Sistema de Pesquisa e Referência sobre - LABPAC

Transcrição

Sistema de Pesquisa e Referência sobre - LABPAC
Universidade do Estado de Santa Catarina – UDESC
Centro de Ciências Humanas e da Educação – FAED
Laboratório de Patrimônio Cultural - LabPac
SPECULA - Sistema de Pesquisa e Referência sobre Patrimônio Cultural em SC
(Projeto de extensão)
Bem
Casa Polaski [Davi Polaski]
Localização
Rua João Kominek 120, Alto Paraguaçu, Itaiópolis, SC.
Coordenadas geográficas:
S 26° 23' 17.17", W 49° 55' 1.44"
Trajetória histórica
Foi construída em 1928 por Theodoro Smangorzewski e Martha
Minikowka. No térreo funcionava um armazém, que servia
também como banco, do qual ainda restam móveis e algumas
mercadorias. O comércio foi fechado no final da década de 1940
e a casa vendida.
Descrição
A Casa Polaski é um exemplar único, representativo da
arquitetura comercial da região de imigrantes poloneses e
ucranianos. É também exemplo singular de construção mista, em
madeira com fachada de alvenaria (fotos 1 e 2). A composição
da fachada apresenta arranjos e proporções que tendem ao
neoclássico. As laterais são ocupadas por amplas varandas de
madeira.
Em planta, o térreo é dividido simetricamente entre a área do
armazém e a da residência.
O armazém é dividido por uma ampla área frontal (onde
funcionava o comércio) e a área dos fundos, onde ficam
depósitos e área de serviço. Na casa, a porta (que não está no
eixo simétrico da fachada) dá acesso ao hall, onde está a escada
que leva ao sótão. O primeiro pavimento é o sótão, pois foi
aproveitada a altura dada pela inclinação do telhado, sem forro
na parte mais alta. No sótão ficavam os quartos e,
possivelmente, também uma área de lazer.
Foto 1. Fonte: Acervo IPHAN.
Foto 2. Fonte: Acervo IPHAN.
Foto 3. Fonte: Acervo IPHAN.
Formas de proteção
Bem tombado em nível federal (2007 – Processo número 1548-T-07).
Inventariado no Projeto Roteiros Nacionais de Imigração: código ITP009.
Condições atuais de uso e conservação:
À época do inventário a casa pertencia à família Polaski, estava desocupada e encontrava-se em mal
estado: infiltrações na cobertura eram responsáveis pela maior parte dos problemas estruturais, de
desprendimento de reboco e apodrecimento de peças de madeira em contato com a água. Sujeira,
vidros quebrados, lambrequins e outras peças de madeira quebradas completavam este quadro.
Referências consultadas
Roteiros Nacionais de Imigração – Santa Catarina, Dossiê de Tombamento: Síntese das
propostas de tombamento. Florianópolis: Superintendência Estadual do Iphan em Santa Catarina,
2007. [Apoio: Fundação Catarinense de Cultura e Prefeituras Municipais]. Acervo: IPHAN/SC.
Observações adicionais
Responsável pela sistematização dos dados sobre o bem
Gabriela Paz Michels (IPHAN)
Responsável pela atualização dos dados sobre o bem
Data da sistematização
01/06/2011
Data da atualização
Responsável pela revisão do texto
Janice Gonçalves (coordenadora do SPECULA/UDESC)
Data da revisão
20/06/2011

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