Pagela em Aranês

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Pagela em Aranês
21.1.2012
-Descarregar a oração de S. Josemaria em Aranês (pdf)
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O Aranês: um pouco de história
“Que soy era Immaculada Councepciou”. “Que soy era Immaculada
Councepciou”. Esta frase está gravada na gruta de Massabielle, em Lourdes, aos
pés da imagem de Nossa Senhora. Certamente intrigou muitos peregrinos, que
depreendem o seu significado, mas não conseguem identificar em que língua
está escrita. Numa das suas últimas aparições, a Senhora falou no idioma da
jovem Bernadette Soubirous: o dialeto do gascão pirenaico que se fala na zona
da Bigorre.
No vale de Aran, no extremo noroeste dos Pirenéus catalães, fala-se também
outro dialeto do gascão: o Aranês. É nesta língua que acaba de ser editada, pela
primeira vez, a pagela de S. Josemaria, traduzida por Frederic Vergés.
O val d’Aran, tal como se chama nesta língua, é o único vale pirenaico espanhol
da vertente atlântica. Aqui nasce o rio Garona, que o percorre na totalidade em
direcção a França, até desaguar em Bordéus. O rio facilita a comunicação com o
país vizinho, enquanto que a barreira montanhosa (30% do território ultrapassa os
2.000 metros) afastou os araneses de Aragão e da Catalunha durante séculos.
Daí que a cultura occitana tenha aí sido predominante. Ainda agora, no Inverno, a
estrada do porto da Bonaigua tem de ser fechada frequentemente devido à neve,
e só fica aberto o túnel de Vielha, inaugurado em 1948.
Historicamente, o vale sofreu repetidas invasões e pertenceu alternadamente à
coroa francesa e à coroa de Aragão, mantendo quase sempre os seus foros e
privilégios e o Conselh Generau (Conselho Geral) como órgão de governo. Fez
parte da diocese de Cominges (França) até que em 1805 passou juridicamente
para a diocese de Urgell (Catalunha).
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Atualmente é uma comarca dentro da comunidade autónoma da Catalunha, com
um estatuto especial, que inclui o Aranês como língua oficial (juntamente com o
Catalão e o Castelhano) e a sua própria organização administrativa em “terçons”,
que elegem os conselheiros do Conselh Generau, presidido por um Síndico. Tem
pouco mais de 10.000 habitantes e deixou de viver principalmente da sua
atividade pecuária e florestal para se concentrar no turismo, que no Inverno gira à
volta do esqui e no Verão se divide entre os desportos de montanha e o encanto
das povoações e suas igrejas.
Cursos de formação cristã nesse vale
Desde há alguns anos, há recolecções e outras atividades de formação cristã no
vale, promovidas por pessoas do Opus Dei. Para mais informações:
[email protected].
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