Maio de 2015 - jornal nova era
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Maio de 2015 - jornal nova era
JORNAL NOVA ERA Ano 15, Número 10 Maio de 2015 Publicação Mensal do Grupo Espírita Nosso Lar e Centro Espírita Antônio dos Santos e Batuyra Mendes Hoje é o dia daquelas que nos deram carinho e atenção... ...que nunca nos deixaram de cantar uma canção... ...que nos amaram antes mesmo de nos conhecer... ...que por amor muitas noites de sono tiveram que perder. ANIVERSÁRIOS DE MAIO ♥ LOURDES - 01 ♥ MARILDA - 02 ♥ ROSMEIRE - 07 ♥ PATRICIA SOARES - 08 ♥ RENATA - 10 ♥ FÁTIMA - 18 ♥ RICARDO - 18 ♥ ENRICO ALBARICI - 20 ♥ DANIELLI - 23 PALESTRAS DE MAIO 04 MARILDA (DOR E SOFRIMENTO) 11 BERNADETE (CONSOLIDANDO NOSSA FÉ) 18 DÉCIO (VOCÊ PREFERE TER RAZÃO OU SER FELIZ) 25 GELSON OU MLADY Hoje é o dia daquelas que nos ensinaram tudo... ...que por nós moveriam mundos e fundos... ...que nos colocaram no mundo e nem pensaram na dor... ...que nos mostraram o verdadeiro amor. Hoje é o dia das que infelizmente não são eternas... ...o dia das mais especiais... ...o dia das mais amadas... ...o dia das mais queridas... ...o dia das melhores amigas. Dia 10 de maio é o dia das Mães, o Jornal Nova Era deseja parabéns a todas as mamães encarnadas e desencarnadas! Página 2 JORNAL NOVA ERA APRENDENDO ESPIRITISMO ABNEGAÇÃO No estudo da abnegação, fitemos em Cristo o exemplo máximo. Emissário de Deus entre os homens, podia exigir um palácio para nascer, mas preferiu asilar-se no abrigo dos animais. Podia frequentar, na meninice, os mais altos grêmios filosóficos e religiosos da nação que o contava entre os seus; todavia, preferiu as rudes experiências da carpintaria de Nazaré. Podia aderir aos programas de dominação dos maiorais em Jerusalém, impondo-lhes a sua própria condição de missionário excepcional; entretanto, preferiu incorporarse ao trabalho de pescadores humildes, revelando-se a eles sem violência. Podia escolher as damas ilustres para entreter-se, com elas, acerca do Reino de Deus, através de tertíflas afetivas no terraço de casas nobres; contudo, preferiu entender-se com as mulheres simples do povo, sem esquecer a filha de Magdala, submetida aos flagelos da humilhação. Podia insinuar-se no ambiente mais íntimo de Caifás ou Pila- tos e agradar-lhes a parentela para ganhar influência; no entanto, preferiu aproximar-Se dos enfermos esquecidos na via pública. Podia acumular ouro e prata, mobilizando os poderes de que dispunha, mas preferiu viver entre os desfavorecidos do mundo, sem reter uma pedra onde repousar a cabeça. Podia afastar Iscariotes do círculo doméstico, depois de perceber-lhe os primeiros sinais da deserção; todavia, preferiu conservá-lo entre os aprendizes, para não lhe frustrar as oportunidades de reajuste. Podia agitar a multidão contra os detratores de sua causa; entretanto, preferiu que os detratores a comandassem. Podia recorrer à justiça de modo a defender-se contra a perseguição sem motivo; no entanto, preferiu morrer perdoando aos algozes, alinhando-Se entre os condenados à morte sem culpa. Não te despreocupes, assim, da abnegação dentro da própria vida, a fim de que possas auxiliar as vidas que te rodeiam. Supérfluo que nos enfeita é carência que aflige os outros. O grande egoísmo da Humanidade é a soma dos pequenos egoísmos de cada um de nós. Sofrer por obrigação é resgate humano, mas sofrer para que outros não sofram é renúncia divina. Ninguém sabe se existe virtude nos prisioneiros da expiação; entretanto, a virtude mostra-se viva em todo aquele que, podendo acolher-se ao bem próprio, procura, acima de tudo, o bem para todos. Se podes exigir e não exiges, se podes pedir e não pedes, se podes complicar e não complicas, se podes parar de servir e prossegues servindo, estarás conquistando o justo merecimento. Não vale, pois, reclamar a abnegação dos outros para a melhoria do mundo, porque o próprio Cristo nos ensinou, à força de exemplos, que a melhoria do mundo começa de nós. EXTRAÍDO DO LIVRO “RELIGIÃO DOS ESPÍRITOS” AUTOR: CHICO XAVIER Ano 15, Número 10 Página 3 TEATRO, CINE & VÍDEO ANTES QUE TERMINE O DIA Título no Brasil: Antes que Termine o Dia Título Original: If Only Ano de Lançamento: 2004 Gênero: Comédia / Romance País de Origem: EUA / Reino Unido Duração: 92 minutos Direção: Gil Junger Estúdio/Distrib.: Imagem Filmes Idade Indicativa: Livre SINOPSE Ian Wyndham (Paul Nicholls) e Samantha (Jennifer Love Hewitt) são diferentes, mas se amam. Ele é um executivo inglês que só pensa no trabalho enquanto ela é uma cantora romântica que só pensa no relacionamento com Ian. Tantas brigas e diferenças faz com que os dois terminem. No entanto, depois de um acidente, ele tem a oportunidade de consertar seus erros em relação a Samantha quando percebe que acorda no dia anterior ao do acidente. VEJA AQUI: https://www.youtube.com/watch?v=TCPjGn153a4 EXTRAIDO DO SITE WWW.ESPITIRINHAS.BLOGSPOT.COM - WILTON PONTES VOCE PERGUNTA E O NOVA ERA RESPONDE PERGUNTA: Qual o motiva da mudança que se opera no caráter do indivíduo em certa idade, especialmente ao sair da adolescência? É que o Espírito se modifica? sa inocência não constitui superioridade real com relação ao que eram antes, não. É a imagem do que deveriam ser e, se não o são, o consequente castigo exclusivamente sobre elas recai. RESPOSTA: “As crianças são os seres que Deus manda a novas existências. Ele dá ele todos os aspectos da inocência para que não lhe possam atribuir rigor excessivo. Ainda quando se trata de uma criança de maus pendores, as más ações são encobertas com a capa da inconsciência. Es- “A infância ainda tem outra utilidade: os Espíritos só entram na vida corporal para se aperfeiçoarem, para se melhorarem e a delicadeza da idade infantil os torna brandos, acessíveis aos conselhos da experiência e dos que devam fazê-los progredir. Nessa fase é que se lhes pode reformar os caracteres e reprimir os maus pendores. Tal o dever que Deus impôs aos pais, missão sagrada de que terão de dar contas. “Assim, portanto, a infância é não só útil, necessária, indispensável, mas também consequência natural das leis que Deus estabeleceu e que regem o Universo.” EXTRAÍDO DA PERGUNTA 384 DO LIVROS DOSESPÍRITOS— CAPÍTULO “DA INFÂNCIA” Página 4 JORNAL NOVA ERA AMOR ETERNO (Essa história de autoria desconhecida está presente no livro 6 da coleção FRASES, DICAS E HISTÓRIAS MARAVILHOSAS) - Você gosta do meu vestido? - perguntou uma menina para uma estranha que passava. - Minha mãe fez para mim! - comentou com uma lágrima nos olhos. - Bem, eu acho que é muito bonito. Mas, me conte porque você está chorando. - disse a senhora. Com um ligeiro tremor na voz, a menina falou: - Depois que mamãe me fez este vestido, ela teve que ir embora. - Bem, - disse a senhora - agora você deve ficar esperando por ela. Estou certa de que ela voltará em breve. - Não, senhora, a senhora não entendeu. Meu pai disse que a mamãe está com meu avô, no céu. Finalmente, a mulher percebeu o que a criança estava dizendo e porque estava choramingando. Comovida, ajoelhou-se e, carinhosamente, embalou a criança nos braços. Acariciando-a, chorou baixinho com ela. Então, de repente, a menina fez algo que a mulher achou muito estranho: começou a cantar. Cantava tão suavemente que era quase um sussurro. Era o mais doce som que a mulher já tinha ouvido. Parecia a canção de um pássaro. Quando a criança parou de cantar, explicou para a senhora: - Minha mãe cantou esta canção para mim, antes de ir embora. Ela me fez prometer, sempre cantar quando começasse a chorar, porque isso me faria parar. - Veja, exclamou a criança, cantei e agora os meus olhos estão secos. Quando a mulher se virou para ir embora, a pequena menina se agarrou na sua roupa. - Senhora, pode ficar apenas mais um minuto? Quero lhe mostrar uma coisa. - Claro que sim, falou a dama. O que você quer que eu veja? Apontando para uma mancha no seu vestidinho, a menina falou: - Aqui está a marca onde minha mãe beijou meu vestido. E aqui, disse, apontando outra mancha, é outro beijo, e aqui, e aqui. A mamãe disse que colocou todos esses beijos em meu vestido para que eu sempre tenha seus beijos se algo me fizesse chorar. Naquele momento, a senhora percebeu que não estava apenas olhando para uma criança, cuja mãe sabia que iria partir e que não estaria presente fisicamente para beijar as lesões que a filha viesse a ter, aquela mãe havia gravado todo seu amor no vestido da sua pequena e encantadora criança, vestido que agora a menina usava tão orgulhosamente. A mulher já não via apenas uma pequena menina, dentro de um simples vestido. Via uma criança embrulhada no amor de sua mãe. A morte a todos alcança. Preparar-se para recebê-la com dignidade, preparando igualmente os que permanecerão na terra por mais tempo, demonstra altruísmo e grandeza de alma. Como Jesus nos afirmou que nenhum de nós sabe exatamente a hora em que terá que partir, importante que distribuamos o nosso amor e vivamos as nossas vidas em totalidade. Assim, quando tivermos que partir, as lembranças do que fomos e do que fizemos, aquecerão as almas dos nossos amores, amenizando o vazio da nossa ausência física. Pensemos nisso! Orlando Nussi Ano 15, Número 10 Página 5 LEMBRANÇAS ÚTEIS Não viva pedindo orientação espiritual, indefinidamente. Se você já possui duas semanas de conhecimento cristão, sabe, à saciedade, o que fazer. * Não gaste suas energias, tentando consertar os outros de qualquer modo. Quando consertamos a nós mesmos, reconhecemos que o mundo está administrado pela Sabedoria Divina e que a obrigação de cooperar invariavelmente para o bem é nosso dever primordial. * Não acuse os Espíritos desencarnados sofredores, pelos seus fracassos na luta. Repare o ritmo da própria vida, examine a receita e a despesa, suas ações e reações, seus modos e atitudes, seus compromissos e determinações, e reconhecerá que você tem a situação que procura e colhe exata mente o que semeia. * Não recorra sistematicamente aos amigos espirituais, quanto a comezinhos deveres que lhe competem no caminho comum. Eles são igualmente ocupados, enfrentam problemas maiores que os seus, detêm responsabilidades mais graves e imediatas, e você, nas lutas vulgares da Terra, não teria coragem de pedir ao professor generoso e benevolente que desempenhasse funções de ama -seca. * Não espere a morte para solucionar as questões da vida, nem alegue enfermidade ou velhice para desistir de aprender, porque estamos excessivamente distantes do Céu. A sepultura não é uma cigana, cheia de promessas miraculosas, e sim uma porta mais larga de acesso à nossa própria consciência. AGENDA CRISTÃ - FRANCISCO CÂNDIDO XAVIER - DITADO PELO ESPÍRITO ANDRÉ LUIZ Página 6 JORNAL NOVA ERA FILHOS Há um período em que os pais vão ficando órfãos de seus próprios filhos. É que as crianças crescem de uma maneira independente, como árvores tagarelas e pássaros estabanados. Crescem sem pedir licença à vida. Crescem com uma estridência alegre e, às vezes com uma alardeada arrogância. Mas não crescem todos os dias, de igual maneira, crescem de repente. Um dia sentam-se perto de você, no terraço, e dizem uma frase com tal maneira que você sente que não pode mais trocar as fraldas daquela criatura. Onde é que andou crescendo aquele pequeno ser e que você não percebeu? Cadê a pazinha de brincar na areia, as festinhas de aniversário com enfeites e o primeiro uniforme do maternal? A criança está crescendo num ritual de obediência orgânica e desobediência civil. E você agora está ali, na porta da boate, esperando que ela não apenas cresça, mas que apareça... Ali, estão muitos pais ao volante, esperando que eles saiam radiantes, sorrindo, de cabelos longos e soltos. Entre hambúrgueres e refrigerantes nas esquinas, lá estão os nossos filhos com uniforme da sua geração. Esses são os filhos que conseguimos gerar e amar, apesar dos golpes dos ventos, das colheitas, das notícias e da ditadura das horas que pareciam intermináveis. E eles crescem meio amestrados, observando e aprendendo com os acertos e erros. Principalmente com os erros que esperamos que não se repitam. Chega um período em que os pais vão ficando um pouco mais órfãos dos filhos. Não mais os pegaremos nas portas das boates e das festas. Não temos mais os uniformes do colégio e aqueles famosos ataques da adolescência passarão a fazer falta... Passou o tempo do ballet, do inglês, da natação e do judô. Saíram do banco de trás e passaram para o volante de suas próprias vidas. Deveríamos ter ido mais à cama deles, ao anoitecer, para ouvirmos a sua alma respirando. Deveríamos ter acolhido com mais carinho quando corriam à nossa cama, durante a madrugada... Conversas e confidências entre os lençóis da infância e os adolescentes cobertores daquele quarto cheio de adesivos, pôsteres, agendas coloridas e discos, hoje fazem falta. Não os levamos suficiente ao Playcenter, ao shopping; não lhes demos suficientes hambúrgueres e refrigerantes, não lhes compramos todos os sorvetes e roupas que gostaríamos de ter comprado. “Pai, ainda falta muito?” Depois chegou o tempo em que viajar com os pais começou a ser um esforço, um sofrimento, pois era impossível deixar a turma e os primeiros namorados. Os pais ficaram exilados dos filhos. Tinham a solidão que sempre desejaram, mas, de repente, morriam de saudade daquelas verdadeiras "pestes". Chega o momento em que só nos resta ficar de longe torcendo e rezando muito para que eles acertem nas escolhas em busca da felicidade. E que a conquistem do modo mais completo possível. O jeito é esperar: qualquer hora podem nos dar netos. O neto é a hora do carinho ocioso não exercido nos próprios filhos e que não pode morrer conosco. Por isso, os avós são tão desmesurados e distribuem tão incontrolável carinho. Esperar... Esperar... Vamos ficando verdadeiros craques nisso. Olhamos para a porta de nossas casas e lembramos quando eles chegavam da escola esbaforidos, com o uniforme todo sujo e sempre morrendo de fome. Hoje, eles entram carregando a chave do carro, trazendo junto tudo o que passaram durante a semana e que agora vão dividir com os seus pais. É... Chego à conclusão de que “não tenho mais como segurar eu não tenho mais como aquela criança no meu colo... ” segurar aquela criança no meu colo... Tê-la nos meus braços como se fizesse parte do meu Eles cresceram sem que corpo, hoje é apenas um esgotássemos neles todo o nosso sonho... Suas asas já estão afeto. muito grandes e a vontade No princípio, iam à casa de praia deles de voar é ainda maior. entre embrulhos, biscoitos, Por isso, é sempre necessário engarrafamentos, natais, fazer alguma coisa, antes que páscoas, piscinas e amigos de eles cresçam. infância. Affonso Romano de Sant'Anna Sim, havia as brigas dentro do carro, a disputa pela janela, os pedidos de chicletes, as cantorias sem fim e a insistente pergunta: