CARTA MENSAL Junho 2015

Transcrição

CARTA MENSAL Junho 2015
CARTA MENSAL
Junho 2015
Palavra do CEO
Ao longo dessa primeira metade do ano, assistimos a uma progressiva deterioração da
economia brasileira. Os participantes de mercado e o próprio Banco Central já projetam para
este ano uma retração do PIB superior a 1% e inflação na casa de 9%. A provável elevação de
juros na próxima reunião do Copom levará a Selic para o nível de 2006, enquanto a inflação já
atinge o maior patamar desde 2003 e o déficit público é o mais alto desde 2002.
Como elaborado a seguir no comentário macroeconômico desenvolvido pelos nossos gestores
de renda fixa, a performance dos mercados nesse período guardou estreita ligação com a
credibilidade depositada na formação inicial da equipe econômica nesse segundo mandato da
presidente Dilma Roussef.
No entanto, essa credibilidade vai progressivamente sendo erodida. O ajuste fiscal enviado ao
Congresso não só é insuficiente frente à piora dos diferentes indicadores econômicos, como
também foi parcialmente prejudicado pela elevação das despesas previdenciárias. É nesse
contexto que se insere a forte mudança de postura do Banco Central ocorrida a partir do
segundo trimestre, com inegável custo adicional em termos de atividade econômica.
Nossas armas seguem sendo o foco em análise fundamentalista e profunda pesquisa de
campo, combinadas com contínua atração de talentos. Na Renda Variável reforçamos a equipe
com a contratação de um renomado gestor e um promissor analista. Na Renda Fixa ampliamos
a equipe de análise, agora com presença em Nova York, integrando cada vez mais os mandatos
locais e internacionais.
Do ponto de vista da inovação financeira, seguimos reforçando e ampliando nossa oferta de
produtos internacionais, convencidos de que cada vez mais o investidor brasileiro busca
alternativas de diversificação de moeda e de mercado. Anunciamos o lançamento do primeiro
fundo brasileiro provedor de capital semente para novas gestoras e estudamos o lançamento
de novos produtos no segmento imobiliário, a fim de aproveitar o surgimento de grandes
oportunidades em um mercado que passa por um momento de aperto creditício relevante.
Por fim, consolidamos e estamos expandindo nosso posicionamento nos produtos de renda
fixa que contam com isenção tributária para pessoas físicas. Em várias dessas iniciativas
formamos parcerias com instituições de renome.
XP Gestão de Recursos – Carta Mensal | Junho 2015
Não tem sido fácil para os gestores navegarem nesse ambiente econômico instável. Em sua
grande maioria os gestores de renda variável tiveram desempenho fraco frente aos seus
benchmarks, não tendo sido diferente na XP Gestão. A indústria segue com resgates líquidos
relevantes, conforme os investidores reduzem risco e buscam refúgio na taxa de juros,
especialmente em produtos isentos de imposto.
Essa combinação de foco em pessoas e inovação financeira faz da XP Gestão uma das assets de
maior crescimento do mercado brasileiro. A despeito das incertezas do cenário
macroeconômico, temos convicção de estarmos no caminho certo para ajudar nossos
investidores a navegarem em mares turbulentos.
Cenário Macroeconômico
Iniciamos os comentários do semestre com certo ar de alívio. Quem acreditava que
chegaríamos neste momento do ano com os preços dos ativos domésticos nos níveis atuais?
Após a vitória da Presidente Dilma, os agentes econômicos tomaram-se pelo ceticismo. A
chamada “nova matriz econômica”, base do primeiro mandato e levada como a verdadeira e
única forma do País voltar a crescer pelo então Ministro Guido Mantega, parecia que seria
continuada. A campanha de Dilma Roussef, baseada num cenário irreal e de mentiras, atacou
o que seria o ajuste econômico e demonizou o Banco Central, levando parte da população a
acreditar que este trabalhava para os bancos tradicionais. O Dilma 2.0 parecia que caminharia
para uma aposta dobrada do primeiro mandato.
Não por acaso, a Presidente atingiu, em apenas seis meses de mandato, uma das piores
avaliações da história do presidencialismo, com 65% de reprovação, segundo o Datafolha, em
pesquisa realizada em junho. A taxa de rejeição do governo Dilma chegou a patamar próximo à
enfrentada por Fernando Collor em setembro de 1992 (68%), pouco antes de ser afastado da
Presidência da República. O índice atingido por Collor ainda é o pior já registrado pelo Instituto
Datafolha em sua série histórica nacional, que tem início em 1990. A nota média atribuída ao
desempenho de Dilma Rousseff à frente da Presidência, atualmente, é 3,4, nota mais baixa já
registrada durante seu governo. Em abril, os brasileiros atribuíam nota média 3,8 ao
desempenho da petista. Três em cada dez brasileiros (31%) atribuem nota zero à atual
administração.
XP Gestão de Recursos – Carta Mensal |Junho 2015
O grande erro, no nosso entender, foi simplesmente o de induzir a maior parte da população à
não necessidade de um ajuste, por qualquer que fosse. Era óbvio que haveria de existir um
vencedor e este poderia ser o partido incumbente, mesmo com uma campanha mais
verdadeira. E era claro que se tocasse no ajuste, perderia parte seu eleitorado, que
argumentaria que o partido estava às avessas. Porém, outros subterfúgios poderiam ser
utilizados, o que deixaria uma parte do caminho menos tortuoso para as reformas, com a
acusação de estelionato eleitoral mais branda.
CONFIANÇA x APROVAÇÃO DO GOVERNO
Confiança do Consumidor (lrs)
Aprovação do Governo (rhs)
140
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
130
120
110
100
90
80
70
set/14
out/13
dez/11
nov/12
jan/11
fev/10
abr/08
mar/09
mai/07
jul/05
jun/06
ago/04
set/03
out/02
dez/00
nov/01
jan/00
fev/99
abr/97
mar/98
jun/95
mai/96
60
Fonte: XP Gestão de Recursos
Além do “estelionato eleitoral”, o fator preponderante na avaliação é a condição atual da
economia e a falta de confiança no Governo. A resposta da população ao próprio “bolso” é
imediata, para o bem ou para o mal. O que estamos vivenciando simplesmente não faz parte
da memória recente da população: os números são os piores em mais de uma década. A
evolução do crédito, que expandiu-se em 250% nos últimos 13 anos, e a formalização do
trabalho, que levou mais de 40 milhões de brasileiros à classe média, parece que ficaram para
trás. O atual cenário de perda de ganho real dos salários, o crédito restrito e a destruição de
postos de trabalho vão perdurar por mais alguns trimestres e será um desafio à Presidente.
% ESTOQUE DE CRÉDITO / PIB
60,0%
40,0%
30,0%
20,0%
10,0%
2014
2013
2012
2011
2010
2009
2008
2007
2006
2005
2004
2003
2002
0,0%
Fonte: XP Gestão de Recursos
Voltando à pergunta do início da carta, a resposta faz referência a um nome: Joaquim Levy. A
troca do comando do Ministério mais importante do governo, levando ao posto um ortodoxo,
fez com que o mercado, ao longo do primeiro semestre, concedesse o benefício da dúvida.
Levy foi capaz de fazer coordenação política, mostrar a necessidade do ajuste e implementá-lo,
mesmo que em conta-gotas.
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50,0%
Apenas a sinalização do ajuste indicou uma mudança de postura do Governo. A Presidente
Dilma verificou que essa seria a sua sobrevivência e sobretudo, a única forma de terminar o
mandato e poder ter uma biografia digna. Os próximos seis meses serão interessantes. A
próxima pergunta que deixamos aqui é a seguinte: Dilma tornou-se refém de Levy?
Diante do dilema entre aceitar ou não as condições exigidas para um novo pacote econômico,
no final de junho o primeiro ministro da Grécia chamou um referendo popular para aprovar ou
não a proposta. Esse evento surpreendeu o mercado, que esperava que ambas as partes
chegassem a um acordo. O resultado do referendum foi um ‘não’ às propostas. Esse suporte
popular a uma forma mais dura de negociação por parte da Grécia pode levar a um impasse
junto aos credores e eventualmente uma saída desordenada da Grécia do Euro. Esse seria o
pior cenário, em que o sistema bancário da Grécia e o próprio tesouro do país não teriam mais
reservas para fazer frente às suas obrigações, de forma que o país teria que criar uma nova
moeda para emitir novas obrigações. O que importa para o mercado financeiro é se esse
evento teria ramificações significativas para ativos de risco no resto do mundo. Importante
notar que, diferente de 2011, quando a situação da Grécia se tornou latente, a maior parte da
dívida não está nas mãos do mercado, mas em posse de organismos internacionais e tesouros
de países europeus (aproximadamente 85%). Isso significa que não haveria contágio direto
para os balanços dos demais bancos europeus e globais. Outro ponto fundamental de se
observar é que o Banco Central Europeu (BCE) está a pleno vapor com o programa de compras
de títulos soberanos (Quantitative Easing). Isso significa que além de absorver fluxos de venda
por parte de investidores privados, o BCE tem capacidade de absorver eventuais aumentos de
emissões por parte dos demais países Europeus. A conclusão que chegamos é que esse evento
traria volatilidade para os mercados sim, mas não um evento de ruptura como tivemos em
2009 nos EUA ou em 2011 na Europa. Além disso, ainda existe espaço para ambas as partes
chegarem a um acordo.
Vemos o aumento do grau de incerteza impactar volatilidade de ativos e consequentemente
causar maior variação no preço dos ativos. No entanto, enxergamos risco sistêmico de um
contágio de maior proporção como limitado.
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No âmbito internacional, no primeiro semestre de 2015, tanto os EUA como a Europa
apresentaram melhora em seus números econômicos. O fator macroeconômico mais
relevante na precificação de ativos internacionais para o segundo semestre continua sendo a
subida de juros nos EUA. Apesar da expectativa do mercado para início de subida de juros
ainda em 2015, a recente deterioração de alguns fatores de risco pode induzir o comitê de
política monetária Americano a ser mais paciente em seu cronograma. Dentre os fatores de
risco destacamos o impasse na negociação do pacote à Grécia.
Renda Fixa
O semestre foi bem movimentado em termos de alocações para o Fundo. A despeito de um
mercado primário mais fraco e emissões com características distintas dos últimos anos,
apareceram boas relações de risco x retorno. Os dados da ANBIMA até maio deste ano
apresentaram um mercado ainda aquém do esperado. Apesar da reabertura do mercado
internacional para as empresas brasileiras, com a emblemática captação do título de cem anos
da Petrobrás no montante de USD 2,5 bilhões, acreditamos que devido às incertezas políticas e
em relação ao ajuste econômico, o mercado de debêntures deverá continuar lento.
Acreditamos que os incentivos do Governo ao mercado, sobretudo no financiamento à
infraestrutura, deverão ajudar porém, o ritmo ainda é incerto. Neste último mês a principal
alocação foi a emissora AES Sul, distribuidora de energia da região sul do Brasil. O
investimento na empresa se deu num momento de pressão sobre o setor, porém corroborado
pelo nível do retorno. O desequilíbrio setorial causado pela MP 579 de 2012 fez com que a
companhia ficasse descontratada e obrigada a recorrer ao mercado spot para a compra da
energia faltante. Diante desse cenário, a companhia sofreu um forte impacto em seu fluxo de
caixa, ainda com a necessidade de refinanciamento de suas dívidas de curto prazo. Diante
desse desafio, a AES Sul veio a mercado com uma emissão de R$ 950 milhões em debentures,
com apenas R$ 125 milhões a mercado (saldo com os bancos). Esta entrada de caixa permitiu à
empresa ajustar seu perfil de endividamento e recompor seu caixa. Na nossa análise, apesar
dos desafios que a companhia enfrentará nos próximos meses, os fundamentos do setor, a
confiança na atuação do management e o nível de retorno do ativo (CDI + 4,75% a.a. para 2,13
anos de duration) corroboraram para a nossa decisão de alocação.
Em tempo, as três posições que trouxeram maiores ganhos ao portfólio ao longo do semestre
foram as alocações nas debêntures de Ferreira Gomes, Lojas Renner e Triunfo Participações.
As detratores de performance foram as debêntures da Concessionária Auto Raposo Tavares,
Ecorodovias e Letras do Tesouro Nacional, que apresentaram retorno abaixo do custo de
oportunidade do fundo.
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O XP INVESTOR FI RF CRÉDITO PRIVADO LP obteve performance de 103,70% CDI no mês, com
variação nominal de 1,10%, chegando ao fim do semestre com 6,21%, retorno, equivalente a
104,92% CDI.
XP INVESTOR FIRF CP ATRIBUIÇÃO DE
PERFORMANCE 1S15
LF
DPGE
Zeragem
Over
Deb. IPCA+
FIDC
LFT
Deb. CDI%
LTN
Fut DI
LF IPCA+
1,20%
1,00%
0,80%
0,60%
0,40%
0,20%
0,00%
Fonte: XP Gestão de Recursos
O XP DEBENTURES INCETIVADAS FIC FIM obteve ganhos da ordem de 0,79% no mês contra
0,27% do IMA-Geral, índice de referência do mandato. No semestre, o fundo acumula 6,02%
de retorno contra 6,49% do IMA-Geral, lembrando que esta variação já é líquida de IR. O fundo
segue com ganhos atrativos, ainda mais quando considerada a isenção de impostos para
pessoas físicas.
XP DEBENTURES INCENTIVADAS FIC FIM
ATRIBUIÇÃO DE PERFORMANCE 1S15
6,00%
5,00%
4,00%
3,00%
2,00%
1,00%
0,00%
Zeragem
LFT
Over
Deb. IPCA+
Fonte: XP Gestão de Recursos
O XP INFLAÇÃO FIRF obteve retorno de 0,71% no mês contra 0,85% do IMA-B5. No semestre, a
cota apreciou 6,46% enquanto o benchmark obteve retorno nominal de 7,46%. Tanto no mês,
como no semestre, a performance das NTN-Bs se destacou devido à sua exposição total no
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A carteira de debentures do fundo terminou o período com exposição de 81,7% do patrimônio
líquido, composto por 18 emissores, com yield médio de IPCA + 7,55% para uma duration de
5,4 anos. Em termos setoriais, a principal exposição da carteira de debêntures se dá no setor
de energia, através de companhias como Alupar, Ferreira Gomes e Santo Antônio Energia,
enquanto a segunda maior exposição se dá no segmento de concessões rodoviárias, bloco
formado por companhias como Anhanguera-Bandeirantes, Ecorodovias e Intervias.
fundo. Na comparação com o benchmark de referência, a NTN-B com vencimento em agosto
de 2016 foi a maior detratora de performance em junho devido à diferença entre a alocação
do fundo e a do IMA-B5 e ao aumento da inflação implícita em 35 bps neste vértice.
Acreditamos que o arrefecimento das expectativas de inflação à frente será significativo, o que
dá suporte à exposição às LTNs.
XP INFLAÇÃO FIRF ATRIBUIÇÃO DE
PERFORMANCE 1S15
3,50%
3,00%
2,50%
2,00%
1,50%
1,00%
0,50%
0,00%
Zeragem
Over
LTN
Deb. IPCA+ NTN-B
Ref. DI e Renda Fixa
XP Referenciado FI Referenciado DI
% CDI
XP Investor FI RF Crédito Privado LP
% CDI
XP Inflação FI RF
Dif. IMA-B 5 em p.p.
XP Debentures Incentivadas FIC FIM
Dif. IMA-Geral em p.p.
Índices
Mês
2015
6M
12 M
24 M
36 M
PL atual
PL 12 M
R$ 151.727.921
1,08%
5,97%
6,16%
11,86%
22,67%
31,29%
R$ 176.838.941
101,76%
100,97%
100,93%
100,85%
100,45%
99,26%
-
-
1,10%
6,21%
6,38%
12,03%
24,39%
31,48%
R$ 253.041.737
R$ 198.865.766
103,70%
104,92%
104,57%
102,32%
108,07%
99,87%
-
-
0,71%
6,46%
6,65%
10,24%
21,12%
32,63%
R$ 15.342.391
R$ 17.677.181
-0,13 p.p. -0,99 p.p. -1,05 p.p. -1,64 p.p. -2,70 p.p. -1,44 p.p.
0,79%
0,52 p.p.
6,02%
6,38%
9,97%
-0,47 p.p. -0,48 p.p. -1,12 p.p.
-
-
N/D¹
N/D¹
R$ 44.980.120
R$ 25.379.743
-
-
-
Mês
2015
6M
12 M
24 M
36 M
-
-
CDI
1,06%
5,92%
6,10%
11,76%
22,57%
31,52%
-
-
IMA-B 5
0,85%
7,46%
7,70%
11,88%
23,83%
34,08%
-
-
IMA-Geral
0,27%
6,49%
6,85%
11,09%
20,99%
17,76%
-
-
Multimercados
O fundo XP UNIQUE QUANT FIC FEEDER FIM obteve retorno de 1,17% no mês de junho contra
1,06% do CDI.
Em 2015, a equipe do XP UNIQUE QUANT FIC FEEDER FIM intensificou o movimento de
internacionalização, iniciado em 2013, consolidando um portfólio de estratégias muito
abrangente. Nosso principal objetivo é buscar uma maior diversificação, utilizando diferentes
XP Gestão de Recursos – Carta Mensal |Junho 2015
Fonte: XP Gestão de Recursos
classes de ativos que permitem uma maior geração de alfa com risco controlado. A introdução
de diversos ativos globais com baixa correlação aos ativos domésticos potencializa o produto
ao mesmo tempo em que diminui a correlação do XP UNIQUE QUANT FIC FEEDER FIM com os
ativos domésticos como fundos multimercados, índices de inflação, câmbio e bolsa,
transformando o produto em boa ferramenta de alocação e diversificação.
Correlação diária dos últimos 12m
IMA B
-0,058
SP500
-0,046
Índice IFMM
0,075
Dólar
0,111
Bovespa
-0,047
Fonte: XP Gestão de Recursos
Ao longo do semestre, o XP UNIQUE QUANT FIC FEEDER FIM teve a maior parte de seus
ganhos provenientes das estratégias no mercado local, com ganhos relevantes especialmente
em tendências de Juros e de Real x Dólar. As estratégias de Bolsas globais tiveram dificuldades
em capturar movimentos consistentes, especialmente no mês de abril, quando os algoritmos
se posicionaram constantemente para uma alta expressiva do S&P, o que não ocorreu. Os
modelos de commodities, que começaram o ano com ganhos expressivos, tiveram um período
de perdas, entre abril e maio, quando houve acomodação de preços de agrícolas e indefinições
sobre a política monetária americana, voltando a ganhar força ao longo de junho, contribuindo
positivamente.
A diversificação entre os vários fatores de risco possibilitou uma volatilidade reduzida em
períodos de perdas, uma vez que outras estratégias compensaram com ganhos. Desta forma, a
equipe acredita conseguir entregar um produto cada vez mais robusto e consistente que
prioriza a relação retorno-risco.
XP Gestão de Recursos – Carta Mensal |Junho 2015
Neste mês, a diversificação do fundo permitiu que fortes movimentos captados no mercado de
commodities compensassem as perdas em outros mercados. As tendências de juros também
contribuíram positivamente para o fundo no mês, porém as perdas nas tendências de moedas
e Bolsas globais geraram um retorno total negativo no mês. Os destaques positivos ficaram por
conta das commodities agrícolas (0,77% de ganho) e metálicas (0,68%), com principais ganhos
nos movimentos de reversão do Futuro de Trigo e tendência de venda na Prata e no Cobre ao
longo do mês.
CAIXA
COMMODITIES
CURRENCY
BONDS
CUSTOS
6,00%
5,00%
4,00%
3,00%
2,00%
1,00%
0,00%
-1,00%
-2,00%
EQUITIES
XP UNIQUE QUANT FIC FEEDER FIM
ATRIBUIÇÃO DE PERFORMANCE 1S15
Fonte: XP Gestão de Recursos
O XP MULTIESTRATEGIA FIM obteve retorno de 0,66% no mês. No ano, o retorno acumulado
foi de -0,37%. Como observado no gráfico abaixo, o book de Renda Variável foi o principal
detrator de performance no semestre com uma contribuição negativa de - 3,54%, seguido de
Renda Fixa Internacional com - 0,96%. Como já explicado em comunicados anteriores, ambos
os books tiveram stop loss acionados ao longo do período. Renda Fixa Internacional voltou a
ter risco alocado em junho, ao passo que Renda Variável reiniciará em julho.
Do ponto de vista da utilização média mensal de risco, a distribuição ao longo do período foi
de 71% em Estratégias Quantitativas, 35% em Renda Fixa Local, 20% em Renda Fixa
Internacional e 0% em Renda Variável.
XP MULTIESTRATEGIA FIM ATRIBUIÇÃO DE
PERFORMANCE 1S15
4,00%
2,00%
-4,00%
Fonte: XP Gestão de Recursos
CAIXA
QUANT
RF
RF OFFSHORE
-2,00%
Renda Variavel
0,00%
XP Gestão de Recursos – Carta Mensal |Junho 2015
6,00%
Multimercado
XP Unique Quant FIC Feeder de FIM
Mês
2015
6M
12 M
24 M
36 M
PL atual
PL 12 M
R$ 95.625.269
1,17%
5,14%
5,28%
11,34%
19,69%
33,62%
R$ 85.841.868
109,74%
86,88%
86,57%
96,39%
87,23%
106,65%
-
-
XP Multiestratégia FIM
0,66%
-0,37%
-0,42%
2,20%
N/D¹
N/D¹
R$ 36.804.131
R$ 43.633.562
% CDI
62,19%
-
-
18,73%
-
-
-
-
Mês
2015
6M
12 M
24 M
36 M
-
-
1,06%
5,92%
6,10%
11,76%
22,57%
31,52%
-
-
% CDI
Índices
CDI
Renda Variável
Tivemos um bom mês de junho para os fundos de renda variável, com uma performance
bastante pulverizada em diversas posições. Entre os destaques temos as posições de
Sulamerica e Lojas Renner.
No início do mês de junho, dobramos nossa posição em Lojas Renner. Mesmo com o cenário
macroeconômico nada cômodo, temos a perspectiva de mais um resultado favorável para a
empresa no 2T15, com vendas crescendo dois dígitos, o que mostra que uma boa gestão
muitas vezes se sobrepõe a um ambiente hostil. Nossas projeções estão em média 15% acima
do consenso do mercado, e achamos que com a divulgação do 2T15, o mercado vá novamente
revisar suas projeções para cima.
O Fundo XP LONG SHORT FIC FIM terminou o mês com 2,69% de rentabilidade, equivalente a
253% do CDI, com uma exposição bruta de 110%. Quando olhamos para as perdas obtidas no
fundo no mês anterior, temos um prognostico otimista para o 2S15. Nosso ganho no mês de
junho foi bem descorrelacionado das perdas de maio. As principais posições com desempenho
negativo, bancos e Qualicorp, ainda estão em patamares muito depreciados e seguimos
acreditando que o mercado precifica de forma errada esses ativos.
O Fundo XP LONG BIASED FIC FIM terminou o mês com 2,73% de rentabilidade, com exposição
de líquida de 75%. O Fundo XP INVESTOR FIA terminou o mês com 2,38% de rentabilidade,
contra 0,61% do Ibovespa. Já o Fundo XP DIVIDENDOS FIA terminou o mês com rentabilidade
de -0.52%.
XP Gestão de Recursos – Carta Mensal |Junho 2015
No que tange a Sulamerica, a empresa fechou o mês em um patamar superior ao que se
encontrava antes do aumento da taxação da CSLL sobre instituições financeiras. Conforme
comentamos na carta de maio, acreditamos que a empresa possua formas de compensar as
perdas derivadas do aumento da tributação, repassando o preço para o consumidor e fazendo
alterações em sua estrutura societária. Além disso, acreditamos que a Sulamerica é uma das
empresas dentro da Bovespa mais positivamente exposta a uma alta da Selic, já que boa parte
de seu lucro vem de aplicações financeiras.
A cota patrimonial do XP TOP DIVIDENDOS FIA caiu 0,48%, com um destaque negativo para as
ações da Vivo que sofreram com rumores de maior tributação sobre o setor. Acreditamos que
nos preços atuais o mercado ignora as potenciais sinergias que possam ter da fusão com a
GVT, além de uma possível consolidação do setor. O deságio entre a cota patrimonial e o preço
em bolsa fechou o mês no patamar de 9,86%, já mostrando uma boa recuperação em relação
aos patamares médios do ano, porém ainda representando grande oportunidade de
investimento no ativo. Incluímos no fundo neste mês as ações da Transmissão Paulista,
investimento que nos deu bons retornos em 2014. O motivo de termos voltado com essa
posição se deve a uma perspectiva mais otimista frente a uma indenização que a empresa tem
a receber do governo, além de uma melhora considerável no ambiente regulatório do setor de
energia. O dividend yield projetado da carteira atual é de 6,4%, que com o efeito do deságio
acaba amplificado para 7,0%. Entendemos que o maior benefício do XP TOP DIVIDENDOS FIA
se dá pela gestão ativa capaz de buscar retornos superiores aos principais índices de mercado
no longo prazo. O momento atual soma esse benefício ao potencial de redução do patamar de
deságio entre a cota patrimonial e o preço em bolsa, o que no longo prazo se traduz em um
alto potencial de retorno para os novos compradores de XPTD11.
O resultado de nossos fundos no 1S15 ficou bem aquém de nossas expectativas. Ao longo do
primeiro semestre, investimos ainda mais em equipe e atualmente temos dois gestores e cinco
analistas focados em renda variável. Das maiores perdas que tivemos no semestre, apenas a
posição no setor de Educação podemos considerar como perda permanente, já que foi
stopada no mês de fevereiro. Temos hoje uma carteira de ações bem descorrelacionada da
atividade doméstica, o que nos faz acreditar que independente de um cenário negativo para a
economia, estamos bem posicionados para ter uma boa performance no ano.
3,00%
2,00%
1,00%
-4,00%
Fonte: XP Gestão de Recursos
Serviços
Financeiros
Energia Elétrica
Varejo
Construção
Telecom e
Tecnologia
Siderurgia e
Metalurgia
Shoppings e
Propriedades
-3,00%
Bancos
-2,00%
Saúde
-1,00%
Educação
0,00%
XP Gestão de Recursos – Carta Mensal |Junho 2015
XP INVESTOR FIA ATRIBUIÇÃO DE PERFORMANCE OVER IBOVESPA 1S15
6,00%
5,00%
4,00%
3,00%
2,00%
1,00%
0,00%
-1,00%
-2,00%
Serviços
Financeiros
Alimentos,
Bebidas e Tabaco
Bens de Capital
Saúde
Energia Elétrica
Telecom e
Tecnologia
XP Gestão de Recursos – Carta Mensal |Junho 2015
Fonte: XP Gestão de Recursos
Bancos
-3,00%
Caixa
Outras…
Serviços…
Varejo
Energia Elétrica
Transporte
Bens de Capital
Saneamento e…
Agronegócio
Higiene e Beleza
Químicos
Petróleo e Gás
Alimentos,…
Siderurgia e…
Papel e Celulose
Telecom e…
Construção
Shoppings e…
Mineração
Educação
Saúde
0,00%
Construção
-2,00%
Educação
-1,00%
Bancos
Caixa
Serviços
Financeiros
Energia Elétrica
Varejo
Outras
Estratégias
Mineração
Telecom e
Tecnologia
Construção
Petróleo e Gás
Shoppings e
Propriedades
Transporte
Siderurgia e
Metalurgia
Bancos
Saúde
Educação
5,00%
4,00%
3,00%
2,00%
1,00%
0,00%
-1,00%
-2,00%
Transporte
XP LONG SHORT FIC FIM ATRIBUIÇÃO DE PERFORMANCE OVER SHORT
BASKET 1S15
Fonte: XP Gestão de Recursos
XP LONG BIASED FIC FIM ATRIBUIÇÃO DE PERFORMANCE 1S15
5,00%
4,00%
3,00%
2,00%
1,00%
Fonte: XP Gestão de Recursos
XP DIVIDENDOS FIA ATRIBUIÇÃO DE PERFORMANCE 1S15
Multimercado com RV
XP Long Short FIC FIM **
Mês
2015
6M
12 M
24 M
36 M
PL atual
PL 12 M
R$ 482.451.938
2,69%
3,12%
2,83%
7,93%
24,11%
34,09%
R$ 430.202.153
253,04%
52,83%
46,36%
67,44%
106,82%
108,15%
-
-
2,73%
4,30%
3,70%
0,04%
N/D¹
N/D¹
R$ 12.257.541
R$ 15.873.584
256,13%
72,65%
60,71%
0,33%
-
-
-
-
Mês
2015
6M
12 M
24 M
36 M
-
-
1,06%
5,92%
6,10%
11,76%
22,57%
31,52%
-
-
Mês
2015
6M
12 M
24 M
36 M
PL atual
PL 12 M
XP Investor FIA
2,38%
0,90%
0,21%
-0,47%
15,33%
14,00%
R$ 140.468.989
R$ 153.350.114
XP Investor Small Caps FIA
-1,18%
-7,92%
-7,21%
-13,32%
1,49%
-6,30%
R$ 7.491.204
R$ 9.916.044
XP Absoluto Consumo FIA
0,00%
-2,86%
-3,12%
-3,62%
13,37%
35,49%
R$ 4.892.265
R$ 6.949.685
XP Dividendos FIA
-0,52%
1,48%
1,53%
-0,14%
13,04%
N/D¹
R$ 34.253.298
R$ 32.465.229
Índices
Mês
2015
6M
12 M
24 M
36 M
-
-
Ibovespa
0,61%
6,15%
4,31%
-0,17%
12,39%
-0,05%
-
-
% CDI
XP Long Biased FIC de FIM
% CDI
Índices
CDI
Renda Variável
Internacional
Renda Fixa Internacional
Embora os yields (retornos esperados) de nossa carteira de crédito sejam atraentes, Dólar +
4,1% para o XP GLOBAL CREDIT FIC FIM e CDI + 4,0% para o XP CRÉDITO INTERNACIONAL FIC
FIM, a classe de ativo crédito offshore apresenta volatilidade acima do mercado de crédito
local por terem ativos com maior liquidez. Tanto o aumento da expectativa de subida de juros
nos EUA quanto o agravamento na renegociação da dívida da Grécia trouxeram maior
volatilidade para o mercado no período.
O maior detrator da performance no semestre foi Getty Images, empresa que já discutimos em
cartas passadas que explora a comercialização digital de fotografias e vídeos, além de ser
provedora de conteúdo. Porém, temos convicção que o processo de turnaround (recuperação)
que está sendo implementado será bem-sucedido gerando ganhos em receita e margens.
Outra posição que gerou perdas temporárias (marcação a mercado) foi nossa posição em
Intelsat, a maior empresa de satélites do mundo. O cancelamento de contratos com as forças
XP Gestão de Recursos – Carta Mensal |Junho 2015
No primeiro semestre do ano, o XP GLOBAL CREDIT FIC FIM obteve retorno de 14,79% e o XP
Crédito Internacional de 3,67%. Apesar de positivos, ambos os retornos ficaram aquém dos
seus respectivos benchmarks, o XP GLOBAL CREDIT FIC FIM obteve performance de -1,74p.p.
contra o dólar e o XP CRÉDITO INTERNACIONAL FIC FIM rendeu 62,04% do CDI.
armadas americanas (menor demanda dado à retirada de tropas do Iraque) e de perda de
faturamento na África dado aumento de competição na região, causaram aumento do prêmio
de risco dos papéis da empresa. Apesar de já enxergarmos esses riscos, não prevíamos que o
mercado fosse tão severo na re-precificação dos papéis, dado a natureza defensiva do negócio,
de alta previsibilidade de receitas e margens. Estivemos em abril de 2015 com o CFO e o
tesoureiro da empresa em Nova York, e pudemos confirmar vários pontos de nossa análise e
ganhar convicção na estabilidade do negócio e que os fatores que afetaram a performance da
empresa no passado recente não se repetirão.
Hedges de risco de mercado e juros também foram detratores de performance no período,
tendo sido responsáveis por um custo de 91 pontos percentuais.
Cliff’s tem entregue resultados superiores às estimativas dos analistas por conta de sua
posição geográfica privilegiada no mercado americano. Fomos ao encontro anual de acionistas
da Cliff’s em Cleveland, Ohio, onde tivemos a oportunidade de nos reunir com o CEO Lourenço
Gonçalves, que tem experiência e track record invejável de mais de 17 anos como CEO de
empresas no setor metalúrgico americano. O case continua intacto e acreditamos que a venda
de ativos possibilitarão uma recuperação ainda mais significativa dos papéis nos próximos
meses.
ADT e Monitronics também tiveram performance positiva, ambas continuam provando a
resiliência do business de segurança residencial, e a percepção de ameaça das novas entrantes
(empresas de cabo) vai sendo reduzido ao longo do tempo.
RENDA FIXA INTERNACIONAL ATRIBUIÇÃO DE PERFORMANCE 1S15
0,50%
Fonte: XP Gestão de Recursos
Commercial Services
Iron/Steel
Diversified Finan Serv
Entertainment
Agriculture
Aerospace/Defense
Retail
Media
Engineering&Construction
REITS
Food
Forest Products&Paper
Pharmaceuticals
Real Estate
Electronics
Auto Manufacturers
Packaging&Containers
Beverages
HYG
-1,50%
Healthcare-Services
-1,00%
Telecommunications
-0,50%
Advertising
0,00%
XP Gestão de Recursos – Carta Mensal |Junho 2015
1,00%
RF Internacional em CDI
XP Crédito Internacional FIC FIM CP
Mês
CDI
RF Internacional em USD
XP Global Credit FIC FIM CP
DOLAR
12 M
24 M
36 M
PL atual
PL 12 M
3,67%
3,96%
N/D¹
N/D¹
N/D¹
R$ 12.713.758
N/D¹
-
62,04%
64,93%
-
-
-
-
-
Mês
2015
6M
12 M
24 M
36 M
-
-
1,06%
5,92%
6,10%
11,76%
22,57%
31,52%
-
-
Mês
2015
6M
12 M
24 M
36 M
PL atual
PL 12 M
-4,49%
14,79%
12,48%
35,17%
N/D¹
N/D¹
R$ 30.538.714
R$ 26.618.794
-
-
-
-
-
Dif.Dolar em p.p.
Índices
6M
-0,97%
% CDI
Índices
2015
-2,36 p.p. -2,09 p.p. -5,76 p.p.
Mês
2015
6M
12 M
24 M
36 M
-
-
-2,64%
17,14%
14,57%
40,92%
39,03%
51,98%
-
-
Renda Variável Internacional
Ao longo dos últimos meses, aumentamos as posições no setor financeiro diante da
possibilidade de aumento de juros americanos. O início do ciclo monetário impacta
positivamente os lucros dos bancos por remunerar melhor o dinheiro captado dos clientes.
Dentro de nossas principais posições estão as financeiras Amex, Wells Fargo, Bank of America,
US Bancorp e Visa. A ação da Berkshire também se beneficia nesse cenário por remunerar
melhor o dinheiro captado pelas seguradoras.
No mês de junho, a Oracle foi destaque negativo após a divulgação de resultado que foi
impactado negativamente em 8% pela valorização do dólar. O destaque positivo foi o
crescimento da linha software/cloud em mais de 30%, o que confirma a estratégia da empresa
em fortalecer o cloud business. Na nossa visão, a empresa vem conseguindo capitalizar sua
posição de liderança no segmento de ERPs e banco de dados para aumentar sua penetração
com os serviços no cloud, se tornando um dos principais players desse novo mercado.
Um dos destaques positivos no semestre em nossos fundos de BDR foi Walt Disney Co. A
empresa vem apresentando crescimento de receita acima do consenso de mercado de
U$12,86 bilhões. Os segmentos de Media Network, Parks & Resorts e Consumer Products
vivem um excelente momento, tendo como destaque os sucessos do filme Frozen e a
transmissão da NFL. A lista de lançamentos da empresa para os próximos dois anos conta com
nomes como Star Wars, Capitão America, Marvel´s Avangers e a promessa da Pixar, Inside Out.
XP Gestão de Recursos – Carta Mensal |Junho 2015
Encerramos o mês de junho com uma valorização no XP FIA BDR de -4,92% e no XP FIA BDR
HEDGE de -1,47%. Os principais destaques de performance no mês foram Disney e Bank of
America e do lado negativo, Oracle e a farmacêutica Merck.
A empresa tem se mostrando muito eficiente na geração de valor através de investimentos em
crescimento orgânico, adicionando receita e expansão de margem, e esperamos que a
manutenção deste modelo continue gerando valorização em suas ações.
O destaque negativo do semestre ficou por conta de Amex. A empresa vem apresentando
dificuldades em aumentar sua taxa de crescimento, o que vem forçando a redução do
merchant fee nos últimos anos. No mês de fevereiro, as ações da empresa sofreram bastante
com o fim da parceria com rede varejista Costco. Os cartões American Express eram os únicos
aceitos em suas lojas e o fim da parceria coloca em risco o crescimento da receita em 2016. No
entanto, na nossa visão a empresa ainda continua com uma posição sólida diante do nicho de
clientes premium e seu modelo closed-loop, que a diferencia ao estabelecer relacionamento
com os consumidores e lojistas e entender as necessidades de cada ponta, podendo assim
desenvolver produtos mais customizados.
XP FIA BDR NÍVEL 1 ATRIBUIÇÃO DE PERFORMANCE 1S15
6,00%
Performance das ações
Variação Cambial
5,00%
4,00%
3,00%
2,00%
1,00%
Information
Technology
Financials
Consumer
Discretionary
Energy
Industrials
Consumer Staples
-3,00%
Health Care
-2,00%
Pharmaceutical
-1,00%
Caixa
0,00%
XP BDR NÍVEL 1 HEDGE FIA ATRIBUIÇÃO DE PERFORMANCE 1S15
4,00%
2,00%
-8,00%
-10,00%
-12,00%
-14,00%
Fonte: XP Gestão de Recursos
Hedge
Information
Technology
Financials
Consumer
Discretionary
Caixa
Health Care
-6,00%
Energy
-4,00%
Industrials
-2,00%
Consumer Staples
0,00%
XP Gestão de Recursos – Carta Mensal |Junho 2015
Fonte: XP Gestão de Recursos
No mês, o XP GLOBAL EQUITY MANAGERS FIM IE teve retorno absoluto de -4,80%, superando
o MSCI World em 0,10 p.p., rentabilidades em reais. Além da queda dos ativos globais, a
variação do dólar (-2,64% no mês) prejudicou a performance da carteira em reais. O veículo do
XP Global Equity Managers FIM IE no exterior (em dólar), que investe diretamente nos fundos
da carteira, terminou o mês com -2,11% de rentabilidade, enquanto o MSCI World Index
rendeu -2,33% em junho. As regiões que mais contribuíram para a performance negativa
foram Estados Unidos (-1,12%) e Europa (-0,68%), que ainda assim superaram os índices de
referência regionais, bem como as outras regiões. No semestre, as regiões que mais se
destacaram em relação aos benchmarks regionais foram Estados Unidos (2,90 p.p. acima do
MSCI US), Japão (2,24 p.p. acima do MSCI Japan) e Europa (5,16 p.p. acima do MSCI Europe).
RV Internacional
Mês
2015
6M
12 M
24 M
36 M
PL atual
PL 12 M
XP BDR Nivel I Hedge FIA
-1,47%
0,37%
-0,07%
N/D¹
N/D¹
N/D¹
R$ 3.080.063
N/D¹
XP FIA BDR Nivel I
-4,92%
12,32%
9,52%
39,73%
N/D¹
N/D¹
R$ 14.491.708
R$ 9.776.507
XP Global Equity Managers FIM IE
-4,80%
22,04%
18,69%
N/D¹
N/D¹
N/D¹
R$ 13.607.952
N/D¹
-
1,81 p.p.
2,20 p.p.
-
-
-
-
-
Mês
2015
6M
12 M
24 M
36 M
-
-
S&P 500 (R$)
-4,45%
17,47%
13,62%
47,44%
77,74%
114,56%
-
-
MSCI World (R$)
-4,90%
20,22%
16,49%
31,47%
31,47%
31,47%
-
-
Dif.MSCI World (R$) em p.p.
Índices
O XP HORIZONTE PREV FIC FI RF teve retorno mensal de 0,87% contra 1,06% do CDI. No
semestre, o fundo teve valorização de 5,61%, equivalente a 94,8% CDI. O fundo segue com
exposição de 49% do portfólio a crédito, diversificada em debentures (30,0%) e LFs (19%). A
carteira prefixada não teve boa performance no mês, aliada à má performance dos ativos
indexados ao IPCA. Seguimos construtivos com a posição vis-à-vis a duration da mesma (1,47
anos).
O XP HORIZONTE PREV FIM terminou o mês com 1,30% de rentabilidade. A boa performance
do mês se deveu em boa parte à sua carteira de renda variável, atualmente com exposição
de 24% do PL. No mês de junho, encerramos com perda nossa posição em Aliansce. A
resiliência que acreditávamos no setor de shoppings não está se provando verdadeira dada a
atual conjuntura do varejo brasileiro e estamos vendo um aumento da vacância e
renegociações nos contratos de aluguel. Aumentamos nesse mês nossa exposição em
Qualicorp devido ao nível depreciado em que as ações se encontram.
XP Gestão de Recursos – Carta Mensal |Junho 2015
Previdenciários
Fundos de Previdência
Mês
2015
6M
12 M
24 M
36 M
PL atual
PL 12 M
R$ 24.670.697
XP Horizonte Prev FIC FI RF
0,87%
5,61%
5,77%
11,08%
N/D¹
N/D¹
R$ 56.688.309
% CDI
81,89%
94,78%
94,59%
94,20%
-
-
-
-
XP Horizonte Prev FIM
1,30%
3,24%
3,21%
5,28%
N/D¹
N/D¹
R$ 9.409.065
R$ 8.473.949
122,21%
54,84%
52,55%
44,87%
-
-
-
-
Mês
2015
6M
12 M
24 M
36 M
-
-
1,06%
5,92%
6,10%
11,76%
22,57%
31,52%
-
-
% CDI
Índices
CDI
Imobiliários
Em junho, o índice IFIX continuou na trajetória de alta pelo terceiro mês consecutivo, subindo
3,03% no período. No acumulado de 2015, o índice apresenta uma alta substancial de 9,28%.
O IGP-M de junho apresentou aceleração no período, fechando o mês em 0,67%, ou 5,58% no
acumulado de 12 meses. O IPCA de maio veio em linha com o de abril, mostrando 0,74%, ou
8,47% em 12 meses, número muito acima do centro e também do teto da meta de inflação do
Banco Central.
A classe de ativos de fundos imobiliários têm apresentado bom desempenho nas últimas
semanas. Dentre as principais razões que justificam tal movimento, enxergamos como os
principais:
•
Fluxo novo de dinheiro comprando cotas, seja de investidor institucional, seja de
investidor estrangeiro;
•
Redução no lastro e consequentemente na disponibilidade de LCIs no mercado que
de alguma forma contribui para direcionar fluxo de capital para os FIIs;
•
Percepção de alguns investidores que por mais alta que a taxa de juros possa estar,
o ciclo do aperto monetário está caminhando para o fim;
•
A alta recente nos preços corrobora com nossa visão de que os preços dos ativos
estavam muito baratos, e ainda continuam atrativos
XP Gestão de Recursos – Carta Mensal |Junho 2015
O mercado continua acompanhando o fluxo de resgates das Cadernetas de Poupança e a
consequente redução na concessão de crédito. Em maio, por exemplo, houve uma redução de
85% no volume liberado pela Caixa Econômica para financiamentos imobiliários comparado ao
mês anterior. As incorporadoras estão estudando alternativas de financiamento para tratar
essa retração na concessão de crédito observada.
A variação dos fundos listados da XP Gestão de Recursos no mês foi de: AEFI11 3,82%; MXRF11
5,35%; RNGO11 6,65%; SDIL11 3,95%; XPCM11 4,06%; XPGA11 7,80%; o volume total
negociado no mercado secundário nestes seis fundos no período foi de R$ 21 milhões.
DISCLAIMERS
Este material é de caráter exclusivamente informativo e não deve ser considerado como recomendação de investimento ou oferta
de compra ou venda de cotas do Fundo. LEIA O PROSPECTO, LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS E O REGULAMENTO ANTES DE
INVESTIR. RENTABILIDADE PASSADA OU PREVISTA NÃO REPRESENTA GARANTIA DE RENTABILIDADE FUTURA. FUNDOS DE
INVESTIMENTO NÃO CONTAM COM GARANTIA DO ADMINISTRADOR, DO GESTOR, DE QUALQUER MECANISMO DE SEGURO OU
FUNDO GARANTIDOR DE CRÉDITO - FGC. ESTE FUNDO TEM MENOS DE 12 (DOZE) MESES. PARA AVALIAÇÃO DA PERFORMANCE DE
UM FUNDO DE INVESTIMENTO, É RECOMENDÁVEL A ANÁLISE DE, NO MÍNIMO, 12 (DOZE) MESES. A RENTABILIDADE DIVULGADA
NÃO É LÍQUIDA DE IMPOSTOS. AS INFORMAÇÕES PRESENTES NESTE MATERIAL TÉCNICO SÃO BASEADAS EM SIMULAÇÕES E OS
RESULTADOS REAIS PODERÃO SER SIGNIFICAMENTE DIFERENTES. O presente material foi preparado de acordo com informações
necessárias ao atendimento das normas e melhores práticas emanadas pela CVM e ANBIMA. É recomendada a leitura cuidadosa
do Prospecto e do Regulamento, com especial atenção para as cláusulas relativas ao objetivo e à política de investimento do
fundo, bem como para as disposições acerca dos fatores de risco a que o fundo está exposto, antes da tomada de qualquer
decisão de investimento. Este material não pode ser copiado, reproduzido, publicado ou distribuído, no todo ou em parte, por
qualquer meio e modo, sem a prévia autorização, por escrito, da XP Gestão. A gestora coloca à disposição seu Serviço de
Atendimento, responsável pelo esclarecimento de dúvidas, recebimento de sugestões e reclamações no telefone (21) 3265 3700
ou ainda no e-mail: [email protected]
Data base do material: 30/06/2015.
TABELA DE RENTABILIDADE
N/D¹ - Fundos que ainda não completaram o respectivo período. N/D² - Fundos com menos de 6 meses de existência: INSTRUÇÃO
CVM N.º 409 - Art. 75: Qualquer divulgação de informação sobre os resultados do fundo só pode ser feita, por qualquer meio,
após um período de carência de 6 (seis) meses, a partir da data da primeira emissão de cotas. “-“ - É vedada a divulgação de
rentabilidade em termos percentuais do parâmetro ou meta quando uma das duas variáveis, ou ambas, forem negativas. *A partir
da solicitação. **Fundo fechado para captação.
INFORMAÇÕES OPERACIONAIS
XP Investor FIA. Data de início: 25/09/2006. Status: Aberto. Classificação Anbima: Ações Ibovespa ativo. Classificação CVM: Ações.
Público Alvo: Público em Geral. Saldo mínimo para permanência: R$ 1.000,00. Valor mínimo para aplicação inicial: R$ 10.000,00.
Valor mínimo para movimentação: R$ 100,00. Conversão para aplicação: D + 1. Conversão para resgate: D + 1. Liquidação para
resgate: D + 4. Taxa de administração: 2,00%. Taxa de performance: 20% do que superar o Ibovespa. Taxa de saída: Não há.
Custodiante: 17 – Banco Mellon S.A.
XP Investor Small Caps. Data de início: 05/06/2008. Status: Aberto. Classificação Anbima: Ações Ibovespa ativo. Classificação CVM:
Ações. Público Alvo: Público em Geral. Saldo mínimo para permanência: R$ 1.000,00. Valor mínimo para aplicação inicial: R$
10.000,00. Valor mínimo para movimentação: R$ 100,00. Conversão para aplicação: D + 1. Conversão para resgate: D + 15.
Liquidação para resgate: D + 18. Taxa de administração: 2,00%. Taxa de performance: 20% do que superar o Ibovespa. Taxa de
saída: Não há. Custodiante: 17 – Banco Mellon S.A.
XP Gestão de Recursos – Carta Mensal |Junho 2015
Observação: o cálculo de performance em 6 meses é feito com base nos últimos 126 dias úteis e pode portanto variar do retorno
apresentado para o ano de 2015, apesar de ambos serem considerados com fechamento de junho de 2015.
XP Gestão de Recursos – Carta Mensal |Junho 2015
XP Absoluto Consumo FIA. Data de início: 02/07/2008. Status: Aberto. Classificação Anbima: Ações Ibovespa Ativo com
Alavancagem. Classificação CVM: Ações. Público Alvo: Público em Geral. Saldo mínimo para permanência: R$ 1.000,00. Valor
mínimo para aplicação inicial: R$ 5.000,00. Valor mínimo para movimentação: R$ 100,00. Conversão para aplicação: D + 1.
Conversão para resgate: D + 1. Liquidação para resgate: D + 4. Taxa de administração: 2,00%. Taxa de performance: 20% do que
superar o Ibovespa no LP. Taxa de saída: Não há. Custodiante: 237 – Banco Bradesco S.A.
XP Dividendos Fia. Data de início: 01/10/2012. Status: Aberto. Classificação Anbima: Ações Dividendos. Público Alvo: Público em
Geral. Classificação CVM: Ações. Saldo mínimo para permanência: R$ 1.000,00. Valor mínimo para aplicação inicial: R$ 10.000,00.
Valor mínimo para movimentação: R$ 1.000,00. Conversão para aplicação: D + 1. Conversão para resgate: D + 1. Liquidação para
resgate: D + 4. Taxa de administração: 3,00%. Taxa de performance: Não há. Taxa de saída: Não há. Custodiante: 17 – Banco
Mellon S.A.
XP Long Short FIC FIM. Data de início: 12/03/2010. Status: Aberto. Classificação Anbima: Long and Short - Neutro. Classificação
CVM: Ações. Público Alvo: Público em Geral. Saldo mínimo para permanência: R$ 1.000,00. Valor mínimo para aplicação inicial: R$
10.000,00. Valor mínimo para movimentação: R$ 1.000,00. Conversão para aplicação: D + 0. Conversão para resgate: D + 15.
Liquidação para resgate: D + 16. Taxa de administração: 2,00%. Taxa de performance: 20% do que exceder ao CDI no LP. Taxa de
saída: 5%. Custodiante: 17 – Banco Mellon S.A.
XP Unique Quant Feeder. Data de início: 31/07/2009. Status: Aberto. Classificação Anbima: Multimercados. Multiestratégia.
Público Alvo: Público em Geral. Classificação CVM: Quant. Saldo mínimo para permanência: R$ 1.000,00. Valor mínimo para
aplicação inicial: R$ 10.000,00. Valor mínimo para movimentação: R$ 1.000,00. Conversão para aplicação: D + 0. Conversão para
resgate: D + 3. Liquidação para resgate: D + 4. Taxa de administração: 2,00%. Taxa de performance: 20% do que exceder ao CDI no
LP. Taxa de saída: Não há. Custodiante: 17 – Banco Mellon S.A.
XP Investor Credito Privado. Data de início: 03/11/2009. Status: Aberto. Classificação Anbima: Renda Fixa Crédito Livre.
Classificação CVM: Renda Fixa. Público Alvo: Público em Geral. Saldo mínimo para permanência: R$ 1.000,00. Valor mínimo para
aplicação inicial: R$ 5.000,00. Valor mínimo para movimentação: R$ 1.000,00. Conversão para aplicação: D + 0. Conversão para
resgate: D + 15. Liquidação para resgate: D + 16. Taxa de administração: 1,00%. Taxa de performance: 20% - retornos consistentes
no LP. Taxa de saída: 1%. Custodiante: 17 – Banco Mellon S.A.
XP Inflação. Data de início: 29/02/2012. Status: Aberto. Classificação Anbima: Renda Fixa Índices. Classificação CVM: Renda Fixa.
Público Alvo: Público em Geral. Saldo mínimo para permanência: R$ 1.000,00. Valor mínimo para aplicação inicial: R$ 5.000,00.
Valor mínimo para movimentação: R$ 1.000,00. Conversão para aplicação: D + 0. Conversão para resgate: D + 5. Liquidação para
resgate: D + 6. Taxa de administração: 0,60%. Taxa de performance: 20% - Superar o IMAB5 no LP. Taxa de saída: 1%. Custodiante:
17 – Banco Mellon S.A.
XP Referenciado DI. Data de início: 19/09/2011. Status: Aberto. Classificação Anbima: Referenciado DI. Classificação CVM: Renda
Fixa. Público Alvo: Público em Geral. Saldo mínimo para permanência: R$ 50,00. Valor mínimo para aplicação inicial: R$ 3.000,00.
Valor mínimo para movimentação: R$ 50,00. Conversão para aplicação: D + 0. Conversão para resgate: D + 0. Liquidação para
resgate: D + 0. Taxa de administração: 0,25%. Taxa de performance: Não há. Taxa de saída: Não há. Custodiante: 17 – Banco
Mellon S.A.
XP Debentures Incentivadas Crédito Privado FIC FIM. Data de início: 24/04/2014. Status: Aberto. Classificação Anbima:
Multimercados Multiestratégia. Público Alvo: Público em Geral. Classificação CVM: Multimercado. Saldo mínimo para
permanência: R$ 5.000,00. Valor mínimo para aplicação inicial: R$ 10.000,00. Valor mínimo para movimentação: R$ 3.000,00.
Conversão para aplicação: D + 0. Conversão para resgate: D + 30. Liquidação para resgate: D + 31. Taxa de administração: 1,00%.
Taxa de performance: 20%. Custodiante: 17 – Banco Mellon S.A.
XP Multiestratégia FIM: Data de início: 30/08/2013. Status: Aberto. Classificação Anbima: Multimercados Multiestratégia.
Classificação CVM: Multimercado. Público Alvo: Público em Geral. Saldo mínimo para permanência: Não Há. Valor mínimo para
aplicação inicial: R$ 10.000,00. Valor mínimo para resgate: 1.000,00. Conversão para aplicação: D + 0. Conversão para resgate: D +
15. Liquidação para resgate: D + 16. Taxa de administração: 2,00%. Taxa de performance: 20%. Taxa de saída: 5%. Custodiante: 17
– Banco Mellon S.A.
XP FIA BDR NIVEL I: Data de início: 06/09/2013. Status: Aberto. Classificação Anbima: Ações Livre. Classificação CVM: Ações.
Público Alvo: Investidores Qualificados. Saldo mínimo para permanência: R$ 5.000,00. Valor mínimo para aplicação inicial: R$
10.000,00. Valor mínimo para movimentação: R$ 1.000,00. Conversão para aplicação: D + 1. Conversão para resgate: D + 7.
Liquidação para resgate: D + 10. Taxa de administração: 2,00%. Taxa de performance: 20%. Taxa de saída: Não Há. Custodiante:
237 – Banco Bradesco S.A.
XP Global Credit FIC FIM Crédito Privado: Data de início: 12/03/2014. Status: Aberto. Classificação Anbima: Capital Protegido.
Classificação CVM: Multimercado. Público Alvo: Público em Geral. Saldo mínimo para permanência: R$ 15.000,00. Valor mínimo
para aplicação inicial: R$ 25.000,00. Valor mínimo para movimentação: R$ 5.000,00. Conversão para aplicação: D + 1. Conversão
para resgate: D + 15. Liquidação para resgate: D + 16. Taxa de administração: 1,5%. Taxa de performance: Não Há. Taxa de saída:
Não Há. Custodiante: 208 – Banco BTG Pactual S.A.
XP Long Biased FIC FIM: Data de início: 14/10/2013. Status: Aberto. Classificação Anbima: Multimercado Multiestratégia.
Classificação CVM: Multimercado. Público Alvo: Público em Geral. Saldo mínimo para permanência: R$ 5.000,00. Valor mínimo
para aplicação inicial: R$ 10.000,00. Valor mínimo para movimentação: R$ 1.000,00. Conversão para aplicação: D + 0. Conversão
para resgate: D + 1. Liquidação para resgate: D + 4. Taxa de administração: 2,00%. Taxa de performance: 20% sobre o que exceder
o CDI. Taxa de saída: Não Há. Custodiante: 208 – Banco BTG Pactual S.A.

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