DETERMINAÇÃO DOS MICROOGANISMOS

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DETERMINAÇÃO DOS MICROOGANISMOS
INSTITUTO DE ENSINO E PESQUISA DE CRUZEIRO
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ORTODONTIA
DETERMINAÇÃO DOS MICROOGANISMOS ENCONTRADOS
NOS BRAQUETES DE ALEXANDER E NOS BRAQUETES
AUTOLIGAVEIS
Luís José Gonçalves da Silva
Monografia apresentada ao Instituto de
Ensino e Pesquisa de Cruzeiro, como
parte dos requisitos para obtenção ao
título de Especialista em Ortodontia.
Cruzeiro
2007
INSTITUTO DE ENSINO E PESQUISA DE CRUZEIRO
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ORTODONTIA
DETERMINAÇÃO DOS MICROOGANISMOS ENCONTRADOS
NOS BRAQUETES DE ALEXANDER E NOS BRAQUETES
AUTOLIGAVEIS
Luís José Gonçalves da Silva
Monografia apresentada ao Instituto de
Ensino e Pesquisa de Cruzeiro, como
parte dos requisitos para obtenção do
título de Especialista em Ortodontia.
Orientador: Prof. Dr. Eduardo César Werneck da
Silva.
Cruzeiro
2007
Ficha elaborada pela Biblioteca dO IEPC
W491a Gonçalves da Silva, Luís José
Determinação dos microorganismos encontrados nos
Braquetes de Alexander e nos braquetes autoligáveis / Luís José
Gonçalves da Silva, Cruzeiro São Paulo, 2007.
119 p.; il.; anexos.
Bibliografia
Monografia (Especialização em Ortodontia) Instituto de Ensino
E pesquisa de Cruzeiro SP. IEPC.
1. Microorganismos. 2. Bráquete. 3. Contagem de
Microorganismos.
4. Ortodontia. I. Título.
BLACK D433
AUTORIZO A REPRODUÇÃO E DIVULGAÇÃO TOTAL OU PARCIAL DESTE
TRABALHO, POR QUALQUER MEIO CONVENCIONAL OU ELETRÔNICO, PARA
FINS DE ESTUDO E PESQUISA, DESDE QUE CITADA A FONTE E COMUNICADA
AO AUTOR A REFERÊNCIA DA CITAÇÃO.
Cruzeiro, ____ / ____/ ______
Assinatura: _____________________________
e-mail: [email protected]
FOLHA DE APROVAÇÃO
Silva, L. J. G. Determinação dos microorganismos encontrados nos bráquetes de
Alexander e nos bráquetes autoligaveis [Monografia Especialização]. Cruzeiro SP:
Instituto de Ensino e Pesquisa de Cruzeiro; 2007.
Cruzeiro, ____ / ____/ ______
Banca Examinadora
1) Prof(a). Dr(a).: ...................................................................................................
Julgamento: .........................................
Assinatura: ......................................
2) Prof(a). Dr(a).: ...................................................................................................
Julgamento: .........................................
Assinatura: ......................................
3) Prof(a). Dr(a).: ...................................................................................................
Julgamento: .........................................
Assinatura: ......................................
Dedicatória
Eu dedico o meu trabalho a meus pais que são o exemplo e a razão da
minha existência e do meu caráter. Aos meus irmãos Lílian e Emerson que me
acompanharam por uma parte da minha vida; e aos meus lindos sobrinhos pelo
incentivo e orgulho que inspiram em minha carreira profissional
Agradecimentos especiais
Ao meu prezado professor e amigo Dr Eduardo César Werneck, pela
paciência e dedicação aos seus alunos e ao Instituto que tanto leva o ensino de
forma prática e simples visando o entendimento e aprimoramento de todos,
contribuindo assim por profissionais melhores.
A minha grande amiga Julia Fradique de Oliveira que sempre esteve
comigo em todos os momentos durante esses cinco anos de longa jornada e estudo
da ortodontia, com paciência e sempre me tratando com carinho e apreço e me
acolhendo juntamente com a sua família em especial a Dona Irene Ballerini e Dr.
Francisco Fradique de Oliveira os meus sinceros e eternos agradecimentos.
A minha grande amiga Daniela Fradique de Oliveira assim como Julia que
sempre me tratou com carinho
A minha grande amiga Regiane Forti Silva que sempre torceu por mim,
mesmo estando longe, acompanhou cada passo dessa etapa da minha vida
Agradecimentos
Ao Laboratório Oswaldo Cruz, e ao seu diretor. Dr. Domingos que com
muita atenção e delicadeza me recebeu em suas dependências e pacientemente
com sua experiência de patologista me orientou na execução prática deste trabalho
Ao professor Dr. Adriano Marotta Araújo por ter me acompanhado na
clínica sempre exigindo e fazendo o melhor pela sua turma e na orientação deste
trabalho.
Ao professor Márcio Garcia, que com sua humildade e experiência nos
orientava em nossos casos clínicos.
Gonçalves, L. J. Determinação dos microorganismos encontrados nos bráquetes de
Alexander e nos bráquetes auto-ligáveis [Monografia Especialização]. Cruzeiro:
Instituto de Ensino e Pesquisa de Cruzeiro; 2007.
RESUMO
Vinte pacientes do Instituto de Ensino e Pesquisa de Cruzeiro, em tratamento na
Clínica, com bráquetes de Alexander e bráquetes auto-ligáveis, fizeram parte deste
estudo. Em todos os pacientes foram usados elásticos para a fixação do lado
esquerdo da arcada dentária, entretanto no lado oposto nos dentes 12 e 15 foram
usados bráquetes auto-ligáveis.
O número, bem como os microorganismos nas amostras de placa, retirados da
interface dente/bráquete dos incisivos laterais e dos segundos pré-molares
superiores, foram feitos com 20 , 24 e 28 semanas após a colagem dos bráquetes .
Foi constatado nas amostras que os microorganismos encontrados em sua maioria
são gram- negativos.
Os resultados mostraram que na maioria dos pacientes, os incisivos e pré-molares
que, usavam elástico como meio de ligação nos bráquetes de Alexander, não
apresentaram maior quantidade de microorganismos na placa do que os bráquetes
auto-ligáveis. Sabemos que a inserção de aparelhos ortodônticos fixos, aumenta
significativamente o número de microorganismos na saliva.
Porém essas variações do número de microorganismos durante o tratamento não
refletem aumento ou queda na colonização de microorganismos tanto nos bráquetes
de Alexander quanto nos bráquetes auto-ligáveis
Palavras-chave: Microorganismos
microorganismos, anéis eláticos.
,
bráquetes
autoligáveis,
adesão
de
Gonçalves, L. J. Determination of the microorganisms founded in Alexander brackets
and self-ligated brackets [Monografia Especialização]. Cruzeiro: Cruzeiro; 2007.
ABSTRACT
Twelve orthodontic patients from I. E. P. C. undergoing treatment with fixed
appliances took part in this study. In all patients were used elastics to fix on the left
side of the arch, whenever at the opposite side, in the upper lateral incisor and upper
second pre molars were used self-ligated brackets.
The number of microorganisms in samples of plaque, taken from the labial
surface teeth/bracket of the upper lateral incisor and of the second upper pre molars
were recorded with 20, 24 and 28 weeks after insertion of the fixed appliances. Were
recorded in the samples that the microorganisms founded are gram-negative.
The results showed that the great majority of the patients, the upper lateral
incisors and the second upper pre molars with Alexander brackets and elastomeric
rings as a ligation, do not showed high concentrations of microorganisms than selfligated brackets. We know that fixed orthodontic appliances, increase the number of
microorganisms in saliva significantly.
Whenever this variations of the number of microorganisms in the active
treatment does not reflect any relative increase or decrease in microbial colonization
on either Alexander brackets or self ligated brackets.
Key words: microorganisms , self ligated brackets, microorganisms adhesion,
elastomeric rings
LISTA DE TABELAS
p.
Demonstra as bactérias encontradas na coleta do material da
Tabela 5.1.1 interface dente bráquete.
29
Cálculo Estatístico segundo a tabela do Qui Quadrado da
Bactéria Escherichia Coli.
Tabela 5.2.1
30
Tabela 5.2.2
Cálculo Estatístico segundo a tabela do Qui Quadrado da
Bactéria Klebsiella spp..
31
Cálculo Estatístico segundo a tabela do Qui Quadrado da
Bactéria Stafilococcos Epidermidis.
Tabela 5.2.3
32
LISTA DE ABREVIATURAS E SÍMBOLOS
BHI
Brain Heart Infusion
E
escherichia
et al. - e colaboradores
GAC
Gl
grau de liberdade
mg/L
Miligramas por litro
NaCl
Cloreto de Sódio
P.
ppseudomonas
pH
Potencial Hidrogeônico
S.
- Stafilococcos
S.
- Streptococcos
sem - semanas
sic.
sp
Segundo informações do cliente
-
spp
T.
Treponema
UTI.
Unidade de Terapia Intensiva
X²c
qui-quadrado critico ou tabelado
X²o
qui-quadrado observado
SUMÁRIO
p.
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................ 02
2. REVISÃO DE LITERATURA .......................................................................... 04
2.1
Adesão dos Microorganismos aos bráquetes, dentes e tecidos
moles
04
2.2
Microorganismos encontrados na Microflora Bucal, segundo
análise feita em laboratório.
09
3. PROPOSIÇÃO ................................................................................................ 19
4. CASUÍSTICA, MATERIAL E MÉTODOS ....................................................... 21
4.1 Casuística .............................................................................................. 22
4.2 Material ................................................................................................... 23
4.3 Métodos ................................................................................................. 24
4.3.1 Colagem dos Bráquetes.............................................................
24
4.3.2 Condução do Material até o Laboratório...................................... 24
4.3.3 Contagem de Colônias .................
25
4.3.4 Estatística .................................
26
5. RESULTADOS ................................................................................................ 28
5.1 Análise Estatística ................................................................................ 29
5.2 Correlações
30
6. DISCUSSÃO ................................................................................................... 35
7. CONCLUSÕES ............................................................................................... 40
REFERÊNCIAS .................................................................................................... 43
1
INTRODUÇÃO
Introdução
1
2
INTRODUÇÃO
Sabemos que durante o tratamento ortodôntico o desenvolvimento da placa
dental pode ser associado com diversos fatores ambientais e fatores individuais
incluindo a composição da dieta, higiene oral, exposição ao flúor, a qualidade da
saliva, a composição da microflora e fatores de imunidade. Logo o nível de
microorganismos tende a elevar-se devido ao fato do bráquete reter resíduos e
favorecer o acúmulo de placa impedindo assim a manutenção da higiene oral. Os
aparelhos fixos criam novas áreas de retenção, que são propícias para colonização
de bactérias. Na literatura a quantidade de estudos avaliando o método de ligação
braquete/fio como um fator adicional é bem pequena, logo o objetivo deste trabalho
é determinar a quantidade e o tipo de microorganismo encontrado nos braquetes
autoligáveis e nos bráquetes de Alexander que usam elásticos como meio de
retenção em pacientes dos gêneros masculino e feminino com idades entre 12 e 16
anos e também determinar se os mesmos determinam mudanças na microflora, e
como essas mudanças são afetadas.
2
REVISÃO DE LITERATURA
Revisão de Literatura
2
4
REVISÃO DE LITERATURA
Com o objetivo de facilitar a apreciação dos estudos científicos realizados,
eles foram agrupados em:

Adesão dos Microorganismos aos bráquetes, dentes e tecidos moles

Microorganismos encontrados na Microflora Bucal, segundo a análise feita em
laboratório.
2.1
Adesão dos Microorganismos aos bráquetes, dentes e tecidos moles.
Sakamaki S.T. et. al. (1968) Afirmam que a aparotologia ortodôntica fixa cria
novas áreas propícias para colonização de bactérias.
Balenseifen J.W. et. al. (1970) Afirmaram que a colocação de aparelhos fixos
aumentaram significantemente o número de superfícies retentivas próprias para a
colonização da placa. Ainda no mesmo trabalho citam que a quantidade de
carboidrato da placa dental é aumentada, sendo difícil a sua remoção
Hamada S. et. al (1980) Relataram existir diferenças na composição
bacteriana da placa de pacientes que estão sendo tratados ortodonticamente e
grupo controle em seus estudos.
Revisão de Literatura
5
Lundstrom F. et al. (1980). Relataram que para evitar efeitos lesivos no tecido
gengival e no periodonto, programas de conscientização de higiene antes do
tratamento ortodôntico são estritamente recomendadas.
Corbett J.A. et. al. (1981) Demonstram claramente que
aparelhos
ortodônticos fixos aumentam o acúmulo da placa, colonização das bactérias, e
resultam na descalcificação do esmalte.
Forsberg et. al. (1991) Avaliaram a colonização das bactérias em 12
pacientes tratados com aparelhos fixos; e relataram que o bráquete que possuía o
elástico como elemento de fixação exibiu uma maior quantidade de microorganismos
na placa colhida quando o mesmo foi comparado ao bráquete que tinha como
elemento de fixação o fio de amarrilho
Forsberg et. al. (1991) Relataram também estar presente em grande
quantidade de S. mutans e lactobacillos na saliva desses pacientes após a inserção
do aparelho ortodôntico fixo.
Hahn et. al. (1992) Evidenciaram o acumulo de microorganismos em materiais
restauradores entre eles estão incluídos os streptococcos mutans que são
conhecidos por causar lesão de cárie nas margens das restaurações bem como
agressões ao esmalte.
Revisão de Literatura
6
Mitchell, (1992) Também demonstrou que a aplicação de aparelhos fixos
resulta na desmineralização do esmalte e aumento das lesões de cárie
Von Troil-Linden B, et. al (1995)
Os aparelhos ortodônticos podem estar
associados a mudanças no habitat natural das bactérias.
Atack N. E. et. al (1996) Relatam que com essas mudanças, no aumento das
colônias, as bactérias tendem a mover-se para um grupo mais patogênico. Em
adição a essa afirmação eles demonstraram também que há uma sucessão de
grupos específicos de microorganismos com acúmulo de placa e maturação com o
tempo
Rudney J. D. et. al. (1996 2005) Afirmam que bráquetes metálicos tem
alterado mudanças ecológicas no ambiente bucal , como o decréscimo do pH e
aumento do acúmulo do placa.
Zambon J. J. et. al. (1996 – 2000) O biofilme bacteriano é caracterizado por
cocos gram-positivos, enquanto na placa maturada uma flora mais complexa pode
ser observada com flora gram-negativa, flagelos e algumas espiroquetas
Meurman J. H. et. al. (1997) Demonstraram em seus estudos que é provável
que a propriedade do efeito regulador de superfície é crítico durante os estágios
Revisão de Literatura
7
iniciais a adesão da bactéria; uma vez que a junção é estabelecida, fatores
adicionais podem ditar maiores colonizações.
Eles ainda afirmam que as características da superfície do material
ortodôntico pode alterar a colonização das bactérias pelo decréscimo da qualidade
do substrato e subsequentemente reduzindo a qualidade da saliva.
Ogaard et. al. (1997) Relatam que a supressão de streptococos mutans em
pacientes com aparelhos fixos 20 semanas depois da aplicação de uma baixa
concentração de verniz. Em seus trabalhos o verniz era aplicado após a colocação
das bandas e dos bráquetes.
Quirynen M. et. al. (2001) Relatam que a cavidade oral é um ecossistema
microbiológico que consiste em vários nichos de bactérias para se colonizar.
Rudney J. D. et. al. (2001) Demonstram que a interação entre bactéria e
hospedeiro pode ser muito complexa. Observaram também que as bactérias podem
´´transitar´´ entres os tecidos duros e os tecidos moles na cavidade oral; e podem
também possivelmente ´´viajar´´ entre esses sítios de bactérias.
Rudney J. D. et. al. (2001). Também descobriram a presença de A
actinomycetemcomitans, T. forsythensis, e Porphyromonas gengivallis em células
epiteliais bucais de indivíduos sadios. E afirma também que estas bactérias
representaram uma minoria da flora polimicrobiana das células do epitélio bucal.
Revisão de Literatura
8
Sukontapatipark et. al. (2001). Detectaram placa abundante em dentes que
foram colados na primeira semana.
Sukontapatipark, W. et. al. (2001) Relatam que os estudos sobre os materiais
e métodos de ligação ainda são muito poucos
Attin R et. al (2003) Revelaram em seus trabalhos que a colonização por
streptococos mutans foi maior em dentes com aparatologia ortodôntica fixa quando
comparado aos do grupo controle, onde o resultado foi diretamente significante
porém não foi clinicamente relevante.
Mager et. al. (2003) Demonstraram que as espécies mais presentes
associadas a mucosa bucal foram os streptococcos, Streptococcus mitis e S. oralis
são mais comuns nos tecidos moles, mas S. sanguis e S. gordonii nos tecidos moles
e na placa nas mesmas proporções.
Sallum E. J. et. al. (2004) Afirmam que os streptococcos obedecem a um
receptor específico em sítios disponíveis nos constituintes salivares. Possivelmente
se o nível salivar diminuir, pode inibir diretamente a adesão e a colonização das
bactérias nos aparelhos ortodônticos
Sallum E. J. et. al. (2004) Tem mostrado através de seus estudos que a
superfície de tensão entre a saliva e o dente é diferente da tensão entre a saliva e
Revisão de Literatura
9
mucosa. Logo isto pode ser associado com a superfície específica observada
regularmente da colonização dos microorganismos nestas duas entidades
biológicas.
Rudney et al. (2005) Relataram que os streptococcos é a bactéria dominante
nas células epiteliais bucais de uma a duas vezes mais que outras bactérias mais
comuns. Isto levantou a questão de como a bactéria pode entrar nas células bucais
já que os streptococos não são previamente considerados invasivos
2.2
Microorganismos encontrados na Microflora bucal.
Von Graevenitz e Mensch (1968) revisaram 30 casos de infecção e
estabeleceram Aeromonas spp. como um patógeno significante que causou uma
variedade de infecções extra intestinais em vários órgãos sistêmicos.
Emilson (1977), mostrou que os estafilococos, os estreptococos do grupo
mutans, Escherichia coli, apresentavam alta susceptibilidade à clorexidina. Os
Streptococcus sanguis apresentavam susceptibilidade intermediária e cepas de
Proteus, Pseudomonas e Kleibsiela, apresentavam baixa susceptibilidade. Dos
anaeróbicos, os mais sensíveis à clorexidina, foram as bactérias propiônicas e os
selenomonas, e os menos afetados foram os cocos gram negativos, semelhantes à
Veillonella.
Revisão de Literatura
10
Segundo Raccach e Baker (1978), as bactérias ácido lácticas são capazes de
aumentar a vida útil de diversos alimentos, ao reduzir microorganismos deteriorantes
como por exemplo as Pseudomonas. Os autores também apontam as bactérias
ácido lácticas como benéficas á saúde pública, uma vez que são capazes de inibir o
crescimento
de
microorganismos
como
a
Salmonella
typhimurium
e
os
Staphylococcus aureus.
Em seus trabalhos Archer et. al. , (1983) afirmam que a colonização do
esôfago e da pele com antibióticos resistentes, os S. epidermidis podem diminuir.
Nenhuma doença lesiva causada pelas Aeromonas spp associada com água
tratada foi divulgada e a pesquisa com relação a essa bactéria causando doença
gastrintestinal não foi claramente ou convictamente estabelecida. Burke et al. (1984)
A exposição as Aeromonas spp através da ingestão de alimentos e água é
continuo, entretanto essa bactéria não produz nenhum distúrbio gastrintestinal em
indivíduos sadios. Não há dúvidas de doenças repentinas causadas pelas
Aeromonas spp expostas diretamente na água potável. Alguns casos relatam que
indivíduos suscetíveis podem adquirir infecções gastrintestinais por exposição
crônica a altos índices de aeromonas em águas não tratadas é o que afirmam
Morgan et. al., (1985)
Revisão de Literatura
11
Segundo Sneath et. al., (1986) Kleibsiella spp pode ser encontrado em água,
solo, vegetais, produtos cárneos e lácteos. No mesmo trabalho eles também
reafirmam que estes microorganismos fazem parte da microbiota anfibiônica humana
e de outros animais homeotérmicos, sendo encontrados na boca, estômago,
intestino e vagina.
Uma pesquisa ambiental das Aeromonas spp implicaram em infecções
gastrintestinais que foi primeiramente proposto por Holmberg et al. (1986), quem
presenciou evidência epidemiológica para atestar que água não tratada seria a
principal causa de infecção em pacientes com diarréia.
O
nível
do
risco
das
aeromonas
comprometerem
hospedeiros
imunodeprimidos em relação a sua exposição a água não está totalmente
esclarecida, segundo Altwegg & Geiss (1989); Kirov (1993).
Segundo Monfort e Baleux (1991) as Aeromonas spp estão presentes em
grande quantidade de água tratada que é usada antes e depois do tratamento.
Segundo King et. al., (1992) Evidências epidemiológicas não toleram a
presença de Aeromonas spp em água potável sendo este um perigo para saúde
pública. Um caso relatado por todo estado da Califórnia foi interrompido após um
curto período de tempo devido aos números de casos serem estatísticamente
insignificantes.
Revisão de Literatura
12
De acordo com Kloos et. al, (1994) os stafilococcos constituem-se em maior
quantidade da pele normal e microflora da mucosa bucal
Kloos et. al. (1994) afirmam que os S. epidermidis e outros stafilococcos são
mais frequentemente relatados como patógenos em infecções sanguíneas e
doenças de origem hospitalar.
Segundo Bannerman T. L. et. al. (1994) Os Stafilococcos foram considerados
lesivos. Recentemente eles estão sendo grandemente reconhecidos como um
patógeno humano muito importante
Segundo Merck (1994) relata em seus trabalhos que além da Kleibsiella spp ,
uma grande variedade de bactérias produtoras de ácido e/ou ácido tolerantes estão
distribuídas na natureza, podendo ser encontradas no solo e em produtos agrícolas
frescos ou processados.
O’Brien T. P. et. al., (1995) citam em seus trabalhos que os S. epidermidis
foram relatados como foco principal em diversas doenças oculares externas como
por exemplo eles citam queratite supurativa.
Revisão de Literatura
13
A virulência das Aeromonas spp é multifatorial e incompreensível. Fatores
contribuem para a virulência incluindo toxinas, proteases, hemolisinas, adesinas,
aglutininas e várias enzimas hidrolíticas é o que Janda e Abbott (1996) afirmam em
seus trabalhos.
Aeromonas spp. Foram descobertas em alimentos (Palumbo 1996),
Aeromonas spp estão por toda parte no ambiente aquático Holmes et al.,
(1996).
De acordo com Mozayeni et. al., (1996) devido a sua presença em larga
escala na natureza e relativa baixa virulência , S. epidermidis teve sua atenção
direcionada nos casos de infecções oculares entretanto em diferentes estudos.
Em seus estudos Holmes e Demarta (1996) afirmam que as Aeromonas spp
não são consideradas uma bactéria fecal, porém elas estão presentes nas fezes de
animais sadios e humanos, presumidamente como resultado da ingestão de
alimentos e água contendo estes organismos.
O intenso interesse na pesquisa das Aeromonas spp na década de 80 levou a
pesquisa por meios de cultura onde nestes eram semeados amostras de água, urina
algas e especialmente fezes; desde que as Aeromonas foram consideradas como os
Revisão de Literatura
14
principais causadores de disfunções intestinais e diarréias foi controverso por
Joseph (1996).
Segundo Holmes et. al. (1996) Aeromonas spp. causam doenças em animais
aquáticos e ocasionalmente em mamíferos. Doenças causadas por Aeromonas spp
representam uma significante pesquisa dentro da imensa indústria de tratamento de
água.
De acordo com Palumbo (1996) Aeromonas spp são encontradas nos
alimentos incluindo verduras e legumes, frutos do mar, bifes, alimentos semiprontos, embalados, queijo e leite.
De acordo com Holmes et. al., (1996) Aeromonas spp. são encontradas no
ambiente aquático mundial desde sua profundidade até a superfície e é encontrada
também na água de beber e na água de uso doméstico.
Em seus trabalhos Bannerman et. al. , (1997) os S. epidermidis são
comumente encontrados no epitélio conjuntivo ocular e pálpebras de indivíduos
sadios.
Segundo Silva et al. (1997) o grupo das bactérias lácticas inclui seis gêneros
de bactérias acidúricas, produtoras de ácido láctico, gram positivas, catalase
negativas e microaerófilas. Dentre elas temos: Lactobacillus sp.
Revisão de Literatura
15
Janda e Abbott (1998). Afirmam que além de diarréia, Aeromonas spp.
causam infecções cutâneas, septicemia, meningite, infecções oculares e até
endocardite.
Podschun, R., and U. Ullmann. (1998) afirmam que Klebsiella spp é um
patógeno oportunista em humanos que podem ser isolados de vários animais e
detritos humanos como urina por exemplo.
Aeromonas spp. Não está relacionada com indicadores fecais usados para
monitorar água potável. O processo de tratamento convencional da água é efetivo
na remoção e inativação dessa bactéria; porém as mesmas podem persistir em
formas de biofilmes nos sistemas de distribuição quando os níveis de desinfetantes
são baixos (< 0.2 mg/L cloro livre residual) é o que afirmam Janda and Abbott
(1999).
De acordo com Bradley, (1999) a característica principal da Pseudomonas
aerugionosa., é seu alto nível de resistência intrínseca a agentes antimicrobianos
estruturalmente diferentes.
Segundo Frebourg et. al (1999) afirmam em seus trabalhos que a injúria
causada na mucosa do trato alimentar e a colonização de muco são fatores de risco
para a infecção do S. epidermidis.
Revisão de Literatura
16
Segundo Jarlov Kleeman et. al., (1999) Os Stafilococcos são comumente
isolados em detritos humanos e muitos deles são identificados como principais
agentes das infecções adquiridas em hospitais, especialmente em indivíduos
imunodeprimidos, neonatos, e pacientes com próteses internas.
Segundo Pollack, Tsakris et al., (2000), Pseudomonas aeruginosa é um
patógeno oportunista causador de bacteremias em pacientes imunodeprimidos,
vítimas de queimaduras, portadores de infecções urinárias associadas ao uso de
cateteres e de pneumonias hospitalares, especialmente em UTI.
Dubois et. al (2001) Relatam que as
Pseudomonas aeruginosa
são um
bastonete gram-negativo ubíquo de vida livre encontrado em ambientes úmidos,
como água, solo, plantas e detritos. Embora raramente possam causar patologias
em indivíduos sadios, essas bactérias são uma grande ameaça a pacientes
hospitalizados
Segundo Pellegrino, Santos Filho e Toleman et. al, (2001) no Brasil, foram
isoladas as primeiras amostras de P. aeruginosa
no Hospital Universitário
Clementino Fraga Filho da Universidade Federal do Rio de Janeiro (HUCFF/UFRJ),
mas também houve registros na região Nordeste, na cidade de João Pessoa, e em
São Paulo.
Revisão de Literatura
17
De acordo com Schaechter, Konemam e Mims C et. al., (2002) o agente
etiológico mais comumente isolado das Unidades de Terapia Intensiva é a bactéria
Escherichia coli, que é responsável por 40% das infecções urinárias dos pacientes
hospitalizados.
Klebsiella, Enterobacter, Serratia e leveduras, particularmente
espécies de Cândida, e bactérias não fermentadoras, como Pseudomonas
aeruginosa, são organismos mais freqüentemente encontrados em infecções
adquiridas em hospitais, uma vez que a resistência destes aos antibióticos favorece
sua
seleção
em
pacientes
hospitalizados.
Segundo Gerba et. al. (2003) as Aeromonas spp. são efetivemente removidas
por uma filtração rigorosa e inativadas por desinfetantes usados no tratamento da
água em concentrações comumente empregadas.
Aeromonas spp podem colonizar a água potável dos sistemas de distribuição
produzindo um biofilme que resiste a desinfecção é o que afirmam em seus
trabalhos Holmes et al., (1996); Bomo et al., (2004).
De acordo com Biedenbach, D. J., G. J.(2004), Moet, (2004) e R. N. Jones.
(2004) Entre 1997 e 2002, a Klebsiella spp. foi responsável por 7% a 10% de todas
as infecções em Hospitais na Europa, América Latina , e América do Norte.
Revisão de Literatura
18
De acordo com Rossi et. al., (2005) a resistência bacteriana tem aumentado
em todo o mundo; por isso, é importante o estudo para o conhecimento das taxas de
resistência locais. Logo, o laboratório clínico desempenha um papel crítico no
contexto da resistência, sendo fonte para estudos epidemiológicos, moleculares e
planejamento
estratégico.
Revisão de Literatura
19
3
PROPOSIÇÃO
Revisão de Literatura
3
20
PROPOSIÇÃO
De acordo com a análise laboratorial, a proposição deste trabalho é:
3.1 Determinar os tipos de Microorganismos encontrados na microflora bucal, e
nos bráquetes ortodônticos
3.2 Correlacionar as quantidades de Microorganismos entre os dois tipos de
braquetes estudados.
3.3 Verificar através de cálculo estatístico a probabilidade da adesão dos
microorganismos determinando assim, qual tipo de bráquete seria mais viável
no sentido de se ter um controle maior sobre as bactérias, diminuindo assim os
microorganismos patogênicos da microflora bucal.
4
CASUÍSTICA, MATERIAL E MÉTODOS
Casuística, material e métodos
4
CASUÍSTICA, MATERIAL E MÉTODOS
4.1
Casuística
22
Um total de 20 pacientes (10 do gênero masculino e 10 do gênero feminino)
em tratamento ortodôntico no Instituto de Ensino e Pesquisa de Cruzeiro foram
escolhidos obedecendo o padrão de idade entre 12 e 16 anos. Todos os pacientes
possuíam dentição permanente. Nenhum paciente estava sendo submetido ao uso
de nenhum tipo de medicamento (sic)
Todos os pacientes apresentavam as seguintes características:

Foram tratados ortodonticamente com aparelhos fixos empregando bráquetes da
técnica Alexander e bráquetes auto-ligáveis da marca GAC, com encaixe .018” x
.030”.

Nenhum paciente se submeteu a nenhum tipo de extração;

Todos os pacientes já haviam concluído a fase de nivelamento, sendo assim os
mesmos estariam usando fio 16 x 22 ou 17x 25.;

Todos residem na cidade de Cruzeiro.

Todos os pacientes receberam instrução de higiene oral simplificada (IHOS)
Casuística, material e métodos
4.2
23
Material
O material empregado neste estudo constituiu-se de 120 tubos de ensaio para
realizar a coleta da placa dental formada ao redor dos bráquetes dos 20 pacientes
pertencentes à amostra, na região de lateral e pré-molar superior do lado direito
Utilizou-se também:
 Elásticos em bengala na cor transparente da marca tecnident.
 Maçarico ortodôntico
 Explorador numero 5
 Solução BHI ( Brain Heart Infusion) Infuso Cérebro Coração de Boi
 Luvas para procedimento Marca Satari
 Resina Fill Magic
 Adesivo Fill Magic
 Fotopolimerizador CL K-50
 Aplicador de elástico autoclavável marca Morelli
Casuística, material e métodos
4.3
24
Métodos
4.3.1 Colagem dos Bráquetes
Foram colados os bráquetes nos 20 pacientes em toda a arcada, seguindo as
normas de colagem com uso do ataque ácido, seguido do agente de união da marca
vigodent onde os bráquetes foram colados permanecendo assim até a sua retirada
ao final de 28 semanas para avaliação da contagem dos microorganismos
4.3.2 Condução do Material até o laboratório
Após a coleta ter sido feita, o material foi acondicionado em estantes
fornecidas pelo laboratório acondicionadas em temperatura ambiente em solução
salina para que não se perdesse as características físico-químicas do material
coletado, assim não havendo distorção dos resultados. Em seguida os pacientes
eram cadastrados por números para que não houvesse nenhum problema na coleta
e identificação. A cada coleta o paciente recebia uma identificação diferente. Os
tubos eram coletados, onde a amostra era encaminhada ao laboratório composta de
material orgânico (placa) em meio de tubo de BHI (Brain Heart Infusion). A amostra é
submetida a semeadura (por esgotamento) em placas de Petri contendo ágar
sangue através do uso da alça de platina, em câmara de fluxo laminar;
-Placas
são
incubadas
aproximadamente 18 horas ;
em
estufa
a
35ºC
(enriquecida
com
CO2),por
Casuística, material e métodos
25
-As colônias sugestivas gram-negativos são inicialmente identificadas pelo método
de RUGAI (Newprov®), e em caso de identificação duvidosa, submetidas a análise
pelo equipamento MINI API – BIOMERIEX®;
-As colônias com aspecto sugestivos de Estafilococos são submetidas aos testes de
Catalase e a Aglutinação (Staph-test®);
-As colônias sugestivas de Estreptococos são submetidas as seguintes análises:
Catalase, Tipo de hemólise (alfa, beta,gama),Testes de PYR, Bile escuna,NaCl
6.5%,sensibilidade à Bacitracina, Sulfametazol-Trimetoprima, e Optoquina;
-As bactérias com perfil de identificação não esclarecido pelas técnicas supracitadas,
foram encaminhadas a laboratório microbiológico de referência (Fleury Medicina
Diagnóstica).
4.3.3 Contagem de Colônias.
-Amostra foi encaminhada ao laboratório composta de “BRÁQUETE” imerso em tubo
contendo 0,9ml de solução salina (NaCl 0.9%);
-Em câmara de fluxo laminar, utilizando-se pipeta semi-automática são trasferidos
100ul da solução salina semeadas para tubos contendo BHI e realizada diluição
seriada (1;10,1;100;1;000,1;10000,1;100000,1;1000000.);
-Os tubos contendo as diluições são incubados em estufa a 37ºC por
aproximadamente 18 horas e efetuada leitura visual, observando-se a presença de
turvação dos meios BHI, obtendo-se assim a diluição até a qual houve crescimento
bacteriano, portanto, a contagem de colônias.
Casuística, material e métodos
26
4.3.4 Análise Estatística
HIPOTESE NULA
Os pacientes que usam elástico tem a mesma tendência para adquirir
bactérias que aqueles que usam auto-ligáveis.
HIPOTESE EXPERIMENTAL
Os pacientes que usam elásticos não tem a mesma tendência para adquirir
bactérias que aqueles que usam auto-ligáveis.
Total de pacientes: 20
Homens 10
Mulheres 10
Numero de pacientes que usaram elástico: 10, sendo:
Homens 5
Mulheres 5
Numero de pacientes que usaram autoligaveis: 10, sendo:
Homens5
Mulheres 5
Teste usado qui-quadrado (x²)
X²c = qui-quadrado critico ou tabelado
X²o = qui-quadrado observado
Gl= grau de liberdade
Casuística, material e métodos
E.COLI
TIPO DE APARELHO
20 SEMANAS
24 SEMANAS
28 SEMANAS
TOTAL
ELASTICO
3H 2M
0
2H
7
AUTO-LIGÁVEL
0
2H 3M
2H 2M
9
KLEIBSIELLA SPP
TIPO DE APARELHO
20 SEMANAS
24 SEMANAS
28 SEMANAS
TOTAL
ELASTICO
1H
0
1H
2
AUTO-LIGÁVEL
1M
1H 1M
2H
5
S. EPIDERMIDIS
TIPO DE APARELHO
20 SEMANAS
24 SEMANAS
28 SEMANAS
TOTAL
ELASTICO
1H
1H 1M
3H 1M
7
AUTO-LIGÁVEL
1H 1M
0
2H
4
27
5
RESULTADOS
Resultados
5
RESULTADOS
5.1
Bactérias Encontradas Segundo Análise Laboratorial.
Tabela 5.1.1 Demonstra as bactérias encontradas na coleta do material da
interface dente bráquete.
20 SEM
24 SEM
28 SEM
0
0
0
5
1
7
3
10
0
0
1
6
1
5
1
3
2
0
0
1
0
0
1
6
4
5
1
2
1
0
26
20
20
BACTÉRIAS
coryne bactérium sp
pseudomonas spp
aeromonas
escherichia coli
klebsiella spp
stafilococcos epidermidis
lactobacillus sp
streptococcos grupo D
stafilococcos aureus
streptococcos equinus
TOTAL PACIENTES
29
Resultados
5.2
30
Análise Estatística
BACTERIA E.COLI
Tabela 5.2.1 Cálculo Estatístico segundo a tabela do Qui Quadrado da Bactéria
Escherichia Coli.
ELÁSTICO
AUTOLIGÁVEIS
SEM BACTÉRIA
3 (2)
1 (2)
4
COM BACTÉRIA
7 (8)
9 (8)
16
10
10
20
fe
4.10
20
2
fe
4.10
20
2
fe
16.10
20
8
fe
16.10
20
8
X² ( 3 - 2)²
2
(7 - 8)²
8
(1 - 2)²
2
(9 - 8)²
8
X²
1,25
Gl = (2 – 1) (2 – 1) = 1
Níveis de significância 0,05
x²c = 3,84
X²o = 1,25
X²o < x²c
Logo devemos aceitar a hipótese nula, que diz: os pacientes que usam elástico
como meio ligação, tem a mesma tendência para adquirir bactérias que aquele
que usam bráquetes auto-ligáveis.
Resultados
31
KLEIBSIELLA SPP
Tabela 5.2.2 Cálculo Estatístico segundo a tabela do Qui Quadrado da Bactéria
Klebsiella spp..
ELÁSTICO
AUTOLIGÁVEIS
SEM BACTÉRIA
8 (6,5)
5 (6,5)
COM BACTÉRIA
2 (3,5)
5 (3,5)
10
10
13
7
20
fe
13.10
20
6,5
fe
7.10
20
3,5
fe
13.10
20
6,5
fe
7.10
20
3,5
X²
(86,5)²
6,5
X²
0,35
(2 - 3,5)² (5 - 6,5)² (5 - 3,5)²
3,5
6,5
3,5
0,64
0,35
0,64
X²
1,98
Gl = (2 – 1) (2 – 1) = 1
Níveis de significância 0,05
x²c = 3,84
X²o = 1,98
X²o < x²c
Logo devemos aceitar a hipótese nula, que diz: Os pacientes que usam elástico
como meio de ligação tem a mesma tendência para adquirir bactérias que
aqueles que usam bráquetes auto-ligáveis.
Resultados
32
S. EPIDERMIDIS
Tabela 5.2.3 Cálculo Estatístico segundo a tabela do Qui Quadrado da Bactéria
Stafilococcos Epidermidis.
ELÁSTICO
AUTOLIGÁVEIS
SEM BACTÉRIA
3 (4,5)
5 (4,5)
COM BACTÉRIA
7 (5,5)
4 (5,5)
10
10
9
11
20
fe
9.10
20
4,5
fe
11.10
20
5,5
fe
9.10
20
4,5
fe
11.10
20
5,5
X²
(34,5)²
4,5
(7 - 5,5)² (6 - 4,5)² (4 - 5,5)²
5,5
4,5
5,5
X²
1,82
Gl = (2 – 1) (2 – 1) = 1
Níveis de significância 0,05
x²c = 3,84
X²o = 1,82
X²o < x²c
Logo devemos aceitar a hipótese nula que diz: Os pacientes que usam elástico
como meio de ligação tem a mesma tendência para adquirir bactérias que
aqueles que usam bráquetes auto-ligáveis.
Resultados
Tabela 6. Tabela Utilizada para Realizar o Cálculo Estatístico. Tabela Qui
Quadrado.
gl
.05
.01
1
2
3
4
5
3.841
5.991
7.815
9.488
11.070
6.635
9.210
11.345
13.277
15.086
6
7
8
9
10
12.592
14.067
15.507
16.919
18.307
16.812
18.475
20.090
21.666
23.209
11
12
13
14
15
19.675
21.026
22.362
23.685
24.996
24.725
26.217
27.688
29.141
30.578
16
17
18
19
20
26.296
27.587
28.869
30.144
31.410
32.000
33.409
34.805
36.191
37.566
21
22
23
24
25
32.671
33.924
35.172
36.415
37.652
38.932
40.289
41.638
42.980
44.314
26
27
28
29
30
38.885
40.113
41.337
42.557
43.773
45.642
46.963
48.278
49.588
50.892
33
Resultados
34
6
DISCUSSÃO
Discussão
6
36
DISCUSSÃO
A aparatologia ortodôntica fixa aumenta o número de superfícies retentivas
aumentando a placa. Balenseifen J.W. et. al. (1970) Sakamaki S.T. et. al. (1968).
Pacientes tratados ortodonticamente tem composição bacteriana da placa
diferenciada Hamada S. et. al (1980), neste estudo foram encotrados diversos tipos
de bactérias tais como Klebsiella, S Epidermidis, E. Coli, Lactobacillus entre outras.
O acúmulo de placa resulta na descalcificação do esmalte Corbett J.A. et. al. (1981).
e aumento das lesões de cárie Mitchell, (1992) Rudney J. D. et. al. (1996 Von TroilLinden B, et. al (1995)
A colonização pelos s. mutans foi maior em dentes com aparatologia
ortodôntica fixa, porém não foi clinicamente relevante Attin R et. al (2003). Houve
aumento na quantidade de S. mutans e lactobacillos na saliva desses pacientes
após a inserção do aparelho ortodôntico fixo. Forsberg et. al. (1991), que acarreta
em mudanças no habitat natural das bactérias Von Troil-Linden B, et. al (1995) e
essas mudanças, colaboram com o aumento das colônias, e essas bactérias tendem
a mover-se para um grupo mais patogênico Atack N. E. et. al (1996) atestando o
resultado laboratorial encontrado com este estudo. Na placa maturada uma flora
mais complexa pode ser observada como por exemplo a flora gram-negativa,
flagelos e algumas espiroquetas. Zambon J. J. et. al. (1996) acarretando mudanças
ecológicas no ambiente bucal , como o decréscimo do pH Rudney J. D. et. al.
(1996).
A diminuição do nível salivar acarreta a inibição da adesão e a colonização
das bactérias nos aparelhos ortodônticos Sallum E. J. et. al. (2004)
Discussão
37
Com a diminuição do fluxo salivar os streptococcos obedecem a um receptor
específico em sítios disponíveis nos constituintes salivares. Sallum E. J. et. al. (2004)
inibindo diretamente a adesão e a colonização dos streptococcos que é a bactéria
dominante nas células epiteliais bucais Rudney et al. (2005)
A interação entre bactéria e hospedeiro pode ser muito complexa e estas
bactérias podem ´´transitar´´ entres os tecidos duros e os tecidos moles na cavidade
oral Rudney J. D. et. al. (2001), logo fatores adicionais podem ditar maiores
colonizações já que o fator regulador de superfície é crítico durante os estágios
iniciais de adesão Meurman J. H. et. al. (1997)
O elástico como elemento de fixação exibiu uma maior quantidade de
microorganismos na placa colhida, quando o mesmo foi comparado ao bráquete que
tinha como elemento de fixação o fio de amarrilho Forsberg et. al. (1991) porem os
estudos sobre os materiais e métodos de ligação ainda são muito poucos
Sukontapatipark, W. et. al. (2001).
A cavidade oral é um ecossistema microbiológico que consiste em vários
nichos de bactérias para se colonizar Quirynen M. et. al. (2001) pox exemplo
actinomycetemcomitans, T. forsythensis, e Porphyromonas gengivallis Rudney J. D.
et. al. (2001), e streptococcos, streptococcus mitis e S. oralis S. sanguis e S. gordonii
Mager et. al. (2003).
Aeromonas spp. é um patógeno significante que causou uma variedade de
infecções extra intestinais em vários órgãos sistêmicos Von Graevenitz e Mensch
(1968)
porém
estas alterações
gastrintestinais
não
foram
claramente
ou
convictamente estabelecidas. Burke et al. (1984) Aeromonas spp é contraída através
da ingestão de alimentos e água, entretanto essa bactéria não produz nenhum
distúrbio gastrintestinal em indivíduos sadios. Morgan et. al., (1985). A evidência
Discussão
38
epidemiológica das aeromonas foi causa de infecção em pacientes com diarréia.
Holmberg et al. (1986). As aeromonas causam doenças em animais aquáticos e
ocasionalmente em mamíferos, sendo encontrados na boca, estômago, intestino e
vagina. Holmes et. al. (1996). Evidências epidemiológicas não toleram esta bactéria
em água potável sendo este um perigo para saúde pública. Segundo King et. al.,
(1992).
A Kleibsiella spp pode ser encontrado em água. e uma grande variedade de
bactérias produtoras de ácido e/ou ácido tolerantes.Sneath et. al., (1986). Esta
bactéria também pode ser incluída no grupo das bactérias lácticas com seis gêneros
Segundo Silva et al. (1997) e é também classificada como um patógeno oportunista
em humanos. Podschun, R., and U. Ullmann. (1998) sendo também responsável por
7% a 10% de todas as infecções em Hospitais na Europa,
América Latina , e
América do Norte. Biedenbach, D. J., G. J.(2004), Moet (2004) e R. N. Jones. (2004).
Os S. epidermidis são comumente encontrados no epitélio conjuntivo ocular e
pálpebras de indivíduos sadios. Bannerman et. al. , (1997), Mozayeni et. al., (1996),
causam injúria na mucosa do trato alimentar sendo fatores de risco para a infecção.
Frebourg et. al (1999), estão presentes em infecções sanguíneas e doenças de
origem hospitalar. Kloos et. al. (1994)
Os stafilococcos constituem-se em maior quantidade da pele normal e
microflora da mucosa bucal Kloos et. al, (1994) e também são considerados como
patógenos em infecções sanguíneas e doenças de origem hospitalar, são lesivos.
Bannerman T. L. et. al. (1994), e comumente isolados em detritos humanos, muitos
deles são identificados como principais agentes das infecções adquiridas em
hospitais, Jarlov Kleeman et. al., (1999)
Discussão
39
As P. aeruginosa tem alto nível de resistência intrínseca a agentes
antimicrobianos estruturalmente diferentes. Bradley, (1999), é um patógeno
oportunista causador de bacteremias Tsakris et al., (2000), sendo encontrados em
ambientes úmidos, como água, solo, plantas e detritos, raramente causam
patologias em indivíduos sadios, sendo uma grande ameaça a pacientes
hospitalizados Dubois et. al (2001), Schaechter, Konemam e Mims C et. al., (2002)
Escherichia coli, que é responsável por 40% das infecções urinárias dos
pacientes hospitalizados. Schaechter (2002), Konemam (2002) e Mims C et. al.,
(2002).
7
CONCLUSÕES
Conclusões
7
41
CONCLUSÕES
Com base nos resultados obtidos no período pesquisado para a determinação
dos microorganismos encontrados nos bráquetes de Alexander e nos bráquetes
autoligáveis, podemos concluir:
7.1 Que a porcentagem de microorganismos gram-negativos foi superior em todos
os casos já os streptococcos do grupo viridans apareceram em menor
quantidade, devido ao fator de maturação da placa.
7.2 Não houve correlação estatística entre os bráquetes de Alexander e os
bráquetes auto-ligáveis no que diz respeito a adesão e quantidade de
microorganismos.
7.3 Os pacientes que apresentavam bactérias consideradas patogênicas não
apresentaram nenhum distúrbio de saúde a ponto de se levantar o
questionamento sobre determinada doença causada por determinado patógeno.
Concluímos também que atitudes preventivas não só no sentido de orientação
de escovação mas questões de assepia de um modo geral, devem ser
mencionados, e os pacientes devem receber uma orientação quando da
instalação do aparelho ortodôntico.
7.4 Com base nos resultados obtidos após a coleta dos bráquetes de Alexander e
dos bráquetes auloligáveis, podemos concluir que a quantidade de microorganismos
encontrada em ambos foi superior a 1.000.000 (hum milhão de colônias) , não
havendo correlação estatística para evidenciar alguma diferença com relação a
quantidade de microorganismos entre um tipo ou outro.
Conclusões
42
REFERÊNCIAS
Referências
44
REFERÊNCIAS1
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