Pedreiras: Agregados com tecnologia

Transcrição

Pedreiras: Agregados com tecnologia
construção
LATINO-AMERICANA
DEZEMBRO DE 2013
Volume 3, Número 10
Uma publicação da KHL Group
Pedreiras:
Agregados com tecnologia
BRASIL
CONCRETO
CATERPILLAR
WORLD OF CONCRETE
17
23
39
48
A R E V I S TA D A I N D Ú S T R I A D A C O N S T R U Ç Ã O N A A M É R I C A L AT I N A
CLA 12-2013 Front Cover PTG december.indd 1
02/12/2013 16:13:10
Guindastes Telescópicos sobre Esteiras da Link-Belt
Versáteis. Móveis.
Os guindastes telescópicos sobre esteiras da Link-Belt TCC
apresentam um excelente desempenho em locais de obras onde
outros guindastes simplesmente não se adaptam ao espaço.
VË
VË
VË
VË
VË
VË
VË
VË
VË
Altas capacidades
Giro de 360°, carregado
Confiabilidade comprovada
Extensão sincronizada da lança
Controles hidráulicos de última geração
Esteiras extensíveis lateralmente
Fácil transporte. Máximo de 4 caminhões
Rápida montagem
Múltiplas opções de acessórios
TCC-1100
TCC-750
70 t
100 t
TCC-450
40,8 t
Ligue HOJE!!
Tel: # (11)3036-4000
www.brasilmaquinas.com
Full Page.indd 1
www.linkbelt.com
03/12/2013 10:33:23
Editorial
EQUIPE EDITORIAL
EDITOR Cristián Peters
e-mail: [email protected]
EDITORES ASSISTENTES
Clarise Ardúz
e-mail: [email protected]
Fausto Oliveira
e-mail: [email protected]
EQUIPE EDITORIAL Lindsey Anderson,
Alex Dahm, Lindsay Gale, Sandy Guthrie,
Murray Pollok, D.Ann Shiffler, Chris Sleight,
Helen Wright, Euan Youdale
DIRETORA DE PRODUÇÃO E
CIRCULAÇÃO Saara Rootes
GERENTE DE PRODUÇÃO Ross Dickson
GERENTE DE DESIGN Jeff Gilbert
DESIGNER GRÁFICO Gary Brinklow
ASSISTENTE DE DESIGN Pippa Smith
ASSISTENTE DE PRODUÇÃO
Louise Kingsnorth
GERENTE FINANCIERO Paul Baker
ASSISTENTE FINANCEIRO Gillian Martin
CONTROLE DE CRÉDITO Josephine Day
GERENTE REINO UNIDO Katy Storvik
DIRETOR DE NEGÓCIOS Peter Watkinson
GERENTE DE CIRCULAÇÃO Theresa Flint
GERENTE DE MARKETING Hayley Gent
GERENTE DE VENDAS
Wil Holloway
e-mail: [email protected]
Tel: +1 312 929 2563
ESCRITÓRIO DE VENDAS EUROPA
Alister Williams
e-mail: [email protected]
Tel:+44 1892 786223
ESCRITÓRIO DE VENDAS CHINA
Cathy Yao
e-mail: [email protected]
Tel: +86 10 65536676
ESCRITÓRIO DE VENDAS COREIA
CH Park
e-mail: [email protected]
Tel: +82 2 730 1234
GERÊNCIA
PRESIDENTE KHL GROUP James King
PRESIDENTE EDITORIAL Paul Marsden
PRESIDENTE KHL AMERICAS
Trevor Pease
ESCRITÓRIOS DA KHL
ESCRITÓRIO CENTRAL
KHL Group Americas LLC
3726 E. Ember Glow Way
Phoenix, AZ 85050, EUA
Tel: +1 480 659 0578
ESTADOS UNIDOS / CHICAGO
205 W. Randolph St., Suite 1320
Chicago, IL 60606, EUA
Tel: +1 312 929 3478
CHILE
Manquehue Norte 151, of. 1108,
Las Condes, Santiago, Chile
Tel: +56-2-28850321
REINO UNIDO
Southfields, Southview Road
Wadhurst, East Sussex TN5 6TP,
Reino Unido
Tel:+44 1892 784088
CHINA
Escritório de Representação em Pequim
Room 768, Poly Plaza, No.14
South Dong Zhi Men Street
Dong Cheng District, Pekín, P.R. China
Tel: +86 10 65536676
CLA 12-2013 Comment PTG.indd 3
Exercício complexo
M
ais um ano se termina, um exercício que teve momentos
doces e amargos, mas que em termos gerais foi mais
deprimido do que se esperava. De fato, o cenário atual é
completamente diferente do que nos enfrentávamos em 2011, primeiro
ano de edição da Construção Latino-Americana, quando embora o mundo
seguisse imerso na crise financeira global, boa parte da região conseguia
se destacar.
Aqui mesmo, no ano passado, comentávamos as projeções
econômicas da Organização para Cooperação e Desenvolvimento
Econômico (OCDE) e da Comissão Econômica para América
Latina (CEPAL), que indicavam que a região terminaria com um
crescimento em torno de 3,2%. Agora as últimas previsões são
ainda mais baixas e indicam que o ano terminará por baixo do 2,9%
registrado em 2012. Embora estas taxas sejam superiores à média da
OCDE, ficam longe do ritmo que observamos em muitas economias
asiáticas e ficam abaixo do potencial regional, assim como da média
de 4% registrada na última década (2003-2012).
Sem dúvida o cenário já não é o mesmo e o entorno se apresenta
menos propício, gerando novos desafios para a região. “A desaceleração
da demanda externa e a redução no volume comercial, a moderação
nos preços das matérias primas que a região exporta, e a incerteza
gerada por um eventual endurecimento das condições financeiras
e monetárias globais, dificultam o contexto para que as economias
latino-americanas possam crescer como na década passada”, resumiu
Ángel Gurría, secretário geral da OCDE, durante a XXIII Cúpula
Iberoamericana.
Um exemplo disso é o Brasil, país foco da presente edição.
A União Europeia anunciou uma piora das projeções para o
crescimento da economia do gigante sul-americano em 2013, o que,
lamentavelmente, está acontecendo. Segundo o Informe de Projeções
da Comissão Europeia, o PIB brasileiro poderia se expandir apenas
2,2%, abaixo dos 3% anunciados meses atrás.
Mas o crescimento não é tudo. Os governos da região têm que
concentrar seus esforços na implementação de reformas estruturais
que permitam elevar a produtividade, complemento indispensável
do desenvolvimento econômico. Um dado relevante: os dois países
latino-americanos na OCDE – México e Chile – têm a produtividade
mais baixa entre os países membros da organização.
Mas ainda que as projeções não sejam ótimas, há que seguir
trabalhando e tentar reverter as estimativas. Desejamos a todos um
feliz 2014.
Cristián Peters
Editor Construção Latino-Americana
KHL Group Américas
T. +56-2-28850321 / C. +56-9-77987493
Manquehue Norte 151, of 1108. Las Condes,
Santiago, Chile
02/12/2013 16:14:41
Simplesmente…
confiável!
A Skyjack orgulhosamente anuncia a abertura oficial de sua nova unidade em Indaiatuba, São Paulo.
Com profissionais altamente qualificados em vendas e pós-venda, a Skyjack Brasil está estrategicamente
localizada para oferecer soluções confiáveis aos clientes da indústria de plataformas aéreas. Nossa filial
brasileira conta com uma equipe altamente experiente para atender suas necessidades em serviços e
vendas de peças e de equipamentos novos.
A filosofia Skyjack é simples. Nós desenhamos soluções em elevação que são robustas, confiáveis e de
fácil manutenção, com o melhor retorno sobre o ciclo de vida do produto.
Skyjack Brasil
Alameda Júpiter, 710
Loteamento American Park Empresarial
Indaiatuba, SP, Brasil 13347-653
Tel: +55 19 3936.0136 (Skyjack Brasil)
Tel: +1 519.837.0888 (Skyjack Canada)
[email protected]
Para maiores informações ligue para +55 19 3936-0136,
ou visite nosso site www.skyjack.com
CLA_OCT_POR_2012.indd 1
Full Page.indd 1
9/14/2012 12:23:35 PM
03/12/2013 10:34:15
CONTEÚDO
NOTÍCIAS
CAPA
construção
LATINO-AMERICANA
6
Paraguai aprova lei de Parcerias Público-Privadas e o Ministério de
Obras Públicas e Comunicações prevê projetos de US$30 bilhões
para os próximos dez anos.
DEZEMBRO DE 2013
Volume 3, Número 10
Uma publicação da KHL Group
BRASIL
PAÍS EM FOCO
Pedreiras:
Agregados com tecnologia
BRASIL
CONCRETO
CATERPILLAR
WORLD OF CONCRETE
17
23
39
48
17
Desacelerado, mas otimista. O ano de 2013 não foi dos melhores
para a economia e nem para a construção no Brasil. Mas o futuro
parece oferecer um panorama mais positivo para o gigante sulamericano.
A R E V I S TA D A I N D Ú S T R I A D A C O N S T R U Ç Ã O N A A M É R I C A L AT I N A
CLA 12-2013 Front Cover PTG december.indd 1
02/12/2013 16:13:10
Veja a matéria sobre
pedreiras na pág. 26
CONCRETO
23
O concreto autorrecuperável começa a ganhar força na indústria.
ELABORADO POR
PEDREIRAS
26
A produção de agregados na América Latina cresce ao mesmo
tempo que os investimentos em infraestrutura e construção civil.
www.khl.com
ISSN 2160-4126
© Copyright KHL Group Americas LLC, 2013
BPA Aplicada para
BPA Worldwide é o recurso de verificação de
audiência e conhecimento de meios para a indústria
global. O processo de auditorias de meios da BPA
Worldwide proporciona segurança , conhecimento e
benefícios aos proprietários e compradores de meios
dedicados ao business to business.
Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta
revista pode ser reproduzida, sem o consentimento
prévio por escrito.
Construção Latino-Americana se esforça para
garantir que o conteúdo editorial e a publicidade
da revista sejam verdadeiros e corretos, mas KHL
Group Americas LLC não se responsabiliza por
qualquer falha e as opiniões expressas, nesta
revista, não refletem aquelas da equipe editorial. A
editora também não se responsabiliza por situações
decorrentes da utilização das informações da
revista. O editor não se responsabiliza nem por
custos ou danos resultantes do material publicitário
não-publicado. A data oficial de publicação é o dia
15 de cada mês.
Construção Latino-Americana é publicada 10
vezes por ano por KHL Group Américas, LLC
3726 East Ember Glow Way, Phoenix, AZ 85050,
EUA.
ASSINATURA: O preço da assinatura anual é
US$250. Assinaturas gratuitas são concedidas, sob
circulação controlada para os leitores que preencham
o formulário de assinatura e que se qualifiquem
aos nossos termos de controle. O editor reserva-se
o direito de rejeitar assinaturas para os leitores não
qualificados.
ATUALIDADE: CIMENTO
ATUALIDADE: FIIC
23
33
A Federação espera um ano de crescimento similar ao de 2012.
RANKING: ICm20
36
A lista mostra uma mistura de avanços e retrocessos no mundo.
26
ATUALIDADE: CATERPILLAR
39
Equipamentos Tier 4 chegarão aos mercados não regulados.
TENDÊNCIAS: MALLS
43
No Brasil, a construção de shoppings centers tem crescido muito.
EVENTO: CILA
45
30
Dados do XVII Congresso Ibero Latino-americano do Asfalto.
EVENTO: WORLD OF CONCRETE
48
A feira celebra sua 40ª edição no ano que vem.
EVENTO: SMOPYC
51
O evento espanhol será realizado de 1 a 5 de abril.
OPINIÃO: AEM
Construcción Latinoamericana también
está disponible en español.
30
O mercado do cimento continua crescendo apesar da desaceleração.
53
39
Com sua marca de sempre, a AEM prepara seu próximo evento em
Las Vegas, além de sua primeira edição latino-americana.
PARCERIA
OPINIÃO: SOBRATEMA
55
A associação apresenta os investimentos que estão previstos para o
Brasil de 2013 a 2018.
APOIO
ASSINATURAS
57
CLASSIFICADOS
58
43
Dezembro de 2013 Construção Latino-Americana 5
CLA 12-2013 Contents PTG.indd 5
03/12/2013 14:04:06
NOTÍCIAS
Paraguai aprova sua lei de PPP
O
Congresso do Paraguai
aprovou, após meses
de debate, a lei que
permitirá ao país estabelecer
Parcerias Público-Privadas para
projetos de infraestrutura.
O texto aprovado é bastante
amplo, e tornará mais fácil ao
país receber investimentos em
rodovias, portos aeroportos,
hidrovias, usinas de
eletricidade e outros setores.
Serviços básicos, tais
como provimento de água e
saneamento, também estão
EM DESTAQUE
PERU Empresas
construtoras da Espanha
estão enxergando o Peru
como o mais atrativo
mercado para desenvolver
sua atividade na América
Latina. Isso foi o que
disseram representantes
do setor empresarial
espanhol no Peru durante
uma conferência sobre
empreendimento no país.
O crescimento econômico
peruano, em contraste com
o baixo movimento registrado
na atividade construtora da
Espanha explica a tendência.
Vale destacar que segundo
o Instituto Nacional de
Estatística e Informática do
Peru, a construção seguirá
sendo o motor da economia
nacional e deverá registrar
um crescimento de cerca de
10% em 2013.
Somente no ramo da
construção, se calcula que
entre 200 e 300 empresas
espanholas já estejam
presentes ou possam chegar
ao Peru nos próximos anos
para investir.
O déficit de infraestrutura
peruano seria de cerca de
US$40 bilhões.
O Ministério de Obras Públicas
e Comunicações do Paraguai
calcula projetos de US$30
bilhões para os próximos dez
anos.
contemplados pela lei, o que
significa abertura destes setores
à iniciativa privada também.
O Ministério de Obras
Públicas e Comunicações do
Paraguai calcula que a carteira
de projetos disponíveis para
dez anos tenha valor próximos
aos US$30 bilhões.
O Paraguai está entre os
países com a pior infraestrutura
do mundo, de acordo com
dados de competitividade
global do Fórum Econômico
Mundial.
Em média, os investimentos
públicos e privados na criação,
ampliação e manutenção de
infraestrutura no país são de
US$400 milhões ao ano.
Representantes da indústria
da construção no país
calculam que os investimentos
necessários para aproximar o
Paraguai aos países vizinhos em
termos de infraestrutura seriam
de US$ 2 bilhões ao ano.
RODOVIAS
Dentro do contexto de
aumentar seus investimentos,
o Paraguai anunciou uma
carteira de projetos rodoviários
de cerca de US$2,44 bilhões
nos próximos dez anos.
Dentro do planejamento,
se destacam 33 projetos
rodoviários prioritários que
proverão mais conectividade
ao Paraguai, muitos dos quais
deverão ser realizados sob a
nova lei de PPPs.
Hoje em dia, o Paraguai
tem somente 15,2% de suas
estradas pavimentadas, de
acordo com relatórios do
Banco de Desenvolvimento da
■ América Latina.
Bolívia aumenta investimento
rodoviário em 2014
A Bolívia dedicou grande
parte de seus esforços a
melhorar sua estrutura
rodoviária, e foi assim que
entre 2007 e 2013 executou
obras de cerca de US$2,6
bilhões, com uma média anual
de desembolsos públicos de
US$376,5 milhões.
Durante 2013, o orçamento
para construção e manutenção
rodoviária chegou a US$552,9
milhões, cifra que cresceria
mais 26,5% para 2014,
quando se pretende executar
investimentos da ordem de
US$700 milhões.
Segundo informou a
Administração Boliviana
de Rodovias, no total se
entregarão 717 quilômetros de
estradas e pontes.
Segundo o jornal local La
Razón, os projetos com entrega
para breve são a rodovia La
Paz-Oruro com seus três
trechos (203 quilômetros);
Santa Bárbara-CaranaviQuiquibey (284 quilômetros);
Llallagua-Chacapuco (62
quilômetros); Sucre-Ravelo (46
quilômetros); Zudañez-Padilla
(69 quilômetros); GuabiráSaavedra (16 quilômetros);
Aguaíces-Haderman (37
quilômetros).
Cerca de 19% do
investimento total entre 2007
e 2013 foram destinados ao
departamento de Beni, onde
se executaram ao redor de
■
US$517 milhões.
Durante o próximo ano o país
investirá US$700 milhões no
setor.
6 Construção Latino-Americana Dezembro de 2013
CLA 12-2013 Latin America News PTG.indd 6
02/12/2013 16:20:26
NOTÍCIAS
AGENDA
2014
JANEIRO
21–23 / Feira Construção
Porto Rico
San Juan, Porto Rico
www.hardwareshowpr.com/
21–24 / World of Concrete
2014
Las Vegas, Estados Unidos
www.worldofconcrete.com
MARÇO
4–8 / ConExpo-Con/Agg
Las Vegas, Estados Unidos
www.conexpoconagg.com
18–22 / Feicon Batimat
2014
São Paulo, Brasil
www.feicon.com.br
ABRIL
3 / IPAF Summit, IAPA
Windsor, Reino Unido
www.khl.com
3–5 / Feira Construexpo
2014
Caracas, Venezuela
www.construexpo.com.ve
7–11 / Tube 2014 e Wire
2014
Düsseldorf, Alemanha
www.tube.de
MAIO
9–15 / World Tunnel
Congress
Foz do Iguaçu, Brasil
www.wtc2014.com.br
O Haiti tem uma rede rodoviária
de 3,5 mil quilômetros, dos
quais só 15% estão em boas
condições.
Construtoras de Porto Rico
miram na América Latina
O governo de Porto Rico
quer alavancar suas empresas
construtoras nos países da
América Latina. A ideia é tirar
proveito da onda de obras
públicas de infraestrutura que
se verifica na região.
O estado associado aos
Estados Unidos organizou
recentemente em sua capital,
San Juan, uma Conferência de
Oportunidades da Construção
na América Latina, do qual
participaram praticamente
todas as empresas construtoras
portorriquenhas.
Também estiveram
presentes representantes do
Banco Interamericano de
Desenvolvimento, o que se
explica pelo projeto da entidade
financeira com o qual prevê
aportar US$250 bilhões aos
países latino-americanos nos
próximos anos para financiar
obras de infraestrutura.
Para conseguir manter uma
boa presença na América
Latina, Porto Rico começará
O país organizou recentemente
uma Conferência de Oportunidades
na América Latina.
abrindo escritórios comerciais.
Os dois primeiros países a
receber essa estrutura serão Peru
e Colômbia. Foram escolhidos
porque ambos já têm tratado
de livre comércio assinado com
os Estados Unidos.
De acordo com as autoridades
do setor de construção de
Porto Rico, as intenções das
empresas na América Latina
vão além da infraestrutura,
chegando também à construção
de moradias acessíveis, um
mercado forte devido ao déficit
habitacional que se registra em
quase todos os países da região
e os muitos programas públicos
■
relacionados.
Obra viária do Haiti
recebe US$50 mi
O Banco Interamericano
de Desenvolvimento (BID)
anunciou uma doação de
US$50 milhões ao Haiti para
financiar a reabilitação de um
trecho essencial de sua principal
rodovia, a Ruta Nacional 1, que
conecta a capital Porto Príncipe
com Gonaives e o Cabo
Haitiano, duas das principais
cidades do país.
O projeto, que será executado
pelo Ministério de Obras
Públicas do Haiti, contempla
a reabilitação, melhoras e
manutenção por dois anos de
22,7 quilômetros da RN1,
um trecho montanhoso entre
as localidades de Ennery e
EM DESTAQUE
PANAMÁ Em meados
de novembro, o governo
panamenho inaugurou o novo
aeroporto Scarlett Martínez,
na cidade de Río Hato, a
100 quilômetros da Cidade
do Panamá.
A construção desse novo
aeroporto, que demandou
investimentos de US$53
milhões, é parte de um
plano governamental para
melhorar a infraestrutura
para a aviação panamenha.
Outros aeroportos, como
os de Chiriquí e Colón,
passam por reformas que se
enquadram no mesmo plano,
e cujo investimento total é
de US$200 milhões.
Río Hato é agora o terceiro
aeroporto do país, depois de
Tocumen e Albrook.
Plaisance.
Como parte do projeto,
também se melhorarão as
condições de segurança na
rodovia. Uma campanha de
segurança no trânsito para
reduzir acidentes também está
prevista. Serão pavimentadas
várias ruas principais de
pequenas cidades e aldeias no
trajeto estabelecido pelo plano.
E se pretende fortalecer o
Ministério de Obras Públicas,
responsável pelo gasto do
■
dinheiro do BID.
Dezembro de 2013 Construção Latino-Americana 7
CLA 12-2013 Latin America News PTG.indd 7
02/12/2013 16:20:37
NOTÍCIAS
Venezuela: construção
em crise profunda
A Câmara Venezuelana da
Construção fez um diagnóstico
bastante negativo do cenário
do setor no país, no encontro
que manteve a fins de
outubro durante a conferência
ExpoConstrucción 2013.
Representantes de vários
estados do país trouxeram
dados da realidade local para a
indústria da construção, além
de informações do contexto
venezuelano en geral.
A construção na Venezuela
diminui há 13 trimestres de
forma permanente, segundo
a Câmara. Isso se deve a
um conjunto de fatores que
desordenaram completamente a
economia do setor.
Um dos principais é a falta de
insumos. Conseguir cimento e
Há 13 trimestres o nível de atividade vem caindo, faltam insumos e os
custos crescem. A inatividade é uma ameaça real.
até mesmo máquinas para fazer
os projetos está ficando cada
vez mais difícil pelos problemas
cambiais e de abastecimento
que vive o país.
Além disso, o representante
do estado de Lara advertiu que
na sua região são comuns as
invasões de terrenos privados
onde as empresas têm planos
de construir. Com os terrenos
invadidos, as obras não
começam, o que está criando
um cenário de desinvestimento.
Também se culpou a
modificação feita pelo governo
nacional à lei do trabalho,
reduzindo em 10% a jornada
laboral. Com isso, a contratação
de trabalhadores fica mais cara
pela menor produtividade.
O governo da Venezuela
tem, entre muitas iniciativas
sociais, um plano de moradia
de interesse social chamado
Gran Misión Vivienda. Através
Argentina tem grande
plano de infraestrutura
O governo da Argentina
pretende pôr em marcha um
plano de investimento de
infraestrutura.
O chamado “megaplano”
pretende construir oito usinas
hidrelétricas, uma torre de
telecomunicações de 365
metros e um aqueduto para
incrementar o fornecimento
de água à província de Santa
Cruz, ao sul.
O investimento previsto é
de US$15,6 bilhões. Por não
ter a possibilidade de recorrer
ao mercado para levantar
capital, e ante a falta de
recursos próprios, o governo
oferecerá as obras a empresas
construtoras da Rússia, China,
Coreia e Japão.
Não se informaram as
condições comerciais que as
empresas destes países teriam
que aceitar para ganhar os
contratos por estes serviços.
Mas o ministro do
Planejamento argentino, Julio
de Vido, sairá em dezembro
em viagem a Rússia, China e
Japão. O objetivo da viagem
é verificar o interesse de
empresas destes países pelas
■
obras em solo argentino.
dele, o governo propõe a
construção de mais unidades.
O que poderia parecer uma
boa saída já não é visto como
opção. A Câmara Venezuelana
da Construção já se manifestou
fora do programa em 2014,
pelas mesmas razões de alta de
custos e falta de insumos.
■
EM DESTAQUE
COLÔMBIA O número
de venda de imóveis na
Colômbia cresceu 18,9%
entre janeiro e outubro de
2013, em comparação com
o mesmo período do ano
anterior.
Foram registradas vendas
de 87.126 unidades
habitacionais em todo o
país, o que significou um
movimento financeiro de
US$7,14 bilhões.
Os dados interanuais de
outubro de 2012 a outubro
deste ano mostram um
crescimento igualmente
importante: 14%.
As províncias colombianas
onde a venda de imóveis
mais cresceu são as de
Villavicencio, Cartagena,
Barranquilla e Medelin.
As boas vendas de insumos
para construção fazem
prever que o ritmo se
manterá em 2014.
Dentro do ‘megaplano’, está a
construção de oito projetos de
hidrelétricas.
8 Construção Latino-Americana Dezembro de 2013
CLA 12-2013 Latin America News PTG.indd 8
02/12/2013 16:20:44
Full Page.indd 1
03/12/2013 10:34:58
BRASIL
Brasil terá seguro público
para infraestrutura
A
partir do próximo ano
o governo brasileiro
colocará em vigor uma
política de garantias financeiras
aos investimentos privados em
projetos de infraestrutura através
do funcionamento de um Fundo
Garantidor de Infraestrutura,
EM DESTAQUE
RODOVIAS. Recentemente
um relatório publicado pela
Confederação Nacional
do Transporte do Brasil
trouxe à tona um dado
preocupante: 63,8% das
estradas avaliadas no país
apresentaram deficiências no
pavimento, sinalização ou em
sua geometria.
O índice cresceu em
relação a 2012, quando a
porcentagem de rodovias
brasileiras em mau estado
era de 62,7%.
Além disso, o que a
entidade chama de “pontos
críticos” também teve um
aumento de 13,1% no estudo
de 2013: eram 221 no ano
anterior e agora são 250.
Pela expressão ponto
crítico, a Confederação
entende situações como
buracos no pavimento ou
outros problemas que afetem
diretamente a segurança dos
usuários das rodovias.
destinado a cobrir riscoss de
natureza não econômicaa
associados à projetos de
alto custo.
O mecanismo vem respaldar
os riscos dos investimentos
privados.
A realidade atual
que experimentam
os investimentos
privados em projetos
de infraestrutura no Brasil
rasil
está marcada por atrasos
os e
adiamentos devido ao fato de
que diversos órgãos doo Estado
terminam exigindo uma
ma série
de operações burocráticas
icas
e impõem normativas ou
processos de fiscalização.
ão.
No geral, as grandes obras
não conseguem cumprir com
seus prazos programados pelos
diversos recursos ambientais e
sociais que as agências estatais
interpõem no caminho.
Também estão as demandas
judiciais que com frequência
retiram as autorizações
anteriormente alcançadas.
são
s públicos, pois o
empresariado se distancia
desse tipo de riscos.
Para mudar esse cenário,
o governo propõe pagar
garantias
às empresas que
gara
experimentam
esses problemas.
exp
Segundo
informações oficiais,
Seg
o novo
sistema prevê devolver
n
ao governo
o dinheiro da
g
garantia
contratada quando o
gara
projeto
alcance um ponto de
pro
equilíbrio
econômico.
equ
Com isso, o governo
pretende evitar paralizações nas
obras de infraestrutura. Pelo
mesmo motivo, o novo sistema
de garantias valerá também
para os contratos de concessões
de rodovias e ferrovias que
estão sendo, recentemente,
■
licitados no país.
O fato costuma gerar
diversos custos para as
empresas, que raramente
conseguem compensar com
seguros no mercado.
A consequência natural
desse processo é que a maior
parte dos investimentos
em infraestrutura no Brasil
Definido consórcio para
novo metrô de São Paulo
O consórcio composto pela
construtora Queiroz Galvão
e a divisão de transportes da
Odebrecht ganhou a licitação
para a Parceria Público-Privada
que estará responsável por
construir e operar a Linha 6
do metrô de São Paulo.
O contrato desse negócio,
que tem um valor total
estimado em US$3,9 bilhões,
foi fechado durante novembro
entre as empresas e o governo
do estado de São Paulo.
O consórcio aportará 50%
dos recursos necessários para
as obras, enquanto a outra
metade será desembolsada pelo
estado com recursos do Banco
O contrato deverá ser assinado
entre as empresas e o governo
do estado durante este mês.
Nacional de Desenvolvimento
de Econômico e Social
(BNDES). Além disso, o
contrato de operação terá
uma extensão de 25 anos e as
empresas estarão sujeitas a um
programa de pagamentos de
US$263 milhões anuais.
A Linha 6 do metrô de São
Paulo terá uma extensão de
15,9 quilômetros e contará
com 15 estações e espera-se
que transporte diariamente
mais de 600 mil passageiros.
As obras devem começar em
2014 e durarão seis anos, até a
entrada em funcionamento. ■
10 Construção Latino-Americana Dezembro de 2013
CLA 12-2013 Brasil News PTG.indd 10
02/12/2013 16:21:17
O EQUIPAMENTO
CERTO PARA
CADA TRABALHO
Plataformas Aéreas
Guindastes
Soluções Portuárias
Processamento de Materiais
Movimentação de Materiais
Cestos Aéreos e Utilitários
Para saber mais,
acesse o nosso site:
www.terex.com.br
@TerexLa
Na Terex, estamos sempre dedicados em oferecer os produtos, os
serviços e o suporte que sua empresa precisa para ser mais produtiva,
proporcionando um excelente retorno sobre o seu investimento. Desde
nossa rede de distribuidores até o suporte local de peças e serviços,
nossa estrutura está concentrada em atender suas necessidades, para
que sua empresa possa se concentrar nos negócios e aumentar a
lucratividade. Venha conhecer nossas soluções!
© Terex Corporation 2013. Terex é uma marca comercial da Terex Corporation nos Estados Unidos da América e em muitos outros países.
Full Page.indd 1
03/12/2013 10:35:53
www.hceamericas.com
Creciendo contigo
Hyundai Construction Equipment Americas se esfuerza en construir equipos
de alta calidad para dar el máximo rendimiento a cada operador.
HYUNDAI BACKHOE LOADERS
ANGUILLAR Spark Caribbean Sales / 1264-498-4300
ARGENTINA Repas / 5411-4748-6243
ARUBA Garage Central Aruba / 297-522-6200
BOLIVIA Bolivian Tractor Ltda. / (591) 3-3442526
BRAZIL BMC / 0800-020-0260
CHILE Clemsa / 562-557-2970
COLOMBIA Mercovil S.A / 57-4-444-5587
COSTA RICA Hymsa / 506-244-2266
CURACAO Crown Automotives / 599-9161-6333
ECUADOR Fatosla C.A / 593-2-255-5603
F. GUADELOUPE SAMCOM / 5905-9032-6613
GUATEMALA Alquiler De Tractores / 502-2369-3284
GUATEMALA Canella / 502-5202-4935
GUYANA Guytrac / 59-2225-8892
HONDURAS Comercial Larach / 504-2553-2912
MARTINIQUE Manucom / 05-9677-3400
MEXICO Megamak / 5299-9301-3002
MEXICO Hercon / 5247-77610-346
MEXICO Maquinter / 5255-5571-8166
NICARAGUA Casa Pellas / 505-2255-8558
PANAMA Icaza Cia / 507-229-3377
PARAGUAY Automotor / 595-2129-3311
PERU Compania Withmory / 511-324-1938
REP. DOMINICANA Tokmakjian Ltd. / 809-331-9494
SURINAM Rudisa / 59-7422-698
VENEZUELA Logic Elevadores / 58-212-213-9113
HYUNDAI
CONSTRUCTION EQUIPMENT AMERICAS, INC.
Full Page.indd 1
03/12/2013 10:36:37
MUNDO
A construção é a chave
para a economia europeia
“A
saúde da
indústria da
construção
europeia é a saúde da economia
europeia”, assegurou o ex
primeiro ministro do governo
espanhol, José María Aznar, que
esteve à frente da economia do
país entre 1996 e 2004.
Em seu discurso de abertura
do Fórum Econômico
EM DESTAQUE
representando mais de 10% do
PIB da União Europeia, e mais
de 50% do investimento em
capital fixo. “A construção é o
maior empregador industrial
na Europa, com mais de
20 milhões de empregados
diretos, e que afeta a cerca de
44 milhões de trabalhadores
no continente”.
“A Europa tem desafios na
manutenção de seu poder
energético, transporte e outras
redes de infraestrutura. Em
nível mundial, estima-se que
se requerem cerca de US$57
trilhões de agora a 2030
simplesmente para manter o
crescimento do PIB anterior”,
afirmou.
Uma segunda versão do
ICEF será realizada na
Inglaterra entre 29 e 31
O ex primeiro ministro espanhol
José María Aznar abriu o Fórum
Econômico Internacional da
Construção.
de novembro de 2014, em
Londres. Mais detalhes estarão
disponíveis em breve no site
www.icef.biz.
■
Empresas fabricantes
doam para as Filipinas
A inglesa JCB e a coreana
Hyundai doaram, em separado,
equipamentos de construção
para ajudar os esforços de
reconstrução após a passagem
do tufão Haiyán, que devastou
as Filipinas no dia 8 de
novembro.
A JCB entregou equipamentos
no valor de US$500 mil –
três retroescavadeiras 3CX
e 120 geradores elétricos. O
presidente da companhia,
Lord Bamford, disse que
“o sofrimento e as cenas de
devastação nas Filipinas foram
arrebatadores, e espero que
a contribuição da JCB, de
alguma maneira, ajude os
que vivem a pior parte desse
desastre”.
Por sua vez, através da Cruz
Vermelha coreana, a Hyundai
doou US$200 mil e mais uma
OPI
ITÁLIA. Uma queda de 24%
foi registrada no mercado de
equipamentos de construção
durante os primeiros nove
meses do ano, comparando
ao mesmo período de 2012,
segundo a associação de
comércio UNACEA. Entre
janeiro e setembro se
venderam no país 4.091
equipamentos, comparados
com 5.389 no exercício
anterior.
A queda mais marcada foi
a das retroescavadeiras,
que diminuíram 39%
nas categorias rígidas,
articuladas e com tração nas
quatro rodas. As vendas de
carregadeiras sobre rodas
caíram 29%, enquanto as
escavadeiras de esteira e as
miniescavadeiras caíram 24%
cada uma.
Internacional da Construção
(ICEF, por sua sigla em inglês)
– evento organizado pelo KHL
Group e que se realizou em
Amsterdã entre 20 e 22 de
novembro -, Aznar disse que
não compartilha a opinião de
que a Europa esteja condenada
a um longo período de declive.
“A Europa ainda tem uma
posição chave no mundo
[...] Mas não podemos ficar
sentados assistindo o mundo.
A Europa tem que recuperar
um sentido de propósito e
estabelecer um plano de ação
que possa ser apoiado pela
União Europeia”, afirmou.
Vale destacar que, de acordo
com as cifras entregues
pelo ex mandatário, o setor
da construção tem uma
importância estratégica,
O tufão Haiyán atingiu as
Filipinas em 8 de novembro.
escavadeira de 21 toneladas,
uma retroescavadeiras e enviou
operadores.
Lee Jai-seong, presidente e
CEO da companhia, afirmou
que “expressamos nossas mais
sinceras condolências às vítimas
do tufão. Ajudaremos o mais
possível para que as vítimas
possam retornar a suas vidas
normais”.
O Banco Asiático do
Desenvolvimento outorgará
uma subvenção de US$23
milhões às zonas afetadas pelo
tufão, e porá à disposição
um empréstimo de US$500
milhões para apoiar a
■
reconstrução.
Dezembro de 2013 Construção Latino-Americana 13
CLA 12-2013 World News PTG.indd 13
03/12/2013 14:06:21
MERCADO
Grove bate ponto na
usina de Belo Monte
ma das maiores obras
de infraestrutura
do mundo, a usina
hidrelétrica de Belo Monte, no
estado do Pará, escolheu usar
guindastes marca Grove, da
Manitowoc, para ajudar nos
trabalhos em execução.
A magnitude projeto é tal,
que para realizá-lo foram
colocados em ação 27
guindastes de distintos tipos e
finalidades técnicas.
Em Belo Monte estão
operando 14 guindastes Grove
RT540E, quatro RT890E, três
RT765E-2 e dois RT9130E2s. Todos estão equipados para
terrenos especiais.
Além deles, quatro guindastes
industriais Grove Yardboss
YB4411 estão ajudando na
manutenção de mais de 1 mil
máquinas de construção no
U
Em Belo Monte, estão operando
14 guindastes Grove RT540E,
quatro RT890E, três RT765E-2,
dois RT9130E-2s.
canteiro de obra.
Belo Monte gerará 11 mil
megwatts de energia quando
estiver pronta. A eletricidade
gerada poderá abastecer 18
milhões de residências, ou 60
milhões de pessoas.
Ela será a terceira maior
hidrelétrica do mundo, e a
segunda mais importante fonte
de eletricidade do Brasil. A
usina de Itaipu Binacional,
na fronteira com o Paraguai,
continuará sendo a mais
importante fonte de energia
do país, com capacidade de 14
mil megawatts.
A cargo da construção
da usina está o Consórcio
Construtor Belo Monte, grupo
composto por dez empresas,
entre elas Andrade Gutierrez,
Camargo Corrêa, Odebrecht,
Queiroz Galvão, OAS,
Hilti lança novo sistema
de injeção em concreto
A unidade brasileira da
empresa Hilti, que desenvolve
soluções tecnológicas para
construção, lançará na América
Latina o sistema de injeção
potencializada em concreto
HIT-HY 200.
O equipamento permitirá
reduzir erros que se cometem
no processo de ancoragem
química do concreto,
aspirando resíduos na
perfuração.
A aspiração se faz
simultaneamente à perfuração,
garantindo assim menos tempo
de trabalho e mais limpeza do
lugar perfurado.
A ferramenta pode ser
Contern, Galvão, Serveng, J.
Malucelli e Cetenco.
Para garantir o bom
funcionamento dos guindastes
durante a construção da usina
de Belo Monte, foi construída
na localidade do canteiro de
obras uma filial da Manitowoc
Crane Care. Assim, não faltam
peças e apoio técnico.
■
EM DESTAQUE
HY-BRID. A empresa
fabricante de plataformas
aéreas de trabalho Hy-Brid,
dos Estados Unidos,
apresenta o modelo
HB-1030.
A plataforma está no
segmento de pouca altura,
operando até 4,88 metros,
mas com a capacidade de
carga de até 340 quilos.
Isto permite reduzir a
quantidade de vezes em
que é necessário descê-la
para trocar equipamentos
ou pessoas. A plataforma
faz parte da linha Custom
Equipment da empresa.
A aspiração se faz simultaneamente à perfuração, garantindo assim
menos tempo de trabalho e mais limpeza do lugar perfurado.
aplicada em fixações
estruturais, ancoragem em
estruturas metálicas e muitas
outras aplicações.
A HIT-HY 200 está à venda
no Brasil e no começo de
2014 a companhia pretende
lançar a solução nos mercados
da Argentina, Chile, México,
Venezuela e Colômbia.
■
14 Construção Latino-Americana Dezembro de 2013
CLA 12-2013 Business News PTG.indd 14
02/12/2013 16:22:47
MERCADO
EM DESTAQUE
TEREX. François Jourdan,
que era o vice-presidente
de marketing global para
a linha de guindastes da
companhia, assumiu como
novo presidente para América
Latina, em substituição a
Jacob Thomas.
Segundo um comunicado
da empresa, sua tarefa
será continuar o trabalho
de Thomas no sentido de
manter a Terex num lugar
de referência nos mercados
latinos, além de manter
a estratégia de focalizar
os produtos e serviços da
companhia nas necessidades
do cliente final.
Falando português, Jourdan
ficará no Brasil, de onde a
Terex coordena toda sua
operação latino-americana.
O executivo tem extensa
experiência internacional,
tendo trabalhado
anteriormente no próprio
Brasil, Arábia Saudita,
Inglaterra e Estados Unidos.
Na mesma ocasião, a
Terex também anunciou
que o executivo Jacob
Thomas assumirá novas
responsabilidades como vicepresidente de mercados em
desenvolvimento no Oriente
Médio e África.
Vinci ganha contrato de
gasoduto na Bolívia
A empresa Spiecapag,
subsidiária da multinacional
francesa de construção Vinci,
ganhou um contrato na
Bolívia para a construção de
um gasoduto de gás natural
com 142 quilômetros de
comprimento.
O contrato prevê a
construção de uma linha
mestra do gasoduto, além de
linhas secundárias e estações
de controle. Também prevê
comprometer tarefas de
suporte à infraestrutura, que
vai conectar a usina de gás de
Incahuasi no sul do país com
outros dutos já existentes.
Estima-se que os trabalhos
levem 24 meses, de acordo
com a Vinci, e portanto o
gasoduto se entregaria apenas
no ano de 2015.
Duas empresas bolivianas
serão concessionárias
associadas à Vinci nesse
projeto: TOTAL Bolívia e
Tecnopetrol. A primeira
é filial da petroleira de
Estima-se que os trabalhos levem 24 meses.
mesmo nome na França,
responsável pelo manejo dos
hidrocarbonetos nessa região
da Bolívia. TOTAL Bolívia
adjudicou 80% do contrato
de construção do gasoduto à
empreiteira Vinci.
O novo gasoduto boliviano
é parte de um plano do
governo para desenvolver as
reservas de gás natural na
região. O país quer ampliar
de forma consistente suas
reservas utilizáveis de gás até
2020, garantindo assim o
abastecimento deste insumo
à economia interna e
■
às exportações.
Governo entrega 43
retroescavadeiras JCB
O governo brasileiro entregou
43 retroescavadeiras JCB 3C a
um mesmo número de cidades
no interior do estado de São
Paulo.
A entrega de máquinas
A linha JCB 3C
é fabricada no
Brasil desde
2001.
faz parte do Programa de
Aceleração do Crescimento.
Com os equipamentos, se
promete agilizar obras de
manutenção de estradas
rurais, e também serão usadas
para facilitar o transporte de
cargas agrícolas de pequenos
produtores.
Com esta entrega, todos os
521 municípios do estado de
São Paulo terão uma máquina
retroescavadeira para uso em
pequenas obras e apoio aos
produtores rurais.
A linha de máquinas JCB
3C é fabricada no Brasil desde
2001. “Sabemos que as obras
vão beneficiar um grupo
importante para a economia
de São Paulo, como é o caso
da agricultura familiar, que
representa 33% do PIB da
agricultura do país”, disse
o diretor da JCB no Brasil,
■
Carlos Hernández.
Dezembro de 2013 Construção Latino-Americana 15
CLA 12-2013 Business News PTG.indd 15
02/12/2013 16:23:05
Full Page.indd 1
03/12/2013 10:36:57
PAÍS EM FOCO
O ano de 2013 não foi
dos melhores para a
economia do Brasil e
para a construção. Mas o
Desacelerado,
mas otimista
futuro parece oferecer um
panorama mais positivo.
Reportagem de
Clarise Ardúz.
A
quela ilusão de que o Brasil ficaria
entre os países emergentes que
apresentariam as mais altas taxas
de crescimento nesta década, pelo que parece,
não tem muito futuro, principalmente ao ver
as estatísticas publicadas nos últimos meses
por alguns organismos internacionais.
A União Europeia (UE) anunciou uma
piora nas projeções para o crescimento da
economia brasileira, com relação a 2013.
Segundo informa o Relatório de Projeções
da Comissão Europeia, publicado no inicio
de novembro com os valores estimados
por autoridades do continente para o
crescimento do Produto Interno Bruto
(PIB), o brasileiro poderia experimentar
PROJEÇÃO D0 PIB
EM 2013
7
6
5
4
3
2
1
Fonte: UE
México
Rússia
Brasil
América Latina
Índia
China
0
Segundo um relatório do BNDES, a infraestrutura do país contará com investimentos de
R$510 bilhões (aproximadamente US$220 bilhões) entre 2014-2017, sem contar com o setor
residencial.
uma queda na porcentagem anunciada há
pouco mais de seis meses, passando de 3%
para 2,2%. Essa porcentagem é considerada
uma das piores entre os países e regiões
emergentes, já que o mesmo organismo
prevê que a China registrará 7,5%; a Índia,
2,2%; e a América Latina, 2,6%. Brasil está
apenas melhor que Rússia (1,9%) e México
(1,3%), segundo as projeções do relatório.
Outros que não veem um bom
panorama para a economia brasileira são
o Fundo Monetário Internacional (FMI)
e a Organização para a Cooperação e
o Desenvolvimento Econômico (OCDE).
O primeiro prevê, para este ano, um
crescimento de 3,5%, 0,75 ponto
percentual abaixo do estimado em anos
recentes. Por sua vez, o segundo, que
em um relatório anterior tinha citado um
crescimento do PIB de 2,9%, aponta agora
a um crescimento da ordem de 2,5%.
Para 2014, o panorama não melhora
muito. Há seis meses, a previsão da UE sobre
o crescimento da economia brasileira era de
3,6%. Mas agora o organismo anunciou
uma queda dessa cifra, alcançando 2,5%,
muito diferente do que o organismo espera
para países como China (7,4%), Índia
(4%), México (3,1%) e Rússia (3%). Para a
América Latina, a projeção é de 3,1%.
A OCDE, por outro lado, defende um
crescimento ainda menor para a economia
brasileira em 2014: 2,2%.
Com um panorama tão pouco alentador
para esse e o próximo ano, alguns decidiram
olhar mais adiante e arriscaram inclusive
projeções para 2015. A Comissão Europeia
projeta uma cifra de 3,1%, a melhor desde
2010, quando o PIB brasileiro registrou um
crescimento de 7,5%.
INVESTIMENTOS
Com um panorama econômico que apenas
parece mostrar melhores resultados em
2015, segundo os mesmos organismos
internacionais citados acima, muitos devem
estar se perguntando como fica a questão
dos investimentos em infraestrutura para os
próximos anos? Na realidade, a impressão é
de um futuro mais alentador para o setor.
O Banco Nacional de Desenvolvimento
Econômico e Social (BNDES) publicou >
Dezembro de 2013 Construção Latino-Americana 17
CLA 12-2013 Focus Brazil PTG.indd 17
03/12/2013 14:07:26
PAÍS EM FOCO
no final de outubro um relatório sobre as
perspectivas de investimentos no Brasil para
o período 2014-2017.
O documento considerou projetos e
planos estratégicos de investimentos de
empresas, não restringido aos que contam
com o apoio do Banco, mas também
considera investimentos que se realizarão
através de Parcerias Público-Privadas
(PPP), contempladas pelo Programa de
Investimentos em Logística (PIL).
O relatório informa que se espera um
crescimento real de 26% em comparação
ao período 2009-2012 nos 17 setores
considerados, que aparecem divididos
entre Indústria (petróleo e gás, extração
mineral, automotriz, papel e celulose,
química, siderurgia, eletrônica, complexo
industrial de saúde, aeronáutica e demais
indústrias), Infraestrutura (energia elétrica,
telecomunicações, saneamento, transporte
rodoviário, ferrovias, portos e aeroportos),
Residencial, Agricultura e Serviços.
A partir desse informe, com relação ao
que diz respeito à infraestrutura em geral,
incluindo o residencial, de 2014 a 2017
poderiam ser feitos investimentos no país de
cerca de R$1,377 trilhão (aproximadamente
US$594 bilhões), uma variação positiva de
23,1% em relação ao período anterior
considerado (2009-2012).
Os setores com maior variação de
investimentos entre ambos os períodos,
estão vinculados ao tema da logística:
portos e ferrovias, que alcançarão
níveis de investimento de R$34 bilhões
DOKA
Segundo a FGV, o setor imobiliário
deverá ganhar força no segundo
semestre de 2014.
(aproximadamente US$14,669 bilhões) e
R$59 bilhões (ao redor de US$25,455
bilhões), respectivamente.
Por outro lado, a Associação Brasileira de
Tecnologia para a Construção e Mineração
(Sobratema) anunciou, na segunda metade
de novembro, que para o período de 2013 a
2018 esperam-se investimentos de R$1,19
trilhão em 8.300 obras de infraestrutura dos
âmbitos municipais, estaduais e federais.
Entre os oito setores incluídos na pesquisa
(petróleo e gás, transporte, energia,
saneamento, indústria, infraestrutura
de habitação, infraestrutura esportiva e
outros), o de transportes é o que apresenta
as maiores cifras: R$369,6 bilhões
(US$159,458 bilhões) até 2018.
Na sequência, aparecem petróleo e gás,
com R$346,6 bilhões (aproximadamente
US$149,535 bilhões). Na terceira posição
está o setor energético, com R$196,1
bilhões (cerca de US$84,604 bilhões). O
maior desafio, de acordo com o relatório,
diz respeito ao setor de saneamento básico,
serviço ao qual menos da metade da
população do país tem acesso.
MAIS LENTO
Ao que parece, o setor brasileiro da
construção continua vivendo uma
desaceleração em 2013. Segundo a
Fundação Getúlio Vargas (FGV) do Brasil,
que anunciou informações preliminares em
novembro, o PIB setorial da construção
em 2013 deve alcançar um crescimento de
2%, número inferior ao PIB nacional. O
principal fator de aporte a esse crescimento,
segundo a entidade, seria o gasto das
famílias, principalmente em reformas. Para
2014, a FGV defende um PIB do setor de
3%, mas sustenta que até o final do ano
todas as cifras poderiam sofrer alterações
após uma revisão.
Os problemas que estão contribuindo
com essa desaceleração seriam a dificuldade
do governo em destravar os incentivos para
a infraestrutura (o programa de concessões,
que deveria ter decolado em 2013, ainda
não alcançou o ritmo esperado) e as
fortes quedas que apresentou o mercado
imobiliário em alguns estados, como Minas
Gerais e Brasília.
A FGV também anuncia que o novo ciclo
do setor imobiliário ainda não agarrou
força, fato que espera que aconteça no
segundo semestre de 2014. Para o primeiro
semestre, prevê uma recuperação das obras
de infraestrutura.
Com relação à indústria de materiais
de acabamento, a FVG projeta para este
ano um faturamento 7,1% maior que
o de 2012. Para o próximo, espera um
crescimento de 7%.
Para a indústria dos materiais de base, o >
Os investimentos em ferrovias para os
próximos quatro anos terão uma variação de
108%, com relação a 2009-2012.
18 Construção Latino-Americana Dezembro de 2013
CLA 12-2013 Focus Brazil PTG.indd 18
02/12/2013 16:25:09
Full Page.indd 1
03/12/2013 10:37:29
PAÍS EM FOCO
INVESTIMENTO EM INFRAESTRUTURA POR
SETORES + RESIDÊNCIAS
(EM BILHÕES DE R$ DO PRIMEIRO TRIMESTRE DE 2013)
SETORES
Energia Elétrica
Telecomunicações
Saneamento
Transporte rodoviário
Ferrovias
Portos
Aeroportos
TOTAL INFRAESTRUTURA
Residências
TOTAL
2009-2012
R$
171
93
40
54
28
15
7
408
711
1.119
2009-2012
US$
73,8
40,1
17,3
23,3
12,1
6,5
3,0
176,0
306,8
482,8
2014-2017
R$
176
125
45
62
59
34
8
510
867
1.377
2014-2017
US$
75,93
53,93
19,41
26,75
25,45
14,67
3,45
220,03
374,05
594,1
VARIAÇÃO
%
2,9
34,4
12,5
14,8
110,7
126,7
14,3
25,0
21,9
23,1
* Fonte: BNDES - Outubro 2013
** taxa de conversão (15/11/2013): R$1 = US$0,431435
crescimento esperado é de 2,8% para este
ano e de 5% para 2014.
ANÁLISE E EVOLUÇÃO
“Em 2013, o mercado da construção ficou
um pouco estancado. Tudo porque estamos
vivendo um momento de transição”, afirma
Carlos Namur, vice-presidente da Galvão
Engenharia, responsável pela divisão de
infraestrutura.
Comenta que o setor está passando de um
modelo arcaico de contratações de obra para
um novo. “Antes eram somente projetos do
governo, desatualizados e básicos, onde
logo que começávamos a obra percebíamos
que o projeto necessitava ter modificações
e era necessário trocar a planilha. Logo
vinham os órgãos fiscalizadores justamente
porque apareciam informações que não
estavam no projeto e paralisavam as
obras. Ou seja, uma série de entraves
que ainda existem, mas agora estamos
nesse processo de transição, passando de
uma forma de contratação antiga para
uma nova”, garante. Explica que esse foi
justamente um dos motivos que causou a
paralização da construção no país este ano.
“Definitivamente, foi muito pouco o que
se concretizou em 2013. O importante
veio via PPPs (Parcerias Público-Privadas)
e EPC (Enginnering, Procurement and
Construction), que incluem novas formas
de contratação”, afirma.
Apesar de que 2013 não tem sido um dos
melhores anos, Namur demonstra otimismo
sobre alguns dos segmentos que, considera,
terão ‘resultados exitosos’ em 2013. “Com
relação a aeroportos e rodovias, acredito
que serão vistos grandes resultados no
final de 2013, já que o governo está mais
atento às questões que o empresariado
vem levantando. Esse canal de diálogo está
funcionando melhor”, comenta.
Com relação a 2014, o vice-presidente
da Galvão Engenharia aposta por um forte
desenvolvimento com relação a rodovias
e ferrovias em um âmbito federal. No
estadual, vai mais pelos projetos via PPP. “O
poder público está começando a entender
que ele, sozinho, não pode viabilizar toda
a infraestrutura que o país necessita. O
governo está percebendo que não consegue
viabilizar tudo isso no curto prazo”, garante.
Por outro lado, Giani Pfister,
superintendente da brasileira Construcap,
também se expressa com cautela sobre o
ano que termina. “Deve-se entender ainda
se o que o país viveu este ano foi uma crise
política ou se foi pela crise mundial. Com
relação à crise europeia, podemos dizer
que sentimos sim uma diminuição nos
investimentos, houve realmente um recesso
no mercado”, afirma.
Além disso, destaca que o país tem crescido
muito nos últimos anos, principalmente
no que se refere ao setor da construção,
sendo a demanda um dos responsáveis
por esse desenvolvimento da indústria no
país. “Nunca a engenharia passou por um
momento tão bom como esse, a pesar
que estejamos vivendo um período mais
estável”, garante.
Giani afirma que, no Brasil, existe uma
demanda positiva de projetos, apesar de
que agora esteja menos aquecida que em
outros momentos, mas também defende
que para o próximo ano virá uma inovação
tecnológica muito grande. “Acredito que
também haverá uma forte tendência por ter
construções cada vez mais industrializadas,
porque sentiremos cada vez mais a escassez
de mão de obra”, explica.
Além disso, tanto a superintendente
da Construcap como o vice-presidente
da Galvão Engenharia, se mostram
muito positivos com relação ao futuro
da construção no gigante sul-americano.
“Se o governo realmente cumprir com
o investimento em infraestrutura que
promete para os próximos anos, em termos
de logística, portos e aeroportos, somado
ao aporte de tecnologia que existe com a
entrada de estrangeiros ao país, acho que
vamos ter um crescimento na construção de
■
30 anos em dez”, finaliza.
O PIB setorial da construção em 2013
deve alcançar um crescimento de 2%, de
acordo com informações da FGV.
20 Construção Latino-Americana Dezembro de 2013
CLA 12-2013 Focus Brazil PTG.indd 20
02/12/2013 16:25:40
Líder Mundial em Tecnologia de Pavimentação de Concreto
Irrigação e canais
Irrigação e canais
Canais
Versatilidade da Commander III
Stand C5144
no Central Hall
04-08 Março de 2014
Programem-se para visitar mais importante Feiras de Construção em 2014, a CONEXPO-CON/AGG! GOMACO estamos ansiosos
para mostrar as mais recentes inovações da nossa linha de produtos e os sistemas de controle, incluindo GOMACO’s G+ Connect
para a GHP-2800, destinada a pavimentação rodoviária e de aeroportos. A GHP-2800, com o novo sistema G+ de controle,
exclusivo da GOMACO, estará em exibição na CONEXPO-CON/AGG em Las Vegas, Nevada, EUA. Nossos especialistas em
pavimentação estarão no estande, prontos para conversar com sobre seus próximos projetos, sobre pavimentação sem linha guia
e suas necessidades de equipamentos de construção. Quando tiver sua programação de viagem para qualquer um dos eventos,
informe-nos enviando um e-mail para [email protected].
RUAS E CALÇADAS EM CONCRETO ❘ AUTO-ESTRADAS E PISTAS DO AEROPORTO ❘ MEIO FIO E SARJETA ❘ TRILHAS RECREATIVAS
BARREIRA DE SEGURANÇA ❘ PONTES ❘ PARAPEITO DA PONTE ❘ TABULEIRO DA PONTE ❘ CANAIS DE IRRIGAÇÃO
GOMACO CORPORATION EM IDA GROVE, IOWA, EUA
[email protected] ❘ www.gomaco.com
CLA_CONEXPO_Port.indd 1
Full Page.indd 1
11/25/13 10:52 AM
03/12/2013 10:38:07
KITS HIDRÁULICOS PARA ESC AVADEIRAS
900
Modelos de Escavadeiras
2,100
Implementos Hidráulicos
1
Solução…
HKX fabrica kits hidráulicos auxiliares de alta qualidade e
fáceis de instalar para operar implementos em escavadeiras
desde 1993. Os kits incluem todos os componentes, instruções
e suporte necessário para instalações completas. A HKX tem
kits padrão disponíveis para as escavadeiras atuais e fora de
linha e quase todos os implementos no mercado. Os kits HKX
são projetados para se integrar de forma transparente ao
sistema hidráulico da sua escavadeira, bem como fornecer
torque hidráulico de precisão para os implementos.
+1 360-805-8600 | www.HKX.com/clp
Full Page.indd 1
03/12/2013 10:38:37
CONCRETO
Os estudos sobre concretos mais flexíveis
vão colaborar com as pesquisas sobre o
concreto autorrecuperável.
O tema do concreto
autorrecuperável começa
da construção. No entanto,
as pesquisas ainda levarão
alguns anos. Reportagem
de Clarise Ardúz.
UNIVERSIDADE DE MICHIGAN
a ganhar força na indústria
Começa a
corrida pelo ‘ouro’
C
omo seria poder construir rodovias,
pontes, calçadas ou qualquer outro
tipo de estruturas com um concreto
que não exigisse a manutenção frequente com o
passar dos anos? Pensando apenas em algumas
possibilidades, pode-se concluir que os pontos
positivos poderiam ser muitos. Como mínimo
significaria menores gastos de manutenção,
material, mão de obra, menos transtornos com
relação ao tráfego veicular e ao de pedestres,
além de menos aportes ao que hoje é um
grande problema para o planeta: o efeito estufa.
Cabe lembrar que, cerca de 7% das emissões
mundiais de CO2 provém da produção de
cimento.
O concreto autorrecuperável tem o
objetivo de fechar microfissuras ou
outros tipos de deteriorações que
surjam nas estruturas por diversas
causas, incluindo o uso diário.
Com esses questionamentos em mente,
alguns países estão desenvolvendo
pesquisas para poder produzir um concreto
autorrecuperável, com mecanismos de
autorrecuperação incluídos na própria
mistura do produto.
Corea do Sul é um dos que está se
dedicando a pesquisar o assunto. De acordo
com o que foi publicado pela imprensa
internacional, a Universidade de Yonsei
tem focado seus estudos na restauração da
força do concreto danificado, concentrando
seus esforços na proteção da superfície,
onde normalmente podem aparecer fissuras
causadas por diversos fatores, inclusive pela
passagem de água.
A ideia em estudo é um revestimento
que contenha, na mistura do concreto,
microcápsulas de polímero, as quais
possuem uma solução em seu interior que,
ao estar exposta à luz, se converte em uma
substância sólida resistente à água. Ou
seja, ao acontecer um dano na superfície
revestida, a mesma fissura poderia fazer
que as cápsulas se abrissem para liberar
a solução, preenchendo a fissura com a
substância, a qual se solidificaria com a luz
solar.
Os investigadores da Universidade de
Yonsei informaram que o sistema apresenta
um custo mais econômico que outros
estudados anteriormente, já que este é
ativado apenas com a luz solar, enquanto
outros necessitam catalisadores que
poderiam gerar mais gastos e limitações.
>
Dezembro de 2013 Construção Latino-Americana 23
CLA 12-2013 Concrete PTG.indd 23
03/12/2013 14:10:04
CONCRETO
O produto em estudo foi pulverizado
sobre superfícies de amostras de concreto
para comprovar sua eficiência. Com
lâminas de barbear foram feitas pequenas
fissuras e o conteúdo das microcápsulas
foi liberado, preenchendo a área aberta.
Algumas horas depois, sob a luz solar,
foi confirmada a cicatrização das áreas
danificadas e, ao mesmo tempo, a eficiência
do novo concreto.
Outra
pesquisa
de
concreto
autorrecuperável está em desenvolvimento
na Universidade de Bath, no Reino Unido.
O projeto já recebeu 500 mil libras
(aproximadamente US$811.211) para
poder seguir adiante durante os próximos
três anos.
Este estudo também envolve microcápsulas
na mistura do concreto. A diferença é que
essas microcápsulas teriam, em seu interior,
uma bactéria, que, em contato com a
água que entra nas fissuras da superfície,
produziriam calcário, fechando a zona
danificada e evitando a corrosão do aço
utilizado na estrutura.
O que os científicos da universidade
britânica buscam, neste momento, é
uma solução para que a bactéria consiga
sobreviver dentro do concreto por um
A indústria do concreto na América Latina
ainda está verde com relação ao concreto
autorrecuperável.
longo período. A dificuldade está no fato
de que o concreto é muito denso e não
oferece o espaço que a mesma necessita para
se manter viva.
A autorrecuperação do concreto, segundo
a pesquisa, aumentará em grande proporção
a vida das estruturas de concreto, além de
eliminar a necessidade de manutenções e
reduzir o custo de vida das estruturas em
50%.
E A AMÉRICA LATINA?
Apesar de que a tentativa por produzir um
concreto autorrecuperável e com maior
durabilidade não seja algo tão novo, a
América Latina está ainda muito verde no
assunto. Algumas empresas parecem ter o
tema sob sete chaves ou, simplesmente, não
conhecem o assunto em profundidade para
poder opinar. No entanto, outras já estão
caminhando na direção certa.
A cimenteira colombiana Argos é uma
das que está correndo atrás. “Na Argos,
soubemos há um tempo sobre o concreto
autorrecuperável. É um dos concretos que
estamos pesquisando, para no futuro poder
oferecer a nossos clientes como um concreto
de alta tecnologia”, conta Camilo Restrepo,
vice-presidente de inovação da empresa.
No entanto, o profissional explica que
“quando se fala de concreto autorrecuperável
deve-se deixar claro que não é um concreto
que consegue reparar grandes fraturas
ou falhas, é um concreto que busca
ter capacidade de reparar microfissuras
ou outros tipos de deteriorações que se
produzem nas estruturas por diversas causas,
incluindo o uso diário que as submete a
diferentes tipos de cargas”. Cabe lembrar
que as microfissuras são as responsáveis,
com o passar do tempo, pela redução da
vida útil das estruturas e ter uma tecnologia
que seja capaz de repará-las, segundo o
porta-voz da companhia, “seria algo muito
benéfico para a durabilidade do concreto e,
consequentemente, para a sociedade”.
Restrepo conta que a Argos está
A cimenteira colombiana Argos já começou
a investigar mais sobre o concreto
autorrecuperável com o objetivo de poder
oferecer o produto aos clientes.
desenvolvendo um concreto de alta
tecnologia, flexível, que também incorpora
tecnologias que poderão, eventualmente,
torná-lo autorrecuperável. Inicialmente,
explica, a investigação está dirigida ao
desenvolvimento de um concreto com muito
mais resistência à flexão que um concreto
convencional. Em uma segunda etapa, será
desenvolvido o concreto autorrecuperável.
“Acreditamos que a tecnologia do concreto
autorrecuperável, a pesar de que ainda falta
um caminho para percorrer para poder ser
industrializado em grande escala, é muito
interessante e promissória para a indústria
do concreto e da construção”, afirma.
Mas a pregunta que paira no ar é: as
cimenteiras teriam interesse em produzir
um concreto autorrecuperável?
Restrepo garante que sim. “Acreditamos
que os concretos como o flexível e o
autorrecuperável serão os percursores dos
‘concretos inteligentes’, os que além de
prestar um serviço à sociedade, também
poderão cumprir uma missão, aumentar
a vida útil da infraestrutura e também
fornecer informação de seu estado
constantemente para que os engenheiros e
administradores da infraestrutura possam
tomar decisões”, adiciona.
Segundo o profissional, esse tipo de
concreto tem como maior vantagem a
possibilidade de prolongar a vida útil da
infraestrutura, resultando em menores
custos econômicos para o projeto - quando
é feita a análise total dos custos -e também
melhorando o desempenho ambiental ao
analisar seu ciclo de vida completo.
24 Construção Latino-Americana Dezembro de 2013
CLA 12-2013 Concrete PTG.indd 24
02/12/2013 16:29:14
CONCRETO
quem garante que a indústria brasileira do
cimento “é muito ativa em investigações
sobre novos produtos, mas é extremamente
conservadora e cuidadosa”.
Um relatório inédito da ABCP sobre o
mercado brasileiro do concreto, publicado
no final de agosto, informa que, no longo
prazo, o Brasil terá o desenvolvimento
necessário para gerar novas funções no
concreto, como é o caso dos concretos
autorrecuperáveis.
Vizzoni, também acredita que um tipo de
concreto como o autorrecuperável teria um
futuro promissor no setor da construção
do país. No entanto, percorreria um longo
caminho antes de ser comercializado. “O
produto teria que ser comprovadamente
eficiente e normalizado para ser
utilizado onde necessário. A eficiência,
o profissionalismo e o cuidado da nossa
indústria da construção civil, faz com que
as falhas sejam mínimas. Mesmo assim,
acredito que o produto teria uma boa
■
aceitação”, finaliza.
O QUE DIZ O GIGANTE?
O Brasil é reconhecido por ter uma
das melhores indústrias de cimento do
mundo. Mas, até o momento, o concreto
autorrecuperável parece não estar em pauta
ou, pelo menos, é um tema sobre o qual se
escuta muito pouco.
Ronaldo
Vizzoni,
gerente
de
Infraestrutura da Associação Brasileira de
Cimento Portland (ABCP), informa que
o tema ainda é muito insipiente no país.
“Não tenho informações exatas se alguma
indústria nacional tem investigado sobre o
assunto, mas certamente estão atentos ao
seu desenvolvimento”, afirma o executivo,
Segundo um estudo inédito da ABCP, anunciado em agosto, o concreto é o produto mais
consumido no mundo.
Dezembro de 2013 Construção Latino-Americana 25
CLA 12-2013 Concrete PTG.indd 25
02/12/2013 16:29:55
PEDREIRAS
A produção de
agregados na América
Latina cresce com a
onda de investimentos
em infraestrutura e os
números expressivos
da construção civil.
As pedreiras adotam
mais tecnologia
para acompanhar.
Reportagem de
Fausto Oliveira.
O
s agregados estão na base de toda a
indústria da construção. A atividade
de extrair rochas de sua condição
natural e fragmentá-las até que se tornem
um dos múltiplos tipos de material útil afeta
praticamente qualquer obra que se faz no
mundo, desde edificações civis e pavimentações
até as grandes obras de infraestrutura como
usinas de produção de energia, pontes, portos
e aeroportos. A América Latina vive um
momento de expansão de sua infraestrutura. A
cada semana, se anunciam novos investimentos
em quase todos os países, o que sempre vai
acompanhado de programas de obras de médio
e longo prazos. Este cenário está fazendo crescer
de maneira impressionante a produção de
agregados no continente.
Unidade de agregados da construtora Odebrecht.
Agregados
com tecnologia
É o caso da Colômbia, onde recém se
celebrou o 10º Congresso de Infraestrutura
do país em meio a um clima de entusiasmo
pelo começo de um ambicioso plano de
infraestrutura rodoviária conhecido como “a
quarta geração de concessões rodoviárias”.
Popularmente, o plano é conhecido como
4G. Se trata de mais de 40 concessões de
autopistas para incrementar a conectividade
da Colômbia. Nove delas já entraram em
fase de licitação, envolvendo somas ao redor
de US$5,7 bilhões.
De acordo com Carlos Fernando Forero,
presidente da Associação Colombiana
de Produtores de Agregados Pétreos
(Asogravas), o setor espera um crescimento
acelerado. “As estimativas falam de um
crescimento de 6% anuais nos próximos
cinco anos. Equivale a quase 50% nos
próximos anos, e pode inclusive ser mais,
vai depender das datas dos projetos”, diz.
Esse crescimento não virá somente dos
investimentos do 4G. A Colômbia leva
muito a sério outros projetos. “Incluem-se
aí as concessões rodoviárias, mas também
haverá a primeira linha do metrô de
Bogotá, portos aeroportos, duplicação de
vias, viadutos”, especifica o presidente da
associação.
O Brasil, com sua ampla carteira de
projetos de infraestrutura, também vive um
momento chave na produção de agregados.
Fernando Mendes Valverde, presidente
da Associação Nacional de Entidades
Produtoras de Agregados para a Construção
Civil (Anepac), cita alguns números
grandiosos. “A produção em 2013 deverá
alcançar as 770 milhões de toneladas, um
crescimento de 7,6% em comparação a
2012. No Brasil, o setor está composto por
3100 empresas. Devido ao crescimento
econômico do país e aos investimentos em
edificações e infraestrutura, teremos uma
crescente demanda por agregados no Brasil,
provavelmente entre 3,5% e 4,5% anuais,
Britador móvil Sandvik UJ440i
trabalhando na pedreira de
Petaquilla Minerals, no Panamá.
26 Construção Latino-Americana Dezembro de 2013
CLA 12-2013 Quarrying PTG.indd 26
02/12/2013 16:31:12
PEDREIRAS
TEREX APRESENTA BRITADORA MÓVEL I-100RS
nos próximos dez anos”, diz o representante
do setor.
Não são casos únicos. O Peru receberá os
Jogos Panamericanos 2019, para o qual tem
que construir instalações, além de manter
sua indústria de construção civil com um
crescimento anual perto de 10%. Bolívia,
Equador e Paraguai anunciaram planos
rodoviários em 2013. O Chile continua
ampliando com velocidade suas edificações
enquanto constrói duas novas linhas do
metrô de Santiago. O movimentado
cenário de obras na América Latina garante
um próspero futuro para a indústria de
agregados. É aí onde a tecnologia tem
diante de si seu desafio: atender a demanda
esperada.
TECNOLOGIA
A implementação de tecnologias pode
aumentar dramaticamente a produtividade
A nova Terex Finlay I-100RS é uma britadora de impacto horizontal e móvel, sobre
esteiras. A máquina tem uma peneira de deck único com dimensões de 2,44m x 1,2m,
o que permite selecionar e devolver à câmara de britagem materiais grandes demais.
Essa peneira é retirável, para quando não se necessite classificar e recircular o material.
A I-100RS vem com articulação hidráulica nos transportadores, facilitando e agilizando
a mobilidade do equipamento. O prépeneiramento integrado permite enviar
o material que esteja fora do padrão a
uma pilha em separado, ou juntar-se ao
produto britado na esteira principal. Um
sistema hidráulico protege a máquina de
sobrecargas, no caso de passar à câmara
um objeto não processável. Pode-se
destacar a peneira, o transportador de
finos e transferência, possibilitando uma
britagem de circuito aberto.
Nova britadora de impacto
Terex Finlay I-100RS.
das pedreiras, além de reduzir os custos de
forma importante. Juan Carlos Muñoz,
gerente de produção de agregados da
Cemex Colômbia, conta que a produção
da companhia hoje em dia está em cinco
milhões de toneladas por ano, incluindo
pétreos para concreto, asfalto e misturas
para bases e sub-bases. Em seu caso, a
adoção de britadoras móveis mudou
muito a estrutura de custos. “Temos cinco
pedreiras equipadas com Sandvik e Metso.
Na Colômbia, o frete constitui até 40% do
preço do material. Compensa muito usar o
equipamento móvel, mas também porque
a extração em lugares próximos a cidades
está cada vez mais restrita, então temos o
objetivo de fazer o máximo possível em
lugares onde haja permissão”, diz o gerente.
A Petaquilla Minerals, no Panamá,
opera a Mina de Ouro de Petaquilla, de
onde extrai o agregado para produção de
misturas. Com a adoção da britadora de
mandíbula móvel UJ440i e a Doublescreen
QA450, ambas da Sandvik, as médias de
produtividade estão em 450 toneladas por
hora para a britadora de mandíbula e 600
toneladas por hora para a Doublescreen.
Na Colômbia, Carlos Fernando Forero
identifica a tendência a uma modernização
do parque industrial, inclusive com mais
presença dos grandes nomes do setor. “A
demanda cresce e se amplia a operação
existente. Há melhores práticas em
extração, perfuração e transporte. Isso fez
com que quase todas as grandes companhias
provedoras estejam na Colômbia, e as que
não estão, em dois ou três anos mais estarão.
Komatsu é um exemplo de chegada recente.
Sandvik está fortalecendo seu negócio
de britagem no país, Powerscreen está
pensando em estabelecer-se na Colômbia”,
afirma.
No Brasil, Fernando Mendes Valverde
explica que houve avanços em várias partes >
Planta de produção de agregados
da Cemex Colômbia.
Dezembro de 2013 Construção Latino-Americana 27
CLA 12-2013 Quarrying PTG.indd 27
02/12/2013 16:31:46
A BASE DE TUDO
INOVAÇÃO
UÊ -ˆÃÌi“>ÊۈLÀ>̝ÀˆœÊiÝVÕÈۜÊ
>Ì®Ê̈«œÊ«œ`°Ê
œ˜w?Ûi]ÊÀiµÕiÀʓՈ̜ʫœÕV>ʓ>˜ÕÌi˜XKœ°
UÊ -ˆÃÌi“>Ê`iÊLœ“L>ÃÊ`Õ«>ÃÊ«Àœ«œÀVˆœ˜>ÊyÕݜʈ˜`i«i˜`i˜ÌiÊ«>À>ÊiÝVi«Vˆœ˜>ÊÌÀ>XKœÊiÊ«>À>ʜÊVœ˜w?ÛiÊÈÃÌi“>ÊۈLÀ>̝Àˆœ°
UÊ -ˆÃÌi“>ʜ«Vˆœ˜>Ê`iʓi`ˆXKœÊ`iÊ
œ“«>VÌ>XKœÊV…>“>`œÊ*°Êʓ«>Êv>ˆÝ>Ê`iÊ>«ˆV>XKœÊiʓi˜œÃÊÛ>Àˆ>Lˆˆ`>`iʵÕiʜÃÊÊ
ÈÃÌi“>ÃÊL>Ãi>`œÃʘœÊ>ViiÀž“iÌÀœ°
Ê
œ˜Ì>ÌiÊÃiÕÊ`ˆÃÌÀˆLՈ`œÀÊ«>À>ʓ>ˆÃʈ˜vœÀ“>VªiÃÊiʜ«XªiÃÊ`iÊ>Õ}Õi°
Entre em contato conosco acessando www.cat.com/paving
v>ViLœœŽ°Vœ“É
/*>ۈ˜}
ޜÕÌÕLi°Vœ“É
/*>ۈ˜}
R
QPXC1735
CAT, CATERPILLAR, seus respectivos logotipos, o “Amarelo Caterpillar”, a configuração comercial “Power Edge” bem como a identidade
corporativa e do produto usada nesta publicação, são marcas registradas da Caterpillar e não podem ser usadas sem permissão.
Full Page.indd 1
03/12/2013 10:39:34
PEDREIRAS
Unidade de controle remoto
operando o sistema Metso DNA.
KLEEMAN QUER
MERCADO COM A
MOBIREX EVO
A empresa alemã Kleeman, pertencente
ao Grupo Wirtgen, quer conquistar
o mercado latino-americano de
britagem com os modelos Mobirex
EVO. O produto se divide nas
linhas Empreiteiras e Pedreiras. As
máquinas dedicadas às empreiteiras
são as MR 110 R EVO, MR 110 Z
EVO, MR 130 R EVO e MR 130 Z
EVO. Sua principal característica é a
adaptabilidade a qualquer condição de
trabalho. As máquinas dedicadas às
pedreiras são MR 122 Z, MR 150 Z
e MR 170 Z. São móveis, mas mais
bem estruturadas para as condições
extremas de pedreiras. Fernando Izasa,
gerente da Fiza, que é representante
da Kleeman na Colômbia, diz que as
máquinas EVO são “a evolução da
britagem”. Ele destaca nesses modelos
da Kleeman o acoplamento direto do
motor à câmara de britagem através
de correias. “Esses acoplamentos
diretos são a tendência mundial. Muitos
fabricantes não tem isso porque usam
acoplamentos com sistema hidráulico.
Os sistemas hidráulicos em máquinas
de impacto não são bons, porque
muitas vezes as válvulas de alívio não
chegam a abrir com a velocidade dos
picos de pressão. Isso está mudando
para transmissão mecânica por
correias. As correias servem para
amortecer os impactos. Essa é uma de
nossas maiores características”, afirma
o representante da Kleeman.
da produção de agregados. “A indústria
introduziu as perfuratrizes hidráulicas de
grande produtividade, e também a linha
eletrônica com explosivos programáveis
para o desmonte de rochas especialmente
em áreas próximas a núcleos urbanos. A
introdução já há alguns anos dos rompedores
hidráulicos permitiu praticamente eliminar
a operação de desmonte secundário com
explosivos. Também se constata nos
últimos anos a introdução de unidades
de britagem e classificação móveis sobre
esteiras, que trazem grande flexibilidade
para situações específicas, permitindo ter o
produto classificado já na frente da lavra”,
diz o presidente da Anepac.
AUTOMAÇÃO
Qual seria a nova fronteira de avanço
tecnológico para a produção de agregados?
Uma possibilidade de futuro se encontra no
sistema de automação da Metso utilizado
pela construtora Odebrecht. Conhecido
como Metso DNA, o sistema permite o
controle remoto de uma pedreira. Assim,
se podem evitar falhas e paralizações
dos trabalhos realizando manutenção
preventiva nos equipamentos. Além disso,
o sistema permite conhecer onde está o
problema numa unidade de britagem, por
exemplo, o que torna possível trocar a
peça quebrada sem desmontar partes da
máquina desnecessariamente.
Segundo o engenheiro Toshihiko Ohashi,
da Metso Brasil, o sistema de automação
teve muito boa acolhida na construtora. “A
primeira experiência da Odebrecht com o
Metso DNA foi uma represa em Portugal.
As construtoras têm dificuldade com a
britagem porque se necessita treinar pessoal
para uma boa produtividade. As obras
são de curto prazo e o treinamento é
longo. Com a automação, ainda que não
haja pessoal bem treinado se consegue
economizar tempo e alcançar uma boa
produtividade. Por isso, hoje a Odebrecht
está utilizando a automação da Metso
em grandes obras como a da hidrelétrica
de Belo Monte, na Amazônia”, conta o
representante da empresa.
Para a construtora, a automação significa
melhor capacidade de cumprir com os
prazos de entrega dos projetos. Poder
prevenir paralizações na produção de
agregados para um determinado projeto
não é um fato desprezível. Com o sistema
Metso DNA, a Odebrecht ganha ainda
mais controle sobre a agenda de suas
■
obras.
Volvo Construction Equipment fechou acordo com Filipo-Hagenbuch, Inc. para oferecer seus
produtos e tecnologia.
Dezembro de 2013 Construção Latino-Americana 29
CLA 12-2013 Quarrying PTG.indd 29
02/12/2013 16:32:25
ATUALIDADE
Mercado de cimento
Isso apesar de que o Brasil e o México, países que
estão experimentando uma forte desaceleração,
representem quase 58,8% da produção de cimento
regional. Reportagem de Cristián Peters.
CEMEX PROJETA
NOVA USINA NA
COLÔMBIA
No início do próximo ano a cimenteira
mexicana Cemex deve começar a
construção de sua sexta unidade
produtiva na Colômbia, segundo
comentou Carlos Jacks, presidente da
Cemex Latam Holdings e de Cemex
Colombia, ao jornal colombiano Portafolio.
A usina, que demandaria investimentos
de cerca de US$12,5 milhões, teria
capacidade para 500 mil toneladas
anuais, o que permitiria à companhia
chegar as 4,5 milhões de toneladas
entre 2016 e 2017.
O país continua sua senda de
crescimento e a construção de
infraestrutura é um setor cada vez mais
forte. “Se as coisas seguirem como
pensamos, vamos necessitar uma usina
com capacidade maior do que a última
que construímos”, comentou o executivo.
O volume de cimento doméstico das
operações da Cemex Colômbia aumentou
em 8% durante o terceiro trimestre de
2013.
A
produção de cimento continua
crescendo na América Latina, região
que durante 2012 alcançou uma
produção de 180 milhões de toneladas, cifra
5,1% superior à alcançada em 2011, ainda
que inferior ao aumento de 6.2% registrado
no ano anterior, de acordo com o Informe
Estatístico 2013 da Federação Interamericana
do Cimento (Ficem).
Por mais que exista uma desaceleração,
continua chamando a atenção um
crescimento de mais de 5%, se se considera
que o Brasil e o México são os principais
produtores regionais e ambos os países
estão enfrentando uma desaceleração, que
foi bastante significante no ano passado.
O gigante sul-americano e o país asteca,
juntos, são responsáveis por mais de 105
milhões de toneladas anuais, totalizando
58,8% da produção total da América Latina
e o Caribe.
Sem dúvida o mercado mais importante
da região é o brasileiro; o país aportou
38,3% da produção total da região com
68,8 milhões de toneladas no ano passado,
cifra 7,4% maior que em 2011.
No final de 2012 o Brasil contava com 82
instalações, incluindo 51 usinas integradas
PRODUÇÃO DE CIMENTO (MILHARES DE TONELADAS)
País
Argentina
Barbados
Bolívia
Brasil
Chile
Colômbia
Costa Rica
Cuba
Equador
El Salvador
Guadalupe e Martinica
Guatemala
Haiti
Honduras
Jamaica
México
Nicarágua
Panamá
Paraguai
Peru
Puerto Rico
Rep. Dominicana
Trinidad e Tobago
Uruguai
Venezuela
América Latina e Caribe
2010
2011
10.423
229
2.414
59.117
4.417
9.505
1.500
1.730
5.287
1.290*
441
2.794
nd
1.600
723
34.503
600*
1.491
1.100*
8.298
697
4.100
791
834
7.120*
161.004
11.592
223
2.658
64.093
4.650
10.779
1.400
1.736
5.706
1.320*
431
2.850
nd
1.620
766
35.398
700*
1.766
820*
8.499
717
3.800
827
968
7.760*
171.079
Var. (%)
2012 2011/2012
10.716
175
2.714
68.809
5.044**
10.925
1.400**
1.825
6.025
1.380*
435
2.880
nd
1.730*
760
36.800*
730*
2.252
800*
9.847
743
4.000
654
872
8.280*
179.796
Particip.
2012
-7,6
-21,5
2,1
7,4
8,5
1,4
0,0
5,1
5,6
4,5
0,9
1,1
6,0
0,1
1,5
38,3
2,8
6,1
0,8
1,0
3,4
0,8
0,2
1,6
6,8
-0,8
4,0
4,3
27,5
-2,4
15,9
3,6
5,3
-20,9
-9,9
6,7
5,1
1,0
0,4
20,5
0,4
1,3
0,4
5,5
0,4
2,2
0,4
0,5
4,6
100,0
Fonte: Relatório Estatístico 2013; institutos, câmaras e associações de cimento da América Latina.
* International Cement Review ** Dados preliminares
30 Construção Latino-Americana Dezembro de 2013
CLA 12-2013 Cement production PTG.indd 30
03/12/2013 11:58:00
ATUALIDADE
continua crescendo
e 31 estações de moagem. E os planos
são de seguir crescendo. Segundo dados
da Associação Brasileira de Cimento
Portland (ABCP), a capacidade doméstica
se expandiria ao redor de 42% entre 2011
e 2016, passando de 78 milhões para 111
milhões de toneladas.
Em segundo lugar está o México, que
aportou 20,5% da produção latinoamericana de cimentos de 2012 com 36,8
milhões de toneladas, cifra 4% maior que
no ano anterior.
No entanto, esse ano não foi nada bom
para o México em termos de produção, visto
que segundo dados da Câmara Nacional do
Cimento (Canacem), até agosto a produção
de cimento no país somava 23,3 milhões de
toneladas, 4,8% abaixo das 24,5 milhões de
toneladas produzidas no messmo período
do ano passado.
A mexicana Cemex não ficou fora dessa
situação e durante os primeiros nove meses
do ano os volumes de cimento doméstico
diminuíram 10%.
Cabe lembrar que a indústria cimenteira
do México conta com 35 usinas distribuídas
em todo o país, com capacidade instalada
de 57 milhões de toneladas.
Outros cinco países abarcaram um quarto
da produção latino-americana de 2012.
Colômbia, Argentina, Peru, Venezuela e
Chile, com 6,1%, 6%, 5,5%, 4,6% e
2,8% respectivamente, representam 25%
da produção total.
Ainda que a Colômbia tenha mantido sua
produção, e nos primeiros nove meses do
ano tenha crescido somente 0,1%, o caso
do Peru merece destaque, pois o país segue
em franco crescimento, e entre janeiro e
setembro desse ano acumula uma produção
7,7 milhões de toneladas, o que representa
um aumento de 8,96% em relação ao
mesmo período de 2012.
Por outro lado, mercados como o
venezuelano estão enfrentando um
panorama mais obscuro, com fornos e
usinas inativos e falta de equipamentos.
Na maior usina da Cementos Venezuela,
a usina Pertigalete, o colapso é quase total,
com a maioria dos fornos paralisados,
usinas não operativas e escassez de
caminhões. Enquanto isso a usina de Lara,
cuja capacidade é de 9 mil toneladas diárias,
está operando 33%.
CONSUMO
Segundo o informe da Ficem, em 2012 o
Panamá foi o país com maior consumo de
cimento per capita, alcançando 644 Kg por
habitante, 30% a mais do que os 492 Kg
do ano anterior.
Estas cifras sem dúvida foram
incrementadas pelo uso de material na
ampliação do Canal do Panamá, obra
que em setembro chegou à marca de três
milhões de metros cúbicos de concreto
usados na construção do complexo de
eclusas. O país consumiu em 2012 2,4
milhões de toneladas, frente 1,8 milhão
em 2011.
Mas em termos totais, como era de se
esperar, o Brasil é o principal consumidor,
com mais de 69,3 milhões de toneladas no
ano passado, 6,7% acima do consumido
em 2011 e representando 38,6% do total.
Isso apesar da desaceleração do “gigante
sul-americano”.
Na verdade, apesar de que o país não tenha
tido um desempenho destacável em termos
econômicos, entre janeiro e outubro desse
ano as vendas cresceram 2,4%, alcançando
as 58,9 milhões de toneladas.
Cabe perceber que a Cimentos Apodi
deve abrir em dezembro uma nova usina
em Bonsucesso, a Quixeré, que alcançará
uma capacidade de produção de 1,8 mil
toneladas métricas diárias numa primeira
fase, e que pode chegar a até 4 mil toneladas
por dia durante a segunda metade de 2014.
O segundo maior consumidor é o
México, que no ano passado viu crescer
sua demanda em 3,4% chegando a 35,6
milhões de toneladas. Muito de longe
seguem Argentina e Colômbia, com um
consumo em 2012 perto às 10,5 milhões
de toneladas.
Não obstante esse empate, há que se
destacar que entre o exercício passado e
2011, a Argentina diminuiu seu consumo
de cimento em 8,2%, enquanto que os
colombianos aumentaram o seu consumo
do produto em 3,4%.
DEMANDA MUNDIAL
A demanda mundial por cimento poderia
chegar a 4,7 bilhões de toneladas em 2017,
de acordo com o relatório World Cement,
estudo realizado pela empresa internacional
de pesquisas Freedonia Group.
As vendas globais deverão crescer 5% ao
ano entre agora e 2017, o que pressupõe
uma queda ligeira no ritmo de crescimento
registrado entre 2007 e 2012.
Segundo a Freedonia, o setor de obras
públicas de infraestrutura deverá representar
a maior proporção da demanda global,
tanto em países industrializados como em
■
países em desenvolvimento.
YURA DUPLICARÁ
CAPACIDADE DE
PRODUÇÃO
Um aumento de 121% na sua
capacidade de produção diária de
cimento é o que aspira conseguir a
empresa peruana Yura a partir do
próximo ano. A companhia tem um
ambicioso projeto de expansão que lhe
permitiria passar das 1,9 mil toneladas
métricas diárias às 4,2 mil toneladas.
A companhia investirá ao redor
de US$600 milhões em 2016 para
aquisição de um novo moinho de clinker,
em algumas usinas satélites e na
construção de duas usinas de cal.
Yura aspira alcançar uma produção
anual de quatro milhões de toneladas
em três anos.
Dezembro de 2013 Construção Latino-Americana 31
CLA 12-2013 Cement production PTG.indd 31
02/12/2013 16:34:07
Portable Power
FAZEMOS ALGO MAIS DO QUE PROJETAR EQUIPAMENTOS.
SOMOS O MOTOR DE SEU SUCESSO.
Em Doosan Portable Power, somos conhecidos pelas soluções de engenharia que aumentam a produtividade dos nossos
clientes. Na CONEXPO-CON/AGG 2014, estamos pondo à prova esta promessa. Visite o estande G-1501 e averigue como
podemos ajudar a conseguir:
• A máxima economia em combustível
• Uma produtividade sem igual
• Soluções de emissões específicas para cada região
Averigue como podemos ser
o motor de seu sucesso.
Visite-nos de 4 a 18 de março na
CONEXPO-CON/AGG 2014,
ESTANDE G-1501.
TORRES DE ILUMINAÇÃO
DoosanPortablePower.com | 800.633.5206
Full Page.indd 1
22770_CLAPortuguese.indd 1
GERADORES
COMPRESSORES
©2013 Doosan Infracore Portable Power
03/12/2013 10:41:45
11/27/13 10:22 AM
ATUALIDADE
Segundo a FIIC, a região
investirá cerca de US$145
bilhões em infraestrutura
nos próximos anos.
Reportagem
de Cristián Peters.
Diagnóstico regional
U
m crescimento similar ao do ano
passado é o que se espera para este
ano para a América Latina. Isso foi
o que anunciou a Federação Interamericana
da Indústria da Construção (FIIC) em sua
análise da Evolução da Economia dos Países
Membros da FIIC: 2012-2013.
Segundo o relatório da Federação, que
agrupa Panamá, Chile, Uruguai, México,
Brasil, El Salvador, Costa Rica, Guatemala,
Equador, Argentina, Peru, Colômbia,
Nicarágua, República Dominicana,
Bolívia, Honduras, Paraguai e Venezuela,
os países da América Latina crescerão, em
seu conjunto, 2,8% durante o presente
ano, taxa similar a que foi registrada no
ano passado, já que à desaceleração do
Brasil e do México, devem ser somados
menores crescimentos em economias como
a chilena, panamenha e peruana.
SEMÁFORO LATINO-AMERICANO DE
INFRAESTRUTURA 2006-2013
Panamá
Equador
Uruguai
México
Brasil
Peru
Costa Rica
Guatemala
Nicarágua
Bolívia
Chile
Paraguai
Argentina
Colômbia
El Salvador
R. Dominicana
Honduras
Venezuela
2006
46
94
58
64
71
91
73
74
101
107
35
109
72
75
54
80
81
84
2013
37
79
55
64
71
91
76
78
105
111
46
123
89
92
72
110
115
125
VARIAÇÃO
2006/2007
9
15
3
0
0
0
-3
-4
-4
-4
-11
-14
-17
-17
-18
-30
-34
-41
Fonte: Gerência de Economia e Financiamento da Câmara Mexicana da Indústria da Construção (CMIC), relatório FIIC.
Como consequência desse crescimento
moderado, não se espera um aumento
significativo da demanda de mão de obra.
“O desemprego caiu modestamente de
6,9% para 6,7% durante o primeiro
trimestre do ano, enquanto que a inflação
acumulada em doze meses (até maio de
2013) ficou em 6%, comparada com 5,5%
até dezembro de 2012 e 5,8% até maio de
2012”, informa o documento.
O avanço da região é encabeçado, como
estava previsto no começo do ano, pelo
Paraguai, com uma alta de sua taxa do PIB
de 11%, seguido pelo Panamá (9,0%),
Peru (6,3%), Chile (4,9%), Bolívia (4,8%),
Equador (4,4%), Brasil (3,0%), Argentina
(2,8%), e México (1,8%). Em média,
todas as economias FIIC crescerão, em
2013, 4,1%, deixando nas extremidades o
Paraguai e a Venezuela, que fechará o ano
com uma pequena expansão de 0,1%.
PREVISÃO SETOR
CONSTRUÇÃO
Chile
Uruguai
Colômbia
Equador
Argentina
Venezuela
México
Brasil
2013
7,5
6,1
4,4
4,4
2,7
2,5
1,5
4,4
2014
5,1
4,7
5,5
4,5
3,8
2,6
5,5
3,9
Fonte: Gerência de Economia e Financiamento da
Câmara Mexicana da Indústria da Construção (CMIC),
relatório FIIC.
>
Dezembro de 2013 Construção Latino-Americana 33
CLA 12-2013 FIIC PTG.indd 33
02/12/2013 16:36:57
ATUALIDADE
RANKING FIIC - TEMAS QUE ATRAEM O INVESTIMENTO PRIVADO EM INFRAESTRUTURA
POSIÇÃO
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
Chile
Brasil
Colômbia
Peru
México
Uruguai
El Salvador
Guatemala
Argentina
Venezuela
Bolívia
R. Dominicana
REGULAÇÕES,
ESTATUTOS
LEGAIS,
NORMAS PARA A
AMBIENTE
RESOLUÇÃO DE
MACROECONÔMICO CONTROVÉRSIAS
1
7
4
2
3
12
5
6
9
8
10
11
1
9
4
7
6
2
3
5
10
12
11
8
MENOR
RISCO
POLÍTICO
1
2
7
8
3
5
4
10
9
11
12
6
HISTÓRICO EM
INVESTIMENTO
PRIVADO EM
ACCESO
SOFISTICAÇÃO E INFRAESTRUTURA
À DESENVOLVIMENTO
NOS ÚLTIMOS
INFORMAÇÃO
DE MERCADOS
ANOS
1
2
3
10
4
9
8
11
6
12
5
7
1
3
7
5
6
9
2
8
4
10
11
12
1
3
8
2
10
9
7
5
12
4
6
11
PREPARAÇÃO
DO GOVERNO
RELAÇÕES PARA GERENCIAR
GOVERNOE FACILITAR
SOCIEDADE INVESTIMENTOS
1
5
3
10
6
2
12
9
7
4
11
8
3
6
2
1
9
4
5
10
12
11
7
8
Fonte: Gerência de Economia e Financiamento da Câmara Mexicana da Indústria da Construção (CMIC), relatório FIIC.. (12 países)
Para 2014, a expectativa é de um
crescimento médio similar, mas o avanço
será encabeçado pelo Panamá com 7,2%.
Na sequência, aparecem os seguintes países:
Peru (6,1%), Bolívia (5,0%), Chile e
Paraguai (4,6%), Colômbia (4,5%), Costa
Rica e México (4,4%), Brasil, Nicarágua
e Uruguai (4,0%), Equador (3,9%),
Argentina (3,5%), Guatemala e República
Dominicana (3,4%), Honduras (3,0%),
Venezuela (2,3%) e El Salvador (1,6%).
Em termos de construção, este ano é o
Chile quem encabeça o crescimento com
7,5%, seguido pelo Uruguai, com 6,1% e
Colômbia com 4,4% cada um.
O PIB da indústria da construção dos
países integrantes da FIIC em 2012
alcançou US$321,6 bilhões, aportando
assim com 10% do PIB mundial do setor.
INFRAESTRUTURA
Segundo o índice de competitividade
do Fórum Econômico Mundial 20132014, ferramenta que mede sete pilares
básicos da infraestrutura como rodovias,
ferrovias, portos, aeroportos, eletricidade,
telecomunicações e situação geral, o Panamá
se mantém na posição de número um com
relação à América Latina, na sequência
aparecem Chile, Uruguai, México e Brasil.
Um caso que merece destaque é o do
Equador, que no panorama mundial
melhorou onze posições, passando da
colocação mundial de número 90 para a 79
(de 148 países em estudo), ficando assim
na nona posição latino-americana, entre
Guatemala e Argentina.
Por outro lado, Honduras experimentou
uma queda de 14 colocações no ranking
mundial, alcançando a posição 115 e
ficando no décimo sexto lugar entre as 18
economias FIIC.
A Venezuela fecha a lista, país que caiu da
posição 120 para a 125.
Levando em consideração a evolução entre
2006 e 2013, apenas três países conseguiram
avançar posições nesse período: Equador,
Panamá e Uruguai, que melhoraram 15,
9 e 3 posições respectivamente. Enquanto
Brasil, México e Peru mantiveram suas
posições, o resto das economias registrou
quedas de três a 41 posições.
INVESTIMENTOS
Em seu documento, a FIIC destaca que os
países latino-americanos empreenderão, nos
próximos 18 meses, obras de infraestrutura
com um investimento de US$145 bilhões,
segundo a lista dos 100 principais projetos
estratégicos da região elaborado pela CG/
LA Infrastructure, a qual foi publicada
na edição de junho da Construção LatinoAmericana.
Do total da lista, México e Brasil em
conjunto conta com 47 iniciativas que
representam investimentos de US$91
bilhões, o que significa 62% do total.
Não há dúvidas que o transporte é um
item que se apresenta de forma insuficiente
na América Latina, seja rodoviário,
ferroviário, aeroportuário ou portuário.
A necessidade de melhor infraestrutura é
evidente e é, por essa razão, que 63 das
100 iniciativas enumeradas correspondem
a esse setor, somando investimentos de
US$93,3 bilhões, 63,68% do total. Depois
disso aparecem os projetos vinculados à
água e saneamento, setor que representa
desembolsos de US$21,9 bilhões. No
terceiro lugar está o setor de petróleo e
gás, que abrange investimentos de cerca de
US$16,5 bilhões, e, por último, os projetos
em energia, que somam investimentos de
US$14,8 bilhões.
Segundo a FIIC, esses projetos
transformarão a infraestrutura de cada um
dos países e são muito atrativos para as
grandes construtoras internacionais.
Cabe lembrar que, em 2012, os fluxos
de investimento estrangeiro direto para os
países da FIIC alcançaram US$169 bilhões,
5,2% a mais que o registrado anterior.
O organismo indicou que entre os fatores
que poderiam debilitar as perspectivas
da construção dessas obras estão a forte
dependência das exportações para a Europa
e a o gigante chinês.
Também considera uma ameaça o
aumento do déficit na conta corrente
das economias latino-americanas, que
em 2013 alcançou 2% do PIB (o maior
desde 2001); as restrições fiscais no Caribe,
América Central e México; assim como a
vulnerabilidade das nações sul-americanas
■
pelos seus produtos naturais.
34 Construção Latino-Americana Dezembro de 2013
CLA 12-2013 FIIC PTG.indd 34
02/12/2013 16:37:06
Best Lifting Equipment for Mining
LIFTING
POINTS
RUD Ketten Rieger & Dietz GmbH u. Co. KG · 73428 Aalen
Tel. +49 7361 504-1170/-1527 · Fax +49 7361 504-1460 · [email protected]
Full Page.indd 1
www.rud.com
200 t!
o
t
p
u
...
03/12/2013 10:42:41
RANKING
Altos e baixos
É verdade que o ranking ICm20 deste ano, com as 20 maiores empresas fabricantes
de guindastes, mostra um crescimento geral em relação a 2012, mas ele provém
de uma mistura de avanços e retrocessos em todo o mundo. Reportagem de
International Cranes and Specialized Transport.
O
faturamento total das 20 maiores
fabricantes de guindastes no mundo
é de US$28,5 bilhões, de acordo
com o ranking 2013 elaborado pela revista
International Cranes and Specialized Transport,
revista irmã da Construção Latino-Americana.
A cifra mostra um saudável crescimento de
5% sobre os US$27,1 bilhões registrados na
edição anterior. Mas, em lugar de mostrar um
retorno generalizado ao crescimento, como no
ano passado, o que caracteriza este ano é uma
grande flutuação geográfica.
A Liebherr mantém sua posição no topo
da tabela como a maior fabricante de
guindastes no mundo, segundo a receita
de vendas. O relatório feito em Euros pela
companhia, sem considerar as variações
cambiais, mostra crescimento de 7% em
comparação ao ano anterior. Mas enquanto
a Liebherr registra uma vantagem de mais
de um bilhão de Euros à frente do segundo
colocado, a diferença de vendas entre o
primeiro e o segundo ficou 15% menor que
no ano passado.
NOVAS POSIÇÕES
Sobressaem esse ano empresas com fortes
ligações com os Estados Unidos. O segundo
lugar na tabela, que por anos foi da
Cargotec, agora é da Terex, que subiu uma
posição. Com um crescimento de mais de
10%, a Manitowoc ganhou duas posições e
ficou em quinto.
Por sua vez, a Link-Belt teve um resultado
particularmente satisfatório, subindo duas
posições no ranking e ficando em 14º
lugar, por ter conseguido 30,4% a mais
nas vendas (US$119 milhões a mais). A
Manitex também subiu duas posições e
assim entrou ao ranking na 20ª posição,
com um grande crescimento de 45%
marcado por vendas ao setor de energia dos
Estados Unidos.
As top 5 registraram crescimento,
enquanto as chinesas XCMG e Zoomlion,
respectivamente em 6º e 7º lugares, tiveram
menos ganhos que no ano anterior. Vindo
em seguida na tabela, a também chinesa
ZPMC também cresceu pouco. Ainda que
as vendas da Sany tenham caído, a empresa
manteve seu 10º lugar.
RANK
2013 2012
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
1
3
2
6
7
5
4
8
9
10
14
11
13
16
12
15
17
20
19
22
EMPRESA
Pela considerável desaceleração da
economia chinesa no ano passado, não é
surpresa a queda das companhias do país,
que realiza a maior parte de suas vendas no
mercado doméstico.
Em relação ao número unitário de vendas,
as vendas de guindastes móveis na China
em 2012 caíram ao redor de 40%. Não
foi assim com a fabricante de guindastes
VENDAS IÇAMENTO (US$ MILHÕES)
2012
2011
Liebherr
Terex Cranes (incluindo MHPS)
Cargotec
Konecranes
Manitowoc Cranes
Zoomlion
Xuzhou Heavy Machinery (XCMG)
ZPMC
Tadano
Sany
Palfinger
Kato Works
Columbus McKinnon
Link-Belt
Kobelco Cranes Co
Sennebogen
Hitachi Sumitomo
Favelle Favco (incluindo Krøll)
Fuwa
Manitex
4.518
3.332
2.813
2.797
2.441
2.319
2.161
1.750
1.156
871
758
745
597
509
459
415
281
219
189
164
4.030
2.602
2.650
2.446
2.200
2.491
2.509
1.654
1.446
917
545
729
592
390
608
410
343
158
203
114
36 Construção Latino-Americana Dezembro de 2013
CLA 12-2013 ICm20 Ranking PTG.indd 36
03/12/2013 11:44:35
RANKING
marítimos ZPMC, talvez porque muitos de
seus guindastes são destinados a portos em
todo o mundo.
Nos últimos anos, os fabricantes chineses
tiveram a maior proporção do faturamento
total registrado no ICm20. Na edição deste
ano, seus US$7,29 bilhões estão cerca de
US$500 mil abaixo do valor registrado
no ranking do ano passado. Com isso, em
NA INTERNET
www.liebherr.com
www.terex-cranes.com
GUINDASTES GUINDASTES GUINDASTES GUINDASTES TALHAS GUINDASTES GUINDASTES GUINDASTES
SOBRE RODAS DE ESTEIRA
TORRE
DE CARGA ELÉTRICAS DOCKSIDE OFFSHORE INDUSTRIALES
✔
✔
✔
✔
✔
✔
✔
✔
www.cargotec.com
✔
www.konecranes.com
www.manitowoc.com
www.zoomlion.com
www.xcmg.com
14º lugar no ano passado pelo crescimento
nas vendas de todo o Grupo em mais de
10%, de € 526 milhões para € 561 milhões.
A conversão a dólares americanos com as
variações dos últimos 12 meses indica um
crescimento ainda maior.
Tendo chegado ao ranking ICm20 no
ano passado em 20º lugar, Favelle Favco
subiu duas posições para o 18º com um
crescimento de 44% no faturamento pelos
negócios com o setor de petróleo e gás.
Assim, tirou do ranking a Furukawa Unic,
que de 20ª passou a 21ª.
Deve-se ter em conta que as porcentagens
de mudança relativa ao faturamento estão
baseadas em moedas nacionais usadas nos
relatórios das empresas, e não têm relação
com as mudanças mostradas na tabela, pois
a tabela utiliza diferentes taxas de conversão
a cada ano, aqueles atuais no momento da
edição. As deste ano são: Euro1 = US$1.35;
US$1 = JPY 99; US$1 = RMB6.1; US$1 =
■
3.2 Ringgit malaio.
lugar de ter 29% do faturamento total,
agora têm 26%.
O que à primeira vista pode parecer
uma anomalia nos top 10 é a presença da
Tadano, do Japão. Ocupando o 9º posto
por três anos, seus números na tabela são
inferiores aos publicados no ranking de
2012, o que se explica pela taxa de câmbio
que variou de JPY 79 em relação ao dólar
americano no ano passado para JPY 99 nada
data de redação deste artigo em novembro
de 2013. As vendas líquidas, ainda assim,
foram 27% maiores, o que significou JPY
24 milhões a mais no faturamento. Parte
disso se deveu aos trabalhos de recuperação
pós-terremoto.
Por sua vez, a Hitachi Sumitomo também
cresceu, ainda que modestamente, 2,5%,
enquanto a Kobelco caiu 5%.
Igualmente poderia parecer uma anomalia,
ainda que agora em favor da empresa, o 11º
lugar ocupado por Palfinger. A companhia
subiu impressionantes três posições desde o
✔
✔
✔
✔
✔
✔
✔
✔
✔
www.sany.com.cn
www.palfinger.com
www.kato-works.co.jp
✔
✔
✔
✔
www.kobelco-cranes.com
www.sennebogen.de
www.hands-crane.com
www.favellefavco.com
www.cnfuwa.com
www.manitexinternational.com
✔
✔
✔
✔
✔
✔
✔
✔
✔
✔
✔
✔
✔
✔
✔
✔
✔
✔
✔
www.cmworks.com
www.link-belt.com
✔
✔
✔
✔
✔
✔
✔
✔
✔
✔
✔
✔
www.zpmc.com
www.tadano.co.jp
✔
✔
✔
✔
✔
✔
✔
✔
✔
✔
✔
✔
✔
Dezembro de 2013 Construção Latino-Americana 37
CLA 12-2013 ICm20 Ranking PTG.indd 37
02/12/2013 16:39:02
ers &
X4 mix
rs
dumpe
4
A AUTOBETONEIRA NA MEDIDA DA SUA OBRA
carmix.com
3 0 0 2 0 N o v e n t a d i P i a v e , Ve n e z i a - I t a l y - Te l . + 3 9 . 0 4 2 1 . 6 5 1 9 1 - i n f o @ c a r m i x . c o m
TECNOLOGIA INNOVADORA
para a indústria das gruas e levantamento
Os sistemas sem fio e com fio que estão revolucionando a segurança guindaste
LMI | CAR
CARGA
RGA | VENTO
VEENTO | A
A2B
2B | ÂNGULO
ÂNGULO
O | ROTAÇÃO
RO
| CARRETÉIS DE CABO | TRANSMISSORES | MAIS
Sensores e
Telas Sem Fio
Sensores e
Telas Cabladas
S
Soluções
E
Especializadas
ccom Câmaras
EUA – Canadá – Reino Unido – Dubai – Austrália
www.loadsystems.com | www.lsirobway.com
2 HPH.indd 1
Sistemas
Anti-colisão para
A
Guindastes de Torre
Tel: +1 281.664.1330
[email protected]
03/12/2013 10:49:11
ATUALIDADE
América Latina
receberá Tier 4
Caterpillar já está
pensando nas soluções
O caminhão articulado 730C EJ está equipado
com um motor Cat C13 ACERT de 367 HP.
de migração para
equipamentos com esses
motores. Reportagem de
Cristián Peters.
N
os últimos anos, os fabricantes de
equipamentos para a construção
têm dedicado parte de seus esforços
para entregar ao mercado máquinas cada vez
menos contaminantes e que cumpram com as
novas normas que, a cada ano, foram aplicadas
com maior frequência em diversos países do
mundo. Estados Unidos, Europa e Japão têm
sido precursores nessa corrida regulatória que
busca uma indústria com motores próximos a
emissões zero.
Com mais de 82 mil equipamentos
vendidos com tecnologia Tier 4 interim e
mais de 42 milhões de horas de operação,
a Caterpillar tem sido um das empresas
que vem liderando o caminho em direção a
esse tipo de motores, os quais não somente
causam menos impactos ambientais, mas
também oferecem um maior rendimento do
combustível, mais eficiência, mais potência
e qualidade.
Com essas características em mente,
muitos clientes de países menos ou
simplesmente não regulados poderiam ter se
mostrado interessados nesses motores menos
contaminantes, mas as novas tecnologias
não são compatíveis com combustíveis com
maior quantidade de enxofre, que são os
encontrados nessas nações.
ESTRATÉGIA
Mas como alcançar esses mercados com esses
equipamentos mais modernos e, ao mesmo
tempo, ajudar a garantir que os clientes
mantenham a opção de venda e o valor de
revenda de seu equipamento usado?
Segundo Mary Roethler, gerente de
produto Tier 4 e responsável pela rede global
de distribuição da Caterpillar, a companhia
tem conseguido satisfazer as necessidades
de seus clientes em países menos regulados
através da venda de equipamentos Tier
4 interim usados. Após extensos testes e
análises, a Caterpillar definiu que os sistemas
de motores Tier 4 Interim entre 156kW e
895 kW (entre 7,1 e 32 litros) não precisam
Caterpillar possui um centro de treinamento e
demonstrações em Peoria, Illinois.
de nenhuma modificação para operar nos
países menos regulados.
Para o caso de equipamentos com
motores Tier 4 Interim de menos de
156kW, a Caterpillar oferecerá processos de
modificação autorizados que eliminarão o
after-treatment da máquina e configurações
de motor comerciais que permitam o
funcionamento nos países menos regulados.
A companhia entregará a seus distribuidores
um kit autorizado de fábrica para esses
propósitos. Esse processo de modificação,
que na maioria dos casos e por razões
legais não pode ser realizado no país de
origem, inclui primeiro o cancelamento da
certificação dos motores para, em seguida,
serem colocados à disposição dos clientes a
partir da rede de distribuição Cat.
A companhia antecipa que tanto os
motores de menos de 156 kW modificados
como aqueles não modificados de 156 kW
a 895 kW, cumprirão com as expectativas
de seus clientes de equipamentos usados
na grande maioria dos destinos de grande
potencial dessas máquinas.
A migração desse equipamento usado Tier >
Dezembro de 2013 Construção Latino-Americana 39
CLA 12-2013 Caterpillar PTG.indd 39
02/12/2013 16:39:54
ATUALIDADE
4 é um tema complexo. Por exemplo, os
equipamentos fora de estrada que operam
nos Estados Unidos, Canadá, Europa e
Japão, fazem isso utilizando um combustível
diesel ultra baixo em enxofre (ULSD, por
sua sigla em inglês).
Quando máquinas desenvolvidas para
esses mercados têm como destino regiões
menos reguladas, tanto a Caterpillar como
seus distribuidores e clientes, enfrentam
importantes desafios. Esses equipamentos são
resultado das diversas normas sobre emissões
vigentes em cada lugar e da necessidade de
formar e preparar o distribuidor, além de
ajudar os clientes a entender como operar e
manter esses produtos da próxima geração.
E o objetivo principal, segundo a executiva,
é que os clientes que adquiram esses
equipamentos devem levar em consideração
que se deve cumprir com as exigências das
regulações locais.
LANÇAMENTOS
A companhia, em um evento para a
imprensa, o qual contou com a presença da
Construção Latino-Americana, realizado no
Edwards Training and Demostration Center,
en Peoria, Illinois, nos Estados Unidos,
aproveitou a oportunidade para mostrar
os diferentes lançamentos deste ano, como
também mostrar novos produtos.
Entre as novidades da companhia estão
os novos caminhões articulados da série C:
725C, 730C, e 730C EJ ejector. De acordo
com Scott Thomas, especialista em aplicação
de produto da Caterpillar, “o desenho dos
novos modelos está focado, em grande parte,
nas petições do cliente para aumentar a
Caterpillar Work Tools lançou novos
Multiprocessadores e deu destaque para
a família de rompedores da série E.
Da série K, cabe destacar a nova
carregadeira de rodas 988 e o
compactador de resíduos 836.
produtividade, reduzir os custos de operação,
ter maior disponibilidade e durabilidade em
longo prazo, melhor tração, facilidade de
operação e alto valor de revenda”, entre
outros aspectos.
O caminhão articulado 725C, com uma
capacidade de carga útil nominal de 26
toneladas, está equipado com um motor
Cat C9.3 ACERT de 314 HP (234 kW),
enquanto que os modelos maiores, de 31
toneladas de capacidade, possuem um Cat
C13 ACERT de 367 HP (274 kW).
Os equipamentos dispõem também do
Caterpillar Advanced Productivity Electronic
Control Strategy (APECS), sistema que
melhora a aceleração, e mantém o conversor
de torque bloqueado (e com velocidade)
em mudanças críticas, aumenta a força de
tração, proporciona retenção automática
da velocidade e reduz automaticamente
as forças de retardamento em inclinações
menores em marchas curtas.
A companhia também oferece os chassis
dos Cat 725C e 730C sem caçamba,
permitindo assim a possibilidade de montar
equipamentos especializados, como tanques
de água e sistemas de aspersão, componentes
de serviços de combustível e lubrificação,
sistemas de içamento, sistemas de transporte
de contêineres, entre outros.
A companhia também destacou o
lançamento realizado durante o ano da
pá-carregadeira 988K, que está disponível
para o mercado desde agosto. A 988 já
cumpriu 50 anos e tem mais de 20 mil
modelos vendidos no mundo.
O novo equipamento conta com novas
articulações de pá, configurações de motor
aptas para todo o mundo, modificações
no sistema de transmissão, uma cabine
redesenhada e melhorias em matéria de
segurança e facilidade de serviço.
A 988K está equipada com o
Motor Cat C18 ACERT, disponível
M
eem versão Tier 4 Final/Stage IV e
eem versão Tier 2/Stage II E.
Também da serie K, merece
destaque o novo compactador de
d
rresíduos 836K, equipamento com
5562 cavalos de força bruta (419
kkW) e que completa 20 anos com
a experiência da Caterpillar nesse
ttipo de máquinas. Com relação a ferramentas,
ttambém destacou o lançamento,
para os mercados norte-americano e sulamericano, de dois Multiprocessadores para
escavadeiras hidráulicas, os MP318 e MP324,
equipamentos que podem ser equipados
com seis diferentes tipos de mandíbulas e
a família de rompedores hidráulicos que
■
compõem a série E da Caterpillar.
40 Construção Latino-Americana Dezembro de 2013
CLA 12-2013 Caterpillar PTG.indd 40
02/12/2013 16:40:25
yellow power
Hercules
tCargas pesadas:DBQBDJEBEFBUÏ
UPOFMBEBTQBSBVNBBMUVSBEFN
tChassi robusto e conjunto de Eixos
possuindo alta capacidade:BCTPMVUB
TFHVSBOÎBFQSFDJTÍPEBTPQFSBÎÜFTFN
TJUVBÎÜFTFYUSFNBT
tControle total:KPZTUJDLFMFUSPQSPQPS
DJPOBMFEJTUSJCVJEPSEFQBSUJMIBEFøVYP
tBomba hidráulica com sensores de
carga:BMUBQSFTTÍPEFUSBCBMIPQBSB
NPWJNFOUPTSÈQJEPTFQSFDJTPT
tSegurança:TJTUFNBEFDPOUSPMFFMF
USÙOJDPEBTPQFSBÎÜFTEFUSBCBMIP
t Visibilidade:DFSUJöDBÎÍP3014'014
DPNDBCJOFEFNPUPSJTUBBMUB
www.dieci.com
Full Page.indd 1
03/12/2013 10:43:14
QUALQUER PROJETO QUALQUER PRAZO
A yelloW drill
ENCARA
Perfurar buracos de forma rápida? A Yellow consegue
Gastar menos tempo? A Yellow consegue
Oferecer serviço e suporte em tempo real? A Yellow consegue
Terminar um trabalho bem feito antes do prazo? A Yellow consegue
A linha de equipamentos de perfuração dowel pin da EZ Drill está
desenhada com tecnologia avançada para a máxima precisão, segurança,
consistência e, principalmente, produtividade. Quer ver o que a Yellow Drill
pode fazer por você?
Acesse hoje mesmo ezdrill.com/yellowdrillwill ou ligue +1 405-372-0121
6I[LUOHHHWSPJHsqVNYH[\P[HUVZP[L!
Escaneie este código com
seu smartphone ou visite
ezdrill.com/yellowdrillwill.
PARA A CONSTRUÇÃO
E PERFURAÇÃO
C...
PENSE BULROC...
Acessórios de Perfuração
e equipamentos para
acesso limitado
MONTROSE, COLORADO USA
COMPONENTES DE
PERFURAÇÃO
t1FSGVSBUSJ[)JESÈVMJDB
t$BCFÎBEFSPUBÎÍP
t4JTUFNBEFBWBOÎP
t#SBÎBEFJSBTTJNQMFTF
EVQMBT
t"NPSUFDFEPSFT
HD
IE
SER
S
ACESSÓRIOS DE
PERFURAÇÃO
t/ÍPNPEJöDBB
FTDBWBEFJSB
www.bulroc.com
Tel: +44 (0)1246 544700 Fax: +44 (0)1246 544701
Email: [email protected] Skype: bulrocuksales
Bulroc UK Limited, Turnoaks Business Park, Burley Close
Chesterfield, Derbyshire, S40 2UB, Grã-Bretanha
2 HPH.indd 1
t6UJMJ[BDPNQPOFOUFT
5&*1BUFOUFBEPT
EQUIPAMENTOS
DE PERFURAÇÃO
PARA ACESSO
LIMITADO
t&RVJQBNFOUPTFMÏUSJDPT
QBSBNJDSPFTUBDBT
t1PSUÈUFJT
t.JOJKVNCPFMÏUSJDPPV
B%JFTFM
TEI Rock Drills | Montrose, Colorado USA | +1 (970) 249-1515 | teirockdrills.com
03/12/2013 10:51:02
TENDÊNCIAS
O Brasil apresenta números
Shopping inaugurado em 2013 na
cidade de Pelotas, no estado do
Rio Grande do Sul.
impressionantes também
na construção de centros
comerciais. O ritmo de
inauguração de shoppings
está acelerado. Reportagem
de Fausto Oliveira.
Gigante por seus shoppings
E
mbora a situação econômica do
Brasil registre uma desaceleração,
o “gigante sul-americano” está
experimentando impactos positivos nos
números da construção em diversos
aspectos. Um deles tem a ver diretamente
com a crescente capacidade de consumo da
sociedade, o que se traduziu na construção
de grandes centros comerciais, os shoppings.
A Associação Brasileira de Shopping Centers
(Abrasce) estima que até o final de 2013
o Brasil terá um total de 495 deles em seu
território, o que significa nada menos que
38 inaugurações em um só ano. E esse ritmo
de construção de novos shoppings não é algo
novo. Em 2010 eram 408 shoppings, passando
a 430 em 2011 e depois a 457 em 2012. Hoje,
sem contar 11 inaugurações previstas no que
resta do ano, há 30.460.000 metros quadrados
de área construída com shoppings no Brasil.
Adriana Colloca, superintendente
de operações da Abrasce, diz que este
crescimento se dá com base em estudos
de mercado que confirmam o aumento
da renda na sociedade e o consequente
potencial de consumo cada vez maior.
Segundo a executiva, “não há um
crescimento desordenado”, e o índice de
área locável de shoppings no Brasil (medida
usada pelo comércio varejista em todo o
mundo) mostra que ainda há espaço no
horizonte para que o setor siga crescendo.
“Nos Estados Unidos a proporção é de
221 metros quadrados de área locável por
100 habitantes, enquanto no Canadá é de
146 metros quadrados, e em Portugal e
Espanha é ao redor de 33 metros quadrados.
No Brasil essa relação é de 6,2 metros
quadrados”, afirma Adriana.
De fato, isso é o que parece confirmar o
potencial marcadamente alto da economia
brasileira para receber novas inaugurações
de shoppings. Segundo a executiva,
para 2014 estão previstas ainda mais
inaugurações que em 2013: se espera um
sonoro número de 41 novos shoppings no
país no próximo ano. Se se confirmarem as
previsões da Abrasce, o Brasil contará com
536 shoppings de aqui a um ano.
O setor atrai construtoras e operadores
comerciais ao país. O grupo português
Sonae Sierra é um exemplo. Com a
inauguração em 2013 do Passeio das Águas
Shopping na cidade de Goiânia, capital de
Goiás, o grupo chegou ao seu 10º shopping
no Brasil. Nos últimos dois anos, Sonae
Sierra investiu no país mais de US$400
milhões, recurso destinado exclusivamente
à construção de shoppings.
A opção por Goiânia, cidade com
economia forte pela agricultura e a
pecuária, mas sem grande expressão urbana,
tem sua razão. Enquanto cidades como
São Paulo, com 53 shoppings, ou o Rio
de Janeiro, com 35 podem ser mercados
mais difíceis para construir, há dezenas de
cidades onde o potencial está ainda quase
inexplorado. A própria Goiânia tem apenas
nove shoppings. Florianópolis, que é a
capital da rica Santa Catarina, conta só com
três. Recife, com uma população de 1,5
milhão de pessoas, tem seis.
Mas como o aumento da renda familiar
se está distribuindo melhor nas regiões
do Brasil, tanto as cidades médias dos
estados mais ricos, como São Paulo, Rio de
Janeiro e Minas Gerais, como as capitais
de estados menos desenvolvidos, como
Pernambuco, Ceará, Mato Grosso ou
Pará, deverão ser as que concentrarão os
próximos investimentos em construção de
■
novos shoppings brasileiros.
Metropolitan Betim, em Minas Gerais.
As cidades médias são a tendência da
construção de shoppings no Brasil.
Dezembro de 2013 Construção Latino-Americana 43
CLA 12-2013 Malls PTG.indd 43
03/12/2013 11:56:36
3rd MEXICO
INFRASTRUCTURE SUMMIT
12 y 13 de Febrero - México DF, México
www. m ex icoin f rast ruct ure s um m i t .co m
La tercera cumbre de infraestructura está enfocada en el
programa de inversiones del gobierno mexicano.
Venga y conozca toda la información de la mano de los
principales actores de la industria.
Perfil de asistentes por cargo
Perfil de asistentes por sector
10%
Telecomunicaciones y IT
10%
Banca
Debate,
Conocimiento
y Networking
25%
Infraestructura
12%
Consultoría
10%
Gobierno
Media Partners
Associates
4%
Minería
25%
Ingeniería
7% Otros
9% VPs, Subdirectores y Ejecutivos
Gerentes y CEOs
39%
45% Directores
4%
Petróleo y Gas
Sponsors 2013
Supporting Organization
Para más información sobre inscripción o auspicio por favor
póngase en contacto con nosotros
[email protected]
[email protected]
+56 2 2941 0300
B N a m e r i c a s E ve n t s . c o m
Full Page.indd 1
03/12/2013 10:43:36
EVENTO
Programando o
futuro do asfalto
Mais de 400 executivos
se reuniram em Antígua,
Guatemala, para participar
do XVII Congresso Ibero
Latino-americano do
Asfalto. Reportagem de
Cristian Peters.
O ministro de Comunicações,
Habitação e Infraestrutura da
Guatemala, Alejandro Sinibaldi,
participou da inauguração do evento.
E
CILA 2015
A próxima parada do Congresso Ibero
Latino-americano do Asfalto será
realizada em Bariloche, Argentina.
■ Para saber mais detalhes, acesse
www.congresocila.org .
Mais de 400 profissionais
estiveram presentes no XVII
Congresso Ibero Latinoamericano do Asfalto.
m 1981, foi realizada a primeira
edição do Congresso Ibero Latinoamericano do Asfalto (Cila) no Rio de
Janeiro, Brasil, com o objetivo de promover o
intercâmbio de conhecimento entre os técnicos
de asfalto da região.
Trinta e dois anos depois, o evento mais
importante em espanhol e português sobre
pavimentos asfálticos celebrou uma nova
edição, esta vez em Antígua, na Guatemala.
“Nesta ocasião, damos as boas-vindas a
mais de 400 especialistas de 23 países em
conferências, mais de 195 sessões técnicas e
eventos sociais, onde serão discutidos temas
de carácter técnico e científico com relação
a obras de pavimentação com misturas
asfálticas”, indicou o presidente do Comité
Organizador, José Agüero Umattino,
durante a cerimônia inaugural.
Por sua parte, o Presidente da Câmara
Guatemalteca da Construção e da Associação
de Produtores de Misturas Asfálticas a
Quente, José Luis Agüero Urruela, destacou
a importância que tem o asfalto nas mais
diferentes variações e formas de aplicação,
mantendo sua liderança como opção viável
de utilização. “Nas últimas décadas, as
misturas asfálticas tem experimentado uma
grande evolução para poder enfrentar os
desafios das políticas de sustentabilidade e
as exigências de bem-estar e segurança dos
usuários”, indicou. Nesse sentido, o Cila tem uma grande
importância como fórum para a discussão
das técnicas modernas de pavimentação
asfáltica e o incentivo de pesquisas e estudos
entre administradores rodoviários, centros
de pesquisa, universidades, empresas e outras
entidades relacionadas com o segmento
de misturas asfálticas, para reforçar o >
Dezembro de 2013 Construção Latino-Americana 45
CLA 12-2013 Asphalt Cilac PTG.indd 45
02/12/2013 16:43:01
EVENTO
Antígua, patrimônio
histórico da humanidade,
sediou o Cila 2013.
desenvolvimento dessa tecnologia nos países
ibero latino-americanos. Também esteve presente no evento o
ministro de Comunicações, habitação e
Infraestrutura do país anfitrião, Alejandro
Sinibaldi, que destacou a importância de
conhecer novas técnicas de asfalto modificado
que permitirão que a vida das estradas seja
mais longa e de melhor qualidade.
NOVAS TENDÊNCIAS
Destaque especial teve a palestra do
secretário permanente da Cila, Felipe
Nougues, que comentou em seu discurso
uma série de paradigmas que surgem na
indústria do asfalto, a um dos quais chamou
de “paradigma do espectador”, e fez um
chamado aos assistentes para passar de
espectador a ator das decisões, “podemos e
devemos influenciar nas políticas”, garantiu.
Juan José Potti, presidente executivo da
Associação Espanhola de Fabricantes de
Misturas Asfálticas (Asefma), deu uma
pincelada sobre o panorama global do setor
de pavimentação asfáltica e fez um apelo
para gerar maiores pontos de encontros para
o setor, desenvolvendo mais ferramentas
que permitam melhores contatos e mais
transferência tecnológica.
O executivo comentou sobre a importância
de “aumentar a preocupação de conservação.
Esse é um dos principais desafios. Queremos
uma lei que assuma a necessidade de levar
em consideração um custo de manutenção
vinculado ao valor patrimonial da malha
rodoviária”. Nesse sentido, se torna
necessário contar com ferramentas de análise
de custo de vida de um projeto, considerando
elementos como sua construção, operação,
manutenção, fim de vida e reciclagem.
Mas Potti, além de falar de reciclagem,
prefere falar de reutilização e indica que se
deve avançar cada vez mais no aproveitamento
integral do RAP. “É preciso fazer um esforço
para desenvolver a reciclagem em todos
ASTEC APOSTA PELA AMÉRICA LATINA
Uma das empresas com um estande no evento foi a norte-americana Astec, companhia
que aproveitou a ocasião de apresentar, entre outras coisas, a Astec Voyager, equipamento
habilitado para reciclar 30% de RAP (pavimento de asfalto reciclado, por sua sigla em
inglês) e que conta com uma capacidade de produção de 120 mtph (toneladas métricas
por hora).
Segundo Steve Claude, vice-presidente de marketing e vendas, a companhia conta com
usinas operativas na maioria dos países latino-americanos. “Com uma capacidade média
de cerca de 180 mtph, ou mais, nossas usinas estão fortemente envolvidas na produção
de misturas de asfalto quente nos principais projetos de infraestrutura da região”, garante
o executivo, quem reconhece a importância da região nos negócios da Astec, devido à
aproximação do mercado às fábricas e o acesso ao pessoal de serviço e suporte. “Para a
Astec Inc, a América Latina tem representado, em média, 35% das vendas internacionais,
e prevemos que continue sendo consistente devido ao contínuo crescimento projetado pela
região”, afirma.
A Astec também decidiu investir em uma fábrica no Brasil, a que começará sua produção
em 2014. “Com relação às usinas de asfalto, vamos utilizar essa instalação para produzir
uma usina de 120 mtph altamente portátil e capaz de utilizar até 30%. A resposta inicial
de nossos clientes e das empreiteiras tem sido excelente e estamos muito entusiasmados
com a perspectiva de estabelecer firmemente nossa presença na região”, comenta Claude.
O executivo garante que o asfalto é e continuará sendo o material dominante no mundo
todo na construção de rodovias. “A facilidade de manutenção é um fato comprovado e
a possibilidade de sua capacidade de RAP (pavimento asfáltico reciclado) também. Além
disso, tem demonstrado durante anos que o asfalto proporciona uma superfície mais
eficiente e mais suave tanto para os usuários comerciais e públicos, um fato que não se
perdeu entre os funcionários técnicos locais quando se encarregam de recomendar qual
material utilizar”, finalizou.
Uma central de cimento
Astec operando na
Colômbia.
os níveis: mais projetos, mais plantas,
mais oportunidades de emprego, maior
experiência nacional”, garantiu.
Com relação à contaminação gerada pelas
misturas asfálticas, revelou interessantes
dados. Segundo o profissional, uma mistura
betuminosa a quente gera 45 kg de CO2
por tonelada produzida, enquanto que uma
garrafa de suco de laranja de 250 ml gera
um dano de 400 gramas de CO2 por cada
unidade, no total, cerca de 1.600 kg/ton.
Mesmo assim, o Cila trouxe consigo a
discussão de gerar especificações asfálticas
a nível regional. Na América Latina, os
critérios atuais são muito dispersos e de
carácter local, e é por isso que Potti fez
um alerta para a Europa, que há cinco
anos conta com uma norma mais ampla,
a EN, e que agora está avançando em
direção à normas europeias de segunda
geração, que também leve em consideração o
comportamento. “A América Latina deveria
aproveitar os conhecimentos que já estão
sendo executados na Europa”, concluiu. ■
46 Construção Latino-Americana Dezembro de 2013
CLA 12-2013 Asphalt Cilac PTG.indd 46
02/12/2013 16:43:32
Janeiro 21-24, 2014 ★ Seminários: Janeiro 20-24, 2014
Las Vegas Convention Center ★ Las Vegas, Nevada
SEU
★
SUCESSO
★
é n o sso
Legado
★
1995
1975
1985
Façamos um brinde pelos 40 anos de grandes ideias. E outros 40 de maiores possibilidades.
Nenhum evento anual é mais importante que o primeiro do ano, que é a única mostra internacional da indústria
orientada especificamente a você, o profissional do concreto e da alvenaria. Mas, acima de tudo, a WOC oferece um
mundo de oportunidades para ver produtos e equipamentos de vanguarda, estar em contato com outros profissionais
e estabelecer relações que darão forma ao seu negócio e à indústria nos próximos anos.
A selected participant in the International Buyer Program
www.worldofconcrete.com
Source Code: CLA
Full Page.indd 1
03/12/2013 10:44:09
EVENTO
Ansiedade a
todo vapor
Uma das mais famosas feiras internacionais do concreto
está pronta para celebrar sua 40a edição. Os envolvidos
começam a esquentar os motores para o grande show.
Reportagem de Clarise Ardúz.
A
indústria do concreto está contando
os minutos para o próximo grande
evento do setor: o World of Concrete
(WoC) 2014. A tradicional feira que será
realizada entre os dias 21 e 24 de janeiro no
Las Vegas Convention Center, em Las Vegas,
Estados Unidos. E a novidade nessa edição é
que o evento estará completando 40 anos.
A primeira World of Concrete foi realizada
em fevereiro de 1975, em Houston, Texas,
e contou com apenas três instituições
co-patrocinadoras e duas de apoio. “A
primeira edição apresentou 70 expositores,
19 palestrantes e 1.100 visitantes. Hoje a
WoC conta com mais de 1.200 expositores,
mais de 80 palestrantes e mais de 50 mil
profissionais registrados”, garante Steven
Pomerantz, gerente geral de marketing da
Hanleywood, organizadora do evento.
O profissional confirma que o evento
tem sido de grande importância para os
envolvidos na indústria do concreto durante
todo este tempo, indústria que a cada ano
ganha mais adeptos e players. Hoje o evento
também conta com mais apoio: já são 18 as
associações co-patrocinadoras.
A organização do evento espera receber,
nos mais de 52 mil m², um número superior
aos 54.869 profissionais que visitaram a
edição 2013. “Será outro grande show e
esperamos contar com a participação de
visitantes de todos os lugares do mundo,
que venham com o objetivo de conhecer
o que há de mais novo e estar em contato
com os principais fabricantes da indústria”,
afirma Pomerantz.
Apesar de que a feira seja, de certa forma,
dirigida ao mercado norte-americano,
A WoC 2014 contará com mais de
1.200 expositores, 80 palestrantes e
50 mil profissionais registrados.
não deixa de ser interessante para quem
vive em outros países. “Normalmente
recebemos delegações significativas do
México, da América Central e da América
do Sul. Aproximadamente 18% de nossos
visitantes internacionais vêm dessas regiões”,
acrescenta o gerente geral de marketing.
O objetivo dessa feira não é apenas
mostrar o que há de mais novo no mercado.
Também estão programadas mais de
100 demonstrações de produtos, sessões
educativas, competições, entre outras
atividades, além do congresso. “Pretendemos
reunir compradores e vendedores, criar
valiosas oportunidades para estabelecer
contatos e, além disso, apresentar novos
produtos e tecnologias para o mercado da
construção com um enfoque no concreto e
na alvenaria”, finaliza.
EM EXIBIÇÃO
A pá carregadeira
L556, que cumpre
as normas Tier 4,
oferece ao usuário uma
economia de até 25%
de combustível.
A WoC é uma feira que sempre convoca aos
grandes nomes da industria do concreto e,
por isso, quem está interessado em conhecer
as mais recentes novidades do mercado, sabe
que o evento é uma parada obrigatória.
Alguns expositores já anunciaram o que
pretendem apresentar na feira. A alemã
Liebherr, por exemplo, pretende exibir a
bomba de concreto THP 140H montada
sobre caminhão 37 R4 XXT. A bomba possui
uma lança de 37 metros de comprimento e
conta com um sistema de bombeamento de
140 m³/hora de vazão. Outra que também
estará presente no estande é a bomba THP
160H, sobre caminhão 47 M5 XXT, que
pode ser montada em chassi MAN ou
48 Construção Latino-Americana Dezembro de 2013
CLA 12-2013 World of Concrete PTG.indd 48
02/12/2013 16:44:35
EVENTO
Um dos equipamentos em exibição no estande
da GOMACO será a Comander III com quatro
esteiras e o acessório IDBI.
Mercedes Benz. A máquina está equipada
com um braço de 47 metros dividido
em cinco seções. Cabe lembrar que as
bombas de concreto passaram a ser parte
do portfólio da companhia desde o final
de 2012, quando a empresa adquiriu o
fabricante de bombas Waitzinger.
A alemã também terá uma pá carregadeira
L556 em exibição, com um motor que
cumpre com as normas de emissões de gases
Tier 4. O equipamento oferece 13.140
kg de carga de tombamento e segue a
linha das demais carregadeiras da marca,
oferecendo ao usuário uma economia de até
25% de combustível com relação a outros
fabricantes. Essa vantagem provém do fato
de que o motor está em posição transversal o
que, segundo a empresa, é possível somente
com o sistema de translação hidrostático
Liebherr, que elimina a necessidade de
contrapeso adicional.
A GOMACO é outro dos grandes nomes da
WoC e estará aproveitando a oportunidade
para apresentar o sistema de controle G+
em suas pavimentadoras de concreto. Fácil
de operar, o sistema oferece a possibilidade
de trabalhar em diversos idiomas e com
qualquer tipo de unidades métricas.
Projetado pela companhia, oferece recursos
de comunicação entre pavimentadora e
controladores. Um dos equipamentos em
exibição e que contará com esse sistema
é a Comander III com quatro esteiras e o
acessório IDBI, uma unidade independente
que permite a inserção de barras de reforço
na parte traseira da pavimentadora, as quais
trabalham coordenadas com o equipamento.
O acessório é autopropulsado, com
capacidade para inserir barras de junta
transversais em pavimentos de até 4,88
metros de largura.
A coreana Doosan estará apostando
pela carregadeira de rodas DL250-3 e a
escavadeira DX225LC-3, ambas com
sistema adaptado à norma Tier 4 interim.
A empresa norte-americana Blastcrete
Equipment decidiu apresentar um
equipamento que mistura o concreto e
bombeia, o RMX-5000. É um equipamento
fácil de usar e robusto. Ideal para lidar
com as instalações mais exigentes. Segundo
a empresa, oferece 15% mais pressão de
bombeamento que outras similares do
mercado. Outro equipamento da companhia
que estará exposto é o X-10, uma bomba de
pistão fácil de operar e de manter. Consegue
projetar concreto até 12 m³/hora.
Com relação à motores, a japonesa Subaru,
por sua vez, terá em exposição dois de seus
motores V-Twin, o EH90, de 35 cavalos
de potência, e o EH99, com 40 cavalos
de potência. Esses dois motores chegam
para atender a demanda por motores a
gasolina de grande porte refrigerados que
proporcionem maior potência para uma
gama de diversas aplicações. São ideais para
equipamentos como polidores de concreto,
equipamentos com espátulas, entre outros.
Ambos os motores são duráveis e exigem
pouca manutenção. Possuem sensores
de temperatura que evitam danos de
superaquecimento.
O evento também contará com novidades
em termos de máquinas para demolição.
A Brokk AB terá exibida em seu estande
a nova Brokk 400D a diesel. É ideal para
aplicações onde o acesso à energia elétrica
é difícil. O lançamento representa a 11ª
geração de máquinas da marca Brokk e
A Odisa exibirá na feira uma central
de concreto de 150 m³/hora de
produção: a Odisa 12.
celebra os 35 anos da companhia no ramo
da demolição.
Cabe lembrar que nem todos os expositores
anunciaram os produtos que pretendem
mostrar na feira. No entanto, o visitante
poderá encontrar na edição 2014 da WoC
desde os equipamentos de menor porte e
manuais, até os maiores, aptos para as mais
■
diversas aplicações.
PRESENÇA LATINA
Um dos expositores latino-americanos
será a mexicana Odisa, que pretende
exibir em seu estande uma central de
concreto com uma produção de 150 m³/
hora. A Odisa 12 é muito versátil porque
oferece a possibilidade de se transformar
em uma central de maior produção
ao ser equipada com determinadas
características. Além disso, é uma
central móvel e tem capacidade para
armazenar quatro agregados diferentes,
sem contar o cimento. O equipamento
também aceita acoplar um silo de até
100 toneladas para armazenar cimento.
Dezembro de 2013 Construção Latino-Americana 49
CLA 12-2013 World of Concrete PTG.indd 49
02/12/2013 16:45:03
The World’s Top Access Platform Exhibition
APEX switches to Amsterdam for 2014
Act now to exhibit at APEX 2014 !
Sponsored by:
Position your company in front of an
influential and exclusive audience
Visit www.apexshow.com
and click on ‘Book your standspace now’
Supported by:
Need more APEX information?
Contact: [email protected]
Full Page.indd 1
CLA Full Page.indd 1
03/12/2013 10:45:21
02/10/2013 09:03:56
EVENTO
SMOPYC chega
com otimismo
Apesar de que a situação econômica e financeira
na Europa esteja ainda bastante complicada, a feira
SMOPYC chega com ânimo e pretende oferecer bons
frutos. Reportagem de Clarise Ardúz.
A
falta de perspectivas de crescimento
significativas na Espanha, no médio
prazo, está acelerando o processo
de internacionalização de muitas empresas
espanholas que vem, em sua maioria,
apostando em mercados emergentes, como o
latino-americano, principalmente em países
como Brasil, Chile, Colômbia, México e Peru.
Nesse contexto, e imerso em um país que
parece ver alguns raios de luz no final do túnel,
o mercado da construção espanhol mostra
alguns sinais de otimismo, os quais se notam
cada vez mais com a aproximação da 16ª
edição do Salão Internacional de Máquinas
de Obras Públicas, Construção e Mineração
(SMOPYC), que será realizada em Zaragoza,
de 1 a 5 de abril.
José Antonio Vicente, diretor da Feira
de Zaragoza e presidente da Associação de
Feiras Espanholas (AFE), é mais cauteloso
e garante que, apesar de que em relação à
evolução do setor da construção é necessário
ser otimista, reconhece que também é
importante ser realistas e proativos.
DATOS ÚTILES
O QUE?
Salão Internacional de Máquinas
de Obras Públicas, Construção e
Mineração (SMOPYC)
ONDE?
Autovia A-2, km.311 – Zaragoza,
Espanha
QUANDO?
1 a 5 de abril de 2014
SITE WEB:
www.smopyc.es
“Em muitos fóruns já se fala de uma
recuperação econômica, mas o setor
da construção não tem as mesmas
perspectivas”, afirma. O diretor explica que,
segundo algumas projeções, a construção na
Espanha não contempla sinais de reativação
até 2015, mas garante que ao menos as
quedas irão diminuindo.
Vicente
também
afirma
que
muitas empresas se reposicionaram,
redimensionaram e saíram ao exterior
justamente devido à crise, mas defende
que agora é o momento ideal para apoiar a
feira de prestígio internacional, que conta
com 40 anos de historia. “Agora mais que
nunca as empresas precisam da atividade
da feira e de seus benefícios. Por isso, se na
edição anterior de 2011, em plena crise,
participaram 1.253 expositores e 89 mil
visitantes, aspiramos e confiamos em, pelo
menos, repetir resultados”, comenta.
A 16ª edição, que está sob a responsabilidade
de um Comitê Organizador composto por
22 empresas, 19 organismos e associações
tanto nacionais como internacionais,
pretende ser tão bom como as anteriores. O
executivo garante que graças à importante
reputação que a indústria tem da máquina
espanhola, não há com que se preocupar,
já que a feira apresentará, como sempre,
equipamentos de alto nível tecnológico e
preços altamente competitivos.
MUDANÇAS E DESTAQUES
O diretor de Feria de Zaragoza garante
que se fez um grande trabalho sobre a
internacionalização do evento, além de que
a pretensão era ter um salão competitivo
e custos de participação de acordo ao
“Aspiramos e confiamos em, pelo menos,
repetir resultados”, comenta o diretor da
Feira de Zaragoza e presidente da Associação
de Feiras Espanholas (AFE).
mercado, sem perder qualidade com relação
à instalações e serviços.
Os mais de 350 mil m² do recinto
albergarão os onze pavilhões, além de uma
área exterior e outra de demonstrações.
A nova edição terá a tradicional premiação
à Inovação Tecnológica, cujo jurado será
presidido pelo diretor técnico da SEOPAN
(Associação de Empresas Construtoras do
Âmbito Nacional), Ricardo Cortés.
Com relação às inovações, trará as
mais novas tecnologias que aumentem a
produtividade de sistemas e equipamentos,
melhorias em relação à comodidade para
o usuário e máquinas que não causem
impactos ao meio ambiente.
“A conclusão é que a SMOPYC 2014
deveria ser de participação obrigatória”,
■
finaliza Vicente.
Dezembro de 2013 Construção Latino-Americana 51
CLA 12-2013 Smopyc PTG.indd 51
02/12/2013 16:45:44
D
IÇÃ
O
E
AGENDE-SE
8ª
O
E
DI Ã
Ç
O EVENTO DO ANO EM SOLUÇÕES
PARA OBRAS DE EDIFICAÇÃO E INFRAESTRUTURA
Mais informações: 11 4878 5990 | [email protected] | www.concreteshow.com.br
UM OFERECIMENTO DE:
CONCRETE SHOW CONTA COM O APOIO DE MAIS DE 70 ENTIDADES:
MEDIA PARTNERS
Full Page.indd 1
REALIZAÇÃO
03/12/2013 10:46:18
OPINIÃO
CONEXPO 2014
traz novidades
Com sua marca de sempre,
a AEM prepara seu próximo
show em Las Vegas e sua
primeira incursão latinoamericana, com as últimas
inovações de produtos e
tecnologias da indústria.
Escrito por AEM.
A CONEXPO começou com um road-show. A próxima edição da CONEXPO-CON/AGG será realizada
em março.
O
evento
CONEXPO-CON/AGG,
reconhecido
internacionalmente,
tem uma longa história que começou
em 1909. A primeira ConExpo se realizou
como um ‘road show’ em Ohio, onde os
40 expositores participantes mostraram
‘surpreendentes dispositivos’ que poderiam
‘fazer o trabalho de 15 cavalos’. Desde 1996,
a CONEXPO uniu forças com a exposição
de Concreto e Agregados, o CON/AGG,
evento que logo de seu humilde começo, se
tornou o lugar de reunião internacional para
a indústria da construção, onde são exibidos as
últimas novidades em relação à equipamentos,
produtos e avanços tecnológicos.
A próxima edição da feira será realizada
entre 1 e 8 de março de 2014, no Centro
de Convenções Las Vegas, em Las Vegas,
Nevada, Estados Unidos. Essa oportunidade
para ver as últimas tecnologias da indústria,
estar em contato com engenheiros e gerentes
de produtos de fabricantes líderes de mercado
e prestadores de serviço, além de sair na
frente no que se refere à sessões educativas,
só acontece a cada três anos. Cabe destacar
que os que se registrem antes de 17 de
janeiro de 2014, estarão economizando um
terço do valor da inscrição.
A CONEXPO-CON/AGG dispõe de uma
AMÉRICA LATINA
organização que representa as empresas,
estamos colocando uma maior prioridade
às relações com as associações, câmaras
da construção, publicações comerciais e
grupos de clientes no mundo todo, para
maximizar o valor de nossos eventos”,
comenta Al Cervero, vice-presidente do
setor de construção da AEM.
Por mais de uma década, a Câmara
Chilena da Construção (CChC) tem
sido um parceiro importante para a AEM
no fomento de temas como segurança,
desenvolvimento de normas, informação
de mercado e promoção do comércio. A
primeira edição da CONEXPO América
Latina acontecerá simultaneamente a outros
dois eventos: Edifica e Expo Hormigón.
Repetindo o modelo de sucesso da
CONEXPO, a AEM aportará sua
experiência, participação na indústria
e associações mundiais para criar outro
evento de grande importância. Seja parte da
história e não perca a CONEXPO América
Latina.
■
A primeira edição latino-americana da feira
será realizada em Santiago, Chile, de 21 a
24 de outubro de 2015. “A AEM reconhece
a crescente importância da América Latina
na mente de nossos membros e, como
■ Para mais informações sobre estes
eventos importantes, acesse
www.conexpolatinamerica.com e
www.conexpoconagg.com.
área de mais de 210 mil m² de exposição,
dividida entre área interna e externa. Além
disso, a nova edição terá um novo pavilhão
de Demolição e Reciclagem – patrocinado
pela Associação de Construção, Demolição
e Reciclagem-, o qual contará com produtos
específicos para essa indústria. Além disso,
o evento apresentará um extenso programa
educativo de mais de 110 sessões que
envolverão mais de 10 temas de interesse
para a indústria.
Devido ao sucesso da feira, fabricantes
mundiais de equipamentos começaram
a perguntar por uma expansão dessas
oportunidades de marketing para
outras regiões. Com mais de um século
de experiência, os organizadores de
CONEXPO-CON/AGG, a Associação de
Fabricantes de Equipamentos (AEM, por
sua sigla em inglês), decidiu levar a marca da
CONEXPO a um mercado crítico: América
Latina.
Dezembro de 2013 Construção Latino-Americana 53
CLA 12-2013 AEM PTG.indd 53
02/12/2013 16:46:18
© 2012 AEM
Dê uma olhada definitiva e bem de perto no futuro dos agregados.
O registro está agora aberto para a mostra que oferece uma grande revelação do que há
de mais novo e avançado em equipamentos, tecnologia e produtos para agregados. Trazendo
o
várias inovações, desde reciclagem e recuperação a gerenciamento de materiais, esta
é a única mostra que derruba as barreiras para ajudá-lo a trabalhar com mais inteligência.
Registre-se agora em conexpoconagg.com para economizar mais de 30%!
4 A 8 DE MARÇO DE 2014 | LAS VEGAS CONVENTION CENTER | LAS VEGAS, EUA
Full Page.indd 1
Colocalizado
com 2 014 ®
03/12/2013 10:46:49
OPINIÃO
Um investimento
trilionário no Brasil
De agora a 2018, a
infraestrutura do país
receberá R$1,19 trilhão.
Com R$369,6 bilhões,
o setor de transportes é
o de maior participação.
Escrito por Sobratema.
C
onsiderada fator principal para
a elevação da competitividade
brasileira, a área de infraestrutura
vem passando por um período de definições
estratégicas nos últimos anos. Por um lado,
os governos federal, estadual e municipal vêm
anunciando programas e aportes bilionários
nesse segmento. Por outro lado, o percentual
de investimento dos principais setores da
economia que compõem a infraestrutura
– energia, saneamento e transportes – em
relação ao PIB (Produto Interno Bruto)
apresenta uma ínfima variação desde 2008. A
previsão é que, neste ano, esse índice alcance
apenas 1,97%, considerando a soma total de
investimentos nos três segmentos.
A análise de tal paradoxo provém da
pesquisa Principais Investimentos em
Infraestrutura no Brasil até 2018. O estudo
aponta 8.300 obras em andamento, em
projeto e intenção, cujo montante de
investimentos estimado chega a expressivo
R$ 1,19 trilhão para o período entre 2013
e 2018. Encomendado pela Sobratema –
Associação Brasileira de Tecnologia para
Construção e Mineração, o levantamento
compilou informações de cerca de 1.200
fontes primárias e secundárias para
apresentar da forma mais completa possível
as perspectivas futuras de oito setores da
economia, seus principais projetos e aportes
financeiros disponíveis.
ÍNDICES
A pesquisa mostra que, em termos de
investimentos, o setor com maior
participação é transportes, com um
montante estimado de R$ 369,6 bilhões,
que equivalem a 30,94% do total calculado.
Na sequência, aparece a área de óleo & gás,
com aportes de R$ 346,6 bilhões, o que
corresponde a 29,02%. Em terceiro, está o
setor de energia, com 16,41%.
De acordo com Eurimilson Daniel,
vice-presidente da Sobratema, a pesquisa
contempla os aportes financeiros previstos
no Plano de Investimento em Logística
(PIL), que somam R$ 242 bilhões, bem
como outros investimentos do próprio
governo federal em rodovias, ferrovias,
portos e aeroportos, além de aportes dos
governos estaduais e municipais para
melhoria e ampliação da malha rodoviária
e mobilidade urbana.
Em termos regionais, com 49,36% dos
recursos, o Sudeste responde pela maior
fatia, seguido pelo Nordeste, com 23,33%.
“O que impulsiona a região Sudeste são os
aportes financeiros ligados ao pré-sal, além
de investimentos em rodovias, ferrovias e
mobilidade urbana”, avalia Daniel. “Já o
Nordeste absorve uma grande parte dos
valores destinada às malhas ferroviária e
rodoviária, fora os recursos direcionados
à Refinaria Abreu e Lima (PE) e para a
A refinaria Abreu e Lima fica no nordeste
do país, região que absorverá 23,3% dos
investimentos dos próximos anos.
transposição do rio São Francisco.”
PROJEÇÕES
Outro aspecto revelador apontado pela
pesquisa diz respeito às expectativas e
projeções das principais empreiteiras sobre
a área de infraestrutura no Brasil. Em
2013, 78% dos entrevistados afirmaram
ter registrado crescimento, principalmente
com a demanda proveniente de setores
como mineração, infraestrutura esportiva
(arenas), mobilidade urbana e indústria.
Em relação aos principais gargalos
no setor, nada menos que 89% dos
entrevistados avaliam que a burocracia
continua como o principal entrave para
as obras de infraestrutura. Nesse contexto,
existem vários aspectos que precisam
receber consideração, como o peso das
agências reguladoras, a grande quantidade
de ministérios envolvidos com as etapas
requeridas para liberação de uma obra
(acima da média mundial), o grau de
exigência e a estrutura necessária para
avaliação e atendimento das demandas
em relação às questões ambientais. “Esses
fatores se convergem e criam uma série de
empecilhos, atrasando o início das obras”, o
■
representante da Sobratema.
Dezembro de 2013 Construção Latino-Americana 55
CLA 12-2013 Sobratema PTG.indd 55
03/12/2013 14:14:45
International Rental Exhibition 2014
O maior evento para a indústria
internacional de locação
■ EXPOSIÇÃO IRE
■ CONVENÇÃO ERA
■ JANTAR DE PREMIAÇÃO
■ EXPOSIÇÃO APEX*
*A principal exposição de equipamentos de acesso realizada em
uma sala do centro RAI
24 a 26 JUN
Centro RAI, A msterd ã
IRE será realizada
novamente durante a
convenção anual da
Associação Europeia de
Locação. No entanto,
haverá um movimento
maior de visitantes
graças à realização, em
paralelo, da exposición
de plataformas aéreas
APEX.
Colaboração oficial:
EUROPEAN
RE N T A L
ASSOCIATION
IRE Full page advert 2014 CLA PTG.indd 1
03/12/2013 10:34:54
cconstrução
onstru ãoco
nstrução
o
ã
ç
u
r
t
s
n
o
c
LATINO-AMERICANA
LATINO
LATINO-A
LATINOLA
OA
AM
M E RICA
RICAN
N
AM ER
LATIN O-
ABRIL DE 2013
Volume 3, Número 3
Uma publicação da KHL Group
LATIN
NO
O - AM
OA M ER
2013
MAIO DE
4
3, Número
Group
Volume
da KHL
Uma publicação
IC AN A
ARGEN
TINA
IC AN A
MARÇO
DE 2013
Volume
Número
2
da KHL
3,
Uma publicação
Group
18
CONCR
ETO
23
CAMIN
HÕES
37
BAUMA
B
AUMA
A revolu
revolução
uç
çã
ão
energétic
ca
c
a brasileira
br
energética
41
os:
Ar ticulad
pacidade
mais ca
B
RAZIL ROAD EX
XP O
BRAZIL
EXPO
CONSTRUÇÃO
C
ONSTRUÇÃO VIÁRIA
29
BAUMA
EM
BRITAG
EXPO
RUCTIO
3N
39
CONST
03/04/2013 09:39:52
55
44
39
21
A
BAUMA
53
A R E V I S TA D A I N D Ú S T R I A D A C O N S T R U Ç Ã O N A A M É R I C A L AT I N A
PERU
CLA 05
R
ETROESCA
ET
TROESCA
RETROESCAVADEIRAS
43
43
DÚS
DA IN
TA
REVIS
2013 Front
Cover PTG.indd
TRIA
NS
DA CO
TRUÇ
AMÉR
ÃO NA
AT I N
ICA L
A REV
IST
A
08/05/2013
CLA 03
09:48:15
2013 Front
Cover PTG.indd
A DA
INDÚS
1
TRIA
Tu
T
unelado
ras
DA CO
NS
TRUÇ
ÃO NA
AMÉR
ICA L
AT I N
A
04/03/2013
1
15:22:04
1
FORMULÁRIO DE ASSINATURA GRATUITA
3 DADOS PESSOAIS
1 ESCOLHA SUAS REVISTAS
E/OU NEWSLETTERS
REVISTAS
Construção Latino-Americana
Access International
Access, Lift & Handlers
American Cranes & Transport
Construction Europe
Demolition & Recycling International
International Construction
International Construction Turkey
International Cranes and Specialized Transport
International Rental News
E-NEWSLETTERS
Construção Latino-Americana e-newsletter
Access International e-newsletter
Access, Lift & Handlers e-newsletter
Demolition & Recycling International e-newsletter
International Rental News e-newsletter
International Construction China e-newsletter
World Construction e-newsletter
World Crane Week e-newsletter
Nome Completo
■
■
■
■
■
■
■
■
■
■
Cargo
■
■
■
■
■
■
■
■
Fax
2 TIPO DE ORGANIZAÇÃO
Empreiteira
Consultoria de Engenharia/ Arquitetura/Pesquisa
Mineração/Pedreiras/Empresas de Produção
Produção de Petróleo
Autoridades Internacionais/Nacionais
Governo Nacional/Regional/Local
Utilidade Pública (electricidade, gás, água, cais e portos, outros)
Fabricantes
Distribuidores/Importadores/Agentes
Área de construção de indústria/comércio de grande porte
Associação, Área de Educação, Pesquisa
Locação de Equipamento de Construção/
Empresa de Locação
Consultoria de projetos/Gerenciamento de construção
Outros (por favor especifique)
Nome Da Empresa
Endereço
Estado
País
Cep
E-Mail
Tel
(Por favor, indique o código internacional de seu número de telefone)
4 VERSÃO PREFERIDA
IMPRESSA_■
TANTO_■
5 ASSINADO E DATADO
Assinatura:
■
■
■
■
■
■
■
■
■
■
■
■
Data:
12/13
ENVIAR A: The Circulation Manager,
Construção Latinoamericana, KHL Group Americas LLC,
205 W. Randolph St, Suite 1320, Chicago, IL 60606, USA
FAX: 0044 (0)1892 784086
CADASTRO ON-LINE:
www.khl.com/subscriptions/cla-portuguese
E-MAIL: [email protected]
■
PRIMEIRA PARA A INFORMAÇÃO DE CONSTRUÇÃO GLOBAL
CLAP Free Subs 2013.indd 1
ELETRÔNICA_■
www.khl.com
03/12/2013 10:53:29
CLASSIFICADOS
INTERNATIONAL SALES
& BARE RENTAL SOLUTIONS
ROUGH TERRAIN CRANES
ALL TERRAIN CRANES
170 t
Grove GMK 5170
New!
60 t
Grove RT760E
2008
170 t
Grove GMK 5170
2011
65 t
Grove RT765E
NEW!
220 t
Liebherr LTM 1220-5.2
NEW!
80 t
Grove RT880E
NEW!
300 t
Grove GMK 6300L
NEW!
90 t
Grove RT890E
NEW!
130 t
Grove RT9130E
NEW!
150 t
Grove RT9150E
NEW!
CRAWLER CRANES
400 t
Terex-Demag CC2400-1
NEW
600 t
Terex-Demag CC2800-1
2010
650 t
Terex-Demag CC3800
NEW
Galvanistraat 35
NL-3316 GH Dordrecht
The Netherlands
[email protected]
+31 (0)10 892 04 75
Established in 1946
Member of the ProDelta group
www.hovago.com
Your global cranes partner
1902 N. 38th St, Tampa, FL 33605, 813-247-1963
www.certifiedboomrepair.com
ESPECIALISTAS
EM
MANUTENÇÃO
DE GUINDASTES
E LANÇAS
Ampliaram seus serviços para incluir
VENDAS E LOCAÇÃO
De guindastes torre de montagem rápida e seus acessórios.
Agora representamos os guindastes torre e de cidade de montagem rápida San
Marco, a linha de acessórios Boscaro e a linha de geradores e torres de luz Magnum.
MANUTENÇÃO DE CELOSIA DE LANÇA E MANUTENÇÃO DE LANÇAS HIDRÁULICAS
os
m !
la ol
Fa pañ
Es
Para informações de vendas ou locação ligue para 813-247-1963
tyler.smith@certifiedboomrepair.com
58 Dezembro de 2013 Construção Latino-Americana
CLA Marketplace Portuguese .indd 58
03/12/2013 11:54:17
CLASSIFICADOS
A Kirby-Smith oferece uma ampla gama de equipamentos e
guindastes para construção pesada
The Construction Authority
2005 Komatsu WA200L-5, sn 65980, 7742
Horas. Preço US$65.000
FOB Oklahoma City, OK
Inclui caçamba e garfo
Para mais informações, entre em contato com Rick Nielsen: 800.375.3339
[email protected]
1981 Grove RT58A, Capacidade de 14
toneladas, lança de 28’ – 70’, sn 49409.
Preço US$20.000, FOB St. Louis, MO
2000 National 1195 Caminhão com lança
elevatória, 28 ton cap. sn33084.
Preço US$90.000
FOB Oklahoma City, OK
1997 Rosco RA 300 Tapa-buraco,
sn 35266. Preço US$27.500
FOB Oklahoma City, OK
Acesse nosso site para
conferir mais de 2 mil
guindastes e equipamentos
de construção
www.kirby-smith.com
1998 Cat SM-350 Estabilizador de solos,
sn 1RN0030. Preço US$34.200
FOB Ardmore, OK
2009 LeeBoy 8510 Pavimentadora,
sn 8510TE-55570, 3990 Horas.
Preço US$65.000 FOB Tulsa, OK
Pequenos Guindastes…
2006 Komatsu PC200LC-7L, sn A87681.
Preço US$65.000
FOB Oklahoma City, OK
Equipamento sujeito a vendas
antecipadas ou alteração sem
aviso prévio
para Grandes Ideias.
Novas Possibilidades de Elevação em
áreas internas e pequenos espaços.
OITO MODELOS
• Desde 590 mm de Largura
• Alturas de Elevação de até 22 Metros
• Capacidades de até 6,0 Toneladas Métricas
• Estabilizadores Multiposicionáveis
• Acionamento a Diesel, Gasolina e Elétrico Procuramos Distribuidores. Entre em Contato.
Tel: (1) 713-715-1500
www.maedausa.com
Email: [email protected]
Dezembro de 2013 Construção Latino-Americana 59
CLA Marketplace Portuguese .indd 59
03/12/2013 11:54:46
As raízes importam
Quando se trata de um crescimento forte, nada como ter raízes fortes.
Após dominar o tema dos bulldozers, que está no topo da cadeia alimentar da construção em termos de sofisticação, ampliamos
nosso leque de produtos a uma linha completa de equipamentos de terraplenagem, construção viária, manipulação de concreto
e serviços públicos, entre outros. Essa linha nasceu do sucesso de nossos bulldozers, líderes mundiais. Nosso crescimento, até
nos tornarmos o fabricante e vendedor N°1 de bulldozers, não foi um acidente da natureza. É o que chamamos VALUE THAT
WORKS. A marca Shantui agora é vendida em mais de 150 países e regiões por todo o mundo.
Entre em contato como distribuidor da Shantui mais próximo para conhecer hoje mesmo sobre nossa
sa ‘árvore
genealógica’de produtos e nossa garantia mundial “em qualquer momento, em qualquer lugar”.
Shantui Brasil Ltda. for Latin America
Contato:
Ms. Susanna Sun
Tel: 010-84785853 Fax: 010-84785866&5966 Email: [email protected]
www.shantui.com
Full Page.indd 1
03/12/2013 10:47:09

Documentos relacionados