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CONTOS
2013
“Contos de fadas são a pura verdade; não porque nos contam que dragões e bruxas existem, mas porque nos mostram que eles podem ser vencidos”. G.K. Chesterton 01 2013, MediaWave Brasil Tecnologia e Comunicação Ltda. Editor e edição de texto: MediaWave Editoração eletrônica: Marco Antonio Jordão Magalhães e Fabio Okawa Jornalista responsável: Karem da Silva Soares MTB 27825-­‐RJ CTP e impressão: A[vaOnline Gráfica Produzido originalmente por IPP -­‐ Ins[tuto Profissionalizante Paulista por inicia[va do Projeto Dia de Fazer a Diferença, de cunho social e que consta do calendário rotariano, com colaboração de Ká[a Issa Drügg, Arlene Aparecida Zanardi de Camargo, todo o corpo pedagógico do Ins[tuto e pelos jovens aprendizes dos cursos regulares do ano le[vo de 2013. Copyright 2013 IPP Material para divulgação dos contos desenvolvidos pelos jovens aprendizes para o Dia de Fazer a Diferença 2013 -­‐ Projeto Contar e Recontar. 1a. Edição: agosto de 2013 Impressão inicial: 500 exemplares O Conteúdo interno deste livreto foi impresso em papel Couche Mage 90g/m2 e capa em Couche Mage 170g/m2 Impresso no Brasil Telefone: 11 3340-­‐3344 E-­‐mail: [email protected] Site: www.a[vaonline.com.br 02 DIA DE FAZER A DIFERENÇA -­‐ 2013 PROJETO CONTAR E RECONTAR 03 JUSTIFICATIVA O “Dia de fazer a diferença” consta do calendário rotariano e o IPP, sendo uma ins[tuição criada pelo Rotary Club SP Avenida Paulista, anualmente promove ações que atendam ao projeto inicial. Este ano, o Departamento Pedagógico do IPP optou por desenvolver um projeto de criação de contos, o “Contar e Recontar”. Este projeto jus[fica-­‐se pela busca de resgatar e mo[var o interesse dos jovens pelos contos, pelo mundo da fantasia e imaginação; por contribuir na construção de valores, hábitos e a[tudes saudáveis; pela produção de textos com correção e significado e por planejar e executar tarefas em grupo. A realização desse projeto deve-­‐se a inúmeras solicitações das empresas, pontuando deficiências que os jovens apresentam na escrita e na leitura. OBJETIVOS ESPECÍFICOS Desenvolver o interesse pela leitura e por ouvir; desenvolver a capacidade de escrever, contar, recontar e reescrever contos; observar e respeitar a sequência lógico-­‐temporal dos acontecimentos; realizar a revisão de textos através da releitura e da elaboração de rascunhos, promovendo a ar[culação das partes com o todo; planejar o que falta ser escrito para complementação do texto; planejar e executar tarefas em grupo, valorizando este [po de aprendizado. DESENVOLVIMENTO No primeiro trimestre, os jovens [veram aulas sobre a produção de contos. Pesquisaram novos contos e reviram contos conhecidos, trabalharam a interpretação e principalmente a criação individual. CULMINÂNCIA DO PROJETO: DIA DE FAZER A DIFERENÇA No final de abril, nossos jovens que fazem o curso durante a semana (segunda a sexta) apresentaram os contos criados por eles para os alunos do Ensino Fundamental I, da Escola Estadual Coronel Raul Humaitá Villa Nova (de 1º ao 5º ano), localizada na rua do IPP -­‐ Rua Breno Ferraz do Amaral. Os alunos que fazem o curso aos sábados apresentaram seus contos para crianças e jovens da En[dade MAESP (Movimento de Assistência aos Encarcerados do Estado de São Paulo). 04 AVALIAÇÃO GERAL O Projeto Contar e Recontar teve início em janeiro, inspirado nos pedidos dos gestores que pontuavam dificuldades dos jovens em escrita e leitura. Preocupamo-­‐nos em planejar a[vidades que os auxiliassem a superar essas demandas. No início, foi um projeto cansa[vo que exigiu trabalho e dedicação, pois muitos dos jovens não gostam ou não têm o hábito de ler e de produzir textos longos. Durante as aulas de comunicação foi trabalhada a estrutura do conto como gênero literário. Os jovens pesquisaram e leram muitos contos, criaram, corrigiram, reescreveram sob supervisão dos orientadores. Como a[vidade extraclasse, visitaram a Livraria Cultura onde puderam pesquisar, ler publicações de contos de seu interesse e depois fazer uma resenha sobre o que leram. Destacamos também as questões psicológicas inerentes aos contos de fadas: as visões do bem e do mal, dos sonhos, da realidade, do final feliz, das princesas e príncipes, e a relação desses valores com o mundo do trabalho e da vida pessoal. Aos poucos, os contos foram nascendo, os ensaios começaram e junto com eles as expecta[vas foram crescendo. A “Semana de Fazer a Diferença” ocorre todos os anos, sempre visando o exercício da cidadania. É uma semana em que nossos jovens têm a oportunidade de produzir algo de valor, diferente e cria[vo, algo que possa ser agregado à vida pessoal e profissional, e que cada um sinta que pode ser e fazer a diferença. Foi exatamente isso que aconteceu. Obje[vo cumprido! Fizeram a diferença! A cada dia da semana, nossos jovens saíam ENCANTADOS da escola. Foi um grande sacri}cio a hora de ir embora. Sen[am-­‐se muito felizes e nós, educadores, percebemos a realização de todos. Ficaram surpresos com as diferentes reações das crianças. Alguns disseram que ficaram impressionados com os olhares, com a atenção, com o brilho que a magia dos contos de fadas proporcionava. Mágica... assim foi nossa semana. Tivemos um encontro com príncipes que usavam uma capa feita com a cor[na do seu quarto, com fadas que [nham asas de papelão, com Brancas de Neve carecas e de salto alto, princesas com ves[dos feitos de TNT, bruxas com chapéu de cartolina, caldeirões recheados de balas e pirulitos. Enfim, os contos saíram do papel e foram parar em drama[zações nas salas de aula de uma escola pública. 05 ÍNDICE A CIGARRA E A FORMIGA
OS TRÊS PORQUINHOS
A AVENTURA DA MENINA HELOÍSA
A FORMIGA E O ELEFANTE
O AMOR CONCEDIDO O PRÍNCIPE MAGO UM MUNDO DIFERENTE DO MEU
GINA, A GIRAFA
A MOSCA E O SAPO LAURA
JOÃO E MARIA NA CASA DA VOVÓ
LAGO DOS CISNES RAPUNZEL PINÓQUIO CACHINHOS COLORIDOS
O GRANDE GUERREIRO
A BRANCA E A NEVE A PRINCESA E O FERREIRO
A VERDADEIRA HISTÓRIA DOS TRÊS PORQUINHOS ANNIE, A PRINCESA OGRA
AS PRINCESAS SAMIRA E AMIRA BRANCA DE NEVE E OS TRÊS GIGANTES
FLORIBELLA E A FAMÍLLIA URSO A PRINCESA DA FÁBRICA DE CHOCOLATE PARA O AMOR VERDADEIRO, DINHEIRO E APARÊNCIA NÃO IMPORTAM
O MENINO MAL HUMORADO O REINO MÁGICO
RAPUNZEL TRÊS PROQUINHOPS ENROLADOS
BRANCA DE NEVE E OS SETE GIGANTES
CHAPEUZINHO VERMELHO
O PRÍNCIPE E AS PRINCESAS INFLUENTES DEU A LOUCA NA CACHINHOS DOURADOS A ÁRVORE MÁGICA O SONHO DE SER UMA SUPER HEROÍNA
CHAPEUZINHO VERMELHO
ERA UMA VEZ UM CONTO
CHAPEUZINHO
A LOBA E AS FADINHAS
A VIÚVA E SUAS DUAS FILHAS O ESCULTOR
A BRUXA CARENTE PHYLIP, O GAROTO DA CADEIRA DE RODAS O POTE DE OURO
O SONHO DE WENTOLOBY
06 08 11 14 15 17 19 23 24 26 29 31 33 35 37 40 42 44 45 48 51 54 55 58 60 62 66 69 70 73 75 81 84 90 93 96 98 101 105 110 114 117 118 120 121 124 CONTOS 07 A CIGARRA E A FORMIGA. Narrador: Era uma vez, um verão, um quintal. Lá, havia uma cigarra que não parava de cantar... Cigarra: Alá, lá, ô, ôôô, ôôô..... mas que calor, ôôô, ôôô...... Narrador: ... E uma formiga muito arretada e trabalhadora. Cigarra: (Canta “O que será de mim” -­‐ Ismael Silva) Oi, dona formiga! Tudo bem? Bom dia!! Formiga: Bom dia, é? Boa tarde, porque já está muito tarde, muito tarde, muito tarde... Cigarra: Dona formiga, está tudo bem com a senhora? A senhora não para de trabalhar. Formiga: É claro que eu não paro de trabalhar, e a senhora não para de bisbilhotar. A senhora é quem deveria trabalhar, viu? Cigarra: Puxa, a senhora está um pouco estressada, deveria ficar mais calma, respirar fundo, relaxar, relaxar... Quer que eu cante uma música? Formiga: Eu já estou relaxada, só que eu preciso trabalhar para não passar fome. Cigarra: canta (“Comida”-­‐ Titãs) Nesse quintal não falta nada. Tem bastante comida, dona formiga. Formiga: Sei, sei. Você fala isso, agora, porque é verão. Quero só ver quando o inverno chegar. Cigarra: Essa é boa, essa é boa. Canta (“Quando o inverno chegar, eu quero estar junto a [”) Ah! o inverno vai demorar ainda, dona formiga. Calma, relaxa. Formiga: Ah, o senhor acha que o inverno vai demorar, é? Pois ele vai chegar logo, e será num piscar de olhos. Chega o inverno. 08 Cigarra: Bem que a formiga [nha razão, o inverno chegou. Eu deveria ter juntado um pouquinho mais de comida. Que frio faz aqui, que neve!! Acho que eu vou à casa dela. Canta (“Knockin' on heaven's door” -­‐ Guns n’ Roses) e bate na porta Formiga: Quem é? Cigarra: Sou eu, dona formiga. Sou eu, a cigarra. Formiga: Ah, pode entrar... Está frio, entre. Que vento... Lá fora está muito frio, fique aqui. Cigarra: Eu achei que a senhora nem fosse me deixar entrar. Formiga: Ah! imagina, eu não tenho um coração rancoroso. Cigarra: Sabe, dona formiga, eu es[ve pensando enquanto passava um frio danado ali fora que a senhora [nha razão. No verão que vem vou trabalhar bastante pra juntar um pouquinho de comida. Formiga: Ah! dona cigarra, a senhora já trabalha. Cigarra: Trabalho? Formiga: Trabalha. Cigarra: Ah! obrigada, mas eu não sei trabalhar só sei cantar. Formiga: Mas você trabalha, cantar é um trabalho. Afinal a senhora deixa todo mundo feliz com o seu canto, dona cigarra. Cigarra: Goosteeeei, gostei ! Faz todo sen[ndo, eu trabalho, eu canto. Claro... Formiga: Você pode morar aqui comigo, mas.....para fazer jus a essa comida toda vai ter que trabalhar. Por isso cante. . . 09 Cigarra: É pra já (canta Tim Maia “O que eu quero é sossego”) Narrador: Assim, com a cigarra quen[nha e alimentada, e a formiga calminha e relaxada a gente termina.... PAP 27 Produção em grupo 10 OS TRÊS PORQUINHOS Era uma vez, três porquinhos. Com a grana curta por causa da miséria que recebia do INSS, o pai deles, Seu Torresmo, mandou os jovens cuidarem das próprias vidas. Cícero, o mais preguiçoso, construiu uma cabana de palha. Terminou o serviço em um dia e passou o resto do tempo jogando dominó e contando piadas para os amigos. Heitor, um pouco mais orgulhoso, mas não tão afeito a trabalho duro, derrubou algumas árvores da propriedade vizinha e construiu uma casa de madeira. Demorou uma semana e ficou sem acabamento, porque ele já havia marcado a data da open house*. Prá[co, o mais esperto chamou um DJ, suas amigas filhas do lobo e todo o povo da vila, espalhou potentes alto-­‐falantes em suas terras e distribuiu bebida, comida e café extraforte para os convidados cur[rem o que ele chamou de "A Rave da Construção Civil". Depois de apenas 72 horas de som e trabalho dançante, Prá[co já [nha uma casa de [jolos com 4 suítes, piscina, salão de jogos, internet wireless e TV a cabo pirateada. (nesta cena o lobo entra e começa brigar com todo mundo imitando uma dança) O lobo se estressa com a situação, estraga a festa e logo após acaba apanhando de Cícero na mesa de dominó. Perdeu todas as par[das e, já sem nenhuma fichinha para apostar, ameaçou tomar a casa do porquinho preguiçoso. Cícero correu para dentro e trancou a porta. O lobo bufou, soprou e derrubou o barraco. Assustado, Cícero correu até a casa de Heitor, que con[nuava a fazer festa. Ao ver aquela cabana em melhor estado, o olho do lobo cresceu e, explodindo de raiva, anunciou: "Ei, porquinho! Se não sair desta casa podre de madeira agora, vou derrubar este resto de entulho até você chorar.” Os porquinhos ignoraram o pedido. Cheio de fôlego, o lobo bufou e soprou sem esforço e botou abaixo aquela casa mal construída. Parecia que o zoológico inteiro estava na festa. Nunca se viu tanto bicho correndo pela floresta ao mesmo tempo. As galinhas que animavam a festa fugiram sem nem mesmo recolher os ovos que caíram pelo caminho. 11 Os dois porquinhos fugiram para a casa de Prá[co e o lobo percebeu, fulo da vida, que não [nha sobrado nem casa e nem sequer um pedaço de picanha para ele. Furioso, foi atrás de Cícero e Heitor, disposto a dar cabo da família toda. Mas eis que o lobão voltou à bela propriedade de Prá[co e ficou boquiaberto com o luxo do lugar. Deu um mergulho na piscina, arriscou algumas tacadas na mesa de sinuca e, depois de checar seus e-­‐mails, Facebook, Whatsapp e Instagram, bateu à porta:"Ei, porquinhos, eu sou lobo, não burro. Não vou derrubar essa mansão bacana. Vou é me mudar para cá com minhas filhas e vocês vão dar o fora.” Ao lado dos irmãos mais fortes, Cícero se encheu de coragem e falou: "Ei, seu lobo, eu vi um vídeo falando mal de sua irmã no You tube. Há..há..há...!” O lobo enlouqueceu, rosnou, uivou e começou a espancar a porta. "Abra essa porta, seu porquinho de uma figa. Você vai virar feijoada essa noite!” Silêncio. "Abra logo, porquinho, eu estou avisando!” Dessa vez, Heitor respondeu: "Lobo, é melhor você parar agora. Meu irmão, Prá[co, não quer saber de barulho.” Às gargalhadas, o lobo retrucou: "Onde já se viu lobo com medo de leitão? Vocês estão malucos? Abra logo essa porta, porquinho miserável.” Profundamente chateado, Prá[co levantou, abriu a porta e falou: “Que papo é esse de Porquinho, heim”? Deu três golpes de jiu-­‐jitsu no lobo e aproveitou a carne do bicho para fazer um novo churrasco. O evento reuniu novamente muitos amigos e as casas dos porquinhos foram reconstruídas COM TIJOLOS. O Pagode rolou solto até o amanhecer. 12 Autor: Mr. Lemos / Adaptação orientadora Elisa PAP 27 Produção em grupo *open house -­‐ é uma festa que se oferece, para inaugurar uma nova casa. 13 A AVENTURA DA MENINA HELOÍSA Era uma vez, uma menina chamada Heloísa. Era uma bela menina de cabelos com cachinhos dourados que sempre usava uma jaqueta vermelha e sapa[lha de cristal. Um belo dia, resolveu pedir à mãe permissão para ir até o apartamento de sua amiga, Alice. Porém, já era noite e sua mãe não autorizou. Heloísa ficou muito chateada, mas logo se animou. Assim que sua mãe, Bela, adormecesse ela poderia sair escondido, pulando a janela e levando sua inseparável bolsa com o Iphone dentro. Bastou a mãe adormecer para que ela saísse rapidinho, pulando a janela. Andando pela rua, antes de chegar ao ponto de ônibus, encontrou seu amigo Pinóquio, um garo[nho men[roso que adorava pregar peças nos amigos. Ele conseguiu convencer Heloísa a pegar outro ônibus que não era o de seu costume, dizendo que ela chegaria mais rápido no bairro País das Maravilhas. Convencida disto, seguiu o conselho de Pinóquio. Assim que pegou o ônibus, percebeu que percorria um caminho estranho, desconhecido. De repente, o ônibus parou e dois homens mascarados entram. Heloísa acredita que aqueles homens querem assaltá-­‐la e corre para a porta dos fundos do ônibus, desce esquecendo uma de suas sapa[lhas de cristal. Então, resolve ir para casa, arrependida de ter desobedecido sua mãe e acreditado em uma pessoa pouco confiável. Quando chega em casa, para sua sorte, sua mãe não estava acordada. Dias depois, alguém bate à porta. Heloísa vai atender, e ao abrir, se depara com um belo homem que trazia nas mãos a sapa[lha de cristal deixada para trás. Ela reconhece o homem como o ladrão mascarado. Apesar do gesto de procurá-­‐la para devolver a sapa[lha, Heloísa ainda estava desconfiada. Ele explicou que era um mal entendido, ele voltava de seu trabalho no circo onde trabalhava em uma peça. Heloísa via a paixão com a qual ele a olhava e, então, o mascarado devolveu a sapa[lha. Aquele que ela pensou que a roubaria, na verdade roubou o seu coração. PAP 2 14 A FORMIGA E O ELEFANTE Era uma vez, dois amigos, a formiga e o elefante. Eram muito unidos, porém diferentes. Eles viviam na floresta de Zoonópolis. Eles eram tão companheiros e amigos que causavam inveja entre os outros animais. O animal que não gostava de ver os dois juntos, de jeito nenhum, era o Sr. Castor, o animal mais velho e respeitado de Zoonópolis. Sr. Castor, por não ter amigos, vivia só, era órfão, muito rabugento e bravo. Ele não gostava da amizade que havia entre a formiga e o elefante, porque eles eram muito diferentes e mesmo assim, se davam tão bem. Com todo seu rancor, Sr Castor monta um plano para acabar com a amizade dos dois. Como quem não quer nada, num belo dia, chama os dois para um passeio e sabendo que a formiga não pode entrar na lama, convida o elefante para brincar no lamaceiro. A formiga ficou olhando os dois se diver[ndo, sem poder brincar. Ela ficou muito triste e foi embora. Contente com o plano que estava dando certo, Sr. Castor, no dia seguinte, convidou os dois para brincar na areia, mesmo sabendo que o elefante não podia. Ele era muito grande e [nha dificuldades de andar sobre ela. Vendo a formiga e Sr. Castor brincando e fazendo túneis de areia, O elefante ficou muito triste e foi embora. Sr. Castor vendo que o seu plano [nha dado certo, segue tranquilo com sua vida triste e rancorosa. Uma semana depois, Sr. Castor percebeu que o que [nha feito não havia sido muito legal, porque o elefante e a formiga alegravam a floresta fazendo brincadeira engraçadas. Por ser um tão grande e outro tão pequeno, faziam a alegria de todos. Eram engraçados e brincalhões. Muito arrependido, o Sr. Castor decidiu fazer uma festa para os dois, com direito a muita lama e areia e, é claro, convidou todos os animais da floresta. 15 A formiga e o elefante ao verem aquela movimentação se aproximam e ao verem os bichos de todas as espécies brincando na areia e na lama, viram que todos eram diferentes, mas nem por isso deveriam ficar tristes e que mesmo assim seriam amigos para sempre. Sr. Castor tornou-­‐se o novo festeiro de Zoonópolis, com muitos amigos e os principais eram o grande elefante e a pequena formiguinha. E todos viveram felizes para sempre! Moral: Amigos, amigos. Diferenças à parte, porque a diferença os completa. PAP 5 16 O AMOR CONCEDIDO Em um reino muito distante, vivia uma Princesa que se chamava Léia e morava com sua mãe a Rainha Dorate, no reino da Dinócia. Quando completou sete anos, Léia foi enviada à Suíça para aprender a ter postura, e um alto nível de conhecimento, porque um dia ela iria se tornar a Rainha. No dia em que completou sete anos disse para sua mãe: Minha mãe, quando eu completar vinte e um anos, prometo que serei uma boa Rainha para o nosso reino. -­‐ Eu sei que sim, minha filha! Respondeu a Rainha mãe. Quatorze anos se passaram e a princesa Léia tornou-­‐se uma mulher linda. Ela falava várias línguas, [nha boa postura e bom gosto, mas o que faltava para Léia era um marido, que deveria ser de linhagem real. Acontece que o coração dela pertencia a Isac, um velho amigo de infância. Para agravar ainda mais esta situação, Isac era um plebeu e a única opção de Léia seria se casar com Galante, seu primo, único de linhagem real. O que ela não sabia era que Galante estava planejando sua morte depois do casamento, para se tornar rei e tomar o reino para si. Um dia antes do casamento, Galante contratou um homem mau para matar Léia, dizendo a ele: -­‐ Você matará Léia em nossa noite de núpcias, o pagamento, acertaremos depois. O que Galante não sabia era que Isac escutou tudo e pensou: Tenho que contar para minha amada que Galante planeja sua morte. Preciso evitar que o reino da Dinocia caia em mão erradas. No dia do casamento, Isac encontrou o homem mau que assassinaria Léia, e o fez contar toda a verdade na frente de todo o reino: Galante me contratou para matar Léia, porque queria tomar o reino para si! 17 O homem foi preso, e Galante banido do reino da Dinócia. Então, a rainha disse: -­‐ Homem, você salvou a vida de minha filha, o que devo fazer por você? -­‐ Rainha, se a senhora me nomear o novo barão do reino de Dinócia e me conceder a honra de casar com sua filha nada mais peço. Respondeu Isac. E o pedido de Isac foi atendido. Ele se tornou Rei, Léia se tornou Rainha, e viveram felizes por todo o sempre. PAP 21 18 O PRÍNCIPE MAGO Era uma vez, um pequeno reino chamado Joycelândia. Apesar de pequeno, era um reino feliz e agradável, com grande riqueza e governado pro um rei sábio e uma rainha muito bondosa. Perto dali, exis[a outro reino chamado Acaciolópolis. Este reino era comandado por Alexandre, o Mago, que dominava todos os outros reinos ao seu redor. Sua próxima escolha já estava feita. Ele, junto de seu exército do mal, iria dominar Joycelândia. Alexandre era mau e só vivia para fazer os outros sofrerem. O casal real de Joycelândia teve um filho. Era um belo menino. Por coincidência neste momento feliz, Alexandre, o Mago, decidiu atacar o reino. Quando o rei de Joycelândia soube da iminente guerra e que seu reino estava para ser dominado, pediu a seu servo mais fiel que levasse seu filho para a floresta localizada atrás do reino. Este servo assim o fez, mas retornou ao reino onde foi capturado. O garoto ficou abandonado na floresta. O rei e rainha de Joycelândia....bem, infelizmente, eles vieram a morrer na guerra. Assim, Alexandre, o Mago, conquistou Joycelândia que agora, tornou-­‐se parte de Acaciolópolis. O pequeno bebê que havia ficado sozinho na floresta, chorou por horas e horas e acabou chamando a atenção dos elfos que habitavam o local. Eles encontraram o bebê e o levaram para seu grande mestre, Sr. Elfo. Sr. Elfo, decidiu que iria cuidar do bebê até que ele ficasse adulto. Fez isso porque sabia os reais mo[vos de ele ter ido parar na floresta sozinho. Sabia que era filho do Rei e deu-­‐lhe o nome de Pietro, pois parecia um nome de realeza. Por anos, Pietro foi criado junto aos elfos, que são criaturas mágicas. Então, Pietro, mesmo sendo humano, desenvolveu habilidades mágicas que com o tempo foram melhorando. Isto só aconteceu graças a seu guardião, o Sr. Elfo. Já, um jovem rapaz com dezessete anos de idade, ele havia percebido que era diferente dos outros habitantes da floresta. Mas nunca teve coragem de perguntar. Depois de um tempo sem entender, procurou por seu guardião. Conhecendo toda a história, o Sr. Elfo explicou com detalhes tudo que havia acontecido. Pietro sen[u muita vontade de fazer jus[ça mas, Sr. Elfo lhe disse: 19 -­‐ Garoto, o importante é não ser dominado pela raiva. Seja sábio como foi seu pai! Isso fez com que Pietro pensasse antes de tomar qualquer decisão. Acatando o conselho, Pietro planejou o que faria. Resolveu invadir Acaciolópolis para espionar o rei. Pietro não sabia o que esperava por ele, quando saiu da floresta. Entrando no reino, ele deu de cara com quem herdaria o reino em caso de morte de Alexandre, o Mago. Ele viu a filha de Alexandre, a princesa Sarah. Era uma garota que gostava de ficar em contato com a natureza e por isso estava ali onde começava a floresta. Quando viu Pietro saindo dentre as árvores, ela se assustou, mas a curiosidade fez com que ficasse para conversar com aquele rapaz jovem que dali saia. -­‐ Quem é você e o que fazia na floresta? -­‐ perguntou Sarah. -­‐ Eu sou Pietro, príncipe de Joycelandia. Quem é você, garota? E o que faz tão afastada do centro do reino? -­‐ perguntou o rapaz. -­‐ Sou Sarah, a princesa herdeira de Acaciolópolis. Não lhe devo explicações, mas gosto das árvores e por isso estou aqui. E quanto a este reino de onde vieste, onde fica, visto que nunca ouvi falar ? ! ? !. Pietro respondeu: -­‐ Ele deixou de exis[r, quando um rei conquistador veio e dominou o povo governado por meus pais. Aliás, eles morreram poucos dias depois que nasci. Criei-­‐me na floresta. E pretendo tomar de volta o que sempre foi meu. -­‐ Mas que rei maldoso foi este que conquistou teu reino e ainda matou seus pais...Com certeza este merece ter o mesmo fim. Retrucou Sarah. Naquele momento, sem perceber, Pietro e Sarah iniciaram uma conversa que durou muito tempo. Pietro nunca dizia quem era o rei, pois sabia que ela era filha dele. E usando da sabedoria que seu Mestre lhe aconselhou, foi descobrindo pontos fracos de Alexandre, o Mago. Além disso, acostumou-­‐se a ir todos os dias para o reino e conversar com a princesa. Com ela teve a primeira amizade de sua vida, uma amizade que crescia com o passar dos dias. 20 Sarah também gostava de Pietro e por isso sempre falava sobre o que ele queria saber, dando-­‐lhe todas as informações que precisava. Isto foi acontecendo até o dia em que descobriram algo em comum. E passaram também a se ver como mais do que amigos. Tudo começou quando Sarah disse: -­‐ Não gosto da forma como meu pai conduz o reino. É sempre malvado com os pobres e sempre tem suas festas chatas com aqueles que só falam de riquezas, bebidas e mulheres. Até hoje ele não disse o que aconteceu com minha mãe e sempre me faz ir a seus compromissos de planejamento de guerra. Ele é muito mau, não só comigo, mas com todos a seu redor. Acho que nunca irá mudar. Pietro percebeu que era a hora certa para fazer Sarah voltar-­‐se contra seu pai. Assim disse a ela que o rei que matara seus pais, era Alexandre. Surpreendentemente, Sarah deixou-­‐se levar pela emoção, aceitou juntar-­‐se a Pietro em sua vingança e tomar o reino de volta. Eles planejaram o que iriam fazer. Na noite seguinte, Alexandre, o Mago, deu uma grande festa na praça central do reino. Foi o momento que Pietro encontrou para infiltrar-­‐se no palácio. Lá, esperou pelo retorno do Rei, que por sinal apareceu meio bêbado depois da festa. Sarah havia dito aos guardas que poderiam ter o dia de folga. Pietro, com suas habilidades mágicas desenvolveu um fei[ço que mataria Alexandre, o Mago. Ele começou a dizer as palavras mágicas: -­‐ Xuuuuuuuooo bazinga chuta pedra na oreia do pei pei pei.... -­‐ Nããããão! Não o mate. – gritou Sarah. – Eu sei que ele é muito mau, mas ainda assim é meu pai. Faça qualquer outra coisa, mas o mantenha vivo, Pietro ! Quando olhou para Sarah, Pietro por conta do susto errou a úl[ma palavra do fei[ço. -­‐ Pumba!!! 21 E Alexandre, o Mago, não morreu! Transformou-­‐se em uma estátua de jegue! Sarah não se importou com isso, na manhã àquele dia anunciou que seu pai havia deixado o reino misteriosamente e que não queria retornar. Ela se tornou Princesa e casou-­‐se com Pietro. Pietro retomou Acaciolópolis que voltou a ser Joycelândia. O povo foi governado por eles com muita bondade e sabedoria, como os pais de Pietro governaram no passado. Sr. Elfo e os outros que moravam na floresta passaram a visitar o casal real no palácio. E todos foram felizes para sempre. PAP 5 22 UM MUNDO DIFERENTE DO MEU Era uma vez, num reino distante, uma linda Princesa chamada Rosa. Ela estava muito feliz, pois estava chegando o dia de seu casamento com o príncipe Felipe que era um rapaz bonito mas muito me[do e admirado por sua beleza. No dia do casamento, Rosa estava no jardim do palácio pensando em como seria esse dia tão especial, estava muito feliz. Era o momento muito esperado por ela. Ao aproximar-­‐se de um poço, tentou olhar para dentro dele e caiu lá no fundo. De repente, viu-­‐se em uma rua, nos dias de hoje, século XXI. Ela ficou tão admirada com os carros, prédios, as roupas das pessoas que até esqueceu seu casamento com Felipe. Caminhando e admirando tudo que via, ela esbarrou com Allysson, um médico bonito, humilde e solteiro. Ao vê-­‐lo ela sen[u algo inexplicável, algo que ela nunca havia sen[do por mais ninguém, nem mesmo por Felipe. Con[nuou caminhando e quando percebeu que estava em um mundo do qual nada sabia, ficou apavorada. E onde passaria a noite ? Ela sen[a fome e muita dor mas, logo, avistou um lugar para sentar. Ao atravessar a rua, foi atropelada. Com muito medo do que aconteceu o motorista correu para socorrê-­‐la.. Mas, ela não podia imaginar que o motorista fosse Allysson. Ele perguntou algumas coisas e ela não soube responder. Ele perguntou onde ela morava, mas ela também não sabia responder, pois não conhecia nada na cidade. Ele pensou que ela havia perdido a memória e logo a levou para o hospital. O tempo passou e ela foi melhorando. Allysson conversava muito com ela e assim ela contou tudo que havia acontecido. Ele, no inicio, ficou meio assustado e sem acreditar, mas, vendo que ela não conhecia nada da realidade acreditou nela.. Quando, enfim, ela se recuperou, ele lhe disse que receberia alta e poderia deixar o hospital. Ela, sem saber o que fazer, percebeu que não queria mais voltar. Rosa descobriu que estava apaixonada por Allysson. Ela contou isso a ele, o que ela não esperava é que ele estava sen[ndo o mesmo por ela. Eles ficaram juntos. Ela se esqueceu daquele reino distante de onde veio. Esqueceu o passado, e assim, viveram felizes para sempre. PAP 5 23 GINA, A GIRAFA Era uma vez, uma casinha bem humilde, onde morava Gina, a girafa. Ela morava com sua mãe Anastácia, a pomba. Certo dia, Gina sai para brincar, e sua mãe da janela gritou: -­‐ Fique longe da floresta, lá é muito perigoso! Mas, Gina con[nuou seguindo, até encontrar com seu amigo Pintadinho, a zebra. Os dois brincavam, pulavam e corriam. Correram tanto que sem perceber já estavam perdidos no meio da floresta. Gina, já assustada começou a gritar: -­‐ Oláa!! Tem alguém aí?? Mas, somente o eco respondia. Anoiteceu. De repente, os arbustos começaram a se mexer e surgiram dois olhos brilhantes no escuro. Gina, assustada, dá um grito e sai correndo puxando Pintadinho. Eles correm, correm e correm e quando avistam um macaco no galho de uma árvore, param para perguntar como voltar para casa. O macaco era traiçoeiro e mostrou pra eles o caminho do Vale Sombrio. Eles não sabiam que o macaco trabalhava para João Leão, que era o rei da floresta, mas era um rei que não fazia o bem. João Leão era um rei maldoso e cruel; ele maltratava todos aqueles que julgava serem inferiores a ele. Quando o macaco chega à caverna do Leão, lhe dá a no[cia de que mandou duas crianças para o Vale Sombrio. O Leão fica feliz e animado com o jantar e imediatamente manda seus capangas buscar suas presas. Enquanto isso, lá no vale, Pintadinho fica assustado e decide pedir ajuda. Gina sai correndo atrás dele, mas ela não conseguia acompanhar, pois estava muito cansada. Acidentalmente Pintadinho deixa cair uma pedra, que bate numa rocha, que cai em cima de Gina. Ela até tentou correr, mas ficou presa pela perna. Quando os capangas do rei chegaram ao vale, foram na direção de um barulho que ouviram. Encontraram Gina presa na rocha e aproveitaram para levá-­‐la para a caverna do leão, sem nenhum esforço trancando-­‐a na jaula. O Macaco traiçoeiro avisa ao Leão que a presa chegou e ele vai ver sua nova ví[ma. João Leão quer mostrar que manda na floresta e rugiu bem alto para assustar Gina. 24 Gina estava com muito medo, e por isso começou a chorar. De suas lágrimas que caiam no chão, nasceu uma flor. De dentro da flor saiu a Lagarta Madrinha que conforta Gina dizendo que veio para ajudar. A Lagarta Madrinha abre a jaula e no “SIMSALABIM” cura a perna de Gina mas, infelizmente, ela só podia ajudar até ali, porque já não [nha poderes para ajudá-­‐la a se livrar do Leão. Mesmo assim, Gina abraça a Lagarta Madrinha e agradece. Gina decidiu esperar o Leão pegar no sono e os capangas saírem da tocaia para, então, conseguir fugir em segurança. No meio da noite, Gina sai andando de fininho para não acordar ninguém. Enquanto isso Pintadinho consegue chegar até a casa de Gina e avisa Anastácia que eles se perderam na floresta e que Gina ainda estava por lá. Anastácia, então, liga para a polícia e fala com o delegado Guaxinim, que na mesma hora sai atrás de Gina com sua viatura e já pede reforços. Gina conseguiu sair da caverna, mas con[nuava perdida na floresta, que na escuridão ficava ainda mais assustadora. Ela andava, andava, mas não sabia se estava saindo ou voltando para a caverna. Mesmo assim, con[nuou andando e quando ouve o barulho da sirene, ela começa a gritar: -­‐ Socorro! Socorro!! Aqui!! Me ajudem!! Mas, com todo o barulho, acaba acordando o Leão, que ao ver que sua presa fugiu, fica muito bravo e manda seus capangas saírem atrás da fugi[va na floresta. Mas, para sorte de nossa amiguinha, os guardas já haviam cercado a caverna. Eles conseguiram prender o Leão que irá ficar um bom tempo sem as mordomias de rei. Gina enfim, volta para casa com sua mãe. Anastácia, então, fala calmamente: -­‐ Eu avisei para não ir à floresta, menina! Gina abraça sua mãe e Anastácia já adivinha: -­‐ Você deve estar morrendo de fome, não é? – Pois eu preparei sua sopa preferida. E assim Gina nunca mais voltou à floresta, e viveu feliz para sempre. PAP 10 25 A MOSCA E O SAPO Todos os dias, ao entardecer no pântano, a mosca passeava sobre a lagoa. Era um voo tranquilo, onde sen[a o vento bater em suas pequenas e delicadas asas. A mosca, ainda jovem, sempre ouvia sua mãe dizer que [vesse cuidado quando descesse a se refrescar no lago, e sempre man[vesse um voo alto, pois ali exis[a um grupo de sapos malvados e famintos, com uma língua que es[cava “até o céu”. A mosca respondia à mãe dizendo que não precisaria temer, pois ela era uma mosca esperta e de asas bem ligeiras, não [nha medo da tribo de sapos, rãs e cururus. Uma tribo na beira da lagoa ensinava de geração em geração a seus sapinhos, que lugar de moscas, mosquitos e insetos é dentro da boca, amarrados pela língua. Uma vez por semana havia um treinamento na tribo, onde todos deviam entender o propósito da arma secreta “a língua”. Porém, na tribo, se destacava um pequeno sapo, ainda jovem, que não gostava de violência e não conseguiria ao menos machucar “uma mosca”, literalmente. Seu pai, o líder do treinamento “sapiano”, coaxava de tanta raiva por ver o filho se tornando diferente de todo o restante, porém só a família sabia disso. O pai o obrigava, todos os dias, a comer no almoço dez mosqui[nhos, caçados por ele. Em um dia normal, o pequeno sapo, ao sair do treinamento ainda no entardecer, resolveu ir até o outro lado da lagoa, onde havia muitos jacarés que não rejeitavam nem os menores sapos. Mesmo em risco, ele pula até o outro lado, e lá chora de tanta tristeza pela vida à qual era predes[nado. A mosca como de costume sobrevoava por ali, e avistou o sapinho chorando e soluçando de tanta tristeza. Por um momento, ela pensou em descer e ver se estava tudo bem, mas sempre lembrava o conselho da sua mãe. Quando, de repente....... Lá de cima, ela avista um jacaré vindo de fininho por detrás do sapo, ela não pensou duas vezes e gritou: -­‐ Cuidado, senhor sapo! Assustado o sapo logo fugiu, pulando como doido entre as vitórias-­‐régias. A mosca ficou aliviada por não ver o pequeno ser devorado pelo monstro. Logo que conseguiu escapar, o sapo se pôs a agradecer: -­‐ Muito obrigado, dona mosca!! você salvou minha vida. 26 A mosca respondeu: -­‐ Não precisa agradecer, foi um prazer. A par[r daquele momento nasceu uma grande amizade entre os dois. Porém, era uma amizade extremamente secreta. Até que os “amigos da onça”, ou melhor, os amigos do sapo, viram os dois conversando o dia inteiro e foram diretamente comunicar para seu pai, o cacique sapo da tribo. Juntou-­‐se toda a tribo de sapos para ver de perto esta impossível amizade. Todos foram até onde eles estavam para ver e também para julgá-­‐los. Realmente, viram uma mosca que sobrevoava a cabeça de um sapo. O sapinho muito esperto, no mesmo instante bola um plano com a mosca: ela se deixaria puxar pela língua do sapo. Ele prometeu mantê-­‐la viva dentro de sua boca, para que todos pensassem que ele na verdade a [nha tragado. A mosca aceita a ideia, quando num piscar de olhos, o sapo põe a língua para fora e puxa a mosca amiga para dentro. A tribo ficou pasma vendo aquela ação, começou a aplaudir o sapinho, mostrando então que seus amigos inventaram toda esta história. Seu pai ficou orgulhoso, por te visto seu filho comer sua primeira mosca. Por meia hora a mosca ficou dentro da boca do sapo. Só quando todos saíram, ele a cuspiu para fora, porém a mosca cai aba[da no chão, por ter ficado muito tempo sem ar, presa na boca de um “predador”. O sapo assustado com a cena tenta animá-­‐la enxugando suas asas. Ali, ele se culpava, não aceitando que sua melhor amiga estava morrendo. A mosca diz suas úl[mas palavras ao sapo: -­‐ Não foi sua culpa, amigo. Você só queria salvar minha vida. Mas você salvou muito mais, salvou uma amizade. Mesmo com a morte da mosca, o sapo acabou provando para todos que dois seres diferentes podem ser grandes amigos, sim. 27 Em homenagem à mosca amiga, o sapo coloca o nome do lago “O Lago das Moscas”. Dali em diante ele crescia com o obje[vo de salvar as moscas indefesas, das línguas dos sapos malvados da tribo. PAP 22 28 LAURA Era mais um dia de sol das férias de Laura. Porém, este não ia ser como os outros, ela viajaria com seus pais para uma praia. Laura acordou com o pensamento nas nuvens. Papai e mamãe estranharam aquele comportamento e perguntaram: -­‐ Filha, que milagre é esse? Você acordando de bom humor, que surpresa agradável... -­‐ Pois é. Hoje estou feliz e quero aproveitar muito essa viagem. Sentaram-­‐se à mesa depressa, pois já passava das nove horas de sábado e Laura não queria perder um segundo sequer do passeio. Depois do café par[ram. Chegando em Ilhabela, Laura foi correndo levar sua mala para o quarto porque queria se diver[r logo. Desceu as escadas correndo e no úl[mo degrau deu um salto porque a euforia que a consumia era enorme. Laura saiu de casa montada em sua bicicleta rumo à praia. Chegando lá, desceu da biscicleta e a encostou na mureta que cercava o lugar. Sentou-­‐se na areia e colocou-­‐se a observar o que acontecia à volta. Foi quando um grupo de garotos que jogava futebol chamou sua atenção. Olhou por alguns instantes e depois se distraiu olhando o mar. De repente, um dos garotos chutou a bola com força e, acabou acertando Laura. Laura caiu e ficou furiosa. Pedro apressou-­‐se em ajudar e disse que a encontraria no “luau” que promoveria naquela noite como forma de desculpas pelo incidente. Laura se aprontou com um ves[do lindo, arrumou seus cabelos num rabo de cavalo e foi ao encontro de Pedro. 29 Ao ver Laura, Pedro foi “só elogios” à moça. Eles dançaram e riram muito. Laura e Pedro tornaram-­‐se grandes amigos e a par[r daquele dia ficaram felizes porque sabiam que poderiam sempre contar um com o outro. PAP 37 30 JOÃO E MARIA NA CASA DA VOVÓ João e Maria eram irmãos, viviam em uma casa próxima à floresta. João era um garo[nho de oito anos que [nha uma certa fama de ser um "garoto sapeca", pois fazia travessuras na cidade como jogar pedras em janelas e roubar frutas das feiras. Maria, com apenas sete anos, era uma garo[nha obediente a seus pais, ajudava sua mãe em casa, e fazia tarefas da escola. Certo dia, a mãe de João e Maria iria levar uma cesta de frutas para a vovó, mas acabou adoecendo. Foi quando Maria deu a ideia de levar a cesta com seu irmão, João. Sua mãe aceitou a sugestão. João não queria ir, ficou com raiva de Maria, mas não teve jeito, a mãe mandou os dois para a casa da avó. No caminho, João foi provocando Maria, tentando derrubar a cesta e jogá-­‐la no rio. De repente, os dois avistaram um lobo. João quis jogar pedras no lobo, mas Maria pediu para ter calma, e João como era levado, não obedeceu. Ele pegou uma pedra e arremessou no lobo, que se virou e vendo que estava em desvantagem numérica, correu para dentro da floresta. Os irmãos tentaram se esconder na casa de uma velhinha que convidou os dois para que entrar e comer alguns biscoitos. Eles entraram e reconheceram que a velhinha era sua avó. Lá dentro, havia várias crianças presas, pedindo ajuda. A avó logo pegou Maria, e a prendeu em uma jaula. João não foi pego porque correu a tempo, mas [nha que fazer algo para ajudar sua irmã e todas as crianças. Ele teve a ideia de chamar o lobo que logo se propôs a ajudar. Vendo que a vovó estava do lado de fora da casa, perto de um rio, estendendo a roupa, os dois se esconderam para tentar pegar as chaves da jaula que estavam no bolso dela e libertar Maria e as crianças presas. O lobo saiu correndo, pulou em cima da vovó pegando as chaves jogando-­‐as para João mas con[nuou a brigar com a vovó, até que conseguiu jogá-­‐la no rio. A avó malvada acabou quase se afogando. Ela foi salva pela Polícia Florestal que estava passando no momento e a levou para a delegacia. Quando o lobo voltou para a casa da vovó, viu que João já [nha soltado Maria e todas as crianças. Assim todos voltaram para suas casas encontrando suas famílias, inclusive João e Maria. 31 Assim, todos viveram felizes para sempre. PAP 38 Andressa de Lima Silva Maria Carolina Lopes Silva Matheus Jonathan Rodrigues de Souza Camila Lopes de Almeida Rogério Santos Jordão Marcos Vinicius Nascimento de Carvalho 32 LAGO DOS CISNES Odete era uma linda jovem que vivia alegre no campo com sua família. Um dia, um fei[ceiro que morava na região encantou-­‐a transformando-­‐a em um cisne branco -­‐ durante o dia, ela era a rainha dos cisnes e à noite voltava a ser a bela moça. Como podia a mãe de Odete aceitar tamanha desventura? Desolada, sem saber o que fazer, ela caiu num choro demorado. E chorou, chorou… chorou dias e noites. Derramou tantas lágrimas que deu para formar um lago cristalino num vale que havia nas proximidades da casa. Durante o dia, quem passasse pela região avistava, à beira do recente lago, um belo cisne coroado, quem sabe o mais belo cisne que já havia visto. Com o tempo, outros cisnes foram chegando por ali. Eram moças da redondeza também encantadas pelo fei[ceiro. Os que conheciam o fei[ceiro contavam que ele [nha uma filha de nome Odile e que, segundo ele dizia, em breve ela se casaria com o rapaz que seria o rei daquele país. Presumia o bruxo que, enfei[çando as moças daquela terra, o príncipe acabaria se encontrando com sua filha. Chegou o dia do aniversário de vinte e um anos do príncipe e, conforme estava determinado desde que ele nascera, durante a festa de comemoração, ele escolheria entre as convidadas aquela que seria sua esposa. Entediado com tal obrigação, o príncipe saiu para caçar com seus amigos. Havia ganhado um novo conjunto de arco e flechas e queria experimentá-­‐lo. Cavalgando pelo campo, os caçadores acabaram se deparando com o recente lago e o príncipe logo foi atraído pela elegância dos cisnes que estavam lá a mergulhar. Num instante, ele viu-­‐se atraído por um cisne que usava uma coroa na cabeça. Impressionado com a beleza do lugar, o príncipe decidiu parar por ali para descansar. Acomodou-­‐se e pediu aos amigos que não a[rassem suas flechas. Em pouco tempo, o sol se põe e de repente o lago dos cisnes fica rodeado de belas moças ves[das de branco. Uma jovem de rara beleza se dirige ao príncipe e lhe conta sobre o encantamento. De dia, ela e as companheiras eram cisnes e de noite voltavam a ser as moças que eram antes. E que havia apenas uma forma de ela se tornar mulher para sempre. Para isso, ela teria que se casar com um moço que lhe fosse fiel para sempre. Enquanto conversava com a moça, o príncipe se viu perdidamente apaixonado. A noite foi passando e quando chegava a hora de o sol iluminar o dia, o príncipe agiu ligeiro. Disse-­‐lhe que ela era a sua escolhida convidou-­‐a para festa que seria dada no castelo na noite seguinte. 33 O fei[ceiro, ah, o fei[ceiro... Aquele era o tão esperado dia. Não seria aquele cisne coroado que haveria de atrapalhar seu plano. Seguro de que restavam poucas moças casadouras naquele reino, usou de sua magia e fez com que a filha Odile se tornasse semelhante a Odete. Comprou-­‐lhe um belo traje a rigor e conduziu-­‐a para a festa com a obrigação de conquistar o príncipe. Naquela noite, o castelo recebeu a mais bela decoração de todos os tempos. Acompanhadas de suas famílias, as candidatas a princesa chegavam, cada uma mais suntuosa que a outra. De braços dados com o pai fei[ceiro ves[do para uma cerimônia real, chegou Odile, toda faceira, certa de que aquele era seu tão esperado dia. O príncipe, que havia visto a amada apenas uma vez e sob o clarão da lua, acreditou que aquela fosse a moça cisne. Dirigiu-­‐se a ela e lhe fez juras de amor eterno. Nessa hora chegou Odete. Ao vê-­‐lo sorridente a dançar, sente-­‐se traída. Como podia ser? Seu encanto nunca seria quebrado… Num momento, o príncipe percebe o olhar desolado da moça que acabava de chegar e sente que havia jurado amor eterno a uma pessoa errada. Ao ver a troca de olhares, o fei[ceiro pressente que o maior negócio de sua vida estava prestes a se arruinar. Então, aproveita de sua força para fazer com que Odete desapareça do salão voando pela janela. O príncipe, ao ver a amada naquele voo, corre até a janela e se a[ra atrás dela. Pede-­‐lhe perdão e, juntos, caminham até ao lago dos cisnes. À beira do lago, o príncipe lhe faz juras de amor eterno. No entanto, ela sabendo que estava condenada a ser cisne para sempre por causa do encantamento, em desespero, pula dentro do lago. O príncipe a segue, pois nada mais importava. Se o amor não podia ser realizado, ele morreria junto com a amada. Dizem que, neste momento, o fei[ceiro perdeu todo o seu poder e todas as companheiras do lago se tornaram livres do fei[ço. Elas contaram que, ao amanhecer, meio a uma suave neblina, viram os espíritos dos apaixonados sobrevoando o lago. PAP 38 Pablo Lima
Raphael Avelar Éricles B. Barboza Thaís Nascimento Felipe dos S. Souza
Samira Garcia Nathan Siqueira Guilherme Vieira 34 RAPUNZEL Era uma vez, uma menina chamada Rapunzel que vivia desde sua infância presa na torre de um castelo com uma bruxa malvada. Rapunzel [nha um longo cabelo que crescia rapidamente, dia a dia. Ao completar 15 anos, ela descobriu que seu cabelo havia parado de crescer e estava muito forte. Certa noite, ao se deitar para dormir, apareceu uma fada que disse: -­‐ Olá bela garota, hoje vim realizar um desejo seu. Rapunzel ficou encantada e foi logo dizendo: -­‐ Queria muito sair daqui e viver longe dessa bruxa! A fada, então, apontou a varinha mágica para os cabelos da menina e formulou o encanto: -­‐ Você terá força em seus cabelos para lutar contra a velha bruxa, mas quando isso acontecer, você irá perdê-­‐los. No dia seguinte, Rapunzel se encontrou com a bruxa e seu cabelo começou a se enrolar na malvada, que caiu no chão sem forças. Logo, os longos cabelos de Rapunzel começaram a cair. Ela correu, fugindo da velha bruxa e no meio da floresta encontrou-­‐se com um sapo abandonado que começou a falar: -­‐ Olá, bela moça! Não corra, espere. O que aconteceu com seus belos cabelos? Rapunzel começou a chorar desesperada e disse: -­‐ Estou livre agora, mas estou sozinha! Começaram a conversar e o sapo explicou que havia sido transformado por uma velha bruxa que o deixou sozinho na floresta. Rapunzel, com dó, deu um beijo no sapo e ele se transformou em um lindo rapaz. 35 Ela se envergonhou por estar com o cabelo curto, mas ele já estava perdidamente apaixonado por ela e nem ligou. Os dois juntos foram para a cidade, casaram-­‐se e viveram felizes por todos os dias de suas vidas. -­‐ E agora, o que acham que aconteceu com cabelo da Rapunzel ? Resposta: Ela ficou com o cabelo curto, por causa da magia da fadinha. E lançou uma nova moda que é usada na cidade, até os dias de hoje PAP 38 Gabriela SimõesSoares Jeniffer Raissa Cardoso Silva Karina LimAraújo Karine Alves Silveira Luiza Cayoni Venceslau Rafaela C. de Santana Vinicius S. Santos 36 PINÓQUIO Era uma vez, uma aldeia italiana onde vivia Gepeto, o melhor relojoeiro do mundo. Com sua habilidade, ele construiu um boneco quase perfeito de madeira ar[culada e pensou: -­‐ Você será o filho que não [ve e seu nome será Pinóquio. Nessa noite, uma Fada Madrinha visitou a oficina de Gepeto e tocando Pinóquio com a varinha mágica falou: -­‐ Vou te dar vida, boneco. Mas, você deve ser sempre bom e verdadeiro! Gepeto, pela manhã, percebeu que seu desejo havia se tornado realidade. Mandou, então, Pinóquio à escola, acompanhado pelo Grilo Falante, Pepe. No caminho, Pinóquio e Pepe encontraram D. Raposa e D. Gata que não [nham boa fama. -­‐ Por que vai para a escola, havendo por aí tantos lugares bem mais alegres? -­‐ perguntou a raposa. -­‐ Não os escute! -­‐ avisou Pepe. Mas, Pinóquio, para quem tudo era novidade, seguiu mesmo as duas tratantes e acabou à frente de Strômboli, o dono de um teatrinho de marionetes. -­‐ Comigo, você será o ar[sta mais famoso do mundo! -­‐ disse Strômboli, que era muito esperto. O espetáculo começou. Pinóquio foi a estrela, principalmente por seus erros que provocaram muitas gargalhadas. Os outros bonecos eram hábeis, enquanto o novo só fazia besteiras… Por isso fez sucesso! No final do espetáculo, Pinóquio quis ir embora mas Strômboli [nha outros planos. -­‐ Você ficará preso nesta jaula, boneco falante. Você vale mais que um diamante! 37 Por sorte, o grilo Pepe correu a avisar a Fada Madrinha que enviou uma borboleta mágica para salvar Pinóquio. Quando se recompôs do susto, a borboleta perguntou-­‐lhe onde vivia. -­‐ Não tenho casa. -­‐ respondeu o boneco. A borboleta repe[u a mesma pergunta, e ele dava a mesma resposta. Mas, a cada vez que men[a, seu nariz crescia mais um pouco, sem conseguir enganar a Borboleta Mágica. -­‐ Não quero este nariz! -­‐ disse Pinóquio. -­‐ Você terá que se comportar e não men[r mais! Você voltará para sua casa e para a Escola. -­‐ disse a Borboleta Mágica. Depois de voltar para casa, onde foi recebido com muita alegria por Gepeto, passou a se portar bem. Tempos depois, quando ia para a escola, voltou a encontrar a D. Raposa, que o desafiou a acompanhá-­‐la à Ilha dos Jogos. Assim que chegou lá, suas orelhas começaram a crescer e se transformaram em orelhas de burro. Com medo, o grilo Pepe disse: -­‐ Anda, Pinóquio. Conheço uma porta secreta…! Você não quer ser transformado em um burro, não é mesmo? -­‐ Sim, vou com você, meu amigo! Ao chegarem em casa, ela estava vazia. Souberam por uns marinheiros que Gepeto havia ido para o mar num bote. Como o grilo Pepe era muito esperto, ensinou Pinóquio a construir um barquinho. Dois dias mais tarde, quando navegavam já longe da terra, no barquinho que construíram, avistaram uma baleia. -­‐ Essa baleia vem direto para nós! gritou Pepe. -­‐ Vamos pular na água! 38 Mas não puderam salvar-­‐se … a baleia os engoliu. Descobriram que no interior da barriga estava Gepeto, que [nha afundado no meio de uma tempestade. Depois de terem se abraçado, resolveram acender uma fogueira com o resto do barquinho. A baleia espirrou com a fumaça e os lançou para fora. -­‐ Me perdoe papai! -­‐ disse Pinóquio muito arrependido. A par[r dali o boneco mostrou-­‐se tão dedicado e bondoso que a Fada Madrinha, no dia do seu primeiro aniversário, o transformou num menino de carne e osso, num menino de verdade. -­‐ Agora tenho um filho de verdade! -­‐ disse Gepeto, muito feliz. E viveram todos felizes para sempre! PAP 17 Tracy Karina Pereira Abreu da Silva Suellen Cris^na dos Anjos Candido Beatriz Leme Francisco Arthur Fornel Mar^ns da Rocha 39 CACHINHOS COLORIDOS Era uma vez, uma menina que [nha os cabelos coloridos como o arco-­‐íris e era conhecida como Cachinhos Coloridos. Um dia, ela estava andando pela floresta, quando um urso enorme a atacou. Estava sozinha sem ninguém por perto, a não ser alguns animais da floresta, e então tentou se defender com golpes de karatê. Mas o urso ficou zombando de Cachinhos Coloridos, pois ela não sabia lutar, e aplicava golpes de dar ataques de riso. Cachinhos Coloridos ficou com vergonha, pois os animais riam dela. Ficou tão nervosa com o urso que decidiu acabar com ele. Quando cachinhos foi dar seu golpe final, o amigo do urso, um gambá, entrou em sua frente soltando um “pum” fedorento. Na mesma hora, Cachinhos disse ao gambá: -­‐ Tenho certeza de que você comprou esse perfume na Vinte e Cinco de Março. Vê se passa no Bo[cário e compra um perfume cheiroso, viu ???!!! Em seguida, ela desmaiou, pois o cheiro era muito forte. Quando acordou, Cachinhos foi até a Vinte e Cinco de Março à procura de quem havia vendido aquele perfume fedorento ao gambá. Lá chegando, perguntou: -­‐ Ei, você vendeu esse perfume a um gambá? O vendedor respondeu: -­‐ Sim. Vendi este, sinta o cheiro. E plo• !!! Cachinhos desmaia novamente. Enquanto acordava, observava que estava sendo socorrida por um belo príncipe. O príncipe achou Cachinhos Coloridos linda, ficou tão encantado com seus cachos coloridos, que a beijou. Cachinhos e o príncipe se apaixonaram imediatamente, casaram-­‐se e viveram felizes para sempre. 40 E o gambá? O gambá seguiu os conselhos de Cachinhos Coloridos. Comprou um perfume de O Bo[cário e nunca mais soltou puns fedorentos. PAPs 11 e 17 Sara Rayane Pedrosa Coelho Felipe Araújo Rodrigues Acassio de Souza Neves Nathalia Scorzzo Sbarai Lucas Miranda Silva 41 O GRANDE GUERREIRO Montado em seu cavalo, o Grande Guerreiro cavalgava quando, de repente, a neve começou a cair e a cobrir tudo como um grande manto branco. Nesse lugar obscuro e solitário, não via onde abrigar-­‐se. Apenas a Gruta Escura poderia servir de abrigo seguro, de modo que o Grande Guerreiro desceu do cavalo, prendeu o animal e entrou imediatamente na Gruta. Que enorme e escura era aquela caverna! Tão escura que, num primeiro instante, o Grande Guerreiro ficou cego por completo. Mas os seus olhos foram-­‐se acostumando à escuridão e começou então a conhecer melhor o local. Pegou uns galhos secos e fez uma boa fogueira, esfregando as mãos, e balançando o corpo para não morrer de frio. Afiou a espada uma e outra vez e se alimentou de um animal que [nha capturado mais cedo. O Grande Guerreiro escuta um barulho e vê pelas chamas uma sombra enorme e aterrorizante se aproximando, ele nunca [nha perdido uma batalha, e essa não seria a primeira vez. Por isso desafiou a sombra. Rangendo os dentes, o Grande Guerreiro queria enfrentar a sombra. Empunhou a espada e sen[u-­‐se protegido por sua grande armadura. A sombra, no entanto, tornou-­‐se ainda mais aterrorizante. Ele começou a atacar com golpes de espada terríveis! O som da espada batendo nas rochas e a faísca saindo eram realmente impressionantes! Por um instante, o Grande Guerreiro abriu um sorriso. Estava seguro de que também iria ganhar esta batalha. E correu para o cavalo com muita pressa. Tão depressa que, ao tropeçar num ramo seco, caiu de bruços e ficou estendido com a espada no ar. O guerreiro então percebeu que estava em uma situação ridícula, pois nunca [nha perdido uma batalha, e começou a gritar com a sombra tentando aterrorizá-­‐la. Com um pedaço de graveto enorme que apanhou da fogueira, começou a golpear para todos os lados sem dó nem piedade. Com tanta raiva e ferocidade [rou a armadura e a jogou contra as rochas. A armadura caiu no chão, fazendo um barulho terrível. O Grande Guerreiro sen[u que [nha vencido mais uma batalha. Sem cavalo, sem espada, sem armadura, sem nada, completamente sem nada a não ser a sua própria pele! 42 Já se sen[a humilhado pela situação. Rastejava de joelhos, comia poeira do chão, cabisbaixo e muito sem graça, até que se deparou com uma luz muito forte que o cegou por um instante. Foi até ela para se sen[r “protegido”. Um suave calor começou a percorrer a pele do Grande Guerreiro. Ele ainda nada podia ver, só sen[a… Mas quando, passados uns momentos, seus olhos começaram a ver a claridade, viu de novo aquela sombra, lá fora, desafiando-­‐o. Mas o que o Guerreiro não [nha reparado antes, é que aquela era sua própria sombra. E mais uma vez se sen[u muito humilhado. Foi assim que, em vez de se pôr a caminho em busca de novas guerras, o Grande Guerreiro decidiu ficar ali, naquele lugar obscuro e solitário, na companhia da sua sombra, agora já não como adversária, mas como amiga e companheira. Enquanto desatava o cavalo, os raios do sol começaram a derreter a neve e fizeram daquele grande manto branco uma surpreendente lâmina leve e transparente… PAP 38 Antônio Pedro Núbia Lima Wilian Rodrigues Areta Santos Bruno Tosta 43 A BRANCA E A NEVE Era uma vez, duas irmãs princesas, Branca e Neve. Viviam no reino de "Putz Grilo". Elas [nham a pele branca, os lábios vermelhos, os cabelos negros e despertaram a inveja da bruxa Morgana, que não se conformando com a perfeição das irmãs, preparou um fei[ço carregado de tudo que era ruim e triste para usar com as pobres crianças. Morgana, então, infiltrou-­‐se no castelo das princesas, e jogou o fei[ço no coração de Neve. A bruxa se assustou com o barulho do vento nas árvores do jardim e temendo ser descoberta, pôs-­‐se a correr, deixando apenas Branca intacta. As princesas cresceram cada vez mais lindas e parecidas, porém, internamente, eram extremamente diferentes. Branca [nha o coração puro como as águas da mais pura cachoeira, era meiga e bondosa. Neve, porém, era fria como o gelo, malvada, movida pela inveja e pela vontade de ser como Branca. Ambas eram apaixonadas por Charlie, príncipe do reino vizinho, que amava Branca e sen[a apenas pena de Neve. A princesa fria jamais ocuparia o lugar de Branca em seu coração. Exis[a na região, também, o Príncipe Robert, que mesmo com todos os defeitos de Neve, se encantou pela moça desde o primeiro momento que a viu. Porém, jamais conseguiu ser correspondido. Neve decidiu envenenar uma maçã para Branca comer e conseguir ficar ao lado de Robert. Ela, no entanto, se confundiu, dando à irmã a maçã saudável e comendo por engano a envenenada. Foi aí que Neve caiu em sono profundo, e só poderia ser despertada se a princesa fria sen[sse em seu coração o amor verdadeiro -­‐ o que era muito di}cil. Três príncipes se candidataram. Um deles foi Charlie, que viu nessa oportunidade a chance de ter o coração de sua amada. Os três usaram tá[cas diferentes, mas apenas Charlie obteve sucesso e fez florescer em Neve um sen[mento que ela jamais havia sen[do, o Amor !!! Curada de sua obsessão pelo namorado da irmã, Neve viveu feliz e um tempo depois casou-­‐se com Charlie. Foi uma cerimônia linda, emocionando aos convidados, reunindo os três reinos e....... .......... E todos viveram felizes para sempre! PAP 12 44 A PRINCESA E O FERREIRO Era uma vez... uma princesa chamada Isabel. Ela possuía duas irmãs gêmeas chamadas Raquel e Nicole. Eram filhas do rei Adamastor, sua mãe Clarissa morreu no parto das gêmeas e seu pai era um mago viajante, que buscava alianças com outros reinos. Em uma das suas viagens ele demorou tanto tempo, que se espalhou o boato de que o rei [nha morrido, levando a princesa Anne a tomar conta dos assuntos do reino, e essa ausência do rei despertou o interesse de um príncipe falido, que armou um plano de invasão no castelo da princesa. Na cidade de Midgard um fes[val de primavera estava acontecendo, onde todos do vilarejo par[cipavam inclusive as princesas. Enquanto elas andavam pelo fes[val, Raquel avista seu amigo ferreiro, chamado Ícaro. Ela vai ao encontro dele, apresenta a suas irmãs e no mesmo momento, Isabel e o ferreiro trocam olhares e ela sorri para ele. No fim do fes[val, o príncipe Edward, chega em seu cavalo com seus cavalheiros, e ao avistar Isabel vai a seu encontro, com toda a sua elegância e cavalheirismo, a fim de conquistá-­‐la. Formalmente ele diz: -­‐ De todas as mulheres presentes nesse fes[val, vossa alteza é a mais bela. Anne sorri sem graça com o elogio e o convida para um jantar em seu castelo, oferece também hospedagem real e o príncipe de bom grado aceita., ele conhece o castelo e os criados da princesa, e isso só aumenta a sua ganância pelo reino de Isabel. Durante o jantar, as irmãs de Isabel se encantam com a beleza e elegância do príncipe e começam a encher a cabeça da princesa para se envolver com ele. O príncipe passa a noite no castelo e pela manhã, antes de sua par[da, faz um convite às princesas: -­‐ Gostaria de retribuir a hospitalidade convidando as senhoritas para conhecer o meu reino. Disse o príncipe. -­‐ Adoraríamos. Dizem Raquel e Nicole juntas. -­‐ E quanto a você, princesa Anne? O príncipe diz olhando-­‐a diretamente. 45 -­‐ Seria uma honra. Para daqui um mês, quem sabe? -­‐ Seria perfeito. Diz o príncipe par[ndo de Midgard em sua carruagem. Com a ausência de seu pai, Isabel passa a administrar os assuntos do reino, e um novo armamento para seu exército. O ferreiro Ícaro a auxilia nesse processo. Eles passam muito tempo trabalhando. Então, numa tarde ensolarada após o trabalho, resolvem passear pelos bosques de Midgard. Após essa tarde, Isabel foi dormir todas as noites pensando no ferreiro, e quando se deu conta faltava uma semana para a visita ao reino do príncipe. Ela teve que correr com os prepara[vos. Suas irmãs estavam muito animadas com a viagem, Isabel pelo contrário não conseguia parar de pensar no ferreiro. A viagem foi longa, mas tranquila e o príncipe as recebeu muito bem. Após um delicioso banquete, Edward se levanta, se ajoelha aos pés de Anne e faz um pedido: Princesa Anne, gostaria de se casar comigo? Anne, surpresa com o pedido, responde: -­‐ Gostaria muito, mas meu coração pertence a outro. A fúria se apodera do príncipe que diz: -­‐ Se não é comigo, não se casará com mais nenhum outro. A par[r desse momento, você e suas irmãs são minhas prisioneiras. No dia seguinte, fingindo bondade, o príncipe fala que duas irmãs podem par[r de volta ao seu reino. Mas do alto de seu castelo, ao lado de seu melhor arqueiro, ele ordena o disparo de uma flecha para a[ngir Raquel. Nicole percebe o perigo e entra na frente da irmã, e a flecha acerta suas costas. Raquel, em meio ao desespero foge desesperada para a floresta onde encontra um cavalo alado de cor brilhante. Sem alterna[va a não ser montá-­‐lo, chega em casa para acionar seu exército. Chega ao reino em prantos, e segue direto para a casa de seu amigo ferreiro, que tenta confortá-­‐la, inconformado. Foi rápida a mobilização dos cavaleiros do rei sob o comando de Ícaro. 46 O príncipe que já esperava essa reação, convoca uma das mais an[gas e poderosas bruxas, o que levaria à vitória. Os cavaleiros de Midgard chegam ao campo de batalha, para enfrentar o príncipe e são surpreendidos por um denso nevoeiro, tempestades e relâmpagos de amedrontar até o mais corajoso dos homens. Quando iniciou a batalha o exército da princesa, avançava pelo bosque, e logo alcançou as muralhas do castelo do príncipe. Ele percebeu que estava perdendo e ordenou que a bruxa enfei[çasse parte do exército da princesa. Mas, Edward desce ao campo de batalha e vai falar com Ícaro, e lhe propõe o seguinte acordo: -­‐ Se você e seu exército forem embora eu deixo Isabel viva, caso contrário eu a matarei. Ícaro ordena que seu exército volte para a cidade de Midgard, fingindo ir embora e depois volta. Na metade do caminho, ele avista um arqueiro do príncipe, mata-­‐
o e coloca suas vestes. Disfarçado, Ícaro entra no castelo do príncipe, mas o príncipe percebe a invasão, puxa a espada e começa uma luta. Nesse momento surge a bruxa, que lança um fei[ço em Ícaro e o paralisa. No momento em que ele perde as esperanças, eis que surge Adamastor, o rei, montado no cavalo que havia [rado Raquel da floresta e lança um fei[ço sobre a bruxa. Eles começam uma luta alucinante. Ícaro se livra do fei[ço e parte com a espada contra o príncipe, e com um só golpe o mata. Adamastor aprisiona a bruxa, arranca seus poderes. Logo após, Isabel vai ao encontro de Ícaro e sem pensar duas vezes o beija. Os três montam no cavalo alado, deixando para trás o castelo do príncipe em ruínas e seguem para o seu reino. Quando tudo parece bem, Ícaro recebe as honras do rei e se torna um cavaleiro por ter salvo a vida da princesa Isabel. Em seguida, a pede em casamento e eles organizam o maior baile da história de Midgard. Os dois se casam, e sem medo das ameaças vivem felizes para sempre. PAP 21 Bruno 47 A VERDADEIRA HISTÓRIA DOS TRÊS PORQUINHOS. (Fernanda Narrador) -­‐ No tempo de era uma vez... O lobo e sua esposa estavam na cozinha preparando alguns brigadeiros, foi então que sua esposa falou: (Ste•anie Loba) -­‐ Meu lobo, lobinho acabou o Nescau! Como terminaremos os brigadeiros? (Renan Lobo) -­‐ Vou comprar, querida! (Ste•anie Loba) -­‐ Não precisa, talvez um de nossos vizinhos porquinhos possam nos doar um pouco. (Renan Lobo) -­‐ Tudo bem! Eu irei pegar um copinho e antes de entardecer voltarei. ... (Fernanda Narradora) -­‐ Chegando próximo à casa do 1º porquinho, o lobo bate à porta (Pam! Pam! Pam!) e diz: (Renan Lobo) -­‐ Porco, porquinho! Você está ai?! (Fernanda Narradora) -­‐ Como a casa era de palha a porta desmoronou e o lobo voltou a perguntar: (Renan Lobo) -­‐ Porco porquinho! Você esta aí? (Fernanda Narradora) -­‐ E o porco respondeu: (Leo Porquinho1) -­‐ Não! Não tem ninguém aqui... (Fernanda Narradora) -­‐ De repente o lobo espirra e bufa. E sabe o que aconteceu?! (Bem... A casa de palha desmoronou inteirinha e o porquinho voou tão longe que morreu, então o lobo, pensou: (Renan Lobo) -­‐ “Hummmmmm, seria um desperdício deixar um presun[nho em excelente estado no meio dessa palha toda”. – Quer saber... Vou devorá-­‐lo/ Comê-­‐lo. 48 (Fernanda Narradora) -­‐ E assim fez o lobo. Mas, ainda não [nha o Nescau. Então, o lobo foi até a casa do 2º porquinho, que morava numa casa feita de lenha e disse: (Renan Lobo) -­‐ Porco, porquinho você está em casa? ...Responde o segundo porquinho: (Vinicius Porquinho 2) -­‐ Vá embora, lobo! Você não pode entrar. Estou fazendo a barba de minhas bochechas rechonchudas!! (Fernanda Narradora) -­‐ Quando o lobo estava se afastando da porta ele espirrou e bufou novamente, derrubando a casa do 2º porquinho, que voou tão longe e acabou morrendo. O lobo diz: (Renan Lobo) -­‐ Sabe, a comida estraga se ficar abandonada por muito tempo!! Então, eu vou comer este porquinho também e não se estragará. (Fernanda Narradora) -­‐ Sem ter o Nescau, ainda, o lobo foi até a casa do 3° porco, o que construíra a casa de [jolos. E disse: (Renan Lobo) -­‐ Porco porquinho, você está em casa? ...Responde o porquinho: (Ana Porquinho 3) -­‐ Cai fora daqui, lobo!!! Não me amola mais! (Renan Lobo) -­‐ Minha esposa precisa de um pouco de Nescau! (Ana Porquinho 3) -­‐ Não tenho, vá embora!!! (Fernanda Narradora) -­‐ Quando o lobo estava indo embora o porquinho gritou; (Ana Porquinho 3) -­‐ Diga a sua esposa que ela está muito folgada. (Fernanda Narradora) -­‐ O lobo bravo retornou à casa do 3º porquinho e começou a bater na porta para quebrá-­‐la. Ele estava bufando, espirrando e fazendo uma barulheira. Quando de repente um policial chega... (Rafa Policial) -­‐ Ei, o que pensa que está fazendo? 49 (Renan Lobo) -­‐ Nada, nadinha, seu policial. (Fernanda Narradora) -­‐ E a confusão começou... Chega uma repórter bem caipira. (Fernanda Repórter) -­‐ Eita sô!!! Nossa, que baita confusão, vamos saber o que aconteceu?!...Com licença, seu policial, o que aconteceu por aqui? (Rafa Policial) -­‐ Este lobo está perturbando um porquinho, e descobrimos que ele já comeu outros 2 porquinhos, por isso será preso! (Fernanda Repórter) -­‐ Nooossa que história! Vou descobrir mais detalhes e farei a melhor reportagem... (Renan Lobo) -­‐ Sou inocente, eu só queria um pouco de Nescau! Espirrei sem querer e acabei derrubando as casas dos outros porquinhos e como não gosto de estragar comida, eu os comi. Sou inocente. (Fernanda Repórter) -­‐ Humm, vou tornar mais interessante essa história. Já sei o que vou dizer... (Fernanda Repórter) -­‐ Boa tarde! Estou aqui na casa do porquinho que perdeu seus irmãos. Eu soube que o lobo sem mo[vos, bufou, soprou e tentou derrubar as casas dos porquinhos para comê-­‐los e como não conseguiu devorar o úl[mo, tentou pegá-­‐lo á força. A polícia logo chegou e assim o conhecido lobo mau foi preso. Boa tarde e até a próxima, reportagem! (Fernanda Narradora) -­‐ A loba surge e diz: (Ste•anie Loba) -­‐ Fala sério, esse meu marido saiu pra buscar um pouco de Nescau e acaba preso, será que eu mereço?!? PAP 26 Fernanda; Renan; Steeanie Pardal; Leo; Vinicius; Ana; Rafa 50 ANNIE, A PRINCESA OGRA! Era uma vez uma princesa muito diferente das outras. Annie era verde como o mato, seus cabelos eram vermelhos cor de fogo e seus dentes marrons como a terra. A princesa que vivia presa em um castelo cercado de cachorros enormes e perigosos, na companhia apenas de seu querido macaquinho que era extremamente esperto, sonhava em ser uma princesa linda como todas as outras. Macaquinho -­‐ Por que hoje você esta tão triste? Annie -­‐ Porque estou cansada de ficar trancada aqui, quero ser salva por um príncipe. Macaquinho -­‐ Já sei o que vou fazer! Que tal um baile? Com certeza irá ter um monte de príncipes dispostos a te salvar. Annie -­‐ Impossível! Do jeito que sou não virá ninguém. Macaquinho -­‐ Lógico que não! Haverá muitas pessoas! Deixe comigo, vou criar um evento no Facebook e chamar todos meus amigos, com certeza aparecerá algum príncipe para você. Ah, e tem mais deixe comigo que você será a moça mais linda da noite. Annie -­‐ Ok! Vamos ver... Assim que o macaquinho criou o evento foi o maior reboliço nas redes sociais, todos cur[ndo e confirmando presença, afinal há muito tempo ninguém via Annie, o que fez com que todos ficassem extremamente curiosos para saber como ela estava. Com isso, logo a festa se tornou o grande comentário da semana, estavam todos ansiosos para noite do baile. O único que não estava nada contente com a história era Magno que não recebeu o convite para festa. Assim cheio de rancor por ter sido esquecido, o bruxo resolveu se vingar e fazer uma armadilha para a princesa. Ligou para seu capataz e lhe ofereceu alguns trocados em troca de um pequeno favor... Magno -­‐ Tião preciso de um serviço seu... Tião -­‐ Pode falar senhor. Magno -­‐ Vou lhe dar uma poção para que fique lindo durante algumas horas, tempo suficiente para você fazer a princesa se apaixonar! 51 Assim, quando o efeito acabar e ela perceber que se apaixonou por um ogro, estarei vingado! HAHAHAH! Tião -­‐ Como quiser senhor. Enquanto isso... Macaquinho -­‐ Fada eu tenho um pedido para lhe fazer... Fada -­‐ Ai, ai lá vem você de novo. O que quer dessa vez ? Macaquinho -­‐ Querida fada, só quero que transforme Annie em uma princesa de verdade por algumas horas! Fada -­‐ Já disse que não! Não posso fazer isso. Macaquinho -­‐ Tudo bem, espero que um dia a senhora entenda. O Macaquinho fingiu ter esquecido, porém no primeiro descuido da fada ele roubou a varinha de condão e saiu correndo antes que ela percebesse, a fim de cumprir o que prometeu para Annie. Macaquinho chegou ao castelo algumas horas antes da festa, tendo tempo suficiente para transformar sua amiga em uma linda princesa. No baile Annie era a moça mais bela da festa, encantando e surpreendendo a todos que ali estavam. A noite foi perfeita cheia de momentos de descontração e alegria, mas com certeza a parte inesquecível foi quando dançou com um belo rapaz que fez com que ela se apaixonasse perdidamente. Logo que a música acabou o moço saiu correndo, o que espantou a princesa. Querendo entender o porquê daquela reação a princesa foi atrás dele, encontrando-­‐o escondido no jardim do castelo. Annie -­‐ O que aconteceu? Não gostou de mim? Estou tão apaixonada... Tião -­‐ Você não pode se apaixonar por mim, quando souber a verdade. Jamais vai querer se apaixonar por mim. Nisso, o tempo dos dois acabou e logo voltaram a ser o que eram... 52 Annie -­‐ Óh! Você também é um ogro? Tião -­‐ Sim! E você também? Surpresos com a novidade os dois se entenderam e decidiram ficar juntos, fazendo com que a vingança de Magno não se concre[zasse. Assumindo suas verdadeiras iden[dades os dois passaram a viver felizes para sempre! PAP 34 Robério Gabriel Joseph Sabrina Lucas Richard 53 AS PRINCESAS SAMIRA E AMIRA Num dia muito ensolarado, em um reino encantando, nasciam duas lindas meninas gêmeas, filhas do rei Clóvis e da rainha Modesta. Nesse reino também vivia uma bruxa muito má que não podia ter filhos e que jogou uma maldição sobre os reis. A primeira rainha que desse à luz filhos gêmeos teria os bebês separados. Foi o que aconteceu. Uma das filhas da rainha foi levada pela bruxa para uma floresta bem distante e só poderia sair de lá, se um verdadeiro amor fosse salvá-­‐la. Todos os dias, a bruxa mandava a princesa ir até a floresta colher maçãs. Numa dessas caminhadas, começou a cair uma chuva muito forte e a princesa teve que correr para se proteger da chuva. Enquanto corria assustada a princesa escorregou e acabou dando um grito. Um rapaz que também andava pela floresta ouviu e foi ajudá-­‐la, levando-­‐a para um lugar quente e seguro. O rapaz era um príncipe e ficou muito impressionado porque aquela menina era idên[ca à noiva de seu irmão. Ele resolveu ir até o reino vizinho para chamar o irmão com a noiva para verem a menina. A menina acabou adormecendo e quando acordou ficou muito assustada e com medo, pois a bruxa já deveria estar atrás dela e voltou correndo para a floresta. Quando o príncipe voltou, com seu irmão e a noiva a menina já não estava mais lá. Andando pela floresta, ouviram gritos e começaram a segui-­‐los até chegarem a uma casinha de madeira muito feia e bem escondida. A bruxa estava em frente à casa e a menina presa lá dentro. Os príncipes então agarraram a bruxa e a amararam enquanto e princesa foi soltar sua irmã. Levaram as duas para o castelo e chegando lá a rainha ficou muito emocionada de reencontrar sua filha. O rei deu um cas[go para a bruxa enviando-­‐a para um lugar muito distante, ficaria sozinha para sempre e nunca mais poderia voltar. O príncipe que havia encontrado a princesa se apaixonou por ela e as duas princesas se casaram no mesmo dia, houve uma grande festa no reino e todos viveram felizes para sempre. PAP 12 54 BRANCA DE NEVE E OS TRÊS GIGANTES Branca de Neve era uma menina branca como a neve, possuía uma madrasta muito má que desejava ser a mulher mais linda do reino. Branca de Neve cresceu e se tornou a mulher mais bela e linda, despertando na madrasta um ódio mortal. Sempre pela manhã, ela fazia uma pergunta a seu espelho: -­‐ Espelho, espelho meu.. Existe nesse reino alguém mais bonita do que eu??? Certo dia o espelho respondeu. -­‐ Sim minha cara e nobre rainha, agora existe uma mulher linda no reino. E ela perguntou: -­‐ Quem é? O espelho respondeu: -­‐ Branca de Neve, minha rainha!!! Ela ficou super irritada, chamou seu capanga e disse: -­‐ Leve Branca de Neve até a floresta, mate-­‐a e traga o coração para mim. O capanga concordando disse: -­‐ Tudo bem, minha senhora! Assim foi, ele pediu que Branca o acompanhasse até a floresta. Branca toda ingênua. sem saber o que estava pra acontecer o acompanhou. No meio do caminho ele parou e falou: -­‐ Corra pra bem longe, a rainha pediu pra que eu te matasse. E eu não vou fazer isso com uma moça tão bonita! -­‐ Nossa, não acredito que ela seria capaz de fazer isso! Ela saiu correndo, o caçador matou um animal pegou o coração pra levar para rainha... 55 Branca foi pra bem longe e depois de um tempo ela achou uma casa bem pequenininha. Mesmo sem saber de quem era, entrou arrumou tudo fez comida e depois de tudo isso foi [rar um cochilo. Os “grandões”, donos da casa, estavam voltando do trabalho, quando viram aquela moça enorme dormindo e se assustaram! -­‐ Nossa, quem é você? -­‐ O que você está fazendo aqui? -­‐ Você tem namorado? Branca acordou assustada, respondeu todas as perguntas e pediu pra que eles a deixassem ficar lá por um tempo, eles deixaram mas falaram que ela [nha que arrumar a casa todo dia e fazer a comida. Ela concordou e ficou. Num feio dia, a rainha perguntou a seu espelho: -­‐ Espelho, espelho meu, existe alguém mais bonita do que eu? -­‐ Sim, Branca de Neve! -­‐ Não acredito, aquele imprestável não a matou !!!!!! Mostre-­‐me onde ela está. O espelho respondeu, e mostrou! A rainha se transformou numa velhinha ingênua, enfei[çou umas maçãs e foi atrás da moça! Bateu na porta da casinha e Branca atendeu. -­‐ Olá senhora, o que gostaria? -­‐ Só queria te dar essa adorável maçã que achei na floresta! -­‐ Obrigada, a senhora é muito gen[l! Ela fechou a porta, comeu a maçã, desmaiando na hora. Os grandões chegaram e se assustaram, pois ao lado dela havia um bilhete dizendo que o fei[ço só ia passar quando ela ganhasse um beijo apaixonado. 56 Todos os grandões deram um selinho mas não adiantou muito, até que um dia o príncipe do reino estava passeando e viu uma linda mulher deitada com uma placa ao lado: "À espera do amor da minha vida, se você achar que esse é você me dê um beijo ” O príncipe chegou perto, deu um beijo em Branca de Neve que acordou e se casou com o príncipe. Eles foram morar no castelo com os gigantes e viveram felizes para sempre! PAP 10 Everton Ygor Stefany Thais Thalita Vanessa Pedro Diego Igor 57 FLORIBELLA E A FAMÍLIA URSO Era uma vez, uma família de ursinhos, o Pai Urso, a Mãe Urso, e o Pequeno Urso. O Pai Urso era muito corajoso. Papai Urso diz -­‐ Olá, sou o Papai Urso! A Mãe Urso era delicada e gen[l. Mamãe Urso diz -­‐ Olá, meus amores, sou a Mamãe Urso! O Pequeno Urso era o menorzinho e muito curioso. Pequeno Urso diz -­‐ Olá amiguinhos, eu sou o Pequeno Urso! Certo dia, ao amanhecer, Mamãe Urso fez uma sopa e como de costume, Papai Urso chamou a família para passear, até que a sopa esfriasse. Enquanto os ursos estavam passeando, passava por ali uma garo[nha perdida e faminta, chamada Floribella que se aproximou da casinha, bateu na porta, mas ninguém atendeu. Então percebeu que a porta estava apenas encostada. E resolveu entrar. Ao entrar na casinha Floribella encontrou a panela de sopa que esfriava em cima do fogão. E resolveu provar um pouco. -­‐ Que sopa deliciosa! -­‐ Diz Floribella. Floribella estava muito cansada, e sentou-­‐se na cadeira do Pequeno Urso para descansar. Floribella diz -­‐ Que cadeira confortável... E acabou pegando no sono. Pouco tempo depois... A família urso volta do passeio à floresta. E Mamãe Urso diz -­‐ Entraram em nossa casinha! Papai Urso diz -­‐ Comeram nossa sopa ? ! ? ! 58 Pequeno Urso diz -­‐ Tem alguém dormindo na minha cadeirinha... Com toda confusão e barulho, Floribella acorda assustada. E Mamãe Urso diz -­‐ Qual é seu nome? Papai Urso diz -­‐ O que você está fazendo aqui? Floribella responde -­‐ Estava passeando com meu pai e me perdi, então vi sua casa e entrei. O curioso Pequeno Urso tem uma grande idéia e diz – Vamos levá-­‐la de volta a sua casa. E os ursos começaram a farejar o caminho de volta. Ao encontrar a casa da jovem Floribella, os ursos batem na porta, e o pai de Floribella abre. Emocionados por rever sua filha, o Pai e a Mãe de Floribella agradecem aos ursos. E todos vivem felizes para sempre... Moral da história: Nunca saia de perto de seus pais, e nem entre na casa de estranhos sozinho e sem ser convidado. PAP 12 59 A PRINCESA DA FÁBRICA DE CHOCOLATE Era uma vez, num reino distante, um palácio onde vivia uma linda jovem com seus pais, seu irmão e sua [a, que era uma mulher muito má e invejosa. Ela se fazia de boa, mas na verdade ela queria mesmo estar no lugar da irmã. Em um dia ensolarado, ela decidiu preparar o almoço e envenenou a comida dos pais, deixando as crianças órfãs e conseguindo enfim tomar o lugar de sua irmã no reino e ficando com a grande fábrica de chocolate do casal. A [a não gostava de crianças e muito menos de seus sobrinhos. Ela decidiu então colocar os jovens para trabalhar na fábrica junto com os duendes. Além de trabalhar na fábrica, eles eram obrigados a limpar a casa e dormiam em um quar[nho dos fundos. Todos os duendes da fábrica ganharam ovos de Páscoa mas os jovens não. Na véspera do baile de Páscoa, a linda jovem começou a se preocupar, pois todos haviam recebido convite menos ela e seu irmão. Perguntou, então, à [a Ma[lde se eles iriam. Ela muito brava respondeu que não, porque quem iria ao baile era ela. Uma lágrima caiu num dos ovos de Páscoa que a jovem embrulhava e uma fada madrinha saiu de dentro dele. A jovem e seu irmão receberam os convites que queriam, se arrumaram e foram à festa numa carruagem encantada que a fada madrinha lhes deu. O príncipe do baile convidou a garota para dançar, os dois dançavam alegremente quando sua [a os avistou e ficou muito brava, levou-­‐a para a casa e a trancou no quarto. Ele, então, foi correndo pedir ajuda aos duendes, salvou a linda jovem da [a malvada e levou-­‐a para seu reino. A linda jovem era tão boa que convidou seu irmão e os duendes para ir embora com ela para o reino do príncipe, trabalhar em outra fábrica. Sua [a ficou sozinha sem os duendes que eram seus ajudantes na fábrica de chocolate. A fábrica faliu e a [a ficou pobre, sozinha e viveu infeliz para sempre. A linda jovem se casou, se tornou a nova princesa do reino. Seu irmão tomava conta da nova fábrica com os duendes e todos viveram felizes para sempre. 60 MORAL: Sempre fazer o bem para ter o bem. Não inveje o próximo, lute para conseguir suas coisas e seus obje[vos. PAP 31 GABRIELA GISELE LARISSA THIAGO JEAN LAIS LUCAS ROBERTO MAX GABRIEL SILVA MURILLO 61 PARA O AMOR VERDADEIRO, DINHEIRO E APARÊNCIA NÃO IMPORTAM. Introdução: Dois reis decidem unir seus reinos a fim de resolver um pequeno problema de um deles. Para isso, três príncipes disputam uma princesa que aprontará uma ó[ma surpresa a todos. (Apresentação) Rei I: “Olá crianças! Vim aqui contar para vocês algo que aconteceu há muito tempo...” Parte I (Rei I) -­‐ Meu reino estava em um momento bem di}cil, sem comércio, animais, nem plantações. Até que eu recebi uma visita... (Entra rei II) Rei II: Olá, há quanto tempo... Rei I: Meu querido, quanta saudade, que honra recebê-­‐lo aqui! Conte-­‐me, como você está? Rei II: Estou bem! (saem os dois para uma longa conversa) A proposta (Entram Rei I e II) Rei I: Foi uma honra te receber aqui. Volte quando quiser e traga a família! Rei II: Na verdade, eu vim aqui porque sei de seus problemas e te trouxe uma proposta... Eu gosto muito de você e sei a pessoa maravilhosa que você é, portanto acredito que seus filhos também sejam... Nós nunca sabemos como será o amanhã, por isso proponho que juntemos nossos filhos em função de unir nossos reinos, quero que eles possam se conhecer para realizar um casamento com minha filha e um deles, transformando nossos dois reinos, em um só! Rei I: É de grande bondade sua proposta e até me emociona. Claro que aceito, vou preparar os meninos para o grande encontro! (Saem os dois) Apresentação dos príncipes (Entra Rei I) 62 Rei I: Eu tenho três filhos. Dois do meu úl[mo casamento, filhos da minha falecida e querida mulher e o outro é da minha época de príncipe, filho de uma serva. Vou lhes apresentar: (Entra príncipe I “desfilando”) Rei I: Este é meu filho caçula, um bom filho, gosta de malhar e se cuidar, mas tem um pequeno defeito... Como puderam perceber, ele é meio me[do! (Entra príncipe II “eufórico”) Príncipe II: Pai, pai! Fiquei sabendo da proposta para juntarmos os reinos! Finalmente vamos ser ricos? Vou fazer de tudo para ela me escolher... (sai o príncipe II feliz e fazendo planos) Rei I: Infelizmente ele só está interessado no dinheiro. (Entra príncipe III “cabisbaixo”) Rei I: Este é o mais velho, muito educado e um bom filho. Ó[mo rapaz! Príncipe III: Pai, fiquei sabendo da proposta... Acho errado disputar uma moça, com meus irmãos como se ela fosse um troféu... (Sai príncipe III “triste”) Rei I: Ele está meio desinteressado, acho bem di}cil a princesa querê-­‐lo. (Sai) Enquanto isso, no reino II... (Entra em cena a outra família) Rei II: Esta é minha linda filha. (Entra a princesa) Ela está bem ’mida com toda esta situação, mas tenho certeza que ela vai se interessar por um deles... (Entra a rainha) Rainha: Eu espero que ela escolha um bonito, forte ou algo do [po, já que dinheiro eles não têm... Mas para nossa filha tem que ser o melhor! Rei II: Siga seu coração minha filha... (Todos saem de cena) 63 (Entram príncipe I e Princesa) Príncipe I: Sou o melhor entre meus irmãos... Eu sou forte e bonito, malho e me cuido... Já eles, não, eles nem pensam em si e acham que vai cair uma princesa dos céus a qualquer momento... (A princesa olha desconfiada) Na verdade, tenho que ir agora! São 14h, é hora da minha limpeza de pele. (Sai príncipe I e a princesa fica confusa) (Entra príncipe II) Príncipe II: Sei que no seu reino tem muito ouro, não vejo a hora de pôr minhas mãos nele, na verdade, não vejo a hora de encher minha mão com ele... Anéis, colares, pulseiras... (Sai príncipe II com um riso maléfico e a princesa o olha espantada) (Entra príncipe III) Príncipe III: Olha princesa, acredito que esta situação deve ser embaraçosa para você... Pra mim também é, acho errado disputarmos você assim. Devemos conquistar seu coração, mas por sua vontade e não por obrigação. Princesa: Concordo! Você é diferente... (Saem de cena) (Entra o Rei I) Rei I: Falei com o outro rei deixaremos que a princesa pense por alguns dias e depois faremos uma grande festa entre os dois reinos para que a princesa anuncie seu escolhido. (Sai) (Entram todos para a festa e começam a se cumprimentar... Príncipes na expecta[va). Rainha: Espero que você já tenha se decidido, e que tenha feito uma boa escolha, o mais bonito. (Ri) (... E no meio da festa a princesa anuncia seu escolhido) Princesa: Após alguns dias pensando muito... Na verdade nem pensei! Estes príncipes estão sendo interesseiros ao querer se casar comigo... (somente o III não olha espantado, ele permanece sério) 64 -­‐ Mas apenas um deles não... Vejo que ele realmente se importa com o que eu sinto! (Ela se aproxima deles) -­‐ E o escolhido é... (suspense) Você! (Pega na mão do príncipe III) (Todos se espantam, mas entendem e ficam felizes) Rei I: Viram crianças! A aparência e o dinheiro não importam para quem realmente quer ser feliz com seu grande amor. PAP: 21 Vitor Franklin Débora Laura Wesley Kevin Guilherme Gabriel 65 O MENINO MAL HUMORADO Junior é um menino mal humorado de sete anos. Seus pais sempre conversavam com ele sobre seu mau humor. (Mãe) -­‐ filho, assim vai afastar todos de você! Nós te damos muito amor, que tal também dar amor aos outros? Experimente! (Junior dá as costas e sai andando dizendo) (Jr) -­‐ Não quero saber, sou assim e pronto! Na escola, Junior não deixava nenhum aluno sossegado, atrapalhava as brincadeiras e destruía os brinquedos dos amigos. (Quebra o brinquedo do Zezinho e Pedrinho) (Zezinho) -­‐ Poxa Junior, porque fez isso? O professor vendo essas a[tudes decide convocar os pais. (Professor) -­‐ Seu filho está apresentando comportamentos inadequados com os amigos e a escola. (Pai) -­‐ Como? (Professor) -­‐ Não pode ver alguém brincando que ele atrapalha. (Mãe) -­‐ Não se preocupe, vamos tomar uma a[tude! Estava chegando o dia do “níver” do Jr, ele pediu a seus pais uma festa bem bonita. Jr entregou convites a seus amigos e avisou: (Jr) -­‐ Quero todos vocês em minha festa, hein? (sai da sala) (Zezinho olha para Pedrinho com uma cara de deboche) -­‐ Pedro, você vai na festa daquele mal humorado? (Pedrinho) -­‐ Eu não e você? (Zezinho afirma) -­‐ Nâna nina não! Ele vai implicar com a gente a toda hora! 66 No dia da festa, nenhum amigo apareceu. Os pais de Jr vendo o filho triste perguntam: (Mãe) – Filho, a sua festa está linda, onde estão seus amigos? (Jr diz chorando) -­‐ Não sei. Acho que não tenho sido um bom amigo para eles... (Pai diz serio) -­‐ Conversamos com seu professor ontem, ele disse que você anda fazendo coisas ruins. O que tem feito? Seja verdadeiro!!!!!!!! (dar ênfase em “seja verdadeiro”) (Jr diz triste) -­‐ Eu... eu... eu só atrapalho , não pensei que fosse ser assim. (Mãe) -­‐ Então, chegou a hora de você entender que devemos ser pessoas boas para que as outras se aproximem de nós! Seus amigos são legais?? (Jr) -­‐ Sim, muito! (Mãe) -­‐ Bom filho, temos que con[nuar a festa sem os seus amigos. Mas [ve uma ideia! (Jr) -­‐ Qual, mamãe? (Mãe) -­‐ Que tal guardarmos um pedaço da festa e levar para a escola amanhã? (Jr diz muito feliz) -­‐ Ó[moooo!!! (Pai) -­‐ Você vai ter que se desculpar com eles, amanhã! (Jr) -­‐ Sim papai, vou fazer isso! No dia seguinte, Jr chegou na sala de aula e pediu a seus amigos que ouvissem o que ele [nha a dizer: (Jr) -­‐ Não tenho sido um bom amigo, tenho atrapalhado vocês, o professor e deixando meus pais tristes. Ontem, na minha festa, sen[ muito a falta de vocês, quero muito pedir desculpas e prometer que vou melhorar muito daqui pra frente. Vocês podem me desculpar? (faz silêncio na sala) 67 Você perdoaria? (os amigos respondem juntos) Siiiiiiim, mas vamos ficar de olho em você! Jr, muito feliz, chama seus pais que entram com bolo, doces e surpresinhas da festa. Todos par[ciparam abraçando Jr com muito carinho! Jr ficou muito emocionado e percebeu que [nha feito a coisa certa! Moral da historia: Quem dá carinho recebe carinho! PAP 34 68 O REINO MÁGICO. Era uma vez, um reino mágico onde moravam todos os seres fantás[cos da natureza. Lá vivia um duende muito comilão. Numa tarde ensolarada ele resolveu colher maçãs para fazer uma torta e chamou seus amigos para ajudá-­‐lo. -­‐ Quem pode me ajudar a colher maçãs? -­‐ Eu não, disse a fada. Estou ocupada voando com as borboletas. -­‐ Eu não, disse o Dragão. Estou fazendo fogueira. -­‐ Eu não, disse o Ogro. Estou muito ocupado fazendo vela com as ceras do meu ouvido. -­‐ Eu não, disse o Unicórnio. Estou muito ocupado lustrando meu chifre. Todo mundo disse não. Então, o duende foi preparar tudo sozinho: colher as maçãs, lavá-­‐las e preparar a torta. Quando a torta ficou pronta aquele cheirinho bom foi tomando conta do reino e todos os seres encantados ficaram com água na boca. O duende disse: -­‐ Quem foi que me ajudou a colher as maçãs lavá-­‐las e a fazer a torta? Todos ficaram quie[nhos, pois ninguém [nha ajudado. -­‐ Mesmo vocês sendo egoístas e preguiçosos não vou agir como vocês, pois sou generoso e minha mãe me ensinou a compar[lhar, então todos poderão comer a torta. Daquele dia em diante todos os seres mágicos aprenderam a compar[lhar e se tornaram mais dispostos a ajudar o próximo. Moral: Sempre trate as pessoas bem, mesmo que você não tenha sido bem tratado. PAP 26 69 RAPUNZEL Era uma vez um casal que morava em uma casinha muito humilde, com um campo lindo e cheio de flores perfumadas que cul[vavam para vender no mercado. Gostavam de seu trabalho, de sua casa rodeada por um jardim, mas desejavam há muito tempo ter um filho que pudesse alegrar mais suas vidas. Um belo dia, Deus ouviu suas preces, fazendo-­‐os esperar por seu primeiro bebê. Ao lado da casa deles, em uma casa assustadora, mora um bruxo muito temido e malvado. Um belo dia, quando a mulher estava cuidando de suas flores, percebeu que o bruxo também [nha um jardim lindo, mas de rabanetes que pareciam ser bem ape[tosos e suculentos. Os desejou tanto que quase ficou doente por não poder comê-­‐los (os dois [nham muito medo do bruxo). Seu marido não queria vê-­‐la triste e com fome, já que agora ela estava com seu primeiro filho na barriga. Então, todas as noites, ele ia até o jardim do bruxo e pegava um rabanete para sua mulher. Certa noite, ela disse estar com muita fome e pediu para o marido buscar mais um. Ele foi, mas acabou sendo descoberto pelo bruxo que, com os olhos cheios de raiva, ordenou que ele fosse embora se não quisesse receber um fei[ço sobre sua casa. Mesmo morrendo de medo do bruxo, explicou o mo[vo da invasão. Depois de entender a situação, o bruxo permi[u que o homem levasse os rabanetes, mas com uma condição... entregar o bebê a ele. Pensando no bem da sua família, o homem concordou. Passaram-­‐se, por fim, os nove meses e a criança nasceu, uma menina. E como foi prome[da, ela foi entregue ao bruxo, recebendo o nome de Rapunzel. Rapunzel cresceu e se tornou tão linda quanto os raios do sol ao amanhecer. Quando completou 12 anos de idade, o bruxo a trancou no alto de uma torre no centro da floresta. Observando o lado de fora da torre, não era possível encontrar uma porta, mas sim uma janelinha no local mais alto. Quando o bruxo desejava ver Rapunzel gritava lá de baixo: -­‐ Rapunzel! Rapunzel! Jogue suas tranças! E assim ela fazia. 70 Rapunzel [nha cabelos lindos, negros e macios. Quando ela ouvia o chamado do bruxo, desenrolava seus cabelos cerca de 20 metros abaixo. Como Rapunzel passava a maior parte de seu tempo sozinha, gostava muito de cantar para espantar a tristeza. Justamente durante uma dessas cantorias, passa um príncipe, de um reino da redondeza, próximo de sua torre. Ele, encantado, tenta saber quem era a dona daquela voz tão bela. O príncipe se surpreende ao encontrar no meio da floresta aquela torre tão alta. -­‐ Que torre estranha. Não há portas! Como não encontrou uma forma de subir até o alto da torre, decide ir embora e pedir ajuda para seus dois melhores amigos, o Lobo Mau e o Soneca, voltando nos dias seguintes para vigiar e saber se alguém apareceria. E assim fez. Seus amigos revezavam com o príncipe de tocaia próximo a torre. Depois de um dia inteiro, já no finzinho da tarde, percebe que alguém aparece e caminha até a torre. Era o bruxo. De repente escuta-­‐o gritando: -­‐ Rapunzel! Rapunzel! Rapunzel! Jogue suas tranças!!! E Rapunzel joga seus cabelos. Ao descobrir como fazer para subir, diz sussurrando para seus amigos: -­‐ Então é esse o nome dela, Rapunzel ! ? ! ? Pouco tempo depois o príncipe observa o bruxo descendo a torre pelos cabelos de Rapunzel e indo embora. Ele de põe à frente da torre e grita: -­‐ Rapunzel! Rapunzel! Jogue suas tranças! Rapunzel, imaginando ser novamente o bruxo, joga seus cabelos. Assim, o príncipe começa a subir. Chegando no alto da torre, encanta-­‐se com a beleza de Rapunzel e mesmo sem conhecê-­‐la pede sua mão em casamento. Ela, assustada com a presença inesperada, se assusta. -­‐  Quem é você ? Como sabe meu nome ? 71 O príncipe parecia não ouvir o que Rapunzel dizia, pois percebeu que havia uns ruídos vindos de dentro do quarto dela. Decide espiar sobre seus ombros. Surpreso com o que viu o príncipe diz: -­‐ Não pode ser, é impossível! -­‐ Pode sim! A Morena conseguiu fugir da boate e está esperando um filho do Théo. Agora, será que você pode ir embora? Estou perdendo a novela e você não foi convidado.. Rapunzel, muito brava com o intruso, pega uma tesoura e corta seu cabelo, fazendo o príncipe despencar lá de cima. Como seus amigos estavam lá para esperá-­‐lo, o ajudam a levantar. -­‐ Ah, além de não ser convidado, ainda tem coragem de trazer penetra na minha torre! Da próxima vez liga antes, não vem aparecendo assim sem avisar. É muita falta de educação, sabia? -­‐ Ok... Desculpa. Mas, como farei para chegar até aí, já que você cortou suas tranças? -­‐ Amooorr... Deixa de ser tão ultrapassado. Pega o Metrô, faz integração na estação “Bosque da Casa da Vovó” e desce na estação “Torre da Rapunzel”, simples. -­‐ E pra subir tudo isso? -­‐ Você não ia querer chegar até aqui de escada, né?! Pega o elevador e sobe até o vigésimo. Mas me adiciona no Face e avisa quando você vem, porque agora vou ter que marcar uma hora no cabeleireiro e não tenho hora pra voltar, tá!! PAP 34 72 TRÊS PORQUINHOS ENROLADOS Era uma vez três porquinhos que moravam com seus pais e trabalhavam. Cada um [nha uma profissão. O irmão mais novo era vendedor de CD’s piratas. O irmão do meio era vendedor de balas e o irmão mais velho era engenheiro. Depois de um longo dia de trabalho os três irmãos voltaram para suas casas, a mãe deles preparou um belo jantar, mas os porquinhos começaram a reclamar e dizer que a comida não estava boa. A mãe ficou brava e tomou uma decisão: pediu para que eles saíssem de casa, pois estavam reclamando e já que eles eram ‘adultos’ podiam se virar sozinhos e comer o que quisessem. Os três porquinhos estavam sem chão (e sem teto) e não sabiam para onde ir, resolveram ir ao banco pedir um emprés[mo para construírem suas casas. Com o dinheiro do emprés[mo o irmão mais novo construiu sua casa de palha, o irmão do meio fez sua casa de madeira e o irmão mais velho construiu sua casa de [jolos pois havia conseguido um emprés[mo melhor. Depois de um certo tempo, o lobo mau, que era também o cobrador de dívidas, foi até a casa do porquinho mais novo que fingiu que não estar. O lobo ficou irritado e derrubou a casa que era de palha. O porquinho mais novo pediu abrigo para seu irmão do meio que morava ao lado. O lobo também foi cobrar a dívida do outro irmão e chegando lá os porquinhos não quiseram abrir a porta da casa para recebe-­‐lo. Como a casa era de madeira o lobo soprou bem forte e mais uma vez conseguiu derrubar. Os dois porquinhos foram correndo para a casa do irmão mais velho que construiu sua casa com [jolos, porém, também estava devendo ao banco. Mas, chegando lá o lobo soprou, soprou e soprou. Não conseguiu derrubar a casa. Então, ele teve a ideia de entrar pela chaminé e assim o fez. O lobo havia se esquecido de obedecer e cumprir o que sua nutricionista pediu. Ele estava acima do peso e ficou entalado na chaminé. Os irmãos porquinhos decidiram ligar para os bombeiros que [veram dificuldades de re[rar o lobo da chaminé. Depois de muito tempo, conseguiram, fazendo com que o lobo passasse a maior vergonha na frente de todos. Os três irmãos ficaram rindo e ficaram felizes. 73 Infelizmente, o irmão mais velho junto com os outros irmãos [veram que sair da casa de [jolos e [veram a ideia de voltar para a casa de seus pais. A mãe dos porquinhos os recebeu com muito amor e alegria. É claro que ela os aceitou de volta, mas com uma condição: eles teriam que trabalhar e pagar um pequeno aluguel mensal para os pais. Os três porquinhos, sem saída, acataram o acordo e viveram enrolados para sempre. Moral da história: em um mundo capitalista fique quie[nho na casa de seus pais e nunca pegue um emprés[mo. Wellington Roque PAP 16 74 BRANCA DE NEVE E OS SETE GIGANTES Narrador (Gabriel) -­‐ Num reino muito distante, numa bela manhã de inverno, a rainha resolve passear em seu jardim coberto de neve Rainha (Dani) -­‐ Lárari, Larará lalá... Narrador (Gabriel) -­‐ Distraída, a rainha se abaixou para admirar os pequenos flocos de neve que caiam lentamente. Sem querer, furou seu dedo em um pedaço de madeira escura de ébano. Gotas de sangue que pingavam se destacaram na neve, o contraste foi tão lindo que a rainha desejou... Rainha (Dani) -­‐ Pudesse eu ter uma menina branquinha como a neve , corada como o sangue e com os cabelos negros como a madeira . Gabriel (Narrador) -­‐ Alguns meses depois a rainha deu a luz a uma menina de cabelos pretos, pele branca e face rosada . O nome dado à princesinha... Rainha (Dani) -­‐ Branca de Neve..... (Entra a boneca, no caso, a Branca de neve) Gabriel -­‐ Após algum tempo, a rainha morre de uma doença rara. Passado um ano o rei se casou novamente, sua esposa era lindíssima, invejosa e cruel. Madrasta (Manu) -­‐ Fica em frente ao espelho se penteando. Narrador (Gabriel) -­‐ Certo fei[ceiro lhe presenteia com um espelho mágico e bem desaforado, diante do qual, todos os dias, ela pergunta com vaidade: Madrasta (Manu) -­‐ Espelho, espelho meu existe alguém mais bela do que eu? Espelho (Plínio) -­‐ Maaaaaaaaaaas de novo a mesma pergunta? Você não cansa, não é? Madrasta (Manu) -­‐ Ande logo e me responda seu desaforado, eu sou sua rainha! Espelho (Plínio) -­‐ Affffff já que insiste lá vai...Não ,minha rainha!!! você é a mais bela. Narrador (Gabriel) -­‐ O tempo se passou, Branca de Neve cresceu.. e cada dia mais bela. Por isso, o espelho desaforado precisou dar outra resposta para a rainha... Madrasta (Manu) -­‐ Espelho, espelho meu, existe alguém mais bela do que eu? 75 Madrasta (Manu) -­‐ Deixe de besteira seu espelho desaforado, pare de brincadeira e me responda logo. (Raiva) Espelho (Plínio) -­‐ Estou falando a verdade... E olha que ela é bonita mesmo viu?!?! te passou a perna. Madrasta (Manu) -­‐ Não pode ser, quem é essa? Espelho (Plínio) -­‐ Branca de Neve, “mó” ga[nha.... (Madrasta sai de cena, em seguida, entra de novo com o caçador) Narrador (Gabriel) -­‐ A Rainha fica furiosa e chama o caçador... Madrasta (Manu) -­‐ Leve Branca de Neve até a floresta, mate-­‐a e como prova me traga seu coração. Caçador (Jonathan) -­‐ Sim minha rainha (Madrasta sai de cena e deixa apenas o caçador). Caçador (Jonathan) -­‐ Aiii Jesus, Mariiiia e José (Fazendo o sinal da cruz) o que eu faço agora? Não tenho coragem de matar a bela princesinha o que eu faço? (Interagir: Pega a faca, a espada e finge que vai dar para a criançada: ah...vai você! Ah...eu vi que ela pediu pra você) Branca (Dani) -­‐ Passeia pela floresta e começa a cantarolar Narrador (Gabriel) -­‐ Chegando à floresta, o caçador morrendo de medo, tremendo muito,(Interagir fazer sinal de silêncio para que as crianças não avisem que ele está atrás dela, mas a intenção é que elas falem) vai se aproximando da bela princesa quando, de repente, ela se vira. Branca (Dani) -­‐ Mas o que é isso você quer me matar? Caçador (Jonathan) -­‐ (Solta a faca) -­‐ Não, Princesa, jamais faria isso não sou capaz nem de matar um passarinho (Ironia) ... Mas, Corra para bem longe do reino, sua madrasta deseja sua morte. Vá vá vá ... (Jonathan e Dani saem de cena) Narrador (Gabriel) -­‐ O caçador muito medroso mata um passarinho e arranca seu coração para levar para a rainha (Jonathan e Manu entram) 76 Caçador (Jonathan) -­‐ Ah... eu não disse que traria o coração dela? Eu primeiro dei um soco de direita outro de esquerda ....(Manu interrompe) Madrasta (Manu) -­‐ Pouco me importa como aconteceu, mas este coração está muito pequeno não acha? Caçador -­‐ Ahhhh... sabe, ela era muito bonita mas quase sem coração... ha,ha,há... (Manu cara feia) Ah, é só uma piada...(Jonathan sai) Madrasta (Manu) -­‐ Risos Maléficos... Perfeeeeiito, agora sou a única mais bela. Hora de perguntar ao espelho...Espelho, espelho meu, existe alguém mais bela do que eu? Espelho (Plínio) -­‐ Poxa você é chata Heim meu!!! Já te disse que existe sim. A tal da Branca de Neve é a mais bela. Madrasta (Manu) -­‐ Não pode ser, ela está morta! (Indignação) Narrador (Gabriel) -­‐ Enquanto a rainha está furiosa em seu reino...Branca de neve muito cansada e com fome encontra uma enorme casa no meio da floresta, resolve entrar. Chegando lá dentro, ela se assusta e diz... Branca (Dani) -­‐ Que mesa tão grande, que pratos tão grandes, que camas tão grandes... aaaaaa (Bocejo) que sono vou dormir (Narrador): e ela se deita na cama de Zangado. Narrador (Gabriel) -­‐ Enquanto a bela princesa dorme, os 7 gigantes voltam de um cansa[vo dia de serviço... cantando uma canção: Gigantes (coral) -­‐ Eu vou, eu vou, pra casa agora eu vou, parará [m bum, parará [m bum eu vou eu vou. (assobios) Narrador (Gabriel) -­‐ Na chegada dos gigantes em casa, Zangado é o primeiro a notar que [nha algo diferente, resolve inves[gar e quando chega no quarto encontra Branca de neve dormindo tranquilamente em sua cama. Zangado (Jonathan) -­‐ (Esbravejando) -­‐ Quem é essa na minha cama? 6 Gigante (coral) Ohh.... COMO É LIIIIINDA! (Branca de Neve acorda) Mestre (Gabriel) -­‐ Como se chama? 77 Branca de neve (Dani) -­‐ Branca de Neve Zangado (Jonathan) -­‐ Mas, como você chegou aqui no coração da Floresta? Branca (Dani) -­‐ Eu morava no castelo, mas fugi porque minha madrasta quer me matar de qualquer forma... Dengoso (Peterson) -­‐ Ela pode ficar aqui? Zangado (Jonathan) -­‐ Hunf! na minha cama ela não dorme. Bagunça entre os gigantes para a decisão. Mestre (Gabriel)-­‐Decidimos que você pode ficar com a gente! Zangado (Jonathan)-­‐ Hunf! eu não decidi nada ... Branca (Dani)-­‐Eu adoraria! Mestre (Gabriel) -­‐ Já que você vai morar com a gente, deixa eu lhe apresentar meus irmãos. Como já pode perceber este é o zangado. Aquele é o Feliz. Em seguida são o Atchim, Dunga, Soneca e o Dengoso. Feliz (Diego) -­‐ Você podia cuidar da casa, e cozinhar... Atchim (Caíque) -­‐ É... enquanto nós estamos na mina... Soneca (Marcelo) -­‐ Mas, tome cuidado enquanto es[ver sozinha, não abra a porta para nenhum estranho! (Saem cantando: EU VOU, EU VOU, PRO TRABALHO AGORA EU VOU...PARARÁ TIM BUM, PARARÁ TIM BUM!!!...) Narrador (Gabriel) -­‐ A rainha desconfiou ter sido enganada pelo caçador ... (Manu) corta e diz:-­‐Branca de Neve ainda vive!!!..ela resolveu agir por si mesma para que não houvesse no mundo inteiro alguém mais bela que ela... Madrasta (Manu) -­‐ Já sei...(risos maléficos) 78 Narrador (Gabriel) -­‐ Certo dia, Branca de Neve varria a casa dos gigantes , quando de repente alguém bate à porta. Branca de neve (Dani) -­‐ Quem será que é? (Interagir: Perguntar à criançada se elas sabem quem é e se deve abrir. De qualquer forma, irá abrir) Madrasta "Bruxa" (Manu) -­‐ Bela moça!! você não quer comprar um dos meus chocolates? Branca (Dani) -­‐ Não tenho dinheiro, minha senhora e pra falar a verdade, só como chocolate Knder Ovo porque vem com brinquedinho. Madrasta (Manu) -­‐ Mas, mesmo assim, vou te dar um dos meus chocolates. Pode comer e me diga se não é gostoso. Branca (Dani) -­‐ Ah, troca porque eu gosto de chocolate escuro. Do branco não gosto muito, não!!! (rsrs) Ah, obrigada! deve estar uma delícia. (come e desmaia leeeeentamente) Madrasta (Manu) -­‐ Sai rindo, maleficamente. Narrador (Gabriel) -­‐ desmaiada no chão. Os gigantes alertados pelos animais da floresta chegaram até Branca de Neve e começaram uma perseguição atrás da rainha. (Interagir: perguntar por onde ela foi...) Na fuga, ela acabou caindo num abismo e morreu. Os gigantes encontraram Branca de Neve caída, como se es[vesse dormindo. Então, a colocaram num lindo caixão de cristal, em uma clareira e ficaram vigiando noite e dia, esperando que um dia ela acordasse. Certo dia, chegou até a clareira um príncipe do reino vizinho e logo que viu Branca de Neve se apaixonou por ela. Ele faz um pedido aos gigantes: Príncipe (Plínio) -­‐ Deixem-­‐me levar o corpo dela para o meu castelo. Prometo que a velarei... Narrador (Gabriel) -­‐ Desastrosamente, Soneca dorme em cima do corpo de Branca de Neve se apoiando pra[camente em sua barriga. (Encenar) 79 Branca de neve (Dani) -­‐ Cof... Cof... Cof... (acorda tossindo) Narrador (Gabriel) -­‐ Fazendo com que o pedaço de chocolate que estava alojado na garganta de Branca de Neve saísse por sua boca, desfazendo o fei[ço e acordando a princesa. Quando a moça viu o príncipe, se apaixonou por ele. Branca de Neve despediu-­‐se dos sete gigantes par[u junto com o príncipe para um castelo distante onde se casaram e foram felizes para sempre. PAP 16 80 CHAPEUZINHO VERMELHO. Era uma vez, uma menina chamada Chapeuzinho Vermelho. Chapeuzinho era uma linda, alta, sorridente, encantadora e bem feminina. Estava voltando da escola para casa, quando encontrou sua mãe que falou: -­‐ Oi filhinha, como foi seu dia? -­‐ Olá mamãe, foi bem!!! -­‐ Que legal, o que você quer que a mãe faça para o jantar? -­‐ Hum, quero torta de maçã. -­‐ Ó[ma ideia, irei fazer. -­‐ Mamãe, eu posso ir à casa da vovó? -­‐ Não filhinha, é muito perigoso, existem lobos malvados pelo caminho. -­‐ Então, eu posso ir à cidade passear pelo parque? -­‐ Pode, mas tome cuidado. Chapeuzinho men[u para sua mãe, ela estava indo procurar sua avó que voltava de um passeio. O que ninguém esperava era que ela fizesse um certo caminho para procurar a velhinha. Mas, Chapeuzinho queria encontrá-­‐la e foi caminhando pelas ruas da cidade, onde havia grandes mansões, imensos e lindos casarões e de tanto admirar as belas casas acabou se perdendo. Ela começou a perguntar para as pessoas onde ficava o alto do Bosque Dourado que era onde sua vovozinha morava. Por sorte, Chapeuzinho encontrou uma árvore intrigante e que surpreendentemente falava: -­‐ Oi, meu nome é Feliz. -­‐ Oi Feliz, meu nome é Chapeuzinho Vermelho!!! você viu uma velhinha com uns 70 anos, por aí? -­‐ Eu vi uma velhinha andando naquela direção. -­‐ Deve ser ela, muito obrigada, árvore!!! 81 -­‐ Por nada, Chapeuzinho... Seguindo o caminho à procura de sua avó, um arbusto se move e de repente aparece um Mago dizendo: -­‐ Chapeuzinho Vermelho, aonde você vai? -­‐ Mas... quem é você? -­‐ Sou um Mago. Mago Jackson. -­‐ Eu estava indo procurar minha avó no parque e me perdi. -­‐ Então, vamos. Sei como encontrá-­‐la. -­‐ Vamos... De longe, um lobo mau e feioso estava espiando Chapeuzinho há algum tempo e decidiu que iria comer a menina no jantar. O lobo esperto [nha escutado a conversa da menina com a árvore e com o Mago e correu pra encontrar a avó, antes dela. Pegou um atalho para que pudesse chegar mais rápido e avistou uma velhinha entrando numa casa simples, a única casa no alto do Monte Dourado. O lobo correu para lá, arrombou a porta, amarrou a velhinha que se assustou com o barulho e não pôde fazer nada para se defender. Ele a trancou no porão para comê-­‐la mais tarde. Graças ao Mago com sua bondade, Chapeuzinho consegue chegar à casa da velhinha encontrando-­‐a toda suja e desarrumada. Foi bater à porta do quarto da vovozinha: -­‐ Vovó, vovó, vovozinha!!!! O lobo que esperava o momento certo para atacar, inesperadamente, abriu a porta e deu um salto que assustou o Mago e a menina. -­‐ Chapeuzinho...... um lobo!!!!!! -­‐ Mago, me ajude. Estou com medo!!! 82 -­‐ Já sei. “Melecados, Sucagados, bondatus”!!!.. E a magia da bondade fez o lobo ficar bonzinho. Chapeuzinho escutou a avó gritando no porão e foi ajudá-­‐la. Finalmente, com todos a salvo e o lobo bonzinho, todos viveram felizes para sempre. PAP 16 83 O PRÍNCIPE E AS PRINCESAS INFLUENTES Era uma vez, uma rainha pequenininha que [nha um filho mais alto que ela. Eles viviam felizes no castelo e [nham tudo que queriam, mas o príncipe estava se sen[ndo muito sozinho e queria alguém para ficar a seu lado. -­‐ Oi filho, tudo bem com você? -­‐ Ah, mãe, não estou muito bem. -­‐ Por que filho? -­‐ Porque eu queria uma princesa para ter aa meu lado... -­‐ Não fique assim filho, você vai encontrar a princesa ideal para você. Ele decidiu ir à busca de sua princesa e saiu procurando pelas ruas do reino. Sen[u fome durante sua busca, entrou numa lanchonete, encontrando uma princesa roqueira e decidiu puxar assunto com ela: -­‐ Oi, tudo bom com você? -­‐ Oi, tudo sim. -­‐ Como é seu nome? -­‐ Le’cia e o seu? -­‐ Príncipe Luís. -­‐ Então, você que é o príncipe? -­‐ Sou sim, algum problema? -­‐ Não. -­‐ Então, por que o espanto? -­‐ Por que eu não pensei que você falasse com uma roqueira. -­‐ Não é porque sou príncipe que não falo com ninguém. 84 -­‐ Ah, entendi. O que você curte? -­‐ Como assim? -­‐ Eu quis dizer música. -­‐ Ah! Não curto nada. -­‐ Você tem que cur[r um rock. Toma, escuta aqui no meu celular. -­‐ Nossa, muito bom! Gostei. Acho que vou virar roqueiro que nem você. Ele con[nuou conversando com a princesa roqueira por um bom tempo, conheceu várias bandas de rock. Em seguida, ele se despediu dela e foi para seu castelo. Chegou em casa totalmente transformado, encontra sua mãe. Ela ficou espantada e perguntou: -­‐ Filho o que aconteceu com você? -­‐ Mãe, eu decidi virar roqueiro. -­‐ Por que você decidiu isso? -­‐ Eu conheci uma princesa roqueira e quero ser igual a ela. -­‐ Filho, você não pode se deixar influenciar pelas pessoas, você tem que ser do seu jeito. -­‐ Está bem, mãe. Um dia, ele foi caminhar pelo reino, chegou a uma praça e encontrou a princesa preguiçosa, que estava dormindo num banco. Pensando que ela estava desmaiada, foi socorrê-­‐la. -­‐ Oi, você está bem? Oi, acorda! Está passando mal? -­‐ Quê?! Você está louco? Eu estava em meu sono de beleza. -­‐  Desculpa. Pensei que você estava passando mal. Como é seu nome? 85 -­‐ Mariana e o seu? -­‐ Príncipe Luís. Gostaria de tomar um sorvete? -­‐ Ah, não! Estou com preguiça. -­‐ Está bem, vamos ficar sentados aqui. -­‐ Ó[mo! Deita aqui, vamos descansar um pouco. É muito bom não fazer nada, o que você acha? -­‐ Concordo. Realmente é muito bom não fazer nada. Os dois con[nuaram deitados no banco da praça sem fazer nada, apenas conversando, e ele viu como era bom não fazer nada da vida. Despediu-­‐se da princesa preguiçosa e voltou para casa. Lá chegando, sentou na escada e acabou dormindo. Sua mãe o encontrou e disse: -­‐ Filho, o que você está fazendo aqui na escada? -­‐ Estou dormindo. -­‐ A essa hora, você deveria estar na escola. -­‐ Estou com preguiça. Decidi que não vou fazer mais nada. -­‐ Filho, você não era assim. O que aconteceu? -­‐ Eu encontrei uma princesa preguiçosa na praça e decidi ser igual a ela. -­‐ Filho, eu já falei que você não pode se deixar influenciar pelas pessoas. Vai, levanta agora daí! Obedeça sua mãe. -­‐ Está bem, mãe. No dia seguinte, ele decidiu ir a um parque e encontrou uma princesa fazendo piquenique sozinha. Percebeu que era muito ’mida, colheu uma linda flor e foi puxar assunto com ela: -­‐ Olá, tudo bem? 86 -­‐ Uhum... -­‐ Qual é seu nome? -­‐ Fernanda. -­‐ Bom, eu sou o príncipe Luís. Nossa, você está fazendo piquenique sozinha? -­‐ Sim. -­‐ Posso lhe fazer companhia? -­‐ Não, já estou indo embora. -­‐ Tudo bem. Trouxe esta flor para você. -­‐ Obrigada! A princesa ’mida foi embora. O príncipe ficou muito triste, pois queria conversar e conhecê-­‐la, mas voltou para casa e foi conversar com a mãe: -­‐ Mãe, eu não consigo encontrar uma princesa. -­‐ Filho, fique calmo e tenha paciência. Você encontrará a princesa ideal. Os dias se passaram e ele não parava de pensar na menina ’mida que havia conhecido no parque. Andando pelo reino, ele esbarrou com uma princesa muito bonita, e muito interesseira. Resolveu puxar assunto com ela: -­‐ Oi princesa Thaís, tudo bem? -­‐ Oi gato, tudo e com você? -­‐ Ah, estou bem. Nossa, como você é linda!!! -­‐ Muito obrigada! Gostaria de tomar um sorvete comigo? 87 -­‐ Claro príncipe, e eu gostaria que você me convidasse para conhecer seu castelo, também! -­‐ Ah, convido sim, vamos? -­‐ Vamos. A princesa resolveu enganá-­‐lo e começou a iludi-­‐lo. Ele começou a gostar dela, levou-­‐a até o castelo para conhecer sua mãe. Enquanto estava na frente dele, ela era simpá[ca e atenciosa, mas depois que ele saía tornava-­‐se muito mal educada. Sua mãe percebeu que Thaís era uma pessoa falsa e interesseira e que apenas queria o dinheiro deles. No momento que ele se distanciou da mãe, ela disse á princesa: -­‐ Afaste de meu filho! -­‐ O quê? Não estou entendendo a senhora... -­‐ Você ouviu muito bem, Thaís. Afaste-­‐se, pois você está apenas interessada em nosso dinheiro e poder. -­‐ Que bom que a senhora não é burra, mas seu filho já caiu na minha e a isso não vou ceder facilmente. -­‐ Mau caráter, saia daqui agora! -­‐ Ok, mas e o príncipe? -­‐ Vai embora. Esqueça-­‐se dele. A princesa Thaís foi embora. Quando o príncipe voltou, viu que ela não estava: -­‐ Mãe, onde está a Thaís? -­‐ Eu a mandei embora. -­‐ Por quê? -­‐ Filho, essa princesa estava apenas interessada em nosso dinheiro, não [nha consideração nenhuma por você. 88 -­‐ Sério? -­‐ Sério. Sinto muito, filho. -­‐ Ela parecia tão especial. -­‐ As aparências enganam. Não fica triste filho, você irá encontrar a pessoa certa. A rainha viu a infelicidade de seu filho e resolveu fazer um baile. Convidou todas as princesas do reino, para que o príncipe pudesse ter a oportunidade de conhecer uma pessoa realmente especial. O dia do baile chegou e o príncipe muito empolgado, andando pelo baile, avistou uma princesa muito elegante e resolveu falar com ela: -­‐ Olá! Boa noite! Qual é o seu nome? -­‐ Boa noite! Camila. -­‐ Camila, belo nome. Tudo bom com você? -­‐ Obrigada. Tudo, sim. -­‐ Gostaria de dançar? -­‐ Ah, claro! O príncipe dançou e conversou durante todo o baile com a princesa Camila. Ele percebeu que ela era uma pessoa muito inteligente e sofis[cada e acabou se encantando por ela. A rainha aprovou a escolha do filho e desejou sorte ao casal. Ele percebeu que ela era a pessoa certa para estar a seu lado, pois só a presença dela, a companhia e sua delicadeza eram o suficiente. E eles viveram felizes para sempre. PAP 23 89 DEU A LOUCA NA CACHINHOS DOURADOS Muitos anos atrás havia uma menina que era conhecida como Cachinhos Dourados, que no decorrer dos anos se cansou dos cachos louros, e resolveu mudar o visual. Cachinhos Dourados passou a ser morena e não usava mais cachos nos cabelos. Mesmo com seu novo visual, ela ainda con[nuava sendo chamada de Cachinhos Dourados. Numa linda manhã, Cachinhos resolveu passear pela floresta e no meio do caminho encontrou Chapeuzinho Vermelho que estava indo para casa de sua avó. -­‐ Olá Cachinhos! Mas, onde estão seus cachos dourados? -­‐ Resolvi mudar o visual, mas con[nuo sendo a Cachinhos. Depois de um bom tempo caminhando pela floresta, avistam uma linda e deliciosa casa repleta de doces. -­‐ Olha, Chapeuzinho! São doces, vamos lá comer um pouco? Estou faminta. Chapeuzinho gostou da ideia, e como ía visitar a avó, aproveitou para encher sua cesta de doces. Mas o que elas não sabiam é que, nesta linda casa morava uma bruxa muito malvada e louca por crianças. Ao ouvir ruídos do lado de fora, a velha bruxa abriu a porta e se deparou com duas comendo seus doces. Ei pirralhas! Não comam esses doces, entrem aqui, vocês vão se deliciar mais, há, há, há... Chapeuzinho olhou para Cachinhos e as duas concordaram com a ideia da velha. -­‐ Entrem e sentem nessa mesa, que eu lhes trago doces. -­‐ Chapeuzinho começou a fazer perguntas para a velha: -­‐ Mas por que esses olhos tão grandes? -­‐ É para escolher melhor os doces que darei a vocês -­‐ E por que esses dentes tão estranhos? -­‐ É por causa dos doces que como. 90 A velha já estava farta de tantos doces, e resolveu mudar o seu cardápio. Ela queria comer as meninas, humm... Vocês têm que comer muitos doces, têm que ficar gordinhas para que eu possa colocá-­‐las no meu caldeirão, há,ha... Cachinhos e Chapeuzinho tentaram fugir da velha, mas a casa estava trancada. Bem que o caçador podia aparecer aqui e nos salvar. No desespero, as duas começaram a gritar e gritar: Socorro, socorro!!! Bem perto dali, passava a família Urso. Ouviram gritos de crianças e resolveram se aproximar. A Pequena Ursa reconheceu a voz de Cachinhos Dourados. Mãe! É a menina que invadiu a nossa casa, comeu o nosso mingau, quebrou nossa cadeira e dormiu na nossa cama. A mãe Ursa fica procurando de onde vêm os gritos. Chapeuzinho e Cachinhos gritam novamente: Socorro, socorro! A Mãe Urso, com toda a sua força derrubou a porta e entrou na casa. Cachinhos ficou surpresa e Chapeuzinho ainda mais. A mãe Urso estava em uma briga com a velha bruxa, e conseguiu jogá-­‐la dentro do caldeirão que havia preparado para as meninas. A família Urso saiu da casa de doces com Cachinhos e Chapeuzinho a salvo. Chapeuzinho conseguiu chegar na casa da vovó com a cesta recheada de doces. Cachinhos e a Família Urso seguiram seu caminho para casa. E foram, todos, felizes para sempre! 91 Moral da História: Nunca entre em casas de estranhos, ou aceite doces, pois, nunca se sabe o que pode acontecer. PAP 23 92 A ÁRVORE MÁGICA Fazia um lindo dia de Sol, quando um menino indo à escola, viu passar por ele um Mendigo. Ele notou que o Mendigo estava muito triste, pálido e também tremia muito. O Menino pensou: -­‐ Acho que ele está com fome. Já sei, vou dar o sanduíche do meu lanche para ele. Foi o que ele fez. O Mendigo ficou muito contente e aceitou na hora e enquanto comia o sanduíche, disse: -­‐ Você é um Menino muito bom. Vou lhe dar de presente uma coisa especial. Dizendo isso, ele se abaixou e pegou alguma coisa que estava dentro do seu saco. De dentro do saco, ele re[rou um saquinho que deu ao Menino e explicou a ele: -­‐ Aí dentro tem uma semente mágica. Você vai levar para casa e plantá-­‐la. E acrescentou: -­‐ Agora tem uma coisa: esta semente só deve ser aguada em noite de lua cheia. Faça isto e, logo, você terá uma surpresa muito especial. Após dizer isto, o Mendigo seguiu seu caminho. Depois de ter voltado da escola, e fazer o Dever de Casa, o menino plantou a semente. Como aquele dia era de lua cheia, ele aproveitou para aguar logo e foi dormir. Deitado, ele pensava como seria a plan[nha que ia nascer. Adormeceu e sonhou com ela a noite toda. Pela manhã, antes mesmo de escovar os dentes, ele correu ao quintal para ver como estava sua plantação e teve uma surpresa. Por incrível que pareça, a plan[nha já [nha algumas folhas. 93 Naquele dia, ele foi para a escola, mas não conseguia parar de pensar em sua planta. -­‐ De que tamanho será que ela vai estar amanhã? Naquela noite, ele sonhou com um Carrinho Vermelho que queria comprar há muito tempo, mas não [nha dinheiro. De manhã, a primeira coisa que fez foi ir ver como estava sua planta. Quando viu, disse surpreso: -­‐ É uma árvore mágica! Na árvore, haviam nascido carrinhos iguais ao que ele sonhara. E eram de verdade. Ele ficou tão contente que não conseguia nem falar. Ele estava tão ansioso naquele dia, que na escola, a professora falava e ele só pensava na árvore mágica. Quando foi dormir nesse dia, ele sonhou estar jogando bola. Sonhou que [nha uma bola de couro novinha. De manhã, correu para o quintal. Ao ver sua árvore, ele compreendeu tudo. Haviam nascido nela, bolas iguais às que ele sonhara à noite. -­‐ Quer dizer que se eu pensar num brinquedo, ele nasce na árvore? E ele lembrou-­‐se do Mendigo. Então, depois de juntar muitos brinquedos, ele teve uma ideia: -­‐ Já sei. Vou distribuir brinquedos para os meninos lá das favelas. E esta semana, vou sonhar com comida, e depois vou lá distribuir, também. Ele então juntou tudo num carrinho, e levou para dar de presente aos meninos pobres, que viviam numa favela ali perto. Por onde ele passava era uma alegria só. Todos ficaram muito contentes. E ele viu como era bom dar presentes. 94 Moral: Não existe recompensa para quem ajuda. Poder ajudar já é uma recompensa. PAP23 95 O SONHO DE SER UMA SUPER HEROÍNA Era uma vez, uma criança muito amável que se chamava Alana. Ela morava em um bairro pobre junto com a sua mãe. Seu pai a abandonou ainda quando era bebê. Certo dia, enquanto comia uma maçã, seu dente caiu. Alana: Nossa! Meu dente caiu. Vou contar para a minha mãe. Em casa, Alana correu para falar com a mãe. Alana: Mãe olha! Meu dente caiu. Mãe: Nossa, filha guarde em um lugar que você não perca! Na mesma noite, Alana viu um convite em cima da mesa. Ela havia sido convidada para uma festa a fantasia e como seu sonho sempre foi ajudar as pessoas, teve a ideia de pedir para a sua mãe que costurasse uma fantasia de super heroína para ela. Alana: Mãe, costura uma roupa de heroína para mim? Mãe: Claro filha! Amanhã cedo vou comprar os tecidos e costurar uma fantasia para você ficar linda, à noite. No dia seguinte, Luan, o garoto por quem Alana era apaixonada, estava fantasiado de príncipe e só [nha olhos para Alana. Le’cia, uma menina que [nha muita inveja de Alana, sabia que ela gostava de Luan e então a ameaçou: Le’cia: Alana, você tem que ir embora, agora! Se não for, vou mandar sequestrarem o Luan para que você nunca mais o veja, é isso que você quer? Alana: Não, Le’cia! Não faça nada... já estou indo embora. Alana, muito triste foi embora da festa. Chegando em casa, sua mãe estranhou pois ainda era cedo. Triste, Alana contou o que [nha acontecido para a mãe. A mãe de Alana se lembrou do que havia dito para a menina no dia anterior. Mãe: Alana, você se lembra onde guardou o dente que caiu? Alana: Lembro sim, mamãe. 96 Mãe: Então pegue-­‐o, coloque embaixo do travesseiro e faça um pedido para a fada dos dentes. Alana: Obrigada mãe, é o que vou fazer! Então, Alana foi para o quarto e colocou o dente embaixo do travesseiro. Alana: Fada dos entes, eu quero a felicidade de Le’cia para que ela fique boazinha. Logo após Alana dormir, ao soar meia noite, a fada dos dentes chega para re[rar o dente do travesseiro e atender ao pedido de Alana. Fada: Ela fez um pedido para a Le’cia, que bondosa! Mas sei qual é o desejo de seu coração. Vou dar a ela super poderes para ajudar as pessoas. Na manhã seguinte, Alana se sen[a diferente e percebeu que estava mais forte. Descobriu que [nha super poderes. Alana: Nossa, agora tenho super poderes! Posso ajudar as pessoas. Le’cia, ao ver Alana ajudando as pessoas, viu que estava errada e decidiu pedir perdão. Le’cia: Alana, me desculpe pelo que fiz. Percebi que estava errada. Alana: Não tem problema Le’cia, você é uma boa pessoa. Le’cia e Alan tornaram-­‐se grandes amigas e alguns anos depois, Luan e Alana se casaram e todos viveram felizes para sempre. PAP 23 Líder: Thalita Lourenço 97 CHAPEUZINHO VERMELHO Bruxa: Oi, crianças!!! Vocês sabem como criar um conto? Vamos lá... Primeiro, colocamos a capa vermelha, depois, colocamos o lobo, um caçador, uma floresta e uma vovó! Então crianças... Vocês sabem que história é essa??? Mãe: Filhinha, sua avó está doente, preparei alguns doces, biscoitos, pãezinhos e frutas. Coloquei tudo na ces[nha. Você poderia fazer esse favor pra mim, né? Chapeuzinho: Claro, mamãe! A casa da vovó é logo ali! Mãe: Mas, querida, tome cuidado. Não quero que converse com estranhos, não diga para onde vai e nunca pare para nada. Não vá pela floresta, porque ouvi dizer que tem um lobo muito mau por ali, querendo comer quem passa ! Chapeuzinho: Tá bom mamãe, relaxa, não vou pela floresta! Narrador: E assim foi ou quase. A menina foi pela estrada juntando flores e se distraiu com as borboletas, saindo do caminho do rio, sem perceber. Cantando e juntando flores, Chapeuzinho nem reparou que um lobo estava se aproximando... Ela nunca [nha visto um lobo, muito menos um lobo mau. Levou um susto quando o viu: Lobo: Ei menina, aonde vai? Chapeuzinho: Vou à casa da vovó que mora logo ali, depois da curva do rio. E quem é você hein?! Narrador: O lobo respondeu: Lobo: Sou um protetor da floresta. Fique tranquila vou na frente para ver se tem algum perigo, vou te proteger. 98 Chapeuzinho: Valeu seu anjo! Não conte para ninguém que errei o caminho, pois minha mamãe não pode saber, tá?! Narrador: E o lobo respondeu Lobo: Este será o nosso segredo! Narrador: Ele saiu correndo na frente, rindo e pensando: Lobo:Aquela idiota não sabe de nada, vou jantar a vovozinha dela e ter a ne[nha de sobremesa... Huum! Que delicia! Narrador: Chegando à casa da vovó, chapeuzinho bateu na porta Chapeuzinho: Cheguei, Vovó! Lobo: Entre, minha ne[nha... Narrador: A menina pensou que a avó estava mesmo doente, para não se levantar e ainda falar com aquela voz tão estranha... Chapeuzinho: Vovó, trouxe um filme e muitos doces pra gente comer. Mamãe quem fez! Lobo: Obrigada, ne[nha... Narrador: Chapeuzinho não se conteve de curiosidade, e perguntou: Chapeuzinho: Vovó, você está tão estranha! O que está acontecendo: por que esses olhos tão grandes? Lobo: É pra te olhar melhor, minha ne[nha... Chapeuzinho: Mas... e por que esse narigão, heim? Lobo: É pra te cheirar melhor! Chapeuzinho: Mas, vovó, por que essas mãos enormes? Lobo: São para te acariciar melhor, minha ne[nha... 99 Narrador: A essa altura, o lobo já estava achando a brincadeira sem graça e estava doido para comer logo a menina. Chapeuzinho: E por que essa boca tão grande? Lobo : Quer mesmo saber? É pra te comeeeerrr!!!!! Chapeuzinho: Socorro, socorro! É um lobo! Narrador: A menina saiu correndo e gritando, com o lobo correndo atrás dela, per[nho, quase conseguindo pegar. Por sorte, um grupo de caçadores ia passando por ali bem na hora, e seus gritos chamaram a atenção. Ouviu-­‐se um [ro e o lobo caiu no chão. Chapeuzinho: Ah, meu Deus, acho que o lobo jantou minha avozinha! Caçador: Calma, menina, esses lobos não conseguem mas[gar ninguém, não! Só engolem. Ela ainda deve estar viva lá dentro. Olha, a barriga dele tá mexendo !!!! Vamos olhar!! Narrador: Com um enorme facão, o caçador abriu a barriga do lobo de cima para baixo, e de lá [rou a vovozinha vivinha!!! Chapeuzinho: Ehh.... a vovó esta bem!! Narrador: E todos comemoraram o fato da vovó estar bem e viva, até ela inclusive. Bruxa : O lobo já morreu, agora Tudo é festa!!! Uhullll. FIM PAP 31 Thaís Rebecca Letycia Ramon Lucas Jonatas 100 ERA UMA VEZ UM CONTO Narrador: Era uma vez, uma menina que perdeu seus pais em um acidente. Desde então, ela passou a odiar contos de fadas, pois seu pai toda noite lia um conto para ela. Após a morte dos pais, ela foi morar em um orfanato, sen[a muita saudade deles e por conta disso passou a ser uma pessoa triste e infeliz. Numa determinada noite ela fugiu do orfanato, saiu sem rumo para se esconder e acabou dormindo. Menina: Por que vocês se foram? Por que me deixaram? Sinto tanto a falta de vocês. (chorando) Narrador: No meio da noite ela acorda com uma estranha luz iluminando seu rosto. A forte luz saía de dentro de uma estranha passagem. Curiosa e com medo ela se aproxima da luz, passando para o outro lado onde tudo era colorido e com vários personagens de contos de fadas. Entram os personagens dos contos, dançando. Narrador: Ao olhar as princesas, príncipes e fadas a menina começa a ter um sen[mento ruim. Menina: Se meus pais não existem mais para me contar histórias, elas também não precisam mais exis[r, tenho que arrumar um jeito de acabar com essas criaturas. Fada: Cinderela, vá se arrumar para o baile, Bela vá visitar seu pai, Príncipes vão se arrumar para suas princesas; e você guardião fica cuidando desse livro, não deixa ninguém chegar perto desse livro, esse livro é muito importante, pois se alguém o pegar todas as histórias poderão ser modificadas, todo cuidado é pouco. Bom, agora tenho criar um pouco de alegria nessas histórias. Menina: Olá, guardião, como vai você? Guardião: Estou revoltado. Menina: Por que revoltado? 101 Guardião: Porque a Fada me deixou cuidando desse livrinho e enquanto ela e todas as personagens estão nas histórias se diver[ndo eu estou aqui feito um bobo tomando conta de um livro. (RESMUNGANDO) Menina: Guardião, posso lhe fazer uma proposta? Guardião: Sim... Menina: Já que está fa[gado, você poderia deixar que eu olhe o livro? Guardião: Bem que eu gostaria, mas não posso. Menina: Se você me der o livro, eu posso fazer você virar o príncipe mais lindo de todo o reino. Nunca mais será guardião, e ninguém vai sen[r falta do livro. Então, quer ser um belo príncipe ou um guardiãozinho? Topa?? é pegar ou largar... Guardião: É lógico que eu topo, meu sonho é ser um lindo príncipe, tome o livro. Narrador: Após o livro ser entregue à menina, as histórias foram se modificando, os príncipes virando princesas e princesas virando príncipes. Fada: Guardião, cadê você? Cadê o livro? Vocês viram o livro? Entram as fadas transformadas e desesperadas. Cinderela: O que aconteceu comigo? Por que minha personalidade mudou? Bela: Por que eu virei homem? Quero minha linda roupa de volta!! Príncipe 1 : Nossa, como eu fiquei lindo de princesa! Até que combinei com essa nova personalidade, vou arrasar nos bailes... (debochando) Príncipe 2: Eu quero ser homem de volta, cadê minha roupa? Todos juntos: O que aconteceu com a gente, fada? Fada: Roubaram o livro, por isso vocês estão com a personalidade trocada. Agora, não podemos mais perder tempo vamos atrás dos ladrões pois se demorarmos muito não vão conseguir mais voltar ao que eram antes e as Histórias vão se acabar. 102 Fada: Lá estão eles! Todos juntos: Vamos pegá-­‐los! Fada: Não! Eu vou sozinha falar com eles vocês ficam aqui! NARRADOR: A fada foi se aproximando dos vilões com um pouco de receio. Ao perceber que um dos vilões era seu guardião ela ficou muito surpresa. Fada: Por que vocês fizeram isso? Por causa de vocês os contos estão se modificando e se acabando. Guardião: Eu dei o livro pra ela, pois ela prometeu que iria me transformar num príncipe lindo!!! Fada: Por que você fez isso? Por que men[u pra ele? Menina: Porque meus pais, antes de morrer, sempre me contavam histórias na hora de dormir. Agora que não há ninguém que me faça feliz contando histórias, decidi acabar com todos os contos para não sofrer mais. Fada: Não faça isso, os contos não têm culpa que seus pais morreram, se os contos não exis[rem as crianças não serão felizes. Você acha justo acabar com a felicidade de todos? Se você me devolver o livro eu posso fazer você voltar a ser feliz, se tornar uma bela princesa e nunca mais voltar para o orfanato. Menina: Como posso acreditar em você? Fada: Sou eu quem escreve e transformo as histórias, eu escolho o que cada um irá ser e fazer. Posso transformar o meu Guardião também, e realizar o sonho de todos os personagens dos contos. Vai aceitar? Menina: Aceito, sim. Guardião: Eu também aceito. Narrador: Após os vilões aceitarem a proposta, a fada conseguiu reverter a magia da menina e todos voltaram a ser o que eram antes. O guardião passou a ser um lindo príncipe e a menina uma linda fada. 103 E todos viveram felizes para sempre!! PAP 31 Narrador: Victor Príncipe 1: Mar^nho Príncipe 2: Jonatas Fada: Mayara Cinderela: Karoline Bela: Larissa Menina: Ângela 104 CHAPEUZINHO Era uma vez, uma garo[nha que se chamava Maria, mas era conhecida como Chapeuzinho Vermelho por usar uma capa com capuz vermelho. Num belo dia, sua mãe pediu para chapeuzinho ir até a casa de sua avó: -­‐ Chapeuzinho, vá até a casa da vovozinha e leve os doces que preparei pra ela. Chapeuzinho diz: -­‐ Está bem mamãe, levo mas deixa eu terminar de ligar para o 4002-­‐8922 ? é o funk do PAP 23 que vai sortear um Ps3**. Assim que chapeuzinho terminou a ligação para o Bom Dia e Cia, foi fazer o que sua mãe pediu. Filha, aqui estão os doces e o remédio que sua avó pediu. Mãe, isto não é remédio é Tic Tac !! Sempre confundo! Mas, filha vá pela estrada e não pela floresta, porque li nos jornais que tem um lobo à solta por lá. Tudo bem mãe, mas vou demorar para chegar lá, te mando um SMS. Tudo bem filha, tchau! Tchau, mãe. Chapeuzinho pegou seu Skate e saiu em alta velocidade pela estrada, mas preferiu, no meio do caminho, ir pela floresta. Esqueceu que um lobo andava por ali. Chegando à floresta, chapeuzinho fica um pouco assustada com os barulhos estranhos, quando de repente o lobo a vê andando de Skate com uma cesta cheia de doces deliciosos. Ele logo pensou: -­‐ Deve estar indo para a casa da avó levar os doces. Vou pegar o caminho mais rápido para casa da vovozinha. Chegando lá, o lobo bate na porta, e a vovozinha pergunta: 105 -­‐ Quem é? O lobo responde: -­‐ É a chapeuzinho, vovó! abra a porta. -­‐ Entre querida, a porta está aberta. O lobo entra assustando a vovó e a captura escondendo-­‐a no armário para chapeuzinho não perceber. Ele, muito esperto, pega as roupas e os óculos da velha para se parecer com ela. Enquanto isso, chapeuzinho está no meio do caminho andando de skate, cantando e saltando feito um canguruzinho, quando escorrega numa banana e cai. Logo que começa a chorar, um Príncipe aparece ajudando-­‐a a se levantar e diz: -­‐ Qual seu nome? Chapeuzinho responde: -­‐ Maria, mas todos me conhecem como Chapeuzinho Vermelho! E o seu? -­‐ Meu nome é João, mas todos me chamam de Príncipe porque eu sou filho do Rei da Vila dos Milagres. O que você faz sozinha na floresta andando de Skate? Fiquei sabendo que esta à solta por aqui um lobo muito perigoso. -­‐ Eu estou levando alguns doces para minha vovozinha, que mora aqui perto. -­‐ E você como chegou até aqui? -­‐ Eu estava andando e me perdi, diz o Príncipe. Você pode me ajudar a voltar? Meu pai deve estar me procurando para eu ir ao desfile com ele. -­‐ Eu ajudo você a voltar para seu pai, mas primeiro vamos até a casa de minha vovó para eu entregar os doces a ela. Depois nos vamos embora. -­‐ Está bem, obrigado. Os dois foram andando pela floresta e encontraram um lenhador, que já conhecia Chapeuzinho Vermelho. 106 Ele [nha uma grande paixão por ela, mas não [nha coragem de contar que a amava. Chapeuzinho diz: -­‐ Oi lenhador, tudo bem? Lenhador responde: -­‐ Oi chapeuzinho estou bem, o que você e esse garoto fazem sozinhos na floresta? Príncipe responde: -­‐ Eu encontrei Chapeuzinho caída no meio da floresta, ela foi tentar bater um Ollie * e não conseguiu, escorregou na banana e caiu. Como eu não sabia voltar para a vila, pedi ajuda a ela. Lenhador diz: -­‐ Vocês não podem ficar aqui na floresta pois se lobo achar vocês, vai querer fazer um ensopado dos dois. Chapeuzinho diz: -­‐ Lenhador, então você pode nos ajudar a expulsar o lobo da floresta? só assim todos os moradores da vila poderiam sair de suas casas para passear, você é muito corajoso! -­‐ Ok, Chapeuzinho. Vou com vocês até a casa de sua vovó, e se o lobo aparecer eu o expulso da floresta. O Príncipe diz: Eu ajudo a expulsar esse lobo, também. Assim, os três foram até a casa da vovozinha. Chegando lá, Chapeuzinho pede para o Príncipe e o lenhador esperarem do lado de fora. Chapeuzinho bate na porta e diz: 107 -­‐ Oi vovó, é a Chapeuzinho. O Lobo disfarçado de vovozinha responde; -­‐ Oi querida!!... entre, a porta está aberta. Chapeuzinho entra e percebe que há algo errado com sua avó. Logo faz as seguintes perguntas: -­‐ Nossa vovó, que olhos grandes você tem! O Lobo responde disfarçado; -­‐ É para te ver melhor, querida... -­‐ Nossa vovó, que nariz grande você tem! -­‐ É para te cheirar melhor, querida... -­‐ Nossa vovó, que orelhas grandes você tem! -­‐ É para te escutar melhor, querida... -­‐ Nossa vovó, que boca grande você tem! -­‐ São para te devorar, querida, há, há, há!!! Chapeuzinho sai correndo em direção à floresta, para encontrar o lenhador e o príncipe. De repente, ela escorrega de novo na banana e cai. O príncipe logo sai correndo em sua direção para tentar ajudá-­‐la e o lenhador vai por trás do lobo para pegá-­‐lo de surpresa. Quando o príncipe consegue levantar Chapeuzinho, o lobo pula de uma altura muito grande em cima do príncipe e diz: -­‐ Você não tem mais chance, garoto! -­‐ Quem disse que não, lobo ? você que perdeu. 108 O Lenhador aparece tentando pegar o lobo por trás, fazendo com que ele tenha muito medo, fuja da floresta e nunca mais volte. Depois do Lobo fugir de medo, o lenhador consegue encontrar a vovozinha e ainda consegue pegar a cesta de doces. Ele conseguiu contar à Chapeuzinho que a amava. Outra vez, vovó fica sem doces, come apenas os Tic Tacs. Assim, todos viveram felizes para sempre. Chapeuzinho ficou com o lenhador, o príncipe voltou para seu querido pai e a vovozinha con[nuou morando no meio da floresta. Fim. PAP 31 Lepcia * Ollie – manobra de skate **PS 3 -­‐ Game Play Sta[on 3 109 A LOBA E AS FADINHAS Narrador: Era uma vez, uma floresta em que todas as personagens dos contos de fadas viviam felizes, exceto os lobos, que sempre eram vistos como os vilões. Mas, nem sempre era assim, às vezes eles eram mal compreendidos. Nessa floresta viviam três fadinhas e uma Loba. Elas viviam brigando por qualquer coisa o tempo todo, tanto que até foram parar no tribunal. (Entram a Loba e as Fadinhas, junto com o guarda) -­‐ Todos de pé! A Juíza vai entrar! (A Juíza entra, senta-­‐se em sua cadeira, bate o martelo e diz:) -­‐ Começamos a seção de número 7020 de 18 de abril de 2014. Caso: destruição de residência. Está sendo acusado por: fadas Green, Rosinha e Azuladinha. Suposto Culpado: Loba. Diante destas informações começo a seção. (O Guarda diz ) -­‐ Podem se sentar. (Juíza ) -­‐ Loba, conte sua versão deste caso. (Loba se levanta) -­‐ Vossa excelência! Estou aqui hoje para defender a honra da minha família que sempre foi injustamente julgada pelas pessoas desta floresta! Estou aqui por culpa de três fadinhas preconceituosas, que nunca falaram comigo apesar das minhas tenta[vas, e estão tentando me fazer pagar por algo que não fiz! (Green se levanta e interrompe:) -­‐ Eu protesto! Esta Loba, está fazendo muito drama para o meu gosto. Ela destruiu minha casa e agora? Onde vou morar? No Abacaxi no Bob Esponja?! (A juíza diz:) -­‐ Silêncio, vocês duas! Será que não conseguem ficar juntas sem brigar um só segundo?! Não consigo entender nada sobre este caso! 110 (Green senta) (Con[nua a Loba) -­‐ Como eu estava dizendo... (A Loba espirra) -­‐ Eca! Con[nuando, eu estou como uma gripe forte...e queria apenas um pouco de açúcar para o meu chazinho, nada mais normal que pedir para minhas vizinhas. A primeira casa que fui foi a de Green, logo que me viu ela fechou as cor[nas e fingiu que não me viu. Então, ba[ na porta dela e ela nem me atendeu! De repente, me deu uma vontade enorme de espirrar e sem querer eu espirrei. Foi aí que a casa da Green foi ao chão! Eu quis pedir desculpas, mas ela saiu correndo para a casa da Rosinha. Fui até lá, ba[ na porta várias vezes e elas novamente me ignoraram até que aquela vontade louca de espirrar veio outra vez... eu não aguentei. Espirrei de novo e a casa da Rosinha foi toda destruída. Mas, se elas [vessem chamado um pedreiro melhor nada disso teria acontecido ... eu só acho! (A Loba espirra bem na cara da Juíza) (Rosinha se levanta e diz:) -­‐ Paraí, pô ! para tudo aí!! Vai falar o quê, agora? Primeiro você não bateu gen[lmente na casa da Green, você esmurrou a porta dela e é claro que não abrimos a porta para você. Você é uma Loba, iria querer nos comer, igualzinho seu pai fez com os Três Porquinhos, e a Chapeuzinho Vermelho. Tenho provas suficientes, de que minha casa está todinha destruída. E...já sei! Já decidi Loba, você é culpada e já era. Aliás, decidi isso agora. Acho que vou indo, quero assis[r à novelinha das sete, na Globo. (Gritando a Loba diz:) -­‐ Eu não destruí a casa dela! (Em seguida a Juíza diz:) -­‐ Calma, você duas! Ora... isso aqui é um tribunal, não a casa da mãe Joana. 111 Vamos todos manter a calma. Senhora Rosinha, sente-­‐se aí. Saiba que quem resolve as coisas aqui sou eu ainda. Ou, então, sente-­‐se aqui e faça meu trabalho, ok?! [gente folgada!!!] (Rosinha se senta e a Loba con[nua) -­‐ Como eu estava dizendo, depois que as casas da Green, e da Rosinha foram destruídas, e não foi culpa minha, corri até a casa de Azuladinha, para me explicar e novamente fui ignorada por elas. Sem falar que as ouvi dizendo que não iam atender só porque sou uma Loba. Ridículo! Mas, aquela vontade de espirrar apareceu novamente e foi então que... (A Juíza interrompe) -­‐ Você espirrou, a casa caiu... Isso eu já sei! (Feliz, a Loba disse) -­‐ Sim, Sim, como você é inteligente! O que a senhora não sabe, é que eu fui pedir desculpas a elas, mas saíram correndo, três loucas correndo de um lado para o outro gritando sem querer escutar o que eu [nha para dizer. A confusão foi tão grande que quando percebi, estava aqui no tribunal. Lamentável!!!... (Levanta-­‐se a Azuladinha e diz:) -­‐ Nossa, que nojo!!! ainda tem alguns catarrinhos em você, Juíza! Errr! – Tudo o que ela disse é men[ra. Ela [nha intenção de comer agente, vê se pode um coisa dessas! Se eu fosse a senhora, mandava a Loba construir tudo de novo. (Nervosa com a confusão, a Juíza diz:) -­‐ Não aguento mais vocês! Vocês quatros são loucas, têm que ir para o hospício, psicólogo ou algo assim, precisam de um tratamento urgente. Vocês estão reclamando, brigando por causa de algumas casas, coisas materiais, podem ser construídas novamente. Vocês fadas, dizem ser boazinhas, mas nem deram a chance da Loba explicar o que aconteceu. Julgaram a coitada pela aparência, só porque é ela filha do Lobo Mau, mas quem garante que ele é mau mesmo? Hein! (Diz a Green) 112 -­‐ Ui! Ela ficou Bravinha. (Disse a Juíza) -­‐ Já Chega! Saiam todas daqui. Junto com meu Júri Popular vou ver quem está certo e quem está errado! (Todas saem do tribunal e a Juíza con[nua dizendo:) -­‐ Esse emprego me deixa louquinha, se não é o pai sendo acusado de querer comer a Chapeuzinho, os Três Porquinhos e uma tal de vovozinha, é a filha causando aqui! Assim não dá gente! Bom, temos que decidir quem está certo e quem está errado. Afinal, preciso da ajuda de vocês. Meus guardas vãos escolher três crianças para espirrar em quem for a culpada. Ok? Mas, enquanto isso, quem acha que as fadinhas estão certas levanta a mão! [espera um tempo] E agora, quem acha que a Loba está certa fica em pé!!! Final um O Júri decidiu que a Loba estava certa. -­‐ Loba, Green, Rosinha e Azulzinha podem entrar. Bom, meu Júri Popular decidiu que a Loba está certa, ou seja, vocês vão ter que levar espirros de algumas pessoas de nosso júri. As crianças jogam pequenos tufos de papel picado nas fadinhas. As personagens agradecem à platéia e, enquanto isso, os garotos que ficaram junto à plateia estarão distribuindo balinhas. Final dois O Júri considerou a Loba culpada. O final será igualzinho ao final um, apenas irá trocar as personagens: no lugar das fadinhas será a Loba que levará espirros. Agradecemos, e saímos de cena! PAP 21 Thiago 113 A VIÚVA E SUAS DUAS FILHAS. Era uma vez uma viúva que [nha duas filhas. A mais velha se parecia muito com sua mãe, tanto no humor quanto na aparência.. Mãe e filha eram tão desagradáveis e orgulhosas que ninguém as suportava. Já a filha mais nova era o retrato do pai, pela doçura e pela educação, e ainda por cima, a mais linda moça que já se viu. Como naturalmente queremos bem a quem se parece conosco, essa mãe era louca pela filha mais velha. E [nha ao mesmo tempo uma tremenda an[pa[a pela mais nova, que comia na cozinha e trabalhava sem parar como se fosse uma empregada. A pobrezinha entre outras coisas [nha de ir duas vezes por dia buscar água a 30 minutos de casa, com um enorme jarro, que voltava cheio e pesado. Um dia, nessa fonte, lhe apareceu uma pobre velhinha, pedindo água: -­‐ Pois não, boa senhora -­‐ disse a linda moça. E enxaguando o jarro, [rou água da fonte, dando-­‐lhe de beber com as próprias mãos, para ajudá-­‐la. A boa velhinha bebeu e disse: -­‐ Você é tão bonita, tão boa, tão educada, que não posso deixar de lhe dar um dom. Na verdade, essa mulher era uma fada, que se tornou uma pobre camponesa para ver até onde iria a educação daquela jovem. -­‐ A cada palavra que falar, de sua boca sairá uma flor ou uma pedra preciosa. Quando a linda moça chegou em casa, a mãe reclamou da demora. -­‐ Peço-­‐lhe perdão, minha mãe -­‐ disse a pobrezinha -­‐ por ter demorado tanto. E dizendo essas palavras, saíram-­‐lhe da boca duas rosas, duas pérolas e dois enormes diamantes. 114 -­‐ O que é isso? -­‐ disse a mãe espantada -­‐, acho que estou vendo pérolas e diamantes saindo da sua boca. De onde é que vem isso, filha? Era a primeira vez que a chamava de filha. A pobre menina contou-­‐lhe honestamente tudo o que [nha acontecido, pondo para fora muitos diamantes. -­‐ Nossa! -­‐ disse a mãe -­‐, tenho que mandar minha outra filha até a fonte. -­‐ Filha, venha cá, venha ver o que está saindo da boca de sua irmã quando ela fala. Quer ter o mesmo dom? Pois basta ir à fonte, e quando uma pobre mulher lhe pedir água, atenda-­‐a educadamente. -­‐ Só me faltava essa! -­‐ respondeu a mal-­‐educada-­‐ Ter de ir até a fonte! -­‐ Estou mandando que você vá!-­‐ retrucou a mãe. Ela foi, reclamando e levando o mais bonito jarro da casa. Mal chegou à fonte, viu sair do bosque uma dama magnificamente ves[da, que veio lhe pedir água. Era a mesma fada que [nha aparecido para a irmã, mas que surgiu agora disfarçada de princesa, para ver até onde iria a educação daquela moça. -­‐ Será que foi para te dar de beber que eu vim aqui? -­‐ disse a grosseira e orgulhosa moça -­‐ Se foi, tenho até um jarro de prata para a madame! Tome, beba no jarro, se quiser. -­‐ Você é muito mal-­‐educada -­‐ disse a fada, sem ficar brava. -­‐ Pois muito bem! Já que é tão pouco educada, seu dom será o de soltar pela boca a cada palavra que disser, uma cobra ou um sapo. Quando a mãe a viu chegar, logo lhe disse: -­‐ E então, filha? -­‐ Então, mãe! -­‐ respondeu a mal-­‐educada, soltando pela boca uma cobra e um sapo. 115 -­‐ Meu Deus!!! -­‐ gritou a mãe -­‐, O que é isso? A culpa é de sua irmã, ela me paga. Imediatamente foi atrás da mais nova para espancá-­‐la. A pobrezinha fugiu e foi se esconder na floresta mais próxima. O filho do rei, que estava voltando da caça, a encontrou e vendo como era linda, perguntou-­‐lhe o que fazia ali sozinha e por que estava chorando. -­‐ Minha mãe me expulsou de casa -­‐ disse a pobrezinha-­‐. O filho do rei, vendo sair de sua boca cinco ou seis pérolas e outros tantos diamantes, pediu-­‐lhe que dissesse de onde vinha aquilo. Ela contou toda a sua aventura, o filho do rei se apaixonou por ela e a levou ao palácio do seu pai, onde se casou com ela. Quanto à irmã, a mãe ficou tão irada contra ela que a expulsou de casa. E a infeliz, depois de muito andar sem encontrar ninguém que a abrigasse, acabou morrendo num canto do bosque. PAP 28 116 O ESCULTOR Todos os dias, um velho escultor levantava cedo para trabalhar e se queixava de seu árduo trabalho. Ele sempre gostava de imaginar como poderia ser outra coisa, além de um pobre escultor de pedra. Olhou para o céu e então pensou: “Nossa, como eu gostaria de ser o belo sol!” E Deus que estava a observar então sorriu e realizou seu desejo. O escultor, agora, era o grande Sol, que sorriu de maneira alegre, e desejou cumprimentar seus amigos do vilarejo. Porém, quando se aproximou, as pessoas corriam e gritavam, e os riachos secavam e as plantações morriam. Ele, desesperado com o que havia acontecido, se escondeu atrás de uma nuvem, e desejou: “Gostaria de ser essa formosa nuvem!” Deus, então, sorriu e realizou o desejo do velho escultor. O velho escultor, agora, era uma bela nuvem a vagar pelo céu. Quando percebeu que não controlava seu próprio rumo, acabou por empacar em uma grande pedreira. Insa[sfeito, o escultor desejou descansar na forma da grande pedreira. Deus mais uma vez sorriu, e o transformou na grande pedreira. Dessa vez, poderia ele descansar, pois como pedreira seria resistente e poderia ficar parado o tempo que desejasse, até que um outro escultor pôs-­‐se a entalhar a grande pedreira. Com muita dor, graças ao outro escultor, ele então pensou e decidiu: “Gostaria de ser um escultor!” e então Deus o devolveu à forma an[ga. Após a experiência, o escultor nunca mais se queixou de seu emprego, e sempre dizia: “Como é bom ser apenas eu!.” PAP 28 117 A BRUXA CARENTE. Era uma vez, uma Princesa adolescente chamada Joana. Ela possuía uma irmã mais nova chamada Isabella. A princesa mais velha [nha obrigação de cuidar de sua irmã mais nova, dar banho, distraí-­‐la com brincadeiras e alimentá-­‐la. Quando elas estavam passeando no parque, avistaram um Príncipe de outro reino passeando com seu cachorro. Logo foram falar com ele e ao cumprimentá-­‐lo perceberam que ele não [nha a visão. Isso não impediu que eles começassem uma amizade. Joana marcou para que eles sempre se encontrassem naquele mesmo horário no parque. Em um belo dia, quando estavam no parque conversando distraídos, perceberam que Isabella havia sumido. Ficaram desesperados e a procuraram em todos os cantos até que entraram numa floresta onde viram fadas de todos os jeitos. Ali estava a menina, feliz brincando com as fadas. Deslumbrados com aquele lugar perceberam que já estava anoitecendo, teriam que voltar para casa, mas havia um problema estavam perdidos, pois andaram tanto atrás da pequena perdida que acabaram esquecendo o caminho de volta. Foi quando, no meio das fadas, surgiu uma Bruxa que os convidou para ir até seu castelo. Chegando lá, perceberam que havia outras crianças, mas cada uma [nha seu próprio quarto e seus próprios brinquedos. Eles perceberam que aquela Bruxa não era tão má. Ela era apenas carente, não [nha com quem conversar e muito menos brincar. Por isso, ela atraía as crianças até o castelo e não as deixava sair. Foi aí que Joana falou para a Bruxa: -­‐ Dona Bruxa, percebo que você não é tão má; apenas precisa de atenção, a senhora não tem família? A Bruxa respondeu: -­‐ Não. Eu vivo aqui há muito tempo sozinha. A moça voltou a falar: -­‐ O que você esta fazendo não é certo, você não pode prender essas crianças, pois elas têm famílias que estão preocupadas com elas. 118 Depois daquela pequena conversa Joana propôs à Bruxa que, se ela permi[sse, todos os dias os três iriam visitá-­‐la. Assim todos sairiam ganhando. A bruxa pensou, pensou, pensou e chegou à conclusão de que estava errada Aceitou, então, a proposta da garota, e ainda lha deu o direito de fazer um pedido. A Princesa deu a oportunidade ao Príncipe para que ele fizesse o pedido, e sem pensar ele pediu que lhe desse a visão. A Bruxa atendeu ao pedido dele e todos voltaram para casa. Com toda esta aventura conquistaram uma nova amiga, e como prometeram iam todos os dias visitar a Bruxa Boa. E assim, foram felizes para sempre. PAP 29 Jéssica e Daniela 119 PHYLIP, O GAROTO DA CADEIRA DE RODAS Phylip é um garoto de 10 anos que possui deficiência, nasceu sem os movimentos das pernas. Na escola ele se sen[a diferente de seus colegas por ser cadeirante e porque as crianças o excluíam de algumas a[vidades como: futebol, vôlei e natação. Algumas crianças não entendiam como é se sen[r excluído e incapaz de pra[car certas a[vidades }sicas. Por isso, ele acabava se afastando dos colegas. Mesmo sendo deficiente, sempre estava com um sorriso no rosto e não reclamava da vida, servindo de exemplo para várias crianças saudáveis que reclamam à toa de suas vidas. Um dia, Ricardo percebeu que se sen[a mal por não se enturmar com os outros garotos, e começou a se aproximar de Phylip. Ricardo, sempre ajudava Phylip a se locomover pela escola. Assim eles se diver[am muito fazendo da cadeira de rodas um pa[nete, e chamando a atenção de muitas crianças, que ignoravam Phylip por ele ser deficiente. Phylip acabou se tornando o garoto mais popular da escola. Com a amizade e ajuda de Ricardo, sua autoes[ma melhorou muito e de uma criança quieta e neutra, tornou-­‐se um garoto muito alegre e comunica[vo. PAP 29 120 O POTE DE OURO Era uma vez, uma grande montanha numa terra encantada. No topo da montanha, havia um pote de ouro e os animais que viviam naquele lugar cobiçavam o pote. A águia era a única que conseguia chegar até o topo, porém ela não se interessava por ele. Certo dia, os animais decidiram que iriam pegar o pote de ouro, a formiguinha que era a mais determinada pediu para a Águia pegar para ela: -­‐ Oh, Grande Águia, eu que sou tão pequena e que ainda preciso sustentar minha família, preciso daquele pote de ouro. Poderia trazê-­‐lo para mim? O pássaro respondeu: -­‐ O segredo da força está na vontade e não no tamanho da criatura, prove que você precisa e vá buscá-­‐lo. A formiga, um pouco desanimada, compreendeu as palavras da ave e decidiu chamar algumas amigas. Todos riram das formigas, pelo fato de serem pequenas e fracas para um feito tão di}cil. Um tempo depois, aparece o leão com sua juba majestosa e com toda a autoridade, se direciona a águia: -­‐ Heeey, pássaro!!! vá ao topo da montanha e pegue o pote de ouro pra mim. Estou precisando dar um tapa na juba, e vá rápido... estou com muita pressa!!! A águia, indiferente, olhou para o olho do leão com muita firmeza e disse: -­‐ Força sem inteligência é como o movimento sem direção. Se você quer mesmo aquele ouro vá buscar você, pois você não é o mais forte da savana?! O leão, querendo dar um rugido, decidi sair andando, e falando para consigo mesmo: -­‐ Um dia ainda acabo com esse sabiazinho de meia [gela. 121 Logo depois, aparece o elefante, fazendo um tremendo barulho, com passos que fazem tremer o chão, assustando o pássaro que estava em cima da árvore. -­‐ Olá, velho amigo!Como está a vida? -­‐ Disse a Águia O elefante responde: -­‐ E aí velho amigo, estou bem, estava te procurando mesmo, quero te pedir um pequeno favor. -­‐ Ah, já sei, o pote de ouro? Retrucou a águia com um tom de intolerância -­‐ Minhas calças estão rasgadas e preciso de uma nova, gostaria de pegar o pote para mim? A Águia indagou: -­‐ E porque você não vai? Bocejando respondeu o elefante: -­‐ Estou com uma baita preguiça. Então a águia disse: -­‐ As mais belas qualidades tornam-­‐se inúteis, quando a preguiça está a seu lado, elefante. Se você precisa mesmo daquele ouro tenha força e animação para fazer as coisas da vida. O Elefante não ligando muito, disse: -­‐ Tudo bem, depois da minha soneca eu irei buscar... E então ele vai embora, vagarosamente. O pássaro estava desanimado com a a[tude de todos os animais da savana.* O pote de ouro estava na montanha há anos e ninguém ainda [vera coragem para pegá-­‐lo. De repente, a Grande Águia é derrubada da árvore por uma girafa meio desastrada. -­‐ Olá senhor pássaro! Tenho uma missão para você; vá à montanha e pegue aquele pote de ouro pra mim. 122 É que estou precisando ir para um salão fazer minhas unhas que estão um horror... O pássaro, se levantando e voltando para a árvore, disse bem calmo para a girafa -­‐ E ........................... por que a senhorita não sobe lá? -­‐ Beeeeeem, sabe como é, né?! Sou uma dama e não posso ir àquela montanha suja, isso é nojento. Comenta a águia: -­‐ Sem o esforço nenhuma recompensa é valida. A girafa, sem entender nada que a águia disse, sai a caminho do salão de beleza. Dias se passaram e todos procuraram pelas formigas, porém sem sucesso. Até que, de repente, surgem todas elas com o pote de ouro nas mãos. Nenhum dos animais acreditou, mas as formiguinhas subiram até o alto da enorme montanha. Unidas, trouxeram todo o ouro que lá havia e puderam suprir as necessidades que as atormentavam. Moral da história: Os grandes feitos são conseguidos não pela força, mas pela perseverança, almejando à vitória. PAP 36 Renan Souza de Melo * savana -­‐ [po de formação vegetal mista 123 O SONHO DE WENTOLOBY Era uma vez, um garo[nho chamado Wentoloby. Ele morava perto de um rio, e todo dia, depois da escola, ia lá se banhar, pois adorava água. Sua mãe Edna, vivia dizendo a Wentoloby que não era bom mergulhar naquele rio, pois ele passava por muitas cidades e podia ter muita sujeira e muito lixo. Um dia, ele saiu da escola e correu para casa com esperança de mergulhar. Mas, chegando em casa, começou a cair uma forte chuva, que agitou muito a água do rio. Da janela de sua casa, ele avistou na beira do rio, um objeto luminoso, que chamou muito sua atenção. Ficou curioso para descobrir o que era aquilo que brilhava, mas para descobrir teria que esperar a chuva a passar. Assim que passou a chuva, Wentoloby correu em direção ao rio para ver o que era aquele objeto. Aproximou-­‐se, viu que era uma medalha que brilhava, ele a pegou e a levou para casa para sua mãe ver. Entrou em casa gritando: -­‐ Mãe, olha o que eu achei no rio! sua mãe olhou rapidamente e retrucou: -­‐ Não falei pra você que nesse rio só [nha sujeira? -­‐ Mas mãe, é uma medalha de outro país e brilha muito! -­‐ Não importa, volte para fora com isso, não quero sujeira dentro de casa. Wentoloby, desanimado com a a[tude da mãe, decidiu esconder aquela medalha estranha em seu quarto. A medalha, na verdade, era uma chave. Essa chave era usada an[gamente para abrir a mente dos reis para que conseguissem pensar. Nessa mesma noite, Wentoloby dormia com a medalha debaixo do travesseiro. Durante a noite a medalha começou a brilhar e Wentoloby começou a sonhar com uma linda cidade cheia de magia, em que os animais, eram todos falantes e conviviam com os homens normalmente. Wentoloby acordou assustado e decidiu levar seu achado para a escola. Na escola, Wentoloby contou o que havia acontecido com ele, mas a maioria dos alunos não acreditou. Wentoloby, então, chateado, decidiu que viveria para sempre naquele mundo fantás[co. Naquela noite fez um pacto com o rei que era o dono da medalha e viveu feliz naquele sonho eterno. PAP 36 124 

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