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Confab Industrial S.A. CNPJ/MF nº 60.882.628/0001-90 RELATÓRIO DAADMINISTRAÇÃO Senhores Acionistas, A Administração da Confab Industrial S.A., submete à apreciação de V.Sas. o Relatório da Administração e as Demonstrações Financeiras da Companhia e suas controladas, com o parecer dos auditores independentes referente ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2004. Conjuntura Econômica O ano de 2004 foi marcado pela continuidade da forte atividade econômica na China e o melhor desempenho da economia global, o que gerou o incremento significativo dos preços dos commodities em geral. Os preços do petróleo e do gás natural aumentaram ao longo do ano gerando novos projetos de investimento no setor e acelerando os existentes. O Brasil não foi alheio a esse movimento global. Com níveis de taxa de juros, inflação e câmbios em patamares dentro das expectativas do mercado, a economia do país cresceu, atingindo níveis destacáveis de exportação e atividade industrial. A sensível melhoria na economia em 2004 gerou importantes projetos que afetarão o desempenho econômico da TenarisConfab em 2005, vários deles já incluídos na nossa carteira de 31 de dezembro de 2004. Desempenho Operacional O ano de 2004 foi marcado por uma sensível redução no volume de vendas no segmento de Tubos, produto da postergação de projetos de infra-estrutura decorrentes do baixo desempenho da economia em 2003. Durante o ano em análise, concluímos satisfatoriamente o fornecimento de tubos para grandes projetos de exportação, que figuravam em nossa carteira ao final de 2003. Nossa receita de exportação apresentou um importante incremento duplicando-se o volume de vendas em toneladas registradas em 2003. Na divisão de Equipamentos a receita se manteve aos mesmos níveis de 2003 com uma maior rentabilidade. Receita A Confab Industrial S.A. apresentou uma receita operacional líquida de R$ 887,6 milhões em 2004, sendo inferior em 11% se comparado com 2003. Este decréscimo no faturamento do período ocorreu por uma sensível redução no volume de vendas no segmento tubos, boa parte em decorrência do atraso de grandes projetos de infra-estrutura para condução de óleo e gás no Brasil e na Argentina. No quadro seguinte apresentamos a evolução da receita líquida nos últimos cinco anos. Receita Líquida (milhões de R$) 1.600 1.400 1.462,0 1.200 1.221,1 1.000 994,7 800 887,6 800,5 710,4 600 676,0 547,8 400 322,2 200 258,7 240,9 162,6 194,2 211,6 63,5 0 2000 2001 Total 2002 2003 Tubos 2004 Equipamentos Resultado Durante o ano de 2004, o lucro líquido foi de R$ 17,5 milhões, comparado com R$ 20,5 milhões do ano de 2003. A seguir, demonstramos a evolução do resultado consolidado no período de 2000 a 2004. Resultado 965,9 713,4 750 600 450 300 163,0 299,6 150 0 2000 2001 2002 2003 2004 Obs.: a carteira acima mencionada já contempla o contrato assinado com a Petrobras Petróleo Brasileiro S.A. - para o fornecimento de tubos de aço destinados à construção de um gasoduto que ligará as cidades de Coari a Manaus (AM) no valor de R$ 242 milhões (sem impostos). Participação de Mercado Em 2004, a TenarisConfab manteve sua posição de líder no mercado de tubos com costura de grande diâmetro para oleodutos e gasodutos. Foi responsável pelo suprimento de 75% (preliminar) das importações realizadas na América Latina, representando um incremento de 10 pontos percentuais em relação a nossa participação de 2003. Produção Em 2004 foram produzidas 306,9 mil toneladas, representando um acréscimo de 6% em relação a 2003. A seguir, gráfico apresentando a evolução da produção de tubos nos anos de 2000 a 2004. Tubos - Produção (mil toneladas) 75,0 306,9 56,4 51,8 43,0 40 120 26,8 100 20 72,5 80 30,0 9,6 60 18,6 2004 0 2000 40 0 788,9 900 60 140 20 (milhões de R$) 1.050 (milhões de R$) 73,0 170,7 160 Tubos - Carteira Investimentos 80 (milhões de R$) 180 Recursos Humanos As empresas Confab contavam com 2.050 colaboradores ao final de 2004. Comparativamente a 2003 tínhamos 2.291 colaboradores. Política justa de salários e oportunidades de crescimento profissional garantem a qualidade de vida aos funcionários da Confab. A empresa investe em um programa de benefícios que se estende aos familiares de cada funcionário. Política de Treinamento Continuamos a política de treinamento, comunicação e abertura com nossos colaboradores de todos os níveis. Durante o ano, 1.740 colaboradores passaram por treinamento interno e/ou externo representando, 2% do total de horas trabalhadas. Além disso, a Confab possui um programa diferenciado para trainees que se utiliza do conceito de educação à distância, explorando recursos da tecnologia da informação e promovendo aulas presenciais, com professores altamente qualificados. Em 2004, uma turma com 33 alunos encerrou o curso de capacitação de trainees, sendo que a empresa já formou 113 jovens ao longo de quatro anos. Segurança - Meta Prioritária Produção, qualidade e controle de custos em sintonia com a preservação do meio ambiente, cuidado com saúde e segurança. Esta é a essência da nova política de segurança, saúde e meio ambiente da Confab. Implementada em 2002, foi um importante passo para a melhoria das condições de trabalho dos funcionários. A implementação bem sucedida é resultado do envolvimento de todos os funcionários da empresa, obtidos basicamente, através de duas ações: - o grupo de ação voluntário e o informe de segurança. Foram emitidas 1233 solicitações de ação corretivas identificadas pelos próprios funcionários, e 84% foram solucionadas. Apoio à Comunidade Projetos sociais, que beneficiam centenas de pessoas da comunidade de Pindamonhangaba - cidade na qual estão instaladas as plantas da empresa totalizaram um investimento de R$ 430 mil. Dentre as ações destacamos: • Espaço da Criança “Anália Franco” - Espaço construído a três anos pela Confab que hoje contribui mensalmente com o projeto que beneficia 600 crianças e adolescentes de famílias carentes de Pindamonhangaba. Uma proposta pedagógica de desenvolvimento sócio-cultural através da arte. • Saindo das Ruas - Chegou a Pindamonhangaba em agosto de 2002 e ganhou imediato apoio da Confab. Com grande credibilidade, conquistada em 13 anos de experiência em outras cidades do Estado, o projeto beneficia hoje 1.700 crianças de 17 escolas públicas e um centro comunitário da cidade, transformando a própria escola em um ambiente mais cultural, educativo e de inclusão social. • Campanha “Voluntários em Ação” - Com o objetivo de ampliar os resultados da sua prática de responsabilidade social, Confab continua incentivado seus funcionários a participar de atividades voluntárias em instituições de Pindamonhangaba. • Apoio à APAE - Reconhecida nacionalmente por seu importante papel na educação de crianças e adolescentes com necessidades especiais, a APAE - Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais - recebe o apoio da Confab na implantação de diversos projetos. Investimentos Nesse exercício foram investidos R$ 51,8 milhões, principalmente para ampliação e modernização de fábricas, como também em itens que se referem ao processo de atualização tecnológica com o objetivo de ganharmos qualidade, automação e competitividade. No quadro abaixo, observamos o volume de investimentos efetuados nos últimos cinco anos. 20,5 2001 2003 2004 2002 Investimentos em Processos Produtivos e Outros 17,5 0,2 2000 2001 2002 2003 2004 O lucro por ação foi de R$ 0,0538 em 2004, comparado com R$ 0,0631 no mesmo período de 2003 (considerados em ambos os períodos a quantidade de 325.247.997 ações). Em 31 de maio de 2004 o Conselho de Administração deliberou em Assembléia Geral Extraordinária o desdobramento das ações constitutivas do capital social, de forma que para cada ação existente na data da AGE fossem atribuídas mais duas novas ações, de mesma espécie e sem alterações no valor do capital social. O lucro operacional antes do resultado financeiro e equivalência patrimonial, passou de R$ 45,9 milhões em 2003 para R$ 64,7 milhões no mesmo período de 2004. É importante destacar que o ano de 2003 foi negativamente afetado por custos extraordinários para finalização do contrato de fornecimento de um Carregador de Navios e um Conjunto Transportador de Correias (Pier III). Resultado Financeiro O resultado financeiro líquido do ano 2004 mostra uma despesa de R$ 24,2 milhões, enquanto que no mesmo período de 2003 registrou-se uma despesa de R$ 10,9 milhões. Este resultado financeiro de 2004 representa 2,7% da receita líquida, sendo que em 2003 representou 1,1%. A composição desses resultados é a seguinte: i) juros líquidos de operações passivas e ativas caracterizaram uma despesa de R$ 12,1 milhões em 2004 e R$ 8,6 milhões em 2003; ii) uma despesa de variação cambial de R$ 4,8 milhões em 2004 e uma receita de R$ 3,2 milhões em 2003; iii) despesas de CPMF e outros impostos sobre receitas financeiras de R$ 7,3 milhões em 2004 e R$ 5,5 milhões em 2003. O resultado medido pelo “LAJIDA” (Lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) foi de R$ 99,2 milhões, 38% superior a 2003, sendo sua composição: Lucro Operacional R$ 34,4 Equivalência Patrimonial R$ 6,1 Receita Financeira R$ (1,8) Despesas Financeiras R$ 26,0 Amortização de Ágio sobre Investimentos R$ 7,8 Amortização do Diferido R$ 0,3 Depreciação/Amortização R$ 26,5 Despesas não Operacionais R$ (0,1) LAJIDA (EBITDA) R$ 99,2 Mostramos a seguir, sua evolução nos últimos cinco anos: Resultado Consolidado medido pelo "LAJIDA" (milhões de R$) 300 257,1 250 Serviços de Não Auditoria Prestados por Nossos Auditores Independentes Durante o ano de 2004 pagamos aos nossos auditores independentes o valor de R$ 21,6 mil (4% do valor anual contratado a títulos de serviços de auditoria independente), pela contratação de serviços de consultoria. Perspectivas O nível da Carteira a ser faturada em 2005 apresenta um aumento comparando-se ao ano anterior, sendo que o mercado doméstico que representava 61% da carteira ao final de 2003, passou para 82% ao final de 2004. Demonstramos, a seguir, a evolução de nossa posição da carteira consolidado dos últimos cinco anos. (milhões de R$) 1.200 929,5 1.000 72,0 99,2 50 14,2 0 2000 2001 2002 2004 2003 A dívida financeira total em 31/12/2004 era de R$ 314 milhões, sendo 83% de curto prazo e 17% de longo prazo. Ao final do período o caixa líquido (disponibilidades menos empréstimos e financiamentos bancários de curto prazo) totalizou R$ 78 milhões. Participações A Confab Industrial S.A. possui participações acionárias em três empresas: • Siat S.A. (30%), empresa argentina fabricante de tubos de aço com costura; • Soco-Ril do Brasil S.A. (50%), empresa especializada em revestimento de tubos; • Tenaris Confab Hastes de Bombeio S.A. (49%), empresa especializada em fabricação e comércio de hastes de bombeio. A participação da Siat no resultado do exercício da Confab foi uma despesa de R$ 3,7 milhões em 2004 versus uma despesa de R$ 9,7 milhões em 2003, composto de um resultado operacional positivo de R$ 0,9 milhões, mais R$ 4,6 milhões de resultado cambial negativo proveniente da valorização do Real em relação ao Peso Argentino. Observaremos a seguir, a evolução da equivalência patrimonial da Siat nos últimos cinco anos. 1.045,4 928,0 600 635 574 504 400 800 200 600 487,0 400 0 286,0 2000 2001 2002 2003 2004 200 0 2000 2001 2002 2003 2004 A receita líquida da Divisão de Equipamentos em 2004 foi de R$ 211,6 milhões, apresentando um acréscimo de 9% em relação ao período anterior (R$ 194,2 milhões). No gráfico abaixo, a evolução das receitas nos últimos cinco anos: Obs.: a carteira acima mencionada já contempla o contrato assinado com a Petrobras Petróleo Brasileiro S.A. - para o fornecimento de tubos de aço destinados à construção de um gasoduto que ligará as cidades de Coari a Manaus (AM) no valor de R$ 242 milhões (sem impostos). Tubos No ano de 2004 foram faturados 246,6 mil toneladas, apresentando uma queda de 21% em relação ao período anterior, que foi de 311,6 mil toneladas. A queda de faturamento deve-se, principalmente, ao atraso de grandes projetos de infra-estrutura para condução de óleo e gás no Brasil e na Argentina, previstos para o segundo semestre de 2004. Em 31/12/2004 tínhamos no estoque 30 mil toneladas de produtos acabados que não puderam ser faturados por causas atribuídas aos clientes. Nesse contexto o mercado externo foi o responsável pela maior parcela do volume faturado em 2004, praticamente dobrou o volume do ano passado. Dentre as obras faturadas, podemos destacar projetos no Egito, Trinidad & Tobago. A seguir, nos gráficos de volume de faturamento em toneladas dos últimos cinco anos: 500,0 450,0 400,0 350,0 300,0 250,0 200,0 150,0 100,0 50,0 0,0 497,4 322,9 311,6 75,5 71,5 246,6 198,5 154,4 109,4 89,1 2000 245,8 417,5 77,1 79,9 2001 2002 Mercado Local 240,1 92,2 2003 2004 75,5 92,2 Mercado Externo A receita líquida da Divisão de Tubos em 2004 foi de R$ 676,0 milhões, o que representou um decréscimo de 16% em relação ao período anterior (R$ 800,5 milhões). Tubos - Receita Líquida (milhões de R$) 1.221,1 Equivalência Patrimonial da Siat (milhões de R$) 957 800 (mil toneladas) 122,4 (mil Hh) 956 Carteira Consolidado Tubos - Faturamento 100 Equipamentos - Nível de Atividades 1.000 200 150 Durante o ano foram superados diversos desafios com altos requisitos de qualidade, como a produção de tubos offshore do projeto Simian Siena Sapphira para Burullus (Egito) e BUD Pipeline Project (Trinidad & Tobago). Equipamentos As operações de equipamentos industriais, que incluem fabricação e montagem, apresentaram acréscimo no seu nível nominal de produção para 574 mil homens-horas em 2004, contra 504 mil homens-horas em 2003. O gráfico abaixo mostra a evolução de homens-horas entre 2000 a 2004. 676,0 Equipamentos - Receita Líquida (milhões de R$) 211,6 2004 Durante o ano de 2004, os principais fatores que influenciaram a demanda de nossa carteira foram: • Projeto Veracel Celulose (Sistema de Evaporação de Licor Negro), que foi contratado em 2003, carregador de navios para a Companhia Vale do Rio Doce (CVRD), e sistema de precipitadores e tancagem para Alunorte, contratados no início de 2004, foram as obras que basearam nossos resultados neste período. • Durante o último trimestre, foi formalizado o contrato de fornecimento de estruturas metálicas marítimas (nós, estacas, tubulares e acessórios) para a plataforma de rebombeio autônomo Petrobras PRA - 1, Bacia de Campos, e também um contrato de exportação de equipamentos para uma planta de celulose no Chile. • O contínuo adiamento de planos de investimentos em Bens de Capital, principalmente por parte da Patrobras, influenciou negativamente nossas vendas. • O segmento de Tanques de Combustível para postos de gasolina, continuou com demanda menor do que o esperado, por retração nos investimentos das grandes distribuidoras de combustíveis, apesar de ter havido uma melhora no último trimestre do ano, com encomendas da BR distribuidora. Perspectivas Para 2005 há grandes perspectivas de novos investimentos, principalmente por parte da Petrobras (novas unidades de refino, melhoria de qualidade de combustíveis, equipamentos para exploração offshore, etc), por parte das empresas de celulose ( novas fábricas, modernizações e ampliações), por parte da Companhia Vale do Rio Doce (CVRD)/Alunorte/Alumar (plantas de alumina, novos equipamentos para carregamento de navios, empilhadeiras de minérios), investimentos em novos projetos siderúrgicos, etc. O atual saldo da carteira é R$ 79,5 milhões, apresentando um decréscimo considerável com relação aos últimos períodos. É importante mencionar que em termos de horas-homens a carteira passou de 324 mil Hh em 2003 para 444 mil Hh em 2004. Este efeito ocorre principalmente pelo contrato de fornecimento na modalidade de industrialização da plataforma PRA - 1. No quadro seguinte, observamos a evolução da carteira nos últimos cinco anos. Equipamentos - Carteira (milhões de R$) 250 0,9 (4,6) (3,7) 2004 A Soco-Ril do Brasil foi criada em 1999, fruto de uma associação entre Confab e Socotherm, empresa especializada mundialmente em resvetimentos de tubos. Apesar de também ter sido afetada pelo baixo volume de vendas, a participação no resultado de 2004 foi de R$ 1,1 milhões (R$ 2,6 milhões em 2003). Observamos a seguir, a evolução dos resultados líquidos da participação de minoritários (50%), no período de 2000 a 2004. Equivalência Patrimonial da Soco-Ril (milhões de R$) 12 11,3 6 3,8 2,6 2,2 1,1 0 2000 2001 2002 2003 2004 A Tenaris Confab Hastes de Bombeio foi criada em 2004, tendo como objetivo a fabricação de hastes de bombeio e outros materiais para utilização no segmento de petróleo e petroquímica. Sua participação no resultado do exercício da Confab foi uma despesa de R$ 0,4 milhões (início das operações em julho de 2004). Durante o ano de 2004, os principais indicadores de nossa demanda tiveram os seguintes comportamentos: • No mercado brasileiro, o crescimento da demanda de gás (efetiva e projetada) deu lugar ao lançamento de ampliação das malhas de dutos a partir do segundo semestre de 2004. Destacamos os projetos: Cacimbas Vitória, Manati, Catu-Carmópolis-Pilar e Coari-Manaus. Estes projetos estarão refletidos no faturamento de 2005. • O mercado de OCTG (Oil Country Tubular Goods), tubos para exploração de óleo e gás, não apresentou variação com o ano 2003. A demanda de tubos por parte da Petrobras se manteve apesar da redução da quantidade de poços perfurados que baixaram de 473 poços em 2003 para 428 poços em 2004. • O mercado de saneamento continuou com as baixas demandas dos últimos anos por falta de recursos destinados ao financiamento de obras de infra-estrutura. • A venda para o mercado de tubos para distribuidores apresentou uma pequena queda. • No cenário externo, o crescimento da demanda na China, acompanhado por um forte investimento de bens de capitais, elevaram os custos de aço e dos fretes internacionais, afetando nossa competitividade para acessar aos mercados internacionais. Os preços de gás e óleo tiveram incrementos significativos, mantendo aquecidas as atividades de exploração de óleo e gás, empurrando a demanda de tubulação em diferentes países. Perspectivas As perspectivas para o mercado brasileiro são muito favoráveis devido ao crescimento econômico, à decisão estratégica do Governo Brasileiro de substituir as importações de petróleo e seus derivados e à crescente participação do gás natural na matriz energética do país. Os planos da Petrobras prevêem importantes investimentos em gasodutos destinados a integrar as malhas sudeste e nordeste do país, incrementando a capacidade de transporte diante de uma demanda crescente de gás natural. No mercado argentino, destacam-se os projetos destinados a aumentar a capacidade de transporte de gás natural (ampliação das principais linhas) desde as áreas produtivas no Norte e Sul do país até os principais centros de consumo. Apesar da aquecida demanda no mercado interno, continuaremos com o nosso objetivo de manter nossa presença nos mercados internacionais. Demonstramos no gráfico a seguir, a evolução da carteira da Divisão de Tubos nos últimos cinco anos. 216,1 200 187,4 150 139,1 123,0 100 79,5 50 0 2000 2001 2002 2003 2004 São Caetano do Sul, 22 de fevereiro de 2005 CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Roberto Caiuby Vidigal Paolo Rocca Presidente Ricardo Juan Pedro Soler Vice-Presidentes Carlos Eduardo Bacher Rinaldo Campos Soares João Pedro Gouvêa Vieira Filho Tomas Tomislav Antonin Zinner Conselheiros Conselheiros DIRETORIA Roberto Caiuby Vidigal Ricardo Juan Pedro Soler Diretor Presidente e Diretor Vice-Presidente Executivo Relações com Investidores Marcelo Héctor Barreiro Emyr Elias Berbare Diretor de Administração e Finanças Diretor da Divisão de Equipamentos Nicolau Marcelo Bernardo Hércules de Jesus Peres Filho Diretor de Exportação Diretor de Recursos Humanos Juan Carlos Satostegui Diretor de Planejamento Estratégico Túlio Cesar do Couto Chipoletti Diretor da Divisão de Tubos Confab Industrial S.A. CNPJ/MF nº 60.882.628/0001-90 BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO (Em milhares de reais) Ativo Circulante Caixa e bancos .................................... Aplicações financeiras ........................ Contas a receber ................................ Estoques ............................................ Créditos com pessoas ligadas ............ Impostos a recuperar .......................... Imposto de renda e contribuição social diferidos.................................. Despesas pagas antecipadamente .... Outros ativos circulantes .................... Realizável a longo prazo Empresas controladas e coligadas ...... Imposto de renda e contribuição social diferidos.................................. Outros créditos .................................... Impostos a recuperar .......................... Bens destinados à venda .................... Aplicação por incentivos fiscais .......... Controladora 2004 2003 Consolidado 2004 2003 54.366 38.545 184.615 356.045 18.091 123.151 31.152 144.849 152.984 178.350 77.195 42.668 56.493 110.125 185.119 360.549 15.207 129.112 32.947 242.108 221.119 197.021 14.966 47.400 23.712 692 2.436 801.653 17.429 2.322 18.203 3.086 646.949 23.783 903 2.746 884.037 16 11.283 10.760 5.449 6.398 7.324 214 30.161 17.847 9.964 6.514 7.539 214 53.361 10.760 5.698 7.081 7.324 214 31.077 Passivo e patrimônio líquido Circulante Fornecedores...................................... Empréstimos e financiamentos .......... Adiantamentos de clientes .................. Impostos e contribuições a recolher .... Parcelamento Especial PAES - Lei nº 10.684/03 .................... Salários e encargos sociais ................ Partes relacionadas - empréstimos .... Dividendos e juros s/o capital próprio .. Outras obrigações .............................. 776.850 20.318 10.214 7.101 7.539 214 45.386 Controladora 2004 2003 Consolidado 2004 2003 129.191 217.412 155.911 38.769 91.010 270.483 77.429 32.638 99.102 244.886 214.551 40.928 87.790 283.965 132.491 37.310 2.576 10.095 23.501 19.248 15.810 612.513 1.273 9.436 30.374 299 7.287 520.229 3.071 11.312 14.464 20.132 18.158 666.604 1.542 10.622 30.374 1.377 16.213 601.684 54.813 26.306 54.813 26.306 3.655 4.070 3.655 4.070 19.438 22.358 19.959 19.892 152 70.379 23.246 25.127 24.111 21.889 152 76.528 10.121 Exigível a longo prazo Empréstimos e financiamentos .......... Imposto de renda e contribuição social diferidos.................................. Parcelamento Especial PAES - Lei nº 10.684/03 .................... Provisão para contingências .............. Outras obrigações .............................. 100.264 106.841 Participação dos acionistas minoritários 13.748 Patrimônio líquido 82.181 94.057 48.682 51.525 Capital social ...................................... 229.419 229.419 229.419 229.419 325 324 487 495 Reserva de capital .............................. 309 309 309 309 224.858 218.601 248.849 236.098 Reserva de reavaliação ...................... 6.273 6.979 6.273 6.979 7.794 462 8.457 Reservas de lucros.............................. 190.400 193.771 190.400 193.771 307.364 320.776 298.480 296.575 426.401 430.478 426.401 430.478 Total do ativo ........................................ 1.139.178 1.021.086 1.213.594 1.118.811 Total do passivo e patrimônio líquido 1.139.178 1.021.086 1.213.594 1.118.811 As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras Permanente Investimentos Empresas controladas e coligadas .. Outros investimentos........................ Imobilizado ........................................ Diferido .............................................. DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO (Em milhares de reais) Em 31 de dezembro de 2002 .............................................. Aumento do capital com lucros retidos AGO 15/04/2003 .... Realização da reserva de reavaliação Por depreciação de ativos próprios.................................. Imposto de renda sobre realização da reserva de .......... reavaliação de ativos próprios ...................................... Lucro líquido do exercício .................................................. Constituição de reservas.................................................... Juros sobre o capital próprio (R$ 0,4797 por ação) ............ Em 31 de dezembro de 2003 .............................................. Realização da reserva de reavaliação Por depreciação de ativos próprios.................................. Imposto de renda sobre realização de reserva de ............ reavaliação de ativos próprios ...................................... Lucro líquido do exercício .................................................. Constituição de reservas.................................................... Juros sobre capital próprio (R$ 0,0664 por ação)................ Em 31 de dezembro de 2004 .............................................. Capital social 174.419 55.000 Reserva de capital Investimentos incentivados 309 Reserva de reavaliação 7.705 Reservas de lucros Reserva Retenção legal de lucros 28.383 251.162 (55.000) Lucros acumulados (1.100) 1.025 309 6.979 29.408 20.208 (52.007) 164.363 (1.069) 876 309 6.273 20.507 (52.007) 430.478 1.069 363 229.419 (374) 20.507 (21.233) 30.284 17.349 (21.596) 160.116 (363) 17.519 (18.225) 17.519 (21.596) 426.401 As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras NOTAS EXPLICATIVAS DAADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2004 E DE 2003 (Em milhares de reais, exceto quando indicado) 1. Contexto operacional: A Companhia é uma sociedade anônima de capital aberto com sede em São Caetano do Sul e unidades fabris em Pindamonhangaba, Estado de São Paulo. Seu principal controlador é a Siderca S.A., uma subsidiária do Grupo Tenaris. As atividades operacionais da Companhia e de suas controladas consistem principalmente da fabricação de tubos de aço com costura para as indústrias de petróleo, petroquímica, gás e saneamento; e de equipamentos industriais para as indústrias de petróleo, petroquímica, celulose, metalurgia, siderurgia e outros. 2. Principais práticas contábeis: (a) Demonstrações financeiras: As demonstrações financeiras da Companhia foram elaboradas e estão sendo apresentadas em conformidade com as práticas contábeis adotadas no Brasil, com base nas disposições contidas na Lei das Sociedades por Ações e normas estabelecidas pela Comissão de Valores Mobiliários - CVM. Na elaboração das demonstrações financeiras, é necessário utilizar estimativas para contabilizar certos ativos, passivos e outras transações. As demonstrações financeiras da Companhia e as demonstrações financeiras consolidadas incluem, portanto, várias estimativas referentes à seleção das vidas úteis do ativo imobilizado, provisões necessárias para passivos contingentes, determinações de provisões para imposto de renda e outras similares; os resultados reais podem apresentar variações em relação às estimativas. Foram efetuadas determinadas reclassificações nas demonstrações financeiras do exercício findo em 31 de dezembro de 2003 para adequar sua apresentação às demonstrações financeiras do exercício findo em 31 de dezembro de 2004. (b) Apuração do resultado: O resultado é apurado pelo regime de competência, combinado com os seguintes aspectos: • O lucro bruto sobre contratos é reconhecido nas datas dos balanços, considerando-se a proporção de execução de cada contrato. Custos previstos, calculados em função do custo real incorrido e a incorrer que excedem o preço total reajustado, são provisionados. • A provisão para imposto de renda é constituída com a inclusão da parcela de incentivos fiscais. Os tributos diferidos foram reconhecidos considerando as alíquotas vigentes para o imposto de renda e contribuição social sobre os prejuízos fiscais e as diferenças temporárias, na extensão em que sua realização seja provável (Nota 17). (c) Ativos circulante e realizável a longo prazo: Os ativos são apresentados ao valor de custo ou de realização, incluindo, quando aplicável, as variações monetárias ou cambiais e os correspondentes rendimentos auferidos. • A provisão para perdas no recebimento de créditos foi constituída em bases consideradas suficientes para a cobertura de eventuais prejuízos na realização dos valores a receber de clientes e outros créditos, cujo saldo é apresentado deduzido dessa provisão. • Os estoques são demonstrados ao custo médio das compras ou produção, inferior aos custos de reposição ou aos valores de realização. As importações em andamento são demonstradas ao custo acumulado de cada importação. • Sobre as adições temporárias efetuadas no cálculo do lucro tributável, prejuízos fiscais e base negativa de contribuição social, sem prazo de prescrição, são constituídos imposto de renda e contribuição social diferidos. (d) Ativo permanente: Demonstrado ao custo corrigido monetariamente até 31 de dezembro de 1995, combinado com os seguintes aspectos: • Participações em controladas e coligadas, em proporção ao valor do patrimônio líquido das sociedades investidas pelo método da equivalência patrimonial. • Reavaliação dos principais bens do imobilizado, efetuada no ano de 1991, com base em laudos de avaliação emitidos por empresa especializada. • Depreciação de bens do imobilizado, pelo método linear, às taxas anuais mencionadas na Nota 8, que levam em consideração a vida útil-econômica dos bens. • Amortização do diferido pelo método linear no prazo de cinco anos. (e) Passivos circulante e exigível a longo prazo: São demonstrados por valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, das variações monetárias ou cambiais e os correspondentes encargos incorridos. (f) Critérios de consolidação: As demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas de acordo com os critérios técnicos de consolidação previstos na Instrução nº 247/96 da CVM. Nas demonstrações financeiras consolidadas são eliminados os investimentos, os lucros ou prejuízos não realizados entre as empresas, os resultados das equivalências patrimoniais, as receitas e despesas por negócios realizados entre as empresas, os saldos entre as empresas nos ativos e passivos circulantes e a longo prazo, bem como é destacado o valor da participação dos acionistas não controladores no resultado e no patrimônio líquido. As demonstrações financeiras consolidadas abrangem as seguintes empresas controladas: • Confab Montagens Ltda.; • Confab Revestimentos Ltda.; • Soco-Ril do Brasil S.A.; • Confab Trading LLC e sua controlada Confab Trading N.V. 3. Aplicações financeiras Controladora Consolidado 2004 2003 2004 2003 Moeda estrangeira Contas correntes remuneradas .................... 1.379 49.976 5.085 74.301 Depósitos a prazo fixo .................................. 37.166 86.683 50.757 86.683 Fideicomisso ................................................ 54.283 58.301 Títulos do Governo Austríaco / Espanhol ...... 8.025 8.025 Outros ........................................................ 165 14.798 38.545 144.849 110.125 242.108 A controlada indireta Confab Trading N.V. recebeu um empréstimo da Confab Industrial S.A., no valor de US$ 20.000, com vencimento em 27 de dezembro de 2004. Por sua vez, a Confab Trading N.V. decidiu colocar estes fundos no exterior, em um fideicomisso constituído junto a uma instituição financeira internacional, objetivando assegurar o desenvolvimento normal das operações de comércio exterior de todo o grupo Confab, por um prazo inicial de dois anos, cujo vencimento efetivo se deu em 07 de janeiro de 2005. 4. Contas a receber Controladora Consolidado 2004 2003 2004 2003 Clientes Mercado interno .......................................... 138.803 129.030 124.598 170.933 Mercado externo ........................................ 54.666 30.605 39.478 43.618 Adiantamentos de contratos de exportação .... (26.385) (13.483) Outros créditos - Valor líquido ........................ 17.531 6.832 21.043 6.568 184.615 152.984 185.119 221.119 Os valores de clientes mercado interno, clientes mercado externo e outros créditos se apresentam líquidos das provisões para contas de realizações duvidosas no valor de R$ 8.357 (R$ 22.386 em 31 de dezembro de 2003) na controladora e R$ 11.931 (R$ 27.797 em 31 de dezembro de 2003) no consolidado. 5. Estoques Controladora Consolidado 2004 2003 2004 2003 Produtos acabados ........................................ 228.004 83.324 229.876 94.029 Produtos em elaboração ................................ 263 794 263 794 Matéria-prima.................................................. 103.643 77.764 109.069 82.793 Materiais diversos .......................................... 11.489 7.817 12.643 8.509 Adiantamentos a fornecedores........................ 13.163 8.623 9.120 11.410 Importação em andamento.............................. 1.799 2.029 2.274 2.219 Ajuste por obsolescência/mercado.................. (2.316) (2.001) (2.696) (2.733) 356.045 178.350 360.549 197.021 As principais variações nos estoques estão relacionadas a produtos acabados e matériaprima, sendo o aumento em produtos acabados justificado principalmente por 18 mil toneladas em trânsito em 31 de dezembro de 2004 e 50 mil toneladas com previsão de embarque no início de 2005. Com relação a variação da matéria-prima, está basicamente relacionada com o aumento de preço do aço ocorrido durante o ano de 2004. DEMONSTRAÇÕES DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO (Em milhares de reais) Controladora 2004 2003 1.100 374 229.419 Total 461.978 DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO (Em milhares de reais, exceto quando indicado) Controladora Consolidado 2004 2003 2004 2003 Receita bruta operacional........................ 918.106 1.059.078 1.013.652 1.175.016 Impostos sobre vendas............................ (111.230) (158.279) (126.026) (180.260) Receita líquida operacional .................... 806.876 900.799 887.626 994.756 Custo dos produtos e serviços vendidos (586.160) (715.623) (649.529) (784.763) Lucro bruto .............................................. 220.716 185.176 238.097 209.993 Despesas operacionais Com vendas ............................................ (103.459) (80.479) (107.156) (93.077) Administrativas........................................ (41.276) (41.374) (43.386) (42.695) Honorários e encargos dos administradores (6.562) (5.814) (7.728) (6.915) Amortização do diferido .......................... (7.794) (8.500) (7.995) (8.752) Outras despesas operacionais, líquidas .. (5.837) (10.256) (7.114) (12.677) (164.928) (146.423) (173.379) (164.116) Lucro antes do resultado de equivalência patrimonial e do resultado financeiro .. 55.788 38.753 64.718 45.877 Resultado de equivalência patrimonial (12.144) (13.809) (6.146) (15.409) Lucro operacional antes das receitas (despesas) financeiras .......... 43.644 24.944 58.572 30.468 Despesas financeiras .......................... (59.396) (81.409) (61.388) (79.996) Receitas financeiras ............................ 39.247 70.863 37.223 69.056 (20.149) (10.546) (24.165) (10.940) Lucro operacional .................................... 23.495 14.398 34.407 19.528 Despesas não operacionais, líquidas ...... (63) (396) (69) (400) Lucro antes do imposto de renda, da contribuição social, das participações estatutárias e dos acionistas minoritários .................................... 23.432 14.002 34.338 19.128 Imposto de renda e contribuição social (5.913) 7.818 (12.154) 6.221 Participação estatutária dos administradores e empregados .. (1.313) (2.237) Participação dos acionistas minoritários (4.665) (2.605) Lucro líquido do exercício ...................... 17.519 20.507 17.519 20.507 Lucro líquido do exercício por ação - R$ ...... 0,0539 0,1892 As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras 6. Impostos a recuperar: Representados principalmente por créditos e antecipações de impostos, tendo a seguinte composição: Controladora Consolidado 2004 2003 2004 2003 Circulante Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços - ICMS ................ 60.043 18.669 61.901 20.965 Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI .. 26.330 4.835 26.690 5.330 Imposto de Renda Pessoa Jurídica - IRPJ ...... 5.847 13.896 6.375 14.012 Contribuição Social sobre Lucro Líquido - CSLL 3.364 4.312 3.676 4.480 PIS e COFINS a Recuperar não Cumulatividade...................................... 21.227 918 21.240 938 Outros ........................................................ 6.340 38 9.230 1.675 123.151 42.668 129.112 47.400 Realizável a Longo Prazo Finsocial a Recuperar...................................... 2.368 3.094 2.368 3.094 ICMS a Recuperar sobre Ativo Fixo ................ 4.030 3.420 4.713 4.007 6.398 6.514 7.081 7.101 Em razão do aumento significativo de compra de matéria-prima e de vendas realizadas para o mercado externo, as quais são isentas de impostos, o saldo das contas pertencentes a este grupo oscilou positivamente no período. Com base nas vendas previstas para o próximo exercício, a Companhia preparou um plano de ação para promover a utilização desses créditos no curto prazo. As principais ações estão relacionadas a seguir: Impostos Federais (PIS, COFINS e IPI) - serão utilizados para compensar os valores a recolher de impostos federais incidentes sobre a venda, imposto de renda e contribuição social. Imposto Estadual (ICMS) - será utilizado para compensar os valores a recolher do ICMS incidente sobre a venda e sobre importações diversas. Adicionalmente poderá ser utilizado no pagamento a fornecedores. 7. Investimentos em controladas e coligadas Participação no capital total percentual 30 49 100 100 50 100 Origens dos recursos Das operações sociais Lucro líquido do exercício 17.519 20.507 17.519 20.507 Despesas (receitas) que não afetam o capital circulante líquido Depreciações e amortizações 23.798 18.124 26.504 19.776 Valor residual do ativo permanente baixado 12.517 2.185 12.523 3.470 Resultado de equivalência patrimonial 12.144 13.809 6.146 15.409 Variação monetária e outros resultados sobre itens de longo prazo 6.227 (1.478) 8.052 (11.230) Amortização do ativo diferido 7.794 8.500 7.995 8.752 Amortização de ágio/deságio sobre investimentos 198 198 198 198 Variação na participação dos acionistas minoritários 4.665 2.605 Variação cambial do investimento em controlada no exterior (1.988) (5.711) Imposto de renda e contribuição social diferidos 931 1.369 3.402 (1.876) 81.128 63.214 85.016 51.900 De terceiros Dividendos recebidos de controlada e coligada 11.206 3.765 Dividendos a receber de controlada e coligada 1.038 Redução do realizável a longo prazo 22.269 55.202 10.907 76.725 Aumento do exigível a longo prazo 23.658 22.261 Total dos recursos obtidos 128.093 129.622 118.184 132.390 Aplicações dos recursos No ativo imobilizado 42.572 64.212 51.778 75.081 No investimento 1.505 1.505 Juros sobre capital próprio e dividendos propostos 21.596 52.007 22.634 59.447 Resultado de exercícios futuros 368 Redução do exigível a longo prazo 72.347 72.814 Total das aplicações 65.673 188.566 75.917 207.710 Aumento (redução) no capital circulante líquido 62.420 (58.944) 42.267 (75.320) Variações no capital circulante Ativo circulante No início do exercício 646.949 683.485 776.850 762.807 No fim do exercício 801.653 646.949 884.037 776.850 154.704 (36.536)107.187 14.043 Passivo circulante No início do exercício 520.229 497.821 601.684 512.321 No fim do exercício 612.513 520.229 666.604 601.684 92.284 22.408 64.920 89.363 Aumento (redução) no capital circulante líquido 62.420 (58.944) 42.267 (75.320) As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras Controladora Resultado da equivalência patrimonial 2004 2003 (3.744) (9.698) (406) (4.849) 55 Saldo de Patrimônio Lucro líquido investimentos Empresa líquido do exercício 2004 2003 Siat S.A. (i) ........................................................ 158.003 3.029 47.401 51.145 Tenaris Confab Hastes de Bombeio (i) .............. 2.240 (832) 1.099 Confab Montagens Ltda. (ii) .............................. 3.009 (4.849) 3.191 8.238 Confab Revestimentos Ltda. (ii) ........................ (5) (5) (5) Soco-Ril do Brasil S.A. (iii) ................................ 27.495 9.330 10.147 10.121 1.064 2.605 Confab Trading LLC (ii)...................................... 20.348 (2.213) 20.348 24.558 (4.209) (6.771) Total .................................................................. 211.090 4.465 82.181 94.057 (12.144) (13.809) (i) Examinada por nossos auditores independentes; (ii) Revisadas por nossos auditores independentes; (iii) Examinadas por outros auditores independentes. Participação Espécie Percentual de no capital em das ações participação no Empresa ações ou cotas ou cotas capital votante Siat S.A. (a) ............................. 12.000.000 Ordinárias 30 Confab Montagens Ltda. (b) .... 10.419.173 Cotas sociais 100 Confab Revestimentos Ltda. ... 7.103.015 Cotas sociais 100 Tenaris Confab Hastes de Bombeio (c) 1.505.221 Ordinárias 49 Soco-Ril do Brasil S.A.............. 931.920 Ordinárias 50 Confab Trading LLC (d) ........... Cotas sociais 100 (a) A avaliação do investimento na Siat S.A. (sediada na Argentina) contempla os efeitos da inflação argentina até fevereiro de 2003, registrada no balanço patrimonial da coligada de acordo com a legislação daquele país. (b) Está incluso na controlada Confab Montagens Ltda. o saldo de R$ 182 (R$ 380 em 31 de dezembro de 2003) correspondente ao ágio decorrente de aumento da participação em 1º de dezembro de 1995, com amortização em 10 anos. (c) A Tenaris Confab Hastes de Bombeio foi constituída em 12 de fevereiro de 2004, tendo como objeto a fabricação e o comércio de hastes de bombeio e outros materiais, equipamentos, componentes e acessórios metálicos para utilização no segmento de petróleo e petroquímica. (d) A Confab Trading LLC, com sede em Delaware, USA, foi constituída em 09 de novembro de 2001 mediante aporte de capital representado pela totalidade das ações da Confab Trading N.V. 8. Imobilizado Controladora 2004 2003 Taxa Custo anual de corrigido e Depreciação Valor Valor depreciação - % reavaliado acumulada líquido líquido Terrenos ................................ 9.010 9.010 9.022 Edifícios ................................ 4 74.997 25.828 49.169 47.897 Máquinas e equipamentos .... 10 187.732 79.243 108.489 95.541 Instalações ............................ 10 14.110 3.397 10.713 9.415 Equipamentos de processamento de dados .... 20 28.564 13.173 15.391 15.460 Móveis e utensílios ................ 10 3.243 1.858 1.385 1.369 Veículos ................................ 20 14.012 10.037 3.975 4.867 Imobilização em andamento .. 26.625 26.625 34.928 Outros .................................... 101 101 102 Total ...................................... 358.394 133.536 224.858 218.601 Consolidado 2004 2003 Taxa Custo anual de corrigido e Depreciação Valor Valor depreciação - % reavaliado acumulada líquido líquido Terrenos ................................ 9.010 9.010 9.022 Edifícios ................................ 4 80.211 27.465 52.746 52.183 Máquinas e equipamentos .... 10 200.352 83.579 116.773 104.688 Instalações ............................ 10 16.448 4.001 12.447 10.706 Equipamentos de processamento de dados .... 20 29.033 13.480 15.553 15.676 Móveis e utensílios ................ 10 3.359 1.899 1.460 1.454 Veículos ................................ 20 15.998 11.124 4.874 5.953 Imobilização em andamento .. 35.872 35.872 36.301 Outros .................................... 114 114 115 Total ...................................... 390.397 141.548 248.849 236.098 (a) Está registrada na controladora uma reavaliação de ativos suportada por laudo técnico emitido por empresa especializada, a qual foi aprovada em assembléia geral no ano de 1991. Em 31 de dezembro de 2004 temos a seguinte posição dos bens reavaliados: 2004 2003 Custo Depreciação Valor Valor reavaliado acumulada líquido líquido Terrenos .......................................... 1.331 1.331 1.331 Edifícios .......................................... 15.009 9.278 5.731 6.419 Máquinas e equipamentos ................ 11.812 9.375 2.437 2.804 Veículos .......................................... 428 422 6 13 Total .......................................... 28.580 19.075 9.505 10.567 (b) A imobilização em andamento refere-se, basicamente, a gastos com expansão e modernização que estão sendo realizados na unidade industrial de Pindamonhangaba. 9. Diferido: Em novembro de 2004, a Companhia transferiu para resultado a última Consolidado 2004 2003 Consolidado Saldo de investimentos 2004 2003 47.401 51.145 1.099 182 380 48.682 51.525 parcela referente ao ágio na aquisição de 30% de participação minoritária da Confab Tubos S.A., ocorrida em 03 de novembro de 1999 e incorporada pela Confab Industrial S.A. em dezembro de 1999. A amortização ocorreu em cinco anos, tendo como fundamento econômico a perspectiva de rentabilidade futura. A amortização durante o exercício foi de R$ 7.794. 10. Fornecedores Controladora Consolidado 2004 2003 2004 2003 Fornecedores Mercado Interno .......................................... 79.084 48.490 68.033 48.248 Mercado Externo .......................................... 50.107 42.520 31.069 39.542 Total ........................................................ 129.191 91.010 99.102 87.790 11. Transações com partes relacionadas Controladora Consolidado Contas Patrimoniais 2004 2003 2004 2003 Ativo circulante Aplicações Financeiras Tenaris Financial Service S.A. .............. 86.683 86.683 86.683 86.683 Contas a receber Confab Trading N.V. .............................. (1) 44.360 51.314 Dalmine S.p.A. ...................................... 2 2 321 Exiros BR Ltda....................................... 89 101 Siat S.A. ................................................ 2.757 Siderca S.A.I.C. .................................... 193 599 193 Soco-Ril do Brasil S.A. .......................... (2) 10.243 Techint Compagnia Tecnica Internazionale S.p.A. .......................... 57 57 Techint S.A. .......................................... 147 139 148 139 Tenaris Confab Hastes de Bombeio ...... (3) 9.499 9.499 Tenaris Global Services (Canadá) Inc. .. 1.245 Tenaris Global Services (USA) Corporation ........................................ 2.152 12.851 Tenaris Global Services Far East Pte Ltd 140 Tenaris Global Services S.A................... 3.329 21.969 Tubular DST Nigéria Ltd ........................ 47 1.464 64.397 51.646 19.936 37.077 Adiantamento a fornecedores Exiros BR Ltda....................................... 100 100 Soco-Ril do Brasil S.A. .......................... (4) 4.043 Techint Compagnia Tecnica Internazionale S.p.A. .......................... 1.125 4.143 100 1.125 Créditos a faturar Confab Trading N.V. .............................. 84 Siderca S.A.I.C. .................................... 8 8 Exiros BR Ltda. .................................... 2 2 94 10 Créditos com pessoas ligadas Confab Trading N.V. .............................. 61.152 Soco-Ril do Brasil S.A. .......................... (5) 2.884 1.077 Tenaris Confab Hastes de Bombeio ...... (6) 15.207 15.207 Tenaris Global Services B.V. .................. 14.966 14.966 18.091 77.195 15.207 14.966 Realizável a longo prazo Empréstimos Confab Montagens Ltda. .......................... 9.176 Confab Revestimentos Ltda. .................... 16 16 Soco-Ril do Brasil S.A............................... 2.091 16 11.283 Total .................................................. 86.647 226.901 35.243 139.861 Confab Industrial S.A. CNPJ/MF nº 60.882.628/0001-90 NOTAS EXPLICATIVAS DAADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2004 E DE 2003 (Em milhares de reais, exceto quando indicado) Contas Patrimoniais Passivo circulante Fornecedores Confab Trading N.V. .............................. (7) Dalmine S.p.A. ...................................... DST Japan K.K. .................................... Exiros BR Ltda....................................... Exiros it S.r.L. ........................................ Metalmecanica S.A. .............................. (8) Siat S.A. ................................................ Siderar S.A.I.C. .................................... Siderca S.A.I.C. .................................... Soco-Ril do Brasil S.A. .......................... (9) Tamsa - Tubos de Acero de México S.A. Tamtrade S.A. de C.V............................. Techint Compagnia Tecnica Internazionale S.p.A. .......................... Techint Engineering Technical and Commercial Services LLC............ Techint Engineering Company Inc. Panamá ...................... Techint Engineering LLC USA .............. Techint International Construction Corp.(TENCO) Bahamas .................. Tenaris Conection B.V. .......................... Tenaris Confab Hastes de Bombeio S.A. Tenaris Global Services (Panamá) S.A. Tenaris Global Services (USA) Corporation Tenaris Global Services LLC.................. Tenaris Global Services Far East Pte Ltd. Adiantamentos de Clientes Techint S.A. .......................................... Tenaris Global Services S.A................... Controladora 2004 2003 (26.808) (10.042) (811) (459) (917) (7) (43) (10) (10.505) (8.668) (10.505) (11) (81) (64) (1) (1) (1) (1.782) (807) (1.782) (14.876) (2.277) (5) (5) (261) (140) (261) Empréstimos Confab Montagens Ltda. ...................... (10) Techint Engineering Company B.V......... (11) Tenaris Global Services B.V. .................. Total .................................................. Receitas de: Aplicações Financeiras ........................ Tenaris Financial Services S.A............... Vendas de produtos e serviços Confab Trading N.V. .............................. Dalmine S.p.A. ...................................... Exiros BR Ltda....................................... Ramseyer & Miller ................................ Siat S.A. ................................................ Siderca S.A.I.C. .................................... Siderúrgica Del Orinoco C.A. ................ Socominter S.A. .................................... Tecgás Argentina S.A. .......................... Techint Compagnia Tecnica Internazionale S.p.A. .......................... Techint International Construction Corporation ........................................ Techint S.A. .......................................... Tenaris Global Services (Canadá) Inc. .. Tenaris Global Services (USA) Corporation Tenaris Global Services S.A................... Tenaris Global Services (UK) ................ Transportadora de Gas Del Peru............ Tamsa - Tubos de Acero de México S.A. Tubular DST Nigéria Ltd ........................ Créditos com pessoas ligadas Confab Trading N.V. .............................. Tenaris Global Services B.V. .................. Realizável a longo prazo Empréstimos Confab Montagens Ltda. ...................... Confab Trading N.V. .............................. Soco-Ril do Brasil S.A. .......................... Custos e/ ou Despesas de: Compras de produtos e serviços Confab Trading N.V. .............................. Dalmine S.p.A. ...................................... DST Japan K.K. .................................... Exiros BR Ltda....................................... Exiros it S.r.L. ........................................ Metalcentro .......................................... Metalmecanica S.A. .............................. Ramseyer & Miller ................................ Siat S.A. ................................................ Siderca S.A.I.C. .................................... Soco-Ril do Brasil S.A. .......................... Tamsa - Tubos de Acero de México S.A. Tamtrade S.A. de C.V............................. Techint Compagnia Tecnica Internazionale S.p.A. .......................... Techint Compañia Internacional SACI - Bs As ...................................... Techint Engineering Technical and Commercial Services LLC ...................................... Techint Engineering Company Inc. Panamá Techint Engineering LLC USA .............. Techint International Construction Corp.(TENCO) Bahamas .................. Tenaris Conection B.V. .......................... Tenaris Confab Hastes de Bombeio S.A. Tenaris Global Services (Panamá) S.A. Tenaris Global Services LLC.................. Tenaris Global Services UK Ltd.............. Texas Pipe Threaders Co....................... Tenaris Global Services Far East Pte Ltd Empréstimos Confab Montagens Ltda. .......................... Siderca S.A.I.C. ...................................... Techint Engineering Company B.V. .......... Tenaris Global Services B.V. .................... (459) (7) (43) (10) (8.668) (1.503) (1) (807) (140) (89) (1.192) (89) (1.192) (11) (99) (11) (99) (64) (7) (82) (2.351) (64) (7) (82) (2.351) (796) (538) (1.300) (9) (796) (538) (1.300) (9) (9) (2) (560) (9) (2) (567) (1.679) (6) (7) (58.427) (27.956) (16.915) (17.066) (1.679) (1.407) (1.407) Débitos a Faturar Confab Trading N.V. .............................. Dalmine S.p.A. ...................................... Exiros BR Ltda ...................................... Metalcentro .......................................... Metalmecanica S.A. .............................. Siderca S.A.I.C. .................................... Soco-Ril do Brasil S.A. .......................... Tamtrade S.A. de C.V............................. Tenaris Confab Hastes de Bombeio S.A. Tenaris Global Services LLC.................. Consolidado 2004 2003 (1.417) (24) (18) (9) (502) (1.415) 690 (229) (6) (1.014) (3.944) (1.407) (6.553) (6.553) (116) (24) (1.407) (6.553) (6.553) (283) (24) (18) (9) (502) (1.415) (116) (24) (283) (423) (229) (6) (1.014) (3.217) (423) (9.037) (14.464) (14.962) (14.464) (14.962) (15.412) (15.412) (23.501) (30.374) (14.464) (30.374) (87.279) (65.306) (36.003) (54.416) 336 336 145 145 336 336 351.613 130.059 3 537 46 384 3 46 1.319 681 9 160 145 145 537 408 (16.401) 4.559 33 2.206 1.663 37 328 160 67 214 40.115 275 214 18.341 80.439 38.470 2.459 5.207 7 10.696 1.274 353.362 177.267 158.934 2.877 399 3.276 4.403 525 4.928 40.115 275 1.658 21.787 26.083 5.207 132 1.494 83.356 399 399 525 525 585 683 1.100 2.525 102 933 1.787 4.141 358.761 186.481 159.669 84.026 (558) (3.186) (152) (1.579) (1.514) (12.213) (33.849) (5) (511) (2.962) (350) (6) (2.197) (558) (3.186) (152) (1.579) (137) (23.599) (259) (1.514) (270) (5.262) (12.213) (5.416) (96.402) (5) (511) (79) (79) (3) (3) (191) 712 (858) (592) (4.670) (13.372) (35) (79) (350) (6) (2.197) (10) (194) (3.333) (9) (191) 712 (858) (592) (4.670) (15) (2.657) (13.375) (35) (79) (194) (1) (3.333) (9) (15) (2.657) (32) (72.734) (113.646) (38.888) (38.226) (62) (422) (422) (788) (522) (788) (522) (373) (965) (373) (965) (1.223) (1.909) (1.161) (1.909) (73.957)(115.555) (40.049) (40.135) As operações de compra e venda de mercadorias, produtos ou serviços são processadas de acordo com as condições usuais de mercado, assim como os valores constantes do ativo e do passivo abrangem créditos e débitos, respectivamente, junto às empresas ligadas, sujeitos aos encargos usuais de mercado. Principais valores dos créditos e obrigações das operações com partes relacionadas: (1) Confab Trading N.V. - saldo a receber da controlada indireta relativo a operações comerciais, sem garantia, com os seguintes vencimentos: R$ 22.212 em janeiro/2005, R$ 11.249 em fevereiro/2005, R$ 10.899 em março/2005. (2) Soco-Ril do Brasil S.A. - saldo a receber da controlada relativo a operações comerciais, sem garantia, com os seguintes vencimentos: R$ 152 em janeiro/2005, R$ 65 em março/2005 e R$ 10.026 em maio/2005. (3) Tenaris Confab Hastes de Bombeio S.A. - saldo a receber relativo à operações comerciais, sem garantia, com os seguintes Vencimentos: R$ 3.166 em abril/2005, R$ 3.166 em maio/2005 e R$ 3.167 em junho/2005. (4) Soco-Ril do Brasil S.A. - adiantamento concedido por conta de serviços de revestimento de tubos, referente a obra da Petrobras (Manati). (5) Soco-Ril do Brasil S.A. - valor de R$ 2.001 refere-se a empréstimo concedido a juros de 12%a.a., sem garantia, com vencimento para janeiro/2005 e R$ 883 refere-se a juros sobre capital próprio a receber. (6) Tenaris Confab Hastes de Bombeio S.A. - empréstimo concedido a juros SELIC, sem garantia, com vencimento para março/2005. (7) Confab Trading N.V. saldo a pagar por operações comerciais, sem garantia, com os seguintes vencimentos: R$ 20.284 em março/2005 e R$ 6.524 em maio/2005. (8) Metalmecanica S.A. - saldo a pagar por operações comerciais, sem garantia, com os seguintes vencimentos: R$ 849 em janeiro/2005, R$ 1.923 em fevereiro/2005, R$ 870 em março/2005, R$ 1.930 em abril/2005, R$ 1.576 em maio/2005, R$ 2.968 em junho/2005, R$ 159 em setembro/2005 e R$ 230 em outubro/2005. (9) Soco-Ril do Brasil S.A. - saldo a pagar por conta de fornecimento de serviços de revestimentos de tubos, sem garantia, com os seguintes vencimentos: R$ 1.886 em janeiro/2005, R$ 6.345 em fevereiro/2005, R$ 6.644 em junho/2005 e R$ 1 em dezembro/2005. (10) Confab Montagens Ltda. - saldo a pagar referente à conta corrente por operações de mútuos, com prazo de vencimento indeterminado, sujeitos a juros de 1% ao mês. (11) Techint Engineering Company B.V. - empréstimo obtido para capital de giro, com encargos de variação cambial mais juros de libor + 4% a.a., sem garantia, com vencimento previsto para março/2005. 12. Empréstimos e financiamentos Taxas Indexador anuais ou moeda de juros Modalidade (a) Saldos em 31 de dezembro Moeda nacional BNDES capital de giro ................ BNDES investimentos .... TJLP TJLP BNDES investimentos ....UMBND Moeda estrangeira Adiantamentos de Contrato de Câmbio ............ Pré-exportação ...... Financiamento capital de giro ...... Financiamento de importação .... Controladora 2004 2003 2,25% a 4% a.a. 4% e 4,25% a.a. 4% e 4,25% a.a. 23.179 US$ 4,57% a 5,38% a.a. Total ............................ Passivo circulante .... Exigível a longo prazo (b) Vencimento no longo prazo Ano 2005 ...................................................... 2006 ...................................................... 2007 ...................................................... 2008 ...................................................... 2009 ...................................................... 2010 ...................................................... 2011 ...................................................... 23.179 47.310 17.467 47.310 17.467 16.664 63.974 4.950 45.596 16.664 63.974 4.950 45.596 US$ 2,98% a.a. 186.088 US$ 4,49% a.a. 8.848 US$ 6,41% a.a. Consolidado 2004 2003 13.315 153.019 9.631 213.562 8.848 166.501 9.631 87.038 13.315 87.038 1.505 1.505 208.251 251.193 235.725 264.675 272.225 296.789 299.699 310.271 (217.412) (270.483) (244.886) (283.965) 54.813 26.306 54.813 26.306 15.279 15.279 11.619 5.648 11.619 5.648 14.683 5.278 14.683 5.278 9.439 101 9.439 101 9.345 9.345 6.227 6.227 3.500 3.500 54.813 26.306 54.813 26.306 (c) Garantias: Os financiamentos destinados a investimentos foram garantidos pela hipoteca de bens de propriedade da Companhia. Os demais financiamentos em moeda nacional e estrangeira estão garantidos por notas promissórias. 13. Adiantamentos de clientes: O saldo de R$ 155.911 (R$ 77.429 em 31 de dezembro de 2003) na controladora e R$ 214.551 (R$ 132.491 em 31 de dezembro de 2003) no consolidado, refere-se a antecipações de clientes para produção de bens ou execução de serviços. Esse passivo está representado pela obrigação contratual de produzir tais bens ou prestar serviços, e caso isso não se concretize, pela devolução do dinheiro recebido. 14. PAES - Parcelamento especial - Lei 10.684/03: Em 31 de julho de 2003 a controladora Confab Industrial S.A. e sua controlada Confab Montagens Ltda, aderiram ao PAES se beneficiando do pagamento em até 120 parcelas. Para tanto desistiram de ações onde o pleito correspondente seria a compensação de prejuízos fiscais e bases negativas de contribuição social, desconsiderando a limitação de 30% do lucro do período. Estes valores estavam provisionados como contingências e foram transferidos para passivo circulante e exigível a longo prazo. 15. Contingências: A Companhia adota o critério de provisionar os valores de processos judiciais trabalhistas, tributários e cíveis, os quais, de acordo com a avaliação dos advogados, são considerados como perdas prováveis, sendo historicamente suficientes para cobrir eventuais perdas segundo julgamento da administração. Controladora Consolidado 2004 2003 2004 2003 Processos Trabalhistas ................................................ 16.211 10.759 17.467 11.437 Processos Trabalhistas - Rio de Janeiro Refrescos S.A. 3.375 3.475 3.375 3.475 Processos Tributários .................................................. 1.118 1.031 2.601 2.322 Processos Tributários – Rio de Janeiro Refrescos S.A... 651 1.011 651 1.011 Processos Cíveis .......................................................... 3 629 33 657 Processos Cíveis - Rio de Janeiro Refrescos S.A. ........ 1.000 2.987 1.000 2.987 22.358 19.892 25.127 21.889 A Companhia tem sob sua responsabilidade as contingências passivas do período de sua administração da ex-controlada Rio de Janeiro Refrescos S.A., vendida em 1994. Adicionalmente, por força do referido contrato de venda, a Companhia tem hipotecado os seus bens da unidade fabril de equipamentos com valor líquido de R$ 18.854. A Companhia possui ainda processos judiciais avaliados pelos advogados como perdas possíveis, nos montantes de R$ 59.554 (R$ 56.296 em 31 de dezembro de 2003), dos quais R$ 14.265 (R$ 30.922 em 31 de dezembro de 2003) referem-se à empresa Rio de Janeiro Refrescos S.A. e no consolidado, R$ 59.921 (R$ 57.242 em 31 de dezembro de 2003). Com base nas informações dos advogados e análise feita pela administração, não foi constituída provisão para essas contingências. Por outro lado, a Companhia possui processos ativos com perspectivas prováveis de êxito no montante consolidado de R$ 57.136 (R$ 46.252 em 31 de dezembro de 2003) líquidos de honorários advocatícios, os quais serão reconhecidos à medida que os ganhos forem realizados. 16. Patrimônio líquido: (a) Capital social: Em 31 de maio de 2004 o Conselho de Administração deliberou em Assembléia Geral Extraordinária o desdobramento das ações constitutivas do capital social, de forma que para cada ação existente na data da AGE fossem atribuídas mais duas novas ações, de mesma espécie e sem alterações no valor do capital social. Com o desdobramento deliberado em AGE de 31 de maio de 2004, o estatuto da Companhia passou a autorizar o aumento do capital até o limite total de 422.822.400 ações (antes do desdobramento esse limite estava previsto em 140.940.800), observada a proporcionalidade entre as classes existentes, sendo o Conselho de Administração o órgão competente para tal deliberação. Cabe também ao Conselho de Administração determinar as condições aplicáveis às emissões de ações com base no capital autorizado, como também a aplicabilidade ou não do direito de preferência dos atuais acionistas, nos termos do artigo 172 - Lei nº 10.303/2001. Sendo assim, o capital subscrito e integralizado em 31 de dezembro de 2004 apresenta a mesma composição acionária firmada na data do desdobramento em 31/maio de 2004,conforme segue: Quantidade Quantidade de Ações de Ações Quantidade Ordinárias % Preferenciais % Total % Acionistas Controladores (Capital estrangeiro) 126.800.634 99,22 – – 126.800.634 38,99 Administradores: Conselho de Administração...... 15 – – – 15 – Diretoria.................. 600.003 0,47 5.655.000 2,86 6.255.003 1,92 Conselho Fiscal ........ – – 489.000 0,25 489.000 0,15 Outros Acionistas ...... 393.516 0,31 191.309.829 96,89 191.703.345 58,94 Total ..........................127.794.168 100,00 197.453.829 100,00 325.247.997 100,00 Composição acionária em 31 de dezembro de 2003: Quantidade Quantidade de Ações de Ações Quantidade Ordinárias % Preferenciais % Total % Acionistas Controladores: (Capital estrangeiro) 42.266.878 99,22 – – 42.266.878 38,99 Administradores: Conselho de Administração...... 4 – – – 4 – Diretoria.................. 200.001 0,47 1.885.000 2,86 2.085.001 1,92 Conselho Fiscal ........ – – 163.000 0,25 163.000 0,15 Outros Acionistas ...... 131.173 0,31 63.769.943 96,89 63.901.116 58,94 Total .......................... 42.598.056 100,00 65.817.943 100,00 108.415.999 100,00 (b) Dividendos: As ações preferenciais, que não têm direito a voto, têm prioridade no reembolso de capital, bem como no direito ao recebimento de dividendos fixos não cumulativos de 8% ao ano sobre a parcela do capital correspondente às ações preferenciais, e pagáveis com prioridade sobre todas as demais espécies de ações da sociedade. Após o pagamento de 8% às ações preferenciais, é garantida às ações ordinárias igual participação nos resultados, sendo no mínimo equivalente a 25% do lucro líquido ajustado, dos dois o maior. (c) Juros sobre o capital próprio: Conforme prevê a legislação fiscal, a Companhia decidiu distribuir aos acionistas juros sobre o capital próprio, imputado ao dividendo obrigatório, no montante bruto de R$ 21.596. Os juros em referência estão previstos para serem pagos até o final do mês de abril de 2005 e foram aprovados em reunião de Conselho de Administração realizada no dia 03 de novembro de 2004. Embora para fins fiscais os juros sobre o capital próprio tenham sido reconhecidos no resultado do exercício, estão, para fins de apresentação das demonstrações financeiras, reclassificados para o patrimônio líquido. (d) Reserva de retenção de lucros: Considerando que a geração própria de recursos constitui a principal fonte de financiamentos da Companhia e considerando o panorama financeiro atual, estará sendo proposto à Assembléia Geral Ordinária, a ser realizada em 15 de abril de 2005, a retenção do saldo de lucros remanescente de resultados acumulados em 31/12/2004 para atender à continuidade dos investimentos na ampliação da capacidade produtiva, tecnologia, sistemas, pesquisa e desenvolvimento, e manutenção de fábricas visando atender à demanda de produção, assim como para o atendimento das necessidades de capital de giro em função do volume de atividades estimado para o exercício. 17. Imposto de renda e contribuição social: (a) Natureza dos impostos diferidos: Estão registrados os créditos fiscais diferidos decorrentes das diferenças temporárias, prejuízos fiscais de imposto de renda e bases negativas de contribuição social, referentes as empresas controladora e controladas. Esses créditos estão registrados no ativo circulante e no realizável a longo prazo, considerando a sua expectativa de realização, com base nas projeções de rentabilidade futura dessas Companhias, aprovadas pelo Conselho de Administração, bem como os prazos de prescrição e o limite de 30% para compensação anual, conforme legislação vigente. 2004 2003 RealiRealizável/ zável/ Exigível MovimenExigível MovimenCircu- a longo tação no Circu- a longo tação no lante prazo resultado lante prazo resultado Ativo fiscal diferido Impostos discutidos judicialmente................ 7.370 145 Provisões não dedutíveis 8.108 3.390 1.058 8.745 Prejuízo fiscal e base negativa ............ 15.604 (2.007) 8.684 Total controladora ........ 23.712 10.760 (804) 17.429 De empresas controladas 71 (3.174) 774 Total consolidado ........ 23.783 10.760 (3.978) 18.203 Passivo fiscal diferido Reservas de reavaliação 3.232 364 Lucro empresa pública .... 423 51 Resultado de controlada no exterior .................... Total controladora e consolidado 3.655 415 Movimentação líquida no resultado .............. (3.563) O crédito demonstrado tem a seguinte expectativa de realização: 1 ano 2 anos 7.225 1.695 1.892 (5.559) 8.927 17.847 2.471 20.318 8.684 5.017 774 5.791 3.596 474 374 2.246 379 4.070 a partir 3 anos de 4 anos 2.999 8.790 Total Ativo fiscal diferido Impostos discutidos judicialmente .... 7.370 7.370 Provisão para perdas sobre títulos a receber .................... 1.618 1.618 Provisão para contingências ............ 919 1.317 2.073 4.309 Prejuízo fiscal e base negativa .......... 15.604 15.604 Outros créditos temporários .............. 5.571 5.571 Total controladora .......................... 23.712 1.317 9.443 34.472 De empresas controladas.................. 71 71 Total consolidado............................ 23.783 1.317 9.443 34.543 Passivo fiscal diferido Reservas de reavaliação (*) .............. 364 364 2.504 3.232 Lucro empresa pública ...................... 423 423 Total controladora e consolidado.................................. 787 364 2.504 3.655 (*) O imposto de renda e a contribuição social diferidos calculados sobre a reavaliação do ativo imobilizado, têm sua expectativa de realização baseada na depreciação dos bens, cujas taxas estão informadas na Nota 8. (b) Conciliação do imposto de renda e contribuição social com o resultado da aplicação direta da alíquota dos referidos tributos sobre o resultado societário Controladora Consolidado 2004 2003 2004 2003 Lucro antes do imposto de renda e contribuição social .............................. 23.432 12.689 34.338 16.891 Alíquota combinada nominal - %................ 34 34 34 34 Despesa de imposto de renda e contribuição social nominais.............. (7.967) (4.314) (11.675) (5.743) Diferenças permanentes Resultado da equivalência patrimonial ...... (4.129) (4.695) (2.090) (5.239) Juros sobre o capital próprio ...................... 6.990 17.251 7.343 18.113 Imposto de renda diferido em controlada não reconhecido .................................... (2.129) Outras adições e exclusões permanentes, líquidas .......................... (807) (424) (1.132) (910) Crédito fiscal sobre adições e exclusões temporárias ........................ 389 1.047 1.092 272 Imposto corrente ...................................... (5.524) 8.865 (8.591) 6.493 Diferimento sobre adições e exclusões temporárias ........................ (389) (1.047) (1.092) (272) Reversão do imposto de renda e contribuição social diferidos da Confab Montagens Ltda. ................ (2.471) Imposto diferido ........................................ (389) (1.047) (3.563) (272) Resultado de imposto de renda e contribuição social .............................. (5.913) 7.818 (12.154) 6.221 18. Outras despesas operacionais, líquidas: Referem-se, basicamente, a despesas decorrentes da constituição de provisões para contingências no exercício, totalizando R$ 6.078 na controladora e R$ 6.879 no consolidado. 19. Instrumentos financeiros: A Companhia e suas controladas participam em operações envolvendo instrumentos financeiros com objetivo de reduzir a exposição aos riscos de mercado, de moeda e de taxa de juros. A execução das operações seguem orientação e monitoramento da Diretoria Executiva. (a) Valorização dos Instrumentos Financeiros: Os principais instrumentos financeiros ativos e passivos da Companhia em 31 de dezembro de 2004 estão descritos a seguir, bem como os critérios para sua valorização/avaliação: Caixa e bancos, aplicações financeiras, contas a receber, outros ativos circulantes e contas a pagar. Os valores contabilizados aproximam-se dos de realização. Investimentos: Consistem, principalmente, em investimentos em controladas de capital fechado, registrados pelo método de equivalência patrimonial, as quais têm interesse estratégico para as operações da Companhia. Considerações de valor de mercado das ações possuídas, não são aplicáveis. Empréstimos e financiamentos: Sujeitos a juros com taxas usuais de mercado, conforme descrito na Nota 12. (b) Gerenciamento de riscos: Os principais fatores de riscos aos quais a Companhia e suas controladas estão expostas refletem aspectos estratégico-operacionais e econômico-financeiros. Os riscos estratégico-operacionais, tais como comportamento da demanda, concorrência e inovação tecnológica, são da competência do modelo de gestão da Companhia. Os riscos econômico-financeiros refletem principalmente o comportamento de variáveis macroeconômicas, como taxas de juros e de câmbio. Políticas e diretrizes determinadas pela direção da Companhia proíbem negociação especulativa e determinam a diversificação de instrumentos e contrapartes, bem como visa monitorar e avaliar constantemente a posição global de carteira, de modo a mensurar os resultados financeiros e o impacto no fluxo de caixa. Para proteção de seu patrimônio, a Companhia e suas controladas adotam políticas conservadoras de captação e aplicação de recursos financeiros e de minimização do custo de capital. (i) Risco de Taxa de Juros: O risco de taxa de juros é proveniente da parcela da dívida contratada a taxas flutuantes. A parcela da dívida em moeda estrangeira com taxa flutuante está sujeita, principalmente, às oscilações da LIBOR (London Interbank Offered Rate). A parcela da dívida expressa em reais sujeita à taxa flutuante envolve, basicamente, a taxa de juros brasileira de longo prazo (TJLP), divulgada pelo Banco Central. (ii) Risco de Taxa de Câmbio: O risco de taxa de câmbio é derivado dos ativos e passivos em moeda estrangeira e do fluxo comercial dos contratos em carteira. Com a instituição no Brasil do regime de câmbio flutuante, em janeiro de 1999, a Companhia adotou como estratégia monitorar as oscilações de mercado, realizando eventualmente operações com derivativos para cobrir riscos específicos relacionados a estas variações. Em 31 de dezembro de 2004 os principais grupos de contas atrelados ao dólar norte-americano estão relacionados abaixo: Ativo circulante Consolidado Aplicações financeiras ...................................................................... 110.125 Contas a receber .............................................................................. 39.478 Total ativo circulante.......................................................................... 149.603 Passivo circulante Empréstimos e financiamentos ........................................................ (235.725) Partes Relacionadas - Empréstimos.................................................. (14.464) Fornecedores.................................................................................... (31.039) Total passivo circulante .................................................................... (281.228) Exposição líquida .............................................................................. (131.625) Derivativo financeiro - “FORWARD” ................................................ 132.720 Total de proteção ................................................................................ 1.095 As operações de “Forward” mencionadas anteriormente estão abaixo sintetizadas: Tipo Valor de referência Dólar médio futuro Perda líquida contabilizada “Forward” .. US$ 50.000 mil R$ 2,8173 R$ 5.035 (iii) Risco de crédito: Estes riscos são administrados e minimizados através de uma política específica de concessão de crédito visando a seletividade de clientes, sendo que para cobertura de eventuais inadimplências, são constituídas provisões como mencionado na Nota 4 - Contas a Receber. (c) Valor de mercado: A Companhia e suas controladas procedem a uma avaliação de seus ativos e passivos contábeis em relação aos valores de mercado, utilizando-se das informações disponíveis e metodologias apropriadas, procedimento este que requer considerável julgamento e razoáveis estimativas para se produzir o valor de realização mais adequado. O uso de diferentes hipóteses de mercado e/ou metodologias para estimativas pode ter um efeito material nos valores de realização estimados. Os valores de mercado das aplicações financeiras e dos empréstimos e financiamentos foram calculados com base no valor presente dos respectivos contratos, utilizando indexadores e taxas de juros aplicáveis a instrumentos de natureza, prazos e riscos similares. O valor contábil dos instrumentos financeiros equivale ao seu valor de mercado. 20 Cobertura de seguros: É política da Companhia e de suas controladas manter cobertura de seguros contra incêndio para os bens do imobilizado sujeitos a riscos e por montantes considerados suficientes para cobrir eventuais sinistros, considerando a natureza da sua atividade e a orientação dos consultores de seguros. Confab Industrial S.A. CNPJ/MF nº 60.882.628/0001-90 INFORMAÇÃO SUPLEMENTAR - EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO (Em milhares de reais, exceto quando indicado) Demonstração Fluxo de Caixa Atividades Operacionais Lucro Líquido do Exercício Despesas (Receitas) que não afetam o caixa e equivalentes Depreciações e amortizações Variação monetária /cambial Amortização do Diferido Valor residual do ativo permanente baixado Resultado de equivalência patrimonial Imposto de renda e contribuição social diferidos Amortização do ágio (deságio) em investimentos Provisão de imposto de renda e contribuição social corrente Var.participação dos acionistas minoritários Var.cambial do investim.controlada no exterior Dividendos a receber de controlada e coligada Provisao (reversão) de contingências Controladora 2004 2003 17.519 20.507 23.798 18.124 (7.226) (24.090) 7.794 8.500 12.517 2.185 12.144 13.809 804 (5.017) Consolidado 2004 2003 17.519 20.507 26.504 19.776 (1.690) (14.850) 7.995 8.752 12.523 3.470 6.146 15.409 3.978 (5.791) 198 198 198 198 5.525 – 17.570 – 8.591 4.665 19.929 2.605 – – 1.038 5.978 80.089 11.206 7.251 70.243 (1.988) (5.711) – 7.036 91.477 3.765 8.605 76.664 Controladora 2004 2003 Redução (Aumento) no ativo Contas a receber Crédito com pessoas ligadas Estoques Despesas antecipadas Impostos a recuperar Outros Aumento (Redução) no passivo Fornecedores Adiantamento de Clientes Impostos a Pagar Salários e encargos Parcelamento Especial - PAES Desembolso vinculado à provisão para contingências Desembolso de imposto de renda e contribuição social Outros Consolidado 2004 2003 (31.631) 133.643 36.000 124.725 70.371 18.239 (241) (14.966) (177.695) 2.599 (163.528) (504) 1.630 2.261 2.183 1.695 (86.008) (10.730) (87.381) (13.640) 2.410 4.839 2.005 75.000 (220.923) 150.851 (210.962) 172.310 38.181 78.482 6.131 659 782 (49.544) (30.741) 10.131 (128) (1.487) (3.512) (6.159) 5.309 126.032 (4.235) (17.054) (99.217) 11.312 (48.204) 82.060 14.661 3.618 5.141 690 (70) 664 (1.685) (3.798) (6.742) (2.922) (6.461) (1.424) (6.654) 90.200 (50.014) Geração de caixa proveniente das atividades operacionais Atividades de investimentos: Pagamento de dividendos e juros sobre o capital próprio Resultado de exercícios futuros Aquisição de bens do imobilizado Aquisição de investimentos Utilização de caixa das atividades de investimento Atividade de financiamento: Empréstimos e financiamentos Captação Amortização Utilização de caixa em atividades de financiamento Efeito de variação cambial sobre disponibilidades (=) Aumento (diminuição) líquido de caixa e equivalentes Saldo inicial de caixa e equivalentes Saldo final de caixa e equivalentes (=) Aumento (diminuição) líquido de caixa e equivalentes Controladora 2004 2003 Consolidado 2004 2003 (14.802) 121.877 (29.285) 198.960 - (60.640) (1.077) (69.275) (368) (42.572) (64.212) (51.778) (75.081) (1.505) (1.505) (44.077) (124.852) (54.360)(144.724) 471.261 268.562 476.766 268.562 (493.370) (189.540) (493.370)(172.302) (22.109) 79.022 (2.102) (19.537) (16.604) 96.260 (8.188) (30.344) (83.090) 56.510 (108.437) 120.152 176.001 119.491 275.055 154.903 92.911 176.001 166.618 275.055 (83.090) 56.510 (108.437) 120.152 Sérgio Ricardo Putini - TC CRC 1SP221919/O-2 CPF 063.498.578-79 PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES Aos Administradores e Acionistas Confab Industrial S.A. 1. Examinamos os balanços patrimoniais da Confab Industrial S.A. e os balanços patrimoniais consolidados da Confab Industrial S.A. e suas controladas em 31 de dezembro de 2004 e de 2003 e as correspondentes demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e das origens e aplicações de recursos da Confab Industrial S.A. e as correspondentes demonstrações consolidadas do resultado e das origens e aplicações de recursos dos exercícios findos nessas datas, elaborados sob a responsabilidade de sua administração. Nossa responsabilidade é a de emitir parecer sobre essas demonstrações financeiras. 2. Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas de auditoria aplicáveis no Brasil, as quais requerem que os exames sejam realizados com o objetivo de comprovar a adequada apresentação das demonstrações financeiras em todos os seus aspectos relevantes. Portanto, nossos exames compreenderam, entre outros procedimentos: (a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume de transações e os sistemas contábil e de controles internos das companhias, (b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgados e (c) a avaliação das práticas e estimativas contábeis mais representativas adotadas pela administração da companhia, bem como da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. 3. Somos de parecer que as referidas demonstrações financeiras apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Confab Industrial S.A. e da Confab Industrial S.A. e suas controladas em 31 de dezembro de 2004 e de 2003 e o resultado das operações, as mutações do patrimônio líquido e as origens e aplicações de recursos da Confab Industrial S.A. dos exercícios findos nessas datas, bem como o resultado consolidado das operações e as origens e aplicações de recursos consolidadas desses exercícios, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. 4. Nossos exames foram conduzidos com o objetivo de emitir parecer sobre as demonstrações financeiras referidas no primeiro parágrafo, tomadas em conjunto. A demonstração do fluxo de caixa, apresentada no anexo para propiciar informações suplementares sobre a companhia, não é requerida como parte integrante das demonstrações financeiras. A demonstração do fluxo de caixa foi submetida aos procedimentos de auditoria descritos no segundo parágrafo e, em nossa opinião, está adequadamente apresentada em todos os seus aspectos relevantes em relação às demonstrações financeiras tomadas em conjunto. São Paulo, 21 de janeiro de 2005 Auditores Independentes CRC 2SP000160/O-5 Paulo Cesar Estevão Netto Contador CRC 1RJ026365/O-8 “T” SP
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