virtualização - Core Technologies

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virtualização - Core Technologies
IDC traça o panorama do mercado de servidores no país
Ano 2 | Edição 06 | Outubro Novembro Dezembro 2009
Distribuição Gratuita
A NOVA
SINFONIA DA
VIRTUALIZAÇÃO
Este é o momento de
profissionalização da TI,
saindo da administração
de pequenos servidores
para uma infraestrutura
profissional e otimizada,
gerenciada pela
virtualização
Migrar de ambiente pode ser mais vantajoso do que parece
Novo DB2 9.7 traz inovações para sistemas de missão crítica
EDITORIAL
Mas a adoção dessa infraestrutura requer um novo conhecimento e ferramentas que buscam desonerar a equipe operacional, de forma que possam dedicar realmente parte de seu
tempo em inovação. Assim, nossa matéria central traz
informação do VMControl, um plugin do IBM Director que
visa otimizar a operação e homogeneizar o conhecimento de
gerenciamento, mesmo para uma infraestrutura de virtualização multiplataforma.
Prezado(a) Leitor(a),
MOMENTO DE COMEMORAÇÃO
Estamos finalizando 2009, com a satisfação de vermos a
Revista Power Channel consolidada como um dos mais
importantes veículos de informação para TI, com foco na
linha de produtos IBM Power System, mas trazendo uma
série de informações preciosas para as empresas e profissionais que atuam no Ecossistema Power.
O ano de 2009 foi de grandes desafios no cenário global e,
por que não dizer, particularmente para a TI, porque reduzir
custos para sobreviver aos momentos de dificuldade no
mercado foi um assunto recorrente. No entanto, vivenciamos um período especial em tecnologia, onde os CIOs
demonstraram claramente que não basta reduzir custos para
a sobrevivência da empresa, mas inovar e ousar, adotando
um novo modelo de infraestrutura, baseado em virtualização, altamente escalável, com grande poder de flexibilidade
em função da demanda e extremante resiliente.
O último CIO Study, divulgado pela IBM, mostrou que os
principais CIOs representantes de todos os segmentos de
mercado, passam impressionante marca de 45% de seu
tempo em ações que buscam diferenciar seus negócios.
Na seção Gestão, um artigo mostra que migrar a plataforma
das aplicações e do Banco de Dados é uma excelente estratégia
antes que isso seja crítico para a operação da empresa.
Metodologias facilitam e reduzem riscos dessa operação e os
frutos colhidos, em geral, trazem a satisfação de performance.
Mas essa mudança deve ser muito bem planejada e executada
por empresas como a IBM e sua Fábrica de Migração que já
executaram mais de 15 mil migrações em todo o mundo.
O IBM Power Systems tem sido uma das principais plataformas para os clientes que buscam essa infraestrutura dinâmica
e eficiente. Na entrevista principal, Reinaldo Roveri, da
IDC, comenta a liderança da plataforma no mercado de
servidores Risc.
Várias outras novidades, como o novo DB2 9.7, o novo System
Storage DS5020 e casos de sucesso completam esta edição.
Enfim, agradecemos os comentários e críticas que têm nos
ajudado a melhorar ainda mais a qualidade do conteúdo da
Power Channel.
Edições anteriores, sugestões ou críticas podem ser endereçadas à nossa redação, para [email protected].
Desejamos uma ótima leitura e grandes negócios.
Um ótimo final de ano e um excelente 2010!
Redação Power Channel
EXPEDIENTE
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ÍNDICE
CAPA
Orquestrando a virtualização:
Tecnologia PowerVM e
o novo VM Control
ENTREVISTA
IDC prevê tempos
radiantes para Risc
16
GESTÃO
CURTAS
Reinaldo Roveri,
da IDC Brasil, retrata o
panorama do mercado
de servidores no país
e a atual liderança
da IBM em Risc
PARCEIROS
AÇÃO INFORMÁTICA
Cortesia Concreto
substitui x86 por
plataforma Power
Novidades e soluções
do mercado corporativo
7
Mudar a plataforma
das aplicações
e do BD é uma
excelente estratégia
SOLUÇÕES DE NEGÓCIOS
ESPECIAL
Brasmetal moderniza
infraestrutura de TI
com a IBM
Criatividade
sem limites
no tuning
Unifran diz não ao
x86 e adere aos
servidores Power
19
20
Planejamento
é sinônimo de
sucesso financeiro
9
Storage escalável e com
alto desempenho: novo
Storage DS5020 Express
4 POWER Channel Outubro Novembro Dezembro 2009
INGRAM MICRO
Plataforma IBM Power
suporta novo SAP
do Grupo SBF
12
14
TECNOLOGIAS
E TENDÊNCIAS
22
24
PRODUTOS
Novo DB2 9.7
traz inovações
avançadas
5
Algar Tecnologia se une
à IBM para prover Lotus
Notes no modelo SaaS
26
OPINIÃO
28
30
FCoE/FCoCEE, a convergência das infraestruturas
de fibra e rede ethernet
Novas opções
de I/O com o
IBM i 6.1.1
32
33
O poder das
mídias sociais
34
ENTREVISTA
REINALDO ROVERI
E é nesse cenário que a plataforma Risc apresenta-se como uma das opções, especialmente para as corporações que buscam plataformas robustas, disponíveis, com alta capacidade de virtualização e gerenciamento único, centralizado e seguro. Roveri também comenta a liderança da IBM no mercado de servidores Risc no Brasil, com mais de 60% de market share em receita.
Power Channel: E quais são as
perspectivas de negócios no Brasil
para 2010?
Roveri: Após pouco mais de
um ano desde o estouro da crise
Foto: DIVULGAÇÃO
Em entrevista exclusiva à Power Channel, Reinaldo Roveri, gerente de pesquisas
e análises da IDC Brasil, retrata o panorama do mercado de servidores no país. O
especialista afirma que o mercado brasileiro tem um viés de crescimento muito
forte nos próximos anos, frente a um movimento de modernização do legado que
se inicia em 2010, já que muitas empresas investirão muito nesses sistemas e
precisam integrar seus ambientes com as novas aplicações.
Power Channel: O que está em alta
nas prioridades dos gestores de TI
neste momento?
Reinaldo Roveri: O gerenciamento continua sendo uma das
principais tormentas dos gestores
de TI e a notícia ruim é que no
futuro a complexidade será ainda
maior com o aumento no número
de dados e aplicativos, dispositivos móveis, a convergência entre
TI e Telecom e o uso intensivo de
novas tecnologias como RFID e
videoconferência. As unidades de
negócios, que são as consumidoras de tecnologia, demandam atualmente disponibilidade 24x7 e
para sempre, porque 365 dias no
ano não é mais o suficiente. Para
se ter uma idéia do tamanho do
desafio em gerenciar toda a informação digital que hoje existe no
mundo, se pedíssemos para imprimir os bits e bytes em uma folha
A4, na fonte Arial em corpo 10,
teríamos papel suficiente para envelopar o planeta terra mais do
que quatro vezes. Pior ainda se
analisarmos o fato de que toda
essa informação ter de ser processada em uma plataforma robusta
antes de ser armazenada. Outro
ponto crítico é o preço do metro
quadrado para colocar fisicamente
todos os servidores. Nos Estados
Unidos, o custo de construção de
um Data Center hoje chega a US$
1 mil por m² e no Brasil os preços
também são elevados e é por isso
que virtualização, por exemplo,
está em alta.
IDC ANALISA O
POSICIONAMENTO
DA IBM E O
MERCADO DE
SERVIDORES RISC
Outubro Novembro Dezembro 2009
POWER Channel
5
financeira mundial, nota-se que o
Brasil apresentou boa resiliência
durante este turbulento período,
em especial devido a um sistema
financeiro sólido e bem regulado
e uma demanda interna crescente.
As perspectivas também são otimistas. Mesmo frente à taxação
do capital externo para evitar
uma sobrevalorização do Real
e prejudicar as exportações, o
Brasil desponta como um do principais países emergentes e os investimentos continuam. Os recentes anúncios da Copa do Mundo e
Olimpíadas também contribuirão
de forma positiva para que a economia brasileira apresente crescimento nos próximos 5 anos.
Comparado ao primeiro semestre
de 2008, no primeiro semestre
deste ano as empresas investiram
4,9% a mais na contratação de
serviços de TI. Devemos lembrar
ainda que o Brasil é um dos cinco
maiores mercados de PCs no mundo. Este momento é estratégico
porque as companhias estão repensando a infraestrutura em
função da parada abrupta que houve em 2009, devido à crise global.
A expectativa é de que no primeiro semestre de 2010 ocorra a retomada dos projetos que foram
cancelados ou paralisados. Nestes
últimos dois meses do ano os gestores de TI estão definindo suas
estratégias de sourcing, os modelos de governança e as plataformas de storage e de servidores.
Porque essa nova infraestrutura é
a que essas empresas vão conviver
nos próximos 5 anos.
Power Channel: Como a IDC
vê a IBM atingir a liderança em
Risc no país?
6 POWER Channel Outubro Novembro Dezembro 2009
A expectativa é de que
no primeiro semestre
de 2010 ocorra a
retomada dos projetos
que foram cancelados
ou paralisados. Nestes
últimos dois meses do
ano os gestores de TI
estão definindo suas
estratégias de sourcing,
os modelos de
governança e as
plataformas de storage
e de servidores.
Roveri: A IBM tem trabalhado
nos últimos anos na adequação
de suas ofertas, para compor o
melhor preço com maior performance em seus equipamentos
Risc, visando torná-los mais atrativos a um número maior de clientes e diferentes tipos de carga de
trabalho, bem como disponibilizar
um número maior de configurações padronizadas para agilizar a
implementação dessas máquinas
nos Data Centers de seus clientes.
Um exemplo são os servidores
Power 550 Express de rápida
implementação, minimizando a
necessidade de profundo conhecimento relacionado à configuração
dos ambientes Unix. E a oferta da
suíte de software de gerenciamento Systems Director, que é compatível tanto com as máquinas
menores, baseadas e processadores x86, passando pelos servidores da família Power, chegando
até os sistemas Mainframe. Essas
mudanças tornaram os servidores
da linha Power uma opção competitiva frente aos seus principais concorrentes. A fabricante
também tem aumentado a densidade de seus servidores da família Power Systems, inserindo processadores com mais núcleos e
desenvolvendo arquiteturas blade, um movimento que suporta
a tendência de muitos clientes
em consolidar servidores e
aplicações em um número
menor de máquinas, suportadas
por virtualização.
Power Channel: A alta demanda
por virtualização motivou essa mudança?
Roveri: Dados do mercado
indicam que essas ações foram
motivadas principalmente pelas
necessidades das empresas, de
todos os tamanhos, de redução
de custos com energia, refrigeração, operação de servidores e a
redução de espaço físico necessária para hospedá-los. Por isso,
para suportar a tendência de
consolidação de cargas de trabalho em um número reduzido de
máquinas, uma opção da fabricante é sua ferramenta de virtualização para ambientes Power,
o Power VM, que permite combinar a execução de diferentes
cargas de trabalho rodando em
vários sistemas operacionais
como AIX, Linux e i/OS no
mesmo servidor Power físico.
Dentro de sua família de servidores Risc de maior porte, voltados para missão crítica, um dos
principais pontos de destaque
que a fabricante tem trabalhado
é no uso do conhecimento e de
tecnologias desenvolvidas em
sua plataforma mainframe.
CURTAS
EMERGENTES COMPRARÃO
MAIS MÁQUINAS
TAURION LANÇA LIVRO SOBRE COMPUTAÇÃO EM NUVEM
Acaba de chegar nas livrarias de todo país o livro Cloud Computing,
Transformando o Mundo da Tecnologia da Informação, de autoria de Cézar
Taurion, gerente de Novas Tecnologias Aplicadas da IBM Brasil.
“Cloud Computing não é uma inovação tecnológica, porque se baseia em
diversas tecnologias já existentes, como virtualização e grid computing, mas é
uma verdadeira disrupção na maneira de se gerenciar e entregar TI.
Entretanto, na minha opinião, a Computação em Nuvem vai transformar o modelo econômico da TI, tanto do lado do consumidor de tecnologia, quanto por
parte dos fornecedores”, afirma Taurion.
A proposta do livro é explorar e debater os principais aspectos de uso da
Computação em Nuvem, suas potencialidades e restrições, suas tecnologias e
aplicabilidades. Além de mostrar as aplicações e o uso prático no contexto corporativo e seus desafios frente a esse novo modelo computacional.
“No livro, abordo, por exemplo, os novos modelos de serviços: IaaS
(Infrastructure as a Service), PaaS (Platform as a Service) e SaaS (Software
as a Service). Essa classificação de modelos é a mais comumente adotada e,
inclusive, recentemente o NIST (US National Institute of Standards and
Technology), que define padrões para o governo americano, liberou documentação onde se baseia nesses modelos para classificar as nuvens computacionais. Veja o draft em http://csrc.nist.gov/groups/SNS/cloudcomputing/cloud-def-v15.doc (documento em Word)”.
Um estudo do Gartner indica que
66% das grandes empresas de países
em desenvolvimento investirão em equipamentos neste último trimestre do ano.
A pesquisa consultou 951 profissionais de TI de grandes companhias em diversos países, entre fevereiro e março
deste ano. Os resultados apontam que
66% dos entrevistados não pretendem
mudar os gastos com hardware ou vão
ampliar os investimentos.
A análise mostra que os fornecedores devem mudar as estratégias para os
canais de venda, aumentando o foco no
mercado de grandes empresas, principalmente no Brasil, Rússia, Índia e
China. E revela também que 35% dos
entrevistados planejam aumentar os investimentos em virtualização. Em relação à computação em nuvem, apenas
7% afirmaram ter intenção de investir
no modelo, sendo que metade dos pesquisados sequer ouviu falar de computação em nuvem ou conhece o termo.
A boa notícia é que nesses mercados emergentes muitas companhias têm
planos de renovação do parque instalado. Além disso, as grandes organizações
possuem mais recursos financeiros e dependem menos de financiamentos para
a compra de equipamentos.
NETBOOKS COM Chrome OS CHEGAM EM 2010
A partir de 2010 já estarão disponíveis os
primeiros netbooks equipados com o Chrome
OS, o novo sistema operacional do Google,
que, neste final de ano, disponibiliza aos
desenvolvedores da comunidade open source
o acesso ao seu sistema. O Chrome OS virá
embarcado nos netbooks, por meio de
acordos em OEM, com a opção do
usuário utilizá-lo com o
próprio browser do Google ou
outros existentes no mercado.
Outubro Novembro Dezembro 2009
POWER Channel
7
CURTAS
PCs LIGADOS À NOITE
CONSOMEM BILHÕES
POR ANO
NERDVANA
O cantinho
do técnico
Dicas e truques técnicos por
ANTONIO CARLOS NAVARRO
ELECTRONIC SERVICE AGENT (ESA)
De acordo com o relatório 2009 PC
Energy, elaborado pela companhia de
software de gerenciamento de energia
1E, cerca da metade dos 108 milhões
de PCs de escritórios nos Estados
Unidos ficam ligados à noite. Isso significa que os americanos desperdiçam
US$ 2,8 bilhões (aproximadamente R$
6 bilhões) a cada ano.
Além do gasto, isso acarreta na
emissão de 20 milhões de toneladas
de dióxido de carbono, o equivalente ao
que é emitido por 4 milhões de carros.
O relatório calculou que a energia
gasta por 1 bilhão de micros ligados durante uma noite seria suficiente para
abastecer o Empire State Building por
mais de 30 anos.
IBM FORNECE CHIP DE
NÚMERO 50 MILHÕES PARA
NINTENDO Wii
A IBM chega à marca de 50 milhões de processadores fornecidos para o Nintendo Wii, como parte de um
acordo iniciado em 2006 entre a Big
Blue e a Nintendo. O chip que equipa
o Wii é o Power, da IBM, que reduz o
consumo de energia.
Até o final de 2008, foram comercializados mundialmente mais de
40 milhões de Wii, contra 17 milhões
do PlayStation 3 e 24 milhões de
Xbox 360.
8 POWER Channel Outubro Novembro Dezembro 2009
Na procura incessante de novas maneiras de reduzir custos e
aumentar a eficiência no data center, às vezes ignoramos as ferramentas
que já temos em mãos. Por exemplo, todos os servidores Power6 em
sistemas rodando AIX e IBM i são fornecidos pré-carregados com
Electronic Service Agent (ESA), uma ferramenta de informação de
problemas em hardware, integrada ao HMC Hardware Management
Console.
O ESA proativamente monitora o sistema e notifica imediatamente
o suporte IBM da ocorrência de eventos resolvidos e que podem afetar
o desempenho do sistema ou implicar em uma interrupção, como, por
exemplo, um número excessivo de retrys na leitura em um determinado
disco físico. Se ocorrer uma falha, um processo de solução é imediatamente lançado e, ao mesmo tempo, os administradores de sistema são
notificados.
O ESA é mais do que apenas um alerta precoce. Automaticamente
ele faz o upload dos logs de erro e a equipe de suporte IBM pode
começar a trabalhar de imediato, sem aguardar para que os administradores recuperem e carreguem essa informação manualmente. Segundo
as estatísticas, o benefício é notável: 20% mais rápido para encontrar
a causa do problema.
Com o ESA também é possível receber notificações de atualizações
de firmware, correções e atualizações de segurança, auxiliando a gerenciar de forma mais eficiente e personalizada a sua configuração.
Uma preocupação com ferramentas de “call home”, como o ESA,
é a segurança. A IBM dedicou muito tempo e esforços para resolver
essa questão. Por exemplo, não há dados de negócios sendo enviados,
somente os dados que você iria enviar manualmente para o suporte
IBM, porque o ESA usa a criptografia de protocolos padrão e todos os
dados são transmitidos de forma segura, controlados, monitorados e
mantidos dentro da IBM.
Por fim, o ESA não traz custo adicional para clientes que usam o
HMC e sua implementação traz enormes benefícios para agilizar a prevenção e a correção de problemas.
GESTÃO
Migrar
Foto: DIVULGAÇÃO
pode ser mais
vantajoso do
que parece
Mudar a plataforma
das aplicações e do
BD é uma excelente estratégia
para tornar o seu
negócio mais
competitivo
As empresas estão sempre buscando maneiras de melhorar seus
negócios e ganhar vantagem competitiva. E muitas vezes essas novas oportunidades de melhoria podem afetar a infraestrutra básica
de TI e demandar a migração de
aplicações e bases de dados críticas
ao negócio para um novo ambiente
tecnológico.
A mudança adequada pode trazer benefícios substanciais e recompensas tangíveis. Um sistema
eficiente, aberto e flexível faz mais
do que preparar as empresas para
suas demandas atuais e futuras –
pode implicar em custos operacionais mais baixos e até mesmo abrir
oportunidades de novas fontes de
receitas. A correta migração pode
trazer um resultado rápido e de
longo prazo em termos de
Retorno do Investimento.
Entretanto, se você esperar
que exista uma necessidade de migração, esperou demais. A sugestão é de que a migração dos dados
e ou das aplicações deve ser feita
perto ou no final do ciclo de vida
do sistema, para obter o máximo
Por LUIZ RAFAEL MERINO*
Outubro Novembro Dezembro 2009
POWER Channel
9
GESTÃO
dos recursos disponíveis.
Muitas empresas não tomam
iniciativa em relação a essa situação e
rodam seus aplicativos, mesmo com
falta de suporte dos seus fornecedores de software e hardware, deixando
a mudança para quando for um momento extremamente crítico.
Apesar dessa estratégia agradar
os defensores da filosofia do “se não
está quebrado, então não precisa de
conserto”, é uma prática perigosa que
pode custar significativamente mais
para a empresa, do que pensar e se planejar para uma migração adequada.
Enquanto as demandas do negócio evoluem, sistemas baseados em
tecnologias mais frágeis são cada vez
menos capazes de atender às necessidades de negócio, fazendo a empresa
ser menos competitiva em relação a
seus concorrentes.
A migração pode ser requerida
devido à constante necessidade de atualização da infraestrutura tecnológica, a uma fusão ou aquisição, à necessidade de substituir sistemas legados
e/ou hardware e software que não
são mais suportados pelos fornecedores atuais.
Até mesmo consolidação dos servidores ou adoção de sistemas mais
seguros e eficientes.
COMPONENTES BÁSICOS
DA MIGRAÇÃO
Nenhuma migração é idêntica à
outra. O tamanho e o tipo dependerão da estratégia de TI, da capacidade
atual do ambiente e das necessidades
futuras do negócio. Deve ser migrada
apenas uma parte dos sistemas – de
forma a se preparar para uma mudança maior – ou uma migração completa faz sentido nesse momento?
Quebrar a mudança em seus componentes principais ajuda a entender
essas questões. Também auxilia a
compreender o que está envolvido e
como o fornecedor pode ajudar a
10 POWER Channel Outubro Novembro Dezembro 2009
reduzir os riscos reais e aparentes
durante cada fase de uma migração.
Já o aspecto de infraestrutura de
uma migração lida com os componentes básicos do ambiente atual do
cliente e não com as aplicações e bases de dados específicas que processam o negócio da empresa.
Elementos como servidores de arquivos e de impressão, firewalls e
aplicativos de segurança, soluções
de arquivamento e restauração, produtos de middleware e soluções Web
encontram-se nessa categoria.
Ferramentas fornecidas pelos
próprios fornecedores (como o
Import/ Export do Oracle, sybmigrate e BCP para O2O e Sybase) devem ser usadas sempre que possível.
Quando o tamanho de uma base de
dados é grande e a janela disponível
para migração é pequena, outras ferramentas podem ser usadas para auxiliar que os dados possam ser transferidos de forma segura e correta
dentro do tempo disponível.
Também existem diversas fontes para serviços de migração e a maioria dos fornecedores oferece esses
serviços. A IBM mantém práticas específicas que se concentram nas principais soluções de fornecedores
(como a SAP e a Oracle) e uma gama
de parceiros de negócio e integradores de sistema especializados em
migrar essas aplicações entre plataformas de arquiteturas de hardware
distintas.
A maioria dos códigos shell
script associados às aplicações de código customizado é portável através
das diferentes plataformas Unix existentes. Perl, Korn Shell, Bourne
Shell e C Shell são os mais comuns.
Porém, scripts customizados, encontrados em sistemas Open VMS, irão
requerer um pouco mais de trabalho
para serem convertidos em Shell
Scripts padrão Unix.
AS RECOMPENSAS SÃO
MAIORES QUE OS RISCOS
Uma migração é uma oportunidade de negócio e uma forma de ganhar vantagem competitiva, e, em
muitos casos, pode significar a sobrevivência nos negócios.
Enquanto a demanda por tecnologia e novos negócios avança, migrações periódicas podem ser a única
maneira das empresas manterem sua
infraestrutura e aplicações de missão
crítica em compasso com os requerimentos do negócio.
O risco total de uma mudança
desse tipo é muitas vezes exagerado,
dado o número de ferramentas e técnicas disponíveis atualmente para reduzir (e em algumas instâncias eliminar) os riscos envolvidos. A IBM e
sua Fábrica de Migração, por exemplo, já executaram mais de 15 mil migrações em todo o mundo.
Por outro lado, planejamento, testes e o uso de ferramentas ajudam de
forma contundente às empresas serem bem sucedidas em seus projetos
de migração. Talvez o maior risco
existente em um projeto de migração
seja o de não executá-lo e manter os
sistemas atuais rodando em plataformas ineficientes (em um modo nãosuportado), esperando que nada
pare de funcionar. Não executar a migração no momento certo é um risco
desnecessário.
Se você esperar que exista uma necessidade de migração,
esperou demais. A sugestão é de que a migração dos dados e ou
das aplicações deve ser feita perto ou no final do ciclo de vida do
sistema, para obter o máximo dos recursos disponíveis.
As cinco preocupações
básicas da migração:
MELHORES PRÁTICAS
Seguem algumas das melhores práticas usadas para reduzir os riscos envolvidos e
para endereçar as cinco preocupações básicas que os clientes normalmente têm
quando confrontados a uma migração.
Usar ferramentas sempre que
è
possível. Existem muitas ferramentas
comerciais disponíveis para projetos de
migração, como ferramentas padrão
UNIX, de conversão de linguagens defasadas para mais modernas, tais quais
C++ ou Java, ferramentas que auxiliam
a migrar grandes bancos de dados com
tempos mínimos de baixa dos sistemas
atuais, assim como muitas ferramentas
proprietárias da IBM;
Reuse seu código sempre que possível
è
e não o reescreva, a não ser que seja estritamente necessário. Se forem necessárias alterações ao código existente, devem
ser documentadas e apresentadas ao cliente ao final da migração;
A recodificação é quase sempre o
è
resultado de algum componente que funciona de forma ligeiramente diferente no
novo ambiente em relação ao atual. Essa
situação normalmente é encontrada em
aplicações de código customizado.
Pacotes de aplicativos como SAP, Oracle e
Peoplesoft raramente são afetados por
esse tipo de mudanças;
Teste, teste e depois teste de novo. Tão
è
importante quanto o planejamento inicial
1
RISCO TÉCNICO – A migração é possível de ser
realizada? Será um processo simples de transferência entre plataformas ou envolverá redesenhar substancialmente a aplicação? Todos os produtos e pacotes atualmente usados estão disponíveis na plataforma selecionada? Quão grande é a diferença entre
API’s das aplicações, os formatos de dados e as ferramentas de desenvolvimento utilizadas atualmente?
Existem ferramentas disponíveis que auxiliem a reduzir a complexidade e o risco envolvidos na migração?
2
CUSTO – O projeto poderá ser executado dentro do
orçamento disponível? É possível arcar com esse
gasto – e não somente levando em conta a solução
técnica, mas o custo de treinamento para o pessoal
no novo ambiente, novas rotinas de manutenção, potencialmente novos contratos de licença de software
e o custo de quaisquer implementos à infraestrutura
que possam ser necessários?
3
PLANEJAMENTO – É possível fazer a migração dentro de um tempo que não interrompa os negócios,
incluindo o treinamento e testes necessários para
que a nova solução seja posta em produção? Quanto
tempo de baixa dos sistemas será necessário para
efetuar a transição?
4
CONHECIMENTO E CULTURA – O novo ambiente irá
demandar treinamento para os administradores de
sistema e/ou para a equipe de desenvolvimento.
Como isso será feito e qual a curva de aprendizado
para a equipe?
5
OPERAÇÕES – Finalmente, de um ponto de vista operacional, a migração irá funcionar? Será que todas as
peças existentes hoje irão funcionar em conjunto na
nova plataforma? Será que algumas destas peças
devem ser dispensadas? Serão necessários novos
componentes e procedimentos operacionais? Terão os
clientes, fornecedores e usuários que mudar a forma
como interagem com o sistema hoje em dia?
da migração, a execução de testes é um
dos principais elementos para uma migração bem-sucedida. Um plano de testes
formal e documentado deve ser criado e
fielmente seguido;
è
Sempre execute uma migração do tipo
“like-to-like” porque mudar aplicações
que ainda estão sob desenvolvimento envolve um risco maior. Assim como migrar
uma aplicação que já esteja em uso e que
se deseje adicionar uma nova funcionalidade ao mesmo tempo da migração;
è
A migração de código customizado requer que o cliente ‘congele’ o seu código
por um período determinado de tempo, enquanto a mudança acontece. A maioria
dos clientes não pode congelar seu código
por um período de tempo muito longo e por
isso existe um processo de sincronização
de código da IBM que pode acomodar esse
requerimento.
è
Pacotes aplicativos e bancos de
dados (como Oracle) têm maior flexibilidade para upgrades de versão como
parte do processo de migração. É comum
executar o upgrade para uma nova versão
de Oracle durante o processo de migração
dessa base.
(*) LUIZ RAFAEL MERINO - Technical Solution Manager. IBM Migration Factory IBM GBS
Application Services, Conversions and Migrations – Brazil & SSA.
Este artigo foi baseado em texto publicado na IBM Systems Magazine, escrito por Kevin
Galloway (Technical Services Manager da Migration Factory) e Skip Garvin (Senior Technical
Solution Manager), nos EUA.
Foto: DIVULGAÇÃO
PARCEIROS
Cortesia Concreto
substitui x86
por plataforma
Power
Grupo faz a consolidação
do seu ambiente com máquinas
P520 e virtualização com PowerVM
Standard Edition rodando em AIX
Da REDAÇÃO
12 POWER Channel Outubro Novembro Dezembro 2009
Fazer concreto exige um ambiente de
Tecnologia da Informação com alta disponibilidade por ser um produto altamente perecível, a agilidade é essencial, são apenas 3 horas da fabricação à
aplicação, senão endurece e tem de ser totalmente
descartado.
O Grupo Cortesia destaca-se no mercado de
concreto pela agilidade, qualidade e pontualidade
na entrega. Buscando mais excelência no que faz, o
Cortesia substituiu seus servidores x86 pela plataforma Power, com a aquisição de duas Power 520,
2-core 4.2GHz, virtualização em três máquinas virtuais AIX usando PowerVM Standard Edition e as
soluções de backup (usando LTO 3573-L2U) e de
armazenamento, com uma solução SAN24B e
também uma DS3400.
A migração faz parte do planejamento da companhia que precisava de confiabilidade, performance e disponibilidade para expandir a infraestrutura
para rodar seu novo ERP, da Datasul. “Optamos pela plataforma Power devido ao custo-benefício,
com a vantagem do custo ser menor do que a concorrência e pela alta disponibilidade que oferece à
sua base de clientes”, afirma o analista de sistemas
do Grupo Cortesia, Sérgio Lourenço Lopes.
A complexidade que envolve o negócio de concreto não admite que o ambiente fique, em hipótese
alguma, parado. Pelo mesmo motivo, a matriz do cliente, localizada na Zona Leste de São Paulo, trabalha 24X7, com esquema especial no departamento
financeiro, que só pode emitir a nota fiscal quando o
concreto está pronto dentro do caminhão.
Para se ter uma idéia de quão crítico é o universo de concretagem, quando o cliente contrata o trabalho do Cortesia Concreto uma equipe técnica fiscaliza a obra para fazer um estudo e análise, verificar as condições do local e a melhor rota para o caminhão realizar a entrega em menos de três horas.
“Esse estudo é feito em nosso laboratório próprio por uma equipe de engenheiros e estamos
muito satisfeitos com a facilidade de gerenciamento e disponibilidade da nova plataforma”, ressalta o
analista.
A nova solução resultou na redução de custos
de operação em decorrência da consolidação de aplicações baseadas no Banco de Dados Oracle. Lopes
afirma que a escolha da Power e dos componentes
da solução teve como base informações de clientes
que são usuários e comprovaram o Custo Total de
Propriedade baseado em dados financeiros, apresentado pela integradora FNC IT.
O projeto do Cortesia Concreto foi elaborado
pelo IBM Business Partner FNC IT em conjunto
Foto: DIVULGAÇÃO
Optamos pela plataforma
Power devido ao custobenefício e pela alta
disponibilidade
SÉRGIO LOURENÇO LOPES,
do Grupo Cortesia
com a distribuidora Ação Informática, que apoiou o
parceiro em todo o processo, principalmente na
elaboração da proposta que contou com a participação da equipe de pré-venda e a área comercial da
distribuidora.
“A IBM e a Ação Informática nos apoiaram
com prazo de entrega e uma proposta comercial
bastante agressiva. Além da confiança que o
Cortesia nos conferiu devido à alta disponibilidade
da plataforma Power, obtida por meio do testemunho de outros clientes”, explica o gerente da integradora Caio Leopoldo de Oliveira.
O desafio era prover uma solução disponível
24X7, justamente pelo fato do concreto ser um produto altamente perecível e que não pode esperar,
por exemplo, que a fatura atrase porque o sistema
está parado ou lento.
De acordo com a diretoria do Cortesia, “o atendimento ao cliente está acima de tudo e a preocupação em adquirir um sistema confiável foi o que motivou o investimento na plataforma IBM”.
“O projeto teve como foco a projeção de crescimento do Grupo Cortesia nos próximos cinco
anos, atendendo a necessidade de ter um ambiente
confiável e estável como a plataforma Power”,
comenta Oliveira.
Com a nova arquitetura, a expectativa é de que
as seis usinas produzam 4 mil m³ diariamente.
Atualmente quatro usinas estão localizadas em
Caçapava, Santos, na matriz, na Vila Prudente e
outra no bairro do Jaguaré, todas em São Paulo.
Com uma frota de 410 caminhões, que atende 4
mil clientes por mês, até dezembro o Cortesia vai
inaugurar mais duas usinas, uma em Barueri e outra em Itaquaquecetuba. Com as novas plantas, a
companhia planeja praticamente dobrar a capacidade diária atual.
De acordo com Lopes, com apenas um mês de
testes, a solução da IBM entrou em produção, começando pelo RH. “A performance foi exatamente o
que foi proposto pelas equipes da fabricante, da
FNC IT e pela Ação Informática e, no final, superou nossas expectativas”, diz o analista.
À esquerda,
SÉRGIO LOPES,
analista de sistemas do
Grupo Cortesia, ao lado de
CAIO LEOPOLDO OLIVEIRA,
da FNC IT
CONCRETO CORTESIA
Fundado em 1982, o Cortesia iniciou suas operações com a extração e fornecimento de matérias-primas (areia e pedra) para toda grande São Paulo.
Conhecido por comercializar qualidade e atendimento diferenciado ao mercado,
em 1998, expandiu sua atuação para o betão pronto, quando foi criada a nova
divisão Cortesia Concreto.
Obedecendo às rigorosas normas técnicas e desenvolvimento de métodos
diferenciados de trabalho, cresceu e ganhou a confiança, investindo pesado em
equipamentos, tecnologia, formação e serviços.
Hoje é líder em qualidade, atendimento e tecnologia e foi premiado com o
Top Qualidade Brasil Bronze Award e o Prêmio Quality Top Prata Brasil. No quesito qualidade, executa o controle tecnológico de acordo com as normas brasileiras
NBRs, tem porto de areia próprio capaz de garantir a qualidade do concreto e
serviços, o que garante um baixo desvio padrão. Também oferece completa assistência técnica aos seus clientes, das mais simples às complexas concretagens.
Recentemente o Cortesia Concreto teve participação em uma iniciativa do
governo de São Paulo para urbanizar o "Favela dos Gatos" (Cat Periferia) – um
conjunto de 9 edifícios, totalizando 486 apartamentos, ocupando uma área de
175 mil m².
FNC IT
Com uma filosofia de trabalho apoiada no profissionalismo, eficiência e criatividade a FNC, ao longo dos seus 10 anos, oferece soluções IBM, Power, Xseries e Storage.
Oferecendo toda a linha de produtos IBM, hardware, software e serviços. Além de
contar com uma equipe treinada e certificada para atuar em diversos ambientes.
Hoje a FNC e considerada um dos principais parceiros no quesito virtualização,
seja em ambiente Intel ou Power Risc com (DLPARS). Assim, vem construindo parcerias
sólidas que representam bons negócios e relacionamentos duradouros, que viabilizam
oportunidades e superam resultados (www.fncit.com.br).
Outubro Novembro Dezembro 2009
POWER Channel
13
PARCEIROS
Plataforma
IBM Power
suporta novo SAP
do Grupo SBF
Servidores equipados com processadores
Power6 oferecem performance e gerenciamento
para os sistemas de gestão da maior rede de
varejo de produtos esportivos da América Latina
Da REDAÇÃO
14 POWER Channel Outubro Novembro Dezembro 2009
Dono das marcas Centauro, By
Tennis e Almax Sports, o grupo SBF
possui a maior rede de varejo de produtos esportivos da América Latina,
com 122 lojas localizadas nos estados
de Minas Gerais, São Paulo, Rio de
Janeiro, Rio Grande do Sul, Bahia,
Espírito Santo, Ceará, Goiás, Paraná,
Santa Catarina, Pernambuco, Rio
Grande do Norte, Paraíba e Sergipe,
além do Distrito Federal.
Desde 1981, quando abriu a primeira loja Centauro Esportes, a empresa se mantém fiel à sua proposta
de trabalho: alta qualidade de atendimento aos clientes, produtos de tecnologia, vanguarda nos lançamentos,
padrão arrojado e inovador de instalações de lojas.
Para suportar o crescimento exponencial de todas as marcas e manter a excelência no atendimento, recentemente o Grupo SBF investiu na
implementação do ERP SAP e optou
pela plataforma IBM Power, baseada
em processadores Risc Power6, para
dar suporte ao novo sistema de gestão empresarial.
“A escolha da plataforma IBM
Power, baseada em processadores
Risc de 6 bits se deu ao fato de ser
uma solução com altos níveis de disponibilidade, grande capacidade de
virtualização e consolidação de servidores”, explica Paulo Diniz, diretor
da Plano TI, parceira de negócios
IBM responsável pela implementação da solução na SBF – que é cliente
da empresa há cinco anos.
Segundo o executivo, após identificar as necessidades do Grupo SBF,
a opção foi fornecer uma solução completa e que tem como foco três eixos
básicos: consumo de energia, continuidade de negócios e estrutura da informação.
Experiência para garantir ao
Grupo SBF a melhor solução em termos de redução de energia não falta
para a Plano TI, que tem entre suas
especializações o desenvolvimento
e a implementação de projetos de
Energy Assessment.
“Analisamos toda a infraestrutura
de Tecnologia da Informação do cliente e suas aplicações e fornecemos
um projeto completo visando a redução do consumo de energia e a utilização racional de seus recursos tecnológicos”, explica Diniz.
No caso da SBF, devido à alta performance da plataforma Power6, que
permite o micro-particionamento em
diversas partições lógicas, foi possível
reduzir consideravelmente a necessidade de utilização de vários processadores, diminuindo, consequentemente, o consumo de energia.
Já para a questão de armazenamento de dados do Grupo SBF, a
Plano TI forneceu sistemas de discos
e biblioteca de fitas magnéticas da linha IBM System Storage, com foco
em performance no processamento e
alta disponibilidade das informações.
A Plano TI, por sua vez, contou com o
apoio da Ingram Micro Brasil para viabilizar o projeto para o Grupo SBF.
Ingram Micro Inc.
Líder mundial em vendas, marketing e logística para o setor
uma rede composta por dez mil revendas, e distribuindo mais
de tecnologia e uma das empresas mais admiradas do mundo,
de 15 mil produtos de quase cinqüenta fabricantes – AMD, AOC,
segundo o ranking da revista Fortune, a Ingram Micro Inc. e suas
APC, Borland, Brother, CA, Canon, Canon/Elgin, Check Point, Cis,
subsidiárias atuam em mais de 100 países e distribuem mais de
Cisco, Corel, ECS, Elite Group, EMC2, Enermax Imports, Epson,
280 mil produtos para mais de 165 mil revendas.
Genius, Gerbo, HP, IBM, Itaucom, Juniper, Kingston, Labtec,
Com sede em Santa Ana, Califórnia, e única distribuidora glo-
Lenovo, Lexmark, LG, Linksys, Logitech, Maxell, McAfee,
bal de TI com operações na Ásia, a Ingram Micro Inc. registrou,
Microsoft, Microsoft OEM, Motorola, MSI, Naxus, OKI, Oracle,
em 2008, um resultado de US$ 34,36 bilhões em vendas globais.
Palm, Panda, Philips, Proview, Red Hat, Samsung, SMC Network,
Líder também no Brasil, a empresa tem sede em São Paulo
e conta com mais de 200 associados no país, trabalhando com
Sonicwall, Sony, Sun, Symantec, TecnoWorld, TrendMicro, Urmet
Daruma, ViewSonic, V7, Xerox e Zebra.
Mais informações estão disponíveis no site www.ingrammicro.com.br ou pelo telefone (11) 3677.5900.
Outubro Novembro Dezembro 2009
POWER Channel
15
CAPA
A profissionalização
S
TI
da
Da REDAÇÃO
Chegamos ao final de 2009 com a constatação de que a
Tecnologia da Informação passa por um momento de renovação,
sendo impulsionada por forte necessidade de redução de custos,
porém, sem qualquer possibilidade de reduzir a eficiência.
16 POWER Channel Outubro Novembro Dezembro 2009
e o processo de globalização revolucionou a maneira das empresas
operarem, criando um mercado
altamente competitivo e realizando
profundas mudanças nas áreas de negócisos,
essas, por sua vez, passaram a pressionar TI
em busca de diferenciais competitivos.
Então, tornou-se vital criar uma inteligência operacional, proporcionando não
apenas controle, mas também a previsibilidade de mercado, baseada em dados que
auxiliam as decisões sobre os melhores
produtos e formas de se operar.
E isso trouxe um novo desafio para a área
de TI. Não é mais possível apenas gerir
servidores e aplicações. Regulamentações e a
pressão da área de negócios, exigem a profissionalização de TI integrada aos negócios
da empresa, conhecedora de mercado onde
atua e capaz de não apenas manter a operação
funcional, mas gerir dados que permitam à
corporação diferenciar-se competitivamente.
Antes vista como um mero suporte
técnico-operacional, TI transformou-se em
um centro gerador de informação e resultados
para os negócios, um órgão vital para a sobrevivência das organizações.
Segundo Antonio Carlos Navarro,
Gerente de Produto IBM e especialista em
TI, vivemos o fim da organização tradicional
de TI. “O momento atual exige que a organização de TI seja orientada ao cliente, tenha
flexibilidade e seja eficiente em sua capacidade
de entregar novas ferramentas e soluções que
mantenham (ou aumentam) a competitividade, em caráter quase que imediato e aos
menores custos possíveis”, afirma o executivo.
Entretanto, isso somente será viável
com uma TI profissionalizada que, mais do
que simplesmente gerenciar servidores,
ajude de forma determinante a gerenciar o
negócio. Navarro ressalta que a TI profissionalizada é a capacidade da TI em ser eficiente
e estar alinhada aos objetivos de negócios
da corporação.
Recentemente o estudo da
IBM, CIO Study 2010, mostrou
que os principais planos dos CIOs
inovadores são trabalhar com ferramentas que visam aumentar a
competitividade e eficiência da empresa. Seguido por: inteligência de informação, virtualização, gerenciamento
de riscos e regulamentações, colaboração e mobilidade, nessa ordem.
Isso mostra claramente que as
preocupações de TI estão realmente
muito alinhadas aos negócios,
buscando ferramentas de inteligência
de informação, redução de custos e
aumento da eficiência da empresa
como um todo. E isso justifica o fato de
virtualização ser um dos pontos
principais nas agendas dos CIOs.
Como falamos em edições anteriores da Power Channel, a virtualização
tornou-se vital para as empresas reduzirem consideravelmente os custos da
infraestrutura, ao mesmo tempo em
que adotam um desenho mais flexível e
ajustável às mudanças do mercado
e da operação.
Analistas de mercado afirmam que:
4
Virtualização controla a explosão de crescimento do número de servidores e custos associados, resolve o problema de
baixa utilização dessas máquinas e aumenta a flexibilidade das operações de
TI para implantar e movimentar os recursos do sistema, conforme necessário,
para atender os requisitos de negócios.
Então, claramente, há benefícios que
continuam a impulsionar o crescimento
dos servidores virtualizados de TI em
data centers.
4
No entanto, um crescimento de máquinas virtuais de forma não planejada e
ineficiente, pode aumentar a complexidade das operações de gerenciamento
de TI, o que também pode implicar em
um alto custo de gestão.
Simplificar o gerenciamento é vital para que os CIOs possam concentrar
seu foco nos negócios. Alguns dados alarmantes:
4
Custos para gerenciar servidores duplicaram desde 2000;
4
Custos com energia elétrica e refrigeração para servidores duplicaram desde 2000;
4
Dispositivos acessando dados em redes duplicam a cada 2,5 anos;
4
Largura de banda de dados consumida duplica a cada 1,5 anos;
4
A quantidade de informação armazenada (dados) duplica a cada 18 meses;
4
A necessidade de capacidade de processamento dos servidores dobra a cada 3 anos;
4
O número de portas 10 Gbps Ethernet triplicará nos próximos 5 anos.
ORQUESTRANDO
A VIRTUALIZAÇÃO
Essa é a realidade dos CIOs: se
libertarem das amarras que limitam
o crescimento dos negócios.
Tecnologias diversas de virtualização têm exigido dos profissionais de
TI maior especialização em gerenciamento de máquinas virtuais, para criar,
alterar VMs, mover recursos de uma
para outra VM, mover VMs de uma
para outra máquina, etc.
Enfim, um conhecimento novo e
especializado de acordo com o software de virtualização adotado. Assim,
escolher uma tecnologia realmente
eficiente e com um grande poder de
auto-ajuste e gerenciamento de cargas
é vital para que se obtenha os resultados esperados com a virtualização.
E a tecnologia PowerVM é um
software de virtualização com grande
grau de tarefas que auxiliam e simplificam o gerenciamento de um ambiente virtualizado, como a movimentação
dinâmica com inclusão e remoção de
recursos de processamento e memória, com o Processor e Memory
Sharing Pool, Partition Mobility,
recursos com ativação On Demand
e outros.
A inovação se torna ainda maior
com o orquestramento de máquinas
virtuais propiciado pelo VMControl,
uma ferramenta completa para gerenciamento de VMs, com capacidade de
integrar multiplos sistemas operacionais e tecnologias de virtualização.
O momento atual exige que a organização de TI seja
orientada ao cliente, tenha flexibilidade e seja eficiente em sua
capacidade de entregar novas ferramentas e soluções
que mantenham (ou aumentam) a competitividade, em caráter
quase que imediato e aos menores custos possíveis
ANTONIO CARLOS NAVARRO, Gerente de Produto IBM
Outubro Novembro Dezembro 2009
POWER Channel
17
No caso do VMControl, que é um
IBM Systems Director
plug-in do IBM System Director, o
objetivo é oferecer a capacidade de
TM
OTIMIZA
gerenciar o ciclo de vida de máquinas
virtuais (criação, captura, importação
GERENCIA
ou movimentação/implantação),
controlar imagens virtuais e fazer o
VMControl
Enterprise
Edition
Gerencia
Pool de
Servidores
- Cria, modifica, deleta
- Automatiza mobilidade recursos
- Gerencia utilização e disponibilidade
VMControlTM
Standard
Edition
Gerencia
Imagens
Virtuais
- Cria, captura, importa, implementa
- Centraliza gerenciamento imagens
- Migra imagens virtual-to-virtual
Gerencia
Máquinas
Virtuais
- Cria, modifica, deleta
- Gerencia múltiplos hypervisors
- Realoca máquinas virtuais
TM
VIRTUALIZA
VMControl
Express
Edition
gerenciamento de pools de servidores.
Essas funções permitem a simplificação das operações, menor custo,
melhoria na gestão e redução na natureza disruptiva do provisionamento,
criando uma infra mais eficiente e
compartilhada. Ou seja, a infraestrutura dinâmica necessária para a
computação em nuvem ou cloud
computing.
O plug-in System Director
VMControl está disponível em três
edições com as seguintes características:
O Express Edition está disponível para download gratuito e fornece
gerenciamento do ciclo de vida de
máquinas virtuais, utilizando uma
interface comum para softwares de
virtualização como o PowerVM
e o z/VM.
Permite uma "gestão do ciclo de
vida" de máquinas virtuais, ou seja, a
capacidade de criar, modificar e deletar uma VM. Também inclui o gerenciamento de realocação de recursos
virtuais e funciona em conjunto com
os recursos de gerenciamento básicos
do System Director.
Com o Express Edition e o
PowerVM Partition Mobility seria
possível, por exemplo, a seguinte
situação: o operador recebe um informativo do System Director de uma
falha de processador de serviço que
não traz impacto imediato sobre as
cargas de trabalho.
Ele poderia clicar no servidor
com o problema, identificar as LPARs
ou VMs e mover essas LPARs para
outro sistema, permitindo a parada
planejada da máquina com problema.
Já o Standard Edition, que
está disponível para download com
60 dias de uso em trial, inclui todas
as capacidades da edição Express e
acrescenta a implementação de
imagem virtual-to-virtual para AIX
em servidores Power e Linux em
servidores System z.
Essa solução de gestão de
imagem virtual configura novos
servidores Power AIX, clona sistemas
já instalados, facilitando o planejamento e implantação de imagens
virtuais. Essas imagens do servidor
virtual podem ser mantidas em uma
biblioteca e encapsular o sistema
operacional, middleware e aplicações
para a implantação em outro servidor.
Também ajuda reduzir a proliferação de múltiplas imagens virtuais
similares, mantidas por muitos administradores. Em vez disso, os administradores podem escolher imagens já
existentes e que estão consistentemente em uso.
Finalmente, o Enterprise
Edition, anunciado em 20 de outubro,
inclui todos os recursos do Standard
Edition e oferece adicionalmente a
capacidade de criar e gerenciar
máquinas virtuais em pools de servidores.
Além disso, adiciona uma nova
camada de valor do cliente, introduzindo o conceito de pools de sistema grupos de appliances virtuais desenvolvidos em vários servidores físicos e
que podem ser gerenciados como uma
entidade única. Os dispositivos virtuais incluem servidores, armazenamento e recursos de rede.
O Enterprise Edition oferece
ainda a capacidade, por meio de
uma única interface, criar e remover
pools de máquinas virtuais através
de múltiplos servidores físicos, ter
uma visão global do estado de
saúde e status das cargas de trabalho
e controlar e visualização da capacidade agregada e de utilização ao longo
do pool.
CONCLUSÃO
O plug-in do IBM System Director VMControl permite explorar ao máximo as funcionalidades
e alta capacidade de virtualização do software de virtualização PowerVM, oferecendo alto grau
de resiliência das cargas de trabalho em um ambiente heterogêneo altamente virtualizado.
Toda essa capacidade centralizada de gerenciamento vai de encontro à necessidade das áreas de TI de simplificar e reduzir custos de administração de sistemas, obtendo a alta flexibilidade e confiabilidade de infraestrutura dinâmica e, consequentemente, podendo manter-se atendo
aos movimentos de negócios da empresa, de forma estratégica e eficaz.
18 POWER Channel Outubro Novembro Dezembro 2009
SOLUÇÕES DE NEGÓCIOS
Brasmetal
Waelzholz
moderniza TI
com Power
Nova infraestrutura já reduziu em 35% o tempo de
processamento das atividades financeiras da empresa
Da REDAÇÃO
A Brasmetal Waelzholz, fabricante de laminação de aços utilizados em indústrias de autopeças,
eletrodomésticos, entre outras,
conta com uma nova infraestrutura
de TI para otimizar a produtividade
dos funcionários e agilizar o atendimento aos clientes. A iniciativa
também está alinhada à estratégia
de expansão dos negócios, desenhada para suportar o aumento da
demanda de processamento das
informações da Brasmetal.
A solução IBM Power Systems
permitiu maior capacidade de pro-
cessamento de dados por menor
custo de instalação e suporte. O projeto, que contempla treinamento e
manutenção por 36 meses, usa uma
Power com 32GB de memória rodando o software de gestão empresarial da Datasul, que aumentou a
capacidade de transações por minuto em mais de 600%, comparado à
solução anterior.
A implementação foi finalizada
em julho deste ano e a Brasmetal
já registra os benefícios, com uma
redução de 35% no tempo de processamento das informações da
área financeira, o que contribui para
maior produtividade dos profissionais da empresa. Antes, por exemplo, um cálculo de preço médio de
um produto demorava 120 minutos
para ser concluído e, agora, esse
processo acontece em 82 minutos.
Outro benefício está no atendimento aos clientes da Brasmetal
que acionam seu call center. Agora,
os operadores de vendas contam
com um sistema mais rápido e eficiente para emitir pedidos, solicitar
cotações e acompanhar processos.
“Precisávamos de um projeto
inovador e alinhado à nossa estratégia de negócios. Com essa solução
podemos, inclusive, aumentar nossa
base de clientes e atender um número maior de usuários simultaneamente. O projeto demonstrou, ainda, a melhor relação custo/benefício
e permite uma redução no consumo
de energia do ambiente de TI”, explica Crystian Yoshimura, gerente
da Brasmetal Waelzholz.
A Brasmetal foi cliente da Sun
durante 10 anos. Para mostrar os
diferenciais do servidor IBM, juntamente com seu parceiro de negócios, a IBM disponibilizou o equipamento por mais de três meses para
testes e homologação.
O parceiro de negócios IBM
também forneceu profissionais especializados no sistema operacional
AIX (Unix), além de todo o suporte
durante a migração, nos testes e no
acompanhamento pós-produção.
Brasmetal Waelzholz
Foto: SITE DA EMPRESA
A companhia nasceu de uma joint venture entre o Grupo Souto
Vidigal e a C.D. Wälzholz. A parceria começou em 1973 para suprir a
necessidade das indústrias de autopeças, eletrodomésticos,
ferragens, entre outros.
Hoje, a Brasmetal Waelzholz atua em vários outros segmentos,
operando com a mais moderna tecnologia de laminação a frio por
meio de processos produtivos inovadores.
Outubro Novembro Dezembro 2009
POWER Channel
19
Foto: DIVULGAÇÃO
SOLUÇÕES DE NEGÓCIOS
Unifran
diz não
ao x86
LUIZ CARLOS LEITE LOURENÇO,
gerente de TI da
Universidade de Franca
Da REDAÇÃO
Processamento eficiente e
confiabiliade para manter os serviços
oferecidos aos seus mais de 33 mil
usuários tornou mandatório para a
Universidade de Franca (Unifran)
a escolha de uma plataforma como o
Power6. Esse ambiente roda toda a
base de dados, que integra várias
soluções como o ERP, CRM, BI,
Gestão Acadêmica e o Portal.
20 POWER Channel Outubro Novembro Dezembro 2009
porque a integridade
do seu Banco de
Dados requer a
confiabilidade dos
servidores Power
Em um esforço conjunto com
a distribuidora Ingram Micro, a
integradora responsável pelo projeto
foi a Betta Informática, que é o
fornecedor de TI da Unifran há mais
de 15 anos.
Com o crescente número de usuários ao banco de dados da instituição,
em 2008 a área de TI identificou que
precisaria de mais performance, mas
mantendo a mesma segurança que
tinha com a P520.
“Essa necessidade foi detectada
devido ao crescimento do número
de usuários (nos cursos presenciais
e a distância) e aumento na oferta
de serviços.
O que tem gerado um crescimento considerável em nossa base de dados”, ressalta Luiz Carlos Leite
Lourenço, gerente de TI da
Universidade de Franca.
E, apesar do diagnóstico ter sido
feito em 2008, o projeto de migração
pôde ser planejado para ocorrer no
início deste ano, porque não houve
impacto negativo imediato nos negócios da Unifran e a necessidade de ter
maior desempenho ocorria nas épocas
de pico de acesso, feito por meio do
Oracle Portal.
“Isso foi possível porque através
do DBA da universidade, efetuamos
acompanhamento diário do aumento
da base de dados e disponibilidade de
recursos do servidor, além de medições feitas pelo AIX, que nos permitiu
prever, com um ano de antecedência, a
necessidade de melhoria”, comenta o
executivo.
Lourenço explica que é fundamental para a Unifran ter um equipamento com performance, estável,
seguro e altamente confiável porque a
base de dados é o ponto de integração
de várias soluções – como o Portal,
E R P, C R M , B I , s i s t e m a d e
gestão acadêmica, entre outros.
“Inclusive vamos realocar a antiga
P520 para a replicação de dados
do servidor principal, de acordo
com as normas de nosso plano de
contingência”.
Já a nova Power6 520 está
dimensionada para atender o crescente volume de dados da instituição pelos próximos três anos. Além do
novo hardware, a solução contempla
Service PAC, a versão 6.1 do AIX e
uma LTO4 externa.
O executivo ressalta que a universidade utiliza a plataforma Power desde 1993 e nunca teve um desses servidores parado, o que traz a segurança
necessária para a área de TI rodar
uma aplicação crítica como essa, com
33 mil usuários.
Lourenço adianta que, para 2010,
já há planos para novos investimentos
em tecnologia, mas dessa vez em storage para fazer a fusão das várias plataformas que rodam em seu ambiente.
BETTA INFORMÁTICA
UNIFRAN
Foto: DIVULGAÇÃO
Criada em 1989 para implantar solu4
A Universidade de Franca foi fundada em 1970.
4
Atualmente a Unifran conta com aproximadamente 150 mil m2 de área construí4
da. Oferece 51 cursos de graduação presencial, sendo 30 bacharelados, nove
licenciaturas e 12 tecnológicos, além de outros nove cursos à distância (EAD).
Na pós-graduação disponibiliza 41 cursos lato sensu e nove cursos à distância
4
(EAD), cinco programas stricto sensu, sendo quatro de mestrado e um doutorado.
A ACEF S.A. mantém a Universidade de Franca, Colégio Alto Padrão–Objetivo e o
4
Centro de Educação Especial Descobrindo o Mundo. A ACEF S.A. é responsável
pela coordenação, planejamento e controle das três instituições.
ções tecnológicas inovadoras
na área da informática, a Betta
Informática desenvolveu parcerias
estratégicas com multinacionais de alta
competência em TI, para ofe-recer um
leque de produtos e serviços diferenciados e altamente competitivos, que atendem todos segmentos empresariais.
Além de oferecer qualidade, competên4
cia e a melhor relação custo/benefício,
a Betta disponibiliza os serviços de
alocação de mão-de-obra, consultoria,
fábrica de software, projetos de infraestrutura e transferência de tec-nologia.
Ofer-tando ao mercado soluções de ebusiness open source Powerlogic,
Sistema integrado de gestão empresarial, tecnologia corporativa de hardware
IBM e tecnologia da informação Oracle.
Outubro Novembro Dezembro 2009
POWER Channel
21
ESPECIAL
O tuning ganha
adeptos que vão do
chique ao brega em
um piscar de olhos
Da REDAÇÃO
sem
limites
22 POWER Channel Outubro Novembro Dezembro 2009
Seja na estética ou na mecânica,
tuning fascina a todos, independentemente da idade. Carros tunados são
aqueles carros incrementados com
acessórios ultramodernos, rebaixados,
com o motor otimizado, que, de tão
personalizado, parecem carros em
miniatura.
‘ A combinação de acessórios e as
modificações que fazem um carro tunado refletem o gosto pessoal do proprietário e sua intenção, que utilizam os
acessórios para tornar os carros originais em modelos com aparência mais
agressiva e exclusiva. A questão é que,
dependendo das escolhas de cada um,
é muito fácil ultrapassar a linha tênue
que divide o que é brega do que é realmente bacana e de bom gosto.
A demanda é tanta por carros
tunados, que a indústria automobilística já disponibiliza muitos carros novos de fábrica já tunados, com diversos itens nessa linha (veja box ao lado).
Exatamente por refletirem o gosto pessoal de cada um, é muito pouco
provável que existam dois carros tunados iguais, a não ser que seja proposital. “Algumas pessoas preferem personalizar o interior, mas não alteram o
exterior porque o objetivo não é exibir o tuning e preferem desfrutar da
performance”, explica o especialista
em personalização da Customer Rides,
Álvaro de Oliveira.
Ele ressalta que normalmente
nesse estilo os carros são mais poderosos porque os proprietários fazem
por prazer. No outro extremo, há
mudanças que são feitas mesmo para
chamar a atenção e, nesse caso, o
cliente não dispensa os acessórios
externos e chamativos.
Suspensão a Ar
“Pedem luzes de néon, rebaixamento, portas e pinturas personalizadas de tal forma que, às vezes, não
é possível identificar de imediato que
carro foi usado de base para a transformação”, explica Oliveira.
Geraldo Silvenario, também especialista em personalização e responsável pela curitibana Tuning
Cars, recomenda que, ao iniciar o tuning de um carro, o primeiro passo é
fazer um planejamento do que se pretende, mesmo que o projeto seja desenvolvido em partes. Isso é necessário para se ter uma noção do resultado final.
“Quando a pessoa vai fazendo
sem planejamento, o resultado final
pode ser desastroso. Com certeza
as mudanças podem deixar qualquer
carro mais bonito, desde um carro
importado e moderno 1.1 até um
veículo luxuoso, todos podem ser
melhorados com um projeto de tuning bem planejado e executado por
profissionais habilitados e com experiência”, ressalta Silvenario.
Em São Paulo, uma das oficinas
de personalização tradicionais é a
Dimension Customs, que está nesse
mercado há oito anos. Especializada
em personalização e restauração de
veículos, já participou do reallity
show Rides, do canal de TV por assinatura, Discovery Channel. “O carro
feito por nossa equipe no programa
foi escolhido como o melhor personalizado da América Latina. A transformação chega ao ponto do carro
que entra aqui custando R$ 5 mil,
depois de personalizado, passa a valer mais de 200%”, ressalta Daniel
Barbosa.
O nível de personalização chega
ao ponto do Daniel Barbosa, também
da Dimension, produzir a própria
tinta utilizando pigmentos importados. A oficina é a responsável pela
customização de carros de várias
celebridades.
O primeiro passo rumo à personalização
As suspensões a ar são a mais nova tendência
entre os adeptos do tuning, explica o especialista da
Customer Rides, Álvaro de Oliveira.
‘“Hoje as possibilidades de mudanças nas
suspensões são enormes e a substituição das tradicionais molas de aço por bolsas de ar, geralmente controladas por sofisticados compressores
de ar e niveladores automáticos, estão em alta”,
diz Oliveira.
Talvez por estética, pela facilidade de rebaixar
ou levantar a suspensão e pela melhora no comportamento dinâmico, as suspensões a ar combinadas
com enormes rodas e pneus são tendência.
PICAPE DENALI XT: personalização já vem de fábrica
GMC, uma das marcas do grupo General Motors, apresentou no último
Salão do Automóvel de Chicago (EUA), realizado em fevereiro, seu novo conceito de veículo utilitário. Projetado e construído no centro de criação da
Holden (subsidiária da GM) em Melbourne, na Austrália, a picape esportiva
Denali XT foi um sucesso.
A picape Denali XT não é apenas um conceito, já que o modelo deve inspirar a futura geração de utilitários da montadora. Desenvolvida sobre a plataforma Zeta (a mesma usada no Holden Commodore, Pontiac G8 e que futuramente servirá para compor a nova geração do Camaro), o carro tem tudo
para ser uma das grandes sensações da GM.
Com motor V8, de 4.9 litros, produz 326 cv de potência e foi elaborado
para melhorar o consumo e diminuir a emissão de gases poluentes na atmosfera. Para que isso ocorra, a picape tem injeção direta de combustível e
um sistema capaz de desativar cilindros individualmente, quando a plena
potência do motor não for usada.
O propulsor aceita gasolina e etanol E85, uma formulação de combustível composta por 85% de etanol e 15% de gasolina. Em adicional, tem um
sistema híbrido de fornecimento de energia elétrica, que é automaticamente acionado quando a velocidade do carro for baixa.
A GM afirma que a economia de combustível chega a 50%, comparado aos modelos a gasolina com motor do mesmo tamanho. A Denali XT
tem quatro portas, cabine dupla e teto baixo.
Seus pára-lamas são alargados, os pneus dianteiros com 255/35 R23
e traseiros com 285/35 R23, ambos de 23 polegadas, proporcionam mais
robustez ao carro.
Em seu interior a picape é espaçosa e comporta quatro pessoas
com muita comodidade. A sofisticação fica por conta dos acabamentos
metálicos no painel, console, volante, alavanca de câmbio e portas.
A caçamba Denali XT é ampla e totalmente lisa, mas pode se tornar
ainda maior quando os bancos traseiros são rebatidos.
ESPECIAL
é sinônimo
de sucesso
financeiro
Fazer a gestão dos recursos pessoais
e da família é fundamental para manter
a saúde emocional e o equilíbrio
Da REDAÇÃO
O planejamento financeiro pessoal e familiar é um sucesso nos
Estados Unidos e Europa há muitos
anos. No Brasil, começa a emergir como uma estratégia fundamental para
quem quer ter tranqüilidade financeira a vida toda.
Da mesma forma que uma empresa faz o planejamento do budget
para ter saúde financeira e crescimento constante, se programar e ter
uma espécie de roteiro das finanças,
na vida pessoal e familiar também é
importante.
24 POWER Channel Outubro Novembro Dezembro 2009
Na pior das hipóteses, esse planejamento serve para que, em um momento de crise financeira individual
ou da família (como ser despedido ou
em caso de doença), haja uma reserva
para não entrar no cheque especial ou
fazer um empréstimo no banco.
Segundo Augusto Sabóia (consultor financeiro da Sabóia Advisors,
MBA em Personal Finance, com especialização em Marketing de Serviços,
Previdência Privada e Seguros para a
proteção da Vida e do Patrimônio no
Brasil e no Exterior), usar o cheque
especial empobrece, porque os juros
são extorsivos, chegando ao patamar
de 200% ao ano, da mesma forma que
pagar o mínimo do cartão de crédito.
“Fazendo as contas, se você dever
hoje R$ 1 mil reais, dentro de 12 meses você terá uma dívida de R$ 2 mil.
Nada justifica usar cheque especial,
que não é um dinheiro extra como as
pessoas consideram, porque serve apenas para alimentar o descontrole. Se
você pegar seu dinheiro e usar dessa
forma, vai empobrecer. Não é inteligente utilizar uma renda que você
não tem para comprar coisas que, na
maioria das vezes, são dispensáveis”,
ensina Sabóia.
Claro que, se tudo der errado porque você não tem um planejamento financeiro, e for preciso usar o cheque
especial, é preciso ter a consciência de
por que usou para não incorrer no erro. Sabóia explica que se a pessoa
guardar 8% do salário bruto por mês
no final de 1 ano terá o 13º, então o
mais inteligente é investir esse dinheiro, seja mensalmente ou após os 12
meses.
Outro exemplo é a previdência
privada. Se aos 20 anos for iniciada
uma aplicação com R$ 100 mensais,
aos 65 anos terá um patrimônio de
R$ 1 milhão. Uma quantia significativa que renderá juros mensais que poderão ser gastos como a pessoa quiser, porque, nesse caso, será um
futuro para abrir mão do consumo
imediato. Para esse indivíduo, trocar
de carro pode ser um prazer porque
ele se sente capaz de guardar o dinheiro e se fortalece com isso. “E algumas pessoas gostam de poupar
sempre porque capital está ligado à
segurança. Quem não consegue guardar dinheiro é mais aflito, ansioso e
tem dificuldade em controlar seus impulsos”, avalia Vera.
Uma pesquisa feita por acadêmicos da Universidade de Cambridge
sobre Fobia de Investimentos mostrou que 50% das pessoas têm aceleração significativa do ritmo cardíaco
quando lidam com suas contas pessoais. Cerca de 23% das mulheres e
18% dos homens pesquisados foram
diagnosticados como portadores de
fobia financeira, uma condição clínica de total aversão e pavor ao menor
contato com o assunto.
Outro estudo da mesma Universidade, a Fear Factor (Fator de
Medo), pesquisou os principais medos que as pessoas têm e constatou
que o primeiro é falar em público.
O segundo é a morte, seguido pelo
medo de não ter recursos suficientes
para o próprio sustento. De acordo
com os estudiosos, isso tem um efeito danoso na forma como nos relacionamos com o dinheiro.
Na pior das hipóteses, esse
planejamento serve para que,
em um momento de crise financeira
individual ou da família (como ser
despedido ou em caso de doença),
haja uma reserva para não entrar
no cheque especial ou fazer um
Foto: DIVULGAÇÃO
bônus perpétuo para manter o padrão
de vida, por exemplo.
“O grande problema hoje é que
as pessoas consomem mais do que podem e muitas ainda vivem como nos
tempos da inflação: gastam tudo que
ganham, como se o dinheiro fosse se
desvalorizar. Temos que parar de seguir padrões irresponsáveis, como o
de Imelda Marcos que tinha uma coleção de sapatos e um marido bilionário
para pagar. Precisamos pensar em
nossa velhice e nas próximas gerações de nossas famílias”, comenta o
executivo.
Karen Bittencourt, psicóloga especializada em consumo pela PUC,
afirma que as maiores fortunas não
começam apenas com dinheiro, mas
com disciplina.
Se desde cedo for mostrado aos
adolescentes as vantagens e a facilidade para guardar corretamente o dinheiro, na fase adulta estariam familiarizados com o assunto e que quanto
mais soubermos lidar com o dinheiro,
mais teremos. E não o contrário.
A adolescência é a fase em que as
pessoas são mais consumistas e essa é
a melhor hora para educar os filhos,
para que comprem menos e guardem
mais. Sabóia ressalta que a falta de
planejamento financeiro e o consumo
desenfreado não tem outro caminho,
senão o endividamento. “Se isso ocorrer, a primeira atitude é levantar a
situação atual, verificando se está gastando mais do que ganha e fazer o planejamento de saída, que é como vai se
livrar da dívida”, ensina o consultor.
Também é necessário levantar
quanto a pessoa conseguirá fazer sobrar, em que vai começar a economizar para conseguir levantar esse dinheiro para quitar a dívida, porque,
para negociar com o credor, é fundamental ter o capital em mãos. Além
disso, tem de negociar os juros.
Ele recomenda que seja feito um
levantamento de todos os credores e
faça uma lista de quais são mais emergenciais quitar ou que cobram os maiores juros e chame toda a família para
definir que gastos serão cortados para que todos colaborem. “Quem tem
um planejamento financeiro pessoal
já saberá o que cortar, caso seja demitido, e isso não será um susto ou um
enorme transtorno familiar”, afirma
Sabóia.
Vera Rita de Melo Ferreira, psicóloga econômica autora dos livros
Psicologia Econômica e Decisões
Econômicas, corrobora com a necessidade do planejamento porque todas
as decisões que tomamos sobre recursos finitos geram conflitos.
Ela explica que no Brasil ainda
se poupa pouco porque isso exige
disciplina e que a pessoa acredite no
empréstimo no banco.
AUGUSTO SABÓIA,
consultor financeiro
Outubro Novembro Dezembro 2009
POWER Channel
25
TECNOLOGIAS E TENDÊNCIAS
Algar Tecnologia se une
à IBM para prover
Lotus Notes no
modelo SaaS
O objetivo do novo serviço é facilitar o acesso e reduzir
os custos na utilização de ferramentas de colaboração
Foto: DIVULGAÇÃO
Da REDAÇÃO
Em uma iniciativa inédita, a IBM
e a Algar Tecnologia firmam parceria
para consolidar dois conceitos como
uma oferta real: oferecer soluções de
colaboração da linha Lotus Notes no
modelo de Software como Serviço (SaaS) em ambiente Cloud Computing.
Por meio do serviço, denominado
Colaboração Web, a Algar disponibilizará soluções baseadas na computação em nuvem, permitindo o acesso
às ferramentas de correio eletrônico,
agenda, mensagem instantânea e
compartilhamento de arquivos pela
Internet.
“O objetivo do novo serviço é facilitar o acesso e reduzir os custos na
utilização corporativa das ferramentas de colaboração da IBM.
Neste momento a Algar
Tecnologia está realizando projetosCARLOS MAURÍCIO FERREIRA,
pilotos em vários
Diretor de Serviços de TI da
Algar Tecnologia
clientes do seg-
26 POWER Channel Outubro Novembro Dezembro 2009
mento de mídia e entretenimento,
agropecuário e telecomunicações”,
explica Carlos Maurício Ferreira,
Diretor de Serviços de TI da Algar
Tecnologia.
Toda a infraestrutura da Colaboração Web roda em servidores Power
Modelo 550 e no Storage XiV, também da IBM, devido a alta disponibilidade, menor vulnerabilidade do
Sistema Operacional (se comparado
ao Windows), escalabilidade e particionamento lógico com ajuste dinâmico de cargas.
Pelo acordo, a IBM fornecerá as
licenças do Lotus Notes e a Algar
Tecnologia será responsável pela oferta da solução, infraestrutura de data
center e suporte ao cliente.
Um dos grandes diferenciais dessa parceria entre a IBM e a Algar está no modelo de hospedagem das soluções de colaboração Lotus Notes em
ambiente de cloud computing. Dessa
Core Technologies
A Core Technologies, Canal
Premier IBM associado à
Ingram Micro, apoiou a venda e
implementação da infraestrutura
de hardware na Algar Tecnologia.
O canal é especializado em infraestrutura de TI e tem como diferencial apoiar os clientes IBM
no planejamento, projeção e arquitetura, implementação e gestão da estrutura tecnológica.
Independentemente da necessidade ou objetivo, integrar sistemas ou equipamentos, ampliar
capacidade de troca de informação ou eficiência da estrutura
atual, a Core Technologies possui
todo o conhecimento e experiência para definição da infraestrutura adequada às necessidades,
independentemente também do
ramo de atividade.
forma, o processamento, armazenamento e software ficarão concentrados em uma rede e podem ser acessados remotamente pela Web.
Tudo comercializado no modelo
de Software como Serviço (SaaS),
que vem ganhando a preferência das
empresas devido a uma série de benefícios. Entre eles, a redução de custos
com hardware, software e serviços,
agilidade e flexibilidade na implementação da solução, economia com
manutenção e suporte aos aplicativos, e facilidade de acesso aos softwares, já que nesse formato o cliente
precisa apenas de um browser e conexão à Internet.
Mundialmente a expectativa é
de que o modelo SaaS supere, dentro
de alguns anos, a oferta convencional de licenciamento de software.
Dados do Gartner Group indicam
que a computação em nuvem é uma
das três tendências emergentes mais
Infraestrutura
Dinâmica
como apoio à SaaS
Os servidores IBM Power Systems têm se tornado a escolha preferencial de empresas que procuram realizar a venda de software como serviço devido sua capacidade de ajuste dinâmico de cargas entre máquinas virtuais, realizado automaticamente pelo PowerVM, a partir de um
setup de prioridades. Além disso, existe toda a segurança e confiabilidade que os servidores Power
oferecem, grande diferencial quando comparado a um ambiente x86.
Através da capacidade de movimentação de processamento e memória (inclusão e remoção
sem reboot de máquina virtual) e da adição de processadores e memória em caráter temporário/permanente (On Demand), o Power Systems oferece a flexibilidade ideal para
balanceamento de carga e crescimentos inesperados. Assim, empresas que realizam, por exemplo,
hosting de websites e e-mail ou SaaS, encontram nesses servidores a infraestrutura ideal para uma
operação segura e dinamicamente ajustável.
importantes nos próximos três a cinco anos. Já a IDC afirma que o crescimento do modelo de Software como Serviço para 2009 saltou de 36%
para 40,5%, comparado ao desempenho obtido em 2008.
Ferreira afirma que a expectativa da empresa é expandir a parceria
com a IBM, passando a oferecer outras soluções da fornecedora nesse
modelo. O próprio nome do serviço,
Colaboração Web, já é uma pista
do direcionamento que a Algar pretende seguir com essa estratégia.
“Sempre com o objetivo de aumentar a produtividade dos profis-
sionais em ambientes empresariais,
iniciamos o serviço com soluções de
e-mail e mensagens instantâneas, porém nosso objetivo é prover outras
soluções com colaboração da IBM
como Connections, Websphere
Portal e Quikr”, planeja o diretor.
A Algar Tecnologia possui unidades em Uberlândia (MG) e em
Campinas (SP). A empresa tem seis
mil posições de trabalho para operações de Business Process Outsourcing (BPO), três
Data Centers e dois
mil servidores em
operação.
IBM XiV
Storage System
O ARMAZENAMENTO DE DADOS REINVENTADO CHEGA A MARCA DE 1MIL UNIDADES VENDIDAS
Em outubro a IBM comemorou a marca de 1mil XiV Storage System vendidos em todo mundo,
um indício de que o produto tem boa aceitação no mercado e veio para ficar. Lançado há um ano no
Brasil, o IBM XiV Storage System é uma solução high end, que reúne uma série de características inovadoras de armazenamento de dados.
Baseado na tecnologia grid computing, a solução proporciona alto desempenho por utilizar o
conceito de paralelismo massivo, além da virtualização que realiza a distribuição e redistribuição automática dos dados entre os discos.
O pacote de funcionalidades do XiV também é diferenciado, incluindo snapshot para recuperação rápida dos dados, thin provisioning com redução de até 20% no desperdício de espaço em disco,
replication (uma função essencial para a implantação de site de contingência) e data migration, com
impacto mínimo durante a migração de dados para o XiV.
Ao contrário da prática de mercado, não existem opcionais nem licenciamentos não previstos.
Todas as funções fazem parte da solução, que pode ter garantia de 1 ano ou 3 anos.
PRODUTOS
Liberte-se
Novo DB2 9.7 traz inovações avançadas para
o gerenciamento de ambientes de missão crítica,
independente do sistema operacional em uso
Por CARLOS EDUARDO ABRAMO PINTO*
A versão do DB2 9.7 é a mais nova
solução da IBM para gerenciamento
de bancos de dados. Disponível para
plataformas Linux, Unix e outros,
essa nova versão caracteriza-se por
inúmeras melhorias e aprimoramentos com o objetivo de auxiliar as empresas na redução de custos associados aos bancos de dados.
O DB2 9.7 traz novos recursos
tecnológicos que facilitam a administração e o desenvolvimento de aplicações e aumentam a disponibilidade
e a confiabilidade do ambiente
corporativo.
Entre as várias inovações, a que
tem maior destaque nessa nova versão
é o suporte nativo à linguagem
PL/SQL e compatibilidade às diversas funcionalidades encontradas em
bancos de dados Oracle, como packages nativas, data types, modelos de
28 POWER Channel Outubro Novembro Dezembro 2009
concorrência e scripts SQLPlus.
Dessa forma, aplicações escritas
para Oracle podem ser rapidamente
migradas para DB2, eliminando-se
grandes ajustes nas aplicações e necessidade de treinamento adicional para os desenvolvedores.
Na administração do banco de dados, a principal novidade é a compressão de índices, tabelas temporárias e
objetos LOB e XML, que (adicionada
à compressão de tabelas introduzida
na versão 9.1) permite que o espaço
utilizado pelo banco de dados, bem como por suas cópias, seja reduzido, em
média, em 50%. Em algumas situações, o custo total de armazenamento
do banco de dados (incluindo software, hardware e consumo de energia)
pode chegar a 75%.
Ainda no quesito administração
do banco de dados, diversas tarefas
administrativas, como dimensionamento de memória, alocação de espaço em disco e configuração de parâmetros do banco de dados podem ser realizadas automaticamente pelo DB2.
Além disso, tarefas mais complexas podem ser realizadas por meio
de assistentes gráficos, reduzindo a
complexidade de administração do
ambiente. Isso permite que os
DBAs concentrem seu tempo em atividades e projetos com maior valor
para o negócio.
Outro destaque é a segurança do
DB2 9.7. Por meio de recursos de auditoria, controle de permissões granular, encriptação de dados e comunicação entre cliente e servidor, a nova versão provê uma plataforma integrada e
eficiente para garantir a segurança
das informações.
Um exemplo prático é a possibili-
dos altos
custos do
banco de dados
dade de impedir que até mesmo o
DBA tenha acesso às informações
corporativas confidenciais, como
salário dos funcionários. Em adicional, para reduzir as paradas
programadas e não programadas
do ambiente, permite diversas atividades de administração das informações online, incluindo mudanças no modelo de dados, movimentação de dados e reorganização
de partições.
Além disso, configurações de
alta disponibilidade e de sites secundários podem ser implementadas em questão de minutos, permitindo o restabelecimento do banco
de dados em segundos com a reconexão automática dos clientes no
banco de dados secundário.
E com o novo recurso DB2
pureScale é possível expandir a
capacidade e disponibilidade do
banco de dados na plataforma
Power em níveis encontrados
somente nas mais robustas soluções existentes na plataforma mainframe, de forma transparente para
usuários e aplicações.
Com a ferramenta Workload
Manager, o DB2 9.7 pode aumentar ou reduzir a prioridade no
consumo de recursos por aplicação e usuário, possibilitando
que níveis de serviço distintos
sejam atendidos.
Por meio de todos os recursos
citados, o DB2 oferece aos clientes
uma solução que permite adequarse, com flexibilidade, agilidade e
segurança, à crescente pressão por
redução de custos e às mudanças
nos negócios.
(*) CARLOS EDUARDO ABRAMO PINTO possui
15 anos de experiência em tecnologia de informação, sendo os últimos 10 com gerenciamento
de banco de dados nas plataformas Unix, Linux
x86, Linux on System z e Windows. Possui experiência suportando empresas de diversos tamanhos e segmentos de mercado, e certificações
em produtos Oracle, SQL Server e DB2, além de
2 livros publicados pela IBM Redbooks e experiência internacional no Oracle-IBM Joint
Solution Center, em Montpellier, na França.
Atualmente atua em projetos de migração de
bancos de dados para DB2 e de plataformas heterogêneas para Power e Linux on System z.
IBM disponibiliza
versão gratuita do
DB2 Express-C
Está disponível para download o DB2 Express-C,
um servidor de banco de dados de produção gratuito, sem restrições a limite de dados, projetado
para o desenvolvimento e execução de aplicativos.
Essa versão oferece escalabilidade, confiabilidade, segurança e ótimos resultados em processamento transacional.
4
O DB2 Express-C roda em Linux e traz recursos
similares ao IBM DB2 UDB Express (servidor de
banco de dados), porém com um número menor de
funcionalidades. Sendo ideal para quem busca uma
alternativa de banco de dados de baixo custo, de fácil
utilização, implementação e que permite upgrade de
licenciamento para as versões DB2 Express ou DB2
Enterprise Edition, sem grandes modificações.
4
Também pode ser utilizado em servidores IBM
Power com Linux com até 2-core processadores e
4GB de memória, oferecendo funcionalidades avançadas de gerenciamento para otimizar a performance
e monitorar a operação. O DB2 Express-C possui ainda alertas para possíveis erros em processos operacionais e providencia avisos quando os mesmos são solucionados.
4
Como nessa versão não existe a necessidade
de desativar o database para manutenção, as alterações no database chave e no gerenciador podem ser
feitas ao mesmo tempo com o database online, com
resultados imediatos. Além de suportar interfaces
emergentes como XML e serviços Web, tem interface
com aplicações de programação como ODBC, OLE DB,
ADO, ADO.NET, JDBC, SQLJ, DB2 CLI e SQL embutido.
4
Um fórum online, dirigido e monitorado por
especialistas em DB2, foi criado para oferecer
suporte grátis para a comunidade. O download está
disponível em: www.ibm.com/expressadvantage/br/
catalogo/db2_express-c.phtml
PRODUTOS
Essa é a proposta do
novo IBM System Storage
DS5020 Express
Da REDAÇÃO
O crescimento
geométrico
de dados e
orçamentos,
cada vez menores,
tem pressionado
as empresas a
reduzirem seus
custos através
do aumento de
eficiência de sua
infraestrutura
30 POWER Channel Outubro Novembro Dezembro 2009
O gerenciamento otimizado de dados demanda soluções de armazenamento com alta disponibilidade de
dados, funcionalidades avançadas de gerenciamento e
proteção de dados, além de alto desempenho. Para atender essa demanda a IBM acaba de lançar o System
Storage DS5020 Express, projetado para prover menor
custo total de propriedade, alta performance, funcionalidades robustas e facilidades de uso.
Essa nova ferramenta oferece interoperabilidade
com a grande maioria dos atuais servidores Power,
incluindo os modelos Power6 520, 550, 560, 570 e 595,
uma excelente alternativa para cargas de trabalho intensivas porque suporta aplicações que demandam tanto desempenho transacional (IOPS), quanto desempenho de banda (MB/s).
O DS5020 suporta até oito portas Fibre Channel
(FC) de 8Gb/s para hosts que negociam automaticamente a velocidade da conexão e permitem a integração
com infra-estrutura existente de 2Gb/s e/ou de 4Gb/s,
sendo que suas quatro conexões 4Gb/s para discos
(back-end) suportam até 112 discos nas novas gavetas
de expansão EXP520. O novo storage utiliza o mesmo
software de gerenciamento da robusta série DS, que
permite máxima utilização do armazenamento com controle total de ambientes em rápido crescimento.
O crescimento geométrico de dados e orçamentos,
cada vez menores, tem pressionado as empresas a reduzirem seus custos através do aumento de eficiência de
sua infraestrutura. A tecnologia Fibre Channel de
8Gb/s permite a redução de HBAs por servidores e o
número total de portas de switches SAN FC, sem sacrificar o desempenho, reduzindo os custos de aquisição e
de operação.
Já as interfaces de 8Gb/s, quando combinadas com
as interfaces iSCSI de 1Gb/s, permitem a flexibilidade
Principais benefícios do DS5020 Express:
Alto desempenho por meio de interfaces Fibra Channel de 8Gb/s de
4
última geração;
e a alocação de recursos mais adequada para SAN em camadas. Através da adição das novas gavetas de expansão EXP520 ou por meio do aproveitamento das gavetas EXP810 existentes é possível expandir a capacidade a até 50.4TB de capacidade, em discos FC, ou até
112TB em discos SATA.
ALTA DISPONIBILIDADE DE DADOS
Ao oferecer diversos níveis de proteção de dados
RAID simultaneamente (inclusive RAID 6 para proteção contra falhas e erros concorrentes de discos, componentes redundantes, hot-swappable e I/O path failover automatizado), prove alta disponibilidade e proteção aos dados.
Em adicional, protege os dados por meio de discos
com encriptação nativa, utiliza tecnologia DACstore
que armazena os meta-dados de configuração em cada
disco, a tecnologia Proactive Drive Health Monitoring
(que identifica e isola os discos com falhas antes que causem problemas) e proteção diferenciada de dados em cache, caso ocorra falta de energia elétrica.
O novo storage Express conta ainda com poderosas funcionalidades dinâmicas (que permitem melhor
gestão e proteção de dados), melhor prevenção de falhas ao prover reconfiguração, manutenção online e usa
um conjunto comum de discos hot-spare. Sua arquitetura modular, que inclui adição dinâmica de capacidade
e expansão dinâmica de volumes, permite que a solução
cresça conforme o crescimento da demanda.
O software DS Storage Manager, incluso no
DS5020, suporta gerenciamento centralizado de múltiplos sistemas DS5020 locais e na rede. Através dessa
ferramenta, as configurações são customizadas e alteradas, novos volumes configurados, mapeamentos definidos, manutenções rotineiras são feitas e novas gavetas de expansão adicionadas dinamicamente (aumentando automaticamente a capacidade do equipamento),
tudo feito sem interrupção do acesso aos dados.
Drivers de Failover, rotinas de ajuste de desempenho e
suporte a cluster também são padrões do DS Storage
Manager.
SAN em camadas e flexibilidade com suporte simultâneo às interfaces
4
FC 8Gb/s e iSCSI Gb/s;
Desempenho balanceado de IOPS e de Mb/s para virtualização e
4
consolidação;
Maior segurança para os dados, oferecida por discos com encriptação
4
nativa (FDE);
Redução de custos de aquisição e de operação com o armazenamento
4
em camadas e suporte à mistura de tecnologias de disco FC, FDE e
SATA no mesmo gabinete;
Proteção diferenciada de dados em cachê por meio de espelhamento,
4
baterias e memória Flash;
Funcionalidades avançadas para gestão e proteção dos dados e TCO
4
menor;
Certificação com aplicativos empresariais padrão de mercado;
4
Redundância para alta disponibilidade de dados;
4
Gerenciamento centralizado de múltiplos storages IBM da Série DS,
4
através do IBM DS Storage Manager;
Suporte a até 112 discos (até 112TB brutos).
4
Funcionalidades avançadas do
DS Storage Manager:
Particionar – os administradores podem particionar o DS5020 em até
4
128 servidores virtuais;
FlashCopy – possibilita cópias point-in-time de volumes lógicos para
4
recuperação de arquivos, backups, testes de aplicativos e/ou
datamining;
Dynamic Volume Expansion – permite o redimensionamento de
4
volumes lógicos sem interromper as operações;
VolumeCopy – oferece completa replicação de um volume lógico fonte
4
para um volume lógico alvo dentro do DS5020;
Enhanced Remote Mirror – oferece replicação remota de dados por
4
meio de várias opções de estratégias, como Global Mirror com
Asynchronous Write-order Consistency, Global Copy Asynchronous e
Metro Mirror com Synchronous.
PRODUTOS
Tendência: FCoE/FCoCEE –
a convergência das infraestruturas
de fibra e rede ethernet
Atualmente, as empresas mantém duas redes, uma para LAN,
baseada no Ethernet, e outra para SAN, baseada no Fibre
Channel. A tendência agora será convergir as duas redes.
Mais um passo rumo
à consolidação
Da REDAÇÃO
A IBM anunciou em Outubro para toda a linha de servidores
Power6/6+ 520, 550, 560, 570, 575 e
595 o suporte ao adaptador de 10GB
FCoE PCIe Dual Port. A placa de interface de rede (NIC – Network
Interface Adapter) passa a ser suportado pelos Sistemas Operacionais
IBM i, Linux e AIX (Unix-IBM). Mas
o que é a tecnologia Fibre Channel
over Ethernet (FCoE) e Fibre
Channel over Ethernet Enhanced
Converged (FCoCEE), qual sua utilidade e futuro?
O FCoE, como o próprio nome
sugere, é o transporte ou o mapeamento de Frames FC encapsulados
sobre a Ethernet. A Ethernet fornece
a interface física e o protocolo FC fornece o transporte, resultando em um
frame FC entregue em um frame
Ethernet.
Para garantir uma transferência
confiável e para evitar a perda de dados em períodos de pico, os fabricantes implementam nos seus produtos
um subprotocolo adicional com o nome FCoCEE (FC over Convergence
32 POWER Channel Outubro Novembro Dezembro 2009
Enhanced Ethernet). O padrão inclui,
entre outras coisas, uma classificação
do tráfego de dados e, assim, uma
transferência prioritária de pacotes
com prioridade mais elevada.
Uma observação rápida nos data
centers atuais mostra a razão pela qual
o protocolo FCoE deve ser muito utilizado em curto ou médio prazo: em
cada servidor são hoje utilizadas, pelo
menos, duas placas de rede Ethernet
(NIC) e dois adaptadores HBA Fibre
Channel.
E esse número cresce assustadoramente em grandes servidores. Não
há dúvida que a complexidade de cabeamento e gerenciamento são enormes.
Portanto, a idéia de consolidar redes é
muito atraente.
Os efeitos positivos disso são muitos: desde uma utilização mais eficiente dos slots nos servidore, redução de
adaptadores, simplificação de cabeamento e switches a até um consumo de
energia menor. Além disso, os storages
FC existentes continuam sendo passíveis de utilização, o que significa uma
proteção dos investimentos realizados.
A virtualização de processadores e de
memórias continua sendo um tema importante na agenda dos CIOs porque as vantagens são evidentes: os sistemas existentes
são consolidados e, consequentemente,
os custos são reduzidos.
Dessa forma, servidores cada vez mais
poderosos passam a comportar a consolidação e virtualização de até centenas de aplicações. Porém, simultaneamente, as exigências nos data centers aumentam porque:
4
As redes de dados que oferecem uma
taxa de transferência de dados de 1
Gbit/s ficam rapidamente sobrecarregadas, sendo indispensável sua conversão para redes Ethernet de 10 Gbit/s.
Estima-se que o número de portas 10 G
Ethernet triplicará nos próximos 5 anos;
4
A explosão de dados armazenados
requer sistemas de armazenamento
cada vez maiores, repletos de conexões
FC garantindo desempenho e robustez.
A estimativa é de que a quantidade de
informação armazenada (dados) duplica
a cada 18 meses.
Novas opções de I/O
com o IBM i 6.1.1
IBM anuncia um novo nível de modificação para o Sistema
Operacional IBM i, a 6.1.1 explorando ainda mais as opções de I/O
Alguns benefícios
do IBM i:
Por ANDRÉ GOES
O IBM i é um ambiente OS/DB com uma
4
Entre as novidades mais importantes
trazidas pelo IBM i 6.1.1 estão as opções
adicionais do sistema de armazenamento,
em especial o suporte à conexão direta
via de fiber channel aos DS5100 e DS5300,
propiciando a adoção de soluções
SAN midrange.
Esse suporte à conexão direta Fibre pode resultar em velocidades de dados de até
8 Gbps, para essa arquitetura avançada de
7ª geração de unidades de armazenamento,
que pode ser escalada a até 448 drives.
Ao longo dos últimos anos, clientes
IBM i priorizavam o uso de discos internos
em função de preço/performance e escalabilidade horizontal oferecida. O mercado
atual exige novas possibilidades com adoção de SANs, compartilhadas com outros
sistemas operacionais como Linux e Unix.
Já disponível para aquisição ou
atualização, o novo 6.1.1 representa um
salto rumo à versão 7 do Sistema Operacional IBM i.
Outra novidade é o suporte a VIOS
redundante em conjunto com a versão
2.1.2 do VIOS. As partições VIOS são
utilizadas para virtualização de I/O, permitindo reduzir o número de adaptadores
de I/O e atendendo, simultaneamente,
sistemas operacionais como Linux, AIX e
o IBM i. O suporte a partições VIOS
redundante permite criar um caminho
alternativo de acesso ao device, permitindo
maior disponibilidade.
Se uma partição IBM i estiver conectada às duas partições VIOS, se uma das
partições VIOS necessitar de uma parada
planejada ou não, o IBM i permanece
acessando as informações em disco via
o VIOS alternativo.
O IBM i 6.1.1 também oferece suporte
à partições NPIV, um padrão da indústria
de virtualização. O recurso significa um maior apoio às soluções IBM System Storage,
tais como bibliotecas de fitas ou subsistemas de disco. Esse novo recurso é a solução
esperada para clientes com IBM i em
BladeCenter H que desejam conectividade
ao storage high end, como por exemplo,
realizar backup em tape libraries.
Já disponível para aquisição ou atualização, o novo 6.1.1 representa um salto rumo à versão 7 do IBM i, já definida em roadmap para 2010, porque traz em sua bagagem novas opções de conectividade e flexibilidade de escolha em I/O, desde discos
de estado sólido internos a SAN, com
Storage IBM Midrange.
Aliados à tradicional segurança e valor
de negócios que o sistema operacional integrado ao DB2 oferece, torna-se uma possibilidade ainda melhor para os clientes interessados em redução de custo total de
propriedade e simplificação de uso.
ampla auto-gestão o que requer apenas
uma pequena equipe de TI gerenciando
mesmo ambientes com-plexos, tornandose uma solução com baixo custo de
operação.
O Banco de dados DB2 é integrado ao
4
Sistema Operacional IBM i e sem custo
adicional de aquisição ou manutenção do
Banco de Dados, o que significa uma
economia substancial em custos de licenciamento/manu-tenção. Também permite
criptografia, banco de dados e backup.
O IBM i possui software de segurança inte4
grado à sua arquitetura. Não requer software de segurança adicional e não possui
ocorrência registrada de ataque por “vírus
de computador”. Alta segurança, sem
custo adicional.
IBM i oferece excelentes funções de virtu4
alização, via PowerVM, que per-mitem
extrema utilização do hardware disponível
e requer menos hardware para consolidação de diversos am-bientes. É possível
fazer mais com menos.
IBM i é conhecido por ser altamente segu4
ro e disponível, o que maximiza o ROI da
solução.
Os processadores Power6 apresentam o
4
melhor benchmark Performan-ce por core,
o que significa mais trabalho com menos
processadores.
Servidores IBM Power System estão
4
disponíveis desde 1 até 64 processsadores em padrão torre, rack ou BladeCenter. Suportam arquitetura All-in-One,
Three-tier ou Two-tier. Alta flexibilidade
para a escolha de infra-estrutura ideal.
O IBM i é conhecido por sua inovação na
4
ANDRÉ GOES
Diretor Comercial
da AMM Paraná
indústria de TI: 64-bits desde 1995,
suporta aplicações com ponto decimal
flutuante, único com arquitetura orientada
a objetos e banco de dados integrado,
suporte à criptografia para banco de dados e para backups em fita por software.
Outubro Novembro Dezembro 2009
POWER Channel
33
OPINIÃO
O poder
das mídias
sociais
Quem pensa que as mídias sociais, como o Twitter ou Facebook, são apenas para adolescentes está
enganado. Muitos especialistas no assunto afirmam que as mídias sociais são uma nova forma de
comunicação ágil com fornecedores, clientes e até prospects.
Por ANTONIO CARLOS NAVARRO*
34 POWER Channel Outubro Novembro Dezembro 2009
ximar de clientes e fornecedores por meio das
mídias sociais?
Claro que não é uma tarefa simples porque
demanda capacidade de criar estratégias para
fomentar novos negócios e, ainda, mudar a
mentalidade da diretoria corporativa sobre o potencial desse meio de comunicação.
Mas o uso de redes sociais vai intensificar
a colaboração e os relacionamentos que já
existem hoje na hora do café ou do almoço, só
que agora será online. E com a vantagem de
que esses momentos de colaboração ficarão registrados, podendo surgir idéias e conceitos inovadores que podem ser usados na estratégia da
empresa.
Então pense como uma possibilidade usar o
Twitter para postar informações sobre o mercado e também dicas rápidas do setor que sua
companhia atua, com links para o site da sua
empresa?
Ou utilizar o Flickr para colocar o catálogo
de produtos e o YouTube para mostrar como
uma solução reduziu custos, por meio da
gravação de um depoimento do cliente contando quanto economizou e o impacto que o
projeto causou em seus negócios.
Por esse meio também é possível disponibilizar, para o mundo, vídeos institucionais e palestras realizadas pelos executivos e técnicos
da sua empresa. São formas novas de construir
a brand e disseminar conhecimento, com custo
baixíssimo e altas possibilidades de atingir um
grande número de pessoas.
Foto: DIVULGAÇÃO
Isso pode ser constatado com os resultados
de um estudo realizado pela Nielsen, que revela
que quase 42% da audiência do Twitter é composta por pessoas entre 35 a 49 anos.
Outra pesquisa, realizada pela consultoria
Alterian, mostra que a tendência é de que as
redes sociais receberão, nos próximos 12
meses, seu maior volume de investimentos da
história. O que significa que é preciso encontrar
novas formas e técnicas para anunciar nesses
novos meios.
Os dados da Nilsen também apontam que o
Twitter e o Facebook são as duas redes que mais cresceram na Internet este ano. Sendo que o
Facebook registrou mais de 20 milhões de usuários no início de 2008, nos Estados Unidos, e
65,7 milhões de pessoas em fevereiro deste
ano. E em julho, o Facebook tinha mundialmente 250 milhões de usuários, com 1,3 milhão de
brasileiros conectados à essa mídia social.
No caso do Twitter, eram 475 mil usuários
em 2008 e no início deste ano mais de
7 milhões, um aumento de 1382%. Diante
desse universo, que tal pensar em alguma forma nova e criativa de fazer negócios e se apro-
(*) ANTONIO CARLOS NAVARRO
Gerente de Produto da linha Power Systems e
Evangelist Power System da IBM Brasil
Se a sua melhor
ferramenta de
recuperação
ainda é o
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