Atividades

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Atividades

Guia EEC para
Desenvolvimento do
Currículo de
Cuidado Infantil
Familiar
Department of Early Education and Care
Acesse este guia em:
Dezembro de 2003
www.eec.state.ma.us
SUMÁRIO
Tópico
Página
Introdução ao Desenvolvimento e Aprendizado Infantil
Áreas de Desenvolvimento
Aprendizado
O Currículo em um Programa de Cuidado Infantil Familiar
Brincadeiras
Grupos Envolvendo Diferentes Idades
Bibliografia
Inclusão de Crianças com Necessidades Especiais
3
4
5
5
6
6
7
7
Planejamento das Atividades
Modelo de Plano Curricular de Atividade
Modelo de Formulário de Planejamento Semanal
Planejamento por Tema
Modelo de Planejamento por Tema
Famílias e Cultura
13
14
15
17
18
Idéias para Bebês e Crianças que Estão Começando a Andar
Componentes de um Cuidado Infantil de Qualidade
O Ambiente e o Aprendizado
21
22
Atividades
Artes
Faz-de-Conta
Linguagem e Alfabetização
Matemática
Habilidades Motoras
Música
Nutrição e Saúde
Ciência
28
37
41
49
57
62
65
69
Rotinas e Estrutura
Modelo de Planejamento Diário Nº 1
Modelo de Planejamento Diário Nº 2
Chegada e Partida
Esqueço o que Ouço
75
76
78
80
Apêndice
Carta – Uso dos Planos/Documentação
Modelo de Planos
Questionário Sobre o Currículo de Cuidado Infantil Familiar
81
83
84
Pertencente ao Department of Early Education and Care Página 2 de 86
Guia EEC para os Provedores de Cuidado Infantil Familiar: 10-03: jpf
FCCCurriculumGuide20040429
Introdução ao Desenvolvimento e Aprendizado
Infantil
Para que se ofereçam experiências de qualidade às crianças, é importante saber como elas
crescem e se desenvolvem. Essas informações também o ajudarão a compreender por que as
crianças fazem o que elas fazem.
Todas as crianças seguem o mesmo padrão de crescimento, mas cada criança faz isto de
acordo com seu ritmo próprio. É importante compreender que toda criança é única de
muitas formas, inclusive o ritmo em que ela cresce e muda. Para atender às necessidades
das crianças, precisamos compreender os padrões de crescimento das crianças em geral.
Esses padrões de crescimento são apresentados no apêndice deste documento.
É importante fazermos as seguintes perguntas quando desejamos conhecer uma criança e
compreender como ela está mudando:
O que é “típico” de uma criança nessa idade?
Qual é o interesse da criança?
Quais são os pontos fortes e os desafios da criança?
Qual é o histórico cultural da criança?
Do que é que essa criança precisa para crescer e ser bem-sucedida em meu
programa?
Perguntar sobre a família: com quem a criança mora, ela tem irmãos, animais de
estimação, muitos parentes vivem na casa, eles têm uma babá?
Primeira Infância (Do Nascimento aos Dois Anos)
Os bebês aprendem a sobre o mundo por meio de seus sentidos. Enquanto estão sentados
na cadeirinha, eles estão observando e aprendendo. À medida que aprendem, começam a
emitir sons simples. À medida que crescem, começam a planejar o que vão fazer. É
importante que a criança desenvolva um relacionamento íntimo e de confiança com os pais e
com o provedor de serviços de cuidado infantil.
Cuidando (verbal e fisicamente), sendo verdadeiramente carinhoso e interagindo com
cada criança, apoiando, são as coisas mais importantes que você pode fazer por
qualquer criança.
Uma criança de dois anos é receptiva a sugestões e distrações. Também é importante
lembrar que a criança que está aprendendo a andar não tem ainda noção de tempo. Ela vive
no "aqui e agora”.
Os bebês e as crianças que estão começando a andar aprendem "fazendo". É importante darlhes o máximo de oportunidades seguras onde elas possam explorar, se comunicar, fazer e
responder perguntas.
Crianças Que Estão Começando a Andar, em Idade Pré-escolar e No Início da Idade
Escolar (Dois a Sete Anos)
Crianças entre 2 e 4 anos começam a compreender muitos conceitos, como semelhante e
diferente, macio e duro. As crianças aprendem esses conceitos por meio da experiência.
Existem muitas coisas importantes que devemos lembrar quando trabalhamos com crianças
pequenas. Existem coisas que esperamos que elas compreendam, mas que elas ainda não se
desenvolveram o suficiente para poder compreender. Por exemplo, crianças nessa idade não
entendem que uma bolacha partida tem a mesma quantidade de uma bolacha inteira – elas
acham que a criança que tiver mais pedaços tem mais bolacha! Quando se desenvolverem
mais, elas compreenderão esse conceito, assim como outros. Compreendendo o
desenvolvimento de uma criança, você compreenderá por que a criança não entende algo, ou
fica aborrecida com determinadas coisas.
As crianças adoram classificar os objetos nessa idade. Primeiro, elas classificarão de acordo
com um atributo, como cor. À medida que crescerem, elas começarão a classificar cada vez
mais por tamanho, formato e cor. Essas atividades não somente desenvolvem as habilidades
cognitivas como também ajudam a motricidade fina e as habilidades matemáticas. Quando
trabalham juntas, as crianças desenvolvem habilidades sociais e melhoram seu
desenvolvimento em geral.
Uma outra importante característica de desenvolvimento que devemos lembrar é que as
crianças são egocêntricas. Isto significa que elas vêem as situações de uma ÚNICA
perspectiva – a sua PRÓPRIA! Elas têm naturalmente dificuldade para entender a
perspectiva ou sentimentos de uma outra pessoa. Como responsável pelo seu cuidado, você
pode orientar as crianças, ajudando-as a perceber o que está acontecendo com uma outra
criança: "Ele está chorando porque está triste". "Dói quando você bate”.
Crianças nessa idade também acreditam que as coisas inertes têm vida. As crianças podem
ter medo de bonecos e de monstros porque não imaginam que eles não são de verdade.
“Pensamento Mágico” é uma outra característica dessa idade. “Pensamento Mágico” é
quando as crianças confundem fantasia com realidade. Isto torna difícil para as crianças
entender eventos como morte e divórcio.
Crianças em Idade Escolar (Sete a Onze Anos)
Quando as crianças entram no jardim da infância e na escola primária, elas já compreendem
conceitos que não entendiam antes. Elas agora retêm as informações e compreendem as
perspectivas de outras pessoas, assim como as conseqüências.
Crianças Maiores Em Idade Escolar até a Idade Adulta (Onze Anos até Idade Adulta)
Crianças maiores em idade escolar conseguem resolver problemas hipotéticos, deduzir,
testar hipóteses e analisar de diversas maneiras. É importante lembrar que cada pessoa
aprende de maneira diferente e a um ritmo diferente e que continuamos a aprender e a
crescer durante toda a vida.
Áreas de Desenvolvimento
Social: Enquanto estiverem em seu programa, as crianças devem se sentir seguras, amadas
e respeitadas. Ofereça atividades e experiências que ajudem as crianças a se sentir seguras e
protegidas. Essas experiências devem ajudar as crianças a desenvolver relacionamentos
positivos com outras crianças e adultos.
Emocional: Ofereça atividades e experiências que ajudem as crianças a desenvolver a autoestima. Essas atividades devem ajudar a criança a se sentir confiante e tentar coisas novas e
não ter medo de errar.
Cognitiva: Deve haver oportunidades que permitam que as crianças usem todos os seus
sentidos para explorar o ambiente, desenvolver novos conceitos e desenvolver sua
capacidade de pensar. Ofereça atividades que ajudem a criança a aprender e explorar com
confiança.
Língua e Alfabetização:
Comunique-se com as crianças ouvindo-as atentamente, fazendo perguntas que as ajudem a
expandir seu aprendizado e as estimulem a descrever o que estão fazendo. Ofereça materiais
adequados de leitura e leia para as crianças todos os dias.
Físico: As crianças precisam usar seus músculos grandes e pequenos durante todo o dia.
Ofereça atividades dentro de casa e ao ar livre como materiais de escrever, tesouras de
segurança e papel para elas rasgarem, manipulando objetos de tamanho pequeno mas
adequado (não muito pequeno porque as crianças podem se engasgar), ofereça atividades
musicais e de movimento, jogos com movimentos e outras atividades para as crianças
usarem seus músculos.
Aprendizado
As crianças aprendem através da experiência, observando, fazendo e sendo. As pesquisas
demonstram que o cérebro da criança muda por meio da experiência. As experiências mais
importantes são aquelas de todos os dias e as interações com os outros. O desenvolvimento
do cérebro ocorre quando a criança se sente amada, conectada, tendo um propósito e é
inquisitiva. (Begley, pp.26-30). Toda área de desenvolvimento e o aprendizado subseqüente
afetam outras áreas de desenvolvimento: social/emocional, lingüístico, físico e cognitivo.
Como mostrado acima, toda pessoa é única. Toda criança tem seu padrão individual de
crescimento, estilo próprio de aprendizado, personalidade e histórico familiar, os quais
afetam o aprendizado. Um aprendizado de qualidade é uma combinação do aprendizado
iniciado pela criança e o do currículo oferecido pelo professor. Os provedores podem planejar
atividades estimulantes e enriquecedoras e oferecer materiais dentro do ambiente de cuidado
infantil para que as crianças explorem e usem.
As crianças aprendem através de:
Aprendizado experimental = aprender FAZENDO. As experiências de aprendizado
devem ser ativas e “práticas” (as crianças manipulam os materiais),
Participando de atividades apropriadas ao desenvolvimento, através de atividades
desafiadoras que sejam equilibradas com expectativas razoáveis,
Tendo tempo para explorar, examinar e experimentar,
Orientação de outras pessoas por meio de perguntas, comentários e sugestões. Os
provedores podem fazer perguntas com: o que, por que, como, qual,
Investigação e escolha, e
Seguindo o exemplo de um modelo positivo.
Crianças que participam de atividades iniciadas por adultos por crianças têm
benefícios de longo prazo no aprendizado.
Schweinhart e Weikart, pp. 58
O Currículo em um Programa de Cuidado Infantil Familiar
Currículo é aquilo que as crianças fazem todos os dias, desde quando acordam de manhã até
irem dormir à noite. Durante o dia, as crianças naturalmente observam, perguntam e
participam do que acontece à sua volta. As crianças precisam de provedores que sejam um
modelo positivo, uma pessoa que lhes apóie e lhes oriente e que lhes ofereça experiências de
qualidade todos os dias.
Os provedores podem ajudar e orientar as crianças para que elas realizem as atividades
diárias de maneira independente. Essas atividades são vestir-se, fazer a higiene diária, como
lavar o rosto e as mãos, ir ao banheiro, limpar-se e ajudar na hora do lanche e das refeições.
As crianças também podem ajudar a estabelecer as regras básicas e as conseqüências, como;
"Ser educado com os outros”. Essas atividades simples ajudam as crianças a desenvolver
habilidades cognitivas (como solução de problemas), aumentar a auto-estima e sentir que
fazem parte, desenvolver habilidades de linguagem e ajudar a desenvolver as habilidades
motoras finas e brutas.
Brincadeiras no Ambiente
Alguns dos conceitos reforçados durante a brincadeira são:
Desenvolvimento Social: Cooperar, compartilhar, negociar, desenvolver a paciência
e a tolerância.
Desenvolvimento Emocional: Ganhar autoconfiança para experimentar idéias,
expressar o sentimento durante o faz-de-conta e sentir a realização e o sucesso.
Desenvolvimento Físico: Fortalecer os dedos e as mãos e também os grandes
músculos esticando-se, apanhando, empilhando, carregando, encaixando e
aumentando a coordenação dos olhos com as mãos.
Desenvolvimento Cognitivo: Explorar os conceitos básicos de ciências como
equilíbrio, forma, tamanho, proporções, peso, reversibilidade, conservação e
gravidade (os blocos caem, não sobem), desenvolvendo a capacidade de previsão e de
comparação, explorando os conceitos básicos de matemática, como maior do que,
menor do que, medir, contar, agrupar, adicionar, subtrair, avaliar o tamanho,
classificar, ordenar, desenvolver habilidades de solução de problemas, criatividade e
imaginação.
Desenvolvimento da Linguagem: Desenvolver o vocabulário relativo a tamanho,
forma e posição. Usar a linguagem para se comunicar com os outros durante uma
brincadeira. As crianças aprendem a linguagem ouvindo, observando, fazendo
perguntas e respondendo aos outros. As crianças conseguem seguir direcionamentos
simples, de um passo nos primeiros anos. É possível adicionar mais “passos” à
medida que crescerem. Se adicionarmos mais passos do que a criança consegue
entender, ela só fará a última coisa que lhe foi dita!
Grupos Envolvendo Diferentes Idades
Os provedores de cuidado infantil familiar têm a oportunidade única de planejar atividades
para diferentes idades. Em um local com diferentes idades, as crianças podem ajudar umas
às outras e procurar outras com interesses semelhantes. Este tipo de ambiente também
ajuda as crianças a se sentirem incluídas e aceitas independente de suas habilidades. As
diferenças são aceitas e esperadas em um programa de cuidado infantil familiar. É
importante planejar as atividades de forma que toda criança se sinta bem-sucedida de sua
própria maneira e seja capaz de aprender de acordo com seu próprio ritmo. Não se deve
esperar que as crianças aprendam as mesmas coisas da mesma forma ao mesmo tempo,
mesmo quando elas têm a mesma faixa de idade. (Katz, pp. 2).
Planejamento do Local de Cuidado Infantil para Diferentes Idades
Arranjar áreas de brincadeira com uma ampla escolha de atividades.
Oferecer algumas áreas usadas especificamente para um determinado grupo de
idade, como um canto ou sala destinado às crianças em idade escolar somente, um
canto para os que estão começando a andar, com uma pequena rampa e uma
banheira cheia de brinquedos coloridos e brinquedos baixos de andar ou montar.
Colocar um portão de segurança ou as costas de um sofá como uma barreira, sem
obstruir sua visão das crianças.
Periodicamente, oferecer atividades pré-escolares quando as crianças menores
estiverem cochilando.
Adaptar as atividades para todas as idades e
Ter um local para colocar as coisas do tipo “de baixo para cima”
Brinquedos das crianças pequenas e que estão começando a andar na prateleira de
baixo,
Brinquedos de pré-escola – na prateleira de cima,
Brinquedos para idade escolar – na prateleira mais alta,
Ou usar baldes, que você retira de uma prateleira que eles não conseguem alcançar e
coloca na mesa de acordo com cada grupo de idade.
Ao oferecer atividades práticas, você deve satisfazer a uma série de interesses e
necessidades. (Tangen-Foster, pp.1-3). Ofereça materiais que podem ser usados de
diferentes formas, como; massa para moldar, blocos, cachecóis. Esses materiais são
considerados “sem limites” , ou seja, sem uma forma pré-determinada para brincar com
eles; as crianças exploram, constroem, experimentam, criam, imaginam e aprendem. O
enfoque deve ser no processo e não no produto. As crianças aprendem quando fazem
uma atividade e o resultado final é a criação original!
Bibliografia
Begley, S. (Outono/Inverno de 2000). Wired for Thought. Newsweek, 25-30.
Katz, L. (2000). Engaging Children’s Minds: The Project Approach. Ablex Publishing.
Oesterreich, L. (2/95). Caring for Multi-Age Groups. National Network for Child Care: Iowa
Sate University.
Schweinhart e Weikart, (Março de 1998). Why Curriculum Matters in Early Childhood
Education. Educational Leadership, 57-60.
Tanger-Foster, J. (1998). The Caring Capacity: A Case for Multi-Age Experiential Learning.
Moscow, Idaho: Biblioteca da University of Idaho
http//egj.lib.uidaho.edu/egj09/foster1.html.
Theilheimer, R. (7/93). Benefits of Mixed-Age Grouping for Children, Parents, and Teachers.
Young Children, 82-87.
Inclusão de Crianças com Necessidades Especiais
Em Programas de Cuidado Infantil Familiar
Cada criança é única:
Cada criança em seu programa possui diferentes necessidades baseadas em sua
personalidade, interesse, cultura, saúde, habilidades e nível de desenvolvimento. É
importante lembrar que mesmo crianças da mesma idade podem estar em pontos diferentes
de desenvolvimento em suas vidas. O programa é inclusivo quando ele abrange todas as
crianças e cada criança recebe o apoio de que precisa para ser bem-sucedida no programa de
cuidado infantil. Ao incorporar “práticas apropriadas ao desenvolvimento”, nas quais as
crianças aprendem através de atividades exploratórias, você estará fornecendo os elementos
para o sucesso. O programa de cuidado infantil familiar não deve ser rigidamente elaborado.
As crianças devem ter a oportunidade de aprender por meio de experiências adequadas à
idade, à pessoa e à cultura. Os provedores devem planejar atividades práticas para as
crianças, dando ênfase no uso de atividades concretas, reais e relevantes.
Práticas Adequadas ao Desenvolvimento
A utilização de uma prática adequada ao desenvolvimento permite a inclusão de todas as
crianças, mesmo as com deficiência. Crianças da mesma idade podem apresentar até 2 anos
de diferença em seu desenvolvimento. Desta forma, um currículo aberto e orientado para o
processo é muito importante para todas as crianças. Um currículo orientado pelo processo
oferece à criança a oportunidade de explorar materiais, experimentar e criar, sem muita
importância sendo dada ao produto final. Como o local envolve diferentes idades, uma
prática apropriada de desenvolvimento dentro do contexto de diferentes idades torna-se uma
necessidade para as crianças.
Em uma casa de cuidado infantil familiar, as crianças aprendem uma com as outras, as
crianças mais novas aprendem observando e interagindo com as mais velhas e as crianças
mais velhas aprendem interagindo e ajudando as crianças mais novas. Em um ambiente
adequado, crianças com incapacidade interagem em níveis mais elevados de brincadeira e de
maior interação com os colegas. É importante adaptar as atividades e o ambiente de forma a
atender às necessidades das crianças sob seu cuidado.
Para crianças com necessidades especiais de cuidado da saúde, é preciso obter informações
detalhadas sobre elas, perguntando aos pais, pediatra e outros especialistas sobre o
tratamento, permissão e orientações relativas à administração de remédios e/ou tratamento,
quais as limitações, o que fazer se a criança adoecer sob seus cuidados e/ou quais sintomas
procurar para a condição médica que exige tratamento em casa ou no hospital.
Uma criança pode ter uma incapacidade cognitiva, motora, de comunicação ou linguagem,
social, emocional e/ou incapacidade comportamental. É importante, em todos os casos,
discutir com os pais os pontos fortes da criança e suas necessidades. Também é importante
obter permissão dos pais para entrar em contato e trabalhar com especialistas envolvidos no
tratamento da criança. A comunicação e o apoio entre o provedor, os pais e outras pessoas
envolvidas no cuidado da criança é crucial quando se deseja oferecer um ambiente de
qualidade à criança.
Práticas Recomendadas de Educação Especial para a Primeira Infância:
A intervenção precoce e abrangente ajuda as crianças com incapacidade a alcançar seu
pleno potencial de desenvolvimento.
1. O atendimento dado à criança deve se voltar a metas específicas e mensuráveis.
2. A família deve ser envolvida no planejamento do programa destinado à sua criança.
3. Em colaboração com especialistas e outros profissionais de primeira infância, o
provedor pode monitorar os efeitos e sucesso dos atendimentos de intervenção.
4. Quando uma criança está deixando um programa para participar de um outro
programa, o planejamento da transição é muito importante. Isto se aplica sobretudo
quando a criança deixa um programa infantil para ir para o jardim da infância.
Através do planejamento cuidadoso, essa transição pode ser suave. A transição deve
envolver o planejamento com o novo programa ou a nova escola, a família e o
programa de cuidado infantil.
Os provedores podem auxiliar as crianças com necessidades especiais identificadas
trabalhando em habilidades específicas, oferecendo reforço e coletando dados para monitorar
o seu progresso. Algumas estratégias de atendimento/intervenção para crianças com
incapacidade são: a vinda de um especialista até o seu programa para trabalhar com a
criança, oferecendo um atendimento específico na casa da criança e/ou a criança pode ir ao
especialista quando ela não está participando de seu programa de cuidado infantil familiar.
Inclusão de Crianças com Incapacidade:
As famílias normalmente desejam que suas crianças participem dos programas de cuidado
infantil familiar em sua comunidade. É importante para o programa que ele abranja crianças
e famílias independentemente de suas habilidades. A colaboração com a família da criança,
especialistas em educação especial e provedores da primeira infância é um componente
chave para o sucesso dessa inclusão.
Os provedores podem entrar em contato com o seu Recurso de Cuidado Infantil local e a
Agência de Encaminhamento para esclarecer dúvidas relativas à inclusão de crianças com
incapacidade e também para saber mais sobre materiais, atendimentos e treinamento
disponíveis para ajudar as crianças a serem bem-sucedidas em seu programa.
Se a criança não tiver sido diagnosticada como tendo uma incapacidade e o provedor tiver
alguma preocupação com relação à criança, ele deve planejar uma reunião com os pais.
Durante a reunião, o provedor deve PRIMEIRO fornecer informações positivas sobre a
criança, como pontos fortes, interesses e habilidades e só depois dar informações relativas às
suas preocupações com o desenvolvimento da criança. O provedor deve pedir para os pais
entrarem em contato com o pediatra da criança para discutir as preocupações. O provedor
também deve sugerir uma avaliação através de Intervenção Precoce (seu Recurso de Cuidado
Infantil local e a Agência de Encaminhamento podem fornecer as informações para contato)
para crianças abaixo de 3 anos de idade. Para crianças de 3 anos de idade ou mais, os pais
ou o provedor (com permissão dos pais) devem entrar em contato com o sistema público
escolar. Isto pode levar ao desenvolvimento de um plano para a criança. Esse plano
relacionará os pontos fortes da criança, suas necessidades e as atividades que lhe são
destinadas. O provedor deve solicitar uma cópia desse plano e estar envolvido nas
reavaliações e alterações do plano. Para crianças abaixo de 3 anos, o plano se chama Plano
de Atendimento Familiar Individual, ou IFSP, para crianças com 3 anos de idade ou mais, o
plano chama-se Plano de Educação Individual, ou IEP.
Programas que possuem contrato no OCCS ou aceitem vouchers através de seu CCR&R local
podem verificar com seu Conselheiro regional de Política e Treinamento sobre a existência de
oportunidades flexíveis de patrocínio (www.qualitychildcare.org). A colaboração com a
família da criança, professores de educação especial e provedores de atendimento infantil é
um componente chave para uma inclusão bem-sucedida.
É importante lembrar que a inclusão beneficia não somente as crianças como também os
adultos. Pais de crianças em desenvolvimento geralmente relatam mudanças benéficas na
confiança da criança, sua auto-estima e compreensão da diversidade. (Schwartz, pp. 125).
Programas de alta qualidade possuem o alicerce que leva a programas inclusivos de alta
qualidade.
É importante que os provedores de cuidado infantil:
Participem de treinamento sobre necessidades especiais,
Reconheçam e façam adaptações aos materiais, atividades e ambiente quando
necessário e possível,
Comuniquem-se regularmente com os pais e
Planejem para se reunir com outros profissionais visando o apoio à criança com
incapacidade.
Dar Suporte às Crianças sob seu cuidado:
Inclusão significa pertencer e participar em uma sociedade diversa. (Schwartz, pp. 124). Os
provedores desempenham um papel crucial para o desenvolvimento de relacionamentos
entre as crianças ao modelarem uma comunicação respeitosa e positiva. É muito importante
incorporar o desenvolvimento de habilidades sociais no programa de cuidado infantil.
Discutindo conflitos e soluções, o provedor pode ajudar as crianças a desenvolver a
capacidade de solução de problemas. Isto pode ser conseguido na hora de contar estória,
através de atividades e discussões. Isto é muito importante quando discutimos e aceitamos
diferenças em outros. O reforço social pode ser usado para apoiar a criança, como por
exemplo, sorrir e elogiar comportamentos positivos e adequados. Mensagens pessoais
positivas parecem ser muito benéficas e importantes para crianças, como por exemplo:
“Joey, você colocou a tampa na tinta, por isto ela agora não vai mais derramar nem secar.
Obrigado por ter feito isto!” Esse reforço não somente ajuda a criança a se comportar de
maneira positiva como também a ajuda a desenvolver a auto-estima. O reforço positivo e o
elogio promovem um conceito positivo nas próprias crianças, autonomia, autoconfiança e
motivação para aprender (Duncan, pp. 120-121). Este tipo de elogio deve ser específico e
feito diretamente para a criança envolvida.
Em vez de considerar a prática adequada de desenvolvimento um currículo, ela pode ser
vista como uma estrutura baseada no conhecimento do desenvolvimento da criança. Essa
estrutura combinada com práticas recomendadas de educação especial na primeira infância
ajudará as crianças com incapacidade a serem bem-sucedidas no ambiente de cuidado
infantil familiar.
Para obter mais informações sobre crianças com incapacidade física:
Veja a Seção de Atividades: Habilidades Motoras
Recursos:
Decreto sobre Americanos com Incapacidade “Perguntas e Respostas”:
http://www.usdoj.gov/crt/ada/q&aeng02.htm.
Benefícios da inclusão
http://glsd76.glcn.com/Webbasedresources/My%20Webs/mywebiresources/inclusion.htm
Bredekamp, S., & C. Copple, eds. 1997. Developmentally Appropriate Practice in Early
Childhood Programs. Rev. ed. Washington, DC: NAEYC.
Buell, M.J., M. Gamel-McCormick, & R.A. Hallam. 1999. Topics in Early Childhood Special
Education. Experiências e atitudes dos provedores de cuidado infantil familiar.
Perguntas Freqüentes sobre Centros de Cuidado Infantil e o Americano com Incapacidade:
http://www.usdoj.gov/crt/ada/childq&a.htm.
Compreendendo a Inclusão e o Decreto Americano com Incapacidade (ADA):
http://www.flchild.com
Mundo da Educação
http://www.education-world.com/
Escola com Inclusão como uma Comunidade que Cuida
http://www.quasar.ualberta.ca/ddc/incl/intro.htm
Prós e Contras da Inclusão:
http://ericec.org/faq/i-procon.html
Jornal da Educação Especial: http://www.proedinc.com/jse.html
Associação Nacional de Psicólogos Escolares (NASP)
http://www.nasponline.org/advocacy/IDEAinformation.html
Recursos sobre a Inclusão
http://www.disabilitytraining.com/edinc.html
Sociedade para Pesquisa em Desenvolvimento Infantil:
http://www.srcd.org/
Artigos
Quais são os benefícios da inclusão?
http://soeweb.syr.edu/thechp/incbenef.htm
O que é Cuidado Infantil Inclusivo de Qualidade?
http://www.childrenslink.org/childrenslink/inclusion.html
Quais são os benefícios em potencial da inclusão?
http://www.mld.arundel.k12.me.us/benefits.html
Escolhas recreativas para Pessoas de Todas as Habilidades:
http://boundlesschoice.org/Benefits.htm
Bibliografia:
Duncan, T.K.: Kemple, K.M.; Smith, T.M. (Setembro de 2000, pp. 194-199). Reinforcement in
Developmentally Appropriate Early Childhood Classrooms. Childhood Education, Association
of Education International.
Edmiaston, R. K.; Fitzgerald, L.M. (Setembro de 2000, pp. 66-69). How Reggio Emilia
Encourages Inclusion. Educational Leadership.
Odom, S.; Diamond, K. (Vol. 13, No. 1, 1998, pp. 3-25). Inclusion of Young Children with
Special Needs in Early Childhood Education: The Research Base. Early Childhood Research
Quarterly.
Schwartz, I.S.; Odom, S.L.; Sandall, S. R. (Novembro de 1999, pp. 74-78). Including Young
Children with Special Needs. Children Care Information Exchange.
Udell, T.; Peters, J.; Templeman, T.P. (Janeiro/Fevereiro de 1998, pp. 44-49). From
Philosophy to Practice in Inclusive Early Childhood Programs. Teaching Exceptional Children.
The Council for Exceptional Children.
Planejamento das Atividades
Planejar as atividades com base no nível atual de
desenvolvimento da criança e em seus interesses.
Oferecer materiais práticos para uso independente
quando possível.
Encorajar as crianças a trabalhar em conjunto e
ajudar umas às outras.
Oferecer experiências variadas.
Coisas para refletir quando estiver planejando:
Qual é o motivo (objetivo) dessa atividade? Ou seja, desenvolver habilidades
lingüísticas, habilidades matemáticas e habilidades motoras – você pode ser
mais específico.
o Quantas crianças e de quais idades participarão?
o Quanta preparação é necessária?
o Como você introduzirá essa atividade?
o Quais são os materiais necessários?
o As crianças terão acesso aos materiais ou você trará os materiais até as
crianças?
o Como você prosseguirá com essa atividade?
o Como você pode estender essa atividade a outras áreas de atividade?
Ver o modelo de plano.
o Avaliação da Atividade – rever a atividade e anotar como você poderia mudar a
atividade da próxima vez.
o
Comunicação:
Os provedores podem envolver os pais no processo de planejamento, solicitando informações
ou materiais para temas e atividades específicos. Deixe os pais saberem o que você está
planejando por meio de um boletim semanal ou colocando um “calendário de eventos”.
Compartilhe as atividades com os pais enviando para casa a letra das músicas, idéias para
casa e solicitando idéias.
Modelo de Plano Curricular de Atividade
Nome da Atividade:___________________________________________________________
Objetivo da Atividade: (O que as crianças devem aprender?)
___________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
Número de crianças que podem participar:
__________
Idades das crianças que podem participar:
__________
Tempo necessário de preparação:
__________
Introduzir a Atividade:
na hora de contar estória, fora da hora,
individualmente.
Materiais Necessários:
_____________________________________________
_____________________________________________
_____________________________________________
_____________________________________________
_____________________________________________
Acrescentar mais linhas se necessário.
Acesso: (circular um). Trazer materiais até as crianças OU fazer as crianças terem
acesso aos materiais.
Procedimento:
Descrever a atividade.
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
__________________________________________________________Estender a outras Áreas
de Atividade: (por exemplo, acrescentar livros à área de leitura, ler um livro específico para
as crianças, acrescentar itens à brincadeira com areia…)
___________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________
Avaliação/Mudanças que você gostaria de fazer para melhorar essa atividade:
Modelo de Formulário de Planejamento Semanal
Metas e Objetivos:
Aprender sobre sentimentos /ser capaz de expressar sentimentos de forma apropriada.
(Social /emocional, solução de problemas, comunicar-se com as famílias).
Semana de:_______________________________________________________________
Mudanças no Ambiente:
Enviar para casa um artigo sobre orientação infantil.
_______________________________________________________________________
Mudanças nas Áreas de Brincadeira/ Atividade:
Colocar mais blocos para evitar que as crianças briguem por causa disto.
Acrescentar brinquedos médicos ao faz-de-conta porque John tem diversas consultas médicas
nos próximos dias.
Atividades da Semana
Atividades
Internas
Planejadas
Exemplos de
habilidades
reforçadas:
matemática,
ciência, motoras,
fazer sozinho,
linguagem e
alfabetização,
etc.
Atividades
Externas
Planejadas
Segunda
Espalhar
manteiga de
maçã nas
bolachas
Habilidades
motoras finas,
nutrição,
habilidades
sociais
Andar na
natureza
Terça
Fazer
massinha
Ida à
biblioteca
para ver os
livros da
semana.
Quarta
Fazer salada
de frutas com
as crianças
Quinta
Pintura com
os dedos
Cantar
músicas
relativas aos
sentimentos
Sexta
Arte,
habilidades
motoras, de
alfabetização,
cognitivas
Nutrição,
matemática,
alfabetização,
ciência
Sociais/emocion
ais, motoras,
ciência,
cognitivas
Sociais,
motoras,
Linguagem,
cognitivas
Contar estórias
sobre como nos
sentimos
quando:
escrever o que
as crianças
dizem.
“Ilustrar”
nossas
estórias – as
crianças
fazem
desenhos
Levar uma
lente de
aumento ao
ar livre
Soprar
bolhas
Fazer caras de
sentimentos
com papel e
conversar
sobre os
sentimentos
Mudanças das Rotinas Diárias:
Pedir para as crianças ajudarem a preparar e arranjar os lanches e o almoço. Ver se isto reduz
a espera, os empurrões e as agressões que ocorrem quando as crianças estão entediadas e
com fome. Ler uma estória sobre sentimentos e relacionamento todos os dias.
Trabalhar com as Famílias:
Compartilhar o artigo sobre orientação infantil. Discutir as preocupações com os pais relativas
a bater e empurrar.
Responsabilidades:
Emprestar um conjunto de blocos e brinquedos favoritos em duplicada de Recursos e da
Agência de Encaminhamentos. Retirar os livros da biblioteca infantil. Copiar artigos sobre
orientação infantil para as famílias.
Adaptado de “The Creative Curriculum for Infants and Toddlers, pp.74”
Modelo de Plano de Atividade:
Planejamento por Tema
Oferecer uma estrutura visando incorporar estórias, materiais,
músicas, atividades, viagens e visitantes relacionados ao tema,
planejando de acordo com determinados tópicos. Planejar o currículo de
acordo com o tema de interesse das crianças lhe oferece uma definição para você
começar o planejamento. Seus planos devem permanecer flexíveis e você deve se sentir
confortável ao mudar as atividades para atender às necessidades das crianças. Se elas não
estiverem se envolvendo, pense em como poderia mudar a atividade para despertar o
interesse.
As crianças mais jovens gostam de temas que envolvam coisas reais de seu ambiente. À
medida que crescem, é possível aumentar esse círculo e incluir coisas da vizinhança, do
estado, do país e do mundo.
Exemplos de temas populares entre as crianças: animais, o ambiente, pessoas, casas,
transporte, alimento e nutrição, família e saúde e segurança. Seu CCR&R e a biblioteca local
podem ter caixas de tema que você pode emprestar.
As crianças gostam de uma exploração longa dos tópicos. Você pode planejar os temas e
continuar a acrescentar e aumentar o tópico de acordo com os interesses das crianças e a
sua própria imaginação!
Caixas Curriculares:
Quando elaborar um currículo para os temas, você pode guardar seus planos de atividade e
materiais em uma caixa de papelão. Rotule a caixa com o título do tema. Você pode
acrescentar itens como: livros, materiais e brinquedos à medida que os for encontrando. Isto
torna mais fácil para você da próxima vez em que for usar esses objetos. Você deve continuar
a atualizar ou mudar os materiais conforme necessário para atender às necessidades das
crianças.
Resumo de uma caixa curricular sobre o outono:

Relacione (e inclua, se puder, ou empreste da biblioteca ou do CCR&R) livros
infantis relacionados ao outono que as crianças possam ler, livros que você
possa ler para as crianças e livros para os pais lerem para as crianças em
casa.

Relacione as atividades e inclua os planos de lição/definição de atividades
relacionadas ao outono.

Escreva as fontes de recursos (websites, viagens de campo) que você pode
acessar e usar com esse tema.

Obtenha amostras dos itens relacionados ao tema: objetos reais, figuras,
gráficos do clima, etc.

Obtenha livros ou fita e música relacionados ao tema.

Obtenha uma lista de músicas relacionadas ao tema.

Envie cartas aos pais mostrando suas atividades, músicas que você canta,
livros que sugere para serem lidos em casa.
Modelo de Conteúdo da Caixa Curricular sobre o Outono:

Cortadores de bolacha com as seguintes formas: folha, feiticeira, fantasma,
abóbora, maçã (para fazer os biscoitos ou usar com massinha para brincar).

Papel com a cor do outono.

Carimbos com o outono, os gordinhos de pintar e os carimbos de tinta.

Formas de isopor: folhas, castanhas, abóboras, fantasmas, maçãs.

Formas de madeira: abóboras, maçãs, folhas, castanhas.

Esquilo de pelúcia ou de plush, maçã, abóbora, fantasma.

Adesivos sobre o outono.

Músicas: Autumn Leaves are Falling Down, Once There was a Pumpkin…

Livros: It’s Pumpkin Time, By the Light of the Halloween Moon, One Hungry
Monster, We Love Fall, The Witch has an Itch, Clifford’s First Halloween, Tilly
Witch, Flying Squirrel at Acorn Place, Snappy Little Halloween, Why Do Leaves
Change Color?, The Pumpkin Book, Pumpkin Day, Red Leaf Yellow Leaf, The
Hallo Weiner, The Biggest Leaf Pile.
Contribuição de GEM Family Daycare
Envolvimento Familiar
Devemos estar cientes de que os pais são os primeiros professores da criança. Os provedores
e os pais devem trabalhar juntos para tornar a experiência de cuidado infantil algo positivo e
benéfico para a criança. Para conseguir isto, a comunicação deve ser constante e respeitosa.
Os pais podem fornecer informações valiosas aos provedores de cuidado infantil, como
informação sobre as necessidades da criança, seus interesse e habilidades. O provedor pode
dar informações aos pais relativas às metas do programa, atividades oferecidas e
informações sobre o aprendizado. Ver informações adicionais no decorrer deste guia.
Bibliografia:
Begley, S. (Outono/Inverno de 2000). Wired for Thought. Newsweek, 25-30.
Bimonte, R. (1998). Mysteries of the Brain. National Catholic Education Association,
Outubro/Novembro de 1998, 16-18.
Chenfeld, M.B. (1995). Creative Experiences for Young Children. Orlando, FLA: Harcourt
Brace & Company.
Clark, A.M. (2003). The abcs of Quality Child Care. Clifton Park, NY: Delmar Tomson
Learning.
Dorrell, A. (Março/Abril de 2000). All They Do Is Play? Play in Preschool. Early Childhood
News, 18-22.
Jones, R. (Outubro de 1998). Starting Early: The Why and How of Preschool Education, The
American School Board Journal, 20-25.
Lowman, L.; Ruhymann, L. (May 1998). Simply Sensational Spaces: A Multi-"S" Approach to
Toddler Environments. Young Children. 11-17.
O'Donnell, N. (Março de 1999). Using Early Childhood Brain Development Research. Child
Information Exchange. 58-62.
Staly, L. (Setembro de 1998). Beginning to Implement the Reggio Philosophy. Young
Children. 20-25.
Wardle, F. (Março/Abril de 1999). Play as Curriculum. Early Childhood News. 6-9.
Modelo de Planejamento por Tema
Tema: Comida Saudável
Áreas de
Atividade
Segunda
Terça
Quarta
Quinta
Sexta
Temas/tópicos
para discussão
Adivinhe a
fruta –
cheiro, tato,
gosto
O que você
gosta de
comer?
Alimentos de
outros
países.
As
diferentes
cores dos
alimentos.
Como
cultivamos os
alimentos?
Centros ou
Caixas de
Atividade
Segunda
Terça
Quarta
Quinta
Sexta
Livros e
Atividades
Lingüísticas e
de Alfabetização
A Lagarta
Grande e
Faminta
Use receitas
com gravuras
e palavras ao
experimentar
um alimento
novo!
Matemática
Ordenar as
figuras com
as frutas
Ordenar as
figuras com
as verduras
Selos
comverduras
– escrever os
nomes das
verduras
para as
crianças
Combinar e
ordenar
continuam
Ciência
Cuidar das
plantas
Diferenças
entre os
alimentos
Artes
Pintura com
os dedos
Música
Escolher e
tocar as
fitas
Dançar
conforme a
Música!
Colagem dos
alimentos
favoritos
Ver Letras
para as
Músicas
Descoberta
ao ar livre jardinagem
Faz-de-conta
Supermercado
Supermercado
Supermercado
Supermercado
Supermercado,
Restaurante
Blocos
Fazer sinais
para a área
dos blocos –
estande de
frutas!
Blocos
Acrescentar
figura de
uma fazenda
Blocos
Colocar
revistas de
várias partes
do mundo na
área dos
blocos
Movimento
Quantos
tipos de …
Use a
pirâmide
alimentar
Cozinhar
Quantos?
Cuidar das
plantas
Jogo do
afundar ou
boiar
Estórias em
figuras
Estórias em
figuras
Inventar
uma música
Gravar
nossa
Música
Quebracabeças no
chão
Colagem dos
alimentos
favoritos
Acrescentar
nossos
instrumentos!
Curso de
obstáculos ao
ar livre
Bambolês de
plástico
Recurso:
Cryer, Harms, Ray (1999). Active Learning for Four, Parsippany, New Jersey: Dale
Seymour Publications.
Famílias e Cultura
Conhecendo as famílias:
1. Reúna-se com as famílias antes de matricular a criança.
2. Peça informações aos pais sobre os interesses da criança, qualidades especiais que
eles observam em sua criança e as necessidades da criança.
3. Observe os hábitos, como hora em que a criança chega e é apanhada; expressões de
emoção, linguagem corporal, estilo de comunicação, hábitos e rotinas, estratégias de
conforto e meios para inspirar confiança.
4. Veja se os pais desejam, de forma voluntária, compartilhar um prato especial e
receitas, fantasias e roupas, música e estórias ou fazer uma atividade com o grupo.
Se eles não puderem vir ao programa, peça fitas das músicas, jogos ou livros
favoritos. Pergunte sobre interesses e habilidades especiais.
5. Convide as famílias a compartilhar uma estória sobre sua própria infância com o
grupo. Faça o convite pessoalmente ou por escrito a cada família.
Influências Culturais no Desenvolvimento do Auto-Conceito:
As perspectivas variam nas diferentes culturas. Uma pessoa de uma cultura pode interpretar
comportamentos de forma diferente de alguém de outra cultura. Por exemplo, os americanos
podem ver as pessoas que não tomam a dianteira e se expressam sozinhas como não tendo
autoconfiança. Outras culturas podem ver isto de forma diferente. A cultura influi em não
somente quais comportamentos são valorizados e devem ser mostrados, como também em
nossas interpretações desses comportamentos.
A cultura ocidental considera expressar-se com ênfase, ser independente e a confiança na
individualidade como importantes características de personalidade. As culturas orientais dão
grande ênfase à manutenção de relacionamentos harmoniosos, interdependentes. As
culturas africanas, latino-americanas e do sul da Europa também valorizam a
interdependência. Em culturas influenciadas por Confúcio e as filosofias taoístas,
comedimento e controle da expressão emocional são vistos como sinal de maturidade
emocional. Expressar-se enfaticamente, ao contrário do ponto de vista ocidental, é
interpretado como um sinal de imaturidade. Na República Popular da China, crianças
tímidas, reticentes e quietas têm mais chances de serem consideradas competentes e bemcomportadas. As culturas Navajo esperam que as crianças observem antes de tentarem fazer
parte. Algumas culturas vêem esse tipo de comportamento como um sinal de falta de autoestima, mas na cultura da criança, esse comportamento pode ser visto como sinal de
autoconfiança e comedimento. Quando orientar as crianças e quando se comunicar com
suas famílias, é importante estar ciente de nossas próprias interpretações e também das
interpretações da cultura da criança. É importante lembrar que mesmo quando as crianças
ou as famílias são de um grupo étnico ou racial específico, elas podem não compartilhar
experiência e expectativas culturais em comum de suas crianças. As diferenças são evidentes
dentro de culturas e também dentro de famílias. Além disso, algumas famílias compartilham
a influência de diversas culturas. Tentar entender as famílias pode ser feito através da
comunicação, observação e afirmação de valores (Marshall, pp.20-21).
Socialização e Desenvolvimento:
Os conceitos de independência e interdependência afetam as habilidades de socialização da
criança e seu desenvolvimento.
Os provedores podem influenciar o conceito de todas as crianças por si próprias ao:

Ajudar cada criança a se sentir importante.

Acreditar que cada criança é competente e única.

Orientar toda criança a controlar seu impulso (controlar o comportamento e
reações) dando escolhas e falando COM a criança.
Ajudando nas habilidades interpessoais de cada criança (relacionar-se e
comunicar-se com outros).
Os provedores devem ser sensíveis aos hábitos culturais das crianças/famílias sob seus
cuidados:

Estar ciente do jeito como sua própria cultura influencia suas expectativas e
interpretações do comportamento.

Considerar o histórico cultural da criança no ambiente e comunidade do
provedor.

Aprender sobre as culturas das crianças em seu programa.

Falar com as crianças e famílias sobre valores e hábitos.

Desenvolver seu conhecimento sobre a cultura de cada criança.

Oferecer diversos materiais das culturas das crianças em seu programa e
também de outras culturas, como: as famílias compartilhando músicas e
estórias, objetos especiais representando a cultura, receitas, músicas, fotos,
literatura, pôsteres e outros itens que são importantes para elas e de interesse
para as crianças.
Programas Multiculturais:
As práticas multiculturais devem ser incorporadas em todo o currículo e desenvolvidas
através de pequenas experiências, todos os dias. Você deve tentar evitar a “abordagem
turística” (atividades que ocorrem somente de vez em quando ou com materiais limitados)
quando incluir outras culturas em seu programa. Relacionamentos humanos, positivos,
constantes, dando apoio são muito importantes para ajudar as crianças a valorizar e
respeitar as diferenças culturais.
É importante conhecer as famílias e as crianças e demonstrar um verdadeiro respeito por
seus valores e crenças. A exposição precoce a diversos idiomas é interessante e benéfica para
as crianças. Os provedores ou as crianças que falam uma outra língua além do inglês podem
compartilhar seu idioma com outros dentro do programa. É muito importante demonstrar às
crianças que as pessoas têm diferentes interesses, rotinas, tradições, coisas que gostam e
que não gostam e a importância e o valor de se respeitar essas diferenças. As famílias, os
provedores e as crianças podem compartilhar estórias sobre seus interesses, comidas que
gostam e que não gostam, informações sobre músicas e livros que gostam de ler. Isto pode
ser expandido de forma a incluir culturas e diferenças em outras áreas. Existem muitos
livros maravilhosos sobre outras culturas. Pesquise estórias sobre crianças de outros países.
Existem materiais na Internet, como: (existem muitos!)
Livros infantis: http://www.zen.org/~brendan/kids-lit.html
Lvros infantis que celebram as Culturas Hispânicas:
http://www.infopeople.org/bpl/booklist/leamos.html
Livros infantis sobre diversos tipos de construções:
http://www.carolhurst.com/subjects/buildings.html
Livros sobre a cultura nativa americana:
http://www.carolhurst.com/subjects/nativeamericans.html
Livros infantis sobre famílias:
http://www.carolhurst.com/newsletters/23bnewsletters.htm
Lista de recursos sobre a diversidade:
http://www.cbsld.com/html/resource_list.html
Esses websites também podem conter links com outros tópicos.
Celebrar as Diferenças e Explorar mais:
Cores
Animais

Casas
Transporte
Dança
Entretenimento
Música
Estrutura familiar
Empregos (que não sejam específicos de um sexo – expandir)
Alimentos
Clima
Roupas
Plantas
Escola/Educação
Ampliar Seus Horizontes!
Que coisas você não vê no lugar onde mora?
Que coisas você não vê em seu país?
O que você deseja saber mais sobre ele?
Incorporação aos Programas de Cuidado Infantil:
Usar uma variedade de materiais, crayons, tintas e papel de cores variadas.
Usar uma variedade de texturas: tecido, papel e papel de parede.
Usar uma variedade de livros, por exemplo sobre outros lugares, formas de se vestir,
celebrações, transportes, animais.
Introduzir magazines e jornais que as famílias ou amigos apanham em suas viagens.
Introduzir cardápios de diferentes tipos de restaurantes.
Introduzir livretos e folhetos de diferentes eventos culturais.
Introduzir bonecas e jogos diversos (você mesmo pode fazer).
Introduzir animais diversos do mundo todo: de plástico, de pelúcia, fotos, pôsteres,
desenhos, revistas.
Introduzir revistas de arquitetura e fotos de casas do mundo todo.
Introduzir informações sobre como as pessoas vão de um lugar para outro: fotos,
livros, desenhos, pôsteres.
Pesquisar sobre escolas e locais de cuidado infantil do mundo todo: estórias,
discussões, pôsteres, figuras.
Projetos artísticos: explorar materiais diversos.
Pedir para as famílias compartilharem informações, músicas e atividades de sua
cultura
Comprar materiais e padrões diversos para o faz-de-conta: as sobras funcionam bem.
Comunicação:
A comunicação regular com as famílias é extremamente importante. A comunicação escrita é
muito importante quando as crianças são transportadas por ônibus para vir ao seu
programa. Você também pode providenciar um caderno para se comunicar com a família
sobre seu programa e sobre a criança. Você pode escrever sobre as refeições, atividades,
sono, eventos especiais e “gracinhas” que a criança disse ou fez quando estava em seu
programa. O caderno poderia ir para casa com a criança para os pais escreverem algumas
anotações para você.
Bibliografia
Marshall, H., Novembro de 2001, Cultural Influences on the Development of SelfConcepts: Updating Our Thinking, Young Children, pp. 19-25.
Neugebauer, B. (Ed.), 1992, Alike and Different, Washington, DC: NAEYC.
Idéias para Bebês e Crianças que Estão
Começando a Andar
O componente mais importante para se oferecer um cuidado infantil familiar de
qualidade para bebês ou crianças que estão começando a andar é desenvolver um
relacionamento seguro com cada criança sob seus cuidados. As crianças antes de
começarem a andar precisam ser ajudadas, receber carinho mesmo quando não estão
chorando. O provedor deve abraçar a criança e fazer interações o tempo todo durante o
dia.
Para desenvolver e manter um relacionamento seguro com cada criança, você precisa
oferecer cuidado consistente, carinhoso e atencioso. O relacionamento seguro com o
provedor adulto ajuda os bebês e as crianças que estão começando a andar a se sentir
seguros e confortáveis para explorar seu ambiente. A exploração leva ao aprendizado.
Esses relacionamentos seguros são um alicerce forte, seguro que ajuda a criança a se
sentir confiante em sua jornada nos anos que se seguirão.
Componentes de um Cuidado Infantil de Qualidade
AMAR
O provedor deve ter sentimentos de calor e carinho em relação a cada criança
sob seus cuidados. Você está construindo uma ligação especial que é muito
importante para o bem-estar e desenvolvimento dos bebês e das crianças que
estão começando a andar.
TOCAR
Segurar, abraçar, acariciar a cabeça da criança, falar com cada criança.
Interagir durante o dia através de perguntas, respostas, conversas, palavras
de estímulo.
FAZER CARINHO
Toda criança precisa se sentir protegida e saber que o provedor está disponível
para ela quando preciso.
RESPEITAR
Toda criança deve ser tratada com respeito. Isto é demonstrado quando
fazemos a criança se sentir especial, demonstrando cortesia, usando um tom
calmo de voz e nos comportando com respeito mesmo quando uma criança
nos desafia.
Avisar quando está saindo da sala, para onde está indo e
quando voltará. Lembre-se de nunca deixar uma criança sem
supervisão.
Apoiar os esforços da criança.
Praticar as técnicas de orientação positiva.
Ter bom humor – não deixar haver tensão.
Dar carinho e apoio nas interações!
FACILITAR A UNIÃO
Criar um clima emocional seguro, onde as crianças podem ser ativas, curiosas e
motivadas. Segure e abrace cada criança com freqüência.
TER SENSIBILIDADE
Ter sensibilidade em relação às necessidades dos bebês e das crianças que estão
começando a andar e familiarizar-se com o seu temperamento, assim você está
desenvolvendo uma relação de confiança. “Leia entre as linhas” para tentar
determinar o que está provocando o comportamento que você acha difícil.
SEU PROGRAMA
Todos os aspectos de seu programa, especialmente os que se relacionam às
necessidades corporais e de conforto: trocar a fralda, alimentar, acalmar na hora
do sono, são oportunidades importantes para você promover uma ligação segura
entre os bebês, as crianças que estão começando a andar e o provedor.
ATENDER
Atenda à linguagem corporal da criança. Ofereça muitos abraços, atenção e
interação.
LIVROS
Use os livros para ajudar as crianças a lidar com os seus sentimentos. Sente-se
com uma criança em seu colo ou com as crianças aninhadas em você. Use livros
de plástico, lona ou páginas revestidas. Leia poemas e contos. Leia os livros
favoritos várias vezes para que as crianças se familiarizem com eles e possam
“ler” esses livros por si próprias ou ler junto com você. Introduza novos contos e
poemas. Avise os pais que livros as crianças gostam e faça uma lista para eles.
MÚSICA E CANTO
As crianças gostam de música e de cantar e também aprendem muito com essas
atividades. Use músicas com e sem letras. Toque uma música suave na hora do
descanso. Use a música com ritmo na hora de cantar e se movimentar. As
crianças adoram variedade! Compartilhe as músicas favoritas (e as letras
também) com as famílias para que elas usem em casa.
HABILIDADES PARA UNIR-SE AO GRUPO
Pacientemente oriente as crianças a se relacionar com os outros, isto é
importante para a união e vínculo.
AMBIENTE DE CONFIANÇA
Crie um ambiente onde as crianças se sintam confortáveis e à vontade.
Providencie áreas macias, aconchegantes. Coloque plantas, desenvolva um livro
de leitura e ofereça muita interação e suporte.
EMOÇÕES
Estimule as crianças a expressar suas emoções de forma apropriada. Isto leva
tempo e precisa de seu reforço calmo e estímulo. Ajude as crianças a aprender a
se comunicar sem gritar ou bater. Isto é difícil para as crianças pequenas que
estão aprendendo a andar, pois elas estão começando a usar a linguagem,
portanto seja paciente, calmo e consistente. Fale com as crianças com calma,
curvando-se, fazendo contato através dos olhos e usando uma voz suave.
O Ambiente e o Aprendizado
Pesquisas sobre o cérebro indicam que os primeiros anos são os anos do aprendizado.
O oferecimento de um ambiente que permite a exploração e desafios adequados dá ao
cérebro a oportunidade de literalmente desenvolver novas conexões. Um ambiente rico
comprovadamente ajuda na formação de um cérebro maior, onde as células cerebrais se
comunicam melhor umas com as outras. (Jensen, pp. 30)
Acredita-se que as pessoas mais inteligentes têm um número maior de conexões
cerebrais, mais complexamente interconectadas. Isto é obtido através da experiência! O
ambiente afeta o desenvolvimento do cérebro tanto quanto a experiência real da pessoa.
Estudos demonstram que pessoas que se envolveram em atividades mais estimulantes
e desafiadoras têm um crescimento cerebral 25% maior do que as que viveram em
ambientes menos estimulantes.
Não somente o ambiente afeta o tamanho e a eficiência do cérebro como as experiências
também são um fator importante no desenvolvimento cerebral. Experiências
desafiadoras, que exigem interação demonstram ter um impacto positivo no
desenvolvimento do cérebro. Como provedor, você pode oferecer um ambiente seguro
onde as crianças podem explorar, desenvolver sua curiosidade natural para resolver
problemas e interagir com as outras crianças. Você também pode oferecer atividades
desafiadoras, de acordo com a idade da criança, para ajudar os bebês e crianças que
estão começando a andar a aprender.
Idéias que Promovem o Aprendizado
Agora que você estabeleceu um alicerce firme de carinho e cuidado responsável com
seus bebês e crianças que estão começando a andar, eles estão prontos para explorar.
Eles aprenderão a partir de seu exemplo, orientação, experiências e o cuidado que você
oferece todos os dias.
Existem diversos componentes básicos quando promovemos as experiências para as
crianças.
Dê muito TEMPO SOBRE A BARRIGA
Os bebês normalmente dormem de costas, balançados em cadeiras e bancos de
balanço. Os bebês precisam exercitar os músculos da parte superior do corpo e
ver seu ambiente a partir de um ângulo diferente. Coloque um lençol limpo no
chão, longe do trânsito das pessoas. Coloque os bebês sobre a barriga, de forma
que você possa observá-los facilmente. Coloque um brinquedo um pouco longe
do alcance da criança para que ela o alcance. Se a criança não gostar de ficar
sobre a barriga, deite-se em frente dela, dentro de seu alcance, e fale com ela
com uma voz suave. Com o tempo, a criança passará a gostar disto e poderá
gostar de tentar alcançar o brinquedo.
Estimule a Linguagem
Os bebês e crianças que estão começando a andar têm uma habilidade muito
limitada da linguagem, mas compreendem mais do que conseguem expressar.
Estimule o desenvolvimento da linguagem e ajude cada criança a desenvolver
seu vocabulário apontando para os objetos no ambiente e quando estão
caminhando. Conte o que os objetos fazem, soam, se parecem, e como os
sentimos. Isto ajudará as crianças a desenvolver as habilidades. Você também
pode descrever o que está fazendo durante o dia, especialmente quando estiver
cuidando da criança.
Trate o Aprendizado como uma Aventura
As crianças têm muitas excelentes oportunidades de aprendizado no dia-a-dia
do programa de cuidado infantil familiar. Quantas vezes você oferece um
brinquedo novo para a criança e ela brinca com a caixa em que ele veio? As
crianças aprendem brincando com os objetos e eles não precisam ser caros,
basta serem seguros. Caixas de papelão, bacias, colheres plásticas, xícaras
plásticas e outros objetos de uso diário são muito interessantes para a criança
manipular. Nessa idade, as crianças gostam de “despejar e encher”. Ofereça
baldes plásticos, cestos de roupa, tigelas e outros itens de segurança para as
crianças colocarem dentro do cesto de brinquedos e depois despejar. Cuidado
com objetos pequenos e veja se eles não apresentam risco de engasgo. Os bebês
e crianças que estão começando a andar geralmente colocam as coisas na boca –
observe sempre. Este é um estágio de desenvolvimento sensorial motor, o que
significa que as crianças aprendem através de seus sentidos e usam o corpo
para se movimentar.
Atividades Diárias
Os provedores têm a maravilhosa oportunidade de ajudar os bebês e crianças que estão
começando a andar a formar os alicerces do aprendizado. Toda interação e experiência
é uma nova oportunidade para a criança aprender. A maior parte do dia do bebê
destina-se ao cuidado diário, desta forma, a maioria do aprendizado dos bebês e
crianças que estão começando a andar ocorre durante essas rotinas: os tchauzinhos
diários, troca de fralda e de roupa, alimentação e soneca.
As atividades dos bebês e crianças que estão começando a andar se integram a tudo o
que você faz durante o dia. Você pode planejar atividades simples para as crianças à
medida que elas crescem.
Brincar com os Brinquedos
Como mostrado acima, alguns dos melhores brinquedos para as crianças pequenas
você já tem em casa! As crianças aprendem sobre o tamanho, forma e seqüência
quando brincam com um brinquedo de empilhar ou tigelas plásticas de diversos
tamanhos. Quando estiverem empurrando um brinquedo com rodas, as crianças
aprendem a resolver problemas, causa e efeito, equilíbrio e coordenação das mãos com
os olhos. Ao brincar com uma outra criança, elas aprendem as habilidades sociais. A
brincadeira é um professor natural.
Brinquedos Apropriados para Bebês:
Móbiles: Coloque móbiles com estampas, círculos e áreas de grande contraste.
Coloque móbiles com desenhos simples para os bebês menores e com desenhos
mais complexos à medida que eles vão amadurecendo. Pendure acima do berço
e da mesa de trocar. Retire o móbile se os bebês conseguirem alcançá-lo.
Espelhos: A partir dos 2 meses de idade, os bebês adoram espelhos! Coloque
espelhos inquebráveis nos lados dos berços, mesa de trocar e baixo na parede.
Brinquedos de Abraçar: Veja se eles são macios, laváveis e de uma só peça.
Brinquedos de Agarrar: A partir de 3 meses de idade, as crianças adoram
agarrar, sacudir, por na boca, deixar cair e explorar objetos como chocalhos e
anéis macios para morder que elas conseguem segurar com as mãos fechadas.
Música e Canto: Todas as crianças gostam de música e de cantar. Ofereça
diferentes estilos musicais para atender todos os gostos e aumentar o contato da
criança com a música.
Livros: Ofereça muitos livros com páginas de vinil ou lona para os bebês
brincarem e ouvirem as estórias.
Brinquedos Apropriados para Crianças que Estão Começando a Andar:
Bolas: Entre 7 meses e 2 anos, as crianças adoram bolas – a melhor bola para
essa idade é de plástico, inflável, tipo de praia. As crianças nessa idade adoram
jogar, carregar e ir buscar bolas de todos os tamanhos (não muito pequena!).
Bolas com chocalho e objetos visíveis dentro, bolas com algum peso, bolas com
formato desajeitado e bolas com fio (pendurar no teto para os bebês baterem)
são itens favoritos de brincadeira.
Quebra-Cabeças: Os quebra-cabeças são brinquedos de segurar que ajudam as
crianças a desenvolver sua motricidade fina e a coordenação das mãos com os
olhos. Os quebra-cabeças apropriados para crianças que estão começando a
andar devem ter duas ou três peças presas a um cabo. Você pode colar carretéis
vazios nas peças do quebra-cabeça para servirem de cabo.
Brinquedos de Atividade: Os centros de atividade podem ser presos à mobília
ou ficar em pé. Outros brinquedos que os bebês adoram são: anéis de empilhar,
xícara para por as coisas e caixas de surpresa que saltam. As crianças adoram
objetos da casa, como colheres de medida e jarras plásticas.
Brinquedos de Empurrar e Puxar: As crianças adoram se movimentar e mover
os brinquedos! Carroças resistentes e carrinhos de compra apresentam
possibilidades infindáveis para crianças que estão aprendendo a andar e
balançar o corpo em dois pés. Os que têm mais experiência em andar gostam de
empurrar e puxar brinquedos e brinquedos que tocam música ou que tenham
som.
Brinquedos de Transporte: Esses também são brinquedos de agarrar e puxar.
Os brinquedos sugeridos para crianças nessa idade são réplicas moldadas em
plástico de carros, de uma só peça (6”-8” de comprimento), ônibus, trens,
caminhões e aviões. Eles são ótimos para o bebê empurrar e puxar e andar em
cima.
Blocos: Crianças que estão começando a andar podem não estar prontas para
“construir” com os blocos, mas elas adoram carregar, empilhar e derrubar os
blocos. Como elas também gostam de atirar os blocos, é importante oferecer
blocos feitos de espuma, tecido e blocos laváveis. Um conjunto de 20-25 blocos
de 2”-4” de comprimento é o mais apropriado.
Itens de Brincadeira Ao Ar Livre: Quase todos os brinquedos acima podem ser
trazidos ao ar livre. Os bebês que ainda não andam gostam de balanços e de
subir em plataformas de espuma ou vinil, baixas. Escorregadores baixos, cursos
com obstáculos e túneis também são divertidos com a ajuda de um adulto.
Música e Instrumentos Musicais: Oferecer instrumentos variados (eles podem
ser feitos em casa) e música variada, adequada à idade. As crianças podem ouvir
música enquanto brincam e usar a música para acompanhar as danças, no fazde-conta, sapatos de fantoche, nas caminhadas, etc.
Livros: As crianças devem ter livros resistentes para folhear, como livros de
papelão. Ensine as crianças a usar e cuidar dos livros.
Brinquedos Apropriados para os Que Estão Começando a Andar
Espelho e Bonecas: Isto melhora o faz-de-conta. Ofereça roupas fáceis de tirar e
por para elas "vestirem". As bonecas devem ter 12” até 15” de altura e refletir a
etnia das crianças em seu programa.
Brinquedos de Empurrar e Puxar: Eles melhoram as brincadeiras de faz-deconta. Observe como as crianças os usam!
Animais felpudos, de pelúcia: Estes são muito populares entre as crianças que
estão começando a andar, assim como, figuras de borracha, madeira, vinil e de
plástico.
Quebra-cabeças e Jogos de Encaixar: A maioria das crianças que estão
começando a andar pode usar quebra-cabeças de 4-5 peças com ou sem cabo,
feitos de borracha e madeira. Os mais velhos podem usar quebra-cabeças com
até 12 peças. Alguns podem gostar de dominós gigantes e de comparar com
figuras em quadros de loto. Ver a página seguinte para obter informações sobre
os jogos de loto, em “Tesouros Feitos Em Casa”.
Brinquedos de Atividade: Caixas com formato, xícaras para por as coisas e
anéis de empilhar (5 a 10 peças) ajudam as crianças a aprender sobre as
formas, cores, causa e efeito e seqüência. As crianças também desenvolvem a
coordenação dos olhos com as mãos. Os quadros de “fazer sozinho” também são
importantes e divertidos, como por exemplo, quadros ou molduras para a
criança praticar tarefas como prender, fechar zíper, usar o Velcro, presilhas,
fivelas e ganchos. Dar laço e passar contas grandes no fio também são
atividades divertidas e importantes.
Brinquedos de Transporte: Brinquedos de transporte apropriados para as
crianças que estão começando a andar devem ter 2 a 4 polegadas ou 12 a 15
polegadas de cumprimento.
Blocos: As crianças que estão começando a andar começarão a usar os blocos
de construção. Um conjunto de 40 a 60 blocos por criança é o ideal. Blocos mais
pesados são tão apropriados para as crianças quanto os blocos ocos. Os blocos
tipo Duplos podem ser introduzidos. Você pode oferecer cerca de 20-30 blocos
tipo Duplo por criança.
Brinquedos e Equipamentos ao Ar Livre: As crianças que estão começando a
andar adoram se movimentar! Túneis, balanços, brinquedos de andar/cavalgar
e de subir são equipamentos importantes para as atividades externas. Grandes
caixas de papelão são algo maravilhoso e muito divertido para as crianças nessa
idade. As bolas estimulam o uso dos braços e das pernas e de todo o corpo. As
crianças que estão se aproximando dos três anos geralmente gostam de usar um
triciclo pequeno, apropriado para a idade.
Tesouros Feitos em Casa
Alguns dos brinquedos mais populares são os FEITOS EM CASA ou SÃO
TRANQUEIRAS BONITAS!
L’eggs Eggs = chocalhos em forma de ovo. Coloque feijões dentro e cole ou
prenda bem como uma fita adesiva.
Coleção de Sacolas = peça para as famílias doarem sacolas de compra e deixe
as crianças usá-las para carregar, esvaziar, encher, etc.
Classificadores Por Formato = Faça furos na tampa plástica de um frasco de
Baby Wipe ou lata de café. Coloque uma fita adesiva em volta da área de corte
para evitar que a criança se corte. Deixe as crianças enfiar carretéis vazios,
alfinetes de segurança, etc., nos furos.
Tranqueiras para Brinquedo = Bobes de enrolar o cabelo de tamanho grande,
sacolas limpas, caixas de gelatina e brinquedos de apertar em uma jarra grande
de plástico, cesto de lixo ou balde de borracha se tornam brinquedos
maravilhosos para as crianças que estão começando a andar.
Jogos de Loto = Use adesivos coloridos, fotos, figuras de revista, cartões velhos,
etc. e faça cópias. Plastifique as figuras e cole um conjunto a “cartões de loto”
para fazer um pôster. Dê o cartão e as figuras para que as crianças coloquem no
cartão.
Blocos de Papelão = Encha caixas vazias de leite com pedaços de jornal e cubra
com papel contato (desenho de tijolos é ótimo). Essas caixas podem ser usadas
como blocos.
Equipamentos Antigos = Telefone quebrado, teclado velho e outros itens de
adultos podem divertir as crianças que estão começando a andar. Remova todos
os fios e cabos e certifique-se de que os itens são seguros e não contêm peças
soltas!
Adaptações para Crianças com Incapacidade
Desejamos que todas as crianças consigam participar. Adaptações simples
podem oferecer maiores oportunidades e opções para crianças com
incapacidade.
Cabos Improvisados: Cole cabos de madeira ou cortiça nos quebra-cabeças e
outros brinquedos para ajudar crianças com motricidade fina limitada. Coloque
bobs de espuma nos cabos das colheres, escovas, giz de cera e pincéis.
Molduras de Atividade: Semelhantes ao "baby gyms" usado pelas crianças.
Dependure brinquedos na moldura para que as crianças possam alcançá-los.
Isto ajudará as crianças que têm dificuldade de alcançar os brinquedos. As
molduras também podem ser colocadas no chão, presas a uma mesa, ou presas
a uma cadeira de rodas ou outro suporte.
Idéias de Agarrar: Usando-se Velcro, alguns objetos podem ser adaptados para
facilitar o seu uso: Varinha de Grudar: Use um cabo pequeno com um pedaço de
Velcro em volta de uma das pontas. Prenda um pedaço de Velcro (lado áspero)
aos brinquedos, como figuras de pessoas ou cartões. A criança pode usar a
varinha para apanhar e manipular os brinquedos. Prenda o Velcro a uma
luvinha. Isto ajudará as crianças a manipular os brinquedos. Prenda o Velcro a
diversos brinquedos e a criança apanha o brinquedo com a luvinha de Velcro.
Faça um prendedor de Velcro: coloque o Velcro em volta da palma da mão da
criança (para crianças que têm pouca ou nenhuma habilidade para segurar).
Luvas: Compre giz de cera de tamanhos e formatos diversos, giz e outros objetos
de escrever. Coloque pedaços de esponja nos objetos para que eles fiquem mais
fáceis de segurar.
Quadro de Brincar: Prenda os brinquedos a uma superfície firme (espuma,
quadro perfurado, carpete) com Velcro, barbante ou elástico. Isto cria uma
variedade de quadros de brincar que permitem que as crianças participem de
uma brincadeira cheia de imaginação. Por exemplo: faça um contendo bolsa,
chaves, carteira, etc., outro com materiais de beber chá, outro com pessoas e
mobílias. As crianças podem então se movimentar e segurar os materiais sem
medo de derrubá-los.
Segurança – Faça estas perguntas a si próprio quando estiver selecionando
os brinquedos

Ele é sólido, não contém peças que se quebram ou pontas agudas
serrilhadas, ou pregos expostos, arame, pinos ou lascas?

Ele é feito de materiais laváveis, não tóxicos?

Ele é grande o bastante para não ser engolido (pelo menos 1 ½ de
polegada de diâmetro) e não contém peças que possam se soltar e se
alojar no nariz, ouvido e traquéia?

Os brinquedos de pelúcia são leves o bastante para evitar sufocação
acidental?

As cabeças das bonecas e os membros são firmes? As características da
face são moldadas em vez de costuradas?

Os fios, os quais poderiam se enrolar em volta do pescoço da criança, têm
menos de 12 polegadas de comprimento?

Ele é estável e não contém peças que poderiam beliscar ou furar a criança
ou se prender no cabelo ou na roupa?

As dobradiças e as juntas são cobertas?

Se feito de tecido, é inflamável ou capaz de retardar a chama (não
resistente à chama)?
Adaptado de Dombro, pp. 225-234
Bibliografia:
Dombro, A.; Colker, L. J.; Dodge, D.T. (1997). The Creative Curriculum for Infants and
Toddlers. Washington, DC: The Creative Curriculum.
Honig, A.S. (2002). Secure Relationships: Nurturing Infant and Toddler Attachment in
Early Childhood Settings. Washington, DC: NAEYC.
Jensen, E. (1998). Teaching with the Brain in Mind. Alexandria, VG: ASCD.
Atividades
As crianças aprendem mais através de seus sentidos, da
interação com materiais concretos, de conversas em vez
de leitura e através de atividades práticas. O
envolvimento ativo no aprendizado se aplica a todas as
matérias e é o fator mais importante do aprendizado.
Adaptado de: Rinker, pp. 72
As Atividades Artísticas ajudam outras áreas do desenvolvimento:
A participação em atividades artísticas que permitam que as crianças explorem sua
própria criatividade e usem a imaginação ajuda as crianças a desenvolver a
autoconfiança, auto-estima e habilidades perceptuais. Essas habilidades melhoram o
desenvolvimento cognitivo, habilidades sensoriais e motoras, habilidades sociais
(cooperação, compartilhar, apreciação pelas idéias de outros) e a individualidade.
Participando de atividades artísticas, o desenvolvimento social, emocional, cognitivo e
físico da criança pode ser afetado de maneira positiva. As crianças aprendem através de
seus sentidos e a arte é uma experiência sensorial que estimula a individualidade e a
criatividade. A criatividade é um processo que envolve tudo o que fazemos. Ela nos
ajuda a ver o mundo de diferentes perspectivas.
É natural que as crianças sejam criativas e os provedores devem estimular essa
individualidade. Se as crianças somente receberem livros de colorir, folhas de
reprodução, materiais feitos pelo professor para copiar, sua criatividade fica limitada e o
interesse pode diminuir.
Desenvolvimento Cognitivo:
As experiências artísticas começam muito antes de as crianças serem capazes de
segurar um giz de cera ou um pincel. A arte começa quando o bebê observa a luz solar
entrar pela janela ou uma estampa no papel de parede ou nas roupas. Se estimulada, a
arte se torna uma segunda linguagem para as crianças, uma forma de elas expressarem
seus sentimentos e idéias. As crianças desenvolvem o pensamento crítico através da
arte.
A arte reforça as habilidades das crianças em ciências: As crianças adquirem o
conhecimento da física através da manipulação dos materiais. Elas observam a causa e
o efeito quando misturam diferentes cores de tinta ou quando colam papel, raspam
uma folha. Elas aprendem como as propriedades mudam quando os ingredientes são
misturados ou como as figuras de massinha mudam quando secam. As crianças
aprendem os “princípios da ausência” como quando lavam as mãos na pia e observam a
cor da água mudar. As crianças são capazes de tomar decisões, prever, planejar e levar
a cabo um projeto, elas são capazes de testar idéias, encontrar soluções e observar
similaridades e diferenças.
A arte reforça as habilidades matemáticas: As crianças desenvolvem conceitos de forma,
tamanho, conservação e contagem quando pintam, misturam e medem. As crianças
comparam diferentes atributos, como comprido, curto, pequeno, grande, igual e
diferente. As crianças resolvem problemas: como devo representar algo (como ossos) ou
como e onde devo colocar algo nesta caixa?
A arte reforça as habilidades musicais: As crianças podem pintar qualquer tipo de
música, pintar a música favorita ou pintar de acordo com um ritmo ou batida de palma.
A arte reforça as habilidades lingüísticas e de alfabetização: As crianças aprendem a
comunicar idéias, seguir instruções e expressar sentimentos. A arte dá oportunidade
para que as crianças se expressem de forma alternativa. Ilustrando estórias ou criando
um livro, as crianças podem vivenciar diferentes formas de arte e experimentar outros
meios. As crianças podem descrever o que elas fizeram para criar algo. A arte é
universal!
A arte se conecta a todas as áreas do currículo. Quando a arte é ativa, experiência
sensorial, orientada pelo processo, aberta, ela apóia todas as áreas do desenvolvimento.
Melhora o desenvolvimento estético; falar e refletir com as crianças
sobre seu trabalho.
Melhora as habilidades de observação; observar algo para desenhar.
Aumenta a persistência para realizar a tarefa.
Melhora a compreensão dos valores culturais; por exemplo, brincar de
apanhadores de sonho desperta o interesse, para saberem mais o que é
isto.
Adaptado de Wellhousen e Crowther, pp. 165.
Desenvolvimento Social:
A arte reforça os estudos sociais/desenvolvimento social: Estude outras culturas e faça
experiências com diferentes formas de arte: tinturas, batique, fazer máscaras, fazer
trança no cabelo.
A arte reforça o compartilhamento e cooperação, planejamento (discutir um projeto e
ajudar umas às outras), apreciação pelas outras pessoas.
Desenvolvimento Emocional:
A arte reforça a conscientização e expressão dos sentimentos através da fala e da
expressão quando as crianças participam de atividades artísticas. As crianças também
podem aliviar os sentimentos de raiva, frustração e agressão quando batem nas
massinhas e na argila.
A arte reforça o sentimento de auto-estima: Ao receber apreciação e comentários
positivos de outros relativos ao seu trabalho, as crianças sentem-se bem quando
fazendo escolhas e forem criativas.
A arte reforça o orgulho e a confiança: As crianças sentem satisfação quando
completam algo que foi criado por elas quando participam de um grupo de crianças.
A arte reforça o julgamento estético: As crianças fazem escolhas baseadas nas
experiências passadas que tiveram com os materiais. Elas se tornam mais conscientes
das coisas existentes no ambiente e desenvolvem o julgamento estético.
Desenvolvimento Físico:
A arte reforça as habilidades motoras: Movimentos motores mais amplos são pintar com
traços largos, manipular materiais grandes e usar o corpo quando criam. As
habilidades motoras finas são utilizadas quando as crianças cortam, usam recursos de
escrita e fazem criações.
A arte reforça a percepção e a discriminação sensorial: As crianças se tornam cientes da
aparência das coisas, cheiro, gosto e som quando usando materiais artísticos. Quando
as crianças escolhem seus próprios materiais, elas podem ver a diferença entre os itens
(percepção visual e discriminação visual). Ao participar de atividades “práticas”, as
crianças melhoram sua percepção sensorial e a discriminação.
Habilidades Motoras Perceptuais: As crianças coordenam os movimentos através da
percepção durante as atividades artísticas, como pintar, fazer colagens e cortar, que
melhoram a coordenação dos olhos com as mãos.
A arte pode apoiar a criatividade:
Todo mundo é criativo a um certo nível, e isto pode ser fomentado através do estímulo,
ou pode ser suprimido pela crítica e exigência de conformidade. As crianças devem ser
estimuladas a criar e expressar sua individualidade em vez de copiar um modelo feito
pelo professor ou uma fotografia. É o processo e não o produto que é importante. Os
provedores devem evitar as atividades de cortar e colar, fotocópias ou folhas
mimeografadas e toda atividade em que a criança simplesmente copie um modelo feito
por um adulto.
Estimular a Exploração Artística:
Oferecer materiais artísticos durante o dia para as crianças usarem de acordo
com seu próprio ritmo.
Se possível, colocar os materiais artísticos em uma área bem iluminada.
A atividade artística deve ser feita em uma área onde o piso seja fácil de limpar.
Você pode colocar uma cortina de chuveiro ou jornal presos por cavaletes para
facilitar a limpeza.
Faça perguntas abertas (que exigem respostas contendo mais do que uma ou
duas palavras) sobre o que as crianças estão fazendo.
Estimule as crianças a compartilhar suas idéias com as outras.
Os provedores devem se juntar às crianças! Tome cuidado para não fazer um
modelo para as crianças copiarem. Seja criativo COM as crianças.
Reconheça que a originalidade e a criatividade desenvolvem a confiança.
Deixe as crianças escolherem.
Ofereça diferentes texturas.
Deixe as crianças serem criativas no uso dos materiais.
Tenha um local para guardar os suprimentos. Os provedores devem colocar os
itens para as crianças mais velhas fora do alcance das crianças mais novas em
uma caixa ou compartimento adequadamente identificado. Os itens das crianças
mais novas podem ser colocados em uma outra caixa que seja facilmente
acessível.
Focalize no processo e NÃO no produto.
Estimule os rabiscos.
Leia sobre outras culturas e outras formas de arte.
Ofereça texturas, meios e figuras/revistas diversificados.
Os Cinco
1.
2.
3.
4.
Ingredientes do Aprendizado Ativo:
Dê materiais concretos para cada criança.
Estimule a manipulação e a exploração desses materiais pela criança.
Deixe que cada criança escolha o que fazer com os materiais.
Estimule toda criança a descrever o que ela está fazendo.
5. Apóie cada criança através do reconhecimento e fazendo perguntas abertas.
Diretrizes para as Atividades Artísticas:
As atividades devem ser seguras.
Apropriadas para a idade e nível de habilidade das crianças.
Com bastante tempo para a exploração dos materiais e das idéias.
Permitir que as crianças tenham sucesso.
Promover a originalidade e a independência.
Ser fáceis de preparar e limpar.
Ser divertidas!
Estágios do Desenvolvimento Artístico: (habilidades de pré-escrita!)
1. Estágio dos rabiscos (idade entre 1-3)
Os primeiros rabiscos são aleatórios e desordenados e
posteriormente se tornam mais controlados – surgem
os padrões e os desenhos.
2. Estágio das Formas Básicas (idade entre 3-4)
Círculos e quadrados surgem em criações não
planejadas que fazem a criança pensar em algo após
ele aparecer no papel.
3. Estágio Pictórico (idade entre 4-5)
As crianças desenham com uma finalidade proposital e
seus desenhos ou pinturas representam algo da vida
real.
Idéias para as Experiências Artísticas

Pintura
Colagem e escultura
Materiais de modelagem
Giz
Crayons e pincéis
Letras de forma
Tecer e costurar
Trabalho com madeira
Idéias para os Materiais Artísticos Básicos:
Pintura: tinta de tempera líquida, cavaletes (de dois lados, ajustável na altura),
papel para os cavaletes, papel para pintar com os dedos (papel de açougueiro),
pincéis para pintura, avental ou macacão, receitas de tintas para pintar com os
dedos.
Ferramentas:
◊ pincéis (diversos tamanhos e espessura, inclusive rolos de tinta,
aparadores, pincéis-esponja).
◊ ferramentas alternativas: escovas de dente, pincéis de barba,
mato, dedos, pés!
Superfícies:
◊ Papel: de construção, cânhamo, jornal, de parede, papelão, papel
de pintar com os dedos, papel manteiga, rolos grandes de papel.
◊ Madeira: lixada e lisa.
◊ Caixas com pedaços de embalagem de isopor.
◊ Topos de mesa de plexiglas.
◊ Tecidos.
Artes Plásticas: argila, Plasticine, massinha de modelar (ingredientes da
receita), papel machê, areia, cimento artístico.
◊
Ferramentas: Espátulas, rolinhos de abrir massa, cortadores de
bolacha, tesouras, macetes, amassa-alho, tigelas, colheres,
plantas (mato seco, flores, galhos, casca de árvore), moldes,
cortadores de bolacha, latinhas de fazer bolinho tipo muffin.
Cortar e Colar/Colagem: tesouras de segurança (para criança destra e
canhota), pasta, cola, papel (variedade: de construção, de desenho, papel de
computador), fita (crepe e de celofane). Observação: as crianças mais novas
gostam de rasgar antes de conseguirem cortar.
◊ Materiais: papel, lenço de papel, papel de jornal, de construção,
papelão, papel corrugado, guardanapos, pratos de papel. Outros
papéis são: impressos com animais, estampa de tecido, vida
marinha, cores de pele, avião, material holográfico, película, papel
de parede. Tecidos: cetim, metálico, poliéster, lona, estopa, feltro,
lã, veludo, trançado, fino.
◊ Ferramentas: cola branca, pós para massa, mistura de farinha e
água, bastões de cola, frascos de cola com tampa, pincéis para
colar, pás para colar, fita crepe, fita transparente, fita de duplaface, tesouras conforme indicado acima.
Recursos para Desenhar e Escrever:
◊ Material: papel, com e sem linha, papel de jornal, papel de
construção, envelopes, papel de carta, rolinhos de papel (papel de
máquina de somar funciona bem), lousa com os materiais de
escrever.
◊ Ferramentas: lápis, crayons, pincéis de feltro à base d’água,
crayons (grandes e pequenos), lápis (regulares e gordinhos),
pastas de óleo, giz, apontadores de lápis, borrachas de apagar.
Inclua cores diversas; cores da pele, cores pastel e fluorescentes.
Use materiais apropriados à idade da criança.
Materiais para Fazer Pintura:
◊ Materiais: Caixas (diversos tamanhos e formas), objetos de
decoração, como botões, canudinhos, contas, lantejoulas, flores e
folhas artificiais, cartões de congratulação, calendários, revistas,
papel de embrulho, pompons, bolas de algodão, penas,
limpadores de cano, brilhinhos, confete, papel picado, fios, restos
de lã, macarrão colorido, arroz. CUIDADO PARA AS CRIANÇAS
NÃO COLOCAREM OS ITENS NA BOCA E SE ENGASGAREM.
PLANEJAR ADEQUADAMENTE.
◊ Ferramentas: Grampeador, fio de lã, barbante, formas em
esponja, formas em madeira, flores secas, grama, matinhos,
letras, números, carimbos de borracha, formatos que as crianças
encontrarem, roletes de efeito especial, cortiças estampadas,
folhas, casca de árvore, mãos, pés, dedos, ferramentas, formatos
cortados, formatos estranhos.
Materiais de Tecelagem:
◊ Materiais: Molduras, papelão com o centro retirado, molduras de
arame, molduras de plástico, molduras de quadros antigos,
molduras de madeira, limpadores de cano ou arame para torcer e
fazer moldura, anéis, galhos, vinhas secas, argolas.
◊ Ferramentas: Materiais como fios, lã, papel, tecido, grama,
galhos, rendas, cordões, bordas de papel de parede.
Arte para Bebês e Crianças que Estão Começando a Andar:
Bebês:
Roupa e outros tipos de materiais com texturas distintas, como
veludo de flanela, cetim, ceda, tafetá, crochê, tricôs, artigos de malha,
jeans, renda, pele falsa, estopa, restos de carpete, vinil, etc. Dê para as
crianças brincar e engatinhar.
Diversos tipos de papel não tóxico que os bebês possam amassar,
rasgar, picar, segurar contra a luz e balançar. Papel manteiga, papel de
açougueiro, papel de embrulho, papel de arroz e papel celofane são muito
divertidos. Observe os bebês e veja se eles não colocam esses itens na
boca!
Tinta Comestível para Pintar com os Dedos (ver abaixo)
Bebês que se Movimentam:
Pintar com os Dedos e com Água use as mãos dos bebês ou pincéis de
cabo curto para pintar em bandejas, ou com água nas paredes do prédio,
muros, tronco das arvores.
Para Desenhar use crayon gigante, giz curto, pincéis marcadores à base
de água, crayons de sabonete ou bolachas tipo wafer para rabiscar.
Desenhar em papel de diversos tamanhos e formatos, amassado e liso,
seco e molhado e use diversos tipos de papel. O giz pode ser usado no
estacionamento ou na calçada.
Para Moldagem Introduza uma massa que seja oleosa e fácil de apertar,
como Cloud Dough ou Plasticene feito em casa. Bebês maiores que se
movimentam gostam de texturas mais firmes.
Crianças que Estão Começando a Andar:
Para Pintar As crianças podem usar pincéis chatos com cerdas (5 a 6
polegadas de comprimento) com fios de náilon e cabos grossos, curtos;
frascos vazios de desodorante com rolos e frascos de apertar, pompons
de lavar louça, roletes, frascos de spray, esponjas de náilon e cotonetes.
Use diversos papéis de 24 por 26 polegadas ou maiores. Você pode
reciclar: papel de jornal, papel de computador, sacos de papel de
supermercado, toalhas de papel, papel de açougueiro, restos de papel de
parede, pratos de papel e toalhinhas plásticas. Use toda a mesa e cubra
com papel ou faça ao ar livre. Use tinta de pintar com o dedo ou tempera
em uma ou duas cores. É possível usar creme chantili ou creme de
barbear não tóxico e até lama!
Para Desenhar Use diversos materiais e uma variedade de papeis
texturizados e coloridos, secos e molhados.
Para Moldagem Use um conta-gotas de corante líquido alimentício para
adicionar cor à massa e trabalhar com os dedos e mãos. Ofereça macetes
de madeira, abaixadores de língua, bastões de plástico cortados no
tamanho de seis polegadas e amassadores de batata para bater, cutucar,
rolar e marcar a massa.
Para Imprimir Ofereça diversas ferramentas para as crianças brincarem
de fazer impressão, como carimbos de borracha, moldes para manteiga,
esponjas, dominós, rolhas, bolas de golfe, peças de quebra-cabeças
antigos e solas de borracha de sapatos velhos. Faça as esponjas para
carimbo grudando um pedaço de espuma firme de borracha ou esponja
em bandejas de carne feitas de isopor, despeje a tinta na esponja.
Imprima em lenços de papel, papel de açougueiro, papel de jornal e
outros tipos de papel.
Crianças Que Estão Aprendendo a Andar um Pouco Maiores:
o Acrescente materiais para colagem.
o Ajude as crianças com pasta de biblioteca e
pequenas tesouras sem corte, de ponta grossa.
RECEITAS ARTÍSTICAS
Em todos os casos, é sempre necessária uma
supervisão adequada. Algumas receitas devem ser
feitas juntamente com as crianças mais velhas e você
pode compartilhar o produto final com o resto do
grupo.
Estica-estica: Faça uma massa lisa de 3 partes de farinha para 4 partes
de água.
Goma Líquida: Se não houver disponível, misture 3 colheres de farinha
com 4 colheres de água.
Crayons de Sabonete
1 xícara de flocos de sabonete, como Ivory Flakes
1/8 de xícara de água
3 gotas de corante alimentício de sua escolha
Unte uma forminha de gelo plástica ou moldes de picolé com manteiga ou spray de
untar. Misture os ingredientes em uma tigela. Despeje nas formas ou moldes. Deixe até
endurecer. Retire para usar.
Biscoitos de Escrever
Ingredientes:
Tocos velhos de crayon
Procedimento:
Pré-aqueça o forno a 350 graus e em seguida desligue.
Separe os crayons por cor.
Remova o papel.
Coloque os crayons por cor em seções separadas de uma forma para muffins.
Coloque a forma no forno.
Quando a cera tiver derretido completamente, remova a forma do forno e deixe
esfriar.
Retire o material, que deve estar brilhante.
Massinha Macia

6 xícaras de farinha
1 xícara de óleo para salada
Aproximadamente 1 xícara de água para dar a liga
Amasse os ingredientes. O produto final é gorduroso e muito macio. Guarde em um
frasco bem fechado.
Tinta para Pintura em Cavalete – Receita
Os provedores devem fazer essa receita sem as crianças, pois pode ocorrer
inalação do pó da têmpera usada.
Ingredientes:
2 partes de têmpera em pó
1 parte de água
a
Procedimento:
Despeje a água vagarosamente na têmpera em pó, agitando para remover os
caroços.
Esta receita básica pode ser usada para misturar quantidades pequenas ou grandes
da tinta, no entanto é preciso manter as proporções corretas. Pode-se adicionar meia
parte de sabão em pó. Os conservantes ou aromatizantes, como alume ou óleo de
cravo, podem ser adicionados à vontade.
Tinta “Comestível”
Como você sabe, os bebês adoram tocar o alimento. Você pode oferecer uma tinta
comestível, como pudins ou iogurte para as crianças nas suas bandejas. Esteja
preparado para a bagunça e muita diversão!
Tinta Sem Cozimento para Pintar com os
Dedos – Receita
Os provedores devem fazer essa receita sem as crianças, devido à água fervente, ou
podem acrescentar a água fervente quando estiver sem as crianças por perto.
Ingredientes:
° 1 xícara de goma para lavar roupa
° 1/2 xícara de água
° 1 e 1/2 xícara de água fervente
° 3/4 de xícara de sabão em pó
Procedimento:
° Coloque a goma em uma panela
° Gradualmente, adicione água fria, mexendo sempre até ficar homogêneo.
° Adicione a água fervente, mexa rápido sem parar.
° Adicione o sabão, mexa novamente até ficar homogêneo.
Massinha Sempre Fresca
Ingredientes:
° 2 xícaras de farinha
° 1 xícara de sal
° 2 colheres de alume
° 1 xícara de água
° 2 colheres de óleo
° Corante alimentício líquido
Procedimento:
° Coloque os ingredientes secos em uma tigela grande, mexendo para misturar
bem.
°
°
Misture óleo e o corante alimentício em água.
Despeje o líquido nos ingredientes secos e continue misturando, apertando e
amassando a massa. Se ficar grudenta demais, acrescente mais farinha.
O Alume age como um conservante; a massa pode ser guardada durante várias semanas
se colocada em um frasco bem fechado na geladeira.
Argila Artística
Ingredientes:
° 1 xícara de goma de milho
° 2 xícaras de fermento em pó (caixa de uma libra)
° 1 e 1/4 de xícara de água
Procedimento:
° Misture a goma e o fermento em uma panela.
° Acrescente água gradualmente, agitando até ficar macia.
° Aqueça a mistura em fogo médio e cozinhe até ficar grossa e com uma
consistência de massa, mexendo constantemente.
° Vire a mistura em uma tábua de amassar e amasse bem.
° Cubra com um pano úmido ou guarde em um saco plástico.
° Quando estiver pronta para usar, abra fino para cortar em formatos diversos.
Essa argila é muito boa para fazer placas, móbiles e outros modelos para serem
pintados depois de secos.
Bolhas
Ingredientes:
° 2/3 de xícara de detergente líquido Dawn
° água
° 1 colher de glicerina
Procedimento:
° Adicione água suficiente ao detergente até obter
1 galão do líquido.
° Adicione a glicerina.
° Deixe a mistura em repouso por 1 dia.
° Agite antes de usar.
Bolhas Coloridas
Ingredientes:
° 1 xícara de sabão em pó
° 1 quarto de água quente
° corante alimentício líquido
Procedimento:
° Dissolva o sabão em água morna
° Adicione o corante e misture
Arte para Crianças de Diversas Idades
Crianças de todas as idades gostam de arte. Quando oferecer materiais, considere a
idade da criança e as variações de desenvolvimento entre as crianças. Todas as crianças
adoram colorir. Crianças pequenas conseguem "colorir” com cubos de gelo em suas
cadeirinhas altas, os bebês maiores e crianças que estão começando a andar
conseguem usar crayons “grossos” (que você mesmo pode fazer derretendo as sobras e
colocando em latas de muffin – veja a receita Biscoitos de Escrever) para rabiscar, as
em idade pré-escolar e em idade escolar farão desenhos mais sofisticados. Peça para as
crianças lhe contarem sobre seus desenhos. Sugira o uso de diferentes cores. Quando
as crianças estiverem desenhando, algo da natureza, leve-as ao ar livre para desenhar e
colorir.
Pense sobre cada atividade que deseja fazer com as crianças sob seu cuidado antes de
oferecer a atividade para as crianças. Como um bebê pode participar? Como uma
criança que está começando a andar, uma em idade pré-escolar, em idade escolar
podem se beneficiar dessa atividade? Pode ser que você tenha que variar o material e
fazer as crianças se sentarem em diferentes áreas para terem acesso aos materiais. Os
bebês podem ficar sentados em um banquinho apropriado ou na cadeirinha para fazer
a atividade, as crianças que estão começando a andar podem ficar numa mesa pequena
de piquenique ou em um canto da mesa da cozinha, as crianças em idade pré-escolar e
em idade escolar podem ficar do outro lado. As crianças mais velhas podem ajudar as
mais novas durante a atividade. Pode ser uma simples ajuda, como dar os bastões de
cola aos menores e frascos de cola aos mais velhos.
Bibliografia
Croft, D., 2000, An Activities Handbook for Teachers of Young Children, Boston, MA:
Houghton Mifflin.
Dombro, A.L.; Colker, L.J.; Dodge, D.T. (1997). The Creative Curriculum for Infants &
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Wellhousen, K.; Crowther, I. (2004). Creating Effective Learning Environments. Clifton
Park, NY: Delmar Thomson Learning
Como o faz-de-conta ajuda o desenvolvimento?
O faz-de-conta ajuda no desenvolvimento de importantes aspectos da
vida, como:
Auto-estima e confiança.
Habilidades de comunicação.
Domínio da Linguagem.
Desenvolvimento da imaginação.
Liberdade física.
Responsabilidade.
Sensibilidade para com os outros.
Concentração.
Matemática: seguir padrões, montar a mesa, etc.
O faz-de-conta surge de eventos diários. As crianças observam o que está ocorrendo à
sua volta e aprendem a se expressar tentando diversos papéis. Elas aprendem a
cooperar, compartilhar e fazer amizades. O faz-de-conta ajuda as crianças a
“representar” situações a partir de sua própria vida.
• Desenvolvimento Social: Aprender a compartilhar, fazer amizades, ser criativo,
compreender os outros.
• Desenvolvimento Emocional: Expressar as emoções de maneira apropriada e
reconhecer que elas continuam sendo as mesmas, não importa como estão
vestidas ou quem finjam ser.
• Desenvolvimento Físico: Aprender as habilidades diárias, como girar maçanetas,
abotoar e fechar o zíper.
• Desenvolvimento Cognitivo: Tomar decisões e fazer escolhas, aprender a resolver
problemas e explorar novas idéias de outros.
• Desenvolvimento Lingüístico: Comunicar-se bem e corretamente com os outros
e incorporar as letras nas atividades diárias.
Uma extensão da brincadeira:
O faz-de-conta é uma extensão da brincadeira. As crianças adoram brincar e se tornam
muito imaginativas em suas brincadeiras! Por exemplo, se uma criança estiver
brincando com galhinhos e folhas, ela pode começar a criar um barco e fingir que está
velejando na água.
Uma rota para a imaginação:
O faz-de-conta dá a oportunidade para a criança experimentar outros papéis, encenar
situações, resolver problemas e fingir ser outra pessoa mesmo que seja somente por
alguns minutos.
Estimular o faz-de-conta:
Por meio de estórias – mudar a voz, acrescentar acessórios de teatro,
fazer movimentos corporais.
Espichar as estórias – através da narração das crianças (mudar o fim e
acrescentar pedaços durante a narrativa), as crianças encenam os
personagens, contam a estória com suas próprias palavras.
Adivinhar o que acontece primeiro, a seguir, por último. Mudar!
Usar objetos, máscaras e fantasia para complementar a estória.
Por exemplo, oferecer verduras de plástico quando estiver lendo uma
estória sobre verduras ou máscara de animais quando estiver lendo
sobre animais!
Usar poesia:
As rimas podem ser complementadas com movimento e música.
Recite os poemas juntamente com as crianças.
Acrescente sons para substituir algumas das palavras.
Fale sobre o poema e o que as crianças acham que ele significa.
Estique o poema encenando-o!
Usar música:
As crianças adoram música! Elas conseguem encenar as palavras e compor suas
próprias músicas! Existem muitas músicas envolvendo drama e encenação, como,
“Macacos na Cama”.
Usar marionetes:
Acrescente fantoches para complementar a estória.
As crianças podem fazer seu próprio teatrinho de fantoches.
Faça seus próprios fantoches, ofereça material para as crianças criar e
serem criativas!
Use fantoches com músicas.
Use fantoches nas atividades de movimento.
Use fantoches quando estiver contando estórias.
Adaptado de: Drama: A Rehearsal for Life!, by Julia Gabriel, Setembro / Outubro de
2003. Child Care Information Exchange, pp. 46-48.
Incluir todas as crianças:
O ambiente deve ser acessível.
Inclua fantasias e objetos que sejam simples de usar: puxadores
grandes, cabos e interruptores, alternativas mais fáceis de fechar do que
os botões.
Faça figuras de teatro de isopor.
Ajude as crianças com problema visual a saber quando, onde e como
participar dando-lhes a oportunidade de aprender sobre os objetos
através de “visitas” práticas e narradas antes do acontecimento.
Mantenha o ambiente organizado e ofereça assistência verbal no decorrer
da atividade.
Ofereça fotos e figuras para despertar as idéias, coloque figuras nas
“janelas” com cortinas para as crianças levantarem e olharem, cole
palavras no ambiente (e também figuras). Olhe para a criança quando
falar. Veja se é possível usar gravadores adaptados, fotos com som e
dispositivos especiais de voz que reproduzem a mensagem uma ou mais
vezes.
Mantenha o barulho e as distrações ao mínimo, trabalhe em grupos
pequenos ou individualmente com as crianças e dê instruções passo a
passo.
Use papelão, tinta para pôster e a imaginação!
Será que é preciso um local especial para a brincadeira de faz-deconta?
A brincadeira de faz-de-conta pode ser feita a qualquer hora e em qualquer lugar. As
crianças mais velhas e as que estão começando a andar gostam de um local especial
para sua brincadeira. Você pode acrescentar objetos e acessórios para complementar a
brincadeira. As crianças também gostam de mobília tamanho infantil se você tiver o
espaço.
Materiais:
As crianças pequenas gostam de bonecas pequenas para abraçar e segurar. As bonecas
devem ser laváveis e ter feições simples, sem peças móveis ou que se soltem. Espelhos
inquebráveis também são apreciados por todas as idades.
Crianças que estão começando a andar maiores e as em idade pré-escolar adoram
brinquedos como:
carrinho de empurrar, carrinho de bebê e outros brinquedos com rodinha;
mamadeira de boneca, cobertores de bebês e berços;
telefones de brincadeira ou de verdade;
panelas, caldeirões, pratos plásticos;
fogão tamanho infantil, geladeira, pia, mesa e cadeiras;
Vestir roupa, sacolas de tecido, casaco, livros de bolso, maletas, vestidos;
Coisas de trabalho, como botas, chapéu de bombeiro (plástico), luvas de
trabalho, estetoscópio.
As Crianças em Idade Pré-escolar e em Idade Escolar adoram coisas como:
Alimento de plástico, pratos, utensílios de plástico;
Livros, lista telefônica, blocos de notas e caneta, cardápios;
Pergunte às crianças o que mais elas gostariam de acrescentar.
Faz-de-Conta para crianças de diversas idades
As crianças adoram brincadeira e fazer parte da experiência. As atividades podem ser
adaptadas para incluir todas as crianças. Por exemplo, se a atividade for com
fantoches, coloque os bebês em um local seguro, de onde possam ver os fantoches ou
segure o bebê e aponte para as crianças e explique o que elas estão fazendo. Crianças
que estão começando a andar, as em idade pré-escolar e as em idade escolar podem
participar de um teatrinho de fantoches. Deixe as crianças encenarem quando estiver
lendo ou após ouvirem a estória. O papel que a criança assumir deve normalmente ter
um nível confortável para ela, de acordo com a idade e seu nível de desenvolvimento. Se
vocês planejarem um teatrinho de fantoches juntos, os papéis mais simples seriam para
as crianças que estão começando a andar as em idade pré-escolar e os papéis mais
complexos seriam para as crianças em idade escolar. Música, movimento e a dança são
muito populares entre as crianças e normalmente não precisam de adaptação de acordo
com as diferentes idades – somente muito espaço para elas se movimentarem.
Idades e Estágios do Faz-de-Conta
Bebês e Crianças que Estão Começando a Andar: Os bebês e as crianças que estão
começando a andar gostam de imitar outras ações e expressões. Eles preferem brincar
junto e/ou próximos de uma outra criança. Os objetos que você lhes der determinarão a
brincadeira. Por exemplo, a criança fará sons dos animais quando ganhar uma
fazendinha. Elas gostam de se comunicar através de gestos, linguagem corporal, efeitos
sonoros, palavras ou sentenças isoladas.
Crianças com Três Anos de Idade: Os pré-escolares gostam de agir como se fossem os
adultos importantes de sua vida, interagir com os colegas e se vestir. As crianças
gostam de acrescentar objetos à brincadeira e de dizer o que estão fazendo. Crianças
dessa idade podem ter amigos imaginários.
Crianças com Quatro Anos de Idade: As crianças começam a representar papéis de
adultos não familiares e gostam de brincar de aventura! As crianças de quatro anos
compreendem que é tudo de mentirinha, mas mesmo assim fingem atividades ou
eventos. As crianças usam diversas vozes durante a brincadeira e apreciam o faz-deconta durante períodos mais longos de tempo.
Crianças com Cinco Anos de Idade ou Mais Velhas: As crianças começam a criar
seus próprios personagens imaginativos e também imitam personagens de livros e da
televisão. As crianças começam a prolongar a brincadeira por mais de um dia com o
envolvimento de diversas crianças e aumentam sua atenção para os detalhes. As
crianças começam a desenvolver cenários, criar seus próprios brinquedos e utilizar um
enredo mais extenso em suas brincadeiras.
Bibliografia
Croft, D., 2003, An Activities Handbook for the Teachers of Young Children, Boston, MA,
Houghton Mifflin, pp. 64-92
Haguen, K., Setembro/Outubro de 2000, Using Creative Dramatics to Include All
Children. Child Care Information Exchange, pp.56.
Park, NY: Delmar Thomson Learning.
Quando a criança cria com os blocos, quando se comunica através da
pintura, quando usa seu corpo livremente como forma de expressão, ela
(J. Hymes, 1965)
está aprendendo a ler.
A alfabetização é comunicação em todas as suas formas;
ouvir
falar/fazer sinais
ler
escrever
A alfabetização começa no nascimento. A capacidade de alfabetização melhora quando a
criança interage com os outros e vivencia seu mundo. Embora a seqüência do
desenvolvimento da alfabetização siga o mesmo padrão geral, o ritmo desse crescimento
pode variar de criança para criança.
A resposta dos adultos à comunicação infantil afeta a resposta e o
Idade 0-2
comportamento do bebê;
Desenvolve a compreensão da linguagem antes das palavras/sinais (linguagem
receptiva) e se acostuma a se expressar (linguagem expressiva);
Responde às indicações (acenar: tchau);
Usa sentenças de uma palavra (aos 18 meses) e sentenças de duas palavras
(entre 18-24 meses);
Demonstra interesse por livros, mostra objetos familiares e começa a dar nome a
esses objetos em voz alta (entre 18-24 meses);
Participa fazendo sons de animais que vê nos livros;
Gosta de ouvir estórias, canções e músicas, de participar da brincadeira dos
dedos, olhar os livros;
Compreende que seu nome escrito significa algo especial que pertence somente
a ela;
Vocaliza menos quando está aprendendo a andar;
Rabisca com entusiasmo;
Uma criança de 2 anos tem um vocabulário de aproximadamente 50 palavras.
Idade 2-3:
Generaliza: maçã é bola, todos os animais de quatro patas são cachorros;
Usa mim e meu;
Diz não;
Gosta de imitar e fazer mímica das canções de ninar;
Aumenta sua comunicação, conversação e interesse pela linguagem;
O vocabulário aumenta. Idade 3-5
Finge ler, usando indicações visuais para se lembrar das palavras em suas
estórias favoritas;
Sabe que se lê da esquerda para a direita, de cima para baixo;
Aprende que a palavra impressa em vez das figuras é o que dá significado à
estória;
Começa a perceber o sentido da informação e faz perguntas;
Compreende que a escrita é usada para conduzir as mensagens e que a escrita
possui uma forma específica e um sistema de símbolos;
Reconhece e dá nome às letras, escreve algumas letras.
Gosta de brincar com jogos que envolvem palavras e números escritos;
Reconhece exemplos de letras em seu ambiente;
Sabe que escrever é uma forma de comunicação;
Comunica necessidades e dúvidas;
Usa sentenças de 3-4 palavras (começa na idade de 3-4). Usa sentenças de 4-8
palavras até a idade de 5 anos;
Começa a compreender ao lado e em baixo;
Usa um “discurso próprio” para resolver problemas, pensa alto e controla o
próprio comportamento;
Ri de palavras que não fazem sentido, usa palavras tolas e profanas para
chocar;
O desenvolvimento da linguagem oral ajuda a desenvolver as habilidades sociais
e a capacidade de ligar nomes a objetos e atividades;
Gosta de fazer comentários sobre material gráfico e palavras;
Conta estórias mais longas;
Começa a fazer perguntas, reflexão, argumento, descrição e explicação;
Entre 3-5 anos, as crianças aprendem uma média de 50 palavras novas por
mês;
Vocabulário de 400-900 palavras até a idade de 4 anos.
Idade 5-8
Gosta de escrever e dar mensagens escritas para os outros, usando ortografia
inventada e a padrão;
Começa a escrever palavras que ouve e aprende a deixar espaço entre elas;
Gosta de ler e folhear os livros favoritos, livros simples, previsíveis e livros que
ela escreveu;
Busca esclarecimentos, explora idéias e desenvolve a compreensão;
As habilidades sociais melhoram; o uso da linguagem em ambientes sociais deve
ser mais adequado;
Aos 7 ou 8, a criança pedirá esclarecimento da informação que não ficar clara
para ela;
Ansiosa para aprender as respostas de perguntas com “por que”;
A gramática e a pronunciação melhoram;
Pode ter dificuldade para decodificar as sentenças;
Reconhece e identifica alguns dos sons que as letras representam e começa a
fazer o som de algumas palavras;
Começa a compreender que a linguagem é regida por um conjunto de regras;
O vocabulário continua a aumentar: na idade de 6 anos = 8.000-14.000
palavras e entre 9 e 11 anos = 13.000-19.000 palavras.
Materiais e Atividades de Apoio à Alfabetização
Para Todas as Crianças:
Ofereça materiais artísticos apropriados, que estimulem a exploração e manipulação de
materiais (cuidado, pois as crianças podem por os objetos na boca).. As explorações
diárias incluem: brincar com água ou areia, pintar e brincar com argila ou massinha
(bebês maiores e mais avançados no desenvolvimento);
Artes gráficas e outros projetos criativos devem ser pendurados um pouco acima
do que elas conseguem alcançar, mas no baixo o suficiente para os baixinhos
poderem ver. Pendure na altura dos olhos das crianças maiores;
Áreas de interesse são faz-de-conta, blocos, materiais manipuláveis (podem ser
carregados e guardados em caixas e retirados para uso) ou essas áreas podem
ser definidas através do uso de divisores ou mobília definindo as diferentes
áreas;
Devem ser oferecidos livros resistentes, representando as diferentes raças,
idades, grupos culturais, tipos de família e de capacidades/incapacidades.
`
Bebês até a Idade de 2 Anos:
Cor e Visualizações ao nível dos olhos;
Livros, caixas de atividade e brinquedos de abraçar;
Materiais para colocar e empilhar e encher embalagens vazias;
Bolas diversas, sinos, chocalhos, penas, bonecas macias e laváveis;
Colheres e xícaras de medir, tigelas inquebráveis, caixas de papelão;
Rótulos e objetos mostrando escritas e figuras;
Brincadeira com movimentos, que usa os músculos grandes, feita dentro de
casa e ao ar livre;
Caminhadas diárias ao ar livre (se o tempo lá fora permitir – para as crianças
nessa idade).
Idade Pré-Escolar até Idade Escolar:
ARTE E MÚSICA
Cole rótulos com figuras mostrando onde as coisas são guardadas (escreva as
palavras em um pedaço de papelão e coloque uma figura próxima da palavra –
catálogos ou jornais são boas fontes de figuras – coloque na caixa onde o item é
guardado ou na prateleira);
Peça para as crianças descreverem os materiais que usam e escreva as
descrições em uma fita larga colocada na parede para as crianças e os pais
verem;
Ofereça uma variedade de formas, técnicas e materiais artísticos;
Convide os pais ou os visitantes para compartilhar seu talento com as crianças;
Coloque em exposição trabalhos e livros relacionados com a arte/música;
Ofereça uma variedade de instrumentos, músicas e materiais para fazer
instrumentos;
Introduza músicas próprias para a idade com movimentos de acompanhamento.
BLOCOS
Rotule as prateleiras dos blocos (ou caixas para guardar) com uma figura do
formato do bloco e palavras (classificação);
As crianças podem limpar os blocos depois de usarem – peça para as crianças
ajudarem umas às outras colocando os blocos na prateleira ou na caixa certa;
Ofereça materiais de desenho para as crianças rabiscarem estruturas e ofereçase para escrever as descrições das crianças em um papel grande para colocar na
área de blocos;
Ofereça revistas de arquitetura e outros materiais escritos e desenhos de prédios
e construções;
Brincar com blocos ajuda o desenvolvimento da alfabetização = praticar
representações simbólicas (os blocos se tornam tudo o que a criança desejar).
COZINHAR
Rotule os equipamentos de cozinha e as prateleiras;
Descreva as ações (“despejar, medir, mexer”);
Use cartões de receita com figuras e palavras. Estimule as crianças a usar
palavras de ação e expressivas e a criar suas próprias receitas;
Ofereça e faça livros de culinária;
Ofereça revistas de culinária;
Ofereça “receitas” para as crianças acompanharem usando materiais não
alimentícios.
DESCOBERTA/CIÊNCIA
Rotule todos os materiais e estimule a “escrita” e a “leitura” dos itens
durante as atividades de ciências e se você tiver uma área para ciências;
Ofereça livros de recursos, livros infantis e outros materiais de referência
para elas usarem,
Faça perguntas sobre o que está sendo mostrado (se você tiver um jardim,
insetos, etc.);
Coloque o trabalho das crianças em exibição, quando possível, e lhes peça
para descrever seu trabalho – escreva o que elas dizem e coloque próximo à
exibição;
Faça um gráfico com o crescimento e as mudanças de plantas, animais,
crianças e experimentos;
Ofereça muitos materiais de escrita;
Acrescente itens que interessam às crianças e troque os itens quando
necessário. Peça para as crianças trazerem itens de casa para compartilhar.
LINGUAGEM/ESCRITA
(na área de escrever e em toda a casa)
Rotule a estante, o gravador, outros equipamentos e áreas de todo o
programa (geladeira, mesa, cadeira, etc.). Coloque etiquetas com os nomes
na área do cubículo, caixas de correio, etc.;
Ajude as crianças a fazer seus próprios livros, envolvendo descrição,
narração (é inverno quando…), e lembrança (ontem, eu…);
Estimule as crianças a “escrever” recados, listas ou cartas umas às outras,
amigos e família;
Ofereça material de escrita impressos de diferentes formas; listas telefônicas,
cupons, revistas, livros com figuras, etc.;
Ofereça materiais representando a diversidade;
Desenvolva um cantinho da escrita com uma máquina de escrever, materiais
de escritório, etc.;
Desenvolva um cantinho do ouvir ou coloque os materiais na mesa,
juntamente com livros fáceis de ler sobre o assunto;
Arranje experiências de linguagem: cantigas infantis, contos de fada, estórias
com apelo visual, livros com figuras imaginativas, fantoches, brincadeira dos
dedos, músicas conhecidas, faz-de-conta, contar estórias, versos poéticos,
estórias no flanelógrafo…
MANIPULÁVEIS – itens pequenos, como quebra-cabeças, ursinhos de
plástico, bastões Cuisenaire, etc.
Reconheça essas atividades como um local para a comunicação, onde as
crianças conversam e cantam para elas próprias enquanto trabalham;
Pergunte e explique sobre as semelhanças e diferenças de materiais e
estruturas;
Ofereça materiais de escrever para que as crianças possam “escrever” sobre
suas próprias criações à medida que elas aprenderem sobre quantidade,
formato, padrões e cor;
Ofereça revistas relacionadas com esses manipuláveis; Lego, etc.
As crianças praticam a discriminação visual, coordenação entre as mãos e os olhos e
controle dos músculos finos que ajudam na leitura.
FAZ-DE-CONTA Mude o tema dessa área conforme os interesses forem mudando.
Os objetos podem ser colocados em uma caixa de papel ou de plástico e retirados para a
brincadeira ou se você tiver espaço, você pode ter uma área de faz-de-conta.
Ofereça livros para as crianças lerem ou animais de pelúcia;
Coloque os livros de culinária no fogão de brinquedo e outros materiais escritos
relacionados à área: listas telefônicas, listas, revistas, receitas, cupons e menus;
Ofereça materiais para fazer listas, anotações, escrever o número dos telefones,
material de escritório, envelopes, carimbos, etc.;
Ofereça caixas limpas e vazias;
Coloque um decalque com um número de telefone de emergência na área ou na
caixa usada para guardar esses materiais;
Ofereça uma variedade de revistas apropriadas e jornais;
Ofereça dinheiro de brincadeira e propaganda de alimentos de supermercado;
As crianças entram em um mundo de fantasia semelhante ao mundo do autor: criar
cenas e mundos inteiros = desenvolve a imaginação.
AR LIVRE
Identificar, apontar e descrever quais habilidades motoras as crianças estão
usando, como correr, pular, escalar;
Usar e estimular as crianças a usar palavras de ação e palavras de expressão
(“Estou correndo, estou levantando o meu braço”);
Envolver-se para apoiar (Fazer perguntas às crianças sobre o que elas estão
fazendo ou falar sobre o que você observa que elas estão fazendo);
Acrescentar materiais que estimulam a exploração e despertam o interesse;
Auxiliar nas interações sociais;
Levar as atividades “internas” para o ar livre!
adaptado de Hohman, 343Interações e experiências importantes para
o desenvolvimento da alfabetização:
Os adultos precisam:
Ter expectativas apropriadas
Observar
Responder
Interagir
Expandir
É preciso perceber que a comunicação, em todas as suas formas, é alfabetização.
Durante os anos de bebê e começando a andar:
As interações dos adultos com as crianças são muito importantes para o
desenvolvimento das habilidades de alfabetização. As idéias incluem, sem limitar:
Usar linguagem simples, contato freqüente com os olhos e responder às
indicações das crianças e suas tentativas de linguagem;
Brincar freqüentemente com as crianças, conversar, cantar para elas e fazer a
brincadeiras com os dedos;
Oferecer livros de papelão com os bebês e ler freqüentemente para as crianças
que estão começando a andar: sentadas no colo do adulto ou junto com uma ou
duas crianças;
Fornecer materiais artísticos simples como crayons, canetas hidrográficas e
papel grande para as crianças explorarem e manipularem;
Ajudar as crianças a aprender sobre seu mundo e se expressar, através das
rotinas diárias;
Envolver-se em brincadeira recíproca;
Adaptar os horários e as atividades para que as necessidades sejam atendidas.
D u r a n t e o s A n o s P r é -E s c o l a r e s :
As crianças novas precisam de experiências e ensino adequados ao seu
desenvolvimento, voltados ao apoio do aprendizado da alfabetização. Isto inclui, sem
limitar, o seguinte:
Relacionamentos positivos, de carinho com adultos que se esforçam e atendem
cada criança individualmente, modelos de leitura e comportamento de escrita, e
que nutrem o interesse da criança no prazer da leitura e da escrita;
Ambientes ricos em escritas, que oferecem oportunidades e ferramentas para as
crianças verem e usarem a linguagem escrita para diversas finalidades, com o
professor chamando a atenção das crianças para determinadas letras e
palavras;
Leitura diária pelos adultos de livros de qualidade para as crianças
individualmente ou em pequenos grupos, inclusive livros que positivamente
reflitam a identidade da criança, a linguagem no lar e sua cultura;
Oportunidades para que as crianças falem sobre o que foi lido, concentrando-se
nos sons e partes da linguagem e também no seu significado;
Ensinar estratégias e experiências que desenvolvam conscientização da fonêmica
(letra-som), como músicas, brincadeiras com os dedos, jogos, poemas e estórias
que contenham rimas, padrões, ritmo e repetição;
Oportunidades para se envolverem numa brincadeira que incorpore ferramentas
de alfabetização e experiências de primeira mão, que aumentem o vocabulário
das crianças, como viagens, exposição a diferentes ferramentas, objetos e
materiais.
Durante o Jardim da Infância e o Primário:
Continuar com muitas das mesmas boas práticas descritas para as crianças menores e
acrescentar o seguinte:
Leitura diária em voz alta e leitura independente de estórias ricas, que envolvam
as crianças, e textos informais;
Um programa instrucional equilibrado que utilize um código sistemático (letrasom) juntamente com uma leitura rica e atividades de escrita;
Oportunidades diárias e apoio do professor para escrever muitos tipos de textos
para diferentes finalidades, inclusive estórias, listas, mensagens, poemas,
relatos e respostas à literatura;
Experiências de escrita que apresentem flexibilidade no uso de formas não
convencionais de escrita no início (ortografia inventada);
Oportunidades para trabalhar em pequenos grupos em colaboração com os
outros;
Um currículo que envolva e desafie intelectualmente, expandindo o
conhecimento do mundo e do vocabulário e;
Adaptação de estratégias instrucionais ou instrução mais individualizada se a
criança não conseguir alcançar o progresso esperado de leitura ou quando as
habilidades de alfabetização forem avançadas.
adaptado de Joint Position Statement, 3-4
Consultar www.qualitychildcare.org para obter a apresentação completa em Power Point
sobre alfabetização.
Bibliografia:
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Scholastic Early Childhood Today (Janeiro de 2000). Nurturing Literacy. Neuman, S.B.
As crianças começam a aprender os conhecimentos básicos de matemática quando
ainda são bebês. Os conhecimentos matemáticos são aprendidos através das aventuras
diárias de que a criança participa e também através das rotinas simples de todos os
dias, como ouvir música, bater palma e se mover! As habilidades matemáticas que as
crianças aprendem são: corresponder e comparar, separar por padrão e seqüência,
solução de problemas, comunicação, raciocínio, fazer conexões, fazer estimativas, assim
como contar e adicionar e outros conceitos.
Como em qualquer habilidade de desenvolvimento, a aquisição dos conhecimentos
matemáticos segue uma ordem de desenvolvimento. As crianças aprendem a estrutura
da matemática, vocabulário e símbolos antes de usar. É importante lembrar que
reconhecer os símbolos não a mesma coisa que compreender os conceitos que eles
representam. Precisamos começar onde as crianças precisam aprender, aplicação
através da experiência em seu ambiente e experiências de brincadeiras. Isto se chama
conhecimento físico, pois as crianças aprendem ao agirem sobre as coisas. As crianças
não adquirem conhecimento físico quando alguém lhes diz o que fazer, mas através da
ação direta e do envolvimento.
Para aprender a estrutura básica da matemática, as crianças precisam ver os
relacionamentos entre as coisas. Isto é feito através de experiências interessantes,
práticas, disponíveis para as crianças. O entendimento matemático se desenvolve à
medida que a criança cresce e têm experiências concretas. As crianças aprendem
através da experiência, "Eu bebi dois copos de suco hoje e comi três bolachas”. "Eu
preciso de mais cinco blocos para construir minha casa”.
O pai pode dizer, “Meu filho de 4 anos consegue contar até vinte!” Mas o que a criança
aprendeu é memorizar. Isto se chama “conhecimento social”. As crianças não
compreendem ainda que os números e as letras são símbolos que representam algo.
Quando ligamos objetos ao número, duas bolachas, ou mostrar dois dedos para o
número dois, a criança começa a desenvolver a compreensão dos conceitos. As crianças
praticam os conceitos através da experiência diária, colocando uma bolacha em cada
prato (correspondência um a um), relacionando ou colocando pequenos blocos nos
maiores.
Os provedores precisam dar às crianças palavras, materiais e experiências e reconhecer
que a matemática é mais do que números, contagem memorizada, adição e subtração.
O início da matemática inclui investigar o tamanho, quantidade, categorias, padrões,
espaço, velocidade, propriedades e seqüência. Essas experiências ajudam as crianças a
desenvolver o “conhecimento físico” para compreender que o símbolo representa um
relacionamento, como quantos objetos estão na mesa.
Planejamento do Currículo:
As crianças já terão tido muitas experiências matemáticas quando chegarem à idade
pré-escolar. Elas podem ter ajudado a arrumar a mesa, escolher um lanche no
supermercado, contar o número de frutas na travessa, contar os carros vermelhos na
rua, classificar itens, jogar com brinquedos de tirar e por, etc. O ambiente de cuidado
infantil no início da infância pode oferecer muitas oportunidades para que as crianças
explorem conceitos matemáticos, como: brincar com blocos = aprender determinados
tamanhos ou quantidade para construir uma estrutura. Desta forma, elas começam a
compreender os padrões, usar objetos concretos para resolver problemas e integrar
experiências quando brincam e desenvolvem conceitos matemáticos.
Atividades dentro dos interesses naturais das crianças, quando possível.
Contar itens quando brincam ou preparam a comida.
Classificar itens por natureza, apanhados durante uma caminhada ao ar livre.
Planejar atividades e estender. Ler uma estória sobre maçãs, desenhar figuras
de maçãs, comprar maçãs no supermercado – comparar o tamanho, cor, forma,
paladar e cheiro. As imagens mentais também são importantes – peça para as
crianças descreverem qual é o gosto de algo, o cheiro e o tato.
Fazer perguntas: O que aconteceu? O que você acha que aconteceu? O que você
acha que acontecerá se você tentar de uma outra forma?
Aprendizado:
•
•
•
•
Comparar coisas que são do mesmo tamanho ou iguais e grande com pequeno.
Usar brincadeiras com os dedos.
Correspondência um a um – ajudar no lanche – uma bolacha para você, uma para
a Mary e uma para mim, e/ou colocar cada lanche em um guardanapo.
Padrões.
Os provedores podem ajudar as crianças a desenvolver as
habilidades matemáticas mostradas abaixo oferecendo materiais e
atividades adequados.
Classificação – características comuns:
Agrupar as coisas de acordo com suas características comuns. As crianças podem
trabalhar nessas habilidades ordenando itens como brinquedos, itens da natureza
(pedras, castanhas, folhas), etc. – classificar por características comuns, como
tamanho, cor, textura e uso. Através de experiências ao ar livre, as crianças têm a
oportunidade de observar detalhes dos objetos, tocar, sentir, objetos pequenos, fazer
previsões, contar, aprender o vocabulário relativo aos objetos, etc.
Classificação – características diferentes:
Classificar os itens pelas suas diferenças (do menor para o maior) ou repetir uma
seqüência ou padrão (alternar vermelho-azul-vermelho-azul). As crianças podem
trabalhar nessas habilidades usando os itens mencionados na classificação.
Conservação:
Princípio de que a quantidade permanece a mesma independentemente do formato. Por
exemplo, quando colocamos a mesma quantidade de leite em um copo alto e fino e
depois em um copo mais largo e mais curto, as crianças com menos de 4 anos
normalmente acharão que tem mais leite no copo mais alto. Esse princípio se aplica a
números, comprimento, quantidade líquida, quantidade sólida, área ou espaço, peso e
volume deslocado.
Contar:
Dar nome aos números. Na contagem memorizada a criança diz os nomes dos números
com pouca ou nenhuma compreensão do que isto significa.
Equivalência:
Encaixar e emparelhar um objeto ou um conjunto de objetos com outro objeto para
determinar se eles são equivalentes.
Números:
Os números envolvem quantidades (como a classificação), distinções (como colocar em
série) e correspondência um a um. Os números também envolvem conservação, a idéia
de que a quantidade permanece a mesma independente da forma ou tamanho da
embalagem (1 xícara de água em um copo alto parece diferente de 1 xícara de água em
um copo mais curto e mais largo – mas a quantidade permanece a mesma). As crianças
podem trabalhar nessas habilidades ajudando a arrumar a mesa para o lanche ou
almoço; um guardanapo para cada criança, uma bolacha para cada guardanapo;
usando a vasilha de areia e água para peneirar e classificar (através de diversos
tamanhos de vasilhas).
Correspondência Um a Um:
O relacionamento que existe quando um elemento é igual ao outro – quando um
conjunto tem o mesmo número de membros que um outro conjunto. Um guardanapo
para cada criança.
Separação:
Ordenar os itens de acordo com seu tamanho, quantidade ou comprimento. Para fazer
isto, as crianças devem ser capazes de comparar objetos e reter mentalmente o
relacionamento entre eles.
Conjunto:
Uma coleção de coisas. As coisas que pertencem a um conjunto são seus membros ou
elementos. Um subconjunto é um conjunto dentro de outro conjunto. Se o conjunto é
feito de crianças, um subconjunto pode ser de meninos.
Espaço:
As crianças precisam se mover com liberdade para desenvolver a compreensão de
espaço e seu lugar dentro dele.
Tempo:
As crianças em idade pré-escolar lidam com o tempo concretamente. Elas formam
representações mentais e tornam-se capazes de ver o tempo de forma mais simbólica à
medida que se desenvolvem. Elas começam a se lembrar do passado e prever o futuro.
À medida que crescem, as crianças tornam-se mais aptas para entender conceitos como
ontem, amanhã e próxima semana. Os adultos usam relógio e calendários para medir o
tempo objetivamente, mas as crianças precisam de materiais que elas possam ver, como
um gráfico feito de Velcro mostrando as suas rotinas diárias (escritas e com figuras).
Promover as Habilidades Matemáticas através da Música:
Através de atividades musicais, as crianças desenvolvem o alicerce do pensamento
matemático que leva ao uso de símbolos e linguagem matemática. Ao oferecer
oportunidades para que as crianças apliquem essas habilidades de diferentes maneiras,
você está reforçando a compreensão e a capacidade de aplicar e usar essas habilidades.
A Música envolve:
•
•
•
•
Corresponder e comparar – mudanças de tom, volume e ritmo.
Padrões e seqüências – repetição das melodias, ritmos e versos.
Contar e adicionar – identificar os números cardinais e adicionar mais um a cada
verso ("This Old Man").
Corresponder os sons, batidas, tons e ritmo ou tempo (as crianças usam essas
habilidades sempre que cantam).
Atividades:
Ao adicionar movimento, é possível promover mais aprendizado através do uso de todo
o corpo.
• Corresponder – usar as habilidades de correspondência um a um: Cantar uma
música ou fazer um som e pedir para as crianças repitirem. Seja criativo!
• Alterar e expandir as experiências = alterar e expandir o aprendizado!
•
•
Experimentar: pedir para as crianças corresponderem sons, batidas, palavras,
tons e ritmo ou tempo - use instrumentos, brinquedos e sua própria voz.
Dramatizar as músicas (como por exemplo, "Ten in the Bed") e estimular as
crianças a subtrair verbalmente e com seus corpos à medida que elas "pulam"
para fora da cama.
Cinderela Vestida de Vermelho – rima ritmada.
Cinderela vestida de vermelho. A que horas ela vai para a cama?
1,2,3,4,5,6,7,8,9,10,11,12
Príncipe charmoso vestido de vermelho. A que horas VOCÊ foi para a cama?
1,2,3,4,5,6,7,8,9,10,11,12
Algumas músicas convidam as crianças a contar de traz para frente (subtrair) em vez de
contar para frente (adicionar) – no contexto da música, as crianças entendem.
Movimentar-se Conforme O Ritmo
Explorar ritmos com seus corpos. Isto é mais difícil do que seguir um padrão batendo
palmas, pois agora você está adicionando movimentos. Criar uma batida com as mãos,
convidar as crianças a levantar e se movimentar conforme o ritmo.
O que você Ouve?
As crianças aprendem diferentes sons: alto e baixo, devagar e rápido, agudo e grave,
notas longas e curtas. As crianças podem ouvir e criar sons ou ritmos opostos. Diga
algo (ou cante) alto, peça para as crianças repetirem baixo. Crie uma batida lenta com o
tambor e peça para as crianças baterem com as mãos em um ritmo rápido. Adicione
movimento e instrumentos.
Contar ao Ritmo!
Existem muitas músicas boas quando se deseja contar. Essas músicas estimulam as
crianças a contar conforme a batida, a melodia, o movimento ou todos eles. Por
exemplo, "Uma Batata, Duas Batatas", as músicas ajudam as crianças a ligar a batida à
ação e aos numerais.
Sinfonia das Frutas
Uma das habilidades matemáticas mais importantes é a capacidade de ler um padrão
repetitivo e verbalizá-lo. Dê um símbolo ou figura a cada som e escreva num papel
grande (de apresentação). Por exemplo, use diferentes figuras de frutas para as crianças
lerem, dizerem ou representarem. Uma pode ler: maçã; maçã-ameixa; maçã-maçãameixa... o que vem a seguir? Convide as crianças a bater palmas juntamente com as
palavras para reforçar o ritmo e o padrão. Você pode ter um outro grupo de crianças
fazendo sons para acompanhar o padrão "maçã-ameixa”. Elas podem dizer, "Frutinha
Gostosa" repetidas vezes, alto e baixo, etc.
Fazer Música Baixinho
Ao som de "Where is Thumbkin?" cante: Faça m’usica baixinho, Faça música baixinho.
1-2-3, 1-2-3. Tocar bem alto. Tocar bem alto. Como eu. Como eu.
Troque os versos para criar novas comparações. Acrescente movimento para reforçar a
comparação – andar devagar, rápido, etc.
Tente Isto …
A música se consiste de padrões. O estágio inicial da formação do padrão é ecoar. Peça
para as crianças repetirem o ritmo ou uma melodia batendo com as mãos ou cantando.
As crianças podem usar uma seqüência mais longa; ouvir, aprender, lembrar, repetir.
Ordenar e Categorizar
As crianças podem ordenar os sons. Os sons do plástico, madeira e metal têm
diferentes qualidades ou tons. Convide as crianças a ordenar os instrumentos pelo som.
Use os instrumentos para acompanhar a música favorita. Use diferentes sons para a
música "The Wheels on the Bus" e peça para as crianças ordenares e corresponderem
diferentes sons para cada verso. Qual instrumento tem o som de um martelo, um
pincel, uma serra?
Desenvolver as Habilidades Matemáticas através da Culinária
As crianças podem medir os ingredientes, seguir a seqüência da receita ou acompanhar
as horas de cozimento. É muito bom colocar as receitas em um papel grande ou mesmo
lousa com figuras e palavras. Mostre as diferentes quantidades, por exemplo, "2
xícaras" seriam 2 xícaras juntamente com uma figura de 2 xícaras usadas para medir.
Faça o mesmo com as colheres. Conte o número de itens à medida que as crianças
forem despejando as colheradas na tigela. Compare o que vocês estão fazendo com a
receita. Quando estiverem prontos para comer, peça para as crianças dividirem em
partes iguais, para todas as crianças, e coloque um pedaço em cada guardanapo
(correspondência um a um). Acrescente os itens de cozinha ao faz-de-conta para as
crianças usarem.
Desenvolver as Habilidades Matemáticas Através da Arte
As crianças aprimoram naturalmente as habilidades matemáticas à medida que
exploram a arte. Elas manipulam formas e moldes (argila, papel) ou enchem e tampam
um espaço (papel e outros materiais) e criam uma representação visual de uma idéia.
Use “coisas sem utilidade” para ordenar, classificar e criar! Use itens para criar
padrões. Estimule as crianças a fazer experiências com diferentes tamanhos quando
estiverem fazendo objetos: "Será que dá para fazer uma cobra mais comprida?" "Será
que dá para fazer uma bola maior?" Quando estiver planejando, pense em diversas
texturas, cores e formas, coloque papel grande, pequeno, cortadores de bolacha de
diferentes formas para elas fazerem cópias, penas, cones de pinheiro, galhinhos, areia,
cola, pasta, etc.
Desenvolver as Habilidades Matemáticas Brincando com Blocos
Brincar com blocos reforça o conceito de tamanho, forma, padrão. Ofereça uma
variedade de blocos e objetos para as crianças encaixarem, classificarem, medirem e
calcularem. As crianças podem brincar independentemente e aprender fazendo! Você
pode reforçar o aprendizado fazendo perguntas ou comentando sobre as estruturas das
crianças, tal como: "Veja como você usou dois blocos pequenos para corresponder ao
bloco maior”. "Quantos blocos você acha que precisará para fazer a torre na altura de…"
Você pode usar fita (ou folhas de papel) para marcar as formas geométricas no chão e
pedir para as crianças verem quais os blocos e de quantos blocos elas precisam para
preencher. Acrescente itens para reforçar o aprendizado e o interesse, como: mapas,
desenhos de arquitetura, papel e canetas (para desenhar a estrutura do bloco – planejar
e documentar), figuras, tecido, etc. Fornecer papel para as crianças desenharem suas
próprias estruturas e determinar quantos blocos e de que tipo elas precisam para
construir a estrutura.
Desenvolver as Habilidades Matemáticas através da Ciência
A ciência pode reforçar os conhecimentos de volume, área e medição. Areia e papel são
ricos em oportunidades de aprendizado da matemática. Você pode usar banheiras
plásticas simples para este tipo de atividade se você não tiver uma mesa de areia e
água. As crianças esvaziam, comparam, manipulam, usam frascos de diferentes
tamanhos e formas, calculam e usam a contagem básica, quando estão enchendo um
frasco. Acrescente e troque os frascos para alterar a quantidade de colheradas que elas
precisam para encher um frasco e o outro. Usando peneiras diversas (podem ser feitas
em casa com bandejas de isopor), elas calculam quão rápido a areia ou a água vaza.
Acrescente diferentes quantidades de furos na peneira (2 ou 4) e veja se sai mais rápido.
Use diferentes materiais nos baldes ou mesa, como pelotas de isopor.
Desenvolver as Habilidades Matemáticas através do Faz-de-Conta
No faz-de-conta, as crianças ordenam, comparam, usam a correspondência um a um e
reconhecem os valores monetários. Ofereça bonecas e roupas de diferentes tamanhos,
pratos, potes e panelas, joguinhos americanos de diferentes formatos e tamanhos,
pratos e tecidos. As crianças podem ordenar as coisas pelo seu tamanho, formato e
textura para desenvolver habilidades matemáticas. Acrescente dinheiro de mentirinha,
um relógio, ponha cardápios, listas telefônicas, blocos de pedido usados em
restaurantes, máquinas de somar, recibos, réguas, sapatos, caixas de sapato, mapas,
blocos de anotação, lápis, canetas, etc. para reforçar os conceitos do dinheiro e
reconhecimento dos números.
Esses itens podem ficar disponíveis na prateleira em uma caixa de plástico ou você
pode guardá-los em caixas e retirar para as crianças usarem.
Materiais
Selecione os materiais mais versáteis. Eles devem ser coloridos, de diferentes tamanhos
e texturas e interessantes para se tocar!
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Blocos de atributo
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Contas e barbantes e contas gigantes com tubos plásticos
(cuidado com o tamanho e o perigo de engasgar)
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Cubos coloridos
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Elos coloridos para os padrões e medição
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Quadros geográficos
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Cubos gigantes de ligar (semelhante aos cubos Unifix, mas
maiores para mãos pequenas)
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Legos e Lincoln Logs
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Balança
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Blocos com padrão
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Frascos para a mesa de areia e água
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Quadros e caixas para ordenação por forma
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Tangrams
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Contadores de ursinhos
•
Contadores transparentes
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Blocos Unifix com grades operacionais
•
Blocos unitários
•
Quebra-cabeças de madeira
•
Outras idéias?
As Muitas Idades da Matemática
As crianças aprendem a matemática através da experiência. Tocando músicas, as
crianças aprendem a identificar o ritmo e o padrão. Os bebês batem as mãos seguindo a
música e você pode ajudá-los cantando e segurando as suas mãozinhas quando eles
batem. Os sons ajudam no desenvolvimento da linguagem dos bebês e também das
crianças mais velhas.
Na hora do lanche, quando colocar Cheerios na cadeirinha dos bebês, você pode contar
alto. Os que estão começando a andar, os em idade pré-escolar e os em idade escolar
podem arrumar a mesa do lanche. Ao colocar um guardanapo e uma bolacha para cada
cadeira, as crianças estão aprendendo a contar e a correspondência um a um. Esta é
uma atividade simples que as crianças podem fazer todos os dias e adquirir as
habilidades básicas da matemática. Outras atividades diárias que melhoram a
matemática para todas as idades são a música, o movimento, dançar e contar enquanto
andam.
Bebês: Usam os sentidos para aprender a reconhecer as formas, tamanhos, pesos e cor.
As crianças aprendem sobre o espaço experimentando diferentes ambientes, aprendem
sobre o tempo através de rotinas previsíveis, aprendem sobre a seqüência, o espaço
(engatinhar em baixo, por cima), começam a tomar decisões sobre aonde ir.
Crianças que Estão Começando a Andar: Desenvolvem a conscientização e a
compreensão através da exploração. As crianças que estão começando a andar
aprendem sobre peso e tamanho quando carregam, empilham e movem os objetos. Elas
aprendem sobre a forma e a cor através do exame e da observação, aprendem sobre o
espaço por meio das atividades, aprendem sobre o tempo e seqüência através de rotinas
previsíveis, aprendem a ordenar e a corresponder através da brincadeira, descobrem os
relacionamentos entre causa (eu empurro a bola) e efeito (ela rola).
Crianças em Idade Pré-Escolar: As crianças em idade pré-escolar desenvolvem o
entendimento e o reconhecimento de objetos novos e familiares, exploram e
desenvolvem a compreensão através da experiência, fazendo perguntas e solucionam
problemas. As crianças em idade pré-escolar aprendem através da exploração, fazendo
perguntas. Elas aprendem sobre o peso e o tamanho carregando, construindo e
manipulando os objetos. Os conceitos de forma e cor são reforçados através da
experiência. Através da atividade, as crianças aprendem sobre o espaço. Elas
comparam, ordenam e descobrem os relacionamentos em seu ambiente. As crianças
começam a contar e desenvolver as habilidades de correspondência um a um.
Crianças em Idade Escolar Crianças em idade escolar desenvolvem o
entendimento/reconhecimento em geral de novos objetos, eventos e conceitos e o
entendimento e reconhecimento mais específicos de objetos conhecidos, pessoas,
eventos e conceitos. As crianças em idade escolar aprendem sobre os conceitos quando
escrevem, manipulam, fazem perguntas, lêem, fazem operações e observam; peso e
tamanho medindo com uma fita, balança, registro do termômetro, calcular. Através do
exame, comparação, conversar, representar, exploração e atividade, as crianças
aprendem sobre a forma, cor, espaço e tempo.
Recursos:
Church, E.B. Janeiro de 2001. The Math in Music and Movement, Scholastic
Early Childhood Today, pp.39-44.
Croft, D. (2000). An Activities Handbook for Teachers of Young Children. Boston, MA:
Houghton Mifflin Company.
Epstein, A., Maio de 2003. Early Math: It’s More Than Numbers, Child Care Information
Exchange, and pp. 42-43.
Brincadeira Ao Ar Livre
A hora de brincar ao ar livre é a hora em que as crianças se divertem, saem ao ar livre e
se movimentam, correm! Esta hora também estimula muitas áreas do desenvolvimento
infantil! Como gostam de atividades ao ar livre, você e suas crianças ficam ansiosos por
essa hora do dia.
Seja Criativo:
Examine seu espaço ao ar livre e pergunte a si mesmo:
O que posso fazer para torná-lo mais interessante?
O que preciso fazer para torná-lo mais seguro?
As crianças andam soltas ou elas se envolvem em atividades? (pode ser que você
precise acrescentar outros materiais e/ou suplementar as atividades).
Outras idéias podem ser obtidas em nosso website: www.qualitychildcare.org nos
trabalhos de assistência técnica: Kids In Motion.
Sugestões:
Muitas atividades que você faz dentro de casa podem ser feitas ao ar livre;
pintar, brincar com areia e água, fantoches e outros itens de faz-de-conta,
blocos e até instrumentos musicais.
Procure usar itens abertos, como caixas grandes, tubos ou engradados,
pincéis grandes e papel de mural, flores de plástico, pratos de plástico e
panelas antigas, assim como lençóis velhos e tiras de tecido para estimular o
pensamento criativo e a solução de problemas.
Crie espaços com sombra para uma brincadeira mais quieta e para a reflexão.
Um cobertor velho ou uma toalha de mesa podem ser usados para as crianças
sentarem ou se deitarem e olharem as nuvens, observarem a natureza e lerem
livros.
Traga os livros para fora. Ofereça às crianças a oportunidade de ler sozinhas,
ler para os outros ou ouvir uma estória.
Faça jogos de movimento que promovam a linguagem e as atividades físicas,
como ‘Red Rover, Red Rover, come over if you are wearing red (jipe vermelho,
jipe vermelho, venha se você estiver usando vermelho).’
Use argila, um produto natural da terra. Dê às crianças pedaços de argila para
elas fazerem marcas de árvores (pressione contra o tronco), pedregulhos,
galhinhos e/ou fazerem sua própria criação!
Acompanhar as sombras no caminho ou na calçada.
Faça sinos de vento para pendurar do lado de fora. Colheres velhas de metal
ou sinos suspensos por uma linha de pesca ou fio funcionam muito bem.
Cante músicas e toque músicas ao ar livre. Existe muito espaço para dançar
com a música!
Fale sobre os animais e como eles se movimentam. As crianças podem imitar
os movimentos de seu animal favorito.
Faça bolhas! Você pode contá-las à medida que elas forem sopradas.
Observe a natureza e discuta o que acontece. Fale sobre as estações e a
mudança do clima.
As crianças podem fazer desenhos do quintal e da vizinhança. Algumas
crianças podem ser capazes de desenhar um mapa.
Observe os dias chuvosos, dias de sol, dias nublados. Conte os dias chuvosos,
etc. e veja quantos existem no mês.
Promova a segurança. Fale sobre capacetes para andar de bicicleta e como
atravessar a rua com segurança.
Faça uma brincadeira de faz-de-conta ao ar livre ou traga uma caixa de itens
para as crianças brincarem.
Cultive seus próprios alimentos no jardim!
Verifique se aguou as plantas para que elas não se desidratem! Um local com
objetos ensinando as crianças a fazer as coisas sozinhas pode funcionar bem,
como uma caixa térmica com um bocal e copos disponíveis.
Atividades Ao Ar Livre para Crianças com Necessidades Especiais:
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Para crianças que estiverem em cadeira de rodas com movimento na parte superior
do corpo.
Arremessar, deixar pular e apanhar a bola é uma ótima atividade em grupo ou com
outra criança. A criança pode participar de um jogo de “baseball” jogando,
apanhando a bola e uma outra pessoa pode bater a bola e correr nas bases. Use
uma bola macia do tipo Nerf.
Ofereça bolas grandes, argolas e outros materiais de tamanho grande para crianças
que têm visão reduzida ou problemas motores.
Ofereça uma gravação de cantos de pássaros para ouvirem durante uma caminhada
na natureza a crianças com déficit perceptivo ou sensorial. Ajuste o volume para
que todas as crianças ouçam.
Coloque um pouco de terra em uma mesa para as crianças que estão em cadeira de
rodas brincar e/ou criar um jardim sobre a mesa.
Faça um jogo de ouvir ou se movimentar para crianças que têm distúrbio de déficit
de atenção com hiperatividade (ADHD). Coloque objetos na área de brincadeiras ao
ar livre para as crianças cutucarem ou correrem em volta.
Ofereça giz, pincéis e crayons para as crianças com problema de motricidade fina.
Adapte o jogo de saco de feijão para crianças com visão limitada movendo o objeto
mais perto da criança ou fazendo um alvo maior.
Aprendizado:
As crianças podem aprender muito ao ar livre e através de atividades de movimento
feitas dentro de casa. Essas atividades estimulam:
• Desenvolvimento da motricidade fina e bruta, conscientização cinética e
coordenação.
• Solução de problemas e habilidades de pensamento crítico.
• Brincadeira cooperativa, desenvolvimento da habilidade social e habilidades de
solução de conflitos.
• Habilidades lingüísticas e de alfabetização.
• Criatividade.
• Habilidades matemáticas e de ciências, classificação, previsão, seqüenciamento,
experimentação, análise, contar, relacionamento da parte com o todo, observação,
raciocínio indutivo e dedutivo.
• Habilidades para ouvir e seguir orientações.
• Tudo o mais que você conseguir pensar?
Os bebês também precisam se movimentar!
Ofereça a “hora de brincar sobre a barriga” todos os dias para os
bebês. Verifique se o bebê está fora do tráfico de pessoas e possa deitar
com segurança. O brinquedo favorito pode ser colocado um pouco fora
do seu alcance para estimular o movimento. E uma criança mais velha
pode olhar de frente o bebê sobre a barriga e falar com ele.
Outras idéias:
Nascimento – 2 Anos
Introduza atividades
visuais e sensoriais:
Estimule a interconexão
dos membros superiores e
inferiores.
Ofereça móbiles coloridos,
que balançam sobre o
berço, encoraje a interação
dos pés e das mãos com os
objetos.
Ofereça oportunidades para
a criança aprender os
movimentos de sentar,
engatinhar, escalar, rolar o
corpo, ficar em pé, andar,
pular e correr.
2-5 Anos
6+ Anos
Durante o 2º ano,
introduza atividades
motoras, como bater numa
bola, chutar, apanhar e
lançar bolas de diferentes
tamanhos e cores.
Jogos que exigem
coordenação dos
movimentos do corpo com a
informação visual, como:
lançar/apanhar, bater a
bola, rolar a bola.
Estimule atividades que
aumentem o batimento
cardíaco, como andar
rapidamente, correr, nadar,
andar de bicicleta, fazer
ginástica e pular corda.
Adaptado de Gabbard, pp. 34.
Dias Chuvosos: Brincadeiras Ativas Dentro de Casa
Se o tempo obrigá-los a ficar dentro de casa, divirtam-se! Dependendo do seu espaço,
adapte essas atividades de forma a atender as suas necessidades e as das crianças sob
seu cuidado:
Vestir-se, fazer-de-conta, fazer uma parada, dançar com a música.
Brincar com a bola: Usar uma bola Nerf ou outras bolas macias ou jornal
enrolado e preso com fita crepe, jogar no chão. As crianças podem
“chutar” o jornal ou carregar até um cesto de lavanderia. Veja quanto
vocês conseguem colocar no cesto antes da música terminar!
Jogar o prendedor de roupa: Peça para as crianças levarem diversos
prendedores de roupa até um cesto ou saco de papel. Isto pode ser feito
em conjunto com outras crianças ou cada criança pode ter seu próprio
cesto. Todos ganham!
Dança da Chuva: Toque uma música clássica, ofereça cachecóis ou
restos de materiais e dancem com a música.
Ler uma estória e fazer movimentos coordenados com a estória.
Jogue o jogo “Simon Says” (Simon Diz), acrescentando diversas formas de
movimento. Uma criança pode começar. Andando em círculos, cada
criança pode acrescentar um movimento. A primeira criança pode dizer,
“levantar uma perna”, a próxima diz, “levantar uma perna e pular”, etc.
Atividades de Exploração Sensório-Motora para:

Conscientização do corpo
Conscientização do espaço
Habilidades locomotoras
Equilíbrio
Movimentos Combinados
Idéias de Atividades para todas as crianças:
Conscientização do Corpo
Faça as crianças ficarem em pé, com bastante espaço em volta delas
para que possam se movimentar livremente.
Peça para as crianças mostrarem como elas conseguem mover as
diferentes partes do corpo, cabeça, braços, ombros, boca, olhos,
cotovelos, braços, peito, braços, dedos, cintura, quadril, pernas,
tornozelo, dedos dos pés.
Peça para as crianças movimentarem uma determinada parte do corpo.
À medida que elas desenvolvem a conscientização do corpo, acrescente
outra parte do corpo, aumente a velocidade do jogo, acrescente variações
como colocar a mão no pé.
Conscientização do Espaço:
Usando caixas grandes de papelão – coloque-as em um círculo como um
curral (dentro ou fora, dependendo do espaço e do tempo). Faça as
crianças começarem no meio das caixas.
Peça para as crianças andarem em volta das caixas vagarosamente,
parando para tocar a caixa – e então andar de volta para o meio das
caixas.
Mova as caixas para mais longe – peça para as crianças andarem e
tocarem as caixas e voltarem. Pergunte se elas têm mais ou menos
espaço para se movimentar.
Mova as caixas novamente e peça para as crianças andarem até as
caixas com os olhos fechados.
Sente-se com as crianças e discutam – conversem sobre como às vezes
não conseguimos mudar o espaço em volta de nós e às vezes podemos.
Pergunte se elas têm mais espaço no banheiro ou na sala de sua casa.
Fale sobre como às vezes é bom estar em um espaço pequeno, como
quando estamos aconchegados em nossa cama!
Habilidades Locomotoras:
O movimento locomotor é o movimento que nos sustenta no espaço em uma base em
movimento (alguma coisa ou nossos próprios pés). As habilidades locomotoras são:
andar, correr, pular, saltar, galopar, deslizar e pular algo.
Equilíbrio:
O equilíbrio pode ser reforçado através de diversas atividades, como: andar sobre uma
tábua (tábua de equilíbrio) bambolês (pular ou saltar dentro e fora do bambolê no chão),
cursos de obstáculos e labirintos.
Combinação de Movimentos:
Para reforçar as habilidades motoras, você pode pedir para as crianças combinarem
movimentos, como bater palmas e tocar os dedos dos pés, usarem pára-quedas e
correrem e chacoalharem o pára-quedas para cima e para baixo e fazerem exercícios
com a música.
Mas Nós Não Temos Espaço!
Faça ao ar livre se possível. Se estiver chovendo, empurre a mobília até a parede para
obter mais espaço. Se ainda houver pouco espaço, as crianças podem pular e correr no
mesmo lugar. Movimentos dos braços e da cabeça podem ser acrescentados. As
crianças podem se alongar e se curvar na cintura.
Acrescente música para estimular os movimentos, rápido e devagar. Quando estiver
lendo um livro, acrescente movimentos e estimule as crianças a acrescentar
movimentos.
Faça sons e movimentos dos animais de acordo com a estória ou faça um jogo com ela.
(Croft, pp. 92-108)
Sugestões de Livros:
An Activities Handbook for Teachers of Young Children,
Croft, D.
Houghton Mifflin, 2000. pp. 92-108.
Don’t Take Your Snake for a Stroll
Karin Ireland, Illustrated by David Catrow
Harcourt; 2003; ISBN 0152023615.
Somersaults Poems, and Paintings
Douglas Florian
Greenwillow Books; 2003; ISBN 0060292679
How Will We Get to the Beach? A Guessing Game Story
Brigitte Luciani, Illustrated by Eve Tharlet
North South Books; 2003; ISBM 0735817839
Outros livros podem ser encontrados em: www.earlychildhoodnews.com
Bibliografia:
Croft, D. (2000). An Activities Handbook for Teachers of Young Children,
Boston, MA: Houghton Mifflin, 2000.
Gabard, C. and Rodrigues, L., Maio/Junho de 2002, Optimizing Early Brain and Motor
Development Through Movement, Early Childhood News. pp. 32-34.
Miller, S. Maio/Junho de 2003. Explore, Discover, Create! Fantastic Outdoor Activities
Across the Curriculum, Early Childhood News, pp. 32-34.
Pica, R., Março/Abril de 2003, “But We Don’t Have Room! Creating Places for Children to
Move in Small Spaces, Early Childhood News, pp. 24-25.
Scholastic Early Childhood Today, Junho/Julho/Agosto de 2003: revista inteira sobre
idéias para brincadeiras ao ar livre.
Tomlin, C., Maio/Junho de 2003. Outdoor Activities for Special Needs
Children, Early Childhood News, pp. 48.
O Valor Educacional da Música
A música ajuda as crianças a entender conceitos como começo, meio e fim, que são
importantes para elas desenvolverem as habilidades de leitura. Outras habilidades de
linguagem e alfabetização se desenvolvem através da música, como o desenvolvimento
da linguagem e desenvolvimento do vocabulário, usar palavras em diferentes contextos,
acompanhar uma música impressa, usar a música como meio de comunicação, com as
crianças e os provedores escrevendo suas próprias músicas. A música também reforça
as habilidades matemáticas como contar, adicionar, subtrair (bater palmas de acordo
com o ritmo, músicas que vão tirando um fora ou acrescentando, como Monkeys on the
Bed). A música ajuda as crianças em seu desenvolvimento social e emocional, como
cooperação, trabalhar junto e desenvolver a auto-estima e a confiança. Através de
movimentos combinados com a música, as habilidades físicas se desenvolvem, como a
motricidade fina (fantoches de dedo, movimentos com as mãos) e a motricidade bruta,
através de movimentos amplos das pernas, braços e todo o corpo. As crianças reforçam
sua coordenação das mãos com os olhos, habilidades de ouvir, cooperação e
criatividade através das brincadeiras com os dedos e outras atividades musicais. A
música dá sentido à matemática. A música faz parte de todos nós e ajuda as crianças a
desenvolver as habilidades de formação de padrões, enriquecendo o ambiente e
promovendo a exploração e a alegria de aprender, de uma forma em que as crianças são
participantes ativos!
Crianças com necessidades especiais podem geralmente desenvolver as atividades
musicais da idade. Esta é uma grande forma de envolver as crianças nessa experiência
divertida e educacional. Crianças com problemas auditivos podem apreciar a música
quando o baixo é aumentado!
Atividades para todas as idades:
Variedade:
Exponha as crianças (bebês também) a diversas músicas. Toque a música durante
alguns minutos e observe como as crianças respondem:
Elas estão gostando?
Elas estão felizes, sorrindo?
A música parece acalmá-las ou fazê-las se movimentar?
Bata palmas seguindo a música e em seguida segure as mãos do bebê e das crianças
menores para que elas também batam as mãozinhas. Faça com que todas as crianças
batam palmas com a música. Você pode tentar bater palma, bater os pés e bater palma,
por exemplo. Varie de acordo com o ritmo da música.
Tente outros tipos de música e observe qual o tipo que cada criança gosta mais.
É bom tocar uma música que as acalme, sem letras, quando as crianças estiverem
descansando ou dormindo. A música com letras/canto é adequada para a hora da
brincadeira.
Música e Movimento:
Diga bem alto as palavras: “shake, rattle, and roll (sacudir, chocalhar e rolar)” e as
repita na mesma seqüência.
Quando você disser as palavras, “shake” (sacudir), sacuda tudo. Convide as crianças
para fazerem o mesmo. Quando disser “rattle” (chocalhar), finja sacudir chocalhos em
suas mãos. Quando disser “roll” (rolar), role uma mão em volta da outra. Varie o ritmo e
o número de vezes entre as pausas. Estimule as crianças a acompanhar o que está
fazendo. É possível misturar as palavras quando tocar da próxima vez!
Outras idéias:
Toque instrumentos musicais feitos em casa ou comprados em loja, ou outros
itens que as crianças possam usar para fazer música.
Faça uma parada musical. Toque a música e faça as crianças marcharem
usando seus instrumentos de acordo com o ritmo da música.
As crianças maiores podem “pesquisar” as informações sobre a música na
biblioteca e contar uma “estória” sobre um instrumento para as outras crianças.
Convide as famílias a trazer sua fita ou CD favoritos para compartilhar com as
crianças. Verifique se eles não contêm linguagem inapropriada.
Instrumentos Musicais Sugeridos:
Os instrumentos devem ser duráveis e de boa qualidade. Introduza e compartilhe os
instrumentos em atividades especiais. Mostre às crianças como usar e guardar os
instrumentos.

blocos para tom
varinhas de ritmo
bandas de jingle
tamborins ou varinhas de tamborins
tambores pequenos e duráveis
maracas
Outras sugestões
Varinhas de chuva, xilofones e flautinhas, tambores, Djembe africano ou tambor
Ashiko, tambor de índios americanos ou uma Conga latina.
Idades e Estágios Musicais
Pré-natal: Através da exposição à música no estágio pré-natal, os movimentos
observados são chutar, empurrar e relaxar.
Bebês: Os bebês são tranqüilizados pela música e parecem preferir determinados sons,
a música suave os ajuda a dormir, eles conseguem sentir ritmos repetitivos, como
batida cardíaca e do relógio, girando os olhos e a cabeça em direção ao som, girando o
corpo em direção ao som e balançando as mãos e os pés.
Bebês e Crianças que Estão Começando a Andar: Começam a mover o corpo de
acordo com a música, respondem ao zumbido, cantarolar, palavras sozinhas, frases e
músicas simples. Respondem aos movimentos rítmicos balançando ou batendo as
mãos, têm uma música favorita, diferenciam as diferentes músicas, gostam de emitir
sons musicais.
Idade Pré-Escolar e Escolar: Reproduzem os sons, fazem experiências com o som,
cantam músicas familiares, criam as próprias palavras e sons, usam todo o corpo em
resposta à música, encenam as músicas, demonstram conhecimento do ritmo, volume e
altura, preferem participação ativa, gostam de musiquinhas bobas e sem sentido,
preferência musical definitiva, coordenam dois movimentos ao mesmo tempo.
Idade Escolar: Lêem letras de música e versos, gostam de danças simples,
harmonizam, tocam um instrumento, desejam estudar dança ou um instrumento
musical, comparam mais de dois sons.
Bibliografia:
Croft, D., 2000, An Activities Handbook for Teachers of Young Children, Boston, MA:
Houghton Mifflin Company, pp. 66.
Edelson, J. Johnson, G. (Inverno de 2003/04). Music Makes Math Meaningful.
Childhood Education.
Musical Future, Maio/Junho de 2003, Early Childhood News, pp. 26.
Shake, Rattle, Roll, Maio/Junho de 2003, Early Childhood News, e pp.
27.
Tendência de Obesidade* Entre os Adultos nos Estados Unidos
BRFSS, 2000
Porcentagem de pessoas obesas em cada estado:
<10% = cinza claro
•
•
•
10%-14% = nenhum
15-19% = cinza escuro
>20% = preto
Uma em cada oito crianças com menos de 5 anos tem excesso de
peso.
7% dos adolescentes têm excesso de peso.
Nos últimos 20 anos, a porcentagem de crianças com excesso de
peso TRIPLICOU!
Crescimento da obesidade:
• O consumo de calorias pelos jovens aumentou.
•
•
•
As calorias da gordura permaneceram constantes, mas as calorias dos
carboidratos aumentaram.
A adição de açúcares é responsável por 16% do total de energia consumido,
quando o permitido de 6-10%.
Para os adolescentes, os refrigerantes fornecem cerca de 40% da caloria, a partir
do açúcar adicionado.
Fonte: Guthrie e Morton, JADA 2000; 100:43-48,51. Cavadini, Siega-Riz, e Popkin,
Western J Med 173: 378-383 Zoumas-Morse, Rock, Sobo, e Neuhoser, Am J Clin Nutr
72S, 1343S-1353S.
Cinco Coisas Simples que os Provedores podem fazer para reduzir a
obesidade:
•
•
•
•
•
.
Fazer com que as crianças se movimentem.
Estimular os pais a desligar a televisão e o monitor do computador. As crianças
ficam sentadas em frente de uma tela 35 horas por semana.
Ajudar as crianças a escolher lanches saudáveis e incorporar novos hábitos de
alimentação ao seu dia-a-dia. Atualmente existem novas idéias no treinamento
da nutrição.
Ser um Modelo de Hábitos Saudáveis.
As principais fontes de açúcar são os refrigerantes (33%), doces (16%) e grãos
adocicados (12.9%).
As crianças pequenas, em crescimento, precisam comer com mais freqüência do que os
adultos, o que torna os lanches saudáveis ainda mais importantes para as crianças. As
crianças muito pequenas não devem limitar seu consumo de gordura, pois ela é
importante para a formação das células cerebrais. Na idade de 5 anos, o consumo de
gordura pela criança não deve ser mais do que 30% do consumo calórico na sua dieta
(Jones, pg. 22-23). Isto significa que frutas e verduras são os alimentos mais
importantes, juntamente com queijo, leite, iogurte e outros alimentos saudáveis
contendo gorduras.
Estimule as crianças a descascar, cortar e escolher as frutas usando utensílios
plásticos. Corte as frutas e as verduras em diversos tamanhos e formatos. Faça salada
de frutas com maçãs, laranjas e abacaxis ou outras combinações de frutas que as
crianças escolherem.
As crianças precisam de no mínimo duas frutas e três verduras por dia, conforme
recomendado pelo Departamento de Agricultura dos EUA. Como as famílias vivem
ocupadas, é importante ensinar as crianças e as famílias sobre a importância do
consumo de alimentos saudáveis para promover o desenvolvimento e um estilo
saudável de vida. Alimentos tipo fast food têm pouca Vitamina A, Vitamina C e cálcio.
Os comerciais promovem cereais adocicados, doces e fast food que têm teor elevado de
açúcar e gordura.
Ensinar as crianças a comer “5 vezes por dia” pode ajudá-las a obter os nutrientes de
que precisam para desenvolver hábitos saudáveis de alimentação, que prolongam a
vida. Ao crescerem se alimentando de uma dieta bem balanceada, as crianças podem
evitar muitos problemas de saúde quando forem adultas.
Estimule as famílias a fazerem e seguirem as diretrizes abaixo em seu programa:
• Durante as horas de refeição – desligar a TV.
• Limitar as horas de televisão e de computador.
• Tornar o café-da-manhã um hábito.
• Oferecer alimentos saudáveis (variedade e oferta).
• Pelo menos 5 frutas/ verduras todos os dias (fibras).
• Comprar leite com pouca gordura para ossos mais fortes!
• Limitar os fast foods ou modificar para melhorar a qualidade.
Outras formas de estimular a alimentação saudável:
•
•
•
Ler e oferecer atividades que ensinem as crianças sobre a alimentação saudável
e adequada.
Estimular as crianças a ajudar quando estiver fazendo escolhas de cardápio
saudável.
Cozinhar com as crianças e falar sobre os ingredientes que colocamos em nossos
alimentos e como podemos tornar essas escolhas mais saudáveis.
Bibliografia:
Bredekamp, S. & Copple, C. (Ed.). (1997). Developmentally Appropriate Practice in
Early Childhood Programs, Washington, DC: NAEYC.
Dombro,A., Colker, L., Dodge, D. (1997). The Creative Curriculum for Infants and
Toddlers. Washington, DC: Teaching Strategies, Inc.
Jones, R. (10/98). Starting Early, The Why and How of Preschool Education. Early
Childhood Education. Guildford, CT: McGraw-Hill/Duskin, 01/02.
Lowman, L. and Ruhmann, L. (5/98). Simply Sensational Spaces: A Multi- “S” Approach
to Toddler Environments, Annual Editions: Early Childhood Education. 00/01.
Pica, R., (Março /Abril de 2002). Exploring the Rainforest. Early Childhood News. Vol.
14, Edição Nº 2.
Pica, R. (Março /Abril de 2002). Moving and Learning, Using Movement Across the
Curriculum.
Early Childhood News, Volume 14, Edição Nº 2.
Sanders, S. e Yongue, B. (Inverno de 1998). Challenging Movement Experiences for
Young Children. Annual Editions, Early Childhood Education, 00/01.
Texas Child Care. Outono de 1999. Teach ‘5 a Day’ and the pyramid for better
nutrition.
(sem autor).
Tomlin, C.R., (Março /Abril de 2002). Teaching Beyond Four Walls, Early Childhood
News. Vol. 14, Edição Nº 2.
Weikart, Phyllis. (5/98). Facing the Challenge of Motor Development. Child Care
Information Exchange.
Websites:
http://www.usda.gov/cnpp/ , USDA’s Center for Nutrition Policy and Promotion.
http://www.ecdgroup.com: Early Childhood Care and Development
http://www.naeyc.org: National Association for the Education of Young Children.
http://www.ericeece.org: Eric Clearinghouse on Elementary and Early Childhood
Education
http://www.connectforkids.org: Conectar para Crianças, um Web Site sem fins
lucrativos com novidades e informações sobre questões que afetam as crianças e suas
famílias, com mais de 1.500 links a fontes locais e nacionais.
http://www.qualitychildcare.org: Office of Child Care Services – Informações sobre
“Bringing the Curriculum Outside - Levar o Currículo para O Ar Livre” e números
telefônicos de Recursos locais de Cuidado Infantil e Agências de Encaminhamento para
contato para obter informações sobre os treinamentos oferecidos.
http://www.nacd.org: The National Academy for Child Development
http://www.zerotothree.org: Zero to Three – Informação sobre o desenvolvimento nos 3
primeiros anos de vida.
Guia de 16 páginas: Tips for Using the Food Guide Pyramid for Young Children 2 to 6
years old:
202-512-1800 – Estoque Nº: 001-00004665-9.
A Ciência diz respeito a experimentarmos o mundo a nossa volta e
desenvolver teorias sobre como as coisas funcionam.
Muitos de nós não temos confiança sobre como abordar a ciência com as crianças
pequenas.
Estamos falando de realizar experimentos e atividades científicas!
Na primeira infância, a ciência é um conceito muito amplo. Ela envolve atividades
diárias, como caminhar na natureza, cultivar plantas, ver o que flutua e o que afunda,
imaginar por que a pipoca pula e por que o coração bate.
As crianças são cientistas por natureza que gostam de explorar. A ciência é um meio
através do qual as crianças pequenas podem explorar e compreender o mundo no qual
vivem. As crianças observam constantemente as pessoas, vêm os animais com
fascinação e têm muitas perguntas a fazer por que algo é desta forma ou "e se?"
Como professores, podemos apreciar essa curiosidade inata e oferecer oportunidades
para as crianças explorarem o mundo em que vivem. As experiências com a ciência
devem ser abertas e ATIVAS.
A Ciência Promove o Desenvolvimento da Linguagem e da
Alfabetização
As crianças ficam muito envolvidas quando estão investigando seu mundo de todos os
dias. Elas criam representações mentais sólidas e duradouras e adquirem o vocabulário
necessário para descrever o que estão pensando e também para descrever seu processo
de pensamento. Essas representações mentais são a base do futuro aprendizado, para o
desenvolvimento de habilidades intelectuais superiores, como solução de problemas,
formação de hipóteses e generalização.
Outras formas de promover a linguagem e a alfabetização através da ciência são:
• Uso de livros de não-ficção.
• O crescimento do vocabulário é apoiado pelo conhecimento prévio da criança
e por suas novas experiências.
• O provedor deve estimular a linguagem expressiva quando as crianças
estiverem lendo e falando sobre o que elas estão fazendo.
O conhecimento da ciência ajuda as crianças em situações sociais:
As experiências com a ciência fazem com que as crianças trabalhem juntas para
descobrir através da experimentação (que tipos de coisas flutuam?), avaliar o que elas
pensaram e determinar por que.
• As habilidades de solução de problemas usadas na ciência se transferem
para situações sociais.
• As demonstrações científicas ajudam as crianças a se sentirem confortáveis
em situações envolvendo um grupo maior.
A ciência se conecta a outras áreas curriculares:
A ciência se conecta a outras áreas, como todas as formas de brincadeira, matemática,
artes, motricidade fina e bruta (por exemplo, como nossos corpos se movem) e
interações sociais.
Atividades Envolvendo a Ciência
Diretrizes:
As crianças devem ser estudantes ativos, motivados que tiram o máximo
proveito da experiência pessoal.
As crianças mais jovens desenvolvem o conhecimento através da
participação com outras crianças em atividades que promovem a
experimentação, solução de problemas e interações sociais.
Deixe que as crianças escolham as atividades de ciências em seu
ambiente de aprendizado.
As habilidades sociais das crianças se desenvolvem melhor quando elas
têm a oportunidade de aprender e praticar essas atividades no contexto
de atividades que lhe dão prazer.
(Conezio e French, pp. 13)
Atividades:
O processo de formulação de teorias baseadas na experiência acontece na arte, com os
blocos, brincadeira ao ar livre, faz-de-conta, cozinhar, passeios pelo campo,
caminhadas e outras atividades durante o dia.
As crianças são naturalmente curiosas, levando à descoberta e à exploração. Os
provedores podem auxiliar as crianças em seu aprendizado fazendo perguntas e
estimulando as crianças a encontrarem as respostas. É importante que as atividades se
desenvolvam a partir das atividades do dia anterior e que forneçam uma base para as
atividades do dia seguinte. Isto estimula a exploração e a descoberta de longo prazo.
• Observação
• Soprar bolhas
• Usar uma lanterna para fazer sombras
• Fazer experiências: o que afunda? o que flutua?
• Misturar cores (por tentativa e erro)
• Insetos
• Natureza
• Passeios pelo Campo
• Leitura
• Cozinhar
• Brincar com areia e água
• Texturas
• Mudanças de estação e do tempo: Observar as mudanças do tempo; quente e
frio, nuvens, chuva/neve ou outras mudanças da natureza
• Procurar animais e insetos
• Usar imãs
Documentar o Aprendizado:
•
•
•
Através do desenho, desenhos e ditados, fotos, descrições escritas das
crianças.
Registrar o aprendizado durante um período de tempo. As crianças
mais velhas escrevem um diário completo, com a data, uma descrição
sumarizada e incluem as ilustrações.
Trabalhar juntas: as crianças trocam idéias, apresentam sugestões e
conversam sobre a atividade.
Idéias de Atividade
Observar as Minhocas:
Idades: Crianças que estão começando a andar e mais velhas!
Objetivo:
Observar como as minhocas se movem, observar a mudança, observar como as
minhocas fazem terra a partir de jornais e restos de alimentos.
Materiais:
Terra
Jornais Picados
Restos de alimentos (sem carne, cascas cítricas ou laticínios – somente frutas e
verduras)
10 minhocas Red Wriggler
Papel preto de construção
Embalagem plástica de 2 quartos de galão com tampa opaca e paredes
transparentes
Frasco de água com spray (opcional)
Procedimento:
1. Faça pequenos furos na embalagem plástica.
2. Encha 1/3 da embalagem com terra.
3. Umedeça levemente a terra através de borrifo de água.
4. Encha o outro 1/3 com jornal picado. Umedeça o jornal com água.
5. Coloque os restos de alimento no 1/3 superior da embalagem.
6. Coloque as minhocas.
7. Coloque uma tampa opaca na embalagem.
8. Embrulhe com papel preto de construção para impedir a entrada da luz.
9. Deslize o papel de vez em quando para verificar a transformação.
Ciência para Todas as Idades:
As atividades de ciência devem incluir a observação do clima. Se você estiver fazendo
uma unidade sobre o clima com as crianças, inclua os bebês. Descreva o tempo,
quente, frio, com vento, chuvoso e ensolarado. Descreva o que vocês vêm quando
andam pela natureza, o sol, as árvores e os animais. As crianças podem plantar e os
bebês podem cavar a terra (veja o que eles colocam na boca!) e você pode descrever o
que vê, as plantas são verdes, a terra é marrom e fria, etc. As atividades de ciências que
envolvem cozinhar, assim como os alimentos, podem envolver todas as idades. Descreva
o paladar, a textura, a cor e o cheiro. As crianças podem cheirar os temperos em
embalagens de filme plástico bem fechadas. As crianças podem descrever o que elas
experimentam, cheiram, ouvem e vêem. Toque diferentes músicas e peça para as
crianças descreverem o que elas ouvem. Os bebês que estão por perto ouvirão os sons e
o que as crianças dizem. Os bebês sabem muitos itens antes de serem capazes de dizer
os seus nomes!
Recursos:
Conezio, K e French, L. Setembro de 2002, Capitalizing on Children's Fascination with
the Everyday World to Foster Language and Literacy Development, Young Children, pp.
10-18).
Tips and Tidbits, Maio/Junho de 2003, Early Childhood News, pp.19.
Rotinas e Estrutura
Programas de Qualidade ajudam as crianças a desenvolver suas
mentes e corpos, em um ambiente seguro e saudável. (Cryer, Harms, Ray
p. 3). Os provedores de cuidado infantil devem usar tudo o que fazem
durante o dia para ajudar as crianças a se sentirem bem com elas
próprias, estarem seguras e aprender. Isto inclui o amor, orientação,
aprendizado e também verificar se as crianças estão alimentadas, limpas
e protegidas dos riscos.
Explorar
Durante o dia, as crianças devem ter formas seguras para explorar, pensar e falar sobre
o que estão fazendo. Todas as crianças, mesmo os bebês, precisam de estímulo e de
variedade durante o dia. Retire os bebês de suas cadeirinhas, do balanço e/ou do
ginásio de atividade para outras áreas da sala com outros brinquedos. As crianças que
estão começando a andar gostam de se movimentar e explorar, às vezes mais do que
gostaríamos que fosse! É importante oferecer um local seguro para que elas brinquem,
explorem e fiquem com as outras crianças para desenvolver suas habilidades
observando e fazendo! As crianças em idade pré-escolar também adoram explorar, o
que as ajuda a aprender. As crianças em idade escolar adoram as oportunidades de
aprender sobre coisas que as interessam.
O Valor das Rotinas
A fim de ajudar as crianças a aprender e agir com segurança, é importante ter uma
rotina que forneça estrutura para o dia. É importante que as crianças saibam o que
vem em seguida; isto as ajuda a se sentir seguras e ter algum controle sobre seu
ambiente. Para as que estão aprendendo a andar, e as em idade pré-escolar, as
crianças vivenciam a mesma rotina de forma diferente. As decisões que você tomar
sobre como atender às crianças e promover o aprendizado através das rotinas devem
basear-se no nível de desenvolvimento da criança, seus interesse e personalidade.
(Dombro, Colker, Dodge, pp. 167). As crianças em idade escolar gostam de ter uma
estrutura. Saber o que e quando acontece faz com que elas apreciem o tempo em que
ficam no cuidado infantil. Deve haver tempo suficiente para que as crianças façam
todas as atividades que são oferecidas. O planejamento também ajuda você próprio a
apreciar o dia!
Quando falamos de as crianças aprenderem através de rotinas, não estamos falando em
“ensinar” da forma tradicional, mas sobre como alimentar a curiosidade natural das
crianças e orientá-las à medida que elas adquirem noção do mundo a sua volta. Você
certamente precisará ajudá-las a aprender coisas como colocar o casaco, amarrar os
sapatos e outras habilidades diárias que elas poderão fazer sozinhas. Essas coisas
então se tornam “rotina”! Lembre-se, todo aprendizado é integrado. As habilidades
físicas afetam as habilidades de pensamento e vice-versa. As rotinas de todos os dias
ajudam as crianças a se desenvolver e aprender em todas as áreas. Você pode planejar
atividades curriculares enriquecedoras para as crianças em horas específicas, com base
em seus interesses e capacidade, e acrescentar materiais às áreas de brincadeira de
forma a encorajar a exploração e o aprendizado.
Sumarizando:
As rotinas o ajudam a organizar o dia = menos estressante e com mais prazer!
A rotina estabelece uma seqüência de eventos. Por exemplo:
Antes de nos sentarmos à mesa para o almoço, precisamos lavar as mãos.
As crianças sabem mais ou menos quanto tempo a atividade demorará, mas
lembre-se – seja flexível!
Ajuda as crianças a aprender a previsibilidade. Saber o que acontece a seguir
ajuda as crianças a desenvolver a confiança e se sentirem seguras.
Ajuda as crianças a perceber o mundo observando o que está acontecendo à sua
volta.
Ajuda as crianças a ter noção do tempo.
Ajuda as crianças a saber o que é esperado delas.
O que a “boa” rotina significa?
Ela deve ser consistente, flexível e atender às necessidades e interesse das
crianças.
Ela deve ter um equilíbrio entre as atividades ativas e as tranqüilas para as
atividades em grupo e individualmente.
Ela deve conter atividades iniciadas pelas crianças e pelo provedor (e
planejadas).
Ela deve dar muito tempo para que as crianças interajam de forma positiva uma
com as outras e com o provedor.
Ela deve permitir escolha livre das atividades.
Ela deve dar tempo suficiente para cada atividade – as crianças não devem ser
apressadas ou ficar entediadas.
Incluir tempo ao ar livre todos os dias, se o tempo permitir, e pelo menos 30
minutos de atividade física todos os dias!
Para os bebês, a rotina deve basear-se nas necessidades individuais dos bebês.
Os provedores devem se comunicar com as famílias e observar cuidadosamente
as crianças para aprender sobre suas características individuais de alimentação
e necessidades de desenvolvimento.
Planejar uma Rotina para seu Programa:
Quando estiver planejando sua Rotina, é preciso considerar as necessidades das
crianças e também das famílias em seu programa. Comece anotando as seguintes
informações:
Horas em que você está cuidando das crianças.
Idades das crianças atendidas.
Hora de deixar e apanhar cada criança = Alôs e tchaus.
Troca de fraudas e ir ao banheiro.
Lavar as mãos.
Estabelecer os horários das refeições – café da manhã, almoço, jantar e lanches
como os horários de alimentar as crianças.
Determinar os horários de dormir das crianças. Por exemplo: Bebês – sempre
que precisarem, crianças em idade pré-escolar – após o almoço (ver os
regulamentos).
Vestir e tirar a roupa (hora ao ar livre).
Agora determinar as horas que lhe restam: hora da estória, oferecer atividades
curriculares, brincar fora, brincadeira livre dentro de casa. É importante ter
uma hora de tranqüilidade antes do descanso, portanto esta é uma boa hora
para ler um livro para as crianças.
Escreva sua Rotina e coloque para as famílias verem. É aconselhável escrever
em baixo: Essa rotina está sujeita a mudança com base na necessidade das
crianças dentro do programa. Se vocês estiverem se divertindo muito ao ar livre,
outra coisa terá de esperar!
Momentos de Transição:
Os momentos de transição são importantes, pois eles ajudam as crianças
a passar de uma atividade para outra. É importante planejar atividades
simples para ajudar as crianças durante esses momentos. Isto as ajudará
a saber que essa é a hora de passar para uma outra parte do dia.
Aqui vão algumas sugestões para você planejar os momentos de transição:
Antes da hora de transição começar (por exemplo, é hora de acabar uma
atividade curricular e se preparar para sair), avisar as crianças o que vai
acontecer.
Mais alguns minutos e precisaremos nos limpar.
Ajudar as crianças a terem responsabilidade dando-lhes algumas tarefas.
Jerry, Lisa, e Germaine, por favor, coloquem a cola no armário e John e Jess, por
favor, coloquem os restos na caixa de reciclagem.
Dê tempo suficiente para as tarefas que serão realizadas durante os momentos
de transição.
Seja claro quando der orientação às crianças durante os momentos de transição.
Pratique os momentos de transição todos os dias. As crianças precisam de
muita repetição para fazer as coisas sozinhas.
Seja criativo! Os momentos de transição devem ser divertidos e atender às
necessidades das crianças. Músicas, jogos e estórias são excelentes idéias para
se incorporar aos momentos de transição.
“Hora de limpar, hora de limpar, hora de limpar e…”
Ver Informação Adicional sobre: Hora de Deixar e Apanhar as crianças neste
pacote.
Coisas que devem ser LEMBRADAS:
As rotinas devem ser uma parte integrante do currículo. Toda rotina oferece
oportunidades para ajudar a moldar e aumentar o aprendizado das crianças. A rotina
variará para as crianças pequenas, bebês que já se movem, crianças que estão
começando a andar, as em idade pré-escolar e escolar. Você pode ajudar cada criança a
aprender durante o dia observando, fazendo perguntas e oferecendo sugestões.
Treinamento e Recursos:
Você encontrará desafios quando estiver gerenciando seu Programa de Cuidado Infantil
Familiar. Entre em contato com seu Recurso de Cuidado Infantil e sua Agência de
Encaminhamento para obter informações sobre diversos tipos de treinamento e tópicos
relacionados às crianças e às famílias. Existem também muitos livros que oferecem idéias
sobre as rotinas e outros tópicos que podem lhe ajudar. Alguns desses recursos estão
relacionados abaixo.
Os bebês devem ser alimentados de acordo com seu próprio horário. As fraldas devem
ser trocadas pelo menos a cada duas horas ou quando necessário ou se ficarem sujas.
No Início da Manhã
Iniciar a atividade da manhã para as crianças fazerem
sem auxílio
Cumprimentar os pais e as crianças
Limpar-se e lavar as mãos
Preparar e comer o lanche
Discutir os planos e novidades do dia
Iniciar a atividade e convidar as crianças a participar
No Final da Manhã
Lavar as Mãos
Trocar as fraldas, ir ao banheiro e lavar as mãos
Hora de Atividade
Hora do Lanche
Brincar Ao Ar Livre / Caminhar
Lavar as mãos, ler uma estória
Meio-Dia
Final da Tarde
Lavar as mãos
Preparar e comer o almoço
Trocar fralda, ir ao banheiro e lavar as mãos
Escovar os Dentes
Ler estórias, tocar música suave
Ajudar as crianças a se preparar para descansar
Hora de levantar e do carinho
Trocar fralda, ir ao banheiro e lavar as mãos
Preparar e comer o lanche
Brincar dentro e fora de casa
Oferecer atividades para elas fazerem sem auxílio
ou em grupo pequeno
Ler estórias e brincar sem fazer barulho, como trabalho
artístico ou brincar na mesa.
Ajudar os pais e as crianças a se reunirem e deixar a casa
Contar as novidades sobre o dia da criança.
Adaptado de The Creative Curriculum
7:00-8:00
Chegada
Lavar as mãos, tomar o Café da Manhã, lavar
o rosto
Brincar com objetos de faz-de-conta
8:00-9:00
Hora de brincar:
Brincar com massinha ou outros brinquedos
de mesa
Áreas de interesse ficam abertas (variam
todos os dias)
9:00-9:30
Ir ao banheiro e trocar fraldas
Lavar as mãos, tomar lanche
9:30-10:00
Hora de estória e música
10:00-11:15
Vestir-se e sair ao ar livre para brincar ou
atividade de movimentação dentro de casa se
o tempo não ajudar
11:15-11:30
Trocar a roupa de brincar lá fora
Ir ao banheiro e trocar fralda, lavar as mãos
11:30-12:00
Escolhas para fazer em silêncio: ler livro,
quebra-cabeça, etc.
Preparar o almoço (os que ajudarem, lavar as
mãos primeiro)
12:00-12:30
Lavar as mãos
Almoçar, lavar o rosto
12:30-1:00
Hora de estória, música tocada baixinho
Ir ao banheiro e trocar a fralda antes de
descansar, lavar as mãos
1:00-3:00
Descansar
3:00-3:30
Ir ao banheiro e trocar a fralda, lavar as
mãos
Crianças mais velhas chegam
3:30-4:00
Lavar as mãos e tomar o lanche
4:00-4:45
Vestir-se e sair para brincar ao ar livre ou
atividade com movimentação dentro de casa
se o tempo não ajudar
4:45-5:30
Tirar a roupa de brincar lá fora. Ir ao
banheiro e trocar a fralda, lavar as mãos
Ir para casa, atividade de livre escolha
Bibliografia:
Clark, A. (2003). The ABCs of Quality Child Care. Albany, NY: Delmar Thomson
Learning.
Click, P.; Parker, J. (2002). Caring for School-Age Children, 3rd Ed., Albany, NY: Delmar
Thomson Learning.
Cryer, Harms, Ray. (1996). Active Learning for Fours. Parsippany, NJ: Dale Seymour
Publications.
Dombro, A.; Colker, L.; Dodge, D. (1998). The Creative Curriculum for Infants and
Toddlers. Washington, DC: Teaching Strategies, Inc.
Aprendizado Através de Rotinas e Atividades:
Behavior Guidance for Infants and Toddlers
Alice S. Honig (1996). Vendido por Southern Early Childhood Association, PO Box
56130, Little Rock, AR 72215-6130.
Creative Resources for the Anti-Bias Classroom.
Nadia Saderman Hall (1999). Este livro fornece informações relativas ao
multiculturalismo e oferece idéias de atividade para bebês até crianças em idade
escolar.
Vendido por Delmar Thomson Publishing, 3 Columbia Circle, Box 15015, Albany, NY
12212-5015.
Emerging Literacy: Linking Social Competence and Learning
Derry Koralek para a Aspen Systems Corporation (1997).
Vendido por Head Start Bureau, Administration for Children and Families, U.S. Dept. of
Health and Human Services, Washington, DD 20447
Play Is a Child’s World: A Lekotek Resource Guide on Play for Children with Disabilities
for Families, Friends, and Professionals
The national Lekoteck Center (n.d.).
Vendido por: National Lekoteck Center, 2100 Ridge Avenue, Evanston, IL 60201.
1-800-366-7529.
The Right Stuff for Children Birth to 8: Selecting Play Materiais to Support Development
Martha B. Bronson (1995).
Vendido por: NAEYC, 1509 16th Street NW, Washington, DC 20036-1426.
1-800-424-2460
Talking with Your Baby: Family as the First School
Alice S. Honig and Harriet E. Brophy (1996).
Vendido por: Syracuse University Press, 1600 Jamesville Avenue, Syracuse, NY 13244.
315-443-5541.
Chegada e Partida
Quer as crianças cheguem com a mãe ou com o pai, ou cheguem de
ônibus, todo dia começa e termina com uma transição. Aprender a se
separar e se reunir é um processo que demora toda uma vida e envolve
sentimentos profundos. Aprender a se separar é uma experiência valiosa de
aprendizado que envolve a confiança. Como provedor de cuidado infantil, você
pode ajudar as famílias e as crianças a se sentirem mais confortáveis durante essa
transição.
1) Dê apoio às famílias amenizando a ansiedade.
a. Trabalhe com cada criança antes dela começar no seu programa.
b. Coloque cartazes de boas-vindas com os nomes e fotos das crianças e da família.
c. Converse a respeito dos alôs e tchaus com as famílias; o que esperar e planejar
um tempo extra para essa transição.
d. Peça para os pais aumentarem gradualmente a quantidade de tempo que eles
deixam a criança no programa, se possível.
e. Cumprimente cada família e cada criança na chegada e diga tchau quando as
crianças e as famílias forem embora.
f. Na chegada, fale sobre algo que vai fazer no dia.
g. Na saída, diga alguma coisa que a criança fez durante o dia.
h. Preste atenção e participe dos ‘rituais’ que a família segue na chegada e partida.
Esteja disponível para segurar a criança após um beijo de tchau ou caminhe
com a criança até a porta ou janela para fazer o tchau com a mão. Esses tipos
de rituais ajudam todos a se sentirem mais seguros.
i. Coloque fotos das crianças em suas caixinhas de correio ou cubículos (você
também pode colocar um saco de sapato e uma etiqueta com o nome da criança)
para que elas possam colocar os objetos ou retirá-los ao final do dia.
j. Estabeleça uma atividade interessante para a chegada todos os dias de manhã.
k. Mantenha a comunicação com as famílias aberta e recíproca.
l. Deixe que as crianças tragam um cobertor especial ou animal de pelúcia de
casa.
m. Coloque fotos das crianças e das famílias em seu local de cuidado infantil.
n. Coloque telefones de brinquedo ou de verdade próximo das fotos das famílias
para que as crianças “façam ligações” para a mãe ou pai.
o. Peça para os pais gravarem a estória favorita contada na hora de dormir ou
música favorita da criança.
p. Fotografe os membros familiares da criança que participam de seu programa.
2.) Para ajudar as crianças a ficarem mais confortáveis na hora da chegada ou da
partida.
a. Crie um ambiente onde as crianças possam fazer as coisas sozinhas ou ajudar
no geral (limpar, ajudar na hora do lanche).
b. Deixe que as crianças saibam que elas podem expressar o que sentem.
c. Faça brincadeiras que ajudam na separação: Peek-A-Boo, túneis, caixas com
portas e janelas, tendas (coloque um lençol ou toalha sobre a mesa ou sofá, até o
chão), acrescente objetos que a mãe ou o pai geralmente usam: maleta, listas,
caixas vazias de alimento, livro de bolso.
d. Leia livros contando estórias envolvendo o adeus; Are You My Mother? Por P.D.
Eastman (Eres tu mi mama?) e Goodnight Moon por Margaret Wise Brown. Você
também pode fazer seus próprios livros com as crianças.
adaptado de Dombro, pp. 169-173
Bibliografia:
Dombro, A.L.; Colker, L.J.; Dodge, D.T. (1998). The Creative Curriculum for Infants and
Toddlers. Washington, D.C.: Teaching Strategies, Inc.
Para Obter Informação Adicional e Treinamento:
Acesse o Web Site do Office of Child Care Services em:
www.qualitychildcare.org - Informações de Treinamento.
Entre em contato com seu Recurso de Cuidado Infantil local e a Agência de
Encaminhamento – existe uma lista dos CCR&Rs em nosso Web Site.
Entre em contato com a faculdade local para obter informações sobre os cursos
oferecidos (Alguns cursos são on-line e cursos de aprendizado à distância).
Se eu ouço, esqueço.
Se eu vejo, me lembro.
Se eu faço, compreendo.
Escritório dos Serviços de
Cuidado Infantil
20 de junho de 2005janeiro 6, 2006
Prezado provedor de Cuidado Infantil Familiar:
Os formulários que seguem em anexo são para o seu uso. Sinta-se à vontade para
copiar e excluir a palavra “Modelo” do cabeçalho. Você pode então usar o
formulário para planejar as atividades das crianças sob seu cuidado. Esse
formulário é um documento válido para ser apresentado ao seu licenciador.
Se desejar, pode usar um outro formulário que atenda às categorias relacionadas
na Ficha de Atividade. Os formulários de atividade e os planos de lições podem ser
acessados nos livros curriculares, seus CCR&Rs locais e/ou através de busca na
Internet nos Web Sites de educação.
Esperamos que esses formulários o ajudem a planejar e oferecer atividades
estimulantes e criativas para as crianças em seu programa.
Atenciosamente,
Dave McGrath
Comissionário Assistente para as Operações de Campo
Modelo de Planejamento de Atividade
Curricular
Nome da
Atividade:___________________________________________________________
Objetivo da Atividade: (o que as crianças devem aprender?)
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
Número de crianças que podem participar:
__________
Idades das crianças que podem participar:
__________
Tempo de preparação necessário:
__________
Introdução da Atividade:
na hora da estória, tempo ao ar livre,
individualmente
Materiais Necessários:
1. ______________
2. ______________
3. ______________
4. ______________
5. ______________
adicionar mais linhas se necessário.
Acessar: (circular um) Trazer os materiais para as crianças OU fazer as
crianças acessarem os materiais.
Procedimento:
Descrever a atividade.
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
Extensão para outras Áreas de Atividade: (por exemplo, acrescentar livros à área de
leitura, ler um livro para as crianças, acrescentar objetos à brincadeira com areia…)
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
Avaliação/Mudanças que você gostaria de fazer para melhorar essa atividade:
______________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________
Modelo de Formulário de Planejamento
Semanal
Metas e Objetivos:
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
Semana de:_______________________
Mudanças no Ambiente:
Mudanças nas Áreas de Brincadeira/Atividade:
Atividades da Semana
Segunda
Planejamento de
Atividade
Interna habilidades
reforçadas:
Planejamento de
Atividade habilidades
Ao Ar
reforçadas:
Livre
Planejamento de
habilidades
Atividade reforçadas:
Física
Terça
Quarta
Quinta
Sexta
habilidades
reforçadas:
habilidades
reforçadas:
habilidades
reforçadas:
habilidades
reforçadas:
habilidades
reforçadas:
habilidades
reforçadas:
habilidades
reforçadas:
habilidades
reforçadas:
habilidades
reforçadas:
habilidades
reforçadas:
habilidades
reforçadas:
habilidades
reforçadas:
Mudanças nas Rotinas Diárias:
Peça para as crianças ajudarem a preparar e arranjar os lanches e o almoço. Veja se isto
ameniza a ansiedade de espera, os empurra-empurra e agressões que ocorrem quando as
crianças estão entediadas e com fome.
Leia uma estória sobre os sentimentos e amizade todos os dias.
Trabalhando com as Famílias:
Compartilhe um artigo sobre orientação infantil. Discuta as preocupações com os pais
relativas às agressões e empurra-empurra.
Responsabilidades: Empreste um conjunto de blocos e duplicatas dos brinquedos
favoritos do Recurso e da Agência de Encaminhamento. Retire livros da biblioteca infantil.
Copie artigos sobre orientação infantil para as famílias. Adaptado de The Creative
Curriculum for Infants and Toddlers, pp. 74
Questionário sobre o Currículo de Cuidado Infantil
Familiar
Nome do provedor:_________________________________________________
Nome do Programa:__________________________________________________
Data:____________________________________________________________
Regulamentação OCCS 8.11 – “O provedor deve desenvolver,
implementar e enviar ao Escritório um plano escrito abrangendo o
currículo, as atividades e a rotina”.
Qualquer pessoa que interaja com uma criança pequena é um professor e tudo o que ele
desenvolve com as crianças é um currículo.
INSTRUÇÕES: Avalie seu currículo revisando e completando este questionário. Ao
marcar os campos do lado esquerdo das atividades relacionadas abaixo, você estará
declarando que realiza a atividade rotineiramente como necessário. Relacione um
exemplo para cada atividade a seguir.
Esteja preparado para fornecer ao seu licenciador exemplos e/ou amostras de seu
currículo e atividades durante a visita do licenciador à sua instalação de cuidado
infantil familiar.
Provedor de Cuidado Infantil Familiar:

Cumprimenta cada criança e família na chegada e auxilia na saída.
Exemplo:

Compartilha informações com os pais na chegada e na saída.
Exemplo:
O Cronograma de Atividades Diárias Inclui:

Oferecimento de refeições e lanches bem balanceados: 2 lanches e um almoço
estão no planejamento.
Exemplo:

O tempo de soneca/descanso é programado todos os dias.
Exemplo:

Pelo menos duas atividades planejadas são feitas diariamente: uma ao ar livre e
duas atividades dentro de casa no caso de o tempo não ajudar. (por exemplo:
caminhar e atividade artística, curso de obstáculos e fazer seu próprio livro de
estórias).
Exemplo:

Atividades físicas ao ar livre são planejadas diariamente. No caso de o tempo não
ajudar, as atividades motoras são feitas dentro de casa. Os provedores oferecem
pelo menos 30 minutos de atividade motora bruta todos os dias.
Exemplo:

As crianças podem escolher a partir de uma variedade de atividades de
brincadeira.
Exemplo:

São agendadas oportunidades de brincadeira ativa e em silêncio para as
crianças.
Exemplo:

São programadas atividades individuais e em grupo de manhã e à tarde.
Exemplo:
As Atividades Oferecem às Crianças a Oportunidade de Desenvolver:

A autoconfiança e o autocontrole.
Exemplo:

Habilidades de autonomia (por exemplo, limpar os brinquedos, lavar as mãos e o
rosto, vestir-se)
Exemplo:

Habilidades de solução de problemas.
Exemplo:

Sobre outras crianças, famílias e culturas.
Exemplo:

Ciência e natureza.
Exemplo:

Arte e Música.
Exemplo:

Nutrição, saúde e segurança pessoal.
Exemplo:

Habilidades matemáticas e números.
Exemplo:

Habilidades de linguagem e alfabetização.
Exemplo:
As Atividades Permitem que as Crianças:

Se envolvam e atividade social agradável.
Exemplo:

Estimulem o aprendizado e a exploração.
Exemplo:

Compartilhem informações.
Exemplo:

Resolvam problemas.
Exemplo:

Trabalhem juntas.
Exemplo:

Desenvolvam conhecimento e habilidade de pensamento.
Exemplo:

Sejam desafiadas.
Exemplo:

Estimulam o interesse.
Exemplo:
Comentários:
Assinatura do
provedor:___________________________________________________________________
Data:
_______________________