reportagem jornal süddeutsch e zeitung

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reportagem jornal süddeutsch e zeitung
Escola Barão do Rio Branco
INFANTIL – FUNDAMENTAL – MÉDIO – TÉCNICO
A EDUCAÇÃO É O CAMINHO PARA VENCER
REPORTAGEM NO JORNAL SÜDDEUTSCH E ZEITUNG – 20/02/2013
PROCURA DE PARCERIAS NA CIDADE DA OKTOBERFEST
Cidadãos de Hadern querem revalorizar seu distrito e sugerem entrar em contato com o
município de Blumenau no Brasil.
Hadern – Blumenau é apenas uma parte do distrito de Hadern, mas tem um grande plano: um
grupo de blumenauenses (de Hadern) quer conseguir que Munique, a capital da Baviera,
inicie uma parceria com Blumenau – e é com a cidade de Blumenau no Brasil. Esta sugestão
foi apresentada pelo “Brasilien-Team” em Blumenau na última segunda feira à noite, na
câmara de vereadores de Hadern. Imediatamente foi sinalizado apoio e agora também deverá
ser levado ao prefeito de Munique, Christian Ude. Esta iniciativa quer conquistar, dentre
outras coisas, pontos positivos na mídia para a comunidade Blumenau de Munique. “Isto
seria uma grande revalorização para a pequena Blumenau em Munique”, disse a pedagoga
social Carolin Skinhaus, que há vários anos já está trabalhando na melhoria da imagem de
Blumenau.
Flores devem simbolizar a convivência, em Blumenau de Munique, entre as pessoas de
50 diferentes nacionalidades.
Elisâgela Leitzke, uma brasileira nascida na cidade de Blumenau no estado de Santa
Catarina, explanou por quê vale a pena acrescentar uma 8ª cidade parceira à roda iniciada
em 1954 (Edinburgh, Verona, Bordeaux, Sapporo, Cincinnati, Kiew e em 1996 Harare). Num
linguajar primoroso Elisângela fundamentou as razões por que ambos os lados poderiam
beneficiar-se disso.
No quesito “festa popular”, por exemplo, juntam-se aí duas potências, pois Blumenau no Brasil
(300.000 habitantes) se enaltece anualmente com a cópia da gigantesca festa original
mundialmente conhecida – a Oktoberfest de Munique. Com mais de 600.000 visitantes, a
Oktoberfest de Blumenau é, após o carnaval do Rio, a 2ª maior festa popular brasileira,
apesar de somente ter iniciado em 1983. Elisângela Leitzke tem, como muitos habitantes na
cidade do sul do Brasil, antecedentes alemães. A 50 km do Atlântico, Blumenau foi fundada
em 1950 pelo farmacêutico Hermann Blumenau, que juntamente com 17 colonizadores
alemães, lançaram a pedra fundamental nesta região. Durante o primeiro século de sua
fundação, o alemão era a língua predominante em Blumenau. A situação modificou-se
durante a 2ª Guerra Mundial, quando o Brasil adentrou no campo de batalha do lado dos
aliados. As escolas que ministravam suas aulas em alemão foram fechadas. O português
tornou-se obrigatório. Parte da população conservou a língua alemã como língua coloquial.
Agora os descendentes dos colonizadores terão a oportunidade de ouvir sobre a Baviera,
através da parceria de cidades. O interesse dos blumenauenses brasileiros por Munique é
muito grande. Quando Elisângela, poucas semanas atrás, viajou de férias para sua cidade
Natal no Brasil, levou consigo uma dúzia de cartas de alunos de Blumenau (Munique) e
retornou com 40 respostas da Escola Barão do Rio Branco de Blumenau, em Santa Catarina.
Além disso, segundo a brasileira que veio estudar na Alemanha em 2005 e agora se prepara
para sua graduação, há um importante denominador comum entre as duas localidades: tanto
Escola Barão do Rio Branco
INFANTIL – FUNDAMENTAL – MÉDIO – TÉCNICO
A EDUCAÇÃO É O CAMINHO PARA VENCER
aqui, como lá, há empenho para vivenciar as diversidades multiculturais e assegurar uma boa
convivência social através da integração.
Elisângela foi apoiada em sua proposta principalmente por Klaus Kalok, que também
apresentou uma outra iniciativa do seu círculo de trabalho, a qual deve promover
positivamente o distrito de Hadern: a ação “Flores para a Blumenau”. Juntamente com Brahin
El Ghadouini, nascido em Marraquesch e agora domiciliado em Blumenau, Kalok quer iniciar
com uma cooperação com associações da cidade, no sentido de realizar um grande plantio de
flores na primavera. Estas flores deverão simbolizar o fato de que pessoas de 50 nações
diferentes podem conviver em harmonia.

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