Recursos Educativos em Artes: Gravura CADERNO DO

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Recursos Educativos em Artes: Gravura CADERNO DO
Recursos Educativos em Artes: Gravura
CADERNO DO PROFESSOR
Evento Investigações: A Gravura Brasileira / Eixo Curatorial 2000
Esta pasta contém
1. galeria – composta de cinco pranchas com reproduções fotográficas de obras,
fichas técnicas, biografias, textos críticos, depoimentos ou poemas sobre artistas
referenciais no universo da gravura brasileira
2. caderno do professor – material de apoio ao trabalho do professor contendo
projeto de montagem de ateliê de gravura na escola, glossário, sugestões de
atividades do projeto Laboratório do Olhar e bibliografia
Observações
A seleção do material anexo reúne textos e imagens que exigem o exercício de um olhar
produtivo. Isso significa orientar o aluno para associar as informações [contidas no verso
das pranchas por exemplo] à investigação de técnicas, processos e linguagens
desenvolvidos pelo artista. Por outro lado, a proposta de montagem de ateliê de gravura na
escola possibilita o exercício de entendimento com base no repertório visual pesquisado.
Para que você, professor, possa explorar as possibilidades de trabalho com esse material,
seguem algumas considerações básicas:
Galeria
Cada prancha reúne a reprodução fotográfica de uma obra de um artista referencial no
cenário da gravura brasileira:
- no verso de cada prancha você encontrará a biografia do artista, um texto crítico, poema
ou depoimento sobre ele e a ficha técnica da obra. Leia atentamente essas informações,
relacione-as e observe a imagem da obra, procurando por meio de perguntas elaborar o
repertório disponível.
- qual a técnica utilizada pelo artista?
- em que consiste essa técnica? (consulte o Glossário)
- por que essa obra faz parte de uma exposição que propõe a questão dos processos
investigativos presentes nos trabalhos artísticos?
Caderno do professor
Tem o objetivo de reunir referências sobre gravura ao mesmo tempo que oferece
sugestões de atividades articulando conhecimento, experiência e habilidades de expressão
artística.
Acredita-se que esse material possa ampliar as possibilidades de trabalho sobre cada obra
apresentada, sobre outras propostas desenvolvidas pelo artista ou ainda sobre questões e
conteúdos sociais, políticos e psicológicos presentes nas obras.
Sugestões de atividades
São sugestões que podem e devem ser ampliadas e adequadas ao público que se
pretende atingir. O sentido dessa proposta só se completa na mão de professores na sala
de aula e no contato direto com os alunos.
“Quando penso na gravura relacionada à educação, ocorrem-me dois episódios: o primeiro
deu-se em Pinheira, litoral catarinense, onde recolhi diversos tocos de madeira na praia.
Após secagem e com o auxílio de ferramentas improvisadas, tais como pregos, canivete,
garfo e faca, foram transformados em pequenos carimbos xilográficos.
O outro episódio, ocorrido alguns anos depois, foi numa aula de xilogravura para grupos de
crianças e jovens no interior do Estado. As pranchas de madeira estavam separadas; logo
viriam as crianças, quando me deparei com a pequena quantidade de ferramentas para um
grupo relativamente grande de alunos. Pedi então diversos pregos (os maiores possíveis)
para que pudéssemos organizar a aula utilizando algumas lixas e pregos, raspando e
lixando as matrizes de madeira, que posteriormente foram impressas manualmente.
No universo da gravura são permitidas (desde impressões de mãos entintadas, carimbos
elaborados com matéria-prima diversificada, monotipias, frottage, gravuras realizadas com
linóleo ou outros materiais) impressões simples e diretas oferecendo um vasto repertório de
matérias-primas para pesquisas gráficas, como também aproximando o jovem da gravura.
Refletindo sobre os dois episódios, penso: ‘O princípio básico da gravura estava lá, as
ferramentas foram improvisadas e adaptadas às circunstâncias’.”
Luise Weiss
1- PROJETO PARA MONTAGEM DE UM ATELIÊ DE GRAVURA NA ESCOLA
Estamos cercados de imagens: carimbos, camisetas estampadas, letreiros, imagens
impressas, tudo isso muito presente no nosso dia-a-dia. Gravar imagens numa matriz,
repetir a impressão: eis a natureza da gravura.
Os procedimentos da gravura, sua história, a qualidade gráfica e técnica da impressão ao
serem introduzidos nas escolas estimulam não apenas o conhecimento da linguagem da
xilogravura, da calcogravura, da litografia e da serigrafia como também incentivam as
pesquisas gráficas. A aproximação do público infanto-juvenil com a gravura se dá de
maneira espontânea, em atitudes cotidianas, desde as impressões digitais das mãos
estampadas até o preparo e a impressão de matrizes simples.
Algumas técnicas são mais adequadas para trabalhar com a gravura na escola. A proposta
de trabalho deve, no entanto, ser apresentada num contexto de pesquisa visual e gráfico
que envolva a elaboração de um projeto, ou seja, de uma questão em torno da qual os
alunos são orientados a investigar. Do contrário, corre-se o risco de serem apresentadas
apenas como variedades e novidades técnicas.
Segue sugestão para a montagem de um Ateliê de Gravura ou de um Canto da Gravura no
ateliê de artes.
Observação
Qualquer projeto na escola supõe a necessidade de se definir, com clareza, etapas de
trabalho para que o aluno experimente um processo produtivo de conhecimento. Algumas
dessas etapas são fundamentais:
- Estudo das técnicas de gravura (consulte o Glossário).
- Escolha de uma das técnicas de impressão em função dos resultados que você pretende
conseguir.
- Seleção dos materiais necessários para desenvolvimento do trabalho.
[Lembre-se sempre de que as atitudes e escolhas contidas nas etapas de trabalho se
referem diretamente ao projeto que se decidiu elaborar.]
2 - MATERIAIS BÁSICOS NECESSÁRIOS
Avental
Escovão duro, sabonete ou sabão em pasta, escova de unhas, etc. (para limpeza)
Solvente (querosene, aguarrás ou álcool)
Varal para secagem das gravuras
Pregadores de roupa
Jornal velho
Goivas, pregos, etc. (para entalhe)
Tinta (tipográfica, guache ou óleo)
Estopa
Espátulas
Rolo de impressão
Lixas
Pedra para amolar as ferramentas
Pequeno estojo de primeiros socorros
3. TÉCNICAS DE IMPRESSÃO DIRETA
As técnicas de impressão direta se referem à impressão de partes do corpo como mão, pé
ou dedos sobre papéis, paredes ou chão, passando pelos carimbos manufaturados,
módulos de madeira, até a monotipia e frottage, chegando à linoleogravura e à xilogravura.
•
Carimbos - feitos de diversos materiais tais como cortiça, rolha, couro,
isopor, batata, cenoura, linóleo. Deve-se escavar com o objetivo de obter
uma imagem em alto ou baixo-relevo. Também poderão ser utilizados
pequenos módulos de madeira, estimulando pesquisas com texturas
diferentes e seqüências de impressão, repetindo o carimbo diversas
vezes. Entintar os relevos e carimbar. O uso de tintas pode variar entre
guache, tinta a óleo ou tinta tipográfica.
•
Monotipias (impressão única) - As monotipias são processos híbridos,
entre desenho, pintura e gravura, realizados a partir de desenhos feitos
sobre uma chapa entintada. A matriz entintada pode ser uma chapa de
vidro, acrílico, fórmica, azulejo ou outras de superfície lisa.
•
Frottage - pesquisa de texturas variadas impressas sobre papel. Para
conseguir diferentes texturas ponha a folha de papel sobre um pedaço
de madeira cheio de veios ou sobre lixa, moeda, etc., pressionando o
papel com um lápis macio ou, melhor ainda, com um lápis de cera.
4. IMPRESSÕES EM RELEVO: XILOGRAVURA (em grego: xylon – madeira; graphein escrever)
Gravura em relevo sobre matrizes de linóleo ou madeira
• Criação e planejamento gráfico
• Gravação com goivas
• Entintagem e tiragem manual
Xilogravura de fio (impressão monocromática)
• Levantar os diferentes tipos de madeira e suas características
• Preparação das matrizes
• Criação e planejamento gráfico (estudos e desenhos sobre papel,
utilizando guache e nanquim)
• Gravação com goivas e instrumental de corte variado (pregos, canivetes,
facas, lixas grossas, etc.)
• Entintagem e tiragem manual
Xilogravuras de impressão policromáticas
a) Separação das cores em várias matrizes
• Uso de diversas matrizes de igual tamanho
• Criação, planejamento gráfico e separação de cores
• Registro de cor
• Ordem de entintagem das matrizes, impressão e tiragem manual
ou com prensa
b) Uso de uma só matriz para gravação e impressão de diversas cores
(técnica subtrativa)
• Planejamento das etapas de corte, segundo o tamanho das áreas
e ordem de impressão das cores
• Registros
• Entintagem, impressão e tiragem manual
PARA SABER MAIS
!
Visite o Itaú Cultural. Na videoteca, entre outros vídeos, você encontrará o
documentário Gravura e Gravadores, de Olívio Tavares de Araújo, produzido pelo Itaú
Cultural. No Centro de Documentação e Referência existem livros, catálogos e
periódicos sobre o assunto. O site www.itaucultural.org.br traz informações sobre os
artistas e suas obras.
!
Visitas a museus, galerias de arte e bibliotecas introduzem e ampliam o repertório
visual e teórico dos alunos de maneira viva e dinâmica. Melhor ainda se as visitas se
estenderem a gráficas de impressão e ateliês de artistas.
!
O aprendizado correto do uso das ferramentas (no caso, as goivas), como segurá-las,
apoio, colocação das mãos com a matriz, facilita o desempenho no manuseio e a
segurança no uso desses instrumentos.
!
A contextualização de todo o processo, etapa por etapa, do preparo da matriz (lixar, por
exemplo) até a impressão, é de fundamental importância para o desenvolvimento do
aprendizado.
!
Faz parte do processo da gravura ensinar e compartilhar com os alunos o cuidado com
a limpeza da tinta, do rolo de impressão e do vidro, culminando com a exposição dos
trabalhos pendurados num varal.
!
Finalizando o projeto é importante criar o espaço de apreciação dos trabalhos uns dos
outros, favorecendo observações e comentários críticos.
GLOSSÁRIO
O campo da gravura inclui as técnicas tradicionais como xilogravura, gravura em metal,
litografia e serigrafia. Todas elas partem da gravação de uma imagem em uma matriz (de
madeira, metal, pedra ou nylon) e possibilitam realizar várias impressões.
Campo privilegiado de investigações no Brasil, nas últimas décadas a linguagem da
gravura tem passado por transformações advindas de diferentes pesquisas e apropriações
feitas pelos artistas.
O glossário, composto de três partes, relaciona termos referenciais sobre o universo da
gravura.
GLOSSÁRIO – PARTE I
De autoria de Leon Kossovitch e Mayra Laudanna, apresenta seleção de termos referentes
às técnicas tradicionais da gravura.
GRAVURA EM RELEVO - implica os procedimentos que produzem impressão em relevo,
como a xilogravura ou a linoleogravura.
Xilogravura - a madeira é o suporte de impressão mais antigo que se conhece. Bastante
utilizada desde os séculos XV e XVI. Com a entrada da gravura em metal, a
xilografia não perdeu, todavia, importância como meio de ilustração na tipografia até
o século XIX. Sobre um bloco de madeira, traça-se o desenho invertido, rebaixandose as partes brancas da estampa por meio de instrumentos cortantes - faca, goiva,
formão, buril -, ficando em relevo as linhas e as áreas que recebem tintas para
impressão. Na xilogravura, trabalha-se a madeira de fio, que é o corte da madeira
no sentido longitudinal do tronco; muitos gravadores deixam visíveis os veios da
madeira. Outra possibilidade é o trabalho na madeira de topo, em que o corte é
transversal ao eixo do tronco; os gravadores elegem a madeira de topo devido a
sua dureza e uniformidade, pois as fibras não aparecem.
Linoleogravura - processo de gravação semelhante ao da xilogravura, sendo o recorte
feito no linóleo. Quando utilizado em tipografia, o linóleo é colado sobre uma base
de madeira, que o reforça e lhe dá altura para impressão. O linóleo permite uma
gravação mais rápida e sumária do que a madeira, o que não implica que não possa
ser usado de modo refinado. A politipia é técnica, recentemente proposta por
Sérgio de Moraes, que consiste na sobreposição fortuita de impressões
linoleográficas em suporte permeável, como a entretela.
CALCOGRAVURA - é também conhecida como gravura funda ou em oco. A matriz,
metálica, é escavada de modo que os sulcos recebam a tinta, sendo limpas as áreas não
gravadas. Na impressão, os sulcos liberam as tintas. A calcogravura ora valoriza o buril, ora
a ponta-seca, ora a maneira-negra, que são intervenções diretas, ora valoriza a ação dos
ácidos, seja na produção de sulcos, seja na produção de manchas, pontos, etc.,
respectivamente designadas com os nomes de água-forte e água-tinta.
Ponta-seca - desenha-se diretamente sobre o metal com instrumento pontiagudo,
chamado ponta-seca, que sulca a placa, deixando rebarbas nas bordas da incisão.
Entintando-se a placa, as rebarbas do sulco também retêm a tinta que, impressa no
papel, dá à estampa aspecto aveludado.
Buril - a gravação com buril é direta como a de ponta-seca; o corte não tende a produzir
rebarbas, do que decorre uma linha nítida na impressão, independentemente da
espessura do corte.
Maneira-negra - aplicando-se com pressão o berceau sobre a placa, constrói-se com
movimento basculante uma espécie de rede finíssima de furos, dos quais surge
preto na impressão. Com o brunidor e o rascador, instrumentos que esmagam
gradual e abruptamente os furos, estes são suprimidos, obtendo-se tons e
contrastes, respectivamente. Trata-se, pois, na maneira-negra, de uma ação direta
de raspagem sobre outra ação direta, a do berceau basculante na placa.
Água-forte - enverniza-se a placa de metal com pinceladas verticais e horizontais. Põe-se
fogo sob a placa; com instrumento pontiagudo, desenha-se no verniz, abrindo-se-o,
sem, todavia, riscar a mesma placa. Protege-se o verso e as margens da placa com
betume e mergulha-se-a no ácido, que ataca as partes descobertas. Remove-se o
verniz; entinta-se a placa, limpando-se as partes não atingidas pelo ácido, enquanto
a tinta contida nos sulcos é transposta para o papel por ação da prensa.
Água-tinta - indireta como a água-forte, a água-tinta consiste no borrifamento de resina em
pó sobre a placa. Aquece-se a placa, para que os grãos da resina adiram; as
dimensões dos grãos e o seu espaçamento determinam a característica da águatinta.
GRAVURA PLANOGRÁFICA
LITOGRAFIA - é executada sobre pedra calcária. Limpa-se a pedra com solvente;
após o desengorduramento, ela é granida, em geral com areia, na construção dos grãos da
superfície. Desenha-se sobre esta com lápis litográfico ou tinta oleosa, baseando-se o
procedimento no fenômeno químico da repulsão das substâncias graxas e da água. Na
impressão, a tinta não adere, portanto, às partes que absorveram a umidade e que
funcionam como fundo. Usa-se, às vezes, o zinco ou o alumínio como matriz, que tem
alguma semelhança com a pedra litográfica.
GLOSSÁRIO – PARTE II
Este glossário foi elaborado por Ricardo Resende, com consultoria de Zé De Boni.
Relaciona termos referentes às novas possibilidades gráficas apropriadas dos diversos
procedimentos e tecnologias de reprodução de imagens.
No final de cada verbete estão relacionadas as sinonímias e as versões dos termos em
inglês.
Arte conceitual - Termo genérico que abrange uma variedade de manifestações artísticas
criadas especialmente nas décadas de 60 e 70, em que o contexto intelectual sobrepõe-se
ao aspecto estético ou formal. Criticando a banalização da arte como mercadoria, o estilo é
caracterizado pela ênfase em comunicar uma idéia e a intenção do artista mais que a
produção do artefato em si, geralmente incluindo documentação sobre o processo de
criação, como plantas, fotografias e notas.
[conceptual art]
Arte multimídia - Trabalhos que empregam simultaneamente várias formas de arte
distintas, tais como escultura e música, ou pintura e iluminação, de tendência surgida no
século XX. Não confundir com os sentidos de intermídia e mídia mista.
[multimedia art]
Arte por computador - Este termo vale para todo tipo de obra em que o computador é
empregado em alguma etapa do processo criativo. A mera intermediação desse tipo de
equipamento em passagens programadas somente para a transcrição da informação para
um novo meio não basta para merecer esta definição. O artista pode capturar ou gerar
imagens por meios eletrônicos, ou interferir em trabalhos originalmente concebidos por
outros métodos, valendo em todos os casos a expressão imagem digital. O
desenvolvimento do computador abriu novas possibilidades para a arte multimídia por meio
da integração de elementos distintos, como desenho, fotografia, vídeo, texto, som,
performance, interferências, manipulações, algoritmos e transcrição para outros meios.
[arte digital] [computer art] [digital art]
Arte postal - Trabalhos que incluem o envio de materiais pelo correio ou por outro sistema
de entregas, explorando a possibilidade de atingir o público nas distâncias mais remotas.
Nesse aspecto, é comparável a fax art e a web art, todas partilhando os princípios da arte
conceitual. A denominação se aplica tanto ao processo como às obras em si.
[mail art]
Carimbo - Forma simples de impressão na qual a tinta aplicada na superfície de uma
matriz, que tem a mesma denominação, é passada a um papel ou outro material. O
carimbo é feito preferencialmente em material elástico, como borracha ou similar. Sua
superfície contínua ou em relevo pode conter texto ou figura, cujo efeito de repetição é uma
virtude muito explorada.
Cianótipo - O cianótipo é um dos mais antigos processos fotográficos. As cópias são feitas
por contato sobre um papel impregnado com uma solução de sais sensíveis de ferro e
ferricianeto de potássio. A imagem, de cor azul, se forma por exposição sem revelação
(print-out) e, embora tenha uma leve tendência ao desbotamento e seja vulnerável à
alcalinidade, é permanente. Uma versão comercial dessa técnica é largamente
disseminada para confecção de cópias de plantas e projetos, conhecida popularmente
como heliografia, cuja estabilidade é limitada. Entretanto, não se pode confundir o processo
comercial (heliografia) com o método fotográfico artesanal (cianótipo/cyanotype), embora
ambos possam ser referidos em inglês como blue-print. Da mesma forma, o termo
heliografia tem um sentido próprio no campo da gravura e da fotografia, designando o
primeiro processo de impressão fotomecânico, desenvolvido por Niepce em 1826.
[cyanotype] [blue-print]
Cibachrome - Processo fotográfico colorido no qual os corantes, originalmente presentes
na emulsão, são removidos seletivamente durante o processamento. Sua denominação
vem da marca comercial original, embora continue a ser produzido por outro fabricante e,
portanto, não leve mais esse nome. Por natureza, é um processo positivo direto, ou seja,
rende vibrantes cópias positivas a partir de transparências positivas ou slides. Como nos
processos coloridos mais comuns, a imagem é gravada por sais de prata, cuja revelação
determina os locais onde o corante sofrerá a ação do branqueador. A prata também é
retirada (por isso o termo silver-dye bleach), restando apenas os corantes, que são muito
mais permanentes e resistentes ao efeito da luz que aqueles usados nos processos
cromogênicos. Além disso, o material é encontrado em base de poliéster, muito mais
durável que o papel resinado.
[processo colorido por destruição dos corantes] [cibacrome] [cibaprint] [dye destruction
process] [silver-dye bleach] [ilfochrome]
Cliché-verre - Forma de criação de imagens com o uso de uma chapa transparente ou
translúcida, sobre a qual se traça, risca ou se pinta um desenho, que é, então, copiado por
projeção de luz em contato com qualquer material fotossensível. Em geral, a superfície de
vidro, plástico ou outro material é coberta com verniz ou tinta opacos e raspada com uma
agulha ou outro instrumento, dando como resultado final um traço escuro sobre fundo claro.
Mas o oposto também é usado, aplicando-se tinta na superfície transparente, obtendo-se
traços claros sobre fundo escuro.
Colagem - Técnica de composição de imagem pela reunião de pedaços distintos aplicados
por meio de cola ou procedimento equivalente sobre uma superfície única, gerando uma
obra distinta.
[fotocolagem] [collage] [fotocollage]
Cópia iris - Nome derivado da marca comercial de equipamento para impressão de
computador a jato de tinta. É adotada por artistas para edições de obras mais caras, por
produzirem imagens com excelente profundidade de cores e alta definição, admitindo
folhas grandes e espessas de vários materiais, como papel de aquarela, poliéster e tecido.
As tintas à base de água foram desenvolvidas para longa permanência e podem receber
uma camada de verniz protetor de UV.
[impressão a jato de tinta] [iris print] [ink-jet print]
Dye-transfer - Método de confecção de cópias fotográficas coloridas por transferência de
corantes. O original é copiado em três negativos monocromáticos de separação, um para
cada cor primária. Cada negativo de separação gera uma matriz em filme especial, no qual
a emulsão de gelatina é removida em proporção inversa à exposição. O relevo resultante
determina a quantidade de corante absorvida em cada área das matrizes quando
mergulhadas em soluções dos corantes ciano, amarelo e magenta. Uma a uma, então, as
matrizes são colocadas em registro em contato com um papel especial, para o qual apenas
os corantes migram, formando a imagem. As matrizes podem ser reutilizadas. Uma das
grandes virtudes do processo é a possibilidade do controle individual de cada negativo de
separação, adaptando-se o contraste e a saturação. Além disso, não dependendo de
reações químicas durante a revelação, os corantes podem ser escolhidos em função de
suas propriedades estéticas e de durabilidade. De fato, o dye-transfer é um dos processos
fotográficos coloridos de maior qualidade e mais duráveis. Foi muito usado por fotógrafos
até a década de 80, tendo, infelizmente, caído em desuso.
Duotone - Método de impressão que usa duas tintas para conseguir reprodução preto-ebranco com maior escala de densidade do que a obtida com uma impressão apenas. A
separação das duas matrizes de impressão é feita com base na densidade, ou seja,
depende do tom e não da cor. A matriz principal é, via de regra, impressa em preto,
enquanto a segunda cor personaliza o resultado, sendo escolhida entre toda gama de
opções, que vai do cinza até cores pronunciadas. Os resultados mais apreciados são
obtidos com o uso de nuances entre o cinza quente e os marrons como segunda cor. O
método se aplica a diversos processos de impressão gráfica, comerciais ou artesanais.
[duotom] [duotone]
Estêncil - Método de criação de múltiplas cópias de um desenho valendo-se de um molde
vazado, por cuja abertura a tinta é aplicada em pinceladas, com rolo ou em spray, podendo
a matriz ser usada repetida e indefinidamente. É uma técnica antiga desenvolvida pelos
chineses e japoneses, que foi bastante usada pela indústria, permitindo a criação de
estampas intricadas e delicadas. O estêncil é, também, empregado comumente no grafite.
O nome se aplica à ferramenta, à obra e ao processo, que é precursor da serigrafia.
[stenciling] [stencil] [pochoir]
Fanzine - Publicações criadas para entusiastas e fãs de aspectos da cultura popular, como
música, quadrinhos e ficção científica, feitas, em geral, em pequenas tiragens, circulando
via postagem. As edições artesanais incluem desenhos, colagens e fotografias,
reproduzidas e manipuladas principalmente com os recursos baratos das máquinas
fotocopiadoras. O mesmo princípio é atualmente empregado em produções concebidas
especialmente para veiculação na Internet.
[zine]
Fax arte - Trabalhos que incluem a transmissão por telefonia, para impressão remota em
máquinas de fac-símile, comumente chamadas de fax. O termo define o processo, bem
como os materiais em si, originais ou cópias. Popularizou-se nos anos 80, principalmente
entre os artistas envolvidos com a arte postal, por sua propriedade de disseminação
imediata de idéias e obras.
[fax art]
Fotografia cromogênica - Designação dos processos fotográficos coloridos mais
empregados, nos quais o corante é formado durante a revelação. Muitas vezes se usa a
marca comercial (Kodacolor, Ektacolor, Fujicolor, etc.). Aplica-se, também, a alguns
materiais em preto-e-branco cuja imagem é formada por corantes cromogênicos.
[fotografia colorida] [chromogenic print] [color photograph] [type-C print]
Fotografia por difusão de prata - Processo fotográfico preto-e-branco conhecido como
polaroid, no qual a prata é liberada do negativo exposto à luz conforme este é revelado. Por
difusão, a prata migra para um outro suporte, formando ali a imagem positiva.
[polaroid preto-e-branco] [B&W polaroid print] [silver diffusion transfer print]
Fotografia por difusão e transferência de corante - Processo fotográfico colorido
conhecido como polaroid, no qual os corantes são liberados das camadas do negativo
expostas à luz conforme a imagem de prata é revelada. Por difusão, as cores são
transferidas a um outro suporte, formando ali a imagem positiva. São os filmes
instantâneos, em que as imagens são reveladas em um minuto após a exposição.
Geralmente são obras únicas, mas existem aparelhos adaptados para reproduzir imagens
preexistentes.
[polaroid] [polacolor] [polaroid print] [diffusion transfer print] [dye diffusion transfer print]
Fotografia por difusão interna de corante - Processo fotográfico colorido conhecido
como polaroid SX70, usado também por outros fabricantes. Os corantes são liberados das
camadas expostas à luz conforme a imagem de prata é revelada e migram por difusão para
uma camada selada no verso do material onde a imagem positiva aparece
progressivamente. Por essa característica, é um procedimento de muitos artistas manipular
a imagem enquanto ela se forma, com calor ou pressão em pontos escolhidos, rendendo
efeitos exclusivos em imagens que já seriam únicas por si.
[polaroid SX70] [internal dye diffusion transfer print]
Fotogravura - Método de impressão pelo qual um negativo, seja de origem fotográfica,
seja desenho ou colagem, é projetado sobre uma chapa de impressão metálica revestida
de material fotossensível. A reação desse material à luz faz com que as áreas
correspondentes ao negativo sejam dissolvidas na lavagem, deixando a superfície do metal
livre para o ataque de um ácido, que cria as reentrâncias onde a tinta será depositada e
transmitida à gravura. A profundidade dessa ação determina a intensidade de tinta e, para
obter mais nuances tonais, na fotogravura artesanal a chapa de cobre é normalmente
preparada para a técnica de água-tinta.
[photogravure] [photo-etching]
Fotomecânica, reprodução - Designa uma variedade de processos que envolvem o uso
de técnicas fotográficas ou o efeito da luz sobre materiais fotossensíveis em uma ou mais
fases da produção de matrizes de impressão. O termo pode ser usado genericamente
quando não se consegue identificar com precisão qual processo fotomecânico foi
empregado.
[photomechanical reproduction]
Fotostat - Sistema de copiagem de documentos por meio de processo fotográfico em
material preto-e-branco de alto contraste. O termo é empregado freqüente e
impropriamente para qualquer tipo de fotocópia positiva ou negativa. O nome photostat é
na verdade a marca comercial do equipamento que traz todas as etapas automatizadas,
com possibilidade de aumento ou redução de tamanho. A imagem resultante era conhecida
nos meios gráficos como prova bromuro, usada para leiautes e referência de artes-finais, e
caiu em desuso com as novas tecnologias.
[photostat] [stats]
Grafite - São desenhos e inscrições realizados sobre paredes, muros ou objetos,
geralmente em locais públicos. Essa manifestação popularizou-se a partir dos anos 70,
com o advento da embalagem de tinta spray. Considerada uma arte marginal, não
comercial e transgressora, o grafite teve como palco de sua explosão os trens e estações
de metrô de Nova York, logo se difundindo por todos os cantos de grandes metrópoles no
mundo.
[graffiti]
Heliografia - veja Cianótipo
Holografia - Processo fotográfico pelo qual uma chapa grava a informação tridimensional
de um objeto e depois reproduz o efeito, podendo ser definido como “fotografia sem lente
usando luz laser”. Holografia é o processo, o resultado é o holograma. A chapa registra o
padrão rígido de ondas de luz que chegam a ela diretamente sem o uso de lentes ou
câmera. Esse padrão é resultado da interferência causada pelo encontro da luz refletida
pelo objeto com o próprio feixe de luz que o iluminou. Para haver essa interferência, é
necessária uma luz de alta coerência, ou seja, de um único comprimento de onda e
vibrando sincronizadamente na mesma fase, propriedades encontradas no laser. A chapa
revelada não apresenta uma imagem convencional (ou real), mas, iluminada
apropriadamente, reproduz o padrão de interferência de modo a formar uma imagem
virtual, que dá ao observador a noção de volume e sensação espacial. Existem várias
técnicas de holografia, escolhidas conforme o efeito ou a aplicação desejados, sendo as
básicas holograma de transmissão, holograma de reflexão, holograma de arco-íris e
holograma multiplex.
[holograma] [holography] [hologram]
Imagem digital - veja Arte por computador
[digital image]
Imagem eletrônica - Termo empregado para processos que envolvem a captura,
gravação, manipulação, armazenamento e saída de imagem em qualquer sistema
eletrônico, como vídeo e computador.
[electronic imaging]
Impressão a jato de tinta - Como diz o nome, finas gotículas de tinta são borrifadas na
superfície do papel. São impressoras baratas que conseguem bom resultado, alta
resolução e qualidade fotográfica, em volume de produção pequeno, com exceção de
certos modelos especiais para trabalhos gráficos. As nuances de cor são determinadas por
pontos, como no off-set.
[inkjet print]
Impressão a laser - Cópia eletrostática tal qual a de xerografia, com a diferença de que a
imagem é gravada no cilindro de impressão por um feixe de laser. Não é a impressão
digital mais fiel para imagens fotográficas, mas tem os pigmentos mais resistentes ao
desbotamento pela luz.
[laser print]
Impressão a cera térmica - Em vez de tinta esse tipo de impressão usa um rolo ou fita de
transferência de cera que derrete com o calor aplicado por milhares de elementos na
cabeça de gravação. Um papel revestido especial é usado, resultando imagens formadas
de pequenos pontos de cores vibrantes.
[impressão térmica] [thermal wax print]
Impressão digital - Termo genérico que descreve o processo obtido em impressora
comandada por computador que produz em cópias coloridas ou monocromáticas. Por
princípio, a informação da imagem não é transmitida por meios óticos ou intervenção direta
de uma matriz, mas eletronicamente por um código particular gerado e gerenciado por um
software de trabalho e traduzido pelo software de impressão para o tipo específico de
impressora empregada. Os artistas podem optar por diversos tipos e tamanhos de papel ou
outros materiais, ou obter matrizes para transferências de pigmentos, com uma imensa
gama de resultados possíveis em função da quantidade de marcas e modelos. Também
são vários os modos de impressão mais empregados: a laser, a jato de tinta, por difusão de
corante, térmica (ou cera térmica) e o Thermo Autochrome. Todos esses têm, em geral,
durabilidade questionável. Como alternativa para longevidade e estética existem
equipamentos que gravam sobre filmes e papéis fotográficos, revelados
convencionalmente. Neste caso usa-se o nome do processo fotográfico empregado,
embora o mercado adote a marca do equipamento (Cópia Lambda, Frontier, etc.). E, bem
recentemente, surgiram máquinas que fazem impressão digital em off-set, aliando as
virtudes deste com a versatilidade da computação, sendo conveniente para tiragens
pequenas e controladas.
[impressão de computador] [digital print] [computer print]
Impressão em platina - Processo fotográfico monocromático que usa a platina metálica,
ou o paládio, como formadora da imagem, tendo, por isso, extrema estabilidade. O material
sensível é produzido artesanalmente, usando papel de alta qualidade, possibilitando cópias
de belíssima aparência estética. A imagem é copiada por contato, necessitando, portanto,
negativo do tamanho da imagem final. Fotógrafos antigos usavam para isso câmeras de
formato grande, enquanto hoje é comum produzir uma duplicata aumentada de negativo de
câmeras convencionais.
[impressão em paládio] [platinum print] [platinotype] [palladium print]
Impressão por difusão de corante - É o único processo de impressão digital que pode
variar progressivamente a densidade de cada cor, não necessitando retícula para obter
uma vasta gama de cores, com qualidade insuperável para fotografias, que rivaliza com o
processo fotoquímico. O corante é evaporado pelo calor da cabeça de impressão e se
difunde para o papel especial em passagens separadas para as quatro cores.
[impressão por difusão térmica] [impressão por sublimação de corante] [dye diffusion
thermal] [D2T print] [dye sublimation print] [dye-sub print]
Impressão thermo autochrome - Esta é uma marca comercial de impressoras para cópias
pequenas (10 x 15 cm). O papel já traz os pigmentos incorporados, as cores são
processadas nas camadas por calor e fixadas por ultravioleta. É um processo de tom
contínuo que produz cópias permanentes.
[thermo autochrome print] [TA print]
Impressão via plotter - Trata-se de uma impressão digital, geralmente de jato de tinta,
feita sobre grandes rolos de material vinílico ou outro material. Tem sido usada com
freqüência para produzir obras de grande porte em instalações e também como alternativa
em formatos menores para resultado ágil e econômico.
[impressão via plotter em vinil] [screenprint on vinyl]
Intermídia - Define uma mescla de processos conhecidos, de forma a gerar um novo tipo
de processo.
[intermedia]
Lasergrama - Gravação realizada por meio do laser, fonte de luz de alta coerência. Laser é
a sigla em inglês de Amplificação de Luz por Emissão Estimulada de Rariação.
Livro de artista - Edição que usa os recursos de impressão fotomecânicos ou artesanais,
explorando o formato de livro, tanto na perspectiva escultural como na conceitual.
Popularizado na segunda metade dos anos 60, foi muito empregado na década de 70 entre
os artistas conceituais como uma forma barata e fácil de expressar e circular as idéias
complexas, incluindo imagens e texto. O termo define tanto o livro convencional produzido
em parceria com editor comercial em tiragem limitada quanto o que enfatiza o objeto físico
como um trabalho de arte, este último também definido como trabalho-em-livro (bookwork).
Já para trabalhos que se parecem ou incorporam livros, mas não comunicam da forma
característica de livros, usa-se a expressão livro-objeto (book object).
[livro-objeto] [trabalho-em-livro] [artists’ book] [bookwork] [book object]
Mídia mista - Indica trabalhos compostos de uma variedade de materiais em um elemento
único.
[mixed media]
Monotipia - Forma de impressão que rende obra única, já que a matriz não permite a
tiragem de outra cópia idêntica. Em geral, o desenho ou pintura é feito manualmente sobre
uma superfície de plástico, metal, vidro ou madeira, e depois transferido para o papel por
pressão. A tinta restante pode ser retrabalhada, produzindo cópias que são variações de
um tema ou referências ao primeiro trabalho. O processo pode combinar qualquer das
técnicas de impressão tradicionais ou contemporâneas.
[monótipo] [monoprint] [monotype]
Montagem - Técnica que usa a justaposição ou sobreposição de elementos ou porções de
imagens para gerar uma nova composição em um suporte único. O efeito pode ser obtido,
por exemplo, por múltipla exposição ou pela aplicação de sucessivas camadas de
impressão em um mesmo material.
[fotomontagem] [montage] [fotomontage]
Múltiplo - Define-se assim todo trabalho direcionado para uma tiragem em escala pequena
ou grande, como as gravuras e esculturas, mantendo a propriedade de original, ou seja,
não sendo mera reprodução, em prática popularizada na década de 60.
[serial art]
Off-set - Método de impressão derivado da litografia que usa um cilindro de borracha como
intermediário entre a chapa de impressão e o papel ou outro material a ser gravado. Com
base na propriedade de repelência à água, a tinta oleosa é transferida ao cilindro e depois
ao papel com altíssima precisão e riqueza de detalhes. A impressão pode ser em uma só
cor, em duas (duotone), três (tritone), quatro (quadricromia, a mais usada) e até sete cores.
As nuances são determinadas pelos tamanhos dos pontos das finíssimas retículas, que
eram originalmente gravadas por processo fotomecânico, mas que hoje são obtidas por
impressão digital. O processo é extremamente versátil, tanto para o uso comercial, hoje
difundido universalmente, como para tiragens limitadas e artesanais em gravuras e livros
de artistas.
[gravura off-set] [off-set gravure]
Polaroid transfer - Este é o nome mais empregado para o processo de transferência de
emulsão, pois a grande maioria dos artistas usa o material daquela marca para obter este
efeito, embora ele seja possível com outros papéis fotográficos. A técnica envolve a
separação da camada de gelatina que contém a imagem e a transferência para outro
suporte. Para isso, são escolhidos papéis especiais que dão um aspecto mais agradável à
imagem que veio de uma base plastificada. A transferência é um processo delicado, pois a
emulsão dobra e enruga facilmente, mas os artistas aceitam e até provocam esse efeito
que resulta em um aspecto mais artesanal.
[transferência de emulsão fotográfica] [polaroid transfer] [photographic emulsion transfer]
Provas de impressão - Vários processos desenvolvidos para avaliação de resultados
durante a pré-impressão têm sido usados por artistas para criar obras que tiram partido de
sua praticidade. Como regra geral, são processos fotomecânicos em que as camadas
correspondentes às das tintas de impressão são preparadas, expostas e reveladas
individualmente. Existem várias opções no mercado, com métodos que podem diferir
ligeiramente, adotando-se, em geral, o nome comercial do produto empregado (color key,
transfer key, chromalin, match print).
[Color proofing systems] [proofing systems]
Quadricromia - Método de impressão que visa obter máxima fidelidade do original pelo
emprego de quatro corantes ou tintas: amarelo, magenta, ciano e preto. Para isso, é feita
uma ”separação cromática” do original (também chamada de seleção de cores), que
registra respectivamente a informação das três cores primárias (azul, verde e vermelho)
mais a da densidade. O método se aplica a diversos processos de impressão, comerciais
ou artesanais, ou em alguns processos fotográficos, como o carbro.
[Four-color printing]
Serigrafia - Processo de impressão que utiliza um estêncil produzido em tecido de trama
fina revestido por um filme ou emulsão que veda seletivamente a passagem da tinta,
conforme a imagem nele estampada. Essa camada é constituída de material fotossensível,
que aceita as técnicas de reprodução fotomecânica, mantendo, após revelada, apenas as
áreas expostas. A imagem é, portanto, gravada a partir de transparência positiva, mas
pode também ser criada por recorte da película. A tela, originalmente de seda, hoje
substituída por material sintético ou metálico, é presa a uma moldura e colocada sobre a
superfície a ser impressa. Essa última recebe a tinta que atravessa a tela nas partes
desobstruídas, com o uso de um rodo, rolo ou pincel de cerdas rígidas. O trabalho pode ser
composto de várias passagens em ilimitadas combinações de cores, além de se adaptar a
uma grande diversidade de superfícies, em tiragens artesanais ou de larga escala.
[silkscreen] [impressão em silkscreen] [silkscreen] [silk screen] [silk screen printing]
[screenprinting] [screen printing] [silkscreening] [serigraphy]
Silkscreen - veja Serigrafia
Tipografia - Método tradicional de impressão que utiliza tipos móveis em relevo de metal
ou madeira. O texto é montado letra a letra, encaixado em uma base própria, depois a
superfície é entintada e pressionada sobre o papel. Figuras e imagens também podem ser
reproduzidas com o uso de clichês.
[letterpress]
Transfer - Designação genérica da transferência física da imagem para uma nova base ou
suporte, possível em diversos processos de toda natureza. Aplica-se tanto para o efeito
obtido pela migração da tinta ou outro elemento formador da imagem como para a
transposição de toda uma camada, película ou emulsão.
[transferência de imagem] [transferência] [transfer] [image transfer]
Transferência de imagem com filme auto-adesivo - As técnicas para transferir imagens
de desenhos, revistas e jornais por meio de filme auto-adesivo são usadas desde a década
de 60. O material original em papel é colado no filme adesivo pelo lado da imagem e
pressionado para a máxima aderência. O conjunto é tratado com água corrente quente até
que o papel do original amoleça e seja removido com facilidade. Como resultado, o filme
mantém aderida apenas a imagem, transformando-se num diapositivo e podendo servir
como matriz de um processo fotomecânico.
[image transfer] [transfer]
Transferência de pigmento de cópia eletrostática - Técnica de transferência de imagem
de cópia eletrostática para um novo suporte (papel, tecido, vidro ou outro material), pela
ação de solvente do toner de impressão. O princípio pode ser generalizado para outros
tipos de impresso, com o uso do solvente apropriado. No caso específico, uma matriz em
papel gerada em fotocopiadora ou impressora de computador a laser recebe no verso a
aplicação seletiva de acetona ou toluol, com o uso de pequeno chumaço de algodão ou
cotonete, estando face a face com a superfície definitiva. O processo guarda semelhança
com a monotipia, cada matriz gerando apenas uma impressão, mas pode ter o caráter
múltiplo ou de série, pois o equipamento permite produzir grande número de matrizes
similares.
[transferência de pigmento de cópia eletrostática] [transferência de imagem] [água-tinta de
xerox] [transferência] [image transfer] [transfer]
Xerogravura - Trabalho produzido usando a tecnologia de máquinas copiadoras. O
processo, denominado eletrofotográfico, é obtido pela projeção da imagem sobre uma
superfície carregada de eletricidade estática. A ação da luz muda essa carga,
determinando a propriedade de atração sobre um pigmento em pó (toner) que tem carga
oposta. Pulverizado sobre a superfície, o toner repete o padrão da imagem original e é
transferido por contato à folha da cópia (em algumas máquinas o próprio papel recebe a
carga). A imagem é fixada por fusão do toner em alta temperatura. O uso desse processo
popularizou-se na década de 70, com o advento das máquinas automáticas de alta
produção. A palavra xerox deriva da marca comercial precursora e foi adotada
universalmente como substantivo denominativo para a técnica.
[xerografia] [cópia eletrostática] [xerography] [xerographic art] [xerox art] [copy art]
[reprographic art]
Web art - É a definição para a arte criada especialmente para circular em rede de
computadores como a Internet, que fez surgir toda uma nova cultura. Uma parte
significativa dos trabalhos concebidos e propostos on-line abandonou a fixação ao “objeto”
por atividades baseadas no processo. Enquanto as atividades da arte tradicional visam a
respostas cognitivas e emocionais, a arte na rede coloca o efeito antes da causa, atingindo
os sentidos diretamente no processo interativo, que faz de cada usuário um parceiro do
processo artístico. O sentido é completo quando a própria rede é usada como matériaprima para a forma artística, cunhando os novíssimos conceitos de webness (neologismo
que pode ser traduzido por emaranhamento) e metadesign (metadesenho). Webness
significa a interconexão de inteligências humanas por interfaces coletivas premeditadas
para inovações e descobertas auto-ajustáveis. Na arte, esse conceito significa que a
Internet é usada por suas propriedades interativas, em vez de ser um mero veículo de
promoção.
[arte na net] [web art] [art on the net]
GLOSSÁRIO - PARTE III
De autoria de Angélica de Moraes, relaciona conjunto de termos característicos do universo
de reprodução da gravura.
Numeração - A numeração da gravura é feita por uma fração. O numerador indica o
número do exemplar e o denominador, o total da tiragem. Além da edição normal, o artista
pode fazer uma especial, em papel diferente ou em outra cor. Nesses casos, esta edição
será numerada em algarismos romanos.
P. A. (prova do artista) - Executada a tiragem proposta, o artista imprime certo número de
gravuras a mais, geralmente 6 ou até 10% do total da tiragem, numeradas em algarismos
romanos, que constituem suas provas.
P.C. (prova de cor) - Orienta a aplicação da cor e as modificações que devem ser feitas
antes de iniciar a tiragem.
P.E. (prova de estado) - Provas tiradas para demonstrar o desenrolar da execução da
matriz e orientar as correções ou alterações a serem feitas, até que esteja pronta para
impressão.
P.I. (prova do impressor) - Em gravuras estrangeiras a convenção usada não é P.I., mas
bom à tirer. É a gravura que finalmente está com a matriz e a tinta perfeitamente acertadas.
É a prova de que o artista aprovou a edição a partir desse exemplar.
IMP - Sigla que indica que foi o próprio artista que imprimiu a gravura. Quando é uma
impressora que a executa, é recomendável que esta coloque seu selo em relevo cego em
uma das bordas do papel.
H.C. (hors commerce) - Exemplar fora de mercado.
MÃOS À OBRA: SUGESTÕES DE ATIVIDADES
Para que você, professor, possa explorar as muitas possibilidades de trabalho a partir
desse material, seguem algumas considerações básicas sobre o ambiente de trabalho.
Além dos materiais e equipamentos necessários, é importante criar um espaço de trabalho
que, independentemente da técnica a ser trabalhada, ofereça aos alunos as possibilidades
de pesquisa, investigação e compreensão dos processos da gravura. Para isso, disponha
numa bancada ou mesa:
• Livros com ilustrações de gravuras
• O conjunto de pranchas que compõem este material (galeria)
• O caderno do professor
• Diversos equipamentos e materiais sugeridos
1. Exercícios de leitura
Apreciar uma gravura em reprodução fotográfica (ver galeria) e associar a ela o
conhecimento e o procedimento de investigação por meio da percepção visual, observando
atentamente as técnicas, os procedimentos, os processos, as linguagens e temáticas do
artista. Alguns exemplos:
a) Na prancha de Oswaldo Goeldi, reprodução da obra Pescadores, distinguir o jogo de
luz e sombra, entre claro e escuro, que resulta de texturas diferentes, de tramas mais
fechadas ou abertas.
b) Selecionamos um poema de Carlos Drummond de Andrade sobre Goeldi. Leia-o
atentamente e tente explorar as relações entre o texto e a obra do artista.
c) Além de Carlos Drummond de Andrade, outros importantes escritores e poetas
brasileros (Manuel Bandeira, Murilo Mendes e Aníbal Machado) escreveram sobre a
arte do gravador. Converse com seu professor de língua portuguesa e faça uma
pesquisa sobre esses textos, observando as relações entre palavra e imagem.
d) Assim como na prancha de Goeldi, o mesmo jogo entre claro e escuro pode ser
observado na litografia de Lasar Segall intitulada Dor. Observe como a dramaticidade
da figura feminina se relaciona com o procedimento técnico que enfatizou o preto no
cabelo, nas vestes e no fundo, exercitando o olhar de maneira produtiva.
e) O texto de Vera D’Horta sobre a obra de Lasar Segall destaca as referências
impressionistas e expressionistas na obra reproduzida. Leia atentamente o texto,
observe a reprodução e tente identificar esses elementos.
f)
A prancha de Iberê Camargo reproduz a gravura Formação de Carretéis. Os carretéis
constituem motivos privilegiados na obra do artista. Observe a força visual da repetição
desses elementos valorizados pelo contraste do fundo escuro.
g) Leia o depoimento de Anna Letycia, importante gravadora brasileira, sobre seu
processo de aprendizagem com Iberê Camargo. Discuta o universo cotidiano explorado
por ele e o rigor na elaboração do trabalho artístico.
h) Na reprodução da linoleogravura Bumba-Meu-Boi, de Carlos Scliar, observe as cores
fortes e contrastantes empregadas nas figuras e no fundo, típicas das obras de
temática folclórica e da arte popular.
i)
Leia atentamente o depoimento de Regina Silveira. Leia também a ficha técnica da obra
A Mesma e a Outra e observe os procedimentos técnicos utilizados pela artista,
identificando-os na composição da obra.
2. Exercícios de Expressão - Oficinas
A) FROTTAGE
A frottage permite que o público conheça de maneira simples e eficaz alguns aspectos da
gravura, pois propicia o contato com uma técnica que permite multiplicidade, impressão e
pesquisa de novos procedimentos tão presentes no processo da gravura.
É possível encontrar uma infinidade de superfícies para pesquisar texturas, tais como
folhas secas, lixas, acrílicos texturizados, tampas, entre tantos outros exemplos presentes
no nosso cotidiano. Por isso mesmo é fácil dar continuidade, na escola ou mesmo em casa,
ao trabalho iniciado no Itaú Cultural, uma vez que os materiais para as texturas dependem
mais de um olhar atento do que deles.
A tampinha da pasta de dentes, por exemplo, tem uma textura que pode ser apreendida de
várias maneiras, com lápis preto, giz de cera, esferográfica, lápis de cor, etc. Com cada um
desses materiais o resultado será distinto e o aluno elegerá o que melhor se adequar ao
seu trabalho. Essa é uma oficina que permite trabalhar a questão da reprodução e
impressão com todas as faixas etárias, mesmo os pequeninos, já que não exige a
utilização de materiais cortantes.
Procedimento
Deixar sobre a bancada os materiais para pesquisa de texturas (papelão ondulado,
tampinhas, lixas, folhas, acrílicos texturizados, toquinhos de madeira, pedaços de cesta,
etc.), folhas de papel de seda de cores diversas e papel sulfite ou super white, material
para registro das texturas (giz de cera, lápis de cor, carvão, grafite) e canetas hidrocor
preta.
Ao entrar com o grupo no ateliê, conversar sobre o universo da gravura e seus principais
artistas (consulte o caderno do professor e a galeria), destacando:
•
•
•
Como os tons de cinza da gravura se dão por texturas diferentes, por tramas mais
fechadas ou abertas.
O que é matriz e o que é impressão.
A diferença do processo de impressão na técnica de frottage – que é direto – de outras
técnicas – que são invertidas –, isto é, a gravação deve considerar o espelhamento da
imagem.
Propostas de Atividades
1 – Solicitar aos alunos uma pesquisa de texturas que resulte numa diversificada coleção.
Registrá-las em papéis diferentes e destacar com caneta hidrocor as diversas formas
obtidas.
2 – Eleger um tema e se valer do uso de diferentes texturas para a sua composição, numa
única folha de papel.
Diante dos resultados, comparar os diferentes trabalhos, buscando identificar na
composição:
• O que foi matriz e o que foi produto final
• As diferentes apresentações e utilizações de uma mesma matriz
Obs. Em ambas as atividades, é importante lembrar da possibilidade de reprodução do
trabalho e de continuidade dessa pesquisa fora do ateliê. Perguntar sobre os lugares do
cotidiano deles que podem ser utilizados para esta busca: piso da casa, da escola, parede
do banheiro, corrimão da escada, etc. Deixar claro que o trabalho só começou e cabe a
eles continuar.
Materiais:
lápis grafite (de preferência 6B)
caixas de giz de cera
canetas hidrocor pretas
caixas de carvão
caixas de lápis de cor
folhas de papel de seda
folhas de papel sulfite ou super White A3
lixas finas
lixas médias
lixas grossas
toquinhos de madeira, folhas secas, tampinhas, espiral, etc.
B) MONOTIPIA
A monotipia propicia o contato com o universo da impressão e suas especificidades.
Mesmo sendo um procedimento que permite apenas uma cópia, ela possibilita que se
retrabalhe a tinta já utilizada sobre a superfície, favorecendo a transformação do próprio
trabalho, ou seja, explorando o processo criativo.
Procedimento
Dispor sobre a mesa os vidros de entintagem, rolos, pincéis, espátulas, tintas e material de
limpeza. Ao entrar na oficina com os alunos, conversar sobre os materiais dispostos, o
nome de cada um e sua finalidade.
Proposta de Atividades
Ccom base nas características e possibilidades da técnica da monotipia, sugerir um tema a
ser trabalhado e propor que cada um imprima várias vezes sobre seu próprio fundo, ou
mesmo interferindo no que restou da impressão do colega. Pendurar os trabalhos no varal
e discutir com o grupo os resultados obtidos.
Materiais:
tubos de tinta a óleo preta
tubos de tinta a óleo magenta
tubos de tinta a óleo cian
tubos de tinta a óleo amarela
tubos de tinta a óleo branca
rolinhos de impressão (topal)
espátulas
vidros de 60 x 60 cm (com 4 mm de espessura)
pincéis de diferentes espessuras
folhas de papel color set
sacos de estopa
aguarrás
C) LINOLEOGRAVURA
Esta oficina exige um longo período de duração, cerca de três horas. A faixa etária é
também um fator importante de ser observado, pois envolve a manipulação de objetos
cortantes, sendo indicada para crianças acima de 11 anos de idade.
Os alunos conhecerão as peculiaridades da construção de uma imagem por meio do corte;
ver a parte trabalhada ser luz e não sombra como no desenho e observar que depois de
impressa a imagem fica invertida, espelhada. Será trabalhado não só incisão e impressão
mas como pensar ao fazer gravura.
Procedimento
Deixar o ateliê previamente preparado com as matrizes de madeira, lixas, vidros para
entintagem, rolos, espátulas, tinta para impressão, papel manteiga ou de seda, colheres de
pau, já em cima da mesa, cuidando para manter os papéis e colheres de pau longe da
tinta.
Propostas de Atividades
1 - Esta oficina será dividida em quatro momentos: gravação, entintagem, impressão e
finalização. É importante esclarecer que tudo o que for gravado será branco ou cinza e a
imagem sairá sempre espelhada, lembrando que estes são alguns dos desafios e sabores
da gravura. Ao chegar o momento da entintagem, abrir a tinta com rolo e mostrar a
quantidade de tinta que deve ser aplicada sobre cada matriz e como será feita a impressão
com a colher de pau. Ao saírem as primeiras provas conversar com os alunos sobre os
resultados, introduzindo a terminologia do universo da gravura, como, prova de estado, de
artista, de impressor e tiragem (veja Glossário).
Na medida em que forem fazendo uma ou mais cópias, pendurar no varal e discutir com
eles os resultados obtidos, as diferenças de uma imagem construída com pincel e com o
corte, a qualidade do traço obtido, as possibilidades de obtenção de tons, etc.
Materiais:
estojos de goivas Tombo
manta de borracha
potes de tinta para impressão
óleo de linhaça
colheres de pau
pranchas de madeira de medidas variadas (20 x 15 cm, 10 x 15 cm, 10 x 25 cm , 5 x 20 cm)
lixas grossas
lixas finas
lixas médias
folhas de papel manteiga ou de seda
2 - Trabalhando com isopor
Para as crianças menores que ainda não dispõem de habilidade suficiente para lidar com
goivas ou ainda para ateliês de curta duração, é possível trabalhar gravando com uma
caneta esferográfica sobre bandejinhas de isopor (usadas para acondicionar legumes,
carnes, etc., nos supermercados).
A caneta desempenha o papel de ponta-seca ou goiva e o isopor o de matriz. De maneira
simples e barata esta variação de materiais permite o contato com o universo da gravura e
suas características fundamentais como, multiplicidade, impressão, incisão, inversão da
imagem e construção da mesma. Para entintagem o guache e rolinhos de espuma são
suficientes.
Procedimento
O procedimento é o mesmo da oficina de linoleogravura, porém a entintagem será feita
diretamente sobre a bandejinha de isopor com o guache e o rolinho de espuma. Basta
pressionar a folha de papel sulfite sobre a matriz para obter o resultado esperado. As
discussões serão as mesmas que as da oficina anterior cuidando para direcionar os
conteúdos de acordo com as faixas etárias, já que esta técnica permite que crianças
menores se aventurem no mundo da gravura.
Materiais
bandejinhas de isopor
canetas esferográfica
folhas de papel sulfite
rolinhos de espuma
guache preto
BIBLIOGRAFIA
Para que você, professor, possa ampliar seu universo de fontes de pesquisa sobre o tema
gravura, relacionamos títulos de livros e catálogos, alguns disponíveis no Centro de
Documentação e Referência Itaú Cultural.
Livros
A GRAVURA de Lasar Segall. São Paulo: Museu Lasar Segall, 1988.
ANDRADE, Carlos Drummond de. “A Goeldi”. In: ---. A vida passada a limpo. In: ---. Poesia
e prosa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1992. p.278-179.
ARTISTAS gravadores do Brasil. S.l.: Volkswagen do Brasil, 1984.
COSTELLA, Antonio. Introdução à gravura e história da xilogravura. Campos do Jordão:
Mantiqueira, 1987.
COSTELLA, Antonio. Xilogravura: manual prático. Campos do Jordão: Mantiqueira, 1987.
DA SILVA, Orlando. A arte maior da gravura. São Paulo: Espade. 1976.
FERREIRA, Heloisa Pires (org.). Gravura brasileira hoje: depoimentos. Rio de Janeiro:
Oficina de gravura Sesc Tijuca, 1995. 3v.
FERREIRA, Orlando da Costa. Imagem e letra: introdução à bibliografia brasileira a
imagem gravada. São Paulo: Melhoramentos, 1977.
GRAVURA: a arte brasileira do século XX. Textos de Leon Kossovitch, Mayra Laudanna e
Ricardo Resende; apresentação Ricardo Ribenboim. São Paulo: Cosac & Naify: Itaú
Cultural, 2000.
GRAVURAS compreensão e conservação. Porto Alegre: Combona Centro de Arte: Webster
Arte, c.1984.
HERSKOVITS, Anico. Xilogravura: arte e técnica. Porto Alegre: Tchê! Editora, 1986.
IOSCHPE, Evelyn Berg, CATTANI, Icléia, COURTHION, Pierre. Iberê Camargo. Rio de
Janeiro: FUNARTE; Porto Alegre: MARGS, 1985. (Coleção contemporânea,1).
LEITE, José Roberto Teixeira. A gravura brasileira contemporânea. Rio de Janeiro:
Civilização Brasileira, 1966.
MARTINS Itajahy. Gravura: arte e técnica. São Paulo: Fundação Nestlé de Cultura, 1987.
MEER, Ron van der, WHITFORD, Frank. No Mundo da arte. São Paulo: Melhoramentos,
1996.
MORAES, Angélica de (org.). Regina Silveira: cartografias da sombra. São Paulo: Edusp,
1996.
NEISTEIN, José. Feitura das artes. São Paulo: Perspectiva, 1981.
RIBEIRO, Noemi Silva (org.). Oswaldo Goeldi: um auto-retrato. Rio de Janeiro: Centro
Cultural Banco do Brasil, 1995.
SCARINCI, Carlos. A gravura no Rio Grande do Sul: 1900-1980. Porto Alegre: Mercado
Aberto, 1982.
Catálogos
ENSINO da arte: a gravura como meio. Jacareí: Secretaria Municipal de Educação / Casa
da Gravura, 1998.
NOGUEIRA, Ana Maria Netto. Mulheres gravadoras: uma homenagem a Edith Behring.
Jacareí: Secretaria Municipal da Educação / Casa da Gravura, 1998.
Núcleo de Projetos / Ação Educacional
Coordenação Geral
Flávia Aidar
Coordenação de Projetos
Ana Regina Carrara
Equipe
Ana Cecília Chaves Arruda
Maria de Fátima Feliciano
Monitoria
Andrea Amaral
Cristiane Arenas
Fabiana Camargo Pellegrini
Fábio Nicola Dietrich
Flora Chaves
José Cavalhero
Mário Ronqui Pinheiro
Monika Jun Honma
Rodrigo Mendes Ribeiro
Samara Ferreira
Assessoria em Arte-Educação
Rosângela Dorazio
Elaboração do Material Educativo
Flávia Aidar
Ana Regina Carrara
Consultoria
Feres Khoury
Luise Weiss
Produção
Maria de Jesus Gonçalves
Tatiana Ponte de Oliveira
Apoio
Cláudia Mattei
Colaboradores
Angélica de Moraes
Mayra Laudanna
Leon Kossovitch
Ricardo Resende
Zé De Boni

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