Untitled - guitarLICK
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Untitled - guitarLICK
http://www.fsc.org.br www.g ui blog.g tarlick.com. uitarlic b k.com r .br rteza terial e tendo a ce estão lendo este ma os tam Séres s, ão ela e satisfaç apostar. Entre Com muito orgulho que valeu a pena pu va ss no nn e todo pe oal inicial desta , Dandara Furhma ss Bu dando o ponta pé gio e ou tiz Mendes poucos se concre nio da EFX, Jean blicação que aos da empresa, Eugê lan da mentos, Rodrigo Ba materializou-se. da Mendes Instru e r ma or Daniel inf n, ivo rla por objet , Eric Fu A GUITAR LICK tem EEMIND, Beto Costa FR õe rmp co e (valeu cara!!!), Ge stinada aos qu , Augusto Pedrone ue educar, sendo de Piq e, qu up bson do Gr o cresce a cada dia (esse é fera!!!), Ro M. no esta classe que ma oorad TIME do editor e colab nior e o pessoal do como a exemplo América, Mello Jú s do rdo ina ca am Ri nt , co na Fábio Lagu ção, foram res desta publica T, Joca Miquinioti, OU m ve de GL A ina Maciel (Pág ICUS FATALICS. (Câmara de Eco), n pelo vírus GUITARR co Lu o lel ra a, cord)...uf e leitor o universo pa érico Amorim (D´Ac Am ), ias para apresentar ao Idé mo co me... hand made, bem queci de algum no dos equipamentos me perdoem se es têm e eúdo qu is, co na rcas nacio ro temos um nt o das grandes ma ste primeiro núme Ne o nã e trequ en r os rcado produt mo uma supe apresentado ao me m interessante, co be a sobre luthieria, e vêm de fora. m o SERJ, colun co devem nada aos qu ta vis de da lvulaa cultura observa s amplificadores va Queremos divulgar uma introdução ao e qu tas a, vatis vid ar s dú de m dos gran os que, se um outro ângulo, o s, testes de produt do s sa e ho vil ra las nferida, au sobr ramentas ma a pena dar uma co fabricam essas fer lem a o os sã nt va os possam dar nicas e outros assu para que os músic harmonia e pentatô s de plantão. de. radar aos guitarrista ag o irã toda sua criativida e qu / tor chegar até você lei g para mais informa Fazer este projeto esse nosso site e blo Ac e to. qu s tan e sa re umas surp o uma batalha e também para alg guitarrista tem sid sconfian- ções de ita mu r po ar Tivemos de pass m- virão por aí. foram um certo tom de zo até s da Guitar Lick e a nç re ife ça, ind As páginas interna s. mo ata ado a nt ric co fab e o, qu partes pel ecológic baria de algumas impressas em pa ! tir sis de ar. e-açúc stante para bagaço da cana-d Isso seria motivo ba ho e a partir do rin ca o e tiv a leitura! bo da e rti abraço a todos Mas em contrapa e hoje Grande qu s, na ca ba ito mu aposta de pessoas O Conselho Brasileiro de Manejo Florestal é uma organização independente, não governamental, sem fins lucrativos e que representa o FSC no Brasil. A instituição tem como objetivo principal promover o manejo e a certificação florestal no Brasil. A GUITAR LICK USOU MATERIAIS CERTIFICADOS PELO FSC apoio cultural cultural. ndente de cunho a publicação indepe GUITAR LICK é um inados são de ass gos arti aos tes As opiniões referen dos mesmos. responsabilidade reira Editor: Rodrigo Fer o to Pedrone, Sergi Germano M., Augus : res do ora lab Co lan Fur c Eri , sta Co to Buss, Be drigo Ferreira Diagramação: Ro América Impressão: Grupo rlick.com.br guitarlick@guita .com.br www.guitarlick m.br blog.guitarlick.co iro da Silva, 389 Av. Gilberto Vergue Mococa-SP 0 -46 737 CEP 13. após anos tontro com o rock co en re eu m o u ibilito hoje como músico “O Time Out poss gagem que tenho ba a ar ur as e ist M s, icamente extrem cando outras coisa iar guitarras tecn cr de Jr) o es ell ad (M lid ibi ia” ivo de alegr com as poss de desafio e mot an gr um o sã s, exótica O projeto é composto por um CD e um DVD com conteúdo interativo inédito no Brasil. No DVD, além do mak ing off das gravações do disc o temos vídeo-aulas de guitarra, baixo e bateria, part ituras e play alongs de três mús icas do trabalho, dicas de gravação dos instrum entos, performance ao vivo de algumas músicas do CD e jam sessions feitas pelo grupo no estúdio Ultra-S ônica. Para ouvir uma prévia das músicas do Time Out. visite www.myspace.com /timeoutproject forma um grupo Toda a vez que se fazer -se o perigo de se instrumental, corre tuaex nt ica”. A falta de co “música pela mús ade, lid na rso balhos sem pe lização, origina tra e s ula m fór s os a velha repetitivos, e pres do ca óti da ro nt de cidos dogmas estabele jazz tradicional. oposta a partir de uma pr O Time Out surge ssos pa m co ar de combin pré-estabelecida menpa ru ag re s, iva ss progre ímpares, formas s” ha an s, harmonias “estr . tos, sons orientai ira ile as br ica do jazz e mús com influências no da lca ca e da sa tética pe Dentro de uma es . Metal Progressivo der à regras. en pr se m se m Metal? Sim, poré rém, pidos, técnicos, po Os bumbos são rá se ica m rít s õe mbinaç investindo em co técnica a um m ze tra s itarra polirritmias. As gu k privilem acento jazz/fun co e ad lid ica us em essivos. pr ex e s dramáticos giando improviso as sinad lev m co ra frente” Os baixos vêm “p odos os de “encrencas”.T copadas e cheias e” com ag a sonoridade ”vint teclados têm um es, um od Rh er velho Fend a utilização de um os e ios er ist m ns os a so mini moog somad enigmáticos. O release traduz muito bem o trabalho do “Time Out”, sem precisar e de acrescentar muito. As músicas do trio são pura inspiração, diferent afora). mundo pelo cheios projetos “caça-níquel” (que estão O trabalho deste POWER TRIO (com tudo maiúsculo mesmo!) quebra eo tudo! O DVD com o making off do trabalho mostra a descontração o resultad no nte clima de “brodagem” entre todos, refletindo clarame do mostran e o inovand cheio, em final. A inclusão de vídeo-aulas acertou uma criando o, mercad do ias exigênc novas as que estão antenados com , enfim: aproximação da banda com seu público, criando grande empatia comprem, ouçam e tirem suas próprias conclusões! Time Out: Esta música que abre o cd define muito bem o que é a banda. Maurício Leite detona literalmente. Os baixos fretless do Felipe dão um tempero todo especial à cozinha enquanto o grande Mello Jr. consegue com uma facilidade incrível ir de Petrucci a Jeff Beck sem deixar de ter uma assinatura bem particular, SONZEIRA! monofônicos Hypnosis: Viagem total! Fusão perfeita de pianos elétricos, synths a batera do e li Andreol do baixos Os tações. apresen a dispens já que trio eo Mello Jr., Maurício formam uma cozinha para “chef” nenhum botar defeito. com música, à do sofistica mente extrema nesta faixa, consegue dar um ar !!! Musicão 70. de década da rock jazz o e bastant lembram harmonias que me ta música. Um baita uma coisa que não falta nes Wall Ride: Pegada! Isto é de guitarra do Mello. a tem o de fundo perfeito para o pan o faz o baix de ove gro tes, sempre primando aixo e guitarra, são fulminan Os solos, tanto de contrab das a dedo. bres obesos e notas escolhi pelo ótimo bom gosto, tim A única música com vocal do Cd “The Journ ey”, com vocais de Jotinha, fala da necessidade do questionam ento das coisas impostas na sociedade moderna e da necessidad e de aproveitamento do tempo para mudar as direções da vida. que não dizer do or p e il s a r B ra no esso criativo nomes da guitar oc r es p o nd d a to gr e r os d ob s lou Sérgio Buss um ta exclusiva e fa is ev tr en a um eu ed equipamentos. e es r b m ti l, a mundo, nos conc tu io a local do LPOM, cenár nde toquei no ao em Melbourne, tavam o inclusive, nd sa festival onde es er m nv nu co , , F1 ha, numa festa te. Fui de é a pista de lin en on m de ea p , to an ha s ult lin iõe tos ponta de utube rurg em 8 palcos sim en yo m im so no ed u oc do boa e pr se a lan e o ro an br ví um víde tura legal, gr entre eles so is de última Há alguns dias m tratado, estru Brasil. Qual turas de hospita be o no tru auit es ui id e m aq s im i to an Va en un e uma de se abrir um e equipam o com o Stev é, sem dúvida, ra o SERJ qu s ultra eficazes lho tocand fiz bons amigos. SERJ, o LPOM ração e técnica quele SERJ pa s do seu traba ge da vé a ra uilo tenha um at nç aq re el e fe tív qu di ep a ais rc m pe r e m po a be o: st É você acha an . ni m de rfeccio ? cérebro hu ribue com o rrístico” atual tremamente pe compôs o LPOM lva vidas, cont ercado “guita ro e cabeludo! m o (sa ag l nt m , ve No o um poupo id em ulá e que você é ex rd a jov qu alc a pe é ab inc er At quela festa ac uela época eu maioria tem se óbvia, valor na cada detalhe. aq de e) eio -N m nt an m co é gr ge o a a o ta e os lh uit os ca mais” qu m ad ba cuid ir um tra do a condo sério, a resp bem estar de ostrar quem to l para se produz (Rsssss). Falan por perto ouvin usicalmena gana de “m tá m st es o ne uur em ej ad a? Quem co pr qu m ic o a ús isso é essencia : ais a nd m começ estar m afugenta incipal: a za, pensando e quando isso mas eu espero que é gás e va quecido do pr sofreu bastante, es ge a? neos que e ica fin ic râ cn vo ús po té de qualidade m po em o rte da nt a, pa rs rrístas mais co hoje em dia. A malas...” expontaneidade rra tanto ve ita a te ita ais gu m do gu s r os e an rd o ca tir qu ne to gital”, ou sã r, di is ho de ca di o tempo sposta. Ac “mas que do “impressão eu não sei a re eu hoje não tenh tende ter uma a vez ou outra en um cê re o, vo m iss co -Sinceramente m ão oé? co intuiç gostaria e, sabe quem relação a sh ve seguir a sua de em executar de quanto eu a cabeça com ja, você ouve e pelo fato de cada pessoa de stante dificulda música surgiu orkshop? se E como anda su a ba w o se , er. Exatamente , nd as as diz te im M nd o m . te ba ab ça ra ria ac be m be ca co sa a r ão inh tra ca m -N to te bre o esque, na en lação a isso. Pa so ês austivam ws, turn balho como isa que escuto e você disse, ea ou se foi ex uma maneira ordar com o qu foco do seu tra le alguma co de o nc va o co je te O “mercado nh ho . en po forma espontân tá isa m alm es co co re , eressa. O que rte musical da mesmo tempo igência Onde int pa e ex ao da m a o o to tã nã en , eu En ante prá m da . cim o m balha em visita ples també músico? e desintebem desinteress al ser bom. Qu muito mais sim assim. ho muito chato stico” se tornou de ac rri an k Knoas ita eu gr ar e , gu o M qu te tã e s é en nt é o resultado fin a o rio am sta tá -Sincer o ouvindo ba yback. Sei que parte técnica nã s posts comen inu a pla nt no m co de co do as len CD M essa . a ta m m ab im site ac ante tocar co caras que te maioria comen m isso, m Gilmour. Esses nsação ress ofissionais faze sobre o CD, e a se pr vid m s a tisze Da o sta ar fa o nh rri er, s um te É Sã ita plf oa . . o gu ss m lh rte s pe uitivo e bo seu traba maioria do e encanta. Eu usical muito fo uito visceral, int Quando ouço situação que m ita por guitaressão digital m fe pr de dia a o im ic elo tip m ús o que é um CD m é da la “m o e ca au , nã m rkshops, em o”, mas vir mais do qu bom gosto. da nota, cada so rt tocar em wo esigner de áudi tas de extremo pleta- de ou projeto onde ca já vi o Paul Gilbe s e a única em você um “d e timbre foi com ow jo s s sh to Ve to en ei ”. em m ta nc e ru ris co T) ist ele no GI e escolha de lhes, cores e equilíbrio do, o que mostra (tive aula com prender a mipegando deta esta falta de e escolhida a de o a guitarra o não conseguiu cê acha que ter que vai nd Vo ele se se , e de al mente pensada deve qu a lo fin a se eir pe e ra eir an se ad ob musicalid . Estou man shop. Não sei não é a única m até chegar na entre técnica / o foi num work essar tudo isso que improvisar pr çã ou ex en s at ta ra a un pa nh rg a pe us . pontâneo canal que as mesmas que? um resultado es serem sempre imperfil de a an- fato de o em tentar ? qu rto es ce itando muito o çõ lim pa a o cu ab eo çã -Ego. Desesper si ac pr is po op e m a ipa sh co e é rk inc o ub pr wo de nã uT as se Yo so u o proces atamente -Uma das minh r. Entre no , mas realmente Como funciono o projeto era ex r! pressiona um que vai assistir ze do te co fa en o en bli eb m or pú nc cil ad fa co eu r sse direcioos. Já show vai encontra s do estava do álbum? trabalho que fo a menina dos olh estru- você Algumas música tocando il uma falta de er esse minh de não fazer um tipo de regra. as ec a Br er de guitarristas um no sm te nh e lede on ne ist s é m ex o tra em te Nã ou -S m en s. s, nu ra zm sta u ho eli rri to a Inf ita es as s em pouc nado para gu a vontade pido e com um ra isso e eu já foram composta ia muito rá de composiuito grande pa é simplesmente nc m , so cie do ra es pa tu ca oc er pr ais m as o m m s o Em de l, Às veze nicho de não tenh s pessoas. ica invejáve varam meses. extremamente atingisse outra o da carreira on fiar um técn fazer algo que ou uma pont mas o de arranjo lco, tentando en de vir l pa ta s de um mal o en no nd isa m o ta co tru on sig m ins ção era rápido, eu pequeno, me a para ficar casos a música única regra que rro a de ca os on um uit e um s, m tremo. Em ist ico de Ex . ús exaustivo lo- gosto ex ato entre m gigante dentro rules!”. Música pres- amp cie de papo ch trica precária do : “There are no pé im elé ica á es casos a de ús pr re m s . a lho un da do m ba ra alg do co tra er mun preocupando imas vezes iste o certo e o o é lançar um últ ex çã do o as pa s an nã cu da vir te eo to ar a pr de notas a o, ab já é outra é arte e para ento, com iss a, escolha trabalho, e ac r do trabalho, aí de cal do ev os colegas de do país. A últim r la sta ra na au go fo i a sio m va ra um co fo ar o bli ra rn Se o pú quei ao viv mas certo e er limite de se to is ci- que to im é discutível, algo quase no CD. Imagine do de coisa. Bom e ru a ad rç fa o. dis eç ente esqu instrumento do eu simplesm ou falta de senso de mel odia é tão grande que o sujeito soa como um vide ogame quebrado. O lado bom de um cara desse tocando rápido é que quanto mais rápido ele toca , mais rápido acaba o que ele tem para tocar! (hahahaah). Mas, de novo, música não é prá ser uma coisa regrada ou com metas a cumprir, se hoje existe essa falta de equilibrio é porque existe gen te mais interessada nessa olimpíada de dedos mexendo para cima e para baixo. Não está errado tem gente que gosta, tem o seu mérito!!! Eu particularmente, não curto. Acho muito bacana um cara que utiliza de uma técnica impecável par a executar partes de músicas que exigem essa técnica, admiro mesmo mas correr por correr é meio massante, né? Lí recentemente que por vários motivos, entre eles, a pirataria, você não pretende lançar um próximo trabalho. Tem os observado que mesmo os grandes selo s e gravadoras estão com o freio de mão pux ados. Como você enxerga o futuro da música como “produto de consumo”? -De verdade, não consigo prever nada. Nem eu nem ninguém no mercad o. Que as coisas mudaram bastante, mudaram , mas eu não arrisco dizer o que vai acontecer. O que eu posso dizer com certeza é que o mes mo moleque que hoje se acha muito esperto baix ando a discografia do seu artista favorito, está na verdade cavando o buraco da sua própria carr eira como músico. As pessoas esquecem que vão colher alí na frente o que estão plantando agora. Gastam horrores com guitarras, amplificadores, ped ais e não enxergam que estão transformando essa pilha de equipamento eu um péssimo inve stimento. Já quanto a lançar ou não outros trabalhos, o que eu posso garantir é que eu vou sim sempre compor, faz parte de uma necessidade minha. Claro que se essas compos ições vão ser ouvidas pelo mundo todo ou simples mente pelos amigos que frequentam a minha casa já é outra coisa. Fato é que hoje em dia todo o mundo está completamente atento para não fazer nenhum tipo de investimento que não dê um bom retorno, e eu não vejo porque que com igo tem que ser diferente pelo fato de eu ser músico. Uma vez um cara me perguntou no Ork ut se eu não faço mais as coisas por amor à cam isa e eu respondi que a hora que amor à camisa pagar a minha conta de supermercado e o plano de saúde, eu trabalho nessas condições. Alguma dica para galera da GUITAR LICK, que quer começar a produzir e compor suas músicas? -Sim. O que acontece com quem come mal? Engorda, passa mal, tem azia e aumenta o colesterol. O mesmo acontece com a sua alimentação musical! Então a minha dica é: alimente-se bem. Serj, antes de finalizarmo s quero do fundo do meu coração lhe agrade cer pela oportunidade de tê-lo como nos so primeiro entrevistado para a GUITAR LICK, e por você ter sido o primeiro cara que acr editou neste projeto, muito obrigado! E pra fina lizar não podia faltar aquela pergunta bob inha de final de entrevista: Tirando a revista Guitar Lick e o PQ (o cachorro do SERJ), o que você levaria para uma ilha deserta? -Que isso! Não tem o que agradecer. Para mim é uma honra participar de um projeto desses. E quanto ao que eu levaria par a uma ilha deserta... filtro solar, equipamento de mergulho, uma barraca bem bacana, repelen te e coisas do tipo. Se é prá estar na ilha, o lance é aproveitar! Be good. Acho que da minha escolha de notas e maneira de compor. Equipamento bom é imprescindível para que qualquer músico consiga se expressar de uma maneira decente, mas o “timbre” de cada um vem mesmo é da sua própria musicalidade. Duvida? É só ouvir o Mark Knoplfer tocando Sultans of Swing na sua strat vermelha com single coils ou Brothers in Arms com a sua Les Paul pesadona e com humbuckers. O som é diferente, mas o timbre dele é o mesmo. Mas mencionando o meu equipamento, eu uso as guitarras N Zaganin SERJ Signature, que é um instrumento que já está no mercado a mais de 10 anos e vende muito bem, captadores DiMarzio e amplificadores Mesa Boogie. Um fato interessante sobre a DiMarzio e a N Zaganin é que eu não tenho contrato de exclusividade com nenhuma dessas marcas, mas não cogito a possibilidade de usar qualquer produto de outra empresa! ar aqui no primeiro número Olá pessoal! É um prazer est ta coluna vamos falar sobre da Revista Guitar Lick. Nes r vertentes. Antes de aborda Luthieria no Brasil e suas a um fico, vamos fazer diretamente um tema especí o que é Luthieria, afinal, re sob ção nta pequena aprese e à atividade. De origem nem todos associam o nom se refere à arte da constru francesa, o termo luthieria sua e is, trumentos musica ção e da manutenção de ins a da música. Mais do que tóri his a a anh evolução acomp luthieria é uma necessidade imaginamos, atualmente a e ais e amadores. Ela abrang real de músicos profission ), nos pia , (guitarras, baixos desde instrumentos sólidos , violões, violinos, violas), ixos (ba os stic instrumentos acú mpete, sax, etc.) e amplificainstrumentos de sopro (tro l corda. Sim, hoje é possíve dores para instrumentos de a nic (téc xo de guitarra ou bai “timbrar” um amplificador não de sar Ape ). eiro mundo amplamente usada no prim de instrumentos como ção stru con na o içã termos trad faz parte do currículo sica mú os EUA e a Europa (onde a sil número de luthiers no Bra escolar a muito tempo), o os vam al, ger a abordagem vem aumentando. Para um tes: 1ª - Luthiers “Construpar três em a ieri luth dividir a tenção” e 3ª – Indústria anu tores”, 2ª – Luthiers de “M es Marcas e 2ª. Linha de Produção em Série (Grand fônica, o mercado rege e também). Como em uma sin idades. A indústria de produinterage nestas três modal segue colocar no mercado ção em série de 2ª linha con instrumentos com baixo uma grande quantidade de ntes e pequenos músicos. custo, que atenderá estuda Fender e Gibson atendem As grandes marcas como adores com um custo maior. músicos profissionais e am atendem os músicos mais Os Luthiers “Construtores” r o máximo do instrumento experientes, que sabem tira seu gosto e e querem customizá-lo de acordo com se equiparam ers luthi s deste s necessidade. Os custo m construir egue cons m, poré as, marc des ao das gran , de dade quali um instrumento específico, de alta ntra enco se não que e te acordo com o gosto do clien ros repa e ção” uten “Man de em lojas. Os luthiers de proatendem a demanda gerada pela indústria e esse sobr ão dução em série. No Brasil, a informaç foram re semp ramo do assunto e os profissionais eletrônico muito escassos. A internet e o comércio rial mate de ada cheg a para o muit ram contribuí amenequip e técnico, ferramental, informação, livros o para ão citaç capa e ão tos. Além de prover informaç de mito do a qued na o muit u ajudo profissional, isso ” é o melhor. que somente o “instrumento importado dos fabricania Claro, a qualidade e a longa experiênc e jamais da agra cons é tes americanos e europeus estamos que é ipal princ o pont O será questionada. produzir de zes capa s somo ém tamb que provando nal, nacio inter instrumentos musicais de qualidade ima altíss de eiras mad sem falar que possuímos s países (e qualidade e que são exportadas para vário rtados). Hoje, usadas nos melhores instrumentos impo que nos tas men o estudo e a tecnologia provê ferra auxiliam na geração e análise de dados coletados nos instrumentos de primeira linha, desmistificando o porquê são tão bons. Assim, deixamos de fazer uma mera cópia de um modelo conhecido e aprimoramos o que já era bom. Hoje o instrumento “Vintage”, termo usado para um instrumento antigo de ótima qualidade considerado um “Clássico”, além de servir de referência está muito próximo de um instrumento “novo”, graças a tecnologia e o empenho dos profissionais e amantes dessa área. O mais incrível disso, é que tanto as guitarras e baixos como os amplificadores valvulados, foram criados na sua melhor forma há muitos anos atrás, com um décimo da tecnologia e maquinário que usamos atualmente. Os timbres criados no passado (tanto dos instrumentos como dos amplificadores) ditaram suas regras num Delay infinito e, são ouvidos e seguidos até hoje. Iluminados foram os seus criadores. Até a próxima! Sempre quando se pensa em softwares ligado a tecnologia musical vem a mente produtos importados e de alto custo, mas temos gratas surpresas dentro do Brazil. O pessoal tem se mexido e criado softwares bem interessantes. A empresa D´Accord é uma das que tem desenvolvido aplicativos que estão ganhando não somente o mercado nacional mas o mundo. A D’Accord Music Software, fundada em 2000, fornece ferramentas e aplicações multimídia para o aprendizado de instrumentos como violão, guitarra, cavaquinho, teclado e bateria. “No Brasil, a informação sobre esse assunto e os profissionais do ramo sempre foram muito escassos. A internet e o comércio eletrônico contribuíram muito para a chegada de material técnico, ferramental, informação, livros e equipamentos.” Germano M. Luthier www.germanom.com [email protected] s de músicas ece os acorde nh co re e qu os para e um softwar des são exibid O iChords é a cifra. Os acor te ordes en ac m os r ica at ve tom s você poderá rd MP3 e gera au ho iC ras o do do procuran cif do. Utilizan violão ou tecla r perder tempo isa da ec ivo pr qu m ar se o , úsica cil, basta abrir de qualquer m . É rápido e fá s! o” de or vid ac ou os e “d do ou tirando sá-la, detectan êmios como o rds irá proces ndo vencido pr te música e o iCho já , ica ún aliou o é iChords site Tucows av A tecnologia do ismo (2006). O or ed nd ee pr Em Santander de ima! edeu nota máx iChords e conc Pelo seu criativo modelo de negócio e excelência em gestão, a D’Accord conquistou em 2007 e em 2008 a terceira e a segunda colocações, respectivamente, no Prêmio Finep de Inovação. Em 2006, foi vencedora do Prêmio Santander Banespa de Empreendedorismo na categoria Tecnologia com o iChords, software que abre arquivos de áudio (MP3 e WMA) e mostra no violão virtual os acordes que estão sendo tocados. A grande vantagem é a facilidade para o músico, que não precisa buscar as cifras na Internet ou “tirar” a música para depois tocá-la. Em 2008, a D’Accord registrou um crescimento de 60% em O Afinador 3.0 é um software desenvolvido especialmente para quem está aprendendo a tocar instrumentos de corda! O design foi criado de forma simples e intuitiva, para que o aluno afine seu instrumento (violão, guitarra, baixo, cavaquinho ou viola) facilmente. O Afinador capta o som que sai do instrumento através de um microfone, e indica, para cada corda, se o aluno deve a apertar ou afrouxar. O Afinador 3.0 está preparado para afinar vários instrumentos como violão, guitarra, baixo, cavaquinho, viola e banjo! O programa já vem com mais de 30 afinações para instrumentos de 4,5,6,7,8,10 ou 12 cordas. seu faturamento, que alcançou a marca de R$ 400.000,00. Para esse ano, as perspectivas são extremamente positivas e a meta da companhia é crescer 75%, ou seja, atingir um faturamento da ordem de R$ 700.000,00. Tivemos acesso aos programas da empresa e pudemos constatar que eles cumprem exatamente o que propõe, sendo ferramentas muito úteis para estudo, seja o músico iniciante ou até mesmo veterano, com interface muito agradável visualmente e operação intuitiva com todos recursos com fácil acesso. É só instalar e começar a aquecer os dedos! O software ajuda quem já toca violão/guitarra ou está aprendendo a tocar acordes e escalas. Nele você poderá ver as posições, escutar o som dos acordes e imprimí-los. O avançado sistema de reconhecimento de acordes identifica os acordes que você toca, mas não sabe o nome. O novo módulo de Escalas permite que você aprenda como tocar centenas de escalas, no tom em que desejar. Várias posições são exibidas para cada escala, assim como a notação e a posição dos dedos. O Dicionário pode ser utilizado por músicos para consultar acordes e escalas em vários instrumentos de corda como violão, guitarra, cavaquinho, baixo, viola. Daccord Music Software LTD Rua do Apolo, 181 - ME 16 2º Andar - Bairro do Recife Recife - PE - 50030-220 Fone/Fax: 81-3224-5022 Violão Master é um a solução complet a para os amantes da boa música. É o único software que oferece todos os recursos necessários para quem quer ap render a tocar violão •Cifras Virtuais / Pla . yer e Editor •Dicioná rio de Acordes •Afinador Eletrônico •M etrônomo •Música s. Aprenda a tocar co m um grande acerv o de canções. O Vio lão Master já vem com 10 músicas co mpletas. Várias outra canções estão dispo s níveis para venda no site da D’Accord. por Eric Furlan Possivelmente, a escala maior é a mais usada no ocidente, uma sequência de sete sons que definiu a sonoridade de uma infinidade de estilos que conhecemos. Em quase tudo que ouvimos desde criança, lá está a escala maior, portanto, todos nós, músicos e leigos, conhecemos muito bem seu som e uma rápida audição faz com que nosso cérebro consiga decorar alguns trechos, mesmo que por pouco tempo, e já numa segunda ou terceira audição, podemos decorar toda a melodia de uma musica e cantá-la sozinhos, o que não ocorre quando ouvimos uma música oriental, tipo uma música indiana, que trabalha com escalas totalmente diferentes, com mais de 20 notas, como não estamos acostumados, nosso cérebro não reconhece este sistema e precisaríamos ouvir muito até identificar cada nota. •Tríades (Consonância): São acordes formados por 3 notas (Tônica, Terça e Quinta). É dessa formação que resultam os acordes chamados Maiores e Menores. Segue um exemplo de sua escrita: Bm A Em F# •Tétrades (Dissonância): Estes são os acordes que possuem as 3 notas da tríade com mais uma nota acrescentada e, graficamente devemos informar qual é esta nota, daí a necessidade de saber sobre os intervalos. É com eles que conseguiremos que haja um perfeito entendimento do que está escrito, ex: Bm7 A9 Em7 F#7 2º T 3º T 4º ST 5º T 6º T 7º T ST (T) Tom (ST) Semitom Disposição das 12 notas no braço D E F G A B Neste caso, temos a escala de Dó Maior e se pegarmos o conceito de Tônica, Terça e Quinta, termos sete acordes, cada um começando com a tônica em cada nota da escala e no exemplo em vermelho temos as notas (C, E, G) formando o primeiro acorde do campo harmônico: C C = Tônica E = Terça maior G = Quinta justa C D E F G A B Agora, o próximo acorde formado foi o segundo acorde do campo harmônico: Dm D = Tônica F = Terça menor A = Quinta justa Para obtermos a escala maior, basta aplicarmos a fórmula a partir de qualquer nota, a nota que estivar no 1º Grau será a tônica, ou seja, a nota que dá nome à escala. Ex: Escala de Mi Maior •Intervalos: É o nome dado à distância entre duas notas, ou seja, a forma com que podemos identificar graficamente a relação entre duas notas. Ex: C p/ Db = nona menor (9b) C p/ D = nona (9) C p/ Eb = terça menor (3b) C p/ E = terça maior (3) C p/ F = quarta justa (4) C p/ F# = quarta aum. (4#) C p/ G = quinta justa C p/ Ab = sexta menor C p/ A = sexta maior C p/ Bb = sétima menor C p/ B = sétima maior C p/ C = oitava Obs: Vale lembrar que a 4ª é o mesmo que 11ª e a 6ª o mesmo que 13ª. Conhecer muito bem os intervalos é de suma importância ao entendimento dos chamados acordes “dissonantes”, aqueles que possuem números e outros símbolos. A escala pentatônica é, com certeza, uma excelente opção para improvisos e viagens ao mundo dos solos. Devemos apenas tomar cuidado para não se tornar repetitiva, pois se você segue sempre um mesmo modelo vai acabar ficando enjoativo. Segue então uma dica de variação da mesma para que as notas não sigam sempre o modo ``escadinha´´ •Extensões : Na escala maior, as tríades são montadas de terça em terça, como podemos observar a seguir: Como já conhecemos bem a sonoridade da escala maior, não é difícil estudá-la. É só conhecer a teoria para poder explorá-la ao máximo. Então vamos por partes: C 1º Na primeira parte, foram utilizados os acordes B / E / F# repetindo 3 vezes e finalizando com G#m / E / F#. Neste exemplo abaixo, os acordes foram escritos somente como tríades. Observe como seria a sonoridade: por Beto Costa Agora observem como muda bastante a sonoridade quando são inseridas notas como 4ª, 6ª, 7+, 9ª, etc... Ao aplicarmos em todas as notas teremos as seguintes tríades: Graus Acordes 1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º C Dm Em F G Am Bm5- Obs: O Bm5- não possui a quinta justa na escala, sendo necessário indicar na cifra o quinta diminuta que é o mesmo que a quarta aumentada. É importante conhecer as tríades de todos os campo harmônicos. Cada acorde que fazemos, devemos saber todas as notas que estão inseridas. Esse é um passo importantíssimo para se aprofundar em harmonia. Na guitarra ou violão existem os formatos de acordes que, muitas vezes, faz com que o músico apenas decore o formato e se esqueça de saber o nome de cada nota do acorde. Exemplo: Um exemplo simples de como podemos tornar uma harmonia mais interessante é o da música “Always With Me, Always With You”, de Joe Satriani. Sua tonalidade é Si Maior, portanto, a escala e as tríades do campo harmônico são: B C# D# E F# G# A# Graus Acordes 1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º B C#m D#m E F# G#m A#m5- Toque as duas partes e perceba como faz toda a diferença o uso das extensões. É claro que não se pode achar que sempre devemos “colorir” os acordes com dissonâncias, pois há musicas que exigem uma certa simplicidade harmônica, caso contrário perdem seu encanto, mas é preciso ter todas a ferramentas nas mãos e saber usar vai do bom senso de cada um. Um abraço e nos vemos na próxima! Estudem, estudem e até a próxima!!! u seus estuSP, Beto Costa inicio Natural de Mococa / 78. dos de música em 19 em banar profissionalmente atu u ço me co Em 1985 as covers. das de baile e band onia e prár do núcleo de Harm Foi professor e direto omática, em Escola de Música Cr ticas de conjunto da / 1993) Ribeirão Preto (1989 ta e Consercola de Música Sona Foi professor na Es 99 / 2000) s, em Mococa-SP (19 vatório Carlos Gome tador e coorr de eventos, orien Foi professor, direto de Cultura e de bandas na Casa denador do núcleo 00/ 2002) r, em Mococa –SP (20 Atelier de Artes Kinde onde é direEnsino Musical TOK, Fundou a Escola de para jovens tra aulas de música tor e professor. Minis Todos”, em projeto “Musica para e adolescentes no tura de Mococa. parceria com a Prefei DO SON ta das banda OFFICINA Atualmente é guitarris ta.com.br betocosta@betocos br m. co ta. os toc www.be /officinadoson www.myspace.com Eric Furlan é músico aut o-didata, nascido em Mo coca. Aos 16 anos começo u a estudar guitarra, aos 18 já era professor contra tado pelo Conservatório Carlos Gomes. Hoje possui sua própria escola de guitar ra e violão, onde já passar am centenas de apren dizes desde o iniciante ao ava nçado. Desde maio de 2006 é professor de música do Colégio Bruno Giorgi, e criou junto aos alunos um gru po de música chamado “Os Candangos”, que visa incentivar aqueles que tocam um instrumento a divulg ar sua arte através de apresentações regulares. Tam bém é diretor artístico do “Bruno Giorgi Music Fes tival”, projeto que reú ne os alunos na criação de mú sicas inéditas, gravadas em CD e apresentadas ao vivo num festival. Como músico, já tocou com vários artistas e ban das da região. Como arranj ador, possui um arranj o gravado num CD da rádio USP de Ribeirão Preto e vem trabalhando como arranj ador da cantora Márcia Tauil. eric_f [email protected] A “melhor banda de prog do Brasil”. Esse título não é nenhum exagero em se tratando da grande APOCALYPSE, banda já veterana no cenário nacional e que tem se mostrado mais e mais maduros a cada lançamento. The Bridges of Light é algo realmente especial. O álbum é dividido em dois Atos, sendo o “Act II” uma suíte conceitual dividida em sete partes contando a história de um dia na vida de um garoto órfão chamado Jimmy e de seu fiel amigo Z14. Talvez o grande mérito e diferencial deste álbum é que os caras encararam fazer tudo ao vivo, com uma performance acima da média, o que não seria de estranhar pelo nível dos integrantes. O domínio que a banda demonstra no palco é digno quem completou 25 anos e atingiu, sem sombra de dúvida, sua melhor forma. Ruy Fritsch continua impecável com timbres bem agradáveis e sempre bem dosado, seu irmão Eloy dispara para todos os lados com seus timbres vintages e a cozinha precisa somados ao fenomenal Gustavo Demarchi, que possui uma extensão vocal admirável, brindam seus fãs com um trabalho memorável. Toda parte gráfica do álbum ficou a cargo de Robson Piccin, com um trabalho que chama a atenção pela riqueza de detalhes. Alguns temas merecem destaque: “Escape”, “Meeting Me Earthcrubbs” e “Not Like You”. O lançamento é da Free Mind Records, que também disponibiliza o CD para venda no varejo através de sua LOJA ONLINE. Integrantes: Gustavo Demarchi - voz e flauta Magoo Wise - baixo Ruy Fritsch - guitarra Eloy Fritsch - sintetizadores/órgão e piano Chico Fasoli - bateria e percussão Gravado no Teatro UCS em Caxias do Sul. Arte da Capa & Design por Robson Piccin Artista convidado: Hique Gomez, violino e backing vocals Act I 01. Next Revelation 02. Dreamer 03. Ocean Soul 04. Last Paradise 05. Dance Of Dawn 06. Meet Me Act II 07. The Bridge Of Lig ht I. Wake Up Call II. To Madeleine III. Escape IV. Welcome Outside V. Meeting Mr. EarthCrubbs VI. Follow the Bridge VII. Not Like You objetivo desta matéria é transpor com palavras as linhas gerais dos diferentes timbres de amplificadores valvulados. Vamos nos concentrar nos modelos clássicos, assim considerados pela época de criação ou som diferenciado. Valvulados possuem identidade e aplicações distintas, e o prévio conhecimento das características de cada um é necessário para uma boa compra, aos ouvidos e bolso. Outra ferramenta útil é a pesquisa de sites de avaliação de equipamentos (ex. Harmony Central), onde usuários relatam suas experiências e resultados. Atualmente temos grande e excelente fabricação de válvulas, garantindo a produção de novos modelos pela indústria e peças de reposição de qualidade, seja por mérito da partição da URSS ou do poder industrial da China - nunca se vendeu tanta válvula no mundo, e a cada ano temos novos recordes. Grande parte dos ditos novos modelos de amplificadores valvulados para guitarra são inspirados ou descendem diretamente dos tratados neste artigo. Pode-se dizer que, excluindo-se a sonoridade hi-gain - que é nitidamente um fenômeno moderno – os aparelhos ganharam em funcionalidade e recursos, mantendo o fundamento do som nítido e orgânico das válvulas. Com o objetivo de manter as referências dentro dos fundamentais, limitaremos os modelos analisados para melhor compreensão de sua sonoridade básica e aplicação a cada necessidade: 2) Fender Bassman 1) Fender Twin Reverb Apesar da extensa linha de produtos Fender (um dos pilares de toda a indústria de instrumentos eletrificados e seus acessórios), o termo limpo de Fender é extensamente usado por guitarristas e imediatamente associado a um som cintilante, cheio e completo – o instrumento em sua plenitude de freqüências, de acordo com a sonoridade desejada na época de sua concepção. Com suas pesquisas, Fender conseguiu chegar a uma equalização que deixava a guitarra bonita e agradável, destacando-a na música. Sua sonoridade está fundamentada nas válvulas de saída tipo 5881 (tetrodo de potência com feixe dirigido similar a atual 6L6), além da série 12ax7/12at7 na seção de pré-amplificação. Pelo som com elevado headroom (capacidade de oferecer som limpo em altos volumes) as diferenças de pegada do músico e instrumento são bem nítidas, com excelente atuação dos pedais de efeito, servindo muitas vezes como modelo padrão para testes e gravações de demonstração. No Brasil a Giannini fabricou os modelos Tremendão (com sua reedição em 2006) e True Reverber, claramente inspirados no esquema deste modelo e variantes. Ainda nesta linha, existem modelos Fender com a mesma seção de pré e válvulas 6V6 no power, que conferem menor potência de saída e maior compressão em altos volumes. Diferente do modelo anterior, o projeto Fender Bassman (originalmente em versão combo 4 x 10 para baixo elétrico) já apresenta alguma má intenção de nascença. Seu pré - ainda soando limpo - é capaz de entregar alta carga de distorção harmônica com compressão dos picos, o que o diferencia do som quase estéril do projeto Twin. Desta forma destacou-se para os guitarristas de blues e, posteriormente, deu origem ao grande fabricante de modelos para rock. Sua equalização tem um circuito específico com atuação em pontos distintos, e a comparação evidencia um destaque das frequências médias neste modelo. Apesar das diferenças, aceita muito bem os pedais, somando ao efeito sua saturação leve e bem equilibrada. Já com pedais de boost ligados na entrada deste amplificador teremos um belo overdrive controlável na palheta. Este modelo seguia originalmente com válvulas 12AY7 e 12AX7 no pré, além de válvulas 5881 na seção power, e tornou-se fonte básica de projeto para a maioria dos amplificadores de guitarra e baixo fabricados desde então. Como versão nacional temos o Giannini Thunder Sound, em versões de baixo e guitarra. 3) Marshall JTM / Plexi Nascido do projeto Fender Bassman, os primeiros modelos Marshall logo passaram a usar as válvulas KT66 (tetrodo) e, em seguida, as EL34 (pentodo de saída), mais acessíveis na Europa. Dada a grande diferença na resposta ao toque, levou o modelo a uma combinação diferente em sonoridade. Em busca do maior ganho usa válvulas 12ax7 em todas as posições da seção de pré-amplificação (duplos triodos com a maior amplificação disponível). Com algumas outras mudanças no circuito estabeleceu-se com esta marca o padrão de som de rock, reconhecível facilmente em discos desde o final dos anos 60. Em baixos volumes estes amplificadores se comportam muito bem, cedendo espaço para booster de volume ou pedais de overdrive para saturações em moderados volumes. Já em altos volumes rugem pesado, dada a acertada equalização (médios em destaque e graves controlados), características de saturação e carga harmônica. Bandas de rock dos anos 70 e início dos 80 podem ser tomadas como exemplo dessa sonoridade, especialmente ao vivo. Outro item fundamental nos projetos Marshall foi a padronização dos conjuntos de caixas com 4 falantes de 12 polegadas, que aumentam a eficiência do sistema nos graves e médio-graves (efeito punch ou pancada no peito). Complementam a receita transformadores feitos de forma marginal às técnicas e baixa filtragem de fonte, garantindo um efeito de compressão em altos volumes. Estes modelos caracterizam o timbre limpo Marshall, da forma que ela assim o interpreta. Augusto Pedrone é especialista em amplificadores valvulado. Fabrica verdadeiras obras primas que podem ser vistas e encomendadas pelo site www.pedrone.com.br / [email protected] Desenvolvido pelo Luthier Jean Mendes, o A-01 é um violão vazado com acabamento primoroso e com recursos bem interessantes. Confesso que sempre nutri um certo preconceito para este tipo de instrumento, mas ao passar algumas semanas na companhia dele mudei radicalmente minha opinião. O violão veio da oficina do luthier com uma regulagem bem confortável. Ao plugá-lo com um fone de ouvido (um dos recursos mais bacanas do violão) a qualidade do pré-amp veio a tona e com ótima resposta dos controles dedicados para grave e agudo. O instrumento respodeu muito bem também plugado direto na mesa, graças ao DI embutido, com um ótimo casamento de impedância. O braço se mostrou muito confortável, com acabamento de primeira linha, trastes bem alinhados e afinação perfeita. O A-01 possui também entrada para alimentação 9v (para quem quiser economizar bateria é uma ótima pedida) e direct-out. Nos testes realizados o violão se saiu muito bem na praia de quem curte MPB / Jazz, temas clássicos e até mesmo um bom e velho rock (por que não?). A ausência de madeira logicamente é sentida, especialmente para violonistas, mas os recursos e a versatilidade do violão se sobressaem, quer para estudo, gravações e apresentações ao vivo. A Guitar Lick recomenda. A experiência adquirida ao longo de 15 anos pela fabricação de instrumentos para uso próprio, aliada a seu empreendedorismo, fez com que Jean Mendes transformasse sua pequena oficina em uma promissora empresa: a Mendes LUTHIERIA, que atualmente está localizada na Incubadora de Empresas de Mococa. Pedal de overdrive/distorção bem dinâmico. Baseado no Proco Rat, tem um controle mais sensível de ganho e um timbre bem característico. Por isso foi adotado como Mad Dog. Possui uma chave de Clipping Hard/Soft. Na posição Hard deixa o som mais “abelhudo”, mais comprimido, melhor para distorções. Na posição Soft, abre mais o som e também dá um maior volume. Como se fosse uma chave valvulado/transistorizado. “O MAD DOG é uma dis torção que me deixou de cabelo em pé ....” Ao plugar uma les pau l de mogno nesta caixin ha de fazer barulho fiquei surpreso com a presença que ele impõe. Os controles de volume / ton e / distorção respondem com uma sensibilidade incrível, permitindo que o músic o mexa por horas esculpindo um leque imenso de sonori ddes, além da chave hard/soft, qu e deixa a brincadeira ma is divertida ainda. O pedal leva o guitarrist a de um leve overdrive a distorções insanas, de sonoridades Jeff Beck anos 70 até sons mais modernos de metal. Como o próprio fabricant e descreve, o pedal é baseado no RAT, e essa expressão “baseado” deve ser rea lmente levada em conta, pois o pedal possui personalid ade própria e podemos entender como uma evolução de um projeto consagrado. Sem dúvida, este ped al pode figurar no ped alboard de qualquer guitarrista ind ependente de estilo mu sical, pois como já citado, a versat ilidade é muito grande. Quanto a construção do pedal, particularmente me chamou bastante atenção a preocupação com as artes criadas especialmente para cad a produto da linha EFX . A construção inspira bastante con fiança também, isso dem onstra o grau de profissionalismo que a empresa está ati ngindo. Nota: A EFX possui tam bém o MAD DOG II que é o mesmo pedal que o MAD DOG. Ao invés de ter uma cha ve ele tem um footswitch para alte rar entre Hard/Soft, o que pode ser usado como uma forma de boost de volume, já que cada uma dessas posições tem um volume diferente. O interior do pedal revelou componentes de ótima qualidade, fiação bem organizada e muito profissionalismo. A EFX começou em me ados de 2002, quando o até então estudante de eng enharia elétrica, Eugên io Vila Gregório, decidiu fazer alguns experimentos de eletrônica e utilizá-los para alte rar o som de sua guitar ra. De início, não tinha preten são alguma de comerc ializá-los, mas seus amigos gostar am muito do som e com eçaram a pedir-lhe que clonasse efeitos de gu itarra “famosos” e modificas se-os a seu gosto. A ideia foi tomando pro porções maiores graças à fidelidade ao som origin al e a qualidade das me lhorias e modificações. Logo, não havia outro caminh o a não ser expandir a linha e fazer daquilo um ofício. Após um ano de pesqu isas e centenas de efe itos testados, foram escolhido s os melhores pedais e projetos ao redor do mundo par a fazer parte de nosso catálogo. As mais variadas classe s de efeitos se encontram disponíveis com construçã o e componentes de pri meira, “True Bypass” e com cai xas e layouts bem elabor ados. Há mais de três décadas o Sr. Jorge Furhmann, um daqueles típicos guitarristas “senvetie´s”, vem desenvolvendo seu s projetos de eletrônica resgatando e inspirandose no “calor” e a vibe dos sons vintages. Quando jovem estudou elet rônica nos Estados Unidos na National Technical School em Chicago (IL) , e, há cinco anos começo u a desenvolver seus antigos projetos e, assim, compartilhando todo seu talento de “Professor Pardal” para desenvolve r “latinhas”, que tem enc antado os guitarristas do Brasil a fora, a um custo extremamente acessível. Todo este resultado que a Furhmann vem obtend o é fruto de anos de pesquisa e da preocupaç ão em oferecer o melhor para o músico. E este é um processo contínuo de busca pela excelência. Tube Drive, da Furhmann, é um overdrive clássico, tendo em sua “genética” o famoso circuito integrado 4558, que tornou famosos o som de diversos pedais de drive que buscavam um som similar ao dos amplificadores válvulados das décadas 60/70. Os timbres do Tube Drive são extremamente “quentes” e transparentes, conseguindo sonoridades que vão de sons “aveludados” aos mais “ardidos” com uma impressionante defi- nição de notas. A sensação de “válvula” que o pedal imprime é muito agradável gerando harmônicos característicos e uma vontade irresistível de tocar todos aqueles clássicos de Stevie Ray Vaughan, Lynyrd Skynyrd, Allman Brothers, e década de 70 a fora. A construção é do tipo “indestrutível”, com Knobs, que dão um ar vintage ao pedal, possui compartimento para bateria 9v com fácil acesso e conexões na parte traseira. Nos testes que realizamos plugamos uma les Paul no tube drive e no cabinet Simulator e em uma interface de áudio ligada ao computador. Alcançamos timbres extremamente realistas e surpreendentes, e chegamos a conclusão que esse “caixinha mágica” substitui muito bem e com louvores unidades digitais que simulam cabinetes. A monitoração feita direta pelo CS também se mostrou muito fiel, com volume suficiente e confortável aos ouvidos. Um detalhe bem interessante desta unidade é o uso para estudo, podendo com o trio TUBE DRIVE + CABINET SIMULATOR + FONE DE OUVIDO, tocar horas a fio sem incomodar a vizinhança. Cabinet Simulator é uma caixinha impressionante! Todo guitarrista deveria ter um desses dentro do seu bag, no seu pedal board ou no seu home Studio. Se trata de um DI (Direct Box) com simulação de caixa para uso em linha (gravações/ao-vivo) e como retorno de palco simultâneamente. Pode ser utilizado no final da cadeia de efeitos, diretamente no instrumento ou após um pré-amplificador. Possui entrada para instrumento, entrada auxiliar, saída di- reta, saída simulada e saída para fones de ouvido/caixa acústica devido a saída de 1 watt RMS. Pode ser utilizado com guitarra, contra-baixo ou violão. A saída simulada do CS é extremamente fiel ao som de uma caixa 4x12, casando muito bem as impedâncias e produzindo timbres extremamente agradáveis especialmente ao usar distorção ligada direto em linha, dando adeus aquele som de abelha característico de ligações em linha.