MS Clipping - Moore Stephens
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MS Clipping - Moore Stephens
22 de março de 2013 MS Clipping Moore Stephens PRECISE. PROVEN. PERFORMANCE. Edição Diária ÍNDICE LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA .....................................................................................................................................................................2 Tributação de importado pode cair até 5% (Folha de S. Paulo) ...........................................................................................................2 Sem PIS/Cofins, consumidor economizaria 11% em remédio (Folha de S. Paulo) ............................................................................2 Decisão do STF dá fluxo de caixa a importador (Valor Econômico) ...................................................................................................2 Erro em identificação não anula autuação (Valor Econômico) ............................................................................................................4 Cadeia produtiva de soja terá nova tributação (Valor Econômico) .....................................................................................................4 RECURSOS HUMANOS / TRABALHISTA ...............................................................................................................................................5 Você sabe elaborar um bom currículo? (CRC – SP) .............................................................................................................................5 Por que as empresas não conseguem largar o vício por e-mail? (IDG Now) .....................................................................................5 CONTABILIDADE / AUDITORIA ...............................................................................................................................................................8 Balanços mostram lenta recuperação das empresas (Valor Econômico) ..........................................................................................8 Prestação de Contas (Contabilidade) Agregando Valor (CRC-SP) ....................................................................................................10 OUTROS ASSUNTOS .............................................................................................................................................................................11 Salários, produtividade e pleno emprego no Brasil (Valor Econômico) ...........................................................................................11 Juros sobem com ausência do BC após dólar passar de R$ 2 (O Estado de S. Paulo) ..................................................................12 Financiamento do BNDES para empresas menores é recorde (DCI – SP) ........................................................................................12 Países dos Brics firmam acordos para atuar na África (Valor Econômico) ......................................................................................13 EUA têm processo de reindustrialização (cfc.com.br)........................................................................................................................14 Sobre a Moore Stephens Auditores e Consultores A Moore Stephens é uma das maiores redes de auditoria, consultoria e outsourcing contábil do mundo. A empresa é formada por aproximadamente 630 escritórios e está presente em mais de 100 países. Está entre as 12 maiores posições no ranking mundial, com faturamento anual de mais de US$ 2 bilhões. A Moore Stephens Auditores e Consultores presta serviços em auditoria, consultoria tributária e empresarial, tecnologia de informação, outsourcing de serviços contábeis, tributários e administrativos, e corporate finance. Há ainda determinadas divisões, com estruturas próprias, criadas para atendimento de interesses específicos, como a Divisão de Auditoria Interna e a Divisão de Small Business, entre outras. Fale com a Moore Stephens: [email protected] Siga-nos na internet e nas redes sociais: Homepage: www.msbrasil.com.br Facebook: http://www.facebook.com/moorestephensbr Twitter: http://twitter.com/#!/moorestephensbr Linkedin: http://www.linkedin.com/companies/moore-stephens-brasil Blog: http://msbrasil.com.br/blog/ SlideShare: http://www.slideshare.net/moorestephensbr Youtube: http://www.youtube.com/moorestephensbr (Este boletim traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, não cabendo à Moore Stephens Brasil responsabilidade pelo seu conteúdo) MS Clipping Moore Stephens 22/03/2013 Moore Stephens LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA MS News - Abril de 2012 A Abba (Associação Brasileira de Exportadores e Importadores) afirmou que discutirá com seus associados sobre a entrada ou não na Justiça com o pleito. Tributação de importado pode cair até 5% Decisão do STF declarou inconstitucional fórmula de cálculo de PIS/Cofins, o que vai beneficiar empresas Segundo Alfredo Srour, vice-presidente da entidade, porém, somente as empresas optantes do regime de lucro presumido teriam vantagem com a nova forma de cálculo. A decisão do STF que declarou inconstitucional o cálculo de tributação de bens e serviços importados deverá reduzir entre 3% a 5% os custos para as empresas beneficiadas pela medida, de acordo com tributaristas ouvidos pela Folha. Fonte: Folha de S. Paulo (22/03/2013). O Supremo excluiu do cálculo do PIS/Pasep e do Cofins incidentes na importação o ICMS e as próprias contribuições. Os tributos eram incluídos na base de cálculo havia nove anos e, só entre 2006 e 2010, rendeu R$ 34 bilhões aos cofres públicos. A indústria farmacêutica quer aproveitar a deixa do varejo e também se beneficiar de um corte de tributos federais. Enquanto as empresas se articulam com políticos para que o interesse seja defendido no Congresso, a Interfarma (Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa) fez uma simulação de quanto os remédios custariam sem PIS/Cofins. Com a nova forma de cálculo, o valor total de tributação para desembaraço de mercadorias seria reduzido entre 3% e 5%, diz o advogado Felippe Breda, do escritório Emerenciano Baggio. Esse percentual varia em função das alíquotas de outros tributos que continuam incidindo sobre o PIS/Pasep e Cofins, como o Imposto de Importação e o IPI, destaca a advogada tributarista Priscila Dalcomuni. "Quanto maior a alíquota desses outros impostos, maior o impacto da decisão." A princípio, a decisão de anteontem beneficia diretamente a empresa Vernicitec, importadora de tintas do Rio Grande do Sul que entrou com o processo julgado. Os efeitos começam a valer a partir da publicação da decisão, que deve ocorrer em dois meses. O posicionamento do Supremo, no entanto, deve abrir caminho para decisões da Justiça em instâncias inferiores, em ações de empresas que postulam a exclusão dos tributos na base de cálculo sobre importação ou venham a pedir essa medida a partir de agora. A inclusão do ICMS na base de cálculo dos impostos incidentes sobre as importações era questionada em cerca de 2.200 ações movidas por importadores em 22 tribunais do país. As instâncias vinham tendo entendimentos diversos sobre o assunto, mas a maioria era a favor da União. Sem PIS/Cofins, consumidor economizaria 11% em remédio Isentos do imposto, os consumidores economizariam 11,27%. O preço de uma caixa de desatinibe, utilizado no tratamento de leucemia, com 60 comprimidos de 50 mg, por exemplo, cairia de R$ 14.398,25 para R$ 12.774,97. "O impacto da redução dos impostos seria imediato, porque o preço do medicamento é tabelado pelo governo. Não teria como o preço final ao consumidor não ser reduzido, como ocorreu com itens da cesta básica", afirma o presidente-executivo da entidade, Antônio Britto. A associação calculou ainda a economia que haveria para o consumidor caso o ICMS também fosse zerado. O mesmo remédio para leucemia custaria R$ 10.475,86 desconto de 27,20%. "Sabemos que cortar o ICMS é mais complicado, pois depende de uma articulação com todos os Estados. Mas, se o governo quer ampliar o acesso aos medicamentos, tem que mexer nos tributos." A isenção de impostos pode ampliar a demanda do setor. Segundo o executivo, 74% dos remédios hoje são comprados pelos consumidores e 52% dos tratamentos são abandonados no meio. Fonte: Folha de S. Paulo (22/03/2013). Decisão do STF dá fluxo de caixa a importador O STF ainda discute se a decisão vale apenas para futuras operações ou vai retroagir, obrigando o governo a ressarcir os valores aos contribuintes que questionam a taxação na Justiça. Tributaristas e tradings indicam que a repercussão da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o PIS e Cofins na importação pode ter impacto nas contas públicas menor do que a perda de R$ 34 bilhões que o governo federal estimou. O impacto para o consumidor dependerá da decisão das empresas eventualmente beneficiadas sobre o repasse do benefício. Alfredo de Goye, presidente da Sertrading, uma das 20 maiores importadoras do país, diz que a decisão do Supremo é altamente positiva. Com a tributação menor, o (Este boletim traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, não cabendo à Moore Stephens Brasil responsabilidade pelo seu conteúdo) 2 MS Clipping Moore Stephens 22/03/2013 Moore Stephens valor da importação deve ser reduzido em cerca de 2%. É, porém, diz, um ganho de fluxo de caixa. Segundo ele, provavelmente a empresa já conseguiu se creditar da parcela de PIS e Cofins que agora o STF julgou inconstitucional, e, por isso, uma eventual ação judicial para recuperar o passado não seja interessante para a empresa. Da mesma forma que numa operação interna, o PIS e Cofins pagos na importação servem, para as empresas que usam o cálculo não cumulativo, como crédito para abater do valor devido das duas contribuições nas etapas seguintes de comercialização ou produção. "Estamos pedindo orientação para um advogado sobre o que fazer nas próximas operações de importação, para avaliar se é possível recolher os dois tributos com base menor antes da publicação da decisão do STF." Outro problema, diz Goye, é o efeito modulatório que o governo federal pode pedir. Isso faria com que a decisão só tivesse efeito daqui para frente, permitindo a recuperação do que foi pago a mais no passado somente para ações ajuizadas até dia 20 deste mês, dia do julgamento. Segundo o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa, o governo vai pedir ao Supremo que a decisão seja aplicada "preferencialmente só para frente". De acordo com ele, o governo estuda medidas para compensar eventuais impactos sobre a arrecadação. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, explicou que o impacto da decisão do Supremo poderá não ser significativo sobre as contas do governo. "Se o STF definir que vale daqui para frente, não tem perda", afirmou o ministro. Em nota, a Petrobras, a maior importadora brasileira, informou que ainda não é possível avaliar os impactos da decisão do STF, pois é necessário aguardar a publicação, inclusive quanto à modulação. A companhia não tem ação judicial específica sobre o assunto. "Num ambiente de grande concorrência, o ganho no fluxo de caixa é importante", diz Júlio de Oliveira, sócio do Machado Associados. Ele diz, porém, que a tendência das grandes empresas é ter aproveitado o PIS e Cofins recolhidos na importação como crédito. A disputa pelo passado valeria a pena somente para quem não conseguiu utilizar os créditos. Ou seja, para empresas com débitos insuficientes ou que estejam no cálculo cumulativo das duas contribuições, por exemplo. "Creio que o impacto estimado de R$ 34 bilhões parece exagerado." Oliveira acredita que o governo federal esteja usando uma estratégia para convencer o Supremo a modular a decisão. Um outro advogado, que preferiu não se identificar, também acredita que o valor de R$ 34 bilhões estaria inflado. Para ele, não há motivo para que haja uma corrida ao Judiciário agora. Isso porque, se o Supremo modular os efeitos, só valeriam as ações que foram ajuizadas até quarta-feira passada, quando se realizou o julgamento. 3 MS News - Abril de 2012 Se os ministros, porém, não optarem por modular, essas ações poderiam ser iniciadas depois. Para ele, a decisão não deve interessar boa parte das grandes empresas que tomaram créditos nesse período. A discussão seria mais relevante para as que estão no início da cadeia produtiva, como os distribuidores de medicamentos, por exemplo, que não tomam créditos, ou para as empresas menores, que estão no lucro presumido. Alessandro Mendes Cardoso, do Rolim, Viotti & Leite Campos, diz que a decisão do STF desperta atenção, porque pode trazer repercussão para a Ação Declaratória de Constitucionalidade (ADC) 18, que discute a exclusão do ICMS da base de cálculo do PIS e da Cofins. A exclusão do imposto estadual da base de cálculo representará uma economia significativa para as companhias. A União estima a disputa em R$ 89,4 bilhões, apenas entre os anos de 2003 e 2008. Na visão de Fabio Silveira, da RC Consultores, o alívio não servirá para mudar o volume estimado de importações neste ano. Contudo, a redução da taxação aos importados traz uma influência de baixa nos preços para o mercado doméstico e barateia a cadeia de produção interna. Silveira ressalta que a diminuição de até 3% nos preços vale para as mercadorias no atacado. Na ponta final da cadeia, o consumidor não deve sentir tal redução. "Esse ganho vai se diluindo ao longo tanto da cadeia de produção quanto da de comercialização." Pelo menos para o setor de máquinas e equipamentos, os preços vão cair. De acordo com a Abimei, associação que representa os importadores desse tipo de produtos, a redução deverá chegar a 3%. Ennio Crispino, presidente da associação, não crê que isso deva alterar significativamente o mercado, assim como a indústria nacional não deixará de vender menos. "Só o crédito já tira esse benefício", diz Crispino. "O importado tem que ir ao mercado para financiar o equipamento, pagando entre 15% e 20% ao ano de juros. O nacional se financia através do Finame, do BNDES, que tem juros menores do que 3% ao ano." A tendência, contudo, afirma Crispino, é que a indústria nacional diminua sua margem para poder seguir competindo com o maquinário importado. A indústria nacional vai acompanhar uma eventual redução dos importados, diz Paulo Fraccaro, diretorexecutivo da Associação Brasileira da Indústria de Artigos e Equipamentos Médicos, Odontológicos, Hospitalares e de Laboratórios (Abimo). Ele ressalta, contudo, que a mudança na legislação acontece em momento inoportuno para seu setor, que vem tendo problemas com o importado. "Eles estão ficando mais competitivos em uma época em que o nacional não está ganhando nada." (Colaborou Leandra Peres, de Brasília) Fonte: Valor Econômico (22/03/2013). (Este boletim traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, não cabendo à Moore Stephens Brasil responsabilidade pelo seu conteúdo) MS Clipping Moore Stephens 22/03/2013 Moore Stephens Erro em identificação não anula autuação A Receita Federal entendeu que irregularidade na identificação de contribuinte, que não prejudique sua defesa, não gera nulidade de autuação fiscal. "A ocorrência de defeito no instrumento do lançamento [auto de infração] que configure erro de fato é convalidável e, por isso, anulável por vício formal", diz a Solução de Consulta Interna da Receita nº 9, de 2013. A orientação vale para todos os fiscais do país. "Com essa solução de consulta, a Receita tenta estabelecer tipos diferentes de erros na identificação do sujeito passivo e, com isso, impor consequências diferentes", afirma o advogado Eduardo Santiago, do Demarest e Almeida Advogados. "Ocorre que a identificação correta do sujeito passivo é elemento essencial do ato de lançamento do tributo, sendo, portanto, um vício insanável", acrescenta. No Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) existem decisões em sentidos contrários. Em fevereiro, por unanimidade, os conselheiros decidiram que, "comprovado que os rendimentos foram recebidos em nome do contribuinte, o lançamento deve ser cancelado por erro na identificação do sujeito passivo". Para o advogado Alessandro Mendes Cardoso, do Rolim, Viotti & Leite Campos, a solução de consulta diferencia, corretamente, os vícios formal e material, que podem levar à anulação de auto de infração. Fonte: Valor Econômico (22/03/2013). Cadeia produtiva de soja terá nova tributação O governo vai mudar a tributação da cadeia produtora de soja para estimular a exportação de produtos com maior valor agregado, como farelos e óleos. A medida está praticamente concluída e também servirá para resolver o acúmulo de créditos tributários criado no segmento depois da desoneração da cesta básica. Desde que o governo zerou o imposto sobre os alimentos da cesta básica, os créditos de PIS/Cofins acumulados ao longo das etapas de produção não podem mais ser abatidos na venda de óleos e margarinas para o mercado interno porque esses produtos não pagam mais imposto. Com isso, estima-se que a indústria acumule um prejuízo anual de R$ 300 milhões, pois tem um crédito contra o governo, mas não tem imposto a pagar. Segundo uma fonte envolvida nas negociações, o governo vai praticamente acabar com o crédito presumido do PIS/Cofins da cadeia da soja nas operações de compra e venda no mercado interno e concederá um crédito tributário vinculado às exportações. A ideia se assemelha ao Reintegra, programa lançado pelo governo em 2012 que devolve às empresas até 3% da receita com a exportação e cujo objetivo é neutralizar os tributos que ainda incidem sobre as vendas ao exterior. MS News - Abril de 2012 No caso da soja, o crédito tributário concedido nas exportações será mais elevado nas vendas de óleos e farelos e mais baixo na comercialização de grãos. O governo espera, com isso, inverter a balança comercial do setor, que hoje é muito mais concentrada no produto in natura do que na soja industrializada. Governo e setor privado já concordaram com o novo modelo. O que falta é definir o percentual das exportações que será devolvido na forma de crédito tributário. A Receita Federal está fazendo os cálculos para que o novo sistema seja neutro: as empresas da cadeia da soja receberão do governo o mesmo valor que antes podiam abater como crédito presumido nas vendas de óleos e margarinas para o mercado interno. A vantagem do novo modelo está na forma de pagamento dos créditos tributários. Atualmente, a devolução de eventuais créditos que a indústria da soja acumula é realizada de forma individualizada e depende da destinação que foi dada ao grão. Estima-se que de todo o crédito gerado na cadeia da soja, metade era usado na venda de margarina e óleo vegetal e a outra metade ia se acumulando no balanço das empresas. Com a mudança na concessão do crédito para as exportações, o reconhecimento do crédito tributário passa a ser feito por meio do Siscomex, o sistema que registra compras e vendas internacionais. Assim, a empresa poderá usar os dados de embarques para pedir o ressarcimento à Receita Federal. No Reintegra, as empresas podem pedir ao governo para usar o crédito para abater de outros tributos devidos ou para receber em dinheiro. O processamento é eletrônico e feito a cada trimestre com base no que foi exportado no período anterior. A cadeia da soja deve se utilizar de forma muito mais intensiva do ressarcimento em dinheiro. Isso porque o segmento, como é preponderantemente exportador e movimenta grandes volumes, acumula créditos numa velocidade muito mais intensa do que consegue abater. Uma das alternativas que chegaram a ser apresentada ao governo foi a dedução dos créditos de PIS/Cofins da contribuição previdenciária do setor. Mas foi descartada porque abriria precedente para que outros setores da economia também deixassem de pagar a Previdência. O novo sistema de tributação resolverá o problema do fluxo de créditos tributários que a cadeia da soja acumula depois da desoneração da cesta básica. Os créditos que já estiverem inscritos no balanço das empresas até a mudança do sistema serão pagos de acordo com a metodologia anterior. Ou seja, não implicarão impacto sobre as contas públicas no curto prazo. No caso do reembolso dos novos créditos, haverá despesa primária mas o governo estima que a conta pode ser facilmente absorvida no limite de R$ 20 bilhões de desonerações previstos esse ano. Fonte: Valor Econômico (22/03/2013). (Este boletim traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, não cabendo à Moore Stephens Brasil responsabilidade pelo seu conteúdo) 4 MS Clipping Moore Stephens 22/03/2013 Moore Stephens RECURSOS HUMANOS / TRABALHISTA Você sabe elaborar um bom currículo? Deslizes e erros no documento podem ser fatais Você já parou para pensar na importância de elaborar um bom currículo? Se não, chegou a hora. O documento é o seu primeiro contato com o recrutador e um "passaporte" necessário para você chegar à entrevista de emprego. Por isso, deslizes na etapa de elaboração podem ser fatais, principalmente em processos seletivos muito concorridos, quando os recrutadores têm pouco tempo para ler os currículos. Se ele bater o olho e vir erros, nem dará chances de uma entrevista ao candidato. Para evitar isso, confira dicas importantes: MS News - Abril de 2012 continuassem a fornecer o e-mail para seus clientes como canal de comunicação preferencial. As crianças de hoje em dia já não usam e-mail. Segundo a comScore o uso de webmail caiu 31% entre as crianças de 12 a 17 anos de idade e 34% entre os jovens de 18 a 24 anos no período entre dezembro de 2010 e dezembro de 2011. E entre os consumidores, o e-mail também está caindo em desuso. Levantamento do The Radicati Group, que monitora o uso de e-mail e outras mensagens da mídia, mostra que a quantidade de e-mails pelos consumidores vai cair entre 3% a 4% ao ano entre 2012 e 2016. Significa que havia um motivo para a crítica feita a Breton. Ao menos em parte, porque a própria Radicati está projetando que o número de e-mails de negócios vai aumentar 13% ao ano de agora até 2016. Erros de português Escorregar na ortografia, na concordância ou na coesão são erros graves. Isso porque ou o recrutador concluirá que o profissional não tem bom domínio da língua ou desconfiará do comprometimento dele com a oportunidade e com a carreira, afirma especialista entrevistado pelo site Exame.com. ]. O que, infelizmente, para os funcionários significa mais tempo gasto limpando a caixa de entrada, não só em PCs e laptops, mas agora também em tablets e smartphones, separando o joio do trigo entre boletins, notificações de redes sociais e spam não filtrados em busca dos e-mails que realmente farão diferença em seus trabalhos, para não falar do tempo gasto com arquivamento e recuperação dessas mensagens. Layout confuso Se a maneira de apresentar as informações é confusa, o recrutador pode concluir que faltam habilidades de comunicação, como clareza e objetividade. Diagramações estranhas podem dificultar o acesso ao mais importante: as informações a respeito de sua trajetória profissional. Supervalorizar aspectos da trajetória. "Se no currículo a participação em um projeto se transforma em liderança, é preciso saber explicar ao recrutador porque você optou por relatar a experiência dessa forma", afirma o site. Aumentar a importância de atuações profissionais manifesta uma visão de mundo e de si mesmo equivocada. Mentir Candidatos que enveredam por faltar com verdade, sem dúvida, se queimam com o recrutador e nunca mais são chamados para um novo processo seletivo. Por isso, todo cuidado é pouco, já que alguns recrutadores tendem a encarar isso "como um desvio de caráter". Fonte: CRC – SP (22/03/2013). Por que as empresas não conseguem largar o vício por e-mail? E para a TI significa gritaria maior por parte dos usuários sobre limites de armazenamento muito abaixo do necessário (especialmente quando o Google permite-lhes manter tudo), bem como preocupações com a segurança, arquivamento, retenção, eliminação, e sincronização entre dispositivos móveis . Além de aumento de custo: em 2010, o Gartner chegou a estimar 192 dólares por usuário ao ano. Por que nos sujeitamos a esta loucura? Porque apesar de todos os senões, o e-mail "ainda é uma forma eficiente de comunicação, quase em tempo real", diz Phil Bertolini, CIO do Michigan Oakland County , responsável por 10 mil caixas de e-mail. Ele faz muito bem o que ele é projetado para fazer, que é permitir nos comunicarmos com segurança em uma base de um-para-um ou um-para-poucos", diz Rob Koplowitz, analista da Forrester Research. Simplificando, podemos odiar o e-mail, mas não podemos trabalhar sem ele. Mas se o volume de e-mail da empresa vai crescer como indicado nos números da Radicati, algo vai ter de mudar, concordam especialistas e CIOs. O email vai ter que se tornam mais sofisticados, e, ao mesmo tempo, mais fácil de usar. E os usuários, que muitas vezes tornam a vida mais difícil para si, precisam evoluir também. Por que nós amamos o e-mail Thierry Breton, CEO da Atos, recebeu muitas críticas no ano passado, quando determinou que seus funcionários 5 Nós amamos o e-mail porque ele tem utilidade e onipresença. Isso nos mantém conectados e atualizados (Este boletim traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, não cabendo à Moore Stephens Brasil responsabilidade pelo seu conteúdo) MS Clipping Moore Stephens 22/03/2013 Moore Stephens sem a necessidade de remetentes e destinatários estarem online ao mesmo tempo, graças a sua natureza assíncrona. Todo mundo que faz negócios hoje pode razoavelmente esperar ter um endereço de e-mail, e apenas uma das alternativas de ferramentas de comunicação como chat, videoconferência ou mensagens de texto SMS. MS News - Abril de 2012 Sistemas de gestão do conhecimento, apresentados na década de 1990 como a próxima grande coisa, não conseguiu pegar, enquanto os sistemas de colaboração como o Lotus Notes e Microsoft SharePoint ter sido variadamente sucesso, a inclusão de Chatter para o Salesforce trabalha na área de vendas para necessidades específicas. Além disso, o e-mail cria uma trilha de auditoria de fato em que vai, controlando quem enviou o quê a quem, quando, que é facilmente armazenada, transmitida e, salvo as limitações de espaço, prontamente disponíveis em um computador. Até hoje esses sistemas não conseguiram atingir o nível de ubiquidade do e-mail. Oferecem uma solução que pode ser ,de fato, superior ao e-mail, mas apenas para uma população restrita de usuários corporativos. O resultado deste sucesso? "Ninguém pode viver sem ele por mais de dois minutos", diz Sara Radicati, presidente e CEO da The Radicati Group. Bertolini, do Oakland County, é um grande fã de e-mail _ dado que o setor público ainda é fortemente baseado em papel, o e-mail ainda conta como um grande passo tecnológico à frente. "Podemos perseguir novas tecnologias, mas preciso de algo que seja confiável e usado pelas massas. Mesmo que haja pessoas clamando por novas maneiras de se comunicar, o e-mail é a nossa principal forma de comunicação", diz. "Há uma alta correlação entre sucesso destas ferramentas e o quanto estão alinhadas ao valor perceptível do negócio", diz Koplowitz. Infelizmente, acrescenta, há frequentemente uma incompatibilidade organizacional. As ferramentas que trabalham para um departamento (por exemplo, vendas) podem não ser suficientes para outro (por exemplo, atendimento ao cliente). Mesmo quando as novas ferramentas de comunicação, como o Yammer e Chatter, começam a tomar conta a empresa, o que acontece? Os usuários direcionam as notificações apara um único lugar onde é mais provável vê-las primeiro - a onipresente caixa de entrada do e-mail. Por que odiamos e-mail Para TI o e-mail é um fardo Infelizmente, os pontos positivos do e-mail - a sua utilidade e onipresença - tornaram-se seus pontos negativos também. Para a TI, o e-mail é uma dor de cabeça constante. Niraj Jetly, CIO da EdenredUSA, é capaz de citar quatro aborrecimentos recorrentes: o volume de dados, a conformidade e segurança, o e-mail corporativo em dispositivos pessoais usados para o trabalho e o roteamento internacional. Considere esta queixa: "Não importa se a mensagem vem de um spammer, de sua esposa pedindo para comprar uma garrafa de vinho, do seu chefe dizendo você estará de folga na segunda-feira por ser feriado, ou de um cliente pedindo uma reunião na sede da empresa dela, às 11 horas, já passando um pouco das 9 horas. Nas caixas de entrada de hoje, todas as mensagens de e-mail são iguais", escreveu o jornalista Om Malik... em 2007. DE lá para cá a situação só tem piorado. O problema, na opinião de Koplowitz, da Forrester, é "usar o e-mail para as coisas que ele não foi projetado para fazer." Viciado em e-mail, usam a ferramenta para agendamento, fluxo de trabalho, gestão de recursos, arquivamento e gerenciamento de documentos, gerenciamento de projetos, e até mesmo a gestão do conhecimento, onde as ideias que devem ser amplamente compartilhadas ficam, vez disso, trancados em uma cadeia de e-mail entre uma lista limitada de destinatários. "As coisas que o e-mail faz mal tornaram-se problemáticas", resume Koplowitz. Ao longo dos anos os desenvolvedores têm tentado romper a dependência dos usuários sobre o e-mail com uso de software mais sofisticados e mais adequados para as tarefas da empresa - muitas vezes com sucesso limitado. "Ninguém pode suportar tamanhos de caixas de correio cada vez maiores", diz ele. "Ao mesmo tempo, temos de garantir a segurança dos dados sensíveis a serem transmitidos. E temos que assegurar a disponibilidade de e-mails arquivados pelos usuários em seus laptops ou desktops." Jetly também cita como um desafio o tráfego de e-mails de continente para continente. "Fica muito complicado quando o governo e o setor privado restringem o encaminhamento de e-mail nos contratos, em função de regulamentações locais", explica ele. A tendência de trazer o seu próprio dispositivo (BYOD) para o local de trabalho também preocupa. "Se uma organização precisa de e-mail criptografado, mas também suporta BYOD, suportar o acesso ao e-mail corporativo em dispositivos pessoais se torna um desafio interminável", diz Jetly. "E se um usuário perder um dispositivo pessoal, quem tem a responsabilidade pela perda dos dados?", pergunta. Pete Kardiasmenos, Arquiteto de Sistemas na SBLI EUA, gerencia os servidores da empresa de câmbio e se envolve com "qualquer coisa relativa ao e-mail. Seu maior problema? Os funcionários externos voltando-se para (Este boletim traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, não cabendo à Moore Stephens Brasil responsabilidade pelo seu conteúdo) 6 MS Clipping Moore Stephens 22/03/2013 Moore Stephens sistemas de e-mail gratuito, como Yahoo e Gmail, para contornar os limites de armazenamento da empresa. "Eles não têm más intenções. Eles querem saber por que eles estão limitadas a 500 megabytes quando o Gmail é ilimitado. Precisamos constantemente comunicar as nossas políticas", diz ele. Como um monte de organizações empresariais, a SBLI EUA teve que bloquear o uso de sistemas de webmail nos dispositivos dos funcionários como uma medida de segurança, e espaço aumentar o limite no Exchange para a maioria dos usuários por causa de questões de custo de armazenamento. Mesmo assim, o e-mail ainda é uma dor de cabeça para a empresa. "As pessoas continuam mantendo e-mails em suas caixas de entrada da mesma forma que mantêm os arquivos em seu desktop, para mantê-los à mão." Para Bertolini, da Oakland County, o grande desafio é a gestão - o gerenciamento de senhas e gerenciamento de arquivos de backup do Outlook quando ficam muito grandes. Pelo menos, diz ele, quando esses arquivos estão grandes demais, eles começam a gerar mensagens de erro. "Nós descobrimos sobre eles quando [os usuários] têm um problema", suspira Bertolini. "Em um caso, descobrimos milhares de e-mails que datavam de 2001", diz Bertolini. "E o verdadeiro problema é que a maioria deles tratando de trivialidades como convites para o almoço. Há um custo para a manutenção e gestão do e-mail." A maior carga de TI, Radicati diz, é simplesmente o tempo de atividade. "A principal preocupação de TI é ter certeza de que ele é instalado e em execução e disponível", diz ela. E-mail na nuvem Então o que é que devo fazer? Radicati é altamente otimista sobre e-mail na nuvem . "É um caminho a percorrer", diz. "Um monte de provedores de e-mail baseados na nuvem têm arquivamento e recursos de conformidade, e se você quiser mais recursos, você pode comprá-los como recursos adicionais." Na Oakland County, Bertolini está usando o Microsoft Office 365 na nuvem. "Ainda há um custo associado de armazenamento, mas parte da nossa análise de ROI será comparar o custo de armazenamento na nuvem contra deixar as pessoas manterem mais e-mails", diz ele, acrescentando que está preocupado com o fato de que"se der mais espaço de armazenamento, eles irão de fato preenchê-lo." MS News - Abril de 2012 vou mais precisar dessas pessoas. E, em três ou quatro anos,não estarei substituindo os meus servidores de correio. " Ainda assim, algumas questões permanecem. "Muitos dos departamentos de TI estã movendo o e-mail para a nuvem", diz Radicati, "mas ainda há preocupação sobre se será privado o suficiente, seguro o suficiente e confiável o suficiente." Mesclando ferramentas de comunicação Como muitas tecnologias com as quais a TI tem que lidar, as fronteiras de e-mail estão se expandindo, o que significa que a TI precisa começar a pensar sobre e-mail menos como um silo e mais como um componente de um sistema de comunicação multi-modal. Bertolini observa que a nova geração de funcionários clama por mensagens instantâneas - e ele não é contra. "Eles as usam para colaborar mais. Em um bate-papo, podem fazer as coisas em tempo real." Ele também está investindo em mais videoconferência, primeiro na base de um-para-um, de computador a computador, e em seguida, a partir salas de conferência para salas de conferências, e em seguida, em um sistema de vídeo multiponto. Felizmente, esses mecanismos de comunicação vão começar a fundir-se, preveem os analistas. Radicati acredita que nos próximos dois a cinco anos os sistemas de e-mail não serão radicalmente diferentes dos atuais, mas não vamos falar mais tanto do e-mail como uma ferramenta autônoma. Em vez disso, nós provavelmente teremos um painel de comunicações que incluirá o e-mail, as mensagens instantâneas e as mídias sociais, graças as APIs não só para aplicações de mídia social como Facebook e LinkedIn, mas também para os protocolos de comunicações unificadas como Session Initiation Protocol (SIP) e Extensible Messaging and Presence Protocol (XMPP). A Forrester concorda com Koplowitz. "Nos próximos anos, veremos uma maior integração entre essas ferramentas. Pense em como as mensagens instantâneas já estão integradas ao Gmail", diz ele, citando ainda a IBM, a Microsoft (com o SharePoint e a Yammer) e o Facebook. "Nós vamos ter um novo ambiente com os novos aspectos da comunicação", prevê Koplowitz. "Hoje eles são ferramentas diferentes, mas nos próximos três a cinco anos, vão ser integrados." Fonte: IDGNow (22/03/2013). Mas ele também vê outras vantagens. "Se eu puder hospedar o e-mail externamente e ainda tiver as necessidades de segurança determinadas pelo governo do condado atendidas, posso salvar milhões no longo prazo. Precisaríamos duas a três pessoas para gerenciar o Microsoft Exchange, mas se eu for para a nuvem, não 7 (Este boletim traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, não cabendo à Moore Stephens Brasil responsabilidade pelo seu conteúdo) MS Clipping Moore Stephens 22/03/2013 Moore Stephens CONTABILIDADE / AUDITORIA Balanços mostram lenta recuperação das empresas As empresas de capital aberto mantiveram, no quarto trimestre, a tendência de recuperação vista nos meses anteriores, com crescimento das vendas, dos resultados operacionais e dos lucros. Embora o cenário macroeconômico ainda seja uma barreira para um crescimento mais forte, o pessimismo dos analistas de investimentos parece ceder lugar à expectativa de um ano um pouco melhor em 2013. Números compilados pelo Valor Data, com base nos dados da consultoria Economática de demonstrações contábeis de 133 empresas, mostram que a receita é a maior em dois anos, mas cresceu em proporção semelhante aos custos - ou seja, eles também são os maiores da amostra. A chamada margem bruta - o que sobra das receitas depois de descontados os custos - foi de 28,3% no quarto trimestre, abaixo dos 28,9% do mesmo período do ano anterior. Na análise dos dados, o Valor optou pela amostra que exclui Petrobras e Vale (os números com e sem os dois balanços estão na tabela desta página), já que o tamanho desproporcional das duas empresas distorce o resultado geral. Nos três meses encerrados em dezembro, sem Petrobras e Vale, a receita de vendas e serviços avançou 8,6% na comparação com julho a setembro e 18,6% sobre igual período do exercício anterior, para R$ 207 bilhões. Os custos com produtos e serviços (que, grosso modo, inclui matérias-primas, insumos e mão de obra no chão de fábrica) avançaram 8,7% e 19,6%, respectivamente, para R$ 148,41 bilhões. O lucro líquido subiu 25,7% sobre três meses antes e 31,4% anualmente e somou R$ 16,22 bilhões. Quando Petrobras e Vale entram na conta, o lucro líquido cai 29% em bases anuais, para R$ 18,34 bilhões, e a receita sobe 16,5%, para R$ 309,15 bilhões. Os custos avançam 22,2%. "A percepção é que os negócios permaneceram rentáveis", dizem os analistas Bruno Piagentini e Marco Aurélio Barbosa, da Coinvalores, mas a recuperação ainda é "incipiente". A eficiência, medida pela relação entre receita de vendas e lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) aumentou para 20% no quarto trimestre, após manter-se em 18,7% nos quatro trimestre anteriores, o que mostra uma contenção das despesas operacionais com vendas, gerais e administrativas gastos com publicidade e salários de executivos, por exemplo, entram nessa conta. MS News - Abril de 2012 Mas a grande preocupação é com os custos. Algumas empresas conseguiram repassar os aumentos aos clientes apenas neste início de ano, como as produtoras de papel Klabin e Suzano, as siderúrgicas Usiminas e CSN, e a Petrobras, que reajustou o preço do diesel por duas vezes desde janeiro. Entre os grupos que se empenharam em diminuir custos, mas ainda preocupam, estão as produtoras de papel e celulose, a Vale e a siderúrgica Usiminas. Na contramão, as empresas de saúde tiveram um crescimento relativamente baixo, "com um aumento da receita em linha com a inflação, enquanto os custos a superaram", nota o analista Guilherme Assis, da Brasil Plural Corretora. Na Petrobras, os custos continuam em alta. A esperança é que os repasses de preço diminuam uma parte da defasagem sobre os preços internacionais, pelos quais a companhia compra combustíveis no exterior. No quarto trimestre, os custos com vendas da estatal subiram 18,5%, para R$ 56,8 bilhões, o que, para se ter ideia da grandeza, representou um terço do faturamento de todas as empresas da amostra. A receita não subiu na mesma proporção, o que reduziu em quatro pontos percentuais a margem bruta para 23%. Estoques deram um sinal positivo aos investidores, com queda após nove meses de crescimento Os estoques, no entanto, deram um sinal positivo aos investidores. Após nove meses de crescimento, as empresas conseguiram reduzir a linha do balanço para R$ 77,65 bilhões entre outubro e dezembro. Segundo os analistas da Coinvalores, a queda refletiu os ajustes de produção e a estabilização da demanda. A situação mais saudável deu fôlego para o repasse de preços. Foi o caso da Usiminas, que reduziu os estoques para R$ 3,78 bilhões no trimestre, em 95 mil toneladas de aço, e em 482 mil toneladas em 2012. "Foi uma desestocagem intensa de aço fabricado em 2011, com custos mais elevados, que sacrificou margens da empresa, porém reforçou seu caixa", disse a companhia em nota que acompanha o balanço. A Sondagem Industrial da Confederação Nacional da Industria (CNI) apontava em novembro a baixa dos estoques para um nível próximo ao planejado, de 50,5 pontos. O indicador não se situava neste patamar desde abril de 2011. Os setores com mais facilidade para o repasse de preços, como as empresas de alimentos e bebidas, cujos produtos são de consumo essencial, e concessões e shoppings centers, com receita indexada à inflação, mostraram bons resultados, diz Leonardo Milane, estrategista do banco Santander. No acumulado de 2012, a receita líquida atingiu R$ 1,115 trilhão, alta de 32,6% em bases anuais, e o lucro alcançou R$ 81,38 bilhões, 30,7% inferior a 2011. Sem Petrobras e Vale, a receita subiria 36%, para R$ 740,17 bilhões, e a (Este boletim traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, não cabendo à Moore Stephens Brasil responsabilidade pelo seu conteúdo) 8 MS Clipping Moore Stephens 22/03/2013 Moore Stephens última linha do balanço recuaria 4,3%, para R$ 51,87 bilhões. Os números de 2012 não foram tão fortes quanto o desejado, mas os balanços sinalizam o bom desempenho em 2013. O início do ano pode continuar morno, na opinião de analistas, mas o crescimento é certo no segundo semestre até para os setores com mais dificuldades. "O mercado tem olhado para 2013 com perspectivas positivas, sem se preocupar com aspectos pontuais do quarto trimestre", afirmam Piagentini e Barbosa, da Coinvalores. No segmento de siderurgia, existe uma recuperação nos preços do aço que pode trazer melhoras operacionais. A Vale é muito dependente do preço do minério de ferro, mas o enfoque em eficiência é o que mais vai importar, diz a analista Juliana Chu, da Votorantim Corretora. Em consumo, o ritmo de abertura de lojas tende a continuar forte neste ano, indicando a manutenção da perspectiva de crescimento, diz Luiz Cesta, do banco Votorantim. Em logística, que teve bom desempenho em 2012, na opinião do analista Gabriel de Gaetano, da Fator Corretora, as novas licitações de concessões que acontecem neste ano podem trazer otimismo. Petrobras e Vale travam Índice Bovespa, que ainda não reflete melhora de resultados Os balanços do terceiro trimestre confirmaram um esperado respiro para a economia brasileira após um ano de lucros modestos, mas essa recuperação de resultados ainda não se reflete no Ibovespa. O principal índice da bolsa brasileira beira os 56 mil pontos, abaixo dos 57 mil pontos em que operava no fim do terceiro trimestre. Desde o início do ano, o Ibovespa recua 8%, sendo que uma baixa de 6,6% foi acumulada desde que o Bradesco inaugurou a temporada de balanços, em 28 de janeiro. Com quatro ações e grande representatividade na carteira teórica, a Vale e a Petrobras têm uma boa parcela de culpa no mau humor do mercado. A mineradora encerrou o quarto trimestre com prejuízo recorde de R$ 5,63 bilhões, após uma baixa contábil de R$ 10 bilhões relacionada à reavaliação de ativos de níquel, carvão, alumínio e dos investimentos na Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA), controlada pela alemã ThyssenKrupp. As receitas da Vale caíram 7%, para R$ 24,1 bilhões, e o resultado operacional ficou negativo em R$ 2,4 bilhões. Já a petrolífera obteve lucro líquido 53% maior nos três meses finais de 2012, de R$ 7,74 bilhões, embora o ganho operacional de R$ 6,12 bilhões tenha representado queda de 21% ante um ano antes. A receita líquida subiu 13%, para R$ 73,4 bilhões. 9 MS News - Abril de 2012 Mas enquanto o discurso da Vale sobre austeridade de custos e investimentos impulsionou a ação em 3% na sessão seguinte ao balanço, os investidores penalizaram os papéis ordinários da Petrobras com queda de 8% após o resultado. A última linha do relatório financeiro da estatal subiu devido ao menor pagamento de impostos e uma reclassificação contábil de parte dos títulos públicos em carteira, que gerou ganho de R$ 1,5 bilhão e ofuscou a piora operacional. O resultado financeiro da Petrobras subiu de R$ 400 milhões no quarto trimestre de 2011 para R$ 2,79 bilhões nos últimos três meses do ano passado. Com a estatal na amostra geral, o resultado financeiro das 133 empresas que já divulgaram resultados melhora 23,7% em bases anuais, para perdas de R$ 4,48 bilhões. Sem a Petrobras e a Vale, cresce 8% e fica negativo em R$ 5,64 bilhões. Os investimentos em bens de capital avançam 5,5% na comparação com o terceiro trimestre e 41% com igual período de 2011, no levantamento que exclui a mineradora e a petrolífera. Com elas, sobem 1% e 22%, respectivamente. Apesar de a Petrobras ter mantido os planos de destinar R$ 97,6 bilhões para reforçar as operações em 2013 - 10% a mais que no ano passado -, a Vale segue em um esforço de cortar custos, despesas e melhorar a produtividade. Da mesma forma que Vale e Petrobras são referências na bolsa, seus números astronômicos distorcem, para fins de análise, os resultados das outras companhias que compõem o Ibovespa. No caso do quarto trimestre, de forma negativa. "Há boas histórias de resultado no quarto trimestre, mas de empresas com participação menor no Ibovespa, como Ambev, Brasil Foods e Sabesp ", diz Leonardo Milane, estrategista do banco Santander. Ele lembra que a relevância dos setores de commodities e de energia, preferidos por estrangeiros pela grande liquidez, impede que o índice acompanhe as bolsas externas e avance. O índice americano Dow Jones sobe 10% no ano, e o DAX 30, de Frankfurt, tem valorização de 4,2% desde janeiro, apesar da situação econômica mais complicada na Europa. No IBRX-100, que reúne as cem principais empresas listadas na bolsa brasileira, a distorção se reduz. O índice recua 3,5% desde o início do ano e 3% desde o início da temporada de balanços. O maior número de companhias listadas diminui o peso de Vale e Petrobras. Para Milane, questões específicas também ofuscam boa parte dos balanços. A Vale, por exemplo, apesar do resultado operacional melhor, cedo ou tarde terá de lidar com a cobrança de mais de R$ 4 bilhões com os royalties de mineração devidos ao governo, "e o mercado não quer pagar para ver". (DM e TB) Fonte: Valor Econômico (22/03/2013). (Este boletim traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, não cabendo à Moore Stephens Brasil responsabilidade pelo seu conteúdo) MS Clipping Moore Stephens 22/03/2013 Moore Stephens Prestação de Contas (Contabilidade) Agregando Valor Por Charles B. Holland A palavra "accounting" em português significa prestação de contas "Prestação de contas", através da Contabilidade, é um das três línguas mais difundidas e utilizadas neste planeta. Todas as pessoas no mundo dos negócios se comunicam de forma compreensível e confiável através desse "idioma". Todas as pessoas de diferentes países estão parcialmente ou integralmente alinhadas com as Normas Internacionais de Contabilidade. O Brasil, aliás, é o primeiro país de grande porte que tem as suas normas de prestação de contas para fins societários e de consolidação plenamente alinhadas com as Normas Internacionais de Contabilidade. A inflação durante décadas, até 1994, mudou o comportamento da sociedade brasileira. Prestação de contas através da Contabilidade tornou-se ônus sem bônus. Com a ausência de uma moeda estável até então, inexistiam estímulos para fazer prestação de contas usando a Contabilidade. Os empresários passaram a valorizar o fluxo de caixa - simples, vendo e relegando a Contabilidade como uma obrigação sem benefícios. Pensando nisso, a Receita Federal do Brasil dispensou, a partir de 1995, a prestação de contas, via Contabilidade, por parte das empresas com receitas anuais até R$ 48 milhões - valor atual com reinvindicações do Congresso para aumentá-lo para R$72 milhões. A Receita Federal criou uma alternativa supersimples de apuração de impostos denominado "regime de lucro presumido" (atualmente cerca de um milhão de empresas) e para empresas no regime simples (cerca de quatro milhões de empresas) com receitas anuais até R$ 3,6 milhões. A base de tributação é o valor das receitas declaradas, dispensando prestação de contas entendíveis via Contabilidade. Dentro do bom senso deveria ter sido revogada antes de 2000. Ninguém ousa dirigir um carro durante a noite sem faróis. Também não ousa dirigir sem vidros dianteiros com limpadores funcionando e espelhos retrovisores. Pois bem, dirigir uma empresa sem prestação de contas entendíveis, sem histórico e sem orçamentos prospectivos, é como pilotar um automóvel no escuro, sem limpadores e faróis. O bom senso deve imperar quando dirigimos automóveis. No entanto, muitas empresas e empresários ainda têm hábitos adquiridos decorrentes da inflação elevada e não reinstituíram a prática necessária de "prestar contas via Contabilidade". O processo educativo e de persuasão para restaurar a Contabilidade entendível e útil precisa ser intensificada. Precisamos mostrar ainda mais como podemos agregar valor aos negócios através da Contabilidade. A nova Contabilidade MS News - Abril de 2012 O Conselho Federal de Contabilidade aprovou em 2009 e em 2012 as normas técnicas de prestação de contas, 100% alinhadas com as Normas Internacionais de Contabilidade para as micro, pequenas e médias empresas. A aplicabilidade é geral, excluindo as empresas de grande porte, que estão sujeitas a normas mais detalhadas, aprovadas em 2007. A nova Contabilidade exige de todos um julgamento responsável e o uso do bom senso para que prevaleça a forma legal. Estamos falando de uma novidade para todos. Em casos de divergências com as normas tributárias, as eventuais diferenças são controladas e reportadas em separado para a Receita Federal do Brasil. É o que todos fazem no mundo, inclusive as empresas brasileiras de grande porte. Independentemente da forma como é exigida a prestação de contas para a Receita Federal do Brasil, não existem desculpas para continuar dirigindo as empresas na escuridão, ou seja, sem Contabilidade. As novas normas contábeis no Brasil tem aceitação universal. São simples, informativas e práticas. Os reportes são confiáveis, entendíveis e essenciais para todas as partes interessadas principalmente dentro das empresas. As mesmas asseguram, dentre inúmeros benefícios, acesso à fontes de capital e de financiamentos. No processo educativo, a maioria dos envolvidos nos processos de preparo e divulgação precisam incrementar a qualidade das entregas de informes de prestação de contas aos donos e administradores de empresas, incluindo, por exemplo, performance mensal dos indicadores-chave, contas a receber por vencimentos de prazos, previsões de fluxo de caixa confiáveis, entre outros. É preciso entregar todos os informes necessários alinhados com os informes contábeis que a administração precisa para gerenciar os seus negócios. Os Contadores precisam aprender a ocupar a função de assessor e braço direito da administração, explicando o significado dos números e mostrando onde que há necessidade de mais atenção. Os números falam para os Contadores experientes e habilidosos em negócios. Os empresários precisam agora compartilhar os seus conhecimentos com os seus clientes, agregando e encantando-os. O futuro do Contador é ser um consultor interno imprescindível da administração, a partir do uso das novas normas contábeis brasileiras. Charles B. Holland é Contador, diretor executivo da Anefac e da Holland Consulting, ex- conselheiro do CRC SP Fonte: CRC – SP (22/03/2013). (Este boletim traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, não cabendo à Moore Stephens Brasil responsabilidade pelo seu conteúdo) 10 MS Clipping Moore Stephens 22/03/2013 Moore Stephens OUTROS ASSUNTOS Salários, produtividade e pleno emprego no Brasil Umas das perguntas que mais vêm sendo feitas pelos analistas econômicos nos últimos anos é a seguinte: o Brasil está ou não está em uma situação de pleno emprego? Com a taxa de desemprego medida pela PME/IBGE em 5,5% da PEA na média de 2012 e com rendimentos reais crescendo na faixa de 3 a 4% ao ano, (muito acima de qualquer estimativa de ganhos de produtividade para a economia brasileira), é muito difícil negar o diagnóstico de que estejamos em pleno emprego ou, muito provavelmente, além dele- ou seja, um desemprego efetivo abaixo do natural. Esse diagnóstico, em conjunto com a observação da dinâmica inflacionária e do Produto Interno (PIB) efetivo, traz como consequência inescapável a percepção de que o PIB potencial brasileiro despencou para 3% ou menos nos últimos anos (vindo de cerca de 4% alguns anos atrás). Isso porque o crescimento médio de pouco menos de 2% ao ano em 2011-12 não foi suficiente para alterar o quadro de ociosidade no mercado de trabalho. Há alguns analistas que rejeitam esse diagnóstico de um mercado de trabalho superaquecido, apontando que ainda há mão de obra passível de ser incorporada à produção seja porque ainda há um contingente razoável de pessoas dispostas a trabalhar na População Não Economicamente Ativa (PNEA) ou porque muitos trabalhadores podem estar sendo subutilizados (já que a PME/IBGE considera como ocupada toda pessoa que tenha trabalhado pelo menos uma hora na semana de referência). Não obstante, essas análises tomam como referência os dados da Pesquisa Mensal de Emprego (PME) do IBGE, que engloba apenas as seis maiores regiões metropolitanas brasileiras (que respondem por apenas 30% do total dos ocupados no Brasil). Alguns poucos analistas também acompanham a Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) metropolitana, consolidada pelo Seade/Dieese e que engloba as mesmas regiões metropolitanas da PME, com exceção do Rio de Janeiro, mas acrescentando o Distrito Federal. O setor agropecuário, que corresponde a 15% do emprego nacional, tem peso nulo na PME. E causa discrepâncias Mas o ideal seria ter uma série de dados em alta frequência da Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílios (Pnad). Contudo, essa pesquisa do IBGE é apenas anual (mensurando o desemprego nos meses de setembro). A comparação das taxas de desemprego de setembro de cada ano da PME, da PED e da Pnad indica que a PME está perdendo importância, nos últimos anos, como um indicador representativo do mercado de trabalho brasileiro. Ademais, essa comparação também aponta que a 11 MS News - Abril de 2012 evolução da PED pode ser utilizada para construir uma proxy mensal do desemprego da Pnad, já que suas dinâmicas são semelhantes e a distância entre suas taxas é relativamente estável ao longo do tempo. Essa proxy aponta que o desemprego nacional parou de cair em meados de 2011 (justamente o período a partir do qual a economia brasileira sofreu uma desaceleração mais significativa) e começou a subir moderadamente na segunda metade de 2012, fechando o ano em pouco menos de 7% da PEA em termos dessazonalizados, vindo de 6,5% no final de 2011. Na média de 2012, a taxa de desemprego nacional deve ter sido de 6,7% (contra 6,6% na média de 2011), ante 5,5% da PME/IBGE (vinda de 6% em 2011). Essa disparidade entre as duas taxas de desemprego também é observada na evolução dos salários. A tabela apresenta os ganhos reais salariais de três pesquisas: a PME/IBGE, a pesquisa de dissídios salariais feita pelo Dieese junto às classes de trabalhadores mais representativas do Brasil e a Pnad/IBGE. Essa disparidade entre as duas taxas de desemprego também é observada na evolução dos salários. A tabela apresenta os ganhos reais salariais de três pesquisas: a PME/IBGE, a pesquisa de dissídios salariais feita pelo Dieese junto às classes de trabalhadores mais representativas do Brasil e a Pnad/IBGE. Os ganhos reais dos salários ficaram na faixa de 3% a 4% nos últimos quatro anos segundo a PME/IBGE, percentual que cai para perto de 1,5% ao ano quando se consideram os ganhos reais dos dissídios dos trabalhadores sindicalizados e os dados da Pnad (que engloba todos os trabalhadores brasileiros). A mesma tabela aponta que, na média dos últimos anos, o ganho médio de produtividade nacional situou-se em torno de 2% ao ano. Ou seja: os ganhos reais dos salários em nível nacional estão correndo um pouco abaixo da tendência da produtividade, o que sugere que o Brasil ainda não chegou ao pleno-emprego (embora estejamos bem perto dele, uma vez que essa diferença entre rendimento e produtividade vem se estreitando). O principal motivo por trás dessa discrepância da PME é a composição do emprego. O setor agropecuário, que corresponde a cerca de 15% do emprego nacional, tem peso nulo na PME. Ademais, os serviços prestados às empresas, que em nível nacional correspondem a 5% dos ocupados, têm essa participação triplicada na PME. Há diferenças também no emprego no setor público (11% no Brasil, 16% na PME). Por outro lado, o emprego industrial pesa 15% na PME, contra 20% no Brasil. Mas, e a inflação? Por que ela seguiu próxima de 6% em 2012, a despeito do aumento da ociosidade do mercado de trabalho brasileiro e também da indústria? Em minha opinião, isso é explicado pela combinação de três fatores: 1) choque agrícola adverso nos EUA no 3º trimestre (que elevou os preços da soja e milho em quase 25% no (Este boletim traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, não cabendo à Moore Stephens Brasil responsabilidade pelo seu conteúdo) MS Clipping Moore Stephens 22/03/2013 Moore Stephens período); 2) depreciação de quase 17% do real em relação ao dólar em 2012 (a maior desde os 25% de 2002); e 3) aumento de 25% a 40% dos fretes rodoviários a partir de meados do ano passado, por conta da chamada Lei dos Caminhoneiros (12.619/12). Não fossem esses três fatores, provavelmente teríamos tido um IPCA próximo ou mesmo abaixo de 4,5% em 2012. Não custa lembrar que, em meados de julho, quando boa parte desses três fatores ainda não era uma realidade, a expectativa de consenso apontava um IPCA fechando o ano em 4,9%. Bráulio Borges é economista-chefe da LCA Consultores Fonte: Valor Econômico (22/03/2013). MS News - Abril de 2012 Neste cenário, os principais índices de ações caíram na Europa e nos EUA. O Dow Jones caiu 0,62%, o S&P-500 recuou 0,83% e o Nasdaq cedeu 0,97%. No Brasil, a Bovespa teve baixa de 0,81%, aos. 55.576,67 pontos, fechando no menor nível desde 16 de novembro de 2012. Petrobras, bancos e siderúrgicas pressionaram o índice à vista para baixo. O papel ON da estatal caiu 1,74%, enquanto o PN teve baixa de 1,70%, em meio à percepção de que um novo reajuste de combustíveis pode não ocorrer no curto prazo. No setor bancário, BB ON caiu 0,07%, Bradesco PN cedeu 0,91% e Itaú Unibanco PN teve baixa de 1,11%. Fonte: O Estado de S. Paulo (22/03/2013). Juros sobem com ausência do BC após dólar passar de R$ 2. A ausência do Banco Central (BC) no mercado de câmbio ontem, apesar de o dólar à vista ter superado os R$ 2,00 no balcão, repercutiu nos negócios com juros. Profissionais consideraram que um dólar mais alto traz pressão adicional para a inflação, o que fez as taxas dos contratos futuros de juros subirem, em especial entre os vencimentos mais longos. A expectativa de que o índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15) de março, que será divulgado hoje, possa vir pior que o esperado, contribuiu também para o movimento. No fim do dia, a taxa do contrato futuro de juros com vencimento em janeiro de 2014 estava em 7,82%, ante 7,81% da quarta-feira, enquanto a taxa do contrato para janeiro de 2021 era de 9,92%, ante 9,81% na véspera. O dólar fechou a R$ 2,007 no mercado de balcão, em alta de 0,75%, no maior valor desde 24 de janeiro. Mesmo assim, o Banco Central só observou o movimento, que ganhou tração após o ministro da Fazenda, Guido Mantega, dizer, no início da tarde, que "o câmbio no Brasil é flutuante". Já a Bovespa manteve-se próxima do exterior ontem. Os principais índices de ações recuaram diante de indicadores de atividade fracos na Europa e receios com a crise fiscal e bancária no Chipre. A ilha teve sua classificação de risco soberano rebaixada à tarde pela agência Standard 8c Poor"s (S8cP), de CCC+ para CCC, com perspectiva negativa. A agência avalia que os riscos de default (não pagamento da dívida) no país estão aumentando. Além disso, o grupo dos ministros de Finanças da zona do euro (Eurogrupo) se colocou à disposição para discutir com as autoridades cipriotas uma nova proposta de resgate do país, mas cobrou agilidade. Pela manhã, o Banco Central Europeu (BCE) já havia dado um ultimato de que só proveria liquidez aos bancos do país até a próxima segunda-feira, pressionando por um novo acordo. Financiamento do BNDES para empresas menores é recorde As micro, pequenas e médias empresas (MPMEs) foram as principais responsáveis pelo desempenho do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) nos primeiros dois meses do ano. Segundo dados divulgados pela entidade ontem, 47% das liberações totais do banco no período foram feitas para empresas de menor porte. O valor desembolsado para este grupo foi de R$ 10 bilhões, e representa o maior volume de crédito disponibilizado para este tipo de companhia. A participação foi superior à das grandes empresas que representam 45% do total desembolsado e das médias e grandes empresas com 8%. O crescimento dos desembolsos para MPMEs foi de 45,7% na comparação bimestral, superior à expansão observada no conjunto das operações do Banco. Segundo o superintendente de Planejamento do BNDES, Cláudio Leal, o movimento de crescimento da participação da MPMEs já vem acontecendo há algum tempo. "Isso é fruto de uma combinação de iniciativas do governo como o PSI [Programa de Sustentação do Investimento], o cartão BNDES, o que podemos chamar do lado da oferta de produtos, combinado com o fato de que a economia cresceu nos últimos anos e trouxe pequenos empresários para a formalidade e essas questões favoráveis os permitiram expandir seus negócios e o BNDES capta esse movimento", disse. De acordo com os dados do banco, a participação das companhias tem crescido. Do total de desembolsos feitos pelo BNDES no ano 2000, 20% foi para as MPMEs, no ano de 2012 o percentual foi de 32%. Para o professor da Fundação Instituto de Administração (FIA), Celso Grisi, o aumento da participação de empresas de menor porte é importante pois indica um desenvolvimento menos concentrado em grandes capitais. "Nem sempre o pequeno e médio empresário está nas (Este boletim traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, não cabendo à Moore Stephens Brasil responsabilidade pelo seu conteúdo) 12 MS Clipping Moore Stephens 22/03/2013 Moore Stephens grandes capitais, isso quer dizer expansão de outros polos de crescimento", disse. "Acho que o BNDES está fazendo um papel de fomento relevante na área regional. Para fins de desenvolvimento econômico regional e humano é mais expressivo que isso tenha ocorrido nas pequenas e médias, e tem uma necessidade desses empresários acompanharem as novas tecnologias. Pode estar sendo formado um novo momento para a produtividade, junto da máquina vem a tecnologia", completou. Dados gerais Os desembolsos do banco totalizaram R$ 21,2 bilhões no bimestre, o que significa um aumento de 39% na comparação com o mesmo período do ano anterior. Os principais destaques, além das empresas de menor porte, foram os aumentos das liberações para máquinas e equipamentos. A indústria respondeu por 32% dos desembolsos totais do Banco no período. O bom desempenho do setor de bens de capital refletiu nas linhas do Financiamento de Máquinas e Equipamentos (Finame), que responderam por 70% dos desembolsos das operações automáticas do banco nos primeiros dois meses do ano. Segundo o representante do BNDES, não se pode afirmar, a partir do dado de desembolsos, que o aumento significa uma retomada do crescimento, pois o resultado é referente a aprovações feitas no passado. Mas Leal aponta que o crescimento de 30% no nível de aprovações no primeiro bimestre desse ano em relação a 2012 pode sim apontar uma situação econômica melhor. Celso Grisi afirmou que é nítido que o dado aponta uma retomada da economia. "Desembolso nesse primeiro bimestre concentrado em máquinas e equipamentos, está claro que a indústria está fazendo investimento grande para elevar a produção". "O que é interessante nesses investimentos é que não é por um setor industrial ou outro mas por vários setores industriais de produção; é portanto uma reação dos empregos. Isso é muito importante, sabíamos que alguns setores já estavam em recuperação, mas efetivamente o que aparece é um crescimento muito difuso, os investimentos são em vários setores e podemos ver uma recuperação a vista", completou. As liberações do BNDES Finame somaram R$ 10,2 bilhões, com alta de 60% em janeiro/fevereiro de 2013, na comparação com mesmo período de 2012. No setor industrial, as aprovações de novos projetos, no montante de R$ 8,1 bilhões, cresceram 43% na comparação bimestral. Na infraestrutura, a alta nas aprovações foi de 4%. 13 MS News - Abril de 2012 Em fevereiro, os desembolsos, de R$ 11,1 bilhões, cresceram 36,4% em relação ao mesmo mês do ano passado. Fonte: DCI – SP (22/03/2013). Países dos Brics firmam acordos para atuar na África Os países dos Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) devem aproveitar a reunião de presidentes do grupo, na semana que vem, em Durban, na África do Sul, para mostrar ao mundo como pretendem atuar cada vez mais de maneira coordenada, na ajuda a terceiros países, especialmente na África, e na resposta às turbulências do mercado financeiro. Os bancos de desenvolvimento dos cinco países devem assinar acordos de cofinanciamento de infraestrutura na África, e de cooperação e cofinanciamento na área de desenvolvimento sustentável. Às margens da reunião, o Brasil assinará com a China um acordo de troca cambial (swap) em moedas nacionais, no valor total de R$ 60 bilhões ou 190 bilhões de yuans, que permitirá aos dois países pagar em moeda nacional, sem necessidade de conversão em dólar ou outra moeda forte, compromissos de comércio e investimento. A presidente Dilma Rousseff, como informou o Valor PRO, serviço de notícias em tempo real do Valor, tem grande interesse no encontro bilateral que terá com o novo presidente chinês, Xi Jinping, considerado um reformista com visões prómercado, que estará em sua primeira reunião multilateral internacional. Os presidentes devem confirmar o compromisso pela criação do Banco dos Brics, instituição financeira de desenvolvimento a ser gerida pelos cinco governos, mas oficialmente será lançada apenas a negociação para constituição da nova entidade. As conversas estão avançadas, porém, e já está definido que o capital do banco ficará entre US$ 50 bilhões e US$ 70 bilhões, a ser dividido entre os cinco países, com integralização de uma cota em torno de US$ 2 bilhões na fundação do banco, que terá como modelo instituições de financiamento ao desenvolvimento como a Corporação Andina de Fomento (CAF). Nas últimas reuniões, os representantes da Rússia mostraram menor entusiasmo com a proposta, mas só a reunião dos ministros da Fazenda dos Brics, em Durban, no dia 26, mostrará se a Rússia de fato resistirá à ideia. Em entrevista ao Valor, em fevereiro, o vice-presidente do Banco de Desenvolvimento e Atividade Econômica Exterior da Rússia (Vnesheconombank), Sergey Vasilyev, disse ver ainda alguns obstáculos à constituição do banco, um deles prosaico: a distância entre as capitais dos países dificulta a escolha de um local para a sede da futura instituição, que não exija mais de um dia de viagem para reuniões dos representantes dos cinco governos. (Este boletim traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, não cabendo à Moore Stephens Brasil responsabilidade pelo seu conteúdo) MS Clipping Moore Stephens 22/03/2013 Moore Stephens O governo brasileiro tem a expectativa de fixar, em Durban, a meta de criar o banco oficialmente na reunião seguinte do grupo, que se realizará em 2014, no Brasil. Nessa data, também seria constituído um mecanismo financeiro reunindo uma parcela das reservas internacionais dos cinco países, com até US$ 120 bilhões, para proteger os Brics contra ataques financeiros especulativos e problemas no balanço de pagamentos. As negociações para criação do mecanismo, que, na prática, estão bem adiantadas, também devem ser oficialmente iniciadas em Durban. O mecanismo, chamado de "Arranjo Contingente de Reservas", deve ter como maior contribuinte a China. Brasil, Rússia e Índia terão contribuições idênticas entre si, embora menores que as dos chineses, e a África do Sul terá de contribuir menos. Inversamente, os sul-africanos terão o direito de sacar mais do mecanismo, que não exige desembolso imediato dos países, apenas o compromisso de comparecer com os recursos, se acionados. Na prática, o novo arranjo dará aos cinco mais autonomia em relação ao Fundo Monetário Internacional (FMI), em caso de necessidade de divisas estrangeiras. Concorrentes por obras e outros investimentos na África, os países dos Brics tentarão, nessa reunião presidencial, criar bases para atuação conjunta, especialmente no apoio a governos locais. Os presidentes, após o encontro dos Brics, vão participar de um seminário com o tema "Destravando o potencial da África: Cooperação entre Brics e África para Infraestrutura", com cerca de 20 lideranças africanas, entre chefes de governo e dirigentes de instituições regionais. Projetos de investimento e financiamento, em geral discutidos isoladamente pelos governos dos Brics com os africanos, serão tratados em conjunto. Essa coordenação entre governos é, na avaliação do Itamaraty, um dos principais benefícios para o Brasil no grupo dos Brics. À exceção da África do Sul, os outros quatro países do grupo participam do G-20, que reúne as economias mais influentes do mundo, e, desde o ano passado, têm discutido separadamente as posições a serem levadas às reuniões que discutem, entre outros assuntos, a reforma do FMI. Fonte: Valor Econômico (22/03/2013). EUA têm processo de reindustrialização A reindustrialização da economia americana está em curso. Com o menor custo de energia, decorrente do boom do gás de xisto, o câmbio mais competitivo e a elevação das despesas de transporte (que encarece operações fora do país), a fabricação de bens manufaturados nos EUA tem ficado mais atraente. Nos últimos anos, um número crescente de empresas decidiu trazer parte da produção do exterior de volta para o país, como Ford, Caterpillar e General Electric (GE). A boa MS News - Abril de 2012 saúde financeira das empresas americanas e a elevação dos custos trabalhistas em países como a China também contribuem para sustentar a tendência, que parece ir além de uma recuperação cíclica. Os dados de emprego mostram alguma retomada do setor manufatureiro, embora não sejam espetaculares. Desde janeiro de 2010, quando atingiu o menor nível de emprego do pós-crise, o segmento criou quase 520 mil postos nos EUA, levando o total de trabalhadores para quase 12 milhões em fevereiro deste ano. É 13% inferior aos 13,7 milhões do fim de 2007, ano em que a crise financeira se iniciou, e 32% menor que os 17,6 milhões de abril de 1998, o pico atingido nos anos 1990. A combinação de vários fatores faz do ambiente atual o mais favorável em décadas para a manufatura nos EUA, diz Robert McCutcheon, responsável por produtos industriais da PriceWaterhouseCoopers (PwC). Para McCutcheon, o principal é a queda dos custos de energia, provocada especialmente pelo desenvolvimento da exploração do gás de xisto. "Há energia barata e abundante. Isso aumenta a competitividade da indústria." Segundo um estudo do banco de investimentos Morgan Stanley, o gás nos EUA hoje custa o equivalente a um quarto da média global. O câmbio também favorece o renascimento da indústria americana. O relatório do Morgan Stanley destaca que, na última década, o dólar se desvalorizou 36% em termos reais (descontada a inflação) em relação a uma cesta de moedas emergentes. Ainda que a divisa americana se valorize em termos nominais, como tem ocorrido neste ano, o que conta para a competitividade é a taxa real de câmbio. O custo do transporte é outro fator que favorece a produção nos EUA, diz McCutcheon. Nos últimos anos, a alta dos preços do petróleo e derivados impactou os gastos com transporte para produtores de bens manufaturados com cadeias globais de suprimento, nota um relatório da PwC, observando que empresas fabricantes de máquinas, como a Caterpillar e AGCO, "estão produzindo mais nos EUA para vender na América do Norte". Professor da Harvard Business School, Willy Shih ressalta que, nos últimos cinco anos, os custos trabalhistas aumentaram a uma média anual de 20% na China, ao mesmo tempo em que ficaram estáveis nos EUA. Segundo Shih, muitas empresas transferiram a produção para a China para ganhar com a "arbitragem trabalhista" as companhias se aproveitavam do grande diferencial salarial, e em troca arcavam com "custos de coordenação" mais altos como o gerenciamento à distância de fornecedores e os gastos para transportar os produtos. Enquanto o diferencial salarial era enorme, as vantagens superavam com folga os custos de coordenação e de administrar estoques. "Mas com o aumento dos custos salariais na China e o aumento no preço do petróleo, o que levou a maiores custos de transporte, a equação não (Este boletim traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, não cabendo à Moore Stephens Brasil responsabilidade pelo seu conteúdo) 14 MS Clipping Moore Stephens 22/03/2013 Moore Stephens faz mais tanto sentido", afirma Shih. "Acrescente a isso os custos mais baixos de energia nos EUA, e acredito que haverá um aumento nas atividades manufatureiras nos EUA." MS News - Abril de 2012 O presidente e fundador da Reshoring Initiative, Harry Moser, aposta que a tendência vai se aprofundar nos próximos anos. Organização sem fins lucrativos, a Reshoring Initiative ajuda as empresas a determinar o custo de produzir nos EUA e fora do país. Segundo Moser, muitas empresas americanas decidiram produzir na China porque os salários no país asiático eram baixos, sem levar em conta as despesas de toda a operação. Uma pesquisa da consultoria Archstone, realizada em 2009, concluiu que 60% das companhias manufatureiras usavam modelos rudimentares para estimar custos totais, ignorando 20% ou mais dos gastos necessários para se produzir fora do país. Moser diz que mais de 200 empresas que fabricavam fora do país já repatriaram operações, parcial ou totalmente, estimando que elas contribuíram com cerca de 50 mil dos mais de 500 mil empregos criados no setor manufatureiro desde janeiro de 2010. Uma delas foi a Simple Wave, que produz tigelas para alimentos com design diferenciado. Em 2008, a empresa decidiu que os produtos seriam todos fabricados na China. O motivo? "Fomos para lá porque nos dissseram que nosso produto deveria ser produzido na China, basicamente por causa do custo", diz o presidente da empresa, Jeff Bollengier. "Todo mundo fazia isso à época". Em 2011, depois de várias dores de cabeça com a produção no país asiático e a percepção da importância de ficar mais próximo dos clientes, a Simple Wave decidiu encerrar a operação na China e o produto passou a ser feito nos EUA, na Califórnia. Entre as dores de cabeça, Bollengier diz que todo um lote de produtos exportados da China para a Austrália estava errado. Segundo ele, o produto nos EUA saía 13% mais caro do que no país asiático, mas técnicas de produção mais "inteligentes" permitiram a equiparação de custos. Nem todas as empresas, claro, vão trazer a produção de volta para os Estados Unidos. McCutcheon diz que as perspectivas para o setor manufatureiro nos EUA são mais favoráveis em setores como químicos, metais e equipamentos pesados. No caso de setores mais intensivos em mão de obra, como têxteis, vestuário e eletrônicos de consumo, a fabricação em países asiáticos ainda pode ter fôlego grande. Fonte: cfc.com.br (21/03/2013). **************************************************** 15 (Este boletim traz, diariamente, informações advindas das fontes mencionadas, não cabendo à Moore Stephens Brasil responsabilidade pelo seu conteúdo)
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