- Revista do Aço

Transcrição

- Revista do Aço
COBRE
INOX
LATÃO
TECNOLOGIA E
CONHECIMENTO
ALUMÍNIO
Ano IV - edição 19 - 2015
GRUPO ELINOX
SEMPRE a MELHOR solução em AÇO INOX!
Empresa Certificada
C RCC
PETROBRAS
índice
Feiras
Tubotech e Wire reúnem tecnologia e conhecimento ...................................................... 12
Empresa
Tanesfil investe em qualidade para os clientes..................................................................... 18
Tecnologia
Fabricação de tubos e microtubos de ligas metálicas
laminadas e soldadas de ultraprecisão.................................................................................... 20
Perfil
Voestalpine Meincol completa 70 anos .................................................................................. 26
Automação
Sistema automatizado para teste de inspeção de roda ferroviária ............................... 30
Tuper
Capa
À espera do fim da ‘tempestade ................................................................................................ 34
Cenário
Usiminas reestrutura configuração produtiva para ganhar competitividade .......... 40
Artigo
Tratamento térmico dos aços ..................................................................................................... 42
Evento
Dassault Systèmes lança Solidworks 2016 ............................................................................. 46
Atualização
Tecnologia é destaque na edição da Feira Corte & Conformação ................................. 48
REVISTA DO AÇO – Ano IV – Número 19 – é uma publicação bimestral da Editora Revista do Aço.
Editor-chefe Marcelo Lopes ([email protected])
Edição Carlos Alberto Pacheco (Mtb 14.652-SP 2) ([email protected])
Projeto Editorial Revista do AÇO®
Projeto Gráfico Elbert Stein ([email protected])
Capa Tuper Tubos de Aço
Colaboradores desta edição Laura Calado e João Francisco Batista Pereira, Gleyder Oliveira
Bustamante e Rafael Fagundes Ferreira
Publicidade e Comercial Marcelo Lopes – (11) 9 7417-5433 ([email protected])
Luis Cortez – (11) 9 9125-8489 ([email protected])
Impressão e Acabamento Mundial Graff Ltda
Tiragem 12.000 exemplares
Redação, Publicidade, Administração e Correspondência:
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LIBRELATO FAZ PRÉ-LANÇAMENTO
DA LINHA 2016
A Librelato já apresentou suas soluções para as linhas de transporte leve e pesada, com utilização
de tecnologia de ponta e matéria-prima de qualidade para 2016. Os produtos foram apresentados
na Fenatran, evento voltado à cadeia de Transporte
e Carga que aconteceu no início de novembro em
São Paulo. Conforme o CEO da Librelato, José Carlos Sprícigo, a intenção da empresa é estar à frente
do mercado, inovando e priorizando a redução de
peso, eficiência energética, maior durabilidade e
lucratividade aos clientes. “Para apresentar os novos produtos, fizemos estudos fora do país, firmamos parcerias com Universidades e com empresas
da Áustria, Espanha e Alemanha. Com essas atitudes, agregamos valor aos produtos e oferecemos
diariamente serviços de ponta. Somente entre
2013 e 2015, investimos cerca de R$ 23 milhões em
tecnologia”, expõe.
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• Revista do Aço
CRESCE FINANCIAMENTO PARA PME’S EM SP
A busca por crédito pelas pequenas e médias empresas (PMEs) paulistas cresceu 27% no terceiro trimestre do ano. Segundo números da Desenvolve
SP, agência de desenvolvimento que financia empresas no Estado de São Paulo, a soma dos recursos
desembolsados no período foi de R$ 95,5 milhões,
superior aos R$ 74,9 milhões apurados no trimestre
anterior. Grande parte do montante, 89%, foi destinada para investimentos de longo prazo, incluindo
projetos ligados à inovação de processos, produtos
e serviços. De acordo com o levantamento, entre
julho e setembro, os setor da indústria investiu R$
29,1 milhões e o de Comercio e Serviços, R$ 19,5
milhões. Para Milton Luiz de Melo Santos, presidente da Desenvolve SP, o aumento dos financiamentos está ligado a dois fatores. “De um lado, continuamos criando instrumentos para impulsionar os
investimentos no Estado. Por outro, diante a atual
conjuntura econômica, parte dos empresários estão percebendo que inovar é crucial para se manter no mercado”, diz.
Divulgação
IMPOSTO DE IMPORTAÇÃO DO AÇO PODE AUMENTAR
A Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) enviou uma
carta ao Ministério do Desenvolvimento, da Indústria e Comércio Exterior, consignando
a preocupação diante da notícia de que o governo estaria avaliando a possibilidade de
elevar a alíquota do Imposto de Importação de aços. A carta da entidade tem como objetivo alertar e esclarecer o ministro Armando Monteiro, sobre os riscos representados
por um eventual aumento da alíquota do aço para a indústria de máquinas e equipamentos. “Se procedente a notícia – enfatizou Carlos Pastoriza – presidente do Conselho
de Administração da Abimaq - será mais um duro golpe, e talvez fatal, na já combalida
competitividade da indústria de transformação, que se utiliza do aço para a produção
de seus produtos. Com efeito, basta ver a queda vertiginosa na produção de máquinas,
automóveis, caminhões e de tantos outros segmentos que se utilizam do aço”. Pastoriza
argumenta ainda que em recente audiência realizada com o MDIC, o ministro externou o desejo de tornar os
custos das matérias-primas internacionalmente competitivas.
AZ ARMATUREN DO BRASIL COMEÇA
A FORNECER SERVIÇOS DE FUNDIÇÃO
A fabricante de válvulas especiais AZ Armaturen do
Brasil começa a disponibilizar para o mercado serviços
de fundição de peças, inicialmente em microfusão, fundição de precisão ou por cera perdida. A companhia
coloca à disposição dos clientes um amplo know-how
adquirido ao longo dos últimos 5 anos, período no qual
produzia peças microfundidas apenas para consumo
próprio, para a matriz na Alemanha, bem como para as
outras unidades do grupo em diversos países. “Agora o
fornecimento também está aberto a outras empresas.
Para atender a rigorosos padrões de qualidade, montamos nossa fábrica nos moldes alemães, com os equipamentos mais modernos do mercado, materiais da mais
alta qualidade e pontualidade na entrega”, informa Alexander Schmidt, diretor da AZ Armaturen do Brasil. O
foco são peças de alta complexidade, de engenharia, aços em geral,
Inox, alto e baixo carbono, superligas, Monel, Hastelloy, entre outros.
Divulgação
APERAM ALTERA GESTÃO E COLHE RESULTADOS
A Aperam South America, com planta em Timóteo (Vale
do Aço), fez alterações na gestão da siderúrgica e passou
a priorizar o corte de gastos, o aumento da competitividade e da eficiência e a promoção da inovação. O presidente
da empresa, Frederico Ayres Lima, diz que os desafios são
grandes e a opção foi por adotar medidas para reduzir
perdas. Ele considera que a empresa está no caminho
certo. A empresa registra aumento das vendas externas.
“Em 2014, 20% do nosso aço inoxidável eram exportados.
Hoje, mesmo com a forte concorrência, devido à oferta
excedente de aço no mundo, passamos a exportar 40%”,
diz ele.
O câmbio atual, com o dólar mais valorizado em relação
ao real, favorece os embarques, uma vez que melhora
a competitividade do aço produzido no Brasil. “Mesmo
com o aumento dos gastos, já que parte do custo produtivo é em dólar, conseguimos ampliar as vendas externas.
Isso também reflete nos nossos clientes, que também
passaram a exportar mais”, destaca.
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Mobile: +420 603 415 465
Email: [email protected] | www.starmans.net
PRODUTO AJUDA A CONSERVAR ÓLEO
DIESEL ARMAZENADO NAS INDÚSTRIAS
A formação de borra em tambores, tanques e contêineres que contêm óleo diesel costuma ser um
grande problema para indústrias dos mais diversos
segmentos que precisam armazenar o combustível
para abastecer seus veículos e máquinas. A borra
causa perda parcial do produto guardado e ainda
pode entupir bicos injetores no momento do uso do
óleo, chegando a fundir motores nos casos mais graves. Para ajudar as indústrias a evitar este problema,
a Ultra Clean Brasil lançou o Respirador Ultra Clean.
O produto é facilmente acoplado aos respiros e tampas de ventilação dos recipientes com óleo diesel,
evitando que a umidade e demais contaminantes
entrem em contato com o combustível e formem a
borra, uma grande colônia de bactérias. Com filtragem em diversas camadas, o Respirador contém filtro de contaminantes sólidos de 2 micra, difusor de
ar, fluxo de ar circular, sílica gel de alta qualidade, um
segundo filtro de contaminantes sólidos 2 micra e filtro
de carvão ativado.
Informações: http://ultracleanbrasil.com.br/pt/
produtos-ultra-clean/
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• Revista do Aço
LINHA DE FERRAMENTAS ANTIFAISCANTES
TRAMONTINA PRO
Áreas com risco de explosão
e fogo exigem ferramentas
especiais. Por isso, a Tramontina PRO conta com a Linha
CuBe, produzida em cobre-berílio. São alicates, chaves
de fenda, de bater, ajustáveis, combinadas, marretas e
martelos feitos especialmente para locais que exigem o máximo de segurança
e proteção ao usuário, como plataformas de petróleo, por exemplo. As ferramentas são antifaiscantes
– não geram faíscas quando utilizadas – e não são
ferromagnéticas. Além disso, a liga de cobre-berílio
usada nesses produtos possui resistência mecânica
superior a outras ligas disponíveis no mercado.
Divulgação
VIALAGOS QUER “ZERAR” NÚMERO DE
VÍTIMAS FATAIS EM RODOVIA
Estrada que já foi conhecida como Rodovia da Morte, a
ViaLagos, principal ligação do Rio de Janeiro com a Costa do Sol, atingiu uma marca memorável: diminuiu em
quase 80% o índice de vítimas fatais em acidentes viários após a empresa CCR assumir a concessão da rodovia. E o desafio agora é ainda maior. Após a instalação
de defensas metálicas certificadas da Armco Staco, a
CCR pretende zerar o número de mortos na rodovia. As
obras na ViaLagos começaram em 2013 e aconteceram
em três etapas. Na primeira, foram feitos o alargamento
das pistas, construção de um novo sistema de drenagem e recapeamento do pavimento. Depois, a rodovia
recebeu uma nova sinalização vertical (placas) e horizontal (pintura de faixas). Por fim, foram instaladas as
defensas metálicas certificadas H1, simples e duplas, ao
longo dos 53 quilômetros da via, que não possuíam a
divisória de pistas. As defensas da Armco Staco são projetadas de acordo com as características das rodovias,
deformando-se para garantir a desaceleração durante
o impacto. Elas absorvem a energia dos veículos desgovernados e os redirecionam em segurança de volta
para a pista, diminuindo ou eliminando o risco de danos aos passageiros.
TRUMPF IRÁ INVESTIR € 35 MILHÕES EM
NOVO CENTRO DE LOGÍSTICA
Ao longo dos próximos
dois anos, a TRUMPF vai
investir 35 milhões de
euros em um novo centro
de logística em sua sede,
localizada na cidade alemã de Ditzingen, para continuar a fornecer aos seus
clientes de todo o mundo rápida disponibilidade de
peças para reposição. O depósito central existente
está prestes a atingir seus limites de capacidade, graças ao forte crescimento do Grupo TRUMPF. Os trabalhos de escavação tiveram início em setembro, e
a estrutura do local começará a a ser construída este
mês. O novo edifício, planejado pelo Barkow Leibinger Architects, em Berlim, estará pronto no início
de 2017. Localizado em uma área de 13 mil metros
quadrados, o novo centro de logística terá 18 metros
de altura e será equipado com armazenamento da
mais moderna tecnologia de separação de pedidos.
Os processos de implementação e sistemas de TI
existentes serão completamente remarcados. O foco
aqui é sobre a velocidade de todo o processo, flexibilidade ao lidar com picos na demanda, e confiabilidade de processamento de pedidos. O novo centro
de logística terá 18 metros de altura, estará localizado em uma área de 13 mil metros quadrados e será
equipado com armazenamento da mais moderna
tecnologia de separação de pedidos.
Informações: www.br.trumpf.com
Divulgação
EXPORTAÇÕES DE MINÉRIO DE
FERRO CRESCEM, MAS RECEITA CAI
O minério de
ferro enfrenta desafios no
mercado internacional. Os
embarques da
matéria-prima
terminaram
setembro em
ciclo de alta
acumulada no ano de 6,13% e devem manter o ritmo
até dezembro, a despeito de a receita das vendas ter
despencado 47,11% na comparação com os primeiros
nove meses de 2014. Dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic) mostram que o carro-chefe da produção mineral do país
puxa uma nova corrida das grandes empresas exportadoras, a Vale e a Samarco Mineração, diante de seus
concorrentes no mundo. A briga é para aumentar a
oferta de minérios mais ricos em ferro, portanto mais
caros, e processados a custos menores. Estimativas da
Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB) indicam fôlego para os volumes embarcados no Brasil continuarem a crescer e avançar mais 5%, pelo menos, em
2016, num cenário de continuidade da queda do valor
da tonelada exportada.
INDÚSTRIA DE AUTOPEÇAS APOSTA
EM EXPORTAÇÕES PARA 2016
Com o mau desempenho do mercado interno e
a depreciação do câmbio, a indústria brasileira de
autopeças aposta nas exportações para voltar a
crescer em 2016. É o que diz o presidente do Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para
Veículos Automotores (Sindipeças), Paulo Burtori.
“A desvalorização do real gera uma competitividade adicional a uma indústria que está sem competitividade”, disse o executivo, que espera que o dólar termine o ano a R$ 4,10 e chegue a R$ 4,59 no
fim do ano que vem. A melhora das exportações
já tem sido observada neste ano, disse Burtori. Segundo ele, o déficit comercial deve ser reduzido
a US$ 5 bilhões em 2015, contra US$ 10 bilhões
em 2014. Para o setor, os principais destinos são
a América do Sul, a Europa e os Estados Unidos.
NOVA PLATAFORMA PARA GESTÃO E MONITORAMENTO DE NORMAS TÉCNICAS
Chega ao mercado uma plataforma de gestão voltada especialmente para fornecedores diretos e indiretos no setor de óleo e gás que necessitam do acompanhamento de normas técnicas que minimizam o risco de falhas em produtos e serviços.
A Arena Técnica é uma ferramenta que permite a verificação de aproximadamente
um milhão de normas emitidas pelos principais normalizadores brasileiros e internacionais. Desenvolvida com o apoio do Centro de Inovação, Empreendedorismo
e Tecnologia da Universidade de São Paulo (Cietec-USP), a plataforma foi preparada para ser utilizada por todos os técnicos que utilizam normas e procedimentos
internos dentro de uma indústria de modo a garantir que nenhum usuário, seja da
qualidade, engenharia de produto, processos, projeto, desenvolvimento, segurança, entre outros, possa operar
com um documento fora de conformidade. “O sistema analisa a codificação das normas do acervo do usuário
e responde ao especialista de maneira muito simples e objetiva o status de conformidade de cada norma e a
última data publicada pela entidade”, relata a diretora-geral da Arena Técnica, Raquel Schilis. A ferramenta apresenta alta customização, pois também traz uma solução exclusiva para que os procedimentos internos possam
ser revisados, uma vez que ocorra uma mudança na norma externa relacionada a ele.
WORLDSTEEL REELEGE PRESIDENTE DO CONSELHO PARA PERÍODO ATÉ 2016
A Worldsteel Association reelegeu Wolfgang Eder, presidente da siderúrgica austríaca
Voestalpine, para presidir o conselho de administração da entidade. O executivo já comandava o colegiado e vai permanecer no cargo por mais um ano, até outubro de 2016.
A eleição ocorreu durante a 49ª Conferência Anual da associação, realizada este ano em
Chicago, EUA. O conselho ainda será composto por John Ferriola como vice-presidente
- o executivo preside a Nucor, uma das maiores produtoras de aço dos Estados Unidos e
Eiji Hayashida, da japonesa JFE, que continua como tesoureiro do colegiado. Pelas regras
da associação, que reúne informações de siderúrgicas dos 65 principais países fabricantes, o vice-presidente do conselho deveria assumir o posto máximo da entidade ao fim
do mandato. André Gerdau era vice-presidente, mas acabou deixando o conselho para
integrar apenas o comitê executivo. A Worldsteel também definiu a nova composição
do comitê executivo para o período 2015-2016. Integram o quadro, além de Eder, Ferriola, Hayashida e André
Gerdau, executivos de ThyssenKrupp, JSW, Posco, US Steel, ArcelorMittal, do grupo Techint, da Nippon Steel &
Sumitomo Metal, da chinesa Baosteel, e Edwin Basson, que é o atual diretor-geral da entidade.
10
• Revista do Aço
Divulgação
PRODUTOS SEMAN SEGUEM NORMAS DA NR-17
Alguns itens tratados na norma regulamentadora número 17, NR-17, que trata da ergonomia no ambiente de trabalho, são essenciais e não podem ser deixados de lado dentro da
empresa. A Seman, empresa de manipuladores de carga, está sempre à procura de melhorias para o bem-estar de seus funcionários e o desenvolvimento de produtos com registro
de patente e que são desenvolvidos em conformidade para com as normas técnicas regulamentadoras como ABNT e NR-17. Um desses produtos são os sistemas pneumáticos de
movimentação de carga, que permitem soluções ergonômicas inteligentes que auxiliam os
processos de manufatura e movimentação de materiais, com durabilidade, versatilidade,
segurança e sustentação com ausência de peso em todas as direções do curso do produto
manipulado. Cargas de até 400 kgf são manuseadas com um mínimo de esforço por apenas
um único operador. Além de atenderem às normas de segurança previstas pela legislação trabalhista, os acessórios Seman contam com circuito pneumático antiqueda, que impedem a carga de cair, na ausência brusca de
fornecimento de ar comprimido; Sistema de frenagem pneumática nas articulações de giro, impedindo que o
braço se desloque sozinho e assim isentando o operador de quaisquer riscos; Construção inteligente nos mancais de giro, evitando a queda do braço mesmo que haja eventual quebra total do eixo do mancal.
Divulgação
USINA DE AÇO DA VALE ENTRA NA RETA FINAL DE OBRAS
Orçada em US$ 5,4 bilhões (R$ 21 bilhões), a Companhia Siderúrgica do Pecém, em São Gonçalo do Amarante (CE), entrou em reta final de construção diante da maior crise internacional da siderurgia.
Joint venture da Vale com as coreanas Dongkuk e Posco, a empresa
vai destinar 100% da sua produção para o mercado externo, hoje em
nível recorde de superoferta. Cerca de 90% do projeto está finalizado. A demanda pelo aço da CSP será garantida por uma cláusula de
“offtake” do acordo de acionistas, que obriga os três sócios a “retirarem” parte da produção da companhia
na mesma proporção de sua fatia societária: Vale (50%), Dongkuk (30%) e Posco (20%). Os destinos finais
das placas de aço devem ser Coreia, Estados Unidos e parte da Europa. O fornecimento de minério de
ferro será feito exclusivamente pela Vale, que detém participação em outros dois negócios de siderurgia:
a ThyssenKrupp Companhia Siderúrgica do Atlântico (TKCSA), no Rio, e a California Steel Industries (CSI),
nos Estados Unidos. Instalada em uma área de 571 hectares na região metropolitana de Fortaleza, a CSP é
a primeira empresa operando em um regime de Zona de Processamento de Exportação (ZPE) e conta com
diversos incentivos fiscais previstos em lei.
FEIRAS
Tubotech e Wire reúnem
tecnologia e conhecimento
Da Redação
Fotos: Osiris Bernardino e Divulgação
A
roda não para e assim também deve ser a economia. A despeito do que acontece no atual
cenário econômico, cerca de 500 expositores participaram
da 8ª edição da Tubotech e da 2a edição da Wire South America que aconteceram no mês de outubro, no São Paulo Expo Exhibition & Convention Center. Voltadas para a cadeia
industrial dos segmentos de tubos, válvulas, bombas, conexões, fio e cabos, as empresas expositoras apresentaram inúmeras soluções tecnológicas e oportunidades de negócios.
Um dos destaques do evento desse ano foi que a
Tubotech contou pela primeira vez com uma rodada
de negócios e a Wire South America – International Wire and Cable Fair contou com pavilhão italiano e outras
12
• Revista do Aço
participações coletivas como o pavilhão alemão, com 22
empresas, e o dos Estados Unidos.
Feiras
No geral, o clima pelos corredores da feira era de expectativa, mas também de preocupação. “As conversas
que tive aqui foram interessantes, podem gerar negócios. Apostamos nos organizadores. É a melhor feira do
setor”, afirmou Alexander Fischer, gerente de vendas para América do Sul da Butting.
Com a participação de representativos players
nacionais e internacionais as feiras apresentaram expositores de 24 países e três continentes (16 da Europa, cinco da Ásia e três da América do Sul/América
do Norte). Quanto ao perfil, em 2015, os segmentos
mais representativos na Tubotech foram tubos (51%),
máquinas e ferramentas (14%), e serviços e projetos
(13%). Na Wire South America, com maior presença,
45% dos expositores eram fabricantes de fios/arames
e máquinas de acabamento e 34% de materiais, fios/
arames especiais e cabos.
Cada expositor tem um objetivo no evento. Ele é
apenas um canal onde as coisas podem acontecer. “É a
primeira vez que a Oxiprana expõe na Wire South America. Encontramos vários clientes que vieram nos visitar.
Agora é esperar a oportunidade de desenvolver nosso
produto fora do país”, afirmou Renata Galvão, diretora
comercial da Oxiprana.
“Esta foi a segunda vez que participamos da WIRE e,
em comparação com a última edição, percebemos um
aumento na qualidade de reuniões e discussões. Ficamos
surpresos com o interesse dos clientes, o que resultou na
venda das máquinas que estavam em exposição, fato notável dada a atual situação do mercado”, comemorou
Federico Bussola, diretor da Samp.
Durante a cerimônia de abertura, o diretor executivo da
Tarcom Promoções, Luciano Targiani, destacou que as feiras
abrangem a cadeia produtiva de importantes setores da
economia. “Vimos o setor se unindo para se fortalecer em
um cenário de instabilidade, na contramão do pessimismo
que impera no setor empresarial como um todo. É necessário agir e ousar para sair da inércia e as empresas que aqui
estavam trabalharam confiantes no sentido de gerar oportunidades”, destacou. Para ele os eventos ajudam a estimular
os negócios e traçar um horizonte positivo.
“Acreditamos que mesmo o mercado complicado,
é importante estarmos presentes na Tubotech, pois há
alguns clientes estratégicos que visitam a feira para conhecer o perfil do expositor. É a oportunidade de fazer
contatos, rever amigos e aproveitar o que a feira oferece
como rodada de negócios e até os próprios concorrentes. O público foi menor, mas de nível bom”, afirmou Jefferson Santos, diretor comercial da Tubexpress.
Do seu lado, Rimantas Sipas, diretor comercial da Cipa Fiera Milano, ressaltou que o atual cenário econômico trouxe novos desafios ao evento. “O desempenho da
indústria está atrelado ao crescimento do País e também
à sua própria capacidade de investir e inovar. Dentro
deste contexto, as feiras têm um papel importante como plataforma geradora de negócios e conhecimento.”
José Adolfo Siqueira, diretor executivo da Abitam,
acrescentou que é preciso retomar os investimentos em
tecnologia para que a indústria brasileira, que hoje representa 9% do PIB, volte ao patamar de 23% que já teve no passado. “Não existe país desenvolvido no mundo
que não tenha uma indústria forte.”
Já Erhard Wienkamp, diretor da Messe Düsseldorf,
elogiou o potencial do Brasil para o desenvolvimento da
atividade industrial, acrescentando que a realização da
segunda edição da feira sul-americana do maior evento mundial especializado em fios e cabos, é um sinal de
confiança no mercado brasileiro.
Reforçando o interesse no Brasil, o diretor do ITA –
Italian Trade Agency, Federico Balmas, ao lado da vice-cônsul da Itália em São Paulo, Francesca Maria Orsini e do
presidente da ITALCAM, Edoardo Pollastri, comentou que,
para esta edição, a agência trouxe 12 empresas italianas.
Revista do Aço •
13
Feiras
Pavilhão Italiano
LANÇAMENTOS TUBOTECH / WIRE
Sob a organização do ITA – Italian Trade Agency (Agência para a Internacionalização das Empresas Italianas), o Pavilhão Italiano foi destaque na 2ª
edição da Wire South America e contou com a participação das empresas
Aeroel, Gimax, Guidetti, Nova, PS Costruzioni, SAMP, SAS, Schnell, Sicme,
TKT Group (composta pelas marcas Koner e Tecnovo), Trafco e Travar TEC
que apresentaram as últimas novidades do “Made in Italy” para o segmento
de cabos e fios. Em um espaço de 268 m2, os visitantes conferiram uma gama
completa de máquinas, plantas e sistemas para a produção de cabos e fios
(ferrosos e não ferrosos); tecnologias de ponta para recuperar metais a
partir da granulação dos cabos; recuperação do cobre e outros metais não
ferrosos como alumínio, zinco, chumbo e níquel; linhas combinadas de trefilação e de descascamento; máquinas automáticas e
software para o processamento de ferro para o concreto armado e para a produção de telas eletro-soldadas; maquinário com
alimentação a gás para maior economia de energia; fieiras para a trefilação; além de lubrificantes e auxiliares químicos para
a trefilação e usinagem de fios metálicos e sensores precisos para a medição do diâmetro.
Armco Staco
Tubos galvanizados
O principal produto da empresa é a galvanização a fogo, mas também corte, rosca e
gravação de tubos. Para rosqueamento de
até 4” (quatro polegadas) e para gravação
até 6” (seis polegadas). Atende fabricantes e
distribuidores de tubos de aço, empresas de
construção e engenharia. A gravação é feita
de acordo com a descrição do cliente, possibilitando colocar o logotipo da respectiva empresa. Para o rosqueamento, realizam rosca
BSP e rosca NPT aferidas com calibradores.
1 cabeçote, completamente elétrica, com
controle numérico. Equipada de dois cabeçotes de curva com rotação horária/
anti-horária ideal para curvas em 3D,
permitindo utilizar ao mesmo tempo mais
tecnologias de curva. A alimentação
pode ser por bobina, possibilitando um
funcionamento completamente automático. A programação gráfica visual em
3D (software VGP3D) e o suporte visual
contínuo da área de trabalho resultam
em uma utilização fácil, confortável e
segura.
14
• Revista do Aço
Butting
Fortalecimento da marca
Buhlmann / Ikt Brasil
Portfolio de tubos, conexões e flanges
Blm Group Do Brasil
E-Flex
A BML GROUP apresentou a E-FLEX, máquina automática de curvar arames com
conexões, chapas, barras, forjados de
aço e equipamentos para indústria química, petroquímica, nuclear, papel e
celulose. A IKT ENGENHARIA é o mais
novo segmento de negócio do Grupo
IKT, com o objetivo de fabricar e projetar produtos conforme a necessidade
de cada cliente. Na Tubotech, a empresa apresentou produtos novos ainda em
desenvolvimento.
Representado aqui no Brasil pela IKT
BRASIL, o Grupo Buhlmann é o maior
distribuidor de tubo, conexões e flanges da Europa. Distribui tubos em aço
inox e ligas especiais e oferece um leque variado e extenso de tubos e conexões desde aço-carbono não ligado
até aços em ligas. A IKT BRASIL é especialista no fornecimento de materiais
especiais ou não usuais em cobre níquel,
aços, inox e ligas especiais, como tubos,
A Butting veio para o Brasil em 2009.
Participou da Tubotech em 2011 e 2013
e agora em 2015. Nos anos de 2011
e 2013, o foco foi o de representar os
produtos feitos na matriz, que é muito
conhecida globalmente como fabricante
de tubos estruturais. A empresa tem na
Europa e na China unidades de serviços.
A grande novidade para esta edição foi
fazer a divulgação que a Butting está
no Brasil, não só na questão comercial
como também no aspecto prestação de
serviços, com seus respectivos processos
produtivos e padrões de qualidade.
Feiras
Fotos: OLB_5013 e OLB_5882
Pferd Vsm Do Brasil
Lixas - Divisão VSM
Para a edição 2015, a Tubotech apresentou várias
ações, visando potencializar ainda mais a participação
de expositores e visitantes como a realização do I Congresso Brasileiro do Setor de Tubos. O Congresso reuniu
especialistas das áreas do governo e do setor privado
que apresentaram em seus três dias de realização um
panorama atual da economia brasileira e os desafios para superar a fase de transição para um novo crescimento. Foram ministradas 13 palestras, divididas em três
blocos: regulatório, comercial e mercado e técnico.
Já a 4ª edição do Techshow, realizado nos dias 7 e 8
de outubro, teve como objetivo promover a troca de experiências e atualização profissional. Apresentou uma
gradas e inovadoras em pacotes completos
para projetos de tubulação, clad, revestimento e fabricação, assim como componentes especiais para sistemas offshore.
Skaltek
E40
Para esta edição, a PFERD trouxe acabamentos parte de lixas, Divisão VSM. Agora
com novos tipos de grãos abrasivos muito utilizados no acabamento de tubos em
geral, com uma durabilidade maior. São
grãos compactos, grãos cerâmicos dentro
dessa linha de produto.
Protubo / Solina Global
Soluções integradas
Tubexpress
Variedade de produtos
Apresentada na Tubotech, a Skaltek E40
é mais que uma simples linha de repasse,
é uma linha de embalagens para bobinas.
Tecnologia exclusiva da Skaltek, a E40
presenta o diâmetro de curvatura de cabo
8-40 mm e cortes de cobre de até 240
mm2 ou de alumínio 360 mm2.
Starret
Profile360TM
Em fevereiro de 2015 a Protubo foi adquirida pela Solina Global Corporation. A
empresa está em um novo momento. Neste
novo contexto a ideia é concentrar vários
serviços e fornecer soluções de engenharia dentro de uma única planta. Ou seja,
a ideia do Grupo é fornecer soluções inte-
dição de tubos e perfis. A vantagem é
que mede toda a circularidade do tubo,
normalmente os que têm no mercado é o
sistema tipo sombra, que mede apenas a
aresta específica. O sistema usa sensores
a laser e realiza até 14 medições por segundo, coletando mais de 5.000 pontos
por medição. O software do Profile360TM
permite a coleta de dados em tempo real,
é fácil de trabalhar e instalar e tem assistência técnica permanente.
Lançamento apresentado na feira pela
Starret, o Profile360TM é aplicado na me-
A Tuboexpress trouxe para o Brasil, por
meio de sua matriz na Holanda, uma variedade de produtos para ser operado
no mercado que a empresa atua como
materiais de ligas especiais, conexões,
flanges, válvulas, tudo isso através das
empresas-irmãs ao redor da Europa,
Estados Unidos, China, onde a empresa
mantém bases estratégicas para atender o cliente da melhor maneira com
agilidade, preço e qualidade. Isto é
Revista do Aço •
15
LANÇAMENTOS TUBOTECH / WIRE
EVENTOS SIMULTÂNEOS SÃO DESTAQUE
LANÇAMENTOS TUBOTECH / WIRE
Feiras
o que a Tuboexpress apresentou como
uma solução source aos seus clientes na
feira. A empresa trouxe acessórios que
são utilizados em tubulações, mas voltados para uma linha de projeto materiais
especiais, como também os commodities
e a supermola.
ciais para diversos segmentos, tais como
armazenagem e monoblocos.
LANÇAMENTOS WIRE SOUTH AMERICA
Cancun Consult
Tupy
Fita Veda Rosca Tupy
A empresa apesentou na Wire produtos
consolidados como equipamentos de medição, equipamentos de extrusão e produtos
automotivos, atendendo especificamente o
mercado de fabricação de fios e cabos.
Pré-lançamento na Tubotech, a Fita Veda
Rosca Tupy é a primeira a ser desenvolvida especialmente para instalações com
sistemas metálicos – ferro maleável e similares – possuindo densidade diferenciada em relação aos produtos atuais. A
fita veda rosca Tupy vai permitir a vedação de juntas roscáveis metálicas em ferro
fundido maleável em instalações de água
fria, quente, vapor, dentre outras, aumentando a estanqueidade entre as ligações.
Com isso, reduz o risco de vazamentos e
eleva a confiabilidade das redes de tubulações metálicas.
Voestalpine Meincol
Processo Direct Forming
16
• Revista do Aço
Oxiprana
Produto inovador
Maillefer
Troca ferramental
Com foco em produção de máquinas para fios
e cabos elétricos, a empresa lançou na Wire
South America a Troca Ferramental. Hoje, não
é necessário fazer a troca ferramental, pode
trabalhar com a linha e fazer a troca de material com a linha rodando, uma novidade no
mercado. A tecnologia atende a todos os tipos
de cabos de energia existentes.
Numalliance
Máquinas
Dentre as novidades apresentadas: Tubos
para formas de construção civil, mediante
processo Direct Forming; Tubos para cabines agrícolas, empilhadeiras e construção,
mediante processo Direct Forming e processos agregados; Tubos para segmento
automotivo, leve e pesado, com processos
agregados e; Perfis em geometrias espe-
máquinas de conformação de extremidade do tubo. A empresa além de fornecer a
soluções para máquinas padrões, também
fornece a integração dessas máquinas com
sistemas totalmente automatizados. Fornece a máquina, os acessórios e operadores.
A Numalliance atende 90% do mercado
automotivo na fabricação de peças de
arames de carro e 10% de outros setores
como linha branca, serpentina, acessórios
de cozinha, supermercado.
As novidades da Numalliance para a feira
foram as máquinas para dobrar tubo e as
Expondo pela primeira vez na Wire, o
foco da empresa pernambucana, que
atende fabricantes de arames galvanizados, foi apresentar um produto inovador
que consegue eliminar dois resíduos pesados no processo de arame galvanizado. No Brasil várias empresas já utilizam
o produto, com custo-benefício bastante
interessante, mas o objetivo de trazer a
inovação na Wire foi pela presença de
expositores de fora do país e levar o produto para o mercado internacional.
Reichenbach Equipamentos
Trefiladora de vergalhão
Dentre as novidades apresentadas pela
empresa, destaque para a trefiladora de
vergalhão. Com design moderno, compacta
e robusta, une velocidade e desempenho,
com a grande vantagem de economizar de
Feiras
20% a 25% de energia elétrica referente a outros equipamentos similares. A Reichenbach trouxe também um desbobinador compacto; máquina de pressurização
convencional e turbinador semiautomático.
A WR Glass na Tubotech
Tabano
Curvas em tubos
Samp
Tecnologias de extrusão
A WR Glass vem produzindo, há 10 anos,
tubos, conexões, corrimão, guarda-corpo
e acessórios em aço inox, com um padrão
elevado de qualidade e devidamente
certificado pelo ISO 9001.
Nela expusemos nossa extensa linha de
produtos e distribuímos material de consulta a todos os interessados.
A SAMP, empresa do Grupo Industrial
Maccaferri e líder no desenvolvimento
de fios e tecnologia de extrusão, esteve
presente com seus mais recentes lançamentos:
Double-Twist Bunching Machine BM 630
com alto desempenho, compacta, baixo
consumo e equipada com controle PLC; e
a ultramoderna Extruder SAMP 120-25
com capacidade de limpeza automática,
sistema de dosagem Accurate e temperatura de alto desempenho, resultando
em menor tempo de aceleração.
Participar dessa feira foi mais um passo da
WR Glass para estreitar relações com os produtores e consumidores do setor, porque nosso
maior objetivo é estar perto para poder entender melhor as necessidades desse mercado
e, com isso, continuar inovando e desenvolvendo produtos que vão de encontro com as necessidades atuais de cada cliente.
Nesses 3 dias de exposições mais uma vez
percebemos que somos uma alternativa
viável, atestando a qualidade de nossos
produtos, nossa responsabilidade para
com os consumidores e também a confiabilidade da marca WR Glass no mercado, tudo isso em virtude da quantidade
de consultas e contatos gerados.
Willmerson Ramos - Diretor WR Glass.
Mais uma vez participou da Tubotech. Desta vez num estande de grandes proporções,
apresentando através de peças curvadas
das mais diversas e diversificadas formas,
todo o potencial de prestação de serviços.
Segundo Michelangelo Tabano, diretor da
empresa, nossa estratégia em participar
deste evento, é o potencial de negócios e
de novos contatos. Pois num único evento
temos praticamente todos os expositores
como parceiros comerciais e por ser direcionado basicamente todos os visitantes
têm grande potencial de negócios.
“Estamos investindo em novos equipamentos e maquinários de grande potencial
tecnológico para atender as peças mais
complexas e também melhorar ainda
mais nosso potencial em produção. Assim
poderemos atender com mais agilidade
e diminuir os prazos dos serviços aos nossos clientes e parceiros. Com certeza é um
evento que não pode ficar fora de nossas
estratégias comerciais”, confirma.
Revista do Aço •
17
LANÇAMENTOS TUBOTECH / WIRE
série de palestras técnicas, proporcionando um ambiente
de conhecimento técnico e possibilitou aos expositores
apresentarem seus produtos, serviços e suas aplicações.
Além da exposição de serviços e produtos, lançamentos, novas tecnologias e programação de palestras,
a Tubotech investiu na criação de novas ferramentas
como o Matchmaking e a Rodada de Negócios. Com
base no perfil dos expositores e sinergias identificadas,
as reuniões foram previamente agendadas com potenciais compradores, com grande potencial de geração de
inúmeros negócios para os próximos meses. Realizados
com sucesso, os encontros de negócio aconteceram ao
longo dos três dias, em paralelo à feira.
EMPRESA
Tanesfil investe
em qualidade para os clientes
EMPRESA BUSCA DRIBLAR MOMENTO DIFÍCIL COM INOVAÇÃO
Redação – [email protected]
Imagens: divulgação
T
radição. Essa é a palavra que define um pouco da
Tanesfil, empresa fundada em 1974, na cidade de
São Paulo, como uma pequena oficina de reforma e fabricação de tanques de asfalto, estacionários e filtros. Em
1997, a empresa mudou-se para Mauá, a fim de ampliar
suas instalações e durante todos estes anos de existência, a empresa especializou-se em oferecer soluções em
transporte, buscou novos produtos e serviços, ampliou
seus investimentos em tecnologia. Atualmente, a Tanesfil oferece uma série de produtos feitos sob encomenda,
utilizando-se de seu vasto conhecimento para trazer soluções para cada necessidade de seus clientes. Tornou-se
uma marca reconhecida no mercado pela qualidade de
seus produtos, pela segurança dos mesmos, pela confiança dos clientes e pela constante busca por inovação.
Renato Lena, diretor da empresa lembra que a Tanesfil usa de avançada tecnologia e conhecimento técnico
para desenvolver seus produtos. “A empresa atende pessoas e empresas que procuram soluções no transporte
de cargas líquidas, plataforma autossocorro e perfilados”, revela.
18
• Revista do Aço
A Tanesfil produz tanque para caminhões, semirreboque e bitrem. Lena destaca que são tanques em aço
carbono com isolamento térmico para transporte de asfalto, óleo preto, piche, parafina; tanques em aço carbono ou inoxidável para transporte de produtos químicos
corrosivos ou não corrosivos e transporte em geral; tanques para transporte de produtos alimentícios; plataformas autossocorro, perfilados: corte e dobra de chapa
de até 12 metros, corte em plasma de até 12 metros e
desbobinamento de chapa.
Inserida no setor de implementos rodoviários e perfilados, a Tanesfil atende diversos segmentos. No setor
de implemento rodoviário atende o segmento de químico, petroquímico e alimentício; em perfilados atende
o segmento de implementos rodoviários, implementos
agrícola, construção civil, autopeças, entre outros. Hoje
com 121 colaboradores a Tanesfil segue exigências definidas pela RTQ 7c, ABNT e INMETRO e está em processo
de implantação da ISO 9001.
Lena diz que esse ano, com a crise econômica e a falta
de crédito, a indústria esta sofrendo sua maior recessão
Empresa
no mercado. “Comparado ao ano de 2014 sofremos uma
queda de 45% nas vendas, sem falar no alto índice de
desconfiança que o brasileiro tem com o futuro da economia do país”, afirma. Ele diz que apesar do cenário sinalizar que 2016 será difícil, a filosofia da empresa considera
que agora é o momento de investir em novos projetos e
novos processos comerciais. “Estamos otimistas de que
o mercado voltará a se aquecer e estaremos melhores
preparados para atender nossos clientes”, diz.
O executivo lembra que a
falta de crédito e o conturbado
momento político estão prejudicando a estabilidade econômica do país. “Estamos conseguindo manter a saúde financeira da empresa, mesmo
com a redução de crédito por parte do BNDES, do qual
nossos clientes dependem para a compra de nossos produtos”, analisa. Ele acrescenta que é importante que o
setor produtivo “pense fora da caixa”. Lena considera importante buscar aprimorar os processos e produtos. Por
isso, segundo ele, a regra na Tanesfil é buscar inovações
e, mesmo neste momento difícil do país, a empresa continua a investir em tecnologia e maquinário e aumento de
área fabril. “Temos a certeza de que, com o reaquecimento da economia, estaremos prontos para atender cada
vez melhor os nossos clientes”, aposta.
IDENTIFICAÇÃO RASTREABILIDADE
E CAPTURA DE DADOS
A KSA Tecnologia, com mais de 20 anos de experiência,
especializada em soluções de identificação automática e
captura de dados, ajuda seus clientes na automação de processos através do uso do código de barras e RFID, sendo focada em equipamentos, serviços e insumos para ambiente
industrial.
Atuando sempre na busca de melhores soluções, a KSA
Tecnologia apresenta uma solução inovadora para identificação de produtos siderúrgicos durante o processo
produtivo, através da utilização de código de barras em
etiquetas metálicas resistentes a altas temperaturas
(até 1.000°C) e a alguns processos, termo-químicos,
como decapagem, recozimento e limpeza, entre
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TECNOLOGIA
Fabricação de tubos e
microtubos de ligas metálicas
laminadas e soldadas
rte 1
a
P
de ultraprecisão
Imagens: divulgação
O
assunto deste artigo é a fabricação de tubos de metal por meio de laminação contínua e soldagem longitudinal. O produto final é feito
em linha a partir de uma fita plana de liga metálica. As
dimensões variam de D 1,5 x 0,05 mm no início e são
ilimitadas acima disto.
Os seguintes materiais podem ser processados:
manipular a liga metálica de forma tranquila e suave.
Isto significa evitar e eliminar qualquer potencial de
dano mecânico à fita e posteriormente exercer o mínimo de tensão sobre ela. Isto exige a construção completa, precisa e exata do equipamento correspondente
(por exemplo, o diâmetro e o paralelismo dos cilindros
acumuladores).
Aço
• Aço inoxidável
• Ligas Al-Ni (alumínio-níquel)
• Ligas de cromo
Preparação de fita de liga metálica
A preparação de fita engloba as seguintes etapas:
• Desenrolamento
• Roda de polir/acumulação de fita (opcional)
• Soldagem transversal (opcional)
• Incisão em linha (corte) para a largura solicitada
(opcional)
• Enrolamento e/ou trituração dos resíduos dos cortes das aparas
Importante para essas operações anteriores das
etapas de laminação e soldagem, é essencial para
20
• Revista do Aço
O acumulador de equipamentos opcional e o soldador transversal permitem que um produto sem parada contínuo, excedendo o comprimento de qualquer
Tecnologia
bobina única. Apesar da etapa adicional de processo de
emenda e soldagem das fitas juntas, a qualidade garantida e as propriedades da soldagem transversal permitem que esta junção permaneça dentro do tubo acabado e não precise ser extraído nas operações posteriores
mais tarde.
Itens principais da formação da fita
Significado da laminação da fita tranquila, suave e
precisa, por meio de laminação (laminador de tubos)
A extensibilidade de todo elástico – o material plástico está disponível apenas uma única vez, sem a aplicação de recozimento
O grau de extensibilidade utilizado no processo de
fabricação (laminação, compactação, enrolamento), como uma parte da extensibilidade total disponível, portanto, já não está à disposição para aplicações posteriores do produto final (encaixes, tubulação de dobra, etc.)
Uma laminação áspera e agressiva – caracterizada por uma
duração demasiada curta da laminação, poucas posições de
laminação, estratégia de laminação não otimizada (flor) – induz a uma tensão inerente e estresse dentro da fita e do tubo
Isto irá desestabilizar a posição e o rastreamento do
tubo não soldado dentro da posição da laminação/laminador de tubos e agravar/impedir a soldagem
A fabricação econômica de tubos de paredes finas
(por exemplo, 0,1 mm espessura de parede em velocidade de linha de 30 m min-1) necessita de alta precisão, para
assegurar a soldabilidade. Um diferencial de altura das
arestas da fita não soldada de apenas 0,05 mm (50 mícron
– 2 mils) irá reduzir o fator de solda em 50%, no exemplo
acima referido; um produto desse tipo seria inútil
Nas aplicações descritas a laminação real não tem
nenhum lubrificantes. Assim, qualquer processo de limpeza elaborador da tubulação soldada (interior e exterior) será redundante e pode ser eliminado
Tecnologia
A flor de formação e configuração de posição pode
variar para o exemplo mostrado dependendo das dimensões de tubulação e matérias-primas.
Processo de soldagem
Para capitalizar os benefícios ganhos com o processo de formação gentil e tranquilo, deve ser aplicado um processo de soldagem com a utilização de
energia mínima.
Isto no interesse da
Exemplo de flor de formação e diagrama
D12 x 0.1 – 1.440
• Menor alteração / transformação possível na estrutura de grão pequeno
• Geração térmica mínima da tensão inerente e estresse
• Melhor forma e geometria de solda possível e ideal
Os requisitos para a fabricação da tubulação e da
formação do rolo de tubo/laminadores e soldagem
% %Deformação CourCenter
por meio de processos de soldagem comumente
1. Lado
2. Lado
Limite de deformação
aplicados
• Laser
• TIG
• Plasma
são melhor realizados por meio de soldagem a
Distância longitudinal (em mm)
% Centro %
laser.
A escolha a ser selecionada entre soldagem condutiva térmica e soldagem capilar, passa para soldagem condutiva térmica, tendo em consideração a
menor quantidade de indução de energia e a espessura de parede leve (fina).
A linha de soldagem é configurada de forma que
seja alcançado o menor diâmetro do ponto de sol-
Exemplo de ferramentas de formação e posição
(bancada) D12 x 0.1 – 1.4404
da possível combinado com a maior densidade de
energia de entrada. Esta alta densidade de energia
cria um pequeno banho de derretimento, cujo calor é bem distribuído e de forma uniforme na seção
transversal do tubo, no qual ocorre um rápido ciclo
de arrefecimento.
Posteriormente a linha de soldagem é equipada com
um sistema de rastreamento de costura de solda - isto
também com o objetivo do menor diâmetro do ponto de
solda possível. O mecanismo de rastreamento da costura
Revista do Aço •
23
3a Feira e Congresso Internacional de
Edificações & Obras de Infraestrutura.
Serviços, Materiais e Equipamentos
CIDADES EM MOVIMENTO: SOLUÇÕES CONSTRUTIVAS
PARA OS MUNICÍPIOS BRASILEIROS.
A CONSTRUCTION EXPO 2016 nasce do apoio direto de 135 entidades do Construbusiness e das principais construtoras do País. A
feira reunirá toda a cadeia de serviços, materiais e equipamentos voltados aos segmentos da construção brasileira, afim de estimular
e apoiar os municípios na realização dos projetos de infraestrutura que irão potencializar os negócios e alimentar o mercado com
novas oportunidades.
As empresas e municípios poderão participar da Construction Expo 2016 de 4 modos distintos:
SALÕES TEMÁTICOS: um modelo inovador de demonstração de novas tecnologias, serviços, equipamentos e sistemas construtivos;
FEIRAS SETORIAIS: espaços para que as entidades realizem seus eventos em um ambiente de compartilhamento de oportunidades;
CONGRESSO: foco no desenvolvimento urbano, abordando temas de grande importância para os gestores e técnicos dos setores
público e privado;
ESTANDES EMPRESARIAIS: áreas disponíveis para que as empresas do setor da construção possam apresentar materiais, equipamentos,
serviços e sistemas construtivos.
Escolha o modo de participação mais adequado e participe da integração do setor da construção e dos municípios brasileiros.
DE 15 A 17 DE JUNHO DE 2016 | SÃO PAULO EXPO | SÃO PAULO / SP
INFORMAÇÕES E RESERVAS DE ÁREA: 11 3662-4159 | [email protected] | www.constructionexpo.com.br
REALIZAÇÃO:
LOCAL:
Tecnologia
Lentes de focalização
Gás de
soldagem
Eletrodo
Raio laser
Laser
Arco
elétrico
Soldagem a plasma
Soldagem a TIG
Material 1.4541
Fonte de
alimentação
Objeto a
usinar
Soldagem a laser
Vistas de costura
de solda
da solda garante que a ótica da solda siga os inevitáveis
movimentos rotatórios da tubulação não soldada, e
orienta e coloca o feixe de laser sempre em primeiro lugar
no eixo do tubo e em segundo lugar sempre exatamente
a meio caminho a lacuna de solda.
Costura de
soldagem
TIG
Fontes:
Relatório final das instalações de pesquisa (em inglês, Research facilities final report)
Center for fuel cell technologies Ltd.
Günther-Köhler-Institute – joining technologies and materials testing Ltd.
Dechema e.V., Karl Winnacker Institute
Schlussbericht der Forschungsstellen
Zentrum für BrennstoffzellenTechnik GmbH
Günther-Köhler-Institut für Fügetechnik und Werkstoffprüfung (g)GmbH
Dechema e.V., Karl Winnacker Institut
„Werkstoff- und fügetechnische Analyse und Optimierung eines
Reformers für Brennstoffzellenanwendungen“
Para mais informações: www.cancunconsult.com
PERFIL
Voestalpine Meincol
completa 70 anos
EMPRESA APOSTA EM TECNOLOGIA E DESENVOLVIMENTO PARA ATENDER CLIENTES
Da redação – [email protected]
Imagens: divulgação
A
voestalpine Meincol está comemorando 70
anos de fundação. É uma empresa com história e tradição. Tudo começou em junho de 1945. Anelise Borges, Marketing da empresa lembra que foi neste
período que a empresa mudou e adaptou seu posicionamento de mercado. “O grande passo foi em 2008,
quando o grupo austríaco voestalpine adquiriu 100%
da então Meincol Distribuidora de Aço”, conta.
A partir daí, a empresa deixou de ser um distribuidor
de aço fabricante de tubos para um fabricante especialista em tubos e perfis de aço com processos agregados. O mix de produtos oferecidos pela empresa para
26
• Revista do Aço
diversas aplicações passou por uma reorganização e a
voestalpine Meincol passou a desenvolver produtos especiais e em geometrias também diferenciadas. “Dessa
forma, a empresa teve condições de atender a clientes
mais exigentes de diversos segmentos e, em 2013, inaugurou sua segunda fábrica de tubos especiais e processos agregados”, lembra Anelise.
A nova unidade é regida pela tecnologia Direct
Forming - processo de desenvolvimento único no
continente, que permite a conformação de aços de
alta resistência nas mais variadas geometrias, através
de 54 estágios de conformação em fluxo contínuo.
Perfil
A voestalpine Meincol oferece tubos, perfis e telhas
em aço, além de desenvolver tubos e perfis em geometrias especiais e com processos agregados como corte,
dobra, laser e outros conforme necessidade do cliente.
A empesa atende, em especial, setores como o automotivo, agrícola, construção civil, dentre outros.
Por ser uma empresa voltada para a inovação, a voestalpine Meincol investe constantemente em pesquisa e
desenvolvimento (P&D). “É fundamental para estarmos
sempre na vanguarda na conformação de tubos e perfis
de alta qualidade. É isso que nos diferencia no mercado,
oferecendo a mais moderna tecnologia para atender às
diferentes demandas de cada cliente”, relata.
A empresa atende diversos setores como automotivo
pesado (caminhões), leve (carros), implementos rodoviários, cabines de segurança (máquinas agrícolas/Construção e Empilhadeiras), implementos agrícolas, construção
civil (monoblocos, sistemas de armazenagem e movimentação, formas para construção, andaimes e escoras),
viticulture, moveleiro, fitness e painéis solares. Anelise diz
que os produtos feitos pela empresa seguem um padrão
internacional. “Muitos de nossos clientes são globais e
fornecemos localmente o que empresas de nosso grupo
fornecem em outros países”, pontua.
Hoje o grupo é composto por 500 empresas presentes em mais de 50 países em todos os cinco continentes,
com mais de 48.000 funcionários. O grupo tem sede na
Áustria, utiliza moderna tecnologia para produção de
bens industriais baseados no aço e é líder mundial em
produção, processamento e desenvolvimento de produtos de aço de altíssima qualidade, em especial para
setores de alta intensidade tecnológica como o automotivo, ferroviário, aéreo e energético.
Tecnologia a serviço como diferencial
A voestalpine Meincol faz uso de uma série de tecnologias para que seus produtos tenham um diferencial do mercado. Conheça uma:
Tecnologia Direct Forming:
Tecnologia inovadora e única na Ámerica do Sul, capaz
de conformar tubos e perfis de aço em geometrias especiais in line, facilitando o processo de desenvolvimento
de novos produtos, ampliando as suas aplicações e levando novas soluções aos clientes.
Projetos Especiais:
A tecnologia voestalpine Meincol permite que, além de
oferecer produtos de excelente qualidade, possa também disponibilizar soluções customizadas em tubos e
perfis de aço que aliam a combinação, funcionalidade
e design para os segmentos como indústria automobilística, agrícola, moveleira, construção civil, metalomecânica, sistemas de armazenagem e tantas outras, proporcionando economia de custos no processo produtivo.
28
• Revista do Aço
Perfil
A empresa faz da qualidade a sua prioridade, uma
vez que tem consciência que em um mercado altamente competitivo só as empresas de excelência se destacam. Por isso, está sempre investindo na melhoria dos
seus processos de produção, o que tem proporcionado
o reconhecimento não apenas dos clientes e do mercado, mas também pelo reconhecimento com a conquista das certificações: ISO 9001, ISO TS 16949, ISO 14001,
NBR 5580, NBR 5590. Atualmente, mesmo com o cenário
econômico desfavorável do país, Anelise diz que a companhia continua a trabalhar no desenvolvimento de novos produtos e novos clientes, em linha com a estratégia
do negócio. “Temos diversos projetos que estão entrando em produção, o que ajudará a compensar parte da
retração do mercado que o setor está enfrentando. Continuamos investindo em tecnologia e pessoal para estarmos sempre um passo a frente no mercado”, garante.
AUTOMAÇÃO
Sistema automatizado para
teste de inspeção de roda
ferroviária
dipl. Ing. Stanislav Štarman, Ph.D.
STARMANS electronics s.r.o., V Zahradach 24, 180 00 Prague 8,
Imagens: divulgação
E
ste trabalho apresenta um novo desenvolvimento do sistema automatizado para detectar
falhas e classificação em rodas ferroviárias. O sistema
descrito utiliza o princípio do método não destrutivo baseado na inspecção por partículas magnéticas.
Nosso sistema automatizado proposto e finalmente
construído é usado em aplicações industriais, onde os
ensaios não-destrutivos de rodas ferroviárias são requeridos. Como uma parte da linha de ensaio, é possível detectar ambos os defeitos superficiais e subsuperficiais. Usando este sistema, é viável testar sobre
15 rodas por hora. O sistema apresentado é composto
de peças mecânicas (frame), inspeção de peças (câmeras) e software de aplicação. A aplicação do software inclui métodos de processamento avançado de
sinal e imagem utilizados para a eficiente detecção de
falhas. Usando o nosso sistema automatizado proposto é possível detectar com segurança falhas apresentadas em qualquer parte de roda ferroviária.
30
• Revista do Aço
Na fase de desenvolvimento que simulava o campo
magnético para encontrar a posição ideal da roda ferroviária no campo magnético para a melhor visibilidade do
defeito. Na Figura 1 as linhas de corrente de densidade
de fluxo magnético representam o campo magnético. O
mais forte campo magnético (densidade de fluxo) pode
ser visível na curvatura da bobina. Isso significa que, no
caso da roda ferroviária ter diâmetro considerável, então
é melhor magnetizado. Finalmente, o principal objetivo
foi detectar falhas em todas as direções.
Fig. 1. Densidade do fluxo magnético
Automação
Para tomar a decisão sobre a configuração adequada
de bobinas e localização de roda ferroviária, foram realizadas as primeiras medições. Para a medição, seis pontos medidos foi determinantes. Estes podem ser vistos
na Figura 2a. Os resultados da medição H intensidade
magnética são visíveis na Figura 2b .
a)
b)
Posição
Não magnetização
Magnetização
Demagnetização
Fig. 2 Medição da intensidade magnética,
a) localização, b) resultado
Como pode ser visto na Figura 2, a intensidade mínima foi alcançada perto do centro (locais 3 e 4) da roda ferroviária (cerca de 300 A / m). Por outro lado, a intensidade
máxima foi alcançada no lugar 5 (H = 376 A / m). Este valor de intensidade foi alcançado devido à sobreposição
de ambas as bobinas.
Como rodas ferroviárias foram magnetizadas com
sucesso resolvemos a segunda etapa. Como segundo
passo, consideramos a dousing de roda ferroviária por
líquido contendo partículas fluorescentes ferrosos [4].
No caso, a roda está coberta por partículas fluorescentes
ferrosas, as falhas são, consequentemente, facilmente visíveis. Durante esta etapa, tivemos que descobrir em qual
fase o líquido necessário jorrará na roda inspecionada. O
melhor momento que encontramos foi o tempo durante
a magnetização. Isto levou a certo momento, que a roda
necessitou ser magnetizada e coberta com líquido fluorescente simultaneamente.
Quando a roda ferroviária inspecionada foi magnetizada e coberta com líquido fluorescente, se encontrou as
falhas e fissuras. Todas as linhas recentes, foram utilizadas
para esta inspeção, por uma operador. Defeitos e trincas
encontradas foram usados luzes ultravioletas. Nosso objetivo era desenvolver uma linha de inspeção automatizada e utilizamos para detecção de defeitos, nossas câmeras desenvolvidas. Durante a inspeção magnética de roda
ferroviária, a superfície da roda ferroviária foi escaneada
pela câmera digital. Foi inspecionado on-line cada local
da roda. A câmera digital (ver Figura 3) escaneou toda a
superfície e todas as imagens gravadas foram prontamente avaliadas usando nossos algoritmos de processamento
Automação
de imagem propostas. Pode-se inspecionar a superfície
inteira e os diferentes tamanhos de rodas ferroviárias.
Detecção de defeitos e classificação:
Como foi mencionado antes, para detecção
de defeitos propusemos
algoritmos de processamento de sinal complexu.
O processo de detecção
de defeitos pode ser descrita brevemente nas três seguintes etapas principais:
Redução de Ruído
A imagem gravada está danificada (ver Figura 4a) com
um alto nível de ruído relativamente (ver Figura 4b) um processo de detecção mais difícil. Como uma técnica de supressão de ruído, foi utilizado algoritmo de processamento matemático simples baseado no espaço médio em pixel. Cada
pixel da imagem gravada tem certo nível de amplitude. Por
aplicação do espaço médio movendo ao longo da imagem,
os lugares com altas amplitudes representam falhas e locais
com amplitudes aleatórias representam ruído. Isto significa
que locais com amplitudes aleatórias foram suprimidas.
UV LED – detecção de teste e localização
automaticamente nas fotos. Todas as imagens foram armazenadas contendo falhas.
Classificação de Defeito
Os defeitos frequentemente ocorridos nas rodas ferroviárias são semelhantes à linha reta. Com o algoritmo
proposto que são capazes de reconhecer a forma falha
e consequentemente classificados como um objecto linear em várias inclinação ou como um objecto com forma distinta (queda de partículas magnéticas).
Transformação afinita
Transformação projetiva
a)
Transformação linear
b)
Fig. 4. Algorítimo de detecção de defeito,
a) foto digital, b) camera especial
Detecção de Defeito
Defeitos têm de ser reconhecidos a partir da superfície
áspera da roda ferroviária. Ao utilizar o nosso algoritmo de
processamento de sinal, os defeitos são reconhecidos a partir de ruído. As imagens finais contêm amplitudes representando as falhas. No caso de o defeito aparecer, foi marcado
32
• Revista do Aço
Extradição
Automação
Eliminação de contornos
Conclusão
Este artigo apresenta o nosso sistema desenvolvido utilizado para detecção de defeitos de superfície
em rodas ferroviárias com base no método de teste
de partículas magnéticas. Com este sistema, é possível
detectar os defeitos da superfície e próximo às subsuperfícies nas rodas ferroviárias. A câmera digital com
resolução adequada foi desenvolvida para a exploração de superfície e algoritmos de processamento de
a nossa inovação,
sua competitividade
imagem digital de propostas foram implementadas
tanto em peças de hardware e software. Em caso de
detecção de falha, é possível detectar os defeitos no
comprimento de 1 mm e a espessura (largura) de 0,3
mm. O sistema proposto é totalmente automático e é
capaz de detectar com êxito as falhas classificadas. O
sistema apresentado é como uma parte complexa da
inspeção da linha e pode ser facilmente modificado
por aplicações industriais especiais desejadas.
Reconhecimento
Este trabalho foi parcialmente financiado pela
TA02010733 projeto de pesquisa, “sistema industrial inteligente para testes automatizados das rodas ferroviárias”, patrocinado pela Agência de Tecnologia da República Checa.
Micro tubo de metal de precisão
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garante controle logístico
para a empresa
CONSIDERADO UM DOS MAIS MODERNOS DO PAÍS , PORTO É EXCLUSIVO DE USO DA COMPANHIA
B
Redação – [email protected]
om seria se toda empresa pudesse ter um controle total da produção, distribuição e logística. A ThyssenKrupp CSA tem esse privilégio. Claro
que a empresa consegue isso porque é grande e tem
estrutura para ter esse controle. A empresa dispõe de
um terminal portuário próprio localizado às margens
da Baía de Sepetiba, no Rio de Janeiro, e que possui
modernos equipamentos de controle e segurança
das operações.
34
• Revista do Aço
O porto tem característica offshore, tem uma ponte
de acesso com 3,8 Km de extensão, píer de 700 metros,
calado de 14 metros e dois berços de atracação: um para o recebimento de 4 milhões de toneladas por ano de
matérias-primas, carvão, coque, olivina e calcário, e outro para escoamento de até 5 milhões de toneladas de
placas de aço por ano.
Alex Figueiredo, Gerente Geral de Serviços, Manutenção de Equipamentos e CoProdutos do porto explica
Estrutura
que ele é de uso exclusivo da companhia. Ele explica que
o Porto da CSA é moderno e está entre os mais modernos do país e responsável por receber carvão e outros
produtos a granel necessários à produção, e exportar as
placas de aço da companhia.
Entre as tecnologias de ponta usadas no porto está
o carregamento de placas, que é feita por dispositivos
magnéticos de imã permanente. Elas são levadas até
os porões dos navios por grandes ímãs de carga negativa e, se houver alguma interrupção de energia, não há
risco de a placa se soltar e cair, evitando acidentes. Há
também a tecnologia de atracação, onde um raio laser
fornece informações sobre velocidade do navio, vento e
ângulo para a manobra.
A infraestrutura inclui sistema de monitoramento das placas, com geração de relatórios operacionais
online acompanhando o processo de escoamento do
produto desde o carregamento no pátio, o embarque
no navio, até a descarga no porto de destino. As placas
são monitoradas de forma automática por meio de um
coletor de dados do tipo hand held, fornecendo dados
do sistema em qualquer lugar do porto. A atracação dos
navios no píer também é feita por sistema de lasers, que
transmite a informação em tempo real de velocidade,
ângulo e distância do navio até o berço de atracação para evitar riscos de colisão com o píer.
O minério de ferro utilizado na TKCSA é transportado
por um ramal ferroviário operado pela MRS que chega ao
complexo siderúrgico. A empresa conta com um moderno
virador vagões com capacidade para verter 4 mil toneladas
de minério por hora. A ferrovia também é utilizada para o
transporte de 50 mil toneladas de placas de aço por mês.
Raio X porto CSA
Píer – 700 metros de comprimento
Capacidade/ano – 5 milhões para placas e 4 milhões para granéis
Guindastes – 5 (2 para granéis e 3 para placas)
Manuseio de pelotas – 2,7 milhões de toneladas/
ano
Manuseio de minério granulado – 1 milhão de toneladas/ano
À espera do fim
da ‘TEMPESTADE
‘TEMPESTADE
TEMPESTADE’’
CENÁRIO PARA O SETOR METALMECÂNICO CONTINUARÁ DIFÍCIL EM 2016,
EMBORA OS PLAYERS AGUARDEM UMA REVIRAVOLTA EM MÉDIO / LONGO PRAZO
por Carlos Alberto Pacheco
imagens: divulgação
Fotos: CSN / www.freeimagens.com
36
H
á uma certeza que norteia os
principais players da indústria
metalurgia nacional: o ano de 2015 é para ser esquecido. A atual crise econômica promoveu um processo de deterioração nas engrenagens dessa indústria.
Juros elevados, a pesada carga tributária
e a especulação foram alguns dos elementos que jogaram a competitividade
no segmento literalmente na lama. Há
dados recentes que comprovam o esvanecimento do setor na composição do
Produto Interno Bruto – PIB. Até 2010,
por exemplo, a indústria participava
com 33% na participação do PIB. Hoje,
esse índice mal chega a 12%. O empresário brasileiro luta para sobreviver.
• Revista do Aço
Capa
Importante área da metalurgia, a indústria metalmecânica (ou metalomecânica) é também vítima da retração na economia. É fato que empresas do porte da
Gerdau e da Usiminas irão reestruturar suas operações
em 2016. Entre as medidas anunciadas, o corte dos investimentos, a paralisação de unidades e a oferta pública das ações como forma de atenuar a baixa receita
são algumas das mais expressivas. De um modo geral,
as siderúrgicas estão endividadas. Resultado: uma nova paralisação surge no horizonte – após o corte, surge
o ‘desinvestimento’.
O cenário do setor apresenta um contraste nos números. Em setembro, segundo as últimas estatísticas
do Instituto Aço Brasil (IABr), as vendas de produtos siderúrgicos ao mercado brasileiro mostraram queda de
20,7% em relação a igual período de 2014, atingindo 1,5
milhão de toneladas. As vendas acumuladas em 2015,
de 14,2 milhões de toneladas, tiveram redução de 14,3%
com relação ao mesmo mês de 2014.
Por outro lado, as exportações de produtos siderúrgicos em setembro atingiram 1,6 milhão de toneladas, o que totaliza US$ 680 milhões. Com esse resultado, de acordo com o IABr, as exportações até aquele
mês somaram 10 milhões de toneladas – US$ 5,2 bilhões, crescimento de 48,6% em volume e de 6,1% em
valor, quando comparados a setembro de 2014. “Este
resultado é devido, principalmente, ao aumento de
operações ‘inter companies’, a partir do segundo semestre de 2014, para fornecimento de semiacabados
a plantas na Europa e nos EUA e, também, devido a
ações emergenciais do setor para evitar redução ainda maior do grau de utilização da capacidade instalada”,
afirmou o instituto.
Na análise do presidente do IABr, Marco Polo de
Mello Lopes, a redução do consumo doméstico não
será compensada pelas exportações, pois há um excedente global de 700 milhões de toneladas. Diante desse
cenário, é possível a indústria metalomecânica pensar
em apostas para 2016? Tecnicamente, as empresas já
deveriam estar definindo o planejamento para o próximo ano. Contudo, a possibilidade dos desinvestimentos
está na agenda a partir de janeiro, que, digamos, refletirá o quadro de dificuldades atuais.
Queda dos preços
Ainda que os tempos sejam sombrios, algumas entidades que compõem o setor esperam uma reviravolta do quadro mesmo em médio/longo prazo. O setor
metalmecânico capixaba, por exemplo, moderniza-se
e investe em capacitação de mão de obra, além de desenvolver tecnologia e processos de fabricação e montagem. Segundo o Sindicato das Indústrias Metalúrgicas
e de Material Elétrico do Estado do Espírito Santo (Sindifer), o setor se sobressai destacar nas esferas de mineração, siderurgia e papel.
Mas, na visão do presidente do Sindifer, Manoel Pimenta, a indústria não se preparou para uma queda vertiginosa dos preços dos comodities e da falta de investimentos no País. “O fato das empresas terem se organizado
na parte administrativa e financeira ainda proporciona
um fôlego”, lembrou Pimenta. O dirigente aguarda uma
retomada da atividade econômica, da situação política
do paí entadas por produtos com maior valor agregado.
É uma época de grandes desafios e que fortalecerá ainda
mais nosso setor”, ressaltou Pimenta.
Pimenta: setor
metalomecânico do
ES moderniza-se e
investe em capacitação
de mão de obra
Revista do Aço •
37
Capa
Em tempos de crise, importação cria diferenciais
“A retração do mercado já vem acontecendo de forma
mais acentuada desde 2014. Esse ano foi mais difícil ainda e não há motivos que nos façam pensar que em 2016
haverá uma retomada da atividade industrial de maneira
sustentada”, ponderou o assessor de inovação industrial
da Associação Brasileira dos Importadores de Máquinas e
Equipamentos Industriais (Abimei), Ennio Crispino. Contudo, ele acredita que, só no final do próximo ano, terá
início o processo de retomada do crescimento do país.
Em matéria de importação, segundo Crispino, os
players do setor estão aprendendo a conviver com situações deste tipo. “Faz parte do pensamento de nossos associados sempre destacar as vantagens competitivas que
o investimento de bens de capital importados possa significar para o empresário brasileiro”, declarou. A Abimei
reconhece a necessidade de se continuar a reduzir custos,
mas vê com otimismo o fato de que existe interesse em
melhorar a produtividade, sobretudo para quem pretende permanecer competitivo mesmo em tempos de crise.
38
• Revista do Aço
Para Crispino, os importadores têm a convicção de
que podem oferecer as máquinas e equipamentos que
ajudem o empresário brasileiro a criar diferenciais. “Portanto, aqueles que estão investindo ou precisam investir
para melhorar a competitividade continuam interessados em investir também em máquinas importadas, a
despeito do câmbio”, reforçou. O representante da Abimei acredita que a injeção de recursos em maquinário
importado traz retorno em um determinado espaço de
tempo. Dessa forma, o empresário brasileiro terá solução de continuidade em seus negócios.
Crispino: só no final
de 2016 terá início o
processo de retomada do
crescimento do país
Capa
Até 2018, estudo sugere investimentos em tecnologia
Há cerca de um ano, o BNDES lançou nova edição do
estudo “Perspectivas de Investimento 2015/2018 e Panoramas Setoriais”, por meio do qual foram avaliadas as
possibilidades de investimento para a economia brasileira nas áreas industrial e de infraestrutura, totalizando
20 segmentos. Em sua nona edição, o estudo já previa
um fato que foi constatado ao longo de 2015, no setor
siderúrgico: a queda dos investimentos como consequência do excesso da capacidade mundial do aço bruto.
Este fato decorrente do extraordinário aumento da produção chinesa nos últimos anos.
O levantamento do BNDES pode ser um sinalizador
de tendências para projetos do setor metalomecânico.
No período de 2015/2018, de acordo com o mapeamento, os investimentos podem ser mais intensivos
em tecnologia. A exploração de petróleo em águas
profundas, diversificação da matriz energética, soluções inovadoras para o transporte urbano, entre outras, são alguns exemplos de quais direções viriam os
aportes de recursos.
No campo eminentemente siderúrgico, as importações devem prevalecer. “No Brasil, no período de 2015 a
2018, são esperadas inversões da ordem de R$ 12 bilhões
na siderurgia. No país, nos investimentos destinados ao
aporte de nova capacidade, a rubrica equipamentos
representa entre 40% e 50% do total dos usos, sendo
a sua maioria composta de equipamentos importados,
vindos principalmente da Itália, da Alemanha, da China
e do Japão”, revela o estudo.
Por outro lado, o levantamento alerta para o aumento da depreciação cambial do real em relação ao dólar
– o que se observou nitidamente também em 2015. Esse
panorama pode trazer duas consequências favoráveis à
indústria nacional, segundo o mapeamento do BNDES.
Estes seriam a redução das importações de aço, tanto
na forma de produtos siderúrgicos quanto em conteúdo
(importação indireta), e a melhora na competitividade
relativa, no mercado internacional, dos produtos siderúrgicos brasileiros.
Estudos à parte, especialistas admitem um cenário
de incertezas e instabilidades que acabam represando
investimentos na capacidade produtiva da indústria como um todo e o segmento metalomecânico em particular. Pouco se fala em projetos específicos e nem, tampouco, as áreas que poderiam ser alvos preferenciais
deste segmento. Talvez a estratégia ideal seria cautela
aliada à observação atenta da economia. Enquanto isso,
a indústria amarga o pior momento de sua história, segundo os próprios empresários. Afinal, haverá saídas, ao
menos honrosas, no fim do horizonte?
CENARIO
Usiminas reestrutura
configuração produtiva para
ganhar competitividade
USINA DE CUBATÃO TERÁ ÁREAS PRIMÁRIAS DESATIVADAS TEMPORARIAMENTE;
U SINA DE IPATINGA CONCENTRARÁ PRODUÇÃO DE AÇO BRUTO
N
Da redação – [email protected]
o final de outubro uma notícia causou um certo
alvoroço no mercado do aço. A direção da Usiminas decidiu fazer um ajuste em sua configuração industrial e
capacidade produtiva. Segundo um comunicado divulgado
pela empresa, o objetivo da mudança “é fortalecer a capacidade competitiva da companhia diante do contexto de progressiva deterioração do mercado siderúrgico”.
Uma das medidas adotadas é iniciar um processo de desativação temporária das áreas primárias da Usina de Cubatão: sinterizações, coquerias, altos-fornos (um dos quais já tinha suas atividades paralisadas desde maio de 2015), aciaria
e de atividades associadas a estas áreas. A estimativa é que
este processo seja concluído entre três e quatro meses.
Desta forma, diz o comunicado da empresa, as operações da Usina de Cubatão ficarão concentradas nas áreas de
laminação (tiras a frio e tiras a quente) e terminal portuário.
A Usiminas está avaliando alternativas de como suprirá estas
linhas com placas para serem laminadas.
A decisão de desativar temporariamente parte da Usina
de Cubatão foi impulsionada pelo atual cenário econômico.
Em nível mundial, o excesso de capacidade produtiva de aço
já é da ordem de 700 milhões de toneladas e os patamares
de preço encontram-se depreciados, sem perspectivas de
recuperação consistente. Já no plano doméstico, números
preliminares do Instituto Aço Brasil indicam queda no consumo aparente de aços planos de 14% neste ano em relação a
2014 e de 22% em relação a 2013, refletindo a atual crise econômica e a perda de participação da indústria de transformação no PIB brasileiro. Com isso, a siderurgia brasileira tem
operado com um nível de capacidade instalada da ordem de
40
• Revista do Aço
menos de 70%. Somam-se os elevados custos de produção e
a falta de isonomia competitiva frente à concorrência desleal
do aço importado, notadamente da China.
Segundo o presidente da Usiminas, Rômel Erwin de Souza, estes fatores têm influenciado os resultados da empresa,
o que exigiu a reconfiguração de suas operações. “O cenário
mundial e doméstico para a siderurgia foi determinante para
reposicionarmos a Usiminas em um patamar de escala mais
viável à sua competitividade no curto e médio prazos”, afirma.
A Usina de Cubatão já havia tido um de seus dois altos-fornos desligados em maio deste ano, bem como seu laminador
de chapas grossas em setembro. No entanto, os estudos da
Usiminas apontaram que a alternativa mais viável, no atual
cenário, era a paralisação das áreas primárias da unidade.
Impacto
Diante das medidas adotadas pela empresa existe a possibilidade de que haja demissão. Isso preocupa os trabalhadores, em primeiro lugar, e também a prefeitura da cidade
de Cubatão onde está instalada a usina. A prefeita da cidade,
Marcia Rosa, chegou a solicitar uma audiência com o ministro do Trabalho e da Previdência Miguel Rosseto para discutir
a crise na siderúrgica. Ela tem dito que a cidade será muito
prejudicada. “Estamos mobilizando toda a Baixada Santista
para reverter essa situação. Precisamos garantir o emprego
e o futuro de Cubatão e da Região. Buscaremos o apoio do
Governo Federal para essa luta”, afirmou a prefeita.
O impacto da paralisação temporária das áreas primárias da empresa será profundo, principalmente em Cubatão.
Atualmente, a empresa é uma das maiores contribuintes do
município em ICMS, IPTU e demais tributos, e ao paralisar a
produção irá afetar a cidade diretamente e de forma expressiva. Este ano, a arrecadação de Cubatão já tem a maior queda da Baixada Santista: 27%.
A Usiminas tem consciência do impacto social desta medida sobre a empregabilidade na região da Baixada Santista.
Porém, ressalta que diante dos últimos resultados financeiros, a desativação foi necessária para a própria sustentabilidade da Usiminas como empresa e, como tal, movimentadora de uma cadeia produtiva estratégica para a economia,
como a indústria automotiva, de máquinas e equipamentos,
construção civil, linha branca, naval, óleo e gás, distribuidores, entre outros.
Resultados
A Usiminas registrou prejuízo líquido de R$ 1,04 bilhão
no terceiro trimestre desse ano, contra prejuízo líquido de R$
780,8 milhões no segundo trimestre. O número reflete, principalmente, a forte desvalorização cambial no período e o
cenário de desaquecimento nos mercados siderúrgico e de
minério de ferro. O EBITDA ajustado (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) atingiu R$ 65,3 milhões
negativos no terceiro trimestre, contra R$ 227,2 milhões positivos apresentados no segundo. A performance reflete a
queda contínua da demanda por aços planos no Brasil e dos
preços de minério de ferro.
Neste contexto, as vendas internas de aço da Usiminas
foram de 751,5 mil t (64% do total), menores em 11,6% do
que no segundo trimestre. As exportações aumentaram
0,8%, no período, totalizando 427,3 mil t (36% do total).
www.freeimagens.com
Cenário
Assim, o volume total de vendas de aço – de 1,18 milhão de
t – caiu 7,5% em relação ao segundo trimestre.
Com o objetivo de adequar produção com vendas, as
usinas de Ipatinga-MG e Cubatão-SP produziram 1,1 milhão
de toneladas de aço bruto no terceiro trimestre, uma redução de 16% em relação a do segundo trimestre.
A produção de minério de ferro totalizou 738 mil t na Mineração Usiminas –27% a menos que o segundo trimestre –
visando igualmente equilibrar a produção com vendas, que
foram de 775 mil toneladas.
Os investimentos totais (CAPEX) da Companhia foram
de R$ 156,5 milhões no terceiro trimestre, 30,8% inferiores
quando comparados ao do segundo trimestre, resultado da
estratégia da Companhia de controle de CAPEX e da diminuição do CAPEX de manutenção, em função dos desligamentos temporários de equipamentos nas plantas (na Usina
de Ipatinga, um alto-forno; na Usina de Cubatão, um alto-forno e um laminador de chapas grossas).
ARTIGO
Tratamento térmico dos aços
Imagens: divulgação
Nesse artigo faremos um breve relato sobre os tratamentos térmicos, apesar de termos várias literaturas
a respeito é sempre bom revermos os conceitos. O diagrama de ferro-carbono ilustrado na figura 1 apesar de
ser um diagrama um com aquecimento e resfriamento
lento pode ajudar o leitor nas principais temperaturas
de transformações de fases para melhor compreensão
dos diagramas de tratamento térmico.
As principais temperaturas damos letras e números.
A1 é a primeira temperatura de transformação de ferro
Alfa e a segunda á Ac3 que transforma todo o ferro alfa
α em ferro gama γ.
Figura 1 - Diagrama
ferro-carbono
42
• Revista do Aço
Artigo
1. Normalização
Normalização significa para aços hipo-eutetóides o
aquecimento de aços em temperaturas de 30 a 50ºC acima do ponto Ac3 e de 30 a 50ºC para aços hiper-eutetóides. Dependendo das dimensões da peça a ser tratada,
o tempo de encharque pode ser aumentado, porém só o
necessário para o completo aquecimento de toda a peça e depois pode ser resfriada ao ar.
Devido ao fato do aço estar sujeito a duas vezes a
transformação α / γ, o material será transformado em
uma estrutura uniforme e fina. Sendo o objetivo principal da normalização mudar uma estrutura irregular e de
grãos grosseiros em uma estrutura lamelar fina de ferrita-perlita. Assim todas as mudanças estruturais feitas por
meio de endurecimento, revenimento, superaquecimento, soldagem ou conformação a quente/frio serão removidos por meio da normalização, porém defeitos de forma
como trincas não são removidos ou restaurados.
• Estrutura não-uniforme;
• Superaquecimento;
• Grãos grosseiros;
• Fragilizados por envelhecimento;
• Limite de resistência mecânica insuficiente ou abaixo do limite de elasticidade.
2. Alívio de Tensões
O tratamento de alívio de tensões é entendido
como um recozimento abaixo de Ac1 com um subsequente resfriamento lento. Dessa maneira, as tensões
internas serão reduzidas sem influenciar nas demais
propriedades significativamente. Entretanto deve ser
notado que um estado completo livre de tensões no
material é praticamente inalcançável, e as normas definem como no máximo 80% de redução das tensões
internas, que podem ser geradas a diferentes formas,
por exemplo, após encruamento ou após a soldagem
ou têmpera.
Em alguns casos as tensões internas podem ser aliviadas através de deformação plástica. Ao fazer isso, o
limite de elasticidade do material reduz abaixo da soma das tensões sofridas.
Figura 3: Normalização
Uma passagem na região α/γ favorece a formação
de uma estrutura fina. E a normalização é recomendada
nos seguintes casos:
Figura 4: tratamento térmico de alívio de tensões
Revista do Aço •
43
Artigo
3. Normalização para grãos grosseiros
O normalização para grãos grosseiros é realizado
à temperaturas entre 950 e 1100ºC com um tempo de
patamar de 1 a 4 horas aproximadamente. A passagem
lenta da faixa γ/α favorece a formação de um grão grosseiro. Devido ao longo período de patamar comparado
às altas temperaturas, forma-se um grão grosseiro de
austenita, em seguida após o resfriamento a estrutura
encontrada é ferritico-perlitíca grosseira.
Normalmente, a formação de grãos grosseiros
é associado com uma baixa dureza e uma enorme
perda de tenacidade. No entanto, este tipo de estrutura é vantajosa para o processo de usinagem
já que os cavacos produzidos são muito pequenos,
reduzindo assim o efeito de tempera e as forças de corte.
normalização para grãos grosseiros é freqüentemente
recomendada para este tipo de aço.
Figura 6: a) recozimento de aços com baixo carbono
b) e c) recozimento de aços com médio e alto carbono
Figura 5: normalização de grãos
4. Recozimento
Recozimento é um tratamento abaixo temperatura
Ac3 e acima de Ac1 seguido de um resfriamento lento.
Dessa forma há uma recristalização parcial da ferrita em austenita, que visa principalmente a obtenção de
uma estrutura adequada para um tratamento posterior
como usinagem ou deformação a frio. O estado ideal
da estrutura consiste em grãos finos homogeneamente
distribuídos, e carbonetos globulares incorporados em
uma matriz ferrítica.
Como os aços com teores de C <0,4% tendem a deslizar durante a conformação ou a usinagem, o uso da
44
• Revista do Aço
4. Solubilização
Solubilização é um tratamento térmico a temperaturas muito elevadas na faixa de 1050 a 1250 °C com
um tempo de patamar longo. Com esse tratamento as
diferenças localizadasna composição química, tais como
microsegregações são reduzidas e as heterogeneidades
estruturais compensadas. Macrosegregações não podem ser compensadas porque não se consegue difusão
em longas distâncias.
Devido às altas temperaturas durante a solubilização, a formação de grãos grosseiros é inevitável. A estrutura grosseira pode ser removida novamente por meio
da normalização.
Artigo
5. Recristalização
Durante a deformação a frio todas as partes do aço
são deformadas plasticamente podendo alongar na direção da deformação e consequente acúmulo de tensões internas. Este estado endurecido é caracterizado
por um aumento na resistência mecânica, com uma redução proporcional na conformabilidade. Devido a esta
razão, a deformação de frio não pode ser realizada infinitamente, então depois de uma certa taxa de deformação faz-se necessária uma operação de recristalização a
fim de restabelecer as propriedades do metal.
Cada metal e cada liga possui uma temperatura de
recristalização específica. Acima desta temperatura a
estrutura cristalina será reconstruída devido à energia
térmica introduzida. A temperatura de recristalização
de metais puros pode ser aproximada por:
grãos são formados pela recristalização primária e se combinam para formar alguns grãos maiores. Este processo é
chamado de recristalização secundária.
Figura 7: endurecimento – temperatura de revenimento – curva
65% de aço trefilado
A temperatura de recristalização depende essencialmente do grau de deformação e dos componentes da
liga. Nos aços não ligados a temperatura de recristalização está entre 450 e 600°C, nos aços-liga dependendo
dos elementos da liga entre 600 e 800ºC
Por meio de recristalização os grãos são formados novamente. Acima da temperatura de recristalização pequenos
O tamanho de grão obtido por recristalização é dentre outros aspectos dependente do grau de deformação:
Quanto maior o grau de deformação, mais fino torna-se
o grão da estrutura. Em um grau crítico de deformação
entre 5 e 20% há muito poucos núcleos de cristais conduzindo assim a um grão grosseiro.
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Management (PLM) e o solidworks é usado em aplicações
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forma mais eficiente com a fabricação, criar rapidamente
imagens com qualidade de marketing e acessar mais facilmente os comandos. Com essas e outras centenas de
novas capacidades, incluindo uma interface de usuário
46
• Revista do Aço
aprimorada, os designers e engenheiros podem se concentrar em seus projetos, resolver problemas complexos,
agilizar de forma paralela os processos de projeto e acompanhar os seus produtos até a fabricação.
Durante apresentação do produto em São Paulo, Mario Belesi, diretor da Dassault, explicou que a atualização
oferece recursos novos e aprimorados que ajudarão 2,7
milhões de usuários a inovar, projetar, validar, colaborar e
construir, de forma rápida e fácil, novos produtos, desde
o conceito inicial até o produto final.
Entre as novidades anunciadas no evento estão as
melhorias realizadas no MySolidWorks - gateway online
da marca que oferece pontos de acesso às comunidades
Atualização
e ao conteúdo do SolidWorks. Entre as novidades estão
recursos de treinamento online e armazenamento de arquivos em nuvem (cloud). A ferramenta passa a oferecer
os seguintes serviços: MySolidWorks Training, com 120
novos módulos de treinamento online; MySolidWorks
Drive, que conecta serviços de armazenamento de arquivos baseados em cloud, como Dropbox e Google
Drive, com o MySolidWorks; MyVar, que permite que os
revendedores promovam informações e conteúdo técnico junto aos usuários.
Outro serviço disponível será o MySolidWorks Manufacturing Network, projetado para conectar os usuários e
fabricantes confiáveis a capacidades de impressão em 3D,
chapas metálicas, usinagem CNC e moldagem de injeção.
Hoje, os fabricantes podem se registrar na Rede de Fabricantes e os usuários do Solidworks podem recomendar o registro desses fabricantes. No futuro, os usuários do Solidworks
poderão se conectar com esses fabricantes para obterem
peças físicas mais rapidamente, e os fabricantes poderão se
comunicar com os usuários para promoverem seus serviços
e responderem às perguntas mais frequentes.
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Distribuído pela plataforma 3DEXPERIENCE da Dassault Systèmes, o ambiente integrado de design 3D do
SOLIDWORKS 2016 abrange todos os aspectos de desenvolvimento do produto.
Revista do Aço •
47
EVENTO
Tecnologia é destaque
na edição da
Feira Corte & Conformação
EMPRESAS APRESENTAM LANÇAMENTO E TECNOLOGIA DE PONTA EM SÃO PAULO
Redação – [email protected]
Imagens: divulgação
T
ecnologias de corte e conformação de chapas e
tubos metálicos foram apresentadas durante a
8ª edição da feira Corte & Conformação de Metais, que
aconteceu em São Paulo, no mês de outubro. O evento
reuniu fornecedores, usuários e especialistas da área que
participaram de palestras, debates, minicursos e uma rodada de negócios. Paralelamente, aconteceu a 3ª edição
da Brazil Welding Show, feira do segmento de soldagem.
Profissionais de caldeirarias, prestadores de serviços
de soldagem, ferramentarias, metalomecânica, fabricantes de estruturas metálicas, portas e telhas, além de
fabricantes de equipamentos para fitness, elevadores, ar-condicionado, ventiladores e aquecedores, cozinhas industriais, hospitalares, de embalagens metálicas, da construção civil e de tratamento do ar e da água participaram
do evento. Além da feira, houve cursos e palestras.
Um dos expositores foi a Fobrasa, uma empresa do
Grupo Delga, que atua há mais de 50 anos na comercialização de máquinas operatrizes e acessórios para os segmentos Metal-Mecânico e de Plástico. A empresa apresentou um casal de máquinas composto de uma Prensa
Viradeira com força de 200 toneladas e 3200 mm de ferramenta e uma Guilhotina Hidráulica com capacidade de
corte de chapas, espessura de 10 mm em aço carbono e
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• Revista do Aço
com 3100 mm de comprimento de corte. A Prensa Viradeira tem estrutura em chapas de aço soldada que proporciona resistência e rigidez ao equipamento, maior
dissipação do calor, melhorando o desempenho do sistema hidráulico que mantém alta precisão e sincronização.
Essa máquina tem força máxima de 25 a 1000 toneladas e
comprimento de dobra de 1300 a 6000 mm.
A Guilhotina Hidráulica é um equipamento para
cortes retos em chapas de aço carbono e inox. Oferece
melhor custo benefício, pois tem redução do consumo
de energia elétrica. Possui espessura de corte de 4 a 25
mm e comprimento de 2000 a 6000 mm. Acompanha
pedal móvel, espondas frontais, braço frontal com guias,
escala e esquadro.
Há mais de 70 anos, a CSN tem contribuído de forma
contínua para o desenvolvimento do Brasil.
Com qualidade comprovada em aços planos, hoje produz
também aços longos, ampliando ainda mais sua atuação.
Aliado à qualidade, possui integração eficiente,
da fabricação às logísticas ferroviária e portuária.
www.csn.com.br
Evento
Outra participante foi a Flow que aproveitou a participação na feira para mostrar uma nova máquina. A
Flow Latino Americana, subsidiária da americana Flow
International Corporation – fabricante e criadora da tecnologia de jato de água à pressão ultra elevad apresentou o sistema mais avançado em corte com jato de água
da empresa, o equipamento Mach 4c.
O equipamento foi criado com o intuito de aumentar a produtividade do usuário, pode fazer cortes retos ou chanfrados até 60º com o Dynamic XD,
oferece a mais ampla variedade de bombas de alta
pressão de 60.000 PSI até 94.000 PSI, todas completamente integradas e monitoradas pela estação do
operador. A nova Mach 4C disponibiliza um sistema
de movimentação de última geração, o Nexen Roller
Pinion System (RPS), oferecido exclusivamente para
a Flow este sistema combina as melhores características de motores lineares, fusos de esfera de alta precisão e sistemas de pinhão, sem comprometer sua
qualidade.
A Hypertherm
levou para a feira soluções integradas de
corte. Fabricantes
de mesas de corte e
distribuidores especializados, os canais
de venda da Hypertherm – Elite Soldas,
Koike, Messer, Oxipira, Tecnosprime,
Unistamp (Corte &
Conformação) e BFC
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• Revista do Aço
e Soldas Brasil (WeldingShow) – reservaram para os
eventos a apresentação de um pacote completo de
soluções integradas de corte. “Nossos parceiros fornecem respostas para qualquer tipo de dúvida apresentada no momento de efetuar o corte de materiais
metálicos, uma vez que têm pleno conhecimento do
que há de mais avançado em termos de tecnologias
nessa área, como fontes de plasma de alta definição,
ferramentas de automação e softwares de nesting”,
afirma Fernanda Lemos, gerente de marketing da
Hypertherm.
Outra empresa tradicional na feira é a Trumpf. A
empresa bateu recorde de velocidade ao realizar testes na TruLaser 5030 fiber de 8 Kw durante a feira. A
empresa alemã realizou testes com a TruLaser 5030 fiber 8kW. A máquina apresenta a tecnologia BrightLine
fiber - uma revolução no corte a laser guiado por fibra
que reúne as vantagens da maquina de CO2 ideal para
cortar chapas espessas, com a mesma produtividade
da máquina de laser guiado por fibra, indicado para
chapas finas - o que facilita a produtividade, flexibilidade e confiabilidade. Com os teste, a nova TruLaser 5030
Fiber de 8Kw, equipada com BrightLine fiber, alcançou
a velocidade de 142m/min cortando uma chapa de
alumínio de 1mm de somente 1mX1m. O objetivo da
TRUMPF era romper a barreira de corte de 140m/min,
onde o recorde anterior era de 120m/min alcançado
pela TruLaser 5030 Fiber de 5Kw, máquina apresentada
na última edição da feira.
Participe do Teleton.
23 e 24 de outubro.
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ligue 0500 12345 05*
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Revista do Aço •
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*Custo da ligação para telefone fixo: R$ 0,39 + impostos. Custo da ligação para celular: R$ 0,71 + impostos.
Começou o Teleton.
Faça uma forcinha e ligue.
A gente se vira pra atender.

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