A Importância e a Relação do Estilo de Liderança no Clima
Transcrição
A Importância e a Relação do Estilo de Liderança no Clima
1 SOCIEDADE DE EDUCAÇÃO E CULTURA DE GOIÂNIA – AECG FACULDADE PADRÃO III DEPARTAMENTO DE GRADUAÇÃO E PÓS- GRADUAÇÃO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO A IMPORTÂNCIA E A RELAÇÃO DO ESTILO DE LIDERANÇA NO CLIMA ORGANIZACIONAL1 Eloiza da Silva Rocha* Luciana Alves Pereira** Marta Ferreira Batista*** RESUMO O presente artigo relata os tipos de lideranças que existem e como elas funcionam dentro das organizações. A partir dos estudos realizados, percebe-se que mesmo cada uma tendo um segmento diferente, os problemas que existem nas empresas são muitos parecidos. O tipo de liderança que cada uma segue pode ser contextualizado para ser mais efetivo. A exigência por líderes qualificados aumenta a cada dia, pois se bem alocados em clima organizacional correto, podem produzir resultados positivos para a empresa. Para entender melhor os tipos de liderança e seus efeitos, foi realizada pesquisa bibliográfica, onde a maioria descreve quatro estilos de Liderança: Autocrática, Liberal, Democrática e Transformacional, esta última tem sido descrita como uma das mais visadas atualmente. Contudo, boa parte da bibliografia consultada, defende que cada organização possui um contexto específico e que o Tipo de Liderança dependerá desse contexto. Palavras-chaves: Organização; liderança; tipos de liderança; clima organizacional. INTRODUÇÃO A sociedade tem vivenciado, nos últimos anos, inúmeras transformações de ordem econômica, social e tecnológica. Diante disso, conseguir adaptar-se a nova 1 Artigo apresentado como requisito para obtenção do título de graduação no curso de Administração, sob a orientação do Professor Me. Erick Rôso Huber. *Graduanda em Administração. E-mail: [email protected]; **Graduanda em Administração. E-mail: [email protected]; ***Graduanda em Administração. E-mail: [email protected]. Goiânia/2015 2 SOCIEDADE DE EDUCAÇÃO E CULTURA DE GOIÂNIA – AECG FACULDADE PADRÃO III DEPARTAMENTO DE GRADUAÇÃO E PÓS- GRADUAÇÃO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO ordem social, além de ser uma necessidade é também uma questão de sobrevivência. As empresas estão em busca por profissionais qualificados, visando a excelência de qualidade, a redução de custos e a alta competitividade, e isso exige todo o profissionalismo e competência das pessoas que estão na liderança, visto que eles possuem uma forte influência com relação aos resultados adquiridos. Antigamente, a visão que se tinha de liderança, era aquele líder autoritário, dominador e cheio de regras. No entanto, essa visão vem sendo substituída pela imagem de uma liderança que busca influenciar, motivar e encorajar sua equipe, para que juntos trabalhem para alcançar os seus objetivos, bem como os da empresa. Pois para o líder, colaboradores motivados, satisfeitos e comprometidos aumentam lucros e produção da empresa. Liderar não é tarefa fácil. Porém, quando o líder consegue atingir a confiança e o respeito de seus liderados e o trabalho em equipe começa a funcionar, a produção tende a aumentar. Porque em geral são colaboradores que ouvem e analisam opiniões em busca de um clima harmonioso na organização. O artigo será dividido em três capítulos, sendo relatado no primeiro capítulo a Organização e as partes que a compõem, no segundo o conceito de Liderança e alguns Tipos de Liderança que existem e o terceiro fará a junção da Liderança e seus estilos dentro do Clima Organizacional, finalizando o trabalho com os resultados nas Considerações Finais com relação à pesquisa realizada. Diante do exposto, o presente artigo tem como objetivo analisar e discutir a contextualização e a relação dos climas organizacionais com os tipos de liderança Autocrático, Liberal, Democrático e Transformacional. Também são descritos como atuam nas organizações e as habilidades necessárias para desenvolver um trabalho eficiente e eficaz. ORGANIZAÇÃO Para Sobral (2010), o comportamento organizacional é um campo de estudo que ajuda a investigar o impacto que os indivíduos, grupos e a estrutura organizacional mantêm sobre o comportamento das pessoas dentro das Goiânia/2015 3 SOCIEDADE DE EDUCAÇÃO E CULTURA DE GOIÂNIA – AECG FACULDADE PADRÃO III DEPARTAMENTO DE GRADUAÇÃO E PÓS- GRADUAÇÃO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO organizações, com a finalidade de fazer com que as organizações tenham condições de desenvolver um trabalho mais eficaz. Partindo desse princípio analisaremos como as organizações estão preocupadas com o clima organizacional da empresa, e o que elas oferecem para que consigam manter um ambiente harmonioso e com isso, uma equipe motivada, de forma que a empresa possa alcançar seus objetivos com excelência. Atualmente, o mundo em que vivemos é uma sociedade institucionalizada e constituída por organizações. As atividades destinadas à produção de bens ou serviços são planejadas, coordenadas, dirigidas, executadas e controladas pelas organizações. Todas elas são formadas por pessoas e por recursos não humanos (físicos e materiais, financeiros, tecnológicos, mercadológicos, etc). Existe um elo muito forte entre a organização e as pessoas, pois, uma depende da outra (CHIAVENATO, 2003). As organizações representam um dos lugares em que as relações interpessoais acontecem. Estas relações podem ser tanto no nível pessoal como profissional. Elas formam mecanismos de construção e sustentação do clima da organização que, tem por finalidade, orientar o comportamento e o desempenho dos colaboradores que dela participam. Dessa forma, considera-se que o clima é um elemento de extrema importância na compreensão do comportamento e efetividade da organização. Uma organização é um conjunto de pessoas que atuam juntas em uma criteriosa divisão de trabalho para alcançar um propósito comum. As organizações são instrumentos sociais por meio dos quais muitas pessoas combinam seus esforços e trabalham juntas para atingir propósitos que isoladamente jamais poderiam fazê-lo (CHIAVENATO, 2010, p. 24). Segundo Chiavenato (2010), as organizações baseiam-se na cooperação e colaboração das pessoas. Elas iniciaram em função das limitações individuais das pessoas. Com a união do esforço de cada colaborador, elas conseguem superar suas dificuldades individuais e alcançar resultados que sozinhas seriam impossíveis conquistar. Realmente, as organizações não existem sem as pessoas. Pois são elas que operam e funcionam o ambiente organizacional, sendo ele carregado de oportunidades ou ameaças. São as pessoas que fundam e iniciam a organização, Goiânia/2015 4 SOCIEDADE DE EDUCAÇÃO E CULTURA DE GOIÂNIA – AECG FACULDADE PADRÃO III DEPARTAMENTO DE GRADUAÇÃO E PÓS- GRADUAÇÃO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO tocam e impulsionam-na, podem levá-la ao sucesso ou ao declínio dependendo da situação. O comportamento individual dos colaboradores é um aspecto observado pelas empresas. Ele se caracteriza por diferenças individuais de personalidade. As pessoas têm muitas coisas em comum, mas, também suas diferenças. Por isso, as organizações têm que pensar numa forma de trabalhá-las. As organizações são as principais executoras e impulsionadoras da inovação e progresso. Visto que são elas que produzem bens e/ou serviços que a sociedade necessita. Com isso, elas conseguem impulsionar e fortalecer o desenvolvimento do país, deixando o mercado aquecido, e consequentemente, trazendo benefícios econômicos (CHIAVENATO, 2010). ESTRUTURA DAS ORGANIZAÇÕES Sobral (2010) define Estrutura Organizacional como as tarefas são formalmente distribuídas, agrupadas e coordenadas. Para ele os gestores precisam ter em mente seis elementos básicos quando projetam a estrutura de suas organizações: (1) a especialização do trabalho, (2) a departamentalização, (3) a cadeia de comando, (4) a amplitude de controle, (5) a centralização e descentralização, (6) a formalização. Ainda para Sobral (2010), a essência da especialização do trabalho consiste em dividir um trabalho em determinadas etapas, sendo cada uma delas realizada por um colaborador diferente. Geralmente, ela faz que os indivíduos se especializem em realizar parte de uma atividade em vez de fazer a atividade inteira, e com isso, eles podem realizar sua atividade com mais segurança e qualificação. A Departamentalização é uma das formas mais populares de agrupamentos de atividades, ela acontece através das funções desempenhadas. O trabalho é dividido por especializações ou departamentos, no qual acontece o agrupamento das atividades para que as tarefas comuns possam ser coordenadas, ou seja, cada especialidade terá o seu próprio departamento, e uma pessoa responsável pelo mesmo. Dessa forma, ficará mais fácil manter o controle e buscar melhorias para o setor (SOBRAL, 2010). Goiânia/2015 5 SOCIEDADE DE EDUCAÇÃO E CULTURA DE GOIÂNIA – AECG FACULDADE PADRÃO III DEPARTAMENTO DE GRADUAÇÃO E PÓS- GRADUAÇÃO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO Para que as organizações possam alcançar o sucesso, elas precisam da colaboração e união das pessoas para desenvolverem as atividades necessárias. O indivíduo, ou o grupo, desempenham suas atividades e contribuem para que a equipe consiga atingir a meta de todos e da organização. Contudo, para que as pessoas possam produzir e alcançar os resultados esperados, elas necessitam de boas condições de trabalho, tais como recursos físicos e materiais (como tecnologias, matérias-primas, equipamentos físicos, instalações e dinheiro), que são operados e processados por meio do trabalho dos colaboradores (CHIAVENATO, 2010). O INDIVÍDUO NAS ORGANIZAÇÕES O fator humano tem sido responsável pela excelência das organizações bem-sucedidas, cada indivíduo possui o seu diferencial e trabalha para desempenhar cada vez melhor sua função. As empresas que possuem profissionais capacitados e qualificados possuem uma grande vantagem competitiva com relação às demais. As organizações dependem das atividades e dos esforços coletivos de muitas pessoas que colaboram para o sucesso organizacional. Nesse sentido, as pessoas são os chamados recursos humanos das organizações - os indivíduos e grupos que desempenham atividades e fazem contribuições que tornam a organização capaz de servir a um propósito particular (CHIAVENATO, 2010, p. 240). De acordo com Chiavenato (2002), a interação entre os indivíduos e a organização, é um tema muito amplo, e por se tratar de pessoas que possuem pensamentos e comportamentos diferentes, podem ser percebidos de diversas maneiras. Bernard (1971, apud Chiavenato 2002), nos mostra uma visão diferente com relação à distinção entre eficiência e eficácia relacionado a essa interação entre colaboradores e organização. De acordo com seus estudos, todo indivíduo para ter suas necessidades pessoais realizadas na empresa ele precisa ser eficiente, porém, ele também deve se preocupar em alcançar os objetivos da empresa de forma eficaz, ou seja, ele estará buscando além do próprio crescimento profissional, o crescimento dos interesses da empresa. Goiânia/2015 6 SOCIEDADE DE EDUCAÇÃO E CULTURA DE GOIÂNIA – AECG FACULDADE PADRÃO III DEPARTAMENTO DE GRADUAÇÃO E PÓS- GRADUAÇÃO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO Ainda para Chiavenato (2002, p.114): “O relacionamento entre pessoas e organizações nem sempre é cooperativo e satisfatório. Muitas vezes, torna-se um relacionamento tenso e conflitivo, em que o alcance do objetivo de um lado impede ou cerceia o alcance do objetivo do outro lado”. Argyris (1968, apud Chiavenato 2002) procura mostrar os conflitos que ambas as partes buscam solucionar: tanto a organização quanto o indivíduo pretendem atingir seus objetivos. Segundo ele, muitas vezes, as organizações formais, por serem cheias de procedimentos formalizados e rígidos, tendem a criar nos colaboradores sentimentos negativos de frustação e fracasso, uma vez que eles não têm oportunidade de demonstrarem suas habilidades e competências, visto que a empresa possui uma visão muito limitada quanto ao seu desempenho, e com isso, ela intimida o funcionário a ter qualquer tipo de iniciativa. Os colaboradores lutam por satisfações pessoais (melhor salário, lazer, conforto, horário mais favorável de trabalho, oportunidades de carreira, segurança no cargo, etc), enquanto as organizações também possuem suas necessidades (capital, edifícios, equipamentos, potencial humano, lucratividade, oportunidade de mercado, etc). A forma como as pessoas se comportam, decidem, agem, trabalham, executam, melhoram suas atividades, cuidam dos clientes e administram os negócios das empresas variam em grandes dimensões. Essa variação depende, em grande parte, das políticas e diretrizes das organizações com relação a forma que elas lidam com seus colaboradores. Para que a empresa possa manter as pessoas na organização, de maneira que elas estejam satisfeitas e motivadas para o trabalho, buscando alcançar os objetivos estabelecidos, é importante que alguns cuidados sejam pensados, como por exemplo: o estilo de gerência, as relações com os empregados, os programas de higiene e segurança do trabalho, visando proporcionar um ambiente físico, psicológico e social de trabalho agradável e seguro. Em algumas organizações, os processos de manutenção de pessoas são deficientes, pois são baseadas na padronização. As pessoas devem ser bem tratadas e respeitadas pelas diferenças individuais que cada uma possui. A empresa Goiânia/2015 7 SOCIEDADE DE EDUCAÇÃO E CULTURA DE GOIÂNIA – AECG FACULDADE PADRÃO III DEPARTAMENTO DE GRADUAÇÃO E PÓS- GRADUAÇÃO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO deve procurar buscar, aproveitar e investir nas qualidades que cada uma tem. Visto que elas têm muito a oferecer para o crescimento e desenvolvimento da empresa. CULTURA A Cultura organizacional são hábitos, crenças, costumes e valores dentro da organização. Cada uma possui sua cultura, onde ela se manifesta na forma com que trata seus clientes, seus funcionários e realiza suas transações comerciais, ou seja, são as normas informais que acontecem diariamente na empresa. Para Sobral (2010, p. 501) “Cultura Organizacional se refere a um sistema de valores compartilhado pelos membros de uma organização que a diferencia das demais”. Para o autor, existem sete características básicas que capturam a essência da cultura de uma organização, as quais veremos a seguir: (1) Inovação, que é o grau em que os funcionários são estimulados a serem inovadores e a assumir os riscos; (2) Atenção aos detalhes, onde se espera que os colaboradores demonstrem precisão, análise e atenção aos detalhes; (3) Orientação para os resultados, no qual os dirigentes focam mais os resultados do que as técnicas e os processos empregados para seu alcance; (4) Foco nas pessoas, as decisões dos dirigentes levam em consideração o efeito dos resultados sobre as pessoas dentro da organização; (5) Foco na equipe, as atividades de trabalho são mais organizadas em torno de equipes do que de indivíduos; (6) Agressividade: as pessoas são competitivas e agressivas, em vez de tranquilas; e finaliza com a (7) Estabilidade, que é o grau onde as atividades organizacionais enfatizam a manutenção do status quo em vez do crescimento. Cada uma dessas características existe dentro de um continuum (Conjunto de elementos tais que se possa passar de um para outro de modo contínuo) que vai de um grau baixo para um grau elevado. A avaliação da organização que utiliza essas sete características revela, portanto, uma ilustração complexa da cultura organizacional. Esse quadro se torna a base dos sentimentos de compreensão compartilhada que os membros têm a respeito da organização, de como as coisas são feitas e da forma como eles devem se comportar. Cultura é um fenômeno dinâmico que nos cerca em todas as horas, sendo constantemente desempenhada e criada por nossas interações com outros Goiânia/2015 8 SOCIEDADE DE EDUCAÇÃO E CULTURA DE GOIÂNIA – AECG FACULDADE PADRÃO III DEPARTAMENTO DE GRADUAÇÃO E PÓS- GRADUAÇÃO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO e moldada por comportamento de liderança, e um conjunto de estruturas, rotinas, regras e normas que orientam e restringem o comportamento (SCHEIN, 2009, p. 1). Para Sobral (2010), a cultura desempenha diversas funções em uma organização. Segundo ele, a cultura tem o papel de definidora de fronteiras, ou seja, ela cria distinções entre uma organização e as outras. Ela também proporciona um sentido de identidade aos membros das organizações, facilita o comprometimento com algo maior do que os interesses individuais de cada um, e ainda estimula a estabilidade do sistema social. A cultura ajuda a manter a organização coesa, indicando os padrões adequados para aquilo que os funcionários devem fazer ou dizer. Na verdade, ela serve como sinalizador de sentido e mecanismo de controle que orienta e dá forma às atitudes e comportamento dos funcionários, ou seja, a cultura define a regra do jogo. AVALIAÇÃO DO CLIMA ORGANIZACIONAL Para Chiavenato (1994, p.523): O clima organizacional refere-se ao ambiente interno que existe entre os participantes de uma empresa. Está intimamente relacionado com o grau de motivação de seus participantes. Veja que: a) Todos os indivíduos têm certos motivos ou necessidades básicas, que representam comportamentos potenciais e que somente influenciam o comportamento quando provocados. b) A provocação ou não desses motivos depende da situação real ou do ambiente tal como é percebido. c) As propriedades do ambiente envolvem cada indivíduo e serve para estimular ou provocar certos motivos. d) Mudanças no ambiente percebido resultarão em mudanças no padrão da motivação provocada. Ainda para Chiavenato (1994), o Clima Organizacional é a qualidade ou propriedade percebida ou testada de diversas maneiras pelos membros de uma organização em seu ambiente organizacional e influência o seu comportamento. Para o autor, o clima organizacional pode ser agradável, receptivo, caloroso, envolvente ou desagradável, agressivo, frio e alienante, ou seja, reflete o modo de como as pessoas interagem umas com as outras. Bergamini e Coda (1997) entendem que: O clima organizacional reflete uma tendência ou inclinação a respeito de até que ponto as necessidades da organização e das pessoas que dela fazem Goiânia/2015 9 SOCIEDADE DE EDUCAÇÃO E CULTURA DE GOIÂNIA – AECG FACULDADE PADRÃO III DEPARTAMENTO DE GRADUAÇÃO E PÓS- GRADUAÇÃO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO parte estariam efetivamente sendo atendidas, sendo esse aspecto um dos indicadores da eficácia organizacional (BERGAMINI & CODA, 1997, p. 99). “O clima organizacional refere-se ao ambiente interno que existe entre os participantes de uma empresa. Está intimamente relacionado com o grau de motivação de seus participantes” (CHIAVENATO, 1994, p. 523). Através do estudo de clima pode-se avaliar o grau de satisfação ou insatisfação, as expectativas, o interesse, as necessidades e todas as variáveis que envolvem o desempenho de uma equipe de trabalho. Diante disso, a avaliação do clima organizacional é uma alternativa capaz de considerar de forma simultânea e integrada as diversas variáveis dos componentes do local de trabalho, de forma que no final possam-se alcançar os objetivos e metas propostos para eficácia da estratégia organizacional (BERGAMINI & CODA, 1997). Muitos autores e profissionais sugerem a pesquisa de clima organizacional, por ser uma ferramenta importante para identificar e solucionar problemas no ambiente de trabalho. A pesquisa de clima faz um levantamento de opiniões que caracterizam uma representação da realidade organizacional, uma vez que relata o que as pessoas acreditam estar acontecendo em determinado momento na organização (BERGAMINI & CODA, 1997). Para Maximiano (1997) a referida pesquisa demonstra de forma eficaz as percepções e expectativas dos colaboradores sobre a empresa. É um instrumento que se bem aplicado possibilita o diagnóstico preciso da satisfação, fidelidade e compromisso dos colaboradores da organização. Portanto, para que aconteçam melhorias no ambiente de trabalho faz-se necessário uma reflexão sobre avaliação do Comportamento Organizacional, a qual avalia o clima interno, fazendo correções dos problemas apresentados, que causam insatisfação dos funcionários, prejudicando assim o desempenho dos mesmos e a lucratividade da organização. LIDERANÇA Atualmente, as organizações vivem em um mundo de negócios que se caracterizam pela globalização, mudança e competitividade. Para que possam Goiânia/2015 10 SOCIEDADE DE EDUCAÇÃO E CULTURA DE GOIÂNIA – AECG FACULDADE PADRÃO III DEPARTAMENTO DE GRADUAÇÃO E PÓS- GRADUAÇÃO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO sobreviver e permanecer no mercado, as empresas buscam novos produtos e serviços, desenvolve tecnologias, criam novos mercados, aprimoram processos e métodos de trabalho, eliminam custos e ampliam resultados. Contudo, as organizações não funcionam por si só, e nem alcançam sucesso por acaso. Elas precisam ser administradas para que possam funcionar da maneira mais adequada e, com isso, alcançar seus objetivos (CHIAVENATO, 2010). Conforme Vergara (2003, p. 181) “Liderar não é tarefa fácil. Requer do gestor autoconhecimento, autodesenvolvimento, sensibilidade e habilidade para lidar com diferenças e obter a adesão das pessoas para sua causa, atrelada aos negócios da empresa”. O conceito de liderança vem se desenvolvendo à medida das necessidades das organizações, que a cada dia passam a ter mais sede de liderança. A liderança é um dos pontos que mais atenção vem merecendo nos últimos tempos pelas empresas e seus profissionais. Trata-se de um assunto de fundamental importância no meio do trabalho, uma vez que os liderados identificam o estilo de liderança como um fator desencadeador de conflitos funcionais (HUNTER, 2006). Liderança é a realização de metas por meio da direção de colaboradores. A pessoa que comanda com sucesso seus colaboradores para alcançar finalidades específicas é um líder. Um grande líder tem essa capacidade dia após dia, ano após ano, em uma grande variedade de situações (MAXIMIANO, 2004, p. 303). Para Chiavenato (1999) ser líder não é uma herança genética, é algo que se pode assimilar e aperfeiçoar pela prática. Os líderes eficientes enxergam possibilidades que outras pessoas não veem. A estratégia consiste em discernir onde existem, ou como podem ser criadas, as oportunidades no contexto do desempenho cotidiano e fazer delas o seu campo de capacitação. Para Fayol (1950), administrar é prever, organizar, comandar, coordenar e controlar, ou seja, envolve a previsão de atividades a serem desenvolvidas. Organização dos recursos da empresa para implementar os planos, coordenação e comando da mão-de-obra na direção dessa implementação e controle para possam comparar os objetivos determinados e os resultados obtidos (apud CHIAVENATO, 2010). Segundo Chiavenato, as organizações Goiânia/2015 estão buscando líderes 11 SOCIEDADE DE EDUCAÇÃO E CULTURA DE GOIÂNIA – AECG FACULDADE PADRÃO III DEPARTAMENTO DE GRADUAÇÃO E PÓS- GRADUAÇÃO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO comprometidos, que buscam renovar, revitalizar e impulsionar a empresa rumo ao sucesso e a competitividade. Segundo Hunter (2006, p. 18) “Liderança é a habilidade de influenciar pessoas para trabalharem entusiasticamente visando atingir objetivos comuns, inspirando confiança por meio da força e caráter”. A liderança requer muito mais do que o simples fato de liderar, requer comprometimento, responsabilidade e entrega. Ser um bom líder está acima de ser apenas um influenciador, o líder tem que ser um exemplo, seja no cumprimento de metas, seja no seu caráter e, antes de tudo, o líder tem que conquistar os seus trabalhadores de forma dirigida, por meio do processo da comunicação à consecução de um ou de diversos objetivos. As organizações estão buscando líderes comprometidos, que buscam renovar, revitalizar e impulsionar a empresa rumo ao sucesso e a competitividade. A liderança gera vigor e rumo definido para as organizações. (CHIAVENATO, 2010) Um dos grandes problemas que as organizações enfrentam neste mundo globalizado está ligado à liderança. A resolução deste está se tornando um desafio para os administradores, principalmente quando se trata de empresas com culturas muito ultrapassadas que acreditam que líderes são pessoas que detêm o poder. Muitas vezes impõem condições culturais a esses líderes, impedindo-os de definirem seu próprio estilo de liderança (BERGAMINI, 1998). TIPOS DE LIDERANÇA A liderança é um dos mais importantes aspectos dentro da organização. O líder tem que saber como guiar as pessoas, de forma que os colaboradores gerem resultados positivos para a organização. Ele é um facilitador, que está sempre em busca do bem-estar de todos, procurando atender as necessidades de seus funcionários e atingir os objetivos da empresa. A atitude de liderar depende da aprendizagem de cada indivíduo, tendo variação quanto ao seu estilo de liderança. Os líderes são profissionais com capacidade de exercer poder e autoridade sobre as pessoas, buscando fazer diferença na empresa, mantendo a saúde das relações entre os indivíduos. É através da liderança que pode haver um clima organizacional harmonioso e produtivo, onde se eleva o potencial de cada indivíduo, que haja motivação e Goiânia/2015 12 SOCIEDADE DE EDUCAÇÃO E CULTURA DE GOIÂNIA – AECG FACULDADE PADRÃO III DEPARTAMENTO DE GRADUAÇÃO E PÓS- GRADUAÇÃO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO satisfação dos funcionários, pois é através dos relacionamentos interno que depende a lucratividade da organização. Chiavenato (1999) cita White e Lippitt (1960) como os pioneiros no estudo sobre liderança, que destacam três estilos de liderança mais estudados: a liderança autocrática, a liberal e a democrática. Para Chiavenato (1997, p. 175) as características da liderança autocrática são: Liderança Autocrática: apenas o líder fixa as diretrizes, sem qualquer participação do grupo. O líder determina as providências e as técnicas para a execução das tarefas, cada uma por vez, na medida em que se tornam necessárias e de modo imprevisível para o grupo. O líder determina qual a tarefa que cada um deve executar e qual o seu companheiro de trabalho. O líder é dominador e é “pessoal” nos elogios e nas críticas ao trabalho de cada membro (CHIAVENATO, 1997, p. 175). Na liderança autocrática o líder se preocupa apenas com a realização das tarefas. As decisões são tomadas pelo líder, não havendo nenhuma participação do colaborador. Como todas as decisões são centralizadas no líder, muitas vezes, esse estilo causa submissão, conflitos, frustação, atitudes de agressividade, desinteresse, etc (BOTELHO e KROM, 2012). Segundo Chiavenato (1997) o estilo de Liderança Liberal (ou Laissez-Faire) consiste em liberdade completa para as decisões grupais ou individuais, tendo uma participação mínima do líder. A participação do líder no debate é limitada. Ele só faz comentários irregulares, sem protocolos, sobre as atividades desenvolvidas. Como não há demarcação dos níveis hierárquicos, corre-se o risco do contágio desta atitude de abandono entre os subordinados. O líder liberal pode ser ainda considerado sem direção, sem disciplina. Este é frequentemente considerado o pior estilo de liderança, pois reina a desorganização, a confusão, o desrespeito e a falta de uma voz que determine funções e resolva conflitos. O Líder democrático não só divide as responsabilidades, como gosta de ter o grupo sempre participativo e apresenta confiança em seus liderados. Estes demonstram bom desempenho, seja na presença dos líderes ou quando estão sozinhos, permitindo assim um melhor e maior aproveitamento dos trabalhadores. Chiavenato (1997) enfatiza que na prática os três estilos são utilizados de acordo com a situação, com as pessoas e com as tarefas a serem executadas. O Goiânia/2015 13 SOCIEDADE DE EDUCAÇÃO E CULTURA DE GOIÂNIA – AECG FACULDADE PADRÃO III DEPARTAMENTO DE GRADUAÇÃO E PÓS- GRADUAÇÃO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO estilo do líder irá depender, de igual forma, das características do grupo a ser liderado. Para Spector (2010, p. 49), “Liderança envolve influenciar as atitudes, crenças, comportamentos e sentimentos de outras pessoas”. Atualmente, as empresas mais conceituadas e bem-sucedidas se adaptaram ao modelo de Liderança Transformacional - a qual foi criada na década de 1970 e que continua sendo um estilo de liderança que permite a líderes criar procedimentos novos a partir dos que já existiam, alcançar o sucesso, e ainda transformar pensamentos, conseguindo dessa forma motivar sua equipe (EINSTEIN, 2012). A Liderança Transformacional ou carismática, leva para as organizações uma visão de onde a empresa quer chegar, e como motivar os funcionários a buscar tal objetivo. Ou seja, ele deve traduzir os objetivos e as metas organizacionais em metas individuais. Dessa forma, o colaborador irá perceber a sua participação dentro do que foi planejado. Para que isso aconteça, é necessário que o líder observe cada membro da equipe, respeitando suas forças e fraquezas, e com isso, trabalhar para que estas sejam melhoradas e potencializadas, lembrando que a responsabilidade pelo resultado alcançando deverá ser da equipe (EINSTEN, 2012). De acordo com os estudos realizados por Bass, em 1985, atribui-se ao Líder Transformacional uma capacidade para formular e articular uma determinada visão para a organização que é reconhecida por todos como merecedora de confiança e apoio. A partir desses estudos, foram estabelecidas quatro características que devem ter o Líder Transformacional. São elas: 1) Influência Idealizada ou Carisma; 2) Motivação Inspiradora; 3) Estimulação Intelectual; 4) Consideração Individualizada. No primeiro, Influência idealizada/carisma, o líder inspira os outros a seguir um conjunto de comportamentos e atributos carismáticos que agrega. Transmite respeito e confiança através de suas crenças e dos seus valores, fazendo com que os seguidores compartilhem dos mesmos ideais e se sintam identificados com ele. Já no segundo, a Motivação Inspiradora, é a capacidade de inspirar e motivar os outros a seguirem a visão que o líder transmite. Ele expressa, de maneira entusiástica, confiança e otimismo sobre o cumprimento dos objetivos no futuro. Na Estimulação intelectual, o líder procura estimular os seus seguidores, para que estes Goiânia/2015 14 SOCIEDADE DE EDUCAÇÃO E CULTURA DE GOIÂNIA – AECG FACULDADE PADRÃO III DEPARTAMENTO DE GRADUAÇÃO E PÓS- GRADUAÇÃO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO procurem diferentes perspectivas na resolução de problemas, sem medo de serem punidos ou ridicularizados. Fomenta inovação e a criatividade, para que surjam novas maneiras de pensar os problemas e para que se reconsiderem ideias nunca antes postas em causa. E por último, a Consideração individualizada, onde o líder promove o desenvolvimento próprio dos seus seguidores de forma individualizada, considerando que cada um tem diferentes pontos fortes e pontos fracos. Treina e prepara os seus seguidores para que estes desenvolvam o seu potencial, se superem e atinjam os objetivos propostos. Para Bass (1985), os seguidores de Líderes Transformacionais possuem confiança, admiração, lealdade e respeito ao seu líder. E com isso, sentem-se motivados para desempenhar funções extras. O resultado eficaz do papel do líder na empresa é fundamental para que os objetivos traçados sejam alcançados com sucesso. Por isso, a organização deverá se atentar na definição do processo de escolha do mesmo, pois ele terá grande influência nos resultados alcançados. LIDERANÇA E CLIMA ORGANIZACIONAL A liderança é uma ferramenta essencial dentro de uma organização. O líder tem que saber como lidar com as pessoas, de forma que produzam resultados satisfatórios para a empresa, e ao mesmo tempo, atender suas necessidades. É através da liderança que irá determinar as políticas da empresa e qual segmento utilizarem, com relação ao tipo de liderança. Por isso, é importante que a empresa tenha em mente quais são seus reais interesses, pois a partir do que ela almeja, irá definir suas políticas e qual a forma de liderança utilizará para alcançar suas metas estabelecidas. Conforme vimos no conceito citado anteriormente, existem vários tipos de liderança. Cada uma delas reflete um resultado diferente no ambiente de trabalho. Por isso, a visão da liderança e seus costumes definirá o melhor procedimento que a empresa irá trabalhar. Segundo a visão de Chiavenato (2000) segue abaixo algumas vantagens e desvantagens sobre o estilo dos três tipos de liderança (Autocrático, Liberal e Democrático): Goiânia/2015 15 SOCIEDADE DE EDUCAÇÃO E CULTURA DE GOIÂNIA – AECG FACULDADE PADRÃO III DEPARTAMENTO DE GRADUAÇÃO E PÓS- GRADUAÇÃO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO Na empresa que o Líder é Autocrático, ele costuma ser autoritário e dominador de suas ideias, tem maior controle sobre as tarefas realizadas, mantendo uma linha de raciocínio contínua, visto que tudo está debaixo de seu ponto de vista, minimizando erros que possam vir a ocorrer. Por outro lado, ele influência no rendimento da equipe, como por exemplo, a desmotivação por parte dos colaboradores, uma vez que suas opiniões não serão ouvidas. Com isso, pode provocar tensão, agressividade e frustação no grupo. Estes liderados, normalmente, apresentam bom desempenho apenas com a presença de seu líder, devido à forma pela qual são abordados, pois esse tipo de líder oferece certa intimidação. O Líder Liberal confia em sua equipe, e os deixam mais a vontade para realizar suas atividades, visto que são de qualidade, e que na maioria das vezes alcançam os objetivos da empresa. A divisão do trabalho e os debates que acontecem também ficam por conta da equipe, o líder se manifesta apenas quando é solicitado. No entanto, há pouca comunicação entre líderes e liderados, isso causa certo desalinhamento entre os objetivos, causando dessa forma, um resultado não satisfatório para a empresa. Se não tiver um direcionamento, ou alguém que demonstre interesse pelo seu trabalho, não se sentirão motivados para crescer e obter melhor resultado. Já com o Líder Democrático, os liderados contribuem na tomada de decisão, e fazem as tarefas com mais satisfação, ou seja, toma a causa da empresa para si. O líder procura ser um membro normal do grupo, em espírito, sem encarregar-se muito das tarefas. Porém, as diferenças de opiniões e conflitos de ideias devem ser bem trabalhadas pelo o líder para que não haja confusão e desrespeito pelos colaboradores. Além dessas lideranças citadas acima, também existe a Transformacional, que está sendo mais utilizada atualmente nas empresas de sucesso (MAXIMIANO, 2004). O Líder Transformacional possui satisfação e oportunidade de crescimento pessoal decorrente da participação em um projeto ou tarefa inovadora, agradecimento, reconhecimento do desempenho, satisfação intrínseca derivada da participação no processo decisório e na resolução de problemas. Contudo, por se tratar de uma liderança mais recente, de acordo com pesquisas realizadas, ainda Goiânia/2015 16 SOCIEDADE DE EDUCAÇÃO E CULTURA DE GOIÂNIA – AECG FACULDADE PADRÃO III DEPARTAMENTO DE GRADUAÇÃO E PÓS- GRADUAÇÃO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO não encontramos desvantagens neste estilo, porém, sua implementação exige uma estrutura da própria organização, além de um alto nível de inteligência emocional e capacidade de persuasão do líder. Diante disso, percebe-se que o líder precisa ser capacitado e ter um grande equilíbrio emocional para conseguir liderar a empresa, visto que esse tipo de liderança exige muito do mesmo, para que consiga, realmente, conduzir a equipe de forma satisfatória e ainda alcançar os objetivos da empresa. CONSIDERAÇÕES FINAIS Atualmente, os líderes que encaram com bons olhos os talentos que possuem dentro da empresa e lhes proporcionam condições para que se sintam motivados e satisfeitos, em geral poderão ter melhores condições de competitividade no mercado. O líder precisa ter em mente qual a visão da organização, ou seja, onde ela almeja alcançar, e com isso, orientar seus colaboradores para que possam estar cientes e consequentemente, darem o melhor de si. É importante lembrar que cada empresa tem um segmento, uma cultura e irá trabalhar com o estilo de liderança que melhor lhe favorecer. Por isso, os líderes têm que pensar com cuidado numa forma eficiente e eficaz de conduzir a empresa e os liderados, visto que não é tarefa fácil manter uma equipe unida, e alcançar seus objetivos, e para que isso aconteça, dependerá da forma com a qual irá administrar os procedimentos da empresa, para que tenha um clima harmonioso e metas alcançadas. Portanto, a partir das pesquisas realizadas, percebe-se que cada empresa possui uma cultura diferente da outra e o Tipo de Liderança que irá utilizar vai depender do contexto que está inserida. Vale ressaltar que, atualmente, a Liderança Transformacional está sendo a mais visada nas empresas bem-conceituadas. Visto que elas buscam proporcionar uma estrutura adequada, que permite o líder oferecer melhores condições de trabalho para sua equipe e comandá-la de forma que tenha uma interação harmoniosa entre ambas às partes. O líder confia, motiva e estimula sua equipe a desenvolver suas atividades de forma eficiente e eficaz, proporcionando a elas condições para isso, por outro lado, a equipe responde essa Goiânia/2015 17 SOCIEDADE DE EDUCAÇÃO E CULTURA DE GOIÂNIA – AECG FACULDADE PADRÃO III DEPARTAMENTO DE GRADUAÇÃO E PÓS- GRADUAÇÃO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO confiança que lhes são dadas através de excelentes resultados, proporcionando assim, a satisfação da empresa com relação às metas alcançadas, o reconhecimento e valorização do trabalho da equipe. ABSTRACT LEADERSHIP STYLE OF IMPORTANCE IN ORGANIZATIONAL CLIMATE This article reports the types of leadership and how they work inside organizations. From the studies, it is clear that even each company having a different segment, the existent problems in many companies are the same.The kind of leadership that each follows can be contextualized to be more effective. The demand for qualified leaders increases everyday because although allocated to correct organizational climate, can produce positive results for the company. With the intention of understanding better the types of leadership and its effects, bibliographic research was carried out in books and articles, where there were four leadership styles, as follows: autocratic, liberal, democratic and transformational, which the last is the most used currently in successful companies. However, much of the bibliography argues that each organization has a specific context and that the Leadership type depends on the context. Key Words: Organization; leadership; types of leadership; organizational climate. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BASS, B. M. (1985). Leadership and performance beyond expectations. New York: The Free Press (Try link to: Google. Similars in: Scielo Network). BERGAMINI, C. W; CODA, R. Psicodinâmica da Vida Organizacional: Motivação e Liderança. 2. Ed. São Paulo: Atlas, 1997. BERGAMINI, C. W, A Difícil Administração das Motivações. Revistas de Administração de Empresas. São Paulo: FGV, janeiro/março 1998. BOTELHO, J. C.; KROM, V. Os Estilos de Liderança nas Organizações. Disponível em: Goiânia/2015 18 SOCIEDADE DE EDUCAÇÃO E CULTURA DE GOIÂNIA – AECG FACULDADE PADRÃO III DEPARTAMENTO DE GRADUAÇÃO E PÓS- GRADUAÇÃO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO www.inicepg.univap.br/cd/INIC_2010/anais/arquivos/0003_0494_01.pdf. Acesso em: 06/05/2015). 2012. CHIAVENATO, Idalberto. Comportamento Organizacional. A Dinâmica do Sucesso nas Organizações. 2 ed. 2 ex. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. _______. Introdução à teoria geral da administração: uma visão abrangente da moderna administração das organizações. 7 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003. _______. Recursos Humanos. Ed. Compacta, 7. Ed. São Paulo: Atlas, 2002. ______. Administração de Empresas: Uma abordagem contingencial. 3. Ed. São Paulo: Makron Books, 1994. ______. Recursos Humanos: Edição Compacta. São Paulo: Atlas, 1997. ______. Administração de Novos Tempos. 2. ed. Rio de Janeiro: Campus, 1999. ______. Administração: Teoria, processo e prática. 3. ed. São Paulo. Makron Books, 2000. EINSTEIN, Roberto. O que se entende por Liderança Transformacional? Disponível em: http://finslab.com/recursos-humanos/artigo-984.html. (2012). Acesso em: 21/11/2014. FERREIRA, A. B. H. Dicionário da língua portuguesa. 5. ed. Curitiba: Positivo, 2010. HENRI, Fayol. Administration Industrialle et Generalle. 1916. Vide tradução brasileira: HENRI, Fayol. Administração Industrial e Geral. São Paulo: Atlas, 1950. HUNTER, J. C. Como se tornar um líder servidor: Os princípios de liderança de o monge e o executivo. Rio de Janeiro: Editora Sextante, 2006. MAXIMIANO, A. C. A. Teoria Geral da Administração: da Escola Científica à Competitividade em Economia Globalizada. São Paulo: Atlas, 1997. _______. Teoria Geral da Administração: da revolução urbana à revolução digital. 4.ed. São Paulo: Atlas, 2004. _______. Introdução à Administração. 6.ed. ver. e ampl. São Paulo: Atlas, 2004. SCHEIN, E. H. Cultura Organizacional e Liderança. São Paulo: Atlas, 2009. Goiânia/2015 19 SOCIEDADE DE EDUCAÇÃO E CULTURA DE GOIÂNIA – AECG FACULDADE PADRÃO III DEPARTAMENTO DE GRADUAÇÃO E PÓS- GRADUAÇÃO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO SOBRAL, Filipe; ROBBINS, Stephen P.; JUDGE, Timothy A. Comportamento Organizacional. Teoria e prática no contexto brasileiro. 14 ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010. SPECTOR, P. E. Psicologia nas Organizações. Tradução: Cid Knipel Moreira, Célio Knipel Moreira; Revisão técnica: Natacha Bertoia da Silvia. – 3.ed. – São Paulo: Saraiva, 2010. VERGARA, Sylvia Constant. Gestão de Pessoas. 3.ed. 12.ex. Altas: São Paulo, 2003. Goiânia/2015 20 SOCIEDADE DE EDUCAÇÃO E CULTURA DE GOIÂNIA – AECG FACULDADE PADRÃO III DEPARTAMENTO DE GRADUAÇÃO E PÓS- GRADUAÇÃO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO Eloiza da Silva Rocha Luciana Alves Pereira Marta Ferreira Batista A IMPORTÂNCIA E A RELAÇÃO DO ESTILO DE LIDERANÇA NO CLIMA ORGANIZACIONAL Artigo apresentado obtenção do título como requisito para de graduação em Administração pela Faculdade Padrão. Goiânia, ____ de julho de 2015. BANCA EXAMINADORA: ___________________________________________________________ Professor Me. Erick Rôso Huber Orientador _________________________________________________________ Profª. Esp. Simene Rodrigues da Silva Faculdade Padrão _________________________________________________________ Profº. Esp. Eder Luz Xavier Faculdade Padrão Goiânia/2015 21 SOCIEDADE DE EDUCAÇÃO E CULTURA DE GOIÂNIA – AECG FACULDADE PADRÃO III DEPARTAMENTO DE GRADUAÇÃO E PÓS- GRADUAÇÃO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO Goiânia/2015
Documentos relacionados
Eficiência Global dos Equipamentos
aquecimento na produção sobre itens de consumo, situação que, por sua vez, exigiu que as indústrias aumentassem a produtividade de seus equipamentos, pois a demanda havia aumentado e nenhuma outra ...
Leia mais