Untitled - Hospital Vita

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Untitled - Hospital Vita
expediente
VITA
www.redevita.com.br
Hospital VITA Batel
(41) 3883-8482;
[email protected]
Hospital VITA Curitiba
(41) 3315-1900;
[email protected]
Hospital VITA Volta Redonda
(24) 2102-0001;
[email protected]
Maternidade VITA Volta Redonda
(24) 3344-3333;
[email protected]
Grupo VITA
(11) 3817-5544;
[email protected]
Presidente:
Edson Santos
Vice-Presidente Executivo:
Francisco Balestrin
Diretor Regional Rio de Janeiro:
José Mauro Rezende
Diretor Regional Curitiba:
José Octávio Leme
Diretor de Controladoria e Finanças:
Ernesto Fonseca
Superintendente Hospital VITA Batel:
Maurício Fogaça
Superintendente Hospital VITA Curitiba:
José Octávio Leme
Superintendente Hospital e Maternidade VITA Volta
Redonda:
Deumy Rabelo
VITAL é uma publicação interna da
Rede VITA.
Editor: Francisco Balestrin
Conselho Editorial: Ligia Piola, Rodolpho
Dantas, Josiane Fontana e Iana Adour.
Apoio Volta Redonda: Ygor Rodrigues
Salgueiro
Fotos Volta Redonda: Fátima Fonseca
Apoio Curitiba: Rafael Martins e Central
Press
Fotos Curitiba: Rafael Danielewicz e Rafael
Martins
Produção: Headline Publicações e
Assessoria (11.3951-4478).
Jornalista responsável: João Carlos de Brito
Mtb 21.952. Direção de arte: Alex Franco.
Diagramação: Lucas Bertaco. Revisão: Ligia
Piola. Tiragem: 10.000 exemplares. Impressão: Gráfica Josemar (11.3865-6308)
Email: [email protected].
Correspondência: Av. Pedroso de Moraes 1788
São Paulo SP Cep 05420-002
capa
• Crianças estão muito mais saudáveis, mas as mudanças
na vida moderna estão lhes trazendo doenças de adultos
O Natal será de muita Luz, principalmente
daquela que de nós emana.
E que a VIDA esteja sempre em primeiro
lugar neste Novo Ano que se inicia.
Saúde, Paz e muito Amor é o que deseja a
Equipe Revista VITAL
índice
opinião
04
• “Escolhas”, por Francisco Balestrin
05
qualidade vita
• “O papel do auditor na Auditoria Clínica”,
por Paulo Pontes
saúde
06
• Reconciliação medicamentosa evita efeitos inesperados
• Transplantes aumentam, mas ainda há filas
• Consultas preventivas e check-up para uma boa saúde
• Cirurgia no Hospital VITA Curitiba é transmitida para os EUA
• Incontinência, prolapso e “bexiga caída”
• Forame oval pode ser causa de enxaquecas e AVC
10
ping pong
• Raul Cutait fala sobre como a relação
entre médico e paciente tornou-se mais
equilibrada
12
túnel do tempo
17
• Madame Durocher, a primeira parteira diplomada do Brasil
18
em rede
vida digital
• Ensine a criança a navegar com segurança
na Internet
19
• Hospital VITA Volta Redonda inaugura Unidade CardioIntensiva
• Preparação para emergências no Hospital VITA Curitiba
• Hospital VITA Batel busca novas acreditações
21
perfil
• Perfil da Eliana de Oliveira, do
Grupo VITA em São Paulo
artigo médico
• “Atendimento completo para a criança”, por Jackson Baduy
22
opinião
Escolhas
Mestre,
Como fazer para me tornar um sábio? – Boas escolhas.
Como fazer boas escolhas? – Experiência.
Como adquirir experiência? – Más escolhas...
Este provérbio Chinês, se é que ele realmente é Chinês, aparentemente nos
deixa numa situação contraditória, pois
como, numa área como a de prestação
de serviços e principalmente na prestação de serviços de saúde, alguém pode
buscar conhecimento errando? Já se foi
o tempo onde imperava a perspectiva do
ensino baseado em ações, em pessoas ou
processos em que, pela baixa repercussão
de um ato incorreto, se podia tudo em prol
do aprendizado.
Quem hoje aceitaria ser ou ter um ente
querido usado como “cobaia” num atendimento médico? Mais: quem aceita que
qualquer ser humano possa ser usado
como tal, simplesmente pela sua baixa
condição social ou econômica- cultural? Os
tempos evoluíram e é bom que seja assim.
Aprenderam os homens e mulheres de bem
e, principalmente, os profissionais que o
principal compromisso que temos que ter
em qualquer instituição de Saúde é não
lesar nosso cliente. É não causar mais mal
do que a própria patologia que o trouxe
à nossa presença, seja em nossa clínica,
serviço ou hospital. É por isso que temos
insistido, nos últimos números, na tecla da
segurança e na qualidade assistencial. Não
se pode mais colher os frutos de uma boa
atenção médica-hospitalar em função de
erros e acertos no atendimento.
Nossas instituições buscam sempre o
melhor, pois este é o compromisso de
toda boa e correta atividade baseada em
processos e princípios, absolutamente definidos e checados por entidades externas
que garantem a qualidade dos serviços
prestados. Mais uma vez lembro que Todos os Hospitais VITA são acreditados por
Instituições Nacionais e Internacionais, o
que os torna membros de um pequeno
grupo de instituições em nosso País (200
em 6.500) que têm firme seu compromisso
com a qualidade, atestado não só pelos
clientes, mas também por Entidades Externas que submetem os Hospitais a um
rigoroso processo de certificação.
Gostaria de falar um pouco sobre nossa
revista VITAL: como sempre, acabo me
envaidecendo pelo conteúdo da mesma. O
trabalho, especialmente do João e da Lígia,
faz a “coisa” acontecer. Além deles, não
poderia deixar de mencionar os demais
membros do Conselho Editorial. E a todos
que não citei, mas sendo testemunha de
sua dedicação, fica aqui o agradecimento
de todo o Grupo VITA.
Temos um conjunto muito interessante
de matérias e, desta vez e cada vez mais,
buscamos temas que possam, numa
linguagem de fácil entendimento, trazer
um conteúdo auto-explicativo e útil para
nossos leitores não afeitos ao jargão técnico. Dentre as interessantes e objetivas
matérias que apresentamos, duas me são
muito caras: primeiro, uma bela seção
Ping-Pong com um amigo de quase trinta
anos; Raul Cutait, que numa sensível entrevista nos demonstra que na maior parte
das vezes, o sentimento humanitário e o
gostar das pessoas são determinantes para
a atividade médica. E ele é mestre nisto!
Ainda, no mesmo tema, a visão humanitária na ciência médica; temos uma extensa
matéria focada em algo que nos enternece
e movimenta nossos sentimentos: o lidar
com as crianças que tão bem nos fazem.
Ah! E por falar em amizade antiga, queria
que vocês não deixassem de ver a matéria
com o perfil de uma pessoa muito querida, que é um dos esteios do Grupo VITA,
e gostaria que todos a conhecessem um
pouco, assim como a conheço muito: Eliana
Oliveira e sua rica vida pessoal e familiar.
Francisco Balestrin
4
O papel do auditor
na Auditoria Clínica
Paulo Pontes de Castro
A Rede VITA tem como missão ser reconhecida internacionalmente por utilizar
as melhores práticas e, através da melhoria contínua, alcançar a excelência na
qualidade dos serviços prestados a todos
os clientes. Por esse motivo, a rede VITA
investe maciçamente quando o quesito
é qualidade. Todas as unidades dispõem
de uma estrutura física com um grupo de
profissionais qualificados e treinados para
essa função, denominados “escritórios
da qualidade”. Neles encontram-se todas
as informações sobre os processos de
atendimento das unidades hospitalares
e seus resultados, sempre baseados em
protocolos adotados mundialmente, visando prestar o melhor serviço. Como parte
desse processo, encontramos a “auditoria
clínica”.
Todos os processos assistenciais auditados geram um relatório que é apresentado ao gestor da unidade, e é por esse
instrumento que o gestor acompanha
todo o processo assistencial baseado em
protocolos adotados mundialmente. Se
os resultados estão dentro do esperado,
podemos também considerar a auditoria
clínica como uma “prova dos nove”, que é
realizada sistematicamente com o objetivo
de garantir que a qualidade da assistência
prestada está de acordo com os critérios
previamente estabelecidos.
sistente e nele checamos a qualidade
das informações, e verificamos se os
protocolos de atendimento estão sendo
executados. Na outra modalidade de auditoria encontra-se a conferência dirigida
a um processo específico (mesmo tipo de
doença, cirurgias, etc.).
A auditoria clínica tem a função de suprir
de informações importantes a unidade
hospitalar e seus gestores, pois ela é
suficiente o bastante para identificar o
que está diferente do resultado esperado,
o que chamamos de “não conformidade”.
Também tem por objetivo avaliar o desempenho das equipes envolvidas no processo
e avaliar a qualidade dos registros no
prontuário do paciente.
Portanto, vemos hoje que toda instituição
preocupada com a sua qualidade assistencial investe no processo de auditoria
clínica, gerando constante treinamento
do seu time assistencial e prevenindo
possíveis riscos. Esta é uma das principais
missões dos Escritórios da Qualidade da
Rede VITA.
Paulo Pontes de Castro - Auditor Clínico
do Hospital VITA Volta Redonda
O processo de auditoria é feito rotineiramente; porém, existem algumas diferenças:
podemos fazer auditorias aleatórias, ou
seja, analisamos um prontuário escolhido
de forma aleatória, onde não sabemos
quem é o paciente e nem o médico as-
5
saúde
Não deixe um remédio
atrapalhar o outro
Farmacêuticas do Hospital VITA Volta Redonda
criam trabalho científico sobre interação medicamentosa
evitar alguma “interação” danosa.
Remédios podem brigar. Um atrapalha o outro,
um é a mesma coisa que o outro, um faz o
Juliana, que é chefe de farmácia e suprimentos
outro fazer o que não deve e assim por diante.
do Hospital VITA Volta Redonda, e Thaís, que
Ou seja, às vezes um medicamento interage
é farmacêutica clínica, foram conversar com
com o outro; por isso esse “desentendimento”
os pacientes e descobriram que vários deles
é conhecido como interação medicamentosa.
se esqueciam de contar para o médico quais
O tema é tão importante durante a internação
remédios tomavam em casa. “A pessoa pode
de um paciente que até se tornou um trabalho
nem considerar que aquilo seja um medicientífico das farmacêuticas Juliana Silva Ximecamento”, diz Juliana; “o
nes e Thaís Pires Quaglia, do
Hospital VITA Volta Redonda. • Seu remédio de uso diário pode interagir com colírio de glaucoma, por
outros medicamentos durante a internação
exemplo, para muita gente
É essencial informar todos os
• Conte para o médico e para o farmacêutico
medicamentos que o paciente todos os remédios que você utiliza, inclusive nem é remédio, mas é, e
pode gerar uma interação
utiliza, principalmente durante
colírios
• Enquanto estiver no hospital, deixe seus
medicamentosa”. O ideal é
sua internação, porque geralremédios com a enfermagem e não tome nada
que todos os medicamenmente receberá outros vários
sem avisar
tos do paciente, mesmo os
medicamentos, e é preciso
que não têm
nada a ver
com o tratamento, sejam
entregues
para a enfermagem do
Hospital, que
irá controlar
a dosagem e
os horários.
“Com isso,
também eviJuliana Silva Ximenes e Thaís
tamos o risco
Pires Quaglia
de interromper qualquer tratamento durante a internação”,
explica Juliana.
Quem fez as entrevistas com os pacientes foi a
Thaís: “O paciente se esquece de contar, mas ele
pode trazer os medicamentos de casa e tomálos sem a gente saber, e isso pode atrapalhar o
tratamento”, diz Thaís. Os resultados da pesquisa
que Juliana e Thaís realizaram foram apresentados em um pôster no Congresso da Sociedade
Brasileira de Farmácia Hospitalar e Serviços de
Saúde, em Salvador.
Seja você também um doador
Mais e mais pessoas levam vidas normais graças a órgãos
transplantados
Ainda existe no Brasil uma imensa fila de
pacientes que aguardam transplantes, e a
única esperança para eles é que mais pessoas tomem, em vida, a decisão humanitária
de se declararem doadoras de órgãos. Julio
Wiederkehr, cirurgião do aparelho digestivo do
Hospital VITA Curitiba, que já fez mais de mil
transplantes de fígado, considera a questão
não só uma caridade, como também uma
decisão em benefício próprio: “A chance de
6
Participe
fonte: Ministério da Saúde
Julio Wiederkehr
que você um dia precise de um transplante lise, e apesar de todos os incômodos dessa
é muito maior do que a de que você venha situação, isso lhe permite continuar esperando
a doar seus órgãos”, diz Wiederkehr. Simples- pelo transplante o tempo que for necessário”,
mente porque as condições para que uma diz o médico. Já no caso de quem espera
pessoa possa doar um órgão são bastante um transplante de fígado, sua sobrevivência
específicas e raras, enquanto a fila de espera depende de surgir um doador compatível para
por transplantes aumenta a cada dia. O tema que a cirurgia aconteça.
do programa Globo Repórter de 11 de novembro (http://g1.globo.com/globo-reporter/) A vida de um transplantado pode ser praticafoi justamente a situação
mente normal, exceto
dos transplantes no Brasil,
pelo uso de medicaa vida de pacientes que
mentos imunossupresaguardam transplante e
sores, que evitam que
O Brasil possui hoje um dos maiores programas
o cotidiano dos que vivem
seu organismo rejeite
públicos de transplantes de órgãos e tecidos do
com órgãos doados.
o órgão transplantado.
mundo. Com 548 estabelecimentos de saúde
“Conheço vários pae 1.376 equipes médicas autorizados a realizar
Quem espera por um
cientes que receberam
transplantes, o Sistema Nacional de Transplantes
transplante de fígado tem
um fígado de um doaestá presente em 25 estados do País, por meio das
pressa, porque não há medor e hoje são pessoas
dicamentos ou tratamenesportivas, que jogam
Centrais Estaduais de Transplantes.
tos que substituam sua
futebol, fazem camiO passo principal para você se tornar um doador é
conversar com a sua família e deixar bem claro o
função, explica Widerkehr.
nhadas, recuperaram
seu desejo de ser doador. Não é necessário deixar
“O paciente que perdeu os
sua vida normal”, conta
nada por escrito.
rins pode fazer hemodiáWiederkehr.
Prevenir é melhor que remediar
Tem gente que não se esquece da revisão do carro, mas não faz consultas preventivas com seu médico;
o ideal é fazer pelo menos uma consulta anual com um clínico, mesmo que não haja nenhuma doença
Por incrível que pareça, muita gente ainda
acha que só deve ir ao médico quando
está doente. Esse é um erro que pode trazer
sérios prejuízos para a saúde e também,
vamos admitir, para o bolso. “Um adulto
saudável, mesmo que não tenha percebido
qualquer doença ou incômodo, deve fazer
pelo menos uma consulta anualmente”, diz
a médica Cleide de Oliveira, do programa
de check-up do Hospital VITA Volta Redonda
(veja box nesta matéria). Quem marca no
calendário pelo menos uma visita por ano
ao médico, mesmo que esteja esbanjando
saúde, pode prevenir diversas doenças.
Prevenir é melhor do que remediar
Além de curar, a Medicina também tem
a responsabilidade de ajudar as pessoas
a prevenirem doenças, mas esse aspecto
tende a ser ignorado. Marcos Marques, médico do programa de check-up do Hospital
VITA Batel, é testemunha desse descaso:
“Quando vou a uma empresa proferir uma
palestra sobre um tratamento o auditório
lota; mas quando é para falar sobre medicina preventiva, sobram vagas”, comenta.
Marques também cita os que não fazem
exames periódicos porque têm medo de
“descobrir alguma coisa”.
Fazer consultas preventivas pode mostrar
alguma doença em estágio inicial
de sua evolução, o que aumenta
as chances de cura. “Diabetes é
um exemplo disso”, diz Marques.
“Se for descoberto tardiamente
não será mais reversível e o paciente pode ter que conviver com
o diabetes o resto da vida”.
Exames básicos e específicos
Em uma consulta rotineira, normalmente o médico vai pedir
alguns exames básicos. A família
e a profissão da pessoa também
dão dicas importantes para o
Marcos Marques
Cleide de Oliveira
médico, para que ele saiba o que
procurar e prevenir. “Sabendo que doenças
o pai ou a mãe teve, podemos pedir exames
mais dirigidos, que não pedimos para todo
mundo”, diz Cleide. Conte tudo que achar reExistem alguns exames rotineiros que se recomenda
levante, mesmo que o médico não pergunte.
Revisão Anual
fazer todos os anos. Você pode lembrar seu médico
O diagnóstico não é apenas resultado de
uma lista de exames. A visita ao médico
anual é importante, porque permite a ele
avaliar e acompanhar a saúde do cliente:
o que essa pessoa está sentindo agora que
não sentia antes? O que mudou e o que
permanece igual? Inclua na agenda uma
visita anual ao médico: ele é o profissional
que pode ajudá-lo a manter a saúde.
desta lista, e conversar com ele sobre a necessidade
ou não destes e outros exames.
• Radiografia de tórax
• Ultrassom de abdômen total
• Sangue
• Hemograma completo
• Glicemia
• Colesterol total e frações
• Urina
• Fezes
• Teste ergométrico
Programas de Check-up
• Ecocardiograma
• Eletrocardiograma
• Ultrassom de tireóide
Os Hospitais VITA Batel e VITA Volta Redonda oferecem
gista, cardiologista, urologista para homens e ginecologista
• Dosagem nutrientes mineiras, como sódio, potássio,
serviços de check-up, que normalmente são contratados por
para mulheres, e outros. Tudo isso para reduzir o tempo
magnésio e fósforo (falta ou excesso causam altera-
empresas para beneficiar seus colaboradores, mas que tam-
necessário e elevar a comodidade para os clientes.
ções clínicas)
bém podem ser contratados por particulares. Um check-up
• Sorologia de hepatite B, C e HIV
reúne ao longo de algumas horas uma bateria de exames e
Hospital VITA Volta Redonda - (24) 3344-3233
• Mulher: exames ginecológicos
consultas com vários especialistas: clínico geral, oftalmolo-
Hospital VITA Batel - (41) 3883-8441
• Homem: exame de próstata
7
saúde
VITA Curitiba transmite cirurgia
para congresso nos EUA
Equipe especializada em cirurgia do estômago também foi premiada pelo
segundo ano consecutivo no Congresso Brasileiro de Cirurgia Bariátrica
O cirurgião José Alcides Branco Fiho e sua
equipe de cirurgia bariátrica transmitiram a
realização de uma cirurgia para o congresso
Best-Bariatric Endoscopic Surgical Trend, um
dos mais importantes da especialidade, que
aconteceu dias 3 e 4 de novembro no Mount
Sinai Hospital, em Nova York.
Ano passado o congresso aconteceu em Portugal, e a equipe de bariátrica realizou uma cirurgia durante o evento. Mas segundo Branco, os
EUA exigem uma licença especial para se fazer
cirurgia em território americano, de modo que
a solução foi realizá-la no Brasil e transmitir, ao
vivo, para os EUA. Branco e equipe concluíram
a cirurgia, com sucesso, na quarta-feira, dia
1º de novembro, e no dia seguinte viajaram
para Nova York, para participar do congresso
comentando outros procedimentos.
Foi feita uma re-operação de cirurgia bariátrica, um caso de fístula, uma comunicação
inesperada no tubo digestivo por onde passa
o alimento. “É um caso raro e por isso foi
selecionado e coincidiu com o congresso”, diz
Branco. Segundo ele, pode ter sido a primeira
transmissão de uma cirurgia do Brasil para
os EUA.
Além disso, pelo segundo ano consecutivo, o
trabalho apresentado pela equipe de Branco
foi escolhido como o melhor no Congresso
Brasileiro de Cirurgia Bariátrica. O Congresso
é realizado pela Sociedade de Cirurgia Bariátrica Metabólica e de Diabetes, e este ano
aconteceu em novembro, em Gramado (RS).
José Alcides Branco Fiho
Rir à vontade, sem
medo de urinar
Urinar ao dar risada, tossir ou ao fazer qualquer outro esforço é sinal de incontinência urinária; nas mulheres, esse problema costuma ser confundido
com outro mais grave, a “bexiga caída”
Incontinência urinária (um nome técnico de não
conseguir segurar a urina) é um problema que
afeta um número maior de mulheres que de
homens, mas felizmente para elas o tratamento
costuma ser mais simples. Segundo o médico
urologista José Ramon, do Hospital VITA Volta
Redonda, a maior parte dos casos é tratado via
transvaginal, sem incisão no abdômen, e a paciente tem alta em apenas um dia. O tratamento
da incontinência urinária feminina consiste na
implantação de uma tela para sustentar a uretra
(canal por onde a urina sai da bexiga). “A maior
parte das pacientes recupera imediatamente
o controle sobre a urina e pode voltar a suas
atividades normais em dez dias”, diz Ramon.
Mas muita gente acha que toda mulher que
tem incontinência urinária está com a “bexiga
caída”, o que não é verdade. Sim, a “bexiga caída” existe. O nome técnico dessa enfermidade
é “prolapso vaginal” e ela acontece quando as
8
estruturas da cavidade pélvica cedem. “Nesse
caso, ocorre como um ‘desmoronamento’ interno, os tecidos cedem, e a bexiga se desloca para
o canal vaginal”, explica Ramon. O problema
pode se manifestar de muitas formas, e com
outros órgãos além da bexiga. É comum que
a mulher sinta como se tivesse uma bola no
fundo da vagina, e em casos mais avançados,
esse tecido pode até se exteriorizar.
A chance de sofrer um prolapso vaginal
é maior em mulheres que fizeram vários
partos, mas o problema também pode afetar
mulheres que nunca deram à luz. Além da
incontinência urinária, as mulheres que têm
o problema se queixam de dor, incômodo e
alterações intestinais. O prolapso é bem mais
raro que a incontinência, numa proporção de
1 para 15, segundo a experiência profissional
de Ramon. Essa enfermidade também pode
ser tratada cirurgicamente.
José Ramon
Forame oval patente pode ser causa de AVC
Muita gente convive com ele sem problema algum; mas a presença de um pequeno orifício no coração
pode ser a origem de um AVC ou de intensas enxaquecas
Antes de nascer, sua vida dependia dele. A circulação
sanguínea do bebê em gestação flui por um pequeno
orifício dentro do coração, o que permite não passar
pelos pulmões. Quando nascemos, os pulmões começam a funcionar, e essa passagem dentro do coração
se fecha. Mas em muita gente (de 10 a 25% da população, calcula-se), ela não fecha completamente, e
fica um orifício por onde o sangue venoso pode se
misturar ao arterial, dentro do coração.
Isso é grave? Nem um pouco. Se fosse, não haveria
tanta gente vivendo perfeitamente, sem nem desconfiar que possui essa, digamos, característica. Então
não é para sair correndo para o cardiologista e pedir
um exame de “forame oval patente”. Mas em alguns
casos, esse orifício herdado da gestação causa, sim,
problemas. “O pulmão funciona como um filtro do
sangue venoso, que traz pequenos trombos, pequenos coágulos, porque o sangue venoso circula com
uma velocidade muito mais baixa que o arterial”,
explica Léo Solarewicz, cardiologista intervencionista
dos Hospitais VITA Batel e VITA Curitiba.
Coágulos indesejados
absoluta de que aquela tenha sido a causa.
“Operamos recentemente uma mulher que teve um
AVC aos 21 anos”, conta Matsuda, “e posteriormente
um novo problema isquêmico aos 31”. Um exame
mostrou a existência do forame oval patente, e
decidiu-se pelo fechamento do orifício, para reduzir
o risco de novos incidentes. O procedimento foi realizado com sucesso por Matsuda, juntamente com
o cirurgião Marcio Montenegro.
O procedimento
A operação é relativamente rápida. É realizada por
uma equipe de dois ou três cardiologistas e são
necessários: um laboratório de hemodinâmica, capaz
de mostrar o sistema circulatório em funcionamento,
durante a operação (é como uma radiografia de
veias e artérias, em tempo real); um aparelho de
ecocardiografia transesofágica; e a prótese que será
implantada. O procedimento pode durar menos de 30
minutos e o paciente pode ter alta no dia seguinte,
ficando na UTI, em observação, apenas o tempo necessário para garantir que o procedimento teve êxito.
Como o forame permite a passagem do
sangue venoso para a circulação arterial,
a pessoa pode ter o azar de que passe
também algum coágulo que venha a
causar um acidente vascular cerebral (AVC),
ou outro problema, como enxaquecas.
“As únicas pessoas que devem procurar
diagnóstico preventivo são os mergulhadores profissionais, porque sua atividade
predispõe à formação de trombos”, explica
o cardiologista Thiago Matsuda, do Hospital
Thiago Matsuda
VITA Volta Redonda.
Quando um paciente sofre um AVC, os médicos investigam todas as causas possíveis
do problema. Quando não a encontram, o
principal suspeito é o forame oval patente.
“No Brasil, basta uma ocorrência de AVC
sem causa definida para que se justifique
uma intervenção”, diz Solarewicz. É uma
medida para prevenir outros episódios
isquêmicos, ainda que não se tenha certeza Léo Solarewicz
“O paciente não nota qualquer
alteração”, explica Matsuda;
“ele já vivia normalmente com
o forame oval, e continua vivendo da mesma maneira
após a intervenção. Não há
diferença na capacidade do
coração bombear o sangue,
por exemplo”. Só os pacientes
indicados para o tratamento por
enxaqueca incapacitante notam
a diferença, que deve ser uma
melhora acentuada na qualidade de vida. É bom observar
que o tratamento só é indicado
e autorizado para quem tem
enxaquecas incapacitantes, ou
seja, tão frequentes e intensas
que impedem que a pessoa leve
uma vida normal, e que a causa
provável diagnosticada seja o
forame oval patente.
9
ping pong
Sinceridade gera confiança
O cirurgião Raul Cutait, especialista em câncer do aparelho digestivo, já atendeu diversos políticos e celebridades, entre
eles o ex-vice-presidente José Alencar, que morreu no dia 29 de março de 2011, após uma longa batalha contra o câncer,
vivida de forma corajosa e pública. Nesta entrevista, conversamos com Cutait sobre a relação médico / paciente, que para
ele deve ser pautada pela transparência, honestidade e acontecer com a linguagem mais simples possível. Cutait já foi
secretário da Saúde da cidade de São Paulo, é membro da Academia Nacional de Medicina e da Academia Paulista de
Letras, professor da Faculdade de Medicina da USP e cirurgião do Hospital Sírio-Libanês em São Paulo.
VITAL - Dois dias depois da morte do ex-vicepresidente José Alencar, você publicou um
artigo na Folha de S. Paulo com o título “Tributo
a um paciente”, no qual faz reflexões sobre o
papel do médico e do paciente, as decisões
compartilhadas, a responsabilidade e o afeto
que podem nascer desse relacionamento.
no meu modo de ver, bastante saudável. Há
umas poucas décadas, era rotina o médico
tomar as decisões e comunicar o que ia fazer
ao paciente. Este tinha que seguir, então diziase “o médico mandou fazer tal e tal coisa”. O
médico não manda, o médico sugere. Era uma
relação um pouco mais autoritária.
Raul Cutait - Houve uma mudança grande
na relação médico / paciente em termos de
copartipação em todos os momentos, do diagnóstico e de tratamento. É uma relação muito
séria, uma relação mágica, em geral duas
pessoas que não se conhecem passam a ter
uma certa interdependência, o paciente, que
o médico vai conduzir nos seus problemas
de saúde, e o médico, que deverá conduzir
da melhor forma possível, para honrar seu
juramento hipocrático. É uma relação de competência e confiança. O médico tem que ter a
competência de buscar resolver, e o paciente
tem que confiar.
Isso foi mudando, até com a democratização do conhecimento. Antes o leigo não
sabia nada, o médico sabia tudo. Recordo
que, quando estudante, muitas vezes não
se contava ao paciente que ele tinha câncer, porque era uma doença com poucas
chances de tratamento e que era muito
estigmatizada.
Mesmo confiando, nos dias de hoje, o paciente
deseja ouvir uma segunda opinião, o que é,
10
Com a difusão do conhecimento, e principalmente com a Internet, e com o comportamento
democrático das pessoas, de interagir com
mais liberdade e conversar mais sobre seus
problemas, elas passaram a querer saber mais
sobre o que ia acontecer com elas. O médico
teve que aprender a dialogar mais explicar o
que estava fazendo.
VITAL – O médico deve expor suas incertezas?
RC - A atitude do médico mudou, ele passou
a ter que argumentar, ainda que nem sempre
consiga fazer com a clareza desejada, às vezes
porque nem ele próprio sabe ainda aonde
quer chegar, e até mesmo correndo o risco
de aparentar incompetência.
Hoje o médico tem que expor e se expor. Tem
que ser uma relação cada vez mais olho no
olho, onde ele deve mostrar as certezas, mas
também as incertezas, e ter a honestidade de
colocar isso com a maior franqueza. O doente
também tem que compreender tudo isso, que
nem sempre é possível ter todas as certezas
que desejaríamos ter, apesar de todos os
recursos a que podemos recorrer.
Alguns pacientes querem saber mais, outros
não querem saber nada. Tem pacientes que
querem até assistir um vídeo da cirurgia
que irão fazer, outros pedem para ver um
diagrama, enquanto alguns não querem
saber nada, uma explicação como “vamos
tirar um pedacinho deste órgão” é suficiente.
O médico tem que ter a sensibilidade para
fazer com que o paciente compreenda o que
se passa. Como o Duda Mendonça costuma
dizer, “comunicação não é o que você fala, é
o que o outro entende”.
VITAL - Hoje todo mundo já chega ao consultório com informações sobre sua doença. Isso
não causa um maior sofrimento e ansiedade
para o paciente?
RC - Muita gente vem conversar e diz que
já leu uma coisa ou outra. Mas nem sempre
consegue integrar as informações porque não
é da área. Isso pode gerar uma percepção
distorcida do que está acontecendo. Então
algumas vezes eu sugiro: “Não leia nada
que eu te explico tudo, mas se você não
ficar satisfeito, vá atrás de informação extra e
conversamos novamente”. Às vezes a leitura
de um ou outro artigo médico pode deixar a
pessoa confusa, porque alguns quadros são
simples, outros são de grande complexidade, e
não vai existir um artigo médico que descreva
exatamente o caso dele.
Outro ponto, é que com essa clareza na
comunicação, ele pode ficar sabendo de
coisas que podem abalá-lo. Pode descobrir
por exemplo que o risco de uma doença é
maior do que ele imaginava, que a chance
de cura que ele esperava ter não é real. Mas
o que não pode acontecer é o faz-de-conta.
O médico faz-de-conta para o paciente que
ele não tem nada grave, a família também
faz-de-conta, e o paciente faz-de-conta que
não está sabendo de nada. Essa é a relação
mais falsa que existe.
convênios, o preço que se paga por uma
consulta na maioria deles é tão vil que o
médico não consegue dispender o tempo
necessário para conversar como deveria
com seus pacientes. Então o médico o ouve
rapidamente e pede dez exames. Se tivesse
mais tempo, poderia ouvir detalhadamente
e pedir dois exames.
Quando uma família me diz: “Não conta
que ela está com câncer, porque ela não vai
aguentar a notícia”, eu respondo que não é
verdade. Todos conseguimos conviver com as
más notícias, com mais ou menos sofrimento.
Se a pessoa não souber o que tem, ela não
poderá compreender o que precisa ser feito.
Se os convênios remunerassem melhor os
médicos, seriam necessários menos exames.
Sempre falo para os meus alunos: quando
se vai discutir dor no abdômen com o
paciente, você pode gastar 15 segundos e
perguntar simplesmente onde é a dor. Se é
em cima, pede tal exame; se é embaixo, tal
exame. Mas a dor tem muitas variáveis, e
você deve perguntar por todas e repetir as
perguntas, porque a memória do indivíduo
vai vindo enquanto nós falamos do problema. Então são consultas mais longas.
VITAL – Por que é importante que o paciente
saiba exatamente o que se passa? Não seria
preferível poupá-lo em algumas situações?
RC - Por exemplo, uma cirurgia que retira todo
o estômago do indivíduo, ou algum outro
órgão, o que vai exigir medicação, ou outras
medidas, pelo resto da vida. Como você vai
justificar medidas tão drásticas sem explicar
o que vai acontecer e porque foi necessário?
O paciente vai achar que foi feito tudo errado,
que havia alternativas, que ele foi prejudicado.
Eu explico para os familiares que não pode
haver quebra da confiança. O doente deve
acreditar no médico e na família. No momento
em que ele não acreditar na família, ele perde
o suporte emocional, e se não acreditar no
médico, perde a confiança no tratamento. É
claro que não é necessário entrar nos mínimos detalhes, nem passar todas as incertezas.
VITAL - Então o “xis” da questão é a comunicação entre médico e paciente.
RC - O objetivo é resolver o problema do
doente. Ele tem que entender o caminho por
onde se vai chegar lá, pode até discordar, e
querer outra opinião, e até trocar de médico.
Tudo isso é legítimo, nenhum profissional
precisa ficar incomodado porque o paciente
quer trocar de médico, isso é normal, às vezes
as opiniões coincidem e às vezes não.
Mas o sistema de saúde hoje está asfixiando a relação médico / paciente. Se o
paciente vai ao SUS, o médico no ambulatório que vai atendê-lo tem que atender
mais 20, 30 pessoas. Não dá tempo de
conversar. Se ele vai nos médicos dos
VITAL - Qual você acha que foi o legado de
José Alencar, na forma como enfrentou sua
doença?
RC - Já cuidei de muitas pessoas em postos
importantes, presidentes da República, membros do Legislativo e do Judiciário. Às vezes a
relação profissional se transforma, ao longo
do tempo, e se torna uma relação de afeto e
cumplicidade.
José Alencar, como outros, prestou um grande serviço ao país, expondo seus problemas
de saúde. Outra vítima do câncer, dez anos
atrás, foi o ex-governador de São Paulo,
Mário Covas. Quando seu tumor voltou,
fui chamado para operá-lo, uma cirurgia
grande e difícil, com pós-operatório complicado. Covas deu uma entrevista coletiva
na qual chorou, porque sabia da gravidade
do problema, e mostrou que o câncer não
é um estigma, que todos podem ter um
comportamento humano e deixar seu sentimentos aflorarem, e ao fazer isso foi um
bom exemplo para muita gente.
Quando uma pessoa de destaque como o José
Alencar, o Mário Covas e outros se expõem
dessa maneira, isso gera um subproduto, que
é a vontade que a população passa a ter de
receber cada vez mais os melhores tratamentos. E a exigência da população é o melhor
estímulo para a melhoria do sistema de saúde,
tanto público quanto privado.
11
Problemas
de gente
grande
12
capa
As crianças, hoje, estão imunes a várias doenças que amedrontavam pais e mães
há algumas décadas. “Antigamente, a desidratação era comum, assim como quadros
graves de várias doenças infantis, como sarampo, rubéola, difteria, caxumba e tétano,
que praticamente desapareceram graças às campanhas de vacinação”, lembra o
pediatra Plácido Antônio da Silva Neto, da Maternidade VITA Volta Redonda.
Houve melhorias, também, em relação a outros riscos. Segundo Silva, desidratação
e anemia também eram perigos reais, e constantes. Mas com o aumento da renda
média da população, a desnutrição foi reduzida; além disso, a maioria dos pais é
capaz de reconhecer um quadro de desidratação e fazer soro caseiro para hidratar
a criança até conseguir atendimento médico. A vacinação das gestantes também
reduziu os casos de tétano neonatal.
Tudo isso praticamente desapareceu, o que é ótimo. Em compensação, a vida moderna fez com que as crianças passassem a sofrer de problemas que anteriormente
estavam mais restritos aos adultos, como hipertensão e diabetes. Para a médica Lygia
Maria Coimbra, coordenadora de UTI pediátrica do Hospital VITA Curitiba, um dos
problemas mais sérios atualmente é a obesidade infantil: “Uma criança que aos dois
anos está acima do peso recomendado tem 30% de chance a mais de se tornar um
adulto obeso”, afirma. A obesidade infantil pode trazer problemas como hipertensão,
níveis elevados de colesterol, e uma queda na imunidade.
Alimentos de risco
A alimentação atual, apesar de farta, é fonte de vários problemas. “Hoje a desnutrição
diminuiu bastante; em compensação, a obesidade infantil vem aumentando”, diz
Cecília Pereira Silva, pediatra da Maternidade VITA Volta Redonda. Além disso, uma
criança obesa pode ser também anêmica, diz a médica, devido a uma alimentação rica
em alimentos calóricos, mas pobre em outros nutrientes, como vitaminas e minerais.
As crianças modernas também são frequentemente vítimas de constipação (a
conhecida “prisão de ventre”) porque boa parte de sua alimentação é baseada em
massas: macarrão, comum e instantâneo, biscoitos, pães, derivados de leite são alimentos práticos e rápidos, mas que contêm pequena quantidade de fibras. “Recebo
muitos pacientes com dor abdominal por constipação”, diz Cecília. Segundo ela, o
13
pediatra também pode orientar nas consultas
rotineiras (veja box) para uma alimentação
balanceada, que previna a obesidade e a
constipação.
Para que a criança aprenda a apreciar uma
dieta mais saudável, que inclua diariamente
frutas e verduras, Cecília recomenda que os
pais treinem seu paladar. “Faça seu filho
experimentar um alimento pelo menos oito
vezes, em épocas diferentes”. O alimento
industrializado, o biscoito recheado, a pizza,
devem aparecer no cardápio no máximo uma
ou duas vezes por semana.
Tempo de qualidade
Lygia Maria Coimbra
Lilian Sacagami
A maioria dos pais quer dar o máximo para
seus filhos: a melhor educação, as boas roupas, os brinquedos que os coleguinhas têm,
a tecnologia que lhe permitirá navegar em
um mundo conectado. Mas, por uma dessas
imperfeições da vida, essas coisas todas custam dinheiro, e muito. O resultado é que, hoje,
uma família típica de classe média tem pai e
mãe trabalhando fora de casa, eventualmente
cada um em mais de um emprego, e crianças
na escola quase o dia todo.
Essa agenda lotada reduz a convivência a
uns poucos minutos, corridos, de manhã;
algumas horas à noite e fins de semana.
Menor a convivência, maior a culpa. Por
estarem tão pouco tempo com seus filhos,
os pais querem que o tempo em que estão
com eles seja composto apenas de prazer
e alegria.
Já que o tempo é escasso, deve ser aproveitado com qualidade, orienta Lilian Sacagami,
psicóloga da UTI pediátrica do Hospital VITA
Curitiba. Ela faz um alerta: qualidade não
quer dizer apenas diversão. “Jantar juntos é
um ótimo momento para trocas, para saber
o que foi bom e também o que foi ruim no
dia de cada um”, diz Lilian. Para ela, o preço
de poupar os filhos de qualquer dificuldade
e de informações sobre as adversidades da
vida é não prepará-los para os problemas
que fatalmente encontrarão, e criar
pessoas com “um limiar de frustrafrustra
ção muito baixo”, ou seja, que não
conseguem lidar com nada que
saia errado.
Babás digitais
Quando mamíferos brincam,
estão completando seu dede
senvolvimento motor e soso
cial. Não se trata apenas
de aprender informações
e desenvolver o organisorganis
mo, mas de aprender a
conviver. Será que a concon
vivência mediada pelo
14
Raquel Pusch
Cecília Pereira Silva
computador
supre essas
necessidades?
Hoje as crianças passam
boa parte do
seu tempo livre dentro de
casa, usando
videogames e
computadores.
Por um lado
isso é bom e
prático, vamos admitir,
porque dentro de casa as
crianças estão
protegidas, e
os pais ficam
tranquilos enquanto trabalham; mas em
excesso pode
ser prejudicial
para o desenvolvimento
f í s i co e até
mesmo intelectual. “Normalmente, os pais
ficam muito orgulhosos pela facilidade com
que os filhos lidam com tecnologia”, conta
Lilian. “Mas existe todo um lado de desenvolvimento cognitivo que não é estimulado
pelo computador”. Ela recomenda que os
pais incentivem a conversa, o convívio social
dentro e fora da família, para desenvolver as
habilidades sociais das crianças.
“A essência do relacionamento está na
convivência, mas não apenas virtual, na
convivência real, em contato frente a frente
com as outras pessoas, e isso o computador
não substitui”, diz Raquel Pusch, psicóloga
do Hospital VITA Curitiba. Para ela, com tanta
atividade no computador e tantos amigos
virtuais, muitas vezes os jovens ficam sem
assunto quando estão juntos, ou um não
tem paciência para ouvir o outro.
Doenças respiratórias, enorese (fazer
xixi na cama) na adolescência, bulimia,
anorexia, obesidade, são alguns dos
efeitos que podem decorrer de probleproble
mas de afetividade. “Os pais tentam
compensar a culpa que sentem
por estarem ausentes com
presentes e permissividade;
mas o mais importante é o
afeto”, diz Raquel.
Cuidado com a moda
Crianças gostam de se
vestir e ter os mesmos
capa
Quem quer ser pediatra?
A Medicina também tem suas modas. Em algumas
Pediatria exige uma grande disponibilidade do
épocas, uma especialidade está em alta, ou baixa,
médico, a qualquer hora do dia ou da noite, mas
dependendo da demanda e do quanto ela oferece
não remunera suficientemente o profissional.
de oportunidades para os estudantes. Nos anos 70,
“Além disso, não existe mais aquela figura do
a Pediatria estava na moda, e era a especialidade
‘pediatra do meu filho’”, acrescenta Andrade.
mais procurada pelos estudantes. Hoje, sabe-se,
“A maioria das pessoas só procura os plantões
isso mudou. Alguns hospitais têm até dificuldade
de pronto-atendimento quando a criança está
para preencher suas equipes de Pediatria, porque
doente, o que não é o desejável”.
esses especialistas estão cada vez mais raros.
Apesar de todos os problemas, a Pediatria é
Miguel Stremel Andrade, cirurgião pediátrico,
uma grande fonte de alegria e satisfação profis-
e Lygia Maria Coimbra, coordenadora de UTI
sional: “Sou totalmente realizada por trabalhar
pediátrica, ambos do Hospital VITA Curitiba,
com crianças”, diz Lygia; “os resultados que
acompanham essa perda de interesse dos
conseguimos na UTI pediátrica são muito bons,
médicos pela especialidade. Para Andrade, a
e a maioria dos pais fica muito feliz e grata”.
Como deve ser
uma boa mochila
Plácido Antônio da Silva Neto
hábitos que adultos, e não é de hoje. Nem
sempre isso é recomendável, entretanto. Algumas coisas podem ter reações indesejadas,
como alergias, ou mesmo comprometer um
desenvolvimento saudável.
Segundo Cecília, da Maternidade VITA Volta
Redonda, o uso de cosméticos, como sombra,
esmalte e batom pode precipitar reações alérgicas. Ela recomenda que crianças evitem o
uso rotineiro de cosméticos. “Não é proibido,
não tem problema usar para uma festa, uma
ocasião especial, o uso diário é que é mais
perigoso”, diz Cecília. Ela conta que muitas
vezes as meninas aparecem com coceira nas
pálpebras devido ao uso de cosméticos.
Calçar sapatos de salto alto, de forma roti
rotineira, pode acarretar problemas nos
pés e de postura, acrescenta. O
peso excessivo das mochilas
também pode ser prejudicial
para as crianças, que além de
carregarem o material escolar,
também gostam de levar vários
brinquedos para a escola.
O ortopedista pediátrico Weverley Valenza reuniu
algumas indicações para que os pais escolham
um bom modelo e orientem seus filhos quanto à
maneira correta de usar uma mochila.
Tiras largas e acolchoadas
Tiras estreitas causam compressão nos ombros,
podendo causar dor e restringir a circulação; as
tiras devem estar tensionadas para que a mochila fique bem junto ao corpo e aproximadamente
5cm acima da linha da cintura.
nopais
ajuda
para li-
Giselle Tonetto
Por estranho que pareça, são os acidentes que
ocorrem dentro de casa o maior perigo para a
saúde das crianças: quedas, envenenamento com
medicamentos ou produtos de limpeza, afogamento, queimaduras, brincadeiras com arma de
Tiras para os dois ombros
Mochilas com tira única para o ombro não distribuem o peso uniformemente; as tiras devem ser
utilizadas uma em cada ombro.
Acolchoamento posterior
Um forro acolchoado e resistente protege as
costas contra objetos pontiagudos, evitando
desconforto.
fogo, mordidas de cachorro, das leves às graves,
e outros. Segundo Miguel Stremel Andrade, cirurgião pediátrico do Hospital VITA Curitiba, acidentes domésticos são a principal causa de morte
na faixa entre 0 e 14 anos, ganhando de tumores
e doenças infecto-contagiosas. “Muitas vezes os
pais não percebem que alguma coisa pode ser
perigosa para a criança. Por isso seria importante
que houvesse mais campanhas de educação, que
Tira lombar
Uma tira na região lombar (da cintura) ajuda a
distribuir o peso de uma mochila pesada mais
uniformemente.
Peso
A própria mochila deve ser o mais leve possível; o
peso total da mochila carregada não
deve exceder 10% do peso
corporal.
alertassem quanto aos riscos”, afirma.
Andrade atende muitos traumas em crianças,
na maioria das vezes causados por quedas.
Segundo ele, invariavelmente a criança bate
a cabeça, o que
pode causar
traumatismo
crânio-encefálico.
Quem quiser saber
Déficit de atenção
Crianças birrentas e choronas
tampouco é
vidade. Mas a
quantidade de
que buscam
de especialistas
dar com esses
Acidentes
domésticos são o
maior perigo para as
crianças
Mochilas com
rodinhas
Boa escolha para
aqueles que necessitem carregar muito
peso; lembrar que,
ao subir escadas,
ela terá de ser
carregada.
mais sobre como
prevenir acidentes
domésticos pode
consultar o site
Criança Segura
(www.criancasegura.org.br).
Miguel Stremel Andrade
15
problemas certamente aumentou. “Se essa
criança passou o dia na escola, ou meio
período, e ficou o restante do tempo com
a babá, ou com a avó, ou quem quer que
seja, os pais devem consultar essa pessoa
a respeito de como ela se comportou”, diz
Giselle Tonetto, neuropediatra do Hospital
VITA Curitiba. “Só que os pais não costumam
fazer isso”. Então muitas vezes a criança
não teve o comportamento adequado, foi
desrespeitosa e birrenta, e os pais ainda
chegam com presentes. Então, na cabeça
da criança, ela obteve uma recompensa pelo
mau comportamento.
Outro problema que Giselle testemunha com
frequência são as crianças incapazes de se
concentrar. “As causas desse comportamento
nem sempre são apenas psicológicas, podem
ser orgânicas também”, diz Giselle. Por exemplo, uma criança que não enxerga bem, certamente vai ter dificuldade em se concentrar.
Seja qual for a causa, esse comportamento
elétrico e dispersivo pode prejudicar todos
os colegas de uma classe, e não deve ser
ignorado. A neuropediatra afirma que é
muito comum em crianças que nasceram
prematuras apresentarem hiperatividade e
déficit de atenção.
Leve o pimpolho ao
médico e
siga o calendário
de vacinas
As dores do crescimento
A criança acorda no meio da noite, com dor,
chorando, mas sem motivo aparente. Os pais,
preocupados, levam-na ao pronto-socorro, onde
os médicos também não conseguem fazer um
diagnóstico. Segundo Weverley Valenza, ortopedista pediátrico do Hospital VITA Curitiba, muitas
vezes a causa são as dores do crescimento.
É uma queixa comum em crianças; aproximadamente 35% delas apresentam pelo menos um
episódio dessa dor. Para Valenza, o termo “dor do
crescimento” nem é o mais apropriado, pois não
há evidência de que crescer dói. O fenômeno é
mais frequente entre 3 e 12 anos de idade, e acomete um pouco mais as meninas que os meninos.
A criança pode sentir dor em uma perna ou nas
duas, e há também dores abdominais e cefaleia.
As dores se iniciam
ao entardecer ou
à noite. Algumas
crianças chegam
a acordar com dor
e ela desaparece
pela manhã. Não
existe tratamento
específico para dor
do crescimento; ela
Weverley Valenza
tende a desaparecer, tanto os sintomas agudos, como a sua frequência.
Para os episódios de dor pode ser feita massagem,
pode-se usar calor local e, a dor persistindo mesmo
com as medidas anteriores, pode ser ministrado um
analgésico. É importante ressaltar que só o médico está
preparado para fazer um diagnóstico preciso.
Mitos sobre a asma
Um dos problemas que mais afligem os pais é a
piramos mais rápido, o ar chega mais frio e seco
asma infantil. Conversamos com Carlos Massig-
ao sistema respiratório, o que desencadeia uma
nan, pneumologista pediátrico do Hospital VITA
crise de asma.
Curitiba, que enumerou alguns dos mitos mais
comuns sobre a asma.
- Esporte cura asma?
Não, mas pode elevar a capacidade respiratória
- Asma é uma doença?
do paciente, a ponto de que ele possa conviver
Hoje, considera-se a asma uma síndrome, ou seja,
melhor com a asma.
um conjunto de doenças que causam determinado
efeito. É um quadro inflamatório, que obstrui as
- Natação cura asma?
vias aeríferas de forma reversível.
Não, e dependendo do tipo de asma, a inalação do
cloro da piscina pode até agravar o problema. Por
Até a adolescência, a criança deve fazer
consultas preventivas com o pediatra, para
acompanhar peso, estatura, pressão arterial e
desenvolvimento. A frequência das consultas
varia conforme a idade.
- Qual a causa da asma?
outro lado, a natação pode ter os mesmos efeitos
A asma pode ser classificada conforme sua causa
benéficos de outros esportes.
em quatro tipos: a asma alérgica, a causada
por vírus, a induzida por esporte e a de causa
desconhecida (quando não se consegue
- O spray ou “bombinha” faz mal para o
coração?
- Até um ano, uma vez por mês;
- Até dois anos, a cada três meses;
- De dois anos até a adolescência, pelo
menos duas vezes por ano.
determinar a origem do problema). Exis
Exis-
Não, e o spray é a forma mais reco
reco-
tem outros tipos, mas esses são os mais
mendada e higiênica de consumir o
comuns em crianças.
medicamento quando indicado pelo
É importante acompanhar o calendário
de vacinação até a adolescência. A
vacina de tétano, por exemplo, deve ser
reaplicada a cada dez anos. Um calencalen
dário completo para cada idade pode
ser encontrado no site da Sociedade
Brasileira de Imunizações (www.sbim.
org.br)
- Asma tem cura?
médico. A bombinha ganhou a fama
Não, mas todas podem ser con
con-
de “perigosa” porque nos
anos 1970 foi lançado um
troladas, e algumas regridem
broncodilatador que, por
a ponto de não serem
uso incorreto, causou a
notadas.
morte de alguns pacientes
que tinham asma grave.
- Esporte causa
Esse medicamento não
asma?
está mais no mercado e os
Em algumas pessoas,
atuais são seguros.
sim. Ao se exercitarem, res
res-
Carlos Massignan
16
túnel do tempo
Madame Durocher, uma
pioneira no século XIX
As imagens que retratam Madame Durocher, a primeira parteira
diplomada do Brasil, causam à primeira vista grande estranheza:
ela parece um homem, de chapéu, casaca e gravata, indumentária
que lhe dava a liberdade de atuar com segurança no ambiente repressivo do século XIX.
Pressionada pela falta de dinheiro e perspectivas em uma Europa assolada pela
guerra, a modista francesa Anne Nicolli
Colette Durocher viaja para o Brasil em
1816, trazendo sua filha de sete anos,
Marie Josephine Durocher, em uma viagem
de cinco meses (a viagem costumava durar
70 dias em média, mas um acidente com o
navio a vela, ainda na costa da Inglaterra,
prolongou-a).
Ao chegar ao Rio de Janeiro, Anne
contou com o apoio de compacompa
triotas para estabelecer uma
loja de tecidos e armarinhos à
rua do Ourives. A filha, Marie
Durocher, a auxiliava como
caixeira. A morte da mãe,
em 1829, e do marido, em
1832, deixou Madame
Durocher sozinha no
negócio, que não conseguiu manter. Decidiu,
então, incentivada pelo
exemplo de Mme. Piplar,
que havia se hospedado
em sua casa no final dos
anos 1820, e de Mme.
Berghou, parteira da Santa
Casa da Misericórdia, am-bas francesas, participar
do primeiro curso para
parteiras da Faculdade
de Medicina do Rio
de Janeiro, em 1833,
formando-se no ano
seguinte.
Ao longo de seus 60 anos na atividade
como parteira, estima-se que Madame
Durocher tenha realizado cerca de 5.000
partos. Na época, as crianças nasciam
quase exclusivamente em casa, já que
a perspectiva de dar à luz nos hospitais
era aterrorizante, pois ainda não eram
adotados princípios de assepsia e controle
de infecções.
Assim, Madame Durocher realizava partos
espor toda a cidade, atendendo desde es
cravos até nobres. Em 1866 foi nomeada
Parteira da Casa Imperial, e atendeu o
nascimento da Princesa Leopoldina,
filha de D. Pedro II (1840-1889). Em
1871 foi admitida na Academia
apreImperial de Medicina, onde apre
sentou várias observações sobre
a sua clínica e sugestões sobre
políticas públicas de saúde;
condenou e/ou aprovou o
meuso de determinados me
dicamentos, participou de
comissões e publicou mais
de vinte textos na revista
da instituição. Entre esses
textos, destaca-se o artigo
clí“Considerações sobre a clí
nica obstétrica”, considerado
o mais completo estudo sobre
a prática obstétrica no Brasil
no século XIX.
Para ter a liberdade de
atuar em qualquer região e a qualquer
hora, Madame Durocher usava uma
indumentária de estilo masculino, com
casaca, cartola e gravata borboleta. “Adotei um vestuário que não só me pareceu
mais cômodo para os trabalhos da minha
profissão, como mais decente e característico para parteira. Julgava que esse meu
exterior deveria atuar muito no moral da
mulher inspirando-lhe ais de confiança
e distinguindo a parteira do comum das
mulheres”, escreve ela em sua biografia.
Durocher também prestava outros serviços: partejar; examinar as condições das
amas-de-leite, de virgindade das moças e
dar “parecer” em exame médico legal de
mulheres (casos de atentado violento ao
pudor, defloramento, estupro e outros);
calcular a data provável do parto e cuidar
dos recém-nascidos. Também cuidava da
saúde de recém-nascidos.
fontes: “Madame Durocher, modista e parteira”, pesquisa de Maria Lúcia de Barros
Mott; Wikipedia; blog Parir é Nascer.
17
vida digital
Manual para a segurança
do pequeno Internauta
Para que as crianças naveguem em segurança na Internet, o ideal é compartilhar a responsabilidade com elas
Todos andamos preocupados com os perigos
que sabemos existir na Internet, e também
inseguros, porque alternativa de vedar o
uso da Internet às crianças simplesmente
não é realista, nem saudável, nem positiva.
Também não adianta achar que somente
instalar softwares de filtragem vai resolver
o problema. Eles existem, e devem ser usados (Google, MSN e muitos outros serviços
contêm filtros, pesquise na Internet sobre
como acioná-los), mas não vão estar sempre
disponíveis para proteger a criança, porque
ela pode também acessar a rede em vários
lugares, e por vários meios, como celulares.
Então o melhor jeito realmente é orientá-los,
fazer com que compreendam a seriedade do
assunto e compartilhar a responsabilidade
com eles. Uma boa fonte de informações é
o site Navegue Protegido (www.navegueprotegido.com.br), que traz informações para
crianças, pais e professores.
Saiba como proteger seus filhos
8 Se necessário, opte por programas que filtram e bloqueiam sites. Encontre um que se
ajuste às regras previamente estabelecidas.
“Contrato de uso da Internet”
1 Mantenha o computador em uma área
comum da casa.
2 Acompanhe a criança quando utilizar
computadores de bibliotecas.
3 Navegue algum tempo com a criança internauta. Da mesma forma que você ensina
sobre o mundo real, guie-o no mundo virtual.
4 Aprenda sobre os serviços utilizados pela
criança, observe suas atividades na Internet.
5 Denuncie qualquer atividade suspeita.
Encoraje a criança a relatar atividades suspeitas ou material indevido recebido.
6 Caso suspeite que alguém on-line está
fazendo algo ilegal, denuncie-o às autoridades policiais ou ao site http://www.censura.
com.br/.
7 Estabeleça regras razoáveis para a criança.
Discuta com ela as regras de uso da Internet,
coloque-as junto ao computador e observe
se são seguidas. As regras devem, por
exemplo, estabelecer limites sobre o tempo
gasto na Internet.
18
9 Monitore sua conta telefônica e o extrato
de cartão de crédito. Para acessar sites
adultos, o internauta precisa de um número
de cartão de crédito e um modem pode ser
usado para discar outros números, além do
provedor de acesso à Internet.
Uma forma eficaz de fazer com que a criança perceba a importância do assunto é criar um tipo de “Termo de Compromisso” com
regras para uso da internet em conjunto com seus filhos. Isso faz
com que a responsabilidade seja compartilhada por todos, e ajuda
as crianças a terem uma boa experiência construtiva na Internet e
a aceitarem melhor as orientações dos pais. Essa é uma sugestão
do Portal da Família (www.portaldafamilia.org). Algumas famílias
imprimem o documento no computador e assinam em conjunto
10 Instrua a criança a nunca divulgar dados
pessoais na Internet, por exemplo: nome, endereço, telefone, escola e o e-mail em locais
públicos, como salas de bate-papo. Recomende que a criança utilize apelidos.
11 Procure conhecer os amigos
virtuais da criança.
12 Cuide para que a criança não marque encontros com pessoas conhecidas
através da Internet, sem sua permissão.
Caso permita o encontro, marque em
local público e acompanhe a criança.
13 Aprenda mais sobre a Internet.
Peça para a criança ensinar a você o
que sabe e navegue de vez em quando.
(fonte: www.censura.com.br)
com as crianças. Veja abaixo um pequeno exemplo.
ternet
nças na In
to das Cria
ine - Contra
guma coisa
mente, se al
is, imediata dora.
pa
s
eu
m
m
eaça
E falarei co
ora ou am
1. Eu SEMPR a, parecer assustad
teleus
, número do
estiver conf
en
o, dereço rário, senha, ou
et
pl
m
co
e
nom
ação, ho
Eu
A darei meu
sua localiz
er online.
2. Eu NUNC de minha escola ou ão quando eu estiv e fazer isso
aç
e
qu
ic
r
m
tif
ha
no
en
,
ac
id
ne
eu
fo
formação de
to, quando
qualquer in ultarei antes um adul
sempre cons cessário.
eço pela
e eu só conh
possa ser ne
alguém qu eus pais o que eles
m
co
ro
nt
sm
enco
terei certeza
A terei um
rguntarei ao
3. Eu NUNC casos raros, antes pe colega da internet, eu e meu pai,
qu
Internet. Em decidir conhecer um um lugar público e
eu
acham, e se s encontraremos em to estará comigo.
no
ul
de que nós ou um responsável ad
ou
e palavrões .
minha mãe
as
gem que us
quer mensa eaçadoras ou estranh rei
al
qu
a
i
re
A responde
i e mostra
adoras, am
4. Eu NUNC me pareçam assust gem, eu a imprimire te papo, eu
e
sa
a sala de ba
palavras qu r esse tipo de men
ado em um
be
Se eu rece to. Se eu for incomod ssa sala.
ul
de
para um ad o “ignore” ou sairei
compras
tã
ro, ou farei
usarei o bo
custe dinhei s pais.
ebsite que
eu
w
m
s
um
ao
ra
rmissão
A irei pa
5. Eu NUNC sem primeiro pedir pe
al
rreio norm
,
ou pelo co
via internet
la Internet
pe
to
fo
a
um
meus pais.
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OnL
Segurança
em rede
Hospital VITA Volta Redonda
inaugura Unidade Cardiointensiva
Novas instalações oferecem onze leitos com arquitetura moderna e acolhedora
Com onze leitos e
uma estrutura moderna, tanto do ponto
José Paulo Coimbra Lages de vista de tecnologia
quanto de arquitetura, acaba de entrar
em funcionamento
a nova Unidade Cardiointensiva (UCI) do
Hospital VITA Volta
Redonda. Destinada
a receber pacientes
que realizaram cirurgia cardíaca ou
procedimento de hemodinâmica, além
de pacientes emergenciais, a UCI conta
Wans Santana
com um posto de
enfermagem, um posto de prescrição médica,
uma sala de reuniões e um espaço de conforto
médico para que o plantonista possa repousar.
Para o cardiologista Wans Santana, coordenador
da equipe médica da UCI, a nova unidade traz
ainda mais conforto e segurança para o paciente,
além de facilitar o trabalho dos médicos. Os leitos
estão divididos em 8 boxes individuais e três
apartamentos, e nestes os familiares podem ficar
todo o tempo junto ao paciente. “Procuramos fazer
um ambiente humanizado e acolhedor, porque
sabemos o quanto isso é importante para uma
boa recuperação”,
diz Santana. Para
Lívia Pinheiro,
supervisora de
enfermagem de
cuidados críticos,
o trabalho da enfermagem também vai ser facilitado na nova UCI,
já que o posto
de Enfermagem
está numa localização central, que
permite visualizar
todos os leitos.
UCI conta com entradas independentes para pacientes e visitantes
Segundo José Paulo Coimbra Lages, chefe do Setor de Engenharia, a nova UCI foi resultado de um
trabalho conjunto de todas as equipes envolvidas,
que puderam opinar sobre o que seria ideal para
oferecer o melhor em termos de conforto, aten-
dimento e funcionalidade. Ele calcula que foram
investidas mais de 30.000 horas de trabalho no
planejamento e execução da unidade. Depois que
o projeto foi definido, entretanto, a execução foi
rápida: a obra foi concluída em menos de 60 dias.
Inauguração marca aniversário de dez anos
José Mauro Rezende
Para comemorar seus 10 anos, o Hospital VITA Volta Redonda
buscam atendimento no Pronto Socorro do Hospital, e conta com
entrega à comunidade de Volta Redonda as novas instalações de
o suporte do Serviço de Métodos Gráficos de Cardiologia (teste
sua Unidade Cardiológica Intensiva. Como todos os serviços do
ergométrico, ecocardiografia transtorácica, transesofagiana e
Hospital, esta já nasce com conceitos arquitetônicos que aliam a
eco-stress) e de um moderno centro de imagens com o padrão de
excelência de fluxos assistenciais a conceitos de humanização e
qualidade Labs D’Or, capacitado a realizar exames de imagem car-
acolhimento tão importantes nestas difíceis horas. A Unidade con-
diológica com a velocidade e a qualidade comparável aos serviços
ta com 11 leitos, destinados ao pós-operatório de cirurgia cardíaca
de excelência no Brasil.
e atendimento de pacientes portadores de patologias cardíacas
de caráter agudo. Os leitos foram
O serviço de hemodinâmica, operado pela Cardiocine, já realizou
preparados com especificidades
9250 exames cardiológicos com realização de 1373 angioplastias
arquitetônicas e tecnológicas
coronarianas, o que o coloca em patamares de eficiência compa-
adequadas ao nível de cuidados
rável aos grandes serviços do nosso País. Esta estrutura voltada ao
necessários e ao estado clínico do
tratamento das doenças cardíacas conta, ainda, com a retaguarda
paciente.
de todas as especialidades do Hospital VITA, com médicos de
renome em nossa região e preparada para o atendimento de
A equipe médica é constituída por
emergências de alta complexidade.
cirurgiões, cardiologistas clínicos e
hemodinamicistas especializados,
Além disso, é importante ressaltar que, dando suporte a toda esta
com treinamento específico no tra-
operação médica temos uma equipe multidisciplinar treinada, cer-
tamento de pacientes críticos e com
tificada pela Organização Nacional de Acreditação (ONA) em nível
grande experiência em tratamento
de Excelência e que agora busca sua Certificação internacional
intensivo. Esta equipe está dispo-
através da Canadian Health Accreditation.
nível 24 horas para o atendimento
de pacientes eletivos e daqueles que
José Mauro Rezende é diretor regional da Rede VITA Rio de Janeiro
19
em rede
Hospital VITA Curitiba
simula ameaça de bomba
Treinamento visa preparar equipes para garantir segurança
de pacientes e colaboradores mesmo em situações anormais
O Esquadrão Antibombas da Polícia Militar do
Paraná participou do simulado
Já prevendo o tipo de preparação que se
espera de um hospital frente a eventos
internacionais, como a Copa do Mundo e
as Olimpíadas, o Hospital VITA Curitiba tem
realizado treinamentos para emergências, de
modo que as equipes estejam prontas para
garantir a saída, em segurança, de pacientes
e colaboradores. O treinamento mais recente,
realizado em outubro, foi voltado para uma
situação de ameaça de bomba. A simulação
contou com a participação do Esquadrão Antibombas da Polícia Militar do Paraná.
“Simulamos que um telefonema anônimo
teria anunciado a presença de uma bomba
em um banheiro do Hospital”, conta Marcelo
Barbosa, técnico em segurança do trabalho
e coordenador do time de Gestão do Meio-
Ambiente. A preparação inclui seguir rotas
de fuga, procurar pontos de refúgio, acionar
o esquadrão antibombas e retirar o objeto.
O planejamento e treinamento do Programa
de Ações em Emergências foi realizado em
conjunto com a empresa Vonseg Tecnologia
em Segurança e Saúde Ocupacional.
O primeiro treinamento, ocorrido em fevereiro,
foi de atendimento a múltiplas vítimas, no
qual foi simulado um acidente envolvendo
um automóvel e um ônibus de passageiros,
com 14 pessoas representando vítimas, uma
delas em estado grave, que foi transportada
de helicóptero para o heliponto do Hospital.
Esse simulado foi possível graças a uma
parceria com a escola de socorristas Cadenas
e com a Polícia Rodoviária Federal. O terceiro
Hospital VITA Batel prepara-se
para mais duas certificações
Com os novos títulos, o Hospital VITA Batel pode
passar a receber ainda mais pacientes estrangeiros
O Hospital VITA Batel prepara-se para conquistar em 2012 duas novas certificações de qualidade dos seus serviços, ambas internacionais:
a Acreditação Canadense e outra específica
para cirurgia bariátrica. O Hospital já conta
com a mais importante Acreditação brasileira,
em nível de excelência, conferida pela ONA Organização Nacional de Acreditação.
Segundo José Octávio Leme, diretor regional
da Rede VITA, a certificação canadense trabalha com times que atuam na melhoria nos
processos. Por exemplo, um time de gestão da
informação identifica que existe a possibilidade de facilitar a liberação de um procedimento.
Então cria um projeto para implementar essa
melhoria e o executa.
Com esses títulos, o Hospital oferecerá ainda
mais segurança para os pacientes e um diferencial de qualidade para o mercado. Além
disso, poderá passar a receber ainda mais
pacientes estrangeiros, principalmente para
cirurgias bariátricas. Acreditação é um certificado de qualidade voltado para serviços de
saúde, emitido por entidades independentes.
Outra característica desta acreditação internacional, conferida no Brasil
através do Instituto
Qualisa de Gestão
(IQG), é contar com
um processo de
auditoria denominado Tracer, para
20
simulado, a ser realizado no segundo trimestre
de 2012, será voltado para preparar o pessoal
do Hospital para uma situação de inundação.
Para Barbosa, os treinamentos não só preparam a equipe para possíveis emergências,
como também mostram para o público do
Hospital sua preocupação em prever situações
anormais. “O objetivo é socorrer as vítimas
emergenciais e ao mesmo tempo manter o
fluxo normal de atendimento”, afirma. “No caso
de uma emergência, não podemos descuidar
das outras pessoas que por acaso estejam
vindo ao Hospital naquele momento”. Outros
treinamentos repetidos regularmente são de
abandono de área, para o setor administrativo
e de enfermagem.
avaliar se os cuidados que o paciente recebe
correspondem ao que foi planejado para seu
tratamento, e se ele está informado sobre
esse planejamento. Em fevereiro de 2012
acontecerá a primeira visita de auditoria para
a conquista do título.
A outra certificação que o Hospital está buscando é específica para cirurgia bariátrica (de
redução do estômago). São realizados, em
média, 50 procedimentos desse tipo por mês
no Hospital. O certificado é conferido pela
entidade americana Scirurgical Review Corporation, representada no Brasil pela Sociedade
Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica
(SBCBM). Além de já dispor de toda a estrutura
e equipes para realização de cirurgias, o Hospital VITA Batel irá implementar um ambulatório
clínico de atendimento ao paciente
obeso para conquistar essa
acreditação. A primeira visita
de auditoria está prevista
para março de 2012.
Logotipos das acreditações que
o Hospital busca em 2012
perfil
Eliana Oliveira
Signo: virgem
Prato preferido: massas
Esporte: caminhadas e pilates
Hobby: diversos
Frase: a oração do anjo da guarda
Tsuru, origami
representando a
cegonha
Como é que você
consegue, Eliana?
Planilhas e origami, contabilidade e astrologia, números
e culinária. Ela é uma pessoa com múltiplas habilidades
e interesses, a que se dedica com prazer e organização.
Eliana Ayako Hirata Antunes de Oliveira, gerente
administrativo-financeira do Grupo VITA, nasceu
em Nova Esperança (PR), mas foi criada em São
Paulo, onde fez faculdade de artes plásticas, e
posteriormente cursos na área administrativofinanceira, a que se dedicou profissionalmente.
“Mas nunca deixei de lado esse gosto pelas
artes em geral”, afirma. Ela cultiva uma série de
atividades artísticas e manuais: gosta de tricô e
crochê, de criar ikebanas (tradicionais arranjos
japoneses), fazer origamis e cozinhar. É casada
com Paulo Roberto Antunes de Oliveira, e eles
têm duas filhas, a Daniela Kimi e a Isabela Lie.
Trabalha para o Grupo VITA desde o início,
quando a empresa se chamava “Santos &
Balestrin”, e acompanhou todo o processo
de crescimento e aquisição dos Hospitais. “Eu
me sinto muito realizada
profissionalmente na minha atividade”, diz Eliana.
“Hoje a contabilidade é
uma ferramenta de gestão, são informações que
mostram a estrutura em
funcionamento e que ajuda os gestores a tomarem
decisões importantes”. No
momento está cursando
uma pós-graduação em
negócios de gastronomia,
no SENAC / SEBRAE.
Se à primeira vista parece
Eliana com os sapatinhos e brinquedos de
tricô que faz para doar
contraditório que alguém que se dedica aos números goste tanto de artes e trabalhos manuais,
para Eliana é justamente o contrário: é gostar
dessas coisas que equilibra seu dia e sua vida.
“Fazer origami é como meditar”, garante; “as
mãos ficam ocupadas no trabalho de dobrar o
papel, o que já traz um relaxamento, como o tricô
e o crochê. Além disso, fico mentalizando tudo
que quero para mim e para as outras pessoas,
sucesso, realização, desprendimento, agradecimento”. Seu projeto no momento é dobrar 1.000
“tsurus” (cegonhas) de origami, o que, segundo a
tradição japonesa, lhe dará direito a um desejo.
“Uma amiga médica disse, ‘Eliana, você nunca
vai ter alzheimer’, porque me dedico a muitas
atividades que estimulam a mente”.
“Sempre que faço alguma coisa, já estou pensando em presentear alguém”, afirma. “Por exemplo,
no momento estou tricotando sapatinhos, que
vou doar para uma creche”. E é assim quando
faz pães, doces, arranjos, e “fazer para presentear” dá um sentido e uma satisfação maior à
atividade.
A culinária é outra atividade que ela exerce
com muita alegria, reunindo toda a família aos
domingos. “O que eu mais gosto realmente é
cozinhar”, diz Eliana. “Adoro fazer comida para
reunir as pessoas e também para fazer junto
com as pessoas”.
Para equilibrar tantas atividades e administrar
as tarefas, Eliana conta com uma ferramenta
importante: a organização. “Sou virginiana e
descendente de japoneses, então não tinha
como ser de outro jeito”, brinca. E como tem que
manter um controle sólido sobre os números
na sua atividade profissional, ela contrabalança
acrescentando muita arte e diversão à sua vida.
Adora assistir um bom filme, caminhar, viajar e
conhecer novos restaurantes.
21
artigo médico
Serviço de Pediatria do Hospital VITA
Curitiba oferece atendimento completo
para a criança
Hospital conta com plantão pediátrico 24 horas e médicos especialistas para doenças infantis, o que o tornou referência em atendimento
a crianças na região
Jackson Baduy
O serviço de Pediatria do Hospital VITA Curitiba destaca-se pelos serviços em atendimento
de qualidade e segurança assistencial prestados aos seus pequenos pacientes. Pacientes
pediátricos têm suas particularidades; assim,
o Hospital possui estrutura adequada para
atendê-los em todas suas necessidades.
Conta com Pronto-socorro exclusivo para
pediatria, centro médico com diversas especialidades, UTI Pediátrica, e toda a estrutura
de exames diagnósticos.
Em setembro de 2008, o Pronto-socorro
pediátrico passou a contar com cirurgiões
pediátricos e pediatras para atendimento
emergencial, sendo um dos únicos no País com
especialistas de plantão 24 horas por dia. Para
o atendimento das internações pediátricas,
mantemos equipe multidisciplinar formada por
fisioterapeutas, nutricionistas, enfermagem e
psicólogos, que dão total apoio emocional para
criança e familiares durante o internamento.
A UTI Pediátrica, que iniciou suas atividades
em maio de 2007, hoje é referência em serviços de qualidade e segurança assistencial
e conta com oito médicos intensivistas e
cardiologistas pediátricos com experiência em
Unidade Crítica. É a única unidade exclusivamente privada da cidade (atende pacientes
particulares e de convênio), e conta com
dez leitos divididos em boxes para paciente
e acompanhante. Um grande diferencial e
benefício é a possibilidade dos pais permane-
22
cerem 24 horas ao lado de seus filhos. Além
disso, existem horários diferenciados de visita
para os outros membros da família. Com o
pré-agendamento, os irmãos com menos de
12 anos também podem acessar à UTI.
O bem-estar e recuperação do pequeno
paciente são auxiliados na continuidade
de tratamento pela mesma equipe, ou seja,
os médicos que iniciaram o tratamento
continuam a atendê-lo durante seu período
no Hospital, transmitindo segurança e tranquilidade ao pequeno paciente e familiares.
No Hospital funciona o Centro Médico (Atendimento ambulatorial), com especialidades
pediátricas, tais como cardiologia, endocrinologia, nefrologia, pneumologia e cirurgias.
Assim, quando as crianças têm alta, já saem
do Hospital com consulta de retorno marcada
com o especialista.
Com todos esses diferenciais e o encerramento das atividades de outros Prontosocorros pediátricos na cidade, o serviço de
pediatria do VITA Curitiba cresce a cada dia.
Mensalmente são realizados cerca de 3.300
atendimentos. Por isso tudo o Serviço de
Pediatria do Hospital VITA Curitiba tornou-se
uma das principais referências da especialidade na grande Curitiba.
Jackson Baduy é diretor clínico do Hospital
VITA Curitiba.
SABE COMO O VITA BATEL
SE TORNOU REFERÊNCIA
EM APENAS 7 ANOS?
Investindo em tecnologia, infraestrutura e qualificação do seu
corpo clínico e profissionais de saúde.
O VITA Batel completa 7 anos sendo reconhecido nacional e
internacionalmente pela qualidade e segurança de seus serviços. Prova
desse reconhecimento é a conquista da Certificação ONA em nível de
excelência e o início do processo de certificação Internacional no
Programa Accreditation Canadá.
HOSPITAL VITA.
NOSSO COMPROMISSO É
COM A VIDA.
www.hospitalvita.com.br
Rua Alf. Ângelo Sampaio, 1896 I Fone: (41) 3883.8482 I Curitiba - PR

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