Edição especial 2008 5º Aniversário - CAP
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Edição especial 2008 5º Aniversário - CAP
ENTIDADES PRESENTES NESTA EDIÇÃO • AGRESTA – Associação dos Agricultores do Minho • AGROCAMPREST – Coop. de compra, venda e prestação de serviços, c.r.l. • AGROTEJO - União Agrícola do Norte do Vale do Tejo • ANCABRA – Associação Nacional dos Criadores de Cabra Bravia • ANPROMIS – Ass. Nacional dos Produtores de Milho e Sorgo • Associação Agrícola de São Miguel • Associação dos Agricultores de Torres Vedras • Associação dos Criadores de Gado da Beira Alta • Associação dos Jovens Agricultores do Vale do Sousa • Barão & Barão • Bayer CropScience Portugal Lda. • Direcção Geral de Veterinária • FENAREG – Federação Nacional de Regantes de Portugal • FERTIPRADO • HORTOTEJO – Associação de Horticultores do Ribatejo • LEICAR – Associação dos Produtores de Leite e Carne • Rações VALOURO S.A. • Santa Casa da Misericórdia de Macedo de Cavaleiros • TEPRO – Consultores Agrícolas Tepro Portugal Edição especial 2008 5º Aniversário Este é o quinto ano em que se publica a Edição Especial, comemorativa do grande acontecimento da Agricultura Portuguesa, que é a Feira Nacional de Agricultura. Tínhamo-nos proposto trazer nela um trabalho sobre o associativismo agrícola no Século XX, infelizmente não se mostrou o mesmo exequível pela ainda escassa documentação existente. Não podemos, no entanto, deixar de ressaledição 2004 tar que sendo voz corrente que o português não sendo um entusiasta do associativismo, após as mudanças sociais do 25 de Abril, levados pela necessidade da defesa dos seus interesses, os agricultores portugueses sentiram a inevitabilidade de criar organismos sócio-profissionais nas respectivas regiões que, igualmente, se agregariam num elo maior. Dessa vontade não existe melhor exemplo que a CAP Confederação dos Agricultores de Portugal, de que recordamos pormenores de um texto que define bem a razão da sua existência: “… a CAP, nasceu de um movimento espontâneo dos agricultores portugueses. Actualmente ficha técnica • EDIÇÃO ESPECIAL • JUNHO 2008 Confederação dos Agricultores de Portugal Coordenação Geral: Dr. Carlos Caseiro ([email protected]) Textos: Dra. Clara Guerreiro • Dr. Carlos Caseiro Pré-Impressão: Gota de Ideias, Lda. • Impressão: Impriluz Gráfica, Lda. Propriedade: CAP - Confederação dos Agricultores de Portugal Av. do Colégio Militar, Lote 1786, 1549-012 LISBOA TEL.: 217 100 000 - FAX: 217 166 123 E-mail: [email protected] - Endereço: http:// www.cap.pt A edição especial pode ser integralmente consultada em www.cap.pt 1 afirma-se como organização sócioprofissional agrícola e agrupa mais de três centenas de organizações de todo o país, que se traduzem em Federações, Adegas, Associações Regionais, correspondentes às principais zonas agrícolas, Associações Especializadas por sector técnico e Cooperativas. Com todas as suas filiadas mantém contactos permanentes sob a forma de reuniões regionais, nacionais ou plenárias, auscultando os problemas e as necessidades da agricultura nacional e encaminhando os mesmos para análises técnicas, estudos especializados ou estratégias a adoptar. Defender os interesses da agricultura portuguesa no País e no estrangeiro, salvaguardando sempre a componente económica da actividade são os objectivos da Confederação dos Agricultores de Portugal, na defesa de uma vida digna e de qualidade para 2 todos os agricultores que desejam continuar a sua actividade. (…) Como representante do associativismo sócio-profissional agrícola, a CAP tem por direito próprio, o reconhecimento dos diversos Governos de Portugal, o estatuto de Parceiro Social no Conselho Económico e Social Comissão Permanente de Concertação Social, órgãos próprios de debate e análise entre Governo, Sindicatos e Entidades Patronais das mais importantes decisões em política económica e social…” Verifica-se, pois, que apesar das contrariedades da habituação cultural e até das medidas governamentais que, não poucas vezes, tendem mais a desagregar o movimento associativo agrícola do que a promovê-lo, o agricultor português conta cada vez mais com os apoios que lhe são proporcionados pelas suas organizações associativas. Esperemos que em breve se possa realizar um estudo sobre o Associativismo Agrícola Português que contemple as mais diversas e creditadas opiniões sobre o assunto. Assim, na presente edição especial 2008, recordaremos a abertura da edição de 2004, fazemos um pequeno apontamento lembrando que o protocolo que daria início ao CNEMA, foi assinado há vinte anos, daremos uma visão sobre a Feira Nacional de Agricultura e as iniciativas que se propõe realizar durante o evento, contamos com a presença da Dra. Clara Guerreiro, do Departamento de Formação da CAP, sobre um importante seminário que a CAP realiza no mês de Junho e com a colaboração da Santa Casa da Misericórdia de Macedo de Cavaleiros, a edição especial 2008, não esqueceu os mais novos e traz, pela primeira vez, duas páginas dedicadas à pequenada: As páginas do Jornalinho do Campo. No fechar deste pequeno texto de abertura, não podemos deixar de agradecer a todos, Empresas e Associações de Agricultores, que desde a primeira Edição Especial, publicada em 2004, têm acarinhado e disponibilizado a melhor colaboração, permitindo com isso a realização deste trabalho. A todos os nossos mais profundos Agradecimentos. Carlos Caseiro LEICARCOOP LEICAR - Associação dos Produtores de Leite e Carne Estamos sedeados na Região de Entre Douro e Minho. Cooperativa dos Produtores de Leite. C.R.L. “A NOSSA COOPERATIVA” Representamos mais de 1200 explorações agrícolas. Colocamos à vossa disposição os seguintes Serviços: • Somos uma Cooperativa de âmbito Nacional • Protecção Integrada do Milho • Contabilidade e Gestão • Subcentro de Inseminação Artificial • Fornecimento de Factores de Produção • Importação de Novilhas • Formação Profissional Agrária • SNIRB • Recepção de candidaturas e subsídios • Apoio Técnico LEICAR…a Associação de todos os Agricultores. • Recolhemos leite de Norte a Sul • Trabalhamos com um Laboratório Interprofissional Estamos abertos a novos produtores Rua da Fonte da Cabra, n.º 1140 • 4570-430 S. Pedo de Rates • PÓVOA DO VARZIM Tel. 252 951 323 / 252 957 985 • Fax. 252 956 071 • E-mail: [email protected] • E-mail: [email protected] 4 A Cidade e a Feira Não resistimos a recordar recortes do texto da edição de 2004: “Chegamos, enfim, ao alto; a majestosa entrada da grande vila está diante de mim. Não me enganou a imaginação... Grandiosa e magnífica cena!” Assim descreve Almeida Garrett, nas «Viagens da Minha Terra», a bela cidade de Santarém. Reconquistada à mourama em 1147 pelo nosso primeiro rei, teria foral em 1179, concedido pelo mesmo monarca. Burgo antigo, a cidade, capital da província ribatejana, divide-se pelo planalto do esporão abrupto e por terras ribeirinhas do Tejo. Habitada desde os finais do Neolítico, foi chamada de Scalabis pelos romanos (nome que não desapareceria da memória); em meados do século VII, no reinado de Rescevindo, teve a designação de Santa Irene ou Santa Iria, por – segundo conta a lenda – ter aparecido na enseada fronteira á cidade, o corpo da santa virgem martirizada em Nabância (Tomar); os árabes chamam-lhe Sant’ Arein e, finalmente, será a Santarém cristã da reconquista, cuja riqueza arquitectónica levará a já a terem apelidado de capital do gótico português. Pólo centralizador de toda a forte influência agrícola do Ribatejo, onde se juntam serras e planícies, banhadas por um rio que lhes alaga as margens, não foi estranho que ao longo dos anos os homens do Ribatejo, desejassem erguer a sua feira agrícola, como mostra do dinamismo da região, seguindo de resto as tradições que, como vimos anteriormente, já vinham de antanho. Exposição Industrial, Comercial e Agrícola, a que deram o nome de «Feira Franca». Três anos depois e como nos conta Nuno Domingos “A proposta que o vereador Caetano Marques dos Santos levou aquela sessão do Executivo Camarário, de 4 de Fevereiro de 1953, caiu pois em solo fértil, e na sua simplicidade, reuniu a unanimidade dos votos que a aprovaram.”(1) Nascia a Feira do Ribatejo, sendo certo que os seus impulsionadores, certamente, não preveriam a dimensão nacional e internacional que o certame viria a atingir. O ano seguinte, 1954, marca o começo da Feira do Ribatejo. Na primeira edição a Feira foi então uma mostra de produção regional, pecuária e agricultura e tal como em 1936, os concelhos do distrito estiveram representados em pavilhões próprios. Assim, sabe-se que em meados dos idos anos trinta, seria inaugurada, no Campo Sá da Bandeira, uma Exposição-Feira de Santarém, com a presença dos vários concelhos que expunham e vendiam produtos industriais e agrícolas originários da região. O concelho de Coruche apresentou um pavilhão a que chamou «Casa do Campino», nome que viria a ser um marco importante na história da Feira do Ribatejo – Feira Nacional de Agricultura. Mais tarde em 1940, nos festejos comemorativos dos Centenários da Fundação da Nacionalidade e da Restauração, o Governo fomentou a realização de festas por todo o território nacional. Santarém realizaria a sua «festa provincial» com uma exposição de agro-pecuária com arraial, desfile de bombeiros, touradas, cortejo de folclore e de trabalho. Passados dez anos, em 1950, a tradição não se perdia, e o Grémio da Lavoura, o Grémio do Comércio e a Junta da Província do Ribatejo, realizavam uma 6 Apesar da organização da feira privilegiar nos primeiros anos do certame os aspectos recreativos – culturais, certo é que logo em 1957 os pavilhões em exposição deixam de ser da iniciativa das autarquias para passarem a ser dos particulares. Dois anos mais tarde, realizou-se o I festival Internacional de Folclore, que continuará a realizar-se anualmente com agrupamentos categorizados vindos dos quatro cantos do mundo. Em 1963, a feira recebe a sua primeira representação estrangeira – o Brasil, e inicia as primeiras reuniões e palestras sobre a agricultura portuguesa. (1) DOMINGOS, Nuno – Feira do Ribatejo-Feira Nacional de Agricultura ASSOCIAÇÃO DOS AGRICULTORES DO MINHO Produção Integrada Agricultura Biológica Formação profissional Posto de atendimento SNIRA Promoção do Ordenamento e gestão florestal Prestação de Serviços Agro-Florestais Urbanização Quinta da Oliveira; Edf. S. Julião Bl 2, R/C; 4950-425 Monção Tel: 251 651 347 E-mail: [email protected] www.agresta.pt 8 INOVADOR FUNGICIDA CONTRA O OÍDIO DA VIDEIRA Prosper é um inovador fungicida contra o oídio da videira, uma das principais doenças da cultura em Portugal, causado pelo fungo Uncinula necator (Schw.) Burr.. A sua substância activa, a espiroxamina, é resultante da pesquisa da Bayer CS (Monheim-Alemanha) e pertence à família química, das espiroquetalaminas. Fungicida foliar, sistémico, com propriedades preventivas e curativas. Actua como inibidor da biossíntese do ergosterol, mas tem um modo de acção específico e distinto do dos triazóis. Este único modo de acção, torna-o uma verdadeira alternativa em programas de tratamento contra o oídio. Não apresenta resistências cruzadas com os outros fungicidas anti-oídios existentes. Prosper é bem tolerado por todas as castas de videira e não tem acção negativa nos processos de vinificação. Tem tolerância de importação nos Estados Unidos da América. As suas favoráveis características toxicológicas e ecotoxicológicas permitem-lhe ser recomendado em programas de Protecção Integrada. Características Físico-Químicas Nome comum: espiroxamina Família química: espiroquetalamina Composição : 500 g/l de espiroxamina Formulação : Concentrado para emulsão (cpe) Concentração (dose) : 60 ml/hl ( 0,6 l/ha) Intervalo de Segurança : 14 dias em uva de mesa e 35 dias em uva para vinificação. Acção no fungo - biológica e bioquímica Prosper é um fungicida com características preventivas e curativas. Como preventivo, embora não actuando sobre a germinação dos conídios, inibe o desenvolvimento do tubo germinativo e bloqueia a formação dos apressórios necessários à penetração do fungo na planta. Como curativo, se aplicado 1 a 2 dias após a infecção actua ao nível dos haustórios provocando-lhes malformações e a destruição do micélio e dos conidióforos já formados. Prosper actua como inibidor da biosíntese do ergosterol. Porém, os estudos específicos sobre o seu modo de acção revelaram que este é mais próximo das morfolinas e piperidinas que actuam ao nível de Δ14 -Reductase do que dos inibidores da biosíntese do ergosterol (IBE) que actuam ao nível desmetilação do Carbono 14. No entanto, estudos mais pormenorizados, conduzidos noutras espécies de fungos, revelaram que os quatro isómeros activos da espiroxamina actuam igualmente noutros locais da biosíntese dos esteróis: Δ8_Δ7 – isomerase, escaleno-epoxidase e escaleno-ciclase. Actuação na planta – penetração e sistemia Os estudos de penetração e de sistemia foram realizados com o auxílio da técnica de marcação da substância activa no Carbono 14. Prosper penetra muito rapidamente nos tecidos vegetais. Cerca de 10 minutos após uma aplicação tópica ao nível da folha, 11% da substância activa passa para o interior do mesófilo. Após 3 horas a quase totalidade da espiroxamina penetrou no interior do tecido foliar. Ao fim de 6 horas, toda a substância activa foi transportada por via sistémica para os ápices vegetativos. Tal estudo revelou as proprieda- des sistémicas da espiroxamina. A repartição da substância activa nos tecidos vegetais é regular, não provocando acumulação nas extremidades das folhas e, consequentemente, fitotoxicidade. Informação sobre a resistência KUCK (1997), com base nos estudos sobre o potencial de desenvolvimento de resistências do oídio dos cereais concluiu que a espiroxamina não tem resistência cruzada com o grupo dos triazóis mas que é de esperar uma resistência cruzada positiva com fungicidas do grupo das piperidinas e das morfolinas. Para o caso do oídio da videira, a família das morfolinas e piperidinas não está referenciada nesta cultura. A espiroxamina é a primeira substância activa com este modo de acção e registada em videira, não sendo de prever riscos de resistência cruzada com as restantes substâncias activas, actualmente referenciadas na cultura, e pertencentes a outras famílias químicas (enxofre, dinocape, triazóis, quinolina e estrobilurinas). Prosper não deverá ser utilizado mais do que 3 vezes por campanha a intervalos regulares de 10 a 12 dias, entre o estado de botões florais separados e o de fecho do cacho. Devem alternar-se as suas aplicações com fungicidas de modo de acção diferentes, reduzindo assim um eventual risco de aparecimento de resistências, (FRAC, 1999). Organismos Auxiliares Dos estudos relativos aos efeitos secundários do Prosper sobre organismos auxiliares, é possível concluir que este fungicida não apresenta efeitos adversos sobre ácaros fitoseídeos (Typhlodromus pyri), coccinelídeos (Coccinella septempunctata) e crisopídeos (Chrysopa carnea) em videira. Tais estudos foram submetidos à DGADR (ex-DGPC, Direcção Geral de Protecção das Culturas) a fim da sua inclusão nas Listas Oficiais de Protecção Integrada da Videira, como aconteceu. Luís Antunes Bayer CropScie 9 A Tradição dos Cavalos “(…) O Cavalo é outra das atracções do evento. São em grande número os criadores que vêem na Feira Nacional de Agricultura uma oportunidade para demonstrar a qualidade dos seus animais. Uma aposta clara do Centro de Exposições que traz a público o que de melhor se produz nas coudelarias nacionais...” A 45ª Feira Nacional da Agricultura, 55ª Feira do Ribatejo, reuniu as condições necessárias para realizar, no dia 11 de Junho de 2008, pelas 21 horas, o 1º Leilão da Feira Nacional da Agricultura com o apoio da Confraria dos Cavaleiros da Falcoaria Real de Salvaterra de Magos. Em local especialmente concebido para o efeito, serão admitidos, no máximo, 20 equinos de ambos os sexos das raças que tenham Livro Genealógico reconhecido em Portugal. Irão ser presentes a leilão animais certamente ideais para melhorar ou iniciar uma coudelaria ou, simplesmente, para adquirir um cavalo para lazer ou competição. A realização deste leilão, será divulgada no decorrer do Festival Internacional do Cavalo Lusitano, reconhecido como um dos mais importantes meios de divulgação do cavalo tanto em Portugal como além fronteiras, e por onde passam inúmeros cidadãos estrangeiros. ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE CRIADORES DE CABRA BRAVIA Bairro do Toural, Bloco 4 • 5450-005 Vila Pouca de Aguiar Tel. 259 417 028 • Fax. 259 416 300 • E-mail: [email protected] 10 45ª Feira Nacional de Agricultura 55ª Feira do Ribatejo Dia 7 de Junho, marca o regresso a Santarém do maior palco nacional de divulgação e promoção de produtos de excelência do mundo rural e agrícola. Um certame que promete surpreender os portugueses com um extenso e diversificado calendário de acontecimentos. Tal como em anos anteriores, um tema será catalisador para as mais diversas abordagens e troca de experiências, sob a forma de colóquios, seminários e workshops. A 45ª Feira Nacional de Agricultura, 55ª Feira do Ribatejo, a decorrer de 7 a 15 de Junho de 2008, continua a mostrar o que melhor se faz e produz no nosso país, apostando na inovação, na actualidade e na diversidade do mundo rural e agrícola. Este ano a tónica do certame focaliza-se na “alimentação saudável” e na sua importância para uma melhor qualidade de vida dos cidadãos integrando também problemáticas ao nível do ambiente, dos recursos energéticos, do futuro da agricultura, das inovações tecnológicas, entre tantos outros assuntos que sempre se discutem num evento com as características únicas que tem a Feira Nacional de Agricultura – Feira do Ribatejo. Neste âmbito de reforço e valorização do mundo agrícola, na FNA 2008 destaca-se o Salão Nacional do Azeite e o 1º Salão Nacional da Alimentação que se realizam em simultâneo (07 a 15 de Junho) e ainda o Portuguese Wine Fair / Festival Nacional do Vinho que decorrerá de 11 a 15 de Junho. Neste âmbito de reforço e valorização do mundo agrícola, conta também com a participação da CULT (Comunidade Urbana da Lezíria e do Tejo). A convergência de todas estas iniciativas, a somar às importantes e habituais exposições da área agrícola, agro-pecuária, artesanato, representações de gastronomia, actividades equestres, provas e desfiles de campinos, lar ga das de toiros, música popular e tradicional, são factores críticos de sucesso e de atracção para os milhares de visitantes, público de todas as idades, profissionais e consumidores, que anualmente se deslocam a Santarém, apreciando este grande evento. O Azeite presente na Feira O azeite volta a merecer a particular atenção da FNA 2008, com a realização do 2º Concurso Nacional de Azeite Virgem Extra e 2º Concurso Nacional de Packaging, a par do 2º Salão Nacional do Azeite, que ocupará a zona mais nobre do Centro Nacional de Exposições: os claustros. A primeira edição do Salão Nacional do Azeite, realizado em 2007, constituiu extraordinário êxito, contando com a adesão de produtores das várias regiões do país. Este ano estão reunidas as condições necessárias para que o 2º Salão Nacional do Azeite volte a ser igualmente um êxito. Paralelamente decorrerá o 1º Salão Nacional da Alimentação, onde se pretende obter padrões de qualidade similares aos obtidos para o azeite. ASSOCIAÇÃO DE HORTICULTORES DO RIBATEJO Para além de diversificadas actividades junto dos agricultores seus associados a HORTOTEJO tem vindo a promover cursos de Formação Profissional desde 1995 LARGO DA REPÚBLICA • 2125 MARINHAIS TEL: 263 596 530 • FAX: 263 596 890 [email protected] 14 E tudo por causa da Feira… Esta pequena história começou quando o Tio João Nabiça, disse que queria vir à Feira de Agricultura para ver as máquinas agrícolas que estão em exposição. Todo o pessoal da Quinta das Maravilhas, que é como se chama a quinta do Tio João e do primo Manuel, começou a imaginar que também eles podiam vir com o Tio João à feira. E reuniram-se logo ao pé da cerca da quinta, muito animados com a ideia. No grupo estava a abelha Mélinha, o girassol Grandezas, as uvas Cachinho, o tomate Grainhas e a laranja Suminho. O Grandezas todo muito senhor de si dizia: “pessoal eu acho que o Tio João nos devia levar com ele à feira a Santarém, nós nunca saímos daqui e se é uma feira de agricultura é uma feira que nos interessa muito!” – “pois – respondia a Suminho – e devem lá estar muitas laranjas como eu.” Estavam nesta conversa quando o Xoné, que é um dos cães da quinta, acordado pela conversa deles, foi-se aproximando do grupo. – “ O que é que vocês estão para aí a combinar”, perguntou o Xoné. “Ó Xoné estamos aqui a combinar pedir ao Tio João para nos levar à feira da agricultura – respondeu o tomate Grainhas – mas tu, como sabes, não pertences à agricultura, não és um animal agrícola, por isso escusas de pensar em ir também!” Coitado do Xoné ficou muito triste. A abelha Mélinha que é muito boazinha ainda disse que ele era da quinta e por isso também fazia parte da família, mas o Xoné já tinha ido embora muito triste e zangado com eles. Junto à porta da casa estava o Tio João, o primo Manuel, o Zeca e a Mariana, que são os sobrinhos do Tio João Nabiça. Com eles estavam o porco Bolinha, a pata Patareca, a galinha Carapuça, o gato Bigodes e a alface Rendinhas. Estavam todos muito animados quando viram chegar o Xoné cabisbaixo e muito triste. O Tio João ficou preocupado e perguntou-lhe: “Que aconteceu contigo para estares assim tão triste?” – “Tio João – respondeu o Xoné – o Grandezas e o Grainhas disseram-me que vão com o Tio João à feira de Santarém mas que eu não posso ir porque não pertenço à agricultura!” – “O quê?!, mas quem lhes disse que iam à feira ou a qualquer outro lado? E tu não pertences à agricultura?! Então quem é que guarda a casa da quinta, as hortas, os pomares, os currais, e as vinhas, e quem guarda e ajuda o pastor a conduzir os rebanhos, não são os cães como tu? Eu vou já falar com eles!” Enquanto o Tio João dizia isto e ia ralhar com o grupo que estava junto da cerca, o Zeca e todos os outros faziam festas e animavam o Xoné. Na cerca, depois do Tio João ralhar com eles, o Grandezas e o Grainhas pediram muitas desculpas, pois até gostavam muito do Xoné, e tudo acabou em bem. O Tio João e o primo Manuel vieram à Fera de Agricultura, como desejavam. Com eles trouxeram o Zeca e a Mariana que não se calavam a pedir para também virem. A guardar a Quinta das Maravilhas lá ficou o Xoné, como de costume. Quinta do Lombo ... uma história de sonhos, vontades e saberes. Santa Casa da Misericórdia de Macedo de Cavaleiros As Adivinhas da Pimpim 1) – Adivinha sem hesitação! Qual é a cidade portuguesa que está no focinho do cão 2) – Sou mais leve que algodão Lá muito em cima, a voar O vento é meu irmão Mas à água eu vou voltar. 3) – Não gosto de quem me agarra. Sigo sempre o meu caminho. A cantar, fica a cigarra. Eu cá vou num carreirinho. 4) – Cresço em campo dourado. Sou altivo e sou uma flor. Para o Sol, sempre virado. Para lhe apanhar o calor. 5) – Doces frios com muitas cores. Com frutas ou com baunilha. De comer os meus sabores. Gosta a mãe e gosta a filha. O Zeca, sobrinho do Tio João Nabiça, dono da Quinta das Maravilhas, está sempre a pregar partidas. Destas suas frases diz quais as que são mentira: A) Vim à feira de Agricultura para ver um rebanho de sardinhas! B) Bebi muito vinho porque é próprio para a minha idade! C) O Tio João gostou muito de uma máquina de ceifar que viu exposta na feira. D) Bebi um sumo de azeitona muito fresquinho! E) Os cavalos dos campinos são muito giros! F) Mas o que eu mais gostei foi daquelas ovelhas encarnadas! Charada da Feira I) __I__H__ (cresce no lagar) II) __ __R__N__A__ (fruta) III) M__S__ __A (há muita) IV) M__Q__ __N__S (para trabalhar) V) A__R__C__ __T__R (faz agricultura) 6) – Qual a terra portuguesa Linda, linda de encantar E que apesar de estar parada Está sempre a caminhar? 7) – É um castelo bem guardado Não lhe mexas se lá fores! Pois tem lá muitas meninas Que te podem causar dores! VI) V__Q__I__H__S (existem nas quintas VII) C__V__L__S (são tão bonitos) VIII) __E__T__UR__NT__S (para almoçar) IX) T__ __G__ (há nas searas) X) __AN__E__R__S (a esvoaçar ao vento) Soluções • Adivinhas – 1)A cidade de FARO; 2) As NÚVENS; 3) São as FORMIGAS; 4) GIRASSOL; 5) Os GELADOS; 6) CAMINHA; 7)A COLMEIA • As histórias do Zeca – A) Rebanho de sardinhas?! Claro que é mentira. B) Os meninos não devem beber vinho! O Zeca está a enganar-nos! C) É verdade, na feira estão muitas máquinas em exposição. D) O sumo das azeitonas é o azeite, não se bebe fresquinho. E) É verdade. Os cavalos dos campinos são muito garbosos. F) Ovelhas encarnadas?! Coitadinhas das ovelhas. O Zeca é maluco! • Charada – I) VINHO; II) LARANJAS; III) MÚSICA; IV) MÁQUINAS; V) AGRICULTOR; VI) VAQUINHAS; VII) CAVALOS; VIII) RESTAURANTES; IX) TRIGO X) BANDEIRAS Portuguese Wine Fair/ Festival Nacional do Vinho 2008 O Portuguese Wine Fair/Festival Nacional do Vinho 2008, terá este ano uma superfície de 2.500 m2 versus os 1.000 m2 dos anos anteriores, irá ter 2 dias só para profissionais (11 e 12 de Junho), em que receberá os compradores da APED (Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição) e um número muito elevado de Restaurantes e Profissionais de Hotelaria, que vão ter a oportunidade de assistir ao lançamento de novos vinhos, às provas conduzidas e a toda a animação que está programada. • 4ªfeira 11 de junho 11h00 Abertura Festival Nacional do Vinho 12h30 Prova Enogastronómica CVRRibatejo 16h00 Prova Conduzida de Vinhos Fiuza e Bright • 5ªfeira 12 de junho 12h30 Prova Enogastronómica IVDP com o Chefe Luis Baena 14h00 Rotas do Vinho" Org. AMPV 16h00 Prova Conduzida de Vinhos Quetzal 17h00 Casino do Vinho (Encerramento e Gôndola de Prémios às 22h00) 18h00 Prova Conduzida de Vinhos - Grupo Enoport • 6ªfeira 13 de junho 12h30 Prova Conduzida de Vinhos Quinta da Alorna 12h30 Prova Enogastronómica Adega das Mouras 17h00 Casino do Vinho (Encerramento e Gôndola de Prémios às 22h00) 18h00 Prova Conduzida de Vinhos Terras do Sado Jaime Quendera 20h30 Jantar de Entrega de Prémios do Concurso Nacional de Vinhos Engarrafados 2008 18 Salão Nacional da Alimentação Em 2008 a Feira Nacional de Agricultura, recebe pela primeira vez, o Salão Nacional de Alimentação, sob o mote “alimentação saudável”, tema que se estende a toda a Feira. Ao longo dos anos, a FNA tem procurado acompanhar as alterações ocorridas no mundo rural e as tendências dos hábitos dos consumidores. A oportunidade do tema relacionase com as preocupações actuais nesta matéria, em resultado do aumento contínuo, no nosso país, de doenças associadas a práticas alimentares desequilibradas, tendência que urge inverter alertando para a importância da alimentação saudável na qualidade de vida dos cidadãos. A FNA procura assim contribuir para a promoção e divulgação de produtos considerados saudáveis e de qualidade reconhecida, e ajudar a formar cidadãos mais esclarecidos, seguidores de boas práticas alimentares. Para isso decorrerá, integrado no 1º Salão Nacional da Alimentação um conjunto de colóquios, seminários, workshops, acções de demonstração e de rastreio. O 1ºSalão Nacional da Alimentação, apresenta-se também como uma montra para produtos de qualidade produzidos em Portugal, alguns deles reconhecidos no estrangeiro, como referências de padrões de qualidade a seguir. Pretende-se juntar produtores e consumidores, profissionais e público em geral, de modo a promover negócios e contactos com novas realidades. Actividades e Concursos Equestres A Feira Nacional de Agricultura e do Ribatejo é palco de várias actividades equestres que decorrem ao longo dos nove dias do certame. Destacam-se as várias provas e concursos como a “Condução de Cabrestos”, “Perícia de Campinos”, “Atrelagem”, “Apartação e Condução do Cabresto”, “Dressage”, “Corrida de Campinos”, “Concurso Nacional Oficial de Modelo e Andamentos”, “Campeonato Nacional de Equitação do Trabalho”, “Concurso Nacional da Égua Afilhada”, “Concurso do Traje Português de Equitação” ou “Concurso de Apresentação do Cavalo de Sela”. CONCUROS COMBINADO DE ATRELAGEM 8 de Junho 10h00 Prova de Ensino FEI – nº 6 — Classe D – Póneis Prova de Ensino de iniciados 2008 POR – Classe Iniciados – (APA) • nº9 — Classe A - 1 cavalo; nº8 B FEI — Classe B - parelhas • nº8 FEI — Classe C - 4 cavalos 16h00 Prova Maneabilidade — Classe D - Póneis — Classe Iniciados - (APA) — Classe A - 1 cavalo — Classe B - parelhas — Classe C - 4 cavalos DERBY DE ATRELAGEM DE SANTARÉM Prova do Campeonato Provas: Classe: 1 cavalo, Parelhas, 4 cavalos e póneis TAÇA FEIRA NACIONAL DE AGRICULTURA CONCURSO DE DRESSAGE ESPECIAL – CDE 10 de Junho Provas a disputar durante o concurso Nível Preliminar P2 - Nível Elementar E2 - Nível Médio M2 Nível Complementar C2 - Nível St. Georges Intermediária I • Nível G. Prémio Grande Prémio 6º CONCURSO NACIONAL DA ÉGUA AFILHADA Classificação 1. Os animais serão apreciados e classificados no dia 11 de Junho, às 17h00, no Grande Ringue. 2. Em apreciação: — Modelo – Cabeça e Pescoço, Espádua e Garrote, Peitoral e Costado, Dorso e Rim, Garupa Membros, Equilíbrio e Formas; — Andamentos e funcionalidade, a passo e trote à mão. — Poldro 15º CONCURSO NACIONAL OFICIAL DAS COUDELARIAS PORTUGUESAS "Troféu Dr. Ruy d'Andrade" • O Concurso realizar-se-á, no seguimento do 6º Concurso da Égua Afilhada, destinado a todos os criadores com, pelo menos 3 éguas afilhadas do mesmo ferro, nos dias: 6 e 7 de Junho - a partir das 10h00 — Admissão dos animais 11 de Junho - a partir das 17h00 — Classificação dos animais. • A importância relativa de classificação terá a seguinte ordem de prioridade: - Qualidade e facilidade de maneio – Funcionalidade – Homogeneidade – Quantidade A.A.T.V. Associação de Agricultores de Torres Vedras Rua Cândido dos Reis - Poligono IVV • 2560-312 Torres Vedras Tel. 261 312 588 • Fax. 261 317 096 • [email protected] 20 • Contará para a classificação final as classificações das 3 éguas afilhadas e ainda a dos restantes produtos apresentados no desfile. “CONCURSO NACIONAL OFICIAL DE MODELO E ANDAMENTOS DA RAÇA SORRAIA” - 13 de Junho Provas a realizar: - Cavalos de 3 e 4 anos apresentados à mão; - Cavalos de 4 ou mais anos apresentados montados; - Éguas 3 e 4 anos, apresentadas à mão; - Éguas 4 ou mais anos apresentadas montadas; - Éguas afilhadas. Para que se realize uma classe é necessário estarem inscritos no mínimo 3 animais de pelo menos 2 proprietários. CONCURSO DE TRAJE PORTUGUÊS DE EQUITAÇÃO “TROFÉU EL REI D. CARLOS I” – 14 de Junho (15h00) CONCURSO DE APRESENTAÇÃO DO CAVALO DE SELA – 15 de Junho Admissão ao Concurso (10h00) Apreciação e Classificação dos Animais (15h00) 1ª Secção — Cavalos e Éguas com 4 anos ou mais 1ª Classe — Lusitano 2ª Classe — Português de Desporto 3ª Classe — Puro Sangue Inglês 4ª Classe — Puro Sangue Árabe 5ª Classe — Anglo-Árabe 6ª Classe — Anglo-Lusitano 7ª Classe — Cruzado Português 2ª Secção — Póneis 1ª Classe — Póneis Associação de Criadores de Gado da Beira Alta Parque de Gado, Apartado 84 • 3501-908 Viseu • Tel. 232 440 315 • Fax. 232 449 019 [email protected] DELEGAÇÕES Quartel dos Bombeiros Voluntários • 3570 Aguiar da Beira • Tel/Fax. 232 688 060 Rua Visconde Banho, 15 CV 04 • 3560 Sátão • Tel. 939 566 317 Mercado Municipal, Loja 13 • 3550 Penalva do Castelo • Tel. 933 559 073 Delegação de Viseu • Tel. 232 436 103 21 Seminário Estudo de Diagnóstico de Necessidades de Competências no Meio Rural Dra. Clara Guerreiro * A Confederação dos Agricultores de Portugal vai realizar um Seminário com o propósito de promover a divulgação de dois projectos que agora se finalizaram: um Estudo de Diagnóstico de Necessidades de Competências no Meio Rural, e dez Recursos Didácticos no âmbito das Ciências da Educação. Este evento terá lugar no dia 26 de Junho de 2008, na Sede da CAP, na Avenida do Colégio Militar, Lote 1786 em Lisboa, pelas 10 horas. O Estudo de Diagnóstico de Necessidades de Competências no Meio Rural visou essencialmente, a definição de uma estratégia de qualificação dos recursos humanos no meio rural, a médio e longo prazo, e que contemple o diagnóstico das competências ajustadas ao quadro de evolução dos empregos-tipo associados, nomeadamente, ao complexo das actividades agrícolas, pecuárias e florestais. A oportunidade de desenvolvimento deste Estudo no momento actual justifica-se plenamente pela proximidade de um novo período de programação dos fundos estruturais que se prolonga até 2013, ao longo do qual evoluirá a concretização da estratégia nacional para o Desenvolvimento Rural. O quadro seguinte pretende sintetizar as principais oportunidades em termos de formação profissional para o sector agrícola, identificando os públicos-alvo prioritários e as modalidades formativas disponíveis para a sua concretização. A sua apropriação, em termos de graus de aprofundamento e de especialização, ocorre em conformidade com os objectivos estratégicos da formação e com os grupos-alvo do sector agro-pecuário e florestal. Síntese das oportunidades de desenvolvimento da oferta formativa Público-alvo privilegiado Jovens que procuram inserir-se profissionalmente no sector Jovens que pretendem instalar-se profissionalmente no sector como técnicos especializados ou empresários agrícolas (p.e., jovens agricultores). Adultos com baixos níveis de habilitação escolar de base e sem formação profissional específica 22 • Trabalhador agrícola não especializado; • Trabalhador não especializado das organizações associativas e cooperativas. Adultos que possuem formação profissional específica mas que necessitam de actualizar as suas competências profissionais. • Trabalhador agrícola especializado; • Trabalhador especializado das organizações associativas e cooperativas; • Quadros técnicos de empresas agrícolas; • Quadros técnicos de organizações associativas e cooperativas. Adultos com habilitações médias e superiores que visam aprofundar os seus conhecimentos técnicos e competências profissionais. • Produtor/empresário; • Dirigentes das organizações associativas e cooperativas; • Quadros técnicos de empresas agrícolas; • Quadros técnicos de organizações associativas e cooperativas. Objectivos estratégicos da Formação Modalidades formativas disponíveis Promover a formação de base e profissional de potenciais activos do sector, com a possibilidade de duplacertificação (escolar e profissional). • Sistema de Aprendizagem • Cursos Profissionais • Cursos de Educação e Formação. Aumentar as qualificações de nível intermédio e superior dos potenciais activos do sector. • Cursos de Especialização Tecnológica • Ensino Superior Universitário e Politécnico (incluindo programas e Bolsas de mestrado, de doutoramento e de pós-doutoramento e de integração na investigação). Reconhecer e certificar as competências adquiridas pelos activos, através da sua experiência profissional. • Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências. Promoção de uma formação de base e profissional que confere duplacertificação (escolar e profissional). • Cursos de Educação e Formação de Adultos • Formações modulares certificadas. Aprofundar e reconverter as competências dos activos do sector. • Especialização Profissional Actualização/Reciclagem/Aperfeiçoa mento • Qualificação e Reconversão Profissional • Cursos de Especialização Tecnológica • Formações modulares certificadas. Aumentar as qualificações de nível intermédio e superior dos activos do sector. • Cursos de Especialização Tecnológica • Formações modulares certificadas • Ensino Superior Universitário e Politécnico (incluindo programas e Bolsas de mestrado, de doutoramento e de pós-doutoramento e de integração na investigação). Áreas-chave de Formação Formação na área da Agricultura • Produção Agrícola e Animal • Silvicultura e Caça • Floricultura e Jardinagem Formação nas áreas complementares ao sector: • Ambiente • Turismo Formação em nichos de mercado estratégicos • Produção sustentável (aplicando métodos de produção “amigos do ambiente”, p.e., agricultura biológica e produção e protecção integrada); • Produção de bio-energia. Formação em áreas transversais • Economia e gestão agrária; • Política agrícola; • Qualidade e certificação de produtos; • Transformação/fabrico artesanal de produtos agro-pecuários; • Comercialização de produtos; • Higiene e segurança no trabalho; • Higiene e segurança alimentar; • Informática na óptica do utilizador. As conclusões do Estudo serão amplamente debatidos no Seminário, que contará com a representação de diversos peritos em Educação e Formação. Serão ainda apresentados dez Recursos Didácticos no âmbito das Ciências da Educação: Produto n.º 1: Manual Técnico – Formador de Gestão/Coordenação de Formação Produto n.º 2: Manual Técnico – Formando de Gestão/Coordenação de Formação Produto n.º 3: Aplicação informática - Instrumentos e Exercícios de Gestão/Coordenação de Formação Produto n.º 4: Manual Técnico – Formador de Linguagem e Comunicação Produto n.º 5: Manual Técnico – Formando de Linguagem e Comunicação Produto n.º 6: Aplicação informática – Linguagem e Comunicação Produto n.º 7: Manual Técnico – Formador de Matemática para a Vida Produto n.º 8: Manual Técnico – Formando de Matemática para a Vida Associação dos Jovens Agricultores do Vale do Sousa Av. José Júlio, 69 c/v, Loja F • 4560-547 Penafiel Tel./ Fax. 255 712 699 • E-mail: [email protected] 23 Produto n.º 9: Aplicação Informática - Matemática para a Vida Produto n.º 10: Manual Técnico – Formando: Estratégia de diferenciação Pedagógica e Avaliação de Competências A elaboração deste projecto teve como objectivo geral, promover a melhoria das práticas pedagógicas, através da criação de recursos técnico-pedagógicos inovadores, adaptados aos públicos-alvo e às necessidades específicas da formação em áreas onde não existe muita oferta, nomeadamente na Gestão/Coordenação da Formação Agrícola; Formação de Formadores e Reciclagem, e no âmbito dos cursos EFA (e outros). Os produtos elaborados caracterizam-se por terem conteúdos estruturados em módulos, de forma a possibilitar uma maior flexibilidade na adequação a diferentes percursos formativos e a promover a auto-formação pois são compostos por soluções interactivas. A complementaridade entre produtos de diferentes tipologias (manual e aplicação informática) promove ainda a flexibilidade da aprendizagem, e fomenta uma gradual aproximação às Tecnologias de Informação e Comunicação por parte de públicos que de outra forma não os utilizariam. O Projecto tem aplicabilidade directa na Candidatura Integrada de Formação da CAP, na medida em que estão previstas acções de formação, nas quais estes recursos podem ser aplicados. Podem igualmente ser utilizados em Escolas Profissionais, Centros de Formação, Centros de Recursos em Conhecimento e Centros Novas Oportunidades. A CAP considera que os resultados destes projectos constituem ferramentas importantes ao serviço do desenvolvimento das competências dos seus utilizadores, e que irão contribuir para o aumento da qualidade da formação profissional no Sector Agrícola, designadamente através da constituição de modelos de formação cada vez mais completos e articulados. Aos participantes será oferecido um exemplar do Estudo e de cada um dos Recursos Didácticos. * Directora do Departamento de Formação da CAP Seminário (Ficha de Inscrição) Estudo de Diagnóstico de Necessidades de Competências no Meio Rural Recursos Didácticos no âmbito das Ciências da Educação 26 de Junho de 2008 – Sede da CAP (Av. Colégio Militar, Lote 1786, Lisboa) APELIDO_____________________NOME______________________________________________ ORGANIZAÇÃO_____________________________________FUNÇÃO______________________ MORADA________________________________________________________________________ CÓDIGO POSTAL___________________LOCALIDADE___________________________________ TELEFs: __________________________________FAX: __________________________________ END.ELECTRÓNICO_______________________________________________________________ Enviar por fax ou correio electrónico até 20 de Junho de 2008 para: E-mail: [email protected] - FAX: 21 7156148 "Ê`ÊKÊ«ÀëiÀ>°°° `iÊÊ*ÀëiÀÊ«iÀ>t "ÊÖVÊvÕ}V`>Ê>Ì`Ê`> Û >ÊÃÃÌjV]ÊÊKÊÌÀ>â° ,?«`>ÊÃÃÌi>Ê>ÃVi`iÌiÊi `ÕÀ>XKÊ`iÊ>VÌÛ`>`iÊ«À}>`>° *ÃÃÕÊ«À«Ài`>`iÃÊÊ«ÀiÛiÌÛ>à iÊVÕÀ>ÌÛ>ð *ÀÌi}iÊÃÊÛÃÊiÊÀ?«`à VÀiÃViÌð *ÀëiÀÊÊ>Ì`Ê`iÊÌ`ÃÊÃÊ «À}À>>ÃÊ`iÊ>ÌiÀ@V>Ê>ÊÛ >° *VUKPsLZKL(WSPJHsqV 7YVZWLYSOH )V[LZÅVYHPZ ZLWHYHKVZ -SVYHsqV (\[VYPaHKVLTWYVNYHTHZKL7YV[LJsqV0U[LNYHKH ^^^IH`LYJYVWZJPLUJLW[ (SPTWH .YqVKL *O\TIV )HNVKLLY]PSOH -LJOV KVZJHJOVZ