modelo hipocrático, energético, holístico, natural

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modelo hipocrático, energético, holístico, natural
DIFERENÇAS ENTRE O “MODELO HIPOCRÁTICO, ENERGÉTICO,
HOLÍSTICO, NATURAL HOMEOPÁTICO” E O “MODELO ALOPÁTICO,
QUÍMICO, DA DOENÇA”.
BERNADETE NUNES STOLAI
São Paulo, SP
2014
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A) A LEI DE ARNDT-SCHULTZ
Um estímulo químico forte gera baixa energia vital e, por outro lado, o estímulo
químico fraco gera alta energia vital.
A Terapia Hipocrática, com suporte em substâncias naturais, universais gera estímulos
energéticos positivos e produz alta energia vital. A Medicina Alopática, com suporte em
medicamentos químicos, gera fortes estímulos negativos e produz baixa energia vital. Trata-se
de dois modelos localizados em campos diferentes e opostos.
A Lei de Arndt-Schultz: quanto mais ultra diluído o estímulo químico, maior será
gerada a energia vital ou inversamente, quanto maior e mais forte o estímulo químico, maior
será a redução da energia vital. Esta lei comprova e dá suporte à lei homeopática das ultra
diluições ou dose mínima.
O Modelo Alopático é um sistema de medicina que usa o saber, a técnica, a ciência e o
conhecimento para manter a pessoa doente sem nunca curá-lo. (Hahnemann).
Já o terapeuta Hipocrático trabalha com recursos energéticos, naturais e universais
ajudando a pessoa a se harmonizar e levá-la a obter a cura rápida, suave e duradoura.
(Hahnemann).
B) PRINCÍPIOS DA LEI DE HERING
Constantino Hering descreveu a Lei de Cura, ou seja, o mecanismo no qual um
indivíduo enfermo alcança o estado de cura ou facilita o seu adoecimento. Hering assinalou
normas que constituem um caminho seguro para se conhecer e interpretar fenômenos
fisiopatológicos que ocorrem no enfermo.
PRINCÍPIOS BÁSICOS DA LEI DE HERING
1º - A melhoria das enfermidades ocorre do interior para o exterior.
2º - O equilíbrio do organismo ocorre de cima para baixo e o adoecimento de baixo para cima.
3º - Os sintomas desaparecem na mesma ordem em que apareceram aliviando-se primeiro os
órgãos mais importantes ou mais vitais, em seguida, os menos importantes e as mucosas e,
por fim, a pele.
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4º - Os sintomas mais recentes são os primeiros a desaparecer e então vão reaparecendo os
mais antigos.
LEI DE HERING – ITEM 1 – A cura procede de dentro para fora espontaneamente em
todos os pacientes.
Os fenômenos vitais normais têm naturalmente um sentido centrífugo, exonerativo,
isto é, curativo. Quando ocorre a supressão (impedimento da livre manifestação dos sintomas)
ela pode ocasionar uma mudança de rumo da enfermidade (movimento centrípeto), com a
conseqüente agravação do quadro.
LEI DE HERING – ITEM 2 – A cura procede de cima para baixo, em certos processos
patológicos que abarcam a totalidade do indivíduo.
Este princípio explica que em uma pessoa, ao começar a ser curada, a doença sairá em
primeiro lugar da parte mental. Ao se curar de medos e ansiedades, surgirão problemas no
coração, em seguida nos pulmões, rins, intestinos, ossos, músculos e pele. Um reumatismo
por exemplo, quando as dores começarem a atingir os dedos, é um ótimo sinal que a cura se
encontra no final e a pessoa já está quase sã e normalizada daquela doença. Se a doença
caminha na direção inversa, é sintoma de um adoecimento e piora geral do estado da pessoa.
LEI DE HERING – ITEM 3 – Os sintomas desaparecem na mesmo ordem em que surgiram,
aliviando-se primeiro os órgãos mais importantes ou mais vitais, após, os menos importantes
e finalmente, as mucosas e a pele.
Vithoulkas diz que existe uma hierarquia de importância dos órgãos: a primeira é a
esfera psíquica, após, os órgãos físicos. A hierarquia organizada dos sistemas é: Sistema
nervoso, Sistema circulatório, Sistema endócrino, Sistema digestório, Sistema respiratório,
Sistema excretor, Sistema reprodutor, Sistema ósseo, Sistema muscular.
A hierarquia dos órgãos, baseada em sua importância em relação ao organismo é: 1)
Cérebro, 2) Coração, 3) Glândula Pineal, 4) Fígado 5) Pulmões 6) Rins 7) Testículos/ovários,
8) Vértebras, 9) Músculos.
A compreensão desta hierarquia permite ao profissional de saúde e à própria pessoa
reconhecer e identificar a direção da progressão ou regressão da moléstia.
LEI DE HERING – ITEM Nº 4 – À medida que desaparecem os sintomas recentes, vão
reaparecendo os sintomas mais antigos.
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Durante as sucessivas enfermidades que sofre o ser humano ao longo da sua vida, a
cura se processa na ordem inversa da sua aparição. Assim, a doença mais recente é vencida
primeiro; a seguir, vai desaparecer a segunda mais antiga; depois a terceira e assim
sucessivamente, até reaparecer o sintoma mais antigo, a pessoa terá dado um significativo
passo na direção da sua plena recuperação e harmonização.
C) COMO FUNCIONA O MODELO HIPOCRÁTICO, ENERGÉTICO
“O estímulo energético positivo aplicado no ser vivo gerará ressonância
eletromagnética. Esta aumentará a freqüência da energia e elevará o padrão estabelecido no
nível energético, mental, emocional e físico. À medida que o padrão vibratório for sendo
instaurado – através do aumento crescente de vibrações mais sutis – desencadeará a
harmonização e a recuperação integral, que atingirá os níveis energéticos, mental, emociona e
físico.”
Os estímulos terapêuticos energéticos positivos, aplicados nas diversas fases da
doença, iniciam o processo de recuperação ou normalização do ser vivo, conforme a Teoria da
Cura Hipocrática. Eles desempenham função do Simillimun momentum – sintoma local ou
Simillimum da personalidade, Simillimun constitucional, Simillimun miasmático da
homeopatia, os quais entrando em ressonância com a pessoa nos níveis energético, mental,
emocional e físico, iniciam o processo da recuperação duradoura, revivenciando traumas,
agressões medos. A pessoa deve se manter com alimentação natural, treinar o organismo a
conviver com o calor e o frio, viver numa família e comunidade equilibrada e harmonizar
gradativamente a consciência.
DESCRIÇÃO DA TEORIA DA CURA DO MODELO HIPOCRÁTICO
A regulação ou estabilização da freqüência do padrão energético interno obedece às
seguintes etapas:
1. O estímulo energético positivo gera uma vibração eletromagnética que desencadeará
um novo padrão vibratório, mais elevado;
2. A mudança afetará os genes que passarão a enviar novas mensagens para que a
inteligência celular seja ativa;
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3. Haverá intensa atividade energética, mental, emocional, molecular, formação de
anticorpos e novas células dos órgãos doentes produzindo aumento da temperatura
interna e posteriormente, da temperatura externa do organismo;
4. Facilitará a pessoa a fazer uma autoanálise, a reviver traumas e resolver conflitos
emocionais;
5. Isso gerará um desbloqueio energético e um equilíbrio da temperatura do corpo, com
início da normalização do funcionamento dos órgãos internos que desencadearão...
6. Exonerações como: suores, toxinas, catarros, pus, sangue coagulado, remelas,
cerumes, fluxos vaginais e uretrais, etc. assim...
7. Gradativamente inicia-se o processo de normalização do funcionamento do aparelho
digestivo e rins;
8. Ajudará a maior absorção, assimilação e eliminação de substâncias estranhas ao
organismo;
9. Resultará na limpeza e enriquecimento das propriedades que compõem o sangue;
10. Mais flexibilidade nas pulsações do coração que bombeará maior volume de líquido
num movimento rítmico;
11. Maior atividade nos pulmões e aumento da capacidade respiratória como também dos
demais órgãos internos;
12. A limpeza do sangue e normalização das pulsações do coração descongestionará as
veias do cérebro, proporcionando um maior número de conexões ou sinapses entre os
neurônios;
13. Um equilíbrio mental será constatado através da redução da irritabilidade, da
agressividade, das fobias, neuroses, ansiedades e melhorará o raciocínio e a memória;
14. Possibilitará à pessoa aceitar novas concepções frente à família, à comunidade e ao
planeta em que vive.
15. Desta forma, constatar-se-á uma pessoa normalizada e harmonizada no plano mental,
emocional e físico, gerando assim, um ser vivo com a sua energia interna estabilizada.
Cada ser reage do seu modo, a seu tempo, na certeza de que a cada substância
homeopática, a pessoa começa a se harmonizar no mental, emocional energético e físico,
quer tenha consciência disto, quer não.
A pessoa tratada por este modelo alcança a terceira idade com menos sintomas
e sinais de doenças, maior vigor físico e principalmente com maior lucidez mental.
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Formas de Diagnose da Terapia Hipocrática: os olhos, o rosto, o nariz, as
mãos, os dentes, a língua, as orelhas, os pés, os intestinos – cada uma destas partes
apresenta um conjunto holográfico, ou seja, nos revelam não somente predisposições
congênitas ou problemas físicos já deflagrados, como também a natureza emocional da
personalidade, suas habilidades, relacionamentos e a forma como pensa. É um holograma
porque existe uma reprodução exata da totalidade do que somos em cada uma destas
partes em vários níveis ou dimensões. Isto confirma a necessidade de tratarmos
holisticamente o ser humano. São formas de diagnose: a Iridologia, Terapia Auricular,
Psicofisiognomia, Quirologia, Reflexologia Podal, Nasalogia, Capilologia, Leitura
Corporal, Fonosofia, Auradiagnose, Cinesiologia Aplicada, Diagnose pela Língua.
A terapia natural ajuda o organismo a exonerar espontaneamente as suas
impurezas. O modelo hipocrático, ao invés de boicotar, de suprimir e de impedir a
eliminação natural das toxinas, age facilitando a exoneração das impurezas físicas e
mentais. Sob a ação de um estímulo terapêutico energético positivo, o doente, num curto
prazo, começa a excretar, a eliminar toxinas, impurezas, pus, sangue coagulado, suor,
corrimentos, urina, fezes, etc. Todos os órgãos eliminadores são acionados. À medida em
que se eliminam as impurezas e toxinas, o sangue começa a se tornar mais puro. A mente
vai ficando mais organizada no raciocínio, melhorando a memória, diminuindo a irritação,
a agressividade e as insatisfações e isto vai gerar uma melhora e normalização dos órgãos
físicos.
O agravamento tanto físico, mental e emocional que tanto assusta as pessoas
não tem o mesmo grau de intensidade para todos, e ainda no caso da homeopatia, temos as
potências, que se administradas com cautela, começando com potências baixas para saber
a reação do organismo e não ter pressa, lembrar que cada pessoa tem o seu tempo. Não há
necessidade da pressa em administrar o Simillimum personalidade, podemos ir devagar
com o Simillimum momentum, pois a energia da pessoa pode estar enfraquecida para o
Simillimum personalidade.
Neste modelo o ideal é que a pessoa se auto-cure através da conscientização
dos seus bloqueios energéticos, sejam mentais, emocionais ou físicos, usará a força de
vontade ou predisposição interna. Como ainda está muito longe para a maioria dos seres
humanos se harmonizar sem qualquer tipo de ajuda, a Terapia Energética atua como um
agente que acelera este processo até aquele ser tornar-se capaz de desencadear o processo
em si.
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D) COMO FUNCIONA O MODELO ALOPÁTICO
Um estímulo energético clínico negativo, aplicado na fase biológica, clínica e
anatômica/local da doença gerará uma ressonância eletromagnética que diminuirá a
frequência da energia estabelecida naquela região.
À medida que esta baixa vibração sobrecarregar o padrão energético já
desordenado ali vigente, se instaurará um aumento crescente de vibrações com
frequencias mais baixas que interferirão nas fases clínica, biológica, nos níveis
energéticos, mentais e emocionais do ser vivo. Isto acarretará em doenças recorrentes que
causarão danos irreversíveis a órgãos de maior hierarquia.
Na fase anatômica, o processo mórbido aparece como tumor, úlcera, infecção,
ferida, dilatação, obstrução, cálculo,constrição, trombo, etc., com seu conjunto típico de
sintomas e sinais classificados, organizados em síndromes e aspectos.
Não se pode afirmar que se curou quando se elimina sinais e sintomas, porque
o que normalmente acontece é que ao se eliminar as aparências e as sensações normais, se
projeta o desequilíbrio para as fases anteriores, que mais comumente é a funcional,
produzindo uma "supressão".
A supressão dos sintomas de uma doença local tem sido a meta e objetivo
fundamental da Medicina alopática. Para cada sintoma local, os médicos alopatas
administram medicamentos químicos visando erradicar tais sintomas e consideram uma
vitória se os mesmos desaparecem. Quando já não é mais possível eliminá-los da fase
anatômica ou local das doenças, então se utiliza a prática de extirpar o órgão doente ou
substituí-lo, como se fosse possível, assim, regular o restante do organismo.
Mas o que ocorrerá com o restante do organismo, quando, através de drogas,
elimina-se os sintomas ou extirpa-se o órgão doente?
Ao aplicar uma dose medicamentosa num determinado órgão, visando curá-lo,
isto de fato se realiza, porém, a recuperação exigirá uma redução da energia do órgão.
Essa redução da frequência gerará um desequilíbrio na circulação interna vindo a
ocasionar excesso de energia noutro órgão.
A concentração de energia em outro órgão ocorre de forma aleatória, porém, de
acordo com a Lei de Hering, sempre esta desarmonia caminha para um órgão mais interior
e de maior hierarquia no organismo. Trata-se do processo de metástase.
A Medicina alopática, através do tratamento que administra, insiste em
desconhecer os princípios naturais e universais da freqüência do padrão interno de cada
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ser vivo, o que acarretará em gerações sucessivas e seguintes mais enfraquecidas e
susceptíveis ao adoecimento. Trata-se de uma verdadeira degradação secular do padrão
energético humano.
No organograma apresentado no Modelo alopático, químico, observados e
constados os primeiros sintomas, o médico receita a aplicação de um estímulo químico, o
qual gera a primeira recuperação. Logo a seguir, a fase clínica/funcional da doença se
torna mais desorganizada na sua circulação energética, e isto, resultará em uma segunda
doença sem aparente associação com a primeira recuperação. Aplica-se um segundo
estímulo químico. Obtém-se a segunda recuperação. Novamente, na fase clínica/funcional
poderá surgir novo sintoma ou se aprofundar ainda mais chegando a fase biológica ou
mesmo energética. Aplica-se novo medicamento. Gera-se nova recuperação. O processo
segue sucessivamente e a pessoa tratada tendo novos sintomas considerados
independentes, pelos alopatas.
Como a pessoa é um todo, onde todos os órgãos estão conectados e
correlacionados, permanecendo um órgão doente, este irá transmitir a doença para outros
órgãos ou sistemas do corpo humano. A pessoa se torna cada vez menos energizada e cada
vez, órgãos mais internos e mais importantes afetados. Esta medicina só se preocupa em
consertar "peça estragada, enferrujada", ao invés de se preocupar com uma técnica ou uma
teoria que fortaleça o sistema imunológico, resolva os sintomas emocionais e mentais e
assim viesse evitar que o organismo adoecesse.
Roberts afirma que: não se pode cometer um crime maior à economia humana
do que fomentar e instigar as supressões, pois estas podem ser causa direta de muitas
infecções e os sintomas em seu estado natural são sempre a expressão de enfermidades
gerais. A supressão é a fonte de muitas perturbações funcionais.
Segundo Vithoulkas, os homeopatas são sábios o bastante para compreenderem
que o fortalecimento do mecanismo de defesa é necessário para se completar o processo
de recuperação.
A supressão contínua (por terapias impróprias) do mecanismo de defesa, na
maior parte de nossa população, leva ao enfraquecimento progressivo. É por esta razão
que se observa uma crescente incidência de doenças do coração, distúrbios neurológicos,
câncer, psicoses e violências na sociedade; é também, pela mesma razão que se verifica
um surto de epidemias microbianas, como a doença do legionário e outras, insensíveis a
todos os antibióticos conhecidos. Isto não é apenas um caso de mutação bacteriana, mas a
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consequência do enfraquecimento progressivo do mecanismo de defesa das pessoas
devido a terapias impróprias.
Uma conclusão crucial e profunda é a de que o ser humano é um todo, uma
entidade íntegra e não fragmentada em partes independentes. A medicina em geral
acumulou uma quantidade de informação sobre Anatomia, Fisiologia, Patologia,
Psicologia, Psiquiatria, Bioquímica, Biologia Molecular, Biofísica e assim por diante,
relacionada aos seres humanos. Infelizmente, cada um desses ramos de estudo examina o
indivíduo de seu ângulo particular. Ninguém nega que a matéria revelada através desses
laboriosos estudos tem sido esclarecedora e geralmente útil. Mas tais estudos não nos dão
até agora uma ideia clara e íntegra do que é um ser humano funcionando em sua totalidade
- não apenas no seu nível molecular, ao nível dos órgãos, nem somente ao nível
psicológico. Consequentemente, a moderna terapêutica tem uma visão fragmentada do ser
humano. Se o fígado estiver afetado, receita-se alguma coisa para o fígado; se o nariz
estiver escorrendo, indica-se algum remédio para o nariz. O conhecimento é causa, ao
invés de ser baseado em leis sistematicamente verificadas e em princípios derivados da
observação dos seres humanos.
O ser humano é um todo integrado, que age o tempo todo através de três níveis
distintos: o mental, o emocional e o físico, sendo o nível mental o mais importante e o
físico o menos importante.
Segundo Scolnik, o que é preciso entender, de uma vez por todas, é que os
remédios não curam nem poderiam curar as doenças. Eles só servem para
"encobrir" os
sintomas, dando uma ilusão de recuperação. A tarefa de "encobrir" sintomas é tão
insensata quanto a do mineiro que, ao penetrar nas galerias subterrâneas, se lembrasse de
ir apagando as lanternas do caminho, ele depressa se encontraria às escuras. Do mesmo
modo, os sintomas que o paciente apresenta são como lanternas que iluminam o quadro,
mais ou menos obscuro da doença.
O sintoma é uma voz de alarme da natureza. Quando ele se apresenta é preciso
buscar a causa que o origina, para assim extirpá-la pela raiz: desaparecida a causa,
desaparece o efeito.
Segundo Kent, o dever do médico é curar o doente e não apenas eliminar
meramente os sintomas, modificar o aspecto destes, alterar a imagem da enfermidade,
imaginando-se que deste modo restabeleceu a ordem.
Atualmente com todo o aparato do progresso científico em todas as áreas, e a
disseminação de drogas químicas e aparelhos cada vez mais sofisticados nos hospitais e
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laboratórios, constatamos um aumento na degradação da saúde da humanidade, inclusive
da saúde emocional e mental. Aumentando as doses dos medicamentos químicos,
aumentando o aparato tecnicista médico e hospitalar, as doenças aumentam em maior
proporção, enquanto surgem outras, até há pouco tempo desconhecidas e sem recuperação
pela medicina química. Por que este paradoxo? Por que o reumatismo, o enfisema senil, a
arteriosclerose, o vitiligo, o câncer e a AIDS não tem recuperação na Medicina alopática?
Por que tanto progresso científico na alopatia e ao mesmo tempo o surgimento de novas
doenças tidas como incuráveis? A resposta está num modelo, no caminho, no rumo da
alopatia.
A doença local: tumor, ferida, úlcera, cálculos, trombos, etc., constituem, na
realidade, a soma concentrada de impurezas do sangue.
A doença local é uma reação natural do organismo, concentrando num ponto a
soma das impurezas, É uma forma do organismo se autorregular, convivendo com as
impurezas internas sem que o mesmo seja totalmente arruinado, caso as mesmas fossem
distribuídas para todos os órgãos. As impurezas, pela própria natureza, são exoneradas:
esta é uma forma do organismo se autocurar através da doença.
A pele humana não origina por si erupção alguma, sem a cooperação do resto
do todo vivente; tão pouco se torna doente sem ser introduzida e compelida a tal pelo
estado adoecido, pela falta de normalidade do organismo todo. Em todos os caos, existe na
base um estado desorganizado da totalidade do organismo interno vivo, estado este que
deve ser considerado primeiramente; portanto, a erupção só deve ser removida pela cura
interna e pelos remédios curativos que alteraram o estado do todo. A Medicina alopática
desconhecendo este princípio, comete verdadeiros crimes contra os pacientes ao suprimir
as exonerações.
E) COMO FUNCIONA O MODELO DA MEDICINA GALÊNICA PSIQUIÁTRICA
O Modelo hipocrático, através de estímulo energético, faz aflorar para o
consciente, traumas, mágoas, complexos, raivas, sustos, desilusões, ira, irritabilidade e
insatisfações.
O Modelo alopático, através do medicamento químico, interioriza para as
camadas mais profundas do inconsciente, os traumas, complexos, as raivas, os sustos, as
desilusões, a ira, a irritabilidade e insatisfações.
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A psiquiatria química se propõe a tratar as doenças mentais, e faz isto por meio
de medicamentos químicos conhecidos como: antidepressivos, ansiolíticos, anfetaminas,
antidistônicos, barbitúricos, calmantes, energéticos psíquicos, psicotrópicos, etc.
Cessando o efeito dos medicamentos químicos, todos os sintomas tenderão a
retornar à superfície consciente.
Havendo nova aplicação no paciente ocorrerá nova interiorização dos mesmos.
Dia a dia, mês a mês, ano a ano, vai se desencadeando esta luta entre o paciente e as
drogas. A cada dose, a pessoa fica menos energizada, menos segura de si, menos capaz de
tomar decisões por conta própria. A pessoa logo estará com todo o organismo afetado,
com lentidão nos movimentos, fala, raciocínio e ações. Tais drogas têm o poder de
desenergizar uma pessoa com altíssima rapidez. Ao olharmos um pobre ser, nestas
condições só podemos nele vislumbrar uma condição de "morto-vivo".
Quando pessoas são internadas em hospitais de doenças mentais e neles vivem
anos, décadas, sem doenças físicas, mas incapazes mentalmente, vemos o fracasso do
Modelo alopático psiquiátrico. Este modelo visa dar tranquilidade aos parentes, evitando
que a raiva contida, o ódio, a ira, as desilusões, as taras, as insatisfações sejam
manifestadas, venham ao exterior. Ao suprimir, ao se reenviar tais sintomas para as
camadas mais profundas do inconsciente, estamos fazendo uma supressão na hierarquia
mais alta nos sintomas mentais e emocionais, através de ação química nas glândulas e
neurônios, o que é muito grave, mais pernicioso do que a supressão dos sintomas físicos.
Esta é a maneira como age a Medicina alopática psiquiátrica. Neste modelo, se ataca
apenas o órgão doente, fazendo-o silenciar, sem se preocupar em normalizar o organismo,
em regular a energia interna. Mas o Modelo alopático psiquiátrico, na verdade, apenas
suprime um sintoma mental ou emocional, tenta silenciá-lo, interiorizá-lo, além de
desenergizar o paciente e de gerar um verdadeiro fantoche.
Depak Chopra reforça que os médicos têm receitado a seus doentes mentais
certas substâncias que alteram a mente, os psicotrópicos. São drogas que afastam os
sintomas evidentes da doença, principalmente a depressão, a mania e as alucinações. Os
sintomas geralmente são aliviados, algumas vezes até o modo súbito e dramático, pois
muitos pacientes não toleram o embotamento mental nem a fadiga, que são os efeitos
colaterais mais comuns.
Segundo Lowen, as pessoas normalmente suprimem o medo, pois têm um
efeito entorpecedor; suas fúrias, por serem demasiadamente perigosas; e seu desespero,
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por ser demais desencorajador. Também é comum suprimirem sua consciência da dor,
como a dor de um desejo não satisfeito, por não poder suportá-la.
A supressão do sentimento diminui o estado de excitação do corpo, o mesmo
ocorrendo com a capacidade de concentração da mente. Essa é a principal causa da perda
do poder da mente. Nossas mentes estão basicamente preocupadas com a necessidade de
ter controle à custa de ser e estar cada vez mais vivo.
A característica fundamental da cura hipocrática é a pessoa revivenciar o
trauma a agressão, a raiva, o ódio, a tristeza, a mácula, que permaneceu profunda no
inconsciente. Este estado pode permanecer durante anos, décadas ou durante toda a vida.
Enquanto o inconsciente registrar a agressão, existirá um desequilíbrio na mente da
pessoa. No momento em que a pessoa revivencia os traumas, agressões, as causas
geradoras do ódio trancado, mágoas, tristezas não exteriorizadas é que se dará o
processo da recuperação ou normalização.
A Terapia Hipocrática, através dos seus inúmeros estímulos terapêuticos
energéticos acessa aquela antiga desarmonia no inconsciente da pessoa e ela começa a
revivenciar tais emoções. Neste momento, ocorre um clareamento da causa adoecedora ou
crise curativa na pessoa. A pessoa dá conta de um ódio profundo que estava armazenado
no mais recôndito interior do inconsciente humano e ela começa a se desreprimir.
Poderá tornar-se agressiva verbalmente ou fisicamente, por algum tempo. A agressão
física ou verbal será tão mais forte e mais duradoura quanto mais profundo for o
sofrimento que a pessoa carregava. Os familiares que estão em volta ou os amigos que
cercam aquele que está em processo exonerativo se amedrontam perante as mudanças
daquele que antes tinha um comportamento introvertido, calado, quieto, porém, sempre
com um nervosismo interno, que muitas vezes, quase o levou à loucura ou à vontade de
suicidar-se ou de matar alguém.
Lowen ressalta que, enquanto o paciente não conseguir enfrentar o medo e
entender as razões para tanto, continuará a gritar, a chorar e a ter raiva, pouco mudando
em sua personalidade. Terá então substituído um processo catártico por outro de natureza
inibidora, sem ter alterado seus rumos de maneira significativa na direção do crescimento.
Permanecerá aprisionado entre as forças inibidoras que não terá compreendido e muito
menos elaborado e o desejo de obter uma liberdade catártica momentânea.
A normalização da mente humana se realiza de forma gradual e permanente, se
ela for acessada com estímulo terapêutico energético positivo através da Homeopatia,
Acupuntura, Florais e outras.
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F) MODELO DE RECUPERAÇÃO EM ALTA HIERARQUIA
Uma vibração eletromagnética positiva tem o poder de ajudar a dissolver e
diluir máculas ou bloqueios energéticos (resultantes do ódio, maldade, maus pensamentos,
inveja, desequilíbrios, ideias e projetos destrutivos). À medida que estes vão se dissolvendo,
já na fase biológica, desencadeia-se o processo das exonerações do sangue impuro e do pus. À
medida que ocorrem as exonerações, na fase anatômica, vão desaparecendo as perturbações
dos órgãos que estavam desregulados na fase clínica. Conforme os órgãos físicos vão se
regulando, as doenças locais, como tumores, feridas, úlceras, cálculos, etc., vão se reduzindo e
extinguindo naturalmente.
O processo de exoneração das impurezas do organismo gera agravamento. Não
existe recuperação sem agravação ou exoneração que pode ser física, mental ou emocional. O
agravamento ou crise curativa é uma prova concreta, para o paciente e para o clínico, de que
está havendo um processo de cura. Quando o processo é energético, mental ou emocional
temos a ajuda da homeopatia, florais, reiki e muitos outros estímulos energéticos. Sendo na
fase física, temos a ajuda da própria homeopatia, plantas medicinais, fitoterapia, geoterapia,
etc.
O chamado agravamento, tanto físico, mental e emocional que tanto assusta as
pessoas, não tem o mesmo grau de intensidade para todos, e ainda no caso da homeopatia,
temos as potências que, se administradas com cautela, começando com potências baixas para
saber a reação e não ter pressa, lembrar que cada pessoa tem o seu tempo. Não há necessidade
da pressa em administrar o Simillimum personalidade, podemos ir devagar com os
Simillimum momentum, pois a energia da pessoa pode estar enfraquecida para o Simillimum
personalidade.
G) COMO FACILITAR A AÇÃO DA RECUPERAÇÃO
Na recuperação do Modelo hipocrático, a rapidez e a sua duração vão depender
de como a pessoa se encontra; se estiver no plano harmônico, o equilíbrio será geral e mais
rápido, se estiver no plano desarmônico, se dará em etapas, através dos agravamentos,
levando algum tempo para se normalizar.
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CASO 1 - A pessoa está no plano harmônico, um estímulo positivo desencadeará uma cura
suave e duradoura, desde que a pessoa seja alimentada com produtos organicamente
cultivados e se estimular o organismo a suportar as alternâncias do tempo. A cura se inicia
com a ação do estímulo terapêutico que atingindo os bloqueios energéticos, intensifica a
vontade consciente do indivíduo, gerando exonerações mentais e emocionais, que
desencadearão a eliminação de toxinas também pela fase biológica, além da fase clínica e
anatômica. Ocorre então, a rearmonização do indivíduo propiciando-lhe uma vida saudável e
feliz.
CASO 2 - O doente está situado no plano desarmônico, mas possui uma grande vontade de
normalizar-se, recebendo o estímulo energético positivo. Através da dor e do sofrimento
gerado pelos agravamentos, a sua consciência vai se elevando gradativamente. Este duplo
processo irá gerar uma recuperação prolongada e duradoura, embora exija do doente grandes
sofrimentos durante os agravamentos, que registram as eliminações de impurezas. A cada
agravamento ocorrem alívios físicos, mentais e emocionais. Os estímulos terapêuticos ajudam
a eliminar bloqueios da consciência, uma vez que estimulam profundas reflexões que
desencadearão mudanças de vida. Novos bloqueios, novos estímulos e as máculas vão se
tornando menores e mais suaves até a harmonização. Dependerá da vontade firme da pessoa
em manter-se harmonizada e da resistência que adquirirá a agressões externas.
CASO 3 - O doente está situado no plano desarmônico, mas não possui vontade de curarse, a pessoa voltará novamente ao plano desarmônico num curto prazo, onde serão geradas
novas máculas associada à vida antinatural e voltará a adoecer.
O tratamento mais duradouro é aquele que eleva a consciência ao plano
harmônico, enfraquecendo assim, a origem das doenças, ao ajudar a pessoa a evitar e a
impedir a formação de novos bloqueios na fase energética.
H) COMO FACILITAR A MANUTENÇÃO DA AÇÃO DA DOENÇA
A pessoa estando com o seu Eu inferior, ou seja, seu plano mental, emocional e
físico bloqueados, ou no plano desarmônico, dificultará que energias positivas provindas de
planos superiores se manifestem em sua consciência. O baixo padrão energético da sua
frequência vibratória dificilmente lhe proporcionará a aspiração de ideais elevados que a
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tornam mais próxima dos níveis superiores. Isto não consiste em uma regra fixa, mas na
grande maioria dos casos tende a ocorrer.
MODELO PRÁTICO FACILITADOR DO ADOECIMENTO
a) Elaborar e executar projetos de destrutividade coletiva e autodestrutividade.
b) Manter-se com alimentação antinatural dando ênfase a produtos químicos artificiais,
contendo acidulantes, flavorizantes, aromatizantes, conservantes, adoçantes artificiais, etc.;
beber muito leites de vaca tratada com hormônios e antibióticos; comer carne e ovos de
galinhas criadas com hormônios e antibióticos; comer verduras e frutas tratadas com altas
cargas de agrotóxicos; ingerir bebidas alcoólicas; fumar e usar drogas legais e ilegais.
c) Viver excessivamente protegido contra o frio e o calor, sempre muito abrigado com
pesadas roupas, e aparelhos de aquecimento e resfriamento do ar.
d) Usar grandes doses de medicamentos químicos, dando preferência aos antibióticos, sulfas,
cortisona, vacinas, radioterapia, quimioterapia, raios X, antidepressivos, calmantes,
anticoncepcionais, operações para tornar a mulher infertil, etc.
e) Praticar sexo com parceiros gonorreicos, sifilíticos, tuberculosos e aidéticos.
Através do conhecimento e do entendimento da existência de "Dois modelos
teóricos hipocrático da saúde e alopático de manutenção da doença", os médicos, os
terapeutas e os curadores poderão:

examinar, refletir, pesquisar e concluir sobre o melhor modelo de cura;

decidir sobre o modelo de cura que vêm aplicando em seus pacientes;

divulgar entre a população a existência dos "Dois modelos teóricos de saúde e
doença", dando oportunidade às pessoas que, ao se dirigirem ao seu médico, terapeuta
ou curador, saibam antecipadamente qual o modelo que estão procurando: a cura ou a
manutenção da doença.
O mesmo ocorre na abordagem da Medicina Psiquiátrica, a doença permanece
intocada na fase energética, mental e emocional e é apenas suprimida na fase biológica e
clínica, por isto, cessando o efeito do medicamento químico, ela retorna ou se torna mais
profunda ainda quando o medicamento já não faz mais efeito, apenas produz efeitos
colaterais, que na verdade são doenças geradas pelo medicamento químico.
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Neste modelo, o ser vivo morre doente, pois nunca é atacada a origem da doença,
sempre ela é suprimida com medicamentos químicos, e isto leva ao fracasso a médio ou longo
prazo tanto do modelo alopático quanto do paciente.
Já a terapia holística, energética hipocrática, por tratar o todo da pessoa, desencadeia
uma vibração eletromagnética positiva que vai harmonizando a pessoa nas diferentes fases da
doença. A pessoa livre das doenças, vive com relativa harmonia, equilíbrio, lucidez,
capacidade de trabalho e assim se mantém até morrer por velhice.
Bibliografia: "Medicina Energética e o confronto com a Medicina Oficial" ou "Terapia
energética e confronto com a Medicina alopática" Autor José A. Moreno.

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