Relatório e Contas 2013
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Relatório e Contas 2013
SEGUROS DA SUA CONFIANÇA INDICE Orgãos Sociais 4 Relatório de Gestão 5 Demonstrações Financeiras: Demonstração da Posição Financeira 18 Conta de Ganhos e Perdas 21 Demonstração de Variações do Capital Próprio 24 Demonstração do Rendimento Integral 26 Demonstração dos Fluxos de Caixa 28 Notas ao Balanço e à Conta de Ganhos e Perdas 30 Relatório e Parecer do Conselho Fiscal 93 Certificação Legal das Contas 96 Orgãos Sociais Mesa da Assembleia Geral Presidente Secretariado Conselho de Administração Presidente Administrador Executivo Vogais Luís Filipe CALDAS Ana AZEVEDO José CERQUEIRA Laurent MILLARDET Bertrand DELIGNON Carlos Pinheiro da SILVA Francis JAMIN José Bombas AMADOR Philippe da COSTA Thierry JEANTET Conselho Fiscal Presidente Patrick GIRAUD Membro Independente Vogal José Martins CORREIA Olivier de MALLERAY Socidedade de Revisores Oficiais de Contas Mazars & Associados - Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, S.A., representada por Fernando Jorge Marques Vieira - ROC nº 564 Relatório de Gestão RELATÓRIO DE GESTÃO Índice I. II. III. IV. V. VI. VII. VIII. ENQUADRAMENTO ACTIVIDADE DA MACIF PORTUGAL CONTA DE EXPLORAÇÃO CAPITAL SOCIAL E RESULTADO SITUAÇÃO ECONÓMICA E FINANCEIRA PERSPECTIVAS PARA 2014 COMPOSIÇÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO CONSIDERAÇÕES FINAIS 1 / 12 Relatório de Gestão 2013 MACIF Portugal | Relatório e Contas 2013 Relatório de Gestão 6 / 100 RELATÓRIO DE GESTÃO I. ENQUADRAMENTO A. Conjuntura Externa1 As estimações para 2013 apontam para um abrandamento do crescimento da economia mundial. Estas estimações devem-se, sobretudo, às perspectivas de um crescimento menos forte das economias emergentes, com especial destaque para a India e Rússia. Esta evolução reflecte a desaceleração do nível do consumo, preços de matérias-primas mais baixos, políticas económicas menos expansionistas e receios quanto à estabilidade financeira nalgumas economias emergentes. Na sequência da evolução registada nos últimos anos, em 2013, os desequilíbrios entre as regiões deverão continuar a reduzir-se mesmo que de forma menos acentuada que nos últimos anos, dada a tendência de um crescimento mais fraco nas economias avançadas, que se encontram mais endividadas, enquanto a procura interna nas economias de mercado emergentes tenderá a crescer a um ritmo elevado, destacando-se, entre os países asiáticos, a China. Em 2013, o crescimento económico na Zona Euro foi condicionado pela crise da divida soberana e pelos seus efeitos sobre as politicas orçamentais e mercados financeiros. A análise das expectativas, para a Zona Euro, permite observar discrepâncias acentuadas entre os Estados-Membros que a compõem, reflectindo, a aplicação de políticas orçamentais restritivas, que se refletem num abrandamento generalizado da procura interna, potenciando a contracção da actividade económica. Neste contexto, as expectativas desenvolvidas para a Zona Euro continuam significativamente mais pessimistas do que o esperado para as restantes economias mundiais de referência. B. Conjuntura Interna 2 A economia portuguesa permaneceu, em 2013, dominada pelos objectivos estabelecidos no plano de assistência financeira, a ser executado desde 2011, e pela necessidade de consolidação orçamental e de implementação de reformas estruturais. Neste contexto, os objectivos de correcção do défice orçamental através de políticas fiscais restritivas contribuíram para a contracção do PIB, sobretudo por via dos seus efeitos na procura interna. Do lado da despesa salienta-se a aplicação de políticas como a redução de salários da função pública, a redefinição de regras relativas às prestações sociais e as restrições ao nível do número de funcionários públicos. Do lado da receita, é de referir o agravamento de determinados impostos sobre alguns bens de consumo, nomeadamente a subida do imposto de circulação, para carros a gasóleo, o imposto sobre o tabaco e o aumento da contribuição audiovisual. 1 Fonte: Relatório do “Orçamento do Estado para 2014”, Out-2013 2 Fonte: Relatório do “Orçamento do Estado para 2014”, Out-2013 Banco de Portugal, Fev-2014 2 / 12 Relatório de Gestão 2013 MACIF Portugal | Relatório e Contas 2013 Relatório de Gestão 7 / 100 Neste contexto, estima-se uma variação negativa do PIB de -1,8% em 2013, havendo, no entanto, uma melhoria relativamente a 2012 (-3,2%). Esta variação negativa provém de uma contribuição negativa da procura interna em -3,7%, apesar do contributo positivo da procura externa líquida em 1,9%. Apesar das condicionantes externas, nomeadamente os constrangimentos do mercado comunitário e as crescentes tensões nos mercados emergentes, as estimativas apontam para um crescimento das exportações de bens e serviços em 5,8%. Relativamente à taxa de desemprego, para 2013, esta situou-se nos 16,3%, acima da verificada em 2012 (15,7%). Esta taxa de desemprego, bastante significativa, destaca-se como uma das consequências mais negativas do processo de ajustamento que Portugal está a atravessar. O ano de 2013 e no seguimento do que tem sido a evolução dos últimos anos caracterizou-se por ser um ano com uma redução considerável do rendimento disponível das famílias, devido, em parte, à redução do emprego, ao aumento da carga fiscal e à redução das remunerações de trabalho. Não obstante esta redução, salienta-se o aumento da taxa de poupança certamente influenciado pelo aumento dos níveis de incerteza. C. Mercado segurador3 O comportamento das diversas variáveis (redução do emprego, aumento da carga fiscal e redução das remunerações do trabalho) poderá ter efeitos díspares sobre o sector segurador e dos fundos de pensões. Enquanto a redução de emprego, do rendimento disponível e da remuneração do trabalho contribuem para a redução da massa segurável, o aumento da taxa de poupança poderá significar uma maior propensão das famílias para a constituição de poupanças a longo prazo, que pode ser satisfeita pela aquisição de produtos do ramo vida ou pelo reforço do capital investido em fundos de pensões. Tal comportamento poderá ser também potenciado pelas preocupações associadas à sustentabilidade futura do sistema público de Segurança Social. O mercado segurador, em 2013, caracterizou-se por um acréscimo de 20,2%, face ao valor verificado em 2012. Este crescimento deveu-se ao ramo Vida, que cresceu 33,6%, uma vez que a produção dos ramos Não Vida apresentou um decréscimo de 3,1%. O ramo Vida cresceu significativamente, face aos dois anos anteriores, salientandose os planos de poupança reforma (PPR) com um aumento de 38% na sua produção. Relativamente ao segmento Não Vida, verificou-se um decréscimo de produção de seguro directo, apesar de inferior ao registado em 2012, mantendo-se a tendência de redução da produção dos segmentos Automóvel e Acidentes de Trabalho. 3 Fonte: Instituto de Seguros de Portugal, Jan-2014 (dados provisórios) Associação Portuguesa de Seguradores, Jan-2014 (dados provisórios) 3 / 12 Relatório de Gestão 2013 MACIF Portugal | Relatório e Contas 2013 Relatório de Gestão 8 / 100 O ramo Automóvel decresceu 5,8%, face a 2012, embora continue a ser o maior do segmento Não Vida com 38,3% de quota. Este segmento, a par do ramo de Acidentes de Trabalho, tem vindo a registar uma redução dos prémios médios praticados. Esta redução justifica-se, para além do incremento da concorrência, pela particularidade do próprio mercado em potenciar o factor preço como forte vector de diferenciação e pela redução na venda de veículos novos. Não obstante, o fenómeno de “não segurados” terá registado uma diminuição, uma vez que o número de sinistros geridos pelo FGA baixou. A sinistralidade deste ramo situou-se nos 57,02% (60,8% em 2012). No ramo Acidentes e Doença foi preponderante a queda de Acidentes de Trabalho (-8%), justificada essencialmente pela conjuntura económica adversa, designadamente o crescimento dos níveis de desemprego, que afecta a massa salarial, bem como o número de empresas e postos de trabalho. Uma das variáveis que poderá justificar, também, este decrescimento acentuado da produção é um incremento significativo dos níveis de competitividade que se traduz numa redução dos prémios médios praticados. Este ramo de Acidentes de Trabalho apresentou um rácio de sinistralidade de 99,70%. A evolução deste ramo constitui uma das principais preocupações do sector. Já os prémios de Doença evoluíram positivamente em 3,5%, demonstrando o crescente interesse das famílias por este tipo de protecção. A comodidade e celeridade que os seguros proporcionam no acesso a cuidados de saúde, o custo relativamente acessível destes produtos e as crescentes limitações do sistema público de saúde, contrastando com a difícil conjuntura económica que famílias e empresas atravessam, foram factores preponderantes no desenvolvimento deste ramo nos últimos dois anos. A evolução do ramo Incêndio e Outros Danos foi ligeiramente negativa (-0,8%) mantendo o ritmo de decrescimento de 2012. Neste segmento salienta-se a ocorrência de fenómenos naturais com impacto significativo nos resultados técnicos. Realce para o ramo Riscos Múltiplos que, neste segmento, foi o único que cresceu (0,93%), destacando-se a sinistralidade de 65,17%. A difícil conjuntura macroeconómica terá sido um factor determinante na evolução negativa do ramo Responsabilidade Civil Geral (-6,6%), mantendo a tendência de decréscimo iniciada em 2011. Salienta-se a baixa sinistralidade deste ramo, situando-se nos 18,95%. Quanto ao ramo Diversos, este apresenta uma variação positiva de 5,0%, sendo o seguro de Perdas Pecuniárias Diversas o que contribuiu mais para essa variação. Neste contexto, os seguros Não Vida decresceram 3,1% face a 2012, e na sua representação em termos dos prémios globais do mercado segurador, fruto do crescimento dos seguros de Vida, passaram de 36,5% para 29,4%. A sinistralidade global do setor Não Vida, em 2013, fixou-se nos 64,56%. II. ATIVIDADE DA MACIF Portugal Neste contexto particularmente difícil, a Macif Portugal prosseguiu em 2013 a estratégia definida e iniciada ao longo dos últimos anos. 4 / 12 Relatório de Gestão 2013 MACIF Portugal | Relatório e Contas 2013 Relatório de Gestão 9 / 100 A recuperação técnica realizada em 2011 e 2012 confirmou-se, a sinistralidade estando em linha com o mercado pelo segundo ano consecutivo. A Companhia confirmou a sua orientação em direcção a uma gestão de qualidade, trate-se de qualidade de serviço ao segurado e ao intermediário, trate-se do rigor na execução de todos os actos de gestão. Esta qualidade é cada vez mais reconhecida pelos diferentes interlocutores da empresa. O plano de reorganização comercial definido no fim de 2012 foi posto em prática ao longo do exercício 2013: A oferta comercial foi alargada com o lançamento do ramo Saúde, em parceria com a Médis, líder neste sector. A rede comercial foi alargada com o recrutamento de 3 responsáveis comerciais, dois deles em zonas em que a empresa não tinha representação (Vila Real, Aveiro). Estes recrutamentos não exigiram a criação de dependências não tendo, portanto, agravado os custos gerais. Um programa de captação de novos agentes foi posto em prática ao longo do ano, com vista a aumentar tanto o número de produtores como a intensificar as relações comerciais. Um sistema de rappel de comissões foi posto em prática baseado no aumento do volume de negócios, na fidelidade da carteira, na sinistralidade e no mix Auto/não Auto. A animação comercial foi consideravelmente reforçada com o lançamento de campanhas comerciais, a elaboração do suporte de comunicação e a organização de encontros regulares com a rede. Num mercado globalmente em regressão, o volume de negócios conheceu em 2013 uma nova diminuição, precisamente de 11,0%. Este resultado marca no entanto evoluções contrastadas e prometedoras: o Os ramos não automóvel estão em crescimento, quer em número quer em volume de negócios. O peso destes ramos nos prémios emitidos passou de 21,7% em 2012 a 25,5% em 2013, contribuindo assim ao reequilíbrio da carteira. o O ramo automóvel está em ligeira diminuição. Os factores principais foram, por um lado, a evolução do primeiro trimestre (na continuidade dos resultados de 2012) e por outro lado, ao longo do ano, a perda de várias frotas importantes mas globalmente com tarifas insuficientes. O plano de reorganização comercial definido no fim de 2012 e posto em prática ao longo do exercício de 2013 trouxe benefício mesmo que ainda não se traduza ao nível da evolução do volume de negócios geral pela empresa. III. CONTA DE EXPLORAÇÃO A. Produção 5 / 12 Relatório de Gestão 2013 MACIF Portugal | Relatório e Contas 2013 Relatório de Gestão 10 / 100 O plano de reorganização comercial definido no fim de 2012 e posto em prática ao longo do exercício de 2013 trouxe benefício mesmo que ainda não se traduza ao nível da evolução do volume de negócios geral pela empresa. III. CONTA DE EXPLORAÇÃO A carteira de seguros directos, líquida de estornos e anulações, atingiu, em 2013, €19.357.031, representando um decréscimo de 11% em relação a 2012. A. Produção 2013, de o seguros ramo dedirectos, Acidentes e Doença foi o que mais cresceu emem peso na AEm carteira líquida de estornos e anulações, atingiu, 2013, estrutura da carteira em termos de prémios, passando de 10,62% para 12,84% em 5 / 12 €19.357.031, representando um decréscimo de 11% em relação a 2012. 2013. Realce para a evolução positiva, nos últimos 4 anos, do segmento Incêndio e Relatório de Gestão 2013 Multirriscos que tem crescido e ganho importância na estrutura da carteira de Em 2013, o ramo de Acidentes e Doença foi o que mais cresceu em peso na prémios, destacando-se crescimento de 16%passando face ao ano anterior.para 12,84% em estrutura da carteira em otermos de prémios, de 10,62% 2013. Realce para a evolução positiva, nos últimos 4 anos, do segmento Incêndio e O segmento que Automóvel continuae aganho ser o que tem maisna peso na carteira Macif em Multirriscos tem crescido importância estrutura da da carteira de prémios edestacando-se em número de comde 74,54% e 82,46, prémios, o apólices, crescimento 16% face ao anorespectivamente. anterior. Estrutura da Automóvel carteira, em termos adeser prémios, nos últimos 4 anos O segmento continua o que tem mais peso na carteira da Macif em prémios e em número de apólices, com 74,54% e 82,46, respectivamente. 2010 2011 Acidentes e Doença 9,84% 12,99% Estrutura da carteira, em termos de prémios, nos últimos 4 anos Incêndio e Multirriscos 6,16% 8,61% Responsabilidade Civil (inclui RC Caçadores) 1,01% 1,19% 2010 2011 Automóvel (RC+DP+OC+AV) 82,89% 77,09% Acidentes e Doença 9,84% 12,99% Outros 0,09% 0,12% Incêndio e Multirriscos 6,16% 8,61% Responsabilidade Civil (inclui RC Caçadores) 1,01% 1,19% Estrutura (RC+DP+OC+AV) da carteira, em termos de apólices, nos últimos 4 anos Automóvel 82,89% 77,09% Outros 0,09% 0,12% 2010 2011 Acidentes e Doença 2,83% 3,15% Estrutura da carteira, em termos de apólices, nos últimos 4 anos Incêndio e Multirriscos 5,34% 7,21% Responsabilidade Civil (inclui. RC caçadores) 1,26% 1,74% 2010 2011 Automóvel (RC+DP+OC+AV) 90,53% 87,82% Acidentes e Doença 2,83% 3,15% Outros 0,04% 0,08% Incêndio e Multirriscos 5,34% 7,21% Responsabilidade Civil (inclui. RC caçadores) 1,26% 1,74% B. Sinistros Automóvel (RC+DP+OC+AV) 90,53% 87,82% Outros 0,04% 0,08% 2012 10,62% 9,58% 1,37% 2012 78,29% 10,62% 0,15% 9,58% 1,37% 78,29% 0,15% 2012 2,98% 9,36% 1,95% 2012 85,61% 2,98% 0,10% 9,36% 1,95% 85,61% 0,10% 2013 12,84% 11,14% 1,38% 2013 74,54% 12,84% 0,11% 11,14% 1,38% 74,54% 0,11% 2013 3,86% 11,53% 2,01% 2013 82,46% 3,86% 0,14% 11,53% 2,01% 82,46% 0,14% Os custos com sinistros atingiram, em 2013, 12.712.651 € (antes de imputação), representando B. Sinistros um índice de sinistralidade de 64% (incluindo IBN(E)R) sobre prémios adquiridos, em linha com o mercado, originando assim um decréscimo desta rubrica de 6,9%. Os custos com sinistros atingiram, em 2013, 12.712.651 € (antes de imputação), representando um índice de sinistralidade de 64% (incluindo IBN(E)R) sobre prémios Realça-se aem ausência de sinistros graves (superior à prioridade de resseguro) no ano adquiridos, linha com o mercado, originando assim um decréscimo desta rubrica 2013. de 6,9%. O númeroade sinistros uma redução de à6,6%, inferior diminuiçãono média Realça-se ausência deapresenta sinistros graves (superior prioridade deàresseguro) ano da carteira (12,6%) no mesmo período, traduzindo-se num ligeiro acréscimo da 2013. frequência de sinistralidade. Assim, a Companhia registou uma frequência global de 9,1%, sendo ramo automóvel de 7,9%. O número de no sinistros apresenta uma redução de 6,6%, inferior à diminuição média da carteira (12,6%) no mesmo período, traduzindo-se num ligeiro acréscimo da C. Provisões Técnicas frequência de sinistralidade. Assim, a Companhia registou uma frequência global de 9,1%, sendo no ramo automóvel de 7,9%. As provisões técnicas revelam a seguinte evolução nos últimos 4 anos. C. Provisões Técnicas Provisões Técnicas de Balanço / Prémios Emitidos As provisões técnicas revelam a seguinte evolução nos últimos 4 anos. Provisões Técnicas de Balanço / Prémios Emitidos Relatório de Gestão 2013 MACIF Portugal | Relatório e Contas 2013 Relatório de Gestão 6 / 12 11 / 100 Provisão para prémios não adquiridos Provisão para sinistros Provisão para riscos em curso Provisão desvios de sinistralidade Total de provisões técnicas 2010 30,30% 125,20% 12,40% 0,20% 168,10% 2011 24,20% 168,10% 9,10% 0,30% 201,70% 2012 27,56% 205,36% 15,96% 0,47% 249,35% 2013 28,89% 204,85% 22,65% 0,57% 256,98% A provisão para sinistros, face aos reforços introduzidos principalmente nos últimos anos, continua a representar, em 2013, cerca de 205% dos prémios brutos emitidos, resultado de um provisionamento mais prudente e da diminuição da carteira. A provisão para sinistros é obtida através de modelos matemáticos, utilizando métodos determinísticos e estocásticos, por forma a que a mesma seja conservadora, acrescentando uma margem de segurança. A provisão para riscos em curso sofreu um agravamento, de montante superior ao do período homólogo, justificado pelo aumento do peso dos custos de exploração face à diminuição dos prémios brutos adquiridos. D. Resseguro O resseguro na Macif Portugal, no ano de 2013, manteve-se praticamente inalterado em relação ao que existia no ano de 2012. Com efeito, manteve-se toda a estrutura de tratados proporcionais e não proporcionais, tendo ocorrido apenas ligeiras alterações quanto aos resseguradores e retenções. Não se verificaram quaisquer mudanças ao nível de capacidades e de prioridades. No que respeita aos tratados proporcionais, para os ramos de Incêndio e Multirriscos, aumentou-se a retenção de 20% para 25% na quota-parte. Nos tratados proporcionais dos ramos Marítimo e Transportes a retenção passou de 10% para 20%. Todas as outras características dos tratados mantiveram-se inalteradas. Os tratados de Excesso de Perdas (XL) de Automóvel e Responsabilidade Civil, Acidentes de Trabalho, Acidentes Pessoais e CAT não sofreram qualquer alteração quer ao nível de prioridades quer de capacidades. No que toca aos resseguradores envolvidos nos tratados, a Nacional Re manteve-se como líder na totalidade dos mesmos, com 40%. No que se refere aos custos dos diversos tratados, a situação foi a seguinte: Acidentes Pessoais – Neste ramo foi possível uniformizar a taxa aceite por todos os resseguradores em 3,10%, o que provocou uma ligeira descida no custo do resseguro; Acidente de Trabalho – A taxa aplicável manteve-se em 4,71% para a generalidade dos resseguradores, tendo havido uma única excepção, que representa 15% do total do tratado, em que a taxa aplicável foi de 4,91%; Automóvel – Aumento da taxa de referência de 3,61% para 4,97%; 7 / 12 Relatório de Gestão 2013 MACIF Portugal | Relatório e Contas 2013 Relatório de Gestão 12 / 100 CAT – Redução da taxa de referência de 10,57% para 9,99%. Apesar do aumento das taxas de alguns dos tratados, o resseguro no ano de 2013 apresentou um proveito de 29.288 €, contra um custo de 1.972.237 € em 2012, em consequência do aumento dos valores recebidos dos resseguradores, nomeadamente no ramo Automóvel, em sinistros de anos anteriores, e nos Multirriscos devido ao temporal de 18 e 19 de Janeiro de 2013. E. Custos de Exploração Os custos de exploração de 2013 são inferiores em 15,2%, face a 2012. Para este decréscimo salienta-se o decréscimo significativo da rubrica de Fornecimentos e Serviços (17%), bem como o decréscimo dos custos de reestruturação orgânica e do Fundo de Acidentes de Trabalho (FAT). O decréscimo destes dois últimos teve um impacto de 9,2%. De referir que as responsabilidades com outros benefícios a longo prazo passaram a incluir um montante de 33.320 € relativo às responsabilidades futuras com os prémios de permanência, para os empregados sujeitos ao novo contrato colectivo de trabalho. Este gasto foi totalmente reconhecido neste exercício na rubrica de Gastos com Pessoal. Evolução do quadro de pessoal nos últimos 4 anos 2010 130 Total de efectivos 2011 105 2012 120 2013 120 O quadro de pessoal manteve-se em 120 efectivos, sendo que 59 efectivos são do sexo masculino e 61 do sexo feminino. Quanto ao tipo de contrato, dos 120 efetivos, 97 têm contrato de duração indeterminada e 23 contrato a termo certo. Registou-se uma estabilidade no quadro de pessoal apesar do recrutamento de 3 responsáveis comerciais, devido a ganhos de produtividade noutros departamentos. Nos trabalhadores temporários salienta-se a passagem de 2 para 0 trabalhadores, o que contribuiu para a redução dos custos de exploração em 2013, embora de uma forma menos significativa que no ano anterior. F. Rácio Combinado A evolução do rácio combinado : 2012 2013 Bruto de resseguro 110,0% 117,5% Líquido de resseguro 118,3% 117,4% Nota-se uma degradação do rácio combinado bruto de resseguro. 8 / 12 Relatório de Gestão 2013 MACIF Portugal | Relatório e Contas 2013 Relatório de Gestão 13 / 100 As explicações principais são a diminuição do montante baseado nos prémios e a degradação relativa da sinistralidade tendo o ano 2012 sido particularmente favorável nesta matéria. Em contrapartida, o rácio combinado líquido de resseguro marca uma ligeira melhoria, de 118,3 a 117,4. O nível elevado explica-se pelo peso dos custos gerais comparativamente aos prémios. G. Gestão de Investimentos A política de investimentos da Companhia foi, tal como nos anos anteriores, pautada por critérios de prudência, segurança e liquidez e no respeito pelos condicionalismos legais. Verificou-se, em 2013, uma recuperação dos mercados financeiros, reflexo do aumento da confiança dos investidores, apesar da ainda fraca robustez do sistema financeiro e bancário da Zona Euro e da crise das dívidas soberanas não estar ultrapassada. A evolução da carteira de activos foi marcada por um aumento das rubricas de Títulos de Dívida, originado por uma redução das taxas de juros em praticamente todos os prazos e por uma diminuição dos depósitos, justificada por um consumo de fluxos de caixa de actividades operacionais. Relativamente à Taxa de Rentabilidade, a carteira total registou uma rentabilidade positiva de 3% enquanto a Margem Financeira se fixou em 3,1%. CARTEIRA DE ACTIVOS 1. INVESTIMENTO REPRODUTIVO Activos Mobiliários Dívida Pública (1) Obrigações Diversas (1) Acções e Fundos de Investimentos Depósitos (2) Sub-total Outros Activos não Mobiliários Imóveis Sub-total TOTAL (1) 2. INVESTIMENTO OPERACIONAL Equipamento, Mobiliário e Material TOTAL (2) TOTAL (1) + (2) VALOR 20.191.122 20.814.184 2.328.942 17.454.128 60.788.376 Dez-12 % 33% 34% 4% 29% 100% % VALOR Dez-13 % 40% 41% 4% 14% 100% % 30% 31% 3% 26% 91% 21.193.025 21.503.682 2.297.112 7.520.783 52.514.601 36% 37% 4% 13% 89% 5.119.703 5.119.703 65.908.079 8% 8% 98% 5.066.300 5.066.300 57.580.901 9% 9% 98% 1.118.258 1.118.258 67.026.337 2% 2% 100% 1.110.514 1.110.514 58.691.415 2% 2% 100% Obsv: (1) Valorização com juros decorridos (2) Depósitos a Prazo e à Ordem com juros decorridos H. Resultado 9 / 12 Relatório de Gestão 2013 MACIF Portugal | Relatório e Contas 2013 Relatório de Gestão 14 / 100 O resultado líquido foi de -1.985.590 €. Na contribuição para este resultado, realça-se a diminuição de 11% nos prémios brutos emitidos, face ao ano anterior, e no peso que os custos operacionais têm na estrutura da companhia, representando 48,6% dos prémios adquiridos. Apesar do referido anteriormente, deve salientar-se a redução dos custos operacionais, em 13,7%, e a melhoria da sinistralidade, em 6,9%, face a 2012. IV. A. CAPITAL SOCIAL E RESULTADO Evolução do capital social em 2013 O capital social da empresa não teve alteração em 2013 sendo de €13.566.000, representado por 26.600.000 acções com valor nominal de €0,51. Não houve alteração do quadro accionista, a Macif manteve 99,93% do capital e a Oriente SGPS 0,07%. B. Resultado 2013 Face ao que antecede, e nos termos das disposições legais e estatutárias, o Conselho de Administração propõe a transferência do montante negativo registado de 1.985.590,06 € para a conta de resultados transitados que passa de 3.571.170,35 € para 5.556.760,41 €. V. SITUAÇÃO ECONÓMICA E FINANCEIRA Terminando 2013 com um valor de activos passíveis de representação das provisões técnicas de 62.450.566 €, a Macif Portugal atingiu um rácio de cobertura de 122%. Provisões Técnicas Total Valores a Representar Taxa Cobertura Carteira Acidentes de Trabalho 9.835.848 10.203.438 104% Carteira Não Vida excluindo AT 41.305.600 52.247.128 126% 51.141.447 62.450.566 122% TOTAL Valores em euros A cobertura das provisões técnicas foi um pouco menor que a do ano anterior, embora essa diferença não seja significativa (-2%) como o demonstra o quadro seguinte: Provisões Técnicas * Valores a Representar Taxa de cobertura 2010 65.653.018 69.773.641 106% 2011 2012 2013 63.449.860 55.737.618 51.141.447 70.297.184 69.102.962 62.450.566 111% 124% 122% Obsv: * Sem dedução de custos de aquisição diferidos valores em euros 10 / 12 Relatório de Gestão 2013 MACIF Portugal | Relatório e Contas 2013 Relatório de Gestão 15 / 100 No final de Dezembro de 2013, a Companhia regista um excedente da margem de solvência de 7.699.580 €, tendo a taxa de cobertura uma evolução positiva ao longo dos últimos 4 anos, como se pode analisar no seguinte quadro: 2010 9.109.568 8.810.827 3.500.000 Elementos Constitutivos Montante Total da Margem a Constituir Montante Total do Fundo de Garantia Taxa de cobertura 103% 2011 2012 2013 12.014.754 16.709.601 14.897.636 9.521.120 8.226.738 7.198.056 3.500.000 3.500.000 3.700.000 126% 203% 207% Valores em euros Apesar da diminuição dos Elementos Constitutivos, influenciados pelo Resultado Líquido do Exercício negativo, a redução da Margem de Solvência a Constituir permitiu manter os níveis de solvência acima dos 200%. De realçar o facto da Margem de Solvência a Constituir resultar do Limite estabelecido no nº 8 do Artigo 97º do Decreto-Lei nº 94-B/98, de 17 de Abril, contrariamente ao ano anterior que tinha sido fixado pelo resultado na óptica dos sinistros. No exercício de 2013 a taxa de cobertura da margem de solvência do mercado situou-se na ordem dos 220%. VI. COMPOSIÇÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO No seguimento da renovação dos órgãos sociais na Assembleia Geral de 28 de Março de 2013, a composição do Conselho de Administração é a seguinte: José Armindo Cerqueira – Presidente Laurent Millardet – Administrador executivo Bertrand Delignon – Membro Francis Jamin– Membro Philippe da Costa – Membro Thierry Jeantet – Membro Carlos Pinheiro da Silva – Membro José António Bombas Amador – Membro VII. PERSPETIVAS PARA 2014 Em 2014, o Conselho de Administração entende impulsionar a mesma estratégia em curso nos anos anteriores. Após recuperação dos resultados técnicos e a melhoria da qualidade de gestão, a empresa conta voltar a ter crescimento em 2014, quer em número de contratos quer em volume de negócios. Esta condição é indispensável para reduzir o rácio de gastos gerais e consequentemente melhorar o resultado económico da empresa. 11 / 12 Relatório de Gestão 2013 MACIF Portugal | Relatório e Contas 2013 Relatório de Gestão 16 / 100 VIII. CONSIDERAÇÕES FINAIS O Conselho de Administração deseja expressar o seu reconhecimento aos Clientes, Resseguradores, Produtores, Trabalhadores e demais Colaboradores assim como aos Parceiros pela sua participação na atividade da Sociedade. O Conselho de Administração regista acompanhamento do Conselho Fiscal. igualmente, com apreço, a acção e O Conselho de Administração agradece ao Instituto de Seguros de Portugal todo o apoio recebido. O Conselho de Administração agradece à Associação Portuguesa de Seguradores a colaboração prestada e pelo trabalho desenvolvido a favor do mercado segurador nacional. Ao concluir este Relatório, o Conselho de Administração expressa aos Senhores Acionistas o seu agradecimento pelo indispensável apoio económico e pela confiança demonstrada. Lisboa, 20 de Fevereiro de 2014 O Conselho de Administração 12 / 12 Relatório de Gestão 2013 MACIF Portugal | Relatório e Contas 2013 Relatório de Gestão 17 / 100 Demonstrações Financeiras Demonstração da Posição Financeira MACIF Portugal | Relatório e Contas 2013 Demonstração da Posição Financeira 19 / 100 MACIF Portugal | Relatório e Contas 2013 Demonstração da Posição Financeira 20 / 100 Demonstrações Financeiras Conta de Ganhos e Perdas MACIF Portugal | Relatório e Contas 2013 Conta de Ganhos e Perdas 22 / 100 MACIF Portugal | Relatório e Contas 2013 Conta de Ganhos e Perdas 23 / 100 Demonstrações Financeiras Demonstração de Variações do Capital Próprio MACIF Portugal | Relatório e Contas 2013 Demonstrações de Variações do Capital Próprio 25 / 100 Demonstrações Financeiras Demonstração do Rendimento Integral MACIF Portugal | Relatório e Contas 2013 Demonstrações do Rendimento Integral 27 / 100 Demonstrações Financeiras Demonstração dos Fluxos de Caixa MACIF Portugal | Relatório e Contas 2013 Demonstrações dos Fluxos de Caixa 29 / 100 Notas ao Balanço e à Conta de Ganhos e Perdas MACIF Portugal | Relatório e Contas 2013 Notas ao Balanço e Contas de Ganhos e Perdas 31 / 100 MACIF Portugal | Relatório e Contas 2013 Notas ao Balanço e Contas de Ganhos e Perdas 32 / 100 MACIF Portugal | Relatório e Contas 2013 Notas ao Balanço e Contas de Ganhos e Perdas 33 / 100 MACIF Portugal | Relatório e Contas 2013 Notas ao Balanço e Contas de Ganhos e Perdas 34 / 100 MACIF Portugal | Relatório e Contas 2013 Notas ao Balanço e Contas de Ganhos e Perdas 35 / 100 MACIF Portugal | Relatório e Contas 2013 Notas ao Balanço e Contas de Ganhos e Perdas 36 / 100 MACIF Portugal | Relatório e Contas 2013 Notas ao Balanço e Contas de Ganhos e Perdas 37 / 100 MACIF Portugal | Relatório e Contas 2013 Notas ao Balanço e Contas de Ganhos e Perdas 38 / 100 MACIF Portugal | Relatório e Contas 2013 Notas ao Balanço e Contas de Ganhos e Perdas 39 / 100 MACIF Portugal | Relatório e Contas 2013 Notas ao Balanço e Contas de Ganhos e Perdas 40 / 100 MACIF Portugal | Relatório e Contas 2013 Notas ao Balanço e Contas de Ganhos e Perdas 41 / 100 MACIF Portugal | Relatório e Contas 2013 Notas ao Balanço e Contas de Ganhos e Perdas 42 / 100 MACIF Portugal | Relatório e Contas 2013 Notas ao Balanço e Contas de Ganhos e Perdas 43 / 100 MACIF Portugal | Relatório e Contas 2013 Notas ao Balanço e Contas de Ganhos e Perdas 44 / 100 MACIF Portugal | Relatório e Contas 2013 Notas ao Balanço e Contas de Ganhos e Perdas 45 / 100 MACIF Portugal | Relatório e Contas 2013 Notas ao Balanço e Contas de Ganhos e Perdas 46 / 100 MACIF Portugal | Relatório e Contas 2013 Notas ao Balanço e Contas de Ganhos e Perdas 47 / 100 MACIF Portugal | Relatório e Contas 2013 Notas ao Balanço e Contas de Ganhos e Perdas 48 / 100 MACIF Portugal | Relatório e Contas 2013 Notas ao Balanço e Contas de Ganhos e Perdas 49 / 100 MACIF Portugal | Relatório e Contas 2013 Notas ao Balanço e Contas de Ganhos e Perdas 50 / 100 MACIF Portugal | Relatório e Contas 2013 Notas ao Balanço e Contas de Ganhos e Perdas 51 / 100 MACIF Portugal | Relatório e Contas 2013 Notas ao Balanço e Contas de Ganhos e Perdas 52 / 100 MACIF Portugal | Relatório e Contas 2013 Notas ao Balanço e Contas de Ganhos e Perdas 53 / 100 MACIF Portugal | Relatório e Contas 2013 Notas ao Balanço e Contas de Ganhos e Perdas 54 / 100 MACIF Portugal | Relatório e Contas 2013 Notas ao Balanço e Contas de Ganhos e Perdas 55 / 100 MACIF Portugal | Relatório e Contas 2013 Notas ao Balanço e Contas de Ganhos e Perdas 56 / 100 MACIF Portugal | Relatório e Contas 2013 Notas ao Balanço e Contas de Ganhos e Perdas 57 / 100 MACIF Portugal | Relatório e Contas 2013 Notas ao Balanço e Contas de Ganhos e Perdas 58 / 100 MACIF Portugal | Relatório e Contas 2013 Notas ao Balanço e Contas de Ganhos e Perdas 59 / 100 MACIF Portugal | Relatório e Contas 2013 Notas ao Balanço e Contas de Ganhos e Perdas 60 / 100 MACIF Portugal | Relatório e Contas 2013 Notas ao Balanço e Contas de Ganhos e Perdas 61 / 100 MACIF Portugal | Relatório e Contas 2013 Notas ao Balanço e Contas de Ganhos e Perdas 62 / 100 MACIF Portugal | Relatório e Contas 2013 Notas ao Balanço e Contas de Ganhos e Perdas 63 / 100 MACIF Portugal | Relatório e Contas 2013 Notas ao Balanço e Contas de Ganhos e Perdas 64 / 100 MACIF Portugal | Relatório e Contas 2013 Notas ao Balanço e Contas de Ganhos e Perdas 65 / 100 MACIF Portugal | Relatório e Contas 2013 Notas ao Balanço e Contas de Ganhos e Perdas 66 / 100 MACIF Portugal | Relatório e Contas 2013 Notas ao Balanço e Contas de Ganhos e Perdas 67 / 100 MACIF Portugal | Relatório e Contas 2013 Notas ao Balanço e Contas de Ganhos e Perdas 68 / 100 MACIF Portugal | Relatório e Contas 2013 Notas ao Balanço e Contas de Ganhos e Perdas 69 / 100 MACIF Portugal | Relatório e Contas 2013 Notas ao Balanço e Contas de Ganhos e Perdas 70 / 100 MACIF Portugal | Relatório e Contas 2013 Notas ao Balanço e Contas de Ganhos e Perdas 71 / 100 MACIF Portugal | Relatório e Contas 2013 Notas ao Balanço e Contas de Ganhos e Perdas 72 / 100 MACIF Portugal | Relatório e Contas 2013 Notas ao Balanço e Contas de Ganhos e Perdas 73 / 100 MACIF Portugal | Relatório e Contas 2013 Notas ao Balanço e Contas de Ganhos e Perdas 74 / 100 MACIF Portugal | Relatório e Contas 2013 Notas ao Balanço e Contas de Ganhos e Perdas 75 / 100 MACIF Portugal | Relatório e Contas 2013 Notas ao Balanço e Contas de Ganhos e Perdas 76 / 100 MACIF Portugal | Relatório e Contas 2013 Notas ao Balanço e Contas de Ganhos e Perdas 77 / 100 MACIF Portugal | Relatório e Contas 2013 Notas ao Balanço e Contas de Ganhos e Perdas 78 / 100 MACIF Portugal | Relatório e Contas 2013 Notas ao Balanço e Contas de Ganhos e Perdas 79 / 100 MACIF Portugal | Relatório e Contas 2013 Notas ao Balanço e Contas de Ganhos e Perdas 80 / 100 MACIF Portugal | Relatório e Contas 2013 Notas ao Balanço e Contas de Ganhos e Perdas 81 / 100 MACIF Portugal | Relatório e Contas 2013 Notas ao Balanço e Contas de Ganhos e Perdas 82 / 100 MACIF Portugal | Relatório e Contas 2013 Notas ao Balanço e Contas de Ganhos e Perdas 83 / 100 MACIF Portugal | Relatório e Contas 2013 Notas ao Balanço e Contas de Ganhos e Perdas 84 / 100 MACIF Portugal | Relatório e Contas 2013 Notas ao Balanço e Contas de Ganhos e Perdas 85 / 100 MACIF Portugal | Relatório e Contas 2013 Notas ao Balanço e Contas de Ganhos e Perdas 86 / 100 MACIF Portugal | Relatório e Contas 2013 Notas ao Balanço e Contas de Ganhos e Perdas 87 / 100 MACIF Portugal | Relatório e Contas 2013 Notas ao Balanço e Contas de Ganhos e Perdas 88 / 100 MACIF Portugal | Relatório e Contas 2013 Notas ao Balanço e Contas de Ganhos e Perdas 89 / 100 MACIF Portugal | Relatório e Contas 2013 Notas ao Balanço e Contas de Ganhos e Perdas 90 / 100 MACIF Portugal | Relatório e Contas 2013 Notas ao Balanço e Contas de Ganhos e Perdas 91 / 100 MACIF Portugal | Relatório e Contas 2013 Notas ao Balanço e Contas de Ganhos e Perdas 92 / 100 Relatório e Parecer do Conselho Fiscal MACIF Portugal | Relatório e Contas 2013 Relatório e Parecer do Conselho Fiscal 94 / 100 MACIF Portugal | Relatório e Contas 2013 Relatório e Parecer do Conselho Fiscal 95 / 100 Certificação Legal das Contas MACIF Portugal | Relatório e Contas 2013 Relatório e Parecer do Conselho Fiscal 97 / 100 MACIF Portugal | Relatório e Contas 2013 Certificação Legal das Contas 98 / 100 MACIF Portugal | Relatório e Contas 2013 Certificação Legal das Contas 99 / 100 SEGUROS DA SUA CONFIANÇA MACIF Portugal, Companhia de Seguros, S.A. Sede Social: Praça da Alegria, 22, 1250-004 Lisboa Capital Social: 13.566.000,00 € N.I.P.C. 503 640 549 Matriculada na C.R.C. de Lisboa