Dados econômico-financeiros

Transcrição

Dados econômico-financeiros
Demonstrações Financeiras
em 30 de setembro de 2008
Acompanhado do Relatório de Revisão Limitada das Demonstrações
Financeiras do Período
BANCO PATAGONIA S.A.
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE SETEMBRO DE 2008 (NOTA 2.1)
ÍNDICE
Página
Relatório de Revisão Limitada das Demonstrações Financeiras de Períodos Intermédiários
Folha de Rosto....................................................................................................................
1
Balanços Patrimonial ..........................................................................................................
2
Demonstrações dos Resultados..........................................................................................
7
Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido .........................................................
9
Demonstrações de Fluxo de Caixa e seus Equivalentes......................................................
10
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras ..............................................................
12
Anexo A - Títulos Públicos e Privados .................................................................................
43
Anexo B - Classificação dos Financiamentos por situação e garantias recebidas ...............
45
Anexo C - Concentração dos Financiamentos .....................................................................
47
Anexo D - Abertura por Prazos dos Financiamentos............................................................
48
Anexo E - Participações em Outras Sociedades..................................................................
49
Anexo F - Movimentação do Imobilizado e Outros Bens ......................................................
51
Anexo G - Bens Intangíveis.................................................................................................
52
Anexo H - Concentração dos Depósitos.................................................................................
53
Anexo I - Abertura por Prazos dos Depósitos, Outras Obrigações por Intermediação
Financeira e Obrigações Negociáveis Subordinadas..............................................
54
Anexo J - Movimentação de Provisões...................................................................................
55
Anexo K - Composição do Capital Social.............................................................................
56
Anexo L - Saldos em Moeda Estrangeira ............................................................................
57
Anexo N - Assistência a Coligadas .....................................................................................
58
Anexo O - Instrumentos Financeiros Derivativos .................................................................
59
Quadro 1 - Demonstrações Financeiras Consolidadas ........................................................
60
BANCO PATAGONIA S.A.
Domicílio Legal:
Teniente Gral. Juan D. Perón 500 – Cidade Autônoma de Buenos Aires - República Argentina
Atividade Principal: Banco Comercial
C.U.I.T.: 30 - 50000661 – 3
Data de Constituição: 4 de maio de 1928
Data
Dados de Inscrição no Registro
Público de Comércio
da Cidade Autônoma
de Buenos Aires
(1) Dos atos constitutivos: 18/09/1928
(2) Da alteração: 14/08/2007
Livro de Sociedade por Ações: 36
Número: 13.424
Data de vencimento do contrato social: 29 de agosto de 2038
Exercício Financeiro Nº 85
Data de início: 1º de janeiro de 2008
Data de encerramento: 31 de dezembro de 2008
Composição do Capital (Nota 4 e Anexo K)
Quantidade e características
das ações
Em Reais
748.155.678 ações ordinárias escriturais
de VN $ 1 e de um voto cada uma
Subscrito
Integralizado
456.722.108
456.722.108
Informação requerida pelo Banco Central da República Argentina
Nome do auditor assinante:
Andrea N. Rey
Associação Profissional:
Pistrelli, Henry Martin e Asociados S.R.L.
Relatório correspondente ao período de nove meses
encerrado em 30 de setembro de 2008
8 (encerramento trimestral - sem observações)
1
BANCO PATAGONIA S.A.
BALANÇO PATRIMONIAL
EM 30 DE SETEMBRO DE 2008 E 31 DE DEZEMBRO DE 2007
(Valores expressos em milhares de reais)
ATIVO
30/09/08
A. Disponibilidades
Caixa
Bancos e correspondentes
Banco Central da República Argentina (B.C.R.A.)
Outras do país
Do exterior
B. Títulos Públicos e Privados ( Anexo A)
Operações de compra e venda ou intermediação
Títulos públicos sem cotação
Investimentos em títulos privados com cotação
Instrumentos emitidos pelo B.C.R.A.
C. Empréstimos
Setor público não financeiro (Anexos B, C e D)
Setor financeiro (Anexos B, C e D)
Interfinanceiros (Call Outorgados )
Outros financiamentos a instituições financeiras locais
Juros, ajustes e diferenças de câmbio apuradas a receber
Ao setor privado não financeiro e residentes no exterior (Anexos B, C e D)
Adiantamentos
Documentos
Hipotecários
Garantias
Pessoais
Cartões de crédito
Outros
Juros, ajustes e diferenças de câmbio apurados a receber
Juros garantidos por documento
Provisões (Anexo J)
2
31/12/07
173.609
710.040
593.347
9.321
107.372
883.649
170.524
430.551
303.545
7.075
119.931
601.075
202.414
38
236
800.301
1.002.989
235.087
252
205
709.961
945.505
18.935
185.177
118.280
65.794
1.103
2.261.806
480.676
859.543
80.330
35.403
440.756
240.725
107.265
22.438
(5.330)
(59.591)
2.406.327
116.541
105.680
46.932
57.325
1.423
1.702.792
334.612
677.623
73.644
25.313
274.716
185.102
120.743
15.410
(4.371)
(54.055)
1.870.958
BANCO PATAGONIA S.A.
BALANÇO PATRIMONIAL
EM 30 DE SETEMBRO DE 2008 E 31 DE DEZEMBRO DE 2007
(Valores expressos em milhares de reais)
ATIVO – Continuação
30/09/08
D. Outros Créditos por Intermediação Financeira
Banco Central da República Argentina
Crédito a receber por vendas à vista a liquidar e a prazo
Valores a receber por compras à vista a liquidar e a prazo
Obrigações negociáveis sem cotação (Anexos B, C e D)
Outros não incluídos nas normas de classificação de devedores
Outros incluídos nas normas de classificação de devedores (Anexos B, C e D)
Juros e ajustes apurados a receber cobertos pelas normas de classificação de
devedores (Anexos B, C e D)
(Provisões) (Anexo J)
31/12/07
59.468
286.615
29.855
7.500
79.227
6.203
51.134
132.228
117.040
2.487
45.214
2.102
201
(991)
468.078
123
(1.452)
348.876
116.490
(1.496)
114.994
86.758
(972)
85.786
18.824
36.012
54.836
15.806
20.824
36.630
5.149
71.462
44
(2.966)
73.689
6.193
5.338
38.641
119
(3.372)
46.919
H. Imobilizado (Anexo F)
59.179
43.922
I. Outros Bens (Anexo F)
26.277
24.562
-
-
333
104
5.090.351
4.004.337
E. Leasing Financeiro
Leasing financeiro (Anexos B, C e D)
(Provisões) (Anexo J)
F. Participações em Outras Sociedades (Anexo E)
Em instituições financeiras
Outros
G. Outros Créditos
Devedores por venda de bens (Anexos B, C e D)
Imposto de Renda Mínima Estimada - crédito fiscal (Nota 2.4 R)
Outros (Nota 17)
Juros e ajustes apurados a receber de devedores por venda de bens (Anexos B, C e D)
(Provisões) (Anexo J)
J. Bens Intangíveis (Anexo G)
K. Itens Pendentes de Classificação
TOTAL DO ATIVO
3
BANCO PATAGONIA S.A.
BALANÇO PATRIMONIAL
EM 30 DE SETEMBRO DE 2008 E 31 DE DEZEMBRO DE 2007
(Valores expressos em milhares de reais)
PASSIVO
30/09/08
L. Depósitos (Anexos H e I)
Setor público não financeiro
Setor financeiro
Setor privado não financeiro e residentes no exterior
Contas correntes
Contas de poupança
Certificado de depósito
Contas de investimento
Outros
Juros, ajustes e diferenças de câmbio apurados a pagar
31/12/07
304.576
17.414
3.032.544
588.922
764.939
1.516.681
4.950
141.442
15.610
3.354.534
185.064
5.497
2.449.918
499.546
716.560
1.088.437
5.032
127.700
12.643
2.640.479
584
117.937
30.162
314.938
7.657
7.643
14
168.223
742
640.243
406
107.027
147.900
16.866
16.825
41
115.499
38
387.736
102.056
102.056
995
80.298
81.293
O. Provisões (Anexo J) (Nota 6)
27.029
24.655
P. Obrigações Negociáveis Subordinadas (Anexo I)
61.164
86.633
Q. Itens Pendentes de Classificação
10.906
9.475
4.195.932
3.230.271
894.419
774.066
5.090.351
4.004.337
M. Outras Obrigações por Intermediação Financeira
Banco Central da República Argentina (Anexo I)
Bancos e organismos internacionais (Anexo I)
Valores a pagar por compras à vista a liquidar e a prazo
Valores a entregar por vendas à vista a liquidar e a prazo
Financiamentos recebidos de instituições financeiras locais (Anexo I)
Inter-financeiros (call recebidos)
Outros financiamentos de instituições financeiras locais
Juros apurados a pagar
Outras (Anexo I) (Nota17)
Juros, ajustes e diferenças de câmbio apurados a pagar (Anexo I)
N. Outras Obrigações
Honorários
Outras (Nota 17)
TOTAL DO PASSIVO
PATRIMÔNIO LÍQUIDO (conforme demonstração respectiva)
TOTAL DO PASSIVO MAIS PATRIMÔNIO LÍQUIDO
4
BANCO PATAGONIA S.A.
BALANÇO PATRIMONIAL
EM 30 DE SETEMBRO DE 2008 E 31 DE DEZEMBRO DE 2007
(Valores expressos em milhares de reais)
CONTAS DE ORDEM
30/09/08
31/12/07
DEVEDORAS
Contingentes
Créditos Obtidos (saldos não utilizados)
Garantias recebidas
Contas contingentes devedoras por contrapartida
Controle
Créditos classificados irrecuperáveis
Outras (Nota 17)
Contas de controle devedoras por contrapartida
Derivativos (Anexo O e Nota 13)
Valor principal de operações a prazo sem entrega do ativo
Conta de derivativos devedoras por contrapartida
Atividade Fiduciária (Nota 11)
Fundos em fiduciários
TOTAL DAS CONTAS DE ORDEM DEVEDORAS
5
1.145
2.475.600
86.758
2.563.503
1.848.257
77.953
1.926.210
214.839
1.033.535
378.785
1.627.159
226.062
1.183.604
281.645
1.691.311
228.759
161.605
390.364
158.144
159.889
318.033
558.897
558.897
370.056
370.056
5.139.923
4.305.610
BANCO PATAGONIA S.A.
BALANÇO PATRIMONIAL
EM 30 DE SETEMBRO DE 2008 E 31 DE DEZEMBRO DE 2007
(Valores expressos em milhares de reais)
CONTAS DE ORDEM – Continuação
30/09/08
31/12/07
CREDORAS
Contingentes
Créditos acordados (saldos não utilizados) compreendidos nas normas de classificação
de devedores (Anexos B, C e D)
Outras garantias outorgadas incluídas nas normas de classificação de devedores
(Anexos B, C e D)
Outras garantias outorgadas não incluídas nas normas de classificação de devedores
Outras incluídas nas normas de classificação de devedores (Anexos B, C e D)
Outras não incluídas nas normas de classificação de devedores
Contas contingentes credoras por contrapartida
Controle
Valores a serem creditados
Outras
Contas de controle credoras por contrapartida
Derivativos (Anexo O e Nota 13)
Valor principal de opções de venda lançadas
Valor principal de operações a prazo sem entrega do ativo
Contas derivativas credoras por contrapartida
Atividade Fiduciária (Nota 11)
Contas de atividade fiduciária credoras por contrapartida
TOTAL DAS CONTAS DE ORDEM CREDORAS
18.002
-
23.166
24.051
15.763
29.827
2.476.745
2.563.503
25.089
28.810
3
1.848.257
1.926.210
104.424
274.361
1.248.374
1.627.159
80.859
200.786
1.409.666
1.691.311
26.704
134.901
228.759
390.364
29.600
130.289
158.144
318.033
558.897
558.897
370.056
370.056
5.139.923
4.305.610
As notas 1 a 23, os anexos A a L, N e O, e o Quadro I que constam em anexo, fazem parte integral destas demonstrações financeiras.
6
BANCO PATAGONIA S.A.
DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS
Períodos de nove meses findos em 30 de setembro de 2008 e 2007
(Valores expressos em milhares de reais)
DETALHE
30/09/08
A. RECEITAS FINANCEIRAS
Juros com disponibilidades
Juros com empréstimos ao setor financeiro
Juros com adiantamentos
Juros com documentos
Juros com empréstimos hipotecários
Juros com empréstimos garantidos
Juros com empréstimos de cartões de crédito
Juros com outros empréstimos
Juros com outros créditos por intermediação financeira
Resultado líquido de títulos públicos e privados
Resultado com empréstimos garantidos – Decreto 1387/01
Ajustes com cláusula C.E.R.
Ajustes com cláusula C.V.S.
Diferenças de câmbio do ouro em moeda estrangeira
Outros
B. DESPESAS FINANCEIRAS
Juros com depósitos em contas de poupança
Juros com certificado de depósito prazo fixo
Juros com empréstimos interfinanceiros recebidos (call recebidos)
Juros com financiamentos do setor financeiro
Juros com outras obrigações por intermediação financeira
Juros com obrigações subordinadas
Outros juros
Ajustes com cláusula C.E.R.
Aporte ao fundo de garantia dos depósitos
Outros
MARGEM BRUTA DE INTERMEDIAÇÃO
C. PROVISÕES PARA PERDAS
D. RECEITAS DE SERVIÇOS
Vinculadas com operações ativas
Vinculadas com operações passivas
Outras comissões
Outros
7
30/09/07
3.476
15.272
62.837
79.377
6.537
3.343
22.789
60.594
335
64.061
1.180
4.257
82
17.780
42.489
384.409
3.718
12.017
32.532
37499
5.759
907
11.833
30.311
142
34.817
2.911
13.032
80
24.293
14.142
223.993
3.109
104.600
1.001
1.074
379
3.872
521
196
4.029
18.465
137.246
2.772
61.785
804
32
9
6.579
122
470
3.002
8.827
84.402
247.163
139.591
13.728
7.565
62.249
79.493
10.335
28.025
180.102
49.813
53.168
8.272
20.765
132.018
BANCO PATAGONIA S.A.
DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS
Períodos de nove meses findos em 30 de setembro de 2008 e 2007
(Valores expressos em milhares de reais)
DETALHE – continuação
30/09/08
E. DESPESAS DE SERVIÇOS
Comissões
Outros (Nota 17)
F. DESPESAS ADMINISTRATIVAS
Despesas com pessoal
Honorários de diretores e auditores
Outros honorários
Propaganda e publicidade
Impostos
Depreciação de bens de uso
Outras despesas operacionais
Outras
RESULTADO LÍQUIDO POR INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA
G. OUTRAS RECEITAS
Resultado com investimentos de longo prazo
Juros punitivos
Créditos recuperados e reversão de provisões
Outras
H. OUTRAS DESPESAS
Juros punitivos e despesas pagas em favor do B.C.R.A.
Despesas incobráveis de outros créditos e outras provisões
Amortização de diferenças por resoluções judiciais
Depreciação e perdas por bens diversos
Outras (Nota 17)
RESULTADO LÍQUIDO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA
I. IMPOSTO DE RENDA (Nota 2.4. R.)
RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO - LUCRO
30/09/07
16.127
34.759
50.886
7.960
21.425
29.385
146.328
2.888
10.625
9.274
13.749
5.541
56.647
10.601
255.653
86.313
1.668
9.189
5.182
9.172
5.023
38.098
6.903
161.548
106.998
73.111
21.326
482
16.818
5.174
43.800
3.547
214
13.465
12.828
30.054
26
4.237
469
1.995
6.727
8
6.300
5.553
474
7.240
19.575
144.071
83.590
46.914
30.051
97.157
53.539
As notas 1 a 23, os anexos A a L, N e O, e o Quadro I que constam em anexo, fazem parte integral destas demonstrações financeiras.
8
BANCO PATAGONIA S.A.
DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LIQUIDO
Períodos de nove meses findos em 30 de setembro de 2008 e 2007
(Valores expressos em milhares de reais)
Aportes não
capitalizados
Movimentações
Capital
Social (1)
Reserva de
dividendos
legal
Prêmio na
emissão de
ações (1)
Resultados
não
distribuídos
Total em
30/09/08
Total em
30/09/07
420.511
122.075
90.177
141.303
774.066
734.239
Reserva Legal
-
-
13.950
(13.950)
-
-
Dividendos
-
-
-
(34.710)
(34.710)
(58.352)
Recompra de Ações Próprias (2)
Subscrição de ações aprovadas
pela Assembléia Geral Ordinária e
Extraordinária de Acionistas em
24/07/07
(2.864)
(2.864)
-
-
170.500
Resultado liquido do período lucro
Ajuste de conversão em reais para
conveniência do leitor.
97.157
97.157
53.539
Saldos no início do período
Distribuição de resultados não
designados
aprovados
pela
Assembléia Geral Ordinária de
Acionistas em 28/04/2008
Saldos no final do período
36.211
10.512
10.016
4.031
60.770
(120197)
456.722
132.587
114.143
190.967
894.419
779.729
(1) Ver notas 1 e 4 a).
(2) Ver nota 4 b) e Anexo K.
As notas 1 a 23, os anexos A a L, N e O, e o Quadro I que constam em anexo, fazem parte integral destas demonstrações
financeiras.
9
BANCO PATAGONIA S.A.
DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA E SEUS EQUIVALENTES
Períodos de nove meses findos em 30 de setembro de 2008 e 2007
(Valores expressos em milhares de reais)
Variações em caixa e equivalentes
30/09/08
Caixa no início do período
Ajuste das disponibilidades decorrente da conversão para reais
Caixa no final do período
Aumento líquido de caixa
30/09/07
601.075
51.760
883.649
230.814
541.605
(88.662)
513.079
60.136
80.878
(155.874)
(107.745)
(55.123)
117.505
(170.127)
(158.741)
40.853
126.074
(325.668)
94.076
(61.689)
(10.675)
375.702
11.442
103.580
260.680
(62.243)
(1.032)
(61.211)
179.027
(15.333)
388.385
(15.086)
103.046
300.425
52.910
804
(53.714)
132.021
Causa das variações em caixa
Atividades operacionais
Recebimentos / (pagamentos) líquidos por:
Títulos públicos e privados
Empréstimos
Setor financeiro
Setor público não financeiro
Setor privado não financeiro e residente no exterior
Outros créditos por intermediação financeira
Bens entregues em leasing financeiro
Depósitos
Setor financeiro
Setor público não financeiro
Setor privado não financeiro e residentes no exterior
Outras obrigações por intermediação financeira
Financiamentos do setor financeiro e interfinanceiros
Outras (exceto as obrigações incluídas na atividade de financiamento)
Recebimentos vinculados com receitas de serviços
Pagamentos vinculados com despesas de serviços
Gastos pagos pela administração
Recebimentos líquidos de juros punitivos
Recebimento de dividendos de outras sociedades
Diferenças pagas por resolução judicial
Outros pagamentos vinculados com lucros e perdas diversas
Pagamentos líquidos por outras atividades operacionais
Pagamento dos impostos de renda
Fluxo de caixa líquido gerado por / (utilizado nas) atividades operacionais
10
(49.775)
(29.386)
(267.862)
(171.093)
456
206
6.305
344
-
(5.553)
(16.747)
(8.800)
(3.312)
(1.057)
(32.347)
(4.270)
185.738
(37.930)
BANCO PATAGONIA S.A.
DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA E SEUS EQUIVALENTES
Períodos de nove meses findos em 30 de setembro de 2008 e 2007
(Valores expressos em milhares de reais)
30/09/08
30/09/07
Atividades de investimento
(15.271)
1.389
1.590
256
(131)
267
(13.812)
1.912
117.938
-
(36.037)
(34.710)
(2.864)
(38.212)
170.500
(58.352)
Fluxo líquido de caixa gerado por atividades de financiamento
44.327
73.936
Resultado financeiro e por retenção de caixa e equivalentes (incluindo juros e
resultado monetário)
14.561
22.218
230.814
60.136
(Pagamentos) / recebimentos líquidos por bens de uso
Recebimentos líquidos por bens diversos
(Pagamentos por compra) / recebimentos por venda de participação em outras
sociedades
Fluxo líquido de caixa (utilizado nas) / gerado por atividades de investimento
Atividades de financiamento
Bancos e órgãos internacionais
Pagamentos de obrigações subordinadas.
Aportes de capital
Pagamento de dividendos
Outros pagamentos por atividades de financiamento - recompra de ações próprias (1)
Aumento líquido de caixa
(1) Ver nota 4 b).
As notas 1 a 23, os anexos A a L, N e O, e o Quadro I que constam em anexo, fazem parte integral destas
demonstrações financeiras.
11
BANCO PATAGONIA S.A.
NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
NO PERÍODO DE NOVE MESES FINDO EM 30 DE SETEMBRO DE 2008 (Nota 2.1)
(Valores expressos em milhares de reais)
NOTA 1: Abertura do Capital Social
De acordo com o aumento de capital social aprovado em Assembléia Geral Ordinária e Extraordinária
dos Acionistas do Banco Patagonia S.A realizada em 24 de abril de 2007, a Diretoria da empresa
determinou que em 22 de maio de 2007 se realizaria uma oferta de 200.000.000 de ações ordinárias
classe “B”, escriturais, de valor nominal $1 cada uma e de um voto por ação, compreendendo uma
oferta primária de 75.000.000 de novas ações ordinárias e uma oferta secundária de 125.000.000 de
ações ordinárias de propriedade dos acionistas vendedores. Na reunião da Diretoria foi delegado que
os acionistas controladores seguirão mantendo o controle da Instituição.
A oferta foi composta por ações classe “B”, escriturais, no valor nominal de 1 peso argentino cada uma
com um voto por ação, realizada simultaneamente na Argentina e no exterior, diretamente na forma de
Certificado de Depósitos no Brasil (“BDRs”) e esta por sua vez diretamente na forma final de American
Depositary Shares (“ADSs”) representados por American Depositary Receipts (“ADRs”). Cada BDR
representa vinte ações clase “B” da Instituição e cada ADS representa um BDR.
Com relação a destinação ou a colocação das ações, 66.600.040 ações foram colocadas mediante
oferta pública na Argentina ao público investidor; 8.400.000 ações se colocaram mediante oferta
pública no Brasil e 124.999.960 ações foram vendidas mediante colocação privada fora da Argentina e
do Brasil.
Em 20 de julho de 2007, as ações da Instituição começaram a ser negociadas na Bolsa de Comércio
de Buenos Aires (BCBA) e na Bolsa de Valores de São Paulo (BOVESPA), sob a forma de
“BDRs”.
Em 23 de julho de 2007, para inscrição do aumento de capital social, a Diretoria da Instituição resolveu
aprovar (i) que o valor subscrito da emissão de ações classe “B”, resultou em 75.000.000 de ações
classe “B”, e (ii) que o capital social da Instituição em 23 de julho de 2007, resultou em R$
456.722.108, representado por 22.768.818 de ações classe “A” e 725.386.860 de ações classe “B”.
Devido a isso, em 14 de agosto de 2007, este aumento de capital social foi registrado no Registro
Público de Comércio da Cidade Autônoma de Buenos Aires, sob o Nº 13.424 do Livro 36 das
Sociedades por Ações.
Os fundos obtidos nos mencionados aumentos de capital, serão destinadas ao processo de expansão
dos negócios da Instituição para os próximos anos.
12
BANCO PATAGONIA S.A.
NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
NO PERÍODO DE NOVE MESES FINDO EM 30 DE SETEMBRO DE 2008 (Nota 2.1)
(Valores expressos em milhares de reais)
NOTA 2: Bases da apresentação das demonstrações financeiras
As demonstrações financeiras foram preparadas de acordo com as normas contábeis estabelecidas
pelo Banco Central da República Argentina (B.C.R.A).
2.1. Informação comparativa
De acordo com o requerido pelas normas do B.C.R.A, o Balanço Patrimonial, Demonstração dos
Resultados, a Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido e a Demonstração do Fluxo de
Caixa e seus Equivalentes em 30 de setembro de 2008, e os anexos que assim o especificam, são
apresentados de forma comparativa com os saldos no encerramento do período.
Para a apresentação da informação comparativa, efetuaram-se as reclassificações necessárias
referente às Demonstrações de Fluxo de Caixa e seus equivalentes correspondentes ao período de
nove meses findo em 30 de setembro de 2007, para expô-los sobre bases uniformes. A modificação da
informação comparativa não implica em mudanças nas decisões tomadas anteriormente.
2.2. Valores expressos em milhares de reais
As atuais demonstrações financeiras expõem valores expressos em milhares de reais de acordo com o
requerido pela Instrução 431 da Comissão de Valores Mobiliários, de 29 de maio de 2006. Os critérios
adotados para a conversão dos saldos em pesos argentinos para reais estão descritos nas notas
explicativas 2 e 23 às demonstrações financeiras.
2.3. Correção em moeda constante
As normas contábeis profissionais e do B.C.R.A estabelecem que as demonstrações financeiras
devem ser expressas em moeda homogênea. Num contexto de estabilidade monetária, a moeda
nominal é utilizada como moeda homogênea e, num contexto de inflação ou deflação, as
demonstrações financeiras devem ser expressas em moeda de poder aquisitivo da data à qual
correspondem, dando reconhecimento contábil às variações no índice de preços internos atacadistas
(IPIM) publicado pelo Instituto Nacional de Estatística e Censos (INDEC), de acordo com o método
estabelecido na Resolução Técnica (RT) Nº 6 da Federação Argentina de Conselhos Profissionais de
Ciências Econômicas (F.A.C.P.C.E).
As demonstrações financeiras da Instituição reconhecem as variações no poder aquisitivo da moeda
até 28 de fevereiro de 2003, de acordo ao requerido pelo Decreto 664/2003 do Poder Executivo
Nacional, a Resolução Geral Nº 441 da Comissão Nacional de Valores CNV e a Comunicação “A” 3921
do B.C.R.A.
13
BANCO PATAGONIA S.A.
NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
NO PERÍODO DE NOVE MESES FINDO EM 30 DE SETEMBRO DE 2008 (Nota 2.1)
(Valores expressos em milhares de reais)
As normas contábeis profissionais estabelecem que a interrupção na aplicação do método de reexpressão estabelecido pela R.T. Nº 6 da F.A.C.P.C.E teve que ser efetuada a partir de 1º de outubro
de 2003. Os efeitos de não ter reconhecido as variações no poder aquisitivo da moeda até a
mencionada data não foram significativas com relação às demonstrações financeiras formadas em seu
conjunto.
2.4. Principais critérios de avaliação e exposição
A seguir são descritos os principais critérios de avaliação e exposição seguidos para a preparação
das demonstrações financeiras em 30 de setembro de 2008 e 2007 (vide nota 2.1):
A. Ativos e passivos em moeda estrangeira
Os ativos e passivos expressos em dólares foram avaliados de acordo com o tipo de câmbio de
referência estabelecido pelo B.C.R.A. vigente para o dólar no final das operações do último dia útil do
período. Adicionalmente, os ativos e passivos descritos em outras moedas estrangeiras foram
convertidos pelas taxas de câmbio publicadas pelo B.C.R.A. As diferenças cambiais foram
reconhecidas nos resultados de cada período.
B. Títulos públicos e privados
1. Títulos públicos com cotação
a) Detenções para operações de compra e venda ou intermediação
Encontram-se avaliados aos valores de câmbio vigentes no encerramento do período, no
Mercado de Valores de Buenos Aires ou no Mercado Aberto Eletrônico. As diferenças de
câmbio foram reconhecidas nos resultados de cada período.
b) Instrumentos emitidos pelo B.C.R.A.
Letras do B.C.R.A. (LEBAC) e Notas do B.C.R.A. (NOBAC): estão avaliadas pelo seu valor
de mercado no encerramento do período. As diferenças de câmbio foram reconhecidas nos
resultados de cada período.
2. Investimentos em títulos privados com cotação
Estão avaliados pelo valor da última cotação registrada no Mercado Aberto Eletrônico ou
Mercado de Valores de Buenos Aires, na data de encerramento de cada período. As
diferenças de câmbio foram reconhecidas nos resultados de cada período.
14
BANCO PATAGONIA S.A.
NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
NO PERÍODO DE NOVE MESES FINDO EM 30 DE SETEMBRO DE 2008 (Nota 2.1)
(Valores expressos em milhares de reais)
C. Assistência ao setor público
Empréstimos garantidos nacionais - Decreto 1387/01
Conforme estabelecido na Comunicação “A” 3911 e suas alterações, os empréstimos garantidos
emitidos pelo Governo Nacional conforme o Decreto Nº 1387/01, foram registrados em 30 de setembro
de 2008 e 31 de dezembro de 2007, pelo menor valor entre seu valor presente e seu valor técnico.
A diferença positiva entre o valor presente ou o valor técnico (o menor de ambos) e os valores teóricos
conforme definidos no parágrafo 4 da Comunicação “A” 3911, foram registrados em uma conta redutora
do ativo. Para fins de determinação do valor técnico, foram consideradas as condições de emissão ou
características particulares de cada ativo, considerando, se corresponder, a conversão para pesos de
operações em moeda estrangeira, o ajuste por CER e a apuração de juros no encerramento de cada
período. Adicionalmente para o valor presente, os fluxos de recursos conforme as condições
contratuais determinadas em cada caso da assistência descrita anteriormente (levando em conta a
apuração acumulada no final do mês pela aplicação do CER), foram descontadas as taxas de juros
estabelecidas no cronograma do ponto 2 da citada Comunicação.
O Banco também, em base à análise e determinação do valor recuperável dos mesmos, mantém
uma provisão por desvalorização pela correspondente diferença.
Essas assistências estão registradas em 30 de setembro de 2008 e 31 de dezembro de 2007 sob a
descrição de Empréstimos - Ao Setor Público não financeiro por R$15.022 e R$111.062,
respectivamente.
D. Apuração de juros
A apuração dos juros foi realizada sobre a base do cálculo exponencial, exceto para as operações de
comércio exterior, os saldos de contas de poupança e os saldos por adiantamentos em conta
corrente nas quais foi aplicado o método linear.
O Banco opta diretamente por interromper a apuração dos juros quando os empréstimos apresentam
inadimplência em seus pagamentos (geralmente com atrasos superiores a 90 dias) e o recebimento
do capital concedido e os juros apurados tenham sua recuperação incerta. Os juros apurados até a
data de vencimento do empréstimo, calculado “pro rata die” são considerados como parte do saldo
da dívida no momento de determinar o valor das provisões para estes empréstimos. Posteriormente,
os juros só são reconhecidos sobre a base do recebimento, uma vez que cancelado o valor a cobrar
pelos juros anteriormente apurados.
15
BANCO PATAGONIA S.A.
NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
NO PERÍODO DE NOVE MESES FINDO EM 30 DE SETEMBRO DE 2008 (Nota 2.1)
(Valores expressos em milhares de reais)
E. Apuração da correção pela cláusula CER
Em 30 de setembro de 2008 e 31 de dezembro de 2007, alguns ativos e obrigações foram
atualizados pelo CER da seguinte forma:
a) Empréstimos garantidos: foram ajustados de acordo com a Resolução 50/2002 do Ministério de
Economia, que dispôs que para os pagamentos de renda e amortização destes empréstimos, será
tomado o CER de 10 (dez) dias úteis anteriores à data de vencimento do serviço correspondente,
atualizando o capital residual até o último dia útil do período. (Vide Nota 2.4.C)
b) Outros empréstimos e outros ativos: foram ajustados de acordo com a Comunicação “A” 3507 e
complementares do B.C.R.A., que dispôs que os pagamentos realizados até 31 de dezembro de
2002 fossem realizados nas condições originais de cada operação e sejam classificados como
pagamentos por conta, enquanto que o capital foi ajustado a partir de 3 de fevereiro de 2002 pelo
CER do dia 31 de dezembro de 2002, deduzindo-lhes os pagamentos por conta mencionados
anteriormente da data de pagamento, exceto os abrangidos pela Lei Nº 25.713, que exclui da
aplicação desse coeficiente algumas linhas de créditos hipotecários, garantias e pessoais.
c) Depósitos: foram atualizados pelo CER a partir da data de cada operação até o encerramento do
período.
F. Apuração da correção pela cláusula CVS
Conforme o disposto na Comunicação “A” 4103 do B.C.R.A., os créditos detalhados na citada
comunicação foram atualizados até 31 de março de 2004, pela aplicação do coeficiente CVS e
excluídos da aplicação do coeficiente CER.
G. Empréstimos e depósitos de títulos públicos
Foram avaliados de acordo com as taxas de câmbio vigentes para cada título na data de
encerramento do período, mais os correspondentes juros apurados. As diferenças de câmbio foram
reconhecidas nos resultados de cada período.
16
BANCO PATAGONIA S.A.
NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
NO PERÍODO DE NOVE MESES FINDO EM 30 DE SETEMBRO DE 2008 (Nota 2.1)
(Valores expressos em milhares de reais)
H. Provisão por risco de inadimplência, por obrigações eventuais e para outras contingências
a) Provisão por risco de inadimplência e por obrigações eventuais
A provisão por risco de inadimplência foi constituída com base no risco de inadimplência previsto
na assistência de crédito da Instituição, como resultado da avaliação do grau de cumprimento
dos devedores e das garantias que avaliam as respectivas operações de acordo com as
disposições da Comunicação “A” 2950 e complementares do B.C.R.A..
b) Provisão para outras contingências
Compreendem os valores previstos pelo Banco para cobrir eventuais contingências de provável
perda, que no caso de ocorrer, darão origem a uma perda para o Banco.
I.
Outros créditos por intermediação financeira
a)
Devedores e credores por operações de SWAP, a prazo e à vista a liquidar
Foram avaliados de acordo com os preços acordados para cada operação levando em conta os
prêmios apurados na data de encerramento do período. Estes prêmios foram lançados no
resultado de cada período.
b) Créditos a receber por vendas e a pagar por compras à vista a liquidar e a prazo
Foram avaliadas de acordo com os preços acordados para cada operação mais os
correspondentes prêmios apurados na data de encerramento de cada período. Estes prêmios
foram lançados no resultado de cada período.
.
c) Valores a receber por compras e a entregar por vendas à vista a liquidar e a prazo
Foram avaliados de acordo com os valores de câmbio vigentes para cada valor no Mercado de
Valores de Buenos Aires ou no Mercado Aberto Eletrônico, na data de encerramento do período.
As diferenças de câmbio foram reconhecidas nos resultados de cada período.
d) Obrigações negociáveis sem cotação
Foram avaliadas pelo valor de custo acrescido de forma exponencial em função da sua taxa
interna de retorno.
17
BANCO PATAGONIA S.A.
NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
NO PERÍODO DE NOVE MESES FINDO EM 30 DE SETEMBRO DE 2008 (Nota 2.1)
(Valores expressos em milhares de reais)
e) Outros não incluídos nas normas de classificação de devedores - fideicomissos financeiros
Foram avaliados pelo valor de custo atualizado pela cláusula CER, acrescido de forma
exponencial em função da sua taxa interna de retorno.
J.
Bens entregues em leasing financeiro
Estes bens estão contabilizados pelo valor atual dos valores não apurados, calculado conforme as
condições acordadas nos respectivos contratos líquidos da provisão para risco de inadimplência.
K. Participações em outras sociedades
Em 30 de setembro de 2008 e 31 de dezembro de 2007, as participações foram avaliadas da
seguinte forma:
a) Sociedades Controladas: Banco Patagonia (Uruguai) S.A. I.F.E., Patagonia Valores S.A.
Sociedade de Bolsa e Patagonia Inversora S.A. Sociedade Gerente de Fundos Comuns de
Investimento, pelo seu valor patrimonial proporcional no encerramento do período.
b) Outras Sociedades: Pelo seu valor de custo, conforme procedimento descrito na nota 2.3 ou pelo
seu valor patrimonial proporcional, o que for menor, considerando o último balanço disponível de
cada uma das sociedades. Os dividendos em dinheiro aprovados pela sociedade emissora,
pendentes de recebimento, incrementam o valor da participação em contrapartida de “Lucros
diversos” Resultado por participações permanentes.
Em 30 de setembro de 2008 e de acordo com nossa participação em capital de VISA Argentina
S.A., se contabilizou em "Lucros Diversos - Resultado por participações permanentes" R$19.676
correspondentes a distribuição de dividendos em dinheiro aprovada pela Assembléia de
Acionistas de desta sociedade em 26 de setembro de 2008 em conceito de distribuição de
resultados pelo exercício findo em 31 de maio de 2008, dos quais R$13.706 se encontram
pendentes de recebimento nesta data.
L. Imobilizado e outros bens
Estes bens estão registrados pelo seu valor de custo, expressos conforme procedimento descrito na
nota 2.3. O Banco também mantém registrada uma provisão por desvalorização de bens imóveis,
para adequar o valor dos mesmos ao seu valor de mercado.
18
BANCO PATAGONIA S.A.
NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
NO PERÍODO DE NOVE MESES FINDO EM 30 DE SETEMBRO DE 2008 (Nota 2.1)
(Valores expressos em milhares de reais)
A depreciação dos bens é calculada com base na vida útil do bem expresso em meses, depreciandose de forma completa o mês de alta dos bens e não depreciando-se o mês de baixa.
O valor residual do imobilizado e bens diversos, considerados no seu conjunto, não supera seu valor
recuperável.
M. Bens diversos
Estes bens estão registrados pelo seu valor de custo, expressos conforme o procedimento descrito
na nota 2.3.
A depreciação dos bens e calculada com base na vida útil do bem expresso em meses, depreciandose de forma completa o mês de alta dos bens e não depreciando-se o mês de baixa.
O valor residual dos bens, considerados no seu conjunto, não supera seu valor recuperável.
N. Bens intangíveis
a) Na conta “Diferenças por resoluções judiciais - Não dedutíveis para a determinação da
Responsabilidade Patrimonial Computável - Valor de Origem”, registra-se a diferença entre o
saldo da moeda estrangeira de origem convertido pela taxa cambial aplicada na liquidação dos
mandados de segurança pagos e o valor contabilizado conforme as normas vigentes na data de
liquidação (conversão para pesos argentinos ao valor de 1,4 por cada dólar ou o seu equivalente
em outras moedas acrescido da aplicação do CER).
Em 30 de setembro de 2008 e 31 de Dezembro de 2007 o valor registrado foi de R$ 142.987.
De acordo com o critério definido oportunamente pela Instituição, o valor mencionado foi
amortizado em sua totalidade, sendo reconhecido no resultado até o exercício findo em 31 de
dezembro de 2007.
Desta forma os casos pendentes de resolução, o Banco estima um valor adicional entre sua
atualização de acordo com os decisão Judicial mencionados na nota 2.4.T. e seu valor contábil,
registrando diretamente no resultado.
b) Na conta “ Diferença por dolarização de depósitos judiciais – dedutíveis para a determinação da
Responsabilidade Patrimonial Computável – Valor de Origem, conforme o disposto na
Comunicação “A” 4686 do B.C.R.A. de 4 de julho de 2007, registra-se a diferença existente entre
o valor equivalente em pesos considerando os depósitos judiciais em moeda original da
19
BANCO PATAGONIA S.A.
NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
NO PERÍODO DE NOVE MESES FINDO EM 30 DE SETEMBRO DE 2008 (Nota 2.1)
(Valores expressos em milhares de reais)
imposição e o valor contábil destes depósitos constituídos em moeda estrangeira que, em 5 de
janeiro de 2002, foram subordinados pelo disposto na Lei N° 25.561 e o Decreto N° 214/02
Em 30 de setembro de 2008, o valor registrado aumentou R$ 1.053 e de acordo com o critério
definido pelo Banco foi amortizado totalmente afetando a conta resultado. (Vide Nota 2.4.T ).
O. Lançamentos pendentes de classificação
Compreende aqueles lançamentos que, por motivo de organização administrativa ou pela natureza
especial da relação com terceiros, não foram incluídas diretamente nas contas correspondentes.
P. Patrimônio líquido
As contas de capital social foram mantidas por seu valor de origem.
Q. Demonstração dos resultados
As contas que compreendem operações monetárias ocorridas em cada período (receitas e despesas
financeiras, receitas e despesas dos serviços, classificação por inadimplência, despesas
administrativas, etc.) foram contabilizadas conforme seus valores históricos com base em sua
apuração mensal.
As contas que refletem o efeito em resultados pela venda, baixa ou consumo de ativos não
monetários, foram contabilizados sobre a base dos valores desses ativos.
Os resultados gerados pelas participações em sociedades controladas foram contabilizadas com
base nos resultados dessas sociedades.
R. Imposto de renda mínimo estimado
O Banco determina o imposto de renda aplicando a taxa vigente de 35% sobre o crédito tributário do
exercício, sem levar em conta o efeito das diferenças temporárias entre o resultado contábil e o
tributário.
Em 30 de setembro de 2008 e 31 de dezembro de 2007, o Banco determinou um lançamento por
imposto de renda sobre bases fiscais de R$ 46.914 e R$ 42.099, respectivamente, que está
registrado sob a descrição “Obrigações Diversas” e foram reconhecidas no resultado de cada
período, sob a descrição “Imposto de Renda”. Esses valores foram superiores aos correspondentes
do imposto de renda mínima estimado para o período.
20
BANCO PATAGONIA S.A.
NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
NO PERÍODO DE NOVE MESES FINDO EM 30 DE SETEMBRO DE 2008 (Nota 2.1)
(Valores expressos em milhares de reais)
O imposto de renda mínima estimado foi estabelecido para os exercícios findos a partir de 31 de
dezembro de 1998 pela Lei N° 25.063 pelo prazo de d ez exercícios anuais. Este imposto é
complementar do imposto de renda, já que, enquanto este último registra a utilidade tributária do
exercício, o imposto de renda mínima estimado constitui uma imposição mínima que registra a renda
potencial de certos ativos tributáveis com uma taxa de 1%, de modo que a obrigação fiscal do Banco
coincidirá com o maior de um dos impostos. Esta lei prevê que para o caso de instituições regidas
pela Lei das Instituições Financeiras, as mesmas deverão considerar como base tributável do
gravame 20% de seus ativos registrados, sob prévia dedução daqueles definidos como não
tributáveis. Porém, se o imposto de renda mínima estimado exceder em um exercício fiscal ao
imposto de renda, esse excesso poderá ser contabilizado como pagamento por conta de qualquer
excedente do imposto de renda mínima estimado que pudesse ocorrer em qualquer um dos dez
exercícios seguintes.
Em 31 de Dezembro de 2007, o Banco mantêm registrado sob a descrição “Outros Créditos Imposto de Renda Mínima Estimado - Crédito Fiscal” R$ 5.338, em conceito de saldos a favor por
esse imposto, valor que, em virtude do mencionado no parágrafo anterior, foi computado como
pagamento à conta de imposto de renda pelo exercício terminado em 31 de dezembro de 2007, cuja
Declaração Jurada foi apresentada no mês de maio do ano corrente.
S. Indenizações por demissão
O Banco lança diretamente as despesas na conta de “Indenizações Pagas”.
T. Ações legais
Como conseqüência das medidas adotadas pelo Governo Nacional relacionadas com a pesificação
dos depósitos originalmente denominados em dólares e a reestruturação dos depósitos bancários
desde o início de 2002, uma quantidade importante de ações legais foram iniciadas por indivíduos e
instituições legais contra as instituições financeiras, incluindo esta Instituição, baseadas em que
estas medidas violavam direitos constitucionais, entre outros.
Estes mandados de segurança tiveram como resultado uma significativa retirada de depósitos
dessas Instituições, já que as mesmas deviam reembolsar depósitos reestruturados (na maioria,
depósitos em dólares antes da pesificação) ao tipo cambial livre, ao invés do valor contabilizado
conforme as normas vigentes na data de liquidação (conversão a pesos argentinos em um valor de
pesos 1,4 por cada dólar ou o seu equivalente em outras moedas mais a aplicação do CER) o qual
os depósitos foram pesificados e registrados.
21
BANCO PATAGONIA S.A.
NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
NO PERÍODO DE NOVE MESES FINDO EM 30 DE SETEMBRO DE 2008 (Nota 2.1)
(Valores expressos em milhares de reais)
De acordo com o mencionado na nota 2.4.N.a), o Banco registra na conta “Diferenças por
Resoluções Judiciais - Não Dedutíveis para a Determinação da Responsabilidade Patrimonial
Computável - Valor de Origem”, a diferença entre o saldo da moeda estrangeira de origem convertido
pela taxa cambial aplicado na liquidação dos mandados de segurança pagos e o valor contabilizado
conforme as normas vigentes na data de liquidação.
De acordo com o critério definido oportunamente pelo Banco, os valores mencionados foram
amortizados em sua totalidade e lançados no resultado.
Em 27 de dezembro de 2006, no caso “Massa Juan Agustín com o Estado Nacional e outro
s/Amparo”, e em outras decisões proferidas posteriormente, a Corte Suprema de Justiça da Nação
revogou a sentença de instâncias anteriores que ordenavam a devolução dos depósitos em dólares e
resolveu que os depositantes têm direito de obter a reintegração do depósito convertido em pesos
argentinos com uma relação de $1,40 por cada dólar, ajustado pelo CER até o momento do
pagamento e sobre esse valor aplicar os juros de 4% ao ano não capitalizável até a data do
pagamento.
Por outro lado, a sentença dispôs que as quantias pagas pelo Banco durante o transcurso do
processo devem ser contabilizadas como pagamentos por conta do valor total que resultar, o que em
última instância não poderá ser superior aos dólares que a autora depositou na Instituição conforme
o decidido pelas instâncias judiciais anteriores desde que sua sentença não tivesse sido apelada
pela autora. As custas judiciais também foram impostas na ordem causada e foram confirmadas as
custas da primeira e segunda instância.
Em 28 de agosto de 2007, o decreto “Kujarchuk Pablo Felipe com o Poder Executivo Nacional sem
Amparo” a Corte Suprema de Justiça da Nação emitiu sentença aclarando a abrangência da decisão
“Massa Juan Agustín c/Estado Nacional e outro s/Amparo” com respeito ao calculo dos pagamentos
em conta. Neste sentido se dispõem, uma vez determinado o valor em pesos que se endividariam as
Instituições Financeiras nos termos explicitamente indicados neste caso, as somas que aquelas
tivessem entregues serão separadas como pagamento em conta neste valor, segundo a proporção
que tais somas representavam em relação a soma original do depósito, computando a este último
efeito os valores em dólares, tanto em relação ao depósito quanto ao pagamento em conta.
Em virtude do que foi mencionado, a Diretoria do Banco estimou, os resultados adicionais que
podem derivar da aplicação da decisão Kujarchuk antes mencionada, lançando o valor adicional
registrado em resultados. Desta forma, e em concordância com os depósitos judiciais, em 20 de
março de 2007, nos autos do processo intitulado “EMM S.R.L. c/ Tía S.A. s/ ordinário s/ incidente de
medidas cautelares”, a Corte Suprema de Justiça da Nação confirmou a sentença proferida em
instâncias anteriores que ordenavam ao Banco da Cidade de Buenos Aires manter em dólares os
fundos correspondentes a depósitos judiciais originalmente constituídos nessa moeda. Por outro
22
BANCO PATAGONIA S.A.
NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
NO PERÍODO DE NOVE MESES FINDO EM 30 DE SETEMBRO DE 2008 (Nota 2.1)
(Valores expressos em milhares de reais)
lado, o mencionado tribunal não estabeleceu como devem ser computadas as retiradas parciais ou
totais, dependendo do que o juiz determinar.
Também mediante Comunicação “A” 4686 de B.C.R.A. de 04 de julho de 2007, dispuseram se que
os depósitos judiciais devem ser considerados sobre o valor do depósito em moeda original
convertida em pesos ao final do período. No final do cálculo mencionado, os pagamentos parciais
efetuados se considerarão pela importância abonada em moeda estrangeira. Desta forma, se
estabeleceu que as Instituições Financeiras pudessem contabilizar como ativo a diferença resultante
entre o mencionado cálculo e o valor contábil do depósito (vide Nota 2.4.N.b).
2.5. Utilização de estimativas contábeis
A preparação das demonstrações financeiras requer que o Banco realize, em alguns casos,
estimativas para determinar os valores contábeis de ativos e passivos, bem com a exposição dos
mesmos, em cada data de apresentação de informação contábil.
Os registros realizados pelo Banco baseiam-se na melhor estimativa da probabilidade de ocorrência
de diferentes eventos futuros e, portanto, o montante final pode ser diferente dessas estimativas, que
podem ter um impacto positivo ou negativo em futuros períodos.
NOTA 3: Principais diferenças entre as normas contábeis do B.C.R.A. e as normas contábeis vigentes na
Argentina
Em agosto de 2005, o Conselho Profissional de Ciências Econômicas da Cidade Autônoma de Buenos
Aires (CPCECABA.), aprovou a Resolução C.D. Nº 93/2005, através da qual incorporou uma série de
alterações em suas normas contábeis profissionais, resultado do acordo celebrado com a FACPCE para
a unificação das normas contábeis profissionais no país. Essas alterações têm como resultado a adoção
das resoluções técnicas e interpretações emitidas pela Junta de Governo da FACPCE até 1º de abril de
2005. A mencionada Resolução tem vigência geral na Cidade Autônoma de Buenos Aires a partir dos
exercícios iniciados em 1º de janeiro de 2006, e contempla normas de transição que diferem da vigência
obrigatória de certas alterações para os exercícios que serão iniciados em 1º de janeiro de 2008. Assim
mesmo o CPCECABA mediante a Resolução C.D. 42/2006 aprovou a Resolução Técnica N° 23 com
vigência para as demonstrações financeiras anuais ou períodos intermediários correspondentes aos
exercícios iniciados a partir de 1º de julho de 2006, admitindo-se a sua aplicação antecipada. A CNV
adotou esta norma mediante a Resolução Geral N° 494 , sendo de aplicação para os exercícios indicados
a partir de 1º de abril de 2007, admitindo também sua aplicação antecipada.
23
BANCO PATAGONIA S.A.
NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
NO PERÍODO DE NOVE MESES FINDO EM 30 DE SETEMBRO DE 2008 (Nota 2.1)
(Valores expressos em milhares de reais)
Estas normas diferem-se em alguns aspectos de avaliação e exposição com as normas contábeis do
B.C.R.A.. A seguir detalham-se as diferenças entre essas normas que o Banco tem identificado e
considera significativas com relação às presentes demonstrações financeiras:
Normas de avaliação
O Banco determina o imposto de renda aplicando a taxa vigente sobre a base tributária prevista, sem
levar em conta o efeito das diferenças temporárias entre o resultado contábil e o tributário. De acordo
com as normas contábeis profissionais, o imposto de renda deve ser registrado seguindo o método do
imposto diferido, reconhecendo (como crédito ou dívida) o efeito tributário das diferenças temporárias
entre a avaliação contábil e a tributária dos ativos e passivos, e seu posterior lançamento aos resultados
dos exercícios nos quais se produz a reversão das mesmas, levando em conta também a possibilidade
de utilização dos prejuízos tributários no futuro. Se tivesse sido aplicado o método do imposto diferido,
em 30 de setembro de 2008 e 31 de dezembro de 2007 deveria ter sido registrado um passivo adicional
de R$ 18.300 e R$ 20.321, respectivamente na conta de imposto de renda para o período de nove
meses findo em 30 de setembro de 2008 que teriam diminuído em R$ 3.770.
Aspectos de exposição
O Banco não apresentou a informação por segmento e o resultado por ação.
NOTA 4: Capital Social
a) Aumento do Capital Social
De acordo com o mencionado na nota 1 e de acordo com o disposto na Assembléia Geral Ordinária e
Extraordinária realizada em 24 de abril de 2007, a Diretoria do Banco Patagonia S.A. determinou em 22
de maio de 2007, o aumento de capital social aprovado pela Assembléia no valor de $ 75.000.000 por
subscrição privada ou pública, mediante a emissão de 75.000.000 de novas ações ordinárias, escriturais,
que serão classe “B” com direito a um voto e de valor nominal de $ 1 por ação a serem subscritas
mediante oferta pública.
Desta forma, em 18 de julho de 2007, a CNV ante a Disposição Nº 1373 autorizou Caja de Valores S.A. a
levar o Registro de Ações do Banco.
E em 23 de julho de 2007 a Diretoria do Banco Patagonia S.A. para fins de inscrição do aumento de
capital social no Registro Público de Comércio da Cidade Autônoma de Buenos Aires, resolveu aprovar
um valor máximo subscrito da emissão de ações classe “B” no valor nominal de $ 75.000.000 de ações.
24
BANCO PATAGONIA S.A.
NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
NO PERÍODO DE NOVE MESES FINDO EM 30 DE SETEMBRO DE 2008 (Nota 2.1)
(Valores expressos em milhares de reais)
Portanto, o Capital Social do Banco fica representado por 748.155.678 ações, das quais 22.768.818 em
ações Classe “A” e 725.386.860 em ações classe ”B”, sendo ambas as classes escriturais, de valor
nominal $ 1 e um voto cada uma.
Em 14 de agosto de 2007, este aumento de capital social foi inscrito no Registro Público do Comércio da
Cidade Autônoma de Buenos Aires sobre o N° 13.424 d o livro 36 da Sociedade por Ações.
As ações Classe “A” representam a participação da Província de Rio Negro, e as ações Classe “B”
representam o capital privado.
b) Programa de aquisição de ações próprias.
Por outra parte, como conseqüência do atual contexto macroeconômico internacional e da volatilidade
que o mercado de capitais em geral vem experimentando, afetando desfavoravelmente os preços das
ações locais, assim como os do próprio Banco. Neste sentido, considerando a fortaleza patrimonial do
Banco e seu compromisso como os acionistas, em 31 de julho de 2008, a Diretoria do Banco resolveu
implementar um plano de recompra de ações próprias no mercado Argentino, nos termos do artigo 68 da
lei 17.811 (agregado pelo decreto 677/01) e das normas da CNV, até a quantia máxima de 95.500, com
um limite de 50.000.000 de ações ordinárias, e escriturais, classe “B”, com direito a um voto e de valor
nominal $ 1 por ação. O preço a pagar pelas ações deveriam estar entre um mínimo de $ 1,72 e um
máximo de $ 1,91 por ação e o prazo para efetuar as aquisições foi de noventa dias corridos a contar de
1 de agosto de 2008.
Em 16 de setembro de 2008 a Diretoria do Banco resolveu, em virtude do mencionado na nota 23,
modificar os termos e condições mediante a redução do preço mínimo a $ 1,40 por ação e em 21 de
outubro de 2008 decidiu-se a eliminar o preço mínimo e a estender o prazo para efetuar as condições a
duzentos e dez dias corridos contados a partir de 1 de agosto de 2008, finalizando em 27 de fevereiro de
2009. Esta eliminação não significa uma apreciação do real valor das ações do Banco Patagonia S.A. e
seu objetivo é dotar de maior flexibilidade à Instituição para a implementação do plano descrito.
A data limite de e transferência das ações adquiridas, de acordo com o estabelecido no capitulo XXIII
11.14 das normas da CNV, é de três anos contados desde sua aquisição, salvo prorrogação proposta
pela Assembléia de Acionistas.
Em 30 de setembro de 2008 o Banco havia adquirido e liquidado V.N. $ 2.859.484 ações ordinárias por
R$ 2.864 e se encontravam pendentes de liquidação V.N. 589.206 ações ordinárias por R$ 543. Em 5 de
25
BANCO PATAGONIA S.A.
NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
NO PERÍODO DE NOVE MESES FINDO EM 30 DE SETEMBRO DE 2008 (Nota 2.1)
(Valores expressos em milhares de reais)
novembro de 2008 o Banco adquiriu V.N. $ 6.688.329 ações ordinárias por R$ 5.725 e se encontravam
pendentes de liquidação V.N. $ 694.569 de ações ordinárias por R$ 564.
De acordo com o disposto pelo Capitulo XXIII 11.13 das normas da CNV o tratamento contábil pelas
aquisições de ações próprias é a seguinte:
a) O custo de aquisição de ações é lançado na conta de “Resultados não designados” contra a conta de
“Resultados acumulados em exercícios anteriores”.
b) A conta “Capital Social – Ações Emitidas em Circulação” é debitada pelo valor nominal das ações
adquiridas e é creditada na conta “Capital Social - Ações Emitidas em Carteira”.
NOTA 5: Bens de Disponibilidade Restringida
O Banco possui os seguintes bens de disponibilidade restringida.
a) Títulos Públicos e Privados: Bônus do Governo Nacional em dólares Libor 2012 (BODEN 2012) pelo
valor nominal 1.500.000 creditados em Caixa de Valores que encontram-se embargados por uma
quebra contratual relacionada com o ex Banco Sudameris Argentina S.A., registrado em 30 de
setembro de 2008 e 31 de dezembro de 2007 por R$ 1.041 e R$ 1.507 respectivamente.
b) Empréstimos: empréstimos garantidos nacionais - Decreto 1387/01 afetados em garantia da linha de
Empréstimo BID Nº 1192/OC-AR (Comunicações “A” 4620, “B” 8920 e seus complementos do
B.C.R.A.) do Programa Global de Crédito à Micro, Pequena e Média Empresa, registrados em 31 de
dezembro de 2007 por R$ 25.089.
c) Outros Créditos por Intermediação Financeira: garantias operacionais de transferência de passivo de
títulos públicos efetuadas no Mercado Aberto Eletrônico registradas em 30 de setembro de 2008 e 31
de dezembro 2007 por R$ 10.000.
d) Créditos Diversos: em 30 de setembro de 2008 e 31 de dezembro de 2007 o Banco possui:
−
Bônus do Governo Nacional em dólares Libor 2012 (BODEN 2012) pelo valor nominal de
22.700.000 dados em garantia na linha de Empréstimos BID N° 1192/OC-AR (Comunicações
“A” 4620 “B” 8920 e suas complementarias do B.C.R.A.) do Programa Global de Crédito a
Micro, Pequenas e Médias empresas, registrado em 30 de setembro de 2008 por R$ 15.763
−
Depósitos em garantia em favor das Instituições administradoras de cartões de crédito por
R$6.465 e R$4.684, respectivamente.
26
BANCO PATAGONIA S.A.
NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
NO PERÍODO DE NOVE MESES FINDO EM 30 DE SETEMBRO DE 2008 (Nota 2.1)
(Valores expressos em milhares de reais)
−
Fideicomisso em garantia de operações compensadas a término por R$ 3.709 e R$1.929.
respectivamente.
−
Depósitos efetuados em garantia de certas demandas judiciais não significativas por R$1.039.
−
Rendimentos e amortizações correspondentes ao BODEN 2012 creditados na Caixa de
Valores, as quais se encontram embargadas em virtude do não cumprimento contratual
mencionado no ponto a) precedente, por R$ 1.829 e R$ 1.292, respectivamente.
−
Outros depósitos em garantia por R$ 476 e R$ 423, respectivamente.
NOTA 6: Provisões
Descrição
Contingências trabalhistas e legais
Contingências por amparos (vide Nota 2.4.T.)
Diferenças de câmbio de depósitos judiciais comerciais “A” 4686
Fundo de garantia
Obrigações eventuais
TOTAL
30/09/08
31/12/07
17.415
8.551
700
242
121
15.390
7.873
970
225
197
27.029
24.655
NOTA 7: Contribuição ao Instituto de Serviços Sociais Bancários
A contribuição estabelecida no artigo 17, inciso f da Lei Nº 19.322, de 2% sobre as receitas e comissões
percebidas pelas Instituições Financeiras, foi reduzida a 1% desde 1º de julho de 1996 até 1º de julho de
1997, data a partir da qual ficou suprimida (Decreto Nº 263 e 915 de 20 de março e 7 de agosto de 1996
respectivamente).
Diante de um mandado de segurança apresentado pela Associação Bancária Argentina a fim de que seja
declarada a inconstitucionalidade dos citados decretos, a Câmara Nacional de Apelações em Matéria
Contenciosa Administrativa Federal resolveu revogar a decisão mencionada de origem, deferiu o
mandado de segurança e declarou a ilegalidade de ambos os decretos.
Posteriormente, com data 4 de novembro de 1997, a Corte Suprema de Justiça da Nação declarou
improcedente o recurso extraordinário interposto pelo PEN contra a mencionada decisão da Câmara
Nacional de Apelação em Matéria Contenciosa Administrativa Federal por questões formais (sem se
pronunciar sobre a questão de fundo debatida).
27
BANCO PATAGONIA S.A.
NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
NO PERÍODO DE NOVE MESES FINDO EM 30 DE SETEMBRO DE 2008 (Nota 2.1)
(Valores expressos em milhares de reais)
A partir das resoluções citadas iniciaram-se diferentes ações judiciais e extrajudiciais por parte da Obra
Social Bancária Argentina (OSBA) visando restituir as contribuições. Esta situação afetou o sistema
financeiro em seu conjunto, que derivaram nas correspondentes respostas por parte das Instituições
Financeiras.
Sem prejuízo do mencionado anteriormente, em 24 de novembro de 2003 pelo Banco Patagonia
Sudameris S.A. (hoje Banco Patagonia S.A.) e em 3 de janeiro de 2005 pelo ex-Lloyds TSB Bank plc,
Filial Argentina, o Banco celebrou vários acordos extrajudiciais com a OSBA com o duplo propósito de
minimizar qualquer contingência derivada das reclamações antes mencionadas e obter para os
empregados do Banco filiados a essa Obra Social importantes melhoras na qualidade das prestações
recebidas.
NOTA 8: Restrição para Distribuição de Dividendos
A Comunicação “A” 4152 do B.C.R.A. de 2 de junho de 2004 deixou sem efeito a suspensão da
distribuição de dividendos difundida mediante a Comunicação “A” 3574, requerendo a autorização previa
da Superintendência de Instituições Financeiras e Cambiais para essa distribuição com os requisitos
citados na Comunicação mencionada anteriormente. Adicionalmente, o B.C.R.A. mediante a
Comunicação "A" 4589 dispôs novos requisitos para a distribuição de dividendos.
A Assembléia Geral Ordinária de Acionistas, correspondente ao exercício findo em 31 de dezembro de
2007, que foi realizada em 28 de abril de 2008, aprovou a distribuição de dividendos de $ 65.500 ou R$
34.710, que tinham sido oportunamente aprovada pelo B.C.R.A. em 11 de abril de 2008. Os dividendos
foram colocados a disposição dos Acionistas e pagos em 16 de Maio de 2008 (ver nota 20).
De acordo com o requerido pela lei N° 25.063, os di videndos distribuídos, em dinheiro ou em espécie,
que excedam os Lucros tributáveis acumulados do exercício imediato anterior da data de distribuição,
estarão sujeitos a uma retenção equivalente à esta taxa vigente, em conceito de imposto de renda com
caráter de pagamento único e definitivo. Em virtude disso, verificou-se que a distribuição de dividendos
não excedeu o mencionado Lucro tributável, não ocorrendo retenções no imposto de renda.
NOTA 9: Operações com Sociedades Artigo 33 Lei 19.550
A seguir os saldos que o Banco mantinha com suas sociedades controladas e coligadas em 30 de
setembro de 2008 e 31 de dezembro de 2007:
28
BANCO PATAGONIA S.A.
NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
NO PERÍODO DE NOVE MESES FINDO EM 30 DE SETEMBRO DE 2008 (Nota 2.1)
(Valores expressos em milhares de reais)
30/09/08
Patagonia Valores S.A. Sociedade de Bolsa
Outros créditos - devedores diversos
Depósitos - contas correntes
Depósitos - conta corrente especial
Contas de ordem - valores em custódia
31/12/07
13
219
1392
9807
53
101
1.223
6.517
-
Patagonia Inversora S.A. Sociedade Gerente de F.C.I.
OCIF – Devedores de Títulos Públicos a vista a liquidar
OCIF – Compras de Títulos Públicos a vista a liquidar
Outros Créditos - devedores diversos
Depósitos - contas correntes
Depósitos - conta corrente especial
OOIF – Credito por Títulos Públicos a vista a liquidar
OOIF – Vendas de Títulos Públicos a vista a liquidar
Contas de ordem - valores em custódia
50
107
617
4.635
273
283
92
20
66
283
288
4.712
Banco Patagonia (Uruguai) S.A.I.F.E.
OCIF – Devedoras de Títulos Públicos a vista a liquidar
OCIF – Compras de Títulos Públicos a vista a liquidar
Depósitos – contas correntes
Depósitos - conta corrente especial
OOIF – Credoras de Títulos Públicos a vista a liquidar
OOIF – Vendas de Títulos Públicos a vista a liquidar
Contas de ordem - valores em custódia
1.084
201
549
273
201
1.082
160.811
266
1.754
252
265
126.113
Os resultados gerados em 30 de setembro de 2008 e 2007 com subsidiárias com as quais consolida
nos termos da Comunicação “A” 2227 do B.C.R.A. são os seguintes:
30/09/08
30/09/07
Patagonia Valores S.A. Sociedade de Bolsa
Juros por depósitos
Comissões cobradas
Comissões pagas
15
178
51
17
162
49
Patagonia Inversora S.A. Sociedad Gerente de F.C.I.
Juros por depósitos
Comissões cobradas
2
338
2
350
29
BANCO PATAGONIA S.A.
NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
NO PERÍODO DE NOVE MESES FINDO EM 30 DE SETEMBRO DE 2008 (Nota 2.1)
(Valores expressos em milhares de reais)
30/09/08
Banco Patagonia (Uruguai) S.A.I.F.E.
Juros por depósitos
Comissões cobradas
Comissões pagas
1
10
30/09/07
5
9
Com relação à participação do Banco nas sociedades controladas, a mesma é apresentada na nota 1.
das demonstrações financeiras consolidadas.
NOTA 10: Sistema de Seguro de Garantias de Depósitos
Através da Lei Nº 24.485 e do Decreto Nº 540/95, criaram o limite e obrigação do Sistema de Seguro
de Garantia dos Depósitos, onde se designaram as características de ser limitado, obrigatório e
oneroso, com o objetivo de cobrir os riscos de depósitos bancários, de forma subsidiária e
complementar ao sistema de privilégios e proteção de depósitos estabelecidos pela Lei de Instituições
Financeiras.
A mesma dispôs a constituição da sociedade de Seguro de Depósito S.A (SEDESA), com o objetivo
exclusivo de administrar o Fundo de Garantia dos Depósitos, cujos acionistas, conforme as
modificações introduzidas pelo Decreto Nº 1292/96 serão o B.C.R.A., com uma ação no mínimo e os
fiduciários do contrato de fideicomisso constituído pelas Instituições Financeiras na proporção que o
B.C.R.A. determinar para cada uma em função de suas contribuições ao Fundo de Garantia dos
Depósitos. Em agosto de 1995 foi constituída essa Sociedade na qual o Banco participa com 3,9036%
do capital social de acordo com as porcentagens difundidas pela Comunicação “B” 9229 do B.C.R.A.
em 25 de março de 2008.
Estão abrangidos os depósitos em pesos e em moeda estrangeira constituídos nas instituições
participantes sob a forma de conta corrente, conta de poupança, prazo fixo ou outras modalidades que
o B.C.R.A. determinar, que atendam os requisitos estabelecidos no Decreto Nº 540/95 e os demais que
sejam determinados pela Autoridade de Reguladora.
Não estão abrangidos: a) os depósitos de instituições financeiras, incluindo os certificados de prazo
fixo adquiridos por negociação secundária; b) os depósitos realizados por pessoas vinculadas, direta
ou indiretamente, o Banco conforme as pautas estabelecidas ou que o B.C.R.A. estabelecer no futuro;
c) os depósitos a prazo fixo de títulos valores, aceitações ou garantias; d) os depósitos constituídos
depois de 1º de julho de 1995, sobre os quais tiver sido acordada uma taxa de juros superior em dois
pontos percentuais anuais à taxa de juros passiva para prazos equivalentes do B.C.R.A.
correspondente ao dia anterior ao da imposição. O B.C.R.A. poderá modificar a taxa de referência
estabelecida neste inciso; e e) os outros depósitos que para o futuro a Autoridade de Aplicação excluir.
30
BANCO PATAGONIA S.A.
NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
NO PERÍODO DE NOVE MESES FINDO EM 30 DE SETEMBRO DE 2008 (Nota 2.1)
(Valores expressos em milhares de reais)
NOTA 11: Atividades Fiduciárias
O Banco assinou uma série de contratos com outras sociedades, através dos quais foi designada
fiduciária de certos fiduciários financeiros. Nos mesmos, foram recebidos principalmente créditos como
ativo fiduciário.
Em 30 de setembro de 2008 o Banco administra os seguintes grupos financeiros de oferta pública:
Ativos
em
30/06/08
Fiduciário
Financeiro
Fiduciário
Data
Contrato
Banco Piano III
Banco Piano S.A.
04/05/06
263
Banco Piano IV
Banco Piano S.A.
14/09/06
1.187
Banco Piano V
Banco Piano S.A.
12/12/06
3.460
Banco Piano VI
Banco Piano S.A.
10/04/07
8.881
Banco Piano VII
Banco Piano S.A.
15/08/07
17.591
Banco Piano VIII
Banco Piano S.A.
01/11/07
15.176
Banco Piano IX
Banco Piano S.A.
24/01/08
25.458
Banco Piano X
Banco Piano S.A.
05/05/08
26.381
Columbia IV
Banco Columbia S.A.
17/08/05
783
Columbia V
Banco Columbia S.A.
21/10/05
1.498
Columbia VI
Banco Columbia S.A.
09/12/05
1.235
Columbia VII
Banco Columbia S.A.
12/05/06
2.214
Columbia VIII
Banco Columbia S.A.
03/09/07
12.930
Columbia Cartões V
Banco Columbia S.A.
11/10/06
(*)107
Columbia Cartões VI
Banco Columbia S.A.
30/11/06
203
Columbia Cartões VII
Banco Columbia S.A.
22/06/07
583
Columbia Cartões VIII
Banco Columbia S.A.
08/10/07
3.375
Columbia Cartões IX
Banco Columbia S.A.
21/11/07
8.038
31
Ativo Fiduciário
Créditos pessoais originados pelo
Fideicomitente
Créditos pessoais originados pelo
Fideicomitente
Créditos pessoais originados pelo
Fideicomitente
Créditos pessoais originados pelo
Fideicomitente
Créditos pessoais originados pelo
Fideicomitente
Créditos pessoais originados pelo
Fideicomitente
Créditos pessoais originados pelo
Fideicomitente
Créditos pessoais originados pelo
Fideicomitente
Créditos pessoais originados pelo
Fideicomitente
Créditos pessoais originados pelo
Fideicomitente
Créditos pessoais originados pelo
Fideicomitente
Créditos pessoais originados pelo
Fideicomitente
Créditos pessoais originados pelo
Fideicomitente
Créditos derivados da utilização do
cartão de credito.
Créditos derivados da utilização do
cartão de credito.
Créditos derivados da utilização do
cartão de credito.
Créditos derivados da utilização do
cartão de credito.
Créditos derivados da utilização do
cartão de credito.
Patrimônio
Líquido
6
711
2.862
8.691
8.195
4.861
8.245
6.882
341
1.072
885
1.782
6.226
146
163
3.079
5.312
BANCO PATAGONIA S.A.
NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
NO PERÍODO DE NOVE MESES FINDO EM 30 DE SETEMBRO DE 2008 (Nota 2.1)
(Valores expressos em milhares de reais)
Ativos
em
30/06/08
Fiduciário
Financeiro
Fiduciário
Data
Contrato
Columbia Cartões X
Banco Columbia S.A.
07/01/08
7.265
Cetrogar II
Cetrogar S.A.
18/12/06
151
Cetrogar III
Cetrogar S.A.
05/07/07
1.330
Cetrogar IV
Cetrogar S.A.
06/12/07
4.987
Cetrogar V
Cetrogar S.A.
17/03/08
9.849
CMF Garantidos I
Banco CMF S.A.
23/09/05
24.249
CMR Falabella IX
CMR Falabella
08/10/07
(**)6
CMR Falabella X
CMR Falabella
23/01/08
19.435
CMR Falabella XI
CMR Falabella
25/03/08
19.024
CMR Falabella XII
CMR Falabella
18/06/08
32.638
Credicuotas III
Banco Velox S.A.
31/01/01
168
Credicuotas IV
Banco Velox S.A.
31/05/01
1.468
20/04/06
(***)110
22/06/07
3.918
11/12/07
4.848
Cuencred V
Cuencred VI
Cuencred VII
Cooperativa de Crédito
Cuenca
Cooperativa de Crédito
Cuenca
Cooperativa de Crédito
Cuenca
Fava XII
Favacard S.A.
13/12/06
159
Fava XIII
Favacard S.A.
09/03/07
333
Fava XIV
Favacard S.A.
28/06/07
978
Fava XV
Favacard S.A.
26/09/07
2.777
Fava XVI
Favacard S.A.
11/12/07
4.990
Fava XVII
Favacard S.A.
03/03/08
8.805
Fava XVIII
Favacard S.A.
18/04/08
10.077
Finansur Leasing I
Banco Finansur S.A.
15/12/06
1.360
32
Ativo Fiduciário
Créditos derivados da utilização do
cartão de credito.
Créditos pessoais originados pelo
Fideicomitente
Créditos pessoais originados pelo
Fideicomitente
Créditos pessoais originados pelo
Fideicomitente
Créditos pessoais originados pelo
Fideicomitente
Empréstimos Garantidos Nacionais
Decreto 1387/01
Créditos derivados da utilização dos
cartões de crédito
Créditos derivados da utilização dos
cartões de crédito
Créditos derivados da utilização dos
cartões de crédito
Créditos derivados da utilização dos
cartões de crédito
Créditos pessoais originados pelo
Fideicomitente
Créditos pessoais originados pelo
Fideicomitente
Créditos pessoais originados pelo
Fideicomitente
Créditos pessoais originados pelo
Fideicomitente
Créditos pessoais originados pelo
Fideicomitente
Créditos derivados da utilização dos
cartões de crédito
Créditos derivados da utilização dos
cartões de crédito
Créditos derivados da utilização dos
cartões de crédito
Créditos derivados da utilização dos
cartões de crédito
Créditos derivados da utilização dos
cartões de crédito
Créditos derivados da utilização dos
cartões de crédito
Créditos derivados da utilização dos
cartões de crédito
Créditos derivados de operações de
leasing
Patrimônio
Líquido
3.002
48
739
4.157
1.940
18.211
18.325
6.262
32
731
3.758
4.483
114
244
771
2.750
4.947
8.442
9.747
1.134
BANCO PATAGONIA S.A.
NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
NO PERÍODO DE NOVE MESES FINDO EM 30 DE SETEMBRO DE 2008 (Nota 2.1)
(Valores expressos em milhares de reais)
Ativos
em
30/06/08
Fiduciário
Financeiro
Fiduciário
Data
Contrato
Finansur Prendas II
Banco Finansur S.A.
26/10/04
376
Finansur Autos III
Banco Finansur S.A.
05/12/07
12.068
Banco Industrial S.A.
21/05/07
2.115
17/12/01
367
20/12/07
3.923
05/06/08
9.239
Industrial Pessoais I
IRSA I
Kadicard II
Kadicard III
Inversora Bolívar S.A. e
Baldovinos S.A., IRSA
Inversiones e
Representações S.A.
Caja de Crédito Coop. La
Capital do Plata Ltda.
Caja de Crédito Coop. La
Capital do Plata Ltda.
Ativo Fiduciário
Créditos pignoratícios sobre veículos
originados pelo Fideicomitente
Créditos pessoais sobre veículos
originados pelo Fideicomitente
Créditos pessoais originados pelo
fideicomitente
Créditos pessoais imobiliários com
garantias hipotecárias.
Créditos pessoais originados pelo
Fideicomitente
Créditos pessoais originados pelo
Fideicomitente
Créditos de consumo originados pelo
Fideicomitente
Créditos de consumo originados pelo
Fideicomitente
Créditos de consumo originados pelo
Fideicomitente
Créditos de consumo originados pelo
Fideicomitente
Patrimônio
Líquido
203
6.703
1.644
190
2.423
2.560
Lombardi II
Naldo Lombardi S.A.
23/03/07
326
Lombardi III
Naldo Lombardi S.A.
21/08/07
1.994
Lombardi IV
Naldo Lombardi S.A.
17/01/08
5.912
Lombardi V
Naldo Lombardi S.A.
15/05/08
12.454
12/10/06
938
Empréstimos pessoais
794
13/12/06
940
Empréstimos pessoais
712
02/05/07
2.496
Empréstimos pessoais
1.756
05/10/07
2.929
Empréstimos pessoais
2.477
Montemar IV
Montemar V
Montemar VI
Montemar VII
Montemar Cía Financiera
S.A.
Montemar Cía Financiera
S.A.
Montemar Cía Financiera
S.A.
Montemar Cía Financiera
S.A.
Créditos de consumo originados pelo
Fideicomitente
Créditos de consumo originados pelo
Fideicomitente
Créditos de consumo originados pelo
Fideicomitente
149
1.686
2.385
3.412
Otero V
Uole S.A.
13/06/07
1.665
Otero VI
Uole S.A.
13/11/07
2.932
Uole S.A.
11/03/08
4.906
11/05/07
(*)196
Créditos pessoais originados pelo
Fideicomitente
-
29/10/07
4.041
Créditos pessoais originados pelo
Fideicomitente
3.837
06/09/06
(***)71
Otero VII
Palmares III
Palmares IV
Ribeiro XI
Coop. de Vivienda, Creed. e
Consumo Palmares Ltda. e
Asoc. Mutual de Centros
Educativos
Coop. de Vivienda, Creed. e
Consumo Palmares Ltda. e
Asoc. Mutual de Centros
Educativos
Ribeiro S.A.C.I.F.A. e l.
33
Créditos de consumo originados pelo
Fideicomitente
1.549
1.362
1.065
-
BANCO PATAGONIA S.A.
NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
NO PERÍODO DE NOVE MESES FINDO EM 30 DE SETEMBRO DE 2008 (Nota 2.1)
(Valores expressos em milhares de reais)
Ativos
em
30/06/08
Fiduciário
Financeiro
Fiduciário
Data
Contrato
Ribeiro XII
Ribeiro S.A.C.I.F.A. e l.
13/10/06
(*)253
Ribeiro XIII
Ribeiro S.A.C.I.F.A. e l.
02/01/07
507
Ribeiro XIV
Ribeiro S.A.C.I.F.A. e l.
07/03/07
1.243
Ribeiro XV
Ribeiro S.A.C.I.F.A. e l.
27/04/07
1.489
Ribeiro XVI
Ribeiro S.A.C.I.F.A. e l.
06/07/07
2.667
Ribeiro XVII
Ribeiro S.A.C.I.F.A. e l.
17/08/07
5.257
Ribeiro XVIII
Ribeiro S.A.C.I.F.A. e l.
20/09/07
4.302
Ribeiro XIX
Ribeiro S.A.C.I.F.A. e l.
31/10/07
4.057
Ribeiro XX
Ribeiro S.A.C.I.F.A. e l.
27/11/07
6.692
Ribeiro XXI
Ribeiro S.A.C.I.F.A. e l.
11/01/08
9.505
Ribeiro XXII
Ribeiro S.A.C.I.F.A. e l.
19/02/08
15.776
Ribeiro XXIII
Ribeiro S.A.C.I.F.A. e l.
04/04/08
8.449
Ribeiro XXIV
Ribeiro S.A.C.I.F.A. e l.
02/05/08
10.455
Ribeiro XXV
Ribeiro S.A.C.I.F.A. e l.
03/06/08
21.419
Tarjeta Saenz I
Banco Saenz S.A.
19/10/07
14.584
Tarjeta Saenz II
Banco Saenz S.A
15/02/07
16.402
Total
(*)
(**)
(***)
Ativo Fiduciário
Créditos de consumo originados pelo
Fideicomitente
Créditos de consumo originados pelo
Fideicomitente
Créditos de consumo originados pelo
Fideicomitente
Créditos de consumo originados pelo
Fideicomitente
Créditos de consumo originados pelo
Fideicomitente
Créditos de consumo originados pelo
Fideicomitente
Créditos de consumo originados pelo
Fideicomitente
Créditos de consumo originados pelo
Fideicomitente
Créditos de consumo originados pelo
Fideicomitente
Créditos de consumo originados pelo
Fideicomitente
Créditos de consumo originados pelo
Fideicomitente
Créditos de consumo originados pelo
Fideicomitente
Créditos de consumo originados pelo
Fideicomitente
Créditos de consumo originados pelo
Fideicomitente
Créditos derivados da utilização dos
Cartões de Crédito
Créditos derivados da utilização dos
Cartões de Crédito
481.233
Conforme demonstrações financeiras de liquidação emitidas em 30/06/2008
Conforme demonstrações financeiras de liquidação emitidas em 31/07/2008
Conforme demonstrações financeiras de liquidação emitidas em 31/05/2008
34
Patrimônio
Líquido
223
631
824
1.765
4.831
3.881
2.961
3.774
4.024
5.053
2.126
2.459
3.288
3.229
3.098
BANCO PATAGONIA S.A.
NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
NO PERÍODO DE NOVE MESES FINDO EM 30 DE SETEMBRO DE 2008 (Nota 2.1)
(Valores expressos em milhares de reais)
Fiduciários financeiros públicos autorizados pela CNV cujas demonstrações financeiras são exigíveis após
30/09/2008
Fiduciário
Financiero
Fiduciário
Data Contrato
Cetrogar VI
Cetrogar S.A.
01/07/08
CMR Falabella XIII
CMR Falabella
21/07/08
Cuencred VIII
Coopeerativa de Credito
Cuenca
24/07/08
Fava XIX
Favacard S.A.
17/07/08
Favacard S.A.
20/10/08
Fava XX
GMAC I
Cartão Kadicard IV
GMAC Compañia Financeira
S.A.
Credit Coop La Capital do La
Plata ltda
05/09/08
07/10/08
Lombardi VI
Naldo Lombardi S.A.
22/09/08
Otero VIII
Uole S.A.
11/07/08
Palmeres V
Coop de Vivienda Créd. Y
Consumo Palmares Ltda Y
Asoc Mutual de Centros
Educativos
26/06/08
Ribeiro XXVI
Ribeiro S.A.C.I.F.A.e.l.
25/07/08
Ribeiro XXVII
Ribeiro S.A.C.I.F.A.e.l.
23/09/08
Ativo Fiduciário
Créditos pessoais originados pelo
Fideicomitente
Créditos derivados da utilização dos cartões
de crédito
Créditos de consumo originados pelo
Fideicomitente
Créditos derivados da utilização dos cartões
de crédito
Créditos derivados da utilização dos cartões
de crédito
Créditos pignoratícios sobre veículos
originados pelo Fideicomitente
Créditos derivados da utilização dos cartões
de crédito
Créditos de consumo originados pelo
Fideicomitente
Créditos de consumo originados pelo
Fideicomitente
Créditos pessoais originados pelo
Fideicomitente
Créditos de consumo originados pelo
Fideicomitente
Créditos de consumo originados pelo
Fideicomitente
(*) Até a presente data estão pendentes de aprovação a autorização de oferta pública e cotação.
Fiduciários financeiros privados
Fiduciário
Financeiro
Fiduciário
Data Contrato
Columbia Privado 1999 (*)
Banco Columbia S.A.
23/12/99
Columbia Privado 2000 (*)
Banco Columbia S.A.
09/06/00
35
Ativo Fiduciário
Empréstimos ao consumo originados pelo
Fideicomitente
Empréstimos ao consumo originados pelo
BANCO PATAGONIA S.A.
NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
NO PERÍODO DE NOVE MESES FINDO EM 30 DE SETEMBRO DE 2008 (Nota 2.1)
(Valores expressos em milhares de reais)
Fideicomitente
Fiduciário
Financeiro
Fiduciário
Data Contrato
Ativo Fiduciário
Metro
Pedro López e Hijos S.A.
10/09/02
Imóveis situados na Cidade Autônoma de Bs.
As. e na Província de Mendoza
30/03/06
Imóveis situados na localidade de Martínez,
Província de Bs. As.
San Isidro Loft
Inmobiliario Balbín 4100
Firacoll II
Federico Alvarez Castillo/
Inversora El Huerto / Carlos
Narváez Moore
Novecento Emprendimientos
S.R.L
02/07/07
Banco Columbia S.A.
27/12/06
Imóveis situados na Cidade Autônoma de Bs.
As.
Empréstimos pessoais originados pelo
Fideicomitente
(*) Em 28/08/2008 foram emitidas as demonstrações financeiras de liquidação.
Fiduciários financeiros em garantia
Fiduciário
Financeiro
Fiduciário
Data Contrato
Bogar Clase I Serie I
Provincia de Río Negro
26/12/03
Provincia de Río Negro
26/12/03
Bogar Clase II serie I
Central (BAP)
Fideicomiso de Pago
Garbarino
Havanna
Mesopotámico
Americana Latina Logística Central S.A.
Garbarino S.A. Compumundo
S.A.
Great Brands Inc.
América Latina Logística Mesopotámica S.A.
Ativo Fiduciário
Porcentagem da arrecadação diária dos
impostos provinciais
Porcentagem crescente sobre a arrecadação
diária de impostos provinciais
18/10/02
Fluxo de Fundos
20/06/02
Cobranças de cartões de crédito
12/11/03
Fundos líquidos
18/10/02
Fluxo de fundos
O Banco age como agente fiduciário dos fideicomissos antes citados, não respondendo em nenhum
caso com os bens próprios pelas obrigações contraídas na execução dos fideicomissos; estas só serão
satisfeitas com, e até, a concorrência dos bens fideicometidos e o produto dos mesmos.
Adicionalmente, o agente fiduciário não poderá disponibilizar os ativos fiduciários ou dispor destes
além dos limites estabelecidos nos respectivos contratos de fideicomissos.
As comissões recebidas pelo Banco em sua atuação como agente fiduciário são calculadas sob os
termos dos respectivos contratos.
36
BANCO PATAGONIA S.A.
NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
NO PERÍODO DE NOVE MESES FINDO EM 30 DE SETEMBRO DE 2008 (Nota 2.1)
(Valores expressos em milhares de reais)
NOTA 12: Programa Global de Emissão de Obrigações Negociáveis
O Banco mantém vigente um programa global para a emissão de Obrigações Negociáveis por um valor
máximo em circulação em qualquer momento de até U$S 150.000, aprovado pela Assembléia de
Acionistas de 27 de fevereiro de 1996 e pela CNV através do certificado Nº 115 de 4 de junho de 1996.
Através do referido programa o Banco emitiu uma série de obrigações negociáveis subordinadas por
um valor de U$S 80.000 aprovado pela Assembléia de Acionistas de 27 de junho de 2000 e pela CNV
através do certificado Nº 271 de 15 de agosto de 2000 e emitidas com data 27 de dezembro de 2000
com vencimento em 10 anos a partir da data citada. A taxa que vigorava para o 16º semestre de
pagamento de juros que finalizaram no dia 27 de setembro de 2008 era de 4,8875% nominal anual,
sendo ajustada para o novo período semestral que encerra-se no próximo dia 27 de março de 2009 a
uma taxa de 6,2% nominal anual.
Em 27 de setembro de 2008, o Banco cancelou um valor de U$S 16.000 correspondentes à 3ª cota de
amortização de capital, sendo o próximo vencimento em 27 de setembro de 2009. Em 30 de setembro
de 2008 o capital residual alcançou US$ 32.000.
A Diretoria do Banco decidiu que os fundos provenientes desta colocação integrem o capital de
trabalho no país, isto é, que se incorporem à estrutura de recursos do Banco.
NOTA 13: Instrumentos Financeiros Derivativos
Em 30 de setembro de 2008 e 31 de dezembro de 2007, o Banco mantinha os seguintes instrumentos
financeiros derivativos:
a) Operações acordadas a prazo - futuros: inclui as operações acordadas de compras e vendas a prazo
de moeda estrangeira e taxa Badlar sem entrega do ativo subjacente negociado. Estão avaliadas
pelos seus valores de cotação vigentes na data de encerramento de cada exercício, no Mercado
Aberto Eletrônico e são realizadas pelo Banco com o objetivo de intermediação por conta própria. Em
30 de setembro de 2008 e 2007, o Banco registrou lucros de R$ 2.577 e R$ 165 respectivamente,
gerados nas operações de moeda estrangeira, e pelas operações de taxa Badlar registrou resultados
de R$ (4) e R$ 2 respectivamente.
b) Opções de venda Boden: inclui o valor representativo das obrigações eventuais assumidas pelo
Banco derivadas das opções de venda lançadas sobre os cupons de capital e renda dos Bônus do
Governo Nacional em dólares Boden 2012 e Boden 2013 previstos no Decreto 905/02 e 1836/02,
correspondente aos clientes que tenham solicitado a mencionada opção. Estão avaliadas pelo seu
valor técnico no encerramento do período.
37
BANCO PATAGONIA S.A.
NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
NO PERÍODO DE NOVE MESES FINDO EM 30 DE SETEMBRO DE 2008 (Nota 2.1)
(Valores expressos em milhares de reais)
c) SWAPS Ativos e Passivos: inclui as operações realizadas de SWAPS ativos e passivos sobre títulos
públicos nacionais pendentes de liquidação. Estão avaliadas de acordo com o mencionado na nota
2.4.I. a) e b), e são realizadas pelo Banco com o objetivo de intermediação por conta própria. Em 30
de setembro de 2008 e 2007 o Banco registrou dividendos por R$ 9.282 e R$ 1.297,
respectivamente.
NOTA 14: Requerimento da CNV para agir como Agente do Mercado Aberto
De acordo com o requerido pela Resolução Geral Nº 368/01 e complementares da CNV, as
instituições financeiras autorizadas pelo B.C.R.A. estão isentas de cumprir os requisitos sobre
patrimônio líquido mínimo. Portanto, o Banco está abrangido pela exclusão, por cumprir com os
requisitos patrimoniais exigidos pelo B.C.R.A..
NOTA 15: Sociedade Depositária de Fundos Comuns de Investimento
Atendendo as disposições do artigo 32 do capítulo 11 do texto consolidado das normas da CNV,
informa-se o valor total sob custódia da carteira em 30 de setembro de 2008, dos seguintes Fundos
Comuns de Investimento no qual o Banco age como sociedade depositária:
Denominação
Depósitos
Lombard Renda em Pesos Fundo Comum de Investimento
Fundo Novo Renda em Dólares Fundo Comum de Investimento
Fundo Comum de Investimento Lombard Ações
Fundo Comum de Investimento Lombard Renda Fixa Premium
Fundo Comum de Investimento Lombard Renda Fixa
Fundo Comum de Investimento Lombard Poupança
Lombard Ásia F.C.I.
Lombard Cer Renda Fixa F.C.I.
Lombard Europa F.C.I
Lombard Capital F.C.I.
TOTAL
Outros
Total
Ativos
118.384
198
9
24
154
11.921
126
32
195
1.109
11.477
0
1.745
306
2.496
1.255
14.676
1.073
19.593
7.274
129.861
198
1.754
330
2.650
13.176
14.802
1.105
19.788
8.383
132.152
59.895
192.047
Também estão aprovados os Regulamentos de Gestão dos fundos Lombard América F.C.I.,
Lombard Latin América F.C.I. e Lombard Global F.C.I. Embora os fundos acima citados estejam em
condições de receber subscrições, na data de emissão das demonstrações financeiras não
apresentaram movimentação.
38
BANCO PATAGONIA S.A.
NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
NO PERÍODO DE NOVE MESES FINDO EM 30 DE SETEMBRO DE 2008 (Nota 2.1)
(Valores expressos em milhares de reais)
NOTA 16: Agente Financeiro da Província de Río Negro
Conforme o que foi estabelecido pela Lei Nº 2929 da Província de Río Negro, e o contrato realizado
no dia 27 de maio de 1996, o Banco agiu como agente financeiro do Estado Provincial, tendo a seu
cargo as funções bancárias estabelecidas no artigo 1.2 do mencionado contrato.
Em 28 de fevereiro de 2006, ocorreu o vencimento do mencionado contrato, que através de
sucessivas prorrogações esteve vigente até 31 de dezembro de 2006, nas mesmas condições que o
contrato antes mencionado. Por outro lado, o Ministério de Fazenda, Obras e Serviços Públicos da
Província de Río Negro, através da Licitação Pública Nacional Nº 1/2006, convocou a contratação de
uma instituição financeira para prestar serviços como agente, tendo data de abertura de ofertas no
dia 4 de agosto de 2006, sendo que o Banco Patagonia S.A. apresentou a oferta correspondente.
Finalmente, como resultado do processo de licitação anteriormente citado, no dia 14 de dezembro de
2006 foi subscrito o Contrato de Serviços Financeiros e Bancários da Província de Río Negro, pelo
prazo de 10 anos contados a partir de 1º de janeiro de 2007. Tais funções não incluem a obrigação
de assistir financeiramente à Província de Río Negro em outras condições que as compatíveis com o
caráter de banco privado deste Banco.
NOTA 17: Detalhe dos componentes das contas “Outros (as)” com saldos superiores a 20% do total dos
respectivos grupos
Demonstrações da Situação Patrimonial
30/09/08
A. Outros créditos
Depósitos em garantia
Devedores diversos
Adiantamento de impostos
Pagamentos feitos por adiantamento
Outros
23.554
24.694
17.983
4.768
463
71.462
39
31/12/07
5.889
23.516
4.950
2.854
1.432
38.641
BANCO PATAGONIA S.A.
NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
NO PERÍODO DE NOVE MESES FINDO EM 30 DE SETEMBRO DE 2008 (Nota 2.1)
(Valores expressos em milhares de reais)
30/09/08
B. Outras Obrigações por Intermediação Financeira
Ordens de pagamento comércio exterior
Consumos a pagar tarjetas de crédito e débito
Retenção de impostos
Cobranças e outras operações por conta de terceiros
Empréstimos BID N° 1192/OC-AR
Adiantamentos em conta corrente por co-responsável
Outras
C. Outras Obrigações
Impostos a pagar
Credores Vários
Remunerações e cargas sociais a pagar
Outras
D. Contas de ordem- De controle devedoras
Outros valores em custódia
Valores recebíveis
Valores a debitar
65.981
54.987
17.548
10.556
10.183
4.495
4.473
33.435
40.286
13.130
8.687
11.344
3.608
5.009
168.223
115.499
63.383
12.848
22.212
3.613
52.329
12.240
12.554
3.175
102.056
80.298
820.252
121.282
92.001
994.213
128.698
60.693
1.183.604
1.033.535
Demonstrações dos resultados
30/09/08
E. Despesas de serviços
Despesas cartões de crédito
Despesas caixas eletrônicos
Imposto sobre as receitas brutas
Outros
40
30/09/07
34.759
8.357
6.359
5.640
1.069
21.425
538
144
115
39
0
1.159
1.995
420
746
55
57
4.102
1.860
7.240
15.934
8.141
7.691
2.993
F. Outros prejuízos
Doações
Outros prejuízos cartões de crédito
Impostos sobre as receitas brutas
Sinistros irrecuperáveis
Programa de recompensas
Outras
31/12/07
BANCO PATAGONIA S.A.
NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
NO PERÍODO DE NOVE MESES FINDO EM 30 DE SETEMBRO DE 2008 (Nota 2.1)
(Valores expressos em milhares de reais)
NOTA 18: Integração de Caixa Mínimo
Inclui-se a seguir os conceitos computados pelo Banco para a integração de caixa mínimo, de acordo
com o disposto pelas normas do B.C.R.A. em 30 de setembro de 2008 e 31 de dezembro de 2007:
Conceito
Disponibilidades
Caixa
Dinheiro em empresa transportadora de valores
B.C.R.A. conta corrente
Outros créditos por intermediação financeira
B.C.R.A. contas especiais de garantia
Total
30/09/08
31/12/07
77.069
39.080
593.348
82.665
31.430
303.545
55.759
49.205
466.845
765.256
NOTA 19: Demonstração do Fluxo de Caixa e seus Equivalentes
A Demonstração do Fluxo de Caixa e seus equivalentes em 30 de setembro de 2008 e 2007 explica
as variações do caixa e seus equivalentes e para tal fim, se considerou como caixa unicamente o
total da conta “Disponibilidades”.
Por outro lado não existem transações correspondentes às atividades de inversão ou de
financiamento que não afetem o caixa e que por seu peso merecem ser expostos.
NOTA 20: Distribuição de dividendos
A Assembléia Geral Ordinária de Acionistas, realizada em 28 de abril de 2008, correspondente al
exercício finalizado em 31 de dezembro de 2007, aprovou a seguinte distribuição de resultados:
Reserva Legal
Pagamento de Dividendos (Ver nota 8)
Resultados Não atribuídos
Total
13.950
34.710
92.743
141.303
Como mencionado na nota 8 precedente de 11 de abril de 2008 o B.C.R.A. determinou não formular
objeções à mencionada solicitude e por tanto os dividendos antes citados foram colocados a
disposição dos Srs. Acionistas e pagados em 16 de maio de 2008, não correspondendo efetuar
retenções em conceito de imposto de renda e virtude do mencionado na nota antes citada.
41
BANCO PATAGONIA S.A.
NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
NO PERÍODO DE NOVE MESES FINDO EM 30 DE SETEMBRO DE 2008 (Nota 2.1)
(Valores expressos em milhares de reais)
NOTA 21: Operações com Diretores
Não se verificaram operações nos termos do artigo 271 da Lei Nº 19.550.
NOTA 22: Publicação das Demonstrações Financeiras
De acordo com o previsto na Comunicação “A” 2813, a prévia intervenção do B.C.R.A. não é
requerida para fins de publicação das presentes demonstrações financeiras.
NOTA 23: Fatos Posteriores
Nos últimos meses, mas com maior intensidade com posterioridade ao final do período findo em 30
de setembro de 2008, os mercados financeiros dos principais países do mundo foram afetados por
condições de volatilidade, falta de liquides e falta de crédito. Em conseqüência, se observou nos
mercados internacionais uma significativa queda nos índices das bolsas e começou a evidenciar-se
uma desaceleração econômica a nível mundial. A pesar das ações tomadas pelos países centrais, a
evolução futura dos mercados internacionais é incerta.
Em Argentina, também posteriormente ao encerramento do período finalizado em 30 de setembro de
2008, os mercados das bolsas mostraram quedas pronunciadas nos preços de títulos públicos e
privados, assim como também uma alta das taxas de juros, do risco país e dos tipos de câmbio.
Adicionalmente, se anunciou um projeto de lei para modificar o atual regime de administração
privada das aposentadorias e pensões (AFJP), cujo impacto no mercado financeiro e de capitais
atualmente é incerto.
A Gerencia do Banco monitora permanentemente a evolução das situações mencionadas, para
determinar as possíveis ações a adotar e identificar eventuais impactos sobre sua situação
patrimonial e financeira, que possa corresponder refletir nas demonstrações financeiras dos períodos
futuros.
42
BANCO PATAGONIA S.A.
ANEXO “A”
DETALHE DE TÍTULOS PÚBLICOS E PRIVADOS
EM 30 DE SETEMBRO DE 2008 E 31 DE DEZEMBRO DE 2007
(Valores expressos em milhares de reais)
Denominação
Identific
ação
Detenções para operações de compra e venda ou
intermediação do país
- Bônus do governo nacional em U$S Libor 2012 (Boden)
- Bônus do governo nacional em pesos Badlar Privada+350 P.B.
2013
- Bônus com desconto em pesos + valor negociável PBI $
- Bônus consolidação divida previdenciário em $ série 4 2%
- Bônus de consolidação em pesos série 2%
- Bônus garantido decreto Nº 1579/02 (Bogar)
- Bônus previdenciário $ 3º série 2% vencimento 03/01/10
- Bônus do governo nacional em pesos 10,50% 2012
- Bônus em pesos Step Up 2038 + valor negociável PBI $
- Bônus de consolidação em $ 2 da série 2%
- Outras
Valor de
mercado
5426
114.503
114.503
5438
29.376
29.376
45696
2429
2449
2405
2427
5437
45695
2448
14.213
19.203
1.407
14.534
2.474
3.911
1.974
681
202.276
Total das detenções para operações de compra e venda ou
intermediação
Títulos públicos sem cotação do país
- Outros
Total de Títulos Públicos sem cotação
Instrumentos emitidos pelo B.C.R.A.
- Letras do B.C.R.A – Por operações de S WAP
- Letras do B.C.R.A – vencimento 07/01/09
- Letras do B.C.R.A – vencimento 15/10/08
- Letras do B.C.R.A – vencimento 22/10/08
- Outras
Detenção
Saldos s/
Livros
em 30/09/08
45927
45829
45966
Saldos s/
Livros
em 31/12/07
Posição sem
Opções (1)
Posição Final
175.338
120.557
120.557
14.213
19.203
1.407
14.534
2.474
3.911
1.974
681
138
20.730
9.696
2.698
19.456
5.086
1.070
691
323
29.376
14.419
19.203
14.534
2.474
3.911
763
681
79
29.376
14.419
19.203
14.534
2.474
3.911
763
681
79
202.414
235.088
205.997
205.997
38
252
38
38
38
252
38
38
800.301
800.301
709.960
538.084
538.084
263.498
200.959
44.339
18.200
-
263.498
200.959
44.339
18.200
-
12.713
12.713
-
-
43
BANCO PATAGONIA S.A.
ANEXO “A”
DETALHE DE TÍTULOS PÚBLICOS E PRIVADOS
EM 30 DE SETEMBRO DE 2008 E 31 DE DEZEMBRO DE 2007
(Valores expressos em milhares de reais)
Denominação
- Notas do B.C.R.A – com cotação – carteira própria
- Notas do B.C.R.A em pesos 3% - vencimento 24/12/08
- Notas do B.C.R.A em pesos cupom variável - vencimento 21/01/09
- Notas do B.C.R.A em pesos cupom variável - vencimento 17/12/08
- Notas do B.C.R.A em pesos cupom variável - vencimento 15/10/08
- Notas do B.C.R.A em pesos cupom variável - vencimento 26/11/08
- Notas do B.C.R.A em pesos cupom variável - vencimento 05/11/08
- Notas do B.C.R.A em pesos cupom variável - vencimento 21/04/10
- Notas do B.C.R.A em pesos cupom variável - vencimento 10/02/10
- Notas do B.C.R.A em pesos cupom variável -vencimento 06/01/10
- Notas do B.C.R.A em pesos cupom variável - vencimento 11/03/09
- Notas do B.C.R.A em pesos cupom variável - vencimento 20/01/10
- Notas do B.C.R.A em pesos cupom variável - vencimento 11/02/09
- Notas do B.C.R.A em pesos cupom variável - vencimento 27/05/09
- Notas do B.C.R.A em pesos cupom variável - vencimento 25/03/10
- Notas do B.C.R.A em pesos cupom variável - vencimento 23/01/08
- Notas do B.C.R.A em pesos cupom variável - vencimento 06/08/08
- Notas do B.C.R.A em pesos cupom variável - vencimento 16/07/08
- Notas do B.C.R.A em pesos cupom variável - vencimento 10/09/08
- Notas do B.C.R.A em pesos cupom variável - vencimento 16/04/08
- Outras
- Notas do B.C.R.A – por operações de S WAP
- Notas do B.C.R.A em pesos cupom variável- vencimento
06/01/2010
- Outras
Identific
ação
Detenção
Saldos
s/Livros
al 30/09/08
Valor de
mercado
45694
45850
45844
45831
45834
45833
45873
45853
45845
45861
45851
45852
45883
45862
45712
45819
45813
45824
45796
45845
Total de instrumentos emitidos pelo B.C.R.A.
Investimentos em títulos privados com cotação
- Outros representativos de capital – do país
- Outros representativos de capital – do exterior
Total de Títulos Privados
Total de Títulos Públicos e Privados
Posição sem
Opções (1)
Saldos
s/Livros
al 31/12/07
Posição
Final
535.242
243.754
65.274
65.258
44.876
26.397
18.790
17.872
11.960
11.553
8.697
12.626
5.648
1.912
625
-
535.242
243.754
65.274
65.258
44.876
26.397
18.790
17.872
11.960
11.553
8.697
12.626
5.648
1.912
625
-
694.410
236.315
50.424
40.272
17.076
14.199
20.497
6.014
10.294
12.588
1.703
122.114
40.483
15.661
15.321
6.233
85.216
538.084
247.463
65.274
65.258
44.876
26.397
18.790
17.872
11.960
11.553
8.697
11.759
5.648
1.912
625
-
538.084
247.463
65.274
65.258
44.876
26.397
18.790
17.872
11.960
11.553
8.697
11.759
5.648
1.912
625
-
1.561
1.561
2.837
-
-
1.561
1.561
-
-
-
-
-
2.837
-
-
800.301
800.301
709.960
538.084
538.084
-3
82
82
205
-3
154
154
-
-
-
236
236
205
-3
-3
1.002.989
945.505
744.116
744.116
(1) Inclui “Detenção” mais “Empréstimos” e “Compras a vista a liquidar e a término” menos “Depósitos” e “Vendas a vista a liquidar e a término”.
44
BANCO PATAGONIA S.A.
ANEXO “B”
CLASSIFICAÇÃO DOS FINANCIAMENTOS POR SITUAÇÃO E GARANTIAS RECEBIDAS
EM 30 DE SETEMBRO DE 2008 E 31 DE DEZEMBRO DE 2007
(Valores expressos em milhares de reais)
Carteira Comercial
30/09/08
31/12/07
Em situação normal
1.653.539
1.319.288
- Com garantias e contragarantias preferenciais “A”
- Com garantias e contragarantias preferenciais “B”
- Sem garantias nem contragarantias preferenciais
172.312
123.490
1.357.737
164.960
71.794
1.082.534
Com acompanhamento especial
635
2.505
Em observação
169
906
- Com garantias e contragarantias preferências “B”
- Sem garantias nem contragarantias preferenciais
60
109
906
Em negociação ou com acordos de refinanciamento
466
1.599
- Sem garantias nem contragarantias preferenciais
466
1.599
Com problemas
635
1.493
- Com garantias e contragarantias preferenciais “B”
- Sem garantias nem contragarantias preferenciais
115
520
176
1.317
Com alto risco de insolvência
7.607
10.806
- Com garantias e contragarantias preferenciais °B°
- Sem garantias nem contragarantias preferenciais
54
7.553
10.806
Irrecuperável
4.771
7.475
- Sem garantias nem contragarantias preferenciais
4.771
7.475
Irrecuperável por disposição técnica
10
899
- Sem garantias nem contragarantias preferenciais
10
899
1.667.197
1.342.466
Total Carteira Comercial
45
BANCO PATAGONIA S.A.
ANEXO “B”
CLASSIFICAÇÃO DOS FINANCIAMENTOS POR SITUAÇÃO E GARANTIAS RECEBIDAS
EM 30 DE SETEMBRO DE 2008 E 31 DE DEZEMBRO DE 2007
(Valores expressos em milhares de reais)
Carteira de Consumo e/ou Moradia
30/09/08
31/12/07
Cumprimento normal
961.013
703.284
- Com garantias e contragarantias preferenciais “A”
- Com garantias e contragarantias preferenciais “B”
- Sem garantias nem contragarantias preferenciais
8.829
90.807
861.377
7.295
81.827
614.162
Risco baixo
18.606
13.259
- Com garantias e contragarantias preferenciais “A”
- Com garantias e contragarantias preferenciais “B”
- Sem garantias nem contragarantias preferenciais
184
1.825
16.597
116
2.047
11.096
Risco médio
6.829
3.833
- Com garantias e contragarantias preferenciais “A”
- Com garantias e contragarantias preferenciais “B”
- Sem garantias nem contragarantias preferenciais
2
289
6.538
33
425
3.375
Risco alto
13.315
7.247
- Com garantias e contragarantias preferenciais “B”
- Sem garantias nem contragarantias preferenciais
610
12.705
217
7.030
Irrecuperável
4.994
4.324
- Com garantias e contragarantias preferenciais “B”
- Sem garantias nem contragarantias preferenciais
82
4.912
94
4.230
Irrecuperável por disposição técnica
546
1.243
- Com garantias e contragarantias preferenciais “B”
- Sem garantias nem contragarantias preferenciais
5
541
87
1.156
Total da Carteira de Consumo e/ou Moradia
1.005.303
733.190
Total Geral
2.672.500
2.075.656
46
BANCO PATAGONIA S.A.
ANEXO “C”
CONCENTRAÇÃO DOS FINANCIAMENTOS
EM 30 DE SETEMBRO DE 2008 E 31 DE DEZEMBRO DE 2007
(Valores expressos em milhares de reais)
Financiamentos
Número de clientes
30/09/08
Saldo da
dívida
31/12/07
% sobre
carteira total
Saldo da
dívida
% sobre
carteira total
10 maiores clientes
210.697
7,88%
276.961
13,34%
50 maiores clientes seguintes
413.349
15,47%
286.540
13,81%
100 maiores clientes seguintes
336.935
12,61%
250.615
12,07%
1.711.519
64,04%
1.261.540
60,78%
2.672.500
100,00%
2.075.656
100,00%
Restante dos clientes
Total
47
BANCO PATAGONIA S.A.
ANEXO “D”
ABERTURA POR PRAZOS DOS FINANCIAMENTOS
EM 30 DE SETEMBRO DE 2008
(Valores expressos em milhares de reais)
Descrição
Prazos restantes para seu vencimento
Carteira
vencida
1 mês
3 meses
6 meses
12 meses
24 meses
Mais de 24
meses
Total
Setor público não financeiro
-
487
396
800
11.240
5.938
2.490
21.351
Setor financeiro
-
127.426
17.738
16.555
14.946
12.891
3.137
192.693
176.122
911.028
298.733
169.236
128.003
228.179
547.155
2.458.456
176.122
1.038.941
316.867
186.591
154.189
247.008
552.782
2.672.500
Setor privado não financeiro e residentes no
exterior
Total
48
BANCO PATAGONIA S.A.
ANEXO “E”
DETALHE DAS PARTICIPAÇÕES EM OUTRAS SOCIEDADES
EM 30 DE SETEMBRO DE 2008 E 31 DE DEZEMBRO DE 2007
(Valores expressos em milhares de reais)
Ações e/ou Cotas-partes
Identificação
Denominação
Valor
Nominal
Unitário
Classe
Votos
por
ação
Quantidade
30/09/08
31/12/07
Valor
Valor
Em instituições financeiras e autorizadas
controladas - do país
30654325126
30608298815
Patagonia Valores S.A. Sociedade de Bolsa
Patagonia Inversora S.A. Sociedade Gerente de F.C.I.
Ordinárias
Ordinárias
$1
$1
1
1
13.862.507
13.317.233
9.330
9.224
9.384
8.360
Nominativa
Escritural
U$S 100
1
50.000
18.789
15.775
Ordinárias
Ordinárias
Ordinárias
Ordinárias
Ordinárias
Ordinárias
Ordinárias
Ordinárias
Ordinárias
Ordinárias
$1
$ 0,0001
$1
$1
$1
$ 39.252
$ 1.200
$1
$1
$1
1
1
1
1
1
1
1
5
1
1
1.287.561
1.173498
600.000
39.036
11.721
1
4
106
48.906
29.137
1.834
14.424
418
301
173
45
40
34
32
26
10
1.471
543
385
239
160
40
37
31
30
21
9
U$S 16,92
U$S 10
€1
1
1
1
5.033
125
1
32
2
6
29
2
7
$1
1
52.979
51
65
47
60
54.836
36.630
Controladas - do exterior
00034UY0117
Banco Patagonia (Uruguai) S.A. I.F.E.
Não controladas - do país
30604796357
30598910045
33663293309
30682415513
30690783521
30525698412
33628189159
30542421289
30688964306
30692264785
Banelco S.A.
Visa Argentina S.A.
Provincanje S.A.
Seguros de Depósitos S.A.
Interbanking S.A.
Mercado a Término de Buenos Aires S.A.
Mercado Abierto Electrónico S.A.
Bolsa de Comercio de Mar do Plata S.A.
Argencontrol S.A.
Compensadora Electrónica S.A.
Outras
Não controladas - do exterior
00034US0001
00034US0001
30590221275
Banco Latinoamericano de Exportações S.A.
Banco Latinoamericano de Exportações S.A.
S.W.I.F.T.
Classe B
Preferenciais
Ordinárias
Em outras sociedades - não controladas - do país
30605114969
Sanatorio Las Lomas S.A.
Outras
Ordinárias
Total das participações em outras sociedades
(*) Inclui dividendos pendentes de recebimento por 13.706. (Ver nota 2.4 K.)
49
BANCO PATAGONIA S.A.
ANEXO “E”
DETALHE DAS PARTICIPAÇÕES EM OUTRAS SOCIEDADES
EM 30 DE SETEMBRO DE 2008 E 31 DE DEZEMBRO DE 2007
(Valores expressos em milhares de reais)
Informação sobre o emissor - dados da última demonstração financeira anual
Denominação
Atividade principal
Data do
exercício
Patrimônio
líquido
Capital
Resultado
do
exercício
Em instituições financeiras e autorizadas
controladas - do país
Patagonia Valores S.A. Sociedade de Bolsa
Patagonia Inversora S.A. Sociedade Gerente de F.C.I.
Sociedade de Bolsa
Gerente de fundos comuns de investimento
31-12-07
31-12-07
8.463
8.130
10.192
9.079
652
380
Instituição financeira do exterior
31-12-07
9.618
17.133
2.814
Administradora de caixas automáticos
Instituição emissora de cartões de crédito
Câmara compensadora bancos provinciais
Administradora de recursos de fundo de
garantia de depósitos
Serviço de transferências interbancárias
Garantia de cumprimento e liquidação de
contratos/diversos ativos
Coordenação de operações com valores
mobiliários
Coordenação de operações com valores
mobiliários
Mandatária de liq. Oper. de mercado de
capitais
Administradora de rede de compensação
eletrônica de contas
31-12-07
31-05-08
30-06-08
14.406
1
4.395
34.513
267.627
5,223
10.184
261.913
314
31-12-07
610
7.786
242
31-12-07
79
10.203
2.038
30-06-07
9.585
22.546
2.460
31-12-07
148
6.600
1.673
30-06-07
8
4.968
501
31-12-07
427
534
-16
31-12-07
610
1.074
44
Instituição financeira do exterior
Instituição financeira do exterior
Serviço de telecomunicação interbancária
31-12-07
31-12-07
31-12-07
538.562
538.562
316.441
1.177.709
1.167.486
720.592
138.838
138.838
65.148
Sanatório médico
30-06-07
5.426
10.024
389
Controladas - do exterior
Banco Patagonia (Uruguai) S.A. I.F.E.
Não controladas - do país
Banelco S.A.
Visa Argentina S.A.
Provincanje S.A.
Seguros de Depósitos S.A.
Interbanking S.A.
Mercado a Término de Buenos Aires S.A.
Mercado Abierto Electrónico S.A.
Bolsa de Comercio de Mar do Plata S.A.
Argencontrol S.A.
Compensadora Electrónica S.A.
Não controladas - do exterior
Banco Latinoamericano de Exportações S.A.
Banco Latinoamericano de Exportações S.A.
S.W.I.F.T.
Em outras sociedades - não controladas - do país
Sanatorio Las Lomas S.A.
50
BANCO PATAGONIA S.A.
ANEXO “F”
MOVIMENTAÇÃO DO IMOBILIZADO E OUTROS BENS
EM 30 DE SETEMBRO DE 2008 E 31 DE DEZEMBRO DE 2007
(Valores expressos em milhares de reais)
Descrição
Imobilizado (1)
Imóveis
Móveis e instalações
Máquinas e equipamentos
Veículos
Outros
Total
Outros Bens
Obras em curso (2)
Adiantamento por compra de bens (2)
Obras de arte (2)
Bens outorgados em aluguel (2)
Papelaria e utensílios (2)
Bens diversos (1)
Total
Valores
residuais no
início do
período
Incorporações
Transfer
ências
Depreciações do Período
Baixas
Movimento
Anos de
vida útil
37.775
4.217
2.311
3.325
78
3.177
2.133
10.293
43
1.945
-
419
148
9
1
-
47.706
15.646
1.945
577
-
694
480
2.802
919
21.780
2.013
2.516
1.129
4.129
(1.945)
-
2.155
1.158
4.912
454
26.675
9.787
(1945)
8.225
454
(1) Vide nota 2.4.L
(2) Vide nota 2.4.M
51
50
10
5
5
5
50
50
Valor
Valor
residual em
30/09/08
Valor
residual em
31/12/07
940
2.169
1.264
1.139
29
41.538
4.033
11.331
2.186
91
34.781
3.883
2.128
3.061
69
5.541
59.179
43.922
169
300
68
1.055
480
2.633
890
21.151
639
442
2.580
847
20.054
469
26.277
24.562
BANCO PATAGONIA S.A.
ANEXO “G”
DETALHE DOS BENS INTANGÍVEIS
EM 30 DE SETEMBRO DE 2008 E 31 DE DEZEMBRO DE 2007
(Valores expressos em milhares de reais)
Descrição
Despesas de organização e
desenvolvimento
Total
Valor
residual no
início do
período
Incorporações
(1)
Amortização do
Período
Anos de
vida útil
Valor
definidos
Valor
residual
em
30/09/08
Valor
residual
em
31/12/07
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
(1) Vide Nota 2.4.N.a) e b)
52
BANCO PATAGONIA S.A.
ANEXO “H”
CONCENTRAÇÃO DOS DEPÓSITOS
EM 30 DE SETEMBRO DE 2008 E 31 DE DEZEMBRO DE 2007
(Valores expressos em milhares de reais)
30/09/08
Número de clientes
Saldo da
dívida
31/12/07
% sobre
carteira total
Saldo da
dívida
% sobre
carteira total
10 maiores clientes
334.184
9.96%
226.933
8,59%
50 maiores clientes seguintes
559.475
16.68%
338.252
12,81%
100 maiores clientes seguintes
281.096
8.38%
201.199
7,62%
2.179.779
64.98%
1.874.095
70,98%
3.354.534
100,00%
2.640.479
100,00%
Restante dos clientes
Total
53
BANCO PATAGONIA S.A.
ANEXO “I”
ABERTURA POR PRAZOS DOS DEPÓSITOS, OUTRAS OBRIGAÇÕES POR INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA E OBRIGAÇÕES NEGOCIÁVEIS
SUBORDINADAS
EM 30 DE SETEMBRO DE 2008
(Valores expressos em milhares de reais)
Prazos restantes para seu vencimento
Descrição
1 mês
3 meses
6 meses
12 meses
Mais de 24
meses
24 meses
Total
2.806.891
420.849
70.511
43.239
12.435
Banco central da república Argentina
584
-
-
-
-
-
584
Bancos e Organismos Internacionais
5.743
50.352
52.289
-
-
9.554
117.938
-
3.822
3.836
-
-
-
7.658
158.780
375
577
1.465
2.775
4.991
168.963
165.107
54.549
56.702
1.465
2.775
14.545
295.143
-
-
16
30.574
30.574
-
61.164
2.971.998
475.398
127.229
75.278
45.784
Depósitos
609 3.354.534
Outras obrigações por intermediação financeira
Financiamentos recebidos de instituições financeiras locais
Outras
Total de outras obrigações por intermediação financeira
Obrigações negociáveis subordinadas
TOTAL GERAL
54
15.154 3.710.841
BANCO PATAGONIA S.A.
ANEXO “J”
MOVIMENTAÇÃO DE PROVISÕES
EM 30 DE SETEMBRO DE 2008 E 31 DE DEZEMBRO DE 2007
(Valores expressos em milhares de reais)
Saldos no
início do
período
Aumentos
em moeda
homogênea
Diminuições em moeda
homogênea
Desafetações
Aplicações
Saldos
em
30/09/08
Saldos
em
31/12/07
Contas de regularização do ativo
Empréstimos - por risco de inadimplência e
desvalorização
58.710
13.517
4.284
8.352
59.591
54.055
Outros créditos por intermediação financeira - Por
risco de inadimplência e desvalorização
1.577
-
-
586
991
1.452
Bens entregues em leasing financeiro - Por risco
de inadimplência e desvalorização
1.055
456
-
15
1.496
972
Outros créditos - Por risco de inadimplência
3.662
43
528
211
2.966
3.372
65.004
14.016
4.812
9.164
65.044
59.851
Obrigações eventuais
214
12
-
104
122
197
Outras contingências
26.564
26.778
3.947
3.959
-
3.604
3.708
26.907
27.029
24.458
24.655
Total
Passivo
Total
55
BANCO PATAGONIA S.A.
ANEXO “K”
COMPOSIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL
EM 30 DE SETEMBRO DE 2008
(Valores expressos em milhares de reais)
Ações (1)
Clase
Quantidade
Capital Social
Emitido (1)
Votos por
ação
em circulação em cartera (2)
Integralizado
(1)
Ordinárias classe “A”
22.768.818
1
13.900
-
13.900
Ordinárias classe “B”
725.386.860
1
441.076
1.746
442.822
454.976
1.746
456.722
Total
(1) Vide Nota 1 e 4 b)
(2) Se encontram depositados em custodia em Patagonia Valores S.A. Sociedade de Bolsa
56
BANCO PATAGONIA S.A.
ANEXO “L”
SALDOS EM MOEDA ESTRANGEIRA
EM 30 DE SETEMBRO DE 2008 E 31 DEZEMBRO DE 2007
(Valores expressos em milhares de reais)
DESCRIÇÃO
ATIVO
Disponibilidades
Títulos públicos e privados
Empréstimos
Outros créditos por intermediação financeira
Bens entregues em leasing financeiro
Participações em outras sociedades
Outros créditos
Itens pendentes de classificação
Totais
PASSIVO
Depósitos
Outras obrigações por intermediação financeira
Outras obrigações
Obrigações negociáveis subordinadas
Itens pendentes de classificação
Totais
CONTAS DE ORDEM
Devedoras
Contingentes
Controle
Totais
Credoras
Contingentes
Totais
Matriz e filiais
no país
Total em
30/09/08
Euro
Dólar
Franco
Suíço
Libra
Iene
Total em
31/12/07
Outras
428.916
114.798
529.864
27.105
32.284
18.830
22.574
117
1.174.488
428.916
114.798
529.864
27.105
32.284
18.830
22.574
117
1.174.488
21.709
162
6
3
21.880
406.284
114.798
529.668
27.105
32.284
18.824
22.568
117
1.151.648
639
34
3
676
107
107
-
177
177
259.418
175.557
424.844
24.246
24.919
15.813
7.370
8
932.175
457.032
237.202
1.173
61.164
126
756.697
457.032
237.202
1.173
61.164
126
756.697
13.251
10.480
23.731
443.781
226.712
1.173
61.164
126
732.956
6
6
4
4
-
-
365.086
71.052
1.010
86.633
22
523.803
926.623
402.332
1.328.955
926.623
402.332
1.328.955
16.785
7.882
24.667
909.826
394.236
1.304.062
2
2
-
212
212
12
12
721.456
356.340
1.077.796
61.491
61.491
61.491
61.491
946
946
60.422
60.422
123
123
-
-
-
48.350
48.350
57
BANCO PATAGONIA S.A.
ANEXO “N”
ASSISTÊNCIA A COLIGADAS
EM 30 DE SETEMBRO DE 2008 E 31 DE DEZEMBRO DE 2007
(Valores expressos em milhares de reais)
Situação
normal
Descrição
1. Empréstimos
Adiantamentos
- Sem garantias nem contragarantias preferenciais
Documentos
- Sem garantias nem contragarantias preferenciais
Pessoais
- Sem garantias nem contragarantias preferenciais
Cartões de crédito
- Sem garantias nem contragarantias preferenciais
2- Outros créditos por intermediação financeira
3. Bens entregues em leasing financeiro e outros
4. Responsabilidades eventuais
5. Participações em outras sociedades
Total
Provisões
58
Total
30/09/08
31/12/07
2.018
2.018
1.471
804
804
1.234
804
804
1.234
1.034
1.034
65
1.034
1.034
65
38
38
53
38
38
53
142
142
119
142
142
119
3
3
-
415
415
327
-
-
2.276
37.343
37.343
33.519
39.779
39.779
37.593
24
24
18
BANCO PATAGONIA S.A.
ANEXO “O”
INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVADOS
EM 30 DE SETEMBRO DE 2008
(Valores expressos em milhares de reais)
Tipo de
contrato
Futuros
Futuros
Opções
Forwards
Objeto das operações
Intermediações por conta
própria
Tipo de
liquidação
Ativo subjacente
Moeda
Diferenças diárias
estrangeira
Intermediações por conta
própria
Outros
Outras coberturas
Pesos
Intermediações por conta
própria
Títulos públicos
nacionais e
Instrumentos
emitidos pelo
B.C.R.A.
Âmbito de
negociação ou
contraparte
MAE
Diferenças diárias
MAE
Outra
Outros
mercados do
país
Com entrega do
subjacente
(1) Os prazos médios estão informados em meses.
59
Prazo
médio
Prazo médio ponderado
ponderado
residual
(1)
(1)
Prazo médio
ponderado de
liquidação de
diferenças
(1)
Valor
5
4
-
360.607
12
4
-
3.052
128
51
12
26.704
1
1
1
269.883
MAE
BANCO PATAGONIA S.A.
QUADRO I
DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS DA SITUAÇÃO PATRIMONIAL
EM 30 DE SETEMBRO DE 2008 E 31 DE DEZEMBRO DE 2007
(Valores expressos em milhares de reais)
ATIVO
30/09/08
A. Disponibilidades
Caixa
Bancos e correspondentes
B.C.R.A.
Outras do país
Do exterior
B. Títulos Públicos e Privados
Detenções para operações de compra e venda ou intermediação
Títulos públicos sem cotação
Investimentos em títulos privados com cotação
Instrumentos emitidos pelo B.C.R.A.
C. Empréstimos
Setor público não financeiro (Anexo 1)
Setor financeiro (Anexo 1)
Interfinanceiros
Outros financiamentos a instituições financeiras locais
Juros, ajustes e diferenças de câmbio apurados a cobrar
Setor privado não financeiro e residentes no exterior (Anexo 1)
Adiantamentos
Documentos
Hipotecários
Garantias
Pessoais
Cartões de crédito
Outros
Juros, ajustes e diferenças de câmbio apurados a receber
(Juros documentados)
(Provisões)
60
31/12/07
173.609
721.146
593.348
19.680
108.118
894.755
170.524
438.408
303.545
12.841
122.022
608.932
204.896
38
807.018
236
1.012.188
235.087
252
214
716.801
952.354
18.934
185.176
118.280
65.794
1.102
2.261.804
480.676
859.545
80.330
35.402
440.756
240.724
107.265
22.436
(5.330)
(59.592)
2.406.322
116.541
105.680
46.932
57.325
1.423
1.702.792
334.612
677.623
73.644
25.313
274.716
185.102
120.743
15.410
(4.371)
(54.055)
1.870.958
BANCO PATAGONIA S.A.
QUADRO I
DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS DA SITUAÇÃO PATRIMONIAL
EM 30 DE SETEMBRO DE 2008 E 31 DE DEZEMBRO DE 2007
(Valores expressos em milhares de reais)
ATIVO
30/09/08
D. Outros créditos por intermediação financeira
Banco central da república Argentina
Crédito a receber por vendas à vista a liquidar e a prazo
Valores a receber por compras à vista a liquidar e a prazo
Obrigações negociáveis sem cotação (Anexo 1)
Outros não incluídos nas normas de classificação de devedores
Outros incluídos nas normas de classificação de devedores (Anexo 1)
Juros e ajustes apurados a receber incluídos nas normas de classificação de
devedores (Anexo 1)
(Provisões)
31/12/07
59.468
285.531
29.652
83.237
7.499
91.826
419
51.134
131.689
116.752
2.763
50.458
35.693
690
(991)
556.641
(1.452)
387.727
116.489
(1.496)
114.993
86.758
(972)
85.786
35
18.718
18.753
31
4.241
4.272
5.150
72.897
44
(3.846)
74.245
6.193
5.338
39.614
119
(4.182)
47.082
H. Imobilizado
59.967
44.333
I. Outros bens
26.281
24.592
E. Bens entregues em leasing financeiro
Bens entregues em leasing financeiro (Anexo 1)
(Provisões)
F. Participações em outras sociedades
Em instituições financeiras
Outras
G. Outros créditos
Devedores por venda de bens (Anexo 1)
Imposto de renda mínimo estimado - crédito fiscal
Outros
Juros e ajustes apurados a receber por devedores (Anexo 1)
(Provisões)
J. Bens intangíveis
-
K. Itens pendentes de classificação
TOTAL DO ATIVO
61
336
104
5.164.481
4.026.140
BANCO PATAGONIA S.A.
QUADRO I
DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS DA SITUAÇÃO PATRIMONIAL
EM 30 DE SETEMBRO DE 2008 E 31 DE DEZEMBRO DE 2007
(Valores expressos em milhares de reais)
PASSIVO
30/09/08
L. Depósitos
Setor público não financeiro
Setor financeiro
Setor privado não financeiro e residentes no exterior
Contas correntes
Contas poupança
Prazo fixo
Contas de investimento
Outros
Juros, ajustes e diferenças de câmbio apurados a pagar
31/12/07
304.580
17.410
3.107.211
588.046
762.657
1.516.679
4.948
219.271
15.610
3.429.201
185.064
5.497
2.470.568
497.672
715.019
1.088.437
5.032
151.765
12.643
2.661.129
584
117.938
29.961
313.857
7.658
7.644
14
168.439
742
639.179
406
106.744
147.347
16.866
16.825
41
116.242
38
387.643
102.582
102.582
995
81.544
82.539
O. Provisões
27.030
24.655
P. Obrigações negociáveis subordinadas
61.164
86.633
Q. Itens pendentes de classificação
10.906
9.475
-
-
4.270.062
3.252.074
894.419
774.066
5.164.481
4.026.140
M. Outras obrigações por intermediação financeira
Banco central da república Argentina
Banco e órgãos Internacionais
Créditos a pagar por compras à vista, a liquidar e a prazo
Valores a entregar por vendas à vista, a liquidar e a prazo
Financiamento recebidos de instituições financeiras locais
Outras financiamentos de instituições financeiras locais
Juros apurados a pagar
Outras
Juros, ajustes e diferenças de câmbio apurados a pagar
N. Outras obrigações
Honorários
Outras
R. Participação de minoritários em instituições ou empresas
consolidadas
TOTAL DO PASSIVO
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
TOTAL DO PASSIVO MAIS PATRIMÔNIO LÍQUIDO
62
BANCO PATAGONIA S.A.
QUADRO I
DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS DA SITUAÇÃO PATRIMONIAL
EM 30 DE SETEMBRO DE 2008 E 31 DE DEZEMBRO DE 2007
(Valores expressos em milhares de reais)
CONTAS DE ORDEM
30/09/08
31/12/07
DEVEDORAS
Contingentes
Credito obtidos (saldos não utilizados)
Garantias recebidas
Contas contingentes devedoras por contrapartida
Controle
Créditos classificados irrecuperáveis
Outras
Contas de controle devedoras por contrapartida
Derivados
Valor principal de operações a prazo sem entrega do ativo
Conta de derivativos devedoras por contrapartida
Atividade fiduciária
Fundos em fideicomisso
TOTAL DAS CONTAS DE ORDEM DEVEDORAS
63
1.144
2.475.636
86.758
2.563.538
1.848.291
77.953
1.926.244
214.839
1.378.887
378.785
1.972.511
226.062
1.453.410
281.645
1.961.117
228.759
161.604
390.363
158.144
159.889
318.033
559.852
559.852
370.942
370.942
5.486.264
4.576.336
BANCO PATAGONIA S.A.
QUADRO I
DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS DA SITUAÇÃO PATRIMONIAL
EM 30 DE SETEMBRO DE 2008 E 31 DE DEZEMBRO DE 2007
(Valores expressos em milhares de reais)
CONTAS DE ORDEM – Continuação
30/09/08
31/12/07
CREDORAS
Contingentes
Créditos acordados (saldos não utilizados)incluídos nas normas de classificação de
devedores (Anexo 1)
Outras garantias outorgadas incluídas nas normas de classificação de devedores (Anexo 1)
Outras garantias outorgadas não incluídas nas normas de classificação de devedores
Outras incluídas nas normas de classificação de devedores (Anexo 1)
Outras não incluídas nas normas de classificação de devedores
Contas contingentes credoras por contrapartida
Controle
Valores a serem creditados
Outras
Contas de controle credoras por contrapartida
Derivados
Valor principal de opções de venda lançadas
Valor principal de operações a prazo sem entrega do ativo subjacente
Contas de derivativos credoras por contrapartida
Atividade fiduciária
Contas de atividade fiduciária credoras por contrapartida
TOTAL DAS CONTAS DE ORDEM CREDORAS
18.002
-
23.166
15.763
29.827
2.476.780
2.563.538
24.051
25.089
28.810
3
1.848.291
1.926.244
104.424
274.361
1.593.726
1.972.511
80.859
200.786
1.679.472
1.961.117
26.704
134.900
228.759
390.363
29.600
130.289
158.144
318.033
559.852
559.852
370.942
370.942
5.486.264
4.576.336
As notas 1 a 6 e o anexo 1 que constam em anexo, fazem parte integral destas demonstrações financeiras.
64
BANCO PATAGONIA S.A.
QUADRO I
DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS DOS RESULTADOS
Referentes aos períodos de nove meses encerrados em
30 de setembro de 2008 e 2007
(Valores expressos em milhares de reais)
DETALHE
A. RECEITAS FINANCEIRAS
Juros com disponibilidades
Juros com empréstimos ao setor financeiro
Juros com adiantamentos
Juros com documentos
Juros com empréstimos hipotecários
Juros com empréstimos pignoratícios
Juros com empréstimos de cartões de crédito
Juros com outros empréstimos
Juros com outros créditos por intermediação financeira
Resultado líquido de títulos públicos e privados
Resultado por empréstimos garantidos – Decreto 1387/01
Ajustes com cláusula CER
Ajustes com cláusula CVS
Diferença de câmbio de ouro e moeda estrangeira
Outros
B. DESPESAS FINANCEIRAS
Juros com depósitos em contas de poupança
Juros com depósitos a prazo fixo
Juros com empréstimos interfinanceiros (call recebidos)
Juros com financiamentos do setor financeiro
Juros com outras obrigações por intermediação financeira
Juros com obrigações subordinadas
Outros juros
Ajustes com cláusula CER
Aporte ao fundo de garantia dos depósitos
Outros
MARGEM BRUTA DE INTERMEDIAÇÃO
C. PROVISÃO POR INADIMPLÊNCIA
65
30/09/08
30/09/07
3.678
15.272
62.837
79.377
6.538
3.343
22.790
60.593
1.255
63.051
1.181
4.257
82
17.813
42.489
384.556
3.867
12.017
32.532
37.499
5.759
907
11.833
30.311
1.515
36.113
2.911
13.032
80
24.426
14.142
226.944
3.091
104.600
1.001
1.074
379
3.872
520
196
4.029
18.465
137.227
2.754
61.871
804
32
9
6.579
122
470
3.002
8.827
84.470
247.329
142.474
13.729
7.565
BANCO PATAGONIA S.A.
QUADRO I
DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS DOS RESULTADOS
Referentes aos períodos de nove meses encerrados em
30 de setembro de 2008 e 2007
(Valores expressos em milhares de reais)
DETALHE
30/09/08
D. RECEITAS DE SERVIÇOS
Vinculadas com operações ativas
Vinculadas com operações passivas
Outras comissões
Outros
E. DESPESAS DE SERVIÇOS
Comissões
Outros
F. DESPESAS ADMINISTRATIVAS
Despesas com pessoal
Honorários de diretores e auditores
Outros honorários
Propaganda e publicidade
Impostos
Depreciação de bens de uso
Outras despesas operacionais
Outros
RESULTADO LÍQUIDO POR INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA
G. OUTROS LUCROS
Resultado com participações permanentes
Juros punitivos
Créditos recuperados e reversão de provisões
Outros
66
30/09/07
62.249
79.493
10.325
30.480
182.547
49.813
53.168
8.272
23.162
134.415
16.127
34.801
50.928
7.962
21.414
29.376
147.017
2.903
11.443
9.293
13.931
5.552
56.812
10.628
257.579
87.204
1.672
9.778
5.200
9.338
5.029
38.312
6.924
163.457
107.640
76.491
20.276
482
16.819
5.189
42.766
659
214
13.465
12.830
27.168
BANCO PATAGONIA S.A.
QUADRO I
DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS DOS RESULTADOS
Referentes aos períodos de nove meses encerrados em
30 de setembro de 2008 e 2007
(Valores expressos em milhares de reais)
DETALHE
30/09/08
H. OUTROS PREJUÍZOS
Juros punitivos e classificações em favor do B.C.R.A.
Classificação por inadimplência de outros créditos e por outras provisões
Amortização de diferenças por resoluções judiciais
Depreciação e perdas de bens diversos
Outros
RESULTADO LÍQUIDO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA
I. IMPOSTO DE RENDA
RESULTADO LÍQUIDO DO PERIODO - LUCRO
26
4.237
0
493
2.021
6.777
8
6.300
5.553
499
7.261
19.621
143.629
84.038
46.472
30.499
97.157
53.539
As notas 1 a 6 e o anexo 1 que constam em anexo, fazem parte integral destas demonstrações financeiras.
67
30/09/07
BANCO PATAGONIA S.A.
QUADRO I
DEMONSTRAÇÃO DE FLUXO DE CAIXA E SEUS EQUIVALENTES
Referentes aos períodos de nove meses encerrados em
30 de setembro de 2008 e 2007
(Valores expressos em milhares de reais)
30/09/08
Variações em caixa e equivalentes
30/09/07
608.932
52.436
894.755
233.387
551.846
(90.338)
523.021
61.513
78.108
(148.867)
(107.745)
(55.123)
117.505
(170.127)
(158.741)
40.853
126.074
(325.668)
48.152
(50.682)
Bens entregues em leasing financeiro
(10.675)
(15.333)
Depósitos
Setor financeiro
Setor público não financeiro
Setor privado não financeiro e residentes no exterior
427.963
11.442
103.579
312.942
371.207
(15.086)
103.046
283.247
Outras obrigações por intermediação financeira
Financiamentos do setor financeiro o interfinanceiros
Outras (exceto as obrigações incluídas nas atividades de financiamento)
(62.734)
(1.032)
(61.702)
52.904
(804)
53.708
Caixa no início do período
Ajustes das disponibilidades decorrente da conversão para reais
Caixa no final do período
Aumento líquido de caixa
Causa das variações em caixa
Atividades operacionais
Recebimentos / (pagamentos) líquidos por:
Títulos públicos e privados
Empréstimos
Setor financeiro
Setor público não financeiro
Setor privado não financeiro e residentes no exterior
Outros créditos por intermediação financeira
Recebimentos vinculados com receitas de serviços
181.473
134.418
Pagamentos vinculados com despesas de serviços
(49.813)
(29.380)
(270.314)
(175.486)
Gastos pagos de administração
Recebimentos líquidos de juros punitivos
Recebimento de dividendos de outras sociedades
Diferenças pagas por resolução judicial
Outros pagamentos vinculados com lucros e perdas diversas
Pagamentos líquidos por outras atividades operacionais
Pagamento do imposto de renda
Fluxo de caixa líquido gerado por (utilizados em) atividades operacionais
68
456
206
-
(5.553)
6305
344
(16.867)
(8.870)
(3.312)
(1.057)
(32.461)
(1.892)
188.536
(36.782)
BANCO PATAGONIA S.A.
QUADRO I
DEMONSTRAÇÃO DE FLUXO DE CAIXA E SEUS EQUIVALENTES
Referentes aos períodos de nove meses encerrados em
30 de setembro de 2008 e 2007
(Valores expressos em milhares de reais)
30/09/08
30/09/07
Atividades de investimento
(Pagamentos) / recebimentos líquidos por bens de uso
Recebimentos líquidos por bens diversos
(Pagamentos) / recebimentos por vendas de participações em outras sociedades
(15.624)
1.596
(131)
996
249
267
Fluxo de caixa líquido (utilizado em) / gerado por atividades de investimento.
(14.159)
1.512
117.938
(36.037)
(34.710)
(2.864)
(38.212)
170.500
(58.352)
-
Fluxo de caixa líquido utilizado por atividades de financiamento.
44.327
73.936
Resultado financeiro e por retenção de caixa e equivalentes (incluindo juros e
resultado monetário)
14.683
22.847
233.387
61.513
Atividades de financiamento
Bancos e órgãos internacionais
Pagamentos de obrigações subordinadas
Aportes de Capital
Pago de dividendos
Outras despesas por atividades de financiamento- Recompra de Ações Próprias
Aumento líquido de caixa
As notas 1 a 6 e o anexo 1 que constam em anexo, fazem parte integral destas demonstrações financeiras.
69
BANCO PATAGONIA S.A.
QUADRO I
NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS COM SOCIEDADES CONTROLADAS
REFERENTE AO PERÍODO DE NOVE MESES FINDO
EM 30 DE SETEMBRO DE 2008
(Ver nota 2.1 das demonstrações individuais)
(Valores expressos em milhares de reais)
NOTA 1: Bases e propósitos da preparação da informação
O Banco Patagonia S.A. elaborou a demonstrações financeiras consolidadas conforme os critérios
estabelecidos pelas Comunicações “A” 2227 e complementares do B.C.R.A. Para isso, consolidou
em 30 de setembro de 2008 e 31 de dezembro de 2007 o balanço patrimonial e o Anexo 1 de
classificação dos financiamentos por situação e garantias recebidas, e em 30 de setembro de 2008 e
30 de setembro de 2007 a demonstração dos resultados e do fluxo de caixa e equivalentes, com as
demonstrações financeiras das sociedades indicadas a seguir:
Ações
Percentual sobre
Sociedade
Classe
Patagonia Valores S.A. Sociedade de
Bolsa
Patagonia Inversora S.A. Sociedade
Gerente Fundos Comuns de Investimento
Banco Patagonia (Uruguai) S.A. I.F.E.
Quantidade
Capital
Total
Votos
Possíveis
Ordinária
13.862.507
99,99%
99,99%
Ordinária
13.317.233
99,99%
99,99%
Ordinária
50.000
100,00%
100,00%
A Diretoria do Banco Patagonia S.A. considera que não existem outras sociedades que devam ser
incluídas nas demonstrações financeiras consolidadas em 30 de setembro de 2008.
NOTA 2: Critérios contábeis aplicados
As demonstrações financeiras consolidadas foram elaboradas a partir da informação contida nas
demonstrações financeiras individuais de cada uma das instituições consolidadas, as quais foram
preparados com base em critérios similares aos aplicados pelo banco para a elaboração de suas
demonstrações financeiras. Com o objetivo de informar os critérios contábeis aplicados, emitimos as
notas das seguintes demonstrações financeiras:
Demonstrações
financeiras em
Data de emissão
Nota
Banco Patagonia S.A.
30/09/2008
07/11/2008
2
Patagonia Valores S.A. Sociedade de Bolsa
30/09/2008
07/11/2008
1
Patagonia Inversora S.A. Sociedade Gerente
Fundos Comuns de Investimento
30/09/2008
07/11/2008
1
Banco Patagonia (Uruguai) S.A.I.F.E.
30/09/2008
22/11/2008
3
Sociedade
70
BANCO PATAGONIA S.A.
QUADRO I
NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS COM SOCIEDADES CONTROLADAS
REFERENTE AO PERÍODO DE NOVE MESES FINDO
EM 30 DE SETEMBRO DE 2008
(Ver nota 2.1 das demonstrações individuais)
(Valores expressos em milhares de reais)
NOTA 3: Bens de disponibilidade restringida
Em 30 de setembro de 2008 e 31 de dezembro de 2007, as empresas incluídas nas presentes
demonstrações financeiras consolidadas, possuíam os seguintes bens de disponibilidade restringida:
Banco Patagonia S.A.
Vide nota 5 às demonstrações financeiras individuais do Banco Patagonia S.A.
Patagonia Valores S.A. Sociedade de Bolsa
Em 30 de setembro de 2008 e 31 de dezembro de 2007, a Sociedade mantém uma ação do
Mercado de Valores S.A. atribuída a garantir um seguro das operações realizadas pela mesma,
avaliada a um custo de R$1.260.
Em 31 de dezembro de 2007, encontravam-se depositadas no Mercado de Valores em garantia de
opções lançadas, valor nominal 2.000 ações do Banco Macro por um valor de R$ 8.
Patagonia Inversora S.A. Sociedade Gerente de Fundos Comuns de Investimento S.A.
Em 30 de setembro de 2008 e 31 de dezembro de 2007 mantém depósitos realizados no BBVA
Banco Francés S.A., no valor de R$ 131, que estão penhorados e pelos quais a sociedade
depositária assumiu o compromisso de cancelamento perante uma resolução desfavorável.
Banco Patagonia (Uruguai) S.A.I.F.E.
Em 30 de setembro de 2008 e 31 de dezembro de 2007 o Banco Central do Uruguai mantém um
depósito de R$955 e R$1.029 respectivamente, em cumprimento ao artigo 393 da consolidação de
Normas de Regulação e Controle do Sistema Financeiro do Banco Central do Uruguai.
NOTA 4: Instrumentos financeiros derivativos
Vide nota 13 às demonstrações financeiras individuais do Banco Patagonia S.A.
71
BANCO PATAGONIA S.A.
QUADRO I
NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS COM SOCIEDADES CONTROLADAS
REFERENTE AO PERÍODO DE NOVE MESES FINDO
EM 30 DE SETEMBRO DE 2008
(Ver nota 2.1 das demonstrações individuais)
(Valores expressos em milhares de reais)
NOTA 5: Distribuição de Dividendos
Banco Patagonia S.A.
Ver nota 20 das demonstrações financeiras individuais do Banco Patagonia S.A.
Patagonia Valores S.A. Sociedade de Bolsa
A Assembléia General Ordinária de Acionista celebrada em 28 de abril de 2008 aprovou a
distribuição de R$ 562 correspondentes aos resultados acumulados no exercício findo em 31 de
dezembro de 2007.
O tratamento dos resultados mencionados foi aprovado segundo o seguinte detalhe:
a) a Reserva Legal 5% s/ R$ 562
b) a Reserva facultativa p/ eventuais distribuições (*)
Total
28
534
562
(*) Na forma da Res. 7/05 da Inspeção Geral de Justiça
Patagonia Inversora S.A. Sociedade Gente de Fundos Comuns de Investimento S.A.
A Assembléia Geral Ordinária de Acionistas celebrada em 28 de abril de 2008 aprovou a distribuição
de R$ 327 correspondentes aos resultados acumulados no exercício findo em 31 de dezembro de
2007.
O tratamento dos resultados mencionados foi aprovado segundo o seguinte detalhe:
a) a Reserva Legal 5% s/ R$ 327
b) a Reserva facultativa p/ eventuais distribuições (*)
Total
16
311
327
(*) Na forma da Res. 7/05 da Inspeção Geral de Justiça
NOTA 6: Fatos Posteriores
As sociedades mencionadas na nota 1 das presentes demonstrações foram afetadas pela situação
descrita na nota 23 das demonstrações financeiras individuais do Banco Patagonia S.A.
72
BANCO PATAGONIA S.A.
QUADRO I
NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS COM SOCIEDADES CONTROLADAS
REFERENTE AO PERÍODO DE NOVE MESES FINDO
EM 30 DE SETEMBRO DE 2008
(Ver nota 2.1 das demonstrações individuais)
(Valores expressos em milhares de reais)
NOTA 7: RESUMO DAS PRINCIPAIS DIFERENÇAS ENTRE AS NORMAS DO BANCO CENTRAL DA
REPÚBLICA ARGENTINA – B.C.R.A. E NORMAS CONTÁBEIS PROFISSIONAIS VIGENTES NA
CIDADE AUTÔNOMA DE BUENOS AIRES (PRÁTICAS CONTÁBEIS ADOTADAS NA ARGENTINA) E
AS PRÁTICAS CONTÁBEIS ADOTADAS NO BRASIL (INFORMAÇÕES NÃO AUDITADAS).
Esta nota explicativa foi elaborada para apresentar as informações adicionais requeridas pelo § 4º. do
artigo 5º. da Instrução CVM no. 431 de 29 de maio de 2006.
As demonstrações financeiras consolidadas preparadas de acordo com as práticas contábeis adotadas na
Argentina, expressas em reais, são resultado da conversão das correspondentes demonstrações
financeiras primárias e consolidadas, expressas em pesos argentinos, originalmente preparadas e
apresentadas em seu país de origem.
A conversão das demonstrações financeiras primárias e consolidadas preparadas de acordo com as
práticas contábeis adotadas na Argentina expressas em pesos argentinos para reais, foi feita com base na
Deliberação CVM no. 28 de 5 de maio de 1986 ("Investimentos Societários no Exterior e Critérios de
Conversão de Demonstrações Financeiras de Outras Moedas"), utilizando-se o método da taxa corrente, ou
seja, a taxa de câmbio em vigor nas datas de encerramento dos respectivos balanços patrimoniais
apresentados (30 de setembro de 2008 – $ 1.00: R$ 0,6105 e 30 de setembro de 2007 – $ 1.00: R$
0,5835).
As práticas contábeis adotadas na Argentina diferem em certos aspectos das práticas contábeis adotadas
no Brasil. Abaixo estão descritas as principais diferenças entre as duas práticas contábeis aplicadas na
preparação das demonstrações financeiras individuais e consolidadas. Esta análise não inclui as diferenças
nas divulgações e classificações das demonstrações financeiras individuais e consolidadas requeridas
pelas práticas contábeis adotadas no Brasil.
73
BANCO PATAGONIA S.A.
QUADRO I
NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS COM SOCIEDADES CONTROLADAS
REFERENTE AO PERÍODO DE NOVE MESES FINDO
EM 30 DE SETEMBRO DE 2008
(Ver nota 2.1 das demonstrações individuais)
(Valores expressos em milhares de reais)
7.1. Conciliação entre o patrimônio líquido em 30 de setembro de 2008 e 2007 e os resultados dos
períodos de nove meses findos naquelas datas
Aumento / (Redução)
Resultados dos períodos de nove meses
findos em 30 de setembro de
Ref.
2008
2007
97.157
53.539
Ajustes ao resultado
Lucro líquido conforme normas do BCRA
Reversão da marcação a mercado dos Bônus do
Governo Nacional em U$S + Libor 2012 (BODEN 2012) 7.2.1
Reversão da marcação a mercado dos Bônus
7.2.2
Garantido Decreto Nº. 1579/02 (BOGAR)
Comissões por originação de empréstimos e custos
7.3
diretos
Comissões por originação de operações de
7.4
arrendamento mercantil e custos diretos
7.5
Provisão de férias
Reversão de provisão para desvalorização de
7.6
imobilizado e bens diversos
7.7
Reversão dos efeitos inflacionários
7.8
Imposto de renda diferido
Lucro líquido conforme práticas contábeis adotadas
No Brasil
Lucro líquido por ação (em reais)
Quantidade de ações
74
4.777
11.701
6.679
2.041
(863)
(2.201)
(264)
(2.183)
(173)
(4.662)
(1.715)
48
1.464
(5.125)
51
526
105.100
55.697
0,1405
748.155.678
0,0744
748.155.678
BANCO PATAGONIA S.A.
QUADRO I
NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS COM SOCIEDADES CONTROLADAS
REFERENTE AO PERÍODO DE NOVE MESES FINDO
EM 30 DE SETEMBRO DE 2008
(Ver nota 2.1 das demonstrações individuais)
(Valores expressos em milhares de reais)
Ajustes no patrimônio líquido
Patrimônio líquido conforme normas do BCRA
Comissões por originação de empréstimos e custos diretos
Comissões por originação de operações de arrendamento
mercantil e custos diretos
Provisão de férias
Reversão de provisão para desvalorização de imobilizado e
bens diversos
Reversão dos efeitos inflacionários
Imposto de renda diferido
Patrimônio líquido conforme práticas contábeis adotadas
no Brasil
Aumento / (Redução)
Patrimônio líquido em 30 de
setembro de
2008
2007
894.419
779.729
(5.865)
(4.012)
(1.120)
(10.630)
(745)
(9.697)
19.325
(899)
2.574
21.677
(921)
(2.422)
897.804
783.609
7.2. Títulos Públicos classificados como “disponíveis para venda”
7.2.1. Bônus de compensação e de cobertura relacionados com a “pesificação assimétrica” e com a
posição negativa em moeda estrangeira
De acordo com as disposições da Lei Nº. 25.561 e dos Decretos do Poder Executivo no 494/02, no 905/02 e
no 2.167/02, o Governo Nacional da Argentina fixou um mecanismo de compensação para as instituições
financeiras, para os efeitos financeiros negativos gerados pela transformação a pesos de diferentes tipos de
câmbio, dos créditos e obrigações denominados em moeda estrangeira, e pela posição líquida negativa em
moeda estrangeira resultante da sua transformação a pesos por efeito da “pesificação” decidida pelo
Governo Nacional da Argentina no ano de 2002. Nesse sentido, o BCRA através das Comunicações “A”
3.650, “A” 3.716, e suas alterações posteriores, regulou o mecanismo de compensação mencionado
anteriormente. O Banco recebeu Bônus do Governo Nacional em moeda estrangeira Libor com vencimento
em 2012 (BODEN 2012) no conceito de compensação e de cobertura.
De acordo com as normas do BCRA, os referidos Bônus em 30 de setembro de 2008 e 2007, foram
valorizados pela cotação vigente nas datas de fechamento, registrando-se a diferença de valorização nos
resultados de cada período (Vide nota 2.4.B.1.a).
75
BANCO PATAGONIA S.A.
QUADRO I
NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS COM SOCIEDADES CONTROLADAS
REFERENTE AO PERÍODO DE NOVE MESES FINDO
EM 30 DE SETEMBRO DE 2008
(Ver nota 2.1 das demonstrações individuais)
(Valores expressos em milhares de reais)
De acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, estes ativos, como não são negociados
rotineiramente, devem ser considerados como “disponíveis para venda”, contabilizados pelo valor de
mercado, com a marcação a mercado registrada em contrapartida de reserva específica no patrimônio
líquido.
Os efeitos dos ajustes a valor de mercado, requeridos para valorizar os respectivos Bônus de acordo com as
normas brasileiras, não afetam o valor dos ativos, uma vez que os mesmos já se encontram valorizados pelo
valor de mercado. Porém, esse ajuste ao valor de mercado deve ser registrado na reserva específica no
patrimônio líquido. Segue abaixo a demonstração da evolução da reserva durante os períodos de nove
meses findos em 30 de setembro de 2008 e 2007:
Descrição
Bônus do Governo Nacional em US$ + Libor 2012
(BODEN 2012)
Descrição
Bônus do Governo Nacional em US$ + Libor 2012
(BODEN 2012)
Período de nove meses findo em 30 de setembro de
2008
2007
Reserva no patrimônio líquido
Dez
2007
Aumento (Redução)
20.552
-
(4.777)
Reserva no patrimônio líquido
Dez
2006
Aumento (Redução)
35.950
Valor
de Custo
106.024
159.488
-
(11.701)
Reserva no
Patrimônio
Líquido
15.775
24.249
Set
2008
15.775
Set
2007
24.249
Valor de
Mercado
121.799
183.737
A totalidade da reserva indicada anteriormente, corresponde aos ganhos não realizados, sem considerar os
efeitos dos impostos diferidos, que também são registrados no patrimônio líquido e que totalizam R$5.521 e
R$8.488 em 30 de setembro de 2008 e 2007, respectivamente.
7.2.2. Bônus Garantidos Decreto No. 1.579/02 (BOGAR)
O Decreto do Poder Executivo no. 1.387/01 ordenou ao Ministério da Economia Argentino que ofereça a
possibilidade de converter a dívida do governo provincial em empréstimos garantidos.
76
BANCO PATAGONIA S.A.
QUADRO I
NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS COM SOCIEDADES CONTROLADAS
REFERENTE AO PERÍODO DE NOVE MESES FINDO
EM 30 DE SETEMBRO DE 2008
(Ver nota 2.1 das demonstrações individuais)
(Valores expressos em milhares de reais)
Através do Decreto 1.579/02, o Poder Executivo instruiu o Fundo Fiduciário para o Desenvolvimento
Provincial que assumisse as dívidas provinciais sob a forma de Títulos Públicos, Bônus, Letras de Tesouraria
ou empréstimos e que voluntariamente os convertessem em Bônus Garantidos.
Os governos provinciais passaram ao Governo Federal o dever de renegociar as dívidas dos governos
provinciais, que seriam reestruturadas conforme os mesmos termos e condições que a dívida do Governo
Federal e dos títulos públicos.
O Banco apresentou ao Banco da Nação Argentina, na qualidade de agente fiduciário do Fundo Fiduciário
para o Desenvolvimento Provincial, os ativos elegíveis (principalmente empréstimos), recebidos do Setor do
Governo Provincial, conforme os decretos anteriormente mencionados, para a troca por meio do Decreto do
Poder Executivo no. 1.387/01.
No ano de 2003, os empréstimos foram trocados por títulos públicos conhecidos como Bônus Garantidos
(BOGAR).
Em 30 de setembro de 2008 e 2007, de acordo com as normas do BCRA, esses bônus se encontram
valorizados pelas cotações vigentes nas datas de fechamento, registrando-se a diferença de valorização no
resultado do período (Vide nota 2.4.B.1.a).
De acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, estes ativos, como não são negociados
rotineiramente, devem ser considerados como “disponíveis para venda”, contabilizados pelo valor de
mercado, com a marcação a mercado registrada em contrapartida de reserva específica no patrimônio
líquido.
Os efeitos dos ajustes ao valor de mercado requeridos para valorizar os respectivos Bônus de acordo com as
normas brasileiras não afetam o valor dos ativos, uma vez que os mesmos já se encontram valorizados pelo
valor de mercado. Porém, esse ajuste ao valor de mercado deve ser registrado na reserva específica no
patrimônio líquido. Segue abaixo a demonstração da evolução da reserva durante os períodos de nove
meses findos em 30 de setembro de 2008 e 2007:
Descrição
Bônus Garantidos Decreto Nº. 1579/02 (BOGAR)
Descrição
Bônus Garantidos Decreto Nº. 1579/02 (BOGAR)
77
Reserva no patrimônio líquido
Dez
2007
Aumento (Redução)
9.448
(6.679)
Set
2008
2.769
Reserva no patrimônio líquido
Dez
2006
Aumento (Redução)
12.717
(2.041)
Set
2007
10.676
BANCO PATAGONIA S.A.
QUADRO I
NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS COM SOCIEDADES CONTROLADAS
REFERENTE AO PERÍODO DE NOVE MESES FINDO
EM 30 DE SETEMBRO DE 2008
(Ver nota 2.1 das demonstrações individuais)
(Valores expressos em milhares de reais)
Período de nove meses findos em 30 de setembro
de
Valor
de Custo
8.185
8.952
2008
2007
Reserva no
Patrimônio
líquido
2.769
10.676
Valor de
Mercado
10.954
19.628
A totalidade da reserva indicada anteriormente corresponde aos ganhos não realizados, sem considerar os
efeitos dos impostos diferidos, que também são registrados no patrimônio líquido e que totalizam R$ 969 e
R$ 3.737 em 30 de setembro de 2008 e 2007, respectivamente.
Os valores mencionados nas notas 7.2.1 e 7.2.2, foram afetados pela situação descrita na nota 23 das
demonstrações financeiras individuais.
7.3. Comissões por originação de empréstimos e custos diretos
O Banco reconhece as comissões por originação de empréstimos no momento da liberação, e contabiliza os
custos diretos de originação quando incorridos. De acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, as
comissões e custos diretos na originação dos empréstimos podem ser diferidos durante a vida dos
empréstimos aos quais se encontram vinculados.
Desta forma, aplicando-se as normas brasileiras, o patrimônio líquido do Banco seria reduzido em R$5.865 e
R$4.012 em 30 de setembro de 2008 e 2007, respectivamente. Da mesma forma, os resultados dos períodos
de nove meses findos em 30 de setembro de 2008 e 2007 seriam reduzidos em R$863 e R$2.201,
respectivamente.
7.4. Comissões por originação de operações de arrendamento mercantil e custos diretos
O Banco reconhece as comissões por originação de operações de arrendamento mercantil no momento da
liberação, e contabiliza os custos diretos de originação quando incorridos. De acordo com as práticas
contábeis adotadas no Brasil, as comissões e custos diretos na originação das operações de arrendamento
mercantil podem ser diferidos durante a vida das operações as quais se encontram vinculados.
Desta forma, aplicando-se as normas brasileiras, o patrimônio líquido do Banco seria reduzido em R$1.120 e
R$745 em 30 de setembro de 2008 e 2007, respectivamente. Da mesma forma, os resultados dos períodos
de nove meses findos em 30 de setembro de 2008 e 2007 seriam reduzidos em R$264 e R$173,
respectivamente.
78
BANCO PATAGONIA S.A.
QUADRO I
NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS COM SOCIEDADES CONTROLADAS
REFERENTE AO PERÍODO DE NOVE MESES FINDO
EM 30 DE SETEMBRO DE 2008
(Ver nota 2.1 das demonstrações individuais)
(Valores expressos em milhares de reais)
7.5. Provisões de férias
O Banco registra as despesas de férias gozadas pelos empregados pelo regime de caixa. De acordo com as
práticas contábeis adotadas no Brasil, a despesa com férias deve ser registrada por regime de competência.
Com a aplicação das práticas contábeis brasileiras, o patrimônio líquido do Banco diminuiria em R$10.630 e
R$9.697 em 30 de setembro de 2008 e 2007, respectivamente. Os resultados dos períodos de nove meses
findos em 30 de setembro de 2008 e 2007 seriam reduzidos em R$2.183 e R$4.662, respectivamente.
7.6. Imobilizado e bens diversos
De acordo com o descrito na nota 2.4.L, estes bens são registrados pelo valor de custo, corrigidos
monetariamente até 28 de fevereiro de 2003, conforme nota 2.3, líquidos das correspondentes depreciações
acumuladas calculadas com base na vida útil dos bens, depreciando-se de forma completa nos meses de
alta dos bens e não depreciando-se nos meses de baixa.
Além disto, o Banco mantém registrada uma provisão para desvalorização para adequar o valor dos mesmos
a seu valor de mercado. Desta forma, os bens são registrados ao custo de aquisição corrigido menos a
correspondente depreciação acumulada, limitados aos valores de mercado.
A prática contábil adotada no Brasil estabelece que estes bens devem ser valorizados ao custo de aquisição,
deduzidos das correspondentes depreciações acumuladas calculadas com base na vida útil estimada dos
bens.
Com relação a constituição de provisão para perdas, as práticas contábeis adotadas no Brasil não aplicam o
conceito de custo ou mercado dos dois o menor. Quando o valor de mercado dos bens for inferior ao custo
corrigido depreciado, isto não significa que o imobilizado deva ter seu valor reduzido por baixas ou
depreciações. Todavia, é indício de que, eventualmente, os bens do imobilizado não sejam recuperáveis
através de seu uso pelas operações futuras, caso que deverá ser analisado para uma baixa ou aceleração
na depreciação, se aplicável.
O Banco realizou projeções e concluiu que, apesar dos valores de mercado dos ativos serem inferiores aos
seus valores de livros, os bens do imobilizado serão recuperáveis através de seu uso pelas operações
futuras, ou seja, nenhuma provisão para perdas se faz necessária.
Dessa forma, de acordo com as práticas contábeis adotada no Brasil, a provisão para desvalorização foi
revertida, gerando um aumento do patrimônio líquido em 30 de setembro de 2008 e 2007 no valor de R$
19.325 e R$ 21.677, respectivamente. Considerando que o Banco também efetuou a reversão da provisão
para perdas em períodos anteriores, o efeito líquido resultou em uma redução nos resultados dos períodos
de nove meses findos em 30 de setembro de 2008 e 2007 de R$ 1.715 e R$ 5.125, respectivamente.
79
BANCO PATAGONIA S.A.
QUADRO I
NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS COM SOCIEDADES CONTROLADAS
REFERENTE AO PERÍODO DE NOVE MESES FINDO
EM 30 DE SETEMBRO DE 2008
(Ver nota 2.1 das demonstrações individuais)
(Valores expressos em milhares de reais)
7.7. Reversão dos efeitos inflacionários
De acordo com as normas do BCRA e conforme descrito na nota explicativa 2.3, nas demonstrações
financeiras do Banco em 30 de setembro de 2008 e 2007, foram reconhecidos os efeitos inflacionários entre
1º de janeiro de 2002 até 28 de fevereiro de 2003, data em que o BCRA descontinuou o método de ajuste
dos efeitos inflacionários, uma vez que não mais se apresentavam as condições de uma economia
hiperinflacionária.
Segundo as práticas contábeis adotadas no Brasil, a economia argentina não apresentou as características
mínimas estabelecidas na norma contábil para ser considerada como economia hiperinflacionária. Desta
forma, segundo as práticas contábeis adotadas no Brasil, o Banco não deveria ter aplicado a correção
monetária de balanço nas demonstrações financeiras.
A reversão dos efeitos inflacionários reduziria o patrimônio líquido do Banco em R$899 e R$921 em 30 de
setembro de 2008 e 2007, respectivamente. Os resultados dos períodos de nove meses findos em 30 de
setembro de 2008 e 2007 aumentariam em R$48 e R$51, respectivamente.
7.8. Imposto de renda diferido
Segundo as notas explicativas Nos. 2.4.R e 3, de acordo com as normas do BCRA, o Banco não constitui
imposto de renda diferido ativo e passivo sobre as diferenças temporárias.
De acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, as instituições devem registrar os impostos
diferidos passivos e podem registrar os impostos diferidos ativos, caso haja expectativa de geração de lucros
ou receitas tributáveis futuros para fins de imposto de renda, que permitam a realização do crédito tributário
em períodos subseqüentes.
Efetuando-se os cálculos dos impostos diferidos sobre as diferenças temporárias com base nas taxas de
impostos presumivelmente em vigor quando a diferença temporária se reverter, o Banco registraria ativo no
valor de R$ 2.574 e passivo no valor de R$ 2.422 em 30 de setembro de 2008 e 2007, respectivamente. Em
virtude da situação descrita na nota explicativa 2.4.R, o resultado do período de nove meses findo em 30 de
setembro de 2008 e 2007 aumentariam em R$1.464 e R$526 respectivamente.
Nos períodos de nove meses findos em 30 de setembro de 2008 e 2007, os impostos diferidos reconhecidos
diretamente no patrimônio líquido pelas transações descritas nas notas 7.2.1. e 7.2.2., foram de R$3.789 e
R$4.810, respectivamente.
A composição do imposto de renda diferido ativo e passivo está demonstrada a seguir:
80
BANCO PATAGONIA S.A.
QUADRO I
NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS COM SOCIEDADES CONTROLADAS
REFERENTE AO PERÍODO DE NOVE MESES FINDO
EM 30 DE SETEMBRO DE 2008
(Ver nota 2.1 das demonstrações individuais)
(Valores expressos em milhares de reais)
Descrição
Imposto de renda diferido ativo
Títulos públicos e privados
Imobilizado e bens diversos
Outros ativos
Depósitos
Obrigações diversas
Provisões passivas
Total dos ativos diferidos
Imposto de renda diferido passivo:
Valorização de títulos públicos e privados
Provisão para empréstimos
Total dos passivos diferidos
Imposto de renda diferido ativo (passivo) líquido
Períodos de nove meses
findos em
30 de setembro de
2008
2007
82
15.538
462
5.367
3.403
10.162
35.014
13.587
1.287
5.232
2.270
9.714
32.090
(1.248)
(31.192)
(32.440)
2.574
(34.512)
(34.512)
(2.422)
A evolução do imposto de renda diferido líquido durante os períodos de nove meses findos em 30 de
setembro de 2008 e 2007 é resumida da seguinte forma:
Imposto de renda diferido passivo líquido no início do
período
Imposto diferido do período
Efeito registrado na reserva de patrimônio líquido
Imposto de renda diferido passivo líquido no final do
período
Períodos de nove
meses findos em
30 de setembro de
2008
2007
(2.679)
(7.758)
1.464
526
3.789
4.810
2.574
(2.422)
O quadro abaixo registra a diferença entre a provisão atual de imposto de renda e os montantes obtidos ao
aplicar a alíquota fiscal vigente na Argentina para o imposto de renda de acordo com as práticas contábeis
adotadas no Brasil:
81
BANCO PATAGONIA S.A.
QUADRO I
NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS COM SOCIEDADES CONTROLADAS
REFERENTE AO PERÍODO DE NOVE MESES FINDO
EM 30 DE SETEMBRO DE 2008
(Ver nota 2.1 das demonstrações individuais)
(Valores expressos em milhares de reais)
Descrição
Lucro antes dos impostos ajustado de acordo com as práticas
contábeis adotadas no Brasil
Alíquota do imposto de renda
Imposto de renda
Diferenças permanentes:
Receitas não sujeitas ao imposto de renda
Despesas não sujeitas ao imposto de renda
Diversos
Imposto de renda de acordo com as práticas contábeis
adotadas no Brasil
Períodos de nove
meses findos em
30 de setembro de
2008
2007
150.108
35%
52.538
85.222
35%
29.828
(9.942)
2.526
(114)
(1.200)
1.706
(809)
45.008
29.525
O quadro abaixo apresenta a diferença entre a provisão para impostos conforme as regulamentações do
BCRA e o gasto total de imposto de renda de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil:
Descrição
Imposto de renda de acordo com as normas do BCRA
Adição do imposto de renda diferido
Imposto de renda de acordo com as práticas contábeis adotadas
no Brasil
Períodos de nove
meses findos em
30 de setembro de
2008
2007
46.472
30.051
(1.464)
(526)
45.008
29.525
7.9. Operações compromissadas
O Banco efetua operações compromissadas com a finalidade de intermediação por conta própria. Conforme
as normas do BCRA, os títulos públicos vinculados às operações são registrados no ativo contra o
pagamento de caixa, e os valores a receber e a pagar também são registrados em contas de ativo e passivo,
valorizados pela cotação de mercado vigente na data do balanço.
De acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, o Banco não deveria reconhecer os títulos
recebidos nem registrar os respectivos passivos financeiros.
82
BANCO PATAGONIA S.A.
QUADRO I
NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS COM SOCIEDADES CONTROLADAS
REFERENTE AO PERÍODO DE NOVE MESES FINDO
EM 30 DE SETEMBRO DE 2008
(Ver nota 2.1 das demonstrações individuais)
(Valores expressos em milhares de reais)
Essa diferença não afeta os resultados nem o patrimônio líquido do Banco, mas somente a apresentação do
total de ativos e passivos. A aplicação da norma brasileira, reduziriam os ativos e passivos em
aproximadamente R$ 269.889 e R$ 23.298 em 30 de setembro de 2008 e 2007, respectivamente.
7.10. Alteração da Lei das Sociedades por Ações
Em 28 de dezembro de 2007, foi aprovada a Lei n° 1 1.638 que alterou dispositivos da Lei n° 6.404, de 15 de
dezembro de 1976, destacando-se diversas alterações na preparação e divulgação das demonstrações
financeiras para os exercícios encerrados a partir de 1º de janeiro de 2008.
O Banco Central do Brasil (Bacen), por meio do Comunicado nº 16.669 de 20 de março de 2008, dispensou
a aplicação das disposições da Lei no 11.638/07 na preparação das demonstrações financeiras
intermediárias do exercício de 2008. Desta forma, essas alterações que aguardam regulamentação do Bacen
e CVM deverão produzir efeitos sobre as demonstrações dos exercícios encerrados em 31/12/2008 e devem
estar em consonância com os padrões internacionais de contabilidade.
Dentre as principais alterações promovidas pela lei, destacamos abaixo as principais que aguardam
regulamentação:
•
•
•
•
•
•
•
Apresentação das Demonstrações do Fluxo de Caixa (DFC) e do Demonstração do Valor Adicionado
(DVA);
Critério de classificação e avaliação a preço de mercado dos instrumentos financeiros;
Criação do subgrupo “Intangível” no Ativo Permanente para classificar os direitos que tenham por objeto
bens incorpóreos destinados a manutenção da companhia ou exercidos com essa finalidade, inclusive o
fundo de comércio adquirido. O ativo imobilizado passa a incluir os bens decorrentes de operações que
transfiram à companhia os benefícios, riscos e controle desses bens e o ativo diferido passa a incluir as
despesas pré-operacionais e os gastos de reestruturação;
Criação do subgrupo “Ajustes de Avaliação Patrimonial” no Patrimônio Líquido com o objetivo de
registrar a contrapartida da variação cambial de investimentos societários no exterior quando a moeda
funcional da investida for diferente ao da controladora e classificar as contrapartidas de aumentos ou
diminuições de valor atribuído a elementos do ativo e do passivo, em decorrência da sua avaliação a
preço de mercado;
Ajuste a valor presente das operações ativas e passivas de longo prazo, sendo as demais ajustadas
quando houver efeito relevante;
Análise periódica sobre a recuperação dos valores registrados no imobilizado, intangível e diferido;
Nas operações de incorporação, fusão e cisão, realizadas entre partes independentes e vinculadas à
efetiva transferência de controle, os ativos e passivos da sociedade a ser incorporada ou decorrente de
fusão ou cisão serão contabilizados pelo seu valor de mercado; e
83
BANCO PATAGONIA S.A.
QUADRO I
NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS COM SOCIEDADES CONTROLADAS
REFERENTE AO PERÍODO DE NOVE MESES FINDO
EM 30 DE SETEMBRO DE 2008
(Ver nota 2.1 das demonstrações individuais)
(Valores expressos em milhares de reais)
•
Alteração do tratamento dos incentivos fiscais que passa a transitar pelo resultado, facultando sua
destinação para Reserva de Lucros – Reserva de Incentivos Fiscais e excluída da base de cálculo do
dividendo obrigatório.
Ressalta-se que o Banco da Patagônia S.A. divulga anualmente suas demonstrações financeiras
elaboradas conforme os International Financial Reporting Standards (IFRS), cujo patrimônio líquido e
resultado que não diferem substancialmente dos valores apresentados de acordo com as práticas
contábeis adotadas no Brasil, apresentados nesta nota de reconciliação. Considerando que a referida Lei
visa a convergência das normas de contabilidade brasileiras com as internacionais, estas divulgações são
um parâmetro para os efeitos da aplicaçã.
84
BANCO PATAGONIA S.A.
QUADRO I
ANEXO “1”
CLASSIFICAÇÃO DOS FINANCIAMENTOS POR SITUAÇÃO E GARANTIAS RECEBIDAS
EM 30 DE SETEMBRO DE 2008 E 31 DE DEZEMBRO DE 2007
(Valores expressos em milhares de reais)
Carteira Comercial
30/09/08
31/12/07
Em situação normal
1.739.379
1.353.722
- Com garantias e contragarantias preferenciais “A”
- Com garantias e contragarantias preferenciais “B”
- Sem garantias nem contragarantias preferenciais
172.312
123.490
1.443.577
164.960
71.794
1.116.968
Com seguimento especial
635
2.505
Em observação
169
906
- Com garantias e contragarantias preferenciais “B”
- Sem garantias nem contragarantias preferenciais
60
109
906
Em negociação ou com acordos de refinanciamento
466
1.599
- Sem garantias nem contragarantias preferenciais
466
1.599
Com problemas
635
1.493
- Com garantias e contragarantias preferenciais “B”
- Sem garantias nem contragarantias preferenciais
115
520
176
1.317
Com alto risco de insolvência
7.607
10.806
- Com garantias e contragarantias preferenciais °B°
- Sem garantias nem contragarantias preferenciais
54
7.553
10.806
Irrecuperável
4.771
7.475
- Sem garantias nem contragarantias preferenciais
4.771
7.475
Irrecuperável por disposição técnica
10
899
- Sem garantias nem contragarantias preferenciais
10
899
1.753.037
1.376.900
Total da Carteira Comercial
85
BANCO PATAGONIA S.A.
QUADRO I
ANEXO “1”
CLASSIFICAÇÃO DOS FINANCIAMENTOS POR SITUAÇÃO E GARANTIAS RECEBIDAS
EM 30 DE SETEMBRO DE 2008 E 31 DE DEZEMBRO DE 2007
(Valores expressos em milhares de reais)
30/09/08
31/12/07
Cumprimento normal
961.012
703.284
- Com garantias e contragarantias preferenciais “A”
- Com garantias e contragarantias preferenciais “B”
- Sem garantias nem contragarantias preferenciais
8.829
90.807
861.376
7.295
81.827
614.162
Risco baixo
18.606
13.260
- Com garantias e contragarantias preferenciais “A”
- Com garantias e contragarantias preferenciais “B”
- Sem garantias nem contragarantias preferenciais
184
1.825
16.597
116
2.047
11.097
Risco médio
6.829
3.833
- Com garantias e contragarantias preferenciais “A”
- Com garantias e contragarantias preferenciais “B”
- Sem garantias nem contragarantias preferenciais
2
289
6.538
33
425
3.375
Risco alto
13.314
7.247
- Com garantias e contragarantias preferenciais “B”
- Sem garantias nem contragarantias preferenciais
610
12.704
217
7.030
Irrecuperável
4.993
4.324
- Com garantias e contragarantias preferenciais “B”
- Sem garantias nem contragarantias preferenciais
82
4.911
94
4.230
Irrecuperável por disposição técnica
545
1.243
- Com garantias e contragarantias preferenciais “A”
- Com garantias e contragarantias preferenciais “B”
- Sem garantias nem contragarantias preferenciais
5
540
87
1.156
Total da Carteira de Consumo e/ou Moradia
1.005.299
733.191
Total Geral
2.758.336
2.110.091
86

Documentos relacionados

Notas explicativas

Notas explicativas Moeda Constante INSTITUIÇÃO FINANCEIRA - BDR Data-Base - 31/12/2008 Reapresentação Espontânea

Leia mais