Protozooses Dinâmico [Modo de Compatibilidade]
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Protozooses Dinâmico [Modo de Compatibilidade]
PROTOZOOSES PROTOZOOSES Prof.: Eduardo Borges Protozooses 1. Amebíase 2. Giardíase 3. Doença de Chagas 4. Leishmaniose 5. Malária 6. Toxoplasmose 7. Tricomoníase 8. Doença do sono 9. Balantidiose PROF: EDUARDO BORGES 1. Amebíase ou disenteria amebiana Agente etiológico: Entamoeba histolytica. Forma de transmissão: ingestão de cistos maduros, juntamente com água e ou alimentos contaminados. Cistos permanecem viáveis por 20 dias. Obs.: O cisto representa uma bolsa rígida e repleta de amebas jovens SINTOMAS: Dor abdominal; Diarreia branda ou aguda com presença de sangue ou muco; Febre e Calafrios. PROF: EDUARDO BORGES ...A amebiases passo a passo... Ao ingerir o cisto o cisto vai parar no intestino. A parede destes cistos se rompe e libera várias amebas. As amebas se alimentam de sangue no intestino e das células intestinais. O intestino vai ficar machucado, inflamado e pode liberar sangue com muco e assim liberar milhares de amebas, muitas já na forma de cisto. Estes cistos ou amebas podem contaminar água e alimentos. PROF: EDUARDO BORGES Amebíase ou disenteria amebiana Liberação da ameba no intestino Hemácias ingeridas pela ameba Núcleos Cisto Ingestão de cistos de ameba Contaminação de alimentos e água potável Formas vegetativas multiplicam-se e lesam vasos sanguíneos Intestinais. Ciclo de Entamoeba histolytica PROF: EDUARDO BORGES INTESTINO Eliminação de cistos com as fezes Parede do cisto PROFILAXIA Educação sanitária; Higiene pessoal; Saneamento básico; Lavar bem os alimentos. PROF: EDUARDO BORGES 2. Giardíase Agente etiológico: Giardia lamblia ou Giardia intestinalis. Causas mais comuns de diarreias em crianças. Forma de transmissão: ingestão de cistos maduros, através de água e alimentos contaminados. O cisto resiste até 2 meses no meio exterior. PROF: EDUARDO BORGES O cisto da Giardia lamblia PROF: EDUARDO BORGES Sintomas: Dor abdominal e falta de apetite; Diarreia com presença de sangue ou muco; Febre e Calafrios. PROF: EDUARDO BORGES Profilaxias Educação sanitária Higiene pessoal Saneamento básico Lavar bem os alimentos PROF: EDUARDO BORGES 3. Doença de Chagas ou Tripanossomiase americana Agente etiológico: Trypanosoma cruzi. Vetor: o barbeiro Triatoma infestans. Doença frequente na América Latina. Médico sanitarista: Carlos Chagas (1909) PROF: EDUARDO BORGES Trypanosoma cruzi Percevejo, barbeiro Triatoma infestans PROF: EDUARDO BORGES Doença de Chagas •Transmissão: contato das fezes do Triatoma infestans com o local de sua picada. • Inseto hematófago conhecido também como: Barbeiro, chupança ou procotó, possui hábito noturno. • Transmissão sem o barbeiro: • Transfusão sanguínea. • Placenta e amamentação. • Ingestão do parasita em alimentos (suco de açaí, garapa). PROF: EDUARDO BORGES Classificação do ciclo de Chagas Tipo de hospedeiro: Heteroxênico (dois hospedeiros) Hospedeiro vertebrado: homem e outros mamíferos (tatu gambá, rato). Hospedeiro invertebrado: barbeiros triatomíneos. Como o barbeiro pega o Trypanosoma cruzi ? Ao sugar sangue do homem ou de tatu, gambá, macaco, cão, gato contaminados. Transmissão: Vetor (fezes do barbeiro), transfusão sanguínea, transmissão congênita ou via leite materno PROF: EDUARDO BORGES Ciclo de Chagas O barbeiro pica e defeca ao mesmo tempo. Ao coçar a picada os Tripanosomos, presentes nas fezes, entram e caem na corrente sanguínea. No sangue o T. cruzi vai se instalar em diferentes órgãos como: coração (mais comum), esôfago e intestino. No coração ele perde o flagelo, fica arredondado e começa a se reproduzir assexuadamente formando ninhos nas fibras cardíacas, causando problemas no órgão. O T. cruzi pode voltar a forma flagelada, vai para o sangue e ao ser picado pode voltar para o barbeiro. PROF: EDUARDO BORGES PROF: EDUARDO BORGES Morfologia do T. cruzi : - Epimastigota – presente no trato intestinal do barbeiro. - Tripomastigota – presente na parte final do trato intestinal do barbeiro e no sangue do vertebrado. - Amastigota – presente nos músculos do coração. tripomastigota amastigota epimastigota PROF: EDUARDO BORGES Sintomas: cardiomegalia, fibrose cardíaca, redução da pressão cardíaca, bradicardia (diminuição da frequência cardíaca) Cardiomegalia PROF: EDUARDO BORGES PROF: EDUARDO BORGES Profilaxia: Melhoria das habitações rurais. Combate ao barbeiro. Controle do doador de sangue. Controle de transmissão congênita. Vacinação - ainda em estudos. Evitar onde o barbeiro vive: ninhos, tocas de animais, lenhas, paióis, currais, chiqueiro e casa de pau a pique. PROF: EDUARDO BORGES 4. Leishmaniose Leishmaniose tegumentar Americana (úlcera de Bauru) lesões ulcerosas cutâneas. Agente etiológico: Leishmania braziliensis, L. amazonensis, L. guyanensis. Vetor: flebotomíneo Lutzomya longipalpis (mosquito-palha). Leishmaniose visceral (calazar) – anemia, edema, inflamações. Agente etiológico: Leishmania chagasi, L. donovani. Vetor: flebotomíneo Lutzomya longipalpis (mosquito-palha) PROF: EDUARDO BORGES Leishmaniose tegumentar Americana (úlcera de Bauru) Agente etiológico: Leishmania braziliensis. Vetor: Fêmeas do mosquito do gênero Lutzomya. Flebótomos-Lutzomya longipalpis (Mosquito palha, cangalhinha, birigui ou cangalha). O mosquito pega o parasita picando mamíferos contaminados como homem, tatu, gambá, macaco, cão, gato contaminados. Lutzomya Mosquito palha Leishmania braziliensis PROF: EDUARDO BORGES Leishmaniose passo a passo A L. brasiliense entra no indivíduo pela saliva do mosquito que antes de sugar o sangue injeta um pouco de saliva para evitar a coagulação do seu aparelho bucal. O protozoário começa a se reproduzir na pele por divisão binária e após alguns dia começa aparecer lesões na pele, especialmente na mucosa da boca, nariz e faringe. Heteroxênico. • Reservatórios: Hospedeiro vertebrado: homem - Cães e outros mamíferos. - Raposas - Preguiças Hospedeiro invertebrado: Lutzomya. - PROF: EDUARDO BORGES Gambás Roedores em geral Sintomas (Nariz de anta) PROF: EDUARDO BORGES Profilaxia Evitar desmatamento. Uso de repelentes, telas nas portas e janelas. Construção de casas com mais de 500 metros da mata. Controle de cães abandonados (leishmaniose visceral). Tratar os doentes. PROF: EDUARDO BORGES Leishmaniose visceral (calazar) Agente etiológico: Leishmania chagasi, L. donovani. Vetor: flebotomíneo Lutzomya longipalpis (mosquito-palha). Sintomas: Anemia, edema, inflamações. Inchaço de fígado e baço e lesões na pele. PROF: EDUARDO BORGES 5. Malária (paludismo, febre palustre, impaludismo, maleita, sezão) Agente etiológico: Plasmodium falciparum – febre terçã ou terçã maligna. - Ocorre febre em tempos irregulares, de 36 ou 48h. Plasmodium vivax – febre terçã benigna. - Ocorre febre a cada 48h, de três em três dias. Plasmodium malariae – febre quartã ou quartã benigna. - Ocorre febre a cada 72h, de 4 em 4 dias. Plasmodium ovale – febre quartã benigna. - Não ocorre no Brasil, febres a cada 48h e apresenta uma forma mais branda da doença com sintomas leves que duram 15 dias. PROF: EDUARDO BORGES TRANSMISSÃO: Vetor: Fêmea do mosquitos do gênero Anopheles (mosquito- prego) Transmissão: - Picada do mosquito. - Transfusão sanguínea. - Compartilhamento de seringas contaminadas. - Via congênita. PROF: EDUARDO BORGES Tipos de reprodução PROF: EDUARDO BORGES Formas de reprodução do Plasmodium Esporogônia: O zigoto sofre encistamento e sofre meiose formando 4 esporozoítos. Gametas R! Fecundação Esporogonia: fusão do gameta feminino com o masculino formando o zigoto. Após várias meioses são liberados esporozoítos. Reprodução sexuada – hospedeiro definitivo (Anopheles) PROF: EDUARDO BORGES Formas de reprodução do Plasmodium ESQUIZOGÔNIA: O núcleo inicial sofre várias divisões, depois cada núcleo junto com uma parte do citoplasma é circundado, sendo formado várias células mononucleadas. Esquizogonia (divisão múltipla): um núcleo sofre várias mitoses e após isso o citoplasma de divide em várias células – reprodução assexuada, ocorre no hospedeiro intermediário (homem) PROF: EDUARDO BORGES Malária e seu ciclo passo a passo O mosquito carrega em sua saliva o protozoário na forma de esporozoíto, ao perfurar a pele os esporozoítos entram e caem na corrente sanguínea. Do sangue vão para o fígado e lá se reproduzem assexuadamente por ESQUIZOGÔNIA dando origem a vários merozoítos, fase assintomatica. Esses merozoítos podem infectar outras células do fígado ou entrar nas hemácias. A reprodução continua nas hemácias produzindo mais merozoítos. PROF: EDUARDO BORGES Malária e seu ciclo passo a passo Ocorre a lise das hemácias e os merozoítos liberados entram em outras hemácias e novamente produzem mais merozoítos. A lise causa febre alta, tremores, vômitos, calafrios e sudorese. Algumas hemácias os merozoítos formam gametócitos. O Anopheles suga hemácias com os gametócitos e origina gametas em seu tubo digestivo. PROF: EDUARDO BORGES Malária e seu ciclo passo a passo Fase sexuada: No estomago do mosquito os gametócitos vão produzir gametas masculinos e femininos e ocorrer a fecundação. O zigoto fixa na parede do estomago e formar um cisto. O cisto sofre esporogônia e por meiose forma esporozoitos. Estes vão romper o cisto e ir para o aparelho bucal do mosquito, ao picar reinicia o ciclo. PROF: EDUARDO BORGES Formas do Parasita: Esporozoítos – forma infectante, encontrada na glândula salivar do mosquito-prego Trofozoítos – encontrado nos hepatócitos Merozoítos – encontrado nas hemácias Gametócitos – encontrado na corrente sanguínea Macro e microgametas – encontrado no tubo digestivo do mosquito O ciclo biológico: Heteroxênico: dois ou mais hospedeiros - Hospedeiro definitivo – Anopheles - Hospedeiro intermediário – homem e outros primatas PROF: EDUARDO BORGES Sintomas: Profilaxias da Malária Sintomas: anemia, icterícia, lesões nos vasos sanguíneos, degeneração de tecidos, calafrios, e febres intermitentes. Profilaxias: Uso de repelentes. Uso de telas nas portas e janelas. Evitar o desmatamento. Combate ao vetor (adultos e larvas). Evitar a formação de “criadouros”. Tratamento dos doentes. PROF: EDUARDO BORGES 6. Toxoplasmose Agente etiológico: Toxoplasma gondii Cisto Toxoplasma gondii Transmissão: Ingestão do cisto presente nas fezes de cães e gatos em água e alimentos contaminados como carne. Ciclo heteroxênico: Hospedeiro definitivo gato Hospedeiro intermediário homem, mamíferos, aves, répteis. Forma congênita PROF: EDUARDO BORGES PROF: EDUARDO BORGES TOXOPLASMOSE Sintomas: cegueira, aborto, problemas neurológicos. Gravidez X Toxoplasmose Pode ser transmitido ao feto e causar lesões no cérebro e outros órgãos. Deve fazer exame pré-natal para saber se tem o parasita antes de engravidar. PROF: EDUARDO BORGES 7. Tricononíase Agente etiológico: Trychomonas vaginalis Transmissão: contato sexual, uso de sanitários e roupas em comum Trychomonas PROF: EDUARDO BORGES Sintomas: uretrite, prurido e leucorréia Profilaxia: preservativos, cuidados higiênicos PROF: EDUARDO BORGES 8. Doença do Sono Agente etiológico: Trypanosoma gambiense Transmissão: picada do mosquito tsé-tsé(Glossina palpalis). Lesões no SNC. PROF: EDUARDO BORGES 9. Balantidiose Agente etiológico: Balantidium coli (parasita intestinal) Transmissão: ingestão de cistos em água e alimentos Sintomas: febre, náusea, vômito, lesões no intestino grosso, diarréia que pode evoluir para disenteria Profilaxia: saneamento básico, higiene pessoal, cuidados com água e alimentos PROF: EDUARDO BORGES Acredite em você... ... Você é capaz!!! ...Grande abraço... Duzão.