câncer e perda de massa muscular

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câncer e perda de massa muscular
CÂNCER E PERDA DE MASSA MUSCULAR: INFLUÊNCIA DO
TREINAMENTO RESISTIDO NA QUALIDADE DE VIDA DE PACIENTES
DURANTE TRATAMENTO ONCOLÓGICO
1 INTRODUÇÃO
O câncer é responsável por mais de 12% de todas as causas de óbitos
no mundo, mais de sete milhões de pessoas morrem anualmente. A explicação
desse percentual tão alto de óbitos por câncer está diretamente relacionada à
maior exposição dos indivíduos a fatores carcinogênicos. Os atuais padrões de
vida adotados em relação ao trabalho, nutrição e consumo em geral expõem os
indivíduos a fatores ambientais mais agressivos, relacionados a agentes
químicos, físicos e biológicos. O câncer no seu estado inicial, na maioria das
vezes, pode ser controlado e curado. O tratamento consiste de procedimentos
que envolvem desde cirurgias até tratamentos paliativos; estes tratamentos
podem
desencadear
uma
série
de
efeitos
colaterais
deletérios
que
comprometem de forma significante a qualidade de vida dos pacientes (INCA,
2008). Dentre os efeitos colaterais destacaremos nesta revisão a perda de
massa muscular, que é um dos fatores mais debilitantes e que mais afetam a
independência e consequentemente a qualidade de vida dos pacientes.
Qualidade de vida é um termo muito usado no meio médico e em toda área da saúde; mas não é possível encontrar uma única definição para esse termo. (FLECK, 2000) citou uma definição da OMS em sua publicação como sendo qualidade de vida um completo estado de bem estar físico, mental e social e não meramente ausência de doença. No entanto as políticas de saúde, assim como na formação de seus profissionais, colocam prioridade no controle da morbidade e mortalidade e da interferência direta nas atividades diárias. O câncer assim como seu tratamento, afetam a qualidade de vida de pacientes. Fadiga, caquexia, disfunções metabólicas, náuseas e vômitos, perda de massa muscular e flexibilidade, dores, alterações de apetite e cognitivas são sintomas vivenciados comumente e são debilitantes. (MOTA e PIMENTA, 2002) e (NUNES, 2007). O treinamento resistido, mesmo com poucos estudos direcionados, segundo (BACKER, 2008) mostra-­‐se com grande potencial para a atenuação e o combate dos efeitos colaterais da patologia, tais como perda de massa muscular, redução da densidade mineral óssea e fadiga. Esta revisão bibliográfica tem como objetivo investigar a relação da atividade física, em especial o treinamento resistido, com os sintomas apresentados pelo câncer e seu tratamento e verificar sua efetividade na melhora da qualidade de vida de portadores desta patologia. TREINAMENTO RESISTIDO
O treinamento resistido (TR) vem sendo muito difundido nos últimos
anos devido à sua grande capacidade de adequação a qualquer nível de
condicionamento físico e quadro clínico. Como foi descrito acima, qualidade de
vida não é somente ausência de doenças, envolve também o psicológico,
social etc. A independência física também cabe a este amplo conceito; poder
se banhar, locomover, alimentar, realizar atividades diárias sem a necessidade
de auxílio continuado. O sedentarismo ou a hipocinesia induzida por doenças
levam a uma redução gradativa e às vezes acentuada das qualidades de
aptidão física, podendo comprometer seriamente a capacidade de realizar
atividades diárias, dificultando a locomoção, aumentando os riscos de quedas e
criando situações de risco cardiovascular nos esforços habituais. Todas as
qualidades de aptidão física são estimuladas pelos exercícios resistidos: força,
potência, resistência, flexibilidade e coordenação; existe também um acréscimo
modesto da potência aeróbia e o aumento do limiar anaeróbio. Como para
realizar atividades do cotidiano não se precisa de nenhuma aptidão em níveis
muito elevados, o TR é uma ótima estratégia de intervenção para manutenção
e promoção da saúde e qualidade de vida, por ser seguro, adequável e muito
eficiente. (SANTARÉM, 1999; FLECK e KRAEMER, 2006)
PERDA DE MASSA MUSCULAR
Sarcopenia é o termo mais comum relacionado à perda de massa
muscular. É denominada pela perda da massa muscular associada a prejuízos
de função, e a mais comum é a senil; mas encontram-se também outras
causas: deficiência energética, HIV, doenças inflamatórias crônicas dentre
outras podem resultar em sarcopenia em pessoas não idosas. A sarcopenia é
decorrente de distúrbios da inervação, inatividade física, redução de
hormônios, aumento dos mediadores inflamatórios e alterações da ingestão
proteicocalórica que ocorrem durante o envelhecimento. (ROCHA, 2009).
Pesquisadores têm notado uma redução de massa muscular à medida que a
pessoa envelhece; e essa perda começa a ser aparente a partir dos 30 anos,
mas é pronunciado a partir dos 50 anos de idade. (FLECK e KRAEMER, 2006)
O treinamento resistido é, atualmente, a estratégia mais conhecida para
combater a sarcopenia e estimular a hipertrofia e a força muscular.
(JOHNSTON, 2008).
É importante distinguir sarcopenia de caquexia causada por patologias.
Nesses casos ocorrendo a perda de massa muscular esquelética (sarcopenia),
ela é uma das manifestações de uma síndrome mais complexa denominada
caquexia. A síndrome da caquexia é caracterizada pela anorexia, perda de
peso, hipoalbuminemia, anemia, alterações da cicatrização de feridas e da
imunocompetência. (ROCHA, 2009)
O portador de câncer compete por nutrientes com o tumor, e isso
compromete
o
metabolismo
do
hospedeiro
resultando
em
diversas
manifestações clínicas, e uma das principais manifestações é a perda da
massa muscular e consequentemente diminuição na flexibilidade, na
capacidade de gerar força, na eficiência nas atividades diárias, e outras.
(NUNES, 2007 e JOHNSTON, 2008).
A massa muscular esquelética representa 50% da massa corporal;
indivíduos com caquexia estão em intenso catabolismo protéico e perda de
peso. (TISDALE, 1997 citado por NUNES, 2007). A caquexia pode ser definida
nesta patologia como os efeitos do tumor sobre o hospedeiro. A perda
acentuada de massa muscular em pacientes com câncer se dá principalmente
à quebra acentuada de proteínas e a síntese protéica diminuída. (NUNES,
2007).
(WANNAMETHEE, 2007) constatou em estudo comparativo entre
composição corporal e mortalidade, que a baixa quantia de massa muscular
está mais fortemente relacionada à mortalidade que o baixo peso total.
METABOLISMO PATOLÓGICO
O paciente oncológico encontra-se em um estado em que a principal
função metabólica é a manutenção da glicemia. O tumor torna-se o maior
consumidor de glicose, enquanto o hospedeiro é estimulado de diversas formas
a fabricá-la. Dentre as alterações metabólicas destacam-se o catabolismo
intenso das reservas de carboidratos, lipídeos e proteínas.
Um dos fatores relacionados a tais desequilíbrios são as altas taxas de
consumo de glicose, por via anaeróbia, apresentadas pela maioria dos
tumores, com isso é muito comum encontrar elevados índices de acidemia
lática em indivíduos com tumor. Devido ao alto consumo de glicose, a
gliconeogênese e o ciclo de Cori encontram-se em níveis aumentados para
conversão de lactato e outras substâncias em glicose objetivando a
manutenção glicêmica e isso corresponde a um prejuízo energético de 300
kcal/dia para o paciente. (NUNES, 2007)
O catabolismo protéico se dá principalmente pela falta do ajuste de
conservação de nitrogênio em portadores de câncer, sendo a diminuição do
metabolismo basal e o aumento de oxidação de lipídeos para obtenção de
energia. Em jejum agudo, fisiologicamente, acontece uma mobilização de
aminoácidos do tecido muscular para que sejam convertidos em glicose no
fígado; no jejum prolongado esse processo diminui evitando balanço
nitrogenado negativo e conseqüente perda de massa muscular, esse é o
mecanismo de conservação. Os fatores responsáveis pela falta desse ajuste
em portadores de câncer ainda são desconhecidos. Com finalidade,
novamente, de servirem como substratos para gliconeogênese hepática, a
atividade lipolítica está aumentada em pacientes oncológicos, resultando em
hiperlipidemia e redução nos estoques de lipídeos, liberando glicerol para o
fígado e ácido graxo para servirem como substrato alternativo a glicose em
tecidos periféricos. (NUNES, 2007)
Podemos citar alterações metabólicas advindas de procedimentos do
próprio tratamento, como durante algumas quimioterapias neoplásicas.
Observa-se alterações eletrolíticas devido à destruição de células, também
causadas pelos quimioterápicos, liberando na corrente celular, potássio, ácido
úrico, fosfatos e outros produtos. Estes distúrbios metabólicos podem ser:
hipocalcemia,
hipercalcemia,
hipoglicemia,
hiperglicemia,
hiponatremia,
hipomagnesemia e hiperuricemia. (INCA, 2008)
O intenso quadro catabólico que se instala no paciente não é resultado
somente de má nutrição, mas também de alterações no metabolismo de
carboidratos, proteínas e lipídeos que ocorrem devido ao aumento da demanda
energética gerada pela presença do tumor. Aumento energético este
estimulado pelo mecanismo hepático compensatório, que tem por finalidade
manter os níveis de substrato energéticos para o hospedeiro, os quais são
captados pelo tecido tumoral.
2 METODOLOGIA
O estudo de revisão bibliográfica compreendeu a análise de artigos de
periódicos, apostilas e sites da internet. As palavras-chave usadas para
pesquisas em bases de dados foram “câncer”, “treinamento resistido”,
“qualidade de vida”, “exercício”, “sarcopenia” e seus homônimos da língua
inglesa: cancer, resistance training, quality of life, exercice e sarcopenia. As
bases de dados foram LILACS, PUBMED, SCIELO e MEDLINE. As referências
utilizadas são datadas no período entre o ano de 1997 e 2009.
3 DISCUSSÃO
Os exercícios têm demonstrado grande efetividade na prevenção e
tratamento de diversas patologias. Estudos mostram alguns benefícios em
praticantes com câncer; em modelos animais verificou-se inibição da
tumorigênese (BARACOS, 1989), resistência à implantação do tumor,
diminuição da taxa de crescimento tumoral, redução do aparecimento de
metástases (LEE, 1995) e aumento da síntese protéica muscular (McCARTHY,
2001), todos citados por (NUNES,2007). Isso quando se discute efeitos diretos
à patologia; no que se refere à qualidade de vida do paciente encontramos
mais inúmeros benefícios.
(BACURAU, 1997) cita em sua revisão autores como (HOFFMAN e WATSON, 1993) que defendem a idéia de que exercícios em altas intensidades não trariam efeitos positivos ao quadro carcinogênico, pelo fato de alterar o sistema imunológico de forma negativa. Em estudo mais atual (BACKER, 2007) constatou uma alta tolerância em pacientes que receberam quimioterapia e foram submetidos a 18 semanas de treinamento resistido em alta intensidade (60 – 85% de 1RM), duas vezes por semana; os resultados foram desde grandes aumentos em força muscular até aumentos de função cardiopulmonar. (AHMED,2006) em maior estudo clínico controlado e randomizado já feito observou que a intervenção de 6 meses de treinamento de força não resultou em risco de aumento de linfedemas, excluindo a hipótese de que procedimentos dessa característica são fatores de risco para o aparecimento ou agravamento de quadros como esse. AUMENTO DA SÍNTESE PROTÉICA
Segundo (SANTARÉM, 1999) aplicação de sobrecarga tensional
progressiva é o principal estímulo para aumento da massa muscular. A tensão
muscular tem um efeito catabólico imediato, devido à ativação de proteases
miofibrilares do sarcoplasma. A síntese protéica tem um grande aumento no
período de repouso pós exercício, estimulada por mecanismos hormonais e
celulares. Não havendo excesso de estímulo, e estando o organismo em
situação
metabólica,
nutricional
e
fisiológica
adequadas,
ocorrerá
a
supercompensação, que vem a ser o aumento do volume sarcoplasmático,
conhecido como hipertrofia.
A síntese protéica está aumentada após uma sessão aguda de
treinamento resistido, e pode manter-se elevada em até 48 horas
aproximadamente. (FLECK e KRAEMER, 2006)
Uma sessão com exercícios resistidos podem aumentar os níveis de
hormônios anabólicos como o GH e a testosterona e isso, segundo
(BARACOS, 2001) citado por (NUNES, 2007) pode ser um fator que favorece
muito o anabolismo protéico muscular.
MELHORA NA QUALIDADE DE VIDA
Um objetivo importante para pacientes com câncer é melhorar a
qualidade de vida (QV) através da maximização de funções afetadas pela
doença e seu tratamento. (VALENTI, 2008)
Um grande ponto observado na maioria dos estudos é a diminuição na
fadiga causada pela patologia e seu tratamento, 75% dos sobreviventes do
câncer relatam esse sintoma durante sessões de radioterapia e quimioterapia
(DIETTRICH, 2005). Essa fadiga é definida como diferente da fadiga física ou
mental, é geralmente comparada como falta de energia geral e pode
acompanhar o paciente após anos do tratamento. (BATTAGLINI, 2006)
(VALENTI, 2008 e STEPHENSON, 2009) constataram em pacientes
sobreviventes de câncer, que os que se exercitaram antes do diagnóstico ou se
exercitam e se mantêm em uma dieta adequada, conseguem ter uma
qualidade de vida melhor do que os pacientes que não se exercitam e
alimentam de forma adequada.
Resultados de alguns trabalhos demonstraram que o exercício pode
reduzir a sensação de fadiga, ansiedade, e aumentar a disposição,
contrapondo-se a algumas conseqüências negativas da recuperação e
tratamento contra o câncer, aumentando a qualidade de vida. (NUNES, 2007)
(PETITO e GUTIERREZ, 2007) Observaram grande importância de
exercícios (flexão, extensão e abdução de ombros) no período pós
mastectomia para a recuperação de amplitude de movimento do ombro.
Sabe-se da importância da intervenção com exercícios durante o
tratamento oncológico, mas vale ressaltar que a escolha do tipo de exercício
pelo paciente mostra grande relevância no que concerne aderência, motivação
e resultados (COURNEYA, 2008).
4 CONCLUSÃO
Exercícios são importantes aliados na promoção de saúde e qualidade
de vida. Do ponto de vista terapêutico, o treinamento resistido parece ser mais
promissor
devido
à
sua
grande
adequação
a
qualquer
nível
de
condicionamento, quadro clínico e grande segurança. No câncer o TR afeta
diretamente e positivamente os sintomas da própria patologia e tratamento
desenvolvendo força muscular, inibindo a proteólise, aumentando a síntese
protéica, inibindo a caquexia, diminuindo a fadiga, minimizando a disfunção
metabólica, aumentando a massa muscular de indivíduos sadios e atenuando a
perda muscular associada a condições catabólicas. A intensidade mostra-se de
grande relevância, pois estudos mostram que o TR deve ser manipulado em
intensidades onde ocorra aumento de função (sobrecarga) musculoesquelética
ótimo, para que se possam adquirir resultados significantes. Levando em
consideração estes efeitos anabólicos em indivíduos sadios e doentes, este
tipo de exercício deve ser examinado como intervenção com grande potencial
para retardar a perda de tecido muscular esquelético causada pelo câncer, o
que poderia aumentar, em muito, a qualidade de vida do indivíduo.
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