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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO Resolução 01/2009 do Colegiado de Curso da Medicina Reformula o Projeto Político Pedagógico do Curso de Medicina, da Universidade Federal de Pelotas, a ser implantado para os alunos ingressantes a partir do ano letivo de 2009. CONSIDERANDO a Lei nº 9394/96 - Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional; CONSIDERANDO a Resolução CNE/CES Nº 04, de 07 de novembro de 2001, que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Medicina; CONSIDERANDO a determinação da Pró-Reitoria de Graduação que estabelece que o Sistema Acadêmico dos Cursos de Graduação será definido nos respectivos Projetos Pedagógicos; CONSIDERANDO a aprovação pelo Colegiado de Curso da nova grade curricular do curso de Medicina no dia 24 de julho de 2009: Fica aprovado, nos termos da presente resolução, o Projeto Político Pedagógico do Curso de Medicina da Universidade Federal de Pelotas cujas bases estruturativas vêm sendo desenvolvidas desde o ano letivo de 2008, com as adequações decorrentes das análises e discussões ocorridas no período pelos respectivos Departamentos da Faculdade de Medicina da UFPEL e pelo Colegiado de Curso. A presente resolução encontra-se na dependencia da aprovação pelo Conselho Coordenador do Ensino e da Pesquisa da UFPEL. Pelotas, 15 de agosto de 2009 Prof. Gilberto de Lima Garcias Coordenador do Colegiado de Curso Faculdade de Medicina MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO Projeto Pedagógico 2009 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO 1. Dados de Identificação: 1.a. Denominação: Faculdade de Medicina – Universidade Federal de Pelotas. 1.b. Modalidade: Seriado Semestral com dois ingressos anuais. 1.c. Titulação conferida: Médico 1.d. Duração: mínimo 6 anos e máximo 9 anos. 1.e. Carga horária total: 8443 horas 1.f. Turno de funcionamento: Diurno integral (manhã e tarde) 1.g. Nº de vagas: 96 vagas anuais (Ata 344 de 11/12/2008, Conselho Departamental da Faculdade de Medicina.) para ingresso via ENEN e ou vestibular e 10 vagas anuais para ingresso via PAVE. Totalizando um ingresso anual de 106 alunos. 1.h. Regime acadêmico: Bacharelado 1.i. Ato de Reconhecimento: Autorizada pelo Decreto-Lei nº. 51.884 de 03 de abril de 1963 e reconhecida pelo Decreto-Lei nº. 59381 de 12 de outubro de 1966. 1.j. Unidade acadêmica: Faculdade de Medicina 1.k. Base legal O curso de graduação em Medicina foi concebido de acordo com os seguintes dispositivos legais ou documentos; Constituição Federal de 1988; Lei Orgânica do Sistema Único de Saúde (SUS) nº8.800, de 19/9/1990; Relatórios finais das Conferências Nacionais de Saúde; Instrumento legal que regulamenta o Exercício Profissional da Medicina; Leis de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) nº 9.394, de 20/12/1996; Declaração Mundial sobre Educação Superior no século XXI da Conferência Mundial sobre o Ensino Superior, UNESCO: Paris. 1998; Lei de Plano Nacional de Educação (PNE) nº 10.172/2001; Parecer nº 1.133/2001 e Resolução CNE/CES nº 04 de 07/11/2001, que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Medicina; MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO Lei do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior nº 10.861, de 14/04/2004; Resolução nº 14 de 28 de outubro de 2010 do COCEPE UFPel; Projeto Pedagógico de Curso – Eliana Povoas Brito (org.). Coletânea Pedagógica: Caderno temático nº 1, 2008; Regulamento do Ensino de Graduação na UFPEL – Coletânea Pedagógica: Caderno temático nº 4, 2010 Decreto, que regulamenta a Lei n° 10.436, de 24/04/2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira dde Sinais – LIBRAS, nº 5.626, publicado no DOU de 23/12/2005; Resolução CNS nº 350 de 09/06/2005; Decreto nº 5.773, de 09/05/2006 que dispõe sobre as funções de regulação, supervisão e avaliação da educação superior; Resolução CNE/CES nº 02, de 18/06/2007, que dispões sobre caraga horária mínima e procedimentos relativos à integralização e duração dos cursos de graduação, bacharelados, na modalidade presencial; Resolução CNE/CES nº 03, de 02/07/2007, que dispõe sobre procedimentos a serem adotados quanto ao conceito de hora/aula, e dá outras providências; Portaria MEC nº 474/2008, que aprova, em extrato, o instrumento de avaliação para autorização de Curso de Graduação de Medicina. 2. A cidade de Pelotas e o contexto Universitário A primeira referência histórica do surgimento do município data de junho de 1758, através da doação que Gomes Freire de Andrade, Conde de Bobadela, fez ao Coronel Thomáz Luiz Osório, das terras que ficavam às margens da Lagoa dos Patos. Fugindo da invasão espanhola, em 1763, muitos dos habitantes da Vila de Rio Grande buscaram refúgio nas terras pertencentes a Thomáz Luiz Osório. A eles vieram juntar-se os retirantes da Colônia do Sacramento, entregue pelos portugueses aos espanhóis em 1777, cumprindo o tratado de Santo Ildefonso assinado entre os dois países. A Freguesia de São Francisco de Paula, fundada em 07 de Julho de 1812 por iniciativa do padre Pedro Pereira de Mesquita, foi elevada à categoria de Vila em 07 de abril de 1832. Três anos depois o Presidente da Província, Antônio Rodrigues Fernandes Braga, outorgou à Vila os foros de cidade, com o nome de Pelotas, sugestão dada pelo Deputado Francisco Xavier Pereira. O nome originou-se das embarcações de varas de corticeira forradas de couro, usadas para a travessia dos rios na época das charqueadas. A grande expansão das charqueadas fez com que Pelotas fosse considerada a verdadeira capital econômica da província, vindo a se envolver em todas as grandes causas cívicas. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO Pelotas é o município mais populoso da Zona Sul, e a terceira cidade mais populosa do Estado. São 346.452 (fonte IBGE) habitantes, mais de 30% de toda a região. Por sua formação cultural, é considerada a cidade mais européia do extremo sul do Rio Grande. Com cerca de 28 etnias, sua população caracteriza-se pela forte presença de portugueses, espanhóis e africanos (é a maior “cidade negra” do Estado), aos quais somaram-se as correntes migratórias de alemães, italianos, franceses, irlandeses e poloneses entre outros. Pelotas caracteriza-se por ser o principal pólo educacional do interior do Rio Grande do Sul, com uma qualidade superior de ensino em todos os níveis, quer no âmbito municipal, estadual, federal e particular. O município conta com uma grande rede de escolas que atendem desde o Pré-escolar até o ensino médio, com dois centros tecnológicos reconhecidos pelo Ministério da Educação como referência nacional em ensino técnico de nível médio – CEFET e CAVG. Conta ainda, com cinco instituições que oferecem cursos de nível superior. São aproximadamente 30% da população total ou 92.755 estudantes do pré-escolar ao terceiro grau. O contingente de educandos é atendido em sua maior parcela - 82,59% - pelo sistema público de ensino. Segundo o ITEPA e SME (2004) A Taxa de Analfabetismo (6,2%) é 1% menor que a taxa média de analfabetismo do Estado (7,2%). 3. A Universidade Federal de Pelotas A Universidade Federal de Pelotas (UFPEL) foi criada pelo Decreto Lei no 750, de 08 de agosto de 1969, e teve seu Estatuto aprovado pelo Decreto Lei no 65.881, de 16 dezembro de 1969. Participaram do núcleo formador da UFPEL as seguintes unidades: Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel, Faculdade de Ciências Domésticas e Faculdade de Veterinária (Universidade Federal Rural do Rio Grande do Sul) e Faculdade de Direito, Faculdade de Odontologia e Instituto de Sociologia e Política (Universidade Federal do Rio Grande do Sul em Pelotas). No mesmo ano, em 16 de dezembro, pelo Decreto Lei no 65.881, Artigo 14, a UFPEL ficou integrada, além daquelas do núcleo formador, pelas seguintes unidades acadêmicas: Instituto de Biologia, Instituto de Ciências Humanas, Instituto de Química e Geociências, Instituto de Física e Matemática e Instituto de Artes. Foram agregadas à Universidade as seguintes instituições: Escola de Belas Artes “Dona Carmen Trápaga Simões”, Faculdade de Medicina da Instituição Pró-Ensino Superior do Sul do Estado e Conservatório de Música de Pelotas. Integraram a Universidade, como órgãos suplementares, a Estação Experimental de Piratini; o Centro de Treinamento e Informação do Sul; a Imprensa Universitária; a Biblioteca Central; o Museu e a Casa para Estudante e, como órgãos complementares, o Colégio Agrícola Visconde da Graça e o Colégio de Economia Doméstica Rural.11 A Administração Superior da Universidade atualmente é composta pelo Conselho Diretor da Fundação, Conselho Universitário (C0NSUN), Conselho Coordenador do Ensino, da Pesquisa e da Extensão (COCEPE) e pela Reitoria, que compreende os Gabinetes do Reitor e do Vice-Reitor, Pró- MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO Reitoria Administrativa, Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis e Comunitários, Pró-Reitoria de Extensão e Cultura, Pró-Reitoria de Gestão de Recursos Humanos, Pró-Reitoria de Graduação, PróReitoria de Infraestrutura, Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação, Pró-Reitoria de Planejamento e Desenvolvimento, Agência da Lagoa Mirim, Biotério Central, Centro Agropecuário da Palma, Centro de Informática, Centro de Integração do Mercosul e Coordenadoria de Comunicação Social 4. A Faculdade de Medicina da UFPEL. A Faculdade de Medicina de Pelotas da Universidade Federal de Pelotas, conhecida na época de sua fundação como “Medicina Leiga”, teve autorizado seu funcionamento pelo Ministério da Educação e Cultura em abril de 1963, mantida pelo Instituto Pró-Ensino Superior do Sul do Estado (IPESSE), sendo reconhecida pelo decreto 59381 de 17 de outubro de 1966. Foi agregada à UFPel em 1969, porém administrada e mantida ainda pelo IPESSE. No ano de 1978, passou a fazer parte da estrutura da UFPel, passando o ônus de sua administração e manutenção ao Governo Federal. A Faculdade de Medicina está inserida na comunidade local e regional desde a sua fundação, prestando relevantes serviços à comunidade de forma ininterrupta e gratuita. Na sede Faculdade de Medicina situada no bairro Fragata, funciona a parte administrativa (Direção) e a parte pedagógica (Colegiado de Curso) além das demais atividades de ensino, pesquisa, extensão e assistência. Conta neste local com vários serviços, tais como Radiologia, Radioterapia, Eletroencefalografia, Eletrocardiografia, Fisiatria. Neste “campus” funciona também o ambulatório central que atende as seguintes especialidades: Angiologia, Cardiologia, Cardiologia Infantil, Cirurgia, Cirurgia Toráxica, Clínica Geral, Dermatologia, Endocrinologia, Fisiatria, Gastroenterologia, Ginecologia, Hematologia, Infectologia, Nefrologia, Neurologia, Oftalmologia, Oncologia, Otorrinolaringologia, Pediatria, Pneumologia, Proctologia, Psiquiatria, Reumatologia, Traumatologia e Urologia, além de ser referência no atendimento de AIDS. A Faculdade de Medicina – UFPel conta com 3 postos periféricos conveniados com a comunidade onde os alunos de graduação e pós-graduação desenvolvem atividades práticas relevantes ao ensino médico atual, privilegiando as necessidades mais presentes da população e servindo de cenário prático dos problemas reais da comunidade e do próprio médico. A Faculdade de Medicina da UFPel como a maioria das instituições de ensino médico do país procura disponibilizar aos alunos de graduação e pós-graduação, múltiplos cenários para aquisição de conhecimentos sobre a arte de cuidar e curar. O aprendizado prático da medicina tem preponderado sobre o aprendizado teórico e os campos para este aprendizado prático devem ser os mais variados. O Hospital Escola da UFPel desempenha um papel fundamental para a aquisição destes conhecimentos práticos, tão importantes na prática médicas. Ainda que a maioria dos problemas de saúde possam e devam ser solucionados fora do ambiente hospitalar, existem situações em que a retaguarda hospitalar de alta complexidade se faz necessária para manter a vida do paciente. Em virtude disto, a experiência vivida pelos alunos no ambiente hospitalar se faz necessária. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO Atualmente, o Hospital Escola encontra-se em condições de fornecer aos nossos alunos esta oportunidade, pois, não apenas dispõe de pacientes para ser tratados e acompanhados, mas também dispõe de tecnologias modernas para diagnóstico e tratamento e de ambiente adequado para troca de informação entre o corpo docente e corpo discente e a troca de experiência com outros profissionais da saúde. Hoje, a Faculdade de Medicina da UFPel, que começou com o idealismo de alguns médicos em locais modestos, tornou-se uma instituição de reconhecida importância não apenas regional, mas também mundialmente conhecida por sua participação em eventos internacionais. Conta ainda com cursos de pós-graduação (Residência Médica) em várias especialidades, todas credenciadas pela Comissão Nacional de Residência Médica, com cerca de 70 bolsas da CAPES desenvolvidas nas seguintes especialidades: Cirurgia, Clínica Médica, Nefrologia, Obstetrícia e Ginecologia, Pediatria, Psiquiatria, Medicina Preventiva e Social e Gastroenterologia. O curso de pós-graduação (mestrado e doutorado) em Epidemiologia encontra-se com conceito máximo da CAPES e pode ser considerado um dos melhores do país, não só pelo número de teses defendidas, mas também pelas publicações nacionais e internacionais oriundas deste serviço. 5. Objetivos do curso a) Formar médicos dotados de conhecimentos e proficiência que os habilitem a: Ampla concepção bio-psico-social de saúde e doença, orientando-o na prática de princípios éticos e humanitários, nos diferentes níveis de atenção, com ações de promoção, prevenção, recuperação e reabilitação à saúde, na perspectiva da integralidade da assistência, com senso de responsabilidade social e compromisso com a cidadania, como promotor da saúde integral do ser humano. b) Promover e incentivar a pesquisa nos vários setores por ela abrangidos; c) Propiciar especialização e aperfeiçoamento permanente, incentivando os hábitos de aprendizado continuado. - A missão da Faculdade de Medicina será cumprida mediante o desenvolvimento simultâneo e associada das atividades de ensino, pesquisa, extensão e assistência, incluída nesta, a prestação de serviços à comunidade. - Constituirá motivação básica de seu desenvolvimento, o programa de medicina que atenda os problemas prevalentes da comunidade, objetivando a projeção para toda a área de influência, a solução de seus problemas médico-sociais. 6. PRINCÍPIOS DA CONCEPÇÃO PEDAGÓGICA a) Educação voltada para as necessidades de saúde da população MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO O primeiro elemento fundamental da nova concepção refere-se à exigência de organizar o currículo com base nos problemas sócio-sanitários prevalentes na população da região onde se insere o curso. Conhecer a realidade social que o cerca é o primeiro passo para que o futuro médico seja comprometido com a sua sociedade b) Desenvolvimento equilibrado de competências Um segundo elemento central da nova concepção pedagógica é o desenvolvimento equilibrado de competências. Oferecer informações e conhecimentos e adestrar em certas habilidades técnicas permanecem como objetivos relevantes, mas devem ser acompanhados do desenvolvimento de habilidades socioafetivas e de atitudes que façam do médico uma pessoa ética, responsável e sensível. O Projeto Pedagógico do Curso de Medicina da Universidade Federal de Pelotas foi construído objetivando o desenvolvimento de todas as competências e habilidades previstas pelas Diretrizes Curriculares para o Curso de Medicina. O Curso de Medicina parte da compreensão de que o estudante de hoje deve ser preparado para ser o profissional e o cidadão que participará dos processos de construção do conhecimento e, portanto, as atividades docente-assistenciais são centradas no estudante, visto como sujeito da aprendizagem e no professor como facilitador do processo de ensino-aprendizagem, enfocando o aprendizado orientado para a comunidade, está fundamentado na pedagogia da interação, possibilitando o aperfeiçoamento contínuo de conhecimentos, habilidades e atitudes dos estudantes; facilitando o desenvolvimento do seu próprio método de estudo, aprendendo a aprender, a selecionar criticamente os recursos educacionais mais adequados e a trabalhar em equipe. As diretrizes curriculares para o curso de Medicina foram estabelecidas na RESOLUÇÃO CNE/CES Nº 4, DE 7 DE NOVEMBRO DE 2001. O Curso de Medicina está fundamentado nas seguintes diretrizes: I. ensino centrado nas necessidades de aprendizagem dos estudantes; II. currículo nuclear comum a todos os estudantes e a oportunidade de disciplinas eletivas, cuja função é permitir uma certa individualização do currículo; III.garantia de contato do estudante de medicina com as realidades de saúde socioeconômicas da comunidade desde o primeiro ano do curso; IV. terminalidade do curso em seis anos; V. forte embasamento nas questões relativas às formas de se relacionar com pacientes e seus familiares 7. COMPETÊNCIAS E HABILIDADES MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO Competências Gerais: Atenção à saúde : os profissionais de saúde, dentro de seu âmbito profissional, devem estar aptos a desenvolver ações de prevenção, promoção, proteção e reabilitação da saúde, tanto em nível individual quanto coletivo. Cada profissional deve assegurar que sua prática seja realizada de forma integrada e continua com as demais instâncias do sistema de saúde. Os profissionais devem realizar seus serviços dentro dos mais altos padrões de qualidade e dos princípios da ética/bioética, tendo em conta que a responsabilidade da atenção à saúde não se encerra com o ato técnico, mas sim, com a resolução do problema de saúde, tanto a nível individual como coletivo; Tomada de decisões: o trabalho dos profissionais de saúde deve estar fundamentado na capacidade de tomar decisões visando o uso apropriado, eficácia e custo-efetividade, da força de trabalho, de medicamentos, de equipamentos, de procedimentos e de práticas. Para este fim, os mesmos devem possuir habilidades para avaliar, sistematizar e decidir a conduta mais apropriada; Comunicação: os profissionais de saúde devem ser acessíveis e devem manter a confidencialidade das informações a eles confiadas, na interação com outros profissionais de saúde e o público em geral. A comunicação envolve comunicação verbal, não verbal e habilidades de escrita e leitura; o domínio de, pelo menos, uma língua estrangeira e de tecnologias de comunicação e informação; Liderança: no trabalho em equipe multiprofissional, os profissionais de saúde deverão estar aptos a assumirem posições de liderança, sempre tendo em vista o bem estar da comunidade. A liderança envolve compromisso, responsabilidade, empatia, habilidade para tomada de decisões, comunicação e gerenciamento de forma efetiva e eficaz; Administração e gerenciamento: os profissionais devem estar aptos a fazer o gerenciamento e administração tanto da força de trabalho, dos recursos físicos e materiais e de informação, da mesma forma que devem estar aptos a serem gestores, empregadores ou lideranças na equipe de saúde; Educação permanente: os profissionais devem ser capazes de aprender continuamente, tanto na sua formação, quanto na sua prática. Desta forma, os profissionais de saúde devem aprender a aprender e ter responsabilidade e compromisso com a educação e o treinamento/estágios das futuras gerações de profissionais, não apenas transmitindo conhecimentos, mas proporcionando condições para que haja beneficio mútuo entre os futuros profissionais e os profissionais dos serviços. Conhecimento, Competências e Habilidades Específicas: Promover estilos de vida saudáveis, conciliando as necessidades tanto dos seus clientes/pacientes quanto às de sua comunidade, atuando como agente de transformação social; MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO Atuar nos diferentes níveis de atendimento à saúde, com ênfase nos atendimentos primário e secundário; Comunicar-se adequadamente com os colegas de trabalho, os pacientes e seus familiares; Informar e educar seus pacientes, familiares e comunidade em relação à promoção da saúde, prevenção, tratamento e reabilitação das doenças, usando técnicas apropriadas de comunicação; Realizar com proficiência a anamnese e a conseqüente construção da história clínica, bem como dominar a arte e a técnica do exame físico; Dominar os conhecimentos científicos básicos da natureza biopsicosocioambiental subjacentes à prática médica e ter raciocínio crítico na interpretação dos dados, na identificação da natureza dos problemas da prática médica e na sua resolução; Diagnosticar e tratar corretamente as principais doenças do ser humano em todas as fases do ciclo biológico, tendo como critérios a prevalência e o potencial mórbido das doenças, bem como a eficácia da ação médica; Reconhecer suas limitações e encaminhar, adequadamente, pacientes portadores de problemas que fujam ao alcance da sua formação geral; Otimizar o uso dos recursos propedêuticos, valorizando o método clínico em todos seus aspectos; Exercer a medicina utilizando procedimentos diagnósticos e terapêuticos com base em evidências científicas; Utilizar adequadamente recursos semiológicos e terapêuticos, validados cientificamente, contemporâneos, hierarquizados para atenção integral à saúde, no primeiro, segundo e terceiro níveis de atenção; Reconhecer a saúde como direito e atuar de forma a garantir a integralidade da assistência entendida como conjunto articulado e continuo de ações e serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada caso em todos os níveis de complexidade do sistema; Atuar na proteção e na promoção da saúde e na prevenção de doenças, bem como no tratamento e reabilitação dos problemas de saúde e acompanhamento do processo de morte; Realizar procedimentos clínicos e cirúrgicos indispensáveis para o atendimento ambulatorial e para o atendimento inicial das urgências e emergências em todas as fases do ciclo biológico; Conhecer os princípios da metodologia científica, possibilitando- lhe a leitura crítica de artigos técnicos-científicos e a participação na produção de conhecimentos; Lidar criticamente com a dinâmica do mercado de trabalho e com as políticas de saúde; Atuar no sistema hierarquizado de saúde, obedecendo aos princípios técnicos e éticos de referência e contra-referência; Cuidar da própria saúde física e mental e buscar seu bem-estar como cidadão e como médico; Considerar a relação custo-beneficio nas decisões médicas, levando em conta as reais necessidades da população; Ter visão do papel social do médico e disposição para atuar em atividades de política e de planejamento em saúde; Atuar em equipe multiprofissional; MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO Manter-se atualizado com a legislação pertinente à saúde. Com base nestas competências, a formação do médico deverá contemplar o sistema de saúde vigente no país, a atenção integral da saúde num sistema regionalizado e hierarquizado de referência e contrareferência e o trabalho em equipe. 8. Sistema acadêmico O sistema acadêmico adotado no curso de Medicina da UFPEL é o seriado semestral com as seguintes características: I. Dois ingressos anuais, um em março e outro em agosto. Ambos provenientes do mesmo processo seletivo, separados pela classificação obtida. II. Oito semestres com disciplinas teórico-práticas. III. Quatro semestres de estágios supervisionados. 9. Organização curricular a) A duração mínima e máxima prevista para o curso de Medicina é de 6 (seis) e 9 (nove) anos, respectivamente. b) Para obter o grau de Médico, o estudante deverá cumprir um total de 8.403 (oito mil, quatrocentos e três) horas relativas ao currículo pleno proposto. c) Os conteúdos curriculares, segundo os eixos de conhecimento estabelecidos nas Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de Medicina, estão no anexo I. d)O currículo pleno do curso de Medicina, implantado a partir do ano letivo de 2009, passa a vigorar com a seguinte seriação: Grade Curricular para o Curso de Medicina MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO 1° Semestre Código Disciplina 0040006 0040012 0020016 0160011 0410001 0420019 Anatomia Humana I Histologia I Fisiologia I Bioquímica I Psicologia Médica I Introdução à Medicina Carga horária teórica 3 horas 2 horas 4 horas 3 horas 2 horas 1 hora Carga horária prática 4 horas 2 horas 2 horas 2 horas 2 horas 4 horas Total semanal Total semestral Carga horária total 7 horas 4 horas 6 horas 5 horas 4 horas 5 horas 31 horas 527 horas Carga horária prática 6 horas 2 horas 2 horas 2 horas 2 horas Total semanal Total semestral Carga horária total 9 horas 4 horas 6 horas 4 horas 5 horas 28 horas 476 horas Carga horária prática 12 horas 4 horas 2 horas 1 hora Carga horária total 16 horas 5 horas 4 horas 4 horas 2 horas 2 horas 3 horas 36 horas 612 horas 2º Semestre Código Disciplina 0040007 0040013 0020017 0030015 0160012 Anatomia Humana II Histologia II Fisiologia II Microbiologia Bioquímica II Código Disciplina 0420014 0410002 0450008 0030012 0420021 0030064 0040055 Semiologia Psicologia Médica II Epidemiologia Parasitologia Bioética Imunologia Embriologia Carga horária teórica 3 horas 2 horas 4 horas 2 horas 3 horas 3º Semestre Carga horária teórica 4 horas 1 hora 2 horas 3 horas 2 horas 2 horas 2 horas 1 hora Total semanal Total semestral MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO 4º Semestre Código Disciplina 0550123 0050078 0020046 0450005 Patologia Geral Genética Médica Farmacologia I Medicina de Comunidade Carga horária teórica 3 horas 2 horas 4 horas 4 horas Carga horária prática 4 horas 2 horas 8 horas Total semanal Total semestral Carga horária total 7 horas 4 horas 4 horas 12 horas 27 horas 459 horas Carga horária prática 2 horas 8 horas 8 horas 2 horas 2 horas 2 horas Total semanal Total semestral Carga horária total 3 horas 11horas 10 horas 5 horas 4 horas 3 horas 36horas 612horas Carga horária prática 12 horas 4 horas 2 horas Carga horária total 17 horas 6 horas 4 horas 2 horas 2 horas 31 horas 527 horas 5º Semestre Código Disciplina 0550125 0440010 0440009 0550124 0020048 0410009 B.T.C.A. Ginec. e Obstet. Pediatria Patologia Especial Farmacologia II Psicologia Médica III Carga horária teórica 1 hora 3 horas 2 horas 3 horas 2 horas 1 hora 6º Semestre Código Disciplina Clínica Médica I Clínica Cirúrgica Diagnóstico por imagem Farmacologia Clínica Optativa Carga horária teórica 5 horas 2 horas 2 horas 2 horas 2 horas Total semanal Total semestral MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO 7º Semestre Código Disciplina Clínica Médica II Psicologia Médica IV Optativa Carga horária teórica 4 horas 2 horas 2 horas Carga horária prática 28horas 4 horas Total semanal Total semestral Carga horária total 32horas 6 horas 2 horas 40 horas 680 horas 8º Semestre Código Disciplina Ortopedia e Traumatologia Otorrinolaringologia Oftalmologia Dermatologia Urologia Medicina legal Psiquiatria Neurologia Carga horária teórica 1 hora 1 hora 1 hora 1 hora 1 hora 2 horas 2 horas 2 horas Carga horária prática 3 horas 3 horas 3 horas 3 horas 3 horas 3 horas 1 hora Total semanal Total semestral Carga horária total 4 horas 4 horas 4 horas 4 horas 4 horas 2 horas 5 horas 3 horas 30 horas 510 horas 40 horas Total semanal 40 horas 40 horas Total semestral 960 horas 9º Semestre Estágio curricular 1.Clínica médica, 2.Cirurgia, 3.Medicina comunitária, 4.Pediatria, 5Ginecologia e Obstetrícia e 6.Estágio em área eletiva. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO 10º Semestre Estágio curricular 1.Clínica médica, 2.Cirurgia, 3.Medicina comunitária, 4.Pediatria, 5Ginecologia e Obstetrícia e 6.Estágio em área eletiva. 40 horas Total semanal 40 horas 40 horas Total semestral 960 horas 40 horas Total semanal 40 horas 40 horas Total semestral 960 horas 40 horas Total semanal 40 horas 40 horas Total semestral 960 horas 11º Semestre Estágio curricular 1.Clínica médica, 2.Cirurgia, 3.Medicina comunitária, 4.Pediatria, 5Ginecologia e Obstetrícia e 6.Estágio em área eletiva. 12º Semestre Estágio curricular 1.Clínica médica, 2.Cirurgia, 3.Medicina comunitária, 4.Pediatria, 5Ginecologia e Obstetrícia e 6.Estágio em área eletiva Carga horária total do curso: 8443 horas Disciplinas obrigatórias: 4335 horas Carga horária do Estágio Curricular (internato): 3840 horas Formação livre: disciplinas optativas: 68 horas Atividades complementares: 200 horas MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO As disciplinas do curso de Medicina obedecerão a critérios de Pré Requisitos, os quais serão definidos pelos Departamentos que oferecem disciplinas no curso Médico e que passam a ser os seguintes: 1º semestre Disciplina Anatomia I Histologia I Fisiologia I Bioquímica I Psicologia Médica I Introdução à Medicina 2º semestre Disciplina Anatomia II Histologia II Fisiologia II Microbiologia Bioquímica II 3º semestre Disciplina Semiologia Psicologia Médica II Epidemiologia Parasitologia Bioética Imunologia Embriologia 4º semestre Disciplina Pré-requisitos Anatomia I Histologia I Anatomia I / Fisiologia I / Histologia I / Bioquímica I Histologia I Bioquímica I Pré-requisitos Fisiologia II / Psicologia Médica II (co-requisito) e Anatomia II Anatomia II Microbiologia Histologia II / Anatomia II Pré-requisitos MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO Patologia Geral Genética Médica Farmacologia I Medicina de Comunidade 5º semestre Disciplina B.T.C.A. Ginec. e Obstet. Pediatria Patologia Especial Farmacologia II Psicologia Médica III 6º semestre Disciplina Clínica Médica I Clínica Cirúrgica Diagnóstico por imagem Farmacologia Clínica 7º semestre Disciplina Clínica Médica II Psicologia Médica IV Optativa 8º semestre Disciplina Ortopedia e Traumatologia Semiologia / Parasitologia / Microbiologia/ Imunologia Bioética / Bioquímica II Semiologia Epidemiologia / Semiologia / Bioética Pré-requisitos Farmacologia I / Patologia Geral Farmacologia I / Patologia Geral Medicina de Comunidade / Farmacologia I / Patologia Geral Patologia Geral Farmacologia I Psicologia Médica II Pré-requisitos Semiologia / Farmacologia II/ Patologia Especial BTCA / Patologia Especial Patologia Especial Farmacologia I /Farmacologia II Pré-requisitos Clínica Médica I / Farmacologia Clínica Psicologia Médica III Pré-requisitos Clínica Médica II MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO Otorrinolaringologia Oftalmologia Dermatologia Urologia Medicina legal Psiquiatria Clínica Médica II Clínica Médica II Clínica Médica II Clínica Médica II Clínica Médica II / Bioética Clínica Médica II / Psicologia Médica IV Clínica Médica II Neurologia 9ºsemestre Estágio Curricular 10ºsemestre Estágio Curricular 11º semestre Estágio Curricular 12º semestre Estágio Curricular Pré-requisitos Disciplinas do 1º ao 8 º semestre e 200 horas de Atividades complementares. Pré-requisitos Disciplinas do 1º ao 8 º semestre e 200 horas de Atividades complementares. Pré-requisitos Disciplinas do 1º ao 8 º semestre e 200 horas de Atividades complementares. Pré-requisitos Disciplinas do 1º ao 8 º semestre e 200 horas de Atividades complementares. e) Para ingressar no internato médico (Estágio curricular) o estudante deverá ter integralizado o currículo até o 4º ano do curso, inclusive dependências e 200 horas de Atividades complementares. 10. Sistema de promoção MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO a) A freqüência a quaisquer atividades acadêmicas constitui aspecto obrigatório para a aprovação do estudante. b) É obrigatório o cumprimento de, no mínimo, 75% (setenta e cinco por cento) de freqüência. c) A matrícula deverá ocorrer primeiramente nas disciplinas que o aluno for reprovado e complementada com aquelas do semestre regular, desde que não haja colisão de horários. d) É vedada a matrícula com colisão de horários. 11. Sistema de avaliação A avaliação do aproveitamento escolar será feita por atividade acadêmica, através do uso conjugado de modalidades de avaliação integradas entre si e relacionadas com os objetivos do curso de graduação em Medicina. A avaliação ocorrerá, a critério das disciplinas, nos seguintes modos: a) Avaliação diagnóstica – realizada no início do período letivo ou unidade de ensino, com o intuito de verificar se os estudantes possuem os pré-requisitos necessários e impreencindíveis às novas aprendizagens. b) Avaliação formativa – realizada durante todo o decorrer do período letivo, com o intuito de verificar se os estudantes estão atingindo os objetivos propostos. c) Avaliação somativa ou exames – realizados no final do período letivo, para aqueles alunos que não obtiveram a média de aprovação (7,0), com o objetivo de determinar se houve aproveitamento dos conteúdos propostos nos objetivos iniciais. A avaliação do estudante será realizada através das seguintes técnicas, as quais serão utilizadas a critério de cada disciplina: a) Auto-avaliação – realizada pelo estudante sobre seu próprio desempenho englobando conhecimentos, atitudes e habilidades. b) Avaliação interpares – realizada pelos membros do grupo sobre o desempenho de cada um dos participantes. c) Avaliação do Professor/Preceptor – realizada oralmente ou por escrito para identificar as atitudes, comportamentos e habilidades dos estudantes e avaliar o progresso de cada um. d) Avaliação cognitiva – é a avaliação do conhecimento adquirido, realizada a cada etapa do desenvolvimento do conteúdo programático. e) avaliação baseada no desempenho clínico - mede habilidades específicas e atitudes - o método utilizado é denominado Exame de Competência e é organizado com base em um número variado de cenários com emprego de diversos materiais e recursos: exames laboratoriais, peças anatômicas, pacientes, imagens, vídeos, entre outros. f) avaliação por meio de relatórios e/ou trabalhos científicos – realizados ao longo do desenvolvimento das disciplinas podendo também ser adotada nos estágios a critério das instâncias pertinentes. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO g) Exame Final - aplicado aos estudantes que obtiveram freqüência igual ou superior a 75% e que alcançarem média igual ou superior a 3,0 (três) e inferior a 7,0 (sete) com os resultados das demais avaliações. 12. Avaliação do Projeto Pedagógico A avaliação do Projeto Pedagógico deverá buscar a melhoria das condições de ensinoaprendizagem e ser capaz de identificar as suas potencialidades e fragilidades. A avaliação deverá incluir a participação de professores, estudantes, funcionários técnicos administrativos e de gestores de saúde envolvidos com atividades do curso e engloba as seguintes dimensões: a) Projeto político-pedagógico. b) Desenvolvimento das práticas nos cenários de ensino-aprendizagem. c) Desenvolvimento da abordagem pedagógica e processo de ensino aprendizagem. 13. Perfil do egresso O médico formado com base neste currículo possuirá características, as quais permitirão que o mesmo desempenhe a profissão médica com postura ética e visão humanística seja no que se refere ao paciente ou a sua família, não esquecendo os aspectos sociais, culturais, psicológicos e econômicos que participam do contexto, baseados nos princípios da bioética, os quais serão desenvolvidos de forma crítica e reflexiva. O seu perfil deverá ser de um médico com formação geral, apto a atuar diretamente na atenção básica à população, na esfera do SUS, valorizando os aspectos de integralidade e equidade que devem nortear o trabalho nos serviços públicos de saúde sem perder de vista os outros níveis de atendimento médico. O médico egresso desta Faculdade de Medicina deverá estar estimulado para a prática da educação permanente, com preponderância da auto-aprendizagem e exercerá a medicina utilizando procedimentos diagnósticos e terapêuticos validados cientificamente; Deverá ter domínio dos conhecimentos formadores do embasamento científico de natureza biopsicossocial subjacentes à prática médica com capacidade para utilizar recursos semiológicos e terapêuticos para prestar atenção integral à saúde, nos níveis primário, secundário e terciário; Também deverá saber atuar dentro do sistema hierarquizado de saúde obedecendo aos princípios técnicos e éticos da referência e contra-referência. A função médica será desempenhada com um forte embasamento na relação médico-paciente, devendo o nosso egresso estar capacitado para desempenhar o papel de informar e educar seus pacientes, familiares e comunidade em relação à promoção da saúde, prevenção, tratamento e reabilitação das doenças, usando técnicas adequadas de comunicação. 14. Estágios Curriculares Obrigatórios O Internato Médico é a última fase da graduação e consiste em estágio prático curricular obrigatório de aprendizagem em serviço. Este estágio é realizado pelo período de 104 semanas. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO Durante a realização do estágio curricular, o acadêmico terá direito a um mês de férias. O período de férias será organizado pelo sistema de rodízio e deverá ocorrer durante o período do estágio em área eletiva, não comprometendo a carga horária disponível para este tipo de estágio. O mesmo ocorrerá no Hospital Escola, Ambulatório Central da Faculdade de Medicina, Unidades Básicas de Saúde da UFPEL e Serviços Conveniados para este tipo de atividade. Durante esta fase do curso, o estudante receberá orientação teórica e supervisão direta de Docentes, Profissionais não docentes e Médicos Residentes. O estágio se desenvolverá nas cinco áreas básicas (Clínica médica, Cirurgia, Medicina comunitária, Pediatria, e Ginecologia e Obstetrícia) e Estágio em área eletiva. O estágio em área eletiva será em uma área médica escolhida pelo estudante e deverá desenvolver-se nos locais de estágio da Faculdade de Medicina da UFPEL ou em Serviços Conveniados, os quais deverão estar vinculados a uma unidade de ensino médico. 15. Atividades Complementares: As atividades complementares são componentes curriculares enriquecedores da formação do Médico, que possibilitam o reconhecimento, por avaliação, de competências, habilidades e conhecimento do aluno, inclusive aquelas desenvolvidas fora do ambiente acadêmico, abrangendo a prática de estudos e atividades independentes, transversais, opcionais, de interdisciplinaridade, especialmente nas relações com o mundo do trabalho e com as ações de extensão junto a comunidade. Constitui-se Atividade Complementar toda e qualquer atividade, não compreendida nas práticas pedagógicas previstas no desenvolvimento regular dos componentes curriculares do curso. São consideradas Atividades complementares: 1. Participação em Programas de Pesquisa e grupos de estudos; 2. Realização de monitorias; 3. Publicações, comunicações científicas, classificação em concursos de monografias; 4. Participação em atividades de extensão; 5. Atividade de representação discente; 6. Participação em Seminários, Congressos, Palestras, Simpósios e Cursos; 7. Prática de voluntariado em entidades de reconhecido interesse público; 8. Participação em atividades como dirigente de entidades acadêmicas discentes, tais como Diretório Acadêmico, Ligas e Associação Atlética.’ 9. Organização de Semana Acadêmica 10. Participação em Curso de Língua estrangeira O Curso de Medicina da UFPEL atribui 200 horas como uma parte flexível da formação acadêmica do aluno, dentro da carga horária fixada para o curso, destinada à realização de Atividades Complementares. O cumprimento das 200 horas em atividades complementares durante o curso de graduação em Medicina é um dos requisistos para colação de grau. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO As atividades complementares podem ser desenvolvidas em qualquer período, inclusive no período de férias escolares. Critérios para cômputo da carga horária a ser integralizada: Grupo 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Atividades Aproveitamento em Programa de Pesquisa registrado no COCEPE Até 60 horas Publicações, comunicações científicas, classificação em concursos de monografias; Realização de monitorias; Até 60 horas Participação em atividades de extensão Atividades de representação discente Participação em Seminários, Congressos, Palestras e Simpósios. Práticas de voluntariado em entidades de reconhecido interesse público Participação em atividades como dirigente de entidades acadêmicas discentes, tais como Diretório Acadêmico, Ligas e Associação Atlética. Participação em Semana Acadêmica como organizador ou assistente Participação em Ligas Acadêmicas Participação em curso de Língua Estrangeira Até 60 horas Até 40 horas Até 60 horas Até 60 horas Até 40 horas Até 60 horas Até 20 horas Até 40 horas Obs: O aluno deverá realizar atividades necessariamente em pelo menos quatro (4) Grupos de Atividades Complementares, independentemente de já ter atingido às 200 horas exigidas. Critérios para integralização da carga horária das atividades complementares: Grupo 1 – a) Aproveitamento em Programa de Pesquisa registrado no COCEPE: 30 horas por projeto. b) Publicações, comunicações científicas, classificação em concursos de monografias: publicação em revista qualis A= 60 horas, qualis B= 40 horas, qualis C= 20 horas (independente de a classificação ser nacional ou internacional). Comunicação científica em congresso, simpósio ou semana acadêmica = 15 horas por comunicação. Classificação em concursos de monografias = 30 horas por classificação. Grupo 2 – MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO a) Realização de monitorias: 15 horas por semestre de monitoria Grupo 3 – a) Participação em atividades de extensão registrada na Pro Reitoria de Extensão: 30 horas por projeto. Grupo 4 – a)Atividades de representação discente: 20horas por mandato de representação em Conselho Departamental ou Colegiado de Curso ou Departamento. Grupo 5 – a) Participação em Seminários, Congressos, Palestras e Simpósios: 10 horas por cada participação em Seminários, Congressos e Simpósios e 5 horas por cada participação em Palestras. Grupo 6 – a) Práticas de voluntariado em entidades de reconhecido interesse público: 30 horas por ano de trabalho voluntariado com o mínimo de 4 horas semanais. Grupo 7 – a) Participação em atividades como dirigente de entidades acadêmicas discentes, tais como Diretório Acadêmico, Ligas e Associação Atlética: 20 horas por gestão exercida. Grupo 8 – a) Participação em Semana Acadêmica como organizador ou assistente: 10 horas por semana acadêmica assistida e 20 horas por semana acadêmica organizada. Obs: Não poderá haver acúmulo de horas de organização e assistência em uma mesma semana acadêmica. Grupo 9 – a) Participação em Ligas Acadêmicas: 10 horas por ano completo de participação. Grupo 10 – a) Participação em curso de Língua Estrangeira: 10 horas por ano cursado e 40 horas em caso de diploma de conclusão ou atestado de proficiência em órgão reconhecido para tal fim. Aproveiramento de Atividades complementares Para aproveitamento das atividades complementares será exigido: Grupo 1 Atividades Aproveitamento em Programa registrado no COCEPE Publicações, comunicações Comprovante de Pesquisa Declaração do Professor orientador ou relatório de pesquisa. científicas, Cópia da publicação MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO 2 3 4 5 6 7 8 9 10 classificação em concursos de monografias; Realização de monitorias; Participação em atividades de extensão Atividades de representação discente Participação em Seminários, Congressos, Palestras e Simpósios. Práticas de voluntariado em entidades de reconhecido interesse público Participação em atividades como dirigente de entidades acadêmicas discentes, tais como Diretório Acadêmico, Ligas e Associação Atlética. Participação em Semana Acadêmica como organizador ou assistente Participação em Ligas Acadêmicas Participação em curso de Língua Estrangeira Certificado Certificado Certificado Certificado Certificado Certificado Certificado Certificado Certificado O controle e a organização dos comprovantes de atividades complementares é função da secretaria do Colegiado de Curso da Faculdade de Medicina, no entanto o Colegiado deverá indicar comissão responsável para acompanhamento e validação dos documentos comprobatórios das atividades complementares. Os documentos comprobatórios das atividades complementares deverão ser entregues até o dia 15 de junho para serem computadas no primeiro semestre do ano e até 15 de novembro para serem computadas no segundo semestre do ano. A carga horária total de atividades complementares, deverá ter sido obtida até o final do 8º semestre do curso, não ingressando na atividade de estágio o estudante que não tiver comprovado a realização das 200 horas destas atividades. Com exceção dos cursos de língua estrangeira as outras atividades serão aceitas somente quando realizadas durante o desenvolvimento do curso de Medicina nesta ou em outra instituição (casos de transferências). MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO Anexo I EMENTAS DAS DISCIPLINAS DO CURSO DE MEDICINA – UFPEL 1º SEMESTRE HISTOLOGIA I: Noções fundamentais de citologia; histogênese; histologia e histofisiologia dos tecidos (epitelial, conjuntivo, muscular e nervoso) e do sistema hematopoiético. Noções gerais sobre o desenvolvimento morfogênico do embrião humano. ANATOMIA HUMANA I: A disciplina de Anatomia I propõe um conhecimento amplo e geral de todos os segmentos do corpo humano, fundamentais e indispensáveis para a formação do médico assimilando conhecimentos da vivência da dissecção desenvolvendo um aprendizado de modo integrado com as implicações práticas clínico cirúrgicas. PSICOLOGIA MÉDICA I: A Psicologia Médica I desenvolverá as atividades de ensino de acordo com os seguintes princípios: Alunos como sujeito e elemento analisador do processo de ensino e aprendizagem. Métodos ativos de ensino. FISIOLOGIA I: Princípios gerais e especiais necessários à compreensão do funcionamento global integrado do corpo humano, incluindo atualização do conhecimento fisiológico das diferentes áreas funcionais, relevantes para capacitação do aluno nas etapas de aprendizagem do ciclo profissional. BIOQUÍMICA I: Introdução, conceito, relação e importância da Bioquímica. Estatística e dinâmica dos compostos orgânicos. Enzimologia.Metabolismo; energética; INTRODUÇÃO À MEDICINA: Experiência prática da atividade do cotidiano e da identidade médica através da participação no atendimento ambulatorial nas diferentes áreas da prática médica e contato inicial com as Diretrizes e Organização do Sistema Único de Saúde, relação médico – paciente e ética do estudante de Medicina. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO 2º SEMESTRE ANATOMIA HUMANA II: Propõe aprendizados amplos, aplicado, com conhecimentos da vivência da dissecação desenvolvimento aprendizado integrado com implicações clínico-cirúrgicas e correlação práticas da vida do médico. HISTOLOGIA II: Histologia (organografia microscópica), histogênese e histofisiologia dos órgãos, aparelhos e sistemas orgânicos humanos (tegumentário, respiratório, imunitário, digestório, urinário, reprodutores masculino feminino, endócrino, placentologia e órgãos dos sentidos. FISIOLOGIA II: Fundamentos necessários à compreensão do funcionamento global integrado do corpo humano, com ênfase na atualização do conhecimento de áreas funcionais que constituem o sistema endócrino, o sistema cardiovascular, o sistema renal e o sistema respiratório. PARASITOLOGIA: Estudar os conceitos básicos de parasitologia e os principais parasitos importância médica e em saúde publica, enfocando os seguintes tópicos: Sistemática, morfologia, biologia, epidemiologia, diagnóstico e profilaxia. BIOQUÍMICA II: Princípios do metabolismo das principais substâncias biológicas: carboidratos, lipídeos e compostos nitrogenados. Metabolismo de cálcio e fósforo. Equilíbrio ácido-base e relações fisiológicas. 3º SEMESTRE SEMIOLOGIA: Conhecimentos teóricos e práticos para a abordagem inicial do paciente e princípios básicos para a realização do processo diagnóstico em clínica médica. PSICOLOGIA MÉDICA II: A disciplina de Psicologia Médica II desenvolverá as atividades de ensino de acordo com os seguintes princípios: MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO Alunos como sujeitos e elementos analisadores do processo de ensino. Métodos ativos de ensino. EPIDEMIOLOGIA: A disciplina de Epidemiologia prepara os alunos para compreender a distribuição das necessidades de saúde da população bem como de seus determinantes e fornece subsídios teóricos para que os alunos possam ler citicamente artigos científicos. Combinando atividades teóricas e práticas e utilizando diversas técnicas pedagógicas (aula magistral, estudo dirigido, trabalho em grupos) a disciplina possibilita a consolidação dos conteúdos e a interação entre os alunos da graduação e da pós graduação. MICROBIOLOGIA: Conhecimento teórico e prático sobre aplicações da Microbiologia e através de estudos de bactérias, fungos e vírus. Exploração sobre os mecanismos de patogenicidade, defesa do hospedeiro, métodos de diagnósticos, princípios de resistências e prevenção. Conhecimentos sobre microrganismos e doenças, separados pelos sistemas orgânicos dos hospedeiros. Crescimento, controle e aplicações de microrganismos. BIOÉTICA Estudo sistemático das questões de ética que emergem do campo teórico e prático das atividades médicas. IMUNOLOGIA: Estudo dos mecanismos de defesas gerais e específicos do hospedeiro nas inter-relações com o parasito. Células responsáveis pela resposta imune específica. Fatores humorais específicos e inespecíficos envolvidos na resposta imune. Métodos imunológicos de prevenção e controle de Doenças. Processos patológicos decorrentes de alterações nos mecanismos normais de resposta imunológica. EMBRIOLOGIA: Estudo sistemático das questões de ética que emergem do campo teórico e prático das atividades médicas. 4º SEMESTRE PATOLOGIA GERAL: Exposição teórica ilustrada com métodos audiovisuais e, preferencialmente, com material cirúrgico recente. Quando disponível dissecção em material de amputação e ainda necropsia fetal. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO GENÉTICA MÉDICA: Proporcionar ao aluno, a compreensão dos princípios de hereditariedade na espécie humana, suas causas e conseqüências, a partir do estudo de divisão celular, cromossomos, gametogênese, padrões de herança, genética bioquímica, anomalias cromossômicas, herança multifatorial, diagnóstico prénatal e tópicos atuais em genética humana. FARMACOLOGIA I: Propõe aprendizados amplos aplicados em farmacologia. Capacitar o aluno a compreender os principais mecanismos da Farmacologia, estudo do corpo humano incluindo atualização do conhecimento na farmacodinâmica, farmacocinética e farmacologia. MEDICINA DE COMUNIDADE: A disciplina de Medicina de Comunidade desenvolverá as atividades de ensino de acordo com os seguintes princípios: Alunos como sujeitos e elemento analisador do processo de ensino. 5º SEMESTRE BASES DA TÉCNICA DA CIRURGIA E ANESTESIA: Estudo sistemático da técnica cirúrgica, ambiente cirúrgico e princípios dos procedimentos cirúrgicos básicos GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA: Ginecologia é a especialidade dedicada ao estudo da fisiologia do aparelho reprodutor feminino, do ciclo grávido puerperal e de patologias que atinjam este aparelho. Enfatiza-se a prevenção do câncer ginecológico e o pré-natal. PEDIATRIA: A Pediatria é a especialidade médica que estuda a atenção à saúde da criança desde a concepção (prénatal), período perinatal neonatologia até a adolescência. Abordamos o atendimento ao recém nascido, prevenção das patologias mais prevalentes em cada faixa etária, doenças respiratórias, infecto contagiosas e nutricionais e o seu correto manejo. Desenvolvemos atividades na sala de parto, bloco cirúrgico, assistência a cesáreas, alojamento conjunto, enfermarias, unidades de terapia intensiva e ambulatórios. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO PATOLOGIA ESPECIAL: Conteúdo teórico ilustrado com métodos audiovisuais com matéria Cirúrgica recente. O conteúdo prático contém casos de Patologia Cirúrgica para discussão conjunta, dissecção de ecas de amputação. FARMACOLOGIA II: Propõe aprendizados amplos aplicados em Farmacologia com objetivos de capacitar o aluno a compreender os principais mecanismos da Farmacologia e estudo do corpo humano incluindo atualização do conhecimento na farmacodinâmica, farmacocinética e farmacologia. PSICOLOGIA MÉDICA III: A disciplina de Psicologia Médica III desenvolverá as atividades de ensino nos seguintes temas: Relação Médico – Paciente Psicologia Psicanalítica. 6º SEMESTRE CLÍNICA MÉDICA I: Conhecimentos teóricos e práticos para a abordagem inicial do paciente e princípios básicos para a realização do processo diagnóstico e terapêutico das principais doenças. CLÍNICA CIRÚRGICA: Conhecimentos teóricos e práticos para a abordagem inicial do paciente e princípios básicos para a realização do processo diagnóstico e terapêutico das principais doenças. DIAGNÓSTICO POR IMAGEM: A Radiologia é o ramo da Medicina responsável pelo diagnóstico morfológico, através do uso de Raios-X, Ultra-Sonografia, Ressonância Magnética, Medicina Nuclear e Tomografia Computadorizada. FARMACOLOGIA CLÍNICA: Propõe aprendizados amplos aplicados em Farmacologia com objetivos de capacitar o aluno a compreender os principais mecanismos da Farmacologia e estudo do corpo humano incluindo atualização do conhecimento na farmacodinâmica, farmacocinética e farmacologia. 7º SEMESTRE CLÍNICA MÉDICA II: MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO Conhecimento teóricos e práticos para a abordagem inicial do paciente e princípios básicos para a realização do processo diagnóstico e terapêutico das principais patologias, além de formas de prevenção e educação em saúde. PSICOLOGIA MÉDICA IV: A disciplina de Psicologia Médica IV desenvolverá as atividades contendo tópicos relacionados à relação médico-paciente, bem como a Psicologia Médica do desenvolvimento humano, possibilitando aos alunos uma melhor compreensão do ser humano. 8º SEMESTRE ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA: Ortopedia é a especialidade dedicada ao estudo das patologias do aparelho locomotor.Traumatologia é a especialidade aos problemas decorrentes de traumatismos. OTORRINOLARINGOLOGIA: Estudo das afecções que acometem o ouvido, nariz, garganta e a região cervical. OFTALMOLOGIA: É o estudo das condições normais e anormais, primárias e secundárias, do globo ocular e seus anexos, órbita e relações das vias ópticas. DERMATOLOGIA: Dermatologia é o estudo da pele sã e de seus anexos bem como das patologias que envolvem essas estruturas. UROLOGIA: Desenvolvimento de raciocínio diagnóstico das principais doenças relacionadas à Urologia visando a integração dos conhecimentos prévios adquiridos, além de incentivar o raciocínio clínico e aprimorar habilidades para o diagnóstico das doenças de maior prevalência MEDICINA LEGAL E DEONTOLOGIA MÉDICA: Revisão dos principais tópicos em Medicina Legal, Bioética e Deontologia Médica. PSIQUIATRIA: A disciplina de Psiquiatria desenvolverá as atividades de ensino de acordo com os seguintes princípios: Os alunos terão contato com a doença mental a nível hospitalar e comunitário. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO NEUROLOGIA: Neurologia disciplina ministrada para alunos do Curso de Medicina, apresenta as bases da Anatomia, Fisiologia, Patologia, diagnóstico e terapêutico das enfermidades neurológicas mais comuns, de forma integrada. 9º - 12º SEMESTRE ESTÁGIO EM MEDICINA INTERNA: Atendimento médico sob supervisão com ênfase no processo diagnóstico e terapêutico das principais patologias. As atividades referem-se tanto ao atendimento ambulatorial como aos pacientes hospitalizados nas enfermarias. ESTÁGIO EM TOCOGINECOLOGIA: Atendimento médico sob supervisão com ênfase na avaliação do aparelho reprodutor feminino, do ciclo grávido puerperal e de patologias que atinjam este aparelho, prevenção do câncer ginecológico e o pré-natal e atendimento a sala de parto. ESTÁGIO EM PEDIATRIA: Atendimento médico sob supervisão no que se refere ao atendimento ao recém nascido, prevenção das patologias mais prevalentes em cada faixa etária, doenças respiratórias, infecto contagiosas e nutricionais e o seu correto manejo. Desenvolvimento atividades na sala de partos, bloco cirúrgico, assistência a cesáreas, alojamento conjunto, enfermarias, unidades de terapia intensiva e ambulatórios. ESTÁGIO EM CIRURGIA GERAL: Atendimento médico sob supervisão e acompanhamento das atividades cirúrgicas em todas as suas etapas, seja no pré ou pós-operatório. ESTÁGIO EM MEDICINA SOCIAL: Atendimento médico sob supervisão, realizado pelos alunos à demanda espontânea das UBS, bem como seus programas prioritários em atenção primaria à saúde e PSF (programa de saúde de família). ESTÁGIO EM ÁREA ELETIVA: Atendimento médico sob supervisão em uma das grandes áreas médicas ou subespecialidades escolhidas pelo acadêmico. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO Anexo 2 Caracterização das disciplinas 1º SEMESTRE DISCIPLINA – Introdução a Medicina Curso: Medicina Semestre: 1° Caráter da Disciplina: Obrigatória Pré - requisito: Não tem Código: 00420019 Departamento: Clínica Médica Carga horária total: 85 horas Créditos: 05 Natureza da carga horária: 1T e 4P (1 - 4) Professor Responsável: Gilberto de Lima Garcias Professores Colaboradores: Professores de Clínica Médica, Professores de Pediatria, Professores de Psiquiatria. Ementa: Experiência prática da atividade do cotidiano e da identidade médica através da participação no atendimento ambulatorial nas diferentes áreas da prática médica e contato inicial com as Diretrizes e Organização do Sistema Único de Saúde, relação médico – paciente e ética do estudante de Medicina. Objetivos: 1. Permitir que o acadêmico recém ingressante no curso médico vivencie, de forma expectante, o desempenho de atividades médicas nos três principais cenários do desempenho das atividades deste profissional. Os locais acompanhados pelos acadêmicos serão: a) Atendimento nas unidades básicas de saúde b) Atendimento ambulatorial e c) Atendimento hospitalar. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO 2. Oferecer precocemente uma vivência médica para que o acadêmico possa solidificar sua opção por essa profissão ou modificá-la se assim o considerar, sem que para isso tenha que ficar três anos no curso como ocorre atualmente. Programa (Teórico e Prático) História da Medicina História da Faculdade Leiga de Medicina Ética do Estudante de Medicina Códigos de uso médico Relação Médico Paciente Especialidades Médicas Atendimento ao paciente hospitalizado Atendimento ao paciente ambulatorial Atendimento ao paciente psiquiátrico Atividades: A turma será dividida em três grupos, os quais acompanharão um dos serviços (Hospital Escola, Ambulatório ou Hospital Psiquiátrico) durante um turno por semana. Cada grupo contará com 16 alunos. Semanalmente a turma irá reunir-se com o grupo de professores responsáveis para refletir sobre as atividades desenvolvidas, com o intuito de permitir um “feed-back” para orientar e reorientar o desempenho dos envolvidos nesta atividade. Avaliação: Os alunos serão avaliados quanto à freqüência e pela entrega de um relatório ao final de cada um dos locais de acompanhamento. Por tratar-se de um projeto novo os responsáveis estarão avaliando constantemente o andamento da disciplina para mudanças durante o próprio percurso ou para a próxima turma. Esta avaliação ocorrerá a partir de reuniões mensais com os responsáveis e demais professores interessados na proposta. DISCIPLINA – ANATOMIA I Curso: Medicina Semestre: 1° Disciplina: Anatomia I MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO Caráter da Disciplina: Obrigatória Pré - requisito: Não tem Código: 0040051 Departamento: Morfologia Carga horária total: 105 horas Créditos: 07 Natureza da carga horária: 3T e 4P (3 - 4) Professor Responsável: Carlos Alberto Alves Tavares Professores Colaboradores: Márcio Osório Guerreiro Objetivos: Fornecer aos alunos conhecimentos fundamentais de Anatomia Humana teórica, prática e aplicada. Ementa: A disciplina de Anatomia I propõe um conhecimento amplo e geral de todos os segmentos do corpo humano, fundamentais e indispensáveis para a formação do médico, assimilando conhecimentos da vivência da dessecação, desenvolvendo um aprendizado de modo integrado com as implicações práticas clínico-cirúrgicas. Programa: (Teórica e Prático) Introdução Ao Estudo Da Anatomia Osteologia Artrologia Miologia Angiologia Esplancnologia Neurologia Tegumento Comum Escalpo – Nuca – Dorso Neurocrânio Meninges Vascularização Do S. N. C. E Barreiras Encefálicas Medula Espinhal E Nervos Raquidianos Reflexos E Conexões Medulares Bulbo – Ponte – Soalho Do Ivº Ventrículo Cerebelo – Mesencéfalo – Ivº Ventrículo MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO Diencéfalo – Iii Ventrículo Telencéfalo – Ventrículo Laterais Pares Cranianos Sistema Nervoso Autônomo Vias Motoras Vias Sensitivas Gerais Vias Sensitivas Especiais Ossos Do Membro Inferior Vascularização E Inervação Do Membro Inferior Região Glútea Coxa – Fossa Polpítea Perna – Pé Articulações Dos Mmii Ossos Do Membro Superior Vascularização E Inervação Do Membro Superior Cíngulo Escapular Braço –Cavo Axilar – Fossa Cubital Antebraço - Mão Articulações Dos Mmss Bibliografia: ANATOMIA GERAL Gardner, E.Gray, D.J. e O Rahilly – Anatomia O Kheith LO. Moore – Anatomia Orientada para a clínica NEUROANATOMIA Angelo Machado – Neuroanatomia Funcional ATLAS DE ANATOMIA Sobotta, Becher – Tomo I, II, III – Atlas de Anatomia Humana Bibliografia Complementar: Richard S. Snell – Anatomia Gray – Anatomia Latarjet, Ruiz Liard – Anatomia Humana Spalteholz, Spaner – Tomo I, II, III – Atlas de Anatomia Humana Netter, Frank H. – Atlas de Anatomia Humana Prometheus – Atlas de Anatomia Humana MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO DISCIPLINA – HISTOLOGIA I Curso: Medicina Semestre: 1° Disciplina: Histologia I Caráter da Disciplina: Obrigatória Pré - requisito: Não tem Código: 0040052 Departamento: Morfologia Carga horária total: 68 horas Créditos: 04 Natureza da carga horária: 2T e 2P (2 - 2) Professor Responsável: Maria Gabriela Tavares Rheingantz Professores Colaboradores: Sandra M. E. Fiala e Ana Paula Nunes Objetivos: Geral: Proporcionar aos alunos conhecimentos específicos de Histologia Geral que permitam o entendimento de fenômenos estruturais, relacionados com as ciências afins, assim como ministrar conhecimentos básicos com a finalidade de desenvolver estudos na área profissional. Específicos: Transmitir aos alunos o embasamento clássico e contemporâneo para compreensão da Histologia, de modo que adquiram conceitos básicos e se familiarizem com sua linguagem; Fornecer aos alunos conhecimentos sobre a estrutura da célula e dos tecidos humanos, especialmente no que se refere à sua morfologia ao nível de microscopia óptica; Correlacionar a estrutura da célula e dos tecidos com as funções que desempenham e analisar sua importância para o funcionamento dos órgãos; Preparar os alunos para a compreensão da estrutura organográfica dos órgãos, aparelhos e sistemas do corpo humano, que será ensinada na disciplina de Histologia II; Ministrar aos alunos as informações básicas sobre a anatomia microscópica, correlacionada aos estudos da anatomia macroscópica do corpo humano, permitindo a aquisição de conhecimentos básicos necessários para a melhor compreensão de outras disciplinas, principalmente de Fisiologia e Patologia; Oportunizar aos alunos o convívio acadêmico com alunos-monitores em aulas práticas e teóricas, incentivando o hábito do estudo e da pesquisa como estímulos para a melhoria do desempenho pessoal; MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO Realizar atividades teóricas e práticas de forma sincronizada para facilitar o aprendizado e, sempre que possível, observar a interdisciplinariedade da formação acadêmica, procurando desempenhar as atividades acadêmicas em sincronia com as demais disciplinas; Ementa: Noções fundamentais histogênese, histologia e histofisiologia dos tecidos (epitelial, conjuntivo, muscular e nervoso) e do sistema hematopoiético. Programa: (Teórica e Prático) INTRODUÇÃO Introdução ao estudo da Histologia:Conceito, importância, relação com as outras disciplinas. Microscopia: Componentes e manejo do microscópio óptico. Outros tipos de microscópio. Técnica Histológica: Colheita do material. Fixação, inclusão, microtomia, coloração e montagem. HISTOLOGIA GERAL Tecido Epitelial: Constituição histológica, classificação, histogênese, histofisiologia. Epitélio de Revestimento Simples e Estratificado. Epitélio Glandular Exócrino e Endócrino. Tecido Conjuntivo: Constituição histológica, classificação, histogênese, histofisiologia. Tecido Conjuntivo Propriamente Dito: Frouxo e denso. Tecido Conjuntivo com Propriedades Especiais: Adiposo, reticular, mucoso, elástico. Tecido Cartilaginoso: Constituição histológica, classificação, histogênese, crescimento, histofisiologia. Tecido Cartilaginoso Hialino Tecido Cartilaginoso Elástico Tecido Cartilaginoso Fibroso Tecido Ósseo: Constituição histológica, classificação, histogênese, crescimento, reabsorção, reparação, histofisiologia. Tecido Ósseo Primário Tecido Ósseo Secundário Sangue: MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO Constituição histológica, histogênese, histofisiologia, hematopoiese. Tecido Nervoso: Constituição histológica, histogênese, histofisiologia. Tecido Muscular: Constituição histológica, classificação, histogênese, histofisiologia. Tecido Muscular Liso Tecido Muscular Estriado Esquelético Tecido Muscular Estriado Cardíaco Bibliografia: CARVALHO, H.F.; COLLARES-BUZATO, C.B. Células – uma abordagem multidisciplinar. Manole, São Paulo, 2005. CORMACK, D.H. Fundamentos de Histologia. 2ª ed. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2003. DI FIORI, M.S.H. Atlas de Histologia. 7ª ed. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 1984. Bibliografia Complementar: GARTNER, L.P. & HIATT, J.L. Tratado de Histologia. 3ª ed. Elsevier, Rio de Janeiro, 2008. GENESER, F. Histologia. 3ª ed. Guanabara Koogan, Buenos Aires, 2003. HIB, J. Di Fiore Histologia-Texto e Atlas. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2003. JUNQUEIRA, L.C. & CARNEIRO, J. Histologia Básica - Texto e Atlas. 11ª ed. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2008. KIERSZENBAUM, A.L. Histologia e Biologia Celular. 2ª ed. Elsevier, Rio de Janeiro, 2008. Leboffe, M.J. Atlas Fotográfico de Histologia. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2005. OVALLE, W.K. & NAHIRNEY, P.C. Netter/Bases da Histologia. Elsevier, Rio de Janeiro, 2008. ROSS, M.H. & PAWLINA, W. Histologia - Texto e Atlas. 5ª ed. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2008. SOBOTTA, J. & WELSCH, U. Sobotta / Atlas de Histologia Citologia, Histologia e Anatomia Microscópica. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2007. STEVENS, A.; LOWE, J. Histologia Humana. 2ª ed. Manole, São Paulo, 2001. YOUNG, B.; LOWE, J.S.; STEVENS, A.; HEATH, J.W. Wheater / Histologia Funcional – Texto e Atlas. 5ª ed. Elsevier, Rio de Janeiro, 2008. DISCIPLINA – FISIOLOGIA I Curso: Medicina Semestre: 1° MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO Disciplina: Fisiologia I Caráter da Disciplina: Obrigatória Pré - requisito: Não tem Código: 0020043 Departamento: Fisiologia e Farmacologia – Instituto de Biologia Carga horária total: 102 horas Créditos: 06 Natureza da carga horária: 4T e 2P (2 - 2) Professor Responsável: Silvia Maria Lannes de Campos da Costa Professores Colaboradores: Profa. Marilene Farias Alam; Profa. Silvia M. Lannes de Campos da Costa; Profa. Denise Maria Moreira Azeredo (Profª. Substituta) Objetivos: Fornecer conceitos abrangentes visando à compreensão funcional do organismo humano nos vários estágios de organização. A partir destes conceitos elucidar a interrelação dos diversos sistemas e explorar os mecanismos de manutenção da homeostase do corpo humano. Ementa: Princípios Gerais e Especiais necessários à compreensão do funcionamento global integrado do corpo humano, incluindo atualização do conhecimento fisiológico das diferentes áreas funcionais, relevantes para capacitação do aluno nas etapas de aprendizagem do ciclo profissional. Programa: (Teórica e Prático) Introdução à Fisiologia. A organização dos seres vivos em seu meio. Introdução ao estudo da Cronobiologia. Aplicações Médicas da Cronobiologia. Neurofisiologia. Transmissão de sinais pelas fibras nervosas e fluxos de informações. Integração sensorimotora em nível medular. Estudo dos reflexos. Sensibilidade e sistemas sensoriais. Fisiologia Muscular. Fisiologia do Sistema Digestório. Controle da alimentação. Atividade motora e secretora dos diferentes órgãos. Termorregulação. Fisiologia do Sangue: Hemácias. Leucócitos. Plaquetas. Hemostasia. Atividade Mista:Atividade discente coordenada pelos docentes, com apresentação de Seminários abrangendo os conteúdos abordados nas aulas teóricas e sua correlação com a Fisiopatologia. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO Bibliografia: Ganong,W. F. Fisiologia Médica. Ed. Prentice-Hall do Brasil Ltda. 17a Ed., 1998 Guyton, A. e Hall, JE. Tratado de Fisiologia Médica. Elsevier Editora Ltda. 11ª edição,Rio de Janeiro, 2006. Guyton & Hall. Fundamentos de Guyton Tratado de Fisiologia Médica. Ed.Guanabara Koogan S.A.,2002 (Translation of the English language edition: Pocket Companion to Textbook of Medical Physiology by W.B.Saunders Company) Bibliografia Complementar: Aires, Margarida de Mello. Fisiologia 3ª edição, Rio de Janeiro, Guanabara Koogan S.A. 3ª edição, 2008 Berne, RN e Levy, MN. Fisiologia Humana. Elsevier Editora Ltda. Trad. 6ª edição Americana- Rio de Janeiro, 2009. Costanzo, LS. Fisiologia. Elsevier Editora Ltda. 4ª edição, 2006 Cingolani, Horacio E. Fisiologia Humana de Houssay 7a Edição atualizada e ampliada. Porto Alegre- Ed.Artmed, 2004. Marques e Menna-Barreto. Cronobiologia: Princípios e Aplicações- Ed. da Universidade de São Paulo (EDUSP), 1997. Vander-Shermann-Luciano. Human Physiology. Mc Graw-Hill, Inc., 1998 Davies, A., Blakeley,A.G.H. e Kidd, C. Fisiologia Humana, Artmed Ed.,2002 DISCIPLINA – BIOQUÍMICA I Curso: Medicina Semestre: 1° Disciplina: Bioquímica I Caráter da Disciplina: Obrigatória Pré - requisito: Não tem Código: 160031 Departamento: Bioquímica Carga horária total: 85 horas Créditos: 05 Natureza da carga horária: 3T e 2P (2 - 2) Professor Responsável: Francisco Augusto Burkert Del Pino MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO Professores Colaboradores: Objetivos: Geral: Ao final do semestre os alunos deverão ser capazes de reconhecer a estrutura, a função e a importância das macromoléculas biológicas e compostos químicos biologicamente importantes, além de estudar os aspectos gerais do equilíbrio ácido-básico. Específicos: Ao final do semestre os alunos deverão ser capazes de: - caracterizar, reconhecer a estrutura e identificar as principais funções de glicídios, lipídios, aminoácidos e proteínas, vitaminas, coenzimas e ácidos nucléicos; - relacionar a organização estrutural dos compostos e macromoléculas biológicas com funções desempenhadas nos organismos vivos (organização supramolecular e catálise) e fundamentos de técnicas de isolamento e quantificação das mesmas em materiais biológicos. Ementa: Estrutura e organização celular dos organismos vivos. Sistemas-tampão. Estrutura, propriedades físico-químicas, funções e classificação de carboidratos, lipídios, aminoácidos, proteínas, nucleotídeos, ácidos nucléicos e vitaminas. Enzimas – mecanismo de ação, cinética e regulação das atividades. Equilíbrio ácido-básico. Programa: Teórico Estrutura e organização celular dos organismos vivos Introdução à Bioquímica Organismos eucariotos e procariotos Organização estrutural dos organismos vivos Componentes da célula eucariótica Membranas Núcleo Citoplasma Organelas Componentes moleculares da célula Hierarquia molecular Sistemas-tampão Ácidos e bases de Brönsted MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO Definição e propriedades de sistemas-tampão Fatores que determinam a eficiência de um sistema-tampão Equação de Henderson-Hasselbach Tampões biológicos Aminoácidos, peptídeos e proteínas Aminoácidos Conceito Funções Classificação dos aminoácidos protéicos Aminoácidos essenciais e não-essenciais Aminoácidos especiais ou raros em proteínas (aminoácidos modificados) Aminoácidos não-protéicos Estereoisomeria de aminoácidos Propriedades físico-química dos aminoácidos Atividade ótica Comportamento ácido-básico Aminoácido como tampão Peptídeos Ligação peptídica Classificação Peptídeos com atividade biológica Peptídeos como tampão Proteínas Generalidades Diversidade funcional Classificação quanto à conformação e composição química Níveis estruturais das proteínas Alterações estruturais em proteínas Substituição de aminoácidos Desnaturação Renaturação Comportamento das proteínas em solução Aspectos básicos das principais técnicas de separação de proteínas. Enzimas Generalidades Conceito Energia de ativação Complexo enzima-substrato Características estruturais e funcionais das enzimas MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO Mecanismos de ação enzimática Etapas da catálise enzimática Especificidade enzimática Classificação e nomenclatura de enzimas Cofatores enzimáticos Fatores que influenciam a atividade enzimática Efeito da concentração de substrato Generalidades sobre a equação de Michaelis e Menten KM e VMÁX Efeito do pH Efeito da temperatura Efeito da concentração da enzima Inibição enzimática Inibição enzimática reversível competitiva Inibição enzimática reversível não-competitiva Inibição enzimática irreversível Isoenzimas Complexos multienzimáticos Regulação da atividade enzimática Regulação alostérica Regulação por modificação covalente Regulação por clivagem proteolítica Regulação por síntese e degradação da enzima Nucleotídeos e ácidos nucléicos Nucleotídeos Estrutura básica Composição química Bases nitrogenadas heterocíclicas púricas e pirimídicas Ribose e desoxirribose Ácido fosfórico Obtenção Ocorrência Número de grupamentos fosfato Tipos e nomenclatura Funções Nucleosídeos Obtenção Ocorrência Tipos e nomenclatura MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO Polinucleotídeos Ligação nucleotídica Orientação dos polinucleotídeos Representação esquemática dos polinucleotídeos Hidrólise enzimática dos polinucleotídeos Ácido desoxirribonucléico (DNA) Estrutura e funções Generalidades sobre a duplicação semi-conservativa Ácido ribonucléico (RNA) Tipos Estrutura e funções Generalidades sobre transcrição e tradução Vitaminas e coezimas Generalidades Definições Relação vitamina-coenzima Classificação e modo de ação das coenzimas Classificação das vitaminas Vitaminas hidrossolúveis Vitaminas lipossolúveis Estudo particularizado das vitaminas Estrutura e forma das vitaminas e respectivas coenzimas Função bioquímica Glicídeos Generalidades Funções Classificação Monossacarídeos (Oses) Conceito Características Classificação Estruturas de Fischer Estereoisomeria (Açúcares D e L/ Enantiômeros e diasterômeros) Atividade óptica Epimeria Ciclização de oses/Estruturas de Haworth Mutarrotação (Formação de anômeros) Derivados de oses Reações de carbonila MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO Reações de grupos alcoólicos Poder redutor Oligossacarídeos (oligolosídeos) Dissacarídeos (diolosídeos) Conceito Nomenclatura Principais dissacarídeos Sacarose Lactose Trealose Maltose Isomaltose Celobiose Outros oligossacarídeos Polissacarídeos (Poliolosídeos) Amido Glicogênio Celulose Quitina Glicosaminoglicanos Lipídios Conceito Funções Classificação Ácidos graxos Ponto de fusão Solubilidade Hidrogenação Halogenação Ácidos graxos essenciais Acilgliceróis Ponto de fusão Oxidação Saponificação e detergência Glicerofosfolipídios Esfingolipídios Ceras Isoprenóides Terpenóides MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO Esteróides Membranas biológicas: Estrutura e transporte em membranas Visão geral Composição e arquitetura das membranas Micelas, bicamadas lipídicas e lipossomos Dinâmica das membranas Transporte através de membranas biológicas Participação dos glicoconjugados de membrana na sinalização celular Prático Introdução ao laboratório de bioquímica Material usado em laboratório de bioquímica Preparo de soluções Volumetria Aparelhagem pH e sistemas-tampão Determinação colorimétrica e potenciométrica de pH Capacidade tamponante Proteínas Testes colorimétricos para detecção de aminoácidos, peptídeos de proteínas Quantificação de proteínas pela Reação de Biureto Solubilidade de proteínas Reações de precipitação de proteínas com desnaturação Ação do calor Ação de solventes orgânicos Ação de sais de metais pesados Reações de precipitação de proteínas sem desnaturação Ação da força iônica Enzimas Efeito da variação do tempo de incubação Efeito da concentração da enzima Efeito da variação do pH sobre a atividade enzimática Efeito da variação da concentração do substrato Glicídeos Reações de identificação Solubilidade Reação de Molisch Reações de redução MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO Aquecimento em meio alcalino Reação de Benedict Reação de Barfoed Reação de Seliwanoff Reação de Bial Extração e caracterização de polissacarídeos Prova do iodo (amido e glicogênio) Hidrólise ácida (amido) Hidrólise enzimática (amido) Lipídios Solubilidade Emulsificação Saponificação Separação dos ácidos graxos Dessalgação de sabões Sabões insolúveis Esteróides Reação de Liebermann-Buchard Reação de Salkowski Bibliografia: CHAMPE, P.C., HARVEY, R.A. BIOQUÍMICA ILUSTRADA. 3 ed. Porto Alegre: Artmed, 2006. Paulo: Edgard Blücher, 2006. NELSON, D.L., COX, M.M. LEHNINGER – PRINCIPIOS DE BIOQUÍMICA. 3 ed, Sarvier, 2004. Bibliografia Complementar: BERG, J.M.; TYMOCZKO, J.L., STRYER, L. BIOQUÍMICA. 5 ed. Guanabara Koogan, 2004. CAMPBELL, M.K. BIOQUÍMICA. 3 ed. Porto Alegre: Artmed. 2003. DEVLIN, T.M. MANUAL DE BIOQUÍMICA COM CORRELAÇÕES CLÍNICAS. 6 ed. São VOET, D., VOET, J.G., PRATT, C.W. FUNDAMENTOS DE BIOQUÍMICA. 3 ed, Porto Alegre: Artmed, 2006. MURRAY, R.K., GRANNER, D.K., MAYES, P.A., RODWELL, V.W. HARPER: BIOQUÍMICA ILUSTRADA. 27 ed. São Paulo: Mc Graw-Hill, 2007. SMITH, C.; MARKS, A.; LIEBERMAN, M. BIOQUÍMICA MÉDICA BÁSICA DE MARKS – UMA ABORDAGEM CLÍNICA. 2 ed. Porto Alegre: Artmed, 2007 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO DISCIPLINA – PSICOLOGIA MÉDICA I Curso: Medicina Semestre: 1° Disciplina: Psicologia Médica I Caráter da Disciplina: Obrigatória Pré - requisito: Não tem Código: 0410007 Departamento: Saúde Mental Carga horária total: 68 horas Créditos: 04 Natureza da carga horária: 2T e 2P (2 - 2) Professor Responsável: Beatriz Frank Tavares Professores Colaboradores: Objetivos: Geral: Instrumentalizar os alunos no desenvolvimento da Relação Médico-Paciente e transmitir conhecimentos sobre os aspectos psicológicos das principais etapas do ciclo vital. Específicos: - Transmitir conhecimentos sobre as características humanas, para desenvolver a capacidade de entendimento de si mesmo e das outras pessoas; - Discutir características específicas de quem está vivendo as diversas crises vitais. - Ajudar nas dificuldades de relacionamento, através das dificuldades surgidas na relação com os observados. Ementa: A disciplina de Psicologia Médica I desenvolverá as atividades de ensino de acordo com os seguintes princípios: Aluno como sujeito e elemento analisador do processo de ensino e aprendizagem. Programa: Teórico: O Programa teórico será desenvolvido às quartas-feiras das 16h00min às 18h00min, onde os temas serão discutidos na forma de seminários. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO Gestação: a) Fantasias concebidas; b) Fases de transformação: início, fase mediana, final. Desenvolvimento Emocional Antes do Nascimento: a) O feto e a mãe; b) Do feto ao lactente, uma continuidade: os estudos de Piontelli. Amamentação: a) Impulso, excitação, experiência, gratificação; b) A mãe como objeto total; c) Desmame. Por que as crianças brincam: a) Escoamento da tensão e agressividade; b) Relação com a masturbação. Primeiros passos de independência: a) Diferença entre fantasia e realidade; b) Objeto transitório. A criança e o sexo: a) Situação edípica; b) As identificações; c) Desordens psicossomáticas; d) Masturbação. Puberdade e Adolescência: a) O que é adolescência e puberdade; b) O corpo; c) A família; d) Sexualidade; e) Identidade; f) O normal e o patológico; g) Adolescência e as drogas. Velhice: a) Declínio físico, doença e dependência; b) Viuvez; c) Aposentadoria Doente terminal: a) Estágios psicológicos: Negação; Raiva; Barganha; Depressão; Aceitação. Morte: a) Luto; b) Assistência à família. Prático Os alunos serão distribuídos em grupos e receberão a tarefa de observar uma pessoa em uma das seguintes situações: GESTANTE: até o 6o mês CRIANÇA: 3 a 6 anos PUBER (masculino/feminino): 12 a 14 anos IDOSO: acima de 65 anos DOENTE TERMINAL Elaboração de relatórios semanais das observações realizadas; Reuniões semanais dos grupos para leitura e discussão dos relatórios, coordenados por um monitor da disciplina; As dúvidas remanescentes serão discutidas com o professor e o restante da turma nas aulas teóricas. O professor responsável pela disciplina se reunirá semanalmente com os monitores, para supervisão e orientação do trabalho. Bibliografia: Raphael-Leff, Joan – Gravidez, a história interior – Porto Alegre: Artes Médicas, 1993. Szejer, Miriam – Palavras para nascer – São Paulo: Casa do Psicólogo, 1999. Winnicott , D.W. – A criança e seu mundo – 6a ed. – Rio de Janeiro: LTC, 1982. Outeiral, José – Adolescer – Kübler-Ross, Elizabeth - Sobre a Morte e o Morrer - 8a ed. – São Paulo: Martins Fontes, 1998. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO Bibliografia Complementar: Carter, Betty & McGoldrick, Monica – As mudanças no ciclo de vida familiar – 2a Ed. - Porto Alegre: Artmed, 2001. Costa, Gley P. – Conflitos da vida real – 2a ed. – Porto Alegre: Artmed, 2006. D’Andrea, Flavio Fortes – Desenvolvimento da Personalidade – enfoque psicodinâmico. 2º SEMESTRE DISCIPLINA – ANATOMIA HUMANA II Curso: Medicina Semestre: 2° Disciplina: Anatomia Humana II Caráter da Disciplina: Obrigatória Pré - requisito: Anatomia I Código: 0040053 Departamento: Morfologia Carga horária total: 153 horas Créditos: 09 Natureza da carga horária: 3T e 6P (2 - 6) Professor Responsável: Carlos Alberto Alves Tavares Professores Colaboradores: Márcio Osório Guerreiro Objetivos: Fornecer aos alunos os ensinos fundamentais para a compreensão dos princípios básicos da Anatomia humana destacando as demais aplicações na prática médica. Ementa: A disciplina de Anatomia II propõe um conhecimento amplo e geral de todos os segmentos do corpo humano, fundamentais e indispensáveis para a formação do médico, assimilando conhecimentos da vivência da dessecação, desenvolvendo um aprendizado de modo integrado com as implicações práticas clínico-cirúrgicas. Programa: Esplancnocrânio, fossa temporal e fossa infratemporal MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO Músculos, nervos e vasos da face Atm e músculos da mastigação e gândulas salivares principais Cavidade oral e glândulas salivares acessórias Cavidade nasal e seios paranasais Ouvido e aparelho estato-acústico Cavidade orbital, globo ocular e anexos Região cervical Glândulas tireóide e paratireóide Carótidas, subclávias, veia jugular interna Laringe e faringe Tórax: paredes e mediastino Pulmões e pleuras. Traquéia e brônquios Coração externo. Pericárdio Coração interno Esôfago e diafragma Abdomen: parede, trajeto e peritônio Vascularização e inervação supramesocólica Estômago e duodeno Fígado e vias biliares Baço e pâncreas Vascularização e inervação inframesocólica Intestino delgado e grosso Retroperitoneu Aparelho urinário Pelve Genital masculino Genital feminino Períneo Bibliografia: ANATOMIA GERAL Gardner, E.Gray, D.J. e O Rahilly – Anatomia O Kheith LO. Moore – Anatomia Orientada para a clínica NEUROANATOMIA Angelo Machado – Neuroanatomia Funcional ATLAS DE ANATOMIA Sobotta, Becher – Tomo I, II, III – Atlas de Anatomia Humana MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO Bibliografia Complementar: Richard S. Snell – Anatomia Gray – Anatomia Latarjet, Ruiz Liard – Anatomia Humana Spalteholz, Spaner – Tomo I, II, III – Atlas de Anatomia Humana Netter, Frank H. – Atlas de Anatomia Humana Prometheus – Atlas de Anatomia Humana DISCIPLINA – Histologia II Curso: Medicina Semestre: 2° Disciplina: Histologia II Caráter da Disciplina: Obrigatória Pré - requisito: Histologia I Código: 0040054 Departamento: Morfologia Carga horária total: 68 horas Créditos: 04 Natureza da carga horária: 2T e 2P (2 - 2) Professor Responsável: Dr. Luiz Fernando Minello Professores Colaboradores: Objetivos: Geral: A disciplina de Histologia II tem como objetivo geral o de oportunizar o de oportunizar aos discentes uma visão holística, dinâmica e contextualizada da atual situação do desenvolvimento científico e tecnológico referente aos conhecimentos da histologia, histogênese e histofisiologia dos órgãos, aparelhos e sistema do organismo humano. Específicos: Integrar os conhecimentos sobre os tecidos fundamentais adquiridos previamente na disciplina de Histologia Básica (1) para o reconhecimento da estrutura organográfica dos órgãos, aparelhos e sistemas do corpo humano; MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO Facilitar aos discentes as informações básicas sobre a organografia microscópica correlacionadas aos estudos da anatomia macroscópica do ser humano permitindo adquirir uma base de conhecimentos básicos necessária a outras disciplinas como, por exemplo, fisiologia e patologia; Aplicar avaliações teóricas e práticas para a verificação do nível de aprendizado, reflexo da atividade docente e, desenvolver métodos alternativos de avaliação onde os discentes sejam colocados diante de situações que conduzam a aplicação dos conhecimentos adquiridos na resolução de situações reais. Estimular a capacidade dos discentes para ler e interpretar textos com informações da área de Histologia desenvolvendo sua capacidade de crítica frente as informações apresentadas através da discussão em grupo das informações suplementares oferecidas; Enfocar o espírito do trabalho e da tomada de decisões em grupo mediante discussão dos temários, escolha do(s) método(s) de avaliação e da verificação do desempenho individual e grupal dos discentes; Oportunizar aos discentes o convívio acadêmico com alunos monitores em aulas práticas e teóricas para incentivar o hábito do estudo e a perspectiva da docência como estímulos para a melhoria do desempenho pessoal; Desenvolver um ritmo de atividades compatível com a disponibilidade de horários de classes teóricas e práticas objetivando ministrar os conhecimentos relacionados a disciplina de forma holística e interrelacionada às demais áreas do saber; Realizar atividades teóricas e práticas de forma sincronizada para facilitar o aprendizado e sempre que possível, observar a interdisciplinaridade da formação acadêmica procurando, entre outros objetivos, desempenhar as atividades acadêmicas em sincronia com as demais disciplinas; Buscar o complemento da formação acadêmica incentivando a utilização de modernos recursos tecnológicos como a consulta “on line”, salas de debate e mesmo a leitura de literatura científica “on line”em outro(s) idioma(s) através da preposição sistemática de questões referentes aos conteúdos programáticos que estejam em discussão no momento; Flexibilizar as metodologias utilizadas em sala de aula e mesmo nas avaliações procurando facilitar o aprendizado e, sobretudo, estimulara busca pessoal da formação profissional indicando métodos e recursos para consecução deste objetivo. Ementa: Histologia (organografia microscópica), histogênese e histofisiologia dos órgãos aparelhos e sistemas orgânicos humanos (tegumentário,respiratório, imunitário, digestório, urinário, reprodutores masculino e feminino, endócrino, placentologia e órgãos dos sentidos). Programa: Conteúdo Programático Teórico (HISTOGÊNESE, HISTOLOGIA E HISTOFISIOLOGIA) MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO Sistema Circulatório Generalidades ( Importância, correlações com outros sistemas, composição, recaptulação conhecimentos prévios, etc...) Coração (endocárdio, miocárdio, epi e pericárdio) Vasos e capilares sanguineos Vasos e capilares linfáticos Orgãos linfóides Generalidades Folículos, Placas de Peyer, Amídalas (Tonsilas) Timo Baço Linfonodo Hipersensibilidade; auto-imunidade; imunoglobulinas, evolução do sistema; enxertos e transplantes Sistema Digestório Cavidade oral e Glândulas anexas Mucosa oral Dentes Glândulas Salivares Tubo Digestório Organização Geral Esôfago Estômago Intestinos Fígados e Pâncreas Célula Hepática Lóbulo Hepático Pâncreas exócrino e endócrino Histofisiologia do tubo digestório Tegumento – Pele e anexos Epiderme e Derme Anexos (Fâneros) Sistema Respiratório Generalidades Estrutura Porções e condutora e transitória Estrutura porção respiratória Histofisiologia do sistema respiratório Sistema Urinário Generalidades Anomalia macro e microscópica do rim MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO Néfron Bexiga e vias urinárias Complexo justaglomerular Histofisiologia Renal Sistema Genital Feminino Generalidades Ovário Tubas uterinas, útero, vagina e genitália externa Histofisiologia do sistema genital feminino Sistema Genital Masculino Generalidades Testículo Vias genitais e glândulas acessórias Pênis Histofisiologia do sistema genital masculino Sistema Endócrino Generalidades Eixo Hipotalâmico – hipofisiário Epífise ou corpo pineal Tireóide Paratireóides Adrenal Ilhotas Pancráticas (Langerhans) Histofisiologia do Sistema Endócrino Órgãos dos Sentidos – Olho Olho Generalidades Estrutura microscópica Histofisiologia – formação da imagem Orelha (ouvido) Generalidades Estrutura microscópica ouvidos externo, médio e interno Histofisiologia – formação do som Conteúdo Programático Prático Artérias e veias de médio e grande calibres; capilares sanguíneos, vasos e capilares linfáticos, coração – Lâminas – H2, H3, H4, H5, H6, H8, H10, B7, F4, K5, D4, K17, L9 Baço, folículos linfóides do intestino, placas de Peyer, Linfondo e Amídalas MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO Lâminas – K3, K4, K5, K17, I1, I3, I4, I5, B4, D4 Dente, glândulas salivares mista e serosa, mucosa oral – Lâminas - M6, L1, L5, L6, L8 L9 L10 Esôfago, estômago, intestinos Lâminas – K1, K2, K3, K4, K10, K11, K18, K17, F1 Pâncreas e fígado Lâminas – K7, K6, K9, K16, A4, A3, B5 Pele grossa, pele fina, glândulas sebáceas e sudoríparas, folículos pilosos e pêlos Lâminas – S2, L1 Traquéia e pulmões Lâminas – P1, C1 C4 Rim, ureter e bexiga Lâminas – Q1, Q2, A5 Ovário, oviduto, útero e cordão umbilical Lâminas – O4, O7, O8, O9 Testículos, epidídimo Lâminas – O5, O6 Tireóide, paratireóide, adrenais e ilhotas pancreáticas Lâminas – O1,O2,O3 Olho Orelha – aparelhos vestibular e coclear Bibliografia: Bailey, F.R., Copenhaver, W., Bunge, R. Bunge, M. (1973) Histologia 17 ed. São Paulo: Edgar Blücher LTDA. Becker, I. (1978) Nomenclatura Histológica da Língua Portuguesa. Portugal, Porto: Gráfica Editora Hamburg Ltda, 108p. De Robertis, E.M.F., Hib, J., Ponzio, R. (2003) De Robertis – Biologia Celular e Molecular.Rio de Janeiro: Guanabara Koogam, 413 p. Bibliografia complementar: Bloom, W. Fawcett, D. (1977) Tratado de Histologia. Rio de Janeiro: Interamericana. Borisenko, M. (1985) Histologia Funcional. México: Limusa. Burkitt, H.G., Young, B., Heath, J.W. (1994) Wheater – Histologia Funcional. 3 ed., Rio de Elisiéiv, V.G., Afanasiev, Yu. I., Yúrina, N.A. (1985) Histologia USRR: Editorial Mir Moscú, 584p. Janeiro: Guanabara Koogan, 409 p. Cormack, D.H. (1991) Ham Histologia. 9 ed. Rio de Janeiro: Guanabara koogan, 570 p. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO Cormack, D.H. (2003) Fundamentos de Histologia. 2 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 371 p. Failace, R. (1991) Hemograma – Manual de Interpretação. Porto Alegre: Artes Médicas. Gartner, L.P.; Haitt,J.L. (2001) Tratado de Histologia em Cores. 2 ed, Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 456p. Geneser, F. (1987) Histologia. Buenos Aires: Panamericana, 740 p. DISCIPLINA – FISIOLOGIA II Curso: Medicina Semestre: 2° Disciplina: Fisiologia II Caráter da Disciplina: Obrigatória Pré - requisito: Fisiologia I, Anatomia Humana I e Histologia Código: 0020044 Departamento: Fisiologia e Farmacologia – Instituto de Biologia Carga horária total: 102 horas Créditos: 06 Natureza da carga horária: 4T e 2P (4-0-2) Professor Responsável: Profª. Isabel Oliveira de Oliveira Professores Colaboradores: Profª. Isabel Oliveira de Oliveira; Profª. Denise Maria Moreira Azeredo (Profª. Substituta) Objetivos: Capacitar o aluno para o curso profissionalizante, através do estudo dos fenômenos vitais e da compreensão dos mecanismos básicos responsáveis pelo funcionamento normal dos diversos sistemas do corpo humano. Ementa: A disciplina compreende o estudo dos mecanismos funcionais básicos dos sistemas endócrino, cardiovascular, renal e respiratório, destacando o papel desses sistemas na manutenção homeostática que garante a vida do indivíduo. Programa: (Teórica e Prático) SISTEMA ENDÓCRINO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO Introdução a endocrinologia: Classificação dos hormônios; biossíntese, armazenamento; transporte plasmático; mecanismo de ação; efeitos biológicos; regulação da secreção hormonal dos seguintes hormônios: Hormônios hipotalâmicos estimuladores e inibidores da secreção de hormônios adeno – hipofisários. Hormônios da Neuro – Hipófise: Hormônio anti – diurético, Ocitocina. Hormônios da Adeno – Hipófise: Hormônio corticotrófico (ACTH); Hormônio tireotrófico (TSH); Gonadotrofinas (LH, FSH); Hormônio do crescimento (GH);Prolactina (PRL). Hormônios da Tireóide (T4 e T3). Hormônios do Córtex da Suprarenal: Glicocorticóides (cortisol), Mineralocorticóides (aldosternona), Androgênios Andrenais (DHEA, Androstenediona) Hormônios Gonadais Femininos: Estrogênios, Progesterona e Hormônios Peptídicos (Inibinas, Ativas) Hormônios Gonadais Masculino: Testosterona, Diidrotestosterona Pâncreas Endócrino: Insulina, Glucagon, Somatostatina, Polipeptídeo Pancreático Hormônios relacionados ao metabolismo de cálcio e fósforo: Paratormônio, Vitamina D3 ativa, Calcitonina SISTEMA CARDIOVASCULAR Coração: aspectos anátomo Bibliografia: Aires, Margarida de Mello. Fisiologia 3ª edição, Rio de Janeiro, Guanabara Koogan S.A. 3ª edição, 2008 Berne, RN e Levy, MN. Fisiologia Humana. Elsevier Editora Ltda. Trad. 6ª edição Americana- Rio de Janeiro, 2009. Costanzo, LS. Fisiologia. Elsevier Editora Ltda. 4ª edição, 2006. Bibliografia complementar: Ganong,W. F. Fisiologia Médica. Ed. Prentice-Hall do Brasil Ltda. 17a Ed., 1998 Guyton, A. e Hall, JE. Tratado de Fisiologia Médica. Elsevier Editora Ltda. 11ª edição,Rio de Janeiro, 2006. Guyton & Hall. Fundamentos de Guyton Tratado de Fisiologia Médica. Ed.Guanabara Koogan S.A.,2002 (Translation of the English language edition: Pocket Companion to Textbook of Medical Physiology by W.B.Saunders Company) Cingolani, Horacio E. Fisiologia Humana de Houssay 7a Edição atualizada e ampliada. Porto Alegre- Ed.Artmed, 2004. Marques e Menna-Barreto. Cronobiologia: Princípios e Aplicações- Ed. da Universidade de São Paulo (EDUSP), 1997. Vander-Shermann-Luciano. Human Physiology. Mc Graw-Hill, Inc., 1998 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO Davies, A., Blakeley,A.G.H. e Kidd, C. Fisiologia Humana, Artmed Ed.,2002 DISCIPLINA – BIOQUÍMICA II Curso: Medicina Semestre: 2° Disciplina: Bioquímica II Caráter da Disciplina: Obrigatória Pré - requisito: Bioquímica I Código: 0160032 Departamento: Bioquímica Carga horária total: 85 horas Créditos: 05 Natureza da carga horária: 3T e 2P (3-0-2) Professor Responsável: Massako Takahashi Dourado Professores Colaboradores: Objetivos: 1 - Geral: Capacitar o aluno a compreender os principais mecanismos de degradação e síntese de substâncias biológicas, possibilitando a esse construir relações com pré-requisitos específicos da área. 2 - Específicos: Compreender a lógica de funcionamento molecular dos seres vivos; governar as principais vias do metabolismo de carboidratos, lipídios e proteínas, tecendo relações com a bioquímica I e com a fisiologia; compreender os aspectos referentes ao equilíbrio ácido-base da fisiologia. Ementa: Princípios do metabolismo das principais substâncias biológicas: carboidratos, lipídios e compostos nitrogenados. Metabolismo de cálcio e fósforo. Equilíbrio ácido-base e relações fisiológicas. Programa: (Teórica e Prático) Teórico Oxidações biológicas MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO Termodinâmica dos processos biológicos Entalpia, energia livre e entropia O critério de espontaneidade (reações exergônicas e endergônicas) Estados padrão e variação de energia livre Reações redox bioquímicas Coenzimas (Aceti Côa, NAD, FMN) Ligações ricas em energia Energia livre e constante de equilíbrio Oxidações biológicas Cadeia Respiratória Fosforilação oxidativa Hipótese quimiosmótica Desacopladores da cadeia respiratória Inibidores da cadeia respiratória Ionóforos Inibidores da fosforilação oxidativa Ciclo de Krebs Mecanismo de controle Balanço energético Metabolismo de carboidratos Noções sobre catabolismo e anabolismo e rotas metabólicas Digestão-Absorção intestinal Glicólise anaeróbica Destino da glicose-6P Metabolismo da frutose (fígado e músculo) Metabolismo da galactose Interconversão de oses Lançadeiras Mecanismo de controle da glicólise/glicogênese Fermentação alcoólica Metabolismo do glicogênio Degradação do glicogênio Gliconeogênese Shunt das pentoses Glicogenese/Glicogenólise Mecanismo de controle Glicogenese/Glicogenólise Metabolismo do etanol Ciclo da glicólise- alanina Metabolismo de Lipídeos MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO Digestão-Absorção de lipídeos Beta-oxidação dos ácidos graxos Beta-oxidação de ácidos graxos de nº ímpar Beta-oxidação de ácidos graxos ramificados e hidroxilados VLDL, IDL, LDL e HDL Transportadores (carnitina) Biossíntese de ácidos graxos Biossíntese de corpos cetônicos Biossíntese de triacilgliceróis Biossíntese de fosfolipídeos Biossíntese de colesterol Mecanismo de controle dos lipídeos Metabolismo do tecido adiposo Mecanismo de controle – Lipólise e lipogênese Metabolismo de proteínas Digestão-Absorção de proteínas Reações Principais: Transaminação, desaminação e descarboxilação Ciclo da uréia Toxidez da amônia Destinosda cadeia carbônica Distúrbios ligados ao metabolismo de proteínas Formas de eliminação do nitrogênio (uricotérico, uriotérico e amoniotérico) Formas de absorção e eliminação de nitrogênio (positivo, negativo e equilíbrio) Equilíbrio ácido-base Tampões fisiológicos e tampões físico-químico Alcalose Acidose Distúrbios Compensação renal Compensação pulmonar Metabolismo do cálcio e fósforo Importância do cálcio e fósforo Fontes Calcemia Fosfatemia Produto solubilidade Fatores que afetam a absorção do cálcio Fatores que afetam a absorção do fósforo Matriz orgânica – colágeno, proteoglicanas condroitin sulfato e querato sulfato) MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO Matriz celular (osteoblastos, osteoclastos e osteócitos) Matriz mineral Vitaminas D (D2-D3) Absorção do cálcio – calbindina D 28K Função do paratormônio (PTH) Função da calcitonina (CT) Integração Metabólica Distribuição das principais atividades metabólicas entre os órgãos Tecido hepático: função e distribuição dos nutrientes Tecido muscular Tecido cardíaco Tecido cerebral Tecido adiposo Tecido sangüíneo Tecido renal Bioquímica do jejum Bioquímica do Diabete Mellitus Prático Lei de Lambert-Beer Fotocolorimetria Espectrofotometria Curva padrão para glicose (método orto-toluidina) Dosagem de glicose no soro Dosagem de glicose na urina Prática do colesterol Isolamento de Proteínas Determinação de Proteínas (método do Biureto) Curva padrão de proteínas Determinação de proteínas no leite Determinação de albumina Determinação de proteínas totais na urina Extração e determinação de cálcio e Fósforo Determinação de colágeno Ração xantoproteíca Tampões em meio fisiológico Bibliografia: MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO Fundamentos de Bioquímica – Donald Voet, Judith G. Voet e Charlote W. Prate – Ed. Artmed 2000 – São Paulo Leninger, A. Nelson D., Cox M.M. Princípios de Bioquímica, Ed. Sarvier, 1995, 839 pg. Marzzoco, A. & Torres, B.B., Bioquímica Básica. Ed. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 1990. 360 pg. Bibliografia complementar: Bioquímica – 3ª. ed. – Mary K. Campbell – Ed. Artmed, Porto Alegre – RS –Brasil, 2000- 751 pg. Berg J.M. Tymoczko J.L. and Stryer L.: Biochemistry. 5th. Ed. International Edition. W.H. Freeman and Company. New York. 2002. Murray R.K., Granner D.K., Mayes P.A. and Rodwell V.W. Harper´s Biochemistry. 26th. Ed. Prentice-Hall International inc. London. 2003. Alberts B., Johnson A., Lewis J., Raff M., Roberts K. and Walter P., Molecular Biology of the Cell 4rd. Ed. Garland Science, New York & London. 2002. DISCIPLINA – MICROBIOLOGIA Curso: Medicina Semestre: 2° Disciplina: Microbiologia Caráter da Disciplina: Obrigatória Pré - requisito: Histologia I Código: 0030062 Departamento: Microbiologia e Parasitologia Carga horária total: 68 horas Créditos: 04 Natureza da carga horária: 2T e 2P (2-0-2) Professor Responsável: Dulcinéa Blum Menezes Professores Colaboradores: Objetivos: 1 - Geral: MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO Visa proporcionar orientação aos alunos sobre as principais características dos microrganismos potencialmente patogênicos ao homem, bem como proporcionar conhecimento básico de alguns exames microbiológicos de rotina laboratorial. 2 - Específicos: Fornecer aos alunos os conhecimentos fundamentais para a compreensão dos princípios básicos de bacteriologia, micologia e virologia; possibilitar ao aluno reconhecer os principais microrganismos potencialmente patogênicos relacionados a doenças em humanos; executar técnicas laboratoriais microbiológicas de identificação de microrganismos; estabelecer relação entre o conteúdo teórico e prático. Ementa: Conhecer as interações entre microrganismos patogênicos (bactérias, fungos e vírus) e o homem; conhecer os principais mecanismos de patogenicidade e compreender sua complexidade; conhecer os principais fatores de virulência e seu modo de ação. Programa: (Teórica e Prático) Teórico Características de procariotos e eucariotos Morfologia celular bacteriana Crescimento bacteriano – Curva de crescimento e esporulação Genética bacteriana Patogenicidade de bactérias de importância médica I - Bactérias invasoras Patogenicidade de bactérias de importância médica II - Bactérias toxigênicas Microbiota normal humana Antimicrobianos antibacterianos Desinfecção e esterilização Morfologia e biologia dos fungos Patogênese dos fungos de importância médica Antimicrobianos antifúngicos Propriedades gerais dos vírus, mutiplicação viral Patogênese da infecção viral Antivirais e viricidas Prático Coloração de Gram Coloração de esporos Coloração de Ziehl Neelsen Microscopia de bactérias espiraladas Desinfecção e esterilização Cultura de urina MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO Leitura e Provas bioquímicas: TSI, SIM, Citrato, Lisina Antibiograma Cultura de garganta e narina Análise de fungos filamentosos - microscopia para dermatófitos Análise de fungos leveduriformes - candidas e criptococos Bibliografia: BLACK, J.G. 2002.Microbiologia Fundamentos e Perspectivas 4 ed,Guanabara Koogan. MURRAY, P.R., DREW, W.L., KOBAYASHI, G.S., THOMPSON, J.K. 2001 Microbiologia Médica 3ª. Ed Guanabara Koogan. Bibliografia complementar: BROOKS, G.F., BUTEL, J.S., MORSE, A.S. Jawetz, Melnick & Adelberg , 2000. Microbiologia Médica. 21ª. ed Guanabara Koogan.. TRABULSI, L.R. 2004. Microbiologia. Livraria Atheneu. Microbiologia clínica Ridiculamente fácil. MARK GLADWIN & BILLl TRATTLER, 4.ed. Artmed, 2010. Micróbio – Uma visão geral. SCHAECHTER, INGRAHAM & NEIDHARDT, 1ed. Artmed, 2010. 3º SEMESTRE DISCIPLINA – PARASITOLOGIA Curso: Medicina Semestre: 3° Disciplina: Parasitologia Caráter da Disciplina: Obrigatória Pré - requisito: Microbiologia Código: 0030063 Departamento: Microbiologia e Parasitologia Carga horária total: 68 horas Créditos: 04 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO Natureza da carga horária: 3T e 1P (3-0-1) Professor Responsável: Maria Elisabeth Aires Berne Professores Colaboradores: Maria Elisabeth Aires Berne, Paulo Bretanha Ribeiro, Marcos Marreiro Villela, Objetivos: 1 - Gerais: Fornecer conhecimento básico das principais parasitoses de importância médica e em saúde pública. 2 - Específicos: Conhecer sistemática, morfologia, biologia, epidemiologia, diagnóstico e profilaxia das principais parasitoses e zoonoses que acometem o homem. Ementa: Estudar os conceitos básicos de Parasitologia e os principais parasitos de importância médica e em saúde pública, enfocando os seguintes tópicos: sistemática, morfologia, biologia, epidemiologia, diagnóstico e profilaxia. Programa: (Teórica e Prático) Conteúdo Teórico: Parasitologia Geral Considerações gerais sobre o desenvolvimento do curso Relações entre os seres vivos Vias de penetração dos parasitos Localização e hábitos dos parasitos Regras internacionais de nomenclatura Zoológica e Internacional Helmintologia Filo Nemathelminthes- Classe Nematoda: características gerais, sistemática e biologia das principais espécies de importância médica. Superfamília Ascaroidea; morfologia, biologia, patogenia, epidemiologia, diagnóstico e profilaxia das espécies Ascaris lumbricoides e Toxocara canis. Superfamília Oxyuroidea; morfologia, biologia, patogenia, epidemiologia, diagnóstico e profilaxia de Enterobius vermicularis. Superfamília Trichuroidea; morfologia, biologia, patogenia, epidemiologia, diagnóstico e profilaxia de Trichuris trichiura. Superfamília Rhabdiasoidea; morfologia, biologia, patogenia, epidemiologia, diagnóstico e profilaxia de Strongyloides stercoralis Família Ancylostomidae: morfologia, biologia, patogenia, epidemiologia, diagnóstico e profilaxia de Ancylostoma e Necator MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO Família Filaridae: morfologia, biologia, patogenia, epidemiologia, diagnóstico e profilaxia de Wuchereria bancrofti e Onchocerca volvulus Filo Platyhelminthes- Classe Trematoda: características gerais, sistemática e biologia Família Fasciolidae: morfologia, biologia, patogenia, epidemiologia, diagnóstico e profilaxia de Fasciola hepatica Família Schistosomidae: morfologia, biologia, patogenia, epidemiologia, diagnóstico e profilaxia de Schistosoma mansoni Filo Platyhelminthes- Classe Cestoda: características gerais, sistemática e biologia. Família Dilepididae; morfologia, biologia, patogenia, epidemiologia, diagnóstico e profilaxia de Dipylidium caninum Família Hymenolepididae: morfologia, biologia, patogenia, epidemiologia, diagnóstico e profilaxia de Hymenoleps nana e H. diminuta Família Taenidae: morfologia, biologia, patogenia, epidemiologia, diagnóstico e profilaxia de Echinococcus granulosus, Taenia solium, T. saginata Entomologia e Acarologia Filo Arthopoda: características gerais e sistemática Classe Insecta:características gerais, morfologia e biologia Ordem Diptera: Família Oestridae: morfologia, biologia, patogenia, epidemiologia, diagnóstico e profilaxia de Dermatobia hominis Família Calliphoridae: morfologia, biologia, patogenia, epidemiologia, diagnóstico e profilaxia dos gêneros Cochliomyia, Chrysomya e Phaenicia Família Muscidae: morfologia, biologia, patogenia, epidemiologia, diagnóstico e profilaxia de Musca domestica Família Piophilidae: morfologia, biologia, patogenia, epidemiologia, diagnóstico e profilaxia de Piophila casei Família Culicidae: morfologia, biologia, patogenia, epidemiologia, diagnóstico e profilaxia dos gêneros Culex, Aedes e Anopheles Família Simulidae: morfologia, biologia, patogenia, epidemiologia, diagnóstico e profilaxia do gênero Simulium Família Phlebotomidae: morfologia, biologia, patogenia, epidemiologia, diagnóstico e profilaxia do gênero Lutzomyia Ordem Siphonaptera Família Pulicidae e Tungidae: morfologia, biologia, patogenia, epidemiologia, diagnóstico e profilaxia dos gêneros Pulex, Ctenocephalides, Xenopsylla e Tunga Ordem Anoplura Família Pediculidae: morfologia, biologia, patogenia, epidemiologia, diagnóstico e profilaxia de Pediculus capitis, P.corporis e Pthirus pubis Ordem Hemiptera Família Reduviidae: morfologia, biologia, patogenia, epidemiologia, diagnóstico e profilaxia dos gêneros Triatoma, Rhodnius e Panstrongylus MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO Classe Arachnida: Família Sarcoptidae e Demodecidae: morfologia, biologia, patogenia, epidemiologia, diagnóstico e profilaxia dos gêneros Sarcoptes e Demodex Família Pyroglyfidae: morfologia, biologia, patogenia, epidemiologia, diagnóstico e profilaxia das principais espécies de importância médica Família Ixodidae: morfologia, biologia, patogenia, epidemiologia, diagnóstico e profilaxia das principais espécies de importância médica Considerações gerais sobre controle de artrópodos Protozoologia Características gerais e sistemática do sub-reino protozoa Ordem Kinetoplastida Família Trypanosomatidae: morfologia, biologia, patogenia, epidemiologia, diagnóstico e profilaxia de Trypanosoma cruzi e Leishmania spp. Ordem Diplomonadida Família Hexamitidae: morfologia, biologia, patogenia, epidemiologia, diagnóstico e profilaxia de Giardia lamblia. Ordem Trichomonadida Família Trichomonadidae: morfologia, biologia, patogenia, epidemiologia, diagnóstico e profilaxia de Trichomonas vaginalis Ordem Amoebida Família Endamoebidae: morfologia, biologia, patogenia, epidemiologia, diagnóstico e profilaxia de Entamoeba histolytica e E. coli Ordem Eucoccidiida Família Eimeriidae: morfologia, biologia, patogenia, epidemiologia, diagnóstico e profilaxia de Isospora belli, Cyclospora Família Sarcocystidae: morfologia, biologia, patogenia, epidemiologia, diagnóstico e profilaxia de Sarcocystis hominis, S. suihominis e Toxoplasma gondii Família Plasmodidae: morfologia, biologia, patogenia, epidemiologia, diagnóstico e profilaxia de Plasmodium vivax, P.falciparum e P. malariae Família Cryptosporidiidae: morfologia, biologia, patogenia, epidemiologia, diagnóstico e profilaxia do gênero Cryptosporidium Família Balantidiidae: morfologia, biologia, patogenia, epidemiologia, diagnóstico e profilaxia da espécie Balantidium coli Conteúdo Prático: Helmintos Caracterização morfológica geral dos helmintos Caracterização geral dos parasitos da Classe Nematoda Caracterização morfológica de Ascaris lumbricoides e Toxocara canis Caracterização morfológica de Enterobius vermicularis Caracterização morfológica de Trichuris trichiura Caracterização morfológica de Strongyloides stercoralis Caracterização morfológica de Ancylostoma Caracterização morfológica de microfilarias de Wuchereria bancrofti MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO Caracterização morfológica de Fasciola hepatica e Schistosoma mansoni Caracterização morfológica de Dipylidium caninum Caracterização morfológica de Hymenoleps nana e H. diminuta Caracterização morfológica de Echinococcus granulosus, Taenia solium e Taenia saginata e as formas larvais Cysticercus cellulosae, C.bovis e Cisto hidático Artrópodos Caracterização morfológica geral dos Artropodos Caracterização geral da Classe Insecta Caracterização geral de Dermatobia hominis Caracterização geral dos gêneros Cochliomyia e Chrysomya Caracterização geral da espécie Musca domestica Caracterização geral da espécie Piophila casei Caracterização geral dos gêneros Culex, Aedes e Anopheles Caracterização geral do gênero Lutzomyia Caracterização geral do gênero Simulium Caracterização geral dos gêneros Pulex, Ctenocephalides,e Xenopsylla Caracterização geral dos gêneros Boophilus, Amblyomma e Ripicephalus Protozoários Caracterização morfológica geral dos Protozoários Caracterização geral de Trypanosoma cruzi e Leishmania Caracterização geral de Toxoplasma gondii Caracterização geral de Plasmodium vivax,P. falciparum e P. malariae Caracterização geral de Giardia Caracterização geral de Trichomonas vaginalis Caracterização geral de Entamoeba histolytica e E. coli Caracterização geral do gênero Criptosporydium Caracterização geral dos gêneros Sarcocystis e Isospora Bibliografia: NEVES, David Pereira ; MELO, Alan Lane de ; LINARDI, P. M. ; VITOR, Ricardo Wagner de Almeida Parasitologia Humana. 11. ed. São Paulo: Editora Atheneu, 2005. v. 1. 494 p. PESSÔA, S.B.; MARTINS, A.V. Parasitologia Médica. 11 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan S.A., 1988. 936p. REY, L. Bases de Parasitologia Médica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan S.A., 2002. 419p. Bibliografia complementar: REY, L. Parasitologia. 2ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan S.A., 2004. 731p. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO CONSOLI, R.A.G.; OLIVEIRA, R.L. Principais mosquitos de importância sanitária no Brasil. Rio de Janeiro Editora FIOCRUZ, 1998, 228p. De CARLI, G.A. Diagnóstico laboratorial das parasitoses humanas. Ed. Atheneu, Rio de Janeiro, 2000. LINARDI, P. M. ; GUIMARÃES, L. R. . Sifonápteros do Brasil. 1. ed. São Paulo/SP: Editora do Museu de Zoologia USP/FAPESP, 2000. 291 p. DISCIPLINA – IMUNOLOGIA Curso: Medicina Semestre: 3° Disciplina: Imunologia Caráter da Disciplina: Obrigatória Pré - requisito: Bioquímica I e Histologia I Código: 0030064 Departamento: Microbiologia e Parasitologia Carga horária total: 34 horas Créditos: 02 Natureza da carga horária: 2T e 0P (2-0-0) Professor Responsável: Fábio Pereira Leivas Leite Professores Colaboradores: Objetivos: 1 - Gerais: A disciplina visa proporcionar a orientação necessária ao desenvolvimento das disciplinas profissionalizantes ligadas a essa área de conhecimento bem como ao desenvolvimento profissional. 2 - Específicos: Fornecer aos alunos noções básicas sobre o sistema imunológico, abrangendo as principais células, substancias químicas e órgãos que defendem contra muitos processos patológicos em humanos. Ementa: Apresentar e desenvolver um aprendizado teórico sobre os elementos básicos do sistema imunológico e das respostas imunes para controlar cada tipo de infecção. Estudar as relações entre o MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO sistema imune e as bactérias, vírus, fungos e parasitas. Estudar os mecanismos que podem promover um desequilíbrio no sistema imune, acarretando reações imunopatológicas. Programa: Introdução a Imunologia e Imunidade Inata Órgãos linfáticos, Imunógenos e antígenos Biologia dos Linfócitos B e Propriedades biológicas das Imunoglobulinas Papel do complexo maior de Histocompatibilidade na resposta imune Biologia dos linfócitos T Ativação de células B e T Complemento Reações de hipersensibilidade Doenças autoimunes Mecanismos de controle da resposta imune Imunoprofilaxia e imunoterapia Bibliografia: BALESTIERI, F. M. P. Imunologia. Manole Ltda. 1ª Ed. 2006 ABBAS, A. K. Imunologia Celular e Molecular. ELSEVIER 5ª Ed. 2005. Bibliografia complementar: JANEWAY, C. A. Imunologia Artmed 5ª ed. 2001. BENJAMINI, E. Immunology A Short Course, Wile – Liss 3rd. 1996. Guanabara koogan. DISCIPLINA – EMBRIOLOGIA Curso: Medicina Semestre: 3° Disciplina: Embriologia Caráter da Disciplina: Obrigatória Pré - requisito: Histologia II Código: 0040055 Departamento: Morfologia Carga horária total: 51 horas Créditos: 03 Natureza da carga horária: 2T e 1P (2-0-1) MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO Professor Responsável: Luiz Fernando Minello Professores Colaboradores: Gilberto de Lima Garcias Objetivos: 1 - Gerais: A disciplina de Embriologia tem como objetivo geral o de oportunizar aos discentes uma visão holística, dinâmica e contextualizada da atual situação do desenvolvimento científico e tecnológico referente aos conhecimentos da anatomia do desenvolvimento do organismo humano comparado com ênfase as ciências médicas. 2 - Específicos: Integrar os conhecimentos sobre os tecidos fundamentais e células adquiridos previamente nas disciplinas de Citologia e Histologia I e II visando a construção do embasamento teórico para a sua histogênese humana com enfoque maior a sua aplicação clínica e cirúrgica; Facilitar aos discentes as informações básicas sobre a anatomia do desenvolvimento humano associando seu desenvolvimento aos agentes internos e do ambiente sobre o desenvolvimento embrionário e fetal (ecologia embrionária e fetal); Aplicar avaliações teóricas e/ou teórico/práticas para a verificação do nível de aprendizado, reflexo da atividade docente e, desenvolver métodos alternativos de avaliação onde os discentes sejam colocados diante de situações que conduzam a aplicação dos conhecimentos adquiridos na resolução de situações reais; Estimular a capacidade dos discentes para ler e interpretar textos com informação da área de anatomia do desenvolvimento humano estimulando sua capacidade critica frente as informações apresentadas através da discussão em grupo das informações suplementares oferecidas; Enfocar o espírito do trabalho e da tomada de decisões em grupo mediante discussão dos temários, escolha do(s) métodos(s) de avaliação e da verificação do desempenho individual grupal dos discentes; Desenvolver um ritmo de atividades compatível com a disponibilidade de horários de classes teóricas e práticas objetivando ministrar os conhecimentos relacionados à disciplina de forma holística e interrelacionadasàs demais áreas do saber; Realizar atividades teóricas e/ou teórico/práticas de forma sincronizada para facilitar o aprendizado e sempre que possível, observar a interdisciplinaridade da formação acadêmica procurando, entre outros objetivos, desempenhar as atividades acadêmicas em sincronia com as demais disciplinas; Buscar o complemento da formação acadêmica incentivando a utilização de modernos recursos tecnológicos como a consulta “on line”, salas de debate e mesmo a leitura de literatura científica “on line”em outro(s) idioma(s) através da preposição sistemática de questões referentes aos conteúdos programáticos que estejam em discussão no momento; MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO Flexibilizar as metodologias utilizadas em sala de aula e mesmo nas avaliações procurando facilitar o aprendizado e, sobretudo, estimulara busca pessoal da formação profissional indicando métodos e recursos para consecução deste objetivo. Ementa: A disciplina aborda os processos relacionados a ontogenia humana, a partir de uma única célula, descrevendo os principais eventos da anatomia do desenvolvimento desde o período préconcepção até o nascimento com um enfoque voltado as ciências médicas. Programa: Conteúdo Programático Teórico Enfoque humano comparado aos demais vertebrados Revisão Sist. Genital Masculino e Feminino Sistema Genital Feminino Generalidades Ovário Tubas, útero, vagina e genitália externa Histofisiologia do sistema genital feminino Sistema Genital Masculino Generalidades Testículos Ductos genitais e glândulas acessórias Pênis Histofisiologia do sistema genital masculino Gametogênese masculina e feminina Fenômenos Pré-concepção Cortejo Fisiologia do orgasmo Aspectos associados ao comportamento sexual e reprodutivo Temas associados a sexualidade Terminologia - Principais conceitos e termos utilizados no estudo da Anatomia do Desenvolvimento Terminologia do Período Pré-Natal Terminologia do Período Pós-Natal Termos Descritivos MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO Semanas Da Anatomia Do Desenvolvimento Humano Primeira Semana Gametogênese, número cromossômico Fecundação Segmentação (Clivagem) Formação do blastocisto Zigotos anormais e abortamentos espontâneos Início da nidação Segunda Semana Implantação do blastocisto Sítios de Implantação Abortamentos precoces Embrioblasto didérmico Anexos extra-embrionários - cório, âmnio e saco vitelínico Formação da Placa Pré-Cordal Terceira Semana Gastrulação Linha Primitiva, nó primitivo, notocorda Desenvolvimento do Notocórdio Neurulação Desenvolvimento dos Somitos Desenvolvimento do celoma intra-embrionário Sistema cardio-vascular primitivo Desenvolvimento das vilosidades coriônicas Anexos embrionários - alantóide Quarta A Oitava Semanas Dobramentos do Embrião Derivados dos folhetos embrionários - organogênese e morfogênese Período Fetal Fenômenos de crescimento, desenvolvimento e acabamento Avaliação fetal Placentologia MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO Placentas coriônica, Coriovitelínica avascular e vascular, corioalantoidiana Placentas decídua e não decídua Placentas labiríntica, vilosa, pregueada, difusa Placentas discoidal, cotiledonária, zonária Placentas epiteliocorial, sindesmocorial, endoteliocorial e hemocorial Teratologias Principais alterações teratológicas da Primeira Semana Principais alterações teratológicas da Segunda Semana Principais alterações teratológicas da Terceira Semana Principais alterações teratológicas da Quarta a Oitava Semanas Principais alterações teratológicas do Período Fetal Algumas substâncias Teratogênicas e seus efeitos Principais Síndromes Métodos diagnósticos utilizados para acompanhar a anatomia do desenvolvimento humano Cordocentese Amniocentese Fetoscopia Ultrasonografia Ressonância Magnética e similares Dosagem de Alfafetoproteínas Outros Métodos Introdução a ontogênese, filogênese e Anatomia do Desenvolvimento Molecular Derivação conservativa Determinação celular Células tronco Direcionamento dos estudos e conceitualização atual Outros modelos estudados em anatomia do desenvolvimento – Protocordados a mamíferos CONTEÚDO PROGRAMÁTICO PRÁTICO Conteúdo Programático Prático (Demonstrativo): Lâminas histológicas dos sistemas genitais feminino e masculino MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO Lâminas de embriões de ratos em distintas fases do desenvolvimento Fetos fixados em formol em distintos estádios da Tabela Carnegie * Aulas ministradas de forma concentrada e seguindo metodologia especial Bibliografia: Moore, K.L. (1986) Embriologia Clínica. 3 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 442 p Sadler, T.W. (2004) Langman Embriologia Médica. 9 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, Wolpert, L.; Jessell, T.; Lawrence, P.;Meyerowitz, E.; Robertson, E.; Smith, J. (2008) Principios de Biologia do Desenvolvimento. 3 ed. Porto Alegre: Artmed, 576p. Bibliografia complementar: Almeida. J.M. de (1999) Embriologia Veterinária Comparada. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 176p. Calandra, D.; Andersen, O.A.; Reynoso, R.M.; Comparato, M.R.; Mormandi, J.O.; Diaz, E.M. (1975) Ecologia Embrionaria y Fetal. – estúdios de los factores exógenos responsables de malformaciones fetales. Buenos Aires: Artgentina: Panamericana, 278p. Cha, S.C. (2004) Medicna Fetal – Vol I. São Paulo: Roca, 288 p. De Moraes e Silva Filho, A. (1991) O Colo Uterino Humano. Artes Médicas. 293p. Fitzgerald, M.J.T. (1980) Embriologia Humana. São Paulo: Harper & Row do Brasil, 197 p. Garcia, S.M.L.; Daudt, H.M.L.; Fernandez, C.G. (1997) Embriologia Estudos Dirigidos para aulas práticas. Porto Alegre: Sagra-Luzzato, 148p. Gatty, B. (1986) A origem do ser vivo. São Paulo: Martins Fontes, 172p. Gatty, B. (1986) Ontem, o Universo. São Paulo: Martins Fontes, 160p. Gilbert, S.F., Singer, S.R. (2006) Developmental Biology. 8 ed. Sinauer Associates, 751p. http://www.sinauer.com/detail.php?id=2500 Gondim, H.C. (1995) Atlas de Embriologia. Porto Alegre: EDUFRGS, 118p. Gould, S.J. (1987) Darwin e os grandes enigmas da vida. São Paulo: Martins Fontes, 274p. Gregersen, E. (1983) Práticas sexuais – A história da sexualidade humana. São Paulo: Roca, 323p. Grene, R. ( 2001) El arte de la seduccion. Edicion de Jose Elffers. Madrid: Espasa, 512p. Hite, S. (1981) O relatório Hite sobre a sexualidade masculina. 4 ed. Rio de Janeiro: Editora Bertrand do Brasil, 1305p. Kierszenbaum, A.L. (2004) Histologia e Biologia Celular – Uma introdução à Patologia. Rio de Janeiro: Elsevier, 654. Kierszenbaum, A.L. (2008) Histologia e Biologia Celular – Uma introdução à Patologia. 2 ed. Rio de Janeiro: Mosey Elsevier, 677p. Monod,J. ( 1970) O acaso e a necessidade. 2 ed. Biblioteca Universitária, Europa-América, 174 p.. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO Moore, K. , Persaud, (1994) Embriologia Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. Moore, K. , Persaud, (2004) Embriologia Básica. 6 ed. Rio de Janeiro: Elseviér, 462 p. Novikoff, A.B., Holtzman, E. (1977) Células e Estrutura Celular. 2 ed., Rio de Janeiro: Interamericana, 326 p. Oliveira, F. (2002) Clonagem e manipulação genética e humana: mitos, realidade, perspectivas e delírios. O estado da arte da reprodução humana assistida em 2002. Brasília: Ministério da Justiça, Secretaria de Estado dos Direitos da Mulher. 68 p. Paniagua, R., Nistal, M., Sesma, P., Álvarez-Uría, M., Fraile, B., Anadón, R., Sáez, F.J., Miguel, M.P. de. (1997) Citología e Histología Vegetal y Animal. 2 ed., Madrid: McGraw-HillInteramericana, 960 p. De Robertis (Jr), HIB, Ponzio ( ) De Robertis Biologia Celular e Molecular. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 413 p. Wischnitzer, S. (1980) Atlas y guia de laboratorio de embriologia de vertebrados. Barcelona, Omega, 154 p. Atlas: Bacha Jr., W.J. Wood, L.M. (1991) Atlas color de Histologia Veterinária. Buenos Aires: InterMédica, 269 p. Di Fiori, M. (1988) Atlas de Histologia. 7 ed., Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 229 p. Freeman, W.H. (1985) Atlas de Histologia. Rio de Janeiro: Interamericana, p. Kühnel, W. (1989) Atlas de Citologia, Histologia e Anatomia Microscópica – Para Teoria e Prática. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 409 p. Rheingantz, M. G. T & Machado, I. G. ATLAS EM CD ROOM – Histologia Básica Interativa. Versão 1.01 – 2003. UFPEL. Vegue, J.B. (1998) Atlas de Histología y Organografía Microscópica. Madrid, Espanha: Editorial Médica Panamericana, 418 p. Base de dados “on line”: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/PubMed/ http://www.sciencedirect.com/ http://www.uol.com.br/bibliot/dicionar/ http://www.uoguelph.ca/zoology/devobio/dbindex.htm http://www.ijdb.ehu.es/web/ http://www.sdbonline.org/ DISCIPLINA – PSICOLOGIA MÉDICA II Curso: Medicina Semestre: 3° MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO Disciplina: Psicologia Médica II Caráter da Disciplina: Obrigatória Pré - requisito: Psicologia Médica I Código: 0410008 Departamento: Saúde Mental Carga horária total: 85 horas Créditos: 05 Natureza da carga horária: 1T e 4P (1-0-4) Professor Responsável: Sandra Renata Gehling Bertoldi Professores Colaboradores: Sandra Renata Gehling Bertoldi, Beatriz Franck Tavares, Carlos Alberto Purper Bandeira, Catherine Lapolli E Fábio De Alencar Braga. Objetivos: 1 - Geral: Desenvolver competências e habilidades para a prática médica que levem em conta as individualidades e subjetividades humanas. 2 - Específicos: Estudar os principais aspectos do relacionamento médico-paciente. Estudar fundamentos básicos da teoria psicanalítica; Propiciar cenários de prática que permitam o surgimento do sujeito do inconsciente e suas peculiaridades. Ementa: A disciplina contribui para a formação de competências e habilidades necessárias ao Relacionamento Médico-Paciente no graduando em Medicina desde seus primeiros contatos com pacientes, tratando da subjetividade e individualidade do sujeito. Trabalha com as questões referentes ao caráter humano das relações estabelecidas a partir do estabelecimento de práticas semiologias com pacientes. São desenvolvidos temas ligados ao Adoecer, ao ser Médico, a situações especiais da Relação Médico-Paciente, e a fundamentos da Psicanálise. Programa: (Teórica e Prático) Teórico MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO Perfil de Médico – O Imaginado, as Diretrizes Curriculares, o Real. História da Medicina - De onde vêm os médicos? O Médico e seus contextos – Transferência. Limites. Tratar/Curar. Empatia. Preconceito. Arrogância. Filme: Um Golpe do Destino (The Doctor) Como entender os médicos? Um médico inventa a Psicanálise – Quem foi Freud? Fundamentos de teoria psicanalítica: Inconsciente. Determinismo psíquico. Ato falho. Associação livre. Mito de Édipo - A castração como conceito. Recalcamento e angústia - Sintoma. O Paciente – Adoecer: reações e concepções de doença, modificações e expectativas. Influências sociais, culturais e familiares. O Exame Físico: Significados para o paciente e para o médico; neutralidade médica; respeito às limitações físicas e emocionais & necessidade de aprender. Dor e doenças crônicas: compreensão e manejo. Morte: Informação sobre doença grave; Psicologia Médica do doente moribundo; medos; luto; sentimentos despertados no médico e familiares. Prático As aulas práticas (4 h/aula) ocorrem nas terças e quintas-feiras, às 10h00min às 11h40min sendo os alunos divididos em turmas menores, esperando-se que se propiciem oportunidades de discussão dos sentimentos e das dificuldades despertados com a nova situação de atenderem pacientes. Haverá rodízio de professores entre as turmas, para que possam ser debatidas questões de acordo com vários enfoques. MONITORIA A turma será dividida em pequenos grupos, cada qual ficando com um monitor indicado. Será feita uma reunião semanal com o monitor, em horário fixo combinado pelo grupo com seu monitor. OS GRUPOS DE MONITORIA DEVEM SER MARCADOS COM CADA MONITOR. A LISTA DE GRUPOS É DIVULGADA NO DEPARTAMENTO DE SAÚDE MENTAL. Bibliografia: ROCCO, Rodolpho P. O Estudante de Medicina & O Paciente. Rio de Janeiro: 1979 STEDEFORD, Averil. Encarando a Morte. Porto Alegre, Artes Médicas: 1986. TÄHKA, Veikko. O Relacionamento médico paciente. Tradução: José Octávio de Aguiar Abreu. Porto Alegre: Artes Médicas, 1988. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO Bibliografia complementar: BRASIL, CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO. Câmara de Educação Superior. Resolução CNE/CES 4/2001, institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Medicina. Diário Oficial da União, Brasília, 9 de novembro de 2001. Seção 1, p. 38. http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/CES04.pdf SOUSA, Edson. Freud. Coleção Para Saber Mais. Super Interessante. Editora Abril: 2005 COULEHAN, J. e BLOCK, M. A Entrevista Médica HOIRISCH, Adolpho. O Problema da Identidade Médica. Rio de Janeiro: 1976. PORTO, Celso. Semiologia Médica. Capítulo 2. Rio de Janeiro: 2009 DISCIPLINA – SEMIOLOGIA Curso: Medicina Semestre: 3° Disciplina: Semiologia Caráter da Disciplina: Obrigatória Pré - requisito: Fisiologia II e Psicologia Médica II (co – requisito) Código: 0420020 Departamento: Clínica Médica Carga horária total: 272 horas Créditos: 16 Natureza da carga horária: 4T e 12P (4-0-12) Professor Responsável: Profª Elizabeth Cristina Carpena Ramos Professores Colaboradores: Alípio de Oliveira Coelho, Ana Maria Baptista Menezes, Elizabeth Cristina C. Ramos, Farid Nader, Gilda de Mattos, José Francisco C. de Almeida, José Maurício G. Ramos, Lysandro Alsina Nader, Luiz Renck Reis, Rogério T. Marques, Silvia Elaine C. Macedo, Tânia Maria C. Hellwig, Umberto L. de Oliveira Filho, Vera Maria F. da Silveira, Samir Luiz dos Santos Schneid, Silvia Saueressig, Maria Alice Dode, Vanessa Colette. Técnicos-Adm. – Médicos Colaboradores: Ana Carolina Kesller, Gilca C. Nachtigal, Cézar Arthur Pinheiro, Lúcia Helena G. Real, Vera Magally Ribeiro Dias, Paulo Orlando Monteiro, Sandra Al Alam, Susane Passos, Ricardo Noal, Adriene Sassi, Carolina Viana, José Augusto F. Bicca, Enrique Saldanha, Moema Chatkin. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO Objetivos: 1 - Geral: introdução do aluno na prática clínica, através da realização da anamnese e do exame físico geral. 2 - Específicos: ao final do semestre o aluno deverá ser capaz de: a) relacionar-se adequadamente com o paciente, tendo uma visão do mesmo como ser biopsicossocial; b) coletar os dados da anamnese; organizar os dados coletados e registrá-los de maneira adequada, dentro dos padrões do Hospital escola e Ambulatório Central. c) resumir verbalmente a anamnese, tentando salientar os dados que julgar mais importantes; d) medir e anotar os dados biométricos e vitais do paciente; e) avaliar a capacidade e as dificuldades no contato interpessoal; f) realizar o exame físico geral (ectoscopia); g) registrar o exame físico geral do paciente; h) Iniciar o raciocínio clínico, estabelecendo qual(is) o(s) sistema(s) fisiológico(s) envolvido(s). Ementa: Conhecimentos teóricos e práticos para a abordagem inicial do paciente e princípios básicos para a realização do processo diagnóstico em clínica médica. Programa: (Teórica e Prático) Teórico: Anamnese e Biossegurança Hospitalar Sinais e Sintomas Gerais Semiologia Dermatológica Sinais vitais Ectoscopia Cabeça e Pescoço Aparelho circulatório Tórax e Mamas Precórdio Abdome Exame físico básico Exame neurológico Síndromes Pleurais e Pneumonias89 DPOC Semiologia Hematológica Semiologia do Aparelho Urinário Semiologia Endocrinológica MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO Cardiopatia Isquêmica Insuficiência Cardíaca Síndrome do Intestino Delgado, Diarréia, Constipação Síndrome Esofagianas Icterícia, Cirrose, Hepatite Síndromes Pilórica e Ulcerosa – HD Síndromes Pancreáticas Síndromes Biliares. Prático: Anamnese Sinais vitais Ectoscopia Cabeça e pescoço Tórax e Mamas Precórdio Abdome Aparelho Neurológico Aparelho Locomotor Exame Físico Básico Bibliografia: Bates, B. – Propedêutica Médica - 6ª Edição, Interamericana. Porto, Celmo – Semiologia Médica – 2ª Edição – Guanabara Koogan. Bibliografia complementar: Epstein, O. – Exame Clínico – 2ª Edição, Artes Médicas. Coulehan, J. – A entrevista Médica – Artes Médicas DISCIPLINA - BIOÉTICA Curso: Medicina Semestre: Terceiro Disciplina: Bioética Caráter da disciplina: Obrigatória Pré-requisito: Não tem MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO Código: 0420021 Departamento: Clínica Médica Carga horária total: 34 horas Créditos: 02 Natureza da carga horária: 2T (2-0-0) Professor responsável: Gilberto de Lima Garcias Objetivos 1. Geral: Refletir sobre os principais aspectos da vida, do nascimento até morte, no que se refere à atividade médica, sob a perspectiva da Bioética. 2. Específicos:. Estudar as normas e temas que regem a ação humana e sua intervenção técnica sobre a vida humana. Identificar como os princípios da Bioética influenciam o desempenho das atividades médicas. Aprofundar a discussão entre os acadêmicos do curso de medicina de temas como aborto, eutanásia, manipulação genética e reprodução assistida. Ementa: Estudo sistemático das questões de ética que emergem do campo teórico e prático das atividades médicas. Programa: Introdução a Bioética Ética e Bioética: histórico e conceitos. Aspectos Bioéticos do início da vida Aspectos Bioéticos sobre a morte e o morrer Eutanásia, distanásia e ortotanasia Princípios da Bioética: Autonomia Beneficiência Não maleficência Justiça distributiva Bioética e reprodução Bioética e pesquisa clínica Consentimento livre e esclarecido Bibliografia MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO GAUER GJC, CASADO M, LOCH JÁ. Bioética, interdisciplinaridade e Prática Clínica. Porto Alegre. EDIPUCRS, 2008. GARRAFA V (Org.). Bases Conceituais da Bioética. Rio de Janeiro. Global, 2006. Bibliografia complementar: GOLDIM JR. Bioética e Complexidade. In: Martins-Costa J, Möller LL. Bioética e Responsabilidade. São Paulo: Forense, 2009: 55-72 KRESS H. Ética Médica. São Paulo. Loyola, 2008. MARTINS-COSTA J, MÖLLER LL. Bioética e Responsabilidade. São Paulo: Forense, 2009. DISCIPLINA – EPIDEMIOLOGIA Curso: Medicina Semestre: 3° Disciplina: Epidemiologia Caráter da Disciplina: Obrigatória Pré - requisito: não tem Código: 0450013 Departamento: Medicina Social Carga horária total: 68 horas Créditos: 04 Natureza da carga horária: 2T e 2P (2-0-2) Professor Responsável: Anaclaudia Gastal Fassa Professores Colaboradores: Roberto Xavier Piccini, Ana Maria Ferreira Borges Teixeira, Bernardo Lessa Horta, Aluisio Jardim Dornelles de Barros e David Alejandro Gonzáles Chica Objetivos: Possibilitar que os alunos desenvolvam autonomia para: Identificar a população como seu objeto de estudo Caracterizar a distribuição das necessidades de saúde na população Aplicar as bases conceituais da epidemiologia na qualificação da saúde publica e do SUS A leitura crítica de artigos científicos Ementa: A disciplina de Epidemiologia prepara os alunos para compreender a distribuição das necessidades de saúde da população bem como de seus determinantes e fornece subsídios teóricos MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO para que os alunos possam ler criticamente artigos científicos. Combinando atividades teóricas e práticas utilizando diversas técnicas pedagógicas 9aula magistral, estudo dirigido, trabalho em grupos) a disciplina possibilita a consolidação dos conteúdos e a interação entre alunos da graduação e da pós – graduação. Programa: (Teórica e Prático) Conceitos, histórico e uso da epidemiologia Pratica de pesquisa epidemiológica Causalidade em epidemiologia Tipos de estudos epidemiológicos Medidas de freqüência e associação Validade e precisão Rastreamento e validade de testes Estatística básica Leitura crítica de artigos científicos Bibliografia: Epidemiologia Básica R. Beaglehole, R. Bonita, T. Kjellstron, Editora Santos. São Paulo, 1996. Epidemiologia Teórica e Prática. Maurício Gomes Pereira, Editora Guanabara, 1995. Epidemiologia. Roberto A. Medronho, , Kátia Vergetti Bloch, Atheneu 2ª edição, 2008. Bibliografia complementar: Epidemiologia. Leon Gordis, Revinter, 2ª edição, 2004. Medicina Ambulatorial, Princípios Básicos. Kurt Kloetzel, E.P.U. Editora pedagógicae Universitária LTDA, São Paulo, 1999. Doenças Comuns. Incidência, Natureza e tratamento. John Fry, Editora Manole LTDA, São Paulo, 1977. Epidemiologia e saúde. Maria Zélia Rouqueyrol, MEDSI Editora Médica e Científica LTDA, Rio de janeiro, 1984. Velhos e Novos Males da Saúde no Brasil. A evolução do País e de suas doenças. Carlos Augusto Monteiro. Editora Hucitec, Nupens/USP, São Paulo, 1995 Epidemiologia de saúde infantil. Fernando C. Barros e César G. Victória. Editora –Hucitec – UNICEF, São Paulo, 1991. As bases da Medicina Preventiva. Kurt Kloetzel, capítulo 6 ao 22. Edart São Paulo livraria editora LTDA, 1973. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO 4º SEMESTRE DISCIPLINA – PATOLOGIA GERAL Curso: Medicina Semestre: 4° Disciplina: Patologia Geral Caráter da Disciplina: Obrigatória Pré - requisito: Semiologia Código: 0550123 Departamento: Cirurgia Geral Carga horária total: 119 horas Créditos: 07 Natureza da carga horária: 3T e 4P (3-0-4) Professor Responsável: Valéria Magalhães Jorge Professores Colaboradores: Wladimir Ribeiro Duarte Objetivos: 1 - Geral: consiste em proporcionar ao aluno uma visão integrada da Patologia e da Anatomia Patológica, ressaltando sua aplicabilidade e seu caráter interdisciplinar, os quais contribuem sobremodo para a prática médica em diversos segmentos de atuação, incluindo as clinicas médica e cirúrgica, 2 - Específicos: conhecer as alterações estruturais e funcionais que ocorrem no organismo em resposta às agressões, compreendendo seus conceitos básicos, os quais servirão de base à interpretação clínica. Ementa: Exposição teórica ilustrada com métodos audiovisuais e, preferencialmente, com material cirúrgico recente. Quando disponível dissecção em material de amputação e ainda necropsia fetal. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO Programa: (Teórico e Prático) Degenerações I Degenerações II Lesão Celular Morte Celular Infarto/Infartamento Hemorragia, Choque Trombose Calcificação, Pigmentação Embolia Inflamação I Congestão, Edema Infamações II Tuberculose Reparo Neoplasias I Neoplasias II Neoplasias III Citopatológico Citopatológico Sarcoidose, Sífilis Neoplasias Epiteliais I Micoses Alterações do Crescimento Neoplasias Mesenquimais I Neoplasias Mesenquimais II Neoplasias Epiteliais II Neoplasias Trofoblásticas Neoplasias Vasculares Neoplasias Melânicas Patologia da SIDA Marcadores das Neoplasias Bibliografia: Pathologic Basis of Disease – Robbins 6ª Edição 1999 Patologia Estrutural e Funcional – Robbins - 6ª Edição (Português). Bibliografia complementar: Fundamentos de Patologia Estrutural e Funcional – Robbins - 2001 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO Patologia – Rubin - 3ª Edição (Português). Patologia – Bogliolo - 2000 Patologia Geral Bogliolo– 3ª Edição - 2004 Fundamentos de Doenças Patologia Geral –- J. Lopes de Faria - 2003. Outros – Anderson , Anderson (Sinópse) , Pelayo-Correa , Boyd etc. Atlas de Patologia – Sandritter (Macro e Micro), Gesham etc. DISCIPLINA – GENÉTICA MÉDICA Curso: Medicina Semestre: 4° Disciplina: Genética Médica Caráter da Disciplina: Obrigatória Pré - requisito: Bioética e Bioquímica II Código: 0050078 Departamento: Zoologia e Genética Carga horária total: 68 horas Créditos: 04 Natureza da carga horária: 2T e 2P (2 - 2) Professor Responsável: Gilberto de Lima Garcias Professores Colaboradores: Objetivo Geral • Apresentar uma visão panorâmica da inserção da genética na Medicina, introduzindo diferentes ferramentas genético-moleculares para diagnóstico, prevenção e tratamento de doenças de causa ou predisposição genética. Objetivos Específicos • Apresentar e discutir as principais ferramentas da genética para realizar: • Investigação de doenças com herança monogênica • Diagnóstico de síndromes • Estudos cromossômicos • Investigações bioquímico-metabólicas • Análises genético-moleculares MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO • Aconselhamento genético • Diagnóstico pré-natal • Detecção de portadores • Diagnóstico pré-sintomático Ementa: Proporcionar ao aluno, a compreensão dos princípios de hereditariedade na espécie humana, suas causas e conseqüências, a partir do estudo de divisão celular, cromossomos, gametogênese, padrões de herança, genética bioquímica, anomalias cromossômicas, herança multifatorial, diagnóstico pré-natal e tópicos atuais em genética humana. Programa: As Bases Moleculares Da Herança DNA e RNA Duplicação e transcrição Código Genético e Síntese Proteica Mecanismo de controle genético Mecanismo de reparo Mutação e agentes mutagênicos As Bases Físicas Da Hereditariedade Cromossomos, Localização, estrutura, morfologia, número na espécie humana, técnicas de estudo, nomenclatura e cariótipo normal Segregação independente, ligação e recombinação Anomalias Nos Autossomos Classificação das aberrações cromossômicas: numéricas e estruturais Causas e mecanismos das aberrações cromossômicas ( não disjunções mitótica e meiótica, mosaicismo) Aspectos clínicos das aberrações cromossômicas Cariótipos Anomalias Nos Cromossomos Sexuais. Genética Bioquímica Malformações Congênitas Grupos Sanguíneos Doenças com Herança Multifatorial Bibliografia: Jorde LB, Carey JC, Bamshad MJ e White RL. Genética Médica. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2ª. ed., 2000 Bibliografia complementar: MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO • Strachan T. e Read AP. Genética Molecular Humana. Artes Médicas, Porto Alegre, 2ª. ed., 2002. • Carakushansky G. Doenças Genéticas em Pediatria. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2001. • Hoffee PA. Genética Médica Molecular. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2000. • Mir L. Genômica. Atheneu, São Paulo, 2004. DISCIPLINA – FARMACOLOGIA I Curso: Medicina Semestre: 4° Disciplina: Farmacologia I Caráter da Disciplina: Obrigatória Pré - requisito: Fisiologia II, Microbiologia. Código: 0020046 Departamento: Fisiologia e Farmacologia Carga horária total: 68 horas Créditos: 04 Natureza da carga horária: 4T e 0P (4-0-0) Professor Responsável: Fátima Tereza Alves Beira Professores Colaboradores: Objetivos: 1 - Geral: A disciplina pretende fornecer aos alunos os conhecimentos fundamentais para a compreensão dos princípios básicos dos fármacos e estimular questionamento sobre a real necessidade de um tratamento medicamentoso, promovendo aplicação de conteúdos teóricos desenvolvidos nas aulas de farmacologia à prática clínica, memorizando os fármacos e compreendendo a indicação dos mesmos. 2 - Específicos: Estudar fármacos de cada e grupo listado na ementa, discutindo origem, propriedades físico-químicas, a farmacocinética, mecanismo de ação e efeitos no organismo. Integrar conteúdos e microbiologia, parasitologia, fisiologia e farmacologia. Justificar a escolha de fármacos na prática clinica. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO Ementa: Fornecer conceitos sobre Farmacologia Geral : Farmacodinâmica (,mecanismo de ação, efeitos adversos e interações medicamentosas) e Farmacocinética ( vias de administração , absorção distribuição, metabolização, excreção. Farmacologia do Sistema de Regulação: Nervosos Autônomo (Adrenérgicos e Antiadrenérgicos, Colinérgicos e Anticolinergicos) , Autacóides, Farmacologia da Inflamação e Alergias (AINES e Corticóides) e Farmacologia do Sistema Respiratório (Antiasmáticos) e Farmacologia da Infecção. Programa: CONTEÚDO TEÓRICO Introdução, normas Fornecer conceitos sobre Farmacologia Geral Farmacodinâmica ( Mecanismo de Ação,Reações adversas aos medicamentos e Interações medicamentosas) Farmacocinética (Vias de Administração, Absorção, Distribuição Metabolização e eExcreção dos fármacos) Farmacologia do Sistema de Regulação Fármacos que atuam no SNA (Colinérgicos e Anticolinérgicos; Adrenérgicos e Antiadrenérgicos) Autacóides Farmacologia da Inflamação e Alergias Antiinflamatórios Não Esteroidais (AINES) Antiinflamatórios Esteroidais (Glicocorticóides) Anti-histamínicos Farmacologia do Sistema Respiratório: Antiasmáticos Farmacologia da Infecção Introdução aos antibióticos Betalactâmicos Vancomicina e Teicoplamina Macrolideos Tetraciclina Aminoglicosideos Cloranfenicol Lincosamidas Sulfas Metronidazol e Quinolonas e anti-sépticos urinários Metronidazol Aplicação dos ATB Antifúngicos Antivirais Antiparasitários MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO Bibliografia: -Fuchs, F.D.; Wannmacher L.; Exercícios de Farmacologia Aplicada, 3ªed. UPF, 2006; -Brunton, L., Lazo, J. S., Parker, K. L. Goodman e Gilman, As bases Farmacológicas da Terapêutica, 11ªed. MacGraw Hill, 2007. Bibliografia complementar: -Fuchs, F.D.; Wannmacher L.; Ferreira, M.B; Farmacologia Clínica. Fundamentos da Terapêutica racional, 3ªed.Guanabara koogan, 2006. -Rang HP.Dale MM,Ritter JM,Moore PK. Farmacologia 5 .Elsevier,2004. -Silva, Penildon. Farmacologia. Sétima edição, Guanabara Koogan 2006. DISCIPLINA – MEDICINA DE COMUNIDADE Curso: Medicina Semestre: 4° Disciplina: Medicina de Comunidade Caráter da Disciplina: Obrigatória Pré - requisito: Epidemiologia e Semiologia Código: 0450005 Departamento: Medicina Social Carga horária total: 204 horas Créditos: 12 Natureza da carga horária: 4T e 8P (4-0-8) Professor Responsável: Ana Maria Borges Teixeira Professores Colaboradores: Ângela Chapon Madeira, Denise Silveira, Juvenal Soares Dias da Costa, Marcelo Capilheira, Maria Aurora Chrestani César, Maria Laura Vidal Carret, Milton Ceia e Roberto Xavier Piccini. Objetivos: Cuidado de necessidades de saúde comuns das pessoas inseridas em Ações Programáticas neste nível de atenção à saúde. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO Organização e implantação de ações programáticas – IDOSOS. Monitoramento das ações programáticas da SAÚDE DA CRIANÇA, SAÚDE DA MULHER E SAÚDE DO IDOSO. Operar projetos terapêuticos integrados com a equipe da ABS. Intervenção sobre o grupo de idosos sem autonomia para sair de casa desacompanhados Ampliação da autonomia Prevenção de quedas Cuidado clínico de necessidades de saúde. Ementa: A disciplina de Medicina de Comunidade desenvolverá as atividades de ensino de acordo com os seguintes princípios: Alunos como sujeitos e elemento analisador do processo de ensino. Programa: Introdução Atividade pedagógica baseada na exposição às necessidades de saúde de grupos mais vulneráveis. Semiologia e epidemiologia são as ferramentas para mediar a exposição. Alunos, docentes, residentes, técnicos como uma equipe com objetivos compartilhados durante um semestre. Neste semestre a disciplina adota como objeto de trabalho o monitoramento das ações programáticas destinadas aos grupos mais vulneráveis e intervenção sobre o grupo de idosos sem autonomia para sair desacompanhados de casa. Organização didático-pedagógica Apresentação da Disciplina O objeto de estudo e sua natureza – Monitoramento de ações programáticas. O projeto – cuidado clínico de usuários inseridos em grupos populacionais mais vulneráveis, monitoramento das ações programáticas e, intervenção sobre idosos sem autonomia para sair de casa desacompanhados. Os conceitos básicos envolvidos - população alvo e amostra, amostragem, representatividade, principais delineamentos epidemiológicos, precisão e validade, medidas de freqüência (incidência, prevalência), medidas de tendência central e dispersão, medidas de efeito, poder. Numerador, denominador, cobertura, adequação, plausibilidade, efetividade, eficiência, eficácia, integralidade, equidade...Governabilidade, capacidade de governo, projeto estratégico. Legislação e ABS, cuidado clínico e problemas comuns em ABS. Os instrumentos - mapa físico do território, questionários e registros - precisão e validade. Desenvolvimento de instrumentos, indicadores e planilhas para o registro dos resultados do monitoramento. Construir a partir daqueles já utilizados em outros estudos realizados. Exercício de semiologia geral e propedêutica médica em ABS durante o acompanhamento domiciliar dos idosos. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO Fontes de dados - primárias e secundárias (bases de dados novos e registros). Logística do trabalho de campo – detalhamento prévio de aspectos do roteiro de exposição durante o semestre para o cuidado clínico sob supervisão, coleta de dados, registro e análise Como continuar estudando? – busca ativa do conhecimento, as fontes, as formas e a rede de ajuda. Exposição prática Carga horária destinada: Cuidado clínico na UBS Registros Deslocamentos no território para o cuidado domiciliar agendado para períodos de uma semana, acompanhados por atores do CLS, da comunidade e/ou da equipe. Atividade de monitoramento das ações programáticas Monitoramento e Avaliação de Ações Programáticas Necessidades e etapas Puericultura Pré-natal Atualização dos cadastros Cadastramento dos novos usuários Escolha dos Indicadores Revisão final dos instrumentos para coleta de dados ELB Intervenção Acompanhamento Oficina de trabalho para análise de dados e elaboração de relatórios Análise Elaboração de Relatórios Apresentação de resultados Idosos Atividade Clinica no cuidado individual em ações programáticas UBS Observação de consultas em ações programáticas Intervenção nas consultas de ações programáticas com níveis crescentes de autonomia Cuidado domiciliar Cadastramento dos idosos sem autonomia por busca ativa e rastreamento oportunístico ELB – Anamnese, exame físico, aplicação do questionário do ELB Intervenção - Visitas domiciliares periódicas aos idosos sem autonomia para cuidado clínico e fisioterapia preventiva Acompanhamento - Anamnese, exame físico, aplicação do questionário. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO Reflexão teórica complementar Oficina de implantação - Capacitação inicial Aulas teóricas Estudo dirigido Trabalho em grupo Oficina de encerramento do semestre - Apresentação de resultados e Avaliação Bibliografia: Kloetzel K. Medicina Ambulatorial. Princípios Básicos. São Paulo: EPU. Editora Pedagógica e Universitária LTDA, 1999. Duncan BB, Schmidt MI, Giugliani ER. Medicina Ambulatorial: condutas clínicas em atenção primária. Porto Alegre: Artes Médicas, 2004 Bibliografia complementar: Ministério da Saúde. Manual Programa de Atenção Pré-natal de baixo risco Ministério da Saúde. Manual Programa Puericultura Capilheira MF, Santos IS. Fatores individuais associados à utilização de consultas médicas por adultos. Revista de Saúde Pública 2006;40:436-443. Beaglehole R, Bonita R, Kjellstrom T. Epidemiologia Básica. São Paulo: Editora Santos, 1996. Medronho R A. Epidemiologia. São Paulo: Editora Atheneu, 2002 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO 5º SEMESTRE DISCIPLINA – BASES DA TÉCNICA CIRÚRGICA E DA ANESTESIA Curso: Medicina Semestre: 5° Disciplina: Bases da Técnica Cirúrgica e da Anestesia ( B.T.C.A. ) Caráter da Disciplina: Obrigatória Pré - requisito: Farmacologia I e Patologia Geral Código: 0550125 Departamento: Cirurgia Geral Carga horária total: 51 horas Créditos: 03 Natureza da carga horária: 1T e 2P (1-0-2) Professor Responsável: Profª Susana Siegmund Professores Colaboradores: Prof. Félix Antonio Insaurriaga dos Santos Objetivos: 1 - Geral: O Curso de Graduação em Técnica Operatória e Cirurgia Experimental visa introduzir o aluno nos Princípios Fundamentais da Técnica Operatória comuns a todos os atos operatórios. O aluno deve , ao término do Curso, ter noções sólidas sobre assepsia e anti-sepsia, estar adestrado para se paramentar apropriadamente para qualquer ato operatório, reconhecer todo o instrumental e materiais cirúrgicos comuns a todas as operações. Ementa: Estudo sistemático da técnica cirúrgica, ambiente cirúrgico e princípios dos procedimentos cirúrgicos básicos Programa: Assepsia e Antissepsia Tempos Fundamentais da Técnica Cirúrgica MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO Tempos Fundamentais da Técnica Cirúrgica Cirurgia dos Tecidos Cirurgia dos Tecidos nomenclatura pele aponeurose músculos Cirurgia dos Tecidos tendões nervos artérias veias Traqueostomia Infecção Cirúrgica Drenagem Laparotomia Pré-Operatório Transoperatório posição trauma tecidual curativo Pós-operatório distúrbios metabólicos curativos metabolização Princípios da Anestesia I Princípios de Anestesia II CONTEÚDO PRÁTICO Nomenclatura Cirúrgica Epônimos; Vestuário – preparo da equipe cirúrgica-escovação; Material cirúrgico – colocação da mesa de instrumentalização; Agulhas cirúrgicas; Fio cirúrgico; Nós cirúrgicos; Sutura cirúrgica; Punções e sondagens; MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO Bibliografia: Magalhães, H.P.- Técnica Cirúrgica e Técnica Experimental; Goffi, Fábio – Técnica Cirúrgica; Bibliografia complementar: Goldemberg, Bevilacque - Bases da cirurgia; Fernando A B. Pitrez – Pré e Pós Operatório em Cirurgia Geral e Especializada. DISCIPLINA – GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA Curso: Medicina Semestre: 5° Disciplina: Ginecologia e Obstetrícia Caráter da Disciplina: Obrigatória Pré - requisito: Farmacologia I e Patologia Geral Código: 0440010 Departamento: Materno Infantil Carga horária total: 187 horas Créditos: 11 Natureza da carga horária: 3T e 8P (3-0-8) Professor Responsável: José Augusto Assumpção Crespo Ribeiro Professores Colaboradores: Celene Maria Longo da Silva, Iândora Krolow Timm Sclowitz, Josayres Armindo Buss Cecconi, Mariângela Freitas da Silveira e Sergio Tessaro Objetivos: 1 - Geral: Ensino prático e teórico da especialidade de Ginecologia e Obstetrícia, necessários a formação do médico geral. 2 - Específicos: Treinamento prático na área de Ginecologia e Obstetrícia com a finalidade de aprendizado específico de algumas áreas. Ementa: Ginecologia e Obstetrícia é a especialidade dedicada ao estudo da fisiologia do aparelho reprodutor feminino, do ciclo grávido puerperal e de patologias que atinjam este aparelho. Enfatiza-se a prevenção do câncer ginecológico e o pré-natal. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO Programa: Anatomia do Aparelho Genital Feminino Bacia materna–mecânica da parturição e assist. ao parto normal Fecundação – Nidação – Placentação – Diagnóstico de Gravidez Mama I e II Fisiologia do Aparelho Genital Feminino Patologia da vulva e vagina (Patologia) Anticoncepção Patologia da glândula mamária (Patologia) Clínica do colo uterino I e II Patologia do colo uterino (Patologia) Clínica do corpo uterino I e II Modificações sistêmicas da Gestação Assistência pré-natal Diabete gestacional Patologia do corpo uterino (Patologia) Estudo do bem estar fetal e sofrimento fetal Puerpério normal e patológico Hemorragias da 1ª metade da gestação Vulvovaginites Estados Hipertensivos na Gravidez TPP e Roprema Hemorragias do último trimestre da gestação Doença Hemolítica Perinatal Drogas e gravidez Anexos uterinos (Patologia) Puberdade e adolescência – clínica Infecções obstétricas Doença Trofoblástica (Patologia) Doença Inflamatória Pélvica (DIP) Tumor de ovário – Clínica Doenças Sexualmente Transmissíveis – DST HIV e Gestação Ginecologia Endócrina I e II Estudo clínico do climatério Dor Pélvica Infertilidade Endometriose MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO Bibliografia: Tratado de Ginecologia e Obstetrícia –Febrasgo, Editora Gunabara Koogan Tratado de Ginecologia _ Halbe, Editora Guanabarara Koogan Bibliografia complementar: Obstetrícia – J. de Rezende, Editora Guanabara Koogan Manuais de Assistência ao Parto, Assistência Pré-natal e Emergência s em Obstetrícia – Ministério da Saúde Tratado de Ginecologia- Novak, Editora Guanabara Koogan Manual de Obstetrícia , Martins- Costa e cols, Editora Artes Médicas Manual de Ginecologia, Freitas e cols, Editora Artes Médicas. DISCIPLINA – PEDIATRIA Curso: Medicina Semestre: 5° Disciplina: Pediatria Caráter da Disciplina: Obrigatória Pré - requisito: Medicina Comunitária, Farmacologia I, Patologia Geral Código: 0440009 Departamento: Materno Infantil Carga horária total: 170 horas Créditos: 10 Natureza da carga horária: 2T e 8P (2-0-8) Professor Responsável: Denise Marques Mota Professores Colaboradores: Amilcare Angelo Vecchi, Maria Coralia Lemos da Rosa Pauletto e Victor Hugo Campos Lago Objetivos: MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO 1 - Geral: - Qualificar o aluno para o atendimento preventivo e clínico nas diversas faixas etárias; detecção dos problemas de saúde mais prevalentes na infância; acompanhamento do crescimento e desenvolvimento (puericultura); orientação das medidas preventivas (vacinação, profilaxia medicamentosa, acidentes na infância, etc); Colocar o aluno nas situações de realidade diária do atendimento pediátrico; Complementar a formação ética e moral que norteiam a atividade profissional do médico e suas peculiaridades na Pediatria. Estudo do ciclo vital; prevenção de doenças crônicas na vida adulta (identificação e prevenção dos fatores de risco) 2 - Específicos: Desenvolver o conhecimento adequado para a Promoção da saúde da criança; Desenvolver o raciocínio clínico e o espírito crítico; Estimular a pesquisa clínica. Ementa: A Pediatria é a especialidade médica que apresenta um acompanhamento longitudinal da criança, desde seu nascimento até a adolescência. Apresenta duas áreas principais: puericultura (preventiva) e clínica (curativa), ambas interligadas. A consulta pediátrica é a base do exercício da pediatria onde supervisionamos o crescimento e desenvolvimento, diagnosticamos e tratamos patologias, orientamos e educamos os pacientes e seus familiares para uma adequada saúde. A mudança do perfil demográfico e epidemiológico gerou a inserção da prevenção de doenças crônicas, de acidentes e doenças infecciosas emergentes na grade curricular. Os alunos apresentam, ao final do semestre, uma avaliação de seus atendimentos na forma de pôster. Com isto, tentamos estimular a utilização de métodos de pesquisa e iniciar a produção científica. Programa: Consulta Pediátrica Semiologia Pediátrica Amamentação Alimentação Primeiro Ano de Vida MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO Imunizações Crescimento e Desenvolvimento I e II Sintomas Psiquiátricos Mais Comuns Obesidade Febre E Sistema Imune Adolescência Aids Sinais De Gravidade Saúde Oral Infecções de Vias Aéreas Superiores Asma Bronquiolite Pneumonia Acidentes Na Infância Glomerulonefrite Difusa Aguda Infecção Urinária Doenças Infectocontagiosas e Exantemáticas Anemias na Infância Síndrome Nefrótica Meningite Constipação Sinais de Alerta do Câncer Infantil Doença Diarréica Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade Bibliografia: - Nelson, Tratato de Pediatria. Behrman, 18ª edição, São Paulo, 2008. - Semiologia Pediátrica/2002 - João Carlos Santana, Délio José Kipper e Renata Wagner Fiori Bibliografia complementar: - Pediatria Básica /2002; Eduardo Marcondes - Pediatria diagnóstico e tratamento /2005; José Paulo Ferreira e colaboradores - Jornal Brasileiro de Pediatria, Sociedade Brasileira de Pediatria, RJ, Brasil. - Pediatrics, American Academic of Pediatrics, Ilinois, USA. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO DISCIPLINA – PATOLOGIA ESPECIAL Curso: Medicina Semestre: 5° Disciplina: Patologia Especial Caráter da Disciplina: Obrigatória Pré - requisito: Patologia Geral Código: 0550124 Departamento: Cirurgia Geral Carga horária total: 85 horas Créditos: 5 Natureza da carga horária: 3T e 2P (3-0-2) Professor Responsável: Wladimir Ribeiro Duarte Professores Colaboradores: Valéria Magalhães Jorge Objetivos: 1 - Geral: a disciplina tem por objetivos capacitar o aluno a identificar as alterações patológicas fundamentais na sua morfologia macroscópica e microscópica, bem como analisar criticamente os conhecimentos sobre a sua gênese e evolução. 2 - Específicos: Capacitar o aluno a identificar lesões macroscópicas e microscópicas, bem como analisar os processos patogênicos e fisiopatológicos das doenças Cardiovasculares; do Aparelho Respiratório; do Aparelho Digestivo e suas Glândulas Anexas, Renal, das Glândulas Endócrinas e do Sistema Linfo-hematopoiético. Ementa: Conteúdo teórico ilustrado com métodos audiovisuais com matéria Cirúrgica recente. O conteúdo prático contém casos de Patologia Cirúrgica para discussão conjunta, dissecção de ecas de amputação. Programa: Patologia do Esôfago Patologia Intestinal – Doenças Inflamatórias Patologia do Estomago Patologia do Estomago - Tumores MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO Glândulas Salivares Patologia do Pâncreas Patologia da Vesícula Biliar Fígado I – Perturbações Circulatórias Fígado II – Hepatites Patologia Intestinal Tumores Fígado III – Cirrose – Tumores Tumores Ósseos Benignos Tumores Ósseos Malignos Patologia Articular Patologia Vascular Arterial Cardiopatia Isquêmica e Hipertensiva Pulmão I – DBPOC - Bronquiectasias Cardiopatia Reumática – Pericardites Pulmão II – Perturbações Homodinâmicas Pulmão III – Tumores Pulmão IV - Pneumonias Pielonefrites Glomerulonefrites Tumores da Via Urinária Tumores do Parênquima Renal Patologia da Próstata Patologia dos Linfonodos Patologia da Glândula Tireóide Testículo Bibliografia: Pathologic Basis of Disease – Robbins 6ª Edição 1999 Patologia Estrutural e Funcional – Robbins - 6ª Edição (Português). Boliolo – Patologia – Última Edição Bibliografia complementar: AFIP – Coleção de Tumores – Edições Diversas OMS – Classificação de Tumores – Edições Diversas Cecília Fraber – Gastrointestinal Pathology – Última Edição Morson - Gastrointestinal Pathology Huvos – Boné Tumors – Última Edição Sandritter – Macropatologia – Atlas de Patologia Geral e Especial MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO DISCIPLINA – FARMACOLOGIA II Curso: Medicina Semestre: 5° Disciplina: Farmacologia II Caráter da Disciplina: Obrigatória Pré - requisito: Farmacologia I Código: 0020048 Departamento: Fisiologia e Farmacologia Carga horária total: 68 horas Créditos: Natureza da carga horária: 4T e 0P (4-0-0) Professor Responsável: Fátima Tereza Alves Beira Professores Colaboradores: Objetivos: 1 - Geral: A disciplina pretende fornecer aos alunos os conhecimentos fundamentais para a compreensão dos princípios básicos de fármacos e estimular questionamento sobre a real necessidade de um tratamento medicamentoso, promovendo aplicação de conteúdos teóricos desenvolvidos nas aulas de farmacologia à prática clínica, memorizando os fármacos e compreendendo a indicação dos mesmos. 2 - Específicos: Fornecer conhecimentos sobre a origem, propriedades físico-químicas, farmacocinética, mecanismo de ação e efeitos no organismo dos principais fármacos dos diferentes grupos indicados na ementa.Discutir e Integrar conteúdos bioquímica, patologia, fisiologia e farmacologia.Justificar a escolha de fármacos na prática clinica. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO Ementa: Estudar os fármacos aplicado aos sistemas, Sistema Cardiovascular, Sistema Endócrino, Sistema digestivo, Sistema Hematopoiéticos e sistema Nervoso Central. Programa: Teórico Farmacologia do Sistema Cardiovascular Anti-hipertensivos (Diuréticos, Inibidores da ECA, Antiadrenérgicos, Agonistas alfa-2 adrenergicos e Vasodilatadores diretos) Antianginosos (Nitratos, bloqueadores dos canais de cálcio e betabloqueadores) Antiarrítimicos) Fármacos usados em Insuficiência Cardíaca (IECA, Digitálicos, Diuréticos..) Antidislipidêmicos Antitrombóticos Farmacologia do Sistema Hematopoiético Agentes Hemostáticos Anticoagulantes Farmacologia do Sistema Endócrino Antidiabéticos Contraceptivos Orais e Reposição Hormonal Fármacos e Tireóide Fármacos e Obesidade Farmacologia do Sistema Digestivo Antiulcerosos, Antieméticos Laxativos e Antidiarreicos Farmacologia do Sistema Nervoso Central Antiepléticos Bibliografia: Fuchs, F.D.; Wannmacher L.; Ferreira, M.B; Farmacologia Clínica. Fundamentos da Terapêutica racional, 3ªed.Guanabara koogan, 2006. Brunton, L., Lazo, J. S., Parker, K. L. Goodman e Gilman, As bases Farmacológicas da Terapêutica, 11ªed. MacGraw Hill, 2007. Bibliografia complementar: MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO Fuchs, F.D.; Wannmacher L.; Exercícios de Farmacologia Aplicada, 3ªed. UPF, 2006; Rang HP.Dale MM,Ritter JM,Moore PK. Farmacologia 5 .Elsevier,2004. Silva, Penildon. Farmacologia. Sétima edição, Guanabara Koogan 2006. Stahl SM. Psicofarmacologia Bases Neurocientíficas e Aplicação Práticas 2ª Ed. Guanabara Koogan.2000. Groef FG. Guimarães , FS.Fundamentos de Psicofarmacologia. Atheneu, 2001. DISCIPLINA – PSICOLOGIA MÉDICA III Curso: Medicina Semestre: 5° Disciplina: Psicologia Médica III Caráter da Disciplina: Obrigatória Pré - requisito: Psicologia Médica II Código: 0410009 Departamento: Saúde Mental Carga horária total: 51 horas Créditos: 03 Natureza da carga horária: 1T e 2P (1-0-2) Professor Responsável: Sandra Renata Gehling Bertoldi Professores Colaboradores: Sandra Renata Gehling Bertoldi, Beatriz Franck Tavares, Carlos Alberto Purper Bandeira, Catherine Lapolli e Fábio de Alencar Braga. Objetivos: 1 - Geral: Desenvolver competências e habilidades para a prática médica que levem em conta as individualidades e subjetividades humanas. 2 - Específicos: - Estudar os principais aspectos do relacionamento médico-paciente. - Estudar fundamentos básicos da teoria psicanalítica; - Propiciar cenários de prática que permitam o surgimento do sujeito do inconsciente e suas peculiaridades. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO Ementa: A disciplina contribui para a formação de competências e habilidades necessárias ao Relacionamento Médico-Paciente no graduando em Medicina desde seus primeiros contatos com pacientes, tratando da subjetividade e individualidade do sujeito. Trabalha com as questões referentes ao caráter humano das relações estabelecidas a partir do estabelecimento de práticas semiologias com pacientes. São desenvolvidos temas ligados ao Adoecer, ao ser Médico, a situações especiais da Relação Médico-Paciente, e a fundamentos da Psicanálise. Programa: (teórico e prático) PROGRAMA TEÓRICO Perfil de Médico – O Imaginado, as Diretrizes Curriculares, o Real. História da Medicina - De onde vêm os médicos? O Médico e seus contextos – Transferência. Limites. Tratar/Curar. Empatia. Preconceito. Arrogância. Filme: Um Golpe do Destino (The Doctor) Como entender os médicos? Um médico inventa a Psicanálise – Quem foi Freud? Fundamentos de teoria psicanalítica: Inconsciente. Determinismo psíquico. Ato falho. Associação livre. - Mito de Édipo - A castração como conceito. Recalcamento e angústia - Sintoma. O Paciente – Adoecer: reações e concepções de doença, modificações e expectativas. Influências sociais, culturais e familiares. O Exame Físico: Significados para o paciente e para o médico; neutralidade médica; respeito às limitações físicas e emocionais & necessidade de aprender. Dor e doenças crônicas: compreensão e manejo. Morte: Informação sobre doença grave; Psicologia Médica do doente moribundo; medos; luto; sentimentos despertados no médico e familiares. ATIVIDADE PRÁTICA As aulas práticas (4 h/aula) ocorrem nas terças e quintas-feiras, às 10h00min às 11h40min sendo os alunos divididos em turmas menores, esperando-se que se propiciem oportunidades de discussão dos sentimentos e das dificuldades despertados com a nova situação de atenderem pacientes. Haverá rodízio de professores entre as turmas, para que possam ser debatidas questões de acordo com vários enfoques. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO MONITORIA A turma será dividida em pequenos grupos, cada qual ficando com um monitor indicado. Será feita uma reunião semanal com o monitor, em horário fixo combinado pelo grupo com seu monitor. Os grupos de monitoria devem ser marcados com cada monitor. a lista de grupos é divulgada no departamento de saúde mental. Bibliografia: TÄHKA, Veikko. O Relacionamento médico paciente. Tradução: José Octávio de Aguiar Abreu. Porto Alegre: Artes Médicas, 1988. ROCCO, Rodolpho P. O Estudante de Medicina & O Paciente. Rio de Janeiro: 1979 Bibliografia complementar: BRASIL, CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO. Câmara de Educação Superior. Resolução CNE/CES 4/2001, institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Medicina. Diário Oficial da União, Brasília, 9 de novembro de 2001. Seção 1, p. 38. http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/CES04.pdf SOUSA, Edson. Freud. Coleção Para Saber Mais. Super Interessante. Editora Abril: 2005 COULEHAN, J. e BLOCK, M. A Entrevista Médica HOIRISCH, Adolpho. O Problema da Identidade Médica. Rio de Janeiro: 1976. PORTO, Celso. Semiologia Médica. Capítulo 2. Rio de Janeiro: 2009 STEDEFORD, Averil. Encarando a Morte. Porto Alegre, Artes Médicas: 1986. 6º SEMESTRE DISCIPLINA – CLÍNICA MÉDICA I Curso: Medicina Semestre: 6° Disciplina: Clínica Médica I Caráter da Disciplina: Obrigatória Pré - requisito: Semiologia,Farmacologia II e Patologia Especial, Código: MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO Departamento: Clínica Médica Carga horária total: 289 horas Créditos: 17 Natureza da carga horária: 5T e 12P (5-0-12) Professor Responsável: Profª Gilda Dias Leite de Mattos Professores Colaboradores: Alípio de Oliveira Coelho, Ana Maria Baptista Menezes, Elizabeth Cristina C. Ramos, Farid Nader, Gilda de Mattos, José Francisco C. de Almeida, José Maurício G. Ramos, Lysandro Alsina Nader, Luiz Renck Reis, Rogério T. Marques, Silvia Elaine C. Macedo, Tânia Maria C. Hellwig, Umberto L. de Oliveira Filho, Vera Maria F. da Silveira, Samir Luiz dos Santos Schneid, Silvia Saueressig, Maria Alice Dode, Vanessa Colette. Objetivos: 1 - Geral: Desenvolver nos estudantes um raciocínio clínico ampliado e uma relação médico-paciente responsável e contextualizada, além da relação com o serviço e outros profissionais de saúde através de uma prática em CLÍNICA MÉDICA no contexto do Hospital Escola e Ambulatório Central. 2 - Específicos: Adquirir conhecimentos e habilidades para: 1- Realizar adequadamente o atendimento clínico a um paciente hospitalizado ou em um ambulatório de atenção básica. 2- Realizar adequadamente o raciocínio clínico a partir de um atendimento clínico a um paciente hospitalizado ou em um ambulatório de atenção básica. 3- Estabelecer uma relação médico-paciente adequada a partir de um atendimento clínico a um paciente hospitalizado ou em um ambulatório de atenção básica. Ementa: Conhecimentos teóricos e práticos para a abordagem inicial do paciente e princípios básicos para a realização do processo diagnóstico e terapêutico das principais patologias, além de formas de prevenção e educação em saúde. Programa: (teórico e prático) Teórico: Nefrologia – Litíase, E Q U e Provas de Função Renal, Infecção Urinária, Edema Hematologia – Hemograma, Anemia Ferropriva,Anemia Megaloblástica, Anemia Adquirida, Anemia Hemolítica Congênita Infectologia - HIV/AIDS (4) Eletrocardiograma - Introdução ao Eletrocardiograma (3), Eletrocardiograma (5) Hemolítica MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO Endocrinologia - Bócio Nodular, Hipertireoidismo(2), Dislipidemias(2), Diabete – Diagnóstico – Classificação, Diabete – Dieta e Exercício, Diabete – Drogas Orais, Diabete – Insulina, Diabete – Complicações Crônicas, Obesidade Sinais e Sintomas Gerais - Doenças Estreptocócicas, Doenças Estafilocócicas, Manejo da Dor – Principais Analgésicos (3) Gastroenterologia - Doença do Refluxo Gastroesofágico, Síndrome do Intestino Irritável, Doença Diverticular do Cólon, Dispepsia Funcional, Doença Celíaca, Doenças Inflamatórias do Intestino, Terapêutica das Manif. do Tubo Digestivo, Úlcera Péptica Reumatologia - Introdução às Doenças Reumáticas, Artrite Reumatóide, Reumatismo de Partes Moles – Osteoartrose, Artropatias Microcristalinas, Osteoporose Fisiatria - Ergonomia x DORT / LER, Dor Lombar, Reabilitação em Pneumo – Reumato Pneumologia - DPOC (2), Asma Brônquica(2), Tabagismo, Rinossinusites Cardiologia - Arritmias I, Arritmias II, Cardiopatia Isquêmica I, Cardiopatia Isquêmica II, Hipertensão Prático: Atividades práticas no Ambulatório Geral da Faculdade de Medicina com orientação e supervisão do atendimento de pacientes pelos alunos com revisão e discussão dos casos atendidos, supervisionados pelos professores, realização de seminários de discussão de casos atendidos. Bibliografia: Medicina Ambulatorial – Condutas Clínicas em Atenção Primária: Bruce B. Duncan, Maria Inês Schmidt Elsa R. J. Giugliani Medicina Interna: Tinsley Randolph Harrison , Anthony S. Fouci, MD, Eugene Barunwald, MD, Kurt J. Isselbacher, MD, Jean D. Wilson, MD, Joseph B. Martin, MD, Dennis R. Kasper, MD, Stephen L. Hauser, MD, Don L. Longo, MD. Bibliografia complementar: Medical Diagnosis & Treatment Current: Laurence M. Tierney Jr., Stephen J. Mac Phee, Maxine A. Popedakis DISCIPLINA – DIAGNÓSTICO POR IMAGEM Curso: Medicina Semestre: 6° Disciplina: Diagnóstico Por Imagem Caráter da Disciplina: Obrigatória Pré - requisito: Patologia Especial, Código: MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO Departamento: Medicina Especializada Carga horária total: 68 horas Créditos: 4 Natureza da carga horária: 2T e 2P (2-0-2) Professor Responsável: Victor Hugo Pereira Coelho Professores Colaboradores: Objetivos: 1- Geral: Conhecer os princípios gerais do “Diagnóstico por Imagem” e da solicitação dos exames. 2- Específicos: Reconhecer as estruturas anatômicas do tórax em uma radiologia. Identificar os principais sinais das afecções mais comuns que comprometem o tórax e abdome. Conhecer os principais sinais de aumento das câmaras cardíacas e de insuficiência cardíaca. A indicação e a contribuição da Ultra sonografia nas afecções abdominais, ginecológicas e no manejo das gestantes. Ementa: A Radiologia é o ramo da medicina responsável pelo diagnóstico morfológico, através do uso de raios-X, Ultra sonografia, Ressonância Magnética, Medicina Nuclear e Tomografia Computadorizada. Programa: (teórico e prático) Raios-X – parte geral, efeitos biológicos, meios de proteção, exames radiológicos (tipos, indicações, meios de contrastes, etc.). Visita ao Departamento de Radiologia da Faculdade de Medicina. Radiologia do tórax: aula 1 – Técnicas de exames. Radiologia da tórax: aula 2 – Anatomia lombar. Radiologia da tórax: aula 3 – Anatomia segmentar Radiologia da tórax: aula 4 – O sinal da silueta Radiologia da tórax: aula 5 – O sinal do Broncograma aéreo Radiologia da tórax: aula 6 – A Pleura Radiologia da tórax: aula 7 – Coração e vasos da base Radiologia da tórax: aula 8 – Doenças intersticiais Radiologia da tórax: aula 9 – Pneumonias Ultra sonografia: Princípios gerais e equipamentos MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO Ultra sonografia: Hepato – vesículo - pancreática Ultra sonografia: Aparelho urinário Ultra sonografia: Próstata/biópsia Ultra sonografia: Obstétrica Ultra sonografia: Pélvica ginecológica Radiologia da mama: Princípios gerais e imagens características Radiologia do abdome: Simples Radiologia do abdome: REED e intestino delgado Radiologia do abdome: Enema opaco Radiologia do abdome: Urografia excretora Tomografia Computadorizada: Princípios gerais e equipamentos Tomografia Computadorizada: Crânio e coluna Tomografia Computadorizada: Abdome, partes moles e ossos Medicina Nuclear: Princípios gerais e equipamento Medicina Nuclear: Usos em Medicina (Pulmão, vias biliares, ósseas, tireóides, etc.). Bibliografia: Radiologia Geral – Dadid e Sutton Bibliografia complementar: Learning Radiology, - Willian Herring, MD ed. Mosby 2007 7º SEMESTRE DISCIPLINA – CLÍNICA MÉDICA II Curso: Medicina Semestre: 7° Disciplina: Clínica Médica II Caráter da Disciplina: Obrigatória Pré - requisito: Clínica Médica I e Farmacologia Clínica Código: Departamento: Clínica Médica Carga horária total: 476 horas MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO Créditos: 28 Natureza da carga horária: 4T e 24P (4-0-24) Professor Responsável: Profª Tânia Maria Centenaro Hellwig Professores Colaboradores: Alípio de Oliveira Coelho, Ana Maria Baptista Menezes, Elizabeth Cristina C. Ramos, Farid Nader, Gilda de Mattos, José Francisco C. de Almeida, José Maurício G. Ramos, Lysandro Alsina Nader, Luiz Renck Reis, Rogério T. Marques, Silvia Elaine C. Macedo, Tânia Maria C. Hellwig, Umberto L. de Oliveira Filho, Vera Maria F. da Silveira, Samir Luiz dos Santos Schneid, Silvia Saueressig, Maria Alice Dode, Vanessa Colette. Técnicos-Adm. – Médicos Colaboradores: Ana Carolina Kesller, Gilca C. Nachtigal, Cézar Arthur Pinheiro, Vera Magally Ribeiro Dias, Adriene Sassi, José Augusto F. Bicca, carolina Viana, Ricardo Noal. Objetivos: 1- Geral: Desenvolver nos estudantes um raciocínio clínico ampliado e uma relação médico-paciente responsável e contextualizada, além da relação com o serviço e outros profissionais de saúde através de uma prática em CLÍNICA MÉDICA no contexto do Hospital Escola e Ambulatório Central. 2- Específicos: 1. Desenvolver conhecimentos, habilidades e atitudes em torno do processo de consultoria médica que viabilizem uma prática ampliada na assistência a saúde. 2. Desenvolver a capacidade de análise e crítica da realidade, do modelo de ensino e da assistência, através da observação e discussão de casos clínicos. 6- Desenvolver competência para resolver a maioria dos problemas em saúde, com foco em clínica médica, dos pacientes que demandam o Hospital Escola e o Ambulatório Central. Ementa: Conhecimentos teóricos e práticos para a abordagem inicial do paciente e princípios básicos para a realização do processo diagnóstico e terapêutico das principais doenças. Programa: (teórico e prático) Teórico: Reumatologia: Lupus Eritematoso Sistêmico I, II, Artrite Séptica, Polidermatomiosite Infecciosas: Choque Séptico,Tétano, Infecção Nefrologia: Plano Parenteral I a IV, Nefropatia Diabética, Pielonefrite Aguda, Glomerulonefrites, Insuficiência Renal Crônica, Nefropatia das Doenças Sistêmicas, Síndrome Nefrótico, Insuficiência Renal Aguda MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO Gastroenterologia: Provas de Função Hepática, Hepatites, Marcadores Virais, Cirrose Hepática, Colecistopatias, Pancreatites, Hemorragia Digestiva, Tumores do Tubo Digestivo Pneumologia: Pneumonias, Tuberculose I e II, Neoplasias de Pulmão, Insuficiência Respiratória Endocrinologia: Acromegalia, Síndrome de Cushing, Doença de Addison e Crise Adissoniana, Crise Tireotóxica, Coma Mixedematoso, Descompensação Diabética, Cetoacidose e Coma Hiperosmolar Hematologia: Síndrome Mieloproliferativa, Linfomas, Coagulopatias, Púrpuras Cardiologia: Infarto Agudo do Miocárdio – Pericardite, Endocardite, Cor Pulmonale Crônica, Embolia Pulmonar, Insuficiência Cardíaca I e II, Lesões Orovalvulares. Prático: Manhã – Atividades práticas nas Enfermarias do Hospital Escola da FAU e Santa Casa de Misericórdia, com orientação e supervisão dos professores. Tarde – Evolução dos pacientes nas Enfermarias do Hospital Escola da FAU e Beneficência. Bibliografia: Medicina Am bulatorial – Condutas Clínicas em Atenção Primária: Bruce B. Duncan, Maria Inês Schmidt, Elsa R. J. Giugliani Medicina Interna Tinsley Randolph Harrison: Anthony S. Fouci, MD,Eugene Barunwald, MD, Kurt J. Isselbacher, MD, Jean D. Wilson, MD, Joseph B. Martin, MD, Dennis R. Kasper, MD, Stephen L. Hauser, MD, Don L. Longo, MD Bibliografia complementar: The Sanford – Guide to Antimicrobial Therapy: Jay P. Sanford, David N. Gilbert, Robert C. Moellering Jr. Merle A. Sande Clínica Médica: Stephen D. Hefoni, Elcino Barros Antimicrobianos:Henrique Bittencourt, Adão Machado Medical Diagnosis & Treatment Current: Laurence M. Tierney Jr., Stephen J. Mac Phee, Maxine A. Popedakis. Manual Terapêutica Clínica Departament of Medicine Wasghinton: Gregory A. Ewald, Clark R. Mackenzie As Bases Farmacológicas da terapêutica: Joel Hardman, Perry B. Molinof, Alfred Goodman Gilman, Raymond W. Ruddon DISCIPLINA – PSICOLOGIA MÉDICA IV Curso: Medicina Semestre: 7° MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO Disciplina: Psicologia Médica IV Caráter da Disciplina: Obrigatória Pré - requisito: Psicologia Médica III Código: Departamento: Saúde Mental Carga horária total: 102 horas Créditos: 6 Natureza da carga horária: 2T e 4P (2-0-4) Professor Responsável: Fábio de Alencar Braga Professores Colaboradores: Fábio de Alencar Braga, Luís Felipe Ustárroz, Wanderlei Rospide da Motta, Luciana de Oliveira Marques Objetivos: 1- Geral: Instrumentalizar os alunos na compreensão do ser humano nos diversos estágios de seu desenvolvimento durante o ciclo vital, de forma a aprimorar seu relacionamento médico-paciente nas suas vidas profissionais. 2- Específicos: Conhecer o desenvolvimento infantil, tanto em seus aspectos psicológicos como neuromotores. Conhecer as bases da maturidade emocional e as raízes dos comportamentos imaturos, neuróticos e com alterações comportamentais. Conhecer as necessidades emocionais das crianças e a influencia do herdado e do meio ambiente. Conhecer as dificuldades emocionais da puberdade e da adolescência. Conhecer as principais crises vitais que o ser humano atravessa em seu ciclo vital. Desenvolver o sentimento e a capacidade da empatia no relacionamento com o paciente. Conhecer as principais dificuldades encontradas pelos médicos em sua profissão, sob o ponto de vista emocional. Desenvolver a capacidade de tolerância e diminuir o peso dos preconceitos na relação médicopaciente. Discutir dificuldades da prática médica. Ementa: A disciplina de Psicologia Médica IV desenvolverá as atividades contendo tópicos relacionados à relação médico-paciente, bem como a psicologia do desenvolvimento humano, possibilitando aos alunos uma melhor compreensão do ser humano. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO Programa: (teórico e prático) PROGRAMA TEÓRICO CONTEÚDO: Antes do Nascimento - Pré-Natal - Relações Materno-Fetais Bebê o Primeiro Ano de Vida - Amamentação - Desenvolvimento neuromotor -Fase Oral do Desenvolvimento Primeira Infância de 01 A 03 Anos- Fase anal - Desenvolvimento neuromotor - Individualização Meninice de 03 a 06 Anos - Fase Fálica - Complexo de Édipo – Desenvolvimento neuromotor. Idade Escolar - Latência Adolescência – Puberdade - Identidade Genérica - Conflitos Familiares Família - Conflito de papéis Início da Vida Adulta - Escolha Profissional - Escolha Conjugal Sexualidade do Adulto- História da sexualidade - Fisiologia do Coito-Disfunções Psicologia da Gestação - gravidez – Parto – Aleitamento – Puerpério Separação Conjugal- Infidelidade – Divórcio - Filhos de Pais Separados Climatério – Menopausa - Crise da Meia Idade Velhice - Aspectos Motores e Cognitivos – Perdas - Depressão Metodologia A disciplina será composta por um curso teórico sob o desenvolvimento da criança e do adulto e por uma parte prática em que os alunos, divididos em duas turmas discutem com os professores os atendimentos que realizam nos ambulatórios de crianças e de adultos. Nas aulas práticas os alunos poderão discutir dificuldades e tópicos da vida médica e do relacionamento humano. As aulas teóricas são ministradas uma vez por semana para toda a turma e as práticas consistem em duas horas/aula duas vezes por semana. Atividade prática Os alunos serão divididos em dois grupos que terão duas aulas práticas semanais de 2 horas cada. Nas aulas serão discutidas dificuldades ao atendimento dos pacientes e serão aprofundados os temas das aulas teóricas em seminários realizados pelos alunos a cargo dos professores Wanderlei Rospide da Motta, Luís Felipe Lopes Ustárroz, Luciana de Oliveira Marques e Fábio de Alencar Braga. Bibliografia LEWIS, M.& VOLLMAR F. Aspectos Clínicos do Desenvolvimento na infância e na adolescência. Artes Médicas. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO BEE HELEN, O Ciclo Vital. Artes Médicas Bibliografia Complementar MASTERS & JOHNSON, Heterosexualidade - ROCCO. PINCUS & DARE, Psicodinâmica da Família Artes Médicas. PITMANN, F., Mentiras Privadas. Artes Médicas. STEDFORD, A., Encarando a Morte. Artes Médicas. CATALDO. A E COLS. Psiquiatria para Estudantes de Medicina- Educat. CARTER B. As Mudanças no Ciclo Vital Artes Médicas. PAPALIA D. - Desenvolvimento Humano. CARTER, B. McGOLDRICK M. - As Mudanças no Ciclo de vida Familiar, Artmed. 8º SEMESTRE DISCIPLINA – ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA Curso: Medicina Semestre: 8° Disciplina: Ortopedia e Traumatologia Caráter da Disciplina: Obrigatória Pré - requisito: Clínica Médica II Código: Departamento: Medicina Especializada Carga horária total: 68 horas Créditos: 4 Natureza da carga horária: 1T e 3P (1-0-3) Professor Responsável: José Luiz Pozo Raymundo Professores Colaboradores: Antonio Carlos Onofrio Objetivos: 1- Geral: Ensino básico em Ortopedia e Traumatologia, permitindo ao aluno reconhecer e tratar as patologias mais freqüentes. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO 2- Específicos: Dedica-se ao treinamento prático na área de Traumatologia e Ortopedia com a finalidade do aprendizado específico em algumas áreas. Ementa: Ortopedia é a especialidade dedicada ao estudo das patologias do aparelho locomotor. Traumatologia é a especialidade dedicada a problemas decorrentes de traumatismos. Programa: (teórico e prático) Prática: Atendimento Ambulatorial e Hospitalar (Cirúrgico). Obs: Hospitalar e cirúrgico atualmente não sendo ministrado por falta de liberação de leito. Teórico: Introdução – Conceitos básicos; Fraturas em geral consolidação; Abordagem semiológica; Semiologia ortopédica; Tratamento incruento das fraturas; Tratamento de fraturas métodos cruentos; Lesões ligamentares do joelho; Fraturas expostas; Luxações; Enfoque ao politraumatizado I e II; Trauma do músculo esquelético; Lesões ligamentares do tornozelo; Lesões esportivas I; Fraturas em crianças e lesões epifisárias; Lesões esportivas II tratamento; Prova; Osteomelite; Pé torto congênito; Artrite séptica; Escoliose; Cervicalgias; Luxações congênitas do quadril; Lombalgias; Paralisia cerebral; MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO Patologia do pé infantil; Lesões ligamentares do joelho; Patologia do quadril infantil; Prova; Bibliografia: Herbet, Xavier – Ortopedia e Traumatologia – Princípios e Práticas – Ed. Artes Médicas -3º edição – 2002. Panjabi, M.M. and White III, A. A,: Clinical Biomechanics of The Spine. Ed. 2 Philadelphia.J.B.Lipincott company. 1990. Hart, F.D.: Clinical Reumatology Ilustrated. Ed. 1. The Wlilkins Company. 1987. Bibliografia Complementar Resnick, D. and Niwayama, G,: Diagnosis of Bone and joint Disorders, Ed. 1, Philadelphia, W.B. Saunders Company, 1981 Mooney, V.: Evaluation and Care of Lumbar Spine Problems; The Orthopedic Clinics of North America. Vol. 14. Nº3. July. 1983 Chorb Rockmod Jr. and Greem.: “Fractures in Adults” Lippincoutt-Raven – “Fractures in children” 4º edition. Finneson, B.E.: Low Back Pain. Ed. 1. Philadelphia, J.B. Lippincott Company. 1988. Turek, S.L.: Orthopaedics, Principles and Their Application. Ed.4 Philadelphia. J.B. Lippincoutt Company. 1984. Greenspan, A.: Orthopedic Radiology, A Practical Approach. Ed. 1. Philadelphia. J.B.Lippincott Company.1988. Lowell W.W. and Winter, R.B.: Pediatric Orthopaedics, ed. 1, Philadelphia, J.B. Lippincoutt Company 1978. Tachdjan, M.O.: Pediatric Orthopaedics, ed. 1, Philadelphia, W.B. Saunders Company, 1972. Morrey, F.B., A.J. and Rhodes, K.H.: Septic Arthritis in children, In Orthopaedic Clinics of North America, Symposium on Infections in Orthopedics, W.B. Saunders Company, 1976. Basmajian, J.V.: Therapeutic Exercise. ed. 3. The Williams e Wilkins Co. 1980. Nachemson, A.L.: The Lumbar Spine, na orthopedic Chalenge. Spine, 1:59. 1976. DISCIPLINA – OTORRINOLARINGOLOGIA Curso: Medicina MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO Semestre: 8° Disciplina: Otorrinolaringologia Caráter da Disciplina: Obrigatória Pré - requisito: Clínica Médica II Código: Departamento: Medicina Especializada Carga horária total: 68 horas Créditos: 4 Natureza da carga horária: 1T e 3P (1-0-3) Professor Responsável: Túlio Miguel Schein Wenzel Professores Colaboradores: Lucio Almeida Castagno Objetivos: 1- Geral: O ensino de Otorrinolaringologia para alunos do curso de graduação médica tem o objetivo de tornar o futuro profissional apto a resolver, com desembaraço e de forma adequada, as ocorrências mais comuns desse setor da medicina quando em atividades nos ambulatórios gerais, pronto socorro ou em qualquer desempenho que requeira conhecimentos razoáveis sobre afecções do aparelho estáticoacústico, das patologias cérvico faciais e das técnicas de endoscopia. 2- Específicos: Utilizar instrumental tecnológico necessário para o exame de otorrinolaringologia. Promover estímulo do raciocínio clínico para resolução das patologias de otorrinolaringologia. Discussão de todos os casos atendidos no ambulatório com hipótese diagnóstica e tratamento. Ementa: A disciplina visa primariamente estabelecer as noções didáticas básicas para uma adequada prática diária de ensino e pesquisa através de uma abordagem geral da metodologia aplicada nas técnicas habituais de pesquisa na área médica. Além disto, procura familiarizar o aluno com as novas técnicas utilizadas para a execução de seminários, na preparação de, trabalhos científicos, na apresentação de trabalhos em encontros médicos, bem como familiarizá-lo com atendimento médico especializado na área de otorrinolaringologia. Programa: (teórico e prático) MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO Exame ORL Anatomia do Ouvido Otites externas Otites médias, agudas e crônicas Anatomia das fossas nasais e seios paranasais Otosclerose Epixtaxe Rinite alérgica Sinusite aguda e crônica Vertigens (doença de meniere) Radiologia em ORL Amigdalite aguda e crônica Tumores de laringe/corpo estranho Laringites agudas/crônicas Bibliografia: HUNGRIA, Hélio – Manual Otorrinolaringologia/RJ Ed. Guanabara. ALBERNAZ, Paulo M. – Otorrinolaringologia Prática/SP. Ed. Manole. Bibliografia Complementar BALLENGER, J.J. – Enfermidades de La Nariz Garganta Y Oído/Barcelona, Ed. Jims. ALONSO, J. M. – Tratado de Otorrinolaringologia/Madrid, Ed. Paz Montalvo. COSTA, S. Sadi – Princípios e Práticas de Otorrinolaringologia. DISCIPLINA – OFTALMOLOGIA Curso: Medicina Semestre: 8° Disciplina: Oftalmologia Caráter da Disciplina: Obrigatória Pré - requisito: Clínica Médica II Código: MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO Departamento: Medicina Especializada Carga horária total: 68 horas Créditos: 4 Natureza da carga horária: 1T e 3P (1-0-3) Professor Responsável: Manuel Augusto Pereira Vilela Professores Colaboradores: Vitor Castagno Objetivos: 1. Geral: Ao final do curso deverá ser capaz de realizar o exame oftalmológico básico, e reconhecer as situações de maior prevalência e morbidade funcional ou sistêmica associada. 2. Específicos: Aquisição de técnicas semiológicas fundamentais (exame da acuidade, motricidade e fundoscopia direta). Reconhecer e orientar doenças prevalentes e/ou de alta morbidade funcional local ou até sistêmica. Relacionar o conhecimento adquirido no âmbito multi-disciplinar. Ementa: Oftalmologia é o estudo das condições normais e anormais, primárias ou secundárias, do globo ocular e seus anexos, órbita e relações das vias ópticas. Programa: (teórico e prático) Teórico Embriologia, anatomia, e fisiologia ocular Semiologia oftalmológica básica Doenças da órbita, pálpebras e vias lacrimais Doenças oculares externas Doenças do Cristalino Tumores do globo e anexos Urgências, traumas e olho vermelho Glaucomas Uveítes e AIDS Noções de óptica oftalmológica, refração e lentes de contato Doenças da retina e vítreo Oftalmologia pediátrica e estrabismo Neuroftalmologia Doenças sistêmicas e olho MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO Farmacologia aplicada a oftalmologia Noções de prevenção da Cegueira Noções de Cirurgia Oftalmológica Prática Exame básico Anamnese Inspeção Medida da acuidade visual Motricidade intrínseca Tonometria (toque bidigital) Biomicroscopia Fundoscopia direta Noções de refratometria Noções de campimetria Noções de topografia corneana Discussão de terapias e de casos clínicos Bibliografia: DANTAS AM. Anatomia Funcional do Olho e Anexos. 2 ed. 2002 RODRIGUES MLV, DANTAS AM. Oftalmologia Clínica. 2 ed. Rio de Janeiro, Cultura Médica, 2001 DANTAS AM, ZANGALLI AL. Neuro-Oftalmologia. Manual CBO. Rio de Janeiro, Cultura Médica, 1999 Bibliografia Complementar MOREIRA JR CA, ÁVILA M. Retina e Vítreo. Manual CBO. Rio de Janeiro, Cultura Médica, 2000 ORÉFICE F. Uveíte – Clínica e Cirurgia. Atlas e Texto. Rio de Janeiro, Cultura Médica, 2000 ABREU MT. Inflamações oculares, uveítes e AIDS. Manual CBO. Rio de Janeiro, Cultura Médica, 2002 ARIETA CEL. Cristalino e Catarata. Manual CBO. Rio de Janeiro, Cultura Médica, 2002 YAMANE R. Semiologia Ocular. 2 ed. Rio de Janeiro, Cultura Médica, 2003 SOARES EJC, FRANÇA VP. Sistema Lacrimal de Drenagem. Manual CBO. Rio de Janeiro, Cultura Médica, 1999 VILELA MAP, RAMOS SMF. Oftalmologia Básica. 2 ed. Pelotas, EdiUFPEL,2004 VILELA MAP, Angiografia Fluorescencia. 2 ed. Rio de Janeiro, Cultura Médica, 2005 SOUZA DIAS C, ALMEIDA HC. Estrabismo. São Paulo, Ed. Roca, 1993 Uras R. Óptica e Refração Ocular. Manual CBO. Rio de Janeiro, Cultura Médica, 2000, 177p. SUSANNA R. Glaucoma. Manual CBO. Rio de Janeiro, Cultura Médica, 1999 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO PUTZ C. Oftalmologia – Ciências Básicas. Cultura Médica, Rio de Janeiro, 2000 TAKAHASHI WY. Traumatismos e Emergências Oculares. São Paulo, Roca ed. 2003 LIMA ALH ET al. Doenças Externas Oculares e Córneas. Manual CBO. Rio de Janeiro. Cultura Médica, 1999 DISCIPLINA – DERMATOLOGIA Curso: Medicina Semestre: 8° Disciplina: Dermatologia Caráter da Disciplina: Obrigatória Pré - requisito: Clínica Médica II Código: Departamento: Medicina Especializada Carga horária total: 68 horas Créditos: 4 Natureza da carga horária: 1T e 3P (1-0-3) Professor Responsável: Hiram Laranjeira de Almeida Jr. Professores Colaboradores: Maria Gertrudes Fernandes Pereira Neugebauer, Rodrigo Pereira Duquia. Objetivos: 1. Geral: Ao final do semestre o aluno deverá ter condições de realizar um exame dermatológico básico identificando lesões elementares. 2. Específicos: O aluno deverá saber aplicar os conhecimentos básicos acima descritos e na prática identificar doenças mais incidentes e ainda correlacionar as referidas enfermidades nas demais especialidades, vendo o paciente como um todo.Participar do ambulatório de crioterapia ,aprendendo a utilizar essa técnica. Ementa: Dermatologia é o estudo da pele sã e de seus anexos bem como das patologias que envolvem essas estruturas. Programa: (teórico e prático) MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO Anatomia, histologia e fisiologia da pele Lesões elementares da pele Dermatose maculosas e vasculares Discromias Eczemas Dermatoviroses Dermatoses bolhosas Piodermites Dermatoses eritêmato-descamativas Acne Genodermatoses Dermatozoonoses Dermatoses Sexualmente Tranmissíveis Sífilis Hanseníase Colagenoses Micoses superficiais Micoses profundas Tumores Cutâneos Bibliografia: Dermatologia (Sampaio, Rivitti) Bibliografia Complementar Fundamentos da Dermatologia (Ramos e Silva) DISCIPLINA – MEDICINA LEGAL Curso: Medicina Semestre: 8° Disciplina: Medicina Legal Caráter da Disciplina: Obrigatória Pré - requisito: Clínica Médica II e Bioética Código: Departamento: Direito Penal (2º departamento) MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO Carga horária total: 34 horas Créditos: 2 Natureza da carga horária: 2T e 0P (2-0-0) Professor Responsável: Alcino Alcantara Filho Professores Colaboradores: Objetivos: 1 - Geral: Capacitar os alunos de Medicina a entender os principais temas de Medicina Legal e Deontologia Médica e sua aplicação na prática médica. 2 - Específicos: Desenvolver aulas teóricas de temas particulares de Medicina Legal e ética médica. Ementa: Introduzir os alunos do 8º semestre do curso de Medicina aos principais temas da Medicina Legal e Deontologia Médica Programa: Medicina legal ciência multi e transdisciplinar Pericia e peritos Documentos médico legais - – atestados médicos – receituários - notificação Declaração de óbito de morte natural e violenta Identidade e identificação – reconhecimento Lesões por diferentes instrumentos Lesões por agentes mecânicos - instrumentos simples e mistos Asfixiologia Tanatologia forense: tanatognose e cronotanatognose Morte encefálica - transplantes Sexologia forense criminal: estupro - atentado violento ao pudor Aborto - infanticidio Drogas psicotrópicas legais e ilegais Psiquiatria forense Código de ética médica Principais direitos do médico Principais deveres do médico Bibliografia: MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO Medicina legal - genival veloso de frança - ed. Guanabara / koogan - 6ª edição - 2001 Manual de medicina legal – delton croce & delton croce junior – ed. Saraiva – 5ª edição – 2002 Bibliografia Complementar Curso prático de medicina legal – odon ramos maranhão – ed. Malheiros – 7ª edição - 2004 Bioética: revista de bioética e ética médica publicada pelo conselho federal de medicina. Bioética: a bioética no século xxi – volnei garrafa & sergio ibiapina f. Costa - ed. Unb – 2000 Bioética: fundamentos da bioética – h. Tristram engelhardt jr. - ed. Edições loyola – 1996 Bioética: marco segre & claudio cohen – ed. Usp - 1995 Pesquisa via internet Código de ética médica – cremers DISCIPLINA – PSIQUIATRIA Curso: Medicina Semestre: 8° Disciplina: Psiquiatria Caráter da Disciplina: Obrigatória Pré - requisito: Psicologia Médica III Código: Departamento: Saúde Mental Carga horária total: 85 horas Créditos: 5 Natureza da carga horária: 2T e 3P (2-0-3) Professor Responsável: Luis Felipe Lopes Ustárroz Professores Colaboradores: Beatriz Franck Tavares, Carlos Alberto Purper Bandeira, Luís Felipe Ustárroz, Fábio de Alencar Braga, Luciana de Oliveira Marques, Paulo Roberto Daltoé, Sandra Petresco e Wanderlei Rospide da Motta Objetivos: 1 - Geral: Exposição às necessidades de saúde mental das pessoas e populações em nível hospitalar. 2 - Específicos: MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO Conseguir identificar e manejar as principais síndromes psiquiátricas. Adquirir noções de conduta a serem tomadas com pacientes hospitalizado. Ementa: A disciplina de Psiquiatria desenvolverá as atividades de ensino de acordo com os seguintes princípios: Os alunos terão contato com a doença mental a nível hospitalar. Programa: PROGRAMA TEÓRICO Serão ministradas aulas teóricas nas segundas e quartas-feiras das 18h00min às 19h00min horas. Reunião de discussões de casos clínicos. Clube da Revista (discussão de artigos científicos), nas quartas-feiras das 10h00min às 11h30min. ASSUNTO Apresentação Semiologia psiquiátrica Semiologia psiquiátrica Síndromes psiquiátricas Transtornos do humor: depressão Transtornos do humor: bipolar Esquizofrenia Esquizofrenia Psicofarmacos Psicofarmacos Transtornos orgânicos Dependências químicas Alcoolismo Uso e abuso de drogas Emergências Suicídio Transtornos de ansiedade Transtornos de ansiedade: tratamento Terapias psicológicas: dinâmica breve Terapias psicológicas: apoio, cbt, ip Transtornos de personalidade Psiquiatria comunitária MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO Atividades práticas Estágio no Hospital Espírita de Pelotas participando de atendimento de pacientes psicóticos e dependentes químicos. Ter uma freqüência mínima de 75% nas atividades práticas e teóricas. Cronograma Atendimento sob supervisão os alunos acompanharão durante o estágio no Hospital Espírita dePelotas, pacientes sob supervisão de docentes e médicos residentes de psiquiatria. Bibliografia: O exame do estado mental Manual de psiquiatria- Kaplan, Saddock, Artes Médicas. Bibliografia Complementar Psiquiatria para estudantes de medicina- Cataldo e Cols, Artes Médicas. Apostila de urgências psiquiátricas – Departamento de Saúde Mental. DISCIPLINA – NEUROLOGIA Curso: Medicina Semestre: 8° Disciplina: Neurologia Caráter da Disciplina: Obrigatória Pré - requisito: Clínica Médica II Código: Departamento: Medicina Especializada Carga horária total: 51 horas Créditos: 3 Natureza da carga horária: 1T e 2P (1-0-2) Professor Responsável: Alfredo Degani Zauk Professores Colaboradores: Rodinei Roberto Festugato. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO Objetivos: 1. Geral: Desenvolver o raciocínio diagnóstico nos alunos de medicina e sua capacidade de integrar conhecimentos de diferentes áreas que contribuem para as síndromes neurológicas. 2. Específicos: Mostrar as principais síndromes e quadros clínicos mais comuns na área da neurologia (e neurocirurgia) que estão presentes em pacientes atendidos no ambulatório central da Faculdade de Medicina (aulas práticas). Ementa: Neurologia disciplina para alunos do Curso de Medicina, apresenta as bases de anatomia, fisiologia, patologia, diagnóstico e terapêutica das enfermidades neurológicas mais comuns, de forma integrada. Programa: (Prática/Teórica) Consciência Motricidade Sensibilidade Síndromes Síndromes Cerebelares Síndromes Corticais Bases neurofisiológicas das emoções Neuro radiologia Hipertensão intracraniana Hidrocefalias Tumores cerebrais infra-tentoriais Tumores supratentoriais Tumores medulares Traumatismo cranioencefálico Traumatismo raquemedular Acidente vascular isquêmico Acidente vascular hemorrágico Aneurismas cerebrais Epilepsia Epilepsia – crises complexas e estado de mal Lombociatalgia Cervicobraquialgia Doenças extrapiramidais Maformações do sistema nervoso central Infecções bacterianos do SNC MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO Infecções virais do SNC AIDS e SNC Demências Cefaléias e algias faciais Neuropatias periféricas Bibliografia: Adams RD ET AL – Neurologia – 6º ediçao – Ed. Mc Graw Hill, 1998. MATHEW, NT – Neurologic clinics – Headache – November – 1990, Ed. WB Saunders. Bibliografia Complementar YOUMANS, J Neurological surgery – 5 vols. 1982, Ed. WB Saunders. DISCIPLINA – UROLOGIA Curso: Medicina Semestre: 8° Disciplina: Urologia Caráter da Disciplina: Obrigatória Pré - requisito: Clínica Médica II Código: Departamento: Medicina Especializada Carga horária total: 51 horas Créditos: 3 Natureza da carga horária: 1T e 2P (1-0-2) Professor Responsável: Ecar Estrela Professores Colaboradores: Objetivos: Geral: Expor e permitir o relacionamento do aluno com pacientes portadores de patologias urológicas, na enfermaria e ambulatório. Específicos: MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO Treinar o aluno nos procedimentos básicos urológicos, como cateterismo, endoscopias, biópsias, urodinâmicas, Desenvolver o raciocionio crítico em relação aos principais métodos de tratamento empregado em urologia. Treinamento em pré e pós operatórios das cirurgias urológicas. Ementa: Desenvolvimento de raciocínio diagnóstico das principais doenças relacionadas à Urologia visando a integração dos conhecimentos prévios adquiridos, além de incentivar o raciocínio clínico e aprimorar habilidades para o diagnóstico das doenças de maior prevalência. Programa: (Prática/Teórica) 1. Introdução à Urologia a) Patologias b) Os Sintomas c) Exames Complementares 2. Infecção em Urologia a) Pielonefrite / Pionefrose / Abcesso perirenal b) Cistites / Infecção recorrente na mulher c) Uretrites d) Orquiepididimite 3. Litíase Urinária / Incontinência Urinária a) Litíase Urinária b) Fisiopatologia c)Tipos de Cálculos d) Composição, morfologia, dimensões e) Localização 4) Aparelho urinário superior 5) Aparelho urinário inferior 6) Opções Terapêuticas a) Terapêutica Médica b) Terapêutica minimamente invasiva c)Terapêutica Cirúrgica c.1)Endoscópica MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO c.2) “Aberta” c.3)Prevenção 7) Incontinência Urinária a) Tipos de incontinência. Epidemiologia b) Incontinência Urinária na Mulher c) De esforço d) Por imperiosidade e) Mista f)Etiologia g) Avaliação h) Terapêutica 8) Noções sobre prolapsos urogenitais 9) Incontinência Urinária no Homem a) Causa principais b) Avaliação e Tratamento 10) Obstrução Urinária a) Obstrução crónica b) Obstrução Aguda c) Causas d) Abordagem Terapêutica 10) Doenças da Próstata a) Hiperplasia Benigna da Próstata (HBP) b) Carcinoma da Próstata c) Prostatite d) Epidemiologia e) Diagnóstico f) Semiologia g) Exames Complementares h)Terapêutica h.1) Médica h.2) Cirúrgica Bibliografia: 1)Sociedade Brasileira de Urologia. Guia prático de urologia2003. São Paulo: Segmento MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO Farma; 2003. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 1) Walsh PC. Campbell's urology. 7ªed. Philadelphia: W.B.Saunders; 1998. 9º, 10º, 11º e 12º (ESTÁGIOS) DISCIPLINA – ESTÁGIO DE CIRURGIA GERAL Curso: Medicina Semestre: 9º, 10º, 11º e 12º Disciplina: Estágio de Cirurgia Geral Caráter da Disciplina: Obrigatória Pré - requisito: Ter cursado todas as disciplinas do 1º ao 8º semestre Código: Departamento: Cirurgia Geral Carga horária total: 768 horas Créditos: 45 Natureza da carga horária: Teórica e Prática Professor Responsável: Prof. Ricardo Lanzetta Haack Professores Colaboradores: Alexandre Paulo Machado de Brito ( em licença); Eduardo Machado Rotta; Félix Antonio Insaurriaga dos Santos; Leomar Saueressig; Luis Eugenio de Medeiros Costa; Miguel Ângelo Quintana; Nilton Haertel Gomes; Otávio Leite Gastal; Renato Rodrigues Al-Alan; Ricardo Lanzetta Haack Objetivos: GERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO Participar sob surpevisão docente das atividades práticas em clínica e terapêutica cirúrgicas, necessária e imprescindível ao médico generalista, com ênfase na condução clínica pré e pósoperatória, diagnósticos diferenciais e nos principais procedimentos cirúrgicos. ESPECÍFICO A disciplina pretende que os alunos sejam aptos a: 1. Compreender os princípios éticos em cirurgia; 2. Conhecer a terminologia aplicada em cirurgia; 3. Entender os mecanismos fisiológicos e fisiopatológicos em cirurgia; 4. Diagnosticar das doenças cirúrgicas; 5. Conduzir adequadamente o pré-operatório; 6. Conduzir adequadamente o pós-operatório; 7. Acompanhar os principais procedimentos cirúrgicos; 8. Entender as diversas fases do tratamento do paciente cirúrgico e suas complicações (pré, per e pós-operatório); Ementa: Estudo teórico e prático referente ao conhecimento de clínica e terapêutica cirúrgicas. Programa: (Prática/Teórica) Seminário ATLS Cuidados Pré-Operatórios Seminário Cuidados Pós-Operatórios Bases da Cirurgia Vascular Analgesia: princípios básicos Seminário Princípios Básicos Cirurgia Plástica Fundamentos Cirurgia de Cabeça e Pescoço Oncologia - princípios gerais Princípios de Cirurgia Videolaparoscopia Obstruções Urinárias Oclusões Arteriais Agudas Cirurgia do Fígado Abdômen Agudo Seminário Fissura, Fístula e Abscesso Anal Cirurgia da Vesícula Biliar Disfunsões Neuromusculares + Infecção Urinária MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO Oclusões Arteriais Crônicas Hérnias da Parede Abdominal I Cirurgia dos tumores cutâneos Cirurgia Gástrica Benigna Seminário Doenças Hemorroidárias Cirurgia das Vias Biliares Hiperplasia e Câncer de Próstata Pé Diabético Hérnias da Parede Abdominal II Queimaduras Câncer Gástrico Seminário Doença Diverticular Doenças do apêndice ílio-cecal Patologia da Bolsa Escrotal Corpo Estranho de Vias Aéreas Cirurgia do Pâncreas Traumatismo do Aparelho Urinário Cirurgia do Câncer de Cólon Transplantes – princípios básicos Infecções Urinárias Varizes de Membros Infeiores Cirurgia Bariátrica Manejo dos tumores de partes mole Seminário Nódulos de Tireóides Cirurgia do Baço Tumor do Rim Aneurismas Arteriais Bronquiectasia e Abscesso Pulmonar Câncer de Tireóide Seminário Doenças Pleurais I Doenças Pleurais II Tumor de Bexiga e Testículo Vasculopatias Funcionais Cirurgia Benigna do Esôfago Câncer Esofágico MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO Cirurgia de Paratireóide Seminário Neoplasias Benignas do Pulmão Neoplasias Malignas do Pulmão Radiologia do Aparelho Urinário Trombose Venosa Atividades Práticas: Os alunos deverão acompanhar um dos Professores e (ou) Médicos em toda sua atividade diária hospitalar ( pré-trans e pós-operatório ) nos subestágios, participação nos Ambulatórios de Cirurgia acompanhados do Professor orientador, participam também dos Rounds de Cirurgia Geral e discussão dos assuntos teóricos. Bibliografia: Alípio Corrêa Neto – Clínica Cirúrgica Irany Novah Moraes – Tratado de Clínica Cirúrgica Bibliografia complementar Netto, A. C. – Clínica Cirúrgica Schwartz, S – Princípios de Cirurgia Nihys, L. – Master of Surgery. DISCIPLINA – ESTÁGIO EM MEDICINA INTERNA Curso: Medicina Semestre: 9º, 10º, 11º e 12º Disciplina: Estágio em Medicina Interna Caráter da Disciplina: Obrigatória Pré - requisito: Ter cursado todas as disciplinas do 1º ao 8º semestre Código: Departamento: Clínica Médica Carga horária total: 768 horas Créditos: 45 Natureza da carga horária: Teórica e Prática Professor Responsável: Silvia Elaine C. Macedo MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO Professores Colaboradores: Alípio de Oliveira Coelho, Ana Maria Baptista Menezes, Elizabeth Cristina C. Ramos, Farid Nader, Gilda de Mattos, José Francisco C. de Almeida, José Maurício G. Ramos, Lysandro Alsina Nader, Rogério T. Marques, Silvia Elaine C. Macedo, Tânia Maria C. Hellwig, Umberto L. de Oliveira Filho, Vera Maria F. da Silveira, Samir Luiz dos Santos Schneid, Silvia Saueressig, Maria Alice Dode, Vanessa Colette Objetivos: Geral: sistematizar o conhecimento dos acadêmicos de medicina, além de favorecer a aproximação e desempenho do aluno na prática médica, a partir da iniciação na condução e evolução de pacientes. Específicos: Ao final do estágio os estudantes deverão estar aptos a proceder o diagnóstico e tratamento das doenças mais comuns em clínica médica. Para tanto as seguintes habilidades deverão ser desenvolvidas: − Avaliação semiológica completa; − Avaliação clínica inicial e diagnóstico diferencial de síndromes comuns em Clínica Médica; − Solicitação e interpretação de exames complementares necessários ao diagnóstico e/ou acompanhamento evolutivo dos casos; − Estabelecer a terapêutica apropriada e acompanhar a evolução clínica; − Demonstrar habilidades psicomotoras para a prática clínica, incluindo a realização de procedimentos em clínica médica, e conduta ética com os pacientes e de relação interpessoal no ambiente hospitalar. Ementa: Conhecimentos teóricos/práticos para a abordagem inicial do paciente e princípios básicos para a realização do processo diagnóstico e terapêutico das principais patologias. Programa: (Prática/Teórica) Os doutorandos acompanham os professores do Hospital Escola da FAU e/ou Beneficência conforme escala elaborada pelo preceptor do programa, em toda a sua atividade diária hospitalar. Fazem anamnese, exame físico, descrição dos procedimentos e evolução dos pacientes que estão sendo acompanhados. Diariamente no 1º horário os alunos tem atividade teórica com os docentes conforme área especializada, sendo o restante do horário desenvolvido nas enfermarias dos dois hospitais. Nas 3ª feiras alternadas há discussão de casos clínicos com docentes e médicos residentes. Desenvolvem atividades ambulatoriais na Faculdade de Medicina no período da tarde. Bibliografia: MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO Cecil Loeb – Medicina Interna Harrison – Medicina Interna Bibliografia Complementar Manual de Terapêutica Clínica – Washington Diagnóstico e Tratamento – Krupp e Chaton Ama Drug – Evaluations Goodman – Farmacologia DEF Semiologia Médica – Celmo Porto Propedêutica – Bárbara Bates DISCIPLINA – ESTÁGIO EM MEDICINA SOCIAL Curso: Medicina Semestre: 9º, 10º, 11º e 12º Disciplina: Estágio em Medicina Interna Caráter da Disciplina: Obrigatória Pré - requisito: Ter cursado todas as disciplinas do 1º ao 8º semestre Código: Departamento: Medicina Social Carga horária total: 768 horas Créditos: 45 Natureza da carga horária: Teórica e Prática Professor Responsável: Prof. Roberto Xavier Piccini Professores Colaboradores: Ana Dias da Costa, Marcelo Fernandes Maria Laura Vidal Carret,* Maria Borges teixeira,** Juvenal Capilheira, Maria Aurora Chrestani Soares César, Objetivos: Realizar o cuidado das necessidades de saúde comuns das pessoas nas Unidades Básicas de Saúde. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO Realizar o cuidado domiciliar de pessoas sem autonomia, especialmente idosas (idade igual ou maior de 60 anos), mulheres, gestantes e crianças em situações de risco ou faltosas aos programas. Promover a organização do cuidado através do monitoramento e avaliação das ações de saúde voltadas às mulheres (citopatológico alterado), às gestantes, às crianças, aos hipertensos e / ou diabéticos e aos idosos. Ementa: O estágio regular em Medicina Social está integrado ao currículo dos alunos da graduação do 10º, 11º e 12º semestres do curso de Medicina da Universidade Federal de Pelotas (UFPel). Durante o estágio, com duração de três meses, os alunos desenvolvem atividades práticas nas Unidades Básicas de Saúde da UFPel com exposição participativa às necessidades de saúde das pessoas em comunidade, além de atividades teóricas. É importante ressaltar que o Regimento do Estágio em Medicina Social é dinâmico em virtude de possíveis adequações e reformulações curriculares, dos recursos institucionais destinados e das necessidades de saúde das populações adstritas aos serviços. Programa: (Prática/Teórica) O aluno deve completar 40 horas semanais durante o período do estágio que são distribuídas de acordo com as atividades descritas abaixo Atividades. Agenda de atividades em uma Unidade Básica de Saúde Demanda espontânea Visita / cuidado domiciliar Organização e monitoramento do cuidado Aula teórica / Oficinas / Seminários obrigatória Busca ativa do conhecimento Leitura de artigo científico Aulas curriculares das disciplinas de epidemiologia e medicina de comunidade (atividade optativa) LOCAIS DE ESTÁGIO As atividades práticas são desenvolvidas nas três Unidades Básicas de Saúde (UBS) da Universidade Federal de Pelotas (UFPel): Areal Fundos, Centro Social Urbano do Areal e Vila Municipal, de acordo com a divisão dos alunos estabelecida no primeiro dia de estágio. As atividades teóricas obrigatórias e as optativas são desenvolvidas no Departamento de Medicina Social (Faculdade de Medicina). MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO A distribuição dos alunos se dará de acordo com os seguintes percentuais: a) 47% na UBS Areal Fundos; b) 13% na UBS CSU do Areal e 40% na UBS Vila Municipal. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO O aluno realizará atendimento dos pacientes usuários da Unidade Básica de Saúde (demanda sentida) onde está lotado sob supervisão dos preceptores, professores e profissionais técnicos administrativos da UFPel, e residentes de Medicina Preventiva e Social. O atendimento pressupõe exposição tanto aos problemas de saúde demandados pelos usuários, quanto às ações programáticas em atenção básica à saúde. Durante as atividades de atendimento os alunos devem realizar estudo imediato de cada situação visando a busca ativa do conhecimento em tempo real. Para as visitas domiciliares programadas e as solicitadas no dia a dia, o aluno deve realizar o atendimento e voltar à UBS para buscar a supervisão com os preceptores. Todos os formulários de acompanhamento desta atividade devem ser mantidos atualizados. O envolvimento do aluno no monitoramento e avaliação em saúde será organizado de acordo com as necessidades de cada local e envolve grupos etários específicos que são alvos das ações programáticas. Considerando o trabalho interdisciplinar em saúde e a resolução efetiva dos problemas, independente do local do atendimento, cabe ao aluno buscar a interação com acadêmicos e profissionais de outras áreas do conhecimento que atuam na UBS: enfermagem, nutrição e serviço social. Na atividade teórica obrigatória, o aluno participará de aulas expositivas, seminários, oficinas e / ou debates que incluem tópicos relativos à área de Medicina Preventiva e Social e Saúde da Família, num total de oito encontros semanais. Está incluída nesta atividade discussão teórica de artigos científicos com enfoque epidemiológico.O Quadro 1 resume os temas que serão abordados e o Quadro 2 apresenta o roteiro a ser aplicado na leitura de cada artigo. Descrição dos temas para exposição teórica Epidemiologia Bases clínico-epidemiológicas das condutas médicas Delineamentos de pesquisas Erros aleatórios e sistemáticos em pesquisa epidemiológica Medidas de freqüência das doenças e medidas de efeito Validade de testes diagnósticos Saúde Pública Atenção primária à saúde: conceito, características MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO Epidemias Indicadores de saúde Organização de sistemas de saúde e o SUS Sistemas de Informação em Saúde de Base Nacional Prevenção de doenças e agravos à saúde Problemas de saúde pública no Brasil Programa de Saúde da Família: conceito, características Programas de saúde Saúde da comunidade e prioridades em saúde Efeitos terapêuticos dos exercícios Saúde da criança e do adolescente Saúde da mulher, do adulto e do trabalhador Saúde do idoso Tendências temporais e transição epidemiológica de doenças e agravos à saúde Roteiro de estudo dirigido de artigo científico Tópicos de interesse O delineamento do estudo. A unidade de análise. O(s) desfecho(s) em estudo. Principais exposições em estudo. A(s) medida(s) de ocorrência e de associação utilizada(s) nos estudos. Seleção de pelo menos duas exposições em estudo. Comentar a associação encontrada com o desfecho, considerando a interpretação da medida de efeito (risco ou proteção), os intervalos de confiança e os valores de p (significância). A análise bruta e a análise ajustada. Na atividade teórica optativa, o aluno terá a oportunidade de freqüentar as aulas expositivas, seminários, oficinas e / ou debates curriculares das disciplinas de Epidemiologia e Medicina de Comunidade, no turno oposto a sua atividade prática na Unidade Básica de Saúde. As aulas de Epidemiologia acontecem nas segundas-feiras das 14:00 hs às 15:30 hs e nas quartas-feiras das 8:00 hs às 10:00 hs. As aulas de Medicina de Comunidade acontecem nas quartas-feiras das 13:30 hs às 15:00 hs e nas sextas-feiras das 10:00 hs às 12:00 hs. O conteúdo programático de cada uma das disciplinas será disponibilizado aos alunos do Estágio de Medicina Social no primeiro dia do estágio, possibilitando a sua inserção nesta atividade de acordo com seu interesse e disponibilidade. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO O Quadro 1 exemplifica a proposta de organização do estágio para o aluno que ficar lotado na UBS preferencialmente no turno da manhã, e o Quadro 2 para o aluno que ficar lotado na UBS preferencialmente no turno da tarde. * Ativ * atividade optativa Bibliografia: Kloetzel K. Medicina Ambulatorial. Princípios Básicos. São Paulo: EPU. Editora Pedagógica e Universitária LTDA, 1999. Duncan BB, Schmidt MI, Giugliani ER. Medicina Ambulatorial: condutas clínicas em atenção primária. Porto Alegre: Artes Médicas, 2004 Bibliografia complementar: Ministério da Saúde. Manual Programa de Atenção Pré-natal de baixo risco Ministério da Saúde. Manual Programa Puericultura Capilheira MF, Santos IS. Fatores individuais associados à utilização de consultas médicas por adultos. Revista de Saúde Pública 2006;40:436-443. Beaglehole R, Bonita R, Kjellstrom T. Epidemiologia Básica. São Paulo: Editora Santos, 1996. Medronho R A. Epidemiologia. São Paulo: Editora Atheneu, 2002 DISCIPLINA – ESTÁGIO EM PEDIATRIA Curso: Medicina Semestre: 9º, 10º, 11º e 12º Disciplina: Estágio em Pediatria Caráter da Disciplina: Obrigatória Pré - requisito: Ter cursado todas as disciplinas do 1º ao 8º semestre Código: Departamento: Materno Infantil Carga horária total: 768 horas Créditos: 45 Natureza da carga horária: Teórica e Prática carga horária prática em serviço e quais? Exemplo- só no ambulatório central da FAMED? Também no Hospital escola? Em que setor? Professor Responsável: Maria Coralia Lemos da Rosa Pauletto Professores Colaboradores: Denise Marques Mota, Amilcare Angelo Vecchi, Victor Hugo Campos Lago MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO Objetivos: 1 - Geral: Qualificar o aluno para o atendimento preventivo e clínico nas diversas faixas etárias; detecção dos problemas de saúde mais prevalentes na infância; acompanhamento do crescimento e desenvolvimento (puericultura); orientação das medidas preventivas (vacinação, profilaxia medicamentosa, acidentes na infância, etc); Colocar o aluno nas situações de realidade diária do atendimento pediátrico; Complementar a formação ética e moral que norteiam a atividade profissional do médico e suas peculiaridades na Pediatria; Estudo do ciclo vital; prevenção de doenças crônicas na vida adulta (identificação e prevenção dos fatores de risco). 2 - Específicos: Desenvolver o conhecimento adequado para a Promoção da saúde da criança; Desenvolver o raciocínio clínico e o espírito crítico; Estimular a pesquisa clínica. Ementa: A Pediatria é a especialidade médica que estuda a atenção à saúde da criança desde a concepção (Pré-Natal), período perinatal neonatologia até a adolescência. Abordamos o atendimento ao recém nascido, prevenção das patologias mais prevalentes em cada faixa etária, doenças respiratórias, infecto-contagiosas e nutricionais e o seu correto manejo. Desenvolvemos atividades na sala de partos, bloco cirúrgico, assistência a ceráreas, alojamento conjunto, enfermarias, unidade de terapia intensiva e ambulatórios. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO Programa: (Prática/Teórica) Conteúdo Programático dos Seminários: Pediatria) Anóxia Perinatal Parada Cardiorrespiratória Distúrbios Respiratórios do Rn Dist.Metabólicos do Rn Icterícia e Exsanguineotransfusão Infecções Torsch Septicemia Neonatal Insuficiência Respiratória Enterocolite Necrosante Hemorragia Intracraniana Convulsão na Infância Manejo Nutricional do Prematuro Cetoacidose Diabética Manejo Ambulatorial do Diabete Asma Brônquica Politraumatizado Acidentes na Infância Hipertensão Arterial na Infância Afogamento Crescimento e Desenvolvimento Sida Morte Súbita Insuficiência Renal Aguda Manejo do Paciente Crônico Outras Neop e Imunodeprimido Meningite Leucemias Manejo de Queimaduras Conteúdo Programático Teórico: (Juntamente com a Residência Médica em Teste Estatístico Colóquio Cirurgia Pediátrica Colóquio Cirurgia Pediátrica Colóquio Cirurgia Pediátrica Como Avaliar Artigo Científico Mortalidade Perinatal em Pelotas Gestação de Alto Risco Fisioterapia Respiratória Proc. Cirurg. Torácicos de Urg. Aspectos Éticos Frequentes em Medicina Oftalmologia Para o Pediatra Otite Média Aguda Recorrente Deficiência Auditiva na Infância Dermatoses mais Comuns na Infância Saúde Oral Traumatismo Crânio Encefálico Cefaléia na Infância Adolescência Problemas Ortopédicos Comuns Disfunção Miccional Malformações Congênitas Erros Inatos do Metabolismo Cardiopatias Congênitas Cardiopatias Congênitas Transplantes Imagem em Pediatria Imagem em Pediatria Aids na Infância MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO Aleitamento Materno Alimentação no 1º ano de vida Imunizações Diarreia Aguda Diarreia Crônica Ivas Bronquiolite Laringite Pneumonias Refluxo Gastroesofágico Anemias Carenciais Ferropriva e Outras Anemias Falciforme Outras Anemias Hemolíticas Púrpuras Doenças Exantemáticas Obesidade I Obesidade II Baixa Estatura Bibliografia: Nelson, Tratato de Pediatria. Behrman, 18ª edição, São Paulo, 2008. Semiologia Pediátrica/2002 - João Carlos Santana, Délio José Kipper e Renata Wagner Fiori Nelson Tratado de Pediatria / 18 edição/2008 - Behrman e Vaughan Bibliografia complementar: Pediatria Básica /2002; Eduardo Marcondes Pediatria diagnóstico e tratamento /2005; José Paulo Ferreira e colaboradores Jornal Brasileiro de Pediatria, Sociedade Brasileira de Pediatria, RJ, Brasil. Pediatrics, American Academic of Pediatrics, Ilinois, USA DISCIPLINA – ESTÁGIO EM TOCOGINECOLOGIA Curso: Medicina Semestre: 9º, 10º, 11º e 12º Disciplina: Estágio em Tocoginecologia Caráter da Disciplina: Obrigatória Pré - requisito: Ter cursado todas as disciplinas do 1º ao 8º semestre MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO Código: Departamento: Materno Infantil Carga horária total: 768 horas semanais Créditos: 45 Natureza da carga horária: Teórica e Prática Professor Responsável: Sergio Tessaro Professores Colaboradores: Celene Maria Longo da Silva, Iândora Krolow Timm Sclowitz, Josayres Armindo Buss Cecconi, José Augusto Assumpção Crespo Ribeiro, Mariângela Freitas da Silveira. Objetivos: 1 - Geral: Ensino prático da especialidade de Ginecologia e Obstetrícia, necessários a formação do médico geral. Treinamento prático na área de Ginecologia e Obstetrícia com a finalidade de aprendizado., 2 - Específicos: Atendimento pré-natal e realização de partos de baixo risco Prevenção do câncer ginecológico Atendimento ambulatorial em ginecologia geral Planejamento familiar Participação em atendimento a gestantes de alto risco e em cirurgias ginecológicas. Ementa: Ginecologia e Obstetrícia é a especialidade dedicada ao estudo da fisiologia do aparelho reprodutor feminino, do ciclo grávido puerperal e de patologias que atinjam este aparelho. Enfatiza-se a prevenção do câncer ginecológico e o pré-natal. Programa: (Prática/Teórica) Assistência Pré-Natal Prevenção do Câncer Ginecológico Assistência ao Parto Normal Abortamento Hipertensão na Gestação Doença Hemolitica Perinatal Dor Pélvica Hemorragias Tardias da Prenhez Diabete Gestacional MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO Patologia do Puerpério e Lactação Distúrbios Menstruais Patologia Benigna do Útero Carcinoma do Colo Uterino Câncer de Ovario Câncer de Mama Bibliografia: Obstetrícia – J. de Rezende, Editora Guanabara Koogan Manuais de Assistência ao Parto, Assistência Pré-natal e Emergências em Obstetrícia – Ministério da Saúde Tratado de Ginecologia e Obstetrícia –Febrasgo, Editora Gunabara Koogan Tratado de Ginecologia _ Halbe, Editora Guanabarara Koogan Tratado de Ginecologia- Novak, Editora Guanabara Koogan Manual de Obstetrícia , Martins- Costa e cols, Editora Artes Médicas Manual de Ginecologia, Freitas e cols, Editora Artes Médicas. ESTÁGIO EM ÁREA ELETIVA: Curso: Medicina Semestre: 9º, 10º, 11º e 12º Disciplina: Estágio em área eletiva Caráter da Disciplina: Obrigatória Pré - requisito: Ter cursado todas as disciplinas do 1º ao 8º semestre Código: Departamento: Conforme opção Carga horária total: 768 horas Créditos: 45 Natureza da carga horária: Teórica e Prática Professor Responsável: Conforme opção Obs: O Estágio em área eletiva trata-se de um estágio obrigatório, em que o aluno poderá, a sua livre escolha, realizar estágio em qualquer especialidade médica, inclusive podendo repetir um dos MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE MEDICINA - COLEGIADO DE CURSO estágios nas áreas básicas já realizado. Este estágio poderá ocorrer em qualquer hospital de ensino do território nacional, garantindo-se a supervisão local do estagiário e a legislação vigente. 13. REFERÊNCIAS 1 BRASIL. Senado Federal. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. 2 Parecer número. 1331 - Despacho do Ministro em 4/12/2001 publicado no DOU em 07/12/2001 seção 1 pg. 25. 3 CNE. Resolução CNE/CES 8/2002. Diário Oficial da União, Brasília, 26 de março de 2002. Seção 1, p. 12. 4 CNE. Resolução CNE/CP 1/2002. Diário Oficial da União, Brasília, 9 de abril de 2002. Seção 1, p. 31. Republicada por ter saído com incorreção do original no D.O.U. de 4 de março de 2002. Seção 1, p. 8. 5 CNE. Resolução CNE/CP 2/2002. Diário Oficial da União, Brasília, 4 de março de 2002. Seção 1, p. 9. 6 BRASIL. Lei n° 11788, Presidência da República, 25 de setembro de 2008. 7 UFPEL. COCEPE. Resolução 03 de 08 de junho de 2009. 8 UFPEL. COCEPE. Resolução 04 de 08 de junho de 2009 9 BRASIL. Decreto nº 5.626, Presidência da República, 22 de dezembro de 2005 (que regulamenta a Lei no 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais - Libras, e o art. 18 da Lei no 10.098, de 19 de dezembro de 2000.). 10 UFPEL, COCEPE, Resolução 02/2006, aprovada em 01 de fevereiro de 2006. 11 http://prg.ufpel.edu.br/proj_pedagogico/ , acessada em maio de 2005. 12 BRITO, E. P. Projeto Pedagógico de Curso. Coletânea Pedagógica: Caderno Temático n° 1, Universidade Federal de Pelotas, 2008, 24 p. 38 13 http://www.pelotas.com.br/cidade_dados/pelotas_dados.htm, acessada em julho de 2009. 14Parecer CNE/CP 28/2001. Despacho do Ministro em 17/1/2002, publicado no Diário Oficial da União de 18/1/2002, Seção 1, p. 31. 15 BRASIL. Lei nº 10.861, de 14 de abril de 2004, publicada no D.O.U. Nº 72, 15/4/2004, SEÇÃO 1, Pgs. 3 e 4.