Audio – 16_11

Transcrição

Audio – 16_11
Histó
História do som gravado
Primeira gravaç
gravação sonora acontece em 1877, com Thomas
Edison. É uma canç
canção infantil chamada Mary had a lamb (Maria
tem um carneirinho),
carneirinho), num processo mecânico,
mecânico, em que a
agulha de aço percorre o sulco produzido pelas vibraç
vibrações
originais gravadas num cilindro de chumbo.
chumbo.
Histó
História do som gravado
1880 – Alexandre Graham Bell sugere a substituiç
substituição dos
cilindros por discos, chatos,
chatos, planos,
planos, como os conhecemos hoje.
hoje.
1881 – Foi inventado o 1º
1º disco de corte lateral, com 10
polegadas de diâmetro, sulcos profundos e marcas fortes para
que o som seja reproduzido por uma má
máquina desenvolvida por
Chichester Bell em 1881.
Histó
História do som gravado
1885 – Foi Inventado por Chichester Bell e Charles Tainter um
segundo tipo de fonó
fonógrafo, o “Grafofone”
Grafofone”.
1888 – Emile Berliner inventou um terceiro tipo de fonó
fonógrafo, o
“Gramofone”
Gramofone”, que faz a leitura horizontal do disco. Berliner foi o
primeiro a produzir em massa có
cópias de vulcanite de borracha dura
a partir de uma gravaç
gravação master de zinco. (deixa de ser necessá
necessário,
por exemplo., que um cantor tenha que cantar 10 vezes para que
grave 10 discos).
Histó
História do som gravado
1898 - Valdemar Poulsen patenteou o primeiro gravador magné
magnético,
chamado “Telegrafone”
Telegrafone”. A gravaç
gravação era feita num fio de metal.
1902 – Foram inventados os discos de dois lados, na Amé
América do
Sul, por Ademor Petit.
Petit.
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Histó
História do som gravado
1906 – A “Victor Talking Machine Company” introduziu o
primeiro fonó
fonógrafo totalmente encapsulado numa caixa,
que em 1907 se tornou massivamente conhecido por
"Vitrola". Foi gasta uma larga quantidade de dinheiro na
divulgaç
divulgação e publicitaç
publicitação do nome “Vitrola”
Vitrola” na
sociedade, o que levou a que, a certa altura qualquer
fonó
fonógrafo de mobí
mobília fosse chamado “Vitrola”
Vitrola”.
Histó
História do som gravado
1913 – Edison aderiu ao formato do disco plano e
começ
começou a vender os leitores de discos tal como os
discos da marca “DiamondDiamond-Disc”. Estes discos eram
caracterizados por terem uma superfí
superfície de plá
plástico de
Condensite laminado, e uma espessura de 6,35 mm.
Histó
História do som gravado
1925 – surge a gravaç
gravação elé
elétrica (gravaç
gravação ortofônica).
ortofônica).
O som produzido pelos discos ortofônicos,
ortofônicos, embora muito
melhor do que o dos discos mecânicos,
mecânicos, ainda fica muito
distante do que chamamos de alta fidelidade.
fidelidade.
Foram comercializados os primeiros discos gravados
eletricamente tal como os fonó
fonógrafos da Ortophonic. O
modelo era mecânico, acionado por uma manivela
manual, e não precisava, portanto, de eletricidade para
funcionar, mas foi desenhado para tocar discos gravados
eletricamente no estú
estúdio, e reproduzir fielmente a
dinâmica da gravaç
gravação, algo que a “Vitrola”
Vitrola” não
conseguia.
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Histó
História do som gravado
Histó
História do som gravado
1933 - A firma inglesa Electric & Musical Industries, mais tarde EMI,
inventou as gravaç
gravações estereofônicas, gravando alguns discos de
78 rotaç
rotações por minuto.
Histó
História do som gravado
19481948- surgem os Long Playings (LP), com 30 cm de diâmetro e
33,3 rpm, que requeriam agulhas de diamante ou safira para
percorrer o fundo de microssulcos,
microssulcos, e reproduziam o som com
muito mais fidelidade do que nos discos 78 rpm.
1935 – Apresentaç
Apresentação do “Magnetofone”
Magnetofone”, aparelho de gravaç
gravação em
fita magné
magnética das marcas BASF/AEG.
Histó
História do som gravado
1958 – surgem os Lps estereofônicos,
estereofônicos, isto é,
com dois canais,
canais, um esquerdo e um direito.
direito. A
evoluç
evolução da qualidade desses discos inaugura a
chamada era da alta fidelidade e do som
estereofônico.
estereofônico. Mas,
Mas, por mais fié
fiéis que sejam,
sejam,
os bolachões LPs estereofônicos acabam
produzindo ruí
ruídos causados pelo pó acumulado
em seus sulcos ou por riscos e arranhões da
superfí
superfície gravada.
gravada.
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Histó
História do som gravado
Histó
História do som gravado
Até
Até hoje há pessoas apaixonadas pelos LPs, o som
analó
analógico dos anos 1960 e 1980. Mas as gravaç
gravações de
vinil evoluí
evoluíram bastante e apresentam melhor
qualidade do que há cinquenta anos.
anos.
1949 – A companhia RCA introduziu os leitores e gravadores de discos de 7’’
7’’ de 45
rpm,
rpm, que usavam també
também a microgravaç
microgravação.
ão.
1949 - A empresa Magnecord adicionou uma segunda cabeç
cabeça ao gravador mono de
K7 PTPT-6 o que levou à criaç
criação do primeiro gravador de K7 em esté
estéreo.
1958 –A firma americana Audio Fidelity e as firmas inglesas Decca e Pye foram as
primeiras a introduzir os discos esté
estéreo de 45 e 33 rpm’
rpm’s no mercado, 25 anos depois
dos primeiros discos esté
estéreo de 78 rpm da EMI.
1965 – A Philips demonstrou a compact audio cassete. Um K7 com 4 pistas e que
permite 30 a 45 minutos de mú
música esté
estéreo em cada lado do K7.
1969 – O sistema de reduç
redução de ruí
ruído para K7’
K7’s “Dolby Noise Reduction” foi
introduzido.
Histó
História do som gravado
1982 – surgimento do Compact Disc, ou CD, que transforma os velhos LPs
em paixão de disc jockeys e colecionadores.
colecionadores. Embora tenha mudado muito
nas duas últimas décadas,
cadas, o disco digital compacto ainda oferece alto
padrão de fidelidade sonora graç
graças à tecnologia digital chamada pulse
code modulation (PCM), que toma 44.100 amostras do sinal sonoro por
segundo e as converte em números ou códigos de 16 bits. Quantizaç
Quantização é o
nome que se dá a essa amostragem da onda sonora e sua conversão em
número.
mero. Essa técnica incorpora ao sinal digital a ser gravado as
informaç
informações sobre a quantidade de energia da onda sonora,
sonora, isto é, se são
sons fracos,
fracos, médios,
dios, fortes ou fortí
fortíssimos.
ssimos.
1998 – A Denon introduziu o primeiro leitor de HDCD (High
(High Definition
Compact Disc).
Disc).
1998 – Foi criado o DVDDVD-Audio.
Audio. A sua capacidade seria a mesma que a
de um DVDDVD-Vídeo (4.7/8.5/9.4/17 GB), a taxa de amostragem seria
superior à do CD, mas a tecnologia empregue é a mesma que a do
CD, o PCM (Pulse Code Modulation).
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Histó
História do som gravado
Com a evoluç
evolução tecnoló
tecnológica surgem novos formatos digitais,
digitais, e
o CD convencional acaba sendo superado em seus padrões de
fidelidade,
fidelidade, em especial, por dois novos formatos e
tecnologias:
tecnologias: o Superá
Superáudio CD e o DVDDVD-áudio.
udio.
Histó
História do som gravado
Muitos especialistas afirmam que o advento de novas
tecnologias de gravaç
gravação,
ão, como as de compressão
digital (mp3, wma e outras),
outras), condenam o CD ao
desaparecimento.
desaparecimento. E, de fato,
fato, pouco mais de vinte
anos apó
após seu lanç
lançamento,
amento, o CD dá sinais de estar
morrendo.
morrendo. Poré
Porém, é imprová
improvável que ele desapareç
desapareça.
Histó
História do som gravado
Histó
História do som gravado
Os especialistas dizem que o CD logo morrerá
morrerá como produto
de massa.
massa. Mas ele deverá
deverá sobreviver como produto de nicho,
nicho,
preferido por uma minoria que exige o melhor padrão de
fidelidade.
fidelidade. Eles não serão os mesmos de hoje,
hoje, mas seus
sucessores,
sucessores, a que poderí
poderíamos chamar de SuperCDs.
SuperCDs. Da
mesma forma, o DVD, como hoje o conhecemos,
conhecemos, tende a ser
substituí
substituído em alguns anos pelo de alta definiç
definição e, num
futuro um pouco mais distante,
distante, em sistemas de gravaç
gravação de
som e imagem em memó
memórias flash, ou outros meios de
armazenamento totalmente diferente dos atuais.
atuais.
Dois fatores contribuem para expulsar o cd do mercado de
massa.
massa. O primeiro deles é a internet – que abre caminho para
a mudanç
mudança total de paradigmas no tocante à propriedade
intelectual e aos direitos autorais.
autorais. O segundo é a evoluç
evolução
tecnoló
tecnológica,
gica, que cria novos formatos digitais,
digitais, baseados em
especial nas técnicas de compressão digital, como o MP3 e
similares.
similares.
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Histó
História do som gravado
Histó
História do som gravado
Embora o CD esteja com os dias contados como produto de
massa,
massa, não significa que o áudio – como som gravado de alta
qualidade – vá desaparecer.
desaparecer. Ainda por décadas haverá
haverá espaç
espaço
para o CD e outros formatos de alto padrão.
padrão. Embora sejam
mercados de nicho,
nicho, sempre haverá
haverá pessoas interessadas na
aquisiç
aquisição desses produtos.
produtos.
1986 – Surgiu a “Digital Audio Tape”, ou DAT, introduzida
pela Sony/Philips. Devido a problemas de patentes da marca, o
desenvolvimento de versões mais acessí
acessíveis para o consumidor foi
sendo adiado, o que levou a que o preç
preço desta tecnologia se
mantivesse sempre muito elevado.
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1989 – O Instituto alemão “Fraunhofer Institut Integrierte
Schaltungen” recebeu a patente alemã para o MP3 (MPEG Layer
III).
1992 - Apó
Após o fracasso comercial do DAT a Sony apresentou um
suporte digital novo, com uma qualidade pró
próxima da de um CD:
O MiniDisc
Mini
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Histó
História do som gravado
Histó
História do som gravado
Os sistemas mais avanç
avançados de áudio evoluem em duas
direç
direções.
ões. A primeira rumo aos novos home theaters, frutos do
casamento do som mais sofisticado,
sofisticado, multidirecional e
envolvente (surround), com a imagem digital. A segunda,
segunda,
rumo a novos conceitos de sistemas compactos,
compactos, integrados,
integrados,
de microssistemas esté
estéreo,
reo, áudio portá
portátil,
til, extremamente
fáceis de operar e a preç
preços acessí
acessíveis,
veis, resultado do processo
de convergência de tecnologias.
tecnologias.
A convergência é a grande alavanca das mudanç
mudanças.
as. Um dos
melhores exemplos dessa fusão de tecnologias é, sem dúvida,
vida,
a internet. Associando três segmentos – computador,
computador,
telecomunicaç
telecomunicações e multimí
multimídia – a internet atua em escala
mundial como meio de difusão de todos os tipos de conteú
conteúdos
de informaç
informação:
ão: som,
som, voz,
voz, dados, textos,
textos, grá
gráficos,
ficos, vídeo e
imagens em geral.
geral.
Formatos de compressão de áudio
Formatos de compressão de áudio
Ogg Vorbis
Formatos "com perda" e "sem perda":
No formato com perda, o codificador do arquivo na
verdade remove algumas informaç
informações da onda sonora
para torná
torná-la mais fá
fácil de ser comprimida. Este é o
formato mais popular,porque permite que os arquivos
tenham tamanhos bem pequenos.
Formato "sem perda”
perda”, é feito em um arquivo que,
quando reproduzido, é absolutamente idêntico ao
original. Não apenas "soa igual", mas é esteticamente
idêntico, apesar de ocupar menos espaç
espaço.
Ogg Vorbis é similar aos formatos de compressão MP3 ou
AAC, mas com uma diferenç
diferença importante. Ele é
completamente gratuito, livre, sem patentes e de có
códigodigofonte aberto.
O esquema de compressão Vorbis é otimizado para
música e áudio "geral" e não compressão para voz
(baixas taxas), não possuindo uma opç
opção de compressão
sem perdas. O Vobis suporta áudio de 6 canais (5.1) e é
bem suportado em softwares,mas pouco encontrado no
mercado por tocadores de hardware (sons portá
portáteis, som
para carros, etc.)
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Formatos de compressão de áudio
WMA
Formato criado pela Microsoft,o WMA (Windows
Media Audio)
Audio) passou por vá
várias grandes
mudanç
mudanças nos últimos anos, com enormes
melhorias na qualidade,eficiência e recursos.
Hoje, a tecnologia usada no padrão WMA pode
ser usada em quatro tipos diferentes: Windows
Media Audio,
Audio, Windows Media Audio Professional,
Windows Media Audio Lossless e Windows Media
Voice.
Voice.
Formatos de compressão de áudio
Wave
O formato do arquivo Wave (.WAV) foi
criado pela IBM e pela Microsoft nos anos
80. É utilizado em programas profissionais
que processam áudio digital.
Formatos de compressão de áudio
MP3
O formato MP3 (MPEG Layer 3) foi criado nos anos 80
pelo Instituto Fraunhofer,
Fraunhofer, justamente com a
Universidade de Erlangen,
Erlangen, e é um formato
padronizado. Hoje , as patentes em relaç
relação ao MP3
pertencem á Thompson & Fraunhofer IIS, e são
licenciadas pela Thompson. Muitas pessoas pensam
que o MP3 é "gratuito", mas é preciso de uma licenç
licença
para vender produtos que codifiquem ou decodifiquem
MP3, bem como produtos que faç
ç
am
broadcast
de
fa
conteú
conteúdo em MP3 comercialmente.
O MP3 é um formato com perdas, podendo comprimir
áudio em taxas de até
até 12:1, e prover uma boa
qualidade sonora. Entretanto, o MP3 já
já apresenta
claros sinais de idade, e existem vá
várias outras opç
opções
disponí
disponíveis que produzem resultados de melhor
qualidade, tanto em termos de tamanho do arquivo,
quanto na qualidade sonora.
Formatos de compressão de áudio
MP3 Pro
A mesma Thompson do MP3 adquiriu este novo
formato em 2001 de uma parceira sueca
chamada "Coding
"Coding Technologies", que
desenvolveu este formato (com perdas)
enquanto fazia pesquisas para equipamento de
audiç
audição para os surdos. O MP3 Pro clama
oferecer a mesma qualidade de sonora do MP3,
por metade da taxa de bits usada.
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Formatos de compressão de áudio
Formatos de compressão de áudio
RealAudio
Este formato com perdas projetado pela empresa
Progressive Networks, é um formato muito padronizado
e era, até
até pouco tempo atrá
atrás, o formato mais
comumente encontrado na Internet (provavelmente por
ter sido o primeiro). Até
Até que a "MP3mania" tirou sua
coroa, graç
graças ao pessoal que descobriu que o MP3 era
uma excelente forma para fazer "troca de mú
músicas", via
páginas HTML, FTPs e serviç
serviços como os antigos Napster
e Kazaa.
Kazaa.
Formatos de compressão de áudio
AIFF (Audio
(Audio Interchange File Format)
Format)
Este formato suporta uma variedade de
resoluç
resoluções de bit, taxa de amostragem e canais
de áudio. Este formato é muito popular em
plataformas Apple (seria o equivalente ao Wave
para PCs em termos de popularidade) e é
extensamente utilizado em programas
profissionais que processam áudio digital nessa
plataforma.
AAC
Abreviaç
Abreviação para Advanced Audio Coding (Codificaç
(Codificação
de Audio Avanç
Avançada), o ACC tem sido parte da
especificaç
especificação MPEGMPEG-2 desde que o "Motion
"Motion Picture
Experts Group"
Group" o declarou como padrão em abril de
1997.
Tecnicamente, o formato AAC pode suportar até
até 48
canais de som de total freqü
freqüência, portanto, som em
5.1 ou 7.1 canais é totalmente possí
possível.
Ele també
também suporta taxas de amostra de até
até 96KHz,
duas vezes o má
máximo oferecido pelo MP3. Muitas
pessoas pensam que o AAC é um formato gratuito
e/ou seu formato é aberto porque existem
codificadores e decodificadores em alguns programas
gratuitos. Mas não é um formato nem aberto nem
gratuito.
Formatos de compressão de áudio
FLAC
Abreviaç
Abreviação para Free Lossless Audio Codec (Codec Livre
para Àudio Sem Perdas), o FLAC é como Vorbis no
sentido de que é totalmente gratuito, sem patentes e
com có
códigodigo-fonte aberto.
Como os demais formatos de compressão sem perdas,
produz arquivos bem grandes e, na verdade, não é tão
eficiente quanto os outros formatos sem perdas.
Para alguns usuá
usuários, ser livre de có
códigodigo-fonte pesa
mais na balanç
balança que quaisquer deficiências que o
formato FLAC possa ter. E, graç
graças a isso, sua aceitaç
aceitação
tem crescido bastante e, curiosamente, ao contrá
contrário do
Vorbis,
,
vá
á
rios
aparelhos
existentes
no
mercado
de
Vorbis v
tocadores de hardware (sons portá
portáteis, sons para carros,
etc) estão suportando o FLAC.
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Formatos de compressão de áudio
MIDI (Musical Instrument Digital Interface) ou Interface
Digital para Instrumentos Musicais
É uma tecnologia padronizada de comunicaç
comunicação entre
instrumentos musicais e equipamentos eletrônicos
(teclados, guitarras,
guitarras, sintetizadores,
sintetizadores, sequenciadores,
sequenciadores,
computadores, samplers etc),
etc), possibilitando que uma
composiç
composição musical seja executada, transmitida ou
manipulada por qualquer dispositivo que reconheç
reconheça esse
padrão.
Diferentemente de outros formatos (como o
formato WAV e MP3),
MP3), um arquivo MIDI não conté
contém
o áudio propriamente dito, e sim as instruç
instruções para produziproduzilo, ou seja, é basicamente uma partitura digitalizada. Essas
instruç
ç
ões
definem
os
instrumentos,
notas,
timbres,
ritmos,
instru
efeitos e outras caracterí
características que serão utilizadas por
um sintetizador para a geraç
geração dos eventos musicais.
Designer de áudio
Acrescenta uma nova dimensão à ideia original do
produtor:
produtor:
Aumentando ou diminuindo os níveis de diá
diálogo ou
sons ambientes,
ambientes,
Removendo ruí
ruídos do fundo que podem distrair o
espectador,
espectador,
Adicionando trilha sonora,
sonora,
Adicionando efeitos sonoros,
sonoros, etc.
Instalaç
Instalações
Em projetos mais simples, o pró
próprio editor de
vídeo
pode tratar e editar o áudio.
udio.
Em projetos mais elaborados,
elaborados, o trabalho é
finalizado num estú
estúdio de áudio.
udio.
Um estú
estúdio de áudio pode ser um simples estú
estúdio
do tamanho de uma sala com um ou dois editores
que trabalham no equipamento de áudio que
sincroniza o áudio e os computadores.
computadores.
Ou pode ser um estú
estúdio do tamanho de um teatro
com vários designers de áudio e assistentes,
assistentes, vários
tipos de equipamentos e uma grande estrutura.
estrutura.
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Captaç
Captação do áudio
Som direto:
direto: som ao vivo, gravado na locaç
locação.
ão. É
espontâneo
e autêntico,
autêntico, embora possa não ter a qualidade
acú
acústica ideal.
Som de estú
estúdio:
dio: som gravado no estú
estúdio.
dio. Esse
método aprimora a qualidade do som,
som, eliminando
ruí
ruídos indesejá
indesejáveis ao fundo,
fundo, ou o som ambiente.
ambiente.
Esse áudio pode ser mixado com o áudio direto.
direto.
Tecnologia
A tecnologia traz novas possibilidades técnicas
para execuç
execução de uma boa produç
produção de áudio.
udio.
Áudio digital oferece uma clareza de som sem
precedentes.
precedentes. Não há perda de qualidade quando o
áudio é dublado,
dublado, pois o som digital requer menos
espaç
espaço de armazenamento do que o vídeo,
deo, não
sendo necessá
necessário qualquer tipo de compressão.
compressão.
Ao editar o som em uma ilha nãonão-linear, o
designer de áudio pode trabalhar livremente com
o som do mesmo modo que o editor faz com as
imagens:
imagens: o áudio pode ser cortado,
cortado, copiado,
copiado,
colado,
colado, repetido ou alterado.
alterado.
O áudio digital pode ser facilmente nomeado e
armazenado,
armazenado, facilitando o trabalho de manter o
áudio em sincronia e usá
usá-lo quando necessá
necessário.
rio.
Atualmente,
Atualmente, a maior parte das trilhas sonoras é
preparada em um sistema de armazenamento
digital de múltiplas trilhas.
trilhas.
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O áudio pode ser mono, esté
estéreo,
reo, 5.1 entre outros.
outros.
Em projetos de alta definiç
definição ou para DVDs, o
áudio pode funcionar bem em um sistema de
áudio 5.1, dando a você 5 canais de áudio:
udio:
esquerdo,
,
centro,
,
direito,
,
direito
traseiro
e
esquerdo centro direito
esquerdo traseiro,
traseiro, alé
além de um canal para efeitos
de baixa frequência.
frequência. O resultado é uma
impressionante clareza e completude do som,
som, que
é apenas uma das muitas distinç
distinções que o áudio
5.1 dá ao produto final.
Componentes do projeto de áudio
Assim como os componentes visuais são editados,
editados,
os arquivos de áudio são mixados para criar novas
camadas de som.
som.
Componentes de áudio:
udio:
Diá
Diálogo,
logo, efeitos sonoros,
sonoros, narraç
narração,
ão, ruí
ruído de sala,
sala,
trilha sonora,
sonora,
Efeitos sonoros
Diá
Diálogo
Falas e conversas entre as personagens.
personagens. Algumas
vezes,
vezes, o diá
diálogo é gravado com som ambiente de
fundo,
fundo, embora geralmente seja gravado isolado de
outros sons. Em geral,
geral, o diá
diálogo é o áudio
principal.
Em um estú
estúdio ou em uma locaç
locação,
ão, os sons de fundo que
cercam os diá
diálogos são gravados separadamente com o
uso de outro microfone.
microfone. Esses sons incluem vento,
vento, cantos
dos pássaros,
ssaros, insetos,
insetos, tilintar de copos e talheres,
talheres, etc.
Esses recebem o nome de som ambiente,
ambiente, ou som
gravado,
gravado, e serão posteriormente sincronizados com a
cena.
cena. Se o som não existir na locaç
locação,
ão, o editor de som
pode pesquisar em um banco de trilhas e efeitos para
obter o som desejado.
desejado. Existem bibliotecas de efeitos
sonoros e trilhas que oferecem milhares de opç
opções e, em
geral,
geral, tem os direitos autorais livres.
livres.
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Diá
Diálogo dublado
Narraç
Narração ou locuç
locução
Depois de todas as cenas terem sido gravadas,
gravadas, às
vezes os atores precisam regravar falas ou
adicionar falas que foram escritas depois da
gravaç
gravação.
ão. Em um estú
estúdio de som,
som, os atores lêem
suas falas,
falas, sincronizandosincronizando-as com o movimento dos
lábios que aparece na imagem.
imagem. Uma outra opç
opção é
gravar novas falas que,
que, depois serão mixadas no
programa,
programa, num plano geral se o movimento labial
não corresponder às novas falas.
falas.
A locuç
locução é uma nova camada de áudio que será
será
acrescentada ao trabalho.
trabalho. A locuç
locução pode ser
utilizada como funç
função narrativa,
narrativa, para contar um
fato histó
histórico,
rico, ou para expressar por exemplo,
exemplo, o
pensamento de uma personagem.
personagem.
Ruí
Ruído de sala
Trilha sonora
Em geral,
geral, o ruí
ruído de sala é descrito como o som
dos movimentos do ator:
ator: aplausos,
aplausos, um beijo,
beijo,
passos ou lutas.
lutas. Todos esses sons são criados por
um profissional,
profissional, que usa ferramentas,
ferramentas, mãos,
mãos, pés e
outros objetos para criar o efeito sonoro
adequado.
adequado. Esses efeitos são gravados separados
em um estú
estúdio de sojm,
sojm, normalmente em
sincronia com a ação,
ão, e depois são mixados com
os outros elementos de áudio.
udio.
Original:
Original: trilha sonora original é composta
especialmente para o projeto,
projeto, incluindo temas de
abertura e encerramento,
encerramento, direcionamento
emocional que pode enfatizar a ação,
ão, as
personagens e suas relaç
relações.
ões.
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Usos estilí
estilísticos do áudio
Bancos de músicas
Músicas que foram compostas e gravadas para usos variados.
variados. Os
compositores usam amostras de áudio,
udio, software de composiç
composição
e equipamentos sofisticados para criar vastas bibliotecas
musicais.
musicais. Bibliotecas musicais são uma alternativa criativa usada
em todos os gêneros,
gêneros, desde vídeos institucionais,
institucionais,
documentá
documentários,
rios, noticiá
noticiários e comerciais até
até programas de
entrevistas,
entrevistas, sitcoms e séries dramá
dramáticas.
ticas. Essa opç
opção é mais
barata do que contratar um compositor e negociar os direitos,
direitos,
que podem ser exclusivos ou divididos,
divididos, dependendo do
orç
orçamento e do uso final. É possí
possível encontrar empresas
especializadas nesse tipo de serviç
serviço com uma pesquisa onon-line,
sendo que muitas oferecem amostras que podem ser baixadas
via Internet.
Áudio de transiç
transição:
ão: elementos de áudio (diá
diálogos,
logos, efeitos sonoros,
sonoros,
trilha e narraç
narrações)
ões) podem funcionar como uma transiç
transição de uma
cena para a pró
próxima.
xima.
Som seletivo:
seletivo: diminuir alguns sons na cena e aumentar outros
pode fazer com que o espectador se concentre em um aspecto da
histó
história,
ria, como a respiraç
respiração acelerada ou o som de passos.
passos.
Diá
Diálogos sobrepostos:
sobrepostos: nos padrões de discurso natural, as pessoas
tendem a falar junto com as outras e interrompêinterrompê-las.
las. No entanto,
entanto, o
diá
diálogo geralmente é gravado em trilhas separadas,
separadas, sem
sobreposiç
sobreposições.
ões. O editor de som pode recriar esse efeito autêntico na
mixagem,
mixagem, alé
além de poder separar trilhas de diá
diálogos que esão muito
pró
ó
ximas.
.
Conversas
entre várias pessoas,
pr ximas
pessoas, como as que ocorrem em
dois grupos diferentes,
diferentes, geralmente são gravadas em trilhas
separadas de modo que possam ser combinadas no processo de
mixagem para a obtenç
obtenção de um som natural.
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