Semana 1
Transcrição
Semana 1
Sou sacerdote na Igreja da Inglaterra. Eu amo a Igreja da Inglaterra; eu amo a Igreja Anglicana. Mas enquanto a igreja mundial cresce rapidamente, a Igreja da Inglaterra tem tido declínio constante. Temos perdido tantas pessoas que algumas delas já especulam que mesmo Deus talvez tenha deixado a Igreja da Inglaterra! Saiu um artigo na revista Private Eye intitulado: “Deus deixará a Igreja da Inglaterra”. O que o artigo dizia era que: “Seguindo o exemplo dado por líderes Anglicanos, Deus tem indicado que deixará a Igreja da Inglaterra. Amigos de Deus acreditam que a opção por instituir mulheres como pastoras, tem estado por trás da decisão do Soberano de se converter a Roma. De acordo com fontes próximas de Deus, há algum tempo ele está infeliz com a direção que a Igreja Anglicana tem tomado e agora finalmente está cansado. Um porta-voz da Igreja da Inglaterra disse: “Perder Deus é um pouco chocante, mas é algo com o qual teremos que aprender a conviver”. Durante grande parte da minha vida eu não fui cristão. Eu acho que eu tinha três objeções à fé cristã. Primeiro, eu achava que era entediante. Eu achava que tudo sobre o cristianismo, religião e igreja era tão chato! Eu simpatizava com algo que Robert Louis Stevenson escreveu, certa vez em seu diário, como quem registra um fenômeno extraordinário. Ele escreveu: “Hoje estive na igreja e não fiquei deprimido”. Esta era minha reação – eu achava chato. Em segundo lugar, me parecia falso. Eu tinha o que se chamava de “objeções intelectuais” ao Cristianismo. Eu me descrevia como ateu. Na verdade eu me autodenominava como um “determinista lógico”. Na escola escrevi um ensaio provando a inexistência de Deus. Tal era o estado do Conhecimento Religioso em minha escola que fui indicado para receber premiação por Conhecimento Religioso! E eu achava que era falso. Eu também achava que era irrelevante para minha vida. Eu não conseguia entender como alguém que viveu há dois mil anos, a quatro mil quilômetros de distância, poderia ser relevante para minha vida hoje. Na escola nós cantávamos o hino – muito bonito, na verdade – Jerusalém: Será que aqueles pés (significando os pés de Jesus) já andaram sobre as montanhas verdes da Inglaterra? Todos sabíamos que a resposta era: não, não andaram! Jesus nunca chegou perto da Inglaterra. E isso era totalmente irrelevante para minha vida. Ao mesmo tempo eu acho que eu era um tanto quanto ignorante. Eu não sabia muito sobre Cristianismo. E eu acho que hoje, em nossa sociedade secularizada, essa é uma verdade para muitos. Uma das funções que tenho aqui, é que sou capelão assistente no Hospital Brompton. E uma das coisas que fazemos aos domingos pela manhã oferecendo a Comunhão do Senhor às pessoas. E às vezes quando perguntamos às pessoas, “Você quer a Comunhão do Senhor?” temos respostas inusitadas! O capelão de um hospital fez uma lista de respostas inusitadas de pacientes a esta pergunta. Um homem respondeu à pergunta, “Você quer a Comunhão do Senhor?”: “Não, obrigado. Eu sou da Igreja da Inglaterra”. Outro disse: “Não, obrigado, eu pedi cereais”. E um terceiro disse: “Não, obrigado, ainda não fui circuncidado”. Eu era muito ignorante com relação à fé cristã. Mas acho que hoje posso dizer – e eu não sentia isso naquela época – mas agora olhando para trás posso dizer, que algo estava faltando. Fascina-me uma coisa sobre a qual o Príncipe Charles e Diana concordavam. Era isso: o Príncipe Charles falando de sua crença, disse que “apesar de todos os avanços da ciência, lá no fundo da alma ainda persiste uma ansiedade inconsciente que diz que algo está faltando”. E a Princesa Diana, em um evento de caridade, falou de um “senso devastador de perda e isolamento que mina muitos dos esforços das pessoas para sobreviver e lidar com as complexidades da vida moderna. Eles sabem”, disse ela, “que algo está faltando”. E esta foi minha experiência. Eu digo que não sentia isso naquele tempo, mas olhando para trás vejo que era verdade, porque em certo sentido, eu sempre estava ansioso pela próxima coisa da vida ao invés de viver no momento. Eu me lembro que no tempo da escola eu pensava que “Talvez quando eu for líder da minha turma, isso será o sentido da vida!” e talvez eu fosse um bom líder, e estava ótimo... por umas três semanas. E então eu pensava, “A vida não pode ser só isso!” E então eu pensava, “Talvez quando eu sair da escola, isso será o sentido da vida!” E então quando saí da escola, foi ótimo... mas depois de umas três semanas eu comecei a pensar, “A vida não pode ser só isso”. E eu e pensava, “Talvez se eu arranjasse uma namorada!” E de alguma forma (não sei como fiz isso) eu achei uma namorada! E após umas três semanas…! Eu acho que muitas pessoas passam pela vida dessa maneira. Sempre estamos procurando a próxima coisa – e quando chegamos lá, vemos que não nos satisfaz. Jesus disse: Eu sou o pão da vida. “Eu sou a única pessoa que pode satisfazer esse tipo de fome espiritual que está em todo coração humano”. Porque quais outras coisas, por melhor que sejam – relacionamentos, trabalho, diversão, o que seja, esporte – de alguma forma sempre nos deixam com este sentimento de que algo está faltando. Uma mulher japonesa disse que “No Japão precisamos comer arroz”. E continuou, “É como se tivéssemos dois estômagos: um para comida comum e outro para arroz. E independente da quantidade de comida comum – carne, batatas, frutas, vegetais – que comemos, não nos sentimos saciados até que tenhamos comido arroz”. Acho que se Jesus estivesse falando com ela, ele teria dito: “Eu sou o arroz da vida. Eu sou a única pessoa que pode satisfazer este ‘outro estômago’”. Bernard Levin, provavelmente o melhor colunista de nossa geração, sempre dizia que não era cristão. Certa vez disse “Pela quadragésima vez: eu não sou cristão!” Mas ele escreveu isto: “Países como o nosso estão cheios de pessoas que tem todo tipo de conforto material que desejam, além de bênçãos imateriais, como uma família feliz, e mesmo assim levam uma vida de desespero – seja no barulho, ou no silêncio – sem nada entender além do fato de que há um vazio dentro deles. E por mais que tentem preenchê-lo com enormes quantidades de comida e bebida, ou mesmo com belos carros e televisores, e mesmo que façam desfilar por suas bordas filhos bem equilibrados e amigos leais, ainda assim o vazio permanece e dói”. Jesus disse: Eu sou o Pão da vida, “Eu sou a única pessoa que pode satisfazer esta fome”. Agora o que é isso? Jesus disse: Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida. Em primeiro lugar isto: Jesus traz direção a um mundo perdido. Ele diz: Eu sou o Caminho. Amigos meus, quando meus filhos eram mais novos, tinham uma babá. Esta babá era estrangeira, estava tentando aprender inglês e ainda não tinha domínio de todo o vocabulário. Certa vez estava acontecendo uma discussão entre as crianças em um quarto e esta moça foi correndo para resolver a situação. O que ela queria dizer era: “O que estão fazendo?”, mas o que acabou dizendo foi, “O que estão fazendo no mundo?” A pergunta que ela fez foi muito boa: o que estamos fazendo no mundo? De onde viemos? Para onde vamos? Nossa vida tem um propósito ou significado maior? O que acontece quando morremos? Essas, se quiserem, são as grandes perguntas – são as perguntas de primeira ordem na vida. Acho que muitas pessoas estão nessa busca. Estão tentando achar algum significado, algum sentido, algum propósito. Fiquei fascinado ao ler um livro de Leon Tolstoy. Eu já havia lido Guerra e Paz, e Anna Karenina, mas eu nunca havia lido este livro chamado Confissão, no qual ele conta sua história de vida – sua busca por sentido, por propósito. Ele descreve como havia rejeitado o cristianismo quando criança. Ao passar pela vida, ele foi se tornando muito ambicioso. Primeiramente ele pensava, “Talvez o prazer seja a resposta – apenas se divertir!” Ele entrou nos círculos sociais de Moscou e São Petersburgo, bebendo muito, sendo promíscuo, apostando e vivendo uma vida extravagante. E ele viu que nada disso o satisfazia. Então pensou, “Bom, talvez dinheiro seja a resposta”. Ele havia herdado uma grande quantia de terras e conseguiu muito dinheiro com seus livros. Mas descobriu que apesar do dinheiro que tivesse, isso não satisfazia. E ele pensou, “Talvez a resposta seja sucesso, fama, importância”. Escreveu o que a Enciclopédia Britânica descreve como “um dos dois ou três maiores romances da literatura mundial”. Mas ainda assim, não satisfazia. Ele pensou, “Talvez a resposta seja minha vida familiar – dar à minha família a melhor vida possível”. Em 1862, casou-se e teve uma família feliz e treze filhos – os quais, segundo ele, desviaram sua atenção de uma busca pelo significado supremo da vida! Ele disse que atingiu todas as suas ambições e vivia rodeado pelo que aparentemente seria a felicidade completa; mas ainda persistia uma pergunta que o levou às portas do suicídio. Esta era a pergunta: “Há um sentido na minha vida que não seja destruído pela morte inevitável que me espera?” Ele buscava em todas as áreas da ciência e filosofia para tentar chegar a uma resposta para isso, e a única resposta que encontrou na ciência e filosofia para a pergunta “Porque eu vivo?” foi esta — na infinidade do espaço e na infinidade do tempo, partículas infinitamente pequenas se transformam com infinita complexidade. Isso não o satisfez, então começou a procurar em seus contemporâneos, e o que encontrou foi que muitos deles estavam evitando a questão – não estavam pensando nisso. E então por acaso descobriu nos camponeses da Rússia a resposta que procurava: fé que tinham em Deus através de Jesus Cristo. Freddie Mercury, o cantor da banda de rock Queen, tinha grande fortuna, atraía milhares, talvez milhões de fãs. Ele admitiu numa entrevista, logo antes da sua morte, que era uma pessoa desesperadamente solitária. Disse que: “A gente pode ter tudo no mundo e ainda assim ser a pessoa mais solitária de todas. E esta é a forma mais amarga de solidão. O sucesso fez de mim um ídolo mundial e me rendeu milhões de dólares, mas me impediu de ter a única coisa que todos necessitamos: um relacionamento amoroso duradouro”. Passados cem anos, nada mudou. Na realidade só existe um relacionamento que é completamente amoroso e duradouro, é o relacionamento com Deus. Jesus disse: “Eu sou o Caminho para este relacionamento. Eu sou o Caminho para achar o propósito para o qual você foi feito”. Às vezes as pessoas dizem “Que diferença isso faz na sua vida?” E eu às vezes uso esta analogia porque de certa forma, antes de me tornar Cristão, eu estava perfeitamente feliz com a vida que eu tinha. Eu não estava procurando nada. Quando eu era criança tínhamos uma televisão em preto e branco. Eu não acho que tenhamos televisões tão ruins hoje em dia, mas tínhamos uma daquelas que ficava assim cheia de listras, e era muito difícil assistir. Eu me lembro bem disso, porque esta data me marcou, nós assistíamos a Copa do Mundo naquela televisão. Quando a Inglaterra estava para marcar um gol a televisão ficou daquele jeito, cheia de listras! Descobrimos que poderíamos fazer certas coisas para melhorar a qualidade da imagem. Você podia colocar a mão atrás da TV em certos pontos. Também tinha algumas tábuas do piso que, ficando em pé sobre elas, a imagem melhorava um pouco. E então fizemos uma grande descoberta, de que a televisão precisava de uma antena externa. Quando colocamos a antena externa, conseguimos imagens incríveis e claras. Isso descreve um pouco a diferença porque quando vimos as imagens com a antena, nunca iríamos querer voltar para o que era antes. Depois que alguém experimenta um relacionamento com Deus através de Jesus Cristo, é como a antena: “É o que a vida é!” Jesus disse: Eu sou o Caminho. Em segundo lugar ele traz realidade ao nosso mundo confuso. Ele disse: Eu sou a Verdade. Às vezes pessoas dizem, “Você sabe, é ótimo que isso satisfaz sua fome, mas eu não tenho nenhuma necessidade. Isso não é uma muleta para pessoas fracas que precisam destas coisas? E se você precisa destas coisas, então é ótimo para você. Mas não é pra mim”. Logicamente, este não pode ser o caso, porque se for verdade, é verdade para todos. E se não for verdade, então não é de fato “ótimo” para os que crêem em algo que não é verdade porque estão sendo iludidos. C.S. Lewis disse o seguinte: “O cristianismo é uma declaração que, se for falsa, é de nenhuma importância, e, se for verdadeira, é de infinita importância. A única coisa que ele não pode ser é mais ou menos importante”. Então a pergunta é esta: será que é verdadeiro? Jesus disse: Eu sou a Verdade. Eu acho que não havia percebido quantas evidências existem. Uma das coisas que fazemos no Alpha é olhar evidências históricas para a vida, morte e Ressurreição de Jesus Cristo. A Ressurreição é a chave do Cristianismo. Fascina-me quantas pessoas que estão mais ou menos acostumadas a olhar para evidências e chegaram à conclusão de que é verdade. Um antigo professor de História na Universidade de Oxford descreveu a Ressurreição como “o fato mais bem atestado da história”. Eu não havia percebido como muitos cientistas modernos eram verdadeiros cristãos: Descartes, Newton, Kepler, Galileo, Locke, Copernicus, Faraday, Boyle, Mendel, Kelvin, Pasteur, Lister, Maxwell, Simpson. Professor James Simpson, o cientista brilhante cujas descobertas pavimentaram o caminho para cirurgia segura sem dor. Alguém certa vez o perguntou, “Professor Simpson, de todas as descobertas que você fez, qual foi a maior?” Ele disse, “Na realidade a maior descoberta que já fiz foi o dia em que descobri Jesus Cristo”. Advogados. Provavelmente o maior advogado da segunda metade do século vinte tenha sido Lord Denning. Lord Denning ficou no topo da profissão legal por cinqüenta anos. Ele também era presidente da Sociedade Cristã de Advogados. Ele havia olhado a evidência e concluído que era verdadeira. Mas quando Jesus disse, Eu sou a Verdade, ele estava falando de mais do que a verdade intelectual. O entendimento Hebreu de verdade era “verdade conforme experimentado”. E há uma grande diferença entre um tipo de conhecimento intelectual e um conhecimento pessoal – entre a cabeça e o coração, digamos. Mais uma vez, me perdoem por usar uma analogia, mas sou casado com minha esposa Pippa há quase vinte e cinco anos. Vamos supor que antes de casarmos, antes de tê-la conhecido, eu entrasse em uma livraria e houvesse um livro sobre ela intitulado Pippa: A Mulher Incrível! E eu pensasse, “Hmm, isso parece ser interessante, vou pegar e ler”. Capítulo Um: Sua Personalidade Cintilante. Capítulo Dois: Sua Inteligência Extraordinária. Capítulo Três: Sua Infinita Paciência. Capítulo Quatro: Seu Potencial para ser uma esposa paciente. Capítulo Cinco: Suas habilidades de cozinha francesa. Capítulo Seis: Sua Habilidade Esportiva – um capítulo curto! Mas um sobre a minha habilidade esportiva seria ainda mais curto! E se eu olhasse para este livro e pensasse, “Nossa ela parece ser uma pessoa incrível”, isso é conhecimento intelectual – conhecimento da cabeça. Agora eu posso dizer que ela é uma pessoa incrível – isto é conhecimento pessoal, esta é a experiência de vinte e cinco anos de casamento. E quando alguém diz, “Eu sei que Jesus é a Verdade”, eles estão falando não apenas de serem convencidos pela evidência; estão falando da experiência de um relacionamento com Jesus Cristo ressuscitado. Jesus disse: Eu sou a Verdade. Em terceiro lugar, ele traz vida a um mundo de escuridão. Ele disse: Eu sou o Caminho, eu sou a Verdade e eu sou a Vida. Jesus veio para nos libertar das coisas que estragam nossas vidas, as coisas erradas que fazemos e os erros que cometemos. Todos nós cometemos muitos erros, e nossos erros podem ser relativamente inofensivos e até mesmo divertidos. Eu descobri, que após os vestibulares são publicados alguns erros cometidos pelos alunos. E certa vez me deparei com uma destas publicações. — Uma pessoa escreveu o seguinte: “No primeiro livro da Bíblia, Guinness, Adão e Eva foram criados a partir de uma macieira. Um de seus filhos, Caim, perguntou, “Sou filho do meu irmão?” — Outro escreveu o seguinte: “Moisés levou os escravos Hebreus ao Mar Vermelho, onde fizeram pão sem levedura, que é pão feito sem nenhum ingrediente. Moisés subiu ao Monte Cianeto para pegar os Dez Mandamentos. Ele morreu antes de chegar ao Canadá”. — Outro escreveu: “Os Gregos eram pessoas altamente esculpidas, e sem eles não teríamos a história. Os Gregos também tinham mitos. Um mito é o contrário de um pouco”. — Outro escreveu: “Sócrates era um famoso professor Grego que dava conselhos às pessoas. Eles mataram ele. Sócrates morreu de overdose de núpcias. Após sua morte, sua carreira sofreu um declínio dramático”. — Outro escreveu o seguinte: “Julio César se extinguiu nos campos de batalha de Gália. A quinzena de Março o assassinou porque achou que ele seria rei. Morrendo, ele disse: “Até tu, Brutus!” E finalmente este: “Johann Bach escreveu muitas composições musicais e teve muitos filhos. No meio tempo, ele praticava em uma velha solteirona guardada em seu sótão. Bach morreu de 1750 até o presente”. “Bach era o mais famoso compositor do mundo, e Handel também. Handel era meio alemão e meio italiano e meio britânico. Ele era muito grande”. Assim os enganos que cometemos podem ser relativamente inofensivos. Mas as coisas que fazemos de errado realmente importam. Existe algo, certamente comigo, chamada verdadeira culpa. O grande romancista Russo e vencedor do Prêmio Nobel Alexander Solzhenitsyn disse: “A linha que separa o bem e o mal não passa por estados, classes, ou partidos políticos; mas exatamente em cada coração humano e por todos os corações humanos”. A mensagem, a mensagem Cristã, são boas novas. É isso que a palavra “evangelho” significa. E a boa nova é esta: Deus te ama. E ele nos ama tanto que ele veio na pessoa de seu Filho, Jesus Cristo, para viver e morrer por nós. E na cruz Jesus levou tudo que eu e você já fizemos de errado, dissemos de errado, pensamos de errado. Ele morreu em nosso lugar; ele morreu por você e ele morreu por mim. Na realidade, se você tivesse sido a única pessoa, ele o teria feito por você ou por mim. Ele nos ama tanto assim. E por causa disso é possível nossa culpa ser removida – ele veio para nos livrar da culpa. Ele veio para nos livrar do vício – das coisas na nossa vida que odiamos e estão apegadas a nós. Ele veio para nos livrar do medo – do medo da morte e todos os medos que nos acompanham. Porque Jesus não morreu somente por nós, ele ressuscitou dos mortos. Ele venceu a morte. Ele nos libertou para conhecermos a Deus, ter um relacionamento com Deus. Ele nos libertou para mudarmos – para sermos o tipo de pessoa que estamos profundamente desejando ser. Ele envia seu Espírito para viver em nós e nos mudar. O fruto do Espírito começa e faz crescer – o amor, a alegria, a paz, a paciência, a bondade e a amabilidade. Ele nos libertou para amar com novas dimensões. Porque experimentamos o amor de Deus por nós, sendo colocado em nossos corações pelo Espírito Santo, isso nos dá um amor totalmente novo por todas as outras pessoas – por Deus e pelo mundo à nossa volta. Então não basta apenas ter um “ótimo sentimento”; é sair e fazer a diferença em um mundo que desesperadamente precisa de transformação. Agora, não é necessariamente fácil. Eu não acho que seja fácil ser um cristão hoje. Acho que hoje, vivendo nesta parte do mundo, é muito mais difícil ser um verdadeiro cristão que não ser cristão. Fiquei fascinado ao ver uma entrevista no jornal Sunday Times com Alice Cooper, o músico de rock. Estava escrito que “Alice Cooper tem um obscuro segredo: o roqueiro de 53 anos é um Cristão”. E nesta entrevista Alice Cooper descreve sua conversão ao Cristianismo: “Mas não tem sido fácil combinar a religião e o rock”. Ele diz o seguinte: “É a coisa mais rebelde que já fiz. Beber cerveja é fácil; destruir um quarto de hotel é fácil. Mas ser um cristão, isso é difícil. Esta é a verdadeira rebelião”. Não é fácil. Mas também não é chato. É verdadeiro. Não é irrelevante para nossas vidas. É excitante, é verdadeiro, é relevante: porque Jesus disse: Eu sou o Caminho e a Verdade e a Vida. Eu não sei como você responde ao que vimos esta noite. Eu acho que existem várias reações distintas possíveis. Alguns de vocês podem dizer, “Eu nunca estive neste lugar antes, nunca ouvi nada do Curso Alpha, mas eu sei exatamente do que você está falando. Eu tenho uma relação com Deus através de Jesus Cristo, e é a coisa mais maravilhosa”. Isso é fantástico. E não importa – talvez você venha de uma Igreja Católica, Metodista, Batista, Exército de Salvação – pode ser de qualquer denominação de igreja. Eu não acho que a coisa mais importante seja a denominação da igreja. A coisa mais importante é que você tenha este relacionamento com Deus através de Jesus Cristo. Outros podem dizer, “Bom, eu não tenho certeza se tenho este relacionamento”. Quando Paulo foi a Atenas e falou das boas novas sobre Jesus e a ressurreição, houve três reações diferentes. Alguns desprezaram. E se você está desprezando isto aqui esta noite, por favor, não pense que te julgo, porque fui a conversas sobre a fé cristã e eu as desprezei. Então talvez não seja o momento certo para você. Outras pessoas quando o ouviram, disseram, “Hmm, não estou convencido. Mas quero ouvir mais, quero investigar mais”. E se você está nesta categoria eu te encorajo a investigar mais. Existem muitas formas de você fazer isto. Você pode fazer isto sozinho. Apenas pegue um Novo Testamento e o leia sozinho. Você pode dizer, “Bom, eu preciso de mais ajuda”. Você pode ir a qualquer igreja no país – Católica, Anglicana, Metodista, Batista – e dizer, “Você pode me ajudar? Existe um curso que eu possa fazer?” O Alpha é um curso, que é uma introdução prática à fé Cristã. Mas não é o único. Não estamos dizendo que este é o melhor; é apenas uma forma de fazer isto. O curso acontece hoje em milhares de igrejas ao redor do mundo, e você provavelmente pode achar uma, se você não é desta área, pode ser em uma igreja perto de você. Ou, se você gostaria de vir aqui, será um prazer recebê-lo. Mas essa não é a questão. A questão é que, se é verdade, é de infinita importância, e deve valer, digamos, dez noites de quarta-feira investigando, para descobrir se você acha que é verdade. A terceira categoria quando Paulo foi a Atenas é que alguns creram. Eles ouviram uma vez e disseram, “Gostei muito disso!” e talvez tenha uma pessoa aqui esta noite que diga, “Gostei muito disso! Eu gostaria de ter um relacionamento com Deus através de Jesus Cristo”. A boa notícia é que você pode experimentar isso agora. É algo muito simples: Se afastando das coisas que sabemos ser erradas, pedindo perdão. Agradecendo a Jesus por morrer por nós; colocando nossa fé Nele. E pedindo, por favor: “Por favor, venha e me encha com seu Espírito”. Perdoe-me, obrigado, por favor. Eu quero abrir espaço para qualquer pessoa que estiver aqui e queira fazer esta oração. E vou te pedir para ser gentil – não pedirei que ninguém faça oração em voz alta, mas no silêncio de seus corações. Deus pode ouvir as orações de nossos corações. Jesus está aqui – ele ressuscitou dos mortos. Mas para que seja possível para alguém que queira fazer esta oração, você poderia fazer a gentileza de fechar os olhos por um momento ou abaixar a cabeça, para dar àquela pessoa que quer fazer a oração uma chance digna de fazê-la. Jesus está aqui, ele está vivo; você pode falar com ele esta noite. Apenas ecoe isso silenciosamente em sua mente: Senhor Jesus Cristo, me arrependo das coisas que em minha vida estão erradas. E se algo vier à mente, peça por perdão. Eu agora me afasto de tudo que sei ser errado. Obrigado por morrer por mim na Cruz. Eu agora recebo o teu perdão. Creio em ti com toda a minha Vida. E eu te peço, por favor, para vir me encher com teu Espírito, para estar comigo para sempre. Obrigado, Senhor Jesus Cristo. Amém.