copa américa 2015

COPA AMÉRICA 2015
Guia completo sobre a 44ª
edição do torneio
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Introdução – Lucas Tieppo .................................................................... 4
Guia da TV – Allan Simon ...................................................................... 6
Argentina – Rodolfo da Cruz ................................................................. 8
Bolívia – Márcio Donizete ................................................................... 12
Brasil – Matheus Martins Fontes ........................................................ 16
Chile – Alex Tavares ........................................................................... 21
Colômbia – Thiago Jacintho ................................................................ 25
Equador - Bia Garrido ......................................................................... 30
Jamaica – Glauco Costa ....................................................................... 34
México – Leonardo Marson ................................................................. 39
Paraguai – Bárbara Scarelli .................................................................. 43
Peru – Rafael Alaby ............................................................................ 47
Uruguai – Matheus Adami .................................................................. 51
Venezuela – Mário Fontes Jr ............................................................... 56
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Edição
Lucas Tieppo
Textos
Allan Simon
Alex Tavarez
Bia Garrido
Bárbara Scarelli
Glauco Costa
Leonardo Marson
Matheus Adami
Matheus Martins Fontes
Márcio Donizete
Mário Fontes Jr.
Rafael Alaby
Rodolfo da Cruz
Thiago Jacintho
Foto da capa: Reprodução
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Introdução - Fique por dentro da competição
Autor: Lucas Tieppo
A 44ª edição da Copa América, a mais antiga competição entre
seleções ainda em disputa, começa nesta quinta-feira com o jogo de
abertura entre Chile, anfitrião da edição de 2015, e Equador, no
Estádio Nacional, em Santiago.
A Copa América terá 12 seleções divididas em três grupos: no grupo
A, estão Chile, México, Equador e Bolívia; no Grupo B, estão Argentina,
Uruguai, Paraguai e Jamaica; e no Grupo C, estão Brasil, Colômbia,
Peru e Venezuela.
Além das dez seleções ligadas à Conmebol, a entidade convidou as
seleções mexicana e jamaicana para completar a competição.
Os dois primeiros colocados de cada grupo avançam de forma direta
para as quartas de final, enquanto os dois melhores terceiros
colocados também seguem.
A competição será disputada entre 11 de junho e 4 de julho, em oito
sedes: as cidades de Santiago, Antofagasta, La Serena, Valparaíso, Viña
del Mar, Concepción, Temuco e Rancagua.
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A edição de 2015 seria disputada no Brasil, mas a sequência de
eventos esportivos em um curto espaço de tempo levou o torneio
para o Chile.
O Uruguai é o atual campeão da Copa América e defende o título no
Chile. A Celeste é a maior vencedora, com 15 taças. A Argentina tem
14 troféus, mas não vence desde 1993, enquanto o Brasil tem apenas
oito conquistas. Os donos da casa ainda buscam a primeira taça.
O Torcedores.com preparou um especial produzido pelos
colaboradores do portal Alex Tavarez, Bia Garrido, Bárbara Scarelli,
Glauco Costa, Leonardo Marson, Matheus Adami, Matheus Martins
Fontes, Márcio Donizete, Mário Fontes Jr., Rafael Alaby, Rodolfo da
Cruz e Thiago Jacintho, coordenados pelo repórter Lucas Tieppo,
recheado de informações sobre as equipes participantes. Boa leitura!
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Guia da TV: Nada de opções. Copa América na TV é
só na Globo e SporTV
Autor: Allan Simon
Se a Copa do Mundo de 2014 foi marcada por uma imensa variedade
de transmissões na TV para escolha do telespectador, com jogos na
Globo, Band, SporTV, BandSports, ESPN Brasil e Fox Sports, a Copa
América será o oposto. Apenas os canais do Grupo Globo farão a
transmissão da competição continental a partir desta quinta-feira
(11).
Apesar de reinar com a exclusividade, a Globo terá problemas com a
competição. O Brasil tem o segundo jogo da primeira fase marcado
para o horário fatídico das 21h, aquele que a emissora odeia mexer
por causa de seu principal produto, a novela das nove. Não teve jeito,
a Globo vai mudar a grade e ainda exibirá um filme na sequência do
jogo entre a seleção brasileira e a Colômbia, sensação do último
Mundial.
Na TV por assinatura, o SporTV também será o único canal. Como a
Globo só exibe jogos do Brasil, fica com o canal fechado do grupo a
missão de ser ainda a única emissora que mostrará todos os jogos da
Copa América 2015 no país. A missão começa já nesta quinta-feira
(11), às 20h30, com o duelo entre Chile e Equador.
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O SporTV terá equipe completa no Chile para acompanhar alguns dos
jogos, começando pela abertura. O narrador Milton Leite estará
acompanhado dos comentaristas Maurício Noriega e Ricardo Rocha.
A Globo deverá ter a presença de Galvão Bueno.
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Com diversos finalistas da Liga dos Campeões,
Argentina se faz favorita ao título
Autor: Rodolfo da Cruz
A seleção da Argentina chega como favorita para a disputa da Copa
América. O elenco mais forte entre as participantes conta com três
finalistas e dois campeões da Liga do Campeões, além de outros
jogadores que são destaques no futebol mundial.
Messi lidera a atual vice-campeã do mundo em busca do 15º título da
competição. A equipe é a segunda maior campeã, atrás apenas do
Uruguai, com uma conquista a mais. Essa será a primeira competição
oficial de Tata Martino no comando da seleção de seu país, já que
assumiu logo após a Copa do Mundo, quando foi dispensado do
Barcelona.
Com novo técnico e excelente desempenho nos últimos tempos, a
seleção da Argentina busca conquistar o título que não vem desde
1993.
Elenco:
Goleiros: Sergio Romero (Sampdoria) Nahuel Guzman (Tigres) e
Mariano Andujar (Napoli);
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Defensores: Pablo Zabaleta (Manchester City), Fernando Roncaglia
(Genoa), Ezequiel Garay (Zenit), Martin Demichelis (Manchester City),
Nicolás Otamendi (Valência), Marcos Rojo (Manchester United), e
Milton Casco (Newell's)
Meias: Javier Mascherano (Barcelona), Lucas Biglia (Lazio), Éver
Banega (Sevilla), Roberto Pereyra (Juventus), Fernando Gago (Boca
Juniors), Ángel Dí María (Manchester United), Erik Lamela
(Tottenham) e Javier Pastore (PSG)
Atacantes: Lionel Messi (Barcelona), Sergio Agüero (Manchester City),
Carlos Tevez (Juventus), Ezequiel Lavezzi (PSG) e Gonzalo Higuaín
(Napoli)
Treinador: Tata Martino - O ex-técnico do Barcelona assumiu a seleção
após a Copa do Mundo. Como principal mudança, trouxe Carlitos
Tevez de volta, que ficou de fora do elenco que foi vice no Brasil.
Destaque: Lionel Messi - O atacante argentino chega em alta após o
título e artilharia da Liga dos Campeões. Foi capitão da seleção na
Copa, e lidera o ataque na busca do Copa América.
Para ficar de olho: Carlitos Tevez - O atacante argentino retorna à
seleção após boatos de problemas de relacionamento com Messi. Em
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alta no seu clube, foi o destaque no ataque que levou a Juventus à
final contra o Barcelona.
Ponto forte: Ataque - Do meio para frente, sem dúvida o melhor
plantel da competição. Messi, Dí Maria, Tevez, Agüero, Higuaín e
Lavezzi vão dar dor de cabeça para a zaga adversária, e também ao
técnico Tata, que deve abrir mão de pelo menos dois deles na
formação principal.
Ponto fraco: Defesa - O melhor ataque é uma boa defesa? Não no caso
da Argentina. Zaballeta, Demichelis e Rojo são uns dos nomes que
ainda não passam confiança para a torcida. A aposta fica no também
campeão da Champions Mascherano, que já foi capitão argentino e
comanda o campo defensivo.
Desempenho na última edição: Em 2011, dois empates na fase de
grupo fizeram com que os hermanos enfrentassem o Uruguai já na
próxima fase. Nas quartas de final, um empate caiu nos pênaltis após
empate em 1 a 1, e viu os Uruguaios serem campeões pouco depois.
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Status: Favorita, pouco à frente de outras seleções. A presença de
campeões no elenco é um ponto positivo, mas o cansaço dos mesmos
pode atrapalhar. A rotatividade pode fazer a diferença.
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Bolívia sonha com segunda fase na Copa América e
aposta nos gols de Marcelo Moreno
Autor: Márcio Donizete
A Bolívia chega para a Copa América com poucas expectativas,
desacreditada. Atualmente considerada a seleção mais fraca do
continente sul-americano, as campanhas anteriores em torneios da
Conmebol e da Fifa reforçam a fragilidade de uma equipe que só dá
trabalho quando joga em seu país, com a altitude como o 12º jogador
em campo.
Porém, o único talento diferenciado boliviano é quem pode “dar as
cartas” nas quatro linhas. O centroavante Marcelo Moreno, figura
conhecida no Brasil, por já ter atuado no Cruzeiro, Grêmio e Flamengo,
é o jogador mais perigoso e goleador. Com grande participação dele,
com 15 gols, conquistou o Brasileirão pela Raposa em 2014.
Outro que o torcedor brasileiro, e principalmente paulista conhece é
o meia veterano Pablo Escobar, de 36 anos, de passagens por Ipatinga,
Santo André, Ponte Preta, Mirassol e Botafogo-SP. Hoje é o principal
articulador de jogadas do The Strongest (BOL).
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No Grupo A do torneio, La Verde enfrentará México, Equador e os
anfitriões do Chile. Apesar dos mexicanos virem com um time
alternativo, já que concentram suas forças na Copa Ouro (competição
continental da Concacaf), onde dá até para arrancar pontos, diante
dos equatorianos e dos chilenos a Bolívia é inferior e terá de se superar
para pontuar, sendo difícil de enxergar uma passagem à próxima fase
da Copa América. No amistoso no começo de junho, contra a
Argentina, levou goleada de 5 a 0, dando uma noção do atual nível do
futebol boliviano.
Elenco:
GOLEIROS: Romel Quiñonez (Bolívar), Hugo Suárez (Blooming) e José
Peñarrieta (Petrolero).
DEFENSORES: Ronald Raldes (Oriente Petrolero), Edwar Zenteno
(Wilstermann), Ronald Eguino (Bolívar), Edemir Rodríguez (Bolívar),
Cristian Coimbra (Blooming), Miguel Hurtado (Blooming), Marvin
Bejarano (Oriente Petrolero) e Leonel Morales (Blooming).
MEIO-CAMPISTAS: Damir Miranda (Bolívar), Wálter Veizaga (The
Strongest), Alejandro Chumacero (The Strongest), Sebastián Gamarra
(Milan-ITA), Danny Bejarano (Oriente Petrolero), Jhasmani Campos
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(Bolívar), Martin Smedberg (Goteburgo-SUE), Damián Lizio (O’Higgins)
e Pablo Escobar (The Strongest).
ATACANTES: Marcelo Moreno (Changchun Yatai-CHN), Ricardo Pedriel
(Mersin Idmanyurdu) e Alcides Peña (Oriente Petrolero).
Treinador: Mauricio Soria – estreou no comando da Bolívia diante da
Argentina levando 5 a 0 no último sábado.
Destaque: Marcelo Moreno (15 gols pelo Cruzeiro na campanha do
título brasileiro de 2014 do Cruzeiro), hoje no futebol chinês
(Changchun Yatai). Pela seleção boliviana, tem 14 gols em 45 jogos.
Para ficar de olho: Pablo Escobar (meia – The Strongest) já atuou no
futebol brasileiro e pode dar trabalho.
Ponto forte: chutes de fora da área e cabeçadas.
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Ponto fraco: a marcação do meio de campo deixa muitos espaços para
os adversários criarem suas jogadas.
Desempenho na última edição: caiu na primeira fase.
Status: Mesmo com um bom momento de Marcelo Moreno, é pouco
para que almeje algo a mais que a fase de grupos. Faltam talentos para
fazer frente à outras seleções, e seu principal aliado, a altitude, não
vai estar presente no Chile.
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Com Dunga, Brasil tenta acabar com 'Neymardependência' na Copa América
Autor: Matheus Martins Fontes
Após o vexame na Copa do Mundo do ano passado, a seleção
brasileira tenta recuperar um pouco do seu prestígio a partir do
próximo domingo com o início da Copa América, no Chile. Na
competição mais importante do continente, e a qual o Brasil
conquistou oito vezes, o técnico Dunga busca manter a invencibilidade
desde que assumiu a vaga deixada por Luiz Felipe Scolari.
Até aqui, são oito vitórias em oito partidas, sendo a última no final de
semana passado contra o México no Allianz Parque, em São Paulo. O
último teste antes da competição acontece na próxima quarta-feira
em Porto Alegre contra Honduras, marcando o retorno de Neymar
após a tríplice coroa conquistada pelo Barcelona.
A missão de Dunga, comandante no último título brasileiro da Copa
América, em 2007, não será nada fácil dessa vez, tanto pela má
impressão causada no Mundial em casa, mas também pela força dos
nossos vizinhos e concorrentes. A Argentina vai a campo com Messi,
Di Maria, Aguero, Tevez, Pastore, entre outros; a Colômbia terá James
Rodriguez, Cuadrado, Falcão Garcia, Téo Gutierrez e Jackson Martínez;
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o anfitrião Chile aposta em Valdivia, Alexis Sanchez, Aránguiz, Vidal e
Vargas.
Isso sem contar supostas zebras que podem vir dos lados do atual
campeão e maior vencedor Uruguai de Cavani, Lodeiro e Arrascaeta,
do Paraguai, de Roque Santa Cruz e Lucas Barrios, e do Peru de Paolo
Guerrero, que será o primeiro adversário dos brasileiros.
Reconstrução
Nessa fase de renovação do futebol brasileiro, a grande esperança
novamente cai sobre Neymar. O camisa 10 do Brasil vem atravessando
a melhor fase da carreira e terá a companhia de Philippe Coutinho, um
dos principais destaques do Liverpool, e Willian, do Chelsea, para
dividir um pouco a responsabilidade pela armação das jogadas. Xodó
de Dunga, o atacante Diego Tardelli deverá ser a referência na área.
O Brasil está no grupo C da Copa América, ao lado de Colômbia, Peru
e Venezuela. A estreia será no domingo, às 18h30 (horário de Brasília),
contra os peruanos, em Temuco. Em 2011, na Argentina, a seleção
comandada na época por Mano Menezes caiu logo nas quartas de
final para o Paraguai na decisão por pênaltis (em que não acertou
sequer uma cobrança).
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Equipe:
Goleiros
1 - Jefferson (Botafogo)
12 - Neto (Fiorentina)
23 - Marcelo Grohe (Grêmio)
Laterais
2 – Daniel Alves (Barcelona)
15 - Geferson (Internacional)
6 - Filipe Luís (Chelsea)
16 - Fabinho (Monaco)
Zagueiros
3 - Miranda (Atlético de Madrid)
4 - David Luiz (PSG)
13 - Marquinhos (PSG)
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14 - Thiago Silva (PSG)
Meio-campo
5 - Fernandinho (Manchester City)
7 - Douglas Costa (Shakhtar Donetsk)
8 - Elias (Corinthians)
17 - Fred (Shakhtar Donetsk)
18 - Everton Ribeiro (Al Ahli)
19 - Willian (Chelsea)
21 - Philippe Coutinho (Liverpool)
22 - Casemiro (Porto)
Atacantes
9 - Diego Tardelli (Shandong Luneng)
10 - Neymar (Barcelona)
11 - Roberto Firmino (Hoffenheim)
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20 - Robinho (Santos)
Treinador: Dunga
Destaque: Neymar
Para ficar de olho: Philippe Coutinho.
Ponto forte: Trio ofensivo com Willian, Philippe Coutinho e Neymar.
Ponto fraco: Dependência excessiva de Neymar.
Desempenho na última edição: Eliminado nas quartas de final da Copa
América de 2011 para o Paraguai na decisão por pênaltis, após 0 a 0
no tempo normal.
Status: É favorito ao título, mas tem concorrentes à altura como
Argentina, Colômbia e Chile.
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Chile usará fator casa para levantar o inédito caneco
da Copa América
Autor: Alex Tavares
Pela sétima vez em território chileno, a Copa América vai começar no
próximo dia 11 de junho. No entanto, essa edição não era para estar
acontecendo no Chile, uma vez que, segundo o sistema de rodízios de
sede, seria a vez do Brasil sediar.
Porém, por ter muitos eventos esportivos de grande magnitude, como
a Copa das Confederações 2013, Copa do Mundo 2014 e Olimpíadas
de 2016, em tão pouco tempo, o Brasil trocou de vez com o Chile, e
agora a La Roja - A Vermelha, apelido da seleção em português -,
poderá jogar em casa, e espera que a ajuda da sua torcida seja o 12o
jogador do time, empurrando-os a essa conquista inédita.
Com uma queda nas oitavas de final na Copa do Mundo de 2014, o
Chile cria bastante expectativa em cima da equipe que atuará na Copa
América deste ano para que, enfim, o título fique em sua casa. E há
razões para que a torcida solte o grito da garganta: a base da seleção
foi mantida e o time está no grupo "A" da competição, junto a México,
Equador e Bolívia - times com níveis abaixo do seu.
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A estreia da seleção chilena acontece no próximo dia 11 de junho, às
20h30, contra o México, que representa a CONCAF, e caso vença esta
edição, dará a vaga para a próxima Copa das Confederações, que será
em 2017, na Rússia, ao melhor time sul-americano classificado, por
que junto com a Jamaica, outro participante da confederação norteamericana na competição, ambas seleções disputam suas respectivas
vagas em outro torneio. Os canais SporTV transmitirão todos os jogos
da competição.
Elenco:
Goleiros - Claudio Bravo (Barcelona), Paulo Garcés (Colo) e Johnny
Herrera (Universidad de Chile)
Defensores - Miiko Albornoz (Hannover), Mauricio Isla (Queens Park
Rangers), Gonzalo Jara (Mainz), Gary Medel (Inter), Eugenio Mena
(Cruzeiro) e José Rojas (Universidad de Chile)
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Meias - Charles Aránguiz (Internacional), Jean Beausejour (Colo),
Carlos Carmona (Atalanta), Marcelo Díaz (Hamburgo), Matías
Fernández (Fiorentina), Felipe Gutiérrez (Twente), Arturo Vidal
(Juventus), David Pizarro (Fiorentina) e Jorge Valdivia (Palmeiras)
Atacantes - Alexis Sánchez (Arsenal), Eduardo Vargas (Queens Park
Rangers), Ángelo Henríquez (Dinamo Zagreb), Mauricio Pinilla
(Atalanta) e Edson Puch (Huracán)
Treinador: Jorge Sampaoli
Destaque: Alexis Sánchez, atacante e atualmente jogador do Arsenal,
que por lá venceu a Supercopa da Inglaterra e a Copa da Inglaterra de
forma invicta, com direito a uma pintura na final contra o Aston Villa,
no último dia 30.
Para ficar de olho: Jorge Valdivia, do Palmeiras, é meia da seleção e é
o atleta para se ficar de olho. Afinal, todos sabem de seu alto
potencial, e que com ele em prática, pode ser um fator de
desequilíbrio para a seleção chilena conseguir esse título em casa.
Contudo, o atleta também pode ser uma decepção, seja ela por uma
lesão, ou pela falta de vontade do próprio jogador.
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Ponto forte: Parte ofensiva do time. Com nomes de peso na criação e
no ataque, o Chile, por estar jogando em casa, promete ir para cima
de seus adversários e marcar muitos gols.
Ponto fraco: Uma defesa pouco experiente, apesar de seu goleiro ser
campeão da Champions League 14/15.
Desempenho na última edição: O chile na última edição, em 2011, na
Argentina, acabou parando nas quartas de final, após ser derrotado
para o Equador por 2 a 1, levando um com menos de 10 minutos para
o fim da partida.
Status: Pode brigar pelo título!
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Com James Rodríguez e companhia, Colômbia deve
chegar “chegando” na Copa América
Autor: Thiago Jacintho
É impressionante como uma Copa do Mundo, que tem poucos jogos,
a maioria com caráter eliminatório e, por isso, fatal, pode mudar a
percepção que o mundo do futebol tem de alguma seleção. A
Colômbia, 5ª colocada da edição de 2014 e uma das que jogou o
melhor futebol do torneio, sabe bem disso e se aproveita da situação.
Pelo menos, deveria.
Ela chega para a disputa da Copa América deste ano como uma das
sensações da competição, ao lado dos gigantes de sempre e dos donos
da casa, o Chile. “Reforçada”, de quebra, por Falcão García, que ficou
de fora da Copa no último minuto, lesionado.
Tendo James Rodríguez como seu principal jogador e apostando na
velocidade dos laterais e volantes, e na rápida troca de passes no
meio, a Colômbia pode se considerar, sim, uma das candidatas ao
troféu.
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Elenco:
Goleiros: David Ospina (Arsenal-ING), Camilo Vargas (Atlético
Nacional-COL) e Cristian Bonilla (La Equidad-COL)
Defensores: Camilo Zuñiga (Napoli-ITA), Critian Zapata (Milan-ITA),
Santiago Arias (PSV-HOL), Pablo Armero (Flamengo-BRA), Pedro
Franco (Besiktas-TUR), Carlos Valdés (Nacional-URU), Darwin Andrade
(Standard Liège-BEL) e Jeison Murillo (Granada-ESP)
Meias: James Rodríguez (Real Madrid-ESP), Juan Guillermo Cuadrado
(Chelsea-ING), Carlos Sánchez (Aston Villa-ING), Alexander Mejía
(Monterrey-MEX) e Edwin Valencia (Santos-BRA)
Atacantes: Radamel Falcão García (Manchester United-ING), Teófilo
Gutierrez (River Plate-ARG), Jackson Martínez (Porto-POR), Carlos
Bacca (Sevilla-ESP), Luis Fernando Muriel (Sampdoria-ITA) e Victor
Ibarbo (Roma-ITA)
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Treinador: O argentino José Pekerman, que está lá desde 2012. Levou
a seleção às quartas-de-final da Copa do Mundo de 2014, torneio cujo
não disputava desde 1998. Também já treinou a Argentina, de 2004 a
2006.
Destaque: O meia James Rodríguez, o principal jogador no time na
ótima campanha da Copa do Mundo do ano passado, escolhido o
melhor jogador da primeira fase do torneio e que teve o gol marcado
contra o Uruguai, nas oitavas-de-final, no Maracanã, eleito o mais
bonito do ano, no Prêmio Puskas. Mesmo que não tenha feito uma
temporada brilhante pelo Real Madrid, o atleta é, hoje, o mais
badalado da equipe colombiana e aquele cuja torcida mais deposita
esperanças.
Para ficar de olho: O atacante Carlos Bacca, do Sevilla-ESP. Destaque
do time que foi campeão da Copa da UEFA na atual temporada, Bacca
disputou a Copa do Mundo pela equipe, mas foi banco de Téo
Gutierrez, que na época, substituiu Falcão García, machucado. Agora,
o jogador espera conseguir que prevaleça a boa fase que vive e chega
forte para buscar uma vaga no time titular.
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Ponto forte: Velocidade. A Colômbia conta com jogadores leves,
habilidosos e muito, muito velozes, mesmo os defensores e volantes.
Pablo Armero, lateral-esquerdo, hoje no Flamengo, é um bom
exemplo, bem como Carlos Sánchez, segundo volante, do Aston Villa.
Eles ajudam a dar dinâmica ao time e dificultam a marcação.
Ponto fraco: Bola parada. Foi assim que o time, que era uma das
sensações da última Copa e jogou, talvez, o melhor futebol na primeira
fase do torneio, sucumbiu para um Brasil cambaleante nas quartasde-final. Os gols dos dois zagueiros do time, Thiago Silva e David Luiz,
saíram de um escanteio e uma cobrança de falta, respectivamente, e
minaram totalmente o poderio colombiano.
Desempenho na última edição: Com um time em formação, a
Colômbia teve desempenho bastante aquém do esperado, na Copa
América de 2011, disputada na Argentina. Treinada ainda por Leonel
Alvarez, que deixou o comando da seleção ao fim daquele ano, a
equipe foi eliminada nas quartas-de-final, para o Peru, na
prorrogação, após ter feito uma das melhores campanhas da primeira
fase.
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Status: Não é nenhum exagero dizer que a Colômbia entra na Copa
América deste ano para brigar pelo título. Tem uma base sólida, um
jeito de jogar definido, jogadores habilidosos e em boa fase e vem
confiante pela boa participação que teve na Copa do Mundo do ano
passado. O problema, porém, é saber enfrentar os gigantes do
continente, como Brasil, Argentina e Uruguai, que podem passar pelo
seu caminho em algum momento.
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Equador sonha com título inédito da Copa América,
mas realidade é muito mais dura
Autor: Bia Garrido
Equador estreia na Copa América na quinta (11), contra o Chile no
Estádio Nacional de Santiago. Sem o principal jogador da equipe,
lesionado, o técnico Gustavo Quinteros aposta no jogo coletivo para
tentar avançar na fase de grupos.
A história recente do futebol equatoriano mostra ascensão. A
trajetória passa por uma vitória sobre a seleção brasileira nos Jogos
Pan-Americanos Rio 2007. A seleção andina comandada por Sixto
Vizuete levou a medalha de ouro e o título invicto ao vencer Jamaica
na final.
Além disso, Equador participou de três Copas do Mundo (2002, 2006
e 2014), eliminada na fase de grupos e nas oitavas de final para
Inglaterra de David Beckham, respectivamente. Já no Mundial do
Brasil, os equatorianos não conseguiram avançar em uma chave que
teve como classificados França e Suíça.
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No último amistoso, goleada por 4 a 0 sobre o Panamá, com gols de
Fidel Martínez (dois), Jefferson Montero e Miller Bolaños. Três meses
atrás, no entanto, a seleção equatoriana levou 2 a 1 da Argentina.
Miller Bolaños marcou o gol da seleção de Gustavo Quinteros.
O desafio do Equador começa logo na estreia, quando enfrenta os
donos da casa no Estádio Nacional de Santiago. O retrospecto é
desfavorável: apenas um empate e uma vitória dos equatorianos em
10 jogos.
Uruguai é o atual campeão e maior vencedor da Copa América,
enquanto o Equador busca o título inédito.
Elenco: Ex-zagueiro do Flamengo e atualmente no Grêmio, Erazo está
na lista dos 23 convocados para o torneio do Chile. O principal
desfalque é do meio-campista Antonio Valencia, que se recupera de
cirurgia no joelho. Metade dos jogadores (12) atuam fora do Equador,
sendo que apenas três jogam na Europa
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Treinador: O argentino naturalizado boliviano Gustavo Quinteros está
na seleção equatoriana desde janeiro deste ano. Já dirigiu a Bolívia e
foi campeão nacional com Emelec em 2013.
Destaque: Noboa (PAOK-GRE), Walter Ayoví (Pachuca-MEX), Jefferson
Montero (Emelec) e Fidel Martínez (Guadalajara-MEX)
Para ficar de olho: Miller Bolaños (Emelec). É um dos artilheiros da
atual edição da Libertadores, com seis gols. O argentino Gustavo Bou,
do Racing, tem oito.
Ponto forte: Jogar como azarão pode tirar a responsabilidade e ajudar
na briga por uma vaga
Ponto fraco: Ausências de Valencia, capitão e principal jogador da
seleção, e de Felipe Caicedo
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Desempenho na última edição: Eliminado na primeira fase no grupo
que classificou Brasil e Venezuela para disputar as oitavas de final.
Uruguai foi o campeão da edição sediada na Argentina em 2011.
Status: Azarão. É a terceira força do grupo que tem México e Chile
como favoritos. Assim como a Bolívia, corre por fora atrás de uma
vaga na segunda fase do torneio.
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Estreante na Copa América, Jamaica aposta na
defesa para sobreviver no Grupo B
Autor: Glauco Costa
Convidada pela Conmebol para disputar, pela primeira vez, a Copa
América, a Jamaica está longe de ter uma tradição no futebol e
disputou apenas uma Copa do Mundo, a de 1998 sob o comando do
brasileiro Renê Simões. Para aproveitar ao máximo está oportunidade,
os Reggae Boys apostam no seu sistema defensivo contra os sulamericanos.
A lista de convocados apresentada pelo técnico Winfried Schafer
trouxe apenas três jogadores que atuam no futebol local, sendo o
restante oriundo de atletas que jogam na Europa e nos Estados
Unidos. Tal situação mostra que o esporte bretão ainda dá aos bons
jogadores a possibilidade de encontrar espaços fora de seu país natal,
mas não dentro da própria Jamaica.
Não obstante, apesar de ter sido convidada, a seleção jamaicana caiu
no difícil Grupo B, em que conta com a companhia de Argentina,
Paraguai e Uruguai, contra quem estreia no dia 13 de junho (sábado),
às 16h (horário de Brasília)
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Os destaques do time comando por Schafer são os defensores Wes
Morgan e Adrian Mariappa, que atuam pelos ingleses Leicester City e
Crystal Palace, respectivamente, além do atacante Darren Mattocks,
representante do Vancouver Whitecaps, equipe canadense que
disputa a Major League Soccer (MLS).
Equipe:
Goleiros
Ryan Thompson - Pittsburgh Riverhounds-EUA
Duwayne Kerr - Sarpsborg 08-NOR
Dwayne Miller - Syrianska-SUE
Defensores
Wes Morgan - Leicester City-ING
Jermaine Taylor - Houston Dynamo-EUA
Michael Hector - Reading-ING
Daniel Gordon - Karlsruher-ALE
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Adrian Mariappa - Crystal Palace-ING
Kemar Michael Lawrence - Ney York Red Bulls-EUA
Hughan Gray - Waterhouse-JAM
Je-Vaughn Watson - FC Dallas-EUA
Meias
Rodolph Austin - Leeds United-ING
Joel Grant - Yeovil Town-ING
Lance Laing - FC Edmonton-EUA
Garath McCleary - Reading-ING
Joshua McAnuff - Leyton Orient-ING
Atacantes
Giles Barnes - Houston Dynamo-EUA
Darren Mattocks - Vancouver Whitecaps-EUA
Simon Dawkins - Derby County-ING
Allan Ottey - Montego Bay United-JAM
Deshorn Brown - Valerenga-NOR
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Romeo Parkes - Isidro Metapán-ELS
Dino Williams - Montego Bay United-JAM
Treinador: Winfried Schafer assumiu a Jamaica em 2013 e sua
experiência como ex-jogador do futebol alemão já trouxe para a
seleção o título da Copa Caribe em 2014.
Destaque: O destaque da Jamaica fica por conta da dupla defensiva
formada por Wes Morgan e Adrian Mariappa, que jogam no futebol
inglês
Para ficar de olho: O atacante Darren Mattocks, representante do
Vancouver Whitecaps, pode ser o grande destaque da equipe na
competição.
Ponto forte: O sistema defensivo jamaicano montado pelo treinador
alemão é o grande ponto forte da equipe que precisa não sofrer gols
para depois pensar em fazê-los.
Ponto fraco: O setor ofensivo precisa ser melhor trabalhado na seleção
jamaicana, cuja defesa é a grande aposta da equipe para não perder.
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Desempenho na última edição: A Jamaica é estreante na Copa
América.
Status: Zebra do Grupo B, que conta com Argentina, Paraguai Uruguai,
a Jamaica sonha em conseguir uma das duas vagas.
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Preocupado com a Copa Ouro, México terá equipe
“caseira” na Copa América
Autor: Leonardo Marson
Um convidado que já parece da casa. Esta é a seleção mexicana, que
mais uma vez disputará uma edição da Copa América, torneio mais
importante do futebol da América do Sul, que terá início na próxima
quinta-feira (11), no Chile. Esta será a nona participação consecutiva
dos tricolores na competição, da qual são vice-campeões em duas
oportunidades, 1993 e 2001.
Assim como aconteceu na última edição da Copa América, em 2011,
os mexicanos irão ao Chile com uma equipe “B”, uma vez que a
prioridade, para eles, é o título da Copa Ouro, competição que reúne
seleções das Américas do Norte, Central e Caribe, e que vale vaga para
a próxima edição da Copa das Confederações a ser realizada em 2017,
na Rússia.
Se os principais jogadores estão no time que disputará a Copa Ouro, o
técnico Miguel Herrera terá em terras chilenas uma equipe com ampla
maioria de atletas que atuam no México. As exceções são o
veteraníssimo zagueiro Rafa Márquez, do Hellas Verona-ITA, os meio-
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campistas Jesús Corona, do Twente-HOL e Aquino, do Rayo VallecanoESP, além de Raúl Jiménez, atacante do Atlético de Madrid.
Entre os atletas que atuam no México, destaca-se o goleiro Corona,
do Cruz Azul. Os “Cementeros”, aliás, são os que mais cederam
jogadores ao selecionado da América do Norte, com outros dois
atletas: os defensores Gerardo Flores e Julio César Domínguez. Tigres,
equipe semifinalista da Libertadores, Chivas Guadalajara e Querétaro,
possuem dois atletas cada.
O México está no Grupo A do torneio, ao lado de Chile, Bolívia e
Equador. Os tricolores estreiam na próxima sexta-feira (12), contra os
bolivianos, em jogo a ser realizado em Viña del Mar. No dia 15,
mexicanos e chilenos medem forças em Santiago, enquanto os
mexicanos fecham sua participação na primeira fase no dia 19,
quando enfrentam o Equador, em Rancágua.
Elenco:
Goleiros: Jesús Corona (Cruz Azul), Alfredo Tala (Toluca) e Melitón
Hernández (Veracruz)
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Defensores: Rafael Márquez (Hellas Verona), Gerardo Flores (Cruz
Azul), Hugo Ayala (Tigres), Efraín Velarde (Monterrey), Julio César
Domínguez (Cruz Azul), Carlos Salcedo (Chivas Guadalajara), Adrián
Aldrete (Santos Laguna), Miguel Herrera (Pachuca) e George Corral
(Querétaro)
Meias: Mario Osuna (Querétaro), Juan Carlos Medina (Atlas), Javier
Güémez (Tijuana), Jesús Corona Ruiz (Twente), Javier Aquino (Rayo
Vallecano), Luis Montes (León) e Marco Fabián (Chivas Guadalajara)
Atacantes: Raúl Jiménez (Atlético de Madrid), Eduardo Herrera
(Pumas), Enrique Esqueda (Tigres) e Matías Vuoso (Chiapas)
Técnico: Miguel Herrera
Destaque: Raúl Jiménez
Para ficar de olho: Enrique Esquerda, autor de quatro gols na
Libertadores
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Ponto forte: o ataque, com Jimenez e Esquerda
Ponto fraco: o sistema defensivo
Desempenho na última edição: eliminado na primeira fase com três
derrotas
Status: Pode passar da fase de grupos, mas dificilmente brigará pelo
título.
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Paraguai tenta apagar vexame pela ausência na Copa
com boa campanha no Chile
Autor: Bárbara Scarelli
Quem não se lembra da Copa América de 2011 em que o Brasil passou
vergonha em uma disputa de pênaltis contra o Paraguai no Estádio
Ciudad de La Prata? O campo mais parecia um ringue ensaboado e
com os jogadores escorregando o Brasil errou todas as cobranças.
Após o vexame nas eliminatórias da Copa do Mundo, com apenas 12
pontos e uma vitória, a seleção paraguaia busca confiança. Desde
1994 a seleção não ficava de fora da Copa.
O Paraguai, assim como as seleções da Argentina e da Colômbia,
lançou uniformes exclusivos para a Copa América. Os uniformes foram
lançados em março deste ano pela Adidas. Além disso, os marmanjos
de plantão poderão esperar novas Larissa Riquelme pelos estádios. A
musa oficial da Copa América é a paraguaia Fabíola Martinez.
Vendo a seleção paraguaia, os são-paulinos poderão matar as
saudades, ou não, do jogador Ivan Piris, atual Udinese (ITA), e os
vascaínos do Aranda, atual Olimpia (Paraguai) e os cruzeirenses do
Miguel Samudio, atual América do México. Já os flamenguistas
poderão avaliar a atuação de seu jogador Víctor Cáceres. O atacante
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Lucas Barrios estava sendo sondado pelo Palmeiras e também
despertou o interesse do Corinthians.
O técnico Ramón Díaz, ídolo do River Plate, já deixou claro que sua
missão é levar a seleção a Copa de 2018, sendo assim a Copa América
será o seu principal laboratório.
O Paraguai está no considerado "grupo da morte" da Copa América,
ao lado de Argentina, Uruguai e Jamaica. A estreia da seleção albirroja
acontecerá no dia 13 de junho contra a seleção de Lionel Messi. O
Paraguai conquistou a Copa América em duas oportunidades, em
1953 e 1979. Na primeira delas, venceu a seleção brasileira na final,
por 3 a 2. Em 2011, ficou com a vice-liderança após perder para o
Uruguai.
Equipe:
Goleiros: Justo Villar (Colo, Chile), Antony Silva (DIM, Colômbia) e
Alfredo Aguilar (Guaraní, Paraguai)
Defensores: Paulo Da Silva (Toluca, México), Pablo Aguilar (América,
México), Marcos Cáceres (Newell's, Argentina), Miguel Samudio
(América, México), Iván Píris (Udinese, Itália), Fabián Balbuena
(Libertad, Paraguai) e Bruno Valdez (Cerro Porteño, Paraguai).
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Meio-campistas: Víctor Cáceres (Flamengo, Brasil), Osvaldo Martínez
(América, México), Néstor Ortigoza (San Lorenzo, Argentina), Richard
Ortíz (Toluca, México), Osmar Molinas (Libertad, Paraguai), Óscar
Romero (Racing, Argentina) e Eduardo Aranda (Olimpia, Paraguai)
Atacantes: Roque Santa Cruz (Cruz Azul, México), Lucas Barrios
(Montpellier, França), Nelson Haedo Valdéz (Eintracht Frankfurt,
Alemanha), Edgar Benítez (Toluca, México), Derlis González (FC Basel,
Suíça), Raúl Bobadilla (Augsburg, Alemanha)
Treinador: Ramón Diaz
Destaque: Roque Santa Cruz, centroavante matador. Com 33 anos e
atual artilheiro da seleção com 30 gols.
Para ficar de olho: Lucas Barrios, o jogador foi sondado por dois clubes
paulistas e Óscar Romero, jovem jogador irmão de Ángel Romero do
Corinthians atual Racing.
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Ponto forte: uma seleção que mescla jogadores experientes como:
Roque Santa Cruz, Nelson Haedo Valdez e Justo Villar com novos
jogadores.
Ponto fraco: a não convocação de jogadores que foram destaque na
Copa Libertadores como o jovem Santander do Guaraní.
Desempenho na última edição: Em 2011 o Paraguai alcançou a viceliderança. Após eliminar o Brasil nos pênaltis, perdeu para o Uruguai.
Status: A seleção não chegará a ser um cavalo paraguaio e não deverá
passar da fase de grupos a não ser após o fechamento das chaves.
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Peru aposta nos gols de Guerrero para repetir a
ótima campanha da última Copa América
Autor: Rafael Alaby
O Peru inicia no próximo domingo, em Temuco, no Chile, a sua
campanha na Copa América 2015. Logo de cara, a seleção do atacante
flamenguista Paolo Guerrero terá pela frente o Brasil, do craque
Neymar. Depois de pegar a Venezuela, a Bicolor fecha a sua
participação no grupo C diante da Colômbia, de James Rodriguez.
O tempo de preparação para a Copa América foi curto. O argentino
Ricardo Gareca, ex-Palmeiras, assumiu a seleção em março no lugar
do uruguaio Pablo Bengoechea, que não agradou.
Outro fator que pode pesar contra é o fato de a seleção não jogar uma
partida oficial desde o empate contra a Bolívia, em outubro de 2013,
pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2014. Desde então, a equipe
disputou apenas amistosos. Em 2015, foram dois e os resultados
foram preocupantes: derrota por 1 a 0 para a Venezuela, em Fort
Lauderdale, na Flórida, e empate em 1 a 1 contra os reservas do
México, em Lima.
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Na última edição, realizada na Argentina, o Peru foi semifinalista.
Passou pela fase de grupos como melhor terceiro colocado. Nas
quartas de final, surpreendentemente eliminou a Colômbia (2 a 0),
porém, na fase seguinte não resistiu ao Uruguai, que viria a ser o
campeão batendo na decisão o Paraguai por 3 a 0. Na decisão pelo
terceiro lugar, a Bicolor goleou a Venezuela por 4 a 1.
Elenco:
Goleiros: Pedro Gallese (Juan Aurich-PER), Diego Penny (Sporting
Cristal-PER) e Salomón Libman (Universidad Cesar Vallejo-PER)
Defensores: Luís Advíncula (Vitória de Setúbal-POR), Carlos Zambrano
(Eintracht Frankfurt-ALE), Pedro Requena (Universidad Cesar VallejoPER), Hansell Riojas (Universidad Cesar Vallejo-PER), Christian Ramos
(Juan Aurich-PER), Yoshimar Yotún (Malmo-SUE), Jair Céspedes (Juan
Aurich-PER)
Meio-campistas: Josepmir Ballón (Sporting Cristal-PER), Edwin
Retamoso (Real Garcilaso-PER), Carlos Lobatón (Sporting Cristal-PER),
Carlos Ascues (Melgar-PER), Joel Sánchez (Universidad San Martin de
Porres-PER), Paolo Hurtado (Paços de Ferreira-POR), Juan Manuel
Vargas (Fiorentina-ITA), Christian Cueva (Alianza Lima-PER) e André
Carrillo (Sporting-POR)
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Atacantes: Jefferson Farfán (Schalke 04-ALE), Yordy Reyna (Red Bull
Leipzig-ALE), Paolo Guerrero (Flamengo), Claudio Pizarro (Bayern de
Munique-ALE)
Time base: Gallese; Advínvula; Zambrano, Ramos e Yotún; Ballón e
Lobatón; Farfán, Ascués e Carrillo; Guerrero
Treinador: Ricardo Gareca
Destaque: Paolo Guerrero, artilheiro da Copa América 2011.
Para ficar de olho: Carlos Lobatón - Volante com boa técnica e de
precisão nos passes.
Ponto forte: Grupo tem jogadores tarimbados como o volante Carlos
Lobatón e os atacantes Paolo Guerrero e Claudio Pizarro. Com exceção
ao último, os demais estiveram na Argentina em 2011. Pizarro não
pôde ir por estar lesionado.
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Ponto Fraco: Às vésperas da competição, alguns jogadores
importantes sofreram lesões, casos dos laterais Yoshimar Yotún, exVasco, e Luis Advíncula, que atua no Vitória de Setubal-POR, e do
atacante Paolo Guerrero. Resta saber como estarão as condições
físicas do trio.
Desempenho na última edição: Semifinalista em 2011 (terceiro lugar)
Status: Azarão
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Sem Suárez, Uruguai vai enfraquecido para tentar o
bicampeonato da Copa América
Autor: Matheus Adami
O processo de reconstrução da seleção uruguaia, que passou pelo 4º
lugar na Copa do Mundo de 2010 e pelo título da Copa América de
2011, começou a ser interrompido quando a equipe caiu diante da
Colômbia nas oitavas de final da Copa do Mundo de 2014. Dar nova
volta por cima será ainda mais difícil na Copa América deste ano,
disputada no Chile. Os uruguaios estarão desfalcados de seu principal
jogador: o atacante Luis Suárez. Por isso, a missão do maior vencedor
da Copa América, com 15 títulos, será ainda mais complicada.
Dono da camisa 9 celeste nos últimos anos, Suárez não poderá jogar
porque está suspenso pela Fifa – por causa da mordida dada no
italiano Chiellini, durante o Mundial do ano passado. O jogador do
Barcelona foi substituído pelo jovem Diego Rolán, de 22 anos, jogador
do Bordeaux. E os jogadores admitem que Suárez fará falta.
"Perdemos muito sem Luis. Ele é fundamental dentro e fora do campo,
é um líder muito querido por todos. Dentro de campo, todos sabem
do que Luis é capaz, mas fora dele ele acrescenta muito para o grupo.
Temos jogadores que podem ocupar esse espaço, mas precisamos
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pensar que ele não vai estar conosco e procurar a melhor solução para
que as coisas sigam bem sem ele", afirmou o meia Lodeiro em
entrevista recente ao site oficial da Copa América.
A equipe do técnico Oscar Tabárez também tem mudanças em outros
estores. O zagueiro Diego Lugano e o atacante Diego Forlán não estão
mais com a seleção do Uruguai. Já o lateral Martin Cáceres ficou de
fora por conta de lesão. Por outro lado, o meia Arrascaeta, destaque
do Cruzeiro, herdou a 10 – que era de Forlán.
Cavani continua no comando do ataque. Mesmo sem os
companheiros, ele está confiante no bi: "Muitos jogadores vêm
surgindo no Uruguai. Está na hora de mostrarmos porque a Celeste
tem mais títulos continentais que Argentina e Brasil. Precisamos
trabalhar muito para alcançar isso, mas temos talento para tal", disse
o jogador do Paris Saint-Germain ao "Goal.com".
Elenco:
1 - Fernando Muslera (goleiro)
2 - José Maria Giménez (zagueiro)
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3 - Diego Godín (zagueiro)
4 - Jorge Fucile (lateral)
5 - Carlos Sánchez (volante)
6 - Álvaro Pereira (lateral)
7 - Cristian Rodríguez (meia)
8 - Abel Hernández (meia)
9 - Diego Rolán (atacante)
10 - De Arrascaeta (meia)
11 - Christian Stuani (atacante)
12 - Rodrigo Muñoz (goleiro)
13 - Gastón Silva (lateral)
14 - Nicolás Lodeiro (meia)
15 - Guzmán Pereira (volante)
16 - Maximiliano Pereira (lateral)
17 - Arévalo Rios (volante)
18 - Mathías Corujo (zagueiro)
19 - Sebastián Coates (zagueiro)
20 - Alvaro González (meia)
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21 - Edinson Cavani (atacante)
22 - Jonathan Rodríguez (atacante)
23 - Martín Silva (goleiro)
Treinador: Oscar Tabárez
Destaque: Edinson Cavani. O atacante do Paris Saint-Germain é
experiente e mortal dentro da grande área. Versátil, também
consegue jogar bem pelos lados do campo.
Para ficar de olho: De Arrascaeta. O meia do Cruzeiro está em boa fase
e é vai ditar o ritmo do meio de campo do Uruguai se for titular.
Ponto forte: Meio e ataque. Mesmo sem Suárez, o Uruguai tem poder
de fogo suficiente para preocupar as defesas adversárias. No último
amistoso antes da Copa América, time goleou a Guatemala por 5 a 1
em Montevidéu.
Ponto fraco: Defesa. Godín terá a missão de comandar a zaga celeste,
que não contará com Lugano. Experiente, o capitão deve ter a
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companhia de Giménez, seu companheiro no Atlético de Madrid. A
falta de experiência de Giménez, 20 anos, pode pesar.
Desempenho na última edição: Campeão em 2011.
Status: Pode brigar pelo título. Sem Suárez, o Uruguai não é favorito.
Mas tem time – e camisa – para brigar pela taça.
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Venezuela luta para se firmar como uma nova força
do futebol sul-americano
Autor: Mário Fontes Jr
A Venezuela está em ascensão no cenário sul-americano, tendo tido
boas campanhas na Copa América de 2011 e nas eliminatórias para a
Copa do Mundo de 2014. Em 2015, tenta afastar de vez a fama de pior
equipe da América do Sul, e para isso, contará com muita experiência.
Confira a análise.
Elenco:
A maioria do elenco venezuelano atua fora da Venezuela, tendo
apenas 9 atletas dos 23 selecionados atuando dentro do país. Os
comandados do treinador Noel Sanvicente terão vida difícil, em um
grupo com Colômbia, Peru e Brasil, e para superar seus adversários
contarão com a experiência de Juan Arango e Salomón Rondón.
Arango já foi eleito o melhor cobrador de faltas do mundo, e apesar
da idade, é um bom cadenciador de jogo no meio campo, preciso em
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seus chutes. Arango também é o atleta que mais vestiu a camisa cor
de vinho (120 vezes).
Além dele, La Vinotinto (como é conhecida a seleção), contará com a
presença do experiente Fernando Amorebieta, que atua pelo
Middlesbrough, clube da segunda divisão inglesa. Amorebieta esteve
na campanha que levou o clube aos playoffs, quase chegando à
Premier League.
Confira a lista de convocados para a Copa América 2015:
Goleiros: Alain Baroja (Caracas, Venezuela), Wuilker Fariñez (Caracas,
Venezuela), Dani Hernández (Tenerife, Espanha)
Defensores: Roberto Rosales (Málaga, Espanha), Wilker Ángel
(Deportivo Táchira, Venezuela), Oswaldo Vizcarrondo (Nantes,
França), Grenddy Perozo (Ajaccio, França), Andrés Túñez (Buriram
United, Tailândia), Fernando Amorebieta (Middlesbrough, Inglaterra),
Gabriel Cichero (Mineros, Venezuela)
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Meio-campistas: Tomás Rincón (Genoa, Itália), Franklin Lucena
(Deportivo La Guaira, Venezuela), Rafael Acosta (Mineros, Venezuela),
Luis Manuel Seijas (Santa Fe, Colômbia), Alejandro Guerra (Atlético
Nacional, Colômbia), César González (Deportivo Táchira, Venezuela),
Ronald Vargas (Baliskesipor, Turquia), Juan Arango (Xolos, México),
John Murillo (Zamora, Venezuela)
Atacantes: Nicolás Fedor (Rayo Vallecano, Espanha), Josef Alexander
Martínez (Torino, Itália), José Salomón Rondón (Zenit, Rússia), Gelmín
Rivas (Deportivo Táchira, Venezuela)
Treinador: Noel "Chita" Sanvicente assumiu o comando da Vinotinto
em 2014, com a missão de elevar o nível do futebol venezuelano, e
tentar classificá-lo para uma inédita Copa do Mundo. Em meio aos
desafios, o treinador tem um bom retrospecto em 2015, depois de um
2014 conturbado.
Ex-comandante do Zamora, clube com maior projeção do futebol
venezuelano, Sanvicente é o técnico com o maior número de títulos
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nacionais na Venezuela (7 com Zamora e Caracas). O treinador tem
como característica o futebol ofensivo, de muitos toques rápidos.
Para 2015, o desafio é aproveitar a base deixada pelo ex-treinador
César e desenvolver a equipe para as eliminatórias, visando a Copa da
Rússia em 2018. Alguns jogadores, como Arango, possuem idade
avançada (35 anos), e resta a Sanvicente promover algumas
renovações no elenco, além de aproveitar as jovens promessas
venezuelanas.
Destaque: O grande destaque da Seleção Venezuelana é o atacante
Salomon Rondón, de 25 anos, que atua pelo Zenit St. Petesburg, da
Rússia. Ao lado de Hulk no clube russo, Rondón foi campeão nacional,
e chega com moral para a Copa América, mais experiente que em
2011.
Revelado no pequeno Aragua FC, da Venezuela, Rondón já passou por
clubes espanhóis como o Málaga, antes de ir para o Rubin Kazan da
Rússia. Em duas temporadas pelo clube de Kazan, marcou 23 gols em
56 jogos. Daí, transferiu-se para o Zenit na temporada 2013-2014, e
até agora possui 28 gols em 56 partidas.
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Em 39 jogos pela Vinotinto, Rondón possui 13 gols, e está na busca
pela maior artilharia da história, que pertence a Juan Arango, com 23
gols. Como destaque, Rondón possui grande presença de área a
bastante força física, sendo letal nas jogadas aéreas.
Para ficar de olho: Juan Arango (Xolos, México) - Com 35 anos, Arango
vem para a sua última Copa América com a missão de capitanear a
equipe venezuelana na missão de classificar a <em>Vinotinto</em>
para a Copa do Mundo de 2018.
Preciso, Arango carrega um título curioso nas costas. Em 2013 ele foi
posto como o melhor cobrador de faltas do vídeo game FIFA Soccer,
de acordo com os desenvolvedores do game.
Com passagens por Mallorca e Borussia Moenchengladbach, Arango
trará para a Copa América toda a sua experiência em terras europeias,
em busca de uma posição inédita para a Venezuela.
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Ponto forte: O ponto forte para esta edição da Copa América deve ser
a defesa venezuelana. Contando com o experientíssimo Vizcarrondo,
atleta do Nantes da França, e com Amorebieta, que disputou a
segunda divisão inglesa com o Middlesbrough, a linha de zagueiros
promete dar trabalho, assim como foi nas eliminatórias para a Copa.
O experiente Cichero também compõe a linha defensiva, na lateral,
auxiliando seus companheiros com boas subidas ao ataque. A grande
mudança em relação à 2011 está no gol, que não conta mais com o
experiente Renny Vega, ex-Caracas. A missão agora está com Baroja,
também do Caracas.
Ponto fraco: O ponto fraco é o setor de meio-campo. Apesar de ter
Juan Arango como seu jogador mais habilidoso e experiente, a
Venezuela ainda possui problemas na criação de jogadas, e no setor
de marcação.
Jogando em um tradicional 4-2-3-1, com o atacante Rondón isolado, a
Venezuela pode encontrar dificuldades em enfrentar boas defesas
como as do Brasil e da Colômbia na primeira fase.
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Desempenho na última edição: A Copa América de 2011, na Argentina,
trouxe bons frutos para a Seleção Venezuelana. Um inédito quarto
lugar, superando seleções tradicionais como Chile e Equador foi além
das expectativas.
Comandados pelo treinador César Farías, a equipe enfrentou um
grupo com Brasil, Equador e Paraguai, passando para as quartas como
segunda colocada. Na fase eliminatória, enfrentou o Chile, e venceu
por 2 a 1. Nas semis, foi eliminada pelo Paraguai, nos pênaltis,
restando a quarta colocação para La Vinotinto.
Status: A Venezuela surge como a grande zebra do grupo. Com
grandes forças como Brasil e Colômbia, resta à Vinotinto buscar a
terceira colocação contra o Peru para avançar entre as melhores
terceiras.
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Confira a tabela da Copa América 2015
Grupo A
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Grupo B
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66
Grupo C
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Fase Final
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Quartas de final
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Semifinal
Disputa 3º lugar
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Final
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