Pedreiras: Agregados com tecnologia
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construção LATINO-AMERICANA DEZEMBRO DE 2013 Volume 3, Número 10 Uma publicação da KHL Group Pedreiras: Agregados com tecnologia BRASIL CONCRETO CATERPILLAR WORLD OF CONCRETE 17 23 39 48 A R E V I S TA D A I N D Ú S T R I A D A C O N S T R U Ç Ã O N A A M É R I C A L AT I N A CLA 12-2013 Front Cover PTG december.indd 1 02/12/2013 16:13:10 Guindastes Telescópicos sobre Esteiras da Link-Belt Versáteis. Móveis. Os guindastes telescópicos sobre esteiras da Link-Belt TCC apresentam um excelente desempenho em locais de obras onde outros guindastes simplesmente não se adaptam ao espaço. VË VË VË VË VË VË VË VË VË Altas capacidades Giro de 360°, carregado Confiabilidade comprovada Extensão sincronizada da lança Controles hidráulicos de última geração Esteiras extensíveis lateralmente Fácil transporte. Máximo de 4 caminhões Rápida montagem Múltiplas opções de acessórios TCC-1100 TCC-750 70 t 100 t TCC-450 40,8 t Ligue HOJE!! Tel: # (11)3036-4000 www.brasilmaquinas.com Full Page.indd 1 www.linkbelt.com 03/12/2013 10:33:23 Editorial EQUIPE EDITORIAL EDITOR Cristián Peters e-mail: [email protected] EDITORES ASSISTENTES Clarise Ardúz e-mail: [email protected] Fausto Oliveira e-mail: [email protected] EQUIPE EDITORIAL Lindsey Anderson, Alex Dahm, Lindsay Gale, Sandy Guthrie, Murray Pollok, D.Ann Shiffler, Chris Sleight, Helen Wright, Euan Youdale DIRETORA DE PRODUÇÃO E CIRCULAÇÃO Saara Rootes GERENTE DE PRODUÇÃO Ross Dickson GERENTE DE DESIGN Jeff Gilbert DESIGNER GRÁFICO Gary Brinklow ASSISTENTE DE DESIGN Pippa Smith ASSISTENTE DE PRODUÇÃO Louise Kingsnorth GERENTE FINANCIERO Paul Baker ASSISTENTE FINANCEIRO Gillian Martin CONTROLE DE CRÉDITO Josephine Day GERENTE REINO UNIDO Katy Storvik DIRETOR DE NEGÓCIOS Peter Watkinson GERENTE DE CIRCULAÇÃO Theresa Flint GERENTE DE MARKETING Hayley Gent GERENTE DE VENDAS Wil Holloway e-mail: [email protected] Tel: +1 312 929 2563 ESCRITÓRIO DE VENDAS EUROPA Alister Williams e-mail: [email protected] Tel:+44 1892 786223 ESCRITÓRIO DE VENDAS CHINA Cathy Yao e-mail: [email protected] Tel: +86 10 65536676 ESCRITÓRIO DE VENDAS COREIA CH Park e-mail: [email protected] Tel: +82 2 730 1234 GERÊNCIA PRESIDENTE KHL GROUP James King PRESIDENTE EDITORIAL Paul Marsden PRESIDENTE KHL AMERICAS Trevor Pease ESCRITÓRIOS DA KHL ESCRITÓRIO CENTRAL KHL Group Americas LLC 3726 E. Ember Glow Way Phoenix, AZ 85050, EUA Tel: +1 480 659 0578 ESTADOS UNIDOS / CHICAGO 205 W. Randolph St., Suite 1320 Chicago, IL 60606, EUA Tel: +1 312 929 3478 CHILE Manquehue Norte 151, of. 1108, Las Condes, Santiago, Chile Tel: +56-2-28850321 REINO UNIDO Southfields, Southview Road Wadhurst, East Sussex TN5 6TP, Reino Unido Tel:+44 1892 784088 CHINA Escritório de Representação em Pequim Room 768, Poly Plaza, No.14 South Dong Zhi Men Street Dong Cheng District, Pekín, P.R. China Tel: +86 10 65536676 CLA 12-2013 Comment PTG.indd 3 Exercício complexo M ais um ano se termina, um exercício que teve momentos doces e amargos, mas que em termos gerais foi mais deprimido do que se esperava. De fato, o cenário atual é completamente diferente do que nos enfrentávamos em 2011, primeiro ano de edição da Construção Latino-Americana, quando embora o mundo seguisse imerso na crise financeira global, boa parte da região conseguia se destacar. Aqui mesmo, no ano passado, comentávamos as projeções econômicas da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e da Comissão Econômica para América Latina (CEPAL), que indicavam que a região terminaria com um crescimento em torno de 3,2%. Agora as últimas previsões são ainda mais baixas e indicam que o ano terminará por baixo do 2,9% registrado em 2012. Embora estas taxas sejam superiores à média da OCDE, ficam longe do ritmo que observamos em muitas economias asiáticas e ficam abaixo do potencial regional, assim como da média de 4% registrada na última década (2003-2012). Sem dúvida o cenário já não é o mesmo e o entorno se apresenta menos propício, gerando novos desafios para a região. “A desaceleração da demanda externa e a redução no volume comercial, a moderação nos preços das matérias primas que a região exporta, e a incerteza gerada por um eventual endurecimento das condições financeiras e monetárias globais, dificultam o contexto para que as economias latino-americanas possam crescer como na década passada”, resumiu Ángel Gurría, secretário geral da OCDE, durante a XXIII Cúpula Iberoamericana. Um exemplo disso é o Brasil, país foco da presente edição. A União Europeia anunciou uma piora das projeções para o crescimento da economia do gigante sul-americano em 2013, o que, lamentavelmente, está acontecendo. Segundo o Informe de Projeções da Comissão Europeia, o PIB brasileiro poderia se expandir apenas 2,2%, abaixo dos 3% anunciados meses atrás. Mas o crescimento não é tudo. Os governos da região têm que concentrar seus esforços na implementação de reformas estruturais que permitam elevar a produtividade, complemento indispensável do desenvolvimento econômico. Um dado relevante: os dois países latino-americanos na OCDE – México e Chile – têm a produtividade mais baixa entre os países membros da organização. Mas ainda que as projeções não sejam ótimas, há que seguir trabalhando e tentar reverter as estimativas. Desejamos a todos um feliz 2014. Cristián Peters Editor Construção Latino-Americana KHL Group Américas T. +56-2-28850321 / C. +56-9-77987493 Manquehue Norte 151, of 1108. Las Condes, Santiago, Chile 02/12/2013 16:14:41 Simplesmente… confiável! A Skyjack orgulhosamente anuncia a abertura oficial de sua nova unidade em Indaiatuba, São Paulo. Com profissionais altamente qualificados em vendas e pós-venda, a Skyjack Brasil está estrategicamente localizada para oferecer soluções confiáveis aos clientes da indústria de plataformas aéreas. Nossa filial brasileira conta com uma equipe altamente experiente para atender suas necessidades em serviços e vendas de peças e de equipamentos novos. A filosofia Skyjack é simples. Nós desenhamos soluções em elevação que são robustas, confiáveis e de fácil manutenção, com o melhor retorno sobre o ciclo de vida do produto. Skyjack Brasil Alameda Júpiter, 710 Loteamento American Park Empresarial Indaiatuba, SP, Brasil 13347-653 Tel: +55 19 3936.0136 (Skyjack Brasil) Tel: +1 519.837.0888 (Skyjack Canada) [email protected] Para maiores informações ligue para +55 19 3936-0136, ou visite nosso site www.skyjack.com CLA_OCT_POR_2012.indd 1 Full Page.indd 1 9/14/2012 12:23:35 PM 03/12/2013 10:34:15 CONTEÚDO NOTÍCIAS CAPA construção LATINO-AMERICANA 6 Paraguai aprova lei de Parcerias Público-Privadas e o Ministério de Obras Públicas e Comunicações prevê projetos de US$30 bilhões para os próximos dez anos. DEZEMBRO DE 2013 Volume 3, Número 10 Uma publicação da KHL Group BRASIL PAÍS EM FOCO Pedreiras: Agregados com tecnologia BRASIL CONCRETO CATERPILLAR WORLD OF CONCRETE 17 23 39 48 17 Desacelerado, mas otimista. O ano de 2013 não foi dos melhores para a economia e nem para a construção no Brasil. Mas o futuro parece oferecer um panorama mais positivo para o gigante sulamericano. A R E V I S TA D A I N D Ú S T R I A D A C O N S T R U Ç Ã O N A A M É R I C A L AT I N A CLA 12-2013 Front Cover PTG december.indd 1 02/12/2013 16:13:10 Veja a matéria sobre pedreiras na pág. 26 CONCRETO 23 O concreto autorrecuperável começa a ganhar força na indústria. ELABORADO POR PEDREIRAS 26 A produção de agregados na América Latina cresce ao mesmo tempo que os investimentos em infraestrutura e construção civil. www.khl.com ISSN 2160-4126 © Copyright KHL Group Americas LLC, 2013 BPA Aplicada para BPA Worldwide é o recurso de verificação de audiência e conhecimento de meios para a indústria global. O processo de auditorias de meios da BPA Worldwide proporciona segurança , conhecimento e benefícios aos proprietários e compradores de meios dedicados ao business to business. Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta revista pode ser reproduzida, sem o consentimento prévio por escrito. Construção Latino-Americana se esforça para garantir que o conteúdo editorial e a publicidade da revista sejam verdadeiros e corretos, mas KHL Group Americas LLC não se responsabiliza por qualquer falha e as opiniões expressas, nesta revista, não refletem aquelas da equipe editorial. A editora também não se responsabiliza por situações decorrentes da utilização das informações da revista. O editor não se responsabiliza nem por custos ou danos resultantes do material publicitário não-publicado. A data oficial de publicação é o dia 15 de cada mês. Construção Latino-Americana é publicada 10 vezes por ano por KHL Group Américas, LLC 3726 East Ember Glow Way, Phoenix, AZ 85050, EUA. ASSINATURA: O preço da assinatura anual é US$250. Assinaturas gratuitas são concedidas, sob circulação controlada para os leitores que preencham o formulário de assinatura e que se qualifiquem aos nossos termos de controle. O editor reserva-se o direito de rejeitar assinaturas para os leitores não qualificados. ATUALIDADE: CIMENTO ATUALIDADE: FIIC 23 33 A Federação espera um ano de crescimento similar ao de 2012. RANKING: ICm20 36 A lista mostra uma mistura de avanços e retrocessos no mundo. 26 ATUALIDADE: CATERPILLAR 39 Equipamentos Tier 4 chegarão aos mercados não regulados. TENDÊNCIAS: MALLS 43 No Brasil, a construção de shoppings centers tem crescido muito. EVENTO: CILA 45 30 Dados do XVII Congresso Ibero Latino-americano do Asfalto. EVENTO: WORLD OF CONCRETE 48 A feira celebra sua 40ª edição no ano que vem. EVENTO: SMOPYC 51 O evento espanhol será realizado de 1 a 5 de abril. OPINIÃO: AEM Construcción Latinoamericana también está disponible en español. 30 O mercado do cimento continua crescendo apesar da desaceleração. 53 39 Com sua marca de sempre, a AEM prepara seu próximo evento em Las Vegas, além de sua primeira edição latino-americana. PARCERIA OPINIÃO: SOBRATEMA 55 A associação apresenta os investimentos que estão previstos para o Brasil de 2013 a 2018. APOIO ASSINATURAS 57 CLASSIFICADOS 58 43 Dezembro de 2013 Construção Latino-Americana 5 CLA 12-2013 Contents PTG.indd 5 03/12/2013 14:04:06 NOTÍCIAS Paraguai aprova sua lei de PPP O Congresso do Paraguai aprovou, após meses de debate, a lei que permitirá ao país estabelecer Parcerias Público-Privadas para projetos de infraestrutura. O texto aprovado é bastante amplo, e tornará mais fácil ao país receber investimentos em rodovias, portos aeroportos, hidrovias, usinas de eletricidade e outros setores. Serviços básicos, tais como provimento de água e saneamento, também estão EM DESTAQUE PERU Empresas construtoras da Espanha estão enxergando o Peru como o mais atrativo mercado para desenvolver sua atividade na América Latina. Isso foi o que disseram representantes do setor empresarial espanhol no Peru durante uma conferência sobre empreendimento no país. O crescimento econômico peruano, em contraste com o baixo movimento registrado na atividade construtora da Espanha explica a tendência. Vale destacar que segundo o Instituto Nacional de Estatística e Informática do Peru, a construção seguirá sendo o motor da economia nacional e deverá registrar um crescimento de cerca de 10% em 2013. Somente no ramo da construção, se calcula que entre 200 e 300 empresas espanholas já estejam presentes ou possam chegar ao Peru nos próximos anos para investir. O déficit de infraestrutura peruano seria de cerca de US$40 bilhões. O Ministério de Obras Públicas e Comunicações do Paraguai calcula projetos de US$30 bilhões para os próximos dez anos. contemplados pela lei, o que significa abertura destes setores à iniciativa privada também. O Ministério de Obras Públicas e Comunicações do Paraguai calcula que a carteira de projetos disponíveis para dez anos tenha valor próximos aos US$30 bilhões. O Paraguai está entre os países com a pior infraestrutura do mundo, de acordo com dados de competitividade global do Fórum Econômico Mundial. Em média, os investimentos públicos e privados na criação, ampliação e manutenção de infraestrutura no país são de US$400 milhões ao ano. Representantes da indústria da construção no país calculam que os investimentos necessários para aproximar o Paraguai aos países vizinhos em termos de infraestrutura seriam de US$ 2 bilhões ao ano. RODOVIAS Dentro do contexto de aumentar seus investimentos, o Paraguai anunciou uma carteira de projetos rodoviários de cerca de US$2,44 bilhões nos próximos dez anos. Dentro do planejamento, se destacam 33 projetos rodoviários prioritários que proverão mais conectividade ao Paraguai, muitos dos quais deverão ser realizados sob a nova lei de PPPs. Hoje em dia, o Paraguai tem somente 15,2% de suas estradas pavimentadas, de acordo com relatórios do Banco de Desenvolvimento da ■ América Latina. Bolívia aumenta investimento rodoviário em 2014 A Bolívia dedicou grande parte de seus esforços a melhorar sua estrutura rodoviária, e foi assim que entre 2007 e 2013 executou obras de cerca de US$2,6 bilhões, com uma média anual de desembolsos públicos de US$376,5 milhões. Durante 2013, o orçamento para construção e manutenção rodoviária chegou a US$552,9 milhões, cifra que cresceria mais 26,5% para 2014, quando se pretende executar investimentos da ordem de US$700 milhões. Segundo informou a Administração Boliviana de Rodovias, no total se entregarão 717 quilômetros de estradas e pontes. Segundo o jornal local La Razón, os projetos com entrega para breve são a rodovia La Paz-Oruro com seus três trechos (203 quilômetros); Santa Bárbara-CaranaviQuiquibey (284 quilômetros); Llallagua-Chacapuco (62 quilômetros); Sucre-Ravelo (46 quilômetros); Zudañez-Padilla (69 quilômetros); GuabiráSaavedra (16 quilômetros); Aguaíces-Haderman (37 quilômetros). Cerca de 19% do investimento total entre 2007 e 2013 foram destinados ao departamento de Beni, onde se executaram ao redor de ■ US$517 milhões. Durante o próximo ano o país investirá US$700 milhões no setor. 6 Construção Latino-Americana Dezembro de 2013 CLA 12-2013 Latin America News PTG.indd 6 02/12/2013 16:20:26 NOTÍCIAS AGENDA 2014 JANEIRO 21–23 / Feira Construção Porto Rico San Juan, Porto Rico www.hardwareshowpr.com/ 21–24 / World of Concrete 2014 Las Vegas, Estados Unidos www.worldofconcrete.com MARÇO 4–8 / ConExpo-Con/Agg Las Vegas, Estados Unidos www.conexpoconagg.com 18–22 / Feicon Batimat 2014 São Paulo, Brasil www.feicon.com.br ABRIL 3 / IPAF Summit, IAPA Windsor, Reino Unido www.khl.com 3–5 / Feira Construexpo 2014 Caracas, Venezuela www.construexpo.com.ve 7–11 / Tube 2014 e Wire 2014 Düsseldorf, Alemanha www.tube.de MAIO 9–15 / World Tunnel Congress Foz do Iguaçu, Brasil www.wtc2014.com.br O Haiti tem uma rede rodoviária de 3,5 mil quilômetros, dos quais só 15% estão em boas condições. Construtoras de Porto Rico miram na América Latina O governo de Porto Rico quer alavancar suas empresas construtoras nos países da América Latina. A ideia é tirar proveito da onda de obras públicas de infraestrutura que se verifica na região. O estado associado aos Estados Unidos organizou recentemente em sua capital, San Juan, uma Conferência de Oportunidades da Construção na América Latina, do qual participaram praticamente todas as empresas construtoras portorriquenhas. Também estiveram presentes representantes do Banco Interamericano de Desenvolvimento, o que se explica pelo projeto da entidade financeira com o qual prevê aportar US$250 bilhões aos países latino-americanos nos próximos anos para financiar obras de infraestrutura. Para conseguir manter uma boa presença na América Latina, Porto Rico começará O país organizou recentemente uma Conferência de Oportunidades na América Latina. abrindo escritórios comerciais. Os dois primeiros países a receber essa estrutura serão Peru e Colômbia. Foram escolhidos porque ambos já têm tratado de livre comércio assinado com os Estados Unidos. De acordo com as autoridades do setor de construção de Porto Rico, as intenções das empresas na América Latina vão além da infraestrutura, chegando também à construção de moradias acessíveis, um mercado forte devido ao déficit habitacional que se registra em quase todos os países da região e os muitos programas públicos ■ relacionados. Obra viária do Haiti recebe US$50 mi O Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) anunciou uma doação de US$50 milhões ao Haiti para financiar a reabilitação de um trecho essencial de sua principal rodovia, a Ruta Nacional 1, que conecta a capital Porto Príncipe com Gonaives e o Cabo Haitiano, duas das principais cidades do país. O projeto, que será executado pelo Ministério de Obras Públicas do Haiti, contempla a reabilitação, melhoras e manutenção por dois anos de 22,7 quilômetros da RN1, um trecho montanhoso entre as localidades de Ennery e EM DESTAQUE PANAMÁ Em meados de novembro, o governo panamenho inaugurou o novo aeroporto Scarlett Martínez, na cidade de Río Hato, a 100 quilômetros da Cidade do Panamá. A construção desse novo aeroporto, que demandou investimentos de US$53 milhões, é parte de um plano governamental para melhorar a infraestrutura para a aviação panamenha. Outros aeroportos, como os de Chiriquí e Colón, passam por reformas que se enquadram no mesmo plano, e cujo investimento total é de US$200 milhões. Río Hato é agora o terceiro aeroporto do país, depois de Tocumen e Albrook. Plaisance. Como parte do projeto, também se melhorarão as condições de segurança na rodovia. Uma campanha de segurança no trânsito para reduzir acidentes também está prevista. Serão pavimentadas várias ruas principais de pequenas cidades e aldeias no trajeto estabelecido pelo plano. E se pretende fortalecer o Ministério de Obras Públicas, responsável pelo gasto do ■ dinheiro do BID. Dezembro de 2013 Construção Latino-Americana 7 CLA 12-2013 Latin America News PTG.indd 7 02/12/2013 16:20:37 NOTÍCIAS Venezuela: construção em crise profunda A Câmara Venezuelana da Construção fez um diagnóstico bastante negativo do cenário do setor no país, no encontro que manteve a fins de outubro durante a conferência ExpoConstrucción 2013. Representantes de vários estados do país trouxeram dados da realidade local para a indústria da construção, além de informações do contexto venezuelano en geral. A construção na Venezuela diminui há 13 trimestres de forma permanente, segundo a Câmara. Isso se deve a um conjunto de fatores que desordenaram completamente a economia do setor. Um dos principais é a falta de insumos. Conseguir cimento e Há 13 trimestres o nível de atividade vem caindo, faltam insumos e os custos crescem. A inatividade é uma ameaça real. até mesmo máquinas para fazer os projetos está ficando cada vez mais difícil pelos problemas cambiais e de abastecimento que vive o país. Além disso, o representante do estado de Lara advertiu que na sua região são comuns as invasões de terrenos privados onde as empresas têm planos de construir. Com os terrenos invadidos, as obras não começam, o que está criando um cenário de desinvestimento. Também se culpou a modificação feita pelo governo nacional à lei do trabalho, reduzindo em 10% a jornada laboral. Com isso, a contratação de trabalhadores fica mais cara pela menor produtividade. O governo da Venezuela tem, entre muitas iniciativas sociais, um plano de moradia de interesse social chamado Gran Misión Vivienda. Através Argentina tem grande plano de infraestrutura O governo da Argentina pretende pôr em marcha um plano de investimento de infraestrutura. O chamado “megaplano” pretende construir oito usinas hidrelétricas, uma torre de telecomunicações de 365 metros e um aqueduto para incrementar o fornecimento de água à província de Santa Cruz, ao sul. O investimento previsto é de US$15,6 bilhões. Por não ter a possibilidade de recorrer ao mercado para levantar capital, e ante a falta de recursos próprios, o governo oferecerá as obras a empresas construtoras da Rússia, China, Coreia e Japão. Não se informaram as condições comerciais que as empresas destes países teriam que aceitar para ganhar os contratos por estes serviços. Mas o ministro do Planejamento argentino, Julio de Vido, sairá em dezembro em viagem a Rússia, China e Japão. O objetivo da viagem é verificar o interesse de empresas destes países pelas ■ obras em solo argentino. dele, o governo propõe a construção de mais unidades. O que poderia parecer uma boa saída já não é visto como opção. A Câmara Venezuelana da Construção já se manifestou fora do programa em 2014, pelas mesmas razões de alta de custos e falta de insumos. ■ EM DESTAQUE COLÔMBIA O número de venda de imóveis na Colômbia cresceu 18,9% entre janeiro e outubro de 2013, em comparação com o mesmo período do ano anterior. Foram registradas vendas de 87.126 unidades habitacionais em todo o país, o que significou um movimento financeiro de US$7,14 bilhões. Os dados interanuais de outubro de 2012 a outubro deste ano mostram um crescimento igualmente importante: 14%. As províncias colombianas onde a venda de imóveis mais cresceu são as de Villavicencio, Cartagena, Barranquilla e Medelin. As boas vendas de insumos para construção fazem prever que o ritmo se manterá em 2014. Dentro do ‘megaplano’, está a construção de oito projetos de hidrelétricas. 8 Construção Latino-Americana Dezembro de 2013 CLA 12-2013 Latin America News PTG.indd 8 02/12/2013 16:20:44 Full Page.indd 1 03/12/2013 10:34:58 BRASIL Brasil terá seguro público para infraestrutura A partir do próximo ano o governo brasileiro colocará em vigor uma política de garantias financeiras aos investimentos privados em projetos de infraestrutura através do funcionamento de um Fundo Garantidor de Infraestrutura, EM DESTAQUE RODOVIAS. Recentemente um relatório publicado pela Confederação Nacional do Transporte do Brasil trouxe à tona um dado preocupante: 63,8% das estradas avaliadas no país apresentaram deficiências no pavimento, sinalização ou em sua geometria. O índice cresceu em relação a 2012, quando a porcentagem de rodovias brasileiras em mau estado era de 62,7%. Além disso, o que a entidade chama de “pontos críticos” também teve um aumento de 13,1% no estudo de 2013: eram 221 no ano anterior e agora são 250. Pela expressão ponto crítico, a Confederação entende situações como buracos no pavimento ou outros problemas que afetem diretamente a segurança dos usuários das rodovias. destinado a cobrir riscoss de natureza não econômicaa associados à projetos de alto custo. O mecanismo vem respaldar os riscos dos investimentos privados. A realidade atual que experimentam os investimentos privados em projetos de infraestrutura no Brasil rasil está marcada por atrasos os e adiamentos devido ao fato de que diversos órgãos doo Estado terminam exigindo uma ma série de operações burocráticas icas e impõem normativas ou processos de fiscalização. ão. No geral, as grandes obras não conseguem cumprir com seus prazos programados pelos diversos recursos ambientais e sociais que as agências estatais interpõem no caminho. Também estão as demandas judiciais que com frequência retiram as autorizações anteriormente alcançadas. são s públicos, pois o empresariado se distancia desse tipo de riscos. Para mudar esse cenário, o governo propõe pagar garantias às empresas que gara experimentam esses problemas. exp Segundo informações oficiais, Seg o novo sistema prevê devolver n ao governo o dinheiro da g garantia contratada quando o gara projeto alcance um ponto de pro equilíbrio econômico. equ Com isso, o governo pretende evitar paralizações nas obras de infraestrutura. Pelo mesmo motivo, o novo sistema de garantias valerá também para os contratos de concessões de rodovias e ferrovias que estão sendo, recentemente, ■ licitados no país. O fato costuma gerar diversos custos para as empresas, que raramente conseguem compensar com seguros no mercado. A consequência natural desse processo é que a maior parte dos investimentos em infraestrutura no Brasil Definido consórcio para novo metrô de São Paulo O consórcio composto pela construtora Queiroz Galvão e a divisão de transportes da Odebrecht ganhou a licitação para a Parceria Público-Privada que estará responsável por construir e operar a Linha 6 do metrô de São Paulo. O contrato desse negócio, que tem um valor total estimado em US$3,9 bilhões, foi fechado durante novembro entre as empresas e o governo do estado de São Paulo. O consórcio aportará 50% dos recursos necessários para as obras, enquanto a outra metade será desembolsada pelo estado com recursos do Banco O contrato deverá ser assinado entre as empresas e o governo do estado durante este mês. Nacional de Desenvolvimento de Econômico e Social (BNDES). Além disso, o contrato de operação terá uma extensão de 25 anos e as empresas estarão sujeitas a um programa de pagamentos de US$263 milhões anuais. A Linha 6 do metrô de São Paulo terá uma extensão de 15,9 quilômetros e contará com 15 estações e espera-se que transporte diariamente mais de 600 mil passageiros. As obras devem começar em 2014 e durarão seis anos, até a entrada em funcionamento. ■ 10 Construção Latino-Americana Dezembro de 2013 CLA 12-2013 Brasil News PTG.indd 10 02/12/2013 16:21:17 O EQUIPAMENTO CERTO PARA CADA TRABALHO Plataformas Aéreas Guindastes Soluções Portuárias Processamento de Materiais Movimentação de Materiais Cestos Aéreos e Utilitários Para saber mais, acesse o nosso site: www.terex.com.br @TerexLa Na Terex, estamos sempre dedicados em oferecer os produtos, os serviços e o suporte que sua empresa precisa para ser mais produtiva, proporcionando um excelente retorno sobre o seu investimento. 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Em seu discurso de abertura do Fórum Econômico EM DESTAQUE representando mais de 10% do PIB da União Europeia, e mais de 50% do investimento em capital fixo. “A construção é o maior empregador industrial na Europa, com mais de 20 milhões de empregados diretos, e que afeta a cerca de 44 milhões de trabalhadores no continente”. “A Europa tem desafios na manutenção de seu poder energético, transporte e outras redes de infraestrutura. Em nível mundial, estima-se que se requerem cerca de US$57 trilhões de agora a 2030 simplesmente para manter o crescimento do PIB anterior”, afirmou. Uma segunda versão do ICEF será realizada na Inglaterra entre 29 e 31 O ex primeiro ministro espanhol José María Aznar abriu o Fórum Econômico Internacional da Construção. de novembro de 2014, em Londres. Mais detalhes estarão disponíveis em breve no site www.icef.biz. ■ Empresas fabricantes doam para as Filipinas A inglesa JCB e a coreana Hyundai doaram, em separado, equipamentos de construção para ajudar os esforços de reconstrução após a passagem do tufão Haiyán, que devastou as Filipinas no dia 8 de novembro. A JCB entregou equipamentos no valor de US$500 mil – três retroescavadeiras 3CX e 120 geradores elétricos. O presidente da companhia, Lord Bamford, disse que “o sofrimento e as cenas de devastação nas Filipinas foram arrebatadores, e espero que a contribuição da JCB, de alguma maneira, ajude os que vivem a pior parte desse desastre”. Por sua vez, através da Cruz Vermelha coreana, a Hyundai doou US$200 mil e mais uma OPI ITÁLIA. Uma queda de 24% foi registrada no mercado de equipamentos de construção durante os primeiros nove meses do ano, comparando ao mesmo período de 2012, segundo a associação de comércio UNACEA. Entre janeiro e setembro se venderam no país 4.091 equipamentos, comparados com 5.389 no exercício anterior. A queda mais marcada foi a das retroescavadeiras, que diminuíram 39% nas categorias rígidas, articuladas e com tração nas quatro rodas. As vendas de carregadeiras sobre rodas caíram 29%, enquanto as escavadeiras de esteira e as miniescavadeiras caíram 24% cada uma. Internacional da Construção (ICEF, por sua sigla em inglês) – evento organizado pelo KHL Group e que se realizou em Amsterdã entre 20 e 22 de novembro -, Aznar disse que não compartilha a opinião de que a Europa esteja condenada a um longo período de declive. “A Europa ainda tem uma posição chave no mundo [...] Mas não podemos ficar sentados assistindo o mundo. A Europa tem que recuperar um sentido de propósito e estabelecer um plano de ação que possa ser apoiado pela União Europeia”, afirmou. Vale destacar que, de acordo com as cifras entregues pelo ex mandatário, o setor da construção tem uma importância estratégica, O tufão Haiyán atingiu as Filipinas em 8 de novembro. escavadeira de 21 toneladas, uma retroescavadeiras e enviou operadores. Lee Jai-seong, presidente e CEO da companhia, afirmou que “expressamos nossas mais sinceras condolências às vítimas do tufão. Ajudaremos o mais possível para que as vítimas possam retornar a suas vidas normais”. O Banco Asiático do Desenvolvimento outorgará uma subvenção de US$23 milhões às zonas afetadas pelo tufão, e porá à disposição um empréstimo de US$500 milhões para apoiar a ■ reconstrução. Dezembro de 2013 Construção Latino-Americana 13 CLA 12-2013 World News PTG.indd 13 03/12/2013 14:06:21 MERCADO Grove bate ponto na usina de Belo Monte ma das maiores obras de infraestrutura do mundo, a usina hidrelétrica de Belo Monte, no estado do Pará, escolheu usar guindastes marca Grove, da Manitowoc, para ajudar nos trabalhos em execução. A magnitude projeto é tal, que para realizá-lo foram colocados em ação 27 guindastes de distintos tipos e finalidades técnicas. Em Belo Monte estão operando 14 guindastes Grove RT540E, quatro RT890E, três RT765E-2 e dois RT9130E2s. Todos estão equipados para terrenos especiais. Além deles, quatro guindastes industriais Grove Yardboss YB4411 estão ajudando na manutenção de mais de 1 mil máquinas de construção no U Em Belo Monte, estão operando 14 guindastes Grove RT540E, quatro RT890E, três RT765E-2, dois RT9130E-2s. canteiro de obra. Belo Monte gerará 11 mil megwatts de energia quando estiver pronta. A eletricidade gerada poderá abastecer 18 milhões de residências, ou 60 milhões de pessoas. Ela será a terceira maior hidrelétrica do mundo, e a segunda mais importante fonte de eletricidade do Brasil. A usina de Itaipu Binacional, na fronteira com o Paraguai, continuará sendo a mais importante fonte de energia do país, com capacidade de 14 mil megawatts. A cargo da construção da usina está o Consórcio Construtor Belo Monte, grupo composto por dez empresas, entre elas Andrade Gutierrez, Camargo Corrêa, Odebrecht, Queiroz Galvão, OAS, Hilti lança novo sistema de injeção em concreto A unidade brasileira da empresa Hilti, que desenvolve soluções tecnológicas para construção, lançará na América Latina o sistema de injeção potencializada em concreto HIT-HY 200. O equipamento permitirá reduzir erros que se cometem no processo de ancoragem química do concreto, aspirando resíduos na perfuração. A aspiração se faz simultaneamente à perfuração, garantindo assim menos tempo de trabalho e mais limpeza do lugar perfurado. A ferramenta pode ser Contern, Galvão, Serveng, J. Malucelli e Cetenco. Para garantir o bom funcionamento dos guindastes durante a construção da usina de Belo Monte, foi construída na localidade do canteiro de obras uma filial da Manitowoc Crane Care. Assim, não faltam peças e apoio técnico. ■ EM DESTAQUE HY-BRID. A empresa fabricante de plataformas aéreas de trabalho Hy-Brid, dos Estados Unidos, apresenta o modelo HB-1030. A plataforma está no segmento de pouca altura, operando até 4,88 metros, mas com a capacidade de carga de até 340 quilos. Isto permite reduzir a quantidade de vezes em que é necessário descê-la para trocar equipamentos ou pessoas. A plataforma faz parte da linha Custom Equipment da empresa. A aspiração se faz simultaneamente à perfuração, garantindo assim menos tempo de trabalho e mais limpeza do lugar perfurado. aplicada em fixações estruturais, ancoragem em estruturas metálicas e muitas outras aplicações. A HIT-HY 200 está à venda no Brasil e no começo de 2014 a companhia pretende lançar a solução nos mercados da Argentina, Chile, México, Venezuela e Colômbia. ■ 14 Construção Latino-Americana Dezembro de 2013 CLA 12-2013 Business News PTG.indd 14 02/12/2013 16:22:47 MERCADO EM DESTAQUE TEREX. François Jourdan, que era o vice-presidente de marketing global para a linha de guindastes da companhia, assumiu como novo presidente para América Latina, em substituição a Jacob Thomas. Segundo um comunicado da empresa, sua tarefa será continuar o trabalho de Thomas no sentido de manter a Terex num lugar de referência nos mercados latinos, além de manter a estratégia de focalizar os produtos e serviços da companhia nas necessidades do cliente final. Falando português, Jourdan ficará no Brasil, de onde a Terex coordena toda sua operação latino-americana. O executivo tem extensa experiência internacional, tendo trabalhado anteriormente no próprio Brasil, Arábia Saudita, Inglaterra e Estados Unidos. Na mesma ocasião, a Terex também anunciou que o executivo Jacob Thomas assumirá novas responsabilidades como vicepresidente de mercados em desenvolvimento no Oriente Médio e África. Vinci ganha contrato de gasoduto na Bolívia A empresa Spiecapag, subsidiária da multinacional francesa de construção Vinci, ganhou um contrato na Bolívia para a construção de um gasoduto de gás natural com 142 quilômetros de comprimento. O contrato prevê a construção de uma linha mestra do gasoduto, além de linhas secundárias e estações de controle. Também prevê comprometer tarefas de suporte à infraestrutura, que vai conectar a usina de gás de Incahuasi no sul do país com outros dutos já existentes. Estima-se que os trabalhos levem 24 meses, de acordo com a Vinci, e portanto o gasoduto se entregaria apenas no ano de 2015. Duas empresas bolivianas serão concessionárias associadas à Vinci nesse projeto: TOTAL Bolívia e Tecnopetrol. A primeira é filial da petroleira de Estima-se que os trabalhos levem 24 meses. mesmo nome na França, responsável pelo manejo dos hidrocarbonetos nessa região da Bolívia. TOTAL Bolívia adjudicou 80% do contrato de construção do gasoduto à empreiteira Vinci. O novo gasoduto boliviano é parte de um plano do governo para desenvolver as reservas de gás natural na região. O país quer ampliar de forma consistente suas reservas utilizáveis de gás até 2020, garantindo assim o abastecimento deste insumo à economia interna e ■ às exportações. Governo entrega 43 retroescavadeiras JCB O governo brasileiro entregou 43 retroescavadeiras JCB 3C a um mesmo número de cidades no interior do estado de São Paulo. A entrega de máquinas A linha JCB 3C é fabricada no Brasil desde 2001. faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento. Com os equipamentos, se promete agilizar obras de manutenção de estradas rurais, e também serão usadas para facilitar o transporte de cargas agrícolas de pequenos produtores. Com esta entrega, todos os 521 municípios do estado de São Paulo terão uma máquina retroescavadeira para uso em pequenas obras e apoio aos produtores rurais. A linha de máquinas JCB 3C é fabricada no Brasil desde 2001. “Sabemos que as obras vão beneficiar um grupo importante para a economia de São Paulo, como é o caso da agricultura familiar, que representa 33% do PIB da agricultura do país”, disse o diretor da JCB no Brasil, ■ Carlos Hernández. Dezembro de 2013 Construção Latino-Americana 15 CLA 12-2013 Business News PTG.indd 15 02/12/2013 16:23:05 Full Page.indd 1 03/12/2013 10:36:57 PAÍS EM FOCO O ano de 2013 não foi dos melhores para a economia do Brasil e para a construção. Mas o Desacelerado, mas otimista futuro parece oferecer um panorama mais positivo. Reportagem de Clarise Ardúz. A quela ilusão de que o Brasil ficaria entre os países emergentes que apresentariam as mais altas taxas de crescimento nesta década, pelo que parece, não tem muito futuro, principalmente ao ver as estatísticas publicadas nos últimos meses por alguns organismos internacionais. A União Europeia (UE) anunciou uma piora nas projeções para o crescimento da economia brasileira, com relação a 2013. Segundo informa o Relatório de Projeções da Comissão Europeia, publicado no inicio de novembro com os valores estimados por autoridades do continente para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), o brasileiro poderia experimentar PROJEÇÃO D0 PIB EM 2013 7 6 5 4 3 2 1 Fonte: UE México Rússia Brasil América Latina Índia China 0 Segundo um relatório do BNDES, a infraestrutura do país contará com investimentos de R$510 bilhões (aproximadamente US$220 bilhões) entre 2014-2017, sem contar com o setor residencial. uma queda na porcentagem anunciada há pouco mais de seis meses, passando de 3% para 2,2%. Essa porcentagem é considerada uma das piores entre os países e regiões emergentes, já que o mesmo organismo prevê que a China registrará 7,5%; a Índia, 2,2%; e a América Latina, 2,6%. Brasil está apenas melhor que Rússia (1,9%) e México (1,3%), segundo as projeções do relatório. Outros que não veem um bom panorama para a economia brasileira são o Fundo Monetário Internacional (FMI) e a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE). O primeiro prevê, para este ano, um crescimento de 3,5%, 0,75 ponto percentual abaixo do estimado em anos recentes. Por sua vez, o segundo, que em um relatório anterior tinha citado um crescimento do PIB de 2,9%, aponta agora a um crescimento da ordem de 2,5%. Para 2014, o panorama não melhora muito. Há seis meses, a previsão da UE sobre o crescimento da economia brasileira era de 3,6%. Mas agora o organismo anunciou uma queda dessa cifra, alcançando 2,5%, muito diferente do que o organismo espera para países como China (7,4%), Índia (4%), México (3,1%) e Rússia (3%). Para a América Latina, a projeção é de 3,1%. A OCDE, por outro lado, defende um crescimento ainda menor para a economia brasileira em 2014: 2,2%. Com um panorama tão pouco alentador para esse e o próximo ano, alguns decidiram olhar mais adiante e arriscaram inclusive projeções para 2015. A Comissão Europeia projeta uma cifra de 3,1%, a melhor desde 2010, quando o PIB brasileiro registrou um crescimento de 7,5%. INVESTIMENTOS Com um panorama econômico que apenas parece mostrar melhores resultados em 2015, segundo os mesmos organismos internacionais citados acima, muitos devem estar se perguntando como fica a questão dos investimentos em infraestrutura para os próximos anos? Na realidade, a impressão é de um futuro mais alentador para o setor. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) publicou > Dezembro de 2013 Construção Latino-Americana 17 CLA 12-2013 Focus Brazil PTG.indd 17 03/12/2013 14:07:26 PAÍS EM FOCO no final de outubro um relatório sobre as perspectivas de investimentos no Brasil para o período 2014-2017. O documento considerou projetos e planos estratégicos de investimentos de empresas, não restringido aos que contam com o apoio do Banco, mas também considera investimentos que se realizarão através de Parcerias Público-Privadas (PPP), contempladas pelo Programa de Investimentos em Logística (PIL). O relatório informa que se espera um crescimento real de 26% em comparação ao período 2009-2012 nos 17 setores considerados, que aparecem divididos entre Indústria (petróleo e gás, extração mineral, automotriz, papel e celulose, química, siderurgia, eletrônica, complexo industrial de saúde, aeronáutica e demais indústrias), Infraestrutura (energia elétrica, telecomunicações, saneamento, transporte rodoviário, ferrovias, portos e aeroportos), Residencial, Agricultura e Serviços. A partir desse informe, com relação ao que diz respeito à infraestrutura em geral, incluindo o residencial, de 2014 a 2017 poderiam ser feitos investimentos no país de cerca de R$1,377 trilhão (aproximadamente US$594 bilhões), uma variação positiva de 23,1% em relação ao período anterior considerado (2009-2012). Os setores com maior variação de investimentos entre ambos os períodos, estão vinculados ao tema da logística: portos e ferrovias, que alcançarão níveis de investimento de R$34 bilhões DOKA Segundo a FGV, o setor imobiliário deverá ganhar força no segundo semestre de 2014. (aproximadamente US$14,669 bilhões) e R$59 bilhões (ao redor de US$25,455 bilhões), respectivamente. Por outro lado, a Associação Brasileira de Tecnologia para a Construção e Mineração (Sobratema) anunciou, na segunda metade de novembro, que para o período de 2013 a 2018 esperam-se investimentos de R$1,19 trilhão em 8.300 obras de infraestrutura dos âmbitos municipais, estaduais e federais. Entre os oito setores incluídos na pesquisa (petróleo e gás, transporte, energia, saneamento, indústria, infraestrutura de habitação, infraestrutura esportiva e outros), o de transportes é o que apresenta as maiores cifras: R$369,6 bilhões (US$159,458 bilhões) até 2018. Na sequência, aparecem petróleo e gás, com R$346,6 bilhões (aproximadamente US$149,535 bilhões). Na terceira posição está o setor energético, com R$196,1 bilhões (cerca de US$84,604 bilhões). O maior desafio, de acordo com o relatório, diz respeito ao setor de saneamento básico, serviço ao qual menos da metade da população do país tem acesso. MAIS LENTO Ao que parece, o setor brasileiro da construção continua vivendo uma desaceleração em 2013. Segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV) do Brasil, que anunciou informações preliminares em novembro, o PIB setorial da construção em 2013 deve alcançar um crescimento de 2%, número inferior ao PIB nacional. O principal fator de aporte a esse crescimento, segundo a entidade, seria o gasto das famílias, principalmente em reformas. Para 2014, a FGV defende um PIB do setor de 3%, mas sustenta que até o final do ano todas as cifras poderiam sofrer alterações após uma revisão. Os problemas que estão contribuindo com essa desaceleração seriam a dificuldade do governo em destravar os incentivos para a infraestrutura (o programa de concessões, que deveria ter decolado em 2013, ainda não alcançou o ritmo esperado) e as fortes quedas que apresentou o mercado imobiliário em alguns estados, como Minas Gerais e Brasília. A FGV também anuncia que o novo ciclo do setor imobiliário ainda não agarrou força, fato que espera que aconteça no segundo semestre de 2014. Para o primeiro semestre, prevê uma recuperação das obras de infraestrutura. Com relação à indústria de materiais de acabamento, a FVG projeta para este ano um faturamento 7,1% maior que o de 2012. Para o próximo, espera um crescimento de 7%. Para a indústria dos materiais de base, o > Os investimentos em ferrovias para os próximos quatro anos terão uma variação de 108%, com relação a 2009-2012. 18 Construção Latino-Americana Dezembro de 2013 CLA 12-2013 Focus Brazil PTG.indd 18 02/12/2013 16:25:09 Full Page.indd 1 03/12/2013 10:37:29 PAÍS EM FOCO INVESTIMENTO EM INFRAESTRUTURA POR SETORES + RESIDÊNCIAS (EM BILHÕES DE R$ DO PRIMEIRO TRIMESTRE DE 2013) SETORES Energia Elétrica Telecomunicações Saneamento Transporte rodoviário Ferrovias Portos Aeroportos TOTAL INFRAESTRUTURA Residências TOTAL 2009-2012 R$ 171 93 40 54 28 15 7 408 711 1.119 2009-2012 US$ 73,8 40,1 17,3 23,3 12,1 6,5 3,0 176,0 306,8 482,8 2014-2017 R$ 176 125 45 62 59 34 8 510 867 1.377 2014-2017 US$ 75,93 53,93 19,41 26,75 25,45 14,67 3,45 220,03 374,05 594,1 VARIAÇÃO % 2,9 34,4 12,5 14,8 110,7 126,7 14,3 25,0 21,9 23,1 * Fonte: BNDES - Outubro 2013 ** taxa de conversão (15/11/2013): R$1 = US$0,431435 crescimento esperado é de 2,8% para este ano e de 5% para 2014. ANÁLISE E EVOLUÇÃO “Em 2013, o mercado da construção ficou um pouco estancado. Tudo porque estamos vivendo um momento de transição”, afirma Carlos Namur, vice-presidente da Galvão Engenharia, responsável pela divisão de infraestrutura. Comenta que o setor está passando de um modelo arcaico de contratações de obra para um novo. “Antes eram somente projetos do governo, desatualizados e básicos, onde logo que começávamos a obra percebíamos que o projeto necessitava ter modificações e era necessário trocar a planilha. Logo vinham os órgãos fiscalizadores justamente porque apareciam informações que não estavam no projeto e paralisavam as obras. Ou seja, uma série de entraves que ainda existem, mas agora estamos nesse processo de transição, passando de uma forma de contratação antiga para uma nova”, garante. Explica que esse foi justamente um dos motivos que causou a paralização da construção no país este ano. “Definitivamente, foi muito pouco o que se concretizou em 2013. O importante veio via PPPs (Parcerias Público-Privadas) e EPC (Enginnering, Procurement and Construction), que incluem novas formas de contratação”, afirma. Apesar de que 2013 não tem sido um dos melhores anos, Namur demonstra otimismo sobre alguns dos segmentos que, considera, terão ‘resultados exitosos’ em 2013. “Com relação a aeroportos e rodovias, acredito que serão vistos grandes resultados no final de 2013, já que o governo está mais atento às questões que o empresariado vem levantando. Esse canal de diálogo está funcionando melhor”, comenta. Com relação a 2014, o vice-presidente da Galvão Engenharia aposta por um forte desenvolvimento com relação a rodovias e ferrovias em um âmbito federal. No estadual, vai mais pelos projetos via PPP. “O poder público está começando a entender que ele, sozinho, não pode viabilizar toda a infraestrutura que o país necessita. O governo está percebendo que não consegue viabilizar tudo isso no curto prazo”, garante. Por outro lado, Giani Pfister, superintendente da brasileira Construcap, também se expressa com cautela sobre o ano que termina. “Deve-se entender ainda se o que o país viveu este ano foi uma crise política ou se foi pela crise mundial. Com relação à crise europeia, podemos dizer que sentimos sim uma diminuição nos investimentos, houve realmente um recesso no mercado”, afirma. Além disso, destaca que o país tem crescido muito nos últimos anos, principalmente no que se refere ao setor da construção, sendo a demanda um dos responsáveis por esse desenvolvimento da indústria no país. “Nunca a engenharia passou por um momento tão bom como esse, a pesar que estejamos vivendo um período mais estável”, garante. Giani afirma que, no Brasil, existe uma demanda positiva de projetos, apesar de que agora esteja menos aquecida que em outros momentos, mas também defende que para o próximo ano virá uma inovação tecnológica muito grande. “Acredito que também haverá uma forte tendência por ter construções cada vez mais industrializadas, porque sentiremos cada vez mais a escassez de mão de obra”, explica. Além disso, tanto a superintendente da Construcap como o vice-presidente da Galvão Engenharia, se mostram muito positivos com relação ao futuro da construção no gigante sul-americano. “Se o governo realmente cumprir com o investimento em infraestrutura que promete para os próximos anos, em termos de logística, portos e aeroportos, somado ao aporte de tecnologia que existe com a entrada de estrangeiros ao país, acho que vamos ter um crescimento na construção de ■ 30 anos em dez”, finaliza. O PIB setorial da construção em 2013 deve alcançar um crescimento de 2%, de acordo com informações da FGV. 20 Construção Latino-Americana Dezembro de 2013 CLA 12-2013 Focus Brazil PTG.indd 20 02/12/2013 16:25:40 Líder Mundial em Tecnologia de Pavimentação de Concreto Irrigação e canais Irrigação e canais Canais Versatilidade da Commander III Stand C5144 no Central Hall 04-08 Março de 2014 Programem-se para visitar mais importante Feiras de Construção em 2014, a CONEXPO-CON/AGG! GOMACO estamos ansiosos para mostrar as mais recentes inovações da nossa linha de produtos e os sistemas de controle, incluindo GOMACO’s G+ Connect para a GHP-2800, destinada a pavimentação rodoviária e de aeroportos. A GHP-2800, com o novo sistema G+ de controle, exclusivo da GOMACO, estará em exibição na CONEXPO-CON/AGG em Las Vegas, Nevada, EUA. 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Pensando apenas em algumas possibilidades, pode-se concluir que os pontos positivos poderiam ser muitos. Como mínimo significaria menores gastos de manutenção, material, mão de obra, menos transtornos com relação ao tráfego veicular e ao de pedestres, além de menos aportes ao que hoje é um grande problema para o planeta: o efeito estufa. Cabe lembrar que, cerca de 7% das emissões mundiais de CO2 provém da produção de cimento. O concreto autorrecuperável tem o objetivo de fechar microfissuras ou outros tipos de deteriorações que surjam nas estruturas por diversas causas, incluindo o uso diário. Com esses questionamentos em mente, alguns países estão desenvolvendo pesquisas para poder produzir um concreto autorrecuperável, com mecanismos de autorrecuperação incluídos na própria mistura do produto. Corea do Sul é um dos que está se dedicando a pesquisar o assunto. De acordo com o que foi publicado pela imprensa internacional, a Universidade de Yonsei tem focado seus estudos na restauração da força do concreto danificado, concentrando seus esforços na proteção da superfície, onde normalmente podem aparecer fissuras causadas por diversos fatores, inclusive pela passagem de água. A ideia em estudo é um revestimento que contenha, na mistura do concreto, microcápsulas de polímero, as quais possuem uma solução em seu interior que, ao estar exposta à luz, se converte em uma substância sólida resistente à água. Ou seja, ao acontecer um dano na superfície revestida, a mesma fissura poderia fazer que as cápsulas se abrissem para liberar a solução, preenchendo a fissura com a substância, a qual se solidificaria com a luz solar. Os investigadores da Universidade de Yonsei informaram que o sistema apresenta um custo mais econômico que outros estudados anteriormente, já que este é ativado apenas com a luz solar, enquanto outros necessitam catalisadores que poderiam gerar mais gastos e limitações. > Dezembro de 2013 Construção Latino-Americana 23 CLA 12-2013 Concrete PTG.indd 23 03/12/2013 14:10:04 CONCRETO O produto em estudo foi pulverizado sobre superfícies de amostras de concreto para comprovar sua eficiência. Com lâminas de barbear foram feitas pequenas fissuras e o conteúdo das microcápsulas foi liberado, preenchendo a área aberta. Algumas horas depois, sob a luz solar, foi confirmada a cicatrização das áreas danificadas e, ao mesmo tempo, a eficiência do novo concreto. Outra pesquisa de concreto autorrecuperável está em desenvolvimento na Universidade de Bath, no Reino Unido. O projeto já recebeu 500 mil libras (aproximadamente US$811.211) para poder seguir adiante durante os próximos três anos. Este estudo também envolve microcápsulas na mistura do concreto. A diferença é que essas microcápsulas teriam, em seu interior, uma bactéria, que, em contato com a água que entra nas fissuras da superfície, produziriam calcário, fechando a zona danificada e evitando a corrosão do aço utilizado na estrutura. O que os científicos da universidade britânica buscam, neste momento, é uma solução para que a bactéria consiga sobreviver dentro do concreto por um A indústria do concreto na América Latina ainda está verde com relação ao concreto autorrecuperável. longo período. A dificuldade está no fato de que o concreto é muito denso e não oferece o espaço que a mesma necessita para se manter viva. A autorrecuperação do concreto, segundo a pesquisa, aumentará em grande proporção a vida das estruturas de concreto, além de eliminar a necessidade de manutenções e reduzir o custo de vida das estruturas em 50%. E A AMÉRICA LATINA? Apesar de que a tentativa por produzir um concreto autorrecuperável e com maior durabilidade não seja algo tão novo, a América Latina está ainda muito verde no assunto. Algumas empresas parecem ter o tema sob sete chaves ou, simplesmente, não conhecem o assunto em profundidade para poder opinar. No entanto, outras já estão caminhando na direção certa. A cimenteira colombiana Argos é uma das que está correndo atrás. “Na Argos, soubemos há um tempo sobre o concreto autorrecuperável. É um dos concretos que estamos pesquisando, para no futuro poder oferecer a nossos clientes como um concreto de alta tecnologia”, conta Camilo Restrepo, vice-presidente de inovação da empresa. No entanto, o profissional explica que “quando se fala de concreto autorrecuperável deve-se deixar claro que não é um concreto que consegue reparar grandes fraturas ou falhas, é um concreto que busca ter capacidade de reparar microfissuras ou outros tipos de deteriorações que se produzem nas estruturas por diversas causas, incluindo o uso diário que as submete a diferentes tipos de cargas”. Cabe lembrar que as microfissuras são as responsáveis, com o passar do tempo, pela redução da vida útil das estruturas e ter uma tecnologia que seja capaz de repará-las, segundo o porta-voz da companhia, “seria algo muito benéfico para a durabilidade do concreto e, consequentemente, para a sociedade”. Restrepo conta que a Argos está A cimenteira colombiana Argos já começou a investigar mais sobre o concreto autorrecuperável com o objetivo de poder oferecer o produto aos clientes. desenvolvendo um concreto de alta tecnologia, flexível, que também incorpora tecnologias que poderão, eventualmente, torná-lo autorrecuperável. Inicialmente, explica, a investigação está dirigida ao desenvolvimento de um concreto com muito mais resistência à flexão que um concreto convencional. Em uma segunda etapa, será desenvolvido o concreto autorrecuperável. “Acreditamos que a tecnologia do concreto autorrecuperável, a pesar de que ainda falta um caminho para percorrer para poder ser industrializado em grande escala, é muito interessante e promissória para a indústria do concreto e da construção”, afirma. Mas a pregunta que paira no ar é: as cimenteiras teriam interesse em produzir um concreto autorrecuperável? Restrepo garante que sim. “Acreditamos que os concretos como o flexível e o autorrecuperável serão os percursores dos ‘concretos inteligentes’, os que além de prestar um serviço à sociedade, também poderão cumprir uma missão, aumentar a vida útil da infraestrutura e também fornecer informação de seu estado constantemente para que os engenheiros e administradores da infraestrutura possam tomar decisões”, adiciona. Segundo o profissional, esse tipo de concreto tem como maior vantagem a possibilidade de prolongar a vida útil da infraestrutura, resultando em menores custos econômicos para o projeto - quando é feita a análise total dos custos -e também melhorando o desempenho ambiental ao analisar seu ciclo de vida completo. 24 Construção Latino-Americana Dezembro de 2013 CLA 12-2013 Concrete PTG.indd 24 02/12/2013 16:29:14 CONCRETO quem garante que a indústria brasileira do cimento “é muito ativa em investigações sobre novos produtos, mas é extremamente conservadora e cuidadosa”. Um relatório inédito da ABCP sobre o mercado brasileiro do concreto, publicado no final de agosto, informa que, no longo prazo, o Brasil terá o desenvolvimento necessário para gerar novas funções no concreto, como é o caso dos concretos autorrecuperáveis. Vizzoni, também acredita que um tipo de concreto como o autorrecuperável teria um futuro promissor no setor da construção do país. No entanto, percorreria um longo caminho antes de ser comercializado. “O produto teria que ser comprovadamente eficiente e normalizado para ser utilizado onde necessário. A eficiência, o profissionalismo e o cuidado da nossa indústria da construção civil, faz com que as falhas sejam mínimas. Mesmo assim, acredito que o produto teria uma boa ■ aceitação”, finaliza. O QUE DIZ O GIGANTE? O Brasil é reconhecido por ter uma das melhores indústrias de cimento do mundo. Mas, até o momento, o concreto autorrecuperável parece não estar em pauta ou, pelo menos, é um tema sobre o qual se escuta muito pouco. Ronaldo Vizzoni, gerente de Infraestrutura da Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP), informa que o tema ainda é muito insipiente no país. “Não tenho informações exatas se alguma indústria nacional tem investigado sobre o assunto, mas certamente estão atentos ao seu desenvolvimento”, afirma o executivo, Segundo um estudo inédito da ABCP, anunciado em agosto, o concreto é o produto mais consumido no mundo. Dezembro de 2013 Construção Latino-Americana 25 CLA 12-2013 Concrete PTG.indd 25 02/12/2013 16:29:55 PEDREIRAS A produção de agregados na América Latina cresce com a onda de investimentos em infraestrutura e os números expressivos da construção civil. As pedreiras adotam mais tecnologia para acompanhar. Reportagem de Fausto Oliveira. O s agregados estão na base de toda a indústria da construção. A atividade de extrair rochas de sua condição natural e fragmentá-las até que se tornem um dos múltiplos tipos de material útil afeta praticamente qualquer obra que se faz no mundo, desde edificações civis e pavimentações até as grandes obras de infraestrutura como usinas de produção de energia, pontes, portos e aeroportos. A América Latina vive um momento de expansão de sua infraestrutura. A cada semana, se anunciam novos investimentos em quase todos os países, o que sempre vai acompanhado de programas de obras de médio e longo prazos. Este cenário está fazendo crescer de maneira impressionante a produção de agregados no continente. Unidade de agregados da construtora Odebrecht. Agregados com tecnologia É o caso da Colômbia, onde recém se celebrou o 10º Congresso de Infraestrutura do país em meio a um clima de entusiasmo pelo começo de um ambicioso plano de infraestrutura rodoviária conhecido como “a quarta geração de concessões rodoviárias”. Popularmente, o plano é conhecido como 4G. Se trata de mais de 40 concessões de autopistas para incrementar a conectividade da Colômbia. Nove delas já entraram em fase de licitação, envolvendo somas ao redor de US$5,7 bilhões. De acordo com Carlos Fernando Forero, presidente da Associação Colombiana de Produtores de Agregados Pétreos (Asogravas), o setor espera um crescimento acelerado. “As estimativas falam de um crescimento de 6% anuais nos próximos cinco anos. Equivale a quase 50% nos próximos anos, e pode inclusive ser mais, vai depender das datas dos projetos”, diz. Esse crescimento não virá somente dos investimentos do 4G. A Colômbia leva muito a sério outros projetos. “Incluem-se aí as concessões rodoviárias, mas também haverá a primeira linha do metrô de Bogotá, portos aeroportos, duplicação de vias, viadutos”, especifica o presidente da associação. O Brasil, com sua ampla carteira de projetos de infraestrutura, também vive um momento chave na produção de agregados. Fernando Mendes Valverde, presidente da Associação Nacional de Entidades Produtoras de Agregados para a Construção Civil (Anepac), cita alguns números grandiosos. “A produção em 2013 deverá alcançar as 770 milhões de toneladas, um crescimento de 7,6% em comparação a 2012. No Brasil, o setor está composto por 3100 empresas. Devido ao crescimento econômico do país e aos investimentos em edificações e infraestrutura, teremos uma crescente demanda por agregados no Brasil, provavelmente entre 3,5% e 4,5% anuais, Britador móvil Sandvik UJ440i trabalhando na pedreira de Petaquilla Minerals, no Panamá. 26 Construção Latino-Americana Dezembro de 2013 CLA 12-2013 Quarrying PTG.indd 26 02/12/2013 16:31:12 PEDREIRAS TEREX APRESENTA BRITADORA MÓVEL I-100RS nos próximos dez anos”, diz o representante do setor. Não são casos únicos. O Peru receberá os Jogos Panamericanos 2019, para o qual tem que construir instalações, além de manter sua indústria de construção civil com um crescimento anual perto de 10%. Bolívia, Equador e Paraguai anunciaram planos rodoviários em 2013. O Chile continua ampliando com velocidade suas edificações enquanto constrói duas novas linhas do metrô de Santiago. O movimentado cenário de obras na América Latina garante um próspero futuro para a indústria de agregados. É aí onde a tecnologia tem diante de si seu desafio: atender a demanda esperada. TECNOLOGIA A implementação de tecnologias pode aumentar dramaticamente a produtividade A nova Terex Finlay I-100RS é uma britadora de impacto horizontal e móvel, sobre esteiras. A máquina tem uma peneira de deck único com dimensões de 2,44m x 1,2m, o que permite selecionar e devolver à câmara de britagem materiais grandes demais. Essa peneira é retirável, para quando não se necessite classificar e recircular o material. A I-100RS vem com articulação hidráulica nos transportadores, facilitando e agilizando a mobilidade do equipamento. O prépeneiramento integrado permite enviar o material que esteja fora do padrão a uma pilha em separado, ou juntar-se ao produto britado na esteira principal. Um sistema hidráulico protege a máquina de sobrecargas, no caso de passar à câmara um objeto não processável. Pode-se destacar a peneira, o transportador de finos e transferência, possibilitando uma britagem de circuito aberto. Nova britadora de impacto Terex Finlay I-100RS. das pedreiras, além de reduzir os custos de forma importante. Juan Carlos Muñoz, gerente de produção de agregados da Cemex Colômbia, conta que a produção da companhia hoje em dia está em cinco milhões de toneladas por ano, incluindo pétreos para concreto, asfalto e misturas para bases e sub-bases. Em seu caso, a adoção de britadoras móveis mudou muito a estrutura de custos. “Temos cinco pedreiras equipadas com Sandvik e Metso. Na Colômbia, o frete constitui até 40% do preço do material. Compensa muito usar o equipamento móvel, mas também porque a extração em lugares próximos a cidades está cada vez mais restrita, então temos o objetivo de fazer o máximo possível em lugares onde haja permissão”, diz o gerente. A Petaquilla Minerals, no Panamá, opera a Mina de Ouro de Petaquilla, de onde extrai o agregado para produção de misturas. Com a adoção da britadora de mandíbula móvel UJ440i e a Doublescreen QA450, ambas da Sandvik, as médias de produtividade estão em 450 toneladas por hora para a britadora de mandíbula e 600 toneladas por hora para a Doublescreen. Na Colômbia, Carlos Fernando Forero identifica a tendência a uma modernização do parque industrial, inclusive com mais presença dos grandes nomes do setor. “A demanda cresce e se amplia a operação existente. Há melhores práticas em extração, perfuração e transporte. Isso fez com que quase todas as grandes companhias provedoras estejam na Colômbia, e as que não estão, em dois ou três anos mais estarão. Komatsu é um exemplo de chegada recente. Sandvik está fortalecendo seu negócio de britagem no país, Powerscreen está pensando em estabelecer-se na Colômbia”, afirma. No Brasil, Fernando Mendes Valverde explica que houve avanços em várias partes > Planta de produção de agregados da Cemex Colômbia. Dezembro de 2013 Construção Latino-Americana 27 CLA 12-2013 Quarrying PTG.indd 27 02/12/2013 16:31:46 A BASE DE TUDO INOVAÇÃO UÊ -ÃÌi>ÊÛLÀ>ÌÀÊiÝVÕÃÛÊ >Ì®ÊÌ«Ê«`°Ê w?Ûi]ÊÀiµÕiÀÊÕÌÊ«ÕV>Ê>ÕÌiXK° UÊ -ÃÌi>Ê`iÊLL>ÃÊ`Õ«>ÃÊ«À«ÀV>ÊyÕÝÊ`i«i`iÌiÊ«>À>ÊiÝVi«V>ÊÌÀ>XKÊiÊ«>À>ÊÊVw?ÛiÊÃÃÌi>ÊÛLÀ>ÌÀ° UÊ -ÃÌi>Ê«V>Ê`iÊi`XKÊ`iÊ «>VÌ>XKÊV >>`Ê*°ÊÊ«>Êv>Ý>Ê`iÊ>«V>XKÊiÊiÃÊÛ>À>L`>`iʵÕiÊÃÊÊ ÃÃÌi>ÃÊL>Ãi>`ÃÊÊ>ViiÀiÌÀ° Ê Ì>ÌiÊÃiÕÊ`ÃÌÀLÕ`ÀÊ«>À>Ê>ÃÊvÀ>VªiÃÊiÊ«XªiÃÊ`iÊ>Õ}Õi° Entre em contato conosco acessando www.cat.com/paving v>ViL°VÉ /*>Û} ÞÕÌÕLi°VÉ /*>Û} R QPXC1735 CAT, CATERPILLAR, seus respectivos logotipos, o “Amarelo Caterpillar”, a configuração comercial “Power Edge” bem como a identidade corporativa e do produto usada nesta publicação, são marcas registradas da Caterpillar e não podem ser usadas sem permissão. Full Page.indd 1 03/12/2013 10:39:34 PEDREIRAS Unidade de controle remoto operando o sistema Metso DNA. KLEEMAN QUER MERCADO COM A MOBIREX EVO A empresa alemã Kleeman, pertencente ao Grupo Wirtgen, quer conquistar o mercado latino-americano de britagem com os modelos Mobirex EVO. O produto se divide nas linhas Empreiteiras e Pedreiras. As máquinas dedicadas às empreiteiras são as MR 110 R EVO, MR 110 Z EVO, MR 130 R EVO e MR 130 Z EVO. Sua principal característica é a adaptabilidade a qualquer condição de trabalho. As máquinas dedicadas às pedreiras são MR 122 Z, MR 150 Z e MR 170 Z. São móveis, mas mais bem estruturadas para as condições extremas de pedreiras. Fernando Izasa, gerente da Fiza, que é representante da Kleeman na Colômbia, diz que as máquinas EVO são “a evolução da britagem”. Ele destaca nesses modelos da Kleeman o acoplamento direto do motor à câmara de britagem através de correias. “Esses acoplamentos diretos são a tendência mundial. Muitos fabricantes não tem isso porque usam acoplamentos com sistema hidráulico. Os sistemas hidráulicos em máquinas de impacto não são bons, porque muitas vezes as válvulas de alívio não chegam a abrir com a velocidade dos picos de pressão. Isso está mudando para transmissão mecânica por correias. As correias servem para amortecer os impactos. Essa é uma de nossas maiores características”, afirma o representante da Kleeman. da produção de agregados. “A indústria introduziu as perfuratrizes hidráulicas de grande produtividade, e também a linha eletrônica com explosivos programáveis para o desmonte de rochas especialmente em áreas próximas a núcleos urbanos. A introdução já há alguns anos dos rompedores hidráulicos permitiu praticamente eliminar a operação de desmonte secundário com explosivos. Também se constata nos últimos anos a introdução de unidades de britagem e classificação móveis sobre esteiras, que trazem grande flexibilidade para situações específicas, permitindo ter o produto classificado já na frente da lavra”, diz o presidente da Anepac. AUTOMAÇÃO Qual seria a nova fronteira de avanço tecnológico para a produção de agregados? Uma possibilidade de futuro se encontra no sistema de automação da Metso utilizado pela construtora Odebrecht. Conhecido como Metso DNA, o sistema permite o controle remoto de uma pedreira. Assim, se podem evitar falhas e paralizações dos trabalhos realizando manutenção preventiva nos equipamentos. Além disso, o sistema permite conhecer onde está o problema numa unidade de britagem, por exemplo, o que torna possível trocar a peça quebrada sem desmontar partes da máquina desnecessariamente. Segundo o engenheiro Toshihiko Ohashi, da Metso Brasil, o sistema de automação teve muito boa acolhida na construtora. “A primeira experiência da Odebrecht com o Metso DNA foi uma represa em Portugal. As construtoras têm dificuldade com a britagem porque se necessita treinar pessoal para uma boa produtividade. As obras são de curto prazo e o treinamento é longo. Com a automação, ainda que não haja pessoal bem treinado se consegue economizar tempo e alcançar uma boa produtividade. Por isso, hoje a Odebrecht está utilizando a automação da Metso em grandes obras como a da hidrelétrica de Belo Monte, na Amazônia”, conta o representante da empresa. Para a construtora, a automação significa melhor capacidade de cumprir com os prazos de entrega dos projetos. Poder prevenir paralizações na produção de agregados para um determinado projeto não é um fato desprezível. Com o sistema Metso DNA, a Odebrecht ganha ainda mais controle sobre a agenda de suas ■ obras. Volvo Construction Equipment fechou acordo com Filipo-Hagenbuch, Inc. para oferecer seus produtos e tecnologia. Dezembro de 2013 Construção Latino-Americana 29 CLA 12-2013 Quarrying PTG.indd 29 02/12/2013 16:32:25 ATUALIDADE Mercado de cimento Isso apesar de que o Brasil e o México, países que estão experimentando uma forte desaceleração, representem quase 58,8% da produção de cimento regional. Reportagem de Cristián Peters. CEMEX PROJETA NOVA USINA NA COLÔMBIA No início do próximo ano a cimenteira mexicana Cemex deve começar a construção de sua sexta unidade produtiva na Colômbia, segundo comentou Carlos Jacks, presidente da Cemex Latam Holdings e de Cemex Colombia, ao jornal colombiano Portafolio. A usina, que demandaria investimentos de cerca de US$12,5 milhões, teria capacidade para 500 mil toneladas anuais, o que permitiria à companhia chegar as 4,5 milhões de toneladas entre 2016 e 2017. O país continua sua senda de crescimento e a construção de infraestrutura é um setor cada vez mais forte. “Se as coisas seguirem como pensamos, vamos necessitar uma usina com capacidade maior do que a última que construímos”, comentou o executivo. O volume de cimento doméstico das operações da Cemex Colômbia aumentou em 8% durante o terceiro trimestre de 2013. A produção de cimento continua crescendo na América Latina, região que durante 2012 alcançou uma produção de 180 milhões de toneladas, cifra 5,1% superior à alcançada em 2011, ainda que inferior ao aumento de 6.2% registrado no ano anterior, de acordo com o Informe Estatístico 2013 da Federação Interamericana do Cimento (Ficem). Por mais que exista uma desaceleração, continua chamando a atenção um crescimento de mais de 5%, se se considera que o Brasil e o México são os principais produtores regionais e ambos os países estão enfrentando uma desaceleração, que foi bastante significante no ano passado. O gigante sul-americano e o país asteca, juntos, são responsáveis por mais de 105 milhões de toneladas anuais, totalizando 58,8% da produção total da América Latina e o Caribe. Sem dúvida o mercado mais importante da região é o brasileiro; o país aportou 38,3% da produção total da região com 68,8 milhões de toneladas no ano passado, cifra 7,4% maior que em 2011. No final de 2012 o Brasil contava com 82 instalações, incluindo 51 usinas integradas PRODUÇÃO DE CIMENTO (MILHARES DE TONELADAS) País Argentina Barbados Bolívia Brasil Chile Colômbia Costa Rica Cuba Equador El Salvador Guadalupe e Martinica Guatemala Haiti Honduras Jamaica México Nicarágua Panamá Paraguai Peru Puerto Rico Rep. Dominicana Trinidad e Tobago Uruguai Venezuela América Latina e Caribe 2010 2011 10.423 229 2.414 59.117 4.417 9.505 1.500 1.730 5.287 1.290* 441 2.794 nd 1.600 723 34.503 600* 1.491 1.100* 8.298 697 4.100 791 834 7.120* 161.004 11.592 223 2.658 64.093 4.650 10.779 1.400 1.736 5.706 1.320* 431 2.850 nd 1.620 766 35.398 700* 1.766 820* 8.499 717 3.800 827 968 7.760* 171.079 Var. (%) 2012 2011/2012 10.716 175 2.714 68.809 5.044** 10.925 1.400** 1.825 6.025 1.380* 435 2.880 nd 1.730* 760 36.800* 730* 2.252 800* 9.847 743 4.000 654 872 8.280* 179.796 Particip. 2012 -7,6 -21,5 2,1 7,4 8,5 1,4 0,0 5,1 5,6 4,5 0,9 1,1 6,0 0,1 1,5 38,3 2,8 6,1 0,8 1,0 3,4 0,8 0,2 1,6 6,8 -0,8 4,0 4,3 27,5 -2,4 15,9 3,6 5,3 -20,9 -9,9 6,7 5,1 1,0 0,4 20,5 0,4 1,3 0,4 5,5 0,4 2,2 0,4 0,5 4,6 100,0 Fonte: Relatório Estatístico 2013; institutos, câmaras e associações de cimento da América Latina. * International Cement Review ** Dados preliminares 30 Construção Latino-Americana Dezembro de 2013 CLA 12-2013 Cement production PTG.indd 30 03/12/2013 11:58:00 ATUALIDADE continua crescendo e 31 estações de moagem. E os planos são de seguir crescendo. Segundo dados da Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP), a capacidade doméstica se expandiria ao redor de 42% entre 2011 e 2016, passando de 78 milhões para 111 milhões de toneladas. Em segundo lugar está o México, que aportou 20,5% da produção latinoamericana de cimentos de 2012 com 36,8 milhões de toneladas, cifra 4% maior que no ano anterior. No entanto, esse ano não foi nada bom para o México em termos de produção, visto que segundo dados da Câmara Nacional do Cimento (Canacem), até agosto a produção de cimento no país somava 23,3 milhões de toneladas, 4,8% abaixo das 24,5 milhões de toneladas produzidas no messmo período do ano passado. A mexicana Cemex não ficou fora dessa situação e durante os primeiros nove meses do ano os volumes de cimento doméstico diminuíram 10%. Cabe lembrar que a indústria cimenteira do México conta com 35 usinas distribuídas em todo o país, com capacidade instalada de 57 milhões de toneladas. Outros cinco países abarcaram um quarto da produção latino-americana de 2012. Colômbia, Argentina, Peru, Venezuela e Chile, com 6,1%, 6%, 5,5%, 4,6% e 2,8% respectivamente, representam 25% da produção total. Ainda que a Colômbia tenha mantido sua produção, e nos primeiros nove meses do ano tenha crescido somente 0,1%, o caso do Peru merece destaque, pois o país segue em franco crescimento, e entre janeiro e setembro desse ano acumula uma produção 7,7 milhões de toneladas, o que representa um aumento de 8,96% em relação ao mesmo período de 2012. Por outro lado, mercados como o venezuelano estão enfrentando um panorama mais obscuro, com fornos e usinas inativos e falta de equipamentos. Na maior usina da Cementos Venezuela, a usina Pertigalete, o colapso é quase total, com a maioria dos fornos paralisados, usinas não operativas e escassez de caminhões. Enquanto isso a usina de Lara, cuja capacidade é de 9 mil toneladas diárias, está operando 33%. CONSUMO Segundo o informe da Ficem, em 2012 o Panamá foi o país com maior consumo de cimento per capita, alcançando 644 Kg por habitante, 30% a mais do que os 492 Kg do ano anterior. Estas cifras sem dúvida foram incrementadas pelo uso de material na ampliação do Canal do Panamá, obra que em setembro chegou à marca de três milhões de metros cúbicos de concreto usados na construção do complexo de eclusas. O país consumiu em 2012 2,4 milhões de toneladas, frente 1,8 milhão em 2011. Mas em termos totais, como era de se esperar, o Brasil é o principal consumidor, com mais de 69,3 milhões de toneladas no ano passado, 6,7% acima do consumido em 2011 e representando 38,6% do total. Isso apesar da desaceleração do “gigante sul-americano”. Na verdade, apesar de que o país não tenha tido um desempenho destacável em termos econômicos, entre janeiro e outubro desse ano as vendas cresceram 2,4%, alcançando as 58,9 milhões de toneladas. Cabe perceber que a Cimentos Apodi deve abrir em dezembro uma nova usina em Bonsucesso, a Quixeré, que alcançará uma capacidade de produção de 1,8 mil toneladas métricas diárias numa primeira fase, e que pode chegar a até 4 mil toneladas por dia durante a segunda metade de 2014. O segundo maior consumidor é o México, que no ano passado viu crescer sua demanda em 3,4% chegando a 35,6 milhões de toneladas. Muito de longe seguem Argentina e Colômbia, com um consumo em 2012 perto às 10,5 milhões de toneladas. Não obstante esse empate, há que se destacar que entre o exercício passado e 2011, a Argentina diminuiu seu consumo de cimento em 8,2%, enquanto que os colombianos aumentaram o seu consumo do produto em 3,4%. DEMANDA MUNDIAL A demanda mundial por cimento poderia chegar a 4,7 bilhões de toneladas em 2017, de acordo com o relatório World Cement, estudo realizado pela empresa internacional de pesquisas Freedonia Group. As vendas globais deverão crescer 5% ao ano entre agora e 2017, o que pressupõe uma queda ligeira no ritmo de crescimento registrado entre 2007 e 2012. Segundo a Freedonia, o setor de obras públicas de infraestrutura deverá representar a maior proporção da demanda global, tanto em países industrializados como em ■ países em desenvolvimento. YURA DUPLICARÁ CAPACIDADE DE PRODUÇÃO Um aumento de 121% na sua capacidade de produção diária de cimento é o que aspira conseguir a empresa peruana Yura a partir do próximo ano. A companhia tem um ambicioso projeto de expansão que lhe permitiria passar das 1,9 mil toneladas métricas diárias às 4,2 mil toneladas. A companhia investirá ao redor de US$600 milhões em 2016 para aquisição de um novo moinho de clinker, em algumas usinas satélites e na construção de duas usinas de cal. Yura aspira alcançar uma produção anual de quatro milhões de toneladas em três anos. Dezembro de 2013 Construção Latino-Americana 31 CLA 12-2013 Cement production PTG.indd 31 02/12/2013 16:34:07 Portable Power FAZEMOS ALGO MAIS DO QUE PROJETAR EQUIPAMENTOS. SOMOS O MOTOR DE SEU SUCESSO. Em Doosan Portable Power, somos conhecidos pelas soluções de engenharia que aumentam a produtividade dos nossos clientes. Na CONEXPO-CON/AGG 2014, estamos pondo à prova esta promessa. Visite o estande G-1501 e averigue como podemos ajudar a conseguir: • A máxima economia em combustível • Uma produtividade sem igual • Soluções de emissões específicas para cada região Averigue como podemos ser o motor de seu sucesso. Visite-nos de 4 a 18 de março na CONEXPO-CON/AGG 2014, ESTANDE G-1501. TORRES DE ILUMINAÇÃO DoosanPortablePower.com | 800.633.5206 Full Page.indd 1 22770_CLAPortuguese.indd 1 GERADORES COMPRESSORES ©2013 Doosan Infracore Portable Power 03/12/2013 10:41:45 11/27/13 10:22 AM ATUALIDADE Segundo a FIIC, a região investirá cerca de US$145 bilhões em infraestrutura nos próximos anos. Reportagem de Cristián Peters. Diagnóstico regional U m crescimento similar ao do ano passado é o que se espera para este ano para a América Latina. Isso foi o que anunciou a Federação Interamericana da Indústria da Construção (FIIC) em sua análise da Evolução da Economia dos Países Membros da FIIC: 2012-2013. Segundo o relatório da Federação, que agrupa Panamá, Chile, Uruguai, México, Brasil, El Salvador, Costa Rica, Guatemala, Equador, Argentina, Peru, Colômbia, Nicarágua, República Dominicana, Bolívia, Honduras, Paraguai e Venezuela, os países da América Latina crescerão, em seu conjunto, 2,8% durante o presente ano, taxa similar a que foi registrada no ano passado, já que à desaceleração do Brasil e do México, devem ser somados menores crescimentos em economias como a chilena, panamenha e peruana. SEMÁFORO LATINO-AMERICANO DE INFRAESTRUTURA 2006-2013 Panamá Equador Uruguai México Brasil Peru Costa Rica Guatemala Nicarágua Bolívia Chile Paraguai Argentina Colômbia El Salvador R. Dominicana Honduras Venezuela 2006 46 94 58 64 71 91 73 74 101 107 35 109 72 75 54 80 81 84 2013 37 79 55 64 71 91 76 78 105 111 46 123 89 92 72 110 115 125 VARIAÇÃO 2006/2007 9 15 3 0 0 0 -3 -4 -4 -4 -11 -14 -17 -17 -18 -30 -34 -41 Fonte: Gerência de Economia e Financiamento da Câmara Mexicana da Indústria da Construção (CMIC), relatório FIIC. Como consequência desse crescimento moderado, não se espera um aumento significativo da demanda de mão de obra. “O desemprego caiu modestamente de 6,9% para 6,7% durante o primeiro trimestre do ano, enquanto que a inflação acumulada em doze meses (até maio de 2013) ficou em 6%, comparada com 5,5% até dezembro de 2012 e 5,8% até maio de 2012”, informa o documento. O avanço da região é encabeçado, como estava previsto no começo do ano, pelo Paraguai, com uma alta de sua taxa do PIB de 11%, seguido pelo Panamá (9,0%), Peru (6,3%), Chile (4,9%), Bolívia (4,8%), Equador (4,4%), Brasil (3,0%), Argentina (2,8%), e México (1,8%). Em média, todas as economias FIIC crescerão, em 2013, 4,1%, deixando nas extremidades o Paraguai e a Venezuela, que fechará o ano com uma pequena expansão de 0,1%. PREVISÃO SETOR CONSTRUÇÃO Chile Uruguai Colômbia Equador Argentina Venezuela México Brasil 2013 7,5 6,1 4,4 4,4 2,7 2,5 1,5 4,4 2014 5,1 4,7 5,5 4,5 3,8 2,6 5,5 3,9 Fonte: Gerência de Economia e Financiamento da Câmara Mexicana da Indústria da Construção (CMIC), relatório FIIC. > Dezembro de 2013 Construção Latino-Americana 33 CLA 12-2013 FIIC PTG.indd 33 02/12/2013 16:36:57 ATUALIDADE RANKING FIIC - TEMAS QUE ATRAEM O INVESTIMENTO PRIVADO EM INFRAESTRUTURA POSIÇÃO 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 Chile Brasil Colômbia Peru México Uruguai El Salvador Guatemala Argentina Venezuela Bolívia R. Dominicana REGULAÇÕES, ESTATUTOS LEGAIS, NORMAS PARA A AMBIENTE RESOLUÇÃO DE MACROECONÔMICO CONTROVÉRSIAS 1 7 4 2 3 12 5 6 9 8 10 11 1 9 4 7 6 2 3 5 10 12 11 8 MENOR RISCO POLÍTICO 1 2 7 8 3 5 4 10 9 11 12 6 HISTÓRICO EM INVESTIMENTO PRIVADO EM ACCESO SOFISTICAÇÃO E INFRAESTRUTURA À DESENVOLVIMENTO NOS ÚLTIMOS INFORMAÇÃO DE MERCADOS ANOS 1 2 3 10 4 9 8 11 6 12 5 7 1 3 7 5 6 9 2 8 4 10 11 12 1 3 8 2 10 9 7 5 12 4 6 11 PREPARAÇÃO DO GOVERNO RELAÇÕES PARA GERENCIAR GOVERNOE FACILITAR SOCIEDADE INVESTIMENTOS 1 5 3 10 6 2 12 9 7 4 11 8 3 6 2 1 9 4 5 10 12 11 7 8 Fonte: Gerência de Economia e Financiamento da Câmara Mexicana da Indústria da Construção (CMIC), relatório FIIC.. (12 países) Para 2014, a expectativa é de um crescimento médio similar, mas o avanço será encabeçado pelo Panamá com 7,2%. Na sequência, aparecem os seguintes países: Peru (6,1%), Bolívia (5,0%), Chile e Paraguai (4,6%), Colômbia (4,5%), Costa Rica e México (4,4%), Brasil, Nicarágua e Uruguai (4,0%), Equador (3,9%), Argentina (3,5%), Guatemala e República Dominicana (3,4%), Honduras (3,0%), Venezuela (2,3%) e El Salvador (1,6%). Em termos de construção, este ano é o Chile quem encabeça o crescimento com 7,5%, seguido pelo Uruguai, com 6,1% e Colômbia com 4,4% cada um. O PIB da indústria da construção dos países integrantes da FIIC em 2012 alcançou US$321,6 bilhões, aportando assim com 10% do PIB mundial do setor. INFRAESTRUTURA Segundo o índice de competitividade do Fórum Econômico Mundial 20132014, ferramenta que mede sete pilares básicos da infraestrutura como rodovias, ferrovias, portos, aeroportos, eletricidade, telecomunicações e situação geral, o Panamá se mantém na posição de número um com relação à América Latina, na sequência aparecem Chile, Uruguai, México e Brasil. Um caso que merece destaque é o do Equador, que no panorama mundial melhorou onze posições, passando da colocação mundial de número 90 para a 79 (de 148 países em estudo), ficando assim na nona posição latino-americana, entre Guatemala e Argentina. Por outro lado, Honduras experimentou uma queda de 14 colocações no ranking mundial, alcançando a posição 115 e ficando no décimo sexto lugar entre as 18 economias FIIC. A Venezuela fecha a lista, país que caiu da posição 120 para a 125. Levando em consideração a evolução entre 2006 e 2013, apenas três países conseguiram avançar posições nesse período: Equador, Panamá e Uruguai, que melhoraram 15, 9 e 3 posições respectivamente. Enquanto Brasil, México e Peru mantiveram suas posições, o resto das economias registrou quedas de três a 41 posições. INVESTIMENTOS Em seu documento, a FIIC destaca que os países latino-americanos empreenderão, nos próximos 18 meses, obras de infraestrutura com um investimento de US$145 bilhões, segundo a lista dos 100 principais projetos estratégicos da região elaborado pela CG/ LA Infrastructure, a qual foi publicada na edição de junho da Construção LatinoAmericana. Do total da lista, México e Brasil em conjunto conta com 47 iniciativas que representam investimentos de US$91 bilhões, o que significa 62% do total. Não há dúvidas que o transporte é um item que se apresenta de forma insuficiente na América Latina, seja rodoviário, ferroviário, aeroportuário ou portuário. A necessidade de melhor infraestrutura é evidente e é, por essa razão, que 63 das 100 iniciativas enumeradas correspondem a esse setor, somando investimentos de US$93,3 bilhões, 63,68% do total. Depois disso aparecem os projetos vinculados à água e saneamento, setor que representa desembolsos de US$21,9 bilhões. No terceiro lugar está o setor de petróleo e gás, que abrange investimentos de cerca de US$16,5 bilhões, e, por último, os projetos em energia, que somam investimentos de US$14,8 bilhões. Segundo a FIIC, esses projetos transformarão a infraestrutura de cada um dos países e são muito atrativos para as grandes construtoras internacionais. Cabe lembrar que, em 2012, os fluxos de investimento estrangeiro direto para os países da FIIC alcançaram US$169 bilhões, 5,2% a mais que o registrado anterior. O organismo indicou que entre os fatores que poderiam debilitar as perspectivas da construção dessas obras estão a forte dependência das exportações para a Europa e a o gigante chinês. Também considera uma ameaça o aumento do déficit na conta corrente das economias latino-americanas, que em 2013 alcançou 2% do PIB (o maior desde 2001); as restrições fiscais no Caribe, América Central e México; assim como a vulnerabilidade das nações sul-americanas ■ pelos seus produtos naturais. 34 Construção Latino-Americana Dezembro de 2013 CLA 12-2013 FIIC PTG.indd 34 02/12/2013 16:37:06 Best Lifting Equipment for Mining LIFTING POINTS RUD Ketten Rieger & Dietz GmbH u. Co. KG · 73428 Aalen Tel. +49 7361 504-1170/-1527 · Fax +49 7361 504-1460 · [email protected] Full Page.indd 1 www.rud.com 200 t! o t p u ... 03/12/2013 10:42:41 RANKING Altos e baixos É verdade que o ranking ICm20 deste ano, com as 20 maiores empresas fabricantes de guindastes, mostra um crescimento geral em relação a 2012, mas ele provém de uma mistura de avanços e retrocessos em todo o mundo. Reportagem de International Cranes and Specialized Transport. O faturamento total das 20 maiores fabricantes de guindastes no mundo é de US$28,5 bilhões, de acordo com o ranking 2013 elaborado pela revista International Cranes and Specialized Transport, revista irmã da Construção Latino-Americana. A cifra mostra um saudável crescimento de 5% sobre os US$27,1 bilhões registrados na edição anterior. Mas, em lugar de mostrar um retorno generalizado ao crescimento, como no ano passado, o que caracteriza este ano é uma grande flutuação geográfica. A Liebherr mantém sua posição no topo da tabela como a maior fabricante de guindastes no mundo, segundo a receita de vendas. O relatório feito em Euros pela companhia, sem considerar as variações cambiais, mostra crescimento de 7% em comparação ao ano anterior. Mas enquanto a Liebherr registra uma vantagem de mais de um bilhão de Euros à frente do segundo colocado, a diferença de vendas entre o primeiro e o segundo ficou 15% menor que no ano passado. NOVAS POSIÇÕES Sobressaem esse ano empresas com fortes ligações com os Estados Unidos. O segundo lugar na tabela, que por anos foi da Cargotec, agora é da Terex, que subiu uma posição. Com um crescimento de mais de 10%, a Manitowoc ganhou duas posições e ficou em quinto. Por sua vez, a Link-Belt teve um resultado particularmente satisfatório, subindo duas posições no ranking e ficando em 14º lugar, por ter conseguido 30,4% a mais nas vendas (US$119 milhões a mais). A Manitex também subiu duas posições e assim entrou ao ranking na 20ª posição, com um grande crescimento de 45% marcado por vendas ao setor de energia dos Estados Unidos. As top 5 registraram crescimento, enquanto as chinesas XCMG e Zoomlion, respectivamente em 6º e 7º lugares, tiveram menos ganhos que no ano anterior. Vindo em seguida na tabela, a também chinesa ZPMC também cresceu pouco. Ainda que as vendas da Sany tenham caído, a empresa manteve seu 10º lugar. RANK 2013 2012 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 1 3 2 6 7 5 4 8 9 10 14 11 13 16 12 15 17 20 19 22 EMPRESA Pela considerável desaceleração da economia chinesa no ano passado, não é surpresa a queda das companhias do país, que realiza a maior parte de suas vendas no mercado doméstico. Em relação ao número unitário de vendas, as vendas de guindastes móveis na China em 2012 caíram ao redor de 40%. Não foi assim com a fabricante de guindastes VENDAS IÇAMENTO (US$ MILHÕES) 2012 2011 Liebherr Terex Cranes (incluindo MHPS) Cargotec Konecranes Manitowoc Cranes Zoomlion Xuzhou Heavy Machinery (XCMG) ZPMC Tadano Sany Palfinger Kato Works Columbus McKinnon Link-Belt Kobelco Cranes Co Sennebogen Hitachi Sumitomo Favelle Favco (incluindo Krøll) Fuwa Manitex 4.518 3.332 2.813 2.797 2.441 2.319 2.161 1.750 1.156 871 758 745 597 509 459 415 281 219 189 164 4.030 2.602 2.650 2.446 2.200 2.491 2.509 1.654 1.446 917 545 729 592 390 608 410 343 158 203 114 36 Construção Latino-Americana Dezembro de 2013 CLA 12-2013 ICm20 Ranking PTG.indd 36 03/12/2013 11:44:35 RANKING marítimos ZPMC, talvez porque muitos de seus guindastes são destinados a portos em todo o mundo. Nos últimos anos, os fabricantes chineses tiveram a maior proporção do faturamento total registrado no ICm20. Na edição deste ano, seus US$7,29 bilhões estão cerca de US$500 mil abaixo do valor registrado no ranking do ano passado. Com isso, em NA INTERNET www.liebherr.com www.terex-cranes.com GUINDASTES GUINDASTES GUINDASTES GUINDASTES TALHAS GUINDASTES GUINDASTES GUINDASTES SOBRE RODAS DE ESTEIRA TORRE DE CARGA ELÉTRICAS DOCKSIDE OFFSHORE INDUSTRIALES ✔ ✔ ✔ ✔ ✔ ✔ ✔ ✔ www.cargotec.com ✔ www.konecranes.com www.manitowoc.com www.zoomlion.com www.xcmg.com 14º lugar no ano passado pelo crescimento nas vendas de todo o Grupo em mais de 10%, de € 526 milhões para € 561 milhões. A conversão a dólares americanos com as variações dos últimos 12 meses indica um crescimento ainda maior. Tendo chegado ao ranking ICm20 no ano passado em 20º lugar, Favelle Favco subiu duas posições para o 18º com um crescimento de 44% no faturamento pelos negócios com o setor de petróleo e gás. Assim, tirou do ranking a Furukawa Unic, que de 20ª passou a 21ª. Deve-se ter em conta que as porcentagens de mudança relativa ao faturamento estão baseadas em moedas nacionais usadas nos relatórios das empresas, e não têm relação com as mudanças mostradas na tabela, pois a tabela utiliza diferentes taxas de conversão a cada ano, aqueles atuais no momento da edição. As deste ano são: Euro1 = US$1.35; US$1 = JPY 99; US$1 = RMB6.1; US$1 = ■ 3.2 Ringgit malaio. lugar de ter 29% do faturamento total, agora têm 26%. O que à primeira vista pode parecer uma anomalia nos top 10 é a presença da Tadano, do Japão. Ocupando o 9º posto por três anos, seus números na tabela são inferiores aos publicados no ranking de 2012, o que se explica pela taxa de câmbio que variou de JPY 79 em relação ao dólar americano no ano passado para JPY 99 nada data de redação deste artigo em novembro de 2013. As vendas líquidas, ainda assim, foram 27% maiores, o que significou JPY 24 milhões a mais no faturamento. Parte disso se deveu aos trabalhos de recuperação pós-terremoto. Por sua vez, a Hitachi Sumitomo também cresceu, ainda que modestamente, 2,5%, enquanto a Kobelco caiu 5%. Igualmente poderia parecer uma anomalia, ainda que agora em favor da empresa, o 11º lugar ocupado por Palfinger. A companhia subiu impressionantes três posições desde o ✔ ✔ ✔ ✔ ✔ ✔ ✔ ✔ ✔ www.sany.com.cn www.palfinger.com www.kato-works.co.jp ✔ ✔ ✔ ✔ www.kobelco-cranes.com www.sennebogen.de www.hands-crane.com www.favellefavco.com www.cnfuwa.com www.manitexinternational.com ✔ ✔ ✔ ✔ ✔ ✔ ✔ ✔ ✔ ✔ ✔ ✔ ✔ ✔ ✔ ✔ ✔ ✔ ✔ www.cmworks.com www.link-belt.com ✔ ✔ ✔ ✔ ✔ ✔ ✔ ✔ ✔ ✔ ✔ ✔ www.zpmc.com www.tadano.co.jp ✔ ✔ ✔ ✔ ✔ ✔ ✔ ✔ ✔ ✔ ✔ ✔ ✔ Dezembro de 2013 Construção Latino-Americana 37 CLA 12-2013 ICm20 Ranking PTG.indd 37 02/12/2013 16:39:02 ers & X4 mix rs dumpe 4 A AUTOBETONEIRA NA MEDIDA DA SUA OBRA carmix.com 3 0 0 2 0 N o v e n t a d i P i a v e , Ve n e z i a - I t a l y - Te l . + 3 9 . 0 4 2 1 . 6 5 1 9 1 - i n f o @ c a r m i x . c o m TECNOLOGIA INNOVADORA para a indústria das gruas e levantamento Os sistemas sem fio e com fio que estão revolucionando a segurança guindaste LMI | CAR CARGA RGA | VENTO VEENTO | A A2B 2B | ÂNGULO ÂNGULO O | ROTAÇÃO RO | CARRETÉIS DE CABO | TRANSMISSORES | MAIS Sensores e Telas Sem Fio Sensores e Telas Cabladas S Soluções E Especializadas ccom Câmaras EUA – Canadá – Reino Unido – Dubai – Austrália www.loadsystems.com | www.lsirobway.com 2 HPH.indd 1 Sistemas Anti-colisão para A Guindastes de Torre Tel: +1 281.664.1330 [email protected] 03/12/2013 10:49:11 ATUALIDADE América Latina receberá Tier 4 Caterpillar já está pensando nas soluções O caminhão articulado 730C EJ está equipado com um motor Cat C13 ACERT de 367 HP. de migração para equipamentos com esses motores. Reportagem de Cristián Peters. N os últimos anos, os fabricantes de equipamentos para a construção têm dedicado parte de seus esforços para entregar ao mercado máquinas cada vez menos contaminantes e que cumpram com as novas normas que, a cada ano, foram aplicadas com maior frequência em diversos países do mundo. Estados Unidos, Europa e Japão têm sido precursores nessa corrida regulatória que busca uma indústria com motores próximos a emissões zero. Com mais de 82 mil equipamentos vendidos com tecnologia Tier 4 interim e mais de 42 milhões de horas de operação, a Caterpillar tem sido um das empresas que vem liderando o caminho em direção a esse tipo de motores, os quais não somente causam menos impactos ambientais, mas também oferecem um maior rendimento do combustível, mais eficiência, mais potência e qualidade. Com essas características em mente, muitos clientes de países menos ou simplesmente não regulados poderiam ter se mostrado interessados nesses motores menos contaminantes, mas as novas tecnologias não são compatíveis com combustíveis com maior quantidade de enxofre, que são os encontrados nessas nações. ESTRATÉGIA Mas como alcançar esses mercados com esses equipamentos mais modernos e, ao mesmo tempo, ajudar a garantir que os clientes mantenham a opção de venda e o valor de revenda de seu equipamento usado? Segundo Mary Roethler, gerente de produto Tier 4 e responsável pela rede global de distribuição da Caterpillar, a companhia tem conseguido satisfazer as necessidades de seus clientes em países menos regulados através da venda de equipamentos Tier 4 interim usados. Após extensos testes e análises, a Caterpillar definiu que os sistemas de motores Tier 4 Interim entre 156kW e 895 kW (entre 7,1 e 32 litros) não precisam Caterpillar possui um centro de treinamento e demonstrações em Peoria, Illinois. de nenhuma modificação para operar nos países menos regulados. Para o caso de equipamentos com motores Tier 4 Interim de menos de 156kW, a Caterpillar oferecerá processos de modificação autorizados que eliminarão o after-treatment da máquina e configurações de motor comerciais que permitam o funcionamento nos países menos regulados. A companhia entregará a seus distribuidores um kit autorizado de fábrica para esses propósitos. Esse processo de modificação, que na maioria dos casos e por razões legais não pode ser realizado no país de origem, inclui primeiro o cancelamento da certificação dos motores para, em seguida, serem colocados à disposição dos clientes a partir da rede de distribuição Cat. A companhia antecipa que tanto os motores de menos de 156 kW modificados como aqueles não modificados de 156 kW a 895 kW, cumprirão com as expectativas de seus clientes de equipamentos usados na grande maioria dos destinos de grande potencial dessas máquinas. A migração desse equipamento usado Tier > Dezembro de 2013 Construção Latino-Americana 39 CLA 12-2013 Caterpillar PTG.indd 39 02/12/2013 16:39:54 ATUALIDADE 4 é um tema complexo. Por exemplo, os equipamentos fora de estrada que operam nos Estados Unidos, Canadá, Europa e Japão, fazem isso utilizando um combustível diesel ultra baixo em enxofre (ULSD, por sua sigla em inglês). Quando máquinas desenvolvidas para esses mercados têm como destino regiões menos reguladas, tanto a Caterpillar como seus distribuidores e clientes, enfrentam importantes desafios. Esses equipamentos são resultado das diversas normas sobre emissões vigentes em cada lugar e da necessidade de formar e preparar o distribuidor, além de ajudar os clientes a entender como operar e manter esses produtos da próxima geração. E o objetivo principal, segundo a executiva, é que os clientes que adquiram esses equipamentos devem levar em consideração que se deve cumprir com as exigências das regulações locais. LANÇAMENTOS A companhia, em um evento para a imprensa, o qual contou com a presença da Construção Latino-Americana, realizado no Edwards Training and Demostration Center, en Peoria, Illinois, nos Estados Unidos, aproveitou a oportunidade para mostrar os diferentes lançamentos deste ano, como também mostrar novos produtos. Entre as novidades da companhia estão os novos caminhões articulados da série C: 725C, 730C, e 730C EJ ejector. De acordo com Scott Thomas, especialista em aplicação de produto da Caterpillar, “o desenho dos novos modelos está focado, em grande parte, nas petições do cliente para aumentar a Caterpillar Work Tools lançou novos Multiprocessadores e deu destaque para a família de rompedores da série E. Da série K, cabe destacar a nova carregadeira de rodas 988 e o compactador de resíduos 836. produtividade, reduzir os custos de operação, ter maior disponibilidade e durabilidade em longo prazo, melhor tração, facilidade de operação e alto valor de revenda”, entre outros aspectos. O caminhão articulado 725C, com uma capacidade de carga útil nominal de 26 toneladas, está equipado com um motor Cat C9.3 ACERT de 314 HP (234 kW), enquanto que os modelos maiores, de 31 toneladas de capacidade, possuem um Cat C13 ACERT de 367 HP (274 kW). Os equipamentos dispõem também do Caterpillar Advanced Productivity Electronic Control Strategy (APECS), sistema que melhora a aceleração, e mantém o conversor de torque bloqueado (e com velocidade) em mudanças críticas, aumenta a força de tração, proporciona retenção automática da velocidade e reduz automaticamente as forças de retardamento em inclinações menores em marchas curtas. A companhia também oferece os chassis dos Cat 725C e 730C sem caçamba, permitindo assim a possibilidade de montar equipamentos especializados, como tanques de água e sistemas de aspersão, componentes de serviços de combustível e lubrificação, sistemas de içamento, sistemas de transporte de contêineres, entre outros. A companhia também destacou o lançamento realizado durante o ano da pá-carregadeira 988K, que está disponível para o mercado desde agosto. A 988 já cumpriu 50 anos e tem mais de 20 mil modelos vendidos no mundo. O novo equipamento conta com novas articulações de pá, configurações de motor aptas para todo o mundo, modificações no sistema de transmissão, uma cabine redesenhada e melhorias em matéria de segurança e facilidade de serviço. A 988K está equipada com o Motor Cat C18 ACERT, disponível M eem versão Tier 4 Final/Stage IV e eem versão Tier 2/Stage II E. Também da serie K, merece destaque o novo compactador de d rresíduos 836K, equipamento com 5562 cavalos de força bruta (419 kkW) e que completa 20 anos com a experiência da Caterpillar nesse ttipo de máquinas. Com relação a ferramentas, ttambém destacou o lançamento, para os mercados norte-americano e sulamericano, de dois Multiprocessadores para escavadeiras hidráulicas, os MP318 e MP324, equipamentos que podem ser equipados com seis diferentes tipos de mandíbulas e a família de rompedores hidráulicos que ■ compõem a série E da Caterpillar. 40 Construção Latino-Americana Dezembro de 2013 CLA 12-2013 Caterpillar PTG.indd 40 02/12/2013 16:40:25 yellow power Hercules tCargas pesadas:DBQBDJEBEFBUÏ UPOFMBEBTQBSBVNBBMUVSBEFN tChassi robusto e conjunto de Eixos possuindo alta capacidade:BCTPMVUB TFHVSBOÎBFQSFDJTÍPEBTPQFSBÎÜFTFN TJUVBÎÜFTFYUSFNBT tControle total:KPZTUJDLFMFUSPQSPQPS DJPOBMFEJTUSJCVJEPSEFQBSUJMIBEFøVYP tBomba hidráulica com sensores de carga:BMUBQSFTTÍPEFUSBCBMIPQBSB NPWJNFOUPTSÈQJEPTFQSFDJTPT tSegurança:TJTUFNBEFDPOUSPMFFMF USÙOJDPEBTPQFSBÎÜFTEFUSBCBMIP t Visibilidade:DFSUJöDBÎÍP3014'014 DPNDBCJOFEFNPUPSJTUBBMUB www.dieci.com Full Page.indd 1 03/12/2013 10:43:14 QUALQUER PROJETO QUALQUER PRAZO A yelloW drill ENCARA Perfurar buracos de forma rápida? A Yellow consegue Gastar menos tempo? A Yellow consegue Oferecer serviço e suporte em tempo real? A Yellow consegue Terminar um trabalho bem feito antes do prazo? A Yellow consegue A linha de equipamentos de perfuração dowel pin da EZ Drill está desenhada com tecnologia avançada para a máxima precisão, segurança, consistência e, principalmente, produtividade. Quer ver o que a Yellow Drill pode fazer por você? Acesse hoje mesmo ezdrill.com/yellowdrillwill ou ligue +1 405-372-0121 6I[LUOHHHWSPJHsqVNYH[\P[HUVZP[L! Escaneie este código com seu smartphone ou visite ezdrill.com/yellowdrillwill. PARA A CONSTRUÇÃO E PERFURAÇÃO C... PENSE BULROC... 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Reportagem de Fausto Oliveira. Gigante por seus shoppings E mbora a situação econômica do Brasil registre uma desaceleração, o “gigante sul-americano” está experimentando impactos positivos nos números da construção em diversos aspectos. Um deles tem a ver diretamente com a crescente capacidade de consumo da sociedade, o que se traduziu na construção de grandes centros comerciais, os shoppings. A Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce) estima que até o final de 2013 o Brasil terá um total de 495 deles em seu território, o que significa nada menos que 38 inaugurações em um só ano. E esse ritmo de construção de novos shoppings não é algo novo. Em 2010 eram 408 shoppings, passando a 430 em 2011 e depois a 457 em 2012. Hoje, sem contar 11 inaugurações previstas no que resta do ano, há 30.460.000 metros quadrados de área construída com shoppings no Brasil. Adriana Colloca, superintendente de operações da Abrasce, diz que este crescimento se dá com base em estudos de mercado que confirmam o aumento da renda na sociedade e o consequente potencial de consumo cada vez maior. Segundo a executiva, “não há um crescimento desordenado”, e o índice de área locável de shoppings no Brasil (medida usada pelo comércio varejista em todo o mundo) mostra que ainda há espaço no horizonte para que o setor siga crescendo. “Nos Estados Unidos a proporção é de 221 metros quadrados de área locável por 100 habitantes, enquanto no Canadá é de 146 metros quadrados, e em Portugal e Espanha é ao redor de 33 metros quadrados. No Brasil essa relação é de 6,2 metros quadrados”, afirma Adriana. De fato, isso é o que parece confirmar o potencial marcadamente alto da economia brasileira para receber novas inaugurações de shoppings. Segundo a executiva, para 2014 estão previstas ainda mais inaugurações que em 2013: se espera um sonoro número de 41 novos shoppings no país no próximo ano. Se se confirmarem as previsões da Abrasce, o Brasil contará com 536 shoppings de aqui a um ano. O setor atrai construtoras e operadores comerciais ao país. O grupo português Sonae Sierra é um exemplo. Com a inauguração em 2013 do Passeio das Águas Shopping na cidade de Goiânia, capital de Goiás, o grupo chegou ao seu 10º shopping no Brasil. Nos últimos dois anos, Sonae Sierra investiu no país mais de US$400 milhões, recurso destinado exclusivamente à construção de shoppings. A opção por Goiânia, cidade com economia forte pela agricultura e a pecuária, mas sem grande expressão urbana, tem sua razão. Enquanto cidades como São Paulo, com 53 shoppings, ou o Rio de Janeiro, com 35 podem ser mercados mais difíceis para construir, há dezenas de cidades onde o potencial está ainda quase inexplorado. A própria Goiânia tem apenas nove shoppings. Florianópolis, que é a capital da rica Santa Catarina, conta só com três. Recife, com uma população de 1,5 milhão de pessoas, tem seis. Mas como o aumento da renda familiar se está distribuindo melhor nas regiões do Brasil, tanto as cidades médias dos estados mais ricos, como São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, como as capitais de estados menos desenvolvidos, como Pernambuco, Ceará, Mato Grosso ou Pará, deverão ser as que concentrarão os próximos investimentos em construção de ■ novos shoppings brasileiros. Metropolitan Betim, em Minas Gerais. As cidades médias são a tendência da construção de shoppings no Brasil. Dezembro de 2013 Construção Latino-Americana 43 CLA 12-2013 Malls PTG.indd 43 03/12/2013 11:56:36 3rd MEXICO INFRASTRUCTURE SUMMIT 12 y 13 de Febrero - México DF, México www. m ex icoin f rast ruct ure s um m i t .co m La tercera cumbre de infraestructura está enfocada en el programa de inversiones del gobierno mexicano. Venga y conozca toda la información de la mano de los principales actores de la industria. Perfil de asistentes por cargo Perfil de asistentes por sector 10% Telecomunicaciones y IT 10% Banca Debate, Conocimiento y Networking 25% Infraestructura 12% Consultoría 10% Gobierno Media Partners Associates 4% Minería 25% Ingeniería 7% Otros 9% VPs, Subdirectores y Ejecutivos Gerentes y CEOs 39% 45% Directores 4% Petróleo y Gas Sponsors 2013 Supporting Organization Para más información sobre inscripción o auspicio por favor póngase en contacto con nosotros [email protected] [email protected] +56 2 2941 0300 B N a m e r i c a s E ve n t s . c o m Full Page.indd 1 03/12/2013 10:43:36 EVENTO Programando o futuro do asfalto Mais de 400 executivos se reuniram em Antígua, Guatemala, para participar do XVII Congresso Ibero Latino-americano do Asfalto. Reportagem de Cristian Peters. O ministro de Comunicações, Habitação e Infraestrutura da Guatemala, Alejandro Sinibaldi, participou da inauguração do evento. E CILA 2015 A próxima parada do Congresso Ibero Latino-americano do Asfalto será realizada em Bariloche, Argentina. ■ Para saber mais detalhes, acesse www.congresocila.org . Mais de 400 profissionais estiveram presentes no XVII Congresso Ibero Latinoamericano do Asfalto. m 1981, foi realizada a primeira edição do Congresso Ibero Latinoamericano do Asfalto (Cila) no Rio de Janeiro, Brasil, com o objetivo de promover o intercâmbio de conhecimento entre os técnicos de asfalto da região. Trinta e dois anos depois, o evento mais importante em espanhol e português sobre pavimentos asfálticos celebrou uma nova edição, esta vez em Antígua, na Guatemala. “Nesta ocasião, damos as boas-vindas a mais de 400 especialistas de 23 países em conferências, mais de 195 sessões técnicas e eventos sociais, onde serão discutidos temas de carácter técnico e científico com relação a obras de pavimentação com misturas asfálticas”, indicou o presidente do Comité Organizador, José Agüero Umattino, durante a cerimônia inaugural. Por sua parte, o Presidente da Câmara Guatemalteca da Construção e da Associação de Produtores de Misturas Asfálticas a Quente, José Luis Agüero Urruela, destacou a importância que tem o asfalto nas mais diferentes variações e formas de aplicação, mantendo sua liderança como opção viável de utilização. “Nas últimas décadas, as misturas asfálticas tem experimentado uma grande evolução para poder enfrentar os desafios das políticas de sustentabilidade e as exigências de bem-estar e segurança dos usuários”, indicou. Nesse sentido, o Cila tem uma grande importância como fórum para a discussão das técnicas modernas de pavimentação asfáltica e o incentivo de pesquisas e estudos entre administradores rodoviários, centros de pesquisa, universidades, empresas e outras entidades relacionadas com o segmento de misturas asfálticas, para reforçar o > Dezembro de 2013 Construção Latino-Americana 45 CLA 12-2013 Asphalt Cilac PTG.indd 45 02/12/2013 16:43:01 EVENTO Antígua, patrimônio histórico da humanidade, sediou o Cila 2013. desenvolvimento dessa tecnologia nos países ibero latino-americanos. Também esteve presente no evento o ministro de Comunicações, habitação e Infraestrutura do país anfitrião, Alejandro Sinibaldi, que destacou a importância de conhecer novas técnicas de asfalto modificado que permitirão que a vida das estradas seja mais longa e de melhor qualidade. NOVAS TENDÊNCIAS Destaque especial teve a palestra do secretário permanente da Cila, Felipe Nougues, que comentou em seu discurso uma série de paradigmas que surgem na indústria do asfalto, a um dos quais chamou de “paradigma do espectador”, e fez um chamado aos assistentes para passar de espectador a ator das decisões, “podemos e devemos influenciar nas políticas”, garantiu. Juan José Potti, presidente executivo da Associação Espanhola de Fabricantes de Misturas Asfálticas (Asefma), deu uma pincelada sobre o panorama global do setor de pavimentação asfáltica e fez um apelo para gerar maiores pontos de encontros para o setor, desenvolvendo mais ferramentas que permitam melhores contatos e mais transferência tecnológica. O executivo comentou sobre a importância de “aumentar a preocupação de conservação. Esse é um dos principais desafios. Queremos uma lei que assuma a necessidade de levar em consideração um custo de manutenção vinculado ao valor patrimonial da malha rodoviária”. Nesse sentido, se torna necessário contar com ferramentas de análise de custo de vida de um projeto, considerando elementos como sua construção, operação, manutenção, fim de vida e reciclagem. Mas Potti, além de falar de reciclagem, prefere falar de reutilização e indica que se deve avançar cada vez mais no aproveitamento integral do RAP. “É preciso fazer um esforço para desenvolver a reciclagem em todos ASTEC APOSTA PELA AMÉRICA LATINA Uma das empresas com um estande no evento foi a norte-americana Astec, companhia que aproveitou a ocasião de apresentar, entre outras coisas, a Astec Voyager, equipamento habilitado para reciclar 30% de RAP (pavimento de asfalto reciclado, por sua sigla em inglês) e que conta com uma capacidade de produção de 120 mtph (toneladas métricas por hora). Segundo Steve Claude, vice-presidente de marketing e vendas, a companhia conta com usinas operativas na maioria dos países latino-americanos. “Com uma capacidade média de cerca de 180 mtph, ou mais, nossas usinas estão fortemente envolvidas na produção de misturas de asfalto quente nos principais projetos de infraestrutura da região”, garante o executivo, quem reconhece a importância da região nos negócios da Astec, devido à aproximação do mercado às fábricas e o acesso ao pessoal de serviço e suporte. “Para a Astec Inc, a América Latina tem representado, em média, 35% das vendas internacionais, e prevemos que continue sendo consistente devido ao contínuo crescimento projetado pela região”, afirma. A Astec também decidiu investir em uma fábrica no Brasil, a que começará sua produção em 2014. “Com relação às usinas de asfalto, vamos utilizar essa instalação para produzir uma usina de 120 mtph altamente portátil e capaz de utilizar até 30%. A resposta inicial de nossos clientes e das empreiteiras tem sido excelente e estamos muito entusiasmados com a perspectiva de estabelecer firmemente nossa presença na região”, comenta Claude. O executivo garante que o asfalto é e continuará sendo o material dominante no mundo todo na construção de rodovias. “A facilidade de manutenção é um fato comprovado e a possibilidade de sua capacidade de RAP (pavimento asfáltico reciclado) também. Além disso, tem demonstrado durante anos que o asfalto proporciona uma superfície mais eficiente e mais suave tanto para os usuários comerciais e públicos, um fato que não se perdeu entre os funcionários técnicos locais quando se encarregam de recomendar qual material utilizar”, finalizou. Uma central de cimento Astec operando na Colômbia. os níveis: mais projetos, mais plantas, mais oportunidades de emprego, maior experiência nacional”, garantiu. Com relação à contaminação gerada pelas misturas asfálticas, revelou interessantes dados. Segundo o profissional, uma mistura betuminosa a quente gera 45 kg de CO2 por tonelada produzida, enquanto que uma garrafa de suco de laranja de 250 ml gera um dano de 400 gramas de CO2 por cada unidade, no total, cerca de 1.600 kg/ton. Mesmo assim, o Cila trouxe consigo a discussão de gerar especificações asfálticas a nível regional. Na América Latina, os critérios atuais são muito dispersos e de carácter local, e é por isso que Potti fez um alerta para a Europa, que há cinco anos conta com uma norma mais ampla, a EN, e que agora está avançando em direção à normas europeias de segunda geração, que também leve em consideração o comportamento. “A América Latina deveria aproveitar os conhecimentos que já estão sendo executados na Europa”, concluiu. ■ 46 Construção Latino-Americana Dezembro de 2013 CLA 12-2013 Asphalt Cilac PTG.indd 46 02/12/2013 16:43:32 Janeiro 21-24, 2014 ★ Seminários: Janeiro 20-24, 2014 Las Vegas Convention Center ★ Las Vegas, Nevada SEU ★ SUCESSO ★ é n o sso Legado ★ 1995 1975 1985 Façamos um brinde pelos 40 anos de grandes ideias. E outros 40 de maiores possibilidades. Nenhum evento anual é mais importante que o primeiro do ano, que é a única mostra internacional da indústria orientada especificamente a você, o profissional do concreto e da alvenaria. Mas, acima de tudo, a WOC oferece um mundo de oportunidades para ver produtos e equipamentos de vanguarda, estar em contato com outros profissionais e estabelecer relações que darão forma ao seu negócio e à indústria nos próximos anos. A selected participant in the International Buyer Program www.worldofconcrete.com Source Code: CLA Full Page.indd 1 03/12/2013 10:44:09 EVENTO Ansiedade a todo vapor Uma das mais famosas feiras internacionais do concreto está pronta para celebrar sua 40a edição. Os envolvidos começam a esquentar os motores para o grande show. Reportagem de Clarise Ardúz. A indústria do concreto está contando os minutos para o próximo grande evento do setor: o World of Concrete (WoC) 2014. A tradicional feira que será realizada entre os dias 21 e 24 de janeiro no Las Vegas Convention Center, em Las Vegas, Estados Unidos. E a novidade nessa edição é que o evento estará completando 40 anos. A primeira World of Concrete foi realizada em fevereiro de 1975, em Houston, Texas, e contou com apenas três instituições co-patrocinadoras e duas de apoio. “A primeira edição apresentou 70 expositores, 19 palestrantes e 1.100 visitantes. Hoje a WoC conta com mais de 1.200 expositores, mais de 80 palestrantes e mais de 50 mil profissionais registrados”, garante Steven Pomerantz, gerente geral de marketing da Hanleywood, organizadora do evento. O profissional confirma que o evento tem sido de grande importância para os envolvidos na indústria do concreto durante todo este tempo, indústria que a cada ano ganha mais adeptos e players. Hoje o evento também conta com mais apoio: já são 18 as associações co-patrocinadoras. A organização do evento espera receber, nos mais de 52 mil m², um número superior aos 54.869 profissionais que visitaram a edição 2013. “Será outro grande show e esperamos contar com a participação de visitantes de todos os lugares do mundo, que venham com o objetivo de conhecer o que há de mais novo e estar em contato com os principais fabricantes da indústria”, afirma Pomerantz. Apesar de que a feira seja, de certa forma, dirigida ao mercado norte-americano, A WoC 2014 contará com mais de 1.200 expositores, 80 palestrantes e 50 mil profissionais registrados. não deixa de ser interessante para quem vive em outros países. “Normalmente recebemos delegações significativas do México, da América Central e da América do Sul. Aproximadamente 18% de nossos visitantes internacionais vêm dessas regiões”, acrescenta o gerente geral de marketing. O objetivo dessa feira não é apenas mostrar o que há de mais novo no mercado. Também estão programadas mais de 100 demonstrações de produtos, sessões educativas, competições, entre outras atividades, além do congresso. “Pretendemos reunir compradores e vendedores, criar valiosas oportunidades para estabelecer contatos e, além disso, apresentar novos produtos e tecnologias para o mercado da construção com um enfoque no concreto e na alvenaria”, finaliza. EM EXIBIÇÃO A pá carregadeira L556, que cumpre as normas Tier 4, oferece ao usuário uma economia de até 25% de combustível. A WoC é uma feira que sempre convoca aos grandes nomes da industria do concreto e, por isso, quem está interessado em conhecer as mais recentes novidades do mercado, sabe que o evento é uma parada obrigatória. Alguns expositores já anunciaram o que pretendem apresentar na feira. A alemã Liebherr, por exemplo, pretende exibir a bomba de concreto THP 140H montada sobre caminhão 37 R4 XXT. A bomba possui uma lança de 37 metros de comprimento e conta com um sistema de bombeamento de 140 m³/hora de vazão. Outra que também estará presente no estande é a bomba THP 160H, sobre caminhão 47 M5 XXT, que pode ser montada em chassi MAN ou 48 Construção Latino-Americana Dezembro de 2013 CLA 12-2013 World of Concrete PTG.indd 48 02/12/2013 16:44:35 EVENTO Um dos equipamentos em exibição no estande da GOMACO será a Comander III com quatro esteiras e o acessório IDBI. Mercedes Benz. A máquina está equipada com um braço de 47 metros dividido em cinco seções. Cabe lembrar que as bombas de concreto passaram a ser parte do portfólio da companhia desde o final de 2012, quando a empresa adquiriu o fabricante de bombas Waitzinger. A alemã também terá uma pá carregadeira L556 em exibição, com um motor que cumpre com as normas de emissões de gases Tier 4. O equipamento oferece 13.140 kg de carga de tombamento e segue a linha das demais carregadeiras da marca, oferecendo ao usuário uma economia de até 25% de combustível com relação a outros fabricantes. Essa vantagem provém do fato de que o motor está em posição transversal o que, segundo a empresa, é possível somente com o sistema de translação hidrostático Liebherr, que elimina a necessidade de contrapeso adicional. A GOMACO é outro dos grandes nomes da WoC e estará aproveitando a oportunidade para apresentar o sistema de controle G+ em suas pavimentadoras de concreto. Fácil de operar, o sistema oferece a possibilidade de trabalhar em diversos idiomas e com qualquer tipo de unidades métricas. Projetado pela companhia, oferece recursos de comunicação entre pavimentadora e controladores. Um dos equipamentos em exibição e que contará com esse sistema é a Comander III com quatro esteiras e o acessório IDBI, uma unidade independente que permite a inserção de barras de reforço na parte traseira da pavimentadora, as quais trabalham coordenadas com o equipamento. O acessório é autopropulsado, com capacidade para inserir barras de junta transversais em pavimentos de até 4,88 metros de largura. A coreana Doosan estará apostando pela carregadeira de rodas DL250-3 e a escavadeira DX225LC-3, ambas com sistema adaptado à norma Tier 4 interim. A empresa norte-americana Blastcrete Equipment decidiu apresentar um equipamento que mistura o concreto e bombeia, o RMX-5000. É um equipamento fácil de usar e robusto. Ideal para lidar com as instalações mais exigentes. Segundo a empresa, oferece 15% mais pressão de bombeamento que outras similares do mercado. Outro equipamento da companhia que estará exposto é o X-10, uma bomba de pistão fácil de operar e de manter. Consegue projetar concreto até 12 m³/hora. Com relação à motores, a japonesa Subaru, por sua vez, terá em exposição dois de seus motores V-Twin, o EH90, de 35 cavalos de potência, e o EH99, com 40 cavalos de potência. Esses dois motores chegam para atender a demanda por motores a gasolina de grande porte refrigerados que proporcionem maior potência para uma gama de diversas aplicações. São ideais para equipamentos como polidores de concreto, equipamentos com espátulas, entre outros. Ambos os motores são duráveis e exigem pouca manutenção. Possuem sensores de temperatura que evitam danos de superaquecimento. O evento também contará com novidades em termos de máquinas para demolição. A Brokk AB terá exibida em seu estande a nova Brokk 400D a diesel. É ideal para aplicações onde o acesso à energia elétrica é difícil. O lançamento representa a 11ª geração de máquinas da marca Brokk e A Odisa exibirá na feira uma central de concreto de 150 m³/hora de produção: a Odisa 12. celebra os 35 anos da companhia no ramo da demolição. Cabe lembrar que nem todos os expositores anunciaram os produtos que pretendem mostrar na feira. No entanto, o visitante poderá encontrar na edição 2014 da WoC desde os equipamentos de menor porte e manuais, até os maiores, aptos para as mais ■ diversas aplicações. PRESENÇA LATINA Um dos expositores latino-americanos será a mexicana Odisa, que pretende exibir em seu estande uma central de concreto com uma produção de 150 m³/ hora. A Odisa 12 é muito versátil porque oferece a possibilidade de se transformar em uma central de maior produção ao ser equipada com determinadas características. Além disso, é uma central móvel e tem capacidade para armazenar quatro agregados diferentes, sem contar o cimento. O equipamento também aceita acoplar um silo de até 100 toneladas para armazenar cimento. Dezembro de 2013 Construção Latino-Americana 49 CLA 12-2013 World of Concrete PTG.indd 49 02/12/2013 16:45:03 The World’s Top Access Platform Exhibition APEX switches to Amsterdam for 2014 Act now to exhibit at APEX 2014 ! Sponsored by: Position your company in front of an influential and exclusive audience Visit www.apexshow.com and click on ‘Book your standspace now’ Supported by: Need more APEX information? Contact: [email protected] Full Page.indd 1 CLA Full Page.indd 1 03/12/2013 10:45:21 02/10/2013 09:03:56 EVENTO SMOPYC chega com otimismo Apesar de que a situação econômica e financeira na Europa esteja ainda bastante complicada, a feira SMOPYC chega com ânimo e pretende oferecer bons frutos. Reportagem de Clarise Ardúz. A falta de perspectivas de crescimento significativas na Espanha, no médio prazo, está acelerando o processo de internacionalização de muitas empresas espanholas que vem, em sua maioria, apostando em mercados emergentes, como o latino-americano, principalmente em países como Brasil, Chile, Colômbia, México e Peru. Nesse contexto, e imerso em um país que parece ver alguns raios de luz no final do túnel, o mercado da construção espanhol mostra alguns sinais de otimismo, os quais se notam cada vez mais com a aproximação da 16ª edição do Salão Internacional de Máquinas de Obras Públicas, Construção e Mineração (SMOPYC), que será realizada em Zaragoza, de 1 a 5 de abril. José Antonio Vicente, diretor da Feira de Zaragoza e presidente da Associação de Feiras Espanholas (AFE), é mais cauteloso e garante que, apesar de que em relação à evolução do setor da construção é necessário ser otimista, reconhece que também é importante ser realistas e proativos. DATOS ÚTILES O QUE? Salão Internacional de Máquinas de Obras Públicas, Construção e Mineração (SMOPYC) ONDE? Autovia A-2, km.311 – Zaragoza, Espanha QUANDO? 1 a 5 de abril de 2014 SITE WEB: www.smopyc.es “Em muitos fóruns já se fala de uma recuperação econômica, mas o setor da construção não tem as mesmas perspectivas”, afirma. O diretor explica que, segundo algumas projeções, a construção na Espanha não contempla sinais de reativação até 2015, mas garante que ao menos as quedas irão diminuindo. Vicente também afirma que muitas empresas se reposicionaram, redimensionaram e saíram ao exterior justamente devido à crise, mas defende que agora é o momento ideal para apoiar a feira de prestígio internacional, que conta com 40 anos de historia. “Agora mais que nunca as empresas precisam da atividade da feira e de seus benefícios. Por isso, se na edição anterior de 2011, em plena crise, participaram 1.253 expositores e 89 mil visitantes, aspiramos e confiamos em, pelo menos, repetir resultados”, comenta. A 16ª edição, que está sob a responsabilidade de um Comitê Organizador composto por 22 empresas, 19 organismos e associações tanto nacionais como internacionais, pretende ser tão bom como as anteriores. O executivo garante que graças à importante reputação que a indústria tem da máquina espanhola, não há com que se preocupar, já que a feira apresentará, como sempre, equipamentos de alto nível tecnológico e preços altamente competitivos. MUDANÇAS E DESTAQUES O diretor de Feria de Zaragoza garante que se fez um grande trabalho sobre a internacionalização do evento, além de que a pretensão era ter um salão competitivo e custos de participação de acordo ao “Aspiramos e confiamos em, pelo menos, repetir resultados”, comenta o diretor da Feira de Zaragoza e presidente da Associação de Feiras Espanholas (AFE). mercado, sem perder qualidade com relação à instalações e serviços. Os mais de 350 mil m² do recinto albergarão os onze pavilhões, além de uma área exterior e outra de demonstrações. A nova edição terá a tradicional premiação à Inovação Tecnológica, cujo jurado será presidido pelo diretor técnico da SEOPAN (Associação de Empresas Construtoras do Âmbito Nacional), Ricardo Cortés. Com relação às inovações, trará as mais novas tecnologias que aumentem a produtividade de sistemas e equipamentos, melhorias em relação à comodidade para o usuário e máquinas que não causem impactos ao meio ambiente. “A conclusão é que a SMOPYC 2014 deveria ser de participação obrigatória”, ■ finaliza Vicente. Dezembro de 2013 Construção Latino-Americana 51 CLA 12-2013 Smopyc PTG.indd 51 02/12/2013 16:45:44 D IÇà O E AGENDE-SE 8ª O E DI Ã Ç O EVENTO DO ANO EM SOLUÇÕES PARA OBRAS DE EDIFICAÇÃO E INFRAESTRUTURA Mais informações: 11 4878 5990 | [email protected] | www.concreteshow.com.br UM OFERECIMENTO DE: CONCRETE SHOW CONTA COM O APOIO DE MAIS DE 70 ENTIDADES: MEDIA PARTNERS Full Page.indd 1 REALIZAÇÃO 03/12/2013 10:46:18 OPINIÃO CONEXPO 2014 traz novidades Com sua marca de sempre, a AEM prepara seu próximo show em Las Vegas e sua primeira incursão latinoamericana, com as últimas inovações de produtos e tecnologias da indústria. Escrito por AEM. A CONEXPO começou com um road-show. A próxima edição da CONEXPO-CON/AGG será realizada em março. O evento CONEXPO-CON/AGG, reconhecido internacionalmente, tem uma longa história que começou em 1909. A primeira ConExpo se realizou como um ‘road show’ em Ohio, onde os 40 expositores participantes mostraram ‘surpreendentes dispositivos’ que poderiam ‘fazer o trabalho de 15 cavalos’. Desde 1996, a CONEXPO uniu forças com a exposição de Concreto e Agregados, o CON/AGG, evento que logo de seu humilde começo, se tornou o lugar de reunião internacional para a indústria da construção, onde são exibidos as últimas novidades em relação à equipamentos, produtos e avanços tecnológicos. A próxima edição da feira será realizada entre 1 e 8 de março de 2014, no Centro de Convenções Las Vegas, em Las Vegas, Nevada, Estados Unidos. Essa oportunidade para ver as últimas tecnologias da indústria, estar em contato com engenheiros e gerentes de produtos de fabricantes líderes de mercado e prestadores de serviço, além de sair na frente no que se refere à sessões educativas, só acontece a cada três anos. Cabe destacar que os que se registrem antes de 17 de janeiro de 2014, estarão economizando um terço do valor da inscrição. A CONEXPO-CON/AGG dispõe de uma AMÉRICA LATINA organização que representa as empresas, estamos colocando uma maior prioridade às relações com as associações, câmaras da construção, publicações comerciais e grupos de clientes no mundo todo, para maximizar o valor de nossos eventos”, comenta Al Cervero, vice-presidente do setor de construção da AEM. Por mais de uma década, a Câmara Chilena da Construção (CChC) tem sido um parceiro importante para a AEM no fomento de temas como segurança, desenvolvimento de normas, informação de mercado e promoção do comércio. A primeira edição da CONEXPO América Latina acontecerá simultaneamente a outros dois eventos: Edifica e Expo Hormigón. Repetindo o modelo de sucesso da CONEXPO, a AEM aportará sua experiência, participação na indústria e associações mundiais para criar outro evento de grande importância. Seja parte da história e não perca a CONEXPO América Latina. ■ A primeira edição latino-americana da feira será realizada em Santiago, Chile, de 21 a 24 de outubro de 2015. “A AEM reconhece a crescente importância da América Latina na mente de nossos membros e, como ■ Para mais informações sobre estes eventos importantes, acesse www.conexpolatinamerica.com e www.conexpoconagg.com. área de mais de 210 mil m² de exposição, dividida entre área interna e externa. Além disso, a nova edição terá um novo pavilhão de Demolição e Reciclagem – patrocinado pela Associação de Construção, Demolição e Reciclagem-, o qual contará com produtos específicos para essa indústria. Além disso, o evento apresentará um extenso programa educativo de mais de 110 sessões que envolverão mais de 10 temas de interesse para a indústria. Devido ao sucesso da feira, fabricantes mundiais de equipamentos começaram a perguntar por uma expansão dessas oportunidades de marketing para outras regiões. Com mais de um século de experiência, os organizadores de CONEXPO-CON/AGG, a Associação de Fabricantes de Equipamentos (AEM, por sua sigla em inglês), decidiu levar a marca da CONEXPO a um mercado crítico: América Latina. Dezembro de 2013 Construção Latino-Americana 53 CLA 12-2013 AEM PTG.indd 53 02/12/2013 16:46:18 © 2012 AEM Dê uma olhada definitiva e bem de perto no futuro dos agregados. O registro está agora aberto para a mostra que oferece uma grande revelação do que há de mais novo e avançado em equipamentos, tecnologia e produtos para agregados. Trazendo o várias inovações, desde reciclagem e recuperação a gerenciamento de materiais, esta é a única mostra que derruba as barreiras para ajudá-lo a trabalhar com mais inteligência. Registre-se agora em conexpoconagg.com para economizar mais de 30%! 4 A 8 DE MARÇO DE 2014 | LAS VEGAS CONVENTION CENTER | LAS VEGAS, EUA Full Page.indd 1 Colocalizado com 2 014 ® 03/12/2013 10:46:49 OPINIÃO Um investimento trilionário no Brasil De agora a 2018, a infraestrutura do país receberá R$1,19 trilhão. Com R$369,6 bilhões, o setor de transportes é o de maior participação. Escrito por Sobratema. C onsiderada fator principal para a elevação da competitividade brasileira, a área de infraestrutura vem passando por um período de definições estratégicas nos últimos anos. Por um lado, os governos federal, estadual e municipal vêm anunciando programas e aportes bilionários nesse segmento. Por outro lado, o percentual de investimento dos principais setores da economia que compõem a infraestrutura – energia, saneamento e transportes – em relação ao PIB (Produto Interno Bruto) apresenta uma ínfima variação desde 2008. A previsão é que, neste ano, esse índice alcance apenas 1,97%, considerando a soma total de investimentos nos três segmentos. A análise de tal paradoxo provém da pesquisa Principais Investimentos em Infraestrutura no Brasil até 2018. O estudo aponta 8.300 obras em andamento, em projeto e intenção, cujo montante de investimentos estimado chega a expressivo R$ 1,19 trilhão para o período entre 2013 e 2018. Encomendado pela Sobratema – Associação Brasileira de Tecnologia para Construção e Mineração, o levantamento compilou informações de cerca de 1.200 fontes primárias e secundárias para apresentar da forma mais completa possível as perspectivas futuras de oito setores da economia, seus principais projetos e aportes financeiros disponíveis. ÍNDICES A pesquisa mostra que, em termos de investimentos, o setor com maior participação é transportes, com um montante estimado de R$ 369,6 bilhões, que equivalem a 30,94% do total calculado. Na sequência, aparece a área de óleo & gás, com aportes de R$ 346,6 bilhões, o que corresponde a 29,02%. Em terceiro, está o setor de energia, com 16,41%. De acordo com Eurimilson Daniel, vice-presidente da Sobratema, a pesquisa contempla os aportes financeiros previstos no Plano de Investimento em Logística (PIL), que somam R$ 242 bilhões, bem como outros investimentos do próprio governo federal em rodovias, ferrovias, portos e aeroportos, além de aportes dos governos estaduais e municipais para melhoria e ampliação da malha rodoviária e mobilidade urbana. Em termos regionais, com 49,36% dos recursos, o Sudeste responde pela maior fatia, seguido pelo Nordeste, com 23,33%. “O que impulsiona a região Sudeste são os aportes financeiros ligados ao pré-sal, além de investimentos em rodovias, ferrovias e mobilidade urbana”, avalia Daniel. “Já o Nordeste absorve uma grande parte dos valores destinada às malhas ferroviária e rodoviária, fora os recursos direcionados à Refinaria Abreu e Lima (PE) e para a A refinaria Abreu e Lima fica no nordeste do país, região que absorverá 23,3% dos investimentos dos próximos anos. transposição do rio São Francisco.” PROJEÇÕES Outro aspecto revelador apontado pela pesquisa diz respeito às expectativas e projeções das principais empreiteiras sobre a área de infraestrutura no Brasil. Em 2013, 78% dos entrevistados afirmaram ter registrado crescimento, principalmente com a demanda proveniente de setores como mineração, infraestrutura esportiva (arenas), mobilidade urbana e indústria. Em relação aos principais gargalos no setor, nada menos que 89% dos entrevistados avaliam que a burocracia continua como o principal entrave para as obras de infraestrutura. Nesse contexto, existem vários aspectos que precisam receber consideração, como o peso das agências reguladoras, a grande quantidade de ministérios envolvidos com as etapas requeridas para liberação de uma obra (acima da média mundial), o grau de exigência e a estrutura necessária para avaliação e atendimento das demandas em relação às questões ambientais. “Esses fatores se convergem e criam uma série de empecilhos, atrasando o início das obras”, o ■ representante da Sobratema. Dezembro de 2013 Construção Latino-Americana 55 CLA 12-2013 Sobratema PTG.indd 55 03/12/2013 14:14:45 International Rental Exhibition 2014 O maior evento para a indústria internacional de locação ■ EXPOSIÇÃO IRE ■ CONVENÇÃO ERA ■ JANTAR DE PREMIAÇÃO ■ EXPOSIÇÃO APEX* *A principal exposição de equipamentos de acesso realizada em uma sala do centro RAI 24 a 26 JUN Centro RAI, A msterd ã IRE será realizada novamente durante a convenção anual da Associação Europeia de Locação. No entanto, haverá um movimento maior de visitantes graças à realização, em paralelo, da exposición de plataformas aéreas APEX. Colaboração oficial: EUROPEAN RE N T A L ASSOCIATION IRE Full page advert 2014 CLA PTG.indd 1 03/12/2013 10:34:54 cconstrução onstru ãoco nstrução o ã ç u r t s n o c LATINO-AMERICANA LATINO LATINO-A LATINOLA OA AM M E RICA RICAN N AM ER LATIN O- ABRIL DE 2013 Volume 3, Número 3 Uma publicação da KHL Group LATIN NO O - AM OA M ER 2013 MAIO DE 4 3, Número Group Volume da KHL Uma publicação IC AN A ARGEN TINA IC AN A MARÇO DE 2013 Volume Número 2 da KHL 3, Uma publicação Group 18 CONCR ETO 23 CAMIN HÕES 37 BAUMA B AUMA A revolu revolução uç çã ão energétic ca c a brasileira br energética 41 os: Ar ticulad pacidade mais ca B RAZIL ROAD EX XP O BRAZIL EXPO CONSTRUÇÃO C ONSTRUÇÃO VIÁRIA 29 BAUMA EM BRITAG EXPO RUCTIO 3N 39 CONST 03/04/2013 09:39:52 55 44 39 21 A BAUMA 53 A R E V I S TA D A I N D Ú S T R I A D A C O N S T R U Ç Ã O N A A M É R I C A L AT I N A PERU CLA 05 R ETROESCA ET TROESCA RETROESCAVADEIRAS 43 43 DÚS DA IN TA REVIS 2013 Front Cover PTG.indd TRIA NS DA CO TRUÇ AMÉR ÃO NA AT I N ICA L A REV IST A 08/05/2013 CLA 03 09:48:15 2013 Front Cover PTG.indd A DA INDÚS 1 TRIA Tu T unelado ras DA CO NS TRUÇ ÃO NA AMÉR ICA L AT I N A 04/03/2013 1 15:22:04 1 FORMULÁRIO DE ASSINATURA GRATUITA 3 DADOS PESSOAIS 1 ESCOLHA SUAS REVISTAS E/OU NEWSLETTERS REVISTAS Construção Latino-Americana Access International Access, Lift & Handlers American Cranes & Transport Construction Europe Demolition & Recycling International International Construction International Construction Turkey International Cranes and Specialized Transport International Rental News E-NEWSLETTERS Construção Latino-Americana e-newsletter Access International e-newsletter Access, Lift & Handlers e-newsletter Demolition & Recycling International e-newsletter International Rental News e-newsletter International Construction China e-newsletter World Construction e-newsletter World Crane Week e-newsletter Nome Completo ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ Cargo ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ Fax 2 TIPO DE ORGANIZAÇÃO Empreiteira Consultoria de Engenharia/ Arquitetura/Pesquisa Mineração/Pedreiras/Empresas de Produção Produção de Petróleo Autoridades Internacionais/Nacionais Governo Nacional/Regional/Local Utilidade Pública (electricidade, gás, água, cais e portos, outros) Fabricantes Distribuidores/Importadores/Agentes Área de construção de indústria/comércio de grande porte Associação, Área de Educação, Pesquisa Locação de Equipamento de Construção/ Empresa de Locação Consultoria de projetos/Gerenciamento de construção Outros (por favor especifique) Nome Da Empresa Endereço Estado País Cep E-Mail Tel (Por favor, indique o código internacional de seu número de telefone) 4 VERSÃO PREFERIDA IMPRESSA_■ TANTO_■ 5 ASSINADO E DATADO Assinatura: ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ ■ Data: 12/13 ENVIAR A: The Circulation Manager, Construção Latinoamericana, KHL Group Americas LLC, 205 W. Randolph St, Suite 1320, Chicago, IL 60606, USA FAX: 0044 (0)1892 784086 CADASTRO ON-LINE: www.khl.com/subscriptions/cla-portuguese E-MAIL: [email protected] ■ PRIMEIRA PARA A INFORMAÇÃO DE CONSTRUÇÃO GLOBAL CLAP Free Subs 2013.indd 1 ELETRÔNICA_■ www.khl.com 03/12/2013 10:53:29 CLASSIFICADOS INTERNATIONAL SALES & BARE RENTAL SOLUTIONS ROUGH TERRAIN CRANES ALL TERRAIN CRANES 170 t Grove GMK 5170 New! 60 t Grove RT760E 2008 170 t Grove GMK 5170 2011 65 t Grove RT765E NEW! 220 t Liebherr LTM 1220-5.2 NEW! 80 t Grove RT880E NEW! 300 t Grove GMK 6300L NEW! 90 t Grove RT890E NEW! 130 t Grove RT9130E NEW! 150 t Grove RT9150E NEW! CRAWLER CRANES 400 t Terex-Demag CC2400-1 NEW 600 t Terex-Demag CC2800-1 2010 650 t Terex-Demag CC3800 NEW Galvanistraat 35 NL-3316 GH Dordrecht The Netherlands [email protected] +31 (0)10 892 04 75 Established in 1946 Member of the ProDelta group www.hovago.com Your global cranes partner 1902 N. 38th St, Tampa, FL 33605, 813-247-1963 www.certifiedboomrepair.com ESPECIALISTAS EM MANUTENÇÃO DE GUINDASTES E LANÇAS Ampliaram seus serviços para incluir VENDAS E LOCAÇÃO De guindastes torre de montagem rápida e seus acessórios. Agora representamos os guindastes torre e de cidade de montagem rápida San Marco, a linha de acessórios Boscaro e a linha de geradores e torres de luz Magnum. 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