literatura de alfafa

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literatura de alfafa
LITERATURA DE ALFAFA
Nome Científico: Medicago sativa L.
Sinônimos Científicos: Medicago afghanica Vassilez., Meicago agropyretorum
Vassilez., Medicago kopetdaghi Vassilez., Medicago ladak Vassilez., Medicago
mesopotâmica Vassilez., Medicago orientalis Vassilez., Medicago polia Vassilez.,
Medicago praesativa Sinsk., Medicago sativa var. grandiflora Grossh., Medicago
sogdiana Vassilez., Medicago tibetana (Alef.) Vassilez.
Nomes Populares: Alfafa, alfafa-de-flor-roxa, alfafa-verdadeira, luzerna, melgados-prados
Família Botânica: Fabaceae
Parte Utilizada: Planta Inteira, parte aérea, folhas e talos
Descrição:
A alfafa tem seu centro de origem na Ásia Menor e Sul do Caucaso, devido á grande
variedade de ecotipos existentes na região. No Brasil, principalmente no Sudeste,
está ocorrendo aumento da área plantada com alfafa. Planta herbácea, perene,
ereta, ramificada, levemente aromática, de 40-90cm de altura, com raiz pivotante
muito profunda, nativa da Ásia ocidental e cultivada no Sul do Brasil. Folhas
compostas trifolioladas, com folíolos membranáceos, de margens serreadas em
direção ao ápice, de 1-2cm de comprimento. Flores purpuráceas, reunidas em
racemos axilares. Fruto legume retorcido com aspecto de um pequeno caracol.
Constituintes Químicos Principais: Isoflavonas, biochania A, formononetina,
daidzeína, genisteína, saponinas, hederagenina, ácido medicagênico, sapogenóis de
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soja A-E, aminoácido tóxico canavanina, cumarinas cumestrol, lecernol, medicagol,
sativol, dafnoretina, esteróis campestrol, betasitosterol, vitaminas B, C, D, K,
porfirinas, alcaloides, estaquidrina, carboidratos, minerais, proteína bruta, cálcio,
fósforo e traços de elementos.
Indicação e Usos:
É uma das principais forrageiras para produção de feno que se conhece, sendo
amplamente cultivada em todo o mundo para este fim. É também empregada na
alimentação humana em muitos países e suas flores são melíferas. É rica em
nutrientes, incluindo proteínas, minerais (notadamente cálcio), pró-vitamina A e
vitaminas do complexo B,C,D,K, sendo indicada contra o escorbuto e o raquitismo.
Entre nós, o seu consumo é restrito ás dietas vegetarianas e ao consumo dos
brotos de sementes germinadas. A planta inteira tem sido utilizada na medicina
tradicional em muitos países, inclusive no Sul do Brasil. É considerada a
adstringente, diurética e refrescante, capaz de limpar as toxinas dos tecidos,
controlar sangramentos, estimular o apetite e baixar os níveis de colesterol do
sangue, agindo principalmente nos sistemas circulatório e urinário e influenciando o
sistema hormonal do corpo. A infusão de suas inflorescências é considerada como
reconstituinte do organismo. Essas indicações são baseadas na tradição, pois a
eficácia e segurança de seu uso ainda não foram comprovados cientificamente. A
literatura etnofarmacológica recomenda que as preparações desta planta não
devem ser administradas para pacientes com doenças autoimune, como a artrite
reumatoide e, que seja evitado seu uso em doses excessivas porque podem causar
a destruição de células vermelhas do sangue.
A alfafa é geralmente utilizada como fonte de nutrientes, incluindo vitaminas. As
sementes, quando germinadas, são populares, como salada de brotos. A alfafa
apresenta propriedades terapêuticas que incluem a redução do colesterol
plasmático (saponinas) e atividade estrogênica. Uma possível associação entre
alfafa e lúpus eritematoso sistêmico foi descrita e atribuído ao constituinte tóxico
canavanina, que é um análogo estrutural da arginina e pode interferir nas funções
desta.
As ervas desta planta medicinal são altamente nutritivas, boas para a glândula
pituitária, hipófise, alcaliniza o corpo rapidamente e desintoxica o fígado.
Externamente é utilizada em feridas. É usada como uma erva de banho e
enxaguante para os cabelos. A raiz pode ser descascada, secada e desfiada para
ser usada como uma espécie de escova de dentes natural, pois a planta possui
propriedades medicinais para combater a halitose (mau-hálito). As flores e as
folhas podem ser comidas em forma de salada ou cozidas na panela. O broto pode
ser cozinhado e depois comido em forma de legume na salada.
A planta, além de ser rica em clorofila e cálcio, possui vitamina C, vitamina K, ácido
fólico, cobre, fósforo, manganês, ferro, zinco, flúor e várias outras substâncias. O
consumo da erva é considerado muito seguro, porém deve-se evitar ingerir grandes
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quantidades de brotos, pois os mesmos contêm alcaloides. A alfafa é explorada
comercialmente para a extração de clorofila.
Curiosidades:
O nome alfafa é de origem árabe, derivado de “al-fac-facah”, que significa “o pai de
todas as comidas”. O nome do gênero, Medicago, recorre ao norte da África, onde
muitos acreditam que seja a origem dessa planta. O nome da espécie, sativa,
significa algo semelhante como “um longo cultivo”. A alfafa sempre foi de grande
importância para os árabes, que alimentavam seus cavalos de corrida puro sangue
em grandes enduros pelos desertos da África como esta nutritiva erva.
Onde a Alfafa cresce selvagem e abundante, é um indicador que a terra em questão
é bastante rica em minerais. Muitos fazendeiros plantam alfafa em suas
propriedades rurais de forma a enriquecer a terra, que passará a possuir bastante
fixação de nitrogênio. Quando as vacas são alimentadas à base de alfafa, a
produção de leite costuma aumentar.
Estocagem e validade:
Deve ser estocado hermeticamente fechado, ao abrigo da luz solar direta e do
calor. Prazo de validade: 36 meses a partir da data de fabricação.
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
Poderá ocorrer formação de precipitado e/ou turbidez durante a estocagem,
sem alterar as propriedades.
Alteração da cor são esperadas por modificações dos compostos coloridos
das plantas.
Contraindicações: Devido à riqueza em vitamina K, recomenda-se realizar testes
de coagulação antes de sua utilização.
Revisão de Interação:
Embora seja sugerido que a alfafa possa interagir com medicamentos
hipoglicêmicos e anticoagulantes, as evidências são muito escassas. A alfafa pode
interagir com imunossupressores e, aparentemente, causou rejeição de transplante
em um paciente.
a) Alfafa + Alimentos
Nenhuma interação foi encontrada.
b) Alfafa + Hipoglicemiantes
Observou-se, em um caso isolado, uma redução marcante dos níveis
plasmáticos de glicose em um paciente diabético que ingeriu extrato de
alfafa.
Evidências clínicas: Foi descrito em um relato de caso que um homem jovem
com diabetes pouco controlado (supostamente seriam necessárias altas
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doses de insulina para um controle satisfatório, mesmo que moderado) teve
redução significativa dos níveis plasmáticos de glicose após ingestão de
extrato aquoso de alfafa por via oral. Ele também obteve uma redução
desses níveis como resposta à ingestão oral de cloreto de manganês, mas
esse efeito não foi observado em outros oito pacientes com diabetes.
Evidências experimentais: Um estudo realizado com camundongos
diabéticos (indução por estreptozotocina), que receberam grandes
quantidades de alfafa e de água na dieta, apresentaram índices de glicose
similares aos daqueles camundongos não diabéticos do grupo-controle, e
houve diminuição significativa quando comparados aos camundongos com
diabetes induzidos por estreptozotocina. A liberação de insulina e a atividade
semelhante à da insulina foram demonstradas para vários extratos de alfafa
in vitro.
Mecanismo: Os autores do relato de um caso de 1962 concluíram que o
efeito da alfafa ocorreu devido ao conteúdo de manganês, mas um estudo in
vitro subsequente não relatou um papel majoritário para manganês.
Importância e conduta: As evidências são muito limitadas: há somente um
relato de caso antigo em um paciente atípico e um estudo em animais
utilizando altas doses de alfafa. Os dados existentes são insuficientes para
recomendar qualquer atitude, mas parece pouco provável que as doses
habituais de alfafa apresentem qualquer efeito sobre o controle do diabetes.
c) Alfafa + Imunossupressores
Observou-se, em um relato de caso, rejeição aguda e vasculite após o uso
da alfafa e da cimicífuga por uma paciente medicada com ciclosporina A, que
havia sido submetida a um transplante renal.
Evidências clínicas: Uma paciente transplantada renal estável, que utiliza
azatioprina diariamente e ciclosporina A, 2 vezes ao dia, fez uso de um
suplemento à base de alfafa e cimicífuga para o tratamento de sintomas
graves da menopausa. Seus índices de creatinina sérica passaram de
aproximadamente 97 e 124µM/L para 168µM/L após 4 semanas, e para
256µML após 6 semanas, sem alteração associada aos níveis de
ciclosporina. A biópsia revelou rejeição grave e aguda com vasculite, tratada
com corticosteroides e imunoglobulina antilinfócito T, com melhora parcial
da função renal.
Mecanismo: Aponta-se o uso da alfafa como causa da piora de lúpus
eritematoso sistêmico e da imunoestimulação, e sugere-se que a
imunoestimulação pode ter contribuído para a rejeição aguda nessa
paciente.
Importância e conduta: As evidências da interação entre alfafa cimicífuga e
imunossupressores são limitadas, e o mecanismo de ação da alfafa sugere
que ela seria o responsável mais provável, apesar de não poderem ser
descartados os efeitos da cimicífuga. Como os efeitos foram grave, seria
prudente evitar o uso de suplementos de alfafa em pacientes que utilizam
imunossupressores para indicações graves, como transplante de órgãos.
Similarmente, seria prudente evitar o uso de alfafa em pacientes tratados
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com imunossupressores para indicações como eczema, psoríase ou artrite
reumatoide. Contudo, se esses pacientes desejarem fazer uso de alfafa, é
necessário que seja menos perigosa, mas os pacientes devem ser
aconselhados sobre os possíveis riscos.
d) Alfafa + Medicamentos Fitoterápicos
Nenhuma interação foi encontrada.
e) Alfafa + Nicotina
Para discussão de um estudo mostrando que a daidzeína e a genisteína,
presentes na alfafa, causam uma pequena diminuição do metabolismo da
nicotina.
f) Alfafa + Varfarina e fármacos afins
Um antagonismo não intencional e indesejado à varfarina ocorreu em
pacientes que ingeriram grandes quantidades de alguns vegetais verdes que
continham quantidades significativas de vitamina K. Propõe-se que a alfafa
possa conter vitamina K suficiente para provocar uma reação similar.
Evidências: Não existem evidências clínicas ou experimentais relatando o
uso da alfafa como anticoagulante, mas presume-se que a alfafa antagonize
os anticoagulantes cumarínicos, devido ao seu conteúdo de vitamina K.
Existem alguns dados dos teores de vitamina K na alfafa e vários dados
sobre a vitamina K proveniente da dieta e o controle de anticoagulantes.
(a) Conteúdo de vitamina K, na alfafa: Os suplementos de alfafa são com
frequência promovidos comercialmente com base nas suas quantidades
significativas de vitamina K, embora os produtos raramente contenham
essas quantias. Alfafas verdes foram utilizadas em estudos no início da
década de 1930, quando a vitamina K foi primeiramente identificada. Em
um desses estudos, a atividade da vitamina K na alfafa seca foi
aproximadamente a metade daquela encontrada no espinafre, são
conhecidos por conter níveis elevados de vitamina K; com técnicas
modernas, foram obtidos teores próximos a 500µg/100g.
Entretanto, sementes de alfafa germinadas demonstraram conter
quantidades muito menores de vitamina K (em torno de 30µg/100g). É
provável que as sementes contenham ainda menos vitamina K. Portanto,
a quantidade de vitaminas K nos produtos da alfafa é geralmente
dependente da parte da planta utilizada, e poderia ser maior em folhas
verdes e menor em sementes.
Além disso, a forma com que o produto é extraído (vitamina K é uma
vitamina lipossolúvel) poderia afetar o teor de vitamina K. Por exemplo,
embora as folhas de chá-verde sejam ricas em vitamina K, a bebida
preparada a partir dessas folhas contém muito pouca vitamina k. Por
isso, uma infusão aquosa preparada a partir da alfafa seca não contem
muita vitamina K. Além disso, embora a própria planta seca contenha
altos níveis de vitamina K, se administra uma quantidade moderada na
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forma de suplemento quando comparado com, por exemplo, a ingestão
de uma porção de espinafre na refeição. Se uma cápsula contendo
500mg de folhas de alfafa em pó é administrada na dose de quatro
cápsulas, 3 vezes ao dia, então a ingestão diária da alfafa seria de 6g
podendo ser consumidos em torno de 15µg de vitamina K diários. Parece
improvável que essa quantidade afete a resposta dos anticoagulantes
antagonistas da vitamina K (como a varfarina), e muitos produtos
contêm menos alfafa que isso.
(b) Vitamina K na dieta e atividade da varfarina: Existem evidências de que
a ingestão média de vitamina K está relacionada à eficiência da
varfarina. Em um estudo, pacientes ingeriram uma dieta contendo mais
de 250µg diários de vitamina K e apresentaram uma INR menor, 5 dias
após iniciar a administração de varfarina, que os pacientes que
consumiram uma dieta com menor teor de vitamina K (média da INR de
1,9 versus 3). Ainda, o grupo que consumiu uma grande quantidade de
vitamina K necessitou de uma dosagem mais elevada para manutenção
da varfarina (5,7mg/dia versus 3,5mg/dia). Em outro estudo, a análise
de regressão múltipla indicou que, em pacientes tratados com varfarina
o valor da INR foi alterado em 1, quando houve uma ingestão semanal
de vitamina K de 714µg. Similarmente, em outro estudo, para cada
aumento diário de 100µg de vitamina K na dieta, a INR diminuiu 0,2.
Em um estudo tranversal randomizado em pacientes tratados com
varfarina ou fenprocumona, o aumento da ingestão de vitamina K em
500% em relação ao valor basal (de 118 para 591 µg diários) durante 4
dias somente diminuiu moderadamente a INR de 3,1 para 2,8. A
diminuição da ingestão de vitamina K em 80% (de 118 para 26µg
diariamente) por 4 dias aumentou a INR de 2,6 para 3,3 no sétimo dia.
Existem algumas evidências de que pacientes com ingestão diária muito
baixa de vitamina K são mais sensíveis ás alterações na ingestão e
apresentam um controle anticoagulante menos estável. Por exemplo, em
um estudo, pacientes com controle anticoagulante instável apresentaram
uma ingestão de vitamina K muito menor quando comparados com outro
grupo de pacientes com controle anticoagulante estável (29µg diários
versus 76µg diários). Em outro estudo, que avaliou 10 pacientes com
baixo controle anticoagulante tratados com acenocumarol, uma dieta
com um baixo e controlado teor de vitamina K de 20 a 40µg, ingerida
diariamente, aumentou a porcentagem do valor da INR dentro da faixa
terapêutica, quando comparada com a ausência de restrição na dieta de
um grupo-controle de 10 pacientes.
Mecanismo: A cumarina e a indanediona oral são anticoagulantes
antagonistas da vitamina K que inibem a enzima vitamina K epóxido
redutase, reduzindo, assim, a síntese dos fatores da coagulação
sanguínea dependente da vitamina K no fígado. Se a ingestão de
vitamina K aumenta, a síntese dos fatores de coagulação sanguínea
começa a retornar ao normal. Como resultado, o tempo de protrombina
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também começa a cair até alcançar seu valor normal. A vitamina K
(fitomenadiona) é encontrada somente em plantas.
As cumarinas presentes na alfafa não são consideradas anticoagulantes
porque não apresentam as características estruturais requeridas para
essa atividade.
Importância e conduta: Os pacientes devem ter conhecimento dos
efeitos da vitamina K da dieta e da necessidade de evitar alteração
drásticas na dieta quando tratados com varfarina. Seria prudente evitar
a ingestão de grandes quantidades de folhas de alfafa quando os
indivíduos forem tratados com varfarina ou outros anticoagulantes
cumarínicos. As evidências disponíveis sugerem que é improvável que
infusões aquosas ou sementes de alfafa causem qualquer problema
devido aos seus baixos teores de vitamina K.
Referências Bibliográficas:
1. LORENZI, Harri; ABREU MATOS, F.J. Plantas Medicinais no Brasil
Nativas e Exóticas. Instituto Plantarum, 2ª Edição, Nova Odessa – SP Brasil, 2008.
2. WILLIAMSON, E.; DRIVER, S.; BAXTER, K. Interações Medicamentosas
de Stockley: Plantas Medicinais e Medicamentos Fitoterápicos.
Editora Artemed, Porto Alegre – RS, 2012.
3. RASSINI, J.B.; FREITAS, A.R.. Desenvolvimento da Alfafa (Medicago
sativa L.) sob Diferentes Doses de Adubação Potássica. Revista
Brasileira de Zootecnia, v.27, n.3, 1998.
4. ALFAFA.
Disponível
em:
<http://www.plantasmedicinaisefitoterapia.com/plantas-medicinaisalfafa.html>
5. ALFAFA.
Disponível
em:
<http://ervaseinsumos.blogspot.com.br/2009/03/alfafa.html>
6. ALFAFA. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Alfafa>
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