aula 6b FM - fsica dos tomos e molculas
Transcrição
aula 6b FM - fsica dos tomos e molculas
FÍSICA MODERNA Aula 6b: Física dos Átomos e Moléculas b) Estudo dos espectros atómicos. A tabela periódica. Emissão estimulada O Docente Regente: Prof. Doutor Rogério Uthui Tema 5: Física dos átomos e moléculas 5.2. Espectro de metais hidrogenóides: largura das linhas, multiplexos e spin electrónico; 5.3. Momento magnético do átomo e efeito de Zeeman; 5.4. Ressonânica paramagnética electrónica; 5.5. Princípio de Pauli; 5.6. Sistema periódico dos elementos de Mendeleev; 5.7. Níveis energéticos de moléculas e espectros moleculares. Dispersão combinatórica da luz; 5.8. Radiação forçada. Lasers. Prof. Doutor Rogério Uthui Física Moderna: Aula 1 – Introdução. O que se estuda em FM ? 2 Prof. Doutor Rogério Uthui Física Moderna: Aula 3 – Fotões e Óptica Quântica 3 Prof. Doutor Rogério Uthui Física Moderna: Aula 3 – Fotões e Óptica Quântica 4 Prof. Doutor Rogério Uthui Física Moderna: Aula 3 – Fotões e Óptica Quântica 5 Prof. Doutor Rogério Uthui Física Moderna: Aula 3 – Fotões e Óptica Quântica 6 Prof. Doutor Rogério Uthui Física Moderna: Aula 3 – Fotões e Óptica Quântica 7 Prof. Doutor Rogério Uthui Física Moderna: Aula 3 – Fotões e Óptica Quântica 8 O número quântico spin. Experiência de Stern ‐ Gerlach Prof. Doutor Rogério Uthui Física Moderna: Aula 3 – Fotões e Óptica Quântica 9 Prof. Doutor Rogério Uthui Física Moderna: Aula 3 – Fotões e Óptica Quântica 10 Heróis do Spin • Pauli propôs a existência do quarto número quântico • Goudsmit e Uhlenbeck propoêm o spin e são encorajados por Ehrenfest • Experiência de Stern‐Gerlach • Efeito de Zeeman Wolfgang Pauli • Born 1900 in Vienna, died 1958 in Zurich • Wolfgang Pauli’s fourth quantum number Principle quantum number, n, size of the orbital in an atom Angular quantum number, l, shape of the orbital in an atom Magnetic quantum number, m, orientation in space of the orbital To distinguish between the two electrons in an orbital, we need a fourth quantum number!!! • In January 1925 Pauli had proposed that the electron should be given an additional fourth quantum number which was a half integer Wolfgang Pauli • This was one of the clues which led Uhlenbeck to arrive at the idea of electron spin. He wrote ... it occurred to me that , since (I had learned) each quantum number corresponds to a degree of freedom of the electron, Pauli’s fourth quantum number must mean that the electron had an additional degree of freedom ‐‐ in other words the electron must be rotating. z Pauli realized the importance of the extra angular momentum and postulated his exclusion principle (1945 Nobel Prize), which led to the quantum statistics of FermiDirac distribution. Dutch Contribution • Samuel Abraham Goudsmit and George Eugene Uhlenbeck, two graduate students of Ehrenfest (later assistants) at the University of Leiden in Netherlands • In 1925 Uhlenbeck and Goudsmit postulated the existence of a new intrinsic property of particles that behaved like an angular momentum. Dutch Contribution • This intrinsic property was later termed spin by Pauli, however, the image of a spinning sphere is not likely an accurate one. This new property needs to be viewed as an intrinsic property like mass and charge that is particular to a given type of particle. Note that, unlike mass and charge, there is no classical analog to spin! ± h2 • Spin angular momentum possesses only 2 possible values, , therefore, should have an associated magnetic moment r gμ B r M= S, h eh μB = 2m Dutch Contribution • It is found that good fits to experimental data are obtained when g=2, which means that the spin gyromagnetic ratio, defined to be is twice as gμ B / h large as the orbital gyromagnetic ratio μ B / h . • Dirac later showed that spin arises very naturally in a correct relativistic formulation of the quantum theory. This formulation is embodied in the relativistic generalization of the Schrödinger equation called the Dirac equation. The Stern-Gerlach experiment In an inhomogeneous magnetic field there is a force on the atoms which depends on m dBz dz S F = ∇(μ ⋅ B) = −mμ B Direction of force tends to decrease the magnetic potential energy −l ≤ m ≤ l N E = E0 + mμ B Bz So atoms in different internal angular momentum states will experience different forces and will move apart. So if we pass a beam of atoms through an inhomogeneous B field we should see the beam separate into parts corresponding to the distinct values of m. Predictions: 1. Beam should split into an odd number of parts (2l+1) 2. A beam of atoms in an s state (e.g. the ground state of hydrogen, n = 1, l = 0, m = 0) should not be split. The Stern-Gerlach experiment (2) Beam of atoms with a single electron in an s state (e.g. silver, hydrogen) Study deflection in inhomogeneous magnetic field. Force on atoms is F = ∇(μ ⋅ B) z S Slit N Oven N Collecting plate Magnet Results show two groups of atoms, deflected in opposite directions, with magnetic moments S x Atomic beam μ = ± μB Consistent neither with classical physics (which would predict a continuous distribution of μ) nor with our quantum mechanics so far (which always predicts an odd number of groups and just one for an s state). The Stern-Gerlach experiment (3) A complete set of quantum numbers Hence the complete set of quantum numbers for the electron in the H atom is: n,l,m,s,ms with s = ½ and ms = +/- ½. These correspond to a full wavefunction ψ nlmsm (r ) = Rnl (r )Ylm (θ , φ ) χ s ,m s χ1/ 2,1/ 2 s ⎛1⎞ ⎛0⎞ = ⎜ ⎟ , χ1/ 2,−1/ 2 = ⎜ ⎟ ⎝0⎠ ⎝1⎠ Note that the spin functions χ do not depend on the electron spatial coordinates r,θ,φ; they represent a purely internal degree of freedom. H atom in magnetic field, with spin included: μ Hˆ = H 0 + B B ⋅ (L̂ + gŜ) h g = 2(Dirac' s reletivistic theory) g = 2.00231930437(Quantum Electrodynamics) Prof. Doutor Rogério Uthui Física Moderna: Aula 3 – Fotões e Óptica Quântica 21 Prof. Doutor Rogério Uthui Física Moderna: Aula 3 – Fotões e Óptica Quântica 22 Efeito de Zeeman. Espectroscopia de Ressonância Paramagnética Electrónica Prof. Doutor Rogério Uthui Física Moderna: Aula 3 – Fotões e Óptica Quântica 23 Electron Spin Resonance Spectroscopy How does the spectrometer work? 25 What causes the energy levels? Resulting energy levels of an electron in a magnetic field Ebsworth, E. A. V.; Rankin, David W. H.; Cradock, Stephen Structural Methods in Inorganic Chemistry; CRC Press: Boca Raton, 1987. 26 Spectra When phase‐sensitive detection is used, the signal is the first derivative of the absorption intensity 27 Describing the energy levels • Based upon the spin of an electron and its associated magnetic moment • For a molecule with one unpaired electron – In the presence of a magnetic field, the two electron spin energy levels are: E = gμBB0MS g = proportionality factor μB = Bohr magneton B0 = Magnetic field MS = electron spin quantum number 28 (+½ or ‐½) Proportionality Factor • Measured from the center of the signal • For a free electron – 2.00232 • For organic radicals – Typically close to free‐ electron value – 1.99‐2.01 • For transition metal compounds – Large variations due to spin‐orbit coupling and 29 zero‐field splitting Princípio de Pauli Prof. Doutor Rogério Uthui Física Moderna: Aula 3 – Fotões e Óptica Quântica 30 Prof. Doutor Rogério Uthui Física Moderna: Aula 3 – Fotões e Óptica Quântica 31 Prof. Doutor Rogério Uthui Física Moderna: Aula 3 – Fotões e Óptica Quântica 32 Prof. Doutor Rogério Uthui Física Moderna: Aula 3 – Fotões e Óptica Quântica 33 A Tabela Periódica Prof. Doutor Rogério Uthui Física Moderna: Aula 3 – Fotões e Óptica Quântica 34 Prof. Doutor Rogério Uthui Física Moderna: Aula 3 – Fotões e Óptica Quântica 35 Os slides que se seguem são Adaptados da original do Prof. Luiz Cláudio Tabela Periódica Contribuição dos vários cientistas para a construção da tabela periódica: Henry Moseley J.L.Meyer ( 1830-1895) A.B.Chancourtois ( 1820-1886) ANTOINE LAVOISIER (1743-1794) Glenn Seaborg (1912 – 1999) Dimitri Mendeleyev J.A.R.Newlands J.W.Döbereiner (1780-1849) (1837-1898) (1834-1907) 1817 - Tríades Dobereiner 1862 - Parafuso Telúrico de De Chancourtois 1864 - Lei das Oitavas de Newlands 1869 - D. F. Mendeleev: - ordem crescente de massa atômica - propriedades químicas semelhantes As tríades de J. W. Dobereiner Organizou os elementos por propriedades semelhantes em grupos de três – “Tríades”; Cloro, bromo e iodo: a tríade da primeira tentativa. A massa atómica do elemento central da “tríade” era a média das massa atómicas dos outros dois elementos. O parafuso telúrico de A. Beguyen de Chancourtois Colocou os elementos químicos por ordem crescente das suas massas atómicas, numa linha espiralada de quarenta e cinco graus traçada sobre a superfície lateral de um cilindro; Verificou que os elementos químicos com propriedades semelhantes se situavam sobre a mesma geratriz do cilindro; Limitações: • Mistura corpos simples e corpos compostos; • Representação gráfica é muito complicada; • Só é valido para elementos com número atómico inferior a 40. As oitavas de Jonh Newlands Agrupou os elementos em sete grupos de sete elementos, por ordem crescente das suas massas atómicas; Dó 1 Hidrogénio Dó 8 Flúor Ré 2 Lítio Ré 9 Sódio Mi 3 Berílio Mi 10 Magnésio Fá 4 Boro Fá 11 Alumínio Sol 5 Carbono Sol 12 Silício Lá 6 Nitrogénio Lá 13 Fosfato Si 7 Oxigénio Si14 Enxofre “ O oitavo elemento é uma espécie de repetição do primeiro, como a oitava nota de uma oitava de uma música” Estabeleceu uma relação entre as propriedades dos elementos e a sua massa atómica. A este tipo de repetição, com propriedades semelhantes chamou-se periodicidade, e é esta a origem do nome da “tabela periódica”. Limitações: • Em algumas colunas onde se encontram elementos com propriedades semelhantes, há elementos que não deveriam pertencer a essa coluna; • O telúrio (Te) foi colocado antes do iodo, mas a sua massa atômica relativa é maior; As curvas de Lothar Meyer Mentor do volume atómico; Mostrou a relação entre os volumes atómicos e as massas atómicas relativas – curva de Meyer; Classificação periódica de Dimitri Mendeleev Colocou os elementos por ordem crescente das suas massa atómicas, distribuindo-os em 8 colunas verticais e 12 linhas horizontais; Verificou que as propriedades variavam periodicamente à medida que aumentava a sua massa atómica; • Admitiu que o peso atómico de alguns elementos não estava correto; • Deixou lugares vagos para os elementos que ainda estavam por descobrir. 1913 - Lei da Periodicidade de Moseley: - ordem crescente de Z Lei periódica de Moseley Demonstrou que a carga do núcleo do átomo é característica de um elemento químico; Reordenou os elementos químicos por ordem crescente dos seus números atómicos; Tabela Periódica H He Li Be B C N O F Ne Na Mg Al Si P S Cl Ar K Ca Sc Ti V Cr Mn Fe Co Ni Cu Zn Ga Ge As Se Br Kr Rb Sr Y Zr Nb Mo Tc Ru Rh Pd Ag Cd In Sn Sb Te I Xe Cs Ba La Hf Ta W Re Os Ir Pt Au Hg Tl Pb Bi Po At Rn Fr Ra Ac Unq Unp Unh Uns Uno Une Uun Uuu “Quando os elementos são agrupados em ordem crescente de numero atómico (Z), observa-se a repetição periódica de varias propriedades.” A série de actnídeos de Glenn Seaborg Descobriu todos os elementos transurânicos, do número atómico 94 até 102, tendo reconfigurado a tabela periódica e colocado a série dos actnídeos abaixo da série dos lantanídeos. Lantanídeos Ce Pr Nd Pm Sm Eu Gd Tb Dy Ho Er Tm Yb Lu Actnídeos Th Pa U Np Pu Am Cm Bk Cf Es Fm Md No Lr Lei Periódica "As propriedades físicas e químicas dos elementos, são funções periódicas de seus números atômicos". Na tabela, os elementos estão arranjados horizontalmente, em seqüência numérica, de acordo com seus números atômicos, resultando o aparecimento de sete linhas horizontais (ou períodos). Elementos Químicos Os elementos químicos são representados por letras maiúsculas ou uma letra maiúscula seguida de uma letra minúscula. Os Símbolos são de origem latina: Português Sódio Latim Símbolo Na Natrium Potássio Kalium K Enxofre Sulphur S Fósforo Phosphurus P Períodos ou Séries São as filas horizontais da tabela periódica. São em número de 7 e indicam o número de níveis ou camadas preenchidas com elétrons. 1 2 3 4 5 6 7 K L M N O P Q P Q Famílias ou Grupos São as colunas verticais da Tabela Periódica. Num Grupo ou Família, encontram-se elementos com propriedades químicas semelhantes. Para os Elementos Representativos, o nº do Grupo representa o nº de elétrons da última camada (camada de valência). 1 18 K L M N O P Q 2 13 14 1516 17 3 4 5 6 7 8 9 1011 12 1 2 3 4 5 6 7 Famílias ou grupos 18 1 HALOGÊNIOS CALCOGÊNIOS GRUPO DO NITROGÊNIO GRUPO DO CARBONO TRANSIÇÃO GRUPO DO BORO DE Metais Alcalinos - TERROSOS ELEMENTOS Metais Alcalinos ELEMENTOS REPRESENTATIVOS GASES NOBRES 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 2 Metais - Eletropositivos - Sólidos; exceto o Hg (25°C, 1atm); - Brilho característico; - Dúcteis (fios); - Maleáveis (lâminas); - São bons condutores de calor e eletricidade. Ametais -Eletronegativos; -Quebradiços; -Opacos; -Formam Compostos Covalentes (moleculares); - São Péssimos Condutores de Calor e Eletricidade (exceção para o Carbono). Gases Nobres - Foram Moléculas Monoatômicas; - São Inertes Mas Podem Fazer Ligações apesar da estabilidade (em condições especiais); - São Sete: He, Ne, Ar, Xe, Kr, Rn. Resumo Metais Ametais Gases nobres Notas: 1 - São elementos líquidos: Hg e Br; 2 - São Gases: He, Ne, Ar, Kr, Xe, Rn, Cl, N, O, F, H; 3 - Os demais são sólidos; 4 - Chamam-se cisurânicos os elementos artificiais de Z menor que 92 (urânio): Astato (At); Tecnécio (Tc); Promécio (Pm) 5 - Chamam-se transurânicos os elementos artificiais de Z maior que 92: são todos artificiais; 6 - Elementos radioativos: Do bismuto (83Bi) em diante, todos os elementos conhecidos são naturalmente radioativos. Propriedades periódicas Eletronegatividade Eletropositividade Potencial de ionização Raio atômico Eletroafinidade Densidade Eletronegatividade É a capacidade que um átomo tem de atrair elétrons (ametais). Varia da esquerda para a direita e de baixo para cima, excluindo-se os gases nobres. H BCNOF Cl Br I Fr Eletropositividade ou Caráter Metálico: É a capacidade que um átomo tem de perder elétrons (metais). Varia da direita para a esquerda e de cima para baixo excluindo-se os gases nobres. H Li Na K Rb Cs Fr F Potencial de Ionização É a energia necessária para arrancar um elétron de um átomo, no estado gasoso, transformando-o em um íon gasoso. Varia como a eletronegatividade e inclui os gases nobres. A segunda ionização requer maior energia que a primeira e, assim, sucessivamente. H Fr He Ne Ar Kr Xe Rn Raio Atómico É a distância que vai do núcleo do átomo até o seu elétron mais externo. Inclui os gases nobres. H Li Na K Rb Cs Fr He Electroafinidade É a energia liberada quando um átomo recebe um elétron (Afinidade Eletrônica). Varia como o Potencial de Ionização. Não inclui os Gases Nobres. H Fr Densidade É a razão entre a massa e o volume do elemento. Varia das extremidades para o centro e de cima para baixo. Os Ir Resumo das propriedades Eletronegatividade; Potencial de ionização; Eletroafinidade. Eletropositividade; Raio atômico H Li Na K Rb Cs Fr BCNOF Cl Br I He Ne Ar Kr Xe Rn Prof. Doutor Rogério Uthui Física Moderna: Aula 3 – Fotões e Óptica Quântica 68