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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS
FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO
Resolução 01/2009 do Colegiado de Curso da Medicina
Reformula o Projeto Político Pedagógico do Curso de Medicina,
da Universidade Federal de Pelotas, a ser implantado para os
alunos ingressantes a partir do ano letivo de 2009.
CONSIDERANDO a Lei nº 9394/96 - Lei de Diretrizes e Bases
da Educação Nacional;
CONSIDERANDO a Resolução CNE/CES Nº 04, de 07 de
novembro de 2001, que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Medicina;
CONSIDERANDO a determinação da Pró-Reitoria de
Graduação que estabelece que o Sistema Acadêmico dos Cursos de Graduação será definido nos
respectivos Projetos Pedagógicos;
CONSIDERANDO a aprovação pelo Colegiado de Curso da
nova grade curricular do curso de Medicina no dia 24 de julho de 2009:
Fica aprovado, nos termos da presente resolução, o Projeto
Político Pedagógico do Curso de Medicina da Universidade Federal de Pelotas cujas bases
estruturativas vêm sendo desenvolvidas desde o ano letivo de 2008, com as adequações decorrentes
das análises e discussões ocorridas no período pelos respectivos Departamentos da Faculdade de
Medicina da UFPEL e pelo Colegiado de Curso.
A presente resolução encontra-se na dependencia da aprovação
pelo Conselho Coordenador do Ensino e da Pesquisa da UFPEL.
Pelotas, 15 de agosto de 2009
Prof. Gilberto de Lima Garcias
Coordenador do Colegiado de Curso
Faculdade de Medicina
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS
FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO
Projeto Pedagógico
2009
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
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FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO
1. Dados de Identificação:
1.a. Denominação: Faculdade de Medicina – Universidade Federal de Pelotas.
1.b. Modalidade: Seriado Semestral com dois ingressos anuais.
1.c. Titulação conferida: Médico
1.d. Duração: mínimo 6 anos e máximo 9 anos.
1.e. Carga horária total: 8443 horas
1.f. Turno de funcionamento: Diurno integral (manhã e tarde)
1.g. Nº de vagas: 96 vagas anuais (Ata 344 de 11/12/2008, Conselho Departamental da
Faculdade de Medicina.) para ingresso via ENEN e ou vestibular e 10 vagas anuais para ingresso via
PAVE. Totalizando um ingresso anual de 106 alunos.
1.h. Regime acadêmico: Bacharelado
1.i. Ato de Reconhecimento: Autorizada pelo Decreto-Lei nº. 51.884 de 03 de abril de 1963 e
reconhecida pelo Decreto-Lei nº. 59381 de 12 de outubro de 1966.
1.j. Unidade acadêmica: Faculdade de Medicina
1.k. Base legal
O curso de graduação em Medicina foi concebido de acordo com os seguintes dispositivos
legais ou documentos;
Constituição Federal de 1988;
Lei Orgânica do Sistema Único de Saúde (SUS) nº8.800, de 19/9/1990;
Relatórios finais das Conferências Nacionais de Saúde;
Instrumento legal que regulamenta o Exercício Profissional da Medicina;
Leis de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) nº 9.394, de 20/12/1996;
Declaração Mundial sobre Educação Superior no século XXI da Conferência Mundial
sobre o Ensino Superior, UNESCO: Paris. 1998;
Lei de Plano Nacional de Educação (PNE) nº 10.172/2001;
Parecer nº 1.133/2001 e Resolução CNE/CES nº 04 de 07/11/2001, que institui as
Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Medicina;
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Lei do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior nº 10.861, de
14/04/2004;
Resolução nº 14 de 28 de outubro de 2010 do COCEPE UFPel;
Projeto Pedagógico de Curso – Eliana Povoas Brito (org.). Coletânea Pedagógica:
Caderno temático nº 1, 2008;
Regulamento do Ensino de Graduação na UFPEL – Coletânea Pedagógica: Caderno
temático nº 4, 2010
Decreto, que regulamenta a Lei n° 10.436, de 24/04/2002, que dispõe sobre a Língua
Brasileira dde Sinais – LIBRAS, nº 5.626, publicado no DOU de 23/12/2005;
Resolução CNS nº 350 de 09/06/2005;
Decreto nº 5.773, de 09/05/2006 que dispõe sobre as funções de regulação, supervisão
e avaliação da educação superior;
Resolução CNE/CES nº 02, de 18/06/2007, que dispões sobre caraga horária mínima e
procedimentos relativos à integralização e duração dos cursos de graduação,
bacharelados, na modalidade presencial;
Resolução CNE/CES nº 03, de 02/07/2007, que dispõe sobre procedimentos a serem
adotados quanto ao conceito de hora/aula, e dá outras providências;
Portaria MEC nº 474/2008, que aprova, em extrato, o instrumento de avaliação para
autorização de Curso de Graduação de Medicina.
2. A cidade de Pelotas e o contexto Universitário
A primeira referência histórica do surgimento do município data de junho de 1758, através da
doação que Gomes Freire de Andrade, Conde de Bobadela, fez ao Coronel Thomáz Luiz Osório, das
terras que ficavam às margens da Lagoa dos Patos. Fugindo da invasão espanhola, em 1763, muitos
dos habitantes da Vila de Rio Grande buscaram refúgio nas terras pertencentes a Thomáz Luiz
Osório. A eles vieram juntar-se os retirantes da Colônia do Sacramento, entregue pelos portugueses
aos espanhóis em 1777, cumprindo o tratado de Santo Ildefonso assinado entre os dois países.
A Freguesia de São Francisco de Paula, fundada em 07 de Julho de 1812 por iniciativa do
padre Pedro Pereira de Mesquita, foi elevada à categoria de Vila em 07 de abril de 1832. Três anos
depois o Presidente da Província, Antônio Rodrigues Fernandes Braga, outorgou à Vila os foros de
cidade, com o nome de Pelotas, sugestão dada pelo Deputado Francisco Xavier Pereira. O nome
originou-se das embarcações de varas de corticeira forradas de couro, usadas para a travessia dos rios
na época das charqueadas.
A grande expansão das charqueadas fez com que Pelotas fosse considerada a verdadeira
capital econômica da província, vindo a se envolver em todas as grandes causas cívicas.
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Pelotas é o município mais populoso da Zona Sul, e a terceira cidade mais populosa do
Estado. São 346.452 (fonte IBGE) habitantes, mais de 30% de toda a região.
Por sua formação cultural, é considerada a cidade mais européia do extremo sul do Rio Grande. Com
cerca de 28 etnias, sua população caracteriza-se pela forte presença de portugueses, espanhóis e
africanos (é a maior “cidade negra” do Estado), aos quais somaram-se as correntes migratórias de
alemães, italianos, franceses, irlandeses e poloneses entre outros.
Pelotas caracteriza-se por ser o principal pólo educacional do interior do Rio Grande do Sul,
com uma qualidade superior de ensino em todos os níveis, quer no âmbito municipal, estadual,
federal e particular.
O município conta com uma grande rede de escolas que atendem desde o Pré-escolar até o
ensino médio, com dois centros tecnológicos reconhecidos pelo Ministério da Educação como
referência nacional em ensino técnico de nível médio – CEFET e CAVG.
Conta ainda, com cinco instituições que oferecem cursos de nível superior. São
aproximadamente 30% da população total ou 92.755 estudantes do pré-escolar ao terceiro grau.
O contingente de educandos é atendido em sua maior parcela - 82,59% - pelo sistema público
de ensino. Segundo o ITEPA e SME (2004) A Taxa de Analfabetismo (6,2%) é 1% menor que a taxa
média de analfabetismo do Estado (7,2%).
3. A Universidade Federal de Pelotas
A Universidade Federal de Pelotas (UFPEL) foi criada pelo Decreto Lei no 750, de 08 de
agosto de 1969, e teve seu Estatuto aprovado pelo Decreto Lei no 65.881, de 16 dezembro de 1969.
Participaram do núcleo formador da UFPEL as seguintes unidades: Faculdade de Agronomia Eliseu
Maciel, Faculdade de Ciências Domésticas e Faculdade de Veterinária (Universidade Federal Rural
do Rio Grande do Sul) e Faculdade de Direito, Faculdade de Odontologia e Instituto de Sociologia e
Política (Universidade Federal do Rio Grande do Sul em Pelotas).
No mesmo ano, em 16 de dezembro, pelo Decreto Lei no 65.881, Artigo 14, a UFPEL ficou
integrada, além daquelas do núcleo formador, pelas seguintes unidades acadêmicas: Instituto de
Biologia, Instituto de Ciências Humanas, Instituto de Química e Geociências, Instituto de Física e
Matemática e Instituto de Artes. Foram agregadas à Universidade as seguintes instituições: Escola de
Belas Artes “Dona Carmen Trápaga Simões”, Faculdade de Medicina da Instituição Pró-Ensino
Superior do Sul do Estado e Conservatório de Música de Pelotas. Integraram a Universidade, como
órgãos suplementares, a Estação Experimental de Piratini; o Centro de Treinamento e Informação do
Sul; a Imprensa Universitária; a Biblioteca Central; o Museu e a Casa para Estudante e, como órgãos
complementares, o Colégio Agrícola Visconde da Graça e o Colégio de Economia Doméstica
Rural.11
A Administração Superior da Universidade atualmente é composta pelo Conselho Diretor da
Fundação, Conselho Universitário (C0NSUN), Conselho Coordenador do Ensino, da Pesquisa e da
Extensão (COCEPE) e pela Reitoria, que compreende os Gabinetes do Reitor e do Vice-Reitor, Pró-
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Reitoria Administrativa, Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis e Comunitários, Pró-Reitoria de
Extensão e Cultura, Pró-Reitoria de Gestão de Recursos Humanos, Pró-Reitoria de Graduação, PróReitoria de Infraestrutura, Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação, Pró-Reitoria de Planejamento e
Desenvolvimento, Agência da Lagoa Mirim, Biotério Central, Centro Agropecuário da Palma, Centro
de Informática, Centro de Integração do Mercosul e Coordenadoria de Comunicação Social
4. A Faculdade de Medicina da UFPEL.
A Faculdade de Medicina de Pelotas da Universidade Federal de Pelotas, conhecida na
época de sua fundação como “Medicina Leiga”, teve autorizado seu funcionamento pelo Ministério
da Educação e Cultura em abril de 1963, mantida pelo Instituto Pró-Ensino Superior do Sul do Estado
(IPESSE), sendo reconhecida pelo decreto 59381 de 17 de outubro de 1966. Foi agregada à UFPel em
1969, porém administrada e mantida ainda pelo IPESSE.
No ano de 1978, passou a fazer parte da estrutura da UFPel, passando o ônus de sua
administração e manutenção ao Governo Federal.
A Faculdade de Medicina está inserida na comunidade local e regional desde a sua fundação,
prestando relevantes serviços à comunidade de forma ininterrupta e gratuita.
Na sede Faculdade de Medicina situada no bairro Fragata, funciona a parte administrativa
(Direção) e a parte pedagógica (Colegiado de Curso) além das demais atividades de ensino, pesquisa,
extensão e assistência. Conta neste local com vários serviços, tais como Radiologia, Radioterapia,
Eletroencefalografia, Eletrocardiografia, Fisiatria. Neste “campus” funciona também o ambulatório
central que atende as seguintes especialidades: Angiologia, Cardiologia, Cardiologia Infantil,
Cirurgia, Cirurgia Toráxica, Clínica Geral, Dermatologia, Endocrinologia, Fisiatria,
Gastroenterologia, Ginecologia, Hematologia, Infectologia, Nefrologia, Neurologia, Oftalmologia,
Oncologia, Otorrinolaringologia, Pediatria, Pneumologia, Proctologia, Psiquiatria, Reumatologia,
Traumatologia e Urologia, além de ser referência no atendimento de AIDS.
A Faculdade de Medicina – UFPel conta com 3 postos periféricos conveniados com a
comunidade onde os alunos de graduação e pós-graduação desenvolvem atividades práticas
relevantes ao ensino médico atual, privilegiando as necessidades mais presentes da população e
servindo de cenário prático dos problemas reais da comunidade e do próprio médico.
A Faculdade de Medicina da UFPel como a maioria das instituições de ensino médico do país procura
disponibilizar aos alunos de graduação e pós-graduação, múltiplos cenários para aquisição de
conhecimentos sobre a arte de cuidar e curar. O aprendizado prático da medicina tem preponderado
sobre o aprendizado teórico e os campos para este aprendizado prático devem ser os mais variados.
O Hospital Escola da UFPel desempenha um papel fundamental para a aquisição destes
conhecimentos práticos, tão importantes na prática médicas. Ainda que a maioria dos problemas de
saúde possam e devam ser solucionados fora do ambiente hospitalar, existem situações em que a
retaguarda hospitalar de alta complexidade se faz necessária para manter a vida do paciente. Em
virtude disto, a experiência vivida pelos alunos no ambiente hospitalar se faz necessária.
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Atualmente, o Hospital Escola encontra-se em condições de fornecer aos nossos alunos esta
oportunidade, pois, não apenas dispõe de pacientes para ser tratados e acompanhados, mas também
dispõe de tecnologias modernas para diagnóstico e tratamento e de ambiente adequado para troca de
informação entre o corpo docente e corpo discente e a troca de experiência com outros profissionais
da saúde.
Hoje, a Faculdade de Medicina da UFPel, que começou com o idealismo de alguns médicos
em locais modestos, tornou-se uma instituição de reconhecida importância não apenas regional, mas
também mundialmente conhecida por sua participação em eventos internacionais.
Conta ainda com cursos de pós-graduação (Residência Médica) em várias especialidades, todas
credenciadas pela Comissão Nacional de Residência Médica, com cerca de 70 bolsas da CAPES
desenvolvidas nas seguintes especialidades: Cirurgia, Clínica Médica, Nefrologia, Obstetrícia e
Ginecologia, Pediatria, Psiquiatria, Medicina Preventiva e Social e Gastroenterologia.
O curso de pós-graduação (mestrado e doutorado) em Epidemiologia encontra-se com conceito
máximo da CAPES e pode ser considerado um dos melhores do país, não só pelo número de teses
defendidas, mas também pelas publicações nacionais e internacionais oriundas deste serviço.
5. Objetivos do curso
a) Formar médicos dotados de conhecimentos e proficiência que os habilitem a: Ampla
concepção bio-psico-social de saúde e doença, orientando-o na prática de princípios éticos
e humanitários, nos diferentes níveis de atenção, com ações de promoção, prevenção,
recuperação e reabilitação à saúde, na perspectiva da integralidade da assistência, com
senso de responsabilidade social e compromisso com a cidadania, como promotor da
saúde integral do ser humano.
b) Promover e incentivar a pesquisa nos vários setores por ela abrangidos;
c) Propiciar especialização e aperfeiçoamento permanente, incentivando os hábitos de
aprendizado continuado.
- A missão da Faculdade de Medicina será cumprida mediante o desenvolvimento
simultâneo e associada das atividades de ensino, pesquisa, extensão e assistência, incluída
nesta, a prestação de serviços à comunidade.
- Constituirá motivação básica de seu desenvolvimento, o programa de medicina que
atenda os problemas prevalentes da comunidade, objetivando a projeção para toda a área
de influência, a solução de seus problemas médico-sociais.
6. PRINCÍPIOS DA CONCEPÇÃO PEDAGÓGICA
a) Educação voltada para as necessidades de saúde da população
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O primeiro elemento fundamental da nova concepção refere-se à exigência de organizar o currículo
com base nos problemas sócio-sanitários prevalentes na população da região onde se insere o curso.
Conhecer a realidade social que o cerca é o primeiro passo para que o futuro médico seja
comprometido com a sua sociedade
b) Desenvolvimento equilibrado de competências
Um segundo elemento central da nova concepção pedagógica é o desenvolvimento equilibrado de
competências. Oferecer informações e conhecimentos e adestrar em certas habilidades técnicas
permanecem como objetivos relevantes, mas devem ser acompanhados do desenvolvimento de
habilidades socioafetivas e de atitudes que façam do médico uma pessoa ética, responsável e sensível.
O Projeto Pedagógico do Curso de Medicina da Universidade Federal de Pelotas foi
construído objetivando o desenvolvimento de todas as competências e habilidades previstas pelas
Diretrizes Curriculares para o Curso de Medicina.
O Curso de Medicina parte da compreensão de que o estudante de hoje deve ser preparado
para ser o profissional e o cidadão que participará dos processos de construção do conhecimento e,
portanto, as atividades docente-assistenciais são centradas no estudante, visto como sujeito da
aprendizagem e no professor como facilitador do processo de ensino-aprendizagem, enfocando o
aprendizado orientado para a comunidade, está fundamentado na pedagogia da interação,
possibilitando o aperfeiçoamento contínuo de conhecimentos, habilidades e atitudes dos estudantes;
facilitando o desenvolvimento do seu próprio método de estudo, aprendendo a aprender, a selecionar
criticamente os recursos educacionais mais adequados e a trabalhar em equipe.
As diretrizes curriculares para o curso de Medicina foram estabelecidas na
RESOLUÇÃO CNE/CES Nº 4, DE 7 DE NOVEMBRO DE 2001.
O Curso de Medicina está fundamentado nas seguintes diretrizes:
I. ensino centrado nas necessidades de aprendizagem dos estudantes;
II. currículo nuclear comum a todos os estudantes e a oportunidade de disciplinas
eletivas, cuja função é permitir uma certa individualização do currículo;
III.garantia de contato do estudante de medicina com as realidades de saúde
socioeconômicas da comunidade desde o primeiro ano do curso;
IV. terminalidade do curso em seis anos;
V. forte embasamento nas questões relativas às formas de se relacionar com pacientes
e seus familiares
7. COMPETÊNCIAS E HABILIDADES
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Competências Gerais:
Atenção à saúde : os profissionais de saúde, dentro de seu âmbito profissional, devem estar aptos
a desenvolver ações de prevenção, promoção, proteção e reabilitação da saúde, tanto em nível
individual quanto coletivo. Cada profissional deve assegurar que sua prática seja realizada de forma
integrada e continua com as demais instâncias do sistema de saúde. Os profissionais devem realizar
seus serviços dentro dos mais altos padrões de qualidade e dos princípios da ética/bioética, tendo em
conta que a responsabilidade da atenção à saúde não se encerra com o ato técnico, mas sim, com a
resolução do problema de saúde, tanto a nível individual como coletivo;
Tomada de decisões: o trabalho dos profissionais de saúde deve estar fundamentado na
capacidade de tomar decisões visando o uso apropriado, eficácia e custo-efetividade, da força de
trabalho, de medicamentos, de equipamentos, de procedimentos e de práticas. Para este fim, os
mesmos devem possuir habilidades para avaliar, sistematizar e decidir a conduta mais apropriada;
Comunicação: os profissionais de saúde devem ser acessíveis e devem manter a confidencialidade
das informações a eles confiadas, na interação com outros profissionais de saúde e o público em
geral. A comunicação envolve comunicação verbal, não verbal e habilidades de escrita e leitura; o
domínio de, pelo menos, uma língua estrangeira e de tecnologias de comunicação e informação;
Liderança: no trabalho em equipe multiprofissional, os profissionais de saúde deverão estar aptos
a assumirem posições de liderança, sempre tendo em vista o bem estar da comunidade. A liderança
envolve compromisso, responsabilidade, empatia, habilidade para tomada de decisões, comunicação e
gerenciamento de forma efetiva e eficaz;
Administração e gerenciamento: os profissionais devem estar aptos a fazer o gerenciamento e
administração tanto da força de trabalho, dos recursos físicos e materiais e de informação, da mesma
forma que devem estar aptos a serem gestores, empregadores ou lideranças na equipe de saúde;
Educação permanente: os profissionais devem ser capazes de aprender continuamente, tanto na
sua formação, quanto na sua prática. Desta forma, os profissionais de saúde devem aprender a
aprender e ter responsabilidade e compromisso com a educação e o treinamento/estágios das futuras
gerações de profissionais, não apenas transmitindo conhecimentos, mas proporcionando condições
para que haja beneficio mútuo entre os futuros profissionais e os profissionais dos serviços.
Conhecimento, Competências e Habilidades Específicas:
Promover estilos de vida saudáveis, conciliando as necessidades tanto dos seus clientes/pacientes
quanto às de sua comunidade, atuando como agente de transformação social;
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Atuar nos diferentes níveis de atendimento à saúde, com ênfase nos atendimentos primário e
secundário;
Comunicar-se adequadamente com os colegas de trabalho, os pacientes e seus familiares;
Informar e educar seus pacientes, familiares e comunidade em relação à promoção da saúde,
prevenção, tratamento e reabilitação das doenças, usando técnicas apropriadas de comunicação;
Realizar com proficiência a anamnese e a conseqüente construção da história clínica, bem como
dominar a arte e a técnica do exame físico;
Dominar os conhecimentos científicos básicos da natureza biopsicosocioambiental subjacentes à
prática médica e ter raciocínio crítico na interpretação dos dados, na identificação da natureza dos
problemas da prática médica e na sua resolução;
Diagnosticar e tratar corretamente as principais doenças do ser humano em todas as fases do ciclo
biológico, tendo como critérios a prevalência e o potencial mórbido das doenças, bem como a
eficácia da ação médica;
Reconhecer suas limitações e encaminhar, adequadamente, pacientes portadores de problemas que
fujam ao alcance da sua formação geral;
Otimizar o uso dos recursos propedêuticos, valorizando o método clínico em todos seus aspectos;
Exercer a medicina utilizando procedimentos diagnósticos e terapêuticos com base em evidências
científicas;
Utilizar adequadamente recursos semiológicos e terapêuticos, validados cientificamente,
contemporâneos, hierarquizados para atenção integral à saúde, no primeiro, segundo e terceiro níveis
de atenção;
Reconhecer a saúde como direito e atuar de forma a garantir a integralidade da assistência entendida
como conjunto articulado e continuo de ações e serviços preventivos e curativos, individuais e
coletivos, exigidos para cada caso em todos os níveis de complexidade do sistema;
Atuar na proteção e na promoção da saúde e na prevenção de doenças, bem como no tratamento e
reabilitação dos problemas de saúde e acompanhamento do processo de morte;
Realizar procedimentos clínicos e cirúrgicos indispensáveis para o atendimento ambulatorial e para
o atendimento inicial das urgências e emergências em todas as fases do ciclo biológico;
Conhecer os princípios da metodologia científica, possibilitando- lhe a leitura crítica de artigos
técnicos-científicos e a participação na produção de conhecimentos;
Lidar criticamente com a dinâmica do mercado de trabalho e com as políticas de saúde;
Atuar no sistema hierarquizado de saúde, obedecendo aos princípios técnicos e éticos de referência
e contra-referência;
Cuidar da própria saúde física e mental e buscar seu bem-estar como cidadão e como médico;
Considerar a relação custo-beneficio nas decisões médicas, levando em conta as reais necessidades
da população;
Ter visão do papel social do médico e disposição para atuar em atividades de política e de
planejamento em saúde;
Atuar em equipe multiprofissional;
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Manter-se atualizado com a legislação pertinente à saúde.
Com base nestas competências, a formação do médico deverá contemplar o sistema de saúde vigente
no país, a atenção integral da saúde num sistema regionalizado e hierarquizado de referência e contrareferência e o trabalho em equipe.
8. Sistema acadêmico
O sistema acadêmico adotado no curso de Medicina da UFPEL é o seriado semestral
com as seguintes características:
I. Dois ingressos anuais, um em março e outro em agosto. Ambos provenientes do
mesmo processo seletivo, separados pela classificação obtida.
II. Oito semestres com disciplinas teórico-práticas.
III. Quatro semestres de estágios supervisionados.
9. Organização curricular
a) A duração mínima e máxima prevista para o curso de Medicina é de 6 (seis) e 9
(nove) anos, respectivamente.
b) Para obter o grau de Médico, o estudante deverá cumprir um total de 8.403 (oito
mil, quatrocentos e três) horas relativas ao currículo pleno proposto.
c) Os conteúdos curriculares, segundo os eixos de conhecimento estabelecidos nas
Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de Medicina, estão no anexo I.
d)O currículo pleno do curso de Medicina, implantado a partir do ano letivo de 2009, passa a vigorar
com a seguinte seriação:
Grade Curricular para o Curso de Medicina
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1° Semestre
Código
Disciplina
0040006
0040012
0020016
0160011
0410001
0420019
Anatomia Humana I
Histologia I
Fisiologia I
Bioquímica I
Psicologia Médica I
Introdução à Medicina
Carga horária
teórica
3 horas
2 horas
4 horas
3 horas
2 horas
1 hora
Carga horária
prática
4 horas
2 horas
2 horas
2 horas
2 horas
4 horas
Total semanal
Total semestral
Carga horária
total
7 horas
4 horas
6 horas
5 horas
4 horas
5 horas
31 horas
527 horas
Carga horária
prática
6 horas
2 horas
2 horas
2 horas
2 horas
Total semanal
Total semestral
Carga horária
total
9 horas
4 horas
6 horas
4 horas
5 horas
28 horas
476 horas
Carga horária
prática
12 horas
4 horas
2 horas
1 hora
Carga horária
total
16 horas
5 horas
4 horas
4 horas
2 horas
2 horas
3 horas
36 horas
612 horas
2º Semestre
Código
Disciplina
0040007
0040013
0020017
0030015
0160012
Anatomia Humana II
Histologia II
Fisiologia II
Microbiologia
Bioquímica II
Código
Disciplina
0420014
0410002
0450008
0030012
0420021
0030064
0040055
Semiologia
Psicologia Médica II
Epidemiologia
Parasitologia
Bioética
Imunologia
Embriologia
Carga horária
teórica
3 horas
2 horas
4 horas
2 horas
3 horas
3º Semestre
Carga horária
teórica
4 horas
1 hora
2 horas
3 horas
2 horas
2 horas
2 horas
1 hora
Total semanal
Total semestral
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
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FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO
4º Semestre
Código
Disciplina
0550123
0050078
0020046
0450005
Patologia Geral
Genética Médica
Farmacologia I
Medicina de Comunidade
Carga horária
teórica
3 horas
2 horas
4 horas
4 horas
Carga horária
prática
4 horas
2 horas
8 horas
Total semanal
Total semestral
Carga horária
total
7 horas
4 horas
4 horas
12 horas
27 horas
459 horas
Carga horária
prática
2 horas
8 horas
8 horas
2 horas
2 horas
2 horas
Total semanal
Total semestral
Carga horária
total
3 horas
11horas
10 horas
5 horas
4 horas
3 horas
36horas
612horas
Carga horária
prática
12 horas
4 horas
2 horas
Carga horária
total
17 horas
6 horas
4 horas
2 horas
2 horas
31 horas
527 horas
5º Semestre
Código
Disciplina
0550125
0440010
0440009
0550124
0020048
0410009
B.T.C.A.
Ginec. e Obstet.
Pediatria
Patologia Especial
Farmacologia II
Psicologia Médica III
Carga horária
teórica
1 hora
3 horas
2 horas
3 horas
2 horas
1 hora
6º Semestre
Código
Disciplina
Clínica Médica I
Clínica Cirúrgica
Diagnóstico por imagem
Farmacologia Clínica
Optativa
Carga horária
teórica
5 horas
2 horas
2 horas
2 horas
2 horas
Total semanal
Total semestral
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FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO
7º Semestre
Código
Disciplina
Clínica Médica II
Psicologia Médica IV
Optativa
Carga horária
teórica
4 horas
2 horas
2 horas
Carga horária
prática
28horas
4 horas
Total semanal
Total semestral
Carga horária
total
32horas
6 horas
2 horas
40 horas
680 horas
8º Semestre
Código
Disciplina
Ortopedia e Traumatologia
Otorrinolaringologia
Oftalmologia
Dermatologia
Urologia
Medicina legal
Psiquiatria
Neurologia
Carga horária
teórica
1 hora
1 hora
1 hora
1 hora
1 hora
2 horas
2 horas
2 horas
Carga horária
prática
3 horas
3 horas
3 horas
3 horas
3 horas
3 horas
1 hora
Total semanal
Total semestral
Carga horária
total
4 horas
4 horas
4 horas
4 horas
4 horas
2 horas
5 horas
3 horas
30 horas
510 horas
40 horas
Total semanal
40 horas
40 horas
Total semestral
960 horas
9º Semestre
Estágio curricular
1.Clínica médica,
2.Cirurgia, 3.Medicina
comunitária, 4.Pediatria,
5Ginecologia e Obstetrícia
e 6.Estágio em área eletiva.
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FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO
10º Semestre
Estágio curricular
1.Clínica médica,
2.Cirurgia, 3.Medicina
comunitária, 4.Pediatria,
5Ginecologia e Obstetrícia
e 6.Estágio em área eletiva.
40 horas
Total semanal
40 horas
40 horas
Total semestral
960 horas
40 horas
Total semanal
40 horas
40 horas
Total semestral
960 horas
40 horas
Total semanal
40 horas
40 horas
Total semestral
960 horas
11º Semestre
Estágio curricular
1.Clínica médica,
2.Cirurgia, 3.Medicina
comunitária, 4.Pediatria,
5Ginecologia e Obstetrícia
e 6.Estágio em área eletiva.
12º Semestre
Estágio curricular
1.Clínica médica,
2.Cirurgia, 3.Medicina
comunitária, 4.Pediatria,
5Ginecologia e Obstetrícia
e 6.Estágio em área eletiva
Carga horária total do curso: 8443 horas
Disciplinas obrigatórias: 4335 horas
Carga horária do Estágio Curricular (internato): 3840 horas
Formação livre: disciplinas optativas: 68 horas
Atividades complementares: 200 horas
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FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO
As disciplinas do curso de Medicina obedecerão a critérios de Pré Requisitos, os quais serão
definidos pelos Departamentos que oferecem disciplinas no curso Médico e que passam a ser os
seguintes:
1º semestre
Disciplina
Anatomia I
Histologia I
Fisiologia I
Bioquímica I
Psicologia Médica I
Introdução à
Medicina
2º semestre
Disciplina
Anatomia II
Histologia II
Fisiologia II
Microbiologia
Bioquímica II
3º semestre
Disciplina
Semiologia
Psicologia Médica II
Epidemiologia
Parasitologia
Bioética
Imunologia
Embriologia
4º semestre
Disciplina
Pré-requisitos
Anatomia I
Histologia I
Anatomia I / Fisiologia I /
Histologia I / Bioquímica I
Histologia I
Bioquímica I
Pré-requisitos
Fisiologia II / Psicologia Médica
II (co-requisito) e Anatomia II
Anatomia II
Microbiologia
Histologia II / Anatomia II
Pré-requisitos
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FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO
Patologia Geral
Genética Médica
Farmacologia I
Medicina de
Comunidade
5º semestre
Disciplina
B.T.C.A.
Ginec. e Obstet.
Pediatria
Patologia Especial
Farmacologia II
Psicologia Médica III
6º semestre
Disciplina
Clínica Médica I
Clínica Cirúrgica
Diagnóstico por
imagem
Farmacologia Clínica
7º semestre
Disciplina
Clínica Médica II
Psicologia Médica IV
Optativa
8º semestre
Disciplina
Ortopedia e
Traumatologia
Semiologia / Parasitologia /
Microbiologia/ Imunologia
Bioética / Bioquímica II
Semiologia
Epidemiologia / Semiologia /
Bioética
Pré-requisitos
Farmacologia I / Patologia Geral
Farmacologia I / Patologia Geral
Medicina de Comunidade /
Farmacologia I / Patologia Geral
Patologia Geral
Farmacologia I
Psicologia Médica II
Pré-requisitos
Semiologia / Farmacologia II/
Patologia Especial
BTCA / Patologia Especial
Patologia Especial
Farmacologia I /Farmacologia II
Pré-requisitos
Clínica Médica I / Farmacologia
Clínica
Psicologia Médica III
Pré-requisitos
Clínica Médica II
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FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO
Otorrinolaringologia
Oftalmologia
Dermatologia
Urologia
Medicina legal
Psiquiatria
Clínica Médica II
Clínica Médica II
Clínica Médica II
Clínica Médica II
Clínica Médica II / Bioética
Clínica Médica II / Psicologia
Médica IV
Clínica Médica II
Neurologia
9ºsemestre
Estágio Curricular
10ºsemestre
Estágio Curricular
11º
semestre
Estágio Curricular
12º
semestre
Estágio Curricular
Pré-requisitos
Disciplinas do 1º ao 8 º semestre e
200 horas de Atividades
complementares.
Pré-requisitos
Disciplinas do 1º ao 8 º semestre e
200 horas de Atividades
complementares.
Pré-requisitos
Disciplinas do 1º ao 8 º semestre e
200 horas de Atividades
complementares.
Pré-requisitos
Disciplinas do 1º ao 8 º semestre e
200 horas de Atividades
complementares.
e) Para ingressar no internato médico (Estágio curricular) o estudante deverá ter integralizado o
currículo até o 4º ano do curso, inclusive dependências e 200 horas de Atividades complementares.
10. Sistema de promoção
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a) A freqüência a quaisquer atividades acadêmicas constitui aspecto obrigatório para a
aprovação do estudante.
b) É obrigatório o cumprimento de, no mínimo, 75% (setenta e cinco por cento) de freqüência.
c) A matrícula deverá ocorrer primeiramente nas disciplinas que o aluno for reprovado e
complementada com aquelas do semestre regular, desde que não haja colisão de horários.
d) É vedada a matrícula com colisão de horários.
11. Sistema de avaliação
A avaliação do aproveitamento escolar será feita por atividade acadêmica, através do uso
conjugado de modalidades de avaliação integradas entre si e relacionadas com os objetivos do curso
de graduação em Medicina.
A avaliação ocorrerá, a critério das disciplinas, nos seguintes modos:
a) Avaliação diagnóstica – realizada no início do período letivo ou unidade de ensino,
com o intuito de verificar se os estudantes possuem os pré-requisitos necessários e impreencindíveis
às novas aprendizagens.
b) Avaliação formativa – realizada durante todo o decorrer do período letivo, com o
intuito de verificar se os estudantes estão atingindo os objetivos propostos.
c) Avaliação somativa ou exames – realizados no final do período letivo, para aqueles
alunos que não obtiveram a média de aprovação (7,0), com o objetivo de determinar se houve
aproveitamento dos conteúdos propostos nos objetivos iniciais.
A avaliação do estudante será realizada através das seguintes técnicas, as quais serão utilizadas a
critério de cada disciplina:
a) Auto-avaliação – realizada pelo estudante sobre seu próprio desempenho englobando
conhecimentos, atitudes e habilidades.
b) Avaliação interpares – realizada pelos membros do grupo sobre o desempenho de cada um
dos participantes.
c) Avaliação do Professor/Preceptor – realizada oralmente ou por escrito para identificar as
atitudes, comportamentos e habilidades dos estudantes e avaliar o progresso de cada um.
d) Avaliação cognitiva – é a avaliação do conhecimento adquirido, realizada a cada etapa do
desenvolvimento do conteúdo programático.
e) avaliação baseada no desempenho clínico - mede habilidades específicas e atitudes - o
método utilizado é denominado Exame de Competência e é organizado com base em um número
variado de cenários com emprego de diversos materiais e recursos: exames laboratoriais, peças
anatômicas, pacientes, imagens, vídeos, entre outros.
f) avaliação por meio de relatórios e/ou trabalhos científicos – realizados ao longo do
desenvolvimento das disciplinas podendo também ser adotada nos estágios a critério das instâncias
pertinentes.
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g) Exame Final - aplicado aos estudantes que obtiveram freqüência igual ou superior a 75% e
que alcançarem média igual ou superior a 3,0 (três) e inferior a 7,0 (sete) com os resultados das
demais avaliações.
12. Avaliação do Projeto Pedagógico
A avaliação do Projeto Pedagógico deverá buscar a melhoria das condições de ensinoaprendizagem e ser capaz de identificar as suas potencialidades e fragilidades. A avaliação deverá
incluir a participação de professores, estudantes, funcionários técnicos administrativos e de gestores
de saúde envolvidos com atividades do curso e engloba as seguintes dimensões:
a) Projeto político-pedagógico.
b) Desenvolvimento das práticas nos cenários de ensino-aprendizagem.
c) Desenvolvimento da abordagem pedagógica e processo de ensino aprendizagem.
13. Perfil do egresso
O médico formado com base neste currículo possuirá características, as quais permitirão que o
mesmo desempenhe a profissão médica com postura ética e visão humanística seja no que se refere
ao paciente ou a sua família, não esquecendo os aspectos sociais, culturais, psicológicos e
econômicos que participam do contexto, baseados nos princípios da bioética, os quais serão
desenvolvidos de forma crítica e reflexiva.
O seu perfil deverá ser de um médico com formação geral, apto a atuar diretamente na atenção
básica à população, na esfera do SUS, valorizando os aspectos de integralidade e equidade que devem
nortear o trabalho nos serviços públicos de saúde sem perder de vista os outros níveis de atendimento
médico.
O médico egresso desta Faculdade de Medicina deverá estar estimulado para a prática da
educação permanente, com preponderância da auto-aprendizagem e exercerá a medicina utilizando
procedimentos diagnósticos e terapêuticos validados cientificamente;
Deverá ter domínio dos conhecimentos formadores do embasamento científico de natureza
biopsicossocial subjacentes à prática médica com capacidade para utilizar recursos semiológicos e
terapêuticos para prestar atenção integral à saúde, nos níveis primário, secundário e terciário;
Também deverá saber atuar dentro do sistema hierarquizado de saúde obedecendo aos
princípios técnicos e éticos da referência e contra-referência.
A função médica será desempenhada com um forte embasamento na relação médico-paciente,
devendo o nosso egresso estar capacitado para desempenhar o papel de informar e educar seus
pacientes, familiares e comunidade em relação à promoção da saúde, prevenção, tratamento e
reabilitação das doenças, usando técnicas adequadas de comunicação.
14. Estágios Curriculares Obrigatórios
O Internato Médico é a última fase da graduação e consiste em estágio prático curricular
obrigatório de aprendizagem em serviço. Este estágio é realizado pelo período de 104 semanas.
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Durante a realização do estágio curricular, o acadêmico terá direito a um mês de férias. O período de
férias será organizado pelo sistema de rodízio e deverá ocorrer durante o período do estágio em área
eletiva, não comprometendo a carga horária disponível para este tipo de estágio. O mesmo ocorrerá
no Hospital Escola, Ambulatório Central da Faculdade de Medicina, Unidades Básicas de Saúde da
UFPEL e Serviços Conveniados para este tipo de atividade. Durante esta fase do curso, o estudante
receberá orientação teórica e supervisão direta de Docentes, Profissionais não docentes e Médicos
Residentes. O estágio se desenvolverá nas cinco áreas básicas (Clínica médica, Cirurgia, Medicina
comunitária, Pediatria, e Ginecologia e Obstetrícia) e Estágio em área eletiva.
O estágio em área eletiva será em uma área médica escolhida pelo estudante e deverá
desenvolver-se nos locais de estágio da Faculdade de Medicina da UFPEL ou em Serviços
Conveniados, os quais deverão estar vinculados a uma unidade de ensino médico.
15. Atividades Complementares:
As atividades complementares são componentes curriculares enriquecedores da formação do
Médico, que possibilitam o reconhecimento, por avaliação, de competências, habilidades e
conhecimento do aluno, inclusive aquelas desenvolvidas fora do ambiente acadêmico, abrangendo a
prática de estudos e atividades independentes, transversais, opcionais, de interdisciplinaridade,
especialmente nas relações com o mundo do trabalho e com as ações de extensão junto a
comunidade.
Constitui-se Atividade Complementar toda e qualquer atividade, não compreendida nas
práticas pedagógicas previstas no desenvolvimento regular dos componentes curriculares do curso.
São consideradas Atividades complementares:
1. Participação em Programas de Pesquisa e grupos de estudos;
2. Realização de monitorias;
3. Publicações, comunicações científicas, classificação em concursos de monografias;
4. Participação em atividades de extensão;
5. Atividade de representação discente;
6. Participação em Seminários, Congressos, Palestras, Simpósios e Cursos;
7. Prática de voluntariado em entidades de reconhecido interesse público;
8. Participação em atividades como dirigente de entidades acadêmicas discentes, tais como
Diretório Acadêmico, Ligas e Associação Atlética.’
9. Organização de Semana Acadêmica
10. Participação em Curso de Língua estrangeira
O Curso de Medicina da UFPEL atribui 200 horas como uma parte flexível da formação acadêmica
do aluno, dentro da carga horária fixada para o curso, destinada à realização de Atividades
Complementares. O cumprimento das 200 horas em atividades complementares durante o curso de
graduação em Medicina é um dos requisistos para colação de grau.
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As atividades complementares podem ser desenvolvidas em qualquer período, inclusive no
período de férias escolares.
Critérios para cômputo da carga horária a ser integralizada:
Grupo
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
Atividades
Aproveitamento em Programa de Pesquisa registrado
no COCEPE
Até 60 horas
Publicações, comunicações científicas, classificação
em concursos de monografias;
Realização de monitorias;
Até 60 horas
Participação em atividades de extensão
Atividades de representação discente
Participação em Seminários, Congressos, Palestras e
Simpósios.
Práticas de voluntariado em entidades de reconhecido
interesse público
Participação em atividades como dirigente de
entidades acadêmicas discentes, tais como Diretório
Acadêmico, Ligas e Associação Atlética.
Participação em Semana Acadêmica como organizador
ou assistente
Participação em Ligas Acadêmicas
Participação em curso de Língua Estrangeira
Até 60 horas
Até 40 horas
Até 60 horas
Até 60 horas
Até 40 horas
Até 60 horas
Até 20 horas
Até 40 horas
Obs: O aluno deverá realizar atividades necessariamente em pelo menos quatro (4) Grupos de
Atividades Complementares, independentemente de já ter atingido às 200 horas exigidas.
Critérios para integralização da carga horária das atividades complementares:
Grupo 1 –
a) Aproveitamento em Programa de Pesquisa registrado no COCEPE: 30 horas por
projeto.
b) Publicações, comunicações científicas, classificação em concursos de monografias:
publicação em revista qualis A= 60 horas, qualis B= 40 horas, qualis C= 20 horas
(independente de a classificação ser nacional ou internacional). Comunicação científica
em congresso, simpósio ou semana acadêmica = 15 horas por comunicação. Classificação
em concursos de monografias = 30 horas por classificação.
Grupo 2 –
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a) Realização de monitorias: 15 horas por semestre de monitoria
Grupo 3 –
a) Participação em atividades de extensão registrada na Pro Reitoria de Extensão: 30
horas por projeto.
Grupo 4 –
a)Atividades de representação discente: 20horas por mandato de representação em
Conselho Departamental ou Colegiado de Curso ou Departamento.
Grupo 5 –
a) Participação em Seminários, Congressos, Palestras e Simpósios: 10 horas por cada
participação em Seminários, Congressos e Simpósios e 5 horas por cada participação em
Palestras.
Grupo 6 –
a) Práticas de voluntariado em entidades de reconhecido interesse público: 30 horas
por ano de trabalho voluntariado com o mínimo de 4 horas semanais.
Grupo 7 –
a) Participação em atividades como dirigente de entidades acadêmicas discentes, tais
como Diretório Acadêmico, Ligas e Associação Atlética: 20 horas por gestão exercida.
Grupo 8 –
a) Participação em Semana Acadêmica como organizador ou assistente: 10 horas por
semana acadêmica assistida e 20 horas por semana acadêmica organizada.
Obs: Não poderá haver acúmulo de horas de organização e assistência em uma mesma semana
acadêmica.
Grupo 9 –
a) Participação em Ligas Acadêmicas: 10 horas por ano completo de participação.
Grupo 10 –
a) Participação em curso de Língua Estrangeira: 10 horas por ano cursado e 40 horas
em caso de diploma de conclusão ou atestado de proficiência em órgão reconhecido para tal
fim.
Aproveiramento de Atividades complementares
Para aproveitamento das atividades complementares será exigido:
Grupo
1
Atividades
Aproveitamento em Programa
registrado no COCEPE
Publicações,
comunicações
Comprovante
de Pesquisa Declaração do Professor orientador ou
relatório de pesquisa.
científicas, Cópia da publicação
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2
3
4
5
6
7
8
9
10
classificação em concursos de monografias;
Realização de monitorias;
Participação em atividades de extensão
Atividades de representação discente
Participação em Seminários, Congressos, Palestras
e Simpósios.
Práticas de voluntariado em entidades de
reconhecido interesse público
Participação em atividades como dirigente de
entidades acadêmicas discentes, tais como
Diretório Acadêmico, Ligas e Associação Atlética.
Participação em Semana Acadêmica como
organizador ou assistente
Participação em Ligas Acadêmicas
Participação em curso de Língua Estrangeira
Certificado
Certificado
Certificado
Certificado
Certificado
Certificado
Certificado
Certificado
Certificado
O controle e a organização dos comprovantes de atividades complementares é função da
secretaria do Colegiado de Curso da Faculdade de Medicina, no entanto o Colegiado deverá indicar
comissão responsável para acompanhamento e validação dos documentos comprobatórios das
atividades complementares.
Os documentos comprobatórios das atividades complementares deverão ser entregues até o
dia 15 de junho para serem computadas no primeiro semestre do ano e até 15 de novembro para serem
computadas no segundo semestre do ano. A carga horária total de atividades complementares, deverá
ter sido obtida até o final do 8º semestre do curso, não ingressando na atividade de estágio o estudante
que não tiver comprovado a realização das 200 horas destas atividades. Com exceção dos cursos de
língua estrangeira as outras atividades serão aceitas somente quando realizadas durante o
desenvolvimento do curso de Medicina nesta ou em outra instituição (casos de transferências).
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Anexo I
EMENTAS DAS DISCIPLINAS DO CURSO DE MEDICINA – UFPEL
1º SEMESTRE
HISTOLOGIA I:
Noções fundamentais de citologia; histogênese; histologia e histofisiologia dos tecidos (epitelial,
conjuntivo, muscular e nervoso) e do sistema hematopoiético. Noções gerais sobre o
desenvolvimento morfogênico do embrião humano.
ANATOMIA HUMANA I:
A disciplina de Anatomia I propõe um conhecimento amplo e geral de todos os segmentos do corpo
humano, fundamentais e indispensáveis para a formação do médico assimilando conhecimentos da
vivência da dissecção desenvolvendo um aprendizado de modo integrado com as implicações práticas
clínico cirúrgicas.
PSICOLOGIA MÉDICA I:
A Psicologia Médica I desenvolverá as atividades de ensino de acordo com os seguintes princípios:
 Alunos como sujeito e elemento analisador do processo de ensino e aprendizagem.
 Métodos ativos de ensino.
FISIOLOGIA I:
Princípios gerais e especiais necessários à compreensão do funcionamento global integrado do corpo
humano, incluindo atualização do conhecimento fisiológico das diferentes áreas funcionais,
relevantes para capacitação do aluno nas etapas de aprendizagem do ciclo profissional.
BIOQUÍMICA I:
Introdução, conceito, relação e importância da Bioquímica. Estatística e dinâmica dos compostos
orgânicos. Enzimologia.Metabolismo; energética;
INTRODUÇÃO À MEDICINA:
Experiência prática da atividade do cotidiano e da identidade médica através da participação no
atendimento ambulatorial nas diferentes áreas da prática médica e contato inicial com as Diretrizes e
Organização do Sistema Único de Saúde, relação médico – paciente e ética do estudante de Medicina.
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2º SEMESTRE
ANATOMIA HUMANA II:
Propõe aprendizados amplos, aplicado, com conhecimentos da vivência da dissecação
desenvolvimento aprendizado integrado com implicações clínico-cirúrgicas e correlação práticas da
vida do médico.
HISTOLOGIA II:
Histologia (organografia microscópica), histogênese e histofisiologia dos órgãos, aparelhos e
sistemas orgânicos humanos (tegumentário, respiratório, imunitário, digestório, urinário, reprodutores
masculino feminino, endócrino, placentologia e órgãos dos sentidos.
FISIOLOGIA II:
Fundamentos necessários à compreensão do funcionamento global integrado do corpo humano, com
ênfase na atualização do conhecimento de áreas funcionais que constituem o sistema endócrino, o
sistema cardiovascular, o sistema renal e o sistema respiratório.
PARASITOLOGIA:
Estudar os conceitos básicos de parasitologia e os principais parasitos importância médica e em
saúde publica, enfocando os seguintes tópicos: Sistemática, morfologia, biologia, epidemiologia,
diagnóstico e profilaxia.
BIOQUÍMICA II:
Princípios do metabolismo das principais substâncias biológicas: carboidratos, lipídeos e compostos
nitrogenados. Metabolismo de cálcio e fósforo. Equilíbrio ácido-base e relações fisiológicas.
3º SEMESTRE
SEMIOLOGIA:
Conhecimentos teóricos e práticos para a abordagem inicial do paciente e princípios básicos para a
realização do processo diagnóstico em clínica médica.
PSICOLOGIA MÉDICA II:
A disciplina de Psicologia Médica II desenvolverá as atividades de ensino de acordo com os seguintes
princípios:
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FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO
Alunos como sujeitos e elementos analisadores do processo de ensino.
Métodos ativos de ensino.
EPIDEMIOLOGIA:
A disciplina de Epidemiologia prepara os alunos para compreender a distribuição das necessidades
de saúde da população bem como de seus determinantes e fornece subsídios teóricos para que os
alunos possam ler citicamente artigos científicos. Combinando atividades teóricas e práticas e
utilizando diversas técnicas pedagógicas (aula magistral, estudo dirigido, trabalho em grupos) a
disciplina possibilita a consolidação dos conteúdos e a interação entre os alunos da graduação e da
pós graduação.
MICROBIOLOGIA:
Conhecimento teórico e prático sobre aplicações da Microbiologia e através de estudos de bactérias,
fungos e vírus. Exploração sobre os mecanismos de patogenicidade, defesa do hospedeiro, métodos de
diagnósticos, princípios de resistências e prevenção. Conhecimentos sobre microrganismos e doenças,
separados pelos sistemas orgânicos dos hospedeiros. Crescimento, controle e aplicações de
microrganismos.
BIOÉTICA
Estudo sistemático das questões de ética que emergem do campo teórico e prático das atividades
médicas.
IMUNOLOGIA:
Estudo dos mecanismos de defesas gerais e específicos do hospedeiro nas inter-relações com o
parasito. Células responsáveis pela resposta imune específica. Fatores humorais específicos e
inespecíficos envolvidos na resposta imune. Métodos imunológicos de prevenção e controle de
Doenças. Processos patológicos decorrentes de alterações nos mecanismos normais de resposta
imunológica.
EMBRIOLOGIA:
Estudo sistemático das questões de ética que emergem do campo teórico e prático das atividades
médicas.
4º SEMESTRE
PATOLOGIA GERAL:
Exposição teórica ilustrada com métodos audiovisuais e, preferencialmente, com material cirúrgico
recente. Quando disponível dissecção em material de amputação e ainda necropsia fetal.
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FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO
GENÉTICA MÉDICA:
Proporcionar ao aluno, a compreensão dos princípios de hereditariedade na espécie humana, suas
causas e conseqüências, a partir do estudo de divisão celular, cromossomos, gametogênese, padrões
de herança, genética bioquímica, anomalias cromossômicas, herança multifatorial, diagnóstico prénatal e tópicos atuais em genética humana.
FARMACOLOGIA I:
Propõe aprendizados amplos aplicados em farmacologia. Capacitar o aluno a compreender os
principais mecanismos da Farmacologia, estudo do corpo humano incluindo atualização do
conhecimento na farmacodinâmica, farmacocinética e farmacologia.
MEDICINA DE COMUNIDADE:
A disciplina de Medicina de Comunidade desenvolverá as atividades de ensino de acordo com os
seguintes princípios: Alunos como sujeitos e elemento analisador do processo de ensino.
5º SEMESTRE
BASES DA TÉCNICA DA CIRURGIA E ANESTESIA:
Estudo sistemático da técnica cirúrgica, ambiente cirúrgico e princípios dos procedimentos cirúrgicos
básicos
GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA:
Ginecologia é a especialidade dedicada ao estudo da fisiologia do aparelho reprodutor feminino, do
ciclo grávido puerperal e de patologias que atinjam este aparelho. Enfatiza-se a prevenção do câncer
ginecológico e o pré-natal.
PEDIATRIA:
A Pediatria é a especialidade médica que estuda a atenção à saúde da criança desde a concepção (prénatal), período perinatal neonatologia até a adolescência. Abordamos o atendimento ao recém nascido,
prevenção das patologias mais prevalentes em cada faixa etária, doenças respiratórias, infecto
contagiosas e nutricionais e o seu correto manejo. Desenvolvemos atividades na sala de parto, bloco
cirúrgico, assistência a cesáreas, alojamento conjunto, enfermarias, unidades de terapia intensiva e
ambulatórios.
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FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO
PATOLOGIA ESPECIAL:
Conteúdo teórico ilustrado com métodos audiovisuais com matéria Cirúrgica recente. O conteúdo
prático contém casos de Patologia Cirúrgica para discussão conjunta, dissecção de ecas de amputação.
FARMACOLOGIA II:
Propõe aprendizados amplos aplicados em Farmacologia com objetivos de capacitar o aluno a
compreender os principais mecanismos da Farmacologia e estudo do corpo humano incluindo
atualização do conhecimento na farmacodinâmica, farmacocinética e farmacologia.
PSICOLOGIA MÉDICA III:
A disciplina de Psicologia Médica III desenvolverá as atividades de ensino nos seguintes temas:
Relação Médico – Paciente
Psicologia Psicanalítica.
6º SEMESTRE
CLÍNICA MÉDICA I:
Conhecimentos teóricos e práticos para a abordagem inicial do paciente e princípios básicos para a
realização do processo diagnóstico e terapêutico das principais doenças.
CLÍNICA CIRÚRGICA:
Conhecimentos teóricos e práticos para a abordagem inicial do paciente e princípios básicos para a
realização do processo diagnóstico e terapêutico das principais doenças.
DIAGNÓSTICO POR IMAGEM:
A Radiologia é o ramo da Medicina responsável pelo diagnóstico morfológico, através do uso de
Raios-X, Ultra-Sonografia, Ressonância Magnética, Medicina Nuclear e Tomografia
Computadorizada.
FARMACOLOGIA CLÍNICA:
Propõe aprendizados amplos aplicados em Farmacologia com objetivos de capacitar o aluno a
compreender os principais mecanismos da Farmacologia e estudo do corpo humano incluindo
atualização do conhecimento na farmacodinâmica, farmacocinética e farmacologia.
7º SEMESTRE
CLÍNICA MÉDICA II:
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS
FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO
Conhecimento teóricos e práticos para a abordagem inicial do paciente e princípios básicos para a
realização do processo diagnóstico e terapêutico das principais patologias, além de formas de
prevenção e educação em saúde.
PSICOLOGIA MÉDICA IV:
A disciplina de Psicologia Médica IV desenvolverá as atividades contendo tópicos relacionados à
relação médico-paciente, bem como a Psicologia Médica do desenvolvimento humano, possibilitando
aos alunos uma melhor compreensão do ser humano.
8º SEMESTRE
ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA:
Ortopedia é a especialidade dedicada ao estudo das patologias do aparelho locomotor.Traumatologia é
a especialidade aos problemas decorrentes de traumatismos.
OTORRINOLARINGOLOGIA:
Estudo das afecções que acometem o ouvido, nariz, garganta e a região cervical.
OFTALMOLOGIA:
É o estudo das condições normais e anormais, primárias e secundárias, do globo ocular e seus
anexos, órbita e relações das vias ópticas.
DERMATOLOGIA:
Dermatologia é o estudo da pele sã e de seus anexos bem como das patologias que envolvem essas
estruturas.
UROLOGIA:
Desenvolvimento de raciocínio diagnóstico das principais doenças relacionadas à Urologia visando a
integração dos conhecimentos prévios adquiridos, além de incentivar o raciocínio clínico e aprimorar
habilidades para o diagnóstico das doenças de maior prevalência
MEDICINA LEGAL E DEONTOLOGIA MÉDICA:
Revisão dos principais tópicos em Medicina Legal, Bioética e Deontologia Médica.
PSIQUIATRIA:
A disciplina de Psiquiatria desenvolverá as atividades de ensino de acordo com os seguintes
princípios: Os alunos terão contato com a doença mental a nível hospitalar e comunitário.
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NEUROLOGIA:
Neurologia disciplina ministrada para alunos do Curso de Medicina, apresenta as bases da Anatomia,
Fisiologia, Patologia, diagnóstico e terapêutico das enfermidades neurológicas mais comuns, de forma
integrada.
9º - 12º SEMESTRE
ESTÁGIO EM MEDICINA INTERNA:
Atendimento médico sob supervisão com ênfase no processo diagnóstico e terapêutico das principais
patologias. As atividades referem-se tanto ao atendimento ambulatorial como aos pacientes
hospitalizados nas enfermarias.
ESTÁGIO EM TOCOGINECOLOGIA:
Atendimento médico sob supervisão com ênfase na avaliação do aparelho reprodutor feminino, do
ciclo grávido puerperal e de patologias que atinjam este aparelho, prevenção do câncer ginecológico e
o pré-natal e atendimento a sala de parto.
ESTÁGIO EM PEDIATRIA:
Atendimento médico sob supervisão no que se refere ao atendimento ao recém nascido, prevenção
das patologias mais prevalentes em cada faixa etária, doenças respiratórias, infecto contagiosas e
nutricionais e o seu correto manejo. Desenvolvimento atividades na sala de partos, bloco cirúrgico,
assistência a cesáreas, alojamento conjunto, enfermarias, unidades de terapia intensiva e
ambulatórios.
ESTÁGIO EM CIRURGIA GERAL:
Atendimento médico sob supervisão e acompanhamento das atividades cirúrgicas em todas as suas
etapas, seja no pré ou pós-operatório.
ESTÁGIO EM MEDICINA SOCIAL:
Atendimento médico sob supervisão, realizado pelos alunos à demanda espontânea das UBS, bem
como seus programas prioritários em atenção primaria à saúde e PSF (programa de saúde de família).
ESTÁGIO EM ÁREA ELETIVA:
Atendimento médico sob supervisão em uma das grandes áreas médicas ou subespecialidades
escolhidas pelo acadêmico.
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Anexo 2
Caracterização das disciplinas
1º SEMESTRE
DISCIPLINA – Introdução a Medicina
Curso: Medicina
Semestre: 1°
Caráter da Disciplina: Obrigatória
Pré - requisito: Não tem
Código: 00420019
Departamento: Clínica Médica
Carga horária total: 85 horas
Créditos: 05
Natureza da carga horária: 1T e 4P (1 - 4)
Professor Responsável: Gilberto de Lima Garcias
Professores Colaboradores: Professores de Clínica Médica, Professores de Pediatria, Professores de
Psiquiatria.
Ementa: Experiência prática da atividade do cotidiano e da identidade médica através da participação
no atendimento ambulatorial nas diferentes áreas da prática médica e contato inicial com as Diretrizes
e Organização do Sistema Único de Saúde, relação médico – paciente e ética do estudante de
Medicina.
Objetivos:
1. Permitir que o acadêmico recém ingressante no curso médico vivencie, de forma expectante, o
desempenho de atividades médicas nos três principais cenários do desempenho das atividades deste
profissional. Os locais acompanhados pelos acadêmicos serão: a) Atendimento nas unidades básicas
de saúde b) Atendimento ambulatorial e c) Atendimento hospitalar.
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2. Oferecer precocemente uma vivência médica para que o acadêmico possa solidificar sua opção por
essa profissão ou modificá-la se assim o considerar, sem que para isso tenha que ficar três anos no
curso como ocorre atualmente.
Programa (Teórico e Prático)
História da Medicina
História da Faculdade Leiga de Medicina
Ética do Estudante de Medicina
Códigos de uso médico
Relação Médico Paciente
Especialidades Médicas
Atendimento ao paciente hospitalizado
Atendimento ao paciente ambulatorial
Atendimento ao paciente psiquiátrico
Atividades:
A turma será dividida em três grupos, os quais acompanharão um dos serviços (Hospital
Escola, Ambulatório ou Hospital Psiquiátrico) durante um turno por semana. Cada grupo contará com
16 alunos. Semanalmente a turma irá reunir-se com o grupo de professores responsáveis para refletir
sobre as atividades desenvolvidas, com o intuito de permitir um “feed-back” para orientar e reorientar
o desempenho dos envolvidos nesta atividade.
Avaliação:
Os alunos serão avaliados quanto à freqüência e pela entrega de um relatório ao final de cada
um dos locais de acompanhamento.
Por tratar-se de um projeto novo os responsáveis estarão avaliando constantemente o
andamento da disciplina para mudanças durante o próprio percurso ou para a próxima turma. Esta
avaliação ocorrerá a partir de reuniões mensais com os responsáveis e demais professores
interessados na proposta.
DISCIPLINA – ANATOMIA I Curso: Medicina
Semestre: 1°
Disciplina: Anatomia I
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Caráter da Disciplina: Obrigatória
Pré - requisito: Não tem
Código: 0040051
Departamento: Morfologia
Carga horária total: 105 horas
Créditos: 07
Natureza da carga horária: 3T e 4P (3 - 4)
Professor Responsável: Carlos Alberto Alves Tavares
Professores Colaboradores: Márcio Osório Guerreiro
Objetivos:
Fornecer aos alunos conhecimentos fundamentais de Anatomia Humana teórica, prática e aplicada.
Ementa: A disciplina de Anatomia I propõe um conhecimento amplo e geral de todos os segmentos
do corpo humano, fundamentais e indispensáveis para a formação do médico, assimilando
conhecimentos da vivência da dessecação, desenvolvendo um aprendizado de modo integrado com as
implicações práticas clínico-cirúrgicas.
Programa: (Teórica e Prático)
Introdução Ao Estudo Da Anatomia
Osteologia
Artrologia
Miologia
Angiologia
Esplancnologia
Neurologia
Tegumento Comum
Escalpo – Nuca – Dorso
Neurocrânio
Meninges
Vascularização Do S. N. C. E Barreiras Encefálicas
Medula Espinhal E Nervos Raquidianos
Reflexos E Conexões Medulares
Bulbo – Ponte – Soalho Do Ivº Ventrículo
Cerebelo – Mesencéfalo – Ivº Ventrículo
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Diencéfalo – Iii Ventrículo
Telencéfalo – Ventrículo Laterais
Pares Cranianos
Sistema Nervoso Autônomo
Vias Motoras
Vias Sensitivas Gerais
Vias Sensitivas Especiais
Ossos Do Membro Inferior
Vascularização E Inervação Do Membro Inferior
Região Glútea
Coxa – Fossa Polpítea
Perna – Pé
Articulações Dos Mmii
Ossos Do Membro Superior
Vascularização E Inervação Do Membro Superior
Cíngulo Escapular
Braço –Cavo Axilar – Fossa Cubital
Antebraço - Mão
Articulações Dos Mmss
Bibliografia:
ANATOMIA GERAL
Gardner, E.Gray, D.J. e O Rahilly – Anatomia
O Kheith LO. Moore – Anatomia Orientada para a clínica
NEUROANATOMIA
Angelo Machado – Neuroanatomia Funcional
ATLAS DE ANATOMIA
Sobotta, Becher – Tomo I, II, III – Atlas de Anatomia Humana
Bibliografia Complementar:
Richard S. Snell – Anatomia Gray – Anatomia
Latarjet, Ruiz Liard – Anatomia Humana
Spalteholz, Spaner – Tomo I, II, III – Atlas de Anatomia Humana
Netter, Frank H. – Atlas de Anatomia Humana
Prometheus – Atlas de Anatomia Humana
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DISCIPLINA – HISTOLOGIA I Curso: Medicina
Semestre: 1°
Disciplina: Histologia I
Caráter da Disciplina: Obrigatória
Pré - requisito: Não tem
Código: 0040052
Departamento: Morfologia
Carga horária total: 68 horas
Créditos: 04
Natureza da carga horária: 2T e 2P (2 - 2)
Professor Responsável: Maria Gabriela Tavares Rheingantz
Professores Colaboradores: Sandra M. E. Fiala e Ana Paula Nunes
Objetivos:
Geral: Proporcionar aos alunos conhecimentos específicos de Histologia Geral que permitam o
entendimento de fenômenos estruturais, relacionados com as ciências afins, assim como ministrar
conhecimentos básicos com a finalidade de desenvolver estudos na área profissional.
Específicos: Transmitir aos alunos o embasamento clássico e contemporâneo para compreensão da
Histologia, de modo que adquiram conceitos básicos e se familiarizem com sua linguagem;
Fornecer aos alunos conhecimentos sobre a estrutura da célula e dos tecidos humanos,
especialmente no que se refere à sua morfologia ao nível de microscopia óptica;
Correlacionar a estrutura da célula e dos tecidos com as funções que desempenham e analisar sua
importância para o funcionamento dos órgãos;
Preparar os alunos para a compreensão da estrutura organográfica dos órgãos, aparelhos e sistemas
do corpo humano, que será ensinada na disciplina de Histologia II;
Ministrar aos alunos as informações básicas sobre a anatomia microscópica, correlacionada aos
estudos da anatomia macroscópica do corpo humano, permitindo a aquisição de conhecimentos
básicos necessários para a melhor compreensão de outras disciplinas, principalmente de Fisiologia e
Patologia;
Oportunizar aos alunos o convívio acadêmico com alunos-monitores em aulas práticas e teóricas,
incentivando o hábito do estudo e da pesquisa como estímulos para a melhoria do desempenho
pessoal;
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Realizar atividades teóricas e práticas de forma sincronizada para facilitar o aprendizado e, sempre
que possível, observar a interdisciplinariedade da formação acadêmica, procurando desempenhar as
atividades acadêmicas em sincronia com as demais disciplinas;
Ementa: Noções fundamentais histogênese, histologia e histofisiologia dos tecidos (epitelial,
conjuntivo, muscular e nervoso) e do sistema hematopoiético.
Programa: (Teórica e Prático)
INTRODUÇÃO
Introdução ao estudo da Histologia:Conceito, importância, relação com as outras disciplinas.
Microscopia:
Componentes e manejo do microscópio óptico.
Outros tipos de microscópio.
Técnica Histológica:
Colheita do material. Fixação, inclusão, microtomia, coloração e montagem.
HISTOLOGIA GERAL
Tecido Epitelial:
Constituição histológica, classificação, histogênese, histofisiologia.
Epitélio de Revestimento Simples e Estratificado.
Epitélio Glandular Exócrino e Endócrino.
Tecido Conjuntivo:
Constituição histológica, classificação, histogênese, histofisiologia.
Tecido Conjuntivo Propriamente Dito:
Frouxo e denso.
Tecido Conjuntivo com Propriedades Especiais:
Adiposo, reticular, mucoso, elástico.
Tecido Cartilaginoso:
Constituição histológica, classificação, histogênese, crescimento, histofisiologia.
Tecido Cartilaginoso Hialino
Tecido Cartilaginoso Elástico
Tecido Cartilaginoso Fibroso
Tecido Ósseo:
Constituição histológica, classificação, histogênese, crescimento, reabsorção, reparação,
histofisiologia.
Tecido Ósseo Primário
Tecido Ósseo Secundário
Sangue:
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Constituição histológica, histogênese, histofisiologia, hematopoiese.
Tecido Nervoso:
Constituição histológica, histogênese, histofisiologia.
Tecido Muscular:
Constituição histológica, classificação, histogênese, histofisiologia.
Tecido Muscular Liso
Tecido Muscular Estriado Esquelético
Tecido Muscular Estriado Cardíaco
Bibliografia:
CARVALHO,
H.F.;
COLLARES-BUZATO,
C.B. Células
–
uma
abordagem
multidisciplinar. Manole, São Paulo, 2005.
CORMACK, D.H. Fundamentos de Histologia. 2ª ed. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2003.
DI FIORI, M.S.H. Atlas de Histologia. 7ª ed. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 1984.
Bibliografia Complementar:
GARTNER, L.P. & HIATT, J.L. Tratado de Histologia. 3ª ed. Elsevier, Rio de Janeiro, 2008.
GENESER, F. Histologia. 3ª ed. Guanabara Koogan, Buenos Aires, 2003.
HIB, J. Di Fiore Histologia-Texto e Atlas. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2003.
JUNQUEIRA, L.C. & CARNEIRO, J. Histologia Básica - Texto e Atlas. 11ª ed.
Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2008.
KIERSZENBAUM, A.L. Histologia e Biologia Celular. 2ª ed. Elsevier, Rio de Janeiro, 2008.
Leboffe, M.J. Atlas Fotográfico de Histologia. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2005.
OVALLE, W.K. & NAHIRNEY, P.C. Netter/Bases da Histologia. Elsevier, Rio de Janeiro,
2008.
ROSS, M.H. & PAWLINA, W. Histologia - Texto e Atlas. 5ª ed. Guanabara Koogan, Rio de
Janeiro, 2008.
SOBOTTA, J. & WELSCH, U. Sobotta / Atlas de Histologia Citologia, Histologia e Anatomia
Microscópica. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2007.
STEVENS, A.; LOWE, J. Histologia Humana. 2ª ed. Manole, São Paulo, 2001.
YOUNG, B.; LOWE, J.S.; STEVENS, A.; HEATH, J.W. Wheater / Histologia Funcional –
Texto e Atlas. 5ª ed. Elsevier, Rio de Janeiro, 2008.
DISCIPLINA – FISIOLOGIA I Curso: Medicina
Semestre: 1°
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS
FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO
Disciplina: Fisiologia I
Caráter da Disciplina: Obrigatória
Pré - requisito: Não tem
Código: 0020043
Departamento: Fisiologia e Farmacologia – Instituto de Biologia
Carga horária total: 102 horas
Créditos: 06
Natureza da carga horária: 4T e 2P (2 - 2)
Professor Responsável: Silvia Maria Lannes de Campos da Costa
Professores Colaboradores: Profa. Marilene Farias Alam; Profa. Silvia M. Lannes de Campos da
Costa; Profa. Denise Maria Moreira Azeredo (Profª. Substituta)
Objetivos: Fornecer conceitos abrangentes visando à compreensão funcional do organismo humano
nos vários estágios de organização. A partir destes conceitos elucidar a interrelação dos diversos
sistemas e explorar os mecanismos de manutenção da homeostase do corpo humano.
Ementa: Princípios Gerais e Especiais necessários à compreensão do funcionamento global integrado
do corpo humano, incluindo atualização do conhecimento fisiológico das diferentes áreas funcionais,
relevantes para capacitação do aluno nas etapas de aprendizagem do ciclo profissional.
Programa: (Teórica e Prático)
Introdução à Fisiologia. A organização dos seres vivos em seu meio.
Introdução ao estudo da Cronobiologia. Aplicações Médicas da Cronobiologia.
Neurofisiologia.
Transmissão de sinais pelas fibras nervosas e fluxos de informações.
Integração sensorimotora em nível medular. Estudo dos reflexos.
Sensibilidade e sistemas sensoriais.
Fisiologia Muscular.
Fisiologia do Sistema Digestório. Controle da alimentação. Atividade motora e secretora dos
diferentes órgãos.
Termorregulação.
Fisiologia do Sangue: Hemácias. Leucócitos. Plaquetas. Hemostasia.
Atividade Mista:Atividade discente coordenada pelos docentes, com apresentação de Seminários
abrangendo os conteúdos abordados nas aulas teóricas e sua correlação com a Fisiopatologia.
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FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO
Bibliografia:
Ganong,W. F. Fisiologia Médica. Ed. Prentice-Hall do Brasil Ltda. 17a Ed., 1998
Guyton, A. e Hall, JE. Tratado de Fisiologia Médica. Elsevier Editora Ltda. 11ª edição,Rio de
Janeiro, 2006.
Guyton & Hall. Fundamentos de Guyton Tratado de Fisiologia Médica. Ed.Guanabara Koogan
S.A.,2002 (Translation of the English language edition: Pocket Companion to Textbook of Medical
Physiology by W.B.Saunders Company)
Bibliografia Complementar:
Aires, Margarida de Mello. Fisiologia 3ª edição, Rio de Janeiro, Guanabara Koogan S.A. 3ª edição,
2008
Berne, RN e Levy, MN. Fisiologia Humana. Elsevier Editora Ltda. Trad. 6ª edição Americana- Rio
de Janeiro, 2009.
Costanzo, LS. Fisiologia. Elsevier Editora Ltda. 4ª edição, 2006
Cingolani, Horacio E. Fisiologia Humana de Houssay 7a Edição atualizada e ampliada. Porto
Alegre- Ed.Artmed, 2004.
Marques e Menna-Barreto. Cronobiologia: Princípios e Aplicações- Ed. da Universidade de São
Paulo (EDUSP), 1997.
Vander-Shermann-Luciano. Human Physiology. Mc Graw-Hill, Inc., 1998
Davies, A., Blakeley,A.G.H. e Kidd, C. Fisiologia Humana, Artmed Ed.,2002
DISCIPLINA – BIOQUÍMICA I Curso: Medicina
Semestre: 1°
Disciplina: Bioquímica I
Caráter da Disciplina: Obrigatória
Pré - requisito: Não tem
Código: 160031
Departamento: Bioquímica
Carga horária total: 85 horas
Créditos: 05
Natureza da carga horária: 3T e 2P (2 - 2)
Professor Responsável: Francisco Augusto Burkert Del Pino
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
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FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO
Professores Colaboradores:
Objetivos:
Geral: Ao final do semestre os alunos deverão ser capazes de reconhecer a estrutura, a função e a
importância das macromoléculas biológicas e compostos químicos biologicamente importantes, além
de estudar os aspectos gerais do equilíbrio ácido-básico.
Específicos: Ao final do semestre os alunos deverão ser capazes de:
- caracterizar, reconhecer a estrutura e identificar as principais funções de glicídios, lipídios,
aminoácidos e proteínas, vitaminas, coenzimas e ácidos nucléicos;
- relacionar a organização estrutural dos compostos e macromoléculas biológicas com funções
desempenhadas nos organismos vivos (organização supramolecular e catálise) e fundamentos de
técnicas de isolamento e quantificação das mesmas em materiais biológicos.
Ementa: Estrutura e organização celular dos organismos vivos. Sistemas-tampão. Estrutura,
propriedades físico-químicas, funções e classificação de carboidratos, lipídios, aminoácidos,
proteínas, nucleotídeos, ácidos nucléicos e vitaminas. Enzimas – mecanismo de ação, cinética e
regulação das atividades. Equilíbrio ácido-básico.
Programa:
Teórico
Estrutura e organização celular dos organismos vivos
Introdução à Bioquímica
Organismos eucariotos e procariotos
Organização estrutural dos organismos vivos
Componentes da célula eucariótica
Membranas
Núcleo
Citoplasma
Organelas
Componentes moleculares da célula
Hierarquia molecular
Sistemas-tampão
Ácidos e bases de Brönsted
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Definição e propriedades de sistemas-tampão
Fatores que determinam a eficiência de um sistema-tampão
Equação de Henderson-Hasselbach
Tampões biológicos
Aminoácidos, peptídeos e proteínas
Aminoácidos
Conceito
Funções
Classificação dos aminoácidos protéicos
Aminoácidos essenciais e não-essenciais
Aminoácidos especiais ou raros em proteínas (aminoácidos modificados)
Aminoácidos não-protéicos
Estereoisomeria de aminoácidos
Propriedades físico-química dos aminoácidos
Atividade ótica
Comportamento ácido-básico
Aminoácido como tampão
Peptídeos
Ligação peptídica
Classificação
Peptídeos com atividade biológica
Peptídeos como tampão
Proteínas
Generalidades
Diversidade funcional
Classificação quanto à conformação e composição química
Níveis estruturais das proteínas
Alterações estruturais em proteínas
Substituição de aminoácidos
Desnaturação
Renaturação
Comportamento das proteínas em solução
Aspectos básicos das principais técnicas de separação de proteínas.
Enzimas
Generalidades
Conceito
Energia de ativação
Complexo enzima-substrato
Características estruturais e funcionais das enzimas
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Mecanismos de ação enzimática
Etapas da catálise enzimática
Especificidade enzimática
Classificação e nomenclatura de enzimas
Cofatores enzimáticos
Fatores que influenciam a atividade enzimática
Efeito da concentração de substrato
Generalidades sobre a equação de Michaelis e Menten
KM e VMÁX
Efeito do pH
Efeito da temperatura
Efeito da concentração da enzima
Inibição enzimática
Inibição enzimática reversível competitiva
Inibição enzimática reversível não-competitiva
Inibição enzimática irreversível
Isoenzimas
Complexos multienzimáticos
Regulação da atividade enzimática
Regulação alostérica
Regulação por modificação covalente
Regulação por clivagem proteolítica
Regulação por síntese e degradação da enzima
Nucleotídeos e ácidos nucléicos
Nucleotídeos
Estrutura básica
Composição química
Bases nitrogenadas heterocíclicas púricas e pirimídicas
Ribose e desoxirribose
Ácido fosfórico
Obtenção
Ocorrência
Número de grupamentos fosfato
Tipos e nomenclatura
Funções
Nucleosídeos
Obtenção
Ocorrência
Tipos e nomenclatura
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Polinucleotídeos
Ligação nucleotídica
Orientação dos polinucleotídeos
Representação esquemática dos polinucleotídeos
Hidrólise enzimática dos polinucleotídeos
Ácido desoxirribonucléico (DNA)
Estrutura e funções
Generalidades sobre a duplicação semi-conservativa
Ácido ribonucléico (RNA)
Tipos
Estrutura e funções
Generalidades sobre transcrição e tradução
Vitaminas e coezimas
Generalidades
Definições
Relação vitamina-coenzima
Classificação e modo de ação das coenzimas
Classificação das vitaminas
Vitaminas hidrossolúveis
Vitaminas lipossolúveis
Estudo particularizado das vitaminas
Estrutura e forma das vitaminas e respectivas coenzimas
Função bioquímica
Glicídeos
Generalidades
Funções
Classificação
Monossacarídeos (Oses)
Conceito
Características
Classificação
Estruturas de Fischer
Estereoisomeria (Açúcares D e L/ Enantiômeros e diasterômeros)
Atividade óptica
Epimeria
Ciclização de oses/Estruturas de Haworth
Mutarrotação (Formação de anômeros)
Derivados de oses
Reações de carbonila
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FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO
Reações de grupos alcoólicos
Poder redutor
Oligossacarídeos (oligolosídeos)
Dissacarídeos (diolosídeos)
Conceito
Nomenclatura
Principais dissacarídeos
Sacarose
Lactose
Trealose
Maltose
Isomaltose
Celobiose
Outros oligossacarídeos
Polissacarídeos (Poliolosídeos)
Amido
Glicogênio
Celulose
Quitina
Glicosaminoglicanos
Lipídios
Conceito
Funções
Classificação
Ácidos graxos
Ponto de fusão
Solubilidade
Hidrogenação
Halogenação
Ácidos graxos essenciais
Acilgliceróis
Ponto de fusão
Oxidação
Saponificação e detergência
Glicerofosfolipídios
Esfingolipídios
Ceras
Isoprenóides
Terpenóides
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Esteróides
Membranas biológicas: Estrutura e transporte em membranas
Visão geral
Composição e arquitetura das membranas
Micelas, bicamadas lipídicas e lipossomos
Dinâmica das membranas
Transporte através de membranas biológicas
Participação dos glicoconjugados de membrana na sinalização celular
Prático
Introdução ao laboratório de bioquímica
Material usado em laboratório de bioquímica
Preparo de soluções
Volumetria
Aparelhagem
pH e sistemas-tampão
Determinação colorimétrica e potenciométrica de pH
Capacidade tamponante
Proteínas
Testes colorimétricos para detecção de aminoácidos, peptídeos de proteínas
Quantificação de proteínas pela Reação de Biureto
Solubilidade de proteínas
Reações de precipitação de proteínas com desnaturação
Ação do calor
Ação de solventes orgânicos
Ação de sais de metais pesados
Reações de precipitação de proteínas sem desnaturação
Ação da força iônica
Enzimas
Efeito da variação do tempo de incubação
Efeito da concentração da enzima
Efeito da variação do pH sobre a atividade enzimática
Efeito da variação da concentração do substrato
Glicídeos
Reações de identificação
Solubilidade
Reação de Molisch
Reações de redução
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Aquecimento em meio alcalino
Reação de Benedict
Reação de Barfoed
Reação de Seliwanoff
Reação de Bial
Extração e caracterização de polissacarídeos
Prova do iodo (amido e glicogênio)
Hidrólise ácida (amido)
Hidrólise enzimática (amido)
Lipídios
Solubilidade
Emulsificação
Saponificação
Separação dos ácidos graxos
Dessalgação de sabões
Sabões insolúveis
Esteróides
Reação de Liebermann-Buchard
Reação de Salkowski
Bibliografia:
CHAMPE, P.C., HARVEY, R.A. BIOQUÍMICA ILUSTRADA. 3 ed. Porto Alegre: Artmed, 2006.
Paulo: Edgard Blücher, 2006.
NELSON, D.L., COX, M.M. LEHNINGER – PRINCIPIOS DE BIOQUÍMICA. 3 ed, Sarvier,
2004.
Bibliografia Complementar:
BERG, J.M.; TYMOCZKO, J.L., STRYER, L. BIOQUÍMICA. 5 ed. Guanabara Koogan, 2004.
CAMPBELL, M.K. BIOQUÍMICA. 3 ed. Porto Alegre: Artmed. 2003.
DEVLIN, T.M. MANUAL DE BIOQUÍMICA COM CORRELAÇÕES CLÍNICAS. 6 ed. São
VOET, D., VOET, J.G., PRATT, C.W. FUNDAMENTOS DE BIOQUÍMICA. 3 ed, Porto Alegre:
Artmed, 2006.
MURRAY, R.K., GRANNER, D.K., MAYES, P.A., RODWELL, V.W. HARPER: BIOQUÍMICA
ILUSTRADA. 27 ed. São Paulo: Mc Graw-Hill, 2007.
SMITH, C.; MARKS, A.; LIEBERMAN, M. BIOQUÍMICA MÉDICA BÁSICA DE MARKS –
UMA ABORDAGEM CLÍNICA. 2 ed. Porto Alegre: Artmed, 2007
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FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO
DISCIPLINA – PSICOLOGIA MÉDICA I Curso: Medicina
Semestre: 1°
Disciplina: Psicologia Médica I
Caráter da Disciplina: Obrigatória
Pré - requisito: Não tem
Código: 0410007
Departamento: Saúde Mental
Carga horária total: 68 horas
Créditos: 04
Natureza da carga horária: 2T e 2P (2 - 2)
Professor Responsável: Beatriz Frank Tavares
Professores Colaboradores:
Objetivos:
Geral: Instrumentalizar os alunos no desenvolvimento da Relação Médico-Paciente e transmitir
conhecimentos sobre os aspectos psicológicos das principais etapas do ciclo vital.
Específicos: - Transmitir conhecimentos sobre as características humanas, para desenvolver a
capacidade de entendimento de si mesmo e das outras pessoas;
- Discutir características específicas de quem está vivendo as diversas crises vitais.
- Ajudar nas dificuldades de relacionamento, através das dificuldades surgidas na relação com os
observados.
Ementa: A disciplina de Psicologia Médica I desenvolverá as atividades de ensino de acordo com os
seguintes princípios:
Aluno como sujeito e elemento analisador do processo de ensino e aprendizagem.
Programa:
Teórico:
O Programa teórico será desenvolvido às quartas-feiras das 16h00min às 18h00min, onde os temas
serão discutidos na forma de seminários.
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FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO
Gestação: a) Fantasias concebidas; b) Fases de transformação: início, fase mediana, final.
Desenvolvimento Emocional Antes do Nascimento: a) O feto e a mãe; b) Do feto ao
lactente, uma continuidade: os estudos de Piontelli.
Amamentação: a) Impulso, excitação, experiência, gratificação; b) A mãe como objeto total; c)
Desmame.
Por que as crianças brincam: a) Escoamento da tensão e agressividade; b) Relação com a
masturbação.
Primeiros passos de independência: a) Diferença entre fantasia e realidade; b) Objeto transitório.
A criança e o sexo: a) Situação edípica; b) As identificações; c) Desordens psicossomáticas; d)
Masturbação.
Puberdade e Adolescência: a) O que é adolescência e puberdade; b) O corpo; c) A família; d)
Sexualidade; e) Identidade; f) O normal e o patológico; g) Adolescência e as drogas.
Velhice: a) Declínio físico, doença e dependência; b) Viuvez; c) Aposentadoria
Doente terminal: a) Estágios psicológicos: Negação; Raiva; Barganha; Depressão; Aceitação.
Morte: a) Luto; b) Assistência à família.
Prático
Os alunos serão distribuídos em grupos e receberão a tarefa de observar uma pessoa em uma das
seguintes situações:
GESTANTE: até o 6o mês
CRIANÇA: 3 a 6 anos
PUBER (masculino/feminino): 12 a 14 anos
IDOSO: acima de 65 anos
DOENTE TERMINAL
Elaboração de relatórios semanais das observações realizadas;
Reuniões semanais dos grupos para leitura e discussão dos relatórios, coordenados por um monitor da
disciplina;
As dúvidas remanescentes serão discutidas com o professor e o restante da turma nas aulas teóricas.
O professor responsável pela disciplina se reunirá semanalmente com os monitores, para supervisão e
orientação do trabalho.
Bibliografia:
Raphael-Leff, Joan – Gravidez, a história interior – Porto Alegre: Artes Médicas, 1993.
Szejer, Miriam – Palavras para nascer – São Paulo: Casa do Psicólogo, 1999.
Winnicott , D.W. – A criança e seu mundo – 6a ed. – Rio de Janeiro: LTC, 1982.
Outeiral, José – Adolescer –
Kübler-Ross, Elizabeth - Sobre a Morte e o Morrer - 8a ed. – São Paulo: Martins Fontes, 1998.
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS
FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO
Bibliografia Complementar:
Carter, Betty & McGoldrick, Monica – As mudanças no ciclo de vida familiar – 2a Ed. - Porto
Alegre: Artmed, 2001.
Costa, Gley P. – Conflitos da vida real – 2a ed. – Porto Alegre: Artmed, 2006.
D’Andrea, Flavio Fortes – Desenvolvimento da Personalidade – enfoque psicodinâmico.
2º SEMESTRE
DISCIPLINA – ANATOMIA HUMANA II Curso: Medicina
Semestre: 2°
Disciplina: Anatomia Humana II
Caráter da Disciplina: Obrigatória
Pré - requisito: Anatomia I
Código: 0040053
Departamento: Morfologia
Carga horária total: 153 horas
Créditos: 09
Natureza da carga horária: 3T e 6P (2 - 6)
Professor Responsável: Carlos Alberto Alves Tavares
Professores Colaboradores: Márcio Osório Guerreiro
Objetivos: Fornecer aos alunos os ensinos fundamentais para a compreensão dos princípios básicos
da Anatomia humana destacando as demais aplicações na prática médica.
Ementa: A disciplina de Anatomia II propõe um conhecimento amplo e geral de todos os segmentos
do corpo humano, fundamentais e indispensáveis para a formação do médico, assimilando
conhecimentos da vivência da dessecação, desenvolvendo um aprendizado de modo integrado com as
implicações práticas clínico-cirúrgicas.
Programa:
Esplancnocrânio, fossa temporal e fossa infratemporal
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FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO
Músculos, nervos e vasos da face
Atm e músculos da mastigação e gândulas salivares principais
Cavidade oral e glândulas salivares acessórias
Cavidade nasal e seios paranasais
Ouvido e aparelho estato-acústico
Cavidade orbital, globo ocular e anexos
Região cervical
Glândulas tireóide e paratireóide
Carótidas, subclávias, veia jugular interna
Laringe e faringe
Tórax: paredes e mediastino
Pulmões e pleuras.
Traquéia e brônquios
Coração externo. Pericárdio
Coração interno
Esôfago e diafragma
Abdomen: parede, trajeto e peritônio
Vascularização e inervação supramesocólica
Estômago e duodeno
Fígado e vias biliares
Baço e pâncreas
Vascularização e inervação inframesocólica
Intestino delgado e grosso
Retroperitoneu
Aparelho urinário
Pelve
Genital masculino
Genital feminino
Períneo
Bibliografia:
ANATOMIA GERAL
Gardner, E.Gray, D.J. e O Rahilly – Anatomia
O Kheith LO. Moore – Anatomia Orientada para a clínica
NEUROANATOMIA
Angelo Machado – Neuroanatomia Funcional
ATLAS DE ANATOMIA
Sobotta, Becher – Tomo I, II, III – Atlas de Anatomia Humana
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Bibliografia Complementar:
Richard S. Snell – Anatomia Gray – Anatomia
Latarjet, Ruiz Liard – Anatomia Humana
Spalteholz, Spaner – Tomo I, II, III – Atlas de Anatomia Humana
Netter, Frank H. – Atlas de Anatomia Humana
Prometheus – Atlas de Anatomia Humana
DISCIPLINA – Histologia II
Curso: Medicina
Semestre: 2°
Disciplina: Histologia II
Caráter da Disciplina: Obrigatória
Pré - requisito: Histologia I
Código: 0040054
Departamento: Morfologia
Carga horária total: 68 horas
Créditos: 04
Natureza da carga horária: 2T e 2P (2 - 2)
Professor Responsável: Dr. Luiz Fernando Minello
Professores Colaboradores:
Objetivos:
Geral:
A disciplina de Histologia II tem como objetivo geral o de oportunizar o de oportunizar aos discentes
uma visão holística, dinâmica e contextualizada da atual situação do desenvolvimento científico e
tecnológico referente aos conhecimentos da histologia, histogênese e histofisiologia dos órgãos,
aparelhos e sistema do organismo humano.
Específicos:
Integrar os conhecimentos sobre os tecidos fundamentais adquiridos previamente na disciplina de
Histologia Básica (1) para o reconhecimento da estrutura organográfica dos órgãos, aparelhos e
sistemas do corpo humano;
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Facilitar aos discentes as informações básicas sobre a organografia microscópica correlacionadas aos
estudos da anatomia macroscópica do ser humano permitindo adquirir uma base de conhecimentos
básicos necessária a outras disciplinas como, por exemplo, fisiologia e patologia;
Aplicar avaliações teóricas e práticas para a verificação do nível de aprendizado, reflexo da atividade
docente e, desenvolver métodos alternativos de avaliação onde os discentes sejam colocados diante
de situações que conduzam a aplicação dos conhecimentos adquiridos na resolução de situações reais.
Estimular a capacidade dos discentes para ler e interpretar textos com informações da área de
Histologia desenvolvendo sua capacidade de crítica frente as informações apresentadas através da
discussão em grupo das informações suplementares oferecidas;
Enfocar o espírito do trabalho e da tomada de decisões em grupo mediante discussão dos temários,
escolha do(s) método(s) de avaliação e da verificação do desempenho individual e grupal dos
discentes;
Oportunizar aos discentes o convívio acadêmico com alunos monitores em aulas práticas e teóricas
para incentivar o hábito do estudo e a perspectiva da docência como estímulos para a melhoria do
desempenho pessoal;
Desenvolver um ritmo de atividades compatível com a disponibilidade de horários de classes teóricas
e práticas objetivando ministrar os conhecimentos relacionados a disciplina de forma holística e interrelacionada às demais áreas do saber;
Realizar atividades teóricas e práticas de forma sincronizada para facilitar o aprendizado e sempre
que possível, observar a interdisciplinaridade da formação acadêmica procurando, entre outros
objetivos, desempenhar as atividades acadêmicas em sincronia com as demais disciplinas;
Buscar o complemento da formação acadêmica incentivando a utilização de modernos recursos
tecnológicos como a consulta “on line”, salas de debate e mesmo a leitura de literatura científica “on
line”em outro(s) idioma(s) através da preposição sistemática de questões referentes aos conteúdos
programáticos que estejam em discussão no momento;
Flexibilizar as metodologias utilizadas em sala de aula e mesmo nas avaliações procurando facilitar o
aprendizado e, sobretudo, estimulara busca pessoal da formação profissional indicando métodos e
recursos para consecução deste objetivo.
Ementa: Histologia (organografia microscópica), histogênese e histofisiologia dos órgãos aparelhos e
sistemas orgânicos humanos (tegumentário,respiratório, imunitário, digestório, urinário, reprodutores
masculino e feminino, endócrino, placentologia e órgãos dos sentidos).
Programa:
Conteúdo Programático Teórico (HISTOGÊNESE, HISTOLOGIA E HISTOFISIOLOGIA)
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Sistema Circulatório
Generalidades ( Importância, correlações com outros sistemas, composição, recaptulação
conhecimentos prévios, etc...)
Coração (endocárdio, miocárdio, epi e pericárdio)
Vasos e capilares sanguineos
Vasos e capilares linfáticos
Orgãos linfóides
Generalidades
Folículos, Placas de Peyer, Amídalas (Tonsilas)
Timo
Baço
Linfonodo
Hipersensibilidade; auto-imunidade; imunoglobulinas, evolução do sistema; enxertos e transplantes
Sistema Digestório
Cavidade oral e Glândulas anexas
Mucosa oral
Dentes
Glândulas Salivares
Tubo Digestório
Organização Geral
Esôfago
Estômago
Intestinos
Fígados e Pâncreas
Célula Hepática
Lóbulo Hepático
Pâncreas exócrino e endócrino
Histofisiologia do tubo digestório
Tegumento – Pele e anexos
Epiderme e Derme
Anexos (Fâneros)
Sistema Respiratório
Generalidades
Estrutura Porções e condutora e transitória
Estrutura porção respiratória
Histofisiologia do sistema respiratório
Sistema Urinário
Generalidades
Anomalia macro e microscópica do rim
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Néfron
Bexiga e vias urinárias
Complexo justaglomerular
Histofisiologia Renal
Sistema Genital Feminino
Generalidades
Ovário
Tubas uterinas, útero, vagina e genitália externa
Histofisiologia do sistema genital feminino
Sistema Genital Masculino
Generalidades
Testículo
Vias genitais e glândulas acessórias
Pênis
Histofisiologia do sistema genital masculino
Sistema Endócrino
Generalidades
Eixo Hipotalâmico – hipofisiário
Epífise ou corpo pineal
Tireóide
Paratireóides
Adrenal
Ilhotas Pancráticas (Langerhans)
Histofisiologia do Sistema Endócrino
Órgãos dos Sentidos – Olho
Olho
Generalidades
Estrutura microscópica
Histofisiologia – formação da imagem
Orelha (ouvido)
Generalidades
Estrutura microscópica ouvidos externo, médio e interno
Histofisiologia – formação do som
Conteúdo Programático Prático
Artérias e veias de médio e grande calibres; capilares sanguíneos, vasos e capilares linfáticos, coração
–
Lâminas – H2, H3, H4, H5, H6, H8, H10, B7, F4, K5, D4, K17, L9
Baço, folículos linfóides do intestino, placas de Peyer, Linfondo e Amídalas
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Lâminas – K3, K4, K5, K17, I1, I3, I4, I5, B4, D4
Dente, glândulas salivares mista e serosa, mucosa oral –
Lâminas - M6, L1, L5, L6, L8 L9 L10
Esôfago, estômago, intestinos
Lâminas – K1, K2, K3, K4, K10, K11, K18, K17, F1
Pâncreas e fígado
Lâminas – K7, K6, K9, K16, A4, A3, B5
Pele grossa, pele fina, glândulas sebáceas e sudoríparas, folículos pilosos e pêlos
Lâminas – S2, L1
Traquéia e pulmões
Lâminas – P1, C1 C4
Rim, ureter e bexiga
Lâminas – Q1, Q2, A5
Ovário, oviduto, útero e cordão umbilical
Lâminas – O4, O7, O8, O9
Testículos, epidídimo
Lâminas – O5, O6
Tireóide, paratireóide, adrenais e ilhotas pancreáticas
Lâminas – O1,O2,O3
Olho
Orelha – aparelhos vestibular e coclear
Bibliografia:
Bailey, F.R., Copenhaver, W., Bunge, R. Bunge, M. (1973) Histologia 17 ed. São Paulo: Edgar
Blücher LTDA.
Becker, I. (1978) Nomenclatura Histológica da Língua Portuguesa. Portugal, Porto: Gráfica
Editora Hamburg Ltda, 108p.
De Robertis, E.M.F., Hib, J., Ponzio, R. (2003) De Robertis – Biologia Celular e Molecular.Rio de
Janeiro: Guanabara Koogam, 413 p.
Bibliografia complementar:
Bloom, W. Fawcett, D. (1977) Tratado de Histologia. Rio de Janeiro: Interamericana.
Borisenko, M. (1985) Histologia Funcional. México: Limusa.
Burkitt, H.G., Young, B., Heath, J.W. (1994) Wheater – Histologia Funcional. 3 ed., Rio de
Elisiéiv, V.G., Afanasiev, Yu. I., Yúrina, N.A. (1985) Histologia USRR: Editorial Mir Moscú, 584p.
Janeiro: Guanabara Koogan, 409 p.
Cormack, D.H. (1991) Ham Histologia. 9 ed. Rio de Janeiro: Guanabara koogan, 570 p.
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FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO
Cormack, D.H. (2003) Fundamentos de Histologia. 2 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 371 p.
Failace, R. (1991) Hemograma – Manual de Interpretação. Porto Alegre: Artes Médicas.
Gartner, L.P.; Haitt,J.L. (2001) Tratado de Histologia em Cores. 2 ed, Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 456p.
Geneser, F. (1987) Histologia. Buenos Aires: Panamericana, 740 p.
DISCIPLINA – FISIOLOGIA II
Curso: Medicina
Semestre: 2°
Disciplina: Fisiologia II
Caráter da Disciplina: Obrigatória
Pré - requisito: Fisiologia I, Anatomia Humana I e Histologia
Código: 0020044
Departamento: Fisiologia e Farmacologia – Instituto de Biologia
Carga horária total: 102 horas
Créditos: 06
Natureza da carga horária: 4T e 2P (4-0-2)
Professor Responsável: Profª. Isabel Oliveira de Oliveira
Professores Colaboradores: Profª. Isabel Oliveira de Oliveira; Profª. Denise Maria Moreira Azeredo
(Profª. Substituta)
Objetivos:
Capacitar o aluno para o curso profissionalizante, através do estudo dos fenômenos vitais e da
compreensão dos mecanismos básicos responsáveis pelo funcionamento normal dos diversos
sistemas do corpo humano.
Ementa: A disciplina compreende o estudo dos mecanismos funcionais básicos dos sistemas
endócrino, cardiovascular, renal e respiratório, destacando o papel desses sistemas na manutenção
homeostática que garante a vida do indivíduo.
Programa: (Teórica e Prático)
SISTEMA ENDÓCRINO
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FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO
Introdução a endocrinologia: Classificação dos hormônios; biossíntese, armazenamento; transporte
plasmático; mecanismo de ação; efeitos biológicos; regulação da secreção hormonal dos seguintes
hormônios:
Hormônios hipotalâmicos estimuladores e inibidores da secreção de hormônios adeno – hipofisários.
Hormônios da Neuro – Hipófise: Hormônio anti – diurético, Ocitocina.
Hormônios da Adeno – Hipófise: Hormônio corticotrófico (ACTH); Hormônio tireotrófico (TSH);
Gonadotrofinas (LH, FSH); Hormônio do crescimento (GH);Prolactina (PRL).
Hormônios da Tireóide (T4 e T3).
Hormônios do Córtex da Suprarenal: Glicocorticóides (cortisol), Mineralocorticóides (aldosternona),
Androgênios Andrenais (DHEA, Androstenediona)
Hormônios Gonadais Femininos: Estrogênios, Progesterona e Hormônios Peptídicos (Inibinas,
Ativas)
Hormônios Gonadais Masculino: Testosterona, Diidrotestosterona
Pâncreas Endócrino: Insulina, Glucagon, Somatostatina, Polipeptídeo Pancreático
Hormônios relacionados ao metabolismo de cálcio e fósforo: Paratormônio, Vitamina D3 ativa,
Calcitonina
SISTEMA CARDIOVASCULAR
Coração: aspectos anátomo
Bibliografia:
Aires, Margarida de Mello. Fisiologia 3ª edição, Rio de Janeiro, Guanabara Koogan S.A. 3ª edição,
2008
Berne, RN e Levy, MN. Fisiologia Humana. Elsevier Editora Ltda. Trad. 6ª edição Americana- Rio
de Janeiro, 2009.
Costanzo, LS. Fisiologia. Elsevier Editora Ltda. 4ª edição, 2006.
Bibliografia complementar:
Ganong,W. F. Fisiologia Médica. Ed. Prentice-Hall do Brasil Ltda. 17a Ed., 1998
Guyton, A. e Hall, JE. Tratado de Fisiologia Médica. Elsevier Editora Ltda. 11ª edição,Rio de
Janeiro, 2006.
Guyton & Hall. Fundamentos de Guyton Tratado de Fisiologia Médica. Ed.Guanabara Koogan
S.A.,2002 (Translation of the English language edition: Pocket Companion to Textbook of Medical
Physiology by W.B.Saunders Company)
Cingolani, Horacio E. Fisiologia Humana de Houssay 7a Edição atualizada e ampliada. Porto
Alegre- Ed.Artmed, 2004.
Marques e Menna-Barreto. Cronobiologia: Princípios e Aplicações- Ed. da Universidade de São
Paulo (EDUSP), 1997.
Vander-Shermann-Luciano. Human Physiology. Mc Graw-Hill, Inc., 1998
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FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO
Davies, A., Blakeley,A.G.H. e Kidd, C. Fisiologia Humana, Artmed Ed.,2002
DISCIPLINA – BIOQUÍMICA II
Curso: Medicina
Semestre: 2°
Disciplina: Bioquímica II
Caráter da Disciplina: Obrigatória
Pré - requisito: Bioquímica I
Código: 0160032
Departamento: Bioquímica
Carga horária total: 85 horas
Créditos: 05
Natureza da carga horária: 3T e 2P (3-0-2)
Professor Responsável: Massako Takahashi Dourado
Professores Colaboradores:
Objetivos:
1 - Geral:
Capacitar o aluno a compreender os principais mecanismos de degradação e síntese de substâncias
biológicas, possibilitando a esse construir relações com pré-requisitos específicos da área.
2 - Específicos:
Compreender a lógica de funcionamento molecular dos seres vivos; governar as principais vias do
metabolismo de carboidratos, lipídios e proteínas, tecendo relações com a bioquímica I e com a
fisiologia; compreender os aspectos referentes ao equilíbrio ácido-base da fisiologia.
Ementa: Princípios do metabolismo das principais substâncias biológicas: carboidratos, lipídios e
compostos nitrogenados. Metabolismo de cálcio e fósforo. Equilíbrio ácido-base e relações
fisiológicas.
Programa: (Teórica e Prático)
Teórico
Oxidações biológicas
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Termodinâmica dos processos biológicos
Entalpia, energia livre e entropia
O critério de espontaneidade (reações exergônicas e endergônicas)
Estados padrão e variação de energia livre
Reações redox bioquímicas
Coenzimas (Aceti Côa, NAD, FMN)
Ligações ricas em energia
Energia livre e constante de equilíbrio
Oxidações biológicas
Cadeia Respiratória
Fosforilação oxidativa
Hipótese quimiosmótica
Desacopladores da cadeia respiratória
Inibidores da cadeia respiratória
Ionóforos
Inibidores da fosforilação oxidativa
Ciclo de Krebs
Mecanismo de controle
Balanço energético
Metabolismo de carboidratos
Noções sobre catabolismo e anabolismo e rotas metabólicas
Digestão-Absorção intestinal
Glicólise anaeróbica
Destino da glicose-6P
Metabolismo da frutose (fígado e músculo)
Metabolismo da galactose
Interconversão de oses
Lançadeiras
Mecanismo de controle da glicólise/glicogênese
Fermentação alcoólica
Metabolismo do glicogênio
Degradação do glicogênio
Gliconeogênese
Shunt das pentoses
Glicogenese/Glicogenólise
Mecanismo de controle Glicogenese/Glicogenólise
Metabolismo do etanol
Ciclo da glicólise- alanina
Metabolismo de Lipídeos
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FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO
Digestão-Absorção de lipídeos
Beta-oxidação dos ácidos graxos
Beta-oxidação de ácidos graxos de nº ímpar
Beta-oxidação de ácidos graxos ramificados e hidroxilados
VLDL, IDL, LDL e HDL
Transportadores (carnitina)
Biossíntese de ácidos graxos
Biossíntese de corpos cetônicos
Biossíntese de triacilgliceróis
Biossíntese de fosfolipídeos
Biossíntese de colesterol
Mecanismo de controle dos lipídeos
Metabolismo do tecido adiposo
Mecanismo de controle – Lipólise e lipogênese
Metabolismo de proteínas
Digestão-Absorção de proteínas
Reações Principais: Transaminação, desaminação e descarboxilação
Ciclo da uréia
Toxidez da amônia
Destinosda cadeia carbônica
Distúrbios ligados ao metabolismo de proteínas
Formas de eliminação do nitrogênio (uricotérico, uriotérico e amoniotérico)
Formas de absorção e eliminação de nitrogênio (positivo, negativo e equilíbrio)
Equilíbrio ácido-base
Tampões fisiológicos e tampões físico-químico
Alcalose
Acidose
Distúrbios
Compensação renal
Compensação pulmonar
Metabolismo do cálcio e fósforo
Importância do cálcio e fósforo
Fontes
Calcemia
Fosfatemia
Produto solubilidade
Fatores que afetam a absorção do cálcio
Fatores que afetam a absorção do fósforo
Matriz orgânica – colágeno, proteoglicanas condroitin sulfato e querato sulfato)
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FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO
Matriz celular (osteoblastos, osteoclastos e osteócitos)
Matriz mineral
Vitaminas D (D2-D3)
Absorção do cálcio – calbindina D 28K
Função do paratormônio (PTH)
Função da calcitonina (CT)
Integração Metabólica
Distribuição das principais atividades metabólicas entre os órgãos
Tecido hepático: função e distribuição dos nutrientes
Tecido muscular
Tecido cardíaco
Tecido cerebral
Tecido adiposo
Tecido sangüíneo
Tecido renal
Bioquímica do jejum
Bioquímica do Diabete Mellitus
Prático
Lei de Lambert-Beer
Fotocolorimetria
Espectrofotometria
Curva padrão para glicose (método orto-toluidina)
Dosagem de glicose no soro
Dosagem de glicose na urina
Prática do colesterol
Isolamento de Proteínas
Determinação de Proteínas (método do Biureto)
Curva padrão de proteínas
Determinação de proteínas no leite
Determinação de albumina
Determinação de proteínas totais na urina
Extração e determinação de cálcio e Fósforo
Determinação de colágeno
Ração xantoproteíca
Tampões em meio fisiológico
Bibliografia:
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
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FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO
Fundamentos de Bioquímica – Donald Voet, Judith G. Voet e Charlote W. Prate – Ed. Artmed 2000
– São Paulo
Leninger, A. Nelson D., Cox M.M. Princípios de Bioquímica, Ed. Sarvier, 1995, 839 pg.
Marzzoco, A. & Torres, B.B., Bioquímica Básica. Ed. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 1990. 360
pg.
Bibliografia complementar:
Bioquímica – 3ª. ed. – Mary K. Campbell – Ed. Artmed, Porto Alegre – RS –Brasil, 2000- 751 pg.
Berg J.M. Tymoczko J.L. and Stryer L.: Biochemistry. 5th. Ed. International
Edition. W.H. Freeman and Company. New York. 2002.
Murray R.K., Granner D.K., Mayes P.A. and Rodwell V.W. Harper´s
Biochemistry. 26th. Ed. Prentice-Hall International inc. London. 2003.
Alberts B., Johnson A., Lewis J., Raff M., Roberts K. and Walter P., Molecular
Biology of the Cell 4rd. Ed. Garland Science, New York & London. 2002.
DISCIPLINA – MICROBIOLOGIA
Curso: Medicina
Semestre: 2°
Disciplina: Microbiologia
Caráter da Disciplina: Obrigatória
Pré - requisito: Histologia I
Código: 0030062
Departamento: Microbiologia e Parasitologia
Carga horária total: 68 horas
Créditos: 04
Natureza da carga horária: 2T e 2P (2-0-2)
Professor Responsável: Dulcinéa Blum Menezes
Professores Colaboradores:
Objetivos:
1 - Geral:
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Visa proporcionar orientação aos alunos sobre as principais características dos microrganismos
potencialmente patogênicos ao homem, bem como proporcionar conhecimento básico de alguns
exames microbiológicos de rotina laboratorial.
2 - Específicos:
Fornecer aos alunos os conhecimentos fundamentais para a compreensão dos princípios básicos de
bacteriologia, micologia e virologia; possibilitar ao aluno reconhecer os principais microrganismos
potencialmente patogênicos relacionados a doenças em humanos; executar técnicas laboratoriais
microbiológicas de identificação de microrganismos; estabelecer relação entre o conteúdo teórico e
prático.
Ementa: Conhecer as interações entre microrganismos patogênicos (bactérias, fungos e vírus) e o
homem; conhecer os principais mecanismos de patogenicidade e compreender sua complexidade;
conhecer os principais fatores de virulência e seu modo de ação.
Programa: (Teórica e Prático)
Teórico
Características de procariotos e eucariotos
Morfologia celular bacteriana
Crescimento bacteriano – Curva de crescimento e esporulação
Genética bacteriana
Patogenicidade de bactérias de importância médica I - Bactérias invasoras
Patogenicidade de bactérias de importância médica II - Bactérias toxigênicas
Microbiota normal humana
Antimicrobianos antibacterianos
Desinfecção e esterilização
Morfologia e biologia dos fungos
Patogênese dos fungos de importância médica
Antimicrobianos antifúngicos
Propriedades gerais dos vírus, mutiplicação viral
Patogênese da infecção viral
Antivirais e viricidas
Prático
Coloração de Gram
Coloração de esporos
Coloração de Ziehl Neelsen
Microscopia de bactérias espiraladas
Desinfecção e esterilização
Cultura de urina
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
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FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO
Leitura e Provas bioquímicas: TSI, SIM, Citrato, Lisina
Antibiograma
Cultura de garganta e narina
Análise de fungos filamentosos - microscopia para dermatófitos
Análise de fungos leveduriformes - candidas e criptococos
Bibliografia:
BLACK, J.G. 2002.Microbiologia Fundamentos e Perspectivas 4 ed,Guanabara Koogan.
MURRAY, P.R., DREW, W.L., KOBAYASHI, G.S., THOMPSON, J.K. 2001 Microbiologia
Médica 3ª. Ed Guanabara Koogan.
Bibliografia complementar:
BROOKS, G.F., BUTEL, J.S., MORSE, A.S. Jawetz, Melnick & Adelberg , 2000. Microbiologia
Médica. 21ª. ed Guanabara Koogan..
TRABULSI, L.R. 2004. Microbiologia. Livraria Atheneu.
Microbiologia clínica Ridiculamente fácil. MARK GLADWIN & BILLl TRATTLER, 4.ed. Artmed,
2010.
Micróbio – Uma visão geral. SCHAECHTER, INGRAHAM & NEIDHARDT, 1ed. Artmed, 2010.
3º SEMESTRE
DISCIPLINA – PARASITOLOGIA
Curso: Medicina
Semestre: 3°
Disciplina: Parasitologia
Caráter da Disciplina: Obrigatória
Pré - requisito: Microbiologia
Código: 0030063
Departamento: Microbiologia e Parasitologia
Carga horária total: 68 horas
Créditos: 04
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
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FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO
Natureza da carga horária: 3T e 1P (3-0-1)
Professor Responsável: Maria Elisabeth Aires Berne
Professores Colaboradores: Maria Elisabeth Aires Berne, Paulo Bretanha Ribeiro, Marcos Marreiro
Villela,
Objetivos:
1 - Gerais:
Fornecer conhecimento básico das principais parasitoses de importância médica e em saúde pública.
2 - Específicos:
Conhecer sistemática, morfologia, biologia, epidemiologia, diagnóstico e profilaxia das principais
parasitoses e zoonoses que acometem o homem.
Ementa: Estudar os conceitos básicos de Parasitologia e os principais parasitos de importância
médica e em saúde pública, enfocando os seguintes tópicos: sistemática, morfologia, biologia,
epidemiologia, diagnóstico e profilaxia.
Programa: (Teórica e Prático)
Conteúdo Teórico:
Parasitologia Geral
Considerações gerais sobre o desenvolvimento do curso
Relações entre os seres vivos
Vias de penetração dos parasitos
Localização e hábitos dos parasitos
Regras internacionais de nomenclatura Zoológica e Internacional
Helmintologia
Filo Nemathelminthes- Classe Nematoda: características gerais, sistemática e biologia das principais
espécies de importância médica.
Superfamília Ascaroidea; morfologia, biologia, patogenia, epidemiologia, diagnóstico e profilaxia das
espécies Ascaris lumbricoides e Toxocara canis.
Superfamília Oxyuroidea; morfologia, biologia, patogenia, epidemiologia, diagnóstico e profilaxia de
Enterobius vermicularis.
Superfamília Trichuroidea; morfologia, biologia, patogenia, epidemiologia, diagnóstico e profilaxia
de Trichuris trichiura.
Superfamília Rhabdiasoidea; morfologia, biologia, patogenia, epidemiologia, diagnóstico e profilaxia
de Strongyloides stercoralis
Família Ancylostomidae: morfologia, biologia, patogenia, epidemiologia, diagnóstico e profilaxia de
Ancylostoma e Necator
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS
FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO
Família Filaridae: morfologia, biologia, patogenia, epidemiologia, diagnóstico e profilaxia de
Wuchereria bancrofti e Onchocerca volvulus
Filo Platyhelminthes- Classe Trematoda: características gerais, sistemática e biologia
Família Fasciolidae: morfologia, biologia, patogenia, epidemiologia, diagnóstico e profilaxia de
Fasciola hepatica
Família Schistosomidae: morfologia, biologia, patogenia, epidemiologia, diagnóstico e profilaxia de
Schistosoma mansoni
Filo Platyhelminthes- Classe Cestoda: características gerais, sistemática e biologia.
Família Dilepididae; morfologia, biologia, patogenia, epidemiologia, diagnóstico e profilaxia de
Dipylidium caninum
Família Hymenolepididae: morfologia, biologia, patogenia, epidemiologia, diagnóstico e profilaxia
de Hymenoleps nana e H. diminuta
Família Taenidae: morfologia, biologia, patogenia, epidemiologia, diagnóstico e profilaxia de
Echinococcus granulosus, Taenia solium, T. saginata
Entomologia e Acarologia
Filo Arthopoda: características gerais e sistemática
Classe Insecta:características gerais, morfologia e biologia
Ordem Diptera: Família Oestridae: morfologia, biologia, patogenia, epidemiologia, diagnóstico e
profilaxia de Dermatobia hominis
Família Calliphoridae: morfologia, biologia, patogenia, epidemiologia, diagnóstico e profilaxia dos
gêneros Cochliomyia, Chrysomya e Phaenicia
Família Muscidae: morfologia, biologia, patogenia, epidemiologia, diagnóstico e profilaxia de Musca
domestica
Família Piophilidae: morfologia, biologia, patogenia, epidemiologia, diagnóstico e profilaxia de
Piophila casei
Família Culicidae: morfologia, biologia, patogenia, epidemiologia, diagnóstico e profilaxia dos
gêneros Culex, Aedes e Anopheles
Família Simulidae: morfologia, biologia, patogenia, epidemiologia, diagnóstico e profilaxia do
gênero Simulium
Família Phlebotomidae: morfologia, biologia, patogenia, epidemiologia, diagnóstico e profilaxia do
gênero Lutzomyia
Ordem Siphonaptera Família Pulicidae e Tungidae: morfologia, biologia, patogenia, epidemiologia,
diagnóstico e profilaxia dos gêneros Pulex, Ctenocephalides, Xenopsylla e Tunga
Ordem Anoplura Família Pediculidae: morfologia, biologia, patogenia, epidemiologia, diagnóstico e
profilaxia de Pediculus capitis, P.corporis e Pthirus pubis
Ordem Hemiptera Família Reduviidae: morfologia, biologia, patogenia, epidemiologia, diagnóstico e
profilaxia dos gêneros Triatoma, Rhodnius e Panstrongylus
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS
FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO
Classe Arachnida: Família Sarcoptidae e Demodecidae: morfologia, biologia, patogenia,
epidemiologia, diagnóstico e profilaxia dos gêneros Sarcoptes e Demodex
Família Pyroglyfidae: morfologia, biologia, patogenia, epidemiologia, diagnóstico e profilaxia das
principais espécies de importância médica
Família Ixodidae: morfologia, biologia, patogenia, epidemiologia, diagnóstico e profilaxia das
principais espécies de importância médica
Considerações gerais sobre controle de artrópodos
Protozoologia
Características gerais e sistemática do sub-reino protozoa
Ordem Kinetoplastida Família Trypanosomatidae: morfologia, biologia, patogenia, epidemiologia,
diagnóstico e profilaxia de Trypanosoma cruzi e Leishmania spp.
Ordem Diplomonadida Família Hexamitidae: morfologia, biologia, patogenia, epidemiologia,
diagnóstico e profilaxia de Giardia lamblia.
Ordem Trichomonadida Família Trichomonadidae: morfologia, biologia, patogenia, epidemiologia,
diagnóstico e profilaxia de Trichomonas vaginalis
Ordem Amoebida Família Endamoebidae: morfologia, biologia, patogenia, epidemiologia,
diagnóstico e profilaxia de Entamoeba histolytica e E. coli
Ordem Eucoccidiida Família Eimeriidae: morfologia, biologia, patogenia, epidemiologia, diagnóstico
e profilaxia de Isospora belli, Cyclospora
Família Sarcocystidae: morfologia, biologia, patogenia, epidemiologia, diagnóstico e profilaxia de
Sarcocystis hominis, S. suihominis e Toxoplasma gondii
Família Plasmodidae: morfologia, biologia, patogenia, epidemiologia, diagnóstico e profilaxia de
Plasmodium vivax, P.falciparum e P. malariae
Família Cryptosporidiidae: morfologia, biologia, patogenia, epidemiologia, diagnóstico e profilaxia
do gênero Cryptosporidium
Família Balantidiidae: morfologia, biologia, patogenia, epidemiologia, diagnóstico e profilaxia da
espécie Balantidium coli
Conteúdo Prático:
Helmintos
Caracterização morfológica geral dos helmintos
Caracterização geral dos parasitos da Classe Nematoda
Caracterização morfológica de Ascaris lumbricoides e Toxocara canis
Caracterização morfológica de Enterobius vermicularis
Caracterização morfológica de Trichuris trichiura
Caracterização morfológica de Strongyloides stercoralis
Caracterização morfológica de Ancylostoma
Caracterização morfológica de microfilarias de Wuchereria bancrofti
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS
FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO
Caracterização morfológica de Fasciola hepatica e Schistosoma mansoni
Caracterização morfológica de Dipylidium caninum
Caracterização morfológica de Hymenoleps nana e H. diminuta
Caracterização morfológica de Echinococcus granulosus, Taenia solium e Taenia saginata e as
formas larvais Cysticercus cellulosae, C.bovis e Cisto hidático
Artrópodos
Caracterização morfológica geral dos Artropodos
Caracterização geral da Classe Insecta
Caracterização geral de Dermatobia hominis
Caracterização geral dos gêneros Cochliomyia e Chrysomya
Caracterização geral da espécie Musca domestica
Caracterização geral da espécie Piophila casei
Caracterização geral dos gêneros Culex, Aedes e Anopheles
Caracterização geral do gênero Lutzomyia
Caracterização geral do gênero Simulium
Caracterização geral dos gêneros Pulex, Ctenocephalides,e Xenopsylla
Caracterização geral dos gêneros Boophilus, Amblyomma e Ripicephalus
Protozoários
Caracterização morfológica geral dos Protozoários
Caracterização geral de Trypanosoma cruzi e Leishmania
Caracterização geral de Toxoplasma gondii
Caracterização geral de Plasmodium vivax,P. falciparum e P. malariae
Caracterização geral de Giardia
Caracterização geral de Trichomonas vaginalis
Caracterização geral de Entamoeba histolytica e E. coli
Caracterização geral do gênero Criptosporydium
Caracterização geral dos gêneros Sarcocystis e Isospora
Bibliografia:
NEVES, David Pereira ; MELO, Alan Lane de ; LINARDI, P. M. ; VITOR, Ricardo Wagner de
Almeida Parasitologia Humana. 11. ed. São Paulo: Editora Atheneu, 2005. v. 1. 494 p.
PESSÔA, S.B.; MARTINS, A.V. Parasitologia Médica. 11 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan
S.A., 1988. 936p.
REY, L. Bases de Parasitologia Médica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan S.A., 2002. 419p.
Bibliografia complementar:
REY, L. Parasitologia. 2ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan S.A., 2004. 731p.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS
FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO
CONSOLI, R.A.G.; OLIVEIRA, R.L. Principais mosquitos de importância sanitária no Brasil.
Rio de Janeiro Editora FIOCRUZ, 1998, 228p.
De CARLI, G.A. Diagnóstico laboratorial das parasitoses humanas. Ed. Atheneu, Rio de Janeiro,
2000.
LINARDI, P. M. ; GUIMARÃES, L. R. . Sifonápteros do Brasil. 1. ed. São Paulo/SP: Editora do
Museu de Zoologia USP/FAPESP, 2000. 291 p.
DISCIPLINA – IMUNOLOGIA
Curso: Medicina
Semestre: 3°
Disciplina: Imunologia
Caráter da Disciplina: Obrigatória
Pré - requisito: Bioquímica I e Histologia I
Código: 0030064
Departamento: Microbiologia e Parasitologia
Carga horária total: 34 horas
Créditos: 02
Natureza da carga horária: 2T e 0P (2-0-0)
Professor Responsável: Fábio Pereira Leivas Leite
Professores Colaboradores:
Objetivos:
1 - Gerais:
A disciplina visa proporcionar a orientação necessária ao desenvolvimento das disciplinas
profissionalizantes ligadas a essa área de conhecimento bem como ao desenvolvimento profissional.
2 - Específicos:
Fornecer aos alunos noções básicas sobre o sistema imunológico, abrangendo as principais células,
substancias químicas e órgãos que defendem contra muitos processos patológicos em humanos.
Ementa: Apresentar e desenvolver um aprendizado teórico sobre os elementos básicos do sistema
imunológico e das respostas imunes para controlar cada tipo de infecção. Estudar as relações entre o
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sistema imune e as bactérias, vírus, fungos e parasitas. Estudar os mecanismos que podem promover
um desequilíbrio no sistema imune, acarretando reações imunopatológicas.
Programa:
Introdução a Imunologia e Imunidade Inata
Órgãos linfáticos, Imunógenos e antígenos
Biologia dos Linfócitos B e Propriedades biológicas das Imunoglobulinas
Papel do complexo maior de Histocompatibilidade na resposta imune
Biologia dos linfócitos T
Ativação de células B e T
Complemento
Reações de hipersensibilidade
Doenças autoimunes
Mecanismos de controle da resposta imune
Imunoprofilaxia e imunoterapia
Bibliografia:
BALESTIERI, F. M. P. Imunologia. Manole Ltda. 1ª Ed. 2006
ABBAS, A. K. Imunologia Celular e Molecular. ELSEVIER 5ª Ed. 2005.
Bibliografia complementar:
JANEWAY, C. A. Imunologia Artmed 5ª ed. 2001.
BENJAMINI, E. Immunology A Short Course, Wile – Liss 3rd. 1996. Guanabara koogan.
DISCIPLINA – EMBRIOLOGIA
Curso: Medicina
Semestre: 3°
Disciplina: Embriologia
Caráter da Disciplina: Obrigatória
Pré - requisito: Histologia II
Código: 0040055
Departamento: Morfologia
Carga horária total: 51 horas
Créditos: 03
Natureza da carga horária: 2T e 1P (2-0-1)
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS
FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO
Professor Responsável: Luiz Fernando Minello
Professores Colaboradores: Gilberto de Lima Garcias
Objetivos:
1 - Gerais:
A disciplina de Embriologia tem como objetivo geral o de oportunizar aos discentes uma visão
holística, dinâmica e contextualizada da atual situação do desenvolvimento científico e tecnológico
referente aos conhecimentos da anatomia do desenvolvimento do organismo humano comparado com
ênfase as ciências médicas.
2 - Específicos:
Integrar os conhecimentos sobre os tecidos fundamentais e células adquiridos previamente nas
disciplinas de Citologia e Histologia I e II visando a construção do embasamento teórico para a sua
histogênese humana com enfoque maior a sua aplicação clínica e cirúrgica;
Facilitar aos discentes as informações básicas sobre a anatomia do desenvolvimento humano
associando seu desenvolvimento aos agentes internos e do ambiente sobre o desenvolvimento
embrionário e fetal (ecologia embrionária e fetal);
Aplicar avaliações teóricas e/ou teórico/práticas para a verificação do nível de aprendizado, reflexo
da atividade docente e, desenvolver métodos alternativos de avaliação onde os discentes sejam
colocados diante de situações que conduzam a aplicação dos conhecimentos adquiridos na resolução
de situações reais;
Estimular a capacidade dos discentes para ler e interpretar textos com informação da área de anatomia
do desenvolvimento humano estimulando sua capacidade critica frente as informações apresentadas
através da discussão em grupo das informações suplementares oferecidas;
Enfocar o espírito do trabalho e da tomada de decisões em grupo mediante discussão dos temários,
escolha do(s) métodos(s) de avaliação e da verificação do desempenho individual grupal dos
discentes;
Desenvolver um ritmo de atividades compatível com a disponibilidade de horários de classes teóricas
e práticas objetivando ministrar os conhecimentos relacionados à disciplina de forma holística e interrelacionadasàs demais áreas do saber;
Realizar atividades teóricas e/ou teórico/práticas de forma sincronizada para facilitar o aprendizado e
sempre que possível, observar a interdisciplinaridade da formação acadêmica procurando, entre
outros objetivos, desempenhar as atividades acadêmicas em sincronia com as demais disciplinas;
Buscar o complemento da formação acadêmica incentivando a utilização de modernos recursos
tecnológicos como a consulta “on line”, salas de debate e mesmo a leitura de literatura científica “on
line”em outro(s) idioma(s) através da preposição sistemática de questões referentes aos conteúdos
programáticos que estejam em discussão no momento;
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FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO
Flexibilizar as metodologias utilizadas em sala de aula e mesmo nas avaliações procurando facilitar o
aprendizado e, sobretudo, estimulara busca pessoal da formação profissional indicando métodos e
recursos para consecução deste objetivo.
Ementa: A disciplina aborda os processos relacionados a ontogenia humana, a partir de uma única
célula, descrevendo os principais eventos da anatomia do desenvolvimento desde o período préconcepção até o nascimento com um enfoque voltado as ciências médicas.
Programa:
Conteúdo Programático Teórico
Enfoque humano comparado aos demais vertebrados
Revisão Sist. Genital Masculino e Feminino
Sistema Genital Feminino
Generalidades
Ovário
Tubas, útero, vagina e genitália externa
Histofisiologia do sistema genital feminino
Sistema Genital Masculino
Generalidades
Testículos
Ductos genitais e glândulas acessórias
Pênis
Histofisiologia do sistema genital masculino
Gametogênese masculina e feminina
Fenômenos Pré-concepção
Cortejo
Fisiologia do orgasmo
Aspectos associados ao comportamento sexual e reprodutivo
Temas associados a sexualidade
Terminologia - Principais conceitos e termos utilizados no estudo da Anatomia do
Desenvolvimento
Terminologia do Período Pré-Natal
Terminologia do Período Pós-Natal
Termos Descritivos
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FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO
Semanas Da Anatomia Do Desenvolvimento Humano
Primeira Semana
Gametogênese, número cromossômico
Fecundação
Segmentação (Clivagem)
Formação do blastocisto
Zigotos anormais e abortamentos espontâneos
Início da nidação
Segunda Semana
Implantação do blastocisto
Sítios de Implantação
Abortamentos precoces
Embrioblasto didérmico
Anexos extra-embrionários - cório, âmnio e saco vitelínico
Formação da Placa Pré-Cordal
Terceira Semana
Gastrulação
Linha Primitiva, nó primitivo, notocorda
Desenvolvimento do Notocórdio
Neurulação
Desenvolvimento dos Somitos
Desenvolvimento do celoma intra-embrionário
Sistema cardio-vascular primitivo
Desenvolvimento das vilosidades coriônicas
Anexos embrionários - alantóide
Quarta A Oitava Semanas
Dobramentos do Embrião
Derivados dos folhetos embrionários - organogênese e morfogênese
Período Fetal
Fenômenos de crescimento, desenvolvimento e acabamento
Avaliação fetal
Placentologia
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FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO
Placentas coriônica, Coriovitelínica avascular e vascular,
corioalantoidiana
Placentas decídua e não decídua
Placentas labiríntica, vilosa, pregueada, difusa
Placentas discoidal, cotiledonária, zonária
Placentas epiteliocorial, sindesmocorial, endoteliocorial e hemocorial
Teratologias
Principais alterações teratológicas da Primeira Semana
Principais alterações teratológicas da Segunda Semana
Principais alterações teratológicas da Terceira Semana
Principais alterações teratológicas da Quarta a Oitava Semanas
Principais alterações teratológicas do Período Fetal
Algumas substâncias Teratogênicas e seus efeitos
Principais Síndromes
Métodos diagnósticos utilizados para acompanhar a anatomia do desenvolvimento humano
Cordocentese
Amniocentese
Fetoscopia
Ultrasonografia
Ressonância Magnética e similares
Dosagem de Alfafetoproteínas
Outros Métodos
Introdução a ontogênese, filogênese e Anatomia do Desenvolvimento Molecular
Derivação conservativa
Determinação celular
Células tronco
Direcionamento dos estudos e conceitualização atual
Outros modelos estudados em anatomia do desenvolvimento – Protocordados a mamíferos
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO PRÁTICO
Conteúdo Programático Prático (Demonstrativo):
Lâminas histológicas dos sistemas genitais feminino e masculino
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Lâminas de embriões de ratos em distintas fases do desenvolvimento
Fetos fixados em formol em distintos estádios da Tabela Carnegie
* Aulas ministradas de forma concentrada e seguindo metodologia especial
Bibliografia:
Moore, K.L. (1986) Embriologia Clínica. 3 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 442 p
Sadler, T.W. (2004) Langman Embriologia Médica. 9 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
Wolpert, L.; Jessell, T.; Lawrence, P.;Meyerowitz, E.; Robertson, E.; Smith, J. (2008) Principios de
Biologia do Desenvolvimento. 3 ed. Porto Alegre: Artmed, 576p.
Bibliografia complementar:
Almeida. J.M. de (1999) Embriologia Veterinária Comparada. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
176p.
Calandra, D.; Andersen, O.A.; Reynoso, R.M.; Comparato, M.R.; Mormandi, J.O.; Diaz, E.M. (1975)
Ecologia Embrionaria y Fetal. – estúdios de los factores exógenos responsables de
malformaciones fetales. Buenos Aires: Artgentina: Panamericana, 278p.
Cha, S.C. (2004) Medicna Fetal – Vol I. São Paulo: Roca, 288 p.
De Moraes e Silva Filho, A. (1991) O Colo Uterino Humano. Artes Médicas. 293p.
Fitzgerald, M.J.T. (1980) Embriologia Humana. São Paulo: Harper & Row do Brasil, 197 p.
Garcia, S.M.L.; Daudt, H.M.L.; Fernandez, C.G. (1997) Embriologia Estudos Dirigidos para aulas
práticas. Porto Alegre: Sagra-Luzzato, 148p.
Gatty, B. (1986) A origem do ser vivo. São Paulo: Martins Fontes, 172p.
Gatty, B. (1986) Ontem, o Universo. São Paulo: Martins Fontes, 160p.
Gilbert, S.F., Singer, S.R. (2006) Developmental Biology. 8 ed. Sinauer Associates, 751p.
http://www.sinauer.com/detail.php?id=2500
Gondim, H.C. (1995) Atlas de Embriologia. Porto Alegre: EDUFRGS, 118p.
Gould, S.J. (1987) Darwin e os grandes enigmas da vida. São Paulo: Martins Fontes, 274p.
Gregersen, E. (1983) Práticas sexuais – A história da sexualidade humana. São Paulo: Roca,
323p.
Grene, R. ( 2001) El arte de la seduccion. Edicion de Jose Elffers. Madrid: Espasa, 512p.
Hite, S. (1981) O relatório Hite sobre a sexualidade masculina. 4 ed. Rio de Janeiro: Editora
Bertrand do Brasil, 1305p.
Kierszenbaum, A.L. (2004) Histologia e Biologia Celular – Uma introdução à Patologia. Rio de
Janeiro: Elsevier, 654.
Kierszenbaum, A.L. (2008) Histologia e Biologia Celular – Uma introdução à Patologia. 2 ed. Rio
de Janeiro: Mosey Elsevier, 677p.
Monod,J. ( 1970) O acaso e a necessidade. 2 ed. Biblioteca Universitária, Europa-América, 174 p..
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS
FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO
Moore, K. , Persaud, (1994) Embriologia Rio de Janeiro: Guanabara Koogan.
Moore, K. , Persaud, (2004) Embriologia Básica. 6 ed. Rio de Janeiro: Elseviér, 462 p.
Novikoff, A.B., Holtzman, E. (1977) Células e Estrutura Celular. 2 ed., Rio de Janeiro:
Interamericana, 326 p.
Oliveira, F. (2002) Clonagem e manipulação genética e humana: mitos, realidade, perspectivas e
delírios. O estado da arte da reprodução humana assistida em 2002. Brasília: Ministério da
Justiça, Secretaria de Estado dos Direitos da Mulher. 68 p.
Paniagua, R., Nistal, M., Sesma, P., Álvarez-Uría, M., Fraile, B., Anadón, R., Sáez, F.J., Miguel,
M.P. de. (1997) Citología e Histología Vegetal y Animal. 2 ed., Madrid: McGraw-HillInteramericana, 960 p.
De Robertis (Jr), HIB, Ponzio ( ) De Robertis Biologia Celular e Molecular. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 413 p.
Wischnitzer, S. (1980) Atlas y guia de laboratorio de embriologia de vertebrados. Barcelona,
Omega, 154 p.
Atlas:
Bacha Jr., W.J. Wood, L.M. (1991) Atlas color de Histologia Veterinária. Buenos Aires: InterMédica, 269 p.
Di Fiori, M. (1988) Atlas de Histologia. 7 ed., Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 229 p.
Freeman, W.H. (1985) Atlas de Histologia. Rio de Janeiro: Interamericana, p.
Kühnel, W. (1989) Atlas de Citologia, Histologia e Anatomia Microscópica – Para Teoria e
Prática. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 409 p.
Rheingantz, M. G. T & Machado, I. G. ATLAS EM CD ROOM – Histologia Básica Interativa.
Versão 1.01 – 2003. UFPEL.
Vegue, J.B. (1998) Atlas de Histología y Organografía Microscópica. Madrid, Espanha: Editorial
Médica Panamericana, 418 p.
Base de dados “on line”:
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/PubMed/
http://www.sciencedirect.com/
http://www.uol.com.br/bibliot/dicionar/
http://www.uoguelph.ca/zoology/devobio/dbindex.htm
http://www.ijdb.ehu.es/web/
http://www.sdbonline.org/
DISCIPLINA – PSICOLOGIA MÉDICA II
Curso: Medicina
Semestre: 3°
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS
FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO
Disciplina: Psicologia Médica II
Caráter da Disciplina: Obrigatória
Pré - requisito: Psicologia Médica I
Código: 0410008
Departamento: Saúde Mental
Carga horária total: 85 horas
Créditos: 05
Natureza da carga horária: 1T e 4P (1-0-4)
Professor Responsável: Sandra Renata Gehling Bertoldi
Professores Colaboradores: Sandra Renata Gehling Bertoldi, Beatriz Franck Tavares, Carlos
Alberto Purper Bandeira, Catherine Lapolli E Fábio De Alencar Braga.
Objetivos:
1 - Geral:
Desenvolver competências e habilidades para a prática médica que levem em conta as
individualidades e subjetividades humanas.
2 - Específicos:
Estudar os principais aspectos do relacionamento médico-paciente.
Estudar fundamentos básicos da teoria psicanalítica;
Propiciar cenários de prática que permitam o surgimento do sujeito do inconsciente e suas
peculiaridades.
Ementa: A disciplina contribui para a formação de competências e habilidades necessárias ao
Relacionamento Médico-Paciente no graduando em Medicina desde seus primeiros contatos com
pacientes, tratando da subjetividade e individualidade do sujeito. Trabalha com as questões referentes
ao caráter humano das relações estabelecidas a partir do estabelecimento de práticas semiologias com
pacientes.
São desenvolvidos temas ligados ao Adoecer, ao ser Médico, a situações especiais da Relação
Médico-Paciente, e a fundamentos da Psicanálise.
Programa: (Teórica e Prático)
Teórico
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS
FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO
Perfil de Médico – O Imaginado, as Diretrizes Curriculares, o Real.
História da Medicina - De onde vêm os médicos?
O Médico e seus contextos – Transferência. Limites. Tratar/Curar. Empatia. Preconceito. Arrogância.
Filme: Um Golpe do Destino (The Doctor) Como entender os médicos?
Um médico inventa a Psicanálise – Quem foi Freud?
Fundamentos de teoria psicanalítica: Inconsciente. Determinismo psíquico. Ato falho. Associação
livre.
Mito de Édipo - A castração como conceito.
Recalcamento e angústia - Sintoma.
O Paciente – Adoecer: reações e concepções de doença, modificações e expectativas. Influências
sociais, culturais e familiares.
O Exame Físico: Significados para o paciente e para o médico; neutralidade médica; respeito às
limitações físicas e emocionais & necessidade de aprender.
Dor e doenças crônicas: compreensão e manejo.
Morte: Informação sobre doença grave; Psicologia Médica do doente moribundo; medos; luto;
sentimentos despertados no médico e familiares.
Prático
As aulas práticas (4 h/aula) ocorrem nas terças e quintas-feiras, às 10h00min às
11h40min sendo os alunos divididos em turmas menores, esperando-se que se propiciem
oportunidades de discussão dos sentimentos e das dificuldades despertados com a nova situação de
atenderem pacientes. Haverá rodízio de professores entre as turmas, para que possam ser debatidas
questões de acordo com vários enfoques.
MONITORIA
A turma será dividida em pequenos grupos, cada qual ficando com um monitor
indicado. Será feita uma reunião semanal com o monitor, em horário fixo combinado pelo grupo com
seu monitor.
OS GRUPOS DE MONITORIA DEVEM SER MARCADOS COM CADA MONITOR.
A LISTA DE GRUPOS É DIVULGADA NO DEPARTAMENTO DE SAÚDE MENTAL.
Bibliografia:
ROCCO, Rodolpho P. O Estudante de Medicina & O Paciente. Rio de Janeiro: 1979
STEDEFORD, Averil. Encarando a Morte. Porto Alegre, Artes Médicas: 1986.
TÄHKA, Veikko. O Relacionamento médico paciente. Tradução: José Octávio de Aguiar Abreu.
Porto Alegre: Artes Médicas, 1988.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS
FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO
Bibliografia complementar:
BRASIL, CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO. Câmara de Educação Superior.
Resolução CNE/CES 4/2001, institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de
Medicina. Diário Oficial da União, Brasília, 9 de novembro de 2001. Seção 1, p. 38.
http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/CES04.pdf
SOUSA, Edson. Freud. Coleção Para Saber Mais. Super Interessante. Editora Abril: 2005
COULEHAN, J. e BLOCK, M. A Entrevista Médica
HOIRISCH, Adolpho. O Problema da Identidade Médica. Rio de Janeiro: 1976.
PORTO, Celso. Semiologia Médica. Capítulo 2. Rio de Janeiro: 2009
DISCIPLINA – SEMIOLOGIA
Curso: Medicina
Semestre: 3°
Disciplina: Semiologia
Caráter da Disciplina: Obrigatória
Pré - requisito: Fisiologia II e Psicologia Médica II (co – requisito)
Código: 0420020
Departamento: Clínica Médica
Carga horária total: 272 horas
Créditos: 16
Natureza da carga horária: 4T e 12P (4-0-12)
Professor Responsável: Profª Elizabeth Cristina Carpena Ramos
Professores Colaboradores: Alípio de Oliveira Coelho, Ana Maria Baptista Menezes,
Elizabeth Cristina C. Ramos, Farid Nader, Gilda de Mattos, José Francisco C. de Almeida, José
Maurício G. Ramos, Lysandro Alsina Nader, Luiz Renck Reis, Rogério T. Marques, Silvia Elaine C.
Macedo, Tânia Maria C. Hellwig, Umberto L. de Oliveira Filho, Vera Maria F. da Silveira, Samir
Luiz dos Santos Schneid, Silvia Saueressig, Maria Alice Dode, Vanessa Colette.
Técnicos-Adm. – Médicos Colaboradores: Ana Carolina Kesller, Gilca C. Nachtigal, Cézar
Arthur Pinheiro, Lúcia Helena G. Real, Vera Magally Ribeiro Dias, Paulo Orlando Monteiro, Sandra
Al Alam, Susane Passos, Ricardo Noal, Adriene Sassi, Carolina Viana, José Augusto F. Bicca,
Enrique Saldanha, Moema Chatkin.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS
FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO
Objetivos:
1 - Geral: introdução do aluno na prática clínica, através da realização da anamnese e do exame
físico geral.
2 - Específicos: ao final do semestre o aluno deverá ser capaz de:
a) relacionar-se adequadamente com o paciente, tendo uma visão do mesmo como ser
biopsicossocial;
b) coletar os dados da anamnese; organizar os dados coletados e registrá-los de maneira adequada,
dentro dos padrões do Hospital escola e Ambulatório Central.
c) resumir verbalmente a anamnese, tentando salientar os dados que julgar mais importantes;
d) medir e anotar os dados biométricos e vitais do paciente;
e) avaliar a capacidade e as dificuldades no contato interpessoal;
f) realizar o exame físico geral (ectoscopia);
g) registrar o exame físico geral do paciente;
h) Iniciar o raciocínio clínico, estabelecendo qual(is) o(s) sistema(s) fisiológico(s) envolvido(s).
Ementa: Conhecimentos teóricos e práticos para a abordagem inicial do paciente e princípios básicos
para a realização do processo diagnóstico em clínica médica.
Programa: (Teórica e Prático)
Teórico:
Anamnese e Biossegurança Hospitalar
Sinais e Sintomas Gerais
Semiologia Dermatológica
Sinais vitais
Ectoscopia
Cabeça e Pescoço
Aparelho circulatório
Tórax e Mamas
Precórdio
Abdome
Exame físico básico
Exame neurológico
Síndromes Pleurais e Pneumonias89
DPOC
Semiologia Hematológica
Semiologia do Aparelho Urinário
Semiologia Endocrinológica
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS
FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO
Cardiopatia Isquêmica
Insuficiência Cardíaca
Síndrome do Intestino Delgado, Diarréia, Constipação
Síndrome Esofagianas
Icterícia, Cirrose, Hepatite
Síndromes Pilórica e Ulcerosa – HD
Síndromes Pancreáticas
Síndromes Biliares.
Prático:
Anamnese
Sinais vitais
Ectoscopia
Cabeça e pescoço
Tórax e Mamas
Precórdio
Abdome
Aparelho Neurológico
Aparelho Locomotor
Exame Físico Básico
Bibliografia:
Bates, B. – Propedêutica Médica - 6ª Edição, Interamericana.
Porto, Celmo – Semiologia Médica – 2ª Edição – Guanabara Koogan.
Bibliografia complementar:
Epstein, O. – Exame Clínico – 2ª Edição, Artes Médicas.
Coulehan, J. – A entrevista Médica – Artes Médicas
DISCIPLINA - BIOÉTICA
Curso: Medicina
Semestre: Terceiro
Disciplina: Bioética
Caráter da disciplina: Obrigatória
Pré-requisito: Não tem
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS
FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO
Código: 0420021
Departamento: Clínica Médica
Carga horária total: 34 horas
Créditos: 02
Natureza da carga horária: 2T (2-0-0)
Professor responsável: Gilberto de Lima Garcias
Objetivos
1. Geral:
Refletir sobre os principais aspectos da vida, do nascimento até morte, no que se refere à
atividade médica, sob a perspectiva da Bioética.
2. Específicos:.
Estudar as normas e temas que regem a ação humana e sua intervenção técnica sobre a vida
humana.
Identificar como os princípios da Bioética influenciam o desempenho das atividades médicas.
Aprofundar a discussão entre os acadêmicos do curso de medicina de temas como aborto,
eutanásia, manipulação genética e reprodução assistida.
Ementa:
Estudo sistemático das questões de ética que emergem do campo teórico e prático das atividades
médicas.
Programa:
Introdução a Bioética
Ética e Bioética: histórico e conceitos.
Aspectos Bioéticos do início da vida
Aspectos Bioéticos sobre a morte e o morrer
Eutanásia, distanásia e ortotanasia
Princípios da Bioética:
Autonomia
Beneficiência
Não maleficência
Justiça distributiva
Bioética e reprodução
Bioética e pesquisa clínica
Consentimento livre e esclarecido
Bibliografia
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FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO
GAUER GJC, CASADO M, LOCH JÁ. Bioética, interdisciplinaridade e Prática Clínica. Porto
Alegre. EDIPUCRS, 2008.
GARRAFA V (Org.). Bases Conceituais da Bioética. Rio de Janeiro. Global, 2006.
Bibliografia complementar:
GOLDIM JR. Bioética e Complexidade. In: Martins-Costa J, Möller LL. Bioética e
Responsabilidade. São Paulo: Forense, 2009: 55-72
KRESS H. Ética Médica. São Paulo. Loyola, 2008.
MARTINS-COSTA J, MÖLLER LL. Bioética e Responsabilidade. São Paulo: Forense, 2009.
DISCIPLINA – EPIDEMIOLOGIA
Curso: Medicina
Semestre: 3°
Disciplina: Epidemiologia
Caráter da Disciplina: Obrigatória
Pré - requisito: não tem
Código: 0450013
Departamento: Medicina Social
Carga horária total: 68 horas
Créditos: 04
Natureza da carga horária: 2T e 2P (2-0-2)
Professor Responsável: Anaclaudia Gastal Fassa
Professores Colaboradores: Roberto Xavier Piccini, Ana Maria Ferreira Borges Teixeira,
Bernardo Lessa Horta, Aluisio Jardim Dornelles de Barros e David Alejandro Gonzáles Chica
Objetivos:
Possibilitar que os alunos desenvolvam autonomia para:
Identificar a população como seu objeto de estudo
Caracterizar a distribuição das necessidades de saúde na população
Aplicar as bases conceituais da epidemiologia na qualificação da saúde publica e do SUS
A leitura crítica de artigos científicos
Ementa: A disciplina de Epidemiologia prepara os alunos para compreender a distribuição das
necessidades de saúde da população bem como de seus determinantes e fornece subsídios teóricos
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FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO
para que os alunos possam ler criticamente artigos científicos. Combinando atividades teóricas e
práticas utilizando diversas técnicas pedagógicas 9aula magistral, estudo dirigido, trabalho em
grupos) a disciplina possibilita a consolidação dos conteúdos e a interação entre alunos da graduação
e da pós – graduação.
Programa: (Teórica e Prático)
Conceitos, histórico e uso da epidemiologia
Pratica de pesquisa epidemiológica
Causalidade em epidemiologia
Tipos de estudos epidemiológicos
Medidas de freqüência e associação
Validade e precisão
Rastreamento e validade de testes
Estatística básica
Leitura crítica de artigos científicos
Bibliografia:
Epidemiologia Básica R. Beaglehole, R. Bonita, T. Kjellstron, Editora Santos. São Paulo, 1996.
Epidemiologia Teórica e Prática. Maurício Gomes Pereira, Editora Guanabara, 1995.
Epidemiologia. Roberto A. Medronho, , Kátia Vergetti Bloch, Atheneu 2ª edição, 2008.
Bibliografia complementar:
Epidemiologia. Leon Gordis, Revinter, 2ª edição, 2004.
Medicina Ambulatorial, Princípios Básicos. Kurt Kloetzel, E.P.U. Editora pedagógicae
Universitária LTDA, São Paulo, 1999.
Doenças Comuns. Incidência, Natureza e tratamento. John Fry, Editora Manole LTDA, São Paulo,
1977.
Epidemiologia e saúde. Maria Zélia Rouqueyrol, MEDSI Editora Médica e Científica LTDA, Rio de
janeiro, 1984.
Velhos e Novos Males da Saúde no Brasil. A evolução do País e de suas doenças. Carlos Augusto
Monteiro. Editora Hucitec, Nupens/USP, São Paulo, 1995
Epidemiologia de saúde infantil. Fernando C. Barros e César G. Victória. Editora –Hucitec –
UNICEF, São Paulo, 1991.
As bases da Medicina Preventiva. Kurt Kloetzel, capítulo 6 ao 22. Edart São Paulo livraria editora
LTDA, 1973.
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FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO
4º SEMESTRE
DISCIPLINA – PATOLOGIA GERAL
Curso: Medicina
Semestre: 4°
Disciplina: Patologia Geral
Caráter da Disciplina: Obrigatória
Pré - requisito: Semiologia
Código: 0550123
Departamento: Cirurgia Geral
Carga horária total: 119 horas
Créditos: 07
Natureza da carga horária: 3T e 4P (3-0-4)
Professor Responsável: Valéria Magalhães Jorge
Professores Colaboradores: Wladimir Ribeiro Duarte
Objetivos:
1 - Geral: consiste em proporcionar ao aluno uma visão integrada da Patologia e da Anatomia
Patológica, ressaltando sua aplicabilidade e seu caráter interdisciplinar, os quais contribuem
sobremodo para a prática médica em diversos segmentos de atuação, incluindo as clinicas médica e
cirúrgica,
2 - Específicos:
conhecer as alterações estruturais e funcionais que ocorrem no organismo em resposta às agressões,
compreendendo seus conceitos básicos, os quais servirão de base à interpretação clínica.
Ementa: Exposição teórica ilustrada com métodos audiovisuais e, preferencialmente, com material
cirúrgico recente. Quando disponível dissecção em material de amputação e ainda necropsia fetal.
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FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO
Programa: (Teórico e Prático)
Degenerações I
Degenerações II
Lesão Celular
Morte Celular
Infarto/Infartamento
Hemorragia, Choque
Trombose
Calcificação, Pigmentação
Embolia
Inflamação I
Congestão, Edema
Infamações II
Tuberculose
Reparo
Neoplasias I
Neoplasias II
Neoplasias III
Citopatológico
Citopatológico
Sarcoidose, Sífilis
Neoplasias Epiteliais I
Micoses
Alterações do Crescimento
Neoplasias Mesenquimais I
Neoplasias Mesenquimais II
Neoplasias Epiteliais II
Neoplasias Trofoblásticas
Neoplasias Vasculares
Neoplasias Melânicas
Patologia da SIDA
Marcadores das Neoplasias
Bibliografia:
Pathologic Basis of Disease – Robbins 6ª Edição 1999
Patologia Estrutural e Funcional – Robbins - 6ª Edição (Português).
Bibliografia complementar:
Fundamentos de Patologia Estrutural e Funcional – Robbins - 2001
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FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO
Patologia – Rubin - 3ª Edição (Português).
Patologia – Bogliolo - 2000
Patologia Geral Bogliolo– 3ª Edição - 2004
Fundamentos de Doenças Patologia Geral –- J. Lopes de Faria - 2003.
Outros – Anderson , Anderson (Sinópse) , Pelayo-Correa , Boyd etc.
Atlas de Patologia – Sandritter (Macro e Micro), Gesham etc.
DISCIPLINA – GENÉTICA MÉDICA
Curso: Medicina
Semestre: 4°
Disciplina: Genética Médica
Caráter da Disciplina: Obrigatória
Pré - requisito: Bioética e Bioquímica II
Código: 0050078
Departamento: Zoologia e Genética
Carga horária total: 68 horas
Créditos: 04
Natureza da carga horária: 2T e 2P (2 - 2)
Professor Responsável: Gilberto de Lima Garcias
Professores Colaboradores:
Objetivo Geral
• Apresentar uma visão panorâmica da inserção da genética na Medicina, introduzindo diferentes
ferramentas genético-moleculares para diagnóstico, prevenção e tratamento de doenças de causa ou
predisposição genética.
Objetivos Específicos
• Apresentar e discutir as principais ferramentas da genética para realizar:
• Investigação de doenças com herança monogênica
• Diagnóstico de síndromes
• Estudos cromossômicos
• Investigações bioquímico-metabólicas
• Análises genético-moleculares
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FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO
• Aconselhamento genético
• Diagnóstico pré-natal
• Detecção de portadores
• Diagnóstico pré-sintomático
Ementa: Proporcionar ao aluno, a compreensão dos princípios de hereditariedade na espécie humana,
suas causas e conseqüências, a partir do estudo de divisão celular, cromossomos, gametogênese,
padrões de herança, genética bioquímica, anomalias cromossômicas, herança multifatorial,
diagnóstico pré-natal e tópicos atuais em genética humana.
Programa:
As Bases Moleculares Da Herança
DNA e RNA
Duplicação e transcrição
Código Genético e Síntese Proteica
Mecanismo de controle genético
Mecanismo de reparo
Mutação e agentes mutagênicos
As Bases Físicas Da Hereditariedade
Cromossomos, Localização, estrutura, morfologia, número na espécie humana, técnicas de estudo,
nomenclatura e cariótipo normal
Segregação independente, ligação e recombinação
Anomalias Nos Autossomos
Classificação das aberrações cromossômicas: numéricas e estruturais
Causas e mecanismos das aberrações cromossômicas ( não disjunções mitótica e meiótica,
mosaicismo)
Aspectos clínicos das aberrações cromossômicas
Cariótipos
Anomalias Nos Cromossomos Sexuais.
Genética Bioquímica
Malformações Congênitas
Grupos Sanguíneos
Doenças com Herança Multifatorial
Bibliografia:
Jorde LB, Carey JC, Bamshad MJ e White RL. Genética Médica. Guanabara Koogan, Rio de
Janeiro, 2ª. ed., 2000
Bibliografia complementar:
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FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO
• Strachan T. e Read AP. Genética Molecular Humana. Artes Médicas, Porto Alegre, 2ª. ed.,
2002.
• Carakushansky G. Doenças Genéticas em Pediatria. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro,
2001.
• Hoffee PA. Genética Médica Molecular. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2000.
• Mir L. Genômica. Atheneu, São Paulo, 2004.
DISCIPLINA – FARMACOLOGIA I
Curso: Medicina
Semestre: 4°
Disciplina: Farmacologia I
Caráter da Disciplina: Obrigatória
Pré - requisito: Fisiologia II, Microbiologia.
Código: 0020046
Departamento: Fisiologia e Farmacologia
Carga horária total: 68 horas
Créditos: 04
Natureza da carga horária: 4T e 0P (4-0-0)
Professor Responsável: Fátima Tereza Alves Beira
Professores Colaboradores:
Objetivos:
1 - Geral: A disciplina pretende fornecer aos alunos os conhecimentos fundamentais para a
compreensão dos princípios básicos dos fármacos e estimular questionamento sobre a real
necessidade de um tratamento medicamentoso, promovendo aplicação de conteúdos teóricos
desenvolvidos nas aulas de farmacologia à prática clínica, memorizando os fármacos e
compreendendo a indicação dos mesmos.
2 - Específicos: Estudar fármacos de cada e grupo listado na ementa, discutindo origem,
propriedades físico-químicas, a farmacocinética, mecanismo de ação e efeitos no organismo. Integrar
conteúdos e microbiologia, parasitologia, fisiologia e farmacologia. Justificar a escolha de fármacos
na prática clinica.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS
FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO
Ementa: Fornecer conceitos sobre Farmacologia Geral : Farmacodinâmica (,mecanismo de ação,
efeitos adversos e interações medicamentosas) e Farmacocinética ( vias de administração , absorção
distribuição, metabolização,
excreção. Farmacologia do Sistema de Regulação: Nervosos
Autônomo (Adrenérgicos e Antiadrenérgicos, Colinérgicos e Anticolinergicos) , Autacóides,
Farmacologia da Inflamação e Alergias (AINES e Corticóides) e Farmacologia do Sistema
Respiratório (Antiasmáticos) e Farmacologia da Infecção.
Programa:
CONTEÚDO TEÓRICO
Introdução, normas
Fornecer conceitos sobre Farmacologia Geral
Farmacodinâmica ( Mecanismo de Ação,Reações adversas aos medicamentos e
Interações medicamentosas)
Farmacocinética (Vias de Administração, Absorção, Distribuição Metabolização e eExcreção dos
fármacos)
Farmacologia do Sistema de Regulação
Fármacos que atuam no SNA (Colinérgicos e Anticolinérgicos; Adrenérgicos e Antiadrenérgicos)
Autacóides
Farmacologia da Inflamação e Alergias
Antiinflamatórios Não Esteroidais (AINES)
Antiinflamatórios Esteroidais (Glicocorticóides)
Anti-histamínicos
Farmacologia do Sistema Respiratório: Antiasmáticos
Farmacologia da Infecção
Introdução aos antibióticos
Betalactâmicos
Vancomicina e Teicoplamina
Macrolideos
Tetraciclina
Aminoglicosideos
Cloranfenicol
Lincosamidas
Sulfas Metronidazol e Quinolonas e anti-sépticos urinários
Metronidazol
Aplicação dos ATB
Antifúngicos
Antivirais
Antiparasitários
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FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO
Bibliografia:
-Fuchs, F.D.; Wannmacher L.; Exercícios de Farmacologia Aplicada, 3ªed. UPF, 2006;
-Brunton, L., Lazo, J. S., Parker, K. L. Goodman e Gilman, As bases Farmacológicas da
Terapêutica, 11ªed. MacGraw Hill, 2007.
Bibliografia complementar:
-Fuchs, F.D.; Wannmacher L.; Ferreira, M.B; Farmacologia Clínica. Fundamentos da Terapêutica
racional, 3ªed.Guanabara koogan, 2006.
-Rang HP.Dale MM,Ritter JM,Moore PK. Farmacologia 5 .Elsevier,2004.
-Silva, Penildon. Farmacologia. Sétima edição, Guanabara Koogan 2006.
DISCIPLINA – MEDICINA DE COMUNIDADE
Curso: Medicina
Semestre: 4°
Disciplina: Medicina de Comunidade
Caráter da Disciplina: Obrigatória
Pré - requisito: Epidemiologia e Semiologia
Código: 0450005
Departamento: Medicina Social
Carga horária total: 204 horas
Créditos: 12
Natureza da carga horária: 4T e 8P (4-0-8)
Professor Responsável: Ana Maria Borges Teixeira
Professores Colaboradores: Ângela Chapon Madeira, Denise Silveira, Juvenal Soares Dias da
Costa, Marcelo Capilheira, Maria Aurora Chrestani César, Maria Laura Vidal Carret, Milton Ceia e
Roberto Xavier Piccini.
Objetivos:
Cuidado de necessidades de saúde comuns das pessoas inseridas em Ações Programáticas neste nível
de atenção à saúde.
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FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO
Organização e implantação de ações programáticas – IDOSOS.
Monitoramento das ações programáticas da SAÚDE DA CRIANÇA, SAÚDE DA MULHER E
SAÚDE DO IDOSO.
Operar projetos terapêuticos integrados com a equipe da ABS.
Intervenção sobre o grupo de idosos sem autonomia para sair de casa desacompanhados
Ampliação da autonomia
Prevenção de quedas
Cuidado clínico de necessidades de saúde.
Ementa: A disciplina de Medicina de Comunidade desenvolverá as atividades de ensino de acordo
com os seguintes princípios: Alunos como sujeitos e elemento analisador do processo de ensino.
Programa:
Introdução
Atividade pedagógica baseada na exposição às necessidades de saúde de grupos mais vulneráveis.
Semiologia e epidemiologia são as ferramentas para mediar a exposição.
Alunos, docentes, residentes, técnicos como uma equipe com objetivos compartilhados durante um
semestre.
Neste semestre a disciplina adota como objeto de trabalho o monitoramento das ações programáticas
destinadas aos grupos mais vulneráveis e intervenção sobre o grupo de idosos sem autonomia para
sair desacompanhados de casa.
Organização didático-pedagógica
Apresentação da Disciplina
O objeto de estudo e sua natureza – Monitoramento de ações programáticas.
O projeto – cuidado clínico de usuários inseridos em grupos populacionais mais vulneráveis,
monitoramento das ações programáticas e, intervenção sobre idosos sem autonomia para sair de casa
desacompanhados.
Os conceitos básicos envolvidos - população alvo e amostra, amostragem, representatividade,
principais delineamentos epidemiológicos, precisão e validade, medidas de freqüência (incidência,
prevalência), medidas de tendência central e dispersão, medidas de efeito, poder. Numerador,
denominador, cobertura, adequação, plausibilidade, efetividade, eficiência, eficácia, integralidade,
equidade...Governabilidade, capacidade de governo, projeto estratégico. Legislação e ABS, cuidado
clínico e problemas comuns em ABS.
Os instrumentos - mapa físico do território, questionários e registros - precisão e validade.
Desenvolvimento de instrumentos, indicadores e planilhas para o registro dos resultados do
monitoramento. Construir a partir daqueles já utilizados em outros estudos realizados. Exercício de
semiologia geral e propedêutica médica em ABS durante o acompanhamento domiciliar dos idosos.
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FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO
Fontes de dados - primárias e secundárias (bases de dados novos e registros).
Logística do trabalho de campo – detalhamento prévio de aspectos do roteiro de exposição durante
o semestre para o cuidado clínico sob supervisão, coleta de dados, registro e análise
Como continuar estudando? – busca ativa do conhecimento, as fontes, as formas e a rede de ajuda.
Exposição prática
Carga horária destinada:
Cuidado clínico na UBS
Registros
Deslocamentos no território para o cuidado domiciliar agendado para períodos de uma
semana, acompanhados por atores do CLS, da comunidade e/ou da equipe.
Atividade de monitoramento das ações programáticas
Monitoramento e Avaliação de Ações Programáticas
Necessidades e etapas
Puericultura
Pré-natal
Atualização dos cadastros
Cadastramento dos novos usuários
Escolha dos Indicadores
Revisão final dos instrumentos para coleta de dados
ELB
Intervenção
Acompanhamento
Oficina de trabalho para análise de dados e elaboração de relatórios
Análise
Elaboração de Relatórios
Apresentação de resultados
Idosos
Atividade Clinica no cuidado individual em ações programáticas
UBS
Observação de consultas em ações programáticas
Intervenção nas consultas de ações programáticas com níveis crescentes de autonomia
Cuidado domiciliar
Cadastramento dos idosos sem autonomia por busca ativa e rastreamento oportunístico
ELB – Anamnese, exame físico, aplicação do questionário do ELB
Intervenção - Visitas domiciliares periódicas aos idosos sem autonomia para cuidado clínico e
fisioterapia preventiva
Acompanhamento - Anamnese, exame físico, aplicação do questionário.
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FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO
Reflexão teórica complementar
Oficina de implantação - Capacitação inicial
Aulas teóricas
Estudo dirigido
Trabalho em grupo
Oficina de encerramento do semestre - Apresentação de resultados e Avaliação
Bibliografia:
Kloetzel K. Medicina Ambulatorial. Princípios Básicos. São Paulo: EPU. Editora Pedagógica e
Universitária LTDA, 1999.
Duncan BB, Schmidt MI, Giugliani ER. Medicina Ambulatorial: condutas clínicas em atenção
primária. Porto Alegre: Artes Médicas, 2004
Bibliografia complementar:
Ministério da Saúde. Manual Programa de Atenção Pré-natal de baixo risco
Ministério da Saúde. Manual Programa Puericultura
Capilheira MF, Santos IS. Fatores individuais associados à utilização de consultas médicas por
adultos. Revista de Saúde Pública 2006;40:436-443.
Beaglehole R, Bonita R, Kjellstrom T. Epidemiologia Básica. São Paulo: Editora Santos, 1996.
Medronho R A. Epidemiologia. São Paulo: Editora Atheneu, 2002
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FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO
5º SEMESTRE
DISCIPLINA – BASES DA TÉCNICA CIRÚRGICA E DA ANESTESIA
Curso: Medicina
Semestre: 5°
Disciplina: Bases da Técnica Cirúrgica e da Anestesia ( B.T.C.A. )
Caráter da Disciplina: Obrigatória
Pré - requisito: Farmacologia I e Patologia Geral
Código: 0550125
Departamento: Cirurgia Geral
Carga horária total: 51 horas
Créditos: 03
Natureza da carga horária: 1T e 2P (1-0-2)
Professor Responsável: Profª Susana Siegmund
Professores Colaboradores: Prof. Félix Antonio Insaurriaga dos Santos
Objetivos:
1 - Geral:
O Curso de Graduação em Técnica Operatória e Cirurgia Experimental visa introduzir o aluno nos
Princípios Fundamentais da Técnica Operatória comuns a todos os atos operatórios. O aluno deve , ao
término do Curso, ter noções sólidas sobre assepsia e anti-sepsia, estar adestrado para se paramentar
apropriadamente para qualquer ato operatório, reconhecer todo o instrumental e materiais cirúrgicos
comuns a todas as operações.
Ementa: Estudo sistemático da técnica cirúrgica, ambiente cirúrgico e princípios dos procedimentos
cirúrgicos básicos
Programa:
Assepsia e Antissepsia
Tempos Fundamentais da Técnica Cirúrgica
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FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO
Tempos Fundamentais da Técnica Cirúrgica
Cirurgia dos Tecidos
Cirurgia dos Tecidos
nomenclatura
pele
aponeurose
músculos
Cirurgia dos Tecidos
tendões
nervos
artérias
veias
Traqueostomia
Infecção Cirúrgica
Drenagem
Laparotomia
Pré-Operatório
Transoperatório
posição
trauma tecidual
curativo
Pós-operatório
distúrbios metabólicos
curativos
metabolização
Princípios da Anestesia I
Princípios de Anestesia II
CONTEÚDO PRÁTICO
Nomenclatura Cirúrgica Epônimos;
Vestuário – preparo da equipe cirúrgica-escovação;
Material cirúrgico – colocação da mesa de instrumentalização;
Agulhas cirúrgicas;
Fio cirúrgico;
Nós cirúrgicos;
Sutura cirúrgica;
Punções e sondagens;
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FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO
Bibliografia:
Magalhães, H.P.- Técnica Cirúrgica e Técnica Experimental;
Goffi, Fábio – Técnica Cirúrgica;
Bibliografia complementar:
Goldemberg, Bevilacque - Bases da cirurgia;
Fernando A B. Pitrez – Pré e Pós Operatório em Cirurgia Geral e Especializada.
DISCIPLINA – GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA
Curso: Medicina
Semestre: 5°
Disciplina: Ginecologia e Obstetrícia
Caráter da Disciplina: Obrigatória
Pré - requisito: Farmacologia I e Patologia Geral
Código: 0440010
Departamento: Materno Infantil
Carga horária total: 187 horas
Créditos: 11
Natureza da carga horária: 3T e 8P (3-0-8)
Professor Responsável: José Augusto Assumpção Crespo Ribeiro
Professores Colaboradores: Celene Maria Longo da Silva, Iândora Krolow Timm Sclowitz,
Josayres Armindo Buss Cecconi, Mariângela Freitas da Silveira e Sergio Tessaro
Objetivos:
1 - Geral: Ensino prático e teórico da especialidade de Ginecologia e Obstetrícia, necessários a
formação do médico geral.
2 - Específicos: Treinamento prático na área de Ginecologia e Obstetrícia com a finalidade de
aprendizado específico de algumas áreas.
Ementa: Ginecologia e Obstetrícia é a especialidade dedicada ao estudo da fisiologia do aparelho
reprodutor feminino, do ciclo grávido puerperal e de patologias que atinjam este aparelho. Enfatiza-se
a prevenção do câncer ginecológico e o pré-natal.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS
FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO
Programa:
Anatomia do Aparelho Genital Feminino
Bacia materna–mecânica da parturição e assist. ao parto normal
Fecundação – Nidação – Placentação – Diagnóstico de Gravidez
Mama I e II
Fisiologia do Aparelho Genital Feminino
Patologia da vulva e vagina (Patologia)
Anticoncepção
Patologia da glândula mamária (Patologia)
Clínica do colo uterino I e II
Patologia do colo uterino (Patologia)
Clínica do corpo uterino I e II
Modificações sistêmicas da Gestação
Assistência pré-natal
Diabete gestacional
Patologia do corpo uterino (Patologia)
Estudo do bem estar fetal e sofrimento fetal
Puerpério normal e patológico
Hemorragias da 1ª metade da gestação
Vulvovaginites
Estados Hipertensivos na Gravidez
TPP e Roprema
Hemorragias do último trimestre da gestação
Doença Hemolítica Perinatal
Drogas e gravidez
Anexos uterinos (Patologia)
Puberdade e adolescência – clínica
Infecções obstétricas
Doença Trofoblástica (Patologia)
Doença Inflamatória Pélvica (DIP)
Tumor de ovário – Clínica
Doenças Sexualmente Transmissíveis – DST
HIV e Gestação
Ginecologia Endócrina I e II
Estudo clínico do climatério
Dor Pélvica
Infertilidade
Endometriose
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS
FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO
Bibliografia:
Tratado de Ginecologia e Obstetrícia –Febrasgo, Editora Gunabara Koogan
Tratado de Ginecologia _ Halbe, Editora Guanabarara Koogan
Bibliografia complementar:
Obstetrícia – J. de Rezende, Editora Guanabara Koogan
Manuais de Assistência ao Parto, Assistência Pré-natal e Emergência s em Obstetrícia –
Ministério da Saúde
Tratado de Ginecologia- Novak, Editora Guanabara Koogan
Manual de Obstetrícia , Martins- Costa e cols, Editora Artes Médicas
Manual de Ginecologia, Freitas e cols, Editora Artes Médicas.
DISCIPLINA – PEDIATRIA
Curso: Medicina
Semestre: 5°
Disciplina: Pediatria
Caráter da Disciplina: Obrigatória
Pré - requisito: Medicina Comunitária, Farmacologia I, Patologia Geral
Código: 0440009
Departamento: Materno Infantil
Carga horária total: 170 horas
Créditos: 10
Natureza da carga horária: 2T e 8P (2-0-8)
Professor Responsável: Denise Marques Mota
Professores Colaboradores: Amilcare Angelo Vecchi, Maria Coralia Lemos da Rosa Pauletto e
Victor Hugo Campos Lago
Objetivos:
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS
FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO
1 - Geral: - Qualificar o aluno para o atendimento preventivo e clínico nas diversas faixas
etárias; detecção dos problemas de saúde mais prevalentes na infância; acompanhamento do
crescimento e desenvolvimento (puericultura); orientação das medidas preventivas (vacinação,
profilaxia medicamentosa, acidentes na infância, etc);
Colocar o aluno nas situações de realidade diária do atendimento pediátrico;
Complementar a formação ética e moral que norteiam a atividade profissional do médico e
suas peculiaridades na Pediatria.
Estudo do ciclo vital; prevenção de doenças crônicas na vida adulta (identificação e prevenção
dos fatores de risco)
2 - Específicos: Desenvolver o conhecimento adequado para a Promoção da saúde da criança;
Desenvolver o raciocínio clínico e o espírito crítico;
Estimular a pesquisa clínica.
Ementa: A Pediatria é a especialidade médica que apresenta um acompanhamento longitudinal da
criança, desde seu nascimento até a adolescência. Apresenta duas áreas principais: puericultura
(preventiva) e clínica (curativa), ambas interligadas. A consulta pediátrica é a base do exercício da
pediatria onde supervisionamos o crescimento e desenvolvimento, diagnosticamos e tratamos
patologias, orientamos e educamos os pacientes e seus familiares para uma adequada saúde. A
mudança do perfil demográfico e epidemiológico gerou a inserção da prevenção de doenças crônicas,
de acidentes e doenças infecciosas emergentes na grade curricular.
Os alunos apresentam, ao final do semestre, uma avaliação de seus atendimentos na forma de pôster.
Com isto, tentamos estimular a utilização de métodos de pesquisa e iniciar a produção científica.
Programa:
Consulta Pediátrica
Semiologia Pediátrica
Amamentação
Alimentação Primeiro Ano de Vida
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS
FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO
Imunizações
Crescimento e Desenvolvimento I e II
Sintomas Psiquiátricos Mais Comuns
Obesidade
Febre E Sistema Imune
Adolescência
Aids
Sinais De Gravidade
Saúde Oral
Infecções de Vias Aéreas Superiores
Asma
Bronquiolite
Pneumonia
Acidentes Na Infância
Glomerulonefrite Difusa Aguda
Infecção Urinária
Doenças Infectocontagiosas e Exantemáticas
Anemias na Infância
Síndrome Nefrótica
Meningite
Constipação
Sinais de Alerta do Câncer Infantil
Doença Diarréica
Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade
Bibliografia:
- Nelson, Tratato de Pediatria. Behrman, 18ª edição, São Paulo, 2008.
- Semiologia Pediátrica/2002 - João Carlos Santana, Délio José Kipper e Renata Wagner Fiori
Bibliografia complementar:
- Pediatria Básica /2002; Eduardo Marcondes
- Pediatria diagnóstico e tratamento /2005; José Paulo Ferreira e colaboradores
- Jornal Brasileiro de Pediatria, Sociedade Brasileira de Pediatria, RJ, Brasil.
- Pediatrics, American Academic of Pediatrics, Ilinois, USA.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS
FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO
DISCIPLINA – PATOLOGIA ESPECIAL
Curso: Medicina
Semestre: 5°
Disciplina: Patologia Especial
Caráter da Disciplina: Obrigatória
Pré - requisito: Patologia Geral
Código: 0550124
Departamento: Cirurgia Geral
Carga horária total: 85 horas
Créditos: 5
Natureza da carga horária: 3T e 2P (3-0-2)
Professor Responsável: Wladimir Ribeiro Duarte
Professores Colaboradores: Valéria Magalhães Jorge
Objetivos:
1 - Geral: a disciplina tem por objetivos capacitar o aluno a identificar as alterações
patológicas fundamentais na sua morfologia macroscópica e microscópica, bem como analisar
criticamente os conhecimentos sobre a sua gênese e evolução.
2 - Específicos: Capacitar o aluno a identificar lesões macroscópicas e microscópicas, bem
como analisar os processos patogênicos e fisiopatológicos das doenças Cardiovasculares; do
Aparelho Respiratório; do Aparelho Digestivo e suas Glândulas Anexas, Renal, das Glândulas
Endócrinas e do Sistema Linfo-hematopoiético.
Ementa: Conteúdo teórico ilustrado com métodos audiovisuais com matéria Cirúrgica recente. O
conteúdo prático contém casos de Patologia Cirúrgica para discussão conjunta, dissecção de ecas de
amputação.
Programa:
Patologia do Esôfago
Patologia Intestinal – Doenças Inflamatórias
Patologia do Estomago
Patologia do Estomago - Tumores
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS
FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO
Glândulas Salivares
Patologia do Pâncreas
Patologia da Vesícula Biliar
Fígado I – Perturbações Circulatórias
Fígado II – Hepatites
Patologia Intestinal Tumores
Fígado III – Cirrose – Tumores
Tumores Ósseos Benignos
Tumores Ósseos Malignos
Patologia Articular
Patologia Vascular Arterial
Cardiopatia Isquêmica e Hipertensiva
Pulmão I – DBPOC - Bronquiectasias
Cardiopatia Reumática – Pericardites
Pulmão II – Perturbações Homodinâmicas
Pulmão III – Tumores
Pulmão IV - Pneumonias
Pielonefrites
Glomerulonefrites
Tumores da Via Urinária
Tumores do Parênquima Renal
Patologia da Próstata
Patologia dos Linfonodos
Patologia da Glândula Tireóide
Testículo
Bibliografia:
Pathologic Basis of Disease – Robbins 6ª Edição 1999
Patologia Estrutural e Funcional – Robbins - 6ª Edição (Português).
Boliolo – Patologia – Última Edição
Bibliografia complementar:
AFIP – Coleção de Tumores – Edições Diversas
OMS – Classificação de Tumores – Edições Diversas
Cecília Fraber – Gastrointestinal Pathology – Última Edição
Morson - Gastrointestinal Pathology
Huvos – Boné Tumors – Última Edição
Sandritter – Macropatologia – Atlas de Patologia Geral e Especial
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS
FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO
DISCIPLINA – FARMACOLOGIA II
Curso: Medicina
Semestre: 5°
Disciplina: Farmacologia II
Caráter da Disciplina: Obrigatória
Pré - requisito: Farmacologia I
Código: 0020048
Departamento: Fisiologia e Farmacologia
Carga horária total: 68 horas
Créditos:
Natureza da carga horária: 4T e 0P (4-0-0)
Professor Responsável: Fátima Tereza Alves Beira
Professores Colaboradores:
Objetivos:
1 - Geral: A disciplina pretende fornecer aos alunos os conhecimentos fundamentais para
a compreensão dos princípios básicos de fármacos e estimular questionamento sobre a real
necessidade de um tratamento medicamentoso, promovendo aplicação de conteúdos teóricos
desenvolvidos nas aulas de farmacologia à prática clínica, memorizando os fármacos e
compreendendo a indicação dos mesmos.
2 - Específicos: Fornecer conhecimentos sobre a origem, propriedades físico-químicas,
farmacocinética, mecanismo de ação e efeitos no organismo dos principais fármacos dos diferentes
grupos indicados na ementa.Discutir e Integrar conteúdos bioquímica, patologia, fisiologia e
farmacologia.Justificar a escolha de fármacos na prática clinica.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS
FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO
Ementa: Estudar os fármacos aplicado aos sistemas, Sistema Cardiovascular, Sistema Endócrino,
Sistema digestivo, Sistema Hematopoiéticos e sistema Nervoso Central.
Programa:
Teórico
Farmacologia do Sistema Cardiovascular
Anti-hipertensivos (Diuréticos, Inibidores da ECA, Antiadrenérgicos, Agonistas alfa-2 adrenergicos e
Vasodilatadores diretos)
Antianginosos (Nitratos, bloqueadores dos canais de cálcio e betabloqueadores)
Antiarrítimicos)
Fármacos usados em Insuficiência Cardíaca (IECA, Digitálicos, Diuréticos..)
Antidislipidêmicos
Antitrombóticos
Farmacologia do Sistema Hematopoiético
Agentes Hemostáticos
Anticoagulantes
Farmacologia do Sistema Endócrino
Antidiabéticos
Contraceptivos Orais e Reposição Hormonal
Fármacos e Tireóide
Fármacos e Obesidade
Farmacologia do Sistema Digestivo
Antiulcerosos,
Antieméticos
Laxativos e Antidiarreicos
Farmacologia do Sistema Nervoso Central
Antiepléticos
Bibliografia:
Fuchs, F.D.; Wannmacher L.; Ferreira, M.B; Farmacologia Clínica. Fundamentos da Terapêutica
racional, 3ªed.Guanabara koogan, 2006.
Brunton, L., Lazo, J. S., Parker, K. L. Goodman e Gilman, As bases Farmacológicas da
Terapêutica, 11ªed. MacGraw Hill, 2007.
Bibliografia complementar:
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS
FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO
Fuchs, F.D.; Wannmacher L.; Exercícios de Farmacologia Aplicada, 3ªed. UPF, 2006;
Rang HP.Dale MM,Ritter JM,Moore PK. Farmacologia 5 .Elsevier,2004.
Silva, Penildon. Farmacologia. Sétima edição, Guanabara Koogan 2006.
Stahl SM. Psicofarmacologia Bases Neurocientíficas e Aplicação Práticas 2ª Ed. Guanabara
Koogan.2000.
Groef FG. Guimarães , FS.Fundamentos de Psicofarmacologia. Atheneu, 2001.
DISCIPLINA – PSICOLOGIA MÉDICA III
Curso: Medicina
Semestre: 5°
Disciplina: Psicologia Médica III
Caráter da Disciplina: Obrigatória
Pré - requisito: Psicologia Médica II
Código: 0410009
Departamento: Saúde Mental
Carga horária total: 51 horas
Créditos: 03
Natureza da carga horária: 1T e 2P (1-0-2)
Professor Responsável: Sandra Renata Gehling Bertoldi
Professores Colaboradores: Sandra Renata Gehling Bertoldi, Beatriz Franck Tavares, Carlos
Alberto Purper Bandeira, Catherine Lapolli e Fábio de Alencar Braga.
Objetivos:
1 - Geral: Desenvolver competências e habilidades para a prática médica que levem em conta as
individualidades e subjetividades humanas.
2 - Específicos: - Estudar os principais aspectos do relacionamento médico-paciente.
- Estudar fundamentos básicos da teoria psicanalítica;
- Propiciar cenários de prática que permitam o surgimento do sujeito do inconsciente e suas
peculiaridades.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS
FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO
Ementa: A disciplina contribui para a formação de competências e habilidades
necessárias ao Relacionamento Médico-Paciente no graduando em Medicina desde seus primeiros
contatos com pacientes, tratando da subjetividade e individualidade do sujeito. Trabalha com as
questões referentes ao caráter humano das relações estabelecidas a partir do estabelecimento de
práticas semiologias com pacientes.
São desenvolvidos temas ligados ao Adoecer, ao ser Médico, a situações especiais da Relação
Médico-Paciente, e a fundamentos da Psicanálise.
Programa: (teórico e prático)
PROGRAMA TEÓRICO
Perfil de Médico – O Imaginado, as Diretrizes Curriculares, o Real.
História da Medicina - De onde vêm os médicos?
O Médico e seus contextos – Transferência. Limites. Tratar/Curar. Empatia. Preconceito. Arrogância.
Filme: Um Golpe do Destino (The Doctor) Como entender os médicos?
Um médico inventa a Psicanálise – Quem foi Freud?
Fundamentos de teoria psicanalítica: Inconsciente. Determinismo psíquico. Ato falho. Associação
livre. - Mito de Édipo - A castração como conceito.
Recalcamento e angústia - Sintoma.
O Paciente – Adoecer: reações e concepções de doença, modificações e expectativas. Influências
sociais, culturais e familiares.
O Exame Físico: Significados para o paciente e para o médico; neutralidade médica; respeito às
limitações físicas e emocionais & necessidade de aprender.
Dor e doenças crônicas: compreensão e manejo.
Morte: Informação sobre doença grave; Psicologia Médica do doente moribundo; medos; luto;
sentimentos despertados no médico e familiares.
ATIVIDADE PRÁTICA
As aulas práticas (4 h/aula) ocorrem nas terças e quintas-feiras, às 10h00min às 11h40min sendo os
alunos divididos em turmas menores, esperando-se que se propiciem oportunidades de discussão dos
sentimentos e das dificuldades despertados com a nova situação de atenderem pacientes. Haverá
rodízio de professores entre as turmas, para que possam ser debatidas questões de acordo com vários
enfoques.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS
FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO
MONITORIA
A turma será dividida em pequenos grupos, cada qual ficando com um monitor
indicado. Será feita uma reunião semanal com o monitor, em horário fixo combinado pelo grupo com
seu monitor.
Os grupos de monitoria devem ser marcados com cada monitor. a lista de grupos é divulgada no
departamento de saúde mental.
Bibliografia:
TÄHKA, Veikko. O Relacionamento médico paciente. Tradução: José Octávio de Aguiar Abreu.
Porto Alegre: Artes Médicas, 1988.
ROCCO, Rodolpho P. O Estudante de Medicina & O Paciente. Rio de Janeiro: 1979
Bibliografia complementar:
BRASIL, CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO. Câmara de Educação Superior. Resolução
CNE/CES 4/2001, institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Medicina. Diário
Oficial da União, Brasília, 9 de novembro de 2001. Seção 1, p. 38.
http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/CES04.pdf
SOUSA, Edson. Freud. Coleção Para Saber Mais. Super Interessante. Editora Abril: 2005
COULEHAN, J. e BLOCK, M. A Entrevista Médica
HOIRISCH, Adolpho. O Problema da Identidade Médica. Rio de Janeiro: 1976.
PORTO, Celso. Semiologia Médica. Capítulo 2. Rio de Janeiro: 2009
STEDEFORD, Averil. Encarando a Morte. Porto Alegre, Artes Médicas: 1986.
6º SEMESTRE
DISCIPLINA – CLÍNICA MÉDICA I
Curso: Medicina
Semestre: 6°
Disciplina: Clínica Médica I
Caráter da Disciplina: Obrigatória
Pré - requisito: Semiologia,Farmacologia II e Patologia Especial,
Código:
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS
FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO
Departamento: Clínica Médica
Carga horária total: 289 horas
Créditos: 17
Natureza da carga horária: 5T e 12P (5-0-12)
Professor Responsável: Profª Gilda Dias Leite de Mattos
Professores Colaboradores: Alípio de Oliveira Coelho, Ana Maria Baptista Menezes, Elizabeth
Cristina C. Ramos, Farid Nader, Gilda de Mattos, José Francisco C. de Almeida, José Maurício G.
Ramos, Lysandro Alsina Nader, Luiz Renck Reis, Rogério T. Marques, Silvia Elaine C. Macedo,
Tânia Maria C. Hellwig, Umberto L. de Oliveira Filho, Vera Maria F. da Silveira, Samir Luiz dos
Santos Schneid, Silvia Saueressig, Maria Alice Dode, Vanessa Colette.
Objetivos:
1 - Geral:
Desenvolver nos estudantes um raciocínio clínico ampliado e uma relação médico-paciente
responsável e contextualizada, além da relação com o serviço e outros profissionais de saúde através
de uma prática em CLÍNICA MÉDICA no contexto do Hospital Escola e Ambulatório Central.
2 - Específicos:
Adquirir conhecimentos e habilidades para:
1- Realizar adequadamente o atendimento clínico a um paciente hospitalizado ou em um ambulatório
de atenção básica.
2- Realizar adequadamente o raciocínio clínico a partir de um atendimento clínico a um paciente
hospitalizado ou em um ambulatório de atenção básica.
3- Estabelecer uma relação médico-paciente adequada a partir de um atendimento clínico a um
paciente hospitalizado ou em um ambulatório de atenção básica.
Ementa: Conhecimentos teóricos e práticos para a abordagem inicial do paciente e princípios básicos
para a realização do processo diagnóstico e terapêutico das principais patologias, além de formas de
prevenção e educação em saúde.
Programa: (teórico e prático)
Teórico:
Nefrologia – Litíase, E Q U e Provas de Função Renal, Infecção Urinária, Edema
Hematologia – Hemograma, Anemia Ferropriva,Anemia Megaloblástica, Anemia
Adquirida, Anemia Hemolítica Congênita
Infectologia - HIV/AIDS (4)
Eletrocardiograma - Introdução ao Eletrocardiograma (3), Eletrocardiograma (5)
Hemolítica
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS
FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO
Endocrinologia - Bócio Nodular, Hipertireoidismo(2), Dislipidemias(2), Diabete – Diagnóstico –
Classificação, Diabete – Dieta e Exercício, Diabete – Drogas Orais, Diabete – Insulina, Diabete –
Complicações Crônicas, Obesidade
Sinais e Sintomas Gerais - Doenças Estreptocócicas, Doenças Estafilocócicas, Manejo da Dor –
Principais Analgésicos (3)
Gastroenterologia - Doença do Refluxo Gastroesofágico, Síndrome do Intestino Irritável, Doença
Diverticular do Cólon, Dispepsia Funcional, Doença Celíaca, Doenças Inflamatórias do Intestino,
Terapêutica das Manif. do Tubo Digestivo, Úlcera Péptica
Reumatologia - Introdução às Doenças Reumáticas, Artrite Reumatóide, Reumatismo de Partes
Moles – Osteoartrose, Artropatias Microcristalinas, Osteoporose
Fisiatria - Ergonomia x DORT / LER, Dor Lombar, Reabilitação em Pneumo – Reumato
Pneumologia - DPOC (2), Asma Brônquica(2), Tabagismo, Rinossinusites
Cardiologia - Arritmias I, Arritmias II, Cardiopatia Isquêmica I, Cardiopatia Isquêmica II,
Hipertensão
Prático: Atividades práticas no Ambulatório Geral da Faculdade de Medicina com orientação
e supervisão do atendimento de pacientes pelos alunos com revisão e discussão dos casos atendidos,
supervisionados pelos professores, realização de seminários de discussão de casos atendidos.
Bibliografia:
Medicina Ambulatorial – Condutas Clínicas em Atenção Primária: Bruce B. Duncan, Maria Inês
Schmidt Elsa R. J. Giugliani
Medicina Interna: Tinsley Randolph Harrison , Anthony S. Fouci, MD, Eugene Barunwald, MD,
Kurt J. Isselbacher, MD, Jean D. Wilson, MD, Joseph B. Martin, MD, Dennis R. Kasper, MD,
Stephen L. Hauser, MD, Don L. Longo, MD.
Bibliografia complementar:
Medical Diagnosis & Treatment Current: Laurence M. Tierney Jr., Stephen J. Mac Phee, Maxine A.
Popedakis
DISCIPLINA – DIAGNÓSTICO POR IMAGEM
Curso: Medicina
Semestre: 6°
Disciplina: Diagnóstico Por Imagem
Caráter da Disciplina: Obrigatória
Pré - requisito: Patologia Especial,
Código:
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS
FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO
Departamento: Medicina Especializada
Carga horária total: 68 horas
Créditos: 4
Natureza da carga horária: 2T e 2P (2-0-2)
Professor Responsável: Victor Hugo Pereira Coelho
Professores Colaboradores:
Objetivos:
1- Geral:
Conhecer os princípios gerais do “Diagnóstico por Imagem” e da solicitação dos exames.
2- Específicos:
Reconhecer as estruturas anatômicas do tórax em uma radiologia.
Identificar os principais sinais das afecções mais comuns que comprometem o tórax e abdome.
Conhecer os principais sinais de aumento das câmaras cardíacas e de insuficiência cardíaca.
A indicação e a contribuição da Ultra sonografia nas afecções abdominais, ginecológicas e no manejo
das gestantes.
Ementa: A Radiologia é o ramo da medicina responsável pelo diagnóstico morfológico, através do
uso de raios-X, Ultra sonografia, Ressonância Magnética, Medicina Nuclear e Tomografia
Computadorizada.
Programa: (teórico e prático)
Raios-X – parte geral, efeitos biológicos, meios de proteção, exames radiológicos (tipos, indicações,
meios de contrastes, etc.).
Visita ao Departamento de Radiologia da Faculdade de Medicina.
Radiologia do tórax: aula 1 – Técnicas de exames.
Radiologia da tórax: aula 2 – Anatomia lombar.
Radiologia da tórax: aula 3 – Anatomia segmentar
Radiologia da tórax: aula 4 – O sinal da silueta
Radiologia da tórax: aula 5 – O sinal do Broncograma aéreo
Radiologia da tórax: aula 6 – A Pleura
Radiologia da tórax: aula 7 – Coração e vasos da base
Radiologia da tórax: aula 8 – Doenças intersticiais
Radiologia da tórax: aula 9 – Pneumonias
Ultra sonografia: Princípios gerais e equipamentos
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS
FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO
Ultra sonografia: Hepato – vesículo - pancreática
Ultra sonografia: Aparelho urinário
Ultra sonografia: Próstata/biópsia
Ultra sonografia: Obstétrica
Ultra sonografia: Pélvica ginecológica
Radiologia da mama: Princípios gerais e imagens características
Radiologia do abdome: Simples
Radiologia do abdome: REED e intestino delgado
Radiologia do abdome: Enema opaco
Radiologia do abdome: Urografia excretora
Tomografia Computadorizada: Princípios gerais e equipamentos
Tomografia Computadorizada: Crânio e coluna
Tomografia Computadorizada: Abdome, partes moles e ossos
Medicina Nuclear: Princípios gerais e equipamento
Medicina Nuclear: Usos em Medicina (Pulmão, vias biliares, ósseas, tireóides, etc.).
Bibliografia:
Radiologia Geral – Dadid e Sutton
Bibliografia complementar:
Learning Radiology, - Willian Herring, MD ed. Mosby 2007
7º SEMESTRE
DISCIPLINA – CLÍNICA MÉDICA II
Curso: Medicina
Semestre: 7°
Disciplina: Clínica Médica II
Caráter da Disciplina: Obrigatória
Pré - requisito: Clínica Médica I e Farmacologia Clínica
Código:
Departamento: Clínica Médica
Carga horária total: 476 horas
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS
FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO
Créditos: 28
Natureza da carga horária: 4T e 24P (4-0-24)
Professor Responsável: Profª Tânia Maria Centenaro Hellwig
Professores Colaboradores: Alípio de Oliveira Coelho, Ana Maria Baptista Menezes, Elizabeth
Cristina C. Ramos, Farid Nader, Gilda de Mattos, José Francisco C. de Almeida, José Maurício G.
Ramos, Lysandro Alsina Nader, Luiz Renck Reis, Rogério T. Marques, Silvia Elaine C. Macedo,
Tânia Maria C. Hellwig, Umberto L. de Oliveira Filho, Vera Maria F. da Silveira, Samir Luiz dos
Santos Schneid, Silvia Saueressig, Maria Alice Dode, Vanessa Colette.
Técnicos-Adm. – Médicos Colaboradores: Ana Carolina Kesller, Gilca C. Nachtigal, Cézar Arthur
Pinheiro, Vera Magally Ribeiro Dias, Adriene Sassi, José Augusto F. Bicca, carolina Viana, Ricardo
Noal.
Objetivos:
1- Geral:
Desenvolver nos estudantes um raciocínio clínico ampliado e uma relação médico-paciente
responsável e contextualizada, além da relação com o serviço e outros profissionais de saúde através
de uma prática em CLÍNICA MÉDICA no contexto do Hospital Escola e Ambulatório Central.
2- Específicos:
1. Desenvolver conhecimentos, habilidades e atitudes em torno do processo de consultoria médica
que viabilizem uma prática ampliada na assistência a saúde.
2. Desenvolver a capacidade de análise e crítica da realidade, do modelo de ensino e da assistência,
através da observação e discussão de casos clínicos.
6- Desenvolver competência para resolver a maioria dos problemas em saúde, com foco em clínica
médica, dos pacientes que demandam o Hospital Escola e o Ambulatório Central.
Ementa: Conhecimentos teóricos e práticos para a abordagem inicial do paciente e princípios básicos
para a realização do processo diagnóstico e terapêutico das principais doenças.
Programa: (teórico e prático)
Teórico:
Reumatologia: Lupus Eritematoso Sistêmico I, II, Artrite Séptica, Polidermatomiosite
Infecciosas: Choque Séptico,Tétano, Infecção
Nefrologia: Plano Parenteral I a IV, Nefropatia Diabética, Pielonefrite Aguda, Glomerulonefrites,
Insuficiência Renal Crônica, Nefropatia das Doenças Sistêmicas, Síndrome Nefrótico, Insuficiência
Renal Aguda
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS
FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO
Gastroenterologia: Provas de Função Hepática, Hepatites, Marcadores Virais, Cirrose Hepática,
Colecistopatias, Pancreatites, Hemorragia Digestiva, Tumores do Tubo Digestivo
Pneumologia: Pneumonias, Tuberculose I e II, Neoplasias de Pulmão, Insuficiência Respiratória
Endocrinologia: Acromegalia, Síndrome de Cushing, Doença de Addison e Crise Adissoniana, Crise
Tireotóxica, Coma Mixedematoso, Descompensação Diabética, Cetoacidose e Coma Hiperosmolar
Hematologia: Síndrome Mieloproliferativa, Linfomas, Coagulopatias, Púrpuras
Cardiologia: Infarto Agudo do Miocárdio – Pericardite, Endocardite, Cor Pulmonale Crônica,
Embolia Pulmonar, Insuficiência Cardíaca I e II, Lesões Orovalvulares.
Prático:
Manhã – Atividades práticas nas Enfermarias do Hospital Escola da FAU e Santa Casa de
Misericórdia, com orientação e supervisão dos professores.
Tarde – Evolução dos pacientes nas Enfermarias do Hospital Escola da FAU e Beneficência.
Bibliografia:
Medicina Am bulatorial – Condutas Clínicas em Atenção Primária: Bruce B. Duncan, Maria Inês
Schmidt, Elsa R. J. Giugliani
Medicina Interna Tinsley Randolph Harrison: Anthony S. Fouci, MD,Eugene Barunwald, MD,
Kurt J. Isselbacher, MD, Jean D. Wilson, MD, Joseph B. Martin, MD, Dennis R. Kasper, MD,
Stephen L. Hauser, MD, Don L. Longo, MD
Bibliografia complementar:
The Sanford – Guide to Antimicrobial Therapy: Jay P. Sanford, David N. Gilbert, Robert C.
Moellering Jr. Merle A. Sande
Clínica Médica: Stephen D. Hefoni, Elcino Barros
Antimicrobianos:Henrique Bittencourt, Adão Machado
Medical Diagnosis & Treatment Current: Laurence M. Tierney Jr., Stephen J. Mac Phee, Maxine
A. Popedakis.
Manual Terapêutica Clínica Departament of Medicine Wasghinton: Gregory A. Ewald, Clark R.
Mackenzie
As Bases Farmacológicas da terapêutica: Joel Hardman, Perry B. Molinof, Alfred Goodman
Gilman, Raymond W. Ruddon
DISCIPLINA – PSICOLOGIA MÉDICA IV
Curso: Medicina
Semestre: 7°
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS
FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO
Disciplina: Psicologia Médica IV
Caráter da Disciplina: Obrigatória
Pré - requisito: Psicologia Médica III
Código:
Departamento: Saúde Mental
Carga horária total: 102 horas
Créditos: 6
Natureza da carga horária: 2T e 4P (2-0-4)
Professor Responsável: Fábio de Alencar Braga
Professores Colaboradores: Fábio de Alencar Braga, Luís Felipe Ustárroz, Wanderlei Rospide da
Motta, Luciana de Oliveira Marques
Objetivos:
1- Geral: Instrumentalizar os alunos na compreensão do ser humano nos diversos estágios de seu
desenvolvimento durante o ciclo vital, de forma a aprimorar seu relacionamento médico-paciente nas
suas vidas profissionais.
2- Específicos: Conhecer o desenvolvimento infantil, tanto em seus aspectos psicológicos como
neuromotores.
Conhecer as bases da maturidade emocional e as raízes dos comportamentos imaturos, neuróticos e
com alterações comportamentais.
Conhecer as necessidades emocionais das crianças e a influencia do herdado e do meio ambiente.
Conhecer as dificuldades emocionais da puberdade e da adolescência.
Conhecer as principais crises vitais que o ser humano atravessa em seu ciclo vital.
Desenvolver o sentimento e a capacidade da empatia no relacionamento com o paciente.
Conhecer as principais dificuldades encontradas pelos médicos em sua profissão, sob o ponto de vista
emocional.
Desenvolver a capacidade de tolerância e diminuir o peso dos preconceitos na relação médicopaciente.
Discutir dificuldades da prática médica.
Ementa: A disciplina de Psicologia Médica IV desenvolverá as atividades contendo tópicos
relacionados à relação médico-paciente, bem como a psicologia do desenvolvimento humano,
possibilitando aos alunos uma melhor compreensão do ser humano.
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS
FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO
Programa: (teórico e prático)
PROGRAMA TEÓRICO
CONTEÚDO:
Antes do Nascimento - Pré-Natal - Relações Materno-Fetais
Bebê o Primeiro Ano de Vida - Amamentação - Desenvolvimento neuromotor -Fase Oral do
Desenvolvimento
Primeira Infância de 01 A 03 Anos- Fase anal - Desenvolvimento neuromotor - Individualização
Meninice de 03 a 06 Anos - Fase Fálica - Complexo de Édipo – Desenvolvimento neuromotor.
Idade Escolar - Latência
Adolescência – Puberdade - Identidade Genérica - Conflitos Familiares
Família - Conflito de papéis
Início da Vida Adulta - Escolha Profissional - Escolha Conjugal
Sexualidade do Adulto- História da sexualidade - Fisiologia do Coito-Disfunções
Psicologia da Gestação - gravidez – Parto – Aleitamento – Puerpério
Separação Conjugal- Infidelidade – Divórcio - Filhos de Pais Separados
Climatério – Menopausa - Crise da Meia Idade
Velhice - Aspectos Motores e Cognitivos – Perdas - Depressão
Metodologia
A disciplina será composta por um curso teórico sob o desenvolvimento da criança e
do adulto e por uma parte prática em que os alunos, divididos em duas turmas discutem com os
professores os atendimentos que realizam nos ambulatórios de crianças e de adultos. Nas aulas
práticas os alunos poderão discutir dificuldades e tópicos da vida médica e do relacionamento
humano. As aulas teóricas são ministradas uma vez por semana para toda a turma e as práticas
consistem em duas horas/aula duas vezes por semana.
Atividade prática
Os alunos serão divididos em dois grupos que terão duas aulas práticas semanais de 2 horas
cada. Nas aulas serão discutidas dificuldades ao atendimento dos pacientes e serão aprofundados os
temas das aulas teóricas em seminários realizados pelos alunos a cargo dos professores Wanderlei
Rospide da Motta, Luís Felipe Lopes Ustárroz, Luciana de Oliveira Marques e Fábio de Alencar
Braga.
Bibliografia
LEWIS, M.& VOLLMAR F. Aspectos Clínicos do Desenvolvimento na infância e na
adolescência. Artes Médicas.
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FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO
BEE HELEN, O Ciclo Vital. Artes Médicas
Bibliografia Complementar
MASTERS & JOHNSON, Heterosexualidade - ROCCO.
PINCUS & DARE, Psicodinâmica da Família Artes Médicas.
PITMANN, F., Mentiras Privadas. Artes Médicas.
STEDFORD, A., Encarando a Morte. Artes Médicas.
CATALDO. A E COLS. Psiquiatria para Estudantes de Medicina- Educat.
CARTER B. As Mudanças no Ciclo Vital Artes Médicas.
PAPALIA D. - Desenvolvimento Humano.
CARTER, B. McGOLDRICK M. - As Mudanças no Ciclo de vida Familiar, Artmed.
8º SEMESTRE
DISCIPLINA – ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA
Curso: Medicina
Semestre: 8°
Disciplina: Ortopedia e Traumatologia
Caráter da Disciplina: Obrigatória
Pré - requisito: Clínica Médica II
Código:
Departamento: Medicina Especializada
Carga horária total: 68 horas
Créditos: 4
Natureza da carga horária: 1T e 3P (1-0-3)
Professor Responsável: José Luiz Pozo Raymundo
Professores Colaboradores: Antonio Carlos Onofrio
Objetivos:
1- Geral: Ensino básico em Ortopedia e Traumatologia, permitindo ao aluno reconhecer e tratar as
patologias mais freqüentes.
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2- Específicos: Dedica-se ao treinamento prático na área de Traumatologia e Ortopedia com a
finalidade do aprendizado específico em algumas áreas.
Ementa: Ortopedia é a especialidade dedicada ao estudo das patologias do aparelho locomotor.
Traumatologia é a especialidade dedicada a problemas decorrentes de traumatismos.
Programa: (teórico e prático)
Prática:
Atendimento Ambulatorial e Hospitalar (Cirúrgico).
Obs: Hospitalar e cirúrgico atualmente não sendo ministrado por falta de liberação de leito.
Teórico:
Introdução – Conceitos básicos;
Fraturas em geral consolidação;
Abordagem semiológica;
Semiologia ortopédica;
Tratamento incruento das fraturas;
Tratamento de fraturas métodos cruentos;
Lesões ligamentares do joelho;
Fraturas expostas;
Luxações;
Enfoque ao politraumatizado I e II;
Trauma do músculo esquelético;
Lesões ligamentares do tornozelo;
Lesões esportivas I;
Fraturas em crianças e lesões epifisárias;
Lesões esportivas II tratamento;
Prova;
Osteomelite;
Pé torto congênito;
Artrite séptica;
Escoliose;
Cervicalgias;
Luxações congênitas do quadril;
Lombalgias;
Paralisia cerebral;
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FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO
Patologia do pé infantil;
Lesões ligamentares do joelho;
Patologia do quadril infantil;
Prova;
Bibliografia:
Herbet, Xavier – Ortopedia e Traumatologia – Princípios e Práticas – Ed. Artes Médicas -3º
edição – 2002.
Panjabi, M.M. and White III, A. A,: Clinical Biomechanics of The Spine. Ed. 2
Philadelphia.J.B.Lipincott company. 1990.
Hart, F.D.: Clinical Reumatology Ilustrated. Ed. 1. The Wlilkins Company. 1987.
Bibliografia Complementar
Resnick, D. and Niwayama, G,: Diagnosis of Bone and joint Disorders, Ed. 1, Philadelphia, W.B.
Saunders Company, 1981
Mooney, V.: Evaluation and Care of Lumbar Spine Problems; The Orthopedic Clinics of North
America. Vol. 14. Nº3. July. 1983
Chorb Rockmod Jr. and Greem.: “Fractures in Adults” Lippincoutt-Raven – “Fractures in
children” 4º edition.
Finneson, B.E.: Low Back Pain. Ed. 1. Philadelphia, J.B. Lippincott Company. 1988.
Turek, S.L.: Orthopaedics, Principles and Their Application. Ed.4 Philadelphia. J.B. Lippincoutt
Company. 1984.
Greenspan, A.: Orthopedic Radiology, A Practical Approach. Ed. 1. Philadelphia. J.B.Lippincott
Company.1988.
Lowell W.W. and Winter, R.B.: Pediatric Orthopaedics, ed. 1, Philadelphia, J.B. Lippincoutt
Company 1978.
Tachdjan, M.O.: Pediatric Orthopaedics, ed. 1, Philadelphia, W.B. Saunders Company, 1972.
Morrey, F.B., A.J. and Rhodes, K.H.: Septic Arthritis in children, In Orthopaedic Clinics of North
America, Symposium on Infections in Orthopedics, W.B. Saunders Company, 1976.
Basmajian, J.V.: Therapeutic Exercise. ed. 3. The Williams e Wilkins Co. 1980.
Nachemson, A.L.: The Lumbar Spine, na orthopedic Chalenge. Spine, 1:59. 1976.
DISCIPLINA – OTORRINOLARINGOLOGIA
Curso: Medicina
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS
FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO
Semestre: 8°
Disciplina: Otorrinolaringologia
Caráter da Disciplina: Obrigatória
Pré - requisito: Clínica Médica II
Código:
Departamento: Medicina Especializada
Carga horária total: 68 horas
Créditos: 4
Natureza da carga horária: 1T e 3P (1-0-3)
Professor Responsável: Túlio Miguel Schein Wenzel
Professores Colaboradores: Lucio Almeida Castagno
Objetivos:
1- Geral:
O ensino de Otorrinolaringologia para alunos do curso de graduação médica tem o objetivo de tornar
o futuro profissional apto a resolver, com desembaraço e de forma adequada, as ocorrências mais
comuns desse setor da medicina quando em atividades nos ambulatórios gerais, pronto socorro ou em
qualquer desempenho que requeira conhecimentos razoáveis sobre afecções do aparelho estáticoacústico, das patologias cérvico faciais e das técnicas de endoscopia.
2- Específicos:
Utilizar instrumental tecnológico necessário para o exame de otorrinolaringologia.
Promover estímulo do raciocínio clínico para resolução das patologias de otorrinolaringologia.
Discussão de todos os casos atendidos no ambulatório com hipótese diagnóstica e tratamento.
Ementa: A disciplina visa primariamente estabelecer as noções didáticas básicas para uma adequada
prática diária de ensino e pesquisa através de uma abordagem geral da metodologia aplicada nas
técnicas habituais de pesquisa na área médica. Além disto, procura familiarizar o aluno com as novas
técnicas utilizadas para a execução de seminários, na preparação de, trabalhos científicos, na
apresentação de trabalhos em encontros médicos, bem como familiarizá-lo com atendimento médico
especializado na área de otorrinolaringologia.
Programa: (teórico e prático)
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS
FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO
Exame ORL
Anatomia do Ouvido
Otites externas
Otites médias, agudas e crônicas
Anatomia das fossas nasais e seios paranasais
Otosclerose
Epixtaxe
Rinite alérgica
Sinusite aguda e crônica
Vertigens (doença de meniere)
Radiologia em ORL
Amigdalite aguda e crônica
Tumores de laringe/corpo estranho
Laringites agudas/crônicas
Bibliografia:
HUNGRIA, Hélio – Manual Otorrinolaringologia/RJ Ed. Guanabara.
ALBERNAZ, Paulo M. – Otorrinolaringologia Prática/SP. Ed. Manole.
Bibliografia Complementar
BALLENGER, J.J. – Enfermidades de La Nariz Garganta Y Oído/Barcelona, Ed. Jims.
ALONSO, J. M. – Tratado de Otorrinolaringologia/Madrid, Ed. Paz Montalvo.
COSTA, S. Sadi – Princípios e Práticas de Otorrinolaringologia.
DISCIPLINA – OFTALMOLOGIA
Curso: Medicina
Semestre: 8°
Disciplina: Oftalmologia
Caráter da Disciplina: Obrigatória
Pré - requisito: Clínica Médica II
Código:
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS
FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO
Departamento: Medicina Especializada
Carga horária total: 68 horas
Créditos: 4
Natureza da carga horária: 1T e 3P (1-0-3)
Professor Responsável: Manuel Augusto Pereira Vilela
Professores Colaboradores: Vitor Castagno
Objetivos:
1. Geral:
Ao final do curso deverá ser capaz de realizar o exame oftalmológico básico, e reconhecer as
situações de maior prevalência e morbidade funcional ou sistêmica associada.
2. Específicos:
Aquisição de técnicas semiológicas fundamentais (exame da acuidade, motricidade e fundoscopia
direta).
Reconhecer e orientar doenças prevalentes e/ou de alta morbidade funcional local ou até sistêmica.
Relacionar o conhecimento adquirido no âmbito multi-disciplinar.
Ementa: Oftalmologia é o estudo das condições normais e anormais, primárias ou secundárias, do
globo ocular e seus anexos, órbita e relações das vias ópticas.
Programa: (teórico e prático)
Teórico
Embriologia, anatomia, e fisiologia ocular
Semiologia oftalmológica básica
Doenças da órbita, pálpebras e vias lacrimais
Doenças oculares externas
Doenças do Cristalino
Tumores do globo e anexos
Urgências, traumas e olho vermelho
Glaucomas
Uveítes e AIDS
Noções de óptica oftalmológica, refração e lentes de contato
Doenças da retina e vítreo
Oftalmologia pediátrica e estrabismo
Neuroftalmologia
Doenças sistêmicas e olho
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS
FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO
Farmacologia aplicada a oftalmologia
Noções de prevenção da Cegueira
Noções de Cirurgia Oftalmológica
Prática
Exame básico
Anamnese
Inspeção
Medida da acuidade visual
Motricidade intrínseca
Tonometria (toque bidigital)
Biomicroscopia
Fundoscopia direta
Noções de refratometria
Noções de campimetria
Noções de topografia corneana
Discussão de terapias e de casos clínicos
Bibliografia:
DANTAS AM. Anatomia Funcional do Olho e Anexos. 2 ed. 2002
RODRIGUES MLV, DANTAS AM. Oftalmologia Clínica. 2 ed. Rio de Janeiro, Cultura Médica,
2001
DANTAS AM, ZANGALLI AL. Neuro-Oftalmologia. Manual CBO. Rio de Janeiro, Cultura
Médica, 1999
Bibliografia Complementar
MOREIRA JR CA, ÁVILA M. Retina e Vítreo. Manual CBO. Rio de Janeiro, Cultura Médica, 2000
ORÉFICE F. Uveíte – Clínica e Cirurgia. Atlas e Texto. Rio de Janeiro, Cultura Médica, 2000
ABREU MT. Inflamações oculares, uveítes e AIDS. Manual CBO. Rio de Janeiro, Cultura Médica,
2002
ARIETA CEL. Cristalino e Catarata. Manual CBO. Rio de Janeiro, Cultura Médica, 2002
YAMANE R. Semiologia Ocular. 2 ed. Rio de Janeiro, Cultura Médica, 2003
SOARES EJC, FRANÇA VP. Sistema Lacrimal de Drenagem. Manual CBO. Rio de Janeiro,
Cultura Médica, 1999
VILELA MAP, RAMOS SMF. Oftalmologia Básica. 2 ed. Pelotas, EdiUFPEL,2004
VILELA MAP, Angiografia Fluorescencia. 2 ed. Rio de Janeiro, Cultura Médica, 2005
SOUZA DIAS C, ALMEIDA HC. Estrabismo. São Paulo, Ed. Roca, 1993
Uras R. Óptica e Refração Ocular. Manual CBO. Rio de Janeiro, Cultura Médica, 2000, 177p.
SUSANNA R. Glaucoma. Manual CBO. Rio de Janeiro, Cultura Médica, 1999
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS
FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO
PUTZ C. Oftalmologia – Ciências Básicas. Cultura Médica, Rio de Janeiro, 2000
TAKAHASHI WY. Traumatismos e Emergências Oculares. São Paulo, Roca ed. 2003
LIMA ALH ET al. Doenças Externas Oculares e Córneas. Manual CBO. Rio de Janeiro. Cultura
Médica, 1999
DISCIPLINA – DERMATOLOGIA
Curso: Medicina
Semestre: 8°
Disciplina: Dermatologia
Caráter da Disciplina: Obrigatória
Pré - requisito: Clínica Médica II
Código:
Departamento: Medicina Especializada
Carga horária total: 68 horas
Créditos: 4
Natureza da carga horária: 1T e 3P (1-0-3)
Professor Responsável: Hiram Laranjeira de Almeida Jr.
Professores Colaboradores: Maria Gertrudes Fernandes Pereira Neugebauer, Rodrigo Pereira
Duquia.
Objetivos:
1. Geral: Ao final do semestre o aluno deverá ter condições de realizar um exame dermatológico
básico identificando lesões elementares.
2. Específicos: O aluno deverá saber aplicar os conhecimentos básicos acima descritos e na prática
identificar doenças mais incidentes e ainda correlacionar as referidas enfermidades nas demais
especialidades, vendo o paciente como um todo.Participar do ambulatório de crioterapia
,aprendendo a utilizar essa técnica.
Ementa: Dermatologia é o estudo da pele sã e de seus anexos bem como das patologias que
envolvem essas estruturas.
Programa: (teórico e prático)
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS
FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO
Anatomia, histologia e fisiologia da pele
Lesões elementares da pele
Dermatose maculosas e vasculares
Discromias
Eczemas
Dermatoviroses
Dermatoses bolhosas
Piodermites
Dermatoses eritêmato-descamativas
Acne
Genodermatoses
Dermatozoonoses
Dermatoses Sexualmente Tranmissíveis
Sífilis
Hanseníase
Colagenoses
Micoses superficiais
Micoses profundas
Tumores Cutâneos
Bibliografia:
Dermatologia (Sampaio, Rivitti)
Bibliografia Complementar
Fundamentos da Dermatologia (Ramos e Silva)
DISCIPLINA – MEDICINA LEGAL
Curso: Medicina
Semestre: 8°
Disciplina: Medicina Legal
Caráter da Disciplina: Obrigatória
Pré - requisito: Clínica Médica II e Bioética
Código:
Departamento: Direito Penal (2º departamento)
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS
FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO
Carga horária total: 34 horas
Créditos: 2
Natureza da carga horária: 2T e 0P (2-0-0)
Professor Responsável: Alcino Alcantara Filho
Professores Colaboradores:
Objetivos:
1 - Geral:
Capacitar os alunos de Medicina a entender os principais temas de Medicina Legal e Deontologia
Médica e sua aplicação na prática médica.
2 - Específicos:
Desenvolver aulas teóricas de temas particulares de Medicina Legal e ética médica.
Ementa: Introduzir os alunos do 8º semestre do curso de Medicina aos principais temas da Medicina
Legal e Deontologia Médica
Programa:
Medicina legal ciência multi e transdisciplinar
Pericia e peritos
Documentos médico legais - – atestados médicos – receituários - notificação
Declaração de óbito de morte natural e violenta
Identidade e identificação – reconhecimento
Lesões por diferentes instrumentos
Lesões por agentes mecânicos - instrumentos simples e mistos
Asfixiologia
Tanatologia forense: tanatognose e cronotanatognose
Morte encefálica - transplantes
Sexologia forense criminal: estupro - atentado violento ao pudor
Aborto - infanticidio
Drogas psicotrópicas legais e ilegais
Psiquiatria forense
Código de ética médica
Principais direitos do médico
Principais deveres do médico
Bibliografia:
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS
FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO
Medicina legal - genival veloso de frança - ed. Guanabara / koogan - 6ª edição - 2001
Manual de medicina legal – delton croce & delton croce junior – ed. Saraiva – 5ª edição – 2002
Bibliografia Complementar
Curso prático de medicina legal – odon ramos maranhão – ed. Malheiros – 7ª edição - 2004
Bioética: revista de bioética e ética médica publicada pelo conselho federal de medicina.
Bioética: a bioética no século xxi – volnei garrafa & sergio ibiapina f. Costa - ed. Unb – 2000
Bioética: fundamentos da bioética – h. Tristram engelhardt jr. - ed. Edições loyola – 1996
Bioética: marco segre & claudio cohen – ed. Usp - 1995
Pesquisa via internet
Código de ética médica – cremers
DISCIPLINA – PSIQUIATRIA
Curso: Medicina
Semestre: 8°
Disciplina: Psiquiatria
Caráter da Disciplina: Obrigatória
Pré - requisito: Psicologia Médica III
Código:
Departamento: Saúde Mental
Carga horária total: 85 horas
Créditos: 5
Natureza da carga horária: 2T e 3P (2-0-3)
Professor Responsável: Luis Felipe Lopes Ustárroz
Professores Colaboradores: Beatriz Franck Tavares, Carlos Alberto Purper Bandeira, Luís Felipe
Ustárroz, Fábio de Alencar Braga, Luciana de Oliveira Marques, Paulo Roberto Daltoé, Sandra
Petresco e Wanderlei Rospide da Motta
Objetivos:
1 - Geral:
Exposição às necessidades de saúde mental das pessoas e populações em nível hospitalar.
2 - Específicos:
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS
FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO
Conseguir identificar e manejar as principais síndromes psiquiátricas.
Adquirir noções de conduta a serem tomadas com pacientes hospitalizado.
Ementa: A disciplina de Psiquiatria desenvolverá as atividades de ensino de acordo com os
seguintes princípios:
Os alunos terão contato com a doença mental a nível hospitalar.
Programa:
PROGRAMA TEÓRICO
Serão ministradas aulas teóricas nas segundas e quartas-feiras das 18h00min às 19h00min horas.
Reunião de discussões de casos clínicos.
Clube da Revista (discussão de artigos científicos), nas quartas-feiras das 10h00min às 11h30min.
ASSUNTO
Apresentação
Semiologia psiquiátrica
Semiologia psiquiátrica
Síndromes psiquiátricas
Transtornos do humor: depressão
Transtornos do humor: bipolar
Esquizofrenia
Esquizofrenia
Psicofarmacos
Psicofarmacos
Transtornos orgânicos
Dependências químicas
Alcoolismo
Uso e abuso de drogas
Emergências
Suicídio
Transtornos de ansiedade
Transtornos de ansiedade: tratamento
Terapias psicológicas: dinâmica breve
Terapias psicológicas: apoio, cbt, ip
Transtornos de personalidade
Psiquiatria comunitária
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS
FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO
Atividades práticas
Estágio no Hospital Espírita de Pelotas participando de atendimento de pacientes psicóticos e
dependentes químicos.
Ter uma freqüência mínima de 75% nas atividades práticas e teóricas.
Cronograma
Atendimento sob supervisão os alunos acompanharão durante o estágio no Hospital Espírita
dePelotas, pacientes sob supervisão de docentes e médicos residentes de psiquiatria.
Bibliografia:
O exame do estado mental Manual de psiquiatria- Kaplan, Saddock, Artes Médicas.
Bibliografia Complementar
Psiquiatria para estudantes de medicina- Cataldo e Cols, Artes Médicas.
Apostila de urgências psiquiátricas – Departamento de Saúde Mental.
DISCIPLINA – NEUROLOGIA
Curso: Medicina
Semestre: 8°
Disciplina: Neurologia
Caráter da Disciplina: Obrigatória
Pré - requisito: Clínica Médica II
Código:
Departamento: Medicina Especializada
Carga horária total: 51 horas
Créditos: 3
Natureza da carga horária: 1T e 2P (1-0-2)
Professor Responsável: Alfredo Degani Zauk
Professores Colaboradores: Rodinei Roberto Festugato.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS
FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO
Objetivos:
1.
Geral: Desenvolver o raciocínio diagnóstico nos alunos de medicina e sua capacidade de
integrar conhecimentos de diferentes áreas que contribuem para as síndromes neurológicas.
2.
Específicos: Mostrar as principais síndromes e quadros clínicos mais comuns na área da
neurologia (e neurocirurgia) que estão presentes em pacientes atendidos no ambulatório central da
Faculdade de Medicina (aulas práticas).
Ementa: Neurologia disciplina para alunos do Curso de Medicina, apresenta as bases de anatomia,
fisiologia, patologia, diagnóstico e terapêutica das enfermidades neurológicas mais comuns, de forma
integrada.
Programa: (Prática/Teórica)
Consciência
Motricidade
Sensibilidade
Síndromes
Síndromes Cerebelares
Síndromes Corticais
Bases neurofisiológicas das emoções
Neuro radiologia
Hipertensão intracraniana
Hidrocefalias
Tumores cerebrais infra-tentoriais
Tumores supratentoriais
Tumores medulares
Traumatismo cranioencefálico
Traumatismo raquemedular
Acidente vascular isquêmico
Acidente vascular hemorrágico
Aneurismas cerebrais
Epilepsia
Epilepsia – crises complexas e estado de mal
Lombociatalgia
Cervicobraquialgia
Doenças extrapiramidais
Maformações do sistema nervoso central
Infecções bacterianos do SNC
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS
FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO
Infecções virais do SNC
AIDS e SNC
Demências
Cefaléias e algias faciais
Neuropatias periféricas
Bibliografia:
Adams RD ET AL – Neurologia – 6º ediçao – Ed. Mc Graw Hill, 1998.
MATHEW, NT – Neurologic clinics – Headache – November – 1990, Ed. WB Saunders.
Bibliografia Complementar
YOUMANS, J Neurological surgery – 5 vols. 1982, Ed. WB Saunders.
DISCIPLINA – UROLOGIA
Curso: Medicina
Semestre: 8°
Disciplina: Urologia
Caráter da Disciplina: Obrigatória
Pré - requisito: Clínica Médica II
Código:
Departamento: Medicina Especializada
Carga horária total: 51 horas
Créditos: 3
Natureza da carga horária: 1T e 2P (1-0-2)
Professor Responsável: Ecar Estrela
Professores Colaboradores:
Objetivos:
Geral: Expor e permitir o relacionamento do aluno com pacientes portadores de patologias
urológicas, na enfermaria e ambulatório.
Específicos:
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FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO
Treinar o aluno nos procedimentos básicos urológicos, como cateterismo, endoscopias, biópsias,
urodinâmicas,
Desenvolver o raciocionio crítico em relação aos principais métodos de tratamento empregado em
urologia.
Treinamento em pré e pós operatórios das cirurgias urológicas.
Ementa: Desenvolvimento de raciocínio diagnóstico das principais doenças relacionadas à Urologia
visando a integração dos conhecimentos prévios adquiridos, além de incentivar o raciocínio clínico e
aprimorar habilidades para o diagnóstico das doenças de maior prevalência.
Programa: (Prática/Teórica)
1. Introdução à Urologia
a) Patologias
b) Os Sintomas
c) Exames Complementares
2. Infecção em Urologia
a) Pielonefrite / Pionefrose / Abcesso perirenal
b) Cistites / Infecção recorrente na mulher
c) Uretrites
d) Orquiepididimite
3. Litíase Urinária / Incontinência Urinária
a) Litíase Urinária
b) Fisiopatologia
c)Tipos de Cálculos
d) Composição, morfologia, dimensões
e) Localização
4) Aparelho urinário superior
5) Aparelho urinário inferior
6) Opções Terapêuticas
a) Terapêutica Médica
b) Terapêutica minimamente invasiva
c)Terapêutica Cirúrgica
c.1)Endoscópica
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FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO
c.2) “Aberta”
c.3)Prevenção
7) Incontinência Urinária
a) Tipos de incontinência. Epidemiologia
b) Incontinência Urinária na Mulher
c) De esforço
d) Por imperiosidade
e) Mista
f)Etiologia
g) Avaliação
h) Terapêutica
8) Noções sobre prolapsos urogenitais
9) Incontinência Urinária no Homem
a) Causa principais
b) Avaliação e Tratamento
10) Obstrução Urinária
a) Obstrução crónica
b) Obstrução Aguda
c) Causas
d) Abordagem Terapêutica
10) Doenças da Próstata
a) Hiperplasia Benigna da Próstata (HBP)
b) Carcinoma da Próstata
c) Prostatite
d) Epidemiologia
e) Diagnóstico
f) Semiologia
g) Exames Complementares
h)Terapêutica
h.1) Médica
h.2) Cirúrgica
Bibliografia:
1)Sociedade Brasileira de Urologia. Guia prático de urologia2003. São Paulo: Segmento
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS
FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO
Farma; 2003.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1) Walsh PC. Campbell's urology. 7ªed. Philadelphia: W.B.Saunders; 1998.
9º, 10º, 11º e 12º (ESTÁGIOS)
DISCIPLINA – ESTÁGIO DE CIRURGIA GERAL
Curso: Medicina
Semestre: 9º, 10º, 11º e 12º
Disciplina: Estágio de Cirurgia Geral
Caráter da Disciplina: Obrigatória
Pré - requisito: Ter cursado todas as disciplinas do 1º ao 8º semestre
Código:
Departamento: Cirurgia Geral
Carga horária total: 768 horas
Créditos: 45
Natureza da carga horária: Teórica e Prática
Professor Responsável: Prof. Ricardo Lanzetta Haack
Professores Colaboradores: Alexandre Paulo Machado de Brito ( em licença); Eduardo Machado
Rotta; Félix Antonio Insaurriaga dos Santos; Leomar Saueressig; Luis Eugenio de Medeiros Costa;
Miguel Ângelo Quintana; Nilton Haertel Gomes; Otávio Leite Gastal; Renato Rodrigues Al-Alan;
Ricardo Lanzetta Haack
Objetivos:
GERAL
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS
FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO
Participar sob surpevisão docente das atividades práticas em clínica e terapêutica cirúrgicas,
necessária e imprescindível ao médico generalista, com ênfase na condução clínica pré e pósoperatória, diagnósticos diferenciais e nos principais procedimentos cirúrgicos.
ESPECÍFICO
A disciplina pretende que os alunos sejam aptos a:
1. Compreender os princípios éticos em cirurgia;
2. Conhecer a terminologia aplicada em cirurgia;
3. Entender os mecanismos fisiológicos e fisiopatológicos em cirurgia;
4. Diagnosticar das doenças cirúrgicas;
5. Conduzir adequadamente o pré-operatório;
6. Conduzir adequadamente o pós-operatório;
7. Acompanhar os principais procedimentos cirúrgicos;
8. Entender as diversas fases do tratamento do paciente cirúrgico e suas complicações
(pré, per e pós-operatório);
Ementa:
Estudo teórico e prático referente ao conhecimento de clínica e terapêutica cirúrgicas.
Programa: (Prática/Teórica)
Seminário
ATLS
Cuidados Pré-Operatórios
Seminário
Cuidados Pós-Operatórios
Bases da Cirurgia Vascular
Analgesia: princípios básicos
Seminário
Princípios Básicos Cirurgia Plástica
Fundamentos Cirurgia de Cabeça e Pescoço
Oncologia - princípios gerais
Princípios de Cirurgia Videolaparoscopia
Obstruções Urinárias
Oclusões Arteriais Agudas
Cirurgia do Fígado
Abdômen Agudo
Seminário
Fissura, Fístula e Abscesso Anal
Cirurgia da Vesícula Biliar
Disfunsões Neuromusculares + Infecção Urinária
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Oclusões Arteriais Crônicas
Hérnias da Parede Abdominal I
Cirurgia dos tumores cutâneos
Cirurgia Gástrica Benigna
Seminário
Doenças Hemorroidárias
Cirurgia das Vias Biliares
Hiperplasia e Câncer de Próstata
Pé Diabético
Hérnias da Parede Abdominal II
Queimaduras
Câncer Gástrico
Seminário
Doença Diverticular
Doenças do apêndice ílio-cecal
Patologia da Bolsa Escrotal
Corpo Estranho de Vias Aéreas
Cirurgia do Pâncreas
Traumatismo do Aparelho Urinário
Cirurgia do Câncer de Cólon
Transplantes – princípios básicos
Infecções Urinárias
Varizes de Membros Infeiores
Cirurgia Bariátrica
Manejo dos tumores de partes mole
Seminário
Nódulos de Tireóides
Cirurgia do Baço
Tumor do Rim
Aneurismas Arteriais
Bronquiectasia e Abscesso Pulmonar
Câncer de Tireóide
Seminário
Doenças Pleurais I
Doenças Pleurais II
Tumor de Bexiga e Testículo
Vasculopatias Funcionais
Cirurgia Benigna do Esôfago
Câncer Esofágico
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Cirurgia de Paratireóide
Seminário
Neoplasias Benignas do Pulmão
Neoplasias Malignas do Pulmão
Radiologia do Aparelho Urinário
Trombose Venosa
Atividades Práticas:
Os alunos deverão acompanhar um dos Professores e (ou) Médicos em toda sua atividade diária
hospitalar ( pré-trans e pós-operatório ) nos subestágios, participação nos Ambulatórios de Cirurgia
acompanhados do Professor orientador, participam também dos Rounds de Cirurgia Geral e discussão
dos assuntos teóricos.
Bibliografia:
Alípio Corrêa Neto – Clínica Cirúrgica
Irany Novah Moraes – Tratado de Clínica Cirúrgica
Bibliografia complementar
Netto, A. C. – Clínica Cirúrgica
Schwartz, S – Princípios de Cirurgia
Nihys, L. – Master of Surgery.
DISCIPLINA – ESTÁGIO EM MEDICINA INTERNA
Curso: Medicina
Semestre: 9º, 10º, 11º e 12º
Disciplina: Estágio em Medicina Interna
Caráter da Disciplina: Obrigatória
Pré - requisito: Ter cursado todas as disciplinas do 1º ao 8º semestre
Código:
Departamento: Clínica Médica
Carga horária total: 768 horas
Créditos: 45
Natureza da carga horária: Teórica e Prática
Professor Responsável: Silvia Elaine C. Macedo
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Professores Colaboradores: Alípio de Oliveira Coelho, Ana Maria Baptista Menezes, Elizabeth
Cristina C. Ramos, Farid Nader, Gilda de Mattos, José Francisco C. de Almeida, José Maurício G.
Ramos, Lysandro Alsina Nader, Rogério T. Marques, Silvia Elaine C. Macedo, Tânia Maria C.
Hellwig, Umberto L. de Oliveira Filho, Vera Maria F. da Silveira, Samir Luiz dos Santos Schneid,
Silvia Saueressig, Maria Alice Dode, Vanessa Colette
Objetivos:
Geral: sistematizar o conhecimento dos acadêmicos de medicina, além de favorecer a aproximação e
desempenho do aluno na prática médica, a partir da iniciação na condução e evolução de pacientes.
Específicos:
Ao final do estágio os estudantes deverão estar aptos a proceder o diagnóstico e tratamento das
doenças mais comuns em clínica médica.
Para tanto as seguintes habilidades deverão ser desenvolvidas:
− Avaliação semiológica completa;
− Avaliação clínica inicial e diagnóstico diferencial de síndromes comuns em Clínica Médica;
− Solicitação e interpretação de exames complementares necessários ao diagnóstico e/ou
acompanhamento evolutivo dos casos;
− Estabelecer a terapêutica apropriada e acompanhar a evolução clínica;
− Demonstrar habilidades psicomotoras para a prática clínica, incluindo a realização de
procedimentos em clínica médica, e conduta ética com os pacientes e de relação interpessoal no
ambiente hospitalar.
Ementa: Conhecimentos teóricos/práticos para a abordagem inicial do paciente e princípios básicos
para a realização do processo diagnóstico e terapêutico das principais patologias.
Programa: (Prática/Teórica)
Os doutorandos acompanham os professores do Hospital Escola da FAU e/ou Beneficência conforme
escala elaborada pelo preceptor do programa, em toda a sua atividade diária hospitalar. Fazem
anamnese, exame físico, descrição dos procedimentos e evolução dos pacientes que estão sendo
acompanhados. Diariamente no 1º horário os alunos tem atividade teórica com os docentes conforme
área especializada, sendo o restante do horário desenvolvido nas enfermarias dos dois hospitais. Nas
3ª feiras alternadas há discussão de casos clínicos com docentes e médicos residentes. Desenvolvem
atividades ambulatoriais na Faculdade de Medicina no período da tarde.
Bibliografia:
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Cecil Loeb – Medicina Interna
Harrison – Medicina Interna
Bibliografia Complementar
Manual de Terapêutica Clínica – Washington
Diagnóstico e Tratamento – Krupp e Chaton
Ama Drug – Evaluations
Goodman – Farmacologia
DEF
Semiologia Médica – Celmo Porto
Propedêutica – Bárbara Bates
DISCIPLINA – ESTÁGIO EM MEDICINA SOCIAL
Curso: Medicina
Semestre: 9º, 10º, 11º e 12º
Disciplina: Estágio em Medicina Interna
Caráter da Disciplina: Obrigatória
Pré - requisito: Ter cursado todas as disciplinas do 1º ao 8º semestre
Código:
Departamento: Medicina Social
Carga horária total: 768 horas
Créditos: 45
Natureza da carga horária: Teórica e Prática
Professor Responsável: Prof. Roberto Xavier Piccini
Professores
Colaboradores:
Ana
Dias da Costa, Marcelo Fernandes
Maria Laura Vidal Carret,*
Maria
Borges
teixeira,** Juvenal
Capilheira, Maria Aurora Chrestani
Soares
César,
Objetivos:
Realizar o cuidado das necessidades de saúde comuns das pessoas nas Unidades Básicas de Saúde.
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Realizar o cuidado domiciliar de pessoas sem autonomia, especialmente idosas (idade igual ou maior
de 60 anos), mulheres, gestantes e crianças em situações de risco ou faltosas aos programas.
Promover a organização do cuidado através do monitoramento e avaliação das ações de saúde
voltadas às mulheres (citopatológico alterado), às gestantes, às crianças, aos hipertensos e / ou
diabéticos e aos idosos.
Ementa: O estágio regular em Medicina Social está integrado ao currículo dos alunos da graduação
do 10º, 11º e 12º semestres do curso de Medicina da Universidade Federal de Pelotas (UFPel).
Durante o estágio, com duração de três meses, os alunos desenvolvem atividades práticas nas
Unidades Básicas de Saúde da UFPel com exposição participativa às necessidades de saúde das
pessoas em comunidade, além de atividades teóricas.
É importante ressaltar que o Regimento do Estágio em Medicina Social é dinâmico em virtude
de possíveis adequações e reformulações curriculares, dos recursos institucionais destinados e das
necessidades de saúde das populações adstritas aos serviços.
Programa: (Prática/Teórica)
O aluno deve completar 40 horas semanais durante o período do estágio que são distribuídas de
acordo com as atividades descritas abaixo
Atividades.
Agenda de atividades em uma Unidade Básica de Saúde
Demanda espontânea
Visita / cuidado domiciliar
Organização e monitoramento do cuidado
Aula teórica / Oficinas / Seminários obrigatória
Busca ativa do conhecimento
Leitura de artigo científico
Aulas curriculares das disciplinas de epidemiologia e medicina de comunidade (atividade optativa)
LOCAIS DE ESTÁGIO
As atividades práticas são desenvolvidas nas três Unidades Básicas de Saúde (UBS) da
Universidade Federal de Pelotas (UFPel): Areal Fundos, Centro Social Urbano do Areal e Vila
Municipal, de acordo com a divisão dos alunos estabelecida no primeiro dia de estágio. As atividades
teóricas obrigatórias e as optativas são desenvolvidas no Departamento de Medicina Social
(Faculdade de Medicina).
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A distribuição dos alunos se dará de acordo com os seguintes percentuais: a) 47% na UBS Areal
Fundos; b) 13% na UBS CSU do Areal e 40% na UBS Vila Municipal.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
O aluno realizará atendimento dos pacientes usuários da Unidade Básica de Saúde (demanda
sentida) onde está lotado sob supervisão dos preceptores, professores e profissionais técnicos
administrativos da UFPel, e residentes de Medicina Preventiva e Social. O atendimento pressupõe
exposição tanto aos problemas de saúde demandados pelos usuários, quanto às ações programáticas
em atenção básica à saúde. Durante as atividades de atendimento os alunos devem realizar estudo
imediato de cada situação visando a busca ativa do conhecimento em tempo real.
Para as visitas domiciliares programadas e as solicitadas no dia a dia, o aluno deve realizar o
atendimento e voltar à UBS para buscar a supervisão com os preceptores. Todos os formulários de
acompanhamento desta atividade devem ser mantidos atualizados.
O envolvimento do aluno no monitoramento e avaliação em saúde será organizado de acordo
com as necessidades de cada local e envolve grupos etários específicos que são alvos das ações
programáticas.
Considerando o trabalho interdisciplinar em saúde e a resolução efetiva dos problemas,
independente do local do atendimento, cabe ao aluno buscar a interação com acadêmicos e
profissionais de outras áreas do conhecimento que atuam na UBS: enfermagem, nutrição e serviço
social.
Na atividade teórica obrigatória, o aluno participará de aulas expositivas, seminários, oficinas
e / ou debates que incluem tópicos relativos à área de Medicina Preventiva e Social e Saúde da
Família, num total de oito encontros semanais. Está incluída nesta atividade discussão teórica de
artigos científicos com enfoque epidemiológico.O Quadro 1 resume os temas que serão abordados e o
Quadro 2 apresenta o roteiro a ser aplicado na leitura de cada artigo.
Descrição dos temas para exposição teórica
Epidemiologia
Bases clínico-epidemiológicas das condutas médicas
Delineamentos de pesquisas
Erros aleatórios e sistemáticos em pesquisa epidemiológica
Medidas de freqüência das doenças e medidas de efeito
Validade de testes diagnósticos
Saúde Pública
Atenção primária à saúde: conceito, características
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Epidemias
Indicadores de saúde
Organização de sistemas de saúde e o SUS
Sistemas de Informação em Saúde de Base Nacional
Prevenção de doenças e agravos à saúde
Problemas de saúde pública no Brasil
Programa de Saúde da Família: conceito, características
Programas de saúde
Saúde da comunidade e prioridades em saúde
Efeitos terapêuticos dos exercícios
Saúde da criança e do adolescente
Saúde da mulher, do adulto e do trabalhador
Saúde do idoso
Tendências temporais e transição epidemiológica de doenças e agravos à saúde
Roteiro de estudo dirigido de artigo científico
Tópicos de interesse
O delineamento do estudo.
A unidade de análise.
O(s) desfecho(s) em estudo.
Principais exposições em estudo.
A(s) medida(s) de ocorrência e de associação utilizada(s) nos estudos.
Seleção de pelo menos duas exposições em estudo. Comentar a associação encontrada com o
desfecho, considerando a interpretação da medida de efeito (risco ou proteção), os intervalos de
confiança e os valores de p (significância).
A análise bruta e a análise ajustada.
Na atividade teórica optativa, o aluno terá a oportunidade de freqüentar as aulas expositivas,
seminários, oficinas e / ou debates curriculares das disciplinas de Epidemiologia e Medicina de
Comunidade, no turno oposto a sua atividade prática na Unidade Básica de Saúde. As aulas de
Epidemiologia acontecem nas segundas-feiras das 14:00 hs às 15:30 hs e nas quartas-feiras das 8:00
hs às 10:00 hs. As aulas de Medicina de Comunidade acontecem nas quartas-feiras das 13:30 hs às
15:00 hs e nas sextas-feiras das 10:00 hs às 12:00 hs. O conteúdo programático de cada uma das
disciplinas será disponibilizado aos alunos do Estágio de Medicina Social no primeiro dia do estágio,
possibilitando a sua inserção nesta atividade de acordo com seu interesse e disponibilidade.
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O Quadro 1 exemplifica a proposta de organização do estágio para o aluno que ficar lotado na
UBS preferencialmente no turno da manhã, e o Quadro 2 para o aluno que ficar lotado na UBS
preferencialmente no turno da tarde.
* Ativ * atividade optativa
Bibliografia:
Kloetzel K. Medicina Ambulatorial. Princípios Básicos. São Paulo: EPU. Editora Pedagógica e
Universitária LTDA, 1999.
Duncan BB, Schmidt MI, Giugliani ER. Medicina Ambulatorial: condutas clínicas em atenção
primária. Porto Alegre: Artes Médicas, 2004
Bibliografia complementar:
Ministério da Saúde. Manual Programa de Atenção Pré-natal de baixo risco
Ministério da Saúde. Manual Programa Puericultura
Capilheira MF, Santos IS. Fatores individuais associados à utilização de consultas médicas por
adultos. Revista de Saúde Pública 2006;40:436-443.
Beaglehole R, Bonita R, Kjellstrom T. Epidemiologia Básica. São Paulo: Editora Santos, 1996.
Medronho R A. Epidemiologia. São Paulo: Editora Atheneu, 2002
DISCIPLINA – ESTÁGIO EM PEDIATRIA
Curso: Medicina
Semestre: 9º, 10º, 11º e 12º
Disciplina: Estágio em Pediatria
Caráter da Disciplina: Obrigatória
Pré - requisito: Ter cursado todas as disciplinas do 1º ao 8º semestre
Código:
Departamento: Materno Infantil
Carga horária total: 768 horas
Créditos: 45
Natureza da carga horária: Teórica e Prática carga horária prática em serviço e quais? Exemplo- só
no ambulatório central da FAMED? Também no Hospital escola? Em que setor?
Professor Responsável: Maria Coralia Lemos da Rosa Pauletto
Professores Colaboradores: Denise Marques Mota, Amilcare Angelo Vecchi, Victor Hugo Campos
Lago
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Objetivos:
1 - Geral:
Qualificar o aluno para o atendimento preventivo e clínico nas diversas faixas etárias;
detecção dos problemas de saúde mais prevalentes na infância; acompanhamento do
crescimento e desenvolvimento (puericultura); orientação das medidas preventivas (vacinação,
profilaxia medicamentosa, acidentes na infância, etc);
Colocar o aluno nas situações de realidade diária do atendimento pediátrico;
Complementar a formação ética e moral que norteiam a atividade profissional do
médico e suas peculiaridades na Pediatria;
Estudo do ciclo vital; prevenção de doenças crônicas na vida adulta (identificação e
prevenção dos fatores de risco).
2 - Específicos:
Desenvolver o conhecimento adequado para a Promoção da saúde da criança;
Desenvolver o raciocínio clínico e o espírito crítico;
Estimular a pesquisa clínica.
Ementa: A Pediatria é a especialidade médica que estuda a atenção à saúde da criança desde a
concepção (Pré-Natal), período perinatal neonatologia até a adolescência. Abordamos o atendimento
ao recém nascido, prevenção das patologias mais prevalentes em cada faixa etária, doenças
respiratórias, infecto-contagiosas e nutricionais e o seu correto manejo. Desenvolvemos atividades na
sala de partos, bloco cirúrgico, assistência a ceráreas, alojamento conjunto, enfermarias, unidade de
terapia intensiva e ambulatórios.
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Programa: (Prática/Teórica)
Conteúdo Programático dos Seminários:
Pediatria)
Anóxia Perinatal
Parada Cardiorrespiratória
Distúrbios Respiratórios do Rn
Dist.Metabólicos do Rn
Icterícia e Exsanguineotransfusão
Infecções Torsch
Septicemia Neonatal
Insuficiência Respiratória
Enterocolite Necrosante
Hemorragia Intracraniana
Convulsão na Infância
Manejo Nutricional do Prematuro
Cetoacidose Diabética
Manejo Ambulatorial do Diabete
Asma Brônquica
Politraumatizado
Acidentes na Infância
Hipertensão Arterial na Infância
Afogamento
Crescimento e Desenvolvimento
Sida
Morte Súbita
Insuficiência Renal Aguda
Manejo do Paciente Crônico
Outras Neop e Imunodeprimido
Meningite
Leucemias
Manejo de Queimaduras
Conteúdo Programático Teórico:
(Juntamente com a Residência Médica em
Teste Estatístico
Colóquio Cirurgia Pediátrica
Colóquio Cirurgia Pediátrica
Colóquio Cirurgia Pediátrica
Como Avaliar Artigo Científico
Mortalidade Perinatal em Pelotas
Gestação de Alto Risco
Fisioterapia Respiratória
Proc. Cirurg. Torácicos de Urg.
Aspectos Éticos Frequentes em Medicina
Oftalmologia Para o Pediatra
Otite Média Aguda Recorrente
Deficiência Auditiva na Infância
Dermatoses mais Comuns na Infância
Saúde Oral
Traumatismo Crânio Encefálico
Cefaléia na Infância
Adolescência
Problemas Ortopédicos Comuns
Disfunção Miccional
Malformações Congênitas
Erros Inatos do Metabolismo
Cardiopatias Congênitas
Cardiopatias Congênitas
Transplantes
Imagem em Pediatria
Imagem em Pediatria
Aids na Infância
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Aleitamento Materno
Alimentação no 1º ano de vida
Imunizações
Diarreia Aguda
Diarreia Crônica
Ivas
Bronquiolite
Laringite
Pneumonias
Refluxo Gastroesofágico
Anemias Carenciais Ferropriva e Outras
Anemias Falciforme
Outras Anemias Hemolíticas
Púrpuras
Doenças Exantemáticas
Obesidade I
Obesidade II
Baixa Estatura
Bibliografia:
Nelson, Tratato de Pediatria. Behrman, 18ª edição, São Paulo, 2008.
Semiologia Pediátrica/2002 - João Carlos Santana, Délio José Kipper e Renata Wagner Fiori
Nelson Tratado de Pediatria / 18 edição/2008 - Behrman e Vaughan
Bibliografia complementar:
Pediatria Básica /2002; Eduardo Marcondes
Pediatria diagnóstico e tratamento /2005; José Paulo Ferreira e colaboradores
Jornal Brasileiro de Pediatria, Sociedade Brasileira de Pediatria, RJ, Brasil.
Pediatrics, American Academic of Pediatrics, Ilinois, USA
DISCIPLINA – ESTÁGIO EM TOCOGINECOLOGIA
Curso: Medicina
Semestre: 9º, 10º, 11º e 12º
Disciplina: Estágio em Tocoginecologia
Caráter da Disciplina: Obrigatória
Pré - requisito: Ter cursado todas as disciplinas do 1º ao 8º semestre
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Código:
Departamento: Materno Infantil
Carga horária total: 768 horas semanais
Créditos: 45
Natureza da carga horária: Teórica e Prática
Professor Responsável: Sergio Tessaro
Professores Colaboradores: Celene Maria Longo da Silva, Iândora Krolow Timm Sclowitz,
Josayres Armindo Buss Cecconi, José Augusto Assumpção Crespo Ribeiro, Mariângela Freitas da
Silveira.
Objetivos:
1 - Geral:
Ensino prático da especialidade de Ginecologia e Obstetrícia, necessários a formação do médico
geral. Treinamento prático na área de Ginecologia e Obstetrícia com a finalidade de aprendizado.,
2 - Específicos:
Atendimento pré-natal e realização de partos de baixo risco
Prevenção do câncer ginecológico
Atendimento ambulatorial em ginecologia geral
Planejamento familiar
Participação em atendimento a gestantes de alto risco e em cirurgias ginecológicas.
Ementa: Ginecologia e Obstetrícia é a especialidade dedicada ao estudo da fisiologia do aparelho
reprodutor feminino, do ciclo grávido puerperal e de patologias que atinjam este aparelho. Enfatiza-se
a prevenção do câncer ginecológico e o pré-natal.
Programa: (Prática/Teórica)
Assistência Pré-Natal
Prevenção do Câncer Ginecológico
Assistência ao Parto Normal
Abortamento
Hipertensão na Gestação
Doença Hemolitica Perinatal
Dor Pélvica
Hemorragias Tardias da Prenhez
Diabete Gestacional
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Patologia do Puerpério e Lactação
Distúrbios Menstruais
Patologia Benigna do Útero
Carcinoma do Colo Uterino
Câncer de Ovario
Câncer de Mama
Bibliografia:
Obstetrícia – J. de Rezende, Editora Guanabara Koogan
Manuais de Assistência ao Parto, Assistência Pré-natal e Emergências em Obstetrícia –
Ministério da Saúde
Tratado de Ginecologia e Obstetrícia –Febrasgo, Editora Gunabara Koogan
Tratado de Ginecologia _ Halbe, Editora Guanabarara Koogan
Tratado de Ginecologia- Novak, Editora Guanabara Koogan
Manual de Obstetrícia , Martins- Costa e cols, Editora Artes Médicas
Manual de Ginecologia, Freitas e cols, Editora Artes Médicas.
ESTÁGIO EM ÁREA ELETIVA:
Curso: Medicina
Semestre: 9º, 10º, 11º e 12º
Disciplina: Estágio em área eletiva
Caráter da Disciplina: Obrigatória
Pré - requisito: Ter cursado todas as disciplinas do 1º ao 8º semestre
Código:
Departamento: Conforme opção
Carga horária total: 768 horas
Créditos: 45
Natureza da carga horária: Teórica e Prática
Professor Responsável: Conforme opção
Obs: O Estágio em área eletiva trata-se de um estágio obrigatório, em que o aluno poderá, a sua
livre escolha, realizar estágio em qualquer especialidade médica, inclusive podendo repetir um dos
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estágios nas áreas básicas já realizado. Este estágio poderá ocorrer em qualquer hospital de ensino do
território nacional, garantindo-se a supervisão local do estagiário e a legislação vigente.
13. REFERÊNCIAS
1 BRASIL. Senado Federal. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei nº 9.394, de 20 de
dezembro de 1996.
2 Parecer número. 1331 - Despacho do Ministro em 4/12/2001 publicado no DOU em 07/12/2001
seção 1 pg. 25.
3 CNE. Resolução CNE/CES 8/2002. Diário Oficial da União, Brasília, 26 de março de 2002. Seção
1, p. 12.
4 CNE. Resolução CNE/CP 1/2002. Diário Oficial da União, Brasília, 9 de abril de 2002. Seção 1, p.
31. Republicada por ter saído com incorreção do original no D.O.U. de 4 de março de 2002. Seção 1,
p. 8.
5 CNE. Resolução CNE/CP 2/2002. Diário Oficial da União, Brasília, 4 de março de 2002. Seção 1,
p. 9.
6 BRASIL. Lei n° 11788, Presidência da República, 25 de setembro de 2008.
7 UFPEL. COCEPE. Resolução 03 de 08 de junho de 2009.
8 UFPEL. COCEPE. Resolução 04 de 08 de junho de 2009
9 BRASIL. Decreto nº 5.626, Presidência da República, 22 de dezembro de 2005 (que regulamenta a
Lei no 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais - Libras, e o art.
18 da Lei no 10.098, de 19 de dezembro de 2000.).
10 UFPEL, COCEPE, Resolução 02/2006, aprovada em 01 de fevereiro de 2006. 11
http://prg.ufpel.edu.br/proj_pedagogico/ , acessada em maio de 2005.
12 BRITO, E. P. Projeto Pedagógico de Curso. Coletânea Pedagógica: Caderno Temático n° 1,
Universidade Federal de Pelotas, 2008, 24 p. 38
13 http://www.pelotas.com.br/cidade_dados/pelotas_dados.htm, acessada em julho de 2009.
14Parecer CNE/CP 28/2001. Despacho do Ministro em 17/1/2002, publicado
no Diário Oficial da União de 18/1/2002, Seção 1, p. 31.
15 BRASIL. Lei nº 10.861, de 14 de abril de 2004, publicada no D.O.U. Nº 72,
15/4/2004, SEÇÃO 1, Pgs. 3 e 4.