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Dia Mundial da Fisioterapia
Informação sobre atividade física
e doenças não-transmissíveis
Índice
Introdução …...................................................................................................... 3
Sobre a fisioterapia …........................................................................................ 4
Fatos e números sobre os fisioterapeutas ....................................................... 5
Sobre fisioterapia e doenças não-transmissíveis ……....................................... 6
Sobre atividade física e obesidade infantil ........................................................ 7
Sobre atividade física e doença cardiovascular ............................................... 10
Sobre atividade física e diabetes …................................................................. 12
Sobre atividade física e envelhecimento ativo ............................................... 14
Sobre atividade física e cancro ........................................................................ 17
Artigos de revistas científicas sobre fisioterapia .............................................. 19
Notas sobre este folheto
A informação deste folheto pode ser
reproduzida sem encargos. Ela foi concebida
como uma fonte de informação, e não
representa necessariamente uma visão ou
política oficial da WCPT.
Este folheto foi originalmente publicado em
inglês pela Confederação Mundial de
Fisioterapia (World Confederation for Physical
Therapy - WCPT) e posteriormente traduzido
pela Associação Portuguesa de Fisioterapeutas
com a sua autorização. A WCPT não é
responsável pela tradução, ou pelos erros e
alterações do conteúdo original em inglês
(www.wcpt.org/wptday).
2 | World Confederation for Physical Therapy
Introdução
Este folheto fornece fatos, informação científica, estatísticas e referências a artigos para o ajudar a demonstrar
o contributo dos fisioterapeutas, como parte da sua campanha e comemoração do Dia Mundial da Fisioterapia.
O Dia Mundial da Fisioterapia comemora-se todos os anos no dia 8 de Setembro. Ele é uma oportunidade
para os fisioterapeutas de todo o mundo aumentarem a consciência sobre o contributo fundamental da
profissão no bem-estar, mobilidade e independência das pessoas. O dia foi criado em 1996 pela
Confederação Mundial para a Fisioterapia (WCPT) – o organismo profissional que representa mais de 350.000
fisioterapeutas em 106 países.
A WCPT compilou esta informação para ser usada livremente por si. Se ainda não sabe o que organizar para
o Dia Mundial da Fisioterapia, existem várias sugestões no folheto complementar “Dia Mundial da Fisioterapia:
o que fazer, como fazer e como ser notado (World Physical Therapy Day: what to do, how to do it, how to get
noticed)”.
3 | World Confederation for Physical Therapy
Sobre a fisioterapia
Aqui encontra alguma informação elementar sobre
fisioterapia, para copiar e utilizar em qualquer
material que produza para educar o público.
Os
fisioterapeutas
são
especialistas
em
desenvolver e manter as capacidades de
mobilidade e função das pessoas ao longo das
suas vidas. Com um grande conhecimento de
como o corpo se movimenta e do que o impede de
se mover bem, eles promovem o bem-estar, a
mobilidade e a independência. Eles tratam e
previnem muitos problemas causados pela dor,
doença, deficiência, lesões relacionadas com o
desporto e trabalho, envelhecimento e longos
períodos de inatividade.
Os fisioterapeutas trabalham com pessoas
afetadas por um largo número de condições e
sintomas, como por exemplo:
• condições dolorosas como a artrose, lesões por
esforço repetitivo, dor no pescoço e costas
• cancro
• AVC´s, doença de Parkinson e lesões da medula
espinal
• promovem estilos de vida saudáveis e o exercício
• tratam cada doente/cliente como um indivíduo
único e avaliam-no cuidadosamente de forma a
identificar as suas necessidades
• tratam lesões desportivas
• promovem atividades saudáveis e seguras
• Trabalham com crianças com problemas de
coordenação, equilíbrio e outras alterações do
movimento, para melhorarem e maximizarem a sua
independência.
Para alcançarem tudo isto, os fisioterapeutas
fazem formação durante vários anos, obtendo um
profundo conhecimento sobre os sistemas do corpo
e competências para tratar uma grande variedade
de problemas. Esta formação é realizada na
universidade ou ensino superior politécnico, e a um
nível que fornece total reconhecimento profissional,
e permite uma prática autónoma/independente. A
formação contínua ao longo da vida assegura que
os fisioterapeutas se mantêm atualizados com os
mais recentes avanços na investigação e na prática
clínica. Muitos fisioterapeutas estão envolvidos na
investigação.
• problemas cardíacos
• doenças pulmonares
• traumatismos, como os acidentes de viação e
rebentamento de minas
• incontinência
Os fisioterapeutas trabalham numa variedade de
locais, incluindo hospitais, centros de saúde, clubes
desportivos, escolas e centros de investigação,
lares, clínicas e centros comunitários.
Aqui estão alguns exemplos de como
fisioterapeutas marcam a diferença. Eles:
os
• usam as suas competências para tratar a causa
da dor, das limitações do movimento e da função
• usam várias abordagens terapêuticas para ajudar
os indivíduos a recuperar a sua mobilidade e
maximizar o seu potencial
4 | World Confederation for Physical Therapy
Fatos e números sobre os
fisioterapeutas
Os Fisioterapeutas trabalham com pessoas de
todas as idades de forma a conseguir melhorar a
sua saúde e independência.
Os fisioterapeutas prescrevem exercício para
ajudar as pessoas a manter a forma e
atingir/manter um peso saudável.
Existem cerca de 350 milhões de pessoas em todo
o mundo que sofrem de obesidade. A atividade
física é um dos melhores meios de combate à
obesidade.
As crianças e adolescentes com idade inferior a 18
anos necessitam de 60 minutos diários de atividade
física moderada a vigorosa para promover e
manter a sua saúde.
Os adultos para manter a sua saúde necessitam de
30 minutos de atividade física moderada 5 vezes
por semana, ou de 20 minutos de atividade física
vigorosa 3 vezes por semana. Adicionalmente
necessitam de realizar exercícios de fortalecimento
muscular pelo menos 2 vezes por semana.
A investigação tem demonstrado que a prescrição
de exercício feita por fisioterapeutas ajuda as
mulheres que sofrem de incontinência, de
5 | World Confederation for Physical Therapy
osteoporose ou que tenham sido submetidas a
cirurgia do cancro da mama.
Os estudos têm indicado que os tratamentos de
Fisioterapia têm um forte impacto nas condições de
dor nas costas e no pescoço.
A atividade física efetuada sob a supervisão de
fisioterapeutas reduz o risco de enfarte agudo do
miocárdio, AVC, diabetes tipo 2, cancro do cólon e
cancro da mama.
Apesar do número limitado de fisioterapeutas em
alguns países pelo mundo fora, eles têm provado a
sua efetividade quer a obter quer a manter as
pessoas saudáveis.
Os fisioterapeutas providenciam programas de
exercício para condições de saúde que afetam os
ossos e músculos, tais como a artrose, dores de
costas e pescoço, osteoporose, próteses
articulares e incontinência urinária.
Informações mais detalhadas sobre o que os
fisioterapeutas fazem podem ser encontradas na
descrição
de
Fisioterapia
em
www.wcpt.org/policy/ps-descriptionPT
Sobre a fisioterapia e as doenças
não-transmissíveis
Este artigo é da responsabilidade da Presidente da
WCPT, Marilyn Moffat, explicando como os
fisioterapeutas estão no cerne da batalha global
contra as doenças não-transmissíveis, tais como o
AVC, doença cardíaca, doenças respiratórias
crónicas, diabetes e cancro.
Ele pode ser publicado em newsletters, revistas e
jornais, ou transmitida para outras publicações
como enquadramento. Se efetuar algumas
alterações elas devem ser revistas com o
secretariado da WCPT ([email protected]).
Em 2011 uma reunião de alto nível com vários
líderes mundiais realizada na sede das Nações
Unidas reconheceu que as doenças nãotransmissíveis (doenças cardiovasculares, doenças
respiratórias crónicas, diabetes e cancro) são um
desafio crescente para a saúde a nível global.
Estas doenças reclamam 35 milhões de vidas por
ano – cerca de 60% das mortes.
Para os fisioterapeutas, o reconhecimento oficial de
que é necessária uma estratégia global para
reduzir este peso de incapacidade e morte, é
significativo. Os fisioterapeutas ajudam milhões de
pessoas todos os anos, a prevenir estas condições
e os seus fatores de risco – principalmente a
obesidade. Eles também tratam as suas
consequências,
conjuntamente
com
as
consequências do envelhecimento, da doença, dos
acidentes, do stresse e dificuldades da vida.
Os fisioterapeutas especializam-se no movimento
humano e atividade física, promovendo a saúde,
boa condição física e o bem-estar. Identificam
deficiências físicas, limitações da atividade e
incapacidades que impedem as pessoas de serem
tão ativas quanto poderiam ser, e descobrem
formas de as ultrapassar. Eles maximizam o
potencial de movimento dos indivíduos.
Então, quando a Organização Mundial de Saúde
sublinha que a inatividade física é um dos fatores
de risco para a mortalidade global, causando 3.2
milhões de mortes anualmente, e que a atividade
física consegue reduzir as doenças nãotransmissíveis, é evidente que a profissão tem um
papel fundamental a desempenhar.
Muitos indivíduos não reconhecem a contribuição
que os fisioterapeutas têm em manter as pessoas
saudáveis e independentes. No Dia Mundial da
Fisioterapia, a 8 de Setembro, os fisioterapeutas
têm a oportunidade de chamar a atenção para a
sua importância. Eu conduzi workshops pelo
mundo demonstrando como os adultos com
problemas de saúde crónicos podem melhorar a
sua saúde, aprendendo como se exercitarem em
segurança sob a orientação e instrução de
fisioterapeutas.
A atividade deve ser introduzida com cuidado se
um indivíduo é obeso, está descondicionado, tem
idade avançada ou uma doença crónica. Os
fisioterapeutas fazem-no através da avaliação da
pessoa, recomendando exercícios que são seguros
e apropriados, e educando-os para ter atenção a
sinais que possam indicar problemas.
Fisioterapia não significa somente mais pessoas
saudáveis, mas também pessoas mais produtivas
que possam contribuir para a economia dos países.
Os serviços prestados pelos fisioterapeutas são
realizados num ambiente de confiança e respeito
pela dignidade humana e suportados pelo
raciocínio clínico e evidência científica.
Estas são mensagens importantes que os
fisioterapeutas querem transmitir ao mundo todos
os dias, mas especialmente no Dia Mundial da
Fisioterapia.
A
mensagem
é
clara:
os
fisioterapeutas são especialistas do movimento, da
atividade física e do exercício. São também um
recurso na batalha contra as doenças nãotransmissíveis que não devem ser nunca
menosprezadas.
Marilyn Moffat, Presidente da WCPT
6 | World Confederation for Physical Therapy
Sobre a atividade física e a
obesidade infantil
De acordo com a Organização Mundial de Saúde a
obesidade infantil “é um dos mais sérios desafios
de saúde pública do século XXI”
Fonte: www.who.int/dietphysicalactivity/en/
A obesidade na infância está associada à asma,
problemas musculo-esqueléticos, hipertensão,
sinais precoces de doenças cardiovasculares,
baixa auto-estima e depressão. A longo prazo,
poderá aumentar o risco da criança vir a ser obesa
na idade adulta e de desenvolvimento de cancro,
diabetes mellitus tipo 2 e doença cardiovascular.
Um importante pilar da prevenção e do tratamento
da obesidade é o encorajamento das crianças e
das suas famílias para a prática dos níveis
aconselhados de atividade física.
A participação em atividades físicas ajuda na
prevenção de muitas doenças crónicas. Todos os
fisioterapeutas são especialistas no movimento e
no exercício e na forma como estes promovem a
saúde. Alguns fisioterapeutas são especialistas em
trabalhar com crianças (fisioterapeuta pediátrico). A
sua avaliação é particularmente importante em
crianças com obesidade. Esta avaliação pode
diagnosticar problemas musculo-esqueléticos e
guiar a intervenção através do exercício terapêutico
e da prescrição de atividade física.
Fatos sobre a obesidade infantil
A nível mundial, em 2008, cerca de 40 milhões de
crianças na idade pré-escolar tinham excesso de
peso. Mais de 75% das crianças com excesso de
peso e obesas vivem em países com baixos e
médios rendimentos.
Fonte: OMS www.who.int/features/factfiles/obesity/en/
A
obesidade
infantil
afeta
as
pessoas
independendemente do seu nível económico. O
problema é global e está a afetar de forma
constante muitos países com baixos e médios
rendimentos, particularmente em ambiente urbano.
Fonte: OMS
7 | World Confederation for Physical Therapy
www.who.int/mediacentre/factsheets/fs311/en/
As escolhas das crianças, a sua dieta e os seus
hábitos de atividade física são influenciados pelo
meio envolvente.
Fonte: OMS www.who.int/features/factfiles/obesity/en/
As crianças obesas têm uma incidência elevada de
lesões músculo-esqueléticas.
Fonte:
http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/j.14401754.2011.02102.x/abstract
Os crescentes níveis de obesidade infantil têm
vindo a ser resultado de uma alimentação
tendencialmente
marcada
por
alimentos
hipercalóricos, ricos em gorduras e açúcares, e do
decréscimo dos níveis de atividade física.
Fonte: OMS
www.who.int/dietphysicalactivity/childhood/en/
Definindo a obesidade infantil
A Organização Mundial de Saúde define obesidade
infantil como um aumento superior a 2.0 no desvio
padrão do Índice de Massa Corporal (IMC). O
crescimento infantil e o IMC devem ser analisados
segundo gráficos específicos para a idade e o
género da criança publicados pela OMS, de acordo
com as referências nacionais de crescimento.
Medidas de composição corporal como o perímetro
abdominal devem ser utilizados para avaliar a
obesidade.
Fonte: OMS
www.who.int/growthref/who2007_bmi_for_age/en/ind
ex.html
Obesidade infantil e atividade física
A Organização Mundial de Saúde recomenda a
realização diária de 60 minutos de atividade física
com uma intensidade moderada a vigorosa para
crianças com idade compreendida entre os 5 e os
18 anos. A atividade física considerada de
intensidade moderada inclui actividades que
aumentem a frequência cardíaca e causem algum
desconforto respiratório. Atividade vigorosa inclui
atividades em que as pessoas ficam ofegantes,
podendo incluir atividades como a dança, a lida
doméstica e desportos como atletismo e futebol. As
atividades para as crianças devem ser divertidas e
apropriadas para a sua faixa etária. As famílias
devem acompanhar também na atividade física,
uma vez que os pais são o fator mais importante
para a mudança relacionada com o estilo de vida.
Fonte: OMS
www.who.int/dietphysicalactivity/childhood_what_can_be_d
one/en/index.html
Recomendações para a atividade física
Desde o nascimento até aos 5 anos de idade as
crianças devem adquirir hábitos de atividade física
que promovam aptidões no movimento e que
suportem uma saúde baseada na condição física.
Fonte: Linhas orientadoras de atividade física para crianças da
National Association for Sport and Physical Education
www.aahperd.org/naspe/standards/nationalGuidelines/ActiveSta
rt.cfm
As crianças devem interagir diariamente com os
cuidadores em atividades físicas que explorem o
movimento e o ambiente e que as ajudem a
desenvolver aptidões relacionadas com o
movimento.
Fonte: Linhas orientadoras de atividade física para crianças da
National Association for Sport and Physical Education
www.aahperd.org/naspe/standards/nationalGuidelines/ActiveSta
rt.cfm
As crianças entre 1-3 anos devem praticar pelo
menos 30 minutos de atividade física estruturada e
pelo menos 60 minutos por dia de atividade física
não estruturada. Deverão também não ser
sedentárias mais de 60 minutos de cada vez, à
exceção de quando estão a dormir.
Fonte:
www.aahperd.org/naspe/standards/nationalGuidelines/Active
Start.cfm
Crianças com idade inferior a 5 anos devem ser
fisicamente ativas pelo menos 3 horas por dia.
Fonte: WHO recommendations 2010 in WCPT Active and
Healthy. The role of the physiotherapist in physical activity.
General Meeting of European Region of the WCPT 2012. Pages
13-14.
Durante a totalidade ou a maioria dos dias da
semana, as crianças deverão realizar pelo menos 1
hora de atividade física apropriada à sua idade.
Esta deverá incluir exercícios de intensidade
moderada a vigorosa, de forma intermitente. A
criança deverá participar em diversas atividades
com duração mínima de 15 minutos, em cada dia.
Deverão ser evitados períodos de inatividade física
superiores a duas ou mais horas, sobretudo
durante o dia.
Fonte: Linhas orientadoras de atividade física para crianças da
National Association for Sport and Physical Education
www.aahperd.org/naspe/standards/nationalGuidelines/PA-Children5-12.cfm
O papel do fisioterapeuta
Em casos de obesidade infantil a avaliação do
fisioterapeuta inclui: 1) crenças dos pais acerca do
crescimento e desenvolvimento infantil; 2)
componente
cardiorespiratória
(teste
da
capacidade de exercício); 3) componente músculoesquelética (incluíndo amplitudes de movimento;
força;
flexibilidade;
equilíbrio;
coordenação;
postura; marcha e alinhamento corporal); 4)
sedentarismo (ex.: tempo que a criança passa em
frente ao ecrã); 5) hábitos de sono; 6) níveis de
atividade física e perceção de barreiras aos níveis
de atividade física recomendados.
O plano de tratamento inclui: 1) partilha de
conhecimentos gerais acerca de conceitos de
saúde com as crianças e pais; 2) tratamento de
condições/patologias associadas (ex.: pés planos
dolorosos; dor nos joelhos; fraqueza adominal); 3)
exercícios divertidos e adequados à idade da
criança de forma a aumentar a condição física; 4)
ensino aos pais de estratégias para realizar
mudanças em casa de forma a evitar o progresso
da obesidade; 5) educação e fornecimento de
estratégias práticas para melhorar os hábitos de
sono e a gestão do dispêndio energético ao longo
do dia; 6) integração da criança e da família com a
equipa multidisciplinar.
Uma boa comunicação entre o fisioterapeuta e a
família é essencial. Muitos pais podem não estar
despertos para o problema do excesso de peso
da(s) sua(s) criança(s). Assegurar que uma
8 | World Confederation for Physical Therapy
avaliação holística é efetuada para identificar áreas
onde as crianças possam ter limitações funcionais
(ex.:
equilíbrio
ou
baixa
capacidade
cardiorespiratória) poderá ajudar o fisioterapeuta a
discutir o estado de saúde da criança sem se focar
excessivamente na forma ou no tamanho. De
forma a facilitar a adoção de um novo estilo de vida
é recomendado que toda a família se comprometa
com este objetivo.
Fonte: Júlíusson PB, et al., Overweight and obesity in
Norwegian children: prevalence and socio-demographic risk
factors.
Acta
Paediatr.
2010
www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20175763
Jun;
99(6):900-5.
Fonte: Timmons BW et al. Physical activity for preschool children
- how much and how? Can J Public Health. 2007; 98 Suppl
2:S122-34. www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18213943
Crianças com doenças ou incapacidades físicas
possuem uma maior restrição à prática de atividade
física e são mais obesas que os seus pares.
Encontrar estruturas que lhes permitam participar
nas atividades traz vantagens do ponto de vista
psicológico e social, bem como ao nível físico.
Profissionais como os fisioterapeutas possuem
conhecimentos que asseguram que as atividades
são adequadas à criança com limitações.
Source: Murphy NA et al. Promoting the participation of children
O’Malley et al., A Pilot study to profiles the lower limb
with disabilities in sports, recreation, and physical activities.
musculoskeletal health in obese children. Pediatric Physical
Pediatrics.
2008;
121(5):1057-61
http://aappolicy.aappublications.org/cgi/content/full/pediatrics;121/5
Therapy
(in
press).
www.mendeley.com/research/tracking-
overweight-early-childhood-adolescence-cohorts-born-1988-
/1057
1994-overweight-high-birth-weight-population
Uma revisão da evidência acerca dos efeitos da
atividade física no desenvolvimento pré-escolar das
crianças concluiu que a existência de áreas ao ar
livre para brincar e o encorajamento e
envolvimento dos adultos nestas atividades são
importantes para promover o exercício.
9 | World Confederation for Physical Therapy
Esta informação foi produzida com a gentil
colaboração da Organização Internacional de
Fisioterapeutas em Pediatria.
Sobre a atividade física e a
doença cardiovascular
Doença cardiovascular é o termo utilizado para
descrever as doenças que afetam o coração e o
sistema circulatório, incluíndo a doença cardíaca, o
acidente vascular cerebral e a hipertensão arterial.
30% das mortes por doença cardiovascular seriam
prevenidas anualmente.
Fontes: Pate R et al. Physical activity and public health. JAMA.
1995;273(5):402-407.
www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/7823386
O exercício, em especial o treino aeróbico e de
força, é uma das intervenções-chave para a
prevenção da mortalidade e de comorbilidades
associadas
à
doença
cardiovascular.
Os
fisioterapeutas são especialistas na prescrição
destes tipos de treino, como componentes de um
programa efetivo e seguro.
Wei M, Kampert et al. Relationship between low
cardiorespiratory fitness and mortality in normal-weight,
overweight, and obese men. JAMA. 1999;282(16):1547-1553.
www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/10546694
Manson JE et al. A prospective study of walking as compared
with vigorous exercise in the prevention of coronary heart
disease in women. NEJM. 1999;341(9):650-658.
Para indivíduos já afetados por uma doença
cardiovascular, o conselho fornecido por um
fisioterapeuta poderá ser útil para o retorno à vida
ativa. Os fisioterapeutas auxiliam os indivíduos a
regressar ao trabalho, à escola, à comunidade e à
sua vida ativa anterior.
Doenças cardiovasculares
Atualmente, as doenças cardiovasculares são a
maior causa de morte a nível mundial.
Globalmente, 17.3 milhões de pessoas morreram
de
eventos
cardiovasculares
em
2008,
representando 30% das mortes. 7.3 milhões
morerram de doença arterial coronária e 6.2
milhões de acidente vascular cerebral (AVC).
Estima-se que em 2030, quase 23.6 milhões de
pessoas irão morrer de doença cardiovascular,
principalmente doença cardíaca e AVC.
Fonte: Organização Mundial de Saúde
www.who.int/mediacentre/factsheets/fs317/en/
As taxas de morte e de incapacidade provocadas
pelas doenças cardíacas e AVC’s para cada país
estão disponíveis para consulta em:
http://whqlibdoc.who.int/publications/2011/9789241564373
_eng.pdf
www.who.int/entity/cardiovascular_diseases/en/cvd_atlas_29
_world_data_table.pdf
Estima-se que se cada um de nós caminhasse de
forma rápida a uma velocidade de 4,8 a 6,4 km/h
durante a maioria dos dias da semana, cerca de
content.nejm.org/cgi/content/abstract/347/10/716
Tully M et al. Brisk walking, fitness, and cardiovascular risk: a
randomized controlled trial in primary care. Prevent Med.
2005;41:622-628. www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15917061
A investigação realizada em pessoas com risco de
doença cardiovascular revelou que o exercício
supervisionado por fisioterapeutas, acompanhado
de indicações de um nutricionista/dietista, traz
benefícios significativos para a tensão arterial, o
peso, a qualidade de vida e de outros indicadores
de saúde após um ano.
Fonte: Eriksson KM, Westborg CJ, Eliasson MC. A randomized
trial of lifestyle intervention in primary healthcare for the
modification of cardiovascular risk factors. Scand J Public
Health. 2006;34(5):453-61.
www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16990155
Hipertensão arterial
A hipertensão arterial, que é um fator de risco para
a ocorrência de enfarte agudo do miocárdio e AVC,
pode ser controlada com exercício. Um estudo
mostrou que o exercício de resistência consegue
diminuir, em média, 10 mmHg os valores de tensão
arterial, quer sistólica quer diastólica.
Fonte: American College of Sports Medicine’s Guidelines for
Exercise Testing and Prescription. 6th Ed. Baltimore MD:
Lippincott Williams & Wilkins 2000.
www.exrx.net/Store/Other/ACSMGuidelinesExTestingRx.html
O tipo de treino de força que é prescrito por
fisioterapeutas pode reduzir de forma efetiva os
10 | World Confederation for Physical Therapy
valores de tensão arterial em homens e mulheres
idosos.
resistência e de velocidade na marcha, bem como
obtiveram ganhos no sentar/levantar.
Fonte: Martel GF et al. Strength training normalizes resting blood
Fonte: Dean CM et al. Task-related circuit training improves
pressure in 65- to 73-year- old men and women with high normal
performance of locomotor tasks in chronic stroke: a randomized,
blood pressure. J Am Geriatr Soc. 1999 Oct;47(10):1215-21.
controlled pilot trial. Arch Phys Med Rehabil. 2000
Apr;81(4):409-17. www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/10768528
www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/10522955
Uma análise à maioria dos estudos publicados
indicou que o exercício pode reduzir cerca de 3
mmHg a tensão arterial sistólica em repouso.
Sources: Cornelissen VA, Fagard RH. Effects of endurance
training
on
blood
pressure,
blood
pressure-regulating
mechanisms, and cardiovascular risk factors. Hypertension 2005
Oct; 46(4):667-75. www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16157788
Doença cardíaca
As
revisões
sistemáticas
da
evidência
demonstraram que o exercício terapêutico indicado
por fisioterapeutas é benéfico para pessoas com
doença arterial coronária, insuficiência cardíaca e
doença pulmonar obstrutiva crónica.
Fonte: Taylor, NF et al. Therapeutic exercise in physiotherapy
Kelley GA, Kelley KS. Progressive resistance exercise and
practice is beneficial: a summary of systematic reviews 2002–
resting blood pressure: a meta- analysis of randomized
2005. Australian Journal of Physiotherapy. 2007, Vol 53(1): 7-15.
controlled
trials.
Hypertension.
2000
Mar;
35(3):838-43.
www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17326734
www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/10720604
Este tipo de redução dos valores de tensão arterial
tem sido associado a uma redução de 5-9 % de
morbilidade cardíaca e de 8 a 14% no risco de
AVC.
As revisões da evidência demonstraram que a
reabilitação cardíaca baseada no exercício físico
para pessoas com doença coronária melhora
significativamente os resultados de saúde obtidos e
as taxas de mortalidade.
Fonte: Whelton et al. Primary prevention of hypertension: clinical
Fontes: Clark et al. Meta-analysis: secondary prevention
and public health advisory from The National High Blood
programs for patients with coronary artery disease. Ann Intern
Pressure Education Program. JAMA. 2002 Oct 16;288(15):18828. www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12377087
Med. 2005; 143:659-672.
www.annals.org/cgi/content/abstract/143/9/659
Taylor RS et al. Exercise-based rehabilitation for patients with
Acidente vascular cerebral (AVC)
O exercício reduz o risco de AVC. Caminhar a uma
velocidade de 4,8 km/h durante 5 horas por
semana reduz o risco de AVC em 46%, quando
comparado com a não realização de exercício.
coronary heart disease: systematic review and meta-analysis of
randomized controlled trials. Am J Med. 2004; 116:682– 692.
www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15121495
JAMA. 2000; 283(22):2961- 2967.
Uma revisão da evidência revelou que o treino de
exercício em pessoas com insuficiência cardíaca é
seguro e efetivo.
www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/10865274
Fonte: Smart N, Marwick TH. Exercise training for heart failure
Lee I et al. Exercise and risk of stroke in male physicians.
patients: a systematic review of factors that improve patient
Stroke. 1999;30(1):1-6. www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/9880379
mortality and morbidity. Am J Med. 2004; 116: 693-706
Fontes: Hu F et al. Physical activity and risk of stroke in women.
O exercício estruturado também permite obter
melhoria em todas os parâmetros de incapacidade
e funcionalidade em pessoas que tenham sofrido
um AVC.
Fonte: Teixeira-Salmela et al. Muscle strengthening and physical
conditioning to reduce impairment and disability in chronic stroke
survivors. Arch Phys Med Rehabil. 1999 Oct; 80(10):1211-8.
www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/10527076
www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15121496
A intervenção de serviços de saúde à distância
(telesaúde) pode ajudar a reduzir o risco de doença
cardiovascular e ajudar a um aumento da utilização
de programas de prevenção para indivíduos que
não tenham acesso à reabilitação cardíaca.
Source: Neubeck L et al. Telehealth interventions for the
secondary prevention of coronary heart disease: a systematic
review. European Journal of Cardiovascular Prevention and
Rehabilitation.
Num estudo, os pacientes com AVC realizaram
atividades de funcionalidade e de força 3 vezes por
semana durante 4 semanas, e melhoraram
significativamente os seus níveis de força,
11 | World Confederation for Physical Therapy
2009;
Vol
16(3):
281-9
www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19407659
Esta informação foi produzida com a gentil
colaboração de Julie Redfern
Sobre atividade física e diabetes
A diabetes mellitus é uma condição onde a
quantidade de glicose no sangue se encontra
demasiado elevada, causando lesão nos tecidos.
Existem dois tipos de diabetes. A diabetes tipo 1
ocorre quando o corpo é incapaz de produzir a
insulina e não pode ser prevenida. A diabetes tipo
2 desenvolve-se quando o corpo não produz
quantidade suficiente de insulina ou se torna
resistente à mesma. Este tipo de diabetes pode ser
prevenido e na maioria dos casos está associado
ao excesso de peso.
O exercício é uma das melhores formas de
controlar ou reduzir o peso, e reduzir o risco de
desenvolver diabetes tipo 2. Os Fisioterapeutas
são profissionais especializados na prescrição de
programas de exercício estruturado, seguro e
efetivo.
Os conselhos destes profissionais de saúde podem
também
ajudar pessoas que apresentem
complicações de saúde como consequência da
diabetes. Por exemplo, podem ajudar na
recuperação da mobilidade em pessoas que
perderam os seus membros por amputações
relacionadas com a diabetes e adaptar o seu meio
para que mantenham a sua independencia. Os
Fisioterapeutas ajudam as pessoas no regresso ao
trabalho, à escola, à participação na comunidade e
à sua vida ativa anterior.
Fatos relacionados com a diabetes
informativo da Organização Mundial de Saúde
www.who.int/mediacentre/factsheets/fs312/en/
A diabetes e as suas complicações têm um
impacto económico significativo a nível pessoal e
familiar, nos sistemas de saúde e nos países. Por
exemplo, a OMS estima que no período entre
2006-2015 a China perderá 558 mil milhões de
dólares em receitas nacionais devido a doenças
cardíacas, acidentes vasculares cerebrais e
diabetes.
Fonte: folheto informativo da Organização Mundial de Saúde
www.who.int/mediacentre/factsheets/fs312/en/
As taxas de morte e incapacidade causadas por
diabetes para todos os países estão disponíveis
em:
www.who.int/entity/cardiovascular_diseases/en/cvd_atlas_29
_world_data_table.pdf
Exercício e diabetes
O exercício físico tem um papel na prevenção e
controlo da diabetes. De acordo com a OMS, 30
minutos de atividade física moderada na maioria
dos dias, combinada com uma dieta saudável,
ajudam a reduzir o risco de diabetes tipo 2.
Fonte: folheto informativo da Organização Mundial de Saúde
www.who.int/mediacentre/factsheets/fs312/en/
A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima
que 346 milhões de pessoas em todo o mundo têm
diabetes. Estima-se que este número duplique até
2030.
Quer o treino de resistência quer o exercício
aeróbio são efetivos na redução da intolerância à
glucose e na redução do risco de diabetes.
Fonte: folheto informativo da Organização Mundial de Saúde
Fontes: Fenicchia LM et al. Influence of resistance exercise
www.who.int/mediacentre/factsheets/fs312/en/
A diabetes era tradicionalmente mais comum em
países desenvolvidos mas a modernização e as
mudanças nos estilos de vida significaram um
aumento na prevalência em países em
desenvolvimento. De acordo com a OMS, quase
80% das mortes por diabetes ocorrem em países
com baixos ou médios rendimentos. Fonte: folheto
training on glucose control in women with type 2 diabetes
Metabolism.
2004
Mar;53(3):284-9.
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Castaneda C et al. A randomized controlled trial of resistance
exercise training to improve glycemic control in older adults with
type 2 diabetes. Diabetes Care. 2002 Dec; 25(12):2335-41.
www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12453982
Treino de resistência progressivo de elevada
12 | World Confederation for Physical Therapy
intensidade associado com uma perda moderada
de peso são efetivos no controlo dos níveis de
glicose sanguínea em pacientes idosos com
diabetes tipo 2.
risks and gain the benefits. J Musculoskeletal Med. 1995;12:16–
Fonte: Dunstan DW et al. High-intensity resistance training
improves glycemic control in older patients with type 2 diabetes.
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www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/11832527
www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12351469
O exercício aeróbico moderado isolado ou com
treino de resistência melhora o controlo glicémico,
o perímetro abdominal e protege o coração em
indivíduos com diabetes tipo 2.
Fonte: Chudyk A, Petrella RJ. Effects of exercise on
cardiovascular risk factors in type 2 diabetes: a meta-analysis.
Diabetes
Care.
2011
May;34(5):1228-37.
www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21525503
Um programa de exercícios de elevada intensidade
durante 16 semanas resulta numa diminuição do
regime de medicação da diabetes, da pressão
arterial sistólica, do tecido adiposo abdominal, e
num aumento da força, da atividade física e da
massa muscular magra.
Fonte: Castaneda C, Layne JE, Munoz-Orians L, et al. A
randomized controlled trial of resistance exercise training to
O exercício moderado e regular baixa o risco de
desenvolver diabetes em indivíduos pré-diabéticos
ou com excesso de peso.
improve glycemic control in older adults with type 2 diabetes.
Diabetes
Care.
2002;25(12):2335-41.
www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12453982
Fontes: Evans WJ. Effects of exercise on body composition and
functional capacity of the elderly. J Gerontol A Biol Sci Med Sci.
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Spec
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Prevalência de diabetes por região da OMS
www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/7493209
Christakos CN, Fields KB. Exercise in diabetes: minimize the
África
Mediterrâneo Oriental
Américas
Europa
Sudeste Asiático
13 | World Confederation for Physical Therapy
2000
7 020 000
15 188 000
33 016 000
33 332 000
46 903 000
2030 (previsto)
18 234 000
42 600 000
66 812 000
47 973 000
119 541 000
Sobre atividade física e
envelhecimento ativo
Os fisioterapeutas são especialistas em exercício,
fornecendo serviços para otimizar a condição física
num largo espectro de populações. Prescrevem
exercício como parte de um programa estruturado,
seguro e efetivo.
Uma das partes importantes do seu trabalho é
ajudar as pessoas a se manterem ativas à medida
que vão envelhecendo. Mais do que qualquer
profissão, os Fisioterapeutas previnem e tratam
doenças crónicas e as suas incapacidades em
adultos envelhecidos através da prescrição de
atividade e movimento.
A Organização Mundial de Saúde encoraja a
realização de atividade física regular para pessoas
mais velhas, uma vez que tem sido demonstrado
que esta aumenta a independência e qualidade de
vida.
(www.who.int/dietphysicalactivity/factsheet_olderadult
s/en/)
É dito que pessoas mais velhas devem participar
em pelo menos 30 minutos de atividade física com
intensidade moderada durante cinco dias por
semana, se apropriado.
(www.who.int/ageing/active_ageing/en/index.html).
Segue aqui alguma informação que demonstra o
contributo dos Fisioterapeutas em manter as
pessoas ativas à medida que envelhecem –
particularmente no seu papel em manter a saúde
geral, na prevenção e tratamento de doenças
cardiovasculares e no combate aos problemas
articulares.
adults”
www.who.int/dietphysicalactivity/factsheet_olderadults/en/
A participação em programas de atividade física
regular leva a que os idosos apresentem maiores
níveis de função, maior independência, e melhorias
na qualidade de vida.
Fonte: Ellingson T, Conn VS. Exercise and quality of life in
elderly individuals. J Gerontol Nurs. 2000 Mar;26(3):17-25.
www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/11111627
Os programas de exercício podem abrandar o
declínio funcional. As pessoas idosas, com um
programa apropriado, podem ser ajudadas a atingir
níveis de atividade que irão trazer benefícios para a
sua saúde e abrandar o declínio da função que
normalmente seria expectável para a sua idade.
Fonte: Landin RJ, Linnemeier TJ, et al. Exercise testing and
training of the elderly patient. Cardiovasc Clin. 1985; 15(2): 20118. www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/3912049
Mesmo para aqueles com idades próximas dos
80’s e 90’s, os programas de exercício podem
ajudar a aumentar a funcionalidade, adiar a
incapacidade e manter uma vida independente.
Fontes: Spirduso WW Cronin DL. Exercise dose-response
effects on quality of life and independent living in older adults.
Med
Sci
Sports
Exerc.
2001;33(6
Suppl):S598-608.
www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/11427784
Hruda KV, Hicks AL, et al. Training for muscle power in older
adults: effects on functional abilities. Can J Appl Physiol.
2003;28(2):178-89. www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12825328
A atividade física e exercício estão inversamente
associados com a mortalidade e com a morbilidade
relacionadas com a idade.
Fontes: Kushi LH, Fee RM, et al. Physical activity and mortality
Melhoria da capacidade funcional
Os idosos que realizam uma actividade física
regular demonstram melhorias no equilíbrio, na
força, na coordenação, no controlo motor, na
flexibilidade e na resisteência. Como resultado, a
atividade física pode reduzir o risco de quedas – a
maior causa de incapacidade entre os idosos.
Fonte: World Health Organization, “Physical activity and older
in postmenopausal women. JAMA. 1997 Apr 23-30; 277(16):
1287-92. www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/9109466
Nied RJ, Franklin B. Promoting and prescribing exercise for the
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Gregg EW, Cauley JA, et al. Relationship of changes in physical
activity and mortality among older women. JAMA. 2003 May 14;
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14 | World Confederation for Physical Therapy
pain and disability from osteoarthritis of the knee: a randomised
Promovendo a saúde cardiovascular
O exercício regular em idosos apresenta imensos
efeitos positivos na saúde cardiovascular nos quais
se incluem o aumento da resposta cardíaca, da
frequência cardíaca máxima, da resistência e do
fluxo sanguineo arterial, assim como uma
diminuição da frequência cardíaca, da pressão
arterial e do risco de doença cardíaca.
Fonte: Vincent KR, Braith RW et al. Resistance exercise and
controlled trial. Ann Rheum Dis. 1999 Jan; 58(1): 15-9.
www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC1752761/
O exercício diminui a depressão e ansiedade em
pessoas com osteoartrite.
Fonte: Minor MA, Hewett JE et al. Efficacy of physical
conditioning exercise in patients with rheumatoid arthritis and
osteoarthritis. Arthritis Rheum. 1989 Nov; 32(11):1396-405.
www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/2818656
physical performance in adults aged 60 to 83. J Am Geriatr Soc.
2002 Jun; 50(6):1100-7.
www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12110072
Um estudo descobriu que, após oito meses de
exercício regular, um grupo de pessoas com 85
anos havia aumentado a velocidade de caminhada
e o consumo máximo de oxigénio e diminuído a
pressão arterial. Isto resultou numa diminuição dos
riscos para a saúde e num aumento da
independência.
Fonte: Puggaard L, Larsen JB, et al. Maximal oxygen uptake,
muscle strength and walking speed in 85-year-old women:
effects of increased physical activity. Aging (Milano). 2000
Jun;12(3):180-9. www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/10965376
Realizar 10.000 passos é efetivo na diminuição da
pressão sanguínea e no aumento da capacidade
de exercício em indivíduos com hipertensão.
Fonte: Iwane M, Arita M, Tomimoto S, et al. Walking 10,000
Programas de exercícios terapêuticos realizados
no solo têm demonstrado redução na dor e
aumento na função física em pessoas com
osteoartrose no joelho.
Fonte: Fransen M, McConnell S. Therapeutic exercise for people
with osteoarthritis of the hip or knee. A systematic review. J
Rheumatol.
2002
Aug;
29(8):1737-45.
www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12180738
Para pessoas com osteoartrose do joelho, tanto os
exercícios aeróbios de baixa intensidade como os
de alta intensidade (bicicleta estacionária) são
igualmente efetivos na melhoria do nível funcional,
marcha, dor e capacidade aeróbica.
Fonte: Brosseau L, MacLeay L, et al. Intensity of exercise for the
treatment of osteoarthritis. Cochrane Database Syst Rev.
2003;(2):
CD004259.
www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12804510
steps/day or more reduces blood pressure and sympathetic
activity in mild essential hypertension. Hyperten Res.
2000;23:573-580. www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/11131268
Promovendo a saúde/integridade articular
Os exercícios de Tai Chi oferecem um aumento do
equilíbrio e da função física para pessoas com
osteoartrite.
Fonte: Song R, Lee EO et al. Effects of tai chi exercise on pain,
A investigação indica que o exercício regular
efetuado por pessoas com artrose, diminui a
probabilidade
em
10%
de
desenvolver
incapacidades assim como protege contra o
declínio funcional.
Fonte: Feinglass J, Thompson JA et al. Effect of physical activity
on functional status among older middle-age adults with arthritis.
Arthritis
Rheum.
2005
Dec
15;
53(6):
879-85.
www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16342096
balance, muscle strength, and perceived difficulties in physical
functioning in older women with osteoarthritis: a randomized
clinical trial. J Rheumatol. 2003 Sep; 30 (9): 2039-44.
www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12966613
A investigação indica que o exercício diminui a dor,
aumenta a função, o equilíbrio e a capacidade para
realizar exercício, em pessoas com osteoartrite e
artrite reumatoide.
A investigação fornece forte evidência de que para
indivíduos com artrite reumatóide, o exercício de
baixa a alta intensidade é efetivo na melhoria das
características relacionadas com a doença, na
redução da doença cardiovascular e no aumento
da capacidade funcional.
Fontes: Minor MA, Hewett JE et al. Efficacy of physical
Fonte: Metsios GS, Stavropoulos-Kalinoglou A, et al. Association
of physical inactivity with increased cardiovascular risk in
patients with rheumatoid arthritis. Eur J Cardiovasc Prev
Rehabil.
2009;16:188–94.
conditioning exercise in patients with rheumatoid arthritis and
www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19238083
osteoarthritis. Arthritis Rheum. 1989 Nov; 32(11): 1396-405.
www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/2818656
O’Reilly SC, Muir KR et al. Effectiveness of home exercise on
15 | World Confederation for Physical Therapy
Promovendo a saúde mental
Christofoletti G, Oliani MM et al. A controlled clinical trial on the
effects of motor intervention on balance and cognition in
A condição cardiovascular está associada a um
aumento do volume cerebral, quer na massa
branca quer na massa cinzenta, poupando o tecido
cerebral em pessoas envelhecidas.
Fonte: Colcombe SJ, Erickson KI, Scalf PE, et al. Aerobic
exercise training increases brain volume in aging humans. J
Gerontol A BiolSci Med Sci. 2006;61(11):1166-1170.
www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17167157
institutionalized elderly patients with dementia. Clin Rehabil.
2008
Jul:22(7):618-26.
http://cre.sagepub.com/content/22/7/618.abstract
Exercícios aeróbicos reduzem significativamente os
sintomas de depressão em pessoas com mais de
60 anos.
Fonte: Penninx BW, Rejeski WJ et al. Exercise and depressive
A atividade física tem vindo a demonstrar melhorias
na saúde mental e na função cognitiva em idosos,
contribuindo para a gestão das disfunções, tais
como a depressão e a ansiedade. Estilos de vida
activos geralmente fornecem às pessoas mais
velhas, oportunidades para fazer novas amizades,
manter as suas redes sociais e interagir com outras
pessoas de todas as idades.
Fonte: World Health Organisation, “Physical activity and older
adults”
www.who.int/dietphysicalactivity/factsheet_olderadults/en/
symptoms: a comparison of aerobic and resistance exercise
effects on emotional and physical function in older persons with
high and low depressive symptomatology. J Gerontol B Psychol
Sci
Soc
Sci.
2002
Mar;57(2):P124-32.
www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/11867660
Um programa de exercício aeróbico regular pode
abrandar ou reverter a deterioração funcional,
reduzindo a idade biológica dos indivíduos em 10
ou mais anos prolongando, potencialmente, a
independência.
Fonte: Shephard RJ. Maximal oxygen intake and independence
A investigação tem indicado que um aumento nos
níveis de atividade física reduz o risco de sofrer de
doença de Alzheimer. O exercício a par de
atividades cognitivamente estimulantes, podem
reduzir alguns dos sintomas da doença.
Fontes: Penrose FK. Can exercise affect cognitive functioning in
Alzheimer’s disease? A review of the literature. Activities,
Adaptation
&
Aging
2005:29(4):
www.tandfonline.com/doi/abs/10.1300/J016v29n04_02
15-40.
in old age. Br J Sports Med. 2009 May;43(5):342-6. Epub 2008
Apr
10.
http://bjsm.bmj.com/content/early/2008/04/10/bjsm.2007.0
44800.short
Esta informação foi produzida com a gentil
colaboração de Marilyn Moffat, Professora de
Fisioterapia na Universidade de Nova Iorque e
Presidente da WCPT
16 | World Confederation for Physical Therapy
Sobre atividade física e cancro
Cancro é um termo usado para descrever mais de
100 doenças diferentes em que há um crescimento
celular descontrolado e maligno, como caraterística
comum. Esta é uma das principais e crescentes
causas de morte em todo o mundo, com um número
total de casos a aumentar globalmente à medida que
a população mundial aumenta e envelhece.
A crescente população mundial diagnosticada com
cancro enfrenta desafios únicos – desde a sua
doença até aos tratamentos que recebe. Os
fisioterapeutas podem ajudar estas pessoas a
alcançarem saúde e qualidade de vida. A prescrição
de exercícios e o aconselhamento de estilos de vida
que os fisioterapeutas fornecem, podem também
ajudar a que as pessoas reduzam o risco de
desenvolver cancro.
Dados sobre o cancro
O cancro é das principais causas de morte em todo o
mundo contando-se 7.6 milhões de mortes em 2008
(cerca de 13% de todas as mortes).
Fonte: International Agency for Research on Cancer
http://globocan.iarc.fr/factsheets/populations/factsheet.asp?un
o=900
Projeta-se que, em todo o mundo, as mortes por
cancro continuem a aumentar até atingir os 11
milhões em 2030. Mais do que 30% dos cancros
podem ser prevenidos através da modificação ou
evitamento dos fatores de risco principais, onde se
incluem:
• ter excesso de peso ou obesidade;
• inatividade física.
Outros fatores de risco incluem:
• uso de tabaco
• baixa ingestão de frutas e vegetais
• ingestão de álcool
• infeção por HPV
• poluição ambiental urbana
• fumo doméstico através de combustível fóssil.
Fonte: World Health Organization
www.who.int/mediacentre/factsheets/fs297/en/
17 | World Confederation for Physical Therapy
A relação entre actividade física e cancro
Ter uma atividade física adequada, mantendo um
peso saudável e alimentação equilibrada, pode
reduzir as hipóteses de reaparecimento de muitos
cancros e aumenta a probabilidade de sobrevivência
sem doença após diagnóstico, segundo a American
Cancer Society.
Fonte: American Cancer Society
http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.3322/caac.21142/full
Muitos estudos populacionais identificaram uma forte
associação entre baixos níveis de atividade física e
uma alta mortalidade por cancro. Caminhar ou andar
de bicicleta, em média 30 minutos por dia, tem sido
associado com uma diminuição da taxa de morte por
cancro de 34% e um aumento de 33% de
sobrevivência.
Fonte: Orsini N, Mantzoros C S et al. Association of physical
activity with cancer incidence, mortality, and survival: a population
based study of men. British Journal of Cancer. 2008 98: 18641869. www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18506190
Tem aumentado o número de estudos que indicam
que a atividade física pode reduzir a incidência de
cancro. As recomendações da Organização Mundial
de Saúde referem que a realização de 150 minutos
por semana de atividade física aeróbia de moderada
intensidade pode reduzir o risco de cancro da mama
ou do cólon. A mesma quantidade de exercício pode
igualmente reduzir o risco de diabetes e doença
cardíaca.
Fonte: Global Recommendations on Physical Activity for Health,
released by the World Health Organization in 2011
www.who.int/dietphysicalactivity/factsheet_recommendations/
en/index.html
De acordo com a Agência internacional para a
Investigação do Cancro: “A falta de atividade física é
um dos fatores de risco para as doenças nãotransmissíveis, passível de ser modificado e por isso
com potencial para a saúde pública. Mudanças no
nível de atividade física aumentam os desafios quer a
nível
individual
quer
a
nível
social.”
www.un.org/apps/news/story.asp?NewsID=37467&Cr=cancer&C
r1
A atividade física favorece os efeitos do
tratamento do cancro
Uma revisão sistemática de estudos controlados
sobre intervenções com actividade física em
sobreviventes de cancro, durante e após os
tratamentos, demonstrou que a atividade física
apresenta um efeito significativo. Um grande efeito foi
demonstrado ao nível da força da parte inferior e
superior do corpo, houve um efeito moderado na
fadiga e nos problemas específicos do cancro da
mama. O exercício foi geralmente bem tolerado
durante e após os tratamentos, com efeitos adversos
mínimos. Este estudo apresentou informação relativa
a 82 estudos.
Fonte: Speck RM, Courneya KS et al. An update of controlled
physical activity trials in cancer survivors: a systematic review and
meta-analysis.
J.
Cancer
Surviv.
2010
Jun;4(2):87-100.
www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20052559
Um painel de especialistas convocado pelo Colégio
Americano de Medicina Desportiva concluiu que o
treino de exercício é seguro durante e após os
tratamentos do cancro, resultando em melhorias na
função física, na qualidade de vida e na fadiga
relacionada com o cancro, em diversos grupos de
sobreviventes.
Fonte: Schmitz KH, Courneya KS et al. American College of Sports
Medicine roundtable on exercise guidelines for cancer survivors.
Med
Sci
Sports
Exerc.
2010
Jul;42(7):1409-26.
entre as pessoas que tiveram cancro do colo do
recto, um estudo revelou que aqueles que se
exercitaram por mais do que seis horas por semana,
apresentaram um redução da taxa de recorrência em
50%.
Fontes: Holmes, MD, Chen WY et al. Physical activity and survival
after breast cancer diagnosis. JAMA 2005 293: 2479-2486.
www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15914748
Meyerhardt J A, Giovannucci E L et al. Physical Activity and
Survival After Colorectal Cancer Diagnosis. Journal of Clinical
Oncology
2006
Vol
24,
No
22
(August
1):
3527-3534.
http://jco.ascopubs.org/content/24/22/3527.abstract
A atual falta de atividade física nas pessoas com
cancro
Geralmente, os sobreviventes de cancro apresentam
baixos níveis de atividade física. Um estudo revela
que no Canadá, menos de 22% dos sobreviventes de
cancros são fisicamente ativos. Fonte: Courneya KS,
Katzmarzyk PT et al. Physical activity and obesity in Canadian
cancer survivors: population-based estimates from the 2005
Canadian
Community
Health
Survey.
Cancer
2008
Jun;112(11):2475-82. www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18428195
Esta informação
colaboração de
Research Fellow,
Trinity Centre for
James, Dublin.
foi produzida com a gentil
Julie Walsh-Broderick, HRB
Departamento de Fisioterapia,
Heath Science, Hospital de St.
www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20559064
A atividade física favorece a melhoria dos
resultados em pessoas com cancro
Alguns estudos indicam que existe uma relação entre
um nível elevado de atividade física e uma baixa
mortalidade em sobreviventes do cancro. Uma
recente meta-análise revelou que, após o
diagnóstico, a realização de atividade física reduziu
as mortes por cancro da mama em 34%, a
generalidade das mortes por cancro em 41% e a
recorrência da doença em 24%.
Fonte: Ibrahim EM, Al-Homaidh A. Physical activity and survival
after breast cancer diagnosis: meta-analysis of published studies.
Med
Oncol.
2010
Apr
22.
www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20411366
Os estudos também indicam o volume de exercício
necessário para que sejam retirados benefícios. O
Nurse’s Health Study reportou menos 50% de
recorrências de cancro em mulheres que realizaram
exercício físico mais de três horas por semana. De
18 | World Confederation for Physical Therapy
Artigos de revistas científicas
sobre fisioterapia
Aqui encontra algumas referências úteis de artigos
que mostram o benefício da fisioterapia na:
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Office
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Assessment (CCOHTA), 2003.
• hipertensão
Brubaker PH, Kaminsky LK, Whaley MH. Coronary
Artery Disease: Essentials of Prevention and
Rehabilitation Programs. Champaign IL Human
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• doença cardiovascular
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• doença pulmonar obstrutiva crónica
Hipertensão
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Blumenthal JA, Sherwood A, et al. Exercise and weight
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Este folheto foi originalmente publicado em inglês pela Confederação
Mundial de Fisioterapia (World Confederation for Physical Therapy WCPT) e posteriormente traduzida pela Associação Portuguesa de
Fisioterapeutas com a sua autorização. A WCPT não é responsável pela
tradução, ou pelos erros e alterações do conteúdo original em inglês
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