Manual de Montagem Pivô KREBS

Transcrição

Manual de Montagem Pivô KREBS
Índice
Manual técnico do pivô Krebsfer.................................................................................................01
Informações importantes sobre segurança................................................................................01
Recebimento do material..............................................................................................................02
Necessidades gerais para instalação elétrica............................................................................02
Verificação da infra-estrutura.......................................................................................................02
Operação do equipamento...........................................................................................................03
Alinhamento do pivô.....................................................................................................................04
Manutenção...................................................................................................................................04
Parâmetros de instalação.............................................................................................................06
Manual de montagem do pivô passo-a-passo............................................................................09
Determinação das áreas de alocação do pivô............................................................................09
A montagem das peças da sucção..............................................................................................11
A montagem da adutora...............................................................................................................12
A montagem da torre central.......................................................................................................14
A montagem final da adutora.......................................................................................................17
A montagem dos lances...............................................................................................................18
A montagem do balanço...............................................................................................................29
A união lances...............................................................................................................................31
A montagem elétrica.....................................................................................................................35
Alinhamento...................................................................................................................................41
Convergência.................................................................................................................................42
Relações de causa-conseqüência...............................................................................................44
Esquemas e diagramas diversos.................................................................................................47
Anexos de outros pivôs: rebocável e mini-pivô.........................................................................58
Termo de garantia..........................................................................................................................63
Comprovante de recebimento de manual...................................................................................64
MANUAL TÉCNICO DO PIVÔ KREBSFER
É com grande satisfação que nós lhe entregamos mais um produto com a qualidade e tecnologia
da KREBSFER.
Visando oferecer o máximo aproveitamento do equipamento, elaboramos este manual contendo
todas suas características bem como normas básicas de segurança, modo de operação e muitas
outras informações.
Antes de colocar seu Pivô em funcionamento, é de extrema importância que este manual tenha
sido inteiramente lido e entendido, pois o perfeito funcionamento, a durabilidade e principalmente a
segurança do mesmo dependem do cumprimento total das informações aqui contidas.
Ao folhear este manual você vai se deparar com alguns termos referentes ao Pivô, para que haja
uma correta compreensão do mesmo, a nomenclatura das partes do Pivô foi normalizada conforme
modelo descrito e demonstrado logo a seguir.
A KREBSFER, no intuito de aperfeiçoar cada vez mais seus produtos, reserva-se o direito de
alterar qualquer peça ou agregado do Pivô, quando julgar necessário, sem que estas modificações
impliquem na obrigação de aplicá-los nos produtos anteriormente fabricados.
INFORMAÇÕES IMPORTANTES SOBRE SEGURANÇA
1- Leia todas essas instruções e guarde-as para futuras consultas.
2- Siga todas as advertências e instruções para o uso correto do equipamento.
3- O aterramento é vital para a segurança do equipamento, portanto não ligue o equipamento sem que
um eletricista profissional instale o aterramento, conforme as normas da ABNT.
4- Toda manutenção, mecânica ou elétrica, deve ser feita com o Pivô Central desligado, e executada
por um profissional habilitado.
5- Quando o Pivô Central estiver ligado, não se aproxime do eixo e das rodas, não deixe qualquer
obstáculo em seu caminho, e também não tente limpar, subir, mexer ou fazer qualquer manutenção,
pois embora o giro seja lento, passando a falsa impressão de que não há perigo, o mesmo existe.
Portanto, como há sujeição a acidentes, mantenha sempre uma distância mínima de 1m do eixo.
6- Somente um eletricista profissional está habilitado a abrir o painel da Torre Central do Pivô Central,
ou as caixas elétricas que se encontram em cima da Torre dos Lances.
Cuidado: A tensão de alimentação dos moto redutores do Pivô Central é de 440V.
7- Observe todas as indicações e avisos de instruções.
01
RECEBIMENTO DE MATERIAL
O cliente e/ou o responsável pela montagem do Pivô, deve acompanhar e verificar o
descarregamento do material do Pivô.
Ao receber o material, confira todos os itens, conforme Relação de Componentes, que
acompanha o produto, pois somente serão aceitas reclamações em até 5 dias úteis.
Recomendamos, que os tubos devam ser descarregados um a um, evitando batidas que
possam provocar amassados, trincas e danificação da proteção superficial.
Se o adquirente do Pivô não pretender montá-lo, tão logo o receba, deverá não manter o
material no campo, mas guardá-lo em local coberto, protegido das intempéries.
NECESSIDADES GERAIS PARA INSTALAÇÃO ELÉTRICA
Os motores de acionamento do Pivô, ou seja, os moto-redutores dos lances utilizam 440V e,
em corrente alternada, 60 Hz.
É recomendável que se instale disjuntor ou chave com fusíveis após o medidor de energia,
para proteção do sistema, conforme comando e diagrama do Pivô.
O aterramento do Pivô deve ser feito, de acordo com normas da ABNT, para conferir maior
segurança ao equipamento.
Obs: A variação de tensão deve ser de no máximo 5% nos componentes elétricos.
VERIFICAÇÃO DA INFRA-ESTRUTURA
Instruções Gerais
Recomendamos que, ao determinar o posicionamento do ponto do seu Pivô deverá ser
observado se a área onde passará o lance está livre de quaisquer obstáculos e apta à passagem
da roda.
A responsabilidade pelo posicionamento do ponto do Pivô, bem como pela construção da
base da torre central e entrega da área livre de obstáculos é do proprietário.
Verifique se a base de concreto está construída de acordo com as especificações
(Base da Torre Central do Pivô KREBSFER, mais adiante, neste manual).
Todas as especificações técnicas determinadas no projeto foram efetuadas, para garantir o
perfeito funcionamento do seu Pivô, para tanto é imprescindível a observância das orientações
contidas neste Manual.
Certifique-se, antes de instalar seu Pivô, se sua região possui regulamentações próprias
quanto às normas ambientais, inclusive a legislação ambiental vigente, a fim de evitar quaisquer
inconvenientes, bem como utilizar-se de seu Pivô de forma regular.
Valeta
Proceder-se-á à abertura da valeta, conforme a seguinte descrição:
a) Realizar a escavação da valeta nas seguintes dimensões: 1,2m de profundidade por 1,0m de
largura, em linha reta, a partir da base da bomba até a base do Pivô, para receber a adutora e os
cabos elétricos, cujo o comprimento dos mesmos será definido de acordo com o projeto.
b) Os procedimentos necessários à abertura da valeta estão ilustrados no desenho de Infra
Estrutura do Pivô constante das páginas seguintes do seu Manual Técnico, devendo, portanto,
ser observado para facilitar a execução deste procedimento.
02
Base de Concreto
Proceder-se-á à construção da base em concreto, conforme a seguinte orientação:
Deverão ser observadas as orientações contidas nos desenhos que se seguem, neste manual.
A base deve estar em nível com o plano horizontal (não com o terreno, locado de acordo com
o projeto técnico determinado, especialmente, para cada área, sendo de responsabilidade do
proprietário).
Os pontos nos quais serão fixados os chumbadores devem permanecer abertos para permitir
a concretagem na posição correta, no momento da montagem e instalação da torre central
(Pivô Central).
OPERAÇÃO DO EQUIPAMENTO
Procedimentos Para Funcionamento do Pivô.
Verifique a posição das chaves:
Bomba booster: desliga.
Bomba injetora: desliga.
Verifique se há energia nas três fases, na voltagem correta (440 V), após a verificação volte à
chave até a posição inicial 0 ( zero ).
Durante o funcionamento do equipamento, deixe a chave na posição 0 (zero), para evitar danos
à bobina do voltímetro.
Ligue o equipamento através do botão de partida.
OBS: Para maior proteção do operador e do sistema, mantenha a porta interna do painel
fechada, enquanto o Pivô Central estiver funcionando.
Regule a velocidade desejada do Pivô no percentímetro, que controla o tempo de
funcionamento do motor elétrico do último Lance.
Obs: A velocidade (rpm) do motor é constante, pois se trata de um motor elétrico. O que a
regulagem do percentímetro controla é o tempo de operação do motor.
O tempo de funcionamento do Pivô é medido pelo Totalizador de Horas, serve para
manutenção
e controle do tempo de operação selecionado pelo percentímetro.
Coloque a chave do pressostato na posição MANUAL, ligue a motobomba e regule a pressão
de entrada no Pivô pelo manômetro, ajustando o pressostato para 1,0 Kgf / cm² a menos do que
a pressão de trabalho indicada na FICHA TECNICA.
Selecione o sentido de deslocamento desejado (AVANÇO / REVERSÃO) na chave reversora,
acionando, a seguir, a chave de partida.
Passe a chave do pressostato para a posição AUTOMÁTICA, após a estabilização da pressão
no Pivô.
Procedimentos para mudar o sentido de deslocamento do Pivô durante o funcionamento.
Passe a chave do pressostato para a posição MANUAL para evitar que a motobomba seja
desligada, e em seguida através da chave reversora, inverta o sentido de deslocamento atual.
Quando a chave reversora é colocada na posição central (neutra), o Pivô é desligado, por isso,
logo após a inversão acione a chave de partida.
Obs: Ao se inverter o sentido de deslocamento do Pivô o realinhamento para a nova condição é
automático, portanto deve-se aguardar até que todas as torres estejam se movimentando no
sentido escolhido, só então verifique o alinhamento.
03
Procedimentos para desligar o Pivô:
Aperte o botão de parada.
Posicione a chave do pressostato na posição manual.
Quando o sistema fica sem energia o pressostato desliga, imediatamente, a motobomba
(se estiver corretamente na posição AUTOMÁTICA).
Posicione as demais chaves na posição desligada.
Bomba booster = aciona a bomba especial do canhão da ponta do Pivô.
Bomba injetora = aciona a bomba utilizada para introduzir defensivos e fertilizantes de
aplicação foliar na água de irrigação.
ALINHAMENTO DO PIVÔ
Pivô desalinhado com o Lance adiantado
Quando o Pivô Central estiver funcionando desalinhado, com o Lance andando adiantado em
relação aos demais, deve-se alinhar o Pivô da seguinte maneira : aumente o comprimento da
vareta, girando-a em sentido anti-horário, o suficiente para a obtenção do alinhamento.
Pivô Central desalinhado com o Lance atrasado
Quando o Pivô estiver funcionando desalinhado, com o Lance andando atrasado em relação
aos demais, deve-se alinhar o Pivô da seguinte maneira : diminua o comprimento da vareta,
girando-a em sentido horário, o suficiente para a obtenção do alinhamento.
OBS: Os procedimentos para alinhamento do Pivô devem ser repetidos em todos os Lances que
se encontrarem desalinhados, até o total alinhamento do mesmo.
Os procedimentos para alinhamento do Pivô deverão ser acompanhados por um técnico
especializado.
MANUTENÇÃO
As instruções a seguir, são de extrema importância para o bom funcionamento do Pivô,
portanto, é vital que os procedimentos de manutenção sejam executados em seus respectivos
intervalos de tempo.
Atenção: O não cumprimento deste plano de manutenção, implicará na perda da garantia
do equipamento.
Periodicidade
Serviço a ser executado
Primeiras
30 horas
- Verificar o aperto dos parafusos, das rodas e dos cardans.
- Verificar e, se necessário, completar o nível de óleo nos redutores e moto redutores.
Primeiras
80 horas
- Verificar o aperto, tanto dos parafusos das rodas quanto dos parafusos dos cardans.
- Lubrificar o ponto do Pivô Central com graxa n° 2.
- Verificar a pressão dos pneus.
Primeiras
250 horas
- Trocar o óleo dos redutores (Volume de óleo do redutor: 4,2 litros).
- Verificar o aperto dos cabos de aterramento.
Primeiras
1000 horas
- Trocar o óleo dos moto-redutores (Volume de óleo do moto-redutor: 0,6 litros).
04
Periodicidade
Serviço a ser executado
A cada
500 horas
- Verificar a pressão dos pneus.
- Verificar e, se necessário, completar o nível de óleo nos redutores e moto redutores.
A cada
1000 horas
- Lubrificar o ponto do Pivô Central com graxa n° 2.
- Verificar a fixação dos cabos dos moto redutores.
- Verificar o estado e a folga da borracha dos eixos cardan, trocando-as ao sinal de
qualquer folga ou desgaste.
A cada
2000 horas
- Trocar o óleo dos redutores ( Volume de óleo do redutor: 4,2 litros ).
A cada
4000 horas
- Verificar o aperto geral dos parafusos e porcas da estrutura, das rodas e dos cardans.
- Verificar aperto dos conectores do painel principal.
- Lubrificar o ponto do Pivô Central com graxa n° 2.
- Trocar o óleo dos moto redutores ( Volume de óleo do moto redutor: 0,6 litros ).
- Verificar nível de óleo dos redutores e moto redutores.
- Verificar pressão e estado dos pneus.
Sempre,
- Borrachas do cardans.
após algum tempo
- Limpeza da tubulação: deixe aberto o dreno no último Lance, para escoamento da
de inatividade
terra ou outros elementos estranhos.
- Verifique a profundidade dos carreadores, que não deve ultrapassar a 0,25m.
OBSERVAÇÕES PARA:
1) Pneus: Pressão máxima: 24 libras / polegada²
Pressão mínima: 20 libras / polegada²
2) Redutores: Verifique o óleo em todo início de safra, e coloque óleo até cobrir a rosca sem fim,
para evitar a oxidação da parte não protegida pelo óleo (caso fique com nível baixo), quando o
Pivô estiver em uso.
3) Pivô: Funcione o Pivô por alguns minutos, pelo menos, uma vez por mês, quando o mesmo
não estiver em uso, a fim de que as partes que não ficam em contato permanente com o óleo,
possam ser lubrificadas.
4) Carreadores: Profundidade máxima: 0,25m.
Lubrificantes recomendados
MARCA
ATLANTIC
IPIRANGA
CASTROL
SHELL
ESSO
PETROBRÁS
TIPO
PENNANT EP 680
IPIRANGA SP 680
ILO SP 680
OMALA 680
SPARTAN EP 680
MEROPA 680
05
PARÂMETROS DE INSTALAÇÃO
Velocidade de operação do Pivô
A velocidade de operação do Pivô é definida na FICHA TÉCNICA elaborada pela KREBSFER.
Em casos especiais, onde a velocidade de operação tenha de ser alterada, é necessário
respeitar também os seguintes parâmetros e consultar o departamento técnico para aprovação:
Os Pivôs Centrais não deverão ter balanço acima de 21,13m.
No mínimo os três últimos Lances, deverão ser Lances Médios (47,99m) ou Curtos (41,15m).
Tabela para escolha dos lances do Pivô (Pivô com até 10 torres declividade contínua)
Declive
Modelo
Posição no Pivô
Central
Desnível máx. na
Área do Pivô Central
6 5/8"
8”
Lance Curto – 41,15m
Até 14%
----------
Qualquer posição
40 metros
Lance Médio – 47,99m
Até 10%
Até 8%
Qualquer posição
40 metros
Lance Longo – 53,84m
Até 8%
----------
No início do Pivô
Central
30 metros
Tabela para escolha dos lances do Pivô (Pivô com mais de 10 torres declividade contínua )
Declive
Desnível máximo. na
Área do Pivô Central
6 5/8”
8”
Posição no Pivô
Central
Lance Curto – 41,15m
Até 8%
-----------
Qualquer posição
40 metros
Lance Médio – 47,99m
Até 8%
Até 6%
Qualquer posição
40 metros
Lance Longo – 53,84m
Até 6%
----------
No início do Pivô
Central
30 metros
Modelo
06
Tabela para escolha dos balanços do Pivô
Modelo
18,00m
21,13m
24,00m
27,13m
Central 658
C-B
#
#
#
Linear 658
C-B
#
#
#
Rebocável 658
C-B
#
#
#
Declives máximos
permitidos para
utilização de balanço
14%
14%
10%
8%
C = Canhão
B = Canhão c/ bomba booster
Tabela para escolha dos lances do Pivô declividade lateral
Posição no Pivô
Central
Declive
Modelo
Desnível máx. na
6 5/8”
8”
área do Pivô Central
Lance Curto – 41,15m
Até 15%
------------
Qualquer posição
40 metros
Lance Médio – 47,99m
Até 15%
Até 15%
Qualquer posição
40 metros
Lance Longo – 53,84m
Até 15%
------------
No início do Pivô
Central
30 metros
*Para Pivôs com altura diferentes, consultar o departamento técnico.
Tabela para escolha dos lances do Pivô Declividade transversal
Posição no Pivô
Central
Declive
Modelo
Desnível máx. na
6 5/8”
8”
área do Pivô Central
Lance Curto – 41,15m
Até 15%
-----------
Qualquer posição
40 metros
Lance Médio – 47,99m
Até 15%
Até 15%
Qualquer posição
40 metros
Lance Longo – 53,84m
Até 15%
-----------
No início do Pivô
Central
30 metros
*Para Pivôs com altura de 4m, consultar o departamento técnico.
07
7,5%
7,5%
Obs: Caso existam curvas de nível no terreno, as mesmas não devem ultrapassar 70cm
de altura ( conforme esquema abaixo ).
????
curva
? ? ? ? ? ?de
? ? ?nível
???
70 cm
ATENÇÃO: TODAS AS TABELAS APRESENTAM VALORES MÁXIMOS
08
MANUAL DE MONTAGEM DO PIVÔ PASSO A PASSO
A partir deste ponto o manual focará a montagem passo a passo dos pivôs Krebsfer.
DETERMINAÇÃO DAS ÁREAS DE ALOCAÇÃO DO PIVÔ
1. Determine a área de alocação do pivô, fixando
alguns pontos de referência, como estacas, por
exemplo. Certifique-se que a área seja a mesma
descrita e assinada no projeto correspondente.
2. Da mesma forma proceda com a alocação da
adutora. Coloque estacas, delimitando uma linha ,
onde será escavada a vala.
3. Determine então o carreador, que será o
corredor por onde entrarão os diversos
suprimentos e também onde será montado o pivô.
4. Faça agora a alocação da base do conjunto de
moto-bomba.
5. Se a captação for em um rio, faça uma
pequena represa, ou um braço, para que neste
ponto haja menor movimentação possível de
água. Isto assegurará que a bomba não sugue,
em excesso pequenas partículas, que culminarão,
com o tempo, na diminuição da eficiência do
sistema de captação.
09
6. Inicie a montagem da base da moto-bomba.
Monte segundo as medida descritas no projeto.
Fixe os chumbadores e respeite o tempo de cura
do concreto.
7. Comece a abertura do canal da adutora
seguindo o sentido da torre central>moto-bomba.
Mantenha sempre, se a área for plana, uma leve
inclinação no sentido da torre, se não for plana,
use a própria declinação do terreno.
8. O carreador deve ser o mais plano e limpo
possível, de forma a permitir a montagem do pivô.
O ideal é que esteja livre de obstáculos, como
pedras, lombadas e outros. Quanto mais livre e
“plana” for esta área, melhor será a montagem do
equipamento.
9. Fixe o conjunto da moto-bomba na base.
10. Para melhor conservação de seu conjunto de
moto-bomba, construa para ele um abrigo,
evitando o desgaste fixo pelo sol e pela chuva. O
abrigo deve ter elementos vazados, para
promover a refrigeração do motor.
10
A MONTAGEM DAS PEÇAS DA SUCÇÃO
1. Monte as peças do conjunto horizontal da
sucção.
2. Deixe o sistema com leve inclinação, isto
evitará o acumulo de água no motor e
conservará melhor o sistema.
3. Una então as peças do sistema vertical.
4. Depois de unido o conjunto reforce o
sistema apoiando-o em caibros. Mantenha
um desnível de aproximadamente 1%, de
modo que, haja o escoamento da água no
desligar do sistema, evitando a presença de
ar na tubulação e a consequente cavitação
da bomba.
11
A MONTAGEM DA ADUTORA
1. Para a montagem da adutora, comece
montando todas as peças de saída da
bomba. Instale na saída, o registro de
gaveta.
2. Instale as demais peças, dando
grande importância à válvula de
retenção.
3. Construa, para a válvula de retenção,
uma caixa de concreto. Nunca deixe de
instalar uma peça como esta, ela impede
que o sistema seja atingido por fenômenos
físicos. Esta caixa de concreto ajudará em
uma rara e eventual manutenção.
12
4. Após a instalação da válvula, distribua os
tubos da adutora no sentido moto-bomba
para torre central, de forma que eles fiquem
à mão para facilitar a posterior montagem.
Para o descarregamento use de guinchos.
Na falta deles, simples caibros terão um
eficiente uso.
5. Abaixe à vala 1 tubo de
cada vez, para proceder com o
aperto dos parafusos dos
flanges.
1 7
5
3
4
6. Para apertar os parafusos, faça-o sempre fixando os
diametralmente opostos.
6
8 2
7. Mantenha o máximo de alinhamento possível, isto garantirá que os furos dos flanges
cheguem prontos ao encaixe final, evitando torções helicoidais ao sistema. Após
fixados os parafusos, não há a necessidade da permanência dos calços, tire-os
portanto, apoiando-os no chão e continue montando desta forma, até chegar próximo à
torre.
13
A MONTAGEM DA TORRE CENTRAL
1. Separe todas as peças, que
vêm nas embalagens, fazendo
isto, facilitará a visualização de
todo o conjunto.
2. Para o início da montagem
separe 2 cantoneiras da perna
da torre (4”) e 4 cantoneiras
dos degraus (13/4”). Veja que os
degraus são de tamanhos
diferentes, monte-os, de baixo
para cima, da maior, para a
menor, mas não aperte os
parafusos.
“Pescoço”
3. Apoie o conjunto do “pescoço”, sobre
um calço de madeira e parafuse o
conjunto de cantoneiras montadas
nesta peça, mas de novo, não aperte
os parafusos.
4. Una agora outra cantoneira da perna,
junto com seus respectivos degraus.
Apenas não aperte o último parafuso do
pescoço, apenas o apóie, mais à frente
será posto neste, o arco setorial.
5. Com a estrutura de pernas já
montadas, erga a torre encaixando-a
sobre a base, que anteriormente foi
montada, segundo as medidas do
manual.
14
6. Aperte os parafusos de
baixo para cima, mas não
aperte os parafusos da base.
7. Após o aperto de todos os
parafusos da estrutura, aperte
firmemente ela à base,
mantendo sempre a torre
nivelada.
8. Monte o arco setorial. Este
deve ser posto no parafuso
superior do “pescoço”.
9. Coloque o conduíte do cabo
elétrico do painel de comando,
passando, primeiramente, no tubo
de subida
10. Coloque o tubo de subida e
prenda-o ao “pescoço”.
15
11. Prenda ao tubo fixando a
abraçadeira na capa.
12. Parafuse a curva de 90
graus (curva com plug) ao tubo
de subida, só não coloque os
parafusos de reforço do tubo,
que são cantoneiras presas às
pernas da torre, como no passo
13.
13. Coloque então as
cantoneiras de reforço do tubo.
Elas devem ser presas do
flange do tubo de subida à
perna da torre.
Vista de cima
16
2. Finalize o trabalho,
se necessário, unindo
um pedaço de tubo de
1, 2, ou 3 metros, ou
outra combinação.
1. Coloque agora a
curva dupla.
A MONTAGEM FINAL DA ADUTORA
17
18
1,2 m
3. O último tubo, final de lance ainda precisa
ser posto no carreador. Para facilitar sua
identificação ele é um tubo similar ao inicial,
mas com as garras na vertical.
2. Continue a
distribuição
dos tubos
aéreos.
1. Comece pela distribuição das peças. Uma boa
distribuição garantirá uma melhor produtividade
de montagem. Coloque o tubo inicial o mais
próximo possível das garras da torre. Este tubo é
facilmente identificado pelas garras horizontais.
A MONTAGEM DOS LANCES
19
N.1
N.2
N.3
4. Solte as cantoneiras do feixe. Elas vêm separadas em
conjuntos de tamanhos diferentes (3, 2, 1 e 3 para o exemplo de
lance médio). Os braços têm em seus dois lados, 1 furo em cada
face eles serão postos perpendicularmente aos tubos. As treliças
têm de um lado 1 furo (inferior) e 3 furos (superior).
7. Coloque as chapas
trapeziais junto a cada conjunto
de treliça e mantenha-as
sempre do mesmo lado.
6. Do mesmo modo coloque as
cantoneiras formando “V”s.
5. Posicione as cantoneiras
entre os flanges dos tubos,
seguindo o esquema.
Braço (1pç por conjunto)
Treliça (4 pçs por conjunto)
20
20 porcas x
flanges
20 porcas x
flanges
20 paraf. x
flanges
20 paraf. x
flanges
10. Dentro das caixas existem guarnições, caixas de parafusos
e curvas. Para facilitar as próximas etapas use um carrinho de
mão e coloque neles estas peças, faça isto como forma de
evitar perdas. Nas caixas existem parafusos e porcas
separadas em sacos plásticos, com nomes e usos. Em outra
caixa estarão as junções e cardãs, que usaremos mais adiante.
9. Dentro das caixas existem
duas peças diferentes, que
formam um par. São os unhos
internos (vermelho) e externos
(verde). Coloque os pares nas
junções dos tubos, próximo aos
tirantes.
8. Separe os tirantes. Existem
2 tipos deles. O primeiro tipo
são os iniciais (4) devem ser
postos no início e fim de cada
lance, os intermediários
(demais) deverão ser
distribuídos ao longo do lance.
Distribua-os sempre um de
cada lado dos tubos (1 par por
tubo).
21
Vista superior
15. Prenda as cantoneiras N.1, sendo que a
primeira deve apoiar o tubo.
14. Prenda com os unhos, o tirante inicial no
intermediário e na cantoneira transversal (braço
conjunto N.1). Faça isto dos dois lados.
13. Deixe a ponta do tubo no chão e erga a
outra extremidade.
12. Fixe as curvas nas saídas dos tubos aéreos
de forma alternada.
11. Prenda em primeiro lugar o tirante inicial na
garra soldada no tubo com os unhos externo e
interno e aperte-os com os parafusos e porcas
correspondentes. Lembre que os parafusos
estão separados em seus kits.
22
2 1 3
8
7
5 4 6
19. Apóie o tubo nos flanges.
18. Apóie a guarnição de borracha no flange.
20. Aperte os parafusos seguindo a figura ao
lado.
17. Coloque os parafusos do flange.
16. Prenda a cantoneira transversal usando os parafusos correspondentes,
deixando sempre a face da cantoneira para a torre central.
23
24. Após a montagem do primeiro lance faça exatamente o mesmo com os demais lances do pivô. A
união dos lances será feita mais à frente.
23. Na caixa existe um cabo. Estique-o sobre os tubos do início ao fim do lance, deixando o cabo 20
a 30 cm antes do início do tubo. Isto servirá para prender este cabo no anel coletor, ou nas caixas de
comando.
22. Continue a montagem seguindo os mesmos passos já vistos
e o resultado será o visto acima. Apenas não esqueça de
parafusar, na última treliça, as chapas de fixação das
estabilizadoras.
21. Prenda o segundo par de cantoneiras N.1.
24
27. Erga um pouco mais o lance e parafuse o par de estabilizadoras cruzadas.
26. Prenda as 4 pernas da torre móvel, mas não aperte os parafusos.
25. A partir deste passo, é vital a presença de um guincho, seja do tipo Munck, ou mesmo
guinchos de tratores. Erga a ponta da estrutura, que equivale ao final de lance a
aproximadamente 1,6 m, ou o suficiente para uma pessoa trabalhar.
1,5 m - 1,7 m
25
30. Prenda o segundo degrau a estabilizadora; não esqueça que elas são cruzadas.
29. Prenda o primeiro degrau.
28. Prenda o eixo. Note que, até agora, os parafusos devem ficar soltos.
26
33. Parafuse a chapa
trapezial da torre móvel
conforme a figura ao lado.
32. O quarto degrau.
34. Faça o aperto dos parafusos de
cima para baixo, apertando-os mui
fortemente.
31. O terceiro degrau e a estabilizadora da perna.
27
38. No lance do balanço, no flange do quinto tubo, coloque os receptores dos tirantes do
balanço.
37. Faça isto com todos intermediários. Para o lance final deixe-o no chão, para a montagem
do balanço.
36. Parafuse a roda e solte o guincho.
35. Parafuse o redutor já com as chapas de convergência, mas não aperte demais os
parafusos. Em algumas etapas à frente este ítem será revisto.
A MONTAGEM DO BALANÇO
1. Separe as cantoneiras do chamado “chifre”
do pivô, são peças nas quais todo um conjunto
de tirantes será preso. Estas cantoneiras são
fáceis de identificar, basta ver as gancheiras.
Posicione, tendo o sentido torre central >
balanço, as gancheiras para o balanço. Para
facilitar a montagem coloque apenas um
parafuso.
2. Para facilitar a montagem prenda a segunda
cantoneira e tombe ambas, para um dos lados.
3. Prenda o tirante transversal na cantoneira do
lado direito.
4. Una as cantoneiras e o tirante esticado e
aperte levemente os parafusos.
OBS: monte a cantoneira da placa de ID.
Coloque a placa de identificação frontal do
pivô, que é a placa vermelha, com o logo
vazado.
28
5. Presas as cantoneiras, prenda o
adaptador (redução) do balanço.
6. Prenda o primeiro tubo do balanço (5”),
para melhor identificação veja que este
tubo tem dois flanges de 5”.
7. Monte o segundo tubo. Este tem de um
lado flange de 5” e do outro um reduzido
para 4”. Note que neste tubo existem
duas chapas, para fixação dos tirantes
inferiores, elas devem ficar voltadas para
o balanço.
8. Monte o terceiro tubo, que tem dois
flanges de 4”.
9. Monte o quarto e último tubo (4”) com flanges de 4”.
OBS 2:
Com o conjunto de abraçadeiras,
coloque a Segunda placa lateral de
identificação, no local indicado.
Fone: 19 3119-4000 [email protected]
29
Corte 1 da chapa de fixação
10. Monte os
tirantes seguindo
o esquema ao
lado.
Tirantes forjados
Parafusos e porcas
Esquema de tirantes
11. Para a montagem dos tirantes, siga a tabela abaixo.
Tirante base 5.900 mm
sem pintura
Tirante extra
com cor
Número de chapas
Parafuso-porca
Traseiro/amarelo
5 pares
1 par de 3.710 mm
20
10
N.1/verde
1 par
1 par de 750 mm
4
2
N.2/azul
2 pares
1 par de 420 mm
8
4
N.3/branco
3 pares
1 par de 320 mm
12
6
N.4/preto
4 pares
1 par de 295 mm
16
8
Inferior/vermelho
1 par
1 par de 5.820 mm
Lateral/marrom
-
1 par de 5.565 mm
4
-
2
-
Superior/cinza
-
1 peça de 5.090 mm
-
-
Especificação e cor
12. Comece a montagem dos tirantes com os traseiros. Prendendo primeiramente o
conjunto montado, na cantoneira (ponto 1) e o segundo ponto no receptor montado no
quinto tubo (ponto 2); um de cada vez (direita ou esquerda).
2
1
13. Presos os tirantes
traseiros, monte os
demais alternando
sempre direita e
esquerda. Para facilitar
coloque primeiramente a
ponta no “chifre”, então
a segunda ponta no
tubo, fazendo isto, toda
a monda será facilitada.
30
3. Monte o conjunto de acoplamento, seguindo os passos abaixo. Primeiro coloque a guarnição de borracha, depois junte as
duas meias luas do acoplamento e por fim, aperte fortemente os parafusos.
2. Parafuse a estrutura.
1. Para prender os lances comece pela torre central. Erga o inicial de lance e o conecte.
A UNIÃO DOS LANCES
31
32
5. Erga o lance e o aproxime, encaixando o
lance ao aro. Coloque e aperte os
parafusos sempre com os tubos alinhados.
Feito isto coloque os acoplamento,
seguindo os passos descritos ao lado.
Observe que para a união, os tubos devem
estar alinhados; caso não ajuste os braços,
de forma que os tubos alinhem-se ( linha
tracejada vermelha).
4. Pegue o aro de junção e o coloque,
primeiramente, no final do lance já erguido.
Note que no aro existe uma barra em forma
de “L” soldada, esta ficar apontada para a
torre central e do lado de cima do tubo
aéreo, como mostra a figura ao lado.
33
7. Rosqueie os tubos dos pendurais na curvas, e o resultado será o
demonstrado abaixo. * Mantenha os aspersores sempre na posição
demostrada na figura. Devem estar todos nesta mesma posição.
Ao final, seguindo a planilha, coloque os bocais.
6. Monte o conjunto de aspersores nos
pendurais, mas ainda não coloque os
bocais. Ao montar todos veja que são de
tamanho diferentes, ordene-os de modo a
facilitar sua montagem. * Antes de colocar
os aspersores, passe água por toda
tubulação, evitando que partículas venham
a entupir os aspersores.
A MONTAGEM ELÉTRICA
1. Separe os moto-redutores, que estão em suas
caixas e os prenda na chapa do eixo, com o motor
voltado para cima.
2. Monte o conjunto de cardã,
conforme o esquema ao lado, não
esqueça que os parafusos e as
diversas peças estão em seus kits.
2
3. Estique o cabo, conforme o
desenho, saindo do moto-redutor e
chegando ao tubo aéreo, onde logo
à frente será posta a caixa de
comando.
1
4. Abra a capa do moto-redutor,ali
você encontrará 3 fios, conecte-os
segundo suas cores. Azul-azul,
preto-preto e branco-branco.
34
5. Coloque as caixas de
comando das torres
móveis nos apoios
delas, que estão
soldadas nos tubos
aéreos.
6. Tire a capa protetora da caixa de comando e
veja que ela já está previamente montada.
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
Número de cima para baixo
Cor
1
Vermelho
2
Preto
3
Azul
6
7
8
4
Amarelo
9
10
5
Amarelo
11
12
6
Laranja
7
Marrom
8
Cinza
9
Roxo
10
Branco
11
Vago
12
Verde
1
2
3
4
5
35
7. Passe o cabo aéreo
pelo prensa cabo e
prenda os fios de
entrada seguindo a
tabela ao lado.
Número de cima para baixo
Cor
1
Vermelho
2
Preto
3
Azul
6
7
8
4
Amarelo
9
10
5
Amarelo
11
12
6
Laranja
7
Marrom
8
Cinza
9
Roxo
10
Branco
11
Vago
12
Verde
8. Passe o cabo
de saída, que está
no tubo aéreo do
outro tubo e
prenda os fios de
saída seguindo a
tabela ao lado.
1
2
3
4
5
1
2
3
4
5
9. Passe o cabo do motoredutor e prenda os fios no
contador da direita (com a
caixa nesta posição) seguindo
a tabela abaixo.
6
7
8
9
10
11
12
Terminal de cima para baixo
Cor
1
Azul
2
Branco
3
Preto
10. Feito isto em todos os lances, vá agora à
torre central. Para a montagem da parte elétrica
dela separe , inicialmente o cabo que liga o
painel ao anel coletor. Este cabo deverá ser
passado pelo tubo que sai do orifício do tubo de
subida e termina no cume do pescoço.
36
11. Depois de passado o cabo, prenda o anel
coletor neste tubo.
12. Passe o cabo pelo anel coletor e o cabo
aéreo pelo prensa cabo.
13. Conecte os fios do cabo aéreo nos
parafusos de cada suporte da canaleta
coletora. As cores seguem sempre a
mesma lógica do cabo.
T
37
Nomenclatura do fio
Cor
9
Branco
8
Roxo
7
Cinza
6
Marrom
5
Laranja
4
Amarelo
3
Azul
2
Preto
1
Vermelho
T
Verde
T
1 2
14. Conecte os fios do cabo
do painel nos plugs de cada
fio numerado. Aperte-os com
um alicate aeguindo a ordem
abaixo.
Nomenclatura do fio
Cor
9
Branco
8
Roxo
7
Cinza
6
Marrom
5
Laranja
4
Amarelo
3
Azul
2
Preto
1
Vermelho
T
Verde
15. Tampe o anel coletor e
rosqueie o manômetro.
16. Para prender o painel use
a chapa que está na caixa da
torre central e parafuse o
painel, que tem o apoio no
alto, à torre.
17. Passe o cabo e o coloque no
painel, através do orifício inferior da
torre central.
38
18. Coloque agora os cabos em seus
locais corretos nos plugs. A partir
desta fase, a presença de um
eletricista é imprescindível.
39
ALINHAMENTO
2
1
1. Pegue o kit de alinhamento e fixe-o
na base da caixa de comando (olhal
fixo 1) e na base da barra de
alinhamento (olhal móvel 2).
2. Para proceder com o início da
regulagem, posione a circunferência
da haste do micro (conectado à 2
fios), que é chamado micro de
segurança, no meio de sua cavidade,
como está na figura ao lado.
3. Regule o micro da esquerda
próximo à rampa de sua cavidade,
mexa no olhal móvel, até ouvir um
som, que será do acionamento do
micro. O ponto ideal é levemente
antes deste som. Trave então com a
contra-porca.
4. Para a regulagem final, movimente
o aro para a direita e para a esquerda.
As distâncias para o acionamento do
micro devem ser iguais. Caso
necessite de regulagem, use sempre o
olhal móvel.
X
Y
40
CONVERGÊNCIA
1. A convergência é um ponto de
extrema importância no bom
funcionamento do pivô. Bem feita ela
proporcionará a total eficiência do
sistema de alinhamento, bem como
garantirá ao equipamento, uma
movimentação suave sempre na mesma
trilha.
2. Veja que na figura ao lado temos um
exemplo de uma boa convergência (lado
esquerdo) e uma má convergência (lado
direito). Veja o sentido da trilha formada
em cada caso.
Linha de construção
3. Para que os problemas vistos acima não ocorram, faça uma boa verificação da
convergência do pivô. Para tanto, estique uma linha, que toque a parte mais “gorda”
dos pneus dos pivôs.
4. Com uma trena meça a distância da linha ao pneu.
Esta distância deve corresponder à tabela na página
a seguir.
41
5. Caso não seja vista a distâncias conforme a tabela,
solte os parafusos do redutor de rodas e calce,
usando as chapas de convergência, os redutores de
modo a chegar nos valores postos na tabela anterior.
Lance
Curto (mm)
Médio (mm)
Longo (mm)
1
42
36
32
2
21
18
16
3
14
12
11
4
10
9
8
5
8
7
8
6
6
6
6
7
5
5
5
8
4
4
4
9
4
4
4
10
4
4
4
42
RELAÇÕES DE CAUSA-CONSEQUÊNCIA
A partir deste ponto estaremos analisando relações de causa-consequência de peças elétricas
do pivô.
* 1- Antes de qualquer trabalho elétrico, confira todas as ligações, se elas estão bem fixadas,
limpas e organizadas.
* 2- O circuito do pivô trabalha com dois fios básicos, sendo o amarelo o de saída da torre e o
branco o de entrada. Para que o pivô funcione o circuito deve estar fechado, portanto com as
informações que seguirão, verifique o sistema e corrija se necessário.
ATENÇÃO
A
I. Se o pivô não partir:
0%
100%
B
1. O painel pode estar sem fase.
Verificado pelo voltímetro (A), selecionando as 3
posições da chave seletora (B). Em cada fase
selecionada, o relógio do voltímetro deve apontar no
mínimo 460 Volts. Caso alguma fase não chegue a 460
V, verifique os disjuntores, a chave geral, ou a
alimentação do painel.
ATENÇÃO
0%
100%
1. Botão de parada travado.
3. Verificar se a chave avanço/reversão está bem
posicionada.
4. Verificar a chave de automática/manual; ela deve
estar em manual. * Assim que for atingida a pressão no
manômetro, passe a chave para a posição de
automático.
5. Verificar a tensão na saída do transformador do
painel, deve estar em 127 V nos fios verde e amarelo.
6. Verificar ao apertar o botão de partida, se o fio
amarelo da barra de borne tem tensão (127 V).
7. Verificar se quando apertado o botão de partida o fio
branco, da barra de borne, tem tensão. Se isto não
estiver acontecendo, verifique se os micros estão na
posição de segurança, se os relés estão desarmados,
se a chave (on/off) das torres estão ligadas.
8. Verificar se os fusíveis estão em ordem. Estas peças
ficam à direira da barra de borne do painel.
9. Se o pivô trabalhar setorialmente com parada
automática e não partir em um dos sentidos, verifique
se o micro posicionado no aro setorial não está
quebrado ou travado.
43
ATENÇÃO
II. Se o pivô não anda, ou só anda a 100%:
0%
100%
1. O percentímetro está com defeito. Se isto estiver
acontecendo, reveja as ligações e em último caso,
troque a peça.
III. Se ao mudar a chave de manual para automático
e o pivô parar:.
1. Quando a chave estiver em manual e a bomba for
ligada atingindo a pressão e a chave for colocada em
automático e o pivô desligar, isto dirá que o pressostato
estará mal regulado.
2. Para regular o pressostato (B) leve o pivô até seu
ponto mais baixo. Neste ponto verifique a pressão
marcada no manômetro, se ela indicar 4 kgf, abra a
tampa do pressostato e regule, através do parafuso, a
pressão, em um valor 1 ou 1,5 kgf abaixo; no caso 3,5
kgf.
3. Se a chave automático/manual estiver em
automático e for dada a partida no pivô sem pressão, e
ele funcionar, o pressostato está com defeito (deve ser
feita a troca).
B
Diff
Cut
X
0,7
Krebsfer
Para a regulagem do pressostato:
A. Solte a chapa de segurança, através do parafuso
central, fenda.
B. Na coluna da direita, no parafuso de fenda gire-o até
o ponto mais baixo, à 0,7.
C. Na coluna da esquerda, no parafuso de philips, gireo até chegar na pressão desejada, no caso “x”.
D. Após isto trave com a chapa de novo.
Diff
Cut
X
0,7
Krebsfer
44
IV. Se o pivô desligar frequentemente.
1. O relé temporizador é um comando que fica na
penúltima torre do pivô. Este aparelho trabalha com
variação de 0,6 a 6 minutos, deixe-os sempre na faixa
de 3 a 5 minutos. Sua função é evitar o excesso de
erosão, se por algum motivo o pivô ficar parado
irrigando. Assim ao posicionar o relé na faixa devida e
em alguma eventualidade, o pivô parar, ele ficará, no
máximo, 5 minutos irrigando no mesmo local e após
isto desligará automaticamente o sistema.
2.Se o pivô estiver parando em excesso em alguma
torre em específico, provavelmente o problema esteja
em algum relé térmico das caixas das torres. Este relé
controla o trabalho dos moto-redutores. Se o terreno for
plano posicione o marcador do relé (B) em 3,5 e se for
inclinado, com curvas de nível ou outras
irregularidades, coloque a chave na posicão 4. Veja que
para este ajuste, basta usar uma pequena chave de
ponta philips e gire até a posição desejada.
Caso o pivô esteja, mesmo na faixa ideal, parando em
excesso, verifique o moto-redutor, o nível do óleo dos
redutores. Se notar algum ruído estranho pode também
ser problemas nos rolamentos ou algum travamento
diverso, como cardã, alguma roda atolada, ou pneus
mal calibrados.
Após a regulagem espere 5 minutos (após o desarme)
e aperte a peça (A) para dentro, rearmando-a.
4
B
3,5
V. Se o pivô desalinhar
1. As varetas de alinhamento estão soltas; reaperte-as.
2. Os micros podem estar soltos; reaperte-os.
3. Os micros estão com defeitos, troque-os, ou procure um técnico.
45
46
3/8” x 2 ”
Eixo/motoredutor
5/16” x 1 ”
Cardã
3/8” x 2 ”
Eixo/cardã (trava)
1/2” x 1 1/4 ”
1” x 2 1/2 ”
Aro
1/4” x 1 1/4 ”
Acoplamento (bota)
Treliças do tubo aéreo e unhos e estabilizadora
1/2” x 2 ”
Flange
5/8” x 2 ”
Reforço “X”
Eixo/redutor de roda
M12
5/8” x 2 ”
Degraus da perna, perna/tubo,
perna/eixo, estabilizadora/perna
ESQUEMAS E DIAGRAMAS DIVERSOS
47
7/16” x 1½ ”
1/2” x 1 1/4 ”
Degrau da perna
5/8” x 2 ”
1/2” x 2 ”
Flange do tubo de subida
e cantoneiras de reforço do tubo de subida
Perna da torre/aro setorial
Suporte do tubo de subida
48
1/2” x 2 ”
Flange 6 5/8”
5/8” x 2 ”
Flange 5”
7/16” x 1 1/2 ”
1/2” x 6 ”
3/8” x 1”
União de tirantes
Tirante inferior/perna
Tubo/cantoneira de tirantes (chifre)
3/8” x 1 1/2 ”
Flange 4”
49
50
51
52
53
54
55
56
57
58
ANEXO DE OUTROS PIVÔS: REBOCÁVEL E MINI-PIVÔ
“Pescoço”
1. Tombe o “pescoço” para
facilitar a montagem. Separe as
cantoneiras da pernas
apoiando-as no pescoço, mas
sem dar o aperto final.
2. Monte o conjunto como está
demonstrado ao lado, colocando-os
parafusos, sem dar o aperto final.
3. Una agora outra cantoneira da perna,
junto com seus respectivos degraus.
Apenas não aperte o último parafuso do
pescoço, apenas o apóie, mais à frente
será posto neste, o arco setorial.
4. Com a estrutura de pernas já
montadas, erga a torre.
59
6. Pegue o conjunto do tubo de
subida e o encaixe no
“pescoço”. Antes disso coloque
o tubo do anel coletor pelo
orifício lateral do tubo de
subida.
7. Separe as duas barras
chatas laterais e prenda-as nos
parafusos da cantoneira, que
permanecem soltas, e nas abas
do tubo de subida.
8. Separe os eixos, que já vem
montados,
9. Aperte toda a estrutura da
torre, de baixo para cima.
60
9. Aperte toda a estrutura da
torre, de baixo para cima.
10. Coloque o manômetro(seta
vermelha), o anel coletor (seta
azul) e o cabo do painel de
controle (seta verde).
11. Prenda o painel de controle
e sua torre está pronta.
61
45 graus 90 graus
13. A torre do mini pivô pode ser rebocada em duas difrentes posições, a 45 e 90
graus. Para isso use a barra reguladora, na abertura desejada. Ao trabalhar guarde-a
nas grapas do eixo (seta vermelha).
AS DEMAIS INSTRUÇÕES PARA A MONTAGEM DO REBOCÁBEL E DO MINI-PIVÔ,
SEGUEM NORMAS ANTERIORMENTE DESCRITAS NESTE MANUAL.
62
TERMO DE GARANTIA
É assegurada ao comprador original do Pivô Central KREBSFER a garantia contra defeitos de
material e de fabricação, pelo prazo de 01 (um) ano, a partir da data de emissão da Nota Fiscal,
nas seguintes condições:
1. Por comprador original entende-se o primeiro comprador que tenha adquirido o equipamento,
diretamente da fábrica, ou de seus representantes autorizados.
2. Esta garantia é intransferível e válida durante o prazo, desde que, o equipamento seja utilizado,
de acordo, com as instruções constantes do MANUAL TÉCNICO DA
KREBSFER INDUSTRIAL LTDA.
3. A responsabilidade da KREBSFER durante o período de garantia, será a de reparar ou
substituir os itens examinados pela fábrica, que apresentem defeitos de material ou de fabricação,
desde que, desse defeito lhe tenha sido dado conhecimento imediatamente, após a constatação
do mesmo. A KREBSFER tem o prazo máximo de 60 dias para o cumprimento de sua obrigação.
A KREBSFER envidará esforços no sentido de atender o cumprimento de sua obrigação, no
menor prazo possível, respeitado o prazo legal. Com o reparo ou a substituição fica plenamente
satisfeita a garantia, sem qualquer outra responsabilidade para a KREBSFER.
4. As peças ou as partes defeituosas serão, depois de cumprida a sua substituição, de
propriedade exclusiva da KREBSFER.
5. A reparação, modificação ou substituição das peças ou da parte que apresentou defeito de
fabricação não darão ensejo à prorrogação do prazo de garantia.
6. As peças, as partes e demais componentes do equipamento adquiridos de terceiros, terão
como garantia os prazos e condições estipulados pela KREBSFER, exceto materiais elétricos,
os quais não possuem garantia.
7. O período de garantia fluirá normalmente durante o tempo necessário para eventuais reparos.
8. Fica, desde já, expresso e pactuado que a responsabilidade da KREBSFER está estritamente
limitada aos seus funcionários e à qualidade do material fornecido.
9. A garantia não cobrirá os defeitos que resultem de:
a) de obras de infra-estrutura inadequadas, ou fora das especificações constantes do
MANUAL TECNICO DA KREBSFER;
b) acidentes causados por imprudência, imperícia, negligência ou maus tratos, tais como,
batidas ou choques com outro equipamento, ou com qualquer outro obstáculo, que
possam prejudicar o perfeito funcionamento do Pivô Central KREBSFER;
c) condições impróprias de armazenagem e estocagem das pecas do produto, sujeitos às
agressões ambientais, tais como: influências químicas, atmosféricas, elétricas ou outras
análogas, não apropriadas à preservação das pecas;
e) a manobra ou a inobservância das instruções de uso fornecidas ao cliente pela
KREBSFER.
f) caso fortuito ou de força maior, definidos pela legislação vigente.
g) agregamento de qualquer outro produto ou equipamento ao Pivô Central KREBSFER,
qualquer alteração, por menor que seja, da configuração original do equipamento, bem
como, produtos alterados, modificados ou desmontados pelo comprador ou por terceiros.
10. A Garantia será sempre prestada nas dependências da fábrica pelo representante ou técnico
autorizado pela KREBSFER INDUSTRIAL LTDA.
11. A KREBSFER INDUSTRIAL LTDA, na busca constante do aperfeiçoamento de seus produtos,
reserva-se o direito de introduzir modificações ou alterações nos equipamentos de sua
fabricação, sem incorrer na obrigação de aplicá-los nos produtos anteriormente fabricados.
12. A validade deste TERMO DE GARANTIA está condicionada à devolução, devidamente
assinada e carimbada do COMPROVANTE DE RECEBIMENTO DO MANUAL, FICHA TÉCNICA,
TABELA DO PERCENTÍMETRO, E RELAÇÃO DE BOCAIS, o que se faz no ato da assinatura
do contrato de compra e venda.
63
COMPROVANTE DE RECEBIMENTO DO MANUAL
Proprietário: .....................................................................................................................................
Endereço da instalação do equipamento : ...................................................................................
...........................................................................................................................................................
Cidade: ............................................................................................................ Estado : .................
Inscr. produtor : ...............................................................................................................................
Ficha técnica n° : ................................. N.º da Nota Fiscal : ....................................
Data : .....................
Declaro por meio deste comprovante, que recebi, li e concordei, com os termos apresentados
neste Manual Técnico do Pivô Central Krebsfer, Ficha Técnica, Tabela do Percentímetro,
Relação de Bocais e Termo de garantia.
.
.......................................................................
Carimbo da Fazenda e Assinatura
64

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