síntese de projetos

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síntese de projetos
Índice
CARACTERIZAÇÃO DO IPP
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I&DT
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COOPERAÇÃO
18
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
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EMPREENDEDORISMO
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3
CARACTERIZAÇÃO
4
O Instituto Politécnico de Portalegre (IPP) é uma instituição pública de
Ensino Superior.
Integra quatro Escolas: a Escola Superior de Educação (ESE), a Escola
Superior de Tecnologia e Gestão (ESTG) e a Escola Superior de Saúde (ESS),
em Portalegre, e a Escola Superior Agrária, em Elvas (ESAE).
O IPP foi criado legalmente em 1980, mas iniciou o seu funcionamento, com
a nomeação do Presidente da primeira comissão instaladora, apenas em 1989.
A ESE deu início às suas atividades em 1985, a ESTG em 1989 e a ESAE em
1995. A atual ESS (ex-Escola Superior de Enfermagem) integrou o IPP em 2001.
Nas suas quatro Escolas, o IPP oferece vários cursos de licenciatura e de
mestrado, bem como pós-graduações e cursos de especialização tecnológica.
A oferta formativa do IPP abarca áreas diversificadas do saber, de acordo
com a matriz formativa de cada uma das suas escolas. A educação/formação,
a ação social, o turismo, o jornalismo/comunicação, a gestão, a engenharia,
a informática, o design, o marketing, a agricultura, a equinicultura, a
enfermagem e as tecnologias da saúde são as áreas fundamentais do saber
que sustentam a formação, a investigação e a intervenção do IPP e das suas
escolas.
O Instituto Politécnico de Portalegre tem como uma das suas grandes
preocupações o desenvolvimento regional, tendo uma forte relação com a
comunidade envolvente. Por outro lado, preocupa-se em acompanhar a
inserção profissional dos seus alunos, criando condições para a sua fixação na
região. Apesar desta forte aposta regional, o IPP não descura o intercâmbio e
as relações externas nacionais e internacionais.
Neste sentido, projetos como o Centro de Investigação (C3i), o Centro
de Línguas e Culturas (CLiC), o Gabinete de Empreendedorismo, as Relações
Externas e Cooperação e o Gabinete Europe Direct, são apostas fortes
e consolidadas de unidades de intervenção do Instituto Politécnico de
Portalegre.
A preocupação social tem sido lema e aposta do IPP, desde a sua
fundação. A criação e aprofundamento dos serviços de ação social (SAS),
o desenvolvimento de ensino de qualidade e de excelência, o apoio à
comunidade escolar, o apoio aos diplomados na inserção na vida ativa e a
interação com o meio envolvente são preocupações dominantes.
Mas também a inclusão social, a criação de condições para a prática
desportiva, a preocupação com a saúde e a segurança de alunos,
docentes e funcionários são práticas sociais do IPP que se vão afirmando
institucionalmente.
De forma coerente com as suas preocupações e princípios, o IPP vai
criando condições cada vez mais sustentáveis de apoio à comunidade,
favorecendo a prática do voluntariado de alunos e colaboradores, bem como
criando condições para fazer frente a situações internas de emergência social,
nomeadamente desenvolvendo o Gabinete de apoio psicopedagógico, que
possui um conjunto alargado de programas de trabalho e de intervenção.
A Responsabilidade Social no IPP, um processo integrado
e integrador
O IPP integra de forma natural preocupações sociais e ambientais na
sua estratégia de desenvolvimento. O seu programa de desenvolvimento
incorpora eixos estratégicos claros de responsabilidade social que visam
a melhoria do seu trabalho fundamental, o bem-estar dos seus alunos,
funcionários docentes e não docentes e uma permanente interação com
parceiros locais, regionais, nacionais e internacionais.
Se é natural que objetivos de Responsabilidade Social façam parte da
vida de uma instituição de ensino superior que se preocupa com a formação
integral dos seus alunos, no que ao Instituto Politécnico de Portalegre diz
respeito, outra razão interfere de uma forma permanente, a relação com o
meio e a comunidade envolvente.
Integrado numa região de baixa densidade populacional, com uma forte
influência na vida económica da região, o IPP está muito perto das instituições
da região e com elas estabelece um conjunto alargado de parcerias, que se
materializam em projetos, serviços, fóruns, seminários, transferências de
conhecimento, atividades culturais e científicas, etc. Este envolvimento e grau
de proximidade faz do IPP um parceiro privilegiado com as instituições do
poder local, da área social e empresarial,
bem como um agente crucial do
desenvolvimento da região. É nesta
vocação regional que encontramos outra
das razões fundamentais para exercer
de forma clara o sentido e os valores da
O Instituto Politécnico de Portalegre
Responsabilidade Social.
foi a primeira instituição pública
A vontade de aprofundar a
portuguesa de ensino superior
integração da Responsabilidade Social
certificada na sua globalidade (em
abril de 2008).
no desenvolvimento das diferentes
A certificação NP EN ISO 9001:2008
atividades realizadas, a vontade de
concedida ao nosso Sistema de Gestão da Qualidade abrange: formaaprofundar o Sistema de Gestão de
ção, investigação e desenvolvimento
Qualidade, integrando-lhe programas
científico e tecnológico, serviços à
de responsabilidade social, dando-lhe
comunidade e serviços sociais, em
todas as unidades orgânicas do IPP.
um cunho mais humanista, levou-nos a
Em novembro de 2011, a APCER
equacionar a certificação do IPP na área
certificou o Sistema de Gestão da
Responsabilidade Social do IPP.
da Responsabilidade Social. Já algumas
Também neste caso, o Instituto Poliempresas apostavam na certificação
técnico de Portalegre foi a primeira
nesta área, por que não experimentar
instituição de ensino superior portuguesa a conseguir esta certificação,
numa instituição de ensino superior com
segundo o referencial normativo NP
as características da nossa?
4469-1:2008.
Tínhamos também a consciência que
aprofundar o trabalho nesta área da
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Responsabilidade Social passava pelo processo de certificação, quer pelo grau
de exigência destes processos, quer pelo maior envolvimento da comunidade
académica do IPP. Criou-se um grupo de trabalho transversal a todas as
unidades orgânicas do IPP, lançou-se com esse grupo um processo de formação
sobre a Norma de Responsabilidade Social (NP 4469-1:2008), desenvolveuse mais comunicação com os nossos parceiros internos e externos (as partes
interessadas, os nossos stakeholders), sistematizou-se programas de trabalho,
criou-se um código de ética, aumentou a consciência interna para as questões
da Responsabilidade Social.
Foi um caminho que se fez caminhando com algumas dificuldades é certo,
mas com a naturalidade de quem já tem práticas sociais que fazem parte da sua
matriz de desenvolvimento. Esta característica diferenciadora do IPP tornouse agora mais marcante com a certificação. Este trabalho que se iniciou em
2009, teve em 2010 e 2011 os anos de maior atividade. Passadas que foram
uma auditoria interna e uma auditoria externa realizada em duas fases, o IPP
viu o seu Sistema de Responsabilidade Social, segundo a Norma 4469-1:2008,
certificado pela APCER, uma Agência para a Certificação independente e de
referência no sector.
Vamos continuar. O caminho é integrar de forma plena o Sistema de Gestão
da Responsabilidade Social no Sistema de Gestão da Qualidade, aprofundar
o Sistema Integrado de Gestão, articulando-o com as exigências do Sistema
Interno de Garantia da Qualidade proposto pela Agência de Acreditação e
Avaliação do Ensino Superior (A3ES), na certeza que este rumo melhora e
organiza o nosso trabalho nuclear e o nosso trabalho de suporte.
Nestes tempos de grande dificuldade para as populações, para as
famílias e para as instituições, um trabalho do IPP assente em preocupações
e programas sociais, atento às emergências sociais, realizado em estreita
ligação com a comunidade envolvente, pode fazer a diferença e pode ser um
factor diferenciador fundamental para a afirmação do IPP.
Ano letivo de 2011/2012
N.º de alunos – 2489
2011
Nº de docentes – 230
N.º de não docentes –159
Oferta formativa
Licenciaturas
Administração de Publicidade e Marketing; Agronomia (Ramos: Agronomia/
Espaços Verdes); Animação Sociocultural; Bioengenharia (Ramos: Engenharia
Alimentar/Biomédica); Design de Comunicação; Design e Animação Multimédia;
Educação Artística; Educação Básica; Enfermagem; Enfermagem Veterinária;
Engenharia Civil; Engenharia das Energias Renováveis e Ambiente; Engenharia
e Gestão Industrial; Engenharia Informática (Ramos: Multimédia e Software de
Entretenimento/Programação e Sistemas de Informação); Equinicultura; Gestão
(diurno e pós-laboral) (Ramos: Contabilidade/Gestão de Empresas/Gestão de
Marketing); Higiene Oral; Jornalismo e Comunicação (Perfis: Jornalismo/
Comunicação Empresarial: Publicidade e Relações Públicas); Relações Públicas e
Secretariado; Serviço Social (diurno e pós-laboral); Tecnologias e Gestão da
Informação; Turismo.
Mestrados
Agricultura Sustentável; Educação Pré-Escolar; Educação e Proteção de Crianças
e Jovens em Risco; Empreendedorismo e Gestão de PME; Enfermagem (Áreas
de Especialização: Enfermagem Comunitária, Saúde na Família e Gestão de Unidades de
Saúde); Enfermagem Veterinária em Animais de Companhia; Ensino de Inglês
e Francês no Ensino Básico; Ensino do 1.º e 2.º Ciclos do Ensino Básico; Ensino
do Português*; Formação de Adultos e Desenvolvimento Local; Gerontologia;
Jornalismo, Comunicação e Cultura; Planeamento, Auditoria e Fiscalização de
Espaços Verdes; Reabilitação Urbana; Tecnologias de Valorização Ambiental e
Produção de Energia.
Cursos de Especialização Tecnológica
Automação, Robótica e Controlo Industrial; Condução de Obra; Contabilidade;
Desenvolvimento de Produtos Multimédia; Instalação e Manutenção de
Espaços Verdes; Instalação e Manutenção de Redes e Sistemas Informáticos;
Manutenção Industrial; Produção Enológica; Qualidade Alimentar; Tecnologia
Eletromecânica.
* Aguarda acreditação
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I&DT
C3i – Coordenação Interdisciplinar de Investigação
e Inovação 1
O centro de investigação C3i é uma estrutura do Instituto Politécnico de
Portalegre (IPP), criado em 2010 com o objetivo de promover os trabalhos
de investigação, inovação e desenvolvimento regional, nos diversos domínios
científicos patentes nas escolas do Instituto, constituindo assim uma unidade
de investigação interdisciplinar.
Através do C3i é promovida a transferência para a região de uma
componente de conhecimentos, com a realização de projetos de investigação
e da prestação de serviços tendo em vista o desenvolvimento regional nos
diversos sectores socioeconómicos.
O objetivo de fomentar a convergência de áreas do saber nas unidades de
ensino do Instituto é já uma realidade no que diz respeito à articulação entre
o sistema de ensino e o sistema de investigação. A sua afirmação a nível local,
regional, nacional e internacional é conseguida através da cooperação com
diversas entidades, e da participação em projetos de investigação científica e
tecnológica com elevado impacto.
O C3i integra atualmente dois Núcleos de Investigação, o BioEnergia
– Núcleo de Sistemas Sustentáveis de Energia, Agricultura e Ambiente, e o
NEISES – Núcleo de Estudos para a Intervenção Social, Educação e Saúde, que
representam respetivamente áreas das ciências e tecnologias, e das ciências
sociais e humanas, refletindo o leque de saberes e de competências das
quatro unidades orgânicas do IPP.
Assente num modelo de intervenção em rede através da cooperação
com entidades nacionais e regionais, com especial incidência na região do
Alto Alentejo, o C3i tem concretizado a aproximação ao mundo empresarial
e a outras organizações sedeadas na região, com a prestação de serviços
especializados e da investigação aplicada.
Gestão e divulgação de projetos e serviços
É assegurado um conjunto de atividades, no plano interno e externo,
centrando-se a intervenção na valorização do potencial endógeno do Centro
e na promoção de atividades que contribuem para o seu desenvolvimento,
com particular ligação à região em que se encontra implantado. É valorizado
o relacionamento externo a nível nacional e internacional, no âmbito de
programas e projetos e no contexto dos espaços do ensino superior e da
investigação. Neste âmbito destacam-se as seguintes atividades, ao nível da
gestão de projetos:
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Nova designação que substitui a anterior “Centro Interdisciplinar de Investigação e Inovação”.
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– Apoio técnico de natureza administrativo-financeira na elaboração
de propostas de candidatura no que respeita a projetos de investigação de
financiamento nacional e internacional, incluindo a elaboração de orçamentos,
e a revisão e validação de candidaturas a projetos de I&DT;
– Submissão de candidatura (2ª fase) do projeto Parque de Ciência e
Tecnologia do Alentejo (PCTA) ao Programa Operacional Regional INALENTEJO,
Eixo 1 – Competitividade, Inovação e Conhecimento – Sistema de Apoios a
Parques de Ciência e Tecnologia e Incubadoras;
– Submissão de candidatura (2ª fase) do Centro de Atendimento
Veterinário Escolar/Análises Clínicas Veterinárias ao Programa Operacional
Regional INALENTEJO, Eixo 1 – Competitividade, Inovação e Conhecimento
– Sistema de Apoio a Infra-estruturas Cientificas e Tecnológicas;
Projetos de I&DT
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As atividades de investigação e desenvolvimento no C3i têm registado
um crescimento quantitativo e qualitativo, resultado do crescente reforço
das parceiras com outras instituições de I&D e com sectores económicos e
industriais.
São desenvolvidos projetos nas diferentes áreas de investigação,
enquadrados nas áreas de intervenção/ação dos dois núcleos de I&DT. Os
projetos em execução são financiados por fundos nacionais e europeus.
Os projetos que estão atualmente a ser executados são:
Projetos em execução com financiamento:
RITECA II – Red de Investigación Transfronteriza de Extremadura,
Centro y Alentejo II
Programa: POCTEP – Eixo 1 – Cooperação e gestão conjunta para o
fomento da competitividade e promoção do emprego
Resumo do Projeto: criação de uma rede, ligando organizações
públicas de investigação e universidades, que estabeleça um quadro de
trabalho coordenador para promover sinergias e complementaridades
em matéria de Investigação, Desenvolvimento e Inovação.
Parceiros: Junta de Extremadura; RECET – Associação dos Centros
Tecnológicos de Portugal; Universidade de Évora; INRB – Instituto
Nacional de Recursos Biológicos; Instituto Politécnico de Beja; Centro
Operativo e da Tecnologia de Regadio; ADR-IPP – Associação de
Desenvolvimento Regional do Instituto Politécnico de Portalegre.
ALTERCEXA – Medidas de Adaptación y Mitigación al Cambio
Climático a través del impulso de las Energías Alternativas en Centro,
Extremadura y Alentejo
Programa: POCTEP – Eixo 3 – Cooperação e gestão conjunta em
acessibilidades e ordenamento do território
Entidade Financiadora: FEDER
Resumo do Projeto: O objetivo geral do projeto é promover a produção
de energia de fontes alternativas nas Regiões Centro, Alentejo e
Extremadura.
Parceiros: Consejería de Industria, Energía y Medio Ambiente – Junta
de Extremadura; Instituto Politécnico de Beja; RECET – Associação
dos Centros Tecnológicos de Portugal; AreanaTejo; GESAMB – Gestão
Ambiental e de Resíduos; Universidade de Évora; ADPM – Associação
de Defesa do Património de Mértola.
ALTERCEXA II – Medidas de Adaptación y Mitigación al Cambio
Climático a través del impulso de las Energías Alternativas en Centro,
Extremadura y Alentejo, fase II
Programa: POCTEP – Eixo 3 – Cooperação e gestão conjunta em
acessibilidades e ordenamento do território
Entidade Financiadora: FEDER
Resumo do Projeto: O objetivo geral do projeto é promover a produção
de energia de fontes alternativas nas Regiões Centro, Alentejo e
Extremadura.
Parceiros: Consejería de Industria, Energía y Medio Ambiente – Junta
de Extremadura; Instituto Politécnico de Beja; RECET – Associação
dos Centros Tecnológicos de Portugal; AreanaTejo; GESAMB – Gestão
Ambiental e de Resíduos; Universidade de Évora; ADPM – Associação
de Defesa do Património de Mértola; AGENEX – Agencia Extremenã
de la Energía; Centro de Investigación Agraria La Orden Valdesequera;
CTCV – Centro Tecnológico da Cerâmica e do Vidro; CITEVE – Centro
Tecnológico das Indústrias Têxtil e do Vestuário; ARECBA – Agência
Regional de Energia do Centro e Baixo Alentejo.
Colheita, conservação e valorização de germoplasma de poejos e
coentros no Alentejo
Programa: PRODER – Componente Vegetal, Aviso n.º 1/sub-acção
2.2.3.1/2010
Entidade Financiadora: Co-financiado pelo FEADER
Resumo do Projeto: O projeto visa estabelecer refúgios ex-situ dos
taxas medicinais e aromáticos de Mentha cervina, Mentha pulegium
e Coriandrum sativum de forma a manter, dentro do possível, as
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suas populações, e prevenir os efeitos da erosão genética. Isto inclui
a sua conservação no Banco Português de Germoplasma Vegetal,
assim como a preservação das populações no Banco Português de
Germoplasma Vegetal, assim como a preservação das populações
inventariadas de M. cervina em “colecções de referência” instaladas
em Elvas, na ESAE, de forma a conservar a diversidade genética do
material vegetal autóctone. Como resultado final deste projeto,
pretendemos candidatar ao Catálogo Nacional da Variedades, uma
variedade de cada um das espécies objeto deste projeto.
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Nutrição de bovinos de carne
Programa: PRODER – Redes Temáticas de Informação e Divulgação,
Aviso n.º 1/Acção 4.2.2/2009
Entidade Financiadora: Cofinanciado pelo FEADER
Resumo do Projeto: Caracterização técnica das explorações de bovinos
de carne; recolha de informação científica sobre a temática em estudo;
descodificação e transformação da linguagem científica; divulgação ao
público-alvo dos resultados dos vários estudos efetuados.
Parceiros: Associação de Agricultores do Distrito de Portalegre; NaturAl-Carnes; Agrupamento de Produtores Pecuários do Norte Alentejano;
Universidade de Évora.
Rede de informação estratégica agrícola
Programa: PRODER – Redes Temáticas de Informação e Divulgação,
Aviso n.º 1/Acção 4.2.2/2009.
Entidade Financiadora: Cofinanciado pelo FEADER
Resumo do Projeto: O projeto visa criar Redes Temáticas que serão os
instrumentos e os modos de articulação para tratamento e divulgação
de informação técnica e científica, de forma estruturada e contínua,
em áreas estratégicas dos sectores agrícola, florestal e alimentar,
em que participam entidades com competências na matéria, para
adequar a produção de conhecimento aos seus potenciais utilizadores
e responder a necessidades identificadas.
Parceiros: CNJ – Confederação Nacional de Jovens Agricultores de
Portugal; Associação dos Escansões de Portugal; IDIM – Instituto de
Desenvolvimento e Investigação em Marketing; Instituto Politécnico
da Guarda; ADRO – Agência de Desenvolvimento Regional do Oeste;
Instituto Politécnico de Santarém; Associação do Parque de Ciência e
Tecnologia do Alentejo; Universidade do Algarve; Instituto Politécnico
de Viana do Castelo; Instituto Politécnico de Coimbra.
SATFOR – Desarrollo de soluciones tecnológicas avanzadas para la
mejora de la prevención, la eficacia y la seguridad en materia de
extinción de incendios forestales
Programa: INTERREG IV B, SUDOE – Tema 53, Gestão de riscos
Entidade Financiadora: FEDER
Resumo do Projeto: O objetivo final do projeto é definir e implementar
várias atividades inovadoras de elevado valor tecnológico
diagnosticadas como necessárias para prevenir e melhorar a segurança
e eficiência na extinção de grandes incêndios florestais, assim como
difundir o seu uso aos diversos países da zona SUDOE, lançando as
bases para uma plataforma de tecnologia de grande utilidade para a
gestão e prevenção de riscos e diminuição das suas consequências,
tanto nas pessoas como no meio ambiente.
Parceiros: Empresa de Transformación Agraria, S.A. (TRAGSA);
Tecnologías Y Servicios Agrarios, S.A. (TRAGSATEC); Cancelería de
Medio Rural; Gobierno del Principado de Asturias; Ministerio de Medio
Ambiente y Medio Rural y Marino.
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Nano-estruturas tetrapirrólicas para obtenção de marcadores
moleculares para uso em biomedicina
Programa: Projetos de Investigação Científica e Desenvolvimento
Entidade Financiadora: FCT (Fundação para a Ciência e a Tecnologia)
Resumo do Projeto: O objetivo final do projeto é realizar uma ampla
divulgação dos resultados entre a comunidade científica (química,
física, medicina, etc.) e outras entidades, feita em seminários e
publicada em revistas técnico científicas, beneficiando desta forma a
saúde e a indústria farmacêutica.
Parceiros: Instituto Superior Técnico; Instituto Politécnico de Portalegre.
Observatório Regional do Turismo do Alentejo
Programa: INALENTEJO – SIAC – Sistema de Apoio às Acções Colectivas
Entidade Financiadora: Programa Operacional Regional do Alentejo INALENTEJO
Resumo do Projeto: O Observatório Regional de Turismo do Alentejo é
um projeto da iniciativa do Turismo do Alentejo, ERT (TA). O Observatório
Regional do Turismo do Alentejo pretende ser um instrumento de apoio
ao planeamento e prospetiva do Sector Turístico no Alentejo, capaz
de produzir informação técnica fiável e independente, que favoreça
a promoção, a qualificação, a diferenciação, a sustentabilidade, e a
inovação do seu tecido empresarial.
Parceiros: Instituto Politécnico de Beja; NERBE/AEBAL – Associação
Empresarial do Baixo Alentejo e Litoral; NERE – Núcleo Empresarial
da Região de Évora; NERPOR – Núcleo Empresarial da Região de
Portalegre; Universidade de Évora; coordenador pela Entidade
Regional de Turismo do Alentejo.
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InovEnergy – Eficiência Energética no Sector Agro-Industrial
Programa: COMPETE, QREN – Aviso 01/SIAC/2011/Sistema de Apoio a
Acções Colectivas.
Entidade Financiadora: Sistema de Apoio a Acções Colectivas (SIAC)
Resumo do Projeto: Identificação dos perfis de consumo energético
atuais das unidades agroindustriais e promoção e desenvolvimento
de ações que contribuam para uma melhoria efetiva da eficiência
energética e, consequentemente, da competitividade deste sector.
Parceiros: Universidade da Beira Interior; Instituto de Soldadura e
Qualidade; Instituto Politécnico de Bragança; ADAI – Associação para
o Desenvolvimento de Aerodinâmica Industrial; Associação para o
Desenvolvimento da Agro-Indústria; Instituto Politécnico de Viana do
Castelo; Coordenado pelo Instituto Politécnico de Castelo Branco.
Contribuição para o aumento da realidade e da sustentabilidade
ambiental dos regadios a Sul do Tejo
Programa: Programa para a Rede Rural Nacional
Entidade Financiadora: FEADER
Resumo do Projeto: O objetivo geral desta operação é o de transmitir
experiência e conhecimento aos agricultores e técnicos agrícolas da
região do Alentejo no que respeita à gestão do regadio, por forma
a aumentar a rentabilidade económica do uso desta tecnologia e a
sustentabilidade ambiental desta prática.
Parceiros: ADER-Al – Associação para o Desenvolvimento em Espaço
Rural do Norte Alentejano; Instituto Superior de Agronomia –
Unidade de Investigação e Química Ambiental; Instituto Politécnico
de Portalegre; COTR – Centro Operativo de Tecnologia do Regadio;
coordenado pela Associação de Agricultores do Distrito de Portalegre.
Construindo caminhos para a morte: uma análise de quotidianos de
trabalho em cuidados paliativos
Programa: Projetos de Investigação Científica e Desenvolvimento
Tecnológico em todos os domínios científicos 2010
Entidade Financiadora: Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT)
Resumo do Projeto: O projeto visa estabelecer as bases de uma
investigação sociológica sólida sobre o trabalho dos profissionais de
saúde em cuidados paliativos em Portugal. Os seus propósitos centrais
são descrever e analisar as formas pelas quais os profissionais de saúde
lidam, nos cuidados paliativos, com a complexidade em situações
sociais de modo a promoverem o conforto dos doentes e a diminuírem
o seu sofrimento nas suas trajetórias de final de vida.
Parceiros: Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade
Nova de Lisboa – Centro de Estudos de Sociologia (CesNova); Escola
Superior de Enfermagem de Coimbra; Haute École de Santé Genève;
Haute École de Travail Social Genève; Instituto Politécnico de
Portalegre.
Materiais funcionais para a produção electrolítica de hidrogénio
Programa: Projetos de Investigação Científica e Desenvolvimento
Tecnológico em todos os domínios científicos 2010
Entidade Financiadora: Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT)
Resumo do Projeto: Com esse projeto pretende-se construir um
pequeno eletrolisador laboratorial, com uma solução aquosa alcalina,
que funcione entre 25-85 ºC, à pressão de 1 atm, em soluções de
hidróxido de potássio concentrado, com novos electro catalisadores
e com uma configuração que permite minimizar a resistência óhmica
do reator.
Parceiros: Instituto Superior Técnico (IST-UTL) e Instituto Politécnico de
Portalegre.
Desenvolvimento de Biocombustíveis de 2ª geração
Programa: Programa de Cooperação Universidade – Empresas
Entidade Financiadora: Fundo de Apoio à Inovação
Resumo do Projeto: O projeto visa contribuir para a criação de
conhecimento em diversas etapas da cadeia de valor de produção de
Biodiesel a partir de óleo vegetal, permitindo identificar as melhores
opções tecnológicas, mitigando os riscos hoje identificados e criando
as condições necessárias a que estes investimentos se tornem atrativos
do ponto de vista do investidor, majorando a redução de emissões no
sector dos transportes, e permitindo em paralelo o desenvolvimento
social e económico de regiões deprimidas.
Parceiros: Unidade de Desenvolvimento de Biocombustíveis da
PETROGAL; Universidade de Trás-os-Montes; Universidade Técnica
de Lisboa – Instituto Superior de Agronomia; Universidade de Évora e
Instituto Politécnico de Portalegre.
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O distrito de Portalegre na fronteira: do contrabando ao desenvolvimento industrial
Programa: Ideias PACA
Entidade Financiadora: ADER-AL – Associação para o Desenvolvimento
em Espaço Rural do Norte Alentejo
Resumo do Projeto: O objetivo central deste projeto é proceder a
levantamento de informação sobre o contrabando nos concelhos
raianos do distrito, nomeadamente Portalegre, Marvão, Arronches e
Nisa com o país vizinho, através da envolvência de diversos atores da
região. Desse trabalho resultará uma monografia sobre o contrabando
e os seus protagonistas, um relatório com propostas de atividades
culturais e turísticas a desenvolver no futuro com base neste
estudo, a criação de uma página da internet com a divulgação dos
resultados obtidos (vídeos, fotos, testemunhos, …) e uma atividade
de reconstituição histórica do contrabando, envolvendo associações
locais, grupos de teatro, alunos de diferentes cursos do IPP, etc.
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Projeto em execução sem financiamento:
A contribuição das instituições de ensino superior para o desenvolvimento regional
Resumo do Projeto: O projeto tem como propósito central desenvolver
um modelo, adaptado ao contexto português, que permita estimar o
impacto económico das instituições de ensino superior para as regiões
em que se encontram inseridas. A informação empírica objeto de
análise tem origem num conjunto de indicadores e variáveis, reunidos
em quatro inquéritos por questionário, on-line, junto de uma amostra
aleatória constituída por estudantes, docentes, colaboradores e exalunos que, no caso concreto do IPP, é transversal às quatro unidades
orgânicas do IPP e às ofertas formativas atualmente disponibilizadas
(CETs, cursos de 1º e 2º ciclos). A organização de seminários à escala
nacional, bem como a elaboração de um relatório e de um livro
constituem alguns dos produtos do projeto.
Parceiros: Universidade do Minho, Universidade do Porto, Institutos
Politécnicos de Viana do Castelo, Bragança, Viseu, Castelo Branco,
Leiria, Portalegre e Setúbal.
Candidaturas em preparação e avaliação:
projetos e serviços
– Avaliação da candidatura à 2ª fase do concurso para Parque de Ciência e
Tecnologia em BioEnergia (INALENTEJO – SAPCT/SAICT);
– Avaliação da candidatura do Laboratório de Veterinária – (INALENTEJO
- SAPCT/SAICT);
– Avaliação da candidatura ao Programa de Cooperação Transfronteiriça
Espanha-Portugal (2007-2013), intitulado “Modernização e inovação
tecnológica com base em TIC’s em sectores estratégicos e tradicionais”;
– Submissão de candidaturas à FCT – todos os domínios científicos 2012,
com os seguintes projetos:
Domínio científico: Ciências da Vida e Saúde
• “Aleitamento Materno no Sul de Portugal: Descrever os determinantes
biopsicossociais da duração e abandono”
Domínio científico: Ciências Exatas e da Engenharia;
• “Transformação de resíduos de minas em ligantes geopoliméricos
para produtos de construção técnico-artísticos de valor acrescentado”
Domínio científico: Ciências Sociais e Humanidades
• “Design, Inovação Social e Sustentabilidade”
• “Governar a vulnerabilidade na Escola: um olhar pragmático sobre os
dispositivos institucionais de gestão do risco e dos handicaps”
• “A Contribuição das Instituições de Ensino Superior para o
Desenvolvimento Regional”
• “Análise de redes sociais dos serviços de saúde no apoio às crianças
com diabetes”
Domínio científico: Ciências Exatas e da Engenharia
• “Rede óptica de monitorização estrutural global automatizada com
alimentação remota”
Domínio científico: Ciências Naturais e do Ambiente.
• “Funcionamento de um sistema SOFC utilizando SYNGAS resultante
da gaseificação de biomassa”
– Candidatura à Iniciativa Prémios Europeus de promoção empresarial:
projeto “ENOVE+ Feira de Emprego e Empreendedorismo”;
– Candidatura ao Prémio Nutrition Awards com o projeto de alimentação
saudável nas escolas do concelho de Portalegre;
– Apresentação de propostas para prestação de serviços:
• Evertis Ibérica, S.A.: valorização de subprodutos de base PET;
• ADRAL (Agência de Desenvolvimento Regional do Alentejo, S.A.):
realização de workshops formativos na área do empreendedorismo
(enquadrado no projecto Alentejo Empreende);
• Delta Cafés: para o desenvolvimento de filmes de animação
tradicional, animação 3D e integração/3D;
• Selenis: conceção de filmes de animação tradicional, animação 3D e
integração/3D.
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COOPERAÇÃO
Parcerias I&DT
Estabelecer parcerias com as mais diferentes entidades, regionais,
nacionais e internacionais, tem sido um objetivo primordial para o
fortalecimento da rede de cooperação científica. Assim, foram estabelecidas
as seguintes parcerias:
Universidad de Extremadura (intercâmbio de alunos, docentes e
investigadores nas diversas áreas científicas de ensino, de formação e
investigação; dinamização conjunta de mestrados; planeamento, elaboração e
execução conjunta de trabalhos de investigação técnico-científica de interesse
comum e de publicações, estudos e material de investigação e de ensino);
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Universidade Nova de Lisboa (ações no domínio da investigação;
colaboração de investigadores e docentes na promoção de projetos comuns
de investigação, quer os diretamente financiados quer os que são passíveis de
candidatura a fontes de financiamento externo);
ADRAL-AL (cooperação para a elaboração de um manual de boas práticas
agrícolas para o regadio no Norte Alentejo);
GALP (projeto de Desenvolvimento de Biocombustíveis de 2.ª geração);
INOVCLUSTER – Associação do Cluster Agroindustrial do Centro
(cooperação em projetos de investigação e inovação, além do desenvolvimento
de estratégias comuns entre associados para aumentar a competitividade do
sector agroindustrial);
Centro de Biomassa para a Energia (desenvolvimento de atividades de
investigação e valorização tecnológica; incubação de spin-offs, com acesso
aos equipamentos do centro de BioEnergia e contratação de serviços ao
centro de Bioenergia – produção de combustíveis);
Câmara Municipal de Portalegre (desenvolvimento de actividades de
investigação e valorização tecnológica; incubação de spin-offs, com acesso
aos equipamentos do centro de BioEnergia; colaboração na disponibilização
de biomassa florestal, aquando das limpezas e desflorestações);
Evertis Ibérica, S.A. (contratação de serviços de BioEnergia, conexos
à produção de combustíveis sólidos, líquidos e gasosos; além do acesso a
equipamentos do centro de Bioenergia e serviços disponibilizados para a
incubação de empresas);
Centro Tecnológico da Cerâmica e do Vidro (contratação de serviços ao
CTCV na área da eficiência energética e auditorias a sistemas energéticos;
contratação de serviços ao centro de BioEnergia, conexos à produção de
combustíveis sólidos, líquidos e gasosos; além da valorização de atividades
de investigação e valorização tecnológicas conjuntas, com apoio do centro de
BioEnergia a implementar;
Valnor – Valorização e Tratamento de Resíduos Sólidos, S.A. (atuação
conjunta no desenvolvimento de atividades de investigação e valorização
tecnológica, na incubação de spin-offs, com recurso aos equipamentos do
centro de BioEnergia e aos serviços disponibilizados);
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Casal & Carreira Biomassa, Lda. (cooperação no desenvolvimento de
atividade de investigação e valorização tecnológica conjuntas, com acesso
aos equipamentos do centro de BioEnergia e aos serviços de apoio para as
empresas em incubação, a par da disponibilização de biomassa da empresa
para o centro);
AREANATEJO – Agência Regional de Energia e Ambiente do Norte
Alentejano e Tejo (cooperação na divulgação e disseminação das atividades
do centro de BioEnergia, na dinamização do centro de BioEnergia junto do
meio empresarial e dos agentes de mercado relacionados com a BioEnergia,
na contratação de serviços ao centro , conexos à produção de combustíveis
sólidos, líquidos e/ou gasosos, no fomento da incubação de spin-offs, com
acesso aos equipamentos e serviços do centro e na cooperação em atividades
de investigação e desenvolvimento tecnológicos);
Novadelta – Comércio e Indústria de Cafés, S.A. (desenvolvimento
de atividades conjuntas no campo da investigação e desenvolvimento
de tecnologias; incubação de spin-offs, com acesso dos equipamentos
do centro de BioEnergia e dos serviços disponíveis para as empresas em
incubação; contratação de serviços ao centro de BioEnergia, conexos à
produção de combustíveis sólidos, líquidos e gasosos; apoio logístico para
o estabelecimento de investigadores em Portalegre através da cedência de
habitação nas residências académicas;
Águas do Norte Alentejano (atuação conjunta no desenvolvimento de
atividades de investigação e valorização tecnológica, na incubação de spinoffs, com recurso aos equipamentos do centro de BioEnergia e aos serviços
disponibilizados);
CTIC – Centro Tecnológico das Indústrias do Couro (contratação de
serviços de BioEnergia, conexos à produção de combustíveis sólidos, líquidos
e gasosos; além do acesso a equipamentos do centro de Bioenergia e serviços
disponibilizados para a incubação de empresas).
Mobilidade
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O Instituto Politécnico de Portalegre participa, praticamente desde o seu
início, em actividades de cooperação nacional e internacional, quer com
empresas, quer com outras instituições de ensino superior. Com a recente
criação do gabinete de Relações Externas e Cooperação, essas actividades
ganharam um novo e decisivo impulso.
1. Cooperação nacional
Na vertente nacional, o IPP integra, entre outras, a rede Politécnica,
Associação dos Institutos Politécnicos do centro (Castelo Branco, Coimbra,
Guarda, Leiria, Portalegre, Santarém, Tomar, Viseu), no seio da qual se têm
desenvolvido actividades de cooperação interna e externa, com destaque
para o Consórcio ERASMUSCENTRO. Este Consórcio, o primeiro de nível
regional, integra os Institutos da Associação (à excepção de Tomar) e mais
de 70 empresas, das mais significativas nas regiões onde se inserem, que
se comprometem a proporcionar oportunidades de estágio a estudantes
estrangeiros. Por outro lado, a integração do IPP no Consórcio abre aos
seus estudantes a possibilidade de acederem a um muito maior leque de
oportunidades de estágio no estrangeiro.
Paralelamente, todas as Escolas do IPP têm estabelecido protocolos de
cooperação com as mais diversas entidades, de cariz local, regional e nacional,
para a realização de estágios curriculares dos seus estudantes.
Ainda na vertente nacional, e estritamente na área do ensino, o IPP
participa no programa Vasco da Gama, que tem permitido o intercâmbio de
estudantes entre instituições de ensino superior nacionais.
2. Cooperação internacional
No âmbito dos distintos programas de cooperação internacional, que se
foram sucedendo no quadro Europeu de cooperação na área da educação e
do ensino superior, muitas e variadas foram as actividades levadas a cabo no
IPP, envolvendo professores e estudantes.
A face mais visível destas actividades talvez seja a mobilidade de
estudantes, de docentes e de funcionários não docentes, no âmbito do
Programa Sectorial ERASMUS.
Em 2003/04 foi outorgada ao IPP a Carta Universitária Europeia (EUC –
European University Charter), que passou a enquadrar todas as actividades de
cooperação no âmbito do PALV, e que, em 2007, foi modificada, passando do
tipo “normal” para “alargado”, o que permite a candidatura a programas de
mobilidade também para estágios.
O IPP possui, neste momento, mais de 60 acordos bilaterais com instituições
de ensino superior da Europa, para onde envia e de onde recebe estudantes,
docentes e não docentes para períodos de ensino ou de formação.
Nos últimos 3 anos, o IPP recebeu um total de 91 estudantes, 21 docentes
e 10 não docentes estrangeiros. Por sua vez, enviou para algumas das
instituições parceiras 80 estudantes, 41 docentes e 5 não docentes para
períodos/missões de ensino ou de formação. Se a estes números juntarmos,
os estudantes e docentes recebidos no âmbito do Programa Intensivo Erasmus
coordenado pela ESTG em 2011/12, bem como os estudantes e docentes
recebidos pontualmente ao abrigo de outros projectos/programas, o total de
mobilidades de entrada atinge, no conjunto dos 3 últimos anos, cerca de 200.
Com o reforço significativo de fluxos para 2012-13 no âmbito da mobilidade
Erasmus e com o envio, pela primeira vez, de estudantes para o Instituto
Politécnico de Macau (IPM), ao abrigo do protocolo entre o CCISP e o IPM,
e para o Brasil, no âmbito de acordos pontuais, bem como da participação,
também pela primeira vez, no programa sectorial Leonardo da Vinci, estimase que o total de mobilidades de saída, de todos os tipos, atinja mais de 80
fluxos num só ano lectivo, número assinalável num Instituto com a dimensão
do IPP e nunca anteriormente atingido.
Paralelamente, o número de fluxos de entrada atingirá, também, números
recorde, não só em resultado das mobilidades regulares Erasmus, mas
também como resultado dos dois Programas Intensivos que irão funcionar
em 2012-13.
Ainda no que respeita à participação do IPP em actividades de cooperação
internacional, refira-se que o Instituto ocupa uma das vice-presidências
da EAEC (European Association of Erasmus Coordinators), sendo também
membro da rede UASNet (Rede de Universidades de Ciências Aplicadas).
A cooperação internacional do IPP não se resume ao espaço Europeu, nem
ao intercâmbio de estudantes, docentes e não docentes. Com efeito, como se
refere acima, o IPP coopera com instituições da Ásia (IPM) e Brasil, prevendose, a curto prazo, a oficialização de acordos com outras instituições da América
21
do Sul, em especial do Brasil e de África, nomeadamente Moçambique.
Por outro lado, para além dos acordos no âmbito do programa sectorial
Erasmus, o IPP celebrou protocolos de cooperação que visam o alargamento
dos intercâmbios bem como o desenvolvimento de projectos comuns,
com algumas instituições de ensino superior europeias, nomeadamente, a
University of Information Technology and Management in Rzeszów, Polónia,
para efeitos de mobilidade, e com a Universitá Degli Studi della Basilicata,
Itália, para a integração de estudantes do IPP na International Doctoral School
in BioEcoSystems and BioTechnology.
22
3. Cooperação com Espanha
A cooperação académica e científica com instituições da vizinha Espanha
tem merecido uma atenção particular por parte do IPP.
As instituições espanholas ocupam o primeiro lugar no que respeita à
origem dos estudantes recebidos, bem como destino dos estudantes enviados
em programas de intercâmbio, nomeadamente o programa sectorial Erasmus,
ao abrigo dos cerca de 20 acordos bilaterais em vigor.
Para além disso, o IPP possui acordos e protocolos com algumas instituições
de Espanha, nomeadamente, para efeitos de ensino/formação, ou visando o
desenvolvimento de projectos de investigação.
O IPP celebrou um acordo com a Universidad de Córdoba, visando a
formação e o intercâmbio de pessoal, o desenvolvimento de projectos de
investigação, a participação em cursos de pós-graduação e o intercâmbio de
publicações.
Com a Universidad de Extremadura foram celebrados vários protocolos e
convénios, de que destacamos:
– o acordo multilateral para colaboração no campo da docência, da
investigação e da difusão de cultura e para o intercâmbio de estudantes e de
docentes e para o desenvolvimento de projectos de investigação conjuntos.
Deste acordo nasceu a participação de investigadores de ambas as instituições
nos projectos: HIDRANATURA (Campus de Excelência Internacional para a
Gestão Eficiente dos Recursos Hidro-Naturais); Eléctrodos e Sistemas de
Protecção contra a Corrosão de Sistemas Electroquímicos de Produção de
Energia.
– a possibilidade de dupla titulação na área das ciências agronómicas, já
em execução, prevendo-se o seu alargamento a outras áreas.
Outros projetos
Plataforma Alto Alentejo XXI
A Plataforma Alto Alentejo XXI assumiu, numa primeira fase, e prestes a ser
concluída, um papel de fórum regional que se propôs estimular um conjunto
de debates com o objetivo de promover espaços de reflexão, diagnóstico e
consolidação de uma visão prospetiva para o Alto Alentejo, suporte de uma
estratégia de desenvolvimento sustentado para o território.
Esta iniciativa resulta de uma parceria entre a Comunidade Intermunicipal do
Alto Alentejo, o Instituto Politécnico de Portalegre e a Agência de Desenvolvimento
Regional do Alentejo, S.A., com o propósito de promover um ciclo de debates em
torno de problemas que afetam a região para, depois, ser criado um documento
que defina a preparação de uma estratégia de desenvolvimento para o território.
A Plataforma Alto Alentejo XXI é uma parceria que procura juntar ao “saber
fazer” técnico e especializado, e ao trabalho desenvolvido pela ADRAL e CIMAA,
o conhecimento académico e científico do IPP que consiga, de forma organizada
e sistematizada, apontar para um conjunto de medidas e soluções que nos
permitam, por completo, enquanto região e suas gentes, inverter um cenário que
nos tem sido imposto como inevitável.
Entre janeiro e maio de 2012, a discussão pública centrou-se num conjunto
de áreas com impacte no território, designadamente:
– Mobilidade e transportes;
– Saúde, apoio social, segurança e proteção civil;
– Educação, formação e qualificação;
– Redes de abastecimento público e de águas residuais; resíduos sólidos
urbanos;
– Turismo;
– Desenvolvimento económico e social/ criação de emprego.
Principais objetivos
– Proporcionar a participação ativa de todos os “agentes-chave”, públicos
e privados, e da sociedade civil em geral;
– Consolidação de uma rede de inovação, informação e conhecimento;
– Competitividade regional;
– Assumir compromissos que contribuam para uma região coesa e
competitiva;
23
– Retomar uma dinâmica de convergência, empreendedorismo e
empregabilidade, a par da alavancagem de clusters estratégicos que
potenciem aquele desígnio.
24
Centro de Informação Europe Direct
do Alto Alentejo / IPP
O Centro de Informação Europe Direct do Alto Alentejo é um gabinete
de informação europeia criado ao abrigo de uma convenção entre o IPP e
a Representação da Comissão Europeia em Portugal, tendo como missão
a divulgação de todo o tipo de informação comunitária com impacto no
desenvolvimento da região.
Nesse âmbito, divulga entre as empresas e autoridades locais informação
sobre regulamentos, programas e oportunidades de financiamento
comunitário para o desenvolvimento de projetos, apoio à inovação e I&DT,
internacionalização e oportunidades de parcerias europeias. Em 2013 irá,
por exemplo, disponibilizar na sua página web informações dirigidas ao setor
empresarial sobre a Extremadura espanhola, no âmbito de uma parceria com
o Gabinete Europe Direct dessa região.
Este gabinete divulga ainda em toda a região informação sobre os
diversos programas e redes de apoio à mobilidade europeia no contexto da
aprendizagem ao longo da vida.
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
Prestação de Serviços I&DT
Paralelamente à atividade de investigação, o C3i engloba igualmente
o campo da prestação de serviços de Investigação, Desenvolvimento e
Inovação que envolvem meios humanos e materiais do Instituto, em diversas
áreas, visando responder às necessidades das empresas, comunidade local/
sociedade civil e promover o desenvolvimento de parcerias.
Deste modo, foi promovido um conjunto de serviços laboratoriais
associados ao Núcleo de BioEnergia e num segundo momento, uma grande
aposta no estabelecimento de contactos com entidades pertinentes para o
estabelecimento de parcerias, fomentando uma cultura de desenvolvimento
regional.
• Trabalhos de consultoria técnica e científica (especializada nas diversas
áreas de competência do Centro):
– Elaboração de um Manual de Boas Práticas para o Regadio no Norte
Alentejo (Protocolo entre ADER-Al e C3i-IPP);
– Elaboração do Plano Regional de Gestão Integrada (NAP7 – BB –
Beira Baixa);
– Projetos TEIP (Territórios Educativos de Intervenção Prioritária);
– Consolidação do Estado da Arte da Oferta dos Centros de Saber
e Organização de Workshops de Difusão (Projeto Alentejo Invest,
aprovado pelo INALENTEJO);
• Serviços laboratoriais:
– Análises químicas e microbiológicas a águas;
– Análises químicas e microbiológicas a produtos alimentares diversos;
– Análises a terras, plantas, resíduos orgânicos e a alimentos para
animais;
– Caracterização química de biomassa;
– Ensaios de:
Determinação de poderes caloríficos;
Análise elementar;
Espectroscopia de absorção e de fluorescência molecular;
Espectroscopia de infravermelho;
Espectroscopia de absorção atómica;
Cromatografias líquida e gasosa;
– Ensaios com betão, pedra e solos.
25
Centro de Línguas e Culturas
26
O Centro de Línguas e Culturas (CLiC), um projeto do Instituto Politécnico
de Portalegre, tem como objetivo o ensino, divulgação e promoção das
línguas, junto da comunidade do IPP e do público externo em geral, crianças,
a partir dos 6 anos, alunos dos Ensinos Básico e Secundário, adultos, empresas
e instituições.
No âmbito da formação linguística e cultural o CLiC oferece cursos de
línguas, de formação geral (alemão, espanhol, francês, inglês, italiano,
português para estrangeiros) e formação em áreas específicas, em forte
ligação ao mundo empresarial (profissionais de saúde/ atendimento ao
público/ hotelaria/ negócios/imobiliárias; entre outros).
Os cursos funcionam em formato de cursos regulares (semestrais e anuais),
cursos intensivos (módulos de 30 horas e Workshop de 3, 6 ou 9h) e cursos
“à medida” (aulas em grupo ou em formato individual que dão resposta a
necessidades de formação em áreas de interesse profissional ou particular)
e adotam o sistema de níveis definido pelo Quadro Europeu Comum de
Referência para as Línguas.
O CLiC oferece também apoio linguístico e cultural, com serviços de
consultoria linguística, tradução, revisão de traduções e atividades culturais.
No ano letivo de 2012/2013, o CLiC prevê alargar a sua atividade a Elvas,
na Escola Superior Agrária, estando prevista a abertura de cursos de Língua
Inglesa (1 a 2 níveis) e de Português para Estrangeiros (1 a 2 turmas).
EMPREENDEDORISMO
Constituição de empresas
O Instituto Politécnico de Portalegre tem conhecimento da existência de
dezenas de empresas, criadas por diplomados das suas Escolas.
A instituição está a levar a cabo um trabalho de levantamento e
caracterização destas mesmas empresas − que será oportunamente divulgado
− com o qual também se procura medir o impacte na economia (em particular
na economia local).
Projetos
Poliempreende
Sendo o Poliempreende um concurso que pretende o desenvolvimento de
projetos de vocação empresarial com vista à criação de empresas capazes de
gerar riqueza, o IPP tem procurado intervir com os seus estudantes de 1º e 2º
ciclos de forma ativa nas últimas edições.
Decorre em várias fases, iniciando-se com a divulgação do Poliempreende
junto dos estudantes de 1º e 2º ciclos, seguindo-se as oficinas E e E2 que
procuram desenvolver competências financeiras, de mercado e de promoção
do produto, um concurso regional que seleciona o projeto que irá representar
o Instituto no concurso nacional. A este concurso nacional têm acesso todos
os projetos vencedores em cada um dos Institutos Politécnicos, Escolas
Politécnicas integradas em Universidades e Escolas não integradas.
Terminada em setembro a 9ª edição do concurso, participámos pela
primeira vez, embora de forma incipiente, na 6ª edição, retomámos a
participação na 8ª e consolidámos na 9ª, com a convicção de que esta
participação se manterá nas futuras edições.
Temos vindo a aumentar de forma progressiva os projetos que se
submetem a concurso regional, sendo que na 6ª edição foram apresentados 3
projetos, na 8ª edição 5 projetos e na 9ª edição 7 projetos.
Verificou-se nos projetos apresentados na última edição ao concurso
regional um maior potencial de se virem a constituir em empresa ou a registar
patente. O projeto regional vencedor pretende avançar para investigação que
fundamente a potencialidade do produto a patentear.
Até ao momento foi constituída uma empresa na área da apicultura e um
spin-off na área da auditoria ambiental.
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Enove+
A Associação de Desenvolvimento Regional/IPP em estreita colaboração
com o Instituto Politécnico de Portalegre já realizou quatro edições da ENOVE+
Feira de Emprego e Empreendedorismo. Podemos dizer que a ENOVE+ se
revelou ser uma montra do melhor que se faz na região, dando a conhecer
projetos potenciadores de emprego e de inovação, capazes de criar valor e
desenvolvimento, transformando as fragilidades e os constrangimentos em
pontos fortes e em oportunidades de crescimento.
Ao longo destas quatro edições decorreram várias atividades de cariz
científico, todas elas ligadas às questões do emprego e empreendedorismo.
Foram cerca de 48 conferências, seminários, workshops que ligaram a
inovação, o turismo e o desenvolvimento local ao empreendedorismo e à
criação do autoemprego, entendidos como geradores de valor.
Estiveram presentes 217 empresas/instituições onde foram apresentadas
1211 ofertas de emprego, 125 propostas de estágios, 2498 ofertas de
emprego futuras, 5 propostas de estágios futuros, 53 projetos atuais e 11
projetos futuros. Entre as empresas e instituições presentes foram efetuados
168 contactos de negócio.
Bolsa de Emprego
A Bolsa de Emprego do Instituto Politécnico de Portalegre procura
responder à maior preocupação dos alunos finalistas e recém licenciados, o
1º emprego.
Este é um serviço que concentra numa só plataforma todos os pedidos
de estágios bem como outro tipo de ofertas que o IPP e as suas unidades
orgânicas recebem regularmente.
Neste espaço os alunos e ex‐alunos podem fazer o seu registo, o registo
nesta plataforma permite aos utilizadores disponibilizarem os seus dados
necessários para poderem ter um Curriculum Vitae, tipo EUROPASS. O
seu curriculum fica disponível às entidades que apresentam as propostas
podendo os candidatos responder a qualquer oferta de emprego de uma
forma instantânea.
As empresas recebem rapidamente a candidatura do aluno ou ex-aluno
do IPP.
A Bolsa de Emprego do IPP aproxima o mundo empresarial da academia o
que facilita esta ligação que é inevitável.
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Projeto de Desenvolvimento e Dinamização
Local – Ouguela / Campo Maior – APRENDER
FAZENDO – Empreender o Mundo Rural
O presente projeto visa, através da parceria e trabalho conjunto do
Instituto Politécnico de Portalegre, da Câmara Municipal de Campo Maior e
da Associação de Solidariedade Social - Coração Delta, desenvolver soluções
integradas que possibilitem revitalizar a aldeia de Ouguela no concelho de
Campo Maior, no âmbito do desenvolvimento das zonas do interior alentejano,
promovendo a fixação de jovens com formação superior, de forma a potenciar
a criação de negócios que possam traduzir-se como mais-valias para a aldeia,
potenciando por um lado os seus recursos, materiais e humanos e a sua
cultura e tradições, e por outro a ligação de Ouguela não só a Campo Maior
mas também à sua envolvente próxima como é disso exemplo o município de
Albuquerque situado na raia Espanhola.
Pretende-se assim através da implementação do projeto “Ouguela /
Campo Maior – APRENDER FAZENDO – Empreender o Mundo Rural” integrar
um conjunto de licenciados e/ou mestres, preferencialmente de cursos
ministrados pelo Instituto Politécnico de Portalegre, nas áreas da Agronomia,
da Saúde, da Biotecnologia, do Design, do Turismo, da Animação Sociocultural,
da Gestão de Empresas, e das Engenharias, no “mundo do trabalho” numa
perspetiva baseada no saber fazer que privilegie a relação simbiótica entre o
grupo de trabalho e a população local de modo a atingir os seguintes objetivos:
– Desenvolver competências empreendedoras nos estudantes do IPP;
– Estimular o empreendedorismo e a cultura organizacional;
– Incentivar os estudantes à aplicação prática dos conhecimentos
adquiridos;
– Potenciar os recursos culturais e as tradições locais;
– Procurar soluções para revitalizar a área de estudo no concelho de
Campo Maior, no âmbito da revitalização e - desenvolvimento das
zonas do interior;
– Promover a fixação de jovens com formação superior no interior
alentejano e potenciar a criação de negócios;
– Promover uma interligação dos participantes oriundos do Instituto
Politécnico de Portalegre com a população local e que permitirá
receber os conhecimentos e conselhos de quem melhor conhece a
área de intervenção.
Neste sentido, seguindo a filosofia do projeto-piloto “DA TEORIA À
ACÇÃO – Aprender Fazendo”, realizado em Querença no concelho de Loulé,
o presente projeto tem por fundamento uma ação do tipo problem-solving/
investigação-ação, que permitirá, através do contato direto com os problemas
e com a população local, apreender e empreender localmente, promovendo
a interligação dos participantes oriundos do IPP com a população residente
de modo a possibilitar a troca de experiências e conhecimentos, com quem
conhece e vive não só na Aldeia de Ouguela mas, em todo o concelho de
Campo Maior.
Projeto de cooperação “Foro de Activación
Empresarial”
O Gabinete de Empreendedorismo e Emprego do IPP é uma entidade
associada da Consejeria de Empleo, Empresa e Innovación do Governo da
Extremadura no projeto Foro de Activación Empresarial.
O GEE participa como entidade associada, definida na convocatória
como “organización que acuerda com la entidad organizadora acuerdos de
participación sin contraprestación económica, si bien aporta material, apoyo
técnico o recursos propios”.
Este projeto foi aprovado e financiado pela Dirección General de Industria
y de la Pequeña y Mediana Empresa de Espanha.
Projeto Alentejo Empreende
O projeto Alentejo Empreende – Ações de Prospeção e Promoção do
Empreendedorismo, iniciativa cofinanciada pelo INALENTEJO, tem como
objetivos:
• Capacitar os agentes locais e regionais para promover, atuar e apoiar
iniciativas e a cultura do empreendedorismo;
• Operacionalizar atividades de ação direta com empreendedores com
base na iniciativa empreendedora, nomeadamente através do apoio direto
aos mesmos no desenvolvimento das ideias e na criação das empresas;
• Identificar as oportunidades de financiamento e incentivos disponíveis
para implementação dos projetos e ideias existentes.
Este projeto envolve uma parceria regional alargada, contando com a
participação de organismos públicos de apoio ao tecido empresarial e à
criação de emprego, onde se inclui o Gabinete de Empreendedorismo e
Emprego do IPP, assim como entidades privadas com intervenção na área do
empreendedorismo.
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