manual de técnicas de redação científica

Transcrição

manual de técnicas de redação científica
Muito mais completo!
Experimente!
Pedro Reiz
Editora Hyria
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)
Reiz, Pedro
Manual de técnicas de redação científica /
Pedro Reiz. -- 3. ed. -- São Paulo : Editora Hyria, 2014.
Bibliografia
ISBN 978-85-66442-01-4
1. Comunicações científicas 2. Trabalhos científicos Metodologia 3. Trabalhos científicos - Redação I. Título.
14-06150
CDD-808.066
O Manual de técnicas de redação científica 3ª ed. 2014 não precisa ser lido de
capa a capa. Tanto é que o autor preparou um livro prático, divertido, fácil,
completo e com relatos de atendimentos individuais e em grupo. A proposta de
Pedro Reiz foi oferecer informações específicas para diversas situações, como
técnicas, dicas e recomendações sobre como o pesquisador poderá organizar e
sistematizar melhor os métodos de estudo.
O estudante universitário ou pesquisador que deseja informações sobre
Projeto de pesquisa (Capítulo 6), por exemplo, pode procurar no sumário ou índice
alfabético do Manual, e ler somente as páginas de interesse.
Caso o investigador científico queira se aprofundar na preparação de artigos
científicos para submeter aos periódicos científicos nacionais e internacionais
(Capítulo 14), o autor sugere também a leitura do Capítulo 4 em que consta
abordagem básica para preparação de qualquer trabalho científico, bem como os
Capítulos 8, 9, 11 e 12. Se o pesquisador ainda não formou bibliografia,
recomenda-se a leitura do Capítulo 7. Nele, o pesquisador encontrará dicas e
muitos exemplos para busca de descritores, afora diversas bases de dados
bibliográficos.
Para Pedro Reiz, “Na preparação de um artigo científico é necessário ética,
criatividade e muito respeito, contudo, não se pode deixar que os medos e
bloqueios ‘gerados’ por outros, dominem a vida do pesquisador”.
Uma vez que falamos de bloqueios, vale destacar o Capítulo 3, um capítulo
sem igual, com relatos de casos e dicas para superá-los, pois muitos pesquisadores
se sentem melhor ao conhecerem histórias de outros pesquisadores.
Enfim, o Manual é completo, divertido e técnico, entretanto, o autor pondera
sobre a importância do pesquisador manter a mente aberta e estar motivado; com
disposição e sentir-se à vontade para redigir o trabalho, tanto é que de nada
adianta as centenas de exemplos apresentados nesta 3ª edição do Manual, se o
pesquisador deixar que o medo e os bloqueios os domine, e também se não
colocar as dicas e técnicas em prática.
Editora Hyria
Extraído do Manual de técnicas
de redação científica 3ª ed.
(2014), p.24
A criatividade, a imaginação, a inventividade estão em oposição ao fast
food de nosso tempo. Aliás, intransigências, preconceitos e crenças
arraigadas são alguns dos obstáculos que nos impedem de crescer. O
pensador e médico Rasis ou Al-Razi* (866-925 d.C.), por exemplo,
desenvolveu trabalhos críticos com base em outros pensadores e
apresentou quatro razões para explicar porquê os grandes seres humanos
podem cometer erros:
1) Descuido (negligência ou irreflexão);
2) Indiferença moral ou leviandade;
3) Desejo de querer confirmar as próprias ideias ou o ímpeto por causa
do fato de estar convencido de ter razão;
4) Cristalização do antigo saber: recusa de aceitar novos dados ou
novas ideias que ultrapassem o conhecimento das gerações anteriores
[...].
*Abu Bakr Mohammad Ibn Zakariya al-Razi, conhecido também como Rasis ou Al-Razi, é um sábio persa,
que também estudou medicina e contribuiu muito para o desenvolvimento da humanidade.
Manual de técnicas de redação científica 3ª ed. (2014)
CAPÍTULO 1
BREVE HISTÓRIA DA REDAÇÃO CIENTÍFICA
• Introdução
• O que sabemos e o que ainda não
refletimos sobre a história da Redação
Científica
• Redação Científica: reflexão e
amadurecimento de conhecimentos
CAPÍTULO 2
EXIGÊNCIAS PARA ESCREVER TEXTO
CIENTÍFICO
• Pesquisa científica
CAPÍTULO 3
BLOQUEIOS: VAMOS SUPERÁ-LOS?
•
•
•
•
Como superar os bloqueios com o Tema
E os bloqueios...
A mudança...
Publicar ou perecer
CAPÍTULO 4
TÉCNICAS PARA COMEÇAR O TRABALHO E
TÉCNICAS PARA COMEÇAR A REDIGIR
• Lógica nas técnicas para começar o
trabalho e começar a redigir
• Técnica para começar o trabalho
• Assunto e Tema de pesquisa
• Descritores e bases de dados bibliográficos
• Breve Revisão da literatura
• Problema de pesquisa (Problema central
ou Ideia central)
• Pergunta de pesquisa
• Objetivo
• Sumário provisório
• Título provisório
• Técnicas para começar a redigir o trabalho
• Técnicas para utilizar antes de começar a
escrever
continuação do Sumário
• Neutralidade científica
• Alguns equívocos
CAPÍTULO 5
TÉCNICAS DE ESTUDO
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Sistematização do estudo
Uso de dicionários no trabalho científico
Administração do tempo
Leitura de informação
Compreensão do texto
Técnicas para resumir: a ideia principal e a
ideia secundária
O que captar na leitura dos textos
científicos (artigos e livros)
Mapas mentais
Técnicas para sublinhar
Como tomar notas
Organização dos artigos em pastas no
notebook
CAPÍTULO 6
PROJETO DE PESQUISA
• Ideias: como consegui-las
• Ideia original
• Projeto de doutorado
• As etapas dos diferentes projetos e como
desenvolvê-los
• Busca e seleção das fontes
• Apesar de muito importante para certos
estudos, deve-se evitar a citação em
dissertação, tese e artigo científico para ser
submetido à publicação de grey literature
• Estrutura e conteúdo de projeto
CAPÍTULO 7
DESCRITORES E PESQUISA EM BASE DE
DADOS BIBLIOGRÁFICOS
• Onde pesquisar descritores na área da
saúde (DeCS e MeSH)
• Como aperfeiçoar a pesquisa de artigos
científicos até chegar as bases de dados
bibliográficos
• Busca de descritores no DeCS
• Busca de descritores no MeSH
• EMTREE (Embase)
• Qualificadores
continuação do Sumário
• Busca avançada
• Como aperfeiçoar a busca de artigos
eletrônicos (operadores booleanos e outros
mecanismos)
• Qualis
• Pesquisa em bases de dados bibliográficos
• Bases de dados bibliográficos e bibliotecas
de revistas em formato eletrônico
CAPÍTULO 8
ESTRUTURA DOS PRINCIPAIS TRABALHOS
• Estrutura geral padrão para os trabalhos
acadêmicos
• Estrutura preliminar do artigo científico
• Artigo original (modelo IMRD)
• Artigo de revisão
• Dissertação e tese no formato de artigo
• Sumário provisório
CAPÍTULO 9
CONTEÚDO DAS PRINCIPAIS PARTES
Título
Sumário
Resumo (Abstract)
Introdução
•
•
•
•
•
•
O que pode constar na Introdução
Apresentação da estrutura do trabalho
Dificuldades encontradas
Justificativa
Objetivo
A arte de começar bem a Introdução com
10 técnicas
• Como redigir os parágrafos da Introdução
(monografia, TCC, dissertação, tese)
Revisão da literatura
•
•
•
•
Normas metodológicas para citação
Classificação das citações
Citação literal, textual, formal ou direta
Paráfrase, citação livre, conceptual ou
“indireta”
• Citação de diversas fontes, citação de
informação oral, por exemplo
• Preparação de paráfrases
continuação do Sumário
• Técnica para redigir paráfrase
• Exemplos para anunciar citações (início,
meio e fim do parágrafo)
Método
• Técnicas para descrever o Método
Apresentação dos Resultados
• Técnicas para apresentar os Resultados
Discussão
•
•
•
•
Técnicas para redigir a Discussão
Hierarquizar os achados
Até o clímax
Limitações do estudo e Recomendações
(Sugestões para futuras pesquisas)
• Estrutura da Discussão
Conclusão
• Conclusão para responder o Objetivo do
estudo
• Conclusão balanço (“balanço” do que foi
feito)
Referências
• Uso de softwares para organizar as
Referências
• Ética
• Sistema autor-data
• Sistema numérico
• Normas ABNT
• Estilo Vancouver
• Referências no estilo Vancouver
• Referências no formato ABNT
• Abreviação de títulos dos periódicos
científicos
CAPÍTULO 10
TÉCNICAS PARA DETECTAR TRABALHOS
COPIADOS
• Softwares detectores de plágio
• Como detectar e sete dicas para os
professores evitarem que os estudantes
copiem
continuação do Sumário
CAPÍTULO 11
TÉCNICAS PARA EVITAR OS PRINCIPAIS
DESCUIDOS
• Expressões que podem ser evitadas no
texto científico
• Atenção ao início das frases
• Eliminar, evitar ou substituir
• Técnicas para um texto científico nota 10
• Redundâncias encontradas nos textos
científicos
• Prontuário das frases prontas
• Cacofonia e eco no texto científico
CAPÍTULO 12
TÉCNICAS PARA APERFEIÇOAR A REDAÇÃO
CIENTÍFICA
• Palavras-ônibus
• Atenção para alguns verbos
• Atribuições de ações humanas a seres
irracionais, abstratos ou inanimados (coisas
e objetos)
• Tese e anti (tese)
• Validade interna
• Técnica do esqueleto (artigo original)
• Técnica da pirâmide invertida (capítulo de
livro)
• Técnica da costura (redação de parágrafos)
• Técnica do losango (dissertação e tese no
formato tradicional)
• Rapidinhas dos signos
• Autores foram citados, porém, a
informação não está de acordo com o que
se encontrava na publicação, seja de artigo,
seja de livro
• Alguns critérios para autoavaliação de
texto científico
CAPÍTULO 13
PESQUISA BIBLIOGRÁFICA
• Trabalhar com Pesquisa bibliográfica ainda
requer do pesquisador
• Etapas de trabalho na Pesquisa
bibliográfica
• Redação das etapas de Pesquisa
bibliográfica
continuação do Sumário
• Algumas razões para o desinteresse pela
Pesquisa bibliográfica
• Processo de uso na Pesquisa bibliográfica
• Pesquisa bibliográfica e artigo de revisão
CAPÍTULO 14
COMO ESCREVER ARTIGO CIENTÍFICO PARA
SER PUBLICADO
• O leitor atual, o artigo atual e o
pesquisador atual
• Artigo científico
• Para aumentar as possibilidades do artigo
ser aceito
• Cuidados especiais
• Os principais segredos
• Algumas infrações encontradas em artigos
científicos submetidos à publicação
• CONSORT - Checklist para o delineamento
de estudo clínico randomizado
• Pareceres dos editores
CAPÍTULO 15
EDITORAÇÃO DE TRABALHOS CIENTÍFICOS
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Papel, margens e impressão
Fontes e tamanhos
Tamanhos e estilos no texto
Alinhamentos, espaçamentos, entrelinhas
e recuos
Elementos pré-textuais
Capa
Lombada
Folha de rosto e ficha catalográfica
Errata
Folha de aprovação
Dedicatória e agradecimentos
Epígrafe
Resumo na língua vernácula e em língua
estrangeira
Lista de ilustrações, lista de tabelas, lista de
abreviaturas, siglas e lista de símbolos
Sumário
Elementos textuais
continuação do Sumário
•
•
•
•
•
Títulos de capítulos e subtítulos
Quadros e tabelas
Ilustrações
Elementos pós-textuais
Últimas alterações de formatação, segundo
a ABNT
CAPÍTULO 16
TERMINOLOGIA CIENTÍFICA APÓS O NOVO
ACORDO ORTOGRÁFICO
•
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Acentuação
Alfabeto
Divisão silábica
Letras minúsculas
Letras maiúsculas
Uso facultativo de letra maiúscula ou
minúscula
Hífen, palavras que não foram alteradas
pelo novo Acordo Ortográfico
Hífen, palavras alteradas pelo novo Acordo
Ortográfico
Abreviaturas mais usadas
Siglas
•
•
•
•
•
Estrangeirismos
Expressões latinas usuais
Itálicos
Aspas duplas
Observações sobre o uso de itálicos e
aspas
• Numerais no texto científico
• Tempos verbais nos trabalhos científicos
Extraído do Manual de técnicas
de redação científica 3ª ed.
(2014), p.36
Ao empregar os recursos latentes em seu âmago, é certo
que o pesquisador terá mais facilidade em trabalhar com o
Tema, pois ocupa-se de algo que lhe traz satisfação.
Da escolha do Tema até a defesa do trabalho perante a
banca examinadora, ocorre grande desenvolvimento humano
que pode ser bem aproveitado quando são despertadas
algumas habilidades inatas.
O estudo proposto pelo
pesquisador, representa quem
ele é. [...] Ainda que hoje a
moral esteja um pouco frouxa,
não é motivo para o pesquisador
imaginar pouco, criar pouco, ler
pouco, pensar pouco.
O estudo proposto pelo pesquisador,
representa quem ele é. Desse modo, não é
de se estranhar que ele mude de opinião e
até vá dormir com algumas e acorde com
outras ideias. Ainda que hoje a moral esteja
um pouco frouxa, não é motivo para o
pesquisador imaginar pouco, criar pouco, ler
pouco, pensar pouco.
Mahatma Gandhi, o mais completo educador do século XX,
disse: “Seja você a mudança que quer ver no mundo”.
E os bloqueios...
Extraído do Manual de técnicas
de redação científica 3ª ed.
(2014), continuação da p.36
A falta de ideias é desculpa muito frequente para não
escrever, porém, a evasiva que ganha de todas, é a falta de
tempo.
O naturalista inglês Charles Darwin tinha graves problemas
de saúde, não podia trabalhar mais de duas horas por dia.
Apesar disso, deixou pesquisas fabulosas para a humanidade.
Marie Curie, nome adotado pela polonesa Maria
Sklodowska, que depois de se casar com Pierre Curie, em 1895,
em Paris, foi a primeira mulher a ganhar o prêmio Nobel e a
única até hoje a ganhá-lo por duas vezes. O primeiro foi em
1903, pelas descobertas na área de radioatividade e divididos
com seu marido, e Henri Becquerel. O segundo em 1911, em
química, pela descoberta do rádio e do polônio. Talvez, o que
poucas pessoas saibam, é que ela teve formação científica com
seu pai e trabalhou alguns anos como governanta para custear
os estudos, pois a família perdera a fortuna e as propriedades,
afora ter enfrentado o preconceito que a impedia de estudar
por ser mulher, imposto pelas autoridades russas à Polônia.
Extraído do Manual de técnicas
de redação científica 3ª ed.
(2014), p.37
Se por um lado, é de pouco resultado e de certo modo simplista, pensar que as ideias
surgem de modo artificial e mecânico, por outro elas não aparecem sem que nada seja
feito para alcançá-las. Caso os métodos artificiais e mecânicos fossem infalíveis, e
exigissem pouco trabalho e esforço por parte do interessado, bastaria, depois de
conseguir as ideias, usar as mais convenientes para o início e guardar as solucionadoras
para o fim. Entretanto, a proposta não parece razoável.
Será que podemos imaginar a persistência e convicção do embriologista escocês, Ian
Wilmut para conseguir a clonagem da ovelha Dolly somente na 277ª tentativa?
Mudar hábitos é muito difícil. Exige constante vigília dos pensamentos e intensa
disciplina interior.
É provável que os bloqueios, em parte, surjam daí. Ou ainda de quadros depressivos
e ansiosos. Seja como for, os bloqueios impedem ótimos pesquisadores de publicarem
artigos, de chegarem à banca examinadora com a tese, e de evoluírem.
Nesse sentido, as técnicas de redação científica têm importância sem igual.
Funcionam como chaves, e quando bem aplicadas abrem as portas para o sucesso.
Em cursos, treinamentos e palestras me perguntam como superar os bloqueios para
escrever o trabalho. Respondo que não sei, porém, explico o que observo durante os
acompanhamentos aos mestres e doutores.
Extraído do Manual de técnicas
de redação científica 3ª ed.
(2014), continuação da p.37
Não tenho receita. Apenas procuro identificar o que
impede o pesquisador que acompanho de escrever texto
científico e o auxilio a superar as dificuldades. Um caso muito
interessante, que ocorreu há algum tempo, foi de uma
pesquisadora da área da saúde, Etel, de 58 anos.
Durante o primeiro atendimento pediu para
O estudo proposto pelo
não ser forçada a escrever. É evidente que eu
pesquisador, representa quem
não podia atender a tal pedido. Não é
ele é. [...] Ainda que hoje a
moral esteja um pouco frouxa, possível escrever sem força. O mestre e o
não é motivo para o pesquisador doutor precisam ser consumidores leitores),
imaginar pouco, criar pouco, ler para depois se tornarem produtores de texto
pouco, pensar pouco. científico. Entretanto, não podia fechar as
portas para ela.
Era filha de pai militar, divorciada, tinha dois jovens filhos
e se considerava muito tímida. Lia pouco, escrevia menos
ainda, comprar livros e deixá-los sobre a estante é diferente de
leitura e compreensão.
Seus objetivos consistiam em terminar o mestrado e, se
possível, ingressar no doutorado e concluí-lo. Foi aí que propus
Extraído do Manual de técnicas
de redação científica 3ª ed.
(2014), p.161
Uso de softwares para organizar as Referências
Para facilitar a tarefa, o pesquisador pode criar pasta no formato eletrônico no
notebook para incluir e manter organizados todos os documentos utilizados.
A organização das pastas pode ser por Tema dos artigos, nomes dos autores, etc.
Entretanto, há alguns programas eletrônicos que realizam a tarefa de modo automático
(EndNote®, Bibster®, Reference Manager®, Citeulike®, Zotero®, RefWorks®, Citation
Mananger®, RefWorks®, Mendeley®, JabRef®, entre outros).
Lista de softwares gratuitos de gerenciamento bibliográfico:
Nome
Citeulike
Facilis
JabRef
Mendeley
More
RefBase
RefWorks
Zotero
Idioma
Inglês
Português
Inglês
Inglês
Português
Inglês
Inglês
Inglês
É na seção das Referências que se encontra a maior
quantidade de erros de normalização. O melhor remédio
é imprimir o trabalho para conferir as Referências em
relação às citações no corpo do texto, e também para
verificar os erros específicos da seção, como grafia de
nomes, informação equivocada de volume, número de
páginas etc.
Extraído do Manual de técnicas
de redação científica 3ª ed.
(2014), continuação da p.161
Ética
A palavra ética é de origem grega. De significado amplo também tem sentido de
“caráter”, “natureza moral”, “regras para o modo como devemos viver”.
Nesse sentido, em relação às Referências, ética está estreitamente vinculada aos
seguintes pontos:
Credibilidade do estudo.
Escolha das fontes.
Modos de uso.
Suporte às informações oferecidas pelo pesquisador.
Menção apenas das Referências dos trabalhos lidos.
Possíveis de verificação.
A lista de Referências reflete a ética, e as escolhas marcam os conhecimentos do
pesquisador. Não é a quantidade de Referências, muito menos a língua ou tão pouco a
escassez de trabalhos para citar, que garante credibilidade ao estudo (monografia,
dissertação, tese, artigo, entre outros).
Ética, relevância, atualidade e informações detalhadas dizem muito sobre o
pesquisador, pois ele pode ser analisado tanto pelos acertos quanto pelos desacertos
desta seção.
Extraído do Manual de técnicas
de redação científica 3ª ed.
(2014), p.162
INDISPONÍVEL NESTA
APRESENTAÇÃO
Extraído do Manual de técnicas
de redação científica 3ª ed.
(2014), p.163
Extraído do Manual de técnicas
de redação científica 3ª ed.
(2014), continuação da p.163
Sistema numérico
No sistema numérico a citação no texto é indicada por algarismos arábicos acima
da última letra indicativa da informação fornecida ou do nome do autor. Os estudantes e
pesquisadores precisam ficar atentos, pois o sistema numérico faz parte da ABNT e
também do Grupo de Vancouver, entretanto, para alguns, o sistema numérico é usado
apenas no estilo Vancouver, quando não é.
Exemplos
Nicolethi¹ cogitou...
Ou
Os padrões internacionais são frequentemente ultrapassados em vários cenários
urbanos¹, em especial nos conglomerados urbanos de países como Brasil, China e Índia.
Na lista de Referências, os autores são identificados por numeração consecutiva
conforme a ordem de citação no texto.
Exemplos
Nicolethi FB. [...]
Lhemos MB. [...]
Eliphas LO. [...]
Fidhelis M. [...]
Extraído do Manual de técnicas
de redação científica 3ª ed.
(2014), p.164
INDISPONÍVEL NESTA
APRESENTAÇÃO
Extraído do Manual de técnicas
de redação científica 3ª ed.
(2014), p.165
Estilo Vancouver
Quanto à preparação das Referências, sugere-se verificar os requisitos uniformes
para manuscritos submetidos às revistas biomédicas do ICMJE*, conhecido como Grupo
de Vancouver, apresentados de forma resumida a seguir:
a) Sempre que possível, fornecer Referências diretas a fontes originais de
pesquisa. Apesar de os artigos de revisão servirem também para orientar os
leitores, nem sempre refletem um trabalho original com precisão;
b) Pequeno número de Referências a artigos originais essenciais são tão
importantes quanto exaustiva lista de Referências;
c) Evitar o uso de resumos como Referências;
• Artigos aceitos para publicação, mas ainda não publicados devem ser
designadas como in press (no prelo) ou forthcoming (prestes a ser publicado).
• Os autores devem obter permissão por escrito para citar tais artigos, bem como
verificar se foram aceitos para publicação.
• Referências a manuscritos submetidos, mas não aceitos devem ser citadas no
texto como unpublished observations (observações ou dados não publicados) e
com permissão por escrito da fonte.
Extraído do Manual de técnicas
de redação científica 3ª ed.
(2014), continuação da p.165
d) Evitar a citação de personal communication (comunicação pessoal), a
menos que forneça informação essencial não disponível com base em fonte
pública. Indicar nome da pessoa e a data da comunicação;
• Para citação de personal communication em artigos científicos, obter a
permissão por escrito e confirmação da precisão da fonte de uma
comunicação pessoal.
e) Verificar as Referências com os documentos originais, pois nem todos os
periódicos checam a exatidão de todas as citações que constam nas
Referências;
f ) É de responsabilidade dos pesquisadores verificar que nenhuma das fontes
citadas se referem a artigos retratados, exceto a menção em si a eles;
g) O termo de pesquisa [pt] indica retracted publication (publicação retratada)
no PubMed e pode ser encontrada pelos pesquisadores no MEDLINE.
* Disponível em http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3142758/ IV. A. 9. References a)
General considerations related to references.
Extraído do Manual de técnicas
de redação científica 3ª ed.
(2014), p.166
Referências no estilo Vancouver
Observação: quando o estilo Vancouver é utilizado na normalização das
referências de relatório, monografia, TCC, dissertação e tese, adaptam-se alguns
elementos à língua portuguesa:
Exemplo
Melin GR, Costa SA, Araújo MC. Processos sustentáveis e conhecimento sobre
Química Verde em pequenas empresas do setor de beneficiamento têxtil. Rev Tecnol
Soc. [internet]. 2011 [citado em 15 ago 2011]; 12:1-8. Disponível em:
http://www.ppgte.ct.utfpr.edu.br/revistas/tecsoc/rev12/r12_completa.pdf
Em publicações internacionais:
cited
Available from:
Ver meses em inglês p.300
Portanto, seguir o padrão do estilo Vancouver, caso essa recomendação conste
nas instruções aos autores da revista.
Extraído do Manual de técnicas
de redação científica 3ª ed.
(2014), continuação da p.166
Observação: quando a publicação tiver mais de seis autores, anotar na lista de
Referências os seis primeiros autores seguido da expressão et al. Entretanto, no texto,
citar apenas o primeiro.
Exemplo no texto
Antoniou et al.¹
Exemplo na lista de Referências
1. Antoniou EE, Fowler T, Thiery E, Southwood TR, van Gestel S, Jacobs N et al.
Intrauterine environment and cognitive development in young twins. J Dev Orig
Health Dis 2013;4(6):513-21.
Um autor
Freire P. A importância do ato de ler: em três artigos que se completam. 48 ed.
São Paulo: Cortez; 2006.
Extraído do Manual de técnicas
de redação científica 3ª ed.
(2014), p.167
De dois a seis autores
Winn WC, Allen SD, Janda WM, Koneman E, Procop G, Schreckenberger P et al.
Diagnóstico microbiológico: texto e atlas colorido.[Edianez Chimello trad] 6 ed.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2008.
Seis ou mais autores
Bardin L. Análise de conteúdo [Reto LA, Pinheiro A, trad]. Lisboa: Edições 70;
1994.
Livro traduzido
Marcondes E, Gonçalves EL, coordenadores. Educação médica. São Paulo: Sarvier;
1998.
Livro de organização como autores: entidade coletiva, pública, particular
(relatório governamental e outras publicações)
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria-Executiva. Departamento de Monitoramento
e Avaliação do SUS. Planejamento estratégico do Ministério da Saúde: 2011-2015:
resultados e perspectivas. Brasília: Editora do Ministério da Saúde; 2013.
Extraído do Manual de técnicas
de redação científica 3ª ed.
(2014), continuação da p.167
Livro de publicação em série
Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social. Redação e
editoração. Curitiba: Editora UFPR; 2000. (Normas para apresentação de
documentos científicos; v.8).
Capítulo de livro
Scliar M. O olhar do médico: crônicas de medicina e saúde. São Paulo: Ágora;
2005. Capítulo 1, Médicos e medicina; p.9-30.
Extraído do Manual de técnicas
de redação científica 3ª ed.
(2014), p.168
INDISPONÍVEL NESTA
APRESENTAÇÃO
Extraído do Manual de técnicas
de redação científica 3ª ed.
(2014), p.169
INDISPONÍVEL NESTA
APRESENTAÇÃO
Extraído do Manual de técnicas
de redação científica 3ª ed.
(2014), p.170
INDISPONÍVEL NESTA
APRESENTAÇÃO
Extraído do Manual de técnicas
de redação científica 3ª ed.
(2014), p.171
INDISPONÍVEL NESTA
APRESENTAÇÃO
Extraído do Manual de técnicas
de redação científica 3ª ed.
(2014), p.172
INDISPONÍVEL NESTA
APRESENTAÇÃO
Extraído do Manual de técnicas
de redação científica 3ª ed.
(2014), p.173
INDISPONÍVEL NESTA
APRESENTAÇÃO
Extraído do Manual de técnicas
de redação científica 3ª ed.
(2014), p.174
INDISPONÍVEL NESTA
APRESENTAÇÃO
Extraído do Manual de técnicas
de redação científica 3ª ed.
(2014), p.175
INDISPONÍVEL NESTA
APRESENTAÇÃO
Extraído do Manual de técnicas
de redação científica 3ª ed.
(2014), p.176
Referências no formato ABNT
Um autor
FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler: em três artigos que se completam.
48. ed. São Paulo: Cortez, 2006.
De dois a seis autores
ANASTAS, Paul T.; WARNER, John C. Green chemistry: theory and practice.
New York: Oxford University Press, 1998.
Seis ou mais autores
WINN, Washington; ALLEN, Stephen; JANDA, William M.; KONEMAN, Elmer;
PROCOP, Gary; SCHRECKENBERGER, Paul et al. Diagnóstico microbiológico:
texto e atlas colorido. Tradução Edianez Chimello. 6. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2008.
Extraído do Manual de técnicas
de redação científica 3ª ed.
(2014), continuação da p.176
Livro traduzido
BARDIN, Laurence. Análise de conteúdo. Tradução Luís Antero Reto e Augusto
Pinheiro. Lisboa: Edições 70, 1994.
Livro de autoria de editor, organizador, coordenador
MARCONDES, Eduardo; GONÇALVES, Ernesto Lima (Coord.). Educação
médica. São Paulo: Sarvier, 1998.
Livro de organização como autores: entidade coletiva, pública, particular
(relatório governamental e outras publicações)
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria-Executiva. Departamento de
Monitoramento e Avaliação do SUS. Planejamento estratégico do Ministério
da Saúde: 2011-2015: resultados e perspectivas. Brasília: Editora do Ministério
da Saúde, 2013.
Extraído do Manual de técnicas
de redação científica 3ª ed.
(2014), p.177
Livro de publicação em série
INSTITUTO PARANAENSE DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E SOCIAL (Brasil).
Redação e editoração: normas para apresentação de documentos científicos.
Curitiba: Editora UFPR, 2000. 8 v. p. 54-17.
Capítulo de livro
SCLIAR, Moacyr. O olhar do médico: crônicas de medicina e saúde. In: SCLIAR,
Moacyr. Médicos e medicina. São Paulo: Ágora; 2005. p. 9-30.
Capítulo de livro de autoria de editor, organizador, coordenador
MARCONDES, Ernesto. Integração horizontal e vertical: os conjuntos de
disciplinas na graduação médica. In: MARCONDES, Eduardo; GONÇALVES,
Ernesto Lima. (Coord.). Educação Médica. São Paulo: Sarvier, 1998. p. 115-129.
Extraído do Manual de técnicas
de redação científica 3ª ed.
(2014), continuação da p.177
Livro eletrônico
MENDES, Eugênio Vilaça. As redes de atenção à saúde. Brasília: Organização
Pan-Americana da Saúde, 2011. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/
publicacoes/uso_racional_medicamentos_temas_selecionados.pdf>. Acesso em: 10
fev. 2014.
Capítulo de livro eletrônico
MENDES, Eugênio Vilaça. As mudanças na atenção à saúde e a gestão da clínica.
In: MENDES, Eugênio Vilaça. As redes de atenção à saúde. Brasília: Organização
Pan-Americana da Saúde, 2011. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/
publicacoes/uso_racional_medicamentos_temas_selecionados.pdf>. Acesso em:
10 fev. 2014.
Dicionário impresso
PARLAGRECO, Carlo. Dicionário: portoghese/italiano, italiano/portoghese.
5. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1992.
Extraído do Manual de técnicas
de redação científica 3ª ed.
(2014), p.178
Dicionário on-line
MICHAELIS moderno dicionário da língua portuguesa. São Paulo:
Melhoramentos, 2014. Disponível em: <http://michaelis.uol.com.br/>. Acesso
em: 6 dez. 2013.
Enciclopédia
GRANDE enciclopédia Larousse Cultural. São Paulo: Nova Cultural, 1998.
1739 p.
Até seis autores
SORPRESO, Isabel Cristina; VIEIRA, Lucia Helena; HAIDAR, Mauro Abi;
NUNES, Márcia Gaspar; BARACAT, Edmond Chada; SOARES, José Maria.
Multidisciplinary approach during menopausal transition and postmenopause
in Brazilian women. Clinical & Experimental Obstetrics & Gynecology, v. 37,
n. 4, p. 283-286, 2010.
Extraído do Manual de técnicas
de redação científica 3ª ed.
(2014), continuação da p.178
Mais de seis autores
FERNANDES, Bruno Franco; NIKOLITCH, Katerina; COATES, James;
NOVAIS, Gustavo Amorim; ODASHIRO, Alexandre; ODASHIRO, Patricia
Pereira; BELFORT, N. Rubens; BURNIER, Miguel Noel. Local chemotherapeutic
agents for the treatment of ocular malignancies. Survey of Ophthalmology, v. 59,
n. 1, p. 97-114, 2014.
No prelo (in press)
SORPRESO, Isabel Cristina; VIEIRA, Lucia Helena; HAIDAR, Mauro Abi;
NUNES, Márcia Gaspar; BARACAT, Edmond Chada; SOARES, José Maria.
Multidisciplinary approach during menopausal transition and postmenopause
in Brazilian women. Clinical & Experimental Obstetrics & Gynecology, 2010.
No prelo.
PÁGINAS
INDISPONÍVEIS
DA 179 A 332

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