cartilha vdr - viadereis.com.br

Transcrição

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APOSTILA de
TREINAMENTO
& TÉCNICAS
de acesso
por cordas
APRESENTAção
O Alpinismo ou Escalada Industrial é a técnica de
acesso por cordas para serviços onde é necessário maior
segurança, mobilidade e agilidade no acesso a pontos remotos, de risco e espaços confinados (resgate).
As normas da ABNT (Associação Brasileira de Nor-
mas Técnicas) NBR 15475 e NBR 15595 definem o acesso
por cordas como a técnica de progressão utilizando cordas, em conjunto com outros equipamentos mecânicos,
para ascender, descender ou se deslocar horizontalmente no local de trabalho, assim como posicionamento no
ponto de trabalho.
é a mais segura técnica para trabalhos em altura.
A I R ATA (Associação Internacional Comercial
de Acesso Por Cordas) surgiu em 1988 e é consagrada
como líder mundial em acesso por cordas para fins industriais. A associação tem como objetivo dar suporte às
empresas e técnicos treinados, além de garantir que eles
trabalhem em ambiente seguro e de maneira objetiva.
Técnicas verticais são amplamente utilizadas de
diversas maneiras em nossa sociedade. Bombeiros as
utilizam para salvamentos e resgates; Empresas içam
cargas, limpam e pintam fachadas. Espeleólogos exploram pontos mais remotos em cavernas diversas. Índios
alcançam e manuseiam maior quantidade de sementes
nas copas das árvores. Escaladores instalam linhas de
vida para a prática de esportes radicais.
Via de Reis
alpinismo industrial
Utilizando técnicas de trabalho
de acordo com
as NR18, NR33
e NR35, além da
IRATA.
Acreditamos na
consciência humana, ambiental
e social para que
consigamos manter a ordem e a
qualidade de vida
e dos serviços.
V
D
R
objetivo
a partir do conhecimento comprovado de
Este
material
não
que as técnicas utilizadas pelo alpinismo
caracteriza
industrial são as mais seguras possíveis,
mento legal e certi-
este documento foi desenvolvido de maneira
ficador para Técnico
colaborativa a fim de fornecer noções bá-
em
sicas de práticas adequadas a garantir que
das,
os riscos à saúde e a segurança das pessoas
material de apoio aos
que utilizarão métodos de acesso por cordas
praticantes e minis-
em ambientes naturais, de lazer ou de pes-
trantes de cursos de
quisa sejam minimizados ou evitados.
rapel
Acesso
docu-
por
servindo
e
Corcomo
arvorismo.
PRINCÍPIOS GERAIS de
TRABALHO EM ALTURA
PROCEDIMENTOS
OPERACIONAIS
O exercício seguro requer que o pessoal envolvido
tenha atitude e aptidão apropriados para tal. Portanto,
IMAGENS PETZL.COM
alguma forma de exame é necessária para avaliar adequadamente todos os possíveis escaladores. Aqueles que
trabalham em altitude precisam se mostrar confiantes em
locais expostos, mas não podem ser imprudentes ou ter
excesso de confiança. Portanto, comportamento sensato e
responsável são requisitos básicos ao escalador.
tipos de equipamento utilizados: é essencial
que os beneficiários desse manual sejam treinados adequadamente em técnicas de acesso por cordas por organismos competentes. Os escaladores devem ser informados sobre os diferentes tipos de equipamento disponíveis
e as variações entre esses equipamentos.
Todos os equipamentos aqui citados e utilizados
possuem CA (Certificado de Aprovação pelo Inmetro/MTE),
CE (Certificado Europeu) e UIAA (União Internacional das
Associações de Alpinismo) em caso de não haver regulamentação nacional vigente para determinados equipamentos de ascensão e descensão em cordas.
O OBJETIVO BÁSICO DA UTILIZAÇÃO DOS MÉTODOS DE
ACESSO POR CORDAS É PLANEJAR, GERENCIAR E EXECUTAR O TRABALHO OU LAZER COM A META DE NÃO HAVER ACIDENTES, INCIDENTES OU OCORRÊNCIAS PERIGOSAS SEM DANOS AO AMBIENTE.
O B S E R V A Ç Ã O : este documento tem como objetivo ser dinâmico, com
base em uma página da internet, e, portanto, sujeito a mudanças.
elementos essenciais:
planejamento + escaladores capacitados + supervisão + seleção cuidadosa dos equipamentos + cuidados, manutenção
e inspeção adequadas + controle das técnicas de trabalho.
incluindo: Providência para emergências; Proteção
de terceiros; Utilização dos equipamentos de trabalho.
Antes do início
de qualquer atividade em suspensão, avaliar:
× avaliação de risco para avaliar a probabilidade de um incidente ocorrer
e para estabelecer medidas de controle para minimizar o risco.
× o escalador deve ser suficientemente saudável e sem nenhuma incapacidade para estar em suspensão.
× o escalador jamais deverá executar quaisquer manobras de suspensão estando sozinho. estar acompanhado por escalador(es) competentes é fundamental em qualquer atividade de risco.
× o escalador deve ser devidamente treinado e capacitado para executar a
tarefa de acesso necessária, incluindo resgate de colegas e só deve executar tarefa adequada à sua capacitação.
× capacitado na inspeção prévia para uso do seu equipamento, incluindo a
compreensão de quando o equipamento deve ser retirado de serviço.
× fazer o isolamento da área imediatamente abaixo o local de suspensão,
delimitando a zona de exclusão de acidentes, a fim de evitar quaisquer
danos maiores em caso de queda de material ou do próprio escalador.
× garantir que haja nó de travamento (nó pescador) ao final de cada corda
à altura mínima de 0,8 metros da superfície/chão.
× é essencial utilizarmos um segundo ponto de ancoragem para que, em
caso de queda ou falha no sistema de suspensão, haja um dispositivo de
segurança reserva e adequado para proteger o usuário. as técnicas aqui
mencionadas serão feitas em dois pontos de ancoragem.
× é amplamente recomendo a utilização de cordas em cores diferentes para
facilitar a rápida visualização e separação entre a corda de trabalho e
a corda de segurança.
um sistema de comunicação eficiente deve ser estabelecido entre todos os
envolvidos na atividade. (rádios intercomunicadores)
× devem ser estudados e avaliados planos adequados para cada local de
acesso a fim de garantir um resgate rápido ao colega acidentado ou inconsciente.
isto inclui um plano adequado e específico para o local,
equipamento, amarrações e ancoragens adequadas para o resgate de pessoas.
× um escalador deve estar sempre em posição que seja capaz de resgatar a
si próprio ou ser resgatado rápida e eficientemente pelo socorrista.
× jamais deixar resíduos durante suas atividades em meio à natureza.
ACESSO
POR CORDAS
subida
descida
IMAGENS PETZL.COM
resgate
Acesso do resgatista através da
arboricultura
Instalar uma corda a partir
corda de segurança.
do solo clipar-se a um dispositivo
Clipagem dos dois pontos: 1 no
de subida seguro em função da con-
mosquetão do Stop e segundo ponto
figuração da árvore e de sua altura.
criado com novo mosquetão ligado ao
peito do resgatado.
ricultor deverá manter seu sistema
de travamento sempre duplicado
Libera-se primeiro o Stop do res-
Uma vez em posição, o arbo-
gatado, agora com todo o peso no Stop
durante a execução dos serviços.
do resgatista travado.
tra-assegurada em técnicas de es-
Libera-se o trava-quedas do res-
Ascensão assegurada e con-
gatado.
calada (minimizar a altura de
queda colocando pontos de se-
Criação de ponto de atrito com
mosquetão na lateral do cinto.
gurança intermediários).
Descensão.
A suspensão inerte em um Cin-
simétricos requerem equalizações.
to PQD, mesmo de curta duração, pode
Desvios requerem análise confiável
causar sérias lesões. Em caso de aciden-
da fixação e do ponto de atrito com
te, será necessário intervir rapidamente
a corda.
com a técnica adequada à situação.
IMAGENS PETZL.COM
Pontos de ancoragem não
T
É
C
N
I
C
A
S
×
V
E
R
T
I
C
A
I
S
EPI’s
(EQUIPAMENTOS
DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL):
conjunto de dispositivos capazes
de proteger a saúde e a segurança do profissional/escalador.
Os equipamentos de segurança
individual (EPI) utilizados pelo
profissional que trabalha no alto
devem ser especificados e selecionados com cuidado, considerando o conforto, a carga aplicada
os mesmos e o respectivo fator
de segurança, em caso de queda.
Além dos riscos em que o funcionário está exposto, devem ser levados em conta riscos adicionais.
Categoria 1: Riscos menores \ Escoriações; UVA e UVB ; Choques mecânicos e elétricos; Etc.;
Categoria 2: Riscos sérios;
Categoria 3: Riscos maiores e/ou de vida (Utilizados pelos escaladores).
o s e q u i pa m e n t o s d e v e m e s ta r e m c o n f o r m i da d e c o m as
e x i g ê n c i as t é c n i cas e x i g i das p e l a n r 6 d o m i n i s t é r i o
d o t r a ba l h o e / o u n o r m as i n t e r nac i o na i s c e e u i a a .
_CAPACETE: Concilia durabilidade e funcionalidade
para qualquer tipo de escalada. Casco externo em plástico
ABS e com fôrro interno em espuma EPS. Ajuste ergonômico ao queixo rápido e operável com uma só mão: Jugular em
Y. Pode haver gancho para prender a lanterna embutida.
C E RT IF I C A Ç Ã O UI A A , S O B O S R I G O R E S EN 3 9 7 ( I N D US T R I A L) E E N 1 2 4 9 2.
_LUVAS: Devem possuir reforço na palma:
o atrito com a corda em velocidade média-alta aumenta significativamente a temperatura podendo
causar queimaduras severas, podendo acarretar a
liberação da corda pelo escalador, e, consequentemente, a queda.
M A T ER I A I S US UA I S : V A Q UE T A , M A LH A S I N T ÉT I C A O U K EV L AR.
CONECTORES
_MOSQUETÕES: Anel metálico com gatilhos/trava - automáticos
ou manuais - para passagem de cordas. Aço ou alumínio. Resistência > 25kN.
gatilho manual: para acionamento e fechamento completo é necessário girar a trava algumas voltas
completas. menos prático. por ter menos partes,
este mecanismo está menos sujeito a defeitos.
gatilho automático: sistema interno de mola que
simplifica o mecanismo de acionamento ou liberação da trava; reduz o esforço do usuário e aumentando a velocidade da tarefa, porém mais sujeito
a defeitos e a uma vida útil mais curta.
o mosquetão é o elemento chave da cadeia de segurança no conjunto das atividades verticais. é fundamental compreender seus diferentes tipos de
utilização e respectivos limites. o mosquetão só é
resistente quando trabalha ao longo do eixo maior.
Manutenção dos mosquetões:
-
limpos e sem arestas que possam danificar a corda.
>> para remoção de arestas: lixa grana 220-400.
-
após contato com água salgada e/ou maresia:
>> limpeza + lubrificação (wd).
limpeza:
na região articulada do gatilho, soprar o pó e a sujeira.
em caso de limpeza adicional requerida, lavar o gatilho
em água quente com detergente neutro. enxaguar bem e lubrificar a articulação com pó de grafite ou wd-40.
conservação
inspeção visual
vida útil
manter os equi-
checagem de racha-
tempo em que o equi-
pamentos e mos-
duras,
microfis-
pamento perde suas
quetões
suras,
corrosões
principais
longe
capacidade
carac-
de umidade, ma-
e
de
terísticas mecâni-
resia ou agen-
abertura e trava-
cas de aproximada-
tes químicos.
mento do gatilho.
mente 5 anos.
em caso de inconformidade ou queda de equipamento
acima de 2 metros de altura: descarte do equipamento.
“em caso de segurança não há dúvida. e em caso de dúvida não há segurança.”
_MALHAS RÁPIDAS/MAILONS: Conectores rápidos com rosca/gatilho manual para
fixações permanentes ou de carga multidirecional. “D” / Delta / Oval.
_POLIAS: Máquina circular e giratória em torno de um eixo central, capaz de transferir energia e movimento à carga suspensa. Simples (1 roldana - 1 eixo). Dupla em
Linha (2 roldanas - 2 eixos). Dupla Oscilante (2 roldanas - 1 único eixo). Sistema de
redução mecânica (2:1 / 3:1 / 4:1).
_FITAS TUBULARES: Poliamida de alta tenacidade e trançado diagonal, maleável e
fácil de desfazer nós. Anéis de fita: São fitas com as pontas já costuradas e que são
usadas para resgates, equalização de paradas, auto-seguro, etc. Carga de ruptura
em fita com nó 17KN (por volta de 1.700kg) contra 22KN (por volta de 2.200kg) em
anéis costurados.
_CORDAS OU CABO: é um feixe de fibras ou arames trançados ou enrolados entre
si, para permitir a tração de cargas, a fixação de objetos ou a segurança de pessoas
durante a prática de esportes, como a escalada e o rapel, ou ainda em trabalhos em
altura. A corda é a linha de fundamental dentro do nosso esporte. É fabricada em
Poliamida (nylon/poliéster, materiais mais resistentes da atualidade) e dividida em duas partes principais: Capa: Trama externa da corda, colorida para facilitar a
visibilidade e resistente à abrasão. Não possui resistência mecânica. Protege o núcleo (alma). E Alma: Feixe longitudinal capaz de suportar ações mecânicas de tração. Elemento principal de suporte de carga. Diâmetros usuais entre 9,5 e 11 mm.
Resistência: devem ter carga de ruptura acima de 22 kN = 2200 Kg e estar em
conformidade com as normas UIAA, além das normas e padrões nacionais.
CAPA
ALMA
Carga
Nominal
Máxima
×
Carga Segura de Trabalho
×
Limite de Carga de Trabalho
Em Segurança do Trabalho:
carga utilizada < carga de ruptura limite
Podem ser de 02 tipos:
estática/semi-estática: mínimo possível de elasticidade
(2 - 4%) e não possuem capacidade de absorção de impacto, transmitindo a carga para os equipamentos e para o
escalador.
dinâmica: possuem relativa elasticidade (aproximadamente 6 – 10%) e uma grande capacidade de absorver impactos.
"No rapel e na ascensão pela corda, a elasticidade permite que a corda dinâmica estique e se contraia, fazendo um
perigoso vai e vem da corda roçando sobre quinas e arestas, que podem assim cortá-la com facilidade, tornando as cordas
dinâmicas inapropriadas e perigosas. ¶ Escalar com corda estática torna-se, inapropriado, pois ao travar de uma eventual
queda, essa corda, por não absorver impacto, transmitirá ao escalador, às ancoragens e todo sistema forças muito grandes.
Muito maiores do que uma corda dinâmica na mesma situação devido à sua elasticidade. O uso indevido das cordas torna-se
extremamente perigoso, pela possibilidade de arrancar ancoragens, machucar o escalador pela força de impacto, ou até mesmo
de rompimento da corda. Portanto, em escaladas são utilizadas cordas DINÂMICAS, enquanto espeleologia, canyoning e rapel
utilizam cordas ESTÁTICAS. ¶No nosso caso, de escaladas tropicais, o tratamento de impermeabilização contra umidade não
é tão importante, apesar de conferir uma resistência à abrasão ligeiramente maior (testes indicam 33% mais resistentes). ¶ A
corda requer alguns cuidados. É interessante medir o tamanho exato da corda antes do uso. Se o comprimento aumentar em
mais de 10% depois do uso, principalmente depois de uma queda, ela deve ser descartada para uso como linha de vida. Inspeções frequentes e usuais são fundamentais: avaliação visual da corda, buscando danos na capa e usando o tato para verificar
se não há nenhum nódulo ou parte mais vazia. ¶ Quando a corda ficar suja (o que deve ser evitado ao máximo) deve ser lavada
a fim de evitar que os cristais de rocha penetrem na alma gerando atrito com a corda e os equipamentos, agindo como uma lixa.
Não é recomendado lavar a corda com sabão (se inevitável, optar por sabão neutro). Usar apenas água e esfregar, sem deixar
secar no sol. A corda nunca deve ser guardada úmida, e deve ficar em um lugar seco, arejado e livre de sol direto, mas com ação
do vento. ¶ A longa exposição aos raios solares deve ser evitada, uma vez que os raios ultra-violeta degradam o nylon mais
rapidamente (diminuem a resistência). Para cordas, fitas e equipamentos de nylon em geral, a cor azul é a mais indicada, pois
é a que mais reflete os raios UV, melhorando a durabilidade à exposição de raios solares. ¶ Deve-se tomar cuidado particularmente com ácidos, principalmente água de bateria, capazes de enfraquecer e degradar rapidamente o polímerol."
"Trate a corda com carinho: na maior parte do tem po ela é uma peça fundamental para sua segurança"
_PROTETORES DE CORDA: A corda possui uma grande resistência a tração, mas não é
tão resistente à abrasão. Portanto, qualquer canto vivo de apoio da corda carregada
deve estar protegido (como saídas de rapel, por exemplo).
LONAS, MAN G U E IRAS , M ATE RIAIS S INTÉ TI C O S O U A P A R A T O S M E C Â N I C O S .
_CINTO PARAQUEDISTA (PQD): O cinto de segurança deve ser do tipo paraquedista, dotado de dispositivo trava-queda e ligado a cabo de segurança. Cinto de segurança tipo
paraquedista, com quatro pontos de ancoragem, confeccionado em fita de material
sintético (poliéster): indicado para deslocamento seguro em altura, posicionamento,
prevenção e parada de queda.
FIXAÇÃO
AL
PARA
PEITORAL,
ABDOMINAL,
TRABALHOS
DORSAL
SUSPENSOS
COM
E
LATERAL:
LONGA
IDE-
DURAÇÃO.
em caso de acidente ou queda que cause inconsciência, a supressão do cinto em suspensão é capaz de cortar a circulação do
sangue em 6 minutos. resgate = urgência.
descensores
_STOP Petzl: Descensor autoblocante para corda simplesPossui 2 polias capazes de bloquear a corda por esmagamento.
• Com manopla em aço recoberta por borracha anatômica,
onde ao apertar libera o freio do descensor, e ao soltar, o descensor pára automaticamente. • Manopla na cor vermelha, de
forma a alertar que deve ser manipulada com atenção. • Deve
ser possível colocar e tirar a corda no equipamento sem a necessidade de soltar o descensor do mosquetão, sendo feito
por um gatilho que se abre e fecha manualmente. • O número
individual é impresso de informa indelével no produto, possibilitando a identificação do lote, data de fabricação entre outras
informações, garantindo assim fácil identificação em casos de
recall, ou mesmo para garantir a qualidade de fabricação.
DIÂ METR O D A C ORD A: 9 A 12 M M . PE S O: 3 2 6 G . M A T ER I A L: P O LI A S D E A Ç O
E ALU MÍNIO. C ARG A RE C OM E ND AD A PARA UT I LI Z A Ç Ã O D E A C O R D O C O M O
F ABR ICANTE = 1,5KN = 150KG . C E RT IF IC AÇÃ O : E N 1 2 8 4 1 , T I P O C . S O M EN T E
PAR A R ESG AT E E N 341, C L AS S E A.
_ID’S Petzl: Descensor autoblocante com função antipânico. Possui mordente interno, capaz de bloquear a corda por travamento. Operações de resgate e descidas em corda fixa.
função “lock”
equipamento bloqueado/travado.
função “store”
equipamento sem utilização.
função “belay”
ativo capaz de assegurar o escalador.
• Deve ser possível colocar e tirar a corda no equipamento sem a necessidade de soltar
o descensor do mosquetão. • Botão amarelo na ponta da alavanca: facilita a progressão
lateral/horizontal ou em planos inclinados. • O equipamento deve possuir numeração
individual do produto, que garanta o histórico de fabricação e distribuição da peça.
DIÂ METR O D A C ORD A: 10 A 11,5 M M . PE SO : 5 3 0 G R A M A S . M A T ER I A L: A LUM Í N I O . C A R G A D E T R A B A LH O
NORMAL: 150KG = 1,5 KN. C E RTIF IC AÇ Õ E S : C E E N 3 4 1 C LA S S E A / C E E N 1 2 8 4 1 T I P O C / N F P A 1 9 8 3 L _GRIGRI 2 Petzl: É considerado assegurador e descensor, por ser controlado por um segundo escalador de apoio enquanto o escalador principal realiza a progressão esportiva,
dar segurança ao um companheiro de equipe durante uma progressão ou como blocante em sistemas de movimentação de carga ou na instalação de cabos de vida.
• Concepção ergonômica. • Convém também para descidas em rapel em cordas simples. •
Utilização similar a um aparelho de segurança clássica: controle do desenrolar da corda utilizando as duas mãos para fazer deslizar a corda, travando ao apertar a ponta livre da corda.
DIÂMETRO DA CORDA: 8,9 E 11 MM (OPTIMIZADO PARA CORDAS DE 9,4 A 10,3 MM). PESO: 185 G. MATERIAIS:
PLACAS LATERAIS DE ALUMÍNIO E FREIO EM LIGA DE AÇO INOXIDÁVEL. CERTIFICAÇÃO: CE EN 15151.
"Crie o hábito de regularmente inspecionar a sua corda de forma visual e apalpando, e não hesite em cortar a corda em algum ponto danificado ou até mesmo
de aposentá-la por completo dependendo das condições"
_FREIO 8: Este é o Freio padrão desenvolvido para resgate e utilizado pela
maioria dos grupamentos de resgate do todo o mundo. Seu tamanho permite a utilização com cordas duplas ou simples. As abas laterais (orelhas) impedem que a corda
deslize para a frente do Freio bloqueando a descida (efeito boca de lobo). Os dois furos
permitem conectar dois mosquetões, facilitando a entrada e saída da corda sem correr
o risco de deixar cair o Freio em circunstâncias perigosas. Pode ser usado em contato
com a água e é ideal para rapel em trabalho em altura.
_ATC: O dispositivo Freio ATC é utilizado para controlar as decidas na prática
de salvamento com cordas, montanhismo e rapel. É uma alternativa para os que não
se sentem a vontade utilizando o Freio 8, pois possui algumas vantagens. A principal
vantagem que faz os atletas escolherem o Freio ATC é o fato do dispositivo esquentar
muito menos do que o freio 8 por ter muito menos atrito com a corda. As outras duas
vantagens são em relação a segurança, que por sua forma de utilização, passando a
corda por dentro dele e alçando o mosquetão que prende na aliança da cadeirinha, se
elimina um ponto de falha importante e a outra é que o Freio ATC controla melhor a
liberação da corda chegando ao ponto de frear a descida sem a intervenção do atleta.
ascensores
_CROLL Petzl: É utilizado em complemento com
os punhos ASCENSION. PARA AS SUBIDAS EM CORDA.
• Para as subidas em corda. • Possui mordente com picos com
fenda de evacuação para um ótimo funcionamento em qualquer condição (cordas geladas, com argila, etc). • O mordente
é totalmente integrado no corpo do bloqueador para evitar o
atrito. • A patilha de abertura de engate facilita a manipulação
quando está em posição. • O orifício de fixação é torcido para
manter o aparelho aplacado ao peito. • É fixado ao cinto de
segurança através de mosquetões, mailons ou cordeletes.
DIÂMETRO DA CORDA: 8 À 13 MM. PESO: 130 G. MATERIAIS: CORPO DE ALUMÍNIO / GATILHO DE AÇO CROMADO / GATILHO DE ABERTURA DE POLIAMIDA. CERTIFICAÇÕES: CE EN 567 / CE EN 12841 TIPO B /UIAA.
_‘JUMAR’ ASCENSION Petzl: Ascensor de mão com o corpo em alumínio para uso em
cordas de 8 a 13 mm. O punho é emborrachado de forma ergonômica, oferecendo maior
conforto às mãos. Possui mordente em aço cromado com micro pontas que prendem
na corda, possibilitando os movimentos de subida em corda. O mordente possui uma
fissura entre as micro pontas, possibilitando evacuação de sujeira, neve, terra ou lama,
garantindo um perfeito funcionamento mesmo em locais difíceis. Abertura com apenas uma mão. Possui orifícios inferiores para conectar estribo a uma malha rápida.
PESO: 195 G. MATERIAIS: CORPO DE ALUMÍNIO / GATILHO DE AÇO CROMADO / PUNHO EMBORRACHADO.
CERTIFICAÇÕES: - CE EN 567; - CE EN 12841 TIPO B; - NFPA 1983 LIGHT USE; - UIAA.
trava quedas
_SHUNT
Petzl:
Trava
quedas para cordas com
travamento por esmagamento.
descensões
Ascensões,
e
trava-
mento de cargas. DUCK
Safetec.Mesmo
prin-
cípio do Shunt, de fabricação e certificação
nacional pelo Ministério
do Trabalho e INMETRO. PESO: 270G. MATERIAL: AÇO E ALUMÍNIO. DIÂMETRO: 9,5 A 11 MM. PESO: 270G
_ASAP Petzl: Em utilização normal, o tambor bloqueador do Asap rola sobre a corda, esteja esta na vertical ou oblíqua, a fim de seguir o utilizador na sua progressão.
Em caso de impacto ou queda, ou velocidade excessiva, o tambor bloqueia e trava
a queda. O Posicionamento simples e rapidamente em qualquer ponto da corda.
PESO: 427 G. CERTIFICAÇÃO: CE EM. DIÂMETRO: 10,5MM A 13MM
_PRUSSIK e MARCHARD: Nós trava-quedas blocantes, capazes de travar quando
submetido a tensões, e correr quando frouxo.
CORDELETES DE 6 MM OU FITAS TUBULARES. RESISTÊNCIA 4 KN.
_MEIOS DE FORTUNA: São meios de improvisação utilizados para fixação de cabos.
Ou seja, é a substituição de aparelhos inutilizáveis por outros específicos durante
o acesso. Só é recomendada a improvisação por profissionais com reconhecida
expertise técnicas verticais.
nós
nós devem se manter simples, seguros e fáceis de serem
desatados. diminuem a resistência original da corda.
AZELHA / OITO / NOVE
PESCADOR DUPLO - Mais recomen-
Nós em corda dupla.
dado para junção de duas cordas.
PESCADOR SIMPLES - Nó de parada
ao final da corda, 1,20 metros do solo.
PREPARAÇÃO
VOLTA DO FIEL
UIAA
Para ancoragens.
Nó de segurança dinâmica deslizante a
partir de mosquetão ou ponto de atrito.
Simétrico, utilizável nos dois sentidos.
BUTTERFLY/
BORBOLETA
Simétrico,
serve para
criar pontos
alternativos de
ancoragem na
própria corda.
NÓ DE FITA
Para ancoragens.
Utilizando um nó
de fita, o nó irá
reduzir a capacidade total de
resistência da fita
em cerca de 30%.
costura
Conjunto composto por anel de fita costurado com dois mosquetões sem trava
nas extremidades. O mosquetão com gatilho reto é o mosquetão que irá ser utilizado
na proteção fixa (chapeleta ou grampo “P”). A fita costurada possui um lado no qual
o mosquetão é passado de forma mais livre, frouxa. Esse lado é utilizado com o mosquetão de gatilho reto. O outro lado da fita é utilizado com o mosquetão da corda, que
possui normalmente o gatilho curvo.
O gatilho curvo facilita a passagem da corda para dentro do mosquetão, no
momento da clipagem. O eventual uso das borrachinhas para manter o mosquetão no
lugar só deve ser feito no mosquetão que recebe a passagem da corda. O outro mosquetão precisa ter liberdade de movimento.
ANCORAGEM
Cordas independentes com nós OITO ou NOVE presos a ancoragens fixas tam-
bém independentes.
Fixas: Estruturas com resistência superior à da carga suspensa instalada - ou
não - para atividades de acesso por cordas.
vigas / pilares / árvores / chapeletas para concreto ou rocha / placas
Móveis: Fixadores, Friends e Nuts para rochas.
AVALIAÇÃO DE RISCO
Identificação dos riscos: considere os efeitos que a operação poderá causar
sobre todos os envolvidos e o ambiente em questão. Atentar-se aos efeitos das operações de terceiros sobre si próprio.
FAT O R E S D E Q U E D A
Obs.: Durante a queda, a energia potencial gravitacional vai sendo transforma-
da progressivamente em energia cinética, até que a corda começa a esticar. A energia
cinética adquirida vai sendo então armazenada na corda como energia potencial elástica, até que o corpo em queda pare. Neste momento, toda a energia potencial original
estará armazenada na corda e como o alongamento da corda é máximo, a força que
ela exercerá sobre o corpo do guia também será máxima.
1 – a força máxima da queda depende da corda (marca, modelo, tempo de uso e etc).
2 – ao contrário do que as pessoas normalmente pensam, o fator de queda 2 não implica
em uma força duas vezes maior que um fator de queda 1. a força é proporcional à raiz
quadrada do fator de queda, o que quer dizer que uma queda de fator 2 produz uma força
aproximadamente 41% maior que uma queda de fator 1 (a raiz quadrada de 2 é cerca de
1,41). ainda nesta mesma linha de raciocínio, uma queda de fator 0,5 não produz metade
da força, e sim uma força cerca de 30% menor que uma queda de fator 1.
Nosso corpo não suporta forças superiores a 10KN ou 11KN. Por isso não é
necessário que um loop de cadeirinha (por exemplo) suporte forças maiores do que
estas. Por outro lado, devido a este "efeito polia" de divisão de carga, os mosquetões,
fitas, cordas, devem suportar o dobro desta força, ou seja, pelo menos 22KN.

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