Clipping - Estações Brasileiras

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Clipping - Estações Brasileiras
14/11/12
TELA VIVA News - NatGeo estreia série sobre o Pantanal
quarta-feira, 14 de nov embro de 2012
pesquisa avançada
TELA VIVA NEWS
Programação terça-feira, 13 de nov embro de 2012, 18h16
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NatGeo estreia série sobre o Pantanal
O NatGeo estreia no dia 24 de novembro, às 22h30, uma série documental de três episódios sobre o
Pantanal. “Brasil Secreto” é uma coprodução entre a BossaNovaFilms e a NatGeo Wild realizada pelos
documentaristas Haroldo Palo Jr. e Lawrence Wahba com patrocínio do Governo do Estado do Mato
Grosso. O roteiro é assinado pelo renomado roteirista sênior da BBC, Jeremy Evans, e a direção geral é de
Lawrence Wahba e Lygia Barbosa. Haroldo Palo Jr. e Lawrence Wahba assinam a direção de fotografia,
que conta com imagens adicionais de Cristian Dimitrius, Evandro Fontana e Lucas Pupo. A trilha sonora
original foi composta pelo maestro Alexandre Guerra, mesclando viola caipira com orquestra.
“Brasil Secreto” está sendo exibida com sucesso nos Estados Unidos e também irá ao ar em mais 165
países. Os programas mostram animais lutando para sobreviver na maior planície alagável do mundo,
durante os períodos da seca e da cheia. No terceiro episódio, os espectadores acompanharão um making
of com cenas curiosas que incluem todo o processo de produção e a dificuldade do trabalho de Palo Jr e
Wahba para filmar animais selvagens em ambientes hostis ao ser humano.
Da Redação.
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D O M I N G O ,
8
2 2
D E
A B R I L
D E
2 0 1 2
CULTURA
AFFONSO ROMANO DE SANT’ANNA
Tem gente espocando champanhe,
tem orquestras tocando valsas, mas
o navio já se chocou com o iceberg
>>www.affonsoromano.com.br
● SEGUNDA-FEIRA/Alcione Araújo ● TERÇA-FEIRA/Maria Esther Maciel ● QUARTA-FEIRA/Fernando Brant ● QUINTA-FEIRA/Marina Colasanti ● SEXTA-FEIRA/Arnaldo Viana ● SÁBADO/Cyro Siqueira ● DOMINGO/Affonso Romano de Sant’Anna
A bordo
do Titanic
O que você faria se estivesse a bordo do Titanic? Sim, aquele navio
imenso, feito para não naufragar jamais, mas que, de repente, colidiu
um iceberg e começou a precipitar-se
nos abismos oceânicos?
Estão comemorando os 100 anos
dessa tragédia. O gigantesco, o poderoso, o inabalável navio afundou em 15
de abril de 1912. Filmes e reportagens
não faltam sobre o que foi aquele horror. James Cameron não só fez aquele
filme formidável, mas foi num submarino visitar o esqueleto do navio.
O que faria você se estivesse a bordo
do Titanic?
Dizem que das 2.240 pessoas que ali
viajavam, 1.523 pereceram. Dizem que
era uma construção segura e que o
“próprio Deus” não poderia afundá-la.
Dizem que levou muitas horas para
submergir completamente. Dizem que
os que se salvaram nos botes viam, horrorizados, o monstruoso navio mergulhando com milhares de corpos desesperados chorando e rezando.
Não queria alarmar ninguém, mas
lamento informar que estamos a bordo do Titanic.
Não se enganem.
Há muita festa na primeira classe;
tem gente espocando champanhe; tem
orquestras tocando valsas; garçons servindo delícias; mas o navio já se chocou
com o iceberg.
Chocou-se com o iceberg e os responsáveis pela condução de nossas vidas
continuam fazendo de conta que podem dar um jeito, que aquilo foi apenas
um esbarrão no acaso. Afinal, esse navio
foi feito para não afundar nunca. E lanave va. O planeta Terra é eterno. Será verdade? Nem tanto. Há quem garanta que
o Sol explodirá em 4 bilhões de anos e
acabará com toda a nossa empáfia, galáxia, livros, museus e fantasias.
No entanto, nossos comandantes
têm alguma razão em não pensar em
algo tão distante. Mas essa não é a questão urgente. Outros cataclismas estão
aí, despencando sobre nós. Por que não
tomam medidas sobre a hecatombe
que já começou? O aquecimento global
é fato. O nível do mar está subindo. Os
corais que mantêm a vida e o oxigênio
nas águas estão fenecendo. As geleiras
ao norte e ao sul estão desabando. Os
ursos e focas estão em pânico. As flores-
Quinto álbum de
Alexandre Guerra
tem movimentos
dedicados à
primavera, verão,
outono e inverno
tas estão sendo dizimadas. As cidades
são fornos asfixiantes. Os pássaros perderam o seu norte. As abelhas que polinizam as plantas morrem com os pesticidas. Mas os comandantes estão discutindo cordialmente, erguem alguns
brindes e apenas trocam de lugar no
convés do navio. Afinal, esse navio foi
feito para não afundar.
Mas, como nos desastres típicos, o
que ocorre não é resultado de um erro
apenas. Como em toda tragédia autêntica, há um conjunto, um conglomerado de equívocos, desatenções e prepotências. Isso não começou agora, mas
vem piorando graças ao que Barbara
Tuchman chamava de “a marcha da insensatez.” Quem sabe a história do Titanic, anota que já ao sair do porto começaram os incidentes e acidentes.
Mas os comandantes e os passageiros
julgam sempre que são detalhes. Mas
de detalhe em detalhe não controlado
chega-se ao apocalipse.
E a alegoria do desastre do Titanic é
tão ilustrativa, que podemos afirmar
objetivamente que estamos todos no
mesmo barco. A globalização deu nisso. Os benefícios para poucos, mas os
malefícios para todos.
Portanto, você tem duas opções: ou
continuar dançando e bebendo enquanto a nave mal comandada segue
na escuridão para o abismo, ou sair e
tentar fazer alguma coisa para evitar o
desastre global.
❚ CLIMA BRASILEIRO
Todas as estações
AILTON MAGIOLI
DANI GURGEL/DIVULGAÇÃO
Se a primavera é pouco visível por aqui, o verão é mais
contrastado, com luz incisiva,
enquanto o outono é misto e o
inverno mais luminoso. A constatação é do compositor, arranjador e instrumentista Alexandre Guerra, que está lançando
Estações brasileiras. No disco,
do selo paulistano Borandá, ele
reúne sua produção musical
sobre o tema, veiculada principalmente via trilhas sonoras
para televisão e cinema. Responsável pelo sax soprano, tenor e flauta do Duo a Dois, ao
lado de Toni Cunha (piano),
apesar da intimidade com instrumentos afinados com a música popular, Alexandre tem sólida formação, graças aos estudos no Berklee College of Music,
de Boston (EUA), e com o mestre alemão Hans-Joachim Koellreutter (1915-2005), que viveu
no Brasil.
Acompanhado de orquestra
de câmara, formada por 29 músicos, Alexandre (composição,
regência e produção) registrou
em estúdio as composições,
que, apesar de movimentos dedicados às quatro estações, não
têm nada a ver com a obra do
italiano Antonio Vivaldi (16781741). “Ao contrário, quis propor temática brasileira sobre as
estações do ano”, esclarece. “É
uma celebração poder falar sobre a passagem do tempo”. Um
dos vencedores do edital do
Programa de Ação Cultural do
Estado de São Paulo, para a circulação pelo interior, ele prepara seis apresentações de parte
do repertório de Estações brasileiras, acompanhado de quarteto de cordas. Mesmo com a incógnita em que se transforma o
lançamento de discos, Alexandre diz que resta torcer pelo
seu, já que este já não lhe pertence mais. A continuidade da
turnê é descartada pelo músico,
que não teria como viajar com
produção tão grande.
O Movimento da primavera
foi o primeiro composto por
Alexandre, que, por sugestão do
amigo Jayme Monjardim, partiu para completar os demais
movimentos, as outras estações, fechando a suíte. Inicialmente, algumas faixas foram
incorporadas à trilha da novela
A vida da gente, da Globo, emissora com a qual o compositor
trabalha desde Páginas das vida,
sempre sob o ouvido atento do
diretor, filho da cantora Maysa
Matarazzo. Mas, como gosta de
lembrar, o disco também coleciona participações em filmes
como Quem se importa, de Mara Mourão, e Polaroid circus, de
Marcos Melo e Jacques Dequeker, para os quais ele também compôs as trilhas.
ACESSO FÁCIL Alexandre Guer-
ra faz questão de lembrar
que no Movimento de verão
foi praticamente impossível
fugir à exuberância da mata
atlântica e ao maestro Tom
Jobim, responsáveis pela bossa de câmara que o público
perceberá à primeira audição. A participação em trilhas
tem gerado resposta muito
positiva para o compositor.
Principalmente na TV. “Quero chegar nas pessoas e a novela democratiza esse acesso”, afirma Alexandre, salientando o fato de a música que
ele faz representar formato
que começa a chegar ao público, também, via internet.
Se por um lado há quem subestime a capacidade de o gênero atingir o grande público, por outro, o simples recorte da faixa Sombras outonais, disponibilizado na rede,
teria rendido 60 mil acessos,
segundo relata.
“De repente, o público jovem se interessa. Recebemos
centenas de e-mails pedindo a
faixa”, constata, empolgado
com a experiência. “Há a liberdade que a internet oferece.
Trata-se de ambiente mais democrático”, acrescenta. Estações brasileiras é o quinto álbum de carreira do artista, que
também já gravou em duo e
outras formações.
PATROCINADO POR:
Ministério da
Cultura
APRESENTA:
4 de maio - sexta - 22h
Chevrolet Hall
UM INIMIGO DO POVO
Informações: 3209-8989 ou pelo site uai.com.br/anacarolina.
Espetáculo “Um inimigo do povo”
de Henrik Ibsen
Direção: Walmir José
“Montagem valoriza a dimensão política...e
têm o mérito de jogar a luz para a platéia.”
Acesse em.com.br/clubea e
concorra a pares de ingressos.
Promoção cultural:
Realização:
(João Paulo Cunha - Jornal ESTADO DE MINAS)
Classificação livre
20 a 22/04
sexta e sábado às 21h e domingo às 19h
Ingressos à venda na bilheteria do Teatro Alterosa e nos postos SINPARC
PATROCÍNIO:
APOIO:
REALIZAÇÃO:
Ministério da
Cultura
Avenida Assis
Chateaubriand, 499
Floresta | 3237 6611
1 de 2
http://apps.new.divirta-se.uai.com.br/divirtase/divirtase/modulos/uai_n...
Seção : Música - 22/04/2012 09:24
Quinto álbum de Alexandre Guerra tem movimentos dedicados à primavera, verão,
outono e inverno
Na gravação, músico foi companhado de orquestra de câmara formada por 29 músicos
Ailton Magioli - EM Cultura
Se a primavera é pouco visível por aqui, o verão é mais contrastado, com luz incisiva, enquanto o
outono é misto e o inverno mais luminoso. A constatação é do compositor, arranjador e
instrumentista Alexandre Guerra, que está lançando Estações brasileiras. No disco, do selo
paulistano Borandá, ele reúne sua produção musical sobre o tema, veiculada principalmente via
trilhas sonoras para televisão e cinema. Responsável pelo sax soprano, tenor e flauta do Duo a Dois,
ao lado de Toni Cunha (piano), apesar da intimidade com instrumentos afinados com a música
popular, Alexandre tem sólida formação, graças aos estudos no Berklee College of Music, de Boston
(EUA), e com o mestre alemão Hans-Joachim Koellreutter (1915-2005), que viveu no Brasil.
Acompanhado de orquestra de câmara, formada por 29 músicos, Alexandre (composição, regência e
produção) registrou em estúdio as composições, que, apesar de movimentos dedicados às quatro
estações, não têm nada a ver com a obra do italiano Antonio Vivaldi (1678-1741). “Ao contrário,
quis propor temática brasileira sobre as estações do ano”, esclarece. “É uma celebração poder falar
sobre a passagem do tempo”. Um dos vencedores do edital do Programa de Ação Cultural do Estado
de São Paulo, para a circulação pelo interior, ele prepara seis apresentações de parte do repertório de
Estações brasileiras, acompanhado de quarteto de cordas. Mesmo com a incógnita em que se
transforma o lançamento de discos, Alexandre diz que resta torcer pelo seu, já que este já não lhe
pertence mais. A continuidade da turnê é descartada pelo músico, que não teria como viajar com
produção tão grande.
O Movimento da primavera foi o primeiro composto por Alexandre, que, por sugestão do amigo
Jayme Monjardim, partiu para completar os demais movimentos, as outras estações, fechando a
suíte. Inicialmente, algumas faixas foram incorporadas à trilha da novela A vida da gente, da Globo,
emissora com a qual o compositor trabalha desde Páginas das vida, sempre sob o ouvido atento do
diretor, filho da cantora Maysa Matarazzo. Mas, como gosta de lembrar, o disco também coleciona
participações em filmes como Quem se importa, de Mara Mourão, e Polaroid circus, de Marcos
24/04/2012 13:44
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http://apps.new.divirta-se.uai.com.br/divirtase/divirtase/modulos/uai_n...
Melo e Jacques Dequeker, para os quais ele também compôs as trilhas.
Acesso fácil Alexandre Guerra faz questão de lembrar que no Movimento de verão foi praticamente
impossível fugir à exuberância da mata atlântica e ao maestro Tom Jobim, responsáveis pela bossa de
câmara que o público perceberá à primeira audição. A participação em trilhas tem gerado resposta
muito positiva para o compositor. Principalmente na TV. “Quero chegar nas pessoas e a novela
democratiza esse acesso”, afirma Alexandre, salientando o fato de a música que ele faz representar
formato que começa a chegar ao público, também, via internet. Se por um lado há quem subestime a
capacidade de o gênero atingir o grande público, por outro, o simples recorte da faixa Sombras
outonais, disponibilizado na rede, teria rendido 60 mil acessos, segundo relata.
“De repente, o público jovem se interessa. Recebemos centenas de e-mails pedindo a faixa”,
constata, empolgado com a experiência. “Há a liberdade que a internet oferece. Trata-se de
ambiente mais democrático”, acrescenta. Estações brasileiras é o quinto álbum de carreira do
artista, que também já gravou em duo e outras formações.
24/04/2012 13:44
Cultura Brasil - Eugénia Melo e Castro, Alexandre Guerra, Regina Benedetti e 5 a Seco
24/04/2012
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A portuguesa Eugénia Melo e Castro e a capa de seu novo álbum, "Um gosto de sal". Reprodução
Dalva e Herivelto por eles e elas
Eugénia Melo e Castro, Alexandre Guerra, Regina Benedetti e 5 a
Seco
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DA REDAÇÃO | 23.04.2012
No dia em que um português descobriu o Brasil, uma portuguesa descobre a música de Minas
Gerais.
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Eugénia Melo e Castro é conhecida do nosso público. Há duas décadas grava música brasileira,
com músicos daqui e em nosso país. Seu mais recente projeto é o CD “Um gosto de Sol”, só
com obras de compositores mineiros. No repertório do disco e do programa, esmeraldas como
a faixa título, “Um gosto de Sol”, “Sol de primavera” e “Cais”.
Solano Ribeiro - Programa 294 (201204-22)
O compositor italiano Antonio Vivaldi compôs suas “Quatro estações” inspirado nos bosques
europeus, num inverno com neve, num verão breve e brando e, talvez, num outono de tons e
sobretons secos. Já a inspiração de Alexandre Guerra veio da mata atlântica, do sabiá e do clima
tropical. Solano Ribeiro mostra as quatro estações de Alexandre Guerra, que estão no CD
“Estações brasileiras”, pontuado com poesias ‘climáticas’ de Fernando Pessoa.
+ Solano Ribeiro e a nova
música do Brasil
Regina Benedetti é do interior de São Paulo, mais precisamente de Mirassol. Bailarina, cantora,
percussionista e compositora lança seu segundo disco, “O canto da sereia”, no qual faz
homenagem à cultura afro-brasileira (“Cargueiro negro”) e mostra como enxerga sua terra (“Terra
pequena”).
Léo Bianchini, Pedro Altério, Pedro Viáfora, Tó Brandileone e Vinícius Calderoni já tiveram seus
trabalhos individuais mostrados por Solano Ribeiro. Agora, o produtor apresenta o 5 a
seco, trabalho coletivo dos músicos, gravado ao vivo no auditório do Ibirapuera.
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Sandália de Prata, Gui Amabis, Tó
Brandileone e Kátya Teixeira
Guga Stroeter, Gabriel Rocha, Amelinha e
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Solano Ribeiro - Programa 294 (2012-04-22)
______________
Solano Ribeiro e a Nova Música do Brasil
Eugénia Melo e Castro, Alexandre Guerra, Regina Benedetti e 5 a Seco
Apresentado originalmente em 22 de abril de 2012
Apresentação: Solano Ribeiro
Direção: Eduardo Weber
EXIBIÇÃO 22.04.2012, 19:00
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Cultura Brasil - Eugénia Melo e Castro, Alexandre Guerra, Regina Benedetti e 5 a Seco
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A obra orquestral de Alexandre Guerra | Brasilianas.Org
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A obra orquestral de Alexandre Guerra
Enviado por luisnassif, ter, 03/04/2012 - 22:38
Alexandre Guerra foi aluno de Koellreutter, estudou no Berklee College of Music e se transformou em um
compositor para peças orquestrais. Tem composto belas peças orquestrais para trilhas sonoras.
Aqui, algumas faixas de seu CD Estações Brasileiras.
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Nassif, são músicas de beleza estonteante... Lembram mesmo as lindas canções dos grandes filmes, a
gente se sente ouvindo uma trilha sonora de primeira! Como um bom vinho... Pode, por favor, trazer
outras para o blog? Abraço!
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A obra orquestral de Alexandre Guerra | Brasilianas.Org
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1 - Svibra
03/04/2012 - 23:37
Nassif, desculpe o fora de pauta,
mas este grande brasileiro
Eduardo Guimarães e sua família
precisam do nossa solidariedade e
carinho. Vamos enviar-lhes
novamente o blogabraço desta
comunidade.
ver
12/04/2012 14:52
A obra orquestral de Alexandre Guerra | Brasilianas.Org
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Estações Brasileiras - Estúdio Cultura
Alexandre Guerra lança CD inspirada em obra de Vivaldi
Cirley Ribeiro
Jornalismo
09/04/12 10:53 - Atualizado em 09/04/12 10:53
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Um dos mais importantes compositores de trilhas sonoras do Brasil, o paulistano Alexandre Guerra,
lança o CD “Estações Brasileiras”, o sexto da carreira.
De acordo com ele, são 12 faixas compostas para orquestra de câmara, inspiradas nas “Quatro
Estações” de Vivaldi e nas cores brasileiras, típicas do clima tropical.
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Estações Brasileiras
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12/04/2012 14:56
ZiriGuidum.com | As estações brasileiras por Alexandre Guerra
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As estações brasileiras por Alexandre Guerra
Compositor lança CD com suíte para Orquestra de Câmara
por Beto Feitosa
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Compositor especialista em criar músicas para cinema e TV Alexandre Guerra
apresenta seu sexto CD Estações brasileiras, lançado pelo selo paulistano Borandá
Música. Elegante suíte executada por Orquestra de Câmara regida pelo compositor, o
álbum reúne músicas que já fizeram parte de novelas e filmes.
As composições de Alexandre buscam imagens, como ele próprio revela em texto
publicado no encarte do CD. "Quanto mais me aproximo de revelá-las, mais me sinto
próximo de algo sagrado e inexplicável", descreve revelando que buscou a inspiração
em pinturas e na natureza. "Estações brasileiras fala por mim e fala do tempo, de
um tempo imaginado ou imaginável, um outono distante, um verão futuro, como se
não existissem no presente, mas sempre idealizados numa pintura impressionista",
define.
ACOMPANHE
O álbum nasceu a partir da composição Movimento da primavera, gravado
originalmente em seu segundo álbum e que aqui fecha a suíte. Seguindo essa idéia nasceram as outras estações de Alexandre que
desenha cores e climas brasileiros em referência ao mesmo tema desenvolvido em concerto por Vivaldi em 1723.
As músicas da suíte foram parar na trilha sonora da novela A vida da gente, mas o CD ainda incorpora composições de Alexandre
para cinema. Do filme Quem se importa, de Mara Mourão, traz Nascente , Despertando, Emocionando e Acreditando. Já de
Polaroid circus, de Marcos Melo e Jacques Dequeker, trouxe L'ambiance .
Com delicadeza e sensibilidade Alexandre Guerra apresenta sua visão brasileira inspirada na conhecida obra barroca. O álbum
celebra o prazer de ouvir em ótima gravação uma verdadeira orquestra de câmara, luxo raro numa época marcada por produções
rápidas.
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12/04/2012 14:44
Alexandre Guerra é um 'alfaiate' das trilhas sonoras - Estadao.com.br
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http://www.estadao.com.br/noticia_imp.php?req=impresso,alexandre-g...
/Cultura
08/05/2012 14:25
Alexandre Guerra é um 'alfaiate' das trilhas sonoras - Estadao.com.br
2 de 3
http://www.estadao.com.br/noticia_imp.php?req=impresso,alexandre-g...
Alexandre Guerra é um 'alfaiate' das trilhas sonoras
Compositor paulista de 41 anos é o autor preferido de cineastas nacionais e estrangeiros
08 de maio de 2012 | 3h 06
A música de cinema no Brasil tem uma
tradição de grandes autores ligados ao
Cena do filme 'Quem se Importa?'
universo clássico, como Villa-Lobos
(1887-1959) e Guerra-Peixe (1914-1993), e ao
mundo do jazz, do qual Rogério Duprat
(1932-2006) foi seu maior representante. Na esteira do Cinema Novo, novos autores
surgiram, mas poucos se dedicaram exclusivamente à composição de trilhas sonoras.
Divulgação
Dos exemplos mais recentes, Antonio Pinto talvez seja o nome mais lembrado, por ter
assinado a música dos filmes de Walter Salles (Central do Brasil, Abril Despedaçado). No
entanto, esse é um segmento que cresce internacionalmente. Além de Pinto, requisitado
por Hollywood (Colateral, O Senhor das Armas), outro nome desponta na preferência de
diretores estrangeiros, o compositor paulista Alexandre Guerra, de 41 anos, encarregado
de um grande projeto do realizador e romancista francês Frédéric Lepage, Salvos da
Extinção, série de documentários sobre cientistas que dedicam suas vidas a salvar
animais, para a qual o brasileiro está compondo peças de extração sinfônica.
Guerra tem sido muito procurado não só pelos estrangeiros. Está em cartaz um ótimo
documentário brasileiro com música sua, Quem se Importa? Dirigido por Mara Mourão,
o filme fala de líderes (inclusive um premiado com o Nobel da Paz, Muhammad Yunus)
que desenvolveram projetos humanitários ao redor do mundo. O compositor também
trabalha na trilha da versão cinematográfica de O Tempo e O Vento, produção de Rita
Buzzar (Olga, Budapeste) que está sendo dirigida por Jayme Monjardim, com o qual
Guerra trabalhou anteriormente em novelas para a televisão e na minissérie Maysa Quando Fala o Coração (2009). Para Monjardim ele também compôs temas que foram
incorporados à trilha da novela A Vida de Gente, alguns deles reunidos no CD Suíte das
Estações Brasileiras, que Alexandre Guerra acaba de lançar (o disco é distribuído pelo
selo Borandá).
A suíte é assumidamente pós-impressionista e tem um leve acento jobiniano. Composta
para uma orquestra de câmara, ela se concretizou graças a uma sugestão de Monjardim.
"Numa tarde outonal de maio, ele, que conhecia uma peça minha chamada Movimento de
Primavera, sugeriu que eu concluísse o ciclo com as outras estações e, apaixonado pela
ideia, compus os temas que integram a suíte". Formado em música de cinema pelo
Berklee College of Music, onde estudaram os compositores americanos Howard Shore
(dos filmes de Cronenberg) e Alan Silvestri (Capitão América), Guerra foi aluno de David
Spear, assistente do compositor Elmer Bernstein e arranjador de trilhas populares do
maestro, como as de Ghostbusters.
Foi como arranjador, aliás, que a carreira do compositor brasileiro começou no Brasil.
Aos 24 anos, já estudando nos EUA, ele assinou os arranjos do CD Girassol, vencendo 180
candidatos do prêmio Sharp de Música. Quando voltou, em 1995, o cinema nacional vivia
seu renascimento. Eram filmes como O Quatrilho (o segundo brasileiro indicado ao
Oscar) e Carlota Joaquina (grande sucesso de público). Animado, Guerra, que escrevia
jingles e vinhetas publicitárias, assinou em 1998 sua primeira trilha, Monteiro Lobato:
Furacão na Botocúndia, documentário de Roberto Elisabetsky.
08/05/2012 14:25
Alexandre Guerra é um 'alfaiate' das trilhas sonoras - Estadao.com.br
3 de 3
http://www.estadao.com.br/noticia_imp.php?req=impresso,alexandre-g...
É um exercício virtuosístico que procura retratar musicalmente a época e o universo
popular do criador de O Sítio do Pica-Pau Amarelo, mas nada tão radical como a trilha
composta para 100 Gols de Rogério Ceni, documentário sobre o goleiro e artilheiro
dirigido por Willy Biondani. Participam da trilha os integrantes da banda Angra, de heavy
metal, que já fez turnês internacionais com o Sepultura. A estridência da trilha contrasta
violentamente com a suavidade de sua Suíte das Estações Brasileiras.
"Compositor de cinema é como um alfaiate, ele tem de fazer a roupa de acordo com o
corpo, adaptar-se à exigências do filme", justifica Guerra, embora sua vocação seja mais a
música atmosférica do francês Bruno Coulais e a harmonia delicada de Tom Jobim.
Sintomático: Guerra também foi aluno do grande maestro alemão Hans Joachin
Koellreuter, que deu aulas para o inventor da bossa nova. Guerra teve dois anos de aula
com o regente. "Apresentei uma composição chamada Grito dos Pássaros e ele
simplesmente me disse que tínhamos de recomeçar do zero". Humildemente, o
compositor aceitou. Depois disso, já compôs trilhas para diretores como Cao Hamburger
e André Sturm, além do primeiro filme de animação brasileiro em 3D, Brasil Animado,
de Mariana Caltabiano.
Na trilha dessa animação, Alexandre toca sax e flauta. Também pianista, ele começou
com o saxofone. "De tanto imitar o som do instrumento com a boca, acabei herdando o
sax do meu bisavô". No entanto, apenas aos 14 anos ele começou a estudar o instrumento
a sério. Foi mais ou menos por essa época que o adolescente, filho do publicitário Carlos
Guerra, começou a frequentar a Cinemateca, descobrindo a música de cinema. "Ouvia
muito Ennio Morricone, Nino Rota, mas me identificava mais com os americanos - Philip
Glass, por exemplo. A mania de usar um leitmotiv para identificar personagens vem dessa
identificação, diz, projetando uma sequência da série de documentários de Lepage
dedicada ao condor. É um tema orquestral digno de Copland.
Os ambiciosos arranjos de Guerra vão exigir dos produtores de O Tempo e o Vento um
investimento extra para que a trilha seja gravada por uma sinfônica de Budapeste.
"Poderia registrar aqui, mas os custos para gravar com uma orquestra brasileira são altos
e sempre acabamos por recorrer a um artifício, que é o de dobrar os instrumentos para
dar massa sonora na edição final."
Ligado à escola tonal, Guerra se define como um "conservador", embora sua música
demonstre o contrário, revelando um músico tão eclético como o francês Philippe Sarde,
um de seus modelos, a quem prestou homenagem num concerto organizado por sua
produtora, a Inputsom, para a Orquestra Experimental de Repertório de Jamil Maluf.
"Ter ouvido a trilha que ele compôs para Sautet, As Coisas da Vida, certamente marcou
minha carreira", diz Guerra, que, desde 1995, já compôs música para 50 filmes.
08/05/2012 14:25
CADERNO_2 - BR - 5 - 08/05/12
D5-BR/SP -
%HermesFileInfo:D-5:20120508:
O ESTADO DE S. PAULO
TERÇA-FEIRA, 8 DE MAIO DE 2012
Caderno2 D5
Cinema. Música
DIVULGAÇÃO
Antonio Gonçalves Filho
A música de cinema no Brasil
tem uma tradição de grandes autores ligados ao universo clássico, como Villa-Lobos
(1887-1959) e Guerra-Peixe
(1914-1993), e ao mundo do jazz,
do qual Rogério Duprat
(1932-2006) foi seu maior representante. Na esteira do Cinema
Novo, novos autores surgiram,
mas poucos se dedicaram exclusivamente à composição de trilhas sonoras.
Dos exemplos mais recentes,
Antonio Pinto talvez seja o nome mais lembrado, por ter assinadoamúsicadosfilmesde Walter Salles (Central do Brasil, Abril
Despedaçado). No entanto, esse é
umsegmentoquecresceinternacionalmente. Além de Pinto, requisitadoporHollywood(Colateral, O Senhor das Armas), outro
nome desponta na preferência
dediretoresestrangeiros,o compositorpaulistaAlexandreGuerra, de 41 anos, encarregado de
um grande projeto do realizador
e romancista francês Frédéric
Lepage, Salvos da Extinção, série
de documentários sobre cientistas que dedicam suas vidas a salvaranimais,paraaqualobrasileiroestácompondopeçasdeextração sinfônica.
Guerra tem sido muito procurado não só pelos estrangeiros.
Está em cartaz um ótimo documentário brasileiro com música
sua, Quem se Importa? Dirigido
por Mara Mourão, o filme fala de
líderes (inclusive um premiado
com o Nobel da Paz, Muhammad Yunus) que desenvolveram
projetos humanitários ao redor
do mundo. O compositor também trabalha na trilha da versão
cinematográfica de O Tempo e O
Vento, produção de Rita Buzzar
(Olga, Budapeste) que está sendo
dirigida por Jayme Monjardim,
com o qual Guerra trabalhou anteriormente em novelas para a
televisão e na minissérie Maysa –
Quando Fala o Coração (2009).
Para Monjardim ele também
compôs temas que foram incorporados à trilha da novela A Vida
de Gente, alguns deles reunidos
no CD Suíte das Estações Brasileiras, que Alexandre Guerra acaba
de lançar (o disco é distribuído
pelo selo Borandá).
A suíte é assumidamente pósimpressionista e tem um leve
acento jobiniano. Composta para uma orquestra de câmara, ela
se concretizou graças a uma sugestão de Monjardim. “Numa
tarde outonal de maio, ele, que
conhecia uma peça minha chamada Movimento de Primavera,
sugeriu que eu concluísse o ciclo
comas outrasestaçõese, apaixonado pela ideia, compus os temas que integram a suíte”. Formado em música de cinema pelo
Berklee College of Music, onde
estudaramoscompositoresamericanos Howard Shore (dos filmes de Cronenberg) e Alan Silvestri (Capitão América), Guerra
foi aluno de David Spear, assis-
Quem se Importa?. Para documentário de Mara Mourão, em cartaz em São Paulo, Alexandre Guerra criou temas específicos para cada personagem retratado
ALFAIATE
DAS TRILHAS SONORAS
Alexandre Guerra é o autor preferido de cineastas nacionais e estrangeiros
tente do compositor Elmer
Bernstein e arranjador de trilhas
populares do maestro, como as
de Ghostbusters.
Foi como arranjador, aliás,
queacarreiradocompositorbrasileirocomeçouno Brasil. Aos 24
anos, já estudando nos EUA, ele
assinou os arranjos do CD Girassol, vencendo 180 candidatos do
prêmio Sharp de Música. Quando voltou, em 1995, o cinema nacional vivia seu renascimento.
Eram filmes como O Quatrilho
(o segundo brasileiro indicado
ao Oscar) e Carlota Joaquina
(grandesucessodepúblico).Animado, Guerra, que escrevia jinglesevinhetaspublicitárias,assinou em 1998 sua primeira trilha,
MARCIO FERNANDES/AE
Compositor. Afinidade com americanos, como Philip Glass
MonteiroLobato:FuracãonaBotocúndia, documentário de Roberto Elisabetsky.
É um exercício virtuosístico
que procura retratar musicalmenteaépocaeouniversopopular do criador de O Sítio do PicaPau Amarelo, mas nada tão radical como a trilha composta para
100 Gols de Rogério Ceni, documentário sobre o goleiro e artilheiro dirigido por Willy Biondani. Participam da trilha os integrantesdabandaAngra,deheavy
metal, que já fez turnês internacionais com o Sepultura. A estridênciadatrilhacontrasta violentamente com a suavidade de sua
Suíte das Estações Brasileiras.
“Compositor de cinema é como um alfaiate, ele tem de fazer
a roupa de acordo com o corpo,
adaptar-se à exigências do filme”, justifica Guerra, embora
sua vocação seja mais a música
atmosférica do francês Bruno
Coulais e a harmonia delicada de
DISCOGRAFIA
●
Monteiro
Lobato:
Furacão na
Botucúndia
O filme de Roberto Elisabetsky, de
1998, tem uma trilha que evoca a
época em que o criador do Sítio
do Pica-Pau Amarelo viveu, com
chorinhos e músicas populares.
● Perto da
Paisagem
O trabalho
traz composições instrumentais de
Guerra, que,
no disco, toca flauta, clarinete e
sax ao lado de grandes músicos
como o pianista Nelson Ayres e o
violonista Natan Marques.
UMA LIGAÇÃO
MUITO ESPECIAL
Luiz Carlos Merten
Na entrevista acima, Alexandre
Guerra assume seu débito com
PhilippeSarde.Dizqueouviratrilha dele para As Coisas da Vida, de
Claude Sautet, mudou sua vida.
Sardenãofoisóocompositorpreferido de Sautet – em Sublime Renúncia, César e Rosalie e Vicente,
Francisco, Paulo e os Outros
–como forneceu a trilha para outros grandes cineastas franceses,
numa diversidade (de carreira)
que incluiu numerosos filmes de
André Téchiné e chega a La Princesse de Montpensier, de Bertrand
Tavernier, que concorreu em
Cannes,2010.Amúsicaparacinema é certamente um capítulo especial – da música e do cinema.
Existemasgrandesparcerias–Alfred Hitchcock e Bernard Herrmann,FedericoFellinieNinoRota,SergioLeoneeEnnioMorricone, mas o que dizer da trilha de
Victor Young para Johnny Guitar,
de Nicholas Ray? Por acaso as ce-
● Quem
se
Importa?
● Estações
Brasileiras
A trilha do
filme é uma
prova vigorosa do talento
eclético do
compositor, que compõe temas
individuais para cada um dos heróis retratados no documentário
de Mara Mourão.
É a mais recente e a mais sofisticada produção de Alexandre Guerra até
o momento. A ordem harmônica
jobiniana da orquestra de câmara é uma homenagem ao seu
compositor favorito, Tom Jobim.
nas de Joan Crawford, como
‘Vienna’,teriamamesmaintensidade sem a partitura de Young?
Os críticos não se cansam de
dizerqueoexcessodemúsicapodebanalizaraimagem.Acrescentam que trilha boa é aquela serve
à imagem, compondo a simetria
audiovisual indissociável. Mas se
as trilhas não tivessem valor em
si, não pudessem ser ouvidas independentemente dos filmes,
nãoexistiriamtantosCDsdecolecionadores. Às vezes, você precisadissociaramúsicadaimagem–
da cena – para apreciar melhor
seu valor. E existem os casos de
cineastas, o francês François
Truffaut, que se apropriaram de
trilhascompostas para outros filmes. Músicas de Maurice Jaubert
para Jean Vigo foram usadas por
ele em novas composições de
imagem e som em O Quarto Verde, por exemplo.
A nouvelle vague, da qual
Truffaut foi um dos arautos, foi
pródiga em incorporar compositores clássico e as Quatro Estações,deVivaldi,embalaramincontáveistramasdaépoca. No Brasil,
Glauber Rocha seguiu o exemplo
e misturou as Bachianas de Villa
Lobos à trilha de Sérgio Ricardo
para o seu Deus e o Diabo na Terra
doSol.De voltaaAlexandreGuerra, o filme de Mara Mourão,
QuemseImporta?,sobreempreendedores sociais, já criou uma espécie de culto. A autora busca os
exemplos de pessoas que fazem a
diferença com seus projetos humanitários. O filme é melhor
com a trilha de Guerra.
Tom Jobim. Sintomático: Guerra também foi aluno do grande
maestro alemão Hans Joachin
Koellreuter, que deu aulas para o
inventor da bossa nova. Guerra
teve dois anos de aula com o regente. “Apresentei uma composição chamada Grito dos Pássaros
e ele simplesmente me disse que
tínhamos de recomeçar do zero”. Humildemente, o compositoraceitou. Depoisdisso, jácompôs trilhas para diretores como
Cao Hamburger e André Sturm,
alémdoprimeirofilmedeanimação brasileiro em 3D, Brasil Animado, de Mariana Caltabiano.
Na trilha dessa animação, Alexandre toca sax e flauta. Também pianista, ele começou com
o saxofone. “De tanto imitar o
som do instrumento com a boca,
acabei herdando o sax do meu
bisavô”. No entanto, apenas aos
14 anos ele começou a estudar o
instrumento a sério. Foi mais ou
menos por essa época que o ado-
lescente, filho do publicitário
Carlos Guerra, começou a frequentar a Cinemateca, descobrindo a música de cinema. “Ouvia muito Ennio Morricone, Nino Rota, mas me identificava
mais com os americanos – Philip
Glass, por exemplo. A mania de
usar um leitmotiv para identificarpersonagensvem dessa identificação,diz, projetandoumasequência da série de documentários de Lepage dedicada ao condor. É um tema orquestral digno
de Copland.
Os ambiciosos arranjos de
Guerra vão exigir dos produtoresdeOTempoeoVentouminvestimento extra para que a trilha
seja gravada por uma sinfônica
deBudapeste. “Poderia registrar
aqui, mas os custos para gravar
com uma orquestra brasileira
são altos e sempre acabamos por
recorrer a um artifício, que é o de
dobrar os instrumentos para dar
massa sonora na edição final.”
Ligado à escola tonal, Guerra
se define como um “conservador”, embora sua música demonstre o contrário, revelando
um músico tão eclético como o
francês Philippe Sarde, um de
seus modelos, a quem prestou
homenagemnumconcertoorganizado por sua produtora, a
Inputsom, para a Orquestra Experimental de Repertório de Jamil Maluf. “Ter ouvido a trilha
que ele compôs para Sautet, As
Coisas da Vida, certamente marcou minha carreira”, diz Guerra,
que,desde1995, jácompôs música para 50 filmes.