Dia 15 de Julho 1 de2 - Festival Estoril Lisboa

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Dia 15 de Julho 1 de2 - Festival Estoril Lisboa
Criada em 1993, a Orquestra Sinfónica Portuguesa (OSP) é um
dos corpos artísticos do Teatro Nacional de São Carlos e tem
vindo a desenvolver uma atividade sinfónica própria, incluindo
uma programação regular de concertos, participações em festivais de música nacionais e internacionais. No âmbito de outras
colaborações, destaque-se também a sua presença nos seguintes acontecimentos: 8.º Torneio Eurovisão de Jovens Músicos
transmitido pela Eurovisão para cerca de quinze países (1996);
concerto de encerramento do 47.º Festival Internacional de Música e Dança de Granada (1997); concerto de gala da Abertura
da Feira do Livro de Frankfurt; concerto de encerramento da
Expo’98; Festival de Música Contemporânea de Alicante (2000)
e Festival de Teatro Clássico de Mérida (2003). Colabora regularmente com a Rádio e Televisão de Portugal através da transmissão dos seus concertos e óperas pela Antena 2, designadamente a realização da tetralogia O anel do Nibelungo, transmitida na
RTP2, e da participação em iniciativas da própria RTP, como o
Prémio Pedro de Freitas Branco para Jovens Chefes de Orquestra, o Prémio Jovens Músicos-RDP e a Tribuna Internacional de
Jovens Intérpretes. No âmbito das temporadas líricas e sinfónicas, a OSP tem-se apresentado sob a direção de notáveis maestros, como Rafael Frühbeck de Burgos, Alain Lombard, Nello
Santi, Alberto Zedda, Harry Christophers, George Pehlivanian,
Michel Plasson, Krzysztof Penderecki, Djansug Kakhidze, Milán
Horvat, Jeffrey Tate e Iuri Ahronovitch, entre outros. A discografia
da OSP conta com dois CD para a etiqueta Marco Polo, com as
sinfonias n.os 1, 3, 5 e 6 de Joly Braga Santos, que gravou sob a
direção do seu primeiro maestro titular, Álvaro Cassuto, e Crossing borders (obras de Wagner, Gershwin e Mendelssohn), sob
a direção de Julia Jones, numa gravação ao vivo pela Antena 2.
No cargo de maestro titular, seguiram-se José Ramón Encinar
(1999-2001), Zoltán Peskó (2001-2004) e Julia Jones (20082011); Donato Renzetti desempenhou funções de primeiro maestro convidado entre 2005 e 2007. Atualmente, a direção musical está a cargo de Joana Carneiro.
Criado em condições de efetividade em 1943, sob a direção de
Mario Pellegrini, o Coro cumpre uma fase intensiva de assimilação do grande repertório operístico e de oratória. Entre 1962
e 1975, colaborou nas temporadas da Companhia Portuguesa
de Ópera, sediada no Teatro da Trindade, deslocando-se com
a mesma à Madeira, aos Açores, a Angola e a Oviedo (1965),
a convite do Teatro Campoamor, e obtendo o Prémio de Música
Clássica conferido pela Casa da Imprensa. Participou em estreias mundiais de autores portugueses, como Fernando LopesGraça (D. DuardoseFlérida) e António Victorino d’Almeida (Canto da Ocidental Praia). A plena afirmação artística do conjunto é
creditada a Gianni Beltrami, a partir de 1985. Registe-se a participação na Grande missa dos mortos (Berlioz), em Turim. João
Paulo Santos sucedeu a Beltrami, constituindo-se como o primeiro português no cargo. Sob a sua responsabilidade, registam-se
vários êxitos: Mefistofele (Boito); Blimunda e Divara (Corghi); a
Sinfonia n.º 2 de Mahler, com a Orquestra da Juventude das
Comunidades Europeias; A criação (Haydn); a cantata Faust e
o Requiem de Schnittke; PerséphoneeLe rossignol (Stravinsky);
Evgeni Onegin (Tchaikovski); Les Troyens (Berlioz); Missa glagolítica (Janácek);Tannhäuser e Die Meistersinger von Nürnberg
(Wagner); e Le grand macabre (Ligeti). Com o Requiem de Verdi,
deslocou-se a Bruxelas (1991). O Coro tem atuado sob a direção
de algumas das mais prestigiadas batutas, como Antonino Votto,
Tullio Serafin, Vittorio Gui, Carlo Maria Giulini, Oliviero de Fabritiis, Otto Klemperer, Molinari-Pradelli, Franco Ghione, Alberto
Erede, Alberto Zedda, Georg Solti, Nello Santi, Nicola Rescigno,
Bruno Bartoletti, Heinrich Hollreiser, Richard Bonynge, García
Navarro, Wolfgang Rennert, Rafael Frühbeck de Burgos, Franco
Ferraris, James Conlon, Harry Christophers, Michel Plasson e
Marc Minkowski, entre outros. Também foi dirigido em óperas e
concertos pelos mais importantes maestros portugueses, com
relevo especial para Pedro de Freitas Branco. Atualmente, a direção musical está a cargo de Giovanni Andreoli.
Sara Braga Simões, venceu vários prémios nacionais e internacionais, sendo considerada pela crítica internacional de ópera
como uma soprano de extensão impressionante (Opera Now) e
com um desempenho excecional(Opera Magazine). É convidada
regular das temporadas do Teatro Nacional de São Carlos e nos
principais teatros, salas de concerto e festivais de música portugueses. Tem-se apresentado, também, em Espanha, França,
Inglaterra, Eslovénia, Andorra e Moçambique. Para além de ter
interpretado dezenas de papéis principais de repertório lírico, o
seu repertório concertístico abarca obras de compositores como
Händel, Pergolesi, Vivaldi, Ravel, Berio, George Crumb, George
Benjamin, Peter Maxwell Davies e, também, as obras Messiah
de Händel, Ein Deutsches Requiem de Brahms, Gloria de Poulenc e Des Knaben Wunderhorn de Mahler, entre outras. Fez a
estreia absoluta de sete óperas de século XXI, destacando-se a
estreia absoluta da ópera O Sonho de Pedro Amaral, em Londres, com a London Sinfonietta. Foi dirigida por maestros como:
Lawrence Renes, Martin André, Stefan Asbury, Peter Rundell,
Johannes Willig, Laurence Cummings, Marcos Magalhães, Ferreira Lobo, Cesário Costa, António Saiote, Marc Tardue, Osvaldo
Ferreira, Pierre-Andre Valade, entre outros. Gravou, com o pianista Luís Pipa, a integral da obra para Canto e Piano de Eurico
Thomaz de Lima. Ao longo do seu percurso académico, Sara
Braga Simões teve como mestres Manuela Bigail, Rui Taveira
e Peter Harrison. Continuou os seus estudos em Londres com
Susan McCulloch. Atualmente, recebe orientação de Elisabete
Matos.
André Baleiro, vive em Berlim onde é finalista do curso de canto na Universidade das Artes (UdK), sob a orientação do Prof.
Kammersänger Siegfried Lorenz, Markus Brück, Eric Schneider
e Axel Bauni. Recentemente colaborou com a Kammeroper de
Munique no papel principal da nova produção Kaspar Hauser
com música de F. Schubert. Da sua experiência no palco operático destacam-se os papéis de Apollon (La descente d’Orphée
aux Enfers), Caporale (Il cappello di paglia di Firenze), Pantalone (Turandot), Don Parmenione (L’occasione fa il ladro), Capitaine (Les trois Souhaits) e Conte Belfiore (Fra i due litigante il
terzo gode). Já se apresentou, em concerto, em França, Espanha, Alemanha e Suíça, bem como no Japão onde interpretou o
Requiem de G. Fauré. Destacam-se também o Requiem Alemão
de J. Brahms em Lausanne e a Paixão segundo São Mateus.
Apresenta-se regularmente em recital com o maestro João Paulo Santos e colaborou pela primeira vez com o pianista Eric Schneider em fevereiro deste ano, onde apresentou o ciclo integral
Italienisches Liederbuch de Hugo Wolf em Berlim. Em 2012, obteve o 2.º prémio no 6.º Concurso de Canto Lírico da Fundação
Rotária Portuguesa e um prémio da fundação Walter & Charlotte
Hamel Stiftung em Hannover. Em 2014, foi finalista no concurso Franz Schubert em Steyr, Áustria. Desde 2012 é bolseiro da
Fundação Calouste Gulbenkian.

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