CPA de Agosto 2014 Senhora Branquinha em “saída” Al. Linhas de
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CPA de Agosto 2014 Senhora Branquinha em “saída” Al. Linhas de
Al. Linhas de Torres, 2 1750-146 LISBOA ANGOLA em festa! PARABÉNS! Colégio da Paz na Igreja da Paróquia [email protected] CPA de Agosto 2014 A Irmã Josefina no Peru Visita ao Senhor dos Milagres Colégio de Santa Doroteia Eucaristia de sexta-feira Senhora Branquinha em “saída” Vila do Conde Tema do ano ESEPF Receção aos “caloiros” Festa do acolhimento na Covilhã na Covilhã Figueira da Foz Apresentação do tema do ano Açores - Grupo de Culinária, em Fenais da Ajuda Conselho Provincial Ampliado CHEGÁMOS! Pelas 22h do dia 28 de agosto, fomos chegando ao Seminário dos Dehonianos em Alfragide. Éramos cerca de meia centena de Doroteias com uma missão muito especial: “Viver um momento forte de reflexão sobre a vida da Província, a partir da avaliação da Programação e dos desafios lançados pelo Papa Francisco à vida consagrada, assim como determinar tudo o que se refere à realização do Capítulo Provincial, preparatório do Capítulo Geral XXI, e aos elementos fundamentais da Programação da Província para o ano 2014/2015”. A tarefa não era pequena nem “light”. O itinerário, delineado ao pormenor e na perfeição, ajudou-nos a fazer um percurso de reflexão, oração, interioridade, onde os dias se sucederam sem agitação. Tivemos o contributo do P. Carlos Carneiro SJ, com o seu saber, o seu humor e entusiasmo. Vivemos momentos de oração que primaram pela profundidade, com a força dos símbolos e a criatividade a “falar” da beleza. Viemos para o CPA com o desafio de reconstruir a Casa de Quinto, fortificando os Quatro Pilares. Escutámos provocações à vida, à força que temos, à voz que desejamos ser neste mundo em que vivemos. Muitos desafios nos foram lançados, de variadas formas... e até a voz de Teresa Salgueiro nos interpelou cantando “É AGORA, É A HORA”. As linhas-força para o próximo ano foram-se entrelaçando, ganhando unidade, tomando forma. A programação da Província nasceu, e eis-nos a “Olhar-nos como irmãs… Construtoras de beleza da casa de Quinto!”. Na Eucaristia de conclusão, todas testemunhámos a renovação dos votos da nossa Irmã Maria Francisca e acompanhámos o envio da Irmã Josefina para a sua nova missão no Peru. Também nós fomos enviadas, como Irmãs, a ser Construtoras de Beleza na nossa Comunidade-missão, a nossa Casa de Quinto, comprometendo-nos a reforçar os pilares da Oração, da Pobreza, da Vida Fraterna e da Vida Apostólica… pedindo a Maria e a Santa Paula que transformem as nossas vidas em lugares de Beleza. PARTIMOS! Partimos no dia 31 com o desejo imenso de nos deixarmos transformar em “lugares de beleza”. Irmã Fernanda Manso Ação de Formação para docentes e não docentes “Transformar pela Intervenção” foi o tema escolhido para este ano nos conduzir enquanto equipas de trabalho pertencentes à grande família Doroteia. Provém de uma das mais carismáticas frases Santa Paula “Educar bem é transformar o mundo e conduzi-lo à verdadeira vida”. E foi sob a égide deste belíssimo pensamento que, enquanto membros leigos da transformada Equipa Diretiva de Viseu, nos reunimos aos mais de 600 colaboradores que diariamente animam a obra de Santa Paula Frassineti em Portugal. 2 Estivemos presentes, separadamente, no encontro do Porto, e na semana seguinte no de Lisboa. Tivemos a oportunidade de ouvir vários testemunhos de quem promove a mudança atuando diretamente no terreno; as palavras do Sr. Padre Carlos Carneiro, que nos assaltam e inquietam o espírito, ainda ecoam nos nossos ouvidos e por fim a Irmã Maria Antónia voltou a oferecer-nos uma viagem ao mundo de Santa Paula. Tanto na Paz como nas Calvanas usufruímos de belíssimos momentos de convívio com os restantes membros desta grande família Doroteia, mas ambos trouxemos no coração a mesma mensagem – está nas nossas mãos transformar ativamente, contribuindo para a formação integral dos jovens que nos são confiados e trabalhá-los para que eles próprios também venham a ser agentes de transformação, para já no seu seio familiar e mais tarde nesta aldeia global em que todos nos encontramos, esperando que o seu raio de ação possa também vir a atingir tal escala. Margarida Ferreira dos Santos, César Rodrigues A Irmã Josefina em missão no Peru Rezámos assim no dia 28 de Setembro de 2014: Contigo em missão… Casa Provincial de Lisboa, no dia da partida para o Peru da Ir. Josefina Pires Missão é partir, caminhar, deixar tudo, sair de si, quebrar a crosta do egoísmo que nos fecha no nosso Eu. É parar de dar voltas ao redor de nós mesmos, como se fôssemos o centro do mundo e da vida. É não se deixar bloquear nos problemas do pequeno mundo a que pertencemos: a humanidade é maior. Missão é sempre partir, mas não devorar quilómetros. É sobretudo abrir-se aos outros como irmãos, descobri-los e encontrá-los. E, se para encontrá-los e amá-los é preciso atravessar os mares e voar lá nos céus, então Missão é partir até os confins do mundo. (Oração missionária composta por Dom Hélder Câmara) A nossa Madre Fundadora em 1866, no envio das Irmãs para Brasil e Portugal, rezava muito por aquelas generosas Irmãs (…) e tal como ela também nós, hoje, queremos rezar, pedindo para a Irmã Josefina e para todas as que vão iniciar esta aventura, um verdadeiro espírito apostólico, a fim de que possam fazer um grande bem para a glória de Deus e a salvação do próximo. (…) Comprometidas com a tua/nossa missão pedimos “que o Senhor vos/nos encha do seu Divino Espírito Santo e vos/nos converta em fachos ardentes que, onde toquem, acendam o fogo do amor de Deus». (Adaptado das Memórias) A 16 de Outubro chegaram as primeiras notícias do Peru: Já lá vão uns dias desde que cheguei ao Peru e hoje, dia 12 de outubro, dia de Nossa Senhora, dirijo-me a todas para dar notícias. Antes de mais nada quero agradecer a todas os gestos de carinho, o apoio que me fizeram sentir e as muitas mensagens de amizade que recebi e continuo a receber. Tive uma viagem longa, mas correu tudo bem. As burocracias são muitas, sobretudo o forte controle à saída do aeroporto. À minha espera estavam as Irmãs Albanir e Charo. Quando as vi, senti-me logo em casa e em família. Estes primeiros dias têm sido de adaptação, de arranjo da casa, situar-nos no espaço, conhecer o meio à nossa volta, porque é tudo bem diferente. Sempre que precisamos de sair, temos de caminhar muito, o que até faz bem. Visitámos algumas vezes as Irmãs da Comunidade Regional em Miraflores, que fica muito distante, mas é sempre uma alegria para elas quando aparecemos em casa, e é também muito bom para todas viver estes encontros fraternos. Miraflores é uma zona muito bonita e bem 3 As três Postulantes: Ivete, Ana Kelle e Camilla junto ao Pacífico. As Comunidades são muito distantes umas das outras, e as Irmãs valorizam muito estes momentos de encontro. O ambiente é muito simples e familiar. Também o nosso contacto com as pessoas vai acontecendo duma forma ocasional, com aqueles que encontramos na Paróquia e entre vizinhos. As pessoas no geral são simpáticas e acolhedoras. Todos atendem bem e com muito respeito, gostando também eles de se sentirem bem acolhidos. Nos transportes públicos dão sempre lugar às pessoas mais velhas e de cabelos brancos, de modo que a Charo e eu temos sempre lugar sentadas, e até já nos divertimos com esta situação. A cidade de Lima tem 90Km de comprimento com distritos de características de 1º e de 3º mundo. Grandes diferenças sociais. Muitas pessoas percorrem kms dentro da cidade para se deslocarem para o trabalho e em condições, diria, desumanas. As pessoas acomodam-se a esta situação tranquilamente, parecendo tudo normal. Nas zonas mais ricas da cidade o modo de vida das pessoas é diferente, assim como os transportes, o tipo de habitação, de comércio... é tudo bem diferente. A nossa casa do Noviciado fica situada numa das zonas pobres da cidade. Em frente há um pequeno parque de lazer com algumas árvores e um campo de jogos. Avistamos um cerro (cordilheira dos Andes), muito alto, de cor cinzenta e sem vegetação. O sol é raro vê-lo, e chuva não há. Agora estamos na estação da primavera, e durante o dia as temperaturas variam muito. Na Comunidade, para além de nós as três - Albanir, Charo e eu -, têm estado as três postulantes: duas brasileiras (Ivete e Camilla) e uma peruana (Ana Kelle). Elas estão de partida para as Comunidades, e regressam à casa do Noviciado em dezembro, já com a Susana que está a ser esperada com muita alegria. Continuamos a rezar por cada uma, e elas agradecem. Vou despedir-me até próximas notícias. Para todas as Irmãs o meu grande abraço de saudades na certeza da força da oração. Irmã Josefina Comunidade do Noviciado “… na hora da despedida …” Antes da partida para as atividades de verão e sentindo que, dificilmente, voltaríamos a estar juntas, neste lugar - “Comunidade Noviciado, em Coimbra” - decidimos celebrar a despedida EM EUCARISTIA… Veio celebrá-la connosco o P. António Santana SJ, no dia 20 de junho. Tudo entregue no seguimento de Jesus, sentindo o desafio do ir onde houver maior esperança dum maior serviço… A Lisete iniciou o “movimento” deslocando-se a Roma para o encontro da Equipa Internacional de Formação Inicial. Alguns dias depois, na Festa do Coração de Jesus, depois duma providencial Eucaristia intercomunitária, celebrada pelo P. Belchior SJ, a Maria Antónia tomava o mesmo rumo para um mês de serviço à Formação e encontro com a equipa preparatória do próximo Capítulo Geral. De facto a Comunidade não voltou a estar junta, a partir de Julho. A Susana comprometeu-se, até meados de Agosto, em atividades da Província programadas para jovens. Porém, nos intervalos, ainda houve lugar para umas surpresas às nossas Irmãs mais velhas cujos limites físicos as tinham impedido de usufruir das “férias com Nossa Senhora”. A primeira foi, naturalmente, a de um dia passado em Fátima, preparado intuindo os gostos… Assim, em dias diferentes, as Irmãs Conceição Henriques, Maria do Rosário Sousa, Maria da Trindade Videira e Amélia Barata, envolvidas pela ternura e o cuidado da Lisete e da Susana, puderam ter o “seu” dia de Fátima. A Festa de Santo Inácio “fechou”, com chave de ouro, “a hora da despedida”, o espírito de família, de fraternidade intercomunitária que tanto desejámos viver durante o ano. Depois, as tradições seculares têm de passar de geração em geração… Desde a apresentação do dia na vigília, ao jantar, pelo “arauto” Susana, proclamando solenemente uma carta de Inácio, determinante na obediência ao programa que nela anunciava, prometia… 4 O espírito de obediência ficou evidente na pontualidade. Às 10h, em ponto, todas a tomar o transporte para…? As responsáveis sabiam, era quanto bastava… Na verdade, pouco tempo depois, entrávamos no Parque do Choupal, uma beleza! O “chilrear” dos passarinhos, a alegria das crianças pequeninas, em gozo de tempos livres já nos esperavam… e o manto verde criava um ambiente propício à relação com Deus e de grupo. Até a Madre Fundadora se fez presente… Quando iniciávamos o almoço, numa mesa à volta de uma grande árvore, chegou um carteiro inesperado e “profissional” no ofício (um senhor do Bar do Choupal)… Trazia uma carta de Paula para nós. Imaginam o que nos dizia com palavras suas, os sentimentos que partilhava… Às 15.30 estávamos de volta. Via-se como todas estavam mais ágeis… Chegadas a casa, a EUCARISTIA a culminar o que tínhamos vivido durante o dia… Mas, depois do jantar, a todas foi lembrado o último ponto do programa de Inácio: o tempinho de convívio a preparar o repouso. Com que leveza e criatividade ele foi concebido! A ninguém cansou, nem as que obedeceram receosas… E “olhando-nos”, no coração, “mais IRMÃS”, sentíamo-nos mais fortalecidas para a missão que a todas envia “nesta hora de despedida”… Irmã Fernanda Nogueira É hora de mudança! Os preparativos para levar o Postulantado para o Porto começaram com a procura de caixas de cartão… era necessário acondicionar livros e todo o material necessário. A Irmã Lisete trazia também das férias uma boa notícia: havia a possibilidade de enviar alguns livros para uma Missão em Moçambique e também isso era necessário organizar. Encaixotámos tudo e tratámos de separar o que seria para dar, o que ficaria em Coimbra e o que teríamos de levar para o Porto. As caixas iam crescendo, e a frase de “como vão levar tudo isto?” era a mais ouvida pela casa. A biblioteca em Coimbra era o ponto de recolha e as caixas já mal deixavam ver as estantes dos livros. O contacto para a Missão em Moçambique era de um senhor de Fátima, que se prontificou a ir a Coimbra com a esposa buscar algumas enciclopédias e livros infantis que nós podíamos ceder. Ao ouvirmos o testemunho desse “Bom Samaritano” ficámos com a certeza de ter entregue em boas mãos livros que serão essenciais para muitas crianças e jovens apoiados por missionários leigos e Irmãs… Depois destes primeiros dias em seleções e separações, começámos a organizar a viagem até ao Porto. O dia 08 de Setembro seria o primeiro dia “oficial” na nova Comunidade, mas para levar tudo necessitávamos de uma carrinha que teria de vir do Porto, o que implicava ir um dia antes buscá-la e trazer tudo… Sabemos bem que as despedidas nunca são fáceis, pela quantidade de sentimentos e emoções que trazemos dentro… e quer as “mais novas”, quer as “mais crescidas” suspiravam pelos corredores, perante a visão dos caixotes e dos espaços a começarem a ficar “vazios”. A Irmã Fernanda Nogueira, ao ver-nos de um lado para o outro, dizia que também queria ajudar: e durante dois dias andou a selecionar e triturar papel! Nas suas partilhas dizia-nos que não imaginava a casa para onde nos iríamos mudar: “Será que há espaço para tudo o que têm de levar?”. Começava a nascer em nós a vontade de levar a Irmã Fernanda ao Porto, mas como poderíamos fazer? A Irmã Lisete desdobrava-se em telefonemas para organizar toda a logística da mudança e poder dar uma alegria à Irmã Fernanda. Quase até ao dia havia incertezas no ar, mas o nosso bom Deus tinha também as suas surpresas e cuidou de que nada faltasse para esse momento. Assim, no dia 07 dissemos à Irmã Fernanda que iríamos à missa ao Mosteiro de Celas e que teríamos a seguir um piquenique, algo que fazíamos sempre que era possível. Após a missa, e em absoluto segredo, eu e a irmã Lisete carregámos o carro com algumas das caixas e instalámos a Nossa Senhora Branquinha no banco de trás. Perto do meio-dia a Irmã Fernanda veio para o carro, e ainda me questionou sobre o que estava na parte de trás do carro, mas perante a minha resposta de “não sei”, não voltou a insistir, nem a falar do assunto! 5 São Pedro também se quis aliar a esta surpresa e mandou algumas gotas de chuva, pelo que a Irmã Fernanda não achou estranho quando lhe propusemos ir almoçar a um restaurante. “O que acha da Mealhada” – perguntou-lhe a Irmã Lisete – a que se seguia a resposta pronta: “Acho lindamente!”. Estava tudo a tomar forma, e o carro entrava já na A1: “É mais rápido assim” – dizia a Irmã Lisete. Maria é presença habitual nas nossas viagens, e a proposta de rezar o terço depressa surgiu. A Irmã Fernanda inicia logo, inesperadamente, com o cântico à Senhora Branquinha, e todo o terço era rezado acompanhado por este cântico que traz sempre tantas memórias quando é cantado. Mais uma surpresa vivida por nós com enorme alegria no coração, pois sabíamos que Ela viajava realmente connosco no banco de trás (e que a Irmã Fernanda não suspeitava de nada!). Os quilómetros iam avançando e no fim do terço a Irmã Fernanda disse com simplicidade que já tínhamos passado a Mealhada. A resposta da Irmã Lisete foi mais uma vez espontânea, dizendo que com o terço se tinha distraído e que nem tinha reparado! A Irmã Fernanda continuava inocentemente a deixar-se conduzir e aceitou tudo o que lhe íamos dizendo. “Vamos almoçar a Espinho, a um restaurante bom e barato de que uma nossa Irmã me falou, mas só sei ir pelo Norte” – disse entretanto a irmã Lisete. “Claro, dás a volta e vamos, sem problema” – respondia tranquilamente. No banco de trás eu trocava já mensagens com a Paula dizendo-lhe que estávamos quase a chegar. Nem quando estávamos já à porta da ESE a Irmã Fernanda desconfiou. Que surpresa tão grande e que alegria, ao perceber que afinal o destino era mesmo aquele, que tínhamos mesa posta à espera, e uma comunidade de braços abertos para nos receber, e que após o almoço poderia visitar a comunidade para onde o postulantado se iria mudar, e passar o testemunho, entregando a Nossa Senhora Branquinha! Ao nosso Deus a gratidão por tudo o que possibilitou viver neste dia, em que se sentiu a alegria de uma família que se reúne e partilha momentos significativos! Paula Frassinetti diria: “Como é bom o nosso bom Deus! Procuremos aumentar sempre a confiança n’Ele e veremos verdadeiras maravilhas da sua Divina Providência.”. (566, 4) Postulante Susana Santos Nossa Senhora Branquinha em “SAÍDA” No dia 7 de Setembro, a Nossa Senhora Branquinha chegou à ESE de Paula Frassinetti, nos braços da nossa Postulante, Susana Santos, e na companhia das Irmãs Fernanda Nogueira e Lisete Gonçalves, responsável do Postulantado. Após um almoço familiar e acolhedor, seguiu-se um momento de oração/entrega, diante da Senhora Branquinha, na presença de toda a Comunidade. A nossa Irmã Fernanda Nogueira orientou este momento, colocando nas mãos de Maria toda a realidade da Província, e fazendo assim a passagem de testemunho. Na partilha fraterna e simples da oração, sentiu-se a presença forte de Deus. Que o nosso Bom Deus continue a abençoar o caminho da Postulante Susana Santos. Ficamos unidas a esta jovem, em oração, nunca esquecendo o desafio que nos deixou o Capítulo Geral XX: de sermos “‘promotoras vocacionais’ em todas as nossas relações, comunidades e espaços educativos”. Irmã Lisete Gonçalves ESEPF O “CONNE(C)TI” Movimento, entusiasmo, vida, futuro… Quando os caloiros chegam, a Escola Superior de Educação de Paula Frassinetti ganha um colorido diferente. Uns envergonhados, outros entusiastas, uns tímidos e outros muito faladores… há para todos os gostos… Até o jardim da Escola, habituado à serenidade do quotidiano, se inquieta com o movimento que se espalha, pela “avenida” do muro de pedra, onde os caloiros e os “doutores” se cruzam, espalhando piropos e olhares engraçados. E a placa dos 50 anos, perdida no muro de pedra, reluz com 6 os raios de sol que teimam em aparecer. O nosso jardim acolhe o piquenique, que surge de um convite feito pela equipa de Pastoral da ESEPF, dando um toque familiar e espontâneo a este momento. Conne(c)ta-te! As barracas espalham-se pela relva do jardim e pequenos grupos de estudantes fazem de tudo para “vender” o seu produto. Apresentam diferentes atividades: a Tuna, a Associação de Estudantes, a Pastoral e a Comissão de Praxe. Uma grande oferta! Não há lugar para dúvidas… para pensar mais tarde… para começar a pensar desde já! A música ambiente que quer ter o seu lugar neste acolher dos Caloiros é abafada pelos risos e pelas conversas dos “doutores”, que se espalham pela relva, dando o seu ar de graça, de quem já se sente em “casa”. E tudo termina rapidamente, porque o ponteiro do relógio insiste em andar, andar… O jardim volta à sua normalidade, os caloiros caminham atrás dos “doutores” e a vida de estudante segue o seu rumo. Irmã Anabela Pereira Colégio de Santa Doroteia (algumas notícias… a começar do princípio) Da apresentação dos Alunos, destacamos a entrada do 5º ano. É sempre um dia de que todos gostam no Colégio, a chegada de meninos de olhos curiosos, perguntas na ponta da língua, coração em expectativa… a serem recebidos pelos padrinhos atentos, conscientes da sua responsabilidade porque são já do 11º ano, a adivinhar-lhes os gostos, os receios, o desejo de conhecer, num “saber de experiências feito” porque também já foram afilhados. A oração que todos rezaram, desde os mais pequeninos aos mais velhos, lembrava e agradecia pessoas que puseram as suas vidas ao serviço da transformação do mundo (o tema deste ano é trans_forma-te…): Jesus, Santa Paula, Aristides de Sousa Mendes, Nelson Mandela, Fernando Nobre, Hunter Halder (fundador do Refood), Malala Yousafzai. Este ano iniciámos duas novas áreas disciplinares, oferta de escola: “Experimenta”, no 2º ciclo e “Inspirate, faz, cria”, no 12º ano. O objetivo das duas é semelhante: alargar conhecimentos, complementar saberes, “experimentar”. Para verem o à-vontade e a convicção com que os nossos pequenos agricultores mexem já na terra, aqui fica um dos momentos de trabalho na nossa “horta ecológica”. Qualquer dia mandamos mais imagens de outras experiências como o clube de robótica, a “filosofia para crianças” onde aprendem a pensar e a “ter opinião”, o “aprender a apreciar” (das obras de arte à literatura, à natureza, à culinária…), escrita criativa… etc. São pequenos “cursos” de oito semanas cada um, num total de quatro temas para o 5º e quatro para o 6º ano, em que todas as turmas passam por tudo. O “Inspira-te, faz, cria” (IFC), do 12º ano tem como objetivo o desenvolvimento de projetos transversais a todos os cursos e também complementares de saberes, sempre na vertente da experiência. No dia 10 teve lugar a distribuição dos prémios Paula Frassinetti: aproveitamento, amizade e interajuda, interesse e participação nas atividades do Colégio, esforço e dedicação foram as categorias em que os alunos foram premiados. E foi muito bom ouvir os alunos que no ano letivo passado concluíram o 12º 7 ano falar do significado que estes prémios tiveram para cada um deles, recordando o percurso escolar de oito anos que a maior parte realizou no Colégio. A sessão contou com pequenos separadores musicais, terminando com o “We are the world” cantado em coro por alunos, mais novos e mais velhos, professores e não docentes, com uma letra criada para o momento, estímulo à aceitação do desafio que nos é feito pelo tema deste ano: “trans_forma-te”. O momento acabou, como é hábito, com a partilha de um bolo gigante que todos os anos une premiados, Pais, Professores e Amigos, num convívio saboroso e doce. No dia 17, teve lugar a abertura do ano de catequese, ilustrado pela fotografia da primeira página. São muitos os Alunos a participar nos diversos formatos propostos: preparação para o Batismo, Primeira Comunhão, Profissão de Fé, Crisma e grupos voluntários de reflexão catequética. O Celebrante, desta e de todas as Missas de sexta-feira às 11h45, foi o Padre João Goulão, SJ, nosso ex aluno que aqui celebrou a sua Missa Nova no passado dia 19 de julho. Substitui nesta missão o Padre Alberto Sousa, agora em Santo Tirso, de quem temos também muitas saudades. Só uma palavra para recordar a formação sobre o tema do ano, no dia 27 de setembro. Foi um dia ótimo em que compareceram cerca de 300 pessoas do Parque, Paulo VI, Covilhã, Paz, Viseu e de cá. Vejam a fotografia no nosso facebook porque hoje já esgotámos o nosso direito de antena. Deixamos, também, para a próxima edição o que fazemos na “Escola de Serviço”, motor/coração do voluntariado que vamos realizando. Entretanto… consultem o nosso site. Até breve… Irmã Mª da Conceição Amorim Colégio da Paz Momentos fortes de Vida-Festa-Alegria No dia 2 de outubro, a comunidade educativa do Colégio de Nossa Senhora da Paz participou numa Eucaristia da paróquia, na igreja da Senhora da Conceição, no Porto, para assinalar o início oficial do ano letivo 2014/2015 e consagrar a Deus todas as suas atividades. Aos poucos, a igreja foi sendo preenchida por todos os alunos, desde o Jardim de Infância até ao Secundário, acompanhados pelas suas educadoras, professores, auxiliares, Irmãs Doroteias, bastantes pais e encarregados de educação que não quiseram deixar de estar presentes num momento tão especial e marcante para o colégio que já se tornou numa tradição. Na procissão de entrada, um conjunto de alunos e professores transportaram vários símbolos, que foram sendo explicados pela Irmã Teresa Magalhães nas palavras introdutórias que dirigiu à assembleia: a fotografia de Santa Paula Frassinetti; a bandeira do colégio; um cartaz com o logotipo e lema do ano «Transformar / Intervir»; e um cabaz com alguns alimentos, representando a partilha da comunidade do Colégio com o projeto da paróquia Porta Solidária, que dá apoio e distribui uma refeição diária a favor da população de rua e sócio-economicamente carenciada na cidade do Porto, resultado de uma campanha organizada pelo grupo de voluntariado e de solidariedade Sementes da Paz. Da celebração, presidida pelo P. Rubens Marques, pároco da Senhora da Conceição, e concelebrada por outro sacerdote com dois diáconos, é de realçar a participação do coro do Colégio que a todos tem habituado com as suas magníficas atuações, bem como do grupo de acólitos do Colégio que assegurou o ministério de acólitos. Ana Luísa Correia 8 Visita a Fátima Os alunos do 2.º ciclo (5.º e 6.º anos), realizaram no dia 26 de setembro, uma visita de estudo a Fátima. A visita à Cova da Iria faz parte da formação prevista para o 2.º ciclo a fim de os alunos conhecerem aspectos diferentes de Fátima e da mensagem deixada por Nossa Senhora aos três pastorinhos. Esta visita visa também preparar o mês das Missões e do Rosário. Participaram cerca de uma centena de alunos, acompanhados pelos professores de Educação Moral e Religiosa Católica e auxiliares de educação. Chegados à Cova da Iria, dirigiram-se à Capelinha das Aparições. Aí saudaram Nossa Senhora e cada um fez a sua consagração pessoal e familiar. Tendo o tema do ano «Transformar» como pano de fundo, cada um pediu a Nossa Senhora que nos ajude a viver individualmente e colectivamente o desafio da transformação pessoal e colectiva. Depois da saudação, todos rumaram à basílica da Santíssima Trindade para conhecer a obra de arte que aquela construção é e perceber muita da simbologia que contém. Após o almoço, fizeram o Caminho dos Pastorinhos, desde a rotunda sul, até ao Calvário Húngaro. Ao longo do caminho, contemplaram a paisagem campestre, muito parecida com a de 1917, foram descobrindo a Via-Sacra, através das capelinhas que assinalam as estações e das lápides com os pensamentos dos pastorinhos. Houve ainda três momentos de paragem nos Valinhos, Loca do Cabeço e Capela de Santo Estêvão. Cheios de alegria, desceram até Aljustrel, visitaram as casas dos pastorinhos e o Poço do Arneiro. Da aldeia dos pastorinhos, seguiram para Fátima Velha, onde visitaram a Igreja Matriz de Fátima e ficaram a conhecer os acontecimentos que aí se verificaram: baptismo, 1.ª comunhão da Lúcia, aparição de Nossa Senhora à Jacinta e à Lúcia e o sacrário diante do qual o Francisco rezava habitualmente. No fim de conhecer tantos locais novos, todos lancharam no adro da igreja e cheios de entusiasmo regressaram a suas casas. Sérgio Carvalho O Projeto de Promoção de Leitura Como se faz todos os períodos, questionaram-se todos os alunos sobre a leitura que fizeram em férias e... foi um verdadeiro "mergulho na leitura". Depois de uma análise cuidadosa às respostas dadas, consideram-se as autoras Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada, com a coleção Uma Aventura, as favoritas no 3º ano. No 4º ano, sem sombra de dúvida, Enid Blyton é eleita a autora favorita com as coleções Os cinco, Os sete e O colégio das quatro torres. Esperamos aumentar ainda mais o número de livros lidos no próximo ano. Até lá, boas leituras! Inês Colégio do Sardão – Notícias breves O Colégio abriu a 1 de setembro. Pouco a pouco os alunos iam chegando, os que estiveram no ano letivo transato e os que vinham pela primeira vez. Os pais tinham que ir trabalhar… Sorrisos, abraços e algumas lágrimas também. Foi muito bom ver a casa encher-se de vida e alegria. A 11 de setembro foi a abertura “solene”. Os alunos e os Encarregados de educação foram recebidos com um arco de balões com as cores do “uniforme” do Colégio – azul e amarelo. O ar de festa estava instalado. Foi sem dúvida um dia de festa, com várias iniciativas. A apresentação do livro do Filipe Pinto (Planeta Limpo), os patins, o futebol, as histórias criativas, um dia diferente como os alunos iam dizendo. 9 No dia 12 fez-se a entrega do ano. Uma breve oração na capela encheu de alegria os nossos pequeninos que rezavam e cantavam entregando a Deus em simplicidade o ano letivo que acabava de nascer. Protocolo com o Clube de Golf de Miramar Em julho os nossos alunos foram ao campo de golf de Miramar para terem aí uma tarde recreativa, com essa modalidade desportiva. Pelo interesse demonstrado, quisemos inseri-la no currículo. E a 23 de Setembro de 2014 foi assinado um Protocolo de Cooperação entre o Colégio do Sardão, representado pela Irmã Maria da Conceição Ferreira Pinto, o Clube de Golf de Miramar, representado pelo Dr. Tiago Almeida e a Federação Portuguesa de Golf, representada pelo seu presidente Dr. Manuel Agrellos. Este acordo permitirá aos nossos alunos entrarem em contacto com a modalidade, inserida no currículo de Expressão e Educação Físico Motora. Bandeira verde Há 3 anos que o Colégio se inscreveu num programa educacional ao nível nacional, intitulado Eco-Escola, ligado à ecologia, o que implica o respeito e a conservação da natureza, a poupança da energia (manter as lâmpadas apagadas, as torneiras fechadas, diminuir os ruídos, reutilizar materiais, hortas biológicas, separação de lixos, etc) . Quem cumprir o programa da ABEA, que é determinado pela equipa nacional e entregue às Câmaras, ganha a bandeira verde. Significa que é uma escola que educa para a conservação de um mundo mais “limpo” e menos contaminado, um mundo onde os recursos naturais devem chegar para todos. O Colégio tem ganho a bandeira verde desde o ano letivo 2011/2012. Na foto vemos o aluno Afonso a atravessar o palco do pavilhão desportivo de Gaia, depois de ter recebido a bandeira das mãos do presidente da ABEA (Associação Bandeira Azul da Europa). Mês das Missões No mês de Outubro, toda a Igreja se une para rezar pelos Missionários. É o mês das Missões. Sobre este tema, o Papa Francisco escreve que este dia “é um momento privilegiado para os fiéis dos vários Continentes se empenharem, com a oração e gestos concretos de solidariedade, no apoio às Igrejas jovens dos territórios de missão”. Com o objetivo de sensibilizar os nosso alunos e enaltecer quem se entrega por esta causa, convidámos um Missionário Comboniano e uma jovem leiga (futura doroteia) para falarem da sua experiência. Rezemos, ao longo deste mês, pelos missionários e voluntários espalhados pelo mundo, para que o Senhor Jesus lhes dê a força de que necessitam para continuarem a anunciá-LO. Irmã Maria da Conceição Ferreira Pinto COVILHÃ – Fundação Imaculada Conceição Reunião de colaboradores 10 O início do ano letivo 2014/2015 trouxe muita expetativa por mais um ano que está a começar, cheio de novos projetos e ideias. Tal como já é costume, fez-se uma reunião de todas as colaboradoras e irmãs que trabalham afincadamente para que este ano comece com o “pé direito”. Nesta reunião apresentou-se o tema a explorar no próximo ano letivo “Educar é… Transformar o Mundo e conduzi-lo à verdadeira vida”. Os vários aspetos do tema foram contextualizados pela parábola do semeador que, explanada pela Diretora da Instituição, foi do agrado de todas as colaboradoras. Com esta parábola vemos como é importante a semente que cada uma é na vida de todas as crianças que passam pela nossa casa e também sermos semente no relacionamento de umas com as outras. É esta semente que cada um é que vai transformar a vida de todos os que estão à nossa volta e connosco se relacionam. Como gesto simbólico foi oferecido a todas as colaboradoras e irmãs um saquinho com sementes de girassol, flor que simboliza Santa Paula Frassinetti, e também com sementes de trigo. Cada pessoa é responsável pelas suas sementes e pelos terrenos em que as plantará para que possam crescer delas os mais belos gestos de intervir para transformar. Festa do Acolhimento Gostamos de acolher e celebrar a chegada das crianças à nossa instituição. Assim, em ambiente de festa fazemos uma receção às novas crianças que agora conhecem a casa e às pessoas com quem vão conviver durante uma grande parte do seu dia. É uma forma de se familiarizarem com um novo espaço, com novas pessoas e com uma mudança na sua vida sempre difícil de fazer devido à sua tenra idade. Mas esta festa acolhe e recebe também as crianças que já conhecem e convivem na nossa casa há mais anos e, depois das férias de verão, voltam à sua rotina. O tema por detrás desta festa foi “Mãos abertas para acolher e novos amigos fazer” e assim cada sala elaborou um trabalho onde estivessem presentes mãos para representar o acolhimento e a alegria que este momento simboliza. Teatro na Fundação Imaculada Conceição No dia 16 de setembro, as crianças do pré-escolar tinham agendado uma ida ao Teatro Municipal da Covilhã. Contudo, devido à forte chuva que caía nesse dia, acabou por ser o teatro que se deslocou à Instituição, para agrado de todos. Assim, o Teatro Municipal trouxe-nos uma peça criada pela ASTA – Associação de Teatro e Outras Artes – chamada “Alice”. Esta peça tem por base o livro “A Verdadeira História de Alice” da autora Rita Taborda Duarte, trabalho distinguido com o prémio literário Branquinho da Fonseca atribuído pela Fundação Calouste Gulbenkian/Expresso, tendo ainda sido selecionado para o Plano Nacional de Leitura do 1º Ciclo. Foi um momento muito agradável, e todos os que puderam assistir ao espetáculo gostaram muito do teatro. Celebração de 50 anos de vida religiosa No dia 2 de outubro comemorámos um dia muito especial para a Congregação de Irmãs que vivem na comunidade de Nossa Senhora da Conceição e para quem com elas trabalha. A Diretora da instituição, Irmã Teresa Carneiro, e a Irmã Odete Tomé celebraram 11 50 anos de vida religiosa, e a Irmã Maria Teresa Martinho comemorou 50 anos de Votos Perpétuos. A data foi assinalada de maneira especial, tendo como ponto alto a Celebração Eucarística presidida pelo Padre Henrique Rios SJ, tendo as Irmãs festejadas participado de maneira especial no ofertório. Seguiu-se um jantar, que decorreu em ambiente de festa, entre colaboradoras da Instituição, amigos e comunidade religiosa. O momento foi marcado pela emoção de todos, tendo sempre presente o Deus que conduz estas três Irmãs a realizar o seu projeto de vida, direcionado para Ele, caminho este cheio de experiências, desafios, riqueza e alegria. É de realçar a adesão, a colaboração e a partilha de todas as colaboradoras que brindaram as festejadas com manjares preciosos, não esquecendo as belas prendas oferecidas e adaptadas a cada Irmã. Covilhã 2014/2015 Figueira da Foz No dia 7 de outubro, celebrámos o dia da padroeira da nossa Casa: Nossa Senhora do Rosário. Assim, deslocámo-nos à Capela onde a Irmã Orlanda nos apresentou o lema da Congregação para o ano letivo 2014/2015. De seguida, no hall da Capela, cada um pintou uma peça de um puzzle. O puzzle ficou bem colorido, pois “juntos vamos conseguir ser agentes de transformação para intervir e (re)criar caminhos para Transformar... com a cor que lhes queremos dar.” No dia Internacional da Música, os Alunos do 4º ano do 1º ciclo, da casa de Nª Sª do Rosário, prepararam-se para inter-agir com Idosos do Projeto “Cuidamos uns dos Outros” e passaram uma parte da tarde com idosos em clima de alegre convívio. Para celebrar o Dia Mundial da Saúde Mental a Casa de Nossa Senhora do Rosário dinamizou uma sessão sobre Tapping ou Técnica de Libertação Emocional, dirigida a beneficiários de Rendimento Social de Inserção, colaboradores e comunidade em geral, num total de cerca de trinta pessoas. Esta sessão, enquadrada na temática da gestão do stresse, foi acolhida por todos com entusiasmo e avaliada como muito positiva. Todos os participantes demonstraram interesse em conhecer novas estratégias de gestão de stresse. No dia 17 de outubro de 2014, para assinalar o Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza e com o objetivo de sensibilizar a comunidade para esta problemática, inaugurou-se na Casa de Nossa Senhora do Rosário uma exposição constituída por uma mostra de fotografia sobre a pobreza, exclusão e desigualdade social, para a qual foram convidados 11 fotógrafos locais e nacionais, uma vídeo-reportagem realizada pelas crianças da Escola do 1º CEB e uma exposição de desenhos das crianças do JI. Esta exposição, que teve início com um momento musical e uma apresentação em powerpoint sobre a temática, contou ainda com uma apresentação dos resultados do Photovoice, projeto dinamizado por beneficiários de RSI em acompanhamento pela Equipa do Protocolo de Rendimento Social de Inserção e com testemunhos de pessoas carenciadas acompanhadas pelo Centro Comunitário. 12 A exposição estará patente até ao dia 24 de outubro percorrendo, posteriormente, vários espaços do concelho da Figueira da Foz. Seminário “ 10 anos de intervenção em parceria” A Casa de Nossa Senhora do Rosário, da Figueira da Foz, é uma das entidades parceiras da Rede Interinstitucional de Apoio a Vítimas de Violência Doméstica da Figueira da Foz, que atua em todo o município e é constituída por diversas instituições públicas e privadas do concelho, no sentido de dar uma resposta uniformizada e multifacetada a vítimas de violência doméstica. Este ano comemoramos 10 anos de existência, pelo que estamos a organizar um Seminário que decorrerá, a 24 de Outubro de 2014, no Pequeno Auditório do Centro de Artes e Espetáculos da Figueira da Foz e que estará aberto a toda a comunidade. Este pretende fazer uma reflexão acerca do trabalho efetuado, divulgar a existência desta estrutura de suporte no município e aprofundar conhecimentos nesta área, através da partilha de diferentes "olhares" sobre a problemática. Irmã Pilar Moreira INSTITUTO DE S. JOSÉ – Vila do Conde Nos dias 3, 4 e 5 de outubro, a nossa Instituição participou na 5ª Feira Social de Vila do Conde. Esta iniciativa, organizada pela Rede Social e Câmara Municipal, teve por objetivo divulgar os serviços e projetos sociais existentes no Concelho de Vila do Conde e estimular o seu conhecimento junto da população. Participaram mais de quarenta Instituições de Solidariedade. No Stand que nos foi destinado, apresentámos a missão da nossa Obra do Instituto de S. José (a sua identidade, história, adaptação ao longo do tempo às necessidades locais…) num contexto alargado que permitia conhecer o que carateriza o nosso Modo de Educar como Doroteias. Na tarde do dia 4, um grupo de crianças apresentou uma dança coreográfica e outro participou num atelier. Um dos pontos altos da Feira foi a Tertúlia “À Conversa com….”, que teve como convidado o Prof. Doutor Daniel Serrão. Foi um tempo de reflexão e partilha muito interessante sobre o tema “Melhor Viver…”, na ótica do envelhecimento ativo e dos afetos. O Prof. Daniel Serrão, sendo um orador de referência, é também exemplo de uma pessoa com vida longa e ativa. O período letivo vai avançando a bom ritmo, com muito empenho e entusiasmo da Comunidade Educativa. O Tema do Ano dos nossos Centros Educativos, baseado na linha da transformação/intervenção, é já do conhecimento de todos. No desejo de o pormos em prática, para lá do trabalho direto com as crianças, educadores, funcionários, temos aproveitado alguns momentos significativos para o darmos a conhecer aos Pais. A Eucaristia de início de Ano letivo, que reuniu um grande número, foi um desses momentos, assim como a sensibilização/motivação feita nas Reuniões de Encarregados de Educação. Ecos dos AÇORES “Enviadas, como Irmãs, a ser construtoras de beleza da nossa Comunidade-missão” nesta linda Ilha de S. Miguel-Açores, queremos partilhar alguns desafios geradores de VIDA. Os nossos dias começam com a oração comunitária. Segue-se a “dispersão”: as Irmãs Rosário e Judite vão para o Centro Comunitário Cais do Remar, que fica a 7 km da nossa casa da Salga, e regressam ao fim do dia. Neste Centro, a vida vai-se partilhando sobretudo com as famílias mais carenciadas da Freguesia dos Fenais da Ajuda e das freguesias vizinhas. A Irmã Judite e as duas assistentes sociais atendem as famílias, orientando-as para os respetivos serviços consoante a situação apresentada, e vão elaborando projetos em 13 busca de apoios que permitam a autonomia dos agregados familiares. Também ajudam a resolver situações pontuais de fome, restauração de habitações, gerir conflitos familiares, etc. Este Centro dispõe de vários espaços entre os quais uma sala de computadores frequentada por jovens e adultos, uma sala de apoio escolar para crianças e adolescentes, uma sala de artes onde a Irmã Rosário dá costura a senhoras e jovens que vêm compor as suas roupas e fazer novas aprendizagens. Este ano começou com 10 senhoras, algumas vêm para compor as suas roupas porque em suas casas não têm máquina de costura, outras porque querem estar juntas, partilhar bons momentos de aprendizagem e “pôr a conversa em dia” e algumas para elevar a autoestima com pequenas conquistas. Há dias apareceu uma jovem com 22 anos de idade a pedir para a Irmã lhe ensinar a pregar um botão e a coser a bainha das calças. No fim da tarde exclamou: “Estou feliz porque aprendi a pregar um botão”! Na semana seguinte apareceram duas adolescentes a pedir para a Irmã lhes ajustar as calças porque iriam começar as aulas e tinham de estar na moda. Elas aprenderam a alinhavar e a Irmã coseu à máquina. Os seus olhos brilhavam de alegria, porque tinham colaborado no arranjo da sua roupa! Outro espaço que retomou as suas atividades foi o de sabor&saber (culinária). Uma das senhoras disse: “Agora já consigo cozinhar arroz solto, coisa que nunca tinha conseguido fazer”! A Irmã Maria Amélia também começou o ano em cheio. “Faça sol ou chuva” nada a impede de ir para “as periferias da nossa realidade”, visitar os idosos que vivem sozinhos e doentes. Vai ao lar de idosos da Santa Casa da Maia e apoia cada idoso consoante a sua necessidade: a uns diz uma palavra amiga, a outros leva-os a dar um passeio a pé ou nos seus carrinhos. Também vai aos Centros de dia da Salga, Achadinha e Fenais da Ajuda. Quanto a pastoral estamos integradas na Ouvidoria do Nordeste e colaboramos na formação de catequistas, temos grupos de catequese, integramos o grupo de visitadores, apoiamos as Mães de Paula, animamos o grupo da Infância e Adolescência Missionária. Este ano as crianças da IAM enviaram brinquedos para a nossa escola de Lichinga-Moçambique e neste momento estão a angariar dinheiro para comprar talheres para as mesmas crianças. Na Ouvidoria de Vera Cruz damos apoio na coordenação da catequese. Também gostamos de festas: uma das Irmãs faz parte do grupo de cantares da freguesia da Salga. Este grupo desloca-se a várias freguesias dos Concelhos do Nordeste e da Ribeira Grande para atuações. Neste ano dedicado à Vida Consagrada, vamos abrir as nossas portas às famílias da nossa freguesia. Teremos momentos de convívio e oração com cada família. Em relação aos 150 anos da Província Portuguesa, estamos a organizar o II Encontro da Família Doroteia nos Açores. A celebração será em agosto, mas ao longo do ano vamos envolver jovens e adolescentes. Apesar de nos encontrarmos numa ilha, há muito campo de missão para irmos às periferias, como nos desafia o papa Francisco. Comunidade das Irmãs Doroteias dos Açores 14 VISEU – CORAÇÃO DE PORTUGAL A nossa diocese tem o formato de um coração e está situada no coração de Portugal! Queremos cada vez mais ser coração que ao jeito de Paula está presente onde há esperanças de um maior serviço, um coração grande que chegue às periferias e juntamente com outros transforme e se deixe transformar. Neste momento, para além da missão sistemática de educar no colégio, queremos envolver “todos” os Antigos Alunos e Jovens que queiram aprofundar a nossa espiritualidade, acompanhar as Mães de Paula e estar presentes na vida da diocese; somos Igreja e em Igreja queremos viver e trabalhar ao jeito de Paula. Neste sentido, a Irmã São Paiva é membro do Sínodo Diocesano, a Irmã Lisete Paiva trabalha na paróquia do Coração de Jesus, a Irmã Esperança é catequista em Vil de Moinhos e a Irmã Alice Simões é membro do Conselho Diocesano da Juventude e da equipa permanente da Pastoral Vocacional. Somos uma Comunidade de 20 Irmãs dos 47 aos 92 anos em missão, cada uma, em cada dia, a procurar dar o seu melhor na missão linda que Deus nos confia em terras da Beira Alta, no interior de Portugal; a missão de uma é a de todas e juntas a querer construir com solidez a bela casa de Quinto. A nível da Pastoral Vocacional, temos andado de terra em terra, de paróquia em paróquia, nas aulas de EMRC, nos grupos de jovens, escuteiros, catequeses, Eucaristias… a tempo e contratempo a lançar a semente, a provocar, a desafiar… Algumas pessoas nunca viram uma Irmã por perto, por isso só a simples presença é muito importante. Vivemos em 2013/2014 a temporada 1, estamos agora numa fase de preparação para, em janeiro de 2015 arrancarmos com a temporada 2. Na primeira etapa, percorremos os arciprestados de Santa Comba Dão, Besteiros e Tondela; agora será a vez de Viseu Rural 1 (zona onde o Senhor D. Ilídio andou em visita pastoral). Somos uma equipa muito rica e variada: padres diocesanos e religiosos, religiosas, leigos, diáconos permanentes e jovens. Sem fazer barulho, como a chuva miudinha, vamos passando e um dia, quando Deus quiser, será a colheita. Sempre que D. Ilídio vai a uma terra crismar temos encontro com jovens e crismandos, normalmente, e sempre que possível, vão duas ou três pessoas entre as quais a Ir. Alice Simões. Umas vão, outras ficam na retaguarda, todas somos imprescindíveis nesta missão comum. A nossa vida fraterna está a ficar cada vez mais bela através de uma vida simples onde cada uma dá o máximo que pode, seja com a oração permanente, seja com uma vida apostólica ativa junto do povo. Em Viseu, aos 90 anos da nossa chegada, queremos que o coração continue a bater forte e a jorrar vida honrando o passado, vivendo em cheio o presente e abrindo-nos ao futuro que Deus em cada dia constrói connosco. Irmã Alice Simões A Paróquia de São João Baptista do Lumiar despede-se da Irmã João A irmã Natércia João trabalhou durante 19 anos na Paróquia de São João Baptista, em Lisboa. Por motivos de saúde teve de deixar essa atividade. O Pároco publicou, no Boletim Paroquial nº 343 de 26.09.2014, o seguinte testemunho: Como já é sabido, a Irmã João, por imperativos de saúde, despede-se de nós, neste Sábado, já amanhã. Completa um serviço que prestou nesta paróquia durante nada menos de 19 anos, tendo apoiado o ministério de dois priores: os padres António Melo e Alberto de Sousa. Ao longo de todo este tempo, sobressaiu na sua acção um grande amor à Igreja e à Comunidade, manifestado através de uma dedicação que nunca regateou esforços para que tudo corresse o melhor possível: um serviço e uma entrega muito determinada, com a riqueza do seu carácter voluntarioso e disciplinador. Desejamos-lhe muita saúde e força interior, alegria e coragem, como lhe não têm faltado até aqui. Que Deus recompense toda a sua dedicação. Continuaremos a contar com a sua amizade. Conte com a nossa oração e com todo o nosso apreço. Muito obrigado, Irmã João! Estendo este “muito obrigado” à Congregação das Irmãs Doroteias que no-la disponibilizou durante todo este tempo. Padre João Caniço 15 Testemunho do Padre Alberto de Sousa: Envio o meu testemunho pessoal sobre a Irmã João. Foram oito anos em que convivi directamente com a Irmã João, de quem guardo as melhores recordações. Em primeiro lugar, pela amizade que havia e há entre nós. Admirei sempre a sua preocupação pela verdade, verticalidade e firmeza. Detestava a mentira e as meias verdades que alguns paroquianos, para levarem a água ao seu moinho, por vezes tentavam utilizar. Aprendi muito com ela, sobretudo no rigor, na exigência, na ordem e na disciplina. Procurava seguir aquela máxima do Evangelho "Não venho alterar a lei e os profetas, nem mudar qualquer pequena letra". Dominava o Direito Canónico e era conhecida, em todo o Patriarcado e arredores, pela maneira pronta e eficaz com que despachava os papéis. E que dizer da limpeza, asseio e ornamentação da Igreja? Qualquer pessoa que entrasse na Igreja ficava muito bem impressionada… E tudo aquilo tinha a mãozinha da Irmã João. As nossas discussões terminavam todas com um beijo de perdão e amizade. Padre Alberto O Colégio de Abrantes faz 75 anos GRANDE VIGÍLIA de AÇÃO de GRAÇAS pelo 75º Aniversário do COLÉGIO de NOSSA SENHORA de FÁTIMA – Abrantes Sob o olhar de MARIA decorreu a História do Colégio de Nossa Senhora de Fátima. Agradecemos todos os que dela participaram, dando e recebendo, os que continuam a trilhar os caminhos desta vida e os que já partiram para a Casa do Pai. Unindo-me a esta grande Família que somos, rezo uma dezena do terço, no dia de cada mês, até ao dia 13 de outubro de 2015, porque foi em 13 de outubro de 1940 que ocorreu a sua fundação. Os antigos e atuais alunos escolheram o dia 17 de Outubro de 1915 (sábado) para a Celebração das BODAS DE DIAMANTE. Ao aderir a esta GRANDE VIGÍLIA, por favor, indique o dia que escolheu, para o e-mail: [email protected] Colégio da Imaculada Conceição de Viseu faz 90 Anos Memória – Presente – Futuro O Colégio da Imaculada Conceição, em Viseu, está a viver os seus 90 anos de existência fazendo memória de um passado profundamente rico construído por muitas gerações. As raízes são recordadas num presente que acolhemos como Dom e Graça, Gratidão e Responsabilidade. Trata-se de uma herança de vidas que acolhemos e cuidamos com todo o carinho de uma já longa história de Família! Celebrar 90 anos é, ao jeito de Santa Paula, dar graças pelo futuro que Deus nos conceder viver, abrirmo-nos à esperança, continuarmos a abraçar, com paixão, a obra educativa que um dia aqui foi plantada, em terras da Beira Alta, na cidade de Viriato. Educar em Viseu, segundo o Carisma de Paula, é paixão, sonho e realidade de quem hoje aqui vive esta missão com entusiasmo, audácia, fé e amor. Viseu é uma cidade de interior, fria, com a dureza do granito e com a fortaleza de gente capaz de intervir para transformar! Viseu, repleta de história, celebra connosco os 90 anos da nossa presença nesta terra! Convidamos todas as Irmãs, Antigos Alunos, Amigos, Professores e Não docentes desta casa para a celebração dos 90 anos a ter lugar no próximo dia 14 de dezembro com o seguinte programa: 15h – Eucaristia, presidida pelo Senhor D. Ilídio Leandro, bispo da diocese. Lanche partilhado, com a colaboração de todos. Auto de Natal/Memória dos 90 anos. 16 90 anos, 9 décadas… se tiver alguma coisa alusiva a esta história por favor faça-a chegar até finais de novembro às Irmãs São Paiva ou Alice Simões. Se quiser vir testemunhar a sua década, faça-nos saber isso também até finais de novembro. Contamos consigo, contamos com todas! Juntos, fazemos memória e construímos futuro! Uma Antiga Aluna e atual Irmã – Alice Simões TRANSFORMA-TE! Transforma-te, e sai de ti. Renova-te a partir de dentro Descobre por aqui, por ali A beleza, simplifica-te Deixa de ser o teu centro Desenrola-te, amplifica-te! Transforma-te, dignifica-te, Desempacota-te, modifica-te Harmoniza-te, sem camuflar Desinclina-te de ti, avança Procura o que te possa nortear Parte rumo ao futuro, da esperança! Transforma-te, desalentada Não fiques amachucada Liberta teu pequeno mundo Orienta-te por outra via Descomplica-te, lá no fundo Desamedronta-te e confia! Transforma-te, com dignidade Metamorfoseia-te, alinda-te Despede-te da mediocridade Embeleza-te, de ternura-amor Transfigura-te, muda de rumo Embala-te numa canção de louvor! Transforma-te, desenovela-te Desenrosca-te, e revela-te Desembrulha-te, involucrada Desdobra-te, endireita-te bem Ao inútil, não fiques amarrada Desemaranha-te, solta-te também! Pinhel – 2014, Irmã Gracinda Martins Aconteceu... Acontece... Acontecerá... No dia 15 de setembro, chegou de Angola a Irmã Maria do Céu Machado com destino a Burgos (Espanha) onde vai concluir um Curso anteriormente iniciado, por correspondência. No dia 27, chegaram de Roma as 3 Irmãs da Província de Angola - Arminda (angolana), Pauline (camaronesa) e Judith (congolesa) que fizeram parte da 3ª Provação em Itália. Foram a Fátima, antes do regresso a Angola. Farão os Votos Perpétuos a 1 de Novembro. No dia 28 foi a partida da Irmã Maria Josefina Pires para o Peru. No dia 12 de Outubro, chegaram de Angola, para controle médico, as Irmãs Vitória Gueve e Filomena Columba. No dia 13, a Irmã Maria Emília Nabuco partiu para Oslo juntamente com uma sua colaboradora, para um Encontro com uma congénere de APAR, de que é Presidente. Foi uma parceria a cargo da Fundação Gulbenkian. 17 No dia 16, a convite da Província de Angola, viajou para Luanda a Irmã Maria Filomena Marques, que vai tomar parte nas Celebrações comemorativas dos 80 anos da Fundação de Moçâmedes (actualmente Namibe). Com o mês de Novembro, terminam as «Bodas de Ouro» das Irmãs em Portugal neste ano de 2014. 6 Novembro - Maria de Lourdes Relvas Pereira de Mello (Com. Escolar Calvanas) 9 Novembro - Maria da Conceição da Rocha Amorim (Com. Escolar Calvanas) 14 Novembro - Isilda de Jesus Pires (Com. Colégio da Paz, Porto) 21 Novembro - Isabel da Conceição Falcão Miguel (Bragança) A Luciana, do Sardão, Mãe Nacional das Mães de Paula portuguesas, pediu dispensa deste serviço por motivos de saúde. A Clélia escreveu aos grupos dizendo que devem ser tratados com ela os assuntos relativos à Obra, através do seu telefone, email ou correio. O certo é: [email protected] O endereço de email da Irmã Rositta saiu errado no Boletim anterior. O novo endereço de email da Irmã Josefina Pires é: [email protected] Familiares de Irmãs falecidos: - Cunhado da irmã Palmira Cardoso, da Residência de Santa Doroteia, Lisboa. - Irmã da Irmã Marta, da Comunidade de Recardães - Cunhada da Irmã Laurentina Mendonça, da Comunidade Escolar, Calvanas - Cunhado da Irmã Maria de Jesus Ferreira, da Comunidade de Vila do Conde - No Brasil, com morte inesperada, faleceu a Irmã mais velha da Irmã Etelvina, da Residência, Coimbra. Do Boletim BÚSSOLA, de Angola: Recebemos um Boletim MAIO ESPECIAL dedicado à visita da Irmã Jaci Dutra Pessoa, Coordenadora Geral, acompanhada pelas Conselheiras, Irmã São Ribeiro e Irmã Guida Adelaide Kunjutu. Uma grande reportagem, desde a chegada à Casa Provincial de Luanda, a 15 de Maio, com muitas fotografias, encontros e testemunhos de Irmãs das várias faixas etárias, da qual transcrevemos: “Desse dia em diante, vivemos a alegria da presença, do dom, do estar com… da novidade… foram dias únicos, especiais e significativos que ficaram marcados nas nossas vidas. Do Cunene, do Namibe, Freixiel, Kapelongo, Chibia, Lubango, Vila Paula, Benguela, Lobito, Eseka – Camarões, Lichinga, Angónia, Maputo, todas acorreram a Luanda para o encontro pessoal e de grupo – por faixa etária – com a Irmã Jaci. É o mistério da Visitação no hoje da Província. ‘…repete-se este gesto que encheu de alegria Isabel’. Inédito! Momento alto da visita… em plena Assembleia com as Lideranças… o anúncio da nova Irmã que conduzirá a Província a partir do dia 12 de Agosto de 2014… Irmã Domingas Jamba. A Irmã Jaci, tomou um avental e, no meio de todas nós, fez o grande anúncio: a Irmã Domingas Jamba dinamizará a vida da Província durante o próximo triénio como Coordenadora Provincial. E colocou a avental, sinal de serviço, à Irmã Domingas Jamba. E continuou: farão parte como conselheiras as Irmãs: Domingas Esenje, Filomena Columba, Madalena Soares e Maria Alice Gomes Monteiro. A Irmã Domingas Jamba recebeu da Irmã Jaci uma vela acesa em forma de um coração que significou a luz que guiará o seu trabalho. Ficamos à espera do próximo Boletim e unimo-nos às celebrações dos 80 anos de presença das Irmãs Doroteias em ANGOLA! A 13 de Outubro de 1934, partiram de Lisboa para Angola, no vapor Colonial, as quatro Doroteias fundadoras da Congregação em Angola... Maria da Glória Arraiano, Maria Luísa Esteves, Maria da Graça Cabral Cavaleiro Margarida Ferreira. Entre a oração e o apostolado, os 18 dias de viagem passaram rapidamente, e a 31 de Outubro as nossas missionárias aportavam em Moçâmedes, actual Namibe. 18 (Do livro Doroteias em Angola 1934 – 1980) Na conclusão das festividades dos 80 anos de presença das Irmãs Doroteias em Angola, que será na Solenidade de todos os Santos, dia 1 de Novembro, na Sé Catedral da Diocese do Namibe, celebram as Bodas de Prata de Vida Religiosa as Irmãs: Mariana Cacilda Sambueco, Roseta Cecília Mandeca, Juliana Miguel Mpanzo e Maria José, e farão a sua Profissão Perpétua as Irmãs: Arminda Ngoya Bendrão (angolana), Judith Agnés B. Kombo (Congolesa) e Pauline Ngo Bebga (Camaronesa). É muita festa! Louvemos o Senhor. ANO DA VIDA CONSAGRADA Com Santa Paula, procuremos viver o Ano da Vida Consagrada (30 Novembro 2014 - 2 Fevereiro 2016), fazendo memória agradecida do passado... abraçando o futuro com esperança... e vivendo com paixão o presente... que são precisamente os três objectivos deste Ano, segundo propôs a Sagrada Congregação. 1. Fazer «memória agradecida» do passado Recomenda-me muito ao Pai e diz-lhe que (...) faço o que posso para que se estabeleça bem o nosso Instituto, e que todos os dias vejo mais claro que grande graça de Nosso Senhor foi a minha vinda para Roma; que me ajude a agradecê-la (Carta 12,5). (...) quereria ser toda língua para Lhe poder agradecer (Carta 250,2). Gratidão, minhas dilectíssimas Irmãs, e fiel correspondência (293,7). 2. Abraçar o futuro com esperança De tudo o que acabo de lhe dizer, compreenderá qual o fruto que desejaria tirasse dos próximos Exercícios: uma dilatação do coração. Jesus não é um tirano! É Pai cheio de amor, é Irmão e, para nós, é Esposo que nos ama com amor infinito! Portanto, fora todo o excessivo temor (536,9). Precisa de dilatar o coração (525,5). Tranquilizai-vos, pois; esquecei o passado e pensai unicamente em vos fazerdes santas (745,4). Coragem, portanto, minhas queridas Irmãs! Esquecei o passado e abri o coração às maiores esperanças para o futuro; e, todas animadas do mais vivo desejo de vos tornardes cada vez mais amadas por Jesus, estai alegres, que vos fareis santas (757,3). 3. Viver o presente com paixão Coragem, minha querida Irmã: quem combate, vence, e quem não combate é vencido (556,5). E agora exorto-a a ter sempre renovada coragem e a mostrar-se verdadeira Mulher forte (503,2). Coragem, minhas queridas Irmãs! Continuai a servir alegremente o Senhor, como até agora tendes feito (...). Tenho em vós as mais fundadas esperanças, e estou certíssima de que não ficarei desiludida; pelo contrário, estou absolutamente segura de que não só vos fareis santas, mas, com o vosso fervor e o vosso zelo, atraireis muitas outras vocações ao Instituto, todas, à vossa imitação, cheias de boa vontade. Sim, espero que o Instituto se dilate muito em Portugal, porque, se em tão pouco tempo deu tanto fruto, que não virá a produzir no futuro? (790,2). A irreligião vai avançando, pelo que é preciso que nos empenhemos, a todo o custo, em fazer o maior bem possível (...) e, já que os maus tanto se esforçam por corromper a juventude, procuremos nós salvá-la o mais que pudermos (302,3.4). Deixemos o passado e pensemos unicamente em fazer muito bem no presente (407,7). Se não for forte em vós o amor de Deus, sereis quando muito missionárias estéreis. Portanto, por caridade, fazei todo o esforço por vos desprender de vós mesmas, a fim de que o santo amor de Deus vos invada e vos torne como fachos ardentes que iluminem e aqueçam quantos de vós se aproximarem (316,4). Contudo, estamos alegres, tranquilas e fazemos o pouco que podemos, como se fossem tempos normais, sem pensar no que virá depois; estamos nas mãos de Deus, estamos muito bem!!! (607,6). Fazer bem e com alma o pouco que se pode (238,7). Irmã Diana Barbosa 19 Beleza e dom da Vida Consagrada O logotipo para o ano da vida consagrada – obra da pintora Carmela Boccasile, que divide o seu trabalho artístico com o marido Lillo Dellino e com o filho Dario – exprime através de símbolos os valores fundamentais da consagração religiosa. Nela reconhece-se a «obra incessante do Espírito Santo, que ao longo dos séculos desenvolve as riquezas da prática dos conselhos evangélicos através dos múltiplos carismas e também por este caminho torna perenemente presente na Igreja e no mundo, no tempo e no espaço, o mistério de Cristo» (Vita consecrata, 5). No sinal gráfico que representa a pomba intui-se o árabe «paz»: uma chamada à vocação da vida consagrada a ser exemplo de reconciliação universal em Cristo. As águas, formadas por peças de mosaico, indicam a complexidade e a harmonia dos elementos humanos e cósmicos que o Espírito faz «gemer» segundo os misteriosos desígnios de Deus (cf. Romanos 8, 26-27) para que confluam no encontro hospitaleiro e fecundo que leva à nova criação. Entre as vagas da história a pomba voa sobre as águas do dilúvio (cf. Génesis 8, 8-14). Os consagrados e consagradas no sinal do Evangelho desde sempre peregrinos entre os povos vivem a sua variedade carismática e diaconal como «bons administradores da multiforme graça de Deus» (1 Pedro 4, 10); marcados pela Cruz de Cristo até ao martírio, habitam a história com a sabedoria do Evangelho, Igreja que abraça e purifica todo o humano em Cristo. (2014-10-07 L’Osservatore Romano) Papa Francisco (Angelus do dia 26.10.2014) O Evangelho de hoje lembra-nos que toda a lei de Deus se resume no amor a Deus e ao próximo. O evangelista Mateus diz que alguns dos fariseus se organizaram para testar Jesus (cf. 22,34-35). Um deles, um doutor da lei, fez a seguinte pergunta: "Mestre, na Lei, qual é o maior mandamento?" (V. 36). Jesus, citando o livro de Deuteronómio, respondeu: "Amarás o Senhor teu Deus com todo o teu coração e com toda a tua alma e com toda tua mente. Este é o grande e primeiro mandamento" (vv. 37-38). Ele poderia ter parado aqui. Mas, Jesus acrescenta algo que não havia sido solicitado pelos doutores da lei. Ele diz: "O segundo é semelhante: Amarás o teu próximo como a ti mesmo" (v 39). Também este segundo mandamento Jesus não o inventa, mas extrai do livro do Levítico. A sua novidade consiste em unir esses dois mandamentos - amor a Deus e amor ao próximo - provando que eles são inseparáveis e complementares, são dois lados da mesma moeda. Não se pode amar a Deus sem amar o próximo e não se pode amar o próximo sem amar a Deus. O Papa Bento XVI deixou-nos um bom comentário sobre o assunto na sua primeira encíclica Deus Caritas Est (N. 16-18). O sinal visível com o qual o cristão testemunha ao mundo e aos outros, à sua família o amor de Deus é o amor pelos irmãos. O mandamento do amor a Deus e ao próximo é o primeiro não porque está no topo da lista dos mandamentos. Jesus não o coloca no alto, mas no centro, porque é o coração de onde tudo deve partir e para onde tudo deve retornar e ser referência. No Antigo Testamento a exigência de ser santo, à imagem de Deus que é santo, incluía o dever de cuidar dos mais fracos como o estrangeiro, o órfão, a viúva (cf. Ex 22,20-26). Jesus cumpre a lei da aliança, Ele une em si mesmo, na sua carne, a divindade e a humanidade, num único mistério de amor. Agora, à luz da palavra de Jesus, o amor é a medida da fé, e a fé é a alma do amor. Não podemos separar a vida religiosa, a vida de piedade do serviço aos irmãos, aos irmãos que encontramos concretamente. Não podemos dividir oração, e encontro com Deus nos sacramentos, do ouvir o outro, do estar próximo de sua vida, especialmente das suas feridas. Lembremo-nos: o amor é a medida da fé. Qual é a medida do teu amor? E cada um responda. Como está a tua fé? A minha fé é como eu amo. E a fé é a alma do amor. No meio da floresta densa de regras e regulamentos - os legalismos de ontem e de hoje - Jesus permite que se vejam duas faces: a face do Pai e do irmão. Não nos entrega duas fórmulas ou dois preceitos: não são preceitos e fórmulas; dá-nos duas faces, na verdade, um rosto só, o de Deus que se reflete em muitas faces, porque no rosto de cada irmão, especialmente o mais pequeno, mais frágil, indefeso e necessitado, está presente a própria imagem de Deus. E devemos perguntar-nos, quando encontrarmos um destes irmãos, se somos capazes de reconhecer nele o rosto de Deus: somos capazes disto? Desta forma, Jesus oferece a cada homem o critério fundamental no qual devemos apoiar a própria vida. Mas acima de tudo, Ele deu-nos o Espírito Santo, que nos capacita para amar a Deus e ao próximo como Ele, com o coração livre e generoso. Por intercessão de Maria, nossa Mãe, abramo-nos para receber este dom do amor, para caminhar sempre nesta lei de duas faces, que são uma só: a lei do amor. 20