turismo na agricultura familiar

Transcrição

turismo na agricultura familiar
CARTILHA DE ORIENTAÇÃO
TURISMO NA
AGRICULTURA FAMILIAR
Um jeito simples de conviver
1
EXPEDIENTE
Equipe Técnica: Devancyr Pacu Romão, Fernando Cesar
Santos Figueiredo, Luis Eduardo Pinto Tavares de Almeida,
Mauricio de Carvalho e Sérgio Gomes Vassimon
Edição de Texto: jornalista responsável Marli Belloni
(MTb: 16. 861)
Projeto gráfico e diagramação: Carmem Machado
Fotos: Luis Eduardo Pinto Tavares de Almeida, Mauricio de
Carvalho e Tamires Kopp
Tiragem: 1.000 exemplares
Idealização do projeto: Agenda de Ecoturismo do Vale
do Ribeira
Material de divulgação produzido sob orientação da OSCIP
Associação Terceira Via – Cooperação e Desenvolvimento
Permitida a reprodução deste material, desde que citada
a fonte.
Agradecimentos: Arnoldo Anacleto de Campos, Ednei
Bueno do Nascimento, Gabrielle Andrade, Walter Bianchini
e participantes da Oficina Pronaf Turismo Rural – Augusto Sharmam, Beatriz Santa Rita, Carolina Tedesco, Edilson
Adão de Abreu, Edison Rodrigues do Nascimento, Edson
Issao Sasamoto, Eulívia de Jesus Rosa, Felipe Augusto
Kanai Santana, Geraldo Carneiro, Júlio Gonçalves, Marcio
Luiz Alves, Maria do Socorro, Mario Cavallari Neto, Nestor
Scharmam, Ricardo Tonet, Rodrigo da Silva, Rogério José
de Sena, Rudney E. de Camargo, Selma Xavier Pontes e
Valdecir Aparecido Silva.
A
população rural
enfrenta sempre
enormes desafios
para se manter no campo.
Às vezes, tem de lidar com
problemas econômicos
– como quando a safra
é boa, mas o valor dos
produtos fica abaixo do
esperado; ou quando
boa parte da renda acaba
sendo usada no transporte
da produção para longas
distâncias. Outras vezes,
é o clima que não ajuda:
ou chove demais ou de
menos, acontecem geadas, chuvas de granizo, vendavais...
Pois é, trabalhar no campo não é nada fácil. Mas quem é ligado à terra é nela que quer
ficar. O importante, então, é encontrar uma maneira de enfrentar os desafios, melhorar a
renda no campo e buscar alternativas para as dificuldades que aparecerem.
Uma das formas de melhorar a renda da população do campo é o turismo na agricultura
familiar – ou seja, a visita organizada de turistas a uma propriedade ou a uma comunidade
rural que mantêm suas características de produção e de modo de vida sem serem afetadas
por essa visitação.
É por isso que preparamos esta cartilha – queremos ajudar com algumas idéias de como
aproveitar o potencial que o turismo na agricultura familiar oferece para melhorar a vida no
campo. Também vamos orientar sobre como a população rural pode conseguir créditos do
Pronaf – Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar – com juros menores para
tocar diversos empreendimentos ligados ao turismo rural. Vamos ainda tirar algumas dúvidas
comuns de quem quer começar a explorar o potencial turístico da sua região.
Esperamos que vocês possam se beneficiar dessas idéias e orientações para que o turismo
na agricultura familiar se transforme em uma verdadeira possibilidade de aumento de renda
em suas comunidades.
Como melhorar
a vida no campo
Devancyr Apparecido Romão
Agenda de Ecoturismo do Vale do Ribeira
2
3
O turismo na agricultura
familiar já é uma realidade
no Brasil
A atividade turística na
agricultura familiar – embora
ainda recente – vem ganhando
espaço e crescendo no meio rural.
S
egundo dados do Ministério do Desenvolvimento Agrário, no início da década de
1990 surgem os primeiros projetos de
assistência técnica e extensão rural que incluem o
turismo na força de trabalho da agricultura familiar.
Desde então, a proposta do turismo – com a oferta
de atividades ligadas ao lazer, ao esporte, à cultura,
à culinária típica, à hospedagem e às técnicas produtivas tradicionais – vem gerando uma complementação significativa da renda familiar.
Como o turismo ajuda a melhorar
a renda?
Quando um turista chega à comunidade, ele
precisa de uma série de serviços e produtos para
poder conhecer aquela região. Veja só de quanta
coisa ele precisa, e como isso pode significar novos
empregos e mais renda no campo:
4
Hospedagem – seja em um hotel, pousada na
cidade ou na própria propriedade rural;
Alimentação – em restaurantes ou na propriedade rural;
Monitores para levá-lo aos locais mais interessantes, como cachoeiras, rios, lagos, pontos de
observação da paisagem e dos animais nativos;
Instrutores para a prática de esportes típicos
(cavalgada, rapel, canoagem, exploração de
trilhas ecológicas);
Orientadores para as atividades ligadas à
agropecuária e que podem ser atraentes para
o turismo (colheita de frutas, ordenha, lida com
animais, produção de bebidas típicas como
aguardente, licor de frutas; produção de pães,
doces, queijos, rapadura ou farinha, produção
de artesanato com materiais típicos, como fibra
de bananeira, argila, entre outros);
Monitores especializados nas atrações culturais
da região e patrimônio histórico (museus,
igrejas, casas históricas e comunidades
tradicionais).
Monitores para atividades com estudantes
que visitam o campo, trazidos pelas escolas
da cidade.
Além de todas essas atividades, o turista também pode comprar produtos típicos da comunidade, como doces caseiros, conservas, bebidas,
queijos, mel, artesanato, frutas e legumes...
Dessa maneira, o turismo na agricultura familiar pode gerar trabalho e renda para todos os
membros adultos da família e contribuir para o
fortalecimento da economia rural.
O turismo fortalece
a agricultura familiar
Uma das principais características da agricultura
familiar é sua rica diversidade cultural, que alia as
principais matrizes que formaram a nossa identidade
nacional: da tradição indígena, africana e européia.
Existe ainda uma correlação muito forte entre a
agricultura familiar e a conservação do ambiente e o
desenvolvimento sustentável. E essas são importantes atrações para o turismo na agricultura familiar
Atrativos não faltam para os turistas, entre eles
as atividades rurais típicas, os
eventos culturais e religiosos e
o modo de vida rústico. O turismo na agricultura familiar tem
vocação para preservar toda
essa herança cultural e assegurar a continuidade das tradições
para as próximas gerações.
E mais! Compartilhando
seu modo de vida com o turista, as famílias que vivem no
campo passam a valorizar ainda mais seu
patrimônio.
5
O turismo na agricultura
familiar no Vale do Ribeira
É visível a vocação para o turismo na região do
Vale do Ribeira. Só para relembrar, veja uma pequena lista dos principais atrativos:
Possui uma das maiores áreas de Mata Atlântica
preservada;
É o mais rico ecossistema brasileiro;
Tem zona costeira rica e diversificada;
Possui montanhas, grutas, cavernas e cachoeiras;
É palco de culturas tradicionais, quilombolas,
caipiras, caiçaras e indígenas
Tem um histórico de ocupação rico e diversificado, com manifestações populares, festas e
religiosidade expressivas.
O objetivo maior da promoção das atividades turísticas na agricultura familiar no Vale do Ribeira é o
desenvolvimento rural sustentável. Para isso, o turismo deverá estar integrado aos arranjos produtivos
locais – às formas já estabelecidas de produção rural,
agrícola ou agropecuária. Com o turismo se prevê
agregação de renda e geração de postos de trabalho
no meio rural, com conseqüente melhoria das condições de vida.
Ações do governo
Para apoiar as atividades de turismo no meio rural,
o governo, por meio do Ministério do Desenvolvimento Agrário – MDA e do Ministério do Turismo, criou o
6
Programa Nacional de Turismo na Agricultura
Familiar. O objetivo do Programa é trabalhar de
forma integrada, utilizando toda atividade turística no meio rural para proporcionar retorno
financeiro e melhores condições de vida aos
produtores, famílias e comunidades rurais.
Nesse processo, surge a noção do turismo na agricultura familiar como “a atividade turística que ocorre na unidade de
produção dos agricultores familiares que
mantêm as atividades econômicas típicas
da agricultura familiar, dispostos a valorizar, respeitar e compartilhar seu modo de
vida, o patrimônio cultural e natural, ofertando
produtos e serviços de qualidade e proporcionando bem estar aos envolvidos”. 1
Alguns princípios de conduta são defendidos
cartilha
acidentes
de
para
o turismo
na agricultura
familiar:
consumo
Ser um turismo ambientalmente correto e
socialmente justo;
tiva de desenvolvimento e melhoria da qualidade de vida dos agricultores familiares. O
programa oferece instrumentos como crédito
para investimento, capacitação, assistência
técnica e extensão rural.
No Vale do Ribeira, duas ações da Redetraf
já estão em andamento:
O Circuito de Turismo
Rural na Agricultura Familiar
de Cananéia, que reúne
famílias de agricultores
e comunidades que
oferecem o que tem de
melhor aos visitantes:
sua deliciosa comida
caseira, seus produtos
artesanais e agroecológicos, além do contato com
o modo de vida peculiar
da área.
Oferecer produtos locais;
Valorizar e resgatar o artesanato regional, a
cultura da família do campo e os eventos
típicos do meio rural.
Dento do Programa Nacional de Turismo
na Agricultura Familiar, existe ainda a Redetraf – Rede de Turismo na Agricultura Familiar, formada por instituições governamentais,
não-governamentais e agricultores familiares
organizados que tem a proposta de fomentar,
fortalecer e promover o turismo como alterna1
Conceito elaborado durante a Oficina Regional de Turismo
Rural na Agricultura Familiar, em Belo Horizonte – MG (2003).
O Circuito de Caminhada Anda Brasil
– que promove os
circuitos Caiçara e
Quilombola. Esses
circuitos estimulam
caminhadas de turismo
ecológico, em regiões
preservadas de mata
nativa e de cultura
diferenciada por todo o Brasil,
incluindo as áreas caiçaras e quilombolas de Cananéia e Eldorado.
7
Crédito para desenvolver
o turismo na agricultura
familiar
Mantenha as características originais
da região: Quanto mais conservada
estiver a natureza ou quanto mais houver elementos históricos conservados na
propriedade, maior o interesse turístico.
O
turismo traz investimentos para o
campo e dá oportunidade às famílias divulgarem suas habilidades,
além de gerar renda e emprego.
Mas é importante que a propriedade rural
e as pessoas estejam preparadas para receber
bem o turista. Afinal, se ele ficar satisfeito com
a visita, certamente voltará e trará amigos para
também conhecer a região.
Preste atenção nestas dicas:
8
Proteja o ambiente. Um dos atrativos
para os turistas é conhecer a natureza.
Então, é importante preservar rios, flora e
fauna. Não destrua as matas ciliares que
protegem os rios e olhos d’água. Não
mate animais; não polua os rios; não faça
queimadas que prejudiquem a mata.
Mantenha os latões de lixo bem fechado
e, se não houver coleta de lixo na propriedade, descarte o lixo longe da casa e
das atrações turísticas.
Cuide da segurança nas atividades
de visitação. Se houver animais bravos,
eles devem ficar presos e trancados durante a estada das visitas. Conserte cercas
quebradas, retire pontas que possam machucar as crianças e cuide da iluminação
externa também, para evitar acidentes
nos passeios de noite.
Prepare a casa para os turistas.
Delimite espaços para as visitas – por
exemplo, a sala, os banheiros e os quartos (identifique as portas dos quartos
dos visitantes com uma cor diferente das
dos moradores, por exemplo, para que
ninguém se confunda). Explique se os
turistas poderão ou não usar a cozinha e
outras dependências. Ou então, construa
chalés pouco afastados da casa principal, para acomodar as visitas. A área de
recepção ao turista deve ser organizada,
limpa e agradável.
Mantenha a propriedade em bom
estado de conservação. Isso vale tanto
as instalações internas (por exemplo, banheiros limpos e com tudo funcionando),
até as áreas de visitação, como galpões,
cercados de animais, caminhos para chegar à horta ou ao pomar.
Faça propaganda. Imprima folhetos
com mapas de localização de sua propriedade, coloque placas nas estradas
próximas, faça cartõezinhos com o núme-
ra receber
r a propriedade rural pa
Ao pensar em transforma
os hábitos
ve levar em conta que
de
r
lto
ricu
ag
o
o,
ism
tur
o
mo horários
diferentes dos seus, co
dos visitantes podem ser
por exemplo.
de acordar e de dormir,
ica, mas não
na atividade agrícola típ
O turismo vai interferir
, contrate
do campo. Se necessário
deve atrapalhar na lida
o turista e
dar nas atividades com
jovens da região para aju
atividade
r a administrar essa nova
faça cursos para aprende
al de
abelecer a capacidade ide
(lidar com os custos, est
to, fazer estoques).
lotação, cobrar preço jus
ro de telefone e uma pequena descrição
(com uma foto) dos principais atrativos
locais. O turista precisa saber como
chegar na propriedade e pode levar esses
folhetos para distribuir aos amigos.
Cative o turista desde a primeira vez.
A simpatia e o jeito simples são uma das
principais atrações para
quem vive na cidade.
Por isso, programe
atividades como conversar ao pé da fogueira ou de um fogão a
lenha, leve o turista
para conhecer aspectos da vida rural, como
solidariedade entre
vizinhos nos mutirões
que a comunidade
realiza, ou apresente a
ele os costumes, crenças, causos e histórias
de gente da região.
9
Quem financia o turismo rural?
O agricultor que quiser adequar sua propriedade rural ao turismo, pode contar com
créditos do Pronaf – Programa Nacional de
Fortalecimento da Agricultura Familiar. Criado
pelo governo federal em 1995, o Pronaf visa
atender o pequeno produtor rural de forma
diferenciada, com apoio financeiro ao desenvolvimento de suas atividades agropecuárias
e não agropecuárias, exploradas com a força
de seu trabalho e o de sua família. Financia
também associações e cooperativas de produtores rurais.
Para acessar os créditos do Pronaf, os agricultores são enquadrados em diversos grupos,
que levam em conta a renda bruta anual da
família, o percentual da atividade rural nessa
renda, o tamanho e gestão da propriedade e a
quantidade de empregados. Para cada grupo
existe um conjunto de linhas de crédito, com
condições de acesso e valores diferenciados,
respeitando a capacidade de endividamento
da família com as alternativas de financiamento de sua produção. O financiamento para o
turismo da agricultura familiar está contemplado em seis grupos diferentes – veja detalhes
na tabela na página 15.
pode
o na agricultura familiar
O crédito para o turism
a cada grupo.
os recursos destinados
aumentar em até 50%
irar até R$
po C, que poderiam ret
Assim, agricultores do gru
inseridos
9 mil. Já os agricultores
6 mil podem chegar a R$
dem retirar
um limite de 36 mil, po
iam
ter
e
qu
E,
po
gru
no
turismo.
arem esses recursos ao
até R$ 54 mil se destin
10
Como acessar o crédito?
O primeiro passo para obter recursos do
Pronaf é preencher a Declaração de Aptidão
ao Pronaf – DAP. Esse documento é obrigatório para acessar o crédito, pois informa a que
grupo a família agricultora pertence.
Para o preenchimento da DAP o agricultor
ou a agricultora que chefia a família (ou ambos se quiserem assumir a gestão do crédito
em conjunto) devem se dirigir a uma entidade emitente, autorizada pelo governo a emitir
essa declaração. No Vale do Ribeira, as entidades autorizadas a emitir a DAP são as Casas
de Agricultura dos Municípios e a CATI – Coordenadoria de Assistência Técnica Integrada ou
entidades cadastradas junto ao MDA.
Importante: A DAP deve ser fornecida
gratuitamente e tem validade de seis anos
para quem integra os grupos B, C. D e E.
De posse da DAP, o agricultor deverá elaborar uma proposta de crédito a ser apresentada
ao banco financiador. As Casas de Agricultura
dos Municípios e a CATI são novamente as
entidades que podem ajudar nesse projeto.
11
O agente financeiro que pode liberar o
crédito no Vale do Ribeira é principalmente o
Banco do Brasil – veja a relação das agências
no Vale na página 13. No banco, o agricultor
deve apresentar os seguintes documentos:
DAP corretamente preenchida;
Proposta para a utilização do crédito;
Documentos pessoais: carteira de
identidade, CPF e certidão de casamento,
se for o caso;
Documentos do imóvel: se for proprietário, na DAP deve
constar a informação
de propriedade do
imóvel; se for arrendatário, comodatário,
parceiro, meeiro ou
similar, deve apresentar contrato de arrendamento, comodato,
meação ou parceria
e/ou Carta de anuência; se for posseiro,
na DAP deve constar
a informação de que
o (a) produtor (a)
tem posse mansa e
pacífica do imóvel há
mais de dois anos, assinada por duas
testemunhas.
12
Endereços úteis
Se você quiser tirar alguma dúvida sobre como
funciona a liberação de crédito do Pronaf, ligue
0800 728 7000 (ligação gratuita, das 9 às 18 horas)
ou acesse o site do Ministério do Desenvolvimento
Agrário: www.mda.gov.br/saf.
Também pode entrar em contato com a Delegacia
Federal do Desenvolvimento Agrário do Estado de
São Paulo: Rua Dr. Brasílio Machado, 203, 2o andar
– Santa Cecília – São Paulo – SP – CEP 01230-906;
e-mail [email protected].
Telefone (11) 3832 8585.
Agências do Banco do Brasil no Vale do Ribeira:
Atendimento ao público: das 10h00 às 15h00
APIAÍ
Agência: 3637-4 - APIAI
Endereço: Rua Gabriel Ribeiro dos Santos, 75 – Centro
CEP 18320-000
Telefones: (15) 35521176 / 35521503 / 35521775
Fax: (15) 35521007
JACUPIRANGA
Agência: 2193-8 - JACUPIRANGA
Endereço: Avenida Presidente Kennedy, 251 – Centro
CEP 11940-000
Telefones: (13) 864 216 / 97199257
Fax: (13) 38641529
JUQUIÁ
Agência: 2228-4 - JUQUIÁ
Endereço: Rua Martins Coelho 231 – Centro
CEP 11800-000
Telefone: (13) 3844 1168
Fax: (13) 3844 1313
MIRACATU
Agência: 2302-7 - MIRACATU
Endereço: Avenida da Saudade, 100 – Centro
CEP 11850-000
Telefone: (13) 3847 1711
Fax: (13) 3847 1714
PERUÍBE
Agência: 2436-8 - PERUIBE
Endereço: Avenida Padre Anchieta, 1200 – Centro
CEP 11750-000
Telefone: (13) 34557878
Fax: (13) 34533848
CAJATI
Agência 4671-X - CAJATI
Endereço: Praça da Bíblia, 90 – Centro – CEP 11950-000
Telefone: (13) 3854 1112
Fax: (13) 3854 3550
REGISTRO
Agência: 0492-8 - REGISTRO
Endereço: Rua José Antonio de Campos, 113 – Centro
CEP 11900-000
Telefones: (13) 3821 6011 / 3821 6012 / 3821 6013 /
3821 6014
Fax: (13) 38212064
IGUAPE
Agência: 4656-6 - IGUAPE
Endereço: Praça da Basílica 145 – Centro
CEP 11920-000
Telefone: (13) 3841 2989
Fax: (13) 3841 1668
SETE BARRAS
Agência: 2686-7 - SETE BARRAS
Endereço: Rua Júlio Prestes, 883 – Centro
CEP 11910-000
Telefone: (13) 3872 1364
Fax: (13) 3872 1363
13
Condições do
Crédito Rural
do Pronaf –
Modalidades
e Grupos
NOTAS:
Quanto às garantias – consulte o Banco, pois há casos em que são
exigidas garantias, apenas garantia pessoal do (a) produtor (a). Mais
informações: procure a Emater ou o banco mais próximo.
1.
Nos casos dos custeios agrícolas é obrigatória a adesão ao
PROAGRO MAIS; para o Grupo E, pode-se optar entre o Proagro
e o Proagaro Mais.
2.
0 (a) produtor (a) somente fará jus ao bônus se pagar as parcelas do financiamento em dia.
3.
Os limites de crédito de custeio podem ser elevados em 30%
quando destinados as lavouras de arroz, feijão, mandioca, milho
e trigo.
4.
Os limites podem ser ampliados em 50% para projetos de bovinocultura de corte ou de leite, bubalinocultura, carcinicultura,
piscicultura, fruticultura, olericultura e ovinocaprinocultura, avicultura e suinocultura desenvolvidas fora do regime de parceria
ou integração com agroindústrias; sistemas agroecológicos ou
orgânicos de produção.
5.
14
Os limites podem ser ampliados em 50% para projetos de bovinocultura de corte ou de leite, bubalinocultura, carcinicultura,
piscicultura, fruticultura, olericultura e ovinocaprinocultura e em
projetos de infra-estrutura hídrica, inclusive aquelas atividades
relacionadas com projetos de irrigação e demais estruturas produtivas que visem dar segurança hídrica ao empreendimento;
avicultura e suinocultura desenvolvidas fora do regime de parceria
ou integração com agroindustrias; sistemas agroecológicos ou orgânicos de produção; atividades relacionadas com o turismo rural;
aquisição de máquinas, tratores e implementos agrícolas, veículos
utilitários, embarcações, equipamentos de irrigação, equipamentos de armazenagem e outros bens dessa natureza destinados
especificamente à agropecuária, exceto veículos de passeio.
GRUPO
PÚBLICO
MODALIDADE
FINALIDADE DO
FINANCIAMENTO
CREDITO/TETO
JUROS
BÔNUS DE
ADIMPLÊNCIA (1)
PRAZO
CARÊNCIA
PRONAF B
Agricultores (as) familiares
com renda bruta anual
de até
R$ 3 mil
Investimento
e custeio
Investimento para atividades
agropecuárias e nãoagropecuárias desenvolvidas
no meio rural e custeio da
mamona para o Programa
Nacional do Biodiesel
Até 1,5 mil por
operação
1% a.a.
De 25% aplicados
em cada
operação até o
valor acumulado
financiado de
R$ 4 mil
Até 2 anos
Até 1 ano
PRONAF C
Agricultores (as) familiares
com renda bruta anual
acima de R$3 mil e até
R$16 mil
Investimento (5)
e Custeio
(1)(3)(4)
Investimento e custeio para
atividades agropecuárias,
turismo rural, artesanato
e outras atividades no meio
rural de acordo com projetos
específicos
Investimento: de
R$ 1,5 mil até
R$ 6 mil
(até 3 operações)
Investimento:
3% a.a.
Investimento:
R$ 700,00 por
produtor (a); (até 2
operações)
Investimento:
até 8 anos
Investimento:
até 5 anos
Custeio: de
R$ 500,00 até
R$ 4 mil
Custeio: 4%
a.a.
Custeio: R$ 200,00
por produtor (a) (até
6 operações)
Custeio: até 2
anos
Custeio: --
Investimento:
até 8 anos
Investimento:
até 5 anos
Custeio: até
2 anos
Custeio: --
Investimento:
até 8 anos
Investimento:
até 5 anos.
Custeio: até
2 anos
Custeio: --
PRONAF D
PRONAF E
PRONAF
Agroindústria
PRONAF
Mulher
PRONAF
Jovem
Agricultores (as) familiares
com renda bruta anual
acima de R$16 mil e até
R$45 mil
Investimento (5)
e Custeio
(1)(3)(4)
Investimento e custeio para
atividades agrope-cuárias,
turismo rural, artesanato e
outras atividades no meio
rural de acordo com projetos
Investimento: até
R$ 18 mil
Investimento:
3% a.a.
Custeio: até
R$ 8 mil
Custeio: 4%
a.a.
Agricultores (as) familiares
com renda bruta anual
acima de R$ 45 mil e até
R$ 80 mil
Investimento (5)
e Custeio (1)
Investimento e custeio para
atividades agrope-cuárias,
turismo rural, artesanato e
outras atividades no meio
rural de acordo com projetos
Investimento:
até R$ 36 mil
Produtores (as)
familiares, cooperativas e
associações que desejam
beneficiar ou industrializar
a produção
Investimento
Investimento para
implantação de pequenas
e médias agroindústrias ou
ampliação, recuperação e
modernização de unidades
agroindustriais
Mulheres agricultoras
independentemente do
estado civil
Investimento
(uma única
operação de
crédito)
Jovens agricultores (as)
familiares, entre 16 a 25
anos, que cursaram ou
estejam em centros de
formação por alternância,
escolas agricotécnicas de
nível médio e/ou cursos
profissionais voltados para
atividades agropecuárias
Investimento
(uma única
operação de
crédito)
Não contempla
7,5% a.a.
Não contempla
Investimento:
até R$ 18 mil
3% a.a.
Não contempla
Investimento:
até 8 anos.
Até 16 anos
no FNE, FNO,
FCO
Até 5 anos
Investimento e custeio para
atividades agropecuárias,
turismo rural, artesanato e
outras atividades no meio
rural de interesse da mulher
agricultora
Grupo B: até 1,5 mil.
Grupo C: até R$ 6 mil.
Grupo D: até R$18 mil.
Grupo E: até R$ 36 mil
Grupo B: 1%
aa. Grupos
C e D: 3%
a.a. Grupo E:
7,25% a.a.
Grupo B: de 25%
sobre cada parcela.
Grupo C: R$ 700,00
por produtora.
Grupo B: até
2 anos.
Grupos C, D e
E: até 8 anos.
Grupos C, D e
E: até 5 anos
Investimento e custeio para
atividades agropecuárias,
turismo rural, artesanato e
outras atividades no meio
rural de interesse do (a)
jovem agricultor (a) rural
Até R$ 6 mil
1% a.a.
Não contempla
Até 10 anos
Até 5 anos
Custeio:
até R$ 28 mil
15
FINANCIADOR
IDEALIZAÇÃO
O turismo na agricultura familiar é uma atividade complementar
à atividade agropecuária típica. A agricultura familiar tem
um papel fundamental na produção agrícola do país,
que não pode ser desprezado:
40% de todos os alimentos produzidos no Brasil vêm da agricultura
familiar. 49% do milho, 84% da mandioca, 52% do leite, 67% do
feijão, 59% dos suínos e 33% do café.
As pequenas propriedades familiares são as que mais
geram empregos no campo: nelas estão 7 de cada dez
trabalhadores rurais brasileiros.
(Dados do Ministério do Desenvolvimento Agrário)
REALIZAÇÃO
Terceira Via
Cooperação e Desenvolvimento
PARCERIAS
www.redetraf.com.br
www.estradaimigrante.com.br
www.acolhida.com.br
Prefeituras Municipais de:
Barra do Turvo
Cajati Eldorado
Jacupiranga Iporanga

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