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Virtual FotoSub © - Revista Digital - OUTUBRO/NOVEMBRO 2004 BONAIRE - Veja por outro ângulo por Ary Amarante magine uma piscina bem tratada, água aquecida a 28 ou 30 graus; adicione uma enorme variedade de corais e esponjas, anêmonas, cardumes de pequenos peixes, alguns peixes grandes como tarpons e garoupas. Imaginou? Pois provavelmente você visualizou Bonaire. Esta pequena e árida ilha próxima à costa da Venezuela, vinculada à Holanda, é muito menos conhecida do que suas vizinhas Curaçao e Aruba. Quando eu digo pra pessoas que não mergulham que viajei pra Bonaire, a expressão de interrogação é quase unânime. Bonaire tem apenas 13.000 habitantes, e tem no mergulho sua principal vocação turística. O centro da capital Kralendjik parece de uma cidade de brinquedo, com casas pintadas em tons-pastel, uma rua principal com o comércio de turismo, e alguns bares e restaurantes na orla. Mesmo nos horários de pico a cidade quase não tem movimento, não há pedintes, há poucos carros, não há engarrafamento, sequer sinais de trânsito. Mas Bonaire tem andado ultimamente no centro de uma polêmica discussão sobre segurança. Já é folclore entre os mergulhadores o fato de que em Bonaire não se deve deixar bens de valor dentro de carros quando se vai mergulhar. Os hotéis e as locadoras de carros advertem sempre pra esse fato. Desde minha primeira visita à ilha em 1997 já ouço falar nisso, e volta e meia uma pessoa me relatava fatos de furtos em veículos, mas nunca havia tido noticia de ações violentas, até que recentemente, com um grupo de turistas organizado por mim, passei por uma situação extremamente delicada. Bastou a invasão de um quarto durante a noite através de uma porta de vidro quebrada e o furto de diversos bens de duas pessoas do meu grupo para nos mostrar que a violência estava um pouco mais próxima, não somente nos carros estacionados nas praias. A policia atuou, recuperou alguns bens, o hotel supriu parte do prejuízo, mas o impacto estava feito. Os jornais locais deram grande destaque ao roubo, citando como duro golpe para o turismo de Bonaire . Outras pessoas que conheço visitaram o mesmo hotel depois e não sofreram quaisquer tentativas de furto ou assalto, mas um outro grupo de brasileiros, alguns meses depois, passou por problemas até piores, com invasão de quarto e roubo de valores inclusive de cofre. Venho mantendo contato não só com responsáveis por hotéis, mas também com o órgão oficial de turismo da ilha, e segundo seus relatos as coisas parecem estar melhorando. Conforme correspondência que recebi recentemente do órgão oficial, o governo tomou medidas drásticas, capturou vários grupos de ladrões, os hotéis melhoraram a segurança, e as coisas parecem estar retornando ao normal, com apenas pequenos furtos a turistas mais desavisados. É importante frisar que, diferente da violência no Brasil, em Bonaire não há registro de ataques armados a mergulhadores em locais públicos, muito embora não seja recomendável que se fique à noite em locais muito ermos. Mas voltando ao mergulho: Bonaire é uma ilha estreita e longa, com aproximadamente a forma de um bumerangue. Sua posição geográfica faz com que os ventos que sopram de leste deixem seu lado oeste sempre calmo, sem correntezas, com mais de 50 pontos de mergulho catalogados, embora possa se mergulhar praticamente em qualquer lugar, mesmo não marcado, com exceção de um pequeno trecho ao norte, onde há uma reserva para pesquisas. Os corais começam entre 10 e 50 metros de distãncia da costa, o acesso à água é fácil em quase todos os pontos e isso gera uma incrível liberdade de escolha de locais e horários para se mergulhar. As operadoras de mergulho da ilha tem pacotes de mergulho ilimitado de praia, o que significa que o contratante pode apanhar quantos cilindros quiser, colocar em um carro e sair mergulhando ao longo do dia onde lhe aprouver, usando um dos mapas do Parque Marinho de Bonaire que indicam os locais demarcados para tal. Barco? Só mesmo para se explorar Klein Bonaire, pequena ilha bem próxima (menos de 1 km), que tem diversos e interessantes pontos de mergulho, mas nada muito diferente do que se encontra na ilha principal, e alguns pontos inacessíveis por terra, como o local conhecido por Rapel. O uso de EAN (nitrox) está bem difundido em Bonaire, o que aumenta a segurança dos mergulhos para os mergulhadores certificados para tal e principalmente conscientes (deve-se ter muito cuidado, pois os recifes de Bonaire em muitos pontos ultrapassam os 40 metros, e a água clara e a beleza do fundo distraem um pouco os mergulhadores acostumados com baixa visibilidade). Normalmente se aluga na ilha caminhonetes de cabine dupla, ótimas para 4 ou 5 pessoas, com muito espaço na caçamba para diversos cilindros e bolsas de mergulho. A rotina é a seguinte: Acordar cedo, carregar o carro, sair pela estrada olhando as referências de pontos de mergulho (pedras amarelas ao longo da via) e.. Ah, esqueci, é bom tomar um café da manhã antes Ou depois do primeiro mergulho? Mas para quem não é tão fominha assim, dá pra fazer dois mergulhos de manhã, passear à tarde, assistir ao por-do-sol e depois partir para o noturno. Quatro mergulhos ao dia é uma boa média, sem correria. Em Bonaire não há muita diversificação de paisagens submarinas, mas mesmo assim, pra se conhecer os melhores mergulhos, pelo menos uma semana é necessária. Os mergulhos do Norte são mais fundos, com declive mais acentuado, e em vários locais como Rapel e Ol´Blue os corais começam praticamente na praia. É uma região muito rica em corais duros, como os chifres-de-alce. Já no Sul há predominância de gorgônias, e o mergulho além de ser mais raso começa um pouco mais afastado da costa; Red Slave é seu ponto mais forte, em minha opinião. No meio do caminho há as atrações especiais: O Town Píer, onde se mergulha apenas com um instrutor ou dive-master local, apenas 10 metros de profundidade, mas considerado por muitos um dos melhores mergulhos noturnos do Caribe; o Salt Píer, com suas estruturas tubulares gigantescas e vários cardumes entre elas, merece vários mergulhos, principalmente pelos fotógrafos; o naufrágio do Hilma Hooker é um best seller, sempre concorrido, muitas vezes repetido; pra nós brasileiros um navio de 80 metros de comprimento a 50 metros da praia e 30 metros de profundidade na areia realmente não deve ser desprezado! E para o pessoal técnico, o WindJammer, veleiro de ferro que afundou por volta de 1900 a 60 metros de profundidade, é um mergulho fantástico, imperdível. Imagine que a descompressão é feita todo o tempo passeando em um dos mais belos recifes de coral de Bonaire, e concluída num fundo de areia com 5 metros de profundidade, onde dá pra deitar e ver o tempo passar, ou então fotografar os pequenos peixes que ficam circundando os mergulhadores... Salt Pier Depende de autorização das autoridades portuárias; só há mergulho quando não há navio atracado recebendo sal, finalidade da construção do pier. A maior parte do tempo o mergulho é possivel, com fácil estacionamento e fácil acesso à água. Para se atingir os pilares deve-se nadar um pouco mais do que na maior parte dos pontos de mergulho, mas nada que assuste ou canse. A natação pode ser subaquática, com auxilio de bússola, e há alguns cabeços de corais e anêmonas pelo caminho como aperitivo. O Salt Pier é composto de diversos conjuntos de pilares que podem ser visitados com pequena navegação entre eles. Normalmente de um conjunto se vê o próximo, e assim por diante. A profundidade média é de 10/15 metros, mas não há necessidade de se ficar rente ao fundo, já que a beleza está nas incrustações de esponjas e corais nos pilares e nos peixes que entre eles se abrigam. É comum avistar-se tarpons e algumas barracudas, e compactos cardumes de peixes recifais. É um mergulho que deve ser feito, não importa a quantidade de dias que se tenha na ilha. Excelentes oportunidades para fotografia submarina com modelo, com as da divemaster da Toucan Diving Érika Ochoa aqui apresentadas. 18th palm O nome do ponto de mergulho, que fica em frente ao Hotel Plaza Resort, se deve à contagem das palmeiras que margeiam a praia. Não contei pra ver se realmente a bóia está em frente à décima oitava como diz o nome, mas que o local é bonito, é. O acesso pode ser por barco ou pela praia dentro do Plaza, que permite o acesso a não hóspedes que podem deixar seus carros em um estacionamento próximo. A entrada na água é pela areia, bem fácil. Os corais começam a aproximadamente 20 metros da praia, com 8 metros de profundidade. Há uma primeira faixa de recifes que desce até uns 30 metros, uma faixa de areia com uns 10 a 15 metros de largura e uma nova faixa de recifes que corre paralela à primeira, porém mais funda. Estas duas faixas se juntam em um único recife próximo à bóia que marca o ponto de mergulho, algumas dezenas de metros à esquerda do ponto de entrada na praia. Esta formação se estende por uma grande área, com profundidade de 20 a 35 metros. Para quem quer mais emoção e está preparado para mergulhos fundos os recifes descem a mais de 50 metros, segundo a equipe da operadora Toucan Diving, que tem base em frente ao ponto de mergulho. Buddy s Reef Em frente ao Hotel Buddy Dive Resort, este ponto tem um excelente acesso à água. Não há praia, mas um grande e confortável pier com uma ótima escada deixa a entrada e saída da água à semelhança do uso de uma piscina em um clube. Sob este cais já há uma boa quantidade de peixes, e logo em frente um rico sistema recifal com esponjas e corais de todos os tipos, numa faixa que vai de 8 a 35 metros num angulo de descida em torno de 45 graus. Foi onde mais mergulhei, pela facilidade, praticidade e beleza dos recifes. Os mergulhos noturnos foram fantásticos. Como eu deixava para mergulhar mais tarde, após a maioria dos mergulhadores já ter encerrado suas atividades, a luz das minhas lanternas não tinha concorrência e foi bastante usada como apoio para caça por dois tarpons enormes e dois dentões, que ficavam ao meu lado o tempo todo e até mesmo atrapalhavam as fotos, se metendo entre mim e os objetos. Em pouco tempo eu me tornei cúmplice destes peixes, iluminando pequenas vítimas para assistir às investidas dos meus parceiros. Não me senti culpado, apenas estava dando uma pequena forcinha, sei lá; geralmente se torce pelo mais fraco, mas o espetáculo dos tarpons caçando, gigantes prateados parecidos com sardinhas, era irresistível. Mas para os ecologistas: Os peixinhos na maioria das vezes levavam a melhor, talvez já estivessem acostumados com a perseguição. Mergulhei no Buddy s Reef praticamente em todos os horários do dia, e as melhores horas foram realmente as primeiras (ou será a primeira?) horas da manhã, e os noturnos, como já dito. Hilma Hooker O Hilma Hooker é um navio com 70 metros de comprimento que foi afundado propositalmente na faixa de areia que separa duas linhas de recifes em frente a uma praia no Sul de Bonaire , em 1984. Está tombado sobre estibordo, quase emborcado. Seu hélice está numa faixa de 18 metros de profundidade, e a profundidade na areia varia de 26 a 33 metros. Observando-se com atenção a faixa de areia próxima ao Hooker nota-se uma colônia de enguias (chamada comumente de jardim de enguias ), que se escondem com a aproximação de mergulhadores. Em terra uma larga entrada de carros com duas marcações com o nome do naufrágio, quase em frente à estação da Trans World Radio (grandes antenas facilmente identificáveis ao sul do aeroporto) mostram o ponto de entrada. A praia é formada por pedaços de coral, e a entrada e saída da água requerem cuidados para não se tropeçar, já que o piso é bem irregular. Há três bóias marcando o ponto de mergulho: Uma no raso, ainda sobre os corais da faixa de recifes próxima à praia, e outras duas que sinalizam a proa e a popa do Hilma Hooker. Um só mergulho é pouco pra se conhecer o naufrágio. O navio está intacto, merece ser examinado em detalhes, mesmo sem penetrações em seu interior. Um bom programa é levar dois cilindros, fazer o primeiro mergulho, retornar à praia lentamente por sob a superfície (descompressão de segurança, acompanhando a subida suave da costa), dar um pequeno tempo e voltar para o segundo mergulho, explorando meio navio em cada uma das visitas. Comece pela proa, mais funda, e termine pela popa, com o lindo hélice em evidência. WindJammer, o navio fantasma O WindJammer de Bonaire é tido por muitos o mais interessante naufrágio do século 20 que o Caribe tem a oferecer. Está no fundo há 90 anos, e permanece com sua estrutura metálica intacta, embora os convezes e casario de madeira tenham sido destruídos antes do afundamento quando o navio estava encalhado. É um mergulho fundo, que requer conhecimentos de mergulho técnico; o naufrágio repousa sobre estibordo em um fundo de areia a 60 metros de profundidade, e seu costado de bombordo se encontra coberto de corais e esponjas a 43 metros aproximadamente. O Mairi Bhan, nome real do WindJammer, é um de uma série de três veleiros de ferro de três mastros que foram construídos na Escócia para a Cia. McIntyre. O Mairi, de pouco mais de 70 metros de comprimento, saiu do estaleiro em 1874 como um dos mais rápidos veleiros de sua época, e singrou os mares do mundo até 1890, quando foi vencido pelo progresso movido a vapor. O WindJammer foi então vendido pela McIntyre a uma cia. italiana que deu continuidade à sua carreira como cargueiro, e sua última viagem foi de Trinidad para Gênova, Itália, com uma carga de alcatrão. Em uma conturbada escala em Bonaire onde o navio foi recusado no porto de Kralendijk o seu capitão acabou encalhando o navio no litoral Norte da ilha. Sobre o motivo do acidente, e se foi mesmo um acidente, ninguém dá certeza. Fogo? Tempestade? Há quem creia que o mau estado de conservação do navio após 40 anos de navegação tenha sido uma deixa para um encalhe proposital. Não houve vítimas no afundamento, já que a tripulação abandonou o barco com todos os seus pertences e quaisquer mercadorias que pudessem ser vendidas. A população da ilha se encarregou de destituir o Mairi Bahn de suas estruturas de madeira, velas e cordas, verdadeiros tesouros em uma ilha sem árvores. Em 1913 um furacão deslocou o navio da costa e este acabou afundando a poucos metros dos recifes. Mergulhar no WindJammer é retroceder no tempo. O mergulho se inicia da costa, sobre os recifes de coral, e após alguma natação submersa uma grande mancha escura começa a aparecer. O convés está voltado para o mar aberto, assim como o Hilma Hooker. Os 20 minutos de mergulho, tempo usual neste naufrágio, permitem uma volta completa, um passeio sobre os dois mastros ainda intactos (um partiu-se no afundamento), e algumas penetrações no casco totalmente exposto, sem convezes, só com as estruturas de sustentação dos mesmos. E o retorno pelos recifes é lindo, e a descompressão é feita sobre um belo fundo de areia, repleto de peixes, com motivos de sobra para fotografia. Imperdível, para quem tem conhecimento técnico e habilitação para este tipo de mergulho. Ary na descompressão (por Lucia Freitas) Rapel A bóia fica tão próxima à costa que parece arriscado para os barcos de mergulho serem nela amarrados. O nome do ponto é conveniente, pois há um paredão de pedra que permite o acesso ao mar ou de rapel, ou com um belo salto de gigante! É um dos poucos pontos que devem ser acessados de barco. Algumas pessoas entram nos pontos vizinhos, que são Ol Blue ao Sul ou Karpata ao Norte, e nadam seguindo a costa, as distâncias não são longas. Os corais começam a proliferar rente ao costão; há uma estreita plataforma com 5 a 10 metros de profundidade, riquíssima em gorgônias. Logo após começa o declive bem acentuado com predominância de corais pétreos. Esta parede desce a mais de 50 metros de profundidade. Reserve ar para um passeio junto ao costão no final do mergulho. A erosão criou várias tocas bem interessantes, com alguns cardumes de peixes pequenos. Karpata É o último ponto de mergulho na estradinha que beira o mar na direção Norte da ilha, antes de uma reserva onde é proibido mergulhar. Há um espaçoso estacionamento com uma escada que conduz a uma pequena plataforma de cimento que serve como apoio para o acesso à água. As pedras são um pouco escorregadias, é necessário muito cuidado, principalmente com as mãos ocupadas por câmera fotográfica. Há muitas pedras e corais a ultrapassar antes de se ter profundidade suficiente para se nadar. Mas vale à pena. No raso grandes gorgônias se misturam com grandes formações de corais chifre-de-alce, e esta região rasa em minha opinião concentram as maiores belezas do mergulho. O declive tem predominância de corais pétreos, com algumas ravinas de areia branca, e poucas esponjas grandes. Um dos melhores pontos de mergulho da ilha sem dúvida. Bonaire é perfeito para a prática da foto-sub. Até mesmo sob os piers dos grandes hotéis já há motivos suficientes pra um curso inteiro de fotografia. Em um mesmo ponto de mergulho pode-se mergulhar com lentes para todas as modalidades de foto-sub e se conseguir sucesso com todas. Os peixes não temem os mergulhadores, é fácil se aproximar de uma garoupa, alguns seguem os mergulhadores. Fora tarpons, garoupas e barracudas, não é comum se avistar peixes grandes em Bonaire, ao menos nos pontos de mergulho tradicionais, do lado abrigado da ilha. Tartarugas também são raras. Mas a riqueza dos corais e esponjas, com grandes formações tubulares de diversas cores garante um belo cenário para fotos panorâmicas. Para os amantes da macro-fotografia Bonaire oferece inúmeras oportunidades, seja para pequenos peixes ou para invertebrados. Mergulhar muitas vezes ao dia é uma simples questão de disposição, pois em Bonaire não há necessidade de se ir muito fundo, a vida se concentra na faixa de 8 a 20 metros de profundidade. Portanto, dá pra se cair na água, fazer um filme, sair, tomar um refrigerante, trocar o cilindro, trocar o filme e voltar pro mar. Para quem usa digital, então, dá pra se fazer longos mergulhos rasos e se tirar 50/60 fotos em um mesmo mergulho, apertar o disparador sem pena. O risco de roubo nos carros infelizmente inviabiliza que se leve equipamentos fotográficos diversos para se trocar de lentes entre mergulhos sucessivos, ou que se leve equipamento de foto convencional além dos equipamentos de foto-sub; ponto para câmeras que permitem sobreposição de lentes, pois o mergulhador leva todo seu equipamento consigo o tempo todo. Bom também para as digitais compactas que podem ser removidas de suas caixas estanques entre os mergulhos ou durante os trajetos para que se faça fotos das paisagens. Mas esse é um pequeno e administrável senão; a ilha é pequena, os pontos de mergulho são próximos dos hotéis, dá pra se voltar ao quarto ou apartamento várias vezes, isto quando não se mergulha em frente ao próprio hotel. Ary Amarante (deitado à direita) com parte do grupo que levou a Bonaire. -Como instrutor de fotosub, vejo Bonaire como o local perfeito para cursos e clínicas. Dá pra se fazer as fotos, analisar, repetir, insistir, coisas improváveis em mergulhos com operadoras, onde quase sempre não se vai onde se deseja ir. Ary Amarante é instrutor de fotografia e vídeo subaquático e atualmente realiza viagens ao exterior para oferecer aos alunos melhor conhecimento técnico, além de é claro, proporcionar momentos inesquecíveis com muita aventura e diversão. Visite www.aryamarante.fot.br e em contato por mailto:[email protected].