proext – 2016 final - Extensão

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proext – 2016 final - Extensão
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1. Introdução
1.1 Identificação da Ação
Título:
Programa de Extensão em Agroecologia na Bacia do Mampituba –
territórios do Litoral Norte do Rio Grande do Sul e Extremo Sul
Catarinense
Coordenador:
Andre Luiz Rodrigues Goncalves / Outro
Tipo da Ação:
Programa
Ações Vinculadas:
não existem ações vinculadas
Edital:
Edital PROEXT 2016
Instituição:
IF Catarinense - INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E
TECNOLOGIA CATARINENSE
Início Previsto:
01/01/2016
Término Previsto:
31/12/2017
Recurso Financeiro:
R$ 300.000,00
Órgão Financeiro:
Gestor:
1.2 Detalhes da Ação
Carga Horária Total da Ação:
40 horas
Justificativa da Carga Horária:
As atividades ocorrerão de modo permanente, integrada às outras ações
de ensino e pesquisa. Algumas ações como por exemplo, coleta de
sementes, produção de mudas, trabalhos de rotina nas áreas
demonstrativas e de experimentação são cotidianas.
Periodicidade:
Permanente/Semanal
A Ação é Curricular? :
Não
Abrangência:
Regional
Tem Limite de Vagas?:
Não
Local de Realização:
As atividades ocorrerão, em sua grande maioria, na dependências do IF
Catarinense, campus Santa Rosa do Sul, localizado na comunidade rural
da Rua Nova, município de Santa Rosa do Sul, Santa Catarina. O
Instituto dispõe de infraestrutura adequada para as atividades: salas,
auditórios, laboratórios, campos de experimentação, refeitório e pessoal
de apoio (a infraestrutura encontra-se descrita na metodologia).
Entretanto, algumas ações tais como visitas de intercâmbio,
experimentos e dias de campo serão realizados nas propriedades rurais
localizadas nos diversos municípios que participam como parceiros da
proposta. Algumas atividades poderão ser executadas também nos
auditórios e salas disponibilizados pelos Institutos.
Período de Realização:
A período de realização das diversas atividades será especificado pelo
comitê gestor do programa de acordo com os horários disponíveis e em
conformidade com a disponibilidade dos principais públicos
(agricultores, técnicos, etc.). Como regra geral, deverá ser evitada a
programação de atividades como cursos e dias de campo em que as
famílias de agricultores estão envolvidas em atividades na propriedade,
como por exemplo, períodos de colheita da safra, dias de feira, sábados
e domingo, etc.
Tem inscrição?:
Não
1.3 Público-Alvo
Tipo/Descrição do Público-Alvo:
Número Estimado de
Público:
Agricultores familiares (homens, mulheres e jovens); movimentos sociais
(Movimento dos Pequenos Agricultores - MPA e Movimento das
Mulheres Camponesas - MMC); técnicos e dirigentes de prefeituras;
lideranças sindicais; e técnicos e dirigentes de organizações não
governamentais.
676
Discriminar Público-Alvo:
A
B
C
D
E
Total
Público Interno da Universidade/Instituto
8
100
0
10
0
118
Instituições Governamentais Federais
12
20
6
0
0
38
Instituições Governamentais Estaduais
0
0
0
0
20
20
Instituições Governamentais Municipais
0
0
0
0
30
30
Organizações de Iniciativa Privada
0
0
0
0
20
20
Movimentos Sociais
0
0
0
0
100
100
Organizações Não Governamentais
(ONGs/OSCIPs)
0
0
0
0
20
20
Organizações Sindicais
0
0
0
0
30
30
Grupos Comunitários
0
0
0
0
300
300
Outros
0
0
0
0
0
0
20
120
6
10
520
676
Total
Legenda:
(A) Docente
(B) Discentes de Graduação
(C) Discentes de Pós-Graduação
(D) Técnico Administrativo
(E) Outro
1.4 Parcerias
Nome
Movimento dos
Pequenos Agricultores
Movimento das
Mulheres
Camponensas
Associação dos
Colonos Ecologistas da
Região ...
Sigla
MPA
MMC
ACERT
Parceria
Externa à IES
Externa à IES
Externa à IES
Tipo de Instituição/IPES
Participação
Movimento Social
Apoio técnico,
mobilização de
agricultores,
participação em
atividades de ATER:
cursos, seminários,
oficinas e dias de
campo.
Movimento Social
Apoio técnico,
mobilização de
agricultores,
participação em
atividades de ATER:
cursos, seminários,
oficinas e dias de
campo.
Grupo Comunitário
Mobilização de
agricultores,
participação em
atividades de ATER:
cursos, seminários,
oficinas e dias de
campo.
Organização executora
de Contrato de ATER
com o MDA.
Credenciamento Nº
Centro Ecológico
Rede Ecovida de
Agroecologia
Associação dos
Colonos Ecologistas do
Vale do ...
Prefeitura Municipal de
Mampituba
Prefeitura Municipal de
Torres
Prefeitura Municipal de
Santa Rosa do Sul
Prefeitura Municipal de
São João do Sul
Prefeitura Municipal de
Sombrio
CE
ECOVIDA
ACEVAM
PM Mampituba
PM Torres
Externa à IES
Externa à IES
Externa à IES
Externa à IES
Externa à IES
PM Santa Rosa do
Externa à IES
S...
PM São João do
S...
PM Sombrio
Externa à IES
Externa à IES
Organização Não
Governamental
(ONGs/OSCIPs)
240/09-2010. Apoio
técnico, mobilização de
agricultores,
participação em
atividades de ATER:
cursos, seminários,
ofici...
Outros
Rede de Agricultores
Ecologistas. Mobilização
das famílias envolvidas;
organização de
atividades de ATER:
cursos, seminários,
oficinas e dias de
campo.
Grupo Comunitário
Apoio técnico,
mobilização de
agricultores,
participação em
atividades de ATER:
cursos, seminários,
oficinas e dias de
campo.
Instituição
Governamental
Municipal
Apoio técnico,
mobilização de
agricultores,
participação em
atividades de ATER:
cursos, seminários,
oficinas e dias de
campo.
Instituição
Governamental
Municipal
Apoio técnico,
mobilização de
agricultores,
participação em
atividades de ATER:
cursos, seminários,
oficinas e dias de
campo.
Instituição
Governamental
Municipal
Apoio técnico,
mobilização de
agricultores,
participação em
atividades de ATER:
cursos, seminários,
oficinas e dias de
campo.
Instituição
Governamental
Municipal
Apoio técnico,
mobilização de
agricultores,
participação em
atividades de ATER:
cursos, seminários,
oficinas e dias de
campo.
Instituição
Governamental
Municipal
Apoio técnico,
mobilização de
agricultores,
participação em
atividades de ATER:
cursos, seminários,
oficinas e dias de
campo.
Apoio técnico,
mobilização de
agricultores,
Prefeitura Municipal de
Jacinto Machado
Prefeitura Municipal de
Praia Grande
PM Jacinto
Machado...
PM Praia Grande
Externa à IES
Externa à IES
Instituição
Governamental
Municipal
participação em
atividades de ATER:
cursos, seminários,
oficinas e dias de
campo.
Instituição
Governamental
Municipal
Apoio técnico,
mobilização de
agricultores,
participação em
atividades de ATER:
cursos, seminários,
oficinas e dias de
campo.
Empresa de Pesquisa
Agropecuária e
Extensão Ru...
EPAGRI
Externa à IES
Instituição
Governamental Estadual
Apoio técnico,
mobilização de
agricultores,
participação em
atividades de ATER:
cursos, seminários,
oficinas e dias de
campo.
Universidade Federal
de Santa Catarina Centro ...
UFSC - LEAP
Externa à IES
Instituição
Governamental Federal
Apoio técnico.
Cooperativa dos
Engenheiros
Agrônomos e de Prof...
UNEAGRO/SC
Externa à IES
Outros
Mobilização de
agricultores e técnicos;
articulação de
atividades; apoio
técnico.
Cooperativa Mista da
Agricultura familiar de
San...
COOPERSOL
Externa à IES
Outros
Mobilização de
agricultores.
Cooperativa Mista da
Agricultura Familiar de COOPERSOMBRIO Externa à IES
Som...
Outros
Mobilização de
agricultores
1.5 Caracterização da Ação
Área de Conhecimento:
Ciências Agrárias , Agronomia , Extensão Rural
Linha Temática:
Linha 6: Desenvolvimento rural
Subtema 1:
4.6.2 Organização produtiva
1.6 Descrição da Ação
Resumo da Proposta:
A proposta de trabalho visa ampliar e dinamizar no âmbito do Instituto
Federal Catarinense (IFC), campus Santa Rosa do Sul, um Programa de
Extensão em Agroecologia, composto por técnicos, famílias de
pequenos agricultores, lideranças rurais, agentes de ATER, docentes,
estudantes de agronomia e demais segmentos da comunidade escolar,
com o objetivo de propor ações de ensino, pesquisa e extensão para
contribuir na melhoria da qualidade socioambiental da área da Bacia do
rio Mampituba. A constituição desta iniciativa fundamenta-se na enorme
carência de profissionais capacitados a coordenar as mudanças que se
fazem necessárias no contexto da agricultura brasileira, de modo a
harmonizar desenvolvimento econômico, produção de alimentos e
conservação da natureza. Especificamente, as ações previstas tem
como objetivo maior dinamizar e ampliar as iniciativas de agroecologia já
existentes na região, principalmente àquelas vinculadas à Rede Ecovida
de Agroecologia, através da participação dos estudantes do curso de
agronomia do IFC. Para o pleno alcance dos objetivos propostos o
Programa será desenvolvido através de um conjunto de projetos
integrados e complementares, dentre eles: 1. Diversificação produtiva; 2.
Produção orgânica de arroz; 3. Manejo ecológico do solo; 4. Produção
de insumos para a transição agroecológica; 5. Estabelecimento no IFC
de um banco de sementes da sociobiodiversidade regional; 6.
Capacitação de agentes locais de ATER; e 7. Qualificação das
organizações produtivas de base ecológica vinculadas aos núcleos da
Rede Ecovida de Agroecologia. Dentre as diversas atividades propostas
estão programados cursos, visitas técnicas, seminários, implantação de
áreas demonstrativas e a permanente monitoria e avaliação das ações.
Palavras-Chave:
Informações Relevantes para
Avaliação da Proposta:
Agroecologia, desenvolvimento, tecnologia, rural, familiar
1. O programas será desenvolvido em parceria com a organização não
governamental (ONG) Centro Ecológico (www.centroecologico.org.br),
entidade de ATER credenciada no Ministério do Desenvolvimento Agrário
(MDA) – credenciamento nº 240/09-2010. O Centro possui uma extensa
experiência na implantação de projetos de desenvolvimento da
agroecologia e é uma das principais organizações do campo da
agricultura orgânica no Sul do Brasil. Trabalha na região desde 1991, foi
o principal responsável pela organização das inúmeras associações de
agricultores ecologistas que hoje encontram-se implantadas na área de
atuação do programa, e que são beneficiárias diretas do Programa. 2.
Como explicitado nos objetivos específicos e na metodologia, o
programa terá como principal público beneficiário as famílias que fazem
parte da Rede Ecovida de Agroecologia, núcleos Litoral Solidário e Sul
Catarinense. São aproximadamente 300 famílias de agricultores
familiares pertencentes aos territórios do Extremo Sul Catarinense e
Litoral Norte do Rio Grande do Sul que constituirão polos de difusão das
tecnologias preconizadas pelo Programa. Cada família, em sua
respectiva comunidade rural, poderá fomentar a disseminação de
técnicas e processos de produção agroecológica e manejo dos recursos
naturais, ampliando assim o alcance das ações propostas. 3. O
Programa articula-se com outras iniciativas que estão em curso na
região que tem como propósito maior a promoção do desenvolvimento
rural sustentável. Dentre as inúmeras iniciativas cabe destacar: a) Projeto
Redes Ecoforte 2014/005 – Programa Trabalho e Cidadania, contrato nº
14.612, celebrado entre a Fundação Banco do Brasil e o Centro de
Tecnologias Alternativas Populares – CETAP; b) ATER Agroecologia
chamada 13/2013, lote 07, contrato MDA 39/2014; c) Chamada
MDA/CNPq nº 39/2014, Núcleos de Estudo em Agroecologia e Produção
Orgânica – NEA, Projeto: Núcleo de Sistemas AgroFlorestais
Agroecológicos do Sul (SAFAS); Projeto Ampliação e Consolidação dos
Sistemas Agrflorestais no Litoral Norte do Rio Grande do Sul, apoio
FUNBIO – TFCA. 4. O curso de agronomia, apesar de recém implantado
– formou a primeira turma em abril de 2015 –, teve uma boa avaliação
pelo Ministério de Educação, obtendo o conceito 4. Uma característica
do curso é que em sua grande maioria os discentes são filhos e filhas de
agricultores da região. Esta singularidade permite que as ações de
extensão podem ter um impacto maior no desenvolvimento rural da
região, na medida em que esses alunos podem atuar como agentes de
extensão em suas respectivas comunidades rurais. Esta dinâmica já
ocorre com sucesso no Instituto, onde diversas tecnologias apropriadas
ao contexto regional foram vinculadas através das ações de docentes e
estudantes em suas respectivas unidades de produção. 5. A equipe do
programa é altamente qualificada para a execução das ações propostas.
O professor André Luiz Gonçalves, coordenador do Programa de
Agroecologia (linha temática 06 – Desenvolvimento rural), tem uma
experiência de mais de 20 anos na região, trabalhando com agricultores
familiares e suas organizações representativas. Possui PhD em Recursos
Naturais pela Universidade de Cornell, onde estudou os sistemas
agroflorestais implantados pelos agricultores do Litoral Norte do Rio
Grande do Sul. Já trabalhou como consultor de organismos
internacionais tais como Banco Interamericano (BID), Banco Mundial,
Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e de
órgãos do governo como o Ministério do Meio Ambiente (MMA) e
Ministério do Desenvolvimento Agrário. Professor Airton Bortoluzzi,
coordenador do Programa de (linha temática 18 – Meio Ambiente e
Recursos Naturais) possui mais de 30 anos de experiência no
desenvolvimento de opções tecnológicas para a agricultura familiar. No
Instituto Federal coordena diversas iniciativas para ampliar as opções de
geração em renda para a agricultora familiar da região, com destaque
para as culturas do gengibre, araruta, pitaya e açafrão, dentre outras.
Laércio Ramos Meirelles, coordenador da ONG Centro Ecológico é um
dos principais nomes da agricultura orgânica no país. Membro efetivo da
CNAPO – Comissão Nacional de Agrecologia e Produção Orgânica,
possui uma extensa experiência assessorando grupos de agricultores
tanto no Brasil como no exterior. Laércio é o principal mentor dos
sistemas participativos de garantia (SPGs), que encontram-se hoje
amparados na Lei dos Orgânicos. Além dos coordenadores dos dois
Programas a serem enviados no âmbito do presente edital, a equipe é
composta por diversos outros professores e técnicos administrativos do
Instituto que possuem uma ampla experiência na região. Como descrito
na metodologia, as ações do programa serão articuladas pelo comitê
gestor, que terá em sua composição membros das prefeituras municipais
e representantes das associações de agricultores, visando assim maior
legitimidade para as diversas atividades propostas além de facilitar a
comunicação com os potenciais beneficiários. 6. As ações propostas
nos Programas de Extensão (linha temática 6 – Desenvolvimento rural e
linha temática 18 – Meio Ambiente e Recursos Naturais) encaminhados
visam dar oportunidade para que os discentes possam conhecer e
aplicar alternativas de desenvolvimento rural mais apropriadas ao
contexto regional. Uma característica recorrente nos cursos de
agronomia é a vinculação das tecnologias da Revolução Verde (alto uso
de insumos químicos, monoculturas com variedades melhoradas,
inclusive transgênicos e motomecanização) como principal caminho para
a promoção do desenvolvimento rural. Entretanto, para um contexto de
agricultores familiares e um bioma de altíssima riqueza biológica estas
alternativas tem mostrado seus limites. Desta forma, os programas
apresentados propõem ações que vinculam pesquisa de alternativas
mais adequadas em bases agroecológicas, com atividades de ensino e
extensão junto às comunidades rurais. A indissociabilidade entre estes
três componentes – ensino, pesquisa e extensão – ocorre, portanto, de
modo natural, na medida em que estudantes e agricultores são membros
das comunidades rurais. Outro aspecto que aponta a indissociabilidade
entre ensino, pesquisa e extensão é a própria metodologia proposta de
pesquisas participativas onde discentes, agricultores e professores
definem e articulam as atividades para o desenvolvimento de opções
tecnológicas mais apropriadas ao contexto regional. 7. Destaca-se
também o papel do Programa na implementação de políticas públicas
para o desenvolvimento sustentável da região. Um conjunto de
iniciativas tais como o Programa Nacional de Alimentação Escolar –
PNAE, Política Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica –
PLANAPO, Cadastro Ambiental Rural – CAR, Política Nacional da
Sociobiodiversidade estão contemplados nas ações do Programa.
1.6.1 Justificativa
I. Contexto
I.1. Contexto maior
No Brasil, os incentivos para promover o setor agropecuário foram historicamente direcionados para a expansão de
monoculturas visando à produção de commodities. Bem-sucedido no incremento das exportações, tal modelo de
desenvolvimento não apresenta o mesmo desempenho quando se trata de oferecer soluções para os problemas sociais
e ambientais da atualidade, principalmente no contexto da agricultura familiar. Se por um lado o superávit na balança
comercial vem sistematicamente aumentado, por outro os recursos naturais diminuem, reforçando o antagonismo entre
desenvolvimento econômico e conservação ambiental. Simultaneamente, as populações rurais menos favorecidas
enfrentam limitações que vão desde os preços dos insumos até a colocação de seus produtos no mercado
convencional. Em um cenário de condições climáticas cada vez mais adversas e agricultores empobrecidos, aumenta a
tendência do esvaziamento das comunidades rurais e a consequente ampliação da pobreza urbana. O processo de
modernização agrícola, também conhecido como Revolução Verde, centrado no uso de insumos químicos como
fertilizantes solúveis, pesticidas, mecanização e uso de variedades melhoradas, apesar de ter contribuído para o
aumento geral na produção de alimentos, ocasionou profundos impactos na agricultura de base familiar. Para poder
permanecer na atividade, os agricultores necessitam de grandes investimentos de capital, bem como capacidade para
absorver e resistir às frequentes flutuações nos preços dos produtos agrícolas. Como consequência, resta aos
agricultores a opção de migrarem para as cidades em busca de novas alternativas de emprego e subsistência, gerando
o esvaziamento do meio rural e a crescente urbanização do país. Este modelo agrícola não é resultado do acaso ou de
uma simples evolução natural das contingências. Ele é fruto de um conjunto de políticas e opções de desenvolvimento
adotadas pelos governantes e que refletem determinados pressupostos teórico-ideológicos. Apesar do imenso êxodo
rural ocorrido no país nos últimos quarenta anos (ou desruralização, nas palavras do Professor Ignacy Sachs), fruto da
chamada modernização conservadora, e da histórica falta de apoio e crédito, indicadores recentes apontam que a
agricultura de base familiar é um setor dinâmico e eficiente. Em todos os estados brasileiros esta agricultura é um
segmento importante, respondendo por uma grande porcentagem na produção de alimentos, e com significativa
participação econômica e social. Desta forma, este segmento devidamente estimulado e apoiado, pode se constituir no
eixo de mudança rumo a uma agricultura que respeite as especificidades biológicas e os imperativos ecológicos de
uma região tropical.
Assim, a agricultura de base familiar desempenha um importante papel no desenvolvimento sustentável da Brasil. De
acordo com o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária – INCRA, baseado em dados do Instituto Brasileiro
de Geografia e Estatística – IBGE, aproximadamente 80% das propriedades agrícolas do país são ocupadas por
sistemas familiares de produção, correspondendo a cerca de quatro milhões de unidades e representando uma área de
108 milhões de hectares – 30,5% da área dedicada à agricultura no país. Este setor é responsável por 38% do valor da
produção agropecuária. Outro aspecto relevante é que, embora haja uma tendência de redução de pessoas ocupadas
na agropecuária brasileira como um todo desde 1985, a agricultura familiar foi capaz de reter maior número de
ocupações que o agronegócio. O número total de pessoas ocupadas neste segmento em 2006 é mais de duas vezes
superior ao número de ocupações geradas pela construção civil. Estes aspectos são ainda mais relevantes em Santa
Catarina, considerando que a estrutura fundiária do estado baseia-se, fundamentalmente, em pequenas propriedades
agrícolas que em geral possuem menos de 20 hectares. Outro aspecto de destaque, que corrobora a pertinência da
presente proposta, refere-se à exposição de agricultores aos agrotóxicos. Dados de 2009 do Programa de Análise de
Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos (PARA) da Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA comprovaram que
este setor representativo da agricultura brasileira está diretamente exposto a agrotóxicos (legais e ilegais) de alta
toxicidade aguda ou crônica, devido, principalmente, ao uso de pulverizadores costais. No que tange a iminente crise
climática, a matriz produtiva da agricultura familiar é mais eficiente no uso de insumos químicos, combustíveis fósseis e
energia, se comparada com o setor do agronegócio. Este aspecto tende a ser mais relevante, na medida em que o uso
da terra – agricultura e desmatamento – é responsável por cerca de 70% das emissões de gases de efeito estufa (GEE)
do Brasil. Além disso, uma das saídas para o setor agropecuário, frente à problemática do esgotamento de áreas para
expansão da produção, a tendência histórica de baixa dos preços dos produtos agrícolas e o aumento dos custos de
produção, é o investimento em tecnologias modernas que elevem a produtividade e simultaneamente promovam a
preservação da natureza. Em síntese, produzir mais com redução das emissões dos gases de efeito estufa (GEE). Uma
das soluções para uma melhoria no uso das tecnologias com maior racionalidade e menor impacto ambiental, está
diretamente vinculada ao aumento de pesquisas, maior e melhor formação de profissionais para este setor e a
capacitação de produtores rurais. Neste sentido, justifica-se a formação de novos profissionais na área da agronomia
que dominem esta ciência, busquem novas tecnologias para a produção eficiente e levem ao produtor rural soluções
para a eficiência produtiva com maior resultado econômico e ambiental. Torna-se imperativo, portanto, a formação de
profissionais de elevada competência técnica para a transição rumo a uma economia de baixo carbono, ou seja, menos
dependente de combustíveis fósseis e, principalmente, que seja capaz de incluir milhões de famílias de pequenos
agricultores que foram historicamente marginalizados pelo poder público.
I.2. A Bacia Hidrográfica do Mampituba
A Bacia Hidrogáfica do Rio Mampituba localiza-se na divisa do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, ocupando a porção
litorânea desses estados e avançando para o interior em direção à Serra Geral. Distribuída entre as províncias
geomorfológicas da Planície Costeira e do Planalto Meridional ela possui uma superfície aproximada de 2.000 Km2. No
Rio Grande do Sul a bacia abrange os municípios de Mampituba, Morrinhos do Sul, Torres, Dom Pedro de Alcântara,
Três Cachoeiras, Cambará do Sul, Três Forquilhas e São Francisco de Paula. Os demais municípios, Praia Grande,
Balneário Gaivota, São João do Sul, Passo de Torres, Santa Rosa do Sul, Sombrio, Arroio do Silva, Araranguá, Jacinto
Machado e Ermo estão localizados no estado de Santa Catarina.
No Litoral Norte a cidade de Torres constitui-se no principal centro urbano e um importante polo turístico no contexto
estadual, atraindo também visitantes de outros estados e de países vizinhos. Nos demais municípios, a agricultura
representa a principal atividade econômica. Em algumas das localidades como Dom Pedro de Alcântara, Mampituba e
Morrinhos do Sul, a participação do setor primário corresponde a uma substantiva parte do Produto Interno Bruto (PIB)
e quase que a totalidade da população encontra-se diretamente vinculada a este segmento.
No Litoral Sul Catarinense os municípios que integram a bacia pertencem à divisão administrativa de Araranguá,
também denominada de microregião geográfica, e fazem parte da Associação dos Municípios do Extremo Sul
Catarinense – AMESC. De acordo com os dados de 2001 do Instituto de Planejamento e Economia Agrícola de Santa
Catarina esta região possui uma população de 160.169 habitantes, uma superfície de 2.975 Km² e 9.759
estabelecimentos agrícolas. Apesar da economia diversificada da região, caracterizada por atividades ligadas a
indústria, ao comércio e ao turismo, o setor primário destaca-se como principal fonte de renda e ocupação de mão-deobra. Araranguá e Sombrio constituem-se como principais polos regionais, onde a indústria e o comércio têm papel
importante. Balneário Arroio do Silva, Balneário Gaivota e Passo de Torres são municípios litorâneos e, portanto,
possuem uma vocação natural para o turismo. Nos demais municípios a agropecuária constitui-se no principal
segmento econômico.
Na área rural, a estrutura fundiária caracteriza-se pelo predomínio de minifúndios, com um tamanho médio variando em
torno de 10 ha por unidade de produção, e mão-de-obra, na grande maioria dos casos, de base familiar. Uma parcela
expressiva dos agricultores tem acesso à terra na condição de proprietários. Segundo dados do INCRA, baseado no
Censo Agropecuário de 1995-96 do IBGE, 77% das unidades de produção dos municípios que participam na Bacia do
Mampituba são cultivadas por proprietários, 11% por arrendatários, e 12% por parceiros e ocupantes.
O cultivo do fumo, arroz e banana constituem nas principais atividades agrícolas, garantindo a subsistência de milhares
de famílias. Nos municípios de Santa Catarina destacam-se também a criação de aves e suínos, e a produção de
bovinos para corte. Entretanto, a instabilidade dos preços agrícolas, associada a eventuais frustrações de safra devido a
fenômenos naturais, faz com que diversos agricultores migrem para as cidades litorâneas nos meses de veraneio em
busca de emprego. Esta migração cíclica propicia um significativo ingresso de renda, e muitas vezes, constitui-se no
principal foco da atividade econômica do grupo doméstico.
II. Justificativa
As iniciativas de agroecologia e produção orgânica iniciaram-se na região a partir de 1991, através da organização não
governamental (ONG) Centro Ecológico, que em parceria com a Pastoral Rural coordenou os primeiros trabalhos de
conversão dos sistemas produtivos. Ao longo dos anos, diversas associações de agricultores foram estruturadas,
contemplando hoje mais de 400 famílias que produzem e vendem seus produtos através de diferentes canais de
comercialização tais como feiras, supermercados, cooperativas e mercado institucional (alimentação escolar e
Programa de Aquisição de Alimentos – PAA). A maior parte das unidades de produção estão articuladas na Rede
Ecovida de Agroecologia, participando dos núcleos Litoral Solidário e Sul Catarinense. Algumas iniciativas de destaque,
desenvolvidas na região, como por exemplo os sistemas agroflorestais complexos, integrando produção de banana e
árvores endêmicas da Mata Atlântica, e a produção do “açaí de juçara” são de particular interesse no âmbito desta
proposta. Estas iniciativas congregam centenas de famílias e apontam a viabilidade técnica e econômica de se produzir
alimentos e simultaneamente conservar a Mata Atlântica.
Assim, a presente proposta se articula com essas diversas iniciativas de promoção da agricultura familiar de base
ecológica, procurando superar a aparente dicotomia entre conservação ambiental e produção agrícola. A grande
maioria dessas iniciativas têm demonstrado a capacidade de integrar as dimensões socioeconômicas e ambientais.
Contudo, apesar das evidentes vantagens desses sistemas de produção e do potencial de cumprirem uma missão
fundamental no desenvolvimento do meio rural da região, e até mesmo do país, tais sistemas ainda possuem o caráter
de demonstrativos, em função do apoio limitado dos órgãos públicos e de uma relativa falta de evidências que
sensibilize os formuladores de políticas públicas. Além disso, existe uma enorme carência de profissionais capacitados
a coordenar as mudanças que se fazem necessárias no contexto da agricultura brasileira, de modo a harmonizar
desenvolvimento econômico, produção de alimentos e preservação da natureza. A grande maioria dos cursos de
graduação no país, principalmente os de agronomia, abordam a questão ambiental de forma fragmentada e dissociada
da dimensão social. Entretanto, problemas ambientais estão interconectados com questões sociais em uma relação de
causa e consequência. A presente proposta justifica-se, portanto, pela urgência de se promover os avanços
socioambientais, consonante com as novas diretrizes da política nacional.
O Programa articula-se com o Projeto Pedagógico Institucional (PPI) do IF Catarinense, na medida em que este prevê,
explicitamente em sua missão, Ofertar uma educação de excelência, pública e gratuita, com ações de ensino, pesquisa
e extensão, a fim de contribuir para o desenvolvimento socioambiental, econômico e cultural. Outra interface das ações
propostas neste programa com o PPI refere-se também à visão institucional, que contempla o desenvolvimento de uma
sociedade democrática, inclusiva, social e ambientalmente equilibrada. Especificamente, a política institucional para as
ações de ensino fundamenta-se no seguinte princípio: o contato com a comunidade constitui-se como espaço
privilegiado para a socialização do conhecimento produzido na Instituição, assim como para a criação de novos
conhecimentos que possam contribuir para o desenvolvimento social e deve ser, por esses motivos, preocupação
fundamental de todos os cursos do Instituto Federal Catarinense. Em relação a políticas de pesquisa, o PPI indica o
desenvolvimento de práticas investigativas intensificando-se até a geração de soluções técnicas e tecnológicas, às
demandas sociais e peculiaridades regionais, tendo como foco a extensão de seus benefícios para a comunidade e a
preservação do meio ambiente. No que concerne às atividades de relação com a comunidade, o Projeto Pedagógico do
Instituto aponta para: Além de levar o conhecimento acadêmico à comunidade, as atividades de extensão, através de
um diálogo contínuo e progressivo, buscam ações que promovam o desenvolvimento local e regional e a melhoria da
qualidade de vida dos cidadãos. As ações articulam-se ainda de modo mais direto com as seguintes disciplinas do
curso de agronomia do IF Catarinense: Sociologia e Extensão Rural; Agricultura e Ciência do Ambiente; Fruticultura;
Uso Manejo e Conservação do Solo; Tecnologia de Produção de Sementes e Mudas; e Manejo e Produção Florestal.
1.6.2 Fundamentação Teórica
O debate sobre se a intensificação da agricultura, proteção ambiental, e melhoria das condições de vida no meio
rural é uma questão de compensações (trade offs, no original em inglês) ou sinergias vem dividindo a opinião da
comunidade acadêmica nas últimas décadas (Lee et al., 2001). Vosti et al. (1997), por exemplo, propõem um 'triângulo
crítico' de três metas de desenvolvimento interligadas: sustentabilidade, crescimento e redução da pobreza, pois a
realização de um aspecto em detrimento dos outros pode levar a um colapso geral do sistema. Da mesma forma, uma
correlação positiva entre produção de alimentos e as necessidades ambientais tem sido sistematicamente defendida
por vários autores, especialmente os defensores de abordagens ecológicas para a agricultura. Pretty et al. (2003), em
uma pesquisa de mais de 200 projetos da América Latina, África e Ásia, as quais abordou a questão do uso sustentável
da terra, encontrou um aumento geral na produção de alimentos e sustentabilidade agrícola. Apesar de afirmar que
compensações são sempre inevitáveis entre essas opções, Conway (2001) considera que os métodos de produção
combinados, que levam em conta as opiniões dos agricultores e tecnologias ecologicamente sustentáveis, podem
contribuir para a melhoria dos sistemas produtivos. Da mesma forma, sistemas de baixo uso de insumos externos,
quando bem manejados, têm mostrado o potencial de aumentar a produtividade agrícola com menos impacto ao meio
ambiente (Bunch 1999; Tiffen et al 2002).
Seguindo a noção de intensificação das atividades agrícolas, permitindo, simultaneamente a melhoria ambiental, alguns
autores argumentam que a modernização da agricultura, principalmente nas áreas com características favoráveis (solo,
declividade, insolação e disponibilidade de água), é necessária para promover a segurança alimentar e aliviar a pressão
sobre os ecossistemas naturais e as terras marginais. Geralmente, com base em tecnologias preconizadas pela
Revolução Verde e, mais recentemente, com o avanço da biotecnologia, a intensificação das atividades agrícolas é
amplamente defendida como forma de aumentar a produção de alimentos. Desta forma, Borlaug (2000) enfatiza os
benefícios potenciais das culturas transgênicas como um imperativo para satisfazer as necessidades alimentares de
uma população mundial crescente. O argumento de intensificar a produção de alimentos em áreas específicas,
poupando a terra para fins de conservação, é também sugerido por Waggoner (1997). Outro que postula esta
abordagem é Avery (1997), que defende a utilização de insumos químicos e outras práticas agrícolas ditas modernas
para fazer o melhor uso da terra e, portanto, proteger refúgios selvagens. Alguns autores, no entanto, argumentam que
a intensificação da agricultura como forma de prevenção do desmatamento não é necessariamente tão simples. Barbier
et ai. (2001), estudando os aspectos econômicos do desmatamento tropical, demonstraram que a conversão de
florestas em terras agrícolas depende, entre outros fatores, do crescimento populacional, aspectos institucionais,
questões fundiárias, políticas públicas, e acesso ao mercado.
Políticas macro-estruturais também podem ter um impacto negativo no uso da terra e no desmatamento, como
sugerido por Kaimowitz et al.(1999) em um estudo realizado na Bolívia. Principalmente no Brasil, a expansão agrícola é
geralmente associada com a degradação ambiental. Atualmente, a intensificação das duas principais atividades
agrícolas, a produção de soja e pecuária, está sendo realizada através da abertura de novas terras agrícolas, que têm
substituído florestas naturais (Fearnside 2001; Fearnside et al 2001; Bickel et al 2003; GTA et al., 2004). Sugerindo uma
relação entre renda per capita e qualidade ambiental, a curva de Kuznets ambiental (EKC) é outra abordagem para a
questão de trade-offs e sinergias (Lee et al 2001; Yandle et al 2004). Segundo esta teoria, o crescimento econômico
inicial é caracterizado por uma relação direta com a degradação ambiental, entretanto, depois de um certo limiar, a
tendência inverte, resultando em melhoria ambiental (Stern 2004). No entanto, as provas apresentadas até agora por
muitos estudos são controversas (Lee et al., 2001). Em um estudo para estimar EKC em 19 países latino americanos e
do Caribe, durante o período de 1975-1998, Martínez-Zarzoso et al. (2003) encontrou resultados discrepantes, mas uma
tendência comum de um aumento contínuo das emissões de gases. Ehrhardt-Martinez et al. (2002) investigaram a
validade de EKC para desmatamento e concluíram que existe uma correlação positiva entre desenvolvimento
econômico e proteção de florestas, em particular, relacionada com a urbanização e o aumento do segmento de
serviços. Stern (2004), por outro lado, estudando evidências empíricas para o EKC, não encontrou uma base estatística
sólida para corroborar a teoria. EKC não é a única abordagem teórica que tenta estabelecer uma correlação entre
crescimento econômico e proteção ambiental.
Os projetos integrados de conservação e desenvolvimento (PICD) têm sido propostos como uma estratégia para
combinar a promoção da conservação da biodiversidade em áreas protegidas, com iniciativas de desenvolvimento
econômico e social em comunidades adjacentes (Sanjayan et al., 1997). O princípio por trás dos PICD é melhorar as
condições de vida da população local visando aliviar a pressão sobre os recursos naturais (Brandon, 2001). Outra
contribuição para o debate entre proteção ambiental e produção agrícola vem da abordagem teórica que Lee et al.
(2001) denominou de “intensificação endógena”. De acordo com esses autores, a primeira contribuição para essa linha
de investigação surgiu a partir do trabalho de Boserup no livro 'As condições de crescimento agrícola: a economia das
alterações agrária sob pressão da população' (1993), que propôs que o crescimento populacional foi a principal razão
para a mudança tecnológica e intensificação agrícola. Com o objetivo de contornar possíveis problemas ambientais
causados por uma expansão desordenada da agricultura, respondendo à pressão da população, alguns autores
defendem um processo de intensificação impulsionado por políticas, facilitando o acesso a tecnologias modernas e
promovendo melhorias institucionais (Lee et al., 2001). Seguindo esta perspectiva, Ruttan (1997, 1999) argumenta que
uma mudança visando harmonizar a sustentabilidade da agricultura e o crescimento econômico deve estar relacionado
com o avanço tecnológico e institucional. Embora várias abordagens teóricas apontem para perspectivas diferentes de
combinar expansão agrícola e desenvolvimento, a urgência de aumentar a produção alimentar é indiscutível.
Basicamente, existem duas percepções distintas, e bastante díspares, de como a produção agrícola deve ser ampliada
a fim de satisfazer as necessidades alimentares de uma população crescente (Buck et al., 2004). O paradigma da
Revolução Verde é defendido por aqueles que entendem que a produção de alimentos deve ser atingida através do
desenvolvimento de melhores materiais genéticos, particularmente com as melhorias promovidas pela biotecnologia e o
uso de insumos externos (Buck et al., 2004).
Distanciando-se deste ponto de vista, os defensores da agroecologia defendem que um sistema agrícola deve
assemelhar-se, tanto quanto possível, a um sistema natural, onde as interações complexas e dinâmicas entre os
componentes do referido sistema garantem uma sustentabilidade intrínseca (Gliessman, 1998). No entanto, outros
autores, tais como Fernandes et al. (2002) defendem uma estratégia combinada para incrementar produção agrícola e
proteção ambiental, através da seleção de melhores práticas que já demonstraram ser eficientes na produção de
alimentos, e os avanços tecnológicos promovidos pela ciência moderna. Em termos práticos, porém, qualquer modelo
agrícola deve demonstrar a viabilidade de combinar maior produtividade com um o uso sustentável da terra.
Um dos elementos importantes para avaliar a sustentabilidade dos sistemas agrícolas, apontado por Rigby et al. (2001),
diz respeito aos critérios geralmente escolhidos para o processo de avaliação, particularmente quando os tradeoffs são
considerados. Escalas e unidades de medida diferentes são comumente utilizados para avaliar aspectos agrícolas que,
na maior parte do tempo, são difíceis de comparar (Rigby et al. 2001). Além disso, dada a complexidade inerente e a
natureza multidimensional dos sistemas agrícolas, que envolvem aspectos sociais, políticos, econômicos, ambientais e
culturais, a avaliação de desempenho pode ser muito complicada (Hurni 2000;. Limburg et al 2002). Para avaliar o
impacto ambiental do uso da terra, Pervanchon et al.(2002) sugerem a utilização de energia como um indicador, uma
vez que a eficiência energética é intrínseca a qualquer definição de agricultura sustentável. Conforti et al. (1997) afirmam
que a produtividade da terra combinada com o balanço energético pode ser usado como um instrumento para indicar o
impacto ambiental. Esta abordagem acompanha os estudos de Bayliss-Smith (1982) que comparou a eficiência
energética de vários sistemas agrícolas, e encontrou uma proporção maior de uso eficiente dos insumos energéticos os
sistemas de uso da terra menos industrializados. Numa investigação semelhante, Pretty (1995) enfatiza que os métodos
orgânicos são, em geral, menos exigentes em insumos energéticos do que as tecnologias da agricultura moderna. Além
disso, ele mostrou que certos sistemas com alta demanda de energia, nos EUA, podem ter rendimentos semelhantes a
sistemas com baixo uso de insumos. Pimentel et al. (1996) analisando o uso de energia em diferentes métodos de
produção de milho encontraram uma relação de energia de 2,5 unidades de produção para cada unidade investida em
sistemas mecanizados nos EUA, e uma razão de 4:1 para sistemas tradicionais no México.
O conceito de eficiência energética está diretamente relacionado à outra preocupação importante na concepção de
sistemas agrícolas sustentáveis, ou seja, a distinção entre o paradigma da otimização subjacente em abordagens
agroecológicas, e a ideia de maximização que é característico dos sistemas intensivos de produção. A otimização pode
ser definida como o rendimento mais elevado possível, de qualquer dado sistema, sem comprometer a sua integridade
(Gliessman 1998). Embora essa definição seja bastante ampla, ela se opõe à agricultura moderna que constantemente
busca rendimentos máximos a qualquer custo (Gliessman, 1998; Vivan, 1998). Além disso, as estratégias utilizadas para
a intensificação da agricultura, até agora, causou vários impactos ambientais (Bennett 2000). Apesar das consequências
negativas que em geral estão associadas à intensificação agrícola, alguns métodos têm demonstrado o potencial para
aumentar a produção com menor uso de insumos externos. No sistema de plantio direto, principalmente grãos como
soja e milho, são cultivados sem arar a terra (Landers, 1999; 2001). O sistema utiliza adubo verde para cobrir o solo e
rotação de culturas (Landers, 1999; 2001; Calegari, 2002). Comparando o rendimento da cultura e o teor de matéria
orgânica (MO) do solo em sistemas de soja cultivadas sob métodos convencionais e de plantio direto, Calegari (2002)
mostrou uma vantagem substancial para o último método. Souza et al. (2003) também demonstraram um aumento da
MO do solo em lavouras de milho cultivadas utilizando práticas de plantio direto. Além de promover a melhoria do solo e
aumentar a produtividade, o método de plantio direto também impede a erosão, conserva energia (combustível fóssil
em particular), aumenta a biodiversidade e reduz ervas invasoras e doenças (Landers 2001; Calegari, 2002). Uma
explicação para o sucesso do sistema é fornecido por Seguy et al. (2003) que propõem que estes sistemas 'imitam o
ecossistema natural”. Segundo os autores, uma estratégia-chave é imitar algumas características funcionais e
estruturais do ecossistema original, ou seja, proteção do solo pelas culturas de cobertura, otimização de recursos
climáticos, reciclagem de nutrientes e proteção da camada de solo superficial (Séguy et al 2003; Séguy et al 2006).
Sistemas agrícolas sustentáveis que imitam os padrões naturais também foi sugerido por outros autores. Jackson
(2002), pesquisando o potencial de grãos perenes para as pradarias americanas como uma alternativa às culturas
anuais, propõe sistemas naturais, em que os processos encontrados na natureza são utilizados como padrões. Do
mesmo modo, Soule et al. (1992) argumentam a favor da incorporação dos processos ecológicos em sistemas
agrícolas. Em regiões tropicais, especialmente em áreas onde a vegetação original é floresta, essa noção tende a ser
mais relevante. Comparando sistemas agroflorestais complexos da Indonésia com o plantio convencional de árvores
tropicais como a borracha (Hevea brasiliensis), óleo de palma (Elaeis guineensis Jacq.) e coco (Cocos nucifera L.),
Michon et al.(1998) aponta que os sistemas modernos são muito mais simples, análogos a um campo de grãos.
Outro ponto importante para a discussão da sustentabilidade do uso da terra e sistemas de intensificação agrícola é
controle de pragas e doenças. A agricultura moderna, até agora, tem sido baseada em uma abordagem de confronto,
onde insetos e patógenos devem ser controlados através da aplicação de insumos químicos (Kroese 2002). No entanto,
o uso de pesticidas é uma das principais causas de poluição do solo e da água e envenenamento dos agricultores em
todo o mundo (Moore 2002). Algumas alternativas aos pesticidas, como o manejo integrado de pragas (MIP) e
resistência sistêmica adquirida (SAR), têm sido desenvolvidos nas últimas décadas (Heil 2001; Kuc 2001; Percival 2001;
Jones 2002; Gozzo 2004). Também importante é a teoria da trofobiose, em que a suscetibilidade de uma planta a
pragas ou doenças está diretamente associada ao seu estado bioquímico (Chaboussou 2004). A correlação entre as
atividades agrícolas e serviços ambientais ganha, a cada dia, um destaque maior, na medida em que as consequências
da crise climática se agravam. Ocupando uma área equivalente a 12% da área total mundial, a agricultura e a pecuária
têm sido amplamente responsáveis por grandes impactos ambientais (McNeely et al., 2003). Particularmente nos
trópicos, a expansão agrícola causa consequências drásticas para a integridade dos ecossistemas (McNeely et al.,
2003). Pimm et al. (2000) estimam que dois terços da diversidade biológica está concentrada em áreas tropicais,
especialmente em florestas tropicais úmidas, que originalmente cobriam uma área de cerca de 16 milhões de
quilômetros quadrados, mas hoje estão reduzidas a metade. A riqueza biológica dos habitats que são prejudicados pela
atual taxa de desmatamento mostram a urgência da questão (Myers 2003). Além disso, a maioria dessas florestas
tropicais estão localizadas em países em desenvolvimento, que sofrem pressão contínua para atender suas agendas de
desenvolvimento.
Associado com a destruição das florestas tropicais, o processo de fragmentação dos ecossistemas é uma preocupação
importante para a proteção da biodiversidade (Laurance et al 2001; Myers 2003). De acordo com Saunders et al. (1991),
habitats fragmentados são caracterizadas por alterações nos aspectos microclimáticos e biogeográficos, mas as
consequências destas alterações irão depender do tamanho, da posição, e da forma das áreas remanescentes na
paisagem. Particularmente importante é a proporção entre a borda e a área central do fragmento (Debinski et al., 2000).
Áreas com maior perímetro são mais susceptíveis de serem mais expostas à invasão por espécies exóticas, e para
efeitos abióticos tais como o vento e a temperatura (Saunders et al, 1991; Debinski et al, 2000). Em um estudo para
avaliar a influência do tamanho manchas sobre a biota, nos Projeto Dinâmica Biológica de Fragmentos Florestais
(PDBFF) na região amazônica, Laurance et al. (2002) encontraram diferenças significativas nos processos biofísicos e na
composição de espécies em comparação com a floresta intacta.
Compreender os padrões bióticos e físicos de remanescentes florestais é fundamental para a concepção de parques e
reservas biológicas, no entanto, uma vez que a maioria dos impactos sobre fragmentos derivam de áreas adjacentes,
qualquer plano de gestão deve abranger toda a paisagem (Saunders et al., 1991). Um dos sistemas de uso da terra que
vários autores reconhecem como potencialmente eficaz na mitigação de impactos abióticos em remanescentes
florestais e na promoção de serviços ambientais são os sistemas agroflorestais (SAFs). Laurence et al. (2004) destacam
vários benefícios dos SAFs contíguos a fragmentos florestais, tais como a prevenção de mudanças drásticas no padrão
de microclima e exposição a turbulência do vento, a conexão entre fragmentos de floresta, alimentos e prestação de
refúgio para a fauna, e mais importante, a redução do uso das práticas de corte e queima de árvores pelos agricultores,
o que obviamente, protege a floresta contra incêndios. Além disso, os sistemas tradicionais, onde as culturas são
estabelecidas sob o dossel da floresta em um tipo multiestratificado, por exemplo, as plantações de borracha na
Amazônia, as florestas damar na Indonésia, e o café sombreado em vários países neotropicais, têm demonstrado um
benefício global para a biodiversidade (Michon et al . de 1997; Schroth et al 2003; Somarriba et al 2004). Em geral, os
SAFs, em particular os complexos, assemelha-se em estrutura e função ao ecossistema original (Schroth et al 2004.), e
pode desempenhar um papel importante como zonas tampão para fragmentos florestais (Noble et al, 1997; Laurence et
al. 2004). O papel dos SAFs na promoção de serviços ambientais é inegável. Esta visão incorpora uma percepção de
espaços de atuação humana, em oposição à noção generalizada de florestas naturais como ecossistemas intactos.
McNeely (2004), no entanto, aponta que os seres humanos têm interagido, em diferentes graus, com o que são
chamadas de florestas primárias desde tempos imemoriais.
A correlação positiva entre o uso sustentável da terra, práticas e serviços ambientais tem sido afirmada por vários
autores. O potencial de SAFs para sequuestro de carbono foi estudada por Montagnini et al. (2004), que constatou que
tais sistemas podem trabalhar diretamente como sumidouro de carbono através de culturas perenes e reduzir a pressão
sobre os remanescentes florestais. A existência de uma divisão dicotômica entre natureza e cultura, onde os ambientes
naturais e os provocados pelo homem constituem espaços independentes, também tem sido questionada (Seeland
1997). Novas abordagens da ecologia e a própria complexidade inerente aos sistemas biológicos demonstram que fazer
a divisão entre cultura e natureza é praticamente impossível (Ellen 1996). Assim, a ideia de uma paisagem composta por
um mosaico de ambientes, com diferentes gradientes de manipulação humana e distintos estágios de sucessão
ecológica parece ser mais apropriada. Agroecossistemas emergem, portanto, como subunidades lógicas de uma
paisagem multifacetada, onde os processos naturais, tais como fluxo de energia, sucessão vegetal, a transformação do
solo e ciclagem de nutrientes são fundamentais para a concepção de sistemas de produção sustentáveis (Lefroy et al.,
1999). A diversidade biológica tem, desta forma, uma importância operacional para a integridade de todo o sistema.
Polinização, ciclagem de nutrientes, controle de pragas e doenças, e desintoxicação de substâncias deletérias são
alguns dos papéis funcionais que a biodiversidade pode ter na agricultura (Altieri, 1999). Pagiola et al. (1997) também
descrevem a importância da biodiversidade como um insumo para a agricultura, destacando a importância da
diversidade genética das culturas agrícolas e resistência a insetos. Além desta visão utilitarista da conservação da
biodiversidade, há também um imperativo ético defendido pelos biólogos da conservação para preservar todas as
espécies de organismos (Harmon 2003). Agrobiodiversidade, que é mais especificamente relacionada aos sistemas
agrícolas, foi definido através de um conceito multidimensional, que engloba recursos genéticos, plantas, biota do solo,
insetos e fungos, espécies selvagens, e os conhecimentos locais (Thrupp 1998; Brookfield et al.1999). Também tem sido
descrito em termos de dimensões ambientais, econômicas e sociais (FAO, 1999). Assim, o conceito de
agrobiodiversidade associa a sua importância para a segurança alimentar e meios de vida sustentáveis.
A melhoria das condições de vida nas áreas rurais, juntamente com a promoção da melhoria ambiental e aumento da
produtividade agrícola, é uma questão essencial para o desenvolvimento rural (Buck et al., 2004). De acordo com Uphoff
et al. (1998), a maioria das políticas de desenvolvimento promovidas pelos governos e agências de desenvolvimento, ao
longo dos últimos anos, têm favorecido explicitamente áreas urbanas. Eles observam que essa estratégia de
desenvolvimento, predominantemente baseado no modelo da economia neoclássica, confere ao setor rural uma função
secundária, subsidiária para o segmento setor industrial. O Estado de relatório para Agricultura e Alimentação,
preparado pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), informa que cerca de 800
milhões de pessoas no mundo, a maioria delas em áreas rurais dos países menos desenvolvidos, são desnutridos ou
em situação de grave insegurança alimentar (FAO, 2001). A nutrição tem um impacto direto na produtividade do
trabalho, saúde, rendimento escolar e, finalmente, sobre o crescimento econômico (FAO, 2001). Em todo o mundo, há
um crescente reconhecimento de que parte da causa para esta situação de escassez de alimentos, e às vezes surto de
fome mesmo, é o empobrecimento das áreas rurais onde os agricultores estão privadas de meios de produção básicos,
tais como terra, crédito, equipamentos, insumos, e informação (Mazoyer 2001). Além disso, como milhões de
agricultores pobres são impedidos de ganhar a vida na agricultura, eles migram para os centros urbanos em busca de
melhores oportunidades de trabalho (Mazoyer et al 1997; Uphoff et al 1998). Como consequência, há um aumento na
superlotação dos centros urbanos, que são, em geral, pouco equipados para absorver esta população, e um
empobrecimento crescente de áreas rurais, contribuindo para a insegurança alimentar (Uphoff et al., 1998). Assim,
pode-se argumentar que, apesar de um viés urbano que permeia a maioria das políticas de desenvolvimento, e a lógica
industrial que caracteriza a agricultura moderna, o desenvolvimento rural ainda tem um papel significativo a
desempenhar, sobretudo para países em desenvolvimento.
1.6.3 Objetivos
Geral:
1. Constituir no Instituto Federal Catarinense (IFC), campus Santa Rosa do Sul, um grupo de pesquisa-ação em
agroecologia e desenvolvimento rural sustentável composto por docentes, técnicos administrativos, alunos do curso de
agronomia, representantes de movimentos sociais, agricultores e agricultoras, visando desenvolver, de forma sistêmica,
atividades de ensino, pesquisa e extensão de caráter socioambiental junto às comunidades rurais na área de
abrangência do campus; e
2. Instituir no Instituto Federal Catarinense, campus Santa Rosa do Sul, um Núcleo de Estudos em Agroecologia e
Desenvolvimento Rural Sustentável, composto por membros internos e externos à Instituição de Ensino, para articular
ações visando a promoção do desenvolvimento sustentável em sua área de abrangência e que possa servir de fonte de
inspiração para iniciativas semelhantes nos demais campi do IFC.
Específicos:
1. Promover, através de atividades de ensino, pesquisa e extensão rural, a qualificação dos alunos do curso de
agronomia do IFC campus Santa Rosa do Sul;
2. Estabelecer e qualificar as relações de sinergia com as comunidades rurais do entorno do campus Santa Rosa do
Sul, visando melhorar as condições socioambientais da região da Bacia Hidrográfica do Rio Mampituba;
3. Estimular um debate na unidade de ensino sobre as tecnologias e sistemas de produção agropecuária em
consonância com a conjuntura de mudanças climáticas;
4. Ampliar e dinamizar as iniciativas de agroecologia existentes na região, principalmente aquelas vinculadas à Rede
Ecovida de Agroecologia;
5. Difundir um conjunto de opções produtivas com potencial de agregar renda e melhorar a segurança alimentar das
comunidades rurais do entorno do IFC campus Santa Rosa do Sul;
6. Integrar e qualificar a implantação de políticas públicas de fomento à agroecologia e segurança alimentar tais como o
Plano Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica – PLANAPO e o Programa Nacional de Alimentação Escolar –
PNAE; e
7. Estimular nos demais campi do Instituto Federal Catarinense iniciativas semelhantes para a promoção e articulação
de políticas de desenvolvimento rural sustentável.
1.6.4 Metodologia e Avaliação
1.6.4 Metodologia e Avaliação
I. Área de Atuação e público alvo
Conforme descrito anteriormente, a área de atuação principal do Programa são os municípios localizados na Bacia
Hidrográfica do Rio Mampituba, divisa dos estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Entretanto, alguns
municípios adjacentes, localizados fora da Bacia mas pertencentes ao Território do Extremo Sul Catarinense, também
serão contemplados com as ações do Programa.
O principal público alvo será constituído por agricultores familiares que residem na área de atuação do IF Catarinense,
campus Santa Rosa do Sul. O público interno – alunos do curso de agronomia – em sua grande maioria são filhos e
filhas de agricultores familiares da região, que potencialmente poderão retornar à unidade de produção familiar após a
conclusão do curso. Assim, a proposta metodológica contempla um conjunto de atividades direcionadas aos alunos,
tanto os bolsistas a serem selecionados quanto os demais discentes, no sentido de contribuir para que estes possam
permanecer na região após a conclusão do curso e contribuir para o desenvolvimento sustentável dos territórios do
Extremo Sul Catarinense e Litoral Norte do Rio Grande do Sul.
II. Infraestrutura existente – principais recursos para fins do Programa
Equipamentos: microcomputador (296), projetor multimídia (14), impressoras (33), televisores (34), pontos de acesso à
rede de internet (220)
Estrutura física: salas de aula – 15 (750 m2); laboratórios – 06; Biblioteca: 01; auditórios: 01; refeitório, cozinha,
alojamento, sala de TV, sala de estudos, enfermaria, consultórios médico e odontológico.
O Campus Santa Rosa do Sul do IF Catarinense consta com estruturas já implantada que serão utilizadas para as aulas
práticas, experimentação e difusão tecnológica para a comunidade. A estrutura é subdividida em quatro unidades: a
agrícola, a zootécnica, a de mecanização agrícola e a agroindústria.
A. Unidade Agrícola
A Unidade Agrícola é composta por três setores denominados Agri I; Agri II e Agri III.
Setor Agri I
A estrutura é utilizada para a produção e o estudo de plantas de pequeno porte, sendo composta pela:
Horta (Olericultura): conta em sua infraestrutura com uma estufa para produção de mudas com 32 m²; uma estufa para
cultivo protegido com 119 m²; uma estufa para cultivo protegido com 140 m²; um galpão para depósito de esterco 18
m²; um galpão para decomposição e transformação de restos de vegetais em húmus (minhocário e
vermicompostagem); um galpão ambiente (depósito de ferramentas, escritório, vestiário com 72 m²; área para o cultivo
não protegido de hortaliças com 1,3 ha; um micro trator Yammar tc 14 e uma sala de aula com 109 m².
Plantas medicinais: composta por uma área de experimentação agrícola com 2.000 m² distribuídas para as seguintes
culturas: plantas medicinais; rotação de culturas; manejo de solos; pastagens de inverno e verão; conta com uma casa
de vegetação com 108 m² para experimentos como: Lixiviação de ciaheto; tempos de reação de calcário;
Setor Agri II
A estrutura é utilizada para o estudo e a produção de Culturas anuais é composta pela seguinte estrutura: uma sala
ambiente para aulas com 109 m²; uma área de produção de feijão com 4 ha; uma área de produção de milho com 40
ha; uma área de produção de arroz com 12 ha; uma área experimental para cultivo de diversas variedades e cultivares
de pastagens, plantas de coberturas e culturas anuais, com 250 m²;
Setor Agri III
O setor Agri III é composto pelas unidades de Fruticultura e Silvicultura.
Fruticultura: é composta por uma área de 4,5 ha com pomares de frutas como: citros, pêssegos, ameixas, nêsperas,
bananas, figos, caquis, maçãs, amoras, uvas, maracujás, goiabas e outras nativas como romã e pitangas.
Silvicultura: é composta por estrutura para produção de mudas com: um galpão ambiente (depósito de ferramentas,
insumos, máquinas e escritório) com 82,5 m²; uma estufa para a produção de mudas com 105 m²; uma área aberta
lateralmente e coberta com 40 m²; espaço físico para a produção de 180.000 mudas florestais, frutícolas e ornamentais.
B. Unidade de Zootecnia
A unidade Zootecnia consta de quatro setores: Fábrica de ração, Zoo I, Zoo II e Zoo III
Fábrica de ração
A fábrica de ração está instalada em uma área de 400 m². Consta com um silo com capacidade aproximada de 100.000
kg. Equipado com secador, triturador de grãos e misturador. Possui um microtrator Agrale 4230, para transporte de
insumos e ração.
Zoo I
A estrutura é utilizada para o estudo e a pesquisa com animais de pequeno porte, é composta por uma sala de aula
com 109m², estando subdividida em subunidades.
Apicultura: possui um apiário com dez ninhos completos e casa do mel com 15 m² equipada com: uma centrifuga
automática em inox; uma centrifuga manual em inox; dois tanques decantadores com capacidade de 50 e 200 kg; duas
mesa desoperculadora e 15 roupas protetoras.
Piscicultura: possui uma instalação para alevinagem com 380 m²; cinco tanque para criação de peixes totalizando 7.500
m².
Cunicultura: possui um galpão com 84 m²;
Avicultura: um galpão pra aves de postura com 90 m²; um galpão para aves de corte com 369 m².
Zoo II
Consta de estrutura para atender animais de médio porte, possui uma sala de aula com 109 m².
Suinocultura: consta com um galpão para reprodução com 181 m²; uma esterqueira com 40 m²; 14 matrizes; um
reprodutor MS 60 e um MS 115; um galpão para engorda com 528 m², espaço físico com sala de armazenamento de
rações, compartimentos para armazenamento de 25.000 kg de silagem de grãos úmidos, maternidades, creches com
baias suspensas, balança com capacidade de 1000 kg de pesagem, embarcadouro.
Ovino caprinocultura: consta de um galpão com 369 m²; um galpão para pesquisa, um carneiro; dezenove matrizes
ovinas; um bode; oito matrizes caprinas; aprisco para ovinos e caprinos com baias reparadas, brete, mangueira e sala
de ferramentas; aproximadamente 3,5 hectares de espaço para pesquisa e produção forrageira
Zoo III
Consta de estrutura para atender animais de grande porte: consta com uma sala de aula com 70 m²; um galpão com
696 m²; uma sala de ordenha com 105 m²; treze bezerras; nove novilhas; quinze vacas em lactação; quatorze búfalas; o
espaço físico deste setor conta com dois silos trincheira com capacidade de armazenamento de 110 toneladas; seis
hectares de pastagem cultivada.
C. Unidade de mecanização agrícola
É utilizada para atender as necessidades das aulas e de condução de experimentos e produção das outras Unidades.
Consta de: um trator Ford New Holland 4630; um trator Ford New Holland 5630; um trator Agrale 5085; um trator Agrale
5075; um distribuidor de esterco líquido com capacidade para 4.000 l; um braço hidráulico traseiro; uma plataforma
traseira basculante; duas grades; uma grade aradora; um patrolão para limpeza de valos; um guincho; três carretas
agrícolas; uma colheitadeira de milho lateral de uma linha; uma roçadeira lateral; uma roçadeira traseira; uma plantadeira
de plantio direto; um trado; batedora de grãos; semeadora de grãos.
D) Unidade de agroindústria
É utilizada para a capacitação dos alunos e pesquisas na transformação de produtos “in natura” com frutas, hortaliças,
leite e carne em produtos com valor agregado. Consta com uma com área de 115 m²; onde está o vestiário; a área suja
(recebimento); a área de processamento; o escritório; o depósito de embalagens, sala de aula; laboratório de análise
sensorial; sala de processamento de leite; duas câmeras frias; sala de processamento de carne; sala de depósito de
equipamentos e materiais; sala de processamento de sorvetes e picolés.
A agroindústria para o processamento de vegetais consta dos seguintes equipamentos: uma despolpadeira de frutas;
dois descascadores de batatas; dois freezers horizontais; um liquidificador industrial; um multiprocessador de
alimentos; um fogão industrial; um cuter de aço inox; um dosador e selador a pedal com funil, uma desidratadora de
alimentos.
A agroindústria para o processamento de derivados de animais consta com os equipamentos: balança de plataforma
até 300 kg; um freezer horizontal com capacidade para 450 litros; um resfriador de leite cap. 400 l; um picador de carne
nº 10; uma misturadora de massa; um esterilizador e purificador de água; uma balança de prato; uma ensacadora
manual para encher linguiça; uma máquina elétrica para fechar sacaria; um Freezer congelador vertical; duas câmeras
frias;
D. Laboratórios
O Campus Santa Rosa do Sul do Instituto Federal Catarinense consta com estruturas de laboratórios que serão
utilizados para as aulas práticas e/ou para experimentação, bem como para a difusão tecnológica para a comunidade. A
estrutura apresenta área física construída de 13 laboratórios estando alguns em funcionamento e outros em fase final de
implantação necessitando de equipamentos para sua plena utilização. Suas ações até o momento estão ligadas ao
Departamento de Desenvolvimento Educacional. Os laboratórios existentes no Campus Santa Rosa do Sul encontramse listados abaixo:
1. Laboratório de Mecanização Agrícola;
2. Laboratório de Topografia;
3. Laboratório de Micropropagação;
4. Laboratório de Zootecnia;
5. Laboratório de Bromatologia/Química;
6. Laboratório de Solos;
7. Laboratório de Agroindústria Vegetal / Animal;
8. Laboratório de Coleta e Processamento de Sêmen Suíno;
9. Laboratório de Informática;
10. Laboratório de Plantas Bioativas / Forrageiras;
11. Laboratório de Horticultura;
12. Laboratório de Física e Biologia;
13. Laboratório de Artes.
III. Estratégia metodológica
A estratégia de implantação do Programa caracteriza-se por um conjunto de procedimentos metodológicos que visa
garantir a plena participação dos potenciais beneficiários – alunos e agricultores familiares – no sentido de se alcançar
os objetivos maiores da proposta. Inicialmente, será composto um comitê gestor formado por docentes, representantes
dos alunos, agricultores, gestores públicos parceiros do Programa, representantes de movimentos sociais e da
comunidade de agricultores no sentido de se definir e articular as estratégias maiores de atuação. Além disso, este
comitê poderá apontar e definir as principais demandas de pesquisa e extensão, bem como ajudar a conectar as ações
do Programa com as comunidades da área de atuação do Instituto. Assim, este comitê tem um papel importante tanto
nas ações internas a serem definidas e programadas quanto na relação com a comunidade de modo geral. Ou seja, o
comitê será um “vaso comunicante” entre as ações desenvolvidas no IF Catarinense e o público alvo. Alguns espações
importantes de articulação do Programa são: AMESC – Associação dos Municípios do Extremo Sul Catarinense;
Territórios Rurais do Extremo Sul Catarinense e Litoral Norte do Rio Grande do Sul; Núcleos da Rede Ecovida de
Agroecologia e Comitê de Bacia do Rio Mampituba.
A linha pedagógica a ser adotada é a de pesquisa-ação onde o coletivo formado por agricultores, alunos, docentes,
técnicos administrativos, representantes do poder público atuam de modo colaborativo definindo as demandas de
ensino, pesquisa e extensão, e estabelecendo a melhor estratégia para a implantação das atividades. Para tanto, será
necessário estabelecer rotinas, como reuniões periódicas, encontros, seminários e debates, além de se instituir espaços
permanentes de reflexão e discussão das ações do Programa. Os projetos específicos, que articulam-se buscando uma
visão integral e multifacetada do desenvolvimento rural, serão implantados de acordo com atividades e etapas a serem
estabelecidas pelos coordenadores do Programa em conjunto com os discentes e representantes das organizações de
agricultores. Algumas atividades gerais, entretanto, são descritas na seção abaixo.
Um processo permanente de avaliação e acompanhamento das ações de extensão será estabelecido, visando a
qualificação do Programa. De modo geral os procedimentos adotados serão as reuniões periódicas de planejamento e
avaliação, onde serão debatidos as ações propostas e o alcance maior dos objetivos. As dificuldades encontradas e os
gargalos para a ampliação da proposta também serão discutidos e encaminhados. Entende-se que assim o Programa
poderá contribuir, gradativamente, para instituir no IF Catarinense uma visão integrada e articulada do desenvolvimento
rural através de ações mais apropriadas a um contexto de agricultura familiar inserida em um bioma com suas
especificidades biológicas, ou seja, um território socioecológico com muitas potencialidades a serem trabalhadas. Os
projetos específicos contemplando um conjunto de opções tecnológicas para os agricultores poderá contribuir na
superação do aparente impasse entre produção de alimentos, geração de renda e conservação do ambiente natural.
Desta forma, entende-se que o principal legado do Programa deverá ser o desenvolvimento de um conjunto de formas
de produção mais vinculadas às necessidades atuais que integram, de modo harmônico, aspectos produtivos,
econômicos e ambientais.
Síntese dos procedimentos de avaliação:
- Reuniões periódicas de avaliação;
- Questionários de avaliação ao término de atividades de formação tais como cursos, visitas técnicas e encontros; e
- Estudos gerados no âmbito do Programa para analisar os impactos do Programa, principalmente em relação aos
objetivos maiores;
IV. Projetos
IV.1. Diversificação produtiva agroecológica – alternativas ao cultivo do fumo para geração de renda e segurança
alimentar
a. Objetivos
- Promover alternativas de produção agrícola como estratégia de substituição da lavoura do fumo na região de
abrangência do projeto;
- Desenvolver sistemas de produção agroecológica em propriedades rurais que tem na lavoura do fumo o seu principal
eixo econômico;
- Contribuir para o estabelecimento de métodos sustentáveis de produção agrícola;
- Fomentar o plantio de culturas alternativas tais como batata iacon, araruta, tupinambor e gengibre como estratégia de
diversificação;
- Proporcionar aos discentes o desenvolvimento de habilidades e o domínio dos procedimentos associados a atividades
de pesquisa e extensão.
b. Principais atividades
- Reunião com grupo de agricultores mobilizados através de encontros de articulação;
- Visita a áreas de produção agroecológica na região de abrangência do IFC campus Santa Rosa do Sul;
- Elaboração de plano de capacitação de agricultores – curso sobre princípios básicos de produção agroecológica;
- Estabelecer junto com os agricultores participantes da atividade planos para o estabelecimento de áreas de
experimentação;
- Acompanhamento técnico sistemático das lavouras agroecológicas;
- Elaboração de relatórios de acompanhamento;
- Reuniões de avaliação e planejamento.
c. Aspectos metodológicos
Em parceria com as organizações representativas – associações, cooperativas e sindicatos – será selecionado um
conjunto de famílias agricultores para realizarem atividades de construção de alternativas à lavoura do fumo. As
principais atividades a serem desenvolvidas terão como foco o desenvolvimento de sistemas de produção
agroecológica, principalmente horticultura e fruticultura, para abastecimento dos mercados locais e regionais. Buscarse-á a integração com os programas do governo já em andamento, principalmente o Mercado Institucional através do
Programa de Aquisição de Alimentos – PAA e Programa Nacional de Alimentação Escolar – PNAE. Os principais
parceiros deste projeto são o Centro Ecológico, a Associação dos Colonos Ecologistas do Vale do Mampituba e a
Prefeitura Municipal de São João do Sul.
Outro foco do projeto é o conjunto de estudantes do Instituto, tanto do nível médio quanto superior, oriundos de famílias
que cultivam o tabaco. Um levantamento prévio aponta que um significativo número de estudantes é proveniente de
famílias de fumicultores. Através de experimentos participativos em suas respectivas propriedades rurais, juntamente
com seus pais e representantes da extensão rural, EPAGRI, UNEAGRO, ETC., esses estudantes desenvolverão os
sistemas agroecológicos, visando criar em seus municípios polos de irradiação de alternativas à lavoura do fumo.
Sempre que possível esses agricultores serão integrados às iniciativas já em curso, como o Circuito de Comercialização
da Rede Ecovida de Agroecologia, que coordena diversas feiras de produtos orgânicos e canais de comercialização
através do PAA e PNAE.
d. Metas específicas do projeto
- Capacitar um conjunto de 20 famílias de agricultores em técnicas de agricultura ecológica como estratégia de
substituição da lavoura do fumo;
- Articular a participação de pelo menos 5 famílias na venda de produtos orgânicos para o mercado institucional;
- Publicar uma cartilha com orientações técnicas para o cultivo de yacon, araruta, tupinambor e gengibre; e
- Capacitar pelo menos 10 discentes em técnicas de cultivo agroecológico e plantas alimentícias não convencionais.
IV.2. Produção orgânica de arroz
a. Objetivos
- Desenvolver e testar métodos alternativos de produção de arroz visando aumentar a sustentabilidade ambiental e
econômica da orizicultura nas áreas de abrangência do IF Catarinense campus Santa Rosa do Sul;
- Estabelecer campos de experimentação para a produção orgânica de arroz em propriedades rurais visando testar
métodos agroecológicos de produção;
- Ampliar os processos de conversão de sistemas convencionais de cultivo de arroz para sistemas ecológicos;
- Fortalecer e ampliar as iniciativas de produção de arroz com o uso do marreco de pequim;
- Contribuir para a diminuição do impacto ambiental da cultura do arroz;
- Contribuir para a obtenção de níveis mais elevados de renda por parte dos agricultores através da redução do custo
de produção; e
- Proporcionar aos discentes participantes do Programa o desenvolvimento de habilidades e o domínio dos
procedimentos associados a atividades de pesquisa e extensão.
b. Principais atividades
- Visita a áreas de produção agroecológica de arroz;
- Reunião com agricultores e representantes do serviço de extensão rural (Epagri) para definição de procedimentos de
experimentação;
- Elaboração de plano de pesquisa;
- Estabelecimento das áreas de pesquisa junto a produtores selecionados;
- Coleta sistemática de dados de desenvolvimento e produção;
- Reuniões de avaliação junto a agricultores e demais participantes da pesquisa;
- Elaboração de documento técnico para ser submetido a periódico; e
- Participação em reuniões e eventos de divulgação.
c. Aspectos metodológicos
A principal estratégia metodológica para o desenvolvimento de alternativas ao cultivo convencional do arroz será de
estabelecer áreas experimentais junto à propriedades rurais e no campo de experimentação do IF Catarinense. Serão
testados dois métodos alternativos de produção: i. cultivo de arroz com auxílio de marreco de pequim e ii. Sistema de
rizicultura intensiva (SRI). As áreas selecionadas serão demarcadas e, juntamente com os agricultores, estabelecidos os
campos experimentais. Os tamanhos das áreas e as variedades a serem cultivadas serão estabelecidos junto com os
agricultores. De modo geral, os experimentos seguirão as seguintes recomendações:
Marreco de pequim
As aves serão soltas nas áreas experimentais no período da entresafra – maio a setembro – na proporção de 40 a 50
marrecos por hectare. O papel das aves é “preparar o solo” para o plantio, diminuindo assim o custo de hora/máquina
no preparo do solo, e tornando a lavoura mais eficiente no uso de combustíveis fósseis. Além do preparo da área as
aves controlam ervas invasoras como o arroz vermelho e os insetos praga que normalmente atacam a lavoura do arroz
como o caramujo, a bicheira e o percevejo.
Sistema de Rizicultura Intensiva – SRI
Transplante: as mudas devem ser transplantadas ainda jovens, com 8 a 12 dias, contendo duas folhas; as plantas
devem ser arrancadas e o mais rápido possível plantadas para que não sofram estresse; adota-se um espaçamento de
25x25cm entre plantas para proporcionar um bom crescimento radicular e de copa.
Solo: o solo deverá ser mantido sempre bem úmido, mas ao mesmo tempo com uma boa aeração, bem estruturado e
com boa quantidade de matéria orgânica para manter uma alta atividade biológica no solo.
Água: no período vegetativo é mantido o mínimo de água para a cultura, essa quantidade tem que manter o solo
encharcado. Já no período reprodutivo, onde o arroz forma a panícula e posteriormente enche seus grãos, deve-se
manter uma fina lâmina de água.
Adubação: a adubação será feita com composto orgânico na proporção de uma tonelada por hectare.
Controle de ervas invasoras: para eliminação das ervas invasoras será usado uma enxada rotativa que além de aerar o
solo, elimina as ervas e as colocam disponíveis para decomposição. Essa capina deverá ser repetida várias vezes,
desde o início, 10-12 dias após o transplante, e se possível a cada 15 dias até as plantas cobrirem o solo com as folhas
(dossel).
d. Meta específica do projeto
- Estabelecimento de 4 áreas de experimentação de alternativas ao cultivo do arroz (duas com marreco de pequim e
duas de SRI)
IV.3. Manejo ecológico do solo – plantas de cobertura, sistemas de rotação de culturas e plantio sobre a palhada
a. Objetivos
- Desenvolver um conjunto de alternativas técnicas para melhorar a sustentabilidade da produção regional através da
utilização de plantas de adubação verde, sistemas de rotação de cultura e plantio sobre a palhada; e
- Fomentar a adoção de técnicas ambientalmente sustentáveis.
b. Principais atividades
- Estabelecimento de áreas de experimentação em propriedades da região e dentro do IFC com práticas de adubação
verde, rotação de cultura e plantio sobre a palhada;
- Coleta e sistematização de informações sobre os sistemas de produção;
- Organizar visitas de agricultores e técnicos às áreas de experimentação dentro do IFC; e
- Elaboração de cartilhas e material de divulgação
c. Aspectos metodológicos
Uma das principais formas de melhorar a sustentabilidade dos cultivos é a utilização de técnicas de adubação verde,
plantio sobre a palhada e rotação de cultivos. Entretanto, estas tecnologias já consagradas ainda são pouco utilizadas
pelos agricultores. Assim, através de experimentos participativos em propriedades rurais da região e nas áreas
destinadas à pesquisa dentro do IFC, um conjunto de opções tecnológicas será testado. Como parte da estratégia
metodológica, o IF Catarinense poderá destinar algumas áreas para a produção de sementes de adubo verde, tais
como ervilhaca, nabo forrageiro, mucuna preta, feijão de porco e crotalárias.
d. Metas específicas do projeto
- Estabelecer 10 áreas de experimentação participativa envolvendo alunos e agricultores baseadas em técnicas de
adubação verde, plantio sobre a palhada e rotação de cultivos;
- Publicar uma cartilha sobre manejo ecológico do solo.
IV.4. Produção de insumos para a transição agroecológica – compostos, estercos, vermicompostagem, bokashi, caldas
e biofertilizantes
a. Objetivos
- Fomentar o uso de adubos orgânicos para auxiliar na transição agroecológica;
- Ampliar as alternativas de adubação e controle de pragas e doenças através do uso de adubos orgânicos, caldas e
biofertilizantes;
- Disseminar práticas de agricultura orgânica; e
- Contribuir na diminuição do uso de agrotóxicos.
b. Principais atividades
- Estabelecimento de áreas de experimentação em propriedades da região e dentro do IFC com práticas de adubação
orgânica e uso de caldas e biofertilizantes;
- Coleta e sistematização de informações sobre os sistemas de produção;
- Organizar visitas de agricultores e técnicos às áreas de experimentação dentro do IFC; e
- Elaboração de cartilhas e material de divulgação
c. Metas específicas do projeto
- Estabelecer pelo menos uma área experimental de cada um dos insumos preconizados: composto orgânico, bokashi,
vermicomposto; e
- Testar pelo menos dois biofertilizantes adaptados para culturas regionais; e
- Publicar uma cartilha sobre uso de adubos orgânicos e biofertilizantes.
IV.5. Biofábrica – produção de material propagativo de elevada qualidade através das técnicas adaptadas de cultura de
tecidos
a. Objetivos
- Ampliar a oferta de material propagativo de alta qualidade de plantas alimentícias não convencionais, principalmente
raízes tropicais, tais como: araruta, cúrcuma, gengibre, batata iacon, girassol de batata, inhames, mangarito,
mandioquinha-salsa e zedoária
- Contribuir no desenvolvimento de opções de cultivo à lavoura do fumo; e
- Desenvolver sistemas de produção de plantas alimentícias não convencionais.
b. Principais atividades
- Implantar um laboratório para a produção de mudas de alta qualidade;
- Coleta e reprodução de plantas alternativas não convencionais; e
- Produção de material propagativo de alta qualidade.
c. Meta específicas do projeto
- Implantação de um laboratório de material propagativo de alta qualidade;
- Distribuição de material de propagação de alta qualidade de plantas alimentícias não convencionais para agricultores
na área de abrangência do Programa.
IV.6. Estabelecimento no IFC de um banco de sementes da sociobiodiversidade regional
a. Objetivos
- Resgatar e conservar in situ sementes e material propagativo da sociobiodiversidade regional, principalmente
variedades de milho, feijão, aipim e plantas alimentícias não convencionais (gengibre, araruta, inhames, mangarito, etc.);
- Disponibilizar material de propagação para dinamizar uma estratégia de conservação in situ de espécies da
biodiversidade regional;
- ampliar as opções de cultivo como alternativa à lavoura do fumo; e
- dinamizar fontes alternativas de geração de renda no meio rural.
b. Principais atividades
- resgatar e coletar através de campanhas e participação em eventos de promoção da sociobiodiversidade sementes e
mudas para a constituição de um banco no IF Catarinense, campus Santa Rosa do Sul;
- participar em eventos tais como exposições regionais, feiras de divulgação e encontros para disseminação das
iniciativas de conservação;
- estabelecer dentro do IF Catarinense áreas de reprodução de material propagativo de interesse, principalmente
variedades ameaçadas de extinção (milhos crioulos, favas, feijões, abóboras, etc.)
IV.7. Capacitação de agentes locais e regionais de assistência técnica e extensão rural (ATER)
a. Objetivos
- Estabelecer um programa de qualificação técnica em agroecologia para a comunidade de técnicos locais e regionais
para ampliar e dinamizar as iniciativas de conversão agroecológica;
- Ampliar o número de famílias na região que adotam métodos agroecológicos de produção; e
- Melhorar a qualidade socioambiental da região através da ampliação do número de famílias que adotam métodos
agroecológicos de produção.
b. Principais atividades
- Curso teórico de agroecologia;
- Visitas técnicas a experiências consagradas de agroecologia no sul do Brasil.
IV.8. Qualificação das organizações produtivas de base ecológica vinculadas aos núcleos da Rede Ecovida de
Agroecologia (núcleos Litoral Solidário e Extremo Sul Catarinense)
a. Objetivos
- Qualificar as iniciativas agroecológicas existentes na região, principalmente aquelas vinculadas à Rede Ecovida de
Agroecologia;
- Potencializar os trabalhos de produção orgânica existentes na região;
- Aumentar o acesso a programas do governo, em especial as compras institucionais – PAA e PNAE, em articulação
com gestores públicos municipais.
b. Principais atividades
- Curso teórico-prático de atualização em produção agroecológica;
- Visitas técnicas a áreas de interesse, principalmente experiências de sucesso em produção agroecológica, para
intercâmbio de experiências;
- Reuniões de articulação com gestores municipais para articular a compra de alimentos orgânicos proveniente da
produção regional por escolas e hospitais
1.6.5 Relação Ensino, Pesquisa e Extensão
Inicialmente, conforme descrito no Projeto Pedagógico do Curso (PPC) de Agronomia do IF Catarinense, campus
Santa Rosa do Sul, as atividades de extensão estão previstas e contam créditos a serem integralizados pelos discentes
(páginas 24-27; 158-159; 187-188; e 191, PPC em anexo). O Curso de Agronomia, na busca de uma identidade clara,
considera estratégias pedagógicas que enfatiza a construção/ produção do conhecimento ao invés da simples
transmissão e aquisição de informações. Neste sentido, o curso, além de metodologias demonstrativas, como por
exemplo aulas expositivas, busca diversificação didático-pedagógicas que privilegiem a pesquisa e a extensão como
instrumentos de aprendizagem, estimulando a atitude científica. As atividades de extensão se articulam com as
experiências de pesquisa e ensino e, em consonância com essa necessidade está incluído no PPC o estímulo a
atividades de pesquisa e extensão, buscando formas de integrar estas atividades evitando a sua dissociação.
O Programa de Ações de Extensão (conforme PPC)
A pesquisa acadêmica permite desvendar as diversas áreas do conhecimento humano e constitui-se como parte
inseparável do ensino, dando-lhe significação sempre renovada. As atividades extensionistas constituem práticas
acadêmicas articuladas ao ensino e à pesquisa, que permitem estabelecer os vínculos entre as necessidades de
soluções para problemas reais da comunidade local/regional e o conhecimento acadêmico. O contato com a
comunidade constitui-se como espaço privilegiado para a socialização do conhecimento produzido na Instituição,
assim como para a criação de novos conhecimentos que possam contribuir para o desenvolvimento social e deve ser,
por estes motivos, preocupação fundamental de todos os cursos da Instituição. Para a garantia desta articulação, a
Instituição deve defender o trinômio de ensino, pesquisa e extensão, desenvolver ações para promover a integração e o
diálogo permanente entre os setores responsáveis pela realização de ensino, pesquisa e extensão, garantindo também
a contribuição neste processo de todos os segmentos da comunidade escolar. Além disso, deve desenvolver ações e
adequar sua estrutura organizacional para promover a plenitude deste trinômio. Deve, finalmente, a Instituição promover
a formação inicial e continuada de acadêmicos, técnico-administrativos e professores, a fim de que se sintam
motivados e capacitados para a realização de atividades de ensino, pesquisa e extensão. A clareza destas metas não
exclui o reconhecimento de que este é um processo lento e gradual que demanda esforço contínuo da gestão e de toda
a comunidade escolar. Quanto a extensão, os Campi contribuirão para o desenvolvimento da comunidade, através da
atividade de Extensão. A Extensão poderá alcançar toda a coletividade ou parte dela, a instituições públicas ou
privadas, abrangendo cursos e serviços que serão realizados na execução de planos específicos.
Relação com o Projeto Político Institucional (PPI)
A Programa articula-se com o Projeto Pedagócio Institucional (PPI) do IFC, na medida em que este prevê,
explicitamente em sua missão, Ofertar uma educação de excelência, pública e gratuita, com ações de ensino, pesquisa
e extensão, a fim de contribuir para o desenvolvimento socioambiental, econômico e cultural. Outra interface das ações
propostas neste programa com o PPI refere-se também à visão institucional, que contempla o desenvolvimento de uma
sociedade democrática, inclusiva, social e ambientalmente equilibrada. Especificamente, a política institucional para as
ações de ensino fundamenta-se no seguinte princípio: o contato com a comunidade constitui-se como espaço
privilegiado para a socialização do conhecimento produzido na Instituição, assim como para a criação de novos
conhecimentos que possam contribuir para o desenvolvimento social e deve ser, por esses motivos, preocupação
fundamental de todos os cursos do Instituto Federal Catarinense. Em relação a políticas de pesquisa, o PPI indica o
desenvolvimento de práticas investigativas intensificando-se até a geração de soluções técnicas e tecnológicas, às
demandas sociais e peculiaridades regionais, tendo como foco a extensão de seus benefícios para a comunidade e a
preservação do meio ambiente. No que concerne às atividades de relação com a comunidade, o Projeto Pedagógico do
Instituto aponta para: Além de levar o conhecimento acadêmico à comunidade, as atividades de extensão, através de
um diálogo contínuo e progressivo, buscam ações que promovam o desenvolvimento local e regional e a melhoria da
qualidade de vida dos cidadãos.
Especificamente, as ações de extensão planejadas articulam e trabalham de diversas formas o princípio da
indissociabilidade das atividades de ensino, pesquisa e extensão no fazer acadêmico:
1. A instituição de um comitê gestor do Programa, composto por docentes, técnicos-administrativos, discentes,
agricultores, representantes do poder público local e demais componentes da sociedade civil, é um mecanismo de
garantir que as ações tenham pertinência com as demandas locais/regionais, e por outro lado, é uma forma de receber
os insumos necessários para o planejamento de suas linhas de ensino e pesquisa. Em linhas gerais, este comitê tem,
entre as suas funções, de constituir-se em um vaso comunicante entre a comunidade e o IF Catarinense;
2. Outra forma de articular e trabalhar princípio da indissociabilidade é através das inúmeras ações de extensão já em
curso no IF Catarinense. A Direção de Extensão possui um amplo diálogo com a sociedade civil organizada,
contribuindo para ações de desenvolvimento local e regional;
3. Uma quantidade significativa das ações é direcionada a atividades junto às comunidades rurais, tais como cursos,
visitas e dias de campo, o que propicia a participação da comunidade de beneficiários em conjunto com demais
membros da instituição de ensino superior (IES);
4. Todos os docentes que compõem a equipe de execução da proposta são professores do curso de agronomia, e
desta forma as ações de extensão estarão contempladas nas suas respectivas disciplinas;
5. Finalmente, a grande maioria dos discentes do curso de agronomia do IF Catarinense, campus Santa Rosa do Sul,
são filhos e filhas de agricultores da região. Esta característica permite uma integração maior nas ações de ensino,
pesquisa e extensão, considerando que um número expressivo do alunos serão selecionados como bolsistas do
Programa.
1.6.6 Avaliação
Pelo Público
As ações de extensão serão avaliadas pelo público participante através de indicadores qualitativos e
quantitativos, bem como nos aspectos de processo e resultado. Para cada uma das ações do Programa será
construída uma matriz de acompanhamento e avaliação baseada, principalmente, nas seguintes perguntas
orientadoras: I. Indicadores quantitativos: Quantas diferentes atividades foram promovidas (cursos, dias de
campo, visitas e palestras)? Quantas pessoas participaram: alunos, agricultores, técnicos? Qual a divisão
por gênero? Quantas mudas e sementes foram distribuídas? Qual a área aproximada implantada com as
tecnologias preconizadas? Quantas famílias estão adotando as tecnologias propostas? Indicadores
quantitativos: a) Número de participantes nas etapas de formação; b) número de agricultores beneficiados
pelas ações do Programa; c) número de alunos participando nas ações; II. Indicadores qualitativos: A técnica
e/ou processo ajudou a melhorar o processo de produção? Houve aumento de renda? Existe perspectiva de
aumento de renda? O que foi positivo e negativo na atividade executada? A atividade alcançou o resultado
que você esperava? O que pode ser melhorado? III. Fontes de informação Lista de presença, relatórios
qualitativos e quantitativos, entrevista com beneficiários, reuniões de avaliação, fotos, reportagens em jornais
locais e regionais. IV. Periodicidade De acordo com as atividades programadas, mas em geral a avaliação
será de caráter permanente.
Pela Equipe
A equipe de execução do programa deverá se reunir periodicamente – pelo menos uma vez ao mês – para
um processo permanente de avaliação das atividades do programa. A matriz de avaliação deverá ser um dos
primeiros pontos de discussão e encaminhamento pela equipe executora, mas como proposta inicial ela
deverá apontar os avanços e dificuldades para a plena execução das atividades. Como proposta geral, ela
deverá abordar aspectos quantitativos – número de participantes, quantidade de atividades ofertadas,
participação de mulheres, etc. – e qualitativos. As avaliações também deverão ser de processo e de
resultado, e realizadas de modo permanente. Os principais instrumentos avaliativos serão questionários
aplicados aos beneficiários, avaliações orais no final das atividades, além de outros meios tais como
vinculação das atividades na mídia, reuniões com técnicos e dirigentes para discussão das atividades.
1.6.7 Referências Bibliográficas
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1.6.8 Observações
1.7 Divulgação/Certificados
Meios de Divulgação:
Cartaz, Folder
Outro(s) meio(s) de
Divulgação:
Programa de rádio e jornais locais
Contato:
Diretoria de extensão
Emissão de
Certificados:
Participantes
Quantidade Estimada de
Certificados para Participantes:
300
Quantidade Estimada de
Certificados para Equipe
de Execução:
0
Total de Certificados:
300
Menção Mínima:
Freqência Mínima:
Participantes das inúmeras atividades de extensão, tais como minicursos e dias de campo.
Justificativa de Certificados:
1.8 Outros Produtos Acadêmicos
Gera Produtos:
Sim
Produtos:
Artigo Completo
Manual
Oficina
Relatório Técnico
Descrição/Tiragem:
Artigo completo - pelo menos 5; Manual - pelo menos 2; Oficina - pelo
menos 30 eventos; Pôster - pelo menos 5; Relatório técnico - pelo
menos 4.
Gera Propriedade Intelectual:
Não
1.9 Arquivos Anexos
Nome
12. CARTA APOIO UNEAGRO.pdfpdf
Tipo
Carta de apoio
13. PPC Agronomia.pdfpdf
Outro
14. Credenciamento ATER CE.pdfpdf
Outro
01. Carta Apoio COOPET.PDFPDF
Carta de apoio
02. Carta Apoio Econativa.PDFPDF
Carta de apoio
03. Carta Apoio Ecovida.PDFPDF
Carta de apoio
04. Carta Apoio Parque.pdfpdf
Carta de apoio
05. Carta Apoio Centro Ecológico.PDFPDF
Carta de apoio
06. Carta Apoio UFSC.PDFPDF
Carta de apoio
15. PPPI IFC.pdfpdf
Outro
07. Carta Apoio Pref Praia Grande.pdfpdf
Carta de apoio
08. Carta Apoio Pref Sombrio.pdfpdf
Carta de apoio
09. Carta Apoio Pref São João do Sul.PDFPDF
Carta de apoio
10. Carta Apoio COOPERSOL.pdfpdf
Carta de apoio
16. Currículo Lattes Coordenador.pdfpdf
11. Carta Apoio COOPERSOMBRIO.pdfpdf
16. Currículo Lattes Coordenador.pdfpdf
Outro
Carta de apoio
Outro
2. Equipe de Execução
2.1 Membros da Atividade
Membros da equipe da IF Catarinense
Nome
Instituição
Carga
Funções
Airton Luiz Bortoluzzi
IF Catarinense
878 hrs
Vice-Coordenador(a),
Orientador,
Co-orientador
Diou Roger Ramos Spido
IF Catarinense
568 hrs
Bolsista de Extensão
Edivaltrys Inayve Pissinati de
Rezende
IF Catarinense
208 hrs
Membro da Comissão
Organizadora
Eliton Pires
IF Catarinense
512 hrs
Membro da Comissão
Organizadora
Gabriela Machado Martins
IF Catarinense
634 hrs
Bolsista de Extensão
Ivar Antonio Sartori
IF Catarinense
254 hrs
Membro da Comissão
Organizadora
Joana Martins da Rosa
IF Catarinense
530 hrs
Bolsista de Extensão
Joaquim Martins da Rosa
IF Catarinense
524 hrs
Bolsista de Extensão
772 hrs
Apoio Técnico
Operacional,
Membro da Comissão
Organizadora
624 hrs
Apoio Técnico
Operacional,
Apoio Administrativo,
Membro da Comissão
Organizadora
52 hrs
Ministrante,
Palestrante/Conferencista,
Instrutor
João Paulo Pinto Borges
IF Catarinense
Juarez Valdinei Ferreira
Laércio Ramos Meirelles
IF Catarinense
Centro Ecológico
Maurício Duarte Anastácio
IF Catarinense
252 hrs
Apoio Técnico
Operacional,
Apoio Administrativo
Miguelangelo Ziegler Arboite
IF Catarinense
208 hrs
Membro da Comissão
Organizadora
Moisés Moro Duarte
IF Catarinense
856 hrs
Apoio Técnico
Operacional,
Membro da Comissão
Organizadora
Nestor Valtir Pansenhagen
IF Catarinense
372 hrs
Membro da Comissão
Organizadora
Raquel Carlos Fernandes
IF Catarinense
638 hrs
Bolsista de Extensão
Coordenador(es) da proposta na IF Catarinense
Nome
Andre Luiz Rodrigues Goncalves
Coordenador:
Nome: Andre Luiz Rodrigues Goncalves
CPF: 50833200615
EMAIL: [email protected]
Orientador:
Nome:
RG:
Instituição
Carga
Funções
IF Catarinense
742 hrs
Coordenador
da Ação
CPF:
EMAIL:
2.1 Cronograma de Atividades
Atividade:
Acompanhamento sistemático às áreas experimentais de arroz
Início:
Jul/2016
Somatório da
carga horária
dos membros:
18 Horas/Mês
Responsável:
Andre Luiz Rodrigues Goncalves (C.H. 2 horas/Mês)
Membros
Vinculados:
Joaquim Martins da Rosa (C.H. 8 horas/Mês)
Joana Martins da Rosa (C.H. 8 horas/Mês)
Atividade:
Acompanhamento às áreas experimentais de arroz (Ano II)
Início:
Jun/2017
Somatório da
carga horária
dos membros:
20 Horas/Mês
Responsável:
Juarez Valdinei Ferreira (C.H. 4 horas/Mês)
Membros
Vinculados:
Joaquim Martins da Rosa (C.H. 8 horas/Mês)
Joana Martins da Rosa (C.H. 8 horas/Mês)
Atividade:
Coordenação geral do projeto - reuniões, despachos, elaboração de relatórios, articulação
Início:
Jan/2016
Somatório da
carga horária
dos membros:
22 Horas/Mês
Responsável:
Andre Luiz Rodrigues Goncalves (C.H. 8 horas/Mês)
Membros
Vinculados:
Airton Luiz Bortoluzzi (C.H. 2 horas/Mês)
Miguelangelo Ziegler Arboite (C.H. 2 horas/Mês)
Eliton Pires (C.H. 2 horas/Mês)
Juarez Valdinei Ferreira (C.H. 2 horas/Mês)
Nestor Valtir Pansenhagen (C.H. 2 horas/Mês)
Edivaltrys Inayve Pissinati de Rezende (C.H. 2 horas/Mês)
Ivar Antonio Sartori (C.H. 2 horas/Mês)
Atividade:
Curso teórico-prático de atualização em produção agroecológica - Rede Ecovida de
Agroecologia
Abr/2017
4 semanas
Duração:
Início:
Duração:
Duração:
Duração:
10 Meses
7 Meses
24 Meses
Somatório da
carga horária
dos membros:
10 Horas/Semana
Responsável:
Andre Luiz Rodrigues Goncalves (C.H. 4 horas/Semana)
Membros
Vinculados:
Airton Luiz Bortoluzzi (C.H. 2 horas/Semana)
Laércio Ramos Meirelles (C.H. 4 horas/Semana)
Atividade:
Divulgar e distribuir material do banco de sementes da sociobiodiversidade regional nos
diversos eventos regionais - feiras, seminários, reuniões e dias de campo
Jul/2016
18 Meses
Duração:
Início:
Somatório da
carga horária
dos membros:
20 Horas/Mês
Responsável:
Eliton Pires (C.H. 8 horas/Mês)
Membros
Andre Luiz Rodrigues Goncalves (C.H. 2 horas/Mês)
Vinculados:
Airton Luiz Bortoluzzi (C.H. 2 horas/Mês)
Juarez Valdinei Ferreira (C.H. 8 horas/Mês)
Atividade:
Elaboração de plano de capacitação de agricultores – curso sobre princípios básicos de
produção agroecológica
Set/2016
1 semana
Duração:
Início:
Somatório da
carga horária
dos membros:
4 Horas/Semana
Responsável:
Andre Luiz Rodrigues Goncalves (C.H. 2 horas/Semana)
Membro
Vinculado:
Airton Luiz Bortoluzzi (C.H. 2 horas/Semana)
Atividade:
Início:
Elaboração de relatórios, documentos e material de divulgação relativos à produção orgânica
de arroz
Set/2017
2 semanas
Duração:
Somatório da
carga horária
dos membros:
10 Horas/Semana
Responsável:
Andre Luiz Rodrigues Goncalves (C.H. 2 horas/Semana)
Membros
Vinculados:
Joaquim Martins da Rosa (C.H. 4 horas/Semana)
Joana Martins da Rosa (C.H. 4 horas/Semana)
Atividade:
Elaboração de relatórios e informes técnicos
Início:
Nov/2016
Somatório da
carga horária
dos membros:
18 Horas/Semana
Responsável:
Andre Luiz Rodrigues Goncalves (C.H. 2 horas/Semana)
Membros
Vinculados:
Joaquim Martins da Rosa (C.H. 8 horas/Semana)
Joana Martins da Rosa (C.H. 8 horas/Semana)
Atividade:
Estabelecer e acompanhar áreas de experimentação participativa de produção de insumos
para a transição agroecológica – compostos, estercos, vermicompostagem, bokashi, caldas
e biofertilizantes - no IF Catarinense e em propriedades da região a serem selecionadas
Mai/2016
20 Meses
Duração:
Início:
Duração:
3 semanas
Somatório da
carga horária
dos membros:
32 Horas/Mês
Responsável:
Nestor Valtir Pansenhagen (C.H. 4 horas/Mês)
Membros
Vinculados:
Eliton Pires (C.H. 4 horas/Mês)
Raquel Carlos Fernandes (C.H. 8 horas/Mês)
João Paulo Pinto Borges (C.H. 8 horas/Mês)
Moisés Moro Duarte (C.H. 8 horas/Mês)
Atividade:
Implantar a Biofábrica – produção de material propagativo de elevada qualidade através das
técnicas adaptadas de cultura de tecidos
Mar/2016
2 Meses
Duração:
Início:
Somatório da
carga horária
dos membros:
56 Horas/Mês
Responsável:
Airton Luiz Bortoluzzi (C.H. 8 horas/Mês)
Membros
Vinculados:
Raquel Carlos Fernandes (C.H. 12 horas/Mês)
Gabriela Machado Martins (C.H. 12 horas/Mês)
João Paulo Pinto Borges (C.H. 12 horas/Mês)
Moisés Moro Duarte (C.H. 12 horas/Mês)
Atividade:
Organizar dia de campo de agricultores às áreas de experimento
Início:
Out/2016
Somatório da
carga horária
dos membros:
28 Horas Total
Responsável:
Juarez Valdinei Ferreira (C.H. 8 horas Total)
Membros
Vinculados:
João Paulo Pinto Borges (C.H. 8 horas Total)
Moisés Moro Duarte (C.H. 12 horas Total)
Atividade:
Organizar no IFC de um banco de sementes da sociobiodiversidade regional - atividades
ordinárias de coleta de sementes, organização e armazenagem do material, sistematizar
informações
Abr/2016
21 Meses
Duração:
Início:
Duração:
2 dias
Somatório da
carga horária
dos membros:
106 Horas/Mês
Responsável:
Airton Luiz Bortoluzzi (C.H. 8 horas/Mês)
Membros
Vinculados:
Andre Luiz Rodrigues Goncalves (C.H. 2 horas/Mês)
Maurício Duarte Anastácio (C.H. 12 horas/Mês)
Eliton Pires (C.H. 4 horas/Mês)
Juarez Valdinei Ferreira (C.H. 12 horas/Mês)
Nestor Valtir Pansenhagen (C.H. 2 horas/Mês)
Diou Roger Ramos Spido (C.H. 8 horas/Mês)
Raquel Carlos Fernandes (C.H. 8 horas/Mês)
Gabriela Machado Martins (C.H. 8 horas/Mês)
Joaquim Martins da Rosa (C.H. 8 horas/Mês)
Joana Martins da Rosa (C.H. 8 horas/Mês)
João Paulo Pinto Borges (C.H. 12 horas/Mês)
Ivar Antonio Sartori (C.H. 2 horas/Mês)
Moisés Moro Duarte (C.H. 12 horas/Mês)
Atividade:
Planejamento de atividades para o segundo ano das áreas experimentais de arroz
Início:
Mar/2017
Somatório da
carga horária
dos membros:
32 Horas Total
Responsável:
Juarez Valdinei Ferreira (C.H. 8 horas Total)
Membros
Vinculados:
Joaquim Martins da Rosa (C.H. 12 horas Total)
Joana Martins da Rosa (C.H. 12 horas Total)
Atividade:
Preparar as áreas de experimentação de manejo ecológico do solo – plantas de cobertura,
sistemas de rotação de culturas e plantio sobre a palhada - no Instituto e em propriedades
da região a serem selecionadas
Abr/2016
2 semanas
Duração:
Início:
Duração:
4 dias
Somatório da
carga horária
dos membros:
20 Horas/Semana
Responsável:
Airton Luiz Bortoluzzi (C.H. 2 horas/Semana)
Membros
Vinculados:
Eliton Pires (C.H. 2 horas/Semana)
João Paulo Pinto Borges (C.H. 8 horas/Semana)
Moisés Moro Duarte (C.H. 8 horas/Semana)
Atividade:
Preparar relatórios, documentos e material de divulgação sobre manejo ecológico do solo
Mai/2017
3 semanas
Início:
Duração:
Somatório da
carga horária
dos membros:
36 Horas/Semana
Responsável:
Airton Luiz Bortoluzzi (C.H. 8 horas/Semana)
Membros
Vinculados:
Gabriela Machado Martins (C.H. 12 horas/Semana)
João Paulo Pinto Borges (C.H. 8 horas/Semana)
Moisés Moro Duarte (C.H. 8 horas/Semana)
Atividade:
Produzir material técnico, relatórios e cartilhas sobre produção e uso de insumos orgânicos compostos, caldas e biofertilizantes
Jul/2017
3 semanas
Duração:
Início:
Somatório da
carga horária
dos membros:
44 Horas/Semana
Responsável:
Nestor Valtir Pansenhagen (C.H. 12 horas/Semana)
Membros
Vinculados:
Raquel Carlos Fernandes (C.H. 8 horas/Semana)
João Paulo Pinto Borges (C.H. 12 horas/Semana)
Moisés Moro Duarte (C.H. 12 horas/Semana)
Atividade:
Realizar atividades ordinárias de manejo das áreas de adubação verde, plantio sobre palhada
e sistemas de rotação - manejo ecológico do solo
Mai/2016
20 Meses
Duração:
Início:
Somatório da
carga horária
dos membros:
20 Horas/Mês
Responsável:
Moisés Moro Duarte (C.H. 8 horas/Mês)
Membros
Vinculados:
Gabriela Machado Martins (C.H. 8 horas/Mês)
João Paulo Pinto Borges (C.H. 4 horas/Mês)
Atividade:
Realizar curso de agroecologia, produção orgânica para agentes locais e regionais de
assistência técnica e extensão rural (ATER)
Jul/2016
16 semanas
Duração:
Início:
Somatório da
carga horária
dos membros:
60 Horas/Semana
Responsável:
Andre Luiz Rodrigues Goncalves (C.H. 20 horas/Semana)
Membros
Vinculados:
Airton Luiz Bortoluzzi (C.H. 10 horas/Semana)
Miguelangelo Ziegler Arboite (C.H. 10 horas/Semana)
Nestor Valtir Pansenhagen (C.H. 10 horas/Semana)
Ivar Antonio Sartori (C.H. 10 horas/Semana)
Atividade:
Realizar dias de campo e oficinas de trabalho sobre adubação orgânica, plantio sobre a
palhada e rotação de culturas
Out/2016
12 dias
Duração:
Início:
Somatório da
carga horária
dos membros:
46 Horas Total
Responsável:
Nestor Valtir Pansenhagen (C.H. 6 horas Total)
Membros
Vinculados:
Raquel Carlos Fernandes (C.H. 16 horas Total)
João Paulo Pinto Borges (C.H. 12 horas Total)
Moisés Moro Duarte (C.H. 12 horas Total)
Atividade:
Realizar distribuição de material propagativo, principalmente plantas alimentícias não
convencionais (araruta, gengibre, açafrão, etc.) durante as atividades de divulgação
Jun/2016
18 Meses
Duração:
Início:
Somatório da
carga horária
dos membros:
12 Horas/Mês
Responsável:
Juarez Valdinei Ferreira (C.H. 4 horas/Mês)
Membros
Vinculados:
Airton Luiz Bortoluzzi (C.H. 4 horas/Mês)
Eliton Pires (C.H. 4 horas/Mês)
Atividade:
Realizar visita técnica a experiências consolidadas de agroecologia no sul do Brasil
Início:
Nov/2016
Somatório da
carga horária
dos membros:
60 Horas/Semana
Responsável:
Andre Luiz Rodrigues Goncalves (C.H. 20 horas/Semana)
Membros
Vinculados:
Juarez Valdinei Ferreira (C.H. 20 horas/Semana)
Laércio Ramos Meirelles (C.H. 20 horas/Semana)
Atividade:
Reunião com grupo de agricultores mobilizados através de encontros de articulação diversificação produtiva
Abr/2016
3 Meses
Duração:
Início:
Duração:
1 semana
Somatório da
carga horária
dos membros:
10 Horas/Mês
Responsável:
Airton Luiz Bortoluzzi (C.H. 4 horas/Mês)
Membros
Vinculados:
Raquel Carlos Fernandes (C.H. 2 horas/Mês)
Gabriela Machado Martins (C.H. 2 horas/Mês)
Joana Martins da Rosa (C.H. 2 horas/Mês)
Atividade:
Reunião com produtores de arroz para estabelecer sistemas de produção
Início:
Mai/2016
Somatório da
carga horária
dos membros:
16 Horas Total
Responsável:
Andre Luiz Rodrigues Goncalves (C.H. 4 horas Total)
Membros
Vinculados:
Juarez Valdinei Ferreira (C.H. 4 horas Total)
Joaquim Martins da Rosa (C.H. 4 horas Total)
Joana Martins da Rosa (C.H. 4 horas Total)
Atividade:
Reuniões de articulação com gestores municipais para articular a compra de alimentos
orgânicos proveniente da produção regional por escolas e hospitais
Mai/2016
6 Meses
Duração:
Início:
Duração:
3 dias
Somatório da
carga horária
dos membros:
8 Horas/Mês
Responsável:
Andre Luiz Rodrigues Goncalves (C.H. 4 horas/Mês)
Membro
Vinculado:
Juarez Valdinei Ferreira (C.H. 4 horas/Mês)
Atividade:
Seminário de avaliação com técnicos, produtores e discentes
Início:
Mar/2017
Somatório da
carga horária
dos membros:
40 Horas Total
Responsável:
Juarez Valdinei Ferreira (C.H. 16 horas Total)
Duração:
3 dias
Membros
Vinculados:
Joaquim Martins da Rosa (C.H. 12 horas Total)
Joana Martins da Rosa (C.H. 12 horas Total)
Atividade:
Trabalho sistemático na biofábrica de seleção de material, propagação, acompanhamento e
demais atividades ordinárias
Mai/2016
20 Meses
Duração:
Início:
Somatório da
carga horária
dos membros:
106 Horas/Mês
Responsável:
Airton Luiz Bortoluzzi (C.H. 16 horas/Mês)
Membros
Vinculados:
Andre Luiz Rodrigues Goncalves (C.H. 2 horas/Mês)
Eliton Pires (C.H. 4 horas/Mês)
Edivaltrys Inayve Pissinati de Rezende (C.H. 8 horas/Mês)
Diou Roger Ramos Spido (C.H. 20 horas/Mês)
Raquel Carlos Fernandes (C.H. 12 horas/Mês)
Gabriela Machado Martins (C.H. 12 horas/Mês)
Joaquim Martins da Rosa (C.H. 8 horas/Mês)
Joana Martins da Rosa (C.H. 8 horas/Mês)
João Paulo Pinto Borges (C.H. 8 horas/Mês)
Moisés Moro Duarte (C.H. 8 horas/Mês)
Atividade:
Visita a áreas de produção agroecológica na região de abrangência do IFC campus Santa
Rosa do Sul - diversificação produtiva
Jul/2016
1 Mês
Duração:
Início:
Somatório da
carga horária
dos membros:
4 Horas/Mês
Responsável:
Ivar Antonio Sartori (C.H. 4 horas/Mês)
Atividade:
Visitas técnicas a áreas de interesse, principalmente iniciativas consagradas em produção
agroecológica, para intercâmbio de experiências
Set/2017
1 semana
Duração:
Início:
Somatório da
carga horária
dos membros:
40 Horas/Semana
Responsável:
Andre Luiz Rodrigues Goncalves (C.H. 16 horas/Semana)
Membros
Vinculados:
Airton Luiz Bortoluzzi (C.H. 8 horas/Semana)
Laércio Ramos Meirelles (C.H. 16 horas/Semana)
Responsável
2016
Atividade
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Andre Luiz Rodrigues Coordenação geral do projeto Goncalves
reuniões,...
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Airton Luiz Bortoluzzi
Organizar no IFC de um banco
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Airton Luiz Bortoluzzi
Preparar
as
áreas
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Airton Luiz Bortoluzzi
Reunião
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Nestor
Pansenhagen
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X
Valtir Estabelecer e
acompanhar
áreas de experim...
Realizar atividades ordinárias
Moisés Moro Duarte
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Andre Luiz Rodrigues Reunião com produtores de
Goncalves
arroz para estab...
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Andre Luiz Rodrigues Reuniões de articulação com
Goncalves
gestores mun...
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Divulgar e distribuir material do
banco de ...
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Goncalves
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Visita a áreas de produção
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Trabalho
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Ivar Antonio Sartori
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campo
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Goncalves
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2017
Atividade
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Andre Luiz Rodrigues Coordenação geral do projeto Goncalves
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teórico-prático
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Valdinei Acompanhamento às
experimentais de ...
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técnico,
relatórios,
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3. Receita
3.1 Arrecadação
Descrição
Tipo
Quantidade
Custo Unitário
3.2 Recursos da IES (MEC)
Bolsas
Valor(R$)
Bolsa - Auxílio Financeiro a Estudantes (339018)
115.200,00
Bolsa - Auxílio Financeiro a Pesquisadores
(3390-20)
0,00
Subtotal
115.200,00
Outras Rubricas
Valor(R$)
Material de Consumo (3390-30)
44.500,00
Passagens e Despesas com Locomoção
(3390-33)
15.900,00
Diárias - Pessoal Civil (3390-14)
38.055,00
Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Física
(3390-36)
10.000,00
Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica
(3390-39)
12.000,00
Equipamento e Material Permanente (4490-52)
60.745,00
Encargos patronais (3390-47)
3.600,00
Subtotal
184.800,00
Total
300.000,00
3.3 Não há recursos de terceiros.
3.4 Receita Consolidada
Elementos da Receita (Com Bolsas)
Arrecadação
0,00
Recursos da IES (MEC): Bolsas de Extensão + Outras Rubricas
Recursos de Terceiros
300.000,00
0,00
Total
300.000,00
Elementos da Receita (Sem Bolsas)
R$
Arrecadação
0,00
Recursos da IES (MEC): Outras Rubricas
184.800,00
Recursos de Terceiros
0,00
Total
4. Despesas
R$
184.800,00
Total
Elementos de Despesa
Arrecadação IES (MEC)
Terceiros
Total
Bolsas - Auxílio Financeiro a Estudantes (3390-18)
0,00
115.200,00
0,00
115.200,00
Bolsas - Auxílio Financeiro a Pesquisadores (3390-20)
0,00
0,00
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0,00
0,00
115.200,00
0,00
115.200,00
Diárias (3390-14)
0,00
38.055,00
0,00
38.055,00
Material de Consumo (3390-30)
0,00
44.500,00
0,00
44.500,00
Passagens (3390-33)
0,00
15.900,00
0,00
15.900,00
Serviços de Terceiros - Física (3390-36)
0,00
10.000,00
0,00
10.000,00
Serviços de Terceiros - Jurídica (3390-39)
0,00
12.000,00
0,00
12.000,00
Material Permanente (4490-52)
0,00
60.745,00
0,00
60.745,00
Outras Despesas
0,00
0,00
0,00
0,00
Outras Despesas (Impostos)
0,00
3.600,00
0,00
3.600,00
Subtotal
0,00
184.800,00
0,00
184.800,00
Total
0,00
300.000,00
0,00
300.000,00
Subtotal
Valor total solicitado em Reais: R$ 300.000,00
Trezentos Mil Reais
A seguir são apresentadas as despesas em relação a cada elemento de despesa da atividade: Diárias, Material de
Consumo, Passagem, Serviço de Terceiros à Pessoa Física, Serviço de Terceiros à Pessoa Jurídica, Material
Permanente, Bolsistas e Outras Despesas. Nos respectivos quadros de despesas são apresentados itens específicos,
sendo relevante destacar os campos „Fonte„ e „Mês„. O campo „Fonte„ refere-se a origem do recurso financeiro,
podendo ser Arrecadação, IES e Terceiros. O campo „Mês„ é apenas um indicativo de qual mês durante a vigência do
convênio/contrato ser´ realizada a despesa, não tendo a obrigatoriedade de realmente gastar no mês discriminado.
4.1 Despesas - Diárias
Localidade
Quant
Custo Unitário
Fonte
Custo Total
Brasília - Distrito Federal - Brasil
30
R$ 224,20
IES (MEC)
R$ 6.726,00
Florianópolis - Santa Catarina - Brasil
80
R$ 200,60
IES (MEC)
R$ 16.048,00
Jacinto Machado - Santa Catarina - Brasil
30
R$ 88,50
IES (MEC)
R$ 2.655,00
Mampituba - Rio Grande do Sul - Brasil
20
R$ 88,50
IES (MEC)
R$ 1.770,00
Morrinhos do Sul - Rio Grande do Sul - Brasil
20
R$ 88,50
IES (MEC)
R$ 1.770,00
Porto Alegre - Rio Grande do Sul - Brasil
10
R$ 200,60
IES (MEC)
R$ 2.006,00
Praia Grande - Santa Catarina - Brasil
20
R$ 88,50
IES (MEC)
R$ 1.770,00
Sombrio - Santa Catarina - Brasil
20
R$ 88,50
IES (MEC)
R$ 1.770,00
São João do Sul - Santa Catarina - Brasil
20
R$ 88,50
IES (MEC)
R$ 1.770,00
Três Cachoeiras - Rio Grande do Sul - Brasil
20
R$ 88,50
IES (MEC)
R$ 1.770,00
Total
R$ 38.055,00
Observação: As diárias são solicitadas para as diversas atividades vinculadas ao Programa, tais como reuniões de
articulação e planejamento, acompanhamento às áreas experimentais em propriedades da região, participação em
cursos, seminários, congressos e demais eventos de interesse para o pleno alcance dos objetivos.
4.2 Despesas - Material de Consumo
Descrição
Adubo orgânico
Ferramentas diversas - enxada, pá,
Quant
Unidade
Custo Unitário
Fonte
Custo Total
100
Tonelada
R$ 100,00
IES (MEC)
R$ 10.000,00
100
Unidade(s)
R$ 30,00
IES (MEC)
R$ 3.000,00
foice, garfo, tesoura de poda, etc.
Marreco de pequim
1.000
Unidade(s)
R$ 8,00
IES (MEC)
R$ 8.000,00
Mudas
1.000
Unidade(s)
R$ 20,00
IES (MEC)
R$ 20.000,00
500
Kilo(s)
R$ 7,00
IES (MEC)
R$ 3.500,00
Semente de adubos verdes
Total
R$ 44.500,00
4.3 Despesas - Passagens
Percurso
Quantidade
Custo Unitário
Fonte
Custo Total
Porto Alegre » A definir » Porto Alegre
8
R$ 1.200,00
IES
R$ 9.600,00
Porto Alegre » Brasília » Porto Alegre
2
R$ 1.200,00
IES
R$ 2.400,00
Santa Rosa do Sul » Florianópolis » Santa Rosa do
Sul
20
R$ 120,00
IES
R$ 2.400,00
Santa Rosa do Sul » Porto Alegre » Santa Rosa do
Sul
30
R$ 50,00
IES
R$ 1.500,00
Total
R$ 15.900,00
Observação: Participação em reunião no MDA, conforme edital; participação em eventos de interesse do Programa tais
como congressos, reuniões, seminários e reuniões de articulação. Passagens para eventuais consultores, conforme
articulações no âmbito do Programa.
4.4 Despesas - Serviço de Terceiros - Pessoa Física
Descrição
Fonte
Custo Total
Assessoria curso agricultura ecológica
IES (MEC)
R$ 5.000,00
Assessoria implantação de Biofábrica
IES (MEC)
R$ 5.000,00
Total
R$ 10.000,00
Observação: Assessorias para curso de agricultura ecológica e para implantação da Biofábrica
4.5 Despesas - Seviço de Terceiros - Pessoa Jurídica
Descrição
Serviços de gráfica
Fonte
Custo Total
IES
R$ 12.000,00
Total
R$ 12.000,00
Observação: Impressão de cartilhas, folhetos, cartazes de divulgação e demais materiais de interesse do programa.
4.6 Despesas - Material Permanente
Descrição
Quantidade
Custo Unitário
Fonte
Custo Total
Aparelho GPS
3
R$ 2.000,00
IES (MEC)
R$ 6.000,00
Computador desk top
1
R$ 2.000,00
IES (MEC)
R$ 2.000,00
Computador laptop
3
R$ 2.500,00
IES (MEC)
R$ 7.500,00
Equipamento de irrigação
1
R$ 15.000,00
IES (MEC)
R$ 15.000,00
Estufa para produção de mudas (200 m2)
1
R$ 6.000,00
IES (MEC)
R$ 6.000,00
Impressora laser
2
R$ 800,00
IES (MEC)
R$ 1.600,00
Máquina fotográfica digital
2
R$ 800,00
IES (MEC)
R$ 1.600,00
Móveis e utensílios (mesas, cadeiras, potes de
vidro, etc.)
1
R$ 6.000,00
IES (MEC)
R$ 6.000,00
Projetor multimidia
1
R$ 3.000,00
IES (MEC)
R$ 3.000,00
Pulverizador costal motorizado
2
R$ 1.700,00
IES (MEC)
R$ 3.400,00
Roçadeira costal
3
R$ 2.200,00
IES (MEC)
R$ 6.600,00
Televisão 40 polegadas tela plana
1
R$ 2.045,00
IES (MEC)
R$ 2.045,00
Total
R$ 60.745,00
Observação: Os inúmeros materiais solicitados são para o pleno desenvolvimento das atividades programadas. Os
aparelhos de GPS, máquinas fotográficas e computadores são para mapeamento, registro e organização de
informações tais como áreas experimentais, localização de matrizes de árvores, desenho de croquis, etc. A estufa para
produção de mudas é para auxiliar a biofábrica. Pulverizadores, roçadeiras e equipamento de irrigação destinam-se à
manutenção das áreas experimentais. Impressoras, televisão, computadores e projetos multimídia destinam-se à
Unidade de Estudos de Agroecologia, em fase de implantação.
4.7 Despesas - Bolsistas
Início /
Término
Fonte
Tipo
Institucional
Remuneração/Mês
Custo Total
[!] A ser selecionado
01/01/2016
31/12/2017
IES (MEC)
Discente
de Graduação
R$ 400,00
R$ 9.600,00
[!] A ser selecionado
01/01/2016
31/12/2017
IES (MEC)
Discente
de Graduação
R$ 400,00
R$ 9.600,00
[!] A ser selecionado
01/01/2016
31/12/2017
IES (MEC)
Discente
de Graduação
R$ 400,00
R$ 9.600,00
[!] A ser selecionado
01/01/2016
31/12/2017
IES (MEC)
Discente
de Graduação
R$ 400,00
R$ 9.600,00
[!] A ser selecionado
01/01/2016
31/12/2017
IES (MEC)
Discente
de Graduação
R$ 400,00
R$ 9.600,00
[!] A ser selecionado
01/01/2016
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IES (MEC)
Discente
de Graduação
R$ 400,00
R$ 9.600,00
[!] A ser selecionado
01/01/2016
31/12/2017
IES (MEC)
Discente
de Graduação
R$ 400,00
R$ 9.600,00
[!] A ser selecionado
01/01/2016
31/12/2017
IES (MEC)
Discente
de Graduação
R$ 400,00
R$ 9.600,00
[!] A ser selecionado
01/01/2016
31/12/2017
IES (MEC)
Discente
de Graduação
R$ 400,00
R$ 9.600,00
[!] A ser selecionado
01/01/2016
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IES (MEC)
Discente
de Graduação
R$ 400,00
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[!] A ser selecionado
01/01/2016
31/12/2017
IES (MEC)
Discente
de Graduação
R$ 400,00
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[!] A ser selecionado
01/01/2016
31/12/2017
IES (MEC)
Discente
de Graduação
R$ 400,00
R$ 9.600,00
Nome do Bolsista
Total
R$ 115.200,00
Observação: Discentes do curso de agronomia do IF Catarinense que participarão das diversas atividades vinculadas
aos respectivos projetos no âmbito do Programa de Agroecologia.
Plano de Trabalho do(s) Bolsista(s)
[!] A ser selecionado
Carga Horária Semanal: 20 hora(s)
Objetivos:
Acompanhamento
das
diversas
atividades do projeto. A alocação do
bolsista a ser selecionado com as
atividades dependerá do perfil do
mesmo.
Aspectos
a
serem
considerados na seleção: experiência
com sistemas familiares de produção,
conhecimento prévio de agroecologia
e desempenho acadêmico.
Atividades
a
serem
desenvolvidas/Mês:
Conforme cronograma das atividades
programadas.
Os
discentes
selecionados serão alocados nas
diversas atividades do projeto. A
seleção está prevista logo após a
divulgação
do
resultado,
provavelmente em setembro de 2015.
[!] A ser selecionado
Carga Horária Semanal: 20 hora(s)
Objetivos:
Acompanhamento
das
diversas
atividades do projeto. A alocação do
bolsista a ser selecionado com as
atividades dependerá do perfil do
mesmo.
Aspectos
a
serem
considerados na seleção: experiência
com sistemas familiares de produção,
conhecimento prévio de agroecologia
e desempenho acadêmico.
Atividades
a
serem
desenvolvidas/Mês:
Conforme cronograma das atividades
programadas.
Os
discentes
selecionados serão alocados nas
diversas atividades do projeto. A
seleção está prevista logo após a
divulgação
do
resultado,
provavelmente em setembro de 2015.
[!] A ser selecionado
Carga Horária Semanal: 20 hora(s)
Objetivos:
Acompanhamento
das
diversas
atividades do projeto. A alocação do
bolsista a ser selecionado com as
atividades dependerá do perfil do
mesmo.
Aspectos
a
serem
considerados na seleção: experiência
com sistemas familiares de produção,
conhecimento prévio de agroecologia
e desempenho acadêmico.
Atividades
a
serem
desenvolvidas/Mês:
Conforme cronograma das atividades
programadas.
Os
discentes
selecionados serão alocados nas
diversas atividades do projeto. A
seleção está prevista logo após a
divulgação
do
resultado,
provavelmente em setembro de 2015.
[!] A ser selecionado
Carga Horária Semanal: 20 hora(s)
Objetivos:
Acompanhamento
das
diversas
atividades do projeto. A alocação do
bolsista a ser selecionado com as
atividades dependerá do perfil do
mesmo.
Aspectos
a
serem
considerados na seleção: experiência
com sistemas familiares de produção,
conhecimento prévio de agroecologia
e desempenho acadêmico.
Atividades
a
serem
desenvolvidas/Mês:
Conforme cronograma das atividades
programadas.
Os
discentes
selecionados serão alocados nas
diversas atividades do projeto. A
seleção está prevista logo após a
divulgação
do
resultado,
provavelmente em setembro de 2015.
[!] A ser selecionado
Carga Horária Semanal: 20 hora(s)
Objetivos:
Acompanhamento
das
diversas
atividades do projeto. A alocação do
bolsista a ser selecionado com as
atividades dependerá do perfil do
mesmo.
Aspectos
a
serem
considerados na seleção: experiência
com sistemas familiares de produção,
conhecimento prévio de agroecologia
e desempenho acadêmico.
Atividades
a
serem
desenvolvidas/Mês:
Conforme cronograma das atividades
programadas.
Os
discentes
selecionados serão alocados nas
diversas atividades do projeto. A
seleção está prevista logo após a
divulgação
do
resultado,
provavelmente em setembro de 2015.
[!] A ser selecionado
Carga Horária Semanal: 20 hora(s)
Objetivos:
Acompanhamento
das
diversas
atividades do projeto. A alocação do
bolsista a ser selecionado com as
atividades dependerá do perfil do
mesmo.
Aspectos
a
serem
considerados na seleção: experiência
com sistemas familiares de produção,
conhecimento prévio de agroecologia
e desempenho acadêmico.
Atividades
a
serem
desenvolvidas/Mês:
Conforme cronograma das atividades
programadas.
Os
discentes
selecionados serão alocados nas
diversas atividades do projeto. A
seleção está prevista logo após a
divulgação
do
resultado,
provavelmente em setembro de 2015.
[!] A ser selecionado
Carga Horária Semanal: 20 hora(s)
Objetivos:
Acompanhamento
das
diversas
atividades do projeto. A alocação do
bolsista a ser selecionado com as
atividades dependerá do perfil do
mesmo.
Aspectos
a
serem
considerados na seleção: experiência
com sistemas familiares de produção,
conhecimento prévio de agroecologia
e desempenho acadêmico.
Atividades
a
serem
desenvolvidas/Mês:
Conforme cronograma das atividades
programadas.
Os
discentes
selecionados serão alocados nas
diversas atividades do projeto. A
seleção está prevista logo após a
divulgação
do
resultado,
provavelmente em setembro de 2015.
[!] A ser selecionado
Carga Horária Semanal: 20 hora(s)
Objetivos:
Acompanhamento
das
diversas
atividades do projeto. A alocação do
bolsista a ser selecionado com as
atividades dependerá do perfil do
mesmo.
Aspectos
a
serem
considerados na seleção: experiência
com sistemas familiares de produção,
conhecimento prévio de agroecologia
e desempenho acadêmico.
Atividades
a
serem
desenvolvidas/Mês:
Conforme cronograma das atividades
programadas.
Os
discentes
selecionados serão alocados nas
diversas atividades do projeto. A
seleção está prevista logo após a
divulgação
do
resultado,
provavelmente em setembro de 2015.
[!] A ser selecionado
Carga Horária Semanal: 20 hora(s)
Objetivos:
Acompanhamento
das
diversas
atividades do projeto. A alocação do
bolsista a ser selecionado com as
atividades dependerá do perfil do
mesmo.
Aspectos
a
serem
considerados na seleção: experiência
com sistemas familiares de produção,
conhecimento prévio de agroecologia
e desempenho acadêmico.
Atividades
a
serem
desenvolvidas/Mês:
Conforme cronograma das atividades
programadas.
Os
discentes
selecionados serão alocados nas
diversas atividades do projeto. A
seleção está prevista logo após a
divulgação
do
resultado,
provavelmente em setembro de 2015.
[!] A ser selecionado
Carga Horária Semanal: 20 hora(s)
Objetivos:
Acompanhamento
das
diversas
atividades do projeto. A alocação do
bolsista a ser selecionado com as
atividades dependerá do perfil do
mesmo.
Aspectos
a
serem
considerados na seleção: experiência
com sistemas familiares de produção,
conhecimento prévio de agroecologia
e desempenho acadêmico.
Atividades
a
serem
desenvolvidas/Mês:
Conforme cronograma das atividades
programadas.
Os
discentes
selecionados serão alocados nas
diversas atividades do projeto. A
seleção está prevista logo após a
divulgação
do
resultado,
provavelmente em setembro de 2015.
[!] A ser selecionado
Carga Horária Semanal: 20 hora(s)
Objetivos:
Acompanhamento
das
diversas
atividades do projeto. A alocação do
bolsista a ser selecionado com as
atividades dependerá do perfil do
mesmo.
Aspectos
a
serem
considerados na seleção: experiência
com sistemas familiares de produção,
conhecimento prévio de agroecologia
e desempenho acadêmico.
Atividades
a
serem
desenvolvidas/Mês:
Conforme cronograma das atividades
programadas.
Os
discentes
selecionados serão alocados nas
diversas atividades do projeto. A
seleção está prevista logo após a
divulgação
do
resultado,
provavelmente em setembro de 2015.
[!] A ser selecionado
Carga Horária Semanal: 20 hora(s)
Objetivos:
Acompanhamento
das
diversas
atividades do projeto. A alocação do
bolsista a ser selecionado com as
atividades dependerá do perfil do
mesmo.
Aspectos
a
serem
considerados na seleção: experiência
com sistemas familiares de produção,
conhecimento prévio de agroecologia
e desempenho acadêmico.
Atividades
a
serem
desenvolvidas/Mês:
Conforme cronograma das atividades
programadas.
Os
discentes
selecionados serão alocados nas
diversas atividades do projeto. A
seleção está prevista logo após a
divulgação
do
resultado,
provavelmente em setembro de 2015.
4.8 Despesas - Outras Despesas
Descrição
Fonte
Custo
INSS - 11 %
Arrecadação
R$ 0,00
ISS - 5 %
Arrecadação
R$ 0,00
PATRONAL - 20 %
Arrecadação
R$ 0,00
SubTotal 1
R$ 0,00
INSS - 11 %
IES (MEC)
R$ 1.100,00
ISS - 5 %
IES (MEC)
R$ 500,00
PATRONAL - 20 %
IES (MEC)
R$ 2.000,00
SubTotal 2
R$ 3.600,00
INSS - 11 %
Terceiros
R$ 0,00
ISS - 5 %
Terceiros
R$ 0,00
PATRONAL - 20 %
Terceiros
R$ 0,00
SubTotal 3
R$ 0,00
Total
R$ 3.600,00