ácido fórmico

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ácido fórmico
copenor
Companhia Petroquímica do Nordeste
FISPQ
Ficha de Informações de Segurança
de Produto Químico
ÁCIDO FÓRMICO
1.
IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA
Nome do Produto: Ácido Fórmico
Fornecedor: Copenor – Companhia Petroquímica do Nordeste
Av. Jerome Case, no 1300
Distrito Industrial – Éden, Sorocaba - SP
CEP: 18087-370
Fone: (15) 3235-7600
e-mail: [email protected]
Fax: (71) 3225-1715
Telefone de emergência: (71) 3632-9222/3632-9245
2. IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS
Perigos mais importantes: O produto pode ser tóxico ao homem e ao meio ambiente se
não utilizado conforme as recomendações.
Efeitos do Produto:
Efeitos adversos à saúde humana: O produto pode ser absorvido pelas vias oral,
dérmica e inalatória, apresentando potencial de irritabilidade local, e
possivelmente o desenvolvimento de sintomas sistêmicos. (HSDB, 2006).
Efeitos Ambientais: O ácido fórmico ocorre naturalmente como produto de
biotransformação de reações metabólicas dos seres vivos. O produto é
facilmente biodegradável tanto na água quanto no solo. É prejudicial em
organismos aquáticos, nocivo para peixes e plânctons. Efeito prejudicial
principalmente por alterar o pH do meio. (HSDB, 2006).
Perigos específicos: Não há outros perigos relacionados ao produto.
Principais Sintomas: O ácido fórmico pode ser irritante e corrosivo para a pele e
mucosas, a depender da concentração. Após exposição dérmica pode ocorrer acidose
metabólica. Sintomas após a ingestão aguda (50 g ou mais) podem incluir salivação,
vômito sanguinolento, sensação de dormência na boca, diarréia e dores severas. Após
a exposição pode ocorrer colapso circulatório, depressão do sistema nervoso central e
morte. A exposição ocupacional pode causar albuminúria e hematúria. (HSDB, 2006).
Data de elaboração: 28/01/2002
Número de Revisão: (00) 22/12/2009
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Este documento não deve ser impresso, copiado, modificado ou cedido sem a autorização prévia expressa da Copenor.
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3. COMPOSIÇÃO E INFORMAÇÕES SOBRE OS INGREDIENTES
Natureza Química: “Este produto químico é uma substância pura”.
Ingredientes ativos
No CAS
Concentração
Ácido Fórmico
64-18-6
85% p/p
Fórmula
Molecular
CH2O2
Água q.s.p.
7732-18-5
15% p/p
H2O
Sinônimos: Ácido amínico, ácido metanóico, ácido formílico, ácido hidrogeno carboxílico
(ILO, 2008).
Ingredientes ou impurezas que contribuam para o perigo: O produto não apresenta
impurezas que contribuem para o perigo.
Identificação do riscos: (GHS, 2003)
Risco
Categoria Frase de sinalização
Flamabilidade:
3
Classificação de risco
Cuidado
Líquido e vapor
combustível
Toxicidade:
3
Perigo
Tóxico se ingerido.
Tóxico se em contato
com a pele.
Tóxico se inalado.
Corrosividade
1
Cuidado
Pode ser corrosivo para
metais
Perigo
Causa queimaduras
severas na pele e no
sistema respiratório.
Causa danos oculares.
Corrosão / Irritação
cutânea e ocular
1A
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Símbolo
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4. MEDIDAS DE PRIMEIROS SOCORROS
Medidas de Primeiros Socorros: Levar o acidentado para um local arejado. Retirar as
roupas contaminadas. Lavar as partes do corpo atingidas com água em abundância e
sabão. Se o acidentado estiver inconsciente e não respirar mais, praticar respiração artificial
ou oxigenação. Encaminhar ao serviço médico mais próximo levando esta ficha.
Inalação: Manter a pessoa calma. Remover a pessoa para local arejado. Se não estiver
respirando, faça respiração artificial. Se respirar com dificuldade, consultar um médico
imediatamente.
Contato com a pele: Lavar imediatamente a área afetada com água em abundância e
sabão por pelo menos quinze minutos. Remover as roupas contaminadas. Ocorrendo
efeitos/sintomas, consultar um médico. Lavar as roupas contaminadas antes de reutilizá-las
e descartar os sapatos contaminados.
Contato com os olhos: Lavá-los imediatamente com água em abundância por pelo
menos quinze minutos. Consultar um médico.
Ingestão: Enxágüe a boca e beba bastante água. Não provoque o vômito. Procurar um
médico imediatamente. É possível que o vômito ocorra espontaneamente não devendo ser
evitado; neste caso, deite o paciente de lado para evitar que aspire resíduos. ATENÇÃO:
Nunca dê algo por via oral para uma pessoa inconsciente.
Quais ações devem ser evitadas: Não aplicar respiração boca a boca caso o paciente
tenha ingerido o produto. Utilizar um equipamento intermediário de reanimação manual
(Ambu) para realizar o procedimento.
Proteção para os prestadores de primeiros socorros: Evitar contato cutâneo e inalatório
com o produto durante o processo.
Notas para o médico: Em caso de ingestões a lavagem gástrica poderá ser realizada
desde que com especial atenção visando garantir o impedimento de aspiração pulmonar
(cânula orotraqueal com “cuff” inflado). O uso de carvão ativado é indicado. O tratamento
deverá compreender ainda medidas de suporte como correção de distúrbios
hidroeletrolíticos e metabólicos, além de assistência respiratória. Deverá ser mantido
monitoramento das funções hepática e renal. Atentar ainda para hemólise e necessidade
de transfusão sanguínea. A hemodiálise é recomendada para eliminação do ácido fórmico.
(HSDB, 2006).
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5. MEDIDAS DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO
Meios de extinção apropriados: Espuma resistente a álcool, CO2, pó químico e água em
último caso. (HSDB, 2006).
Perigos Específicos: O ácido fórmico libera vapores acima de 65°C, podendo formar
misturas explosivas. Em contato com metais pode liberar hidrogênio, criando risco de
explosão. (HSDB, 2006).
Procedimentos Especiais: Utilizar EPI conforme descrito no Item 8, para evitar o contato
direto com o produto. Creme protetor e conjunto (macacão) em Tyvek, nitrílica ou trevira,
botas de PVC e luvas de neoprene ou nitrílicas são recomendados. Máscara autônoma
deve ser utilizada para evitar a exposição a gases e fumos provenientes da combustão do
produto. (HSDB, 2006).
6. MEDIDAS DE CONTROLE PARA DERRAMAMENTO OU VAZAMENTO
Precauções pessoais: Utilizar Creme protetor e conjunto (macacão) em Tyvek, nitrílica
ou trevira, botas e luvas de PVC. A proteção respiratória deverá ser realizada dependendo
das concentrações presentes no ambiente ou da extensão do derramamento/vazamento,
para tanto, deverá se optar por máscaras semifaciais com visor químico, ou faciais inteiras
com filtro substituível, ou ainda, respiradores de adução de ar (ex.: máscaras autônomas).
Remoção de fontes de ignição: Interromper a energia elétrica e desligar fontes
geradoras de faíscas. Retirar do local todo material que possa causar princípio
de incêndio (ex.: óleo diesel).
Controle de poeira: Não aplicável por tratar-se de líquido.
Prevenção da inalação e do contato com a pele, mucosas e olhos: Utilizar roupas
e acessórios conforme descritos acima, no Item Precauções Pessoais.
Precauções para o meio ambiente: Evitar a contaminação dos cursos d’água vedando a
entrada de galerias de águas pluviais (boca de lobo). Evitar que resíduos do produto
derramado atinjam coleções de água construindo diques com terra, areia ou outro material
absorvente, como pó de cimento ou mantas apropriadas para contenção de vazamentos de
produtos químicos.
Métodos para limpeza: Conter e recolher o derramamento em containers que possam
ser fechados para posterior eliminação de acordo com as regulamentações locais. Lavar
posteriormente com abundância de água. Não permitir que o produto contamine o meio
ambiente. (ILO, 2008).
Métodos para recuperação: Recorrer a materiais absorventes p. ex. Chemizorb.
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Métodos para neutralização: Cuidadosamente neutralizar o líquido derramado com uma
solução alcalina fraca (por exemplo, solução de carbonato de sódio). (ILO, 2008).
Métodos para disposição: Recolher o produto em recipiente para disposição posterior.
Realizar a disposição do produto conforme as leis locais e federais de meio ambiente
para descarte de substâncias tóxicas.
Prevenção de perigos secundários: Evitar que o produto contamine riachos, lagos,
fontes de água, poços, esgotos pluviais e efluentes.
7. MANUSEIO E ARMAZENAMENTO
Manuseio:
Medidas técnicas: Adotar medidas de proteção coletiva. O produto deverá ser
manipulado sob ventilação local exaustora adequada. Manter pessoas,
principalmente crianças e animais domésticos longe do local de trabalho. Não
entrar em contato direto com o produto. Evitar derrames ou contaminação
durante o manuseio.
Prevenção da exposição do trabalhador: Utilizar EPI conforme descrito no
Item 8. Não comer, beber ou fumar durante o manuseio do produto. Ao abrir
a embalagem fazê-lo de modo a evitar vazamento. Não utilizar
equipamentos de proteção individual e de aplicação danificados ou
defeituosos. Não desentupir bicos, orifícios, tubulações e válvulas com a
boca. Não manipular e/ou carregar embalagens danificadas.
Precauções para manuseio seguro: Utilizar EPI conforme descrito no Item 8.
Orientações para manuseio seguro: Utilizar EPI conforme descrito no Item 8.
Manusear o produto com exaustão local apropriada ou em área bem ventilada;
se em ambientes abertos, manuseá-lo a favor do vento. No caso de sintomas de
intoxicação, interromper imediatamente o trabalho e proceder conforme descrito
no Item 4 desta ficha.
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Armazenamento
Medidas técnicas apropriadas: Proteger do calor, manter o produto a
temperatura menor que 30°C. Proteger os recipientes fechados de um aumento
de temperatura e conseqüente aumento de pressão com formação de monóxido
de carbono. (HSDB, 2006).
Condições de armazenamento
Adequadas: Manter o container totalmente fechado. Estocar em local
seguro, isto é, em áreas secas, bem ventiladas e cobertas.
A evitar: Locais úmidos e com fontes de calor.
Produtos e materiais incompatíveis: Cloretos, ácidos, álcalis, agentes
oxidantes, isocianatos, anidridos, pós de metais finos, álcool furfurol,
peróxido de hidrogênio, nitrato hidrato de tálio, permanganatos, ácido
sulfúrico (HSDB, 2006).
Período de armazenamento: igual ou menor que trinta e seis meses.
Materiais seguros para embalagens
Recomendadas: Utilizar preferencialmente recipientes de vidro, aço
esmaltado, aço especial e plástico. (HSDB, 2006).
8. CONTROLE DE EXPOSIÇÃO E PROTEÇÃO INDIVIDUAL
Medidas de controle de engenharia: Adotar medidas de proteção coletiva. O produto
deverá ser manipulado sob ventilação local exaustora adequada. Manter pessoas,
principalmente crianças e animais domésticos longe do local de trabalho. Não entrar em
contato direto com o produto. Evitar derrames ou contaminação durante o manuseio.
Parâmetros de controle específicos:
Limites de exposição ocupacional:
Nome comum
Ácido fórmico
Ácido fórmico
Limite de Exp.
5 ppm
10 ppm
Tipo
TLV-TWA1
TLV-STEL2
4 ppm ou 7 mg/m3
LT3
Efeito
Referências
Irritação
ACGIH, 2005
---
NR 15 (BRASIL,
1995)
1
TLV-TWA – Limite limiar de exposição considerando a média ponderada pelo tempo de exposição adotado nos
EUA, no qual se acredita que todos os trabalhadores possam estar expostos continuamente sem apresentar
efeitos adversos. (ACGIH, 2005).
2
TLV-STEL – Concentração adotada nos EUA que não pode exceder quinze minutos por até quatro vezes em
uma jornada de oito horas de trabalho, devendo existir um intervalo mínimo de sessenta minutos entre a
ocorrência das mesmas. (ACGIH, 2005).
3
LT – Limite de exposição adotado pela Legislação Brasileira, no qual se acredita que todos os trabalhadores
possam estar expostos continuamente sem apresentar efeitos adversos (BRASIL, 1995).
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Indicadores biológicos:
Nome comum
Limite Biológico
Tipo
Notas
Ácido fórmico
15 mg/l
BEI* ou
IBMP*
Final da jornada
Referências
ACGIH, 2005 e
NR 7 (BRASIL,
1994)
* BEI – Índice Biológico de Exposição, relacionado à dosagem da substância, produto de biotransformação
ou efeito precoce decorrente da exposição a determinado agente químico (ACGIH, 2005).
* IBMP – Índice Biológico Máximo Permitido, adotado pela legislação Brasileira, com o mesmo significado
descrito acima para BEI (BRASIL, 1994).
Equipamentos de proteção individual:
Proteção respiratória: Utilizar máscaras faciais inteiras com filtro químico para
vapores orgânicos e máscara de oxigênio para situações em que as
concentrações excedem os limites de exposição.
Proteção para as mãos: Utilizar luvas de PVC e creme protetor (SILVA, 2002).
Proteção para os olhos: Utilizar óculos de segurança para produtos químicos tipo
visor químico (SILVA, 2002)
Proteção para a pele e corpo: Utilizar creme protetor e conjunto (macacão) em
Tyvek, nitrílica ou trevira e botas de PVC (SILVA, 2002).
Precauções especiais: Estar atento à manutenção do sistema de ventilação / exaustão.
Manter os EPI’s devidamente limpos e em condições adequadas de uso, guardados fora
do local de trabalho e realizando periodicamente inspeções e possíveis manutenções e/ou
substituições de equipamentos danificados.
Medidas de higiene: Tomar banho e trocar de roupa após o uso do produto. Lavar as
roupas contaminadas separadamente, evitando contato com outros utensílios de uso
pessoal. Evitar contato com os olhos e o corpo. Evitar inalar os vapores.
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9. PROPRIEDADES FÍSICO-QUÍMICAS (BASF, 2007)
Estado físico: líquido.
Cor: Incolor a levemente avermelhado.
Odor: pungente.
pH: 2,2 à 20oC (10g/L H2O)
Temperaturas específicas ou faixas de temperatura nas quais ocorrem mudanças de
estado físico:
Ponto de ebulição: 107,3oC
Ponto de fusão: -13oC
Temperatura de auto-ignição: 500oC (DIN 51794)
Ponto de fulgor: 65oC (DIN 51755)
Limite de explosividade inferior: inferior
14,9% v/v
superior
47,6% v/v
3
Densidade: 1,195 g/cm a 20°C
Pressão de vapor: 24,2 hPa a 20°C; 112,5 hPa a 50°C
Densidade de vapor: 1,59 (Ar = 1)
Solubilidade: Solúvel em água e solventes orgânicos (etanol e éter p. ex.) a 20°C.
10. ESTABILIDADE E REATIVIDADE
Instabilidade: Produto estável à temperatura ambiente e ao ar, sob condições normais
de uso e armazenagem. (HSDB, 2006).
Reações perigosas: Cloretos, ácidos, álcalis, agentes oxidantes, isocianatos, anidridos,
pós de metais finos, álcool furfurol, peróxido de hidrogênio, nitrato hidrato de tálio,
permanganatos, ácido sulfúrico (HSDB, 2006).
Condições a evitar: O ácido fórmico é sensível à luz, ao calor (decompõe-se) e à
umidade. Em estado gasoso/vapor existe o risco de explosão no ar. (HSDB, 2006).
Materiais ou substâncias incompatíveis: aminas e compostos amínicos, cloretos,
álcalis, ácidos, agentes oxidantes, isocianatos, anidridos, pós de metais finos, álcool
furfurol, peróxido de hidrogênio e nitrato hidrato de tálio (HSDB, 2006).
Produtos perigosos de decomposição: A queima pode produzir dióxido e monóxido de
carbono (HSDB, 2006).
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11. INFORMAÇÕES TOXICOLÓGICAS
Toxicidade aguda:
DL50 Oral em ratos: 730 mg/kg (HSDB, 2006)
CL50 inalatória ratos: 7,4 mg/L/4h (HSDB, 2006)
Efeitos Locais:
Irritabilidade Dérmica: O produto é considerado irritante e corrosivo (HSDB,
2006).
Irritabilidade Ocular: O produto é considerado irritante e corrosivo (HSDB, 2006).
Toxicidade crônica:
Mutagenicidade: O ácido fórmico apresentou-se mutagênico para Escherichia
coli e células germinativas de Drosophila, porém não provocou alterações no
DNA de Bacillus subtilis em concentrações acima de 0,46%. (HSDB, 2006).
Carcinogenicidade: Não há evidências de carcinogenicidade do ácido fórmico;
desta forma, o mesmo não é classificado pela IARC. (HSDB, 2006).
Teratogenicidade: Não há evidências de teratogenicidade do ácido fórmico.
(HSDB, 2006).
Efeitos na reprodução: Não há evidências de efeitos na reprodução provocados
pelo ácido fórmico. (HSDB, 2006).
12. INFORMAÇÕES ECOLÓGICAS
Efeitos Ambientais, comportamentais e impactos do produto:
Impacto Ambiental: Prejudicial em organismos aquáticos. Nocivo para peixes e
plânctons. Efeito prejudicial principalmente por alterar o pH do meio. (HSDB,
2006).
Persistência / Degradabilidade: Facilmente biodegradável. 98% / 14 dias.
(HSDB, 2006).
Bioacumulação: O ácido fórmico não bioacumula. (HSDB, 2006).
Comportamento esperado: Quando da utilização correta de pequenas
concentrações, não são esperadas alterações na função do lodo ativo de uma
unidade de purificação biologicamente adaptada. (HSDB, 2006). DQO = 348
mg/g; DBO (incubação de cinco dias) = 86 mg/g (BASF, 2007)
Ecotoxicidade:
Toxicidade para peixes: Leuciscus idus CL50: 46 - 100mg/L/96h
(ECOTOX, 2006)
Toxicidade para algas: Desmodesmus subspicatus CL50: 27 mg/L/72h
(ECOTOX, 2006)
Toxicidade para micro crustáceos: Daphnia magna CE50: 34,2mg/L/48h
(ECOTOX, 2006)
Toxicidade para bactérias: Ps. Putida CE50: 47 mg/L/17h (ECOTOX,
2006)
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13. CONSIDERAÇÕES SOBRE TRATAMENTO E DISPOSIÇÃO
Métodos de tratamento e disposição:
Produto: O produto deve ser neutralizado com bicarbonato de sódio ou solução
diluída de soda cáustica, armazenado em containers e tratado de acordo com as
regulamentações vigentes. Caso não consiga neutralizar, seu descarte de
perdas deve ser realizado em aterros licenciados ou por incinerador/coprocessamento de acordo com regulamentações federais, estaduais e locais.
Assegure-se que todas as agências federais, estaduais e locais recebam a
notificação apropriada de derramamentos e dos métodos de descarte.
Restos de produtos: Seguir a mesma sistemática dos métodos de tratamento e
disposição do produto.
Embalagem usada: Produto estocado em containers plásticos de mil litros ou em
carros-tanque com capacidade de até 30.000 litros. Caso as embalagens de
plástico estejam danificadas, deverão ser encaminhadas para reciclagem ou
mesmo descarte, devendo ser cortadas, lavadas e neutralizadas, para evitar
riscos
a
terceiros.
Caso
a
embalagem
não
seja
convenientemente
descontaminada, a mesma é considerada como produto Classe I, devendo ser
mantido o rótulo de risco correspondente e encaminhada para incineração / coprocessamento. Não se aplica para carros-tanque.
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14.
INFORMAÇÕES SOBRE TRANSPORTE
Regulamentações nacionais e internacionais:
Regulamentações Nacionais e Internacionais
Resolução
Nº 420/04 - ANTT
Transporte
GGVS, GGVE, ADR, RID
Classificação
8/32b
Identificação de Perigos
1779 ÁCIDO FÓRMICO
Transporte
ADN, ADNR
Transporte
IMDG
Transporte
IMDG, ADNR
Classificação
8/UN 1779/PG II
EmS
8-05
MFAG
700
Indicação de Perigo
ÁCIDO FÓRMICO
Terrestres
Fluviais
Marítimo
Transporte
ICAO, IATA
Aéreo
Classificação
8/UN 1779/PG II
Indicação de Perigo
ÁCIDO FÓRMICO
Para Produto Classificado como Perigoso para Transporte (Conforme Modal)
Resolução ANTT Nº420,2004
Número ONU
1779
Nome Apropriado para
Embarque
Ácido Fórmico
Classe de Risco
8 – Substâncias corrosivas
Número de Risco
80
Grupo de Embalagem
2
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15. REGULAMENTAÇÕES
Regulamentações:
Simbologia para transporte (Resolução ANTT Nº 420, 2004)
Simbologia para transporte (TMHG, 2009)
Simbologia de transporte (GHS, 2003)
Informações sobre risco e segurança conforme escritas no rótulo:
Cuidado.
Perigo - inflamável.
Evite contato com a pele e olhos.
Causa severa irritação nos olhos e na pele.
Evite ingestão e inalação.
Causa severa destruição do trato digestivo.
Pode causar a morte por asfixia através de paralisação respiratória.
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16. OUTRAS INFORMAÇÕES
®
"Esta Ficha foi elaborada por TOXICLIN Consultoria e Serviços Médicos, a partir de dados
fornecidos pela Empresa registrante. As informações desta FISPQ representam os dados
atuais e refletem com exatidão o nosso melhor conhecimento para o manuseio apropriado
deste produto de acordo com as especificações constantes no rótulo e bula. Quaisquer outros
usos do produto que não os recomendados, serão de responsabilidade do usuário".
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ACGIH – AMERICAN CONFERENCE OF GOVERNAMENTAL INDUSTRIAL HYGIENISTS.
Threshold Limit Values (TLV) for Chemical Substances Committee. Cincinatti, 2005.
BASF.
Safety
data
sheet
Formic
acid
85%.
Disponível
online
em
http://worldaccount.basf.com/wa/NAFTA/Catalog/ChemicalsNAFTA/doc4/BASF/PRD/30056217/
.pdf?title=&asset_type=msds/pdf&language=EN&validArea=CA&urn=urn:documentum:Product
Base_EU:09007af88009755b.pdf. Acesso em 1º de setembro de 2009. Última revisão em 07
de fevereiro de 2007.
BRASIL – MINISTÉRIO DO TRABALHO. Norma Regulamentadora 7 – Programa De
Controle Médico De Saúde Ocupacional 1978, alterada pela Portaria 24 de 29-12-1994.
BRASIL – MINISTÉRIO DO TRABALHO. Norma Regulamentadora 15 – Atividades e
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Número de Revisão: (00) 22/12/2009
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