1. CONTEXTUALIZAÇÃO DA IES a) Mantenedora A

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1. CONTEXTUALIZAÇÃO DA IES a) Mantenedora A
Sociedade Educacional das Américas
Projeto Pedagógico – Curso de Fisioterapia
1.
CONTEXTUALIZAÇÃO DA IES
a)
Mantenedora
A Sociedade Educacional das Américas, pessoa jurídica de direito privado, com fins
lucrativos, enquadrada na categoria administrativa de Sociedade Mercantil ou Comercial, sob o
CNPJ nº 03.523.852/0001-51, localiza-se à Rua Augusta, nº 973, no bairro Consolação, no
município de São Paulo, capital do Estado, cujo CEP é 01305-100.
O contrato social está devidamente registrado no 4º Registro Civil de Pessoa Jurídica do
Estado de São Paulo, sob o nº 393.628, desde 19/11/1999 e com última alteração sob o nº
500.085, em 14/3/2005.
b)
Mantida
A Faculdade das Américas (FAM) está localizada à Rua Augusta, nº 1.508, no bairro
Consolação, no município de São Paulo, capital do Estado, cujo CEP é 01305-100.
A FAM foi credenciada, junto ao Ministério da Educação (MEC), pela Portaria nº 620, de
13/4/1999, cuja publicação no Diário Oficial da União (DOU) aconteceu em 14/4/1999. O
processo de recredenciamento institucional, sob o nº 20077495, protocolado em 24/10/2007,
obteve resultado favorável junto ao Conselho Nacional de Educação (CNE), cujo Parecer nº
459/2011 foi publicado no DOU em 4/1/2012. A Faculdade das Américas (FAM) foi
recredenciada pela Portaria nº355, de 5/4/2012, publicou no DOU em 10/04/2012, pelo prazo
de 05 anos.
1.1.
Perfil Institucional
O perfil institucional da FAM abrange histórico, concepção institucional, vocação,
missão, visão, objetivos, metas, ações e áreas de atuação acadêmica, conforme detalhamento
abaixo.
1.1.2. Concepção Institucional
A FAM traçou, para sua trajetória, um Plano Pedagógico Institucional. Um plano de ação
pedagógica traduz-se por um conjunto de trabalho educativo de caráter funcional e intencional,
que tem como condição prévia a determinação valorativa do educador e como objeto a mesma
determinação do educando. Concomitantemente, referida tarefa deve ser concebida com
inteligência e responsabilidade. Só assim, uma ação em si mesma caracteriza-se como ação
pedagógica.
Para fazê-lo, a Instituição precisa assumir-se plenamente como artífice da arte de
contratar e administrar pessoas e voltar-se à discussão dos resultados efetivos da ação
pedagógica dos seus agentes.
Para alcançar os melhores resultados da ação pedagógica é indispensável que a
Instituição possua uma Direção de Ensino que crie e fortaleça as Coordenações de Curso.
O Plano Pedagógico Institucional é o conjunto dos Planos Pedagógicos de cada Curso,
elaborados pelos Coordenadores, juntamente com os professores e pares. São eles, em sua
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totalidade, que representam o Plano de Ação Acadêmica da Instituição, exatamente por
elegerem a interdisciplinaridade, transdisciplinaridade, a contextualização, as práticas e as
pesquisas e o envolvimento e a articulação dos diversos setores que compõem o contexto
institucional.
Quanto à implementação dos Projetos Pedagógicos dos Cursos (PPC), que têm por base
a missão, as diretrizes institucionais e curriculares, a responsabilidade social com o intuito de
manter a interdisciplinaridade, produzir trabalhos de conclusão de curso, projetos de extensão
e iniciação científica com vertentes de conteúdos, que propiciem resultados articulados a eixos
e sub-eixos temáticos por área de conhecimento, a FAM estabeleceu seu eixo central e subeixos:
a)
Eixo-Central: a educação como instrumento para obtenção da cidadania, do
espírito crítico e da transformação das pessoas, com intuito de atingir a excelência profissional;
b)
Sub-Eixos: Comunicação, educação e cultura contemporâneas; Gerenciamento
de projetos e inovação cultural; Ampliação dos conhecimentos dos egressos e a progressão
profissional; Tecnologia em prol do desenvolvimento humano e ambiental; Novas tecnologias
como
formas
de
comunicação;
Sustentabilidade
sócio-econômico-ambiental;
Empreendedorismo; Inovação e criatividade; Desenvolvimento de iniciação científica a fim de
formar cidadãos e profissionais qualificados para o exercício de diferentes funções, com visão
crítica e consciência sócio-política, a partir de uma formação básica densa e consistente.
Por vez, a responsabilidade social desenvolver-se-á em torno do eixo temático:
“relações da instituição com a sociedade”, com enfoque para os sub-eixos: “inclusão social,
defesa do meio ambiente, da memória cultural, da produção artística e do patrimônio cultural”.
A operacionalização dos eixos e sub-eixos será exercida, prioritariamente, pelos
Colegiados de Cursos, pelo Núcleo de Pesquisa e Extensão Acadêmica e Ação Social, sob a
supervisão da Diretoria Geral da Faculdade das Américas, ou de profissional designado para tal.
Contudo, a FAM acredita que quem verdadeiramente conduz o Projeto Pedagógico da
Instituição e lhe garante o sucesso é cada um, todos os professores com a sua dedicação,
seriedade e responsabilidade em cada sala de aula, coadjuvado por todos os demais setores da
Instituição.
Como se vê, há uma cadeia de atribuições e responsabilidades na consecução de um
Plano de Ação Acadêmica, que se inicia com a determinação dos Mantenedores, passa pelo
gerenciamento do Diretor, realiza-se na disposição dos diversos Coordenadores e Colegiados de
Curso e no empenho dos Professores, com vistas a alcançar os Alunos.
1.2.
Vocação
Educação com forte vínculo com o meio socioeconômico e cultural, contribuindo para a
formação de profissionais e sua capacitação para o trabalho e o exercício da cidadania.
1.3.
Visão
Ser uma Instituição de ensino superior reconhecida como centro de excelência nos
campos de estudos em que atua e na formação de profissionais orientados para a
transformação da sociedade e das comunidades do entorno.
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1.4.
Missão
A FAM, como instituição de educação superior, busca difundir a educação, a ciência e a
cultura, subsidiadas por tecnologia moderna, para a formação de profissionais de maneira
virtuosa. Para tanto, tem como missão apoiar a formação de pessoas, com visão abrangente
da sociedade e do mundo, para o exercício da cidadania e das profissões, buscando a
excelência.
A identidade da FAM constrói-se continuamente a partir, entre outros, dos referenciais
ético-políticos, epistemológicos, educacionais e técnicos presentes nos seus princípios e
diretrizes de ação. Tais referenciais, que refletem uma opção da Instituição, passam a constituir
quadro de referência para as ações nela desenvolvidas, o que favorece a efetivação, no âmbito
do ensino, de um projeto pedagógico institucional que a diferencie de outras instituições de
igual natureza.
Ao redimensionar sua abrangência de atuação, para atender novas demandas nacionais
por meio de cursos superiores na modalidade da Educação a Distância, amplia sua missão e
contribui, ainda mais, para o desenvolvimento humano, social e intelectual em todo país.
1.5.
Objetivos
A FAM tem como objetivos gerais:

No Ensino, por intermédio dos cursos e programas de educação superior que
oferece, assegurar o pleno desenvolvimento da pessoa e do cidadão, proporcionando o acesso
ao saber global, a fim de introduzi-lo na civilização do trabalho como profissional qualificado e
competente; bem como desenvolver a consciência social para a preservação do patrimônio
cultural, da valorização da vida e de valores éticos, além de compreender os direitos e deveres
constitucionais necessários à construção de uma sociedade mais justa e democrática;

Nas Práticas Investigativas, estimular e apoiar a iniciação científica, por meio de
um Programa de Iniciação Científica (PIC-FAM), que se traduz em uma atividade de
investigação, realizada por estudantes de graduação, orientados por pesquisador qualificado, e
que visa ao aprendizado de métodos científicos, bem como ao desenvolvimento da
mentalidade científica e da produção do conhecimento;

Na Extensão, identificar situações-problemas nas regiões de sua abrangência,
com vistas à difusão do ensino e da iniciação científica, contribuindo, desse modo, para o
desenvolvimento e melhoria da qualidade de vida da população.
A respeito dos objetivos específicos, a FAM busca:

promover a educação integral do ser humano, estimulando a criação cultural e o
desenvolvimento do espírito científico e do pensamento reflexivo;

formar recursos humanos nas áreas de conhecimento que atuar, aptos para a
inserção em setores profissionais e para a participação no desenvolvimento da ciência, da
tecnologia e da criação e difusão da cultura e o entendimento do homem e do meio em que
vive;

desenvolver, incentivar e apoiar a investigação, diretamente ou por meio da
concessão de auxílio para a execução de projetos científicos, bolsas especiais, formação de
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pessoal pós-graduado, promoção de congressos e seminários, intercâmbio com outras
instituições, divulgação dos resultados dos trabalhos científicos realizados e outros meios ao
seu alcance;

promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que
constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber por meio do ensino, de publicações
ou de outras formas de difusão;

suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento cultural e profissional e
possibilitar a correspondente concretização, integrando os conhecimentos que vão sendo
adquiridos numa estrutura intelectual sistematizadora do conhecimento de cada geração;

estimular o conhecimento dos problemas do mundo presente, em particular os
nacionais e regionais, prestar serviços especializados à comunidade e estabelecer com esta
uma relação de reciprocidade;

promover as ações de integração regional e continental, desenvolvendo
programas de ensino, iniciação científica e extensão específicos para essas políticas;

contribuir para a redução das desigualdades sociais e regionais e desenvolver
ações afirmativas para a promoção de igualdade de condições, com vistas à inclusão social;

ampliar a atuação acadêmica da FAM para a área das Ciências Exatas e da Terra,
por meio de investimentos em infraestrutura física, tecnológica e de pessoal qualificado, a fim
de promover educação, inovação, difusão de conhecimentos e tecnologia a serviço do homem;

criar, implementar e gerir cursos e programas na área das Ciências Exatas,
Arquitetura e Engenharias, contribuindo para a formação de profissionais altamente
qualificados para o atual momento histórico de crescimento e desenvolvimento social e
econômico do Brasil;

projetar, implementar e gerir cursos, programas e serviços na área da Saúde,
com forte vínculo com o contexto socioeconômico e cultural de sua abrangência geográfica,
contribuindo para a difusão do ensino, da pesquisa e da extensão nas comunidades do entorno;

promover elevação do nível de conhecimento das pessoas e das comunidades
sobre educação e saúde, por meio da oferta de cursos, programas e serviços em Saúde,
impactando, direta e profundamente, na qualidade de vida das populações locais;

criar, implementar e gerir cursos, programas e serviços fundamentados na
concepção de área de saúde, por meio de currículos integrados e da educação interprofissional,
visando a atuação em equipes multidisciplinares de saúde, comprometidas com a valorização
da vida e com princípios éticos e humanísticos;

ampliar a participação e a responsabilidade social da FAM em sua atuação na
Região Metropolitana de São Paulo, por meio da promoção de ações ampliadas de saúde no
âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) e da Integração Ensino-Serviços, inserindo docentes e
estudantes, de forma pactuada com os gestores locais, no âmbito das Redes de Atenção à
Saúde do SUS, durante todo o processo de formação profissional e, também, por meio da
implantação de clínicas e de núcleos de atenção integral à Saúde e de apoio matricial em
odontologia, análises clínicas, saúde mental e de diversas especialidades médicas, com a
prestação de serviços de apoio e atenção de elevada qualidade às comunidades locais no
âmbito do SUS, cumprindo com sua missão institucional de ensino, pesquisa e extensão, além
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da promoção da vida e da saúde da população local e regional;

investir em infraestrutura física, tecnológica e de pessoal qualificado na área da
saúde, constituindo-se como referência e centro de excelência em educação de profissionais de
saúde na região metropolitana de São Paulo.
Com relação ao projeto de EAD da FAM, os objetivos são:

oferecer cursos e programas de educação superior a distância,
progressivamente, a partir do aprimoramento constante de seu modelo pedagógico e de gestão
de Educação a Distância;

fomentar o desenvolvimento institucional para a modalidade de educação a
distância, bem como a pesquisa em metodologias inovadoras de ensino superior apoiadas em
tecnologias de informação e comunicação;

implementar polos de apoio presencial em todos os estados brasileiros,
desenvolvendo ensino inovador de qualidade, formando pessoas e profissionais competentes.
1.6.
Metas e Ações Institucionais
A FAM envidará as ações pertinentes, durante a vigência do PDI (2011-2015), não
medindo esforços para alcançar o perfil institucional que lhe foi delineado. Sendo assim,
construíram-se as seguintes metas e ações institucionais permanentes:
a)
Metas

consolidar-se, durante o quinquênio como: centro de excelência acadêmica,
científica e tecnológica; polo irradiador de cultura e cidadania; provedor de informações para a
sociedade; referencial para formação, atuação e desenvolvimento profissional; instituição com
imagem de reconhecida competência e credibilidade; núcleo de recrutamento, seleção
treinamento e desenvolvimento dos valores humanos; participante efetivo dos órgãos de
administração pública, privada e de representação; e polo de convergência de recursos
aplicados na educação;

defender o compromisso com a democracia, a educação e a justiça social,
incrementando a sua inserção social e articulando-se no espaço local e global;

ampliar as fronteiras, a diversidade do conhecimento e atualizar a sociedade,
integrando, de forma pertinente, as ações de ensino, iniciação científica e extensão;

expandir a oferta de cursos superiores presenciais e o número de vagas;

expandir a qualidade de ensino de cursos superiores presenciais para a
modalidade a distância, desenvolvendo um modelo pedagógico próprio em EaD;

investir em infraestrutura física e em recursos humanos para a instalação e
desenvolvimento de cinquenta polos de apoio presencial em todos os estados brasileiros;

implementar um Núcleo de Educação a Distância na sede da FAM e desenvolver
um plano de gestão de EaD que articule a oferta de dez cursos de graduação e dez cursos de
pós-graduação;

promover a melhoria da qualidade acadêmica e privilegiar a qualificação formal
e social dos indivíduos, proporcionando o desenvolvimento de ações político-acadêmicas e
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administrativas pertinentes à sua missão;

adotar sistemática de avaliação e acompanhamento contínuos das ações que
configuram o trabalho institucional, realçando parâmetros e critérios compatíveis com o
cumprimento de sua missão;

garantir a qualidade do cumprimento de suas ações, modernizando os processos
de trabalho, e adequando sua estrutura organizacional de recursos humanos, físicos, gerenciais
e tecnológicos às exigências de sua missão acadêmica, técnica e administrativa;

melhorar continuamente as condições de oferta do ensino de graduação e pósgraduação, presencial e a distância, com vistas à expansão desses níveis de ensino;

capacitar os gestores dos cursos existentes e dos cursos a serem implantados
em programas de pós-graduação, voltados à gestão universitária;

ampliar parcerias com a sociedade civil organizada, especialmente as
organizações que tenham ligações com os cursos e programas desenvolvidos pela FAM;

capacitar professores e pessoal não-docente, em todos os níveis e modalidades
de ensino superior, incluindo congressos ou eventos similares científicos, educacionais ou
culturais;

Estimular e apoiar a produção científica e cultural discente e docente;

Expandir constantemente o acervo bibliográfico e audiovisual;

Expandir e melhorar a infraestrutura física e tecnológica para atender aos cursos
e programas de ensino, iniciação científica e extensão, bem como à melhoria das condições de
oferta dos serviços institucionais;

Implantar, conforme cronogramas constantes no PDI, cursos superiores de
tecnologia, de bacharelado, de licenciaturas, de pós-graduação lato sensu e de extensão;

Implantar, conforme cronogramas constantes no PDI, cursos, programas e
serviços na área da Saúde;

Implantar, conforme cronogramas constantes no PDI, cursos e programas na
área de Ciências Exatas, Arquitetura e Engenharias;

Atingir conceituação positiva nas avaliações promovidas pelo MEC/INEP.
b)
Ações

Ampliar as atividades de ensino, iniciando a oferta de cursos na modalidade a
distância;

Assegurar que a expansão do ensino seja realizada com vistas a dar maior
densidade a essa categoria e possibilitar a ampliação da iniciação científica e dos programas de
extensão;

Credenciar a Instituição como Centro Universitário;

Construir projetos pedagógicos de cursos compromissados com as bases
conceituais, a missão, os objetivos, as diretrizes e os princípios institucionais, contemplando os
currículos aspectos relacionados à região metropolitana de São Paulo;

Avaliar anualmente os projetos pedagógicos de cada curso, na busca da
excelência nas condições de oferta;

Valorizar a educação continuada com a oferta de novos cursos e programas;
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
Implementar processos de gestão inovadores e criativos, envolvendo todos os
níveis hierárquicos e ações acadêmico-administrativas;

Oferecer estímulos de natureza material e pessoal para a participação dos
gestores e professores em eventos científicos e profissionais que possam contribuir para o
aprimoramento do desempenho da gestão e da docência;

Fortalecer os mecanismos de relações com as organizações da sociedade civil
para o desenvolvimento das parcerias;

Aperfeiçoar o processo de intercâmbio com organizações congêneres, visando a
inovação nos programas de ensino (graduação e pós-graduação), nas práticas investigativas e
nos serviços e atividades de extensão;

Apoiar os recursos humanos para a participação em cursos e programas de
doutorado, mestrado, especialização, aperfeiçoamento, atualização e outros eventos,
conforme cronograma disposto no PDI;

Adequar, gradual e progressivamente, o Plano de Carreira Docente, para
enquadrar os professores da FAM nas categorias regulamentadas pela IES;

Programar o Plano de Capacitação Docente para qualificar, no quinquênio, pelo
menos, 25% dos professores;

Acompanhar permanentemente o educando com o desenvolvimento de serviços
voltados para a assistência psicopedagógica, desempenho acadêmico e avaliação formativa da
aprendizagem;

Destinar dotações orçamentárias específicas, no orçamento anual, para financiar
os programas de pós-graduação, treinamento e eventos diversos, diretamente ou mediante
convênio;

Estimular professores e funcionários a participarem dos cursos, programas e
outros eventos oferecidos pela FAM;

Destinar recursos orçamentários para financiar publicações, bem como difundir
a produção científica e cultural discente e docente, por intermédio de publicações periódicas,
editadas pela FAM ou em publicações de entidades congêneres;

Ampliar e atualizar, continuamente, o acervo da biblioteca e as condições de
oferta dos serviços prestados aos usuários internos e externos;

Reservar recursos orçamentários, anualmente, para financiar a melhoria e
ampliação do acervo da biblioteca, priorizando os livros incluídos na bibliografia básica de cada
disciplina ou atividade;

Capacitar os recursos humanos em atividade na biblioteca em cursos e
programas voltados para a melhoria do atendimento ao usuário e para a gestão dos serviços
técnicos;

Promover a atualização tecnológica dos equipamentos e instalações específicas
para os cursos existentes e os cursos a serem implantados;

Reservar recursos orçamentários, anualmente, para financiar instalações físicas
e tecnológicas, objetivando qualificar o ensino, a iniciação científica e a extensão;

Oferecer aos alunos ingressantes condições para recuperação de estudos
realizados no ensino médio;
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
Avaliar, continuamente, as metodologias de ensino e de avaliação da
aprendizagem, com o objetivo de aperfeiçoá-las;

Avaliar, anualmente, o desempenho dos alunos participantes do ENADE, bem
como estabelecer atividades específicas a partir dos resultados constantes nos relatórios de
cursos;

Integrar as funções institucionais para fortalecimento do ensino;

Avaliar anualmente as metas do PDI, com vistas à sua atualização e pertinência;

Desenvolver e implementar um plano de gestão em EaD;

Desenvolver e implementar um modelo didático-pedagógico em EaD;

Contratar, desenvolver e formar pessoas, em nível técnico-administrativo e em
nível acadêmico para atuação em EaD;

Investir em infraestrutura física e tecnológica para oferta de cursos e programas
em EaD, no polo sede da FAM e em mais quarenta e nove polos de apoio presencial;

Investir em infraestrutura física e tecnológica para implantação de cinco cursos
de bacharelado e dois cursos superiores de tecnologia na área da Saúde;

Contratar, desenvolver e formar pessoas em nível técnico-administrativo,
especializadas para a atuação na área da saúde;

Contratar, desenvolver e formar professores para atuar em projetos
pedagógicos na área da saúde, tendo em vista a concepção de currículos integrados e
metodologias ativas de ensino-aprendizagem;

Construir espaços arquitetônicos inovadores e especializados na educação
médica e na área da Saúde, tais como laboratórios de habilidades específicas, simulação
realística, realidade virtual e telemedicina, respeitando-se as normas e padrões estabelecidos
pelos órgãos oficiais;

Implementar espaços de atenção integral à saúde e de apoio matricial, inseridos
no âmbito do SUS, por meio de pactuação com os gestores locais, tais como clínicas de atenção
secundária no âmbito da Odontologia, saúde mental, análises clínicas, ambulatórios médicos,
bem como normas, protocolos e padrões de atendimento correspondentes para prestação de
serviços em saúde à população local;

Definir um plano de gestão para a prestação de serviços em Saúde à
comunidade local, com visão sistêmica, alinhado às políticas públicas preconizadas pelo SUS e
às concepções institucionais da FAM;

Criar um campus fora de sede, especificamente na região em que os alunos dos
cursos da área da saúde realizarem estágios, práticas profissionais( Laboratórios Integrados ) e
internato (no caso do curso de Medicina);

Criar um campus da FAM na região de abrangência dos cenários de prática dos
cursos da área da Saúde, especificamente na área que abrigar convênio com o SUS;

Investir em infraestrutura física e tecnológica para oferta de cursos e programas
em Ciências Exatas, Arquitetura e Engenharias.

Desenvolver e implementar um modelo didático-pedagógico institucional para
oferta de cursos e programas na área de Ciências Exatas, Arquitetura e Engenharias;

Contratar, desenvolver e formar pessoas, em nível técnico-administrativo, para
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Projeto Pedagógico – Curso de Fisioterapia
atuação com alta tecnologia, equipamentos e laboratórios de Ciências Exatas, Arquitetura e
Engenharias;

Contratar, desenvolver e formar professores para atuar em projetos
pedagógicos na área de Exatas, tendo em vista a concepção de currículos integrados e
metodologias ativas de ensino-aprendizagem.
1.7.
Áreas de Atuação Acadêmica
A FAM atua no campo das Ciências Sociais Aplicadas (Administração, Ciências Contábeis,
Direito e Publicidade e Propaganda), Ciências Humanas (Pedagogia) e no Eixo Tecnológico de
Gestão e Negócios (Gestão Financeira e Gestão de Recursos Humanos). Pretende ampliar suas
áreas de atuação, na vigência desse PDI, de forma integrada, nas áreas de conhecimento das
Ciências da Saúde, das Exatas e da Terra, das Letras e Linguística, tendo em vista a abrangência
regional, as características macroeconômicas da região em que se insere e a demanda de
profissionais em todos os campos do saber. Também, objetiva estender a qualidade de ensino
que oferece para cursos na modalidade a distância, considerando-se as necessidades nacionais,
os dados do CENSO, o desenvolvimento econômico do país e as metas do Plano Nacional de
Educação.
Além das atividades ligadas ao ensino, foco principal de sua atuação, a FAM organiza e
implementa programas de iniciação científica e de extensão, constituídos por atividades, cursos
e serviços que promovem sua inserção na vida social, cultural, profissional e comunitária da
cidade de São Paulo. Essa formação plena, multicultural e integrada em seus cursos, espaços e
programas, busca assegurar ao egresso competência que o credencia a responder aos desafios
da modernidade e à constante evolução do conhecimento, com competência técnica, espírito
investigativo e compromisso com a cidadania.
A oferta de novos cursos presenciais e a distância leva em conta as potencialidades
institucionais e o estudo constante do contexto socioeconômico regional e nacional, aliado às
pesquisas sociológicas e de demandas profissionais, à leitura de cenários do mundo do trabalho
e da cultura local. Tais indicadores são de extrema relevância para dimensionar a abertura de
novos cursos e programas, bem como para a gestão acadêmica dos projetos pedagógicos de
formação. Também, serviram de baliza nesse Plano de Desenvolvimento Institucional para a
abertura de novos campi e para o planejamento estratégico da transição da Faculdade para
Centro Universitário das Américas.
2.
DADOS SOCIOECONÔMICOS DA REGIÃO
A Faculdade das Américas - FAM está localizada na cidade de São Paulo, capital do
estado e principal centro financeiro, corporativo e mercantil da América Latina. Cidade mais
populosa do Brasil, da América e de todo o Hemisfério Sul, São Paulo é a cidade brasileira mais
influente no cenário global, sendo considerada a 14ª cidade mais globalizada do planeta,
recebendo a classificação de cidade global alfa, por parte do Globalization and World Cities
Study Group & Network (GaWC).
A cidade é mundialmente conhecida e exerce significativa influência nacional e
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internacional, seja do ponto de vista cultural, econômico ou político. Conta com importantes
monumentos, parques e museus, como o Memorial da América Latina, o Museu da Língua
Portuguesa, o MASP, o Parque Ibirapuera, o Jardim Botânico de São Paulo e a Avenida Paulista,
e eventos de grande repercussão, como a Bienal Internacional de Arte, o Grande Prêmio do
Brasil de Fórmula 1, São Paulo Fashion Week e a São Paulo Indy 300.
A cidade possui o 10º maior PIB do mundo, representando, isoladamente, 12,26% de
todo o PIB brasileiro e 36% de toda a produção de bens e serviços do estado de São Paulo,
sendo sede de 63% das multinacionais estabelecidas no Brasil, além de ter sido responsável por
28% de toda a produção científica nacional em 2005.
São Paulo é a sexta maior cidade do planeta e juntamente com sua região
metropolitana, atinge mais de 20 milhões de habitantes, sendo considerada a quarta maior
aglomeração urbana do mundo.
A região geográfica central de São Paulo exerce forte influência ao município, pois
representa uma das maiores taxas de densidade do Estado como também do país, além de ser
o local onde fica instala a FAM. Considerado, por essas características, como importante centro
de captação de mão-de-obra, será fator decisivo para a absorção dos alunos formados pela
FAM, possibilitando que estes sejam, rapidamente, incluídos no mercado de trabalho.
Pela sua localização, no centro empresarial e financeiro de São Paulo, o aluno é o grande
beneficiado, pois existem várias linhas de ônibus, estações de metrô e várias avenidas que
cruzam as proximidades da FAM, possibilitando acesso rápido às aulas.
A microrregião de atuação da FAM são os bairros do centro de São Paulo. Não só o
“centro velho” como também o “centro financeiro” de São Paulo. Está, portanto, realmente
numa região privilegiada da cidade de São Paulo.
É neste ambiente de elevada potencialidade socioeconômica que está inserida a FAM.
Os cursos e programas ofertados estão adequados ao mercado de trabalho regional e ao perfil
das organizações empregadoras. É uma região fértil para o empreendedorismo, campo propício
ao tipo de profissional que a instituição vem formando, em sua jornada histórica.
2.1.
Contexto Educacional – Demandas Econômicas e Sociais – São Paulo – Região
Sudeste
A capital do estado de São Paulo possui 11.253.503 habitantes, conforme o Censo
Demográfico de 2010 do IBGE, distribuído numa área territorial de 1.523,278Km 2.
É parte integrante da Microrregião de São Paulo, pertencente à Mesorregião
Metropolitana de São Paulo, composta de oito municípios concentrados na região do Grande
ABC, com uma população de 13.804.831 habitantes, que pode ser observado no quadro abaixo:
Municípios
Diadema
Mauá
Ribeirão Pires
Rio Grande da Serra
Santo André
São Bernardo do Campo
Habitantes
386.089
417.064
113.068
43.974
676.407
765.463
10
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São Caetano do Sul
São Paulo
TOTAL
149.263
11.253.503
13.804.831
Fonte: IBGE 2010.
Quanto às características da população paulistana e dos domicílios existentes no
município de São Paulo, destacamos o seguinte:
Domicílios particulares permanentes

Abastecimento de água – Rede geral

Energia elétrica
População Residente

Homens

Mulheres

Alfabetizada

Cor ou raça – Branca

Cor ou raça – Preta

Cor ou raça – Parda

Faixa etária –Menos de 1 até 14 anos

Faixa etária - De 15 até 49 anos

Faixa etária – De 50 até 69 anos

Faixa etária –De 70 até mais de 100 anos

Até 1 salário mínimo

Mais de 1 até 2 salários mínimos

Mais de 2 até 10 salários mínimos

Mais de 10 até 30 salários mínimos

Mais de 30 salários mínimos

Sem rendimento mensal
Total de endereços urbanos
Total de endereços rurais
3.574.286
3.541.754
3.572.606
11.253.503
5.328.632
5.924.871
10.033.341
6.824.668
736.083
3.433.218
2.336.636
6.362.958
1.941.164
612.745
1.224.592
2.338.683
2.334.839
371.104
50.888
3.455.141
4.418.724
34.836
Fonte: IBGE, Censo Demográfico 2010.
O quadro acima demonstra a situação da população do município de São Paulo, onde é
interessante destacarmos, que quase 90% da população são alfabetizados. Além disso, com
relação à faixa etária das pessoas que residem na capital paulista, mais de 56% da população
tem entre 15 e 49 anos, ou seja, estão em totais condições de ingresso no ensino superior.
Ainda, em termos de renda, quase 60% da população economicamente ativa, recebe mais de
um até dez salários mínimos. Por fim, a proporção de casas habitadas na cidade de São Paulo é
de 2,52 pessoas por endereços registrados.
2.2.
Desenvolvimento Econômico
São Paulo possui o maior PIB dentre as cidades brasileiras, o 10º maior do mundo e, de
acordo com a projeção da Pricewaterhouse Coopers, será o 6º maior em 2025. Segundo dados
do IBGE, em 2009, seu Produto Interno Bruto (PIB) foi de R$ 389.317.167.000,00, o que
equivale a aproximadamente 12,39% do PIB brasileiro e 36% de toda produção de bens e
serviços do estado de São Paulo.
Sua região metropolitana possui um PIB de aproximadamente R$ 613,06 bilhões (2009),
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o que corresponde a 57,3% de todo o PIB paulista. Segundo dados do IBGE, a rede urbana de
influência exercida pela cidade no resto do país abrange 28% da população e 40,5% do PIB
brasileiro.
A capital paulista é a sexta cidade do mundo em número de bilionários, segundo a
listagem da revista Forbes, considera como referência o endereço principal dos 1.210
bilionários da lista de 2011 feita pela revista, com base em valores convertidos para o dólar
norte-americano. Entretanto, a crise financeira de 2008-2009 afetou a renda média domiciliar
per capita dos moradores de São Paulo, que, em 2008, era de R$ 816,40, o que posiciona a
cidade na oitava colocação no ranking das capitais brasileiras, atrás de Florianópolis, Porto
Alegre, Vitória, Brasília, Curitiba, Rio de Janeiro e Belo Horizonte. Segundo pesquisa da
consultoria Mercer sobre o custo de vida para funcionários estrangeiros, São Paulo está entre
as dez cidades mais caras do mundo, classificada na décima posição em 2011, onze postos
acima de sua classificação de 2010, e na frente de cidades como Londres, Paris, Milão e Nova
Iorque.
Um dos maiores centros financeiros do Brasil e do mundo, São Paulo passa hoje por
uma transformação em sua economia. Durante muito tempo a indústria constituiu uma
atividade econômica bastante presente na cidade, porém São Paulo tem atravessado nas
últimas três décadas uma clara mudança em seu perfil econômico: de uma cidade com forte
caráter industrial, o município tem cada vez mais assumido um papel de cidade terciária, polo
de serviços e negócios para o país. Em São Paulo, por exemplo, está sediada a BMF&Bovespa
(Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros de São Paulo), a bolsa oficial do Brasil. A
BMF&Bovespa é a maior bolsa de valores do continente americano e a segunda maior do
mundo, ambos em valor de mercado.
O município tem alguns centros financeiros espalhados por seu território, sendo o
principal e mais famoso deles a Avenida Paulista, que abriga sedes de bancos, multinacionais,
hotéis, consulados e se impõe como um dos principais pontos turísticos e culturais da cidade. O
centro da cidade, que apesar de ter sido ofuscado pelas centralidades econômicas mais
recentes, abriga a Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros de São Paulo (BMF&BOVESPA),
diversas empresas e hotéis. Contudo, existem outras centralidades no chamado vetor sudoeste,
como a Avenida Brigadeiro Faria Lima e os bairros do Brooklin e Vila Olímpia, na região oeste da
cidade, que se destacam por sua intensa e moderna verticalização, pela presença de hotéis de
luxo e empresas multinacionais.
Muitos analistas também têm apontado São Paulo como uma importante "cidade
global" (ou "metrópole global", classificação dividida apenas com o Rio de Janeiro entre as
cidades brasileiras). Como cidade global, São Paulo tem acesso às principais rotas aeroviárias
mundiais, às principais redes de informação, assim como sedia filiais de empresas
transnacionais de importância global, além de importantes instituições financeiras, mesmo
estando conectada marginalmente aos fluxos transnacionais de pessoas, investimentos e
empregos.
O urbanista João Sette Whitaker Ferreira, entretanto, considera que a desigualdade
social e a segregação espacial descaracterizam São Paulo como uma cidade global. Apesar de
ser o centro financeiro do país, São Paulo apresenta também alto índice de negócios ligados à
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economia informal.
A cidade de São Paulo também tem se consolidado em um polo de comércio de
produtos contrabandeados, pirateados e falsificados, em geral localizados em alguns pontos do
centro da cidade, como a Rua 25 de Março, a Rua Santa Ifigênia e áreas próximas a estações de
metrô. Os artigos em geral são CDs com versões piratas de softwares, filmes ou álbuns em CD e
DVD ou então acessórios e itens de vestuário, principalmente mochilas e tênis de marcas
internacionais, entre outros artigos. Nos últimos anos, porém, tem crescido a apreensão desses
artigos pirateados.
A Região Metropolitana de São Paulo, composta por 39 municípios, é o maior polo de
riqueza nacional. A renda per capita em 2009 atingiu cerca de US$ 17.852. A metrópole detém
a centralização do comando do grande capital privado, concentrando a maioria das sedes
brasileiras dos mais importantes complexos industriais, comerciais e principalmente
financeiros, que controlam as atividades econômicas no País. Esses fenômenos fizeram surgir e
condensar na região metropolitana uma série de serviços sofisticados, definidos pela íntima
dependência da circulação e transporte de informações: planejamento, publicidade, marketing,
seguro, finanças e consultorias, entre outros.
Quanto aos dados estatísticos econômicos, segundo o IBGE, no ano de 2009 estava
cadastrado na microrregião de São Paulo, o seguinte quantitativo de empresas:
EMPRESAS
Diadema
Mauá
Ribeirão Pires
Rio Grande da Serra
Santo André
São Bernardo do Campo
São Caetano do Sul
São Paulo
TOTAL
QTDE
9.277
6.853
3.061
482
24.781
26.439
10.532
544.983
626.408
Fonte: IBGE – 2011.
No quadro acima, tirando a cidade de São Paulo, responsável por 87% das empresas
cadastradas na microrregião, destacam-se as cidades do ABCD paulista, onde estão
aglomeradas 11,3% delas.
Com relação às instituições financeiras na microrregião de São Paulo, segundo o IBGE,
no ano de 2010, estavam instaladas o seguinte quantitativo:
AGÊNCIAS
Diadema
Mauá
Ribeirão Pires
Rio Grande da Serra
Santo André
São Bernardo do Campo
São Caetano do Sul
QTDE
44
27
11
4
110
103
51
13
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São Paulo
TOTAL
2.414
2.764
Fonte: IBGE – 2011.
No quadro acima é perceptível notar que, a grande maioria das agências financeiras está
localizada na capital do estado de São Paulo, ou seja, 87,3% delas.
Por fim, na pecuária, segundo o IBGE, em 2010, a microrregião de São Paulo estava
servida por rebanhos e produções destacadas a seguir:
ATIVIDADE
Bovino
Equino
Muar
Suíno
Caprino
Ovino
QUANTIDADE
Galo,
Frango
Galinha
e Pinto
Coelho
Vaca
Ordenha
Diadema
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Mauá
40
30
4
52
47
0
0
0
0
4
Ribeirão Pires
72
0
15
0
65
150
2.350
330
220
35
Rio Grande da Serra
30
40
8
0
15
0
240
120
0
9
Santo André
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
São Bernardo do Campo
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
São Caetano do Sul
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
São Paulo
69
0
0
0
0
0
0
2.590
0
0
TOTAL
711
70
27
52
127
150
2.590
3.040
220
48
Cabeça = Bovino; Equino; Muar; Suíno; Caprino; Ovino; Galo, Frango e Pinto; Galinha; Coelho; Vaca (Ordenha).
Litro = Vaca (Leite) / Dúzia = Ovo (Galinha).
Fonte: IBGE – 2011
Vaca
Leite
Ovo
Galinha
0
3.000
19.000
5.000
0
0
0
0
27.000
0
0
10.000
0
0
0
0
34.000
44.000
No quadro acima é visível que a pecuária está perdendo espaço na microrregião de São
Paulo, principalmente porque é um local preponderantemente urbano e a predominância desta
atividade concentra-se nas áreas rurais. Diante do exposto, a cidade de São Paulo, em relação
aos outros municípios que pertence a esta microrregião, se destaca nos rebanhos de bovinos
(80,0%) e galinhas (85,2%), bem como na produção de ovos de galinha (77,3%).
2.3.
Saúde
A cidade de São Paulo reúne todos os requisitos para se tornar um polo mundial de
atividades ligadas às ciências da vida humana. Com 15,4% dos pesquisadores brasileiros na área
de medicina, responde por 30,3% da produção científica nacional. Além disso, abriga dez mil
empresas do setor e contribui com 12,8% das internações para procedimentos de alta
complexidade no Sistema Único de Saúde (SUS).
Apesar dos pontos positivos apresentados acima, a cidade enfrenta como principais
deficiências na área de saúde: carência na oferta de serviços para determinados problemas de
saúde, demanda reprimida de atenção básica que sobrecarrega hospitais universitários e falta
de contato entre academia e indústria.
Contudo, conforme dados estatísticos do IBGE, a respeito dos estabelecimentos da área
de saúde, existentes no ano de 2009, na microrregião de São Paulo, destacamos:
ESTABELECIMENTOS DE SAÚDE
Diadema
QTDE
PÚBLICO
PRIVADO
28
49
TOTAL
77
14
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Mauá
Ribeirão Pires
Rio Grande da Serra
Santo André
São Bernardo do Campo
São Caetano do Sul
São Paulo
TOTAL
29
11
8
52
58
31
540
757
49
39
5
247
250
134
2.001
2.774
78
50
13
299
308
165
2.541
3.531
Fonte: IBGE – 2010.
No quadro acima, podemos perceber que a maioria dos estabelecimentos de saúde
existentes na microrregião fica concentrada na capital do estado de São Paulo, ou seja, 71,96%.
Se levarmos em consideração que São Paulo, por ter o centro mais avançado de saúde do
Brasil, recebe pacientes de todas as regiões do país e do mundo, explica o quantitativo
existente hoje, bem como a necessidade de expandir cada vez mais.
Com relação ao número de leitos nos estabelecimentos de saúde, na microrregião de
São Paulo, segundo o IBGE, no ano de 2009 existiam:
LEITOS
Diadema
Mauá
Ribeirão Pires
Rio Grande da Serra
Santo André
São Bernardo do Campo
São Caetano do Sul
São Paulo
TOTAL
QTDE
PÚBLICO
447
161
38
0
491
244
158
10.351
11.890
PRIVADO
115
173
118
0
1.328
1.317
238
15.922
19.211
TOTAL
562
334
156
0
1.819
1.561
396
26.273
31.101
Fonte: IBGE – 2010.
No quadro acima, novamente a capital paulista tem grande influência, pois concentram
nos estabelecimentos de saúde do município 84,5% dos leitos existentes na microrregião de
São Paulo.
Quanto aos leitos de estabelecimentos privados para o SUS, com exceção de Diadema,
Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra, estão disponíveis nos demais municípios, onde
novamente, a capital paulista se destaca, ou seja, dos 8.107 leitos de internação para o SUS,
existentes na microrregião, 7.174 (88,5%) estão localizados em São Paulo. Os 933 leitos
restantes estão distribuídos da seguinte forma: 73 em Mauá, 287 em Santo André, 568 em São
Bernardo do Campo e 5 em São Caetano do Sul.
2.4.
Educação
A cidade de São Paulo tem um sistema de ensino básico e superior, público e privado,
bem como uma variedade de profissionais de escolas técnicas. Com 2.860 estabelecimentos de
ensino fundamental, 2.996 unidades pré-escolares, 1.247 escolas de nível médio e 169
instituições de nível superior, a rede de ensino da cidade é a mais extensa do país. Ao total, são
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mais de três milhões de matrículas e mais de 150 mil docentes registrados.
O fator educação do IDH no município atingiu em 2000 a marca de 0,919, patamar
consideravelmente elevado, em conformidade aos padrões do Programa das Nações Unidas
para o Desenvolvimento (PNUD), ao passo que a taxa de analfabetismo indicada pelo último
censo demográfico do IBGE foi de 4,9%, superior apenas à porcentagem verificada nascida
desde Curitiba, Porto Alegre, Florianópolis, Rio de Janeiro, Vitória e Belo Horizonte.
Tomando-se por base o relatório do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica
(IDEB) de 2007, São Paulo obteve a 9ª colocação entre as capitais brasileiras e o 1.903º lugar no
ranking geral dos municípios. Na classificação geral do Exame Nacional do Ensino Médio
(ENEM) de 2007, três escolas da cidade figuraram entre as 20 melhores do ranking, sendo os
colégios Vértice, Bandeirantes e Móbile os respectivos 3º, 14º e 20º colocados. Contudo, e em
consonância aos grandes contrastes verificados na metrópole, em algumas regiões periféricas e
empobrecidas, o aparato educacional público de nível médio e fundamental é ainda deficitário,
dada a escassez relativa de escolas ou recursos. Nesses locais, a violência costuma impor certas
barreiras ao aproveitamento escolar, constituindo-se em uma das causas preponderantes da
evasão e dos baixos níveis de aprendizado.
Contemplado por expressivo número de renomadas instituições de ensino e centros de
excelência, São Paulo é o maior polo de pesquisa e desenvolvimento do Brasil, responsável por
28% da produção científica nacional – segundo dados de 2005. No cenário atual, destacam-se
importantes universidades públicas e privadas, muitas delas consideradas centros de referência
em determinadas áreas.
Entre as muitas instituições de ensino superior, podem-se destacar o Instituto Federal
de São Paulo (IFSP), a Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), a Universidade Estadual
Paulista (UNESP) e a Universidade de São Paulo (USP), criada em 1934, quando incorporou à
histórica Faculdade de Direito de São Paulo, no Largo de São Francisco. Entre as universidades
públicas, a USP é aquela com o maior número de vagas de graduação e de pós-graduação no
Brasil, sendo responsável também pela formação do maior número de mestres e doutores do
mundo, bem como responsável por metade de toda a produção científica do estado de São
Paulo e mais de 25% da brasileira. Como o Brasil é responsável por cerca de 2% da produção
mundial, pode-se dizer que a USP é responsável por 0,5% das pesquisas do mundo. Instituições
filiadas à universidade incluem o Instituto Butantan, polo de pesquisa biomédica fundado em
1901, e atualmente vinculado à Secretaria de Saúde de São Paulo, fabrica antígenos e vacinas
diversos, e é o maior produtor nacional de soros antiofídicos. Centro de renome internacional
em pesquisa científica de animais peçonhentos, conta com 14 laboratórios e um núcleo de
biotecnologia.
O município também possui universidades particulares de grande reputação nacional e
internacional, como a Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e a Universidade
Presbiteriana Mackenzie, além de diversos institutos de ensino superior e pesquisa em áreas
específicas, entre os quais podem ser destacadas a Fundação Armando Álvares Penteado –
FAAP (engenharia, artes e ciências humanas), a Fundação Getúlio Vargas – FGV (administração
e direito) e a Escola Superior de Propaganda e Marketing - ESPM.
Por fim, quanto ao número de matriculados na educação básica na microrregião de São
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Paulo, segundo dados do INEP, referentes ao ano de 2011, destacamos:
MUNICÍPIOS
Diadema
Mauá
Ribeirão Pires
Rio Grande da Serra
Santo André
São Bernardo do Campo
São Caetano do Sul
São Paulo
TOTAL
PRÉ-ESCOLA
15.590
12.214
4.228
1.284
25.990
34.655
6.359
500.470
600.790
MATRÍCULAS
FUNDAMENTAL
66.629
62.748
17.312
6.078
93.372
112.138
20.711
1.645.988
2.024.976
MÉDIO
25.188
23.928
7.447
2.333
42.715
48.269
11.956
665.138
826.974
Fonte: INEP – Sistema de Consulta a Matrícula do Censo Escolar - 2011.
No quadro acima, é percebido a grande influência da capital paulista na educação
básica, ou seja, com relação à microrregião de São Paulo, 83,3% dos alunos da pré-escola,
81,3% do ensino fundamental e 80,4% do ensino médio concentram suas matrículas na capital.
Além da capital, destacam-se também as cidades do ABCD paulista, que juntas, aglomeram
13,7% dos matriculados na educação infantil, 14,5% no ensino fundamental e 15,5% no ensino
médio.
2.5.
Turismo
O município de São Paulo se destaca mais como uma cidade marcada pelo turismo de
negócios que pelo turismo recreativo. Grandes redes de hotéis cujo público-alvo é o
corporativo estão instaladas na cidade e possuem filiais espalhadas em várias das suas
centralidades. Toda a infraestrutura para eventos da cidade faz com que ela seja sede de 120
das 160 principais feiras do país. Dentre as principais, estão o Salão do Automóvel de São Paulo,
a Couromoda e a Francal, entre outras.
A cidade ainda promove uma das mais importantes semanas de moda do mundo, a São
Paulo Fashion Week, sendo um dos principais centros geradores de tendências em moda.
O turismo cultural também possui relevância para a cidade, especialmente quando se
têm em vista os vários eventos internacionais que ocorrem na metrópole, como a Bienal de
Artes de São Paulo e os vários shows de celebridades estrangeiras que, quando se apresentam
no Brasil, escolhem poucas metrópoles.
A cidade possui inúmeras atividades culturais e uma vida noturna que é considerada
umas das melhores do país. Há diversos cinemas, teatros, museus e centros culturais, alguns
atendendo a parcela de maior poder aquisitivo, outros contemplando mais o público popular, o
que leva muitos a dizerem que "sempre há um programa para se fazer em São Paulo". A Rua
Oscar Freire, de acordo com a Mystery Shopping International, foi eleita uma das oito ruas mais
luxuosas do mundo, e São Paulo, a 25ª "cidade mais cara" do planeta.
De acordo com a International Congress & Convention Association (ICCA), São Paulo
ocupa o primeiro lugar entre as cidades que mais recebem eventos internacionais no
Continente Americano e a 12ª posição no mundo, depois de Viena, Paris, Barcelona, Singapura,
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Berlim, Budapeste, Amsterdã, Estocolmo, Seul, Lisboa e Copenhague.
A diversidade de povos e culturas que construíram a cidade faz também com que a rica
gastronomia da região seja por si só um grande atrativo turístico. Essa afirmação pode ser
comprovada por meio da ampla variedade gastronômica da cidade, que abrange mais de 50
tipos de culinária. Durante o 10º Congresso Internacional de Gastronomia, Hospitalidade e
Turismo (CIHAT) realizado em 1997, a cidade recebeu o título de "Capital Mundial da
Gastronomia" de uma comissão formada por representantes de 43 nações.
2.6.
Cultura
O município de São Paulo é considerado polo cultural no Brasil, tendo-se consolidado
como local de origem de toda uma série de movimentos artísticos e estéticos ao longo da
história do século XX. Apesar de tradicionalmente rivalizar com o Rio de Janeiro o status de
sede das principais instituições culturais do país, é em São Paulo que existe o maior mercado
para a cultura, tendo hoje se consolidado como uma das principais capitais culturais do Brasil e
da América Latina.
A cultura da cidade de São Paulo foi largamente influenciada pelos diversos grupos de
imigrantes que ali se estabeleceram, principalmente italianos. São Paulo possui uma ampla
rede de teatros, casas de show e espetáculo, bares e grandes eventos culturais como a Bienal
de São Paulo e a Virada Cultural. Instituições de ensino, museus e galerias de arte não raro
empregam superlativos em suas descrições (sedia, por exemplo, a maior universidade pública
do país – a Universidade de São Paulo – a maior universidade privada – a Universidade Paulista
– e a maior casa de espetáculos do país, o Credicard Hall).
Na cidade, são celebrados festivais relacionados aos grupos de imigrantes, com os
Matsuri (festivais de cultura japonesa). Destes, destacam-se: o Tanabata Matsuri (Festival do
Tanabata), relacionado à comemoração do Tanabata e realizado desde 1979, o Nikkey Matsuri
(Festival do Nikkey), o Mochitsuki Matsuri (Festa do Mochi Batido) e o Bunka Matsuri (Festival
da Cultura).
a) Artes cênicas
Episódios relevantes na história das artes cênicas no Brasil aconteceram na cidade de
São Paulo. Verifica-se na cidade tanto um cenário de teatro de vanguarda como de um teatro
tradicional. Três instituições revelaram-se importantes na cidade, ao longo do século XX:
primeiramente o Teatro Brasileiro de Comédia (TBC), depois o Teatro de Arena e finalmente o
Teatro Oficina.
b) Literatura
A literatura na cidade de São Paulo começa com a chegada dos missionários da
Companhia de Jesus, cujos membros são conhecidos como jesuítas, no início do século XVI. Eles
escreveram relatórios à coroa portuguesa sobre as terras recém-encontradas e sobre os povos
nativos, compondo poesias e músicas para o catecismo. Os padres jesuítas Manuel da Nóbrega
e José de Anchieta são considerados os fundadores da capital paulista.
Durante o século XIX a cidade teve grandes nomes da literatura como o escritor Álvares
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de Azevedo, representante da fase ultrarromântica do Romantismo. Porém, os escritores
paulistanos só atingiram independência cultural e projeção nacional no início do século XX, com
o movimento modernista brasileiro, principalmente após a realização da Semana de Arte
Moderna em 1922.
Durante o período modernista surgiram importantes escritores da literatura brasileira
como Mário de Andrade e Oswald de Andrade, responsáveis pela introdução do modernismo
no Brasil e produtores de uma extensa e importante obra literária, dramatúrgica e crítica para a
cultura brasileira. Com o poema urbano Pauliceia desvairada, Mário de Andrade estabeleceu o
movimento modernista no Brasil. O romance Macunaíma, com a sua abundância de folclore
brasileiro, representa o ápice da prosa nacionalista no modernismo através da criação de um
anti-herói nacional. A poesia experimental de Oswald de Andrade, a prosa de vanguarda, em
especial o romance Serafim Ponte Grande (1933), e manifestos provocativos que
exemplificavam a quebrar do movimento com a tradição. Artistas e escritores modernistas
escolheram o Teatro Municipal de São Paulo para lançar seu manifesto modernista. O local
passou a ser um bastião da cultura europeia com a Ópera e apresentações de música clássica
trazidas da Alemanha, França, Áustria e Itália. Foi importante para eles escolher o Teatro
Municipal como ponto de partida, porque a alta sociedade que frequentava o local negavam
suas raízes brasileiras por falar línguas como o francês apenas na casa de ópera. Além disso, os
frequentadores se comportavam como se o resto do Brasil, e a própria cultura brasileira, não
importasse ou não existisse. Ambos os autores foram influentes escritores da escola
modernista.
c) Museus
Por ter feito parte da história política e econômica do Brasil, São Paulo é praticamente
um museu a céu aberto, com bairros e edifícios de incalculável valor histórico. A cidade possui
uma enorme variedade de museus e galerias de arte, que possuem acervos dos mais variados
estilos, da arte sacra a moderna, além de curiosidades sobreciência, política, religião, entre
outros temas. Entre os museus mais famosos da cidade estão Museu de Arte de São Paulo
(MASP), o Museu do Ipiranga, o Museu de Arte Sacra, o Museu da Língua Portuguesa, a
Pinacoteca do Estado de São Paulo, entre outras instituições de renome. Também abriga um
dos cinco maiores parques zoológicos do mundo, o Parque Zoológico de São Paulo.
d) Música
A cidade tem uma cena musical fervilhante, com diversas vertentes musicais sendo
representadas. No samba, a cidade possui artísticas de renome como Adoniran Barbosa, cujos
sucessos mais lembrados são Saudosa Maloca e Trem das Onze, e os Demônios da Garoa, grupo
de samba da década de 1940, ainda em atividade e considerado o Conjunto Vocal mais antigo
do Brasil na ativa.
O município foi o berço de várias bandas de rock nas décadas de 1960, 1970 e 1980,
como os Os Mutantes, uma banda de rock psicodélico que liderou o caminho no cenário
musical da música experimental, cujo sucesso é por vezes relacionado com o de outros músicos
da Tropicália, mas com um estilo musical e ideias próprias. No final do governo militar, no início
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dos anos 1980, a banda Ultraje a Rigor surgiu na cidade. Eles jogaram um estilo simples e
irreverente do rock. As letras representavam as mudanças na sociedade e na cultura que não
apenas São Paulo, mas em toda a sociedade brasileira.
As cenas pós-punk e garagem tornaram-se fortes na década de 1980, talvez associada
com o cenário sombrio de desemprego e de poucas perspectivas reais do ponto de vista da
juventude da época. Exemplos de bandas provenientes deste movimento incluem Ira!, Titãs,
Ratos de Porão e Innocentes. Na década de 1990, drum&bass tornou-se outro movimento
musical em São Paulo, com artistas como DJ Marky, DJ Patife, XRS, Drumagick e Fernanda
Porto. Muitas bandas de heavy metal também se originaram na cidade, como Angra, Torture
Squad, Korzus e Dr. Sin. Muitas culturas "alternativas" de São Paulo se misturam em um
pequeno shopping apelidado de Galeria do Rock, que inclui lojas que atendem a uma ampla
gama de nichos alternativos. Em 2011, foi confirmada a versão brasileira do festival
Lollapalooza, que será sediada no Jockey Club paulistano nos dias 7 e 8 de abril de 2012.
Por seu aspecto urbano, a cidade cada vez mais se renova musicalmente, aceitando os
diversos ritmos musicais oriundos de todas as partes do país. São Paulo também é um dos
principais centros de música erudita do Brasil, sendo local de nascimento de compositores
internacionalmente reconhecidos como Osvaldo Lacerda e Amaral Vieira, e palco durante o ano
todo de apresentações de concertos e ópera sem suas diversas salas, como a Sala São Paulo, o
Teatro Municipal de São Paulo (palco da Semana de Arte Moderna de 1922, considerada marco
de início da arte moderna no Brasil), o Teatro São Pedro e o Teatro Alfa. A Orquestra Sinfônica
do Estado de São Paulo (Osesp) é considerada o melhor conjunto sinfônico da América Latina.
A cidade também é muito influente no movimento hip-hop (break, grafite e rap), sendo
que, no Brasil, os maiores expoentes dessa vertente cultural estão em São Paulo e seu entorno.
Também é forte a presença da música eletrônica, com diversas raves e festas, como o Skol
Beats, Nokia Trends, Spirit of London, entre outras.
e) Esportes
A cidade sedia eventos esportivos de importância nacional e internacional, como o
Grande Prêmio do Brasil de Fórmula 1, realizado no Autódromo de Interlagos, o São Paulo Indy
300, evento que faz parte da Indy Car Series e é realizado no Circuito Anhembi e o Aberto de
São Paulo de Tênis, realizado no Complexo de Tênis do Parque Villa-Lobos. Também realiza-se
na cidade a tradicional Corrida de São Silvestre, prova pedestre disputada desde 1925, todo dia
31 de dezembro, pelas ruas do centro. Entre as corridas de rua tradicionais, destacam-se,
também, as provas São Paulo Classic, com cerca de 12 mil participantes e Run Américas com 25
mil participantes em São Paulo, evento este que acontece simultaneamente em diversas
cidades da América Latina: São Paulo, Lima, Caracas, Bogotá, Cidade do México, Santiago e
Buenos Aires, reunindo no total 120 mil pessoas nas 9 cidades.
São Paulo foi sede de Jogos Pan-Americanos de 1963, uma das sedes do Mundial
Interclubes de 2000 e recebeu jogos da Copa do Mundo FIFA de 1950. Também foi sede do
Campeonato Mundial de Basquetebol Feminino da FIBA em 1983 e 2006, de Vôlei Feminino em
1994, de uma das etapas do Concurso Mundial de Saltos da FEI (Federação Equestre
Internacional) em 2007 e será cidade-sede dos jogos da Copa do Mundo FIFA de 2014.
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A cidade conta também com um Jockey Club, onde a primeira corrida aconteceu em 29
de outubro de 1876, no Hipódromo da Mooca, na Rua Bresser. Com dois cavalos inscritos na
primeira corrida, Macaco e Republicano, inauguraram as raias instaladas nas colinas da Mooca.
Republicano era o favorito, mas Macaco levou o Primeiro Prêmio da Província.
O município é sede de três grandes clubes brasileiros de futebol: Corinthians, Palmeiras
(fundado por italianos) e São Paulo FC. Além do chamado "Trio de Ferro", ainda conta com
outras agremiações futebolísticas, como a Portuguesa de Desportos, o Juventus e o Nacional.
A cidade conta com cinco estádios em plena atividade e um em construção, conforme
destacado:

Morumbi, do São Paulo FC, o maior estádio de futebol de São Paulo, com
capacidade para 73.501 pessoas;

Pacaembu, estádio municipal, onde jogam todos os times paulistas, com
destaque para o Corinthians, com capacidade para cerca de 37 mil pessoas;

Estádio Universitário, da USP, com capacidade para cerca de 30 mil pessoas;

Estádio Palestra Itália, da S.E. Palmeiras com capacidade para 28.599 pessoas e
que passa atualmente por reforma para ampliação;

Estádio do Canindé, da Portuguesa de Desportos, à beira do Rio Tietê, com
capacidade para 19.717 pessoas;

Novo estádio do Sport Club Corinthians Paulista (em construção), localizado em
Itaquera, zona leste da cidade, com capacidade planejada para 48 mil pessoas.
Além destes, conta com estádios menores como o Estádio Conde Rodolfo Crespipopularmente conhecido como Estádio da Rua Javari (do Clube Atlético Juventus), o Estádio
Nicolau Alayon (do Nacional) e o Parque São Jorge (do Corinthians). Conta também com
diversos ginásios de Vôlei e Basquete (Ibirapuera, Esporte Clube Pinheiros, Clube Hebraica e
Paulistano), quadras de tênis e muitas outras arenas esportivas, como o Estádio do Ibirapuera,
destinado ao atletismo.
2.7.
Infraestrutura
A microrregião de São Paulo abriga três das trinta cidades com melhor infraestrutura no
Brasil, tendo São Paulo em 1º lugar, São Bernardo do Campo em 9º lugar e Santo André na 27º
colocação.
Eis os pontos de destaque da infraestrutura da capital Paulista:
a) Mobilidade Urbana e Acessibilidade
A cidade de São Paulo sofre um problema comum a outras grandes metrópoles
mundiais: o grande congestionamento de carro sem suas principais vias. O transporte coletivo,
no entanto, representa um papel fundamental no dia a dia da metrópole. São Paulo conta com
uma imensa estrutura de linhas de ônibus, com uma frota de cerca de quinze mil unidades
entre ônibus comuns e articulados, 215 veículos trólebus e cerca de cinco mil micro-ônibus. Em
2003, iniciou-se uma grande reformulação no sistema de transporte público na cidade que
reduziu significativamente o grande número de lotações clandestinas, que em sua maioria
foram recadastradas e organizadas em cooperativas.
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Na cidade, em média, existe um veículo para cada dois habitantes, totalizando mais de
seis milhões de unidades. Além disso, São Paulo possui a terceira maior frota de táxis da
América Latina e a maior frota de helicópteros do mundo.
Os trens da CPTM, o Metrô e o sistema de interligação entre eles completam o sistema
municipal e estadual de transporte na cidade.
O sistema viário do município é notadamente heterogêneo, especialmente do ponto de
vista rodoviário. A cidade é cortada por duas grandes vias que têm papel estruturador, tanto na
escala infra urbana quanto na metropolitana: a Marginal Tietê e a Marginal Pinheiros. Estas
duas "artérias" são consideradas as principais vias estruturais (ou vias expressas) do município,
sendo que, a elas, conectam-se diversas rodovias estaduais e federais, dentre as quais a
Anchieta, Anhanguera, Raposo Tavares, Dutra (acesso ao Vale do Paraíba e ao Rio de Janeiro),
Fernão Dias (acesso a Belo Horizonte), Imigrantes (acesso à Praia Grande), Bandeirantes (acesso
à região de Campinas), Castelo Branco e Ayrton Senna (acesso à Guararema). Está em
construção o Rodoanel Mário Covas, que permitirá o acesso a vários municípios da região
metropolitana de São Paulo.
O congestionamento de veículos na cidade é recorrente, principalmente, mas não
restrito, aos horários de pico. Desde 1996, a prefeitura adota medidas paliativas para amenizar
os problemas causados pelo trânsito, como a adoção do Rodízio Municipal, a restrição de
estacionamentos (Zona Azul) e de circulação de caminhões e veículos de carga. O recorde de
congestionamento da cidade foi o de 266 km, em março de 2008.
Hoje, como medida para solucionar o problema do trânsito, investe-se na ampliação do
metrô, na construção de mais corredores de ônibus, no alargamento da Marginal Tietê e na
construção do Rodoanel Metropolitano e existem estudos para uma futura implementação de
pedágio urbano.
Em relação ao transporte aéreo a cidade possui dois principais aeroportos: Aeroporto de
Congonhas/São Paulo, que serve voos domésticos e o Aeroporto Internacional de São Paulo,
localizado no município de Guarulhos, que serve voos domésticos e internacionais, sendo um
dos principais aeroportos internacionais do Brasil. Além destes, possui o Aeroporto Campo de
Marte que serve para helicópteros e aviões de pequeno porte. Estes aeroportos são operados
pela estatal Infraero.
Por fim, com relação à frota de veículos da microrregião de São Paulo, conforme dados
do DENATRAN, em 2010, destacamos o seguinte:
QUANTIDADE
FROTA
Diadema
Mauá
Ribeirão Pires
Rio Grande da
Serra
Santo André
São Bernardo
do Campo
São Caetano
do Sul
Automóvel
Caminhão
Caminhão
Trator
Caminhonete
Camioneta
Microônibus
Motocicleta
Motoneta
Ônibus
Trator
de
Rodas
Utilitário
90.042
106.667
35.897
7.644
3.764
3.264
3.476
250
544
682
697
50
6.860
6.006
3.301
429
4.349
4.541
2.089
404
682
988
478
95
28.353
23.507
4.975
1.656
3.002
2.064
550
135
541
984
400
51
31
21
300
4
193
144
168
6
304.706
316.396
9.521
10.984
1.730
5.884
21.035
22.969
15.024
14.345
1.689
2.088
49.986
51.489
5.980
7.054
1.716
3.057
209
242
1.277
1.522
88.053
2.722
631
7.039
4.986
556
9.563
1.661
501
45
683
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São Paulo
TOTAL
4.617.635
128.606
18.231
5.567.040
162.587
28.449
Fonte: DENATRAN – 2010.
350.812
418.451
286.268
332.006
31.192
37.768
704.702
874.231
92.703
113.149
39.397
46.647
2.564
3.416
No quadro acima, a frota de veículos da capital paulista se destaca em relação aos
demais municípios da microrregião de São Paulo, ou seja, dos 7.728.639 veículos abrangidos
pelos oito municípios, 82,7% estão circulando pelas ruas da capital, equivalente a 6.390.092.
Além da capital, se destacam também São Bernardo do Campo, com 448.285 veículos e Santo
André, com 417.385 veículos. O restante da frota da microrregião está distribuído nos
municípios de Mauá, com 150.648 veículos, Diadema, com 139.618 veículos, São Caetano do
Sul, com 118.550 veículos, Ribeirão Pires, com 53.261 veículos e Rio Grande da Serra, com
10.800 veículos.
b) Transporte público
Os sistemas de transporte público também apresentam certa heterogeneidade e,
eventualmente, alguma contraditoriedade. São comuns críticas ao sistema no sentido de que os
vários sistemas que o compõem não respondem a uma mesma autoridade de planejamento, o
que resultaria em situações paradoxais e duplicação de esforços. Tal situação se deve,
primariamente, pelo fato de os dois principais meios de transporte público (o metrô e os
ônibus) serem administrados por esferas diferentes: o Metrô de São Paulo, a CPTM e a Empresa
Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo, são empresas cujo sócio principal é o
Estado de São Paulo, enquanto o sistema de ônibus municipais (composto por diversas
empresas particulares) responde à SPTrans, entidade municipal.
Na zona norte da cidade encontra-se o Terminal Rodoviário Tietê, o segundo maior do
mundo, que possui linhas de ônibus para diversos municípios paulistas e para muitos outros
estados do país, além de linhas para outros países sul-americanos, como Chile, Argentina,
Paraguai, Uruguai e Peru. É integrado à estação do metrô de mesmo nome. Existem também
outros terminais rodoviários, como o Terminal Intermodal da Barra Funda (zona oeste), com
destinos para outros estados brasileiros, e o Terminal Intermunicipal Jabaquara (zona sul), com
linhas de ônibus para várias cidades do litoral paulista.
A malha metro-ferroviária da cidade tem 322 Km de extensão, sendo 69 km de linhas
administradas de metrô (34,6 Km inteiramente subterrâneo), com 5 linhas em operação e 55
estações de embarque, e 261 km de linhas administradas pela Companhia Paulista de Trens
Metropolitanos (CPTM). A CPTM e o Metrô transportam em média 5,9 milhões de pessoas por
dia, e algumas linhas subterrâneas que estão sendo construídas, vão adicionar ainda mais
passageiros ao sistema dentro dos próximos cinco anos. Segundo dados da administração atual,
espera-se expandir o sistema de trens urbanos de São Paulo dos atuais 322 km para mais de
500 km nos próximos 10 anos. O The Metros, principal premiação do setor metroviário no
mundo, fez uma conferência no dia 23 de março de 2010, no Reino Unido, que analisou os 70
maiores metropolitanos do mundo, que deu resultado como o de São Paulo o melhor metrô
das Américas, superando a dos EUA, Canadá e México.
c) Infraestrutura urbana
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43.395
47.388
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A cidade de São Paulo vem conseguindo grandes avanços, aumentando a área de
cobertura de suas redes de esgoto e água, mas uma parte da população, especificamente a de
baixa renda, ainda não conta com recursos básicos de infraestrutura.
A capital paulista é praticamente toda servida pela rede de abastecimento de água
potável. A cidade consome uma média de 221 litros de água/habitante/dia enquanto a ONU
recomenda o consumo de 110 litros/dia. A perda de água é de 30,8%. No entanto entre 11 a
12,8% das residências não possui rede de esgoto, depositando dejetos em fossas e valas.
Sessenta por cento do esgoto coletado é tratado. Segundo dados do IBGE e da Eletropaulo a
rede elétrica atende quase 100% das residências. A rede de telefonia fixa ainda é precária, com
cobertura de 67,2%. A coleta de lixo domiciliar cobre todas as regiões do município, mas ainda
é insuficiente, atingindo cerca de 94% da demanda, em distritos como Parelheiros e Perus.
Cerca de 80% do lixo produzido diariamente pelos paulistanos é exportado para outras cidades,
como Caieiras e Guarulhos. A reciclagem atinge cerca de 1% das 15 mil toneladas de lixo
produzidas diariamente.
Em síntese, levando-se em consideração os dados socioeconômicos apresentados
acima, é possível concluir que a formação superior é um indicador significativo na melhoria da
qualidade de vida da sociedade e dos processos econômicos, culturais e de trabalho das mais
diversas áreas, incluindo produção intelectual, de bens e de serviços. A FAM vê nesse cenário
um campo aberto para empreendimentos na área educacional, oferecendo novas
oportunidades e ampliando os horizontes na capacitação profissional do cidadão. Entende que
ao traçar uma diretriz estratégica com o intuito de promover a formação e capacitação da
população, promove a elevação do perfil educacional e o nível de qualificação profissional. Esta
prática coaduna-se ao objetivo dos setores da educação, trabalho, ciência e tecnologia que
propiciam e asseguram a inserção do Estado de São Paulo e, por consequência, da região
sudeste na sociedade do conhecimento.
Tendo em vista as características da microrregião de São Paulo e suas possibilidades de
crescimento econômico, a FAM por meio do seu plano de desenvolvimento institucional,
oferece o curso de Fisioterapia, com vistas à colaboração na formação de profissionais
qualificados em âmbito nacional, promovendo um ensino que conduza à cidadania e ao
comprometimento com os desafios da sociedade contemporânea. A perspectiva é ampliar a
inteligência e a experiência adquirida no maior centro econômico, político e cultural do país
para outras áreas de atuação acadêmica, respeitando as idiossincrasias e demandas locais.
A contextualização da região em que a sede da FAM está situada nos permitiu
fundamentar a expertise que acumulou na oferta de cursos superiores que, agora, quer
expandir aos cursos da Área de Comunicação, por meio de tecnologias de educação e ensino
inovador. A seguir, apresentamos breve contextualização que embasa as demandas efetivas de
natureza econômica e social por profissionais de Fisioterapia, nas quais o curso está
fundamentado.
3.
CONTEXTO EDUCACIONAL – DEMANDAS ECONÔMICAS E SOCIAIS NACIONAIS
As necessidades da sociedade e do mercado de trabalho atual, com fenômenos como a
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Globalização, a reestruturação produtiva, a reordenação econômica mundial e as mudanças em
torno das concepções de trabalho e emprego, exigem a qualificação dos trabalhadores para as
novas demandas, frente ao desenvolvimento do país e do mundo.
O Censo do Ensino Superior tem constatado que o número de universitários cresce em
menor proporção do que o previsto. Por exemplo, em 2009, 10,9% da população jovem e
adulta cursava o Ensino Superior; em 2004 o número era, apenas, 0,5% menor.
Há evidências, também, de que o número de vagas no Ensino Superior tem sido maior
do que o número de alunos que concluíram o Ensino Médio nos últimos três anos, em
determinados Cursos e em determinadas Instituições. Analise-se, por exemplo, o dado de que
em 2005, 1,8 milhões de alunos concluíram o Ensino Médio e que as instituições de Educação
Superior, públicas e privadas, ofereceram 2,4 milhões de vagas. Há a indicação de que as
instituições privadas mantêm uma ociosidade em torno de 47%, o que significa que poderiam
atender o dobro da demanda já atendida. Segundo o então Ministro da Educação Fernando
Haddad, isso significa certo esgotamento do atual sistema, que aponta para o fato de que, hoje,
os alunos dependem muito de um ensino gratuito ou fortemente subsidiado.
Resultados do Censo do Ensino Superior apontam, ainda, para o lento crescimento do
número de instituições de ensino superior no país. Tomando como base o ano de 2005, em que
se identifica o número de 2165 Universidades no país, o crescimento observado em relação aos
anos anteriores é de apenas 1% e a oferta distribuída desequilibradamente nas diferentes
regiões do país, conforme exemplo de que quase metade da oferta está na região Sudeste, e
apenas 5,6% da oferta na região Norte.
Da mesma maneira, é importante que se considere o ensino noturno e diurno. Os dados
revelam que o ensino privado oferece 60,1% de seus cursos no noturno e 39% no diurno,
enquanto as Universidades públicas oferecem 63% de seus cursos no diurno.
Considerando-se a expansão de vagas e matrículas (crescimento de três milhões
segundo pesquisas do IBGE/Atlas do Desenvolvimento Humano) no Ensino Médio com o
consequente aumento no número de egressos, as considerações anteriores podem apontar
para uma distorção entre nível de ensino/faixa etária, o que, por sua vez, remete a uma
abordagem da questão da Taxa líquida/Taxa bruta de matriculados na Educação Superior.
Observe-se que, do total de egressos do Ensino Médio em 2006, apenas 14%
ingressaram no Ensino Superior. É um fato que remete a algumas possibilidades de análise,
sobretudo naquelas fundamentadas nas condições sociais, econômicas, de trabalho e
prioridades de subsistência.
O gráfico a seguir ilustra a distribuição de egressos do Ensino Médio, segundo a classe
social.
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No Plano Nacional de Educação (PNE) 2001/2010, o governo federal pretendia chegar a
30% de alunos matriculados no Ensino Superior. Ao final deste período, houve apenas 14,4%.
Com o índice abaixo do esperado, um novo PNE foi divulgado e a nova meta para o
cumprimento até 2020 será de 33% de alunos matriculados no Ensino Superior. No PNE 20112020, artigo 2°, o item “V – formação para o trabalho” reforça a preocupação do governo
federal em propiciar ferramentas para o oferecimento de cursos de qualidade, a fim de suprir
as necessidades do país. Isto significa a iniciativa de corrigir as distorções do fluxo dos
estudantes no sistema, confirmada, ainda mais, na prerrogativa do Ministério da Educação
(MEC) do estabelecimento da meta de até 2020 diminuir significativamente a distância entre as
taxas bruta e líquida.
A FAM objetiva com a oferta do curso de Fisioterapia auxiliar na expansão com
qualidade de oportunidades educacionais, podendo ampliar as possibilidades do acesso de
jovens na faixa de 18 a 24 anos, sem descuidar das demais faixas etárias, considerando a
atenção do Ministério da Educação à qualificação dos cursos aliada à oferta de bolsas,
incentivos e financiamentos.
Nas considerações da formação em nível médio, das condições de acesso e permanência
no ensino superior, da disposição de tempo para os estudos, das distorções entre as taxas bruta
e líquida de matriculados, estão presentes as necessidades de se manter projetos para a área
da Saúde, observadas as necessidades e demandas da sociedade brasileira, seus recursos
naturais, suas características geográficas e ambientais, suas carências nas políticas urbanistas,
de saneamento, de habitação, de serviços, entre outros.
O projeto pedagógico do curso de Fisioterapia da FAM pretende responder a muitas
dessas demandas. Profissionais mais capacitados e qualificados são necessários e promover
condições para suas formações que amenizem as distorções apresentadas bem como o
atendimento às dimensões continentais de um país como o Brasil, é papel e missão do Ensino
Superior.
4.
DADOS SOCIOAMBIENTAIS DA REGIÃO
Segundo as informações da gerência de Geoprocessamento e Informações
Socioambientais da CEInfo (Coordenação de Epidemiologia e Informação) do município de São
Paulo, as Tabelas e Gráficos que se seguem mostram que o Município de São Paulo contava em
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julho de 2010 com uma população de 11.253.503 habitantes, apresentando um grau de
urbanização de 99,1%:
Desta população, 5.328.632 eram homens e 5.924.871 mulheres, sendo a razão de sexo
89,9 homens para cada 100 mulheres:
Observa-se tendência de queda na taxa de crescimento ao longo dos anos, confirmada
pela taxa encontrada para o período 2000 a 2010, que apresenta o valor de 0,76. O mesmo
acontece com o número de pessoas por domicílio que em 2010 correspondia a 3,15:
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4.1.
Características da População
De acordo com as pesquisas realizadas pelo IBGE, em 2010, os gráficos abaixo, nos
trazem informações relativas à população por sexo, fases do ciclo de vida, raça/cor, renda,
condição de alfabetização e população em aglomerado subnormal para o Município de São
Paulo e Coordenações Regionais de Saúde:
- População segundo o Sexo:
No Gráfico 1, é possível verificar como a população masculina e feminina do município
se distribuía nas CRS nos anos de 2000 e 2010 e perceber incrementos e reduções.
- População segundo Fases do Ciclo de Vida:
Os Gráficos 2 e 3 representam a distribuição da população do Município, nos anos de
2000 e 2010, em grupos de faixas etárias, representando fases do ciclo de vida: crianças (0 a 9
anos), adolescentes (10 a 19 anos), adultos (20 a 59 anos) e idosos (60 anos e mais). Percebe-se
que o percentual de crianças e de adolescentes sobre o total da população decresceu na
década passada, ao contrário do que ocorreu com adultos e idosos, confirmando o
envelhecimento da população da cidade de São Paulo no período.
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- População segundo Raça e Cor:
O IBGE trabalha com as categorias branca, preta, amarela, parda, indígena e com a
autodeclaração dos entrevistados, que podem se eximir, compondo então a categoria “sem
declaração, de acordo com os Gráficos 4 e 5.
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A distribuição é bastante semelhante para as CRS Leste e Sul, onde há a presença mais
forte de pardos, quando comparada às demais regiões. Os pretos têm seu maior contingente na
CRS Leste e os amarelos na Centro-Oeste. A população indígena corresponde a 0,1% em todas
as CRS e não é visualizada no gráfico por questão de escala.
- População segundo Distribuição de Renda:
Os dados relativos a rendimentos, divulgados até março de 2012 pelo IBGE, dizem
respeito ao número de pessoas de 10 anos ou mais de idade que percebem renda
mensalmente, que não têm rendimentos ou recebem-no apenas em forma de benefícios e/ou
que não quiseram declarar. A renda foi classificada em intervalos de salário mínimo
considerado o valor respectivo de julho de 2010 (R$ 510,00). Pode-se observar, no Gráfico 6, a
população distribuída segundo as classes de renda. A condição mais equilibrada está na CRS
Centro-oeste e a pior distribuição está na Sul.
- População segundo a condição de alfabetização:
Até março de 2012 o IBGE divulgou a condição de alfabetização das pessoas e de
responsáveis por domicílios, segundo a idade. Essas informações, no caso do MSP, discriminam
muito pouco a condição de escolaridade, uma vez que os “alfabetizados” predominam
maciçamente. Das pessoas responsáveis por domicílios, 3,7% são não alfabetizadas. No
entanto, o analfabetismo decaiu, quando comparado à década anterior (5,8% em 2000). A
queda não surpreende, pois está em consonância com o que ocorreu em todo o País nos anos
anteriores ao Censo, fato amplamente divulgado pela mídia nacional. Acredita-se que a
escolaridade da população será mais bem discriminada quando forem divulgados os dados que
relacionam a população e o número de anos de estudo ou ciclos educacionais cumpridos.
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-População vivendo em aglomerados subnormais:
O conceito de aglomerado subnormal foi utilizado pela primeira vez no Censo
Demográfico de 1991. Possui certo grau de generalização de forma a abarcar a diversidade de
assentamentos irregulares existentes no país, conhecidos como favelas, invasões, grotas,
baixadas, comunidades, vilas, ressacas, mocambos, palafitas, entre outros. O Manual de
Delimitação dos Setores do Censo 2010 classifica como aglomerado subnormal cada conjunto
constituído de, no mínimo, 51 unidades habitacionais carentes, em sua maioria, de serviços
públicos essenciais, ocupando ou tendo ocupado, até período recente, terreno de propriedade
alheia (pública ou particular) e estando dispostas, em geral, de forma desordenada e densa. No
Censo 2010, o IBGE adotou inovações metodológicas e operacionais com o objetivo de atualizar
e aprimorar a identificação dos aglomerados. Em virtude desses aperfeiçoamentos, os
resultados não são diretamente comparáveis com os obtidos por censos anteriores. Para o MSP
e CRS, as proporções de pessoas vivendo em aglomerados subnormais estão apresentadas no
Gráfico 7.
4.2.
Envelhecimento populacional no Município de São Paulo
De acordo com o Boletim CEInfo Informativo Censo Demográfico 2010 nº 03, Agosto
2012, O fenômeno do envelhecimento da população brasileira tem sido publicado com muita
frequência nos meios de comunicação, em especial após a divulgação dos resultados do último
Censo Demográfico. Envelhecer bem é um processo de múltiplas dimensões, que envolve
aspectos de herança genética, condições objetivas de vida – fatores econômicos e sociais,
aspectos psíquicos, afetivos, familiares. Um envelhecimento bem sucedido não depende
apenas das políticas públicas de saúde, mas o setor Saúde deve estar preparado para dar
respostas nos campos da prevenção e promoção da saúde das pessoas idosas. Neste sentido, é
importante conhecer onde estão os maiores desafios no município. Não há unanimidade sobre
quem são as pessoas idosas. O estatuto do Idoso (lei 10.741/2003) define-as como pessoas com
idade igual ou superior a 60 anos. Outras fontes consideram 65 anos (a legislação para
transporte gratuito, por exemplo). Mas não há dúvidas de que com o aumento da longevidade
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torna-se pertinente investigá-las pelo menos em dois grupos distintos: o grupo de 60 a 79 anos
e os “mais idosos”, de 80 e mais anos.
- Índice de Envelhecimento
O Gráfico a seguir, apresenta o índice de envelhecimento por CRS em 2000 e 2010. Este
indicador permite acompanhar a evolução do ritmo de envelhecimento da população em um
determinado recorte geográfico e representa o número de pessoas de 60 e mais anos de idade
para cada 100 pessoas menores de 15 anos de idade. Ou seja, é uma razão entre idosos e
jovens, entre a base e o topo da pirâmide etária, grupos que mais demandam gastos
assistenciais na saúde. Em 2000, nenhuma das CRS registrava maior número de idosos do que
de jovens. Já em 2010, na CRS Centro-Oeste, registra-se 110 idosos para cada 100 jovens com
menos de 15 anos. Apenas nela o número de idosos supera o de jovens. No entanto,
verificando-se a evolução em 10 anos, percebe-se que os maiores incrementos nos índices das
regiões ocorreu na Leste e na Sul, confirmando novamente o envelhecimento da população,
mesmo nestas áreas onde se verifica um grande contingente de crianças entre a população
residente.
Os idosos predominam mais em certas áreas do Município que em outras. Este estágio
da transição demográfica impacta o sistema de saúde, em especial na utilização mais efetiva da
rede assistencial com morbidades vinculadas a processos crônicos, exigentes de cuidados
prolongados. Os desafios estão postos, seja quanto aos serviços necessários ao atendimento
dos idosos, seja para o financiamento dos tratamentos e para a criação de estratégias de ação
que venham a reduzir o peso relativo das internações sobre os gastos do sistema público em
sua totalidade.
4.3.
Características de Domicílio
Segundo a CEInfo – Coordenação de Epidemiologia e Informação, pela legislação
brasileira as zonas “urbana” e “rural” são definidas a partir do Perímetro Urbano, linha
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estabelecida por lei municipal. A área interna à linha é chamada “zona urbana” e a externa,
“zona rural”. Esta é a regra mais geral, que comporta diferenciações para adequação à
realidade. Em São Paulo, a lei do Plano Diretor Estratégico, de 13/09/2002, não definiu o
Perímetro Urbano, ou seja, todo o município é, legalmente, urbano, embora haja áreas de uso
agrícola, sítios, áreas de interesse de preservação ambiental, etc.
O município de São Paulo é formado majoritariamente por domicílios classificados como
urbanos (99,2%). A pequena proporção de domicílios rurais (0,8% do total) encontra-se
distribuída nas CRS Sul (13.039), Leste (8.533), Norte (7.023) e Sudeste (37 domicílios).
- Domicílios por tipo:
O IBGE pesquisou e quantificou os tipos dos mais de 3,6 milhões de domicílios em que
as pessoas estão vivendo — se casa, casa de vila ou em condomínio, apartamento, habitação
em casa de cômodo, cortiço ou “cabeça de porco”, oca ou maloca, dentro de estabelecimento,
asilo ou outros (vagão, trailer, gruta, etc.).
A tabela apresentada mostra os tipos mais significativos para a realidade paulistana.
Surpreende o alto percentual de casas (praticamente 70%), sendo a maioria na CRS Sul, que
apresenta a maior proporção deste tipo de habitação entre as CRS (84,1%), seguida da Leste
com 83,7%. Os domicílios em apartamento são maioria apenas na CRS Centro-Oeste. A
proporção de habitações tipo cortiço representa 1,2% do município, sendo que a maior
quantidade delas encontra-se na CRS Centro-Oeste. A heterogeneidade de tipos de domicílios
observada nas diferentes regiões pode revelar outras diferenças e apontar novos aspectos a
serem analisados.
- Domicílios por Infraestrutura de Saneamento e disponibilidade de Energia Elétrica:
A Tabela nº 2 apresenta as proporções dos domicílios particulares permanentes que
possuem abastecimento de água da rede geral de distribuição; esgotamento sanitário via rede
geral de esgoto ou rede pluvial; lixo coletado, diretamente ou em caçamba, por serviço de
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limpeza e energia elétrica de companhia distribuidora, segundo cada CRS do município.
Verifica-se que existe uma alta cobertura destes serviços em todas as regiões e que
apenas o esgotamento sanitário apresenta proporções menores de cobertura, sendo o menor
valor igual a 83,9% (na CRS Sul). O esgotamento sanitário, quando feito por rede pluvial, ou
mesmo por rede coletora própria de esgoto, mas jogado in natura em córregos e rios, é um
problema grave, pois a contaminação das águas impacta a saúde. No entanto, tais distinções
não foram feitas no Censo 2010.
5.
HISTÓRICO E DESENVOLVIMENTO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR
A Faculdade das Américas - FAM foi credenciada em 13/04/1999, por meio da Portaria
Ministerial nº 620, considerada apta a oferecer os seguintes cursos presenciais:
A Faculdade das Américas - FAM foi credenciada em 13/4/1999, por meio da Portaria
Ministerial nº 620, estando apta a oferecer os seguintes cursos presenciais:
Administração (Bacharelado), turnos matutino e noturno, com 100 vagas anuais em
cada turno, duração de 8 semestres – autorizado pela Portaria MEC nº 620, de 13/4/1999,
publicada no DOU dia 14/4/1999 e reconhecido pela Portaria MEC nº 3.108, de 9/9/2005,
publicada no DOU dia 12/9/2005;
Ciências Contábeis (Bacharelado), turnos matutino e noturno, com 100 vagas anuais
em cada turno, duração de 8 semestres – autorizado pela Portaria MEC/SESu nº 1.485, de
21/9/2010, publicada no DOU dia 22/9/2010;
Direito (Bacharelado), turno noturno, com 160 vagas anuais, duração de 10 semestres –
autorizado pela Portaria MEC nº 221, de 8/2/2001, publicada no DOU dia 12/2/2001 e
reconhecido pela Portaria SESU nº 589, de 26/6/2007, publicada no DOU dia 27/6/2007;
Gestão de Recursos Humanos (Tecnologia), turnos matutino e noturno, com 50 vagas
anuais em cada turno, duração de 4 semestres – autorizado pela Portaria MEC/SETEC nº 45, de
13/2/2009, publicada no DOU dia 16/2/2009;
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Gestão Financeira (Tecnologia), turnos matutino e noturno, com 50 vagas anuais em
cada turno, duração de 4 semestres – autorizado pela Portaria MEC/SETEC nº 44, de
13/2/2009, publicada no DOU dia 16/2/2009;
Logística (Tecnologia), turnos matutino e noturno, com 200 vagas anuais em cada
turno, duração de 4 semestres – autorizado pela Portaria MEC/SERES nº 280, de 19/12/2012,
publicada no DOU dia 28/12/2012;
Marketing (Tecnologia), turnos matutino e noturno, com 240 vagas anuais em cada
turno, duração de 4 semestres – autorizado pela Portaria MEC/SERES nº 539, de 23/10/2013,
publicada no DOU em 25/10/2013;
Pedagogia (Licenciatura), turnos matutino e noturno, com 100 vagas anuais em cada
turno, duração de 6 semestres – autorizado pela Portaria MEC/SESu nº 888, de 18/10/2007,
publicada no DOU dia 19/10/2007;
Publicidade e Propaganda (Bacharelado), turnos matutino e noturno, com 100 vagas
anuais em cada turno, duração de 8 semestres – autorizado pela Portaria MEC nº 372, de
22/3/2000, publicada no DOU dia 24/3/2000 e reconhecido pela Portaria SESu nº 164, de
16/2/2007, publicada no DOU dia 21/2/2007;
Medicina (Bacharelado), turno integral, com 100 vagas anuais, duração de 12 semestres
– autorizado pela Portaria MEC nº 399, de 22/07/2014, publicada no DOU dia 23/07/2014;
Biomedicina (Bacharelado), turnos matutino e noturno, com 200 vagas anuais em cada
turno, duração de 8 semestres – autorizado pela Portaria MEC nº 406, de 30/08/2013,
publicada no DOU dia 02/09/2013;
Enfermagem (Bacharelado), turnos matutino e noturno, com 100 vagas anuais, duração
de 8 semestres – autorizado pela Portaria MEC nº 171, de 13/03/2013, publicada no DOU dia
14/03/2014;
Ciências Biológicas (Bacharelado), turnos matutino e noturno, com 120 vagas anuais,
duração de 8 semestres – autorizado pela Portaria MEC nº 276, de 30/03/2015, publicada no
DOU dia 31/03/2015;
Educação Física (Bacharelado), turnos matutino e noturno, com 220 vagas anuais,
duração de 8 semestres – autorizado pela Portaria MEC nº 241, de 05/03/2015, publicada no
DOU dia 06/03/2015;
Gestão Hospitalar (Superior de Tecnologia), turnos matutino e noturno, com 200 vagas
anuais, duração de 6 semestres – autorizado pela Portaria MEC nº 295, de 09/07/2013,
publicada no DOU dia 10/07/2013;
Radiologia (Superior de Tecnologia), turnos matutino e noturno, com 200 vagas anuais,
duração 6 semestres – autorizado pela Portaria MEC nº 28/11/2013, publicada na DOU dia
29/11/2013;
Desde sua criação, a qualidade de ensino é, para a FAM, o atributo que se manifesta em
toda a sua dinâmica processual e nos resultados produzidos, se expressando na consecução,
nos graus estabelecidos como desejáveis, na missão da Instituição, na observância de seus
princípios e diretrizes de ação.
A qualidade, assim entendida, deve estar presente tanto nas atividades de ensino,
iniciação científica e extensão, atividades-fim, quanto no sistema de gestão da Faculdade,
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tendo como eixos transversais o exercício das relações democráticas e comunitárias.
Avaliar a instituição requer, portanto, que sejam aferidos os graus de qualidade
alcançados na ação institucional, por meio de indicadores e padrões de qualidade definidos, e
em cuja construção estejam presentes, como referenciais básicos: a missão, os princípios e as
diretrizes da FAM, estabelecidos para orientar o planejamento e a execução de suas atividades
acadêmicas e de gestão.
Requer, porém e principalmente, que sejam postos à disposição da comunidade
acadêmica mecanismos e recursos que contribuam para o alcance da qualidade almejada, bem
como que se realize efetivo e rigoroso trabalho de cooperação por todos os atores
institucionais, sem o que a avaliação se restringiria ao processo formal e constatativo do
diagnóstico.
É nessa dimensão que se insere o assessoramento às Coordenações e aos Colegiados de
Cursos, desenvolvido pela Comissão de Avaliação Institucional.
Tendo por meta comum qualificar os cursos e, em consequência, a formação
profissional de nossos alunos buscar-se-á, num trabalho integrado de professores, alunos,
funcionários técnico-administrativos, diretores e mantenedores, acompanhar e subsidiar a
análise crítica dos projetos pedagógicos de graduação, bem como propor ações no sentido de
aprimorá-los.
Desta forma, a meta da Mantenedora é o reconhecimento da FAM como um padrão de
excelência e modernidade na prestação de serviços educacionais, uma vez que há
comprometimento e seriedade com a qualidade de ensino, e seus projetos de formação
possuem fundamento em princípios pedagógicos, filosóficos e constitucionais vigentes,
objetivando a qualificação de um profissional crítico, criativo, pesquisador e competente para
atender às demandas sociais mais amplas.
Na pós-graduação, a FAM promove, desde o início de suas atividades, incentivos a
oferta de programas e cursos de especialização, bem como o incentivo a práticas investigativas,
projetos de iniciação científica e atividades de pesquisa, entendendo que a indissociabilidade
entre ensino e pesquisa é o princípio e o fundamento do saber humanístico e profissional que
devem sustentar o Ensino Superior.
Ao longo de sua trajetória, a FAM privilegiou a oferta de cursos e programas de
extensão, articulados ao contexto sócio-econômico-cultural da região da grande São Paulo, com
destaque à região da Avenida Paulista. Consciente de sua localização e do papel que pode
exercer na realidade local e na elevação da qualidade de vida social, cultural, econômica e
profissional do contexto que a cerca, a FAM desenvolve a extensão como a grande ponte entre
o conhecimento acadêmico e sociedade.
Em relação à Educação a Distância, a FAM projeta-se no futuro como uma instituição de
ensino superior reconhecida pela qualidade de oferta de cursos superiores na modalidade a
distância, na totalidade dos estados brasileiros, abrangendo as populações menos favorecidas,
promovendo a elevação de níveis culturais e sociais, propiciando o desenvolvimento nacional.
Iniciou suas atividades no ensino a distância em 2009 por meio da oferta de disciplinas dos
cursos superiores de graduação, não excedendo ao limite de 20% da carga horária total de seus
cursos reconhecidos - Portaria 4.059/2004.
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A experiência com ambientes de aprendizagem virtuais aliada a investimentos em
infraestrutura em diversas localidades do país permitem à FAM objetivar o alcance da missão
de ser referência nacional em Educação a Distância no Brasil, cumprindo uma função social e
histórica de contribuir para a formação, com excelência, de pessoas e profissionais
competentes, promotores do desenvolvimento econômico e cultural da nação.
Desde 2009, desenvolveu expertise na produção de materiais impressos e para web, na
transposição didática de conteúdos para linguagens virtuais, no uso de metodologias de ensino
a distância e na mediação de aprendizagens em ambientes virtuais. Seus cursos de Direito,
Administração, Pedagogia, Gestão Financeira, Gestão de Recursos Humanos e Publicidade e
Propaganda desenvolvem conteúdos de seus currículos na modalidade a distância, respeitando
a carga-horária permitida.
Ao redimensionar sua abrangência de atuação para atender novas demandas nacionais
por meio de cursos superiores na modalidade da Educação a Distância, amplia sua missão e
contribui, ainda mais, para o desenvolvimento humano, social e intelectual em todo país.
Destacamos em nosso Plano de Gestão para EaD as realizações e experiências
acumuladas pela FAM em EaD, bem como as propostas de desenvolvimento das condições para
a oferta de cursos na modalidade a distância.
6.
POLÍTICAS DE ENSINO
6.1.
Apresentação
Dentre os diversos debates teóricos que se travam na área de Educação atualmente, um
dos que mais merece atenção é a relevância da associação Ensino Superior/Sociedade na
perspectiva de aproximar o saber acadêmico produzido com as demandas da realidade
histórica, econômica e cultural brasileira.
O novo contexto histórico força o ensino superior a assumir um horizonte mais amplo e
diversificado do que aquele que, até pouco tempo, orientava a concepção e construção de seus
projetos educacionais. As novas relações entre trabalho e conhecimento reequacionaram o
papel da educação no mundo contemporâneo, exigindo mudanças na formação, capacitação e
desenvolvimento de competências, adaptando-as a novos saberes que se produzem e
reproduzem, demandando novos perfis profissionais.
Indo ao encontro dessas prerrogativas, o ensino de graduação da FAM entende que a
liberdade acadêmica e a autonomia na definição de seus projetos pedagógicos se traduzem
concretamente na possibilidade de apresentar soluções próprias para seus cursos e em não
reproduzir fórmulas pré-determinadas, ou esperar modelos que nada têm a ver com sua
realidade. Essas soluções passam, necessariamente, por experimentar novas opções de cursos
e currículos, inovar espaços e propor alternativas didáticas e pedagógicas.
Desta forma, tem se discutido em seus órgãos colegiados, há algum tempo, o tradicional
papel e espaço do ensino superior como transmissor de informações para, num processo de
mundo em mudança e em plena era do conhecimento, assumir a competência de autonomizar
seus educandos na construção e produção de conhecimentos, numa perspectiva de
proporcionar a capacidade de aprender a aprender, por meio de uma educação permanente e
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continuada. Isso implica em conceber seus cursos não somente como formadores de
profissionais qualificados, mas também numa ótica que afirma o profissional como alguém
capaz de mobilizar saberes, adaptar-se a contextos diferenciados e ter flexibilidade de
competências e desempenhos a partir dos conhecimentos que possui.
Nesse sentido, faz-se necessário um projeto pedagógico de formação que privilegie
currículos integrados, mais amplos e flexíveis, capazes de proporcionar o desenvolvimento do
conhecimento científico e de competências profissionais, a capacidade de lidar com a
diversidade cultural, a habilidade de compor equipes multiprofissionais e de desenvolver
aprendizagens autônomas.
A FAM, sistemicamente inserida num plano local, nacional e global, assume como
princípio o ensino voltado para um aluno cidadão, cuja formação requer habilidades de
apreender o conhecimento de forma mais total, menos fragmentada, com uma visão
generalista e não só especializada; detentor de um saber crítico, integrado, complexo e
promotor de sínteses.
Os currículos dos cursos de graduação integram o Projeto Pedagógico Institucional,
articulam-se entre si e garantem flexibilidade e trânsito dos alunos. Os projetos são
acompanhados, avaliados e atualizados, observando-se as Políticas Públicas de Educação, as
Diretrizes Curriculares Nacionais, as inovações nas áreas profissionais, no mundo do trabalho e
os avanços das áreas de conhecimento.
6.2.
Políticas, Diretrizes e Pressupostos para Criação e Atualização de Projetos
Pedagógicos de Cursos de Graduação Presenciais e a Distância
As políticas de ensino da FAM, por meio de discussões e decisões coletivas dos
colegiados de coordenação didática dos cursos superiores de graduação, dos núcleos docentes
estruturantes, de fóruns e espaços de formação de seus coordenadores e professores,
assumem como princípio a ideia de que os projetos de formação de seus cursos e programas
devem ser dotados de uma fisionomia própria, de um estatuto identitário, que os diferenciam,
que os tiram do lugar comum.
As políticas aqui descritas empenham-se em afiançar os cursos de graduação da FAM
como qualitativamente distintos, sustentados em concepções epistemológicas definidas,
valores éticos, princípios de equidade e inclusão, práticas pedagógicas diferenciadas e
inovadoras, apresentando razões para a preferência dos alunos e oportunizando condições
para que os mesmos, não só por escolha, permaneçam na instituição.
As políticas de ensino definem como princípios norteadores dos projetos pedagógicos
dos cursos presenciais e a distância:

Maior autonomia na definição dos currículos dos cursos, a partir da explicitação
das competências e habilidades que se deseja desenvolver, através da organização de um
modelo pedagógico capaz de adaptar-se à dinâmica das demandas da sociedade;Evitar o
prolongamento desnecessário da graduação, adequando a duração e as cargas horárias dos
cursos à legislação vigente e a um percurso de formação no qual a graduação passa a constituirse numa etapa de formação inicial no processo de educação permanente;

Organizar a estruturação curricular dos cursos de forma que a oferta permita
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diferenciados itinerários formativos, unidades curriculares optativas e eletivas, flexibilidade de
tempos de integralização; oportunizando ao aluno autonomia, gestão e tomadas de decisão
sobre seu próprio processo de formação;

Assegurar, durante o curso, atividades de estágio e experiências profissionais
que articulem teoria e prática, saber acadêmico e saberes construídos na e sobre a experiência,
valorizando diferentes cenários e contextos, reconhecendo habilidades e conhecimentos
adquiridos fora do ambiente escolar;

Acompanhar e aperfeiçoar a gestão do Projeto Pedagógico do ensino de
graduação, utilizando como subsídios os resultados de avaliações internas e externas;

Promover a gestão acadêmica e a organização do trabalho administrativopedagógico pautados nos princípios da qualidade e sustentabilidade;

Conceber o ensino de graduação como cursos em projeto e em movimento
contínuo, com capacidade de projetar-se no futuro e inflectir continuadamente possibilidades
de mudança.
São pressupostos e diretrizes do ensino de graduação nas modalidades presencial e a
distância:
1) Conceber a integração curricular como o princípio ético e epistemológico que rege os
projetos pedagógicos dos cursos de graduação presenciais e a distância, nas dimensões:
pedagógica, acadêmica, de pessoas e de infraestrutura física e tecnológica;
2) Considerar a formação do aluno como objetivo principal da organização e arquitetura
do currículo;
3) Pautar a inclusão como valor ético do projeto pedagógico institucional, inspirador das
ações dos diversos sujeitos que participam do processo educacional;
4) Adequar a carga horária dos cursos presenciais e a distância às reais necessidades da
formação do aluno, prevendo programas de educação continuada;
5) Fundamentar o currículo dos cursos dos cursos presenciais e a distância nas Diretrizes
Curriculares de Cursos de Graduação;
6) Integrar áreas de conhecimento e conteúdos, identificando competências comuns e
específicas de formação profissional;
7) Implementar a concepção de unidade curricular (UC), superando a fragmentação
causada pela organização do currículo sob o critério da disciplina, levando em conta os
conceitos, as habilidades e as atitudes que se deseja desenvolver;
8) Dimensionar o currículo prevendo momentos teóricos, práticos, estágios, projetos
experienciais, atividades complementares, core curriculum, projetos integrados e atividades
científicas, acadêmicas e culturais;
9) Promover espaços no currículo para atividades complementares significativas, com
objetivos claros e desempenhos de compreensão definidos. As atividades devem compreender
diferentes naturezas e podem incluir monitorias, iniciação científica, seminários, palestras,
cursos, visitas programadas, apresentação de trabalhos, atividades acadêmicas, científicas e
culturais, oficinas, elaboração de projetos, conhecimentos experienciais, práticas profissionais(
Laboratórios Integrados ), projetos aplicativos, entre outros;
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10) Propiciar situações de ensino de conteúdos na linguagem da educação a distância,
com metodologias ativas e ambientes virtuais;
11) Contextualizar os projetos pedagógicos dos cursos presenciais e a distância da
Instituição, tendo em vista sua inserção nacional, regional e demandas locais;
12) Analisar continuadamente e criticamente o currículo do curso, utilizando-se de
dados apontados por instrumentos de auto avaliação, subsídios apontados no programa de
gestão da evasão, no ENADE, nas avaliações externas e na avaliação institucional;
13) Articular ensino, pesquisa e extensão nos projetos pedagógicos dos cursos;
14) Flexibilizar os currículos dos cursos com vistas ao redimensionamento das
concepções de linearidade e de pré-requisito;
15) Criar espaços no currículo para diferentes componentes curriculares e cenários de
prática;
16) Incentivar os alunos a participar de projetos, pesquisas bibliográficas, estudos e
buscas em diferentes fontes, promovendo auto estudo e autonomia no desenvolvimento da
competência de aprender a aprender;
17) Incentivar a participação do aluno em atividades acadêmicas, científicas e culturais,
criando um currículo optativo;
18) Adequar o quadro docente dos cursos de graduação presenciais e a distância às
demandas dos currículos integrados;
19) Valorizar a sólida formação geral e humanística da pessoa como fundamento da
formação técnica e profissional;
20) Garantir percursos diferenciados de formação, considerando tempos, ritmos e
necessidades diferentes dos alunos, tendo em vista o princípio da flexibilização curricular e da
inclusão;
21) Considerar a concepção curricular institucional de estágio, definindo formas de
operacionalização, cumprimento da carga-horária e regulamentação como parte integrante do
projeto pedagógico dos cursos;
22) Conceber a avaliação da aprendizagem como elemento constitutivo da formação do
aluno, prevendo diferentes formas, instrumentos e momentos avaliativos, bem como sua
natureza processual, sistêmica e resultante da ação e interação de diversos sujeitos.
6.3.
Ensino de Graduação nas Modalidades Presencial e a Distância - Programas e
Ações:
Para implementar projetos inovadores e currículos integrados, a FAM garante condições
de trabalho e espaços institucionais de formação que permitem a construção coletiva das
propostas e a participação efetiva de coordenadores de cursos, professores, órgãos colegiados
e alunos, numa perspectiva de cooperação profissional, gestão participativa e
corresponsabilidade pelos resultados de seu projeto pedagógico institucional.
A Diretoria Geral, juntamente com a comunidade acadêmica, articulam ações para o
planejamento, implementação e avaliação dos projetos e currículos dos cursos de graduação
presenciais e a distância. Há reuniões semanais, grupos de formação com as coordenadorias,
reuniões por modalidades de cursos: tecnológicos, licenciaturas, bacharelados, presenciais e a
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Projeto Pedagógico – Curso de Fisioterapia
distância, conferindo unidade e integração de áreas e cursos.
Como subsídios para propor e implementar políticas, o CONSUC, os Núcleos Docente
Estruturante e os Colegiados de Cursos utilizam os resultados das avaliações externas e
internas, dados da Comissão Própria de Avaliação, análises e resultados das pesquisas do Grupo
Multidisciplinar de Análise de Dados para Políticas de Graduação e dos trabalhos do Programa
de Gestão da Evasão.
O Grupo Multidisciplinar de Análise de Dados para Políticas de Graduação é composto
por representantes eleitos do corpo docente dos cursos e programas de graduação. A função
do grupo é realizar levantamentos de dados internos, de diferentes fontes, além de pesquisas a
grupos dirigidos, com o objetivo de avaliar impactos, dificuldades, demandas dos alunos e
professores, subsidiando a Diretoria Geral e as Coordenadorias de Ensino na definição e
proposição de políticas.
O Programa de Gestão da Evasão é uma ação junto aos alunos calouros e aos alunos
evadidos da FAM, analisando as causas, problemas, dificuldades de ordem acadêmica,
administrativa, financeira, além do levantamento do perfil social dos alunos e das
características e peculiaridades do contexto no qual está inserida.
As políticas de ensino visam ao desenvolvimento de atividades a partir dos seguintes
eixos fundamentais: a formação continuada e em serviço dos coordenadores, professores e
tutores de cursos de graduação; apoio didático- pedagógico aos alunos no percurso de sua
formação, respeitando-se os diferentes ritmos de aprendizagem e visando o acesso, a inclusão
e a permanência dos estudantes.
Tais políticas – com foco nos coordenadores, professores e alunos – objetivam a
excelência no ensino, por meio de currículos integrados, contribuindo para a construção
colegiada dos cursos e programas da Faculdade.
As iniciativas de formação continuada e em serviço dos coordenadores, professores e
tutores de cursos e programas de graduação, são espaços de atualização profissional que
propiciam reflexão coletiva sobre o currículo, dos cursos presenciais e a distancia, e a sua
tradução em ações que visam a aprendizagem do aluno. O Programa compreende um conjunto
de reuniões, fóruns, palestras e cursos que convergem no sentido de construir uma identidade
na graduação, com projetos pedagógicos diferenciados e currículos integrados.
As iniciativas de apoio didático-pedagógico aos alunos consistem em programas que
objetivam criar uma ambiência universitária, oferecendo espaços de convivência entre alunos,
cursos e áreas; de estudos e reflexões; de auto gestão sobre sua formação; de autonomia e de
auto estudo; visando melhor compreensão e desenvolvimento de competências pessoais e
profissionais. O apoio didático-pedagógico inclui mecanismos de nivelamento, estímulos a
permanência dos alunos na FAM e fomenta mecanismos efetivos de orientação e suporte aos
alunos, permitindo seu pleno desenvolvimento acadêmico por meio de monitorias, iniciação
científica, orientação psicopedagógica e tutoriais.
7.
CONTEXTUALIZAÇÃO DO CURSO
7.1.
Dados Gerais
O curso de Bacharelado em Fisioterapia da Faculdade das Américas será ofertado na
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Projeto Pedagógico – Curso de Fisioterapia
unidade sede da FAM, localizada na Rua Augusta, nº 1.508.
7.2.
Vagas Anuais Pretendidas
A FAM, para o curso de Bacharelado em Fisioterapia, pretende ofertar 120 vagas anuais,
com entradas semestrais.
7.3.
Carga Horária Total do Curso e Período de Integralização
O curso de Bacharelado em Fisioterapia, em obediência à legislação vigente (Parecer
CNE/CES nº 1.210, de 12/09/2001, Resolução CNE/CES nº 4, de 19/02/2002, Parecer CNE/CES
nº 29, de 01/02/2007, Resolução CNE/CES nº 2, de 18/06/2007, Resolução CNE/CES nº 3, de
02/07/2007, Parecer CNE/CES nº 213, de 09/08/2008 e Resolução CNE/CES nº 4 de
06/04/2009), foi planejado para o cumprimento de 4.113 horas de carga horária total, a serem
integralizadas em, no mínimo, oito semestres e, no máximo, em onze semestres.
7.4.
Coordenação do Curso
A coordenação do curso de Bacharelado em Fisioterapia, na modalidade presencial,
estará a cargo do professor Ms. Carlos Eduardo Panfílio, contratado sob o regime de tempo
integral.
7.5.
Núcleo Docente Estruturante (NDE)
O NDE do curso de Bacharelado em Fisioterapia será composto por cinco professores do
curso, já incluído o Coordenador, os quais possuem atribuições acadêmicas de
acompanhamento e atuação na concepção, consolidação e contínua atualização do projeto
pedagógico do curso.
Os membros pertencentes a este Núcleo, quanto à titulação e regime de trabalho,
respeitam os critérios estabelecidos na legislação vigente (Resolução CONAES nº 1, de
17/06/2010) e Resolução CONSUC nº 5, de 30/08/2010).
8.
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO
8.1.
Organização Didático-Pedagógica
A organização didático-pedagógica do curso de Fisioterapia, modalidade presencial, é
abrangida pelos seguintes indicadores: contexto educacional – demandas sociais e econômicas
– São Paulo e região Sudeste; contexto educacional - demandas sociais e econômicas nacionais;
políticas institucionais no âmbito do curso; critérios gerais para a definição de perfil de egresso
de cursos superiores; critérios gerais para seleção de conteúdos nos cursos superiores; formas
de acesso ao curso; justificativa da oferta do curso; missão do curso; objetivos do curso; perfil
profissional do egresso; funções e áreas de atuação no mercado de trabalho, conforme
detalhamento abaixo.
8.2.
Políticas Institucionais no Âmbito do Curso
A FAM, na definição das políticas institucionais, leva em consideração o fato de que
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essas políticas definem as linhas mestras que orientam as ações dos diferentes segmentos
acadêmicos, em consonância com a sua missão. As políticas gerais traçadas contemplam,
preferencialmente, os seguintes objetivos:

promover a educação e a formação integral humana numa perspectiva ética e
de responsabilidade, visando o desenvolvimento do pensamento reflexivo e crítico, do
conhecimento científico e do aperfeiçoamento cultural e profissional;

oportunizar situações de aprendizagem que possibilitem a formação do cidadão
comprometido com a realidade que o cerca, atuando de forma crítica e responsável, tendo
condições de participar e produzir em um mundo caracterizado por constantes mudanças;

propiciar condições para que teoria e prática sejam ações constantes, tendo
como perspectiva a transformação social;

formar profissionais nas diferentes áreas do conhecimento considerando a
formação técnico-científica, possibilitando ao acadêmico a sua integração na realidade histórica
e social, com o comprometimento necessário, atuando de forma crítica e responsável, tendo
condições de participar produzir e intervir no desenvolvimento da comunidade regional e da
sociedade brasileira;

incentivar o trabalho científico, visando o desenvolvimento da ciência e da
tecnologia e a divulgação dos conhecimentos culturais, científicos e tecnológicos;

promover a extensão, aberta à participação da comunidade, visando a difusão
das conquistas e benefícios resultantes do ensino, da criação do conhecimento resultante da
pesquisa científica e aplicada desenvolvida na FAM e a formação integral do aluno;

buscar a fidelização dos seus clientes através de ações pertinentes;

pesquisar semestralmente, por amostragem, o nível de satisfação dos alunos e
tomar as medidas que os resultados sugerirem;

trabalhar constantemente na busca da adesão dos professores e alunos aos
objetivos da instituição como sendo o melhor investimento em qualidade e desenvolvimento;

desenvolver estruturas e condições que permitam otimizar o trabalho docente e
discente, possibilitando investir mais tempo no processo ensino-aprendizagem.
A política da FAM para graduação fundamenta-se na integração do ensino com iniciação
científica e extensão, objetivando formação de qualidade acadêmica e profissional.
Esta política tem como princípios básicos:

formação de profissionais nas diferentes áreas profissionais;

formação política, social e econômica de cidadãos capazes de interagir na
sociedade;

valorização dos princípios éticos, contribuindo para o bem estar da sociedade;

flexibilização dos currículos, de forma a proporcionar ao aluno a maior medida
possível de autonomia na sua formação acadêmica;

atualização permanente dos projetos pedagógicos, levando-se em consideração
as Diretrizes Curriculares e as demandas sócio-econômico-culturais das diferentes regiões onde
a FAM está inserida;

incentivo à produção técnico-científica e didática do corpo docente;

qualificação permanente do corpo docente, em termos de titulação acadêmica e
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Projeto Pedagógico – Curso de Fisioterapia
de competências didático-pedagógicas.
Contudo, a política institucional e suas formas de operacionalização estão sendo
implementadas buscando garantir a qualidade dos cursos de graduação. A IES vem implantando
as práticas previstas para a graduação, de forma coerente com as políticas constantes dos
documentos oficiais (PDI e PPCs), atualizando periodicamente sua organização pedagógica e
curricular, de acordo com as orientações do Ministério da Educação, emanadas das diretrizes
curriculares nacionais de cada área e as novas exigências do mercado de trabalho.
Assim, a política institucional de gestão do curso de Fisioterapia e sua articulação com a
gestão institucional encontram-se de acordo com as prerrogativas e normas estabelecidas em
seus documentos, tanto no PDI, quanto no PPC e demais regulamentos e regimento da
Faculdade. Essa articulação promove o desenvolvimento das atividades acadêmicas do curso
em consonância com as diretrizes e políticas previstas no PDI para a graduação, sem perder de
vista as exigências legais e de mercado que afetam diretamente o curso.
Desta forma, para que o curso de Fisioterapia não corra o risco de ficar ultrapassado e
não atender às normas legais e de mercado, esteja antenado com o mundo do trabalho e
articulado ao PDI da FAM, existe uma estrutura de gestão acadêmica e institucional que
funciona harmonicamente.
Por fim, a FAM assumiu a criação do curso de Fisioterapia com a finalidade de contribuir
para formação do cidadão e profissional competente, reflexivo e ético, capaz de promover
transformações na sua prática cotidiana. Desta forma, alcançar as políticas institucionais
estabelecidas no PDI.
8.3.
Diretrizes Institucionais para Implementação de Programas e Cursos
Superiores:
Para atingir os objetivos delineados, o Projeto Pedagógico dos cursos superiores da FAM
será desenvolvido sob as seguintes diretrizes gerais:

a oferta de cursos e programas de educação superior estará devidamente
definida e planejada no Plano de Desenvolvimento Institucional da FAM, em plena consonância
com suas metas e ações quinquenais;

a implementação de cursos e programas, o plano de gestão, o relacionamento e
articulação com as comunidades profissionais, atenderão às políticas acadêmicas, regimentais e
administrativas da FAM, garantindo o Projeto Pedagógico Institucional na totalidade de sua
oferta;

a implementação de cursos e programas obedecerão ao planejamento e ao
desenvolvimento de condições relacionadas a infraestrutura física, tecnológica e de pessoas,
além dos requisitos e padrões de qualidade estabelecidos pela FAM, assegurando a unidade
sistêmica de seu modelo pedagógico e de gestão;

as ações administrativas e acadêmicas necessárias para implementação de
cursos e programas estarão descritas, planejadas e detalhadas no Projeto Pedagógico de cada
curso da FAM;

os cursos e programas da FAM obedecerão às políticas e diretrizes do Núcleo
Docente Estruturante da FAM, do Colegiado de Curso e do CONSUC;
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
a equipe de Avaliação Institucional da FAM definirá cronograma próprio para
avaliação de cursos e programas, promovendo avaliação periódica da oferta, por intermédio da
Comissão Própria de Avaliação, tendo por base os indicadores e padrões de qualidade fixados
pelo Ministério da Educação;

os cursos superiores terão como premissa a utilização dos resultados da
Avaliação Institucional como subsídios para seu plano de gestão acadêmico-administrativa,
bem como para revisão, atualização e aprimoramento de seus projetos pedagógicos;

a previsão, a criação e o desenvolvimento, bem como as atualizações e revisões
dos projetos pedagógicos de cursos e programas serão objetos de discussão, reflexão e debate
do Colegiado de Coordenação Didática do Curso e do NDE;

a implementação de cursos, bem como o planejamento de oferta de programas,
terão como subsídios e fundamentos os estudos de distribuição geográfica, demandas
reprimidas por educação superior, demandas profissionais, população de ensino médio
regional, taxas bruta e líquida de matriculados e indicadores estabelecidos no PNE, a serem
realizados por equipe de gestão pedagógica própria da FAM;

os professores dos cursos de graduação terão por obrigatoriedade participar dos
programas, cursos e atividades de formação e capacitação, promovidos pela FAM, tanto para
início de atuação no modelo pedagógico dos cursos e programas, como permanentemente em
ações de aprimoramento e de formação continuada;

os técnicos e pessoal administrativo envolvidos no Projeto Institucional deverão
participar de cursos e atividades, promovidos pela FAM, para capacitação e formação inicial e
continuada;

os cursos superiores de graduação atenderão às Diretrizes Curriculares
Nacionais;

os cursos e programas de pós-graduação e extensão relacionados à Área da
Saúde deverão cumprir as normas específicas, para cada nível;

os cursos e programas obedecerão às concepções, princípios e políticas de
ensino, pesquisa e extensão estabelecidos no Projeto Pedagógico Institucional, emanados do
PDI;

os cursos e programas manterão infraestrutura de apoio administrativo e
pedagógico para atendimento apropriado a estudantes portadores de necessidades especiais;

a FAM, por meio do NDE dos cursos de graduação, deverá manter plano de
expansão e de atualização de recursos infraestruturais, de tecnologias de informação e
comunicação, de livros e de equipamentos, para garantir o pleno atendimento das
necessidades dos professores e alunos dos cursos.
A partir das diretrizes gerais para cursos de graduação, a FAM desmembrou em seu PDI,
as diretrizes para organização curricular dos cursos superiores presenciais e políticas de ensino,
estabelecendo os critérios para: definição de perfil de egresso; seleção de conteúdos;
flexibilidade curricular; integralização curricular; interdisciplinaridade; articulação entre teoria e
prática; para que os cursos, de forma colegiada, pensem seus projetos pedagógicos,
observando suas especificidades.
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8.3.1. Critérios Gerais para a Definição de Perfil de Egresso
Os critérios gerais para definição do perfil do egresso são:
- relação entre saber acadêmico e demandas da sociedade e do mundo do trabalho;
- alto grau de profissionalização;
- indissociabilidade entre ensino e pesquisa;
- apropriação de um referencial analítico de formação geral que permita a leitura crítica
da realidade;
- formação de um homem e um profissional detentor de um saber autônomo, capaz de
atuar num mundo globalizado e informatizado;
- capacidade de atuar em diferentes espaços, a partir de uma sólida formação teóricometodológica, que lhe assegure referenciais de análise e interpretação da realidade brasileira e
mundial, bem como para a produção científica autônoma;
- domínio das diferentes concepções metodológicas que referenciam a construção de
categorias para a investigação e a análise dos objetos de conhecimento próprios das áreas;
- capacidade de assumir as implicações éticas e sociais da profissão;
- ser capaz de atuar em equipe de profissionais, por meio de atitudes cooperativas;
- ser capaz de aplicar e mobilizar conhecimentos, habilidades e atitudes;
- ter desempenhos flexíveis a partir dos conhecimentos e habilidades que possui;
- dominar conteúdos conceituais, procedimentais e atitudinais que compõem
estruturalmente sua área de conhecimento;
- considerar que o desenvolvimento de competências é processual e seu trajeto de
construção se estende para formação continuada, sendo, portanto, um instrumento norteador
do desenvolvimento profissional permanente;
- comprometer-se com os valores políticos e éticos inspiradores da sociedade
democrática;
- pautar-se por princípios da ética democrática: dignidade humana, justiça, respeito
mútuo, participação, responsabilidade, diálogo e solidariedade, atuando como profissionais e
como cidadãos;
- orientar suas escolhas e decisões profissionais por princípios éticos, políticos e por
pressupostos epistemológicos coerentes;
- reconhecer e respeitar a diversidade em seus aspectos sociais, culturais e físicos;
- comprometer-se com o papel social da profissão;
- adotar uma visão pluralista de sociedade e desenvolver a capacidade de compreender
o “outro” – base da ética e da alteridade;
- compartilhar saberes com especialistas de diferentes áreas/disciplinas de
conhecimento e articular em seu trabalho as contribuições de outras áreas;
- participar coletiva e cooperativamente da elaboração, gestão, desenvolvimento e
avaliação de projetos, atuando em diferentes contextos da prática profissional;
- ser proficiente no uso da Língua Portuguesa em todas as atividades e situações que
forem relevantes para seu exercício profissional;
- fazer uso das novas linguagens e tecnologias, com habilidade de contínua atualização;
- conhecer os processos de investigação que possibilitam o aperfeiçoamento da prática
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profissional;
- usar procedimentos de pesquisa para manter-se atualizado e tomar decisões em
relação aos conhecimentos que envolvem a atividade profissional;
- utilizar resultados de pesquisa para o aprimoramento de sua prática profissional;
- mobilizar competências para acessar, processar, produzir, registrar e socializar
conhecimentos e recursos profissionais, incluindo-se o domínio das linguagens que utilizam as
tecnologias da comunicação e informação.
8.3.2. Critérios Gerais para Seleção de Conteúdos
A concepção de conteúdos adotada pela FAM é a de conteúdos como seleção de cultura
e, como tal, definir critérios de seleção de conteúdos implica necessariamente em identificar o
contexto sociocultural no qual está inserida (sua inserção local e regional), opções de
abordagens e concepções teórico-metodológicas, escolha de valores, entre cruzamento de
interesses e forças na construção de currículos e em rompimento com a crença na neutralidade
científica e política dos sujeitos que escolhem.
Os critérios de seleção de conteúdos para os currículos de graduação pautam –se pela:
- leitura de contexto e tempo histórico;
- adoção da pluralidade e da valorização de diferentes culturas e visões de mundo;
- pertinência no mundo do trabalho;
- capacidade de gerar relações e “geratividade” de conceitos fundamentais;
- prevalência;
- relevância;
- funcionalidade;
- aplicabilidade;
- significatividade.
Conteúdos de ensino, entendidos como seleção de cultura, são fortemente
influenciados pelos interesses dos diferentes atores que configuram o processo de formação
geral e profissional dos egressos. No debate sobre conteúdos, os cursos de graduação da FAM
consideram as seguintes forças e interesses para definição dos conteúdos do currículo:
- políticas públicas de currículo e avaliação;
- contexto econômico e produtivo;
- demandas do mundo do trabalho;
- comunidades científicas e produção de conhecimento nas áreas.
As orientações do Ensino de Graduação quanto a critérios de seleção de conteúdos dos
cursos também privilegiam a definição pelos Colegiados de Cursos das três ordens de
conteúdos: conceituais, procedimentais e atitudinais. O entendimento é o de que competências
profissionais são desenvolvidas processualmente pela mobilização e escolha, num determinado
contexto, de conceitos, habilidades e atitudes e é desta relação, que um desempenho
profissional se legitima. Desta forma, os alunos selecionam, dentre as inúmeras possibilidades,
conhecimentos, procedimentos e valores para tomada de decisões em uma determinada
situação concreta. As três ordens, portanto, são condições para o desenvolvimento de
competências. O ensino superior, tradicionalmente, se ocupou e enfatizou a ordem de
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conteúdos conceituais em detrimento dos demais.
Em síntese, as diretrizes pedagógicas do Ensino para os cursos de graduação é a de que
os conteúdos sejam selecionados a partir de situações - problemas, simulações da realidade,
estudos de casos, problematizações e situações reais, concretas e complexas que permeiam o
mundo do trabalho inerente à formação. A partir daí, os conteúdos, ao invés de relacionados na
forma de “programações”, devem ser tratados como Tópicos Geradores ligados entre si por
relações de significado. Os conteúdos são dotados de prevalência e relevância conforme
aparecem na vida real e são tópicos que “geram” novos tópicos, relacionados entre si por uma
lógica de conceitos que estruturam uma área de conhecimento. A geratividade e a capacidade
de relações entre os conceitos vão compondo, em suma, os mapas conceituais que organizam
as unidades curriculares e são construídos coletivamente pelos professores da unidade.
A ideia central é que se compreenda a relação que existe entre os conteúdos e como
eles compõem uma resolução de problema real e complexa. É a situação concreta que “gera”
conteúdos e não “pacotes” de conteúdos já pré-determinados, reservados na memória, que
servirão para resoluções de situações profissionais futuras.
8.4.
Metodologias de Ensino
As metodologias utilizadas para o desenvolvimento dos conteúdos nos cursos superiores
de graduação devem partir de situações problemas, estudos de caso, situações reais e
concretas que geram conteúdos e trabalhos integrados. A orientação metodológica é a de
problematizações em níveis cada vez mais aprofundados de compreensão, que promovam
desempenhos flexíveis a partir do que se aprende. Além de saber, o desempenho sugere a
aplicação e a mobilização dos saberes constituídos.
As metodologias capazes de promover compreensões e desempenhos flexíveis são
aquelas que:
- consideram os alunos como sujeitos ativos e co-responsáveis por suas aprendizagens;
- priorizam atividades significativas, por meio de projetos aplicativos;
- consideram que é um determinado contexto que valida ou não a resolução de um
problema;
- transpõem para o ensino, métodos utilizados na pesquisa da área;
- promovem aprendizagens a partir dos modos de produção de conhecimentos na área;
- articulam teoria e prática;
- trabalham com simulações da realidade e representações;
- oportunizam contatos diretos e contextos reais de atuação profissional;
- promovem aprendizagens baseadas em projetos;
- promovem aprendizagens baseadas em problemas;
- trabalham com grupos diversificados e equipes multidisciplinares, favorecendo
comunidades de aprendizagem;
- estabelecem relações de sentido entre conteúdos científicos e realidade;
- utilizam o erro como parte integrante da construção de conhecimentos;
- consideram os conhecimentos prévios como pontos de partida para construção de
novos conceitos;
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Projeto Pedagógico – Curso de Fisioterapia
- suscitam questionamentos, aprofundando os níveis de compreensão;
- explicitam a seletividade, provisoriedade, relatividade e incompletude dos conteúdos;
- solicitam realizações dos alunos, desempenhos, demonstrações de aprendizagens;
- explicitam as relações entre tópicos geradores (conteúdos) e metas de compreensão.
Os cursos superiores de graduação da FAM concebem a utilização de novas tecnologias
como instrumentos que favorecem diversos tipos de acesso a informações e novos percursos
de construção de raciocínio e de conhecimento. Nessa abordagem, o aluno é colocado como
sujeito de sua própria aprendizagem, pois terá de explicitar suas opções de estudo, os
caminhos que percorreu, as fontes de informação que utilizou. Dessa forma, a intervenção
pedagógica dos professores é quase individualizada, uma vez que podem considerar os ritmos
diferentes de aprendizagem dos alunos e respeitar seus processos próprios de construção de
conhecimentos.
Ao mesmo tempo que o ensino de graduação oferece efetiva ajuda educativa aos
alunos, favorece a interação e a aprendizagem coletiva entre grupos e sujeitos diversos, em
espaços presenciais, virtuais e cenários práticos. Desse modo, o significado de interação
adquire o sentido de promover verdadeiramente um diálogo e uma troca de experiências entre
modos diferentes de aprender, além de uma ressignificação de metodologias ativas de ensino,
pois exigem de fato atividade mental construtiva por parte dos alunos.
Professores e alunos atuam como mediadores das situações de ensino-aprendizagem,
criando oportunidades de interação para que o aluno construa e desenvolva compreensões e
competências com autonomia, individual e coletivamente.
Desta forma, os cursos superiores da FAM utilizam como estratégias aulas práticas
laboratoriais, diversos cenários onde se dá a prática do profissional em Fisioterapia, aulas
interativas em ambiente virtual de aprendizagem (plataforma moodle), atividades de
autodesenvolvimento, atividades colaborativas, atividades de autoestudo, atividades de estudo
dirigido, simulações, estudos de caso, situações-problemas, comunicação via meios virtuais de
relacionamentos que promovem a efetiva participação dos alunos com seus grupos. Além disto,
há atividades de apoio didático-pedagógico que abrangem ambientação no projeto do curso e
suas possibilidades metodológicas, de percursos formativos diferenciados, nivelamento para
acompanhamento das atividades, mapeamento das dificuldades dos alunos e
encaminhamentos junto a professores específicos, orientação de práticas, de estágios, de
aprofundamento de estudos.
8.5.
Formas de Acesso ao Curso
O ingresso dos alunos no curso de Bacharelado em Fisioterapia, sob qualquer forma,
será feito mediante processo seletivo, fixado pelo Conselho Superior Consultivo.
Do Processo Seletivo
O ingresso nos cursos de graduação e de pós-graduação, sob qualquer forma, é feito
mediante processo de seleção fixado pela Faculdade.
Parágrafo Único: O ingresso nos cursos sequenciais pode ser realizado sem processo
seletivo, na forma indicada pelo respectivo regulamento.
As inscrições para o processo seletivo serão abertas em edital, do qual constam: os
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Projeto Pedagógico – Curso de Fisioterapia
cursos oferecidos pela Instituição, com as respectivas vagas, os prazos de inscrição, a relação e
o período das provas, entrevistas ou análise de currículo escolar, os critérios de classificação e
desempate, e demais informações.
A divulgação do edital será feita na forma da legislação vigente.
As normas de seleção levarão em conta os efeitos desses critérios sobre a orientação do
ensino médio, articulando-se com os órgãos normativos dos sistemas de ensino.
Da Matrícula
A matrícula, ato formal de ingresso no curso e vinculação à Instituição, realizar-se-á em
setor próprio, em prazo estabelecido no calendário acadêmico, instruído o requerimento, com
a documentação disciplinada pelo Conselho Superior Consultivo.
O candidato, classificado, que não se apresentar para matrícula, dentro do prazo
estabelecido, com todos os documentos exigidos, perde o direito à matrícula.
a)
Nenhuma justificativa pode eximir o candidato da apresentação, no prazo
devido, dos documentos exigidos, motivo pelo qual, no ato de sua inscrição, deve tomar ciência
sobre esta obrigação.
b)
O eventual pagamento de encargos educacionais não dá o direito à matrícula,
caso o candidato não apresente os documentos previstos no edital.
A matrícula deve ser renovada nos prazos estabelecidos no calendário acadêmico.
a)
Ressalvados os casos previstos neste Regimento, a não renovação de matrícula,
no prazo regulamentar, implica abandono do curso e desvinculação do aluno da Faculdade.
b)
O requerimento de matrícula ou de sua renovação é instruído com o contrato de
prestação de serviços educacionais e o comprovante de pagamento ou isenção dos encargos
educacionais, bem como de quitação de parcelas referentes aos semestres ou ano letivo
anterior.
Na matrícula seriada, admite-se a dependência de, até, cinco disciplinas, observada a
compatibilidade de horários.
Pode ser concedido trancamento de matrícula para efeito de, interrompidos os estudos,
manter o aluno seu vínculo com a Faculdade e seu direito de renovação de matrícula, após o
destrancamento.
Ocorrendo vaga, ao longo do curso, pode ser concedida matrícula a aluno graduado ou
transferido de curso superior de instituição congênere, nacional ou estrangeira, para
prosseguimento de estudos do mesmo ou curso afim, respeitada a legislação em vigor.
a)
Quando da ocorrência de vagas, pode ser concedida matrícula avulsa, em
disciplinas de curso de graduação ou pós-graduação, a alunos não regulares, que
demonstrarem capacidade de cursá-las com proveito, após processo seletivo prévio, se for o
caso.
b)
A aceitação de transferência de ofício não está sujeita à existência de vagas, na
forma da lei.
A matrícula de graduados ou de transferidos sujeita-se, ainda:
I – ao cumprimento dos prazos fixados no calendário acadêmico e em normas
específicas;
II – a requerimento, instruído, no que couber, com a documentação exigida, além do
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histórico escolar do curso de origem, programas e cargas horárias das disciplinas nele cursadas,
com os conceitos ou notas obtidos.
Parágrafo único: A documentação pertinente a transferência deve ser, necessariamente,
original e não pode ser fornecida ao interessado, devendo haver comunicação direta entre as
instituições.
O aluno transferido, assim como o graduado, está sujeito às adaptações curriculares que
se fizerem necessárias, aproveitando os estudos realizados, com aprovação, no curso de
origem.
Parágrafo Único: O aproveitamento é concedido e as adaptações são determinadas,
pelas coordenadorias de cursos, observadas as seguintes e demais normas da legislação
pertinente:
a)
Nenhuma disciplina do currículo pleno do curso pode ser dispensada ou
substituída por outra;
b)
As disciplinas, desdobradas de matérias do currículo, em que o aluno houver
sido aprovado no curso de origem, são automaticamente reconhecidas, atribuindo-se-lhes as
notas e carga horária obtidas no estabelecimento de origem, dispensando-o de qualquer
adaptação e da suplementação de carga horária;
c)
A verificação, para efeito do disposto da alínea “b”, esgota-se com a constatação
de que o aluno foi regularmente aprovado em todas as disciplinas correspondentes a cada
matéria;
d)
Disciplina complementar do currículo pleno do curso de origem pode ser
aproveitada, em substituição a congênere, da faculdade, quando não for inferior a carga
horária e, a critério da coordenaria do curso equivalentes os conteúdos formativos;
e)
Para integralização do curso exige-se carga horária total não inferior à prevista
no currículo pleno do curso nesta faculdade, bem como o cumprimento regular de todas as
disciplinas e atividades;
f)
O cumprimento de carga horária adicional, em termos globais, é exigido para
efeito de integralização curricular, em função de carga horária total obrigatória à expedição do
diploma.
Na elaboração dos planos de adaptação são observados os seguintes princípios gerais:
I – a adaptação deve ser processada mediante o cumprimento do plano especial de
estudos, que possibilite o melhor aproveitamento do tempo e de capacidade de aprendizagem
do aluno;
II – quando forem prescritos, no processo de adaptação, estudos complementares,
podem estes realizar-se em regime de matrícula especial;
III – não estão isentos de adaptação os alunos beneficiados por lei especial que lhes
assegure a transferência, em qualquer época e independente da existência de vaga, salvo
quanto às disciplinas, desdobradas de matérias do currículo mínimo, cursadas com
aproveitamento;
IV – quando a transferência se processar durante o período letivo, são aproveitados
conceitos, notas e frequência, obtidos pelo aluno, na instituição de origem, até a data em que
se tenha desligado.
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Projeto Pedagógico – Curso de Fisioterapia
Em qualquer época, a requerimento do interessado, a Faculdade concede transferência
a aluno nela matriculado.
O aproveitamento de estudos pode ser concedido a qualquer aluno, mediante análise,
feita pelo coordenador, de seu histórico escolar e programas cursados com êxito.
8.6.
Justificativa da Oferta do Curso
Com a compreensão de que o saber e o exercício profissional ocorrem em situações
concretas e requerem mudanças, esse projeto político pedagógico apresenta-se como um
instrumento que guia as atividades, define as bases filosóficas, estabelece um plano para a sua
concretização com uma estrutura flexível, aberta às modificações e adequações que surgem no
desenvolvimento do projeto.
O projeto pedagógico, como um processo de construção coletiva, pressupõe avaliação
permanente buscando definir horizontes de curto, médio e longos prazos, com impactos e
resultados na formação de recursos humanos para a saúde e transformação na realidade
sanitária do local onde o curso está inserido, do entorno e do país.
Dessa forma pauta-se em uma visão de mundo, cultivada com uma racionalidade ética
compatível com os princípios e os valores-guia propostos. Essa visão constitui-se em horizonte
daquilo que se projeta e se caracteriza por ser o ponto de referência de todas as ações e
decisões no decorrer da formação. Portanto, não se reduz a um instrumento técnicoburocrático, descontextualizado, estruturado em torno de definições curriculares tradicionais.
Partindo dessas premissas, o projeto pedagógico do curso de Fisioterapia da Faculdade
das Américas – FAM assume os princípios direcionadores abaixo mencionados.
I - A Indissociabilidade Ensino, Pesquisa e Extensão
Como os três pilares: do ensino em seus diferentes níveis, da pesquisa e o da extensão
devem ser vistos como indissociáveis e interdependentes. Da mesma forma que o ensino está
presente na formação do pesquisador e nas atividades extensionistas da Faculdade das
Américas – FAM, a pesquisa encontra na extensão e no próprio ensino, campos fecundos de
investigação.
Por outro lado, as atividades de extensão possibilitam novas dimensões do processo
formativo da Faculdade das Américas – FAM, aproximando os estudantes da realidade local e
regional da área de abrangência e alimentando os projetos de pesquisa e construção de novos
conhecimentos.
II - A Pesquisa como elemento impulsionador do Ensino e da Extensão
Diante do processo de avaliação e reestruturação em que se encontra o ensino superior
no Brasil, neste momento de vigência das Diretrizes Curriculares Nacionais, em que se espera
um perfil de estudante mais ativo, questionador e construtor de seu próprio conhecimento, a
pesquisa toma papel de destaque no processo de formação do profissional.
De acordo com o Fórum de Pró-Reitores de Graduação das Universidades Brasileiras de
2000, “a pesquisa, compreendida como processo formador, é elemento constitutivo e
fundamental do processo de aprender a aprender/aprendendo, portanto prevalente nos vários
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Projeto Pedagógico – Curso de Fisioterapia
momentos curriculares. Para Minayo, é a pesquisa que alimenta a atividade de ensino e a
atualiza frente à realidade do mundo.
III - A Prática Profissional como eixo norteador do Projeto Pedagógico
Apreender a prática como estruturante, significa construir um referencial orientador
diferenciado para as decisões pedagógicas: pensar sobre o que foi realizado representa
interrogar a própria ação, os interesses e expectativas dos estudantes e as condições
institucionais e sociais. Neste sentido, a reflexão jamais é inteiramente solitária. Ela se apoia em
conversas informais, momentos organizados de profissionalização interativa. Nesse sentido,
insere-se a discussão sobre a prática como eixo estruturante para o processo de ensinoaprendizagem: no processo de construção de conhecimento a prática necessita ser reconhecida
como eixo a partir do qual se identifica, questiona, teoriza e investiga os problemas emergentes
no cotidiano da formação. A prática não se reduz a eventos empíricos ou ilustrações pontuais.
Se lida com a realidade e dela se retira os elementos que conferirão significado e direção às
aprendizagens. Estrutura curricular, conteúdos e estratégias de ensino-aprendizagem
alicerçadas na prática, na forma em que esta se dá no contexto real das profissões, possibilita
que o processo de construção do conhecimento ocorra contextualizado ao futuro exercício
profissional, reduzindo as dicotomias teoria/prática e básico/profissional.
Em contraposição a modelos tradicionais, a prática profissional será exercitada pelo
estudante desde o início dos cursos, atuando como elemento problematizador para a busca do
conhecimento necessário para o exercício desta prática. Possibilitará assim um
reconhecimento, pelo estudante, da necessidade dos conteúdos escolhidos para compor a
estrutura curricular, especialmente dos cursos de graduação.
IV - A Problematização do Ensino a partir da Prática e da Pesquisa
As metodologias problematizadoras expressam princípios que envolvem discussão da
realidade como ponto de partida e chegada da produção do conhecimento, procurando
entender os conteúdos já sistematizados como referenciais importantes para a busca de novas
relações. Encontra nas formulações de Paulo Freire um sentido de inserção crítica na realidade
para dela retirar os elementos que conferirão significado e direção às aprendizagens.
As dimensões problematizadoras procuram constituir mudanças significativas na forma
de conceber e concretizar a formação de profissionais, configurando uma atitude propositiva
frente aos desafios contemporâneos. Elas assumem a construção do conhecimento como traço
definidor da apropriação de informações e explicação da realidade.
V - A Interdisciplinaridade
O desenvolvimento da tecnologia e da ciência em vários campos disciplinares, articulado
com a crescente complexidade e o avanço significativo com que novas informações são
produzidas, traz o desafio da integração das unidades curriculares. Neste contexto, emerge do
conceito de interdisciplinaridade, situada nos anos 1970.
Na diversidade que marca as conceituações e práticas interdisciplinares, é possível
identificar pontos comuns: o sentido de relação, a valorização da história dos diferentes
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sujeitos/unidades curriculares envolvidas, o movimento de questionamento e dúvida, a busca
por caminhos novos na superação de problemas colocados no cotidiano, a ênfase no trabalho
coletivo e na parceria e o respeito pelas diferenças. É possível, assim, pensar que a
interdisciplinaridade constitui-se em um dos caminhos para que áreas científicas delimitadas e
separadas encontrem-se e produzam novas possibilidades.
Assumimos que a ênfase interdisciplinar favorece o redimensionamento das relações
entre diferentes conteúdos, contribuindo para que a fragmentação dos conhecimentos possa
ser superada. Integrar também implica pensar em novas interações no trabalho em equipe
interprofissional, configurando trocas de experiências e saberes numa postura de respeito à
diversidade, cooperação para efetivar práticas transformadoras, parcerias na construção de
projetos e exercício permanente do diálogo.
Nessa reconstrução, é importante frisar o lugar fundamental das unidades curriculares:
o espaço “inter” exige a existência de campos específicos que em movimentos de troca possam
estabelecer novos conhecimentos. Assim, a ênfase interdisciplinar demanda não a diluição das
unidades curriculares, mas o reconhecimento da interdependência entre áreas rigorosas e
cientificamente relevantes.
VI - A Postura Ativa do Estudante na Construção do Conhecimento
Parte-se da premissa de que a aprendizagem implica em redes de saberes e experiências
que são apropriadas e ampliadas pelos estudantes em suas relações com os diferentes tipos de
informações. Aprender é, também, poder mudar, agregar, consolidar, romper, manter
conceitos e comportamentos que vão sendo (re) construídos nas interações sociais.
A aprendizagem pode ser assim entendida como processo de construção de
conhecimento em que o estudante edifica suas relações e intersecções na interação com os
outros estudantes, professores, fóruns de discussão, pesquisadores.
VII – A Postura Facilitadora / Mediadora do Docente no Processo Ensino /
Aprendizagem
Entende-se que as transformações sociais exigem um diálogo com as propostas
pedagógicas, nas quais o professor assume um lugar de mediador no processo de formação do
profissional, estruturando cenários de aprendizagem que sejam significativos e
problematizadores da prática profissional.
O docente deve desenvolver, nesse enfoque, ações de ensino que se incidem nas
dimensões ativas e interativas dos estudantes, discutindo e orientando-os nos caminhos de
busca, escolha e análise das informações, contribuindo para que sejam desenvolvidos estilos e
estratégias de estudo, pesquisa e socialização do que foi apreendido. Insere-se, ainda, o esforço
em propiciar situações de aprendizagem que sejam mobilizadoras da produção coletiva do
conhecimento.
Assumir diferentes papéis requer um envolvimento com a elaboração do planejamento,
tendo clareza dos objetivos a serem buscados e discutindo a função social e científica das
informações/conteúdos privilegiados. Essa postura implica, também, na escolha de estratégias
metodológicas que priorizem a participação, interação e construção de conhecimentos. Nesse
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cenário, mediar não equivale a abandonar a transmissão das informações, mas antes construir
uma nova relação com o conteúdo/assunto abordado, reconhecendo que o contexto da
informação, a proximidade com o cotidiano, a aplicação prática, a valorização do que o
estudante já sabe as conexões entre as diversas unidades curriculares, ampliam as
possibilidades de formar numa perspectiva de construção do conhecimento.
VIII - A Integração com a Comunidade
A aproximação entre a Faculdade das Américas – FAM às comunidades regionais e ao
Sistema Único de Saúde (SUS) deve funcionar como um meio de aproximar a formação do
estudante às realidades nacional e regional, de saúde e de trabalho. A percepção da multi
causalidade dos processos mórbidos, sejam físicos, mentais ou sociais, tanto individuais como
coletivos, demanda novos cenários para o ensino-aprendizagem na área da saúde. Neste
sentido, a integração do ensino com os serviços visa uma melhor organização da prática
docente assistencial, nos vários níveis de atenção à saúde. Nesta perspectiva, supera a simples
utilização da rede de serviços como campo de ensino, mas supõe uma re-elaboração da
articulação teoria-prática, ensino-aprendizagem-trabalho e, fundamentalmente, uma reconfiguração do contrato social da própria universidade.
IX - A Integração entre os Diferentes Níveis de Ensino e Pesquisa
A convivência entre as atividades de graduação e pós-graduação, bem como das
interfaces e interdependências que existem entre estes momentos de ensino é um princípio
deste projeto pedagógico. Reconhece-se a necessidade de que não haja uma monopolização
dos interesses docentes e dos cursos, infraestrutura e fomento, em um espaço formativo ou de
pesquisa em detrimento de outros, evitando secundarizar e ou marginalizar, especialmente, o
ensino da graduação.
X - A Dinamicidade do Projeto Pedagógico: Construção e Reconstrução Permanente
Identifica-se, ainda, a necessidade de que o projeto pedagógico seja objeto de estudo
pelo docente e pela Instituição, produzindo-se um conhecimento sobre sua importância no
desenvolvimento do mesmo e construindo alternativas de lidar com as dificuldades e entraves
que emergem em todo o processo transformador.
Para isso, é necessária uma ampliação do conceito de currículo como uma construção
social que se elabora no cotidiano das relações institucionais, podendo ser analisado como:
função social, refletida na relação escola-sociedade; projeto ou plano educativo; campo prático
que permite analisar a realidade dos processos educativos dotando-os de conteúdo e território
de práticas diversas; espaço de articulação entre a teoria e a prática e objeto de estudo e
investigação.
XI - A Avaliação Formativa como ferramenta de retroalimentação do processo
A avaliação deve subsidiar todo o processo de formação, fundamentando novas
decisões, direcionando os destinos do planejamento e reorientando-o caso esteja se desviando.
Dentro da visão de que aprender é construir o próprio conhecimento, a avaliação assume
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dimensões mais abrangentes. O ato de avaliar por sua constituição mesmo, não se destina a
julgamento definitivo sobre uma coisa, pessoa ou situação, pois que não é um ato seletivo. A
avaliação se destina ao diagnóstico e, por isso mesmo, à inclusão; destina-se à melhoria do ciclo
de vida.
Assim, deve ser um mecanismo constante de retroalimentação, visando a melhoria do
processo de construção ativa do conhecimento por parte de gestores, professores, estudantes
e funcionários técnico-administrativos.
XII - Desenvolvimento Docente
Pensar em novos papéis para o docente exige projetar espaços de formação dos
professores que sejam norteados pela valorização da prática cotidiana. Assim, deve privilegiar
os saberes que os professores já construíram sobre o seu trabalho assistencial e educativo, e
desenvolvendo possibilidades de refletir sobre a própria prática, identificando avanços, zonas
de dificuldades e nós críticos na relação ensino-aprendizagem, bem como formulando, em
parceria com outros colegas, caminhos de transformação da docência universitária.
Observa-se que na universidade brasileira interagem diferentes modelos de docência: o
do pesquisador com total dedicação à universidade e uma sólida formação científica; o do
professor reprodutor do conhecimento e o do professor que se dedica à atividade acadêmica,
mas carece de uma formação consistente para a produção e socialização do conhecimento.
A institucionalização de práticas de formação docente torna-se, assim, fundamental.
Tomar a própria prática (ação-reflexão-ação) como ponto de partida para empreender
transformações no cotidiano do ensinar e aprender na Faculdade das Américas – FAM coloca-se
como eixo estruturante para o processo de formação/desenvolvimento docente.
Os objetivos gerais da graduação podem ser definidos como:
- formação de um profissional da área da saúde apto para o trabalho em equipe
interprofissional, com ênfase na integralidade no cuidado ao paciente;
- formação técnico-científica e humana de excelência em uma área específica de
atuação profissional de saúde;
- formação científica, entendendo a pesquisa como propulsora do ensino e da
aprendizagem;
Para atingir a esses objetivos, especialmente o desenvolvimento da competência para o
trabalho em equipe na perspectiva da integralidade no cuidado, este projeto pedagógico
assume como direcionador das ações, os princípios da educação interprofissional em saúde.
Como em outras áreas de conhecimento, a graduação em saúde enfrenta desafios
importantes: fragmentação do ensino, dicotomias no projeto pedagógico (básico-clínico,
ensino-serviço, clínico-epidemiológico, saúde-doença), biologicismo e hospitalocentrismo na
formação, deslocamento do estudante para a posição do sujeito que recebe passivamente a
informação, centralidade do processo pedagógico no professor como transmissor de
informações, significativa fragilidade no processo de profissionalização docente, desvinculação
dos currículos em relação às necessidades da comunidade, dentre outras.
Por outro lado, os cursos superiores em saúde encontram-se num momento de busca
por caminhos para implementação das Diretrizes Curriculares Nacionais, que ampliam o perfil
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de competências para a graduação, envolvendo a atenção à saúde e o desenvolvimento da
liderança e da capacidade de comunicação, preparando melhor os futuros profissionais para a
administração e gerenciamento de suas práticas, para a tomada de decisão e para a educação
permanente.
Atualmente, a maioria dos cursos busca novos caminhos e referenciais de formação.
Propostas curriculares que articulem o compromisso do processo formativo com o SUS e com
as necessidades de saúde da população, que apontem para novos papeis tanto do professor
como do estudante, que ampliem os cenários de ensino e aprendizagem para além dos
ambientes hospitalares e que incorporem a pesquisa como indissociável a aprendizagem, têm
sido muito debatidas.
Outro importante desafio desse modelo de ensino é a ruptura com os modelos
disciplinares rígidos e a busca por um projeto de formação em saúde que signifique integração
de diferentes conhecimentos e áreas disciplinares e profissionais. Delineiam-se contextos
científicos e acadêmico-institucionais para o encontro com a interdisciplinaridade.
Integrar implica pensar em novas interações no trabalho em equipe interprofissional,
configurando trocas de experiências e saberes numa postura de respeito à diversidade,
cooperação para efetivar práticas transformadoras, parcerias na construção de projetos e
exercício permanente do diálogo.
A perspectiva da integralidade no cuidado demanda um trabalho em saúde que
transcende os fazeres individualizados de cada profissão, assumindo a importância da equipe.
Projeta-se, assim, um profissional de saúde que, não abrindo mão da formação específica,
possa estar atento às diferenças, aos movimentos de inclusão, ao interprofissionalismo
presente em suas ações.
Neste sentido alguns questionamentos tornam-se importantes: como estamos
preparando os estudantes para o trabalho em equipe na perspectiva da integralidade no
cuidado? Como fazer com que os estudantes conheçam as especificidades das diferentes
profissões de saúde?
Apesar desses questionamentos, no Brasil, mantém-se ainda ênfase nos cursos em si,
procurando estratégias de aprimoramento voltadas para uma visão de prática isolada das
diferentes profissões.
É nesse contexto que se insere a educação interprofissional como ponto de partida para
fazer junto no cotidiano do cuidado em saúde é preciso aprender junto sobre o trabalho em
saúde.
A educação interprofissional é conceituada como uma proposta em que duas ou mais
profissões aprendem juntas sobre o trabalho conjunto e sobre as especificidades de cada uma,
na melhoria da qualidade no cuidado ao paciente, priorizando o trabalho em equipe, a
interdisciplinaridade e o compromisso com a integralidade das ações, que deve ser alcançado
com um amplo reconhecimento e respeito às especificidades de cada profissão. Essa proposta
sinaliza a inversão da lógica tradicional da formação em saúde – cada prática profissional
pensada e discutida em si – abrindo espaços para a discussão do interprofissionalismo.
Os princípios da educação interprofissional se aplicam tanto para a graduação das
diferentes profissões de saúde como para a educação permanente dos profissionais
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Projeto Pedagógico – Curso de Fisioterapia
componentes de uma equipe de trabalho.
É possível distinguir três competências no âmbito do trabalho em equipe: a
competência comum a todos os profissionais de saúde, a competência complementar
(específica de cada profissão) e a competência colaborativa, essencial para o trabalho conjunto.
Com essa abrangência, a educação interprofissional assume diferentes objetivos como
modificar atitudes e percepções na equipe, melhorar a comunicação entre os profissionais,
reforçar a competência colaborativa, contribuir para a satisfação no trabalho, construir relações
mais abertas e dialógicas, assim como integrar o especialista na perspectiva da integralidade no
cuidado.
Assim, configura-se uma rede de situações e relações que envolvem os estudantes em
seus processos de expressar pontos de vista, abordar problemas, explorar as diferentes
possibilidades de compreender a realidade, apropriar os conteúdos e articular teoria e prática.
A construção da identidade profissional dos estudantes de uma área em saúde vai se
fortalecendo, à medida que são expostas as situações comuns de aprendizagem com outras
áreas, demandando olhares diferentes, que ora se complementam, ora se confrontam, mas que
possibilitam um nível mais ampliado de compreensão da realidade.
Desta forma, a concretização de propostas de educação interprofissional implica
assumir uma nova organização curricular que priorize as discussões e as vivências conjuntas das
diferentes profissões envolvidas no cuidado em saúde. Isto significa o desenvolvimento de uma
cultura de ensino-aprendizagem caracterizada pelas trocas e saberes partilhados,
estabelecendo espaços formativos mais significativos e comprometidos com a prática do
trabalho em equipe.
É no contexto da educação interprofissional que se insere o projeto pedagógico do curso
de Fisioterapia da Faculdade das Américas – FAM.
Assume-se como objetivos a formação de um profissional da área da saúde preparado
para o trabalho em equipe interprofissional com ênfase na integralidade no cuidado ao
paciente, a formação técnico-científica e humana de excelência em uma área específica de
atuação profissional de saúde e uma formação científica, entendendo a pesquisa como
propulsora do ensino e da aprendizagem.
Um traço central dessa experiência é a constituição intencional de momentos onde
turmas que mesclam estudantes dos cursos que compõem o campus: são as classes
“misturadas” nas quais a questão fundamental é “o que um profissional de saúde,
independentemente de sua especificidade profissional deveria saber?”. Nesta proposta, os
estudantes têm em vários momentos do curso a oportunidade da aprendizagem conjunta.
Esses momentos integrados de formação compartilhada permitem a vivência de grupos
interprofissionais, o que implica em aprender a respeitar as singularidades, buscando construir
relações interpessoais e interprofissionais mais inclusivas. Na medida em que isso acontece, os
professores, com suas histórias de formação pautadas na especialização disciplinar, precisam
adaptar-se a ensinar de um modo mais participativo, interativo, criativo. E estas possibilidades
podem ser ampliadas por meio do envolvimento dos docentes na construção de um projeto
pedagógico inovador, tomando-os como co-responsáveis pelos rumos e rotas da proposta de
formação em saúde. Assim, também é novo para o professor sair da métrica disciplinar e
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colocar-se no diálogo com colegas oriundos de outros campos disciplinares, pois a construção
de um eixo, intrinsecamente, interdisciplinar exige considerar ângulos ainda não valorizados e
abrir-se para caminhos novos.
Outro componente essencial desta proposta é a adoção de metodologias
problematizadoras a partir de situações vivenciadas no cotidiano das práticas de atenção a
saúde. Num movimento de ação-reflexão-ação, o contato dos estudantes com os serviços de
saúde e a integração do projeto pedagógico com a secretaria de saúde do município ocupa um
papel fundamental na formação dos futuros profissionais.
8.6.1. Justificativa da Oferta do Curso de Fisioterapia
Ciente de suas responsabilidades sociais, a Faculdade das Américas - FAM tem se
orientado no oferecimento de cursos de graduação em especial os cursos da área da saúde,
compromissados com as demandas e necessidades sociais. Levando em conta também a
Resolução CNS nº 350/2005, onde observamos que “a necessidade de democratizar a educação
superior; a necessidade de formar profissionais com perfil, número e distribuição adequados ao
Sistema Único de Saúde e a necessidade de estabelecer projetos políticos pedagógicos
compatíveis com a proposta de Diretrizes Curriculares Nacionais”.
O curso de Fisioterapia, assim como outros cursos da área de saúde, são
frequentemente alvos de questionamentos, tanto por parte das entidades acadêmicas, quanto
por parte dos profissionais de saúde. A necessidade de mudança é reconhecida por todos, uma
vez que o ensino está desvinculado da realidade da população.
O curso de graduação em Fisioterapia da Faculdade das Américas - FAM vem na
vanguarda dessa mudança estando essencialmente voltado para a formação de profissionais
que tenham visão integral da realidade social e da saúde, assim como capacidade para a
resolutividade dos problemas apresentados pela população. Entende-se, assim, a necessidade
de que os profissionais de Fisioterapia desenvolvam suas atividades em serviço, atuando
integralmente na vigilância, promoção e proteção da saúde individual e coletiva.
A formação do fisioterapeuta neste curso, orientada por este projeto, irá atender ao
sistema de saúde vigente no país, a atenção integral da saúde no sistema regionalizado e
hierarquizado de referência e contra referência e o trabalho em equipe.
Outro elemento amplamente abordado na proposta do curso solicitado, tendo em vista
o processo de formação de profissionais, é a velocidade vertiginosa com que se produzem e
disponibilizam conhecimentos e tecnologias no mundo atual. Os conhecimentos, as habilidades
e as atitudes exigidas do profissional da área da saúde modificam-se rapidamente. Constitui-se,
então, como um dos objetivos fundamentais de aprendizagem do curso de graduação o de
aprender a aprender e, principalmente, o reaprender a partir das mudanças a que estamos
sujeitos.
O processo de ensino-aprendizagem integra o desenvolvimento de habilidades de
busca, seleção e avaliação crítica de dados e informações disponibilizadas em livros, periódicos,
bases de dados locais e remotas e o estudante protagoniza essa ação, o ensino, portanto é
centrado no estudante tendo o professor como orientador.
Para se atingir os resultados esperados, outro ponto fundamental para os processos de
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Projeto Pedagógico – Curso de Fisioterapia
mudança tem sido a parceria dos serviços de saúde com a comunidade, que muito tem
contribuído para abrir o mundo da academia ao mundo do trabalho e abrir os dois (academia e
trabalho) ao mundo da vida. A mudança do processo de formação depende da mudança da
prática profissional, que por sua vez depende da mudança do modelo de atenção e do papel
dos vários sujeitos na produção da saúde.
Essa interação irá ocorrer por meio da interdisciplinaridade, como preconiza Perrenoud,
pela qual os docentes dos módulos envolvidos em conjunto com os estudantes criarão e
efetivarão a prática na comunidade desde o primeiro semestre do curso.
A partir da exposição desta concepção, demonstra-se a evidência de que o propósito
das inovações curriculares contidas neste projeto vai além da aplicação de novas metodologias
de ensino-aprendizagem, impondo reconhecimento da importância e busca da construção do
projeto político-pedagógico, orientando a construção do currículo, levando em conta a
concepção pedagógica, de homem, de saúde, de relacionamento e aspectos inovadores.
Todo esse posicionamento da Faculdade das Américas - FAM em relação ao projeto
pedagógico ora proposto baseia-se ainda na abordagem de Saul, 19981, desejando “uma escola
voltada para a formação social e crítica, em busca de uma sociedade democrática, caracterizase como uma escola séria na apropriação e recriação do conhecimento, ao mesmo tempo,
alegre, estimuladora da solidariedade e da curiosidade. A concretização desta escola desejada
exige que se repense o instrumento básico de organização: o Currículo".
Para início do curso estão previstos componentes curriculares que abordam a
Fisioterapia e sua prática profissional, visando ultrapassar a dicotomia anterior básicoprofissional. Entende-se que a articulação básica e profissional é um dos eixos norteadores
desta proposta curricular.
A fundamentação filosófica do Curso de Graduação em Fisioterapia da FAM baseia-se
nas seguintes diretrizes:
1. Compromisso do curso com a continuidade da Instituição.
2. O ser humano como princípio e fim do processo educativo.
3. Predominância da formação sobre a informação.
4. Busca incessante e solidária da verdade.
5. Respeito à liberdade de expressão e de criação.
6. Comprometimento com a qualidade em todas as atividades acadêmicas.
7. Formação integral que viabilize a interação das transformações sociais, políticas,
culturais, ambientais e na área da saúde, na perspectiva da construção de uma sociedade
sustentável.
8. Interdisciplinaridade, transdisciplinaridade e interprofissionalismo.
9. Compromisso com o fortalecimento da cultura institucional.
10.
Determinação permanente para reavaliar premissas e paradigmas.
11.
Inter-relação entre as áreas estratégicas: Ensino, Pesquisa e Extensão.
12.
Reflexão e ação contínua, articulando humanismo e técnica, teoria e prática.
8.7.
1
Objetivos do Curso
SAUL, A.M. Avaliação Emancipatória: desafio à teoria e a prática da avaliação e reformulação de currículo. São Paulo: Cortez, 1998.
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Projeto Pedagógico – Curso de Fisioterapia
O curso de Fisioterapia da Faculdade das Américas-FAM tem como objetivo geral formar
um profissional generalista, dinâmico, interativo e crítico, envolvido com aspectos atuais da
realidade do sistema da saúde vigente no país, capaz de ter conhecimentos em diversos níveis
de atenção à saúde para atuar na promoção, prevenção e reabilitação da saúde, pautado no
desenvolvimento das habilidades e competências inerentes ao exercício da profissão, sempre
buscando o exercício da ética e da responsabilidade.
A meta específica do curso de Fisioterapia é que o egresso obtenha condição plena de
atuação profissional, consciente da necessidade da educação continuada e atualização
permanente como ponto chave no sucesso profissional.
Visando atingir os objetivos propostos do curso de Fisioterapia da Faculdade das
Américas-FAM estão segmentados em:
- Cognitivos: expressam conhecimento, saberes e conteúdos que subsidiam a ação do
futuro profissional: Conhecer os preceitos técnico-científicos, éticos e socioculturais, voltado
para as diversas áreas da Fisioterapia; Reconhecer a importância do papel do Fisioterapeuta
quanto ao seu compromisso social; Compreender os conhecimentos sobre os Fundamentos e
História da Fisioterapia, situando a Fisioterapia e o Fisioterapeuta no contexto histórico nos
preceitos deontológicos e éticos; Compreender os conhecimentos nos conteúdos das Ciências
Biológicas e da Saúde, que fundamentam a prática Fisioterapêutica; Compreender os
conhecimentos nos conteúdos das Ciências Sociais e Humanas aplicadas a Fisioterapia;
Compreender os conhecimentos nos conteúdos Biotecnológicos para prática Fisioterapêutica;
Compreender os conhecimentos nos conteúdos Fisioterapêuticos para as práticas
intervencionistas nos três níveis de promoção à Saúde; Assimilar conhecimentos básicos de
várias áreas afins, tais como Bioestatística e Informática, Metodologia da Pesquisa Científica,
Imaginologia, Epidemiologia, Saúde Coletiva, Ciências do Comportamento e Análise,
Interpretação e Produção de Texto; Estudar a fundamentação teórica relacionada às clínicas
médicas para aplicação da Fisioterapia em hospitais, ILPI’s, ambulatórios, unidades básicas de
saúde e empresas; Dominar as práticas de avaliação, definição de objetivos e condutas,
assistência e alta dos pacientes nas diversas áreas da Fisioterapia; Aprender a fundamentação
necessária quanto à importância do treinamento e orientação sobre os cuidados aos pacientes
domiciliares.
- Habilidades: indicam habilidades construídas em consonância com os conhecimentos,
saberes e conteúdos adquiridos: Usar corretamente a Língua Portuguesa nos contextos
comunicacionais do Fisioterapeuta; Relacionar os conceitos fundamentais sobre os recursos
terapêuticos físicos e manuais e suas aplicabilidades em Fisioterapia; Saber atuar
profissionalmente de modo individual e em equipe por meio de uma visão global do paciente;
Saber interagir e produzir conhecimento por meio do trabalho multiprofissional,
interprofissional; Desenvolver atividades em que se aplicam os conhecimentos epidemiológicos
da Fisioterapia, por meio da organização de projetos e estudos epidemiológicos com aplicação
de estratégias de prevenção comunitária; Associar atividades que favoreçam a interação dos
conhecimentos teóricos das técnicas e recursos utilizados na Fisioterapia por meio de estágios
supervisionados nas áreas hospitalares, ambulatoriais, unidades básicas de saúde, empresas e
centros comunitários; Promover a reeducação funcional e favorecer o processo de readaptação
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do paciente às suas atividades cotidianas e sociais;
- Atitudes: são entendidos como requisitos pessoais a serem aprimorados,
desenvolvidos, discutidos, experimentados e estimulados: Ter iniciativa; Ser ético e
responsável; Ser assíduo, pontual e organizado; Estabelecer uma adequada e respeitosa relação
terapeuta paciente; Valorizar as condições de convívio saudável interpessoal; Buscar a
realização profissional; Ser capaz de interagir com a equipe multidisciplinar e com o paciente;
Afirmar valores, atitudes e práticas sociais que expressem a cultura dos direitos humanos em
todos os espaços da sociedade; Realizar práticas individuais e sociais que gerem ações e
instrumentos em favor da promoção, da proteção e da defesa dos direitos humanos, bem como
da reparação das diferentes formas de violação de direitos; Desenvolver a capacidade de
articular, mobilizar e colocar em ação valores, conhecimentos e habilidades necessários para o
desempenho eficaz e eficiente de uma boa qualidade de vida; Reconhecer e valorizar a
identidade, a história e a diversidade étnico-cultural; Desenvolver uma compreensão integrada
do meio ambiente, em suas múltiplas e complexas relações, envolvendo aspectos ecológicos,
psicológicos, legais, políticos, sociais, econômicos, científicos, culturais e éticos. Ter visão
holística do paciente; Ser consciente da necessidade da pesquisa, do estudo e do
aperfeiçoamento constante; Ser versátil e criativo; Ter respeito pelos pacientes; Ter autocrítica
e bom senso; Ter segurança, responsabilidade e postura profissional.
8.8.
Perfil Profissional do Egresso do Curso de Fisioterapia
A Faculdade das Américas – FAM visa a atender essencialmente as necessidades da
sociedade na qual está inserida, utilizando procedimentos que posicionem a integração dos
seus cursos com as exigências do mercado. Essa proposta reflete uma postura baseada na
tríade ética-técnica-ciência que busca a formação da consciência crítica e a possibilidade de
discussão e de reflexão sobre conceitos e valores, desenvolvendo potencialidades, ampliando
repertórios e, sobretudo, estimulando a criatividade. Cada curso que a instituição oferece passa
por estudos minuciosos para garantir embasamento que cumpra com eficiência seu objetivo
educacional. Essa é sua linha filosófica condutora.
A Fisioterapia apresenta segmentos profissionais que lidam com pessoas de todos os
níveis sociais e culturais. Essa situação solicita do profissional conhecimentos sobre
relacionamento humano, capacidade de se comunicar, humanidade, tolerância,
responsabilidade, bom senso, criatividade e honestidade.
A necessidade constante de atualização, de aperfeiçoamento e de embasamento
metodológico-científico é uma exigência para a formação de um profissional fisioterapeuta
apto a lidar com o mundo atual.
Como habilidades fins o egresso do curso de Fisioterapia da Faculdade das Américas FAM deverá saber avaliar, identificar, planejar, prescrever, executar e dar alta do tratamento
fisioterapêutico; saber fazer a promoção de saúde e a prevenção de doenças, distúrbios e
afecções; e coordenar grupos de fisioterapeutas e estagiários.
O profissional formado pela Faculdade das Américas - FAM deve ter, entre outros
requisitos pessoais, ética profissional, responsabilidade, versatilidade, criatividade, autocrítica,
organização, capacidade para interagir com equipe multidisciplinar e com o cliente e
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capacidade para analisar as possibilidades e selecionar o tratamento fisioterapêutico mais
adequado.
Como fundamentação deste trabalho, e de acordo com as características fundamentais
de atuação, habilidades fins e requisitos pessoais, o fisioterapeuta deverá ser consciente de
suas habilitações e da necessidade de seu constante aperfeiçoamento profissional,
acompanhando a evolução científica e tecnológica. Além disso, deve ser capacitado para atuar
em todas as áreas concorrentes à profissão, tanto no atendimento clínico como nas esferas
educacional e científica, respeitando sempre o código de ética da profissão, pautando-se pela
manutenção de uma personalidade íntegra e dignificante à profissão.
O fisioterapeuta, enquanto profissional da área de saúde, pode atuar nos diversos níveis
de assistência à saúde, também podendo atuar na administração de serviços relacionados à
área educacional e em centros de desenvolvimento científico.
Deste modo, o profissional poderá exercer atividades junto a ambulatórios de
Fisioterapia, clubes e entidades esportivas, casas de repouso, centros de reabilitação,
consultórios, creches, empresas, entidades filantrópicas, spas, hospitais, assim como ocupar
cargos administrativos em serviços de saúde e em instituições de ensino.
Para atender as exigências de entregar à comunidade um egresso altamente qualificado,
a Faculdade das Américas - FAM dimensionou a estrutura curricular de forma a atender todas
as necessidades apresentadas como fundamentais, por isso o curso apresenta uma adequada
concentração de carga horária nas unidades curriculares que visam a oferecer as formações
básica, geral, pré-profissionalizantes e profissionalizantes.
O Fisioterapeuta é um profissional que atua na promoção de saúde, na prevenção, no
tratamento e na reabilitação, tanto em nível individual como em nível coletivo. Utiliza-se do
movimento (seu principal objeto de trabalho), de recursos físicos e naturais (água, luz, calor,
frio, eletricidade) e de técnicas próprias que o capacitam para o atendimento do cliente,
objetivando prestar-lhe assistência, não só no sentido de sua recuperação física e funcional,
mas em outras exigências de saúde, observando, qualquer que seja a situação, sua totalidade
biopsicossocial, preservando-lhe a qualidade de vida.
Sua atuação como agente facilitador no processo de integração social do indivíduo tem
por finalidade favorecer, preservar ou restaurar a capacidade funcional.
A partir do diagnóstico clínico, ele avalia o cliente, prescreve e executa o tratamento,
estabelece as suas etapas, os métodos, técnicas e recursos apropriados a cada caso específico,
realiza o tratamento e reavalia sistematicamente seu trabalho, pelo qual é o único responsável.
Relaciona-se, cooperativamente, com os demais membros da área de saúde ou de
outras áreas profissionais, colaborando em programas no âmbito da promoção e educação para
a saúde.
O ideal é que o fisioterapeuta trabalhe em conjunto com outros profissionais de saúde
para um melhor acompanhamento do caso de seu cliente e também para uma troca de
resultados. Em alguns casos, as pessoas procuram diretamente o serviço do fisioterapeuta.
Assim, o próprio profissional inicia e termina o tratamento. Se o problema persistir é necessário
buscar a ação conjunta com um médico especialista para a patologia.
O processo terapêutico em Fisioterapia concretiza-se, primordialmente, pela existência
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do binômio terapeuta-cliente.
O profissional formado no curso de Fisioterapia da Faculdade das Américas - FAM estará
habilitado a desenvolver ações específicas que têm por finalidade a cura ou diminuição das
incapacidades decorrentes de doenças físicas e mentais, restaurando, desenvolvendo e
conservando a capacidade física do cliente.
Competências e Habilidades Essenciais a serem desenvolvidas pelos Estudantes
O curso de Fisioterapia da Faculdade das Américas – FAM foi concebido de forma a
assegurar a formação de profissionais com competência (conhecimentos, habilidades e
atitudes) para:

se inserir profissionalmente nos diversos níveis de atenção à saúde, atuando em
programas de promoção, manutenção, prevenção, proteção e recuperação da saúde,
sensibilizados e comprometidos com o ser humano, respeitando-o e valorizando-o;

atuar multiprofissionalmente, interdisciplinarmente, transdisciplinarmente e
interprofissionalmente com extrema produtividade na promoção da saúde, baseando-se na
convicção científica e nos princípios de cidadania e de ética;

contribuir para a manutenção da saúde, do bem-estar e da qualidade de vida
das pessoas, das famílias e da comunidade, considerando suas circunstâncias éticadeontológicas, políticas, sociais, econômicas, ambientais e biológicas;

realizar consultas, avaliações e reavaliações do cliente, colhendo dados,
solicitando, executando e interpretando exames propedêuticos e complementares que
permitam elaborar um diagnóstico cinético-funcional, para eleger e quantificar as técnicas,
recursos e condutas fisioterapêuticas apropriadas, objetivando tratar as disfunções no campo
da Fisioterapia em toda sua extensão e complexidade, estabelecendo prognóstico, reavaliando
condutas e decidindo pela alta fisioterapêutica;

elaborar criticamente o amplo espectro de questões clínicas, científicas,
filosóficas, éticas, políticas, sociais e culturais implicadas na atuação profissional do
fisioterapeuta, sendo capaz de intervir nas diversas áreas nas quais sua atuação profissional
seja necessária;

desenvolver o senso crítico, investigador e conquistar autonomia pessoal e
intelectual visando a empreender a contínua formação na sua práxis profissional;

desenvolver e executar projetos de pesquisa e extensão que contribuam na
produção do conhecimento, socializando o saber científico produzido;

exercer sua profissão de forma articulada ao contexto social, entendendo-a
como uma forma de participação e contribuição social;

desempenhar atividades de planejamento, organização e gestão de serviços de
saúde, públicos ou privados, além de assessorar, prestar consultorias e auditorias no âmbito de
sua competência profissional;

emitir laudos, pareceres, atestados e relatórios;

prestar esclarecimentos, dirimir dúvidas e orientar o indivíduo e os seus
familiares na sequência do processo terapêutico;

manter a confidencialidade das informações, na interação com outros
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profissionais de saúde e com o público em geral;

encaminhar o cliente, quando necessário, a outros profissionais relacionando e
estabelecendo um nível de cooperação com os demais membros da equipe de saúde;

desenvolver atividades de socialização do saber técnico-científico na sua área de
atuação, por meio de aulas, palestras e conferências, além de acompanhar e incorporar
inovações tecnológicas pertinentes à sua práxis profissional;
manter controle sobre a eficácia dos recursos tecnológicos pertinentes à

atuação fisioterapêutica garantindo sua qualidade e segurança;

intervir para a resolução de condições de emergência.
O fisioterapeuta egresso da Faculdade das Américas - FAM, ainda deverá:
estar preparado para contribuir com a sociedade em que vive, na sua contínua

transformação social, política e econômica;

estar orientado para agir de acordo com um marco conceitual que entenda o
homem como um ser biopsicossocial, agindo como parte integrante de um sistema organizado
de atenção à saúde, reconhecendo o indivíduo como agente ativo nas ações de saúde;

ter incorporado em seu exercício profissional valores de cidadania e ética;

estar apto a exercer sua profissão em equipe multi e interprofissional,
instituições públicas, autônomas, cargos administrativos, ensino, pesquisa e extensão, com
espírito crítico e empreendedor;

estar estimulado e capacitado para a prática do constante aprimoramento e
autoaprendizagem;
exercer a Fisioterapia utilizando procedimentos diagnósticos e terapêuticos

validados cientificamente.
8.9.
Funções e Áreas de Atuação no Mercado de Trabalho
O mercado de trabalho para o fisioterapeuta está em constante expansão. O
fisioterapeuta tem o privilégio de poder ampliar sua área de atuação quebrando paradigmas e
buscando novas possibilidades, pesquisando outras especialidades clínicas que também
necessitem do seu trabalho.
Sua formação básica possibilita ainda garantias de formação continuada em níveis de
aperfeiçoamento, especialização, mestrado e doutorado em diversas áreas do saber.
Do ponto de vista do exercício da profissão, o fisioterapeuta é o legitimador ético e legal
necessário para que consultórios, clínicas, hospitais e outras instituições possam oferecer à
comunidade as práticas assistenciais da Fisioterapia.
Dentre as modalidades nas quais o fisioterapeuta pode atuar, destacam-se:

Fisioterapia Respiratória;

Fisioterapia na Saúde do Idoso;

Fisioterapia Neurológica;

Fisioterapia Preventiva e Laboral;

Fisioterapia Pediátrica;
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Projeto Pedagógico – Curso de Fisioterapia











Fisioterapia Esportiva;
Fisioterapia Aquática;
Fisioterapia Cardiovascular;
Fisioterapia Dermatofuncional;
Fisioterapia em Oncologia;
Fisioterapia Traumato-Ortopédica;
Fisioterapia em Osteopatia;
Fisioterapia em Quiropraxia;
Fisioterapia na Saúde da Mulher;
Fisioterapia em Terapia Intensiva;
Acupuntura.
8.10. Estrutura Curricular
O atendimento às diretrizes pedagógicas deve se configurar como um sistema, de modo
que os diferentes elementos que o constituem mantenham entre si uma articulação funcional.
Nesse sentido, cada parte só tem razão de existir em relação orgânica com as demais partes
constitutivas do currículo e em relação a este como um todo.
A concepção de currículo assumida pela FAM para seus cursos superiores presenciais e a
distancia, portanto, é a de currículos integrados, prevendo em sua organização a integração
vertical e a horizontal. Para esse efeito, as unidades curriculares são os componentes-chaves
dos cursos superiores, assumindo-se como unidades mínimas, indivisíveis, dos currículos. As
unidades curriculares foram pensadas de forma a promoverem uma articulação entre
conteúdos de ensino, objetivando uma visão globalizadora e não fragmentada de
conhecimento, além de um pensamento mais complexo e sistêmico.
A configuração curricular pretende que seja percebida a relação de cada unidade
curricular com o todo do curso, contextualizadas na organização e na arquitetura do sistema.
A unidade curricular surge da necessidade de se sistematizar o conhecimento de forma
a situá-lo, produzi-lo e aplicá-lo, bem como da preocupação em manter o conhecimento global,
e nessa perspectiva a ideia de projeto supera a concepção de um compartimento de
conhecimentos, fixos nas tradicionais disciplinas, imóveis e acabados.
Há que se contemplar também o critério de flexibilidade previsto na legislação atual, de
modo que o currículo desenhado possibilite, a partir de dados obtidos por meio de avaliações
sistemáticas, adequações curriculares sem os entraves burocráticos atualmente em vigor. Além
disso, é importante prever flexibilidade para que o aluno possa construir o seu projeto de
estudos, respeitadas as habilidades e competências que já desenvolveu em sua trajetória
estudantil e/ou profissional.
Desta forma, o processo de definição da organização curricular na FAM é norteado pelas
seguintes questões:

De que forma as unidades curriculares se integram na configuração do sistema
curricular?

Que modelo curricular corresponde às concepções de ciência, de conhecimento
e de educação, definidas para o curso?
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
Qual organização curricular pode subsidiar a formação de profissionais que
possam contribuir efetivamente, na busca de soluções para os problemas sociais?

Que projeto de formação subsidiará o desenvolvimento das competências
necessárias para a participação profissional efetiva no contexto da sociedade?

Como será observado o critério de flexibilidade curricular previsto na LDB (Lei
9.394/96)?

Como será contemplado o estudo das questões inter e transdisciplinares,
complexas, emergentes, difíceis de serem inseridas em unidades específicas?
O projeto de currículos integrados, elaborado com base nos princípios orientadores do
PDI, deverá explicitar o papel de cada unidade curricular no contexto geral da formação
profissional e das possíveis interfaces com outras áreas do conhecimento. Para tanto,
constarão de cada projeto elaborado pelo(s) professor(es) da(s) unidades curriculares,
aprovado pela Coordenação de Cursos, e com validade até que seja necessário proceder a
reformulações e, conseqüentemente, à nova aprovação, os seguintes elementos:

Ementa: é a súmula dos conteúdos que constituem a unidade curricular.
Estabelecem relações entre as competências a serem desenvolvidas no curso e as relações
entre conteúdos de ensino que integram as bases da unidade curricular;

Bibliografia básica e complementar: a bibliografia básica é essencial ao
desenvolvimento da unidade curricular. Constitui-se de títulos clássicos acerca dos conteúdos
tratados e leva em conta a base conceitual dos conhecimentos da área. A bibliografia
complementar é selecionada de forma a garantir o desenvolvimento e aprofundamento de
temas específicos relevantes, bem como de apresentar as mais recentes pesquisas e
investigações científicas que envolvem a área na atualidade. Cabe ao professor levantar os
recursos disponíveis na biblioteca e, se necessário, dentro dos períodos institucionais previstos,
sugerir aquisição ou ampliação do acervo disponível ao coordenador de curso e à Diretoria
Acadêmica.
Orientados por políticas que priorizam contínua revisão de implantação dos projetos de
formação, os Colegiados de Cursos, junto ao Núcleo Docente Estruturante, reavaliam
continuamente a necessidade social dos cursos, reformulam perfis profissiográficos, adequam
seus objetivos gerais e específicos e, a partir daí, propõem currículos que:
- articulem teoria e prática;
- relacionem metodologias de pesquisa nas áreas a ensino das áreas;
- promovam compreensões a partir dos conhecimentos;
- mobilizem competências;
- partam de simulações e problematizações reais e complexas do mundo do trabalho
como geradoras dos conteúdos de ensino.
Nos currículos e projetos pedagógicos dos cursos de graduação entrecruzam-se quatro
eixos temáticos de formação, formando “comunidades de aprendizagens” cujos agrupamentos
de alunos se diversificam. A ideia é criar novos tempos e espaços de formação:
1 – Formação Geral: este eixo relaciona conhecimentos, habilidades e atitudes que a
FAM entende como formadoras do aluno graduando, para além dos conteúdos próprios e
específicos do curso que escolheu. As unidades curriculares de formação geral e humanística
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objetivam uma formação generalista, desenvolvendo uma “educação para o pensar”, a partir
dos raciocínios próprios das áreas de conhecimento, e de uma atitude posicionada, responsável
e crítica do aluno perante o contexto histórico, social, econômico e cultural que vive.
2 – Formação Profissional: composto por unidades curriculares integradas pelo critério
da identidade profissional. Alunos de cursos diferentes aprendem, juntos, unidades curriculares
que os identificam num determinado perfil profissional. O objetivo é aprender, em equipes
diversificadas e com “olhares” diferentes, a mesma profissão. Os grupos são compostos por
alunos de diferentes cursos, mas que vão exercer atividades profissionais semelhantes;
3 – Formação na Área: é o eixo que relaciona unidades e componentes curriculares cujo
foco é a área de conhecimento a qual pertence determinado curso. O objetivo é aprender no
agrupamento “área” conteúdos de ensino comuns, incrementando a formação de indivíduos
capazes de atuar em equipes multiprofissionais, além de metodologias de pesquisa
relacionadas à produção dos conhecimentos da área;
4 – Formação Específica: é o eixo que relaciona os conteúdos conceituais,
procedimentais e atitudinais específicos do curso que o aluno escolheu. Neste nível de
agrupamento, os alunos se relacionam conforme o critério “curso”, convivendo com uma
comunidade que o acompanha durante todo o percurso de formação.
Defendemos, com este formato curricular de ensino de graduação, aprendizagens em
diferentes grupos de formação, saberes de natureza mais geral em relação com saberes na área
e com aqueles típicos de formação profissional, sem, contudo, perder de vista os saberes que
identificam o objeto de estudo específico do curso escolhido pelo aluno. A perspectiva é de um
currículo que combina unidade e diversidade, preocupando-se com os valores e conhecimentos
humanísticos gerais e com a sólida formação profissional, relacionando comum e específico,
universal e particular.
A FAM optou, dessa forma, por um modelo curricular e um projeto pedagógico que
articula, nos cursos que oferece, um profissional generalista com um especialista, visando-lhe
um exercício alternativo de funções, numa visão de associar ensino à pesquisa e teoria à
prática. Sendo assim, a definição dos componentes que integram os currículos dos cursos de
graduação é de fundamental importância, pois devem proporcionar espaços efetivos de
realização destas propostas. Identificamos como componentes curriculares dos cursos de
graduação:
1 – Unidade Curricular: é a mínima unidade dos currículos de graduação, é indivisível e
objetiva diminuir a fragmentação de conhecimentos e as fronteiras entre os professores, além
de promover maior integração dos conteúdos. As unidades curriculares possuem 160h e são
compostas por conteúdos de ensino que, em relação recíproca, dão sentido ao
desenvolvimento de competências profissionais;
2 – Práticas Profissionais: são componentes curriculares que objetivam o
desenvolvimento de competências profissionais e a construção de conhecimentos e habilidades
“na experiência” e “sobre a experiência”. As práticas privilegiam diferentes espaços, cenários,
simulações da realidade, promovendo a mobilização de conhecimentos para situações reais e
complexas;
3 – Práticas de Ensino: são componentes curriculares que objetivam o desenvolvimento
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de competências profissionais e a construção de conhecimentos e habilidades “na experiência”
e “sobre a experiência”. As práticas privilegiam diferentes espaços, cenários, simulações da
realidade, promovendo a mobilização de conhecimentos para situações reais e complexas;
4 – Projetos Integrados: cumprem o papel de projetos aplicativos e mobilizadores de
compreensões a partir do “saber fazer” e da aprendizagem baseada em projetos, além de
agirem como recurso curricular que integra e confere significado às diversas unidades
curriculares que compõem o módulo;
5 – Estágios: são os componentes curriculares que implicam um contato direto com as
atividades profissionais do curso, exigindo aplicação a situações reais e concretas, conferindo
uma qualificação para o exercício profissional, agindo como recurso curricular que integra os
módulos que compõem o curso e dá sentido ao todo;
6 – Atividades Complementares: são componentes curriculares que complementam a
formação dentro e fora da Faculdade, com carga – horária definida no projeto pedagógico de
cada curso. As atividades externas cumprem o objetivo de valorizar a autonomia e gestão da
formação pelo próprio aluno, promover uma ampliação de sua visão política, cultural e
artística, incentivar sua participação em eventos profissionais, eventos científicos, cursos,
palestras, seminários, congressos, conferências, oficinas oferecidas por entidades educacionais,
estudantis ou profissionais; públicas ou privadas, reconhecidas pela Instituição. As atividades
internas são oferecidas pelos cursos de graduação e tem como objetivos ampliar o repertório
do aluno e contribuir para uma visão interdisciplinar, promovendo um movimento entre os
cursos. Cumprem uma função importante de mobilidade curricular, propiciando atualizações,
aprofundamentos, retomadas, aceleração e nivelamento de conteúdos.
Em síntese, a concepção de currículo defendida pelo ensino de graduação da FAM é a de
currículo integrado, mobilizador de competências, com foco na aprendizagem do aluno e no
desenvolvimento de conhecimentos, habilidades e atitudes. Tal formato curricular implica num
ensino voltado para a compreensão, preocupado com competências e desempenhos flexíveis,
em diversos contextos, a partir dos conhecimentos prévios dos alunos.
As metodologias de ensino privilegiam as atividades significativas, a construção do
conhecimento em espiral, com níveis cada vez mais complexos de profundidade,
problematizações, práticas pedagógicas em grupo, metodologias de pesquisa como práticas de
ensino, acompanhamentos individuais e avaliações continuadas da aprendizagem.
Os espaços coletivos e as políticas de acompanhamento individual e de orientação de
seus alunos e de seus cursos permitem que a FAM responda às necessidades da vida política e
cultural, identificando seu currículo ao contexto que lhe dá forma e o define.
As práticas pedagógicas no ensino de graduação tem como ponto de partida os
conhecimentos prévios dos alunos que numa concepção metodológica teórico- prática, objetiva
ascendê-los para conhecimentos científicos, aplicáveis na sociedade e no mundo do trabalho.
Os conteúdos conceituais, procedimentais e atitudinais são planejados e trabalhados por meio
de comunidades de aprendizagens diferenciadas, implicando necessariamente na criação,
proposição, intervenção, elaboração de projetos, no desenvolvimento de potencialidades e na
construção efetiva de competências pessoais e profissionais.
Os currículos da FAM estão continuamente em processo de debate e avaliação, o que
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implica reiterar constantemente seus princípios com o corpo docente e discente, analisar sua
relevância social e responder aos desafios e aos novos perfis que se desenham na comunidade
científica.
A partir das diretrizes gerais para organização curricular dos cursos de graduação da
FAM, as políticas de ensino estabelecem os critérios para flexibilidade curricular; integralização
curricular; interdisciplinaridade;articulação entre teoria e prática; para que os cursos, de forma
colegiada, pensem seus projetos pedagógicos, observando suas especificidades.
8.10.1. Flexibilidade Curricular
Os projetos pedagógicos dos cursos de graduação da FAM possuem currículos
inovadores que rompem com a cultura do tipo “mosaico” e com a excessiva fragmentação e
sobreposição de conhecimentos.
Os cursos de graduação são compostos por módulos. Os módulos são compostos por
unidades curriculares, projetos integrados, práticas profissionais. As unidades curriculares são
compostas por perfis de competências definidas no coletivo. Os módulos são organizados em
ciclos e não possuem sequência pré-definida ou um único percurso de formação. A estrutura
curricular, desta forma, rompe com a linearidade e com pré-requisitos, respeitando ritmos
diferentes de aprendizagem e agrupamentos diversos, configurando “comunidades
diversificadas de aprendizagem”.
Os módulos são organizados a partir da articulação dos cursos e das áreas, o que
significa que existem módulos comuns quanto ao eixo-curso, eixo-área e eixo-formação
profissional. A ideia principal é estreitar as fronteiras entre os conhecimentos, promovendo
uma visão mais abrangente e sintética do currículo, respeitando os critérios da integração,
interdisciplinaridade, significação e relações entre as partes, numa proposta de currículo em
rede.
O fato de pertencer a diversos grupos de formação (comunidades de aprendizagem)
permite ao aluno a ampliação de visões de mundo, habilidades de convivência, trabalho em
equipes multidisciplinares, vivências e experiências reais que implicarão em atitudes éticas, de
reconhecimento da diversidade cultural e social, da inclusão e do respeito às diferenças.
Os componentes curriculares foram pensados e definidos na lógica de assegurar
diferentes espaços de formação e diversificação das formas de aprender, propondo situações
simuladas, articulação teoria-prática, mobilização de conceitos, conhecimentos construídos
“na” e “sobre” a experiência, sólida fundamentação teórico-científica, métodos, fontes,
evidências e instrumentais de pesquisa das áreas de conhecimento. Estão estruturados sob a
forma de: unidades curriculares, práticas profissionais (Laboratórios Integrados), projetos
integrados, estágios e atividades complementares.
A proposta de atividades complementares amplia significativamente a flexibilidade
curricular, uma vez que cria um currículo optativo e interdisciplinar, permitindo atualizações de
conteúdos, enriquecimento científico e profissional, propiciando aprofundamentos, retomadas,
aceleração e nivelamento de conteúdos.
Por fim, vale ressaltar que o formato curricular da graduação em rede cria condições
para que os alunos transitem por cursos diferentes, obtendo certificações diversas. É possível
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aproveitar módulos de cursos superiores de tecnologia em outros cursos tecnológicos, módulos
de bacharelados em cursos tecnológicos, etc. propiciando múltiplas formas de combinação e de
percursos formativos, ampliando as perspectivas de educação continuada e permanente.
8.10.2. Integralização Curricular
O formato modular dos cursos permite que a lógica entre os conteúdos de ensino seja a
relação que estabelecem entre si e não a linearidade e o pré-requisito, princípios característicos
de currículos seriados. Desta forma, o módulo é parte constituinte de um curso, mas carrega
consigo uma terminalidade que confere sentido aos elementos curriculares que o compõem.
Esta peculiaridade permite que não haja uma sequência rígida e pré-determinada de módulos,
mas inúmeras alternativas de combinações, diferenciando tempos de formação conforme as
demandas dos alunos.
A oferta dos módulos para os alunos de graduação parte de um planejamento
estratégico da FAM que congrega número de alunos, unidades curriculares comuns e interrelação entre cursos. Neste sentido, os alunos podem integralizar seus currículos, respeitando
suas disponibilidades econômicas, de tempo e de ritmos de aprendizagem. A unidade
curricular, diferentemente da disciplina, permite que o aluno realize seus estudos de forma
menos entrecortada, criando a opção de cursar uma ou duas unidades curriculares.
A essa oportunidade diferenciada de integralização, soma-se o caráter eletivo das
atividades complementares e os estágios, possibilitando que os alunos dediquem mais ou
menos tempo (mínimo de 1.033h) para seus estudos, durante o curso. Desta forma, os projetos
pedagógicos dos cursos definem tempo mínimo e tempo máximo de integralização curricular,
redimensionando a tradicional concepção de duração.
Além destes aspectos, é importante salientar as possibilidades de trânsito entre cursos
que os currículos da FAM oferecem. Os percursos de formação passam por “redes
comunicantes” que permitem aos alunos o aproveitamento de módulos de um curso para
outro, ampliando as possibilidades de combinação de novos cursos, gerando novas
certificações, educação continuada e permanente. Esta realidade envolve os cursos superiores
de tecnologia, licenciaturas e bacharelados, a partir de muitas alternativas de composição e
continuidades.
8.10.3. Interdisciplinaridade
A FAM entende ser de fundamental importância a aplicação do conceito da
interdisciplinaridade no processo ensino-aprendizagem, já que o termo significa uma relação de
reciprocidade,o que pressupõe uma atitude diferente a ser assumida frente ao problema do
conhecimento. Corresponde à substituição de uma concepção fragmentária para uma
concepção unitária do ser humano.
Além disso, é importante que os estudantes percebam como os conteúdos escolhidos
para o curso se combinam e se relacionam, caracterizando uma aprendizagem que prevê o
desenvolvimento de múltiplos raciocínios e interpretações sobre um mesmo objeto de estudo.
Neste sentido, pode-se afirmar que a interdisciplinaridade caracteriza-se pela
intensidade das trocas entre especialistas e pelo grau de integração real das unidades
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curriculares do curso, no interior do projeto pedagógico da instituição de ensino superior.
Assim, este projeto pedagógico de curso propõe as seguintes ações para efetivação da
interdisciplinaridade:

Construção, em equipe interdisciplinar, de conteúdo para atividades
integradoras e de auto estudo;

Organização de espaços de discussão docente para estabelecer o interrelacionamento entre as diversas unidades curriculares que compõem o currículo do curso e
discutir a elaboração dos seus planos de ensino e aprendizagem;

Implementação dos Projetos Integrados como mecanismos de integração entre
unidades curriculares e conteúdos, dando sentido ao todo do curso;

Integração teoria e prática por meio de programas como: iniciação científica,
estágio supervisionado, práticas profissionais, atividades complementares, além das próprias
unidades curriculares, por meio do desenvolvimento do material didático e de projetos que
busquem assegurar desempenhos de compreensão nos alunos.
8.10.4. Articulação da Teoria com a Prática
No curso de Fisioterapia, a articulação teoria-prática baseia-se na tese segundo a qual o
conhecimento deve emergir da prática e a ela ser reconduzido a partir da reflexão teórica.
Trata-se de enfatizar o estudo e a reflexão epistemológica sobre a construção dos
conhecimentos no contexto real em que se dá a prática da profissão.
Para isso, as metodologias sócio-interativas darão uma importante contribuição. No
curso de Bacharelado em Fisioterapia serão desenvolvidas metodologias ativas do processo
ensino-aprendizagem, como instrumentos de desenvolvimento do discente, disseminando
também a cultura da iniciação e produção científica, da discussão, do debate e do
levantamento de situações-problema para análise crítica.
Para promover a articulação teoria-prática, a organização curricular dos cursos de
graduação da FAM prevê projetos integrados, práticas profissionais, atividades
complementares e estágios, em diferentes cenários de atuação profissional do Fisioterapeuta e
nos espaços laboratoriais da FAM.
Na concepção curricular, teoria e prática estão relacionadas na totalidade do curso:
preenchendo as unidades curriculares; nas atividades propostas nos materiais didáticopedagógicos; na análise de situações-problemas reais e complexas; nos desempenhos de
compreensão esperados do aluno; nas competências que o aluno deve desenvolver em seu
percurso formativo, nas práticas e nos laboratórios de ensino.
8.11. Conteúdos Curriculares
A definição dos conteúdos desenvolvidos no curso de Fisioterapia da FAM partiu de
premissas teóricas, onde a elaboração curricular leva em conta a análise da realidade, operada
com referenciais específicos, tais como:

sócio-antropológico, que considera os diferentes aspectos da realidade social
em que o currículo será aplicado;

psicológico, que se volta para o desenvolvimento cognitivo do aluno;
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
epistemológico, que se fixa nas características próprias das diversas áreas do
saber tratadas pelo currículo;

pedagógico, que se apropria do conhecimento gerado na sala de aula em
experiências prévias.
Além disso, o desenvolvimento metodológico dos conteúdos requer estratégias que
mobilizem e desenvolvam várias competências cognitivas básicas, como a observação,
compreensão, argumentação, organização, análise, síntese, comunicação de ideias,
planejamento, memorização etc.
Ao selecionar os conteúdos, os professores trabalham conforme suas visões de mundo,
suas ideias, suas práticas, suas representações sociais. Toda prática educativa apresenta
determinado conteúdo. A questão maior é saber quem escolhe os conteúdos, a favor de quem
e como está o seu ensino. Para tanto, os docentes do curso de Fisioterapia da FAM irão:

tomar como referência a prática profissional, analisar criticamente as formas de
seleção e organização dos objetivos e conteúdos, assim como o seu significado no processo de
ensino, identificando qual a concepção de homem, mundo e educação que estão orientando
essa prática;

discutir a importância da determinação dos objetivos como elementos que
orientam o processo, envolvendo a seleção de conteúdos, procedimentos, avaliação e
definindo o tipo de relação pedagógica a ser estabelecida;

considerar que o conteúdo só adquire significado quando se constitui em um
instrumental teórico-prático para a compreensão da realidade do aluno, tendo em vista a sua
transformação.
O curso de Fisioterapia está estruturado em unidades curriculares, cujos conteúdos
estão classificados em três campos interligados de formação, conforme resolução CNE/CES nº
4, de 19 de fevereiro de 2002, instituindo as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de
Graduação em Fisioterapia.
a) Dimensionamento da Carga Horária das Unidades Curriculares
O currículo do Curso de Fisioterapia da FAM possui carga horária total de 4.113 horas.
Será desenvolvido em sistema modular semestral, durante 20 semanas, e em dez semestres.
Para dimensionamento dessa carga-horária, a concepção de conteúdos adotada pela
FAM é a de conteúdos como seleção de cultura e, como tal, a definição de critérios para
seleção de conteúdos e de cargas-horárias correspondentes implicou, necessariamente, em
identificar: o contexto sociocultural no qual o curso está inserido (sua inserção local e regional);
as opções de abordagens e concepções teórico-metodológicas; a escolha de valores; o
entrecruzamento de interesses e forças na construção de currículos; o rompimento da crença
na neutralidade científica e política dos sujeitos que escolhem os conteúdos.
Para dimensionamento dessa carga-horária em unidades curriculares, a concepção de
conteúdos adotada pela FAM é a de conteúdos como seleção de cultura e, como tal, a definição
de critérios para seleção de conteúdos e de cargas-horárias correspondentes implicou,
necessariamente, em identificar: o contexto sociocultural no qual o curso está inserido (sua
inserção local e regional); as opções de abordagens e concepções teórico-metodológicas; a
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escolha de valores; o entrecruzamento de interesses e forças na construção de currículos; o
rompimento da crença na neutralidade científica e política dos sujeitos que escolhem os
conteúdos.
Os critérios de seleção de conteúdos para os currículos de graduação pautam–se pela:
- leitura de contexto e tempo histórico;
- adoção da pluralidade e da valorização de diferentes culturas e visões de mundo;
- pertinência no mundo do trabalho;
- capacidade de gerar relações e “geratividade” de conceitos fundamentais;
- prevalência;
- relevância;
- funcionalidade;
- aplicabilidade;
- significatividade.
Conteúdos de ensino, entendidos como seleção de cultura, são fortemente
influenciados pelos interesses dos diferentes atores que configuram o processo de formação
geral e profissional dos egressos. No debate sobre conteúdos, os cursos de graduação da FAM
consideram as seguintes forças e interesses para definição dos conteúdos do currículo:
- políticas públicas de currículo e avaliação;
- contexto econômico e produtivo;
- demandas do mundo do trabalho;
- comunidades científicas e produção de conhecimento nas áreas.
As orientações do Ensino de Graduação, quanto a critérios de seleção de conteúdos dos
cursos, também privilegiam a definição pelos Colegiados de Cursos das três ordens de
conteúdos: conceituais, procedimentais e atitudinais. O entendimento é o de que competências
profissionais são desenvolvidas processualmente pela mobilização e escolha, num determinado
contexto, de conceitos, habilidades e atitudes e é desta relação, que um desempenho
profissional se legitima. Dessa forma, os alunos selecionam, dentre as inúmeras possibilidades,
conhecimentos, procedimentos e valores para tomada de decisões em uma determinada
situação concreta. As três ordens, portanto, são condições para o desenvolvimento de
competências. O ensino superior, tradicionalmente, se ocupou e enfatizou a ordem de
conteúdos conceituais em detrimento dos demais.
Em síntese, as diretrizes pedagógicas do Ensino para os cursos de graduação é a de que
os conteúdos sejam selecionados a partir de situações- problemas, simulações da realidade,
estudos de casos, problematizações e situações reais, concretas e complexas que permeiam o
mundo do trabalho inerente à formação. A partir daí, os conteúdos, ao invés de relacionados na
forma de “programações”, devem ser tratados como Tópicos Geradores ligados entre si por
relações de significado. Os conteúdos são dotados de prevalência e relevância conforme
aparecem na vida real e são tópicos que “geram” novos tópicos, relacionados entre si por uma
lógica de conceitos que estruturam uma área de conhecimento. A geratividade e a capacidade
de relações entre os conceitos vão compondo, em suma, os mapas conceituais que organizam
as unidades curriculares e são construídos coletivamente pelos professores da unidade.
A ideia central é que se compreenda a relação que existe entre os conteúdos e como
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eles compõem uma resolução de problema real e complexa. É a situação concreta que “gera”
conteúdos e não “pacotes” de conteúdos já pré-determinados, reservados na memória, que
servirão para resoluções de situações profissionais futuras.
b)
Coerência dos Conteúdos Curriculares com o Perfil do Egresso
No atual contexto pedagógico, o curso de Fisioterapia da Faculdade das Américas - FAM
busca estruturar um modelo para o processo de ensino, que possa atender ao perfil do
profissional fisioterapeuta, ressaltando a sua consonância com as categorias da sua proposta
pedagógica institucional. Na elaboração de um modelo assim configurado, considerou-se que o
processo cotidiano de ensino deve contemplar fundamentalmente os seguintes aspectos:
● A socialização do conhecimento acumulado pela humanidade.
● A apresentação de métodos para a construção do conhecimento.
● A articulação de métodos de ensino com o conhecimento específico para superação
dos padrões reprodutivistas.
● A promoção da autonomia intelectual ensinando a aprender a aprender.
● A geração de questionamentos e propostas que busquem respostas científicas aos
problemas da comunidade.
● O compromisso efetivo com a transformação social.
Paulo Freire (1993)2, em sua obra Política e Educação, afirma que toda situação
educativa implica:
I. Na presença de sujeitos: o sujeito que, ensinando, aprende e o sujeito que,
aprendendo, ensina. Educador e educando.
II. Nos objetos de conhecimento a serem ensinados pelo professor-educador e a serem
apreendidos pelo estudante-educando para que possa aprendê-los.
III. Nos objetivos mediatos e imediatos a que se destina ou nos quais se orienta a prática
educativa. Por isso, impossivelmente neutra, a prática educativa coloca ao educando o
imperativo de decidir, portanto de romper e de optar por tarefas de sujeito participante e não
de objeto manipulado.
IV. Nos métodos, processos, técnicas, procedimentos de ensino, materiais didáticos, que
devem estar em consonância e coerência com os objetos, com a opção política, com a utopia,
com o sonho de que um projeto pedagógico geralmente está impregnado.
Garcia (1994)3, por sua vez, considera que por pretender a construção do homem, não
de qualquer homem, mas de um homem fraterno, solidário, tolerante e aberto à alegria de
novas experiências, a Educação não pode ser pensada senão interagindo com o universo de
conhecimento que a cerca e do qual ela faz parte. E diz, ainda, este Autor que a ousadia do
fazer é que abre o campo do possível. E é o fazer - com seus erros e acertos - que nos possibilita
a construção de algo consistente. A visão do mundo, a realidade, a prática, portanto, deve
nortear o processo de ensino.
2
Freire, P. Política e Educação. São Paulo: Cortez, 1993.
3
Garcia, P.B. Paradigmas em crise e a educação. In: Brandão, Z. A Crise dos Paradigmas e a Educação. São Paulo: Cortez, 1994.
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Mizukami4, citada por Boog (1996)5, em estudo sobre as abordagens do processo
educativo, apresenta cinco correntes de pensamento pedagógico: tradicional,
comportamentalista, humanista, cognivista e sociocultural, a qual vale a pena considerar.
Segundo a autora, a abordagem tradicional é aquela que não está fundamentada em teorias,
mas se impôs pela prática. Principia no professor expositor, que tem autoridade intelectual e
moral, sendo este o especialista que domina um determinado assunto e pode discorrer sobre
ele com segurança e desenvoltura. As diferenças individuais não são consideradas, de maneira
que todos os educandos devem chegar aos mesmos resultados. Acredita-se que a posse de
informações e de conteúdo contribuirá para uma maior compreensão e domínio do mundo,
para desenvolver a capacidade de resolver os problemas básicos da vida e para a ascensão
social.
Na abordagem comportamentalista, considera-se que o homem é produto do meio e
para modificar o homem é preciso modificar o meio. Nesta concepção, o processo educativo
consiste basicamente na aplicação de técnicas de condução dos sujeitos aprendentes.
A abordagem cognitivista tem em Piaget seu principal representante e estuda
cientificamente o processo de aprendizagem, descrito como um processo contínuo de
organização e reorganização de estruturas internas que ocorre na interação do homem com o
mundo, pela qual se constrói o conhecimento.
Na abordagem humanista, que tem em Carl Rogers seu principal idealizador, o processo
educativo enfatiza o desenvolvimento da personalidade, o processo pessoal de construção e
organização da realidade e a capacidade de atuar como pessoa integrada. O papel do educador
não é de transmitir conteúdo, mas de facilitar a aprendizagem. O processo de ensinoaprendizagem é centrado no estudante, nas relações interpessoais e no crescimento que delas
resulte.
A abordagem sociocultural consiste na visão do processo educativo tal como
preconizada e desenvolvida por Paulo Freire, descrito como uma síntese pessoal do
humanismo, fenomenologia, existencialismo e neomarxismo. Esta abordagem enfatiza o sujeito
histórico, vivendo em um contexto social, econômico, cultural e político. O objetivo do processo
de ensino é a conscientização da realidade, para transformá-la e superá-la. Para Freire, a
Educação para a Libertação deve ser problematizadora e o método que propõe, para tanto, é o
diálogo, porque, através deste, educador e educando buscam superar a contradição existente,
se solidarizando em torno de um mesmo objeto cognoscível. Na prática, segundo o referido
autor, ninguém educa ninguém, mas os homens se educam mediatizados pelo mundo
(JORGE,1981)6.
No que se refere às características da consciência crítica, Paulo Freire (1989), em sua
4
Mizukami, M.G.N. Ensino: abordagens do processo. São Paulo:EPU, 1986.
5
Boog, M.C.F. Educação Nutricional em Serviços Públicos: busca de espaço para ação efetiva. São Paulo, 1996. Tese (doutorado). Faculdade de
Saúde Pública da Universidade de São Paulo.
6
Jorge, J.S. A Ideologia de Paulo Freire. 2ª ed. São Paulo: Loyola, 1981.
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obra Educação e Mudança (1989)7, assim as descreve:
“Anseio de profundidade na análise de problemas. Não se satisfaz com as aparências.
Pode-se reconhecer desprovida de meios para a análise do problema. Reconhece que a
realidade é mutável. Substitui situações ou explicações mágicas por princípios autênticos de
causalidade. Procura verificar ou testar as descobertas. Está sempre disposta às revisões. Ao se
deparar com um fato, faz o possível para livrar-se de preconceitos. Não somente na captação,
mas também na análise e na resposta. Repele posições quietistas. É intensamente inquieta.
Torna-se mais crítica quanto mais reconhece em sua quietude a inquietude, e vice-versa. Sabe
que é na medida em que é e não, pelo que parece. O essencial para parecer algo é ser algo; é a
base da autenticidade. Repele toda transferência de responsabilidade e de autoridade e aceita a
delegação das mesmas. É indagadora, investiga, força, choca. Ama o diálogo, nutre-se dele.
Face ao novo, não repele o velho por ser velho, nem aceita o novo por ser novo, mas aceita-os
na medida em que são válidos”.
Algumas propostas inovadoras para a educação de profissionais de saúde têm sido
desenvolvidas com base na educação problematizadora. ITO (1996)8, compara a “visão
tradicional” e a “visão inovadora” que propõe para a educação dos profissionais da saúde, a
seguir transcrita.
Tabela 1: “Visão Tradicional” e “Visão Inovadora” da Educação
VISÃO TRADICIONAL
VISÃO INOVADORA
1 - O estudante do primeiro ano tem sua vivência e tem um
1. O estudante do primeiro ano não sabe nada, é
largo horizonte de vida à sua frente. Como sujeito ativo da
muito imaturo
aprendizagem
ele
exerce
o
seu
papel
com
grande
responsabilidade.
2 - A prática antecedendo a teoria faz com que a teoria sirva de
2. A teoria deve ser vista antes da prática.
reflexão sobre os porquês dessa prática e desta maneira permite
reformular ou valorizar a prática.
3 - A oferta de atividades em que o estudante percebe a
3. As chamadas disciplinas básicas devem
necessidade da interdisciplinaridade na resolução os problemas
anteceder as disciplinas profissionalizantes.
revela aspectos das disciplinas básicas e desta forma favorece a
motivação interna e externa do estudante para o seu estudo.
4. O bom estudante é aquele que não fala e nem
4 – O bom estudante é aquele que faz perguntas relevantes
pergunta durante as aulas.
durante as atividades de ensino aprendizagem.
5. O bom professor é aquele que sabe tudo
7
5 - O bom professor é aquele que sabe que sempre tem muito a
aprender.
6. O bom professor é aquele que expõe tudo que
6 - O bom professor é aquele que estimula o estudante a
sabe.
aprender.
Freire, P. Educação e Mudança. 15ª ed., São Paulo: Paz e Terra, 1989.
8
Ito, A M. Y. Pedagogia de Problematização: estratégia para uma aprendizagem ativa. Boletim Olho Mágico. Londrina, ano 01, no. 06, 1995. In:
PEEPIN: uma nova maneira de ensinar e aprender. Semina, Londrina, v. 17, ed. Especial, 1996.
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7 - O conhecimento está nos livros, nas revistas, nos jornais, nas
7. O conhecimento está nos livros, nos hospitais,
ruas, nos bairros, nos serviços de saúde dos vários níveis de
nos laboratórios e com os professores.
atenção, com os profissionais, com os professores e com a
comunidade.
8. Pesquisa se aprende nas tradicionais aulas
teóricas das disciplinas de metodologia científica.
9. Ética se aprende em aulas sobre ética.
8 – Pesquisa se aprende no dia a dia, investigando acertando,
errando,
acertando...
em
sucessivas
aproximações
com
metodologias de pesquisa quantitativas e qualitativas.
9 – Ética se aprende relacionando eticamente com indivíduos,
famílias, coletividade e sociedade, exercendo a cidadania.
10 - Para a aprendizagem acontecer devemos ter médicos sim,
10. Quem deve ensinar medicina deve ser
fisioterapeutas sim, farmacêuticos sim, enfermeiros sim,
médico, Fisioterapia – fisioterapeuta e assim por
odontólogos sim, outros profissionais sim. Mas quando estes
diante.
forem capacitados para serem professores e de preferência que
sejam educadores.
Fonte: ITO, 1996
Na prática, as concepções de educação ainda dominantes no ensino formal privilegiam a
abordagem pedagógica tradicional. Esse fato é contrário às diretrizes básicas do curso de
Fisioterapia da Faculdade das Américas - FAM uma vez que as discussões que culminaram na
formulação da estrutura curricular do curso foram norteadas por discussões baseadas na
inovação do ensino, revisão da metodologia, sistematização do processo ensino-aprendizagem
e a necessária capacitação do corpo docente para a adoção de novas metodologias de
aprendizagem. Assim, a abordagem sociocultural, crítica, dialógica, transformadora e também
humanista é a que mais se identifica com as diretrizes do curso de Fisioterapia da Faculdade
das Américas - FAM.
c)
Coerência das Disciplinas do Curso com as Diretrizes Curriculares Nacionais
O currículo do curso de Fisioterapia da FAM foi estruturado para atender a Resolução
CNE/CES nº 4, de 19/02/2002, que fixa as diretrizes curriculares nacionais para os cursos de
Fisioterapia. Também, levou-se em consideração na estruturação do currículo a educação
multidisciplinar e humanística, qualificando o aluno para o exercício da profissão, capacitandoo para criar, planejar, organizar, liderar e dirigir, com vistas ao empreendedorismo.
O currículo do curso abrange um conjunto de unidades curriculares e de atividades,
incluindo os eixos de formação básica, específica e teórico-prática, que constituem um ciclo
comum entre os cursos da área e outro específico do curso, formados por conteúdos que
favorecem os conhecimentos científicos, tecnológicos e procedimentais que caracterizam a
profissão.
d)
Atualização dos Conteúdos Curriculares e Adequação da Bibliografia
A adequação e atualização dos conteúdos curriculares levam em consideração os
objetivos do curso, o perfil do egresso e, principalmente, as inovações tecnológicas e do mundo
do trabalho, considerando que vivemos na era do conhecimento.
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Nesse sentido, a elaboração dos planos de ensino das unidades curriculares do currículo
do Curso de Fisioterapia é feita com base nas ementas do projeto pedagógico do curso, de
modo que os conteúdos programáticos abranjam completamente os temas constantes nas
Diretrizes Curriculares Nacionais e estejam em constante indagação frente aos problemas da
obsolescência e da rapidez da produção científica e intelectual da área.
Quanto à atualização dos conteúdos curriculares, a Coordenação do Curso de
Fisioterapia e o Núcleo Docente Estruturante (NDE), a cada semestre, receberão propostas dos
professores solicitando alterações e justificando-as. Uma vez analisadas e aprovadas pelo
Colegiado do Curso passarão para homologação do Conselho Superior Consultivo e vigorarão
no semestre letivo seguinte.
Para aprovação das propostas de alterações no plano de ensino, o Colegiado do Curso e
o Núcleo Docente Estruturante leva em consideração a sua fundamentação e a sua adequação
ao perfil de egresso que orienta o projeto pedagógico do curso.
As bibliografias básicas e complementares das unidades curriculares são renovadas
durante o processo semestral de atualização dos planos de ensino, conforme projeto
pedagógico do curso e política de atualização do acervo bibliográfico.
Nas reuniões de planejamento com os professores são discutidas as inovações da área,
bem como as contribuições de novos autores e pesquisadores com suas respectivas
abordagens. A perspectiva é que, coletivamente, se construa e atualize os conteúdos de ensino
do curso, que haja uma coerência teórica e uma ação coordenada dos professores sobre os
alunos.
8.12. Matriz Curricular
O curso de Bacharelado em Fisioterapia contempla, em sua estrutura curricular,
conteúdos de ensino que atenderão aos seguintes eixos interligados: formação fundamental,
geral ou humanística; formação profissional, para o aluno obter habilitação profissional ou
titulação acadêmica, incluindo estágio; formação complementar ao campo principal de estudo;
formação especializada ou aprofundamento de estudos; e atividades acadêmicas
complementares.
O currículo do curso foi concebido dentro das teorias mais recentes e inovadoras de
currículos integrados. Parte da premissa de diminuir as fronteiras tão marcadas entre os
conhecimentos que a disciplina impõe. A ideia fundamental é reduzir os isolamentos
provocados pelas disciplinas e a fragmentação dos conhecimentos por meio de novos formatos
curriculares que favoreçam uma organização de conteúdos de ensino de maneira mais
interrelacionada e significativa.
Dessa forma, o currículo do curso de Fisioterapia abrange uma organização de
conteúdos de ensino estruturados em tópicos geradores e mapas conceituais, que foram
estruturados em unidades curriculares. As unidades curriculares foram projetadas para
constituírem a mínima unidade do currículo, isto é, não serem divisíveis em disciplinas. O
objetivo é proporcionar aos estudantes uma visão mais integrada dos conteúdos, rompendo
com a excessiva fragmentação causada pelas tradicionais disciplinas. A unidade curricular é um
formato bastante coerente e adequado ao ensino superior e à educação de adultos, uma vez
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que permite o autoestudo integrado dos conceitos fundamentais do curso, a partir de
disparadores de aprendizagem que problematizam estudos de caso, situações-problemas,
simulações de situações e ambientes reais da profissão.
Cada unidade curricular enfeixa um conjunto estratégico de tópicos fundamentais,
relacionados uns aos outros pela ideia de derivação, ou geratividade. A proposta é oferecer
visões mais globalizadoras dos conteúdos do curso, complexidade de pensamento e
formulações de sínteses. As unidades curriculares promovem, também, maior oportunidade de
flexibilização curricular, uma vez que não possuem uma sequência rígida e linear, prédeterminada e única. Elas possibilitam percursos formativos diversos, pois não são relacionadas
pelo princípio do pré-requisito, mas sim por uma relação de sentido, na qual a construção do
conhecimento se dá pela elaboração e reelaboração constante de compreensões e não pelo
simples acúmulo. Dessa forma, o currículo se caracteriza, de fato, por flexibilidade de itinerários
de formação e se configura como um todo sistêmico que oferece sentido e significado ao aluno.
Os períodos letivos são semestrais, caracterizados por um módulo que contem unidades
curriculares, práticas profissionais, Core Curriculum. A integralização dos 8 (oito) módulos, ou
das unidades curriculares do curso, dá direito ao diploma.
A organização curricular do curso contempla também atividades complementares que
guardam relação com as unidades curriculares oferecidas. As atividades serão desenvolvidas ao
longo do curso e são destinadas a promoverem a interdisciplinaridade, a resgatarem as
experiências do educando, a promoverem nivelamento de aprendizagem e ambientação no
curso. Podem abrigar ainda atividades de aprimoramento, atualização tecnológica, eventos
culturais e científicos, tendências na área e estudos avançados.
A integralização curricular será feita pelo sistema modular, com a oferta de unidades
curriculares em semestres de vinte semanas, respeitado o mínimo de duzentos dias letivos
anuais. A duração das unidades curriculares é de 20 (vinte) semanas cada. Às unidades
curriculares e atividades complementares, são acrescidos como componentes curriculares
obrigatórios as práticas profissionais (Laboratórios Integrados) e o estágio supervisionado.
A organização curricular do curso de Fisioterapia, além das concepções epistemológicas
e conceituais defendidas acima, foi inspirada de acordo com os princípios básicos fixados pelo
Parecer CES/CNE nº 776/97, que aprovou as normas gerais para a fixação das Diretrizes
Curriculares Nacionais, para os cursos de graduação, em decorrência da Lei n° 9.394, de
20/12/96 (LDB):

evitar o prolongamento desnecessário da duração dos cursos de graduação;

incentivar uma sólida formação geral, necessária para que o futuro graduado
possa vir a superar os desafios de renovadas condições de exercício profissional e do
conhecimento, permitindo variados tipos de formação e habilitações diferenciadas em um
mesmo programa;

estimular práticas de estudo independente, visando uma progressiva autonomia
profissional e intelectual do aluno;

encorajar o reconhecimento de habilidades, competências e conhecimentos
adquiridos fora do ambiente escolar, inclusive os que se refiram à experiência profissional
julgada relevante para a área de formação considerada;
80
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Projeto Pedagógico – Curso de Fisioterapia

fortalecer a articulação da teoria com a prática, valorizando a investigação
individual e coletiva, assim como os estágios e a participação em atividades de extensão;

incluir orientações para a condução de avaliações periódicas que utilizem
instrumentos variados e sirvam para informar docentes e discentes acerca do desenvolvimento
das atividades didáticas;

garantir processos de avaliação formativa e continuada da aprendizagem.
O curso de Bacharelado em Fisioterapia da Faculdade das Américas apresenta em sua
estrutura curricular os seguintes componentes curriculares: Módulos, Unidades Curriculares,
Projeto Integrado, Core Curriculum, Práticas Profissionais (Laboratórios Integrados), Atividades
Complementares, Estágio Supervisionado e Projeto de curso (TCC).
Dentre as atividades que integram a estrutura curricular do curso estão:
a)
LIBRAS: prevista no Decreto nº 5626/2005 é oferecida aos alunos
semestralmente, em caráter eletivo e optativo. Disponibilizado na estrutura curricular, como
core curriculum, com carga horária de 40 horas.
2 - Conforme Lei nº 11.645 de 10/03/2008 e Resolução CNE/CP nº 01 de 17/06/2004, a
temática História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena e os conteúdos de Relações ÉtnicoRaciais estão inclusas nas unidades curriculares e é um módulo do core curriculum,
disponibilizado na estrutura curricular, em caráter optativo aos alunos, com carga horária de 40
horas.
3 - Conforme Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999 e Decreto nº 4.281 de 25 de junho de
2002, a Educação Ambiental se integra aos conteúdos do curso de modo transversal, contínuo
e permanente. Está relacionada a diversas unidades curriculares e é, também, um módulo do
core curriculum, disponibilizado na estrutura curricular, em caráter optativo aos alunos, com
carga horária de 40 horas.
4 - Conforme Resolução nº 1, de 30 de Maio de 2012, Direitos Humanos compõem os
conteúdos de ensino das disciplinas do curso, bem como é oferecido como componente
curricular de caráter eletivo e optativo. É um módulo do core curriculum, disponibilizado na
estrutura curricular, com carga horária de 40 horas.
b)
Currículo do Curso
O currículo do curso de Bacharelado em Fisioterapia abrange unidades curriculares
ordenadas, semestralmente, em módulos, considerando o encadeamento lógico de conteúdos
e atividades de forma sistêmica e integrada. Inclui os conteúdos prescritos nas Diretrizes
Curriculares Nacionais para os cursos de graduação em Fisioterapia.
Conforme representação abaixo, procurou-se demonstrar a lógica da organização
didática do curso de Fisioterapia, na constituição de seus dez módulos.
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Projeto Pedagógico – Curso de Fisioterapia
Curso:
Bacharelado em FISIOTERAPIA
Carga Horária Total:
4.113 horas
Tempo de Integralização:
Mínimo: 8 Semestres
Máximo:
11 Semestres
Módulo:
CH
Unidade Curricular
Anatomia Humana
100
h
Unidade Curricular
Biologia Celular e Tecidual
80
h
Unidade Curricular
Bioquímica
40
h
Unidade Curricular
Ética e Deontologia
40
h
Unidade Curricular
Microbiologia e Imunologia
40
h
Unidade Curricular
Saúde Coletiva e Epidemiologia
80
h
Core Curriculum
40
h
Práticas Profissionais
Competências e Habilidades da Prática em Fisioterapia
40
h
Práticas Profissionais
Fundamentos e História da Fisioterapia
40
h
Core Curriculum
Módulo:
CH
Unidade Curricular
Anatomia Humana do Aparelho Locomotor
100
h
Unidade Curricular
Biofísica
40
h
Unidade Curricular
Cinesiologia
100
h
Unidade Curricular
Neuroanatomia
40
h
Unidade Curricular
Psicologia da Saúde
40
h
Unidade Curricular
Ser Humano em Relação
40
h
Práticas Profissionais
Primeiros Socorros
40
h
Práticas Profissionais
Observação de Prática Clínica Supervisionada
40
h
Módulo:
CH
Unidade Curricular
Avaliação Funcional
100
h
Unidade Curricular
Evidência Científica
40
h
Unidade Curricular
Exames Complementares
40
h
Unidade Curricular
Fisiologia Humana
100
h
Unidade Curricular
Patologia Geral
40
h
Práticas Profissionais
Recursos Terapêuticos Físicos – Eletrotermofototerapia
100
h
Práticas Profissionais
Observação de Prática Clínica Supervisionada
40
h
Módulo:
CH
Unidade Curricular
Bioestatística
40
h
Unidade Curricular
Cinesioterapia
100
h
Unidade Curricular
Fisiologia do Exercício
80
h
Unidade Curricular
Fisioterapia na Saúde da Mulher
60
h
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Projeto Pedagógico – Curso de Fisioterapia
Unidade Curricular
Patologia de Órgãos e Sistemas
40
h
Unidade Curricular
Recursos Biotecnológicos
40
h
Core Curriculum
40
h
Práticas Profissionais
Recursos Terapêuticos Físicos-Hidroterapia
80
h
Práticas Profissionais
Recursos Terapêuticos Manuais
80
h
Core Curriculum
Módulo:
CH
Unidade Curricular
Farmacologia
40
h
Unidade Curricular
Fisioterapia na Saúde da Criança
80
h
Unidade Curricular
Fisioterapia Ortopédica e Traumatológica
120
h
Unidade Curricular
Prótese e Órtese
40
h
Core Curriculum
Core Curriculum
40
h
Práticas Profissionais
Fisioterapia na Saúde Coletiva
80
h
Práticas Profissionais
Recursos Terapêuticos Manuais – Técnicas Especiais
40
h
Módulo:
CH
Unidade Curricular
Clínica Médica e Cirúrgica
40
h
Unidade Curricular
Fisioterapia Cardiorrespiratória
120
h
Unidade Curricular
Fisioterapia Esportiva
40
h
Unidade Curricular
Fisioterapia na Saúde do Idoso
80
h
Unidade Curricular
Fisioterapia Neuro-Funcional
120
h
Core Curriculum
40
h
Fisioterapia na Saúde Ocupacional e Preventiva
80
h
Core Curriculum
Práticas Profissionais
Módulo:
CH
Estágio Supervisionado Estágio Curricular Supervisionado Ambulatorial I
160
h
Estágio Supervisionado Estágio Curricular Supervisionado Hospitalar I
160
h
Estágio Supervisionado Estágio Curricular Supervisionado na Saúde Coletiva
100
h
80
h
TCC
Elaboração do Projeto de TCC
Módulo:
CH
Estágio Supervisionado Estágio Curricular Supervisionado Ambulatorial II
160
h
Estágio Supervisionado Estágio Curricular Supervisionado em Condições Especiais
80
h
Estágio Supervisionado Estágio Curricular Supervisionado Hospitalar II
160
h
80
h
2100
h
TCC
Projeto de TCC
RESUMO DOS COMPONENTES CURRICULARES
CARGA HORÁRIA TOTAL – DISCIPLINAS
83
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Projeto Pedagógico – Curso de Fisioterapia
CARGA HORÁRIA DE CORE CURRICULUM
160
h
CARGA HORÁRIA DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES
213
h
CARGA HORÁRIA DE PRÁTICAS PROFISSIONAIS
660
h
CARGA HORÁRIA DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
160
h
CARGA HORÁRIA DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO
820
h
TOTAL DA CARGA HORÁRIA EM HORAS
4.113 h
8.12.1. Ementário e Bibliografia
A carga horária do Curso de Fisioterapia é de 4.113 horas, sendo 2.100 horas em
Unidades Curriculares; 160 horas de Core Curriculum; 820 horas de Estágio Supervisionado; 213
horas de Atividades Complementares; 660 horas de Práticas Profissionais e 160 horas de
Projeto de curso (TCC).
A seguir, a relação de unidades curriculares com as respectivas ementas e bibliografias.
Unidade Curricular: Anatomia Humana
Ementa:
Possibilita o domínio das bases morfofuncionais do sistema circulatório, respiratório,
digestório, urinário, genital masculino e genital feminino, estabelecendo inter-relações entre
eles.
Bibliografia Básica:
DÂNGELO, G.J. &; FATTINI, C.A. Anatomia humana sistêmica e segmentar. 3.
ed. São Paulo: Atheneu, 2011.
NETTER, F.H. Atlas de anatomia humana. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2011.
PUTZ, R.; PABST, R. Sobotta: Atlas de anatomia humana. 23. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara, 2012.
Bibliografia Complementar:
DRAKE, R.L.; VOGL, W. ; MITCHELL, A.W.M. Gray's anatomia para estudantes.
2.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.
MOORE, K.L.; DALLEY, A.F. Anatomia orientada para a clinica. 6. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara, 2013.
ROHEN, J.W.; YOCOCHI, C.; LUTJEN-DRECOLL, E. Anatomia humana: atlas
fotográfico de anatomia sistêmica e regional. 7. ed. Barueri: Manole, 2010.
TORTORA, G.J. Princípios de anatomia humana. 10. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara, 2013.
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Projeto Pedagógico – Curso de Fisioterapia
VAN DE GRAAFF, K.M. Anatomia humana. 6. ed. Barueri: Manole, 2013.
Unidade Curricular: Biologia Celular e Tecidual
Ementa: Aborda o estudo morfofuncional das células e sua interação para formação dos
tecidos básicos.
Bibliografia Básica:
JUNQUEIRA, L. Histologia básica. 11. ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 2013.
JUNQUEIRA, Luiz Carlos Uchoa; CARNEIRO, José. Biologia celular e molecular.
9. ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 2013.
ROSS, Michael H. Histologia: textos e atlas. 6. ed. São Paulo: Panamericana ,
2012.
Bibliografia Complementar:
AARESTRUP, B. J. Histologia essencial. Rio de Janeiro: Guanabara, 2012.
DI FIORI. Atlas de histologia. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 2001.
GARTNET, Leslie P.; HIATT, James L. Atlas colorido de histologia. Rio de Janeiro:
Guanabara, 2010.
GLEREAN, A. Fundamentos de histologia para estudantes da área da saúde.
São Paulo: Santos, 2013.
KLERSZENBAUM, Abrahan L. Histologia e biologia celular. 3. ed. São Paulo:
Elsevier, 2012.
Unidade Curricular: Bioquímica
Ementa: Aborda os vários aspectos do metabolismo intermediário dos seres vivos, com
relevância para o metabolismo energético, metabolismo dos componentes nitrogenados,
regulação do metabolismo intermediário e metabolismo mineral. Desta forma o estudante
estará capacitado a compreender mecanismos moleculares responsáveis pela manutenção da
função celular assim como algumas alterações patológicas passíveis de ocorrer neste meio.
Bibliografia Básica:
CHAMPE, Pamela C.; HARVEY, Richard A.; FERRIER, Denise R. Bioquímica
ilustrada. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2012.
LEHNINGER, A. L. Princípios de bioquímica. 6. ed. São Paulo: Sarvier, 2014.
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Projeto Pedagógico – Curso de Fisioterapia
STRYER, L. Bioquímica. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 2012.
Bibliografia Complementar:
DEVLIN, T. M. Manual de bioquímica com correlações clínicas. 7. ed. São Paulo:
Edgard Blücher, 2011.
FARREL, Shawn. Bioquímica. 5. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2011.
HIB, José. De Robertis: bases da biologia celular e molecular. 4. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara , 2006.
LODI, Wilson Roberto Navega; RODRIGUES, Vanderlei. Bioquímica: do conceito
básico à clínica. São Paulo: Sarvier, 2012.
MOTTA, Valter T. Bioquímica. 2. ed. Rio de Janeiro: Medbook, 2011.
Práticas Profissionais: Competências e Habilidades da Prática em Fisioterapia (inclui
Educação das Relações Étnico-raciais e o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e
Indígena)
Ementa: Aborda a educação interprofissional como proposta direcionadora paa
integração e a interdisciplinaridade, promovendo troca de experiências e saberes nas práticas
de formação em saúde. Torna o aluno apto para atender as necessidades da saúde da
comunidade, assegurando a integralidade da atenção, a qualidade e humanização do
atendimento.
Bibliografia Básica:
BATISTA, Rodrigo Siqueira; PALÁCIOS, Marisa; REGO, Sergio. Bioética para
profissionais da saúde. Rio de Janeiro: FIOCRUZ, 2009.
KUNSCH, Margarida Maria Krohling. A comunicação como fator de
humanização das organizações. São Caetano do Sul: Difusão, 2010.
SANTOS FILHO, Serafim Barbosa. Avaliação e humanização em saúde:
aproximações metodológicas. 2. ed. Rio Grande do Sul: UNIJUÍ, 2010.
Bibliografia Complementar:
CARDELLA, Haroldo Paranhas; CREMASCO, José Antonio. Ética profissional
simplificada. São Paulo: Saraiva, 2012.
CAVALHEIRO, Leny Vieira. Fisioterapia hospitalar. Barueri: Manole, 2012.
GARCEZ, Regina Machado; HUSTON, Carol J.; MARQUIS, Bessie L.
Administração e liderança em enfermagem: teoria e prática. 6. ed. Porto Alegre:
Artmed, 2010.
GELAIN, Ivo. A ética, a bioética e os profissionais de enfermagem. 4. ed. São
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Projeto Pedagógico – Curso de Fisioterapia
Paulo: Pedagogia e Universitária, 2010.
NETTINA, Sandra M. Manual de prática de enfermagem. 3. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara, 2011
Unidade Curricular: Ética e Deontologia (inclui Educação das Relações Étnico-raciais, o
Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena e Educação em Direitos Humanos)
Ementa: Visa fornecer os conceitos sobre moral e ética como também o processo de
formação bioética e sócio-político dos profissionais da saúde. Aborda o estudo da Ética e
Deontologia na Fisioterapia assim como os conhecimentos básicos do código de Ética do
Fisioterapeuta. Faz uma abordagem da educação interprofissional nas relações étnico-raciais.
Bibliografia Básica:
BATISTA, Rodrigo Siqueira; PALÁCIOS, Marisa; REGO, Sergio. Bioética para
profissionais da saúde. Rio de Janeiro: FIOCRUZ, 2009.
CASADO, María; GAUER, Gabriel José Chittó; LOCH, Jussara de Azambuja.
Bioética, interdisciplinariedade e prática clínica. Porto Alegre: EDIPURCS, 2008.
CLOTET, Joaquim. Bioética: uma aproximação. 2. ed. Porto Alegre: EDIPURCS,
2006.
Bibliografia Complementar:
ANTUNES, Maria Thereza Pompa. Filosofia e ética. São Paulo: Pearson, 2012.
FELIZARDO, Aloma Ribeiro. Ética profissional e direitos humanos: uma
perspectiva profissional. Curitiba: Intersaberes, 2012.
GALLO, Sílvio. Ética e cidadania: caminhos da filosofia: elementos para o ensino
de filosofia. Campinas: Papirus, 2015.
GOZZO, Débora; LIGIERA, Wilson Ricardo. io ca e direi os unda en ais. São
Paulo : Saraiva, 2012.
MARTINS-COSTA, Judith. io ca e res onsabilidade. Rio de Janeiro: Forense,
2009.
Práticas Profissionais: Fundamentos e História da Fisioterapia (inclui Educação das
Relações Étnico-raciais e o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena)
Ementa: Aborda o conhecimento da história da Fisioterapia no Brasil e no mundo assim
como os fundamentos sobre as áreas de atuação do fisioterapeuta. Caracteriza o perfil
profissional e sua bases legais com uma abordagem dos diferentes níveis de serviços de
fisioterapia. Fornece um enfoque administrativo relacionado à promoção, prevenção, e
reabilitação.
Bibliografia Básica:
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Projeto Pedagógico – Curso de Fisioterapia
CARLINI, Angélica. Judicialização da saúde: pública e privada. Porto Alegre:
Livraria do Advogado, 2014.
MARIANO, Sandra. Gestão em saúde: qualidade no atendimento ao paciente
para atendentes. São Paulo: Farmaceutica, 2013.
PINHEIRO, Gisele Braga. Introdução à fisioterapia. São Paulo: Guanabara, 2009.
Bibliografia Complementar:
BURKE-DOE, Annie. asos cl nicos e
sio era ia e reabili ação neurol ica.
Porto Alegre: AMGH, 2015
CARDELLA, Haroldo Paranhas; CREMASCO, José Antonio. Ética profissional
simplificada. São Paulo: Saraiva, 2012.
FINNIE, Nancie R. O manuseio em casa da criança com paralisia cerebral. 3. ed.
Barueri: Manole, 2000.
PINHEIRO, Gisele Braga. In rodução
sio era ia. Rio de Janeiro: Guanabara,
2009
O ES, Diego de Faria Magalhães. Fisioterapia: guia prá co para a clínica. Rio
de Janeiro: Guanabara, 2006.
Unidade Curricular: Informática Aplicada em Saúde
Ementa: Visa fornecer ao estudante os conceitos gerais de informática e dos sistemas
operacionais vigentes assim como o uso dos principais recursos, aplicativos e programas como
ferramenta de estudo para a área da saúde. Aborda as características das novas tecnologias da
informação com um enfoque a prática clínica do fisioterapeuta.
Bibliografia Básica:
CARISSIMI, Alexandre da Silva; OLIVEIRA, Rômulo Silva de; TOSCANI, Simão
Sirineo. Sistemas operacionais. 4. ed. Porto Alegre: Bookmann, 2010.
LAUDON, K.; LAUDON. J. Sistemas de informação gerenciais. São Paulo:
Pearson Prentice Hall, 2010.
MANZANO, André Luiz N. G. Estudo dirigido de Microsoft Excel 2013. 1. ed. São
Paulo: Erica, 2014.
Bibliografia Complementar:
CORRÊA, Ana Grasielle Dionísio; GONÇALVES, Ana Lúcia Arrigada; CARVALHO,
Amilcar. Informática em saúde: uma perspectiva multiprofissional dos usos e
possibilidades. São Caetano do Sul: Yendis, 2012.
COX, Joyce. Microsoft Word 2010: passo a passo. Porto Alegre: Bookman, 2012.
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Projeto Pedagógico – Curso de Fisioterapia
MARÇULA, Marcelo. In or á ca: conceitos e aplicações. . ed. São Paulo: Érica,
2013.
SILBERSCHATZ, Abraham. Fundamentos de sistemas operacionais: princípios
básicos. Rio de Janeiro: LTC, 2013.
VELLOSO, Fernando de Castro. Informática: conceitos básicos. 8. ed. Rio de
Janeiro: Campus, 2011.
Unidade Curricular: Microbiologia e Imunologia
Ementa: Aborda conceitos básicos sobre microbiologia e parasitologia, assim como
informações sobre as principais bactérias e parasitas causadoras de patologias em seres
humanos, possibilitando sua correlação a resposta imune e o prognóstico de diversas doenças.
Bibliografia Básica:
ABBAS, A. K.; POBER, J. S.; LICHTMAN, A. H. Imunologia celular e molecular. 6.
ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.
MORSE, Stephen A. Microbiologia médica de Jawets, Melnick e Aldeberg. 25.
ed. Porto Alegre: AMGH, 2012.
VERGANI, Diego; PEAKMAN, Mark. Imunologia básica e clínica. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2011.
Bibliografia Complementar:
CLARK, David P. Microbiologia de Brock. 12. ed. Porto Alegre: Artmed, 2010
Engelkirk, Paul G. Burton, microbiologia para as ciências da saúde. Rio de
Janeiro: Guanabara, 2012.
LEVINSON, Warren. Microbiologia médica e imunologia. 10. ed. Porto Alegre:
AMGH, 2011
SEHNEM, Nicole Teixeira. Microbiologia e imunologia. São Paulo: Pearson,
2015.
TORTORA, G.J; FUNKE, B.R.; CASE, C.L. Microbiologia. 10. ed. Porto Alegre:
Artmed, 2012.
Unidade Curricular: Saúde Coletiva e Epidemiologia (inclui Educação em Direitos
Humanos e Políticas de Educação Ambiental)
Ementa: Aborda os conceitos básicos da epidemiologia bem como os métodos de
estudos epidemiológicos. Introduz os indicadores e a ocorrência das doenças nas coletividades.
Busca de forma contextualizada a reflexão quanto à importância da aplicação da epidemiologia
na assistência à saúde da população.
Bibliografia Básica:
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Projeto Pedagógico – Curso de Fisioterapia
FLETCHER, R. H.; WAGNER, E. H.; FLETCHER, S. W. Epidemiologia clínica:
elementos essenciais. 3. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 2006.
LOTUFO, Paulo A.; BENSENOR, Isabela M. Epidemiologia: abordagem prática. 2.
ed. São Paulo: Sarvier, 2011.
SANTOS FILHO, Serafim Barbosa. Avaliação e humanização em saúde:
aproximações metodológicas. 2. ed. Rio Grande do Sul: UNIJUÍ, 2010.
Bibliografia Complementar:
ARMOND, Guilherme Augusto. et al. Epidemiologia, prevenção e controle de
infecções relacionadas à assistência à saúde. Belo Horizonte: Coopmed, 2013.
NORDENSTROM, Jorgen. Medicina baseada em evidências: seguindo os passos
de Sherlock Holmes. Porto Alegre: Artmed, 2008.
ROTHMAN, Kenneth; LASH, Timothy; GREENLAND, Sander. Epidemiologia
moderna. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2011.
ROUQUAYROL, M. Z. ; SILVA, M. G. C. S. Epidemiologia & saúde. 5. ed. Rio de
Janeiro: Medbook, 2013.
TIETZMANN, Daniela (org.) Epidemiologia. São Paulo: Pearson, 2015.
Unidade Curricular: Anatomia Humana do Aparelho Locomotor
Ementa: Analisa os aspectos morfofuncionais do aparelho locomotor, descrevendo suas
características ósteo-articulares e neuromusculares.
Bibliografia Básica:
DÂNGELO, G.J. &; FATTINI, C.A. Anatomia humana sistêmica e segmentar. 3.
ed. São Paulo: Atheneu, 2011.
MACHADO, A.B.M. Neuroanatomia funcional. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2006.
NETTER, F.H. Atlas de Anatomia humana. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2008.
Bibliografia Complementar:
MARIEB, Elaine N.; WILHELM, Patricia Brady; MALLATT, Jon. Anatomia
Humana. 7. ed. São Paulo: Pearson, 2014.
MARTIN, John H. Neuroanatomia: texto e atlas. 4. ed. Porto Alegre: AMGH,
2013.
MOORE, K.L. Anatomia orientada para a clínica. 4. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara, 2013.
90
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Projeto Pedagógico – Curso de Fisioterapia
PUTZ, R. ; PABST, R. Sobotta: atlas da anatomia humana. 26. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara, 2006.
TORTORA, G.J. Princípios de anatomia humana. 10. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara, 2013.
Unidade Curricular: Biofísica
Ementa: Aborda os conceitos físicos e químicos relacionados ao fenômeno da vida, tais
como: concentração e PH, compartimento e membranas, osmose e difusão, bioeletricidade,
temperatura e calor e propriedades dos gases aplicados a prática clínica do fisioterapeuta.
Bibliografia Básica:
DURAN, José Enrique Rodas. Biofísica: conceitos e aplicações. 2. ed. São Paulo:
Pearson Prentice Hall, 2012.
HALL, Susan J. Biomecânica básica. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 2014.
MOURÃO JÚNIOR, C. A. Biofísica essencial. Rio de Janeiro: Guanabara, 2012.
Bibliografia Complementar:
MOURÃO JÚNIOR, Carlos Alberto. Curso de biofísica. Rio de Janeiro:
Guanabara, 2009.
NARDY, Mariane Compri; OLIVEIRA, Carolina de; STELLA, Mércia Breda. Práticas
de laboratório de bioquímica e biofísica: uma visão integrada. Rio de Janeiro:
Guanabara, 2011.
OLIVEIRA, Jarbas Rodrigues. Biofísica: para ciências biomédicas. Rio Grande do
Sul: EDIPUCRS, 2014.
SANCHES, J. A. G. Bases da bioquímica e tópicos de biofísica. Rio de Janeiro:
Guanabara, 2012.
SILVERTHORN, D.U. Fisiologia humana. 2. ed. Barueri: Manole,
Unidade Curricular: Cinesiologia
Ementa: Estabelece as bases do movimento humano, fundamentando-o por meio de
análises históricas, antropológicas, estruturais, mecânicas e funcionais, de modo a fornecer
subsídios aos estudantes visando a futura atuação fisioterapêutica plena nos níveis da
prevenção, do tratamento e da reabilitação.
Bibliografia Básica:
91
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Projeto Pedagógico – Curso de Fisioterapia
ARAÚJO, Denise Sardinha Mendes Soares de. Corpo e movimento: percepção
corporal e aptidão física. São Paulo: Revinter, 2004.
CALAIS-GERMAIN, Blandine. Anatomia para o movimento: introdução à análise
das técnicas corporais. 4. ed. Barueri: Manole, 2010.
HALL, Susan J. Biomecânica básica. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 2014.
Bibliografia Complementar:
BEHNKE, Robert S. Anatomia do movimento. 3. ed. Porto Alegre: Artmed,
2015.
FERLA, Alcindo Antonio. Clínica em movimento: cartografia do cuidado em
saúde. Caxias do Sul: Educs, 2007.
JARMEY, C. Músculos: uma abordagem concisa. Barueri: Manole, 2008.
JARMEY, Chris. O corpo em movimento: uma abordagem concisa. Barueri:
Manole, 2008.
PETERSEN, Cheryl M. Testes de movimentos ativos e passivos. Barueri:
Manole, 2003.
Unidade Curricular: Neuroanatomia
Ementa: Estudo morfofuncional do Sistema Nervoso e sua relação com o processo de
reabilitação.
Bibliografia Básica:
MACHADO A. Neuroanatomia funcional. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2006.
NETTER, Frank H. Atlas de anatomia humana. 5. ed. Rio de Janeiro: Elsevier,
2011.
SOBOTTA, Johannes. Atlas de anatomia humana: cabeça, pescoço e
extremidade superior. 23. ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 2012. V.3
Bibliografia Complementar:
CARNEIRO M. A. Atlas e textos de neuroanatomia. 2. ed. Barueri: Manole,
2004.
COSENZA R.M. Fundamentos de neuroanatomia. 4. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara, 2012.
MARTIN, John H. Neuroanatomia: texto e atlas. 4. ed. Porto Alegre : AMGH,
2013.
SCHMIDT, Arthur Georg. Manual de neuroanatomia humana: guia prático. São
Paulo: Roca, 2014.
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Projeto Pedagógico – Curso de Fisioterapia
SNELL, Richard. Neuroanatomia clínica. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 2013
Práticas Profissionais: Observação de Prática Clínica Supervisionada (inclui Educação
das Relações Étnico-raciais)
Ementa:
Aborda o acompanhamento e a observação de procedimentos avaliativos, preventivos e
terapêuticos a fim de promover o conhecimento teórico e prático sobre a prática da fisioterapia
baseada em evidências.
Bibliografia Básica:
DOLL, Johannes; CANÇADO, Flávio Aluizio Xavier. Tratado de geriatria e
gerontologia. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 2011.
SOUZA, Ana Lúcia Silva. Igualdade das relações étnico-raciais na escola:
possibilidades e desafios para a implementação da lei n° 10.639/2003. São Paulo:
Peirópolis, 2007.
SZILAGYI, Peter G.; BICKLEY, Lynn. Bates: propedêutica médica. 10. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara, 2013.
Bibliografia Complementar:
BARROS, J. M. Diversidade cultural da proteção à promoção. Belo Horizonte:
Autêntica, 2008.
LEITE, Nelson Mattioli; FALOPPA, Flávio. Propedêutica ortopédica e
traumatológica. Porto Alegre: Artmed, 2013.
LUNDY-EKMAN, L. Neurociência: fundamentos para a reabilitação. 3. ed. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2008.
NORDIN, Margareta; FRANKEL, Victor H. Biomecânica básica dos sistema
musculoesquelético. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 2014.
RODRIGUES, Maria da Glória. Bases da fisioterapia respiratória: terapia
intensiva e reabilitação. Rio de Janeiro: Guanabara, 2008.
Práticas Profissionais: Primeiros Socorros
Ementa: Aborda o atendimento imediato e temporário de uma vítima, com enfoque no
desenvolvimento de habilidades para o reconhecimento das condições que põem a vida em
risco e na promoção do saber tomar decisões para manter a vítima na melhor condição possível
até a chegada do atendimento médico. Proporciona também ações preventivas de acidentes
assim como as noções gerais de técnicas de primeiros socorros.
Bibliografia Básica:
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Projeto Pedagógico – Curso de Fisioterapia
FLEGEL, M.J. Primeiros socorros no esporte. 5. ed. Barueri: Manole, 2015.
FORTES J. I. Enfermagem em emergências. São Paulo: Pedagógica e
Universitária, 2004.
KARREN, Keith J. Primeiros socorros para estudantes. 10. ed. Barueri: Manole,
2013.
Bibliografia Complementar:
GONÇALVES, Kênia Maria. Primeiros socorros em casa e na escola. São Caetano
do Sul: Yendis, 2009.
LUONGO, Jussara. Tratado de primeiros socorros. São Paulo: Rideel, 2014.
MARTINS, Herlon Saraiva [et al.]. Emergências clínicas: abordagem prática.
7.ed. Barueri: Manole, 2012.
SENAC. Primeiros socorros: como agir em situações de emergência. São Paulo:
Senac, 2011.
VARELLA, Drauzio. Primeiros socorros: um guia prático. São Paulo: Claro
Enigma, 2011.
Unidade Curricular: Psicologia da Saúde (inclui Educação das Relações Étnico-raciais e
o Ensino de História)
Ementa: Aborda o estudo da psicologia e aos seus pressupostos epistemológicos. Traz
as contribuições da psicologia para a construção do conhecimento e para a compreensão dos
aspectos afetivos, cognitivos e sociais do processo saúde-doença, bem como aborda as teorias
psicológicas e destaca suas relações com a saúde dos sujeitos visando uma maior compreensão
das dimensões biopsicossociais do desenvolvimento humano e do comportamento em saúde.
Bibliografia Básica:
BUENO, Daniel; FELDMAN, Robert S.; ROSA, Sandra Maria Mallmann da.
Introdução à psicologia. 10. ed. Porto Alegre: AMGH,2015.
DAVIDOFF, Linda L.; PEREZ, Lenke. Introdução à psicologia. 3. ed. São Paulo:
Makron Books, 2012.
PAPALIA, Daiane E.; FELDMAN, Ruth Duskin; OLDS, Sally Wendkos.
Desenvolvimento humano. 10. ed. Porto Alegre: Artmed, 2010.
Bibliografia Complementar:
SPINK, Mary Jane P. Psicologia social e saúde: práticas, saberes e sentidos.
9.ed. Petrópolis: Vozes, 2013.
BAPTISTA, Makilim Nunes; DIAS, Rosana Righetto. Psicologia hospitalar: teoria,
aplicações e casos clínicos. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 2010.
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Projeto Pedagógico – Curso de Fisioterapia
DESSEN, M. A.; COSTA JUNIOR, A. L. A. Ciência do desenvolvimento humano:
tendências atuais e perspectivas futuras. Porto Alegre: Artmed, 2005.
SCHLECH. Beatriz Bittencourt Granjo (Org.). Neuropsicologia e inclusão:
tecnologias em (re) habilitação cognitiva. São Paulo: Gi, 2007.
SHAFFER, David R.; KIPP, Katherine. Psicologia do desenvolvimento: infância e
adolescência. 2. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2012.
Unidade Curricular: Ser Humano em Relação (inclui Educação das Relações Étnicoraciais, o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena, Educação em Direitos
Humanos e Educação Ambiental)
Ementa: Aborda o estudo da antropologia, sociologia e os aspectos biopsicossociais e
culturais na formação do profissional de saúde. Estuda as atualidades em ciência da saúde
assim como os avanços tecnológicos e aspectos éticos.
Bibliografia Básica:
BERTHERAT, Therese. O corpo tem suas razões: antiginástica e consciência de
si. 19. ed. Sao Paulo: Martins Fontes, 2003.
DE MARCO, M.A. et al. A face humana da medicina: do modelo biomédico ao
modelo biopsicossocial. 2. ed. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2010.
MAUSS, Marcel. Sociologia e antropologia. São Paulo: Cosac & Naify, 2003.
Bibliografia Complementar:
BOCK, A. M. B. Psicologias: uma introdução ao estudo de psicologia. São Paulo:
Saraiva, 1999.
FERNANDES, M.H. Corpo: clínica psicanalítica. 4. ed. São Paulo: Casa do
Psicólogo, 2011.
GALLO, Silvio. et al. Ética e cidadania: caminho da filosofia. 11. ed. São Paulo:
Papiros, 2007.
HELMAN, Cecil H. Cultura, saúde e doença. Porto Alegre: Artmed, 2009.
MENDONÇA, Maria Emília. Ginástica holística: história e desenvolvimento de
um método de cuidados corporais. São Paulo: Summus, 2000.
Unidade Curricular: Avaliação Funcional
Ementa: Estuda e possibilita discussões sobre as bases morfofuncionais
correspondentes à uma avaliação funcional, seus objetivos e cuidados. Elabora protocolos de
avaliação física e realiza exames físico-funcionais de forma segmentar e global.
Bibliografia Básica:
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Projeto Pedagógico – Curso de Fisioterapia
KENDALL, F. P. Músculos: provas e funções. 5. ed. Barueri: Manole, 2007.
MAGEE, David J. Avaliação musculoesquelética. 5. ed. Barueri: Manole, 2010.
PALMER ML. Fundamentos das técnicas de avaliação musculoesquelética. Rio
de Janeiro: Guanabara, 2000.
Bibliografia Complementar:
BRUMITT, Jason; JOBST, Erin E. Casos Clínicos em Fisioterapia Ortopédica.
Porto Alegre: AMGH, 2015.
CIPRIANO, J. J. Manual fotográfico de testes ortopédicos e Neurológicos. 3. ed.
Barueri: Manole. 2005.
JARMEY, Chris. Músculos: uma abordagem concisa. Barueri: Manole, 2008.
PETERSEN, Cheryl M.; FOLEY, Russel A. Testes de movimentos: ativos e
passivos. Barueri: Manole, 2003.
SZILAGYI, Peter G.; BICKLEY, Lynn. Bates: propedêutica médica. 10. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara, 2013.
Unidade Curricular: Evidência Científica
Ementa: Estuda os conceitos da prática baseada em evidência e o processo de revisão
sistemática da literatura e dos procedimentos para busca em base de dados. Descreve o
conceito do método científico a partir do entendimento do pensamento dedutivo e indutivo,
com enfoque nas dimensões da pesquisa.
Bibliografia Básica:
DEMO, Pedro. Metodologia do conhecimento científico. 1. ed. São Paulo:
Atlas, 2015.
MARTINS, Mílton de Arruda; ATTA, José Antonio. Semiologia clínica. 1. ed. São
Paulo: Sarvier, 2009.
PÁDUA, Elisabete Matallo Marchesini de. Metodologia da pesquisa:
abordagem teórico-prática. 17. ed. Campinas: Papirus, 2014.
Bibliografia Complementar:
AQUINO, Italo de Souza. Como escrever artigos científicos. 8. ed. São Paulo:
Saraiva, 2010.
BLAIR, R Clifford; TAYLOR, R. Richard. Bioestatística para ciência da saúde. São
Paulo: Pearson Education do Brasil, 2013.
CASRIN, Helen de Castro Silva. Pesquisa científica: da teoria a prática. Curitiba:
Inter Saberes, 2012.
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Projeto Pedagógico – Curso de Fisioterapia
CASTRO, Claudio de Moura. Como redigir e apresentar um trabalho científico.
São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2011.
MORAIS, Arthur Gomes de. Ortografia: ensinar e aprender. São Paulo: Ática,
2009.
Unidade Curricular: Exames Complementares
Ementa: Aborda o estudo dos exames diagnósticos nas áreas diversas de atuação do
fisioterapeuta; Conhecimento das indicações precisas dos exames complementares solicitados;
tomografias, RX, Ressonâncias, exames laboratoriais e outros; leitura e interpretação dos
mesmos.
Bibliografia Básica:
BUSHONG, Stewart Carlyle. Ciência radiológica para tecnólogos: física, biologia
e proteção. 9. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.
DUNCAN, B. B.; SCHMIDT, M. I.; GIUGLIANI, E. R. J. et al. Medicina
ambulatorial: condutas clínicas em atenção primária. 4. ed. Porto Alegre: Artmed,
2013.
FUNARI, Marcelo Buarque de Gusmão. Diagnóstico por imagem das doenças
torácicas. Rio de Janeiro: Guanabara, 2012.
Bibliografia Complementar:
CHEN, Michael Y. M.; POPE, Thomas L.; OTT, David J. Radiologia básica. 2. ed.
Porto Alegre : AMGH, 2012.
FUNARI, Marcelo Buarque de Gusmão. Diagnóstico por imagem das doenças
torácicas. Rio de Janeiro: Guanabara, 2012.
FUNARI, Marcelo Duarte de Gusmão (Coord.). Manual de especialização:
princípios básicos de diagnóstico por imagem. 1. ed. Barueri: Manole, 2013.
LEE, Joseph K. T.; SAGEL, Stuart S.; STANLEY, Robert J.; HEIKEN, Jay P.
Tomografia computadorizada do corpo em correlação com ressonância magnética. 4.
ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 2008.
WALLACH, J. Interpretação dos exames de laboratório. 9. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara, 2013.
Unidade Curricular: Fisiologia Humana
Ementa: Aborda os mecanismos adaptativos dos sistemas orgânicos, considerando os
princípios da homeostase e estado estável. Faz uma análise da fisiologia celular, mecanismos de
controle e metabolismo; princípios do controle motor e neurofisiologia; fisiologia do sistema
renal e digestório; fisiologia do sistema endócrino; fisiologia do sistema circulatório e
respiratório.
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Projeto Pedagógico – Curso de Fisioterapia
Bibliografia Básica:
GUYTON, A.C. Tratado de fisiologia médica. 12. ed. Rio de Janeiro: Elsevier,
2011.
PROCOPIO, Joaquim; CURI, Rui. Fisiologia básica. Rio de Janeiro: Guanabara,
2011.
SILVERTHORN, Dee Unglaub. Fisiologia humana: uma abordagem integrada. 5.
ed. Porto Alegre: Artmed, 2010.
Bibliografia Complementar:
AIRES, Margarida de M. Fisiologia. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 2012.
CURI, R., Araujo Filho, J.P. Fisiologia básica. Rio de Janeiro: Guanabara, 2009.
KATZ, Noomi. Neurociência, reabilitação cognitiva em modelos de intervenção
em terapia ocupacional. 3. ed. São Paulo: Santos Editora, 2014.
LENT, Roberto. Neurociência da mente e do comportamento. Rio de Janeiro:
Guanabara, 2008.
MACHADO, A.B.M. Neuroanatomia funcional. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2006.
Práticas Profissionais: Observação de Prática Clínica Supervisionada (inclui Educação
das Relações Étnico-raciais)
Ementa: Aborda o acompanhamento e observação de procedimentos avaliativos,
preventivos e terapêuticos, individuais e coletivos. Fornece elementos para a elaboração de
projetos de atendimento, parâmetros de execução de avaliação.
Bibliografia Básica:
DOLL, Johannes; CANÇADO, Flávio Aluizio Xavier. Tratado de geriatria e
gerontologia. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 2011.
SZILAGYI, Peter G.; BICKLEY, Lynn. Bates: propedêutica médica. 10. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara, 2013.
TORRES, Heleno. Fisioterapia: guia prático para clinica. Rio de Janeiro:
Guanabara, 2006.
Bibliografia Complementar:
CIPRIANO, J.J. Manual fotográfico de testes ortopédicos e Neurológicos. 3. ed.
Barueri: Manole, 2005.
FREITAS JÚNIOR, Aguinaldo Figueiredo de. Exame clínico: Porto e Porto. 7. ed.
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Projeto Pedagógico – Curso de Fisioterapia
Rio de Janeiro: Guanabara, 2013.
MARTINS, Mílton de Arruda; ATTA, José Antonio. Semiologia clínica. 1. ed. São
Paulo: Sarvier, 2009.
PALMER, M. Lynn; EPLER, Marcia E. Fundamentos das técnicas de avaliação
musculoesquelética. 2. ed. Rio de Janeiro : Guanabara, 2013.
TARANTINO, Affonso Berardinelli; DANTAS, Adalmir Morterá; PORTO, Celmo
Celeno. Semiologia médica. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 2012.
Unidade Curricular: Patologia Geral (inclui Políticas de Educação Ambiental)
Ementa: Visa estudar as doenças buscando compreender sua etiologia, patogênese,
bem como os aspectos macro e microscópicos, correlacionando com as manifestações clínicas e
laboratoriais.
Bibliografia Básica:
ARNALDO, Rocha (Org.). Patologia: processos gerais para o estudo das doenças.
2. ed. São Paulo: Rideel, 2011.
BOGLIOLO, Luigi; BRASILEIRO FILHO, Geraldo (Ed.). Bogliolo, patologia geral. 5.
ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 2013.
KUMAR V, ABBAS AK, FAUSTO N. Robbins & Cotran: bases patológicas das
poenças. 8. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.
Bibliografia Complementar:
ANTCZAK, Susan E. Fisiopatologia Básica. Rio de Janeiro: Guanabara, 2005.
BRAUN, Carie A.; ANDERSON, Cindy M. Fisiopatologia: alterações funcionais na
saúde humana. Porto Alegre: Artmed, 2009.
GRAELL, Josep; NOAILLES, Andreas; WAFAE, Nader. Grande atlas do corpo
humano: anatomia, histologia, patologias. Barueri: Manole, 2007.
MCPHEE, Stephen J. Fisiopatologia da doença: uma introdução à medicina
clínica. 5. ed. Porto Alegre : AMGH, 2011.
RUBIN, Emanuel; RUBIN, Raphael; GORSTEIN, Fred. Patologia: bases
clinicopatológicas da medicina. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 2010
Práticas Profissionais: Recursos Terapêuticos Físicos - Eletrotermofototerapia
Ementa: Aborda o estudo dos mecanismos físicos, fisiológicos e efeitos terapêuticos
envolvidos na utilização dos recursos da eletrotermofototerapia. Descreve a utilização destes
recursos terapêuticos no plano de tratamento.
Bibliografia Básica:
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Sociedade Educacional das Américas
Projeto Pedagógico – Curso de Fisioterapia
ANDRADE, Carla-Krystin. Massagem: técnicas e resultados. Rio de Janeiro:
Guanabara, 2003.
O’SULLIVAN, Susan B. e SCHMI Z, homas J. Fisioterapia: avaliação e
tratamento. 5. ed. Barueri: Manole, 2010.
SANTOS. As microondas na fisioterapia. São Paulo: Ernesto Reichmann, 2000.
Bibliografia Complementar:
BERNARDI, Daniela Filócomo. Fisioterapia preventiva em foco. Rio de Janeiro :
Guanabara, 2010.
BIENFAIT, MARCEL. Fáscias e pompages: estudo e tratamento do esqueleto
fibroso. 5. ed. São Paulo: Summus, 1999.
LEDUC, A.; LEDUC, O. Drenagem linfática. 3. ed. Barueri: Manaole, 2007.
MONTAGU, A. Tocar: o significado humano da pele. 10. ed. São Paulo: Summus,
1988.
PRENTICE, William E. Modalidades terapêuticas para fisioterapeutas. 4. ed. São
Paulo: Artmed, 2014.
Unidade Curricular: Bioestatística
Ementa: Contempla a apresentação e discussão dos principais conceitos e métodos
estatísticos para a resolução de questões de pesquisas quantitativas no âmbito da saúde.
Descreve a formação de planilhas eletrônicas, procedimentos básicos de análise de dados,
análises univariadas e bivariadas.
Bibliografia Básica:
BOURKE, Geoffrey J.; DALY, Leslie E. Interpretação e aplicações da estatística
em medicina. Lisboa: Instituto Piaget, 2000.
BUSSAB, Wilton O.; MORETTIN, Pedro A. Estatística básica. 7. ed. São Paulo:
Saraiva,2012.
CALLEGARRI-JACQUES, Sidia M.. Bioestatística: princípios e aplicações. Porto
Alegre: Artmed, 2012.
Bibliografia Complementar:
ARANGO, H. G. Bioestatistica: teórica e computacional. 3. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara, 2012.
BERQUO, E. S.; GOTLIEB, S. L. D.; SOUZA, J. M. P. Bioestatística. 2. ed. Sao
Paulo: Epu, 2009.
LARSON, R.; FARBER, B. Estatística aplicada. 4. ed. São Paulo: Pearson Prentice
Hall, 2010.
100
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Projeto Pedagógico – Curso de Fisioterapia
TIBÚRCIO, Jacqueline Domingues; SIQUEIRA, Arminda Lucia. Estatística na área
da saúde: conceitos, metodologia, aplicações e prática computacional. Belo Horizonte:
Coopmed, 2011.
VIEIRA, S. Introdução à bioestatistica. 4. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2008.
Unidade Curricular: Cinesioterapia
Ementa: Aborda estudo do exercício terapêutico e seus efeitos sobre o organismo.
Utiliza e analisa as diferentes modalidades de movimento, bem como dos diferentes
procedimentos cinesioterapêuticos envolvidos na recuperação do ato motor. Reeducação da
postura e do movimento. Propicia ao estudante a capacidade da necessidade de indicação e
contraindicação desse recurso como também ter conhecimento sobre as diferentes
modalidades de exercício nas diferentes áreas da Fisioterapia.
Bibliografia Básica:
CALAIS-GERMAIN, Blandine. Anatomia para o movimento: introdução à análise
das técnicas corporais. 4. ed. Barueri: Manole, 2010.
MCCGINNIS, Peter M. Biomecânica do esporte e do exercício. São Paulo:
Artmed, 2015.
SCHMIDT, R.A.; WRISBERG, C.A. Aprendizagem e performance motora: uma
abordagem da aprendizagem baseada no problema. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2010.
Bibliografia Complementar:
ACKLAND, Timothy R. Anatomia e biomecânica aplicada a esportes. 2. ed.
Barueri: Manole, 2011.
ARAÚJO, Denise Sardinha Mendes Soares de. Corpo e movimento: percepção
corporal e aptidão física. São Paulo: Revinter, 2004.
BRODY, Lori Thein; HALL, Carrie M. Exercício terapêutico: na busca da função.
3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 2012.
SHUMMWAY-COOK, Anne; WOOLLACOTT M. Controle motor: teoria e
aplicações práticas. 3. ed. Barueri: Manole, 2010.
VAISBERG, M. & MELO, M.T. Exercícios na saúde e na doença. Barueri: Manole,
2010.
Unidade Curricular: Fisiologia do Exercício
Ementa: Aborda aspectos do fornecimento de energia e as adaptações morfofuncionais
cardiorrespiratórias, neuromusculares e endócrinas relacionadas à prática de exercícios e
atividades físicas, considerando os princípios do treinamento esportivo aplicado crianças e
adolescentes, adultos, idosos e populações especiais.
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Projeto Pedagógico – Curso de Fisioterapia
Bibliografia Básica:
KENNEY, W.L.; WILMORE, J.H. & COSTILL, D.L. Fisiologia do esporte e do
exercício. Barueri: Manole, 2013.
MCARDLE, W., KATCH, W. & KATCH, D. Fisiologia do exercício. 5. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara, 2013.
POWERS, Scott K.; HOWLEY, Edward T. Fisiologia do exercício: teoria e
aplicação ao condicionamento e ao desempenho. 8. ed. Barueri: Manole, 2014.
Bibliografia Complementar:
COZZOLINO, S.M. & COMINETTI, C. Bases Bioquímicas e Fisiológicas da
Nutrição. Barueri: Manole, 2013.
GUYTON, A. C.; HALL, J. E. Tratado de fisiologia médica. Rio de Janeiro:
Guanabara, 2002.
KLEINER, S.M. Nutrição para o treinamento de força. 3. ed. Barueri: Manole,
2009.
RASO, V; GREVE, J.M.D; POLITO, M.D. Pollock. Fisiologia clínica do exercício.
São Paulo: Pearson, 2014.
STANFIELD, C.L. Fisiologia humana. 5. ed. São Paulo: Pearson, 2013.
Unidade Curricular: Fisioterapia na Saúde da Mulher (inclui Educação das Relações
Étnico-raciais)
Ementa: Analisa e possibilita discussões sobre as fases biológicas da mulher e suas
alterações funcionais e sistêmicas. Estuda as principais disfunções ginecológicas com a atuação
da fisioterapia correspondente à prevenção e tratamento, com seus respectivos objetivos e
cuidados. Aborda o ciclo gravídico-puerperal fisiológico e de risco contextualizando ações
fisioterapêuticas no pré-parto, parto e puerpério.
Bibliografia Básica:
AMARO, João Luiz; HADDAD, Jorge Milhem; TRINDADE, José Carlos Souza;
RIBEIRO, Ricardo Muniz. Reabilitação do assoalho pélvico nas disfunções urinárias e
anorretais. 2. ed. São Paulo: Segmento Farma, 2012.
CAVALCANTI, Ricardo. Manual prático de tratamento clínico das disfunções
sexuais. São Paulo: Roca, 2012.
STEPHENSON, Rebecca G.; O'CONNOR, Linda J. Fisioterapia aplicada a
ginecologia e obstetrícia. 2. ed. Barueri: Manole, 2004.
Bibliografia Complementar:
102
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Sociedade Educacional das Américas
Projeto Pedagógico – Curso de Fisioterapia
BARACAT, Edmund Chada. Terapêutica clínica em ginecologia. Barueri: Manole,
2015.
BARACHO, Elza. Fisioterapia aplicada à saúde da mulher. 5. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara, 2012.
BEREK, J.S. Novak tratado de ginecologia. 14. ed. Rio de Janeiro: Guanabara,
2012.
CAMARGO, Aroldo Fernandes. Ginecologia ambulatorial: baseadas em
vivencias cientificas. Belo Horizonte: Coopmed, 2015.
ESCOSTEG, Carlos Henrique. Tudo que você sempre quis saber sobre o câncer
de mama. Barueri: Manole, 2013.
Unidade Curricular: Língua Portuguesa
Ementa: Aborda o estudo dos processos linguísticos e dos diferentes usos da linguagem
em Língua Portuguesa, tanto na modalidade oral quanto na modalidade escrita, capacitando os
discentes para a leitura e produção dos diversos gêneros e tipos textuais.
Bibliografia Básica:
BASSO, Renato; ILARI, Rodolfo. O português da gente: a língua que estudamos
a língua que falamos. São Paulo: Contexto, 2012.
FERREIRA, Mauro. Aprender e praticar gramática. São Paulo: FTD, 2007.
FIORIN, José Luís; SAVIOLI, Francisco Platão. Para entender o texto: leitura e
redação. 17. ed. São Paulo: Ática, 2007.
Bibliografia Complementar:
ABREU, A. S. Curso de redação. 12. ed. São Paulo: Ática, 2005.
FÁVERO, L. L. Coesão e coerência textuais. 11. ed. São Paulo: Ática, 2006.
FIORIN, J. L.; SAVIOLI, F. P. Lições de texto: leitura e redação. 5. ed. São Paulo:
Ática, 2006.
GOLDSTEIN, N. S. O texto sem mistério: leitura e escrita na universidade. São
Paulo: Ática, 2009.
LEON, Cleide Bacil de Leon; ILHESCA, Daniela Duarte; MUTTER, Débora. et el.
Comunicação e expressão. Curitiba: InterSaberes, 2013.
Unidade Curricular: Patologia de Órgãos e Sistemas
Ementa: Aborda o estudo dos conceitos básicos das principais patologias que afetam os
órgãos e sistemas, incluindo as alterações cardiorrespiratórias, circulatórias, neurológicas,
musculoesqueléticas e metabólicas.
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Projeto Pedagógico – Curso de Fisioterapia
Bibliografia Básica:
ABBAS, Abul K. et al. Robbins & Cotran: patologia: bases patológicas das
doenças. 8. ed.Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.
GRAELL, Josep; NOAILLES, Andreas; WAFAE, Nader. Grande atlas do corpo
humano: anatomia, histologia, patologias. Barueri: Manole, 2007.
ROCHA, Arnaldo. Patologia: processos gerais para o estudo das doenças. 2. ed.
São Paulo: Rideel, 2011.
Bibliografia Complementar:
ABBAS, Abul K. et al. Fundamentos de Robbins & Cotran: patologia. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2012.
ABBAS, Abul K. et al. Robbins patologia básica. 8. ed. Rio de Janeiro: Elsevier,
2008.
BOGLIOLO, Luigi; BRASILEIRO FILHO, Geraldo (Ed.). Bogliolo, patologia geral. 5.
ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 2013.
GORSTEIN, Fred. et al. Patologia: bases clinicopatológicas da medicina. 4. ed.
Rio de Janeiro: Guanabara, 2010.
TRIGIANO, Robert N. Fitopatologia: conceitos e exercicios de laboratório. 2. ed.
Porto Alegre: Artmed, 2011.
Unidade Curricular: Recursos Biotecnológicos (inclui Políticas de Educação Ambiental)
Ementa: Aborda o estudo dos princípios físicos e bioquímicos a relação de seus efeitos
associando-os aos recursos tecnológicos de ponta disponíveis no mercado e com a
neurociência. Descreve a relação teórica e prática destes recursos para a indicação e aplicação
no plano de tratamento e avaliação.
Bibliografia Básica:
HAMILL, Joseph; KNUTZEN, Kathleen M. Bases biomecânicas do movimento
humano. São Paulo: Manole.
HAYES, Karen W. Manual de agentes físicos. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2002.
PRENTICE, WE. Modalidades terapêuticas para fisioterapeutas. Porto Alegre:
Artmed, 2004.
Bibliografia Complementar:
PRENTICE, William E. T cnicas e reabili ação usculoes uel ca. Porto
Alegre: Artmed, 2007.
CORRÊA, Ana Grasielle Dionísio; GONÇALVES, Ana Lúcia Arrigada; CARVALHO,
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Projeto Pedagógico – Curso de Fisioterapia
Amilcar. Informática em saúde: uma perspectiva multiprofissional dos usos e
possibilidades. São Caetano do Sul: Yendis, 2012.
LENT, Roberto. Neurociência da mente e do comportamento. Rio de Janeiro:
Guanabara, 2008.
LUNDY-EKMAN, L. Neurociência: fundamentos para a reabilitação. 3. ed. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2008.
ROBERTO, Alexsander Evangelista. Eletroestimulação: o exercício do futuro.
São Paulo: Phorte, 2006.
Práticas Profissionais: Recursos Terapêuticos Físicos-Hidroterapia
Ementa: Descreve os fundamentos de mecânica dos fluídos, hidrostática e
hidrodinâmica além da fisiologia da submersão, mergulho, flutuação e resistência. Aborda
também os aspectos fisiológicos e psicológicos da terapêutica na água assim como as técnicas e
abordagens do paciente. Caracteriza a utilização de acessórios de segurança com paciente
pediátrico, neurológico, adulto e idoso, gestantes e bebês.
Bibliografia Básica:
CAMPION, M.R. Hidroterapia: princípios e prática. 1. ed. Barueri: Manole, 2000.
DI MASI, Fabrizio. Hidro: propriedades físicas e aspectos fisiológicos. 2. ed. Rio
de Janeiro: Sprint, 2003.
DULL, Harold. Watsu: exercícios para o corpo na água. São Paulo: Summus,
2001.
Bibliografia Complementar:
COHEN, Moises. Fisioterapia aquática. Baureri: Manole, 2010.
GUYTON, A.C. Tratado de fisiologia médica. 12. ed. Rio de Janeiro: Elsevier,
2011.
JAKAITIS, Fábio. Reabilitação e terapia aquática: aspectos clínicos e práticos.
São Paulo: Roca, 2007.
KENDALL, F. P. Músculos: provas e funções. Barueri: Manole, 1995.
KENNEY, W.L.; WILMORE, J.H. & COSTILL, D.L. Fisiologia do esporte e do
exercício. Barueri: Manole, 2013.
Práticas Profissionais: Recursos Terapêuticos Manuais
Ementa: Enfatiza a manualidade como recurso terapêutico enfatizando a exploração do
uso das mãos e o desenvolvimento do toque pelos estudantes. São discutidas questões
socioculturais, físicas e emocionais relacionadas ao tocar terapêutico e abordadas diferentes
técnicas de massagem e seus efeitos.
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Projeto Pedagógico – Curso de Fisioterapia
Bibliografia Básica:
ANDRADE, Carla-Krystin. Massagem: técnicas e resultados. Rio de Janeiro:
Guanabara, 2003.
BIENFAIT, Marcel. As bases da fisiologia da terapia manual. São Paulo:
Summus, 2000.
BUTTLER, D. Mobilização do sistema nervoso. 1. ed. Barueri: Manole, 2003.
Bibliografia Complementar:
CASSAR, M. Manual de massagem terapêutica: um guia completo para o
estudante e o terapeuta. Barueri: Manole, 2001.
KISNER, Carolyn. Exercícios terapêuticos: fundamentos e técnicas. 5. ed.
Barueri: Manole, 2009.
LEDUC, A.; LEDUC, O. Drenagem linfática: teoria e prática. Barueri: Manole,
2000.
MCGILLCUDDY, Michael. Massagem para o desempenho esportivo. São Paulo:
Pearson, 2012.
MEYER, Sophie. Técnicas de massagem 1: aprimorando a arte do toque.
Barueri: Manole, 2010.
Unidade Curricular: Farmacologia
Ementa:
Como as drogas agem: princípios gerais e aspectos moleculares. Absorção, distribuição e
destino de fármacos; Mediadores químicos; Drogas que afetam os principais sistemas
orgânicos; Variação individual e interação entre drogas. Efeitos nocivos das drogas.
Bibliografia Básica:
HANG, H.P.; DALE, M.M.; RITTER, J.M. Farmacologia. 5. ed. Rio de Janeiro:
Elsevier: 2004.
HATZUNG, Bertran G. Farmacologia Básica & Clínica. 5. ed. Rio de Janeiro:
Koogan, 2006.
KOROLKOVAS, Andrejus. Dicionário Terapêutico Guanabara. Rio de Janeiro:
Kooogan, 2006.
Bibliografia Complementar:
FONSECA, Almir Lourenço Da. Interações Medicamentosas. 3. ed. Rio de
Janeiro: EPUB, 2000.
106
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Projeto Pedagógico – Curso de Fisioterapia
GOODMAN & GILMAN. As bases Farmacológicas da Terapêutica. 10. ed. Rio
de Janeiro: McGraw-Hill, 2006.
REY, Luis. Dicionário de Termos Técnicos de Medicina e Saúde. Rio de Janeiro:
Koogan, 2003.
SCHATZBERG, Alan F.M.D; et al. Fundamentos de Psicofarmacologia Clínica.
Rio de Janeiro: Koogan, 2002.
SILVA, Penilton. Farmacologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.
Unidade Curricular: Fisioterapia na Saúde Coletiva (inclui Educação das Relações
Étnico-raciais e Educação em Direitos Humanos)
Ementa:
Estudo dos cuidados à saúde, correlacionando os níveis de prevenção e intervenção da
Fisioterapia na saúde coletiva e condições específicas de atendimento em saúde.
Desenvolvimento de conceitos de diversidade cultural e direitos humanos relacionados ao
contexto do individuo e qualidade de vida.
Bibliografia Básica:
CUBAS, M. R.; SANTOS, A. da S. Saúde coletiva: linhas de cuidado e consulta de
enfermagem. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012.
MINAYO, Maria Cecilia de Souza; CARVALHO, Yara Maria de; CAMPOS, Gastão
Wagner de Sousa; DRUMOND JUNIOR, Marcos; Akerman, Marco. Tratado de Saúde
Coletiva. 2. ed. Rio de Janeiro: Editora Hucitec, 2012.
PINHEIRO, Roseni, MATTOS, Rubem Araujo, Construção da integralidade:
cotidiano, saberes e práticas em saúde. 4. ed. Rio de Janeiro: UERJ/IMS/ABRASCO,
2007. 228 p.il.
Bibliografia Complementar:
BRASIL Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Política
nacional de promoção da saúde. 2. ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2007.
CARVALHO, S. R.; FERIGATO, S.; BARROS, M. E. Conexões: Saúde Coletiva e
Políticas de Subjetividade. São Paulo: Hucitec, 2009.
GUSSO, Gustavo; LOPES, José Mauro Ceratti; Tratato de Medicina de Família e
Comunidade: princípios, formação e prática. Porto Alegre: Artmed, 2012. (e-book)
MEDEIROS, Paulo Adão de; PIVETTA, Hedioneia Maria Foletto and MAYER,
Margarida da Silva. Contribuições da visita domiciliar na formação em fisioterapia.
Trab. educ. saúde [online]. 2012, vol.10, n.3, pp. 407-426.
MURTA, G F. Saberes e práticas: guia para ensino e aprendizado de
enfermagem. São Caetano do Sul, SP: Difusão, 2009. 4 v.
Unidade Curricular: Fisioterapia na Saúde da Criança
107
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Projeto Pedagógico – Curso de Fisioterapia
Ementa:
Conhecimento da anatomia e semiologia do desenvolvimento infantil e a aplicabilidade
dos recursos fisioterapêuticos na assistência à criança. Estudo dos princípios clínicos e da
fisioterapia pediátrica.
Bibliografia Básica:
MANCINI, Marisa Cotta. Inventário de avaliação pediátrica de incapacidade
(PEDI): manual da versão brasileira adaptada. Belo Horizonte: UFMG, 2005. 193 p.
LOVELL, Wood W.; WINTER, Robert B. Ortopedia pediátrica, de Lovell e Winter.
5.ed. Barueri, SP: Manole, 2005. 2 v.
RODRIGUES, Yvon Toledo; RODRIGUES, Pedro Paulo Bastos. Semiologia
pediátrica. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan S. A., 2012. vii, 376 p.
Bibliografia Complementar:
RATLIFFE, Katherine T. Fisioterapia na clínica pediátrica: guia para a equipe de
fisioterapeutas. São Paulo: Santos, 2000. 451 p.
POSTIAUX, Guy; VIEIRA, Denise Radanovic. Fisioterapia respiratória pediátrica:
o tratamento guiado por ausculta pulmonar. 2.ed. São Paulo: Artmed, 2004.
HEBERT, Sizínio. Ortopedia para pediatras: queixas comuns na prática diária.
Porto Alegre: ARTMED, 2004.
POSTIAUX, GUY. Fisioterapia respiratória pediátrica: o tratamento guiado por
ausculta pulmonar. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2004.
RATLIFFE, Katherine T. Fisioterapia na clínica pediátrica. São Paulo: Santos,
2000.
STOKES, Maria. Neurologia para Fisioterapeutas. Trad. Terezinha Oppido. São
Paulo: Premier, 2000.
KOPELMAN, Benjamin Israel (Ed.). Diagnóstico e tratamento em neonatologia.
São Paulo: Atheneu, 2004. 694 p.
Unidade Curricular: Fisioterapia Ortopédica e Traumatológica
Ementa:
Conhecimento da atuação fisioterapêutica nas diversas afecções musculoesqueléticas e
lesões traumáticas; nas síndromes dolorosas; Utilização dos conhecimentos adquiridos em
avaliação físico-funcional, recursos terapêuticos físicos, recursos terapêuticos manuais e
cinesioterapia para estabelecer o diagnóstico fisioterapêutico e elaboração de protocolos de
tratamento adequado.
Bibliografia Básica:
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Projeto Pedagógico – Curso de Fisioterapia
FERNANDES, João Luiz; VIANA, Sérgio Lopes. Diagnóstico por imagem em
reumatologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.
HERBERT, Sizínio; XAVIER, Renato; PARDINI JR., Arlindo G.; BARROS FILHO,
Tarcísio E. P. de. Ortopedia e traumatologia: princípios e práticas. 3. ed. Porto Alegre:
ArtMed, 2003/2007.
KENDALL, Florence Peterson; MCCREARY, Elizabeth Kendal; PROVANCE,
Patricia Geise; RODGERS, Mary McIntyre; ROMANI, William Anthony. Músculos:
provas e funções. 5. ed. São Paulo: Manole, 2007.
Bibliografia Complementar:
HOPPENFIELD, S. Propedêutica Ortopédica: coluna e extremidades. São Paulo:
Atheneu, 2004.
MALONE, T; MCPOIL, T.; NITZ, A. J. Fisioterapia em ortopedia e Medicina no
Esporte. 3. ed. São Paulo: Santos, 2000.
DUTTON, M. Fisioterapia Ortopédica: Exame, Avaliação e Intervenção. Artmed,
2005
SOUZA, M. Z. Reabilitação do Complexo do Ombro. São Paulo, Manole, 2001.
HEBERT, Sizínio; XAVIER, Renato; PARDINI, Arlindo G. Jr; BARROS FILHO,
TARCÍSIO E. P. Ortopedia e Traumatologia. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2009
Unidade Curricular: Metodologia Científica
Ementa:
Estudo das bases histórico-culturais da constituição do conhecimento, dos tipos de
conhecimento e dos elementos constitutivos da pesquisa científica. Conhecimento das etapas
de elaboração de trabalhos científicos e a correlação entre a teoria e a prática da pesquisa
científica.
Bibliografia Básica:
LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. A. Fundamentos de metodologia científica. 6.
ed. São Paulo: Atlas, 2007.
MASCARENHAS, S. A. Metodologia científica. São Paulo: Pearson, 2012. (ebook)
SEVERINO, A. J. Metodologia do Trabalho Cientifico. 23. ed. Sao Paulo: Cortez,
2012.
Bibliografia Complementar:
ANDRE, M. O papel da pesquisa na formação e na prática dos professores. 11.
ed. Campinas: Papirus, 2001. (e-book)
109
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Projeto Pedagógico – Curso de Fisioterapia
APPOLINÀRIO, F. Dicionário de metodologia científica: um guia para a
produção do conhecimento científico. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2011. (e-book)
AZEVEDO, C. B. Metodologia científica: ao alcance de todos. 2.ed. Editora
Manole, 2009. (e-book)
FAZENDA, I. (Org.). A pesquisa em educação e as transformações do
conhecimento. 11. ed. Campinas: Papirus, 1995. (e-book)
SILVA, H. C.; CASARIN, S. J. Pesquisa científica: da teoria á prática. Curitiba:
IBPEX, 2011. (e-book)
Unidade Curricular: Prótese e Órtese
Ementa:
Histórico das próteses e órteses; Princípios da aplicação da mecânica em humanos,
como forma de substituição de articulações ou segmentos corporais na reabilitação do
indivíduo; Vantagens e desvantagens da utilização de órteses; Amputação.
Bibliografia Básica:
CARVALHO, J. ANDRÈ. Amputações de membros inferiores – em busca da plena
reabilitação. São Paulo: Manole, 2002.
CARVALHO, J. ANDRÈ. Órteses – Um recurso terapêutico. São Paulo: Manole,
2006.
DELISA, J. Tratado de Medicina Física e Reabilitação: Princípios e prática. São
Paulo: Manole, 2001.
Bibliografia Complementar:
GREVE, J. M. D.; AMATUZZI, M.M. Medicina de Reabilitação Aplicada a
Ortopedia e Traumatologia. 1. ed. São Paulo: Roca, 1999.
KOTTKE, F.J. & LEHMANN, J.F. Tratado de Medicina Física e Reabilitação de
Krusen. São Paulo:Manole, 1994.
O’SULLIVAN, S. B., SCHMI Z, . J. FISIOTERAPIA: avaliação e tratamento. São
Paulo. Manole, 2003.
KISNER, C.; COLBY, L. Exercícios terapêuticos: fundamentos e técnicas. São
Paulo: Manole, 1998.
Práticas Profissionais: Recursos Terapêuticos Manuais – Técnicas Especiais
Ementa:
Efeitos fisiológicos, indicações e contra-indicações de técnicas especiais: Reflexologia.
Criomassagem, Pompagen, Mulligan, Muscle Energy, PRT, Cyriax.
Bibliografia Básica:
110
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Projeto Pedagógico – Curso de Fisioterapia
CASSAR; Paul Mario. Manual de Massagem Terapêutica. 1. ed. São Paulo:
Manole, 2001.
DOMENICO, De Giovani; WOOD, Elizabeth. Técnicas de Massagem de Beard. 4
ed. São Paulo: Manole, 1998.
BANDY, William D. Exercício terapêutico: técnicas para intervenção. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.
Bibliografia Complementar:
ASLANI, Marilym. Massagem Passo a Passo. 1. ed. São Paulo: Manole, 1998.
BROWN, W. Denise. Reflexologia das Mãos. 1. ed. São Paulo: Manole, 2001.
CHAITOW, Leon. Teoria e Prática da Manipulação Craniana. 1. ed. São Paulo:
Manole, 2001.
CYRIAX, J.H.; CYRIAX, P.J. Manual Ilustrado de Medicina Ortopédica de Cyriax.
2. ed. São Paulo: Manole, 2001.
JACQUEMAY, Dominique. A Drenagem - Vitalidade. 1. ed. São Paulo: Manole,
2000.
LEDUC, Albert; LEDUC, Olivier. Drenagem linfática: teoria e prática. 2. ed. São
Paulo: Manole, 2000
MARQUES, Amélia Pasqual. Cadeias musculares: um programa para ensinar
avaliação fisioterapêutica global. 2. ed. revisada e ampliada. São Paulo: Manole, 2005
Unidade Curricular: Clínica Médica e Cirúrgica
Ementa:
Estudo de temáticas e práticas na área da clínica médica além da aquisição do manejo
prático nas situações clínicas ambulatoriais, emergenciais e de pacientes internados pós
cirúrgicos em enfermarias de hospital geral.
Bibliografia Básica:
CAVALCANTI, Euclides; MARTINS, Herlon Saraiva. Clínica médica: dos sinais e
sintomas ao diagnóstico e tratamento - São Paulo: Manole, 2007.
GAMBETTA, Oswaldo; MANSO Fernando. Clínica médica: mensagens
diagnósticas - Rio de Janeiro: Cultura Médica, 1989.
KLOETZEL, Kurt; Clínica médica: raciocínio e conduta – São Paulo: EPU, 1980.
Bibliografia Complementar:
FLECKENSTEIN, Peter; TRANUM-JENSEN, Jorgen. Anatomia em diagnóstico por
imagens - Barueri: Manole, 2004.
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Projeto Pedagógico – Curso de Fisioterapia
BUTLER, Paul; MITCHELL, Adam W. M.; ELLIS, Harold; BREYER, Flávia Engel
Aduan; rev.; CHIMELLO, Edianez. Anatomia radiológica aplicada. Rio de Janeiro:
Revinter, 2006.
LANGE, Sebastian; STARK, Paul. Atlas de radiologia torácica. Rio de Janeiro:
Revinter, 1999.
BICKERSTAFF, Edwin R. Exame do paciente neurológico: anamnese, exame
físico, pares craneanos sistema motor, reflexo, sensibilidade, exames
complementares. Rio de Janeiro: Atheneu, 1987.
RAIMUNDO, Rodrigo. Reabilitação Cardiovascular e Metabólica São Paulo:
Editora Atheneu, 2013.
Unidade Curricular: Empreendedorismo (inclui Políticas de Educação Ambiental)
Ementa:
Principais conceitos e características; A gestão empreendedora e suas implicações; Perfil
dos profissionais empreendedores nas organizações. Processos grupais e coletivos, processos
de autoconhecimento, autodesenvolvimento, criatividade, comunicação e liderança. Ética e
Responsabilidade Social nas organizações. A busca de oportunidades dentro e fora do negócio.
Iniciativa e tomada de decisão
Bibliografia Básica:
DRUCKER, P. F.; Inovação e espírito empreendedor (entrepreneurship): prática
e princípios. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2003.
MAXIMIANO, A. C. A. Administração para empreendedores: fundamentos da
criação e da gestão de novos negócios. São Paulo: Prentice-Hall, 2006.
DORNELAS, J. C. A. Empreendedorismo na prática: mitos e verdades dos
empreendedores de sucesso. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.
Bibliografia Complementar:
DEGEN, R. J. O empreendedor: fundamentos da iniciativa empresarial - guia
para montar seu próprio negócio, vencer as dificuldades e administrar os riscos. São
Paulo: Pearson Education, 2004.
FUNDAÇÃO Roberto Marinho. Aprender a empreender. 3. ed. Rio de Janeiro:
Fund. Roberto Marinho, 2003.
CHIAVENATO, Idalberto. Empreendedorismo - dando asas ao espírito
empreendedor. São Paulo: Saraiva, 2004.
FA IA, Marília de Sant’anna; ACHIZAWA, akechi. Criação de Novos
Negócios: Gestão de Micros e Pequenas Empresas. 1. ed. Rio de Janeiro: FGV, 2002.
HASHIMOTO, Marcos. Espírito empreendedor nas organizações. São Paulo:
Saraiva, 2005.
HARVARD BUSINESS REVIEW. Gestão do conhecimento. 7. ed. Rio de Janeiro:
112
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Sociedade Educacional das Américas
Projeto Pedagógico – Curso de Fisioterapia
Campus, 2000.
PETERS, Michael. HISRICH, Robert D. Empreendedorismo. São Paulo:
Bookman, 2004.
PINCHOT, Gifford, PELLMAN, Ron. Intra-empreendedorismo na Prática - um
guia de inovações nos negócios. Rio de Janeiro. Elsevier, 2004.
Unidade Curricular: Fisioterapia Cardiorrespiratória
Ementa:
Conhecimento da atuação fisioterapêutica nas patologias cardíacas e respiratórias;
Associação dos conhecimentos adquiridos em anatomia, fisiologia e patologia para a utilização
de técnicas com incentivadores, manobras, oxigenoterapia, recursos mecânicos ventilatórios e
cinesioterapia. Utilização dos conhecimentos adquiridos em avaliação funcional e recursos
terapêuticos para determinação do diagnóstico de incapacidade e sua respectiva conduta
fisioterapûetica. Promover interação teórico-prática.
Bibliografia Básica:
STOCK, M. Christine; PEREL, Azriel. Manual de suporte ventilatório mecânico.
2.ed. Rio de Janeiro: Manole 386 p.
RAIMUNDO, Rodrigo. Reabilitação Cardiovascular e Metabólica. São Paulo:
Editora Atheneu, 2013.
GAMBAROTO, Gilberto. Fisioterapia Respiratória em UTI. São Paulo: Atheneu,
2006.
CARVALHO, Carlos Roberto Ribeiro de. Fisiopatologia respiratória. São Paulo:
Atheneu, 2006. 370 p. (Série fisiopatologia clínica 3).
WEST, John B; Fisiologia respiratória: princípios básicos. Porto Alegre: Artmed,
2010.
Bibliografia Complementar:
REGENGA, Marisa de Moraes. Fisioterapia em cardiologia: da unidade de
terapia intensiva à reabilitação. São Paulo: Roca, [2000]. 417 p. ISBN
WEST, John B. Fisiologia respiratória: princípios básicos. 8. ed. Porto Alegre:
Artmed, 2010. 231 p.
GAVA, G. V. e PICANÇO P. S. de A. Fisioterapia Pneumológica. São Paulo:
Manole, 2007.
PRYOR, J. A.; WEBBER, B. A. Fisioterapia para problemas respiratórios e
cardíacos. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.
NAKAGAWA, N.; BARNABÉ, V. Fisioterapia do Sistema Respiratório. São Paulo:
Sarvier, 2006.
113
Rua Augusta, 973 e 1.508- Consolação - São Paulo/SP - Fone: 11 3257-4088 - [email protected] - www.faculdadedasamericas.com
Sociedade Educacional das Américas
Projeto Pedagógico – Curso de Fisioterapia
Unidade Curricular: Fisioterapia Esportiva
Ementa:
Conhecimento e aplicação de técnicas de reabilitação esportiva na intervenção sobre as
alterações típicas dos praticantes de atividade física e esporte. Introdução sobre os conceitos e
métodos específicos da Fisioterapia Esportiva.
Bibliografia Básica:
ANDREWS, James R.; HARRELSON, Gary L.; WILK, Kevin E. Reabilitação física do
atleta. 3. ed. São Paulo: Elservier, 2005.
GOULD III, James A. Fisioterapia na ortopedia e na medicina do esporte. 2. ed.
São Paulo: Manole, 1993.
WHITING, William C. Biomecânica da lesão musculoesquelética. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan 2001.
COHEN, M. ABDALA, R. Lesões nos Esportes: Diagnóstico, prevenção e
Tratamento. São Paulo: Manole, 2005.
KOLT, G.; SNYDER-MACKER, L. Fisioterapia no Esporte e no Exercício. 1. ed. Rio
de Janeiro: Revinter, 2008.
AMATUZZI. M; CARRAZZATO, J. G.; GREVE, J. Reabilitação em Medicina do
Esporte. 1. ed. São Paulo: Roca, 2003.
PETERSON, L.; Renström, P. Lesões do Esporte. Prevenção e tratamento. 3. ed.
São Paulo: Manole, 2002.
Bibliografia Complementar:
GARRICK, James G. Sports injuries: diagnosis and management. 2. ed.
Philadelphia: W.B. Saunders Company, 1999.
KNIGHT, Kenneth L. Crioterapia no tratamento das lesões esportivas. São
Paulo: Manole, 2000.
VERHAGEN, Evert; VAN MECHELEN, Willem. Sports injury research. New York:
Oxford University Press, 2010.
WALKER, Brad. Lesões no Esporte. São Paulo: Manole, 2010. (E-books - Bib.
Virtual Universitária)
Unidade Curricular: Fisioterapia na Saúde do Idoso (inclui Educação em Direitos
Humanos)
Ementa:
Estudo das alterações estruturais e funcionais dos sistemas fisiológicos decorrentes da
idade e de condições patológicas. Envolve o estudo do processo de avaliação e de intervenção
da fisioterapia nas disfunções e limitações funcionais decorrentes de doenças crônicas, lesões e
síndromes geriátricas, reumatológicas além dos aspectos envolvidos na promoção do
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Projeto Pedagógico – Curso de Fisioterapia
envelhecimento ativo.
Bibliografia Básica:
FREITAS, EV; PY, L; CANÇADO, FAX; DOLL, J; GORZONI, ML. Tratado de geriatria
e gerontologia. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.
NERI, AL. PALAVRAS-CHAVE em Gerontologia. 2. ed. rev. E ampl. Campinas, SP:
Alínea, 2005.
PERRACINI, MR & FLÓ, CM. Funcionalidade e envelhecimento. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2009.
CHIARELLO, B.; DRIUSSO, P.; RADL, A. L. M. Fisioterapia Reumatológica. São
Paulo: Manole, 2005.
Bibliografia Complementar:
CHIARELLO, B; DRIUSSO, P. Fisioterapia Gerontológica, São Paulo: Manole ,
2007.
BIS - Envelhecimento e Saúde. BIS - Boletim do Instituto de Saúde 7. nº 47 Abril de 2009.
Documentos da Área Técnica de Saúde do Idoso da Secretaria Estadual da
Saúde de São Paulo, http://www.saude.sp.gov.br/ses/perfil/cidadao/areas-tecnicasda-sessp/saude-da-pessoa-idosa.
RAMOS, LR; TONIOLO, J. Geriatria e Gerontologia. In: Guias Práticos de
Medicina Ambulatorial e Hospitalar da UNIFESP, São Paulo: Manole, 2005.
SPIRDUSO, WW. Dimensões Físicas do Envelhecimento, São Paulo: Manole,
2004.
Práticas Profissionais: Fisioterapia na Saúde Ocupacional e Preventiva
Ementa:
Estudo da atuação da Fisioterapia na Saúde Ocupacional; Orientação sobre as diretrizes
e Políticas Públicas em Saúde do Trabalhador; Introdução a Biomecânica das lesões
ocupacionais; Noções de Ergonomia; Estudo das Intervenções em Fisioterapia para melhorias
do ambiente ocupacional; Estudo da atuação preventiva nas lesões dos atletas, idosos e
trabalhadores; Qualidade de Vida;
Bibliografia Básica:
BARSANO, Paulo Roberto; BARBOSA, Rildo Pereira. Segurança do trabalho: guia
prático e didático. São Paulo: Érica, 2012. 350 p.
LIMONGI FRANÇA, Ana Cristina. Qualidade de vida no trabalho: conceitos e
práticas nas empresas da sociedade pós-industrial. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2012. 217 p.
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Projeto Pedagógico – Curso de Fisioterapia
DELIBERATO, Paulo C. P. Fisioterapia Preventiva Fundamentos e aplicações. São
Paulo: 2002.
BERGAMASCHI, E. POLITO E. Ginástica Laboral. 3. ed. Rio de Janeiro: Sprint,
2006.
GRANDJEAN, K. H. E. K. E. Manual de Ergonomia: adaptando o trabalho ao
homem. 5. ed. Porto Alegre : Bookman, 2008.
BARBOSA, L. G. Fisioterapia preventiva nos distúrbios osteomusculares
relacionados ao trabalho – DORTs: a fisioterapia do trabalho aplicada. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2002.
Bibliografia Complementar:
BRASIL Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de
Atenção Básica. Caderno de atenção domiciliar / Ministério da Saúde, Secretaria de
Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. - Brasília: Ministério da Saúde,
2012. 2 v. Acesso em: http://189.28.128.100/dab/docs/publicacoes/geral/cad_vol
Unidade Curricular: Fisioterapia Neuro-funcional
Ementa:
Estudo da abordagem fisioterapêutica nas lesões do Sistema Nervoso, em busca da
compreensão da avaliação e intervenção fisioterapêutica baseada em evidências.
Bibliografia Básica:
DORETO, D. Fisiopatologia clínica do sistema nervoso: Fundamentos da
semiologia. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2005.
LUNDY-EKMAM, L. Neurociência: fundamentos para reabilitação. 3. ed. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2008.
ROWLAND LP. Merritt: Tratado de Neurologia. 12. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2011.
UMPHRED, Darcy Ann. Reabilitação neurológica. 4. ed. São Paulo: Manole,
2004.
Bibliografia Complementar:
CIF: Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde /
Organização Panamericana da Saúde, Organização Mundial da Saúde. São Paulo:
Edusp, 2008.
LENT R. Cem Bilhões de Neurônios. São Paulo: Atheneu, 2001.
LUNDI-Ekman L. Neurociência: fundamentos para a reabilitação. 2. ed. Rio de
Janeiro : Guanabara Koogan, 2004.
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Projeto Pedagógico – Curso de Fisioterapia
Estágio Curricular Supervisionado Ambulatorial I
Ementa:
Conhecimento da avaliação, objetivos terapêuticos e conduta na admissão e evolução
dos pacientes em condições ambulatoriais, da criança ao adulto, em diversas situações clínicas.
Bibliografia Básica:
FLEHMIG, Inge. Texto e atlas do desenvolvimento normal e seus desvios no
lactente: diagnóstico e tratamento precoce do nascimento até o décimo oitavo mês.
São Paulo: Atheneu, 2000.
MANCINI, Marisa Cotta. Inventário de avaliação pediátrica de incapacidade
(PEDI): manual da versão brasileira adaptada. Belo Horizonte: UFMG, 2005.
Bibliografia Complementar:
FLEHMIG, Inge. Texto e atlas do desenvolvimento normal e seus desvios no
lactente: diagnóstico e tratamento precoce do nascimento até o décimo oitavo mês.
São Paulo: Atheneu, 2000.
LIMA, César Luiz Andrade; FONSECA, Luis Fernando. Paralisia cerebral:
neurologia, ortopedia, reabilitação. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, MEDSI, 2004.
PINTO JR, AB;CUNHA, JB (coord.) Saúde Escolar – Série Pediatria, Rio de
Janeiro, Guanabara Koogan, 2012. (e-book)
SARMENTO, George Jerre Vieira. Fisioterapia respiratória em pediatria e
neonatologia. 2. ed. Sao Paulo: Manole, 2011.
Estágio Curricular Supervisionado Hospitalar I
Ementa:
Conhecimento da avaliação, objetivos terapêuticos e conduta na admissão e evolução
dos pacientes em condições de enfermidades no âmbito hospitalar.
Bibliografia Básica:
RAIMUNDO, Rodrigo Daminello. Reabilitação cardiovascular e metabólica. São
Paulo: Atheneu, 2013.
SARMENTO, George Jerre Vieira; VEGA, Joaquim Minuzzo. Fisioterapia em uti.
São Paulo: Atheneu, 2006. 2010.
WEST, John B. Fisiologia respiratória. 6. ed. São Paulo: Manole, 2002.
Bibliografia Complementar:
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Projeto Pedagógico – Curso de Fisioterapia
AZEREDO, Carlos Alberto Caetano. Fisioterapia respiratória moderna. 4. ed.
Barueri, Sp: Sao Paulo: Manole, 2002.
AZEREDO, Carlos Alberto Caetano. Fisioterapia respiratória no hospital geral:
expansão, reexpansão, recrutamento alveolar. São Paulo: Manole, 2000.
MACHADO, MGR, Bases da Fisioterapia Respiratória - Terapia Intensiva e
Reabilitação; Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2008 (e-book).
NAKAGAWA, Naomi Kondo; BARNABÉ, Viviani. Fisioterapia do sistema
respiratório. São Paulo: Sarvier, 2006.
Estágio Curricular Supervisionado na Saúde Coletiva
Ementa:
Correlação da prevenção e intervenção da fisioterapia na saúde coletiva, enfatizando os
fatores sociais, políticos e econômicos que influenciam a saúde pública.
Bibliografia Básica:
CUBAS, M. R.; SANTOS, A. da S. Saúde coletiva: linhas de cuidado e consulta de
enfermagem. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012.
MINAYO, Maria c. de Souza; CARVALHO, Yara Maria de. Tratado de saúde
coletiva. 2. ed. Rio de Janeiro: Hucitec, 2012.
PINHEIRO, R; MATTOS, R.A; Construção da integralidade: cotidiano, saberes e
práticas em saúde. 4. ed. Rio de Janeiro: UERJ/IMS/ABRASCO, 2007.
Bibliografia Complementar:
BRASIL Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Política
nacional de promoção da saúde. 2. ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2007.
CARVALHO, S. R.; FERIGATO, S.; BARROS, M. E. Conexões: Saúde Coletiva e
Políticas de Subjetividade. São Paulo: Hucitec, 2009.
GUSSO, Gustavo; LOPES, José Mauro Ceratti; Tratato de Medicina de Família e
Comunidade: princípios, formação e prática. Porto Alegre: Artmed, 2012. (e-book)
MEDEIROS, Paulo Adão de; PIVETTA, Hedioneia Maria Foletto and MAYER,
Margarida da Silva. Contribuições da visita domiciliar na formação em fisioterapia.
Trab. educ. saúde [online]. 2012, vol.10, n.3, pp. 407-426.
MURTA, G F Saberes e práticas: guia para ensino e aprendizado de
enfermagem. São Caetano do Sul, SP: Difusão, 2009. 4 v.
TCC – Elaboração de Projeto de TCC
Ementa:
Redação do trabalho; Compilação dos dados; Apresentação do Trabalho.
Bibliografia Básica:
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Projeto Pedagógico – Curso de Fisioterapia
HULLEY, S. B.; BROWNER, W. S.; CUMMINGS, S. R. Delineando a Pesquisa
Clinica: Uma Abordagem Epidemiologica. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2003.
LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. A. Fundamentos de Metodologia Cientifica. 6.
ed. Sao Paulo: Atlas, 2007.
CERVO, A. L.; BERVIAN, P. A. Metodologia Cientifica. 5. ed. Sao Paulo: Prentice
Hall, 2005.
Bibliografia Complementar:
PEREIRA, M. G. Epidemiologia: Teoria e Pratica. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2005.
VIEIRA, S. Introdução a Bioestatistica. 3. ed. Rio de Janeiro: Campus, 1998.
PADUA, E. M. M. Metodologia da Pesquisa: Abordagem Teorico-Prática. 13.
ed. Campinas, Sp: Papirus, 2007.
ANDRADE, M. M. Introdução a Metodologia do Trabalho Cientifico:
Elaboração de Trabalhos na Cons. 10. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
BARBOSA, D. Manual de Pesquisa: Metodologia de Estudos e Elaboração de
Monografia. 2. ed. São Paulo: Expressão, 2010.
Estágio Curricular Supervisionado Ambulatorial II
Ementa:
Conhecimento da avaliação, objetivos terapêuticos e conduta na admissão e evolução
dos pacientes em condições ambulatoriais, da criança ao adulto, em diversas situações clínicas
e com necessidade da hidroterapia.
Bibliografia Básica:
CAMPION, Margaret Reid. Hidroterapia: princípios e prática. São Paulo: Manole,
2000.
HOPPENFIELD, S. Propedêutica Ortopédica: coluna e extremidades. São Paulo:
Atheneu, 2004.
UMPHRED, Darcy Ann. Reabilitação neurológica. 4. ed. São Paulo: Manole, 2004
DUFFIELD: exercícios na água. 3. ed. São Paulo: Manole, 1985.
VELASCO, Cacilda Gonçalves. Habilitações e reabilitações psicomotoras na
água. São Paulo: Harbra, 1994.
Bibliografia Complementar:
119
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Projeto Pedagógico – Curso de Fisioterapia
KELLER, Kalina Durigon Et Al. Avaliação Da Pressão Arterial E Da Frequência
Cardíaca Durante Imersão Em Repouso E Caminhada. Fisioter. Mov., Curitiba , V. 24,
N. 4, Dec. 2011. Available From. Access On 29 May 2014.
Http://Dx.Doi.Org/10.1590/S0103-51502011000400018.
MENEGHETTI, Cristiane Helita Zorél Et Al. Influência Da Fisioterapia Aquática
No Controle De Tronco Na Síndrome De Pusher: Estudo De Caso. Fisioter. Pesqui.,
São Paulo , V. 16, N. 3, Sept. 2009. Available From. Access On 29 May 2014.
Http://Dx.Doi.Org/10.1590/S1809-29502009000300014.
MEEREIS, Estele Caroline Welter Et Al . Influência Da Hidrocinesioterapia No
Equilíbrio Postural De Idosas Institucionalizadas. Motriz: Rev. Educ. Fis., Rio Claro, V.
19, N. 2, June 2013. Available From. Access On 29 May 2014.
Http://Dx.Doi.Org/10.1590/S1980-65742013000200004.
MCCRACKEN, George H.; Nelson, John D. Terapética Antimicrobiana En El
Recien Nacido. 2. Ed. Buenos Aires: Panamericana, 1984.
SILVA, Kyara Morgana Oliveira Moura Et Al . Efeito Da Hidrocinesioterapia
Sobre Qualidade De Vida, Capacidade Funcional E Qualidade Do Sono Em Pacientes
Com Fibromialgia. Rev. Bras. Reumatol., São Paulo , V. 52, N. 6, Dec. 2012 . Available
From.
Access
On
29
May
2014.
Http://Dx.Doi.Org/10.1590/S048250042012000600004.
Estágio Curricular Supervisionado em Condições Especiais
Ementa:
Conhecimento da avaliação, objetivos terapêuticos e conduta na admissão e evolução
dos pacientes em condições ambulatoriais, do idoso, saúde da mulher e ocupacional em
diversas situações clínicas.
Bibliografia Básica:
FREITAS, EV; PY, L; CANÇADO, FAX; DOLL, J; GORZONI, ML. Tratado de geriatria
e gerontologia. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.
NERI, AL. PALAVRAS-CHAVE em Gerontologia. 2. ed. rev. E ampl. Campinas, SP:
Alínea, 2005.
PERRACINI, MR& FLÓ, CM. Funcionalidade e envelhecimento. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2009.
DUL, Jan; WEERDMEESTER, Bernard. Ergonomia prática. 2. ed. São Paulo:
Edgard Blücher, 2004.
IIDA, Itiro. Ergonomia: projeto e produção. 2. ed. revista e ampliada. São Paulo:
Edgard Blücher, 2008.
STEPHENSON, Rebecca G.; O'CONNOR, Linda J. Fisioterapia aplicada a
ginecologia e obstetrícia. 2.ed. Rio de Janeiro: Manole, 2004.
Bibliografia Complementar:
120
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Projeto Pedagógico – Curso de Fisioterapia
CHIARELLO, Berenice; DRIUSSO, Patrícia; RADL, André Luis Maierá. Fisioterapia
reumatológica. Barueri: Manole, 2005.
COUTO, Fernanda Bueno D´Elboux; PERRACINI, Monica Rodrigues. Análise
multifatorial do perfil de idosos ativos com história de quedas. Rev. bras. geriatr.
gerontol., Rio de Janeiro , v. 15, n. 4, Dec. 2012 . Available from. access on 06 May
2014.
PERRACINI, Monica R. et al. Fall-related factors among less and more active
older outpatients. Rev. bras. fisioter., São Carlos , v. 16, n. 2, Apr.2012. Available
from. access on 06 May 2014. Epub Mar 01, 2012.
TOMOMITSU, Monica R.S.V.; PERRACINI, Monica Rodrigues; NERI, Anita
Liberalesso. Influência de genero, idade e renda sobre o bem-estar de idosos
cuidadores e nao cuidadores. Rev. bras. geriatr. gerontol., Rio de Janeiro , v. 16, n. 4,
Dec. 2013 . Available from. access on 06 May 2014.
SPIRDUSO, WW. Dimensões Físicas do Envelhecimento, 1. ed. São Paulo:
Manole, 2004.
Estágio Curricular Supervisionado Hospitalar II
Ementa:
Conhecimento da avaliação, objetivos terapêuticos e conduta na admissão e evolução
dos pacientes em condições de enfermidades no âmbito hospitalar, em unidades de terapia
intensiva.
Bibliografia Básica:
RAIMUNDO, Rodrigo Daminello. Reabilitação cardiovascular e metabólica. São
Paulo: Atheneu,2013.
SARMENTO, George Jerre Vieira; VEGA, Joaquim Minuzzo. Fisioterapia em uti.
Sao Paulo: Atheneu, 2006. 2010.
WEST, John B. Fisiologia respiratória. 6. ed. Sao Paulo: Manole, 2002.
Bibliografia Complementar:
AZEREDO, Carlos Alberto Caetano. Fisioterapia respiratória moderna. 4. ed.
Barueri, Sp: Sao Paulo: Manole, 2002.
AZEREDO, Carlos Alberto Caetano. Fisioterapia respiratória no hospital geral:
expansão, reexpansão, recrutamento alveolar. São Paulo: Manole, 2000.
MACHADO, MGR, Bases da Fisioterapia Respiratória - Terapia Intensiva e
Reabilitação; Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2008 (e-book).
NAKAGAWA, Naomi Kondo; BARNABÉ, Viviani. Fisioterapia do sistema
respiratório. São Paulo: Sarvier, 2006.
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Sociedade Educacional das Américas
Projeto Pedagógico – Curso de Fisioterapia
STOCK, M. Christine; PEREL, Azriel. Manual de suporte ventilatório mecânico.
2. ed. Rio de Janeiro: Manole , 1999.
Elaboração do Projeto de TCC
Ementa:
Redação do trabalho; Compilação dos dados; Apresentação do Trabalho.
Bibliografia Básica:
HULLEY, S. B.; BROWNER, W. S.; CUMMINGS, S. R. Delineando a Pesquisa
Clinica: Uma Abordagem Epidemiológica. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2003.
LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. A. Fundamentos de Metodologia Cientifica. 6.
ed. São Paulo: Atlas, 2007.
CERVO, A. L.; BERVIAN, P. A. Metodologia Cientifica. 5. ed. São Paulo: Prentice
Hall, 2005.
Bibliografia Complementar:
PEREIRA, M. G. Epidemiologia: Teoria e Prática. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2005.
VIEIRA, S. Introdução a Bioestatística. 3. ed. Rio de Janeiro: Campus, 1998.
PADUA, E. M. M. Metodologia da Pesquisa: Abordagem Teorico-Prática. 13.
ed. Campinas, Sp: Papirus, 2007.
ANDRADE, M. M. Introdução a Metodologia do Trabalho Cientifico:
Elaboração de Trabalhos na Cons. 10. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
BARBOSA, D. Manual de Pesquisa: Metodologia de Estudos e Elaboração de
Monografia. 2. ed. São Paulo: Expressão, 2010.
8.13. CORE CURRICULUM
O Core Curriculum é um componente curricular voltado à formação geral dos alunos de
todos os cursos de graduação da Faculdade das Américas (FAM). Representa um conjunto de
conhecimentos, habilidades e atitudes selecionado com vistas à ampliação do repertório
analítico e cultural do aluno. A proposta do Core rompe com a fragmentação do conhecimento
e constitui-se, assim, em uma ferramenta primordial à formação do profissional do século XXI,
uma vez que promove uma “educação para o pensar”, já que o aluno é desafiado a analisar um
mesmo fenômeno por diferentes ângulos.
A FAM assume, portanto, a visão de que o papel da Educação Superior não é o de
formar pessoas apenas com bom conhecimento prático e técnico, mas sim, profissionais com
competência para analisar e interpretar diferentes contextos e refletir sobre eles com base em
princípios éticos, fundamentados na leitura da complexidade dos cenários sociais, políticos e
econômicos, dos avanços científicos das diferentes áreas e seus impactos na sociedade, bem
como no respeito à diversidade, em seus múltiplos aspectos.
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Projeto Pedagógico – Curso de Fisioterapia
Assim, o objetivo do Core Curriculum é oferecer ao aluno múltiplas abordagens dos
conhecimentos, instrumentos de estudos e pesquisas próprias de cada área do saber,
ampliando sua visão de mundo, sua cultura geral e sua compreensão de fenômenos atuais e
atemporais importantes para a interpretação da complexidade do mundo que nos cerca.
O Projeto é composto por quatorze core disciplines: Análise Social; Artes e suas
Linguagens; Cultura e Relações Étnico-Raciais; Educação Ambiental e Sustentabilidade;
Espanhol Instrumental; História e Sociedade; Inglês Instrumental; LIBRAS; Língua Portuguesa;
Raciocínio Empírico; Raciocínio Ético e Filosófico; Raciocínio Quantitativo; Saúde e Qualidade de
Vida e Direitos Humanos.
O Core Curriculum tem caráter obrigatório nos cursos da FAM, e o número de módulos a
serem cursados está determinado nos Projetos Pedagógicos de cada curso. No Curso de
Fisioterapia o aluno deverá cursar 160 horas deste componente, ou seja, 4 módulos de 40
horas. O aluno deve escolher, dentre as treze propostas, quais delas deseja cursar. A nota final
mínima para aprovação é 6,0.
Ao término do período de integralização do curso, o aluno deverá ter obtido aprovação
em tantas core discipline(s) quantas forem as previstas no projeto pedagógico de seu curso.
O aluno deverá cumprir, obrigatoriamente, as horas definidas na matriz curricular em
módulos do Core Curriculum. Poderá escolher, dentro das opções apresentadas a seguir:
Módulo: Arte e suas linguagens
Ementa: A forma e o conteúdo das obras (leitura de imagens). A estética e a poética. A
história da arte (a temporalidade e a atemporalidade das obras). O clássico e o barroco
(categorias formais). O impressionismo e o pós-impressionismo. Arte moderna e
contemporânea. Arte popular versus cultura de massa. Os paradigmas da imagem. Panorama
histórico do cinema e linguagem cinematográfica. Gêneros cinematográficos (drama, comédia,
ação, suspense, musical). Panorama histórico do teatro brasileiro. Panorama histórico da
música popular brasileira.
Bibliografia Básica:
ARGAN, Giulio Carlo. Arte moderna. São Paulo: Companhia das Letras, 2006.
ARNHEIM, Rudoli. Arte e percepção visual: uma psicologia da visão criadora.
São Paulo: Pioneira Thomsom, 2011.
GOMBRICH, E.H. A história da arte. 16. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2008.
Bibliografia Complementar:
ARGAN, Giulio Carlo. História da arte como história da cidade. São Paulo:
Martins Fontes, 2005.
AUMONT, Jacques. A imagem. 16. ed. Campinas: Papirus, 2012.
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Projeto Pedagógico – Curso de Fisioterapia
BOSWELL, John; STRICKLAND, Carol. Arte comentada: da pré-história ao pósmoderno. Rio de Janeiro: Ediouro, 2004.
CANCLINI, Néstor García. Culturas híbridas: estratégias para entrar e sair da
modernidade. 2. ed. São Paulo: EDUSP, 1998.
HOLANDA, Sergio Buarque de. Raízes do Brasil. São Paulo: Companhia das
Letras, 1995.
Módulo: Culturas e Relações Étnico-Raciais (conforme Lei nº 11.645 de 10/03/2008 e
Resolução CNE/CP nº01 de 17/06/2004)
Ementa: Relações humanas, História, Linguagem e Ideologia. Diferença, desigualdade e
equidade. Memória/ Passado e Cultura: a construção social da desigualdade. A diversidade
étnico-racial brasileira. Teorias sobre a miscigenação no Brasil. Desigualdade étnico-racial,
Políticas Públicas e Ação Afirmativa.
Bibliografia Básica:
DIAS, Reinaldo. Sociologia. São Paulo: Pearson Education, 2012.
BAUMAN, Zygmunt; MAY, Tim; WERNECK, Alexandre. Aprendendo a pensar
com a sociologia. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 2010.
COSTA FILHO, Walter; GIDDENS, Anthony. Sociologia. 6. ed. Porto Alegre:
Penso,2012.
Bibliografia Complementar:
BRANDÃO, Carlos da Fonseca; CARVALHO, Alonso Bezerra de. Introdução à
sociologia da cultura. São Paulo: Avercamp, 2005.
COSTA, Maria Cristina Castilho. Sociologia: introdução à ciência da sociedade.
4. ed. São Paulo: Moderna, 2010.
MAUSS, Marcel. Sociologia e antropologia. São Paulo: Cosac Naify, 2003.
MEKSENAS, Paulo. Sociologia. 2. ed. São Paulo: Cortez,2008.
PASTORE, José. As mudanças no mundo do trabalho: leituras de sociologia do
trabalho. São Paulo: LTR, 2006.
Módulo: Espanhol Instrumental
Ementa: Estratégias de leitura. Interpretação textual. Estrutura básica da Língua
Espanhola. Gêneros textuais em Língua Espanhola. Discussão dos contextos e aspectos
históricos e culturais relacionados às temáticas abordadas.
Módulo: História e Sociedade
Ementa: Mudança e permanência: Memória, História oral. Sujeito e objeto: Música,
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Projeto Pedagógico – Curso de Fisioterapia
Fotografia, Cultura material. Versões e visões: Cinema, Documentários, Iconografia.
Fontes/documentos históricos: Imprensa, Literatura, documentos oficiais.
Bibliografia Básica:
BOSI, Alfredo. Dialética da colonização. 4. ed. São Paulo: Companhia das Letras,
2001.
FAUSTO, Boris. História do Brasil. 13. ed. São Paulo: EDUSP, 2009.
HOLANDA, Sergio Buarque de. Raízes do Brasil. São Paulo: Companhia das
Letras, 1995.
PINSKY, Jaime (org.). O Brasil no contexto: 1987-2007. São Paulo: Contexto,
2007.
Bibliografia Complementar:
PINSKY, Jaime (org.). Práticas da cidadania. São Paulo: Contexto, 2004.
MOREIRA, Claudia Regina B. Silveira. História do Brasil: sociedade e cultura.
Curitiba: Intersaberes, 2012.
Módulo: Inglês Instrumental
Ementa: Estratégias de leitura: skimming, scanning e prediction. Interpretação textual.
Estrutura básica da Língua Inglesa. Gêneros textuais em língua inglesa.
Bibliografia Básica:
FERRO, Jeferson. Around the world: Introdução à Leitura em Língua Inglesa.
Curitiba:IBPEX, 2010
MOROSOV, Ivete; MARTINEZ, Juliana Zeggio. A didática do ensino e a avaliação
da aprendizagem em língua estrangeira. Curitiba: Ibpex, 2008. (Metodologia do ensino
de língua portuguesa e estrangeira; 3).
PAIVA, Vera Lucia Menezes de Oliveira e. Práticas de ensino e aprendizagem de
inglês com foco na autonomia. 2. ed. Campinas, SP: Pontes, 2010.
Bibliografia Complementar:
BRAIT, Beth. Literatura e outras linguagens. São Paulo: Contexto, 2010.
BRAIT, Beth. Bakhtin: outros conceitos-chave. São Paulo: Contexto, 2006.
GUINSKI, Lilian Deise de Andrade. Estudos literários e culturais na sala de aula
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Projeto Pedagógico – Curso de Fisioterapia
de língua portuguesa e estrangeira. Curitiba: Ibpex, 2008.
LAPKOSKI, Graziella Araujo de Oliveira. Do texto ao sentido: teoria e prática de
leitura em língua inglesa. Curitiba: Ibpex, 2011.
MARTELOTTA, Mário Eduardo. Manual de linguística. São Paulo: Contexto,
2008.
Módulo: LIBRAS (Decreto nº5626/2005)
Ementa: Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS): Contexto. A surdez e suas consequências. A
inclusão da pessoa surda. Pontos fundamentais da legislação sobre a Língua Brasileira de Sinais.
Códigos e sinais básicos da Língua Brasileira de Sinais. Gramática da Língua Brasileira de Sinais.
Bibliografia Básica:
ALMEIDA, Elisabeth Crepaldi de; DUARTE, Patricia Moreira. Atividades
ilustradas em sinais das libras. São Paulo: Revinter, 2004.
QUADROS, Ronice Muller. Língua de sinais brasileira. Porto Alegre: Artmed,
2007.
GOLDFELD, Marcia. A criança surda: linguagem e cognição numa perspectiva
sociointeracionista.5. ed. São Paulo: Plexus, 2002.
Bibliografia Complementar:
BOTELHO, Paula. Linguagem e letramento na educação dos surdos: ideologias
e práticas pedagógica. 3. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2010.
CAPOVILLA, Fernando César; MAURICIO, Aline Cristina L.; RAPHAEL, Walkiria
Duarte. Novo deit - libras: dicionário enciclopédico ilustrado trilíngue da língua de
sinais brasileira: baseado em linguística e neurociências cognitivas: sinais de A a H. São
Paulo: EDUSP, 2009.
FRIZANCO, Mary Lopes Esteves; HONORA, Marcia. Livro ilustrado de língua
brasileira de sinais. São Paulo: Ciranda Cultural, 2009.
KARNOPP, Lodenir Becker; QUADROS, Ronice Muller de. Língua de sinais
brasileira: estudos linguísticos. Porto Alegre: Artmed, 2007.
PEREIRA, Maria Cristina da Cunha et al. Libras: conhecimento além dos sinais.
São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2011.
Módulo: Língua Portuguesa
Ementa: Panorama sócio-histórico da Língua Portuguesa. Variação linguística. Norma e
uso. Tópicos de gramática padrão. Texto e sentido. Competências textuais: paráfrase e síntese.
Bibliografia Básica:
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Projeto Pedagógico – Curso de Fisioterapia
BASSO, R.; ILARI, R. O português da gente: a língua que falamos a língua que
estudamos. 2. ed. São Paulo: Contexto, 2012.
BAGNO, M. Preconceito Linguístico: o que é, como se faz. 55. ed. São Paulo:
Loyola, 2013.
FIORIN, J. L.; PLATÃO, F. Para entender o texto. Leitura e Redação. 17. ed. São
Paulo: Ática, 2006.
Bibliografia Complementar:
ABREU, A. S. Curso de redação. 12. ed. São Paulo: Ática, 2005.
KOCH, I. V. A coesão textual. 22. ed. São Paulo: Contexto, 2010.
KOCH, Ingedore Grunfeld Villaça. O texto e a construção dos sentidos. 10. ed.
São Paulo: Contexto, 2011.
LUFT, C. P. A vírgula. São Paulo: Ática, 2009.
TERRA, Ernani. Linguagem, língua, fala. São Paulo: Scipione, 2008.
Módulo: Raciocínio Empírico
Ementa: Compreensão de fenômenos físicos nas ocorrências no dia a dia. Aplicações
práticas de fenômenos físicos. Metodologia Científica. Mecânica de Fluidos. Calor. Magnetismo
e Eletricidade. Ondas e Som.
Bibliografia Básica:
ATKINS, P.W.; JONES, L. Princípios de química: questionando a vida moderna e o
meio ambiente 5.ed. Porto Alegre: Bookman, 2012.
MARCONI, M.A.; LAKATOS, E.M. Fundamentos de metodologia científica. 7. ed.
São Paulo: Atlas, 2010.
SERWAY, J.J. Princípios de física. Ed. São Paulo: Thompson, 2014.
Bibliografia Complementar:
BRAGA, B. et al. Introdução à engenharia ambiental. 2. ed. São Paulo: Pearson
Prentice Hall, 2005.
HALLIDAY, D.et al. Física I. 5. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2003.
HEWITT, P.G. Fundamentos de física conceitual. Porto Alegre: Bookman, 2009.
PÁDUA, E.M.M. Metodologia da pesquisa: abordagem teórico-prática. 13. ed.
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Projeto Pedagógico – Curso de Fisioterapia
Campinas, SP: Papirus, 2004.
YOUNG, H.D.; FREEDMAN, R.A. Física II. 10. ed. São Paulo: Pearson Education,
2003.
Módulo: Raciocínio Ético-Filosófico
Ementa: Compreensão do que é filosofia, o papel da atitude crítica e o conhecimento
das características centrais da reflexão filosófica. A importância da Razão para o conhecimento,
tanto na sua instrumentalidade, como em seu caráter técnico. O conceito de Ética, Moral, e a
necessidade da autonomia do indivíduo. Contextualização de alguns problemas éticos
contemporâneos: violência, fragmentação das sociedades, intolerância, e dilemas éticos
corporativos.
Bibliografia Básica:
CHAUÍ, Marilena de Souza. Convite à filosofia. 14. ed. São Paulo: Ática, 2012.
COTRIM, Gilberto. Fundamentos da filosofia: história e grandes temas. 17. ed.
São Paulo: Saraiva, 2013.
MARCONDES, Danilo. Iniciação à história da filosofia: dos pré-socráticos a
Wittgenstein. 13. ed. Rio de Janeiro: J. Zahar, 2010.
Bibliografia Complementar:
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda; MARTINS, Maria Helena Pires. Temas de
filosofia. 3. ed. São Paulo: Moderna, 2005.
CHAUÍ, Marilena de Souza. Introdução à história da filosofia: dos pré-socráticos
a Aristóteles. 2. ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2002.
LORIERI, Marcos Antônio. Filosofia: fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez,
2002.
NUNES, Benedito. A filosofia contemporânea: trajetos iniciais. 2. ed. São Paulo:
Ática, 1991.
REALE, Miguel. Introdução à filosofia. 4. ed. São Paulo: Saraiva, 2004.
Módulo: Raciocínio Quantitativo
Ementa: O papel dos números na vida das pessoas. A relação entre números e
quantidades. Medidas. Aproximações e estimativas. Cálculo mental e estimativas. Frações e
Porcentagem. Proporcionalidade e linearidade. Reconhecimento de padrões. Juros e crediário.
Leitura de tabelas e gráficos.
Bibliografia Básica:
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Projeto Pedagógico – Curso de Fisioterapia
DAL LASO, Loreno José. Matemática: lições incompreendidas? Caxias do Sul, RS:
Educs, 2009.
CALLEJO, María Luz. Matemática para aprender a pensar: o papel das crenças
na resolução de problemas. Porto Alegre: Artmed, 2006
GRIESI, Ariovaldo; HARSBARGER, M. Ronald J.; REYNOLDS, James J. Matemática
aplicada: administração, economia e ciências sociais e biológicas. 7. ed. Porto Alegre:
AMGH, 2006.
Bibliografia Complementar:
BARRETO, Márcio. Trama matemática: princípios e novas práticas no ensino
médio. Campinas: Papirus, 2013.
ALMEIDA, Lourdes Werle de. Modelagem matemática na educação básica. São
Paulo: Contexto, 2012.
MORETTIN, Luiz Gonzaga. Estatística básica: probabilidade e inferência. São
Paulo: Pearson: Prentice Hall, 2010. Curitiba: Intersaberes, 2012.
RIBEIRO, Flávia Dias. Matemática e física: jogos e modelagem na educação
matemática. Curitiba: IBPEX, 2008.
SMOLE, Játia; DINIZ, Maria Ignez; PESSOA, Neide; ISHIHARA, Cristiane. Cadernos
do Mathema: jogos de matemática. Porto Alegre: ArtMed, 2008.
Módulo: Análise Social
Ementa: Análise de fatos e temas atuais que norteiam os universos da política,
ideologia, economia e relações de trabalho. Os temas relacionáveis abrangem a transformação
do Estado, Nação, formas de governo, ideologia e meios de comunicação, cotidiano e violência
urbana, globalização e mercados, blocos econômicos, políticas econômicas, mutações do
mundo do trabalho e as novas formas organizativas da classe trabalhadora.
Bibliografia Básica:
ANDERY, Alberto A. et al. Psicologia social: o homem em movimento. 14. ed.
São Paulo: Brasiliense, 2012.
PAIXÃO, Alessandro Eziquiel da. Sociologia geral. Curitiba: Ibpex, 2010.
BERGER, Peter L.; FERNANDES, Floriano de Souza; LUCKMANN, Thomas. A
construção social da realidade: tratado de sociologia do conhecimento. 36. ed.
Petrópolis: Vozes, 2014.
Bibliografia Complementar:
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Projeto Pedagógico – Curso de Fisioterapia
FERRÉOL, Gilles & NORECK, Jean-Pierre. Introdução à sociologia. São Paulo:
Ática, 2007.
CARMO, Paulo Sérgio do. Sociologia e sociedade pós-industrial: uma
introdução. São Paulo: Paulus, 2007.
GIL, Antônio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 6. ed. São Paulo:
Atlas, 2008.
REIGOTA, Marcos. Meio ambiente e representação social. 8. ed. São Paulo:
Cortez, 2010.
ROUSSEAU, Jean/Jacques. O contrato social. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
SANTOS, Boaventura de Souza. Pela mão de Alice: o social e o político na pósmodernidade. 10. ed. São Paulo: Cortez, 2005.
Módulo: Educação Ambiental e Sustentabilidade (Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999 e
Decreto nº 4.281 de 25 de junho de 2002)
Ementa: Filosofia da Ciência, metodologia da ciência, impacto ambiental, educação
ambiental, efeito estufa, aquecimento global, desmatamento, crescimento desordenado das
populações humanas, ocupação do território, desastres naturais, aparecimento ou
reaparecimento de doenças, clonagem, transgenia, células-tronco, eutanásia, criminalidade,
ciências aplicadas à solução de crimes, transplantes de órgãos e tecidos, divisão racial, processo
evolutivo, adaptação fisiológica, melhoramento de espécies.
Bibliografia Básica:
CURI, Denise (org.). Gestão ambiental. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2012.
FIORILLO, C.A.P. Curso de direito ambiental brasileiro. 13. ed. São Paulo:
Saraiva, 2013.
VESILIND, P.A.; MORGAN, S.M. Introdução à engenharia ambiental. 2. ed. São
Paulo: Cengage Learning, 2013.
Bibliografia Complementar:
BRAGA, B. et al. Introdução à engenharia ambiental. 2. ed. São Paulo: Pearson
Prentice Hall, 2005.
DIAS, R. Gestão ambiental: responsabilidade social e sustentabilidade. 2. ed.
São Paulo: Editora Atlas, 2011.
PHILIPPI Jr., A.; GALVÃO Jr. Gestão do saneamento básico: abastecimento de
água e esgotamento sanitário. Barueri: Manole, 2012.
PHILIPPI JR., A.; PELICIONI, M.C.F. Educação ambiental e sustentabilidade. 2.
ed. Barueri: Manole, 2005.
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Projeto Pedagógico – Curso de Fisioterapia
RIBEIRO, D.V.; MORELLI, M.R. Resíduos sólidos: problema ou oportunidade. Rio
de Janeiro: Interciência, 2009.
Módulo: Saúde e qualidade de vida
Ementa: Estrutura básica e o funcionamento dos serviços de saúde; autogestão da
saúde; significado de saúde; cidadania; saúde da comunidade; direitos como usuário dos
serviços de saúde; desenvolvimento de ações e práticas de qualidade de vida: Stress;
comportamentos de riscos, aptidão física. Aspectos psicológicos; aspectos nutricionais; doenças
crônicas e degenerativas; crescimento, desenvolvimento e envelhecimento; aspectos escolares
e ergonômicos.
Bibliografia Básica:
ROUQUAYROL, M.Z.; GURGEL, M. Epidemiologia e saúde. 7. ed. São Paulo:
Medbook, 2013.
SNYDERMAN, Nancy L. Mitos da saúde. Rio de Janeiro: Sextante, 2011.
ZANCHI, Marco Túlio; ZUGNO, Paulo Luiz. Sociologia da saúde. 3. ed. Caxias do
SUL, RS: Educs, 2012.
Bibliografia Complementar:
BOUCHARD, Claude. Atividade física e obesidade. Barueri, SP: Manole, 2003.
PHILIPPI Jr., A.; GALVÃO Jr. Gestão do saneamento básico: abastecimento de
água e esgotamento sanitário. Barueri, SP: Manole, 2012.
PULCHERIO, Gilda; BICCA, Carla; SILVA, Fernando Amarante. Álcool, outras
drogas, informação: o que cada profissional precisa saber. 2. ed. São Paulo: Casa do
Psicólogo, 2011.
PUSTILNICK, Renato. Administração do stress: qualidade de vida: dicas para
uma vida saudável e produtiva. Curitiba: Ibpex, 2010.
VAISBERG, Mauro; MELLO, Marco Túlio. Exercícios da Saúde e doença. Barueri,
SP: Manole, 2010.
Módulo: Direitos Humanos (Resolução nº1, de 30 de Maio de 2012)
Ementa: O que são Direitos Humanos? Os direitos humanos no Brasil. Previsão
constitucional? Constituição Federal de 1988. Os Direitos Fundamentais nas Constituições
Brasileiras anteriores a 1988. A realidade brasileira no século XXI. Uma abordagem inicial da
atual aplicabilidade do princípio constitucional da dignidade da pessoa humana. Os Direitos
Humanos na História: Egito e Mesopotâmia; O Código de Hamurabi; Os grandes mentores
espirituais e religiosos e sua influência na concepção atual dos direitos humanos fundamentais;
O período Axial; Buda; Zaratustra; Tao-Sé; Confúcio; Jesus Cristo. Os principais textos redigidos
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Projeto Pedagógico – Curso de Fisioterapia
em favor dos Direitos Humanos até a Revolução Americana. Magna Carta de 1215. Lei de
Habeas-Corpus de 1679. Declaração de Direitos (Bill of Rights) de 1689. A Declaração de
Independência e a Constituição dos Estados Unidos da América do Norte. As Declarações de
Direito norte-americanas. As Declarações de Direito de Virgínia. As dez primeiras emendas à
Constituição. As Declarações de Direito da Revolução Francesa. A idéia de Revolução e sua
visão universal. Liberdade, igualdade e fraternidade. O problema da representação política pósrevolução. O surgimento e consolidação da burguesia. Principais fontes de direitos.
Semelhanças e Diferenças entre a Revolução Americana e a Revolução Francesa.
8.14. Práticas Profissionais
O ensino de conteúdos gerais do curso de Graduação em Fisioterapia da FAM contempla
equipamentos e instrumentos adequados para a realização de ensaios relacionados às
Unidades Curriculares. Embora os laboratórios profissionalizantes gerais e os profissionalizantes
específicos possuam o seu uso direcionado, os mesmos permitem desenvolver os
procedimentos práticos característicos das unidades curriculares gerais e específicas. Os
espaços de apoio aos laboratórios favorecem essa flexibilidade. Existe a interconexão entre os
mesmos, com acesso à rede Internet.
Todos os laboratórios de apoio ao ensino de conteúdos profissionalizantes gerais
possuem equipamentos e relação equipamento/aluno adequados às atividades que
desenvolvem.
Quando possível, os equipamentos deverão pertencer a uma mesma linha, ou seja, a um
mesmo fabricante, sem com isso, perder riqueza de detalhes, evitando arranjos não adequados
em práticas laboratoriais. Isto ainda possibilitará que as experiências possam ser aplicadas a
partir de uma matriz ou célula básica, sem a necessidade de adaptações.
8.15. Estágio Curricular Supervisionado
Os estágios são supervisionados, acompanhados e avaliados por professores, sob a
coordenação dos cursos e são regulamentados pelo Conselho Superior.
As atividades de estágio, independentemente de sua natureza, são desenvolvidas,
preferencialmente, ao abrigo de convênios celebrados, resguardados os direitos dos alunos
quanto à segurança e à integridade e impedido o desvio de objetivos e finalidades.
O estágio supervisionado busca consolidar os seguintes objetivos:
proporcionar ao estudante oportunidades de desenvolver suas habilidades,
analisar situações e propor mudanças no ambiente em que atuar;
complementar o processo ensino-aprendizagem, através da conscientização de
seus limites individuais e incentivar a busca do aprimoramento pessoal e profissional;
atenuar o impacto da passagem da vida de estudante para a vida profissional,
abrindo ao estagiário mais oportunidades de conhecimento da atividade profissional de sua
opção;
facilitar o processo de atualização de conteúdos disciplinares, permitindo
adequar aquelas de caráter profissionalizante às constantes inovações tecnológicas, políticas,
sociais e econômicas a que estão sujeitas;
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incentivar o desenvolvimento das potencialidades individuais, propiciando o
surgimento de novas gerações de profissionais empreendedores;
promover a integração Faculdade/Organização/Comunidade;
atuar como instrumento de iniciação científica à pesquisa e ao ensino.
O Estágio Supervisionado, quando integrante do currículo do curso, consta de atividades
de observação e de aplicação de conhecimentos, em situações reais de trabalho.
Para cada aluno é obrigatória a integralização da carga horária total do estágio, prevista
no currículo do curso, nela incluídas as horas destinadas ao planejamento, orientação individual
e avaliação das atividades.
O estágio supervisionado na FAM é orientado pelas diretrizes gerais do projeto
pedagógico institucional para cursos de graduação presenciais e por normas presentes no
Regulamento de Estágio Supervisionado específico de cada curso.
O estágio curricular destina-se às atividades práticas a serem desenvolvidas pelo aluno,
sob a responsabilidade de um coordenador, orientação de professores do curso e a supervisão
de profissionais dos parceiros, conforme previsto na Lei nº 11.788/2008.
REGULAMENTO DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO
1. DA DEFINIÇÃO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO E SUAS FINALIDADES
O Estágio supervisionado está regulamentado nos termos da Lei nº 11.788, de
25/09/2008: “Estágio é ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de
trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo de educandos que estejam
frequentando o ensino regular em instituições de educação superior”.
O estágio supervisionado é coordenado pelo Núcleo de Estudos, Atividades e Práticas da
Faculdade das Américas - FAM, em conformidade com as Resoluções existentes.
O estágio supervisionado, quando obrigatório, integra o currículo dos cursos,
objetivando ensejar a aplicação e sedimentação dos conhecimentos teóricos obtidos durante o
curso e de constituir uma oportunidade para que os alunos exercitem os princípios da cidadania
e de responsabilidade social. Corresponde a um procedimento didático constituído por trabalho
prático supervisionado fora do contexto acadêmico.
O estágio supervisionado tem como objetivo complementar a formação acadêmica do
aluno, possibilitando o confronto entre a teoria e a prática, por meio do contato com diversas
instituições, de modo a proporcionar ao aluno uma formação que facilite a sua futura
integração no mercado de trabalho; dotando-o, sempre que possível, de uma experiência
profissional mínima em situação real de trabalho, com o objetivo de:
- Criar condições para que o aluno analise e trate as informações de forma sistemática
para expô-las e sustentá-las, tanto por escrito como oralmente, capacitando-o a compreender a
realidade em seus aspectos sociais, políticos, econômicos e ambientais.
- Promover condições para que o aluno reflita, ética e criticamente, sobre as informações
e experiências recebidas e vivenciadas, exercitando-se a diagnose situacional e organizacional,
o processo de tomada de decisão e a pesquisa da realidade dentro de critérios científicos.
- Permitir ao aluno, através do contato com a realidade empresarial e escolar, pesquisar,
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diagnosticar e propor alternativas de solução para os problemas observados, com a devida
sustentação teórica.
- Propiciar ao aluno orientação que o direcione à análise crítica e contextualizada da
dinâmica da prática da profissão nas organizações estudadas.
- Oferecer a oportunidade de desenvolver habilidades e analisar situações, propondo
inovações no ambiente organizacional.
- Complementar o processo ensino-aprendizagem, incentivando a busca de
aprimoramento pessoal e profissional.
- Possibilitar o desenvolvimento das potencialidades individuais, incentivando o
surgimento de novas gerações de profissionais empreendedores, capazes de adotar modelos de
gestão, métodos e processos inovadores, novas tecnologias e metodologias científicas
relacionadas às diversas áreas de conhecimento.
2. DA OBRIGATORIEDADE DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO
Não haverá, a qualquer título ou pretexto, dispensa de estágio supervisionado, pelo seu
caráter de componente obrigatório para a integralização do curso.
3. DA CARGA HORÁRIA DAS ATIVIDADES DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO
O estágio supervisionado é atividade obrigatória e será realizado conforme consta nos
projetos pedagógicos dos cursos.
4. DA REALIZAÇÃO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO
A organização do estágio supervisionado deverá ser efetuada pelo Núcleo de Estudos,
Atividades e Práticas da Faculdade das Américas.
O estágio supervisionado deverá ser desenvolvido em unidades / organizações que
possuam condições de propiciar experiência prática aos alunos.
O aluno é responsável por providenciar seu próprio estágio. O Núcleo de Estudos,
Atividades e Práticas deverá servir de intermediário entre a empresa e o aluno, dando suporte e
auxiliando-o nas suas decisões, juntamente com o professor orientador do estágio.
Qualquer que seja o campo de estágio, as atividades deverão ser precedidas de um
instrumento jurídico que celebrará o compromisso entre o estagiário e a unidade / organização
concedente com a interveniência obrigatória da Faculdade das Américas - FAM.
A organização do estágio curricular obrigatório caberá ao Núcleo de Estudos, Atividades
e Práticas, que será auxiliado nas suas funções pelos professores orientadores; estes últimos
deverão planejar, orientar e acompanhar todas as etapas vinculadas ao cumprimento do
programa de Estágio Supervisionado.
5. DAS ATRIBUIÇÕES DO NÚCLEO DE ESTUDOS, ATIVIDADES E PRÁTICAS
São atribuições do Núcleo de Estudos, Atividades e Práticas:
- Dar cumprimento a este Regulamento.
- Elaborar cronograma das atividades do estágio, acompanhando
desenvolvimento.
o
seu
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- Providenciar a celebração do termo de compromisso com quem de direito.
- Atualizar-se quanto à legislação vigente sobre estágio, promovendo as alterações neste
Regulamento que se fizerem necessárias.
- Acompanhar, junto aos professores orientadores, a elaboração do projeto de pesquisa
e sua aplicação.
- Ao final de cada semestre, de posse dos resultados obtidos por meio das avaliações
efetuadas pelos professores orientadores e por meio da análise da carga horária cumprida por
aluno, a Coordenação do Núcleo encaminhará à Secretaria Acadêmica a relação de alunos
aprovados e reprovados.
6. DAS ATRIBUIÇÕES DO PROFESSOR ORIENTADOR
São atribuições do professor orientador:
- Dar cumprimento a este Regulamento.
- Frequentar as reuniões convocadas pelo Coordenador do Núcleo.
- Atender aos seus alunos orientandos no ambiente virtual de aprendizagem.
- Informar, quando solicitado pelo Coordenador do Núcleo, sobre o desenvolvimento do
estágio supervisionado.
- Respeitar os prazos e as datas de entrega dos relatórios e informações solicitadas pelo
Núcleo.
7. DAS ATRIBUIÇÕES DO ESTAGIÁRIO
Compete ao aluno inscrito no estágio supervisionado:
- Conhecer e fazer cumprir a legislação específica do estágio supervisionado.
- Comparecer ao local do estágio nos dias e horários pré-estabelecidos.
- Realizar as atividades solicitadas pelo professor orientador.
- Respeitar os prazos e as datas de entrega dos relatórios solicitados pelo professor
orientador e pelo Núcleo.
8. DO CREDENCIAMENTO DA ORGANIZAÇÃO CEDENTE
O estudante poderá estagiar em unidades/organizações públicas, privadas ou mistas.
O estágio supervisionado deverá ser desenvolvido em unidades/organizações que
possuam condições de propiciar experiência prática aos alunos.
Existem três categorias possíveis de estagiário:
- Estudante-estagiário: O aluno está estagiando em alguma unidade/organização;
- Estudante-empregado: O aluno é funcionário de alguma unidade/organização;
- Estudante-proprietário: O aluno é proprietário de algum tipo de organização.
9. DAS ETAPAS A SEREM SEGUIDAS PARA A REALIZAÇÃO DO ESTÁGIO
SUPERVISIONADO
A seguir, são indicadas as etapas a serem cumpridas para a integralização do programa
de estágio supervisionado.
9.1. O aluno deverá providenciar o preenchimento do Termo de Compromisso de estágio,
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em formulário específico, disponibilizado na Secretaria da Faculdade.
9.2. Para que haja a inserção do aluno no programa de estágio supervisionado, os
documentos solicitados deverão ser entregues na Secretaria, segundo calendário específico.
9.3. Os professores orientadores farão o acompanhamento e supervisão do estágio do
aluno.
9.4. A aprovação do aluno dependerá dos seguintes requisitos:
- O aluno deverá cumprir o total de horas de estágio exigidas no curso.
- O aluno deverá realizar todas as atividades e relatórios solicitados pelo professor
orientador.
- O parecer final do professor orientador, emitido ao término do curso, deverá indicar se
os objetivos estabelecidos foram atingidos APROVADO / REPROVADO).
10. DA RESPONSABILIDADE
O presente Regulamento poderá sofrer alterações, demandadas pelo Núcleo de Estudos,
Atividades e Práticas da Faculdade das Américas - FAM, desde que sejam observadas, no
desenvolvimento das atividades pertinentes ao estágio, eventuais necessidades de mudança.
Casos omissos ao presente Regulamento serão resolvidos pelo Núcleo de Estudos,
Atividades e Práticas da Faculdade das Américas.
De acordo com as diretrizes institucionais da FAM: “Estágio é o componente curricular
que implica contato direto com as atividades profissionais da área de formação do curso,
exigindo aplicação a situações reais e concretas, conferindo uma qualificação para o exercício
profissional, agindo como recurso curricular que integra os módulos que compõem o curso e
dão sentido ao todo” [...]. As diretrizes pedagógicas do ensino de Graduação apontam para a
necessidade de diversificação de campos e cenários, aprendizagem em contextos reais de
formação profissional, projetos aplicativos, práticas e tratamento das observações e
experiências à luz dos conceitos teóricos e das reflexões realizadas em aula.
Em coerência às diretrizes gerais do Regulamento do Estágio da FAM e às diretrizes
específicas de cada curso, observadas ainda as Diretrizes Curriculares Nacionais, o Estágio
Supervisionado nos cursos de graduação ocorrerá sob orientação de um professor
especialmente designado para essa função.
O professor supervisor de estágios é responsável, também, pela avaliação dos relatórios
apresentados e apontamento das cargas horárias parciais cumpridas pelo aluno, além do
resultado final, ao término do cumprimento da totalidade de horas previstas para esse
componente.
Os alunos poderão utilizar recursos de comunicação de salas virtuais para tirar dúvidas e
receber esclarecimentos e orientações complementares, quando necessário. O Manual de
Estágios com todas as orientações do curso estará disponível aos alunos a cada início de
semestre, conforme calendário acadêmico.
8.15.1. Estágio Curricular no curso de Fisioterapia
O estágio supervisionado obrigatório, quando integrante do currículo pleno do curso,
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consta de atividades de prática pré-profissional, exercidas em situações reais de trabalho, sem
vínculo empregatício.
Para cada estudante é obrigatória a integralização da carga horária total do estágio,
prevista na estrutura curricular do curso.
O estágio supervisionado obrigatório é regulamentado pela Faculdade das Américas FAM, ouvida a gestão do curso.
Serão realizados estágios de observação desde o 1º semestre do curso vinculado aos
locais de estágio supervisionado obrigatório, sendo utilizados também alguns locais
relacionados aos convênios firmados.
O Regulamento de Estágio Supervisionado Obrigatório encontra-se a seguir:
Com a implantação do 7º semestre do curso de Fisioterapia da Faculdade das Américas
– FAM no ano letivo de 2019, o curso passará a ter uma característica assistencialista à saúde,
pois se iniciará o Estágio Supervisionado atendendo as Diretrizes Curriculares Nacionais.
De acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais, 20% da carga horária dos cursos de
Fisioterapia deverão ser destinados à prática supervisionada de estágio.
A estrutura curricular do curso de Fisioterapia da Faculdade das Américas - FAM
preveem 820 horas de estágio, orientando-se pelo Instrumento de Avaliação de Cursos de
Graduação para os cursos de Fisioterapia, abrangendo desta forma as grandes áreas de atuação
da fisioterapia.
O curso de Fisioterapia da Faculdade das Américas - FAM manterá estágios
supervisionados que se constituem de atividades práticas exercidas pelos estudantes em duas
grandes áreas:
a) Fisioterapia Ambulatorial;
b) Fisioterapia Hospitalar.
As linhas de atuação do Estagio Supervisionado dar-se-ão de forma curativa, preventiva
e de reabilitação, assim como na promoção da saúde pública.
Considera-se estágio curricular as atividades de aprendizagem profissional, social e
cultural proporcionadas ao estudante pela participação em situações reais de trabalho, sendo
realizados em estabelecimentos conveniados, cooperados ou mantidos pela Faculdade das
Américas - FAM.
Para desenvolvimento dos estágios, a Faculdade das Américas - FAM mantém convênio
com Instituições cujas linhas de ação são julgadas compatíveis com as suas diretrizes.
O estágio supervisionado obrigatório poderá ocorrer concomitantemente com estágios
do tipo extracurricular, mormente se eles forem fruto de parceria com o Centro de Integração
Empresa-Escola (CIEE), e se estiverem dentro das normas da Resolução CREFITO-20. Ademais, é
indispensável o cumprimento estrito da Lei 11788, de 25 de setembro de 2008. Em relação à
Lei, destacamos:
Art. 10. A jornada de atividade em estágio será definida de comum acordo entre a
instituição de ensino, a parte concedente e o estudante estagiário ou seu representante legal,
devendo constar do termo de compromisso ser compatível com as atividades escolares e não
ultrapassar:
I – 4 (quatro) horas diárias e 20 (vinte) horas semanais, no caso de estudantes de
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educação especial e dos anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional de
educação de jovens e adultos;
II – 6 (seis) horas diárias e 30 (trinta) horas semanais, no caso de estudantes do ensino
superior, da educação profissional de nível médio e do ensino médio regular.
§ 1o O estágio relativo a cursos que alternam teoria e prática, nos períodos em que não
estão programadas aulas presenciais, poderá ter jornada de até 40 (quarenta) horas semanais,
desde que isso esteja previsto no projeto pedagógico do curso e da instituição de ensino.
§ 2o Se a instituição de ensino adotar verificações de aprendizagem periódicas ou finais,
nos períodos de avaliação, a carga horária do estágio será reduzida pelo menos à metade,
segundo estipulado no termo de compromisso, para garantir o bom desempenho do estudante.
Art. 12. O estagiário poderá receber bolsa ou outra forma de contraprestação que venha
a ser acordada, sendo compulsória a sua concessão, bem como a do auxílio-transporte, na
hipótese de estágio não obrigatório.
Art. 13. É assegurado ao estagiário, sempre que o estágio tenha duração igual ou
superior a 1 (um) ano, período de recesso de 30 (trinta) dias, a ser gozado preferencialmente
durante suas férias escolares.
§ 1o O recesso de que trata este artigo deverá ser remunerado quando o estagiário
receber bolsa ou outra forma de contraprestação.
§ 2o Os dias de recesso previstos neste artigo serão concedidos de maneira
proporcional, nos casos de o estágio ter duração inferior a 1 (um) ano.
8.15.2. Atividades práticas de ensino para área da Saúde e unidades hospitalares e
complexo assistencial conveniado
As atividades práticas estão inseridas desde o primeiro semestre do curso, para
proporcionar ao aluno a oportunidade do estudo crítico, investigativo e autônomo além de uma
aproximação com a prática da Fisioterapia com base em discussão de casos clínicos propostos,
resgatando todo conteúdo adquirido previamente e a busca pelo constante saber, aprender e
fazer.
Nas Unidades Curriculares de Competências e Habilidades, Observações de Prática
Clínica Supervisionada, os alunos estarão se preparando para as práticas envolvidas nas
Unidades Curriculares subsequentes específicas, buscando os conhecimentos dos recursos
semiológicos, diagnósticos, preventivos e terapêuticas que instrumentalizam a ação
fisioterapêutica nas diferentes áreas de atuação e nos diferentes níveis de atenção à saúde.
1. Contexto do Cenário de Prática e Aprendizagem
Os cenários de prática para o desenvolvimento do PISCO e de outros módulos do curso
se desenvolverão no município de São Bernardo do Campo, região do Grande ABCDMR, na
região metropolitana de São Paulo. Localizado na Sub-Região Sudeste da Região Metropolitana
de São Paulo, São Bernardo do Campo possui 408,45 Km² de área, correspondendo a 49,4% da
superfície do Grande ABC; 5% da Grande São Paulo e 0,2% do Estado de São Paulo. São
Bernardo é uma cidade pertencente a Região Metropolitana de São Paulo (RMSP), faz divisas
com outros municípios da RMSP, que são as cidades de São Paulo, Santo André, São Caetano e
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Diadema e também faz divisa no lado sul com os municípios de Cubatão e São Vicente, que
fazem parte da Baixada Santista.
Em São Bernardo do Campo, em 2010, residiam 765.463 pessoas de acordo com o IBGE.
A população é sensivelmente mais envelhecida que a média da população brasileira. São
Bernardo é uma cidade cujo cidadão típico é medianamente qualificado, mas o município ainda
apresenta um contingente muito elevado de pessoas que buscam o mercado de trabalho com
formação inferior ao ensino fundamental, principalmente no setor industrial. São Bernardo do
Campo, embora apresente diversos problemas sociais, sobretudo decorrentes da ocupação
irregular das margens da represa Billings por comunidades carentes, é um município
relativamente rico, do ponto de vista da qualidade de seus imóveis e dos bens existentes nos
domicílios. Sua população possui boas condições de acesso ao controle higiênico dos lares, alta
conectividade por televisão, telefonia e internet, quando comparados ao restante do país.
Quanto aos indicadores de mortalidade geral, São Bernardo teve no período de 2010,
como cinco principais causas de óbito (CID10), doenças do aparelho circulatório (35%),
neoplasias (19%), doenças do aparelho respiratório (12%) causas externas (10%), e Doenças do
aparelho digestivo (6%). A proporção dos óbitos infantis em relação ao tamanho da população
de menores que 1 ano sofreu uma diminuição moderada desde a taxa de mortalidade infantil
bruta de 19‰ nascidos vivos (1999) para 11‰ (2005) dos nascidos vivos, mas após este
período, a mortalidade infantil voltou a crescer e hoje está em 15‰ nascidos vivos Essa taxa de
mortalidade infantil ainda deve ser considerada elevada para os parâmetros internacionais
(EUA = 6,9 ‰ e Suécia = 2,7 ‰) e é uma pouco menor que a mortalidade infantil brasileira
(21‰) e similar às grandes metrópoles como Belo Horizonte (1 ‰) e São Paulo (13‰). Nos
últimos 10 anos ocorreram 369.458 internações hospitalares-SUS entre os residentes de São
Bernardo do Campo. As dez primeiras causas de internação no Município e que correspondem
a 85% de toda a ocupação do sistema de saúde disponível para a população foram: Gravidez,
Parto e Puerpério (22%), Doenças do aparelho circulatório (12%), Doenças do aparelho
digestivo (9%), Doenças do aparelho respiratório (9%), Lesões de Causas externas (8%),
Neoplasias (7%), Doenças do aparelho geniturinário (7%), Transtornos mentais (4%); doenças
infecciosas e parasitárias (3%), doenças do Peri natal (3%).
Em 2009, a função de gestão da rede de atenção à saúde de São Bernardo do Campo,
antes terceirizada pela Fundação ABC (FUABC), foi reassumida pela própria Secretaria de Saúde,
estabelecendo com a Fundação nova relação modulada por contrato de gestão.
Em relação aos estabelecimentos de saúde o município de São Bernardo do Campo
possui 34 unidades na rede básica, 20 na especializada, 6 na hospitalar, 15 na
urgência/emergência e 12 bases do SAMU.
O município oferece 5 hospitais, sendo 3 deles municipais e 2 conveniados. O total de
leitos existentes no município é 1621, sendo 751 leitos destinados ao SUS, que se distribuem
em 82 leitos cirúrgicos (0,10 leitos/1000 habitantes), 250 leitos clínicos (0,31 leitos/1000
habitantes), 45 leitos obstétricos (0,06 leitos/1000 habitantes) e 94 leitos pediátricos (0,12
leitos/1000 habitantes). Isso perfaz um total de 2,0 leitos existentes por 1000 habitantes e 0,93
leitos SUS por 1000 habitantes.
Um total de 5175 equipamentos médicos e hospitalares estava em operação no
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Município no período de Dezembro de 2011. Deste total, 546 eram equipamentos de
diagnóstico por imagem (41 disponíveis ao SUS), 210 equipamentos por métodos gráficos (42
disponíveis ao SUS) e 169 equipamentos por métodos ópticos (21 disponíveis ao SUS). O total
dos equipamentos de diagnóstico, em operação no Município está acima dos parâmetros
estabelecidos pelo Ministério da Saúde para cada tipo.
A rede básica tem um papel estratégico na ordenação da rede de atenção, devendo ser
um ponto aberto, resolutivo e que faz a coordenação do cuidado, acompanhando o usuário no
seu caminho pelos vários pontos da rede. No Município de São Bernardo do Campo as
diretrizes norteadoras da ação das Unidades Básicas de Saúde, são:
- Territorialização e Adscrição de clientela, com ações sobre o território;
- Responsabilização e Vínculo Permanente da equipe com o território;
- Trabalho multiprofissional, em equipe, com avaliação e qualificação permanentes por
meio de reuniões semanais;
- Integralidade da Atenção – Promoção, Prevenção, Tratamento e Reabilitação,
individual e coletiva;
- Presença de agentes comunitários de saúde - ACS articulados integralmente com as
equipes de saúde das unidades básicas de saúde em todo o território municipal;
- Enfermagem atuando na clínica;
- Atendimento da demanda espontânea;
- Atenção médica (Pediatria, Clínica Médica, Ginecologia e Generalista);
- Ações intersetoriais, de promoção e proteção em saúde, realizadas por toda a equipe;
- Gestão participativa, por meio dos Conselhos Gestores Local;
- Ofertas ampliadas por meio da inserção de novas práticas e saberes na rede básica,
(psicologia, fonoaudiologia);
- Instituição de apoio clínico e matricial (fisioterapia, psicologia, terapia ocupacional,
serviço social, educador físico e especialidades médicas, conforme necessidade);
- Vigilância integrada à Atenção Básica;
- Fortalecimento do papel da Gerência de UBS.
A Estratégia de Saúde da Família, em São Bernardo do Campo, teve seu início no ano de
2000. O número de Equipes de Saúde da Família passou de 19 em 2008 para 65 equipes em
2011, com a Estratégia de Saúde da Família abrangendo as regiões de 20 UBSs. Considerandose o Programa Agente Comunitário de Saúde (PACS) e a Estratégia ampliada Saúde da Família
(PSF), houve um aumento na cobertura de 25% (2008) para 59% (2011) da população.
A Estratégia de Saúde da família, em São Bernardo do Campo, trabalha com a equipe
ampliada. Dentro deste modelo, o médico de saúde da família tem o atendimento
compartilhado com outras especialidades médicas básicas (pediatria, clínica médica,
ginecologia/obstetrícia, psiquiatria). Os casos de maior risco (biológico, cultural, social, etc) são
selecionados para discussão na Equipe, em conjunto com os apoiadores da rede, onde
efetivam-se os projetos terapêuticos e são buscadas novas ações, que envolvam a família,
articulação intersetorial e redes de apoio (pastoral, ONGs, outras Secretarias, outros
especialistas). A rede básica municipal atualmente é constituída por 34 Unidades Básicas de
Saúde (UBS) que funcionam segundo estratégias distintas e se distribuem no Município,
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conforme tabela abaixo:
O município está organizado em 9 territórios:
T1
UPA
T2
T3
T4
UPA
Taboão/Paulicéia
UPA
Ramos
Rudge UPA Vila
Pedro
UBS Taboão (PSIQ)
UBS
Ramos
Baeta
Rudge UBS Vila São UBS
UBS Ferrazópolis
Pedro (PSIQ)
Neves (PSIQ)
UBS Paulicéia
UBS Caminho UBS Pq
do Mar (PSIQ)
Bernardo
UBS Jordanópolis
UBS Vila Dayse
UBS
UBS
(PSIQ)
São UPA
Neves
Baeta UPA
Silvina/Ferrazópolis
São UBS
Euclides
CAPS III
Ramos
Centro
de Especialidade
CEO
-
UBS
UBS Montanhão
CAPS III - Centro CAPS III - Silvina
CAPS
CAPS III - Álcool
CAPS III - Álcool
CAPS III - Álcool e
III - Álcool e
CAPS III - Álcool e
e Drogas Adulto
e Drogas Adulto
Drogas Adulto Centro
Drogas Adulto
Drogas Adulto Centro
Centro
Centro
Centro
Policlínica
Ramos (2)
Rudge Policlínica
Rudge Ramos
AEM I
AEM I
Policlínica Silvina (4)
CEO
Brasil CEO
Brasil CEO
Brasil
CEO Brasil Sorridente
CEO Brasil Sorridente
Sorridente
Sorridente
Sorridente
Centro
Silvina
Centro
Centro
Centro
T7
UPA
Dias/Assunção
Alves
T8
T9
UPA União/Alvarenga
UPA Demarchi/Batistini
UPA Riacho
UBS Alves Dias (PSIQ)
UBS Oliveiras
UBS Demarchi (PSIQ)
UBS Santa Cruz
UBS Nazareth
UBS União (PSIQ)
UBS Batistini
UBS Riacho Grande
UBS Vila Rosa
UBS Orquídea
UBS Represa
UBS Finco (PSIQ)
UBS Vila Marchi
CAPS III - Alvarenga
CAPS
UBS Seleta
UBS Leblon
Rudge CAPS III - Rudge
CAPS III - Farina
Ramos
T6
UPA
Vila
Farina UBS
Santa
UBS Silvina (PSIQ)
Terezinha
UBS Planalto
CAPS
T5
UBS Alvarenga (PSIQ)
UBS Areião
UBS Ipê
CAPS III - Alvarenga
CAPS III - Centro
CAPS III - Centro (1)
CAPS III - Álcool e
CAPS III - Álcool e Drogas CAPS III - Álcool e Drogas CAPS III - Álcool e Drogas
Drogas
Adulto
Adulto Alvarenga
Adulto Centro
Adulto Centro
Alvarenga
Centro de
Policlínica
Especialidade (5)
Alvarenga
Policlínica Alvarenga (5)
AEM I
AEM I (3)
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CEO
CEO Brasil Sorridente CEO Brasil
Centro
Alvarenga
Sorridente CEO Brasil
Centro
Sorridente CEO Brasil
Centro
Sorridente
O município tem como uma das estratégias na organização da rede de serviços o
Fortalecimento da Atenção Básica e Gestão do Cuidado, como orientadora das relações entre
os diversos serviços e redes de saúde; para avançar na produção da integralidade do cuidado ao
usuário, tendo em vista que os processos de gestão não deverão se pautar pela estruturação de
programas, mas pela trajetória do usuário no sistema.
Para tanto será ampliada a estratégia de Saúde da Família num modelo misto com
generalista, clínico, pediatra e ginecologista e garantida de cobertura de 100% da população
pelos ACS.
2. Unidades Próprias
Clínica Municipal de Especialidades Médicas I
Clínica Municipal de Especialidades Médicas II
Centro Regional de Especialidades Médicas do Alvarenga*
Centro Regional de Especialidades Médicas Silvina*
Centro Regional de Especialidades Rudge Ramos*
Centro de Referência de Doenças Respiratórias *
Ambulatório de Práticas Integrativas e Complementares*
*Funcionam dentro das Unidades Básicas de Saúde
3. Unidades Contratadas
FUNCRAF - Fundação para o Estudo e Tratamento das Deformidades Crânio Faciais
CDT- Centro de Diálise e Transplante do ABC
Hospital de Reabilitação
ABC Imagem
Clínica Dr. Ghelfond Diagnóstico Médico
Laboratório Bio Life
APTHO - Assistência Psicológica ao Trabalho e ao Homem S/S LTDA
AVAPE - Associação para Valorização e Promoção de Excepcionais
CENE – Centro de Nefrologia do ABC
4. Saúde Mental
4 CAPS III Adulto
2 CAPS III AD Adulto
1 CAPS III Infanto-Juvenil
1 CAPS III AD Infanto Juvenil e Ambulatório de Saúde Mental Infantil
6 Residências Terapêuticas (4 masculina e 2 feminina)
2 Repúblicas Terapêuticas (1 adolescente e 1 adulto)
Consultório na Rua
Pronto Socorro de Psiquiatria
Ambulatório de Saúde Mental
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5. Atenção Hospitalar e Rede de Urgência e Emergência
As Políticas de Atenção Hospitalar e de Urgência e Emergência de São Bernardo do
Campo se estruturam para fins de desenvolvimento e aplicação de tecnologias de cuidado e
para fins de gestão, na forma de um Complexo Hospitalar e de uma rede de Unidades de
Pronto Atendimento.
São quatro as unidades Hospitalares do Complexo:
Hospital Municipal Universitário – HMU: unidade dedicada aos cuidados em saúde
materno-infantil.
Hospital de Ensino Anchieta – HE: unidade dedicada aos cuidados de pacientes
oncológicos e cirúrgicos.
Pronto Socorro Central – Hospital Municipal de Urgência: unidade dedicada à atenção
ao trauma e aos cuidados clínicos e pediátricos de pacientes agudos críticos.
Hospital de Clínicas - HC
6. Acolhimento, Classificação de Risco de Manchester e Ambiência orientam os
processos de trabalho/UPA
- Eixo Azul:
Consultórios
Salas de apoio: procedimentos,
Medicação, nebulização, etc.
- Eixo verde/amarelo
Salas de observação: adulto e criança
- Eixo vermelho
Sala de Estabilização
- Apoio Diagnóstico
Laboratório, Eletrocardiograma e Raios-X
A UPA tem como objetivo geral oferecer alternativa de qualidade ao atendimento das
urgências de baixa e média complexidade como objetivos específicos:

Atender casos de urgência e emergência de baixa e média complexidade;

Estabilização de pacientes graves;

Prover apoio às unidades básicas de saúde;

Acolher, intervir em sua condição clínica e referenciar para a rede básica de
saúde ou para internação hospitalar;

Ser observatório do sistema e da saúde para planejar melhor a atenção integral
à saúde do cidadão.
No componente móvel, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência – SAMU - 192, é a
principal estratégia. Este funciona com 08 Ambulâncias de Suporte Básico e 02 de Suporte
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Avançado, além de 02 motos-ambulância.
7. Rede Hospitalar
COMPLEXO HOSPITALAR DO MUNICÍPIO
Hospital Municipal Universitário – HMU
Inauguração do novo PS Obstétrico
Hospital Aberto
Integração com a rede básica
Hospital de Ensino (Hospital Anchieta)
Remodelação CACON
19 leitos de UTI
Centro de Treinamento em videolaparoscopia
Hospital Municipal de Urgência e Emergência (PS CENTRAL)
Leitos instalados: 125
Leitos operacionais: 175
Leitos UTI Adulto: 10
Leitos UTI pediátrica: 05
Consultas: 43.100/mês
Exames SADT: 40.300/mês
Procedimentos: 770/mês
Internações: 500 / mês
- Perfil de Oferta:
Clínica médica
Ortopedia
Cirurgia geral (sem Centro cirúrgico)
Gineco-obstetrícia
Pediatria
8. Rede Conveniada/Contratada
Santa Casa de Misericórdia de São Bernardo do Campo (Contratação de 42 leitos,
atendimento ambulatorial e exames complementares)
Hospital de Reabilitação
9. Rede de Urgência e Emergência
UPA Alves Dias/Assunção
UPA Vila São Pedro
UPA Baeta Neves
UPA Riacho Grande
UPA Rudge Ramos
UPA União/Alvarenga
UPA Demarchi/Batistini
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Projeto Pedagógico – Curso de Fisioterapia
UPA Paulicéia/Taboão
UPA Silvina/Ferrazópolis
Pronto Socorro do Alvarenga *
Pronto Socorro Silvina *
* Serão transformados em UPA.
4 Farmácias Populares
8.16. Atividades Complementares
As atividades complementares são caracterizadas pelo aproveitamento de
conhecimentos adquiridos pelo estudante por meio de estudos e práticas oferecidas pela FAM
e/ou independentes, presenciais e/ou a distância, tais como: monitorias, programas de
iniciação científica, de pesquisa, de extensão, estudos complementares e de aprofundamento,
cursos e/ou minicursos relacionados à área de formação.
A análise de tais atividades possibilita o reconhecimento de competências do aluno,
adquiridas dentro ou fora do ambiente escolar. Serão realizadas externamente ou oferecidas
pela FAM e, neste caso, supervisionadas por professor-orientador. O aluno é responsável pela
comprovação das atividades complementares realizadas.
As atividades complementares serão coordenadas pelo Núcleo de Estudos, Atividades e
Práticas da FAM, núcleo responsável pela organização e acompanhamento de atividades, cuja
natureza poderá ser científica, social, profissional e/ou cultural, aprimorando a formação
acadêmica do estudante.
Especificamente em relação aos cursos superiores presenciais, a regulamentação e a
normatização das atividades complementares são definidas pelos Colegiados de Curso e Núcleo
Docente Estruturante e sua orientação realizada por docentes designados especificamente para
esse fim. A realização de atividades complementares presenciais ou a distância, dentro ou fora
da FAM, o registro, a validação e o portfólio de documentos comprobatórios serão ações
coordenadas pelo curso, sob responsabilidade do coordenador e professores designados.
As atividades complementares dos cursos presenciais serão disciplinadas e
normatizadas, respeitando-se as Diretrizes Curriculares Nacionais, as Diretrizes Gerais e
políticas de ensino constantes do Projeto Pedagógico Institucional da FAM. Sua
operacionalização estará descrita no Projeto Pedagógico de Curso na modalidade presencial,
conforme suas especificidades.
O regulamento das Atividades Complementares define o conjunto de atividades válidas
que poderão ser realizadas, os critérios de aproveitamento, validação, comprovação e os
requisitos necessários à sua realização.
REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES
I - Do Núcleo
As atividades complementares são coordenadas pelo Núcleo de Estudos, Atividades e
Práticas da Faculdade das Américas em conformidade com as Resoluções existentes.
O Núcleo de Estudos, Atividades e Práticas está estabelecido na Rua Augusta, nº 1.508 145
Rua Augusta, 973 e 1.508- Consolação - São Paulo/SP - Fone: 11 3257-4088 - [email protected] - www.faculdadedasamericas.com
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Consolação - SP, tendo como responsável o Coordenador, o qual organizará e acompanhará
todas as atividades de natureza científica, social, profissional e/ou cultural, realizadas pelo
estudante, aprimorando sua formação acadêmica.
As atividades complementares são procedimentos didáticos constituídos por trabalhos
práticos supervisionados, fora ou dentro do contexto acadêmico. Podem ser oferecidas pela
Faculdade das Américas, sendo supervisionadas por professor responsável.
O aluno é responsável por comprovar as atividades complementares realizadas,
promovidas ou não pela Faculdade das Américas.
II - Dos Objetivos
As Atividades Complementares tem por objetivos:
oferecer oportunidades de realizar atividades relacionadas à sua área de
interesse.
privilegiar a integração entre teoria e prática e valorizar os seminários e grupos
de discussões monitoradas. Todas as unidades curriculares do curso adotarão, em períodos
previamente marcados no calendário escolar, simpósios, webconferências, palestras,
minicursos, entre outros eventos, para o desenvolvimento de temas que merecem tratamento
interdisciplinar e transversal.
III - Das Finalidades
O presente instrumento tem por objetivo disciplinar as Atividades Complementares, em
atendimento ao disposto nas Diretrizes Curriculares Nacionais.
Integram o conteúdo programático das Atividades Complementares as seguintes
atividades:
programação de iniciação científica com atividades de pesquisa;
atividades de extensão;
desenvolvimento de atribuições próprias da monitoria;
seminários, simpósios, congressos, conferências e outros.
O conteúdo e a programação das Atividades Complementares serão objeto de análise e
deliberação do Conselho de Curso, ouvindo-se os professores e os alunos.
Para facilitar a participação dos alunos nas Atividades Complementares, na disposição
contida no item anterior, a Coordenação de Curso designará professores para o trabalho de
assessoramento, objetivando um melhor aproveitamento das potencialidades do estudante e a
consequente adequação com os objetivos próprios do curso.
IV - Das Atribuições do Núcleo de Atividades Complementares
São atribuições do coordenador do Núcleo de Atividades Complementares:
dar cumprimento a este Regulamento;
elaborar cronograma das atividades, acompanhando o seu desenvolvimento;
atualizar-se quanto à legislação vigente, promovendo as alterações neste
Regulamento que se fizerem necessárias;
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V - Atividades Válidas e Critérios de Validação
1. Atividades que podem ser Realizadas:
participação em palestras, congressos e simpósios;
cursos de línguas;
atividades de responsabilidade social e voluntariado;
cursos e seminários na área;
trabalhos publicados em congressos e revistas nacionais e internacionais;
iniciação científica;
visitas técnicas;
eventos culturais.
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VI - Fluxograma de Análise das Atividades Complementares
ALUNO DÁ ENTRADA NA SECRETARIA, PREENCHENDO FORMULÁRIO
ESPECÍFICO E ENTREGANDO OS DOCUMENTOS
ATIVIDADE ESTÁ PREVISTA NO
ELENCO ACEITO PELA FAM? OS
DOCUMENTOS ESTÃO CORRETOS?
O FORMULÁRIO ESTÁ
CORRETAMENTE PREENCHIDO?
N
DEVOLUÇÃO
AO ALUNO
S
ANÁLISE DO COORDENADOR
DEFERIDO?
N
DEVOLVIDO O PROCESSO À
SECRETARIA
S
COORDENADOR ENCAMINHA
FORMULÁRIO DE AC E DOCUMENTOS
PARA SETOR DE REGISTROS
REGISTRO DE HORAS NO PRONTUÁRIO DO ALUNO
E CONTABILIZAÇÃO DAS HORAS NO HISTÓRICO
ESCOLAR DO ALUNO
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Projeto Pedagógico – Curso de Fisioterapia
8.16.1. Atividades Complementares no curso de Fisioterapia
Através de atividades extraclasses, que visam complementar a formação integral dos
estudantes de graduação, as atividades acadêmicas curriculares complementares são um
conjunto de ações que possibilitam o reconhecimento e o desenvolvimento de habilidades,
conhecimentos e competências do estudante, inclusive dos adquiridos fora do ambiente
acadêmico. Visam também, através de um enfoque interdisciplinar, estimular os estudantes à
reflexão, a debater ideias, ao aprofundamento cultural e, por consequência, o desenvolvimento
da capacidade crítica, do exercício da cidadania e o aprimoramento da formação profissional.
As transformações pelas quais o mundo passa atualmente levaram a mudanças
significativas nos perfis profissionais. Se por um lado conduziu a um fechamento de postos de
trabalho e praticamente ao desaparecimento de muitas profissões tradicionais, levando a um
aumento exponencial da situação dramática do desemprego, por outro, colocou na ordem do
dia a necessidade de formação de profissionais flexíveis, que superem a condição de meros
executores de tarefas extremamente especializadas e tenham condições de materializar o
conhecimento em valores, atitudes e iniciativas inovadoras.
Faz-se necessário, por isso, desenvolver processos para superar as formas tradicionais
de se tratar o conhecimento. A ênfase na extrema especialização deve ceder espaços para uma
forma mais complexa e generalista na produção, sistematização e difusão do conhecimento. A
criatividade e a interdisciplinaridade, portanto, passaram a assumir uma importância central
em todas as esferas sociais, especialmente, no mundo do trabalho. Tais atividades curriculares
complementares, ao expor o estudante a situações/sensações, em ambientes intelectualmente
estimulantes, o leva a uma análise que engloba todos os conhecimentos apreendidos até o
momento, estimulando-o a buscar nas diversas fontes de conhecimento respostas para a
problemática exposta, portanto a utilizar a criatividade como ferramenta na busca de
conhecimentos.
Assim sendo, as AACC vêm se somar às atividades letivas desenvolvidas, com seriedade
e competência, em sala de aula, com a intenção de contribuir para a formação de nossos
estudantes.
Segundo o Parecer nº CNE/CES 1210/2001, as atividades complementares deverão ser
incrementadas durante todo o Curso de Graduação e as Instituições de Ensino Superior deverão
criar mecanismos de aproveitamento de conhecimentos, adquiridos pelo estudante, através de
estudos e práticas independentes presenciais e/ou à distância.
Podem ser reconhecidos:
- Monitorias e Estágios;
- Programas de Iniciação Científica;
- Programas de Extensão;
- Estudos Complementares;
- Cursos realizados em outras áreas afins.
- Participação em eventos científicos: congressos, simpósios, seminários, fóruns,
workshops, cursos, palestras, entre outros.
- Participação em eventos de extensão: feiras, exposições, entre outros.
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- Apresentação de trabalho em eventos científicos e/ou de extensão
- Organização de eventos científicos e/ou de extensão
- Participação em Grupos de Estudo/Pesquisa/Extensão
- Publicação de artigo científico
- Monitoria e Estágio extracurricular com supervisão
- Cursos de Aperfeiçoamento
- Gestão de órgãos de representação estudantil
- Participação em atividades esportivas devidamente registradas em confederações
Além das atividades externas que o estudante pode realizar conforme descrito acima,
consideram-se entre as AACC’s as atividades instrumentais e de difusão oferecidas pela
Faculdade das Américas - FAM por meio do departamento de AACC da instituição.
a. Atividades Instrumentais
Destinadas a possibilitar aos estudantes o contato com instrumentos importantes de
acesso à informação e ao conhecimento. Neste item estão inclusos a oferta de diferentes
cursos, tais como os de informática, de idiomas (inglês e espanhol), os de comunicação escrita e
oral e/ou de oratória, memorização, leitura dinâmica e de linguagem jurídica.
Esses cursos estão voltados a habilitar os estudantes para a leitura de textos acadêmicos
e/ou técnicos, fundamentais para os processos de formação e aprofundamentos nos estudos.
b. Atividades de Difusão
Destinadas a gerar oportunidades de exposição a temas que permitam a intercessão
entre diferentes áreas, o debate sobre questões contemporâneas relacionadas a aspectos da
vida social e profissional. Fazem parte desse rol as palestras e os cines-debate (exibição de
filmes ligados, diretas ou indiretamente, a área de conhecimento a fim de estimular debates),
minicursos visando o “aprofundamento” de temas abordados em sala e visitas técnicas.
Desta forma as AACC colaboram para a criação de um ambiente acadêmico, no qual a
diversidade, o debate e a reflexão estejam presentes e sejam para o estudante fator de
motivação para a construção e difusão do conhecimento, bem como para a percepção de sua
importância social.
O estudante poderá escolher, dentre as atividades estabelecidas nas AACC, as que
forem de seu interesse, desde que cumpra o mínimo de 213 horas no total, sendo que deverá
comprovar, através de documento hábil, nos prazos determinados para o desenvolvimento da
atividade.
8.17. Trabalho de Conclusão de curso (TCC)
A finalidade do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) do curso de Fisioterapia será a de
avaliar o desempenho do discente tendo em vista os objetivos gerais e o perfil do egresso
pretendido para o curso e de acordo com seu projeto pedagógico.
O TCC do Curso de Fisioterapia pressupõe as seguintes características:
- Ter forte embasamento teórico das unidades curriculares abordadas ao longo da
realização do curso;
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- Ter aplicabilidade prática como um projeto de fisioterapia;
- Possuir implementação de uma solução proposta, com aplicação julgada adequada;
- Possuir preferencialmente caráter interdisciplinar no próprio curso e/ou com outras
áreas de conhecimento;
- Fortemente recomendado que possua criatividade e inovação para solução de
problemas;
De caráter obrigatório, o projeto de curso (TCC) tem como objetivo consolidar a
formação do aluno, vinculando a integração de conhecimentos adquiridos no decorrer do curso
com a realidade da profissão do fisioterapeuta.
O projeto de curso (TCC) será realizado individualmente, no decorrer dos 7º e 8º
semestres do curso de Fisioterapia da Faculdade das Américas – FAM. Na gestão, execução e
acompanhamento do Projeto de curso (TCC), deverão estar envolvidos professores, os quais
sugerem temas de pesquisas e/ou montagem de protótipos que venham a ser de interesse dos
alunos, da Faculdade ou da comunidade.
O projeto de curso (TCC) deve ter seu início formalizado no penúltimo semestre letivo
do aluno, quando o aluno receberá de um professor coordenador do projeto de curso (TCC)
orientação com relação aos procedimentos, documentos e métodos que deverão fazer parte do
projeto de curso (TCC).
Os procedimentos para a realização do projeto de curso (TCC) são constituídos por
atividades que são definidas pelo Colegiado de Curso e Núcleo Docente Estruturante.
No curso de Fisioterapia, a avaliação do projeto de curso (TCC) será realizada através do
acompanhamento de cada atividade pelo professor orientador, sendo que na sua conclusão, o
trabalho deverá ser avaliado por uma banca de examinadores. Cabe ao orientador a atribuição
do conceito de aprovado ou reprovado.
A carga horária total atribuída ao projeto de curso (TCC) será de 160 horas, devendo ser
dividida igualmente entre o penúltimo e o último semestre do curso. No curso de Fisioterapia, o
projeto de curso (TCC) recebe a denominação de TCC-Elaboração do Projeto de TCC.
A seguir, é apresentado o regulamento da Faculdade das Américas – FAM, que contém
as normas institucionais de Projeto de curso (TCC) a serem seguidas pelos cursos de graduação:
1.
DA DEFINIÇÃO DO TCC E SUAS FINALIDADES
O presente regulamento tem por finalidade normatizar as atividades relacionadas ao
projeto de curso (TCC) (TCC I e TCC II), indispensável à colação de grau dos alunos do curso de
Arquitetura e Urbanismo da Faculdade das Américas – FAM, uma vez que este é componente
curricular obrigatório.
O TCC I e TCC II deverão ser elaborados na forma de uma monografia. A monografia
constitui atividade obrigatória para a conclusão do curso e consiste de um trabalho de pesquisa
individual e orientada sobre o tema relacionado aos conteúdos curriculares na área de
Arquitetura e Urbanismo.
O objetivo da monografia é o de propiciar aos alunos o aprimoramento teórico, o
estímulo à produção científica, à consulta de bibliografia especializada e uma melhoria na
análise crítica de fatos associados à área de Arquitetura e Urbanismo.
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Assim como no programa de estágio supervisionado, o TCC é coordenado pelo Núcleo de
Estudos, Atividades e Práticas da Faculdade das Américas, em conformidade com as Resoluções
existentes.
2.
DA OBRIGATORIDADE DO TCC
Não haverá, a qualquer título ou pretexto, dispensa do TCC, pelo seu caráter de
componente obrigatório para a integralização do curso.
O TCC deverá ser elaborado no decorrer dos 9º e 10º semestres do curso de Arquitetura
e Urbanismo, e receberá a denominação de TCC I e TCC II, respectivamente.
3.
DAS ATRIBUIÇÕES DO NÚCLEO DE ESTUDOS, ATIVIDADES E PRÁTICAS
São atribuições do Núcleo de Estudos, Atividades e Práticas:

Dar cumprimento a este Regulamento.

Elaborar cronograma das atividades do TCC, acompanhando o seu
desenvolvimento.

Atualizar-se quanto à legislação vigente sobre TCC, promovendo as alterações
neste Regulamento que se fizerem necessárias.

Acompanhar, junto aos professores orientadores, a elaboração do projeto de
pesquisa e sua aplicação.

Ao final dos 7º e 8º semestres, de posse dos resultados obtidos por meio das
análises finais dos professores orientadores, a Coordenação do Núcleo encaminhará à
Secretaria Acadêmica a relação de alunos aprovados e reprovados quanto à realização do TCC I
e TCC II, respectivamente.
4. DAS ATRIBUIÇÕES DO PROFESSOR ORIENTADOR
São atribuições do professor orientador:

Dar cumprimento a este Regulamento.

Frequentar as reuniões convocadas pelo Coordenador do Núcleo.

Informar, quando solicitado pelo Coordenador, a respeito do desenvolvimento
das pesquisas.

Avaliar a monografia entregue por cada aluno orientado.

Respeitar os prazo e datas de entrega dos relatórios e informações solicitados
pelo Núcleo.
5. DAS ATRIBUIÇÕES DO ALUNO
São atribuições do aluno:

Dar cumprimento a este Regulamento.

Comparecer às reuniões agendadas com os professores orientadores.

Respeitar os prazos e as datas de entrega dos relatórios parciais e da
monografia final solicitados pelo professor orientador.
6. DAS ETAPAS PARA A ELABORAÇÃO DA MONOGRAFIA
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A responsabilidade pela elaboração da monografia é exclusivamente do aluno.
A elaboração da monografia compreenderá etapas que serão desenvolvidas durante os
dois últimos semestres do curso de Arquitetura e Urbanismo (9º e 10º semestres), distribuídas
da seguinte forma:

Escolha do tema da monografia.

Desenvolvimento do projeto de pesquisa e da monografia.

Depósito da monografia em data fixada pelo Núcleo.
7. DA ESCOLHA DO TEMA DA MONOGRAFIA
A escolha do tema da monografia será feita pelo aluno e submetida à aprovação do
professor orientador.
8. DO DESENVOLVIMENTO DO PROJETO DE PESQUISA E DA MONOGRAFIA
Compete ao aluno no desenvolvimento do projeto de pesquisa:

Frequentar as reuniões programadas com o seu professor orientador.

Cumprir o calendário divulgado pelo Núcleo, quanto às etapas da realização do
TCC.

Elaborar a versão final de sua monografia, de acordo com o presente
regulamento e com as instruções de seu professor orientador;

Comparecer em dia, hora e local para apresentar e defender a versão final oral
da sua monografia.

Cumprir e fazer cumprir este regulamento.
O aluno deve elaborar seu projeto de monografia de acordo com as normas de ABNT
(Associação Brasileira de Normas Técnicas) vigentes à época do depósito da monografia.
9. DA ANÁLISE DA MONOGRAFIA
A versão entregue pelo aluno será avaliada por uma comissão que inclui,
obrigatoriamente, a participação de arquiteto(s) e urbanista(s) não pertencente(s) à própria
instituição de ensino, cabendo ao examinando a defesa do mesmo perante essa comissão.
Para que o TCC I ou TCC II seja aprovado, a nota atribuída deverá ser maior ou igual a
7,0 (sete).
10. DO DEPÓSITO DA MONOGRAFIA
A versão final da monografia resultante do TCC I e TCC II – deverá ser entregue em duas
vias, sendo uma delas em capa dura ao Núcleo de Estudos, Atividades e Práticas, em data
definida em calendário específico.
O aluno deverá, também, entregar uma via da versão eletrônica da íntegra do trabalho,
em quaisquer mídias que se fizerem necessárias.
11. DA RESPONSABILIDADE
O presente Regulamento poderá sofrer alterações, demandadas pelo Núcleo de Estudos,
Atividades e Práticas da Faculdade das Américas, desde que sejam observadas, no
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desenvolvimento das atividades pertinentes ao TCC, eventuais necessidades de mudança.
Casos omissos ao presente Regulamento serão resolvidos pelo Núcleo de Estudos,
Atividades e Práticas da Faculdade das Américas – FAM.
8.17.1. Trabalho de Conclusão do Curso de Fisioterapia
A Faculdade das Américas – FAM apresenta o regulamento do Trabalho de Conclusão de
Curso (TCC), que disciplina o processo de elaboração, apresentação e julgamento de
monografias de graduação incluindo a escolha do tema e a consequente orientação docente.
Tal monografia consiste em pesquisa e relato individual, trabalho científico para publicação
orientada por docente da instituição, abrangendo qualquer ramo afim à área de graduação.
A elaboração do trabalho de conclusão de curso tem como objetivo maior propiciar aos
acadêmicos a oportunidade de demonstrar o grau de conhecimento adquirido, de
aprofundamento temático, de estímulo à produção científica, à consulta de bibliografia
especializada e do aprimoramento da capacidade de interpretação e crítica das diversas
ciências e de sua aplicação.
A síntese do Regulamento do Trabalho de Conclusão de Curso encontra-se a seguir:
O Trabalho de Conclusão de Curso - TCC, mais que um simples pré-requisito para a
colação de grau, representa o amadurecimento do senso crítico acadêmico, desenvolvido ao
longo do curso de graduação.
Na iminência de conquistar seu diploma e ingressar no competitivo mercado de
trabalho, o acadêmico de fisioterapia não deve se limitar a aplicar técnicas e conhecimentos
adquiridos nos últimos anos, encarando-os como verdades absolutas. Deve, no entanto, estar
preparado para constantes inovações decorrentes das pesquisas científicas, analisando-as com
imparcialidade e sabendo diferenciar simples modismos de reais progressos terapêuticos.
Na elaboração do TCC, o acadêmico tem uma grande oportunidade para demonstrar sua
capacidade de selecionar, sintetizar e interpretar conhecimentos de fontes variadas para,
então, apresentá-los publicamente, de forma erudita e convincente.
Outrossim, o TCC representa um momento para despertar o apreço pela ciência, dando
início a novas carreiras acadêmicas, tão importantes para o desenvolvimento sócio-econômicocultural de um país.
É dentro dessa perspectiva que o curso de fisioterapia da Faculdade das Américas – FAM
planeja, estrutura e desenvolve a formação do futuro fisioterapeuta, buscando a atuação
profissional com visão intradisciplinar, interdisciplinar, transdisciplinar e interprofissional,
permitindo a reflexão contínua e uníssona entre os aspectos éticos e técnicos, tendo como
premissa fundamental o conhecimento renovado, compartilhado e cientificamente sustentado.
- Trabalho de Conclusão de Curso
1. Conceituação:
A primeira opção que o acadêmico deve considerar para o TCC é a realização de uma
pesquisa experimental ou clínica sobre tema único e específico, que apresenta e confronta os
resultados do autor com aqueles publicados na literatura nacional e internacional.
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Secundariamente o TCC pode, ainda, tratar-se de um estudo de recapitulação sobre um
tema bem delimitado, caracterizando uma pesquisa descritiva ou de revisão, no qual o autor
reúne, organiza, analisa e interpreta os dados apresentados pela literatura científica nacional e
internacional.
2. Aspectos Formais e Legais:
O curso de Fisioterapia da Faculdade das Américas – FAM atendendo ao disposto na Lei
9394/96-LDB, cap. IV, art. 43, alíneas I, II, III, IV, V, VI e VII, insere em seu plano curricular à
apresentação do Trabalho de Conclusão de Curso - TCC, para os estudantes formandos do 4o
ano letivo, objetivando a complementação e o coroamento do processo de ensino e de
aprendizado, representando uma determinação legal sine qua nom para a colação de grau de
bacharel em fisioterapia.
3. Objetivos:
a)
Fornecer ao estudante concluinte a oportunidade de demonstrar a suficiência
adquirida durante o curso de Fisioterapia;
b)
Possibilitar ao estudante a escolha livre de um tema ou assunto que,
desenvolvido sob a forma de monografia, faculte-lhe a oportunidade de tornar-se autor de um
trabalho acadêmico construído segundo normas metodológicas e científicas consagradas, tanto
no discurso escrito como no discurso oral;
c)
Preparar o estudante, por meio do planejamento, da estruturação e do
desenvolvimento de sua monografia, ao desafio de enfrentar saltos acadêmicos mais elevados.
4.
Diretrizes
Das disposições iniciais
a)
O estudante deve escolher área, tema e problema de pesquisa que sejam
viáveis, pois não existe produção de conhecimento sem a existência, na origem, de um
problema que requeira solução. O trabalho do pesquisador, mesmo que seja iniciante, consiste
em encontrar caminhos cientificamente aceitáveis que viabilizem a busca da solução do
problema original;
b)
Problema viável é aquele que pode ser examinado com os recursos científicos,
tecnológicos e financeiros disponíveis no momento e em prazo compatível com o calendário
acadêmico. Em outras palavras, o estudante deve demonstrar discernimento quanto à
viabilidade de suas escolhas, propostas e soluções;
c)
Definido o problema, passa-se à escolha do professor orientador temático e do
co-orientador (se for necessário), iniciando-se o processo de construção da monografia de
conclusão de curso, documentando-se o grau de conhecimento do estudante, bem como sua
maturidade acadêmica e sua capacidade de transformar as orientações recebidas em um texto
que seja coerente, lógico, conclusivo e cientificamente aceitável.
5.
a)
Dos orientadores metodológicos e temáticos
As orientações metodológicas, ou seja, as recomendações de cumprimento
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estrito às normas, eixos e padrões de formatação do TCC descritos neste manual, estão sob
responsabilidade do docente responsável pela disciplina “ rabalho de Conclusão de Curso”,
inserida nos períodos letivos finais da matriz curricular obrigatória do curso de fisioterapia;
b)
O orientador metodológico deve conduzir o TCC e fornecer aos estudantes, ao
início de cada período letivo, o calendário de agendamento de reuniões individuais,
estabelecendo também o número mínimo de encontros necessários ao adequado
acompanhamento da estruturação metodológica do trabalho;
c)
O orientador metodológico não deve ordenar modificações, inclusões ou
exclusões de assuntos, temas, capítulos ou qualquer outro aspecto caracteristicamente restrito
ao conteúdo do TCC, de responsabilidade exclusiva do orientador temático. Contudo, pode
apontar ideias e sugestões para a devida apreciação do estudante e do seu respectivo
orientador e co-orientador (se houver), mas jamais impondo-as;
d)
A presença do orientador metodológico no momento da arguição não é
obrigatória;
e)
Todos os docentes do curso de fisioterapia podem ser orientadores temáticos.
Havendo, por parte do estudante, a indicação da participação de profissionais e/ou docentes
externos à Faculdade das Américas – FAM na confecção do TCC, exige-se a aprovação do
currículo do profissional indicado pelo estudante junto à coordenação do curso, sendo o
profissional/docente externo incluído na monografia como co-orientador, porém não se
excluindo a necessidade da presença do orientador que seja docente do curso de fisioterapia;
f)
Docentes de outros cursos da Faculdade das Américas – FAM podem ser
incluídos como orientadores, dependendo da delimitação do problema básico de pesquisa,
porém não excluindo a necessidade da presença do professor que seja docente do curso de
fisioterapia da FAM, que nesse caso deve ser incluído no trabalho como co-orientador;
g)
O orientador temático não deve propor padrões metodológicos diferentes dos
apresentados neste manual, bem como deve evitar tecer comentários sobre outras
padronizações existentes, seja no âmbito nacional ou internacional, por melhor que sejam, pois
isso tende a causar confusão, tensão e sofrimento desnecessário do orientando. Sugestões
nesse sentido são bem vindas e devem ser encaminhadas por escrito à coordenação do curso
de Fisioterapia e aos orientadores metodológicos, de forma que futuras modificações possam
ser analisadas, estruturadas e inseridas em futuras revisões deste manual;
h)
São atribuições do orientador temático:
1.
Comparecer as reuniões convocadas pela coordenação do curso de fisioterapia
ou pelo(s) orientador(es) metodológico(s);
2.
Atender seus estudantes orientandos, na forma previamente acordada,
pautando-se pela solicitude, assiduidade e pontualidade;
3.
Estar presente no momento das defesas orais de seus orientandos, de acordo
com o calendário estipulado e previamente divulgado pela coordenação de curso;
4.
Cumprir e fazer cumprir as normas deste manual.
i)
A presença do orientador temático é obrigatória no momento da defesa oral do
TCC;
j)
O orientador temático pode solicitar a dispensa da orientação, mesmo após o
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preenchimento do termo de aceitação de orientação, mediante solicitação por escrito
encaminhada à coordenação do curso de fisioterapia, devendo essa ser devidamente
justificada, datada e assinada, aguardando tempo hábil determinado pelo coordenador para
que as alegações sejam analisadas e o estudante orientando informado da desistência, se for o
caso;
k)
Os orientadores metodológicos e temáticos, e eventualmente os coorientadores, devem atuar conjuntamente objetivando propiciar ao estudante orientando as
ferramentas necessárias para a adequada confecção do trabalho de conclusão de curso;
l)
A orientação temática e a co-orientação são voluntárias. Os orientadores e coorientadores receberão, após a defesa oral do trabalho de conclusão de curso, certificação
escrita referente às atividades cumpridas.
6.
Dos procedimentos discentes
a)
No início do 5°semestre do curso, o estudante deve preencher e entregar ao
coordenador do curso de Fisioterapia, em data previamente estabelecida e divulgada, a ficha
de orientação preliminar (formulário 1 do anexo);
b)
O tema, o professor orientador e, se for o caso, a presença de co-orientador são
de livre escolha do acadêmico, respeitando-se o limite máximo de 3 (três) estudantes
orientandos de cada turma para um mesmo orientador temático. Caso o orientador temático
julgue-se em condições de orientar mais do que 3 (três) estudantes de uma determinada
turma, e reconhecendo-se a necessidade desse procedimento, deve encaminhar solicitação por
escrito à coordenação do curso de fisioterapia para que haja, ou não, a devida autorização;
c)
O professor orientador que receber pedidos de orientação em número superior
ao estipulado e que queira manter o limite máximo de 3 (três) estudantes orientandos por
turma deve proceder a escolha dos projetos apresentados, recusando os demais independente
de justificativa;
d)
Ao final do 3o ano letivo o estudante deve preencher e entregar ao gestor do
curso de fisioterapia, em 3 (três) vias e em data limite previamente estabelecida e divulgada, o
termo de aceitação para orientação do TCC, devidamente assinada e datada pelo orientador
temático;
e)
Caso o estudante já tenha recebido duas recusas, deve procurar a coordenação
do curso de fisioterapia para que seja feita a indicação de um docente disponível para a
orientação temática;
f)
Eventuais alterações, substituições ou trocas em relação ao orientador temático
poderão ocorrer, ou não, mediante as seguintes condições:
1.
Solicitação por escrito encaminhada à coordenação do curso de fisioterapia,
devidamente justificada, datada e assinada;
2.
Anuência do orientador temático inicialmente escolhido;
3.
Entrega do termo de aceitação para orientação, devidamente assinada e datada
pelo novo orientador temático.
g)
Com a entrega do termo de aceitação para orientação de TCC inicia-se
formalmente o projeto de pesquisa, sendo deveres do estudante orientando:
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1.
Comparecer as reuniões convocadas pelo orientador metodológico e/ou pela
coordenação do curso de Fisioterapia;
2.
Definir calendário de encontros e/ou contatos com o orientador temático,
primando pela assiduidade e pela pontualidade;
3.
Estabelecer cronograma de atividades, apresentá-lo ao orientador temático e,
após aprovação, cumpri-lo rigorosamente;
4.
Entregar, quando solicitado, relatórios das atividades desenvolvidas;
5.
Comparecer em dia, hora e local determinados, visando a defesa de sua
monografia perante banca examinadora composta pelo orientador temático e por outros 2
(dois) professores indicados, que poderão ser membros do quadro docente da Faculdade das
Américas – FAM ou professores convidados de outras Instituições de Ensino Superior;
6.
Realizar, após discussão e análise com o orientador temático, as modificações,
inclusões ou exclusões sugeridas pela banca examinadora.
h)
No início do 7° semestre os estudantes devem entregar ao gestor do curso de
Fisioterapia uma síntese do TCC contendo:

tipo de TCC (experimental ou descritivo);

título provisório;

área de pesquisa;

problema(s) de pesquisa;

objetivos;

previsão da metodologia a ser usada;

indicações das bibliografias já pesquisadas (no mínimo 10 títulos).
i)
No caso de se tratar de pesquisa experimental, a síntese indicada no item
anterior será encaminhada pelo coordenador do curso à comissão de ética da fisioterapia,
presidida pelo coordenador e composta por 3 (três) outros docentes do curso, indicados ao
início de cada período letivo, sendo permitida a recondução sucessiva. Cada projeto será
avaliado por um membro da comissão de ética, sendo emitido um parecer por meio de um
relatório específico no prazo máximo de 30 dias.
j)
No final do 3o ano letivo os estudantes devem entregar ao orientador
metodológico um pré-projeto do TCC, que obrigatoriamente deve seguir a metodologia
estabelecida neste manual, contendo: capa, folha de rosto, sumário provisório, prévia da
apresentação com as devidas justificativas, introdução (revisão de literatura), objetivos e
cronograma de atividades (destacar o que já foi cumprido);
k)
A entrega do pré-projeto ao final do 3o ano letivo configura um dos critérios de
avaliação da disciplina “trabalho de conclusão de curso”. Adicionalmente, o pré-projeto
também se destina como mecanismo de qualificação do que já foi produzido pelo estudante;
l)
Cada estudante terá seu pré-projeto qualificado por um parecerista, interno ou
externo à Instituição, sendo sua identificação mantida em sigilo absoluto, respeitando-se
questões éticas inerentes à atividade em questão;
m)
As recomendações contidas no parecer de qualificação devem ser objeto de
profunda discussão e reflexão entre o estudante e seu orientador temático;
n)
Cada visita agendada com o orientador metodológico, bem como cada contato
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formal efetivado com o orientador temático, deve ser devidamente registrado em formulário
específico, permanecendo sob guarda e responsabilidade do estudante orientando;
o)
Em caso de pesquisa experimental com a participação de seres humanos, e
mediante a aprovação pela comissão de ética do pré-projeto no início do 3o ano letivo, é
obrigatório o preenchimento dos seguintes formulários:
1.
Termo de consentimento livre e esclarecido (TCLE) para participação em
pesquisa acadêmica;
2.
Declaração do voluntário;
3.
Termo de compromisso.;
4.
Inserção na Plataforma Brasil.
p)
No início do 4o ano letivo serão estabelecidos e divulgados pela coordenação do
curso de fisioterapia a data de entrega da monografia escrita e o período da defesa oral, que
ocorrerá sempre no final do último período letivo;
q)
A monografia escrita em seu formato preliminar deve ser entregue na
coordenação do curso de fisioterapia em 3 vias (uma original e duas fotocópias). No ato da
entrega, o estudante receberá um recibo da entrega do TCC e tomará ciência do calendário de
defesa oral;
r)
A ausência do estudante no dia da arguição implica na reprovação da
monografia e, consequentemente, da disciplina “ rabalho de Conclusão de Curso”, exceção
feita aos casos amparados pela lei 1.044 que encontram-se estipulados no regimento interno
Faculdade das Américas – FAM. Eventuais atrasos ao horário estipulado no calendário de
defesa oral, mesmo que justificados, implicarão na reprovação da monografia e,
consequentemente, da disciplina “ rabalho de Conclusão de Curso”;
s)
A ausência do orientador temático no dia da arguição do seu estudante
orientando, independente das justificativas apresentadas, implica no adiamento da defesa oral,
sendo responsabilidade da coordenação do curso de fisioterapia estipular nova data e horário
para a arguição, procurando, se possível, manter a formação original da banca examinadora.
7.
Dos critérios de avaliação
a)
Os estudantes serão avaliados pelos membros da banca examinadora, de acordo
com a escala de conceitos e níveis de análise, estipuladas em formulários específicos para cada
tipo de TCC (experimental ou descritivo);
b)
O critério de avaliação, obtido a partir da pontuação registrada pelo orientador
temático, pelo examinador 1 e pelo examinador 2 em cada um dos respectivos formulários
específicos de avaliação, seguirá a análise do somatório geral e do estabelecimento da média
aritmética, conforme formulários específicos para cada tipo de TCC;
c)
Conforme estabelecido nos formulários de avaliação, o estudante que obtiver
média aritmética inferior a 4,0 (quatro) inteiros estará reprovado, devendo refazer a disciplina
“ rabalho de Conclusão de Curso” na forma de dependência;
d)
O estudante que obtiver média aritmética entre 4,0 (quatro) e 6,0 (seis) inteiros
somente estará aprovado mediante a realização das correções apontadas pela banca
examinadora no momento da defesa oral, devendo entregar as respectivas correções para o
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orientador temático no prazo máximo de 7 (sete) dias. Nesse caso, o orientador temático deve
preencher formulário específico (formulário 10 do anexo), avaliando as correções com o
conceito “suficiente” ou “insuficiente”. Em caso de obtenção do conceito “suficiente”, 1,0 (um)
inteiro será acrescido a nota obtida na defesa oral. Em caso de obtenção do conceito
“insuficiente”, a nota atribuída inicialmente será mantida, ficando retido, nesse caso, o
estudante que tiver obtido a nota ,0 (quatro), devendo o mesmo refazer a disciplina “ rabalho
de Conclusão de Curso” na forma de dependência;
e)
O estudante que obtiver média aritmética entre 7,0 (sete) e 10,0 (dez) inteiros
estará aprovado sem restrições.
f)
A aprovação definitiva (notas finais entre 5,0 e 10,0 inteiros) somente será
consumada após a entrega do trabalho definitivo, devidamente corrigido e encadernado em
capa dura, no prazo máximo de 15 (quinze) dias após a defesa oral do TCC.
8.18. Educação das Relações Étnico-raciais e para o Ensino de História e Cultura
Afrobrasileira e Indígena e Educação Ambiental
As questões e temáticas que dizem respeito aos afrodescendentes e a Educação das
Relações Étnico-raciais e para o Ensino de História e Cultura Afrobrasileira e Indígena estão
incluídas nas Unidades Curriculares Competências e Habilidades da Prática em Fisioterapia,
Ética e Deontologia, Fundamentos e História da Fisioterapia, Observação de Prática
Supervisionada, Psicologia da Saúde, Ser Humano em Relação, Fisioterapia na Saúde da Mulher
e Fisioterapia na Saúde Coletiva, de maneira obrigatória. Além disso, também constam no
módulo do Core Curriculum - Culturas e Relações Étnico-Raciais e História e Sociedade de
maneira optativa.
Os alunos serão estimulados a participar de eventos, seminários, palestras ou minicursos, que abordem as relações étnico raciais, podendo contabilizar tempo para atividades
complementares.
Nestas aulas serão tratados os seguintes tópico:
- as formas de relações do trabalho;
- visão geral da gestão de pessoas;
- a importância das pessoas nas organizações;
- desenvolvimento pessoal;
- trabalho em equipe;
- gestão participativa;
- sistemas e subsistemas de recursos humanos praticados nas organizações;
- equipe de trabalho e relacionamento interpessoal;
- cultura, valores, atitudes e percepção;
- ética, cidadania e diversidade.
- Tendências da sociedade brasileira contemporânea.
- Temas de cidadania: desigualdades sociais, educação das relações étnico-raciais.
A integração da educação ambiental é trabalhada nas Unidades Curriculares: Saúde
Coletiva e Epidemiologia, Ser Humano em Relação, Patologia Geral, Recursos Biotecnológicos e
Empreendedorismo, de forma obrigatória. Também, no módulo do Core Curriculum, é oferecida
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na forma de módulo optativo, Educação Ambiental e Sustentabilidade. São abordando os
assuntos:
- sistemas de gestão ambiental – ISO 14001.
- Programas ambientais: energia, resíduos sólidos, poluentes atmosféricos, efluentes e
água.
- Trabalho: definições e evolução histórica.
- Valorização da atividade laboral na sociedade.
- A importância da satisfação no trabalho.
- Acidentes e doenças do trabalho.
- Normas técnicas de segurança e higiene no trabalho.
- Aspecto legal e técnico-prevencionista do acidente.
- Perícias e Laudos.
No decorrer do curso o assunto educação ambiental é sempre tratado de forma
transversal ao conteúdo abordado pelos professores, sempre fazendo a integração de forma
contínua e permanente.
Somada a abordagem do tema por meio das unidades curriculares, os alunos são
incentivados a participarem de eventos, seminários, palestras ou mini-cursos, que abordem o
tema da Educação ambiental.
O módulo do Core Curriculum de Libras é constituído como parte das Políticas de
Educação Inclusiva, constante no Plano de Desenvolvimento Institucional. A fim de vencer as
barreiras pedagógicas e de comunicação dos portadores de deficiência física ou sensorial no
meio acadêmico está a inserção do módulo, que apresenta a abordagem e uso da Língua
Brasileira de Sinais, oferecida de maneira optativa aos discentes do curso.
9.
ATENÇÃO AO DISCENTE
Fazem parte das políticas institucionais da FAM programas que visam ao acolhimento e
à ambientação do aluno ao projeto pedagógico e aos espaços da faculdade, a fim de promover
a sua participação efetiva na vida acadêmica. A atenção ao discente abrange os programas de
ambientação e de apoio acadêmico, estímulo à permanência do aluno no curso e organização
estudantil.
9.1.
Ambientação e Apoio Acadêmico
As atividades de ambientação têm por objetivo integrar o aluno ao curso. Consistem em
atividades de recepção aos alunos, realizadas no início de cada semestre letivo e na
ambientação ao projeto do curso (concepção pedagógica, proposta curricular, organização
curricular, perfil profissional do egresso, objetivos, matriz curricular, componentes curriculares
e processo avaliativo, dentre outros).
A ambientação tem, também, a função de acolhimento dos alunos ingressantes, no
sentido de integrá-los e orientá-los quanto aos processos acadêmicos e administrativos.
A FAM mantém, ainda, uma política que assegura o atendimento individualizado ao
aluno. Assim, desde o início e durante todo o curso, o coordenador e os professores, por meio
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de ações conjuntas, orientam os alunos quanto ao projeto pedagógico: objetivos do curso,
perfil do profissional a ser formado, mercado de trabalho, estágios, atividades
complementares, numa perspectiva inclusiva e visando ao pertencimento do aluno ao curso.
Além disso, o apoio acadêmico engloba todos os setores da FAM (Secretaria Acadêmica,
Biblioteca, Laboratórios Especializados – Brinquedoteca e Laboratórios de Informática e de
Comunicação Audiovisual – Núcleos de Apoio, Ouvidoria, Central de Atendimento ao Aluno), a
fim de proporcionar ao discente ambiente adequado ao êxito da aprendizagem.
Os Laboratórios poderão ser utilizados pelos alunos, com a participação de professores,
monitores e dos técnicos para aprofundamento da aprendizagem prática.
A Biblioteca terá horário de funcionamento durante os três turnos, incluindo os
sábados, sempre com profissionais habilitados para o melhor atendimento, para que os alunos
possam realizar suas pesquisas bibliográficas, leituras ou trabalhos em grupo. Além da
Biblioteca física, a FAM disponibiliza aos alunos os acervos eletrônicos das bibliotecas virtuais
conveniadas e a base de dados de pesquisa científica EBSCO. Para o acesso a esses acervos os
alunos contam com o suporte dos profissionais da Biblioteca.
O apoio acadêmico será reforçado, também, por manuais e guias com orientações sobre
as políticas institucionais da FAM e os Projetos Pedagógicos dos cursos.
9.2.
Estímulos à Permanência do Aluno
A FAM tem como compromisso promover a atenção integral ao aluno, visando garantir
sua inclusão na IES e oportunizando mecanismos que assegurem sua permanência, por meio do
acompanhamento das atividades e dos conteúdos do curso. Tem a preocupação de
proporcionar interfaces entre o conhecimento teórico e a experiência prática, assim como a
inserção em atividades de ensino, iniciação científica e extensão acadêmica.
O atendimento individual ao aluno busca identificar os obstáculos estruturais e
funcionais ao pleno desenvolvimento do processo educacional, intervindo pedagogicamente
para promover a aprendizagem. Fazem parte das ações de estímulos à permanência o
Programa de Orientação Pedagógica (POP) e o Incentivo às Atividades Acadêmicas.
9.2.1. Programa de Orientação Pedagógica (POP)
Nas últimas décadas, a influência do paradigma da inclusão sobre a sociedade tem
contribuído para que as adequações de acesso ao currículo escolar sejam alvo de debates e
políticas, exigindo das instituições de ensino superior e dos educadores o engajamento na
busca de recursos e programas capazes de romper os obstáculos à concretização de uma
educação inclusiva.
Indo ao encontro dessa prerrogativa, a Faculdade das Américas (FAM) reafirma seu
compromisso ético com a inclusão de todos os alunos e propõe o Programa de Orientação
Pedagógica (POP), na convicção de que as necessidades educacionais especiais não se
restringem ao campo das deficiências, mas incluem também aquelas resultantes das
dificuldades de aprendizagem que os alunos possam apresentar para o pleno desenvolvimento
de suas potencialidades.
O Programa de Orientação Pedagógica surge como proposta que visa atender às
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possíveis dificuldades de aprendizagem apresentadas pelos alunos, decorrentes,
principalmente, das carências em sua formação básica.
Embora, reconhecidamente, a solução para essas deficiências se insira num contexto
socioeducacional mais amplo, demandando um conjunto de políticas públicas e institucionais
que antecedem o acesso ao ensino superior e extrapolam os muros da faculdade, a FAM
reafirma o seu compromisso de atenção às diferenças, entendendo a diversidade como
expressão natural dos contextos educacionais. Portanto, o desenvolvimento de projetos
voltados à superação das dificuldades que se colocam à aprendizagem é condição indispensável
para que as diferenças não venham a se converter em desigualdades e exclusão.
O POP compreende, assim, uma das políticas de atenção ao aluno, que tem por objetivo
minimizar as consequências das defasagens sobre o processo de aprendizagem e reparar as
possíveis lacunas da formação básica, garantindo um patamar de conhecimentos essenciais que
possibilite aos discentes acompanhar o desenvolvimento dos estudos no curso.
É uma política institucional que busca a equiparação de oportunidades e condições que
envolvem o aprender, apoiando os alunos que, para suas aprendizagens, necessitam de ações
pedagógicas voltadas ao desenvolvimento de habilidades linguísticas, de raciocínio lógico e de
competências para o uso de ferramentas básicas da informática.
São objetivos do POP:

Desenvolver mecanismos de prevenção de possíveis dificuldades que os alunos
possam enfrentar durante o processo de adaptação ao universo acadêmico e no
desenvolvimento dos estudos.

Minimizar as deficiências de formação do aluno, que representem obstáculos à
sua efetiva participação na vida acadêmica.

Potencializar a aprendizagem dos alunos, proporcionando um aumento
qualitativo no domínio de conhecimentos básicos nas áreas da Matemática, Língua Portuguesa
e Informática.
As políticas do POP envolvem o diagnóstico, monitoramento e avaliação das dificuldades
de aprendizagem, bem como a oferta de mecanismos de nivelamento como uma possibilidade
de intervenção sobre essas dificuldades.
a)
Diagnóstico, monitoramento e avaliação das dificuldades de aprendizagem
As ações voltadas ao diagnóstico, monitoramento e avaliação das dificuldades de
aprendizagem envolvem os professores da FAM, os coordenadores de curso e os professores
que atuam nas atividades de apoio à aprendizagem e são aplicadas em diferentes momentos,
ou seja, no momento do ingresso e ao longo do curso.
No primeiro semestre letivo de cada curso, o diagnóstico é realizado por meio de análise
da prova do processo seletivo dos alunos ingressantes como ação voltada à sua inclusão,
considerando as suas dificuldades de aprendizagem e de desempenhos com a língua materna e
raciocínio lógico-matemático. E ainda, por meio das primeiras avaliações do curso, objetivando
identificar níveis de dificuldades relacionadas à leitura, interpretação e produção de textos em
Língua Portuguesa e à resolução de problemas em Raciocínio Lógico-Matemático.
No que tange ao diagnóstico, a sala de aula é o espaço que possibilita melhores
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condições para a identificação e avaliação das dificuldades de aprendizagem dos alunos. Essas
dificuldades devem, portanto, também ser mapeadas ao longo das unidades curriculares, de
acordo com os seguintes indicadores:

dificuldades relacionadas aos conhecimentos básicos da área de Matemática;

dificuldades relacionadas aos conhecimentos básicos no que tange à leitura e à
produção de textos escritos;

dificuldades relativas ao uso de recursos, ferramentas e aplicativos da
informática.
Tais indicadores devem ser observados e encaminhados à coordenação do curso, que
realiza o mapeamento dos alunos que necessitam de intervenção pedagógica. Esses alunos são,
então, convidados a participar de oficinas de nivelamento.
A progressão da aprendizagem dos alunos que participam das oficinas de nivelamento é
também objeto de avaliação pelo POP. Essa avaliação é realizada semestralmente e subsidia a
autoavaliação e o planejamento estratégico das ações desse Programa.
b)
Mecanismos de Nivelamento
A FAM oferece cursos de nivelamento, a partir de diagnóstico inicial, com vistas a
contribuir para o acompanhamento, com êxito, do curso escolhido pelo aluno.
Os Mecanismos de Nivelamento são oficinas organizadas em torno de atividades que
agem sobre diferentes habilidades, focalizando o desenvolvimento e organização do
pensamento nas operações de leitura, escrita e raciocínio lógico e o domínio de recursos
básicos da informática. As atividades de nivelamento são planejadas e conduzidas por
professores especialistas nas áreas em questão.
São três os Mecanismos de Nivelamento oferecidos pelo POP:
a) Oficina de Raciocínio Lógico;
b) Oficina de Língua Portuguesa;
c) Introdução à Informática.
1.
Oficina de Raciocínio Lógico
Geralmente, as dificuldades apresentadas pelos alunos na dimensão do raciocínio lógico
estão relacionadas à identificação e organização de dados para formulação de hipóteses, à
resolução de problemas, envolvendo conceitos matemáticos nas áreas dos números, das
operações, das grandezas e medidas, da análise da informação e das questões de espaço e
forma.
As causas das dificuldades podem ser de várias ordens, como: a carência na formação
anterior, as maneiras diferentes de compreender, elaborar e utilizar os conceitos, a diversidade
cultural, que traz um amplo espectro de significações possíveis para os conceitos.
Essas e outras possíveis causas das dificuldades passam, muitas vezes, pela depreciação
da própria capacidade para lidar com as questões do raciocínio lógico e seu uso, sobretudo na
Matemática.
A fim de que as dificuldades de aprendizagem não se tornem motivo de desistência do
curso e da formação e, também, para que as diferenças não se transformem em desigualdade e
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exclusão, a Oficina de Raciocínio Lógico promoverá atividades na perspectiva do contato do
aluno com conhecimentos essenciais.
Os conhecimentos a serem trabalhados tratarão tanto da Matemática, como da
organização do raciocínio, cuidando para que o aluno se sinta capaz e autoconfiante para
promover a continuidade de seu aprendizado com autonomia.
A oficina trabalhará com resolução de problemas e jogos envolvendo raciocínio
numérico. A ênfase será dada à troca de pontos de vista sobre formas de organização do
raciocínio, de modo a auxiliar o aluno na sua autoconfiança e na percepção de suas formas de
pensar.
2.
Oficina de Língua Portuguesa
As oficinas de Língua Portuguesa visam ao desenvolvimento e à consolidação de
competências de leitura e escrita. São destinadas aos alunos que, para melhor desenvolvimento
de suas aprendizagens, necessitem de intervenções no que se refere à produção e
interpretação de textos.
As atividades com vistas à produção textual focam a organização do pensamento para a
produção da escrita, revelada no encadeamento lógico das ideias, na utilização de recursos
coesivos como garantia da textualidade, no planejamento do texto a fim de promover a clareza
e a coerência, bem como na elaboração de paráfrases e de sínteses.
No que diz respeito à leitura, são desenvolvidos trabalhos voltados à depreensão de
significados autorizados pelo texto e pelo contexto, a fim de que o aluno possa aprofundar
progressivamente seus níveis de compreensão dos enunciados, tornando-se um leitor
realmente proficiente.
3.
Oficina de Introdução à Informática
Uma das dificuldades enfrentadas por alguns alunos refere-se ao domínio de recursos
básicos da informática. Essas dificuldades se agravam em função de características
socioeconômicas e culturais regionais ou mesmo de variáveis como a idade do aluno. Pesquisas
indicam que alunos com idade acima de 40 anos e que não possuem acesso às tecnologias da
informática tendem a ter mais dificuldades do que aqueles das gerações mais jovens que
tendem a assimilar e acompanhar mais rapidamente as mudanças frenéticas no campo das
tecnologias da informação e comunicação.
Tendo em vista o problema do analfabetismo digital, o POP definiu, então, como um dos
seus mecanismos de nivelamento a “Oficina de Introdução à Informática”, que contempla os
seguintes conteúdos de estudo:

Internet e redes sociais – Pesquisa/ E-mails/Download e Upload;

Gerenciamento de arquivos - Windows;

Editor de texto – Microsoft Office Word;

Apresentações e organograma - Microsoft Office Power Point;

Planilhas e Gráficos – Microsoft Office Excel.
As três modalidades de oficinas, integradas, permitem uma intervenção mais efetiva
sobre a natureza das dificuldades apresentadas pelos alunos, e são planejada para atender
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diferentes níveis de compreensão e desempenho.
9.2.2. Incentivo às Atividades Acadêmicas
O curso de Bacharelado em Fisioterapia apoiará a participação de seus alunos em
atividades de iniciação científica, nos programas de extensão e em eventos diversos, de
natureza educacional, cultural e científica, como estratégias do processo ensino-aprendizagem.
A participação dos alunos em projetos e programas de iniciação científica sempre
ocorrerá sob a orientação docente, fazendo parte da estratégia de aprendizagem e objetivando
o estreitamento da relação professor-aluno.
A FAM estimulará e incentivará os alunos dos cursos de graduação a produzirem artigos
científicos para, posteriormente, serem publicados em revista acadêmica, conforme critérios
estabelecidos pelo seu Conselho Editorial.
Quanto às atividades extensionistas, os professores terão papel fundamental no
incentivo à participação dos alunos, sempre sob as diretrizes e proposições da equipe
acadêmica, potencializando o projeto pedagógico do curso.
9.3.
Organização Estudantil
O corpo discente tem como órgão de representação o Diretório Acadêmico, com
regimento próprio, elaborado e aprovado pelos alunos, de acordo com a legislação vigente.
A representação tem por objetivo promover a cooperação da comunidade acadêmica e
o aprimoramento da instituição, vedadas atividades de natureza político-partidária.
Compete ao Diretório Acadêmico indicar os representantes discentes, com direito à voz
e voto, nos órgãos colegiados da FAM, vedada a acumulação.
O exercício da representação nos órgãos colegiados não exime o aluno do cumprimento
de suas obrigações escolares.
A FAM dá apoio aos estudantes no processo de organização dos diretórios acadêmicos,
além de associações culturais, artísticas e desportivas.
Portanto, a convivência estudantil nos campi da FAM é estimulada, mediante a oferta de
atividades acadêmicas, científicas, artísticas, culturais e desportivas.
9.4.
Ações decorrentes dos Processos de Avaliação do Curso
O Curso de Fisioterapia está integrado ao processo de avaliação institucional da FAM.
Cabe à Comissão Própria de Avaliação (CPA) organizar e implementar o processo de avaliação
institucional. A Comissão Própria de Avaliação (CPA) da FAM está organizada para o
cumprimento do que determina a Lei nº 10.861, de 14 de abril de 2004, e possui regulamento
específico para orientar, sistematizar, operacionalizar, realizar diagnósticos, apresentar
resultados e atuar de forma propositiva junto aos cursos, no que se refere às ações necessárias
para a melhoria destes.
A avaliação apresenta indicadores indispensáveis para a consecução dos objetivos
propostos no decorrer do curso. Esse processo não acontece isoladamente, alheio a todo o
curso, extrapola os aspectos intrínsecos e extrínsecos da Instituição. Os indicadores da
avaliação institucional retroalimentam o processo de formação, favorecendo as tomadas de
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decisões. Os indicadores obtidos na avaliação interna e externa permitirão a avaliação de
processos, o planejamento e a melhoria do processo educativo. Nesse sentido, a avaliação ao
gerar dados qualitativos favorece o desempenho educativo como um todo e a melhoria da
qualidade do ensino que é nossa meta precípua.
Para organizar, implementar, desenvolver e acompanhar o processo de auto avaliação, a
CPA da FAM conta com a Coordenadoria de Avaliação Institucional, vinculada à Diretoria, com a
finalidade de coordenar todos os trabalhos envolvidos neste processo.
O processo de auto avaliação conta com a participação de toda a comunidade
acadêmica. São aplicados diversos instrumentos e, particularmente, os destinados à avaliação
de desempenho institucional, de gestão, de projeto pedagógico e de infraestrutura
(questionários abertos, fechados e entrevistas), com a participação dos professores, alunos,
diretorias, coordenações e do pessoal técnico-administrativo.
A CPA encaminha à direção superior da FAM os resultados das avaliações periódicas,
nelas incluindo as avaliações das condições de ensino, realizadas pelo MEC, bem como os
resultados do ENADE, para posterior indicação de ações corretivas de pontos fracos e de
fortalecimento dos aspectos positivos do ensino, da iniciação científica, da extensão, dos
recursos humanos e das instalações, por parte dos órgãos e núcleos da instituição.
A CPA emite relatório anual para a Diretoria, sobre o monitoramento do Plano de
Desenvolvimento Institucional. No exercício de suas atividades, a CPA mantém articulação
permanente com todos os setores acadêmico-administrativos da FAM, interagindo
permanentemente com os atores do processo institucional e de aprendizagem. Também
mantém articulação com os órgãos do MEC responsáveis pelo desenvolvimento do Sistema
Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES).
Os dados coletados nas pesquisas com os diversos segmentos e os resultados das
avaliações internas e externas são subsídios para o planejamento estratégico da Instituição e
dos cursos, servindo como base para a aprendizagem organizacional, o replanejamento, a
atualização de programas e projetos pedagógicos, formulação e revisão de políticas,
retroalimentando a gestão acadêmico-administrativa.
As concepções basilares no processo de avaliação são formativas e dialógicas. O
processo avaliativo identifica as potencialidades de cada um e do grupo, e contribui para que os
mecanismos de aprendizagem ganhem significados e gerem efeitos educativos
transformadores.
A CPA funciona junto à Diretoria da Faculdade e o Colegiado de Curso, que providencia a
infraestrutura física e tecnológica, bem como os recursos humanos e financeiros necessários ao
desenvolvimento de suas atividades.
A Faculdade das Américas utiliza o processo de auto avaliação como um processo de
aferição que permite o autoconhecimento institucional, a correção e o aperfeiçoamento das
ações institucionais.
O processo de auto avaliação constitui-se em uma prática educativa que, participada
por todos os segmentos, atua como um elemento sinalizador do desempenho institucional,
expressando a eficácia social de suas atividades e a eficiência de seu funcionamento, diante de
um mercado extremamente competitivo, exigente e interativo.
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Entende-se, portanto, que o principal objetivo da avaliação institucional é o de
promover a realização autônoma do projeto institucional, de modo a garantir a qualidade
acadêmica no ensino, na pesquisa, na extensão, na gestão e no cumprimento de sua
pertinência e responsabilidade social. Tal avaliação corresponde a um processo contínuo
através da qual a instituição constrói conhecimento sobre sua própria realidade, buscando
compreender os significados do conjunto de suas atividades para melhorar a qualidade
educativa e alcançar maior relevância social. Para tanto, a auto-avaliação deve sistematizar
informações, analisar coletivamente os significados das realizações, desvendar formas de
organização, administração e ação, identificar pontos fortes e potencialidades, bem como
pontos fracos, e contribuir com estratégias de superação de problemas.
Assim sendo, a auto-avaliação, de acordo com a concepção de planejamento
previamente elaborado, detecta as distorções entre o planejado e o que está sendo executado
e as corrige, adequando a instituição às demandas da sociedade.
Pode-se, portanto, concluir que o processo de auto-avaliação permite uma visão global
da instituição sob uma dupla perspectiva:

O objeto de análise é o conjunto de dimensões, estruturas, relações, atividades,
funções e finalidade da instituição, centrado em suas atividades de ensino, pesquisa e
extensão, segundo os diferentes perfis e missões institucionais. Está compreendida, na
avaliação da instituição, a gestão, a responsabilidade e compromissos sociais e a formação
acadêmica e profissional com vistas a repensar sua missão para o futuro;

Os sujeitos da avaliação são os conjuntos de professores, alunos, técnicoadministrativos e membros da sociedade civil organizada, de modo a garantir a não existência
de maioria absoluta por parte de um dos segmentos representados.
O sucesso do projeto de auto-avaliação é possível a partir dos seguintes pré-requisitos:
a)
Equipe de coordenação eficiente – para planejar e organizar as atividades e
manter o interesse pela avaliação, sensibilizando a comunidade e fornecendo assessoramento
aos diferentes setores da instituição, refletindo sobre o processo:
b)
Participação dos integrantes da instituição, pois o envolvimento dos atores – por
diferentes que sejam entre si – auxilia na construção do conhecimento gerado na avaliação;
c)
Compromisso explícito dos dirigentes das instituições em relação ao processo
avaliativo;
d)
Informações válidas e confiáveis: a informação fidedigna é o elemento
fundamental do processo avaliativo e sua disponibilização pelos órgãos pertinentes da
instituição é prioritária;
e)
Uso efetivo dos resultados: o conhecimento que a avaliação interna proverá à
comunidade institucional deve ter uma finalidade clara de planejar ações destinadas à
superação das dificuldades e ao aprimoramento institucional.
A comissão Própria de Avaliação (CPA) da Faculdade das Américas efetua o processo de
auto-avaliação a partir da análise das seguintes dimensões:
1)
A missão da instituição e o plano de desenvolvimento institucional – PDI;
2)
A política para o ensino, a pesquisa, a pós-graduação, a extensão e as
respectivas formas de operacionalização, incluídos os procedimentos para estímulo à produção
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acadêmica, as bolsas de pesquisa, de monitoria e demais modalidades;
3)
A responsabilidade social da instituição, considerada especialmente no que se
refere à sua contribuição em relação à inclusão social, ao desenvolvimento econômico e social,
à defesa do meio ambiente, da memória cultural, da produção artística e do patrimônio
cultural;
4)
A comunicação com a sociedade;
5)
As políticas de pessoal, as carreiras do corpo docente e do corpo técnicoadministrativo, seu aperfeiçoamento, desenvolvimento profissional e suas condições de
trabalho;
6)
Organização e gestão da instituição, especialmente o funcionamento e
representatividade dos colegiados, sua independência e autonomia na relação com a
mantenedora, e a participação dos segmentos da comunidade universitária nos processos
decisórios;
7)
Infraestrutura física, especialmente a de ensino e de pesquisa, biblioteca,
recursos de informação e comunicação;
8)
Planejamento e avaliação, especialmente os processos, resultados e eficácia da
auto-avaliação institucional;
9)
Políticas de atendimento aos estudantes;
10)
Sustentabilidade financeira, tendo em vista o significado social da continuidade
dos compromissos na oferta da educação superior.
O projeto de auto avaliação compreende as seguintes etapas:
A.
PLANEJAMENTO
A elaboração do programa de avaliação institucional compreende a definição de
objetivos, estratégias, metodologia, recursos e calendário das ações avaliativas. O calendário
contempla os prazos para execução das ações principais e datas de eventos (reuniões,
seminários etc.) observando igualmente os prazos estabelecidos pela Portaria nº 2051/04, que
regulamenta o SINAES.
O planejamento, discutido com a comunidade acadêmica, leva em consideração as
características intrínsecas da instituição.
B.
SENSIBILIZAÇÃO
No processo de auto-avaliação, na sensibilização busca-se o envolvimento da
comunidade acadêmica na construção da proposta avaliativa, por meio da realização de
reuniões, palestras e outros meios de comunicação. A sensibilização está presente tanto nos
momentos iniciais, quanto na continuidade das ações avaliativas.
C.
DESENVOLVIMENTO
No desenvolvimento do processo de avaliação institucional, a CPA assegura-se a
coerência entre as ações planejadas e as metodologias adotadas a articulação entre os
participantes e a observância aos prazos.
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Projeto Pedagógico – Curso de Fisioterapia
Esta etapa consiste, especialmente, na:

realização de reuniões ou debates de sensibilização;

sistematização de demandas, ideias ou sugestões oriundas dessas reuniões;

realização de seminários internos;

definição da composição dos grupos de trabalho, atendendo aos principais
segmentos da comunidade acadêmica;

construção de instrumentos para coleta de dados: entrevistas, questionários,
grupos focais e outros;

definição da metodologia de análise e interpretação dos dados;

definição das condições materiais para o desenvolvimento do trabalho;

definição de formato de relatório de auto-avaliação;

definição de reuniões sistemáticas de trabalho;

elaboração de relatórios;

organização e discussão dos resultados com a comunidade acadêmica e
publicação das experiências.
Realizam-se, nesta etapa, pesquisas de opinião junto a quatro segmentos distintos da
IES. a saber: Docentes, Discentes, Técnicos Administrativos e Sociedade Civil Organizada. Os
formulários para preenchimento das pesquisas são disponibilizados, em forma digital e
impressa, em diversas estações da Faculdade e no sistema web da faculdade, de modo a
permitir o amplo acesso dos públicos-alvo da pesquisa.
Após o período de aplicação da pesquisa, os dados obtidos são consolidados, na forma
de relatórios, de modo a permitir a análise e interpretação dos resultados obtidos.
D.
CONSOLIDAÇÃO
Esta etapa consiste na elaboração, divulgação e análise do relatório final.
Contempla, também, a realização de um balanço crítico do processo avaliativo e de seus
resultados em termos da melhoria da qualidade da instituição.
D.1. RELATÓRIO
O relatório final de avaliação interna tem por objetivo expressar o resultado do processo
de discussão, de análise e interpretação dos dados advindos do processo de auto-avaliação.
Os destinatários do relatório são os membros da comunidade acadêmica, os avaliadores
externos e a sociedade. Considerando essa diversidade de leitores, são fundamentais a clareza
na comunicação das informações e o caráter analítico e interpretativo dos resultados obtidos.
O relatório final deve apresentar sugestões para ações de natureza administrativa,
política, pedagógica e técnico-científica a serem implementadas.
D.2. DIVULGAÇÃO
A divulgação, como continuidade do processo de avaliação interna, oportuniza a
apresentação pública e a discussão dos resultados alcançados nas etapas anteriores. Para
tanto, são utilizados diversos meios, tais como: reuniões, documentos informativos (impressos
e eletrônicos), seminários e outros. A divulgação propicia, ainda, oportunidades para que as
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Projeto Pedagógico – Curso de Fisioterapia
ações concretas oriundas dos resultados do processo avaliativo fossem tornadas públicas à
comunidade interna.
D.3. BALANÇO CRÍTICO
Ao final do processo de auto-avaliação, é necessária uma reflexão sobre o mesmo,
visando a sua continuidade. Assim, uma análise das estratégias utilizadas, das dificuldades e dos
avanços apresentados permitiu planejar ações futuras.
Deste modo, o processo de auto-avaliação proporciona não só o autoconhecimento
institucional, o que em si é de grande valor para a instituição, mas será também um balizador
da avaliação externa.
9.5.
Procedimentos de Avaliação dos Processos de Ensino-Aprendizagem
Por meio das diretrizes indicadas na Resolução CONSUC e em consonância às políticas
de ensino de graduação da FAM, considera-se que o pressuposto da avaliação possibilita a
reflexão sobre o processo ensino-aprendizagem como um todo. A avaliação constitui-se,
portanto, em um lugar para o professor identificar as dificuldades e avanços de seus alunos,
para avaliar a pertinência de suas próprias práticas, procedimentos, instrumentos e materiais. A
avaliação permite, ainda, diferenciar os erros que são próprios do processo de construção do
conhecimento de outros que são sistemáticos, de modo a não perder de vista a relação entre o
trabalho docente e os resultados do processo ensino-aprendizagem, a fim de organizar novas
metodologias, práticas pedagógicas e intervenções.
Do ponto de vista procedimental, o Colegiado de Curso poderá deliberar sobre o
sistema de atribuição de notas para cada avaliação com base nos seguintes critérios:
I - a nota final será registrada de 5 (cinco) em 5 (cinco) décimos, de 0 (zero) a 10 (dez);
II - de um total de três notas parciais, cada uma com valor de 0 (zero) a 5 (cinco), será
composta a nota final, pela soma das duas maiores notas parciais, desprezando-se, assim, a
menor delas;
III - a nota mínima para aprovação em cada unidade curricular e no Core Curriculum é
6,0 (seis);
IV - a primeira, a segunda e a terceira notas parciais correspondem respectivamente ao:
a - conjunto das avaliações do desempenho do aluno na primeira metade do semestre
letivo, denominada Avaliação 1 (A1);
b - ao conjunto das avaliações do desempenho do aluno durante a segunda metade do
semestre letivo, denominada Avaliação 2 (A2);
c - a uma avaliação-síntese do desempenho do aluno na unidade curricular, denominada
Avaliação Integrada (AI).
V - a terceira atividade avaliativa tem caráter optativo e podem submeter-se a ela todos
os alunos interessados, seja porque não tenham obtido aprovação com base nas duas primeiras
notas parciais, seja porque pretendam aumentar a nota obtida com base nas duas primeiras
notas parciais;
VI - a terceira atividade avaliativa realizar-se-á após o período de recesso/férias
escolares de final de semestre.
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Projeto Pedagógico – Curso de Fisioterapia
A frequência exigida para aprovação é de, no mínimo, 75% (setenta e cinco por cento)
em cada componente curricular.
A progressão dos alunos nos módulos dos Cursos Superiores de Graduação independe
da aprovação nos componentes do currículo. O aluno efetuará matrícula nos módulos na
sequência oferecida pela Faculdade.
A integralização curricular é feita mediante cumprimento da carga horária total prevista,
incluindo unidades curriculares, Core Curriculum, projetos integrados, estágios, práticas
profissionais (Laboratórios Integrados) e práticas de ensino, atividades complementares,
conforme Projeto Pedagógico do Curso.
A aprovação em cada componente curricular é regida pelos seguintes critérios:
- Unidade Curricular – obtenção de nota final mínima igual a 6,0 e frequência mínima de
75%. O aluno que não obtiver a frequência mínima e/ou a nota mínima exigidas é considerado
reprovado na unidade e deverá refazê-la, em sua totalidade, em turma regular, no semestre em
que a mesma for oferecida, respeitada a compatibilidade de horários ou, nas mesmas
condições, ao final do curso;
- Core Curriculum – obtenção de nota final mínima igual a 6,0 e frequência mínima de
75%. O aluno que não obtiver a frequência mínima e/ou a nota mínima exigidas é considerado
reprovado e deverá cursar novamente o Core para cumprir a carga horária exigida pelo curso. O
aluno poderá refazer a core discipline reprovada ou optar por outra, à sua escolha;
- Práticas profissionais (Laboratórios Integrados), práticas de ensino e projetos
integrados – vinculada à aprovação em, pelo menos, uma das Unidades Curriculares que
compõem o módulo;
- Estágio Supervisionado – vinculada à efetiva realização das horas previstas para cada
projeto de estágio, segundo orientação e acompanhamento de um professor responsável pela
supervisão da atividade;
- Atividades Complementares – cumprimento da totalidade das horas previstas pelo
Projeto Pedagógico do Curso.
A situação em que o aluno não obtiver aprovação em qualquer componente curricular
denominar-se-á regime de pendência acadêmica. O aluno com pendência acadêmica que
desejar prosseguir seus estudos deverá matricular-se obrigatoriamente no componente
curricular, em turma regular, e está submetido às mesmas exigências de frequência, de
aproveitamento e de cumprimento das cláusulas contratuais pactuadas no ato da matrícula ou
rematrícula.
O projeto de curso (TCC) Superior de Graduação deverá prever, quando do ingresso, a
análise das atividades profissionais e dos conhecimentos prévios dos alunos, visando, quando
for o caso, aceleração de estudos e flexibilidade do percurso curricular. A Instituição poderá
propor alternativas, tais como aulas, atividades, programas, ciclos, projetos, a fim de intervir
nas dificuldades identificadas na avaliação das aprendizagens dos alunos.
O registro da frequência escolar é de responsabilidade do professor, sua verificação do
Coordenador de Curso, e o seu controle do Centro de Registro e Controle Acadêmico, o qual
comunicará os resultados aos setores competentes da Faculdade das Américas.
O Curso de Bacharelado em Fisioterapia da Faculdade das Américas estimula e incentiva
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Projeto Pedagógico – Curso de Fisioterapia
a prática de avaliações interdisciplinares tanto no âmbito das Unidades Curriculares específicas
do curso, como das Unidades Curriculares compartilhadas com outras áreas de formação.
10.
CORPO DOCENTE
O corpo docente do curso de Fisioterapia abrange os seguintes indicadores:
coordenador de curso (atuação, experiência e carga horária); Núcleo Docente Estruturante
(NDE); corpo docente (titulação, experiência, regime de trabalho, produção/publicação e
relação docente/aluno); colegiado de curso; conforme detalhamento abaixo.
As políticas de recursos humanos da FAM estão de acordo com as constantes no PDI,
haja vista que os docentes para os dois primeiros anos do curso de Bacharelado em Fisioterapia
foram devidamente selecionados por meio de rigoroso processo seletivo, que levou em
consideração a titulação do candidato, a experiência acadêmica, o conhecimento técnicocientífico, assim como a experiência profissional, que, em conjunto, enriquecem o processo de
ensino-aprendizagem, em razão de conteúdos específicos das unidades curriculares.
Os professores serão contratados em regime TI, TP e Horista, e receberão os respectivos
vencimentos em conformidade com o plano de carreira. A IES oferecerá periodicamente cursos
de formação e capacitação para docência.
O plano de carreira docente da FAM foi protocolado perante a Delegacia Regional do
Trabalho (DRT), observando-se os critérios específicos para a promoção na forma horizontal e
vertical.
10.1 Núcleo Docente Estruturante (NDE)
O Núcleo Docente Estruturante (NDE) do curso de Bacharelado em Fisioterapia será
composto por cinco docentes, conforme estabelece a Resolução do CONAES nº 1/2010 e a
Resolução CONSUC nº 5 de 30/08/2010. Além disso, os membros atendem aos requisitos de
titulação e regime de trabalho, exigidos pela referida legislação.
Eis a relação dos membros do NDE e suas respectivas titulações e regimes de trabalho:
Docente
Adriana Fanelli
Carlos Eduardo Panfílio
Elizabeth Yu Me Gemignani
Fábio de Faro Passos
Luciana Gimenes Parada dos Santos
Renata Alqualo Costa
Titulação
Mestre
Mestre
Doutora
Doutor
Doutora
Regime de trabalho
Tempo Parcial
Tempo Integral
Tempo Integral
Tempo Parcial
Tempo Integral
Mestre
Tempo Parcial
Com base no quadro acima, a titulação dos membros que compõem o NDE do curso de
Fisioterapia equivale a 100% de docentes com titulação em pós-graduação stricto sensu, sendo
50% mestres e 50% doutores. Quanto ao regime de trabalho, 100% estão vinculados sob o
regime de tempo integral e parcial.
As comprovações dos títulos e regimes de trabalho dos membros do NDE estão
armazenadas em pastas individuais, arquivadas no setor responsável da FAM e à disposição da
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Projeto Pedagógico – Curso de Fisioterapia
comissão verificadora para apreciação na época da avaliação in loco, para fins de autorização
do curso.
10.2. Atuação do Núcleo Docente Estruturante - NDE
O NDE do curso de Fisioterapia possui atribuições acadêmicas de acompanhamento e
atuação na concepção, consolidação e contínua atualização do projeto pedagógico. Além
destas, destacam-se também:

Contribuir para a consolidação do perfil profissional do egresso do curso;

Zelar pela integração curricular interdisciplinar entre as diferentes atividades de
ensino constantes no currículo;

Analisar, anualmente, o PPC e propor alterações para possíveis adequações às
Diretrizes Curriculares Nacionais, às exigências do mercado de trabalho e aos avanços no
campo de ensino, da iniciação científica, da extensão e das práticas contemporâneas, além da
articulação com as políticas didático-pedagógicas e com o Plano de Desenvolvimento
Institucional (PDI);

Zelar pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de
graduação;

Analisar e avaliar os planos de ensino à luz do PPC, recomendando à
Coordenadoria do Curso possíveis alterações e atualizações;

Propor melhorias na qualidade do ensino ofertado.
A alteração e permanência dos membros do NDE serão verificadas anualmente, no início
de cada semestre letivo, com base no corpo docente alocado no curso e na legislação vigente.
O Coordenador do Curso terá o papel de proporcionar adequada articulação do NDE
com o Colegiado do Curso, com o objetivo de aprimorar o processo de oferta do curso e o
cumprimento das normas legais aplicáveis. Cabe ainda à Coordenação oferecer apoio técnicoadministrativo ao NDE para o seu pleno funcionamento.
Por fim, os membros serão incentivados e estimulados pela FAM, por meio de ações de
capacitação didático-pedagógica e de cunho financeiro, a permanecerem no NDE para manter a
qualidade do curso e o bom relacionamento entre o corpo social e os dirigentes da instituição.
10.3. Coordenador de Curso
A coordenação do curso de Fisioterapia estará a cargo do professor Ms. Carlos Eduardo
Panfílio, contratado sob o regime de tempo integral.
O Coordenador do Curso de Fisioterapia da Faculdade das Américas (FAM), Prof. Carlos
Eduardo Panfílio é Mestre em Reabilitação pela Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP
(2000), Especialista em Biociências pela Universidade Nove de Julho – UNINOVE (2000) e
Graduado em Fisioterapia pela Universidade de Formação, Educação e Cultura do ABC (1992).
Foi Fisioterapeuta da Seleção Brasileira de Basquete Masculino - Adulto (1992-1995), fiscal
Nível 3 do CREFITO - SP (1996-2004), coordenador do Curso de Fisioterapia e professor de
História da Profissão e Fundamentos de Fisioterapia na Universidade Bandeirante - UNIBAN
(1993-1995), diretor da Clínica de Fisioterapia da UNIFEC (1995-1997), coordenador do Curso
de Fisioterapia da Universidade de Guarulhos (UnG) e professor de Anatomia Humana e
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Projeto Pedagógico – Curso de Fisioterapia
História da Profissão e Fundamentos de Fisioterapia (1995-1997), professor de Anatomia
Humana na Universidade Cruzeiro do Sul – UNICSUL (1997 – 1999), diretor Administrativo da
UNIFISIO-UNIMED (1997-2001), coordenador do Curso de Fisioterapia da Universidade Nove de
Julho - UNINOVE e professor de Anatomia Humana e História da Profissão e Fundamentos de
Fisioterapia (1998-2001), professor de Anatomia Humana na Instituto Educacional Prof. Pascale
Cascino (1999 – 2001), coordenador do Curso de Fisioterapia do Centro Universitário São
Camilo e professor de Anatomia Humana e História da Profissão e Fundamentos de Fisioterapia
(2000-2002), professor de Anatomia Humana e História da Profissão e Fundamentos de
Fisioterapia na Universidade São Marcos (1999 – 2007), professor de Anatomia Humana na
Universidade Metodista de SP - UMESP (1999 – 2008), professor Anatomia Humana na
UNIANCHIETA (2006 – 2010), diretor da Área da Saúde, coordenador do curso de fisioterapia e
coordenador do Centro Clínico de Saúde Integral da Universidade Municipal de São Caetano do
Sul - USCS (2002-2013). Atualmente é professor na área de Anatomia Humana na Universidade
Paulista (UNIP), professor do curso de Medicina da FAM e doutorando pela Universidade
Federal de São Paulo (UNIFESP) na área Interdisciplinar em Ciências da Saúde.
10.4. Atuação do Coordenador
O coordenador do curso de Bacharelado em Fisioterapia, de acordo com os termos
estabelecidos pelo Regimento da FAM, participará ativamente do Colegiado de Curso e do
Núcleo Docente Estruturante, bem como representará o curso nas reuniões do Conselho
Superior Consultivo.
É o profissional responsável pela normalidade acadêmica e administrativa de
funcionamento do curso, bem como pelo bom relacionamento entre alunos e docentes, tendo
como competências:

Distribuir encargos de ensino, pesquisa e extensão entre seus professores,
respeitada a formação acadêmico-científica de cada um;

Aprovar os conteúdos programáticos das unidades curriculares;

Emitir parecer sobre os projetos de ensino, pesquisa e de extensão que lhe
forem apresentados;

Pronunciar-se sobre aproveitamento de estudos e adaptações de alunos;

Opinar sobre admissão, promoção e afastamento de seu pessoal docente;

Acompanhar o desenvolvimento dos programas de ensino, bem como a
frequência e a pontualidade dos professores;

Acompanhar o desenvolvimento dos programas de ensino, bem como a
frequência e a pontualidade dos tutores;

Superintender todas as atividades da Coordenadoria, representando-a junto às
autoridades e órgãos da Faculdade;

Convocar e presidir as reuniões do Colegiado de Curso;

Acompanhar a execução das atividades programadas, bem como o desempenho
e a assiduidade dos professores, alunos e do pessoal técnico-administrativo sob sua supervisão;

Apresentar semestralmente ao Colegiado de Curso e à Diretoria, relatório das
atividades da Coordenadoria;
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Projeto Pedagógico – Curso de Fisioterapia

Sugerir a contratação ou dispensa do pessoal docente, técnico-administrativo,
tutores e monitores;

Encaminhar ao setor responsável pelo controle acadêmico, nos prazos fixados
pelo Diretor, os relatórios e informações sobre avaliações e frequência de alunos;

Promover periodicamente, a avaliação das atividades e programas do Curso,
assim como dos alunos e do pessoal docente e não-docente nele lotado;

Propor ou encaminhar proposta, na forma do Regimento, para a criação de
cursos e o desenvolvimento de projetos de pesquisa e programas de extensão ou eventos
extracurriculares, culturais ou desportivos;

Distribuir encargos de ensino, pesquisa e extensão entre seus professores,
respeitadas as especialidades;

Decidir, após pronunciamento do professor da unidade curricular, sobre
aproveitamento de estudos e adaptações de alunos;

Delegar competência, sem prejuízo de sua responsabilidade;

Exercer as demais competências que lhe sejam previstas em lei e no regimento,
ou designadas pelo Diretor Geral.
Na qualidade de Presidente do Colegiado de Curso compete:

Convocar e presidir as sessões e demais atividades deste órgão;

Determinar a ordem dos trabalhos das sessões;

Distribuir os trabalhos e os processos para relatos dos conselheiros;

Participar, quando julgar conveniente, dos trabalhos das Comissões;

Exercer, no plenário, o direito de voto e, nos casos de empate, também o de
qualidade;

Resolver as questões suscitadas em plenário;

Baixar atos, sob a forma de Deliberação, das decisões do teor normativo do
Colegiado de Curso e do NDE;

Encaminhar aos órgãos da Faculdade as normas aprovadas;

Decidir sobre os casos de urgência ou omissos no Regimento da Faculdade, ad
referendum do Plenário, que deverá proceder à apreciação na primeira sessão posterior ao
evento.
Como Presidente do NDE compete:

Convocar e presidir as reuniões, com direito a voto, inclusive o de qualidade;

Representar o NDE junto aos órgãos da instituição;

Encaminhar as deliberações do Núcleo para aprovação no órgão competente da
IES;

Designar relator ou comissão para estudo de matéria a ser decidida pelo Núcleo
e um representante do corpo docente para secretariar e lavrar as atas;

Coordenar a integração com os demais Colegiados e setores da instituição.
10.5. Experiência do Coordenador
O Coordenador indicado para o curso de Bacharelado em Fisioterapia possui experiência
em cursos superiores de graduação desde 1993, totalizando 22 anos de experiência.
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Projeto Pedagógico – Curso de Fisioterapia
As comprovações do tempo de experiência acima transcrito e retirado do currículo
disponibilizado na plataforma lattes (www.cnpq.br) estão em poder da instituição, disponíveis
na época da avaliação in loco para apreciação da comissão avaliadora.
10.6. Experiência Profissional, de Magistério Superior e de Gestão Acadêmica
O professor responsável pela coordenação do curso de Fisioterapia da FAM, quanto à
experiência profissional, de magistério superior e de gestão acadêmica, apresenta o seguinte
perfil:

Gestão Acadêmica: 20 anos;

Magistério Superior: 22 anos;

Experiência Profissional: 30 anos.
As comprovações dos tempos de experiência acima transcritos e retirados do currículo
disponibilizado na plataforma lattes (www.cnpq.br) estão em poder da instituição, disponíveis
na época da avaliação in loco para apreciação da comissão avaliadora.
10.7. Carga Horária de Coordenação de Curso
O coordenador do curso de Bacharelado em Fisioterapia, contratado sob o regime de 40
horas semanais (Tempo Integral), possui 32 horas dedicadas exclusivamente para gestão e
condução do curso. As demais horas são destinadas à docência e atividades didáticas.
A comprovação da carga horária do regime de trabalho poderá ser aferida pela
comissão avaliadora na época da avaliação in loco para fins de autorização do curso.
10.8. Corpo Docente
O corpo docente é o maior valor de qualquer programa educacional. Os docentes
indicados para os dois primeiros anos do curso de Bacharelado em Fisioterapia da FAM reúnem
competências associadas e aderentes aos componentes das estruturas curriculares. Sua
dedicação é adequada à proposta do curso para garantir um bom nível de interação entre
discentes e docentes.
Os professores possuem qualificações adequadas às atividades que desenvolverão e
foram selecionados segundo a concepção pedagógica defendida pela FAM.
A competência global dos docentes pode ser inferida por fatores como qualificação
acadêmica, experiência docente, habilidades para a comunicação, capacidade para o
desenvolvimento de estratégias educacionais ativas, participação em sociedades educacionais e
técnico-científicas, exercício efetivo de atividades educacionais em áreas compatíveis com as de
ensino do curso, competências para desenvolvimento de programas em ambientes virtuais.
10.9. Titulação do Corpo Docente do Curso
O corpo docente proposto para os dois primeiros anos do curso de Bacharelado em
Fisioterapia é composto por profissionais com titulação adequada e aderente às unidades
curriculares para as quais foram designados.
São 15 profissionais indicados para compor o quadro de docentes dos dois primeiros
anos, apresentando o seguinte perfil:
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Projeto Pedagógico – Curso de Fisioterapia
DOCENTES
TITULAÇÃO
Adriana Fanelli
Mestre
Carla Andrea Trapé
Doutora
Célia Regina Debessa
Mestre
Dolores Helena Rodriguez Ferreira
Rivero
Elizabeth Yu Me Gemignani
UNIDADE CURRICULAR
Competências e Habilidades da Prática em Fisioterapia /
Observação de Prática Clínica Supervisionada
Primeiros Socorros
Ética e Deontologia / Fundamentos e História da
Fisioterapia
Doutora
Microbiologia e Imunologia/ Biologia Celular e Tecidual
Doutora
Psicologia da Saúde
Anatomia Humana / Anatomia Humana do Aparelho
Locomotor / Cinesiologia / Neuroanatomia
Bioestatística / Core Curriculum
Biofísica / Bioquímica
Língua Portuguesa / Core Curriculum
Fisioterapia na Saúde da Mulher / Recursos Terapêuticos
Manuais / Ser Humano em Relação
Cinesioterapia / Recursos Terapêuticos FísicosEletrotermofototerapia
Fisiologia Humana / Recursos Terapêuticos FísicosHidroterapia
Informática Aplicada em Saúde / Core Curriculum
Evidência Científica / Exames Complementares / Patologia
de Órgãos e Sistemas / Patologia Geral / Saúde Coletiva e
Epidemiologia
Avaliação Funcional / Fisiologia do Exercício / Recursos
Biotecnológicos
Fábio de Faro Passos
Doutor
Francisco Agustin Machado Echalar
Jorge Luiz Freire Pinto
Luciana Gimenes Parada dos Santos
Doutor
Doutor
Doutora
Mariane Castiglione
Mestre
Renata Alqualo Costa
Mestre
Renato Figueiredo de Santana
Mestre
Robert Joseph Didio
Doutor
Rodrigo Daminello Raimundo
Doutor
Sérgio de Souza Pinto
Mestre
A soma de docentes destacados na tabela acima com titulação em programas de pósgraduação stricto sensu é de 100% e o percentual de doutores em relação ao total de docentes
indicados é de 60%.
As comprovações dos documentos e dos títulos dos docentes estão armazenadas em
pastas individuais e arquivadas no setor responsável da FAM, bem como à disposição da
comissão verificadora para apreciação na época da avaliação in loco para fins de autorização do
curso.
10.10. Regime de Trabalho do Corpo Docente do Curso
O regime de trabalho do corpo docente indicado para as unidades curriculares dos dois
primeiros anos do curso de Fisioterapia está destacado no quadro abaixo:
DOCENTES
REGIME DE
TRABALHO
Adriana Fanelli
Tempo Parcial
Carla Andrea Trapé
Tempo Integral
Célia Regina Debessa
Tempo Parcial
Dolores Helena Rodriguez Ferreira Rivero
Elizabeth Yu Me Gemignani
Tempo Integral
Tempo Integral
Fábio de Faro Passos
Tempo Parcial
Francisco Agustin Machado Echalar
Tempo Integral
Jorge Luiz Freire Pinto
Tempo Integral
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Projeto Pedagógico – Curso de Fisioterapia
Luciana Gimenes Parada dos Santos
Tempo Integral
Mariane Castiglione
Tempo Parcial
Renata Alqualo Costa
Tempo Parcial
Renato Figueiredo de Santana
Tempo Parcial
Robert Joseph Didio
Tempo Integral
Rodrigo Daminello Raimundo
Tempo Parcial
Sérgio de Souza Pinto
Tempo Parcial
A soma dos docentes em regime de tempo integral e parcial, inseridos na tabela acima,
é de 100% e a comprovação do vínculo empregatício e da carga horária do regime de trabalho
poderá ser aferida pela comissão avaliadora, na época da avaliação in loco, para fins de
autorização do curso.
10.11. Experiência Profissional do Corpo Docente do Curso
A FAM ao selecionar o corpo docente para os dois primeiros anos do curso de
Fisioterapia levou em consideração o tempo de experiência profissional não acadêmica (fora do
magistério) como estratégia para compor o quadro do curso, bem como uma das formas de
enriquecer o desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem, em razão de conteúdos
específicos das unidades curriculares.
Eis o tempo de experiência profissional dos docentes indicados para as unidades
curriculares dos dois primeiros anos do curso de Bacharelado em Fisioterapia:
DOCENTES
Adriana Fanelli
Carla Andrea Trapé
Célia Regina Debessa
Dolores Helena Rodriguez Ferreira Rivero
Elizabeth Yu Me Gemignani
Fábio de Faro Passos
Francisco Agustin Machado Echalar
Jorge Luiz Freire Pinto
Luciana Gimenes Parada dos Santos
Mariane Castiglione
Renata Alqualo Costa
Renato Figueiredo de Santana
Robert Joseph Didio
Rodrigo Daminello Raimundo
Sérgio de Souza Pinto
EXPERIÊNCIA
PROFISSIONAL
(Nº de ANOS)
23 anos
07 anos
35 anos
22 anos
31 anos
19 anos
05 anos
12 anos
05 anos
07 anos
17 anos
14 anos
42 anos
15 anos
24 anos
A soma de docentes destacados na tabela acima com experiência profissional, fora do
magistério superior, igual ou superior a dois anos é de 100%.
As comprovações das experiências profissionais fora do magistério dos professores
indicados estão à disposição da comissão verificadora, em suas respectivas pastas, para
apreciação na época da avaliação in loco, para fins de autorização do curso.
10.12. Experiência de Magistério Superior do Corpo Docente do Curso
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Projeto Pedagógico – Curso de Fisioterapia
A FAM ao selecionar o corpo docente para os dois primeiros anos do curso de
Fisioterapia levou em consideração o fator tempo no magistério superior, além da titulação e
da experiência profissional, como estratégias para o desenvolvimento didático-pedagógico dos
conteúdos das unidades curriculares, visando alcançar maior integração e participação dos
alunos durante sua vida acadêmica.
Eis o tempo de experiência no magistério superior dos docentes indicados para as
unidades curriculares dos dois primeiros anos do curso:
DOCENTES
Adriana Fanelli
Carla Andrea Trapé
Célia Regina Debessa
Dolores Helena Rodriguez Ferreira Rivero
Elizabeth Yu Me Gemignani
Fábio de Faro Passos
Francisco Agustin Machado Echalar
Jorge Luiz Freire Pinto
Luciana Gimenes Parada dos Santos
Mariane Castiglione
Renata Alqualo Costa
Renato Figueiredo de Santana
Robert Joseph Didio
Rodrigo Daminello Raimundo
Sérgio de Souza Pinto
EXPERIÊNCIA NO MAGISTÉRIO
SUPERIOR (ANOS)
18 anos
01 ano
30 anos
12 anos
27 anos
16 anos
16 anos
10 anos
07 anos
02 anos
15 anos
12 anos
40 anos
15 anos
22 anos
A soma de docentes destacados na tabela acima com experiência de magistério
superior, igual ou superior a três anos é de 87%.
As comprovações das experiências de magistério superior dos professores indicados
estão à disposição da comissão verificadora, em suas respectivas pastas, para apreciação na
época da avaliação in loco para fins de autorização do curso.
10.13. Funcionamento do Colegiado de Curso
O Colegiado de Curso é órgão deliberativo de curso, com funções normativas,
consultivas, deliberativas e de administração. É integrado pelos seguintes membros:

O Coordenador do Curso;

Dois representantes do corpo docente, sendo um escolhido pelo Diretor e um
pelos seus pares, com mandato de um ano, podendo haver recondução;

Dois representantes do quadro de tutores, sendo escolhidos pelo coordenador e
professores;

Um representante do corpo discente do curso, indicado pelo Diretório ou Centro
Acadêmico do Curso, com mandato de um ano, sem direito a recondução.
Compete ao Colegiado de Curso:

Deliberar sobre o projeto pedagógico do curso, atendidas as diretrizes
curriculares nacionais e as normas fixadas pelo Conselho Superior Consultivo (CONSUC);

Deliberar sobre os programas e planos de ensino das unidades curriculares;

Emitir parecer sobre os projetos de ensino, iniciação científica/pesquisa e de
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Projeto Pedagógico – Curso de Fisioterapia
extensão que lhe forem apresentados, para decisão final do CONSUC;

Pronunciar-se, em grau de curso, sobre aproveitamento e adaptação de estudos,
assim como sobre aceleração e recuperação de estudos;

Opinar, quando consultado, sobre admissão, promoção e afastamento de seu
pessoal docente;

Propor a admissão de monitor e supervisionar o seu desempenho;

Zelar pela atualização permanente dos cursos e unidades curriculares,
garantindo sua qualidade;

Zelar pelo bom aproveitamento e produção dos alunos;

Propor a aquisição de livros, solicitados pelos docentes, para a biblioteca e
assinatura de revistas especializadas objetivando a atualização permanente do acervo;

Aprovar o plano e o calendário anual de atividades do Curso, elaborado pelo
Coordenador;

Promover a avaliação periódica do curso; e

Exercer as demais competências que lhe sejam previstas em lei e no Regimento.
Ao Coordenador do Curso, na qualidade de Presidente do Colegiado compete:

Convocar e presidir as sessões e demais atividades do Conselho;

Determinar a ordem dos trabalhos das sessões;

Distribuir os trabalhos e os processos para relatos dos conselheiros;

Participar, quando julgar conveniente, dos trabalhos das Comissões;

Exercer, no plenário, o direito de voto e, nos casos de empate, também o de
qualidade;

Resolver as questões suscitadas em plenário;

Baixar atos, sob a forma de Deliberação, das decisões do teor normativo do
Colegiado de Curso;

Encaminhar aos órgãos da Faculdade as normas aprovadas;

Decidir sobre os casos de urgência ou omissos no Regimento da Faculdade, ad
referendum do Plenário, que deverá proceder à apreciação na primeira sessão posterior ao
evento.
O Colegiado de Curso reúne-se ordinariamente uma vez por semestre, em datas fixadas
no Calendário Acadêmico e extraordinariamente, quando convocados pelo Coordenador do
Curso, por iniciativa própria, pela Diretoria Geral ou a requerimento de seus membros.
Poderão ser organizados os Colegiados de Curso reunidos os professores de um ou mais
cursos afins. Os professores de um ou mais cursos, poderão organizar-se por áreas afins para
harmonização de programas e troca de experiências, devendo esta matéria ser regulamentada
pela Diretoria Geral, ouvido o Conselho Superior. Sempre que ocorrerem impasses no
Colegiado de Curso, o problema será encaminhado para Conselho Superior que proporá a
solução, permitindo a regularidade dos trabalhos.
O Curso é a unidade básica da Faculdade para todos os efeitos de organização
administrativa e didático-científica, sendo integrado pelos professores e tutores das unidades
curriculares que compõem o currículo do mesmo, pelos alunos nelas matriculados e pelo
pessoal técnico-administrativo nele lotado.
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Projeto Pedagógico – Curso de Fisioterapia
O Curso é integrado pelo Colegiado de Curso, para as funções deliberativas e normativas
e pela Coordenadoria de Curso e Núcleo Docente Estruturante para as tarefas executivas e
consecutivas.
Eis a composição do Colegiado do curso de Bacharelado em Fisioterapia:
NOME
Adriana Fanelli
Carlos Eduardo Panfílio
Fábio de Faro Passos
Renata Alqualo Costa
Representante discente
TITULAÇÃO
Mestre
Mestre
Doutor
Mestre
-
REGIME DE TRABALHO
Tempo Parcial
Tempo Integral
Tempo Parcial
Tempo Parcial
-
10.14. Produção Científica, Cultural, Artística ou Tecnológica
A produção do corpo docente indicado para os dois primeiros anos do curso de
Fisioterapia destacada no quadro abaixo, considerou os últimos quatro anos completos, bem
como o ano vigente, e os seguintes trabalhos: livros; capítulos de livros; material didático
institucional; artigos em periódicos especializados; textos completos em anais de eventos
científicos; resumos publicados em anais de eventos internacionais; propriedade intelectual
depositada ou registrada; produções culturais, artísticas, técnicas e inovações tecnológicas
relevantes; e publicações nacionais e regionais:
DOCENTES
Adriana Fanelli
Carla Andrea Trapé
PRODUÇÃO NOS ÚLTIMOS TRÊS ANOS
(QUANTIDADE)
2011 2012 2013 2014 2015
1
1
1
1
3
-
3
-
-
Dolores Helena Rodriguez Ferreira Rivero
1
1
-
2
1
Elizabeth Yu Me Gemignani
Fábio de Faro Passos
3
-
7
-
1
-
2
-
-
Francisco Agustin Machado Echalar
3
-
1
-
-
Jorge Luiz Freire Pinto
1
2
-
-
-
Luciana Gimenes Parada dos Santos
-
-
-
-
-
Mariane Castiglione
-
1
-
1
-
Renata Alqualo Costa
1
1
1
-
-
Renato Figueiredo de Santana
3
3
1
5
-
Robert Joseph Didio
1
-
1
-
-
Rodrigo Daminello Raimundo
2
3
7
17
13
Sérgio de Souza Pinto
-
1
-
-
-
Célia Regina Debessa
Com base no quadro acima, 87% dos docentes indicados para o curso de Fisioterapia
publicaram, nos últimos quatro anos.
As produções e publicações dos docentes indicados para os dois primeiros anos do curso
estão à disposição da comissão verificadora para apreciação, em suas respectivas pastas, na
época da avaliação in loco para fins de autorização do curso.
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Projeto Pedagógico – Curso de Fisioterapia
11.
INFRAESTRUTURA
A infraestrutura do curso de Fisioterapia é abrangida pelos seguintes indicadores:
ambientes físicos gerais e específicos para o curso, acesso dos alunos aos equipamentos de
informática, biblioteca e laboratórios, conforme detalhamento abaixo.
Para garantir os trabalhos da equipe docente e a operacionalização do curso de
Fisioterapia com a qualidade desenhada, é fundamental a previsão da estrutura material,
tecnológica e física do campus.
A infraestrutura contará com laboratórios de informática, laboratórios específicos do
curso, secretaria acadêmica, salas de coordenação acadêmico-operacional do curso, biblioteca,
sala de professores e espaço para a equipe da célula de suporte.
O coordenador observará as condições para a ocorrência das atividades pedagógicas e
administrativas relativas ao curso, sendo responsável pela atualização, reposição e inovação
dos espaços e insumos específicos.
11.1. Instalações Físicas Existentes
O curso de Fisioterapia funcionará na unidade sede, localizada à Rua Augusta, nº 1.508.
As dependências da sede estão adequadas ao atendimento e desenvolvimento das
atividades e programas curriculares para os dois primeiros anos de funcionamento do curso.
As especificações de serventias obedecem aos padrões arquitetônicos recomendados
quanto à ventilação, iluminação, dimensão e destinação específica.
As salas de aula, laboratórios, biblioteca e outras dependências são de uso privativo dos
corpos docente, discente e técnico-administrativo, permitido o acesso quando da realização de
eventos, encontros culturais, seminários ou em casos de expressa autorização da Direção.
A infraestrutura física está à disposição dos alunos para atividades extraclasse, desde
que pertinentes aos cursos ofertados e dentro dos horários devidamente reservados.
Dispõe ainda de instalações apropriadas para o processo de ensino-aprendizagem,
disponibilizando recursos audiovisuais e equipamentos específicos para cada curso. Os locais de
trabalho para os docentes são inteiramente adequados às necessidades atuais, tanto em
termos de espaço, quanto em recursos técnicos, mobiliários e equipamentos.
As instalações possuem excelente nível de informatização, com as suas dependências
administrativas e acadêmicas servidas com modernos equipamentos. O corpo docente tem
livre acesso às informações de secretaria, biblioteca e Internet.
Com relação ao atendimento aos portadores de necessidades especiais, a FAM cuidou
para que suas instalações estejam livres de barreiras que impeçam a circulação dessas pessoas.
No que concerne aos portadores de deficiência visual e auditiva, a FAM assume o
compromisso formal de disponibilizar infraestrutura física, tecnológica e de recursos humanos
necessária ao pleno desenvolvimento das atividades didático-pedagógicas até a conclusão do
curso, caso venha a ser solicitada pelo aluno.
As plantas das instalações físicas da unidade sede da Faculdade das Américas
encontram-se na instituição, à disposição das autoridades educacionais. Os ambientes estão
assim distribuídos:
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Projeto Pedagógico – Curso de Fisioterapia
a)
UNIDADE SEDE
As instalações físicas localizadas na Rua Augusta, nº 1.508, estão distribuídas num
terreno de 1.671,30 m2 com área construída de 15.758,80 m2. Tal construção abriga 20
pavimentos, todos providos de acesso por meio de escadas e elevadores adequados conforme
a norma NBR 9050/04:
2° SUBSOLO
Área 1.565,47 m² contendo hall de elevadores, salas para gerador, depósito, sala de
bombas, arquivo central, biotério, cozinha, almoxarifado central, área de serviços de limpeza e
higiene, descarte de lixo, sanitários masculino e feminino.
1° SUBSOLO
Área 1.568,08 m² contendo hall de elevadores, vestiários masculino e feminino,
laboratório de anatomia humana, sala de dissecação, sala de conservação de peças, laboratório
de habilidades cirúrgicas 1 e 2, sala de assepsia, pré-anestesia, depósito para materiais,
laboratório de experimentação, sala de observação de comportamento, 2 salas de apoio
técnico, departamento de suprimentos, setor de logística, setor de medicina do trabalho,
cabine de força, painéis elétricos, sala de compressores.
O prédio contará com 500 vagas para estacionamento locadas através de convênios,
conforme art. 218 da lei municipal 13.885/94.
TÉRREO
Área 1.606,27 m² contendo átrio, lobby, porte cochere com espaço para carga e
descarga, escadas e rampas de acesso, hall de elevadores, sanitários masculino e feminino,
salas de administração, sala operacional, biblioteca, sala de vídeo, administração da biblioteca,
CFTV, consulta de acervo, atendimento, sala de leitura. Todos os ambientes são dimensionados
de acordo com o código de edificações vigente.
1° PAVIMENTO
Área 1.058,13 m², contendo hall de elevadores, lanchonete, área de convivência, sala de
venda de livros, depósitos, sanitários masculino e feminino, laboratórios de informática 1 e 2,
centro multimídia, recepção do EAD, sala de tutoria, coordenação técnica do EAD, central de
cópias, central de vestibular, central de atendimento ao aluno, sala de estudos em grupo e
individual, todos dimensionados de acordo com o código de edificações vigente.
2° PAVIMENTO
Área 532,00 m², contendo hall de elevadores, sanitários masculino e feminino,
laboratórios de fisiologia, biofísica, farmacologia e microscopia 1 e 2, todos dimensionados de
acordo com o código de edificações vigente.
3° PAVIMENTO
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Projeto Pedagógico – Curso de Fisioterapia
Área 729,68 m², contendo hall de elevadores, sala de habilidades odontológicas 1, 2 e 3,
habilidades radiológicas, sala de apoio técnico, sanitários masculino e feminino, sala dos
professores, sala de coordenadores de curso, salas de apoio ao aluno, sala de avaliação, sala de
reuniões, diretoria, gerência, copa, todos dimensionados de acordo com o código de
edificações vigente.
4° PAVIMENTO
Área 729,68 m², contendo hall de elevadores, 9 salas de tutoria, laboratórios de
microbiologia, laboratório morfofuncional 1 e 2, salas de apoio aos laboratórios, sanitários
masculino e feminino, todos dimensionados de acordo com o código de edificações vigente.
5° PAVIMENTO
Área 561,05 m², contendo hall de elevadores, 4 salas de smartboarding, sala de apoio
técnico, 4 laboratórios de simulação realística, 4 salas de comando, 10 laboratórios de
habilidades clínicas, sala para habilidades de enfermagem, sanitários masculino e feminino,
todos dimensionados de acordo com o código de edificações vigente.
6° PAVIMENTO AO 12° PAVIMENTO
Área 561,05 m² cada pavimento, contendo hall de elevadores, 5 salas de aula, sanitários
masculino e feminino, todos dimensionados de acordo com o código de edificações vigente.
13° PAVIMENTO
Área 561,05 m², contendo hall de elevadores, 4 laboratórios de informática, sala de
apoio técnico, sanitários masculino e feminino, todos dimensionados de acordo com o código
de edificações vigente.
14° PAVIMENTO
Área 561,05 m², contendo hall de elevadores, 5 salas de aula, sanitários masculino e
feminino, todos dimensionados de acordo com o código de edificações vigente.
15° PAVIMENTO
Área 561,05 m², contendo hall de elevadores, secretaria, CPD, sala dos professores,
departamento administrativo, departamento financeiro, marketing, sala de reuniões, sanitários
masculino e feminino, todos dimensionados de acordo com o código de edificações vigente.
16° PAVIMENTO
Área 490,00 m², contendo hall de elevadores, 3 salas de aula, sanitários masculino e
feminino, todos dimensionados de acordo com o código de edificações vigente.
17° PAVIMENTO
Área 802,06 m², contendo área técnica com acesso restrito, equipamentos de ar
condicionado, casa de máquinas dos elevadores, caixa d’água e barrilete, caixa d’água para
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Projeto Pedagógico – Curso de Fisioterapia
reserva de incêndio, todos dimensionados de acordo com o código de edificações vigente.
TOTAL GERAL – PAVIMENTOS/OUTRAS ÁREAS
Em todos os pavimentos existem sanitários masculinos e femininos, além de sanitários
adequados para portadores de necessidades especiais. Todo o prédio é climatizado por sistema
de ar condicionado VRF/split.
Conta, ainda, com elevador para circulação de deficientes físicos no pavimento térreo e
escadas de incêndio pressurizadas.
Todos os espaços físicos relacionados possuem adequadas condições de salubridade
para instalações acadêmicas e administrativas (espaço, iluminação, ventilação e acústica),
instalações para docentes, instalações para a Coordenação dos Cursos e instalações sanitárias
(adequação e limpeza).
As salas de aula são em número suficiente e adequadas ao número de alunos dos
cursos.
Existem salas destinadas para as funções administrativas da instituição e dos cursos
(secretaria, tesouraria, almoxarifado, etc.) e outras para o desempenho das atividades
docentes, como salas de reuniões, de orientação dos alunos, etc.
11.2. Infraestrutura de Segurança
A FAM atenta às condições de segurança aos seus usuários, tendo em vista que as
instalações são espaços destinados às funções acadêmicas, planejou suas edificações para
atenderem todas as condições de segurança com saídas de evacuação sinalizadas para o caso
de emergência e com equipamentos adequados e de fácil acesso, proporcionalmente
distribuídos, conforme segue:

Brigada de Combate a Incêndio – Treinamento com funcionários;

Extintores – Classe A, B, C e D, com o selo do INMETRO e manutenção anual;

Alarme de incêndio;

Censor de fumaça;

Porta corta-fogo;

Pressurização p90 nas escadas de emergência;

Luz de emergência – em todos os pontos da instituição;

Teste hidrostático com atestado de ART;

Hidrante com mangueira de incêndio / bomba de incêndio;

Saída de emergência – com sinalização;

Ar condicionado – manutenção preventiva;

Elevadores – contrato de manutenção – elevadores OTIS;

Para-raios;

Lotação do auditório aprovada pela Prefeitura;

Sinalizações para porta corta-fogo.
11.3. Infraestrutura de Alimentação e Serviços
Como a localização da FAM fica numa área privilegiada da capital paulista, sua
186
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Projeto Pedagógico – Curso de Fisioterapia
redondeza já está com o setor de serviços e alimentação bem estruturado, contando com:
restaurantes e bares de todas as especialidades, livrarias, Papelarias, Xerox, Cafeterias,
Shoppings, farmácias, cinemas, teatros, hospitais, etc. A Faculdade fica a uma quadra da
Avenida Paulista, uma das principais da metrópole.
11.4. Manutenção e Conservação das Instalações Físicas
A política de infraestrutura que a FAM adota é a da manutenção preventiva, a qual
ocorre todo fim de semestre letivo e início do próximo, preparando os ambientes e
equipamentos para uso seguro e com qualidade. Adota, também, a política de manutenção
corretiva, sob demanda, ou seja, em qualquer necessidade de reparo, adequação ou instalação
que necessitem implantação, a FAM a faz de imediato. Os profissionais envolvidos com
manutenção e conservação dos ambientes físicos são contratados pela instituição.
11.5. Ambientes Físicos utilizados no Desenvolvimento do Curso
No curso de Bacharelado em Fisioterapia, além da infraestrutura já detalhada acima,
destacam-se como ambientes físicos diretamente relacionados à integração coordenadordocente-aluno: os gabinetes de trabalho para professores e coordenador, as salas de
professores e de reuniões e as salas de aula, a seguir detalhados.
11.6. Gabinetes de Trabalho para Professores
Os gabinetes de trabalho para os docentes em tempo integral (TI), tempo parcial (TP) e
Núcleo Docente Estruturante (NDE) do curso de Fisioterapia da FAM possuem infraestrutura
necessária no que tange a equipamentos (computadores conectados a internet) e pessoal e
obedecem às normas de salubridade e segurança.
Estes profissionais possuem salas, com área ampla, para os trabalhos dos membros do
NDE e docentes em TI e TP. Além disso, contam com uma sala de reuniões para o
desenvolvimento das atividades administrativas e didático-pedagógicas. Estes ambientes
possuem horários agendados para o melhor aproveitamento das atividades acadêmicas.
Na época da avaliação in loco, os membros da comissão avaliadora terão a oportunidade
de comprovar as condições físicas e tecnológicas destes ambientes.
11.7. Espaço de Trabalho para Coordenação do Curso e Serviços Acadêmicos
O gabinete de trabalho para o Coordenador do curso de Fisioterapia da FAM possui
infraestrutura necessária no que tange a equipamentos (computadores conectados a internet e
pessoal) e obedecem às normas de salubridade e segurança.
É uma sala individual de trabalho para desenvolvimento das atividades de gestão e
condução do curso, bem como atendimento de alunos, tutores e docentes. Além disso, possui
serviços de secretaria, a fim de atender às demandas burocráticas.
Na época da avaliação in loco, os membros da comissão avaliadora terão a oportunidade
de comprovar as condições físicas e tecnológicas deste ambiente.
11.8.
Sala de Professores e de Reuniões
187
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Projeto Pedagógico – Curso de Fisioterapia
Visando uma convivência acadêmica e integradora, a FAM criou espaços específicos
para garantir o bom relacionamento pessoal e didático-pedagógico de seus docentes. Esses
ambientes atendem aos padrões exigidos quanto à dimensão, limpeza, luminosidade, acústica e
ventilação, bem como quanto ao estado de conservação dos mobiliários e equipamentos e a
comodidade dos envolvidos às atividades planejadas.
A sala de professores oferece infraestrutura com computador e impressora para
preparo de atividades e é de uso exclusivo dos docentes e tutores. Além disso, para o
planejamento, avaliação e discussão dos assuntos pertinentes ao andamento do curso, os
docentes possuem sala de reunião equipada.
Na época da avaliação in loco, os membros da comissão avaliadora terão a oportunidade
de comprovar as condições físicas e tecnológicas destes ambientes.
11.9. Salas de Aula
A sede da FAM conta com salas de aula apropriadas para o funcionamento do curso de
Bacharelado em Fisioterapia.
As turmas do curso de Fisioterapia terão as salas equipadas conforme dimensões
recomendadas e especificidades do curso. Os ambientes atendem aos padrões exigidos quanto
à dimensão, limpeza, luminosidade, acústica e ventilação, bem como quanto ao estado de
conservação dos mobiliários e equipamentos e a comodidade dos envolvidos às atividades
planejadas.
Na época da avaliação in loco, os membros da comissão avaliadora terão a oportunidade
de comprovar as condições físicas e tecnológicas destes ambientes.
11.10. Recursos de Tecnologias de Informação e Comunicação (audiovisuais e
multimídia)
Os projetos pedagógicos dos cursos de graduação da FAM preveem recursos de
tecnologia de informação e comunicação em quantidades plenamente satisfatórias para
atender às necessidades de professores, tutores, técnicos e alunos. Os recursos abrangem:
- parque de computadores bem equipados, com linhas dedicadas e webcam, com
conexão de internet banda larga com alta velocidade;
- lousas smartboard;
- equipamento para videoconferência próprio com sala projetada para interação
simultânea por TV, computador, tablets, multimidia, smartphone e webconference;
- equipamentos multimidia;
- estúdio para produção de vídeos;
- estúdio para produção de materiais interativos para web;
- estúdio para produção editorial e gráfica.
O equipamento para videoconferencia da FAM é o LifeSize Express 220:
Descrição:
• Solução de vídeoconferência através de hardware
• Suporte para chamadas Ponto-a-Ponto (1+1) e chamadas Multipontos (1+6)
• ecnologia Full HD
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Projeto Pedagógico – Curso de Fisioterapia
• elefone ouch-Screen
• Câmera Zoom 10x + movimentação
• Suporte para 2 displays ( V ou projetor com entrada HDMI)
• Colaboração de conteúdo (excel, power point)
• Vídeo demonstração (http://youtu.be/jC3dEkS0yYc)
• Informações oficiais (http://www.lifesize.com/en/products/video-conferencingsystems/220s)
LifeSize UVC Video Center
• Solução de vídeoconferência para gravar reunião e publicar online ou on-demand
(requer ambiente virtual VMware ou Hyper-V)
• Esta solução requer a solução de vídeoconferência em hardware – Express 220 ou
Team 220.
• Licenciamento é feito pelo número de gravações e usuários assistindo o vídeo
•
Vídeo
demonstração
(http://videocenter.demo.lifesize.com/videos/video/31366/?access_token=shr0000031366513
0066176804270553201226280483)
• Informações oficiais (http://www.lifesize.com/en/products/video-conferencinginfrastructure/video-streaming-and-recording)
• O LifeSize UVC ClearSea possui a feature de gravação nativa com facilidades para
publicação do vídeo on-line. A gravação do UVC ClearSea cria um arquivo (mp4) no HD local da
máquina, permitindo disponibilizar tal conteúdo de diferentes maneiras. A solução LifeSize UVC
Video Center permite o melhor gerenciamento do vídeo, legendas, banda utilizada na gravação,
publicação on-line, criação de usuários e grupos de acesso, gerenciamento de estatísticas de
visualização, e etc.
11.10.1.
Sala de Videoconferência
A sala de videoconferência é utilizada com o objetivo realizar conferências ministradas
por professores convidados a fim de promover, em tempo real, a participação dos alunos na
discussão e aprofundamento de conteúdos do currículo.
Tem também como proposta realizar interfaces do curso com cenários de prática da
Fisioterapia, promovendo aos alunos contato com os ambientes profissionais, com pessoas
experientes na área, com inovações do setor e dos serviços.
A sala de videoconferência é um espaço amplo com recursos tecnológicos de alta
qualidade. Possui uma câmara de vídeo para enquadramentos gerais, microfone, monitor de
vídeo, uma lousa branca e um smart board para projeção de imagens, além de um computador
com softwares específicos para gerenciamento, conversão e transmissão de imagens, sons e
dados.
O software utilizado para a videoconferência é o Life Size Express 220, com suporte para
chamada ponto a ponto e também para chamadas multipontos. Possui tecnologia Full HD e um
sistema de gravação e transmissão de vídeo compatível com o pacote Office e com dispositivos
móveis, que além de transmitir conteúdo em tempo real permite também a gravação de vídeo
para posterior visualização online.
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Projeto Pedagógico – Curso de Fisioterapia
11.10.2.
Laboratórios de Ensino Específicos do Curso: Qualidade e Serviços
Os laboratórios específicos são espaços destinados ao suporte técnico das funções
acadêmicas. Embora centrados nas atividades práticas de ensino, os laboratórios também
devem operacionalizar outras necessidades advindas da prática de investigação e da extensão.
Estes laboratórios são planejados segundo as necessidades didático-científicas dos
projetos pedagógicos de cada curso de graduação, no que se refere à área física, às instalações
específicas, às condições de segurança e aos equipamentos e aparelhos identificados pelos
professores responsáveis pelas práticas e pelos projetos de iniciação científica e programas de
extensão.
Cada laboratório tem um professor responsável pelas atividades nele realizadas,
auxiliado por técnicos e instrutores ligados às disciplinas e atividades que o utilizam.
A FAM possui laboratórios de ensino que permitem a realização de experimentos
didáticos nas unidades curriculares básicas e profissionalizantes de seus cursos.
Os laboratórios da FAM se destinam ao atendimento das necessidades e peculiaridades
de cada curso, tendo em vista a garantia da qualidade de ensino e a formação de profissional
apto a inserir-se no mercado, buscando desenvolver um ensino permeado pela ação-reflexãoação, promotor da autonomia e que ofereça oportunidade de se vivenciar uma prática calcada
no manuseio de recursos tecnológico-experimentais atualizados.
Esses laboratórios permitem ao aluno a visualização dos fenômenos didáticopedagógicos, ao mesmo tempo em que adquire familiaridade com os equipamentos utilizados,
na prática, em operações do curso que frequenta. Por outro lado, os laboratórios propiciam aos
alunos condições de desenvolver trabalhos de iniciação científica, permitindo, inclusive, a sua
interação com alunos dos programas de pós-graduação.
Os laboratórios estão disponíveis aos alunos para as unidades curriculares específicas e
também durante horários extraclasses, pois os mesmos podem utilizá-los fora do horário de
aulas para a realização de trabalhos científicos.
Uma das finalidades dos laboratórios se constitui, por meio da atividade de extensão,
em articular o corpo docente e discente junto à comunidade, no sentido de lhes dar assessoria
constante quanto ao desenvolvimento de projetos e tecnologias que atendam às suas
necessidades nos setores em que a FAM atua.
Por outro lado, aulas práticas e teóricas com equipamentos específicos para o
desenvolvimento de atividades profissionais contribuem para agregar qualidade ao ensino
oferecido.
Em síntese, podemos afirmar que a FAM mantém e incrementa na instituição, os
seguintes objetivos no que diz respeito aos laboratórios específicos:

Prestação de serviços em áreas cuja natureza transcende a capacidade de
resposta do mercado e que possa implicar a necessidade de utilização de uma metodologia de
investigação;

Fornecimento de uma visão geral e atual da utilização de alta tecnologia na
investigação científica em suas áreas de atuação;

Relacionar a tecnologia utilizada com os resultados científicos alcançados;
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Projeto Pedagógico – Curso de Fisioterapia

Prestar apoio à comunidade nos domínios científicos, acesso à internet e
utilização remota dos meios disponíveis;

Facilitar o uso das informações disponíveis de forma eficiente e inteligente;

Permitir que os alunos absorvam e utilizem o conhecimento adquirido na sua
vida e no seu trabalho, desenvolvendo as suas capacidades e melhorando sua qualidade de
vida;

Permitir que os alunos encarem o aprendizado como uma atividade permanente
para toda a vida.
11.10.3.
Laboratórios de Ensino específicos do curso: Quantidade
As metodologias utilizadas para o desenvolvimento dos conteúdos no curso partirão de
situações problemas, estudos de caso, situações reais e concretas da atividade profissional do
aluno e serão desenvolvidas em Laboratórios Integrados. A orientação metodológica é a de
problematizações em níveis cada vez mais aprofundados de compreensão, que promovam
desempenhos flexíveis a partir do que se aprende. Além de saber, o desempenho sugere a
aplicação e a mobilização dos saberes constituídos.
Para o Curso de Fisioterapia, o aluno no período de estágios irá se deparar com a
necessidade do contato direto com o paciente, examinando-o, avaliando suas necessidades e
limitações, estabelecendo uma programação terapêutica e, por fim, aplicando esta
programação. Durante este período, o aluno precisará estar seguro e transmitir ao paciente e à
equipe sua segurança. Esta segurança deverá ser adquirida em um período anterior ao que o
aluno irá entrar em contato direto com os pacientes, e esse momento é o das aulas práticas
realizadas nos laboratórios.
Com base neste entendimento, a Faculdade das Américas procura assegurar-se de que,
o aluno possa contar com espaço apropriado e com todos os recursos necessários, onde ele
possa exercitar o seu aprendizado, ganhando confiança e competência para o momento do seu
estágio e, consequentemente, para seu futuro como profissional.
Três amplos laboratórios serão utilizados de forma multidisciplinar por diversas
unidades curriculares do curso de Fisioterapia. Esses laboratórios dispõem de suficiente espaço
físico, excelente iluminação e adequada ventilação, garantindo aos alunos um ambiente de
conforto onde podem exercitar e comprovar de imediato os conhecimentos transmitidos em
aulas teóricas.
- Laboratório I e II (Laboratório de Ciências do Movimento e Avaliação Funcional)
As unidades curriculares de Cinesiologia e Avaliação Funcional utilizarão laboratórios
para práticas, que serão ministradas em ambiente com suficiente espaço, iluminação e
ventilação. O número de macas atende amplamente o número de alunos. Esses laboratórios
serão partilhados com outras unidades curriculares do curso, cada uma dentro do seu horário
específico, com materiais próprios para suas necessidades.
Devido à característica de multidisciplinaridade, estes laboratórios receberão nos
momentos apropriados os equipamentos complementares e essenciais a cada aula.
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Projeto Pedagógico – Curso de Fisioterapia
- Laboratório III (Laboratório de Recursos em Fisioterapia)
Para as unidades curriculares de Fundamentos e História da Fisioterapia, Cinesioterapia,
Recursos Terapêuticos Manuais, Recursos Terapêuticos Físicos e Recursos Biotecnológicos as
aulas práticas serão ministradas em ambiente com suficiente espaço, iluminação e ventilação.
O número de macas, tablados e colchonetes atende amplamente o número de alunos.
Particularmente a área destinada à Hidroterapia, será localizada na Clínica de
Fisioterapia de forma intercalada ao estágio supervisionado e mediante agendamento prévio,
não interferindo no andamento do estágio.
Devido à característica de multidisciplinaridade, este laboratório recebe nos momentos
apropriados os equipamentos complementares, essenciais à disciplina de Hidroterapia, tais
como: material para confecção de rolo quente, aquecedor de água, baldes e toalhas; gelo em
suas diferentes formas; polar care; spray criogênico; bolsas térmicas entre outros.
As aulas práticas desta disciplina que necessitam dos demais equipamentos e piscina
terapêutica serão realizadas no setor de Hidroterapia da Clínica de Fisioterapia, mediante
agendamento prévio em horários distintos do estágio supervisionado.
Abaixo, segue a relação de todos os Laboratórios que serão utilizados no curso de
Fisioterapia, indicando a Unidade Curricular correspondente:
NOME
Laboratórios de Informática
Laboratório de Avaliação Funcional
Laboratório de Ciências do Movimento
Laboratório de Habilidades / Hospital
Simulado
Laboratórios Morfofuncionais
Laboratório de Microbiologia
Laboratório de Recursos em Fisioterapia
Laboratório de Microscopia
Laboratório de Química / Bioquímica
Laboratórios de Informática
Laboratório de Anatomia Humana
Biotério
UNIDADE CURRICULAR
Informática Aplicada em Saúde / Bioestatística
Avaliação Funcional / Fisiologia do Exercício
Cinesiologia / Cinesioterapia
Primeiros Socorros / Observação de Prática – Clínica
Supervisionada
Anatomia Humana / Anatomia Humana do Aparelho
Locomotor / Neuroanatomia / Cinesiologia / Exames
Complementares
Microbiologia e Imunologia
Fundamentos e História da Fisioterapia/ Cinesioterapia/
Recursos Terapêuticos Manuais/ Recursos Terapêuticos
Físicos/ Recursos Biotecnológicos
Biologia celular e Tecidual / Patologia Geral / Patologia de
Órgãos e Sistemas
Bioquímica
Informática Aplicada em Saúde / Bioestatística
Anatomia Humana / Anatomia Humana do Aparelho
Locomotor / Neuroanatomia
Fisiologia / Fisiologia do Exercício
- Biotérios
O Biotério da Faculdade das Américas esta localizado no segundo sub-solo do prédio
localizado a Rua Augusta, 1520. O Biotério possui uma área total de 204,57m2, distribuídos nas
seguintes dependências:
-Depósito de Materiais de Descarte com 12,29 m2.
-Área de Quarentena com 7,70 m2.
-Depósito de Ração e Maravalha com 12,40 m2.
-Hospedagem para Porco com 7,67 m2.
-Sala para Coelho com 7,65 m2.
-Sala para Hamster com 7,46 m2.
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Projeto Pedagógico – Curso de Fisioterapia
-Sala para Ratos com 7,62 m2.
-Sala para Camundongo com 7,61 m2.
-Sala para Isolamento com 10,20 m2.
-Sala para Animais em Experimentos com 5,87 m2.
-Sala para Procedimentos Cirúrgicos com 11,70 m2.
-Sala para Materiais não Esterilizados com 10,30 m2.
-Sala para Materiais Esterilizados com 8,56 m2.
-Sala de Lavagem e Desinfecção com 12,40 m2.
-Sala de Esterilização com 7,72 m2 (equipada com autoclave e estufas de esterilização)
-Sala de Apoio Técnico com 7,80 m2.
Características das Instalações
Piso:
-Liso (sem frestas), de fácil higienização e resistente aos processos de limpeza,
descontaminação e desinfecção.
-Cor branca com rejunte o menor possível.
Parede:
-Lisa (sem frestas), de fácil higienização e resistente aos processos de limpeza,
descontaminação e desinfecção.
-Alvenaria revestida com reboco, massa corrida e pintura acrílica semi-fosca, lavável em
cor branca.
-Interruptores na entrada das portas.
-Tomada baixa de 110 volts ao lado das portas.
Teto:
-Resistente à lavagem e ao uso de desinfetantes.
-Alvenaria.
-Pintado com tinta lavável de cor branca.
Porta:
-Revestida com material lavável.
-Visor de vidro em todas as portas.
-Porta de 02 folhas com 60 cm de largura cada e 2,10m de altura.
-Porta de 01 folha com 80 cm de largura e 2,10m de altura.
Bancada:
-Os materiais utilizados proporcionam condições de higiene (sendo resistentes à água) e
são anticorrosivos.
Condições de Ventilação:
-Condicionador de ar.
- Protocolos de experimentos
Toda atividade que envolve animais na Faculdade das Américas segue as
recomendações preconizadas em 1991 pelo Colégio Brasileiro de Experimentação Animal
(COBEA), hoje Sociedade Brasileira de Ciências em Animais de Laboratório (SBCAL), cujos
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Projeto Pedagógico – Curso de Fisioterapia
fundamentos foram transformados em lei, a de número 11.794, de 8 de outubro de 2008,
conhecida como Lei Arouca. Essa lei instituiu o Conselho Nacional de Controle de
Experimentação Animal (CONCEA), que, por sua vez, concebeu e concedeu às Comissões de
Ética no Uso de Animais (CEUAs) como órgãos institucionais que irão tratar de protocolos
envolvendo animais. Recém-criada, a CEUA/FAM é agora a entidade responsável por essas
atribuições que antes eram do Comitê de Ética (CEP). Os procedimentos que preveem o uso de
animais devem atender aos quesitos previstos na lei nº 11.794, o que inclui origem, trato,
manipulação e destino.
Os protocolos que envolvem seres humanos têm tratamento exclusivo no Comitê de
Ética em Pesquisa – CEP/FAM, cuja aprovação é absolutamente necessária a qualquer atividade
que, direta ou indiretamente, coleta, usa ou manipula dados sobre seres humanos. Essa
prerrogativa é válida para quaisquer formas de pesquisa, seja quantitativa ou qualitativa, pois o
CEP entende que o pesquisador responsável precisa ter, e demonstrar, ciência da conduta
ética. O CEP/FAM tem uma atuação pró-ativa, fornecendo orientação na confecção dos
processos e sugestões para aprimorar o desenho de projetos com o máximo benefício ao
objeto-alvo (individual ou no senso coletivo) da pesquisa. O CEP tem preocupação em divulgar
o mais completo entendimento das diretrizes da Resolução CNS 196/96 a toda comunidade
acadêmica.
- Comitê de Ética em Pesquisa (CEP)
O Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade das Américas – CEP FAM, constituído em
15 de junho de 2013, é um colegiado deliberativo, consultivo, educativo, interdisciplinar e
independente, com múnus público e regimento próprio. Foi criado para defender os interesses
dos sujeitos da pesquisa em sua integridade e dignidade, tendo ainda a função de contribuir no
desenvolvimento da pesquisa dentro de padrões éticos, nos estritos termos das Normas e
Diretrizes Regulamentadoras da Pesquisa Envolvendo Seres Humanos / Res. CNS 196/96, II.4.
É o órgão responsável pela avaliação e acompanhamento dos aspectos éticos de todas
as pesquisas envolvendo seres humanos, papel este que está bem estabelecido nas diversas
diretrizes éticas internacionais, as quais ressaltam a necessidade de revisão ética e científica
das pesquisas envolvendo seres humanos, visando a salvaguardar a dignidade, os direitos, a
segurança e o bem-estar do sujeito da pesquisa.
Todos os projetos de pesquisa que envolvam a participação direta ou indireta de seres
humanos como objeto de estudo, no âmbito da Faculdade das Américas, deverão ser
registrados no Comitê e somente serão iniciados após a sua avaliação e aprovação, na forma do
respectivo Regimento.
O Comitê é multidisciplinar e possui representantes de todas as áreas das ciências afins,
incluindo, ainda, um representante da sociedade civil. Todos os seus membros têm participação
ativa junto ao mesmo e reúnem-se mensalmente, por convocação do Presidente.
O CEP/FAM tem participação ativa, dentro de sua competência, nos processos que
envolvam a participação direta ou indireta de seres humanos como objeto de estudo.
- Comitê de Ética na Utilização de Animais (CEUA)
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Projeto Pedagógico – Curso de Fisioterapia
O Comitê de Ética em Pesquisas na Utilização de Animais da FAM (CEUA/FAM),
constituído em 22 de junho de 2013, é um colegiado deliberativo, consultivo, educativo,
interdisciplinar e independente, com múnus público e regimento próprio. Foi criado para
defender os interesses dos sujeitos da pesquisa em sua integridade e dignidade, tendo ainda a
função de contribuir no desenvolvimento da pesquisa dentro de padrões éticos, nos estritos
termos das Normas e Diretrizes Regulamentadoras da Pesquisa Envolvendo Animais.
Toda atividade que envolve animais na Faculdade das Américas segue as
recomendações preconizadas em 1991 pelo Colégio Brasileiro de Experimentação Animal
(COBEA), hoje Sociedade Brasileira de Ciências em Animais de Laboratório (SBCAL), cujos
fundamentos foram transformados em lei, a de número 11.794, de 8 de outubro de 2008,
conhecida como Lei Arouca. Essa lei instituiu o Conselho Nacional de Controle de
Experimentação Animal (CONCEA), que, por sua vez, concebeu e concedeu às Comissões de
Ética no Uso de Animais (CEUAs) como órgãos institucionais que irão tratar de protocolos
envolvendo animais. A CEUA/FAM é a entidade responsável por essas atribuições que antes
eram do Comitê de Ética (CEP). Os procedimentos que preveem o uso de animais devem
atender aos quesitos previstos na lei nº 11.794, o que inclui origem, trato, manipulação e
destino.
11.10.4.
Inovações Tecnológicas Significativas
Em um mundo globalizado, inovação tecnológica e competitividade passam a ser
palavras-chave para o desenvolvimento de uma instituição de ensino e para conquistar espaço
junto à realidade nacional.
A ampliação do conhecimento da humanidade em todos os setores e a redução da
duração dos ciclos de ocorrência da criação, absorção e incorporação de inovações
tecnológicas, pressionam as IES a promoverem a adaptação contínua de seus recursos humanos
e tecnológicos a novas situações.
Acompanhar as principais inovações tecnológicas ocorridas no plano nacional e
internacional, principalmente as decorrentes de pesquisas, introdução de produtos e
processos, de inovações em equipamentos que facilitam novas técnicas de ensino, é/será uma
preocupação constante da FAM ao longo dos anos. Assim sendo, tem acompanhado e
incorporado inovações tecnológicas pertinentes à sua práxis profissional.
Atento à modernidade, mantém seus ambientes em constante renovação, o que
permite que as atividades sejam desenvolvidas com tecnologia avançada.
Dentro desses objetivos as ações propostas são/serão:

Acompanhamento das inovações tecnológicas;

Infraestrutura de comunicação (rede, telefonia);

Atendimento descentralizado em termos de infraestrutura de rede;

Competência em gerenciamento e segurança de rede;

Parque computacional grande e capilarizado, totalmente conectado em rede;

Conexão de dados à Internet de Alta Velocidade;

Alto índice de informatização no setor da administração e acadêmica;

Organização da grande massa de dados corporativos coletados ao longo das
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Projeto Pedagógico – Curso de Fisioterapia
últimas décadas;

Elevado nível de informatização da administração acadêmica;

Capacitação do corpo técnico na área de informática e no desenvolvimento de
software para aplicações corporativas;

Política de aumento de informatização na área administrativa;

Acesso à rede para todo corpo docente e praticamente todo corpo discente;

Informatização da Biblioteca.
Contudo, estas inovações tecnológicas são/serão incorporadas na FAM aos hardwares e
softwares de informática e aos equipamentos de tecnologia de comunicação, como suportes
tecnológicos às metodologias de ensino, de acordo com plano aprovado pela Diretoria.
Periodicamente, de acordo com as recomendações dos fornecedores de tecnologia de
informação e de comunicação, com o parecer de especialistas da própria FAM, as inovações
tecnológicas serão apropriadas aos recursos existentes, tendo por objetivo a melhoria
continuada dos serviços educacionais.
11.10.5.
Recursos Tecnológicos e de Audiovisual
Os recursos audiovisuais destinam-se a dar suporte nas atividades desenvolvidas pela
FAM. Tais recursos, abrangendo diversas áreas do conhecimento, apoiam às metodologias de
ensino adotadas, propiciando à sua comunidade acadêmica o uso de tecnologia educacional
contemporânea.
Objetivando que os docentes desenvolvam atividades acadêmicas utilizando modernas
metodologias de ensino, estes têm à sua disposição os recursos multimídia necessários,
podendo utilizá-los nos laboratórios, nas salas de aulas e demais ambientes, conforme o caso.
Para tanto, o professor deverá agendar junto ao órgão responsável, indicando quando, onde e
o tempo necessário para a utilização dos equipamentos e o material didático-pedagógico que
será utilizado.
Todas as salas de aula são equipadas com recursos multimídia para o amplo
desenvolvimento de metodologias ativas de aprendizagem pelos professores.
11.11. Biblioteca
A Biblioteca da FAM foi criada no ano de 1999, com o objetivo de servir de apoio às
atividades de investigação, oferecer suporte informacional aos programas de ensino, iniciação
científica e extensão e atender às necessidades acadêmicas, científicas e culturais do grupo
docente e discente da FAM e de toda a comunidade.
Para atender os cursos superiores presenciais e a distância, em conformidade ao Plano
de Desenvolvimento Institucional e às áreas de atuação acadêmica, a Biblioteca ganhou um
novo espaço e quadruplicou seu acervo, utilizando como referencial o conceito máximo do MEC
para aquisição de títulos e exemplares.
A biblioteca está estrategicamente localizada no piso térreo da unidade sede, com livre
acesso aos usuários, utilizando Sistema Antifurto, com guarda-volumes. O processamento
técnico de classificação é feito com base na CDU - Classificação Decimal Universal, e a
catalogação é a Anglo-American Cataloguing Rules – AACR2. A notação do autor é a PHA –
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Projeto Pedagógico – Curso de Fisioterapia
Heloísa de Almeida Prado.
Dispõe de amplo acesso através do portal, que possibilita a consulta e a reserva do
acervo bibliográfico, dos periódicos e das bases de dados. O atendimento será prestado por
colaboradores plenamente capacitados, inclusive com a orientação de acesso ao acervo, de
maneira pré-ordenada.
Oferece, ainda, amplo acesso às bibliotecas virtuais Pearson e Minha Biblioteca. Está
equipada com computadores atualizados, com avançados recursos tecnológicos, inclusive de
acesso a pessoas com necessidades especiais.
11.11.1.
Espaço Físico
A Biblioteca possui 608,51 m2 de área total, disponibiliza 300 m2 para o acervo de
livros, periódicos e multimeios, em adequadas condições de armazenagem e preservação, 20
m2 para a área de administração da biblioteca, 20 m2 para espaço multimídia, 230 m2
reservados para estudo em grupo e individual e 40 m2 para outros espaços destinados a
biblioteca.
A biblioteca tem dimensões bastante ampliadas, podendo acondicionar o acervo,
gerenciar as bibliotecas dos polos e das outras unidades e acomodar os usuários de forma
plenamente confortável, ergonômica e segura. Atende aos padrões de limpeza, iluminação,
acústica, ventilação, segurança, conservação e comodidade para o desenvolvimento das
atividades de ensino. A equipe de apoio é responsável pelo tombamento, organização, controle
de empréstimos e manutenção do acervo, assim como pela ampliação e atualização do mesmo,
conforme as orientações do NDE e do Colegiado de Curso.
Para uma melhor compreensão da distribuição da Biblioteca, a seguir, encontra-se, um
quadro com o detalhamento dos ambientes:
AMBIENTE
Administração do Acervo
Armazenamento do Acervo
Sala de Estudo em Grupo
Leitura Individual
Espaço Multimídia
Outros espaços da Biblioteca
TOTAL
2
ÁREA (M )
19,41
300,00
165,00
65,00
19,10
40,00
608,51
11.11.2.
Acervo
O acervo bibliográfico da FAM é composto por obras de referência, livros e periódicos
totalizando, atualmente, 12.472 títulos de livros com 45.714 exemplares, conforme
demonstrado no quadro abaixo, por área do conhecimento:
ÁREA DE CONHECIMENTO
Ciências Exatas e da Terra
Ciências Biológicas
Engenharias
QUANTIDADE
LIVRO
TÍTULO
EXEMPLARES
560
4.022
155
2.048
280
3.273
197
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Sociedade Educacional das Américas
Projeto Pedagógico – Curso de Fisioterapia
Ciências da Saúde
Ciências Agrárias
Ciências Sociais e Aplicadas
Ciências Humanas
Linguística, Letras e Artes
Multidisciplinar
TOTAL
642
80
6.661
1.855
1.973
266
12.472
6.154
272
20.074
6.837
2.563
471
45.714
A Biblioteca ainda disponibiliza milhares de periódicos com textos completos por meio
das Bases de Dados da Ebsco, Academic Search™ Elite, MEDLINE Complete e Educational
Administration Abstracts, conforme quadro abaixo:
Periódicos
Bases de Dados
Academic Search™ Elite
Medline
Educational Administration Abstracts
Education Abstracts
Fonte Acadêmica
Total
Quantidade de títulos
2100
2525
190.000
680
130
195.435
Além do acervo físico, a FAM conta com as Bibliotecas Virtuais: Pearson e Minha
Biblioteca, abrangendo mais de 7.882 títulos e grande parte dos currículos dos cursos.
A biblioteca da sede é responsável pela organização e instalação das bibliotecas dos
polos de apoio presencial e das outras unidades, além da capacitação dos coordenadores de
polo para os serviços prestados aos alunos e à comunidade nas unidades locais.
11.11.3.
Biblioteca: Informatização do Sistema de Bibliotecas
A Biblioteca da Faculdade das Américas possui sistema informatizado que administra as
bibliotecas das demais unidades e dos polos de educação a distância. O sistema é o RM Biblios
da TOTVS que permite catalogar e recuperar a informação através de buscas por título, assunto
e autor. Permite empréstimos, reservas, renovações, controle de materiais em atraso,
estatísticas de empréstimos, etc.
O sistema de informatização de bibliotecas da FAM possui gerenciamento central e
controle do acervo de cada unidade e polo. Possui visão integrada do desempenho da
biblioteca, podendo administrar o número de empréstimos, de devoluções, os títulos mais
procurados, as demandas locais de assunto, entre outros.
A chefe da biblioteca acompanha as assistentes de biblioteca nas demais unidades e nos
polos de apoio presencial, podendo realizar videoconferências para auxiliá-las no trabalho
diário, esclarecer dúvidas, além de oferecer capacitações e treinamentos.
A chefe de biblioteca, no polo sede, acompanha o trabalho de suas assistentes,
incentivando o uso cada vez mais frequente das bibliotecas por parte dos alunos, oferecendo
apoio efetivo às atividades acadêmicas.
Por meio de uma gestão integrada, a chefia das bibliotecas pode identificar as unidades
e os polos com menor utilização e eficácia da biblioteca, intervindo para que os alunos, tutores
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Projeto Pedagógico – Curso de Fisioterapia
e comunidade utilizem plenamente os recursos e as tecnologias disponíveis.
Há, também, salas para estudos individuais e em grupo, bem como rede wireless em
todos os ambientes da IES.
A Biblioteca da FAM estabelece rede de comunicação científica com outras bibliotecas
universitárias e bibliotecas virtuais de outras instituições nacionais e estrangeiras, bem como
possui os serviços de comutação bibliográfica (COMUT) e de Bibliotecas Virtuais: Pearson e
Minha Biblioteca.
A Biblioteca, por meio do seu quadro de funcionários, orientará pesquisas acadêmicas,
com objetivo de auxiliar os usuários a encontrar as informações necessárias para os seus
trabalhos. A Biblioteca promoverá o acompanhamento durante a elaboração dos trabalhos de
conclusão de curso, de acordo com as normas bibliográficas da ABNT.
No início de cada semestre letivo, a Biblioteca juntamente com os coordenadores e
professores apresentarão, na “Aula inaugural”, os recursos de pesquisa e os serviços prestados
pela Biblioteca.
11.11.4.
Acesso
Os usuários terão acesso ao acervo das bibliotecas por meio de computadores
conectados a internet e senha individual.
A Biblioteca da FAM adota o Sistema RM para gerenciamento acadêmico, abrangendo a
parte Acadêmica e a Biblioteca.
A inscrição na Biblioteca é automática para todos os alunos regularmente matriculados
na FAM, com o RGM, carteira do aluno e para os Professores e Funcionários com registro
funcional da Secretaria.
O sistema RM atenderá a catalogação do acervo e a informatização dos empréstimos. O
sistema permite o cadastramento de publicações (livros, revistas, apostilas, jornais, artigos,
entre outros). Os materiais podem ser classificados por editora, autor, assunto, idioma,
categorias e tipo de publicação, além do número de exemplares existentes.
O sistema de classificação utilizado é a CDU (Classificação Decimal Universal), utilizandose para registro da coleção o formato MARC, sendo a catalogação de acordo com as normas do
AACR2 (Catalogação Angla Americana).
O RM Biblios integra-se com os outros aplicativos da RM Sistemas, principalmente com
o Setor de Registro e Controle Acadêmico, no Setor Financeiro: gerenciamento de contas a
pagar e a receber (RM Fluxus), controle e cobrança de taxas por devolução de material
bibliográfico em atraso e com as Coordenadorias de Curso.
O acervo da Sede, das Unidades e dos Polos está 100% tombado, inclusive os periódicos,
sendo que o controle dos fascículos e das bases de dados também poderá ser realizado
digitalmente.
11.11.5.
Biblioteca: Política de Aquisição, Expansão e Atualização do Acervo das
Bibliotecas
A FAM adotará como política de aquisição, expansão e atualização do acervo, as
seguintes diretrizes: Os Coordenadores de Curso, após planejamento coletivo com docentes,
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Projeto Pedagógico – Curso de Fisioterapia
NDE e Colegiado de Curso, encaminharão para a Biblioteca a relação de livros que devem
compor a bibliografia básica e complementar dos cursos, considerando as obras clássicas de
referência da unidade curricular, a atualidade dos conteúdos e o número de vagas previstas.
Todos os livros das outras unidades e dos polos de educação a distância serão tombados na
Sede e posteriormente distribuídos.
A FAM utilizou como política de aquisição de seu acervo bibliográfico o referencial dos
indicadores dos instrumentos de avaliação e regulação do MEC, adotando o conceito 5,0 como
parâmetro de qualidade de seus serviços.
Desta forma, os livros da bibliografia básica de todos os cursos de graduação oferecidos
possuem três títulos por unidade curricular e estão disponíveis na proporção média de 01
exemplar para 4 vagas/estudantes, além de estar informatizados e tombados junto ao
patrimônio da IES. Todos os livros da bibliografia complementar possuem 05 títulos por
unidade curricular, todos com acesso virtual.
A Biblioteca possui parceria com 2 grandes Bibliotecas Virtuais: a Biblioteca Virtual da
Pearson e a Minha Biblioteca, ambas com milhares de títulos em todas as áreas do
conhecimento, sendo que o aluno tem acesso ao livro completo. O acesso é feito através de
computadores com acesso a internet e senha individual.
A Biblioteca disponibiliza a todos os discentes e docentes acesso a periódicos por meio
das Bases de Dados da Ebsco, Academic Search™ Elite, MEDLINE Complete e Educational
Administration Abstracts, abrangendo todas as áreas do conhecimento.
A expansão e a atualização do acervo das bibliotecas da sede, das unidades e dos polos
de apoio presencial acompanharão os critérios e diretrizes dos instrumentos de avaliação de
cursos e respeitarão as normas dos Colegiados e Núcleos Docentes Estruturantes.
11.11.6.
Regulamento da Biblioteca
A IES adota como política para atualização do acervo os resultados do processo de autoavaliação que são conduzidas pela CPA, pelo NDE e pelo corpo docente e discente, buscando
alcançar as demandas, em conformidade com os planos de ensino e projetos pedagógicos de
cursos. Anualmente, o coordenador de curso se reunirá com o corpo docente e fará as
modificações necessárias no plano de ensino visando atualizar livros, multimeios, periódicos e
ampliar a Biblioteca.
A política da FAM para manter o bom atendimento ao usuário da biblioteca se pauta
em:

estabelecer normas para seleção e aquisição de materiais bibliográficos;

disciplinar o processo de seleção, tanto em quantidade como em qualidade, de
acordo com as características de cada curso oferecido pela instituição;

atualizar permanentemente o acervo, permitindo o crescimento e o equilíbrio
do mesmo nas áreas de atuação da instituição;

verificar a necessidade de duplicação de títulos;

intercambiar publicações;

descartar material danificado e desatualizado;

avaliar coleções.
200
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11.11.7.
Política de Seleção, Doação e Intercâmbio
Esta política é abrangida pelos critérios de seleção qualitativa e quantitativa, doações e
intercâmbios de publicações periódicas, conforme destacado abaixo.
a) Critérios de Seleção
Quanto à formação do acervo, o material bibliográfico é selecionado observando-se os
seguintes critérios:

adequação do material aos objetivos e níveis educacionais da instituição;

autoridade do autor e/ou editor;

atualidade;

qualidade técnica;

quantidade (excesso/escassez) de material sobre o assunto na coleção;

cobertura/tratamento do assunto;

custo justificado;

idioma;

número de usuários potenciais que poderão utilizar o material;

conveniência do formato e compatibilização com equipamentos existentes.
Para a garantia da qualidade do processo de seleção de materiais levamos em
consideração os seguintes aspectos:

Bibliografias Básicas e Complementares dos programas dos cursos são
atualizadas periodicamente pelos docentes e as solicitações encaminhadas aos coordenadores
dos cursos à biblioteca, via sistemas informatizados da FAM;

As sugestões de materiais feitas pelo corpo discente são analisadas através do email [email protected].
São observados ainda:

cursos em implantação e/ou em fase de reconhecimento e reformulações
curriculares;

renovação de assinaturas de periódicos científicos segundo indicação dos
professores, por meio de seus coordenadores;

indicações dos docentes que possuam uso estatisticamente relevante;

cursos de graduação em fase de reconhecimento, credenciamento ou
autorização.
Com relação à seleção quantitativa a FAM adota aos seguintes critérios:

Livros: são adquiridos todos os títulos da Bibliografia Básica e Complementar de
cada disciplina na proporção que atenda satisfatoriamente os alunos. A solicitação de
quantidade maior é baseada no número de alunos matriculados que são encaminhadas à
gestora da Biblioteca da FAM;

Periódicos: a cada ano a Biblioteca da FAM realiza uma avaliação de uso dos
periódicos correntes com o objetivo de colher subsídios para tomada de decisão nas
renovações dos mesmos. A listagem dos títulos com seu respectivo uso é encaminhada às
coordenações dos cursos com o intuito de realizar:
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
cancelamento de títulos que já não atendem às suas necessidades,

inclusão de novos títulos necessários para o desenvolvimento do conteúdo
pragmático e/ou atualização,

manutenção dos títulos já adquiridos;

Materiais de Referência: é dada atenção especial à aquisição de material de
Referência. Os tipos de materiais incluídos são: Enciclopédias, Dicionários Gerais e
Especializados, Coletânea de Leis, Códigos, Vademecum, Estatísticas, Atlas, Guias e Catálogos
de teses e dissertações, etc. É de competência da Biblioteca a seleção desses materiais,
consultando especialistas no assunto/área, quando necessário.

Multimeios: materiais não convencionais (CD-ROM, DVD, etc.), quando
comprovada a necessidade destes para o desenvolvimento do ensino, pesquisa e extensão.
b) Doações
Para as doações são aplicados os mesmos critérios de seleção descritos anteriormente.
Não são adicionados novos materiais ao acervo da biblioteca somente porque foram recebidos
de forma espontânea. Após análise do material, a biblioteca poderá dispor o mesmo da
seguinte maneira:

incorporação ao acervo;

doação para outras instituições;

descarte;

devolução ao doador.
c) Intercâmbio de Publicações Periódicas
Os títulos que forem recebidos, como oferta de permuta, são também submetidos aos
mesmos critérios de seleção já mencionados. Contudo, é considerado também:

publicações de áreas de pesquisa, ensino e extensão, relevantes à FAM e
originárias de instituições reconhecidas na área em questão;

disponibilidade de material da instituição para realização da permuta;

troca de modalidade de aquisição junto à instituição publicadora.
11.11.8.
Serviços
A Biblioteca oferece à comunidade acadêmica e externa os seguintes serviços:

consulta/pesquisa (local, em base de dados e via web);

empréstimo (devolução, renovação e reserva de material emprestado):

orientação na normalização de trabalhos acadêmicos;

cooperação interbibliotecas através de EEB;

empréstimo entre bibliotecas (intercâmbio);

BIBLIO U : no início de cada semestre letivo, durante a “Aula inaugural”, são
apresentados aos participantes os recursos de pesquisa e os serviços prestados pela Biblioteca.
11.11.9.
Bibliografia Básica
Hoje, na FAM, o acervo físico da Área da Saúde é composto por 642 títulos e 6.154
202
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exemplares. Além disso, a comunidade acadêmica pode desfrutar da Biblioteca Virtual da
Pearson e da Minha Biblioteca Virtual, ambas com centenas de títulos nestas áreas.
O acervo de livros da bibliografia básica está indicado para os dois primeiros anos de
funcionamento do curso, atendendo às necessidades dos conteúdos apresentados nas
respectivas unidades curriculares, o que poderá ser comprovado na época da avaliação in loco
pelos membros da comissão avaliadora do MEC/INEP.
A indicação da bibliografia básica tem por fundamento os autores de renome da área da
Saúde, bem como os títulos clássicos que tratam dos conteúdos conceituais e fundantes da
área. Em cada unidade curricular dos dois primeiros anos do curso foram indicados três títulos,
atendendo plenamente os estudantes, em conformidade às vagas definidas, os quais estão
tombados junto ao patrimônio da instituição e disponíveis para consulta no acervo físico e
eletrônico da FAM.
11.11.9.
Bibliografia Complementar
O acervo complementar do curso de Fisioterapia da FAM para os dois primeiros atende
aos conteúdos e programas destacados nas unidades curriculares, aprofundando os
conhecimentos e apresentando o estado da arte atual da produção científica da área, o que
poderá ser comprovado na época da avaliação in loco pelos membros da comissão avaliadora
do MEC/INEP.
Em cada unidade curricular dos dois primeiros anos do curso foram indicados cinco
títulos, todos com acesso virtual, disponíveis para consulta no acervo eletrônico da FAM.
11.11.10.
Periódicos Especializados
Para o curso de Bacharelado em Fisioterapia da FAM existem 26 assinaturas/bases de
dados eletrônicas/acesso de periódicos especializados, indexados e correntes; sob as formas
virtual e física, abrangendo as principais áreas do curso, conforme abaixo:
Específicos
Brazilian Journal of Physical Therapy
Journal of Exercise and Sport Sciences
Journal of Health & Biological Sciences
Revista Acta Fisiátrica
Revista Acta Ortopédica Brasileira
Revista ASSOBRAFIR Ciência
Revista Brasileira de Biomecânica
Revista Brasileira de Ciência e Movimento
Revista Brasileira de Ciências do Esporte
Revista Brasileira de Fisioterapia Manipulativa
Revista Brasileira de Medicina do Esporte
Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício
Revista Brasileira de Reumatologia
Revista Brasileira de Terapia Intensiva
203
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Projeto Pedagógico – Curso de Fisioterapia
Revista Ciência e Saúde Coletiva
Revista Ciencias del Movimiento Humano y la Salud
Revista Cinergis
Revista Fisioterapia e Movimento
Revista Fisioterapia e Pesquisa
Revista Fisioterapia e Saúde Funcional
Revista Motrivivência
Revista Motriz
Revista Movimenta
Revista Pesquisa em Fisioterapia
Revista Saúde e Pesquisa
Revista Semina: Ciências Biológicas e da Saúde
Ciências da Saúde
AABC – Anais da Academia Brasileira de Ciências
ABC – Arquivos Brasileiros de Cardiologia (SBC)
ABCL – Acta Bioquímica Clínica Latinoamericana
ABD – Anais Brasileiros de Dermatologia
ABEM – Arquivos Brasileiros de Endocrinologia & Metabologia
ABIOETH – Acta Bioethica
ABO – Arquivos Brasileiros de Oftalmologia
ACB – Acta Cirúrgica Brasileira
AG – Arquivos de Gastroenterologia
AJBR – African Journal of Biomedical Research
Alimentos e Nutrição
ALLERGOLINT – Allergology International
AM – ArquiMed
AMC – Acta Medica Colombiana
AMI – Anales de Medicina Interna
Anales de Radiologia, Mexico
ANM – Annals of Nuclear Medicine
ANP – Arquivos de Neuro-Psiquiatria (ABNEURO)
ANUINV – Anuario de Investigaciones
AOB – Acta Ortopédica Brasileira
APE – Acta Paulista de Enfermagem
Applied Cancer Research
AQUI – Aquichán
AR – Acta Radiologica
ASISNA – Anales del Sistema Sanitario de Navarra
Australasian Radiology
AVFT – Archivos Venezolanos de Farmacología y Terapéutica
AZOO – Archivos de Zootecnia
204
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Projeto Pedagógico – Curso de Fisioterapia
BIIJ – Biomedical Imaging and Intervention Journal
BIO – Biomédica
BIO – Biomédica Revista del Instituto Nacional de Salud Colômbia
BIO Tecnologia – Ciência & Desenvolvimento
BIOMED – Revista Electrónica de Biomedicina Electronic Journal of Biomedicine
Bioquimia
BJ – Biochemichal Journal
BJID – Brazilian Journal of Infectious Diseases
BJM – Brazilian Journal of Microbiology
BJMBR – Brazilian Journal Medical and Biological Research
BMC – Medical Imaging
BMC – Nuclear Medicine
BMC Immunology
BMJ – British Medical Journal
BMSA – Boletín de Malariología y Salud Ambiental
Boletim do CBR
Boletim do Centro de Pesquisa de Processamento de Alimentos
Boletim OPAS/OMS no Brasil
Brazilian Journal of Biology
Brazilian Journal of Food Technology
Brazilian Journal of Physical Therapy
BWHO – Bulletin of the World Health Organization
CARJ – Canadian Association of Radiologists Journal
CE – Cogitare Enfermagem
Cell (SCIENCE DIRECT)
Cell Metabolism (SCIENCE DIRECT)
Ciência, Cuidado e Saúde
CLIN – Clinics
CLINSA – Clínica y Salud
CMA – Clinical and Molecular Allergy
CMAJ – Canadian Medical Association Journal
Colombia Médica
Conscientia e Saúde (UNINOVE)
CPA – Cadernos Pagu
CPS – Cadernos de Saúde Pública
CRBM – Revistas dos Biomédicos
Crop Breeding and Applied Biotechnology
CSC – Ciência & Saúde Coletiva
CSP – Cadernos de Saúde Pública
CuadHist – Cuadernos de Historia de la Salud Pública
Current Biology (SCIENCE DIRECT)
205
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Projeto Pedagógico – Curso de Fisioterapia
Developmental Cell (SCIENCE DIRECT)
Diagnostic and Interventional Radiology
Disciplinarum Scientia - Ciências da Saúde
EAN – Escola Anna Nery
EDU – Educación Médica
Educação Física em revista
ENF – Revista Cubana de Enfermería
Enfermagem Foco (COFEN)
Enfermagem Integrada
Esporte e Sociedade revista digital
ESS – Epidemiologia e Serviços de Saúde
GIN – Revista Cubana de Obstetricia y Ginecología
HCSM – História, Ciências, Saúde – Manguinhos
HERE – Revista Eletrônica
ICSE – Interface Comunicação, Saúde e Educação
IEE – Investigación y Educación en Enfermería
IJMEST – International Journal of Mathematical Education in Science & Technology
Imaging (09656812)
Index de Enfermería
Internet Journal of Radiology
Interventional Neuroradiology
IRANJRADIOL – Iranian Journal of Radiology
IST – Issues in Science & Technology
JAMA Chicago
JAMB – Jornal da Associação Médica Brasileira
JBPML – Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial
JBPNEU – Jornal Brasileiro de Pneumologia
JBPSIQ – Jornal Brasileiro de Psiquiatria
JCIS – Journal of Clinical Imaging Science
JCVJS – Journal of Craniovertebral Junction & Spine
JICRU – Journal of the ICRU
JMIRO – Journal of Medical Imaging and Radiation Oncology
Jornal da Imagem (SPR)
Journal of Exercise and Sport Sciences
Journal of Health & Biological Sciences
JPDT – Journal of Prenatal Diagnosis & Therapy
JPED – Jornal de Pediatria
JVB – Jornal Vascular Brasileiro
MED online
MIOC – Memórias do Instituto Oswaldo Cruz
Motricidade
206
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Projeto Pedagógico – Curso de Fisioterapia
Mundo da Saúde
NEJM – New England Journal of Medicine
Nutrición Hospitalaria
O Mundo da Saúde
OBJNURSING - Online Brazilian Journal of Nursing
Oncologia (Barcelona)
Pediatria (São Paulo)
Pesquisa FAPESP
PFONO – Pró-Fono Revista de Atualização Científica
RABM – Revista da Associação Médica Brasileira
RAR – Revista Argentina de Radiologia
RAS – Revista de Administração em Saúde
RB – Radiobiologia
RB – Radiologia Brasileira
RB – Revista de Bioética
RBA – Revista Brasileira de Anestesiologia
RBAC – Revista Brasileira de Análises Clínicas
RBC – Revista Brasileira de Coloproctologia
RBCCV – Revista Brasileira de Cirurgia Cardiovascular
RBCEH – Revista Brasileira de Ciências do Envelhecimento Humano
RBCF – Revista Brasileira de Ciências Farmacêuticas
RBEF – Revista Brasileira de Ensino de Física
RBEM – Revista Brasileira de Educação Médica
RBEPID – Revista Brasileira de Epidemiologia
RBFIS – Revista Brasileira de Fisioterapia
RBFM – Revista Brasileira de Física Médica
RBGO – Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia
RBHH – Revista Brasileira de Hematologia e Hemoterapia
RBM – Revista Brasileira de Medicina
RBME – Revista Brasileira de Medicina do Esporte
RBO – Revista Brasileira de Ortopedia
RBOF – Revista Brasileira de Oftalmologia
RBOTO – Revista Brasileira de Otorrinolaringologia
RBP – Revista Brasileira de Psiquiatria
RBR – Revista Brasileira de Reumatologia
RBSMI – Revista Brasileira de Saúde Materno Infantil
RBSP – Revista Baiana de Saúde Pública
RBTI - Revista Brasileira de Terapia Intensiva
RCBC – Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões
RCEFAC – Revista CEFAC
RCHRADIOL – Revista Chilena de Radiologia
207
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Projeto Pedagógico – Curso de Fisioterapia
RCNP – Revista Chilena de Neuro-Psiquiatria
RCR – Radiology Case Reports
REBEN – Revista Brasileira de Enfermagem
RECOM – Revista de Enfermagem do Centro-Oeste Mineiro
REE – Revista Eletrônica de Enfermagem
REEUSP – Revista da Escola de Enfermagem da USP
REME – Revista Mineira de Enfermagem
REML – Revista Española de Medicina Legal (Capes acesso via IP)
RESP – Revista Española de Salud Pública
REUERJ – Revista Enfermagem (UERJ)
REUFSM - Revista de Enfermagem (UFSM)
Revista Acta Ambiental Catarinense
Revista ACTA Brasileira do Movimento Humano
Revista Acta Fisiátrica
Revista Acta Limnologia Brasiliensia
Revista Acta Ortopédica Brasileira
Revista ASSOBRAFIR Ciência
Revista Biota Neotropica
Revista Brasileira de atividade física e saúde
Revista Brasileira de Biomecânica
Revista Brasileira de Ciência e Movimento
Revista Brasileira de Ciências do Esporte
Revista Brasileira de Educação Física e Esporte
Revista Brasileira de Fisioterapia Manipulativa
Revista Brasileira de Hipertensão (SBH/DHA)
Revista Brasileira de Medicina do Esporte
Revista Brasileira de Medicina do Esporte
Revista Brasileira de Plantas Medicinais
Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício
Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício
Revista Brasileira de Reumatologia
Revista Brasileira de Saúde Materno Infantil
Revista Brasileira de Terapia Intensiva
Revista Ciência e Movimento
Revista Ciência e Saúde Coletiva
Revista Ciência e Tecnologia de Alimentos
Revista Ciências Biológicas e da Saúde
Revista Ciencias del Movimiento Humano y la Salud
Revista Cinergis
Revista Conter – Conselho Nacional de Técnicas Radiológicas
Revista Contexto e Saúde
208
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Projeto Pedagógico – Curso de Fisioterapia
Revista da Associação Brasileira de Nutrição
Revista da Imagem (SPR)
Revista da Sociedade Brasileira de Alimentação e Nutrição
Revista de Nutrição
Revista de Saúde Pública
Revista DEMETRA - Alimentação, Nutrição e Saúde
Revista Física Medica
Revista Fisioterapia e Movimento
Revista Fisioterapia e Pesquisa
Revista Fisioterapia e Saúde Funcional
Revista Fitness e Perfomance
Revista Licere
Revista Mackenzie Educação Física e Esporte
Revista Mexicana de Radiologia
Revista Motrivivência
Revista Motriz
Revista Movimenta
Revista Movimento
Revista Nutrinews
Revista Nutrir Gerais
Revista Nutrire
Revista Pensar a Prática
Revista Pesquisa em Fisioterapia
Revista Portuguesa de Ciências do Desporto
Revista Saúde e Pesquisa
Revista Segurança Alimentar e Nutricional
Revista Semina: Ciências Biológicas e da Saúde
REVRENE – Revista da Rede de Enfermagem do Nordeste
RFCMS – Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba
RGENF – Revista Gaúcha de Enfermagem
RIMTSP – Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo
RLAE – Revista Latino-Americana de Enfermagem
RMI – Reports in Medical Imaging
RPC – Revista de Psiquiatria Clínica
RPCF – Revista de Pesquisa Cuidado é Fundamental Online
RPP – Revista Paulista de Pediatria
RPRS – Revista de Psiquiatria do Rio Grande do Sul
RPSP – Revista Pan-americana de Salud Pública
RSBF – Revista da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia
RSBMT – Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical
RSBPH – Revista da SBPH
209
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Projeto Pedagógico – Curso de Fisioterapia
RSBT – Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical
RSP – Revista de Saúde Pública
SALUDMENTAL – Revista de Psiquiatría y Salud Mental (Capes acesso via IP)
Saúde Coletiva
Saúde e Pesquisa
SAUSOC – Saúde e Sociedade
Sci Med – Scientia Médica (PUCRS)
Social Psychiatry and Psychiatric Epidemiology
Sociedad Latinoamericana de Nutrición
SPMI – Revista Medicina Interna
SPMJ – São Paulo Medical Journal
SPP – São Paulo em Perspectiva
TCE – Texto & Contexto – Enfermagem
Ultrasound Review of Obstetrics and Gynecology
World Journal of Surgical Oncology
Estas bases de dados encontram-se disponibilizadas para consulta dos alunos nos
terminais da Biblioteca e nos computadores dos Laboratórios de Informática.
Na época da avaliação in loco, os membros da comissão avaliadora terão a oportunidade
de comprovar a existência dos periódicos impressos e eletrônicos disponibilizados para o curso
de Fisioterapia.
11.12. Acesso dos Alunos a Equipamentos de Informática
Os alunos poderão acessar os equipamentos dos laboratórios de informática da FAM, de
acordo com as normas estabelecidas e horários de funcionamento. Também estão
disponibilizados aos alunos computadores nas bibliotecas, cuja utilização deve respeitar a
normatização deste ambiente de apoio acadêmico. Em todo complexo físico da sede da FAM,
existem pontos para acesso wireless, onde a comunidade acadêmica poderá se beneficiar desta
tecnologia por meio de notebook, netbook, tablet, ipad, celular, etc.
A proporção aluno por máquina é de 1 para 3, levando em consideração o número de
vagas e o número total de equipamentos disponíveis para acesso dos alunos nos laboratórios
da sede. Esta proporção melhora se levarmos em consideração que na FAM existe rede sem fio
(wireless), onde toda comunidade acadêmica poderá se beneficiar, a qualquer momento, dos
serviços disponibilizados pela internet por equipamentos próprios ou da instituição.
Na época da avaliação in loco, os membros da comissão avaliadora terão a oportunidade
de comprovar as condições físicas e tecnológicas destes ambientes.
a)
Internet
Na FAM, o acesso à internet é garantido por meio de banda larga, na forma de
cabeamento (fibra óptica e cabeamento CAT6) e via wireless, os quais possuem as seguintes
características:

Banda larga: 20 Mbps / Link dedicado da CMA para Download e Upload com 16
210
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Projeto Pedagógico – Curso de Fisioterapia
IP´s fixos distribuídos por firewall e departamentos;

Banda larga: 10 Mbps / Link dedicado da Embratel para Download e Upload com
16 IP’s fixos distribuídos para laboratórios de informática;

Wireless: Roteadores de 300 Kbps / Disponível em todo o campus para uso dos
alunos e professores com o link de 10 Mbps dedicado.
b)
Política de Atualização de Equipamentos e Softwares
As atualizações de equipamentos e softwares serão feitas conforme a necessidade dos
alunos e professores, no mínimo, duas vezes ao ano, com base na seguinte política:

administrar a utilização dos equipamentos de uso comunitário e reorganizar os
itens de consumo e produtos periodicamente;

analisar mudanças e melhorias realizadas nos softwares adquiridos e efetuar
divulgação através de documentos, palestras e cursos;

apoiar os usuários na utilização dos equipamentos e das ferramentas existentes
na FAM;

elaborar projeto de instalação de máquinas e equipamentos de processamento
de dados e das redes de comunicação de dados;

especificar e acompanhar o processo de compra de equipamentos de
informática, de softwares e demais equipamentos necessários aos laboratórios específicos e
demais setores da FAM;

instalar, acompanhar e controlar a performance dos equipamentos e das redes
de comunicação de dados;

planejar e implantar rotinas que melhorem a operação e segurança no uso dos
equipamentos;

planejar e ministrar cursos internos sobre utilização de recursos computacionais
e dos demais equipamentos.
Para colocar em prática esta política, as atualizações serão feitas por profissionais da
FAM, treinados para exercer estas funções e, quando não for possível executá-las na
instituição, será encaminhado para uma empresa terceirizada, especializada em equipamentos
e softwares.
Os coordenadores de cursos serão responsáveis pela observância de uso, atualização e
necessidades de novos equipamentos, gerindo as instalações conforme políticas definidas pela
FAM.
11.13. Plano de Expansão e Atualização de Equipamentos
O plano de expansão e atualização de equipamentos acompanha o plano de
desenvolvimento institucional e é parte integrante dos processos de avaliação e autoavaliação
dos cursos superiores da FAM.
A política adotada pela instituição é a de revisão contínua de seus equipamentos e
materiais, a partir dos subsídios trazidos pelo NDE, CPA, comissões de verificação in loco, de tal
forma que a atualização dos equipamentos é um processo rotineiro, incorporado à vida do
curso e não uma ocorrência pontual.
211
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Projeto Pedagógico – Curso de Fisioterapia
Os processos de aumento de vagas, de progressão de turmas e de oferta de cursos afins
preveem em seu fluxo de procedimentos o aumento proporcional do número de equipamentos
e a gestão da obsolescência tanto dos laboratórios, quanto de equipamentos e softwares.
O cronograma de expansão da FAM define claramente as áreas de atuação acadêmica, a
abrangência geográfica, o número de cursos, as vagas pretendidas, a infraestrutura necessária:
contendo a aquisição de novos equipamentos e a manutenção e atualização dos existentes.
A relação entre equipamentos/alunos e equipamentos/cursos segue o critério de
qualidade nota 5,0 dos indicadores do MEC/INEP e progride em número, conforme a
progressão dos alunos nos módulos dos cursos.
Os Colegiados de Curso e o Núcleo Docente Estruturante, baseados nos resultados das
autoavaliações institucionais, no PDI e no PPC, propõem à equipe de gestão acadêmica da
Faculdade a expansão e a atualização dos equipamentos, observado o currículo dos cursos e a
articulação entre teoria e prática, o perfil do egresso, as atividades e as práticas profissionais
previstas no projeto pedagógico do curso e da área de conhecimento na qual está inserido.
11.13.1.
Plano de Conservação, Atualização Tecnológica e Manutenção dos
Equipamentos
As atualizações serão feitas conforme a necessidade dos alunos e professores e pelo
menos duas vezes ao ano. As manutenções preventivas são realizadas diariamente visando o
perfeito funcionamento de todas as máquinas.
Com vista a uma utilização que seja simultaneamente de qualidade, ordeira, e
satisfatória dos laboratórios, a IES estabelecerá um conjunto de orientações abaixo enunciadas.
A manutenção e conservação dos laboratórios serão executadas por funcionários dos
próprios cursos ou por pessoal especializado ou treinado para exercer estas funções e, quando
não for possível resolver o problema na instituição, será encaminhado para uma empresa
terceirizada, especializada em manutenção de equipamentos.
Haverá supervisores para cada laboratório ou grupos de laboratórios definidos pelo
órgão responsável pela administração dos laboratórios.
Os procedimentos de manutenção serão divididos em 3 grupos: manutenção
preventiva, manutenção corretiva e manutenção de emergência.
Os procedimentos de manutenção incluem as atividades de:

substituição de peças ainda em condições de uso ou funcionamento cujo tempo
de uso esteja próximo ao final do tempo de vida útil;

reformas de instalações e equipamentos de forma a minimizar a probabilidade
da ocorrência de incidentes e interrupções nas rotinas de trabalho;

reformas necessárias à implementação de novas atividades;

reformas necessárias para a ampliação e/ou aumento da capacidade das
atividades já existentes;

consertos e reformas necessárias após a ocorrência de acidentes e/ou
incidentes;

reformas que atendem a minimização e/ou eliminação de riscos de acidentes de
alta ou altíssima probabilidade.
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Projeto Pedagógico – Curso de Fisioterapia
Os responsáveis estarão providenciando a manutenção preventiva e corretiva, bem
como a expansão e atualização sempre que houver necessidade, evitando assim que os
laboratórios se tornem obsoletos.
Faz parte do plano de expansão e atualização:

administrar a utilização dos equipamentos de uso comunitário e reorganizar os
itens de consumo e produtos periodicamente;

analisar mudanças e melhorias realizadas nos softwares adquiridos e efetuar
divulgação através de documentos, palestras e cursos;

apoiar os usuários na utilização dos equipamentos e das ferramentas existentes
na FAM;

elaborar projeto de instalação de máquinas e equipamentos de processamento
de dados e das redes de comunicação de dados;

especificar e acompanhar o processo de compra de equipamentos de
informática, de softwares e demais equipamentos necessários aos laboratórios específicos;

instalar, acompanhar e controlar a performance dos equipamentos e das redes
de comunicação de dados;

planejar e implantar rotinas que melhorem a operação e segurança no uso dos
equipamentos;

planejar e ministrar cursos internos sobre utilização de recursos computacionais
e dos demais equipamentos.
11.14. Laboratórios de Informática
Para todos os cursos da FAM estão previstas atividades acadêmicas a serem
desenvolvidas nos Laboratórios de Informática, sempre sob a supervisão de pessoal qualificado.
O coordenador se encarrega de acordar com os professores os horários e o número de
alunos que utilizarão o parque de equipamentos para o desenvolvimento de práticas
profissionais relevantes ao curso.
É de competência da coordenação de cada curso publicar a pauta de acesso aos
laboratórios com o indicativo de turmas, horários, professores e técnicos responsáveis pelo
acompanhamento dos alunos.
11.14.1.
Laboratórios de Informática: Quantidade
O acesso aos laboratórios de informática é planejado de modo que os alunos possam
utilizá-los em suas atividades acadêmicas de forma eficiente e eficaz. A coordenadoria do curso
deverá organizar os horários e garantir pleno uso dos laboratórios de informática pelos alunos,
considerando os momentos comuns e os momentos individuais.
O setor de atendimento dos laboratórios será o órgão responsável pelo agendamento
dos horários livres, pelas informações aos discentes, pelo controle do acesso aos laboratórios,
seguindo, sempre, as normas de funcionamento da FAM.
Os laboratórios possuem acesso à internet e estão disponíveis para a comunidade
acadêmica durante todo o período de funcionamento das atividades da FAM, proporcionando
assim facilidade e comodidade de acesso para a efetivação de pesquisas e troca de informações
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Projeto Pedagógico – Curso de Fisioterapia
científicas, técnicas, artísticas ou culturais.
Eis o complexo laboratorial disponibilizado aos cursos de graduação, bem como o a
política para equipamentos, pessoal de apoio e normatização:
- Laboratório de Informática 1

Área: 51 m2;

26 computadores desktop com processador Intel Core I7 3.40 GHz;

Memória de 4GB DDR2 667;

HD 500 GB Sata;

Gravador de DVD 16;

Monitor de 19" LED;

Softwares: Windows 7 Standart, Pacote Microsoft Office, Navegador Internet,
Antivírus MCafee.
- Laboratório de Informática 2

Área: 51 m2;

26 computadores desktop com processador Intel Core I7 3.40 GHz;

Memória de 4GB DDR2 667;

HD 500 GB Sata;

Gravador de DVD 16;

Monitor de 19" LED;

Softwares: Windows 7 Standart, Pacote Microsoft Office, Navegador Internet,
AntivírusMCafee.
- Laboratório de Informática 3

Área: 66 m2;

35 computadores desktop HP Pro Series com processador Intel Core I5 2400 CPU
@ 3.10 GHz;

Memória de 4GB DDR2 667;

HD 500 GB Sata;

Gravador de DVD 16;

Monitor de 19" LED;

Softwares: Windows 7 Standart, Pacote Microsoft Office, Navegador Internet,
Antivírus MCafee.
- Laboratório de Informática 4 (Este laboradorio podemos utilizar para o AutoCAD.)

Área: 66 m2;

26 computadores Desktop com Processador Quad Core 2.2 Ghz + e 9
Computadores Lenovo com Processador Core I5 CPU @ 2.90 GHz;

Memória de 3GB DDR2 Desktop;

Placa de vídeo ATI RadeonGraphics 512MB;

HD 160 GB Sata2;
214
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Projeto Pedagógico – Curso de Fisioterapia

Monitor de 19" LED;

Softwares: Windows 7, Pacote Microsoft Office, Navegador Internet,
AntivírusMCafee, AutoCad, PhotoShop, Corel Drawn.
- Laboratório de Informática 5

Área: 66 m2;

19 computadores desktop HP Pro Series com processador Intel Core I5 2400 CPU
@ 3.10 GHz + e 16 Computadores Lenovo com Processador Core I5 CPU @ 2.90 GHz;

Memória de 4GB DDR2;

HD 500 GB Sata2;

Monitor de 18,5" LCD;

Softwares: Windows 7, Pacote Microsoft Office, Navegador Internet,
AntivírusMCafee.
- Laboratório de Informática 6

33 computadores desktop Dell com Processador Intel Inside Celeron CPU @ 2.40
GHz;




Área: 66 m2;
Memória de 1GB;
HD 40 GB Sata2;
Monitor de 18,5" LCD.
- Infraestrutura de Informática e das Formas de Acesso a Redes de Informação

Servidor HP, Windows Server 2003, Autenticação de Usuário, Arquivos de
Usuário, controlador de domínio AD, Xeon 2.6GHZ, 12Gb DDR, HD 1,5 TB;

Servidor HP, Windows Server 2003 , Xeon 2.6GHZ, 8Gb DDR, HD 1,5 TB;

Servidor HP, Windows Server 2008, Backup Sistema, Xeon 2.6GHZ, 8Gb DDR, HD
4,5 TB;

Servidor HP, Windows Server 2003, Backup AD, Xeon 2.6GHZ, 4Gb DDR, HD 2 TB;

Servidor Dell, Windows Server 2008, Banco de Dados Sistema Acadêmico Intel
Xeon six-core E5-2600, 24 GB 1,2 TB;

Servidor Dell, Windows Server 2008, Sistema Acadêmico, Intel Xeon six-core E52600, 24 GB 600 TB;

Servidor (Firewall), processador Intel Dual Core 2.0 GHZ, 1Gb DDR, HD 80 GB;

Servidor (Firewall), processador AMD Sempron 2.0 GHZ, 1Gb DDR, HD 120 GB;

Acesso a Internet através de Link dedicado Embratel de 10 Mbps, ADSL da
NETVIRTUA de 12 Mbps e Speedy de 6 Mbps.

Link dedicado CMA de 20Mbps.
11.14.2.
Laboratórios de Informática: Qualidade
As instalações e laboratórios didáticos para o curso de Fisioterapia atendem aos
requisitos de acessibilidade para portadores de necessidades especiais e são dotados dos
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Projeto Pedagógico – Curso de Fisioterapia
equipamentos de segurança necessários a cada tipo de laboratório ou serviço, observando as
normas da ABNT, especialmente, nos seguintes aspectos:
 espaço físico adequado por aluno;
 salas com iluminação, ventilação e mobiliário adequados;
 instalações hidráulicas, elétricas, sanitárias e outras adequadas ao atendimento de
alunos, professores e funcionário;
 microcomputadores ligados em rede e com acesso à internet, com recursos
multimídia para projeções;
 política de uso dos laboratórios compatível com a carga horária de cada atividade
prática;
 plano de atualização tecnológica, além de serviços de manutenção, reparos e
conservação realizados sistematicamente, sob a supervisão dos técnicos responsáveis pelos
laboratórios;
 equipamentos de segurança, tais como: hidrantes, extintores de incêndio e emblemas
educativos de segurança.
Os laboratórios contarão sempre com equipamentos criteriosamente selecionados e
dimensionados para o desenvolvimento/atendimento das atividades a que se destinam
especificamente, ou seja, para:
 execução de aulas práticas das unidades curriculares que formam o matriz curricular
dos cursos ofertados pela FAM;
 apoio às atividades de iniciação científica e/ou pesquisa docente e/ou discente;
 execução de cursos de extensão;
 apoio aos trabalhos dos projetos integrados;
 apoio às atividades de estágio supervisionado;
 apoio e suporte a quaisquer outras atividades acadêmicas que deles necessitem.
Os equipamentos e instrumentos adquiridos seguiram as normas e padrões de
qualidade e adequabilidade dos objetivos pedagógicos da FAM, além da consideração da
relação de número de alunos por máquinas e equipamentos recomendada pelo MEC.
11.14.3.
Laboratórios de Informática: Serviços
As atualizações serão feitas conforme a necessidade dos alunos e professores e, no
mínimo, duas vezes ao ano. As manutenções preventivas são realizadas semanalmente visando
o perfeito funcionamento dos equipamentos.
Com vistas a uma utilização que seja simultaneamente de qualidade, organizada e
satisfatória dos laboratórios, a FAM estabelece um conjunto de orientações, normas e
procedimentos.
A manutenção e conservação dos laboratórios serão executadas por funcionários da
FAM ou por pessoal especializado para exercer estas funções e, quando não for possível
resolver o problema na instituição, será encaminhado para uma empresa terceirizada,
especializada em manutenção de equipamentos.
Haverá supervisores por laboratório, ou por grupos de laboratórios, definidos pelo
órgão responsável pela administração dos laboratórios.
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Projeto Pedagógico – Curso de Fisioterapia
Os procedimentos de manutenção serão divididos em três grupos: manutenção
preventiva, manutenção corretiva e manutenção de emergência.
Os procedimentos de manutenção incluem as atividades de:

substituição de peças ainda em condições de uso ou funcionamento cujo tempo
de uso esteja próximo ao final do tempo de vida útil;

reformas de instalações e equipamentos de forma a minimizar a probabilidade
da ocorrência de incidentes e interrupções nas rotinas de trabalho;

reformas necessárias à implementação de novas atividades;

reformas necessárias para a ampliação e/ou aumento da capacidade das
atividades já existentes;

consertos e reformas necessárias após a ocorrência de acidentes e/ou
incidentes;

reformas que atendem a minimização e/ou eliminação de riscos de acidentes de
alta ou altíssima probabilidade.
Os responsáveis providenciarão a manutenção preventiva e corretiva, bem como a
expansão e atualização sempre que houver necessidade, evitando assim que os laboratórios se
tornem obsoletos.
Faz parte do plano de expansão e atualização:

administrar a utilização dos equipamentos de uso comunitário e reorganizar os
itens de consumo e produtos periodicamente;

analisar mudanças e melhorias realizadas nos softwares adquiridos e efetuar
divulgação através de documentos, palestras e cursos;

apoiar os usuários na utilização dos equipamentos e das ferramentas existentes
na FAM;

elaborar projeto de instalação de máquinas e equipamentos de processamento
de dados e das redes de comunicação de dados;

especificar e acompanhar o processo de compra de equipamentos de
informática, de softwares e demais equipamentos necessários aos laboratórios específicos;

instalar, acompanhar e controlar a performance dos equipamentos e das redes
de comunicação de dados;

planejar e implantar rotinas que melhorem a operação e segurança no uso dos
equipamentos;

planejar e ministrar cursos internos sobre utilização de recursos computacionais
e dos demais equipamentos.
Os coordenadores de polo são responsáveis pelo cumprimento das normas e
procedimentos relativos a laboratórios, emanadas da FAM, na unidade sob sua
responsabilidade, zelando pela atualização, manutenção e disponibilidade de insumos.
a)
Apoio Técnico Laboratorial
Para auxiliar os docentes e discentes existirão monitores, técnicos e auxiliares de
laboratórios, distribuídos em turnos, de forma a cobrir todo o horário de funcionamento dos
laboratórios da FAM. Esse pessoal será responsável pela manutenção da infraestrutura
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Projeto Pedagógico – Curso de Fisioterapia
necessária para a utilização dos laboratórios de informática, tanto no horário de aula quanto
nos horários livres, bem como para trabalhos individuais ou em grupos de alunos e/ou
professores.
b)
Normatização dos Laboratórios de Informática
O funcionamento dos laboratórios de informática obedecerá a uma norma de utilização
que terá como objetivos controlar o acesso, manter a disciplina, zelar pelos equipamentos e
facilitar o uso por parte dos discentes, conforme regulamento destacado abaixo:
REGULAMENTO DO LABORATÓRIO DE INFORMÁTICA
O objetivo deste regulamento é assegurar aos Professores, alunos e funcionários o uso
dos computadores para as atividades acadêmico-pedagógicas.
Art. 1° - Do Uso
I - Os laboratórios são de uso exclusivo da comunidade acadêmica (professores, alunos e
corpo administrativo) da Faculdade das Américas.
II - A capacidade do laboratório 1 é de 56 pessoas sentadas e do laboratório 2 é de 36.
III - O acesso ao laboratório pelos alunos será disponibilizado somente com a
apresentação da carteirinha da FAM e se fará de segunda-feira a sexta-feira no período das
08:00 às 22:00 e aos sábados das 08:00 12:00.
IV - O aluno poderá utilizar o laboratório durante o período de 25 (vinte e cinco) minutos.
Não havendo ninguém em espera, poderá utilizar até o máximo de 2 (duas) horas.
Obs.: Para digitação de trabalho escolar, será liberado acesso com o mesmo período
máximo.
V - É expressamente proibida a utilização dos equipamentos para a execução de
atividades com fins lucrativos ou alheios às atividades acadêmicas.
VI - É proibida a entrada de usuários portando alimentos ou bebidas no recinto do
laboratório.
VII - É proibido fumar.
VIII - Os usuários dos computadores estarão sob monitoramento constante.
IX - É proibido instalar cópia de qualquer programa ou copiar programas já instalados.
Art. 2° - Aos Professores – Do Agendamento – O uso do laboratório dar-se-á através de
agendamento prévio de 1 (uma) semana, especificados data, período de utilização e
responsável pela solicitação de uso.
O laboratório será disponibilizado de segunda-feira a sexta-feira no período das 8:00 às
11:40 e das 19:00 às 22:30 e, aos sábados, das 8:00 às 11:40.
I - Quando da necessidade de negociação para troca de horário ou cancelamento entre
os solicitantes, esta deverá ser feita com antecedência sob a ciência do coordenador do
laboratório, respeitando as normas contidas nesse regulamento.
II - Quando do término da utilização antes do período solicitado, o professor deverá
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Projeto Pedagógico – Curso de Fisioterapia
comunicar a pessoa responsável para que seja feita a liberação do laboratório para o uso dos
demais.
Art. 3° - Das responsabilidades do Solicitante
I - O usuário se comprometerá, junto ao CPD, ao uso adequado dos equipamentos e
cumprimento do horário pré-estabelecido. Quando da ocorrência de qualquer problema técnico,
o usuário deverá comunicar de imediato ao encarregado do laboratório, que tomará as
providências necessárias.
12.
REQUISITOS LEGAIS E NORMATIVOS
12.1. Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso
As disciplinas do Curso de Fisioterapia das Faculdades das Américas-FAM contemplam
os conteúdos recomendados pelas Diretrizes Curriculares, conforme RESOLUÇÃO CNE/CES 4,
DE 19 DE FEVEREIRO DE 2002, ou seja, das áreas de Ciências Humanas e Sociais, Ciências
Biológicas e da Saúde, dos Conhecimentos Biotecnológicos, dos Conhecimentos
Fisioterapêuticos, do Estágio Supervisionado, do Trabalho de Conclusão de Curso e das
Atividades Complementares, com uma distribuição e percurso de formação que garante
flexibilidade e respeito ao ritmo de aprendizagem dos estudantes. Os conteúdos, formatos e
contexto institucional que embasam o currículo do curso de Fisioterapia abrangem os
conhecimentos e competências necessárias e em consonância à formação do profissional
pretendido. Observa-se, assim, coerência do currículo do curso face às Diretrizes Curriculares
Nacionais.
12.2. Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-raciais e
para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena, nos termos da Lei n° 9.394/96,
com a redação dada pelas Leis n° 10.639/2003 e n° 11.645/2008, e da Resolução CNE/CP
n°1/2004, fundamentada no Parecer CNE/CP n° 3/2004.
As Leis 10.639/2003 e 11.645/2008, que alteraram a lei nº 9394/1996 (Lei de Diretrizes
e Bases da Educação Nacional), estabeleceram a obrigatoriedade do ensino de história e cultura
afro-brasileira, africana e indígena. Assim, a demanda das comunidades indígenas e afrobrasileiras por reconhecimento, valorização e afirmação de direitos, no que diz respeito à
educação, passou a ser particularmente apoiada.
É notório que as práticas discriminatórias não têm o seu nascedouro na escola, porém o
racismo, as desigualdades e as discriminações perpassam pelo espaço escolar. De acordo com
os marcos legais das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações ÉtnicoRaciais e para o Ensino de História Afro-brasileira e Africana, a escola, enquanto instituição
social responsável por assegurar o direito da educação a todo e qualquer cidadão, deverá se
posicionar politicamente, contra toda e qualquer forma de discriminação. A luta pela superação
do racismo e da discriminação racial é, pois, tarefa de todo e qualquer educador,
independentemente do seu pertencimento étnico-racial, crença religiosa ou posição política. O
racismo, segundo o Artigo 5º da Constituição Brasileira, é crime inafiançável e isso se aplica a
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Projeto Pedagógico – Curso de Fisioterapia
todos os cidadãos e instituições, inclusive, a escola.
Para além das sanções legais previstas, de acordo com as Diretrizes Curriculares para as
Relações Étnico- aciais, “a educação das relações étnico-raciais tem por objetivo a divulgação e
produção de conhecimentos, bem como de atitudes, posturas e valores que eduquem cidadãos
quanto à pluralidade étnico-racial, tornando-os capazes de interagir e de negociar objetivos
comuns que garantam, a todos, respeito aos direitos legais e valorização de identidade, na
busca da consolidação da democracia brasileira”.
Para que se efetivem esses propósitos, a Faculdade das Américas inclui em sua proposta
pedagógica institucional e, por extensão, nos Projetos Pedagógicos de seus cursos, atividades e
conteúdos que tratam dessa temática. O tratamento a essas questões se dá, principalmente, de
duas formas: tratado como tema de estudos específicos e, também, como tema transversal,
presente no conjunto das atividades dos cursos, traduzida por atitudes coerentes com os
princípios do respeito e da valorização das identidades.
A proposta curricular institucional prevê como uma das dimensões para a formação de
seus alunos, futuros profissionais, a formação geral, na perspectiva de que a atuação
profissional se dá na relação com pessoas em particular e com equipes e/ou comunidades. Essa
proposta leva em conta a multiplicidade da formação do povo brasileiro, em suas crenças e
costumes, com influências de várias etnias, sobretudo, afro e indígena.
Para a efetivação da proposta são oferecidos componentes curriculares que abordam
especificamente a temática sobre as relações étnico-raciais. O Core Curriculum oferece, dentre
outros temas, os estudos referentes às Culturas e Relações Étnico-Raciais. Observe-se que, o
Core Curriculum é componente curricular obrigatório para a composição da carga horária de
todos os cursos da instituição, de acordo com cada projeto pedagógico. É característica
predominante nesse componente, a formação de turmas heterogêneas, no quesito da escolha
profissional. Dessa maneira, faz parte da concepção epistemológica do Core Curriculum a
composição de turmas que favorecem o convívio dos alunos das várias áreas, o que permite a
troca de pontos de vistas diferentes sobre um mesmo objeto de estudo. Assim, a forma como
as atividades do Core Curriculum são desenvolvidas, colocam em prática os conteúdos
propostos, evidenciando a postura de respeito às diversidades. No caso específico das relações
étnico-raciais, essa configuração do trabalho pedagógico evidencia a necessidade de atitudes
positivas para o desenvolvimento da capacidade de convivência e respeito às diferenças,
sempre mediadas por um professor que possui perfil adequado a esse tipo de atividade.
Várias atividades oferecidas estão, também, no campo das atividades complementares.
Periodicamente, grupos de alunos fazem visita ao Museu Afro, sempre monitorado por uma
professora doutora da instituição, cujas pesquisas têm foco nesse tema. Por conta dessa
atividade, estão sendo preparados projetos de extensão envolvendo alunos de todos os cursos
de graduação.
Na perspectiva de construir relações democráticas no convívio acadêmico, o tema da
diversidade, em geral, e das relações étnico-raciais, em particular, estão presentes nos
conteúdos previstos para os vários cursos. Os cursos apresentam, em suas matrizes, Unidades
Curriculares que contemplam essa temática, sempre prevista em ementas e em conexão com
os conteúdos que as constituem.
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Projeto Pedagógico – Curso de Fisioterapia
No curso de Fisioterapia, o tema das relações étnico-raciais está presente em várias
Unidades Curriculares, principalmente, as que tratam: Fundamentos e História da Fisioterapia;
Observação de Prática Clínica Supervisionada; Ética e Deontologia; Ser Humano em Relação. Os
componentes curriculares - Observação de Prática Clínica Supervisionada e os Projetos
Integrados, previstos no curso - promovem a pesquisa e análise em cenários de prática sobre os
temas tratados nas Unidades Curriculares.
Os trabalhos sobre esse tema, seja como objeto de Práticas Investigativas ou como
atividades de extensão e de pesquisa fazem parte do evento que se realiza em novembro,
como síntese dos conhecimentos gerados, em comemoração ao “Dia da Consciência Negra”.
12.3. Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos, conforme disposto
no Parecer CNE/CP n°8, de 06/03/2012, que originou a Resolução CNE/CP n°1, de 30/05/2012
Desde 05 de outubro de 1988 vivemos sob a égide de uma Constituição Federal que traz
como fundamentos do Estado Democrático de Direito, dentre outras coisas, a cidadania e a
dignidade da pessoa humana.
O mesmo documento insere no sistema político-jurídico-social a valorização da
diversidade e pluralidade étnica e regional, garantindo a todos o pleno exercício dos direitos
culturais e acesso às fontes da cultura nacional, e apoiará e incentivará a valorização e a difusão
das manifestações culturais.
Nesse sentido é importante a referência aos direitos humanos como fio condutor da
temática na nossa sociedade atual.
Foram esses direitos que universalizaram a dignidade da pessoa humana, deixando clara
a necessidade de uma construção histórica que se articule como o alicerce para toda e qualquer
mudança social e que devem ser instituídos a partir de uma Educação dirigida. Assim, as
Instituições de Ensino têm grande responsabilidade nesta construção de forma a consolidar a
democracia franqueando acesso às informações e aos direitos fortalecendo a ideia de
consolidação dos diferentes grupos formadores da sociedade brasileira.
Às Instituições de Ensino, coube um papel de exteriorizar e efetivar tais direitos de
forma a possibilitar a adoção de dispositivos com intuito de promover o acesso às informações
de forma a viabilizar a participação popular no processo decisório e democrático brasileiro.
Isso ressalta a importância da adoção deste tema como regra matriz para qualquer
debate acadêmico desta sociedade moderna.
Para além das sanções legais previstas, de acordo com as Diretrizes Curriculares para a
Educação em Direitos Humanos, a educação dos direitos humanos tem por objetivo a
divulgação e produção de conhecimentos, bem como de atitudes, posturas e valores que
eduquem cidadãos quanto à pluralidade cultural e de direitos da pessoa no Brasil, tornando-os
capazes de interagir e de negociar objetivos comuns que garantam, a todos, respeito aos
direitos legais e valorização de identidade, na busca da consolidação da democracia brasileira.
Para que se efetivem esses propósitos, a Faculdade das Américas inclui em sua proposta
pedagógica institucional e, por extensão, nos Projetos Pedagógicos de seus cursos, atividades e
conteúdos que tratam dessa temática. O tratamento a essas questões se dá, principalmente, de
duas formas: tratado como tema de estudos específicos e, também, como tema transversal,
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Projeto Pedagógico – Curso de Fisioterapia
presente no conjunto das atividades dos cursos, traduzida por atitudes coerentes com os
princípios do respeito e da valorização dos direitos.
A proposta curricular institucional prevê como uma das dimensões para a formação de
seus alunos, futuros profissionais, a formação geral, na perspectiva de que a atuação
profissional se dá na relação com pessoas em particular e com equipes e/ou comunidades. Essa
proposta leva em conta a multiplicidade da formação do povo brasileiro, em suas crenças e
costumes, com influências de várias etnias e culturas.
Para a efetivação da proposta são oferecidos componentes curriculares que abordam
especificamente a temática sobre os Direitos Humanos. O Core Curriculum oferece, dentre
outros temas, os estudos referentes ao Raciocínio Jurídico e Direitos Humanos. Observe-se que,
o Core Curriculum é componente curricular obrigatório para a composição da carga horária de
todos os cursos da instituição, de acordo com cada projeto pedagógico. É característica
predominante nesse componente, a formação de turmas heterogêneas, no quesito da escolha
profissional. Dessa maneira, faz parte da concepção epistemológica do Core Curriculum a
composição de turmas que favorecem o convívio dos alunos das várias áreas, o que permite a
troca de pontos de vistas diferentes sobre um mesmo objeto de estudo. Assim, a forma como
as atividades do Core Curriculum são desenvolvidas, colocam em prática os conteúdos
propostos, evidenciando a postura de respeito às diversidades e aos direitos individuais e
coletivos. No caso específico dos Direitos Humanos, essa configuração do trabalho pedagógico
evidencia a necessidade de atitudes positivas para o desenvolvimento da capacidade de
convivência e respeito às diferenças e aos Direitos, sempre mediadas por um professor que
possui perfil adequado a esse tipo de atividade.
Várias atividades oferecidas estão, também, no campo das atividades complementares.
Periodicamente, grupos de alunos fazem visita ao Núcleo de Práticas Jurídicas, Conselho Tutelar
e Fóruns, sempre monitorados por uma professora doutora da instituição, cujas pesquisas têm
foco nesse tema. Por conta dessa atividade, estão sendo preparados projetos de extensão
envolvendo alunos de todos os cursos de graduação.
Na perspectiva de construir relações democráticas no convívio acadêmico, o tema da
diversidade, em geral, e dos Direitos Humanos, em particular, estão presentes nos conteúdos
previstos para os vários cursos. Os cursos apresentam, em suas matrizes, Unidades Curriculares
que contemplam essa temática, sempre prevista em ementas e em conexão com os conteúdos
que as constituem.
No curso de Fisioterapia, o tema dos Direitos Humanos está presente em várias
Unidades Curriculares, principalmente, as que tratam: Fundamentos e História da Fisioterapia;
Observação de Prática Clínica Supervisionada; Ética e Deontologia; Ser Humano em Relação. Os
componentes curriculares - Observação de Prática Clínica Supervisionada e os Projetos
Integrados, previstos no curso - promovem a pesquisa e análise em cenários de prática sobre os
temas tratados nas Unidades Curriculares.
Os trabalhos sobre esse tema, seja como objeto de Práticas Investigativas ou atividades
de extensão e de pesquisa fazem parte do evento que se realiza anualmente, como síntese dos
conhecimentos gerados, na Mostra da Produção Científica da Faculdade das Américas.
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Projeto Pedagógico – Curso de Fisioterapia
12.4. Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista, conforme
disposto na Lei n° 12.764, de 27 de dezembro de 2012
O Transtorno do Espectro Autista, reconhecido como deficiência na Lei 12.764/ 2012,
expressa um grupo de características que configuram necessidades educacionais bem
específicas, especialmente no que se refere à comunicação e interação social.
Considerando as particularidades dessa deficiência e a forma singular como se
manifestam as dificuldades em cada individuo, é de suma importância que a inclusão de alunos
nesta condição seja subsidiado pelo currículo que deve ser flexível e ajustado aos interesses do
aluno e pela ação de uma equipe de profissionais que possa subsidiar o processo de inclusão na
sala de aula.
Nessa perspectiva, para a inclusão do aluno autista, a Faculdade das Américas conta
com o suporte do Núcleo de Inclusão que, em parceria com o Núcleo de Orientação
Psicopedagógica proverá os recursos de apoio ao aluno, aos professores e funcionários, por
meio das seguintes ações:
- Avaliação das dificuldades comunicacionais do aluno no desenvolvimento de textos
escritos e posterior encaminhamento para as oficinas de nivelamento na área de comunicação
e expressão.
- Orientação aos docentes que trabalharão com o aluno: - subsidiando-os no
desenvolvimento de estratégias mais inclusivas e promotoras de interação social no âmbito da
sala de aula; - apoiando-os no desenvolvimento de recursos de comunicação aumentativaalternativa, quando for o caso.
- Elaboração de material informativo acerca da inclusão do aluno autista e
desenvolvimento de atividades de formação junto à comunidade interna.
- Acompanhamento do processo de inclusão junto ao aluno autista, auxiliando-o a
identificar suas dificuldades e potencialidades e se organizar para os estudos.
- Articulação do atendimento educacional especializado aos demais serviços de atenção
ao aluno, realizados em instituições parceiras.
12.5. Titulação do Corpo Docente (art. 66 da Lei n° 9.394, de 20 de dezembro de 1996)
O corpo docente do curso de Fisioterapia, observando o artigo 66 da Lei nº 9.394, de 20
de dezembro de 1996, é composto por 100% de professores com titulação obtida em
Programas de pós- Graduação stricto sensu, Mestrados e Doutorados, conforme detalhado
neste Projeto Pedagógico.
12.6. Núcleo Docente Estruturante (NDE)
O Núcleo Docente Estruturante (NDE) do curso de Fisioterapia atende plenamente o
disposto na Resolução CONAES nº 1, de 17/06/2010 e Resolução CONSUC nº 5, de 30/08/2010,
conforme detalhado neste Projeto Pedagógico.
12.7. Carga Horária mínima, em horas – para Bacharelados e Licenciaturas – Resolução
CNE/CS n° 02/2007 (Graduação, Bacharelado, Presencial). Resolução CNE/CES n° 04/2009
(Área de Saúde, Bacharelado, Presencial). Resolução CNE/CP n° 1/2006 (Pedagogia).
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Projeto Pedagógico – Curso de Fisioterapia
Resolução CNE/CP n°1/2011 (Letras). Resolução CNE n° 2, de 1° de julho de 2015 (Formação
inicial em nível superior – cursos de licenciatura, cursos de formação pedagógica para
graduados e cursos de segunda licenciatura – e formação continuada).
O curso de Fisioterapia da Faculdade das Américas atende ao disposto na Resolução
CNE/CES nº 02/2007 e Resolução CNE/CES nº 04/2009. Apresenta um currículo que totaliza
4.113 horas, com período de integralização de, no mínimo, 08 semestres e, no máximo, 12
semestres.
12.8. Tempo de Integralização - Resolução CNE/CES n° 02/2007 (Graduação,
Bacharelado, Presencial). Resolução CNE/CES n° 04/2009 (Área de Saúde, Bacharelado,
Presencial). Resolução CNE n° 2, de 1° de julho de 2015 (Formação inicial em nível superior cursos de licenciatura, cursos de formação pedagógica para graduados e cursos de segunda
licenciatura - e formação continuada)
O curso de Fisioterapia da Faculdade das Américas atende ao disposto na Resolução
CNE/CES nº 02/2007 e Resolução CNE/CES nº 04/2009. Apresenta um currículo que totaliza
4113 horas, com período de integralização de, no mínimo, 08 semestres e, no máximo, 12
semestres.
12.9. Condições de acessibilidade para pessoas com deficiência ou mobilidade
reduzida, conforme disposto na CF/88, Art. 205, 206 e 208, na NBR 9050/2004, da ABNT, na
Lei N° 10.098/2000, nos Decretos n° 5.296/2004, n° 6.949/2009, n° 7.611/2011 e na Portaria
n° 3.284/2003
Em consonância com os princípios da Educação Inclusiva, a Faculdade das Américas
buscou assegurar aos seus alunos possuidores de deficiência o pleno exercício de seus direitos
básicos de acesso à educação, com o desenvolvimento de ações voltadas para a inclusão em
todos os âmbitos de acessibilidade. Para isso, criou o Núcleo de Inclusão.
O Núcleo de Inclusão é um programa voltado à inclusão de alunos e colaboradores com
necessidades especiais relacionadas à presença de Altas Habilidades e Dificuldades de
Aprendizagem ou decorrentes de Transtorno Global do Desenvolvimento, Deficiências Físicas,
Sensoriais, Visuais, Auditivas e Múltiplas. Suas políticas se articulam às políticas do Programa de
Apoio Psicopedagógico ao Discente – POP e aos demais programas de Atenção ao Aluno e
visam a provisão dos recursos humanos, materiais e pedagógicos necessários para
acessibilidade ao currículo, aos serviços e às instalações da instituição.
No que se refere especificamente ao trabalho docente junto aos alunos com deficiência,
o Núcleo oferece apoio didático-pedagógico aos professores para flexibilização do currículo no
contexto da sala de aula, colaborando para que estes profissionais repensem suas crenças e
valores com relação às deficiências ou dificuldades apresentadas pelo aluno, bem como suas
concepções de ensino, aprendizagem e avaliação.
As ações do Núcleo visam eliminar as barreiras atitudinais, comunicacionais e
pedagógicas que se colocam à inclusão, por isso, consolidam-se na oferta de formação
continuada e em serviço, por meio de cursos e palestras que são realizadas regularmente junto
à comunidade acadêmica.
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Para garantir os recursos pedagógicos e de acessibilidade necessários à plena
participação dos alunos na vida acadêmica, o Núcleo de Inclusão providencia as tecnologias
assistivas adquirindo e/ou confeccionando materiais didáticos e pedagógicos e apoia os
docentes na utilização destes recursos.
No que se refere especificamente à inclusão do aluno surdo ou com deficiência auditiva,
o Núcleo disponibiliza e coordena os serviços de tradução Libras – Língua Portuguesa, que é
realizado por um tradutor intérprete, responsável por acompanhar o aluno em todas as
situações nas quais ele necessite se comunicar no meio acadêmico (salas de aula, laboratórios,
setores de atendimento ao aluno, provas e outras atividades), inclusive durante a realização de
avaliação para processo seletivo.
Para os alunos com deficiência visual, o Núcleo providencia tecnologias assistivas, tais
como recursos de ópticos e adaptação de materiais específicos para uso em aula, de acordo
com o conteúdo a ser trabalhado e concretiza parcerias com instituições de atendimento
educacional especializado na área da deficiência visual para transcrição de materiais em braile e
também para a montagem e ampliação do acervo bibliográfico da área em braile.
A concepção de Inclusão sustentada pelo Núcleo é a de educação inclusiva como
educação para a diversidade, portanto, suas políticas se inserem na construção de uma cultura
educacional inclusiva para todos os alunos, independentemente das necessidades educacionais
que venham a apresentar.
Para a acessibilidade às edificações, equipamentos e mobiliários, a Faculdade das
Américas realizou as adaptações necessárias, em conformidade com os dispositivos legais e
critérios estabelecidos pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas). Dentre as
providências destacam-se: a) Assentos de uso preferencial sinalizados, espaços e instalações
acessíveis; - b) mobiliário de recepção e atendimento obrigatoriamente adaptado à altura e à
condição física de pessoas em cadeira de rodas; - c) Disponibilização de área especial para
embarque e desembarque de pessoa possuidora de deficiência ou mobilidade reduzida; - d)
Sinalização ambiental para orientação; - e) Divulgação, em lugar visível, do direito de
atendimento prioritário e existência de local de atendimento específico a pessoas com
deficiência ou mobilidade reduzida; - f) Reserva de vagas no estacionamento, de acordo com o
percentual estabelecido em Lei; - g) Adaptação de portas e banheiros com espaço suficiente
para permitir o acesso de cadeira de rodas; - h) Colocação de barras de apoio nas paredes dos
banheiros; - i) instalação de lavabos e bebedouros em altura acessível aos usuários de cadeira
de rodas.
Alunos com deficiência física ou mobilidade reduzida, que requeiram a utilização de
mesas e equipamentos adaptados para o uso do computador, terão providas suas necessidades
tão logo sejam regularmente matriculados em um dos cursos da instituição.
No que se refere aos cursos ofertados na modalidade a distância, a acessibilidade ao
Ambiente Virtual de Aprendizagem - AVA também é assegurada prls instituição, seguindo-se os
critérios de acessibilidade e usabilidade definidos pelo e-MAG - Modelo de Acessibilidade de
Governo Eletrônico - e as especificações da W3C – World Wide Web Consortium.
Com a finalidade de atender as necessidades específicas do aluno surdo, o AVA se
configura de modo a atender os seguintes critérios: a) Arquitetura iconográfica para facilitar a
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navegação; - b) Apoio de tradutores intérpretes no planejamento e publicação dos conteúdos; c) Uso de Legendas tipo close caption ou janela em língua de sinais; - d) Link de acesso ao
dicionário de LIBRAS; - e) Glossário de termos técnicos e científicos; - f) Textos com transcrição
de vídeos.
Além das adaptações no ambiente virtual de aprendizagem, os alunos surdos
matriculados em cursos à distância contam com o apoio do tradutor intérprete em todas as
atividades realizadas nos polos de apoio presencial (provas, atividades complementares,
orientação de TCC e Estágio). O intérprete também auxilia o aluno nas dificuldades relacionadas
à tradução desses textos, fazendo a mediação da comunicação entre alunos, tutores e
professores, quando necessário.
Para alunos cegos ou possuidores de baixa visão, a acessibilidade ao AVA é assegurada
pela instalação de softwares sintetizadores de voz e ampliadores de tela nos computadores dos
laboratórios de informática. Considerando as dificuldades desse aluno em interpretar interfaces
gráficas, foram incorporados ao AVA, recursos de áudio-descrição para imagens.
12.10. Disciplina de Libras (Dec. n° 5.626/2005)
A Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS é um componente curricular regular e obrigatório
em todos os cursos de licenciatura da Faculdade das Américas e está contemplada na unidade
curricular de “Diversidade, inclusão e Libras”, que possui carga horária total de 160 horas. Para
os demais cursos de graduação, a LIBRAS é ofertada regularmente, em caráter optativo, como
disciplina do Core Curriculum, com carga horária total de 40 horas.
Em conformidade com o disposto no Art. 13, do Decreto 5.626/2005, a LIBRAS como
componente curricular dos cursos de Pedagogia e Letras aborda, além de conteúdos
relacionados ao uso da língua em seus aspectos morfológicos, sintáticos e semânticos, aqueles
relacionados ao ensino da modalidade escrita da Língua Portuguesa, como segunda língua para
pessoas surdas.
Os docentes que ministram Libras para os cursos da instituição são profissionais
titulados, com certificado de proficiência em Libras, emitido pelo Ministério da Educação. A
instituição prioriza a contratação de profissionais surdos, que utilizam a LIBRAS como língua
materna.
Em atenção ao disposto no Art. 23, do Decreto 5.626/2005, a Faculdade das Américas
oferece a todos os seus alunos surdos, os serviços de tradutor e intérprete de Libras - Língua
Portuguesa.
A seleção e a contratação dos intérpretes de LIBRAS são realizadas pelo Núcleo de
Inclusão, em parceria com o setor de Recursos Humanos da instituição. Um dos critérios de
contratação destes profissionais é estarem devidamente habilitados pelo Ministério da
Educação para o exercício da profissão de intérpretes, mediante aprovação em exame de
proficiência.
No que refere à inclusão de alunos surdos e hipoacúsicos o objetivo do Núcleo é
oferecer o serviços de tradução simultânea LIBRAS – Língua Portuguesa – LIBRAS, promovendo
o pleno acesso destes alunos à comunicação, à informação, à educação e aos serviços ofertados
pela instituição, de modo que possam aprender em condições de equidade e participar
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plenamente da vida acadêmica.
Neste sentido, a coordenação do Núcleo acompanha e orienta o trabalho desenvolvido
pelo tradutor intérprete, que atua em todas as situações e atividades didático-pedagógicas
realizadas durante o percurso e formação dos alunos: - Nos processos seletivos; durante o
processo orientação de estágio e TCC; durante as aulas; durante a utilização dos serviços, nos
setores de atendimento ao aluno.
O Núcleo também orienta este profissional para identificar possíveis necessidades de
adequações de materiais ou outros recursos para inclusão do aluno na sala de aula, tais como a
criação de dicionários de termos técnicos ou utilização de materiais visuais complementares,
promove sua participação nos programas de formação para a educação inclusiva e avalia a sua
atuação junto aos docentes e discentes atendidos, focalizando as competências relacionadas à
fluência no uso da língua e ao relacionamento com docentes e aluno surdo.
Aos docentes que possuem alunos surdos em sua sala de aula, o Núcleo oferece suporte
por meio de orientações individualizadas ou em grupo, auxiliando-os a realizarem as
adequações curriculares necessárias.
As políticas no Núcleo na área da inclusão do surdo se articulam as demais políticas da
instituição abrangendo ensino, pesquisa e extensão. Assim, no âmbito das políticas
institucionais a LIBRAS está presente: a) Nos Projetos Integrados desenvolvidos na graduação; b) Nos Programas de Capacitação de Docentes e Funcionários para a comunicação em LIBRAS; c) Na oferta de cursos de extensão em Tradução e Interpretação de Libras - Língua Portuguesa,
para a comunidade externa.
Em nível de pós-graduação, uma das políticas institucionais é o curso de Especialização
Lato Sensu em “Formação de Professores para o Ensino de Libras”, com carga horária total de
360 horas, que é beneficiado pela oferta de bolsas de estudo para a participação de alunos
egressos dos cursos de licenciatura.
12.11. Informações acadêmicas (Portaria Normativa n° 40 de 12/12/2007, alterada
pela Portaria Normativa MEC n° 23 de 01/12/2010, publicada em 29/12/2010)
A Faculdade das Américas disponibiliza todas as informações acadêmicas, previstas na
Portaria Normativa nº 40 de 12/12/2007, alterada pela Portaria Normativa nº 23 de
01/12/2010, na forma impressa: nos murais e Biblioteca da Faculdade e, por meio eletrônico:
no portal do aluno.
A instituição mantém em local visível junto à Secretaria de alunos, as condições de
oferta do curso, informando especificamente:
I - atos autorizativos expedidos pelo MEC, com a data de publicação no Diário Oficial da
União;
II - dirigentes da instituição e coordenadores de cursos efetivamente em exercício;
III - relação dos professores que integram o corpo docente dos cursos superiores, com a
respectiva formação, titulação e regime de trabalho;
IV - matrizes curriculares dos cursos;
V - resultados obtidos nas últimas avaliações realizadas pelo MEC;
VI - valor corrente dos encargos financeiros a serem assumidos pelos alunos, incluindo
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mensalidades, taxas de matrícula e respectivos reajustes e todos os ônus incidentes sobre a
atividade educacional.
A instituição mantém em página eletrônica própria, e também na biblioteca, para
consulta dos alunos ou interessados, registro oficial devidamente atualizado das informações
referidas no § 1º, além dos seguintes elementos:
I - projetos pedagógicos dos cursos e componentes curriculares, duração, requisitos e
critérios de avaliação;
II - conjunto de normas que regem a vida acadêmica, incluídos o Estatuto e Regimento
que instruíram os pedidos de ato autorizativo junto ao MEC;
III - descrição da biblioteca quanto ao seu acervo de livros e periódicos, relacionada às
áreas dos cursos, política de atualização e informatização, área física disponível e formas de
acesso e utilização;
IV - descrição da infraestrutura física destinada a cada curso superior, incluindo
laboratórios, equipamentos instalados, infraestrutura de informática e redes de informação.
Consta, ainda, disponível para a comunidade acadêmica da FAM:
- edital de processo seletivo dos cursos de graduação com as seguintes informações:
I - denominação de cada curso abrangido pelo processo seletivo;
II - ato autorizativo de cada curso, com a data de publicação no Diário Oficial da União;
III - número de vagas autorizadas, por turno de funcionamento, de cada curso;
IV - número de alunos por turma;
V - local de funcionamento de cada curso;
VI - normas de acesso;
VII - prazo de validade do processo seletivo.
12.12. Políticas de educação ambiental (Lei n° 9.795, de 27 de abril de 1999 e Decreto
n° 4.281 de 25 de junho de 2002)
A preocupação global com as questões ligadas ao meio ambiente desde a década de 70
trouxe perspectivas de implementação de políticas ambientais mediante ações privadas e
públicas que repercutem na construção de valores e ideias para esse cenário.
Considerando as ações públicas brasileiras de natureza governamental, a Lei n° 9.795,
de 27 de abril de 1999, e o Decreto N° 4.281, de 25 de junho de 2002, têm como objetivo tratar
a educação ambiental, a fim de instituir a Política Nacional de Educação Ambiental.
Entende-se que parte da implementação da Política Nacional de Educação Ambiental
compreende, em grande monta, o processo educativo, o qual todos têm direito, conforme
artigos 205 e 225 da Constituição Federal, que define políticas públicas que incorporem a
dimensão ambiental, a fim de promover a educação ambiental em todos os níveis de ensino e o
engajamento da sociedade na conservação, recuperação e melhoria do meio ambiente,
cabendo às instituições educativas, promover a educação ambiental de maneira integrada aos
programas educacionais que desenvolvem.
Pelos requisitos legais, compreende ainda, que princípios básicos da educação
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ambiental devem considerar o enfoque humanista, holístico, democrático e participativo; a
concepção do meio ambiente em sua totalidade, considerando a interdependência entre o
meio natural, o socioeconômico e o cultural, sob o enfoque da sustentabilidade; o pluralismo
de ideias e concepções pedagógicas, na perspectiva da inter, multi e transdisciplinaridade; a
vinculação entre a ética, a educação, o trabalho e as práticas sociais; a garantia de continuidade
e permanência do processo educativo; a permanente avaliação crítica do processo educativo; a
abordagem articulada das questões ambientais locais, regionais, nacionais e globais; o
reconhecimento e o respeito à pluralidade e à diversidade individual e cultural.
Como menciona o artigo 7º da Lei n° 9.795, de 27 de abril de 1999, compete, entre
outras classes, às instituições educacionais públicas e privadas dos sistemas de ensino ações
engajadas na Política Nacional de Educação Ambiental. Dentre essas ações, espera-se o papel
das IES na capacitação de recursos humanos voltados para a incorporação da dimensão
ambiental na formação, especialização e atualização dos educadores de todos os níveis e
modalidades de ensino, assim como a incorporação da dimensão ambiental na formação,
especialização e atualização dos profissionais de todas as áreas.
A educação ambiental, por instrumento de lei, se deve traduzir na estrutura curricular
das instituições de ensino públicas e privadas, englobando todos os níveis de ensino,
implementada através de uma prática educativa integrada, contínua e permanente em todos os
níveis e modalidades do ensino formal.
Entende-se que a educação ambiental não deve ser implantada como disciplina
específica no currículo, assim como a dimensão ambiental deve constar dos currículos de
formação de professores, em todos os níveis e em todas as disciplinas. Espera-se, ainda, a
ampla participação da escola, da universidade e de organizações não-governamentais na
formulação e execução de programas e atividades vinculadas à educação ambiental não-formal.
A transposição das exigências legais para o cenário do ensino superior exige ações que
possibilitem reconhecer a educação ambiental, nos âmbitos formal e informal, como formação
integral do sujeito, atuante no atual cenário profissional e que inclua, ainda, sua atuação plena
como cidadão.
Na Faculdade das Américas - FAM, essa transposição das políticas de educação
ambiental se traduz na organização curricular de todos os Cursos de Graduação, nas ações de
ensino, pesquisa e gestão.
No tocante à estrutura curricular, a adoção da disciplina de Educação Ambiental como
um módulo a ser ofertado no Core Curriculum para todos os alunos de graduação possibilita a
discussão de problemas ambientais, assim como a busca de soluções e perspectivas para a
melhoria da qualidade ambiental no cenário nacional. Os requisitos legais apontam que a
educação ambiental não pode ser implementada exclusivamente por meio da oferta de
disciplinas na grade curricular. Tendo em vista essas orientações, e considerando primordial
que a educação ambiental seja um princípio transversal ao percurso de formação discente,
destaca-se, ainda, a implementação de projetos integrados, presentes em todos os Cursos, que
articulam o conhecimento teórico apreendido no semestre e os integra a uma produção
acadêmica, cujo viés ambiental é corrente na temática adotada pelos Cursos.
Considera-se, também, como parte das implementações das ações da política de
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educação ambiental da FAM, cursos de extensão promovidos para alunos e comunidade
externa, cujo objetivo, através da educação formal e informal, avança nas discussões do papel
de cada um na sustentabilidade. Soma-se aos cursos de extensão, palestras, fóruns e mesas
redondas promovidas pela Instituição, tendo caráter aberto, amplo e participativo da
comunidade.
No tocante à gestão administrativa, consideram-se os princípios da sustentabilidade nas
práticas administrativas da Instituição, desde ações voltadas à economia de recursos naturais
quanto na gestão dos seus impactos ambientais significativos.
Em síntese, a adoção dos valores, princípios e perspectivas da valorização do meio
ambiente determinou profundas mudanças na organização acadêmico-administrativa da
Instituição, que, por sua vez, assume integralmente o compromisso de educar, o que, inclui,
sobremaneira, o investimento da formação ambiental.
No curso de Fisioterapia, especificamente, o tema é tratado de forma mais sistemática
nas Unidades Curriculares de Recursos Biotecnológicos, Ser Humano em Relação, Bioestatística
e Fundamentos e História da Fisioterapia.
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