Mês de Agosto de 2014

Transcrição

Mês de Agosto de 2014
Edição No 155 - AGOSTO.2014 - Ano X
Agosto: Mês
das Vocações
Distribuição Gratuita
2
“Fazei tudo o que Ele vos disser.” (Jo 2,5)
Informativo da Comunidade Âmi - AGOSTO/2014
Homenagem
Irmã Adélia (Maria da Luz) (1922 - 2013)
árias congregações não
aceitaram receber "a vidente da Guarda". Prontificou-se a recebê-la o
Colégio Santa Sofia, de Garanhuns, da congregação das Damas da Instrução Cristã.
Em dezembro de 1940, Maria
da Luz se preparava para a primeira vestição, recebendo o nome
de sóror Adélia, prestando votos
no Recife, após ter percorrido várias casas da congregação em
Nazaré da Mata, Campina Grande, Carpina, Vitória de Santo Antão, Itamaracá, etc. sempre respeitando e obedecendo às ordens
das autoridades eclesiásticas.
Somente em meados de 1985, Irmã
Adélia divulgou à Congregação
todos os fatos até então de conhecimento limitado. A última vez que
esteve no Santuário, em 1985, ficou curada de um câncer. Maria
da Conceição já é falecida.
Lírios do Céu para uma festa
de profissão religiosa
O trecho foi retirado do livro
"Aqui o céu se encontra com a terra". Autoria de Ione Maria Paiva.
9ª Edição, pag. 100.
"Nazaré da mata (Pernambuco) marcou muito a vida da Irmã
Adélia. Foi lá que comemorou seu
Jubileu de Prata de vida religiosa.
Era permitido que a família fizesse uma festa. Padre Petronilo e
Padre Mário, com quem se dava
muito, celebraram a Santa Missa
em Ação de Graças. Mas na véspera da festa, para tristeza de todos, não havia flores para enfeitar o altar. Perto da Igreja havia
um canteiro de lírios do mato, cor
de rosa, muito bonitos, mas que
naquela época do ano só tinham
folhagem. Mas aconteceu que no
dia da festa aquele canteiro amanheceu todo florido. Chamou tan-
V
to a atenção de todos que foi batida uma fotografia da Irmã Adélia
com o sobrinho Carlos Augusto no
meio daquelas flores que , com
certeza, foram mandadas por
Nossa Senhora como presente seu
por aquele dia tão importante e
festivo. Eram tantos lírios que deram para ornamentar a igreja, o
refeitório, os quartos, enfim toda
a casa ficou enfeitada com aquele rosa singelo dos lírios".
- Considerai os lírios dos campos como nascem; não fiam nem
tecem: contudo digo-vos, nem Salomão em toda sua glória, jamais
se vestiu como um deles.
(Lc.12,27).
http://www.deuslovult.org/
2014/01/05/lirios-do-ceu-para-umafesta-de-profissao-religiosa/
Veja abaixo a última entrevista de Irmã Adélia concedida a um
veículo de comunicação. A religiosa conversou com alunos sobre
sua vida e as aparições para o
Caderno Especial publicado no
ano de 2011.
Jornal do Commercio - 12/10/
2011
"COMO NUM RELÂMPAGO,
VIMOS NOSSA SENHORA"
No dia 6 de agosto de 1936, há
75 anos, a vida de irmã Adélia foi
transformada pela presença de
Nossa Senhora. No Sítio Guarda,
em Cimbres, um pequeno distrito
de Pesqueira, a 215 km do Recife,
Maria da Luz, nome de batismo de
irmã Adélia, viu a imagem de uma
senhora coberta com um manto
azul e branco, que carregava uma
criança nos braços. A partir de
então, a religiosa das Damas da
Instrução Cristã presenciou outras aparições de Nossa Senhora.
A última, em 1985, quando foi ao
santuário e ficou curada de um
câncer por graça da Santa. As aparições foram testemunhadas pelo
secretário-geral da Diocese de
Pesqueira na época, monsenhor
José Kherle. Cimbres, hoje, recebe
centenas de fiéis todos os anos,
que visitam o lugar em busca de
graças. Lúcida e com 89 anos,
irmã Adélia é discreta ao falar
sobre as aparições, mas aceitou
conversar com os alunos-repórteres e concedeu essa entrevista
exclusiva. A seguir os principais
pontos abordados nesse encontro.
APARIÇÃO
A gente subiu na pedra, que ficava entre dois coqueiros. Então
veio um relâmpago e nesse relâmpago vimos Nossa Senhora. Eu fiquei inundada de Deus. Foi uma
graça que Deus me deu. Eu ainda
estou esperando uma resposta. Só
no céu é que eu vou saber o que
ela quis de mim.
VIDA DE FÉ
Um rapaz foi me pedir em casamento ao meu pai. Eu não queria e disse ao meu pai que queria
ser religiosa. Saí de casa. Caminhei quatro léguas num caminho
perigoso. Quando cheguei em Pesqueira a pé descalço (as sandálias tinham quebrado) estava tudo
fechado, mas eu perguntei onde
passava o ônibus para o Recife.
Quando veio o ônibus, entrei e me
sentei. O cobrador achou esquisito e disse que queria a passagem. Quando chegou em Vitória
(de Santo Antão), saí pedindo para
os passageiros me ajudarem. Louvado seja Deus porque todo mundo teve pena de mim. Quando cheguei ao Recife, liguei para o Colégio (Damas) e as irmãs foram me
buscar. Elas já me conheciam porque eu havia estudado em Garanhuns (na escola Santa Sofia, que
pertence à rede Damas). Deus quis
que eu fosse religiosa e não fosse
do mundo.
SANTA
Não acho que sou Santa, mas
para Deus nada é difícil. Deus quer
que todo mundo seja santo, então, eu estou no meio. Minha devoção é em Nossa Senhora das
Graças porque ela tem graças
para socorrer todo mundo, mas
ninguém chama. Ela está de mãos
abertas. Ela quer socorrer todo
mundo.
MENSAGEM
Nossa Senhora quer que (os
jovens) lutem. Nossa senhora quer
que os jovens sejam corajosos
para vencer. Amar o próximo como
a si mesmo. Diversas vezes, ela me
arrancou das mãos dos inimigos.
Estou esperando a vez que ela me
leve para o céu. Estou esperando
este momento para que eu veja o
céu aberto.
A graça da vocação é uma
iniciativa amorosa de Deus:
"Não fostes vós que me
escolhestes, mas eu vos
escolhi" (João 15,16)
Seja para constituir família,
viver exclusivamente para Deus ou
para doar a vida por uma missão,
todos os cristãos possuem uma
vocação. Ela é o chamado do Pai,
cuja finalidade é a realização plena da pessoa humana. É um gesto
gracioso do Senhor que visa a plena humanização do homem. É dom,
graça, eleição cuidadosa, visando a construção do Reino dos
Céus. Para compreendermos em
profundidade o significado dessa iniciativa divina, precisamos
fazer a distinção entre: Vocação
Fundamental e Vocação Específica.
VOCAÇÃO FUNDAMENTAL: Entendemos por vocação fundamental o chamado de cada pessoa à
vida, a ser Filho de Deus, a ser cristão, a ser Igreja. É um chamado a
desenvolvermos plenamente todas as nossas potencialidades. As
vocações específicas derivam da
vocação fundamental.
VOCAÇÃO ESPECÍFICA: Entendemos por vocação específica a
maneira própria de como cada
pessoa realiza a sua vocação fundamental, como leigo, sacerdote
ou religioso. As vocações específicas são três: laical, religiosa e
sacerdotal.
Canção Nova
Aviso
Seminário de Dons
Dia 14 de setembro com início
às 8hs da manhã na Chami,
Chácara da Comunidade ÂMI.
Há Diversidade de Dons, mas
um só Espírito. (I Cor. 12, 4 )
N. R. Este momento por ela tão
esperado chegou aos 91 anos de idade
no dia 13 de outubro de 2013 por
falência múltipla dos órgãos após 18
dias internada no hospital.
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Expediente
Utilidade Pública em Curitiba, Lei
7035; de Almirante Tamandaré, Lei
969 e Estadual do Paraná, Lei 11.937
CNPJ 78.897.808/0001-00
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2ª,4ª e 6ªfeira das 8h30 às 12h30,
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Atendimento de Oração
Todas as quartas -feiras na Chami
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“... Unidos de Coração...” (At 2,46)
Informativo da Comunidade Âmi - AGOSTO/2014
Da imitação de Cristo e desprezo
de todas as vaidades do mundo
Comemoração
Dia 10 de Agosto
Dia dos Pais
mês de agosto é o
Mês das Vocações.
Dentro da vocação familiar, da feliz união entre um
homem e uma mulher, nós celebramos a cada segundo domingo de agosto o Dia dos Pais.
Equilibrando erros e acertos, os
pais têm um papel importante
na formação do caráter e no
decorrer da vida dos filhos.
Os pais acompanham seu
crescimento, seu desenvolvimento intelectual e se esforçam para dar aos filhos conforto, boa alimentação, educação
de qualidade. E, em geral, procuram orientá-los para que possam enfrentar o mundo, com
suas alegrias, com seus dissabores. Acompanham-nos em
suas vitórias, em seus fracassos,
em suas lutas.
É claro que há exceções,
mas essas exceções só confirmam a regra porque pais que
não se preocupam com seus filhos não estão no seu estado
natural, normal. O mundo de
hoje apresenta anomalias
absurdas. Temos notícia de
pais que torturam seus filhos,
que os desrespeitam, que espancam ou matam a mãe na
presença dos filhos. Mas isso
não é o correto, o desejável,
a razão pela qual Deus os fez
pais.
A família - o Lar cristão - Igreja doméstica - Santuário da vida
- é a célula básica da sociedade. Deus nos coloca numa fa-
O
mília para que nela aprendamos
a amar e, porque aprenderemos a amar sem medidas, Ele
espera que extravasemos esse
amor para a vizinhança, para o
bairro, para toda a cidade, para
o mundo.
Dentro da família, o pai é o
apoio, o amparo, a proteção, tal
como São José o foi na Sagrada
Família. Precisamos de muitas
orações pelos pais, para que eles
tenham saúde, caráter, amor no
coração e para que eles sejam
amados e respeitados pelos seus
filhos, que se espelharão neles
[pais] para construir a própria
vida.
E, mais importante do que
tudo isso, que nossos pais sejam
educadores de seus filhos na fé,
transmissores da fé católica e
deem testemunho de discípulosmissionários de Jesus Cristo.
Uma prece especial fazemos
pelos pais e avôs que já nos precederam no convívio celeste da
comunhão dos santos. Da mesma maneira, aos pais presentes,
que Deus abençoe os pais de
todo o mundo. Sendo eles abençoados, as famílias o serão e a
humanidade poderá conhecer
uma vida melhor.
Quem me segue não anda nas
trevas, diz o Senhor (Jo 8,12). São
estas as palavras de Cristo, pelas
quais somos advertidos que imitemos sua vida e seus costumes,
se verdadeiramente queremos ser
iluminados e livres de toda cegueira de coração. Seja, pois, o nosso
principal empenho meditar sobre
a vida de Jesus Cristo.
A doutrina de Cristo é mais excelente que a de todos os santos,
e quem tiver seu espírito encontrará nela um maná escondido.
Sucede, porém, que muitos, embora ouçam frequentemente o Evangelho, sentem nele pouco enlevo:
é que não possuem o espírito de
Cristo. Quem quiser compreender
e saborear plenamente as palavras de Cristo é-lhe preciso que
procure conformar à dele toda a
sua vida.
Que te aproveita discutires
sabiamente sobre a SS. Trindade,
se não és humilde, desagradando, assim, a essa mesma Trindade? Na verdade, não são palavras
elevadas que fazem o homem justo; mas é a vida virtuosa que o
torna agradável a Deus. Prefiro
sentir a contrição dentro de minha alma, a saber defini-la. Se
soubesses de cor toda a Bíblia e
as sentenças de todos os filósofos, de que te serviria tudo isso
sem a caridade e a graça de Deus?
Vaidade das vaidades, e tudo é
vaidade (Ecle 1,2), senão amar a
Deus e só a ele servir. A suprema
sabedoria é esta: pelo desprezo do
mundo tender ao reino dos céus.
Vaidade é, pois, buscar riquezas perecedoras e confiar nelas.
Vaidade é também ambicionar
honras e desejar posição eleva-
da. Vaidade, seguir os apetites da
carne e desejar aquilo pelo que,
depois, serás gravemente castigado. Vaidade, desejar longa vida e,
entretanto, descuidar-se de que
seja boa. Vaidade, só atender à
vida presente sem providenciar
para a futura. Vaidade, amar o que
passa tão rapidamente, e não buscar, pressuroso, a felicidade que
sempre dura.
Lembra-te a miúdo do provérbio: Os olhos não se fartam de ver,
nem os ouvidos de ouvir (Ecle 1,8).
Portanto, procura desapegar teu
coração do amor às coisas visíveis e afeiçoá-lo às invisíveis: pois
aqueles que satisfazem seus apetites sensuais mancham a consciência e perdem a graça de Deus.
Tomás de Kempis - 1390 1471. Do livro "Imitação
de Cristo" - Livro I - Capítulo I
São Maximiliano Kolbe, mártir da caridade (14 de agosto)
Maksymilian Maria Kolbe (8
de Janeiro de 1894 - 14 de Agosto
de 1941), nascido em Zdunska
Wola, como Rajmund Kolbe, foi
um frade franciscano da Polónia
que se voluntariou para morrer de
fome em lugar de um pai de família no campo de concentração
nazi de Auschwitz, como castigo
pela fuga de um prisioneiro. É venerado pela Igreja. Filho de uma
família de operários profundamente religiosos, que lhe deram
pouco conforto material, mas proporcionaram-lhe um ambiente de
fé e acolhida da vontade de Deus.
Aos 13 anos, entrou no seminário dos Frades Menores Conventuais e, emitindo sua profissão religiosa, recebeu o nome de
Maximiliano Maria. Concluindo
os estudos preliminares, foi enviado a Roma para obter doutorado em filosofia e teologia.
Em 1917, movido por um incondicional amor a Maria, fundou o movimento de apostolado
mariano “Milícia da Imaculada”.
A milícia seria uma ferramenta
nas mãos da Medianeira Imaculada para a conversão e santificação de muitos. No ano seguin-
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te, 1918, foi ordenado sacerdote
e voltou à sua pátria, onde foi designado para lecionar no Seminário Franciscano, em Cracóvia. Então, organizou o primeiro grupo
da milícia fora da Itália.
Durante a Segunda Guerra
Mundial deu abrigo a muitos refugiados, incluindo cerca de 2000
judeus. Em 17 de Fevereiro de
1941 é preso pela Gestap e transferido para Auschwitz em 25 de
Maio como prisioneiro.
Em Julho de 1941, um homem
do bunker de Kolbe foge e como
represália, os nazis enviam para
uma cela isolada 10 outros prisioneiros para morrer de fome e
sede (o prisioneiro fugitivo é mais
tarde encontrado morto, afogado
numa latrina). Um dos dez lamenta-se pela família que deixa, dizendo que tinha mulher e filhos, e
Kolbe pede para tomar o seu lugar. O pedido é aceite.
Na realidade, o Padre Kolbe
aceitava o martírio para praticar
heroicamente seu múnus sacerdotal, dando assistência religiosa e ajudando a morrer virtuosamente aqueles pobres condenados. Duas semanas depois, só
quatro dos dez homens sobrevivem, incluindo Kolbe. Os nazis
decidem então executá-los com
uma injeção de ácido carbólico.
O corpo de Maximiliano Kolbe foi cremado e suas cinzas atiradas ao vento. Numa carta, quase prevendo seu fim, escrevera:
“Quero ser reduzido a pó pela Imaculada e espalhado pelo vento do
mundo. Ao final da Guerra, começou um movimento pela beatificação do Frei Maximiliano Maria
Kolbe, que ocorreu em 17 de outubro de 1971, pelo Papa Paulo VI.
Em 1982, na presença de Franciszek Gajowniczek, homem cujo
lugar tomou e que sobreviveu aos
horrores de Auschwitz, São Maximiliano foi canonizado pelo Papa
João Paulo II, como mártir da caridade.
Em Julho de 1998 a Igreja de
Inglaterra ergueu uma estátua de
Kolbe em frente à Abadia de Westminster em Londres, como parte
de um conjunto monumental dedicado à memória de dez mártires do século XX.
Fonte: formacao.cancaonova.com/
igreja/santos/sao-maximiliano-kolbemartir-da-caridade/
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“Fazei tudo o que Ele vos disser.” (Jo 2,5)
Informativo da Comunidade Âmi - AGOSTO/2014
Homenagem
Assunção de Maria
"Apareceu, em seguida, um grande sinal no céu: Uma mulher revestida de sol,
a lua debaixo de seus pés, e na cabeça uma coroa de doze estrelas".(Ap 12,1)
s Apóstolos, discípulos e
mulheres voltaram separados, demorando-se
ainda aqui e acolá, rezando nas
estações da Via Sacra; alguns ficaram também velando em oração perto do sepulcro. Ao voltar,
viram de longe, por cima do sepulcro de Maria, uma luz maravilhosa e ficaram muito comovidos,
sem saber o que era.
Vi ainda vários Apóstolos e
algumas santas mulheres rezar e
cantar no pequeno jardim, diante do sepulcro. Descia, porém,
uma larga faixa de luz do céu até
o rochedo do sepulcro e nela vi
um esplendor de três círculos, de
Anjos e almas, que rodeavam a
aparição de Nosso Senhor e da
alma gloriosa de Maria. A aparição de Jesus Cristo, com os sinais
resplandecentes das chagas, pairava diante dela. Em redor da
alma de Maria vi no círculo interior a luz, figuras de crianças, no
segundo círculo pareciam meninos de seis anos e no círculo exterior jovens adultos. Vi-lhes distintamente os rostos; o resto vi apenas como formas luminosas.
Quando esta aparição chegou até
o rochedo, tornando-se cada vez
mais clara, vi dali até Jerusalém
celeste uma estrada de luz.
Depois vi a alma da SS. Virgem, que seguia a aparição de
Jesus, passar para a frente e entrar através da rocha no sepulcro, do qual pouco depois saiu
unida ao corpo glorificado de Maria, muito mais clara e resplandecente e voltou com o Senhor e
todo o glorioso séqüito, para a
Jerusalém celeste. Depois desapareceu todo o esplendor e se via
de novo a luz pálida do céu estrelado, que se estendia sobre a região.
Se os Apóstolos e as santas
mulheres, que rezavam diante do
sepulcro, também o viram, não o
sei; mas vi que todos olhavam
para cima, orando cheios de ad-
O
miração; outros, porém, atônitos
se prostraram, tocando com o
rosto a terra. Vi também alguns
que voltavam para casa, levando
consigo a padiola, entoando cânticos e orações no caminho da Via
Sacra e demorando-se diante das
estações, olharem com grande
emoção e fervor para a luz que
surgira acima do sepulcro.
Assim não vi a SS. Virgem
morrer e subir ao céu de modo
comum; mas primeiramente se
lhe tirou da terra a alma e depois
também o corpo.
Mais tarde, regressando à
casa, os Apóstolos e discípulos
tomaram algum alimento e depois se deitaram para dormir.
ABERTURA DO
SEPULCRO DE MARIA
Hoje, à noite (15 de agosto),
permaneciam ainda os Apóstolos
em oração e pranto, na sala. As
mulheres já se tinham deitado.
Então vi chegarem o Apóstolo
Tomé e dois companheiros. Um
desses tinha o nome de Jonatan e
era parente da Sagrada Família.
Oh! Como ficaram aflitos, ao ver
que tinham chegado tarde! Tomé
chorou como uma criança, quando ouviu narrar a morte de Maria. Os discípulos lavaram-lhes os
pés e deram-lhes de comer. Nesse ínterim acordaram as mulheres e se levantaram e depois de
terem saído do quarto, conduziram Tomé e Jonatam ao aposento onde a SS. Virgem morrera. Ali
se ajoelharam os recém-chegados, regando o lugar com as lágrimas. Tomé ficou ainda muito
tempo de joelhos, rezando diante do pequeno altar de Maria.
Comoveu-me indizivelmente a
sua tristeza.
Os Apóstolos, que não tinham
interrompido a oração, depois de
acabarem, saíram todos, para
dar as boas vindas aos recémchegados. Tomando nos braços
Tomé e Jonatam, levantaram-
nos, dois ainda estavam de joelhos e abraçando-os, levaram-nos
à sala anterior da casa, onde lhes
ofereceram pãezinhos e mel; beberam também de pequenos jarros e cálices. Rezaram mais uma
vez juntos e abraçaram-se.
Depois manifestaram Tomé e
Jonatam desejos de ver o sepulcro da SS. Virgem. Os Apóstolos
acendram lanternas, firmadas
sobre paus e todos foram pelo
caminho da Via Sacra de Maria,
em direção ao sepulcro. Falavam
pouco; demoravam-se algum
tempo diante das estações, recordando-se do caminho da cruz
do Senhor e do amor compassivo
da Mãe SSma., que ali pusera as
pedras comemorativas e tantas
vezes as regara com lágrimas.
Chegados ao rochedo do sepulcro, ajoelharam-se-lhes todos
em volta. Tomé e Jonatam, porém, correram à entrada; João
seguiu-os. Dois dos discípulos afastaram um pouco os arbustos diante da entrada e eles entraram
e ajoelharam-se respeitosamente diante do túmulo da Santíssima Virgem. João, porém, aproximou-se do leve caixão em forma
de cesta, que sobressaia um pouco do leito sepulcral, desatou as
três faixas, que lhes fechavam a
tampa e colocou esta ao lado.
Então fizeram convergir a luz
para dentro e viram, com grande
espanto e comoção, os lençóis
mortuários vazios, ainda na mesma posição em que lhe tinham
envolvido o corpo. Sobre o rosto
e o peito estavam abertos. Os envoltórios dos braços estavam um
pouco soltos, mas ainda com as
dobras; o corpo glorificado de
Maria, porém, não estava mais
na terra. Admirados, de mãos
erguidas, olhavam para o alto,
como se o santo corpo nesse
momento houvesse aparecido
e João bradou para fora da
gruta: "V inde e admirai, ela
não está mais aqui!". Então
entraram todos, dois a dois, na
estreita gruta, viram os lençóis
vazios no caixão e, saindo,
ajoelharam-se todos e, olhando, com os braços estendido,
para o céu, choravam e rezavam, louvando o Senhor e sua
querida Mãe glorificada, que
lhes era também uma boa e fiel
Mãe. Louvavam-no como filhos
piedosos, exaltando-o com doces
palavras de amor, como o Espírito lhes inspirava. Então se lembraram bem daquela nuvem luminosa, que viram de longe, ao
voltar do enterro e que descera
sobre o rochedo do sepulcro e
depois subira ao céu.
João, porém, tirou respeitosamente do caixão as mortalhas
da Santíssima Virgem, dobrou e
enrolou-as, para as levar consigo;
depois colocou novamente a tampa sobre o caixão, atando-a com
as faixas, como dantes.
Saíram da gruta, fechando de
novo a entrada com os arbustos.
Rezando e cantando salmos, voltaram pelo caminho da Via Sacra, para a casa de Maria.
Fecharam completamente a
entrada do sepulcro da Virgem
Santíssima, chegando mais os arbustos e firmando-os com terra;
alargaram também o fosso. Limparam o pequeno jardim diante
do sepulcro e ornaram-no; cavaram também uma passagem
para a parede posterior do sepul-
cro e ali abriram com cinzel uma
janelazinha no rochedo, pela qual
se podia ver o túmulo, onde tinha
jazido o corpo da Mãe Santíssima, à qual o Salvador, morrendo
na cruz, os entregara todos e sua
Igreja, na pessoa de João. Oh!
eram filhos fiéis, obedientes ao
quarto mandamento e muito
tempo viveriam na terra, guardando o seu amor.
A maior parte dos discípulos
presentes já se haviam despedido. Também os Apóstolos se separaram. Bartolomeu, Simão,
Judas Tadeu, Felipe e Mateus foram os primeiros que, após uma
despedida comovedora, voltaram ao campo de ação. Os restantes, fora João, que ainda ficou
mais tempo, dirigiram-se juntos
à Palestina, onde depois também
se separaram. Estavam lá muitos
discípulos; também várias mulheres viajaram com eles de Éfeso
para Jerusalém. Parece-me que
o sepulcro de Maria ainda existe
debaixo da terra; há de descobrirse um dia.
Extraído do Livro "Vida, Paixão e Glorificação do Cordeiro de Deus" da beata Anna
Catharina Emmerich* - Ed. MIR
* Anna Emmerick (1774 1824) em êxtases contemplava
visões detalhadas sobre Jesus e os
santos e assim como Teresa Neumann, também era estigmatizada e
não se alimentava, recebia somente a comunhão eucarística.
O DOGMA DA ASSUNÇÃO
Atendendo a expectativa e a
pedidos do povo católico do mundo inteiro, o Papa Pio XII definiu,
em 1950, na Assunção de Nossa
Senhora, como dogma de fé, pela
constituição apostólica munificentissimus Deus, e afirmou: "A
Imaculada Mãe de Deus, a sempre Virgem Maria, terminado o
curso da vida terrestre, foi assunta em corpo e alma a gloria celestial". 1º de novembro de 1950
Bendita seja sua glória e Assunção Gloriosa.
“... Unidos de Coração...” (At 2,46)
Informativo da Comunidade Âmi - AGOSTO/2014
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Destaque
Papa Francisco fala dos 7 Dons do Espírito Santo
Por prof. Felipe Aquino
Nas Catequeses de quarta-feira o Papa Francisco tem falado
dos sete dons infusos do Espírito
Santo, que a Igreja sempre ensinou com base em Isaías 11, 2. O
Catecismo da Igreja diz que: "Os
sete dons do Espírito Santo são:
sabedoria, inteligência, conselho, fortaleza, ciência, piedade e temor de Deus. Em plenitude, pertencem a Cristo, Filho de
Davi. Completam e levam à perfeição as virtudes daqueles
que os recebem" (n.1831). Tornam os fiéis dóceis para obedecerem prontamente às inspirações divinas. São Paulo lembra que "Todos os que são conduzidos pelo Espírito de Deus são filhos de Deus... Filhos e, portanto
herdeiros; herdeiros de Deus e coherdeiros de Cristo" (Rm 8,14.17).
PAPA FRANCISCO REALIZA
CATEQUESE SOBRE OS SETE DONS
DO ESPÍRITO SANTO
Desde o nosso Batismo, o Espírito Santo habita em nossa alma
e produz aí os seus frutos e dons
para nos conduzir ao amor de
Deus e ao serviço dos irmãos. Eles
nos ajudam a vencer o pecado e
viver de acordo com as leis morais. Eles são indispensáveis à
santificação do cristão mesmo na
vida cotidiana, e não apenas para
as grandes obras. O dom da Ciência faz que o cristão penetre na
realidade deste mundo sob a luz
de Deus; vê cada criatura como
reflexo da sabedoria do Criador e
como caminho a Deus. Leva o homem a compreender o vestígio de
Deus que há em cada ser criado.
O homem foi feito para Deus e só
Nele pode descansar, como disse
S. Agostinho. Por este dom o cristão reconhece o sentido do sofrimento e das humilhações no plano de Deus, que liberta e purifica
o homem.
PALAVRAS DO PAPA
DOM DA CIÊNCIA
O dom do Entendimento ou Inteligência nos ajuda a penetrar no
íntimo das verdades reveladas
por Deus e entende-las. Por ele
o cristão contempla os mistérios da fé. É um entendimento
diferente daquele que o teólogo obtém pelo estudo; o que é
penoso e lento. O dom da inteligência é eficaz mesmo sem
estudo; é dado aos pequeninos
e ignorantes, desde que tenham
grande amor a Deus.
Um irmão leigo franciscano
disse certa vez a S. Boaventura (†
1274), o Doutor Seráfico: "Felizes
vós, homens doutos, que podeis
amar a Deus muito mais do que
nós, os ignorantes!" Respondeu-lhe
Boaventura: "Não é a doutrina alcançada nos livros que mede o amor;
uma pobre velha ignorante pode
amar a Deus mais do que um grande teólogo se estiver unida a
Deus." Por esse dom conhecemos
os nossos pecados e a nossa
miséria. Os santos, quanto mais
se aproximaram de Deus mais tiveram consciência do seu pecado
ou da sua distância de Deus.
PALAVRAS DO PAPA
DOM DO ENTENDIMENTO
O dom da Sabedoria nos dá um
conhecimento da verdade revelada por Deus. Abrange todos os conhecimentos do cristão e os põe
sob a luz de Deus, mostra a grandeza do plano do Criador e a sua
onipotência. Vem da intimidade
tuno falar ou calar, ficar ou partir, dizem sim ou dizer não.
com o Senhor. "O dom da sabedoria faz-nos ver com os olhos do
Bem-amado", dizia um grande místico. Isto não quer dizer que devemos menosprezar o estudo, pois,
se Deus nos deu a inteligência, foi
para que a apliquemos à verdade, que é Ele mesmo. Os teólogos
afirmam que veremos a Deus facea-face por toda a eternidade na
proporção do amor com que O tivermos amado nesta vida.
PALAVRAS DO PAPA
DOM DA SABEDORIA
O dom do Conselho permite ao
cristão tomar as decisões oportunas nas horas difíceis da vida,
para que se comporte como verdadeiro filho de Deus. Isso às vezes exige coragem. Pelo dom do Conselho o
Espírito Santo inspira a maneira
correta de agir no momento oportuno. "Todas as coisas têm o seu tempo,
e tudo o que existe debaixo dos céus
tem a sua hora..." (Ecl 3, 1-8); fora
desse momento preciso, o que é oportuno pode tornar-se inoportuno; nem
sempre é fácil discernir se é opor-
PALAVRAS DO PAPA
DOM DO CONSELHO
O dom da Piedade nos orienta
em todas as relações que temos
com Deus e com o próximo. São
Paulo se refere a isso: "Recebestes o Espírito de adoção filial, pelo
qual bradamos: Abbá ó Pai" (Rm
8,15). O Espírito Santo, mediante
o dom da piedade, nos faz, como
filhos adotivos, reconhecer Deus
como Pai. E, pelo fato de reconhecermos Deus como Pai, consideramos as criaturas com olhar
novo. Este dom nos leva a considerar o fato de que Deus é sumamente santo e sábio: "Nós vos damos graças por vossa grande glória". É o dom da piedade que leva
os santos a desejar, acima de
tudo, a honra e a glória de Deus.
"Para que em tudo seja Deus glorificado", diz São Bento. S. Inácio de
Loiola exclama: "Para a maior glória
de Deus". É também o dom da piedade que desperta no cristão inabalável confiança em Deus Pai, como, por
exemplo, Santa Teresinha. Este dom
leva o cristão a ver o outro como
irmão e a amá-lo como filho de
Deus.
PALAVRAS DO PAPA
DOM DA PIEDADE
O dom da Fortaleza nos dá força para a fidelidade à vida cristã,
cheia de dificuldades. Jesus disse
que "o Reino dos céus sofre violência dos que querem entrar, e
violentos se apoderam dele" (Mt
11,12). Pelo dom da Fortaleza o
Espírito Santo nos dá a coragem
necessária para a luta diária contra nós mesmos, nossas paixões
e problemas, com paciência, per-
severança, coragem e silencio. Nos
dá forças além das naturais. Esta
força divina transforma os obstáculos em meios e nos dá a paz
mesmo nas horas mais difíceis.
Foi o que levou S. Francisco de
Assis a dizer: "Irmão Leão, a perfeita alegria consiste em padecer
por Cristo, que tanto quis padecer por nós".
PALAVRA DO PAPA
DOM DA FORTALEZA
O dom do Temor de Deus nos
leva a ama-Lo tão profundamente
que tenhamos receio de ofendelo. Nada tem a ver com o temor
do mercenário, ou o temor do
castigo (do escravo); mas é o
temor do amor do filho. É a rejeição que o cristão experimenta diante da possibilidade de
ofender a Deus; brota das entranhas do amor. Não há verdadeiro amor sem este tipo de
temor. Medo de ofender o amado. Pelo dom do temor de Deus a
vitória é rápida e perfeita, pois é
o Espírito que move o cristão a
dizer Não à tentação.
O dom do temor de Deus está
ligada à virtude da humildade,
que nos faz conhecer nossa miséria; impede a presunção e a
vã glória, e assim nos torna
conscientes de que podemos
ofender a Deus; daí surge o
santo temor de Deus. Se liga
também à virtude da temperança; combate a concupiscência
e os impulsos desordenados do
coração, para não ofender e magoar a Deus.
O jovem S. Luís de Gonzaga
derramou muitas lágrimas certa
vez quando teve que confessar
suas faltas leves.
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6
“Fazei tudo o que Ele vos disser.” (Jo 2,5)
Informativo da Comunidade Âmi - AGOSTO/2014
Nossa Fé
Supostas aparições de Nossa Senhora no Brasil, em Pesqueira
nquando a Igreja não se
pronuncia definitivamente sobre a veracidade ou não de alguma
aparição sobrenatural, pessoalmente somos livres para crer com
cautela e prudência. Assim é o
caso de Medjugorje e também o
de Pesqueira, onde "Nossa Senhora ali no Sítio Guarda procurou
enfatizar alguns aspectos da vida
cristã, tais como a oração e a penitência, o matrimônio, a vida religiosa e sacerdotal, a devoção ao
Coração de Jesus e a Ela (4 vezes),
o valor da penitência e do sacrifício em prol da própria salvação e
do mundo. Questões como a política também entram no mérito do
interesse de Nossa Senhora, em
particular o seu vigoroso apelo
para se combater o Comunismo
ateu que já havia entrado nos parâmetros da política brasileira
nos anos trinta.
Com a morte da última vidente de Cimbres, Ir. Adélia e mesmo
antes, se deu início a estudos que
podem aclarar, informar melhor
os fatos. Nas nossas pesquisas
detectamos que as supostas aparições no Sítio Guarda é uma renovação e continuação de outras
aparições de Maria reconhecidas
pela Igreja, tais como: a Medalha
Milagrosa, a Afonso Ratisbona, La
Salette, Lourdes, Pellevoisin, Pontmain, Knock, Fátima e outras." (Pe.
Rafael Maria - ZENIT.org)
"A Mãe do Senhor, sob o título
de Nossa Senhora das Graças, visitou o Brasil na década de 1930,
aparecendo para duas jovenzinhas num sítio no interior do Recife. Uma das videntes, a Irmã
Adélia, faleceu no dia 13 de outubro p.p., contudo, a mensagem a
ela transmitida pela Virgem Santíssima continua atual e oportuna.
Em perfeita consonância com
as suas demais aparições, a Senhora das Graças preveniu as jovens de que três castigos se abateriam sobre o Brasil e que o país
seria tomado pelo comunismo.
Ora, a situação da sociedade brasileira não deixa margem para
dúvida de que a Senhora estava
certa. O país está cada mais mergulhado no ideal socialista e no
marxismo cultural.
Felizmente, além de alertar
para o perigo, a Virgem Santíssima ofereceu também o remédio:
oração e penitência. Portanto, que
todos A obedeçam intensificando
E
as súplicas e os atos de reparação para evitar que a chaga do
comunismo se abata definitivamente nesta Terra de Santa Cruz.
Nossa Senhora das Graças,
rogai por nós." (Padre Paulo Ricardo).
I. PRIMEIRA APARIÇÃO
N.SRA. GRAÇAS - PESQUEIRA.
Era 6 de agosto de 1936.
Duas meninas foram mandadas ao campo a fim de colher
mamona. Uma chama-se Maria da
Luz e a outra Maria da Conceição.
Esta é de família pobre e conta 16
anos de idade, filha de um empregado do pai de Maria da Luz.
Ela conta (fonte deste relato:
Colégio Damas):
- Eu me lembrei dos cangaceiros de Lampião, que tinham atacado Seu Rogério, que era amigo
do meu pai. Então, a gente teve
medo. Aí, a gente subiu na pedra,
que ficava entre dois coqueiros.
Ficamos lá sem saber o que fazer.
Então, uma disse para outra: "O
que a gente faz agora? Não podemos nem descer e nem subir."
O meu pai estava longe e não
passava ninguém. Estávamos
abandonadas nas mãos de Deus.
Então veio um relâmpago e nesse
relâmpago vimos Nossa Senhora.
Maria da Luz exclamou: "Veja
lá uma Senhora". De fato lá se
achava uma Senhora que as chamava por acenos, tendo nos braços um belo menino.
Do lado em que as meninas
estavam, era impossível a subida:
as rochas e ramos emaranhados
impediam a passagem; foi-lhes
necessário tomar um desvio, passando perto de sua casa para poderem subir com mais facilidade.
Como eram onze horas da manhã,
a mãe de Maria chamou-as para
almoçarem. Elas não quiseram ir,
contando o que tinham visto e
queriam seguir o caminho até
aquele lugar.
A mãe - boa senhora, vice-presidente do Apostolado da Oração
- disse simplesmente: "É história,
venham almoçar." Neste momento, chega o pai, Arthur Teixeira,
para almoçar. As meninas sentadas de fronte à casa, falavam sobre aquela senhora com a criança nos braços, a qual lhes acenara. A janela estando aberta, a mãe
de Maria da Luz ouviu a conversa
e narrou-a ao pai desta.
O sr. Arthur pediu-lhes que
contassem o que haviam visto; as
meninas lhe disseram tudo, asseverando com tal segurança que
ele quis acompanhá-las. Tomando uma foice, começou a limpar o
caminho, quando, quase sem saber como, as meninas já haviam
alcançado o cume do monte.
De lá as meninas lhe gritavam,
apontando em direção de uma
pedra branca. Com dificuldade ele
alcançou o alto, mas nada via do
que lhe diziam.
Entretanto, a mãe não ficou
tranquila em casa; trouxe consigo as crianças, em número de cinco ou seis. Destas últimas, ninguém conseguiu ver coisa alguma.
Apesar das meninas sustentarem que viam diante de si uma
senhora com um menino, o pai,
para mais segurança, mandou que
elas lhe perguntassem o que desejava.
Perguntaram e a visão respondeu: "Minhas filhas, virão tempos
calamitosos para o Brasil! Dizei
a todo o povo que se aproximam
três grandes castigos, se não for
feita muita penitência e oração."
Restava-lhe muito a dizer ainda, mas ficou para mais tarde. As
notícias corriam de boca em boca
e os homens se aglomeravam naquele lugar onde fora vista aquela senhora com a criancinha, esperando ver qualquer coisa, mas
nada viam.
II. PRIMEIRAS AVERIGUAÇÕES
Entretanto, o vigário da Paróquia mandou chamar o pai de
Maria da Luz, aconselhando-lhe
que trouxesse a menina a fim de
participar do retiro espiritual das
Filhas de Maria, desde o dia 10 a
15 de agosto, preparando-se então para a primeira comunhão.
Nesta ocasião o pai poderia estar
com o sr. Bispo.
Mas não foi somente esta a
singular aparição da Senhora. Na
passagem diária das meninas naquele lugar, ela lhes aparecia.
As opiniões eram, como só
acontece em tais casos, sempre
divididas; uns acreditavam, outros zombavam.
As advertências de Nossa Senhora eram reiteiradas: pedia
sempre e insistia que era preciso
rezar; senão seu Filho castigaria
severamente o País.
Certo dia houve um garoto naquele lugar, que atirou uma pedra
em direção à aparição. As meninas disseram que a pedra atingiu
a mão de Nossa Senhora e que jor-
rava muito sangue.
Como dizíamos, atendendo o
pedido do vigário, o pai levou a
menina para P., apresentando-a ao
sr. Bispo, mas este mandou seu
secretário ouvi-la, pois estava
muito ocupado.
Após a audiência, o padre disse: "Vocês estão enganadas." Porém Maria da Luz sustentou a palavra. Terminou-se a conversa entregando o padre umas perguntas,
das quais ela devia pedir resposta à Senhora e enviá-las em seguida, na primeira ocasião, por escrito.
A menina enviou a resposta
pedida. Apesar de ela ser um tanto atrasada, não houve a menor
inexatidão. Foram as seguintes as
perguntas formuladas:
Quem pode mais que Deus?
Quantas pessoas há em Deus?
Quais são estas pessoas?
Em nome de Deus dizei quem
sois e que quereis.
Quereis falar com um padre?
Que significa o sangue que
jorra da vossa mão?
Após dois dias, o padre recebeu da menina as seguintes respostas:
Ninguém.
Três.
Pai, Filho e Espírito Santo.
Sou a Mãe da graça e venho
avisar ao povo que se aproximam
três grandes castigos.
Sim.
Representa o sangue que será
derramado no Brasil.
Então a menina perguntou com
qual padre, enumerando diversos.
A aparição respondeu:
- Quero falar com o padre que
lhe fez estas perguntas.
Estas respostas fizeram o Padre refletir e decidir ir àquele lugar para examinar se encontraria
provas ou se eram ilusões ou falsidades.
III. APARIÇÃO DE JESUS E MARIA
O lugar das aparições - "Guarda" - é localizado num alto, circundado de montanhas. Em baixo
da montanha, num vale, está a
casa dos pais de Maria da Luz, a
500 metros de distância.
A subida é muito penosa. "Só
com muita dificuldade cheguei
em cima, escreve o sacerdote. Foime necessário tirar os sapatos
para subir. O calor era insuportável. Numa distância de 40 a 50
metros, divisei o lugar das aparições e as duas meninas com o pai,
os quais já estavam em cima; elas
me diziam que a Senhora olhava
para mim de cima, enquanto eu
subia.
- Que está fazendo a aparição?
- "Está sorrindo", disseram
elas.
"Eu olhei primeiro, examinando o que havia por ali: tudo era
pedra e entulho; na nossa frente
estava um formidável abismo; no
lugar das aparições notava-se
algo como em forma de quatro (4);
no lado esquerdo outros números
como um (1-1); no meio, uma linha branca, um pouco mais alta,
que se podia alcançar só por meio
de uma escada.
"Lá está a aparição", diziam as
meninas; mas eu nada via. Sob a
pedra que se achava diante de
mim, numa abertura, corria um
pouco d'água.
"Perguntei ao pai de Maria da
Luz se aquela água sempre existiu
ali. Ele me disse: não; mas como
muitos não acreditassem nas
aparições, as meninas pediram
um sinal; desde então começou a
brotar água.
Fiquei em cima com Maria da
Luz e pedi que Maria da Conceição, com o sr. Arthur, se retirasse
um pouco abaixo, na montanha.
Assim eles dois nos podiam ver,
mas não ouvir. Então, eu disse à
Maria da Luz: - "Dize-me agora a
verdade e não pregues mentiras,
pois do contrário serás infeliz
para toda a tua vida".
Eu queria fazê-la confessar
que nada via. Ela, porém, permaneceu inabalável. Quando eu perguntei o que a aparição estava
fazendo, disse-me ela, olhando em
direção ao lugar:
- Ela olha para cá e está sorrindo.
- Agora dize-me: como está
Ela?
Maria da Luz olha e diz:
- Vejo uma bela Senhora, cujo
vestido é creme, quase como vosso capote. O manto é azul celeste,
pendendo do pescoço, onde está
seguro por uma fivela, com pedras
preciosas… Num braço está a criança.
- Em que braço? No direito ou
no esquerdo?
A menina não sabia distinguir
o braço direito do esquerdo. Fez
uma vira-volta com o corpo e
mostrou-me o braço esquerdo.
"Ela, como o menino, traz uma
coroa de ouro na cabeça", disseme a jovem.
“... Unidos de Coração...” (At 2,46)
- E a outra mão? - perguntei.
Fez então uma nova viravolta (apontando-me) mostrandome o braço direito estendido para
baixo.
"A criancinha enlaça o pescoço da mãe com o bracinho direito", disse ela, dando uma vira-volta e apontando o braço. A senhora tem na cinta uma fita da mesma fazenda e da mesma cor que a
do vestido. Vejo somente um dos
pés.
- Qual deles? - perguntei.
Ela mostrou o pé direito, fazendo outra vira-volta.
"Atrás da Senhora vê-se um
bonito oratório com duas torres
fechadas. O oratório, que tem a
forma de uma casinha, tem pedras
preciosas nas suas torres".
IV. Novas investigações
Chamei então o pai com a outra menina, ao qual, tendo chegado, eu disse: o senhor tome Maria
da Luz e vá ficar no mesmo lugar.
Eu fico com Maria da Conceição.
"Compreendeste alguma coisa
do que eu disse a tua companheira? perguntei à moça.
- Não senhor, disse ela.
Então eu lhe disse: Maria da
Luz já me disse tudo e confessou a
verdade: tudo o que vós arranjastes é mentira e invenção. Agora
quero que me digas também a verdade: não é certo que nada vês? A
menina ficou como aterrorizada
e olhando para o ponto das aparições, disse-me em tom choroso:
"Se Maria da Luz disse isto ou
não, eu não sei; mas agora eu vejo
a Senhora como antes".
Procurei embaraçá-la por
meio de muitas perguntas, a fim
de averiguar se era imaginação…
Eu sou padre, nada vejo! Tu que
nada és, dizes que vês Nossa Senhora? Ela permaneceu sempre
firme.
- Está bem - disse eu - dize-me
o que vês agora.
Ela narrou tudo minuciosamente e fielmente como a sua companheira.
Quando ela apontava o lugar
da aparição no ponto, eu dizia,
para experimentá-la: Maria da Luz
me disse que é noutro lugar, lá do
outro lado. Então ela olhava para
o lugar que eu dizia e respondia:
"Não, eu vejo Nossa Senhora
naquele lugar branco. No lugar
que Maria da Luz indicou ao senhor, eu nada vejo."
Não encontrei sequer uma
contradição no que as meninas
me diziam.
Chamei então Maria da Luz -
deixando o pai onde estava - e perguntei a ambas se viam a Senhora. Ambas responderam: "Sim, vemos".
- Perguntem a Nossa Senhora
se ela me vê, disse eu. Perguntaram, e Ela respondeu que sim.
- Perguntem a Nossa Senhora
se eu posso formular algumas
perguntas numa língua estrangeira.
- Sim, responderam, por Ela.
Fiz então umas oitenta ou noventa perguntas em alemão, que
as meninas não compreendem e
recebi todas as respostas certas.
Eu recebia as respostas por intermédio das meninas, em português, fielmente conforme eu perguntava em alemão, como:
"Wer bist du?" (quem é você?)
- "A Mãe do Céu".
- "Wie heisst das Kind auf deinem Arm?" (como se chama a criança em seu braço?)
- Jesus.
- Por que apareceis aqui?
- Para avisar ao povo que três
grandes castigos cairão sobre o
Brasil.
- Quais são os castigos?
Não respondeu, fazendo sinal
com a mão para fazer entender,
ou que não podia falar, ou que não
queria.
- Podeis então dizê-lo mais tarde?
- Sim.
- Por que não dais um sinal
visível, para que o mundo possa
ver que sois a Mãe de Deus?
- Já o dei.
- Qual é o sinal?
- A água que está correndo em
baixo.
- Para que serve esta água?
- Para remédio.
- Para todas as doenças?
- Sim, mas para quem tem fé.
- Quem quiser pode tirar daquela água?
- Não, só as duas meninas.
- Por que não pode tirar quem
quiser?
- Para que todos creiam.
Cortemos aqui as respostas,
para destacar bem o que segue,
pois é a parte essencial das revelações da Mãe de Deus.
V. Ameaças e remédios
O Sacerdote continua o mesmo interrogatório, penetrando
cada vez mais no âmago das questões palpitantes que a V irgem
Santa quer revelar.
- Qual é o fim da vossa aparição aqui?
- Avisar que três grandes castigos virão sobre o Brasil.
Informativo da Comunidade Âmi - AGOSTO/2014
- Quais castigos?
De novo ela fez sinais, fazendo entender que não podia ou não
queria falar.
- Que é necessário fazer para
desviar os castigos?
- Penitência e oração.
- Qual a invocação desta aparição?
- Das Graças.
- Que significa o sangue que
corre das vossas mãos?
- O sangue que inundará o Brasil.
- Virá o comunismo a penetrar
no Brasil?
- Sim.
- Em todo o País?
- Sim.
- Também no interior?
- Não.
- Os padres e os bispos sofrerão muito?
- Sim.
- Será como na Espanha?*
- Quase.
- Quais são as devoções que
se devem praticar para afastar
estes males?
- Ao coração de Jesus e a mim.
- Não basta só uma?
- Não.
- Quereis que se pregue sobre
este assunto?
- Sim.
- Permiti-lo-ão as autoridades
eclesiásticas?
Fez um gesto como se não quisesse dizê-lo.
- Darão licença mais tarde?
- Sim.
- Quereis que se construa uma
igreja aqui?
- Não.
- Quereis mais tarde?
Fez os mesmos gestos.
- Esta aparição é a repetição
de La Salette?
- Sim.
- Haverá uma romaria aqui?
- Sim.
- Por que apareceis neste lugar, cuja subida é tão difícil?
- Para o povo romeiro poder
fazer penitência.
- Quanto tempo faz que estais
aqui?
Fez um gesto com o dedo, com
se quisesse dizer: "há muito tempo".
- Se sois a Mãe de Deus, então
dai-nos vossa benção.
Instantaneamente as duas videntes exclamam: "Olha lá!!! Está
nos abençoando"… e fizeram o sinal da cruz.
- Se sois a Mãe de Deus e a
criança é o Menino Jesus, manda
que Ele nos dê a benção.
Neste momento, as duas pobres camponesas, admiradas e
transportadas de júbilo, exclamaram: "Ele já sabe dar a benção
também!" Fizeram mais uma vez o
sinal da cruz.
Uma das meninas exclamou
ainda: "Agora vimos a outra mãozinha do menino. Até agora ela
estava enlaçada ao pescoço da
Mamãe. Ele estende para o senhor
os dois bracinhos."
Fiz ainda muitas perguntas,
obtendo respostas certas.
Descendo eu, disse às duas
meninas: "Agora vejam se a Senhora ainda está lá". Responderam
ambas: "Sim, Ela está em frente de
sua casinha, abençoando-nos".
- Para que tanta benção? disse eu, como se estivesse amolado
e em tom grave.
As meninas ficaram trêmulas
e atemorizadas.
- Pergunta a Ela, para que tanta bênção!
- Para que sejais felizes, disse
Ela.
Perguntei de novo, em alemão:
"Somente as duas ou eu também."
Responderam elas: "Para o
senhor também".
Tudo o que vi impressionoume muito, excedendo as minhas
expectativas. Umas das perguntas
versou sobre os acontecimentos
de Koenigsreuth**, perguntando
se aqueles fatos eram de Deus ou
do demônio - "É de Deus", disse a
aparição.
VI. Providências e oposições
As providências do Bispo foram as seguintes: que as meninas
fossem examinadas pelo médico.
Procedeu-se ao exame e averiguou-se que ambas são completamente sãs.
A aparição repetia-se. Mas as
contradições surgiam à medida
que se falava nas aparições.
A água corria constantemente, em pouca quantidade, e como
que saindo da pedra.
Começaram as curas extraordinárias; foi pena que os médicos
não fossem avisados para examiná-las. Em todo o caso, o povo dá
veracidade aos fatos e neles crê.
Opinam que tenha havido profanação da fonte, embora não se
saiba ao certo; e Nossa Senhora
pediu que se fizesse um muro ou
uma cerca, pois só as almas contritas e piedosas podiam assim
aproximar-se afim de fazerem orações e penitências.
Fez-se a cerca, visto as pessoas se aglomerarem sempre mais
em romaria. Veio a polícia e der-
7
rubou a cerca. Imediatamente secou a água até então corrente.
O sacerdote mandou de novo
construi-la e fechou as portas;
logo depois a água brotou.
Após oito dias veio a polícia
novamente, destruiu a cerca e,
como na outra vez, desapareceu a
água.
Falou-se que houvera sido o
Bispo quem mandou a polícia.
Este negou-o, dizendo que não
sabia de nada.
A aparição repetidas vezes
veio e as meninas afirmaram que
a Senhora lhes dissera:
"Tenham paciência; as coisas
que vêm de Deus são mesmo assim". Mandou então o padre que
as meninas perguntassem a Nossa Senhora quem havia mandado
os soldados, e a resposta foi esta:
"Quem mandou foi um padre!"
Quinze dias depois, uma carta das meninas chegou, dando-me
o nome do culpado.
Entretanto, a água não corria
mais naquele lugar, mas um pouquinho acima. As meninas afirmaram que tinham pedido a Nossa
Senhora para fazer a água sair
novamente; então começou a correr.
Nossa Senhora recomendou
que não se disesse isto a qualquer
pessoa, para que só os bons recebessem da água.
Maria da Conceição ainda
está na casa dos pais.
Maria da Luz entrou num colégio, a pedido de Maria Santíssima, para mais tarde, após ter adquirido um pouco de instrução,
entrar no convento. A aparição
pediu que as despesas necessárias fossem feitas pelo Padre, autor daquelas perguntas.
Outro fato sobre Maria da Luz:
em todas as festas de Nossa Senhora, ela a viu na montanha de
Guarda.
Certo dia, perguntando algo a
Nossa Senhora, recebeu esta resposta:
"Nunca mais me manifestarei
aqui em Guarda e os três castigos
não virão já, porque o povo está
melhor; mas é necessário ainda
rezar muito e fazer penitência".
Recomendou de novo a devoção ao Coração de Jesus e a Ele.
Extraído do livro:
O Fim do Mundo está próximo! Prophecias antigas e recentesdo Padre Jules Marie, 2ª edição - 1939 - Livraria Boa Imprensa - Rio
O autor, na época padre, veio
posteriormente a se tornar bispo.
Fonte: http://aparicoes.leiame.net/brasil/pesqueira.html
* N. R. Como em tempos recentes e atuais os cristãos têm sido martirizados no Iraque, Síria, China, Argélia, Egito e tantos outros paízes, assim também sofreram violentíssima perseguição na Espanha de 1931 a 1939.
**N. R. Konnersreuth é a cidade alemã onde viveu Teresa Neumann (1898 - 1962), que apresentava os estigmas e durante 34 anos não se alimentou de nenhum alimento sólido nem líquido, mas unicamente do "Pão
vivo que desceu do céu"(Jo 6,41), Cristo Eucarístico.
8
“Fazei tudo o que Ele vos disser.” (Jo 2,5)
Informativo da Comunidade Âmi - AGOSTO/2014
A mãe do talentoso português Cristiano Ronaldo,
disse que queria fazer um aborto, mas o médico se recusou
Nossa Igreja
Papa Francisco pede proteção jurídica
adequada à vida desde a concepção
O
site ACI/EWTN
Noticias informou nesta sextafeira (25/07/14) que o Papa
Francisco enviou uma mensagem por ocasião do Dia
da Vida que será celebrado no próximo dia 27 de julho na Inglaterra, Irlanda,
Escócia e Gales, para pedir
"a proteção jurídica adequada para o direito humano fundamental à vida" e
combater a cultura de morte.
Em uma mensagem enviada às Igrejas locais pelo
Secretário de Estado Vaticano, Cardeal Pietro Parolin, o Papa exortou a apreciar a vida, especialmente
dos mais vulneráveis da sociedade, ao mesmo tempo
solicitou aos católicos "levar o amor misericordioso
de Cristo como um bálsamo
que dá vida aos que sofrem
com novas formas de pobreza e vulnerabilidade
cada vez mais evidentes na
sociedade". Do mesmo
modo, expressou sua confiança em que esta testemunha anual da santidade do
presente de Deus da vida
"inspire os fiéis e os jovens
católicos, em particular,
para o combate contra a
cultura da morte".
O lema do Dia da Vida
2014 é " Proteger e apreciar a vida desde seu começo
até seu final natural" e
constitui um convite aos jovens, sobretudo, para que
participem do cuidado, da
criação e da proteção da
vida em cada etapa e em
cada condição. O Dia da
Vida é celebrado todos os
anos pela Igreja Católica na
Escócia, Inglaterra, Gales e
Irlanda, e está dedicado a
criar consciência sobre o
significado e o valor da vida
humana em cada etapa e
em cada condição.
O dinheiro arrecadado
na coleta que será realizada nas paróquias da Inglaterra e Gales no domingo,
27 de julho, ajudará o trabalho do Centro de Bioética Anscombe e outras atividades relacionadas com a
vida apoiadas pela Igreja.
Em uma autobiografia publicada nos últimos dias, a mãe do talentoso português
disse que queria fazer um aborto, mas o médico se recusou a fazer a intervenção
Setenta prêmios individuais, incluindo duas bolas
de Ouro e um Fifa World
Player, uma série de troféus
levantados com as camisetas do Sporting Lisboa,
Manchester United e Real
Madrid. E, novamente, uma
enorme quantidade de recordes que requer uma boa
dose de paciência para
aqueles que querem ler todos, assim como dois dos
mais altos prêmios concedidos pelo Estado de Portugal. Porém, um pequeno
grande mérito para estes
prêmios é devido a um desconhecido médico Português. Pequeno como o corpinho ainda frágil e indefeso
que cresce dia a dia no ventre de uma mulher, grande
como o gesto nobre de quem
realiza com profissionalismo e fé o próprio trabalho e
consegue, assim, salvar
uma vida humana do aborto.
No já distante 1984, a
vida que este homem salvou
foi a de Cristiano Ronaldo,
um dos jogadores mais fortes e prolíficos em termos
de gols realizados nos últimos anos. Foi a própria
mãe do eixo do Real Madrid
e da Seleção portuguesa que
revelou a história que está
nos bastidores na autobiografia, Mãe Coragem, publicada sexta-feira passada
em Portugal. A mulher, cujo
nome é Dolores Aveiro, diz
em uma das passagens mais
comoventes do livro a sua
situação, quando ela des-
cobriu que estava grávida
daquela criança que mais
tarde se tornaria o famoso
Cristiano Ronaldo.
"Naquela época, eu já
tinha 30 anos e três filhos,
não parecia apropriado lidar com um novo nascimento e ampliar a família, então procurei um médico,
que, porém, se recusou a
fazer a cirurgia", explica.
Passava por um tempo bem
sombrio na sua casa, dar de
comer aos filhos Hugo,
Elma e Cátia Liliana, a cada
dia, era um desafio cada vez
mais difícil com um marido, José Diniz, desempregado (morreu em 2005 devido
ao álcool) e com as poupanças reduzidas a nada.
Mas a relutância e a
tentativa de desencorajá-la
do aborto, por parte do médico, não tiraram as suas
intenções, que mesmo assim tentou interromper a
gravidez com um "remédio
caseiro" sugerido por uma
amiga: "Me disse para beber cerveja escura e quente. Assim a criança teria
morrido". A cerveja, no entanto, não conseguiu parar
a energia vital daquele coração batendo no ventre de
Dolores. Depois de algumas
horas de tomar a bebida
potencialmente assassina,
na parte inferior do abdômen continuava a reinar a
paz. Sinal da ineficácia do
"remédio caseiro". Pouco a
pouco, a mulher - já acostumada ao aleitamento, às
fraldas e choros noturnos -
decidiu ter também o quarto filho. "Se a vontade de
Deus é que esta criança nasça, assim seja", foi o seu
pensamento mais íntimo.
No dia 5 de fevereiro de
1985 em uma cidade das
Ilhas Selvagens, um pequeno arquipélago do Oceano
Atlântico mais perto das
costas africanas do que
das portuguesas, nasceu
Cristiano Ronaldo. Uma criança forte e saudável, veio
à luz em uma cidade anônima e que teria se tornado
famoso em todo o mundo
devido ao seu talento futebolístico único.
Um bastidor muito delicado, que a mãe decidiu
publicar com a permissão
prévia de seu filho Cristiano, o qual, hoje, ainda tem
a força de fazer piada do
tema: "Viu, mãe, você queria me abortar e agora sou
eu que controlo as finanças
em casa". E pensar que a
tentação de interromper a
gravidez surgiu das suas
dificuldades econômicas.
Se aquele médico não tivesse permanecido fiel ao seu
juramento e, portanto, firme em sua oposição sobre
o aborto, hoje o mundo do
futebol teria uma grande
estrela a menos no seu firmamento. E o firmamento se sabe - para observá-lo
temos que olhar para cima.
É por isso que a objeção de
consciência é sempre um
gesto dirigido para cima.
(Trad.T.S.)
Frederico Cenci
ANIVERSARIANTES
A TODOSAGOSTO.2014
OS ANIVERSARIANTES,
DESEJAMOS MUITA PAZ
E ALEGRIA! PARABÉNS!!!!
Ines Borges Ferreira ..................... 07
Vanessa Ap. Caetano ...................... 07
Aricéa Almeida Tavares .................. 08
Marília de Fátima Ribeiro ............. 08
Laurita Soares da Cruz .................... 08
Lucia de Freitas Teixeira ................ 10
Aluisio Haluc .................................... 14
Ilsa Nogueira Nitsch ....................... 14
Geraldo C. Assumpção Marques ... 15
Leila Aparecida Buckeridge ........... 19
Iolando Wojcik ................................. 22
Amarinalva Laudivar Ribeiro ......... 22
Célia Mª de Souza ........................... 24
Sidnéia Ferreira Ribeiro ................ 25
Edina A . Souza Amorim .................. 27
Avelino de Oliveira Almeida ......... 28
Sérgio Augusto ................................. 28
Marcell Piska .................................... 28
Lyrian C. Paladino ............................ 30
Solange Mª D do Carmo .................. 31
ACESSE O SITE DA
COMUNIDADE ÂMI
www.comunidadeami.com.br
"Peça à Mãe que o Filho atende!"
A comunidade Âmi convida todos que tem o desejo de evangeliza e ser evangelizado a participar da oração do terço.
TODA QUARTA-FEIRA ÀS 19H NA PRAÇA
RUI BARBOSA, EM FRENTE AO RELÓGIO.
Vamos tes
temunhar nosso amor pela Mãe de Jesus e fazer o qu
e Ele
testemunhar
que
Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda
nos diz: ""Ide
criatura" (Mc 16,15)