Jornal de Setembro 2009

Transcrição

Jornal de Setembro 2009
Quarta-feira,
30 de Setembro de 2009
Ano I
Nº 5
Periocidade
Bimestral
Director
A. Soares Carneiro
www.rotary.pt
NA PRÓXIMA HORA
PESSOAS
VÃO MORRER DE FOME
2
EDITORIAL
SETEMBRO > OUTUBRO 2009
ROTARY EM ACÇÃO
Angariação de fundos no Casino da Póvoa
Editorial
Dia Mundial da Pólio
A. Soares Carneiro
Director
“O controlo sobre os meios
de subsistência de um homem equivale a um controlo sobre a sua vontade”.
Alexander Hamilton, in “O Federalista, 79”
Num discurso proferido há mais de quinze anos na Universidade de Harvard, o ex-Presidente da República Checa, Václav
Havel, afirmou que “a principal tarefa dos políticos é assumir
a parte da responsabilidade que lhes cabe relativamente ao
futuro a longo prazo do mundo. A sua responsabilidade é
pensar de forma audaz, não temer o desfavor da multidão,
inbuir os seus actos de uma dimensão espiritual; explicar as
vezes que forem necessárias – tanto ao público como aos colegas – que a política não se pode limitar a reflectir os interesses de grupos particulares ou de lobbies. A política existe para
servir a sociedade, o que significa que é moral aplicada”.
Extrapolando estas palavras para os dias de hoje podemos
constatar que os políticos de todo o Mundo não têm cumprido bem a sua tarefa!
De facto vivemos num tempo em que:
• O rendimento de 5% dos habitantes mais ricos é cerca
de 100 vezes superior ao rendimento de 5% dos indivíduos
mais pobres;
• 1% das pessoas mais ricas do Planeta detém 40% da
riqueza global enquanto ½ da população mais pobre só é
dona de 1% dessa riqueza;
• O Continente Africano tem 10% da população do Globo
e apenas 1% da riqueza Mundial;
• A Europa tem 14% da população Mundial e 30% da riqueza do Globo;
• 20 a 25 mil pessoas morrem todos os dias de fome: 1000
Pessoas por hora, 17 Pessoas a cada minuto que passa.
Neste mundo gritantemente desigual, em que os ricos são
cada vez mais ricos e os pobres cada vez mais pobres, já não
é bastante uma política de subsídios sistemáticos pois estes,
por definição, apenas minoram as situações de privação mas
não resolvem a pobreza.
Servem de alívio ao sofrimento mas não chegam para erradicar a pobreza.
Ora se todos nascemos iguais e temos “direito à vida, à liberdade e à felicidade”, este estado de coisas não pode continuar por muito mais tempo mas, por isso, além dos Políticos,
todos nós temos de estar dispostos a prescindir um pouco do
muito que temos.
Será que todos e cada um de nós está disposto a isso ou
preferimos continuar a olhar para o lado, fazendo de conta
que o nosso bairro representa todo o mundo.
Porto, Setembro de 2009
No dia 24 de Outubro assinala-se
o Dia Mundial da Pólio. O Rotary
pretende assinalar o dia, começando
por incentivar os seus clubes a realizarem iniciativas e acções concretas
que contribuam para a erradicação
da Poliomielite e que permitam dar a
conhecer este que é o maior projecto de Rotary.
Na sequência deste incentivo, o
Casino da Póvoa do Varzim vai receber um jantar com variedades no dia
31 de Outubro de 2009, sábado, pelas 20h00, cuja receita reverterá totalmente a favor da Pólio. A organi-
zação está a cargo de Álvaro Gomes,
Presidente da Comissão Distrital da
Rotary Foundation, em articulação
com o Governador Manuel Cordeiro
e com o apoio e organização do Rotary Club de Santo Tirso.
Aos três clubes com mais participantes serão atribuídos Títulos Paul
Harris. Desde 1985 o Rotary ajuda
a reduzir a incidência da pólio em
todo o mundo. Após anos de árduo
trabalho, a erradicação está cada
vez mais próxima. Falta um último
esforço para acabar com ela de uma
vez por todas. Só assim Rotary con-
seguirá arrecadar US$ 200 milhões
para equiparar parte dos US$ 355
milhões da doação da Fundação Bill
e Melinda Gates. O total de US$ 555
milhões, será totalmente aplicado
em campanhas de imunização nos
países onde a pólio ainda se faz
sentir e que são: Afeganistão, Índia,
Nigéria e Paquistão. Enquanto a pólio continuar a ser uma ameaça para
uma única criança, todas estarão em
risco. O custo total das doses de vacina necessárias à imunização de uma
criança é apenas de sessenta centavos de dólar.
Nota
Para que o Rotary em Acção passe a ser a voz de todos os rotários de Portugal, passam a ter à disposição o endereço electrónico [email protected], para onde podem enviar notícias dos clubes, eventos programados
e todas as outras informações que desejarem. Este endereço passa a servir também para envio de conteúdos para a
página oficial do Rotary em Portugal.
Ficha Técnica
Propriedade: Fundação Rotária Portuguesa NIF: 501129081 Morada: Rua João Machado, 100 - 3º, Salas 303/304, 3001-903
Coimbra; Governadoria Clubes Rotários Distrito 1960 NIF: 507476271 Morada: Rua Gil Vicente 26B 2970-305 Sesimbra; Associação das Governadorias do Distrito Rotário 1970 NIF: 508573947 Morada: Avenida Visconde Barreiros, 160, 3º Edição: Gabinete
de Comunicação e Imagem do Rotary em Portugal. Director: A. Soares Carneiro Design: Padrão Certo Paginação: O Progresso
Redacção: Ana Lima e Valdemar Jorge Colaboradores: Daniel Serrão Impressão: Diário do Minho Tiragem: 5000 exemplares
Periodicidade: Bimestral Contactos: [email protected], Tels.: 239 823 145 / 239 834 348, Fax: 239 837 180.
Depósito Legal: 290346/09 Publicação Periódica nº 125744.
SETEMBRO > OUTUBRO 2009
DESTAQUE
ROTARY EM ACÇÃO
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Setembro, Mês das Novas Gerações
Os mais jovens e o futuro
Setembro é o mês dedicado às Novas Gerações. Numa altura em que o Rotary define o seu futuro, os mais jovens parecem ter um papel cada vez mais preponderante. Ao mesmo tempo,
o futuro dos mais jovens está cada vez mais na ordem do dia. O Rotary em Acção falou com as representantes distritais de Rotaract e Interact para saber o que pensam do papel das Novas
Gerações no Rotary, qual a relação com as restantes gerações e de que forma vêm o futuro, dentro e fora de Rotary.
“O que nos faz permanecer é
exactamente a vontade de fazer
cada vez mais”
Iolanda Lima,
Interact do Distrito 1970
Ângela Barros,
Rotaract do Distrito 1970
“Penso que somos ainda muito interventivos e nada acomodados”
Qual acredita ser o papel do
Rotaract no movimento rotário?
Definir o papel do Rotaract no
movimento rotário é, a meu ver,
Qual acredita ser o papel do
Rotaract no movimento rotário?
Eu penso que o Interact tem um
papel muito importante no movimento rotário, na medida em que,
em primeiro lugar mostra o seu espírito jovial e a sua vontade de fazer
cada vez mais “dando de si antes e
uma tarefa algo complexa. Embora sejamos “apenas” mais um dos
inúmeros programas de Rotary International, é inegável, e penso que
consensual, de que é também um
dos programas com maior relevo e
impacto a nível mundial. Não acredito, como é por muitos defendido,
de que seja uma “antecâmara” para
um Rotary Club, embora considere
fundamental que exista esta possibilidade, caso seja do desejo dos Rotaractistas, e mais do que ser uma
“possibilidade”, seja algo normal e
natural. O Rotaract é um dos melhores meios para Rotary International passar os seus ideais, através da
pensar em si”, permitindo dar a conhecer este lado do movimento. O
lado em que Rotary funciona como
uma pequena “escola”, ensina os jovens a serem melhores cidadãos e a
serem melhores líderes no futuro.
Qual é a relação com as gerações mais velhas?
A relação com as gerações mais
velhas é muito boa, aliás só pode
ser saudavél porque o movimento
formação de jovens, que é um dos
objectivos do programa.
Mas eu, pessoalmente, gosto de
considerar o Rotaract como umas
das facetas mais dinâmicas e dinamizadoras do movimento.
Qual é a relação com as gerações mais velhas?
A relação com as gerações mais
velhas é em minha opinião cada vez
mais salutar. Assistimos a um reconhecimento do trabalho que é desempenhado diariamente por todos
os Rotaractistas, e o acolhimento
que nos é feito, sinto-o eu, tem sido
excelente. Penso que o rejuvenesci-
rotário tem como seu pilar o companheirismo, e só funciona como uma
família rotária, ou seja, com o apoio
de todos, os clubes de Interact conseguem ganhar a sua base sólida.
Como vê os jovens de hoje? De
que forma vêm o futuro?
Os jovens de hoje em dia são
solicitados de diversas formas, o
que leva a que por vezes as boas
causas sejam postas de parte,
mento a que gradualmente se assiste em muitos dos clubes rotários
também contribui para um melhor
relacionamento entre gerações,
esbatendo-se as clivagens a que
noutros tempos se assistia. E existe
também cada vez mais da parte dos
jovens a consciência de que deve
também partir deles algum esforço
no sentido de promover um relacionamento o mais próximo possível,
pois daí só resultarão vantagens
para todos.
Como vê os jovens de hoje? De
que forma vêm o futuro?
Confesso que a minha visão dos
transmitem-nos através da acção
nas suas comunidades, pois os jovens são por norma activos, criativos e interventivos e esta força é o
motor que faz a roda girar.
Sara Fernandez,
Interact do Distrito 1960
“Os jovens são incentivados pelo
tipo de actividades que realizamos”
Qual acredita ser o papel do Interact no movimento rotário?
Na minha opinião, o Interact divulga o movimento rotário no meio
dos mais jovens, tentando conseguir
algum interesse por parte dos mesmos em ingressar no movimento.
Qual é a relação com as gerações mais velhas?
Em geral, os clubes mais jovens
têm uma relação de confiança e
respeito para com as gerações mais
velhas, sendo considerados como
alguém a quem podemos recorrer
quando necessitamos de ajuda, e
não só.
Como vê os jovens de hoje? De
que forma vêm o futuro?
Sendo eu um deles, é-me um
pouco difícil avaliar esta geração.
No entanto, sinto que é necessário
por vezes encaminhar, divulgar e
informar sobre diferentes assuntos
e situações. Eu como jovem, tenho
um objectivo de vida, que pretendo
seguir, independentemente de o
atingir ou não. Porém, outros jovens
haverá que ainda procuram esse
mesmo objectivo, sendo por isso o
seu futuro ainda mais incerto.
Rita Pedro,
Rotaract do Distrito 1960
“Os jovens de hoje não se preocupam muito com o Futuro”
Qual acredita ser o papel do
Rotaract no movimento rotário?
O Rotaract tem um papel crucial
no Movimento Rotário, pois é nas
Novas Gerações que está o Futuro
de Rotary. Os Rotários nunca se
devem esquecer que ao investir nas
Novas Gerações estão a investir no
Futuro do Movimento Rotário. Os
jovens que constituem o Rotaract
aprendem os ideais de Rotary e
Qual é a relação com as gerações mais velhas?
As dificuldades de relacionamento, que por vezes existem, com as
gerações mais velhas partem sobretudo da resistência que os mais
velhos têm em aceitar a mudança e
a irreverência, tão características da
juventude. Mudar é positivo, é sinal
que há evolução. É importante que
as gerações mais velhas aceitem os
jovens e lhes transmitam a sua experiência e os seus ensinamentos,
pois só assim haverá uma continuidade do trabalho efectuado ao
longo de gerações. Há alturas em
que é necessário deixar andar no
terreno quem tem melhores pernas para correr, mas é fundamental apostar na coordenação das
iniciativas dos jovens.
contudo ainda existem jovens
como os interactistas e rotaractistas que mostram a todos que
se conseguem intervir localmente
para o melhor da nossa comunidade. Cabe agora ao Interact,
levar o seu lema mais além e
mostrá - lo para que no futuro se
formem jovens melhores. E também para fazer justiça ao lema de
Rotary: “O Futuro de Rotary está
nas nossas mãos”.
jovens de hoje em dia não é uniforme. Mas contrariamente ao que por
vezes se diz, penso que somos ainda
muito interventivos e nada acomodados! Não posso nunca assumir que
a nossas gerações sejam amorfas e
desmotivadas quando vejo tantos jovens a agirem, não só no movimento rotário como em diferentes áreas
da sociedade civil. Penso até que o
nosso futuro está neste momento
mais comprometido sobretudo por
acções de gerações mais velhas, mas
penso também que existe vontade
de mudança e de compromisso com
um ideal para tornar o futuro…um
futuro melhor para todos!
Como vê os jovens de hoje?
De que forma vêm o futuro?
Os jovens de hoje não se preocupam muito com o Futuro, procuram viver os seus dias de forma
intensa e despreocupada. A informação está à distância de um click
e as relações de hoje são globais
e internacionais. É cada vez mais
difícil motivar os jovens para realizarem actividades de rua, pois
através da Internet podem ir a
qualquer lado sem sair do conforto das suas casas. O Rotaract,
como Movimento Internacional
que é, tem hoje o seu trabalho
facilitado, pois a informação, o conhecimento e a acção beneficiam
em muito das novas tecnologias.
É no entanto fundamental que
o Rotaract sensibilize as comunidades onde está inserido para a
intervenção que é, e continuará
a ser, necessária, pois a miséria, a
exclusão social e a guerra continuam a ocupar as agendas políticas
e o Movimento Rotário.
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DESTAQUE
SETEMBRO > OUTUBRO 2009
ROTARY EM ACÇÃO
Dia Internacional da Erradicação da Pobreza
Mais de 25 mil pessoas
morrem de fome todos os dias
Um dos últimos dias do mês de
Setembro de 2009. A tarde vai a
meio. Hoje já morreram mais de
vinte mil pessoas de fome. E o dia
ainda tem muitas horas.
Diariamente morrem milhares de
pessoas por não terem com que se
alimentar. Homens, mulheres e acima
de tudo crianças morrem no meio de
uma pobreza extrema, numa realidade que diariamente ignoramos e que
muitas vezes está mesmo ao nosso
lado. Dia 17 de Outubro comemorase o Dia Internacional de Erradicação
da Pobreza e o Rotary faz questão
de assinalar esta data. É importante
conhecermos os números, enfrentarmos a realidade, mas mais importante é saber o que fazer para contribuir
para a erradicação da pobreza. O
Rotary tem vários planos em acção,
ao qual todos se podem aliar e contribuir das mais diferentes formas. A
alfabetização está também no centro
das acções do Rotary, por se tratar de
uma das questões que mais contribui
para a erradicação da pobreza, e por
isso é também importante analisar as
acções neste campo.
Segundo dados divulgados pelo
Programa das Nações Unidas para
o Desenvolvimento - PNUD, bastaria 1 por cento do rendimento
mundial para cobrir todo o custo
da erradicação da pobreza material
do mundo.
O Fórum da Aliança Mundial das
Cidades Contra a Pobreza - AMCCP
-, criada no início da Década das Nações Unidas para a Erradicação da
Pobreza (1997 a 2006), lembra que
“desde 1960, a taxa de mortalidade
infantil nos países em vias de desenvolvimento foi reduzida em mais
da metade. Nos últimos 50 anos, a
pobreza diminuiu mais rapidamente
do que nos 500 anos precedentes.
Alcançaram-se mais ganhos nos países em vias de desenvolvimento nos
últimos 30 anos do que no mundo
industrializado”. No entanto, muito
trabalho há ainda pela frente.
Nos países em vias de desenvolvimento, mais de um bilhão
de pessoas carecem de habitação
adequada e estima-se que 100 milhões estejam sem abrigo; mais de
840 milhões de adultos são analfabetos e destes, 538 milhões são
mulheres, praticamente dois terços dos analfabetos adultos; um
quinto da população destes países
não têm expectativa de vida além
dos 40 anos de idade e meio milhão de mulheres morrem, anualmente, durante o parto, um índice
10 a 100 vezes mais elevado do
que nos países industrializados. As
mulheres e os seus dependentes
constituem 80 por cento dos 18
milhões de refugiados em todo
o mundo. Nos países industrializados, mais de 100 milhões de
pessoas vivem abaixo do nível de
rendimento da pobreza; mais de
cinco milhões não têm abrigo e
37 milhões são desempregados.
Quanto às crianças, 160 milhões
são moderada ou severamente
subnutridas e 110 milhões delas
não recebem educação primária.
Cerca de 1 bilhão e 200 milhões
não têm acesso a água potável e, a
cada ano, sete milhões morrem de
doenças contagiosas curáveis e parasitárias.
Medidas possíveis
Não é fácil calcular o valor necessário para colmatar todas estas
dificuldades. No entanto, algumas
comparações são possíveis: O efectivo alívio da dívida dos 20 países
mais pobres do mundo custaria 5,5
bilhões de dólares, o equivalente
ao custo da construção da Euro
Disney; o fornecimento de educação básica para todos custa menos
do que se gasta com o consumo de
gelados na Europa.
O Programa das Nações Unidas
para o Desenvolvimento aponta
algumas causas que “dificultam a
recuperação dos pobres: A ausência de ordenamento do território,
a existência de aglomerados populacionais informais, a má qualidade
da habitação, a falta de estradas,
as ligações ilegais às redes de
abastecimento de electricidade, a
inexistência de seguros, a falta de
educação e informação”.
O PNUD apontou, também, algumas medidas que deveriam ser
implantadas: 1ª - Combate ao analfabetismo; 2ª - Aumento da capacidade de emprego; 3ª - Prestação
de assistência sanitária; 4ª - Criação de grupos de mediação cons-
tituídos de cidadãos; 5ª - Financiamento do investimento social
através da emissão de obrigações
municipais e mecanismos de reembolso previamente estabelecidos;
6ª - Recuperação das zonas degradadas das cidades; 7ª - Definição
de uma abordagem participativa;
8ª - Introdução de impostos simbólicos de reduzido valor, destinados
ao financiamento da solidariedade
internacional.
SETEMBRO > OUTUBRO 2009
DESTAQUE
ROTARY EM ACÇÃO
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Definições e Consequências da Pobreza
O que é, onde está,
e porque subsiste a pobreza
Carência material, falta de recursos económicos, carência Social.
Muitas são as explicações sobre o
que é pobreza. A palavra “pobre”
veio do latim “pauper”, que vem de
pau (pequeno) e pario (dou à luz) e
originalmente referir-se-ia a terrenos
agrícolas ou gado que não produziam o desejado.
Apesar da pobreza mais severa se
encontrar nos países subdesenvolvidos esta existe em todas as regiões.
Nos países desenvolvidos manifestase na existência de sem-abrigo e de
subúrbios pobres. A pobreza pode
ser absoluta ou relativa. A pobreza
absoluta refere-se a um nível que é
consistente ao longo do tempo e entre países. O Banco Mundial define
a pobreza extrema como viver com
menos de 1 dólar por dia e pobreza
moderada como viver com entre 1
e 2 dólares por dia. Estima-se que
1 bilhão e 100 milhões de pessoas
a nível mundial tenham níveis de
consumo inferiores a 1 dólar por
dia e que 2 bilhões e 700 milhões
tenham um nível inferior a 2 dólares. A percentagem da população
dos países em desenvolvimento a
viver na pobreza extrema diminuiu
de 28 para 21 por cento entre 1990
e 2001. Essa redução deu-se fundamentalmente na Ásia Oriental e do
Sul. Na África sub-saariana o PIB per
capita diminuiu 14 por cento e o número de pessoas a viver em pobreza extrema aumentou de 41 para
44 por cento entre 1981 e 2001.
Outras regiões conheceram poucas
ou nenhumas melhorias.
Outros indicadores relativos à pobreza estão também a melhorar. A
esperança de vida aumentou subs-
tancialmente nos países em desenvolvimento após a segunda guerra
mundial e diminuíram a diferença
face aos países desenvolvidos onde
o progresso foi menor. Entre 1950
e 1999 a literacia mundial aumentou de 52 para 81 por cento, tendo
o crescimento da literacia feminina
sido responsável pela maior parte da
melhoria.
Causas e
consequências
da Pobreza
A pobreza não resulta de uma
única causa mas de um conjunto de
factores: político-legais, económicos,
sócio-culturais, naturais, problemas
de Saúde, factores históricos ou de
insegurança. Muitas das consequências da pobreza são também causas
da mesma, criando o ciclo da pobreza: Fome, Baixa esperança de vida,
Doenças, Falta de oportunidades de
emprego, Carência de água potável
e de saneamento, Maiores riscos
de instabilidade política e violência,
Emigração, Existência de discriminação social contra grupos vulneráveis,
Existência de pessoas sem-abrigo,
Depressão.
Programas de Rotary para a Alfabetização
Pobreza e analfabetismo de mãos dadas
Há dois biliões de pessoas no
mundo que não sabem ler, escrever ou fazer operações aritméticas
simples. O analfabetismo é a raiz
da pobreza, um dos maiores obstáculos para a auto-suficiência económica, e calcula-se que cerca de
um terço da população mundial
não sabe ler nem possui os conhecimentos aritméticos necessários
para manter um emprego ou conseguir outro melhor. É por isso que
a alfabetização é um passo essencial na luta contra a pobreza.
No topo das prioridades da alfabetização estão as mulheres, que
representam dois terços dos analfabetos do mundo, sendo que nos
países subdesenvolvidos, a população feminina não tem ainda acesso à educação. E, de acordo com
o pensamento rotário, uma mãe
que sabe ler ensina os seus filhos,
ajudando assim a romper com o
ciclo de pobreza que aprisiona a
família.
No entanto, se 90 por cento dos
analfabetos de todo o mundo se situam em países em desenvolvimento, também não deixa de ser uma
realidade que um terço dos adultos
de sociedades desenvolvidas não
sabe ler o suficiente para entender
receitas médicas ou preencher formulários de pedido de emprego.
O que faz o Rotary
Rotary Clubs de todo o mundo
estão empenhados na luta contra
o analfabetismo. Já em 1985, o Rotary International havia declarado
que a alfabetização básica é uma
condição fundamental para alcançar a paz, promovendo por isso
vários projectos relacionados com
o assunto. E que já deram muitos
frutos, sendo que mais de metade dos rotários do mundo estão
a apoiar actividades relacionadas
com o combate ao analfabetismo,
promovendo a educação primária,
o ensino profissional, a formação
de professores e o ensino a adultos.
Educação Primária:
- Na Tailândia, o Rotary lançou
um projecto que reduziu consideravelmente o nível de reprovação
escolar. O programa foi de tal forma bem sucedido que acabou por
ser adoptado pelo Governo daquele país.
- O Rotary Club de Dhaka, no
Bangladesh e o Rotary Club de
Footscray, na Austrália, lançaram
um projecto que utiliza o comprovado método de alfabetização conhecido como Concentrated Language Encounter nas escolas do
ensino básico de Dhaka.
- O Rotary Club de HonoluluSunrise, no Havai lançou a campanha “Leia para mim”, utilizando a
comunicação social no sentido de
incentivar os adultos a ler para os
seus filhos.
- Na França, os rotários criaram
o Programa de Alfabetização para
Crianças Socialmente Deficientes.
- Rotários do Canadá e da Índia
estabeleceram o Bombay Pavement College, que alfabetiza e oferece formação profissional a crianças de rua.
Alfabetização de Adultos:
- Nos Estados Unidos, os Rotary Clubs do estado da Geórgia
apoiam o Centro de Alfabetização
de Adultos Gainsville, pagando o
salário dos professores, oferecendo bolsas de estudos e obtendo
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DESTAQUE
contribuições das empresas locais.
- Oito Rotary Clubs de El Salvador
colaboram com o Ministério Nacional da Educação num programa de
cinco anos de duração, que estabelece uma rede de centros de alfabetização onde leccionam alunos
de segundo grau de escolas locais
Universidades Seniores
Há mais de mil idosos apoiados
SETEMBRO > OUTUBRO 2009
pelas Universidades Seniores, patrocinadas por Clubes Rotários Portugueses. São mais de 150 professores que disponibilizam, todos os
anos gratuitamente, mais de 20 mil
horas do seu trabalho em prol dos
mais idosos nas suas comunidades.
Esta é uma das melhores terapias
para combater o isolamento e a solidão que hoje afligem milhões de
pessoas.
ROTARY EM ACÇÃO
A educação para
o futuro
Alguns Programas Educacionais do
Rotary:
IGE (Intercâmbio de Grupos de Estudo) – Programa que financia a viagem de equipas integradas por não
rotários, com as mais variadas profissões. Desde 1965, cerca de 46 mil
pessoas de mais de 100 países participaram no programa, com um custo
superior a 64 milhões de euros.
Bolsas educacionais da Rotary Foundation – É um dos maiores programas
de bolsas internacionais no mundo,
ao conceder aos beneficiários oportunidades para empreender estudos
no exterior e actuar como “embaixadores da boa vontade”. Desde o seu
lançamento em 1947, mais de 36 mil
estudantes de cerca de 110 países
receberam estas bolsas, o que repre-
senta um investimento aproximado
de 340 milhões de euros.
Subsídios Rotary para Professores
Universitários – São concedidos a professores de nível superior para que
leccionem em países em desenvolvimento por períodos de 3 a 10 meses.
Desde 1985, quase 400 professores
universitários já emprestaram os seus
talentos a estabelecimentos de ensino de nações em desenvolvimento.
O que o Rotary pode fazer:
Com 800 euros de doação à Rotary Foundation proporciona:
- A construção de um poço artesiano na Índia e distribuição de água
potável a mais de 300 pessoas.
- Próteses para 25 deficientes físicos na Índia, no Camboja, Vietname
ou em África.
- Visão a 120 pessoas após operações a cataratas
- Equipamentos para uma cozinha
para um orfanato no Peru
- Material para tratamento de pa-
rasitoses e anemia a crianças carentes no Brasil
- 2000 doses de vacinas contra a
Poliomielite
- A 10 famílias tornarem-se autosuficientes com recurso ao micro-crédito para programas de treino profissional e pequenos negócios
- Mensalidades e livros para 20
crianças no Quénia estudarem durante um ano
- Alimentos para duas crianças na
Guatemala durante 10 meses.
Pobreza
em Portugal
De acordo com os dados disponíveis, cerca de 20 por cento
da população portuguesa encontrava-se em 2001 em risco de
pobreza (15% na UE). Os valores
apresentados são calculados após
ter em conta o efeito da actividade redistributiva do Estado, que se
estima atenue o risco de pobreza
em Portugal em 4 pontos percentuais. De facto, com base no rendimento sem ter em consideração
as transferências sociais, estima-se
que 24% da população se situaria
abaixo da linha de pobreza.
Portugal regista a maior assime-
tria na distribuição dos rendimentos da EU. Portugal observou em
2001 a mais acentuada desigualdade da distribuição do rendimento (37%), medida pelo coeficiente
de Gini, quando comparado com
os parceiros comunitários. Portugal é seguido pela Espanha e Grécia (33% em ambos) e ainda pelo
Reino Unido (31%). A maior equidade, traduzida por este indicador,
observa-se na Dinamarca (22%),
Áustria, Finlândia e Suécia (24%),
estimando-se para a globalidade
da UE15 um coeficiente de 28%.
(www.ine.pt)
Hoje
- 4 biliões de pessoas vivem com
menos de dois dólares por dia
- 600 milhões a um bilião sofrem
de desnutrição
- 20 mil morrem por dia de fome
- 1 bilião não tem água potável
- 1 bilião de pessoas vivem em favelas (1/6 da população mundial)
- 2 biliões (1 em 3) não sabem ler
nem escrever
- 42 milhões de pessoas são
seropositivas e milhões têm tuberculose, malária e doenças infecciosas
A Fome no Mundo
- 840 milhões de pessoas sofrem
de subnutrição crónica.
- Entre elas, 200 milhões de
crianças menores de cinco anos
padecem de deficiência aguda e
crónica de proteínas e energia.
- Nas últimas 3 décadas, a nível
mundial, a produção de alimentos
aumentou a um ritmo mais rápido
do que a população. No entanto,
no mundo em desenvolvimento,
só uma em cada cinco pessoas
tem acesso ao mínimo necessário
para satisfazer as suas necessidades alimentícias básicas.
- 20 mil morrem por dia de
fome
Programas do Rotary: Ensinar
a produzir
O conselho director do Rotary International resolveu dar alta
prioridade ao combate à fome
no mundo, insistindo nos projectos de assistência aos idosos e às
mães com crianças pequenas.
Uma das primeiras iniciativas do
Rotary foi a “Semana dos Meninos
e Meninas” patrocinada pelo Rotary Club de Nova York, nos EUA,
em 1919. A iniciativa pioneira de
oferecer merenda escolar foi a
precursora dos programas de pe-
queno-almoço e almoço nas escolas da rede pública.
Projectos 3-H (Health, Hunger
and Humanity)
Subsídios “Saúde, Fome e Humanidade” 3-H – Financiam projectos de grande porte, de um a
três anos de duração, que combatem a fome, melhoram as condições de saúde ou promovem o
desenvolvimento humano.
Subsídios de planeamento de
projectos 3-H – subvencionam actividades de planeamento conduzidas por Rotary Clubs e Distritos
com a finalidade de implementar
projectos 3-H de grande porte e
impacto significativo.
Prioridade à Fome
O conselho director do Rotary
International resolveu dar alta
prioridade ao combate à fome
no nosso planeta. O programa
“Saúde, Fome e Humanidade”
(3-H) da Rotary Foundation outorga subsídios de grande vulto
para projectos internacionais que
visem melhorar as condições de
saúde, aliviar a fome e promover
o desenvolvimento como melhoria da qualidade de vida através
do aumento da capacidade de
auto-suficiência.
Saúde Pública
Muitos clubes e distritos travam
lutas contra a malária, tuberculose, cegueira, sarampo, raiva ou
sida. No entanto, o Rotary tem
consciência de que a saúde passa
também pelo bem-estar psicológico.
A intervenção do Rotary na saúde pública passa por: Mais facilidade de acesso a vacinas e tratamentos, Mais correcção de lábios
leporinos e membros defeituosos,
Mais assistência pré-natal, Mais cataratas operadas, mais visão para
quem pode voltar a ver.
Programas Pró-Paz
Programas Pró-Paz – subsidiam
parcialmente conferências internacionais sobre resolução de conflitos e maneiras de fomentar o
estabelecimento da paz.
Bolsistas Rotary pela paz mundial – todos os anos, cerca de 70
novos bolsistas são seleccionados
para frequentarem Mestrados
num dos sete Centros Rotary de
Estudos Internacionais, na área da
paz e resolução de conflitos.
Em 2002-03, 69 bolsistas de 30
países estudaram em sete Centros
Rotary, com um investimento de
mais de dois milhões de euros.
SETEMBRO > OUTUBRO 2009
ROTARY EM ACÇÃO
Exemplos de acção e empenho
Os Clubes em Acção
A partir desta edição, o Rotary
em Acção passa a destacar dois
Clubes, um de cada Distrito, pelo
trabalho que desempenham dentro e fora da sua comunidade. A
história, o trabalho desenvolvido e
o que destaca estes clubes é o que
pretendemos mostrar a todos.
Servem de exemplo e o trabalho
desenvolvido pode ser um incentivo. Neste espaço o seu trabalho é
reconhecido.
Rotary Club de Bragança
Clube equipou escola em Moçambique
O Rotary Clube de Bragança
cumpre no próximo dia 30 de
Maio o VIº aniversário. Com um
corpo social representativo da
actividade económica e social da
cidade, vem registando um lento
mas efectivo crescimento. Neste
momento conta com 20 membros, tendo entrado um novo
companheiro recentemente, no
aniversário do Clube, momento
em que também inauguraram o
Marco Rotário da cidade.
O Rotary Clube de Bragança tem
desenvolvido uma acção significativa em várias áreas, destacando-se
uma intervenção social e cultural,
de que são exemplo a atribuição
de bolsas de estudo a estudantes
de vários níveis de ensino; a ac-
ção a vários níveis reconhecida da
Universidade Sénior do Rotary de
Bragança; ou a actividade Pintar o
Castelo que recentemente decorreu, com a participação de escolas
básicas e secundárias da cidade.
Prezando o mérito, o empenho e a competência, tanto da
sociedade no seu todo como do
indivíduo que a compõe, o Rotary
Clube de Bragança continua tão
empenhado agora como nestes
seis anos na dinamização e valorização da cidade e do concelho de
Bragança.
A acção deste clube tem ultrapassado as fronteiras nacionais,
identificando situações emergentes de carência e respondendo à
altura dos desafios, como o com-
prova a angariação de uma verba
para equipamento de uma escola
na região de Maputo em Moçambique, recentemente realizada.
O Congresso Nacional de Rotaract e Interact que recentemente decorreu em Bragança foi da
responsabilidade do Rotaract de
Águeda. O objectivo é descentralizar eventos para as periferias através de uma iniciativa inteiramente
conseguida, tanto a nível de participação, como das actividades
programadas.
O Clube de Bragança aderiu
desde o primeiro momento ao
evento e cooperou com a organização para que resultasse num
momento profícuo no trabalho e
no companheirismo.
Rotary Club de Azeitão
Aposta no trabalho para colmatar dificuldades
Pequeno, recente, mas já com provas dadas, o Rotary Club de Azeitão
apresenta algumas ambiciosas metas
para este novo ano rotário.
Aida Couto, actual presidente do
Clube, apresentou alguns dos projectos ao Rotary em Acção: “Implementei um momento de informação
Rotária em todas as nossas reuniões,
que nos tem sempre trazido algo de
novo acerca do Movimento Rotário.
Efectuámos reuniões conjuntas com
outros Clubes Rotários durante o mês
de Agosto, tendo como objectivo o
Companheirismo e troca de experiências. Realizámos uma visita à Fragata
D. Fernando II e Glória, precedida
de uma pequena palestra e de um
almoço de convívio e companheirismo, onde estiveram presentes cerca
de 50 pessoas de outros Clubes, bem
como dos Movimentos Elos e Skâl.
Recebemos como convidado um Past
Presidente do Rotary Club do Rio de
Janeiro – o nº 1 do Brasil, que nos
levou a estreitar laços com esse País.
Iremos receber no próximo dia 14,
representantes do Rotary Club de Kogarah em Sidney, na Austrália, o que
comprova que em Rotary não há distâncias nem fronteiras. Estamos tam-
bém a delinear estratégias com vista
à eleição do Profissional do Ano”.
Em curso, e em fase bastante
adiantada, está um projecto de Subsídio Equivalente, com base na aquisição de instrumentos musicais para
as duas Sociedades Filarmónicas de
Azeitão, a Perpétua Azeitonense e a
Previdência, sendo objectivo do Clube estabelecer uma parceria com estas instituições para futuros eventos
de divulgação de Rotary. Foi criado
o Blogue do Rotary Club de Azeitão
numa fase de reconhecimento e companheirismo e da criação de estratégias para aumentar o Quadro Social.
O Clube vai ainda iniciar brevemente
uma série de rastreios de saúde junto da população. Tenciona divulgar
Rotary nas Escolas, através da estruturação de concursos escolares junto
dos alunos, onde dão a conhecer os
ideais do Movimento junto da comunidade escolar. “Estamos numa fase
dinâmica e entusiasmante. Estamos
a envidar esforços para aumentar
o Quadro Social (com qualidade).
Estamos a ficar conhecidos junto da
comunidade de Azeitão. Estamos reconhecidos em Clubes estrangeiros”,
realça Aida Couto.
CLUBES
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8
FRP
SETEMBRO > OUTUBRO 2009
ROTARY EM ACÇÃO
Plano de Actividades e Orçamento para 2010
FRP pretende reforçar relação
com movimento rotário português
O Conselho de Administração
(CA) da Fundação Rotária Portuguesa (FRP) delineou e aprovou,
na última reunião, realizada em
Setembro, o Plano de Actividades
e Orçamento para o ano rotário
de 2010.
O documento que, entretanto, foi enviado aos clubes rotários dos dois distritos nacionais,
1960 e 1970, está disponível,
para consulta, no site de Rotary
em Portugal [http://www.rotary.
pt/2009-2010/index/index.html]
–, e será debatido e votado na
Assembleia de Representantes
agendada para o próximo dia 17
de Outubro, em Fátima.
O Plano de Actividades para
2010 dá destaque à ênfase da FRP
em estar cada vez mais perto dos
clubes rotários nacionais, nomeadamente, através da manutenção
de um maior apoio às iniciativas
do movimento adocumento propõe “apoio aos clubes, às Governadorias e ao movimento rotário
na execução de projectos educativos, culturais, humanitários e
sociais e de programas dirigidos
à juventude”.
Outro ponto em que a FRP se
propõe apoiar o movimento rotário português encorpora o “reforço da parceria com as Novas
Gerações de Rotary” designadamente os jovens que integram os
movimentos Interact e Rotaract.
A par da promoção e divulgação
da imagem do movimento rotário
português o Plano de Actividades
que será submetido à apreciação
da Assembleia de Representantes, consagra ainda a realização
de Concurso Nacional de Canto
Lírico; atribuição de Prémios Fundadores e Prémios Melhores Bolseiros; Prémio Internacional de
Prosa ou Poesia para jovens dos
Países de Língua Oficial Portuguesa e a continuação da atribuição
de Bolsas de Estudo.
O documento coloca ainda ênfase no “Complexo Social e Edu-
cativo da FRP” propondo a “realização de estudos e projectos
que permitam a construção de
um complexo educativo e social,
do qual todos os rotários se orgulhem”.
A consolidação do património
da Fundação Rotária Portuguesa,
através da realização de campanha do reforço do capital social;
a maximização de recursos e
contenção dos gastos e criação
de um Conselho de Patrocinadores de Referência (Beneméritos)
constituem assuntos que o documento aborda em profundidade.
O Plano de Actividades e Orçamento de 2010 é acompanhado
por nota introdutória onde o órgão gestor da FRP traça completo
historial da instituição desde a sua
fundação até ao presente. Passa
em revista a acção da instituição,
mas lembra também o profícuo
trabalho realizado em parceria
com os clubes rotários.
Presidente do Instituto
da Segurança Social
fala sobre combate à pobreza
Na Assembleia de Representantes agendada para o próximo dia
17 de Outubro, em Fátima, pelas
14 horas, Edmundo Martinho,
presidente do Instituto da Segurança Social IP, foi convidado
para falar sobre “Novas Abordagens no Combate à Pobreza”.
Edmundo Martinho é Licenciado em Serviço Social pelo Instituto Superior de Serviço Social
de Lisboa e tem uma Pós-graduação em Gestão de Projectos. Foi Presidente do Instituto
para o Desenvolvimento Social
(1998-2003), Presidente da Comissão Nacional de Protecção
de Crianças e Jovens em Risco
(2001-2003), Representante de
Portugal e vice-presidente do
Comité de Protecção Social da
União Europeia. É, desde Maio
de 2005, Presidente do Conselho Directivo do Instituto da
Segurança Social, I.P., e Presidente do Conselho Nacional da
Segurança Social, desde Junho
de 2007. Foi ainda designado
Coordenador Nacional do Ano
Europeu de Combate à Pobreza
e Exclusão (2010).
Os Clubes e a Fundação - Rotary Club de Vila Real de Santo António e de Vizela
Fundação quer estreitar contactos com os clubes rotários
Na sua acção diária a Fundação
Rotária Portuguesa (FRP) visa melhorar o seu relacionamento com
os clubes, quer a nível instituicional,
quer no que se refere a apoios de
projectos e bolsas de estudo. Um
dos canais preferenciais de comunicação é através do Representante
do Clube à Fundação, mas muitas
são as vezes que, durante o ano rotário, a FRP, através dos elementos
do Conselho de Administração visita os clubes, não só para reforçar
os laços de amizade, mas também
para explicar o seu funcionamento
e ouvir opiniões e sugestões.
Neste âmbito, ouvimos os presidentes dos clubes – RC Vila Real de
Santo António, Distrito 1960 e RC
Vizela, Distrito 1970. As matérias
abordadas na conversa centraramse nos projectos, parcerias e apoios
que os clubes têm apresentado à
FRP; na opinião que o clube tem
em relação ao trabalho desenvolvido pela FRP e o que deve a fundação fazer para melhorar a sua
relação com os clubes.
João Santos: melhorar a divulgação das acções da FRP
José Abreu: opinião muito favorável sobre a FRP
O presidente do RC Vila Real de
Santo António, João Maria Oliveira
dos Santos, sustenta que desde a
sua fundação o clube tem «mantido sempre uma boa relação, mas
não temos concretizado grandes
parcerias porque umas vezes não
damos informação suficiente outras por não termos projectos». No
entanto, João Santos, considera «o
trabalho da FRP muito meritório
com especial destaque para as Bolsas de Estudo».
Já no que diz respeito à relação
da FRP com os clubes, e como esta
se pode transformar num instrumento de acção dos clubes rotários
portugueses, o presidente do RC
Vila Real de Santo António avança
que «consideramos necessário melhorar a divulgação das acções da
FRP pelos Clubes de modo a que
estes possam programar a implementar as suas actividades em conformidade».
O RC Vizela que no ano rotário
2009/2010 tem como presidente José
Joaquim Pereira Costa Abreu, afirma
que «as acções mais próximas ao
longo do tempo têm-se pautado, essencialmente, pelos campos de férias
e pela atribuição de bolsas de estudo
(participadas pelo clube e/ou com-
participadas pela FRP) a estudantes
que reúnam as condições necessárias
para o efeito» e acrescenta que «este
ano, face às dificuldades conjunturais
registadas no país o nosso plano integra pedido para 7 bolseiros».
A opinião que o clube tem do trabalho desenvolvido pela FRP é «muito
favorável. Talvez se devesse apostar
mais nas bolsas de estudo nacionais.
Todavia compreendemos as dificul-
dades do presente», sublinha José
Abreu.
A finalizar a conversa o presidente
do RC Vizela – e sobre a relação da
FRP com os clubes – , sublinha «sugerimos um contacto mais estreito com
cada club por meio de correspondência postal ou informática. Claro que
cabe a cada representante fazer a
interligação, mas também estas falham».
SETEMBRO > OUTUBRO 2009
FRP
ROTARY EM ACÇÃO
9
Fundação Rotária Portuguesa e as Novas Gerações
Jovens têm papel fundamental na divulgação de Rotary
Observando o calendário rotário,
Setembro é dedicado às Novas Gerações. Ao escolher este tema para
integrar um dos meses da actividade
rotária o movimento prestigia e enaltece a actividade dos mais jovens.
A proximidade da Fundação Rotária Portuguesa (FRP) aos jovens bolseiros que anualmente apoia com bolsas
de estudo faz com que intensifique
também a relação com os clubes de
jovens: Interact e Rotaract.
Neste âmbito ouvimos as representantes distritais de Interact – Sara
Fernandez, Distrito 1960 e Iolanda
Lima, Distrito 1970 –, bem como do
Rotaract – Rita Pedro, Distrito 1960
e Ângela Barros, Distrito 1970 – empossadas recentemente.
Focamos a conversa em três temas
centrais: o papel que as estruturas
que lideram têm na divulgação do
ideal rotário; os projectos que têm
previsto realizar e parcerias com a FRP
e, por último o que pensam sobre o
papel que a FRP tem na sociedade,
nomeadamente na atribuição de bolsas de estudo a jovens carenciados.
Interact aposta nas acções de
companheirismo e solidariedade
Sobre o papel do Interact na divulgação do ideal rotário Sara Fernandez
sublinha que este está focado “principalmente em transmitir aos jovens
determinadas noções que hoje em
dia estão um pouco perdidas no meio
da nossa sociedade. Noções como
entre-ajuda, companheirismo, solidariedade”.
De momento não têm nenhum
projecto em parceria com a FRP, mas
a Representante do Interact D1960
disse que “teríamos todo o gosto em
ter”. No Distrito 1970 a Representan-
te do Interact, Iolanda Machado Lima,
afirma que o “Interact tem um papel
importante na divulgação do movimento rotário, na medida em que,
permite aos jovens conhecer este movimento e desta maneira incutir-lhes
valores, para que no futuro também
haja a renovação das outras “camadas” como o Rotaract e o Rotary”.
Sobre os projectos que têm previsto realizar no ano rotário 2010,
Iolanda Machado Lima refere que
ambiciona “realizar o projecto dos
sem-abrigo, pretendemos também
que os Interact’s realizem alguns
objectos que de certa forma caracterizem as actividades que executam
junto das comunidades para mais
tarde virem a ser leiloados. Para já
estes são os dois grandes projectos.
Claro que mais virão e, quem sabe,
poderá surgir algum em que se faça
uma parceria com a Fundação Rotária
Portuguesa”.
Rotaract canal privilegiado de
divulgação do movimento rotário
Rita Pedro afirma que o “Rotaract
é parte integrante de Rotary, juntos
formamos a grande Família Rotária.
Se o Rotary não formar as Novas
Gerações com base nos ideais de Rotary, não estará a dedicar a atenção
necessária ao Futuro de Rotary. As
camadas mais jovens do Movimento
Rotário são por norma dinâmicas,
criativas e interventivas. O Rotaract é
um canal priveligiado de divulgação
do Movimento Rotário, mas cabe aos
Rotários entenderem isso e formar os
Rotaractistas nos ideais de Rotary. Dê
o exemplo, seja o exemplo!”
Sobre os projectos em curso a representante Rotaract D1960 lembrou
que no último ano rotário foi celebra-
do um Protocolo de Parceria com a
FRP. No seguimento desta acção a
“Representadoria de Rotaract lançou
este ano um Projecto que visa dotar
os jovens, da comunidade em geral,
de uma experiência profissional por
um dia, acompanhados por Rotários
que trabalhem ou colaborem nas
Empresas ou Instituições que os irão
acolher”. Para a concretização desta
iniciativa será feita na comunidade
“uma cuidada avaliação sobre as capacidades académicas e as carências
sócio-económicas. O Rotaract D1960
irá apresentar dois nomes à FRP, bem
como entregar a verba correspondente a duas Bolsas de Estudo do Ensino
Técnico-Profissional, para que usufruam dessas mesmas Bolsas de Estudo,
dando assim cumprimento ao estipulado no Protocolo de Pareceria sobre
as Bolsas das Novas Gerações”.
Quanto ao papel que a FRP desempenha na sociedade Rita Pedro
sustenta que o “Rotaract D1960 tem
muito orgulho na FRP e no papel que
esta desempenha na sociedade”,
acrescentando que “a atribuição de
Bolsas de Estudo a jovens carenciados
é uma iniciativa nobre e exemplar do
que é estar em Rotary e fazer cumprir
o lema “Humanidade em acção”. O
Rotaract D1960 apoia as actividades
da FRP e, este ano, é um exemplo
disso, pois mais do que as palavras e
do que os papéis assinados conta a
efectiva colaboração, pela acção efectuada através desta parceria”.
A representante do Rotaract do
Distrito 1970 lembra que a maior
parte dos projectos passará pelos
clubes a quem cabe o grosso das
intervenções, deixando a “estrutura
distrital mais liberta para apoiar os
clubes nas suas actividades e também
na consolidação dos quadros sociais
e formas de actuação”. No entanto,
avança que “o grande projecto para
este ano seremos nós próprios, os
clubes rotaractistas – inspirados também pelo lema escolhido pelo presidente John Kenny –, foi minha opção
este ano procurar, assegurar o futuro dos clubes e da prossecução dos
ideais defendidos pelo Movimento,
porque só deste modo reforçaremos
as bases para continuarmos o nosso
serviço no futuro”. Ângela Barros colocou ainda uma ênfase especial na
forma como a estrutura roctariana é
divulgada. A jovem sublinha que foi
criada uma página na Internet [www.
rotaract1970.org] “que se tem revelado um excelente meio de divulgação”
e criado ainda um “boletim, que se
pretende fazer chegar regularmente aos clubes e também instituições
parceiras, porque é nossa percepção
que quanto mais divulgação for feita,
maiores serão também os nossos recursos para servir”. A representante
do Rotaract D1970 mostrou orgulho
quando abordamos o tema das parcerias com a FRP e sublinha que “com
a assinatura do novo protocolo entre
a FRP e as estruturas de jovens de ambos os Distritos, feita no passado ano
rotário, estamos agora mais próximos
e conscientes do papel de cada um.
Será objectivo durante o ano continuar a incentivar os clubes a realizarem
projectos com a FRP, nomeadamente através da atribuição de bolsas de
estudo, que é uma bandeira muito
acarinhada, talvez por nos identificarmos bastante com esta causa. Numa
iniciativa das Representadorias de
Interact e Rotaract do Distrito 1970,
começamos o ano com uma angariação de fundos realizada na nossa
Transmissão de Tarefas Distrital”.
Sobre o papel da FRP na sociedade Ângela Maria Barros considera-o
muito positivo e que tem melhorado
substancialmente devido ao trabalho
desenvolvido nos últimos anos. “Para
nós, Rotaractistas, é muito visível o
impacto que as Bolsas de Estudo
atribuídas têm na vida dos jovens,
nomeadamente porque muitas vezes
contactamos directamente com os
bolseiros e constatamos a diferença
real que tem a atribuição das Bolsas”.
Timor: 10 anos de independência
Rotários portugueses
deram ambulância e apoiam escolas primárias
Timor Leste celebrou a 30 de Agosto, com orgulho e algum optimismo,
o 10.º aniversário do referendo que
conduziu o país à independência
após 25 anos de resistência à ocupação indonésia.
Para chegar até onde já chegou
muitas foram as ajudas que o povo de
Timor teve. Muitas chegaram de Portugal, nomeadamente por iniciativa
do movimento rotário que por acção
do Interact/Rotaract, criou em 2001,
o Projecto Timor, cujo objectivo foi a
angariação de fundos para a compra
de uma ambulância totalmente equipada com serviço de estomatologia,
no valor de cerca de 60 mil euros,
iniciativa que também envolveu a
Fundação Rotária Portuguesa. A
campanha lançada pelo movimento
Interact/Rotaract rapidamente se estendeu a nível nacional contagiando
rotários e não rotários que participaram activamente nesta acção que culminou em 2005, ano do Centenário
do Rotary. O objectivo foi cumprido
e a ambulância – hoje em actividade
– foi entregue, em Fevereiro de 2005,
durante cerimónia que teve lugar junto ao monumento dos Jerónimos, em
Lisboa, e que contou com diversos rotários e representantes de Timor.
A par deste outros projectos têm
merecido a solidariedade do movimento rotário. É o caso do Projecto
Escolas de Timor acarinhado pela
FRP e pelos clubes dos distritos 1960
e 1970. Com forte componente social e educacional surgiu no ano do
Centenário de Rotary Internacional
(Fevereiro de 2005) e até hoje tem
ajudado a Fundação S. José, Diocese
de Baucau, Timor Lorosae, a manter
em actividade mais de setenta escolas primárias, nos distritos de Baucau,
Lautem, Manatuto e Viqueque.
O apoio tem sido efectivo e o balanço é muito positivo. Em 2007 o do-
nativo enviado através dos clubes do
D.1960, à Fundação S. José, foi no valor de 6000 euros e, em 2008 foram
recepcionados mais 960 euros para
serem entregues. No âmbito deste
Projecto e através do D.1970, no ano
de 2008 foram entregues 5.000 euros. Estes montantes têm ajudado, ao
longo dos anos, a Diocese de Baucau
a suportar os gastos com mais de 77
escolas que envolvem um universo
superior a 15 mil alunos.
10
DISTRITO 1960
SETEMBRO > OUTUBRO 2009
“Rotary no Século XXI – Pensar, Partilhar e Agir”
Palmela acolheu Seminário
Distrital do Quadro Social
A cidade de Palmela foi o palco
escolhido para, no dia 26 de Setembro, receber o Seminário Distrital
do Quadro Social. Organizado pela
Comissão Distrital do Quadro Social
do Distrito, e com a colaboração e
organização local do Rotary Club de
Palmela, o Seminário realizou-se na
Sociedade Filarmónica Palmelense.
Sob o lema “Rotary no Século XXI
– Pensar, Partilhar e Agir”, o Governador Mário Rebelo procedeu à
abertura do Seminário, seguindo-se
a intervenção do presidente do Rotary Club de Palmela, o companheiro José Ferreira.
O Coordenador Regional do
Quadro Social da zona 13, Waldemar Sá, destacou a importância
de manter e criar novos clubes rotários, bem como dos critérios de
admissão de novos membros.
José Cordeiro realizou uma palestra sobre o desenvolvimento e
a evolução global do Quadro Social, seguindo-se uma intervenção
de Carmona e Silva, Conselheiro
da Comissão Distrital do Quadro
Social. No ar ficou um convite à reflexão sobre a expressão “você é a
peça que falta em rotary”.
Vítor Cordeiro apresentou os
objectivos do Distrito 1960 para o
Quadro Social (nomeadamente, a
formação de dois novos clubes), reforçou a importância de potenciar
a atractividade dos clubes já existentes e da dicotomia quantidade
vs qualidade na admissão de novos
sócios.
Rui Correia apresentou um painel
sobre o desenvolvimento e retenção do Quadro Social e João Jesus
desenvolveu o tema da formação
de novos clubes.
A estatística do Quadro Social
foi apresentada pelo companheiro
Luís Rodrigues. Actualmente, o movimento conta com 1495 sócios e,
como factor preocupante, foi referida a existência de dois clubes no
Distrito com número inferior a 10
sócios. Vítor Cordeiro terminou o
painel da manhã com uma reflexão
sobre assertividade.
No período da tarde foram apresentados dois novos painéis: “Desenvolvimento e Retenção do Quadro Social” e “Formação de Novos
Clubes”. Num ambiente de partilha
de experiências dos vários clubes,
foram analisados os processos de
formação do Rotary Club de Porto
de Mós e do Rotary Club de Ponte
de Sôr.
O Governador Mário Rebelo encerrou o Seminário reforçando a
importância, no contexto actual,
do pensar, partilhar e agir para a
expansão do movimento rotário e
criação de condições para retenção
dos membros.
A sessão terminou com um
momento cultural e actuação dos
jovens músicos da Sociedade Filarmónica Palmelense.
Distrito 1960
Clube da Praia da Rocha no 15º
Festival da Sardinha de Portimão
Durante 10 dias a sardinha foi
a rainha da festa em toda a zona
ribeirinha de Portimão. De 7 a 16
de Agosto, o sabor a mar, o artesanato, os doces regionais e os
momentos musicais conquistaram
os visitantes.
O Rotary Club da Praia da Rocha
decidiu marcar presença nesta edição do Festival da Sardinha de Portimão, com um stand de vendas
exclusivamente dedicado à angariação de fundos para o combate
à poliomielite.
A venda de rifas de objectos oferecidos, de bolos confecionados
pelas esposas dos companheiros
e de refrigerantes, águas e cafés
(gentilmente oferecidos pela Delta
Cafés), teve um enorme êxito, o
que deixou o presidente do clube,
Eduardo Catarino, extremamente
feliz.
O Festival da Sardinha é já considerado um dos eventos de referência da região e um dos maiores
certames gastronómicos de todo o
Algarve.
ROTARY EM ACÇÃO
Ponta Delgada apresenta o livro
“50 Histórias de Quem Foi Criança”
A 18 de Setembro, o Rotary Club
de Ponta Delgada apresentou, nos
jardins do Hotel Royal Garden, o
livro “50 Histórias de Quem Foi
Criança”.
A publicação, escrita por 50 figuras públicas portuguesas, reúne
histórias para crianças concebidas
por adultos, nomeadamente Amélia Muge, Dalila Carmo, Cristina
Branco, Nilton, Marco Horácio,
Rita Guerra, Edite Estrela, Julie Sergeant, Rui Zinc, António Sala, Filipe La Féria, Sílvia Alberto e Rogério
Samora. E até de dois açorianos:
Nuno Costa Santos e Luís Filipe
Borges. A totalidade da receita gerada será destinada a apoiar bolsas
de estudo.
Os beneficiários desta iniciativa
serão sobretudo jovens estudantes
carenciados no acesso ao ensino
superior, que vão receber bolsas
de estudo atribuídas pela Fundação Rotária Portuguesa.
A promoção da venda deste livro é mais uma iniciativa social da
Fundação Rotária Portuguesa, que
contou com a oferta dos textos publicados no livro e despesas com a
produção gráfica e edição do livro.
Durante a cerimónia, que contou
com a presença do presidente do
clube, José Manuel Oliveira Melo, e
da companheira Leonor Anahory,
foram disponibilizados 100 livros.
Na eventualidade de sobrarem
unidades, os responsáveis do clube
vão sensibilizar as livrarias do concelho para procederem à venda do
livro, de modo a aumentarem a receita para este projecto solidário.
Em caso de ruptura de stock será
possível proceder a uma nova encomenda deste livro para os Açores.
Visita à Fragata D. Fernando II
e Glória em Azeitão
O Rotary Club de Azeitão inicou
os seus eventos para o ano rotário
2009/2010 com uma visita à Fragata
D.Fernando II e Glória, no passado
dia 18 de Julho.
A visita foi precedida de uma palestra, da responsabilidade de Artur Vaz,
e teve como cicerone o seu comandante, o Capitão-de-Mar-e-Guerra
Rocha Abreu que, ao longo da visita,
concedeu aos companheiros a oportunidade de saberem mais sobre a
Fragata.
O veleiro, lançado à água em 22
de Outubro de 1843, foi baptizado
com o nome de D. Fernando II e Glória em homenagem a D. Fernando II,
marido da rainha D. Maria II, e sob
protecção de N.ª S.ª da Glória, santa
muito venerada em Goa, local onde
foi construída. A fragata desempenhou inúmeras missões ao serviço
da Marinha Portuguesa e, em 1940,
passou a ser sede da “Obra Social da
Fragata D.Fernando”, instituição de
acolhimento de jovens com fracos
recursos, que aprenderam instrução
escolar e treino de marinhagem.
A 3 de Abril de 1963, um incêndio
pôs fim àquele que era um dos maiores veleiros do mundo. O que restou
do seu casco esteve encalhado durante 30 anos no mar da Palha. A 28
de Fevereiro de 1992, viria por fim a
ser removido do Tejo, para o Arsenal
do Alfeite e, depois de preparado, foi
rebocado para os estaleiros da Gafanha da Nazaré onde, em Outubro
de 1992, se iniciou o seu processo de
restauro. Depois de pronto, o naviomuseu foi apresentado ao público na
Expo98, nas águas do rio Tejo, cumprindo desde aí a sua nova missão
como museu vivo.
Marcaram também presença no
evento membros do Rotary Club de
Almada, Amadora, Évora, Lisboa Belém, Lisboa Norte, Setúbal Sado, convidados dos Movimentos Elos e Skâl,
bem como o Governador Eleito Joaquim Esperança e, da Equipa Distrital,
a companheira Fátima Guerreiro.
Rotary Club de Setúbal-Sado
Podologia em debate em Setúbal
A 25 de Agosto, o Rotary Club de
Setúbal-Sado organizou, no âmbito
das reuniões conjuntas com os clubes rotários de Azeitão, Palmela e
Seixal uma palestra cujo orador foi
Horácio Sampaio.
O palestrante presenteou cerca
de quatro dezenas de companheiros
com uma intervenção sobre Podologia, dedicada ao tema “Os pés, a
postura e o calçado”.
Sendo uma ciência na área da
saúde, a Podologia estuda e analisa
o pé, tendo como objectivo o diagnóstico, a terapêutica e a prevenção
das patologias que o afectam e as
suas repercussões no organismo humano.
Ao longo da palestra, Horácio
Sampaio explicou que, tendo em
conta que os pés sofrem diariamente múltiplas agressões (que podem
advir do exterior ou do próprio corpo), existem várias doenças que se
podem manifestar neste membro.
Dada a cumplicidade existente entre
o pé e o corpo, o pé funciona como
uma importante peça no diagnóstico de doenças sistémicas.
O orador realçou também que,
apesar de caminhar ser um acto
natural, é uma das funções mais
complexas do corpo humano pois
envolve 650 músculos do corpo e
80% dos ossos que compõem o esqueleto humano. Desta forma, é sobre o pé – uma estrutura sustentada
por 26 ossos e 27 articulações – que
repousa a grande responsabilidade
de fazer com que o caminhar seja
saudável e harmonioso.
A podologia é assim uma importante área da saúde que se ocupa do
cuidado completo dos pés e da sua
relação com o resto do corpo.
SETEMBRO > OUTUBRO 2009
DISTRITO 1960 11
ROTARY EM ACÇÃO
Rotary Club Lisboa Olivais
As Novas Gerações,
por Guta Moura Guedes
No passado dia 24 de Setembro,
pelas 20 horas, o Rotary Club Lisboa Olivais realizou uma reunião
festiva no Hotel Radisson SAS
(localizado no Campo Grande),
com a presença de Guta Moura
Guedes, que proporcionou uma
intervenção sobre a sua actividade profissional, numa perspectiva
de estímulo e incentivo às novas
gerações.
A convidada é directora da Experimenta Design, uma unidade
de produção de conteúdos nas
áreas do design, arquitectura e
cultura de projecto.
O campo de acção da Experimenta Design passa pela produção cultural contemporânea,
numa perspectiva integradora,
multidisciplinar e transversal. A
sua actividade conjuga reflexão
crítica, desenvolvimento concep-
tual e actualização criativa, materializando-se numa intervenção
incisiva e concreta nos contextos
sociais, culturais e económicos
onde actua.
Sediada em Lisboa, a Experi-
menta Design projecta-se internacionalmente nos projectos que
desenvolve e nas parcerias e colaborações que estabelece com
uma rede de instituições, agentes
e criadores de todo o mundo.
Já com actividades
Interact Club de
Setúbal-Sado em formação
Bolsas de Estudo
Projecto Preparar
os Jovens para o Futuro
A Representadoria de Rotaract
do Distrito 1960 está a preparar
um novo projecto. Intitulado Preparar os Jovens para o Futuro,
o projecto tem como principal
objectivo preparar as novas gerações de rotary para os desafios
do futuro e apoiar jovens líderes
com as sólidas bases rotárias que
o movimento proporciona. O
projecto, ao proporcionar o real
contacto com a vida profissional
numa empresa, concede aos jovens uma experiência baseada
no conhecimento.
No final, os jovens participantes terão de elaborar um relatório da experiência profissional
adquirida, o qual será alvo de
uma avaliação e posterior entrega de duas Bolsas de Estudo das
Novas Gerações de Rotary, em
parceria com a Fundação Rotária
Portuguesa.
As empresas participantes
nesta iniciativa serão escolhidas
de acordo com a disponibilidade
dos rotários que nelas trabalham
ou participam. Os jovens serão
seleccionados de acordo com as
disponibilidades das empresas e
as áreas ocupacionais.
Na ficha de inscrição deverá
constar o nome, o club de Rotary
que representa, e-mail, contacto
telefónico, empresa, área ocupacional e dia disponível para o estágio (no período de Novembro
de 2009 a Abril de 2010).
As inscrições deverão ser entregues até ao próximo dia 30
de Setembro de 2009.
18ª Edição
dos Prémios Escolares de Loulé
Como já vem sendo habitual, o
Rotary Club de Loulé promoveu,
no dia 21 de Setembro, uma cerimónia para distinguir os melhores alunos do 9º e 12º anos das
escolas públicas do concelho.
A iniciativa decorreu no Centro Paroquial das Paróquias de
S.Clemente e S.Sebastião, em
Loulé, e tem como objectivo
premiar os estudantes que se
distinguiram na sua actividade
académica, reconhecendo o valor
dos bons alunos e incentivando o
bom desempenho escolar.
Para além da presença dos alunos que receberam os prémios e
dos representantes das escolas
do concelho de Loulé, este ano,
a cerimónia teve um significado
especial ao contar também com
a presença do Governador 20092010 do Distrito 1960, Mário Rebelo.
Rotary Club de Setúbal –Sado
Curso de Liderança
e gestão de equipas em outdoor
No passado dia 12 de Setembro
o Rotary Club de Setúbal-Sado viu
o seu clube de Interact entrar em
acção na terceira formação aos
membros dada por Mara Duarte,
presidente da Comissão Distrital Juventude/Novas Gerações.
Ao longo da formação, as palavras de ordem foram: Liderança,
Motivação e Ética. Foi com muito
entusiasmo que os jovens reagiram
e elegeram também o seu Conselho
Director: a presidente Ana Francisca Reis, o secretário João Barata de
Carvalho e a tesoureira Rafaela Tavares Santos.
A reunião foi vivida num ambiente de companheirismo onde logo se
passou à acção através da divisão
de roupas cedidas pela PGD 2008-
2009 Teresa Mayer, para posterior
distribuição a instituições carenciadas.
No dia 15 de Setembro, a Presidente do Rotary Club Setúbal-Sado,
Carla Tavares, entregou ao Governador Mário Rebelo os dados para
a Certificação de Organização de
Interact que, após assinados, foram
remetidos ao Rotary International.
Num ambiente cada vez mais
global, competitivo e adverso,
os líderes têm de adoptar comportamentos de liderança próactivos no sentido de dinamizar
a organização através do seu
envolvimento com os restantes
membros.
Neste contexto, em vez de
exercerem as suas funções a
partir do gabinete e da autoridade formal, os líderes têm
de adquirir novas competência
para desempenhar um papel
activo e fundamental na determinação do sucesso da equipa,
procurando assegurar que os
restantes assumam a missão,
visão, objectivos, planeamento,
clima e políticas organizacionais.
O desempenho colectivo deixa de ser um somatório de esforços individuais e passa a ser
um produto de equipa.
É neste âmbito que o Rotary
Club de Setúbal-Sado organiza
um Curso de Liderança Outdoor, nos dias 16, 17 e 18 de Outubro, destinado a profissionais
de qualquer sector.
As inscrições são limitadas a
25 pessoas e as inscrições podem ser efectuadas até ao próximo dia 30 de Setembro.
O evento terá lugar no Monumento Natural das Pegadas dos
Dinossáurios da Serra D’Aire.
12
DISTRITO 1970
SETEMBRO > OUTUBRO 2009
ROTARY EM ACÇÃO
DISTRITO 1970
Juventude liderou Seminário
de Desenvolvimento do Quadro Social
O concelho da Maia recebeu no
passado dia 19 de Setembro o Seminário de Desenvolvimento do
Quadro Social do Distrito 1970. A
tarde foi dividida em três grandes
debates, com destaque para o que
diz respeito ao quadro social de Rotary e à Juventude. O Governador
Manuel Cordeiro foi aplaudido por
ter introduzido este novo painel,
que levou ao palco do auditório da
Junta de Freguesia de Gemunde as
representantes distritais de Rotaract
e Interact. Em conjunto com Isabel
Machado, presidente do Rotary Club
de Santo Tirso, e moderadas por
António Lereno, as jovens deram o
exemplo do trabalho dos mais jovens
e de como estes podem incentivar os
rotários “seniores” a desenvolverem
mais actividades. Da mesma forma,
tentaram demonstrar que a aposta
nas novas gerações é a melhor forma de renovação do quadro social
de Rotary.
No Seminário houve ainda espaço para debater o próprio modelo
do colóquio, que actualmente se
rege por directrizes de Rotary Internacional. A sessão de abertura
contou com o discurso de Joaquim
Guedes, presidente do Rotary Club
da Maia e do Governador Manuel
Cordeiro que lembrou a importância de que, antes de convidar alguém para ser rotário, se deve dar
a conhecer as actividades de um
Clube.
No painel dedicado ao desenvolvimento do Quadro Social de Rotary,
Valdemar Sá, Santos Bento e Fernando Ferreira Pinto, moderados por
seguiriam contribuir para a meta de
Rotary Internacional, que Santos
Bento lembrou ser de dois milhões
de rotários daqui a dez anos. José
Augusto Macedo foi à génese do
Rotary para tentar encontrar soluções, num discurso muito apreciado
pelos presentes.
Os dois distritos portugueses estavam representados
Vila do Conde
“Seminário Distrital
da Rotary Foundation”
No dia 14 de Novembro Vila
do Conde recebe o “Seminário
Distrital da Rotary Foundation”
organizado pelo Rotary Club de
Vila do Conde.
Mais informações estão prometidas para breve pela organização, mas Álvaro Gomes, presidente da Comissão Distrital da
Bernardino Pereira, apresentaram as
suas perspectivas e alguns dados no
que diz respeito ao Quadro Social.
Este painel proporcionou um amplo
debate.
Diamantino Gomes, na sua intervenção sobre plano de liderança,
lembrou que o segredo está no relacionamento e no tipo de relacionamentos que se criam em Rotary
e apresentou uma solução para o
aumento do Quadro Social: a criação de cinco comissões de serviço
em cada Clube, sendo que cada
uma delas ficaria responsável por
propor um novo companheiro por
ano e apadrinhá-lo dentro desse
mesma comissão, o que representaria um acréscimo de cinco novos
membros por clube por ano. Desta
forma os Distritos portugueses con-
XXXII Instituto Rotário do Brasil
Rotary Foundation, faz questão
de lembrar que, “face aos novos
desafios da Rotary Foundation
é imprescindível que todos os
Clubes participem no Seminário,
condição única para usufruirem
do seu apoio ao nível dos seus
Programas Humanitários e Educacionais”.
Águeda
Festa Rotária do Leitão
Por iniciativa do Rotary Club de
Águeda, realizou-se no dia 12 de
Setembro a VII Festa Rotária do
Leitão e do Espumante à Bairrada.
Trata-se de um evento com fortes
raízes no Movimento Rotário que
tradicionalmente leva a Águeda
várias dezenas de Rotários, motivados pelo convívio e, naturalmente,
pelo excelente leitão e espumante
que são servidos.
Para além de Águeda, estiveram representados os Clubes de
Aveiro, Estarreja, Vizela, Ovar,
Paredes, Peniche, Fafe, Oliveira
do Bairro, São João da Madeira,
Curia/Bairrada e Pombal e ainda o
Rotaract e o Interact de Águeda,
num convívio que envolveu perto
de uma centena de pessoas. A Câmara Municipal de Águeda fez-se
representar pelo seu Presidente,
Gil Nadais e pelo Vereador João
Clemente.
O programa do evento teve início com a recepção na Santa Casa
da Misericórdia de Águeda onde
foi proferida uma palestra pelo
seu Provedor, Amorim Figueiredo.
Durante o almoço, servido no
Parque da Alta Vila, o Companheiro Rotário Celestino de Almeida,
deu a conhecer aos presentes a
origem do leitão à Bairrada e a influência que a região de Águeda
teve e tem na divulgação desta
iguaria pelos quatro cantos do
Mundo. Foi uma intervenção muito apreciada pelos presentes que,
naturalmente, serviu um importante objectivo deste evento, que
se consubstancia na divulgação
da história, das gentes e dos costumes da região de Águeda.
Representantes dos dois distritos
portugueses estiveram presentes
no Instituto Rotário do Brasil, que
se realizou entre os dias 3 e 6 de
Setembro em Gramado, cidade
do Estado do Rio Grande do Sul.
Estiveram presentes mais de 1000
rotários e cônjuges.
Em simultâneo teve lugar o VI
Encontro de Rotários de Língua
Oficial Portuguesa, sob a égide
da Fundação de Rotarianos de
São Paulo e da CIP – PLOP – Países de Língua Oficial Portuguesa,
representada pelos companheiros
Eduardo Barros Pimentel e Gunter
Pollack. Foram apresentados vários
projectos que estão em implementação no Brasil, Angola, Cabo Verde, Guiné-bissau e Moçambique.
O Governador do Distrito 1970,
Manuel Cordeiro esteve em representação de Portugal na mesa que
presidiu aos trabalhos.
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SETEMBRO > OUTUBRO 2009
DISTRITO 1970 13
ROTARY EM ACÇÃO
Santo Tirso
1º Encontro Rotary Kids
do Distrito 1970 decorreu com sucesso
Palestras em Coimbra
O Rotary Club de Coimbra organizou duas palestras durante o mês
de Setembro. A primeira, no dia 17, tinha como tema “Coimbra uma
Cidade Criativa UNESCO – Para Quando?” e foi proferida por Isabel
Garcia.
No dia 24 de Setembro foi a vez do Director do Instituto de Justiça
e Paz falar sobre “O Instituto de Justiça e Paz no contexto universitário”. No mesmo dia foi ainda lançado um desafio a três jovens, o de
responderem sobre as seguintes questões: O que procura o jovem
hoje na Universidade?, Qual o Curso que frequenta e que razão o
levou a escolhê-lo? Que importância e papel atribui à cultura na sociedade e na sua transformação?.
Debate autárquico em Penafiel
No dia 12 de Setembro o Rotary
Clube de Santo Tirso organizou o
1º Encontro Rotary Kids do Distrito
1970. O acolhimento aos participantes foi feito pelo Rotary Clube
de S. Tirso conjuntamente com os
seus clubes de jovens Interact, Rotaract e Rotary Kids no Hotel Cidnay pelas 9h30.
Os “Valores de Rotary” foram o
tema do encontro, personalizados
por três Mimos (A Liderança, O
Serviço e O Companheirismo) que
orientaram todas as actividades.
Em fila ordenada comandada pela
“Liderança”, todos marcharam
rumo ao Pavilhão Municipal onde
decorreram as actividades. Foram
dadas as boas vindas a todos os
presentes pela Presidente do Rotary Clube de S. Tirso - Isabel Machado e pela presidente do Rotary
Kids Clube de S. Tirso - Maria João
Vilela. Seguiu-se o Governador do
Distrito 1970, Manuel Cordeiro,
que deixou uma palavra de incentivo aos mais novos pelos ideais
rotários, afirmando que os jovens
são o Futuro de Rotary. Os Clubes
Rotários de Viana do Castelo, Estarreja, Coimbra, Viseu, Vila Real,
Felgueiras, Porto Antas e Trofa
estiveram presentes. A equipa Distrital da Novas Gerações esteve
representada pelo seu presidente
Lereno Machado, o Coordenador
Distrital Rotary Kids Serafim Baganha e as Representantes Distritais
de Rotaract e Interact junto do Governador Ângela Barros e Iolanda
Lima. Também fizeram questão
de estar presentes o PGD Gonçalves Afonso e PGD Henrique Maria
Alves. O Rotary Kids Clube de Viana do Castelo foi o clube visitante
mais representado depois do Clube
anfitrião Santo Tirso.
O dia foi recheado de actividades com os mais pequenos, todas
com base nos princípios e valores
de Rotary.
Projecto dos Cônjuges 08/09
16 jovens com mais seis anos
de estudo em Angola
O Rotary Club de Penafiel, a exemplo de anos anteriores, organizou
um ciclo de palestras subordinado ao tema “Os Penafidelenses e o
Poder Local“.
O Clube convidou todos os candidatos à Presidência da Câmara
Municipal de Penafiel a participarem nas palestras, que decorreram
durante o mês de Setembro na sede do Rotary Club de Penafiel.
Vila do Conde debate Gripe A
O Rotary Club de Vila do Conde organizou no dia 21 de Setembro
uma conversa sobre a Gripe A. O médico Manuel Santos Silva foi o
orador convidado de uma iniciativa que decorreu na Estalagem do
Brasão e teve entrada livre.
Novas Tecnologias debatidas em Ermesinde
“As Novas Tecnologias Ligadas à Saúde” foi o tema de um debate
organizado pelo Rotary Club de Ermesinde durante o mês de Setembro. A reunião decorreu no dia 28 e teve como convidado Thomas
Sherzberg.
Esposende lembra Invasões Francesas
No dia 11 de Setembro, o Rotary Club de Esposende organizou
uma palestra subordinada ao tema “Esposende e a Segunda Invasão
Francesa”. Francisco Brás Marques foi o orador convidado para uma
palestra que decorreu no Auditório da Biblioteca Municipal.
Dois debates em Barcelos
O Rotary Club de Barcelos organizou dois debates durante o mês
de Setembro. A primeira, no dia 15 foi proferida por Gino Marello na
Bagoeira e tinha como tema “Papa João XXI – O Papa Português”. A
segunda, também na Bagoeira, era dedicada ao “Turismo Sustentável” e teve como convidado Jack Soifer.
Melhores alunos
premiados em Vizela
14 dos 16 jovens contemplados
O projecto de Alzira Alves, cônjuge do Governador 2008/09,
Henrique Maria Alves, conseguiu,
através da venda de rifas, um total
de 33500 euros destinados à distribuição por crianças angolanas,
para que pudessem prosseguir os
seus estudos.
A Casa do Gaiato de Benguela
recebeu o donativo, que encaminhou para 16 jovens permitindolhes a continuação nos estudos por
seis anos, no ensino secundário e
técnico-profissional.
O prémio das rifas vendidas
consistia num quadro, sorteado
na transmissão de tarefas pelos
clubes que apoiaram o projecto. O
Rotary Clube de Fafe foi o sorteado e a pintua foi entregue a Maria
Castro.
No dia 25 de Setembro, a Praça do Município do Fórum Vizela recebeu a homenagem que
o Rotary Club de Vizela prestou
aos melhores alunos, intitulada
“prémios com música”.
14
OPINIÃO
SETEMBRO > OUTUBRO 2009
ROTARY EM ACÇÃO
Opinião
João Paulo Simões de Almeida
Jurista
Diplomado em Altos Estudos Europeus pelo Colégio da Europa, Bruges, Bélgica
Funcionário da Comissão Europeia
Secretário da Rede Judiciária Europeia em matéria civil e comercial
Espaço europeu de justiça, liberdade e segurança:
Rumo ao Programa de “Estocolmo”?
A Europa está efectivamente mais
perto de nós. Mais perto dos nossos
direitos, mas também dos nossos
deveres. Prova disso é a construção
progressiva, e inacabada, de um espaço europeu de justiça, liberdade e
segurança.
Em 1993, o tratado de Maastricht
introduziu na lógica dos pilares da
União Europeia as questões da justiça e assuntos internos, cujo desenvolvimento até então não passava
do quadro puramente intergovernamental. O tratado de Amesterdão
de 1997 reforçou esta lógica integracionista. Desde aí, o grau de integração e a consequente perda de
competência dos Estados membros
nestas matérias, assim como o papel
do Parlamento Europeu e do Tribunal
de Justiça Europeu não cessaram de
crescer. O tratado de Lisboa, actualmente pendente do resultado do
referendo irlandês para entrar em vigor, acentua esta “comunitarização”,
fazendo incorporar a título exclusivo
na Comunidade Europeia a cooperação judicial em matéria penal e a
cooperação policial. Se o tratado de
Lisboa entrar em vigor em 1 de Janeiro de 2010, como se espera, ficará
então completo, e mais tangível, o
espaço europeu de justiça, liberdade
e segurança.
Sem Lisboa, mas com Maastricht
e Amesterdão, o espaço europeu de
justiça, liberdade e segurança, não
deixou de registar progressos e inegáveis vantagens para os cidadãos
europeus. Tais progressos foram
impulsionados pelos programas de
Tampere (1999) e de Haia (2005),
cujas acções e objectivos entretanto
definidos, foram a um tempo, bússola e alavanca do desenvolvimento
paulatino do espaço europeu de
justiça, liberdade e segurança. Listar
os êxitos desta política europeia é
relativamente fácil porquanto, entre
1999 e 2009, os exemplos são nu-
merosos e diversificados. A título de
exemplo, lembre-se o levantamento
dos controlos fronteiriços internos no
espaço Schengen, permitindo agora
a mais de 400 milhões de cidadãos
de 25 Estados membros viajar livremente de Portugal aos Estados bálticos e da Grécia à Finlândia. Mas também, as existentes políticas comuns
de emigração e de asilo, ou de visas,
ofertando uma resposta coerente
e comum a problemas de natureza
horizontal, aumentando a segurança
jurídica e a transparência. Por outro
lado, a confiança mútua entre as
autoridades nacionais foi promovida
nos últimos anos. Na área criminal,
as trocas de informações foram aper-
reforçada protecção das crianças em
caso de separação ou divórcio dos
pais e dispositivos legais mais aptos
à dissuasão do rapto de crianças por
parte dos seus progenitores. No mesmo sentido, concorrem as regras comuns aprovadas sobre a lei aplicável
à responsabilidade contratual e não
contratual, sobre o uso dos meios
de prova civil, sobre a notificação e
a citação, sobre o título executivo
europeu ou sobre os processos civis
simplificados relativos à injunção de
pagar e aos litígios de pequena instância.
Apesar dos progressos, também se
registam decepções, falhanços e len-
Se o balanço parece apontar para um sucesso mitigado, a verdade é que se a Europa se
vem fazendo desde os anos 50 de pequenos
passos, a política comum de justiça, liberdade
e segurança não foge à regra.
feiçoadas. As polícias cooperam mais
e melhor com benefício para a segurança interna dos cidadãos europeus.
A aprovação do mandato de detenção europeu e a sua consequente facilitação da extradição de criminosos
entre Estados membros, reduzindo
os prazos de um ano para onze dias
a seis semanas, assim como os esforços desenvolvidos na luta contra
o terrorismo e o crime organizado,
nomeadamente a cibercriminalidade, foram acções chave na garantia
reforçada dos direitos fundamentais.
Por fim, a matéria civil e comercial, foi
e é, de longe, a área onde o cidadão
mais benefício actualmente retira do
espaço europeu de justiça, porquanto desde 2000 usufrui de legislação
europeia que lhe faculta meios mais
simples e expeditos de recuperar
créditos em processos transfronteiriços. Da mesma maneira, existe uma
tidão. Exemplos paradigmáticos são
o direito penal e o direito da família
onde os progressos são nulos, muito
por culpa da regra da unanimidade
requerida para aprovação dos actos
legislativos, o que faz supor um difícil acordo a 27 ao nível do Conselho.
Acresce ainda, em matéria penal, a
dificuldade de aplicar legislação existente, visto que a competência do
Tribunal de Justiça europeu é limitada e a Comissão Europeia não pode
lançar mão da acção de incumprimento prevista no tratado da Comunidade Europeia por manifesta falta
de competência. Aqui, a vigilância da
Comissão relativamente às normas
da União Europeia, adoptadas e não
transportas ao nível nacional, é manifestamente virtual. As diferenças
entre Estados membros persistem
em termos de protecção das pessoas
ao longo do respectivo processo, o
mesmo acontecendo no que tange
às mínimas garantias processuais. A
troca de informações entre as autoridades nacionais está longe de ser
fiável no que toca às pessoas condenadas, apesar dos progressos em
curso. O mesmo se verifica ao nível
da intervenção policial para além
das fronteiras nacionais, fragilizando
o combate ao crime, cada vez mais
internacional, e comprometendo a
segurança de pessoas e bens.
Se o balanço parece apontar para
um sucesso mitigado, a verdade é
que se a Europa se vem fazendo
desde os anos 50 de pequenos
passos, a política comum de justiça, liberdade e segurança não
foge à regra.
O que não constituindo em si
um inconveniente, deve ser todavia
encarada como uma premissa a ter
conta nos desafios futuros. Em rigor,
a Europa a 27 é uma diversidade desafiante, mas potencialmente paralisante. A liberdade de circular e de
se instalar noutro Estado membro
está hoje acessível a 500 milhões
de pessoas. As pressões migratórias
sobre o território da União Europeia
são crescentes e exigem respostas
prementes. Os desafios próximos são
múltiplos e exigem coragem, determinação e compromisso político bastante nas respostas das instituições
europeias. Os mesmos resultam de
alguns dados actuais que não podemos ignorar: 8 milhões de europeus
exerceram o seu direito de viver num
Estado diferente do da sua nacionalidade; em 2006, 18.5 milhões de pessoas oriundas de fora da EU estavam
registadas no espaço da União (3,8%
da população total); a cibercriminalidade não conhece fronteiras; os ataques terroristas cresceram de volume
(em 2007, 600 ataques terroristas
aconteceram em 11 Estados membros) e 900 milhões pessoas passam
anualmente as fronteiras externas da
União.
O conteúdo deste artigo não reflecte a posição oficial da Comissão Europeia, as opiniões nele expressas apenas vinculam e responsabilizam o seu autor.
A estes desafios procura responder a discussão em curso ao nível
do Conselho tendo por base uma
proposta da Comissão Europeia
datada de Junho último (Comunicação da Comissão ao Parlamento
Europeu e ao Conselho – um espaço de liberdade, de segurança e
de justiça ao serviço dos cidadãos
– COM (2009) 262 final). Este documento visa constituir um novo
programa de acção para o período
2010-2015. Se bem que acusada
de falta de ambição, a proposta
da Comissão traz para o debate,
novas medidas e novas acções para
fazer o que falta em matéria de
construção do espaço europeu de
justiça, liberdade e segurança, e sobretudo responder aos desafios de
hoje. As metas são fazer da Europa
uma Europa dos direitos, uma Europa do Direito e da Justiça, uma
Europa que protege e uma Europa
mais responsável e solidária em
matéria de imigração e asilo. Em
sede de propostas, emergem a título de exemplo, em matéria civil,
a supressão do “exequatur” das
decisões civis e comerciais. Em matéria penal, o reforço da protecção
jurídica das vítimas de crimes, a criação de um sistema de comunicação
dos registos criminais nacionais ou
a criação de um quadro jurídico
comum das garantias processuais
mínimas. Visando uma Europa mais
responsável e solidária em matéria
de imigração e asilo, propõe-se um
código para a imigração e um processo de asilo.
A presidência sueca da EU tem
agora em mãos a condução do debate e a conclusão do documento.
Dezembro é a data prevista para a
sua adopção. A cidade de Estocolmo corre sérios e desejados riscos de
ficar associada a este novo e importante passo para uma “Justiça” ao
serviço dos cidadãos. Aguardemos
com interesse, pois a cidadania europeia também passa por aqui.
SETEMBRO > OUTUBRO 2009
AGENDA 15
ROTARY EM ACÇÃO
Rotary Foundation
Distrito 1970
foi escolhido
para Plano Visão
de Futuro
Outubro
Mês dos Serviços Profissionais
O Distrito 1970 apresentou uma
candidatura à Rotary Foundation
com vista a poder ser um dos 100
escolhidos para participar na Fase
Experimental do Plano Visão de
Futuro, o que efectivamente aconteceu.
Esta escolha representa o reconhecimento pelo trabalho que o
Distrito tem vindo a desenvolver e
uma oportunidade para mais cedo
conhecer o que vai mudar na estrutura da Rotary Foundation quando
o Plano de Visão for generalizado
a todo o mundo rotário a partir de
2013-14.
O Distrito está, por isso, na Fase
Experimental que irá durar três
anos (2010-2013), e que terá o seu
início no dia 1 de Julho de 2010.
O Plano Visão de Futuro oferece
a oportunidade de alcançar resultados que possibilitarão ao trabalho da Rotary Foundation ser mais
reconhecido e causar impacto global mais profundo.
A missão da Rotary Foundation
define claramente o âmbito das
actividades do Rotary nas áreas da
paz e compreensão mundial, saúde, educação e combate à pobreza. O Plano Visão de Futuro apoia
directamente a missão da entidade ao promover esforços nas referidas áreas.
O Plano Visão de Futuro visa optimizar as contribuições à Rotary
Foundation para que os Clubes e
os Distritos possam, por sua vez,
maximizar o uso de fundos com
vista a gerar maior impacto e obter
sustentabilidade.
Os Distritos vão passar a ter
mais autonomia e maior poder de
decisão relativamente aos apoios
a conceder aos Clubes, mas estes,
também vão passar a ter maiores
responsabilidades.
Dia 1
VOG D1970 – RC Águeda
VOG D1960 – RC Benedita
Dia Internacional das Pessoas Idosas
Dia Nacional da Água
Caminhada
solidária em Gaia
Dia 29
VOG D1970 – RC Coimbra
Dia 3
Aniversário RC Braga
Dia 31
VOG D1960 – RC Porto Santo
Dia 5
Dia Mundial dos Professores
Dia 6
VOG D1970 – RC Caldas das Taipas
VOG D1960 – RC Abrantes
Dia 8
VOG D1970 – RC Ponte da Barca
VOG D1960 – RC Carnaxide
Dia 9
VOG D1970 – RC Vila Verde
Dia 12
VOG D1970 – RC Porto
VOG D1960 – RC Sintra
Dia 13
VOG D1970 – RC Guarda
VOG D1960 – RC Torres Verdas
Dia 14
VOG D1970 – RC Cúria-Bairrada
VOG D1960 – RC Lisboa-Norte
Dia 15
VOG D1960 – RC Parede-Carcavelos
Dia 17
Dia Internacional da Erradicação da
Pobreza
Assembleia de Representantes – Fátima
A Casa da Amizade do Rotary
Club de Vila Nova de Gaia, em
parceria com a Gaianima, está a
organizar uma caminhada rotária
para o dia 4 de Outubro, domingo. As inscrições na caminhada
têm um custo de cinco euros, que
revertem a favor de uma instituição de solidariedade social local. A
iniciativa tem início às 9h00 de Domingo e o ponto de encontro é na
Casa Branca, Praia de Lavadores.
O trajecto consiste num passeio
de três quilómetros até à Afurada e regresso. Ou seja, seis quilómetros de orla marítima. Cada
participante terá direito a um kit
entregue pela organização.
Dia 28
Aniversário RC Praia da Vitória
Dia 2
VOG D1970 – RC Chaves
Dia 10
Aniversário do RC Torres Vedras
4 de Outubro
Dia 26
VOG D1970 – RC Leça da Palmeira
VOG D1960 – RC Fátima
Dia 27
VOG D1970 – RC Oliveira do Bairro
VOG D1960 – RC Lisboa-Centenário
Dia 16
Aniversário RC Faro
VOG D1970 – RC Coimbra-Olivais
VOG D1960 – RC Tomar
Dia 17
VOG D1970 – RC Penafiel
Dia 18
VOG D1960 – RC Montijo
Dia 19
VOG D1960 – RC Lisboa-Oeste
Novembro
Mês Rotary Foundation
Dia 2
Semana Mundial de Rotary
VOG D1970 – RC Santa Maria da
Feira
VOG D1960 – RC Machico-Santa
Cruz
Dia 3
Semana Mundial de Rotary
VOG D1970 – RC Resende
VOG D1960 – RC Funchal
Dia 20
Dia Universal da Criança (UNESCO)
Dia 21
Seminário da Rotary Foundation
– RC Costa da Caparica
Dia 23
VOG D1970 – RC S. Mamede Infesta
VOG D1960 – RC Caldas da Rainha
Dia 4
Semana Mundial de Rotary
Dia 24
VOG D1970 – RC Gondomar
VOG D1960 – RC Lisboa
Dia 5
Semana Mundial de Rotary
VOG D1970 – RC Castelo de Paiva
VOG D1960 – RC Rio Maior
Dia 25
VOG D1970 – RC Oliveira do Hospital
Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra a Mulher
Dia 6
Semana Mundial de Rotary
Dia 26
VOG D1970 – RC Guimarães
VOG D1960 – RC Portalegre
Dia 7
Semana Mundial de Rotary
Aniversário RC Rio Maior
Dia 8
Semana Mundial de Rotary
Dia 19
VOG D1970 – RC Aveiro
VOG D1960 – RC Alcobaça
Dia 9
Aniversário RC Oliveira do Hospital
VOG D1970 – RC Viseu
VOG D1960 – RC Portimão
Dia 20
Aniversário RC Almada
VOG D1970 – RC Fafe
VOG D1960 – RC Odivelas
Dia 10
Aniversário RC Torres Vedras
VOG D1970 – RC Bragança
VOG D1960 – RC Praia da Rocha
Dia 22
VOG D1970 – RC Figueira da Foz
VOG D1960 – RC Lisboa-Olivais
Dia 11
VOG D1960 – RC Estoi
Dia 23
VOG D1970 – RC Esposende
Dia 15
Seminário Distrital de Rotary Foundation – Vila do Conde
Dia 12
VOG D1970 – RC Famalicão
VOG D1960 – RC Tavira
Dia 27
Congresso Nacional de Interact e
Rotaract – Funchal
Dia 28
Congresso Nacional de Interact e
Rotaract – Funchal
Aniversário RC Leça da Palmeira
Dia 29
Congresso Nacional de Interact e
Rotaract – Funchal
Dia 30
Congresso Nacional de Interact e
Rotaract – Funchal
Aniversário RC Vila Real
VOG D1970 – RC Ermesinde
VOG D1960 – RC Azeitão
Dezembro
Mês da Família
Dia 25
Assembleia Plenária das CIP’s – Leiria
e Marinha Grande
Aniversário RC Coimbra
Dia 14
Reunião do CA da FRP – Coimbra
Dia 1
Congresso Nacional de Interact e
Rotaract – Funchal
16
ÚLTIMA
SETEMBRO > OUTUBRO 2009
ROTARY EM ACÇÃO
TRINTA E TRÊS MIL ROTARY CLUBS.
UM EXÉRCITO DE VOLUNTÁRIOS.
DOIS BILHÕES DE DOSES DE VACINA.
PRECISAMOS APENAS DE MAIS UM
COMPONENTE PARA ERRADICAR A PÓLIO.
VOCÊ.
Após vinte anos e mais de dois bilhões de crianças vacinadas,
o Rotary e seus parceiros estão a um passo de erradicar a
pólio. Graças à doação feita pela Fundação Gates, cada
centavo angariado pelo Rotary será multiplicado e usado para
proteger crianças no mundo inteiro. Não podemos concluir o
trabalho sem você.
Rotary.
Humanidade em Ação.
ELIMINE A PÓLIO AGORA
Leia sobre como ajudar em rotary.org
Estatuto Editorial
O jornal Rotary em Acção é um órgão de informação independente que se pauta por preceitos de rigor,
isenção, honestidade e respeito pela pessoa humana.
Em consonância com os objectivos fundadores
do Rotary, esta publicação pretende estimular e
fomentar o Ideal de Servir, difundindo as actividades dos seus Clubes, Distritos e da Fundação
Rotária Portuguesa, incentivando-os, assim, ao
desenvolvimento da sua organização e impulsionando-os na promoção e divulgação de acções
que melhorem a qualidade de vida, mantenham a
dignidade humana e promovam a compreensão e
a paz entre as nações.
O jornal Rotary em Acção disponibiliza informação
nacional e internacional, promovendo a partilha de
conhecimento com interesse para o desenvolvimento da sociedade em geral e de acordo com padrões
desenvolvidos pela Prova Quádrupla, adoptada pelo
Rotary Internacional.
Pretendendo ser um espaço privilegiado de união
de toda a “família” Rotária a nível nacional, este órgão
de comunicação impresso orienta-se pelas disposições
contidas na Declaração Universal dos Direitos do Homem, na Declaração dos Direitos da Criança, na Constituição da República Portuguesa e pelos princípios de
ética profissional produzida e assumida no seio da
comunidade da informação, seja no âmbito nacional,
seja internacional.
O jornal Rotary em Acção é apenas responsável
perante os seus leitores, com os quais mantém uma
relação rigorosa e transparente, autónoma de qualquer poder político e independentemente de todos os
poderes particulares.
Considera a liberdade de expressão, a diversidade de ideias, de projectos, de opiniões e de práticas,
como elementos estruturantes de uma sociedade
democrática.
Empenha-se na eliminação de todas as formas de
violência e de exclusão económica, social ou cultural,
bem como a todas as formas de racismo e de xenofobia.
Defende a igualdade de direitos e deveres de
género. Opõem-se a todas as formas de violência
sexista.
Rejeita a competição entre indivíduos e povos
como um valor. Considera o desenvolvimento da cooperação e da solidariedade entre indivíduos, povos
e Estados como um bem a desenvolver.
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e da cidadania participadas.
Não publica informação ou opinião que possam
ofender ou desrespeitar a dignidade e o bom nome
das pessoas e instituições, rejeitando o sensacionalismo, o alarme social ou qualquer tipo de manipulação
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opinião dos seus colaboradores, aceitando todas as
propostas de divulgação de informação, mas concedendo-se o direito de seleccionar notícias, tendo
em conta o seu Estatuto Editorial e o respeito devido aos seus leitores.
Finalmente, o jornal Rotary em Acção considera
o seu dever de contribuir para o desenvolvimento
e manutenção dos altos padrões de ética nas relações humanas.
Rotary em Acção é um jornal bimestral, editado
pela Fundação Rotária Portuguesa e pelas Governadorias dos Distritos Rotários 1960 e 1970.

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