Aproveitamentos Hidroelétricos da EDP Produção

Transcrição

Aproveitamentos Hidroelétricos da EDP Produção
declaração
ambiental 2013
aproveitamentos hidroelétricos
da edp produção
Centro de Produção Cávado-Lima
Alto Lindoso · Touvedo · Alto Rabagão
Vila Nova/Venda Nova · Vila Nova/Paradela
Frades/Venda Nova · Cascata do Ave
Salamonde · Caniçada · Vilarinho das Furnas
France · Labruja · Penide
Centro de Produção Douro
Miranda · Vilar-Tabuaço · Régua · Varosa
Carrapatelo · Torrão · Crestuma-Lever
Picote · Bemposta · Pocinho · Valeira
Centro de Produção Tejo-Mondego
Cascata da Serra da Estrela · Aguieira
Caldeirão · Raiva · Castelo de Bode · Bouçã
Cabril · Santa Luzia · Fratel · Belver · Pracana
Alqueva · Pedrógão
Índice
06
0. Âmbito do Registo
08
1. Apresentação
76
2. Política de Ambiente
da EDP Produção
80
3. Sistema de Gestão
84
4. Aspetos Ambientais
Ambiental
94
5. Programa de Gestão
Ambiental 2013
104
118
134
Ambiental 2014-2015
Ambientais
Comunicação
144
146
150
Situações de Emergência
Requisitos Legais
Barragens
158
162
168
6. Programa de Gestão
9. Acidentes Ambientais e
12. Validação
7. Indicadores
10. Cumprimento dos
13. Glossário
8. Formação e
11. Segurança de
14. Contactos
4
Mensagem
do Presidente
O Presidente do Conselho de
Administração da EDP Produção
António Pita de Abreu
5
Em total alinhamento com as metas estabelecidas
extensão do referido Registo, abrangendo mais 13
no seu Programa de Atividades para 2014 e,
4
instalações , o que permitiu elevar a um total de 44
em particular, com a apresentação da presente
os aproveitamentos hidroelétricos nele incluídos.
Declaração Ambiental, a EDP – Gestão da Produção
de Energia, S.A. (EDP Produção) mantém os
Quanto aos novos processos, o objetivo fixado
objetivos do caminho traçado em 2007, pelo seu
para 2014 é conseguir incluir, no âmbito do Registo
Conselho de Administração (CA), no sentido da
multisítio referente às instalações de produção
obtenção do Registo, das suas instalações de
hidroelétrica, os reforços de potência de Alqueva,
produção de eletricidade, no “Sistema Comunitário
Picote e Bemposta, dando assim continuidade às
de Ecogestão e Auditoria” (EMAS).
orientações traçadas pelo CA em 2007.
Pretendeu o CA da EDP Produção, ao tomar a
Salienta-se que a expansão, renovação e/ou
iniciativa de registar as instalações de produção no
manutenção do Registo EMAS impõe que se
EMAS, apostar na obtenção de um nível superior de
satisfaça um conjunto de requisitos, demonstrando
exigência na gestão ambiental das mesmas, face
de forma clara o envolvimento ativo de todos os
ao anterior objetivo de certificação dos sistemas de
colaboradores e a assunção, de forma pública
gestão ambiental segundo a norma ISO 14001.
e regular, de um renovado compromisso de
Posso afirmar que os resultados foram até agora
desempenho credível e transparente, que a EDP
globalmente positivos, tendo sido obtidos pela EDP
Produção faz questão de reafirmar.
Produção, até ao final de 2013, quatro Registos
EMAS. Três desses Registos referem-se às duas
A Declaração Ambiental, que integra este
centrais termoelétricas de ciclo combinado a gás
documento, constitui o elemento essencial de
natural, Ribatejo e Lares, que obtiveram o seu
comunicação, com o grande público e com as
registo no EMAS, respetivamente em 2009 e 2013,
comunidades locais, dos resultados alcançados
e a Sines, central termoelétrica convencional a
pela EDP Produção no que se refere ao desempenho
carvão, registada no EMAS em 2010. O Registo da
ambiental das instalações abrangidas em 2013,
central do Ribatejo foi renovado em 2012 e o de
bem como das medidas tomadas para garantir a
Sines em 2013. O quarto, com a natureza de um
melhoria contínua desse mesmo desempenho nos
Registo multisítio ou multi-instalação, é respeitante
anos futuros.
à gestão das infraestruturas hidroelétricas da EDP
Produção. Este Registo, obtido em 2009 para um
Esta mensagem, que subscrevo em nome do CA da
conjunto de 8 instalações hídricas 1, foi alargado
EDP Produção, é dirigida a todos os que, em matéria
2
em 2010 a mais 10 instalações , e novamente
de desempenho ambiental global das instalações
estendido em 2011 a outras 13 instalações 3.
que são abrangidas por esta Declaração Ambiental,
Prosseguindo a mesma linha de ação, em 2012 foi
contribuíram, de forma direta ou indireta, para os
concretizado o objetivo de assegurar uma nova
resultados alcançados.
Referências
1. Alto Lindoso, Miranda do Douro e as 6 instalações da Cascata da Serra da Estrela (Lagoa Comprida, Sabugueiro I, Sabugueiro II, Desterro,
Ponte de Jugais e Vila Cova).
2. Touvedo, Alto Rabagão, Vila Nova, Frades, Vilar-Tabuaço, Régua, Varosa, Aguieira, Caldeirão e Raiva.
3. Caniçada, Salamonde, as 4 instalações da Cascata do Ave (Guilhofrei, Ermal, Ponte da Esperança e Senhora do Porto), Carrapatelo, Torrão,
Crestuma-Lever, Castelo do Bode, Bouçã, Cabril e Santa Luzia.
4. Vilarinho das Furnas, France, Labruja, Penide, Picote, Bemposta, Pocinho, Valeira, Fratel, Belver, Pracana, Alqueva e Pedrógão.
0
Âmbito
do Registo
Gestão das infraestruturas hidroelétricas exploradas pela
EDP Produção:
· Alto Lindoso, Touvedo, Alto Rabagão, Vila Nova, Frades,
Cascata do Ave (Guilhofrei, Ermal, Ponte da Esperança e
Senhora do Porto), Salamonde, Caniçada, Vilarinho das
Furnas, France, Labruja e Penide.
· Miranda, Vilar-Tabuaço, Régua, Varosa, Carrapatelo, Torrão,
Crestuma-Lever, Picote (I e II), Bemposta(I e II), Pocinho e
Valeira.
· Cascata da Serra da Estrela (Lagoa Comprida, Sabugueiro I,
Sabugueiro II, Desterro, Ponte de Jugais, Vila Cova), Aguieira,
Caldeirão, Raiva, Castelo do Bode, Bouçã, Cabril, Santa Luzia,
Fratel, Belver, Pracana, Alqueva (I e II) e Pedrógão.
Notas:
· A localização e a descrição destas infraestruturas
encontram-se no ponto 1.2.
· Consideram-se “infraestruturas hidroelétricas” as centrais e
as infraestruturas hidráulicas diretamente afetas à produção
de eletricidade. A albufeira considera-se excluída do âmbito
do Registo.”
1
Apresentação
O Grupo EDP (abreviadamente designado por Grupo)
é liderado pela EDP – Energias de Portugal, S.A. e
tem por objeto a promoção, dinamização e gestão,
por forma direta ou indireta, de empreendimentos e
atividades na área do setor energético.
10
O Grupo é basicamente constituído por um conjunto
Dada a dispersão geográfica das instalações
de empresas, geridas funcionalmente como
de produção hidroelétrica, a respetiva gestão é
unidades de negócio, operando em várias geografias
distribuída por três Unidades Organizativas, que as
no setor energético, com uma atividade maioritária
agrupa de acordo com a bacia hidrográfica onde
na produção e distribuição de energia elétrica.
se localizam. Antes da reorganização da empresa,
designavam-se “Centros de Produção”, os quais se
A EDP - Gestão da Produção de Energia, S.A.
encontravam hierarquicamente dependentes da
(abreviadamente designada por EDP Produção),
Direção que foi extinta. Atualmente, estas Unidades
é a empresa do Grupo que integra no seu objeto
Organizativas, que adquiriram o estatuto de
social a “produção, compra, venda, importação e
Direções de primeira linha, dependem diretamente
exportação de energia sob a forma de eletricidade e
da Administração da empresa.
outras, o que resulta da exploração de instalações
próprias ou alheias, com a obrigação, que nos
Assim, a Direção Centro de Produção Cávado-Lima
termos da lei lhe seja exigível, de garantir, em
agrupa as instalações de produção que se localizam
última instância, a evolução sustentada do sistema
nas bacias hidrográficas dos rios Cávado, Lima,
eletroprodutor nacional”.
Ave e Minho; a Direção Centro de Produção Douro
agrupa as instalações de produção que se localizam
No decurso do ano a que reporta a presente
na bacia hidrográfica do rio Douro; a Direção Centro
Declaração Ambiental, a EDP Produção foi objeto de
de Produção Tejo-Mondego agrupa as instalações
uma reestruturação organizativa, da qual resultou
de produção que se localizam nas bacias
a extinção da Direção de Produção Hidráulica. No
hidrográficas dos rios Tejo, Mondego e Guadiana.
entanto, não obstante esta alteração, mantém-se o Registo EMAS das instalações de produção
hidroelétrica (registo PT-000092).
11
EDP Produção
Adjuntos / Assessores do CA
Gestão das Competências e
do Conhecimento
Apoio ao CA
Gestão de Risco e Crise
Recursos Humanos
Desenvolvimento
Estudos e
de Projetos
Engenharia de
Internacionais
Esquipamentos
Sustentabilidade
Engenharia de
Barragens
Orçamento e
Controlo de Gestão
Gestão de Obras
Regulação e
Mercados
Organização e
Desenvolvimento
Equipa Projeto
Otimização e
Gestão e
Baixo Sabor
Manutenção
Segurança Hídrica
Equipa Projeto
Foz Tua
· Representante
de Gestão SIGAS
Cávado-Lima
Douro
EDP Produção
· Coordenador
· Equipa SIGAS
Equipa Projeto
Ribeiradio-Ermida
Tejo-Mondego
Equipa Projeto
Salamonde II
Equipa Projeto
Venda Nova III
Coordenadores
SIGAS
Sines
Ciclos
Combinados
12
1.1 Enquadramento
Como reforço da importância que dedica à
do então Centro de Produção Tejo-Mondego.
Sustentabilidade e ao Ambiente, a EDP Produção
Em comum, relativamente a todas as instalações
decidiu proceder ao registo no EMAS das suas
de produção hidroelétrica, e independentemente
instalações de produção de energia, cuja vida útil
do seu enquadramento organizativo, há a referir
se situe no médio/longo prazo, e que já dispõem
que são operados à distância a partir do Centro
de Sistema de Gestão Ambiental (SGA) certificado
de Telecomando de Centrais Hidroelétricas da
segundo a norma ISO 14001:2004, o que equivale
EDP Produção, situado em Bagaúste, Régua que,
atualmente a 89% da potência instalada.
em consequência da reestruturação organizativa
da empresa, integra agora a Direção de Gestão e
O Registo EMAS da então Direção de Produção
Segurança Hídrica (DGH).
Hidráulica (DPH), na EDP Produção, iniciou-se em
2009 com oito aproveitamentos hidroelétricos: Alto
A produtibilidade dos aproveitamentos, mencionada
Lindoso, Miranda e Cascata da Serra da Estrela
na respetiva descrição, é determinada com base
(Lagoa Comprida, Sabugueiro I, Sabugueiro II,
nos valores médios da série de afluências de
Desterro, Ponte de Jugais e Vila Cova). O critério
1966 a 2005, para as instalações em regime de
que presidiu à seleção inicial foi o facto de se tratar
produção ordinário (PRO): Alto Lindoso, Touvedo,
de instalações localizadas em áreas protegidas,
Alto Rabagão, Vila Nova/Venda Nova, Vila Nova/
portanto mais sensíveis do ponto de vista
Paradela, Frades/Venda Nova, Caniçada, Salamonde,
ambiental, e de as mesmas serem representativas
Vilarinho das Furnas, Miranda, Vilar-Tabuaço,
das várias tipologias existentes nos três Centros
Varosa, Régua, Carrapatelo, Torrão, Crestuma-Lever,
de Produção da então DPH (albufeira e fio de água;
Picote I, Bemposta, Pocinho, Valeira, Caldeirão,
pequena e grande hídrica).
Aguieira, Raiva, Sabugueiro I, Desterro, Ponte de
Jugais, Vila Cova, Castelo do Bode, Bouçã, Cabril,
De 2010 a 2012, este registo foi progressivamente
Santa Luzia, Fratel, Belver, Pracana, Alqueva.
alargado às seguintes instalações: Touvedo, Alto
A produtibilidade é determinada com base
Rabagão, Vila Nova, Frades (2010), Caniçada,
em valores médios anuais, aproximados, nos
Salamonde e Cascata do Ave [Guilhofrei, Ermal,
aproveitamentos em regime de produção especial
Ponte da Esperança e Senhora do Porto (2011)], do
(PRE): Guilhofrei, Ermal, Ponte da Esperança,
então Centro de Produção Cávado-Lima; Vilar-
Senhora do Porto, Lagoa Comprida, Sabugueiro II,
-Tabuaço, Régua, Varosa (2010), Carrapatelo, Torrão
Pedrógão, France, Labruja, Penide. A produção
e Crestuma-Lever (2011), Picote I, Bemposta I e
destas instalações, no ano de 2013, em relação à
II, Pocinho e Valeira (2012), do então Centro de
produção líquida de energia elétrica de Portugal e
Produção Douro; Aguieira, Raiva e Caldeirão (2010),
em relação à produção de todas as infraestruturas
Castelo do Bode, Bouçã, Cabril e Santa Luzia (2011),
hidroelétricas, foi a representada no seguinte
Fratel, Belver, Pracana, Alqueva e Pedrógão (2012),
gráfico:
13
Produção dos aproveitamentos hidroelétricos em relação à
produção de energia líquida em Portugal 5 em 2013 (%)
5. Site REN (PRO+PRE) - http://www.centrodeinformacao.ren.pt/PT/publicacoes/InformacaoMensal/INF_REN_DEZ13.pdf (acedido em 17-04-2014)
14
Produção de cada infraestrutura hidroelétrica em relação à
produção de energia líquida das restantes infraestruturas
hidroelétricas da EDP Produção em 2013 (%)
15
Os investimentos e os custos associados à vertente ambiental dos aproveitamentos nos anos de
2011, 2012 e 2013 são:
Direção Centro de Produção
Cávado-Lima
2011
2012
2013
Alto Lindoso
252 949
85 481
99 144
Touvedo
42 681
45 246
24 466
Alto Rabagão
76 383
168 756
66 091
Vila Nova
44 033
144 460
30 488
Frades
34 371
22 459
23 198
Caniçada
35 989
76 549
56 100
Salamonde
26 937
213 541
37 920
Cascata do Ave
16 788
110 704
184 968
France
4 074
13 109
25 474
Labruja
1 329
14 954
19 477
Penide
9 142
20 154
35 759
38 078
29 735
6 210
Vilarinho das Furnas
Investimentos e custos ambientais nos aproveitamentos hidroelétricos da Direção Centro de Produção Cávado-Lima (€)
2011
2012
2013
Miranda
74 012
87 671
73 521
Vilar-Tabuaço
89 334
65 084
87 457
Régua
62 296
75 797
34 666
Varosa
41 895
47 775
45 308
Carrapatelo
62 329
348 607
90 956
Torrão
55 262
63 186
70 884
Crestuma-Lever
118 401
111 063
135 958
Picote (I e II)
146 807
217 656
169 363
Bemposta (I e II)
245 623
133 054
70 634
Pocinho
6 539
110 220
21 304
Valeira
85 281
77 207
25 038
Direção Centro de Produção
Douro
Investimentos e custos ambientais nos aproveitamentos hidroelétricos da Direção Centro de Produção Douro (€)
16
Direção Centro de Produção
Tejo-Mondego
2011
2012
2013
Cascata da Serra da Estrela
168 359
156 494
167 991
Caldeirão
33 837
217 685
79 036
Aguieira
57 165
32 263
53 797
Raiva
39 847
4 576
25 292
8 915
57 462
39 521
Cabril
19 943
147 454
83 864
Bouçã
47 387
125 901
42 716
Castelo do Bode
25 273
101 157
107 762
Fratel
15 372
65 671
65 461
Belver
244 551
117 827
218 603
Pracana
20 506
57 124
50 385
Alqueva (I e II)
4 808
7 919
176 931
Pedrógão
3 079
4 933
3 325
Santa Luzia
Investimentos e custos ambientais nos aproveitamentos hidroelétricos da Direção Centro de Produção Douro (€)
No que diz respeito ao registo EMAS das instalações de produção hidroelétrica (registo PT-000092), foi
proposto o respetivo alargamento às atividades associadas aos reforços de potência das instalações de
Picote, Bemposta e Alqueva, sítios já incluídos no âmbito do registo. Em 2015, não se prevê a inclusão de
novas instalações ou atividades.
17
1.2 Descrição dos Aproveitamentos Hidroelétricos
1.2.1 Direção Centro de Produção Cávado-Lima
1.2.1.1 Aproveitamento Hidroelétrico do Alto Lindoso
Circuito Hidráulico
1
Barragem
2
Descargas de fundo
3
Bocas das tomadas de água
4
Torres das tomadas de água
5
Casa de manobras das tomadas de água
6
Poços auxiliares
7
Poços de carga
8
Câmaras das válvulas esféricas
9
Central
10
Câmara das válvulas dos difusores (borboleta)
11
Válvulas esféricas
12
Grupos
13
Ramais de restituição
14
Poço de chaminé de equilíbrio
15
Câmara de alimentação da chaminé de equilíbrio
16
Câmara de expansão da chaminé de equilíbrio
17
Poço de arejamento da chaminé de equilibrio
18
Galeria de restituição
19
Poço de barramentos e cabos
20
Edifício de comando
21
Subestação
22
Descarregadores de cheias
O aproveitamento hidroelétrico do Alto Lindoso é o
descargas de fundo, cada uma com uma capacidade
de maior potência instalada em território nacional,
de descarga de 200 m 3/s, e dois descarregadores
caraterizando-se pela capacidade de rapidamente
de cheias, em túnel, ambos localizados na margem
entrar em serviço (cerca de 90 seg.).
direita do rio Lima. Como as descargas de fundo
podem ser utilizadas em simultâneo com os
É um aproveitamento hidroelétrico de albufeira,
descarregadores de superfície, a capacidade total
com 630 MW de potência instalada, que entrou em
de descarga da barragem é de 3170 m 3/s.
serviço em 1992. É constituído por uma barragem,
um circuito hidráulico, uma central e pela albufeira,
A central, subterrânea, localizada cerca de 70 m
no rio Lima, junto à fronteira com Espanha. Situa-
a sul do encontro esquerdo da barragem, com
-se no Parque Nacional da Peneda-Gerês, com a
o pavimento principal a cerca de 340 m de
barragem na freguesia do Lindoso, concelho de
profundidade, é acedida do exterior através de uma
Ponte da Barca, distrito de Viana do Castelo, no
galeria, com 1780 m, e de um poço circular com
ponto de coordenadas geográficas 8º 12’ 16’’ (W)
350 m de altura. É na central que estão instalados
e 41º 52’ 15’’ (N). A barragem cria uma albufeira
os dois grupos geradores, equipados com turbinas
com 347,9 hm 3 de capacidade útil. A sua zona
Francis de eixo vertical, com a potência individual
de influência abrange os concelhos de Arcos de
de 317 MW, e com alternadores com uma potência
Valdevez e de Ponte da Barca e ainda território
nominal aparente de 350 MVA. O caudal turbinável
espanhol.
com os dois grupos a plena carga é de 250 m 3/s.
Na central encontram-se ainda os equipamentos
A barragem, de betão, tipo abóbada de dupla
auxiliares dos grupos.
curvatura (arcos parabólicos), tem 110 m de altura,
21 m de espessura máxima, e um desenvolvimento
O aproveitamento hidroelétrico compreende ainda
no coroamento de 297 m, que permite ligar por
o edifício de comando (ligado à central pelo poço
estrada os concelhos de Ponte da Barca e de Arcos
circular) e a subestação anexa, ambos à superfície.
de Valdevez. A barragem está equipada com duas
18
Cada grupo tem um circuito hidráulico independente
Os caudais descarregados são restituídos na
desde a respetiva tomada de água até à sua junção
margem direita do rio, cerca de 200 m a jusante
já a jusante da central, na zona de inserção da
da barragem. Este aproveitamento liberta caudais
chaminé de equilíbrio.
ecológicos no troço imediatamente a jusante da
barragem.
Os caudais turbinados são restituídos ao rio Lima
já na albufeira de Touvedo, através da galeria de
O aproveitamento tem uma produtibilidade média
restituição, comum aos dois grupos, a partir da
anual de 909,6 GWh.
chaminé de equilíbrio, com 4883 m de extensão e
8,30 m de diâmetro.
Em situação normal, este aproveitamento
hidroelétrico tem no seu quadro de pessoal
permanente 14 técnicos.
19
1.2.1.2 Aproveitamento Hidroelétrico de Touvedo
23
50.00 NP A/NWL
1
24.0 0
4
19.0 0
Circuito Hidráulico
1
Albufeira
2
Tomada de água
3
Central
4
Restituição
O aproveitamento hidroelétrico de Touvedo é um
Ponte da Barca, na margem esquerda. Tem três
aproveitamento de albufeira, que se localiza no
descarregadores de superfície e uma descarga de
rio Lima. A barragem e a central localizam-se na
fundo destinada ao esvaziamento da albufeira, se
freguesia de Salvador (Touvedo), concelho de Ponte
necessário.
da Barca, distrito de Viana do Castelo, situando-se
a barragem no ponto de coordenadas geográficas
A central, do tipo pé de barragem, localiza-se na
8º 20’ 57’’ (W) e 41º 48’ 42’’ (N). O aproveitamento,
margem esquerda, no prolongamento da barragem,
que tem uma potência instalada de 22 MW, entrou
completando o fecho do rio. Tem um único grupo
em exploração no ano de 1993. A barragem cria uma
gerador, equipado com uma turbina Kaplan de
albufeira com 4,5 hm de capacidade útil e a sua
eixo vertical de 22,2 MW e um alternador com uma
zona de influência abrange os concelhos de Arcos
potência aparente nominal de 24 MVA.
3
de Valdevez e Ponte da Barca.
Este aproveitamento destina-se essencialmente
O aproveitamento tem uma produtibilidade média
a regularizar os elevados caudais turbinados pela
anual de 78 GWh.
central do Alto Lindoso, da ordem dos 250 m 3/s
a plena carga, armazenando-os temporariamente
O aproveitamento está dotado de um dispositivo
e restituindo-os ao rio Lima com valores nunca
de passagem de peixes, do tipo elevador, que se
superiores a 100 m /s.
destina a permitir às espécies migradoras transpor
3
a barragem.
O aproveitamento hidroelétrico é constituído por
uma barragem, do tipo gravidade aligeirada, um
Este aproveitamento liberta caudais ecológicos, e
circuito hidráulico curto, uma central, um dispositivo
a respetiva exploração tem como condicionantes,
(elevador) para transposição de peixes, um edifício
nomeadamente, caudais reservados, limitação de
de comando e posto de transformação, uma
caudais turbinados em determinadas horas do dia e
subestação e pela albufeira, no rio Lima.
épocas do ano, bem como prática de libertação de
A barragem é de betão, tem 42,5 m de altura
determinados caudais em períodos críticos, como
máxima e coroamento à cota 55.00, com um
sejam as épocas de marés vivas.
desenvolvimento de 133,5 m, dispondo de um
viaduto rodoviário que permite ligar o concelho
O aproveitamento hidroelétrico de Touvedo não tem
de Arcos de Valdevez, na margem direita, ao de
quadro de pessoal permanente.
20
Elevador de Peixes
1
Entradas no dispositivo
2
Canal coletor (ou de atração)
3
Elevador (cuba)
4
Canal superior (ligação à albufeira)
5
Saída para a albufeira
6
Conduta de alimentação gravítica
7
Câmara de dissipação de energia
8
Circuito de alimentação por bombagem
9
Bomba submersa
21
1.2.1.3 Aproveitamento Hidroelétrico do Alto Rabagão
880. 0
4
1
Circuito Hidráulico
6
2
700.00
5
3
1
Tomada de água
2
Conduta
3
Central
4
Edifício de comando
5
Chaminé de equilíbrio
6
Restituição
O aproveitamento hidroelétrico do Alto Rabagão
A barragem está equipada com dois
é um aproveitamento de albufeira, que se localiza
descarregadores de cheias e duas descargas de
no curso superior do rio Rabagão, um afluente
fundo.
da margem esquerda do rio Cávado. A central,
bem como a barragem que constitui a principal
A restituição funciona como tomada de água
infraestrutura hidráulica do aproveitamento,
em bombagem, na albufeira de Venda Nova, e a
localiza-se na freguesia de Viade de Baixo, concelho
tomada de água funciona como restituição em
de Montalegre, distrito de Vila Real, situando-se a
bombagem, sendo portanto os circuitos hidráulicos
barragem no ponto de coordenadas geográficas
de turbinamento e bombagem comuns.
7º 51’ 38’’ (W) e 41º 43’ 57’’ (N). A barragem cria
uma albufeira com 550 hm 3 de capacidade útil e a
A central do Alto Rabagão, subterrânea e em
sua zona de influência abrange apenas o concelho
caverna, situa-se a jusante da barragem. Está
de Montalegre.
equipada com 2 grupos geradores reversíveis com
turbinas tipo Francis de eixo vertical, de 36,75 MW
Este aproveitamento, que tem uma potência
cada, e com alternadores-motores com potência
instalada de 68 MW, entrou em exploração em
aparente nominal de 45 MVA. As bombas, que são
1964 e foi o primeiro construído em Portugal com o
independentes das turbinas, têm uma potência
objetivo específico de fazer regulação interanual.
nominal individual de 31,7 MW.
Tem capacidade de bombagem.
O acesso do exterior à central é feito a partir do
O aproveitamento é constituído por duas barragens
edifício de comando, por um poço vertical de 7,5 m
(Alto Rabagão e Alto Cávado), um circuito
de diâmetro e 130 m de altura. O acesso do piso dos
hidráulico, uma central subterrânea, um edifício de
alternadores ao piso das bombas é feito por outros
comando e uma subestação.
dois poços com 23 m de altura, com secção elíptica.
A barragem do Alto Rabagão, de betão, é
Complementa este aproveitamento a barragem
constituída por uma zona central de tipo abóbada
do Alto Cávado, localizada no curso superior
e por duas zonas laterais de tipo gravidade. Tem
do rio Cávado, no local de Sezelhe, concelho de
94 m de altura e 1970 m de desenvolvimento de
Montalegre, no ponto de coordenadas geográficas
coroamento, ligando por estrada as duas margens.
7º 53’ 4’’ (W) e 41º 47’ 58’’ (N). É uma barragem do
22
tipo gravidade, com 29 m de altura máxima acima
A produtibilidade média anual do aproveitamento do
das fundações e desenvolvimento no coroamento
Alto Rabagão é de 83 GWh.
de 220 m, que cria uma albufeira de derivação,
cujas águas são encaminhadas para a albufeira do
Como condicionantes à exploração deste
Alto Rabagão através de um túnel com 4,9 km de
aproveitamento, refere-se a definição de um valor
extensão. A descarga de superfície desta barragem
máximo de cota da albufeira, de 1 de outubro até 31
é por lâmina livre, dispondo ainda de uma descarga
de março, para criar encaixe para cheias.
de fundo. A barragem está dotada com duas
pequenas condutas, junto à válvula de fundo, que
O aproveitamento hidroelétrico do Alto Rabagão
permitem o lançamento para jusante de um caudal
tem ao seu serviço 4 técnicos.
de 100 l/s.
23
1.2.1.4 Central de Vila Nova
1
700.00
2
4
5
3
3
3
6
7
286.00
8
Circuito Hidráulico
1
Albufeira
5
Válvula de topo
2
Tomada de água
6
Conduta forçada
3
Galeria de carga
7
Central
4
Câmara de equilíbrio
8
Albufeira de Salamonde
A central de Vila Nova, a céu aberto, localiza-se
A central é constituída por um edifício onde se
na freguesia de Ferral, concelho de Montalegre,
encontra a sala de máquinas (com os 3 grupos do
distrito de Vila Real, junto à margem esquerda do
aproveitamento de Vila Nova/Venda Nova e o grupo
rio Cávado, próximo da confluência deste com o
do aproveitamento de Vila Nova/Paradela), a sala
Rabagão, a cerca de 3,9 km a jusante da barragem
de comando, localizada no piso superior, num dos
de Venda Nova, no topo da albufeira de Salamonde.
topos do edifício, e uma subestação exterior, em
plataforma sobre parte do edifício da central, onde
Nesta central coexistem dois aproveitamentos
estão instalados os transformadores principais dos
hidroelétricos: um alimentado pela barragem de
grupos da central.
Venda Nova (Vila Nova/Venda Nova), e outro
alimentado pela barragem de Paradela
A central de Vila Nova tem ao seu serviço 15
(Vila Nova/Paradela).
técnicos.
24
1.2.1.5 Aproveitamento
Hidroelétrico de
Vila Nova/Venda Nova
O aproveitamento hidroelétrico de Vila Nova/
O aproveitamento, cuja exploração se iniciou em
Venda Nova é o mais antigo e tem como principal
1951, tem 3 grupos com potência nominal unitária
infraestrutura hidráulica a barragem de Venda
de 30 MW. Os grupos estão equipados com turbinas
Nova. Esta localiza-se no rio Rabagão, afluente
Pelton de eixo horizontal e com um alternador com
da margem esquerda do rio Cávado, a jusante da
potência aparente nominal de 32 MVA. Os caudais
barragem do Alto Rabagão, na freguesia de Venda
turbinados na central de Vila Nova são restituídos
Nova, concelho de Montalegre, distrito de Vila Real,
junto a esta, na margem esquerda do rio Cávado.
no ponto de coordenadas geográficas 7º 59’ 19’’ (W)
e 41º 40’ 44’’ (N). A barragem cria uma albufeira
O aproveitamento inclui ainda a obra complementar
com 92,1 hm de capacidade útil e a sua zona de
de Cabreira, constituída por um pequeno açude
influência abrange os concelhos de Montalegre e de
construído no rio Cabreira, afluente da margem
Vieira do Minho.
esquerda do rio Rabagão, que desvia as águas
3
deste rio para o rio Borralha, que por sua vez é
A barragem, do tipo arco gravidade, tem uma
tributário da albufeira de Venda Nova.
altura de 97 m e 230 m de desenvolvimento do
O aproveitamento tem uma produtibilidade média
coroamento. Está equipada com um descarregador
anual de 439 GWh.
de cheias, sob o seu coroamento, sendo os caudais
descarregados restituídos imediatamente a jusante.
A barragem está ainda equipada com uma descarga
de fundo, destinada a um eventual esvaziamento
da albufeira. O circuito hidráulico desenvolve-se ao
longo da margem direita do rio Rabagão e termina
na conduta forçada, a céu aberto, ancorada em
maciços de betão, dividindo-se já na central em três
condutas, uma para cada grupo.
25
1.2.1.6 Aproveitamento
Hidroelétrico de
Vila Nova/Paradela
O aproveitamento hidroelétrico de Vila Nova/
O circuito hidráulico desenvolve-se ao longo da
Paradela tem como principal infraestrutura
margem direita do rio Cávado, terminando também
hidráulica a barragem de Paradela, no rio Cávado,
na central de Vila Nova.
a montante da confluência com o rio Rabagão e
a jusante da pequena barragem do Alto Cávado.
O aproveitamento dispõe ainda de obras
A barragem de Paradela situa-se na freguesia de
complementares, constituídas por sete pequenos
Paradela, concelho de Montalegre, distrito de Vila
açudes, que desviam, para a albufeira principal,
Real, no ponto de coordenadas geográficas
as águas de alguns ribeiros afluentes da margem
7º 57’ 24’’ (W) e 41º 45’ 39’’ (N). A barragem cria
direita do Cávado, situados a jusante da barragem.
uma albufeira com 158,8 hm de capacidade útil e
3
a sua zona de influência abrange apenas o
Este aproveitamento, cuja exploração se iniciou em
concelho de Montalegre.
1956, tem um único grupo com a potência bruta
total de 54 MW, equipado com uma turbina Francis
Trata-se de uma barragem de enrocamento, com
de eixo vertical e com um alternador com potência
cortina de montante de betão recoberta com
aparente nominal de 60 MVA.
tela impermeável, dotada de um descarregador
em poço, de um descarregador frontal e de uma
Os caudais turbinados no aproveitamento de Vila
descarga de fundo. Os caudais descarregados
Nova/Paradela são restituídos no mesmo local que
pelo descarregador em poço são restituídos ao rio
os turbinados no aproveitamento de Vila Nova/
Cávado cerca de 120 m a jusante da barragem, e
Venda Nova, ou seja, junto à central de Vila Nova.
os descarregados pelo descarregador frontal são
restituídos na ribeira de Sela, afluente da margem
O aproveitamento tem uma produtibilidade média
direita do Cávado.
anual de 254 GWh.
26
1.2.1.7 Central de Frades
Circuito Hidráulico
1
Albufeira de Venda Nova
2
Túnel de carga
3
Central
4
Chaminé de equilíbrio
5
Túnel de restituição
A central de Frades, também designada por Venda
albufeira de Salamonde. Este local de restituição
Nova II (por ser a segunda central que é alimentada
funciona ainda como tomada de água em
pela barragem de Venda Nova), é subterrânea,
bombagem dos caudais da albufeira de Salamonde
situando-se a cerca de 350 m de profundidade,
para a de Venda Nova, onde são restituídos.
sensivelmente a meio do circuito hidráulico, na
O circuito hidráulico, a montante da central,
encosta da margem esquerda do rio Rabagão.
inicia-se na albufeira de Venda Nova com um
Localiza-se na freguesia de Ruivães, concelho de
túnel escavado na rocha e termina na central. O
Vieira do Minho, distrito de Braga. Iniciou a sua
isolamento hidráulico de cada grupo é assegurado,
exploração em 2005.
a montante e a jusante, através de órgãos
específicos instalados no interior da caverna
A central é constituída por duas cavernas ligadas
principal.
entre si por duas galerias. Numa das cavernas
estão os grupos geradores/motores e na outra
A produtibilidade média anual do aproveitamento
os transformadores. O acesso principal à zona da
hidroelétrico de Frades é de 439 GWh.
central é realizado por um túnel não revestido com
cerca de 1,5 km de extensão e 8 m de altura. As
A central de Frades inclui ainda uma pequena
duas cavernas ainda têm uma segunda ligação ao
plataforma situada à superfície, junto ao portal
exterior por uma galeria de ventilação de segurança
de entrada do túnel de acesso à central, onde se
com cerca de 600 m de comprimento e 3,5 m de
localiza um edifício de apoio e o posto de corte
diâmetro de escavação.
blindado e isolado. O edifício de apoio destina-se basicamente à instalação do monobloco de
A central de Frades, que tem capacidade de
ligação à rede local de distribuição para os serviços
bombagem, tem uma potência instalada de 191 MW
auxiliares, transformadores auxiliares, grupo
e está equipada com 2 grupos reversíveis com
Diesel e equipamento de interligação às redes de
turbinas-bomba tipo Francis de eixo vertical e
comunicação exteriores.
com um alternador-motor com potência aparente
nominal de 106,4 MVA.
Relativamente a condicionalismos a que se
encontra sujeita a barragem de Venda Nova,
Os caudais turbinados são restituídos na margem
refere-se que, a partir do dia 1 de julho e até
esquerda do rio Rabagão, a cerca de 150 m da
aparecerem as primeiras chuvas de outono, existe
confluência deste com o rio Cávado e já no topo da
o compromisso de deixar passar, para jusante
27
do açude de Cabreira, todas as afluências, para
fornecimento de caudais de rega e de acionamento
de moinhos. A data inicial deste período não
é rígida, sendo sempre combinada com os
interessados.
Relativamente a condicionalismos a que se
encontra sujeita a barragem de Paradela, a partir do
dia 1 de julho e até aparecerem as primeiras chuvas
de outono, existe o compromisso de deixar passar
todas as afluências, para jusante do açude de
Cabril, com o objetivo de fornecimento de caudais
de rega e acionamento de moinhos. A data inicial
deste período não é rígida sendo sempre combinada
com os interessados. O nível de exploração da
albufeira está condicionado a um valor máximo
desde 1 de outubro até 31 de março, para criação de
volume de reserva de encaixe para cheias.
A central de Frades não tem quadro de pessoal
permanente.
28
1.2.1.8 Aproveitamento Hidroelétrico de Caniçada
78
1
162.00
3
2
Circuito Hidráulico
5
4
41.0 0
6
Caniçada
1
Albufeira
2
Tomada de água
3
Galeria de carga
4
Central subterrânea
5
Câmara de equilíbrio
6
Galeria de fuga
7
Edifício de comando
8
Subestação exterior
O aproveitamento hidroelétrico de Caniçada é um
de um descarregador de cheias de superfície, com
aproveitamento de albufeira, no rio Cávado, cuja
quatro vãos. A albufeira criada pela barragem
exploração se iniciou em 1955.
inunda uma área de 578 ha, ao Nível de Pleno
Armazenamento (NPA), e abrange os concelhos de
Este aproveitamento, com 62 MW de potência total
Amares, Póvoa de Lanhoso, Terras de Bouro e Vieira
instalada, é constituído por uma barragem de betão,
do Minho. Parte da albufeira encontra-se inserida no
do tipo abóbada delgada, por um circuito hidráulico,
Parque Nacional da Peneda-Gerês.
por uma central subterrânea em caverna, com dois
grupos geradores, um edifício de comando e de
A central subterrânea situa-se junto à barragem, na
descarga, que comunica com a central por um poço
margem direita do rio Cávado, também na freguesia
vertical, e por uma subestação contígua ao edifício
de Valdozende. Para além do poço vertical,
de comando. Os caudais turbinados e os caudais
existe também uma rampa de acesso, utilizada
descarregados são restituídos no rio Cávado, a
essencialmente durante a construção e como
jusante da barragem, os primeiros a cerca de 7 km
recurso em eventuais situações de emergência.
da barragem, e os segundos junto desta.
A produtibilidade média anual do aproveitamento da
A barragem localiza-se na freguesia de Valdozende,
Caniçada é de 345 GWh.
concelho de Terras de Bouro, distrito de Braga, no
ponto de coordenadas geográficas: 8º 14’ 5’’ (W)
A central da Caniçada tem um quadro de pessoal
e 41º 39’ 8’’ (N). Tem 76 m de altura e 246 m de
permanente de 41 colaboradores.
desenvolvimento de coroamento, onde passa uma
estrada que liga as duas margens, e está dotada
29
Aproveitamento Hidroelétrico de Caniçada
1.2.1.9 Aproveitamento Hidroelétrico de Salamonde
280.00
11
10
1
Circuito Hidráulico
23
4
5
7
6
9
8
162.00
1
Albufeira
2
Tomada de água
3
Galeria de carga
4
Câmara das válvulas
5
Central subterrânea
6
Câmara das ensecadeiras
7
Câmara de equilíbrio
8
Galeria de fuga
9
Albufeira de Caniçada
10
Edifício de comando
11
Subestação exterior
O aproveitamento hidroelétrico de Salamonde
um circuito hidráulico, uma câmara de equilíbrio e
localiza-se, no rio Cávado, 5 km a jusante da
uma galeria de fuga, por uma central subterrânea
confluência com o rio Rabagão. A sua exploração
com dois grupos geradores, com a potência
teve início em 1953.
bruta total de 42 MW, o edifício de comando e de
descarga, que liga à central por meio de um poço
O aproveitamento, de albufeira, de tipologia
vertical, e uma subestação, adjacente ao edifício de
semelhante ao de Caniçada, é constituído pela
comando.
barragem de betão, do tipo abóbada delgada, por
30
A barragem tem 75 m de altura e 284 m de
A central subterrânea, junto à barragem e na
desenvolvimento de coroamento, sobre o qual
margem esquerda do rio Cávado, localiza-se
passa uma estrada que liga as duas margens,
também na freguesia de Salamonde. Para além do
e está dotada de um descarregador de cheias
poço vertical, também há uma rampa de acesso,
de superfície, com quatro vãos. A barragem está
utilizada durante a construção, que serve também
localizada na freguesia de Salamonde, concelho
para admissão de ar para a ventilação da central,
de Vieira do Minho, distrito de Braga, no ponto de
e que poderá funcionar como acesso de recurso em
coordenadas geográficas 8º 5’ 40’’ (W) e
eventuais situações de emergência.
41º 41’ 20’’ (N), e a albufeira que cria, inunda, ao
NPA, uma área de 236 ha, que abrange os concelhos
A produtibilidade média anual do aproveitamento de
de Montalegre, Vieira do Minho e Terras de Bouro.
Salamonde é de 244 GWh.
A central de Salamonde não tem um quadro de
pessoal permanente.
31
1.2.1.10 Sistema Eletroprodutor
da Cascata do Ave
O sistema eletroprodutor da Cascata do Ave é
O sistema, em cascata, funciona do seguinte
constituído, de montante para jusante, pelas
modo: a água do rio Ave é represada na barragem
centrais de Guilhofrei, Ermal, Ponte da Esperança
de Guilhofrei, cuja central tem dois grupos, com
e Senhora do Porto. São centrais hidroelétricas
potência de 2 MW cada um. A restituição faz-se
de pequena potência, de tipologias mistas
para um canal que conduz a água para a câmara
(albufeira e fio de água), abastecidas por duas
de carga da central do Ermal, que também tem
barragens (Guilhofrei e Andorinhas) e um açude
dois grupos, com a potência individual de 5 MW.
(da Esperança). Este sistema situa-se no rio Ave,
A restituição dos grupos da central do Ermal é
localizando-se as centrais nos concelhos de Vieira
para o rio Ave, sendo a água novamente represada
do Minho (Guilhofrei) e Póvoa de Lanhoso (as
no Açude de Esperança, de onde é encaminhada,
restantes).
por canal, para a câmara de carga e depois pela
conduta forçada da central de Ponte da Esperança.
Estas centrais iniciaram a sua exploração nas
Depois de turbinada no único grupo desta central,
décadas de 30 e de 40 do século passado, tendo,
com a potência de 2,8 MW, a água é restituída
entretanto, sido objeto de remodelações tecnológicas.
ao curso do rio Ave, sendo novamente represada
Aproveitamento Hidroelétrico de Guilhofrei
na barragem das Andorinhas, que funciona como
Ponte da Esperança, 8 GWh, e Senhora do Porto,
armazenamento do aproveitamento de Senhora
19 GWh. As centrais da Cascata do Ave não têm
do Porto, que tem dois grupos, com a potência
quadro de pessoal permanente, mas nas instalações
individual de 4,4 MW.
do Ermal (antigo centro de comando das pequenas
centrais hidroelétricas) está sediada a equipa de
A produtibilidade média anual do sistema
colaboradores adstritos à Cascata, num total de 9.
eletroprodutor da Cascata do Ave é de 67 GWh,
O aproveitamento tem uma produtibilidade média
assim distribuída: Guilhofrei, 11 GWh; Ermal, 29 GWh;
anual de 254 GWh.
32
Caraterísticas das barragens
As principais barragens deste sistema são as
A barragem das Andorinhas é do tipo gravidade,
barragens de Guilhofrei e das Andorinhas.
com 24 m de altura e um comprimento do
coroamento de 107 m. Tem um descarregador de
A barragem de Guilhofrei é uma barragem de tipo
cheias de superfície por lâmina livre, com 2 vãos. A
gravidade, de construção mista em alvenaria e
albufeira ainda inunda uma área de 23 ha.
betão, com 49 m de altura e um comprimento
do coroamento de 190 m. Tem um descarregador
de cheias de superfície de 2 vãos equipado com
comportas de setor. A albufeira criada inunda
uma área de 163 ha.
1.2.1.11 Aproveitamento Hidroelétrico de Vilarinho das Furnas
Circuito Hidráulico
1
Albufeira
2
Tomada de água
3
Galeria de carga
4
Câmara de equilíbrio
5
Válvula de topo
6
Conduta forçada
7
Central
8
Albufeira da Caniçada
O aproveitamento hidroelétrico de Vilarinho das
comprimento constituído por um túnel e por uma
Furnas é um aproveitamento de albufeira, no rio
conduta forçada a céu aberto, e pela central
Homem (afluente da margem direita do rio Cávado),
na margem de um dos braços da albufeira da
cuja exploração se iniciou em 1972 (1.º grupo), tendo
Caniçada (no rio Cávado, onde é restituída a água
em 1987 entrado em serviço o 2.º grupo, que tem
turbinada), o edifício de comando e de descarga e a
capacidade de bombagem.
subestação.
Este aproveitamento, com 125 MW de potência total
A barragem localiza-se na freguesia de S. João do
instalada, é constituído por uma barragem de betão,
Campo, concelho de Terras de Bouro, distrito de
do tipo abóbada assimétrica de dupla curvatura,
Braga, no ponto de coordenadas geográficas
dotada de um descarregador de cheias situado na
8º 13’ 00’’ (W) e 41º 45’ 33’’ (N). Tem 94 m de altura
margem direita e independente da barragem, um
e 398,3 m de desenvolvimento de coroamento,
circuito hidráulico com cerca de 7,6 km de
onde passa uma estrada que liga as duas margens,
33
e está dotada de um dispositivo de libertação de
área de 346 ha ao NPA de 569.50, e a sua zona de
caudal ecológico. Este aproveitamento tem ainda
influência abrange os concelhos de Terras de Bouro
como obras complementares quatro pequenos
e de Vieira do Minho.
açudes.
A produtibilidade média anual do aproveitamento de
Vilarinho das Furnas é de 194 GWh.
A albufeira criada pela barragem, parcialmente
inserida no Parque Nacional da Peneda-Gerês,
A central de Vilarinho das Furnas não tem quadro
tem uma capacidade útil de 97,5 hm 3, inunda uma
de pessoal permanente.
34
1.2.1.12 Aproveitamentos
Hidroelétricos de Penide, France
e Labruja
São pequenos aproveitamentos hidroelétricos de fio
de água, todos localizados a norte, no Minho, nos
rios Cávado, Coura e Mestre.
O aproveitamento hidroelétrico de Penide localiza-se no lugar de Penide, freguesia de Areias de Vilar,
concelho de Barcelos, distrito de Braga, situando-se geograficamente no ponto com as coordenadas
41° 32’ 54.82” (N) 8° 32’ 13.11” (W). Iniciou a sua
exploração em 1951 com o 1.º grupo, em 1970 foi
instalado o 2.º grupo, e foi objeto de remodelação
em 1995. É constituído por um açude galgável,
de gravidade, com 13,70 m de altura, dotado de
uma descarga natural por lâmina livre, por um
descarregador de cheias frontal constituído por
duas comportas, e por duas centrais, de pé de
barragem, uma em cada margem, respetivamente
com grupos de 1,875 MW e de 2,99 MW. O
aproveitamento dispõe ainda de um dispositivo de
transposição de peixes, tipo escada.
Circuito Hidráulico de Penide
1
Albufeira
4
Circuito de adução
A produtibilidade média anual do aproveitamento de
2
Barragem
5
Central
3
Tomada de água
6
Circuito de restituição
Penide é de 22,3 GWh.
35
Circuito Hidráulico
de France
1
Circuito de adução
(conduta forçada)
2
Central
3
Circuito
de restituição
O aproveitamento hidroelétrico de Labruja localiza-se na freguesia de Labruja a 41° 50’ 29.56” (N) e
8° 34’ 57.35” (W), concelho de Ponte de Lima.
Iniciou a sua exploração em 1992, tendo sido
posteriormente adquirido pela EDP, que tem vindo
a realizar obras de melhoramento do mesmo. É
constituído por um pequeno açude galgável, com
uma válvula de fundo e dispõe de um dispositivo de
transposição de peixes, tipo escada a partir da qual
é libertado um caudal ecológico; pela central, que
é alimentada por um circuito hidráulico constituído
pelo canal de adução, derivado do açude; pela
câmara de carga e pela conduta forçada. Tem
um único grupo, com 0,932 MW de potência. A
produtibilidade média anual do aproveitamento de
Labruja é de 2,9 GWh.
Estes pequenos aproveitamentos hidroelétricos não
têm quadro de pessoal permanente.
36
1.2.2 Centro de Produção Douro
1.2.2.1 Aproveitamento Hidroelétrico de Miranda
Circuito Hidráulico e
Corte pelo Eixo dos
Grupos I, II e III
1
Albufeira
2
Tomada de água
3
Conduta
4
Central subterrânea
5
Restituição
O aproveitamento hidroelétrico de Miranda
geográficas 6º 16’ 49’’ (W) e 41º 29’ 2’’ (N). A
é o primeiro e mais setentrional dos três
barragem cria uma albufeira com 6,4 hm 3/s de
aproveitamentos hidroelétricos nacionais
capacidade útil e a sua zona de influência abrange
localizados no troço internacional do rio Douro
o concelho de Miranda do Douro e território
(sendo os outros dois Picote e Bemposta).
espanhol, na margem esquerda.
É um aproveitamento hidroelétrico de fio de água,
A barragem, de betão, de tipo contrafortes, tem
com 369 MW de potência instalada, cuja exploração
80 m de altura máxima acima das fundações,
se iniciou em 1960. É constituído por uma barragem,
está equipada, na parte central, com 4 vãos
do tipo contrafortes, dotada de descarregadores
descarregadores, que permitem, no seu conjunto,
de cheias de superfície, por duas centrais, uma
descarregar um caudal máximo de 11 000 m 3/s.
subterrânea com três grupos geradores, e outra
Dispõe ainda de duas descargas de fundo.
em poço, semienterrada, que constitui um reforço
de potência, com um grupo apenas, que entrou em
O coroamento, com 263 m de comprimento, faz a
serviço em 1995. Existem dois circuitos hidráulicos,
ligação por estrada a Espanha.
um por central. O aproveitamento é complementado
pelo edifício de comando e pela subestação.
A central subterrânea, a mais antiga, tem uma
altura máxima de escavação de 42,7 m e está
O aproveitamento situa-se no Parque Natural do
totalmente revestida a betão. Tem três grupos
Douro Internacional, localizando-se a barragem,
geradores com turbinas Francis de eixo vertical,
que constitui a principal infraestrutura hidráulica
de 60 MW cada, tendo os alternadores 60 MVA
do aproveitamento hidroelétrico, na freguesia de
de potência aparente. O caudal turbinável a plena
Miranda do Douro, concelho de Miranda do Douro,
carga é de 384 m 3/s.
distrito de Bragança, no ponto de coordenadas
37
Circuito Hidráulico e
Corte pelo Eixo do
Grupo IV
1
Albufeira
2
Tomada de água
3
Conduta
4
Central subterrânea
5
Restituição
A segunda central, a que corresponde o reforço
o equipamento de comando local e também o de
de potência do aproveitamento, é em poço e
manobra do equipamento eletromecânico; integra
semienterrada. Está equipada com um grupo
ainda o edifício de descarga que comunica com a
gerador de eixo vertical com uma turbina Francis
central subterrânea por um poço vertical de acesso,
de 189 MW e um alternador de 210 MVA. O caudal
com 9 m de diâmetro e cerca de 63 m de altura.
turbinável a plena carga é de 388 m /s.
3
A produtibilidade média anual do aproveitamento de
O aproveitamento é complementado pela
Miranda é de 879 GWh.
subestação, onde se encontram instalados
os transformadores principais; pelo edifício de
Em situação normal, este aproveitamento
comando, localizado na margem direita, junto ao
hidroelétrico tem ao seu serviço 2 técnicos.
coroamento da barragem, onde está instalado todo
38
1.2.2.2 Aproveitamento Hidroelétrico de Vilar-Tabuaço
O aproveitamento hidroelétrico de Vilar-Tabuaço
é um aproveitamento de albufeira, que se localiza
no rio Távora, afluente da margem esquerda do rio
552.0 0
Douro. A barragem de Vilar, que constitui a principal
infraestrutura hidráulica do aproveitamento, está
localizada na freguesia de Vilar, concelho de
Moimenta da Beira, distrito de Viseu, no ponto de
82.5 0
coordenadas geográficas 7º 32’ 17’’ (W) e
40º 59’ 29’’ (N).
Circuito Hidráulico
A barragem cria uma albufeira com 95,5 hm 3
altura e 240 m de desenvolvimento de coroamento,
de capacidade útil e a sua zona de influência
por onde passa uma estrada que liga as margens
abrange os concelhos de Moimenta da Beira e de
do rio. A barragem possui um descarregador de
Sernancelhe.
superfície, uma descarga de fundo, e uma válvula
para libertação de caudal ecológico.
A central de Tabuaço, subterrânea, localiza-se na
freguesia e concelho de Tabuaço, distrito de Viseu.
A central subterrânea tem uma potência de 58 MW,
Este aproveitamento tem uma potência instalada de
e está equipada com dois grupos geradores com
58 MW e entrou em serviço em 1965.
turbinas do tipo Pelton de eixo vertical, acopladas
a alternadores trifásicos com potência aparente de
O aproveitamento é constituído basicamente por
40 MVA.
uma barragem, do tipo enrocamento, dotada de
um descarregador de superfície; por um circuito
Os caudais turbinados são restituídos no rio
hidráulico, formado por uma galeria de derivação em
Távora, cerca de 2 km a jusante da central, e os
carga, continuada por uma conduta forçada com
caudais descarregados imediatamente a jusante
um comprimento total de cerca de 15,6 km; por uma
da barragem e sobre a margem direita. O caudal
chaminé de equilíbrio; por uma central subterrânea
ecológico é igualmente libertado imediatamente a
com dois grupos geradores; por um edifício de
jusante da barragem.
comando e uma subestação.
A produtibilidade média anual do aproveitamento de
A barragem é do tipo enrocamento a granel, sendo
Vilar-Tabuaço é de 123 GWh. O quadro de pessoal
o paramento de montante constituído por uma
permanente é constituído apenas por 1 técnico.
cortina estanque de betão armado, assente numa
camada de enrocamento arrumado. Tem 55 m de
39
Aproveitamento Hidroelétrico de Vilar-Tabuaço
1.2.2.3 Aproveitamento Hidroelétrico da Régua
Circuito Hidráulico
1
Albufeira
2
Tomada de água
3
Conduta
4
Central subterrânea
5
Restituição
O aproveitamento hidroelétrico da Régua é um
a barragem no ponto de coordenadas geográficas
aproveitamento de fio de água, no rio Douro, cerca
7º 42’ 29’’ (W) e 41º 8’ 32’’ (N).
de 4 km a montante da cidade de Peso da Régua,
próximo da povoação da Bagaúste. A barragem
A barragem cria uma albufeira com 12 hm 3 de
que constitui a principal infraestrutura hidráulica
capacidade útil e a sua zona de influência abrange
do aproveitamento, bem como a central, estão
os concelhos de Peso da Régua, Armamar, Lamego,
localizadas na freguesia de Canelas, concelho de
Tabuaço, S. João da Pesqueira, Alijó, Sabrosa e
Peso da Régua, distrito de Vila Real, encontrando-se
Carrazeda de Ansiães.
40
Este aproveitamento tem uma potência instalada de
independentes, equipados com turbinas Kaplan de
180 MW e entrou em exploração no ano de 1973.
eixo vertical, com potência individual de 60 MW. Os
O aproveitamento é, no essencial, constituído por
caudais turbinados e os caudais descarregados são
uma central, junto à margem direita, o respetivo
restituídos no rio Douro, imediatamente a jusante
circuito hidráulico, a barragem, situada no
da barragem.
alinhamento da central, e separada desta pelo muro
barragem-central onde se integra uma eclusa de
A produtibilidade média anual do aproveitamento da
peixes, e por uma eclusa de navegação estabelecida
Régua é de 620,8 GWh.
em continuidade com a barragem, junto ao
encontro da margem esquerda. O aproveitamento
No aproveitamento existe um dispositivo de
hidroelétrico integra também a subestação, situada
passagem para peixes, localizado no muro
numa plataforma na margem direita, a montante da
barragem-central, que visa permitir às espécies
barragem.
fluviais migratórias a transposição da barragem.
A barragem de betão é do tipo gravidade aligeirada,
O aproveitamento está dotado de uma eclusa de
por meio de uma grande galeria na base, com
navegação destinada a permitir a transposição da
41 m de altura e 350 m de desenvolvimento de
barragem a embarcações até 83 m de comprimento
coroamento. Tem um descarregador de superfície
e 11,4 m de largura. Para a realização desta operação
dividido em 5 vãos, com as respetivas comportas, e
é necessário utilizar um volume de 28 000 m3 que é
uma descarga auxiliar de meio fundo. O coroamento
libertado para jusante sem turbinamento.
tem uma estrada que liga as duas margens.
A central está implantada junto à margem direita
O aproveitamento hidroelétrico da Régua tem um
do Douro, na continuação da barragem e separada
quadro de pessoal permanente constituído por 36
desta pelo muro barragem-central. Tem 3 grupos
pessoas, entre técnicos e administrativos.
com circuitos hidráulicos de adução e restituição
41
1.2.2.4 Aproveitamento Hidroelétrico do Varosa
A criação deste aproveitamento é muito antiga
O circuito hidráulico é basicamente constituído por
– remonta a 1899 – tendo sido sucessivamente
uma conduta que encaminha a água armazenada
submetido a remodelações tecnológicas, datando a
na albufeira para ser turbinada na central.
última de 2000/2001.
A central, que se localiza no concelho de Lamego, no
O aproveitamento situa-se no concelho de Lamego.
ponto de coordenadas geográficas 7º 46’ 32,49” (W)
É um aproveitamento hidroelétrico de albufeira,
e 41ª 08’ 24,47” (N), tem presentemente 3 grupos
que se localiza no rio Varosa, um afluente da
com potências diferentes (Grupo I, 11,47 MW; Grupo II,
margem esquerda do rio Douro, e é constituído
7,71 MW; Grupo III, 6,04 MW), sendo a potência total
pela barragem, pela albufeira (com 12,9 hm de
instalada ligeiramente superior a 25 MW.
capacidade útil), por um circuito hidráulico e pela
A produtibilidade média anual do aproveitamento do
central a céu aberto.
Varosa é de 60 GWh.
A barragem é de betão, de tipo abóbada, e tem 75 m de
O aproveitamento hidroelétrico do Varosa tem um
altura. Possui um descarregador de superfície com
quadro de pessoal permanente constituído por 4
3 comportas e uma descarga de fundo.
técnicos.
3
No coroamento passa uma estrada que liga as duas
margens.
42
1.2.2.5 Aproveitamento Hidroelétrico de Carrapatelo
Circuito Hidráulico
1
Albufeira
2
Tomada de água
3
Conduta
4
Central
5
Restituição
O aproveitamento hidroelétrico de Carrapatelo, no
A barragem que constitui a principal infraestrutura
rio Douro, tem 201 MW de potência instalada, e
hidráulica do aproveitamento hidroelétrico está
entrou em serviço em 1971.
localizada na freguesia de S. Cristóvão de Nogueira,
concelho de Cinfães, distrito de Viseu, no ponto de
É um aproveitamento de fio de água, constituído
coordenadas geográficas: 8º 7’ 32’’ (W) e
por uma barragem-descarregador, ocupando o
41º 5’ 16’’ (N). Trata-se de uma barragem galgável
leito normal do rio; por um bloco de construção
de betão, do tipo gravidade aligeirada, por meio de
estabelecido na margem esquerda em continuidade
uma grande galeria circular junto à fundação, com
com o alinhamento da barragem e abrangendo
57 m de altura acima das fundações e 400 m de
a central, equipada com três grupos geradores,
desenvolvimento de coroamento. O descarregador
a subestação, as tomadas de água e o canal de
principal de cheias é constituído por seis vãos.
restituição; por uma eclusa de navegação junto ao
encontro da margem direita. No muro de separação
As comportas dos descarregadores possuem
entre a barragem e a central existe um dispositivo
dispositivos (“volets”) que permitem a descarga
de transposição de peixes. Na encosta da margem
de reduzidos caudais. O coroamento à cota 55.00
esquerda e ligeiramente a jusante da barragem
tem uma estrada que liga os concelhos de Cinfães
localiza-se o parque de linhas e o edifício de
e Marco de Canavezes. A zona de influência da
comando.
albufeira criada pela barragem do aproveitamento
do Carrapatelo abrange os concelhos de Cinfães,
Resende e Lamego, na margem esquerda, e Marco
de Canavezes, Baião, Mesão Frio e Peso da Régua,
na margem direita.
A central está implantada junto à margem esquerda
43
do Douro, na continuação da barragem e separada
desta pelo muro barragem-central, e também está
localizada na freguesia de S. Cristóvão de Nogueira.
O acesso do equipamento à central está assegurado
por uma abertura, situada próxima de um dos topos
da sua cobertura.
A produtibilidade média anual do aproveitamento de
Carrapatelo é de 783 GWh.
A central de Carrapatelo tem um quadro de pessoal
permanente constituído por 7 colaboradores.
44
1.2.2.6 Aproveitamento Hidroelétrico do Torrão
Circuito Hidráulico
1
Albufeira
2
Tomada de água
3
Conduta
4
Central
5
Restituição
O aproveitamento hidroelétrico do Torrão localiza-
A albufeira criada pela barragem inunda uma área de
-se no rio Tâmega, a cerca de 3,5 km da confluência
650 ha, com uma cota, no NPA de projeto, de 65.00.
com o Douro e a cerca de 40 km da cidade do Porto.
A zona de influência da albufeira criada pela
Entrou em serviço em 1988.
barragem do aproveitamento do Torrão abrange
os concelhos de Marco de Canavezes, Penafiel e
É um aproveitamento de albufeira, constituído por
Amarante.
uma barragem do tipo gravidade aligeirada, dotada
de um descarregador de cheias de superfície de
A central, também localizada na freguesia do
cinco vãos, equipados com comportas segmento;
Torrão, está implantada junto à margem esquerda
por um circuito hidráulico; por uma central, situada
do Tâmega, cerca de 150 m a jusante da barragem,
na encosta da margem esquerda, cerca de 150 m
tem uma potência bruta total de 140 MW e
a jusante da barragem, na continuidade da qual
está equipada com dois grupos geradores com
se encontra o edifício de comando; e por uma
capacidade de bombagem. Os volumes turbinados e
subestação localizada na fachada sudeste do
descarregados são devolvidos ao curso do Tâmega
edifício da central.
imediatamente a seguir à barragem.
A barragem, que constitui a principal infraestrutura
A produtibilidade média anual do aproveitamento do
hidráulica do aproveitamento hidroelétrico, está
Torrão é de 221 GWh.
localizada na freguesia de Torrão, concelho de Marco de
Canavezes, distrito do Porto, no ponto de coordenadas
A central do Torrão tem no seu quadro de pessoal
geográficas: 8º 15’ 42’’ (W) e 41º 5’ 53’’ (N).
permanente 1 colaborador.
45
1.2.2.7 Aproveitamento Hidroelétrico de Crestuma-Lever
Circuito Hidráulico
1
Albufeira
2
Tomada de água
3
Conduta
4
Central
5
Restituição
O aproveitamento hidroelétrico de Crestuma-Lever
tem uma potência total instalada de 117 MW. É o
de construção junto da margem esquerda,
aproveitamento hidroelétrico do rio Douro que se
no alinhamento da barragem, que integra a
situa mais próximo da foz, a cerca de 13 km da
central, o edifício de comando e a subestação
cidade do Porto. Entrou em serviço em 1986.
de transformação; por uma eclusa de navegação
mesmo junto ao encontro da margem esquerda. O
É um aproveitamento de fio de água, constituído
muro barragem-central engloba um dispositivo de
por uma barragem-descarregador; por um bloco
transposição de peixes.
46
A barragem está localizada na freguesia de Lever,
Nova de Gaia, Gondomar, S. Maria da Feira, Castelo
concelho de Vila Nova de Gaia, distrito do Porto, no
de Paiva, Cinfães, Penafiel e Marco de Canavezes.
ponto de coordenadas geográficas 8º 29’ 18’’ (W)
e 41º 4’ 27’’ (N). A barragem é do tipo móvel, isto é,
A central está implantada junto à margem esquerda
quando ocorrem grandes cheias as comportas são
do Douro, na continuação da barragem e separada
elevadas acima do nível das águas, ficando apenas
desta pelo muro barragem-central, e também está
os pilares hidrodinâmicos a obstruir a corrente,
localizada na freguesia de Lever. A central está
permitindo uma capacidade total de descarga de
equipada com 3 grupos geradores do tipo bolbo com
26 000 m /s. A altura máxima da barragem acima
turbinas Kaplan de eixo horizontal.
3
das fundações é de 25,5 m e o coroamento, com um
desenvolvimento de 470 m, tem uma estrada que
A produtibilidade média anual do aproveitamento de
liga os concelhos de Vila Nova de Gaia e Gondomar,
Crestuma-Lever é de 311 GWh.
na zona do Grande Porto. A zona de influência da
albufeira criada pela barragem do aproveitamento
A central de Crestuma-Lever tem um quadro de
de Crestuma-Lever abrange os concelhos de Vila
pessoal permanente de 17 colaboradores.
47
1.2.2.8 Aproveitamento Hidroelétrico de Picote
Circuito Hidráulico
1
Albufeira
2
Barragem
3
Tomada de água
4
Circuito de adução
5
Central
6
Circuito de restituição
O aproveitamento hidroelétrico de Picote foi o
A barragem cria uma albufeira com 13,4 hm 3 de
primeiro a ser construído no rio Douro, tendo
capacidade útil e a sua zona de influência abrange,
entrado em serviço em 1958. Localiza-se no seu
em território nacional, apenas o concelho de
troço internacional, a jusante de Miranda e a
Miranda do Douro e, na margem esquerda, território
montante de Bemposta.
espanhol.
É um aproveitamento hidroelétrico de fio de água,
A produtibilidade média anual do aproveitamento de
com 441 MW de potência instalada (3 grupos de
Picote é de 1077 GWh.
65 MW cada e um 4.º grupo com 246 MW, que
entrou em serviço em 2011).
Em situação normal, este aproveitamento
hidroelétrico tem ao seu serviço 29 técnicos.
O aproveitamento, implantado num troço do rio
de perfil transversal profundamente encaixado, é
constituído por uma barragem, do tipo abóbada
de dupla curvatura, dotada de um descarregador
de cheias de superfície, com 4 vãos; por duas
centrais subterrâneas, a central original, com os
3 grupos, e a nova central, correspondente ao
reforço de potência; pelo edifício de comando e
descarga e pela subestação, junto ao coroamento
da barragem. Esta, com 100 m de altura máxima
acima das fundações e um coroamento com 139 m
de comprimento, localiza- se na freguesia de Picote,
próximo da povoação de Sendim, concelho de
Miranda do Douro, distrito de Bragança, no ponto de
coordenadas geográficas 6º 21’ 05’’ (W) e
41º 22’ 40’’ (N).
48
1.2.2.9 Aproveitamento Hidroelétrico de Bemposta
Circuito Hidráulico
1
Albufeira
2
Barragem
3
Tomada de água
4
Circuito de adução
5
Central
6
Circuito de restituição
O aproveitamento hidroelétrico de Bemposta
localiza-se na freguesia de Bemposta, concelho
localiza-se igualmente no troço internacional do rio
de Mogadouro, distrito de Bragança, no ponto de
Douro, a jusante de Picote, sendo como este de fio
coordenadas geográficas 6º 28’ 12’’ (W) e
de água.
41º 18’ 02’’ (N). A barragem cria uma albufeira com
20 hm 3 de capacidade útil. A sua zona de influência
Entrou em serviço em 1964 e tem uma potência
abrange, em território nacional, os concelhos de
instalada de 431 MW (3 grupos de 80 MW cada, e
Miranda do Douro e de Mogadouro, na margem
um 4.º grupo de 191 MW, que entrou em serviço em
esquerda, território espanhol.
2011).
Sobre o coroamento da barragem, com 297 m de
O aproveitamento é constituído por uma barragem,
do tipo arco gravidade aligeirada, com uma altura
máxima acima das fundações de 87 m, dotada
de um descarregador de cheias de superfície,
com 4 vãos e uma descarga auxiliar, e por duas
centrais: a original, subterrânea, e a nova central,
em poço, correspondente ao reforço de potência. O
aproveitamento é complementado pelo edifício de
comando e subestação originais e pelo edifício de
apoio e subestação da nova central. A barragem
comprimento, passa uma estrada que liga as duas
margens.
A produtibilidade média anual do aproveitamento de
Bemposta é de 1052 GWh.
Em situação normal, este aproveitamento
hidroelétrico tem ao seu serviço 4 técnicos.
49
50
1.2.2.10 Aproveitamento Hidroelétrico do Pocinho
O aproveitamento hidroelétrico do Pocinho é o
localizado mais a montante, no troço nacional do
rio Douro. Tem 186 MW de potência instalada e
entrou em serviço em 1983.
É um aproveitamento de fio de água, constituído
por uma central com três grupos geradores
(potência unitária de 62 MW, equipados com
turbinas Kaplan de eixo vertical), implantada junto
à margem esquerda; por uma barragem-descarregador do tipo gravidade aligeirada, na
continuidade da central e separada desta pelo
muro barragem-central, onde se integra uma
eclusa para peixes; por uma eclusa de navegação,
na margem direita. O aproveitamento integra ainda
o edifício de comando e descarga, no topo da
Circuito Hidráulico
central, junto à margem esquerda, onde,
1
Albufeira
4
Circuito de adução
imediatamente a jusante daquela, se localiza a
2
Barragem
5
Central
3
Tomada de água
6
Circuito de restituição
subestação.
A barragem está localizada na freguesia de
Pocinho, concelho de Vila Nova de Foz Côa, distrito
da Guarda, no ponto de coordenadas geográficas:
7º 6’ 50’’ (W) e 41º 8’ 7’’ (N). A barragem cria uma
albufeira com 12 hm 3 de capacidade útil, e a sua
zona de influência abrange os concelhos de Torre
de Moncorvo, Vila Nova de Foz Côa, Freixo de
Espada à Cinta e Figueira de Castelo Rodrigo.
A produtibilidade média anual do aproveitamento
do Pocinho é de 406,2 GWh.
A central do Pocinho tem um quadro de pessoal
permanente constituído por 8 colaboradores.
51
52
1.2.2.11 Aproveitamento Hidroelétrico da Valeira
Circuito Hidráulico
1
Albufeira
2
Barragem
3
Tomada de água
4
Circuito de adução
5
Central
6
Circuito de restituição
O aproveitamento hidroelétrico da Valeira, também
A barragem situa-se na freguesia e concelho de
de fio de água, como os anteriores, está implantado
S. João da Pesqueira, distrito de Viseu, no ponto de
no rio Douro, a jusante do Pocinho. Tem 240 MW de
coordenadas geográficas 7º 22’ 33’’ (W) e 41º 9’ 34’’ (N).
potência instalada e entrou em serviço em 1976.
Criando uma albufeira com 13 hm3 de capacidade útil,
a sua zona de influência abrange os concelhos de
É um aproveitamento constituído por um bloco
S. João da Pesqueira, Vila Nova de Foz Côa, Freixo de
de construção junto à margem direita, que inclui
Espada à Cinta e Carrazeda de Ansiães.
a central com 3 grupos geradores, com potência
unitária de 80 MW; pelos respetivos circuitos
A produtibilidade média anual do aproveitamento da
hidráulicos; pela barragem-descarregador do tipo
Valeira é de 663 GWh.
gravidade aligeirada, separada da central pelo muro
barragem-central, que integra uma eclusa de peixes;
A central da Valeira tem um quadro de pessoal
por uma eclusa de navegação na continuidade da
permanente de 3 colaboradores.
barragem, junto ao encontro da margem direita.
A subestação localiza-se junto à margem direita, a
jusante da barragem.
53
1.2.3 Centro de Produção Tejo-Mondego
1.2.3.1 Aproveitamento Hidroelétrico do Caldeirão
Circuito Hidráulico
1
Albufeira
2
Tomada de água
3
Conduta
4
Restituição
O aproveitamento hidroelétrico do Caldeirão, que
Complementa o aproveitamento um açude galgável,
entrou em serviço em 1994, é um aproveitamento
do tipo gravidade (açude do Mondego ou de Trinta,
de albufeira, que se localiza na ribeira do Caldeirão,
por se localizar nesta freguesia), que deriva, através
um afluente da margem direita do rio Mondego. A
de um túnel, as águas do rio Mondego para a
barragem, que constitui a principal infraestrutura
albufeira do Caldeirão.
hidráulica deste aproveitamento, está localizada
na freguesia de Pêro Soares, concelho e distrito da
A barragem de betão, do tipo abóbada, está dotada
Guarda, no ponto de coordenadas geográficas
de um descarregador de cheias de superfície
7º 20’ 19’’ (W) e 40º 32’ 3’’ (N). Criando uma
em lâmina livre. Tem 39 m de altura acima das
albufeira com 3,5 hm de capacidade útil, a sua área
fundações e um desenvolvimento de coroamento
de influência abrange apenas o concelho da Guarda.
de 122 metros. O coroamento dispõe de um viaduto,
3
integrado na rede viária, permitindo ligar por
O aproveitamento é constituído por uma barragem;
por um circuito hidráulico (com um túnel em carga,
uma chaminé de equilíbrio e uma conduta forçada
a céu aberto); por uma central, com edifício de
comando e subestação adjacentes.
estrada as duas margens.
54
O circuito hidráulico é constituído por uma tomada
de água, situada junto à barragem, na margem
direita, seguida de um túnel em carga no qual está
instalada uma chaminé de equilíbrio. No final do
túnel está instalada uma válvula de tipo borboleta,
que funciona como órgão de segurança da conduta
forçada até à central, a céu aberto.
A central, o edifício de comando e a subestação
localizam-se na margem direita do rio Mondego,
cerca de 650 m a jusante da foz da ribeira do
Caldeirão, um pouco a jusante da ponte da Mizarela,
na freguesia de Vila Soeiro, concelho da Guarda. A
central tem um único grupo gerador, com a potência
de 40 MW, equipado com uma turbina Francis de
eixo vertical.
Os caudais turbinados são lançados junto à central,
no rio Mondego. Os caudais descarregados pela
barragem são restituídos à ribeira do Caldeirão,
imediatamente a jusante, os descarregados pelo
açude são restituídos ao rio Mondego, também
imediatamente a jusante daquele.
A produtibilidade média anual do aproveitamento do
Caldeirão é de 47 GWh.
A barragem do Caldeirão e o açude de Trinta
libertam caudais ecológicos. Como condicionantes
à exploração do aproveitamento, refere-se a fixação
de cotas máximas na albufeira, variáveis ao longo
do ano. O seu objetivo é o encaixe de cheias, bem
como a limitação de caudais turbinados durante os
meses de verão, especialmente para proteção dos
utentes das zonas balneares localizadas a jusante
da central.
O aproveitamento hidroelétrico do Caldeirão tem
um quadro de pessoal permanente constituído por 1
técnico.
55
1.2.3.2 Aproveitamento Hidroelétrico da Aguieira
Circuito Hidráulico
O aproveitamento hidroelétrico da Aguieira localiza-se no rio Mondego, cerca de 1,7 km a jusante da foz
do rio Dão e cerca de 35 km a montante de Coimbra.
A barragem, que constitui a principal infraestrutura
hidráulica do aproveitamento hidroelétrico, está
localizada na freguesia de Travanca do Mondego,
concelho de Penacova, distrito de Coimbra, no ponto
de coordenadas geográficas 8º 12’ 10’’ (W) e
40º 20’ 34’’ (N). Criando uma albufeira com
216 hm 3 de capacidade útil, a sua zona de influência
abrange os concelhos de Penacova, Mortágua,
Santa Comba Dão, Tábua, Tondela e Carregal do Sal.
O aproveitamento tem uma potência instalada de
336 MW e entrou em exploração em 1981.
O aproveitamento inclui a barragem da Aguieira, os
respetivos circuitos hidráulicos, uma central tipo pé
de barragem, com três grupos geradores reversíveis,
um edifício de comando e uma subestação.
1
Tomada de água
2
Central
3
Restituição
56
A barragem da Aguieira é de betão, do tipo
Aguieira, juntamente com a Raiva, a jusante,
abóbadas múltiplas, com três abóbadas de dupla
está integrado num plano de aproveitamento do
curvatura e dois contrafortes centrais, onde estão
rio Mondego, para fins múltiplos. São objetivos
implantados os descarregadores de cheias. A
do plano, para além da produção de energia,
barragem tem 89 m de altura acima das fundações
a regularização de caudais sólidos e líquidos
e 400 m de desenvolvimento de coroamento, onde
(amortecimento das pontas de cheia e das secas
existe uma estrada que liga as duas margens.
estivais), bem como a criação de um sistema de
rega e enxugo do Baixo Mondego.
A central da Aguieira está implantada entre os dois
contrafortes da barragem, logo a jusante desta. Os
Encontra-se transferida para a Iberdrola, desde
grupos geradores, com uma potência individual de
abril de 2009, a gestão da capacidade de produção
112 MW, podem ainda funcionar em regime de com-
dos aproveitamentos hidroelétricos da Aguieira
pensação síncrona, com a roda da turbina/bomba
e da Raiva. No entanto, a gestão da exploração
desafogada, tendo uma potência máxima unitária
e os respetivos riscos inerentes continuam a
de 80 MVAR.
ser responsabilidade da EDP Produção, que
inclusivamente responde pelos incumprimentos. O
A produtibilidade média anual do aproveitamento de
aproveitamento hidroelétrico da Aguieira tem um
Aguieira é de 193 GWh.
quadro de pessoal permanente constituído por 22
técnicos.
57
1.2.3.3 Aproveitamento Hidroelétrico da Raiva
Circuito Hidráulico
1
Tomada de água
2
Central
3
Restituição
O aproveitamento hidroelétrico da Raiva, de
O aproveitamento é constituído por uma central
albufeira, localiza-se no rio Mondego, cerca de
incorporada na barragem, pelo edifício de comando
10 km a jusante do aproveitamento da Aguieira
e pela subestação instalada no interior da central.
(constituindo o seu contra embalse). A barragem,
A barragem é do tipo gravidade, tem 34 m de altura
a principal infraestrutura hidráulica, localiza-se na
acima das fundações e um desenvolvimento de
freguesia de Coiço, concelho de Penacova, distrito
coroamento de 200 m. Tem dois descarregadores de
de Coimbra, no ponto de coordenadas geográficas
superfície e uma descarga de fundo.
8º 15’ 3’’ (W) e 40º 18’ 32’’ (N), criando uma pequena
albufeira com 12 hm 3 de capacidade útil, cuja zona
A central, do tipo pé de barragem, está incorporada
de influência abrange os concelhos de Penacova e
na própria barragem, implantada na continuação
de Mortágua.
da zona dos descarregadores e junto da margem
O aproveitamento, que tem uma potência instalada
esquerda. Tem 2 grupos geradores, com turbinas
de 24 MW, entrou em serviço em 1982.
tipo bolbo de eixo horizontal e uma potência
unitária de 12 MW.
Para além da função de reservatório para
a bombagem da central da Aguieira, este
A produtibilidade média anual do aproveitamento da
aproveitamento permite regularizar os caudais
Raiva é de 46 GWh.
para a rega do Baixo Mondego. Estendendo-se
os elevados caudais turbinados pela Aguieira por
A barragem da Raiva está obrigada à libertação de
um maior número de horas e dado que os mesmos
caudal ecológico.
são cerca de 3,5 vezes superiores aos da Raiva,
consegue-se assim condicionar o regime do rio
O aproveitamento hidroelétrico da Raiva não tem
Mondego para jusante.
quadro de pessoal permanente.
58
1.2.3.4 Aproveitamento Hidroelétrico de Castelo do Bode
Circuito Hidráulico
O aproveitamento hidroelétrico de Castelo do Bode,
de albufeira, situa-se no rio Zêzere, afluente do
Tejo. É um dos mais conhecidos e emblemáticos
aproveitamentos hidroelétricos portugueses, tendo
sido iniciada a sua exploração em 1951, pelo que
comemorou, em 2011, 60 anos de serviço industrial.
É constituído por uma barragem de betão, do tipo
arco gravidade, com um descarregador de cheias;
por um circuito hidráulico curto, de condutas
independentes; por uma central tipo pé de
barragem, situada imediatamente a jusante, em
cujo edifício se encontram os transformadores dos
grupos, que escoam a energia produzida para a
subestação do Zêzere.
A barragem tem 115 m de altura e um desenvolvimento
de coroamento de 402 m, que liga as duas margens.
Localizando-se na freguesia de S. Pedro de Tomar,
concelho de Tomar, distrito de Santarém, no ponto
de coordenadas geográficas 8º 19’ 24’’ (W) e
39º 32’ 42’’ (N), cria uma albufeira que inunda uma
superfície de 3500 ha, abrangendo os concelhos
de Tomar, Abrantes, Vila de Rei, Ferreira do Zêzere,
Sertã e Figueiró dos Vinhos.
1
Albufeira
2
Tomada de água
3
Central
4
Restituição
59
A central, com uma potência total de 159 MW, aloja
A produtibilidade média anual do aproveitamento de
3 grupos geradores equipados com turbinas Francis
Castelo do Bode é de 361 GWh.
de eixo vertical. Os volumes de água turbinados
e descarregados são restituídos ao rio Zêzere,
O aproveitamento hidroelétrico de Castelo do Bode
imediatamente a jusante da barragem.
tem um quadro de pessoal permanente constituído
por 18 colaboradores.
1.2.3.5 Aproveitamento Hidroelétrico da Bouçã
Circuito Hidráulico
1
Albufeira
2
Tomada de água
3
Central
4
Restituição
O aproveitamento hidroelétrico da Bouçã é um
ponto de coordenadas geográficas 8º 13’ 26’’ (W) e
aproveitamento de albufeira, também no rio Zêzere,
39º 51’ 22’’ (N). A albufeira, criada pela barragem,
a montante de Castelo do Bode. Entrou em serviço
abrange os concelhos de Sertã, Pedrógão Grande
em 1955.
e Figueiró dos Vinhos, inundando, com o NPA, uma
área de 500 ha.
É constituído por uma barragem de betão, do tipo
A central, com uma potência bruta total de
abóbada delgada de dupla curvatura, dotada de um
44 MW, aloja 2 grupos geradores equipados com
descarregador de cheias em lâmina livre; por um
turbinas Francis de eixo vertical de 25 MW. Os
circuito hidráulico curto de condutas independentes;
caudais turbinados são restituídos ao rio Zêzere,
por uma central localizada na margem direita a
imediatamente a jusante da barragem.
jusante da barragem, cujo edifício engloba uma
subestação que se situa a jusante da central.
O aproveitamento hidroelétrico da Bouçã tem um
quadro de pessoal permanente constituído por 5
A barragem está localizada na freguesia da Graça,
concelho de Pedrógão Grande, distrito de Leiria, no
colaboradores.
60
Aproveitamento Hidroelétrico da Bouçã
61
1.2.3.6 Aproveitamento Hidroelétrico do Cabril
Circuito Hidráulico
1
Central
2
Restituição
O aproveitamento hidroelétrico do Cabril é um
geográficas 8º 7’ 37’’ (W) e 39º 55’ 43’’ (N), criando
aproveitamento de albufeira, também no rio Zêzere,
uma albufeira que abrange os concelhos de Sertã,
e a montante da Bouçã. Entrou em serviço em 1954.
Pedrógão Grande, Pampilhosa da Serra, Oleiros e Góis.
O aproveitamento hidroelétrico é constituído por
uma barragem de betão, do tipo abóbada de dupla
A central, com uma potência bruta total de 108 MW,
curvatura, dotada de descarregadores de cheias em
está equipada com 2 grupos geradores constituídos
túneis laterais, por um circuito hidráulico curto, de
por turbinas Francis de eixo vertical. Os caudais
condutas independentes e por uma central tipo pé
turbinados são restituídos ao rio Zêzere,
de barragem.
imediatamente a jusante da barragem.
A barragem tem um desenvolvimento de coroamento
O aproveitamento hidroelétrico da Bouçã tem um
de 290 m e 132 m de altura, sendo presentemente
quadro de pessoal permanente constituído por 5
a mais alta barragem em Portugal. Localiza-se na
colaboradores.
freguesia de Pedrógão Pequeno, concelho da Sertã,
distrito de Castelo Branco, no ponto de coordenadas
62
1.2.3.7 Aproveitamento Hidroelétrico de Santa Luzia
O aproveitamento hidroelétrico de Santa Luzia tem
A barragem de Santa Luzia situa-se na ribeira de
uma potência total instalada de 24,4 MW (4 grupos
Unhais, no lugar de Santa Luzia, freguesia de Janeiro
de 6,1 MW). Iniciou a exploração industrial em 1943,
de Baixo, concelho de Pampilhosa da Serra, distrito
e foi objeto de uma profunda remodelação em 1998.
de Coimbra, no ponto de coordenadas geográficas
07º 51’29.39” (W) e 40º 05’ 20.48” (N).
É um aproveitamento de albufeira, constituído
pela barragem de Santa Luzia (na ribeira de
A barragem tem duas secções, uma em abóbada
Unhais); pela barragem do Alto Ceira (no rio Ceira,
delgada e outra em gravidade, e possui um
também afluente do Mondego, encontrando-
descarregador de superfície com 2 vãos. A altura
-se presentemente em construção uma nova
da barragem (secção abóbada) é de 76 m e o
barragem, que substituirá a antiga como estrutura
coroamento tem 178 m. A zona de influência da
de retenção de água); por outras barragens (de
albufeira criada pela barragem abrange o concelho
reduzida dimensão e capacidade) nas ribeiras de
de Pampilhosa da Serra.
Castanheira, do Tojo e do Ceiroco, que represam
a água, que é encaminhada para a albufeira de
A central está implantada junto à margem do
Santa Luzia através de túneis de derivação. O
rio Zêzere, para onde se efetua a restituição
aproveitamento é ainda constituído pela central
dos caudais turbinados. Com a operação deste
e pela conduta forçada, com um comprimento de
aproveitamento concretiza-se um transvase entre
3449 m, que encaminha a água da albufeira para
as bacias do rio Mondego e do rio Tejo.
a central, situada numa cota bastante inferior.
A central de Santa Luzia situa-se na margem
A produtibilidade média anual do aproveitamento
direita do rio Zêzere, no lugar de Esteiro, freguesia
de Santa Luzia é de 54 GWh. Este aproveitamento
de Vidual de Cima, concelho de Pampilhosa da
hidroelétrico tem um quadro de pessoal permanente
Serra, no distrito de Coimbra, no ponto com as
constituído por 1 colaborador.
coordenadas geográficas 7º 48’ 47.54” (W) e
40º 04’ 46.63” (N).
63
1.2.3.8 Aproveitamento Hidroelétrico de Fratel
Circuito Hidráulico
1
Albufeira
2
Barragem
3
Tomada de água
4
Circuito de adução
5
Central
6
Circuito de restituição
O aproveitamento hidroelétrico de Fratel é um
Ródão e Mação. Devido ao facto de, na ocorrência
aproveitamento de fio de água, situado no rio Tejo,
de cheias, as cotas de montante e jusante se
entre as Portas de Ródão e a foz do rio Ocreza. A
poderem igualar, a superestrutura da central é
sua exploração iniciou-se em 1974. É constituído
reforçada, definida a montante por uma estrutura
por uma barragem de betão, tipo gravidade, com 6
maciça de betão e a jusante por três abóbadas
vãos descarregadores, pela albufeira e pela central,
múltiplas, sendo ambas as estruturas apoiadas em
localizada no alinhamento da barragem, junto à
contrafortes. A central tem 3 grupos geradores,
margem esquerda.
equipados com turbinas Kaplan de eixo vertical, com
uma potência total de 132 MW. A produtibilidade
A barragem localiza-se na freguesia de S. Matias,
média anual deste aproveitamento é de 327 GWh.
concelho de Nisa, distrito de Portalegre, no ponto de
coordenadas geográficas 7º 48’ 25’’ (W) e
A central de Fratel tem um quadro de pessoal
39º 32’ 39’’ (N). A albufeira criada pela barragem
permanente constituído por 15 trabalhadores.
tem uma capacidade útil de 21 hm 3, inunda uma
área de 730 ha, com uma cota, no NPA, de 74.00,
abrangendo os concelhos de Nisa, Vila Velha de
64
Aproveitamento Hidroelétrico da Fratel
65
1.2.3.9 Aproveitamento Hidroelétrico de Belver
Circuito Hidráulico
1
Albufeira
2
Barragem
3
Tomada de água
4
Circuito de adução
5
Central
6
Circuito de restituição
O aproveitamento hidroelétrico de Belver é um
A barragem possui um dispositivo de transposição
aproveitamento de fio de água, no rio Tejo, a
de peixes e o seu coroamento liga as duas margens.
jusante de Fratel, sendo o último no troço nacional
A albufeira criada pela barragem inunda uma área
do rio. A sua exploração iniciou-se em 1951 (4
de 286 ha e abrange os concelhos de Abrantes,
grupos), tendo posteriormente sido ampliado em
Gavião, Mação e Nisa.
1971 e em 1984. Localiza-se na freguesia de Ortiga,
concelho de Mação, no distrito de Santarém no ponto
Os grupos mais antigos (1 a 4), têm uma
de coordenadas geográficas 39° 28’ 50.76” (N) e
potência individual de 8,8 MW, os grupos 5 e 6
7° 59’ 54.25” (W).
respetivamente 15,5 MW e 30 MW.
Este aproveitamento, com 80,7 MW de potência
A produtibilidade média anual do aproveitamento de
total instalada, é constituído pela albufeira; pela
Belver é de 180 GWh.
barragem, que na sua secção direita, incorpora
o edifício da central, desenvolvendo-se, até à
A central de Belver tem um quadro de pessoal
margem esquerda, através de blocos com vãos
permanente constituído por 10 colaboradores.
descarregadores equipados com comportas, e de
uma secção de tipo gravidade.
66
1.2.3.10 Aproveitamento Hidroelétrico de Pracana
Circuito Hidráulico
1
Albufeira
2
Barragem
3
Tomada de água
4
Circuito de adução
5
Central
6
Circuito de restituição
O aproveitamento hidroelétrico de Pracana é um
tem uma capacidade útil de 69,3 hm 3, inunda uma
aproveitamento de albufeira, no rio Ocreza, um
área de 547 ha, com uma cota, no NPA, de 114.00,
afluente da margem direita do rio Tejo.
abrangendo os concelhos de Mação, Proença-a-Nova e Vila Velha de Ródão.
É constituído por uma barragem de betão, tipo
contrafortes, com 2 descarregadores de cheias, um
A central, construída em duas fases, tem 3 grupos
em poço e outro frontal, por uma central tipo pé
geradores: 2 da fase inicial, com 8 MW cada após
de barragem e pela albufeira. O aproveitamento
reabilitação, equipados com turbinas Francis, e um
iniciou a sua exploração em 1951, e, após renovação,
grupo de 25 MW, também equipado com turbina
reentrou em serviço em 1993.
Francis, no mais recente corpo da central. A potência
total deste aproveitamento é assim de 41 MW, sendo
A barragem, com 60 m de altura e desenvolvimento
a produtibilidade média anual de 53 GWh.
do coroamento de 245,5 m, por onde passa uma
estrada, localiza-se na freguesia de Envendos,
A central de Pracana não tem quadro de pessoal
concelho de Mação, distrito de Santarém, no ponto
permanente.
de coordenadas geográficas 7º 48’ 45.83 ’’ (W) e
39º 33’ 54.11’’ (N). A albufeira criada pela barragem
67
1.2.3.11 Centrais de Alqueva e de Pedrógão
As centrais de Alqueva e de Pedrógão estão
integradas no empreendimento de fins múltiplos
de Alqueva (EFMA). A EDIA – Empresa de
Desenvolvimento e Infraestruturas de Alqueva, S.A.,
é a entidade responsável pela gestão, exploração,
manutenção e conservação das infraestruturas
integrantes do sistema primário do EFMA, sendo
ainda titular da concessão, outorgada pelo estado
português, para utilização privativa do domínio
público hídrico.
A intervenção da EDP Produção, no âmbito
do EFMA, limita-se à exploração das centrais
hidroelétricas de Alqueva e Pedrógão, ao abrigo do
contrato celebrado com a EDIA em 2007, para a
sua exploração e subconcessão do domínio público
hídrico respetivo.
Sala de máquinas de Alqueva
68
Circuito Hidráulico de Alqueva
73.00
1
Barragem
2
Bacia da tomada de água
3
Torre da tomada de água
4
Galeria em carga
5
Central
6
Difusor
7
Subestação
8
Descarregadores de superfície
9
Descarregadores de meio fundo
Circuito Hidráulico de Pedrógão
1
Albufeira
2
Barragem
3
Tomada de água
4
Circuito de adução
5
Central
6
Circuito de restituição
69
A barragem de Alqueva, concluída em 2002, está
na margem direita, a jusante da barragem, está
implantada no rio Guadiana, próximo de Moura, no
equipada com dois grupos reversíveis, também
distrito de Beja. É uma barragem de abóbada de dupla
de 127,8 MW, tendo duplicado a capacidade
curvatura e forma uma albufeira com 25 000 ha, que é
hidroelétrica de Alqueva, que totaliza uma potência
o maior reservatório de água em território nacional
instalada de 511,2 MW. Esta nova central entrou
e o maior lago artificial da Europa.
em serviço em 2012, aumentando a produtibilidade
A zona de influência da albufeira abrange os
média anual do aproveitamento para 300 GWh.
concelhos de Moura, Vidigueira, Portel, Mourão,
As centrais de Alqueva têm, no seu conjunto, um
Reguengos de Monsaraz e Alandroal.
quadro de pessoal permanente de 8 trabalhadores.
A barragem de Pedrógão também está implantada
A central de Pedrógão, também do tipo pé de
no rio Guadiana, 23 km a jusante de Alqueva, junto
barragem, está implantada no alinhamento da
à povoação do mesmo nome. É a primeira barragem
barragem com o mesmo nome. Tem dois grupos
construída em Portugal com recurso à técnica BCC
geradores, equipados com turbinas Kaplan de eixo
(Betão Compactado com Cilindro), e o seu objetivo
vertical, com potência individual de 5 MW.
principal é criar uma albufeira de contra embalse
para permitir a reutilização dos caudais turbinados
A produtibilidade média anual da central de
em Alqueva.
Pedrógão é de 45 GWh. Não tendo quadro de
pessoal permanente, a respetiva exploração é
Atualmente, com a construção do reforço da
assegurada pelo pessoal afeto às centrais de
potência instalada em Alqueva, o aproveitamento
Alqueva.
hidroelétrico integra duas centrais. A central I,
que entrou em serviço em 2003, é do tipo pé de
As centrais dos aproveitamentos hidroelétricos de
barragem e está implantada entre os canais dos
Alqueva e Pedrógão localizam-se, respetivamente, nos
dois descarregadores de meio fundo da barragem.
pontos com as seguintes coordenadas geográficas:
Tem dois grupos reversíveis de eixo vertical,
Lat: 38° 11’ 47.76” (N); Long: 7° 29’ 45.54”(W);
equipados com turbinas Francis, com potência
Lat: 38° 6’ 34.94” (N); Long: 7° 37’ 43.15” (W).
individual de 127,8 MW. A central II, construída
70
1.2.3.12 Cascata da Serra da Estrela: Aproveitamentos
Hidroelétricos de Lagoa Comprida, Sabugueiro I e II,
Desterro, Ponte de Jugais e Vila Cova
1
Barragem de Vale do Rossim
7
Açude de Vila Cova
2
Barragem do Lagoacho
8
Central de Vila Cova
3
Açude do Desterro
9
Câmara de Carga de Sabugueiro II
4
Central de Sabugueiro I e II
10
Câmara de Carga de Sabugueiro I
5
Central do Desterro
11
Barragem e Central de Lagoa Comprida
6
Central de Ponte de Jugais
12
Açude do Covão do Meio
71
Aproveitamentos Hidroelétricos da
Cascata da Serra da Estrela
O Sistema Eletroprodutor da Serra da Estrela é um
de água, e têm como ponto comum a restituição no
conjunto de 6 centrais hidroelétricas de pequena
rio Alva.
potência, de tipologias mistas (albufeira e fio de
água), abastecidas por um complexo sistema de
Caraterísticas das Principais Barragens
barragens, açudes, túneis, condutas e canais. Este
As principais barragens deste sistema são as
sistema situa-se no interior do Parque Natural
barragens de Lagoa Comprida, Lagoacho, Vale do
da Serra da Estrela, na vertente oeste da serra,
Rossim e Covão do Meio.
localizando-se todas as centrais no concelho
de Seia, mas o perímetro hidráulico abrange os
A barragem da Lagoa Comprida localiza-se no lugar
concelhos de Seia, Manteigas e Gouveia, no distrito
de Lagoa Comprida, a cerca de 1600 m de altitude.
da Guarda.
É do tipo gravidade, com 3 arcos, em enxilharia
de granito, e tem uma altura máxima de 28,24 m
As centrais que integram este sistema
acima da fundação e um desenvolvimento do
eletroprodutor em cascata (donde deriva a
coroamento de cerca de 1200 m. A albufeira, que
designação de Cascata da Serra da Estrela),
tem uma capacidade útil de 13,88 hm 3, armazena
são, de montante para jusante, Lagoa Comprida,
as águas provenientes da ribeira da Lagoa, e
Sabugueiro I e Sabugueiro II, Desterro, Ponte
recebe também as afluências do Covão do Meio
de Jugais e Vila Cova. Algumas destas centrais
e do Covão dos Conchos, através de túneis,
iniciaram a sua exploração há mais de 50 anos
respetivamente com 2354 m e 1519 m. Esta albufeira
(Ponte de Jugais, 1923; Sabugueiro I, 1947; Desterro,
alimentava inicialmente a central do Sabugueiro I,
1959), e, não obstante terem sofrido remodelações
que agora é alimentada com os caudais turbinados
tecnológicas, os equipamentos principais (turbinas
na central da Lagoa Comprida, intercalada no
e alternadores) foram quase todos mantidos, pelo
circuito hidráulico entre a albufeira de Lagoa
que a manutenção da sua exploração lhes confere o
Comprida e a central do Sabugueiro I. A barragem
estatuto de “museus vivos”.
do Vale do Rossim é do tipo gravidade, construída
em alvenaria de granito com argamassa de cal
Os caudais de água, cuja energia é aproveitada
hidráulica. Tem uma altura máxima de 17,46 m e um
nestas centrais, encontram-se em grande parte
desenvolvimento do coroamento de 375 m.
regularizados por um conjunto de albufeiras
existentes nas vertentes de montante da bacia
A barragem do Lagoacho é de enrocamento, com
do rio Alva, um afluente do Mondego. As mais
cortina de impermeabilização a montante, em
importantes são as albufeiras de Lagoa Comprida,
betão. Tem uma altura máxima de 36 m e um
Covão do Meio, Lagoacho e Vale do Rossim, estando
desenvolvimento do coroamento de 240 m. Esta
as restantes pequenas albufeiras ligadas a estas
barragem encontra-se interligada com a do Vale
por um sistema de derivações em canal e em túnel.
do Rossim por um túnel com 3270 m de extensão e,
por funcionarem como vasos comunicantes, têm o
A barragem da Lagoa Comprida, cuja albufeira
mesmo NPA, à cota 1436.00.
alimenta as centrais de Lagoa Comprida e
Sabugueiro I, e as albufeiras das barragens de
A barragem do Covão do Meio é do tipo arco
Vale do Rossim e do Lagoacho, que alimentam
gravidade, em enxilharia de granito. Tem uma
a central do Sabugueiro II, constituem dois
altura máxima de 25 m e um desenvolvimento do
sistemas independentes. A sua função é promover
coroamento de 287 m.
a regularização da totalidade das afluências
turbinadas naquelas três centrais de montante do
No quadro da página seguinte são apresentadas as
sistema produtor da Serra da Estrela. As restantes
características das bacias hidrográficas do Sistema
centrais de jusante, em cascata, são do tipo misto,
Produtor da Serra da Estrela.
onde uma parte dos caudais turbinados aflui a fio
72
Designação da Bacia
Centrais
Covão do Meio
Caraterísticas da Bacia
Área
Área Total
Perímetro
Altitude
(km 2)
(km 2)
(km)
média (m)
4,8
12,5
1 840
9,75
1 750
Lagoa Comprida
2,3
e Sabugueiro I
6,4
10,5
1 700
Covão do Forno
1,0
4,5
1 640
Vale do Rossim
4,8
10,5
1 500
Covão das Penhas Douradas
0,5
3,75
1 560
3,5
1 550
8,25
1 650
Covão dos Conchos
Lagoa Comprida
Covão da Erva da Fome
Covão do Vale do Conde
Sabugueiro II
0,6
2,9
14,5
14,7
Lagoacho
4,8
10,0
1 570
Covão do Curral
1,1
5,0
1 560
22,0
1 310
4,2
1 260
13,0
1 040
15,5
1 360
11,25
910
Açude do Desterro
Ribeira da Abessadinha
Açude de Ponte de Jugais
Açude da Caniça
Açude de Vila Cova
Desterro
Ponte de Jugais
Vila Cova
21,9
1,0
7,8
11,1
4,6
22,9
18,9
4,6
Total
Caraterísticas Técnicas dos Aproveitamentos Hidroelétricos da Cascata da Serra da Estrela
73
Caraterísticas do Armazenamento
Linha de Água
Volume
Volume Total
Conta do
útil (hm 3)
(hm 3)
NPA
1 653,70
Rib. de Loriga
1 631,70
Rib. das Naves
13,88
1 600,00
Rib. da Lagoa
0,03
1 571,07
Rib. da Nave Travessa
3,4
1 436,00
Rib. da Fervença
----
----
----
1 436,00
----
1 586,00
Rib. do Vale do Conde
1,5
1 436,00
Rib. do Covão do Urso
0,159
1 479,50
Rib. da Nave Travessa
977,5
Rio Alva
----
Rib. da Abessadinha
795,74
Rio Alva
838,41
Rib. da Caniça
554,75
Rio Alva
1,40
0,12
0,003
----
0,030
---0,016
0
0,10
15,43
5,062
0,030
0,016
0,100
20,638
74
Central de Lagoa Comprida
Central do Desterro
Localiza-se nas imediações da Barragem de Lagoa
A central do Desterro situa-se no lugar do Desterro,
Comprida, no ponto de coordenadas geográficas
na freguesia de S. Romão, no ponto de coordenadas
7º 38’ 46’’ (W) e 40º 22’ 12’’ (N). Iniciou a exploração
geográficas 7º 40’ 57’’ (W) e 40º 23’ 58’’ (N). Iniciou
em 2003. A central é do tipo pé de barragem e
a exploração em 1959 e foi remodelada e ampliada
possui um único grupo, com a potência nominal de
em 1994/95. A primitiva central do Desterro, nas
0,6 MW, que é acionado por uma turbina Francis
imediações da atual, e que tinha iniciado a sua
horizontal. O circuito hidráulico inicia-se numa
exploração em 1909, foi desativada em 1994 e
grelha da tomada de água que alimenta uma
foi transformada em museu, que é gerido pelo
conduta forçada, em galeria, 32 m de comprimento
Município de Seia.
e 0,9 m de diâmetro. Toda a água turbinada nesta
central vai alimentar integralmente o canal de
O circuito hidráulico é constituído por um açude
adução da central do Sabugueiro I. Tem uma
de derivação, que recebe os caudais turbinados
produtibilidade média anual de 1,7 GWh.
nas outras duas centrais do sistema (Sabugueiro
I e Sabugueiro II), e ainda um canal de adução em
Central de Sabugueiro I
alvenaria a céu aberto, uma câmara de areias, uma
Situa-se no lugar de Poço Negro, freguesia de
câmara de carga, duas condutas forçadas e uma
Sabugueiro, no ponto de coordenadas geográficas
central situada na margem esquerda do rio Alva,
7º 37’ 46’’ (W) e 40º 23’ 33’’ (N), e utiliza as águas
com dois grupos Francis horizontais com a potência
da ribeira da Lagoa turbinadas na central de
nominal individual de 7,36 MW (Grupo I), e 5,242 MW
Lagoa Comprida. Iniciou a exploração em 1947 e foi
(Grupo II).
remodelada em 2001.
O açude é do tipo gravidade, em alvenaria de
O circuito hidráulico é constituído por um canal,
granito e betão, com 9,5 m de altura acima da
que tem início na central de Lagoa Comprida, uma
fundação e um coroamento de 35 m. O NPA
câmara de carga, uma conduta forçada e uma
encontra-se à cota 977.50. Tem um descarregador
central com três grupos Pelton horizontais, com a
de superfície, de lâmina livre, que se desenvolve
potência individual de 3,31 MW (Grupos I e II) e de
a toda a largura do açude. Este é também
6,62 MW (Grupo III). A produtibilidade média anual é
utilizado para derivação de caudais de rega e para
de 48 GWh.
manutenção de caudais ecológicos do rio Alva.
Central de Sabugueiro II
O aproveitamento hidroelétrico do Desterro tem uma
Localiza-se em edifício vizinho da anterior, no lugar
produtibilidade média anual de 40 GWh.
de Poço Negro, freguesia de Sabugueiro, no mesmo
ponto de coordenadas geográficas. Iniciou a sua
Central de Ponte de Jugais
exploração em 1993.
O aproveitamento de Ponte de Jugais é do tipo
misto (albufeira e fio de água). A central localiza-
Esta central faz o aproveitamento da energia das
-se na margem esquerda do rio Alva, próximo da
águas das ribeiras da Fervença e do Covão do Urso,
localidade de S. Romão, no ponto de coordenadas
e é alimentada pelas barragens de Vale do Rossim
geográficas 7º 42’ 18’’ (W) e 40º 23’ 04’’ (N). É
e do Lagoacho, e ainda por um açude (Covão do
constituído, basicamente, por um circuito hidráulico
Curral), interligados por um túnel em carga, um
com os açudes de Ponte de Jugais, da Caniça,
canal de adução que sai da barragem do Lagoacho,
canais de adução, câmara de carga, condutas
uma câmara de carga e uma conduta forçada. A
forçadas e central. A potência atualmente instalada
central tem um único grupo, com a potência nominal
é de 20,3 MW, tendo dois grupos: o mais antigo
de 10 MW, equipado com turbina Pelton horizontal.
(grupo I), acionado por uma turbina Francis
A produtibilidade média anual é de 28 GWh.
horizontal, tem uma potência de 6,55 MW;
75
o grupo II, mais recente, é acionado por uma turbina
telecomandada, a partir do Centro de Telecomando
Francis vertical e tem uma potência de 12,67 MW.
de Centrais Hidroelétricas da EDP Produção,
Iniciou a exploração em 1923 e foi remodelado em
situado em Bagaúste, Régua. Contudo, como não
1995/96.
poderia deixar de ser, existe uma rotina de visitas
e inspeções periódicas, não só às centrais, como às
O açude de Ponte de Jugais efetua a derivação dos
infraestruturas hidráulicas associadas, realizada por
caudais, em grande parte resultantes da restituição
uma equipa de 13 colaboradores.
da central do Desterro, para alimentação da central
de Ponte de Jugais. É ainda utilizado para derivação
de águas para rega em S. Romão e abastecimento
de água ao concelho de Seia.
O aproveitamento hidroelétrico de Ponte de Jugais
tem uma produtibilidade média anual de 57 GWh.
Central de Vila Cova
O aproveitamento hidroelétrico de Vila Cova
também é de tipo misto. Está situado na margem
direita da ribeira de Paradas, junto à confluência
com o rio Alva, na localidade de Vila Cova à
Coelheira, no concelho de Seia, no ponto de
coordenadas geográficas 7º 43’ 39’’ (W) e
40º 22’ 46’’ (N). A atual central, que iniciou a
exploração em 2001, localiza-se a poucos metros da
central primitiva, tendo iniciado o serviço industrial
em 1937.
À semelhança dos anteriores, o aproveitamento
hidroelétrico de Vila Cova é constituído por um
circuito hidráulico, com o açude de Vila Cova, canal
de adução, câmara de carga, condutas forçadas
e central. A potência atualmente instalada é de
23,4 MW, tendo dois grupos iguais, com a potência
nominal individual de 11,7 MW, acionados por
turbinas Francis verticais.
O açude de Vila Cova localiza-se 150 m a jusante
da central de Ponte de Jugais, próximo da
confluência da ribeira de Caniça, efetua a derivação
dos caudais, na sua maior parte, resultantes da
restituição da central de Ponte de Jugais para
alimentação da central de Vila Cova.
O aproveitamento hidroelétrico de Vila Cova tem
uma produtibilidade média anual de 64 GWh.
Todas as centrais da Cascata da Serra da
Estrela são operadas de forma automatizada e
Central de Ponte de Jugais
2
Política de
Ambiente da
EDP Produção
A política de ambiente da EDP Produção integra-se
no contexto da Declaração da Política de Ambiente
do Grupo EDP, da Política de Biodiversidade,
da Política da Água e nos seus Princípios de
Desenvolvimento Sustentável.
78
A Declaração da Política de Ambiente
da EDP Produção foi aprovada pelo
seu Conselho de Administração e
divulgada a toda a Empresa.
79
A EDP Produção, no respeito pelos
Cumprir os requisitos da legislação ambiental,
valores e princípios orientadores
bem como outros a que voluntariamente se tenha
expressos na Declaração da
Política de Ambiente do Grupo
EDP, e consideradas as condições
particulares em que desenvolve
atividades de produção de energia,
compromete-se, designadamente, a:
vinculado, e exercer influência sobre os seus
fornecedores que atuem de idêntico modo.
Ter em consideração os aspetos ambientais
das suas atividades e gerir os impactes
associados, incluindo a perda de biodiversidade
e os decorrentes do risco de ocorrência de
acidentes ambientais, incluindo acidentes graves
envolvendo substâncias perigosas.
Estabelecer e rever objetivos e metas para a
melhoria contínua do desempenho ambiental,
designadamente nos domínios da prevenção da
poluição e da utilização eficiente dos recursos,
considerando as expectativas das Partes
Interessadas.
Divulgar de forma regular, em especial junto das
comunidades próximas das suas instalações, os
compromissos assumidos bem como os resultados
alcançados.
Promover a formação e a sensibilização dos
intervenientes em atividades relevantes, em
matéria de ambiente, bem como o conhecimento
e a divulgação de boas práticas a elas
associadas.
Política de Ambiente da EDP Produção aprovada
pelo Conselho de Administração em janeiro de
2010.
A Política de Ambiente do Grupo EDP
encontra-se disponibilizada na internet:
http://www.edp.pt/pt/sustentabilidade/
A adoção da Política de Ambiente da EDP
Produção traduziu-se na definição de um
ambiente/politicaambiente/Pages/
conjunto de Princípios de Aplicação da mesma
default_new.aspx
nos Centros de Produção.
3
Sistema de
Gestão Ambiental
O Sistema de Gestão Ambiental (SGA) encontra-se estruturado segundo os requisitos da norma
ISO 14001:2004, foi certificado pela primeira vez
em dezembro de 2006, tendo sido a certificação
renovada, pela segunda vez, em novembro de 2012.
Tem como objetivos principais a promoção da
melhoria contínua do desempenho ambiental e a
prevenção da poluição, nomeadamente através da
minimização dos impactes ambientais e a gestão
dos aspetos ambientais significativos.
82
Sistema de Gestão Ambiental
Revisão
Verificação
Prevenção da
Poluição
Melhoria
Contínua
Implementação
e Operação
Output
Partes
Política
Ambiental
Interessadas
Planeamento
Desempenho
Input
Ambiental
3.1 Planeamento
Os aspetos ambientais associados às atividades
Classificados os aspetos ambientais, são
desenvolvidas nas instalações são identificados e
identificados os requisitos legais associados e ainda
avaliados, de modo a determinar aqueles que são
outros requisitos a que as Unidades Organizativas
significativos e que, portanto têm que ser geridos.
da EDP Produção no âmbito da certificação
A gestão dos aspetos ambientais consiste,
tenham aderido, tendo em vista não só o respetivo
nomeadamente, em considerá-los na
cumprimento como a demonstração deste.
implementação, manutenção e melhoria do sistema,
ou seja, no seu controlo, em especial sobre os
Tendo em conta os aspetos ambientais
aspetos classificados como significativos.
significativos identificados, são estabelecidos
programas de ação, definindo objetivos e metas
Os aspetos ambientais classificam-se ainda quanto
para a sua gestão.
à capacidade que a organização tem de os gerir,
Os objetivos e metas são discutidos e aprovados,
de forma direta ou indireta. Os aspetos ambientais
e são objeto de um programa, o PGA – Programa
diretos são aqueles sobre os quais a organização
de Gestão Ambiental, que estabelece as ações, as
detém o respetivo controlo de gestão, os indiretos
responsabilidades, os meios e os prazos para a sua
são aqueles cujo controlo de gestão, sendo exercido
concretização.
por terceiros, é influenciado pela organização.
São realizadas reuniões periódicas de
Após o processo de identificação dos aspetos
acompanhamento do programa de gestão
ambientais, segue-se a avaliação dos impactes
ambiental, de forma a assegurar o seu controlo
ambientais que lhe estão associados, o que permite
e, sempre que possível, este controlo é efetuado
a hierarquização dos aspetos ambientais consoante
através da análise dos indicadores de concretização
o impacte que provocam no ambiente.
dos objetivos e metas quantificáveis.
83
3.2 Implementação
3.3 Verificação
A EDP Produção assegura os recursos necessários
São estabelecidas metodologias para a
ao controlo dos aspetos ambientais significativos,
monitorização das atividades ou operações com
definindo uma estrutura organizacional e nomeando
potenciais impactes ambientais significativos, de
o seu representante para assegurar que o sistema é
forma a, periodicamente, avaliar e acompanhar o
estabelecido, aplicado e mantido.
seu desenvolvimento, nomeadamente através de
auditorias internas, para as quais estão definidos
Para a execução do plano de gestão ambiental, são
procedimentos e atribuídas responsabilidades.
também disponibilizados os recursos financeiros
São também asseguradas a medição e a
e tecnológicos que possibilitam a adequação da
monitorização dos indicadores que evidenciam o
organização, bem como recursos humanos com as
desempenho ambiental, face aos requisitos legais
necessárias competências.
e outros, aplicáveis aos objetivos e às metas
ambientais estabelecidos.
Para as funções associadas a aspetos ambientais
significativos (exercidas por colaboradores
Estão definidos os mecanismos necessários para
da empresa ou por terceiros), é assegurada
tratar as “não conformidades” reais e potenciais,
a identificação e promovida a aquisição das
identificados no âmbito do sistema, bem como para
competências específicas necessárias para o
implementar as ações corretivas e preventivas
exercício de tais funções, nomeadamente em
consideradas adequadas à magnitude dos desvios e
matéria de ambiente. É mantido um programa de
aos impactes ambientais identificados.
formação e de sensibilização de acordo com as
necessidades de cada colaborador. As ações de
Encontra-se também estabelecida a metodologia
formação/sensibilização são também estendidas
para avaliar periodicamente o cumprimento dos
aos prestadores de serviço.
requisitos legais e outros, aplicáveis aos aspetos
ambientais com requisitos associados.
Para garantir a comunicação dentro da estrutura da
EDP Produção, no âmbito do SGA, estabeleceram-se
São igualmente realizadas reuniões periódicas
mecanismos que asseguram tanto a comunicação
de acompanhamento do programa de gestão
interna como a externa, relativamente aos aspetos
ambiental, de forma a assegurar o seu controlo e,
ambientais e ao próprio SGA.
sempre que possível, é realizado o acompanhamento
dos indicadores de concretização dos objetivos e
Todas as operações associadas aos aspetos
metas.
ambientais significativos, desenvolvidas nas
Direções Centros de Produção Hídricos referidas
no âmbito, são planeadas e executadas de acordo
com procedimentos de controlo aprovados. Estes
procedimentos incluem critérios operacionais para
3.4 Revisão
as tarefas executadas, quer por colaboradores
destes Centros quer por terceiros (devido a
Com periodicidade anual, é realizada uma reunião
prestações de serviços, etc.), especificando, sempre
de revisão do sistema, na qual é efetuado o
que aplicável, os mecanismos de comunicação dos
balanço do sistema nas suas diversas vertentes,
requisitos ambientais.
nomeadamente quanto à concretização dos
objetivos e metas e do programa de gestão
Estão também definidos requisitos para a aquisição
ambiental. Esta reunião também tem como
de materiais e equipamentos e para prestações
objetivo, decorrente da análise ao sistema na sua
de serviços, com potencial para causar impactes
globalidade, identificar oportunidades de melhoria e
ambientais significativos, cuja observância é exigida
a necessidade de introduzir alterações ao sistema
aos respetivos fornecedores.
ou à sua gestão.
4
Aspetos
Ambientais
A gestão dos aspetos ambientais significativos
pode considerar-se como a vertente mais
importante de um SGA.
86
Para as várias atividades dos Centros
de Produção Hídricos da EDP Produção,
no âmbito do sistema, é feita a
identificação exaustiva dos aspetos
ambientais considerando-se para cada
um deles:
Se está associado a atividades atuais (A),
futuras (F) ou passadas (P). Este último caso
apenas se aplica para os aspetos ambientais
diretos e cujo potencial impacte ambiental ainda
se mantenha no presente.
O conjunto dos requisitos legais ou outros,
aplicáveis aos aspetos ambientais diretos ou
indiretos. Se o aspeto ambiental em causa se
encontra associado a uma operação normal (N),
operação anormal (A) ou a uma situação de
emergência/risco (R).
A identificação inicial de aspetos ambientais e a
avaliação da respetiva significância é atualizada
sempre que as suas bases de avaliação sejam
alteradas, por aquisição de novos equipamentos,
produtos ou serviços; por novas atividades
ou alteração das existentes; por alteração
das condições de exploração e alteração de
requisitos legais ou outros, que as unidades
organizativas incluídas no âmbito do SGA
subscrevam e que sejam aplicáveis aos aspetos
ambientais.
A significância dos aspetos ambientais
identificados é determinada de acordo com duas
metodologias:
Metodologia “A” – aplicável aos aspetos
classificados como diretos.
Metodologia “B” – aplicável aos aspetos
classificados como indiretos.
87
4.1 Avaliação dos Aspetos
Ambientais Diretos (Metodologia A)
A determinação da significância dos aspetos
ambientais diretos é efetuada com base na
avaliação do risco ambiental associado e na
capacidade de controlo desse risco.
Avaliação do Risco Ambiental
Determinação da Significância
Considera-se que o risco ambiental depende da
A significância dos aspetos ambientais é
gravidade do impacte ambiental associado ao
determinada de forma semelhante à do risco
aspeto ambiental e da probabilidade da respetiva
ambiental, com recurso a tabelas pré-estabelecidas,
ocorrência. Para determinar o risco ambiental são
onde se introduz a pontuação do Risco Ambiental já
atribuídas pontuações à gravidade do impacte
determinado no passo anterior, e ainda a pontuação
ambiental e à probabilidade de ocorrência. Estas
que é atribuída às condições de controlo do risco
pontuações são inseridas em tabelas pré-
ambiental.
-estabelecidas, das quais resulta, por sua vez, a
classificação do risco ambiental.
Avaliação dos Aspetos Ambientais Diretos
Processo
de exame
permanente
Gravidade e
Risco
Probabilidade
Ambiental
Condições de
Controlo
Ambiental
Aspetos Ambientais
Aspetos Ambientais
Não Significativos
Significativos
Processo
de exame
permanente
Requisitos Legais ou outros e/ou manifestação explícita
de preocupações de Partes Interessadas
Aspetos controlados no SGA
Independentemente da significância do aspeto
que as Unidades Organizativas no âmbito do SGA
ambiental considera-se que todo o aspeto
subscrevam, ou haja manifestação explícita de
ambiental necessita de controlo sempre que esteja
preocupações de Partes Interessadas.
sujeito a um requisito legal ou a outro requisito,
88
4.2 Síntese dos Aspetos e Impactes Ambientais
Diretos Significativos
Penide
Labruja
France
Vilarinho
das Furnas
Cascata do Ave
Salamonde
Caniçada
Frades
Vila Nova
Alto Rabagão
Aspeto Ambiental
Touvedo
Atividade
Alto Lindoso
4.2.1 Direção Centro de Produção Cávado-Lima
Impacte Ambiental
Consumo de energia elétrica
Esgotamento dos
recursos naturais
Derrame de produtos
químicos/óleos/combustíveis
Poluição da água
Poluição da água
Descarga das águas residuais
de combate a incêndios
Operação
Emissão de F-gases
(gases fluorados)
Poluição do solo
Efeito de estufa
Presença da barragem/açude
Rutura da barragem
Efeito negativo
sobre o ecossistema
Rutura da confuta forçada
Rutura de canal/câmara
de carga
Manutenção
Outras
Atividades
Consumo de óleos e outros
derivados do petróleo
Esgotamento dos
recursos naturais
Derrame de produtos
químicos/óleos/combustíveis
Poluição da água
Esvaziamento total ou
parcial da albufeira
Efeito negativo
sobre o ecossistema
Produção de resíduos
industriais perigosos
Uso do solo
Consumo de combustível
Esgotamento dos
recursos naturais
Normal
Anormal
Tabela síntese dos aspetos e impactes ambientais diretos significativos do Centro de Produção Cávado-Lima
Risco
89
Valeira
Pocinho
Bemposta
Picote
Crestuma-Lever
Torrão
Carrapatelo
Varosa
Régua
Aspeto Ambiental
Vilar-Tabuaço
Atividade
Miranda
4.2.2 Direção Centro de Produção Douro
Impacte Ambiental
Consumo de energia elétrica
Esgotamento dos
recursos naturais
Derrame de produtos
químicos/óleos/combustíveis
Poluição da água
Poluição da água
Descarga das águas residuais
de combate a incêndios
Operação
Emissão de F-gases
(gases fluorados)
Poluição do solo
Efeito de estufa
Presença da barragem/açude
Rutura da barragem
Efeito negativo
sobre o ecossistema
Rutura da confuta forçada
Manutenção
Outras
Atividades
Consumo de óleos e outros
derivados do petróleo
Esgotamento dos
recursos naturais
Derrame de produtos
químicos/óleos/combustíveis
Poluição da água
Esvaziamento total ou
parcial da albufeira
Efeito negativo
sobre o ecossistema
Produção de resíduos
industriais perigosos
Uso do solo
Consumo de combustível
Esgotamento dos
recursos naturais
ODS - substâncias que
empobrecem a camada
de ozono
Depleção da camada
de ozono
Normal
Anormal
Tabela síntese dos aspetos e impactes ambientais diretos significativos do Centro de Produção Douro
Risco
90
Pedrógão
Alqueva
Pracana
Belver
Fratel
Santa Luzia
Cabril
Bouçã
Castelo do Bode
Raiva
Aguieira
Aspeto Ambiental
Caldeirão
Atividade
C. da Serra
da Estrela
4.2.3 Direção Centro de Produção Tejo-Mondego
Impacte Ambiental
Consumo de energia elétrica
Esgotamento dos
recursos naturais
Derrame de produtos
químicos/óleos/combustíveis
Poluição da água
Poluição da água
Descarga das águas residuais
de combate a incêndios
Operação
Emissão de F-gases
(gases fluorados)
Poluição do solo
Efeito de estufa
Presença da barragem/açude
Rutura da barragem
Rutura da confuta forçada
Efeito negativo
sobre o ecossistema
Rutura de canal/câmara
de carga
Manutenção
Outras
Atividades
Consumo de óleos e outros
derivados do petróleo
Esgotamento dos
recursos naturais
Derrame de produtos
químicos/óleos/combustíveis
Poluição da água
Esvaziamento total ou
parcial da albufeira
Efeito negativo
sobre o ecossistema
Produção de resíduos
industriais perigosos
Uso do solo
Consumo de combustível
Esgotamento dos
recursos naturais
Normal
Anormal
Tabela síntese dos aspetos e impactes ambientais diretos significativos do Centro de Produção Tejo-Mondego
Risco
91
4.3 Avaliação dos Aspetos
Ambientais Indiretos (Metodologia B)
Um aspeto ambiental indireto é considerado
significativo caso existam requisitos legais ou
outros, que as Unidades Organizativas no âmbito do
SGA subscrevam, que, embora aplicáveis a terceiros,
podem afetar o desempenho ambiental dos Centros
de Produção e suscitar a manifestação explícita de
preocupações das Partes Interessadas.
Posteriormente, é analisada a capacidade que a
EDP Produção e/ou as Direções dos Centros de
Produção têm para influenciar terceiros.
Para todos os aspetos ambientais, para os quais
exista capacidade de influência e que sejam
avaliados como significativos, o SGA assegura
Condições de Influência Ambiental.
Para os aspetos ambientais não significativos,
mas para os quais exista capacidade de influência,
poder-se-ão definir condições de influência
ambiental, como ferramenta de melhoria contínua.
Para os aspetos ambientais indiretos com
necessidade de influência, a EDP Produção e/ou as
Direções dos Centros de Produção definem:
Procedimentos para influência das atividades de
terceiros, para operação normal e anormal;
Procedimentos para influenciar terceiros na
prevenção e atuação em caso de emergência.
92
Avaliação dos Aspetos Ambientais Indiretos
 Analisa a existência de Requisitos Legais que,
embora aplicáveis a terceiros, podem afetar o
cumprimento por parte dos aproveitamentos
hidroelétricos no âmbito do SGA
Processo
de exame
permanente
Aspetos Ambientais
Aspetos Ambientais
Não Significativos
Significativos
Analisa a capacidade de influência e a existência
de manisfestação explícita de preocupações
das Partes Interessadas
Asseguradas condições de influência ambiental
Processo
de exame
permanente
93
4.4 Síntese dos Aspetos e Impactes Ambientais Indiretos
Significativos
Na tabela abaixo estão listados os aspetos ambientais indiretos significativos e as respetivas atividades
associadas, as quais são comuns a todos os aproveitamentos da presente declaração.
Atividades Influenciáveis
Aspeto Ambiental Indireto
Emissão de Poluentes para o Ar
Emissão de Poluentes para a Água
Emissão de Poluentes para o Solo
Produção de Resíduos
Operação
Emissão de Ruído
Utilização de Substâncias Perigosas
Uso de Recursos (Não Renováveis ou Escassos)
Perturbação do Ecossistema (ocupação ou erosão de
solos, efeitos na biodiversidade, etc)
Gestão da Albufeira
Perturbação do Ecossistema (ocupação ou erosão de
solos, efeitos na biodiversidade, etc)
Emissão de Poluentes para o Ar
Emissão de Poluentes para a Água
Emissão de Poluentes para o Solo
Aquisição de Serviços
Produção de Resíduos
Emissão de Ruído
Utilização de Substâncias Perigosas
Uso de Recursos
Emissão de Poluentes para o Ar
Aquisição de Matérias-Primas
Produção de Resíduos
e Auxiliares/Materiais
Emissão de Ruído
e Consumíveis/Equipamentos
Utilização de Substâncias Perigosas
Uso de Recursos (Não Renováveis ou Escassos)
Síntese dos aspetos ambientais indiretos
5
Programa
de Gestão
Ambiental
2013
96
5.1 Direção Centro de Produção Cávado-Lima
Objetivo
Meta
Aspeto Ambiental
Cumprir os requisitos legais associados
Controlar a aplicação dos
Emissão de ruído.
aos aspetos ambientais diretos,
requisitos legais na exploração dos
aumentar a eficiência do controlo da
aproveitamentos hidroelétricos da
observância dos requisitos associados
EDP Produção, de forma a garantir
às contratações e sistematizar a
observância dos requisitos associados
aos aspetos indiretos.
as seguintes metas:
zero euros em coimas;
zero penalidades ambientais.
Minimizar os impactes ambientais e gerir
Estudar sistemas de transposição
Presença da barragem/
os riscos de efeitos ambientais adversos.
de peixes com vista a otimizar a sua
açude.
operacionalidade.
Adaptar as instalações de forma
Presença da barragem/
a cumprir acordos estabelecidos
açude.
ou em negociação com autoridade
competente.
Garantir ecoeficiência operacional.
Evitar reclamações ambientais
Descarga de águas
procedentes, acidentes ambientais
residuais de combate a
e quase acidentes ambientais.
incêndios.
Controlar os consumos de água
Consumo de água.
em 50% dos aproveitamentos
hidroelétricos.
Racionalizar consumos de energia.
Consumo de energia
elétrica.
Garantir o diálogo e a transparência com
Controlar os consumos de água
Todos os aspetos
as Partes Interessadas.
em 50% dos aproveitamentos
ambientais.
hidroelétricos.
Promover ações de sensibilização/
Garantir o cumprimento do programa
informação, tendo em vista a
de formação entre 70% - 100%.
realização das atividades da ex DPH
em consonância com o princípio do
desenvolvimento sustentável.
Otimizar a participação e envolvimento
Realizar no mínimo 4 reuniões de
dos trabalhadores.
subcomissão de segurança.
1
2
As medidas de minimização de ruído não foram totalmente instaladas em 2013 e serão concluídas no início de 2014. Trabalho em curso.
Relativamente a Paradela, na 5.ª reunião do GT APA / EDP (04 junho 2013, na Aguieira), esta questão foi discutida, tendo a APA aceite a proposta da EDP de
monitorizar o rio a jusante, durante 3 anos, com os caudais de fuga (percolação) da barragem, a iniciar em 2014 e a terminar em 2016. Assim sendo, teremos
que ter o novo DLCE pronto para serviço (previsto para os valores da concessão, independentemente dos valores que entretanto forem acordados no GT,
até dezembro de 2016. Relativamente a Venda Nova, na 7.ª reunião do GT APA / EDP (realizada em 15 outubro 2013, em Tabuaço), esta questão voltou a ser
abordada. Acordado adiamento da implementação do DLCE por restrições devidas à sua complexidade. Novo prazo limite de implementação - dezembro 2015.
3
Efetuada a instalação dos contadores para apurar os consumos de água na PRO, no início de 2013. Os dados recolhidos nesses novos contadores não refletem
a totalidade do ano de 2013. Nesse sentido, não foi possível apurar os consumos anuais. Situação que em 2014 está resolvida para as PRO.
97
Ações
Instalação
Implementar, em função da análise dos
Vilarinho das Furnas
resultados da campanha de monitorização
Senhora do Porto
Resultado
1
ambiental realizada, medidas de minimização do
ruído ambiental, nos casos em que se justifique.
Implementar as propostas de melhoria para a
Penide
exploração da escada de peixes.
Labruja
Instalar equipamento para libertação de caudal
Paradela
ecológico, monitorização e registo do mesmo.
Venda Nova
Simulacro ambiental, contemplando a atuação
Ponte de Esperança
2
em caso de derrame.
Instalar contadores de água.
DCL
Apurar os consumos de água.
DCL
Otimização da iluminação do túnel de acesso
Alto Lindoso
3
do AL (B28).
Promover a comunicação ambiental, de
DCL
acordo com plano de comunicação aprovado.
Execução do plano de Formação 2013-2014
DCL
da DCL.
Realizar 4 reuniões de subcomissão
DCL
de segurança.
Cumprido
Cumprido parcialmente
Não Cumprido
98
5.2 Direção Centro de Produção Douro
Objetivo
Meta
Aspeto Ambiental
Cumprir os requisitos legais associados
Controlar a aplicação dos
Aspeto Indireto.
aos aspetos ambientais diretos,
requisitos legais na exploração dos
aumentar a eficiência do controlo da
aproveitamentos hidroelétricos da
observância dos requisitos associados
EDP Produção, de forma a garantir
às contratações e sistematizar a
as seguintes metas:
observância dos requisitos associados
zero euros em coimas;
aos aspetos indiretos.
zero penalidades ambientais.
Minimizar os impactes ambientais e gerir
Adaptar as instalações de forma a
Presença da barragem/
os riscos de efeitos ambientais adversos.
cumprir os acordos estabelecidos
açude.
ou em negociação com a Autoridade
competente.
Garantir ecoeficiência operacional.
Evitar reclamações ambientais
Derrame de produtos
procedentes, acidentes ambientais e
químicos / óleos /
quase acidentes ambientais.
combustíveis.
Controlar os consumos de água
Consumo de água.
em 50% dos aproveitamentos
hidroelétricos.
Racionalizar consumos de energia.
Consumo de energia.
Garantir o diálogo e a transparência com
Cumprir o plano de comunicação
Todos os aspetos
as Partes Interessadas.
com as Partes Interessadas,
ambientais.
externas e internas.
Alargar/manter o Registo EMAS
Todos os aspetos
a mais um conjunto de três
ambientais.
aproveitamentos em 2014.
Promover ações de sensibilização/
Garantir o cumprimento do programa
Todos os aspetos
informação, tendo em vista a
de formação entre 70% - 100%.
ambientais.
Incentivar a utilização da ferramenta de
Registar no mínimo, três (3) práticas
Todos os aspetos
boas práticas ambientais.
ambientais.
ambientais.
realização das atividades da ex DPH
em consonância com o princípio do
desenvolvimento sustentável.
1
Identificados aspetos a melhorar para tornar o processo mais eficiente. Em elaboração proposta de revisão, com apoio da STAB.
2
Relativamente a Vilar, na 7.ª
reunião do GT APA / EDP (realizada em 15 outubro 2013, em Tabuaço), esta questão voltou a ser abordada. Acordado adiamento da implementação do DLCE por
restrições devidas à complexidade do DLCE. Novo prazo limite de implementação - dezembro 2015.
3
Equipamento adquirido e fornecido, em falta proceder às
ligações e colocação em serviço – dependente das obras de substituição das tubagens de esgoto e drenagem da central.
99
Ações
Instalação
Resultado
Rever processo de controlo e acompanhamento
DDR
1
Vilar
2
Picote I
3
das atividades dos prestadores de serviços.
Instalar equipamento para a libertação de
caudal ecológico e de monitorização e registo do
mesmo na barragem de Vilar-Tabuaço.
Instalar equipamento para a contenção e
separação de hidrocarbonetos no sistema de
esgoto e drenagem da central.
Instalar equipamento para contenção e
Freigil
separação de hidrocarbonetos.
Apurar os consumos de água.
DDR
Promover ação de sensibilização no âmbito
DDR
do Dia Mundial da Energia.
Promover a comunicação ambiental, de
DDR
acordo com plano de comunicação aprovado.
Tratar informação e desenvolver ações de
Picote II
input à Declaração Ambiental de 2013, no
Bemposta II
aproveitamento de Picote II e de Bemposta II,
e enviar à Direção de Gestão Hídrica.
Execução do plano de Formação 2011-2012 do
DDR
DDR.
Promover ação de divulgação do Manual de
DDR
Boas Práticas Ambientais.
Cumprido
Cumprido parcialmente
Não Cumprido
100
5.3 Direção Centro de Produção Tejo-Mondego
Objetivo
Meta
Aspeto Ambiental
Minimizar os impactes ambientais e gerir
Evitar reclamações ambientais
Presença de barragem/
os riscos de efeitos ambientais adversos.
procedentes, acidentes ambientais e
açude.
quase acidentes ambientais.
Derrame de produtos
químicos/óleos/
combustíveis.
Descarga de águas
residuais domésticas.
Derrame de produtos
químicos/óleos/
combustíveis.
Presença da barragem/
açude.
Garantir ecoeficiência operacional.
Controlar os consumos de água
Consumo de água.
em 50% dos aproveitamentos
hidroelétricos.
Racionalizar consumos de energia.
Consumo de energia
elétrica.
Garantir o diálogo e a transparência com
Cumprir o plano de comunicação
as Partes Interessadas.
com as Partes Interessadas,
externas e internas.
Todos os aspetos.
101
Ações
Instalação
Acompanhar a evolução das conclusões do
Castelo do Bode
grupo de trabalho (EDP/LABELEC/APA).
Raiva
Resultado
Pracana
Realizar dois (2) simulacros de situações de
Alqueva
emergência, contemplando a atuação em caso
Castelo do Bode
1
de derrame no Centro de Produção Tejo-Mondego nos aproveitamentos hidroelétricos de
Alqueva e Castelo do Bode.
Beneficiar/remodelar as bacias de retenção dos
Belver
2
transformadores 1,2 e 3 de Belver.
Beneficiar/remodelar as bacias de retenção dos
Ponte de Jugais
transformadores de Ponte de Jugais.
Beneficiar/conter/instalar sistemas para
Alqueva
tratamento dos efluentes domésticos dos
Santa Luzia
aproveitamentos hidroelétricos do Alqueva e de
Santa Luzia.
Beneficiar/remodelar as bacias de retenção dos
Castelo do Bode
transformadores de reserva.
Belver
3
Bouçã
Melhorar o processo de controlo de verificação de
Castelo do Bode
4
eventuais derrames no poço de drenagem.
Beneficiar/remodelar os sistemas de
Alqueva
abastecimento de água
Santa Luzia
Apurar os consumos de água.
Alqueva
Fratel
Cascata da Serra da Estrela
Estrela
Santa Luzia
Instalação de contadores de energia elétrica
Todos os aproveitamentos
no âmbito do projeto Skipper CE II.
Apresentar, às Partes Interessadas, as
Alqueva
atividades desenvolvidas, no âmbito da
Pedrógão
gestão ambiental, nos aproveitamentos
Pracana
hidroelétricos.
Belver
5
Fratel
Promover a comunicação ambiental, de
acordo com plano de comunicação aprovado.
DTM
6
102
5.3 Direção Centro de Produção Tejo-Mondego
(continuação)
Objetivo
Meta
Aspeto Ambiental
Aumentar / Manter a potência hídrica
Alargar/manter o registo do
Todos os aspetos.
certificada (ISO 14001) e registada no
EMAS a mais um conjunto de três
EMAS.
aproveitamentos em 2014.
Promover ações de sensibilização/
Garantir o cumprimento do programa
informação, tendo em vista a
de formação entre 70% - 100%.
Todos os aspetos.
realização das atividades da ex DPH
em consonância com o princípio do
desenvolvimento sustentável.
Otimizar a participação e envolvimento
Realizar no mínimo 4 reuniões de
dos trabalhadores.
subcomissão de segurança.
Incentivar a utilização da ferramenta de
Registar no mínimo, três (3) práticas
boas práticas ambientais.
ambientais.
1
Todos os aspetos.
Realizado simulacro interno em Alqueva II, transitou para 2014 a realização de simulacro em Castelo do Bode.
2
Transitou para 2015, por questões de redefinição de prioridades.
3
Beneficiadas/remodeladas as bacias de retenção do transformador de reserva da Bouçã, transitaram para 2015 as ações referentes às bacias de retenção do
transformador de reserva de Belver.
4
Transitou para 2014-2015, será desenvolvido no âmbito do Programa LEAN.
5
Não foi efetuada uma apresentação formal, tendo tal ocorrido no âmbito de outras ações.
6
Taxa de cumprimento de 85% do Plano de Comunicação 2013-2014, algumas ações decorreram em 2014.
7
Taxa de cumprimento de 80% do Plano de Formação 2013-2014, algumas ações decorreram em 2014.
8
Realizado 50% da ação, continuando o seu desenvolvimento em 2014.
103
Ações
Instalação
Tratar informação e desenvolver ações de
Alqueva II
Resultado
input à Declaração Ambiental de 2013, do
aproveitamento de Alqueva II, e enviar à
estrutura de apoio da então Direção de
Produção Hidráulica.
Execução do plano de Formação 2011-2012 da
Serra da Estrela
7
DTM
8
DTM.
Aumentar Gestão Visual nas intalações no que
se refere a temas do SIGAS.
Dinamizar ações que promovam o envolvimento
Serra da Estrela, Aguieira, Raiva,
dos colaboradores para a área SIGAS,
Caldeirão, Cabril, Bouçã, Castelo
implementando check list de controlo
do Bode, Santa Luzia, Fratel,
operacional.
Belver, Alqueva
Registar no mínimo 3 boas Práticas Ambientais.
DTM
Cumprido
Cumprido parcialmente
Não Cumprido
6
Programa
de Gestão
Ambiental
2014-2015
106
6.1 Direção Centro de Produção Cávado-Lima
Objetivo
Meta
Aspeto Ambiental
Aumentar a eficiência do controlo dos
Controlar a aplicação dos requisitos
Aspetos indiretos.
requisitos associados às contratações e
legais dos aspetos ambientais
sistematizar a sua observância.
indiretos, de forma a garantir as
seguintes metas:
zero euros em coimas;
zero penalidades ambientais.
Otimizar os mecanismos de identificação
Controlar a aplicação dos requisitos
de requisitos aplicáveis e sistematizar a
legais dos aspetos ambientais
sua observância.
diretos, de forma a garantir as
Emissão de ruído.
seguintes metas:
zero euros em coimas;
zero penalidades ambientais.
Adaptar as infraestruturas da
Presença da barragem/
DCL, DDR e DTM de forma a
açude.
cumprir os acordos estabelecidos
com a autoridade competente,
designadamente o anexo V dos
contratos de concessão.
Promover ações de sensibilização e
Garantir o cumprimento do plano de
cumprir o plano de formação aprovado.
formação entre 70% a 100%.
Incentivar a participação e envolvimento
Sensibilizar os colaboradores para a
de todos os colaboradores.
importância do seu envolvimento no
Todos os aspetos.
SIGAS da EDP Produção.
Adotar uma atitude preventiva de modo a
Estudar o sistema de transposição
Presença da barragem/
diminuir a probabilidade de ocorrência de
de peixes de Belver e desenvolver
açude.
incidentes.
ações no sentido de manter
operacional e ativo o sistema de
videovigilância da passagem de
peixes de Touvedo.
107
Ações
Instalação
Data Limite
Participação em reuniões e visitas à obra com a
Salamonde II
31-12-2015
equipa de projeto de Salamonde II e Venda Nova III.
Venda Nova II
Implementar, em função da análise dos resultados
Vilarinho das Furnas
da campanha de monitorização ambiental
Senhora do Porto
31-12-2014
realizada, medidas de minimização do ruído
ambiental, nos casos em que se justifique.
Instalar equipamento para libertação de caudal
Caniçada
31-12-2016
ecológico e de monitorização e registo do mesmo
Salamonde
31-12-2014
Instalar equipamento para libertação de caudal
Paradela
31-12-2015
ecológico e de monitorização e registo do mesmo.
Venda Nova
Modernizar/reformular o equipamento instalado
Vilarinho das Furnas
28-08-2014
Acompanhamento dos estudos de caraterização
Alto Rabagão
31-12-2015
dos troços dos rios a jusante das barragens
Paradela
em função dos caudais libertados, que foram
Vilarinho das Furnas
(no novo descarregador de cheias).
que cumpra com o acordado com a APA prepará-lo para cumprir os valores estabelecidos no
anexo V do contrato de concessão e permitir a
monitorização e registo.
acordados com a Agência Portuguesa do Ambiente.
Executar o plano de formação 2014 da DCL.
DCL
24-12-2014
Realizar quatro reuniões de subcomissão de
DCL
31-12-2014
Touvedo
31-07-2014
Touvedo
31-12-2015
segurança e de ambiente.
Acompanhar os estudos a efetuar no âmbito do
grupo de trabalho relativamente ao dispositivo de
transposição de peixes.
Manter operacional e ativo o sistema de
videovigilância da passagem de peixe.
108
6.1 Direção Centro de Produção Cávado-Lima
(continuação)
Objetivo
Meta
Aspeto Ambiental
Adotar uma atitude preventiva de modo a
Evitar reclamações ambientais
Derrame de produtos
diminuir a probabilidade de ocorrência de
procedentes e acidentes ambientais
químicos/óleos e
incidentes.
de forma a atingir as seguintes
combustíveis.
metas:
zero reclamações ambientais
procedentes;
zero acidentes ambientais.
Descarga de águas
residuais de combate a
incêndios.
Descarga de águas
residuais de combate a
incêndios.
Garantir o diálogo e a transparência com
Adotar uma atitude proativa
as Partes Interessadas.
em matéria de SIGAS com os
Todos os aspetos.
stakeholders externos.
Garantir a eficiência operacional.
Dar continuidade à preparação
Consumo de água.
das instalações no sentido de criar
condições para a monitorização
dos consumos de água nas
infraestruturas das DCL, DDR e
DTM no âmbito do SIGAS da EDP
Produção e promover um consumo
mais eficiente.
Racionalizar consumos de energia.
Consumo de energia.
Manter a documentação SIGAS atualizada
Alargar, em 2014, o âmbito da
Todos os aspetos.
e melhorar o seu controlo.
certificação ISO 14001:2004 e registo
EMAS aos reforços de potência
Picote II, Alqueva II e Bemposta II,
atingindo a meta de 98,9% de potência
hídrica certificada, pela norma ISO
14001:2004 de 97,4% registada.
109
Ações
Instalação
Data Limite
Melhorar as condições de controlo dos separadores
DCL
31-12-2014
Ponte da Esperança
31-12-2014
Realizar simulacro ambiental, contemplando a
Alto Lindoso, Senhora do Porto
31-12-2014
atuação em caso de derrame.
Touvedo, Vila Nova, Vilarinho das
água-óleo.
Substituição da chumaceira da turbina lubrificada
a massa por uma refrigerada a água.
Furnas
Realizar simulacro ambiental, contemplando a
Caniçada
atuação em caso de derrame.
Labruja
Promover a participação e comunicação com
Caniçada
as entidades externas proporcionando o
Salamonde
31-12-2015
31-12-2015
conhecimento das instalações - Cruz Vermelha (Rio
Caldo) e GNR (Gerês).
Promover a comunicação ambiental na DCL de
DCL
31-12-2014
Instalar contadores de água nas infraestruturas
Cascata do Ave
31-12-2015
PRE.
France
acordo com plano de comunicação aprovado.
Labruja
Penide
DCL
Apurar os consumos anuais de água.
Eficiência energética do edificio sede do então
31-12-2015
DCL
31-12-2015
DCL
31-12-2015
Instalações incluídas no âmbito
15-04-2014
Instalações incluídas no âmbito
31-12-2015
PHCL (B29).
Atualização e organização da documentação
SIGAS.
Tratar informação e desenvolver ações de input à
Declaração Ambiental de 2013 nas infraestruturas
hidroelétricas da DCL registados no EMAS.
Tratar informação e desenvolver ações de input à
Declaração Ambiental de 2014 nas infraestruturas
hidroelétricas da DCL registados no EMAS.
110
6.2 Direção de Centro de Produção do Douro
Objetivo
Meta
Aspeto Ambiental
Aumentar a eficiência do controlo dos
Controlar a aplicação dos requisitos
Aspetos indiretos.
requisitos associados às contratações e
legais dos aspetos ambientais
sistematizar a sua observância.
indiretos de forma a garantir as
seguintes metas:
zero euros em coimas;
zero penalidades ambientais.
Otimizar os mecanismos de identificação
Adaptar as infraestruturas da
Presença da barragem/
de requisitos aplicáveis e sistematizar a
DCL, DDR e DTM, de forma a
açude.
sua observância.
cumprir os acordos estabelecidos
com a autoridade competente,
designadamente o anexo V dos
contratos de concessão.
Promover ações de sensibilização e
Garantir o cumprimento do plano de
cumprir o plano de formação aprovado.
formação entre 70% a 100%.
Todos os aspetos.
Consumo de água.
Incentivar a participação e envolvimento
Sensibilizar os colaboradores para a
de todos os colaboradores.
importância do seu envolvimento no
Aspetos indiretos.
SIGAS da EDP Produção.
Todos os aspetos.
111
Ações
Instalação
Data Limite
Rever processo de controlo e acompanhamento
DDR
31-12-2014
Vilar-Tabuaço
31-12-2015
Executar o plano de formação 2014-2015.
DDR
31-12-2015
Criar Kit de Acolhimento SIGAS para novos
DDR
31-12-2015
Elaborar folheto de acolhimento a visitantes
Crestuma
31-12-2015
para os três aproveitamentos hidroelétricos mais
Régua
visitados.
Carrapatelo
Promover ação de sensibilização no âmbito do Dia
DDR
31-03-2014
DDR
31-12-2014
DDR
31-12-2015
DDR
31-12-2015
das atividades dos prestadores de serviços.
Instalar novo dispositivo para libertação de caudal
ecológico e de monitorização e registo do mesmo.
colaboradores.
Mundial da Água.
Realizar no mínimo quatro reuniões de
subcomissão de segurança, com análise de
aspetos relacionados com a gestão ambiental.
Proceder à entrega das fichas MaPA para
fornecedores nas reuniões de acolhimento com
colaboradores dos Prestadores de Serviços, no
início de cada prestação de serviços.
Realizar reuniões internas semestrais
interdepartamentais para acompanhamento do
SIGAS.
112
6.2 Direção de Centro de Produção do Douro
(continuação)
Objetivo
Meta
Aspeto Ambiental
Adotar uma atitude preventiva de modo a
Evitar reclamações ambientais
Derrame de produtos
diminuir a probabilidade de ocorrência de
procedentes e acidentes ambientais
químicos/óleos/
incidentes.
de forma a atingir as seguintes
combustíveis.
metas:
zero reclamações ambientais
procedentes;
zero acidentes ambientais.
Descarga de águas
residuais de combate a
incêndios.
Garantir o diálogo e a transparência com
Adotar uma atitude proativa
as Partes Interessadas.
em matéria de SIGAS com os
stakeholders externos.
Manter a documentação SIGAS atualizada
Alargar, em 2014, o âmbito da
e melhorar o seu controlo.
certificação ISO 14001:2004 e do
Registo EMAS aos reforços de
potência Picote II, Alqueva II e
Bemposta II, atingindo a meta
de 98,9% de potência hídrica
certificada, face à anterior, de 97,4%.
Todos os aspetos.
113
Ações
Instalação
Data Limite
Instalar sistema de deteção de hidrocarbonetos no
Régua
31-12-2015
Picote I
31-12-2015
DDR
31-12-2014
Realizar simulacros de situações de emergência
Picote I e II
31-12-2015
ambiental.
Bemposta I e II
Promover a comunicação ambiental na DDR de
DDR
poço de drenagem da central.
Instalar equipamento para contenção e separação
de hidrocarbonetos no sistema de esgoto e
drenagem da central.
Melhorar o controlo operacional dos sistemas de
drenagem de efluentes domésticos.
31-12-2015
acordo com plano de comunicação aprovado.
27-06-2014
Atualizar os planos de segurança internos dos
aproveitamentos.
31-12-2014
Proceder à revisão dos procedimentos operacionais
e manual SIGAS II da DDR face à reestruturação da
EDP Produção.
Incluir nos relatórios trimestrais SIGAS reporte dos
Crestuma, Carrapatelo
indicadores EMAS.
Torrão, Régua, Vilar-Tabuaço,
31-12-2014
Valeira, Varosa, Pocinho,
Bemposta I e II, Picote I e II,
Miranda
Tratar informação e desenvolver ações de input à
Declaração Ambiental de 2014.
Instalações incluídas no âmbito
31-12-2015
114
6.3 Direção Centro de Produção do Tejo-Mondego
Objetivo
Meta
Aspeto Ambiental
Aumentar a eficiência do controlo dos
Controlar a aplicação dos requisitos
Aspetos indiretos.
requisitos associados às contratações e
legais dos aspetos ambientais
sistematizar a sua observância.
diretos de forma a garantir as
seguintes metas:
zero euros em coimas;
Todos os aspetos
diretos e indiretos.
zero penalidades ambientais.
Promover ações de sensibilização e
Garantir o cumprimento do plano de
cumprir o plano de formação aprovado.
formação entre 70% a 100%.
Incentivar a participação e envolvimento
Sensibilizar os colaboradores para a
de todos os colaboradores.
importância do seu envolvimento no
Todos os aspetos.
Todos os aspetos.
SIGAS da EDP Produção.
Adotar uma atitude preventiva de modo a
Estudar o sistema de transposição
Presença de barragem/
diminuir a probabilidade de ocorrência de
de peixes de Belver e desenvolver
açude.
incidentes.
ações no sentido de manter
operacional e ativo o sistema de
videovigilância da passagem de
peixes de Touvedo.
Evitar reclamações ambientais
Derrame de produtos
procedentes e acidentes ambientais
químicos/óleos/
de forma a atingir as seguintes
combustíveis.
metas:
zero reclamações ambientais
procedentes;
zero acidentes ambientais.
Derrame de produtos
químicos/óleos/
combustíveis.
Descarga de águas
residuais de combate a
incêndios.
Incentivar a participação dos quase
Sensibilizar os colaboradores para a
acidentes.
importância do seu envolvimento no
SIGAS da EDP Produção.
Todos os aspetos.
115
Ações
Instalação
Data Limite
Acompanhar a construção dos aproveitamentos
Ribeiradio-Ermida
31-12-2015
hidroelétricos.
Alto Ceira
Melhorar a gestão de obras geridas pela DTM.
DTM
31-12-2015
Ministrar ações de formação/sensibilização
DTM
31-12-2015
DTM
31-12-2014
Manter a realização de verificações internas SIGAS,
Alqueva I, II, Castelo do Bode,
31-12-2015
realizadas por colaboradores da DTM inter-centrais.
Caldeirão, Serra da Estrela, Fratel
em matéria de ambiente e de segurança aos
colaboradores da DTM de acordo com o plano
elaborado.
Aumentar gestão visual nas instalações no que se
refere a temas do SIGAS.
e Belver
Estudar sistema de transposição de peixes de
Belver
31-12-2015
Belver
31-12-2015
Castelo do Bode
31-12-2015
Realizar simulacro de situações de emergência,
Serra da Estrela
31-12-2015
contemplando cenários de ambiente e segurança.
Pedrógão
Belver com vista a otimizar a sua operacionalidade.
Beneficiar/remodelar as bacias de retenção dos
transformadores 1, 2 e 3 e o de reserva.
Melhorar o processo de controlo de verificação de
eventuais derrames no poço de drenagem.
Incentivar o registo de quase acidentes, com
Castelo do Bode
31-12-2014
DTM
31-12-2015
recurso à checklist de controlo operacional.
Interagir com a área de gestão de incidentes de
exploração no sentido de potenciar a identificação
de possíveis quase acidentes ambientais.
28-03-2016
116
6.3 Direção Centro de Produção do Tejo-Mondego
(continuação)
Objetivo
Meta
Aspeto Ambiental
Garantir o diálogo e a transparência com
Adotar uma atitude proativa
Todos os aspetos.
as Partes Interessadas.
em matéria de SIGAS com os
stakeholders externos.
Garantir a eficiência operacional.
Dar continuidade à preparação
Consumo de água.
das instalações no sentido de criar
condições para a monitorização
dos consumos de água nas
infraestruturas das DCL, DDR e
DTM no âmbito do SIGAS da EDPP
e promover um consumo mais
eficiente.
Racionalizar consumos de energia.
Consumo de energia.
Manter a documentação SIGAS atualizada
Alargar, em 2014, o âmbito da
Todos os aspetos.
e melhorar o seu controlo
certificação ISO 14001:2004 e
Registo EMAS aos reforços de
potência Picote II, Alqueva II e
Bemposta II, atingindo a meta
de 98,9% de potência hídrica
certificada, face à anterior, de 97,4%.
117
Ações
Instalação
Data Limite
Promover a participação e comunicação com as
Raiva
31-12-2015
DTM
31-12-2015
DTM
31-12-2015
DTM
31-12-2015
Implementação da Checklist nos aproveitamentos
Alqueva I, II, Pedrogão,Fratel,C
31-12-2014
hidroelétricos da DTM.
aldeirão, Serra, Bouçã, Santa
entidades externas na Raiva, através da realização
de Visitas Técnicas com corporações de bombeiros
e forças externas de resposta a emergências,
proporcionando o conhecimento das instalações.
Apresentar, às Partes Interessadas, as atividades
desenvolvidas no âmbito da gestão ambiental nos
aproveitamentos hidroelétricos.
Promover a comunicação ambiental na DTM de
acordo com o plano de comunicação aprovado.
Continuar a monitorizar os consumos de água das
infraestruturas hidráulicas no âmbito do SIGAS, de
forma a torná-lo mais eficiente.
Luzia
Revisão dos procedimentos operacionais e manual
DTM
31-12-2014
DTM
31-12-2015
SIGAS II, de acordo com a reorganização da
EDP Produção.
Melhorar o controlo e gestão dos Indicadores
EMAS efetuando o seu controlo semestral.
7
Indicadores
Ambientais
120
As declarações ambientais,
desde 2010, passaram a ser
elaboradas em conformidade
com os requisitos do novo
Regulamento (CE)
nº 1221/2009 (EMAS III), o
qual preconiza, como regra,
a adoção obrigatória de
determinados indicadores (os
“indicadores principais”).
Neste pressuposto, foram analisados e
confrontados os indicadores EMAS II face
aos indicadores obrigatórios, de forma a
aferir a sua adequação, e concluiu-se pela
necessidade de os alterar e de adotar outros
indicadores, os designados no presente
documento por indicadores EMAS III.
121
Desta forma, o desempenho ambiental relativo a
Os resíduos gerados são devidamente segregados
2011, 2012 e 2013 é avaliado em conformidade com
de acordo com a Lista Europeia de Resíduos (LER)
os seguintes indicadores EMAS III:
e conforme a Portaria nº 209/2004, armazenados
e encaminhados para entidades autorizadas, com
Eficiência Energética
Valor B - energia elétrica consumida na instalação
(GWh).
vista à sua valorização, tratamento ou eliminação.
Emissões
Valor F - consumo de SF 6 (quantidades repostas,
Eficiência dos materiais
Valor C - volume consumido de óleos e outros
derivados do petróleo (litros).
expressas em kg).
Valor G - consumo anual de combustível
[(gasóleo+gasolina) expresso em litros].
Para cada indicador principal adotamos para valor a
Resíduos
Valor D - quantidade de resíduos perigosos
produzidos (kg). Estão incluídos os seguintes
códigos LER:
08 03 12*
13 01 10*
13 02 05*
13 03 07*
13 05 02*
13 05 06*
13 05 07*
13 08 99*
14 06 02*
14 06 03*
15 01 10*
15 02 02*
16 01 08*
16 02 12*
16 02 15*
16 05 04*
16 05 07*
16 06 01*
20 01 21*
20 01 33*
Valor E - quantidade de resíduos não perigosos
produzidos. Estão incluídos os seguintes
códigos LER:
produção anual ilíquida da instalação (GWh).
Outros indicadores
No domínio das emissões são ainda consideradas as
emissões de CO 2 equivalentes.
Não foi adotado indicador para a Biodiversidade
conforme preconizado no Regulamento EMAS III,
porque não se considera aplicável à realidade
em causa, dado reportar-se a dados relativos à
utilização dos solos, expressos em m 2 de área
construída.
No entanto, e por se considerar a presença
da barragem/açude um aspeto ambiental com
impacte sobre a Biodiversidade, foram, neste
âmbito, adotados e reportados dois indicadores, a
considerar onde aplicável:
caudais ecológicos libertados;
06 08 99
07 02 99
08 03 18
10 01 99
operacionalidade e disponibilidade dos
15 01 02
15 01 04
dispositivos de transposição de espécies
16 01 03
16 02 14
piscícolas migratórias.
16 02 16
16 06 05
17 01 01
20 01 36
20 01 38
20 01 39
20 01 40
20 01 99
20 03 04
122
7.1 Direção Centro de Produção Cávado-Lima
7.1.1 Caudais Ecológicos
Barragem do Alto Lindoso
Jan
Fev
Mar Abr
Mai
Jun
Jul
Ago Set
Out Nov Dez
Valor estabelecido na Concessão
6,80
7,60
6,80
4,10
2,90
1,60
0,80
0,50
0,70
1,50
3,50
5,30
2011
2,00
2,00
2,00
2,00
2,00
0,52
0,80
0,53
0,70
1,50
2,90
2,90
2012
2,90
2,90
2,90
2,90
2,89
1,60
0,80
0,50
0,70
1,50
2,80
2,70
2013
3,05
3,50 3,50 3,64
0,58 0,50 0,70
1,50
Caudal Ecológico Alto Lindosof
(m3/s)
2,96 1,60
3,50 3,04
Barragem do Touvedo
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
Valor estabelecido na Concessão
6,80
7,60
6,80
4,10
2,90
1,60
0,80
0,50
0,70
1,50
3,50
5,30
2011
90,12
55,96 42,95 40,90 28,95
23,26
11,02
13,60
14,73
27,45
36,99 26,52
2012
32,97
16,33
18,44
6,09
4,71
16,52
41,27
49,72
2013
79,32 77,49 80,72 76,78 34,73 25,62 39,7 12,58 26,9 48,32 81,76 46,16
Caudal Ecológico Touvedo g
(m3/s)
11,22
14,42
32,75
49,07
Barragem do Alto Rabagão
Jan
Fev
Mar Abr
Mai
Jun
Jul
Ago Set
Valor estabelecido na Concessão
1,14
0,91
0,69
0,66
0,47
0,30
0,19
0,17
0,27
0,21
0,29
0,75
2011
0,10
0,10
0,10
0,10
0,10
0,10
0,10
0,10
0,10
0,10
0,10
0,10
2012
0,10
0,10
0,10
0,10
0,10
0,10
0,10
0,10
0,25
0,26
0,13
0,21
2013
0,24
0,21
0,18
0,15
0,12
0,07
0,07 0,09
Caudal Ecológico Touvedo h
(m3/s)
Out Nov Dez
0,06 0,09 0,12
0,28
Barragem do Alto Cávado
Jan
Fev
Mar Abr
Mai
Jun
Jul
Ago Set
Out Nov Dez
Valor estabelecido na Concessão
1,10
0,95
0,79
0,69
0,55
0,30
0,18
0,14
0,18
0,14
0,29
0,76
2011
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
2012
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
2013
0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Caudal Ecológico Alto Cávadoi
f
(m3/s)
Desde junho de 2011 a EDP Produção está a lançar o caudal ecológico constante da concessão, até ao máximo de 4 m3/s (capacidade máxima do dispositivo de
libertação, à cota do NPA da albufeira do Alto Lindoso). Foi acordado, com a Autoridade Competente (APA), manter o programa de monitorização para avaliação
da eficácia do regime de caudais ecológicos, iniciado em 2009 e que decorerá até 2015, após o que, em função dos resultados obtidos, se tomarão decisões
quanto a ajustamentos no caudal ecológico.
g
Acordado com a APA, manter o programa de monitorização para avaliação da eficácia do regime de caudais ecológicos, iniciado em 2009 e até 2015 após o
que, em função dos resultados obtidos, se tomarão decisões quanto a ajustamentos no caudal libertado.
h
Esta barragem dispõe, desde setembro de 2012, de um dispositivo para libertação de caudal ecológico, o qual permite libertar os caudais ecológicos previstos
na Concessão. Os caudais apresentados correspondem aos acordados com a APA. Terá início, no 2.º trimestre de 2013, um estudo para monitorização da
avaliação da eficácia do regime de caudais ecológicos. Em função dos resultados deste estudo, poderão ser efetuados ajustes nos caudais libertados.
i
Acordada com a APA, até futura decisão, a não libertação de caudal ecológico nesta barragem, em virtude dos problemas de eutrofização e de qualidade da
água da albufeira e das consequências para os troços a jusante e para a albufeira de Paradela.
123
Barragem de Venda Nova
Jan
Fev
Mar Abr
Mai
Jun
Jul
Ago Set
Out Nov Dez
Valor estabelecido na Concessão
2,77
2,25
1,73
1,56
1,12
0,67
0,35
0,21
0,49
0,49
0,76
1,57
2011
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
2012
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
2013
0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Caudal Ecológico Venda Novaj
(m3/s)
Barragem de Paradela
Jan
Fev
Mar Abr
Mai
Jun
Jul
Ago Set
Out Nov Dez
Valor estabelecido na Concessão
2,50
2,07
1,65
1,47
1,06
0,58
0,31
0,21
0,50
0,40
0,67
1,47
2011
0,82
0,77
0,58
0,74
0,68
0,71
0,70
0,64
0,66
0,62
0,68
0,70
2012
0,66
0,66
0,66
0,66
0,80
0,85
0,87
0,79
0,66
0,63
0,62
0,78
2013
1,05
1,13
1,17
1,08
1,04 0,98 0,95 0,90 0,87 0,93 0,93 0,88
Caudal Ecológico Paradelaj
(m3/s)
Barragem de Vilarinho das Furnas
Jan
Fev
Mar Abr
Mai
Jun
Jul
Ago Set
Out Nov Dez
Valor estabelecido na Concessão
1,68
1,86
1,63
1,53
1,12
0,72
00,41
0,29
0,28
0,62
1,18
1,49
2011
0,30
0,66
0,76
0,68
0,51
0,70
0,40
0,30
0,30
0,54
1,20
1,10
2012
1,07
1,07
1,06
1,04
1,08
0,72
0,41
0,29
0,29
0,62
0,28
0,60
2013
0,75
0,7
0,58 0,58 0,39 0,23
0,11
0,11
0,31
0,28
0,41 0,89
Jan
Fev
Mar Abr
Mai
Jun
Jul
Ago Set
Out Nov Dez
Valor estabelecido na Concessão
4,13
5,03
4,54
4,04
2,94
1,38
0,63
0,31
0,63
0,71
1,75
3,23
2011
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
2012
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
2013
0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Caudal Ecológico V. das Furnasj
(m3/s)
Barragem de Salamonde
Caudal Ecológico Salamondek
j
(m3/s)
Nestas barragens, está concluído o estudo dos novos dispositivos que serão apresentados à APA para apreciação. No caso da barragem de Paradela, os
caudais apresentados resultam das infiltrações pelo corpo da barragem.
k
Nestas barragens a solução encontrada pela EDP Produção, em concordância com a APA, consiste na instalação de novos dispositivos para libertação de
caudal ecológico associado aos novos descarregadores de cheias a construir nestes aproveitamentos hidrolétricos. No aproveitamento hidrelétrico de Salamonde
a conclusão da instalação de novo dispositivo de libertação de caudal ecológico está prevista para 2014 e no aproveitamento hidrelétrico da Caniçada, a
instalação deste novo dispositivo está prevista para se iniciar em outubro de 2013, prevendo-se a sua conclusão em 2016.
124
Barragem de Caniçada
Jan
Fev
Mar Abr
Mai
Jun
Jul
Ago Set
Out Nov Dez
7,11
8,90
8,68
6,97
5,02
2,42
1,04
0,37
1,35
1,38
3,02
5,32
2011
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
2012
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
2013
0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Caudal Ecológico Caniçadak
(m3/s)
Valor estabelecido na Concessão
Barragem de Labruja
Jan
Fev
Mar Abr
Mai
Jun
Jul
Valor estabelecido na Concessão
0,02
0,02
0,02
0,02
0,02
0,02
2011
0,02
0,02
0,02
0,02
0,02
2012
0,02
0,02
0,02
0,02
0,02
2013
0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02
Caudal Ecológico Labruja
(m3/s)
Ago Set
Out Nov Dez
0,02
0,02
0,02
0,02
0,02
0,02
0,02
0,02
0,02
0,02
0,02
0,02
0,02
0,02
0,02
0,02
0,02
0,02
0,02
0,02
7.1.2 Operacionalidade dos dispositivos de transposição de espécies
piscícolas – número de manutenções preventivas – aproveitamento do
Touvedo
Foram realizadas 68 ações sistemáticas de manutenção preventiva conforme previsto.
125
Salamonde
Cascata do Ave
Penide
France
Labruja
Vilarinho das Furnas
636,538
58,371
92,606
379,490 190,433 259,545
186,321
47,849
14,291
22,997
1,483
122,111
2011
Produção Ilíquida (GWh)
384,416
39,227
41,068
149,173
414,078
199,985
148,208
39,077
10,877
13,263
2,769
100,603
2012
1 105,069 92,547
96,325
312,892
615,124
376,361
276,464
86,007
24,752
30,340
2,081
240,378
2013
B
Energia elétrica
consumida na instalação
(GWh)
Caniçada
Alto Rabagão
A
Frades
Touvedo
Ano
Vila Nova
Alto Lindoso
7.1.3 Indicadores EMAS III
0,960
0,983
2,363
12,784
84,828
1,303
6,383
0,237
0,071
0,114
0,007
5,461
2011
0,960
0,983
10,028
9,004
256,575
1,442
5,300
0,193
0,054
0,066
0,014
6,061
2012
0,960
3,001
62,139
53,570
242,632
1,409
9,748
0,426
0,122
0,150
0,010
13,154
2013
C
Consumo de óleos
e outros derivados
do petróleo em
equipamentos (l)
1 602
206
2 049
1 053
60
49
218
430
20
0
0
251
2011
3 694
416
44
436
670
108
906
1 659
418
0
0
882
2012
1 833
0
140
1 163
482
1 805
0
2 304
418
209
0
807
2013
D
1 522
1 663
2 337
0
0
2 074
0
572
0
0
0
761
2011
1 604
1 923
125
1 939
3 009
398
0
7 685
717
0
0
0
2012
1 106
781
0
2 052
934
2 493
83
1 081
315
0
0
533
2013
---
---
---
---
---
---
---
---
---
---
---
---
2011
60
0
100
2 139
251
68
0
0
0
0
0
0
2012
187
0
0
18 003
0
7 050
0
0
0
0
0
137
2013
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
2011
0,00
0,00
0,00
0,00
8,20
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
2012
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
2013
7 503
0
2 654
8 357
0
42 083
0
9 487
0
0
0
0
2011
5 353
0
2 239
10 755
0
44 784
0
8 557
0
0
0
0
2012
4 181
0
2 957
11 044
0
44 042
0
11 016
0
0
0
0
2013
Produção de resíduos
industriais perigosos (kg)
E
Produção de resíduos
industriais não perigosos
(kg)
F
Consumo de SF6 (Kg)
G
Consumo de combustível
nas viaturas (l)
Alto Lindoso
Touvedo
Alto Rabagão
Vila Nova
Frades
Caniçada
Salamonde
Cascata do Ave
Penide
France
Labruja
Vilarinho das Furnas
126
Ano
0,002
0,017
0,026
0,034
0,445
0,005
0,034
0,005
0,005
0,005
0,005
0,045
2011
Energia elétrica
consumida na instalação
0,002
0,025
0,244
0,060
0,620
0,007
0,036
0,005
0,005
0,005
0,005
0,060
2012
[B]/[A]
0,001
0,032
0,645
0,171
0,394
0,004
0,035
0,005
0,005
0,005
0,005
0,055
2013
2,52
3,53
22,13
2,77
0,32
0,19
1,17
8,99
1,40
0,00
0,00
2,06
2011
9,61
10,60
1,07
2,92
1,62
0,54
6,11
42,46
38,43
0,00
0,00
8,77
2012
1,66
0,00
1,45
3,72
0,78
4,80
0,00
26,79
16,89
6,889
0,00
3,36
2013
2,391
28,490
25,236
0,000
0,000
7,992
0,000
11,954
0,000
0,000
0,000
6,232
2011
4,173
49,015
3,044
13,001
7,268
1,990
0,000
196,662
65,933
0,000
0,000
0,000
2012
1,001
8,439
0,000
6,557
1,518
6,624
0,302
12,566
12,726
0,000
0,000
2,216
2013
---
---
---
---
---
---
---
---
---
---
---
---
2011
0,156
0,000
2,435
14,336
0,606
0,340
0,000
0,000
0,000
0,000
0,000
0,000
2012
0,169
0,000
0,000
57,537
0,000
18,733
0,000
0,000
0,000
0,000
0,000
0,568
2013
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
2011
0,00
0,00
0,00
0,00
0,02
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
2012
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
2013
11,788
0,000
28,663
22,021
0,000
162,139
0,000
198,273
0,000
0,000
0,000
0,000
2011
13,926
0,000
54,517
72,095
0,000
223,939
0,000
218,984
0,000
0,000
0,000
0,000
2012
3,784
0,000
30,696
35,296
0,000
117,019
0,000
128,084
0,000
0,000
0,000
0,000
2013
298 722
26 972
42 416
172 352
88 074
121 374
84 571
22 354
6 674
10 756
690
56 304
2011
180 225
17 975
18 503
65 879
191 948
93 316
67 166
18 275
5 087
6 203
1 295
46 345
2012
518 931
42 087
44 198
145 187 286 005 176 227
125 356
40 206
11 554
14 189
968
111 519
2013
1
2
Consumo de óleos
e outros derivados
do petróleo em
equipamentos (l/GWh)
[C]/[A]
3
Produção de resíduos
industriais perigosos
(kg/GWh)
[D]/[A]
Produção de resíduos
industriais não
perigosos (kg/GWh)
[E]/[A]
4
Emissões de SF6
(kg/GWh)
[F]/[A]
5
Consumo de
combustível das
viaturas (l/GWh)
[G]/[A]
6
Emissões de CO2
equivalentes (t)
127
7.2 Direção Centro de Produção Douro
7.2.1 Caudais Ecológicos
Barragem de Vilar
Jan
Fev
Mar Abr
Mai
Jun
Jul
Valor estabelecido na Concessão
4,13
2,59
1,04
0,92
0,66
0,15
2011
0,10
0,10
0,10
0,10
0,10
2012
0,09
0,09
0,09
0,09
0,09
2013
0,09 0,09 0,09 0,09 0,09 0,09 0,09 0,09 0,09 0,09 0,09 0,09
Caudal Ecológico Vilar-Tabuaçol
(m3/s)
Ago Set
Out Nov Dez
0,06
0,02
0,02
0,57
0,40
1,54
0,10
0,10
0,10
0,10
0,10
0,10
0,10
0,09
0,09
0,09
0,09
0,09
0,09
0,09
7.2.2 Operacionalidade dos
Foram realizadas ações sistemáticas de
dispositivos de transposição de
manutenção preventiva no dispositivo
espécies piscícolas - aproveitamentos
de transposição de peixes dos seguintes
da Régua, Carrapatelo, Crestuma-Lever, Pocinho e Valeira
l
aproveitamentos hidroelétricos:
Carrapatelo (14), Crestuma-Lever (13),
Pocinho (14), Régua (14) e Valeira (14).
Nesta barragem, está concluído o estudo do novo dispositivo que será apresentado à APA para apreciação.
128
Miranda
Régua
Vilar-Tabuaço
Varosa
Carrapatelo
Torrão
Picote I e II
Bemposta I e II
Pocinho
Valeira
Crestuma-Lever
7.2.3 Indicadores EMAS III
Ano
A
929,936
654,280
116,974
61,535
840,184
248,675
371,820
732,050
910,440
454,056
712,719
2011
Produção Ilíquida (GWh)
347,319
303,697
28,082
39,051
418,401
175,617
181,955
35 770
50 747
201,398
319,893
2012
902,179
641,496
154,260
80,061
866,465
296,768
387,276
1 126,431 1 068,095 411,426
661,944
2013
4,301
7,130
2,258
0,306
8,463
102,325
5,929
10,000
2,265
6,312
4,431
2011
2,632
4,124
2,029
0,193
4,673
105,545
3,455
3,528
3,077
3,490
2,905
2012
4,107
6,509
4,527
0,396
9,763
58,084
6,070
6,843
4,628
5,655
4,228
2013
2 232
6 857
2 061
30
2 529
7 013
2 544
1 987
2 292
1 054
3 539
2011
2 750
11 719
471
896
2 626
94
1 529
1 796
959
1 486
1 889
2012
1642
5 301
42
418
1 672
624
636
2 365
2 242
1 879
2 717
2013
920
10 915
1 303
0
974
6 000
1 520
1 058
12 154
571
444
2011
17 704
31 097
2 415
342
1 435
628
2 290
6 835
2 652
1 996
3 465
2012
4 142
4 669
214
1 158
1 499
357
137
4 132
16 177
24 884
4 047
2013
---
---
---
---
---
---
---
---
---
---
---
2011
2 156
16 244
170
0
3 410
123
1 545
6 594
3 213
240
1 544
2012
8 422
11 183
20
3 000
1 778
262
466
10 719
28 146
2 287
25
2013
F
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
2011
Consumo de SF6 (Kg)
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
2012
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
141,20
0,00
0,00
2013
717
44 278
898
1 286
8 239
1 829
7 526
16 021
910
3 480
1 055
2011
1 189
63 671
1 276
2 011
11 523
2 383
11 961
22 115
4 917
4 943
1 108
2012
863
49 124
822
1 194
7 371
1 692
8 333
18 864
4 021
4 727
2 674
2013
B
Energia elétrica
consumida na instalação
(GWh)
C
Consumo de óleos
e outros derivados
do petróleo em
equipamentos (l)
D
Produção de resíduos
industriais perigosos (kg)
E
Produção de resíduos
industriais não perigosos
(kg)
G
Consumo de combustível
nas viaturas (l)
Varosa
Carrapatelo
Torrão
Picote I e II
Bemposta I e II
Pocinho
Valeira
2
Consumo de óleos
e outros derivados
do petróleo em
equipamentos (l/GWh)
Vilar-Tabuaço
[B]/[A]
Régua
Energia elétrica
consumida na instalação
Miranda
1
Crestuma-Lever
129
Ano
0,005
0,011
0,019
0,005
0,010
0,411
0,016
0,013
0,002
0,014
0,006
2011
0,008
0,014
0,072
0,005
0,011
0,601
0,019
0,099
0,061
0,017
0,009
2012
0,005
0,010
0,029
0,005
0,011
0,196
0,016
0,006
0,004
0,014
0,006
2013
2,40
10,48
17,62
0,49
3,01
28,2
6,84
2,71
2,52
2,32
4,97
2011
7,92
38,59
16,77
22,94
6,28
0,54
8,40
50,21
18,90
7,38
5,91
2012
1,82
8,26
0,27
5,22
1,93
2,10
1,64
2,10
2,10
4,57
4,10
2013
0,990
16,680
11,140
0,000
1,160
24,130
4,090
1,450
13,350
1,260
0,620
2011
50,973
102,396
85,988
8,758
3,430
3,576
12,586
191,077
52,257
9,911
10,832
2012
4,591
7,278
1,387
14,468
1,730
1,204
0,354
3,668
15,146
60,482
6,114
2013
---
---
---
---
---
---
---
---
---
---
---
2011
6,208
53,488
6,054
0,000
8,150
0,700
8,941
184,345
63,314
1,192
4,827
2012
9,335
17,433
0,130
37,471
2,052
0,883
1,203
9,516
26,352
5,559
0,038
2013
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
2011
0,00
0,00
0,00
0,00
0,02
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
2012
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,13
0,00
0,00
2013
0,771
67,674
7,676
20,894
9,806
7,354
20,242
21,844
0,999
7,664
1,480
2011
3,424
209,653
45,442
51,491
27,541
13,568
65,737
618,250
97,676
24,544
3,465
2012
0,956
76,577
5,326
14,920
8,507
5,702
21,518
16,746
3,765
11,489
4,039
2013
435 049
304 169
53 917
28 768
390 917
115 643
171 969
339 618
427 017
210 441
332 871
2011
162 002
140 799
12 245
18 263
194 452
81 361
83 895
15 707
22 916
93 017
148 985
2012
422 094
298 444
70 375
37 433
402 650
138 352
179 167
526 206
499 829
190 713
309 126
2013
[C]/[A]
3
Produção de resíduos
industriais perigosos
(kg/GWh)
[D]/[A]
Produção de resíduos
industriais não
perigosos (kg/GWh)
[E]/[A]
4
Emissões de SF6
(kg/GWh)
[F]/[A]
5
Consumo de
combustível das
viaturas (l/GWh)
[G]/[A]
6
Emissões de CO2
equivalentes (t)
130
7.3 Direção Centro de Produção Tejo-Mondego
7.3.1 Caudais Ecológicos
Caudal libertado do Açude de Vila Cova
(m 3/s)
Caudal mínimo libertado Açude de Vila Cova m
2011
0,11
2012
0,11
2013
0,11
Caudal libertado do Açude de Ponte de Jugais
Caudal Libertado
(m3/s)
Valores estabelecidos
Época
Jan Fev Mar Abr Mai Jun
1 Out - 31 Mai
todo o dia
0,2
0,2
0,2
0,2
0,2
Verão
1 Jun - 30 Set
07h - 18h
-
-
-
-
-
18h - 7h
-
-
-
-
-
2011
-
Jul Ago Set Out Nov Dez
-
-
-
0,2
0,2
0,2
0,15 0,15 0,15 0,15
-
-
-
0,15 0,15 0,15 0,15
-
-
-
0,2
0,2
0,2
Inverno
1 Out - 31 Mai
todo o dia
0,2
0,2
0,2
0,2
0,2
Verão
1 Jun - 30 Set
07h - 18h
-
-
-
-
-
0,15 0,15 0,15 0,15
-
-
-
18h - 7h
-
-
-
-
-
0,15 0,15 0,15 0,15
-
-
-
0,2
0,2
0,2
no contrato -
2012
Valores estabelecidos
Horário
Inverno
no contrato -
Valores estabelecidos
Período
-
-
-
-
Inverno
1 Out - 31 Mai
todo o dia
0,2
0,2
0,2
0,2
0,2
Verão
1 Jun - 30 Set
07h - 18h
-
-
-
-
-
0,15 0,15 0,15 0,15
-
-
-
18h - 7h
-
-
-
-
-
0,15 0,15 0,15 0,15
-
-
-
no contrato -
2013
-
-
-
-
Açude dos Trinta (aproveitamento do Caldeirão)
Jan
Fev Mar Abr
Mai
Jun
Jul
Ago Set
Out Nov Dez
Valor estabelecido na Concessão
0,14
0,14
0,14
0,14
0,14
0,14
0,14
0,14
0,14
0,14
0,14
0,14
2011
0,18
0,18
0,18
0,18
0,18
0,18
0,18
0,18
0,18
0,18
0,18
0,18
2012
0,18
0,18
0,18
0,18
0,18
0,18
0,18
0,18
0,18
0,18
0,18
0,18
2013
0,18
0,18
0,18
0,18
0,18
0,18
0,18
0,18
0,18
0,18
0,18
0,18
Jan
Fev Mar Abr
Mai
Jun
Jul
Valor estabelecido na Concessão
0,03
0,03
0,03
0,03
0,03
0,03
2011
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
2012
0,03
0,03
0,03
0,04
0,04
2013
0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04
Caudal Ecológico Açude dos Trintan
(m3/s)
Barragem do Caldeirão
Caudal Ecológico Caldeirãon
(m3/s)
Ago Set
Out Nov Dez
0,03
0,03
0,03
0,03
0,03
0,03
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
131
Barragem da Raiva
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago Set
Out Nov Dez
Valor estabelecido na Concessão
14,39
23,29
19,06
11,90
10,17
3,41
0,91
0,24
0,37
0,99
2,82
5,48
2011
111,43
59,12
63,65
15,74
22,80 16,30 16,76
16,37
9,35
6,81
6,34
5,38
2012
4,06
6,45
6,16
5,78
43,90
15,91
11,49
8,48
8,36
45,86
Caudal Ecológico Caldeirãoo
(m3/s)
11,93
15,09
91,51 89,08 127,29 91,97 40,35 18,31 18,80 17,15 12,19 17,24 19,72 47,32
2013
Barragem da Pracana
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago Set
Out Nov Dez
Valor estabelecido na Concessão
6,19
7,75
4,78
3,73
2,68
1,33
0,47
0,17
0,60
1,37
2,85
4,64
2011
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
2012
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
2013
0,00
0,00
0,00
0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Caudal Ecológico Pracanao
(m3/s)
0,00 0,00 0,00 0,00
Barragem do Castelo do Bode
Caudal Ecológico Castelo do Bodeo
Valor estabelecido na Concessão
(m3/s)
Jan
Fev Mar Abr
Mai
Jun
Jul
Ago Set
Out Nov Dez
20,85 30,20 26,10 22,00 10,75
5,15
1,51
0,38
1,96
5,83
6,89
11,49
2011
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
2012
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
2013
0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Caudais ecológicos da Barragem de Santa Luzia
Jan
Fev Mar Abr
Mai
Jun
Jul
Ago Set
Out Nov Dez
Valor estabelecido na Concessão
0,03
0,03
0,03
0,03
0,03
0,04
0,04
0,04
0,04
0,03
0,03
0,03
2011
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
2012
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
0,04
2013
0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04 0,04
Caudal Ecológico Santa Luzia
(m3/s)
m
Este caudal é resultante de usos e costumes e não decorrente de uma obrigação legal.
n
Estas infraestruturas têm regime de caudal ecológico desde que entraram em exploração, estando a sua eficácia a ser monitorizada desde 2009 e até
2015. Neste caso particular, dada a qualidade da água da albufeira do Caldeirão, a EDP Produção tomou a iniciativa de construir um novo dispositivo, que
evita a libertação pela descarga de fundo, melhorando assim substancialmente a qualidade da água libertada. Embora este dispositivo esteja dimensionado
para libertar os caudais ecológicos previstos nos contratos de Concessão à EDP Produção, estão neste momento a ser libertados os valores de RCE
acordados com a APA os quais poderão ser redefinidos após a conclusão do estudo de monitorização para avaliação da eficácia do regime de caudais
ecológicos, iniciado em 2009 e que se prolongará até 2015.
o
A programação das obras de adaptação está dependente da negociação em curso na APA.
132
7.3.2 Operacionalidade dos dispositivos de transposição de espécies
piscícolas – Aproveitamento de Belver
Foram realizadas catorze (14) ações sistemáticas de manutenção preventiva.
A
Produção Ilíquida (GWh)
Energia elétrica
consumida na instalação
(GWh)
C
Consumo de óleos
e outros derivados
do petróleo em
equipamentos (l)
D
Produção de resíduos
industriais perigosos (kg)
E
Produção de resíduos
industriais não perigosos
(kg)
F
Consumo de SF6 (Kg)
G
Consumo de combustível
nas viaturas (l)
Pedrogão
Alqueva I e II
Belver
Fratel
Pracana
Santa Luzia
Castelo do Bode
Bouçã
Cabril
Raiva
Ano
141,800
33,269 294,393 33,630 385,222 190,531 394,623 39,594
60,851 408,782 237,321 694,727
73,174
2011
140,664
19,635 383,563
19,928
15,585
2012
69,480 324,974 198,248 1 152,186 76,540
2013
224,934 49,877
B
Aguieira
Caldeirão
Cascata da Serra
da Estrela
7.3.3 Indicadores EMAS III
515,206
16,061
108,666 60,894
101,872
16,380
57,255 400,536 207,861 473,726 80,265
132,987
77,623
481,980
0,702
0,485
202,977
1,104
12,119
2,082
4,323
0,197
0,840
2,496
1,181
354,611
1,023
2011
0,696
0,448
409,150
0,675
2,133
1,010
1,675
0,081
0,517
1,574
0,384
572,674
0,866
2012
1,105
0,717
278,190
1,437
4,243
2,310
7,762
0,393
0,901
2,290
0,977
846,808
0,857
2013
1 1228
209
11 009
103
8 360
664
2 385
0
117
5 836
8 034
120
1 254
2011
10
209
9 525
60
229
229
2 883
229
836
11 774
5 740
309
836
2012
3 365
0
13 883
355
876
279
2 017
1 254
0
2 918
11 346
3 114
50
2013
80
0
16 476
0
1 219
2 956
6 597
40
0
13 404
8 502
3 654
0
2011
798
108
12 797
70
3 235
1 460
7 135
20
404
6 916
8 981
3 733
0
2012
5 110,00
1 040
9 230
630
340
80
8 450
1 950
1 050
2 510
8 020
2 520
0
2013
---
---
---
---
---
---
---
---
---
---
---
---
---
2011
14 640
0
89 971
0
2 450
686
29 879
0
215
2 810
2 102
130
0
2012
0
0
8 770
0
490
90
360
0
0
14 230
470
38 040
0
2013
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
2011
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
2012
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
1,12
0,00
0,00
0,00
2013
19 524
2 562
19 019
0
2 091
5 182
50 775
1 385
0
6 810
2 202
5 793
0
2011
16 187
2 635
18 386
0
3 541
3 905
36 614
2 522
0
7 019
2 547
7 643
0
2012
18 783
2 212
21 695
0
2 635
3 940
42 735
2 519
0
10 436
3 384
9 664
0
2013
Caldeirão
Aguieira
Raiva
Cabril
Bouçã
Castelo do Bode
Santa Luzia
Pracana
Fratel
Alqueva I e II
Pedrogão
1
0,005
0,015
0,689
0,033
0,031
0,011
0,011
0,005
0,014
0,006
0,005
0,510
0,014
2011
Energia elétrica
consumida na instalação
0,005
0,023
1,067
0,042
0,020
0,017
0,016
0,005
0,026
0,012
0,005
1,188
0,056
2012
0,005
0,014
0,540
0,025
0,011
0,011
0,016
0,005
0,013
0,007
0,005
0,735
0,011
2013
8,66
6,28
37,40
3,06
21,70
3,49
6,04
0
1,92
14,28
33,85
0,17
17,14
2011
0,07
10,64
24,83
3,74
2,11
3,76
28,30
13,98
41,95
88,54
73,95
0,64
53,64
2012
14,96
0,00
26,95
6,20
2,19
1,34
4,26
15,62
0,00
8,98
57,23
2,70
0,00
2013
0,560
0,000
55,970
0,000
3,160
15,520
16,720
1,010
0,000
32,790
35,820
5,260
0,000
2011
5,673
5,500
33,363
4,358
29,770
23,976
70,036
1,221
20,273
52,005
115,701
7,745
0,000
2012
22,718
20,851
17,915
11,003
0,849
0,385
17,837
24,295
15,112
7,724
40,454
2,187
0,653
2013
---
---
---
---
---
---
---
---
---
---
---
---
---
2011
104,078
0,000
234,566
0,000
22,546
11,266
293,300
0,000
10,789
21,130
27,080
0,270
0,000
2012
0,000
0,000
17,022
0,000
1,223
0,433
0,760
0,000
0,000
43,788
2,371
33,015
0,000
2013
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
2011
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
2012
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,00
0,003
0,00
0,00
0,00
2013
137,689
77,014
64,606
0,000
67,195
27,199
128,667
34,972
0,000
16,658
9,278
8,338
0,000
2011
115,077
134,173
47,935
0,000
32,586
64,124
359,952 153,952
0,000
52,782
32,818
15,858
0,000
2012
85,591
44,340
42,109
0,000
6,579
18,957
0,000
32,114
17,030
8,388
0,000
2013
66 295
15 399
135 891
15 287
175 359
88 571 183 446
65 783
9 018
176 661
7 231
50 070
28 145
[B]/[A]
2
Consumo de óleos
e outros derivados
do petróleo em
equipamentos (l/GWh)
Belver
Cascata da Serra
da Estrela
133
Ano
[C]/[A]
3
Produção de resíduos
industriais perigosos
(kg/GWh)
[D]/[A]
Produção de resíduos
industriais não
perigosos (kg/GWh)
[E]/[A]
4
Emissões de SF6
(kg/GWh)
[F]/[A]
5
Consumo de
combustível das
viaturas (l/GWh)
[G]/[A]
6
Emissões de CO2
equivalentes (t)
104 338 23 105
90,195
47 092
239 017 26 235 186 258 96 609 219 883
32,174
18 379
28 206 190 954 110 827 322 831 33 803
7 773
9 124
61 764
36 302 223 007
37 163
32 232
151 662
92 310 534 964 35 207
6 918
2011
2012
2013
8
Formação e
Comunicação
136
São ministradas,
periodicamente, a todos os
colaboradores da Empresa e
dos Prestadores de
Serviços, ações de formação
e de sensibilização, de
forma a adquirirem e a
atualizarem as competências
necessárias ao exercício das
suas funções e assim
contribuírem para a melhoria
do desempenho
ambiental das instalações.
São ainda realizadas visitas aos trabalhos em
curso, no âmbito das quais os colaboradores
que os executam transmitem as suas
preocupações e sugestões, sendo produzidos
relatórios destas visitas.
Apresenta-se, nos quadros seguintes, o
número de horas de formação e de ações de
sensibilização para os prestadores de serviços,
realizadas nos anos de 2011, 2012 e 2013.
137
Alto Rabagão
Vila Nova
Frades
Caniçada
Salamonde
Cascata do Ave
Vilarinho das Furnas
France
Labruja
Penide
N.º de ações de
sensibilização PRS
Touvedo
N.º de horas de
Formação EDP
Alto Lindoso
Número de horas de formação e de sensibilização aos prestadores de serviço
da Direção Centro de Produção Cávado–Lima
Ano
118
0
26
123
0
1 252
0
115,5
48
0
0
0
2011
205
15
21
49
0
1 141
7
58
0
2
0
20
2012
32
0
30
7,5
0
246,5
12
68
0
0
0
10
2013
3
1
5
2
1
8
2
10
22
0
3
2
2011
36
4
7
43
5
9
9
12
3
2
1
12
2012
4
0
2
4
1
3
0
16
8
2
1
21
2013
Régua
Varosa
Carrapatelo
Torrão
Crestuma-Lever
Picote I e II
Bemposta I e II
Pocinho
Valeira
N.º de ações de
sensibilização PRS
Vilar-Tabuaço
N.ºde horas de Formação
EDP
Miranda
Número de horas de formação e de sensibilização aos prestadores de serviço
da Direção Centro de Produção Douro
Ano
3
6
488
30
48
3
72
214
3
39
6
2011
0
0
485
0
42
0
103
268
38
49
30
2012
0
0
93
3
0
0
15
27
26,5
24
20
2013
14
3
21
4
44
5
22
27
39
4
20
2011
6
10
40
8
16
0
7
26
24
10
13
2012
4
0
35
4
4
0
2
7
6
6
8
2013
138
Aguieira
Raiva
Cabril
Bouçã
Castelo do Bode
Santa Luzia
Pracana
Fratel
Belver
Alqueva
Pedrógão
N.º de ações de
sensibilização PRS
Caldeirão
N.º de horas de
Formação EDP
Cascata da Serra
da Estrela
Número de horas de formação e de sensibilização aos prestadores de serviço
do Centro de Produção Tejo-Mondego
Ano
31
0
46
0
0
47
14
731,5
0
8
0
28
0
2011
98
0
235
0
6
61
103
704
193
167
16
84
0
2012
0
0
0
0
0
12
0
21
72
9
0
13
0
2013
8
0
42
0
1
3
7
13
19
12
0
1
0
2011
5
5
15
3
1
7
5
12
10
6
6
3
1
2012
1
2
12
6
4
5
7
10
10
11
16
4
1
2013
139
Para a comunicação ambiental de âmbito interno
Realizadas várias reuniões do grupo de
é utilizado o correio eletrónico (e-mail), o sistema
trabalho ISA/Labelec/ EDP Produção para
de gestão documental (SGD), ou ainda um
implementação do plano de ação para
endereço de correio eletrónico criado no âmbito
a otimização do ascensor de peixes do
do programa LEAN. Trata-se do [email protected],
aproveitamento hidroelétrico de Touvedo.
para a Direção Centro Produção Cávado-Lima, do
Este processo teve início em 2011 e tem como
[email protected], para a Direção Centro de
objetivo avaliar a eficácia do ascensor de
Produção Douro e do [email protected] para
peixes, bem como definir e implementar as
a Direção Centro de Produção Tejo-Mondego.
medidas, enquadradas dentro do equilíbrio
A comunicação também pode ser efetuada
económico e financeiro da concessão, que
via membros das Equipas Lean, hierarquias ou
venham a ser consideradas necessárias
Coordenador Ambiental do Centro de Produção.
para melhorar o funcionamento desta infraestrutura.
É também efetuada a distribuição de folhetos e
são afixados cartazes temáticos sobre ambiente.
Registo de uma reclamação ambiental não
procedente. A reclamação foi dirigida por
São realizadas reuniões interdepartamentais, nas
e-mail para a GNR e reportava: “inexistência
quais são tratados assuntos relativos ao SGA e
de passagem para peixes na estrutura de
ao EMAS, sendo esta temática tratada com mais
retenção do aproveitamento hidroelétrico
detalhe em reuniões restritas aos colaboradores
de Penide, sito na freguesia de Areias de
diretamente envolvidos na gestão do SGA, nas
Vilar, no concelho de Barcelos”. A autoridade
quais são tratados assuntos relacionados com a
após deslocação ao local para constatar o
gestão do ambiente.
teor da reclamação em apreço, apurou que
o mecanismo, vulgarmente denominado de
Referem-se várias ações de comunicação externa
escada, para a transposição de peixes a
realizadas no decurso de 2013:
montante, estava em pleno funcionamento.
Direção Centro de Produção Cávado-Lima
Realizada visita à central de Frades I e obras
No âmbito do acordo celebrado entre
de Venda Nova III de uma turma do “MBA
a EDP, o Instituto de Conservação da
Atlântico” da Universidade Católica – Porto;
Natureza e Biodiversidade, a Associação
de Desenvolvimento das Regiões do Parque
Visita de um grupo de dezoito elementos da
Nacional da Peneda-Gerês e a Câmara
Guarda Nacional Republicana e da Guarda
Municipal de Ponte da Barca visitaram as
Civil de Espanha ao aproveitamento do Alto
instalações do Alto Lindoso cerca de 478
Lindoso.
pessoas.
140
Visita da EURELECTRIC à central de Frades e
Participação na reunião da Comissão de
ao reforço de potência Venda Nova III;
Segurança e Saúde da Obra (CSSO) da EDP
Produção, no contexto do reforço de potência
Visita dos participantes na Conferência,
de Venda Nova III.
European Water Resources Association
(EWRA), à central de Frades.
Direção Centro de Produção Douro
Reunião de apresentação do plano de controlo
Para celebração do “Dia Mundial da Energia”
de invasoras lenhosas no baldio de Vilar da
(29 de maio), realizada ação de sensibilização
Veiga, no Gerês, área adjacente às condutas
sobre “Eficiência Energética”, tendo como
da central de Vilarinho das Furnas, com a
orador convidado o Eng.º António Fonseca, da
presença do ICNF, Baldios de Vilar da Veiga,
EDP Distribuição;
Fundação EDP e DCL;
Integradas no Programa “Ciência Viva”, visitas
Visita à barragem do Alto Lindoso da entidade
a Picote de 16 pessoas em agosto, e de
Casas Regionais, a convite da Câmara
9 pessoas em setembro;
Municipal de Arcos de Valdevez;
Em setembro, realizada iniciativa “Noite na
Visita, no âmbito do programa Ciência Viva, à
Barragem”, no Torrão, com participação de 105
central de Alto Lindoso;
crianças e jovens, filhos de colaboradores EDP;
Participação na conferência Hydro 2013
Visita de 56 colaboradores do Grupo EDP
(International Conference and Exhibition),
ao aproveitamento da Régua, no âmbito da
que decorreu de 7 a 9 de outubro de 2013,
iniciativa “Rotas com Energia”;
na Áustria, com uma apresentação sob o
tema “Fish lift performance for upstream fish
Reunião na Régua com as autarquias locais
passage at a large hydroelectric power plant
(Câmara Municipal e Juntas de Freguesia)
in Portugal-TOUVEDO”;
da área de influência dos aproveitamentos
hidroelétricos de Valeira, Régua, Varosa
Visita da Empresa de Desenvolvimento e
e Vilar-Tabuaço, para apresentação da
Infraestruturas do Alqueva, S.A. (EDIA) ao
Declaração Ambiental 2012, tendo-se recolhido
aproveitamento do Touvedo, tendo por
também contribuições para a melhoria do
objetivo conhecer os trabalhos que têm vindo
desempenho ambiental;
a ser desenvolvidos no ascensor de peixes.
Visita da APA ao aproveitamento de Touvedo
Reunião em Crestuma-Lever com as
para conhecimento e acompanhamento dos
autarquias locais (Câmara Municipal e Juntas
trabalhos que têm vindo a ser desenvolvidos
de Freguesia), da área de influência dos
no ascensor de peixes;
aproveitamentos hidroelétricos de Carrapatelo,
Torrão e Crestuma-Lever, para apresentação
141
da Declaração Ambiental 2012, tendo-se
dar a conhecer a atividade do grupo EDP na
recolhido também contribuições para a
área de Produção;
melhoria do desempenho ambiental;
Realização do Encontro de Prestadores de
No âmbito do Programa de Voluntariado “Parte
Serviço da DTM, inserido no programa SOMOS
de Nós – Natal 2013”, entrega, em dezembro,
SIGAS, que contou com a participação da
de bens (livros, material didático, roupa,
Autoridade Para as Condições do Trabalho
calçado) a 44 menores em situação de risco
(ACT) do Alto Alentejo, que esclareceu os
ou exclusão social do Município de Miranda
prestadores de serviço acerca de algumas
do Douro, com o objetivo de melhorar as suas
questões de conformidade legal. Estiveram
condições de vida.
presentes 70 participantes e reforçaram-se
os laços de parceria para a melhoria de todo
Direção Centro de Produção Tejo-Mondego
Reunião em Castelo do Bode, no âmbito do
o processo de contratação de bens e serviços
e melhoria das questões de ambiente e
segurança durante as prestações de serviços;
projeto “Alterações Climáticas, utilização
do recurso hídrico da albufeira de Castelo
Divulgação de Planos de Emergência
do Bode (Adaptaclima)”, desenvolvido pela
externa (PEI) e medidas a implementar à
Empresa Portuguesa das Águas Livres, S.A.
Junta Freguesia de Fajão, do Município de
com o objetivo de criar compromisso/abertura
Pampilhosa da Serra, e às Juntas de Freguesia
de ambas as partes para parcerias;
da área de envolvência do aproveitamento
hidroelétrico de Santa Luzia;
Realizada uma visita à central de Castelo de
Bode de um grupo de pessoas no âmbito do
Visita de uma delegação de Moçambique
programa Ciência Viva;
ao aproveitamento do Alqueva, no âmbito
do relacionamento com entidades externas
No âmbito do programa “Férias Ativas –
com o objetivo de dar a conhecer os nossos
Páscoa 2013”, da Câmara Municipal da Guarda,
aproveitamentos hidroelétricos e negócio da
um grupo de 18 participantes visitou a central
EDP Produção;
do Caldeirão. A DTM aproveitou o ensejo para
promover a interação com a comunidade e
No âmbito da interação com a comunidade
dar a conhecer a atividade do grupo EDP na
para dar a conhecer a atividade do grupo EDP
área de Produção, no âmbito das energias
na área de Produção, foi recebida em
renováveis/centrais hidroelétricas;
Alqueva uma delegação de 40 elementos do
Partido Socialista;
Visita da Comissão Parlamentar da Economia
e Obras Públicas da Assembleia da República
Realização de Ação “Rumo ao Futuro - Tango”
(35 pessoas) às centrais do Alqueva I e II, no
realizada na Escola Básica 2,3/S Luís de
âmbito da Interação com a comunidade e para
Camões, em Constância, com o objetivo de
levar a metodologia Lean para as escolas;
142
Divulgação, junto dos alunos da Escola
Participação na ação de voluntariado do
Secundária de Mação, das práticas de
programa “Parte de nós” em conjunto com o
ambiente e segurança da EDP Produção;
Centro de Integração e Reabilitação de Tomar
(CIRE), que visa o apoio no teste e reparação
Visita, de uma delegação da Hidroelétrica de
de eletrodomésticos para uma venda de Natal;
Cahora Bassa, Moçambique (HCB) às centrais
do aproveitamento de Alqueva;
Participação na ação de voluntariado do
Programa “Parte de Nós”, em conjunto com a
Participação nas “Jornadas de Engenharia
Casa Sta. Isabel de São Romão, que incluiu
Química e Ambiente” do Instituto Politécnico
a visita ao Museu Natural da Eletricidade e
de Tomar (IPT), com uma apresentação sobre
à Central do Desterro, lanche e entrega de
o tema “A água como fonte de energia, os
brindes EDP;
riscos associados à disponibilidade da água. O
mercado da energia elétrica, EMAS”;
Participação na 8.ª Conferência internacional
da European Water Resources Association
Participação, no seminário “Jornadas de
(EWRA).
Ambiente e Energias Renováveis do Instituto
Politécnico de Portalegre” (IPP), no âmbito
da interação com a comunidade para dar a
conhecer a atividade do grupo EDP na área de
Produção;
O Relatório de Sustentabilidade do Grupo EDP,
que contém informação relativa ao parque
Visita da Embaixadora da Nigéria em Portugal,
hidroelétrico da EDP Produção, é produzido
ao Alqueva, acompanhada por uma equipa
anualmente e está disponível na página Internet
técnica dedicada a estudos estratégicos
da EDP em:
e políticas públicas (15 pessoas), para
http://www.edp.pt/pt/sustentabilidade
conhecimento da atividade do grupo EDP
PublicacoesRelatorios/relatorios/Pages/default_
e procura de parceria internacional para
new.aspx
projetos na Nigéria;
Nos quadros seguintes apresenta-se o número
Visita ao Alqueva de 29 colaboradores da
de visitantes aos aproveitamentos hidroelétricos,
UNESCO – IHE Holanda, para conhecimento da
objeto da presente declaração, nos anos de 2011,
atividade da EDP Produção;
2012 e 2013.
143
Ano
Alto Lindoso
Touvedo
Alto Rabagão
Vila Nova
Frades
Caniçada
Salamonde
Cascata do Ave
Vilarinho das Furnas
France
Labruja
Penide
Número de visitantes aos aproveitamentos da Direção Centro
de Produção Cávado-Lima
2011
15 163
0
403
50
20
1 465
30
220
0
0
0
150
2012
9 950
0
293
304
32
432
0
40
369
0
14
90
2013
8 951
0
412
80
150
618
0
0
295
0
0
60
Ano
Miranda
Vilar-Tabuaço
Régua
Varosa
Carrapatelo
Torrão
Crestuma-Lever
Picote I e II
Bemposta I e II
Pocinho
Valeira
Número de visitantes aos aproveitamentos da Direção Centro
de Produção Douro
2011
537
0
1 342
---
1 403
121
2 276
26
195
326
---
2012
298
0
1 182
0
862
109
1 883
209
243
164
0
2013
175
0
924
0
948
48
1 472
89
136
289
50
Aguieira
Raiva
Santa Luzia
Cabril
Bouçã
Castelo do Bode
Fratel
Belver
Pracana
72
21
108
0
5
277
0
3 861
335
90
0
3 184
0
2012
26
333
1 533
0
0
89
17
3 733
294
200
0
1 600
0
2013
347
184
1 312
0
0
185
0
3 368
646
126
50
1 643
0
Pedrógão
Caldeirão
2011
Alqueva
Ano
Cascata da S.
da Estrela
Número de visitantes aos aproveitamentos da Direção Centro
de Produção Tejo-Mondego
9
Acidentes
Ambientais e
Situações de
Emergência
Todos os aproveitamentos hidroelétricos possuem
um PSI - Plano de Segurança Interno, cujo objetivo é
organizar, de forma sistemática, o acionamento dos
sistemas de combate e de socorro, face a eventuais
acidentes.
Para testar a resposta da organização às situações
de emergência, são realizados periodicamente
simulacros com meios internos e envolvendo,
também, o apoio externo.
No ano a que se reporta a presente declaração
registou-se um acidente ambiental na Direção
Centro de Produção Douro.
Tratou-se de uma fuga de óleo ocorrida no dia 20
de setembro de 2013, no servomotor da tomada
de água. Foram dadas instruções imediatas para
paragem do grupo, de forma a cessar a referida
fuga, e despoletadas todas as ações necessárias
à contenção do óleo derramado. A situação ficou
resolvida no próprio dia.
10
Cumprimento
dos Requisitos
Legais
148
A conformidade legal, em matéria de
ambiente, é avaliada relativamente
aos requisitos legais e regulamentares
aplicáveis aos aspetos ambientais diretos
e indiretos significativos, associados às
várias atividades das infraestruturas
hidroelétricas. Os referidos requisitos
constam dos títulos autorizativos
da respetiva atividade (licenças e
concessões de utilização dos recursos
hídricos) e, em tudo o que não esteja
especialmente tratado nestes, nas
disposições legais e regulamentares
aplicáveis em matéria de ambiente.
Salientam-se os dois principais regimes
que a enquadram: o regime jurídico da
utilização dos recursos hídricos
(Lei nº 58/2005, de 29 de dezembro “Lei da Água” e Dec.-Lei n.º 226-A/2007,
de 31 de maio) e os regimes de segurança
das barragens (RSB - Regulamento de
Segurança de Barragens, aprovado pelo
Dec.-Lei n.º 344/2007, de 15 de outubro,
e Regulamento de Pequenas Barragens,
aprovado pelo Dec.-Lei n.º 409/93, de
14 de dezembro).
149
Relativamente aos resultados da avaliação da
No que diz respeito aos requisitos aplicáveis dos
conformidade legal reportada a 2013, para além
Contratos de Concessão em matéria de regimes
dos requisitos específicos dos títulos (licenças
de caudais ecológicos (RCE), encontram-se em
e concessões) e dos já mencionados regimes de
curso programas para cumprimento faseado das
utilização dos recursos hídricos e de segurança
obrigações em atraso (implementação e avaliação
de barragens, foi avaliada a conformidade com as
da eficácia dos RCE), programas estes que
disposições aplicáveis dos regimes jurídicos da
mereceram a aprovação da entidade competente,
biodiversidade e conservação da Natureza (Dec.-Lei
APA - Agência Portuguesa do Ambiente, e que
n.º 142/2008, de 24 de julho); da responsabilidade
são por esta acompanhados, nomeadamente
ambiental (Dec.-Lei n.º 147/2008, de 29 de julho);
através da sua representação no grupo de trabalho
dos resíduos (Dec.-Lei n.º 178/2006, de 5 de
especificamente constituído para o efeito, que
setembro); dos produtos químicos industriais /
integra também representantes da EDP Produção.
substâncias perigosas [Regulamento (CE) n.º
Relativamente ao controlo da utilização das
1907/2006, do Parlamento Europeu e do Conselho,
substâncias depletoras da camada de ozono
de 18 de dezembro de 2006]; “Regulamento REACH”;
(ODS) e dos gases fluorados com efeito de estufa
Regulamento (CE) n.º 1272/2008, do Parlamento
(f-gases), encontram-se em curso as ações visando
Europeu e do Conselho, de 16 de dezembro de
melhorar os controlos operacionais e respetivos
2008; Dec.-Lei n.º 98/2010, de 11 de agosto, e
registos, bem como ações relativas à correta
regulamentação conexa; das emissões atmosféricas
rotulagem de equipamentos contendo f-gases,
[Regulamento (CE) n.º 842/2006, de 17 de maio];
conforme prescrito na regulamentação aplicável.
Regulamento (CE) n.º 1005/2009, de 16 de setembro;
Encontram-se igualmente em curso as ações de
Dec.-Lei n.º 78/2004, de 3 de abril; Dec.-Lei n.º
melhoria, relativas ao controlo operacional das
152/2005; Dec.-Lei n.º 56/2011, de 21 de abril); e
águas residuais domésticas dos reforços de potência
do ruído (Dec.-Lei n.º 9/2007, de 17 de janeiro). Foi
de Picote e de Bemposta, e relativas à recolha de
também verificada a conformidade dos requisitos
evidências do correto encaminhamento das fontes
específicos do contrato de exploração das centrais
radioativas esgotadas (dos detetores de incêndio) da
de Alqueva e de Pedrógão.
Direção Centro de Produção Cávado-Lima.
Em termos genéricos, e com as excepções adiante
caraterizadas, não se constatou a existência
de incumprimentos relativos às obrigações
identificadas nos regimes e títulos atrás
mencionados.
11
Segurança
das Barragens
152
A presença da
barragem/açude
constitui um dos
aspetos ambientais
mais significativos
dos aproveitamentos
hidroelétricos.
Face ao risco potencial que as barragens envolvem,
o controlo da segurança destas estruturas é uma
atividade realizada continuamente com o objetivo
de se conhecer a evolução do comportamento
estrutural e, consequentemente, detetar-se
atempadamente eventuais processos anómalos com
vista à sua correção.
Para cumprimento dos requisitos legais, um
aplicável a grandes e médias barragens e outro
às pequenas barragens/açudes, desenvolve-se
um vasto conjunto de tarefas, designadamente
inspeções visuais, recolha e tratamento dos
dados da observação, com vista à avaliação da
segurança destas estruturas. Complementarmente
são efetuadas visitas de inspeção, com a presença
da Autoridade, a Agência Portuguesa do Ambiente
(APA) e do seu consultor, o Laboratório Nacional de
Engenharia Civil (LNEC). Ainda para cumprimento
das obrigações legais, os dados da observação
são enviados ao LNEC para, no âmbito das suas
competências, proceder ao acompanhamento do
comportamento das estruturas das barragens. Estes
procedimentos contribuem para garantir o normal
funcionamento do sistema de produção hidroelétrica
e a proteção de pessoas e bens.
153
11.1 Direção Centro de Produção
Cávado-Lima
Barragem do Alto Lindoso
Barragem de Venda Nova
A avaliação da segurança do conjunto formado
A avaliação da segurança da barragem e central
pela barragem e obras subterrâneas da central é
hidroelétrica de Frades é efetuada com base
efetuada com base em 16 700 grandezas físicas
em 6900 grandezas físicas (nomeadamente
(nomeadamente deslocamentos, extensões,
deslocamentos, extensões, temperaturas, caudais
temperaturas, caudais e subpressões) obtidas
e subpressões) obtidas anualmente. A barragem
anualmente. A barragem dispõe, também, de
dispõe, também, de um sistema de recolha
um sistema de recolha automática de dados
automática de dados que permite o acesso a um
que permite o acesso a de um conjunto restrito
conjunto restrito de aparelhos de observação,
de aparelhos de observação, relevantes para o
relevantes para o conhecimento imediato do seu
conhecimento imediato do seu comportamento.
comportamento. A última visita de inspeção, com a
A última visita de inspeção à barragem, com a
presença da Autoridade e do LNEC, teve lugar em 6
presença da Autoridade e do LNEC, teve lugar em
de dezembro de 2012.
22 de março de 2013.
Barragem de Paradela
Barragem de Touvedo
A avaliação da segurança é efetuada com base
A avaliação da segurança é efetuada com base
em 1700 grandezas físicas (nomeadamente
em 3900 grandezas físicas (nomeadamente
deslocamentos, caudais e subpressões) obtidas
deslocamentos, extensões, temperaturas, caudais
anualmente. A barragem dispõe, também, de um
e subpressões) obtidas anualmente. Dispõe,
sistema de recolha automática de dados que
também, de um sistema de recolha automática de
permite o acesso a um número restrito de aparelhos
dados que permite o acesso a um conjunto restrito
de observação, relevantes para o conhecimento
de aparelhos de observação, relevantes para o
imediato do seu comportamento. A última visita de
conhecimento imediato do seu comportamento.
Direção, com a presença da Autoridade e do LNEC,
A última visita de inspeção à barragem, com a
teve lugar em 20 de novembro de 2012.
presença da Autoridade e do LNEC, teve lugar em 7
de novembro de 2013.
Barragem de Caniçada
A avaliação da segurança é efetuada com base
Barragem do Alto Rabagão
em 2800 grandezas físicas (nomeadamente
A avaliação da segurança da barragem é
deslocamentos, extensões, temperaturas, caudais
efetuada com base em 17 100 grandezas físicas
e subpressões) obtidas anualmente. Dispõe,
(nomeadamente deslocamentos, extensões,
também, de um sistema de recolha automática de
temperaturas, caudais e subpressões) obtidas
dados que permite o acesso a um conjunto restrito
anualmente. A barragem dispõe, também, de
de aparelhos de observação, relevantes para o
um sistema de recolha automática de dados
conhecimento imediato do seu comportamento.
que permite o acesso a um conjunto restrito
A última visita de inspeção à barragem, com a
de aparelhos de observação, relevantes para o
presença da Autoridade e do LNEC, teve lugar em 3
conhecimento imediato do seu comportamento.
de março de 2011.
A última visita de inspeção, com a presença da
Autoridade e do LNEC, teve lugar em 10 de maio
de 2012.
154
Barragem de Salamonde
obtidas anualmente. A última visita de inspeção
A avaliação da segurança é efetuada com base
à barragem, com a presença da Autoridade e do
em 2900 grandezas físicas (nomeadamente
LNEC, teve lugar em 10 de vevereiro de 2011.
deslocamentos, extensões, temperaturas, caudais
e subpressões) obtidas anualmente. Dispõe,
Barragem de Covas
também, de um sistema de recolha automática de
A última visita de inspeção à barragem, com a
dados que permite o acesso a um conjunto restrito
presença da Autoridade e do LNEC, teve lugar em
de aparelhos de observação, relevantes para o
10 de fevereiro de 2011. Em 7 de janeiro de 2013
conhecimento imediato do seu comportamento.
teve lugar uma visita de caráter excecional, com a
A última visita de inspeção à barragem, com a
presença da Autoridade e do LNEC, para verificação
presença da Autoridade e do LNEC, teve lugar em 5
da situação decorrente da subida excessiva do
de julho de 2012.
nível da albufeira. A consequente submersão
dos motores de acionamento das comportas dos
Cascata do Ave
descarregadores de cheias, ocorrência verificada em
A avaliação da segurança das barragens de
14 de dezembro de 2012, confirmando-se que não
Guilhofrei e Andorinhas é efetuada com base em
ocasionou qualquer degradação na estrutura da
900 grandezas físicas (nomeadamente caudais e
barragem.
subpressões) obtidas anualmente. As últimas visitas
de inspeção, com a presença da Autoridade e do
Barragem de Labruja
LNEC, tiveram lugar em 11 de abril de 2013. O açude
A última inspeção visual à obra foi efetuada em 21
- descarregador Ponte da Esperança é de alvenaria
de junho de 2013.
e betão, do tipo gravidade, com 4 m de altura, tendo
a última inspeção visual à obra sido efetuada em 20
de novembro de 2013.
Barragem de Vilarinho das Furnas
11.2 Direção Centro de Produção
Douro
A avaliação da segurança é efetuada com base
Barragem de Miranda
em 6650 grandezas físicas (nomeadamente
A avaliação da segurança, do conjunto formado
deslocamentos, extensões, temperaturas, caudais
pela barragem e obras subterrâneas da central,
e subpressões) obtidas anualmente. Dispõe,
é efetuada com base em 6900 grandezas físicas
também, de um sistema de recolha automática de
(nomeadamente deslocamentos, extensões,
dados que permite o acesso a um conjunto restrito
temperaturas, caudais e subpressões) obtidas
de aparelhos de observação, relevantes para o
anualmente. A última visita de inspeção à barragem,
conhecimento imediato do seu comportamento.
com a presença da Autoridade e do LNEC, teve
A última visita de inspeção à barragem, com a
lugar em 11 de julho de 2012.
presença da Autoridade e do LNEC, teve lugar em 21
de março de 2013.
Barragem de Vilar
A avaliação da segurança da barragem e obras
Barragem de Penide
subterrâneas da central é efetuada com base
A avaliação da segurança é efetuada com base em
em 1200 grandezas físicas (nomeadamente
50 grandezas físicas (nomeadamente subpressões)
deslocamentos, caudais e subpressões), obtidas
155
anualmente. A barragem dispõe, também, de
Barragem do Torrão
um sistema de recolha automática de dados
A avaliação da segurança é efetuada com base
que permite o acesso a um conjunto restrito
em 13 600 grandezas físicas (nomeadamente
de aparelhos de observação, relevantes para o
deslocamentos, extensões, temperaturas, caudais e
conhecimento imediato do seu comportamento.
subpressões) obtidas anualmente. A última visita de
A última visita de inspeção à barragem, com a
inspeção, com a presença da Autoridade e do LNEC,
presença da Autoridade e do LNEC, teve lugar em 11
teve lugar em 22 de março de 2012.
de julho de 2013.
Barragem de Crestuma-Lever
Barragem da Régua
A avaliação da segurança é efetuada com base
A avaliação da segurança é efetuada com base
em 9400 grandezas físicas (nomeadamente
em 7100 grandezas físicas (nomeadamente
deslocamentos, extensões, rotações, temperaturas,
deslocamentos, extensões, temperaturas, caudais
caudais e subpressões) obtidas anualmente. Dispõe,
e subpressões) obtidas anualmente. A última visita
também, de um sistema de recolha automática de
de inspeção, com a presença da Autoridade e do
dados que permite o acesso a um conjunto restrito
LNEC, teve lugar em 20 de outubro de 2011. Também
de aparelhos de observação, relevantes para o
em 30 de outubro de 2013 teve lugar uma visita,
conhecimento imediato do seu comportamento.
com a presença da Autoridade, para verificação da
A última visita de inspeção, com a presença da
operacionalidade dos órgãos de descarga.
Autoridade e do LNEC, teve lugar em 4 de abril de
2013.
Barragem do Varosa
A avaliação da segurança é efetuada com base
Barragem de Picote
em 10 300 grandezas físicas (nomeadamente
A avaliação da segurança do conjunto formado
deslocamentos, extensões, temperaturas, caudais
pela barragem e obras subterrâneas da central é
e subpressões) obtidas anualmente. A barragem
efetuada com base em 10 500 grandezas físicas
dispõe, também, de um sistema de recolha
(nomeadamente deslocamentos, extensões,
automática de dados que permite o acesso a um
temperaturas, caudais e subpressões) obtidas
conjunto restrito de aparelhos de observação,
anualmente. A última visita de inspeção à barragem,
relevantes para o conhecimento imediato do seu
com a presença da Autoridade e do LNEC, teve
comportamento. A última visita de inspeção, com a
lugar em 14 de julho de 2011.
presença da Autoridade e do LNEC, teve lugar em 14
de março de 2013.
Barragem de Bemposta
A avaliação da segurança do conjunto formado
Barragem do Carrapatelo
pela barragem e obras subterrâneas da central
A avaliação da segurança é efetuada com base
é efetuada com base em 6600 grandezas físicas
em 7900 grandezas físicas (nomeadamente
(nomeadamente deslocamentos, extensões,
deslocamentos, extensões, temperaturas, caudais e
temperaturas, caudais e subpressões) obtidas
subpressões) obtidas anualmente. A última visita de
anualmente. A última visita de inspeção à barragem,
inspeção, com a presença da Autoridade e do LNEC,
com a presença da Autoridade e do LNEC, teve
teve lugar em 14 de abril de 2011.
lugar em 21 de fevereiro de 2013.
156
11.3 Direção Centro de Produção
Tejo-Mondego
Barragem do Pocinho
Sistema da Serra da Estrela
A avaliação da segurança é efetuada com base
A avaliação da segurança destas barragens é
em 6900 grandezas físicas (nomeadamente
efetuada com base em 4900 grandezas físicas
deslocamentos, extensões, temperaturas, caudais e
(nomeadamente deslocamentos, extensões,
subpressões) obtidas anualmente. A última visita de
temperaturas, caudais e subpressões) obtidas
inspeção, com a presença da Autoridade e do LNEC,
anualmente. A barragem do Covão do Meio dispõe,
teve lugar em 20 de setembro de 2012. Também
também, de um sistema de recolha automática de
em 30 de outubro de 2013 teve lugar uma visita,
dados que permite o acesso a um conjunto restrito
com a presença da Autoridade, para verificação da
de aparelhos de observação, relevantes para o
operacionalidade dos órgãos de descarga.
conhecimento imediato do seu comportamento.
As últimas visitas de inspeção, com a presença
Barragem da Valeira
da Autoridade e do LNEC, tiveram lugar em 17 de
A avaliação da segurança é efectuada com base
outubro de 2013 (Lagoa Comprida), 19 de setembro
em 10 100 grandezas físicas (nomeadamente
de 2013 (Vale do Rossim), 13 de setembro de 2012
deslocamentos, extensões, temperaturas, caudais
(Covão do Meio) e 31 de maio de 2012 (Lagoacho).
e subpressões) obtidas anualmente. A última visita
de inspecção, com a presença da Autoridade e
Barragem da Aguieira
do LNEC, teve lugar em 11 de setembro de 2013.
A avaliação da segurança é efetuada com base
Também em 30 de outubro de 2013 teve lugar
em 17 900 grandezas físicas (nomeadamente
uma visita, com a presença da Autoridade, para
deslocamentos, extensões, temperaturas, caudais e
verificação da operacionalidade dos órgãos de
subpressões) obtidas anualmente. A última visita de
descarga.
inspeção, com a presença da Autoridade e do LNEC,
teve lugar em 8 de fevereiro de 2012.
Barragem do Caldeirão
A avaliação da segurança da barragem é
efetuada com base em 2100 grandezas físicas
(nomeadamente deslocamentos, extensões,
temperaturas, caudais e subpressões) obtidas
anualmente. A última visita de inspeção, com a
presença da Autoridade e do LNEC, teve lugar em
29 de novembro de 2012.
Barragem da Raiva
A avaliação da segurança é efetuada com base
em 5000 grandezas físicas (nomeadamente
deslocamentos, extensões, temperaturas, caudais e
subpressões) obtidas anualmente. A última visita de
inspeção, com a presença da Autoridade e do LNEC,
teve lugar em 13 de janeiro de 2011.
157
Barragem do Cabril
anualmente. Dispõe, também, de um sistema de
A avaliação da segurança é efetuada com base
recolha automática de dados que permite o acesso
em 24 200 grandezas físicas (nomeadamente
a um conjunto restrito de aparelhos de observação,
deslocamentos, extensões, temperaturas, caudais e
relevantes para o conhecimento imediato do seu
subpressões) obtidas anualmente. A última visita de
comportamento. A última visita de inspeção, com a
inspeção, com a presença da Autoridade e do LNEC,
presença da Autoridade e do LNEC, teve lugar em 17
teve lugar em 21 de novembro de 2013.
de maio de 2012.
Barragem da Bouçã
A avaliação da segurança é efetuada com base
Barragem de Belver
em 4900 grandezas físicas (nomeadamente
A avaliação de segurança é efetuada com base
deslocamentos, extensões, rotações, temperaturas,
em 1200 grandezas físicas (nomeadamente
caudais e subpressões) obtidas anualmente. Dispõe,
deslocamentos, caudais e subpressões) obtidas
também, de um sistema de recolha automática de
anualmente. A última visita de inspeção com a
dados que permite o acesso a um conjunto restrito
presença da Autoridade e do LNEC teve lugar em 12
de aparelhos de observação, relevantes para o
de abril de 2012.
conhecimento imediato do seu comportamento.
A última visita de inspeção, com a presença da
Barragem da Pracana
Autoridade e do LNEC, teve lugar em 19 de abril de
A avaliação de segurança é efetuada com base
2013.
em 12 100 grandezas físicas (nomeadamente
deslocamentos, extensões, rotações temperaturas,
Barragem de Castelo do Bode
caudais e subpressões) obtidas anualmente. A
A avaliação da segurança é efetuada com base
última visita de inspeção com a presença da
em 3700 grandezas físicas (nomeadamente
Autoridade e do LNEC teve lugar em 31 de janeiro
deslocamentos, extensões, temperaturas, caudais e
de 2013.
subpressões) obtidas anualmente. A última visita de
inspeção, com a presença da Autoridade e do LNEC,
teve lugar em 12 de janeiro de 2012.
Barragem de Santa Luzia
A avaliação de segurança é efetuada com base
em 1700 grandezas físicas (nomeadamente
deslocamentos, extensões, temperaturas, caudais e
subpressões) obtidas anualmente. A última visita de
inspeção, com a presença da Autoridade e do LNEC,
teve lugar em 26 de janeiro de 2012.
Barragem de Fratel
A avaliação de segurança é efetuada com base
em 5100 grandezas físicas (nomeadamente
deslocamentos, caudais e subpressões) obtidas
12
Validação
Esta declaração foi verificada e validada pelo
Eng.º Vítor Gonçalves, da Lloyd’s Quality Register
Assurance/Lloyd’s Register
EMEA, verificador com o nº. de acreditação IPAC
PT-V-002 em em 23 de maio de 2014.
160
161
13
Glossário
164
Açude de derivação
Infraestrutura hidráulica para retenção e desvio do
curso normal de uma linha de água.
Açude/barragem galgável
Açude ou barragem não equipados com
descarregadores, concebidas de forma a
descargarem naturalmente a água, nas situações
em que o seu nível ultrapassa a altura máxima
daquelas estruturas.
Albufeira
Grande depósito formado artificialmente, fechando
um vale mediante diques ou barragens, no qual
se armazenam as águas de um curso de água
com o objetivo de as utilizar na regularização de
caudais, na irrigação, no abastecimento de água, na
produção de energia elétrica, etc.
Ambiente
O conjunto dos sistemas físicos, químicos, biológicos
e as suas relações com os fatores económicos,
sociais e culturais, com efeito direto ou indireto,
mediato ou imediato, sobre os seres vivos e a
qualidade de vida do homem
Aproveitamento
hidroelétrico
A central e o conjunto das várias infraestruturas
hidráulicas afetas à utilização dos recursos hídricos
para produção de eletricidade, considerando-se
“infraestruturas hidráulicas” todas as construções e
obras com caráter fixo: barragens, açudes, condutas
forçadas, canais, túneis e câmaras de carga (não
inclui a albufeira).
165
Aproveitamento
hidroelétrico de albufeira/
fio de água
A distinção baseia-se na capacidade de
armazenamento da albufeira. Se a albufeira tem
grande capacidade de armazenamento, o
aproveitamento diz-se de albufeira. Se o
Barragem tipo abóbada
ou arco
Barragem curva, com convexidade voltada a
montante, em que as pressões resultantes da
ação da água são transmitidas aos encontros
(margens) mediante o efeito arco (arco, ou abóbada,
encravado nas vertentes laterais).
aproveitamento é num curso de água, e com
reduzida ou nula capacidade de armazenamento,
o aproveitamento diz-se de fio de água.
Barragem de contrafortes
Barragem de gravidade aligeirada constituída por
elementos independentes, justapostos uns nos
Aspeto ambiental/Impacte
ambiental
outros, tendo por fim reduzir o volume da obra, as
sobrepressões e o efeito térmico.
Os aspetos ambientais são os elementos das
atividades, produtos e serviços de uma organização
que podem ter influência no ambiente. Os aspetos
ambientais dizem-se “significativos” quando têm
impactes ambientais significativos. Considera-se
“impacte ambiental” qualquer alteração no
Barragem de enrocamento
Barragem de gravidade constituída por elementos
descontínuos (blocos de pedra solta) colocados
a granel.
ambiente, favorável ou desfavorável, que seja
consequência de todos ou de apenas parte dos
aspetos ambientais da organização.
Barragem de gravidade
Barragem, normalmente com a face de montante
plana, em que o peso próprio é o elemento
Autoridade Nacional
da Água
Presentemente é a APA – Agência Portuguesa do
Ambiente, I.P., para onde transitaram as atribuições
do INAG – Instituto da Água em matéria de recursos
hídricos. O INAG foi extinto na sequência das
alterações orgânicas operados no ministério que
tem a tutela do Ambiente.
Bacia hidrográfica/
perímetro hidráulico
estabilizador em oposição à pressão da água.
Bombagem
Processo que permite elevar a água de jusante para
montante utilizando as turbinas como bombas.
Quando os grupos podem operar em modo geração
e em modo bombagem, diz-se que são reversíveis.
Câmara de carga
Reservatório que alimenta o caudal de água para a
turbina.
(de um aproveitamento hidroelétrico)
Superfície do terreno, da qual provém efetivamente
a água que aflui ao aproveitamento hidroelétrico.
Canal de adução
Canal que encaminha a água para utilização,
nomeadamente para produção de energia.
166
Capacidade útil
Lâmina livre (descarga por)
Volume de água utilizável da albufeira; corresponde
Tipo de descarregamento característico dos
ao volume de água contido entre os níveis mínimo e
açudes e barragens galgáveis, ou nas equipadas
máximo de exploração.
com descarregadores de comporta, com estas
completamente abertas.
Caudal ecológico
Volume de água utilizável da albufeira; corresponde
EMAS
ao volume de água contido entre os níveis mínimo e
Sistema Comunitário de Ecogestão e Auditoria, de
máximo de Caudal que numa tomada ou derivação
adesão voluntária e com regulamentação própria,
de água deve deixar-se escoar obrigatoriamente
que tem como finalidade a avaliação e a melhoria
pelo leito primitivo, sem ter em conta perdas ou
do comportamento ambiental das organizações e a
afluxos posteriores. exploração.
prestação de informações relevantes ao público e a
outras Partes Interessadas.
Aproveitamento
hidroelétrico
Designação comum de instalação produtora de
eletricidade.
Chaminé de equilíbrio
Instalação destinada a amortecer as oscilações
transitórias da pressão no circuito hidráulico.
Enxilharia
Alvenaria de blocos de pedra, em que todas as
pedras têm a forma de paralelepípedos regulares.
Grande Barragem
Barragem que, tal como definido no Regulamento
de Segurança de Barragens, tem mais de 15 m
de altura, independentemente da capacidade da
albufeira, ou, com altura igual ou superior a 10m,
Conduta forçada
tem uma albufeira com capacidade superior a 1 hm 3
(1 000 000 m 3).
Estrutura hidráulica condutora de água sob pressão.
Contra embalse
Barragem construída a jusante de uma central
equipada com bombagem.
NPA – Nível de Pleno
Armazenamento
Cota do nível máximo de enchimento permitido
normalmente numa albufeira, sem ter em conta as
sobre-elevações devidas a cheias.
Coroamento (da barragem)
A parte mais alta de uma barragem.
Paramento
Superfície exterior de uma barragem (a montante e
Dispositivo de transposição
de peixes
a jusante).
Dispositivo de transposição de espécies piscícolas
Parte Interessada
migratórias - equipamento existente em algumas
Pessoa ou grupo de pessoas pertencendo ou não
barragens, especialmente de baixa queda, destinado
à organização, relacionados com o desempenho
a possibilitar a passagem de peixes migradores, de
ambiental ou por ele afetados.
montante para jusante e de jusante para montante,
na barreira constituída pela barragem.
167
Ponto de restituição
Skipper
Ponto no qual a água depois de turbinada é
System Knowledge Information Plant Performance
restituída ao curso de água.
Environment – ferramenta informática para partilha
de dados operacionais (e outros) entre os diferentes
Produção em regime
ordinário (PRO)
Regime de produção de eletricidade, onde se insere
toda a atividade que não esteja sujeita a regimes
especiais de produção.
Produção em regime
especial (PRE)
Regime de produção de eletricidade, ao abrigo de
políticas que incentivam a produção através de
recursos endógenos renováveis, ou tecnologias
combinadas de calor e eletricidade. Neste regime
departamentos da Empresa.
Tomada de água
Estrutura localizada no reservatório ou no curso de
água, que permite captar a água para a produção
de energia ou para outros fins.
Turbina Francis
Turbina de reação geralmente de eixo vertical
em que o escoamento apresenta uma pequena
componente axial relativamente ao rotor; é
normalmente usada em centrais de média queda.
incluem-se as chamadas “energias renováveis”:
centrais de energia eólica, as pequenas hídricas
(até 10 MW) e a produção combinada de calor e
eletricidade (cogeração).
Turbina Kaplan
Turbina de reação, de pás orientáveis, com eixo
vertical, em que o escoamento apresenta uma
elevada componente axial, relativamente ao rotor. É
Produtibilidade média anual
Quantidade média de energia elétrica produtível
durante um ano.
normalmente usada em centrais de baixa queda.
Turbina de bolbo
Turbina Kaplan de eixo horizontal.
Regulação interanual
Caraterística de um aproveitamento com albufeira
de grande capacidade, que permite a sua utilização
em dois anos hidrológicos.
Turbina Pelton
Turbina de ação de eixo vertical ou horizontal em
que a água atua sobre as pás em forma de colher; é
normalmente usada em centrais de alta queda.
Requisito legal/
regulamentar
Disposição legal/regulamentar a que uma
determinada entidade se encontra vinculada e
que, em virtude de uma particular situação jurídica,
Unidades
MW (megawatt) – unidade de medida de potência elétrica,
correspondente a um milhão de watt.
condiciona, nomeadamente, a atividade que
GWh (gigawatt-hora) – unidade de medida de energia
desenvolve ou a obrigatoriedade de determinados
elétrica, correspondente a mil MWh (megawatt-hora), que
resultados.
por sua vez correspondem a um milhão de watt-hora.
hm 3 (hectómetro cúbico) - unidade de medida de volume,
correspondente a mil milhões de litros.
14
Contactos
Para quaisquer informações ou sugestões sobre
o conteúdo desta declaração ambiental, por favor
contactar:
EDP – Gestão da Produção de Energia, S.A.
Direção de Gestão de Segurança Hídrica
Rua Ofélia Diogo da Costa n.º 39/45 – 4.º
4149-022 Porto - Portugal
Telefone: 220 011 001
Fax: 220 018 739
Pessoa a contactar
Coordenador de Sistemas - Eng.º Costa e Silva
Código NACE 35.11
CAE: 35111
Direção de Sustentabilidade
Relação com as Comunidades
2015
De acordo com os Princípios de Desenvolvimento Sustentável da EDP,
esta publicação foi impressa em papel reciclado.