Sementinha_17

Transcrição

Sementinha_17
02 Revista da Catequese
FICHA TÉCNICA:
SUMÁRIO:
Diretor:
Pe. João Paulo Silva
Apresentação
pág. 3
Redação:
Cat. Clara Campos
Editorial
pág. 4
Composição:
Cat. Luís H. Vieira
Ao ritmo do tempo
pág. 7
Escrevem os Leitores
pág. 18
Colaboradores:
Cat. Maria da Luz,
Cat. Vanda Vieira,
Ana João Costa,
Joana,
Neuza,
Renata Ventura,
Patrícia Guedes,
Mariana Pinto,
Vanda,
Adriana Teiga,
Cat. Filipa Pinto (2º ano),
Cat. Sónia Barrocas (2º e 7º anos),
Paula Cristina Vieira,
Joel Teixeira (11º ano),
Sorrisos do Mundo
Editor:
Secretariado da Catequese
– Seminário Passionista
Av. Fortunato Meneres, 47,
4520‐163 Santa Maria da Feira
Tel.: 256364656 / 256362171
e‐mail: [email protected]
Tiragem: 500 exemplares
Passatempos
pág. 22
Humor
pág. 26
Sorrisos do Mundo
pág. 29
Estou muito feliz!!!
Obrigado pelos vossos
testemunhos.
Contatos úteis
Site da catequese: www.querercrer.com E‐mail : [email protected]
Telefone: 256364656 / 256362171
Linha de apoio ao cristão: [email protected]
Site dos Passionistas: www.passionistas.pt
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Ano V - nº 17
A Sementinha 03
Apresentação
OLÁ!!!!!!!!!!
Caros amiguinhos(as):
Mais um ano de catequese chegou ao fim!
Está na hora de cada um fazer um balanço sobre
o que foi este ano de catequese:
Correu bem? Gostei? O que poderia ter sido melhor?
Abri o meu coração aos outros e portanto a Jesus?
Segui o caminho que Jesus me propôs através da
Sua Palavra, da Eucaristia, da Catequese?
Muitas outras perguntas poderia colocar‐vos tendo em vista uma reflexão
cuidada sobre a capacidade de adesão e a vontade de querer continuar a
calcorrear o caminho que vos leva à felicidade, mesmo que para isso haja
necessidade de ultrapassar barreiras e fronteiras, enfrentar caminhos
sinuosos, dar de caras com as intempéries e tempestades.
Pois bem, no que me diz respeito, tentei da melhor forma possível
acompanhar o vosso percurso, proporcionando‐vos boas leituras e reflexões,
cultura e lazer e sobretudo dando‐vos a conhecer atividades, trabalhos,
pesquisas dos catequizandos que quiseram e puderam colaborar comigo e
com a nossa nova amiga “Semente”.
Espero poder contar convosco no próximo ano.
Para já, resta‐me desejar‐vos umas férias maravilhosas capazes de vos
ajudarem a recarregarem o vosso GPS, de modo a que se mantenha sempre
atualizado e vos proporcione o regresso a esta comunidade, onde sereis
sempre bem acolhidos.
AtÉ JÁ!!!!!!
Catequese Missionários Passionistas
04 Revista da Catequese
Editorial
“DESAFIO: SER LUZ PARA OS OUTROS”
Olá, queridos/as amigos/as da nossa
Sementinha e da sua mais recente
companheira, a Semente!
Desta vez quero dirigir‐me particularmente
aos mais novos e, através deles, chegar a
todos os nossos leitores, independentemente
da idade, pois aqui o que mais importa é fazer
crescer em nós essa sementinha da fé, sendo
verdadeiros cristãos, discípulos e amigos de Jesus!
Ao terminar o Tempo Pascal, celebramos uma festa muito especial!
Sabem qual é? Isso mesmo, a Festa do Pentecostes!
Nela celebramos o dom do Espírito Santo que Jesus confiou à Sua Igreja e,
portanto, a cada um de nós!
Se sentimos o Amor de Deus em nós é porque o Espírito Santo habita no
nosso coração! Ele é esse amor de Deus que nos é comunicado, a Sua própria
Vida, que nos dá força e nos ajuda a renovarmo‐nos constantemente,
levando‐nos a viver ao estilo de Jesus.
Ora se o Espírito nos faz sempre novos à imagem de Jesus, o Homem Novo,
posso, então, dizer‐vos que deveis permanecer jovens, como nos recordava o
nosso Bispo D. João Lavrador na sua recente Visita Pastoral ao lembrar as
palavras de Jesus: «Se não voltardes a ser como crianças, não podereis entrar
no Reino dos Céus» (Mt 18, 3).
Com isto, convidava os nossos meninos e meninas a permanecer crianças,
no sentido de guardardes a vossa inocência, a vossa pureza, de modo a verdes,
sobretudo, o bem que há nos outros e a viver com alegria o encontro com os
outros.
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Ano V - nº 17
A Sementinha 05
Não vos deixeis influenciar pelos adultos que julgam os outros segundo os seus
próprios esquemas, que invejam o seu semelhante, que criam facilmente
barreiras porque este ou aquela não são dignos ou simplesmente
“não são como nós”!...
E diria também aos nossos adolescentes e jovens que tivessem a ousadia de se
fazerem de novo crianças, não para esquecerem ou fugirem aos seus
compromissos e deveres, mas para verem sempre “o outro” como alguém,
igual a nós, a quem devemos amar e respeitar, que devemos acarinhar e ajudar,
sem qualquer tipo de preconceitos.
Quando o Espírito de Jesus habita em nós, o nosso
coração torna‐se novo, capaz de amar como só
Ele sabe!
Assim, o nosso desafio, como amigos e discípulos
de Jesus, é ser LUZ para todos, refletores da
verdadeira Luz que é Jesus.
Deixemos, então, que seja o Espírito de Jesus
Ressuscitado a guiar e a orientar a nossa vida, de
modo a que as nossas palavras e os nossos gestos
de cada dia sejam sempre novos, uma vez que
atualizam as Palavras e os Gestos do próprio Senhor Jesus que a todos
ama!
Desejo que as férias que se aproximam sejam a recompensa merecida por um
ano de trabalho e de muito empenho na escola e não só, mas que sirvam,
também, para “limparmos” o nosso interior de modo a que o Espírito de Deus
possa aí fazer definitivamente a Sua morada!
Assim, recomeçaremos as nossas atividades, no próximo ano, com novo
entusiasmo, dispostos à comunhão com todos, capazes de iluminarmos tudo à
nossa volta, contagiando a todos com a nossa alegria e a nossa fé!
Vamos aproveitar estas férias para ajudarmos os nossos pais e a nossa família
nestes tempos difíceis que atravessamos, a voltarem a sentir a alegria das
Catequese Missionários Passionistas
06 Revista da Catequese
crianças, desfrutando mais das coisas simples da vida e do encontro com os
outros, e da própria amizade com Jesus que só vale a pena quando é autêntica
e vivida numa constante relação de proximidade.
Que todos nós voltemos a ser crianças para merecermos o Reino dos Céus,
construído já neste mundo pelo amor que irradiará do nosso coração novo
onde habita Deus e que faz de nós Luz para os outros.
Boas Férias! Que cresça em todos um coração puro! Um abraço fraterno…
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Ano V - nº 17
A Sementinha 07
Ao ritmo do tempo...
Maio
MÊS DE MARIA
Não podíamos deixar de passar este mês sem a nossa
homenagem, embora singela, à nossa
Mãe do Céu.
Fizemo‐lo, todos os dias, pela
recitação do terço, seguida da
celebração eucarística.
Fica também aqui uma oração que
pode ser recitada sempre que o
entendermos.
“Oração a Nossa Senhora“
Nossa Senhora,
guardai‐me um coração de criança
puro e transparente como uma nascente.
Um coração simples, que saboreie as tristezas,
um coração grande a dar‐se terno na compaixão.
Um coração fiel e generoso, que não esqueça nenhum bem
nem guarde rancor por nenhum mal.
Dai‐me um coração doce e humilde, que ame sem pedir amor.
Um coração grande e indomável, que nenhuma ingratidão feche,
que nenhuma indiferença canse.
Um coração alegre por se apagar noutro coração.
O coração do vosso filho Jesus!
Enviada pela catequista Mª da Luz
Catequese Missionários Passionistas
08 Revista da Catequese
“As orações das aparições em Fátima“
Em 1916, começou na encosta de Fátima a atuar um novo carisma, quando
Lúcia, Francisco e Jacinta se encontraram pela primeira vez com um Anjo.
‐ Não temais! Sou o Anjo da Paz! Orai comigo!
E ensinou‐lhes uma oração:
Meu Deus, eu creio, adoro, espero e amo‐Vos. Peço‐Vos perdão para os que
não creem, não adoram, não esperam e não Vos amam.
Na primeira aparição, as crianças caindo espontaneamente de joelhos
repetiam:
Ó Santíssima Trindade, eu Vos adoro. Meu Deus, meu Deus, eu Vos amo no
Santíssimo Sacramento.
Na terceira aparição, trazendo na mão um cálice e uma hóstia, prostraram‐se
por terra e com os pastorinhos repetiu três vezes:
Santíssima Trindade, Pai, Filho, Espírito Santo, adoro‐Vos profundamente e
ofereço‐Vos o preciosíssimo Corpo, Sangue, Alma e Divindade de Jesus Cristo,
presente em todos os sacrários da terra, em reparação dos ultrajes,
sacrilégios e indiferenças com que Ele mesmo é ofendido.
E pelos méritos infinitos do Seu Santíssimo Coração e do Coração Imaculado
de Maria, peço‐Vos a conversão dos pobres pecadores.
Nossa Senhora, ao pedir para rezarem o terço todos os dias, pediu ainda que
depois de cada mistério rezassem também a seguinte oração:
Ó meu Jesus, perdoai‐nos e livrai‐nos do fogo do inferno; levai as almas todas
para o Céu, principalmente aquelas que mais precisarem.
Ao pedir sacrifícios pela conversão dos pecadores, pediu que dissessem muitas
vezes:
Ó Jesus, é por Vosso amor, pela conversão dos pecadores e em reparação
pelos pecados cometidos contra o Imaculado Coração de Maria.
Enviadas pela catequista Vanda Vieira
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Ano V - nº 17
A Sementinha 09
DIA DA MÃE
Algumas jovens quiseram partilhar connosco as
mensagens que dedicaram às suas mães no primeiro
domingo de maio, data que o atual calendário
aponta para tal.
As mães são provavelmente as únicas pessoas na
nossa vida que nos amam incondicionalmente.
Se as magoamos, perdoam‐nos, se nos enganamos,
ajudam‐nos.
Portanto, devemos cuidar bem delas e agradecer‐lhes
todos os dias esse amor tão grande, que muitas vezes
rejeitamos.
Presto, por isso, aqui, homenagem à grande mulher que é a minha mãe
e espero um dia conseguir chegar perto de ser a mulher que ela é!
Obrigada por tudo, mãe!
Ana João Costa
Ser mãe é aconselhar o filho a seguir o melhor
caminho, mas deixando que seja ele a tomar a
decisão final!
Ser mãe é não discutir mas sim conversar.
Joana
Ser mãe é ter o prazer de gerar uma nova vida
dentro de si, de se dedicar e proteger o filho com
toda a força.
Neuza
Ser mãe é poder transmitir ao mundo o melhor que a vida tem…
Renata Ventura
Catequese Missionários Passionistas
10 Revista da Catequese
Ser mãe é cuidar, ajudar, amar…
Estar connosco nos momentos mais difíceis e nos
mais felizes.
Ser mãe é estar connosco na derrota e no sucesso:
é estar presente em todos os momentos.
Patrícia Guedes
Ser mãe é ser ouvinte, é ser amiga,
ser confidente, ser o ar que se respira.
Mãe é fonte de vida.
Mãe é o motor que faz com que o ser humano
consiga o impossível.
Mariana Pinto
Mãe… é difícil descrever.
Uma palavra tão bonita, mas ainda mais bonito e grande é o sentimento
que engloba paixão, carinho, união...
Vanda
“Há palavras que nos beijam, como se tivessem boca”, já dizia
Alexandre O`Neill… Mãe é uma delas!
Adriana Teiga
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Ano V - nº 17
A Sementinha 11
DIA DO CATEQUISTA
O dia amanheceu sombrio frio e chuvoso.
Estávamos de partida para a serra da Freita e nem mesmo estas condições
climatéricas nos demoveram. Tínhamos determinado que este dia seria
dedicado a nós, catequistas, e havia que ir em frente.
Colocámos os nossos merendeiros na bagageira do autocarro e lá seguimos,
que se fazia tarde.
Desde logo, se estabeleceu
entre os presentes,
um clima de ameno diálogo
e faziam‐se ouvir algumas
sonoras gargalhadas que
saltitavam de banco para
banco, da frente para trás,
para o lado… enfim…
A chuva que batia fortemente nos vidros, a escuridão e o frio que se faziam
sentir lá fora, desapareceram como que por encanto, e deram lugar a uma
fulgurosa luz que emanava de todos os rostos através de olhares ávidos de
alegria, que refletiam como um espelho, a ansiedade e de certa forma o
receio do que nos reservava o dia.
Chegámos. Nada com que já não contássemos: “Ai que frio!!!”
Ouvia‐se dizer a todos.
‐Vamos dar início a uma caminhada, propôs o Pe Silva.
E sem mais delongas eis‐nos a seguir o nosso chefe, como ovelhas
comandadas pelo seu pastor.
Percorremos os caminhos que habitualmente percorrem os animais que ali se
pastoreiam, subimos e descemos ravinas, parámos várias vezes nos locais de
maior altitude para contemplarmos aquela natureza agreste e ao mesmo
tempo aprimorada pelo marulhar das águas límpidas, que serpenteavam por
entre as pedras, alheias à nossa presença.
Catequese Missionários Passionistas
12 Revista da Catequese
Estendíamos o nosso olhar pela imensidão daquela serra, onde contrastava,
ora o amarelo das carquejas, ora o rosa das urzes, ora o verde da pouca erva
existente e também o castanho da terra sem vegetação, mas onde poisavam
pedras e penedos de todo o tamanho.
Após um belo almoço partilhado, demos largas à nossa imaginação e soltámos
a criança que sempre há em nós.
Foi então a altura da diversão através dos jogos tradicionais e outros.
Partilhámos todos, sem exceção, os risos, as quedas, as brincadeiras. E o frio?
Já não se sentia. E a chuva? Não caía com intensidade e não constituiu estorvo.
Ainda fomos premiados pelo Sol, que de vez em quando, aparecia por entre
as nuvens, como que envergonhado e receando absorver a nossa atenção
para ele.
O astro rei partilhava da nossa alegria, da nossa diversão do nosso convívio.
Mas, como tudo aquilo que é bom tem a tendência para acabar mais rápido do
que queremos, preparámo‐nos para a partida, não sem antes celebrarmos a
Ressurreição do Senhor, e agora sim, debaixo de uma forte saraivada.
No entanto os desígnios do Senhor são insondáveis.
Ao chegarmos, de manhã, o motorista do autocarro teve a preocupação de nos
deixar num local tranquilo onde havia um abrigo debaixo do qual,
se espalhavam algumas mesas de pedra e respetivos bancos.
Foi para lá que nos dirigimos.
Este abrigo não tinha portas e o vento gélido fazia‐nos aproximarmo‐nos uns
dos outros para nos abrigarmos debaixo da mesma manta e recebermos um
pouco de calor também dos corpos ao nosso lado.
Extraordinária a ação de Deus.
Enquanto celebrámos e demos graças ao Senhor por este dia, todos juntinhos
num só corpo e numa só alma, sentimos o quanto é importante vivermos sem
limite, este amor, esta unidade entre nós.
O Senhor chamou‐nos para darmos testemunho desta verdade: sem união,
sem amor, sem humildade, sem entrega aos outros, sem vivermos de mãos
dadas, não cumpriremos o Seu plano.
Amigos catequistas este testemunho foi vivido intensamente e todos os que
participaram dele foram unânimes em afirmar que se tornou muito proveitoso
no cimentar das relações já existentes e/ou na criação de novas.
Todos aqueles que pelas mais diversas razões não puderam participar desta
autêntica união fraterna, não foram, por nós, esquecidos.
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Ano V - nº 17
A Sementinha 13
Foram colocados no altar do Senhor juntamente com a nossa oração.
E assim mais ricos do Amor de Deus e mais unidos de coração pelos laços da
alegria e da fraternidade, regressámos em festa ao local de partida.
Enviada pela catequista M.C.C.
Fica aqui a oração que rezamos em conjunto:
POR TODOS NÓS CATEQUISTAS…
Pai santo e misericordioso,
Nas Tuas mãos colocamos a nossa vida, o grande presente que recebemos
de Ti.
Guia a nossa vida com teus dons e permanece junto de nós, como grande
amigo amoroso e fiel. Perdoa‐nos quando por acomodação, medo ou
insegurança não defendemos a Tua verdade e o Teu amor.
E quando nos esquecemos de Ti, faz com que não demoremos a voltar para
o Teu terno amor.
Pai, nós, catequistas, unidos nesta oração, professamos a nossa fé em Ti,
desejando ser luz e pão partilhado para os nossos catequizandos.
Agradecemos, ó Pai, pelo nosso chamamento, para revelar, nesta grande
missão, o Mistério de Cristo, sua presença amorosa no meio de nós, pela ação
do Espírito Santo.
Concede‐nos a graça de viver a Tua palavra e anunciar o Teu amor na nossa
catequese.
Maria, filha predileta do Pai, guia nosso caminho na descoberta da vontade de
Deus e, como tu, ajuda‐nos a dizer o nosso SIM.
Testemunhos:
Que expetativas tinha em relação a este encontro?
Quais as motivações que a levaram a participar?
Que conselhos gostaria de transmitir aos que não estiveram presentes?
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14 Revista da Catequese
Superou as minhas expetativas. Foi bastante agradável o convívio com os
colegas para fortalecer os laços.
Tivemos a possibilidade de viver mais um dia do carisma de família Passionista.
Tenho a certeza que muitos queriam vir e se lembraram de nós. Gostaria que
anualmente se realizassem mais encontros deste género.
Filipa Pinto (Catequista 2º ano)
Não era para vir devido a problemas de saúde mas por insistência
de colegas vim.
Contava com a alegria do grupo e as expetativas foram superadas.
Às vezes, as pessoas ignoram estes eventos, dizem que é um passeio, mas
levam muita riqueza. Na catequese não conseguimos ter este tipo de convívio.
É nestes encontros que conseguimos interagir uns com os outros.
Sónia Barrocas (Catequista 2º e 7º anos)
A finalidade destes encontros é precisamente o convívio, criar laços
e comunhão, cumplicidade entre todos.
A experiência foi muito agradável e os objetivos foram atingidos, a alegria
e a comunhão. As pessoas procuraram estar todas com todas sem criar grupos.
Tivemos também a oportunidade de contemplar a natureza e rezar.
Espero que estes encontros se repitam e que haja maior adesão por parte
das pessoas.
Padre Silva (Responsável da catequese)
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Ano V - nº 17
A Sementinha 15
JUNHO
PRIMEIRA COMUNHÃO
Realizar‐se‐á no próximo dia 9 de junho a festa da
Primeira Comunhão.
Esta é a festa em que o Senhor Jesus, presente no
Sacramento da Eucaristia, visita o coração das crianças
que se prepararam para O receber.
Esta é ainda uma festa da família.
Dá continuação ao Batismo que os pais pediram, além de ser um encontro
íntimo com o Senhor e uma ligação mais ativa com a Igreja.
PEREGRINAÇÃO DAS CRIANÇAS
Este é o segundo ano em que se realiza a
peregrinação a Fátima das crianças da infância da
nossa catequese, no próximo dia 10 de Junho.
Ficou decidido, o ano passado que seriam os (as)
catequizando(a)s do 4º ano a participarem.
Verificou‐se este ano, com uma certa tristeza da
nossa parte, que não houve grande adesão a esta
peregrinação dos destinatários da mesma, razão
porque se abriram também inscrições ao 5º ano.
Não nos compete julgar o que quer que seja, nem
tão pouco cabe a nós fazê‐lo.
Só nos questionámos: Porquê?
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16 Revista da Catequese
PROFISSÃO DE FÉ
Dia 16 de junho celebrar‐se‐á a festa da
Profissão de Fé.
Nessa celebração os catequizandos, que
completaram a catequese da infância, vão
manifestar de viva voz e perante a
comunidade, a alegria da sua fé que teve
início com o Batismo.
Ora, será que depois de todos estes anos
que passaram entre o Batismo e esta
manifestação deste dia, a Fé acaba?
Poderá ser comparada com um curso que
se tira na escola?
Acabou‐se o curso, acabou‐se o estudo…
Até esta afirmação está errada, porque um cidadão que se preze,
um profissional que quer pôr a render as suas capacidades em prol da
sociedade em que vive deve continuar a aperfeiçoar os seus estudos, as suas
competências.
O mesmo se passa com a Fé. Ela deve continuar a crescer, a ser alimentada
através da oração do conhecimento e da prática da Palavra de Deus.
Queridos pais, quereis o melhor para os vossos filhos, não é verdade?
“Qual o pai que perante um filho que lhe pede um pão lhe dará uma pedra?”
Então é tão simples… Ficai do lado deles, ajudai‐os, incentivai‐os, dai‐lhes o
vosso exemplo, acompanhai‐os na vida ao lado de Jesus que é a razão do
nosso viver. Deixai‐os continuar a crescer ao lado daqueles que foram tantos
anos colegas de grupo.
Confiai nos (as) catequistas que os acompanharam e aceitai a ajuda deles para
continuarem a mostrar‐lhes o Caminho, a Verdade e a Vida.
Acreditai na excelente ajuda do nosso Pe. Silva que os ama a todos,
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Ano V - nº 17
A Sementinha 17
que os apoia, que os acolhe, que tal como vós também quer o seu bem.
Se assim fizerdes, vereis e sentireis que muitos dos problemas que afetam os
nossos jovens, passar‐vos‐ão lado, porque estão adequadamente
acompanhados pelo nosso Cristo que veio para ficar connosco até ao fim dos
tempos.
“FÉ QUE NÂO SE APEGA, APAGA‐SE”.
ENCERRAMENTO DA CATEQUESE
Dia 23 de junho dar‐se‐á por encerrado
este ano de catequese.
À semelhança dos outros anos faremos
festa. Como?
Primeiro, com uma Eucaristia de
agradecimento às 15 horas.
Depois, partilhando o nosso lanche, a nossa alegria de Filhos de Deus, a nossa
amizade e sobretudo o compromisso de continuarmos juntos para o próximo
ano.
Desejamos vivamente que convivam connosco os pais dos nossos
catequizandos.
Quem sabe, se através deste convívio não surjam ideias para nos ajudarem a
prepararmos o novo ano?
Que sugestões gostaríeis de apresentar?
Que atividades poderiam envolver catequizandos, pais, catequistas,
comunidade?
Contamos com a vossa colaboração e apoio.
Lembrem‐se que está nas mãos de todos nós, o futuro dos vossos filhos.
Catequese Missionários Passionistas
18 Revista da Catequese
Escrevem os Leitores
“ENTREVISTA COM A BÍBLIA”
Como já aqui falámos, a Bíblia é o livro mais famoso e vendido do mundo.
Hoje podem entrevistá‐la e, com a vossa autorização, gostaria de enviar a
entrevista para a nossa revista “Sementinha”.
1º ‐ Boa tarde, dona Bíblia!
BÍBLIA ‐ Boa tarde meu filho, em que posso ajudá‐lo?
2º ‐ Em primeiro lugar, quero felicitá‐la pela presença destes pais
na catequese dos seus filhos.
BÍBLIA ‐ Obrigada!
3º ‐ Será que a senhora me responderia a algumas perguntas?
BÍBLIA ‐ Mas claro, com a maior boa vontade. Pode perguntar.
4º ‐ É verdade que a senhora é o livro mais vendido do mundo?
BÍBLIA ‐ É verdade, mas eu não sou só um livro, eu sou uma coleção de livros,
ao todo são 73 livros.
5º ‐ Uma coleção de livros? Mas quem é o autor?
Quem escreveu tantos livros?
BÍBLIA ‐ Meu filho não foi só um homem que me escreveu, foram muitos,
mas todos foram inspirados e orientados pelo Espírito de Deus.
6º ‐ Todos na mesma época dona Bíblia?
BÍBLIA ‐ Não, na verdade estou dividida em duas partes: na primeira parte,
nos 46 livros, eu conto o plano que Deus fez para salvar o Homem, que havia
pecado e tinha sido expulso do paraíso.
7º ‐ E que plano foi esse, Dona Bíblia?
BÍBLIA ‐ Deus escolheu um povo e preparou‐o para que dele nascesse
o Salvador.
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Ano V - nº 17
A Sementinha 19
8º ‐ O Salvador que a senhora fala é Jesus Cristo?
BÍBLIA ‐ Sim, Jesus é o filho que Deus nos mandou para nos salvar por inteiro
do pecado. Eu conto toda a sua história, na minha segunda parte,
nos outros 27 livros.
9º ‐ Entendi o plano de Deus; mas porque é que foi escrita?
BÍBLIA ‐ Para contar o passado aos nossos filhos. Para anunciar o futuro, que
Deus nos está a preparar. E mostrar que no presente Deus está a caminhar
connosco.
10º ‐ De todos os seus livros qual é o personagem principal, dona Bíblia?
BÍBLIA ‐ Tenho vários, mas não são personagens. São pessoas que realmente
viveram, que como nós, sofreram, sorriram e sonharam com o Reino de Deus,
mas sem dúvida que o Homem mais puro e bom que eu tenho para anunciar é
Jesus de Nazaré.
11º ‐ E onde está Jesus?
BÍBLIA ‐ Jesus depois de viver como Homem, subiu ao céu, para preparar lá
um lugar para nós também.
12º ‐ Para todos nós?
BÍBLIA ‐ Só para aqueles que amam a Deus e seguem os seus mandamentos.
13º ‐ E como faço para conhecer esses mandamentos? Você ensina‐me?
BÍBLIA ‐ Mas claro, com muito gosto.
14º ‐ Mas eu estou muito ocupado e não tenho tempo.
É tão grande o seu tamanho… Quanto tempo vou levar para conhecer tudo o
que tem para me ensinar?
BÍBLIA ‐ Se dedicares meia hora por dia, lendo uns 4 ou 5 capítulos, dentro de
um ano conhecer‐me‐ias inteira.
15º ‐ Só um ano?
BÍBLIA ‐ Sim, muito menos tempo do que gastas com outros estudos.
E olha que o que eu tenho para te oferecer são palavras que irão salvar‐te.
Eu sou como um mapa que te vai levar a um tesouro enorme que te fará feliz.
Esse tesouro nunca acaba, ele durará para sempre.
Catequese Missionários Passionistas
20 Revista da Catequese
16º ‐ Dona Bíblia, poderia dar‐me algum
exemplo desses seus ensinamentos?
BÍBLIA ‐ Mas claro! Olha, hoje mesmo
a primeira leitura que proclamo é uma
carta que Timóteo recebeu do
Apóstolo São Paulo e que nos conta
agora no capítulo 6, nos versículos
11 a 16. (…)
BÍBLIA ‐ E então meu filho, gostaste
da leitura?
17º ‐ Sim, Deus preocupa‐se connosco
e orienta‐nos.
BÍBLIA ‐ É, mas Deus não é um Pai que só repreende, é um Pai que gosta que
fiquemos alegres, que cantemos para Ele, que dancemos para Ele, como fazia
David, o menino que conseguiu matar com uma funda e uma pedra o
pavoroso gigante Golias. Gostarias de o conhecer?
18º ‐ Sim, gostaria.
BÍBLIA ‐ Vamos ouvir o que nos diz o salmo 145. (…)
19º ‐ Dona Bíblia, agradeço‐lhe por ter tido a oportunidade de a conhecer,
como a Timóteo e a David. E a partir de hoje, começarei a ouvir tudo o que a
senhora tem a dizer.
BÍBLIA ‐ Eu também agradeço, pois tive a oportunidade de conversar contigo
e é para isso que eu existo.
Fala de mim às pessoas, dá‐me de presente aos teus amigos e lembra‐te:
Eu sou a carta que Deus Pai, que está no Céu, escreveu àqueles que são seus
filhos aqui na terra.
Antes de nos despedirmos, gostaria que ficasse ainda mais um pouco para
ouvir o que Lucas escreveu no capítulo 16, nos versículos 19 a 31. (…)
Enviada pela catequista Mª da Luz
abr. / mai. / jun.´12
Ano V - nº 17
A Sementinha 21
“A BÍBLIA”
A palavra “Bíblia” vem do grego e
significa “livro”.
Na verdade, a Bíblia não é um livro,
mas sim uma coleção de livros.
São 73 os livros nela contidos.
Desses 73 livros sagrados, 46 constituem
o Antigo Testamento e os restantes 27,
constituem o Novo Testamento.
Dar a Bíblia a conhecer a crianças é tarefa
difícil e não deve ser levada a cabo como mero estudo de um livro.
A Bíblia é mais do que isso, é a Palavra de Deus e tem que ser apreendida e
vivida com interesse.
Nesse sentido, e com a participação dos pais, os catequizandos do 4.º ano,
elaboraram o trabalho abaixo exposto, no qual identificaram e separaram os
livros que constituem o Antigo e Novo Testamento.
Enviado pela Paula Cristina Vieira
Catequese Missionários Passionistas
22 Revista da Catequese
Passatempos
BANDA DESENHADA
“Vivei como filhos da luz porque o fruto da luz é a bondade, a justiça e a
verdade. Não tomeis parte nas obras das trevas que são inúteis”.
abr. / mai. / jun.´12
Ano V - nº 17
A Sementinha 23
PARA COLORIR:
QUARESMA: A Palavra exige e dá fé.
PÁSCOA: A Palavra evangeliza e manda evangelizar.
Catequese Missionários Passionistas
24 Revista da Catequese
LABIRINTO TOME´
abr. / mai. / jun.´12
Ano V - nº 17
A Sementinha 25
SOPA DE LETRAS
Descobre as seguintes palavras:
PENTECOSTES VIDA
SABEDORIA
CIÊNCIA
FORTALEZA TEMOR A DEUS CONSELHO ENTENDIMENTO
Soluções:
PIEDADE ALIANÇA COMUNHÃO
ESPÍRITO TESTEMUNHAR
Enviado por: Joel Teixeira 11º ano
Catequese Missionários Passionistas
26 Revista da Catequese
Humor
Na catequese, o sacerdote perguntava
a um grupo de crianças:
“Se todas as pessoas boas do mundo
fossem brancas e as pessoas más
fossem azuis, cada um de nós que está aqui que cor teria?”
Com os olhos brilhantes e inocentes, a pequena Maria
apressa‐se a dar a resposta:
‐ Nesse caso, eu, Senhor Padre, seria às riscas…
‐ Quantos alentejanos são precisos
para pregar um prego?
‐ São precisos 4!
– Porquê?
– Um, segura no martelo, e o outro bate.
‐ E os outros 2?
‐ Empurram a parede do lado de lá...
Como se afoga uma loira?
‐Coloca‐se um espelho no fundo de uma piscina.
Má notícia: Um dos nossos ministros apanhou a febre aftosa.
Boa notícia: Vai ser preciso abater toda a manada.
O Joãozinho entra em casa a correr e mostra ao pai
um canivete novo que achou na rua.
‐ Mas tens a certeza que foi perdido? ‐ Pergunta o pai.
‐ Foi perdido foi, que eu bem vi o homem à procura dele.
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Ano V - nº 17
A Sementinha 27
Dois alentejanos, fartos de sopa de feijão com massa, decidem ir visitar Lisboa
para comer qualquer coisa diferente.
Chegam a um restaurante e sentam‐se. O empregado dá‐lhes o menu e diz
um para o outro:
‐ E agora? Nós não sabemos ler, como é que vamos escolher uma coisa para
comer?
‐ Vamos apontar para um qualquer e vamos ver o que nos calha!
Apontaram para o menu mostrando ao empregado que logo se dirigiu para a
cozinha. O empregado chega e põe‐lhes uma sopa de feijão com massa à
frente! Eles tinham logo escolhido no menu a sopa de feijão com massa!
Então olharam para a mesa do lado e viram um casal a comer um delicioso
bitoque. Depois a mulher levanta‐se, vai ao balcão e diz "Bis" e o empregado
dá‐lhe outro bitoque.
Ora, os alentejanos, viram aquilo e foram logo ao balcão, chegaram lá e
\"bis\", e o empregado dá‐lhes outro prato de feijão com massa…
Coitados!...
Então os alentejanos resolvem, visto que não conseguem comer nada,
ir à ópera. A cantora canta muito bem e no fim a multidão grita: "Bis, Bis, Bis".
Um alentejano aflito diz ao outro:
‐ Vamos mas é sair daqui senão ainda nos dão mais sopa de feijão com massa.
O professor de Matemática levanta
uma folha de papel numa das mãos
e pergunta ao Joãozinho:
‐ Se eu dividir essa folha de papel
em quatro pedaços, Joãozinho, com o que é
que eu fico?
‐ Quatro quartos, professor!
– E se eu dividir em oito pedaços?
‐ Oito oitavos, professor!
‐ E se eu dividir em cem pedaços?
‐ Papel picado, professor!
Catequese Missionários Passionistas
28 Revista da Catequese
Há dois alentejanos que vão à feira de Beja e compram dois porcos,
um para cada um.
Então, chegam à aldeia e metem os dois porcos na mesma pocilga.
Entretanto, anoitece e um dos compadres começa‐se a lembrar:
‐ "Os dois porcos estão na pocilga. Temos que lhes fazer um sinal para saber
qual é o porco de um e o porco do outro."
No outro dia, diz um compadre para o outro:
‐ Compadre, temos que fazer um sinal aos porcos para saber qual é o porco
de um e o porco do outro!
‐ Tá bem!
No outro dia encontram‐se, e diz um para o outro:
‐ Então compadre, já fez o sinal ao porco?
– Já sim senhor! Cortei‐lhe metade do rabo.
‐ Ó compadre, você não quer lá ver que eu fiz o mesmo ao meu?!
‐ Não há problema compadre! A gente faz outro sinal.
No outro dia:
‐ Então compadre, qual foi o sinal que fez desta vez ao porco?
‐ Olhe, cortei‐lhe metade da orelha direita!
‐ Ó compadre, você não quer lá ver que eu fiz o mesmo ao meu?!
‐ Mas olhe! Deixe lá isso, você fica com o branco que eu fico com o preto!...
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Ano V - nº 17
A Sementinha 29
Sorrisos do Mundo
Olá amiguinho!!!
Antes de partires para umas merecidas férias,
deixamos‐te uma música para que possas cantar
durante este período.
Desejamos‐te umas boas férias e que te possamos
tornar a ver no próximo ano pastoral.
Até breve!
“A FORMIGUINHA”
1. QUE BELO OLHINHO TEM A FORMIGUINHA,
QUE BELO OLHÃO TEM O FORMIGÃO. (Bis)
A FORMIGUINHA SOBE NA ESPIGA,
PEGA NO GRÃO E PLAFF NO CHÃO. (Bis)
DÓ, RÉ, MI, FÁ, VIVA JESUS
QUE VEIO NOS SALVAR (Bis)
2. QUE BELA BOQUINHA TEM A FORMIGUINHA
QUE BELO BOCÃO, TEM O FORMIGÃO. (Bis)
3. QUE BELO NARIZINHO TEM A FORMIGUINHA
QUE BELO NARIZÃO, TEM O FORMIGÃO. (Bis)
4. QUE BELA ORELHINHA TEM A FORMIGUINHA
QUE BELO ORELHÃO, TEM O FORMIGÃO. (Bis)
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Catequese Missionários Passionistas
A Semente
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bem escrita. Porque se não for muito bem escrita, uma pessoa ouve a música e
não gosta.
RS – E quem escreve as vossas?
João – É o Daniel.
Terminámos a nossa entrevista! Muito obrigado pela vossa disponibilidade.
E para os fãs, estejam atentos ao facebook para descobrirem as datas dos
próximos concertos!
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Ano I- nº2
26 Revista Juvenil da Catequese
ídolos como as bandas que mais se destacam, mas à medida que evoluis
começas a não ter uma influência só, começas a tirar um bocadinho das outras
e crias uma influência, o teu estilo.
RS ‐ Têm algum conselho para alguém que esteja a iniciar no mundo da
música?
João ‐ Primeiro o gosto. E trabalho. Se tiveres preguiça para tocar um
instrumento, 5 minutos por dia chega.
Orlando ‐ E se tocares 5 minutos por dia depois queres tocar mais.
Daniel ‐ E se tiveres a falar em termos de bandas, tenta sempre com que seja
um grupo de amigos a tocar música e não um grupo de músicos que tenta
relacionar‐se com os outros.
João ‐ Numa banda tem que haver respeito musical além do respeito uns pelos
outros. Cada um tem que dar espaço aos outros para que todos possam
sobressair.
Orlando – E assim consegues ter musicalidade. A música tem que ser uma
conversa entre todos os instrumentos diferentes em que tens de adaptar o teu
som ao dos outros.
Daniel – E temos de adequar o objetivo e ideia da letra com a música.
O papel do vocalista além de cantar é tentar associar os instrumentos todos ao
sentimento que a música transmite.
RS – Toda a gente vos deve perguntar porque é que cantam em inglês.
Daniel – Não cantamos só em inglês, nós cantamos em inglês e em português.
Inglês é a língua universal e é mais fácil de cantar. Os sentimentos estão mais
escondidos. Em português damos uma grande volta para dizer que gostamos
de alguém e em inglês “i love you” parece que não é assim tão direto quanto
isso.
RS – Pretendem só continuar a cantar inglês ou as duas?
João ‐ As duas.
Daniel – Sim, nunca só num caminho.
João – Em português há uma dificuldade pois uma boa letra tem que ser muito
Catequese Missionários Passionistas
A Semente
25
connosco.
João ‐ A não ser que já se tenha um bocadinho de status. Afinal vale a pena
eles virem aqui e pagam o que for preciso. O problema é o status.
RS ‐ Vão continuar a dedicarem‐se à banda e à música todo o tempo ou
apenas em part‐time?
Todos ‐ Depende!
Daniel ‐ Todos nós temos grande gosto em estar aqui o máximo de tempo
possível e até estamos agora a tentar criar um projeto paralelo para
continuarmos a sustentarmo‐nos. Vamos tentar começar a tocar em
casamentos e batizados à parte do nosso projeto de músicas originais.
Temos de ter algum apoio monetário.
João ‐ E temos de ser realistas, a música só dá se formos realmente bons ou
tivermos já um status muito elevado. Temos de ser realistas porque nós,
neste momento, não estamos nem perto disso.
RS ‐ Têm outros planos para o futuro além da música?
João ‐ Acabar a faculdade.
Daniel ‐ Acima de tudo, acabar os nossos cursos.
RS ‐ E quais são?
Daniel ‐ Eu estou em Marketing, Publicidade e Relações Públicas no último ano.
João ‐ Design de produto.
Orlando ‐ Eu estou em Engenharia Eletrónica e Telecomunicações.
Diogo ‐ Eu estou em Engenharia Civil.
RS ‐ Que influências têm?
Orlando ‐ Muito variadas.
Diogo ‐ Jazz, rock, metal…
Orlando – Estilos completamente diferentes que depois com a fusão consegues
criar o teu próprio estilo.
Daniel ‐ Temos de criar o nosso próprio estilo e ainda associar o nosso ao estilo
ao dos outros elementos.
João ‐ Inicialmente quando começamos a tocar guitarra temos sempre grandes
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Ano I- nº2
24 Revista Juvenil da Catequese
ponto onde o professor te tinha deixado ou então até regrediste. Ou seja, para
melhorares é preciso muita, muita prática.
Daniel ‐ E tem a ver com o gosto. Se não gostares daquilo que fazes não vale a
pena.
RS ‐ Tiveram apoio de familiares e amigos na vossa escolha?
Todos ‐ Sempre!
João ‐ Só o facto de entrar na música já exige algum apoio.
Diogo ‐ E como não trabalhamos também não temos meios financeiros que
nos possam proporcionar tudo o que está aqui. Não fomos nós! Esta é a minha
casa e tive de falar com os meus pais pois quando saiu o nosso primeiro
vocalista ficámos sem sítio para ensaiar. E compraram o meu material.
Com os concertos já conseguimos comprar mesa para irmos a bares, para
termos o nosso próprio material.
João ‐ Em paralelo, com o dinheiro dos concertos, os nossos pais tiveram de
adiantar alguma coisa porque senão chegávamos à hora e não conseguíamos
comprar.
Orlando ‐ Principalmente a nível de
instrumentos pessoais, se não são os
nossos pais a ajudarem é
completamente impossível.
RS ‐ E provavelmente tiveram muitos
concertos que não eram remunerados…
Orlando ‐ Sim, os primeiros.
Tivemos uns quantos.
João ‐ E alguns muito mal. Alguns que era quase um favor que estávamos a
fazer.
Orlando ‐ É complicado! Principalmente aqui na zona é cada vez mais difícil
arranjar pessoas que queiram… Eles querem bandas e música ao vivo mas não
querem pagar. Se for de borla toda a gente é boa a tocar. Se já pedirem um
dinheiro até podem perguntar a primeira vez mas a seguir já não vêm falar
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A Semente
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quando, por exemplo, saiu o baixista tivemos um bocado de dificuldade em
adaptarmo‐nos ao Daniel mas quisemos lutar bastante para que não fosse
preciso entrar mais ninguém na banda. E ficarmos só os 4 para ficar um grupo
coeso e forte.
João ‐ Muitos dos problemas das bandas é quando se muda de formação todos
os elementos novos podem vir a ser muito bons músicos mas se não se
adaptarem dentro do grupo, se não conseguirem dar‐se às pessoas que estão
dentro, isso vai refletir‐se na música claramente.
RS ‐ Já tinham um talento nato para música ou simplesmente através do
treino é que foram ficando bons?
João ‐ A maior parte é adquirido.
Diogo ‐ E nenhum é bom.
RS ‐ Têm formação musical?
João ‐ Temos todos.
Orlando ‐ Uns mais do que os outros
mas todos tiveram aulas.
RS ‐ E continuam a investir na
formação?
Diogo ‐ Eu pessoalmente ainda continuo a ter aulas de jazz.
João ‐ A questão do tempo e monetária…
Daniel ‐ É muito complicado pois estamos os quatro na faculdade e já é difícil
conciliar horários para ensaiar. Mas tentamos sempre apostar na formação.
Orlando – Mas, respondendo à pergunta, tens que nascer com uma aptidão
natural para a música, para gostares de música, principalmente para tentares
ser músico. Mas para seres um bom músico tens de praticar muito, muito,
muito.
Diogo ‐ E muita paciência!
João ‐ É 99% de trabalho e 1% de inspiração.
Orlando ‐ É muito trabalho de casa. Tens as aulas e é onde tu aprendes
realmente, mas depois, se chegares a casa e não fizeres nada, estás no mesmo
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22 Revista Juvenil da Catequese
Alguém disse “wayout” e soou bem. Não foi nada como outras grandes
bandas que têm assim grandes nomes que têm um significado imenso.
Orlando ‐ O nosso foi adquirindo. Ainda ontem estávamos a falar disso e ao
fim ao cabo nós depois começámos a atribuir um significado próprio.
E “way out” é saída se for separado, nós escrevemos tudo junto para ser
diferente. É a nossa escapatória da vida para a música.
RS ‐ Quais são os objetivos que pretendem alcançar?
Daniel ‐ Os nossos objetivos principais são para já sermos reconhecidos
regionalmente e vamos lá ver como é que corre o futuro.
Pretendemos alargar o máximo de horizontes.
Orlando ‐ Mas para já estamos limitados muito à região. Por exemplo os
The Loyd e os Drive já estão num expoente muito mais alto. E nós, como
primeiro objetivo, é mesmo conseguir alcançar o expoente tipo os The Loyd.
João ‐ Pelo menos aqui na terra sermos comparados a eles e então a nível de
prestígio aos Drive, pelo menos aqui.
Diogo ‐ E depois também a gravação de cd's, um maior número de concertos,
encher palcos. Temos originais, gravámos mas é caseiro, é tudo gravado por
nós.
RS ‐ Há quanto tempo existe a banda com estes elementos?
João ‐ Com 4 elementos há meses. É muito recente. Tínhamos um baixista que
por razões profissionais já não se encontra entre nós e resolvemos mandar o
Daniel para o baixo além de cantar e por enquanto funciona.
Diogo ‐ O Daniel já é o terceiro vocalista que temos. Com ele estamos há dois
anos quase. O nosso segundo vocalista que tivemos, o João, ainda é nosso
amigo mas está a trabalhar e não conseguia conciliar a banda com o trabalho.
Orlando ‐ Já é treinador, dá aulas de Educação Física, é complicado.
Diogo ‐ Teve que sair e depois veio o Daniel para aqui.
Orlando ‐ É curioso que ele no início da banda ele fez parte. Depois levou o
João, depois teve que sair. Tivemos mesmo que trocar. Já várias vezes temos
falado sobre isso e nós acima de tudo antes de banda somos 4 amigos e
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A Semente
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Repórter Semente
“ WAYOUT ”
Os WayOut são uma banda de Santa Maria da
Feira, constituída atualmente por 4 membros,
Daniel Padrão (Voz), João Soares (Guitarra),
Diogo Brandão (Guitarra) e Orlando Oliveira
(Bateria) que se conheceram através de outros
projetos musicais anteriores.
No local do ensaio, a banda recebeu a nossa equipa de repórteres da Semente
e com todas as notas musicais responderam a algumas das nossas
curiosidades…
Repórter Semente (RS) ‐ Porque é que decidiram formar esta banda?
Orlando ‐ Esta banda já tem bastante tempo, não com esta formação (os 4
elementos atuais). Começámos com outros dois rapazes também da Feira que
neste momento já não fazem parte da banda. Eles eram amigos, tocavam
guitarra juntos e baixo e vieram falar comigo.
Eu sempre gostei da ideia de uma banda e de tocar um instrumento musical.
Na altura, não sabia fazer nada, só gostava de música. Sempre adorei música e
decidi aprender a tocar bateria. E a partir desse momento, quando eles
souberam disso vieram falar comigo e juntámo‐nos os três.
Começámos a tocar e o que nos levou a criar a banda foi mesmo o gostar de
estar todos juntos a tocar coisas que toda a gente gostasse.
RS – Porque é que escolheram este nome?
Diogo ‐ (Risos) Já ontem demos uma entrevista e estávamos à espera que
viesse essa pergunta. Por acaso não veio! O nome aconteceu do nada.
Já tínhamos o primeiro concerto marcado e ainda não tínhamos nome sequer.
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20 Revista Juvenil da Catequese
bom vinho e de apreciar uma boa comida;
deixou de passear pela praia ou pela
montanha e de respirar o ar a plenos
pulmões; deixou de contemplar o
entardecer e de dar graças a Deus por
tanta formosura, deixou de sonhar, de
rir, e de “perder tempo” ocupado nos seus
assuntos, preocupado contudo.
E, o mais importante, deixou de escutar: escutar o canto dos pássaros, o correr
de um rio, a voz das pessoas, o coração dos que sofrem, o marulhar das folhas
das árvores, a música, o silêncio…
Deixou de escutar a voz do Espírito.
Deixou de escutar os contos dos ignorantes.
Ao terminar o seu relato, o sábio já não estava lá.
Provavelmente, tinha saído a correr para fazer algo de urgente, que só ele
poderia fazer, não se sabe onde porque não se sabe a quem.
Santos Urias in “Vida Nueva”
Enviado pela catequista Vanda Vieira
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Quando eu estiver com fome e precisar de pão,
dá‐me Jesus, porque ele é o pão da vida.
Quando precisar de dinheiro, dá‐me Jesus,
porque ele é a infinita riqueza.
Pai, seja qual for o meu pedido, seja qual for a
minha necessidade, responde‐me com uma só
palavra, tua eterna Palavra: Jesus.
Autor desconhecido
"Obrigado, Jesus, por me deixares ver a chuva a
bater nas ondas do mar, obrigado também por me deixares ver os raios do Sol
a refletir nas ondas do mar. Obrigado pela minha família e pelo amor que me
dás. Obrigado por me deixares acordar, todos os dias, para viver".
Enviado por Rui Rangel 7º ano
“ UM CONTO “
O sábio aproximou‐se do ignorante e pediu‐lhe:
Conta‐me um conto.
O ignorante sentou‐se devagar e começou a
narrar‐lhe:“Era uma vez um homem inteligente e
esperto que, pelo seu conhecimento, pensava
dominar o tempo. Tinha uma caixita pequena e
redonda, chamada relógio, onde guardava os
segundos, os minutos e as horas, pensando que,
tendo‐os ali encerrados, era como se lhe
pertencessem.
Assim, sempre estava ocupado, correndo de um lado para o outro, como se a
vida se lhe escapasse. E realmente a vida escapava‐lhe…
Deixou de desfrutar de conversas com os seus amigos; deixou de saborear um
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Ano I- nº2
18 Revista Juvenil da Catequese
A minha maior conquista é ao final de três anos
transformar um grupo de adolescentes com
uma curta prática da modalidade, sem objetivos
e ambições desportivas, sem cultura de treino e
de jogo, sem perspetivas competitivas e
obtenção de resultados, numa estrutura
coletiva competitiva onde o todo está acima das
partes, mas onde ao mesmo tempo significa a
soma das individualidades, onde o bem comum é superior ao interesse
individual.
O grande prazer é olhar para esta equipa e ver que, coletivamente, com união,
com dedicação, com sacrifício, ultrapassamos todos os talentos individuais que
aparecem à nossa frente.
A máxima satisfação é ver que foi construída uma segunda família com
objetivos comuns, onde qualquer um dos elementos virava o mundo ao
contrário se fosse preciso para conseguirmos atingir os objetivos coletivos.
Esta é a minha conquista, esta é a minha satisfação, e para mim esta é a grande
tarefa do treinador. Liderar um grupo de pessoas, de atletas, de forma a que,
como um todo, possam atingir o objetivo comum a que se propõem.
Obrigado Meninas!
Enviado pelo Prof. Rui Moreira
“ ORAÇÃO “
Pai, dá‐me o dom mais belo, maior e mais precioso que tens: Jesus!
Quando eu estiver doente, dá‐me Jesus, porque ele é a saúde.
Quando estiver triste e deprimido, dá‐me Jesus, porque ele é a alegria.
Quando me sentir sozinho, dá‐me Jesus, porque ele é o amigo.
Quando me sentir preso, dá‐me Jesus, porque ele é a liberdade.
Quando sentir desânimo, dá‐me Jesus, porque ele é a vitória.
Quando estiver nas trevas, dá‐me Jesus, porque ele é a luz.
Quando me sentir pecador, dá‐me Jesus, porque ele é o Salvador.
Quando tiver necessidade de amor, dá‐me Jesus, porque ele é amor.
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A Semente
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acima de tudo o porquê de todos estarmos
ainda aqui.
O que é que nos faz andar aqui ao final de três
anos sem férias da Páscoa, Carnaval e Natal,
sem feriados e fins de semana, sem festas de
aniversário ou tantas quantas gostaríamos,
sem diversão e saída com os amigos ou tantas
quantas gostaríamos, sem muitas das coisas
que um adolescente faz, ambiciona ou
vivencia?
Não é apenas o voleibol, o gosto pela modalidade, o gosto pelo treino, a
importância da prática desportiva para a saúde, as viagens, os torneios, as
brincadeiras... Tudo isso é importante, é até fundamental, mas aquilo que
realmente é significativo, é que estar aqui é uma escola para a vida, ensina‐nos
princípios que no futuro pessoal e profissional serão a chave para obtermos o
sucesso. Acima de tudo, é fundamental gostarmos, darmos valor,
reconhecermos competência, dedicação e esforço a todos aqueles com quem
trabalhamos, porque quando assim é, mais um treino, mais um esforço, mais
um bocadinho de dedicação é sempre feito com um sorriso na cara.
Aqui aprendemos a fazer o que gostamos e o que não gostamos, aprendemos a
trabalhar coletivamente e individualmente em prol do coletivo. Respeitamos
regras de convivência, mas mais importante, compreendemo‐las e
aceitamo‐las. Mais do que tudo, aprendemos a trabalhar como equipa, a
procurarmos todos juntos um objetivo comum, a ter sonhos, a ter ilusões e
ambições, aprendemos que o trabalho vem primeiro que o sucesso e que com
muito trabalho o sucesso aparece, mesmo para aqueles a quem o insucesso
estava destinado à partida.
Ao fim de três anos, posso garantir‐vos que a minha maior conquista não é
vencer uma grande competição, ganhar um título ou atingir um objetivo
desportivo, que até estamos perto de o conseguir.
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Ano I- nº2
16 Revista Juvenil da Catequese
dia iria chegar apenas quando decidisse deixar de jogar, pois ser treinador e
jogador em simultâneo é bastante desgastante.
Já tinha tido a experiência de o fazer durante uma época inteira e no final
decidi, que tal não voltaria a acontecer.
No entanto, há 4 anos atrás tive a possibilidade de participar num projeto, num
clube que estava a tentar reerguer‐se.
De uma forma um pouco voluntária, decidi dar uma ajuda àqueles com quem
entrei no projeto inicialmente. Comecei por treinar a categoria mais baixa do
clube, coisa simples, poucos treinos semanais e de curta duração, poucos
atletas. No entanto, a envolvência no projeto, levou ao crescimento
exponencial da modalidade no clube em todas as vertentes.
No ano seguinte, sugerem‐me trabalhar com uma equipa de um escalão
superior (que fique explícito que grupo de trabalho onde eu esteja envolvido
tem de ser algo com mentalidade e objetivos vencedores, porque o desporto a
determinado nível é feito para se atingirem objetivos). Prontamente aceitei o
desafio mas um bocadinho sem pôr as coisas na balança. Quando começo a
fazer uma avaliação da equipa deparo‐me com o facto de que iria pegar num
grupo onde cerca de 80% das atletas estavam com 5 anos de atraso
relativamente ao tempo ideal de prática para o escalão em questão e 10%
estavam com 4 anos de atraso. Era realmente um desafio, por um lado
bastante aliciante, mas por outro lado era algo onde talvez pudéssemos
questionar se teria pernas para andar.
Poderia estar aqui a contar‐vos diversos episódios que se sucederam ou
decalcar todo o nosso trajeto desportivo ao longo destes três anos onde
obtivemos muitos sucessos desportivos, onde vivenciamos muitas experiências
e aventuras, daquelas de contar um dia mais tarde. No entanto, aquilo que
realmente é mais importante, aquilo que é necessário compreender é o
porquê de ao final de três anos continuar com este grupo, onde uns saem e
outros entram, mas a estrutura mantém‐se. O porquê de todos juntos
continuarmos, dia após dia, a trabalhar em prol de um objetivo comum, mas
Catequese Missionários Passionistas
A Semente
15
A partir deste ponto venho falar‐vos da
minha experiência enquanto treinador de
uma equipa de voleibol juvenil feminina.
Como vos disse anteriormente, sou
Professor de Educação Física e jogo
também voleibol. Ao longo do meu trajeto
académico adquiri as ferramentas e
competências que me permitem organizar,
planear e dirigir o treino nas suas vertentes
técnicas, táticas e físicas, ferramentas estas
que sempre foram sustentadas pela facilidade de exemplificação,
fruto da apetência para a prática da modalidade. A tudo isto, tenho ainda a
felicidade de poder acrescentar a convivência e a partilha de experiência com
treinadores nacionais e internacionais de renome, com os quais tive e tenho a
oportunidade de trabalhar enquanto jogador e desta forma estar sempre
atualizado, relativamente a diferentes metodologias de treino.
Até aqui parece tudo bastante simplificado, parece que o meu trajeto
profissional enquanto professor e atleta se cruzam e seguem o mesmo
caminho de uma forma que facilita a minha tarefa de treinador. É uma grande
verdade de facto.
A vertente académica deu‐me conceitos que a vertente desportiva nunca me
daria.
Da mesma forma, a vertente desportiva permite‐me observar, conhecer,
experimentar, sentir tudo aquilo, que um atleta e um treinador procura,
vivencia e ambiciona.
No entanto, há uma coisa que apenas a experiência, o tato e a personalidade
de cada um nos trazem, que é a liderança de grupos, de equipas e de pessoas.
Desde novo, que tinha a perspetiva de um dia vir a ser treinador.
O meu trajeto académico por diversas vezes obrigou‐me a entrar na área do
treino, a pensar o treino e no treino. No entanto, sempre me convenci que esse
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Ano I- nº2
14 Revista Juvenil da Catequese
Escrevem os leitores
Escreva‐nos...
Conte‐nos alguma experiência...
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“ Treinar uma equipa – A minha experiência”
Olá novamente,
Para a grande maioria, ser treinador é fácil. Quantas pessoas conhecem vocês
que, após uma licenciatura ou após um curso de treinador, já se julgam o
suprassumo da modalidade? Onde ser treinador é apenas criar ou copiar um
conjunto de exercícios e coloca‐los em prática?
É chegar a uma partida e colocar em campo o número de atletas necessários
para estar legalmente em jogo, sejam eles quem forem, e esperar que até ao
final do jogo alguém meta a bola na baliza, marque um cesto ou um ponto e se
correr mal, durante o jogo trocamos os atletas e no final procuramos uma
explicação lógica para que tal tenha acontecido?
No entanto, é bem mais difícil do que aquilo que parece.
Preparar os treinos, preparar os jogos, dirigir o treino e o jogo, ter diferentes
opções táticas durante um jogo é a parte menos difícil de toda a abrangência da
tarefa de treinador. Mais difícil é gerir emoções, gerir personalidades e,
principalmente, fazer com que aqueles que são os nossos atletas sigam à risca
aquilo que dizemos, aquilo que pedimos coletiva e individualmente e acima de
tudo que funcionem como um grupo.
A grande tarefa do treinador é fazer com que os seus atletas acreditem
cegamente naquilo que ele diz, que os objetivos coletivos de treinador e atletas
sejam comuns.
Acima de tudo a grande tarefa é fazer com que esta relação de treinador‐atleta
funcione como se de um só se tratasse.
Catequese Missionários Passionistas
A Semente
13
O que mudavas no grupo neste momento, o que acrescentavas ou tiravas?
L.H. ‐ Neste momento não mudava nada, pois existem sempre elementos que
vão e vem e que nos ajudam a crescer e a vivenciar novas experiencias.
Pode‐se dizer que cada “reunião” ou encontro do nosso grupo se torna um
momento de partilha de experiencias pois este grupo é bastante diversificado a
nível de idades, e o que nos faz crescer e aprender coisas novas
constantemente.
Já escreveste alguma música?
L.H. ‐ Escrever não, mas no que diz respeito à parte musical sim.
Pois temos duas músicas que são nossas.
A letra escreveu‐a a Andreia, a parte musical dei‐a eu.
O que sonhavas ser quando eras pequenino?
L.H. ‐ Ser cozinheiro, policia, bombeiro, advogado, acabei por ser professor e
tenho uma grande paixão pelo marketing, publicidade e novas tecnologias.
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Ano I- nº2
12 Revista Juvenil da Catequese
Sentes‐te realizado com o trabalho que fazes?
L.H. ‐ Posso dizer que sim, apesar de por vezes verificar que muita gente deve
ter inveja do nosso trabalho e de termos conseguido por este grupo coral no
patamar em que se encontra.
O trabalho desenvolvido neste grupo coral é feito inteiramente por amor à
camisola e não com o objetivo de ganhar dinheiro, pois o dinheiro que nós
ganhamos quando vamos a casamentos, batizados é investido em material para
o grupo e fazemos normalmente no fim do ano um jantar com os elementos que
participam nestas deslocações.
Qual é a melhor parte deste trabalho?
L.H. ‐ O convívio e a amizade salutar que existe entre os elementos deste grupo,
pois podemos considerar‐nos orgulhosamente como uma família.
Quais são os objectivos que pretendem alcançar enquanto grupo coral?
L.H. ‐ Particularmente ando a pensar num projeto para o grupo coral e que já se
encontra em negociações mas de que não posso revelar grandes pormenores.
Só posso revelar que envolve a participação de uma banda de renome desta
cidade, e que inclui a gravação de um cd com os mesmos.
O outro objetivo do grupo coral é gravarmos um cd com algumas das músicas
que costumamos cantar nas eucaristias da catequese, entre outras, para que as
pessoas que frequentam e participam na missa da catequese, as possam ouvir
em qualquer lugar onde se encontrem.
Gostas de todas as músicas escolhidas?
L.H. ‐ Sim, apesar de algumas músicas já se tornarem um pouco cansativas.
Além da música, quais são os teus interesses?
L.H. ‐ Como qualquer jovem gosto de sair, fazer atividades ao ar livre, participar
com os jovens do 11º ano nas rondas aos sem abrigos, sair com os amigos, etc.
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Gostava de tornar o coro num grupo profissional?
A.C. ‐ Gostava mas é muito difícil. Tínhamos que mexer papéis…
E para ser profissional tinha que ter estudado música e ensinar música.
Eu ensino a cantar mas música não posso ensinar.
Há algum membro que se destaca no grupo?
A.C. ‐ Todos os membros são importantes. Nem eu sou uma pessoa importante
porque um dia que eu desista vem sempre outra pessoa e o grupo nunca vai
acabar. Uma pessoa não faz o grupo.
R ‐ Todos juntos formamos o grupo. Sentimos sempre a falta quando alguém
não está.
O que é que te fez participar num
projeto como este?
Luis Henrique (L.H.) ‐ Desde novo que
frequento a catequese nos
passionistas, e quando soube que iria
existir a missa da catequese, como
dava uns toques de guitarra decidi entrar para o grupo coral que hoje em dia
tem o nome de “Sorrisos do Mundo”.
Foi um bocado complicado adaptar‐me ao ritmo que hoje em dia temos, pois
começamos a tocar guitarra quase de cabeça, ou seja, não tínhamos capas com
acordes, apenas umas folhas e a parte musical era quase tirada de ouvido.
Hoje em dia posso‐me orgulhar de termos um cancioneiro com músicas ligadas
ao carisma passionista, e também algumas trazidas de vários pontos do país.
E duas delas, foram criadas e adaptadas pelo nosso grupo coral.
Posso dizer ainda que este grupo, foi passando pelas mãos de vários
responsáveis. Começou com o Pe Rui Carvalho que atualmente se encontra por
terras de Angola, depois seguiu‐se a catequista Filipa Margalho, e atualmente é
dirigido pela Andreia Campos e que também deu nome ao nosso grupo coral.
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Ano I- nº2
10 Revista Juvenil da Catequese
Pretendem fazer algo diferente?
A.C. ‐ Eu tinha um sonho muito grande embora esse sonho esteja um pouco
travado porque secalhar ia ferir algumas suscetibilidades.
Eu tinha um sonho que era irmos à televisão… não só para mostrar quem nós
somos e aquilo que sabemos fazer mas para mostrar a outros jovens que
aquilo que nós fazemos nem sempre é um frete.
Algumas igrejas não deixam tocar alguns instrumentos, só o órgão, e os jovens
acham que a missa é uma seca.
E queríamos mostrar a esses que há alegria dentro da igreja e o que os jovens
sabem e conseguem fazer.
E na televisão era para mostrar não só o que cantamos como também algumas
das encenações que já fizemos até hoje.
Eu acho que isso foi uma coisa que entrou no coração das pessoas e nunca
mais se dissipou, não acabou, as pessoas ainda se lembram.
E isso também é o nosso objetivo, que fique na mente das pessoas aquilo que
nós já fizemos até hoje.
Têm limite para o número de pessoas a entrar no coro?
A.C. ‐ Não! O máximo que já tivemos foi 41, agora estamos com um pouco
menos mas se viessem 50 ou 60 eu não me importava.
Já consideraram dar concertos?
A.C. ‐ Já demos. Não estávamos sozinhos mas já fomos a encontros corais,
batizados, casamentos, festas de aniversário.
Além da música o que mais gosta de fazer?
A.C. ‐ Dançar e teatro. Vou fazer agora uma peça de teatro em que eu sou o
padre.
Catequese Missionários Passionistas
A Semente
09
O que vos inspirou para formar o coro?
A.C. ‐ O coro já estava formado. Eu já pertencia ao coro das dez e este já existia
quando eu iniciei como responsável.
O grupo como está tem a ver muito com a maneira como nós lidamos com
crianças de 6, 10, 12, 14 anos e jovens de 18 anos.
Como digo, eu quando estou com crianças sou como elas e quando estou com
adolescentes tento ser uma adolescente também.
E penso que é assim que os conseguimos cativar. E eles próprios, sem saberem,
também me inspiram em certas ocasiões, com certas palavras e coisas que
fazem.
Eu não queria que eles se inspirassem em mim, eu é que me inspiro neles.
Quando eles me dão ideias (apesar de às vezes ser difícil darem alguma),
aceito‐as.
R ‐ Nós queremos é que eles sintam que nós somos realmente amigos deles.
Gostam de todas as músicas escolhidas?
A.C. ‐ Não! Se eu dissesse que sim estava a mentir.
Não gosto de todas as músicas.
Temos toda a qualidade de músicas, desde as mais antigas às mais modernas.
Tento sempre arranjar músicas novas para variar um bocado.
Estou no coro desde os 11 anos, tenho 33 anos agora e continuar a cantar as
mesmas músicas durante 22 anos é óbvio que nos cansa um pouco.
Ao princípio eu gostava das músicas todas, era uma coisa nova mas agora
algumas tornam‐se maçadoras.
Gostariam de apresentar músicas próprias?
A.C. ‐ Sem dúvida! Isso era um sonho muito grande. Já escrevi uma embora
com uma melodia já conhecida. Até já escrevi 2 ou 3 músicas mas muita gente
não sabe porque a melodia já existe.
A letra é que é minha.
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Ano I- nº2
08 Revista Juvenil da Catequese
E para fazê‐los ver que Deus existe. Nós temos que mostrar que não fazemos
isto só por amor a cantar mas por amor a Deus.
Qual é a melhor parte deste trabalho?
A.C. ‐ Eu acho que nós somos
recompensados de todas as formas.
Os sorrisos do mundo, de todo o mundo…
Das pessoas por aquilo que nos transmitem e pelo sentimento que ficamos.
Mesmo quando corre mal uma música porque nem sempre corre bem.
Quais são os objetivos que pretendem alcançar?
A.C. ‐ O meu objetivo, neste momento, é transmitir aos meninos que
pertencem ao grupo (também às pessoas mas principalmente aos pequenos e
aos jovens) que na vida lá fora, na escola e aqui temos que nos dar uns aos
outros.
Tenho uma história que penso que tem a ver com esta frase.
Nós tínhamos uma pessoa no coro que tinha problemas gestuais e a falar e os
outros meninos gozavam‐no.
A fazer os gestos ele era muito expressivo, sentia mais do que os outros aquilo
que estava a fazer mas pelos problemas que ele tinha eles riam‐se.
E uma vez eu disse que ele era uma pessoa como eles.
Para mim atingir a minha meta é, no fim, ver que a pessoa que mais fez pouco
hoje é o melhor amigo. Isso também é o meu objetivo, que todos estejam aqui
por amor ao próximo e a Deus.
Rosa Vieira (R) ‐ O nosso objetivo também é dinamizar cada vez mais todas as
eucaristias para que sejam interessantes.
Para que os catequizandos venham e digam que valeu a pena vir e que
gostaram da celebração.
Que sintam também que estão ali a rezar porque estão a cantar.
E se algum dia eles não estão lá nós sentimos a falta.
Catequese Missionários Passionistas
A Semente
07
O outro lado de...
Os jovens do 11º ano estiveram à conversa com os responsáveis do grupo coral
“Sorrisos do Mundo” e partilhamos convosco o resultado desse momento.
Como surgiu este projeto?
Andreia Campos (A.C.) ‐ Isto foi uma coisa
emprestada…
Eu adorava o coro, no princípio, quando era
catequista mas quem estava à frente do coro era
outra responsável. Era a Filipa!
Ela deu‐me a oportunidade, passou‐me a pasta e eu
aceitei logo.
É uma coisa que eu adoro fazer, adoro cantar, adoro estar com as crianças e
adoro pô‐las no sítio quando se portam mal.
Juntou‐se o útil ao agradável. Eu estou aqui por Deus, é óbvio, e penso que
cantar é rezar duas vezes e, para mim, eu estou a orar.
Sente‐se realizada com o trabalho que faz?
A.C. ‐ Sem dúvida nenhuma! Acho que não há palavras para isso nem para
descrever aquilo que eu sinto quando estou à frente do coro.
É óbvio que fico um bocado desanimada quando os meninos se portam mal
mas não dá para tudo. Mas são mais as coisas boas que as coisas más!
E eu peço imensa desculpa mas, às vezes, porto‐me pior do que eles.
Quando estou com eles sinto‐me da idade deles. Eu só queria que eles
sentissem um pouco o que eu sinto porque quando estou a fazer as coisas
faço‐as com sentimento.
Adoro a Deus e quando estou a cantar gosto de exprimir os meus
sentimentos para Ele e demonstrar aos outros aquilo que eu sinto.
Por isso é que eu gosto de estar no sítio onde estou, de cantar como canto.
E, ao contrário do que muita gente possa pensar, eu não estou aqui para me
mostrar mas para adorar a Deus.
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Ano I- nº2
06 Revista Juvenil da Catequese
“PENTECOSTES”
Quem és Tu, doce luz que me cumula
E ilumina as trevas do meu coração?
Tu guias-me como a mão de uma mãe
E, se me largasses
Eu não poderia dar nem mais um passo.
Tu és o espaço
Que envolve o meu ser e o abriga em Ti
Se o abandonasses, afundar-se-ia no abismo do Nada
De onde o tiraste para o elevares até à Luz.
Tu, mais próximo de mim
Do que eu mesma estou,
Mais íntimo
Do que as profundezas da minha alma,
E, contudo, intocável e inefável
Para além de todo o nome, Espírito Santo, Amor Eterno!
Não és Tu o doce maná
Que, do coração do Filho
Transborda para o meu,
Alimento dos anjos e dos bem-aventurados?
Aquele que se ergueu da morte à vida
Acordou-me também a mim
Do sono da morte para uma vida nova,
E, dia após dia,
Continua a dar-me uma nova vida,
Cuja plenitude um dia me inundará,
Vida saída da Tua Vida.
Sim, Tu mesmo,
Espírito Santo, Vida Eterna!
Santa Teresa Benedita da Cruz
1942
Enviada pelo Rúben Couto – 7º ano
Catequese Missionários Passionistas
A Semente
05
PENTECOSTES
“O que celebramos na Ascensão
e no Pentecostes?”
A palavra ascensão (pensa no ascensor, que é sinónimo de
elevador) vem do latim e significa “subida”. Designa,
portanto, a “subida de Jesus ao Céu”, quarenta dias depois
da Páscoa.
A história da fé cristã começou na manhã de Páscoa.
Os Apóstolos que tinham seguido Jesus desde o princípio e
que, de longe, assistiram à sua morte descobriram o
túmulo vazio.
Durante quarenta dias, segundo diz o Evangelho de São Lucas, Jesus fez com
que os seus discípulos compreendessem, pelas suas aparições, que Ele vive
para sempre, graças a Deus.
Com a ascensão, terminam as aparições.
Jesus desapareceu e eles deixaram de vê‐Lo (Lucas 24,1‐51). Daí em diante, Ele
passou a estar, sentado à direita de Deus–Pai. E, tal como Deus, está presente
em todo o lado, embora já não seja visível.
Quanto à palavra “Pentecostes”, quer dizer “quinquagésimo
dia” depois da Páscoa e é o dia em que os judeus festejam
a aliança entre Deus e o povo de Israel no monte Sinai.
Foi pela festa de Pentecostes que os apóstolos, estando
reunidos no Cenáculo por medo dos judeus que tinham
condenado Jesus, receberam o Espírito Santo (Atos 2, 1‐4).
E passaram então a ter coragem de anunciar a ressurreição
de Jesus na própria cidade onde Ele tinha sido morto.
É com esta festa cristã que terminam as sete semanas do tempo pascal.
Enviado pela catequista Vanda Vieira
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Ano I- nº2
04 Revista Juvenil da Catequese
onde quer, dizia Jesus a Nicodemos (cf. Jo 3,8).
Tornemo‐nos disponíveis a esse sopro. Que ele nos
transforme e nos conduza na missão que recebemos no dia
da Ascensão: «Ide, anunciai a Boa Nova!».
Os adolescentes do 9º ano celebraram a Festa do Envio na
eucaristia das16h30m e pelas 21h30m a Igreja encheu‐se de
jovens e adultos que participaram na Vigília de oração.
VISITA PASTORAL
Integrada na visita pastoral à paróquia, tivemos a
oportunidade de receber neste seminário, o bispo
auxiliar do Porto, João Lavrador.
Num primeiro momento, dia 15 de maio, realizou‐se
um encontro com os catequistas em que houve a
possibilidade de dialogar sobre a catequese e a
importância do catequista como segundo elemento
formador.
Sua Excelência tomou conhecimento das atividades dos dois polos da
catequese.
Na sequência desta mesma visita, realizaram‐se encontros com a catequese da
infância, da adolescência privilegiando sobretudo os adolescentes do 10º ano
que celebraram o sacramento da confirmação – crisma, dia 27 de maio.
A estes deixou, no ar, algumas perguntas próprias para reflexão e o desafio da
caminhada pós‐catequese.
Catequese Missionários Passionistas
A Semente
03
Ao ritmo do tempo
Maio
FESTA DA VIDA
No dia 5 de maio, os adolescentes do 8º ano reuniram‐se
em comunidade na Eucaristia, para celebrarem
a Festa da Vida, a Festa da Aliança de Amor e de
comunhão entre Deus e o homem, em Jesus Cristo.
Fizeram‐no porque acreditam que a Vida é Alegria,
Trabalho e Crescimento e porque acreditam que Jesus
Cristo é o único capaz de dar sentido à nossa existência
e de nos levar à construção do Reino pelo serviço.
Nesta Eucaristia, os adolescentes demonstraram que estavam naquela
celebração para crescerem com Jesus, para viverem esta relação profunda
de Deus com os homens em Jesus Cristo e para testemunharem a verdadeira
vida, já presente no meio de nós na Pessoa desse mesmo Jesus Cristo.
FESTA DO ENVIO E COMPROMISSO
A 26 de maio festejámos o Dia de Pentecostes. No tempo de Jesus, e ainda
hoje, os judeus celebram neste dia a entrega das tábuas da Lei a Moisés,
no Sinai. Foi o cumprimento da promessa feita a Abraão, aliança feitad
doravante, já não a um homem ou a uma família, mas a um povo, escolhido,
eleito. Neste mesmo dia, os cristãos celebram a vinda do Espírito Santo, o dom
prometido por Jesus e já anunciado pelo profeta Joel (cf. Jl 3,1),
o cumprimento da nova e eterna Aliança, inaugurada pela morte e
ressurreição de Cristo, o nascimento do novo povo de Deus, a Igreja.
No dia de Pentecostes, em Jerusalém, o Espírito veio como um vento que
enchia a sala onde estavam os Apóstolos. Senhor e fonte de vida, ele sopra
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Ano I- nº2
02 Revista Juvenil da Catequese
Ficha Técnica:
Diretor:
Pe. João Paulo Silva
Sumário:
Ao ritmo do tempo
O outro lado de....
Composição:
Cat. Luís H. Vieira
Pentecostes
Redação:
Cat. Sandra Sousa
Colaboradores:
Cat. Vanda Vieira,
Rúben Couto (7º ano),
Jovens do 11º ano,
Wayout,
Luís Henrique,
Andreia Campos,
Rosa Vieira,
Prof. Rui Moreira,
Rui Rangel (7º ano)
Editor:
Secretariado da Catequese
– Seminário Passionista
Av. Fortunato Meneres, 47,
4520‐163 Santa Maria da Feira
Tel.: 256364656 / 256362171
e‐mail: [email protected]
pág. 3
pág. 5
pág. 7
pág. 21
Repórter Semente
pág. 14
Escrevem os leitores
Com a vossa colaboração
vou crescer cada vez mais...
Obrigado pela vossa partilha!!!
Tiragem: 500 exemplares
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