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DOI: 10.4025/4cih.pphuem.273
FUTEBOL E IDENTIDADE NACIONAL: O CLUBE DE REGATAS DO FLAMENGO
E O PROJETO DE CONSTRUÇÃO DE UMA NAÇÃO
Renato Soares Coutinho
Doutorando em História pela Universidade Federal Fluminense – UFF
Este trabalho visa analisar um fenômeno social que, com freqüência, é
superficialmente explicado através de versões que se repetem nas resenhas esportivas e nas
linhas dos jornais de grande circulação: a popularidade nacional do Clube de Regatas do
Flamengo. Para realizar esta tarefa retornaremos aos anos 1930, momento de
profissionalização do esporte e de consolidação do futebol como um elemento fundamental da
cultura brasileira. Analisando os projetos e as ações dos intelectuais responsáveis pela
formação da identidade do Flamengo no momento da sua popularização, em especial o
presidente do clube José Bastos Padilha e o jornalista Mario Filho, buscaremos mostrar que
crenças, valores e símbolos correntes na época foram determinantes para a construção da
popularidade do clube no Brasil.
As pesquisas de popularidade dos clubes de futebol no Brasil tornaram-se recorrentes
nas últimas décadas. Os resultados costumam provocar debates acalorados nas ruas e nos
meios de comunicação sobre o poder de mobilização popular de cada agremiação. Pesquisas
cada vez mais sofisticadas apontam para a origem social dos adeptos dos clubes utilizando-se
de dados como grau de instrução e renda, e os números invariavelmente confirmam o mesmo
resultado: o C. R. Flamengo é o clube com maior número de torcedores declarados no Brasil.
Torcer por um clube de futebol não significa apenas uma adesão às cores de uma
instituição esportiva. A torcida é um espaço de compartilhamento de identidades, símbolos e
valores que compõem a visão social de mundo de cada torcedor. Um torcedor do Fluminense,
mesmo que esteja desempregado e não tenha instrução superior, não se furta de entoar com
orgulho aristocrático nos jogos contra o Flamengo o cântico “silêncio na favela”! O gremista
porto-alegrense, por mais cosmopolita que ele pretenda ser, não abre mão da pilcha e do
orgulho gaúcho quando entra nas arquibancadas do Olímpico ao som do Hino Farroupilha. O
adolescente da classe-média paulistana canta aos prantos que é “corinthiano, maloqueiro e
sofredor, graças a Deus”!
Dessa forma, cada clube segue reforçando sua identidade
através de mascotes, ídolos, músicas e crônicas sobre sua história. Nota-se que há neste
aspecto uma diferença razoável em relação ao papel das seleções nacionais. No trabalho de
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conclusão de mestrado do historiador Denaldo Alchorne, é feita uma análise sobre a seleção
brasileira enquanto instrumento de união e supressão das diferenças. Em determinada
passagem, o autor afirma que integralistas e comunistas suprimem suas rivalidades no grito de
gol do Brasil, mesmo que cada um faça por motivos que lhes são peculiares (ALCHORNE,
2002). A seleção nacional de futebol teria então para o Estado a função de unir projetos
antagônicos em torno de uma mesma manifestação social. O que ocorre na escolha dos clubes
é exatamente o oposto. As identidades assumidas pelos clubes reforçam as diferenças entre os
grupos sociais existentes na sociedade. Há diversos casos no mundo onde as clivagens
políticas e sociais entre torcidas rivais são nítidas. Na Itália, Roma e Lazio fazem um clássico
permeado por conflitos políticos, onde os fãs da S. S. Lazio através da facção chamada
“Irriducibili” declaram abertamente simpatia ao fascismo enquanto os fãs da Roma vestem-se
de vermelho como os representantes dos grupos de esquerda.
Porém as rivalidades não se restringem às questões entre direita e esquerda, e muitas
vezes a percepção das dualidades exige um olhar mais detalhado. Na Escócia, Glasgow
Rangers e Celtic travam um dos duelos mais acirrados e violentos do futebol europeu ao
colocarem frente a frente nas arquibancadas protestantes e católicos torcendo por times
diferentes. Na Espanha a rivalidade é marcada pela disputa entre as principais cidades do país
através do clássico entre o Real Madrid, representante da elite centralista madrilenha, e o
Barcelona, clube tradicionalmente ligado ao separatismo catalão. Em todas as partidas do
Barça é hasteada a bandeira com os dizeres “Catalunha is not Spain”. Na Itália, o Napoli
mantém uma tensa rivalidade especialmente com os clubes de Milão e Turim em função das
disparidades econômicas e sociais existentes entre o sul e o norte italiano. Nos países andinos
as rivalidades clubísticas se dão entre as equipes das cidades localizadas no nível do mar e as
cidades altas. Ou seja, vemos que as rivalidades entre os clubes de futebol refletem disputas
políticas, culturais, religiosas e econômicas das sociedades em que esses estão inseridos.
No Brasil, até os dias atuais, poucos estudos recorreram ao futebol como objeto de
análise social. Sabemos então que ao estabelecermos a formação da identidade de um clube de
futebol como escopo de uma pesquisa, trilharemos sobre um terreno ainda pouco desbravado
nos meios acadêmicos. Especificamente sobre o nosso caso, o Clube de Regatas do Flamengo,
temos poucas publicações com algum compromisso explicativo e, mesmo assim, estas
carecem de um método isento de paixões e recortes literários.
Garante o senso comum que a popularidade do Flamengo assenta-se sobre três pilares:
a origem popular do clube, as conquistas de campeonatos e a difusão do futebol carioca pelas
emissoras de rádio com sede no Rio de Janeiro.
1857
O jornalista Ruy Castro reproduz em sua argumentação esses três fatores, dando
ênfase ao caráter popular do Clube desde a sua fundação. Entretanto, em nenhum momento
ele se propõe a esclarecer quais elementos conferiram ao clube este caráter popular já em sua
origem, já que o futebol do Flamengo, como sabemos, nasceu em meio ao elitismo dos grupos
de remo, através da chegada de jogadores oriundos do Fluminense, clube que até hoje
conserva uma conformação elitista. No livro “O Vermelho e o Negro: pequena grande história
do Flamengo” (CASTRO, 2001), o autor chega a afirmar que o fato do clube no seu
surgimento não ter possuído um campo próprio para treinamento é capaz de explicar em
grande parte o surgimento em massa de adeptos provenientes das camadas sociais mais
pobres. Isso porque os jogadores eram obrigados a se exercitar na praia do Russell, em frente
onde hoje se encontra o Hotel Glória, sob o olhar atento dos moleques que buscavam a bola,
que aos poucos foram tornando-se torcedores do clube (CASTRO, 2001b). Mas esse dado em
nenhum momento pode explicar o processo de nacionalização do clube, marcado pela
inserção do Flamengo em cidades distantes do Rio de Janeiro, nem mesmo demonstrar as
causas da popularidade do clube nas regiões periféricas da cidade. Muito menos justificar a
idéia de que nos anos subseqüentes à formação da equipe rubro-negra, “o futebol era elite,
mas o Flamengo já era um clube popular” (CASTRO, 2001c).
O segundo argumento mais utilizado para explicar a nacionalização da popularidade
do clube, a conquista de títulos, talvez seja o fator com menor sustentação empírica. Além de
todas as pesquisas de popularidade atuais confirmarem que os títulos não são variáveis
explicativas para o crescimento ou diminuição dos números de adeptos de um clube, o
Flamengo nas suas primeiras décadas em nenhum momento apresentou-se como um clube
hegemônico nas conquistas dos campeonatos. Entre os anos de 1927-1939, o futebol do
Flamengo não ganhou sequer um título. Mesmo assim, isso não impedia a supremacia das
notícias referentes ao Flamengo nos exemplares do Jornal dos Sports, principalmente a partir
de 1936.
Por último, temos o Rádio como divulgador do C. R. do Flamengo para o Brasil. As
transmissões esportivas nacionais surgiram, como sabemos, na Copa de 1938. Já nos anos 40,
o rádio serviu como instrumento de integração nacional. Entretanto, este fator isolado não
explica porque as regiões Norte e Nordeste do Brasil escolheram o Flamengo como clube
amplamente majoritário na preferência popular, já que as transmissões incluíam as outras
equipes do Rio de Janeiro, que naquela altura eram mais vitoriosas do que a equipe da Gávea.
Não há dúvidas que o Rádio, assim como os meios impressos de comunicação, cumpriu um
1858
papel fundamental na divulgação do futebol pelo país. Porém, entendê-lo isoladamente
significaria reproduzir o equívoco de enxergar de forma passiva os agentes sociais.
Após apresentarmos os três fatores explicativos mais conhecidos acerca da
popularidade do C. R. Flamengo, temos então o seguinte panorama: sabemos que a
popularidade rubro-negra não se constrói antes dos anos 30, pois o próprio futebol ainda
estava restrito aos clubes freqüentados pelas elites e o processo de popularização desse
esporte somente se consolidou na era Vargas com a profissionalização dos clubes e com a
formação de uma seleção nacional. Portanto, os acontecimentos anteriores à década de 1930
não são suficientes para explicar a especificidade da popularidade nacional do Clube de
Regatas do Flamengo na segunda metade do século XX. Sendo assim, quais acontecimentos
ocorridos nos anos 30 marcaram as mudanças de rumo na história do clube? Quais fatores
explicam o surgimento da popularidade do Clube de Regatas do Flamengo neste período?
Internamente, o fato mais marcante para o clube foi a eleição do Presidente José
Bastos Padilha no ano de 1933. Padilha instaurou o regime profissional no Flamengo e
contratou os principais jogadores negros da época, que eram Leônidas, Domingos da Guia e
Fausto, no ano de 1936. Foi Padilha quem lançou ao lado do seu cunhado Mario Filho
campanhas de cunho nacionalista através do Jornal O Globo e do Jornal dos Sports, que
visavam abertamente estabelecer uma relação entre ser brasileiro e ser torcedor do Flamengo.
Em março de 1937, Padilha criou o concurso “Hoje criança Flamenga, amanhã
homem do Brasil”, que tinha como lema a frase “criança rubro-negra: pelo Brasil e pelo
Flamengo”. As diretrizes do concurso indicavam com clareza a relação entre a identidade
recém forjada pelo clube e o nacionalismo getulista. Segundo declaração do próprio José
Bastos Padilha publicada no Jornal dos Sports, que naquela ocasião era o diário esportivo de
maior circulação na América Latina,
Trata-se de um concurso original que tem como uma finalidade nobre e grandiosa o
preparo da futura geração rubro-negra. São milhares de crianças que terão Educação
Física adequada, em bases rigorosamente científicas e sob controle médico
permanente. Aos pequeninos seres serão franqueadas todas as instalações do
Flamengo. As crianças que desejarem concorrer escreverão uma frase que apareçam
as palavras Flamengo e Brasil. Como exemplo, citaremos a inscrição que o grande
clube mandou gravar nas medalhas oferecidas aos seus atletas que participaram das
olimpíadas de 1936: Como Flamengo, servi ao Brasil. (JORNAL DOS SPORTS,
1937).
Nas semanas subseqüentes à abertura do concurso, encontramos com freqüência nas
páginas de O Globo e do Jornal dos Sports textos contendo a idéia que norteava a realização
dessa promoção: a associação do Flamengo com o sentimento de brasilidade. Brasilidade que
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se expressava pela negação do local e do regional e pela valorização de um sentimento
específico e de pertencimento estabelecido pela relação Nação - povo. Ao mesmo tempo em
que a propaganda getulista buscava ressaltar os aspectos culturais que nos tornavam
brasileiros, no futebol o Flamengo apressou-se por incorporar a idéia de um sentimento supraregional como base de uma identidade de pertencimento à Nação. A seguinte passagem
extraída do JS ilustra o projeto que orientou as ações do clube a partir da segunda metade da
década de 1930:
Toda a trajetória do Flamengo tem sido caracterizada por um vivo sentimento de
brasilidade. É o traço predominante da alma rubro-negra. E isto é geralmente
reconhecido na comunhão esportiva nacional. Basta folhear a correspondência
referente ao grande concurso patrocinado pelo O Globo e pelo Jornal dos Sports.
Com que facilidade, com que ingênua riqueza de expressões brotam as frases
patrióticas da pena das crianças. A gente verifica que, salvo as inevitáveis exceções,
o sentimento é sincero e espontâneo. Não é preciso buscar artifícios de linguagem
para unir o nome do Flamengo e o Brasil. (JORNAL DOS SPORTS, 1937b).
Após dois meses de concurso, as frases vencedoras foram: “O Flamengo ensina: amar
o Brasil sobre todas as coisas” e “Brasil! O valor do teu povo construiu um Flamengo”. Não é
difícil relacionar o teor das frases vencedoras com as imagens e símbolos que foram utilizados
pelo Departamento de Imprensa e Propaganda, que viria a ser criado com a ascensão do
Estado Novo em novembro de 1937. Dessa forma, assim como o DIP, o Flamengo com
Padilha à frente promoveu campanhas que visavam formar a consciência nacional do jovem
cidadão. Entre os cartazes propagandistas que ficavam nas escolas brasileiras durante o
Estado Novo havia um bastante significativo com os dizeres: “crianças, aprendendo no lar e
nas escolas o culto à Pátria, trareis para a vida prática todas as probabilidades de êxito”
(CAPELATO, 2007). Não há como negar que exista uma evidente semelhança entre esta
afirmativa e a frase vencedora do concurso promovido pelo Flamengo.
O presidente Bastos Padilha promoveu também em conjunto com a Cinédia a
produção de uma obra cinematográfica intitulada “Alma e Corpo de uma Raça”, que visava
além da propaganda nacionalista, arrecadar fundos para a construção do estádio da Gávea. A
história do filme é simples. Dois jogadores do Flamengo disputavam o amor da mesma
mulher. Um deles, Luizinho, era pardo, estudante de medicina e proveniente de uma família
simples. O outro, Rubens, era médico formado e pertencente a uma família tradicional. No
final da película, em meio às bandeiras do Brasil e ao som do Hino Nacional, Luizinho triunfa
e conquista o coração de Maria Helena, sua amada (PARENTE, 2007). Dois grandes temas
estão presentes no filme. O primeiro diz respeito à disciplina do povo e à valorização do corpo
como condição fundamental para o êxito pessoal. Luizinho, mesmo oriundo de uma família
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mais simples, foi bem-sucedido por ter sido um atleta e um jogador disciplinado. A disciplina
presente na propaganda do Estado Novo centrava-se exatamente no intuito de levar a
racionalidade às massas através da adesão a uma identidade nacional coletiva centrada na
figura do cidadão ideal: trabalhador e disciplinado. Por sua vez, estava também presente no
enredo da história a valorização à especificidade da raça brasileira: a mestiçagem. Pois o casal
da história simbolizava a fundação dos pilares do homem brasileiro: a união do trabalhador
mulato, que por ser jogador e estudante cuidava do corpo e da mente, com a moça branca e
abastada. Dessa forma, nada mais natural que na sessão do dia 15 de novembro de 1938, dia
do aniversário do Flamengo e da Proclamação da República, o filme fosse assistido pelo
presidente Getúlio Vargas, acompanhado pela D. Darcy Vargas, pelo ministro Gustavo
Capanema, pelo Interventor Amaral Peixoto e pela D. Alzira Vargas.
Seria um grande equívoco pensar que a instituição Flamengo através dos seus
representantes construiu a partir dos seus interesses os símbolos que compunham a idéia de
brasilidade. Ao contrário, o grande mérito foi ter sabido identificar e se apropriar dos
símbolos nacionais que estavam sendo disseminados pela propaganda getulista na sociedade
brasileira nos anos 30 e 40. Como dissemos anteriormente, internamente o grande
acontecimento no clube foi a eleição de José Bastos Padilha. Todavia, as mudanças ocorridas
no clube só foram relevantes na medida em que encontraram uma realidade social no Brasil
que permitia a realização dessas mudanças.
Em suma, entre os símbolos formadores da brasilidade rubro-negra podemos destacar
a idéia de clube e torcida formarem uma original e legítima instituição nacional, e a
mestiçagem como elemento positivo da nossa formação social. Rompendo com uma trajetória
identificada com as teses raciais do fim do século XIX, o Flamengo durante o mandato de
Bastos Padilha assumiu definitivamente o posto de clube representante da mestiçagem
brasileira, seja através da promoção de uma propaganda alinhada à mestiçagem, como bem
demonstra o filme produzido pelo clube, seja através da contratação de jogadores negros e
mulatos que eram os primeiros e principais ídolos da seleção nacional no fim da década de
1930, Leônidas e Domingos da Guia. É também interessante notar que a temática que
envolvia a inserção social do negro através do futebol era bastante cara ao jornalista Mario
Filho, principal amigo e aliado de Bastos Padilha. Tanto que Filho lançou em 1947 o livro
que se tornou a principal referência sobre o futebol no país: “O negro no futebol brasileiro”
(FILHO, 2003).
Concluímos propondo que Bastos Padilha foi o primeiro presidente que pensou o
Flamengo enquanto um clube popular e nacional. Foi o primeiro presidente que buscou
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oferecer uma identidade à instituição. E os seus projetos continham claramente o elemento
fundamental que orientava esta nova etapa do clube: o ser brasileiro. A partir desse projeto, o
Flamengo construiu sua identidade nos anos 1930 e 1940 calcada sobre os símbolos e mitos
nacionalistas que foram produzidos e encontraram grande receptividade na sociedade
brasileira ao longo da era Vargas. Em outras palavras, a popularidade nacional da identidade
do Clube de Regatas do Flamengo nos serve como demonstração do êxito do ideal de
brasilidade construído pelos ideólogos do Estado Novo. E este ideal incorporado pelo clube
girava, grosso modo, em torno de dois elementos centrais: o Estado brasileiro, a partir do
Flamengo como um dado cultural promotor de integração nacional; e a mestiçagem, a partir
da visão positiva de uma equipe formada por atletas de todas as raças. Entendemos, por fim,
que a popularidade nacional do Flamengo assenta-se até os dias atuais exatamente sobre esta
identidade.
Sendo assim, ao contrário dos trabalhos que entendem a popularidade do Clube de
Regatas do Flamengo a partir de questões como origem popular do clube ou conquista de
títulos, esta pesquisa visa analisar a popularidade do Flamengo como um fenômeno social que
deve ser compreendido em função da identidade assumida pelo clube nos anos posteriores à
profissionalização do futebol.
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