os beneficios da natação para crianças com asma

Transcrição

os beneficios da natação para crianças com asma
FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA
MARIANA DE SOUZA RODRIGUES LUCAS
OS BENEFICIOS DA NATAÇÃO PARA CRIANÇAS COM ASMA
PORTO VELHO
2015
MARIANA DE SOUZA RODRIGUES LUCAS
OS BENEFICIOS DA NATAÇÃO PARA CRIANÇAS COM ASMA
Trabalho de conclusão de curso de
graduação em Licenciatura em Educação
Física na modalidade de Ensino Presencial
pelo Departamento de Educação Física da
Universidade Federal de Rondônia.
Orientadora: Profª. Dra. Angeliete Garcez Militão
PORTO VELHO
2015
FICHA CATALOGRÁFICA
BIBLIOTECA PROF. ROBERTO PIRES
Lucas, Mariana de Souza Rodrigues.
L933b
Os Benefícios da Natação para Crianças com Asma./Mariana de Souza
Rodrigues Lucas, Porto Velho, 2015.
38f.
Orientadora: Profª. Dra. Angeliete Garcez Militão
Monografia (Graduação) - Fundação Universidade Federal de
Rondônia. UNIR, Porto Velho, 2015.
.
1. Asma. 2. Natação. 3. Crianças com asma. I. Fundação
Universidade Federal de Rondônia. II. Título.
Bibliotecário responsável: Luã Silva Mendoça-CRB11/905
MARIANA DE SOUZA RODRIGUES LUCAS
MARIANA DE SOUZA RODRIGUES LUCAS
OS BENEFÍCIOS DA NATAÇÃO PARA CRIANÇAS COM ASMA
Defesa pública do trabalho de conclusão de curso para obtenção do Grau Superior
em Licenciatura em Educação Física na Modalidade de Ensino Presencial pelo
Departamento de Educação Física da Universidade Federal de Rondônia. Com o
Tema: Educação Física e Saúde.
Palavras-Chave: Asma. Natação. Crianças com asma.
Banca Examinadora:
_________________________________________________________
Profª. Dra. Angeliete Garcez Militão (UNIR) – Orientadora
__________________________________________________________
Prof. Me Daniel Delani - (UNIR) – 1º Membro
__________________________________________________________
Prof. Dr. Mario Roberto Venere - (UNIR) – 2º Membro
______________________________________
Prof. Dr. Célio José Borges
DEF/UNIR – Responsável
Conceito: _____________
Porto Velho, _____de________________de 2015
DEDICATÓRIA
A minha família, em especial meu esposo que sempre
esteve ao meu lado me ajudando e apoiando nessa grande
caminhada. Aos meus pais que sempre me incentivaram e
acreditaram em meu potencial dizendo “só uma grande mulher seria
capaz de conciliar trabalho família e estudo”, assim me fortalecendo
pra que eu não desistisse não tendo palavras suficientes para
expressar tamanho sentimento.
AGRADECIMENTO
Agradeço a Deus em primeiro lugar, pois sem ele eu nada
seria.
Agradeço a minha família (pai Sebastião Lobato Rodrigues,
mãe Maria Inês de Souza Rodrigues e irmãos: Marineide de Souza,
Helton de Souza, Érisson de Souza, Helson de Souza, Everton de
Souza e Héliton de Souza) que sempre acreditaram em mim e me
apoiaram, ao meu esposo pela paciência e ajuda nos momentos
mais difíceis da minha vida.
Agradeço a minha grande amiga e colega de turma Josivana
Santos.
Agradeço a minha orientadora pela paciência e ótima
professora.
Agradeço aos professores do departamento de Educação
Física que contribuíram para a minha formação acadêmica.
Agradeço também todos da minha família que mesmo de
longe, participaram do meu aprendizado.
RESUMO
Atualmente em todo o mundo houve um aumento no índice de pessoas com asma,
atingindo as mais variadas faixas etárias, sendo a asma considerada um problema
de saúde pública, as autoridades de saúde vêm enfrentando uma grande batalha
para reverter e amenizar este quadro. Objetivo: Identificar os benefícios da natação
para crianças com asma. Método: Trata-se de uma pesquisa transversal de
abordagem descritiva qualitativa, realizada com uma criança de oito (8) anos de
idade do sexo masculino juntamente com o seu responsável legal (mãe) e uma
professora de natação de uma escolinha de natação na cidade de Porto Velho/RO.
Para conclusão da pesquisa foi aplicado um questionários com responsável e a
professora complementando a mesma com revisão bibliográfica para confirmar os
benefícios da natação. Resultados: Fica evidente que a criança deste estudo
demonstrou melhoria no quadro asmático após as aulas de natação planejada e
orientada. Apesar de um estudo restrito, espera-se que este, possa contribuir
efetivamente e assim ampliar os estudos, visando esclarecer os mecanismos
responsáveis pelos efeitos observados do treinamento em natação e assim
minimizar tais problemas em crianças com asma e, auxiliar positivamente aqueles
que têm vivenciado essa realidade.
Palavras-chaves: Asma. Natação. Crianças com asma.
ABSTRACT
Currently worldwide there has been an increase in the percentage of people with
asthma, reaching the most varied ages, asthma being considered a public health
problem, health officials are facing an uphill struggle to reverse and mitigate this
situation. Objective: To identify the benefits of swimming for children with asthma.
Method: This is a cross-sectional survey of qualitative descriptive approach, carried
out with an eight (8) year old male with his legal guardian (mother) and a swimming
teacher at a swimming kindergarten in town Porto Velho / RO. To conclusion of the
research it applied a questionnaire with the teacher responsible and complementing
it with literature review to confirm the benefits of swimming. Results: It is evident that
the child of this study showed improvement in asthma symptoms after swimming
lessons planned and targeted. Although a small study, it is expected that this may
contribute effectively and extending the studies to elucidate the mechanisms
responsible for the observed effects of training in swimming and so minimize such
problems in children with asthma and help positively those who have experienced
this reality.
Keywords: Asthma. Swimming. Children with asthma.
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 10
1 OBJETIVOS ........................................................................................................... 11
1.1 GERAL ................................................................................................................ 11
1.2 ESPECÍFICOS .................................................................................................... 11
2 JUSTIFICATIVA..................................................................................................... 11
3 REFERENCIAL TEÓRICO..................................................................................... 12
3.1 CONCEITO DE ASMA ........................................................................................ 12
3.1.1 Crianças com asma ........................................................................................ 14
3.1.2 Fatores de risco para asma ........................................................................... 16
3.2 NATAÇÃO........ ................................................................................................... 18
3.2.1 Os benefícios da natação para crianças com asma .................................... 21
4 METODOLOGIA .................................................................................................... 23
4.1 DELINEAMENTO DO ESTUDO .......................................................................... 23
4.2 INSTRUMENTO DE PESQUISA ......................................................................... 23
4.3 LIMITAÇÃO DO ESTUDO ................................................................................... 24
5 RESULTADOS ....................................................................................................... 24
6 DISCUSSÃO .......................................................................................................... 25
CONCLUSÕES FINAIS E RECOMENDAÇÕES ...................................................... 26
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 27
APÊNDICES ............................................................................................................. 36
APÊNDICE 1 - Termo de Consentimento Livre e Esclarecido o para o Responsável
Legal ........................................................................................................................ 36
APÊNDICE 2 – Termo de Consentimento livre e esclarecido para o Professor ........ 36
APÊNDICE 3- Questionário para o Responsável legal ............................................. 38
APÊNDICE 4- Questionário para o Professor............................................................39
10
INTRODUÇÃO
Atualmente em todo o mundo houve um aumento no índice de pessoas
com asma, atingindo as mais variadas faixas etárias. Sendo a asma
considerada um problema de saúde pública, as autoridades de saúde vêm
enfrentando uma grande batalha para reverter e amenizar este quadro.
Asma
é
uma
doença
inflamatória
crônica,
caracterizada
por
hiperresponsividade das vias aéreas inferiores e por limitação variável ao fluxo
aéreo, reversível espontaneamente ou com tratamento, manifestando-se
clinicamente por episódios recorrente de sibilância, dispneia, aperto no peito e
tosse (DIRETRIZES BRASILEIRA PARA MANEJO DA ASMA, 2006).
A prevalência média da asma no Brasil é de 20% (SOCIEDADE
BRASILEIRA DE PNEUMOLOGIA e TISIOLOGIA, 2004), sendo a quarta maior
causa de hospitalização no país e a segunda e terceira causa de internação
entre crianças de quatro a nove anos e adolescentes respectivamente (ALVIM
e LASMAR, 2009). Segundo esses autores a asma representa uma das
doenças mais procuradas nos serviços de urgência e unidades básicas de
saúde (UBS).
Entre as diversas alternativas de tratamento da asma, muitas
pesquisas assinalam os benefícios proporcionados pelas atividades físicas.
Gualdi (2004) relata que praticar corretamente atividades físicas traz benefícios
às pessoas com a doença, uma vez que os exercícios ajudam a melhorar a
mecânica respiratória e a eficácia da ventilação pulmonar.
A natação tem sido uma das atividades físicas mais indicadas pelos
médicos para indivíduos com asma.
Segundo Kerbej (2002), a natação
promove melhorias da resistência cardiovascular, da expansão pulmonar, da
resistência do sistema respiratório, do desenvolvimento do sistema muscular,
das qualidades físicas, relaxamento, controle respiratório, melhoria dos
problemas posturais, tornando o asmático capaz de suportar um esforço de
longa duração, com intensidade moderada.
A natação é uma atividade física praticada na água, sendo considerada
uma das atividades físicas mais saudáveis quando bem trabalhada, pois atua
nos diversos grupos musculares e articulações do corpo, podendo agir como
fator protetor dos sintomas da asma colaborando para um fortalecimento geral.
11
Diante do acima exposto, este estudo procurou responder a seguinte
pergunta: Quais os benefícios da natação para crianças com asma?
1 OBJETIVOS
1. 1 GERAL

Identificar os benefícios da natação para crianças com asma.
1. 2 ESPECÍFICOS
 Verificar se há melhora para o aluno deste estudo com a prática da
natação.
 Descrever os benefícios da prática da natação para crianças com asma.
 Verificar na percepção dos pais as melhorias no quadro clínico.
 Descrever o que é asma e suas consequências.
2 JUSTIFICATIVA
A asma é uma doença crônica das vias aéreas que afeta um número
elevado da população brasileira, principalmente crianças e adolescentes.
Segundo a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (2012), são
estimados mais de 200 milhões de reais em gastos para atender quase 400 mil
internações hospitalares com indivíduos com asma e ainda elucida que a cada
ano, dois mil brasileiros morrem em consequência da asma.
Portanto conhecer os benefícios da natação como uma forma não
medicamentosa
para
asma
é
muito
importante
para
proporcionar
conhecimentos aos graduandos em Educação Física acerca da natação como
atividade
física
eficaz
que
produz
efeitos
orgânicos
significativos,
proporcionando uma qualidade melhor de vida aos praticantes de Porto Velho.
12
3 REFERNCIAL TEÓRICO
3.1 CONCEITO DE ASMA
A asma é definida como uma doença caracterizada pelo aumento da
reatividade da traqueia e dos brônquios a vários estímulos e que se manifesta
por
estreitamento
difuso
das
vias
aéreas,
variando
de
severidade
espontaneamente, ou como resultado de terapia (FITCH; MORTON, 1988).
A asma é entendida como uma doença crônica e de caráter recorrente
às vias aéreas tornando-as hiper-irritáveis e hiper-sensíveis (SAFRAN, 2002).
De acordo com Marques (1990), a asma é a causa mais comum de
doença crônica durante a infância. O termo “asma” vem do grego “Asthma”,
que significa sufocação. É uma doença complexa, a qual não pode ser definida
adequadamente em termos de um simples mecanismo fisiopatológico.
Por sua vez, a Organização Mundial da Saúde (OMS) no caderno de
atenção básica define a asma como uma condição crônica que resulta da
inflamação das vias aéreas nos pulmões, afetando a sensibilidade das
terminações nervosas das vias aéreas, que se tornam facilmente irritáveis,
sendo caracterizada por episódios de ofegação e chiados, cuja gravidade e
frequência variam individualmente (OMS 2010).
Solé (1998) diz que a asma é definida como uma doença crônica das
vias
aéreas
caracterizada
por:
obstrução
do
fluxo
aéreo
reversível
espontaneamente ou com tratamento;inflamação em que muitas células têm
um papel importante, em particular mastócitos e eosinófilos; aumento das
reatividades das vias aéreas a uma variedade de estímulos;episódios
recidivastes de sibilância, dispnéia, aperto no peito e tosse, particularmente á
noite e pela manhã ao acordar.
Asma é uma doença inflamatória crônica das vias aéreas, na qual
muitas células e elementos celulares têm participação no qual a inflamação
crônica está associada à hiperresponsividade das vias aéreas, que leva a
episódios recorrentes de sibilos, dispneia, opressão torácica e tosse,
13
particularmente à noite ou no início da manhã, os episódios são uma
consequência da obstrução ao fluxo aérea intrapulmonar generalizada e
variável, reversível espontaneamente ou com tratamento (GLOBAL INITIATIVE
FOR ASTHMA, 2010).
Para Barbosa (2004) as manifestações clínicas da exacerbação aguda
da asma caracterizam-se por tosse, simbilância e dispnéia e são muitas vezes,
precedidas por manifestações de rinite alérgica diz que a crise de asma pode
ser desencadeada por alérgicos (hiper sensibilidade do tipo I); infecções virais,
exercícios físicos, emoções, irritantes (poluição atmosférica), medicamentos
(inibidores da prosta glandina sintetase e betabloqueadores) e estímulos
colinérgico (mudanças bruscas de temperatura).
Solé (1998) diz que a asma é definida como uma doença crônica das
vias
aéreas
caracterizada
por:
obstrução
do
fluxo
aéreo
reversível
espontaneamente ou com tratamento; inflamação em que muitas células têm
um papel importante, em particular mastócitos e eosinófilos; aumento das
reatividades das vias aéreas a uma variedade de estímulos; episódios
recidivastes de sibilância, dispnéia, aperto no peito e tosse, particularmente á
noite e pela manhã ao acordar.
A asma é uma doença complexa com ampla variabilidade de
apresentação, sendo assim, diversos métodos são necessários para realizar o
diagnóstico e avaliar seu controle, todos com vantagens e limitações,
os parâmetros clínicos aliados à avaliação da qualidade devida, da função
pulmonar e dos métodos relacionados à inflamometria avaliam diferentes
aspectos da doença e se complementam (ANDRADE et al., 2010).
A asma é uma das condições crônicas mais comuns que afeta tanto
crianças quanto adultos, sendo um problema mundial de saúde e acometendo
cerca de 300 milhões de indivíduos (GINA, 2010).
Segundo as Diretrizes da Sociedade Brasileira de Pneumologia e
Tisiologia para o Manejo da Asma (DSBPTMA, 2012), estima-se que, no Brasil,
existam aproximadamente 20 milhões de asmáticos, se for considerada uma
prevalência global de10%.(2,3) As taxas de hospitalização por asma em
maiores de 20 anos diminuíram em 49% entre2000 e 2010. Já em 2011 foram
registradas pelo DATASUS 160 mil hospitalizações em todas as idades, dado
que colocou a asma como a quarta causa de internações.
14
O processo inflamatório tem como resultado as manifestações clínicofuncionais características da doença, a inflamação crônica da asma é um
processo no qual existe um ciclo contínuo de agressão e reparo podendo levar
a alterações estruturais irreversíveis, isto é, o remodelamento das vias aéreas
(COCKCROFT, 2010; GINA, 2010).
O diagnóstico clínico da asma é sugerido por um ou mais sintomas,
como dispneia, tosse crônica, sibilância, opressão ou desconforto torácico,
sobretudo à noite ou nas primeiras horas da manhã, Episódios recorrentes de
sibilância, Tosse ou sibilância desencadeada por exercício, Tosse noturna na
ausência de resfriado, Ausência de variação sazonal dos sintomas, Sintomas
desencadeados por alérgenos e irritantes, Sintomas que melhoram com
broncodilatador e História familiar de asma e/ou atopia (ALVIM; LASMAR,
2009).
Segundo Sears et al. (2003) as manifestações que sugerem fortemente
o diagnóstico de asma são a variabilidade dos sintomas, o desencadeamento
de sintomas por irritantes inespecíficos (como fumaças, odores fortes e
exercício) ou por aeroalérgenos (como ácaros e fungos).
Diretrizes da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia para o
Manejo da Asma (2012) O exame físico do asmático geralmente é inespecífico
e a presença de sibilos é indicativa de obstrução ao fluxo aéreo; contudo, pode
não ocorrer em todos os pacientes.
Embora o diagnóstico clínico da asma em sua forma clássica de
apresentação não seja difícil, a intensidade da obstrução ao fluxo aéreo e a
confirmação diagnóstica devem ser feitas, em pelo menos uma ocasião, por um
método objetivo, uma vez que os sinais e sintomas da asma não são
exclusivos desta condição (ADELROTH, 1986; NATIONAL, 2007).
3.1.1 Crianças com asma
No Brasil, entre as crianças de 6 e 7 anos e adolescentes de 13 e 14
anos de idade a prevalência média de asma ativa no ano de 2003
correspondeu a 24,3 e 19%, respectivamente, essa prevalência parece
15
aumentar proporcionalmente à proximidade da linha do Equador(SOLÉ et al.,
2006). Segundo Lasmar et al. (2002) a maioria das crianças asmáticas é
internada no primeiro ano de vida.
Fritscher (1994) publicou seu trabalho de investigação da prevalência
de asma em escolares com idade de 10 a 18 anos na cidade de Porto Alegre e
constatou que 16,5% apresentavam asma cumulativa, enquanto que 10,9%
tinham asma ativa.
Para As crianças asmáticas com quadro de maior gravidade
apresentam tendência de repetição de crises e, consequentemente, podem ser
hospitalizadas com frequência (LASMAR, et al., 2006).
A hospitalização torna-se para a criança um evento relacionado à
ausência escolar e de sofrimento familiar importante. Além disso, para o
sistema de saúde, tem um custo elevado, mesmo sendo um desfecho que
pode ser prevenido pela adequada assistência ambulatorial (LENZ et al., 2008).
De acordo com estudos da World Health Organization (WHO, 2008)
uma das características predominantes da doença é que, em cinquenta por
cento dos casos, ela aparece antes dos dez anos de idade, tendo incidência
sobre crianças do sexo masculino.
Segundo Solé et al. (2006) embora a asma possa se manifestar já nos
primeiros meses de vida, nessa fase é difícil se estabelecer um diagnóstico
definitivo, pois várias outras causas podem se exteriorizar por tosse e/ou
sibilância recidivante, neste caso a anamnese detalhada (história pessoal e/ou
familiar de asma ou atopia), alterações ao exame físico e achados
característicos à avaliação laboratorial podem auxiliar na identificação de um
diagnóstico alternativo para asma, nesses pacientes.
Segundo a Sociedade Brasileira de Alergia e Imunopatologia (1998) a
evolução da asma é variável segundo a idade de início dos sintomas e o fator
etiológico implicado. Schuhl et al. (1989) e Sporik, Holgate e Cogswell (1991)
relatam que em geral, 30 a 80% das crianças asmáticas iniciam seus sintomas
durante os primeiros três anos de vida.
16
3.1.2 Fatores de risco para asma
Na atopia a asma é uma doença complexa e vários fatores podem
atuar, aumentando o risco de seu aparecimento, cerca de 80% a 90% dos
asmáticos são sensíveis a, pelo menos um, dos alérgenos ambientais mais
comuns, e as crianças que se sensibilizam precocemente apresentam risco
bem maior de manifestar a doença (Sears et al., 1993).
A exposição aos ácaros domiciliares é um importante e bem
documentado fator de risco para o desenvolvimento de hiper-responsividade
brônquica (HRB) e sintomas asmáticos em todo o mundo e, ainda, exposições
em níveis superiores a 2mcg/g de antígeno Der p I aumentam o risco de a
criança desenvolver sensibilização e asma (Sporik; Chapman; Platts-Mills,
1992).
Para Gelber et al. (1993) e Sporik et al. (1995) além dos ácaros
domiciliares,
podem,
também,
exercer
um
importante
papel
nessa
sensibilização os alérgenos de animais, como cães e gatos, de baratas e de
fungos.
Segundo o Serviço de Pneumologia e Alergia Pediátrica (SPAP, 2015),
outro fator que se é discutido é a relação entre cloro e doenças respiratórias,
porém ainda é um assunto muito controverso, sendo que não é a água clorada
que entra pelo nariz causando sinusite ou asma, pois a água no nariz, mesmo
em quantidade muito pequena, é uma situação muito desagradável e que
acontece raramente,o cloro da piscina reage com o suor e a urina criando um
gás poluente que irrita o trato respiratório, por isso é que as piscinas fechadas
concentram maior quantidade desse gás poluente, no entanto, a fumaça do
cigarro e a poluição de grandes cidades são muito piores que a poluição em
volta de uma piscina.
Na Prematuridade, sabe-se que existe maior prevalência de sintomas
respiratórios e redução na função pulmonar em crianças e adolescentes
nascidos prematuramente ou com baixo peso ao nascimento, contudo, não se
observa nenhuma diferença na sensibilidade atópica entre essas crianças,
quando comparadas às nascidas a termo, a presença de sibilos e tosse em
crianças nascidas prematuramente pode ser atribuída mais a alterações
17
anatômicas persistentes das vias aéreas ou do parênquima pulmonar do que a
uma maior prevalência de atopia (VON MUTIUS; NICOLAI; MARTINEZ, 1993).
Para Von Mutius (1996) a presença de sibilos persistentes, nos
nascidos prematuramente ou com baixo peso, pode, portanto, representar um
fenótipo de sibilância distinto que não deveria ser confundido com asma.
Referente ao Sexo, a asma é mais prevalente em meninos do que em
meninas segundo alguns estudiosos, antes dos 14 anos, essa prevalência
pode ser até duas vezes maior entre os meninos (CAMELO-NUNES, 1997;
FRISCHER, 1993).
A Fumaça do tabaco pode se maléfica para o individuo, pois os efeitos
da fumaça do tabaco sobre a saúde respiratória das crianças têm sido revistos
exaustivamente, sendo que mães que fumam na gestação têm recém-nascidos
de baixo peso e, consequentemente, com trato respiratório também
comprometido, assim como mães e pais que fumam no mesmo ambiente em
que se encontram seus filhos praticamente dobram a probabilidade de eles
apresentarem
infecção
respiratória
grave
e
sibilância,
muitas
delas
necessitando internação ou atendimento médico (RYLANDER et al., 1993;
WEISTZMAN et al., 1990).
Sem dúvida, o tabagismo passivo é o fator de risco mais bem
documentado para a manifestação de doenças respiratórias, mas são
conflitantes as evidências da existência de associação entre asma e tabagismo
passivo (CHEN, 1994; MARTINEZ; CLINE; BURROWS, 1992).
Em relação a infecções respiratórias, é complexo o papel exercido
pelas infecções respiratórias bacterianas e virais no desenvolvimento da asma,
entre elas as mais frequentes são as por vírus sincicial respiratório (VSR),
adenovírus e por influenzae. A infecção pelo VSR, além de ser responsável por
lesões estruturais importantes da mucosa respiratória e manutenção de
sintomas respiratórios por tempo variável, em alguns pacientes, pode
desencadear ativação de mecanismos celulares de padrão Th2, facilitando a
sensibillização posterior a aeroalérgenos (PEAT, 1996).
O Aleitamento natural, nos primeiros três anos de vida exerce efeito
benéfico sobre a incidência de eczema, alergia alimentar, sensibilização
atópica e “doença sibilante”, o leite materno pode, ainda, prevenir o
aparecimento de infecções respiratórias e gastrintestinais. Existem, entretanto,
18
poucos indícios de um efeito protetor persistente do aleitamento natural sobre a
incidência de asma na infância (POYSA, 1991; BURR, 1993).
Alguns pontos são fundamentais ao se estabelecer um plano de
tratamento para pacientes asmáticos, a via inalatória é a preferencial para a
administração de fármacos, pois permite a ação destes diretamente no órgão
acometido, (Souza, 1998).
A National Institutesof Health (1997) relata que segundo o principal
mecanismo de ação, os medicamentos empregados no tratamento da asma
podem ser divididos em duas categorias: os de alívio (ß2 agonistas de curta
duração, brometo de ipratrópio, teofilina e derivados, e corticosteróides
sistêmicos) são administrados para controle de sintomas agudos e os
controladores
nedocromil
(ß2
agonistas de
sódico,
cetotifeno,
longa duração,
cromoglicatodissódico,
glicocorticosteróides
inalatórios
e
os
antileucotrienos) são administrados por período de tempo prolongado para
controle da inflamação.
Da Silva e Menezes (2001) apontam a dificuldade de diagnosticar entre
asma ativa e asma cumulativa. A asma ativa é aquela que manifestou pelo
menos um episódio nos últimos doze meses, enquanto que a asma cumulativa
é concebida por estes autores como quando o paciente apresentou um ou mais
episódios de sibilância em algum momento da vida.
3.2 NATAÇÃO
Santos (1996) afirma que se verificar-mos historicamente a origem da
natação será difícil, pois a mesma e confunde com a historia da humanidade,
essa afirmação se da em decorrência de vestígios que mostram algumas
atividades no meio aquático pelos nossos ancestrais. Para nadar segundo a
história nossos ancestrais usavam cintos de cortiça assim como tubos cheios
de ar para auxiliar-se.
A natação surgiu na antiguidade como uma alternativa, saber nadar era
mais uma arma de que o homem dispunha para sobreviver. Os povos antigos
(assírios, egípcios, fenícios, ameríndios, etc.) eram exímios nadadores. Muitos
dos estilos do nado desenvolvidos a partir das primeiras competições
19
esportivas realizadas no século XIX basearam-se no estilo de natação dos
indígenas da América e da Austrália (CDOF, 2009).
A propagação da natação se deu com o objetivo de atender as
necessidades de sobrevivência do homem, no qual o mesmo teve seu
interesse aguçado em virtude de satisfazer suas necessidades básicas, que
iam desde fugir dos inimigos através de rios e lagos, como alimentar-se (LIMA,
2003).
Na época da Grécia antiga, os romanos também utilizavam a natação
como meio de treinamento de seus soldados (PERINAZZO, 2000). Araújo
Junior (1993) afirma que os índios no Brasil utilizavam a água como meio de
transporte, lazer e assepsia.
A natação surge oficialmente no Brasil em 1897 quando quatros clubes
do Rio de Janeiro (Botafogo, Gragoatá, Icaraí e Flamengo) fundaram a União
de Regatas Fluminense, em 1908 foi criada a Federação Internacional de
Natação (FINA) e alguns anos depois surgiria a Confederação Brasileira de
Desportos Aquáticos, onde a natação pode ser trabalhada desde a adaptação
às suas diversas modalidades (CBDA), (SANTOS, 2010).
A natação é compreendida como a capacidade do indivíduo para
dominar o elemento água, deslocando-se de forma independente e segura sob
e sobre a água, utilizando, para isto, toda sua capacidade funcional, residual e
respeitando suas limitações (COSTA; DUARTE, 2000).
Para Damasceno (1997), a natação deve proporcionar o “interrelacionamento entre o prazer e a técnica, através de procedimentos
pedagógicos criativos que facultem comportamentos inteligentes de interação
entre o indivíduo e o meio líquido, visando o seu desenvolvimento”.
Segundo Veslaco (1997) a natação é praticada por quatro motivos,
Saúde: Produção de efeitos benéficos ao físico e a mente; Lazer: Oportunidade
de satisfações emocionais; Necessidade: sobrevivência ou reabilitação;
Esporte: performance e resultados.
Para Correa e Massaud (1999) relata que a natação durante anos vem
contribuindo de forma notável para o desenvolvimento das faculdades
humanas, sendo também um importante instrumento pedagógico e declara que
com a prática da natação desde a infância, a formação do indivíduo acontecerá
tanto no nível social como no nível biológico.
20
Wilkie e Kelvin (1984), a natação é considerada um dos esportes mais
completos e que possui menos restrições, a natação é muitas vezes
considerada como um dos desportos mais saudáveis, recomendada pelos
médicos é tida como uma espécie de panaceia, para a vasta gama de doenças.
A Federação Internacional de Natação (FINA, 2015) que nadar
representa a ação de autopropulsão e auto-sustentação na água que o homem
aprendeu por instinto ou observando os animais, sendo um dos exercícios
físicos mais completos.
Segundo Mansolo (1986) a natação é fonte de grandes números de
benefícios, tais como: Desenvolvimento cardiocirculatório e respiratório,
Terapia para portadores de bronquite asmática (através do fortalecimento da
musculatura
responsável
pela
expiração),
Condicionamento
físico,
Desenvolvimento harmônico do físico e da estética e dentre outros.
Natação é uma atividade que exige muito do seu praticante por,
movimentar todos os músculos e articulações do corpo, ela é considerada um
dos melhores exercícios físicos existentes, trazendo ótimos benefícios para o
organismo, além de ser recomendada para pessoas com problemas
respiratórios (AZEVEDO et al., 2008).
A natação funciona como educação esportiva e social, pois favorece
um relacionamento melhor consigo e com os outros (RAMALDES, 1997).
Eckert (1993) relata que a natação é um dos esportes mais precoces para as
crianças.
Mendonça, Ribeiro Neto e Vargas (2010) relatam que a natação, como
atividade física no meio líquido, destaca-se por ser altamente motivadora e
prazerosa, além desses qualificativos, as propriedades mecânicas do meio
líquido colocam o corpo em uma situação gravitacional diferenciada, a qual
permite maior diversidade das habilidades motoras, pois no meio líquido, os
movimentos dos segmentos são capazes de deslocar o centro de gravidade do
corpo, a partir de aplicação de forças de empuxo.
A natação pode ser praticada desde o nascimento, e através dela
adquirir boa coordenação e desenvolver grandes funções como exercitação
das destrezas motoras, conhecimento e domínio progressivo do corpo,
socialização entre outros aspectos (BEE, 1995).
21
3.2.1. Os benefícios da natação para crianças com asma
A natação é uma atividade física muito indicada pela classe médica
para pessoas com vários tipos de patologias, entre elas a asma brônquica, os
problemas ortopédicos e posturais, assim como para pessoas obesas,
grávidas, deficientes físicas, hipertensas e com problemas nas coronárias.
Desde muito tempo, sabe-se da importância da água para o homem, tanto para
o seu bem estar físico como para seu bem estar mental (CRUZ, 2004).
A prática da natação é tida como a atividade física mais indicada as
crianças acometidas de asma, sendo uma das razões mais prováveis a baixa
asmogenicidade (grau de brococonstrição induzida pelo exercício), comparada
com outras atividades físicas. A natação terapêutica para pneumopatas é uma
atividade direcionada para várias pneumopatias como: bronquite, bronquite
crônica, muscosividose, enfisema pulmonar e a asma (OLIVEIRA, 2011).
Na literatura que aborda o tema sobre a doença asma, muitos
estudiosos apontam que a atividade física traz benefícios para as pessoas
desta doença, (GUALDI, 2004; COSTA, 2001; MOISÉS et al., 1993).
A prática de atividade física, principalmente a natação pode ser uma
importante alternativa no combate a esta doença (NIEMAN,1999).
Nieman (1999) afirma que os objetivos propostos pela natação
incorporam conceitos de reeducação no comportamento do indivíduo, no meio
aquático, enfrentando situações novas e, a cada dificuldade superada,
constatando um progresso na sua eficiência.
Para Mendonça, Ribeiro Neto e Vargas (2010) a área da Educação
Física Adaptada estruturada para o asmático confere um importante papel na
prevenção de crises asmáticas, sendo o broncoespasmo induzido pelo
exercício (BIE) um fator preocupante, este é uma broncoconstrição transitória
que ocorre em resposta a alguns minutos de exercício extenuante e manifestase por uma redução importante do fluxo aéreo após cessar o exercício.
Segundo Kerbej (2002), na natação, a ventilação pulmonar deve ser
mais eficiente, por isso trabalha-se a resistência aeróbia tornando o asmático
capaz de suportar um esforço de longa duração, numa intensidade moderada,
22
inicialmente, os exercícios respiratórios deverão ser feitos com baixa
intensidade.
Os exercícios respiratórios têm a finalidade de melhorar a capacidade
ventilatória, visando ao treinamento de músculos específicos da expiração e à
alteração da estrutura torácica (BETTI, 1996); KERBEJ 2002).
A prática de atividades físicas tem se mostrado capaz de melhorar a
aptidão física e algumas funções pulmonares de indivíduos asmáticos, sendo
que dentre elas a natação tem sido considerada a atividade menos
asmagênica, quando comparada à corrida em esteira rolante; à corrida livre; ao
ciclismo (NATALI; REGAZI; ROSE, 2002). Betti (1997) diz que os exercícios
com intensidade leve e breves intervalos são os mais indicados.
Neste sentido, o trabalho expiratório executado contra a pressão da
água, na natação induz a melhora na musculatura respiratória, principalmente a
expiratória, e também reeduca o processo (Oliveira e Serrano, 1984).
Sabendo que os exercícios respiratórios têm por objetivo melhorar a
função respiratória e evitar o aumento do volume residual, a realização dos
movimentos intensos e regulares de braçadas facilita o trabalho articular da
cintura escapular, responsável pela mecânica respiratória; o acervo motor da
criança é aumentado pela gama de habilidades motoras aquáticas,
proporcionando realização emocional pelos desafios intrínsecos à atividade,
além do benefício do treinamento aeróbio para nadadores habilidosos,
característico da modalidade da natação (MOISÉS, 2007).
A natação se impõe a aprendizagem do comando voluntário da
respiração e a noção de imobilidade voluntária será utilizada para conduzir o
praticante a consciência e ao controle da respiração, em que os atos de
inspirar e expirar são controlados voluntariamente e depois automatizados
(BURKHARDT; ESCOBAR,1985).
Laitano e Meyer (2007) destacam a importância da prática de atividade
física por crianças e adolescentes com asma induzido pelo exercício (AIE).
Pesquisadores que trabalham com programas de atividades físicas,
mais especificamente o trabalho aeróbio, chegaram à conclusão de que
asmáticos, depois de um treinamento adequado, adquirem melhor rendimento
motor e tolerância ao esforço (DUARTE, 2000; MOISES, 2007). Por outro lado
Costa (2001) destaca que crianças com asma devem ter treinamento físico
23
orientado como parte integrante e importante do conjunto das medidas
terapêuticas.
Segundo Oliveira (2011), para garantir o grau de eficiência da natação
utilizada para crianças asmáticas, devemos realizar testes comprovatórios das
modificações da resistência das vias aéreas (PeakFlow Meter), antes e após a
cada sessão aquática e periodicamente realizar a espirometria.
4 METODOLOGIA
Trata-se de uma pesquisa transversal de abordagem descritiva
qualitativa, realizada com uma criança de oito (8) anos de idade do sexo
masculino juntamente com o seu responsável legal (mãe) e uma professora de
natação de uma escolinha de natação da cidade de Porto Velho/RO.
4.1 DELINEAMENTO DO ESTUDO
Foi realizada uma pesquisa bibliográfica para saber os benefícios da
natação e em seguida foi realizado visita a uma escolinha de natação de Porto
Velho, para saber quantas crianças com asma estavam matriculadas no horário
(das 14 às 15 horas). Nesse horário apena um aluno tinha asma.
Entrou-se em contato com o responsável legal por esse aluno e foi
explicado o objetivo da pesquisa e pedido autorização para aplicar
questionários com ele e com a professora.
4.2 INSTRUMENTO DE PESQUISA
Questionário construido pela pesquisadora com perguntas abertas
(apêndice 1).
24
4.3 LIMITAÇÕES DO ESTUDO
Este estudo limita-se por ter sido realizado a pesquisa com apenas
uma amostra, e apenas três perguntas para o responsável e duas ao professor
com subjetividade das respostas e viés de interpretações dos entrevistados.
5 RESULTADOS
Neste capitulo seram apresentados os principais resultados da pesquisa
referente aos questionários aplicados com mãe e com a professora do aluno
pesquisado.
Quando questionada a professora se havia diferença na prática de
exercício para o aluno do estudo em relação às outras crianças, a mesma
relatou que não, porque acredita que não há necessidade depois que ele
aprende o processo de respiração.
Em relação à pergunta sobre os benefícios para criança com asma a
professora relatou que o menino melhorou, mas poderia ter desenvolvido mais
acreditando que tudo depende de força de vontade do aluno.
Referente à entrevistada com a mãe da criança com asma, quando
questionada se havia diferença nas atividades aplicadas ao seu filho em
relação aos outros alunos, a mesma relatou que não, pois a professora lhe
explicou que uma vez trabalhada a respiração correta não havia necessidade
de diferenciar.
A resposta referente a pergunta sobre o que mudou na vida de seu
filho após a prática de natação, a mesma relatou que houve uma melhora
significativa em relação ao condicionamento físico e mental.
Quanto à pergunta sobre a melhoria do quadro clínico a mesma relatou
que sim, pois houve um aumento em sua auta estima e uma melhora em
relação à respiração que antes o mesmo tinha dificuldades de respirar,
principalmente à noite.
25
6 DISCUSSÃO
Os resultados do presente estudo corroboram com Betio et al. (2007)
que afirmam que o fluxo expiratório apresenta discreta melhora e também
evidenciaram os benefícios advindos da prática da natação.
Estudo realizado por Gualdi e Tumelero (2004) realizado com 04
crianças com faixa etária de 5 a 9 anos, sendo 2 masculinos e 2 femininos, no
qual 100% delas apresentaram melhoras relacionadas a natação para
asmáticos.
A partir do momento que houve melhoria no quadro da criança em
relação ao controle da respiração a professora não vê a necessidade de
tratamento diferenciado com esta criança.
O presente estudo destaca que houve um aumento na autoestima da
criança e uma melhora em relação à respiração que antes o mesmo tinha
dificuldades para respirar. Estes resultados são confirmados pela literatura,
como cita Oliveira (1988): existem crianças asmáticas cujas crises, com a
prática da natação, tendem a diminuir, podendo até mesmo desaparecer.
Esta pesquisa corrobora com o estudo realizado por Jacques e Silva
(1997) com crianças asmáticas na faixa etária de seis (6) a 14 anos,realizado
com 17 entrevistas em seis escolas de natação da Ilha de Santa Catarina,
percebeu-se que a prática da natação aumenta o intervalo entre as crises de
asma, diminui sua duração, tendo havido melhora no grau de intensidade das
mesmas, e que as crianças asmáticas adquirem mais resistência com a prática
da natação, evidenciando melhora nos aspectos psicológicos e sociais, após a
prática da natação, houve melhor eficácia da mecânica respiratória,
consequentemente melhor ventilação pulmonar e também reeducação
respiratória.
Ao avaliar um grupo de oito crianças com diagnóstico de asma, com
idade entre sete e dez anos, com tratamento de fisioterapia na piscina e no
solo, houve melhora na capacidade de exercícios e a qualidade de vida quanto
à função emocional em crianças asmáticas (FELCAR,2006).
26
CONSIDERAÇÕES FINAIS E RECOMENDAÇÕES
Ficam evidentes os benefícios que a natação trouxe para a criança
com asma deste estudo, atuando como uma excelente alternativa na ajuda
para minimizar os problemas causados pela doença. Observou-se que os
resultados desta pesquisa apontaram uma melhora no quadro sintomático
acusada por uma redução do número de crises asmáticas, principalmente à
noite.
Conclui-se, através da pesquisa bibliográfica, da percepção da mãe da
criança pesquisada, e da professora que a natação para crianças asmáticas,
além de melhorar a respiração, aumenta alto estima, condicionamento físico e
mental dessa população.
São necessários outros estudos com um maior número de crianças e
professores de escolinhas de natação de Porto Velho para um maior
aprofundado sobre este assunto.
27
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WILKIE, D; KELVIN, J. Iniciação a natação. Presença/Lisboa, 1984.
36
APÊNDICES
APÊNDICE 1 - Termo de consentimento livre e esclarecido para o responsável
legal
Eu,____________________________________________,RG_____________,
Responsável legal, nascido (a) em....../......./......., tendo sido convidado(a) pela
graduando de Educação Física Mariana de Souza Rodrigues Lucas, a
participar do projeto de pesquisa. “Os benefícios da natação para crianças com
asma”. Compreendo que posso contribuir neste estudo e que não me oferece
risco de qualquer natureza.
Estou ciente que o pesquisador me entrevistará, com o objetivo de investigar
sobre os principais motivos que me levaram a participar da pesquisa sobre
crianças portadoras de asma em um polo aquático na cidade de Porto VelhoRO.
Depois de completamente esclarecido (a) pelo referido pesquisador, ACEITO
PARTICIPAR DESTE ESTUDO, PODENDO INTERROMPER MINHA
PARTICIPAÇÃO A QUALQUER MOMENTO.
Porto Velho, RO ......./......./2013.
__________________________________
Assinatura do PARTICIPANTE
__________________________________________
Assinatura da PESQUISADORA RESPONSÁVEL
Mariana de Souza Rodrigues Lucas
RG 539.456 SSP/RO
Rua: Henrique Soro, nº 6196 Bairro Aponiã
Porto Velho, Rondônia, Tel.(69) 9283 - 0196
37
APÊNDICE 2 - Termo de consentimento livre e esclarecido para professor
Eu,____________________________________________,RG_____________,
Professora responsável, nascido (a) em....../......./......., tendo sido convidado(a)
pela graduando de Educação Física Mariana de Souza Rodrigues Lucas, a
participar do projeto de pesquisa “Os benefícios da natação para crianças com
asma”.Compreendo que posso contribuir neste estudo e que não me oferece
risco de qualquer natureza .
Estou ciente que o pesquisador me entrevistará, com o objetivo de investigar
sobre os principais motivos que me levaram a participar da pesquisa sobre
crianças portadoras de asma em um polo aquático na cidade de Porto VelhoRO.
Depois de completamente esclarecido (a) pelo referido pesquisador, ACEITO
PARTICIPAR DESTE ESTUDO, PODENDO INTERROMPER MINHA
PARTICIPAÇÃO A QUALQUER MOMENTO.
Porto Velho, RO ......./......./2013.
____________________________________
Assinatura do PARTICIPANTE
__________________________________________
Assinatura do (a) PESQUISADOR RESPONSÁVEL
Mariana de Souza Rodrigues Lucas
RG 539.456 SSP/RO
Rua: Henrique Soro, nº 6196 Bairro Aponiã
Porto Velho, Rondônia, Tel.(69) 9283 - 0196
38
APÊNDICE 3 - Questionário para o Responsável Legal
Nome:__________________________________________________________
1-Em sua concepção houve melhoria no quadro clínico de seu filho?
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
______________________________________________________________.
2-O professor diferencia as atividades aplicadas ao seu filho dos demais
alunos?
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________.
3-O que mudou na vida de seu filho após a prática da natação?
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________.
39
APÊNDICE 4 - Questionário para o professor
Nome:_________________________________________________________.
1-Você diferencia as atividades impostas aos alunos em relação ao aluno com
asma?
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________.
2-Em sua concepção, como está o desempenho do aluno com asma em
relação ao início da prática da natação?
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________.

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