fispq - Quimidrol

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fispq - Quimidrol
Código: FISPQ - 062
FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA
DE PRODUTO QUÍMICO
Rev: 03
METABISSULFITO DE SÓDIO
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1. IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA
Nome do produto (nome comercial): Metabissulfito de Sódio
Código interno de identificação do produto: 440, 977, 1241, 1248 e 4503
Nome da empresa: Quimidrol Comércio Indústria Importação Ltda.
Endereço: Rua Dona Francisca, 6505 – Distrito Industrial – Joinville – SC
Telefone para contato: 0800 - 601 8700 ou (47) 3027-8700
Telefone para emergências: 0800 - 601 8700 ou (47) 3027-8700
Fax: (47) 3027-8712
E-mail: [email protected]
2. IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS
Perigos mais importantes: Irritante para os olhos e vias respiratórias. Em contato com
ácidos liberta gases tóxicos.
Efeitos do produto
Efeitos adversos à saúde humana: Provoca lesões oculares graves. Nocivo por ingestão.
Efeitos ambientais: Nocivo para os organismos aquáticos.
Perigos físicos e químicos: Em contato com ácidos libera gases tóxicos.
Perigos específicos: Em contato com ácidos libera gases tóxicos.
Principais sintomas:
Inalação: Pode causar irritação.
Ingestão: Pode causar reações indesejáveis. Pode ser nocivo.
Pele: Pode causar irritação.
Olhos: Pode causar irritação.
Classificação de perigo do produto químico e o sistema de classificação utilizado: GHS
e Nº ONU
Classificação de Perigo:
Sistema ONU
Produto categorizado como não perigoso
Sistema GHS.
Cuidado
Perigo
Sem pictograma
Elaborado por:
Claudia S. Portantiolo
Responsável Técnica
CRQ XIII 13400549
Data: 24/04/2013
Revisado por:
Claudia S. Portantiolo
Responsável Técnica
CRQ XIII 13400549
Data: 24/04/2013
Aprovado por:
Fernanda de Souza
Responsável Técnica
CRF – SC 3985
Data: 24/04/2013
Anexo 9 – PSQ C.1 – Controle de Projetos
Rev: 01
Data: 30/12/2011
Código: FISPQ - 062
FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA
DE PRODUTO QUÍMICO
Rev: 03
METABISSULFITO DE SÓDIO
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Visão geral de emergências:
Elementos apropriados da rotulagem:
3. COMPOSIÇÃO E INFORMAÇÕES SOBRE OS INGREDIENTES
Substância: Este produto é uma substância pura.
Nome químico ou comum: Metabissulfito de Sódio
Sinônimo: Pirossulfito de Sódio, bissulfito de sódio, anidro; dissulfito de sódio.
Número de registro CAS: 7681-57-4
Impurezas que contribuam para o perigo (acompanhados do número de registro CAS):
Substâncias Perigosas
Presentes
C.A.S.
Fórmula Química
METABISULFITO DE SÓDIO
7681-57-4
Na2S2O5
Molecular
(g/mol)
104,6
Concentração
aprox. (%)
Min. 97%
4. MEDIDAS DE PRIMEIROS-SOCORROS
Medidas de primeiros-socorros:
Inalação: Em caso de indisposição após a inalação de pó: respirar ar fresco e procurar
auxílio médico. Após inalação de produtos de decomposição: Inalar imediatamente aerossol
de corticosteróide dosificável.
Contato com a pele: Remover roupas contaminadas. Não apalpar nem friccionar as partes
atingidas. Lavar com sabão e água corrente abundante por 15 minutos (mínimo). Obter
cuidados médicos, se a irritação persistir ou se o contato tenha sido prolongado.
Contato com os olhos: Enxaguar imediatamente os olhos com água corrente durante pelo
menos 15 minutos, mantendo as pálpebras bem abertas. Consultar um oftalmologista.
Ingestão: Não provoque vômito. Lave a boca com água, administre grande quantidade de
água e procure atendimento médico imediatamente, levando junto o rótulo do produto ou esta
ficha. Não provoque o vômito ou forneça água à vítima inconsciente ou com convulsões.
Ações que devem ser evitadas: Não administrar nada oralmente ou provocar o vômito em
vítima inconsciente ou com convulsão.
Proteção para o prestador de socorros: Usar os EPI’s indicados na seção 8 desta FISPQ.
Notas para o médico:
Sintomas: Exposição demasiada pode causar vômito, queixas asmáticas, cãibras abdominais,
Falta de ar, náusea, diarréia, tosse.
Perigos: Risco de formação de dióxido de enxofre pela reação com o suco gástrico após a
ingestão.
Tratamento: Tratamento sintomático (descontaminação, funções vitais), nenhum antídoto
específico conhecido.
Elaborado por:
Claudia S. Portantiolo
Responsável Técnica
CRQ XIII 13400549
Data: 24/04/2013
Revisado por:
Claudia S. Portantiolo
Responsável Técnica
CRQ XIII 13400549
Data: 24/04/2013
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CRF – SC 3985
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Anexo 9 – PSQ C.1 – Controle de Projetos
Rev: 01
Data: 30/12/2011
Código: FISPQ - 062
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5. MEDIDAS DE COMBATE A INCÊNDIO
Meios de extinção apropriados: Produto não combustível, usar água em forma de neblina
ou espuma.
Meios de extinção não recomendados: Não use jato d’água.
Perigos específicos referentes às medidas: Pode liberar dióxido de enxofre.
Métodos especiais de combate a incêndio: Evacue a área e combata o fogo a uma
distância segura. A água de extinção contaminada deve ser eliminada segundo a legislação
local oficial. Em caso de incêndio e/ou explosão não respirar os vapores/gases.
Proteção das pessoas envolvidas no combate a incêndio: Usar equipamento de proteção
individual apropriado a temperaturas elevadas e aparelho de respiração autônomo.
Perigos específicos da combustão do produto químico: Forma gases tóxicos (dióxido de
enxofre).
6. MEDIDAS DE CONTROLE PARA DERRAMAMENTO OU VAZAMENTO
Precauções pessoais: Usar roupa de proteção individual. Assegurar ventilação adequada.
Evitar formação de poeira. Evitar que atinja os olhos.
Precauções ao meio ambiente: Não permitir que atinja águas superficiais/águas
subterrâneas/canalização. Não permitir que atinja o solo/subsolo.
Procedimentos de emergência e sistemas de alarme: Isole a área, não permitir trânsito de
pessoas, avaliar as condições de tempo como chuva e vento que podem dificultar o
atendimento.
Métodos para limpeza: Varrer/remover com pá. Eliminar imediatamente o material recolhido
de acordo com a regulamentação em vigor.
Prevenção de perigos secundários: Ventilação local adequada. Usar equipamentos de
proteção individual adequado.
Diferenças na ação de grandes e pequenos vazamentos: Não disponível.
7. MANUSEIO E ARMAZENAMENTO
Manuseio
Medidas técnicas apropriadas: Manusear de acordo com as normas de segurança para
produtos químicos. Não inalar vapores e poeiras.
Prevenção da exposição do trabalhador: Utilizar os equipamentos de proteção individuais
indicados na seção 8 desta FISPQ.
Prevenção de incêndio e explosão: Este produto não é combustível. Não são necessárias
medidas especiais.
Elaborado por:
Claudia S. Portantiolo
Responsável Técnica
CRQ XIII 13400549
Data: 24/04/2013
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Claudia S. Portantiolo
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Anexo 9 – PSQ C.1 – Controle de Projetos
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Precauções e orientações para manuseio seguro: Utilizar somente em locais bem
ventilados. Evitar a formação de poeira.
Medidas de higiene
Apropriadas: Sempre higienizar as mãos antes de manipular algum alimento. Manter as
luvas sempre isentas de umidade e descontaminadas.
Inapropriadas: Não comer ou guardar alimentos na área de manipulação do produto.
Armazenamento
Medidas técnicas: Manusear de acordo com a boa higiene industrial e prática de segurança.
Condições adequadas: Manter o recipiente hermeticamente fechado e em lugar seco,
armazenar em lugar fresco. Manter o recipiente num local bem ventilado.
Condições que devem ser evitadas: Separar de ácidos e de substâncias que formam
ácidos. Separar de agentes oxidantes. Não estocar junto com: nitrato de sódio, nitrito de
sódio, sulfureto de sódio.
Materiais para embalagens
Recomendados: Impregnado de borracha, plástico reforçado com fibra de vidro (GRP), aço
inoxidável 1.4541, aço inoxidável 1.4571, Polietileno de alta densidade (HDPE).
Inadequados: Não disponível.
8. CONTROLE DE EXPOSIÇÃO E PROTEÇÃO INDIVIDUAL
Parâmetros de controle específicos
Limites de exposição ocupacional: Valor TWA 5 mg/m3 (ACGIH) p/ Metabissulfito de Sódio
(CAS 7681-57-4)
Indicadores biológicos: Não disponível.
Outros limites e valores:
Para Dióxido de Enxofre (CAS: 7446-09-5)
Valor TWA 2 ppm (ACGIH)
Valor STEL 5 ppm (ACGIH)
Valor TWA 10 mg/m3 ; 4 ppm (NR15)
Medidas de controle de engenharia: Produto sólido em pó. Poeiras podem ser retiradas do
ambiente através de exaustores.
Equipamento de proteção individual apropriado
Proteção dos olhos: Óculos de segurança ajustados hermeticamente ao contorno do rosto
(óculos para respingos) (EM 166).
Proteção das mãos: Luvas resistentes a produtos químicos (EN 374). Materiais adequados,
Elaborado por:
Claudia S. Portantiolo
Responsável Técnica
CRQ XIII 13400549
Data: 24/04/2013
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Claudia S. Portantiolo
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Anexo 9 – PSQ C.1 – Controle de Projetos
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mesmo com contato direto, prolongado (Recomendado: índice de proteção 6,
correspondendo > 480 minutos do tempo de permeação de acordo com EN 374): Policloreto
de vinila (PVC) - 0,7 mm de espessura de camada borracha à base de nitrilo (NBR) - 0,4 mm
de espessura de camada.
Nota complementar: As especificações baseiam-se em testes, dados de publicações e
informações de fabricantes de luvas ou são obtidas de substâncias semelhantes por
analogia. Devido a várias condições (por exemplo: temperatura), deve-se considerar que
tempo do uso da luva para proteger de produtos químicos, na prática, pode ser bem menor
do que o tempo de permeação determinado através de testes.
Devido a grande variedade de tipos, é necessário considerar as indicações de uso do
fabricante.
Proteção da pele e do corpo: Avental, calça e sapatos. Os tipos de auxílios para proteção
do corpo devem ser escolhidos especialmente segundo o posto de trabalho em função da
concentração e quantidade de substância.
Proteção respiratória: Proteção respiratória no caso de formação de poeira. Equipamento
de segurança respiratória adequada no caso de concentrações baixas ou exposição de curto
prazo: Filtro de baixa capacidade de retenção para partículas sólidas (por exemplo: EN 143
ou 149, Tipo P1 ou FFP1). Usar equipamento de segurança para proteger as vias
respiratórias em caso de formação de aerossóis/poeiras. Filtro combinado EN 141 Tipo
ABEK-P3 para gases / vapores orgânicos, inorgânicos, ácido inorgânico, compostos alcalinos
e partículas tóxicas.
Precauções especiais: As mãos e o rosto devem ser lavados antes dos intervalos e no final
do turno. Evitar a exposição maciça a vapores. Produtos químicos só devem ser manuseados
por pessoas capacitadas e habilitadas. Os EPI’s devem possuir o CA (Certificado de
Aprovação). Seguir rigidamente os procedimentos operacionais e de segurança nos trabalhos
com produtos químicos. Nunca usar embalagens vazias (de produtos químicos) para
armazenar produtos alimentícios. Nos locais onde se manipulam produtos químicos deverá
ser realizado o monitoramento da exposição dos trabalhadores, conforme PPRA (Programa
de Prevenção de Riscos Ambientais) da NR-9.
• Medidas de higiene: Roupas, luvas, calçados, EPI’s devem ser limpos antes de sua
reutilização. Use sempre para a higiene pessoal: água quente, sabão e cremes de limpeza.
Lavar as mãos antes de ir ao banheiro, comer ou beber. Não usar gasolina, óleo diesel ou
outro solvente derivado de petróleo para a higiene pessoal. Bons procedimentos operacionais
e de higiene industrial ajudam a reduzir os riscos no manuseio de produtos químicos.
9. PROPRIEDADES FÍSICAS E QUÍMICAS
Aspecto (estado físico, forma, cor): Sólido na forma de pó cristalino de cor branca a
ligeiramente amarelado.
Odor: Característico odor ácido de anidrido sulfuroso.
pH: 3,5 a 5,5 (50g/L a 20°C).
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Ponto de fusão: A substância se decompõe antes.
Ponto de ebulição inicial e faixa de temperatura de ebulição: A substância se decompõe
antes.
Ponto de fulgor: não aplicável.
Taxa de evaporação: Não aplicável.
Inflamabilidade: Não aplicável.
Limite inferior/superior de inflamabilidade ou explosividade: Não aplicável.
Pressão de vapor: A pressão de vapor da solução aquosa é constituída pela pressão parcial
do anidrido sulfuroso.
Densidade de vapor: Dados não disponíveis.
Densidade absoluta: 2,36 g/cm3 (20 °C)
Densidade aparente: 1.000 - 1.200 kg/m3
Solubilidade: 667 g/L a 25 °C (indicação bibliográfica)
Coeficiente de partição – n-octanol/água: (log POW): -3,7
Temperatura de auto-ignição: Não aplicável.
Temperatura de decomposição: 150 °C
Viscosidade: Não aplicável.
10. ESTABILIDADE E REATIVIDADE
Estabilidade química: Produto estável em condições normais de uso e estocagem. Para
evitar decomposição térmica, não sobreaquecer.
Reatividade: Reage com nitritos, nitratos e agentes oxidantes.
Possibilidade de reações perigosas: Em contato com ácidos liberta gases tóxicos.
Condições a serem evitadas: A decomposição tem início a partir de 150 ºC. Evitar contato
com materiais incompatíveis. Evitar contato com umidade.
Materiais ou substâncias incompatíveis: Ácidos, agentes oxidantes, nitritos, nitratos,
sulfuretos.
Produtos perigosos da decomposição: Dióxido de enxofre.
11. INFORMAÇÕES TOXICOLÓGICAS
Informações de acordo com as diferentes vias de exposição
Toxicidade para os animais:
LD50 ratazana (oral): 1.540 mg/kg (OECD, Guideline 401).
LC50 ratazana (por inalação): > 5,5 mg/L 4 h (OECD, Guideline 403).
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Claudia S. Portantiolo
Responsável Técnica
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Anexo 9 – PSQ C.1 – Controle de Projetos
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Toxicidade aguda: Toxidade moderada após uma única ingestão. Após uma única inalação,
praticamente não tóxico. Praticamente não tóxico se atingir a pele uma única vez. O produto
ainda não foi completamente testado. As afirmações derivam, em parte, de outros produtos
de estrutura ou composição similar.
Toxicidade crônica: Avaliação da toxicidade após administração repetida: Após uma
administração repetida de doses elevadas em animais não foi observada nenhuma toxicidade
organotóxica específica da substância.
Principais sintomas: Irritação nos olhos e vias respiratórias.
Efeitos específicos
Efeitos locais:
Irritação primária da pele coelho: Não irritante (OECD, Guideline 404).
Irritação primária das mucosas coelho: Risco de lesões oculares graves. (OECD, Guideline
405).
Sensibilização:
Avaliação de efeitos sensibilizantes: Não se detectou sensibilidade cutânea em ensaios com
animais.
Não pode ser excluído um efeito sensibilizante em indivíduos particularmente sensíveis.
Porquinho-da-índia: Não sensibilizante.
Toxicidade genética:
Avaliação de mutagenicidade: Não se detectaram efeitos de mutação genética nos vários
testes realizados com bactérias e culturas de células de mamíferos. A substância não
apresentou efeitos de mutação genética nos ensaios com mamíferos.
Toxicidade na reprodução:
Avaliação de toxicidade na reprodução: Em ensaios em animais não foram encontrados
indícios de efeitos prejudiciais à fertilidade.
Toxicidade para o desenvolvimento:
Avaliação da teratogecinidade: Nos testes em animais não foram encontrados indícios de
toxicidade para a reprodução.
Carcinogenicidade:
Não listado no IARC.
Experiência em humanos:
Verificam-se casos isolados de irritações na pele.
Substâncias que podem causar
Interação: Não disponível.
Aditivos: Não disponível.
Potenciação: Não disponível.
Sinergia: Não disponível.
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12. INFORMAÇÕES ECOLÓGICAS
Efeitos ambientais, comportamentos e impactos do produto
Ecotoxicidade
Avaliação da toxicidade aquática: Nocividade aguda para organismos aquáticos. Não é
esperada a inibição da atividade de degradação do lodo ativado, quando introduzido a baixas
concentrações nas estações de tratamento biológico.
Toxicidade em peixes:
CL50 (96 h) >215 <464 mg/l, Leuciscus idus (DIN 38412 parte 15, estático). Os dados de
efeito tóxico referem-se à concentração nominal. O produto não foi ensaiado. A afirmação é
proveniente de produtos com estrutura ou composição similar.
Invertebrados aquáticos: CE50 (48 h) 89 mg/l, Daphnia magna (Diretiva 79/831/CEE,
estático). Concentração nominal.
Plantas aquáticas: CE50 (72 h) 48,3 mg/l (taxa de crescimento), algas (outros, estático).
Concentração nominal.
Microorganismos/efeito sobre lodo ativado: Efeito de concentração não observado. (NOEC) (3
h) > 1.000 mg/l, (OECD, Guideline 209, aquático). O produto não foi ensaiado. A afirmação é
proveniente de produtos com estrutura ou composição similar.
Toxicidade crônica em peixes: Efeito de concentração não observado. (NOEC) (34 Dias)
> 316 mg/l, Brachydanio rerio (fluxo contínuo.) O produto não foi ensaiado. A afirmação é
proveniente de produtos com estrutura ou composição similar.
Avaliação da toxicidade terrestre: Estudo não é necessário por razões científicas.
Persistência e degradabilidade: Produto inorgânico, que não é eliminável da água através
de um processo de purificação biológico.
Potencial bioacumulativo: Não se espera uma acumulação nos organismos.
Mobilidade no solo: A substância não se evaporará da superfície da água para a atmosfera.
Não é esperada a adsorção em fase sólida de solo.
DQO: 165 mg/g.
Outros efeitos adversos: A substância, quando utilizada em altas concentrações em
estações biológicas de tratamento de esgoto/água pode provocar um forte consumo químico
de oxigênio, o que pode provocar efeitos negativos nos seres vivos.
13. CONSIDERAÇÕES SOBRE TRATAMENTO E DISPOSIÇÃO
Métodos recomendados para tratamento e disposição aplicados
Produto: Sempre que possível recupere o produto colocando-o em tonéis ou container para
seu reaproveitamento. Se for inviável o reaproveitamento, o produto deverá ser depositado
num aterro ou enviado a uma unidade de incineração apropriada, de acordo com as normas
federais, estaduais e municipais vigentes.
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Restos de produtos: Não descartar em cursos de água. Dispor o resíduo num aterro ou
enviar a uma unidade de incineração apropriada, de acordo com as normas federais,
estaduais e municipais vigentes.
Embalagem usada: Embalagens contaminadas devem ser esvaziadas o melhor possível, e
então ser conduzidas para a reciclagem por empresa licenciada, após serem cuidadosamente
limpas.
14. INFORMAÇÕES SOBRE TRANSPORTE
Regulamentações nacionais e internacionais: Produto não classificado como perigoso
para o transporte de produtos perigosos, conforme Resolução N° 420 do Ministério dos
Transportes.
Regulamentações adicionais: Considerar apenas os cuidados normais, evitando contato
com os materiais incompatíveis.
15. REGULAMENTAÇÕES
Regulamentações específicas para o produto químico
FISPQ (Ficha de Informações de Segurança de Produto Químico) em conformidade com o
Decreto 2657 de 03.07.98, contém informações diversas sobre um determinado produto
químico, quanto à proteção, à segurança, à saúde e ao meio ambiente. Em alguns países,
essa ficha é chamada de Material Safety Data Sheet - MSDS. A norma brasileira NBR 147254, versão corrigida em 26.01.2010, apresenta informações para a elaboração e o
preenchimento de uma FISPQ. Esta norma estabelece que as informações sobre o produto
químico devem ser distribuídas, na FISPQ, por 16 seções determinadas, cuja terminologia,
numeração e sequência não devem ser alteradas.
Transporte de Produtos Perigosos: Decreto No 96.044, de 18/maio/1988 (Aprova o
regulamento técnico para o transporte rodoviário de produtos perigosos e dá outras
providencias). Resolução do Ministério dos Transportes No 420 de 12/Fev./2004, (aprova as
instruções complementares ao regulamento do transporte terrestre de produtos perigosos).
16. OUTRAS INFORMAÇÕES
Informações importantes, mas não especificamente descritas às seções anteriores
As informações e recomendações constantes desta publicação foram pesquisadas e
compiladas de fontes idôneas e capacitadas para emiti-las. Os dados dessa Ficha referem-se
a um produto específico e podem não ser válidos onde esse produto estiver sendo usado em
combinação com outros. Estes dados são de caráter complementar, fornecidos de boa fé,
representando o que de melhor se conhece sobre a matéria em questão, não significando
que o assunto tenha sido completamente exaurido.
A legislação específica, reguladora da matéria integrante da presente FISPQ, prevalece sobre
os dados e informações, acima explicitados.
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Rev: 03
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Constitui obrigação do usuário determinar que o produto seja sempre manuseado de maneira
segura e de forma correta.
Referências bibliográficas: FISPQ dos fornecedores.
Legendas e abreviaturas
ACGIH = American Confederation of Governmental Industrial Hygienists (USA)
CA = Certificado de Aprovação
CAS = Chemical Abstract Service
DGR = Dangerous Goods Regulation
DQO: Demanda Química de Oxigênio
EPA = Environmental Protection Agency
EPI = Equipamento de Proteção Individual
FISPQ = Ficha Interna de Segurança de Produto Químico
IARC = International Agency for Research on Cancer
IATA = International Air Transport Association
IMDG = Código internacional de riscos para transporte seguro via marítima.
LC 50 = Lethal Concentration (50%) = Dose letal para 50% da população testada
LD 50 = Lethal Dose (50%) = Concentração letal para 50% da população testada
LT - Limite de Tolerância
NR = Norma Regulamentadora
NBR = Norma Brasileira Reunida
OIT = Organização Internacional do Trabalho
ONU = Organização das Nações Unidas
OSHA = Occupational Safety and Health Administration
PCMSO = Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional
PEL = Limite de Exposição Permissível / Permissible Exposure Limit (USA)
PPRA = Programa de Prevenção de Riscos Ambientais
TLV = Valor Limite de Tolerância / Threshold Limit Value (USA)
TWA - Time Weighted Average
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