Resolução nº 76 de 27 de dezembro de 2013

Transcrição

Resolução nº 76 de 27 de dezembro de 2013
RESOLUÇÃO Nº 76 /2013
Campos dos Goytacazes, 27 de dezembro de 2013
Aprova o Curso Técnico em Eletromecânica
concomitante no Núcleo Avançado de São João da Barra
O Presidente do Conselho Superior do Instituto Federal de Educação Ciência e
Tecnologia Fluminense, no uso das atribuições que lhe foram conferidas pelos Artigos
10 e 11 da Lei nº. 11.892, de 29 de dezembro de 2008;
CONSIDERANDO:
- Termos do disposto na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional ( LDBEN) Nº 9.394/96;
- Parecer favorável da Pró-Reitoria de Ensino que aprova a oferta do Curso Técnico em
Eletromecânica, na modalidade concomitante (Anexo I);
- Aprovação do Projeto Pedagógico (Anexo II) do Curso Técnico em Eletromecânica concomitante
pelo Conselho Superior.
RESOLVE:
Art. 1º – APROVAR o Projeto Pedagógico do Curso Técnico em Eletromecânica na modalidade
concomitante no Núcleo Avançado de São João da Barra do Instituto Federal Fluminense, com carga
horária total de 1.316,7 horas, conforme Projeto Pedagógico e Parecer da Pró-Reitoria de Ensino.
Art. 2º – Esta Resolução entra em vigor nesta data.
LUIZ AUGUSTO CALDAS PEREIRA
Presidente do Conselho Superior
PARECER DOS CURSOS TÉCNICOS DO PRONATEC
NÚCLEO AVANÇADO DE SÃO JOÃO DA BARRA
A equipe elaboradora dos Projetos Pedagógicos dos Cursos do Pronatec, do Núcleo Avançado
de São João da Barra (NASJB), observa que, desde 2007, a Região Norte Fluminense vem recebendo
uma gama significativa de investimentos. Foram destacados: a construção do Complexo Portuário do
Açu, no Município de São João da Barra; a instalação de um distrito industrial no Açu, apoiada pela
Companhia de Desenvolvimento Industrial do Estado do Rio de Janeiro (CODIN); e a construção do
Complexo Farol – Barra do Furado, uma parceria entre as Prefeituras Municipais de Campos dos
Goytacazes e Quissamã. Esses grandes empreendimentos, segundo a equipe, estão gerando uma
grande demanda por profissionais na região e, por isso, o Núcleo de São João da Barra está ofertando
os Cursos Técnicos em Eletromecânica e em Metalurgia, do eixo tecnológico Controle e Processos
Industriais, concomitantes ao Ensino Médio.
Em seus Projetos Pedagógicos, é mencionado o compromisso da Instituição de oferecer uma
formação não restrita somente às necessidades do mercado. O objetivo dos cursos é formar técnicos
capazes de atuar no mundo do trabalho com visão ampla e crítica da sociedade, receptivos e
participativos às mudanças tecnológicas, sem perder de vista a preservação ambiental, a saúde e a
segurança do trabalhador e a responsabilidade com valores éticos orientados para a cidadania.
O Curso Técnico em Eletromecânica concomitante ao Ensino Médio, autorizado pela
Resolução do Conselho Superior do IF Fluminense Nº 09 de 12 de abril de 2013, foi planejado para ter
uma duração de 04 Módulos (semestrais), com carga horária total de 1.316,7 horas e oferta de 90
vagas, em 03 turmas e 30 vagas por turma nos turnos manhã, tarde e noite. O curso visa à
possibilidade de o profissional formado ocupar postos de trabalho nas atividades de assistência técnica
e assessoria no estudo de viabilidade e desenvolvimento de projetos e pesquisas tecnológicas, e,
também, realizar execução, fiscalização, orientação e coordenação de serviços de manutenção e reparo
de equipamentos eletromecânicos, instalações e arquivos técnicos específicos.
O Curso Técnico em Metalurgia concomitante ao Ensino Médio, autorizado pela Resolução
do Conselho Superior do IF Fluminense Nº 04 de 18 de março de 2013, tem duração de 04 Módulos
(semestrais), carga horária total de 1.200 horas e oferta, também, de 90 vagas, com 03 turmas e 30
vagas por turma nos turnos manhã, tarde e noite. O objetivo do Curso Técnico em Metalurgia do
NASJB é formar profissionais capazes de participar no projeto, planejamento e supervisão dos
processos de obtenção, transformação, fundição e tratamento dos metais e suas ligas; executar
operações de soldagem, serralheria, ferraria e reparos de estruturas metálicas; e aplicar técnicas de
medição, testes e ensaios.
Sendo assim, encaminhamos o Parecer desta Pró-Reitoria, favorável à implantação dos cursos,
tendo em vista, ainda, as considerações apresentadas a seguir:
- A oferta que o NASJB já faz dos Cursos Técnicos em Eletromecânica e Metalurgia, desde
2011.
- A existência, no referido campus, de laboratórios e de pessoal docente e técnico capacitado
para o desenvolvimento do Curso.
__________________________________
Carlos Márcio Viana Lima
Pró-Reitor de Ensino do IF Fluminense
Projeto Pedagógico
do Curso Técnico
em
ELETROMECÂNICA
São João da Barra/RJ
Setembro/2013
IF FLUMINENSE
REITOR
Prof. MSc. Luiz Augusto Caldas Pereira
PRÓ-REITOR DE ENSINO
Prof. MSc. Carlos Márcio Viana Lima
DIRETOR GERAL DO IF FLUMINENSE NÚCLEO AVANÇADO DE SÃO JOÃO DA BARRA
Prof. MSc. Valter Luis Fernandes de Sales
DIRETORA DE ENSINO DO IF FLUMINENSE NÚCLEO AVANÇADO DE SÃO JOÃO DA
BARRA
MSc. Angellyne Moço Rangel
PRONATEC/IF FLUMINENSE
COORDENADORA GERAL DO PRONATEC NO IF FLUMINENSE
Profª MSc. Luciana Machado Costa
COORDENADORA ADJUNTA DO PRONATEC NO IF FLUMINENSE
Profa MSc. Sandra Gomes da Silva
COORDENADOR ADJUNTO DO PRONATEC NO NÚCLEO AVANÇADO DE SÃO JOÃO
DA BARRA DO IF FLUMINENSE
Prof. MSc. Slavson Silveira Motta
ORIENTADOR DE CURSO DO PRONATEC NO NÚCLEO AVANÇADO DE SÃO JOÃO DA
BARRA DO IF FLUMINENSE
Prof. MSc. José Carlos Miranda
SUPERVISORORA DE CURSO DO PRONATEC NO NÚCLEO AVANÇADO DE SÃO JOÃO
DA BARRA DO IF FLUMINENSE
Profa. DSc. Elaine Rodrigues Figueiredo
SUMÁRIO
Projeto Pedagógico do Curso Técnico em Eletromecânica
3
1
1.1
Introdução
Criação e consolidação do Instituto Federal Fluminense: breve histórico
O Instituto Federal Fluminense em São João da Barra: considerações e
1.2
apontamentos
1.3
O NASJB e o PRONATEC
2
Organização Didático-Pedagógica
2.1
Detalhamento do Curso
2.2
Justificativa
2.3
Requisitos de Acesso
2.4
Objetivos do Curso
2.5
Perfil profissional e campo de atuação do egresso
3
Estrutura Curricular
3.1
Princípios pedagógicos e aspectos teóricos da formação
3.2
Matriz Curricular do Curso Técnico em Eletromecânica
3.3
Conteúdos Curriculares
3.4
Sistema de Avaliação
3.4.1 Aproveitamento de Estudos
3.5
Progressão Parcial
3.6
Conselho de Classe
3.7
Corpo docente
3.8
Avaliação do Curso
3.9
Certificação
4
Referências Bibliográficas
Adendo - Calendário Acadêmico dos Cursos Técnicos PRONATEC do NASJB
Anexo A – Atribuições dos cargos do Programa de Acesso ao Ensino Técnico e
Emprego (PRONATEC) / Resolução CD/FNDE nº 04 de 16 de março de 2012
Anexo B – Componentes Curriculares do Curso Técnico em Eletromecânica
INTRODUÇÃO
Projeto Pedagógico do Curso Técnico em Eletromecânica
4
PÁG.
4
4
10
19
22
22
22
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38
39
41
47
51
1.1 – Criação e consolidação do Instituto Federal Fluminense: breve histórico 1
A história do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Fluminense (IF
Fluminense) começou a ser construída no início do século passado, com Nilo
Peçanha, o então Presidente da República, que criou, por meio do Decreto n°. 7.566
de 23 de setembro de 1909, as Escolas de Aprendizes Artífices, com o propósito de
educar e proporcionar oportunidades de trabalho para os jovens das classes menos
favorecidas. No dia 23 de janeiro de 1910, a Escola de Aprendizes Artífices em
Campos entra em funcionamento, sendo a nona a ser criada no Brasil, com a
implantação de cinco cursos: alfaiataria, marcenaria, tornearia, sapataria e
eletricidade.
Com o investimento na industrialização no Brasil, as escolas de formação
profissional foram alterando seu perfil e, pelo Decreto nº. 4.073 de janeiro de 1942 Lei Orgânica do Ensino Industrial, as Escolas de Aprendizes Artífices passaram a se
denominar Escolas Técnicas Industriais. A partir de então, foram equiparadas às de
Ensino Médio e Secundário, possibilitando o prosseguimento de estudos no que diz
respeito à formação profissional em nível secundário; sem, contudo, favorecer o
acesso ao ensino superior.
A Escola de Aprendizes Artífices de Campos passou a ser denominada Escola
Técnica Federal de Campos em 1945 e, como as demais, atrelou-se às políticas de
desenvolvimento, com interesse voltado para o crescimento e consolidação da
indústria. Apesar do amparo legal para disponibilizar os cursos técnicos para a
sociedade, muitas escolas, como foi o caso da Escola Técnica de Campos, por um
tempo, passaram a oferecer, além do ensino primário, o 1º. ciclo do 2º. Grau, o que,
na verdade, significava cursos industriais básicos.
A promulgação da Lei nº. 3.552 de 16 de fevereiro de 1959, que dispõe sobre a
nova organização escolar e administrativa dos estabelecimentos de Ensino Industrial
do Ministério de Educação e Cultura e dá outras providências, confere a essas
1
Todas as informações apresentadas encontram-se no Plano de Desenvolvimento Institucional 20102014 do IF Fluminense publicado no ano de 2011.
Projeto Pedagógico do Curso Técnico em Eletromecânica
5
escolas industriais, segundo o art.16, “personalidade jurídica própria e autonomia
didática, administrativa, técnica e financeira” e elas passam a ser reconhecidas como
Escolas Técnicas Federais. Como tal, elas intensificaram a formação técnica de
segundo ciclo.
Em 1966, a Escola Técnica Federal de Campos (ETFC) reestruturou seus
currículos na perspectiva de associar teoria à prática, criando os Cursos Técnicos em
Edificações, Eletrotécnica e Mecânica de Máquinas e, posteriormente, o Curso
Técnico em Estradas. Em 1973, implantou o Curso Técnico em Química voltado para
a indústria açucareira, uma das bases da economia da cidade. Em torno da Lei nº.
5.692 de 11 de agosto de 1971, pôde-se observar o interesse e o encaminhamento
do governo militar do período 1964-1984, em relação à proposta de ensino técnico
profissional no Brasil, como compulsório no ensino de 2º. Grau, obrigatoriedade
revogada em 1982 com a Lei nº. 7.044.
No ano de 1974, a ETFC passa a oferecer apenas cursos técnicos em seu
currículo oficial e põe fim às antigas oficinas. Neste ano, a Petrobras anuncia a
descoberta de campos de petróleo no litoral norte do estado, notícia que mudaria os
rumos da região e influenciaria diretamente na história da instituição. A Escola
Técnica Federal de Campos passa a ser a principal formadora de mão de obra para
as empresas que operam na bacia de Campos. Nesse tempo, implantaram-se os
Cursos Técnicos de Instrumentação e de Informática, seguidos dos Cursos Técnicos
de Segurança do Trabalho e de Meio Ambiente.
No governo do então Presidente José Sarney, com o Programa de Expansão do
Ensino Técnico (PROTEC) adotado pelo governo, a Escola Técnica Federal de
Campos ganha a sua primeira Unidade de Ensino Descentralizada em 1993, em
Macaé - UNED Macaé -, que contou com verba da Petrobras para a construção do
prédio e com a doação do terreno pela Prefeitura Municipal de Macaé. Os primeiros
cursos implantados vieram com o objetivo precípuo de capacitar profissionais para o
trabalho nas plataformas de petróleo.
Em 1996, alguns fatos de extrema relevância na educação tecnológica, tais
como, a reforma do ensino resultante da nova lei de diretrizes e bases, a Lei nº.
9.394 de 20 de dezembro de 1996, toda a legislação posterior referente à reforma do
Projeto Pedagógico do Curso Técnico em Eletromecânica
6
ensino técnico e a transformação de Escola Técnica em Centro Federal de Educação
Tecnológica, em 18 de dezembro de 1999, resultaram num crescimento de
possibilidades para a Instituição no sentido de atuar com maior autonomia e nos
mais diferentes níveis de formação.
No segundo semestre de 1998, a Escola implanta o seu primeiro Curso Superior
de Tecnologia em Processamento de Dados posteriormente denominado Informática.
A partir de seu reconhecimento pelo MEC, o curso passa a ser denominado Curso
Superior de Tecnologia em Desenvolvimento de Software e mais recentemente
(2006) Curso Superior de Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas.
Estava assegurado à Instituição o direito de atuar nos Cursos Superiores de
Tecnologia. Implantam-se assim, a partir de 2000, com o perfil da indústria, os
Cursos Superiores de Tecnologia em: (a) Automação Industrial (2000); (b) Gerência
de Manutenção Industrial (2000), que, em 2005, quando do reconhecimento, passa a
denominar-se Curso Superior de Tecnologia em Manutenção Industrial; (c) Petróleo e
Gás (2001), na Unidade de Ensino Descentralizada de Macaé; (d) Sistemas Elétricos
(2002).
Enfatiza-se
que
outros
Cursos
Superiores
de
Tecnologia
como
Telecomunicações, Design Gráfico e Produção Agrícola também foram implantados.
Com a publicação do Decreto nº. 3.462/2000, a Instituição recebe permissão de
implantar Cursos de Licenciatura preferencialmente em áreas de conhecimento em
que a tecnologia tivesse uma participação decisiva. Em se tratando de nossa região,
que apresentava um déficit enorme de profissionais nessas áreas, a Instituição optou
pelos cursos de formação de professores. Assim, em 2000, criou-se o Curso de
Ciências da Natureza - Licenciatura em Biologia ou Física ou Química. No ano
seguinte, implantam-se as Licenciaturas em Matemática e Geografia. Em 2003, o
Cefet Campos começa a oferecer, gratuitamente, à comunidade cursos de PósGraduação Lato Sensu, a saber: (a) Produção e Sistemas; (b) Literatura, Memória
Cultural e Sociedade; (c) Educação Ambiental.
Em 2004, os Decretos 5.224 e 5.225, assinados pelo presidente Luiz Inácio Lula
da Silva e publicados em D.O.U. em 04 de outubro de 2004, referendam o Centro
Federal de Educação Tecnológica de Campos como uma instituição de ensino
superior, equiparando-o a Centro Universitário. O diálogo do Cefet Campos com os
Projeto Pedagógico do Curso Técnico em Eletromecânica
7
municípios próximos, fruto do fortalecimento de sua política de interiorização e de
participação no desenvolvimento regional, se intensificara.
Ações concretas têm início e começam a surgir os Núcleos Avançados em
parceria com as prefeituras dos municípios de Arraial do Cabo, Quissamã, São João
da Barra e Rio das Ostras. A partir de 2005, implantam-se os Cursos de (a)
Bacharelado em Engenharia de Controle e Automação Industrial, em Campos dos
Goytacazes e em Macaé no ano de 2006; (b) Pós-Graduação Stricto Sensu
Profissionalizante em Engenharia Ambiental (2006), em Campos dos Goytacazes e
Macaé. Ainda em 2005, inicia-se uma proposta de curso técnico integrado para
jovens e adultos, especificamente para aqueles que não conseguiram construir sua
trajetória profissional na idade própria firmada em lei - o Programa Nacional de
Integração da Educação Profissional com a Educação Básica na Modalidade de
Educação de Jovens e Adultos (Proeja).
A implementação do Curso de Bacharelado em Arquitetura e Urbanismo, a
adesão do Cefet Campos ao Proeja e a criação de novos cursos de Pós-Graduação
Lato Sensu marcaram o ano de 2006. Nesse mesmo ano, inicia-se a construção da
Unidade de Ensino Descentralizada, no distrito de Guarus, distante da sede apenas
cinco quilômetros, mas mergulhada numa realidade de vulnerabilidade social.
Paralelamente, com a ampliação das ações extensionistas, é criada, no município de
Campos dos Goytacazes, na BR-356 Campos-São João da Barra, à margem do rio
Paraíba do Sul, a Unidade de Pesquisa e Extensão Agroambiental (UPEA).
O Plano de Expansão da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica,
implantado pelo governo em 2006, fortaleceu a luta da Instituição em favor da região
e o diálogo com os governos locais possibilitou a conquista de mais duas unidades
de ensino: um na mesorregião Baixadas, com sede na cidade-polo Cabo Frio e outro
na mesorregião Noroeste, cidade-polo Itaperuna.
No ano de 2008, o então Cefet Campos implantou o Curso de Graduação Bacharelado em Sistemas de Informação - na unidade sede Campos dos
Goytacazes. Sempre dialogando com a sociedade e sem jamais desprezar a sua
principal vocação de instituição de formação profissional, o Cefet Campos já atuava
em níveis diferenciados de ensino: na Educação Básica (Ensino Médio), na EJA
Projeto Pedagógico do Curso Técnico em Eletromecânica
8
(Fundamental e Médio), no Proeja (Programa de Integração da Educação
Profissional com a Educação Básica na Modalidade Jovens e Adultos), na Formação
Inicial e Continuada de trabalhadores, na Educação Profissional e Tecnológica, no
Ensino Superior (Graduação e Pós-Graduação) e na Pesquisa e Extensão.
No processo de expansão da Educação Profissional e Tecnológica, o governo
federal, por meio da Lei n°. 11.892 de 29 de dezembro de 2008, publicada no D.O.U.
de 30 de dezembro de 2008, institui a Rede Federal de Educação Profissional,
Científica e Tecnológica e cria o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia
Fluminense, cuja missão primordial consiste em: formar e qualificar profissionais no
âmbito da educação tecnológica, nos diferentes níveis e modalidades de ensino e
para os diversos setores da economia, com ênfase no desenvolvimento
socioeconômico local, regional e nacional; realizar pesquisa aplicada e promover o
desenvolvimento científico e tecnológico de novos processos, produtos e serviços,
em estreita articulação com os setores produtivos e a sociedade em geral,
especialmente de abrangência local e regional, oferecendo mecanismos para a
educação continuada e criando soluções técnicas e tecnológicas para o
desenvolvimento sustentável com inclusão social. Para tal, o IF Fluminense visa a
integração sistêmica dos diversos campi pautada em uma estrutura multicampi e
pluricurricular.
O novo desenho, em 2009, trouxe outra dimensão ao trabalho institucional: o IF
Fluminense tornara-se um sistema integrador de seis campi: (a) na mesorregião
Norte Fluminense: campi Campos-Centro e Campos-Guarus, no município de
Campos dos Goytacazes, e Macaé no município de Macaé; (b) na mesorregião
Baixadas: campus Cabo Frio; (c) na mesorregião Noroeste Fluminense: campi Bom
Jesus do Itabapoana e Itaperuna.
Em fevereiro de 2010, implanta-se, na mesorregião Norte Fluminense, o sétimo
campus denominado campus Avançado Quissamã. Nos anos seguintes, têm-se um
crescimento ainda mais acentuado no escopo de atuação do IF Fluminense: em
2011, é inaugurada a unidade provisória do Núcleo Avançado de São João da Barra
em parceria com o poder público municipal; em 2012, a UPEA passa a se denominar
Projeto Pedagógico do Curso Técnico em Eletromecânica
9
campus Rio Paraíba do Sul – UPEA e são anunciados mais quatro futuros campi:
Pádua, Maricá, Cambuci e Itaboraí, conforme figura abaixo.
Imagem disponível em: http://portal.iff.edu.br/campus
A transformação em IF Fluminense representa mais que a mera expansão
quantitativa espacial e de políticas públicas: entende-se que essa reconfiguração
requer uma mudança de paradigma que consiste em transformar a simples união das
unidades isoladas em um todo, em sinergia.
Nessa perspectiva, dentre os princípios do IF Fluminense podem ser
destacados: (a) compromisso com a justiça social, equidade, cidadania, ética,
preservação
do
meio
ambiente,
transparência
e
gestão
democrática;
(b)
verticalização do ensino e sua integração com a pesquisa e com a extensão; (c)
eficácia nas respostas por formação profissional, difusão do conhecimento científico
e tecnológico e suporte ao desenvolvimento local e regional, social e cultural, sem
perder de vista a formação integral; (d) compromisso com a educação inclusiva e
emancipatória; (e) natureza pública e gratuita do ensino com custeio por parte de
recursos originários prioritariamente do orçamento da União.
Projeto Pedagógico do Curso Técnico em Eletromecânica
10
Por conseguinte, o padrão funcional de rede, a democracia como valor universal,
a inserção social, a inovação tecnológica e o compartilhamento e sistematização
coletiva são algumas das diretrizes a serem seguidas e implementadas pelo IF
Fluminense, sendo o espraiamento e o fortalecimento da Educação Profissional
Tecnológica uma das vias de ação e de tradução dessas diretrizes. Porquanto, faz-se
primordial a criação de lócus estratégicos de formação como é o caso do Núcleo
Avançado de São João da Barra.
1.2 O Instituto Federal Fluminense em São João da Barra: considerações e
apontamentos
Como já sinalizado, no âmbito da Educação Profissional Tecnológica, o IF
Fluminense, em cumprimento aos objetivos da educação nacional, integra seus
cursos aos diferentes níveis e modalidades de educação bem como às dimensões do
trabalho, da ciência e da tecnologia. Seu objetivo primordial é formar e qualificar
profissionais tendo em vista a promoção do desenvolvimento econômico, social e
sustentável local, regional e nacional, além de realizar pesquisas aplicadas voltadas
ao desenvolvimento científico e tecnológico de novos processos, produtos e serviços,
em estreita articulação com os setores produtivos e a sociedade. Oferecer
mecanismos para a educação continuada e criar estratégias de inclusão social
também figuram como pontos nevrálgicos da missão do Instituto Federal Fluminense.
Tendo em vista o atendimento a esses objetivos, especialmente, no que concerne
ao desenvolvimento regional e ao fomento da cidadania, o então CEFET Campos
estabeleceu, ao longo da década de 2000, um regime profícuo de parceria com o
poder público municipal de São João da Barra.
Em 2003, foram formados, na sede do munícipio, Técnicos em Turismo. Em
2006, nos distritos de Açu e Barcelos bem como na sede, ofertou-se vagas em
Cursos Técnicos de Informática Industrial. Já em 2007 e 2008, o Instituto viabilizou a
formação de Técnicos em Segurança do Trabalho no distrito de Sabonete e de
Técnicos em Logística na sede do município e no distrito de Barcelos. No ano
seguinte, em 2009, ocorreu a formatura das turmas do Curso Técnico em Segurança
do Trabalho realizado na sede. Em todos esses anos, os cursos aconteceram em
Projeto Pedagógico do Curso Técnico em Eletromecânica
11
espaços cedidos pela Prefeitura, como as escolas municipais, por exemplo, que, por
abrigarem outras atividades paralelas, disponibilizavam salas de aula nos contra
turnos / tempos disponíveis.
Em 2011, a Prefeitura Municipal de São João da Barra (PMSJB), objetivando
garantir a continuidade da formação profissional pelo IF Fluminense no município,
construiu uma unidade provisória feita de estruturas pré-moldadas, na qual o Núcleo
Avançado está funcionando desde então. Inicialmente, a unidade contava com 02
salas de aula, 01 sala de desenho, 02 sanitários, 02 laboratórios de Informática,
setores administrativos (como Direção, Registro Acadêmico, Almoxarifado e
Reprografia), cozinha e refeitório. No ano passado, a PMSJB propiciou uma
ampliação significativa das dependências do NASJB que passou a contar com 05
salas de aula, 01 auditório, 03 laboratórios, 01 sala de Línguas, 02 laboratórios de
Informática, 02 sanitários, 01 sala de leitura, 01 sala de desenho, 01 sala de
professores, 01 reprografia, 01 sala de Registro Acadêmico, 01 sala de Coordenação
de Apoio ao Estudante, 01 escritório Mulheres Mil, 01 almoxarifado, 01 gabinete de
Direção, 01 Secretaria e 01 Guarita de segurança, além de três quiosques, cozinha e
refeitório.
Fotos do NASJB. Ano 2013.
Todos os laboratórios (Soldagem, Metalurgia e Eletromecânica) passaram por um
processo de reestruturação no ano passado, estando devidamente modernizados e
em conformidade com as demandas do currículo dos Cursos. Todos os
departamentos do NASJB contam com Internet, incluindo as salas de aula,
Projeto Pedagógico do Curso Técnico em Eletromecânica
12
equipadas com computador para o professor e recursos multimídia (algumas
possuem televisão; em outras, os professores fazem uso de Datashow).
LABORATÓRIO ELETROMECÂNICA (Automação e Acionamentos)
Equipamentos
Quantidades
Bancada weg tp 02 (Microcontrole) - 2000x1400mm
2
Bancada Hidráulica e Pneumática - 1600 x 800mm
2
Bancada Com e Prot weg - 2000x1400mm
2
Lixeira
1
Extintor de incêndio com carga de dióxido de carbono
1
Extintor de incêndio com carga de água
1
Luminária de emergência
2
Aparelho de Ar Condicionado tipo split , 18000 BTU’s
2
Quadro branco 3,00 m x 1,25 m com moldura de alumínio.
1
Armário em madeira aglomerada 1600mm x 800mm x 500mm
1
Mesa para professor medindo 1,20x0,60x0,75
1
Cadeira fixa
1
Microcomputador
1
Monitor LCD - 17" Widescreen
1
Mesa para computador, dimensões aproximadas 800mm x 600mm
1
Cadeira fixa
1
Cadeira universitária
15
LABORATÓRIO ELETROMECÂNICA (Eletricidade e Medidas Elétricas)
Equipamentos
Quantidade
Aparelho de Ar Condicionado tipo split , 18000 BTU’s
2
Armário em madeira aglomerada 1600 mm x 800 mm x 500 mm
1
Expositor metálico para ferramentas
2
Quadro branco 3,00 m x 1,25 m com moldura de alumínio.
1
Mesa para professor medindo 1,20x0,60x0,75
Cadeira fixa
1
Microcomputador com processador mínimo de 2.8ghz
1
Monitor LCD - 17" Widescreen
1
Mesa para computador,
1
Cadeira fixa
1
Cadeira universitária
15
Televisor LCD 42”
1
Projeto Pedagógico do Curso Técnico em Eletromecânica
13
Lixeira
1
Extintor de incêndio com carga de dióxido de carbono
1
Extintor de incêndio com carga de água
1
Luminária de emergência
2
Bancadas para medidas elétrica - (2000 X 700)
1
Bancadas (2000 X 700) c/ arm. na parte infer p/ morsa
1
Conjunto didático para estudos de Medidas Elétricas
5
Osciloscópio Analógico - 25 MHz
5
Multímetro digital
14
Megôhmetro digital
1
Boxes p/ instalações (70 X 100 cm)
6
LABORATÓRIO ELETROMECÂNICA (Manutenção Industrial)
Equipamentos
Quantidade
Aparelho de Ar Condicionado tipo split , 18000 BTU’s
2
Quadro branco 3,00 m x 1,25 m com moldura de alumínio.
1
Armário em madeira aglomerada 1600mm x 800mm x 500mm
1
Mesa para professor medindo 1,20x0,60x0,75
1
Cadeira fixa
1
Microcomputador com processador mínimo de 2.8ghz
1
Monitor LCD - 17" Widescreen
1
Multifuncional laser
1
Mesa para impressora
1
Mesa para computador
1
Cadeira fixa
1
Cadeira universitária
15
Televisor LCD 42”
1
Lixeira
1
Extintor de incêndio com carga de dióxido de carbono
1
Extintor de incêndio com carga de água
1
Luminária de emergência
2
Armário de Aço 1800 mm x 800 mm x 500 mm
1
Aparelho oxiacetileno portátil
1
Alicate amperímetro digital
10
Meghometro digital
1
Terrometro
5
Projeto Pedagógico do Curso Técnico em Eletromecânica
14
LABORATÓRIO ELETROMECÂNICA (Informática)
Equipamentos
Quantidade
Microcomputador com processador mínimo de 2.8GHZ
31
Monitor lcd - 22" widescreen
31
Módulo Isolador Estabilizado Potência mínima de 440VA
31
NOBREAK Potência de Saída: 6 kva;
4
Projetor multimídia:
1
Multifuncional Laser
1
Switch 48 portas10/100/1000Mbps + 4 x 1000/SFP
1
Mesas para Computador
30
Cadeiras para computador
30
Mesa para professor medindo 1,20x0,60x0,75
1
Cadeira fixa para professor
1
Armário em madeira aglomerada 1600mm x 800mm x 500mm
1
Quadro branco 3,00 m x 1,25 m com moldura de alumínio.
1
Aparelho de Ar Condicionado tipo split , 18000 BTU’s
4
Lixeira
1
Extintor de incêndio com carga de dióxido de carbono
1
Extintor de incêndio com carga de água
1
Luminária de emergência
2
LABORATÓRIO ELETROMECÂNICA (Máquinas Elétricas)
Equipamentos
Quantidade
Aparelho de Ar Condicionado tipo split , 18000 BTU’s
2
Armário em madeira aglomerada 1600 mm x 800 mm x 500 mm
1
Expositor metálico para ferramentas
2
Quadro branco 3,00 m x 1,25 m
1
Mesa para professor medindo 1,20x0,60x0,75
1
Cadeira fixa
1
Microcomputador com processador mínimo de 2.8ghz
1
Monitor LCD - 17" Widescreen
1
Multifuncional laser
1
Mesa para impressora
1
Mesa para computador
1
Cadeira fixa
1
Televisor LCD 42”
1
Projeto Pedagógico do Curso Técnico em Eletromecânica
15
Lixeira
1
Extintor de incêndio com carga de dióxido de carbono
1
Extintor de incêndio com carga de água
1
Cadeira universitária
15
Bancada modulada para 4 alunos
4
Fonte de Alimentação
1
Luminária de emergência
2
Bancada (2000 X 700) com armário na parte inferior)
1
Retificador AC/DC 100A
1
Kit - Sistema de Treinamento para Estudos de Máquinas Elétricas –
OPEN LAB marca De Lorenzo
1
LABORATÓRIO ELETROMECÂNICA (Ensaios e Materiais)
Equipamentos
Quantidade
Aparelho de Ar Condicionado tipo split , 18000 BTU’s
2
Quadro branco 3,00 m x 1,25 m
1
Armário em madeira aglomerada 1600 mm x 800 mm x 500mm
1
Mesa para professor medindo 1,20x0,60x0,75
1
Cadeira fixa
1
Microcomputador com processador mínimo de 2.8ghz
1
Monitor LCD - 17" Widescreen
1
Multifuncional laser
1
Mesa para impressora
1
Mesa para computador
1
Cadeira fixa
1
Cadeira universitária
15
Televisor lcd 42”
1
Lixeira
1
Extintor de incêndio com carga de dióxido de carbono
1
Extintor de incêndio com carga de água,
1
Luminária de emergência
2
Bancada Metalográfica dupla
1
Máquina de corte de amostras com disco abrasivo
Durômetro escala Rockwell
1
1
Microscópio metalográficos
1
Máquina detentora de Trinca método magnético
1
Aparelho de ultrasom para ensaios de materiais (portátil)
1
Projeto Pedagógico do Curso Técnico em Eletromecânica
16
Máquina Universal de Ensaios de materiais – 10ton
1
.... .... .... .... .... .... .
1
LABORATÓRIO ELETROMECÂNICA (Metrologia)
Equipamentos
Quantidade
Paquímetro Digital Proteção IP-67
3
Paquímetro com relógio para medições externas,
10
Paquímetro Universal (analógico) qudrimensionais Exatidão: ± 0,05mm
30
Paquímetro Universal (analógico) Exatidão: ± 0,03mm
30
Paquímetro de Profundidade
6
Micrômetro externo
15
Micrômetro externo com capacidade de medição de 25 a 50 mm, precisão de 0,01mm
15
Micrômetro externo com capacidade de medição de 0 a 25mm, precisão de 0,001mm
15
Micrômetro externo com capacidade de medição de 25 a 50mm, precisão de 0,001mm
15
Micrômetro externo com capacidade de medição de 0 a 1” , precisão de 0,001”
10
Micrômetro externo com capacidade de medição de 1 a 2” , precisão de 0,001”
10
Micrômetro externo com capacidade de medição de 0 a 1” , precisão de 0,0001”
2
Micrômetro externo com contador mecânico, com capacidade de medição de 0 a 25
mm, precisão de 0,01mm
10
Micrômetro externo digital, proteção IP-65, com capacidade de medição de 0 a 25 mm,
precisão de 0,001 mm
6
Jogo de Micrômetros Analógicos Internos de Três Pontas
5
Relógio Comparador, Mostrador contínuo com diâmetro 41 mm
10
RelógioComparador, com as seguintes características, Mostrador bi direcional com
diâmetro 57 mm;
10
Bloco em V com grampos
10
Bloco em V tipo magnéticos
5
Compasso reto totalmente
10
Compasso externo de pontas
10
Compasso interno de pontas
10
Calibrador de Folga
10
Calibrador de Raios
10
Esquadro de Precisão
2
Pentes de Rosca métrica
10
Pentes de Rosca whitworth TPI
10
Escala de Aço
30
Nível Quadrangular de precisão
2
Jogo de Esquadros Combinados
6
Projeto Pedagógico do Curso Técnico em Eletromecânica
17
Suporte Magnético universal para relógio comparador com bloco em “V”, com Força
magnética: 600 N vertical força retrátil
Suporte Magnético universal para relógio comparador com bloco em “V” e coluna
flexível, 750 N vertical força retrátil
5
Suporte Magnético universal para relógio comparador compacto
5
Suporte magnético com coluna articulada
5
Base Magnética para relógio comparador
5
Tacômetro Digital
1
Aparelho de Ar Condicionado tipo split , 18000 BTU’s
2
Quadro branco 3,00 m x 1,25 m
1
Armário em madeira aglomerada 1600 mm x 800 mm x 500mm
1
Mesa para professor medindo 1,20x0,60x0,75
1
Cadeira fixa para professor
1
Microcomputador com processador mínimo de 2.8ghz
1
Monitor LCD - 17" Widescreen
1
Multifuncional laser
1
Mesa para impressora
1
Mesa para computador
1
Cadeira fixa para computador
1
Cadeira universitária
15
Televisor LCD 42”
1
Extintor de incêndio com carga de dióxido de carbono
1
Extintor de incêndio com carga de água
1
Luminária de emergência
2
Lixeira
1
5
LABORATÓRIO ELETROMECÂNICA (Usinagem)
Equipamentos
Quantidade
Aparelho de Ar Condicionado tipo split , 18000 BTU’s
2
Quadro branco 3,00 m x 1,25 m
1
Armário em madeira aglomerada 1600mm x 800mm x 500mm
1
Mesa para professor medindo 1,20x0,60x0,75
1
Cadeira fixa
1
Microcomputador com processador mínimo de 2.8ghz
1
Monitor LCD - 17" Widescreen
1
Multifuncional laser
1
Mesa para impressora
1
Projeto Pedagógico do Curso Técnico em Eletromecânica
18
Mesa para computador, dimensões aproximadas 800mm x 600mm
1
Cadeira fixa
1
Cadeira universitária
15
Televisor lcd 42”
1
Lixeira
1
Extintor de incêndio com carga de dióxido de carbono
1
Extintor de incêndio com carga de água
1
Luminária de emergência com modo de fixação em parede
2
Torno convencional (dim 2010x930mm)
1
Torno CNC/Manual (dim 2500x1500 mm)
1
Fresadora (dim 2000 x 2000 mm)
1
Serra fita horizontal (dim 1200x 500mm)
1
Bancada (2000 X 900) com armário na parte inferior)
2
Motoesmeriladora (400X500mm)
3
Escala graduada mm/pol aço inox
12
Paquimetro Quadrimensional 0,05mm-1/128"
12
Paquimetro Quadrimensional 0,02mm-0,001"
12
Paquimetro digital
2
Micrômetro em mm ext
12
Micrômetro em pol ext
12
Micrômetro externo digital
2
Transferidor de ângulos em aço inox c/ regua fixa
12
Relógio comparador 0,01mm
5
Base magnética p/ relógio comparador
5
Entre pontas p/teste de concentricidade
1
Compasso de ponta
12
Compasso interno
12
Compasso externo
12
Esquadro de precisão
5
Nível de precisão
1
LABORATÓRIO ELETROMECÃNICA (Soldagem)
Equipamentos
Quantidade
Boxes de solda (160 x 140 cm)
6
Boxes de solda (160 x 140 cm)
2
Esmerilhadeira Angular
6
Projeto Pedagógico do Curso Técnico em Eletromecânica
19
Tanque para resfriamento (50x60cm)
1
Extintor de incêndio com carga de dióxido de carbono
1
Extintor de incêndio com carga de água
1
Lixeira para sala de aula
1
Luminária de emergência
2
Aparelho de Ar Condicionado tipo split , 18000 BTU’s
2
Quadro branco 3,00 m x 1,25 m
Armário em madeira aglomerada 1600mm x 800mm x 500mm
1
1
Mesa para professor medindo 1,20x0,60x0,75
1
Cadeira fixa
1
Microcomputador com processador mínimo de 2.8ghz
1
Monitor LCD - 17" Widescreen
1
Multifuncional laser
1
Mesa para impressora
1
Mesa para computador
1
Cadeira fixa
1
Cadeira universitária
15
Televisor LCD 42”
1
No início desse ano de 2013, o Prefeito do munícipio e o Reitor do IF
Fluminense assinaram um termo de cessão de propriedade, no qual a Prefeitura
Municipal de São João da Barra sinaliza a desapropriação e doação para o IF
Fluminense de uma área de aproximadamente 96 mil m 2 com prédios de salas de
aula, laboratórios e departamentos administrativos (uma escola em fase de
construção), que servirá de instalação definitiva para o futuro câmpus São João da
Barra. O termo de doação garante ao Instituto a dominialidade do imóvel e fortalece
os passos rumo à federalização do NASJB. A previsão é que no próximo ano seja
inaugurada a Unidade de Educação Profissional (UEP) São João da Barra.
1.3 O NASJB e o PRONATEC
O Núcleo Avançado de São João da Barra iniciou suas atividades no dia 04 de
julho de 2011 e no mês seguinte recebeu os 180 ingressantes, hoje profissionais
formados em sua grande maioria, dos Cursos Técnicos concomitantes em Metalurgia
Projeto Pedagógico do Curso Técnico em Eletromecânica
20
e Eletromecânica. No ano de 2012, o Núcleo Avançado aderiu ao Programa
Mulheres Mil, oferecendo vagas nos Cursos de Culinária e Camareira; também
ofertou, através do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego
(PRONATEC), novas turmas2 de Técnicos dos cursos já existentes e de Cursos de
Formação Inicial e Continuada (FICs)3, quais sejam, Eletricista Instalador Predial de
Baixa Tensão, Operador de Computador, Soldador no Processo Mig/Mag e Soldador
no Processo Eletrodo Revestido Aço Carbono e Aço Baixa Liga.
O Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego, criado em
2011, é um programa do Governo Federal que tem como objetivo oferecer cursos de
educação profissional a estudantes, trabalhadores diversos, pessoas com deficiência
e beneficiários dos programas federais de transferência de renda. O Programa é parte de uma estratégia de desenvolvimento, em escala nacional, que busca integrar a
qualificação profissional de trabalhadores com a elevação da sua escolaridade, constituindo-se em um instrumento de fomento ao desenvolvimento profissional, de inclusão e de promoção do exercício da cidadania4.
Dentre as iniciativas do PRONATEC está a Bolsa-Formação, por meio da qual
são oferecidos, gratuitamente, cursos técnicos para estudantes matriculados no
Ensino Médio e cursos de formação inicial e continuada (FICs) ou qualificação
profissional para grupos sociais de diferentes perfis, com duração mínima de 160
horas.
No caso do NASJB, as vagas dos Cursos Técnicos são preenchidas via
Secretaria Estadual de Educação (SEEDUC) em sítio eletrônico específico, tomando
como parâmetro os resultados do SAERJINHO dos alunos da rede pública estadual
matriculados na 2ª e na 3ª série do Ensino Médio; a seleção para os Cursos FIC é
realizada pelos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) do município.
Ao aderir ao PRONATEC, o Núcleo Avançado de São João da Barra reforça
seu comprometimento social junto à comunidade na qual está inserido, além de
fomentar a democratização do acesso ao ensino profissional-tecnológico e a gestão
2
Num total de 05 turmas: 03 turmas de Eletromecânica e 02 turmas de Metalurgia.
Num total de 05 turmas: 02 turmas de Operador de Computador, 01 turma de Eletricista Instalador
Predial de Baixa Tensão, 01 turma de Soldador no Processo Mig/Mag e 01 turma de Soldador no
Processo Eletrodo Revestido Aço Carbono e Aço Baixa Liga.
4
Disponível em: http://pronatec.mec.gov.br/fic/apresentacao.php
3
Projeto Pedagógico do Curso Técnico em Eletromecânica
21
participativa. A oferta dos Cursos Técnicos pautou-se no arranjo produtivo local e
regional, considerando o desenvolvimento advindo do Complexo Portuário do Açu.
Destarte, o Curso Técnico em Eletromecânica do NASJB visa à formação de
profissionais capazes de atender às demandas por mão-de-obra qualificada nas
instalações industriais, atentos às interações no mundo do trabalho e suas
atualizações, e aos contextos socioeconômico e político-cultural que os cercam.
Projeto Pedagógico do Curso Técnico em Eletromecânica
22
ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
2.1 Detalhamento do Curso
O Curso Técnico em Eletromecânica do Núcleo Avançado de São João da
Barra,
eixo
tecnológico
Controle
e
Processos
Industriais,
modalidade
concomitante/presencial, autorizado pela Resolução do Conselho Superior do IF
Fluminense no 09 de 12 de abril de 2013, tem duração de 04 Módulos (semestres),
com carga horária total de 1.580 horas-aula5 e 1.316,7 horas.
No 2º semestre do ano de 2012, foram pactuadas pelo PRONATEC 90 vagas
para o Curso em questão, sendo, 03 turmas e 30 vagas por turma nos turnos manhã,
tarde e noite. O turno da manhã inicia-se às 7h e termina às 12h20min; o turno da
tarde começa às 12h30min e finda às 17h50min; e no turno da noite, os alunos têm
aulas entre 18h e 22h20min. O Curso teve início em setembro de 2012 e a previsão
de término é setembro de 2014.O término do conjunto de módulos do curso, com
aproveitamento e frequência mínimos para aprovação, corresponderá à habilitação
profissional e dará direito ao Diploma de Técnico em Eletromecânica.
2.2 Justificativa
Analisando o contexto econômico do estado do Rio de Janeiro nos últimos
dez anos, pode-se notar, a partir de 2007, o recebimento, pela Região Norte
Fluminense, de uma gama significativa de investimentos, oriundos tanto do capital
privado como do estatal. No que diz respeito aos investimentos privados, destaca-se
a construção do Complexo Portuário do Açu no Município de São João da Barra, um
empreendimento de R$ 4,3 bilhões que se define pelo conceito de Porto – Indústria,
agregando, em si, o desenvolvimento de infraestrutura portuária: sua retroárea de
7.800 hectares comportará um pátio logístico para o armazenamento e a
movimentação de mercadorias.
Paralelamente, prevê-se a instalação de um distrito industrial no Açu, apoiada
pela Companhia de Desenvolvimento Industrial do Estado do Rio de Janeiro
5
A duração da hora-aula é de 50 minutos.
Projeto Pedagógico do Curso Técnico em Eletromecânica
23
(CODIN). Tal iniciativa agregará diversas empresas como: siderúrgicas, usinas
termelétricas, cimenteiras, pólo metal mecânico, usinas de pelotização de minério,
unidade de tratamento de petróleo, dentre outras de segmentos variados,
interessadas em implantar suas unidades/filiais no município referido.
Fonte: Perspectivas Online. Complexo portuário do Açu: propostas para que a riqueza gerada possa retornar à comunidade de São João da Barra utilizando a ferramenta accountability. Vol. 1, N.º 1, 2001. Disponível em http://www.seer.perspectivasonline.com.br/index.php/EE/article/viewFile/31/50.
Ainda na Região Norte do Estado está prevista a construção do Complexo
Farol – Barra do Furado, uma parceria entre as Prefeituras Municipais de Campos
dos Goytacazes e Quissamã e investimentos privados, que totaliza um orçamento de
R$ 133 milhões. Esse empreendimento, de caráter logístico e naval, contará,
também, com recursos federais do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC-2),
objetivando, além da construção de estaleiros, a dragagem do canal (parte da
estrutura do complexo).
Já no sul do Estado do Espírito Santo, especificamente, o município de
Presidente Kennedy, divisa com o município de São Francisco de Itabapoana,
receberá o Terminal Portuário de Águas profundas da Ferrous, cuja principal
finalidade consiste em escoar a produção de minério de ferro da própria empresa. No
Projeto Pedagógico do Curso Técnico em Eletromecânica
24
pico das obras do porto serão gerados, de acordo com o que consta no site 6 da
Ferrous, cerca de 3.500 empregos, enquanto na fase de operação serão abertos em
torno de 400 postos diretos de trabalho.
Assim, pode-se afirmar que este novo ordenamento produtivo na costa
litorânea da região Sudeste sinaliza uma grande demanda por mão-de-obra
qualificada. Neste universo, merece destaque a demanda por profissionais voltados
para o segmento da eletromecânica, seja para a ocupação de postos de trabalho nas
atividades de assistência técnica e assessoria no estudo de viabilidade e
desenvolvimento de projetos e pesquisas tecnológicas, seja para a ocupação de
postos de trabalho relacionados à execução, fiscalização, orientação e coordenação
de serviços de manutenção e reparo de equipamentos eletromecânicos, instalações
e arquivos técnicos específicos.
2.3 Requisitos de acesso
Conforme explicitado anteriormente, a seleção dos candidatos ao Curso foi
realizada pela SEEDUC, mediante a inscrição dos interessados via sítio eletrônico
específico (http://conexao.educacao.rj.gov.br/pronatectec). Puderam se inscrever
alunos do 2º e do 3º ano do Ensino Médio Regular da rede pública estadual, com
possibilidade de cadastro reserva em página eletrônica disponibilizada, à época, pelo
IF Fluminense (http://inscricoes-pronatec.iff.edu.br). A divulgação do processo
seletivo foi feita pela Secretaria Estadual de Educação por meio da Internet, bem
como pelo Núcleo Avançado de São João da Barra, através de visitas a escolas
estaduais do município, entrevistas televisionadas e em rádios, entrega de panfletos,
fixação de cartazes, carro de som, página eletrônica do IF Fluminense e conversas
informais. Os candidatos selecionados efetuaram suas matrículas no Setor de
Registro Acadêmico do NASJB, portando a documentação exigida.
Os alunos matriculados no Curso Técnico em Eletromecânica têm acesso à
sala de leitura e podem utilizar gratuitamente os laboratórios de Informática; recebem
auxílio transporte (quando devidamente comprovada a necessidade) e merenda
6
Disponível em: https://www.ferrous.com.br/index.php/projetos/view/25/25
Projeto Pedagógico do Curso Técnico em Eletromecânica
25
escolar, podendo, também, se candidatar, por meio de edital próprio, a bolsas de
assistência estudantil e a vagas no Centro de Línguas (CELIFF) do Núcleo. O kit
básico de material escolar (pasta, caderno, caneta marca texto, borracha, lapiseira e
grafite) foi fornecido no início das aulas do Módulo 01 e a compra das blusas do
uniforme está em processo licitatório. As aulas do Curso de Eletromecânica
acontecem nos laboratórios e nas salas de aula convencionais e é oportunizada aos
alunos a participação em visitas técnicas e em projetos de extensão. Além disso, a
Coordenação de Apoio ao Estudante prevê atendimento às demandas do alunado do
PRONATEC igualmente incluído nas inciativas pedagógicas e institucionais do
NASJB.
2.4 Objetivos do Curso
O objetivo do Curso Técnico em Eletromecânica do NASJB não se restringe à
formação de profissionais para atender a grande demanda de mão-de-obra que irá
se gerar com as fases de construção e posteriormente de operação dos
empreendimentos supracitados; consiste, especialmente, em formar técnicos
capazes de atuar no mundo do trabalho com visão ampla e crítica da sociedade,
priorizando o coletivo em detrimento do individual, sendo receptivos e participativos
às mudanças proporcionadas pelo constante avanço tecnológico experimentado
pela sociedade, sem perder de vista a preservação ambiental, a saúde e a
segurança do trabalhador, o comprometimento e a responsabilidade com valores
éticos orientados para a cidadania.
Para tanto, esses profissionais são preparados durante o curso para: atuarem
no projeto e na execução de instalações elétricas e mecânicas de equipamentos
industriais,
conforme
especificações
técnicas,
normas
de
segurança
e
responsabilidade ambiental; e exercerem atividades de planejamento e execução da
manutenção elétrica e mecânica de equipamentos industriais e atividades ligadas a
projetos, instalação e manutenção de sistemas de acionamento elétrico e mecânico.
2.5 Perfil profissional e campo de atuação do egresso
Projeto Pedagógico do Curso Técnico em Eletromecânica
26
Em consonância com o catálogo Nacional de Cursos Técnicos7, o Técnico
em Eletromecânica, ao final do curso, deverá estar habilitado a trabalhar em
indústrias siderúrgica, automobilística, naval e petrolífera; empresas de manutenção
e automação industrial; laboratórios de controle de qualidade, manutenção e
pesquisa; e concessionárias de energia.
Por
isso,
a
organização
curricular
do
Curso
Técnico
em
Eletromecânica do NASJB volta-se ao desen vol vimento de um conjunto
de competências e habilidades, e xpresso na Classificação Brasileira
de Ocupações (CBO) 8 , que tornem os alunos capazes de planejar,
executar e participar da elaboração de projetos eletromecânicos de
máquinas, equipamentos e instalações; usinar peças e interpretar
esquemas de montagem e desenhos técnicos; montar máquinas; fazer
entrega técnica e realizar manutenção eletromecânica de máquinas,
equipamentos e instalações; coordenar e liderar equipes de trabalho.
Por conseguinte, fazem parte do perfil de conclusão do técnico em
Eletromecânica, além das competências já explicitadas: a) a capacidade de interagir
em situações novas no mundo do trabalho; b) a compreensão do mundo moderno,
economicamente globalizado, suas razões e consequências; c) a capacidade de
raciocínio,
autonomia
intelectual,
pensamento
crítico,
iniciativa
e
espírito
empreendedor.
ESTRUTURA CURRICULAR
3.1 Princípios pedagógicos e aspectos teóricos da formação no NASJB
7
8
Disponível em: http://pronatec.mec.gov.br/cnct/
Disponível em: http://www.mtecbo.gov.br/cbosite/pages/pesquisas/BuscaPorTituloResultado.jsf
Projeto Pedagógico do Curso Técnico em Eletromecânica
27
Conforme consta no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) do IF Fluminense (2011), os princípios e valores filosóficos que permeiam as ações desta Instituição são sustentados na percepção e compreensão de que a mesma se apresenta
como instituição composta por sujeitos históricos, sociais, políticos, reflexivos e pesquisadores, que integram um mundo em constante movimento e defendem a otimização de um diálogo educativo.
Nesse sentido, os princípios filosóficos e teórico-metodológicos que sustentam
as práticas acadêmicas do Núcleo Avançado de São João da Barra tais quais as do
IF Fluminense são assim descritos: (a) compreensão de que educar é um ato político
e nenhuma ação pode estar caracterizada pela neutralidade; (b) reconhecimento de
que a educação pode concorrer de forma significativa para a transformação social;
(c) atitude da pesquisa cada vez mais inerente ao processo de construção do conhecimento; (d) superação do caráter compartimentado e dicotômico que separa teoria /
prática, ciência / tecnologia, saber / fazer; (e) articulação entre ensino, pesquisa e extensão; (f) respeito ao pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas; (g) reco nhecimento da realidade e da experiência do aluno e da contribuição que suas experiências podem trazer para o processo de construção do conhecimento; (h) crescente
difusão e utilização das tecnologias da informação e comunicação como ferramenta
de democratização do conhecimento; (i) produção científica que deve ser devolvida à
sociedade para melhorar a qualidade de vida das pessoas e do sistema (IFF, 2011).
Complementarmente, a concepção pedagógica que permeia os cursos do
NASJB, em seus arranjos curriculares e ações educativas, preconiza uma educação
pautada na formação humana e no atendimento às necessidades da sociedade. Por
isso, o currículo tende a ser pensado com base nas demandas socioeconômicas, ci entíficas e tecnológicas da região, ao mesmo tempo em que a prática educativa é orientada para que seja feita pelo educador em conjunto com o educando e outros su jeitos dos diversos setores da comunidade externa. Soma-se a isso a preocupação
constante com a associação entre ensino, pesquisa e extensão; a conversão de objetivos sociopolíticos e pedagógicos em objetivos de ensino – em que os conteúdos e
os métodos são selecionados em função desses objetivos; e a otimização da relação
do discente mediada pelo trabalho docente – em que a autonomia, considerada basi-
Projeto Pedagógico do Curso Técnico em Eletromecânica
28
lar no / para o diálogo pedagógico, possibilita a comunicação do discente com a Instituição e com o mundo.
O objetivo básico da aprendizagem no NASJB consiste, pois, para além da capacitação técnico-profissional, em instrumentalizar os alunos com fundamentos científicos e éticos, a fim de prepará-los para o enfrentamento e a compreensão da realidade para nela poderem viver, conviver, intervir e transformar. Cumpre destacar os princípios da estética, da sensibilidade, da política da igualdade, da ética, da identidade,
da interdisciplinaridade, da contextualização, da flexibilidade e da educação como
processo de formação na vida e para a vida, que, a partir de uma concepção de sociedade, trabalho, cultura, educação, tecnologia e ser humano (ibid., 2011), fomentam
as ações pedagógico-institucionais:
I. Ética do cuidado - identifica-se com o modo de vida sustentável, que supõe
outra forma de conceber o futuro da Terra e da humanidade, por meio de uma
nova maneira de ser no mundo e do desafio de combinar trabalho e cuidado,
compreendendo que eles não se opõem, mas se compõem, limitam-se mutuamente e ao mesmo tempo se completam.
II. Estética da sensibilidade - atitude que qualifica o fazer humano quando de-
fende os eixos desenvolvidos no processo educacional permeados pela açãoreflexão-ação. Valoriza-se, portanto, (i) a sensibilidade aos valores que fazem
parte de uma identidade cultural e que devem ser dimensionados nas ambiências de ensino e de aprendizagem; (ii) a leveza, a delicadeza e a sutileza, estimulando “o fazer social” pela criatividade, pelo espírito inventivo, a curiosidade
pelo inusitado, a afetividade, para facilitar a constituição de identidades capazes de entender o conceito de qualidade e respeito ao outro e à cultura do tra balho centrada no gosto pelo desempenho e produção eficaz da atividade.
III. Política da igualdade - busca-se o sentido de atender aos atores sociais, in-
dependentemente de origem socioeconômica, convicção política, gênero, orientação sexual, opção religiosa, etnia ou qualquer outro aspecto.
Projeto Pedagógico do Curso Técnico em Eletromecânica
29
IV. Ética da identidade - fundamenta-se na estética da sensibilidade e na política
da igualdade, em respeito à inter e multiculturalidade, contribuindo para a formação de profissionais-cidadãos autônomos e produtivos.
V. Inter e transdisciplinaridade - retrata atitude dinâmica do currículo no de-
senvolvimento da ação pedagógica ou de abordagem aplicativa das áreas do
conhecimento, a qual implica estabelecer articulações e interações que sejam
pertinentes e adequadas à construção, à reconstrução e à produção do conhecimento dos sujeitos. A interdisciplinaridade oportuniza a integração e a articulação do currículo, provocando intercâmbios reais. Ressalta-se, então, que a
abordagem interdisciplinar referenda uma prática em que o sujeito perceba a
necessidade de estabelecer relações dentre os conteúdos abordados nas ambiências dos discentes, na compreensão de um dado fenômeno ou na resolução de determinado problema. A transdisciplinaridade enfatiza a construção de
um sistema total, sem fronteiras sólidas entre os componentes curriculares e
objetiva transitar nas áreas de conhecimento que compõem o itinerário curricular, indo para além delas, sem se preocupar com limites ou fronteiras, mas
integrando em sua investigação outros modos de conhecimento que permeiam
a humanidade e agregam novos saberes.
VI. Contextualização - refere-se ao conhecimento contextualizado, produzido e
utilizado em contextos específicos. Este recurso que contribui para que os sujeitos atuem sobre sua aprendizagem, uma vez que os provoca, os instiga a
elaborar hipóteses, a buscar informações, a confrontar diferentes idéias e diferentes explicações, a perceber os limites de cada explicação, inclusive daquelas que eles já possuíam, na perspectiva da construção de seu conhecimento.
VII. Flexibilidade - necessidade crescente de uma postura flexível, aberta, plu-
ral, pois trata de uma das bases epistemológicas relevantes do currículo e um
dos princípios que norteia a aprendizagem. Assim, cabe a instituição de ensino
a tarefa de oportunizar formas mais dinâmicas de aprendizagem, visto que a
sociedade do conhecimento não se fossiliza mais em modelos e, sim, em novo
paradigma.
Projeto Pedagógico do Curso Técnico em Eletromecânica
30
VIII. Intersubjetividade - significa relação entre sujeitos na compreensão do rela-
cionamento mútuo entre observador e objeto observado, na percepção de que
o ato de observação altera a natureza do objeto e proporciona as inferências
possíveis do sujeito na realidade local e regional.
Frente a esse contexto, torna-se essencial, ao longo do Curso, a promoção do
exercício permanente da laboralidade, numa dinâmica de ensino-aprendizagem em
que o trabalho é o princípio educativo e a pesquisa o princípio pedagógico
fundamental. Agregar à formação acadêmica a preparação para o mundo do trabalho
e discutir as tecnologias a ele concernentes, dão luz a elementos definidores de um
propósito específico de estrutura curricular da educação profissional e tecnológica.
Assim sendo, a organização curricular do Curso Técnico em Eletromecânica está
disposta em quatro módulos articulados por disciplinas consideradas basilares
(conhecimentos comuns a outras formações técnico-profissionais), disciplinas
atinentes ao eixo tecnológico (conhecimentos científico-tecnológicos comuns a
cursos de um mesmo eixo tecnológico) e disciplinas mais específicas do Curso em
questão (conhecimentos científico-tecnológicos singulares do Curso). Os módulos
englobam os componentes curriculares visando integrá-los e promover a
interdisciplinaridade. Para tanto, o NASJB busca fomentar competências interrelacionais e motivar o diálogo entre os docentes de diferentes disciplinas no estudo
e formulação das ementas do curso.
Nessa construção do conhecimento, os quatro pilares estabelecidos no relatório
da UNESCO “Educação para o século XXI” apresentam-se como determinantes, a
saber:
I.
Aprender a conhecer – significa a aquisição dos próprios instrumentos do conhecimento; garante o aprender a aprender e constitui o passaporte para a
educação permanente;
II. Aprender a fazer – exprime a apreensão de competências que tornam o indi-
víduo apto a enfrentar diversas situações ocorridas no cotidiano; incita o traba-
Projeto Pedagógico do Curso Técnico em Eletromecânica
31
lho em parcerias (equipe) e a aplicação da teoria na prática, enriquecendo a
vivência da ciência e da tecnologia;
III. Aprender a conviver junto – trata-se de aprender a viver junto, desenvolven-
do o conhecimento progressivo do outro e a percepção das interdependências, de modo a permitir a realização de projetos comuns ou a gestão inteligente de conflitos;
IV. Aprender a ser – supõe a preparação do indivíduo para que ele venha, com
autonomia e comprometimento, elaborar pensamentos críticos e formular seus
próprios juízos de valor, decidindo, por si mesmo, frente às diferentes circunstâncias impostas; auxilia, também, no exercício da liberdade de pensamento e
da imaginação, de forma a proporcionar a descoberta e o fortalecimento dos
talentos e potencialidades individuais.
Por fim, o que se pretende é viabilizar uma formação holística e emancipatória de
qualidade, em que a técnica seja perpassada por uma compreensão crítica e global
do conhecimento, levando em conta a dinamicidade do mundo do trabalho e as
especificidades dos arranjos produtivos em diferentes níveis (local, regional, etc).
Para além das habilidades laborais, o Núcleo Avançado de São João da Barra
propõe-se a desenvolver competências relacionadas com a inovação, a criatividade,
o trabalho em equipe e a autonomia, a fim de despertar o interesse e o compromisso
dos alunos e egressos para com o desenvolvimento econômico, político e social.
3.2 Matriz Curricular do Curso Técnico em Eletromecânica
MÓDULO
I
COMPONENTES CURRICULARES
CARGA HOR.
Eletrotécnica –I
80
Tecnologia dos Materiais
40
Processos de Produção mecânica
Metrologia Dimensional
40
40
Projeto Pedagógico do Curso Técnico em Eletromecânica
32
Desenho técnico I
60
Informática
40
Resistência dos materiais
40
Matemática aplicada
Subtotal horas-aula
Subtotal horas
MÓDULO
COMPONENTES CURRICULARES
Eletrotécnica - II
Instalações Elétricas
Acionamentos Elétricos
Medidas Elétricas
Elementos de Máquina e Lubrificação
II
Usinagem
Desenho Técnico II (CAD)
Subtotal horas-aula
Subtotal horas
MÓDULO
COMPONENTES CURRICULARES
Eletrônica industrial
Projetos elétricos
Máquinas elétricas
Soldagem
Planejamento e técnicas de manutenção eletromecânica
III
Segurança do trabalho, meio ambiente e saúde
Ensaios não destrutivos
Subtotal horas-aula
Subtotal horas
MÓDULO
COMPONENTES CURRICULARES
Motores de combustão interna
Refrigeração Industrial
Bombas hidráulicas (manutenção e instalação)
Inglês Técnico
Instrumentação e controle
IV
Sistemas hidráulicos e pneumáticos
Sistemas eletromecânicos aplicados
Subtotal horas-aula
Subtotal horas
Seminário de Formação profissional (componente opcional)
Estágio Curricular Supervisionado (componente opcional)
Horas (sem componente opcional)
Horas (com componente opcional)
40
380
316,7
CARGA HOR.
80
40
80
40
60
60
40
400
333,3
CARGA HOR.
80
40
40
60
80
60
40
400
333,3
CARGA HOR.
60
40
40
40
80
60
80
400
333,33
20
150*
1316,7
1486,7
*Carga horária mínima
**1 hora aula: 50 minutos
Projeto Pedagógico do Curso Técnico em Eletromecânica
33
Para que o Curso Técnico em Eletromecânica se realize e alcance seus
objetivos, os fundamentos teórico-filosóficos orientadores das ações educativas e do
currículo (já explicitados) articulam-se a metodologias de ensino e pesquisa, numa
dinâmica de integração teoria-prática e contextualização ambientes-recursos de
aprendizagem. Além de aulas em salas convencionais e em laboratórios, os alunos
participam de visitas técnicas, feiras, palestras, seminários e projetos de extensão, e
têm a oportunidade de desenvolver (planejar / executar) experimentos e protótipos
característicos da área. Dessa maneira, a prática profissional, diluída em todas as
disciplinas e trabalhada ao longo do Curso, redunda em uma maior aproximação do
alunado com o mundo do trabalho. Através da prática profissional, o NASJB busca o
estudo e a implantação de formas mais flexíveis de organização do trabalho escolar,
a renovação/atualização tecnológica e o aprimoramento de estratégias educacionais.
Importa ressaltar que no Curso Técnico em Eletromecânica, o Estágio Curricular
Supervisionado não é obrigatório, mas pode ser fomentado / coordenado pela
Instituição.
3.3 Conteúdos Curriculares
Os conteúdos abordados em cada uma das disciplinas dos módulos do Curso
Técnico em Eletromecânica constam no Anexo B deste documento.
3.4 Sistema de Avaliação
A avaliação é considerada parte fundamental da estrutura pedagógica do Curso e deve ser concebida como um processo contínuo que não se restringe a variáveis quantitativas e não se esgota no calendário de avaliações do semestre. Realizada de forma processual, a avaliação abarca uma aferição qualitativa capaz de revelar
o que pensa e o que sabe o aluno.
A prática avaliativa revela a intencionalidade curricular e a concepção de ensino da Instituição. Assim, quando se pensa no processo avaliativo, o que se busca é
abdicar da ênfase seletiva e classificatória e levar em conta a ênfase que tenta valori-
Projeto Pedagógico do Curso Técnico em Eletromecânica
34
zar e otimizar as habilidades cognitivas, a integração de conhecimentos e a estruturação da personalidade e do aparato intelectivo. A avaliação sendo contínua proporciona uma visão global do desempenho do aluno e auxilia na percepção e acompanhamento das diferentes experiências de aprendizagem.
A avaliação dos discentes do Curso Técnico em Eletromecânica fundamenta-se em testes, verificações, pesquisas, exercícios, trabalhos / apresentações
em grupos e individuais, experimentos, enfim, atividades que promovem a assimilação de saberes tecnológicos e conceitos científicos, mediante a utilização de procedimentos criativos e o desenvolvimento de atitudes ligadas à ética e à responsabilidade social. Ao final do período letivo é considerado aprovado o aluno que tiver aproveitamento mínimo de 60% dos saberes previstos em cada componente curricular. A
freqüência também é considerada como critério de promoção e, de acordo com as
bases legais, é exigido o mínimo de 75% do total de horas letivas para aprovação.
De acordo com a Regulamentação Didático-Pedagógica do IF Fluminense
(2011, p. 25):
I – a avaliação discente é composta por, no mínimo, duas atividades de
elaboração individual correspondendo de 60% a 80% dos saberes previstos para o
componente curricular, e atividades outras capazes de perfazer o percentual de 20%
a 40% da previsão total para o módulo.
II – são consideradas “atividades de elaboração individual” provas escritas,
apresentações orais, elaboração e desenvolvimento de projetos e outras formas de
expressão individual, além de outros instrumentos de trabalho condizentes com o
cotidiano de componente curricular. São consideradas “atividades outras” trabalhos
em grupos, pesquisas, jogos ou quaisquer outras que desenvolvam a convivência
coletiva.
III – a avaliação é feita em duas etapas, cujos seus finais estão designados no
calendário acadêmico (P1 e P2). O resultado rendimento de cada etapa deve ser
revertido em um único registro, numa escala de 0 a 10 com uma casa decimal. Os
métodos utilizados nas etapas serão definidos pelos professores dos respectivos
componentes e combinados, antecipadamente, com os alunos. O aluno que não
Projeto Pedagógico do Curso Técnico em Eletromecânica
35
alcançar o rendimento de 60% em qualquer uma das etapas fará a recuperação ao
final de cada módulo semestre, em período designado no calendário acadêmico (P3).
IV – ao final de cada etapa e antes do processamento dos registros, o
professor deverá apresentar aos alunos os resultados da avaliação, a fim de
possibilitar ao aluno a solicitação formal de revisão do resultado.
V – os docentes do curso deverão se reunir, pelo menos, uma vez,
principalmente, ao final do módulo para uma avaliação conjunta do desempenho dos
alunos em relação aos diversos componentes curriculares do respectivo módulo.
3.4.1 Aproveitamento de Estudos
O aluno regularmente matriculado no Núcleo Avançado de São João da
Barra poderá obter aproveitamento de estudos dos componentes integrantes do
currículo do curso, desde que atenda aos requisitos estabelecidos. O aproveitamento
será mediante a comprovação de conhecimentos e experiências nos últimos cinco
anos, desde que haja correlação com o perfil de colusão do curso. Este
conhecimento será avaliado a partir da apresentação de: componentes curriculares
concluídos com aprovação em cursos; qualificações profissionais; processos formais
de certificação profissional.
O aproveitamento de estudos por componente curricular será efetuado
quando este tenha sido cursado, com aprovação, observando compatibilidade de,
pelos menos 75% (setenta e cinco por cento) do conteúdo e da carga horária com
componente curricular que o aluno deve cumprir no IF Fluminense. De qualquer
modo, o aluno é obrigado a cursar, no curso atual, no mínimo 50% (cinqüenta por
cento) da carga horária prevista para a integralização (ibid., 2011).
3.5 Progressão Parcial
A progressão parcial é oferecida para os alunos que não obtiverem êxito no
processo avaliativo. Admite-se a progressão parcial para alunos reprovados em 01
(um) único componente curricular por semestre.
Projeto Pedagógico do Curso Técnico em Eletromecânica
36
De maneira geral, o IF Fluminense oferece a progressão parcial
preferencialmente em aulas presenciais no período subsequente ao da retenção ou
em forma de projeto, a ser organizado pela equipe pedagógica junto à coordenação
e ao corpo docente do curso, objetivando não acarretar quaisquer prejuízos ao aluno
(ibid., 2011).
O Núcleo Avançado de São João da Barra também prevê a realização da
progressão parcial através de atividades não presenciais, na modalidade de
Educação à Distância, desde que haja suporte tecnológico e seja garantido o devido
atendimento aos alunos por parte dos docentes das disciplinas envolvidas.
3.6 Conselho de Classe
O Conselho de Classe será realizado após a primeira avaliação semestral (P1)
e ao final do semestre letivo. Nessas ocasiões, reúnem-se o supervisor do curso, o
corpo docente e a equipe pedagógica do Pronatec (coordenador, orientador
educacional, etc). Todas as discussões têm o suporte da Direção de Ensino do
NASJB.
O Conselho de Classe é uma oportunidade de avaliação conjunta das turmas,
de identificação de possíveis problemas e necessidades e de busca de soluções e
reformulações de práticas e metodologias, tendo em vista tanto a melhoria do
rendimento escolar do aluno, como de sua formação profissional. Dado o caráter de
obrigatoriedade, a ausência do professor no Conselho de Classe deve ser justificada
junto à Coordenação do Curso e Direção de Ensino.
Por fim, estão previstas reuniões mensais das equipes pedagógicas do
NASJB e do Pronatec com o corpo docente. O objetivo desses momentos de
encontro é, sobretudo, proporcionar uma reflexão conjunta sobre a prática educativa
e discutir caminhos de formação.
3.7 Corpo docente
Projeto Pedagógico do Curso Técnico em Eletromecânica
37
O quadro a seguir apresenta os perfis do pessoal docente necessário à
realização do Curso Técnico em Eletromecânica (por turma):
PERFIL DOS DOCENTES
QUANTIDADE
Professor com Licenciatura em Elétrica ou Eletrônica; Graduação em
Engenharia Elétrica ou Eletrônica; ou Curso Superior de Tecnologia em
Sistemas Elétricos, Telecomunicações, ou Automação
02
Professor com Licenciatura em Mecânica; Graduação em Engenharia
Metalúrgica ou Mecânica, Curso Superior de Tecnologia em Mecânica,
Manutenção Industrial ou Gerência de Manutenção Industrial ou qualquer
graduação com experiência comprovada de 02 (dois) anos na área de ensino de
mecânica ou metalurgia.
02
Professor com Graduação em Arquitetura, em Engenharia Civil, Elétrica, ou
Mecânica com experiência comprovada de 02 (dois) anos na área de desenho
técnico.
01
Professor com Graduação em Ciência da Computação, Sistemas de
Informação, Engenharia da Computação, Tecnólogo em Informática ou
Tecnólogo em Desenvolvimento de Software, ou Tecnólogo em Análise e
Desenvolvimento de Sistemas ou qualquer graduação com experiência
comprovada (mínimo de 02 anos) na área de Informática.
01
Professor com licenciatura em Letras com habilitação em Inglês.
01
Professor com graduação na área de Segurança do Trabalho ou graduação em
qualquer área com especialização em Segurança do Trabalho.
01
Professor com graduação em Matemática.
01
Professor com qualquer graduação com experiência comprovada de no mínimo
dois anos na área de Soldagem, ou Técnico em Mecânica, Soldagem ou
Manutenção Industrial com experiência comprovada de no mínimo um ano na
área de Soldagem, ou qualquer curso técnico na área de Indústria com curso de
qualificação na área de soldagem.
01
3.8 Avaliação do Curso
Foi nomeada, no final do 1º semestre de 2013, a Comissão Local de Avaliação
do Núcleo Avançado de São João da Barra responsável por mobilizar a avaliação
institucional. A previsão é que participem dessa avaliação os docentes, técnicos
Projeto Pedagógico do Curso Técnico em Eletromecânica
38
administrativos e alunos do NASJB. A avaliação Institucional contribuirá para o
diagnóstico dos Cursos e para a definição de mecanismos de gestão administrativa e
pedagógica.
3.9 Certificação
Terão direito ao diploma de Técnico em Eletromecânica os alunos que
participarem da colação de grau após terem cumprido, com aproveitamento, todos os
componentes curriculares dos módulos previstos, integralizando, portanto, a carga
horária total prevista na matriz curricular e em lei que regula a matéria. Outro quesito
imprescindível para o recebimento dos documentos certificadores do Curso é a
conclusão do Ensino Médio. Os alunos que tiverem alguma pendência no Curso
Técnico e /ou que não tiverem concluído o Ensino Médio, não poderão retirar o
diploma do Técnico ou documentos equivalentes.
OBSERVAÇÃO:
CASOS OMISSOS
Os casos não previstos neste Projeto Pedagógico e que não estejam
descritos de forma explícita nas Normas e decisões vigentes do Núcleo Avançado de
São João da Barra, até a presente data, serão resolvidos em reunião entre o corpo
docente do Curso com o Coordenador Adjunto do PRONATEC, Direção de Ensino e
Supervisor de Curso.
4. Referências Bibliográficas
BRASIL. Lei nº 11.892, de 29 de dezembro de 2008. Institui a Rede Federal de
Educação Profissional, Científica e Tecnológica, cria os Institutos Federais de
Educação, Ciência e Tecnologia, e dá outras providências. Brasília, 2008.
Projeto Pedagógico do Curso Técnico em Eletromecânica
39
______. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB Lei nº 9394/96. Link:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9394.htm>.
______. Ministério da Educação/SETEC. Concepção e Diretrizes: Instituto Federal
de Educação, Ciência e Tecnologia. Brasília, 2008. 2008. Disponível em:
<http://portal.mec.gov.br/setec/arquivos/pdf3/ifets_livreto.pdf>.
______. Ministério da Educação. Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e
Emprego (Pronatec). Resolução nº 04, de 16 de março de 2012.
______. Parecer CNE/CEB nº 11, de 2008. Instituição do Catálogo Nacional de
Cursos Técnicos de Nível Médio. Brasília, 2008.
______. Parecer CNE/CEB nº 11, de 2008. Instituição do Catálogo Nacional de
Cursos Técnicos de Nível Médio. Brasília, 2008.
_____. Portaria Nº168, de 07 de março de 2013. Dispõe sobre a oferta da BolsaFormação no âmbito do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e
Emprego (PRONATEC). Brasília 2013.
______. Res. CNE/CEB nº 04 de junho de 2012. Nova versão do Catálogo Nacional
de Cursos Técnicos de Nível Médio. Brasília, 2012.
Instituto Federal Fluminense. Plano de Desenvolvimento Institucional 2010 – 2014.
Essentia Editora: Campos dos Goitacazes, 2011.
PACHECO, Eliezer. Instituto Federais uma revolução na educação profissional e
tecnológica. Ed. Moderna: São Paulo, 2011.
Projeto Pedagógico do Curso Técnico em Eletromecânica
40
ADENDO
CALENDÁRIO ACADÊMICO DOS CURSOS TÉCNICOS PRONATEC DO NASJB
SETEMBRO/2012
D
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8 03 - Início do 2º Semestre 2012
Projeto Pedagógico do Curso Técnico em Eletromecânica
41
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15 07 - Feriado (Independência)
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DIAS LETIVOS: 19
OUTUBRO/2012
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03 - Conselho de Classe Mensal
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6 12 - Feriado(Nsa. Sra. Aparecida)
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DIAS LETIVOS: 22
NOVEMBRO/2012
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02 - Feriado(Finados)
3 06 - Conselho de Classe Mensal
10 05 a 14 - Aplicação de P1
17 15 - Feriado(Proclamação da República)
24 19 - Recesso
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DIAS LETIVOS: 18
20 - Feriado(Dia da Consciência Negra/Zumbi dos Palmares)
DEZEMBRO/2012
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1 03 - Conselho de Classe Mensal
8 22 a 31- Recesso Escolar(10 DIAS)
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15 25 - Feriado(Natal)
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DIAS LETIVOS: 15
JANEIRO/2013
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00 DIAS LETIVOS
FEVEREIRO/2013
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5 01 - Confraternização universal
12 02 a 31- férias 2013 (30 dias)
19 14 – Retorno dos Cursos FIC
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9 DIAS LETIVOS
MARÇO/2013
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01 a 08 - férias 2013 (9 dias)
2
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12 - Feriado(CARNAVAL)
11 a 15 - RECESSO
13 - Cinzas
18 – Retorno das Aulas – PRONATEC TEC.
28 - Conselho de Classe Mensal
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11 a 21 - Aplicação de P2
2
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30 29 – Feriado (Paixão de Cristo)
18 a 28 – Período de Renovação de Matrícula
22 a 28 - Aplicação de Recuperação
28 - Conselho de Classe Final
28 - Final do 2º Semestre 2012
31
Projeto Pedagógico do Curso Técnico em Eletromecânica
42
20 DIAS LETIVOS/2013
ABRIL/2013
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01 a 05 – Período de Enturmação
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08 – Feriado (N. S. Penha – Atafona)
6
13
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09 - Início do 1º Semestre 2013 (Mód. 2)
21 - Tiradentes
23 – Feriado (Dia de São Jorge)
26 - Conselho de Classe Mensal
DIAS LETIVOS: 15
MAIO/2013
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4 01 – Feriado (Dia do Trabalho)
11 22 - Conselho de Classe Mensal
18 30 – Feriado (Corpus Christi)
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DIAS LETIVOS: 21
JUNHO/2013
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JULHO/2013
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6 19 - Conselho de Classe Mensal
13 20/07 a 03/08 – Férias conjuntamente com as Férias das
20
Escolas Estaduais.
21
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10 a 25 - Aplicação de P1
17 – Feriado (Aniversário da Cidade de São João da Barra)
24 – Feriado (Dia do Padroeiro São João)
27 - Conselho de Classe Mensal
30
DIAS LETIVOS: 18
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DIAS LETIVOS: 15
AGOSTO/2013
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27
S
20/07 a 03/08 - Férias juntamente com as Férias das Escolas Esta-
2
9
16
3 duais.
10 05/08 – Retorno das Férias
17 05/08 – Início de cursos FIC
23
24 26/08 a 06/09 - Aplicação de P2
28
29
30
DIAS LETIVOS: 20
31
SETEMBRO/2013
D
S
1
8
15
22
29
T
Q
26/08 a 06/09 - Aplicação de P2
Q
S
S
2
3
4
5
6
9
10
11
12
13
16
17
18
19
20
23
24
25
26
27
30
DIAS LETIVOS - 1. Semestre: 10
DIAS LETIVOS - 2. Semestre: 11
07 - Independência do Brasil
7
14
21
28
09 a 13 - Aplicação de Recuperação
13 - Conselho de Classe Final
13 - Final do 1º Semestre 2013
16 - Início do 2º Semestre 2013 (Mód. 1 e Mód.3)
16 a 20 – Período de Enturmação (Mód.3) / Visitas Técnicas (Mód.3)
23 – Retorno às aulas
OUTUBRO/2013
D
S
T
Q
1
Q
2
S
3
S
4
5 12 - Nsa. Sra. Aparecida
Projeto Pedagógico do Curso Técnico em Eletromecânica
43
6
13
7
14
8
15
9
16
10
17
11
18
12 28 - Dia do Funcionário Público
19 30 - Conselho de Classe Mensal
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
D
S
T
30
31
DIAS LETIVOS: 22
NOVEMBRO/2013
Q
Q
S
S
3
4
5
6
7
1
8
10
11
12
13
14
15
17
24
18
25
19
26
02 - Finados
2 15 – Feriado (Proclamação da República)
9 16 - Recesso
16 21/11 a 04/12 - Aplicação de P1
20
21
22
27
28
29
DIAS LETIVOS: 19
23 20 - Feriado(Dia da Consciência Negra/Zumbi dos Palmares)
30 29 - Conselho de Classe Mensal
DEZEMBRO/2013
D
S
T
Q
1
8
15
22
2
9
16
23
3
10
17
24
29
30
31
Q
S
4
11
18
25
5
12
19
26
S
6
13
20
27
7
14
21
28
21/11 a 04/12 - Aplicação de P1
08 - Dia de Nossa Senhora da Conceição
19 - Conselho de Classe Mensal
25 – Feriado (Natal)
25 a 31 – Recesso Escolar
DIAS LETIVOS: 15
2014
D
S
5
12
19
26
D
T
6
13
20
27
S
T
JANEIRO/2014
Q
Q
S
1
2
7
8
9
14
15
16
21
22
23
28
29
30
DIAS LETIVOS: 0
FEVEREIRO/2014
Q
Q
S
3
10
17
24
31
S
S
2
3
4
5
6
7
9
16
10
17
11
18
12
19
13
20
14
21
23
24
25
D
S
T
4 01 – Feriado (Confraternização universal)
11 01/01 a 07/02 - Férias Escolares
18
25
02 - Nsa. Sra. dos Navegantes
1 01/01 a 07/02 - Férias Escolares
8 10 - Retorno às aulas
15
22
26
27
28
DIAS LETIVOS: 15
MARÇO/2014
Q
Q
S
S
04 - Feriado(Carnaval)
2
9
3
10
4
11
5
12
6
13
7
14
1 05 - Cinzas
8 17 a 28 – Aplicação de P1
15 31/03 a 04/04 – Aplicação de Recuperação
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
D
S
6
13
20
27
T
7
14
21
28
DIAS LETIVOS: 16
ABRIL/2014
Q
Q
S
S
1
2
3
4
8
9
10
11
15
16
17
18
22
23
24
25
29
30
02 – Conselho Final
04 – Final do 2º Semestre 2013
5
12
19
26
07 a 25 Período de Enturmação (entre Anos Letivos)
18 - Paixão de Cristo
20 - Páscoa
21 - Feriado(Tiradentes)
23 - Feriado(Dia de São Jorge)
Projeto Pedagógico do Curso Técnico em Eletromecânica
44
DIAS LETIVOS 2013: 4
DIAS LETIVOS 2014: 10
14 – Início do 2º Semestre 2014 (Mód.2 e Mód.4)
SETEMBRO/2013
D
S
1
8
15
22
29
T
Q
Q
S
S
2
3
4
5#
6
9
10
11
12
13
16
17
18
19
20
23
24
25
26
27
30
DIAS LETIVOS - 2. Semestre: 11
07 - Independência do Brasil
7
14
21
28
13 - Final do 1º Semestre 2013
16 - Início do 2º Semestre 2013
16 a 20 – Período de Enturmação / Visitas Técnicas
23 – Retorno às aulas
OUTUBRO/2013
D
S
T
Q
Q
1
6
13
20
27
D
7
14
21
28
S
8
15
22
29
T
S
2
3
S
4
5
9
10
11
16
17
18
23
24
25
30
31
DIAS LETIVOS: 22
NOVEMBRO/2013
Q
Q
S
1
8
4
5
10
17
24
11
18
25
12
19
26
1
8
15
22
DEZEMBRO/2013
T
Q
Q
S
S
2
3
4
5
6
9
10
11
12
13
16
17
18
19
20
23
24
25
26
27
29
30
S
7
2 02 - Finados
9 15 – Feriado (Proclamação da República)
3
D
6
S
12 12 - Nsa. Sra. Aparecida
19 28 - Dia do Funcionário Público
26 30 - Conselho de Classe Mensal
13
14
15
20
21
22
27
28
29
DIAS LETIVOS: 19
16 16 - Recesso
23 21/11 a 04/12 - Aplicação de P1
30 20 - Feriado(Dia da Consciência Negra)
29 - Conselho de Classe Mensal
7
14
21
28
31
21/11 a 04/12 - Aplicação de P1
08 - Dia de Nossa Senhora da Conceição
19 - Conselho de Classe Mensal
23 a 31 – Recesso Escolar
25 – Feriado (Natal)
DIAS LETIVOS: 15
2014
D
S
5
12
19
26
D
JANEIRO/2014
T
Q
Q
S
S
1
2
3
6
7
8
9
10
13
14
15
16
17
20
21
22
23
24
27
28
29
30
31
DIAS LETIVOS: 0
S
T
FEVEREIRO/2014
Q
Q
S
S
2
3
4
5
6
7
9
16
10
17
11
18
12
19
13
20
14
21
23
24
25
D
S
2
T
3
02 - Nsa. Sra. dos Navegantes
1 01/01 a 07/02 - Férias Escolares
8 10 - Retorno às aulas
15
22
26
27
28
DIAS LETIVOS: 15
MARÇO/2014
Q
Q
4
4 01 – Feriado (Confraternização universal)
11 01/01 a 07/02 - Férias Escolares
18
25
5
S
6
S
7
04 - Feriado(Carnaval)
1 05 - Cinzas
8 10 a 21 – Aplicação de P1
Projeto Pedagógico do Curso Técnico em Eletromecânica
45
9
16
23
30
D
6
13
20
27
D
4
11
18
10
17
24
31
11
18
25
12
19
26
13
20
27
DIAS LETIVOS:
ABRIL/2014
S
T
Q
Q
1
2
3
7
8
9
10
14
15
16
17
21
22
23
24
28
29
30
DIAS LETIVOS (1o. sem/2014):
MAIO/2014
S
T
Q
Q
1
5
6
7
8
12
13
14
15
19
20
21
22
25
15 24 a 31 – Aplicação de Recuperação
22 31 – Conselho Final
29 31 – Final do 2º Semestre 2013
16
TOTAL DE DIAS LETIVOS NO 2. SEMESTRE/2013
S
5
12
19
26
S
3
10
17
24
21
28
26
S
27
22
29
18 - Paixão de Cristo
21 - Feriado(Tiradentes)
S
2
9
16
23
20
27
D
07 – Início do 1º Semestre 2014
23 - Feriado(Dia de São Jorge)
6
13
S
01 a 04 Período de Enturmação (entre Anos Letivos)
22 - Recesso
14
31
1
8
15
22
29
98
S
4
11
18
25
28
29
30
DIAS LETIVOS: 20
JUNHO/2014
T
Q
Q
S
S
2
3
4
5
6
9
10
11
12
13
16
17
18
19
20
23
24
25
26
27
30
DIAS LETIVOS: 17
JULHO/2014
T
Q
Q
S
S
1
2
3
4
7
8
9
10
11
14
15
16
17
18
D
26
14
21
28
23
24
25
30
31
DIAS LETIVOS: 23
7
14
21
28
01 - Feriado(Dia do Trabalho)
02 - Recesso
12 - Dia das mães
27 - Conselho de Classe Mensal
17 – Feriado (Aniversário da Cidade de São João da Barra)
19 - Feriado(Corpus Christi)
20 - Recesso
24 - Feriado(São João)
16/06 a 01/07 - Aplicação de P1
25 - Conselho de Classe Mensal
5 16/06 a 01/07 - Aplicação de P1
12 31 - Conselho de Classe Mensal
19
Agosto/2014
D
S
T
Q
Q
S
S
3
10
17
4
11
18
5
12
19
6
13
20
7
14
21
1
8
15
22
24
25
26
27
28
29
2
9 25/08 a 05/09 - Aplicação de P2
16 27 - Conselho de Classe Mensal
23
30
31
DIAS LETIVOS: 21
Setembro/2014
D
S
7
14
21
28
T
Q
Q
S
S
1
2
3
4
5
8
9
10
11
12
15
16
17
18
19
22
23
24
25
26
29
30
DIAS LETIVOS - 1. Semestre: 10
07 - Independência do Brasil
6
13
20
27
25/08 a 05/09 - Aplicação de P2
08 a 12 - Aplicação de Recuperação
12 – Conselho Final
12 - Final do 1º Semestre 2014 (TÉRMINO DOS CURSOS)
TOTAL DE DIAS NO 1. SEMESTRE:
105
TOTAL DE DIAS NO 2. Ano Letivo dos Curso Técnicos:
203
Projeto Pedagógico do Curso Técnico em Eletromecânica
46
ANEXO A
ATRIBUIÇÕES DOS CARGOS DO PROGRAMA DE ACESSO AO ENSINO
TÉCNICO E EMPREGO (PRONATEC)
RESOLUÇÃO CD/FNDE Nº 04 DE 16 DE MARÇO DE 2012
São atribuições dos bolsistas no âmbito da Bolsa-Formação do Pronatec:
I- Ao coordenador-geral cabe:
Projeto Pedagógico do Curso Técnico em Eletromecânica
47
(i) coordenar todas as ações relativas à oferta da Bolsa-Formação nos diferentes
cursos oferecidos nas unidades da instituição de modo a garantir condições materiais
e institucionais para o desenvolvimento do conjunto das atividades;
(ii) coordenar e acompanhar as atividades administrativas, tomando decisões de
caráter gerencial, operacional e logístico necessárias para garantir a infraestrutura
adequada para as atividades dos cursos;
(iii) coordenar e acompanhar as atividades acadêmicas, supervisionando as turmas
da Bolsa-Formação, os controles acadêmicos, as atividades de capacitação e
atualização, bem como reuniões e encontros;
(iv) avaliar os relatórios mensais de frequência e desempenho dos profissionais
envolvidos na implementação da Bolsa-Formação e aprovar os pagamentos àqueles
que fizeram jus à bolsa no período avaliado;
(v) solicitar ao ordenador de despesa da instituição a efetivação dos pagamentos
devidos aos profissionais;
(vi) participar dos processos de pactuação de vagas da instituição;
(vii) receber os avaliadores externos indicados pela SETEC/MEC e prestar-lhes
informações sobre o andamento dos cursos;
(viii) supervisionar a prestação da assistência estudantil dos beneficiários da BolsaFormação, na perspectiva de que seja assegurado o que estabelece o parágrafo 4°
do artigo 6º da Lei n°12.513, de 26 de outubro de 2011; e exercer, quando couber, as
atribuições de coordenador-adjunto, de supervisor de curso, de apoio às atividades
acadêmicas e administrativas e de orientador.
II- Ao coordenador-adjunto cabe:
(i) assessorar o coordenador-geral nas ações relativas à oferta da Bolsa-Formação
em cada campus da instituição, no desenvolvimento, na avaliação, na adequação e
no ajuste da metodologia de ensino adotada, assim como conduzir análises e
estudos sobre os cursos ministrados;
(ii) assessorar a tomada de decisões administrativas e logísticas que garantam
infraestrutura adequada para as atividades, bem como responsabilizar-se pela
gestão dos materiais didático-pedagógicos;
Projeto Pedagógico do Curso Técnico em Eletromecânica
48
(iii) coordenar e acompanhar as atividades administrativas, incluindo a seleção dos
estudantes pelos demandantes, a capacitação e supervisão dos professores e
demais profissionais envolvidos nos cursos;
(iv) garantir a manutenção das condições materiais e institucionais para o
desenvolvimento dos cursos;
(v) coordenar e acompanhar as atividades acadêmicas de docentes e discentes,
monitorar o desenvolvimento dos cursos para identificar eventuais dificuldades e
tomar providências cabíveis para sua superação;
(vi) acompanhar os cursos, propiciando ambientes de aprendizagem adequados e
mecanismos que assegurem o cumprimento do cronograma e objetivos de cada
curso;
(vii) organizar a pactuação de vagas para a oferta da Bolsa-Formação, a montagem
de turmas e os instrumentos de controle acadêmico e de monitoramento;
(viii) participar das atividades de formação, das reuniões e dos encontros;
(ix) manter atualizados, para fins de controle, os dados cadastrais de todos os
profissionais bolsistas;
(x) elaborar e encaminhar ao coordenador-geral relatório mensal de frequência e
desempenho dos profissionais envolvidos na implementação da Bolsa-Formação,
apresentando relação mensal de bolsistas aptos e inaptos para recebimento de
bolsas;
(xi) substituir, desde que designado, o coordenador-geral em períodos em que este
estiver ausente ou impedido;
(xii) receber os avaliadores externos indicados pela SETEC/MEC e prestar-lhes
informações sobre o andamento dos cursos;
(xiii) organizar a assistência estudantil dos beneficiários da Bolsa-Formação; e
exercer, quando couber, as atribuições de supervisor de curso, de apoio às
atividades acadêmicas e administrativas e de orientador.
III- Ao supervisor de curso cabe:
Projeto Pedagógico do Curso Técnico em Eletromecânica
49
(i) interagir com as áreas acadêmicas e organizar a oferta dos cursos em
conformidade com o Guia Pronatec de Cursos de Formação Inicial e Continuada e o
Catálogo Nacional de Cursos Técnicos;
(ii) coordenar a elaboração da proposta de implantação dos cursos, em articulação
com as áreas acadêmicas, e sugerir as ações de suporte tecnológico necessárias
durante o processo de formação, prestando informações ao coordenador-adjunto;
(iii) coordenar o planejamento de ensino;
(iv) assegurar a acessibilidade para a plena participação de pessoas com deficiência;
(v) apresentar ao coordenador-adjunto, ao final do curso ofertado, relatório das
atividades e do desempenho dos estudantes;
(vi) elaborar relatório sobre as atividades de ensino para encaminhar ao
coordenador-geral ao final de cada semestre;
(vii) ao final do curso, adequar e sugerir modificações na metodologia de ensino
adotada, realizar análises e estudos sobre o desempenho do curso;
(viii) supervisionar a constante atualização, no SISTEC, dos registros de frequência e
desempenho acadêmico dos beneficiários;
(ix) fazer a articulação com a escola de ensino médio para que haja compatibilidade
entre os projetos pedagógicos; e exercer, quando couber, as atribuições de apoio às
atividades acadêmicas e administrativas e de orientador.
IV- Ao professor cabe:
(i) planejar as aulas e atividades didáticas e ministrá-las aos beneficiários da BolsaFormação;
(ii) adequar a oferta dos cursos às necessidades específicas do público-alvo;
(iii) registrar no SISTEC a freqüência e o desempenho acadêmico dos estudantes;
(iv) adequar conteúdos, materiais didáticos, mídias e bibliografia às necessidades
dos estudantes;
(v) propiciar espaço de acolhimento e debate com os estudantes;
(vi) avaliar o desempenho dos estudantes; e participar dos encontros de
coordenação promovidos pelos coordenadores geral e adjunto.
V- Ao profissional de apoio às atividades acadêmicas e administrativas cabe:
Projeto Pedagógico do Curso Técnico em Eletromecânica
50
(i) apoiar a gestão acadêmica e administrativa das turmas;
(ii) acompanhar e subsidiar a atuação dos professores;
(iii) auxiliar os professores no registro da frequência e do desempenho acadêmico
dos estudantes no SISTEC;
(iv) participar dos encontros de coordenação;
(v) realizar a matrícula dos estudantes, a emissão de certificados e a organização de
pagamentos dos bolsistas, entre outras atividades administrativas e de secretaria
determinadas pelos coordenadores geral e adjunto;
(vi) prestar apoio técnico em atividades laboratoriais ou de campo; e prestar serviços
de atendimento e apoio acadêmico às pessoas com deficiência.
VI- Ao orientador cabe:
(i) acompanhar as atividades e a frequência dos estudantes, atuando em conjunto
com os demais profissionais para prevenir a evasão e aplicar estratégias que
favoreçam a permanência;
(ii) articular as ações de acompanhamento pedagógico relacionadas ao acesso, à
permanência, ao êxito e à inserção socioprofissional;
(iii) realizar atividades de divulgação junto aos demandantes, apresentando as
ofertas da instituição;
(iv) promover atividades de sensibilização e integração entre os estudantes e
equipes da Bolsa-Formação;
(v) articular ações de inclusão produtiva em parceria com as agências do Serviço
Nacional de Emprego (SINE); e
(vi) prestar serviços de atendimento e apoio acadêmico às pessoas com deficiência.
ANEXO B
COMPONENTES CURRICULARES DO CURSO TÉCNICO EM
ELETROMECÂNICA
Componente Curricular: Eletrotécnica I
Carga Horária: 80h
Módulo: I
Ementa
Projeto Pedagógico do Curso Técnico em Eletromecânica
51
Princípios de Eletrostática, Princípios da Eletrodinâmica, Resistência Elétrica,
Potência e Energia elétrica, Leis de Kirchhoff e Associação de Resistores.
Objetivos
Possibilitar ao aluno o conhecimento dos conceitos básicos de eletricidade e suas
aplicações, do comportamento de elementos e circuitos elétricos de corrente
contínua e a capacidade de utilizar equipamentos de medição.
Conteúdos
UNIDADE 1: Princípios de Eletrostática
1.1. Fundamentos
1.2. Potência de Dez;
1.3. Prefixos Métricos;
1.4. Teoria do Arredondamento;
1.5. Condutores e isolantes.
1.6. Corpos Eletrizados
1.6.1. Carga Elétrica Fundamental
1.6.2. Princípio da Atração e Repulsão
1.6.3. Princípio da Conservação de cargas elétricas
1.6.4. Condutores e Isolantes
1.6.5. Carga elétrica de um corpo
1.6.6. Processos de eletrização (atrito, contato e indução)
1.7. Campo Elétrico
1.7.1. Característica do Campo Elétrico
1.7.2. Comportamento das Linhas de Campo
1.7.3. Campo elétrico uniforme
1.8. Força Elétrica
1.8.1. Força em Função do Campo Elétrico
1.8.2. Lei de Coulomb
1.9. Potencial elétrico
UNIDADE 2: Princípios de Eletrodinâmica
2.1. Tensão Elétrica
2.1.1. Diferença de Potencial – ddp
2.2. Corrente Elétrica
2.2.1. Intensidade da Corrente Elétrica
2.2.2. Sentido convencional e real da Corrente Elétrica
2.2.3. Noções de Segurança em eletricidade
2.3. Energia
2.3.1. Transformações de energia tendo como centro a energia elétrica;
2.4 Fontes de Alimentação
2.4.1. Pilhas e Baterias
2.4.2. Corrente Contínua – CC
2.4.3. Corrente Alternada – CA
2.4.4. Fontes de Alimentação Eletrônica – circuitos retificadores de tensão
2.5. Bipolos Geradores e Receptores
Projeto Pedagógico do Curso Técnico em Eletromecânica
52
2.6. Terra (GND) ou Potencial de Referência
UNIDADE 3: Resistência Elétrica
3.1 Conceito de Resistência Elétrica
3.1.1. Resistividade elétrica
3.2 Primeira Lei de Ohm
3.3 Outras Características da Resistência Elétrica
3.3.1. Resistências ôhmicas e Não-Ôhmicas
3.3.2. Condutância
3.3.3. Curto-Circuito (a causa e as proteções)
3.4. Resistores
3.4.1. Resistor Fixo
3.4.4.1. Especificação de Resistores Valor Nominal (Código de Cores)
3.4.4.2. Tolerância
3.4.4.3. Potência de um resistor
3.4.2. Resistor Variavel
3.5. Segunda Lei de Ohm
3.6. Temperatura e Resistência Elétrica
UNIDADE 4: Potência e Energia Elétrica
4.1 Potência Elétrica
4.1.1. Conceito de Potência Elétrica
4.1.2. Potência dissipada em Resistência Elétrica
4.2 Energia Elétrica
4.2.1. Conceito de Energia Elétrica
4.2.2. Medidor de Energia Elétrica
UNIDADE 5: - Leis de Kirchhoff
5.1 Definições
5.1.1. Ramo
5.1.2. Nó
5.1.3. Malha
5.2 Leis de Kirchhoff para Correntes.
5.3 Leis de Kirchhoff para Tensões
UNIDADE 6 – Associação de Resistores
6.1 Associação Série
6.2 Associação Paralela
6.3 Associação Mista
Bibliografia Básica
CRUZ, Eduardo. Eletricidade Aplicada em Corrente Contínua. São Paulo: Érica, 2006.
ALBUQUERQUE, Romulo Oliveira. Análise de circuitos em corrente contínua. 21ª.
edição. São Paulo: Érica, 2008.
Projeto Pedagógico do Curso Técnico em Eletromecânica
53
LOURENÇO, Antonio Carlos de. Circuitos em Corrente Contínua. 3ª. edição. São
Paulo: Érica, 1998. (Estude e use - Série eletricidade)
CAPUANO, F.G; MAURO, A. M. Laboratório de Eletricidade e Eletrônica – Teoria e
Exercícios. Editora Érica, 23a Edição.
MARTIGNONI, Alfonso.; Eletrotécnica, Ed. Globo, 9ª Edição, São Paulo, 1993.
GUSSOW, M., Eletricidade Básica, 2ª Ed. Revisada e Ampliada, São Paulo: Makron
Books, 1996.
Bibliografia Complementar
SCHERZ. Practical Electronics for Inventors. Second Edition.
MARTINS, Nelson. Introdução à teoria da eletricidade e do magnetismo. 2.ed São
Paulo: Edgard Blücher, 1975.
ANTUNES, A. A. NORA. FISICA: ESCOLA NOVA: ELETRICIDADE, MAGNETISMO E
OTICA. São Paulo: Moderna, 1970.
VAN VALKENBURGH, Nooger & Neville. Eletricidade básica. Rio de Janeiro: Ao Livro
Técnico, c1960.
ELETRICIDADE E MAGNETISMO. São Paulo : Hamburg : CECISP, [1994].
SUFFERN, Maurice Grayle. Princípios básicos de eletricidade. Brasília: Mec Ed, 19581970.
KUBRUSLY, A. Eletricidade[Rio de Janeiro] : Escola Técnica Nacional,
1964.
Componente Curricular: Tecnologia dos materiais
Carga Horária: 40h
Módulo: I
Ementa
Conceitos iniciais em ciência dos materiais, Propriedades mecânicas dos metais,
ligas ferrosas, discordâncias e mecanismos de aumento de resistência,
transformações de fases, materiais cerâmicos, materiais poliméricos, materiais
compósitos.
Objetivos
Projeto Pedagógico do Curso Técnico em Eletromecânica
54
Fornecer subsídios teóricos para o entendimento e aplicação das leis e
conceitos de química geral na resolução de situações e problemas.
• Domínio da linguagem química para análise e estruturação de fenômenos
químicos.
•
Conteúdo
1. Conceitos iniciais em ciência dos materiais (ligações químicas, arranjos
cristalográficos, imperfeições estruturais).
1.1 Ligações químicas
1.2 Arranjos cristalográficos
1.3 Imperfeições pontuais
2. Propriedades mecânicas dos metais
3. Discordâncias e mecanismos de aumento de resistência
3.1 – Solução sólida
3.2 – Diminuição do tamanho de grão
3.3 – Encruamento
3.4 – Solubilização e precipitação
4. Ligas ferrosas - Diagrama de fases Fe-C
5. Transformações de fases em metais.
6. Estrutura, propriedades e processamento de cerâmicos.
7. Estrutura, propriedades e processamento de polímeros.
8. Materiais compósitos; aspectos gerais.
Referência Básica
CALLISTER, W. Ciência e engenharia dos materiais uma introdução, São Paulo, 7
Ed.
Componente Curricular: Processos de Produção Mecânica
Carga Horária: 40h
Módulo: I
Ementa
Processos discretos de fabricação mecânica: usinagem, estampagem,
forjamento e soldagem. Processos contínuos de fabricação mecânica: fundição,
laminação, trefilação e extrusão. Os novos processos de fabricação:
eletroerosão.
Objetivos
Projeto Pedagógico do Curso Técnico em Eletromecânica
55
Propiciar ao aluno uma visão geral dos processos de fabricação típicos, além das
novas tendências utilizados pela indústria, bem como introduzir conceitos de
aspectos econômicos de fabricação.
Conteúdos
I-MANUFATURADOS
1-Usinagem
1.1-Torneamento
1.2-Aplainamento
1.3-Furação
1.4-Fresamento
1.5-Brochamento
1.6-Serramento
1.7-Mandrilhamento
1.8-Usinagem por abrasão
1.8.1-Retificação
1.8.2-Afiação
1.9-Processos de acabamento
1.9.1-Polimento
1.9.1.1-Tipo Mecânico
1.9.1.1.1-Jato de Areia
1.9.1.1.2-Barrilação
1.9.1.1.3-Esmerilhamento
1.9.1.1.4-Martelamento e escovação
1.9.1.2-Tipo Químico
1.9.1.2.1-Decapagem Ácida
1.9.1.2.2-Banho Químico
1.9.1.3-Tipo Eletrolítico
1.9.1.3.1-Decapagem Eletrolítica
1.9.2-Lapidação
1.9.3-Espelhamento
1.10-Métodos não tradicionais de Usinagem
1.10.1-Usinagem por Descarga Elétrica
1.10.2-Usinagem Eletroquímica
1.10.3-Usinagem com Feixe Eletrônico
1.10.4-Usinagem com Feixe a “Laser”
2-Conformados
2.1-Laminação
2.2-Forjamento
2.3-Fresagem
2.4-Recalcamento
Projeto Pedagógico do Curso Técnico em Eletromecânica
56
2.5-Estampagem
2.6-Cunhagem
2.7-Mandrilagem
2.8-Conformação
2.9-Extrusão
2.9.1-A Frio
2.9.2-A Quente
2.10-Estiramento
2.11-Repuxamento
2.12-Trefilação
II-FUNDIDOS
3-Fundição
3.1-Fundição por gravidade
3.2-Fundição sob pressão
3.3- Fundição por centrifugação
3.4- Fundição de Precisão
3.4.1-Por Cera Perdida
3.4.2-De asca(Shellmolding)
III-MONTAGEM
4-Soldagem
4.1-Soldagem a Arco
4.2-Soldagem a Gás
4.3-Soldagem por Resistência
4.4-Soldagem por Laser
4.5-Soldagem por Feixe Eletrônico
4.6-Soldagem por Ultrasom
4.7-Soldagem por Fricção
4.4-Brasagem
5-Rebitação
6-Parafusamento
IV- METALURGIA DO PÓ
Referência Básica
CHIAVERINI, V., Tecnologia Mecânica, Vol. II: Processos de Fabricação e Tratamento,
McGraw-Hill, SP, 1986
WAINER, E., Brandi, S.D. e Mello, F.D.H., Soldagem, Processos e Metalurgia,
FERRARESI, D.: Fundamentos da Usinagem dos Metais, São Paulo, Ed.Blucher,
Projeto Pedagógico do Curso Técnico em Eletromecânica
57
1981. WITTE, H.: Máquinas Ferramentas, São Paulo, Ed. Hemus, 1998. Tr. Brito,Mário
Ferreira.
MARQUES, Paulo Villani (Coord.). Tecnologia da soldagem . Belo Horizonte: ESAB,
1991. 352p.
Referência Complementar
Telecurso Profissionalizante de Mecânica. SENAI – Fundação Roberto Marinho, 1998.
STEMMER C. E., .Ferramentas de Corte, vol II Editora UFSC, Santa Catarina
Agostinho.
O.L., Lirani, J. e Rodrigues, A.C.S.: Princípios de Engenharia de Fabricação Mecânica
- Ajustes, Tolerâncias, Desvios e Análise de Dimensões,São Paulo, Ed. Blucher, 1980.
DAVIES, G.J., Campos Filho, M.P., Solidificação e Fundição de Metais e Suas Ligas,
LTC/EDUSP.
CHIAVERINI, V.: Tecnologia Mecânica, São Paulo, MacGraw-Hill, 1.986, Vol.3.
Componente Curricular: Metrologia Dimensional
Carga Horária: 40h
Módulo: I
Ementa
Análise dimensional; sistemas de unidades;uso dos instrumentos de medição: régua,
trena, metro articulado,paquímetros,micrômetros, relógios comparadores, blocos
padrão e goniômetro; tolerâncias dimensionais e geométricas – Sistema ISO.
Objetivos
- Conhecer e aplicar as técnicas de medição mecânica;
Projeto Pedagógico do Curso Técnico em Eletromecânica
58
- Conhecer , identificar e utilizar os instrumentos de controle dimensional;
- Habilitar o discente a desempenhar as atividades dos semestres seguintes nos
labora-tórios e nas oficinas;
- Despertar no aluno a importância do zelo patrimonial.
Conteúdos
1-Metrologia: ciência das medições
1.1- Presença e importância na vida do cidadão e da sociedade
1.2- Presença e importância nas atividades técnicas
2-Fundamentos de Metrologia Industrial
2.1- O Processo de medição
2.2- Erros e Incertezas de medição
2.3- Características metrológicas de instrumentos
2.4- A Importância dos resultados confiáveis
3-Metrologia Dimensional
3.1- Sistemas de unidades
3.1.1-Sistema métrico
3.1.2- Sistema Inglês
3.1.3- Conversões de Unidades
3.2- Instrumentos de medição básicos
3.2.1- Réguas graduadas (escalas flexíveis)
3.2.2- Escalas articuladas
3.2.3- Trenas
3.3- Calibradores e Verificadores
3.3.1- Tipos e uso
3.3.1- Calibradores
3.3.2- Verificadores
3.4- Paquímetros
3.4.1- Tipos e usos
3.4.2- O Princípio do Nônio
3.4.3- Cálculo da resolução
3.4.4- Paquímetro no sistema métrico
3.4.5- Paquímetro no sistema inglês
3.4.6- Evitando erros de medição
3.4.7- Utilizando corretamente o paquímetro
3.4.8- Cuidados com a conservação do paquímetro
3.5- Micrômetros
3.5.1- Tipos e aplicações
3.5.2- Micrômetros no sistema métrico
3.5.3- Micrômetros no sistema Inglês
3.5.4- Cuidados com a operação e conservação dos Micrômetros
3.6- Relógios comparadores
3.6.1- Tipos de relógio
3.6.2- Mecanismo de amplificação
3.6.3- Utilização e Conservação
3.6.4- Relógio apalpador
Projeto Pedagógico do Curso Técnico em Eletromecânica
59
3.6.5- Leitura nos relógios
3.7- Medidores internos com relógio
3.7.1- Procedimentos de uso do comparador
3.8- Blocos Padrão
3.8.1- Tipos
3.8.2-Fabricação e Normas
3.8.3- Acessórios
3.8.4- Recomendações e Utilização
3.9- Goniômetro
3.9.1- Tipos
3.9.2- Acessórios
3.9.3- Recomendações e Utilização
3.10-Ajustes e Tolerância (ISO)
Referência Básica
Fundamentos de Metrologia Científica e Industrial
Armando Albertazzi, André R. Sousa. Ed. Manole, 2008.
Controle Dimensional e Geométrico – Uma introdução à metrologia industrial.
Vagner Alves Guimarães. EDIUPF, 1999
Fundamentos da Metrologia Industrial. Aplicação no Processo de certificação
ISO9000. Álvaro Thiesen. Porto Alegre, 1997.
Instrumentos para Controle Dimensional - Utilização, Manutenção e Cuidados.
Ricardo González. Mitutoyo, 2000.
Referência Complementar
Telecurso Profissionalizante de Mecânica. SENAI – Fundação Roberto Marinho,
1998.
Vocabulário internacional de termos fundamentais e gerais em metrologia.
INMETRO. Rio de Janeiro, 2009.
Componente Curricular: Desenho Técnico I
Carga Horária: 60h
Módulo: I
Ementa
Letras, algarismos e instrumentos de desenho. Construções geométricas. Introdução
ao desenho técnico à mão livre e com instrumentos. Especificação de medidas e
cotas.
Introdução ao desenho projetivo. Desenho em projeção ortogonal no 1º diedro.
Perspectiva paralela.
Projeto Pedagógico do Curso Técnico em Eletromecânica
60
Objetivos
- Expressar graficamente, os elementos fundamentais do desenho.
- Elaborar desenhos à mão livre em perspectiva isométrica e em projeção ortogonal.
- Utilizar o desenho técnico como linguagem técnica de comunicação, conforme as
técnicas normalizadas pela ABNT.
- Elaborar desenhos em escala, cotados em perspectiva isométrica e em projeção
ortogonal.
Conteúdo
UNIDADE 1 - LETRAS, ALGARISMOS E INSTRUMENTOS DE DESENHO
1.1. Construção de letras e algarismos padronizados pela ABNT para escrita técnica.
1.2. Manejo dos instrumentos de desenho.
UNIDADE 2 - INTRODUÇÃO AO DESENHO TÉCNICO COM INSTRUMENTOS
2.1. Objetivos.
2.2. Instrumentos de desenho, usos e cuidados.
2.3. Escalas-definição, tipos e aplicação.
UNIDADE 3 - ESPECIFICAÇÃO DAS MEDIDAS E COTAS
3.1. Linhas e símbolos.
3.2. Especificação das medidas.
3.2.1. Cotas relativas ao tamanho.
3.2.2. Normas relativas ao modo de cotar.
UNIDADE 4 - INTRODUÇÃO AO DESENHO PROJETIVO
4.1. Teoria elementar do desenho projetivo.
4.1.1. Plano de projeção, observador, objeto, projetantes.
4.1.2. Projeção de um ponto.
4.1.3. Projeção ortogonal.
4.1.4. Projeção oblíqua.
4.1.5. Projeção de um segmento de reta.
4.1.6. Projeção de uma figura geométrica plana.
4.1.7. Projeção de um sólido.
4.1.8. Projeção cônica.
4.1.9. Projeção cilíndrica.
4.2. Projeção ortogonal no 1º e 3º diedros.
4.2.1. Posição relativa entre observador, objeto e plano de projeção no 1º
diedro.
4.2.2. Posição relativa entre observador, objeto e plano de projeção no 3º
diedro.
4.2.3. Nomenclatura das vistas.
4.2.4. Posicionamento relativo das vistas no 1º diedro.
4.2.5. Posicionamento relativo das vistas no 3º diedro.
UNIDADE 5 - DESENHO EM PROJEÇÃO ORTOGONAL COMUM NO 1º DIEDRO
Projeto Pedagógico do Curso Técnico em Eletromecânica
61
5.1. Escolha de vistas.
5.1.1. Vista principal.
5.1.2. Vista lateral.
5.2. Convenções técnicas de traçado.
5.2.1. Arestas visíveis.
5.2.2. Arestas ocultas.
5.2.3. Linhas de centro e eixos.
5.3. Desenho em projeção ortogonal comum em três vistas, à mão livre e com o
instrumental.
5.3.1. Desenho de peças contendo somente linhas isométricas.
5.3.2. Desenho de peças contendo linhas isométricas e linhas não isométricas.
5.3.3. Desenho de peças contendo planos inclinados e curvas.
5.4. Vistas omitidas.
UNIDADE 6 - PERSPECTIVA PARALELA
6.1. Noções básicas sobre perspectivas.
6.2. Perspectiva axonométrica isométrica. Desenho à mão livre e com o instrumental.
6.2.1. Desenho de peças contendo somente linhas isométricas.
6.2.2. Desenho de peças contendo linhas isométricas e linhas não isométricas.
6.2.3. Desenho de peças contendo planos inclinados e curvas.
UNIDADE 7 – DESENHOS DE MÁQUINAS
7.1. Elementos de União e solda (simbologia).
7.2. Molas e Chavetas.
7.3. Polias e Correias.
7.4. Eixos, Rolamentos, Mancais, Engrenagens (NBR – 17).
Referência Básica
CARVALHO, B. de A. Desenho Geométrico. 3. ed. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico,
1967.
FRENCH, T. E. & VIERCK, Charles J. Desenho técnico e tecnologia gráfica. 6. ed.
Rio de Janeiro: Globo, 1999.
FRENCH, T.E. Desenho Técnico. Porto Alegre: Globo, 1951.
LACOURT, Helena. Noções de Geometria Descritiva. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan,
1995.
SILVA, F. Sylvio. A Linguagem do Desenho Técnico.
Projeto Pedagógico do Curso Técnico em Eletromecânica
62
Componente Curricular: Informática
Carga Horária: 40h
Módulo: I
Ementa
Conhecer e utilizar aplicativo de editoração de textos, elaboração de planilhas,
apresentação de trabalhos e internet como ferramentas de trabalho; Dominar a
terminologia especifica da informática e saber aplicar a metalurgia; Aplicar os
recursos de informática como instrumento de suporte ao setor específico.
Projeto Pedagógico do Curso Técnico em Eletromecânica
63
Objetivos
- Utilizar a terminologia e aplicar os fundamentos teóricos da informática à
eletromecânica;
- Editar: textos técnicos, formulários, planilhas, esquemas, gráficos etc.;
- Gerenciar pastas, programas e arquivos através do sistema operacional Windows;
- Trabalhar com recursos da internet;
- Digitar textos e planilhas;
- Operar computadores e utilizar softwares específicos.
Conteúdo
- Conceitos; Componentes; Definições; Soft / Hard Ware; Sistema Operacional;
- Básico do Windows;
- Windows Explorer
- Microsoft Word Básico: Tipos e tamanho de letra; Formatação de texto; Correção de
texto; Copiar; Colar; Tesoura e Pince; selecionar (com mouse e com teclado); Localizar e Substituir; colorir a fonte; Configurar a página; Numerar a página; marcadores;
coluna; caixa de texto; Inserir figura; Desenho (formas diversas); efeitos (sombra,
3D); Tabela.
- Microsoft Excel: planilha, gráficos.
Referência Básica
MANZANO, André Luiz N. G. e MANZANO, Maria Izabel N. G. Informática Básica.
Érica.
MICROSOFT, Manual do Windows 98 e 2000.
NORTON, Peter. Introdução à informática. São Paulo: Editora Makron Books, 1997.
Referência Complementar
MICROSOFT. Manual do Excel.
MICROSOFT. Manual do PowerPoint
MICROSOFT. Manual do Word.
Componente Curricular: Resistência dos Materiais
Carga Horária: 40h
Módulo: I
Ementa
Leis de Newton. Trigonometria. Estruturas simples. Esforços. Eixos e vigas. Eixos e
molas. Esforços. Eixos e braços de máquinas.
Objetivos
Dimensionar diversos elementos mecânicos em função de suas características
físicas.
Projeto Pedagógico do Curso Técnico em Eletromecânica
64
Conteúdo
1. Leis de newton
1.1. 1ª lei de Newton
1.2. 2ª lei de Newton
1.3. 3ª lei de Newton
2. Trigonometria
3. Estruturas Simples
3.1. Características
4. Esforços
4.1. Esforços de tração e compressão
4.2. Esforço de torção
4.3. Esforço de cisalhamento
4.4. Esforço de flambagem
5. Eixos e molas
6. Eixos e braços de máquinas
Referência Básica
Melconian , S . Mecânica Técnica e Resistência dos Materiais. Ed Érica,1999.
Referência Complementar
Been, F.Johnston,E.R. Resistência dos Materiais, ed Macron Books,1997
Nash, W.A. Resistência dos materiais,ed . Macgranhill, 2ed
Componente Curricular: Matemática Aplicada
Carga Horária: 40h
Módulo: I
Ementa
Potência de base 10, Notação científica e Prefixos métricos. Sistema internacional de
unidades; Função afim. Função Quadrática e Função Exponencial. Trigonometria.
Números complexos.
Objetivos
Projeto Pedagógico do Curso Técnico em Eletromecânica
65
- Proporcionar ao aluno conhecimentos e métodos matemáticos para serem
utilizados em situações reais da área eletromecânica.
- Utilizar adequadamente calculadoras e computador, reconhecendo suas limitações
e potencialidades.
- Resolver problemas utilizando conhecimentos matemáticos e raciocínio lógico.
- Resolver expressões algébricas, equações, sistemas e operar com os números;
- Resolver problemas com triângulo, catetos, ângulos de acordo com os desafios da
prática profissional;
- Ampliar o universo dos conjuntos numéricos
Conteúdo
UNIDADE 1 – POTÊNCIAS DE BASE 10 E NOTAÇÃO CIENTIFÍCA
1.1 Definição e propriedades da potência de expoente natural e inteiro;
1.2 Potências de base dez;
1.3 Notação cientifica;
1.4 Efetuar cálculos usando potências de dez e notação científica.
UNIDADE 2 – SISTEMA INTERNACIONAL DE UNIDADES
2.1. Compreender o conceito de unidade de medida e realizar transformações;
2.2. Resolver problemas significativos utilizando unidades de medidas padronizadas
e estabelecer relações entre essas unidades.
UNIDADE 3 – FUNÇÃO AFIM
3.1 Identificar uma função afim;
3.2 Utilizar a função afim para resolver problemas significativos;
3.3 Identificar a função afim com o conceito de grandezas proporcionais;
3.4 Representar graficamente uma função afim;
3.5 Compreender o significado dos coeficientes de uma função afim;
3.6 Identificar uma função afim descrita através de seu gráfico cartesiano.
UNIDADE 4 – FUNÇÃO QUADRÁTICA
4.1 Identificar uma função quadrática;
4.2 Utilizar a função quadrática para resolver problemas significativos;
4.3 Representar graficamente uma função quadrática;
4.4 Compreender o significado dos coeficientes de uma função quadrática;
4.5 Identificar uma função afim descrita através de seu gráfico cartesiano;
4.6 Resolver problemas envolvendo o cálculo de máximos e mínimos.
UNIDADE 6 – FUNÇÃO EXPONENCIAL
6.1 Identificar fenômenos que crescem ou decrescem exponencialmente;
6.2 Identificar a representação algébrica e gráfica da função exponencial;
6.3 Resolver problemas significativos utilizando função exponencial;
6.4 Resolver equações exponenciais simples.
UNIDADE 7 – FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS: SENO, COSSENO E TANGENTE
7.1 Resolver problemas envolvendo as razões trigonométricas (seno, cosseno, tangente) dos ângulos notáveis;
Projeto Pedagógico do Curso Técnico em Eletromecânica
66
7.2 Reconhecer a existência de fenômenos que se repetem de forma periódica;
7.3 Identificar o radiano como unidade de medida de arco;
7.4 Transformar a medida de um arco de grau para radiano e vice-versa;
7.5 Representar o seno, o cosseno e a tangente de um arco qualquer no ciclo trigonométrico;
7.6 Simetria e arcos côngruos;
7.7 Resolver equações trigonométricas simples, com soluções na primeira volta;
7.8 Utilizar os teoremas do seno e cosseno para resolver problemas significativos.
UNIDADE 8 – NÚMEROS COMPLEXOS
8.1 Identificar e conceituar a unidade imaginária;
8.2. Representar um número complexo na forma algébrica e na forma trigonométrica;
8.3. Calcular expressões envolvendo as operações com números complexos na forma algébrica e na forma trigonométrica;
Referência Básica
DANTE, R.; Matemática. Editora Ática. 2005. São Paulo.
FACCHNI, W.; Matemática. Editora Saraiva. 1996. São Paulo.
LIMA, Elon Lage. CARVALHO, Paulo Cezar. WAGNER, Eduardo. MORGADO,
Ausguto César. A Matemática no Ensino Médio, vol 1,2 e 3. Coleção do Professor de
matemática. SBM, 2010.
Referência Complementar:
PAIVA, Manoel. Matemática. Volume único. Moderna, 2008.
Componente Curricular: Eletrotécnica II
Carga Horária: 80h
Módulo: II
Ementa
Magnetismo. Eletromagnetismo. Corrente Alternada. Análise de circuitos em corrente
alternada.
Objetivos
Projeto Pedagógico do Curso Técnico em Eletromecânica
67
- Fornecer subsídios teóricos para o conhecimento dos conceitos do magnetismo e
eletromagnetismo.
- Entender os princípios da geração das grandezas alternadas.
- Realizar a análise de circuitos de corrente alternada RL, RC, RLC.
Conteúdo
1. Magnetismo
1.1. Histórico
1.2. Propriedades dos Imãs
1.3. Processos de Imantação
1.4. Materiais magnéticos
1.5. Permeabilidade magnética
1.6. Indução Magnética
2. Eletromagnetismo
2.1. Primeiro Fenômeno do eletromagnetismo
2.1.1. Experiência de Oersted
2.1.2. Corrente elétrica em um condutor retilíneo
2.1.3. Corrente elétrica em uma espira
2.1.4. Corrente elétrica em um solenóide
2.2. Segundo fenômeno do eletromagnetismo
2.2.1. Motor Elétrico Elementar
2.3. Terceiro Fenômeno do eletromagnetismo
2.3.1. Lei de Faraday
2.3.2. Lei de Lenz
2.3.3. Gerador Elementar
2.4. Indutância
2.5. Auto Indutância
2.6. Correntes de Foucaut
2.7. Transformadores
2.7.1. Conceitos
2.7.2. Tipos
3. Corrente Alternada
3.1. Introdução
3.2. Formas de onda
3.3. Geração CA
3.4. Freqüência e período
3.5. Valores característicos de tensão e corrente
3.6. Velocidade Angular
3.7. Defasagem
3.8. Reatância Indutiva e capacitiva
4. Análise de circuitos em corrente alternada
4.1. Diagrama fasorial
4.2. Impedância complexa
4.3. Circuitos em corrente Alternada
4.3.1. Circuitos resistivos
4.3.2. Circuitos indutivos
Projeto Pedagógico do Curso Técnico em Eletromecânica
68
4.3.3. Circuitos capacitivos
4.3.4. Circuitos RL série e paralelo
4.3.5. Circuitos RC série e paralelo
4.3.6. Circuitos RLC série e paralelo
4.4. Potência em Corrente Alternada
3.9.1. Potência ativa
3.9.2. Potência reativa
3.9.3- Potencia Aparente
3.9.4. Fator de potência
Referência Básica
Albuquerque, Rômulo Oliveira. Análise de circuitos em corrente alternada.1ed . São
Paulo. Érica, 2006.
CAPUANO, F.G; MAURO, A. M. Laboratório de Eletricidade e Eletrônica – Teoria e
Exercícios. Editora Érica, 23a Edição.
MARTIGNONI, Alfonso.; Eletrotécnica, Ed. Globo, 9ª Edição, São Paulo, 1993.
GUSSOW, M., Eletricidade Básica, 2ª Ed. Revisada e Ampliada, São Paulo: Makron
Books, 1996.
Referência Complementar
Marcus, Otávio. Circuitos elétricos; Corrente contínua e corrente alternada; Teoria e
exercícios. 7ª. edição. São Paulo.Érica, 2007.
Componente Curricular: Instalações elétricas
Carga Horária: 40h
Módulo: II
Ementas
Instrumentos de medição. Práticas de comandos elétricos. Cálculos de iluminação e
tomadas.Cálculo de proteção contra sobrecorrente e choque elétrico.Simbologia.
Desenho de planta baixa elétrica.
Projeto Pedagógico do Curso Técnico em Eletromecânica
69
Objetivos
Utilização de multímetros.
- Desenvolvimento de práticas de instalações elétricas.
- interpretação de planta baixa elétrica
Conteúdos
1. Instrumentos de medição.
1.1 Medição de tensão, corrente.
2. Práticas de comandos elétricos.
2.1 Tipos de circuitos; Interruptores de 1, 2 e 3 teclas simples.
2.2 Interruptores de 1 e 2 teclas simples com tomada.
2.3 Interruptores three way e four way.
2.4 Comando com fotocélula e sensor de presence.
2.5 Comando com minuteria.
2.6 Prática de emendas e enfiação de condutores.
3. Dispositivos de proteção .
3.1 Disjuntores
3.1.1Tipos
3.1.2 Dimensionamento
4. Simbologia .
5. Desenho de planta baixa elétrica.
6. cálculo de iluminação e tomadas
6.1 NBR 5410
Referências
CRÉDER,HÉLIO-Instalações Elétricas, Rio de Janeiro.
Componente Curricular: Acionamentos Elétricos
Carga Horária: 80h
Módulo: II
Ementa
Dispositivos elétricos de acionamentos; Dispositivos de proteção, Diagrama de
comando; Motores; Partida de Motores.
Objetivos
Projeto Pedagógico do Curso Técnico em Eletromecânica
70
Aplicar normas técnicas, padrões, legislação pertinentes; Desenhar esquemas
elétricos; Executar ligações para acionamentos de motores; Elaborar diagramas
elétricos operacionais; Utilizar o inversor de frequência; Utilizar os métodos de
partida; Identificar os métodos de partida de acordo com as características nominais
das máquinas
Conteúdo
1. Dispositivo elétrico de acionamentos:
1.1. Contatores;
1.2. Chave de Impulso ou sem Retenção;
1.3. Chave com Retenção (ou Trava);
1.4. Chave de Contatos Múltiplos Com ou Sem retenção;
1.5. Chave Seletora ou Comutadora;
1.6. Código de Cores para Botoeira;
1.7. Seccionadores;
2. Dispositivos de Proteção:
2.1. Fusíveis;
2.2. Relé de sobrecarga;
2.3. Relé de falta de fase;
2.4. Relé temporizado;
2.5. Relé de sequencia de fase;
2.6. Relé de sobre e subtensão
3. Diagramas de Comando
4. Motores:
4.1. Princípios básicos.
5.1. Partida de Motores Elétricos:
5.2. Partida direta;
5.3. Partida Estrela-Triângulo;
5.4. Partida com Chave Compensadora;
5.5. Soft-starters;
5.6. Inversor de Frequência;
5.7.Chave Reversora.
Referência Básica
Acionamentos Elétricos; Franchi, Claiton Moro; Editora Èrica
Componente Curricular: Usinagem
Carga Horária: 60h
Módulo: II
Ementa
Máquinas ferramentas (torno, fresadora, furadeira), ferramentas manuais,acessórios
e dispositivos utilizados nas máquinas e na ajustagem manual.
Objetivos
Projeto Pedagógico do Curso Técnico em Eletromecânica
71
Conhecer e utilizar as técnicas e ferramentas da ajustagem manual;
Conhecer os principais fundamentos da teoria de corte;
Conhecer a nomenclatura e os acessórios utilizados nas máquinas ferramentas
(torno,
fresadora e furadeira);
Executar as principais operações em: torno,fresadora e furadeira respeitando as
normas de segurança.
Conteúdo
1-AJUSTAGEM MANUAL
1.1- Conceito de Ajustagem
1.2- Ferramentas Manuais
1.3- Traçagem
1.4- Instrumentos de Medição e Controle
1.5- Processos de Limagem
1.6- Raspagem
1.7- Furação
1.8- Calibração de Furos com Alargador
1.9- Roscamento Manual
1.10- Processos de União por Parafusos e Rebites
1.11- Normas de Segurança
2-TORNO MECÂNICO
2.1- Considerações Gerais
2.2- Tipos
2.3- Características Principais
2.4- Partes Principais
2.5- Aplicações do Torno
2.6- Cálculos Operacionais para Torno Mecânico
2.7- Ferramentas de Corte usadas no Torno
2.8- Geometria das Ferramentas de Corte
2.9- Operações Básicas no Torno Mecânico
2.10- Normas de Segurança
3- FRESADORA
3.1- Considerações Gerais
3.2- Tipos
3.3- Características Principais
3.4- Partes Principais
3.5- Aplicações das fresadoras
3.6- Cálculos Operacionais para Fresadora
3.7- Ferramentas de Corte usadas Fresadora
3.8- Geometria das Ferramentas de Corte
3.9- Operações Básicas na Fresadora
3.10- Normas de Segurança
4-FURADEIRA
Projeto Pedagógico do Curso Técnico em Eletromecânica
72
4.1- Considerações Gerais
4.2- Tipos
4.3- Características Principais
4.4- Partes Principais
4.5- Aplicações das Furadeiras
4.6- Cálculos Operacionais para Furadeira
4.7- Ferramentas de Corte usadas na Furadeira
4.8- Geometria das Ferramentas de Corte
4.9- Operações Básicas na Furadeira
4.10- Normas de Segurança
Referência Básica
FREIRE, J. M. “Fundamentos de tecnologia: Instrumentos e Ferramentas
manuais”, vol. 1 – Editora Interciência, 1989.
TELECURSO 2000 - Mecânica: Processos de fabricação. Vol. 2 - São Paulo:
Editora Globo. 2000.
FREIRE, J. M.; Tecnologia Mecânica, Vol. 1 – Instrumento de trabalho na bancada Ed. LTC, 1975.
FERRARESI, D. Fundamentos da Usinagem dos Metais, São Paulo, Ed. Edgard
Blücher, 2003.
DINIZ, A. E. ; MARCONDES, F. C. ; COPPINI, N. L. Tecnologia da Usinagem dos
Materiais - 5a ed. – Editora ArtLiber – 2006.
Referência Complementar
http://cimm.com.br
http://www.ndsm.ufrgs.br/
http://www.neboluz.com.br/
Componente Curricular: Elementos de Máquina e Lubrificação
Carga Horária: 60h
Módulo: II
Ementa
Conhecer ferramentas manuais; Conhecer elementos de máquinas; Conhecer
materiais de construção mecânica; Conhecer meios de união e Conhecer as
principais Normas técnicas aplicadas a estruturas metálicas.
Projeto Pedagógico do Curso Técnico em Eletromecânica
73
Objetivos
Identificar ferramentas manuais e suas características, especificações técnicas e
aplicações; Identificar elementos de máquinas características e suas aplicações,
utilizando técnicas de segurança para elaborar projetos mecânicos de peças,
componentes e adaptações de máquinas e equipamentos; Identificar características
dos materiais de construção mecânica, especificações técnicas e aplicações;
Identificar meios de união, sistemas estruturais, fabricação e montagem estruturas
metálicas; Utilizar Normas técnicas aplicadas a estruturas metálicas; Executar
operações com ferramentas e máquinas utilizando técnicas para manutenção de
máquinas e equipamentos. Identificar materiais utilizados na construção de
estruturas metálicas e suas aplicações e Montagem de estruturas metálicas.
Conteúdo
Materiais de Construção Mecânica: Conceito, Definição, Tipos, Propriedades,
Classificação, Aplicações, Especificação e Normas Aplicadas a Estes;
Ferramentas Manuais: Conceito, Tipos, Aplicações, Especificação e Normas
Aplicadas a Estas;
Elementos de União: Tipos de Aplicações, Materiais, Cargas, Cálculo, Normalização;
Molas: Tipos de Aplicações, Materiais, Cálculo, Normalização;
Mancais: Conceito, Tipos, Classificação, Materiais, Lubrificação e Aplicações;
Transmissões: Tipos, Relação de Transmissão, Aplicações;
Redutores e Variadores de Velocidade: Tipos e Aplicações, Construção e Seleção;
Acoplamento: Tipos e Aplicações, Construção e Seleção;
Engrenagens: Tipos e Aplicações.
Referência Básica
MELCONIAN, Sarkis. Elementos de Máquinas. 9. ed. São Paulo: Editora Érica, 2002.
NIEMANN, Gustav. Elementos de Máquinas. São Paulo: Edgar Blücher, 1995. v. 1, 2
e 3.
PROVENZA, Francesco. Prontuário do projetista de máquinas. São Paulo: Protec,
1991.
SHIGLEY, J.E. Elementos de máquinas. Rio de Janeiro: Livros técnicos e científicos,
1992.
MESQUITA, José. Elementos de máquinas - Dimensionamento. São Paulo: Protec,
2000.
NIEMANN, G. Tratado teórico prático de elementos de máquinas. Barcelona: Labor,
1967.
Referência Complementar
FAIRES, Virgil Moring. Elementos orgânicos de maquinas. Rio de Janeiro Ao Livro
Técnico, 1966. 658p. il.
HALL JUNIOR, Allen S, HOLOWENKO, Alfred R, LAUGHLIN, Herman G. Elementos
orgânicos de maquinas. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1968.
Projeto Pedagógico do Curso Técnico em Eletromecânica
74
Componente Curricular: Desenho Técnico II
Carga Horária: 40h
Módulo: II
Ementa
Desenho auxiliado por computador – programa AutoCad.
Objetivos
- Conhecer os comandos do software autocad 2010.
Projeto Pedagógico do Curso Técnico em Eletromecânica
75
- Aplicar os conhecimentos técnicos de desenho usando o software Autocad 2010.
Conteúdo
UNIDADE 1 – DESENHO AUXILIADO POR COMPUTADOR – PROGRAMA AutoCad
1.1. Apresentação.
1.2. Configurando o AutoCad 2010
1.3. Área de trabalho ou área gráfica
1.4. Barra de ferramentas, rolagem, menu, menu Pull-Down, região de comandos e
de informação
1.5. Acessos aos comandos via ícones, via teclado e via menu.
UNIDADE 2 – CRIAÇÃO DE OBJETOS GRÁFICOS
2.1. Linha, spline, círculo, arco, retângulo, polígono, ponto, divisão eqüidistante,
divisão por medida definida e regiões.
UNIDADE 3 – DESENHANDO POR COORDENADAS
3.1. Coordenadas absolutas, coordenadas relativas retangulares e coordenadas
relativas polares.
UNIDADE 4 – DESENHANDO COM PRECISÃO
4.1. Definindo a área de trabalho, unidades de medidas e precisão (LIMITS e UNITS)
4.2. Atração de pontos notáveis e criando pontos notáveis (OSNAP).
4.3. Desenhando somente na horizontal e na vertical (ORTHO)
4.4. Usando trilha (track) em objetos
4.5. Setagens para precisão na produção de desenhos (SETTINGS).
UNIDADE 5 – EDITANDO OBJETOS
5.1. Seleções de objetos.
5.2. Apagar objetos, desfazer, refazer, restaurar, copiar, espelhar, cópias paralelas,
cópias ordenadas, mover, rotacionar, alterar o tamanho do objeto através de um
fator escala, esticar, alterar comprimento, cortar, estender, quebrar, chanfrar, fazer
cantos arredondados e retos, decompor, alinhar, alterar SPLINES.
UNIDADE 6 – MODIFICANDO E CRIANDO PROPRIEDADES DE OBJETOS
6.1. Planos (layer), cores, seleção de layer corrente, tipos e espessuras de linhas,
modificando propriedades, atribuindo propriedades de uma entidade a outras
(igualar, pintar...)
UNIDADE 7 – MÉTODOS DE VISUALIZAÇÃO
7.1. Zoom window, Pan realtime, Zoom previous, Zoom all, Zoom extents, Regen,
Redraw e Draworder (ordenar visualização).
UNIDADE 8 – MANIPULANDO ARQUIVOS
8.1 Criar um novo desenho (arquivo) – NEW, abrir um arquivo existente-OPEN,
salvando e criando cópia do desenho corrente – QSAVE, SAVE, SAVE AS, fechar
os arquivos abertos – CLOSE, sair do AutoCad – QUIT.
Projeto Pedagógico do Curso Técnico em Eletromecânica
76
UNIDADE 9 – LISTANDO E ANALISANDO INFORMAÇÕES DO DESENHO E DOS
OBJETOS
9.1. Distância.
UNIDADE 10 – TEXTOS
10.1. Estilo de texto, criar via teclado textos no desenho, texto dinâmico e alterar
textos.
UNIDADE 11 – DIMENSIONAMENTO
11.1. Lineares, horizontais-verticais e rotacionados (DIMLINEAR), alinhados, de
ordenadas, radiais, de diâmetros, angulares, rápidos (QUICK DIMENSION – QDIM),
por linha de base, contínuos e tolerância.
UNIDADE 12 – HACHURAS
12.1. Tipo padrão e ângulo.
12.2. Detectar a região a ser hachurada, tipo de objeto, estabelecer fronteiras,
método de detectar a região a ser hachurada.
UNIDADE 13 – UTILIZANDO BIBLIOTECA
13.1. Criando um bloco, propriedades dos objetos dentro de um bloco, inserindo um
bloco no desenho e explodindo um bloco.
UNIDADE 14 – PERSPECTIVA ISOMÉTRICA
14.1. Configurando para o trabalho em isométrico, escrevendo textos em isométrico
e cotando isométrico.
Bibliografia Básica
IZIDORO, Nair. Apostila AutoCad 2004. Faenquil – Faculdade de Engenharia
Química de Lorena, 2005.
MACHADO, Carlos. AutoCAD 2007. Curso Info Editora Abril.
LEITE, Wanderson de Oliveira, 2010. Desenho Auxiliado por Computador –
Apostila do Curso. 1º edição. Belo Horizonte, 2010.
OLIVEIRA, Mauro Machado, 2010. AutoCad 2010 – Série Padrão, facilitando o
trabalho do professor e o aprendizado do aluno.
Componente Curricular: Medidas Elétricas
Carga Horária: 40h
Módulo: II
Ementa
Potência de Dez e Prefixos Métricos; Teoria do Arredondamento; Grandezas
elétricas; Equipamentos de medidas elétricas utilizados no laboratório:
características, cuidados e manuseios (Fontes de tensão, cabos elétricos, placa de
prova, lâmpadas, bornes, receptáculos, etc.); Instrumentos de Medidas Elétricas:
Projeto Pedagógico do Curso Técnico em Eletromecânica
77
ohmímetro, voltímetro, amperímetro e wattímetro (relação analógico x digital, formas
de interligação no circuito e características de resistência interna); Equipamentos de
tarifação em redes monofásico, bifásico e trifásico.
Objetivos
- Conhecer unidades do SI e conversão de unidades;
- Desenvolver habilidades com instrumentos de medidas elétricas;
- Conhecer as formas adequadas de interligação dos instrumentos de medidas
elétricas;
- Realizar atividades práticas que comprovam o conhecimento teórico desenvolvido.
Conteúdo
1. Prefixos métricos: Múltiplos e Submúltiplos
2. Teoria dos Erros: Medidas e erros (Erro Absoluto, Erro Relativo...)
3. Grandezas Elétricas
3.1. Corrente Elétrica
3.2. Tensão Elétrica
3.3. Resistência Elétrica
3.3.1. Resistores
3.3.2. Associação de Resistores (Série, Paralela e Mista)
4. Apresentação dos equipamentos e infraestrutura do laboratório
4.1. Fontes de tensão (CC)
4.2. Placa de prova
4.3. Protoboard
4.4. Multímetros (Informações gerais)
4.4.1. Relação entre analógicos e digitais (vantagens e desvantagens)
4.4.2. Analógico (Escalas, Chave seletora, Erro de paralaxe, desgaste
mecânico...)
4.4.3. Digital (Visor, Chave seletora...)
5. Noções de Instrumentos de Medidas Elétricas (Interligação no circuito, ...)
5.1. Ohmímetro
5.2. Voltímetro
5.3. Amperímetro
5.4. Wattímetro
7. Atividades Práticas:
7.1. Experiência: Associação de resistores (série e paraleo)
7.2. Experiência: Associação de lâmpadas (série e paraleo)
7.3. Experiência: Potenciômetro
7.4. Experiência: Ponte de Wheatstone
7.5. Experiência: Teorema da Superposição
7.6. Experiência: Medida de capacitância
Projeto Pedagógico do Curso Técnico em Eletromecânica
78
8. Segurança em Instrumentos de Medição
8.1. Categoria de instrumentos – CAT I, II, III, IV
9. Osciloscópio
9.1. Aula Experimental apresentando:
9.1.1. Tensão de pico
9.1.2. Tensão de pico a pico
9.1.3. Tensão eficaz,
9.1.4. Período e frequência
6. Ligação de equipamentos de tarifação em redes monofásicas e trifásicas.
Referência Básica
CAPUANO, F.G; MAURO, A. M. Laboratório de Eletricidade e Eletrônica – Teoria e
Exercícios. Editora Érica, 23a Edição.
Manual de medidas Elétricas; Roldon José; Editora Hemus
Componente Curricular: Segurança do Trabalho, Meio Ambiente e Saúde
Carga Horária: 60h
Módulo: III
Ementa
Conceitos de Segurança do Trabalho; Legislação e Normas; Práticas Seguras de
Trabalhos de Riscos; Segurança em Unidades de Processos; Higiene Industrial;
Meio ambiente e Gestão de SMS.
Projeto Pedagógico do Curso Técnico em Eletromecânica
79
Objetivos
- Conhecer as razões e os objetivos da Segurança do Trabalho;
- Ter conhecimento das Normas Regulamentadoras – NR;
- Conhecer os fatores que influenciamos acidentes;
- Reconhecer os riscos presentes na indústria;
- Conhecer tópicos de segurança pertinentes as instalações industriais;
- Conhecer princípios básicos de combate a incêndios com extintores portáteis;
- Conhecer tópicos do meio ambiente natural e do trabalho;
- Conhecer tópicos de gestão integrada de segurança, meio ambiente e saúde;
Conteúdo
1. Histórico e a realidade da segurança no trabalho.
2. Legislação e normas de segurança no trabalho.
2.1. Normas e princípios básicos da segurança do trabalho.
2.2. Resumo das normas regulamentadoras - NR.
2.3. Grupamento de Normas Regulamentadoras (NR´s).
3. Instituições ligadas à segurança e medicina do trabalho.
4. Conceitos de Segurança do Trabalho.
4.1. Definição legal do acidente no trabalho, acidente, incidente.
4.2. Causas, análise das causas e classificação dos acidentes do trabalho.
4.3. Outras causas desfavoráveis às quais não podem ser ignoradas.
4.4. Consequências dos acidentes.
5. Higiene industrial - Agentes ambientais.
5.1. Agentes físicos.
5.2. Agentes químicos.
5.2.1. Agentes químicos e sua ação fisiológica.
5.2.2. Avaliação Ambiental dos Contaminantes Químicos.
5.3. Agentes biológicos
6. Conceito de insalubridade e periculosidade.
6.1. Insalubridade.
6.2. Adicionais de Insalubridade.
6.3. Periculosidade
7. Proteção e combate a incêndios.
7.1. Combustão.
7.2. Elementos do fogo.
7.3. Misturas de inflamabilidade.
7.4. Classificação dos líquidos.
7.5. Miscibilidade com a água.
7.6. Transmissão de calor.
7.7. Classes de incêndio.
Projeto Pedagógico do Curso Técnico em Eletromecânica
80
7.8. Métodos de extinção.
7.9. Agentes extintores.
7.10. Brigadas de Incêndio
8. Práticas seguras de trabalhos de riscos.
8.1. EPI - equipamentos de proteção individual – NR-6.
8.2. EPC - equipamentos de segurança coletivos.
8.3. Sinalização de Segurança.
9. Segurança na indústria de produção mecânica
9.1. Movimentação de cargas
9.2. Caldeiras
9.3. Instalações elétricas
10. Meio ambiente.
10.1. O Homem e os Ecossistemas.
10.2. Os Impactos Ambientais
10.3. Resíduos Industriais
11. Gestão de segurança, meio ambiente e saúde ocupacional .
11.1. Sistemas de gestão integrada.
11.2. Política corporativa da companhia.
11.3. ISO-international organization for standardization.
11.4. Sistema de Gestão da Qualidade.
11.5. Sistema de Gestão Ambiental - SGA
11.6. Saúde e segurança do trabalho.
11.7. Responsabilidade social.
Referência Básica
De Cicco, M. G F. F.. e Fantazzini, M. L. Introdução à Engenharia de Sistemas. Ed.
FUNDACENTRO, S. Paulo, 1988.
De Souza, C.R. Coutinho, Administração Moderna da Segurança, material didático
do curso de Engenharia de Segurança no trabalho, UFF – 2004.
Segurança e medicina do Trabalho – Normas Regulamentadoras, 64ª Edição, Editora
Atlas, 2010.
Torreira, R. P., Manual de Segurança Industrial, Editora Margus Publicações, 1999.
Referência Complementar
Brito, J. & Porto, M. F. S., Processo de Trabalho, Riscos e Cargas à Saúde, Editora
Mimeo, 1992.
Chiavenato, I, Recursos Humanos, Editora Atlas, 1988.
Chiavenato, I., Gerenciando Pessoas, Editora Makron Books, 1994.
Codo, W., Sampaio, J.J.C. & Hitomi, A. H., Indivíduo, Trabalho e Sofrimento - Uma
abordagem interdisciplinar, Editora Vozes, 1993.
Codo, W., Sofrimento Psíquico nas Organizações, Editora Vozes, 1995.
CPM - Programa de Certificação de Pessoal de Manutenção - CST/SENAI-ES –
1996
Projeto Pedagógico do Curso Técnico em Eletromecânica
81
De Carvalho, Sérgio Américo M., Protenção Contra Incêndios – Conceitos Básicos,
material didático do curso de Engenharia de Segurança no trabalho, UFF – Ver.
2005.
De Faria, Maria de F. Silva, Psicologia na Engenharia, Comunicação e Treinamento,
material didático do curso de Engenharia de Segurança no trabalho, UFF – 2004.
De Mattos, Ricardo P., Segurança em Instalações Elétricas, material didático do
curso de Engenharia de Segurança no trabalho, UFF – 2004.
Ferraz, Fernando, Biomecânica Ocupacional, material didático do curso de
Engenharia de Segurança no trabalho, UFF – 2004.
Fleury, M.T.L. & Fischer, R.M., Processo e Relações do Trabalho no Brasil, Editora
Atlas, 1992.
Fundação Getúlio Vargas, O Fator Humano, Editora FGV, 1997.
Guia prático de Primeiros Socorros, Revista Saúde, Editora Abrili, 2005.
Ido, Itira, Ergonomia: Projeto e Produção, Editora Edgard Blücher, 1990.
Nepomuceno, Gilberto, Indicadores de Desempenho de Segurança, material didático
do curso de Engenharia de Segurança no Trabalho, UFF – 2004.
Nepomuceno, Gilberto, Investigação e Análise de Acidentes, material didático do
curso de Engenharia de Segurança no Trabalho, UFF – 2004.
Nepomuceno, Gilberto, Prevenção e Controle de perdas – Aspectos Gerais, material
didático do curso de Engenharia de Segurança no Trabalho, UFF – 2004.
Sampaio, J. C. Arruda, Manual de Aplicação da NR-18, Sinduscon-SP, 1998.
Santana, Helton, Prevenção e Controle de Riscos em Máquinas e Equipamentos,
material didático do curso de Engenharia de Segurança no trabalho, UFF – Ver.
2005.
Torloni, Maurício, Manual de Proteção Respiratória, ABHO, 2003.
Torloni, Maurício, Programa de Proteção Respiratória - Recomendações, Seleção e
Uso de Respiradores, Fundacentro, 2002.
Vidal, Mário Sérgio, Ergonomia na Empresa, Editora Virtual Científica, 2001.
Vilela, Rodolfo A. G., Acidentes do Trabalho com Máquinas – Identificação de Riscos
e Prevenção, Cadernos de Saúde do Trabalhador, Instituto Nacional de Saúde no
Trabalho
CUT,
2000
Sites
pesquisados:
m.albernaz.sites.uol.com.br/manometro_diafrag... saude.abril.com.br
www.ambientebrasil.com.br
www.cdc.gov/niosh/94-110.html (NIOSH)
www.conexaorh.com.br/primeiros_socorros.htm
www.drsergio.com.br/ergonomia/curso/Lavoro.html
www.fbfsistemas.com/ergonomia
www.instcut.org.br
www.mte.gov.br/seg_sau/leg_convencoes.asp
www.previdenciasocial.gov.br/anuarios/aeat-2006/15_08.asp.
www.sso.com.br
Projeto Pedagógico do Curso Técnico em Eletromecânica
82
Componente Curricular: Eletrônica Industrial
Carga Horária: 80h
Módulo: III
Ementa
Noções teóricas dos componentes eletrônicos semicondutores. Aplicação de Filtros
capacitivos em circuitos retificadores. Nocão de amplificadores operacionais e seus
circuitos característicos. Estudo dos Tiristores.
Projeto Pedagógico do Curso Técnico em Eletromecânica
83
Objetivos
- Compreender o funcionamento dos diversos componentes eletrônicos, tais como:
diodos, transistores, reguladores de tensão, amplificadores operacionais e
Tiristores.
- Analisar circuitos eletrônicos constituídos pelos componentes eletrônicos listados no
item anterior.
- Identificar características de tais componentes eletrônicos.
- Elaborar circuitos utilizando tais componentes eletrônicos.
Conteúdo
UNIDADE 1 – FÍSICA DOS SEMICONDUTORES
1.1. Constituição atômica da matéria
1.2. Ligações covalentes
1.3. Níveis de energia.
1.4. Cristais tipo P e N
1.5. Junção PN
1.6. Diodo real e ideal
1.7. Curva característica do diodo retificador, LED e zener.
UNIDADE 2 – DIODOS EM CORRENTE CONTÍNUA (CC)
2.1. Diodos em CC ideal, real e 2ª aproximação.
UNIDADE 3 – CIRCUITOS RETIFICADORES MONOFÁSICOS
3.1. Revisão de tensão alternada
3.2. Transformador monofásico ideal
3.3. Retificadores de meia onda e onda completa
3.4. Filtro capacitivo
3.5. Diodo zener
3.6. Regulador de tensão com zener e circuito integrado.
UNIDADE 4 – CIRCUITOS LIMITADORES E GRAMPEADORES COM DIODOS
UNIDADE 5 – TRANSISTORES BIPOLARES
5.1. Estrutura e funcionamento
5.2. Curvas características (VCE X IC) e (VBE X IB)
5.3. Transistor como chave e fonte de corrente
UNIDADE 6 – POLARIZAÇÃO DE TRANSISTORES
6.1. Polarização da base
6.2. Polarização com realimentação do emissor
6.3. Polarização com realimentação do coletor
6.4. Polarização universal
6.5. Polarização do emissor
UNIDADE 7 – AMPLIFICADOR DE PEQUENOS SINAIS
7.1. Amplificador emissor comum com modelo híbrido simplificado
Projeto Pedagógico do Curso Técnico em Eletromecânica
84
7.2. Determinações de AV, Vo, Vi, ZI e Zo.
UNIDADE 8 – AMPLIFICADORES OPERACIONAIS
8.1. Características elétricas
8.2. Circuitos Básicos: inversor, não inversor somador e subtrator
8.3. Integradores e diferenciadores
UNIDADE 9 – FILTROS ATIVOS
9.1. Filtros passivos
9.2. Filtros ativos com amplificadores operacionais
UNIDADE 10 – TRANSISTOR UNIPOLAR
10.1. Características e funcionamento
10.2. Polarização da porta, autopolarização, divisor de tensão e fonte de corrente
10.2. Amplificadores de pequenos sinais
UNIDADE 11 – TIRISTOR
11.1. O SCR
11.2. Processos de disparo e comutação
11.3. Circuito com SCR
Referência Básica
Almeida, José Luís Antunes. Eletrônica Industrial. 4ª ed. Érica.
Boylestad,Robert & Nashelski. Louis. Dispositivos eletrônicos e teoria de
circuitos- 5ª ed., Prentice-Hall do Brasil Ltda.
Malvino, Albert Paul. Eletrônica - Volumes 1 e 2 . - 5ª ed.–McGraw-Hill.
Pertence Júnior, Antônio. Amplificadores Operacionais e Filtros Ativos. 5ª ed.
McGraw-Hill.
Referência Complementar
Rashid, Muhammad H., ELETRÔNICA DE POTÊNCIA Circuitos, Dispositivos e
Aplicações um livro editado pela Makron Books. São Paulo - 1999.
Componente Curricular: Projetos Elétricos
Carga Horária: 40h
Módulo: III
Ementa
Noções teóricas e práticas dos procedimentos para análise e elaboração de um
projeto elétrico residencial em baixa tensão, segundo a NBR 5410 vigente.
Objetivos
Projeto Pedagógico do Curso Técnico em Eletromecânica
85
- Interpretar e aplicar as Normas de Instalações Elétricas de Baixa Tensão;
- Dimensionar fiação, proteção e eletrodutos para instalações residenciais;
- Planejar, Desenvolver e interpretar diagramas Projetos Elétricos em Baixa Tensão;
Conteúdo
UNIDADE 1 – INTRODUÇÃO
UNIDADE 2 - NOÇÕES DE PROTEÇÃO E SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES
ELÉTRICAS
2.1 - Isolação, Classe e Graus de Proteção.
2.2 - Considerações Básicas Sobre os Choques Elétricos.
2.2.1 - Contado Direto
2.2.2 - Contato Indireto
2.2.3 - Tensão de Contato
2.2.4 - Choque Elétrico
2.3 - Elementos Básicos para Segurança e Proteção
2.3.1 - Aterramento Elétrico
2.3.2 - Esquemas de Aterramento elétrico
2.3.3 - Condutor de Proteção (PE)
2.3.4 - Condutor Neutro
2.4 - Distúrbios nas Instalações Elétricas
2.4.1 - Fugas de Corrente
2.4.2 - Sobrecorrente e a sobrecarga
2.4.3 - Curto-Circuito
2.4.4 - Sobretensões
2.5 - Dispositivos de Proteção e de Segurança
2.5.1 - Fusíveis
2.5.2 - Disjuntores Termomagnéticos
2.5.2.1 - Coordenação e Dimensionamento dos Disjuntores
2.5.3 - Dispositivo Diferencial Residual – DR
2.6 - Proteção em Banheiros
2.7 - Medidas de Proteção Contra Choques Elétricos
2.8 - Noções de Proteção Contra Descargas Atmosféricas
UNIDADE 3 – NOÇÕES BÁSICAS DE PROJETOS DE ELÉTRICOS
3.1 - Planejamento de uma Instalação Elétrica
3.2 - Traçado de um Projeto Elétrico
3.3 - Elaboração de um Projeto Elétrico
3.3.1 - Determinação das Cargas da Instalação Elétrica
3.4 - Regras Básicas para a Divisão dos Circuitos de uma Instalação Elétrica
3.4.1 - Circuitos de Iluminação
3.4.1.1 - Regras para determinação da quantidade de pontos
3.4.2 - Circuitos de Tomadas de Uso Geral
Projeto Pedagógico do Curso Técnico em Eletromecânica
86
3.4.2.1 - Número mínimo de tomadas por cômodo
3.4.3 - Circuitos de Tomadas de Uso Específico
3.4.3.1.- Regras básicas de utilização
3.5 - Dimensionamento dos Eletroduto
3.5.1 - Instalação de Eletrodutos
3.6 - Considerações Básicas sobre os Condutores
3.6.1 - Seção (mm2) dos Condutores
3.6.2 - Seção Mínima e Identificação dos Condutores de Cobre
3.6.3 - Cálculo da Seção dos Condutores
3.6.4 - Momento Elétrico (ME)
3.6.5 - Limite de Condução de Corrente de Condutores
3.6.5.1 - Limite de Queda de Tensão
3.6.5.2 - Queda de Tensão Percentual (%)
3.6.5.3 - Queda de Tensão em V/A.km
3.6.5.4 - Exemplos do Cálculo de Queda de Tensão
3.7 - Exemplos do Dimensionamento da Seção de Condutores
3.8 - Dimensionamento da Proteção
3.8.1 - Dimensionamento dos Disjuntores Termomagnéticos
3.8.2 - Dimensionamento dos Dispositivos Diferencial Residual
3.9 - Quadro de Distribuição de Circuitos – QDC
3.9.1 - Equilíbrio das Fases do Circuito Elétrico
3.9.2 - Regras para alocação de dispositivos no QDC
3.10 - Apresentação do Projeto Elétrico
Referência Básica
Cavalin, Geraldo, Instalações Elétricas Prediais / Geraldo Cavalin e Severino
Cervelim. São Paulo: Érica, 1998. Coleção Estude e Use. Série Eletricidade.
Referência Complementar
Manual de Instalações Elétricas Residenciais CEMIG, acessado em janeiro/2010
pelo site http://www.cemig.com.br.
Componente Curricular: Máquinas Elétricas
Carga Horária: 40h
Módulo: III
Ementa
Eletromagnetismo; Máquinas de CC; Máquinas Síncronas; Máquinas Assíncronas.
Objetivos
Projeto Pedagógico do Curso Técnico em Eletromecânica
87
Fornecer subsídios teóricos para identificar os tipos de maquinas de CC e CA;
Identificar maquinas síncronas e assíncronas; Identificar alternadores; Utilizar
métodos de partida dos motores trifásicos CC e CA.
Conteúdo
1. MÁQUINAS ELÉTRICAS:
1.1. Princípio de funcionamento de eletromagnetismo
2. MÁQUINAS DE CC
2.1. Princípio de funcionamento
2.2. Tipos de Motores de CC:
2.3. Características mecânicas e elétricas
2.4. Definição de torque
2.5. Regulação de velocidade
2.6. Métodos de Partida e controle
2.7. Aplicações
3. MÁQUINAS DE CA
3.1. Alternadores
3.1.1. Princípio de funcionamento
3.1.2. Velocidade síncrona
3.1.3. Equação de velocidade síncrona
3.2. Motores síncronos
3.2.1. Princípio de funcionamento
3.2.2. Características mecânicas e elétricas
3.2.3. Regulação de velocidade
3.2.4. Métodos de partida e controle
3.2.5. Aplicações
3.3. Máquinas assíncronas
3.3.1. Princípio de funcionamento
3.3.2. Tipos de máquinas assíncronas
3.3.3. Características mecânicas e elétricas
3.3.4. Torque
3.3.5. Velocidade assíncrona
3.3.6. Fator de potência
3.3.7. Rendimento
3.3.8. Ligações
3.3.9. Inversão do sentido de rotação
3.3.10. Análise dos dados de placa
3.3.10.1. Modelo
3.3.10.2. Categoria
3.3.10.3. Letra código
3.3.10.4. Classe de isolação
3.3.11Aplicações
Referência Básica
Kosow I. Irving. Máquinas Elétricas e Transformadores. Ed: Globo
Projeto Pedagógico do Curso Técnico em Eletromecânica
88
Gilio Aluisio Simone. Máquinas de Indução Trifásicas - Teoria e Exercícios. Ed: Érica
Geraldo Carvalho. Máquinas Elétricas - Teoria e Ensaios. Ed.: Erica
Componente Curricular: Soldagem
Carga Horária: 60h
Módulo: III
Ementa
Aspectos introdutórios básicos, principais técnicas de soldagem, principais
problemas ocorridos no processo de Soldagem- Causas e soluções.
Projeto Pedagógico do Curso Técnico em Eletromecânica
89
Objetivos
- Introduzir os fenômenos metalúrgicos e as características dos materiais, fazendo
um paralelo entre tais características e os processos de soldagem usuais;
- Abordar as principais técnicas de soldagem utilizadas na indústria;
- Fornecer insumos teóricos para identificação de defeitos de soldagem e avaliação
de possíveis soluções.
Conteúdo
1- Aspectos introdutórios
1.1 - Principais materiais utilizados em soldagem (aços e suas ligas)
1.2 – Simbologia de soldagem
1.3 – Arco elétrico de soldagem
1.4 – Metalurgia da Soldagem
2- Processos usuais de soldagem
2.1 – Soldagem por chama oxiacetilena
2.2 – Soldagem por eletrodo revestido
2.3 –Soldagem TIG
2.4 – Soldagem MIG, MAG e Arame tubular
2.5 – Soldagem Arco submerso
3 – Problemas comuns em soldagem
3.1 – Porosidade
3.2 – Falta de penetração
3.2 – Falta de fusão
3.4 – Mordeduras
3.5 - Trincas
Referência Básica
HOFFMANN, Salvador. soldagem : técnicas, manutenção, treinamento e dicas. Porto
Alegre: Sagra- DC luzzato, 1992. 123p.
MACHADO, Ivan Guerra. soldagem e técnicas conexas: processos. Porto Alegre: Ed.
do Autor, 1996. 477p.
MARQUES, Paulo Villani (Coord.). Tecnologia da soldagem . Belo Horizonte: ESAB,
1991. 352p.
WAINER, Emilio; BRANDI, Sergio Duarte; MELO, Fabio D. H. Soldagem processos e
metalografia.
Referência Complementar
MARQUES, Paulo Villani; MODENESI, Paulo José; BRACARENSE, Alexandre
Queiroz. soldagem : fundamentos e tecnologia. Belo Horizonte: UFMG, 2005. 362p.
Projeto Pedagógico do Curso Técnico em Eletromecânica
90
PARANHOS, Ronaldo Pinheiro da Rocha. Segurança em operaçoes de soldagem e
corte. FIRJAN/SENAI, 1998. 54p.
Componente Curricular: Planejamento e Técnicas de Manutenção
Eletromecânica
Carga Horária: 80h
Módulo: III
Ementa
Introdução à manutenção. Conceitos. Planejamento da manutenção. Noções de
técnicas preditivas e de inspeção de equipamentos mecânicos. Noções de técnicas
preditivas e de inspeção de equipamentos eletromecânicos.
Projeto Pedagógico do Curso Técnico em Eletromecânica
91
Objetivos
- Compreender a filosofia da manutenção dos equipamentos em uma linha de produção industrial.
- Entender os conceitos da manutenção corretiva, preventiva, preditiva e proativa.
- Compreender a curva correspondente ao ciclo de vida útil dos equipamentos (curva
da banheira).
- Estabelecer bases de conhecimento para a compreensão de um organograma industrial.
- Definir critérios de prioridade de serviços de manutenção.
- Planejar, programar e controlar a manutenção de equipamentos eletromecânicos.
- Conhecer as técnicas de inspeção de equipamentos mecânicos.
- Conhecer as técnicas de inspeção de equipamentos eletromecânicos.
- Utilizar softwares para o planejamento e gerenciamento da manutenção.
Conteúdo
1- Introdução
1.1 – Evolução da manutenção.
1.2 – Objetivos da manutenção.
2 - Conceitos
2.1 – Manutenção.
2.2 – Função dos equipamentos.
2.3 – Falha.
2.4 – Defeito.
2.5 – Manutenção corretiva.
2.6 – Manutenção preventiva.
2.7 – Manutenção preditiva.
2.8 – Manutenção proativa.
2.9 – Curva da banheira.
2.10 – Atribuições da manutenção e da operação.
3 – Planejamento da manutenção
3.1 – P.P.C. – Planejamento, Programação e controle da manutenção.
3.2 – Critérios de prioridade de serviços de manutenção.
3.3 – Ciclo virtuoso da manutenção.
3.4 – Composição de uma ordem de serviço de uma manutenção : 5 W1H.
3.5 – Composição de um plano de manutenção de equipamentos.
3.6 – Lubrificação de motores e equipamentos.
3.7 – Itens de controle da manutenção.
3.8 – Elementos de gerenciamento da manutenção (cronograma, histograma e curva
S).
4 – Noções de técnicas preditivas e de inspeção de equipamentos mecânicos
4.1 – Alinhamento de eixos.
4.2 – Análise de vibrações.
4.3 – Termografia.
Projeto Pedagógico do Curso Técnico em Eletromecânica
92
4.4 – Análise de óleos e lubrificantes.
4.5 – Boroscopia.
4.6 – Ultrasom : emissão e recepção.
4.7 – Emissão acústica.
4.8 – Partículas magnéticas.
4.9 – Correntes parasitas.
4.10 – Líquido penetrante.
4.11 – Radiografia.
5 – Noções de técnicas preditivas e de inspeção de equipamentos
eletromecânicos
5.1 – Ensaios e testes de avaliação de transformadores.
5.2 – Ensaios e testes de avaliação de geradores.
5.3 – Manutenção em quadros e chaves.
Referência Básica
NEPOMUCENO, L.X. Técnicas de Manutenção Preditiva. Vol 1 e Vol 2., Edgard
Bluche, 1999.
Referência Complementar
BRANCO JR., G. A Organização , o Planejamento e o Controle da Manutenção.
Ciência Moderna, 2008.
BRANCO JR., G. Indicadores e Índices de Manutenção. Ciência Moderna, 2008.
TAVARES, L. Excelência na Manutenção. Casa da qualidade, 1997.
PINTO, A. K.; XAVIER, J. A. N. Manutenção: função estratégica. Qualitymark, 1998.
BARONI, T.A.; XAVIER, J. A. N.; PINTO, A. K. Gestão Estratégica e Técnicas
Preditivas. Qualitymark.
PINTO, A. K.; RIBEIRO, H. Gestão Estratégica e Manutenção Autônoma.
Qualitymark.
SIQUEIRA, I. P. Manutenção Centrada na Confiabilidade. Qualitymark, 2009.
RIBEIRO, J.; FOGLIATO, F. Confiabilidade e Manutenção Industrial. Qualitymark,
2009.
Componente Curricular: Ensaios não destrutivos
Carga Horária: 40h
Módulo: III
Ementa
Descontinuidades e defeitos, ensaios não destrutivos usuais industriais, problemas
que causam defeitos nos materiais detectados nos ensaios não destrutivos.
Projeto Pedagógico do Curso Técnico em Eletromecânica
93
Objetivos
- Demonstrar a importância industrial dos ensaios não destrutivos.
- Conceituar e diferenciar descontinuidades de defeitos.
- Fornecer subsídios teóricos para entendimento de aspectos teóricos e práticos
relacionados aos ensaios não destrutivos.
- Evidenciar aspectos práticos acerca dos principais agentes causadores de trincas e
descontinuidades nos materiais.
Conteúdo
1. Descontinuidades e defeitos;
2.Ensaios não destrutivos usuais.
2.1 Ensaio por líquido penetrante;
2.2 Ensaio por partícula magnética
2.3 Ensaio radiográfico;
2.4 Ensaio por ultrassom;
3. Problemas que causam defeitos nos materiais detectados nos ensaios não
destrutivos (Corrosão, tensões residuais, inclusões e etc...).
Referência Básica
GARCIA, Amauri; SPIM, Jaime Alvares; SANTOS, Carlos Alexandre dos. ensaios dos
materiais . Rio de Janeiro: LTC, 2000. 247p.
Referência Complementar
www.infosolda.com.br
Componente Curricular: Motores de Combustão Interna
Carga Horária: 60h
Módulo: IV
Ementa
Combustão, máquinas de combustão exotérmicas e endotérmicas constituição e
classificação. Ciclo de trabalho dos motores Otto e Diesel. Sistemas dos motores.
Cilindrada, taxa de compressão, torque, potência e curvas características dos
motores. Instrumentos de Controle do Painel. Sistemas de Alimentação dos motores
Projeto Pedagógico do Curso Técnico em Eletromecânica
94
Otto e Diesel Combustível Diesel. Sistemas de Injeção Eletrônica dos motores
Otto.Motores Diesel com gerenciamento eletrônico de Combustível
Objetivos
Ser capaz de identificar e compreender os diversos tipos de motores de combustão
interna, como funcionam os sistemas que os compõem, identificar seus principais
elementos e acessórios,conhecer as técnicas de manutenção e realizar
desmontagem, análise e montagem dos sistemas mais suscetíveis a falhas.
Conteúdo
1- MOTORES DE COMBUSTÃO
1.1. Histórico
1.2. Constituição e classificação.
1.3. Aplicações.
2- FUNCIONAMENTO DOS MOTORES OTTO E DIESEL
2.1 Ciclo de trabalho de 2 a 4 tempos.
3- SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO MOTORA.
3.1. Função.
3.2. Constituição.
3.3. Funcionamento.
3.4. Manutenção.
4- CARACTERÍSTICAS DOS MOTORES ENDOTÉRMICOS
4.1. Cilindrada e taxa de compressão
4.2. Torque e potência
4.3. Curvas de torque, potência e consumo.
5- SISTEMAS DE ARREFECIMENTO.
5.1 Função.
5.2. Constituição.
5.3. Funcionamento.
5.4. Manutenção.
6- SISTEMAS DE LUBRIFICAÇÃO.
6.1. Função.
6.2. Constituição.
6.3. Funcionamento.
6.4. Manutenção.
6.5. Classificação dos lubrificantes para motores.
6.6. Sistema de ventilação do cárter.
7-INSTRUMENTOS DE CONTROLE DO PAINEL.
7.1. Manômetro de pressão de óleo e ar de serviço.
7.2. Termômetro,Amperímetro,Indicador de velas incandescentes.
7.3. Indicador de umidade no combustível e restrição do filtro de ar.
Projeto Pedagógico do Curso Técnico em Eletromecânica
95
8- SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO DE AR
8.1 Filtro de ar.
8.2 Tipos e características.
8.3 Turboalimentador e Intercooler
9- SISTEMAS DE ALIMENTAÇÃO DE COMBUSTÍVEL DIESEL.
9.1. Função.
9.2. Constituição.
9.3. Funcionamento.
9.4. Manutenção.
9.5. Combustíveis para motores.
10- SISTEMAS DE INJEÇÃO DIESEL.
10.1. Função.
10.2. Constituição.
10.3. Funcionamento.
10.4. Bicos, pulverizadores, substituição e testes.
10.5. Sincronização de bomba injetora.
10.6. Noções de Gerenciamento eletrônico dos motores diesel.
11-SISTEMAS DE INJEÇÃO ELETRÔNICA DOS MOTORES OTTO E DIESEL.
11.1. Tipos
11.2. Função.
11.3. Constituição.
11.4. Funcionamento.
11.5. Diagnóstico de falhas.
11.6. Manutenção.
Referência Básica
BRUNETTI, Franco. Motores a Combustão Interna- Editora Edusp.
TAYLOR, C.F. Análise de Motores de Comb. Int., 1971. 1a Edição- Edgard Blucher
GIACOSA, Dante. Motores Endotérmicos, 1970, 3a Edição- Científico-Médica,
Barcelona
OBERT, Edward F. Motores de combustão interna. Porto Alegre: Globo, 1971.
Referência Complementar
Apostilas Técnicas MWM e Mercedes Bens do Brasil.
Apostilas Técnicas SENAI – DN.
Apostilas Técnicas Robert Bosch do Brasil.
Literatura Técnica Super-profissionais Bo
Projeto Pedagógico do Curso Técnico em Eletromecânica
96
Componente Curricular: Refrigeração Industrial
Carga Horária: 40h
Módulo: IV
Ementa
Fundamentos da Refrigeração Industrial. Circuitos de Refrigeração. Componentes
fundamentais e secundários em um processo de Refrigeração Industrial. Instalação e
intervenção.
Projeto Pedagógico do Curso Técnico em Eletromecânica
97
Objetivos
Capacitar aos alunos a:
- Identificar os componentes utilizados em um processo de refrigeração.
- Discutir e elaborar sistemas de Refrigeração.
- Realizar inspeções de manutenção, interpretação e correção para sistemas de
Refrigeração.
Conteúdo
1. Introdução a Refrigeração Industrial
1.1. Sistemas de Unidades
1.2. Princípios Fundamentais
2. Componentes Fundamentais
2. 1. Compressores
2.2. Condensadores
2.3. Dispositivos de Expansão
2.4. Evaporador
3. Válvulas Solenóides
3.1. Funcionamento
3.2. A Bobina
4. Pressostatos e Termostatos
4.1. Princípio de Funcionamento
4.2. Instalação
5. Filtros Secadores e Visores de Líquidos
5.1. Função
5.2. Seleção
5.3. Instalação
6. Refrigerantes
6.1. Nomenclatura
6.2. Propriedades Físicas
7. Tubulações
7.1. Princípios Básicos
7.2. Funções
7.3. Dimensionamento
8. Acessórios e Complemantos
8.1. Isolamento Térmico
8.2. Portas Frigoríficas
8.3. Bombas de Vácuo
9. Defeitos mais freqüentes e soluções de problemas
Referência Básica
W. F. Stoecker, J.M.S. Jabardo; Refrigeração Industrial; 2° edição; Editora Makron
Books.
José de Castro Silva, Ana Cristina G. Castro Silva; Refrigeração e Climatização
para Técnicos e Engenheiros.
Projeto Pedagógico do Curso Técnico em Eletromecânica
98
Componente Curricular: Instrumentação e Controle
Carga Horária: 80h
Módulo: IV
Ementa
Introdução à Instrumentação industrial. Medição de variáveis industriais. Tipos de
medições de variáveis industriais. Válvulas de Controle. Projeto de Instrumentação.
Segurança em Instrumentação. Transdutores e Transmissores Industriais. Estudo
dos Controladores Industriais. Terminologia e Simbologia de Instrumentos e
Projeto Pedagógico do Curso Técnico em Eletromecânica
99
Processos. Equipamentos usados na medição de variáveis industriais. Sinais
analógicos e digitais. Instrumentos pneumáticos e eletrônicos. Elementos de uma
malha de controle.
Objetivos
- Conhecer os equipamentos de Instrumentação Industrial.
- Conhecer e saber diferenciar os tipos de variáveis industriais.
- Entender e ler um fluxograma de instrumentos e processos.
- Implementar sistemas de automação com segurança.
- Saber como os transdutores e transmissores funcionam.
- Entender como funcionam e programar controladores industriais.
- Entender todo o processo de um sistema automatizado.
- Entender a teoria básica de sistemas de controle.
- Entender a diferença de sinais analógicos e digitais.
Conteúdo
1 – Introdução à Instrumentação
1.1. Definição de Instrumentação.
1.2. Definição de instrumentos.
1.3. Definição de variáveis de processo.
1.4. Processo.
1.5. Definição de unidades.
2. Variáveis físicas
2.1.
Nível.
2.2.
Temperatura.
2.3. Vazão.
2.4. Pressão.
2.5. Densidade.
2.6. Luminosidade.
2.7. Ph.
3. Transdutores e Transmissores.
3.1. Sensores indutivos.
3.2. Sensores capacitivos.
3.3. Sensores ópticos.
3.4. Transmissores analógicos e digitais.
3.5. Estudo dos sinais de transmissão.
3.6. Conversão de sinais.
4. Instrumentos
4.1. Instrumentos para medir nível.
4.2. Instrumentos usados para medir temperatura.
4.3. Instrumentos usados para medir vazão.
4.4. Instrumentos usados para medir pressão.
Projeto Pedagógico do Curso Técnico em Eletromecânica
100
5. Simbologia de Instrumentação
5.1. Simbologia conforme Norma ABNT(NBR 8190).
5.2. Leitura de fluxograma.
5.3. Tipos de conexões.
5.4. Código de identificação de instrumentos.
5.5. Simbologia de equipamentos de campo e painel.
4. Elementos de uma malha de controle.
4.1. Variável controlada.
4.2. Variável manipulada.
4.3. Agente de controle.
4.4. Malha aberta.
4.5. Malha fechada.
5. Válvulas de controle
5.1. Introdução.
5.2.
Tipos de corpos.
5.3. Válvulas de deslocamento linear de haste.
5.4. Válvulas tipo Globo.
5.5. Válvulas de Controle.
5.6. Tipos de válvulas de Controle.
6. Controle automático de processos
6.1. Sistemas de Controle.
6.2. Partes de um sistema de controle.
6.3. Estabilidade do sistema de controle.
6.4. Funcionamento de um sistema de controle fechado.
6.5. Controle proporcional.
6.6. Controle integral.
6.7. Controle derivativo.
6.8. Controle proporcional-derivativo.
6.9. Controle proporcional-integral-derivativo.
Referência Básica
PETROBRAS. Apostila Do Curso de Operadores de Refinaria. Petrobras, 2002.
Referência Complementar
SOISSON, Harold E. Instrumentação industrial. Sao Paulo: Hemus, [1986].
BOLTON, William. Instrumentação & controle. Tradução de Luiz Roberto de Godoi
Vidal. São Paulo: Hemus.
NISHINARI, Akiyoshi. Controle automatico de processos industriais:
Instrumentação 2. ed. São Paulo: E. Blucher, c1973.
BEGA, Egidio Alberto. Caldeiras Instrumentação e controle. Rio de Janeiro: Ed.
Técnica, 1989.
Projeto Pedagógico do Curso Técnico em Eletromecânica
101
SIEMENS AKTIENGESELLSCHAFT. Instrumentação e automatização na
indústria siderurgica. Tradução de Luis Alberto Piemonte, Riolando da Silva Rosa
Junior; revisão técnica Walfredo Schmidt. São Paulo: Siemens, 1979.
INSTITUTO BRASILEIRO DE PETRÓLEO. Comissão de instrumentação
Reguladores auto-operados. Rio de Janeiro: Instituto Brasileiro de Petróleo, 1985.
Componente Curricular: Bombas Hidráulicas
Carga Horária: 40h
Módulo: IV
Ementa
Projeto Pedagógico do Curso Técnico em Eletromecânica
102
Fornecimento de subsídios para projetos de instalações hidráulicas. Estudo do
funcionamento de bombas hidráulicas, possibilitando a manutenção e a escolha de
equipamentos adequados para instalações hidráulicas.
Objetivos
- Desenvolver a capacidade do aluno na interpretação do funcionamento das
Máquinas Hidráulicas: Bombas.
- Distinguir os diferentes tipos de Bombas Hidráulicas.
- Selecionar para aplicação através de tabelas e cálculos o tipo adequado de bomba,
conexões e válvulas em uma instalação de bombeamento.
- Levantar e interpretar as curvas características das bombas centrífugas.
- Executar reparos em bombas hidráulicas
Conteúdo
1 - MÁQUINAS HIDRÁULICAS
1.1- Definição
1.2- Classificação
2 - BOMBAS
2.1- Definição
2.2- Classificação
2.3- Bombas Centrífugas
2.3.1- Definição
2.3.2- Descrição
2.3.3- Classificação
2.3.4- Grandezas características
2.3.5- Altura manométrica ou Carga
2.3.6- Rendimentos
2.3.6.1- Perdas de Energia
2.3.6.2- Rendimentos da bomba
2.3.7- Potência solicitada pela bomba
2.3.8- Curvas características da bomba
2.3.9- Associação de bombas
2.4- Cavitação
2.4.1- Descrição do fenômeno
2.4.2- NPSH
2.4.3- Altura de sucção
2.4.5- Escorvamento
2.4.6- Precauções contra o aparecimento de cavitação
3 - OPERACIONALIDADE DAS BOMBAS CENTRÍFUGAS
3.1- Ocorrências
3.2- Procedimentos de manutenção
4-MEIOS DE LIGAÇÃO DE TUBOS
5-CONEXÕES DE TUBULAÇÃO
Projeto Pedagógico do Curso Técnico em Eletromecânica
103
6-VÁLVULAS INDUSTRIAIS
Referência Básica
AZEVEDO NETTO, J.M.; ALVAREZ, G. A. Manual de hidráulica. 7.ed.São Paulo: E.
Blücher, 1991. v.1, 335p.
CARVALHO, D.F. Instalações elevatórias: bombas. 3.ed. Belo Horizonte:
UFMG/FUMARC, 1977. 355p.
DENÍCULI, W. Bombas hidráulicas. Viçosa: UFV/Imprensa Universitária,1993. 162p.
COOLEY, David Charles. SACCHETTO, Luiz Paulo Meinberg. Válvulas industriais:
teoria e prática. Rio de Janeiro: Interciência, 1986;
TELLES, Pedro Carlos da Silva. Tubulações industriais: materiais, projeto e
desenho. 9ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 1997;
Componente Curricular: Sistemas Hidráulico e Pneumático
Carga Horária: 60h
Módulo: IV
Ementa
Projeto Pedagógico do Curso Técnico em Eletromecânica
104
Princípios da pneumática industrial. Conhecimentos de válvulas pneumáticas.
Produção, preparação e distribuição de ar comprimido. Implementação e montagem
de circuitos pneumáticos e eletropneumáticos. Atuadores pneumáticos. Simbologia
dos componentes pneumáticos. Princípios da hidráulica industrial. Conhecimentos de
válvulas hidráulicas. Tipos de óleo usados em sistemas hidráulicos. Tipos de bombas
hidráulicas. Implementação e montagem de circuitos hidráulicos e eletrohidráulicos.
Simbologia dos componentes hidráulicos. Mangueiras e conexões. Conhecimento de
solenóides.
Objetivos
- Conhecer e identificar os tipos de válvulas pneumáticas e hidráulicas.
- Simular o funcionamento dos circuitos usando software computacional.
- Fazer a montagem dos circuitos pneumáticos e hidráulicos na bancada.
- Fazer a montagem dos circuitos eletropneumáticos e eletrohidráulicos na bancada.
- Obter o conhecimento do tipo de óleo adequado para uso.
- Implementar circuitos seqüenciais pneumáticos, hidráulicos, eletropneumáticos e
eletrohidráulicos.
- Entender o princípio de acionamento de válvulas através de solenóides.
Conteúdo
1. Pneumática industrial
1.1. Princípios da pneumática industrial.
1.2. Produção, preparação e distribuição de ar comprimido.
1.3. Unidade de condicionamento.
2. Simbologia dos componentes pneumáticos
2.1. Válvulas direcionais.
2.2. Atuadores.
2.3. Válvulas de retenção.
2.4. Válvulas de escape.
2.5. Unidade de produção de ar comprimido
2.6. Filtros.
3. Implementação e montagem de circuitos pneumáticos.
3.1. Implementação de circuitos pneumáticos usando software computacional.
3.2. Montagem de circuitos na bancada.
3.3. Acompanhamento de funcionamento dos circuitos na bancada.
3.4. Implementação de circuitos eletropneumáticos usando software computacional.
3.5. Montagem na bancada de circuitos eletropneumáticos.
4. Princípio de funcionamento e tipo das válvulas pneumáticas.
4.1. Válvulas direcionais.
4.2. Válvulas de controle de fluxo.
4.3. Válvulas ou.
4.4. Válvulas E.
4.5 Válvulas de retenção.
Projeto Pedagógico do Curso Técnico em Eletromecânica
105
4.6. Válvulas de controle de pressão.
4.7. Temporizador pneumático.
5. Hidráulica industrial
5.1. Princípios da hidráulica industrial.
5.2. Exemplos de uso em indústrias.
5.3. Tipos de bombas hidráulicas.
6. Simbologia dos componentes hidráulicos
6.1. Válvulas direcionais.
6.2. Atuadores.
6.3 Motores hidráulicos.
6.4. Acumuladores.
6.5. Válvula de alívio.
6.6. Resfriadores.
6.7. Filtros.
6.8. Válvulas de retenção
7. Implementação e montagem de circuitos hidráulicos
7.1. Implementação de circuitos hidráulicos usando software computacional.
7.2. Montagem de circuitos na bancada.
7.3. Acompanhamento de funcionamento dos circuitos na bancada.
7.4. Implementação de circuitos eletrohidráulicos usando software computacional.
7.5. Montagem na bancada de circuitos eletrohidráulicos.
8. Princípio de funcionamento e tipo das válvulas hidráulicas
8.1. Válvulas direcionais.
8.2. Válvulas de retenção.
8.3. Tipo de centro de válvulas direcionais.
8.4. Válvulas de alívio.
8.5. Quantidade de vias e posições de válvulas direcionais.
Referência Básica
STEWART, Harry L. Pneumática e Hidráulica. Sao Paulo: Hemus, c1978.
Referência Complementar
BOLLMANN, Arno. Fundamentos da automação industrial pneutrônica: projetos
de comandos binários eletropneumáticos. São Paulo: ABHP, 1997.
SOARES, Joshuah de Bragança (Elab.). Manual de pneumática e hidráulica. São
Paulo: Jácomo, c1981. 4 v.
PARKER. Tecnologia pneumática industrial. São Paulo, 2011.
PARKER. Tecnologia hidráulica industrial. São Paulo, 2011.
Componente Curricular: Sistemas Eletromecânicos Aplicados
Carga Horária: 80h
Módulo: IV
Ementa
Projeto Pedagógico do Curso Técnico em Eletromecânica
106
Conceitos iniciais sobre indústria de petróleo, sistemas eletromecânicos aplicados a
prospecção de petróleo, sistemas eletromecânicos aplicados a perfuração de
petróleo, sistemas eletromecânicos aplicados a avaliação de formações, sistemas
eletromecânicos aplicados a completação de poços de petróleo, sistemas de
elevação de petróleo, plataformas de produção de petróleo, sistemas
eletromecânicos de operação e segurança em plataformas de produção de petróleo.
Objetivos
- Fornecer subsídios teóricos para o entendimento dos principais sistemas
eletromecânicos utilizados na indústria de petróleo
- Abordar de forma geral o funcionamento de plataformas de petróleo
Conteúdo
1. Conceitos iniciais sobre indústria de Petróleo
1.1. História
1.2. Constituintes
1.3. Noções de geologia do petróleo
2. Prospecção do petróleo
2.1. Métodos de prospecção
2.1. Principais equipamentos e sistemas usados na prospecção de petróleo
3. Perfuração de poços de petróleo
3.1. Técnicas de perfuração de petróleo
3.2. Principais equipamentos e sistemas eletromecânicos aplicados a perfuração de
petróleo
4. Avaliação de formações
4.1. Principais equipamentos e técnicas para avaliação de formação de petróleo
5. Completação de poços.
5.1. Principais equipamentos e técnicas para completação de poços de petróleo
6. Produção de Petróleo.
6.1. Tipos de plataformas de produção de petróleo.
6.2. Principais equipamentos, sistemas de tratamento e segurança em plataformas
de produção de petróleo.
7. Sistemas siderúrgicos
7.1- História
7.2 principais equipamentos de sistemas eletromecânicos aplicados na industria
siderúrgica.
8- Sistemas eletromecânicos aplicados na movimentação de carga nas industrias
Projeto Pedagógico do Curso Técnico em Eletromecânica
107
8.1 Equipamentos de Movimentação e Limitações: Guindastes, Monovias,
Plataformas Eleváveis, Talhas Manuais e Automáticas, Tirfor, Empilhadeira, Eslingas
e Cintas;
Referência Básica
THOMAS, José Eduardo (Org.). Fundamentos de engenharia de petróleo. Rio de
Janeiro: Interciência, 2001. 271 p
NISHINARI, Akiyoshi. Controle automático de
instrumentação. 2. ed. São Paulo: E. Blucher, c1973.
processos
industriais:
MACINTYRE, Archibald Joseph. equipamentos industriais e de processo. Rio de
Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, c1997. xi, 277 p.
Referência Complementar
SOISSON, Harold E. instrumentação industrial. 2. ed. São Paulo: Hemus, c2002.
687 p
Componente Curricular: Inglês Técnico
Carga Horária: 40h
Módulo: IV
Projeto Pedagógico do Curso Técnico em Eletromecânica
108
Ementa
Inglês aplicado ao curso de eletromecânica com ênfase na leitura e compreensão
textual. Funções lingüísticas dos textos. Conceitos Gramaticais. Vocabulário e
expressões usuais pertinentes à eletromecânica. Leitura de textos técnicos de
gêneros
diversos.
Objetivos
A)
Geral (is):
Proporcionar aos alunos conhecimento básico de estruturas gramaticais da língua
inglesa através de exemplos funcionais contextualizados e levar o aluno a perceber a
importância da língua inglesa como ferramenta de sua área profissional.
B) Específico (s):
Mobilizar, reconhecer e aplicar habilidades de leitura e interpretação textual com e
sem uso de dicionário; reconhecer e usar estratégias de inferência a partir de
cognatos,aspectos tipográficos, diagramação, jargão da área, palavras chave,
skimming e scanning; identificar os diversos níveis de reconhecimento textual para
ler, compreender e interpretar textos: tópico, assunto, tema, campo semântico;
levantar pontos principais do texto; usar dicionário.
Trabalhar com repertório vocabular geral e específico da área; resolver exercícios
gramaticais para fixação de elementos e tópicos estruturais próprios da língua
inglesa; traduzir pequenos textos.
Conteúdo
1 - Situacional: - Formas verbais (Present, Past, Future);
- Modal Verbs (Must, have to, can, could, be able to);
- Vocabulário Técnico;
- Pronomes (Pessoais, Possessivos, Relativos e Adjetivos);
- Cognatos e Falsos Cognatos.
2 - Textual: Compreensão do áudio de textos escolhidos. Estudo e compreensão do
texto conforme as técnicas de “scanning” e “skimming”.
3 - Morfossintático: Consideração da estrutura morfossintática da Língua Inglesa
observando-a comparativamente à Língua Portuguesa.
Referência Básica
Apostila de Inglês Técnico
BARRETO, Francisco. Linguagem Internacional OFF SHORE. Ed. Melhoramentos;
DOOLEY, Jenny. Grammarway 2. Express Publishing.
MURPHY, Raymond. Essential grammar in use, com respostas. Cambridge
University Press, 2004.
MICHAELIS. Dicionário prático inglês. SP: Melhoramentos, 2006.
Projeto Pedagógico do Curso Técnico em Eletromecânica
109
MIKULECKY, Beatrice; JEFFRIES, Linda. More reading power. Ed. Addison Wesley
Publishings.
GLENDINNING, Eric; McEWAN, John. English for electronics. Oxford: Ed. Oxford
University Press.
Referência Complementar
ANTAS, Luiz Mendes. Dicionário de termos técnicos. São Paulo: Ed. Traço, 3ª
edição.
SELL, Lewis L. Comprehnsive technical dictionary English Portuguese. São
Paulo: Ed. Mc Graw-Hill.
FRAENKEL, Benjamin B. Dicionário de termos técnicos. São Paulo: Ed. Egéria.
BUZZONI, H.A. Dicionário de Termos Técnicos. Rio de Janeiro: Ed. Globo, 1982.
DE PINA, Avelino Araújo. Technical dictionary. São Paulo: Ed. Makron Books.
Catálogos de fabricantes de equipamentos e dispositivos mecânicos;
www.howstuffworks.com
Projeto Pedagógico do Curso Técnico em Eletromecânica
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